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Universidade Salgado de Oliveira

Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

DIREITO - BACHARELADO

2014
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Joaquim de Oliveira
Chanceler

Profª. Marlene Salgado de Oliveira


Reitora

Profª. Jaína dos Santos Mello Ferreira


Pró-Reitora Acadêmica

Wellington Salgado de Oliveira


Pró-Reitor de Planejamento de Finanças

Jefferson Salgado de Oliveira


Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento

Wallace Salgado de Oliveira


Pró-Reitor Administrativo

Prof. Manuel de Souza Esteves


Pró-Reitor de Extensão

Profª. Regina Céli Lema Santos


Coordenadora de Iniciação Científica

Prof. Diogo Pereira da Silva


Gestor Acadêmico do EaD

Profª. Vânia da Costa Martins


Secretária Geral

Prof. Jobenil Luiz Magalhães Júnior


Prof. Paulo de Tarso Veras Farinatti
Avaliação Institucional Nacional – CPA

Prof.º Leonardo Soares Vianna


Procurador Institucional

DIREÇÃO LOCAL
Diogo Ferreira
Diretor Geral

Benedicto Vidal Rodrigues Filho


Diretor Administrativo e Financeiro

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Ubirajara Emanuel Tavares de Melo Filho


Diretor Comercial

Natália Alves Belo Lins de Andrade


Gestora de Curso

Kalyne Teixeira do Monte


Coordenadora do NPJ – Núcleo de Prática jurídica

Ladjane da Silva Cavalcanti


Secretária do Campus Recife

Maria José Arruda


Subgerência do Ensino a Distância

Neulia do Carmo Pereira da Silva Cavalcanti


Psicopedagoga

Arnott Ramos Caiado


Coordenador da Comissão Própria de Avaliação do Campus Recife

Valéria Rejane Barbosa Sales


Bibliotecária

Nestor Henrique Prates


Coordenador dos Laboratórios

ÓRGÃO DE APOIO A GESTÃO DO CURSO

a) COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – Campus Recife


Prof. Arnott Ramos Caiado – Coordenador do Núcleo Local
Prof. Diogo Ferreira – Responsável pelo Campus
Prof. Marcus Sérgio dos Santos – Representante da Gestão de Cursos
ProfªKaline Teixeira do Monte – Representante do Corpo Docente
Fernanda Maria da Mota Silva – Representante do Corpo Discente
(aluna do Curso de Direito)
Ana Carmem Siqueira Perazzo Tavares de Melo – Representante da Comunidade
Glacione Correia Lima - Representante dos Funcionários Técnico - Administrativos

b) NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE


Prof.ª Natália Alves Belo Lins de Andrade
Prof.ªKalyne Teixeira do Monte
Prof.ª Mariana Melo de Barros e Silva
Prof.ªJozilda Lima de Souza
Prof.ªClaúdia Rufino do Nascimento

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c) COLEGIADO DO CURSO
Diogo Ferreira
(Diretor Geral)
Prof.ª Natália Alves Belo Lins de Andrade
(Gestora do curso)
Prof.ªKalyne Teixeira do Monte
Prof.º Fábio Francisco Cordeiro Milhomens
Prof.ªThays Oliveira de Britto
Profº Jean Carlos da Silva Lima
Profa. Carmen de Fátima Pick
Alexsandra de Gusmão Neres
(Aluna)

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APRESENTAÇÃO 09
1.1. Mantenedora – Associação Salgado de Oliveira de Educação e 11
Cultura (ASOEC)
1.2. Mantida - Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) 11
1.3. Missão da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) 11
1.4. Breve Histórico da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) 12
1.5 Estrutura Organizacional 16
1.6 O Campus Recife 17
1.7 Dados Econômicos da Região 18
2. Contextualização do Curso na Instituição de Ensino Superior 23
(IES)
2.1. Introdução 23
2.2. Denominação do Curso 23
2.3. Denominação da mantida 23
2.4 Endereço 23
2.5 Base normativa 23
2.6 Número de Vagas Oferecidas 24
2.7 CC (Conceito de Curso) 24
2.8 CPC (Conceito Preliminar de Curso) 24
2.9. Turnos Previstos 24
2.10 Duração do curso 24
2.11 Tempo de Integralização 24
2.12 Habilitação atual 24
2.13 Modalidade 24
2.14 Data do início do funcionamento do Curso 24
2.15 Regime Escolar 24
2.16 Gestor do curso 24
2.17 Coordenador do NPJ 24
2.18 Serviços prestados a comunidade 24
3. Organização Didático-Pedagógica 26
3.1. Contexto Educacional: Demanda do Curso 26
3.2 Políticas Institucionais No âmbito do Curso 33
3.2.1 Política Institucional de Gestão da Universidade 38
3.2.2. Política de Ensino 39
3.2.3. Política de Extensão 40
3.2.4. Política de Pesquisa 46
3.2.5 Política institucional de Ingresso e Permanência de Docentes 51
3.2.6 Política institucional de Acesso, Apoio e Permanência de 52
Discentes
3.2.7. Política de Acompanhamento de Egressos 54
3.2.8 Política institucional para Educação Inclusiva 54
3.2.9. Política Institucional de Avaliação Institucional 55
3.2.10 Temas Transversais 56
3.3. Objetivos 57
3.3.1. Objetivo Geral 58
3.3.2 Objetivos específicos 59
3.3.3. Habilidades, competências e atitudes específicas a serem 61
desenvolvidas
3.4 Perfil Profissional do Egresso 64
3.5. Estrutura Pedagógica Do Curso 66

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3.5.1 Embasamento da Estrutura Curricular 66


3.5.2. Organização Curricular 67
3.5.3. Ciclos do Curso 69
3.6. Disciplinas do currículo 72
3.6.1 Disciplinas Optativas 75
3.6.2. Abordagem interdisciplinar – (CICLO DE ESTUDOS 76
TRANSVERSAIS E INTERDICIPLINARES (VT INTEGRADO)
3.7. Metodologia de Ensino 81
3.8 Educação a Distância e as Tecnologias de Informação e 88
Comunicação
3.9. Ensino a Distância (EaD) 89
3.10 Estágio Supervisionado 96
3.10.1. Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) 96
3.10.2 ORIENTAÇÃO INICIAL AOS NOVOS ESTAGIÁRIOS 101
3.10.3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 102
3.10.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 103
3.10.5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NÚCLEO DE PRÁTICA 104
JURÍDICA
3.10.6 REQUERIMENTOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES 110
3.10.7 INFORMAÇÕES FINAIS 110
3.10.8 REGRAS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRÁTICA JURÍDICA 110
3.10.9 Da Segunda Chamada 113
3.10.9 Da Segunda Chamada 113
3.10.10 Resultado Final 113
3.10.11 Disposições Finais 113
3.11. Atividades Complementares 114
3.11.1 Apresentação 116
3.11.2 Justificativa 116
3.11.3 Objetivos 118
3.12. Trabalho de Conclusão de Curso 118
3.13 Trabalho Discente Efetivo (TDE) 119
3.13.1 Base Legal 120
3.13.2 Fundamentação 120
3.13.3 Implementação 121
3.13.4. Registro no Diário 122
3.13.5 Apoio ao Discente 123
3.14. Procedimentos de Avaliação 123
3.14.1 Avaliação da Aprendizagem Discente 123
3.14.2 Revisão do Rendimento Escolar 124
3.15. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CPA) 125
3.15.1 Histórico da Avaliação Institucional na UNIVERSO 126
3.15.2 Constituição e Funcionamento da Comissão de Própria de 127
Avaliação (CPA)
3.15.3 Finalidades e Objetivos da Auto-Avaliação da UNIVERSO 128
3.15.4 Integração da Auto-Avaliação com os outros componentes do 129
SINAES
3.15.5 Políticas de utilização dos resultados da Avaliação para definição 129
das políticas Institucionais
3.15.6 Divulgação dos Resultados 130
3.16. SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO 131

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4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL 132


4.1 Administração Acadêmica 132
4.1.2 Administração Acadêmica: Gestão de Área /Curso 133
4.1.3. Administração Acadêmica: Colegiado de Área/Curso 136
4.1.4. Corpo Docente do Curso de Direito 137
4.2 PRODUÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL 138
4.1.4. Corpo Docente do Curso de Direito 138
5. Infraestrutura 140
5.1 Núcleo de Prática Jurídica 140
5.2. Infraestrutura de apoio a Gestão e Corpo Docente 141
5.3. Salas de Aula 141
5.4. Biblioteca 141
5.5. Laboratório de informática 142
5.6. Acessibilidade 143
5.7. Comitê de Ética 142
5.7. Órgãos públicos, escritórios e empresas 143
ANEXOS 143
ANEXO 01 – CONTEÚDOS CURRICULARES - EMENTÁRIO 145
ANEXO – 02 - REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO 238
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO (de acordo com a Resolução
nº 9/2004 – MEC)
ANEXO 03 – Principais regras do VT integrado 243
ANEXO 04 - REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA 249
ANEXO 05 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 280
procuração
ANEXO 06 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ficha de 281
acompanhamento individual
ANEXO 07 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ficha de 282
atendimento
ANEXO 08 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ficha de 285
audiência
ANEXO 09 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 288
declaração de insuficiência de recursos financeiros
ANEXO 10 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 289
comunicado de atividade externa
ANEXO 11 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - TERMO 287
DE COMPROMISSO DO ASSISTIDO
ANEXO 12- FOLHA DE VISITA TÉCNICA 291
ANEXO 13 – FOLHA DE PALESTRA 292
ANEXO 14 – CADERNETA DE ACOMPANHAMENTO DE AUDIÊNCIA

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APRESENTAÇÃO

A construção de um projeto político-pedagógico delineia a organização do


trabalho educativo de uma instituição, define os rumos atuais e projeta horizontes para
o futuro. Político e pedagógico, termos indissociáveis em seus significados, uma vez que
político traz em si o sentido que se traduz no compromisso social da instituição com a
formação do cidadão crítico, participativo e transformador, traduz o significado de um
projeto que intenciona realizar um conhecimento relacionado ao mundo no qual se
insere. Pedagógico porque delineia e define ações educativas que possibilitam à
instituição concretizar sua intencionalidade e propósitos. Assim, nosso projeto político-
pedagógico é uma ação intencional que busca através da educação, realizar um
compromisso social definido coletivamente. É um processo, vai se estruturando e
permeando o cotidiano da instituição, modificando sua cultura e sua forma de ser e de
agir, um fio articulador que tece os vínculos entre os processos de ensino, pesquisa e
extensão.
Nossa Universidade foi instalada com a preocupação de incentivar o
espírito de pesquisa por parte de professores e alunos, proporcionando uma sólida
formação teórica, bem como de aplicar esse conhecimento em prol da comunidade, com
o desenvolvimento da parte prática do curso, sempre discutindo os problemas e as
necessidades sociais e jurídicas da atualidade. Concordamos com o Embaixador Jorge
Wertein, que o papel da Universidade é o de ser uma “instituição guia para a construção
de cenários sociais mais justos e equitativos”. Nesse contexto, buscamos um ensino
permeado de valores humanistas, que se traduzam pela conquista da cidadania plena
para todos os segmentos sociais.
Em cenário de grandes mudanças nos processos de ensino e de
aprendizagem, com os avanços das tecnologias da informação e da comunicação, surge a
necessidade de revisão das formas de ensinar, de aprender e dos conteúdos a serem
desenvolvidos, e a introdução do ensino à distância. A concepção pedagógica deve estar
voltada para a criação do novo, de resposta aos enormes desafios, do renovar-se
redefinindo o papel da universidade diantedas exigências do tempo presente.

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O exercício da vida acadêmica com pluralismo e interdisciplinaridade, de


modo a assegurar a diversidade de conhecimento por meio do debate respostas
profissionais às complexas demandas da realidade social contemporânea; o
compromisso com os valores humanísticos e éticos como princípio formativo,
perpassando o projeto pedagógico de cada curso.

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1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

1.1. Mantenedora – Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura


(ASOEC)

A Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura - ASOEC, situada à


Av. Rio Branco, 181, Centro, Rio de Janeiro/RJ, é uma associação civil de direito privado,
com finalidade educacional, cultural, assistencial, social, filantrópica, sem fins lucrativos,
criada em 30 de maio de 1971 e inscrita, primitivamente, sob o nº 775, Livro A-03, em
25/10/1072, do Cartório do 1º Ofício de São Gonçalo - Registro Civil de Pessoas
Jurídicas e regida pelo Estatuto Social, em sua quarta alteração contratual, registrada no
mesmo cartório sob o nº 24.044, Livro A-94, em 28/02/2008.

Utilidade Pública:

 Municipal – Deliberação 709/706 de 13/06/76


 Estadual – Título Deliberativo, revalidado para os exercícios 96 e
97, publicado no D.O.U de 04/10/96.

 Certificado de Filantropia – Resolução nº.51, de 14/04/97,


publicada no D.O.U de 29/04/97. Presidente: Wellington Salgado de Oliveira.

 Endereço: Avenida Rio Branco, nº 181, centro, Rio de Janeiro.

1.2. Mantida - Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

 Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO

 Base legal: Reconhecida pela portaria ministerial 1283, de 08 de


setembro, de 1993, publicada no Diário Oficial da União de 09/09/1993.
 Endereço: Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2169 - Imbiribeira,
Recife - PE.

1.3. Missão da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

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A Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, é uma instituição


nacional com a missão de promover a formação integral do homem, dando oportunidade
de educação para todos, fundamentada nos valores éticos e morais e compromissada
com as responsabilidades sociais da comunidade.

1.4. Breve Histórico da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

A Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC – foi


criada no dia 30/05/1971, com o objetivo de permitir que a obra educacional iniciada
pelos professores Joaquim de Oliveira e Marlene Salgado de Oliveira, em 1959, com o
Colégio Dom Hélder Câmara, hoje Colégio de Aplicação da Universidade, atingisse mais
uma importante meta, ou seja, a implantação na cidade de São Gonçalo da primeira
instituição de nível superior, município onde atualmente funciona a sua sede.
Em 1976, foi autorizado o funcionamento da Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de São Gonçalo com os cursos de Pedagogia (Habilitação em Magistério
das Matérias Pedagógicas, Administração Escolar, Supervisão Escolar, Orientação
Educacional) e Letras (Habilitação Português-Literatura/Português-Inglês),
reconhecidos em 1978.
Os cursos de Educação Física, Nutrição e Ciências (com Habilitação em
Biologia, Química e Matemática) foram autorizados em 1984 e, já no ano seguinte, 1985,
a Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Gonçalo transformava-se em
Faculdades Integradas de São Gonçalo possuindo, então, o dobro de cursos até então
mantidos. Em 1987, os cursos da Faculdade do Centro Educacional de Niterói – FACEN –
de Formação de Professores em Disciplinas Específicas do 2º Grau (Administração,
Economia, Estatística e Contabilidade), Estudos Sociais, Letras, Educação Artística,
Matemática e Estatística (Bacharelado) passam a ser mantidos pela Associação Salgado
de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC - mantenedora da então, Faculdades
Integradas de São Gonçalo – FISG. Por decisão unânime da sua diretoria, homologada
pela Assembléia Geral, a Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura – ASOEC
– remete ao Conselho Federal de Educação – CFE – em 1990, carta-consulta, nos termos
da legislação vigente à época, solicitando a transformação das Faculdades Integradas em
Universidade.

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Aprovada a carta consulta em 29 de outubro daquele ano, são instituídas


as duas comissões (interna, da instituição e externa, do CFE), responsáveis pelo
processo de transformação que culminaria com o Reconhecimento da Universidade
homologado através da Portaria Ministerial nº. 1283/93, em 08 de setembro de 1993,
com a publicação no DOU, em 09 de setembro de 1993. Quando do seu reconhecimento,
em 1993, a UNIVERSO contava com dois campi (São Gonçalo e Niterói) e mantinha 10
cursos de graduação em funcionamento no campus de São Gonçalo (Pedagogia, Letras,
Nutrição, Educação Física, Ciências – habilitação em Matemática, Biologia e Química,
Engenharia de Alimentos, Formação de Professores, em Disciplinas Específicas de 2º
Grau – habilitação em Estatística, Administração – bacharelado, Ciências Contábeis –
bacharelado e Ciências Econômicas – bacharelado) e 08 cursos em funcionamento no
campus Niterói (Letras, formação de professores em Disciplinas Específicas de 2º Grau –
habilitação em Administração, Contabilidade e Economia, Estatística – bacharelado,
Ciências – habilitação em Matemática, Educação Artística – habilitação em Artes
Plásticas, Estudos Sociais – habilitação em História, Geografia e Moral e Cívica,
Administração – bacharelado, Ciências Contábeis – bacharelado e Ciências Econômicas –
bacharelado). Todos os cursos haviam sido autorizados entre 1973 e 1989 e
reconhecidos entre 1978 e 1992.
Nessa ocasião, a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO - mantinha
também cursos de pós-graduação lato sensu nas diferentes áreas do conhecimento, em
diversas unidades da federação (Parecer do CFE nº. 630/89). Com base nessa
experiência, somada à qualificação do corpo docente, a instituição introduziu
metodologias diferenciadas oriundas do Ensino a Distância para atingir o público que
não podia ser atendido pelo ensino convencional. Dessa forma, buscou o
assessoramento e o intercâmbio com a Universidade Nacional de Educação a Distância
(UNED), na Espanha.
Conforme previsto no Plano de Expansão e no Estatuto da instituição,
ambos aprovados por ocasião do reconhecimento como Universidade, a partir de 1996,
a UNIVERSO efetiva a implantação dos campi de Campos dos Goytacazes, no Estado do
Rio de Janeiro e de Goiânia, no Estado de Goiás, ampliando o espectro de atuação com a
oferta dos cursos de Comunicação Social com habilitações em Jornalismo e Publicidade e

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Propaganda, Análise de Sistemas, Comércio Exterior, Turismo e Hotelaria e Engenharia


de Produção.
O desenvolvimento gradativo desse trabalho educacional iniciado em
1959, consolidou a presença da Universidade Salgado de Oliveira, no cenário nacional da
educação superior e permitiu a expansão dos campi universitários em cinco estados
brasileiros, o que conferiu a instituição a condição de Universidade Multi Campi
conforme o que preconiza o Decreto Nº. 3860/2001, Art. 32 – MEC. Atualmente a
UNIVERSO está presente nos seguintes estados:
Rio de Janeiro – São Gonçalo, Niterói e Campus dos Goytacazes;
Goiás – Goiânia;
Pernambuco – Recife;
Minas Gerais – Belo Horizonte e Juiz de Fora;
Bahia – Salvador.
Com a missão de promover a formação integral do homem dando
oportunidade de educação para todos, a Universidade Salgado de Oliveira, fundamenta o
trabalho pedagógico institucional articulando o ensino, a extensão e a pesquisa como
dimensões constitutivas da produção do saber teórico-intelectual e da prática
investigativa dela decorrente.
As atividades de extensão são distribuídas por programas que obedecem
as seguintes áreas temáticas: educação, direitos humanos, cultura, saúde, meio
ambiente, trabalho, tecnologia e comunicação. Cada programa envolve uma série de
projetos, eventos e cursos de extensão. Os programas e seus respectivos projetos
guardam entre si um espaço comum para onde convergem as atividades, todas
destinadas à intervenção no plano da realidade objetiva fortalecendo o diálogo entre
teoria/prática e universidade/sociedade.
Quanto às atividades de pesquisa, a UNIVERSO, oferece cursos de pós
graduaçãolato sensu nas diferentes áreas do conhecimento e localizados em todos os
campi universitários visando a formação de pesquisadores e profissionais qualificados
para a produção científica. Além da consolidada experiência com os cursos lato sensu, a
UNIVERSO oferece cursos de pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado.
Atualmente, encontra-se em funcionamento no Campus Niterói os Mestrados em

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Ciências da Atividade Física, História e Psicologia, todos reconhecidos pela CAPES


através do Parecer CES/CNE nº 165/2006 e da Portaria nº 1077/2012 e também um
Doutorado em Psicologia reconhecido pela portaria nº 1331 de 08/11/2012, publicada
no DOU de 09/11/2012.
Para desenvolver o trabalho educacional a Associação Salgado de Oliveira
de Educação e Cultura – ASOEC, mantenedora da UNIVERSO, atua em sintonia com a
instituição mantida desenvolvendo ações efetivas para que todos os objetivos,
estatutariamente previstos, sejam efetivamente alcançados. Constantes são os
investimentos em tecnologia, infraestrutura (laboratórios e equipamentos) e suporte
didático-pedagógico, buscando atender as expectativas de um profissional competitivo
para o mercado de trabalho de um mundo globalizado.
O complexo das Instituições de Ensino Superior mantidas pela ASOEC, um
dos maiores do país, atende milhares de alunos. Este contexto proporciona uma visão e
uma perspectiva de interação e de intercâmbio do conhecimento para todos os
envolvidos em cada uma das comunidades atendidas pela ASOEC. A escala dos
benefícios se estende pelo mercado de trabalho, pelo desenvolvimento sócio econômico,
pelas oportunidades geradas com as ações combinadas e pela construção de um
conhecimento consolidado para as diversas necessidades da população acadêmica e de
seu entorno social.

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1.5. Estrutura Organizacional


Chancelaria

CONSUN

Reitoria
CONSEPE

CONSAU

Comissão Própria de Assistência Social


Avaliação (CPA)

Assessoria de Assessoria
Atividades Culturais Internacional

Assessoria de Assessoria de
Imprensa e Cerimonial
Comunicação

Assessoria Jurídica Secretaria Geral

Assessoria de Biblioteca
Processos Regulatórios

Pró-Reitoria Pró-Reitoria de Pró-Reitoria Pró-Reitoria de Pró-Reitoria de Pró-Reitoria de


Acadêmica Planejamento e Administrativa Organização e Pós-Graduação e Extensão
Finanças Desenvolvimento Pesquisa

Diretoria Geral de Unidade


CApDHC
Campus Departamento EAD

Diretoria Diretoria Gerentes de Pós- Gerentes de


Administrativa/ Acadêmica Graduação e Extensão
Financeira Pesquisa

Colegiados de
Curso
Coordenação Gestores de
PRONATEC Curso
NDE

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Figura 1 – Estrutura Organizacional da Universidade Salgado de Oliveira

1.6. O Campus Recife

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE – através do


Parecer nº 022/1999, aprovado em 16/10/1999, criou o campus avançado em Recife
para serem ministrados cursos de Graduação.
O Campus Recife da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO – está
situado à Avenida Mascarenhas de Morais, 2169 no Bairro da Imbiribeira, próximo aos
pontos de relevante importância na dimensão urbana linear; destaca-se a proximidade
ao Aeroporto Internacional Gilberto Freire e ao Centro da Cidade do Recife. Ressalta-se,
desta maneira, que a Avenida Mascarenhas de Morais, na qual o campus está localizado,
é uma das vias urbanas de maior circulação da cidade do Recife. Inserida no Distrito
Sanitário mais populoso e extremamente carente do Município, composto pelos Bairros:
Boa Viagem, Brasília Teimosa, Imbiribeira, Ipsep, Pina, Ibura, Jordão e Cohab. Portanto,
ao mesmo tempo em que seu endereço é estratégico por ligar importantes vias, a
Universo, situa-se nas proximidades de grandes áreas carentes, a exemplo da
Comunidade Dancing Days, que fica no seu entorno.

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Com base em seu Plano de Expansão e em seu Estatuto, aprovados por


ocasião do seu reconhecimento como Universidade, a UNIVERSO iniciou sua expansão
para outras cidades do Rio de Janeiro e outros Estados da federação, através da
prerrogativa de instalação de campus fora de sede. Essa ampliação de atuação dentro do
Estado de Pernambuco proporcionou a instalação do campus universitário na cidade de
Recife, no ano de 1999 através da Resolução CONSUN – nº 009/99, com seu primeiro
vestibular no ano de 2000 ofertando vários cursos dentre eles Direito, Jornalismo,
Administração, Letras, Pedagogia e Comércio Exterior.
Atualmente, com aproximadamente 4200 alunos, o campus da Universo
Recife oferece os seguintes cursos de graduação :Administração, Direito, Educação
Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Engenharia de Produção , Fisioterapia,
Nutrição além dos cursos de Tecnólogo em Processos Gerenciais e Gastronomia. Em
2014 a Universo Recife aderiu ao projeto do governo federal, Pronatec, passando a
oferecer o curso técnico em logística..

Desde sua criação, a UNIVERSO Recife tem contribuído com a formação integral de
cidadãos e de profissionais capazes de atender ao perfil profissional exigido por essa
sociedade constituída de um ambiente organizacional diversificado e altamente
competitivo nesse dinâmico mercado.

1.7. Dados Econômicos da Região


- Aspectos Geográficos

A cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, localiza-se às


margens do oceano Atlântico. O município possui uma área de 217,494 km² e uma
população de 1.561.659 de pessoas. É a sede da área metropolitana que leva seu nome, a
Região Metropolitana do Recife, que de acordo com dados do IBGE (2013), possui uma
população estimada de 4.046.845 habitantes. É classificada pelo IBGE como uma
metrópole nacional. Em recente estudo do mesmo Instituto, o Recife aparece como
metrópole da quarta maior rede urbana do Brasil em população. Das capitais estaduais
atuais, ocupa o posto de mais antiga do Brasil.

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- Análise Sócio econômica


A cidade do Recife desempenha um forte papel de centralizador
econômico em seu estado e região, com uma área de influência sobre outras capitais,
como João Pessoa, Maceió, Natal e Aracaju.
A área metropolitana do Grande Recife concentra 65% do PIB
pernambucano, com uma área de influência que abrange todo o estado de Pernambuco,
além dos estados da Paraíba, Alagoas, a parte do sul do Rio Grande do Norte e o interior
dos estados do Piauí, Maranhão e Bahia. Destaca-se por possuir um grande pólo
tecnológico, o Porto Digital, que abriga várias empresas multinacionais; a zona portuária
de Suape; e ainda conta com a instalação de uma grande montadora de veículos,
empregando nesses pólos supracitados aproximadamente 50.000 funcionários.
Ademais, a região metropolitana do Recife possui o mais importante pólo
médico do Norte/Nordeste, do qual fazem parte 32 hospitais da rede pública, 15
Unidades de Pronto-Atendimento e cerca de, 25 policlínicas. Nos últimos anos houve um
grande incentivo no Estado com a construção de 3 grandes Hospitais (Dom Hélder
Câmara, Pelópidas Silveira e Miguel Arraes), o que resultou no aumento de 450 leitos
para procedimentos de média e alta complexidade. Ainda neste cenário, a Prefeitura
Municipal do Recife está construindo o primeiro Hospital da Mulher do Recife, somados
esses fatores justificam a caracterização do Recife como importante pólo médico.
Pernambuco se destaca no cenário nacional como um dos maiores centros
de desenvolvimento econômico do Brasil. Isso acontece porque o estado avança tendo
foco estratégico na descentralização do desenvolvimento e no atendimento das
demandas dos segmentos mais vulneráveis da população, do Interior ao Litoral, sem
esquecer as vocações econômicas de cada região. Entre 1999 e 2003, a economia de
Pernambuco cresceu a uma taxa média de 2,4% ao ano, superando a do Brasil, que foi de
1,9%. Em 2010cresceu 9,3%, enquanto a média nacional foi de 7,5% nesse ano.Além da
capital, cidades como Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Jaboatão dos Guararapes, na
Região Metropolitana, e Petrolina e Caruaru, no interior do estado, também registram
forte crescimento econômico neste período. Por sua localização privilegiada,
Pernambuco está se consolidando como o centro logístico do Nordeste, de onde saem
bens e serviços com destino aos demais estados nordestinos.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=720032
Mesmo com todos esses avanços, os indicadores socioeconômicos,
demográficos de saúde do Estado ainda são preocupantes: 45% da população vivem em
situação de extrema pobreza, sendo este percentual ainda mais acentuado na zona rural,
porém, estende-se também às aglomerações urbanas, demarcando o processo de
exclusão social que representa o maior desafio político e ético dos tempos atuais.

Atualmente a economia de Pernambuco tem como base a agricultura, a


indústria e os serviços. O setor de serviços é predominante, seguido pela indústria
(alimentícia, química, metalúrgica, eletroeletrônica, comunicação, minerais não -
metálicos, têxtil e naval).

Após ter ficado estagnada durante a chamada "década perdida" (1985 a


1995), a economia pernambucana vem crescendo rapidamente desde o final do século
XX. No final da década de 2000 a construção civil liderou o crescimento econômico de
Pernambuco, seguida pelo setor industrial e pelo de serviços.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

O estado assiste a uma importante mudança em seu perfil econômico com


os recentes investimentos nos setores petroquímico, biotecnológico, farmacêutico, de
informática, naval e automotivo, que estão dando novo impulso à economia do estado,
que vem crescendo acima da média nacional. Além da importância crescente do setor de
informática (o Porto Digital é o maior parque tecnológico do Brasil), do setor terciário –
sobretudo das atividades turísticas –, e do setor industrial em torno do Porto de Suape,
merecem destaque a produção irrigada de frutas ao longo do Rio São Francisco, quase
que totalmente voltada para exportação, concentrada no município de Petrolina, em
parte devido ao aeroporto internacional com grande capacidade para aviões cargueiros
do município; e a floricultura, que começa a ganhar espaço, com plantações de rosas,
gladiolus, e crisântemos. Outros polos dinâmicos de desenvolvimento são: o polo
gesseiro no Araripe; o mármore, a pecuária leiteira e a indústria têxtil no Agreste; e a
cana-de-açúcar e a biomassa na Zona da Mata.

Em Pernambuco estão sendo implantados diversos empreendimentos de


grande importância ao desenvolvimento sustentável como: montadoras FIAT
(automóveis - município de Goiana) e Shineray (motocicletas - Complexo Industrial de
Suape), Refinaria Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul, Polo Famacoquímico e de
Biotecnologia, Hemobrás, Novartis, Bunge, CSN, Gerdau, Mossi&Ghisolfi, Pepsico,
Amanco, central logística da General Motors além do Terminal ferroviário da
Transnordestina, entre outros investimentos.

Sua capital Recife é um tradicional polo de serviços. Os segmentos de


maior destaque são: comércio, serviços médicos, serviços de informática e de
engenharia, consultoria empresarial, ensino e pesquisa, atividades ligadas ao turismo.

A capital pernambucana abriga o Porto Digital, reconhecido como o maior


parque tecnológico do Brasil, com mais de 200 empresas, entre elas multinacionais
como Motorola, Borland, Oracle, Sun, Nokia, Ogilvy, IBM e Microsoft. Emprega cerca de
seis mil pessoas, e tem 3,9% de participação no PIB do estado.

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O Polo Médico do Recife, considerado o segundo maior do país, atrai


pacientes do Brasil e do exterior. Os estrangeiros que vão ao Recife em busca de
atendimento na área médica, em sua maioria africanos e norte-americanos, visam
qualidade nos serviços e preço baixo no atendimento.

Pernambuco abriga ainda o polo têxtil do Agreste, segundo maior polo de


confecções do Brasil, abarcando 13 cidades em 2009, nas quais se concentram mais de
18 mil empresas do setor. Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama formam o
triângulo e o principal ponto de venda e fabricação de confecções do agreste. Santa Cruz
do Capibaribe possui o maior parque de confecções da América Latina, o Moda Center
Santa Cruz. Toritama é responsável por 15% das confecções feitas com jeans produzidas
no Brasil. Caruaru tem sua produção têxtil escoada através da Feira de Caruaru.

Caruaru, no agreste pernambucano, é o segundo maior polo de confecções


do Brasil. Compõe, junto com Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, o triângulo têxtil de
Pernambuco.
O curso de direito, da UNIVERSO RECIFE, apresenta uma estrutura
curricular , que sofre constantes adaptações e atualizações para atender ao contexto
econômico e social da região, bem como é dinamizado com parceria
através de convênios firmados com órgãos jurídicos e instituições sociais oportunizando
integração teoria-pratica, com o objetivo de formar cidadãos que contribuam para o
desenvolvimento da estado de Pernambuco.

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2 - Contextualização do Curso na Instituição de Ensino Superior (IES)

2.1. Introdução: Considerando a Resolução CNE/CES nº 09, de 29/09/2004, que


instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Direito, o
curso de Direito da UNIVERSO está fundamentado na formação geral, humanista e
axiológica, capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica,
adequada argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos sociais,
aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão
para a aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do
Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania.
O curso de Direito da UNIVERSO, Campus Recife, tem a duração de cinco
anos, com a carga horária de 3.795h, com sua estrutura curricular dividida em dez
períodos. É oferecido nos turnos matutino e noturno, tendo como princípio básico
formar profissionais capazes de promover a pacificação social, mediante o estudo,
interpretação e aplicação do direito em nível judicial ou extrajudicial, mediante
processos judiciais ou meios de resolução alternativa de conflitos, através das práticas
de mediação, conciliação e arbitragem. Além disto, no curso de direito da Universo são
realizadas várias atividades que contemplam o aprendizado dos temas transversais e
das práticas interdisciplinares, importantes na formação geral e completa do
profissional do direito.
2.2. Denominação do Curso: Direito
2.3. Denominação da mantida: Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
2.4. Endereço: Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2169 - Imbiribeira, Recife - PE.
2.5. Base normativa:
a) Reconhecimento da UNIVERSO: Portaria Ministerial 1.283, de 08 de
setembro de 1993, publicada no Diário Oficial da União de 09 de setembro
de 1993.
b) Reconhecimento do Curso: Portaria Ministerial 1.816 de 17 de dezembro de
1999, publicada no Diário Oficial da União de 20 de dezembro de 1999.

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c) Renovação de Reconhecimento do Curso: Portaria SERES 523, de 15 de


outubro de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 17 de outubro de
2013.
2.6. Número de Vagas Oferecidas: 500 vagas
2.7. CC (Conceito de Curso): 3
2.8. CPC (Conceito Preliminar de Curso): 3
2.9. Turnos Previstos:2 (dois) – Matutino e Noturno
2.10. Duração do curso: 5 anos (Carga Horária = 3.825 h/a)
2.11. Tempo de Integralização: Mínimo de 5 anos e máximo de 7,5 anos.
2.12. Habilitação atual: Bacharelado Titulação Conferida: Bacharel em Direito
2.13. Modalidade: Presencial
2.14. Data do início do funcionamento do Curso: 05/02/2001.
2.15. Regime Escolar: Semestral
2.16. Gestor do curso: Natália Alves Belo Lins de Andrade, bacharel em direito,
advogada, mestre em direito civil pela Universidade Federal de Pernambuco,
pesquisadora membro do grupo de pesquisa CONREP (Constitucionalização das
Relações Privadas, coordenado pelo professor Paulo Lôbo, junto a Universidade
Federal de Pernambuco), com 10 anos de exercício na instituição e desde 01 de
outubro de 2014 na função de coordenador, e 17 anos de experiência na
advocacia pernambucana.
2.17. Coordenador do NPJ: Kalyne Teixeira do Monte, bacharel em direito, advogada,
especialista, com 10 anos de exercício na instituição e desde 01 de maio de 2014
na função de coordenadora do NPJ – Núcleo de Prática Jurídica.( Experiência na
área de direito) e 15 anos de experiência na advocacia pernambucana.
2.18. Serviços prestados a comunidade: como já foi exposto anteriormente,
entretanto vale ressaltar, a Universo - Recife encontra-se em uma região
estratégica da capital pernambucana. Ao mesmo tempo em que se situa em uma
grande avenida, próximo ao Aeroporto da cidade, de grandes centros industriais
e bairros populosos, está rodeada de comunidades carentes e que necessitam dos
serviços oferecidos pela Universidade.

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Dentre esses serviços, pode-se citar os seguintes: a) assistência judiciária


gratuita; b) realização de sessões de mediação e conciliação, mediante convênio
celebrado através da CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DA
UNIVERSO; c) realização de atendimentos e sessões, mediante convênio firmado
com o PROCON,

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3 - Organização Didático-Pedagógica

3.1. Contexto Educacional: Demanda do Curso

Como já descrito ,o Campus Recife da Universidade Salgado de Oliveira –


UNIVERSO – está localizado próximo aos pontos de relevante importância na dimensão
urbana linear do município, sendo o distrito mais populoso e ao mesmo tempo mais
carente. É uma das vias de maior circulação da cidade do Recifee com pontos de
convergência entre diferentes bairros, permitindo o acesso com facilidade ao campus.
Próximo do bairro nobre como Boa viagem sofre influência dos problemas socais das
áreas carentes. Ao mesmo tempo em que compartilhacom a proximidade dos bairros
onde se concentra o centro nervoso empresarial , convive com os desafios sociais de
correntes das comunidades carentes do seu entorno.
Nos aspectos sociais e econômicos a cidade do Recife está dividida em seis
Regiões Político-Administrativas: RPA 1 Centro, 2 Norte, 3 Nordeste, 4 Oeste, 5 Sudoeste
e 6 Sul (Lei Municipal nº 16.293 de 22.01.1997). Cada RPA é subdividida em três
Microrregiões que reúne um ou mais dos seus 94 bairros, possui uma população de
1.537.704 habitantes, numa área de218,50 km². Ocupa posição central no litoral do
nordeste do Brasil, situando-se na área central da Região Metropolitana do Recife, a 800
km das metrópoles regionais de Salvador e Fortaleza. Limita-se ao norte com os
municípios de Olinda e Paulista; ao sul, Jaboatão dos Guararapes; a leste com o oceano
Atlântico e a oeste com São Lourenço da Mata e Camaragibe.

O estado cresce, economicamente , acima da média nacional em


consequência do seu perfil econômico caracterizando-se como maior parque tecnológico
do pais , bem como, apresenta destaque no setor industrial e na área do terceiro setor .

Na área jurídica possui uma estrutura judiciária bastante ampla, que


abrange um grande quantitivo de demandas judiciais civis, penais, trabalhistas,
previdenciária, etc. A justiça comum estadual da capital compreende os seguintes
órgãos, conforme o Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, Lei
Complementar nº 100 de 21/11/2007: 1ª a 34ª Vara Cível; 1ª e 2ª Vara de Execução de
Títulos Extrajudiciais; 1ª a 8ª Vara da Fazenda Pública; 1ª e 2ª Vara dos Executivos

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Fiscais Estaduais; 1ª e 2ª Vara dos Executivos Fiscais Municipais; 1ª a 14ª Vara de


Família e Registro Civil; 1ª a 7ª Vara de Sucessões e Registros Públicos; 1ª a 4ª Vara da
Infância e Juventude; Vara Regional da Infância e Juventude; 1ª e 2ª Vara de Acidentes
do Trabalho; Vara da Justiça Militar; 1ª a 12ª Vara Criminal; 1ª a 4ª Vara de
Entorpecentes; 1ª e 2ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente; 1ª a 4ª Vara do
Tribunal do Júri; 1ª a 2ª Vara Regional de Execução Penal; Vara de Execução de Penas
Alternativas; Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária; 1ª e
2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; 1º ao 24º Juizado Especial
Cível e das Relações de Consumo; Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo do
Idoso; Juizado Especial Criminal do Idoso; 1º ao 4º Juizado Especial Criminal; Juizado
Especial Cível e das Relações de Consumo e Criminal do Torcedor; 1º ao 4º Juizado
Especial da Fazenda Pública; Central de Agilização Processual; Central de Cartas de
Ordem, Precatória e Rogatória; Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem e Central
de Combate ao Crime Organizado. A Justiça comum federal (capital e interior) possui 37
varas federais; a justiça do trabalho na capital conta com 23 varas do trabalho e a justiça
eleitoral.

Juntamente com o desenvolvimento social e econômicoas demandas


sociais crescem em todas as áreas, tais como saúde, educação e jurídica. Desta forma, o
curso de direito da Universo representa um caminho para a formação,
profissionalização e inserção nesse farto e exigente mercado de trabalho, que cada dia
mais necessita de profissionais com formação especializada, para atuar nos diversas
áreas do direito, tais como empresarial, civil, trabalhista, previdenciário, tributário,
penal, administrativo, entre outras.

Justifica-se, pois, a partir dessa percepção, uma especial preocupação na


formação de profissionais aptos à demanda especialmente ligada aos setores
econômicos propulsores do crescimento regional. Tal necessidade, no entanto, não
permite deixar escapar a formação de bacharéis capacitados à atuação nos campos
jurídicos mais tradicionais.

O curso de direito da UNIVERSO, para atender este novo momento, através


de constantes encontros do NDE e colegiado vem atualizando sua estrutura curricular

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tornando-a dinâmica, interdisciplinar, que une a capacidade crítico-reflexiva e técnico-


científica à atividade prática madura, consciente e efetiva, responsável pela inserção do
futuro profissional no mundo jurídico real por meio do aprimoramento de sua formação
humanística.

O profissional de direito, formado pela Universo, está preparado para


dialogar com as mais diversas atividades técnicas e humanas, participando do processo
de tomadas de decisões na construção social, orientado pelos princípios legais, éticos e
democráticos.
Destacamos que a nossa estrutura curricular que compreende, além das
disciplinas obrigatórias, o mínimo de 300 horas de estágio, conduzido pelo Núcleo de
Prática Jurídica nos quatro últimos períodos é um diferencial na escolha dessa
instituição ,por suas atividades vivenciadas em situações reais e em parcerias com os
órgãos jurídicos da grande Metrópole Pernambucana.

Por este prisma, o Curso de Direito da UNIVERSO Recife está alicerçado


numa proposta que trabalha não a lógica dos conteúdos, mas a lógica das competências,
centrada na formação de profissionais livres, autores de sua própria atividade e capazes
de diagnosticarem e apresentar soluções aos problemas sociais.
Há que se frisar, uma vez mais que o compromisso e o desafio do curso de
Direito da UNIVERSO são o rompimento com a proposição do absoluto, o respeito à
pluralidade da realidade socioeconômica e a implementação de uma nova perspectiva
para o ensino jurídico na região em que está inserido.

As transformações sociais e as aceleradas mudanças, vieram abrir


perspectivas de novos campos de atuação para o jurista e sua rápida inserção no
mercado de trabalho, sem perder de vista o parâmetro da formação generalista,
orientada e pontuada pelo domínio do conhecimento do direito em seus fundamentos,
com o desenvolvimento de habilidades criativas.

A demanda por um profissional cujo o perfil responda a velocidade das mudanças


sociais exigiu que o curso se estruturassesob o signo da modernidade, buscando atingir
a excelência do ensino jurídico a partir da percepção do Direito como fato social
necessariamente imbricado a outros fatos de natureza socioeconômica, política e

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cultural. Partindo dessa premissa e atribuindo o ponderável valor à visão humanista,


acaba por impor seu ideal e sua dinâmica ao anacronismo imperante em grande parte
dos currículos jurídicos existentes.

Entendendo não se poder limitar a compreensão da ciência jurídica à


dogmática, mas, antes, percebê-la dentro do inegável status de transitoriedade, marcado
pela velocidade e intensidade das mudanças sociais, bem como pela inexistência de
verdades científicas acabadas, buscou-se privilegiar não a compreensão das leis
encerradas em si mesmas, mas os fenômenos sociais merecedores de tratamento
jurídico. Delineia-se, assim, o pretendido perfil do operador do Direito habilitado ao
questionamento constante, à reflexão crítica, ao raciocínio lógico e, principalmente,
consciente de seu papel de agente transformador de seu meio e de seu tempo.

São permanentes as discussões acerca das novas tendências do ensino


jurídico, que busca através da conformação de diretrizes curriculares adequar as
estruturas curriculares à concepção educacional presente na nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB). Dentre essas discussões, predominou a necessidade de introdução de
novas metodologias de ensino, possibilitando a implementação de propostas que
rompessem com o tradicionalismo característico do ensino jurídico no Brasil.

Considerando o advento da Resolução nº 9/2004, do Conselho Nacional de


Educação, alguns ajustes mostraram-se necessários para a consecução dos objetivos do
curso e construção do perfil dos egressos que respondesse ao compromisso e ao desafio
à pluralidade da realidade socioeconômica e a implementação de uma nova perspectiva
para o ensino jurídico na região em que está inserido.

O contexto contemporâneo tem exigido uma reformulação dos currículos


dos cursos de graduação, tendo em vista a formação de profissionais que ao longo desta
formação acadêmica inicial, construam um novo perfil, afinado com as competências
necessárias à inserção no novo mundo do trabalho.

Os cursos de Direito, durante anos e anos, investiram em currículos


propedêuticos, cuja base era a doutrina, recheada de saberes teóricos e distanciada da
realidade concreta dos fatos humanos. Atualmente, dentro de um contexto histórico

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marcado por contradições e na perspectiva de um mundo dinâmico, globalizado,


tecnológico, as questões jurídicas já não podem estar atreladas a uma cultura
burocratizante, que emperra as decisões e retira do profissional da justiça a
credibilidade que se tenta resgatar na consolidação de uma prática cidadã, na qual os
direitos fundamentais têm prioridade.

Afinado com as novas competências estabelecidas pelo MEC, com os


padrões de qualidade do curso e com a busca de um ensino que se faça nas linhas da
pesquisa, da extensão e da produção de conhecimentos atualizados e capazes de
responder às demandas legais, o curso da UNIVERSO busca, a partir das mudanças
curriculares propostas pelo NDE, redimensionar a graduação no atendimento à nova
ordem jurídico-social.

O perfil sócio-educacional do Curso de Direito foi elaborado a partir da


concepção e dos objetivos explicitados pelas Diretrizes Curriculares / CNE - MEC, tendo
em vista as peculiaridades regionais, o mercado de trabalho, as mudanças sociais,
econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação de recursos
humanos para a área jurídica.

Estes postulados conduzem-nos a pensar na formação de homens


públicos, de cidadãos, de profissionais conscientes de seus deveres e direitos, com
amplos e sólidos conhecimentos práticos, técnico-jurídicos e sócio-políticos, capazes de
serem solidários, de dialogarem com profissionais de outras áreas e de participarem,
com responsabilidade e competência, do processo de integração e desenvolvimento
social, político e econômico do Brasil.

Assim, é necessário lembrar que a implementação do projeto didático-


pedagógico envolve a tarefa de planejar o que temos a intenção de fazer, de concretizar.
Portanto, temos de pensar para frente, baseando-nos na realidade atual, fazendo-se o
possível de acordo com determinadas circunstâncias históricas, educacionais
contextualizadas. Vamos refletir sobre o futuro, tendo como referência o presente.

Ao compatibilizar suas condições institucionais às demandas da


comunidade na qual se insere, promovendo a articulação entre o processo de formação

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oferecido e uma política de prestação de serviços comprometida com os anseios e


necessidades dos usuários e, sobretudo, baseada em padrões de qualidade, o curso
assume a educação não só como transmissão/reprodução de conhecimentos já
adquiridos, mas como ponto de partida para a construção e produção do conhecimento,
paralela à transformação da sociedade.

A sala de aula se amplia, passando a ser todo e qualquer local aonde


alunos/professores/comunidade vivenciam uma relação recíproca de aprendizagem. Os
setores e segmentos da comunidade tornam-se co-participantes do processo educativo e
a função da universidade deixa de ser unicamente assistencialista passando a existir
uma relação de intercâmbio, de enriquecimento permanente da instituição, da
comunidade, de toda a sociedade.

Portanto, o projeto didático-pedagógico do curso de Direito não pode ficar


restrito aos direitos de primeira geração (direitos civis e políticos), nem aos de segunda
geração (direitos econômicos, sociais e culturais). O curso de Direito abrange os direitos
categorizados como de terceira geração (direito do desenvolvimento, de paz, do meio
ambiente e da paternidade) e os direitos concebidos como de quarta dimensão (direito à
democracia, à informação e ao pluralismo). Só assim, teremos bacharéis em direito
compromissados com os valores de solidariedade e participação, valores que levam a
um caminhar mais humano e solidário na educação.

A Universo desempenha seu papel social na Capital de Pernambuco, o


Recife, que constitui o centro de negócios e atividades governamentais do Estado,
ocupando posição de destaque no contexto regional. Atualmente, a cidade se consolida
como o maior polo de serviços modernos do Nordeste. É o núcleo da Região
Metropolitana do Recife, da qual fazem parte os municípios de Olinda, Abreu e Lima,
Paulista, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço
da Mata, Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.
Concentra 41,67 % da sua população, grande parte das atividades econômicas e de
fluxos de deslocamentos pendulares.

A UNIVERSO tem priorizado a implantação de mecanismos que facilitem o


acesso aos cursos que oferece às pessoas que aspiram a melhores condições de vida, por

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meio dos estudos. Entre esses mecanismos, destacam-se: O “Projeto Talento” que
oferece descontos de até 50% no valor das mensalidades para alunos que desenvolvam
aptidões especiais, “Bolsa Esporte”, destinada a alunos com aptidões atléticas, o “Bolsa
Funcionário e Dependentes” que beneficia o corpo docente, técnico-administrativo e
seus familiares, “Bolsa Monitoria”, descontos para funcionários públicos, além dos
diversos convênios, como o “FIES” e os realizados com empresas e demais entidades
civis.

A presença do Curso de Direito da Universo na cidade do Recife justifica-se


atualmente pela própria tradição criada desde sua implantação, em 2000, hoje com
imagem consolidada junto à comunidade local, com perfil moderno e atuação destacada
de seus egressos nas mais variadas profissões jurídicas.

O curso recebe ingressantes oriundos entre os concluintes do ensino


médio, como, também, os interessados emrealizar uma nova graduação em
consequência do desenvolvimento econômico de Pernambuco, A população está
sempre buscando o aperfeiçoamento profissional para atender as diversas demandas do
mercado de trabalho, sendo comum que os profissionais de outras áreas, como
engenharia, medicina, contabilidade, ciências sócias, etc, que buscam o curso de direito
com objetivo de complementar conhecimentos da área jurídica e garantindo
conhecimento para tornar suas empresas ou serviços competitivos no mercado .
Trata-se de um curso inserido numa instituição de ensino com aptidão
para a educação de excelência, dotada de capacidade para adaptar-se não somente às
exigências do mercado de trabalho, mas às novas tendências educacionais, que não mais
permitem uma instituição rígida e alheia às transformações da modernidade.

Estruturado sob o signo da modernidade, buscando atingir a excelência do


ensino jurídico a partir da percepção do Direito como fato social necessariamente
imbricado a outros fatos de natureza socioeconômica, política e cultural.

Destaque-se que o mercado de trabalho para o profissional do Direito é


deveras amplo, podendo o bacharel ingressar nas carreiras tradicionais do Direito, tal
como a Magistratura, o Ministério Público, a Advocacia Geral, a Defensoria Pública,
dentre outras, bem como exercer a advocacia como profissional autônomo e

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empreendedor.. Há, ainda, a possibilidade de o graduado ingressar na carreira


diplomática, sem se afastar a hipótese de ele atuar em inúmeras novas funções que
surgem com a dinâmica do mundo moderno, como consultorias a empresas, orientação
jurídica, e tantas outras que se apresentam aos profissionais capacitados na ciência
jurídica.

O estudo da Ciência Jurídica exerce papel fundamental de instrumento


modificador e inovador, refletindo em seu ordenamento, com agilidade, a evolução da
sociedade à qual se destina, favorecendo o desempenho pessoal e profissional do
egresso.Sendo assim, a dinâmica social e econômica da região impulsiona a oferta do
curso, visto que o Direito é uma constante de toda e qualquer sociedade humana, sendo
o profissional dessa área capaz de dar suporte e subsídios legais para o desempenho de
diversas atividades no mundo moderno, valorizando o atendimento às necessidades
prementes da região .
O curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO
buscando atender a demanda da região, prioriza articulações com órgãos de
administração de justiça e segurança que procuram por profissionais da área
preparados para atuar em empresas comerciais, industriais e serviços de médio e
grande porte, como forma de facilitar a inserção do egresso no mercado de
trabalho. Diante disso, as oportunidades de trabalho para profissionais da área de
Direito são promissoras e bastante diversificadas

3.2. Políticas Institucionais No âmbito do Curso

Tomando como referência as políticas educacionais nacionais e o cenário


socioeconômico contemporâneo, a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO –
através do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) define as políticas acadêmicas que norteiam o trabalho pedagógico
desenvolvido no âmbito institucional dos diferentes cursos de graduação que ministra.
Neste contexto, fundamenta suas bases curriculares pelo paradigma da “troca-dialógica”,
reconhecendo que as ações do ensino devem resultar da inter-relação entre os

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programas de ensino, pesquisa e extensão, decorrentes da problematização de aspectos


investigativos e educativos da ordem social circundante.
Os desafios sociais que se impõem às instituições no século XXI, seja no que
tange a questão da quantidade, como também, no que se refere ao aspecto da
diversidade, exigem um repensar da gestão do ensino superior nas funções de ensino e
extensão, concebendo-as como dimensões do processo ensino-aprendizagem, que delas
se utiliza como essência de sua metodologia para a produção do conhecimento, tendo
como eixo norteador de suas práticas, o paradigma da Troca-Dialógica. Com esta
concepção metodológica, a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO - estabelece
seus objetivos acadêmicos em congruência com os fins da educação superior que
preconiza:

 Responsabilidade de estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade


através de programas de extensão e pesquisa que contribuam para o desenvolvimento
sociocultural e promovam a integração teoria – prática, consolidando atitudes,
competências e habilidades.

 Busca de estratégias pedagógicas capazes de impulsionar o exercício da cidadania


como compromisso de transformação social;

 Desenvolvimento de práticas investigativas em torno do novo como mecanismo


científico capaz de contribuir com a ciência na busca das soluções para o bem estar e
qualidade de vida no planeta garantindo o desenvolvimento humano sustentável;

 Implantação de novas tecnologias educacionais de forma a responder o


atendimento efetivo aos fenômenos da quantidade e diversidade característicos do
tempo histórico presente.

Alicerçada nestes princípios, a Universidade Salgado de oliveira –


UNIVERSO – busca constantemente repensar as ações acadêmicas relacionadas à
interação entre ensino/ necessidades sociais, desenvolvendo uma dinâmica curricular
que caracteriza as ações extensionistas como fonte promotora de “situações problemas”
oriundas do cotidiano e, que, problematizadas do ponto de vista metodológico através da

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troca-dialógica, impulsiona a produção de novos conhecimentos, fim último dos


processos de ensino-aprendizagem da IES.

Neste fulcro, são metas e políticas do Projeto Pedagógico Institucional


(PPI), implementadas no âmbito do Curso Superior de Graduação em Direito:

 Promover e desenvolver com efetividade atividades de extensão como


componente curricular;

 Garantir a interação entre as atividades de extensão e a função de ensino

e pesquisa;

 Possibilitar a intervenção social na comunidade como instrumento de


transformação social;

 Implantar novas metodologias educacionais que redimensionem o espaço da sala


de aula como todo ambiente que promova oportunidade de produção do saber,
entendendo por este, os espaços de interação teoria-prática, vivências culturais e ainda, a
interação com o ambiente tecnológico que incentiva o estudo independente e a
autonomia intelectual.

Tendo suas ações acadêmicas e pedagógicas alicerçadas nestes princípios


básicos, a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO –RECIFE pretende garantir a
formação do Profissional Cidadão, com habilidades e competências instrumentais e
teóricas que o possibilitem intervir na realidade social, identificando problemas e
buscando soluções compromissadas, seja com as especificidades que lhe forem inerentes,
seja com a dimensão social circundante.

As políticas traçadas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no Plano de


Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNIVERSO são referências para a orientação das
ações, planos e programas da instituição e tem por objetivo a garantia de uma educação
de qualidade para todos e compromisso com a sociedade na qual está inserida.
A UNIVERSO Recife desenvolve suas ações acadêmicas com objetivos de
intervir no contexto social onde esta inserida. Os projetos de extensão sensibilizam a
comunidade acadêmica reconhecendo sua responsabilidade na formação do profissional
compromissado com a cidadania. Essas atividades são norteadas através das políticas
35
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

traçadas pela Diretoria do Campus em sintonia com os Gestores de cursos, envolvendo


toda comunidade acadêmica com destaque para os alunos e professores. As ações
extensionistas projetos, eventos, cursos, entre outros, devem surgir das necessidades da
população do entorno, que passarão a ser alvo de um planejamento, seguido de uma
execução e posterior avaliação critica em sala de aula cujos dados retornam aos
parceiros envolvidos, (escola, empresa, prefeituras, associação de moradores, igreja e
outros).
Tomando como referência as políticas educacionais e o cenário
socioeconômico contemporâneo, a UNIVERSO Recife, estimula a criação de projetos
extensionistas com características disciplinares, interdisciplinares, e ou intracursos, que
possam sedimentar o conhecimento adquirido na sala de aula, bem como, promover a
construção de novos conhecimentos através da interação ensino e extensão. O que se
propõe, como objetivo fim, e uma metodologia que privilegie a reflexão da realidade
sociocultural e ambiental, dentre outros contextos, que efetive a integração com as ações
de ensino e a produção de novos saberes, realizada através de uma TROCA DIALÓGICA.

Assim ensina Paulo Freire:


[...] pela ausência de uma análise do meio cultural,
corre-se o perigo de realizar uma educação pré-fabricada, portanto,
inoperante, que não está adaptada ao homem concreto a que se
destina”. [...] cada homem está situado no espaço e no tempo, num
sentido em que vive numa época precisa, num lugar preciso, num
contexto social e cultural preciso [...] para ser válida, a educação,
deve considerar avocação ontológica do homem - vocação de ser
sujeito - e as condições em que ele vive [...] a educação não é um
instrumento válido se não estabelece uma relação dialética com o
contexto da sociedade na qual o homem está radicado” (Paulo
Freire, 1978, p.34).

A proposta é consolidar a missão da Universidade, ultrapassando o estágio


atual das atividades acadêmicas, consolidando as funções de ensino de forma integrada
com a extensão, promovendo a práxis acadêmica no paradigma da ação–reflexão-ação.
A UNIVERSO Recife na sua política acadêmica na Formação de o
Profissional Cidadão tem como pressupostos:

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- Que a produção do conhecimento seja resultado de iniciações científica que


oportunizem a melhoria da qualidade de vida, a oportunidade de novos negócios, a
inovações tecnológicas e artístico culturais;
- Que o processo ensino-aprendizagem se dinamize em uma ambiência ética onde se
cultiva os valores humanos universais;
- Que os programas de extensão, pesquisa e ensino privilegiem atitudes
empreendedoras do desenvolvimento humano sustentável;
- Que a elaboração dos programas acadêmicos numa proposta de planejamento interaja
com os atores;
-Que os programas tenham como foco central as demandas da comunidade interna e
externa;
- Que sejam sujeitos do processo, tanto os destinatários como os
receptores;
- Que as ações acadêmicas sejam resultantes da inter-relação entre os
programas de extensão e ensino, que por sua vez terão como foco a ordem social
circundante;
Para que tal objetivo seja alcançado é imprescindível à parceria e
integração entre professor e aluno, teoria e prática, conteúdo e realidade, ensino e
avaliação, reflexão e ação, entre outros fatores integradores do processo pedagógico.
Além disso, a ação integrada de gestores, docentes, discentes e técnicos
administrativos é que poderá permitir que a UNIVERSO alcance seus objetivos e metas
previstas.
Ao compatibilizar suas condições institucionais às demandas da
comunidade na qual se insere, promovendo a articulação entre o processo de formação
oferecido e uma política de prestação de serviços comprometida com os anseios e
necessidades dos usuários e, sobretudo, baseada em padrões de qualidade, o curso
assume a educação não só como transmissão/reprodução de conhecimentos já
adquiridos, mas como ponto de partida para a construção e produção do conhecimento,
paralela à transformação da sociedade.
A sala de aula se amplia, passando a ser todo e qualquer local aonde
alunos/professores/comunidade vivenciam uma relação recíproca de aprendizagem. Os

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

setores e segmentos da comunidade tornam-se coparticipantes do processo educativo,


passando a existir uma relação de intercâmbio, de enriquecimento permanente da
instituição, da comunidade, de toda a sociedade.
Estas políticas estão efetivamente implantadas no curso através das
atividades de extensão e pesquisa dinamizadas em Programas , Projetos , Eventos e
Atividades de Estudos independentes denominados TDE (Trabalhos Discentes Efetivos)
normatizados pela Pró-Reitoria Acadêmica através resolução Nº 261/2006 .
Fazem parte das políticas institucionais:
1. Política de Gestão;
2. Política de Ensino;
3. Política de Extensão;
4. Política de Iniciação Científica; (Pesquisa)
5. Política de Ingresso e Permanência de Docentes;
6. Política de Acesso e Permanência de Discentes;
7. Política de Acompanhamento de Egressos;
8. Política para Educação Inclusiva;
9. Política de Avaliação Institucional.

3.2.1 Política Institucional de Gestão da Universidade

A política de gestão acadêmica da Universo tem por objetivo a articulação


entre ensino, pesquisa e extensão, além de avaliar as condições de ensino dos cursos a
fim de melhorar e aperfeiçoar os recursos oferecidos e dar subsídios aos gestores dos
cursos na tomada de decisão. O que se almeja é que sejam criadas condições de
funcionamento organizacional compatíveis com os elevados padrões de desempenho e
eficiência exigidos pelo mercado. Para que estes objetivos sejam alcançados é necessária
a sinergia entre vários setores organizacionais. Para isso, a política terá como base um
programa sistêmico (ASOEC), integrando todas as dimensões do fazer acadêmico, com o
objetivo de promover agilidade dos procedimentos, a democratização das informações e
uniformidade de procedimentos.

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A UNIVERSO persegue a educação integral do homem fundamentada nos


valores éticos e morais e compromissada com as responsabilidades sociais da
comunidade onde está inserida e, portanto entende que suas políticas de gestão devem:
- Proporcionar oportunidade de acesso ao ensino superior por alunos oriundos de
camadas sociais menos privilegiadas (camadas denominadas C e D);

- Desenvolver atividades de nivelamento, após processo seletivo, aos alunos que


apresentem ausência de competências cognitivas e culturais, conseqüência de uma
demanda advinda de uma população que conclui o ensino médio vitimada pelo
fenômeno da QUANTIDADE, onde a política de democratização do ensino não deu conta
da dimensão de qualidade no processo ensino-aprendizagem;

- Atender a uma grande parcela da demanda que hoje bate às portas do ensino
superior e é fruto do esforço político de atender às camadas menos privilegiadas. Esse
fenômeno da diversidade social adentra as IES trazendo consigo as mazelas sociais as
quais a instituição não pode ficar alheia;

- Identificar, através de sua política de Avaliação Institucional, os resultados


consequentes de suas ações acadêmicas promovendo uma constante reflexão sobre suas
práticas de ensino/extensão, que devem resultar numa efetiva postura cidadã.

A UNIVERSO tem priorizado a implantação de mecanismos que facilitem o


acesso aos cursos oferecidos para aquelas pessoas que aspiram a melhores condições de
vida, por meio dos estudos. Entre esses mecanismos, destacam-se: o “Projeto Talento”
que oferece descontos de até 40% no valor das mensalidades para alunos que
desenvolvam aptidões especiais, o “Bolsa Funcionário e dependentes” que beneficia o
corpo docente, técnico-administrativo e seus familiares, o “Bolsa Monitoria”, além de
diversos convênios como o “FIES” e os realizados com empresas e demais entidades
civis.

3.2.2. Política de Ensino

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O ensino deve sempre ser percebido e conduzido como o ponto mais


importante da relação discente-docente.
De acordo com o PDI, a UNIVERSO participa de questionamentos onde
cultiva a liberdade, a solidariedade, a tolerância e a convivência democrática e, portanto
entende que é necessária a inter-relação entre as necessidades sociais e suas ações
acadêmicas. Para isso, busca constantemente o aperfeiçoamento de metodologias
caracterizadoras das ações extensionistas como fonte promotora de “situações-
problemas” oriundas do cotidiano e que são responsáveis pela troca dialógica,
impulsionando, assim a produção de novos conhecimentos, finalidade do processo de
ensino-aprendizagem. Acredita-se, com isso, na possibilidade de intervir na sociedade
tornando-as mais solidária, justa e inclusiva.
Assim, a UNIVERSO desenvolve políticas de graduação, pós-graduação e
Educação a Distância (EAD) com o objetivo de levar seus alunos a alcançarem a
autonomia intelectual e obterem competência técnica, atributos necessários ao
desempenho eficiente de suas atividades no ambiente social em que estiverem inseridos.
As políticas estão efetivamente implantadas através de estratégias
pedagógicas integradas com a pesquisa e a extensão e que priorizam a Ação reflexão e
definidas nos Planos de Ensino.

3.2.3. Política de Extensão

Para a UNIVERSO Recife, a extensão é um elo de integração das atividades


acadêmicas com os diversos segmentos da comunidade. O objetivo da política de
extensão é integrar gestores e professores com compromisso na formação de “homens
cidadãos” responsáveis por transformações sociais em sua comunidade através da
troca–dialógica entre teoria-prática que proporciona a vivência e a formação de
habilidades e competências para a qualidade de profissional de sucesso. Assim,
pretende-se alcançar:
 Relação Social de Impacto: a relação entre a Universidade e a sociedade deve ser
um instrumento de mudança em busca da melhoria da qualidade de vida e da superação
das desigualdades;

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 Bilateralidade: a partir da integração da Universidade com grupos sociais de


forma dialógica, buscando a troca de saberes, com aplicações de metodologias
participativas com democratização do conhecimento;
 Interdisciplinaridade: deve haver o envolvimento e a inter-relação de disciplinas
de um curso e até mesmo entre cursos, contribuindo para a formação profissional do
aluno, que desta forma passam a contribuir na melhoria da qualidade de vida da
comunidade envolvida.
 Indissociabilidade: Ensino-Pesquisa e Extensão: reafirma a extensão como
processo acadêmico, onde nenhuma ação de extensão pode estar desvinculada do
processo de formação (ensino) e da geração de conhecimentos (pesquisa).
 Atualidade desenvolvendo Temas Transversais: atendendo os temas atuais dos
aspectos sócias, políticos e culturais, além das demandas legais da educação nacional.
São portanto temas transversais obrigatórios:educação ambiental, éticos raciais, direitos
humanos, saúde e trabalho.

As Políticas Institucionais de extensão e de pesquisa previstas no PDI


estão implantadas no curso através de atividades de extensão e pesquisa, revelando de
forma consistente a interação entre ensino, pesquisa e extensão. Os projetos são
contínuos, disciplinares ou interdisciplinares, que atendem a comunidade.
As atividades desenvolvidas e abaixo descritas demonstram a efetividade
da implantação destas políticas:

PROJETOS DE EXTENSÃO

a) Projeto Conhecendo as Instituições


Neste projeto alunos da disciplina Direito Penal lll, orientados pelo
professor e Juiz de Direito, Dr. Paulo Brandão visitam o Presídio Bom Pastor,
objetivando aproximá-los da realidade prática. Também alunos da disciplina Prática II,
orientados pela professora Jozilda Lima, participaram de uma visita técnica a Justiça do
Trabalho de Recife. Este projeto faz parte do Programa Universo dos Direitos Humanos e
envolve visitas as Instituições Jurídicas.

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b) Projeto praticando o direito

A Prática Jurídica desenvolvida no NPJ, que mostra a indissociabilidade do


ensino com a extensão e a pesquisa é incrementada envolvendo os conteúdos de Direito.
Inicialmente os alunos pesquisam e depois usam este conteúdo para atuar atendendo as
demandas da população que procura nossa Instituição, através do NPJ.
Com isso os alunos mostram a capacidade de análise, domínio de conceitos
e da terminologia jurídica, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais,
elaboração de textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a devida
utilização das normas técnico-jurídicas, interpretação e aplicação do Direito, pesquisa e
utilização de legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito,
compreensão e inter-relacionamento dos fundamentos filosóficos, axiológicos e teóricos
do Direito com sua aplicação prática.

c) O Projeto Dia “D”: Dia da Responsabilidade Social

É resultado de uma parceria com a ABMES (Associação Brasileira das


Mantenedoras do Ensino Superior) em que o curso de Direito participa envolvendo
alunos e professores, fazendo a interação teoria e prática para beneficiar a comunidade
e está inserido no Programa Universo Solidário. A culminância é no último sábado de
Setembro, onde alunos de diferentes cursos, dentre eles Educação Física (oferece
oficinas de jogos recreativos), Nutrição( faz atendimento nutricional a comunidade),
Enfermagem (oferece orientação e escovação dentária, orientação e exame da glicemia,
verificação e orientação da pressão arterial, cadastro para doação de medula),
Gastronômica (oferece oficina de bolo de canela) e o Direito realiza atendimento a
comunidade, palestra sobre Direito Humanos, esclarecimento sobre a exploração sexual
de crianças realizado pela professora Valdênia Britto, com participação de alunos da
disciplina de Criminologia e Penal, além da exposição do mestre Bigodinho, que expôs
telas em alto relevo, que possibilita exploração manual pelos deficientes visuais e o

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

incentivo a cultura e também cadastro de casais para realização do casamento coletivo,


que faz parte do projeto Casamento Solídário;

d) Projeto Saber Votar Pode Mudar sua Vida – O voto não tem preço.

Este projeto faz parte do Programa Universo dos Direitos Humanos, onde
os alunos se deslocam para uma determinada comunidade e fazem um trabalho de
explicação sobre a importância do voto, com exposições, panfletos, encenação, entre
outros. Numa democracia como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental
importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam as escolhas de
representantes que realizam leis e interfere diretamente na vida dos cidadãos. Desta
forma, com objetivo de demonstrar a importância do voto consciente e as suas
conseqüências negativas quando realizado sem responsabilidade, os alunos do 3º
período do curso de Direito, na disciplina Direito Constitucional desenvolve o trabalho
demonstrando de forma prática e atual o que é votar com responsabilidade. O trabalho
é realizado em uma escola pública na cidade do Recife, que tem público alvo, adultos que
estão se alfabetizando, para essas pessoas, o voto é facultativo ( art. 14, II, a CF) ,
demonstrar a importância da participação na vida política do país é tentar construir um
Brasil mais justo e solidário.

e) Projeto Conciliação, Mediação e Arbitragem da Universo - mutirão DPVAT e


mutirão de ações indenizatórias (Santander e Claro)

Neste projeto são realizadas sessões de mediação e conciliação, através da


Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Universo, criada mediante convênio
de cooperação técnica, nº 028/2008, em 22 de Setembro de 2008, ocorrendo a
inauguração em 22 de Setembro de 2009 e termo aditivo assinado em 31 de Julho de
2009.
Alunos do 7º ao 10º períodos do curso de Direito da UNIVERSO/Recife
participam de Mutirão do DPVAT, realizado através de uma parceria entre a UNIVERSO
e o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Antes de participarem do Mutirão como alunos-conciliadores, os


estudantes fazem uma capacitação na UNIVERSO com a Juíza Coordenadora da Seção
Especializada em Mutirões, Dra. Luzicleide Vasconcelos, que explica sobre o DPVAT,
assim como os procedimentos que serão adotados no dia do Mutirão.

O Mutirão acontece no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, onde


são selecionados milhares de processos, que resultam na promoção de várias
audiências. O objetivo do Mutirão é promover a conciliação referente às indenizações
por acidente de trânsito e demonstra que a Justiça está preocupada com as demandas
sociais. O papel do nosso aluno neste ato de prestação de serviço à população é de
redigir os termos de conciliação.

f) Projeto Procon
O projeto é resultado da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento
Social e Direitos Humanos (SEDSDH), que tem como órgão executor a coordenadoria
Geral de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon- PE. O serviço foi inaugurado na
Universo em 30 de Abril de 2010. Os alunos orientados pelos professores atende as
reclamações de população. Entre os anos de 2013 e 2014 foram realizados 574
atendimentos.

g) Projeto Ciclo de Estudos Transversais e Interdisciplinares

Este projeto tem em sua programação apresentação de trabalhos


científicos, fruto de pesquisas realizadas pelos alunos, sob a orientação dos professores,
que culmina numa grande exposição, em formato de apresentação de banner’s, debates,
fórum livre e peça teatral, onde são desenvolvidos os seguintes temas transversais: 1°
período: Democracia e Cidadania; 2° período: A justiça como fator de desenvolvimento
Social; 3° período: Ética e Direitos Humanos; 4° período: Vida Urbana, Rural e Violência;
5° período: Responsabilidade Social/ Setor Público e Setor Privado; 6° período: Políticas
Públicas: educação, saúde e segurança; 7° período: Pluralidade Cultural e Discriminação
baseada nas Diferenças; 8° período: Tecnociência e Cidadania; 9° período: Cidadania e

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Responsabilidade Social; 10° período: Elaboração de Peça Processual com temas


Transversais e Interdisciplinares.

h) Projeto Casamento Solidário (comunitário)

O projeto, que é fruto de uma parceria com o Tribunal de Justiça de


Pernambuco, que visa promover a regularização jurídica de casais que não tiveram
condições financeiras ou oportunidade de oficializar a união e, de certa forma, promover
a inclusão social, resgatando, entre outros, a autoestima ao possibilitar o pleno exercício
da cidadania.

Através deste projeto social a UNIVERSO assegura a efetividade da


proteção à família com as garantias que a legislação ofereça casais de comunidades
carentes, localizadas nas suas proximidades.

Fazem parte do projeto as seguintes atividades: cadastramento dos casais


interessados que residem nas comunidades vizinhas, recolhimento dos documentos
necessários feita por funcionário do cartório e cerimônia de celebração do casamento.

A culminância do evento ocorrerá na presença do juiz de paz, o


excelentíssimo juiz de direito e também docente da UNIVERSO, professor Paulo
Brandão. O casamento civil coletivo é realizado sem ônus para os casais participantes.

- ATIVIDADES DE EXTENSÃO

 Semana de Extensão – SEMEX – Univerciência( intercursos)


 Juri simulado
 Palestra abordando temáticas jurídicas e de atualidades
 Simulações de Conciliação

NIVELAMENTO

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Com objetivo de estimular os alunos que apresentam limitações de


competências cognitivas e culturais, por consequência de uma demanda advinda de uma
população que concluiu o ensino médio deficitário. É oferecido o curso de nivelamento
em Língua Portuguesa, na modalidade online, no espaço do aluno. Também ocorre o
estímulo à leitura e a atividades artísticas e culturais.

ENRIQUECIMENTO

Por incentivo das Pró-Reitorias em consonância com a gestão do curso de


Direito e com intuito de agregar no aprendizado do discente, são ministrados com
frequência, cursos de extensão para os alunos do curso, tanto com professores que
integram o corpo docente da instituição, quanto por professores externos. Esses cursos
são destinados aos alunos graduandos quanto aos alunos egressos e comunidade.

Dentre os cursos realizados e oferecidos estão:

 Preparatório OAB
 Praticando contratos
 Descomplicando o Direito do Consumidor
 Juizados Especiais Cíveis
 Direito do trabalho
 Responsabilidade Cível decorrente do vício e fato do produto e do serviço e de
profissionais liberais – Teoria e Prática
 Direito Penal

3.2.4. Política de Pesquisa

Para que haja uma elevação da qualidade da formação de estudantes e de


professores é necessário o exercício investigatório uma vez que a iniciação científica
constitui-se no caminho para se criar uma nova mentalidade no discente e no docente.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Dessa forma, a UNVERSO RECIFE oferece o Programa de Iniciação Científica (PIC) sendo
consolidada por dois princípios: o princípio científico, que concretiza a construção da
ciência; e o princípio educativo que apoia as atividades de ensino, impulsionando à
atitude de questionamento diante da realidade e promovendo a independência
intelectual. No curso de Direito, os programas de IC são desenvolvidos ao longo do
semestre que se consolida com a produção acadêmica do trabalho interdisciplinar onde
todos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, professores, alunos e a comunidade
acadêmica, desenvolvendo-se através dos pilares da educação: Aprender a conhecer,
Aprender a fazer e o Aprender a viver juntos.
O desenvolvimento da pesquisa apresenta-se hoje como um agente capaz de interagir
com a estrutura científico-acadêmica de Graduação (Iniciação Científica e disciplinas
vinculadas à pesquisa), Pós-Graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado) e na
prática acadêmica que se expressa na interação Universidade-Sociedade.
Dentro deste enfoque a participação da pesquisa na Universidade destaca-
se não só pela contribuição na formação acadêmica profissional ou pelo
desenvolvimento do conhecimento científico, mas pela relevância social de seus projetos
de pesquisa.
Sendo a pesquisa um dos pilares da proposta de inovação para o ensino
principalmente no que diz respeito à produção de conhecimento e à utilização de seus
produtos no conteúdo das disciplinas de graduação, portanto as políticas de pesquisa
têm por finalidade a consolidação da cultura da pesquisa e o estímulo à ampliação de
atividades de iniciação científica
Para tal na Universidade Salgado de Oliveira – Universo – Recife, propõe
políticas de pesquisa que baseiam-se nos seguintes princípios:
 Articulação dos docentes e discentes com Programa de Iniciação
Científica (PIC – UNIVERSO)
 Integração entre pesquisa, ensino e extensão;
 Integração de disciplinas à pesquisa
 Estímulo à produção discente e integração com a produção
docente;
 Reconhecimento da produção didática como pesquisa científica

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Nesta perspectiva a pesquisa desenvolvida no CURSO DE DIREITO–


RECIFE está alicerçada em um projeto educacional fundamentado na indissociabilidade
da pesquisa, ensino e extensão e tem como objetivo produzir conhecimento inovador e
integrá-lo ao ensino de graduação e à sociedade em geral.
A necessidade de se encontrar explicações e buscar equacionamentos que
procurem dar conta das várias demandas e questionamentos envolvidos nas relações
que construímos em nosso cotidiano e das novas e múltiplas questões que surgem da
crítica a respostas aparentemente plenas e imutáveis – tem movido o caminhar do
conhecimento ao longo dos tempos, gerando os conflitos e impulsionando o refinamento
dos conceitos. Esse caminhar não linear em busca de uma maior compreensão do
entorno gera novos e constantes desafios a serem ultrapassados, neste enfoque e tendo
como base a integração entre pesquisa, ensino e extensão, definem-se as linhas de
pesquisa do curso através dos eixos temáticos desenvolvidos no Ciclo de Estudos
Transversais e Interdisciplinares.
Neste contexto, para o desenvolvimento da pesquisa foram feitos recortes
que constituem linhas de pesquisa que suscitam temas atuais do direito , a saber:
 Democracia e Cidadania
 Ética e Direitos Humanos
 Políticas Públicas: educação, saúde e segurança.
 Pluralidade Cultural Discriminação.
 Cidadania e Responsabilidade Social.
Consolida-se a política de pesquisa Institucional através do Programa de
Iniciação Científica – PIC – UNIVERSO
A iniciação científica constitui um caminho para se criar uma nova
mentalidade no discente e no docente, ao propor introduzir os estudantes de graduação,
na pesquisa científica.
A política do Programa de Iniciação Cientifica/ PIC – UNIVERSO, se
consolida em dois princípios: o princípio científico, que concretiza a construção da
ciência; e o princípio educativo que apoia às atividades de ensino, impulsionando à
atitude de questionamento diante da realidade e promovendo a independência
intelectual.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Ao estabelecer a uma política de integração da pesquisa com o ensino e


extensão como estratégia pedagógica, o Programa de Iniciação Cientifica/ PIC –
UNIVERSO, cumpre, as Diretrizes do Projeto Pedagógico do Curso de Direito que propõe
a formação integrada visando a autonomia intelectual necessária ao questionamento
crítico das situações do cotidiano e do ambiente social no qual interagem e a estabelecer
valores éticos na sua formação enquanto pesquisador, de forma que sua pesquisa possa
construir caminhos que levem a reconhecer e isolar ideias pré-concebidas e
preconceitos pessoais, possibilitando assim a construção um trabalho científico digno e
ético.
O Programa de Iniciação Cientifica/ PIC - UNIVERSO reúne o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), e de voluntários de Iniciação
Científica A seleção dos alunos se realiza de forma integrada, obedecendo a Resolução
Normativa -017/2006 CNPq.
Visando consolidar sua política e estimular a participação docente e
discente, o programa tem como meta:
 Constituir-se em uma oportunidade para o estudante elaborar uma
reflexão na área de seu interesse pessoal, profissional e/ou acadêmico por meio do seu
envolvimento no processo investigatório;
 Formar pesquisadores capazes de articularem relações de síntese,
análise e interpretações em um âmbito interdisciplinar de construção do conhecimento;
 Instrumentalizar o estudante nas técnicas, métodos e
equipamentos concernentes ao campo de pesquisa ao qual o seu objeto de interesse
esteja relacionado, de forma a capacitá-lo a resolver situações problemas, elaborar
diagnósticos, programar soluções novas e criativas, avaliar riscos e possibilidades
buscando adequação com a realidade social, econômica e cultural brasileira;
 Possibilitar o desenvolvimento de autonomia intelectual e de
pesquisa necessário ao questionamento crítico das situações do cotidiano e do ambiente
social no qual interagem;
 Aprofundar a reflexão referente aos valores éticos na sua formação
enquanto pesquisador, de forma que a contribuição de sua pesquisa possa construir

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caminhos alternativos que levem as transformações nas relações que se estabelecem no


seu exercício enquanto profissional e na sociedade.
Ainda baseada nos princípios da pesquisa o curso de Direito dentro do
enfoque de integração das disciplinas curriculares com a pesquisa. Desde 2001, na
ocasião do início do curso, os professores executam práticas de pesquisa, trazendo à sala
de aula, temas inovadores, agregados as linhas de pesquisa norteadoras do curso e assim
incentivando os estudantes a participarem dos projetos de pesquisa.
Podemos citar ainda os projetos de pesquisa dos trabalhos de Conclusão
de Curso agregados aos Estágios,visto que os estudantes desenvolvem um plano de ação
em cada campo de estágio com a proposta do desenvolvimento da pesquisa para
trabalho de conclusão de curso que resultará em um artigo científico.
Na perspectiva da visão ao estímulo à produção discente e integração com
a produção docente e o reconhecimento da produção didática como pesquisa científica,
os trabalhos oriundos das pesquisas desenvolvidos nas disciplinas vinculada à pesquisa
e nos projetos de pesquisas vinculados ao Programa de Iniciação Científica, são
publicados nas revistas do PORTAL ELETRÔNICO UNIVERSO (Revista de Trabalhos
Acadêmicos – UNIVERSO Recife, Direito em Construção, Revista de Estudos
JurídicosRevista de Trabalhos Acadêmicos – BRASIL).
Vale ressaltar ainda que esses trabalhos publicados são apresentados para
a comunidade acadêmica na Semana de Extensão e Jornada de Iniciação
Científica,anualmente, os participantes do Programa de Iniciação Científica e Projetos
Extensão – UNIVERSO apresentam de forma oral ou painel os projetos, e trabalhos
desenvolvidos na instituição. O evento é destinado a pesquisadores, docentes,
profissionais, estudantes de qualquer área do ensino superior e membros da
comunidade. Os trabalhos apresentados neste evento publicados no suplemento da
Revista de Trabalhos Acadêmicos – UNIVERSO – Recife
Ao estabelecer a integração da pesquisa com o ensino como estratégia
pedagógica, o CURSO DE DIREITO– RECIFE propicia condições institucionais para o
atendimento aos projetos de pesquisa, promove a participação de alunos e professores
da UNIVERSO junto à comunidade científica por meio de publicações e participação em

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

eventos, incentiva pesquisadores na orientação da pesquisa engajarem estudantes de


graduação em projetos de pesquisa.
Os pesquisadores, alunos da iniciação científica, docentes e discentes
dispõem de infraestrutura necessária para realização de sua pesquisa através dos
espaços e laboratórios existentes já citados no Projeto Político Pedagógico.
Para efetividade destas ações docentes e discentes contam ainda com o
apoio:
 Comitê de Ética em Pesquisa, Comitê de Ética em Pesquisa em
Humanos da Universidade Salgado de Oliveira (CEP/UNIVERSO) ofício de aprovação nº
2966/CSN/GM/MS e cadastrado na PLATAFORMA BRASIL – constituído pela Instituição
e tem caráter multidisciplinar, incluindo a participação de profissionais da área da
saúde, das ciências sociais e humanas, e usuários da Instituição.
 Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos (META) Tem
como objetivo oferecer subsídios aos estudantes de graduação e de programas de pós-
graduação, quanto à elaboração de projetos de pesquisa, construção de relatórios de
pesquisa, trabalhos de conclusão de curso, bem como apresentação de trabalhos
científicos em eventos. Disponível na página<
http://www.universo.edu.br/portal/niteroi/campus-digital/meta/>

3.2.5 Política institucional de Ingresso e Permanência de Docentes

Dentre as políticas de ingresso e permanência de Docentes, a UNIVERSO seleciona


docentes para os cursos de graduação e pós-graduação, preferencialmente através da
ampliação da carga horária dos docentes já admitidos na instituição. No caso de necessidade
de admissão, a titulação mínima necessária será observada e, além da análise curricular e
entrevista com o gestor, será solicitada ainda, em caso de necessidade, aula prática para
verificação do domínio de conteúdo e das habilidades técnicas e didáticas. Esta política
almeja:
1- Melhoria do processo de admissão, promoção e desligamento de docentes;

2- Aperfeiçoamento constante das Políticas de Qualificação Docente;

3- Manutenção de um clima organizacional satisfatório ao desempenho dos docentes.

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A cada início de semestre, é realizada ainda a capacitação docente dos


professores e gestores de curso do campus, conforme indica o calendário letivo, liderada pelas
Pró-Reitorias, Direção Geral e Gestores de Curso, onde temas relacionados a Educação
Superior são abordados e debatidos, com objetivo de aperfeiçoar a práxis educativa.
A Universo, visando oferecer condições satisfatórias de trabalho a equipe
docente, oferece aos professores espaços de apoio destinados as atividades acadêmicas,
tais como: sala dos professores, sala do NDE, sala dos professores de regime integral,
biblioteca e salas de aulas práticas.

3.2.6- Política institucional de Acesso, Apoio e Permanência de Discentes


Visa aprimorar o processo de seleção buscando alternativas que garantam
o padrão de qualidade de ensino, pesquisa e extensão da UNIVERSO, além da
consolidação da política de assistência nos âmbitos econômico-financeiro e
Psicopedagógico, O que se deseja é criar condições para o acesso e a permanência dos
discentes.
Formas de acesso ao curso:

a) Processo Seletivo;
b) ENEM;
c) Transferência;
d) Reingresso para Portadores de Diploma de Curso Superior.

Buscando ainda fortalecer a permanência dos estudantes, a equipe


de Diretores e Gestores de curso acompanha o discente sempre que necessário diante
das necessidades sociais e individuais, oferecendo ainda apoio do serviço
Psicopedagógico em caso de necessidade.
Considerando que o processo de ensino-aprendizagem exige, muitas vezes,
atendimento individualizado, os discentes do Curso de Direito recebem este
atendimento através da direção geral, direção financeira, Gestão de Curso, Secretaria,
Departamento Financeiro, Coordenação de Turno e Psicopedagoga, de acordo com a
situação problema.

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Neste enfoque, no início de cada semestre, os alunos ficam cientes do


horário de atendimento da Gestão do Curso, que prima pela interação e integração do
discente a todos os setores do campus. A gestão do curso está sempre atenta às
necessidades pedagógicas do alunado, direcionando-os ao setor que possa assisti-lo,
estando, portanto, à disposição, no horário funcional, diante das necessidades, para
tratar sobre qualquer assunto ligado ao curso e ao desempenho do estudante.
A publicidade das informações também é imprescindível para o bom
desenvolvimento do curso. Assim sendo, todas as informações relevantes são destinadas
aos representantes de turma nas reuniões periódicas com a gestão do curso. Além disso,
são afixados avisos nas salas de aulas contendo as principais informações, tais como:
horários de atendimento da gestão, grade horária, calendário de provas, dentre outros.
A Coordenação de Turno auxilia na comunicação entre o corpo discente, a
gestão do curso e corpo docente, estando disponível, em sala própria, diariamente no
horário de funcionamento do campus. A Secretaria, também disponível em todos os
turnos de funcionamento do campus, orienta o aluno quanto aos registros acadêmicos,
calendário letivo e outras intercorrências pedagógicas inerentes ao processo ensino-
aprendizagem. O estudante conta, ainda, com um ambiente virtual denominado Espaço
do Aluno, dentro do Portal da UNIVERSO, onde pode realizar as seguintes atividades:
 Acessar documentos institucionais com: Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e Manual Informativo do Aluno (MIA);
 Participar da Pesquisa Ouvindo o Aluno, promovida pela
Comissão Própria de Avaliação - CPA;
 Realizar Atividades de Nivelamento;
 Verificar o Calendário Letivo e Datas de Provas;
 Acessar o sistema da Biblioteca, podendo consultar
periódicos, reservar títulos e renovar empréstimos;
 Consultar Histórico Financeiro;
 Solicitar documentos através da Secretaria Online;
 Realizar matrícula online e acessar seu Plano de Estudos

 Acompanhar seu aproveitamento acadêmico.


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O Departamento Financeiro presta atendimento ao corpo discente em suas


dificuldades, orientando-o e direcionando-o, quando pertinente, a
programas como o Projeto Talento, FIES e Bolsa de Monitoria.
Na biblioteca o discente tem espaço destinado para o estudo individual ou
em grupo. Além disso, os laboratórios de informática estão sempre à disposição do aluno
para a realização de suas atividades acadêmicas.
O corpo docente tem a preocupação de avaliar constantemente o processo
de aprendizagem do curso. O trabalho é realizado conjuntamente tendo como agentes o
NDE e o Colegiado de Curso para que possa resultar na melhora de desempenho dos
resultados acadêmicos.
Caso seja necessário, o estudante pode contar ainda com o apoio do
serviço social do campus para acompanhamento de questões que envolvam licença
domiciliar e outras questões que o gestor e a Direção do campus julguem necessário.

3.2.7. Política de Acompanhamento de Egressos

O egresso é um dos parâmetros utilizados para a avaliação da qualidade


acadêmica e, por isso, a UNIVERSO/Recife realiza o acompanhamento de egressos a fim
de adequar seu Projeto Pedagógico às demandas e necessidades da sociedade. Para
acompanhar seus egressos conta ,hoje, a UNIVERSO, com a estratégia de coletar dados
de forma virtual através do espaço do aluno no item “Conte Sua História”, onde após
graduado este, vêm fazer apresentação de sua trajetória acadêmica e como contribui
com os saberes para sua vida profissional.

3.2.8 Política institucional para Educação Inclusiva

A UNIVERSO prevê tratamento diferenciado aos portadores de


necessidades especiais conforme previsto e assegurado aos alunos amparados por
prescrições estabelecidas em lei. Oferece a disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de
Sinais) a seus alunos, de acordo com o Decreto 5.626 de 22/12/2005, além do serviço de
tradutor/intérprete quando solicitado pelo aluno.

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O campus foi projetado para atender plenamente aos discentes, docentes e


funcionários portadores de necessidades especiais, oferecendo mecanismos para a
acessibilidade, tais como: rampas, acessibilidade tátil, com a presença de elevadores e
banheiros adaptados, e programas/softwares educacionais. Como exemplo, podemos
citar o DOSVOX, sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz,
desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ (Universidade
Federal do Rio de Janeiro). O referido sistema facilita o acesso de deficientes visuais a
microcomputadores, favorecendo a independência e motivando os portadores de
deficiência visual para as atividades de estudo que envolvem também a necessidade de
interação.

3.2.9. Política Institucional de Avaliação Institucional

Tem por finalidade a adoção de instrumentos que busquem uma maior


eficácia da gestão universitária, refletindo na melhoria da qualidade do trabalho
acadêmico. Esta política, dinamizada pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, objetiva:
 Promover a manutenção da cultura de avaliação;

 Apoiar o planejamento e o redirecionamento das ações da UNIVERSO com vistas à


busca permanente da qualidade da Educação Superior;

 Constituir-se em referência na manutenção dos compromissos científicos, culturais


e sociais;

 Subsidiar suas ações de planejamento nos diferentes níveis da administração;

 Motivar a implementação das atividades acadêmicas;

 Desenvolver com efetividade o perfil dos futuros egressos;

 Redirecionar as estratégias de alocação de recursos;

 Indicar a implementação de novos cursos e/ou unidades administrativas;

 Redimensionar as ações e atividades acadêmicas;

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 Rever os regulamentos e os procedimentos que normatizam a dinamização dos


Projetos Pedagógicos de Cursos;

 Estabelecer políticas para a gestão dos Recursos Humanos.

3.2.10- Temas Transversais

A formação do cidadão é um dos principais objetivos da educação de hoje,


até mesmo no Ensino Superior, onde buscamos promover o ser humano de forma
integral. Acreditamos que somente através da construção de conhecimentos e
desenvolvimento de habilidades, com critérios básicos, o futuro profissional poderá
contribuir para profissão de forma ética e competente num mercado de trabalho tão
competitivo como o de hoje. Visando atender as demandas sociais, faz-se necessário a
transversalidade no currículo do Ensino Superior, integrando temas da atualidade aos
conteúdos curriculares, tais como:

a) Educação das Relações Étnico-Raciais. O curso atende à Resolução


CNE nº 1/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
onde ações integradas são realizadas buscando conscientizar os discentes quanto à
temática. Disciplinas como Sociologia Aplicada, Antropologia Cultural, História dos
Sistemas Jurídicos Contemporâneos, Ética Profissional e Tópicos do Direito, abordam o
tema e dialogam com as demais disciplinas do curso, estimulando a produção acadêmica
de caráter plural e crítico diante da realidade social em que se insere o curso jurídico.

b) Educação Ambiental. O curso atende também, ao Decreto nº. 4.281 de


25 de junho de 2006 que regulamentou a Lei 9.795 de 27 de abril de 1999, que instituiu
a Política Nacional de Educação Ambiental, desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente, nas disciplinas de Direito Ambiental e Tópicos
Especiais em Ética.
c)Educação em Direitos Humanos. O curso atende também à Resolução

no 1 de 30 de maio de 2012 que trata a Educação em Direitos Humanos nos sistemas de


ensino e suas instituições. As disciplinas Direito Constitucional, Direito do Trabalho,

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Tópicos especiais em Ética, Criminologia, Sociologia Aplicada, Psicologia Jurídica,


Filosofia Geral e Jurídica enfatizam o tema, trabalhando ainda a dignidade humana, a
igualdade de direitos e o reconhecimento e a valorização das diferenças e das
diversidades, através dos projetos: Projeto dia D: Dia da Responsabilidade Social
(palestra sobre Direito Humanos, esclarecimento sobre a exploração sexual de crianças
realizado pela professora Valdênia Britto, com participação de alunos da disciplina de
Criminologia e Penal, além da exposição do mestre Bigodinho, que expôs telas em alto
relevo, que possibilita exploração manual pelos deficientes visuais e o incentivo a
cultura e também cadastro de casais para realização do casamento coletivo, que faz
parte do projeto Casamento Solídário); é inerente a discussão dos direitos humanos e
isto é feito também em diversas disciplinas do curso através de trabalhos
interdisciplinares.
d) Educação Inclusiva. O Curso de Direito visando atender a legislação
pátria acerca da educação inclusiva, discute o tema nas disciplinas Sociologia Aplicada,
Filosofia Geral e Jurídica, Direito Constitucional, e Direito do Trabalho, objetivando a
criação de um campo de reflexão multidisciplinar compatível com a complexidade
inerente ao tema. Projeto Ciclo de Estudos Transversais e Interdisciplinares,
desenvolvido pelos alunos e orientados pelos professores, atende não só a legislação
como também desenvolve a cidadania e o senso de Responsabilidade Social com a
comunidade.

Neste sentido, busca-se aprofundar a discussão acerca do tema através dos


trabalhos articulados desenvolvidos como instrumento de avaliação e integração das
referidas disciplinas, assim como, dentro da linha de pesquisa das Políticas Públicas e
Educação Inclusiva no âmbito do Núcleo de Estudos e produção Acadêmica.

3.3. Objetivos

O curso busca a formação de competências e habilidades básicas capazes


de gerarcondições para a atuação qualificada de um profissional com uma visão
generalista e de sustenta posteriores formações especializadas. Sua estrutura possibilita
o desenvolvimento duma postura crítica sobre o conhecimento, ampla condição de

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participação ativa no processo de produção e disseminação do conhecimento e atitude


flexível frente aos ajustamentos necessários profissionais em função dos diferentes
contextos de atuação.
O curso assume ainda a finalidade de compatibilizar suas condições
institucionais àsdemandas da comunidade na qual se insere promovendo a articulação
entre o processo deformação oferecido e uma política de atuação comprometida com os
diferentes cenários sociais,baseada em padrões de qualidade, eficiência, ética e como um
processo responsabilidade social.

3.3.1. - Objetivo Geral

 Formar profissionaiscom domínio da linguagem específica que oportunize a


compreensão dos princípios jurídicos, das disposições legais e de sua
operacionalização na vida em comunidade.
 Formar profissionais com ampla base de cultura geral aliada ao desenvolvimento
de habilidades para solução de problemas e orientada para a formação
humanista, agregando ao conteúdo tradicional conhecimentos inovadores e
conciliando, harmonicamente, teoria e prática
 Agir com valores éticos morais e responsabilidade, garantindo a formação de
profissionais com uma visão social de sua profissão.
 Estimular a formação humanística, reflexiva, crítica, com visão interdisciplinar do
fenômeno jurídico e das transformações sociais.
 Atuar com a ética em todas as atividades acadêmicas, práticas profissionais, nas
relações com clientes e usuários, na produção e divulgação do conhecimento, na
conduta associada à responsabilidade social, acentuando constantemente o
vínculo indissociável entre o ensino, a pesquisa.
 Incentivar o aluno a manter constante diálogo com a teoria, de modo a associar
sempre a prática profissional à produção e construção do conhecimento.
 Desenvolver habilidades de liderança, administração, gerenciamento e
planejamento estimulando a ser empreendedor.

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Os objetivos estão fundamentados nos principios da ação – reflexão, da


profundidade dos conhecimentos teóricos e práticos para que o aluno evolua,
desenvolvendo um espírito crítico. O desenvolvimento desse espírito crítico pressupõe o
conhecimento dos principais temas contemporâneos que estão a exigir uma posição dos
profissionais do direito, tais como a sustentabilidade sócio-ambiental do planeta, a
preponderância do interesse público e a necessidade de garantia dos direitos das minorias,
como os afrodescendentes, indígenas, remanescentes quilombolas.

3.3.2 – Objetivos específicos

O Curso de Direito da UNIVERSO formará profissionais do direito que


estejam aptos a:
 ter uma visão pluralista do Direito, compreendendo-o como um
fenômeno social;
 ter a capacidade de assumir uma postura crítica frente ao Direito, para
adequá-lo à realidade sócio-econômica do país;
 desenvolver estratégias teóricas e metodológicas que permitam a
superação dos limites da versão dogmática da ciência jurídica, como
fenômeno social em constante mutação;
 aplicar o conhecimento jurídico à solução de problemas novos, para os
quais nem sempre a legislação oferece respostas em suas normas;
 identificar as principais demandas da contemporaneidade e o
tratamento jurídico adequado;
 analisar as relações entre o Direito e a Democracia, objetivando a
articulação de um novo Direito que prestigie os novos princípios
constitucionais, em especial a dignidade da pessoa humana;
 ter uma visão atualizada do mundo e, em particular, consciência dos
problemas nacionais.
 desenvolver, na prática, o exercício da pesquisa e da extensão,
fundamentais na construção do espírito investigativo e da relação com
a comunidade e sua responsabilidades sociais e culturais.

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 Apreender e aplicar, na prática, as formas alternativas de composição


dos litígios, como a mediação, conciliação e arbitragem.
 Oferecer formação profissionalizante básica aliada ao desenvolvimento
de habilidades para solução de problemas e orientada para a formação
humanista, agregando ao conteúdo tradicional conhecimentos
inovadores e conciliando, harmonicamente, teoria e prática;

 Desenvolver ações reflexivas multidisciplinares, capazes de desvendar


as relações sociais subjacentes às normas e às relações jurídicas,
compreendendo e atuando em respeito ao espaço axiológico da
sociedade;

 Formar profissionais competentes do ponto de vista técnico-científico


e humanístico.

 Proporcionar questionamento constante dos institutos jurídicos,


refletindo sobre a totalidade do fenômeno social, de modo a preceder,
pela pesquisa e pela criatividade, o processo de elaboração jurídica,
atuando, por meio de diagnóstico social, não só na solução de conflitos,
mas principalmente, na sua prevenção;

 Estimular a criação de ambiente acadêmico propício ao


desenvolvimento e sedimentação de perfil científico, através de
projetos de iniciação à pesquisa;

 Oferecer treinamento prático consciente e responsável, articulado às


necessidades do meio social;

Para o atendimento do acima descrito, o curso de direito deve se


estruturar com base nos seguintes princípios: transversalidade de áreas, fomentando as
áreas específicas; visão generalista embasando o foco profissional e a especialidade;
atividades básicas obrigatórias, interagindo com atividades complementares; processos
investigativos otimizando a ação profissional; multidiversificação de aplicações práticas;
bases conceituais (teóricas), sendo permanentemente atualizadas; atividades

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presenciais em articulação com atividades a distância; inter e multidisciplinaridade;


metodologias diversificadas, conteúdos afinados com a realidade regional e atividades
de aproximação com a comunidade.
O Bacharel a ser formado pelo Curso de Direito da UNIVERSO deverá estar
consciente de que, além da defesa dos direitos e interesses que lhe são confiados, zelará
pelo prestígio de sua classe, pela dignidade e aperfeiçoamento das Instituições de
Direito e do que interessa, em geral, à Ordem Jurídica, estando em condições de cumprir
o Código de Ética Profissional de sua entidade de classe.
A linha-mestra do Curso de Direito da UNIVERSO está concentrada em
maior reflexão, no que ensinar e o como ensinar.

3.3.3. Habilidades, competências e atitudes específicas a serem desenvolvidas

O Curso visa proporcionar ao acadêmico a compreensão do Direito como


fenômeno social através da leitura e interpretação dos mais variados documentos
jurídico-normativos, bem como de suas finalidades, habilitando-o à aplicação do Direito
por meio da reflexão crítica e do raciocínio, utilizando-se de técnicas adequadas para
interpretar os textos jurídicos doutrinários, legislativos e jurisprudenciais.

Conforme está estruturado didática e pedagogicamente, permite o


desenvolvimento de uma postura pela qual o futuro operador do Direito seja capaz não
só de solucionar conflitos pela aplicação da lei, doutrina ou jurisprudência, mas também
tornar-se agente para sua prevenção, através da educação para o exercício pleno da
cidadania, contribuindo, com isso, para a concretização do ideal de justiça que é a
consecução da paz social e do bem comum.

Tais proposições aqui contidas e implantadas de forma sólida e


sistemática na organização pedagógica do curso atendem de forma plena as exigências
contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado em Direito,
mais especificamente o art. 4º, da Resolução nº 09/2004, do Conselho Nacional de
Educação.

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O Curso de graduação da UNIVERSO visa desenvolver no discente as


seguintes competências e habilidades gerais:

a) Assistência Jurídica
 Atuar em programas de promoção, prevenção de conflitos de forma
generalista, humanista crítica e reflexiva;
 Realizar avaliações do caso concreto, através da interpretação, para a
aplicação do Direito;
 Ler, compreender e elaborar textos e documentos jurídicos, com a
devida utilização das normas técnico-jurídicas;
 Orientar o assistido na sequência do processo, bem como dirimir
dúvidas sobre o mesmo;
 Nortear suas ações por princípios éticos e morais inerentes ao
exercício profissional;

b) Tomada de decisões
 Julgamento e tomada de decisões, raciocinando a partir dos conceitos
básicos da estrutura e funcionamento do Poder Judiciário, conduzindo
o pensamento ao reconhecimento das medidas mais adequadas para a
tutela jurídica do direito pleiteado;
 Gerenciar seu aprimoramento profissional, para incorporar novas
competências e habilidades, seguindo o desenvolvimento histórico da
profissão;
 Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias,
administrativas ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos
e procedimentos;

c) Comunicação
 Correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito;
 Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de
reflexão crítica;

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 Manter sigilo das informações a ele confiadas, na relação com outros


profissionais e o público em geral;
 Atuar em conjunto com profissionais de outras áreas de conhecimento,
atuando em equipes inter/multi/transdisciplinar, sempre que a
compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim necessitar;
 Utilizar a tecnologia da informação disponível para elaborar, acessar e
selecionar doutrinas, pareceres, decisões, e quaisquer outros
instrumentos que favoreçam a boa solução da causa que lhe foi
confiada;
d) Liderança
 Desempenhar atividades em serviços técnico-jurídicos e/ou atividade
autônoma;
 Propor ações de promoção de qualidade de vida em diferentes
contextos;

e) Administração e gerenciamento
1. Dominar conceitos básicos para atuar em diferentes áreas do exercício
profissional, desde a prática jurídica à gestão de serviços, programas, projetos e
atividades de ensino, pesquisa e extensão pública e privada;
2. Interpretar, planejar, executar e controlar ações nos três níveis de
atuação no Poder Judiciário;

f) Educação permanente
 Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de
outras fontes do Direito;
 Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e
aplicação do Direito.
 Ler criticamente um dado de realidade a partir de um referencial
teórico consistente;

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 Buscar e utilizar o conhecimento científico necessário à atuação


profissional, assim como gerar conhecimento a partir de sua prática
profissional;
 Desenvolver o senso crítico e investigador que o permita desenvolver e
executar projetos de pesquisa;
 Elaborar relatórios científicos, pareceres técnicos e outras
comunicações profissionais.

3.4. Perfil Profissional do Egresso

O mercado exige profissionais qualificados, que saibam interpretar,


explicar,contextualizar a gama variada de informações do mundo em que vivem, que
tenham excelênciatécnica, conhecimento geral, inventividade, criatividade, e dedicação.
Trata-se de formar umprofissional capaz de exercer liderança, de analisar informações,
de assimilar criticamenteconceitos que permitam a apreensão de teorias e utilizar estes
conceitos e teorias em análisescríticas da realidade. Um profissional capaz de ter
flexibilidade para se adaptar rapidamente anovas situações, enfrentando os desafios das
rápidas transformações da sociedade civil, domercado de trabalho e das condições do
exercício profissional.
Propõe-se a este profissional umaformação humanística, jurídica e prática,
indispensável à adequada compreensão interdisciplinardos fenômenos jurídicos e das
transformações sociais.O profissional de Direito da Universidade Salgado de Oliveira –
campus Recife, deve sercapaz de reconhecer as tendências jurídicas atuais para criar
alternativas, que possibilitemrepensar constantemente os problemas, apresentando
sempre novas soluções. Ser umprofissional com sensibilidade na escolha e utilização dos
meios. Ser aquele que se posiciona demodo ético e político, identificando questões de
responsabilidade social.
Ter uma ação reflexivadesde o aprendizado na Universidade, onde a
prática orientada o prepara econsoante a posição filosófica assumida pelo Curso,
atendida a legislação educacional em vigor, entende-se que o Direito deve ser
apresentado como uma instituição de princípios racionais, inferidos de fatos concretos,

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para a disciplina da real convivência humana. Tal orientação, sempre voltada para a
formação humanística, permite que os acadêmicos, ao final do curso:

a) estejam capacitados à reflexão crítica e ao raciocínio, tornando-se responsáveis


pela adequação do Direito à realidade social em constante evolução;

b) saibam pensar a lei, sua eficácia e legitimidade, munidos de visão crítica da


totalidade do fenômeno jurídico e da realidade que o cerca;

c) sejam capazes de pensar autonomamente, traduzindo a missão social dos


operadores do Direito;

d) estejam dotados de formação humanística e que, numa visão antropocêntrica,


privilegiem a ética, o respeito, a consciência, a responsabilidade, a solidariedade, a
valorização do outro, a compreensão, o senso de coletividade, a coerência, a dignidade, a
tolerância, a disposição para a evolução constante tanto no que diz respeito ao
conhecimento científico quanto às relações interpessoais;

e) alcancem, traduzindo sua missão de operadores do direito, plena competência


do ponto de vista técnico-científico, restando aptos à integração dos dados da doutrina,
da lei, da jurisprudência e dos valores sociais na prevenção e resolução dos conflitos.

f) constituam-se bacharéis em direito atuantes na consolidação do Estado


democrático de direito preconizado no texto constitucional em qualquer das profissões
jurídicas que vierem a exercer, seja no âmbito da iniciativa privada, seja na esfera
pública.

Para alcançar o Perfil Profissional proposto, o Curso está estruturado em três


eixos interligados de formação, conforme disciplina o art. 5º, da Resolução nº 09/2004,
do Conselho Nacional de Educação, sendo:

a) Eixo de Formação Fundamental, que objetiva integrar o ingressante à realidade


do Direito como ciência social aplicada e sua relação com outras áreas do conhecimento.
Por isso a matriz curricular prevê disciplinas que enfocam os conteúdos de Ciência
Política, Linguagem e Argumentação Jurídica, Filosofia, Sociologia, Psicologia, História,
Metodologia da Pesquisa, Economia, Antropologia, Ética e Lógica;

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b) Eixo de Formação Profissional, com disciplinas voltadas ao enfoque dogmático,


conhecimento e aplicação dos conteúdos jurídicos pertinentes aos mais diversos ramos
do Direito, obedecendo a uma sistemática que permite ao aluno adquirir conhecimento e
experiência jurídica ao longo do curso por meio de contextualizações atualizadas desses
conteúdos essenciais.

c) Eixo de Formação Prática, com objetivo de integrar os conteúdos teóricos com


sua aplicação prática, especialmente através das disciplinas de Prática Jurídica que
integram a carga horária de estágio supervisionado obrigatório.

3.5. Estrutura Pedagógica Do Curso

3.5.1. Embasamento da Estrutura Curricular

Compreender o quadro vivido pelo ensino do Direito na


contemporaneidade implica na revisão de posturas, de posições, de ações que não levam
à simples reprodução de doutrinas, incompatíveis com a realidade.
Por isso, estamos atentos à necessidade de reformulação e
redimensionamento do ensino e das práticas jurídicas, no sentido do futuro profissional
poder realizar um trabalho capaz de estar conectado à realidade do seu tempo.
Portanto, assim está estabelecido o embasamento da estrutura curricular:
 Currículo e interdisciplinaridade.
 Integração entre teoria e prática nas disciplinas e matérias.
 Correspondência do currículo às habilidades e ao perfil profissional.
 Atividades Complementares: grau de detalhamento e distribuição da
carga horária.
 Integração das atividades de ensino com a pesquisa e a extensão.
 Cumprimento efetivo dos conteúdos programáticos.
 Atualização dos programas refletida nos planejamentos dos
professores.

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 Grau de atendimento do projeto pedagógico do curso às condições e


perspectivas do mercado de trabalho regional e às demandas gerais da
sociedade.
 Acompanhamento dos egressos, inclusive de seu desempenho em
exame de Ordem, concursos públicos e de seu destino ocupacional.
 Discussão livre de temas e problemas jurídicos em sala de aula,
instigando nos alunos o espírito dialético e a capacidade de
argumentação.

3.5.2. Organização Curricular

O processo educacional desenvolvido não é estabelecido como uma


justaposição de etapas fragmentadas, mas com uma perspectiva de continuidade que dá
corpo a um conjunto de aprendizagens e ao desenvolvimento de capacidades e
competências.
Teoria e prática são tomados como campos que se comunicam entre si e a
serem apreendidos em processos conjuntos e articulados. A aquisição das competências
básicas para a profissão é favorecida por uma ação articulada do fazer com a reflexão e a
sistematização teórica.
Neste sentido, a estrutura curricular é vista como um conjunto de
matérias, atividades e meios de ensino-aprendizagem, decorrentes do contexto cultural
e da natureza da área do Direito, que visam ao desenvolvimento de competências para o
exercício profissional em nível de graduação.
Entender o ensino de Direito como processo que está em permanente
construção pode ser um dos passos iniciais na construção de um novo projeto educativo
para o ensino do Direito. Para que isso aconteça é necessário que os responsáveis por
este ensino sejam capazes de planejar tendo como referência os valores básicos que se
encontram nas bases da formação do conhecimento jurídico.
A filosofia que presidiu a construção deste currículo identificou-se com a
necessidade do curso desenvolver as atividades de ensino interligadas às de pesquisa e

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extensão, de forma a atender as necessidades de formação fundamental, sócio-


econômica, técnico-jurídica e prática do bacharel em direito.
O acompanhamento da execução curricular e as mudanças na área das
Ciências Jurídicas foram iniciadas, no segundo semestre de 2002, havendo a necessidade
de inclusão de novas disciplinas ou “novos direitos”, no currículo do curso. Os órgãos
responsáveis por esta atividade indicaram ao colegiado competente a necessidade
dessas alterações.
O Parecer n.º CNE/CES 005/04, aprovado em 18 de fevereiro de 2004,
trouxe mudanças históricas. Existiram pelo menos dois grandes momentos nas regras
para os cursos de direito: o primeiro momento consistiu na fixação de um currículo igual
e obrigatório para todos os cursos – currículo único, o que prevaleceu até 1994; e o
segundo momento consistiu no estabelecimento de um currículo mínimo a ser atendido,
podendo as escolas, a partir de suas necessidades, adaptarem-se dentro da moldura
preestabelecida. A maior mudança na concepção dos cursos de direito é esta do
estabelecimento de diretrizes nacionais curriculares. Nas palavras do próprio Conselho
Nacional de Educação:

Não se cogita, pois, de currículo mínimo constituído de matérias ou disciplinas


enfeixadas num conjunto obrigatório para todos os cursos em âmbito nacional.
Com efeito, outra é a concepção de “diretrizes curriculares nacionais para os cursos
de graduação”(...) com a flexibilização, com a liberdade e com a responsabilidade
das instituições de ensino para organizarem seus currículos plenos que
correspondam aos anseios do mundo contemporâneo e ofereçam formação
profissional de qualidade(...)O profissional do direito deve estar apto a apropriar-se
de novas e renovadas ferramentas e equipamentos pessoais, por sua autonomia de
conhecimento, pelo raciocínio jurídico devidamente consolidado, pelo senso ético
informador de seus atos e de sua conduta profissional e cidadã, pelo domínio
epistemológico com que se atualiza e renova, de forma independente, transversal,
interdisciplinar e autônoma, os conhecimentos e domínios teórico/práticos
indispensáveis ao profícuo exercício da profissão, posta em permanente desafio das
céleres mudanças, científicas, políticas e tecnológicas, na comunidade brasileira e
nas suas relações no conjunto das nações.

A Resolução CNE/CES nº 9/04, norma a ser plenamente atendida, fixa o


que deve constar de um Plano Pedagógico de um curso de Direito:

Art. 2º A organização do Curso de Graduação em Direito, observadas as Diretrizes


Curriculares Nacionais se expressa através do seu projeto pedagógico,
abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os conteúdos

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curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares,


o sistema de avaliação, o trabalho de curso como componente curricular
obrigatório do curso, o regime acadêmico de oferta, a duração do curso, sem
prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto
pedagógico.

As mudanças na área das Ciências Jurídicas foram acompanhadas, sendo


associadas ao processo de Supervisão do M.E.C., o qual em 2008, sugeriu o
desenvolvimento de um novo arranjo na proposta curricular, que possibilitasse o
atendimento das necessidades regionais associadas aos parâmetros indicados pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais e órgãos ligados às entidades de classe, fato que
resultou na atualização das metodologias e proposta de estrutura curricular, composta
por eixos estruturantes que organizam os conhecimentos, habilidades e competências
ao longo do processo de formação.
São 3(três) eixos estruturantes:
 Eixo de Formação Fundamental, que tem por objetivo integrar o
estudante no campo, estabelecendo as relações do Direito com
outras áreas do saber;
 Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque
dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as
peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer
natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo
a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças
sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações
internacionais; e
 Eixo de Formação Prática, que objetiva a integração entre a
prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos,
especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio
Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades
Complementares.

3.5.3. Ciclos do Curso

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Pelo que se pode verificar na análise da grade curricular, existe uma nítida
separação entre os ciclos fundamental, profissionalizante e de prática:

 Ciclo Fundamental. Predominam nos dois primeiros períodos do curso as


disciplinas da área das humanidades (Sociologia Geral e Jurídica, Introdução ao
Pensamento Filosófico, Filosofia Jurídica, História dos Sistemas Jurídicos
Contemporâneos) e as disciplinas instrumentais fundantes (Introdução ao Estudo
do Direito, Teoria Geral do Direito, Teoria Geral do Estado; Linguagem e
Argumentação Jurídica). A preocupação é com a formação fundamental. Assim
sendo, não poderá o aluno desses períodos antecipar qualquer disciplina dos
Ciclos subsequentes;

 Ciclo Profissionalizante. Nos oito períodos seguintes (5°, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º) são
desenvolvidas, em especial, as disciplinas profissionalizantes da área jurídica,
como: Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual
Penal, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Empresarial, Direito
do Trabalho, Direito Tributário e outras. Neste ciclo, a preocupação é com a
formação profissional. Algumas disciplinas novas serão inseridas, como optativas,
Direitos Humanos, Direito Previdenciário, Direito Eletrônico, Direito Autoral,
Medicina Legal dentre outras a serem oferecidas para que com estas mudanças, o
curso se torne mais amplo, com possibilidade do aluno abrir seu leque de
conhecimentos na formação profissional;

 Ciclo Prático. Nos 7º, 8º, 9º e 10º períodos é dada grande ênfase à parte prática,
como será à frente descrito .Isto pode ser visto na integração teoria/prática nas
disciplinas obrigatórias e optativas. Além destas disciplinas existe o estágio
profissional supervisionado, tema que será exposto mais à frente, mas é
importante frisar, desde já, que todas as disciplinas ministradas compreendem
parte teórica e prática. Sendo que a parte prática consistente na realização de
seminários, atividades práticas reais e simuladas, trabalhos, pesquisas, estudos
de casos, debates, apresentações orais, análise de processos judiciais, elaboração

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de peças jurídicas etc. Todos os professores podem, efetivamente, aplicar


questões práticas em sala de aula, tendo contato direto com os alunos, e
utilizando as mesmas para fins de TDE ou VT.

Objetivando integrar as disciplinas do currículo em cada período são


desenvolvidas atividades interdisciplinares, na forma de trabalhos orientados pelo
conjunto de docentes, gerando a aplicação do conhecimento científico integrado à
prática científica. Desta forma, a análise e interpretação dos problemas é vivenciada na
aplicação dos conhecimentos teórico/práticos que, associados às disciplinas de Estágio
Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso trabalham em conjunto para a
preparação do aluno tanto para a prática profissional quanto para a vivência em
pesquisa científica. Assim, enquanto o aluno é direcionado pelo professor do Estágio
Supervisionado para a prática profissional sobre os casos atendidos, o professor do
Trabalho de Conclusão de Curso aproveita os mesmos casos para orientar o aluno a
como transformar esses dados em trabalhos científicos, culminando com sua
apresentação em eventos de extensão do curso e da UNIVERSO.
Além da carga horária curricular obrigatória, o aluno cumpre ainda
horas/aula de atividades complementares, as quais ele buscará em atividades de
extensão e/ou pesquisa, na UNIVERSO ou fora dela, com a finalidade de enriquecimento
e flexibilização do seu currículo, de acordo com o que ele julgar de relevante para sua
formação como profissional. Outra estratégia para enriquecimento curricular é a
possibilidade de cursar disciplinas em outros cursos da UNIVERSO. As disciplinas
Optativas são indicadas pelo Colegiado , sendo disponibilizadas disciplinas de diversos
conteúdos e áreas do direito e de formações complementares à carreira jurídica,
inclusive com a oferta da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
As atividades complementares obrigatórias são destinadas às atividades
de pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria,
iniciação científica e disciplinas não previstas no currículo. A carga horária total dessas
atividades somará, ao final do curso, 150(cento e cinquenta) horas.

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O estágio de Prática Jurídica destina-se às atividades práticas simuladas e


reais, desenvolvidas pelo aluno, a partir do 7º período letivo do curso, sob o controle e
orientação do Núcleo de Prática Jurídica.
O Núcleo é dirigido por 1(um) coordenador, habilitado como advogado, e
dispõe de instalações adequadas para treinamento das atividades profissionais de
advocacia, magistratura, Ministério Público e demais profissões jurídicas.
As atividades do estágio são práticas, simuladas e reais, incluindo
elaboração de peças processuais e profissionais, assistência e atuação em audiência e
sessões, visitas a órgãos judiciários, prestação de serviços jurídicos e técnicas de
negociação coletivas, arbitragens e conciliação, sob o controle, orientação e avaliação
dos professores do Núcleo.
Os alunos poderão complementar sua prática jurídica em entidades,
públicas, jurídicas, empresariais e comunitárias, que possibilitem a participação do
educando na prestação de serviços jurídicos e em assistência jurídica ou em juizados
especiais, conveniados.
Na Educação Superior não basta crescer; é preciso que o fator qualidade
esteja sempre presente. É necessário associar Universidade e competência para
atingirmos a excelência do ensino, meta do Art. 208, V, Constituição da República
Federativa do Brasil (CRFB) e atingirmos o tripé instituído pela LDB/96: ensino,
pesquisa e extensão.
3.6. Disciplinas do currículo

O conteúdo curricular se encontra em anexo.

COMPÕEM O CURRÍCULO DO CURSO DE DIREITO AS SEGUINTES DISCIPLINAS


1º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
Introdução ao Pensamento
3218 - Obrigatória 30 02
Filosófico
1901 Ciência Política - Obrigatória 30 02
3232 Introdução ao Direito - Obrigatória 60 04
4957 Sociologia Aplicada ONLINE - Obrigatória 60 04
Linguagem e Argumentação
1904 - Obrigatória 75 05
Jurídica
TOTAIS 255 17

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2º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
História dos Sistemas Jurídicos
1905 - Obrigatória 75 05
Contemporâneos
Introdução ao
3447 Filosofia Jurídica Pensamento Obrigatória 30 02
Filosófico
3874 Teoria Geral do Estado Obrigatória 60 04
Introdução ao
3852 Teoria Geral do Direito Obrigatória 60 04
Direito
Metodologia da Pesquisa Jurídica
3841 - Obrigatória 60 04
ONLINE
1770 Psicologia Jurídica ONLINE Obrigatória 60 04
TOTAIS 345 23

3º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
1704 Criminologia - Obrigatória 60 04
Teoria Geral do
1911 Direito Constitucional I Obrigatória 75 05
Estado
Teoria Geral do
1919 Direito Civil I Obrigatória 75 05
Direito
Teoria Geral da Interpretação
1912 - Obrigatória 30 02
Jurídica
1376 Economia Aplicada ao Direito - Obrigatória 60 04
3037 Antropologia Cultural Obrigatória 60 04
TOTAIS 360 24

4º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
4012 Direito Empresarial Direito Civil I- Obrigatória 75 05
1915 Direito Constitucional II D. Constitucional I Obrigatória 75 05
1916 Teoria Geral do Processo - Obrigatória 75 05
1917 Direito Civil II Direito Civil I Obrigatória 75 05
1918 Direito Penal I - Obrigatória 75 05
TOTAIS 375 25

5º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
2697 Direito Constitucional III Direito Constitucional I Obrigatória 60 04
1921 Direito Processual Civil I Teoria. Geral do Processo Obrigatória 75 05

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1922 Direito Civil III Obrigatória 75 05


1924 Direito Penal II Direito Penal I Obrigatória 75 05
Direito das Sociedades
3474 Direito Civil I Obrigatória 45 03
Empresárias
TOTAIS 330 22

6º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
Economia Aplicada ao
2876 Direito Econômico Obrigatória 60 04
Direito
1927 Direito Civil IV Obrigatória 75 05
1928 Direito Penal III Direito Penal II Obrigatória 75 05
1929 Direito Processual Civil II Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
1930 Tópicos Especiais em Ética Obrigatória 30 02
Responsabilidade Civil -
Optativa 30 02
Optativa I
TOTAIS 345 23

7º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
Direito do Consumidor
2002 Obrigatória 60 04
ONLINE
1933 Direito Civil V Direito Civil I Obrigatória 75 05
8501 Direito do Trabalho I Obrigatória 60 04
1935 Direito Processual Penal I Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
1936 Direito Processual Civil III Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
1937 Prática Jurídica I Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
TOTAIS 420 28

8º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
1938 Direito Processual Civil IV Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
1939 Direito Falimentar Obrigatória 30 02
8504 Direito do Trabalho II Direito do Trabalho I Obrigatória 30 02
3030 Direito Civil VI Obrigatória 75 05
1942 Direito Processual Penal II Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
3019 Direito Ambiental ONLINE Obrigatória 45 03
1946 Prática Jurídica II Teoria Geral do Processo Obrigatória 75 05
TOTAIS 405 27

9º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR

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3231 Direito Administrativo I Obrigatória 45 03


Teoria Geral do
3217 Direito Processual do Trabalho Obrigatória 45 03
Processo
Legislação Penal e Processual
3418 Obrigatória 45 03
Penal Extravagante
Tópicos Especiais de Direito de
1951 Obrigatória 30 02
Empresa
Teoria Geral do
1952 Prática Jurídica III Obrigatória 75 05
Processo
Orientação Metodológica p/ Trab.
2901 Obrigatória 120 08
Conclusão de Curso
Conciliação, Mediação e
3446 Obrigatória 30 02
Arbitragem
2122 Medicina Legal - Optativa II Optativa 30 02
TOTAIS 420 28

10º PERÍODO
Cód. Disciplinas Pré-Requisitos Natureza CH CR
Instrumentos Processuais
Direito Constitucional
1953 Garantidores dos Direitos Coletivos Obrigatória 75 05
III
e Difusos
1954 Direito Tributário Obrigatória 75 05
1955 Direito Internacional Obrigatória 75 05
Teoria Geral do
1956 Prática Jurídica IV Obrigatória 75 05
Processo
Direito Administrativo
3697 Direito Administrativo II Obrigatória 30 02
I
3868 Tópicos Especiais do Direito Obrigatória 30 02
Direito Previdenciário - Optativa III Optativa 30 02
TOTAIS 390 26

Carga Horária Total do Curso

Disciplinas obrigatórias 3.135


Prática Jurídica 300
Disciplinas Optativas 90
Orientação metodológica para trabalho de curso 120
Subtotal 3.645
Atividades Complementares 150
Carga Horária Total 3.795

3.6.1 - Disciplinas Optativas

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A relação das disciplinas optativas estão dispostas na matriz curricular,


sendo indicadas para os alunos aquelas que são mais demandadas no semestre letivo
anterior ao da oferta.
Semestralmente é ofertada a disciplina de Libras de forma optativa
atendendo, assim, o legislação vigente.
A cada semestre letivo, objetivando o atendimento das expectativas da
comunidade acadêmica, novas disciplinas podem ser introduzidas no Currículo de tal
forma que o mesmo permaneça em constante processo de atualização.

3.6.2. Abordagem interdisciplinar – (CICLO DE ESTUDOS TRANSVERSAIS E


INTERDICIPLINARES (VT INTEGRADO)

As atividades interdisciplinares do Curso de Direito são realizadas em


todos os períodos através do estudo de temas transversais, oferecendo ao discente
recursos necessários a um ambiente de reflexão e busca de soluções relevantes para a
conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber
tradicionalmente presentes no fazer acadêmico quanto as preocupações
contemporâneas com os direitos fundamentais dos indivíduos, a importância do
Judiciário para o desenvolvimento social, a bioética, a violência, a responsabilidade civil
e social no âmbito da violação a dignidade da pessoa humana, o desenvolvimento
econômico, o meio ambiente, o tratamento das minorias, como os indígenas,
afrodescendentes, remanescentes quilombolas. Estes temas são abordados de forma
integradora desenvolvida nos diferentes períodos, culminando na avaliação das VT`s
integradas.
O desenvolvimento dos temas transversais visa à construção do
reconhecimento e da consciência do papel do cidadão na sociedade numa perspectiva
humanista através da realização de pesquisas legislativas, doutrinárias e
jurisprudenciais, culminando na apresentação oral e/ou escrita, sob a forma de
banner´s, seminários, júris simulados, debates, palestras, consultorias jurídicas, que são
realizadas tanto interna como externamente, propiciando o contato com instituições e
organizações.

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Os temas transversais, segundo o Ministério da Educação, são temas que


estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos
e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do
princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhados, de forma
transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”. Os temas transversais, nesse
sentido, correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas
na vida cotidiana.
Cumpre ressaltar que a VT interdisciplinar contempla as metas propostas
para compor o perfil do egresso notadamente a capacidade de apreensão, transmissão
crítica e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e consciência da
necessidade de permanente atualização frente a necessidade de ser competitiva em um
mercado globalizado onde a crescente facilidade de acesso às informações se dá em
redes cada vez mais amplas e abrangentes, impondo agilidade e continuidade na própria
atualização.
A interdisciplinaridade mostra perspectiva de articulação interativa entre
as diversas disciplinas no sentido de enriquecê-las através de relações dialógicas entre
os métodos e conteúdos que as constituem. A interdisciplinaridade parte da ideias de
que a especialização sem limites das disciplinas científicas culminou numa fragmentação
crescente do conhecimento. Dessa forma, pela interdisciplinaridade há um movimento
constante que inclui a integração entre as disciplinas, mas a ultrapassa - o grupo é mais
que a simples soma de seus membros. Supõe troca de experiências e reciprocidade entre
disciplinas e áreas do conhecimento.
A transdiciplinaridade é um princípio teórico que busca uma
intercomunicação entre as disciplinas, tratando efetivamente de um tema comum
(transversal). Ou seja, na transdisciplinaridade não existem fronteiras entre as
disciplinas.

- Algumas temáticas planejadas estão descritas a seguir:


1º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Democracia e Cidadania
Capacidade de compreender a cidadania como participação
social e política, assim como exercício de direitos e deveres
HABILIDADES
políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
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respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.


Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva
ATITUDES nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
VALORES Humanidade, consciência, responsabilidade
A importância do voto para a transformação de uma
TEMÁTICA
sociedade

2º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: A Justiça como fator de desenvolvimento social


Capacidade de entender as normas jurídicas e sua efetiva
HABILIDADES aplicação, bem como a distância entre aquelas e a
consciência e a prática dos direitos por parte dos cidadãos.
Envolvimento no processo de análise e compreensão sobre
o papel do julgador no desenvolvimento social, em face da
realidade existente no país de ter uma sociedade marcada
ATITUDES
por relações sociais hierarquizadas e por privilégios que
reproduzem um altíssimo nível de desigualdade, injustiça e
exclusão social.
Verdade, consciência de quem tem direito a ter direitos,
VALORES
conquista dos direitos diante da atuação do poder judiciário.
TEMÁTICA O papel do julgador no desenvolvimento da sociedade.

3º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Ética e direitos humanos


Capacidade de interpretar as normas jurídicas e desenvolver
uma visão crítica sobre os reflexos sociais, éticos,
econômicos, políticos e jurídicos, de casos decorrentes da
HABILIDADES tecnologia (Usinas nucleares, reprodução in vitro, alimentos
transgênicos, células tronco), tanto na dimensão coletiva
quanto individual nas disciplinas de Direito Civil I, D.
Constitucional e Economia.
Compromisso com a formação de cidadãos direcionada à
realidade social, bem como aos direitos e a
ATITUDES responsabilidades da vida pessoal e coletiva de forma que o
aluno busque alternativas de soluções para os problemas
sociais.
VALORES Respeito aos direitos humanos, ética.
TEMÁTICA Bioética

4º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Vida urbana, rural e violência.

Capacidade de compreender a realidade atual do sistema


penitenciário brasileiro e os fatores da delinquência, como a
HABILIDADES
má distribuição de renda, falta de educação global e de
trabalho, drogas, a par da lentidão do Judiciário no

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julgamento dos delitos.


Tratar o problema com clareza e interesse de refletir sobre
ATITUDES as alternativas de solução paras os problemas inerentes a
violência.
VALORES Dignidade humana. Paz social.
TEMÁTICA A violência na vida Urbana e o “pacto pela vida”

5º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Responsabilidade social: setor público e setor


privado

Capacidade de compreender a importância de se partilhar


com os poderes públicos e diferentes grupos sociais,
HABILIDADES
organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da
vida coletiva.
Ter consciência da finalidade das normas jurídicas e da
ATITUDES
importância de prevenir e reparar os danos coletivos.
VALORES
Responsabilidade Social e solidariedade.
TEMÁTICA Um olhar crítico sobre o projeto urbanístico novo Recife

6º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Políticas públicas: educação, saúde, segurança.


Capacidade de questionar a realidade social formulando-se
problemas e tratando de resolvê-los utilizando para isso o
pensamento lógico, a criatividade, a capacidade de análise
HABILIDADES crítica sobre o dever ser de um Estado democrático de
direito em face da miséria, da fome, das desigualdades
sociais, da qualidade do ar que se respira, da desnutrição, do
consumismo, do desemprego.
Reflexão sobre os problemas sociais e análise crítica sobre a
ATITUDES
efetividade das políticas públicas existentes.
Cidadania, dignidade, responsabilidade social,
VALORES
sustentabilidade.
A qualidade de vida dos brasileiros que vivem nas grandes
TEMÁTICA
cidades

7º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Pluralidade cultural e a discriminação baseada nas


diferenças
Capacidade de questionar a realidade social formulando-se
problemas e tratando de resolvê-los utilizando para isso o
HABILIDADES
pensamento lógico, a criatividade, a capacidade de análise
crítica.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio
ATITUDES sóciocultural brasileiro, bem como aspectos sócioculturais de
outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

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discriminação baseada em diferenças culturais, de classe


social, de crenças, sexo, raça, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
Tratamento da questão dos afrodescendentes, indígenas e
remanescentes quilombola.
Dignidade, igualdade de direitos, solidariedade, ética e
VALORES
coerência.
TEMÁTICA Pluralismo cultural no caminho da democracia dialógica.

8º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: TECNOCIÊNCIA e CIDADANIA (processo eletrônico


e acesso à justiça )
Conhecer os mecanismos de funcionamento do processo
judicial eletrônico e analisar os desafios decorrentes dessa
HABILIDADES
nova cultura no âmbito do poder judiciários, onde atinge
servidores públicos, advogados e o próprio cidadão.
Adequar-se às inovações tecnológicas em prol da celeridade
processual e a possibilidade maior da eficácia das decisões
ATITUDES
judiciais, de forma a contribuir para redução da morosidade
da tramitação processual e o acesso a justiça.
VALORES Segurança jurídica do sistema processual, acesso a justiça.
TEMÁTICA Processo judicial eletrônico e o acesso à justiça.

9º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Cidadania e responsabilidade social.


Capacidade de equacionar problemas decorrentes da má
HABILIDADES gestão da administração pública e buscar soluções eficazes ao
combate da improbidade, corrupção.
Ter uma visão crítica sobre os prejuízos sofridos pela
ATITUDES sociedade diante de práticas abusivas e irresponsáveis de
alguns exercentes de mandatos eletivos.
Senso de coletividade, ética, valorização do outro, respeito às
VALORES
pessoas, cidadania.
Improbidade administrativa: consequências e implicações no
TEMÁTICA
meio social.

10º PERÍODO – EIXO TEMÁTICO: Desenvolvimento econômico x meio ambiente


Capacidade de compreender as necessidades do
desenvolvimento econômico e ser consciente de como
HABILIDADES
devem ser as práticas sociais e ambientais para a
preservação e restauração do meio ambiente.
Interesse pelos problemas ambientais por saber que faz
parte do meio ambiente e que as relações sociais,
ATITUDES econômicas e culturais fazem parte desse meio e são
indispensáveis a solução de conflitos inerentes ao
desenvolvimento da sociedade.
VALORES Crescimento cultural, equilíbrio ambiental, qualidade de

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vida.
Construção de obras públicas desenvolvimentistas e suas
TEMÁTICA
consequências ambientais.

Dos trabalhos interdisciplinares participam todos os alunos. Os alunos


“irregulares”, aqui entendidos os que cursam disciplinas em períodos diversos, realizam
o trabalho em cada período que estão matriculados.

3.7. Metodologia de Ensino

O princípio básico da metodologia adotada nos cursos da UNIVERSO consiste


na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A consolidação da graduação é
possível quando a pesquisa e a extensão são privilegiadas a partir do ensino. Outro princípio
fundamental da metodologia adotada pelos cursos de graduação é a interdisciplinaridade de
temas, que visa utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema
concreto ou para compreender certo fenômeno sob diferentes perspectivas. Tem, pois, uma
função instrumental que deve ser compreendida a partir de uma abordagem relacional na qual
as interconexões e passagens entre os conhecimentos se dão por meio de relações de
complementaridade, convergência ou divergência, de questionamento, de confirmação, de
negação, de ampliação ou de iluminação de aspectos não distinguidos. A
interdisciplinaridade objetiva:
- Facilitar a motivação e gerar aprendizagem significativa que leve o aluno a
identificar as questões propostas e a se identificar com elas;
- Possibilitar o relacionamento entre as disciplinas através de atividades e/ou
projetos de estudo e ação;
- Concretizar um eixo integrado que pode ser um objeto de conhecimento, um projeto
de investigação ou um plano de intervenção.

- O processo ensino-aprendizagem baseia-se no constante fazer-refazer onde são


integrados a figura da pessoa, do cidadão e do profissional, envolvendo também uma
série de experiências de aprendizagem que visam a atingir objetivos educacionais
cuidadosamente selecionados mediante considerações acerca da natureza do aluno, do
contexto social no qual o estudante e a Universo estão inseridos ao conteúdo a ser

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ensinado. As aulas reforçam a dimensão da práxis presente em todas as áreas do


conhecimento presentes na organização curricular, assim como a seleção dos objetivos
educacionais constitui fator determinante na dinâmica do processo educacional.

- Sabemos que o professor desempenha um forte papel na imagem que o aluno tem de si
mesmo, na maneira como ele se vê e o papel que exerce na sociedade. Tal visão está
diretamente relacionada com a capacidade que o aluno tem de realizar-se
academicamente. As estratégias que envolvem o processo ensino aprendizagem devem
ser apresentadas num contexto de desafio, onde o professor exerce a função de
mediador e a consecução de cada objetivo deve ser uma oportunidade de reforço para
a imagem que o aluno tem de si mesmo, do seu papel social, bem como para o
desenvolvimento máximo de seu potencial. Para que isso aconteça, os interesses,
preocupações, problemas e necessidades dos alunos devem ser usados como base para
as atividades que estimulam o ensino e a consolidação da aprendizagem.
- Nesse sentido, a metodologia de ensino utilizada no curso de Direito favorece a
motivação do estudante, identificando suas necessidades, seus valores, estimulando
ainda a responsabilidade pela construção dos conhecimentos e sua aprendizagem,
através de um diálogo com as expectativas sociais do Município e/ou do Estado, do
mercado e da sociedade civil.
O curso de Direito, utiliza ainda, como metodologia de ensino atividades que
se alternam entre aulas teóricas e aulas práticas, projetos temáticos desenvolvidos nas
atividades complementares, nos projetos ou programas de extensão e no TDE –Trabalho
Discente Efetivo discriminadas nos planos de ensino de cada disciplina. Entre as estratégias
utilizadas podem ser destacadas:
- Leituras complementares
- Aulas expositivas
- Discussão de artigos científicos
- Estudo dirigido
- Estudo de casos
- Estudos independentes
- Dinâmicas de grupo
- Atividades de expressão oral (através de seminários didáticos)

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- Visitas orientadas com objetivos de vivências profissionais


- Atividades de extensão desenvolvidas dentro de Projetos disciplinares e
Interdisciplinares
- Atividades de Pesquisa e ou Iniciação Científica.

Considerando ainda a necessidade de se apoiar a metodologia do processo de


aprendizagem pela ação – reflexão-ação, apontando ainda a necessidade de situações
problema como uma das estratégias, seguindo também as diretrizes curriculares que indicam a
necessidade do currículo estimular a compreensão, interpretação e reforço, a portaria nº
009/2008 da UNIVERSO normatiza o Trabalho Discente Efetivo (TDE) nos cursos de
graduação da Instituição. Tal portaria considera que a metodologia de ensino deverá estimular
os alunos dos cursos de graduação a cumprir atividades acadêmicas que contribuem para o
desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes inerentes à profissão para qual se
habilitarão, assim como atividades para dominar os conteúdos inerentes aos currículos dos
cursos (estudo em laboratórios, bibliotecas, atividades culturais, estudos individuais e em
grupos, vivências práticas, atividades de campo iniciação cientifica, monitoria e pesquisa
didática). São utilizadas as seguintes atividades e respectivas denominações no curso de
Direito:

1. Atividades Acadêmicas: Estudos Dirigidos, Atividades de Expressão Oral,


Atividades de Nivelamento, Leituras Complementares, Oficinas de Redação,
Monitoria, Vivências Profissionais, Atividades Desportivas, Atividades Culturais,
Atividades Artísticas, Excursões Pedagógicas, Estágios não obrigatórios, Outras
inerentes ao curso;
2. Atividades de Pesquisa: Iniciação Cientifica; Pesquisa Didática; Pesquisas
Laboratoriais; Outras inerentes ao curso;
3. Atividades Sociais: Programas Sociais; Projetos; Cursos; Eventos; Outras inerentes
ao curso;
4. Estudos Independentes: Leituras; Exercícios; Estudos Dirigidos; Filmes;
Pesquisas On-Line; Outras inerentes ao curso.
As atividades serão registradas pelos docentes, nos planos de ensino e diários
das respectivas disciplinas, no campo observações, o qual deverá apontar a atividade

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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

respectiva a CH atribuída, em conformidade com o programa da disciplina. A escolha da


atividade é de atribuição docente, respeitando os objetivos e a ementa da disciplina associada
ao TDE.
Segundo a Portaria nº 007/2008 da UNIVERSO, que ressalta que as Diretrizes
Curriculares expressam a necessidade de currículos flexíveis que oportunizem atividades além
sala de aula e que estimulem o estudo autônomo e projetos pedagógicos que contemplem as
especificidades, características nacionais e regionais, o perfil do egresso que se quer formar,
bem como a participação em atividades sociais entre outros aspectos, ficam instituídas as
Atividades Acadêmicas, de Pesquisa, Sociais e os Estudos Independentes para atendimento da
legislação expressa nesta portaria e que estão regulamentadas nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos conforme portaria n º 05/2008 da Pró-Reitoria Acadêmica.
Busca-se ministrar o conteúdo aproveitando-se das diversas possibilidades de
metodologias de ensino, com o auxílio dos recursos físicos disponíveis como lousa,
biblioteca, salas de estudo, laboratórios, dentre outros, e de tecnologias de informação e
comunicação (TICs) como televisores, vídeo e DVD, retroprojetores, datashow, laboratórios
de informática e seus softwares, redes sociais, etc. Outra ferramenta fundamental neste
contexto é o Espaço do Aluno, onde o discente tem acesso a documentos institucionais como
o PDI, PPI e PPC, atividades de nivelamento, periódicos especializados e
consulta/reserva/empréstimo de títulos da biblioteca que auxiliam em suas atividades
acadêmicas, pesquisas conduzidas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) visando a
melhoria na qualidade dos serviços prestados, além do acesso à Secretaria Online e a
informações financeiras do aluno. Aos alunos da UNIVERSO que cursam disciplinas
ofertadas na modalidade a distância, o acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é
realizado através do Espaço do Aluno, proporcionando ao discente o uso de ferramentas que
permitem a interação com professores e tutores através de mensagens, chats, fóruns, etc.
O que se pretende com isso é estimular as diferentes competências e
habilidades dos discentes visando garantir que profissionais competentes e capazes de se
adaptar ao ambiente mutável sejam formados e que tenham condições de prosseguir em uma
educação continuada indispensável para a atualização e aperfeiçoamento profissional.
O professor do curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira,
campus Recife, deve ser o líder e facilitador do desenvolvimento das capacidades do

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

aluno para pensar e agir responsavelmente. Na sala de aula, o professor deve agir
dialogicamente para estimular a reflexão, o debate de ideias, a pesquisa e a
aprendizagem de forma coletiva e colaborativa. Ele deve adaptar o ensino à
compreensão e progresso das turmas e dos alunos individualmente, além de, ainda,
avaliar a qualidade do seu aprendizado e as reações emocionais diante de cada situação.
O processo educacional envolve uma série de experiências de
aprendizagem que visam atingir objetivos educacionais cuidadosamente selecionados
mediante considerações acerca da natureza do aluno, do contexto social no qual o aluno
e a Universo estão inseridos e do conteúdo a ser ensinado. Portanto, a seleção dos
objetivos educacionais constitui fator determinante na construção do Projeto
Pedagógico do curso.
O professor desempenha um forte papel na imagem que o aluno tem de si
mesmo, na maneira como ele se vê e o papel que exerce na sociedade. Tal visão está
diretamente relacionada com sua capacidade de o aluno realizar-se academicamente.
A implicação dessas idéias para a construção do Projeto Pedagógico está
diretamente direcionada ao tipo e nível de dificuldades das experiências que devem ser
proporcionadas ao aluno. Elas devem ser apresentadas num contexto de desafio e a
consecução de cada objetivo deve ser uma oportunidade de reforço para a imagem que o
aluno tem de si mesmo, do seu papel social, bem como para o desenvolvimento máximo
de seu potencial. Para que isso aconteça, os interesses, preocupações, problemas e
necessidades dos alunos devem ser usados como base para o ensino.
Nesse sentido, o aluno deve ser motivado a identificar suas
necessidades, a explicitar seus valores e a se responsabilizar pela sua aprendizagem e
comportamento na sala de aula. Neste processo, o aluno deve relacionar valores e
necessidades pessoais com os compromissos de diversos tipos, inclusive éticos,
construídos pela comunidade acadêmica no diálogo com as expectativas sociais do
Estado, do mercado e da sociedade civil.
O aluno precisa aprender a organizar seu conhecimento e a usar
processo de pensamento criativo. A organização do conhecimento é única para cada
indivíduo. Embora sujeito aos mesmos dados, informações, fatos e conceitos, a maneira
como cada aluno os compreende e transforma é única. O conhecimento novo não é

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

simplesmente incorporado ao antigo, nele ocorrem as negociações de sentido, a


mudança, a transformação.
Essa consideração tem implicações para a formulação das estratégias
de ensino. O conceito de pensar como um processo essencialmente ativo, em que o aluno
é protagonista do processo de aprendizagem, coloca o ensino numa perspectiva
diferente. Maior ênfase passa a ser dada ao processo, em vez do conteúdo. Ou seja,
“como” e “por que” as coisas são ensinadas ou aprendidas assumem tanta relevância
quanto “ao que” é ensinado ou aprendido.
Esta postura influencia diretamente a formação do perfil profissiográfico
definido neste Projeto Pedagógico e que compreende tanto o “como fazer” quanto o “por
que fazer”. O ensino deve ser centrado em problemas que sejam significativos para os
alunos e que satisfaçam as suas necessidades.
A realização de atividades relacionadas à identificação de problemas que
lhes interessam e a elaboração de projetos de trabalho coletivo com a assessoria dos
professores oferecem aos alunos uma série de alternativas que os envolvem em
diferentes oportunidades de aprendizagem, desde o desenvolvimento da capacidade de
liderança até o planejamento e avaliação de atividades programadas. Essas são as
premissas subjacentes ao conjunto de princípios e ideias básicas que devem nortear o
comportamento do corpo docente, com base nas quais estão definidas suas
responsabilidades.
Há necessidade de uma mudança de enfoque nas abordagens realizadas
nos cursos de Direito. Os novos olhares sobre os conteúdos, presentes nos cursos de
Direito, deverão voltar-se não só para a ação dos professores na perspectiva de uma
nova didática, mas, principalmente, para as estratégias de ensino, hoje baseadas, em sua
maioria, nas aulas com pensar jurídico, exigindo mais do que transmissão de
conhecimentos, exigindo a problematizarão do conteúdo de Direito.
Hoje, exige-se uma relação do ensino onde o Direito não é algo acabado,
mas sim em permanente construção.
Desta forma, a metodologia observa a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, e desenvolve essas atividades interligadas e obrigatórias, segundo
programação e distribuição aprovadas pelas próprias instituições de ensino superior, de

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

forma a atender às necessidades de formação fundamental, sócio-políticas, técnico-


jurídica e prática do bacharel em direito.
O Projeto do Curso de Direito, ajustado às recomendações oficiais,
contempla, ainda, a preocupação constante quanto à qualidade de atividades, onde se
destacam: o incentivo da organização de uma estrutura de ensino crítico que aumente as
fontes de informação sobre as situações sociais e políticas em que o direito deve atuar; o
estímulo à elaboração de um projeto pedagógico democrático com as experiências do
saber empírico sobre o direito real; a realização de seminários, palestras, estudos
dirigidos com discussão de textos e casos; um maior intercâmbio entre as instituições de
ensino de Direito e entre seus corpos, discente e docente, visando a aprofundar o
conhecimento científico, além de compartilhar experiências que possibilitem a formação
didático-pedagógica do corpo docente.
A ASOEC, mantenedora da UNIVERSO, oferece, para tanto, recursos físicos
apropriados, com biblioteca organizada, com corpo funcional, qualificação, serviços de
catalogação, informatização, controle de índice de consulentes em relação ao número de
alunos e acervo permanentemente atualizado, além de espaço físico e Laboratórios e
salas ambientes nos moldes legais.
O uso das salas ambientes, laboratórios, participação em pesquisas de
textos, legislação, doutrinas, jurisprudência, levantamento de dados e outros recursos
propiciam experiência profissional ao futuro formando, como também através da
atuação dos mesmos em projetos desenvolvidos pela Universidade– em especial aqueles
da área da extensão – integrando o curso à comunidade.
A realização de avaliações internas e externas contribui para melhoria e a
conservação da qualidade do ensino, com atualização das metodologias e de seus
recursos de apoio, sendo a interdisciplinaridade um dos caminhos utilizados na
abordagem dos conteúdos.
As metodologias adotadas – da aula expositiva ao estágio profissional –
propiciam uma sólida formação técnico-jurídica e sócio-política em suas matérias
fundamentais e profissionalizantes, saber crítico para transformação e ordenação da
sociedade, e fornecem ao acadêmico embasamento humanístico, com ênfase em
disciplinas como Introdução ao Pensamento Filosófico, Filosofia Jurídica, Sociologia

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Jurídica e outras disciplinas fundamentais, a exemplo de Teoria Geral do Estado, Ciência


Política, Metodologia da Pesquisa Jurídica, Linguagem e Argumentação Jurídica, Tópicos
Especiais de Ética e Introdução ao Direito, além das matérias profissionalizantes. As
atividades complementares obrigatórias, dispostas em lei e destinadas às atividades de
pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação
científica e disciplinas não previstas no currículo pleno, são ministradas no decorrer do
curso, perfazendo a carga horária exigida pela legislação em vigor. O estágio obrigatório
está inteiramente afinado com os pressupostos da LDB/96, bem como a exigência de
trabalho de conclusão do curso.

3.8.Educação a Distância e as Tecnologias de Informação e Comunicação

As tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) implementadas no


curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO – Campus Recife,
permitem desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso, dado que a instituição fornece
rede wireless para acesso nas áreas comuns do Campus, bem como, possui números de
terminais acadêmicos e administrativos que atendem as demandas institucionais. Além
disso, o Portal Eletrônico da instituição fornece ao discente uma interface amigável,
disponibilizando as seguintes informações:
 Histórico da universidade: Descreve a missão, visão, objetivos e valores que
norteiam o trabalho desenvolvido pela instituição.

 Informes sobre os cursos: Descreve os diferentes cursos oferecidos na


modalidade graduação, pós-graduação, formação docente, ensino a
distância.

 Formas de Ingresso: Elencam as informações a respeito das normas para


ingresso na universidade, processos didáticos acadêmicos.

 Campus Digital: Disponibiliza ao discente as informações necessárias ao


desenvolvimento acadêmico tais como Manual Informativo do Aluno (MIA),
Manual de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos (META); secretaria virtual
(protocolos em geral), calendário, departamento financeiro, biblioteca,
Programa Institucional de Monitoria.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

 Extensão: Elencam as informações a respeito dos Programas, Projetos,


Cursos e eventos de extensão desenvolvidos pela instituição, serviços
prestados a comunidade.

 Pesquisa: Descrevem as atividades de pesquisa desenvolvidas pela


instituição, o Programa de Iniciação Científica (PIC/Universo), o Comitê de
Ética e Pesquisa, publicações, periódicos e biblioteca.

 Notícias: Divulga os principais eventos, semanas científicas, premiações e


destaques do Campus.

Além destas informações, o Portal Eletrônico da universidade possui também:

 Espaço do Aluno: Espaço exclusivo do discente da instituição que


disponibiliza as informações necessárias ao acompanhamento da vida
acadêmica tais como: notas, freqüência, atividades de nivelamento, Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI); Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), Projeto Pedagógico do Curso (PPC),

 Espaço do Professor: Espaço exclusivo do docente da instituição que


disponibiliza as informações necessárias à dinamização do processo
acadêmico tais como: lançamento de notas, freqüência, Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI); Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), Projeto Pedagógico do Curso (PPC), calendário de avaliações,
ementas, atividades para extensão, recursos, etc.

3.9. Ensino a Distância (EaD)

Com o objetivo de domínio da tecnologia e a formação de hábito de estudo


independente a UNIVERSO implantou em seus cursos de graduação disciplinas online.
As disciplinas que são ofertadas a distância são: antropologia cultural, direito ambiental,
direito do consumidor, metodologia da pesquisa jurídica, psicologia jurídica e sociologia
aplicada, direito empresarial (que também existe na modalidade presencial) e, como
disciplinas optativas: Língua Portuguesa (LPI) e filosofia.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

O crescimento da Educação a Distância (EaD) nos últimos anos foi


bastante expressivo. Um dos fatores que mais contribuiu para essa realidade é a própria
configuração dessa prática educacional tanto por parte dos professores como por parte
dos alunos. A EAD possui uma flexibilidade de tempo e espaço muito maior que o ensino
presencial, permitindo que trabalhadores possam estudar até mesmo dentro do próprio
local de trabalho.
Um projeto de educação a distância é essencialmente um trabalho de
equipe. Os membros da equipe – cada qual com suas atribuições – planejam, executam,
programam e avaliam o produto final, a disciplina, a partir de um problema ou de uma
necessidade identificada numa etapa preliminar. Tudo isto acontece num espaço
definido de tempo com os recursos pessoais, materiais e tecnológicos que precisam ser
otimizados a fim de viabilizar o projeto. Por isso, a concepção de uma disciplina online,
passa por uma equipe multidisciplinar e por que não transdisciplinar, perpassando a
Pró-reitoria Acadêmica, a direção acadêmica, o gestor do curso e toda a equipe do
Departamento de ensino a distância da UNIVERSO.
No Brasil, o governo tem incentivado a criação de cursos a distância bem
como a ofertar parte do currículo da modalidade presencial disciplinas na modalidade
semi-presencial. A EAD foi oficializada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996); pelo Decreto nº 5622 de 19 de
dezembro de 2005, pela Portaria Ministerial nº 4059 de 10 de dezembro de 2004; pelas
Portarias Normativas nº 2 de 10 de janeiro de 2007 e nº 40 de 12 de dezembro de 2007,
dentre outras. Basicamente os dispositivos da LDB são:
 “o Poder Público deve incentivar o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância;
 o ensino a distância desenvolve-se em todos os níveis e modalidades
de ensino e de educação continuada;
 a educação a distância organiza-se com abertura e regime especiais;
 a educação a distância será oferecida por instituições especificamente
credenciadas pela União;
 caberá à União regulamentar requisitos para realização de exames;
para registro de diplomas relativos a cursos de educação a distância;

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

 caberá aos sistemas de ensino normatizar a produção, controle e


avaliação de programas e autorizar sua implementação;
 poderá haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas;
 a educação a distância terá tratamento diferenciado que incluirá:
custos reduzidos na transmissão por rádio e televisão; concessão de
canais exclusivamente educativos; tempo mínimo gratuito para o
Poder Público, em canais comerciais”

Com base no art. 1º da Portaria Ministerial 4.059 de 10 de dezembro de


2004: “A instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica
e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas do currículo
que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art.81 da Lei 9394, de 1996, e no
disposto nesta Portaria”.
A partir do disposto na presente portaria, a UNIVERSO inseriu no Projeto
Pedagógico do Curso disciplinas denominadas (disciplinas online), que se utilizam de um
processo ensino-aprendizagem mediatizado.
A educação acontece com a utilização de algum meio de comunicação. Os
textos impressos, o vídeo e a Internet são exemplos de mídias que são utilizadas. Elas
portam os seguintes recursos: som (voz humana, música, efeitos especiais); fotografia
(imagem estática); vídeo (imagens em movimento); animação (desenho animado);
gráficos; textos (incluindo números, tabelas, etc.).
A comunicação por essas mídias é feita em redes assíncronas, síncronas, ou mistas, ou
para alguns pesquisadores em tempo real (online) e em tempo diferido (off-line).
Assíncronas – Professor e aluno estão em diferentes quadrantes temporais
e a relação entre eles é mediatizada por material impresso (livros, apostilas) ou
informático (mensagens, sites, lista de discussão). Ou ainda por vídeos, audiobooks;
Síncronas – Professor e aluno estão no mesmo quadrante temporal como
os momentos presenciais ofertados semanalmente.
Essas mídias são preparadas a partir do Material Didático que é específico
para cada disciplina, este tem uma função a depender de suas características. O material
didático que se vê como mediação pedagógica deve ter três tipos de tratamento:

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“Tratamento Temático – A mediação pedagógica começa desde o próprio


conteúdo. O autor do texto base parte já de recursos pedagógicos destinados a fazer a
informação acessível, clara, bem organizada em função do auto-aprendizado”.
Tratamento Pedagógico desde a aprendizagem – desenvolve os
procedimentos mais adequados para que o auto-aprendizado se converta em um ato
educativo; tratam-se dos exercícios que enriquecem o texto com referências à
experiência e ao contexto do educando.
Tratamento desde a forma – refere-se aos recursos expressivos postos em
jogo pelo material: diagramação, tipos de letras, ilustrações, entre outros.”
Dentro deste novo cenário de ensino-aprendizagem faz-se necessário um
acompanhamento mais sistematizado do aprendizado do aluno, bem como é preciso
possibilitar outros canais para esclarecimento de dúvidas e orientações para o
andamento correto do curso do aluno a distância. Neste momento, surge a presença do
professor tutor. A UNIVERSO conta com uma equipe de tutores especialistas, mestres e
doutores que orientam seus alunos no processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo
suas atividades na sede do Departamento de Ensino a Distância, situada no Campus
Niterói.
A proposta da tutoria das disciplinas online está pautada na afirmação de
Prado: “Na EAD, o aluno não é um simples receptor de mensagens educativas e conteúdos
planejados, produzidos e distribuídos por um centro docente, sem possibilidade de
esclarecimentos e orientações. A atividade educativa, como processo de comunicação, é
bidirecional, com o consequente feedback entre docente e aluno. O diálogo é otimizado no
ato educativo. O aluno pode responder às questões que lhe são propostas nos materiais
instrucionais, assim como pode propor um diálogo com o seu tutor, enriquecendo sua
atividade de aprendizagem. O diálogo também pode ser simulado por intermédio da
conversação didática guiada entre docente e aluno, proporcionada pelos materiais de
estudo.”
As concepções de conhecimento que favorecem à UNIVERSO a cumprir sua
função social, necessariamente, devem levar em conta a intenção de propor visões da
realidade que não sejam unívocas ou unilaterais. A possibilidade de convivência de
posições diferentes, perspectivas variadas são fundamentais para a formação de

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

conhecimento, com ponderação e rigor. O questionamento que surge com a comparação


entre diferentes posições é fecundo para a renovação de ideias e o aumento da clareza
quanto aos potenciais inerentes a diferentes procedimentos de reflexão.
O Projeto Pedagógico da UNIVERSO para o ensino nos cursos superiores
com a utilização de disciplinas online, consciente das transformações da realidade,
propõe um encaminhamento para suas orientações acadêmicas, de modo a, na medida
do possível, realizar intervenções no processo histórico. Essas intervenções devem
acontecer de maneira que a realidade conduza suas mudanças no sentido de um
aumento das condições de atendimento das demandas coletivas e de uma diminuição da
desigualdade social. Caso não contribua para esse sentido dos acontecimentos,
considerando a responsabilidade que lhe cabe, a UNIVERSO a partir de todo seu
histórico de atuação acadêmica em diferentes cidades brasileiras, estaria se omitindo ou
contribuindo para o incremento de problemas. Por defender a sustentação de suas ações
em valores éticos, a UNIVERSO busca firmar sua posição como responsável por
benefícios à comunidade acadêmica, como é esperado de uma instituição pautada na
pesquisa e na investigação científica capaz de interagir com o contexto no qual está
inserida.
A formação acadêmica na UNIVERSO há 33 anos, independentemente, das
áreas de atuação, procura dar aos seus alunos, por meio de seus programas de
aprendizagem já desenvolvidos na graduação e nos cursos de especialização lato sensu,
nas modalidades presencial e a distância, a capacidade de identificar problemas
relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto a esses problemas, conduzir
sua postura de modo consciente, e atuar junto à sociedade, que, através dos recursos
tecnológicos já existentes e usados no suporte aos cursos de graduação e pós-graduação
já autorizados e reconhecidos e em funcionamento na UNIVERSO, investiu e continua a
investir na formação dos atuais alunos e dos que virão a compor o quadro discente. Com
essa proposta, também, os alunos terão a clareza de que a UNIVERSO continuará a
oferecer a qualificação necessária para, através das ideias e do trabalho de seu corpo
docente e diretivo, ampliar o benefício à sociedade. A UNIVERSO trabalha para formar
em seus alunos a consciência crítica a respeito da necessidade de formação qualitativa
do profissional e pesquisador acadêmico com vistas ao desenvolvimento econômico e

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

social do bem coletivo, e assim, contribuir para resolver problemas que dizem respeito a
outras pessoas seja na vida pessoal, familiar, seja na profissional e social.
Tendo como propostas de formação, privilegiar aptidões sociais e a
dimensão da personalidade de cada cidadão que compõe o seu quadro discente,
trabalhando competências gerais que permitam aos estudantes a atualização contínua, e
não apenas a aquisição imediata de informações que, com o tempo, tornam-se obsoletas.
As orientações dadas à formação acadêmica nas disciplinas online, necessariamente,
levam em conta esses elementos. Sem isso, os egressos seriam, basicamente,
reprodutores de ideias que conheceram durante as aulas.
As disciplinas online propostas buscam: que os alunos consigam se
atualizar, sem repetirem sempre as mesmas ideias, que tenham habilidade para adaptar
o que sabem às exigências novas resultantes de transformações da realidade, que
compreendam, com a devida medida, a importância de interagir com o contexto à sua
volta, ampliando seu interesse ao âmbito da satisfação individual voltando-se para o
coletivo, que considerem a necessidade de pesquisa, de reflexão constante, de revisão de
perspectivas e de valores.
A UNIVERSO apresenta em seu programa de implementação das
disciplinas online o modelo Virtual – Integrado como metodologia. O emprego destes
modelos é justificado pelas diferenças, necessidades e recursos próprios de cada região
do país, que a UNIVERSO está com seus campi instalados.
Desta forma, diversifica-se a utilização de recursos, mas garante-se a qualidade
das disciplinas online que mantém sua concepção, objetivos e estrutura curricular,
permitindo o acesso a uma formação acadêmica a públicos distintos quanto às
oportunidades sociais e econômicas.
A base estrutural deste modelo é o acesso à aula, conteúdos e atividades
avaliativas via Portal Educacional. Assim sendo, o alunado da UNIVERSO conta não só
com os laboratórios de informática dos Campi, mas terão a flexibilidade de tempo e
espaço, vez que poderão acessar conteúdos e atividades onlinee off line, através de
computadores locados em suas residências ou em permitidos locais de trabalho.
Este modelo conta com momentos presenciais por disciplina, assim
explicados:

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 Aula Inaugural - Primeiro dia do curso. Objetivo: Explanar sobre a


metodologia do curso, entrega do Guia do Aluno e discussão sobre os
direitos e deveres do aluno, orientações sobre as atividades avaliativas,
sugestões para que o aluno tenha um bom desempenho no curso, início
do programa de nivelamento de turma e outros assuntos pertinentes
ao início do curso.
 Atendimento Presencial: Momento presencial semanal com o professor
presencial de plantão de cada disciplina;
 Atividade Presencial: Avaliações que são realizadas durante o semestre
letivo, conforme as normas regimentais vigentes; Este modelo conta
ainda com as seguintes estratégias Avaliativas de caráter individual
e/ou Coletivo:
 Prova Presencial conforme previsto no Regimento Vigente; com Visto
do Gestor de Curso
 Testes virtuais e /ou práticos que compõem a nota da Verificação de
Trabalho, bem como os testes formativos.
 Momentos orientados a distância.
 Web-Aula: O aluno terá acesso ao conteúdo das aulas em Portal
Educacional disponível para download em diversos formatos (pdf,
áudio, vídeo).
 Estratégias do Processo Ensino-Aprendizagem - são propostas que
viabilizam a construção/reconstrução da aprendizagem elaboradas
pelos tutores para que o aluno reflita sobre os conteúdos da
disciplina/curso e aprofunde os seus conhecimentos. Quais sejam:
 Trabalhos Escritos - exercícios, pesquisas, leituras e tarefas
complementares.
 Fóruns de discussão - comunicação assíncrona em que pontos de
discussão relacionados aos temas centrais do programa das
disciplinas/cursos são debatidos e registrados por professores e
alunos sobre a mesma.

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 Resenha Crítica – indicação de artigos e/ou obras relacionadas à


temática da disciplina para estudo e análise crítica. Objetivo:
desenvolver técnicas de produções acadêmicas enquanto auxiliará o
próprio aluno a sintetizar informações para o Projeto de Pesquisa e a
produção do Artigo.
 A implantação da modalidade de EaD no curso de Direito acompanhou o
calendário nacional definido pelo Departamento de Ensino a Distância.
Sugestões de disciplinas foram enviadas para o Departamento de EaD para
composição de mais carga horária na modalidade a distância, de modo a
atender à legislação educacional vigente no que tange à carga horária online
permitida para os cursos de graduação

3.10. Estágio Supervisionado

3.10.1. Núcleo de Prática Jurídica (NPJ)

O estágio obrigatório no Escritório Modelo atendia à Portaria 1.886 de 30


de dezembro de 1994 do Ministério da Educação, que fixava as diretrizes curriculares e
o conteúdo mínimo do curso de Direito. Em seu artigo 10 e seguintes tratava do estágio
de prática jurídica, a Portaria informava que o mesmo deveria ser obrigatório,
supervisionado pela instituição de ensino, integrante do currículo pleno, com, no
mínimo 300 horas de atividades práticas simuladas e reais, desenvolvidas pelos alunos
sob controle e orientação do NPJ. O Núcleo de Prática Jurídica passava a ter, portanto, a
mesma função que quaisquer outros laboratórios nos mais diversos cursos. O artigo 11
da Portaria estabelecia que as atividades do estágio supervisionado seriam
exclusivamente práticas, incluindo redação de peças processuais e profissionais,
prestação de serviços jurídicos, entre outras. O estágio no Escritório Modelo atendia a
essas determinações.

Com a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CES nº 9/04


fixa-se que o Plano Pedagógico das Faculdades de Direito devem abarcar três eixos
interligados de formação. O Núcleo pretende dar conta do Eixo de Formação Prática, que
objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais

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Eixos, especialmente, nas atividades relacionadas com o Estágio Curricular


Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares.
Para a formação de profissionais de direito como núcleo de prática jurídica
da Faculdade de Direito, o Escritório Modelo tem entre seus objetivos:
 trabalhar a (re)significação da atuação do profissional do Direito frente a uma
sociedade complexa e globalizada, integrando razão e sensibilidade em bases
ética, solidária e (co)responsável socialmente;
 investir, fortemente, nos processos de formação dos estagiários, de Direito e de
outras áreas do conhecimento relacionadas à Assessoria Jurídica Popular,
garantindo uma estrutura de estágio que articule teoria/prática e pesquisa, com o
objetivo de favorecer o autoconhecimento de cada um, fortalecer sua autonomia
e amadurecimento diante da vida, e otimizar as possibilidades de
reconhecimento e desenvolvimento das competências e habilidades para o
desenvolvimento profissional ético e socialmente responsável, através de
experiências de trabalho e de práticas sociais extramuros universitários,
catalisadoras do conhecimento adquirido no ambiente escolar.

O Escritório Modelo desde sempre vai atuar como mediador de


possibilidades reais de exercício da cidadania. Por um lado, pela certeza de que a ação
meramente assistencialista restringe toda a possibilidade de trabalhar a consciência e a
autonomia das pessoas (individual e coletivamente), por outro, pela convicção de que os
caminhos de realização da justiça social só são possíveis se estiverem firmemente
embasados em ações arrojadas e criativas, que realizem um olhar “holístico” – por assim
dizer - sobre o fenômeno do Direito e transpassado pela compreensão complexa e plural
da vida.
A moderna concepção do Direito, que, necessariamente, deve se refletir na
prática do Direito – e que consiste na diretriz básica de atuação do Escritório Modelo –
compreende três vertentes essenciais.
 - Prevenir, além de reparar.
O Direito deve ser utilizado para prevenir lesões a direitos, não apenas
para reparar eventuais lesões já ocorridas (melhor que condenar alguém a

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indenizar outrem é impedir esse alguém de prejudicar o outro). Portanto, a


prática do Direito deve abranger situações de prevenção, além de continuar a ser
relevante instrumento de reparação de danos.

 Tutela coletiva e tutela individual.


O Direito deve, sempre que possível, equacionar coletivamente questões e
problemas que atingem coletivamente a população, não se limitando, mais, às
soluções individuais (melhor um único processo que solucione problemas que
afetam várias pessoas, do que inúmeros processos versando problemas idênticos
vivenciados por várias pessoas) – portanto, a prática do Direito deve envolver a
tutela coletiva de situações coletivas ou individuais, além de continuar a cuidar de
questões absolutamente individuais da população.

 Atuação judicial e extrajudicial.


O Direito deve, ainda, ser utilizado como ferramenta de atuação tanto em
Juízo quanto fora dele (nem todas as questões e problemas que afligem a
população dependem, necessariamente, de intervenção Estatal, por meio do Poder
Judiciário) - portanto, a prática do Direito contempla atuação extrajudicial, além
de prever sempre a possibilidade de se recorrer às demandas judiciais (todavia, é
sempre preferível - até porque é mais rápida e menos custosa - a solução
extrajudicial).

A atuação preventiva do Direito depende, necessariamente, de prévia


conscientização e educação da população carente acerca dos seus direitos
(conscientização) e de como buscar evitar a lesão de seus direitos (educação). Para
conscientização da população, a Unidade desenvolve programas educacionais de
orientação e informação sobre direitos, dirigidos a indivíduos, grupos ou comunidades
carentes (coletividades). Para implementação desses programas, o NPJ desenvolve
produção científica jurídica sobre esses temas, como monografias, pareceres e peças
jurídicas, além de informativos e cartilhas, estes últimos voltados especialmente aos
indivíduos, grupos e comunidades carentes (coletividades) aos quais se dirigem os

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

programas de conscientização. Promovemos, ainda, cursos e seminários, voltados não só


à comunidade jurídica, para essa finalidade.
A atuação extrajudicial do Escritório Modelo, além do enfoque preventivo
enfatizado acima, consiste em: (a) patrocinar os interesses individuais ou coletivos, e (b)
promover negociações e acordos; sempre na defesa dos interesses das pessoas carentes,
comunidades ou grupos sociais seja perante o Poder Público, ou agentes privados.
A atuação judicial do NPJ, por sua vez, consiste em patrocinar, perante o
Poder Judiciário, os interesses das pessoas carentes (individualmente consideradas),
comunidades ou grupos sociais, quer promovendo ações quer defendendo-os nas ações
contra si propostas.
O estágio no Escritório Modelo visa proporcionar ao aluno não apenas a
vivência profissional, com aplicação prática do que foi ensinado em sala de aula. O
contato com população carente auxilia a desenvolver senso crítico ante a realidade. O
aluno interfere como sujeito transformador, ciente da função social e responsabilidade
da profissão. Os alunos crescem em conhecimento, criatividade e responsabilidade, pelo
processo natural de sensibilização diante das dificuldades apresentadas e vivenciadas
pela população em situação de vulnerabilidade social.
A sugestão para mudanças nas atividades do NPJ é que sejam
desenvolvidas de forma interdisciplinar. Há possibilidade de também desenvolver
atividades com outras áreas do conhecimento, como Educação e Ciências Sociais. Isso
permite que o conhecimento seja apreendido de forma integrada, sem fragmentação,
com maiores possibilidades de resolução dos problemas apresentados.
Hoje o NPJ conta com uma estrutura física moderna, totalmente planejada
e estruturada favorecendo o efetivo desempenho de suas finalidades, tanto aquelas
destinadas aos trabalhos dos gestores, orientadores e alunos, quanto às destinadas ao
atendimento da comunidade.
Ao chegar na sede do Núcleo de Prática Jurídica do Campus Recife o
Jurisdicionado é recebido na secretaria do NPJ por dois secretários exclusivamente
designados para este fim, passa pela triagem do advogado plantonista, que determina
qual a área do direito pretendida, e, a partir daí, é encaminhado para o atendimento

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junto aos alunos, devidamente acompanhados pelo orientador da prática jurídica em um


dos gabinetes de atendimento.
No gabinete, o jurisdicionado é entrevistado pelo orientador na presença
dos alunos, acerca da sua pretensão jurídica. Durante a entrevista são levantados todos
os elementos necessários para uma boa compreensão dos fatos a fim de que seja
elaborada a peça jurídica pelos alunos sob a supervisão do orientador, a qual é
encaminhada ao advogado do NPJ para posterior distribuição junto ao órgão do Poder
Judiciário competente.
O NPJ possui seis gabinetes de atendimento, sendo quatro com capacidade
para vinte alunos e dois com capacidade para dezesseis. Os gabinetes estão equipados
com tecnologia multimídia, possibilitando um amplo e dinâmico processo de ensino
aprendizagem, voltado à prática jurídica.
Conta, ainda, com acesso à internet possibilitando consulta online à
jurisprudência, doutrinas, artigos, periódicos jurídicos e Bases de dados do acervo
bibliográfico da IES.
O coordenador do NPJ desempenha suas funções de administração do
núcleo, principalmente, no que concerne ao atendimento dos alunos, orientadores,
comunidade, convênios e quanto à aplicação do regulamento do NPJ em sala integrada à
sala do advogado plantonista, responsável pela distribuição das peças jurídicas
elaboradas pelos alunos, sob o acompanhamento dos seus respectivos orientadores.
As instalações do NPJ oferecem um amplo espaço adequado para a prática
jurídica na realização de julgamentos simulados de crimes dolosos e contra a vida, e,
ainda, a prática real nas áreas cível, trabalhista, penal, conciliação, mediação de conflitos
e afins.
O NPJ conta com duas salas de Audiências onde são realizadas todo e
qualquer tipo de audiência real e simulada. As referidas salas estão estruturadas para
permitir a participação dos alunos na realização das Audiências.
Destaca-se que as salas de Audiências estão equipadas com a mesma
configuração das existentes no Poder Judiciário, inclusive estando adequadas para o
processo judicial virtual já existente, possibilitando ao aluno uma plena vivência com a
prática Jurídica.

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O espaço de convivência reservado aos Professores Orientadores do NPJ,


oferece aos mesmos uma estrutura que permite troca de experiências, planejamento em
conjunto, bem como proximidade com a gestão da Área, do Curso e do NPJ, viabilizando
a aplicação das diretrizes da Instituição. Esse espaço está equipado com computador
com acesso à internet, bem como dotado de exemplares Jurídicos.

3.10.2 ORIENTAÇÃO INICIAL AOS NOVOS ESTAGIÁRIOS

A Universidade Salgado de Oliveira, pensando em oferecer o melhor a seu


alunado, no intuito de buscar sempre a excelência em todas as suas áreas de atuação,
vem apresentar o NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA, que se traduz em um centro de
estágio integrado, que tem por finalidade proporcionar ao corpo discente do Curso de
Direito a oportunidade de aperfeiçoamento do ensino jurídico e, à população de baixo
poder aquisitivo, acesso à prestação estatal da jurisdição, respectivamente.
Assim, de acordo com a Portaria nº 1.886/94 do Ministério de Educação e
Cultura, foi criado o Estágio Curricular Supervisionado, atualmente regulamentado pela
Resolução n.º09, de 29 de setembro de 2004, publicada no Diário Oficial da União em 1º
de outubro de 2004, considerando o teor do Parecer CES/CNE 55/2004 de 18/02/2004,
reconsiderado pelo Parecer CNE/CES 211, aprovado em 08 de julho de 2004 e
devidamente homologado pelo Ministro da Educação em 23 de setembro de 2004, que,
de forma cogente e obrigatória, deve ser cumprido por todo aluno do Curso de Direito,
que esteja cursando qualquer dos dois últimos anos letivos, ou correspondentes
períodos e que esteja ou já tenha cursado as disciplinas referentes à processualística.
Ao lado do Estágio Curricular Supervisionado, está disposto na Lei
nº8.906/94 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil) o Estágio Profissional de
Advocacia. Este Estágio Profissional de Advocacia tem, por precípua finalidade, a
preparação do aluno-estagiário para a visão prática e cotidiana da atividade de
advocacia, sendo cumprido com atividades práticas inerentes à profissão de advogado,
através de estágios credenciados em Escritórios de Advocacia, Departamentos Jurídicos
de Empresas, Sindicatos ou na própria Universidade, através de convênios com as
respectivas Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil.
A principal e necessária distinção existente entre as duas espécies de
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Estágio consiste no fato de que o primeiro, ou seja, o Curricular, é de cumprimento


obrigatório. Por tratar-se de verdadeiro componente regular da grade curricular, o
aluno que não o cumprir estará obstado à conclusão de seu Curso e, consequentemente,
colação de grau e recebimento de seu diploma. Tem este estágio a finalidade de preparar
o aluno do Curso de Direito para uma visão global da realidade profissional dos
principais trabalhadores do Direito, aí compreendidos: Advogados, Magistrados,
Defensores Públicos, Promotores de Justiça dentre outros.
Tanto o Estágio Curricular Supervisionado como o Estágio Profissional de
Advocacia têm carga horária de 300 (trezentas) horas, devendo cada um deles ser
cumprido pelos alunos do Curso de Direito nos quatro últimos semestres, sendo o
primeiro de caráter obrigatório e o segundo facultativo. O NPJ Campus Recife conta
apenas com o primeiro.
Conheça ambos, através do Regulamento do NPJ que se segue e, depois da
leitura deste, se subsistirem dúvidas, procure-nos, pois estaremos ao seu inteiro dispor
na coordenação do Núcleo de Prática Jurídica.
Seja bem-vindo e ajude-nos a prestar sempre o melhor serviço para
atender com excelência aos interesses de nosso alunado e da sociedade.

3.10.3 - OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

- Geral

O Estágio Curricular Supervisionado tem o objetivo geral de integrar os


conteúdos teóricos com a prática, assegurando o domínio de competências, habilidades
e atitudes que garantam o aprimoramento do exercício profissional.

- Específicos

- Promover atividades que garantam as vivências nas diferentes áreas,


proporcionando aos alunos a visão crítica do Direito, assegurando a
abordagem multidisciplinar.

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- Desenvolver atividades, junto à comunidade, de orientação para o exercício da


cidadania e educação para os direitos humanos.
- Possibilitar ao estagiário um contato dinâmico e efetivo com os procedimentos
e as rotinas atinentes ao exercício da profissão jurídica.
- Propiciar as atividades de assistência jurídica junto aos principais Órgãos do
Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia e
em outras instituições que complementem a formação prática do futuro
profissional.
- Exercer a negociação e a arbitragem como técnicas de resolução de conflitos.
- Promover atividades pedagógicas que desenvolvam: oralidade, rapidez de
raciocínio, organização do pensamento lógico, tomada de decisões, domínio de
conceitos e terminologia jurídicos, além da capacidade de argumentação.
- Incentivar a pesquisa dos fenômenos jurídicos e sociais que promovam a
postura reflexiva e crítica que fomente uma atitude para a aprendizagem
autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da
prestação da Justiça e do desenvolvimento da cidadania.
- Oportunizar o domínio da tecnologia para agilização dos processos de
comunicação e permanente atualização de informações, propiciando a
interação dos objetivos geral e específicos.
3.10.4 - ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

O Núcleo de Prática Jurídica atua, prioritariamente, em prol de pessoas


carentes, beneficiárias da assistência gratuita integral, nos termos da Lei nº1.060/50,
tendo como foro de atuação a Comarca onde se situa o respectivo Campus da
Universidade Salgado de Oliveira.
O Núcleo de Prática Jurídica presta somente orientação e encaminhamento
em âmbito administrativo, estando vedada a atuação contenciosa ou administrativa em
face de pessoas jurídicas de Direito Público, da Administração Direta ou Indireta.
O Núcleo de Prática Jurídica poderá formalizar convênios e contratos
remunerados ou não com outras instituições prevendo prestações de serviços jurídicos
pelo NPJ, sendo as remunerações estabelecidas, se houver, destinadas à aquisição do
acervo bibliográfico do NPJ.
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A Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica poderá estabelecer outros


critérios de atuação, conforme a conveniência de cada Campus, sempre com a devida e
expressa anuência da respectiva Gestão da Área e do Curso de Direito, Diretoria
Acadêmica e Pró-Reitora Acadêmica.

3.10.5- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

- Atendimento à Comunidade
- Assistidos novos

Os estagiários desenvolverão as atividadespráticas no Núcleo de Prática


Jurídica, reunidos em grupos e distribuídos conforme as orientações do Professor-
Orientador do NPJ. Será realizado o primeiro atendimento ao assistido através de prévio
agendamento feito pela Coordenação do NPJ, OBRIGATORIAMENTE com a presença de
um Professor Orientador.
O pessoal de apoio administrativo fornecerá aos estagiários os impressos
próprios a serem preenchidos com dados do assistido, que permitirão iniciar a ficha e a
pasta suspensa do mesmo, a serem oportunamente abertas. Enquanto não for aberta a
pasta do assistido, as cópias dos documentos deverão ser devolvidas ao Funcionário
Administrativo.
Quando da distribuição da documentação para propositura de ação
judicial, realizada pela Coordenação do NPJ ao advogado do Núcleo de Prática, o
professor-orientador responsável pelo atendimento e seus estagiários supervisionados
deverão entregar ao pessoal de apoio administrativo a cópia da inicial (ou peça
interlocutória produzida), com as cópias dos documentos do assistido, para a abertura
da pasta suspensa. Em hipótese alguma as cópias dos documentos do assistido deverão
sair do NPJ, salvo autorização expressa da Coordenação do NPJ, quando do ajuizamento
da ação.
Em hipótese alguma, será admitido ao Estagiário, ao Professor Orientador,
ao Advogado do Núcleo ou aos funcionários administrativos receberem do assistido as
vias originais dos documentos necessários ao atendimento, orientação ou propositura
de ação, pois deverão ser entregues somente as fotocópias e, quando houver
necessidade, devidamente autenticadas.

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- Assistidos com processos em andamento

Os assistidos serão atendidos pelos estagiários respectivos,


OBRIGATORIAMENTE, com um Professor Orientador ou, na falta destes, por um
advogado plantonista, com dia e hora previamente marcados pela Coordenação do NPJ.
Essa, por sua secretaria, deverá providenciar a marcação de data e horário do
atendimento, devendo o Professor-Orientador, juntamente com os alunos, se fazerem
presentes quando do atendimento, separando, previamente, a pasta, a ficha de
atendimento e o mais que for necessário.
O atendimento aos assistidos é inteira e obrigatoriamente gratuito, sendo
expressamente proibido receber ou cobrar qualquer quantia, seja a que título ou
pretexto.
- Acompanhamento de processos (fichas e pastas suspensas)

A perda de prazo, ou a não-realização de uma audiência ou diligência, é de


inteira responsabilidade do Advogado do NPJ. No Núcleo, a responsabilidade pelo
controle e acompanhamento dos prazos processuais e audiências é do Advogado do NPJ,
devidamente supervisionado pela Coordenação do NPJ.
Os estagiários ou grupos de estagiários que não mantiverem as pastas e
fichas sob sua responsabilidade atualizadas poderão ser afastados do processo
sumariamente e a critério da Coordenação do NPJ, sem prejuízo das demais sanções
cabíveis.
Nas pastas suspensas, além das anotações completas, deverão ser
arquivadas cópias de todo o trabalho realizado, inclusive cartas, convites, convocações,
petições, decisões, despachos e tudo o mais que ocorrer no processo.
As pastas podem ser consultadas pelos estagiários dentro do Núcleo, não
podendo ser retiradas de suas dependências sob pretexto algum.
As audiências de qualquer natureza devem ser anotadas na ficha, na pasta
e no livro próprio de audiências.
Além das anotações acima, os Estagiários responsáveis pelo processo
tomarão, com a antecedência mínima de 07 (sete) dias, as medidas requeridas para a
realização das audiências, ofertas e consignações (Ex.: confirmação da presença da parte

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e testemunhas em audiência, etc.) e comunicarão, POR ESCRITO, à Coordenação do NPJ e


ao pessoal de apoio administrativo.
- Das Comunicações

Todos os alunos estagiários deverão, no horário de atendimento no NPJ,


independentemente de agendamento de atendimento à Comunidade, verificar a
existência de comunicação, convocação ou publicação do Diário Oficial por via eletrônica
ou com o funcionário administrativo, bem como para cumprir atribuições por solicitação
de seu respectivo Professor Orientador.
Todo e qualquer aviso de atividade externa será realizado pelos
Professores Orientadores. Quando a Coordenação do NPJ e o pessoal de apoio
administrativo tiverem necessidade de dirigir aos alunos estagiários qualquer aviso,
convocação ou publicação, de caráter coletivo ou individual, será afixado no Quadro de
Avisos do NPJ, bem como nos murais da Universidade, dele constando a data da afixação.
Ressalta-se que será arquivada uma cópia na Secretaria do Núcleo.
Decorrido um dia da data da afixação, os estagiários aos quais se dirigir o
aviso ou convocação, serão considerados como cientes, para todos os efeitos, de seu
conteúdo.

- Formulários

Toda intervenção do estagiário deverá ser relatada, resumidamente, em


formulário próprio, a ser preenchido em todos os espaços, obedecendo a ordem ali
determinada.
Não serão aceitas aspas ou idem, nem cópias de tarefas alheias. A redação
das tarefas discursivas deverá ser individual (o grupo pode, quando for o caso, pesquisar
em conjunto, mas cada qual deverá fazer a sua redação final).
Nos formulários e na pasta suspensa deverão ser juntadas cópias de todas
as peças que comprovem as intervenções relatadas pelo estagiário, inclusive,
obrigatoriamente, pesquisas doutrinárias e jurisprudenciais.
As audiências a serem assistidas como atividade do NPJ, deverão seguir a
seguinte orientação:

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a) assistir em dias diferentes e em Juízos (Varas) diversos;


b) colher a assinatura do Juiz de Direito, com o respectivo carimbo ou, na
impossibilidade de fazê-lo, obter o carimbo da secretaria ou, ainda, a ata
da audiência constando o nome do respectivo estagiário;
c) datar e preencher os espaços da folha;
d) em Varas de Família, lançar o nome das partes apenas através de iniciais;
e) acompanhar o relatório da audiência;

- Carga Horária

A carga horária das atividades externas será apurada pelos Professores


Orientadores, conforme as atividades apresentadas por via dos formulários.
O estagiário faltoso perderá carga horária, que será deduzida do total
obtido ao final do mês ou do semestre, a critério do Professor Orientador.
O estagiário que faltar a mais de 25% da carga horária das aulas práticas
estará automaticamente reprovado por faltas, nos termos do Regimento da
Universidade.
Nas atividades culturais promovidas fora do Núcleo, tais como visitas,
palestras, seminários, conferências e outras, os estagiários poderão auferir carga
horária, desde que tais atividades tenham sido reconhecidas e autorizadas, para esse fim
pela Coordenação do NPJ, apresentando, dentro do prazo para entrega das tarefas,
comprovante idôneo de efetivo comparecimento e aproveitamento, quando for o caso.
Somente serão computadas as atividades desenvolvidas no próprio semestre letivo, não
podendo ser utilizadas em mais de uma disciplina.

- Entrega dos Formulários quando do Fechamento da Carga Horária

Os formulários serão entregues quando do período de fechamento e


avaliação da carga horária das atividades externas, que ocorrerá sempre de acordo com
o calendário semestral de encerramento das atividades de VT (Verificação de Trabalho).
Os formulários e demais documentos que comprovem as atividades desenvolvidas pelo
aluno, serão recebidos pelo Professor Orientador no Núcleo, devendo ser descritas em

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formulário próprio, “Ficha de Avaliação Individual”, que será devidamente arquivada. As


entregas NÃO SERÃO ACEITAS FORA DO PRAZO, salvo em casos excepcionais, a
critério da Coordenação do NPJ, obedecidas as normas regimentais.

– Elaboração de peças processuais

As Peças Processuais referentes às ações judiciais, sob a responsabilidade


do NPJ, devem ser minutadas pelos estagiários, corrigidas pelo Professor-Orientador na
sua respectiva disciplina e entregues na Secretaria do NPJ, com a antecedência de 05
(cinco) dias, para que o Advogado do NPJ possa protocolá-las. As petições iniciais
deverão vir acompanhadas das cópias necessárias, para possibilitar e agilizar as
citações, além dos documentos obrigatórios à sua inscrição.
As petições somente serão assinadas pelo Advogado do NPJ quando
acompanhadas de toda a documentação pertinente. Aos estagiários só é permitido
assinar petições em conjunto com o Advogado, se estiverem regularmente inscritos no
Quadro de Estagiários da OAB-PE e com autorização da Coordenação do NPJ.
É obrigatória a correção das peças processuais pelo professor de
português do NPJ, quando houver.
O Advogado, mediante autorização expressa da Coordenação do NPJ,
poderá substabelecer processos a alunos estagiários, que estejam inscritos no quadro de
Estagiários da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pernambuco, com a especificação
da cláusula de reserva de poderes, sendo que o acompanhamento processual poderá ser
feito em grupos de até 05 (cinco) integrantes. Em hipótese alguma o estagiário poderá
abandonar o acompanhamento do processo pelo qual se responsabilizou,
individualmente ou em grupo, sem antes solicitar por escrito à Secretaria do NPJ que
comunique ao Advogado do NPJ, para que a ação possa ser substabelecida com reservas
a outro grupo de estagiários. O abandono de processo é falta gravíssima, podendo,
inclusive, ser objeto de comunicação à OAB, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

- Audiências

Os estagiários deverão assistir à dinâmica das diversas audiências judiciais


e seções de julgamento, nas diversas espécies e graus de Jurisdição, bem como nas
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diversas áreas do Direito, elaborando relatórios pormenorizados que contenham a


descrição de todos os atos praticados e das decisões tomadas pelo Magistrado.
Além das audiências obrigatórias, quando cabível, os estagiários deverão
assistir às audiências referentes aos processos que deram origem, na qualidade de
estagiários, em decorrência dos atendimentos aos assistidos no Núcleo de Prática
Jurídica.

- Visitas

Os estagiários deverão proceder às visitas aos Órgãos do Poder Judiciário, do


Poder Legislativo e do Poder Executivo, que deverão ser agendadas pela Gestão do NPJ,
elaborando relatório circunstanciado acerca dos procedimentos e rotinas adotados nos
respectivos Órgãos, buscando conhecer o funcionamento e a finalidade de cada um
deles. O aluno de prática jurídica deverá assistir, em caráter obrigatório, a pelo menos
uma visita semestral.

- PALESTRAS E SEMINÁRIOS

Os estagiários deverão participar de diversos seminários e palestras sobre temas


jurídicos, sejam elas promovidas ou não pela Universidade, elaborando relatório e
comprovando a presença através dos respectivos certificados. Tal atividade tem a
finalidade de levar ao estagiário as discussões acerca dos diversos temas do Direito,
culminando com o debate no Núcleo de Prática Jurídica.

- PROJETOS DA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E ÓRGÃOS CONVENIADOS

A Universidade, através da Pró-reitoria de Extensão e diversos Órgãos


conveniados, oferece aos estagiários a possibilidade de participação em inúmeros
eventos de natureza social e jurídica, buscando integrar o aluno com a comunidade em
que vive, instigando no mesmo um sentimento de participação cidadã, com o
aprimoramento da prática da assistência jurídica aos mais necessitados.

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- DEBATES, JÚRIS SIMULADOS, ATIVIDADES DE ARBITRAGEM, NEGOCIAÇÃO,


CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ATUAÇÃO JURÍDICA ORAL

Os estagiários deverão participar dos debates, júris simulados, atividades de


arbitragem, negociação, conciliação, mediação e arbitragem e atuação oral, promovidos
pelo Núcleo de Prática Jurídica, com o objetivo de assimilar a prática de resolução de
conflitos modernas, aprimorar a oralidade, a rapidez de raciocínio e a tomada de
decisões, além de propiciar a defesa de entendimentos e pensamentos jurídicos em face
dos demais alunos participantes.

3.10.6 - REQUERIMENTOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

Devem ser entregues, através de pedido a ser realizado junto ao Setor de


Protocolo da Universo, dirigido à Coordenação do NPJ, para a devida apreciação.

3.10.7 - INFORMAÇÕES FINAIS

O acesso à sala de orientações dos estagiários é livre, dentro dos horários de


funcionamento do NPJ.
Na sala dos Professores Orientadores e da Coordenação do NPJ só será admitida a
entrada dos estagiários e assistidos, após se anunciarem ao pessoal de apoio
administrativo e serem admitidos ou convidados ao ingresso.
É vedada a entrada na Secretaria do NPJ de pessoas não autorizadas.

3.10.8 - REGRAS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRÁTICA JURÍDICA

A avaliação dos estagiários do NPJ da UNIVERSO consta de 03 (três) etapas, a


seguir expostas:
- 1ª Etapa – AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I (APP I)

A nota da AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I é obtida com a realização de


uma prova, elaborada pelo professor orientador, que objetive a integração da teoria com
a prática, onde se buscará do aluno a elaboração de uma peça processual ou a análise e
solução de um Estudo de Caso, avaliada de 0 (zero) a 10,0 (dez).Os alunos, para a

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realização da referida prova poderão consultar a legislação não comentada.A prova será
aplicada, no respectivo turno, no horário do plantão do estagiário, na própria sala de
aula no NPJ.
- 2ª Etapa – AVALIAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

A nota de carga horária é extraída das atividades obrigatórias e optativas


realizadas pelos estagiários durante o semestre letivo, tais como plantões, audiências,
visitas, atendimentos, oficinas, etc.
O estagiário que faltar a mais de 6 (seis) dias de plantão, estará impedido
de proceder ao fechamento da carga horária, sendo considerado na situação acadêmica
de REPROVADO POR FALTA.
Quando do fechamento, no final do semestre, a carga horária apurada é
convertida em nota, através da TABELA PROGRESSIVA DE NOTA, em conformidade com
a TABELA DE ATRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA, que seguem abaixo. O estagiário que
obtiver menos que 75 (setenta e cinco) horas será considerado na situação acadêmica de
REPROVADO POR MÉDIA, com a nota correspondente à carga horária obtida, não sendo
aproveitadas as demais notas das etapas seguintes.
O estagiário que não comparecer para fechamento da carga horária, na
semana designada para tal, será considerado na situação acadêmica de ABANDONO.
TABELA PROGRESSIVA DE NOTAS
CARGA HORÁRIA NOTA
0 a 27 0,0
28 a 34 2,0
35 a 44 3,0
45 a 54 4,0
55 a 64 5,0
65 a 74 6,0
75 7,0
76 a 100 8,0
101 a 129 9,0
130 ou mais 10

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TABELA DE ATRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA


02 (duas) horas por plantão. Mínimo de 22 (vinte e
Plantões junto ao Núcleo de duas) horas semestrais.
Prática Jurídica – NPJ.
 1º grau - 01 hora por ato, em caso de
Audiências mediante a conciliação e 02 horas, em caso de instrução e
apresentação de relatório. julgamento, limitando-se a 16 (dezesseis) horas
Obrigatório cumprir o por semestre.
mínimo de 10 horas por  2º grau - 02 horas por ato, limitando-se a 16
semestre. (dezesseis) horas por semestre.
Acompanhamento processual 01 hora por ato, limitando-se a 12 (doze) horas por
semestre.
04 horas por peça, com o mínimo 12 (doze) horas
Elaboração de peças por semestre .
processuais reais, 1º e 2º
grau.
Elaboração de peças 04 horas por peça, limitando-se a 12 (doze) horas
processuais simuladas, 1º e por semestre.
2º grau.
A carga horária é de acordo a permanência do
Realização de estágio estagiário no Juizado. Deve-se obter a permanência
jurídico, junto aos Juizados regular para alcançar às 30 horas semestrais.
Especiais conveniados a
UNIVERSO.
Laboratório de Revisão 02 horas por ato, limitando-se a 06 (seis) horas por
Lingüística. semestre.
Visitas orientadas com 05 horas por ato, limitando-se a 10 (dez) horas por
apresentação de relatório. semestre.
Palestras, seminários,
simpósios, debates e júri, 40 (quarenta) horas por semestre.
atividades simuladas
realizadas pelo NPJ ou
projetos afins.
Diligências, tarefas a critério 03 horas por ato, limitando-se a 10 (dez) horas por
do professor-orientador. semestre.
Representante de Turma 15 (quinze) horas
Vice representante de turma 10 (dez) horas
Realização de estágio jurídico 30 horas convalidado pelo professor orientador
em escritório conveniado a conforme normas do manual NPJ.
OAB/PE.
Parecer Jurídico e estudo de 04 horas por ato, limitando-se a 08 (oito) horas por
caso semestre.
Iniciação científica 20 horas por semestre.

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Tribunal arbitral simulado 20 horas por semestre


Projetos de extensão 20 horas por semestre

O limite máximo por tipo de atividade tem por objetivo evitar que o aluno
concentre-se num único tipo, o que viria a contrariar um dos objetivos do projeto
pedagógico do curso.
3ª Etapa - AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL II (APP II)

A nota da AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL II é obtida com a realização de


uma prova, elaborada pelo professor orientador, que objetive a integração da teoria com
a prática, onde se buscará do aluno a responder de 10 a 20 questões objetivas de exames
da OAB, avaliada de 0 (zero) a 10,0 (dez).Os alunos deverão responder a referida prova
sem qualquer consulta.A prova será aplicada, no respectivo turno, no horário do plantão
do estagiário, na própria sala de aula no NPJ.

3.10.9 - Da Segunda Chamada

O aluno que, porventura, falta a qualquer das APP’s, deverá requerer a 2ª


chamada ao Coordenador do NPJ, no prazo de 48 horas da realização da mesma.

3.10.10- Resultado Final

A nota final dos estagiários é apurada da MÉDIA aritmética das notas de


AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I + CARGA HORÁRIA + AVALIAÇÃO DE PRÁTICA
PROCESSUAL II, sendo considerado na situação acadêmica de APROVADO o aluno que
obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete).

3.10.11– Disposições Finais


Para fins de aprimoramento dos procedimentos de funcionamento do Núcleo de
Prática Jurídica a Coordenação do NPJ, juntamente com a Gestão do Curso de Direito
poderá propor as respectivas propostas de alteração do Regulamento do NPJ, desde que

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seja elaborado em consonância com este Projeto Político Pedagógico e aprovado pelo –
Núcleo Docente Estruturante(NDE) e demais Conselhos da Universidade.

3.11. Atividades Complementares

A nova sistemática do ensino jurídico visa alcançar a formação de


operadores do Direito que possuam capacidade de análise crítica, habilidade de
negociação e potencial para o trabalho em equipe, observando-se sempre as demandas
sociais crescentes.
Para a formação geral e humanística do discente completar-se usamos as
atividades complementares. Assim, o curso promove eventos que são aproveitados pelos
alunos, em forma de créditos / carga horária, para complementação do seu currículo.
Portanto, frequência a seminários, palestras, simpósios e congressos
permite que o aluno possa aumentar e diversificar seus conhecimentos jurídicos.
As atividades complementares desenvolvem-se em 150 (cento e
cinquenta) horas de acordo com o quadro abaixo, que indica no âmbito do curso as
diversas modalidades de atividades e a respectiva carga horária atribuída a cada uma
delas.

Tipo de Atividade Carga Horária


I. Efetiva entrega do Trabalho de Conclusão de Curso, 30 horas
mediante comprovação emitida pelo Professor
Orientador.
II. Participação em seminários, palestras, júris A carga horária efetiva em
simulados, oficinas, debates, simpósios, cursos de cada evento (Máximo de 50
extensão, com Carga Horária reconhecida pela OAB-PE horas)
ou pela UNIVERSO, desde que já não tenha sido
utilizada para contagem no NPJ.
III. Assistência e/ou Estágio Extracurricular Até 30 horas
(comprovação por meio de declaração)
IV. Ter cursado disciplinas além das 90 (noventa) horas A carga horária da disciplina
de estudos, na forma de disciplinas optativas, (1 só disciplina)
constando nota final na grade curricular original.
V. Participação em seminários, palestras, debates, 50 horas
simpósios, cursos de extensão, com Carga Horária
reconhecida pela OAB-PE ou pela UNIVERSO, desde que
já não tenha sido utilizada para contagem no NPJ.

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VI. Participação em atividades relacionadas à Monitoria 30 horas


vinculada à Gestão do Curso de Direito; (período de um
semestre).
VII. Participação em Projetos de Assistência Jurídica 50 horas (Máximo)
junto às comunidades carentes (10 horas cada Projeto
Assistencial) ou Estágios em Órgãos Oficiais. (10 horas
cada mês de exercício).
VIII. Atuação em período eleitoral. 10 horas (Máximo)
IX. Participação como conciliador em Juizados Especiais 30 horas (Máximo)
e afins (comprovação por meio de declaração emitida
pelo órgão responsável)
X. Participação como componente do corpo de jurados 10 horas (Máximo)
no Tribunal do Júri
XI. Participação em projetos de pesquisa junto à Pró- Até 50 horas (Máximo)
Reitoria de Extensão.
XII. Horas Excedentes do Núcleo de Prática Até 20 horas (Máximo)
Jurídica.(NPJ)
XIII. Leituras de artigos científicos ou obras jurídicas (3 horas cada). Até 50 horas
recomendadas pela bibliografia de aprofundamento, (Máximo)
com fechamento controlado e avaliado pelo professor.
XIV. Filmes ou peças teatrais de conteúdo jurídico, (04 horas cada). Até 20 horas
assistidos com a apresentação de relatórios, avaliados (Máximo)
pela Gestão do Curso, com o devido comprovante de
comparecimento.
XV. Representante de Turma (apenas um período). 15 horas (Máximo)

OBSERVAÇÕES GERAIS:
1. O total mínimo de Carga Horária referente às Atividades Complementares é de 150 (cento e cinquenta) horas;
2. Em relação às atividades mencionadas no item III, deve-se destacar que as mesmas não sofrerão limitação, no entanto, fica
ressaltado que a totalidade das horas referentes ao programa de extensão, não poderão se limitar a tais atividades;
3. A entrega dos documentos comprobatórios das participações acima mencionadas deverá ser feita diretamente à Gestão do Curso,
mediante preenchimento da Ficha de Atividades Complementares, acompanhada de todos os comprovantes com cópias e originais,
para fins de conferência;
4. Outras atividades não relacionadas na tabela acima serão analisadas pela Gestão do Curso.

3.11.1 Apresentação

No currículo do Curso de Direito há uma parte da carga horária que é


livremente cumprida pelo aluno com atividades vinculadas à sua formação profissional.
A carga horária dessas atividades, na UNIVERSO, é de 150 horas. Isto
significa que além da carga horária destinada às disciplinas dos ciclos FUNDAMENTAL
(1º e 2º períodos) e PROFISSIONALIZANTE do 3º ao 10º períodos) e do Estágio

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Curricular, os alunos, a partir do 1º período, terão que ter no final do curso esse
adicional referente a participação em ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
Para efeito de cômputo dessa carga horária, considera-se todo e qualquer
evento, realizado ou não pelas IES, mas relacionado ao Direito e inserido nas áreas
ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO.
Tão logo inicie seus estudos o aluno deve começar a preocupar-se em
participar, efetivamente, de todo e qualquer evento que possa somar para tal carga
horária.
A Gestão do Curso realiza, a cada semestre, uma programação com
diversos eventos com essa finalidade, mas os alunos não devem ficar restritos a ela. Cada
um busca o que estiver de acordo com os objetivos específicos que tem para sua
formação profissional. Por exemplo: se você pretende ser um advogado criminalista vai
procurar participar de atividades que venham a enriquecer e contribuir para sua futura
especialização.
A adoção das ATIVIDADES COMPLEMENTARES representa importante
avanço na medida em que a instituição de ensino e o corpo discente podem flexibilizar o
currículo do curso dando-lhe, consequentemente, maior individualização.

3.11.2 – Justificativa

Uma nova filosofia se implanta na construção dos currículos dos cursos de


Graduação. O Ministério da Educação – MEC, tendo por base a Lei nº 9394, de 20 de
dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Parecer nº
583/2001 de CES/CNE, a Portaria nº 2253 de 18 de outubro de 2001e demais legislação
pertinente às propostas de Diretrizes Curriculares Nacionais, sugere flexibilidade,
diversidade e qualidade de tal forma que aos estudantes lhes seja atribuída, também,
responsabilidade com seu processo de formação profissional.
Enfatiza também a necessidade do abandono de velhas concepções e
paradigmas que faziam dos currículos um mero veículo transmissor de conhecimentos,
muitas vezes obsoletos, incapazes de preparar o indivíduo para o exercício pleno da
cidadania nestes tempos de rápidas e profundas transformações sociais.

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Nesse novo enfoque o que se pretende é uma redefinição de princípios que


sejam capazes de transformar os PROJETOS PEDAGÓGICOS dos cursos. São eles:

 Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da


carga horária a ser cumprida para integralização dos currículos, assim como na
especificação das unidades de estudos a serem ministradas;
 Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;
 Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de
produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações
diferenciadas em um mesmo programa;
 Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
intelectual e profissional;
 Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência
profissional julgada relevante para a área de formação considerada;
 Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
 Incluir orientações para a conclusão de avaliações periódicas que utilizem
instrumentos variados e sirvam para informar às instituições, aos docentes e aos
discentes acerca do desenvolvimento das atividades do processo ensino-
aprendizagem.

Finalmente, através da Portaria nº 2.253 de 18 de outubro de 2001, o MEC


sinaliza para mais um importante passo nesse processo quando autoriza a inclusão nos
currículos de disciplinas com carga horária parcialmente NÃO PRESENCIAL.
Deixamos para trás o processo de planejamento que excluía a participação
da sua razão de ser, o aluno, e ingressamos em nova era, na qual ele passa a ser CO-
RESPONSÁVEL direto por sua formação.

3.11.3 – Objetivos

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 GERAL: A participação nas Atividades Complementares e em estudos


independentes objetiva a atualização e o enriquecimento curricular além do
desenvolvimento de habilidades que tornarão o profissional do Direito apto para
exercício da função que escolher no mercado de trabalho.

 ESPECÍFICOS:
1- Enriquecer sócio-culturalmente o futuro profissional do Direito;
2- Complementar e atualizar conhecimentos;
3- Despertar o interesse pela área de especialização que deseja fazer;
4- superar dificuldades encontradas ao longo do tempo no processo de
formação profissional;
5- Conscientizar para a necessidade da educação;
6- Desenvolver o espírito de liderança;
7- Oportunizar a iniciação à pesquisa;
8- Proporcionar oportunidade de integração com o contexto social
constituído por pessoas carentes para realização de atividades de
Aconselhamento e Conciliação;
9- Desenvolver a capacidade de persuasão;
10- Aperfeiçoar a capacidade de expressão oral e escrita;
11- Fortalecer a articulação teoria x prática.
3.12. Trabalho de Conclusão de Curso

- Apresentação

O processo de reformulação do ensino jurídico no Brasil, iniciado em 30 de


Dezembro de 1994, com a publicação da Portaria MEC nº. 1886, introduziu importantes
modificações que mudaram por completo o paradigma até então vigente.
Dentre estas modificações destacamos a obrigatoriedade de apresentação
de um trabalho de Conclusão de Curso que, pela portaria, deveria ter o formato de uma
monografia a ser sustentada “perante banca examinadora, com tema e orientador
escolhidos pelo aluno.” (Portaria MEC nº. 1886/94).

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A Resolução nº. 9, de 29 de setembro de 2004 que instituiu as Diretrizes


Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito revogou a Portaria MEC nº
1886/94 mantendo, no entanto, a obrigatoriedade da elaboração de um trabalho final de
curso, individual, mas não necessariamente com formato de monografia e sem
necessidade de sustentação perante banca examinadora.
Ampliou-se, desta forma, a possibilidade dos concluintes produzirem
trabalhos com os mais diversos formatos desde que revelem uma ou mais das
habilidades e competências enumeradas no art. 4º da Resolução.
Este REGULAMENTO tem, por conseguinte, a finalidade de não só atender
ao disposto no Parágrafo Único do Art. 10 da Resolução, que preconiza a necessidade
das IES criarem regulamentação própria a ser aprovada pelo Conselho competente da
mesma, como também uniformizar procedimentos básicos para todos os Campi da
Universidade uma vez ser ela MULTICAMPI.
As peculiaridades regionais devem ser respeitadas e acolhidas em cada
Campus e passam a integrar este sistema normativo.

Base Legal

Resolução nº. 9, de 29 de setembro de 2004, publicada no DOU nº 190, de


1º/10/2004, Seção 1, págs. 17/18.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Direito e dá outras providências.
Art. 10 – O trabalho de Curso é componente curricular obrigatório,
desenvolvido individualmente, com conteúdo a ser fixado pelas Instituições de Educação
Superior em função de seus Projetos Pedagógicos.
Parágrafo Único: As IES deverão emitir regulamentação própria aprovada
por Conselho competente, contendo necessariamente, critérios, procedimentos e
mecanismos de avaliação, além das diretrizes técnicas relacionadas com a sua
elaboração.

3.13 - Trabalho Discente Efetivo (TDE)

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Atendendo determinação do MEC, que estabeleceu que os alunos dos


cursos superiores necessitam cumprir atividades acadêmicas para desenvolverem
competências e habilidades exigidas para a profissão para a qual se habilitarão, que
deverão ser realizadas além da sala de aula, tais como, estudo em laboratórios,
bibliotecas, atividades culturais, estudos individuais e em grupos, vivências práticas,
atividades de campo, iniciação científica, monitoria, pesquisas, etc., foi introduzido no 1º
semestre de 2009, o Trabalho Discente Efetivo (TDE).
O TDE tem como objetivo consolidar a aprendizagem dos conteúdos
teóricos, com o aprofundamento da explanação realizada em sala de aula, integrar a
teoria à prática, bem como ampliar o cabedal cultural do aluno. Além disso, a sua
participação em projetos sociais irá acarretar em uma maior conscientização sobre os
problemas ligados à cidadania, direito e justiça.

3.13.1 Base Legal

 Parecer CNE 261/06


 Resolução CNE 03/07
 Portaria 9/2008 da Pró Reitoria Acadêmica da Universo.

3.13.2. Fundamentação

Parecer 261/2006

Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitando o mínimo dos duzentos


dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade
acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:
I- preleções e aulas expositivas;
II- atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, em biblioteca, iniciação
científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no
caso das licenciaturas.

Parecer CNE nº. 575/01

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“Para a Conselheira, o conceito de trabalho acadêmico efetivo, central para a questão


aqui tratada, compreende atividades acadêmicas para além da sala de aula, como
atividades em laboratório, biblioteca e outras.”

3.13.3 Implementação

As atividades deverão ser realizadas fora do horário da aula e da sala de


aula. Estas atividades poderão ser classificadas em:

 ACADÊMICAS
 - Estudos Dirigidos
 - Atividades de Expressão Oral
 - Atividades de Nivelamento
 - Leituras Complementares
 - Oficinas de Redação
 - Monitoria
 - Vivências Profissionais
 - Atividades Esportivas
 - Atividades Culturais
 - Atividades Artísticas
 - Excursões Pedagógicas
 - Estágios não Obrigatórios
 - Júris Simulados
 - Outras Inerentes ao Curso

 DE PESQUISA
 - Iniciação Científica
 - Pesquisas Didáticas com Base no Meta
 - Pesquisas Laboratoriais
 - Pesquisas Para Elaboração do TCC
 - Outras Inerentes ao Curso

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 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
 - Programas Sociais
 - Projetos
 - Cursos
 - Eventos
 - Outras Inerentes ao Curso

 *ATIVIDADES INDEPENDENTES
 - Leituras
 - Exercícios
 - Estudos Dirigidos
 - Filmes
 - Pesquisas online
 - Atividades online
 - Outras Inerentes ao Curso

Além dessas, outras atividades poderão ser definidas pelos professores, de


acordo com as peculiaridades de cada disciplina. Ao TDE não será atribuída nenhuma
nota, mas será concedida uma carga horária, de acordo com a seguinte tabela mínima:

 30 h – 4 horas
 45 h – 5 horas
 60 h – 6 horas
 75 h – 8 horas
 90 h – 9 horas
 105 h – 10 horas
 110 h – 11 horas

3.13.4. Registro no Diário

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As atividades realizadas deverão ser registradas no diário de classe, com a


indicação da carga horária atribuída.

3.13.5 Apoio ao Discente


O estudante da Universo, ao ingressar no curso é orientado diante das
diretrizes acadêmicas e administrativas da instituição, através do Manual Informativo
do Aluno – MIA. Durante sua trajetória na graduação é acompanhado pelo gestor do
curso, que em caso de necessidade, o indica ao Serviço de Psicopedagogia da
Universidade, podendo ainda ser assistido gratuitamente pelo Ambulatório de Nutrição,
Clínica de Fisioterapia e Núcleo de Prática Jurídica, visto que todos esses serviços
atendem também a comunidade.
Em caso de dificuldades de aprendizagem no decorrer do curso, cabe
ainda ao gestor buscar estratégias de apoio ao discente, tais como cursos e atividades de
nivelamento.

3.14. Procedimentos de Avaliação


3.14.1 Avaliação da Aprendizagem Discente

Uma instituição que, como a Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO,


tem por meta a excelência no processo ensino aprendizagem, deve ter a avaliação como um
elo importante para qualidade do processo. Acreditamos que a avaliação deve acontecer de
forma processual e contínua, conforme determina a LDB 9394/96, prevalecendo sempre os
aspectos qualitativos. De acordo com o regimento interno, o rendimento escolar, bem como as
formas de avaliação e demais aplicações são descritas a seguir:
Artigo 79 – Para efeito de aprovação ou reprovação, considera-se
“rendimento escolar” o grau de aplicação do aluno nos estudos, no decorrer
do processo ensino-aprendizagem.
Artigo 80 – A avaliação do Rendimento Escolar será expressa por meio de
notas obtidas durante o período letivo, através de diferentes procedimentos.
§ 1º - Nos cursos presenciais serão observados os seguintes critérios:
I – O aluno será submetido a 3 (três) avaliações no semestre, que constarão
de:
a) V1 = verificação de conhecimento de toda a matéria dada até a data da
prova (valor de 0 a 10), peso 2 (dois);
b) VT = verificação de trabalhos individuais ou em grupo, seminários,
debates etc. (valor de 0 a 10);
c) V2 = verificação de toda a matéria ministrada no semestre (valor de 0 a
10) – peso 2 (dois).
II – A média do semestre (MS) será apurada da seguinte forma:
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a) (V1 x 2 + VT + V2 x 2)/5 = MS (a Média do Semestre deverá ser igual ou


superior a 4,0);
b) se o aproveitamento na MS (média do semestre) for igual ou superior a
7,0 (sete), o aluno será aprovado diretamente;
c) se a MS (média do semestre) for igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior
a 7,0 (sete), o aluno irá para VS (Verificação Suplementar).
III – A VS não poderá ter aproveitamento inferior a 5 (cinco).
IV – A média final é a soma da (MS + VS) /2 e deverá ser igual ou superior
a 5,0 (cinco).
V – Em qualquer caso, o aluno deverá ter o mínimo de 75% (setenta por
cento) de freqüência.
§ 2º - O aluno só terá direito a realizar 2ª chamada de no máximo duas
disciplinas de uma das avaliações (VI ou VII).

3.14.2 Revisão do Rendimento Escolar

A Secretaria só analisará solicitações de revisão de notas do aluno que,


mediante a observância dos critérios relacionados abaixo, na ordem estipulada, tomar as
seguintes providências:
1 - Requerer, perante o Protocolo da universidade, ao professor da disciplina, a revisão
da nota, no prazo de 5 (cinco) dias contados de sua publicação. Ao requerimento
deverá ser obrigatoriamente anexado o original da avaliação (integral) corrigida pelo
professor e devidamente identificada, com nome, matrícula, turma e a data em que foi
realizada a avaliação.
2 - Em caso de discordância quanto ao resultado da revisão pelo professor, requerer
perante o protocolo da universidade ao Diretor Geral do Campus, que nomeie uma
banca composta de 3 (três) professores, excluído o professor que atribuiu a nota;
3 - Tomar conhecimento do resultado da revisão, feito pela banca nomeada, no prazo
de 7 (sete) dias contados da data do requerimento;
4 - Caso não concorde com o resultado da revisão feita pela banca, terá um prazo de 5
(cinco) dias, após a data de ciência, ou do término do prazo estipulado no item 3, o
interessado deverá protocolizar requerimento perante o Protocolo da Universidade,
dirigido à Pró-reitoria Acadêmica, a fim de que seja encaminhado o recurso ao
Colegiado da Àrea, como última instância.
Decorrendo in albis qualquer um dos prazos supracitados, torna-se a nota ou
freqüência definitiva e irrecorrível, ficando a universidade autorizada a incinerar o documento
que deu origem à nota impugnada.
Observações:

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1. As “Revisões de Rendimentos Escolares” solicitadas no período de recesso letivo


terão como data de início, para fins de contagem do prazo para análise e decisão pela
Universidade, o dia do 1º dia retorno, especificado no Calendário Acadêmico do corpo
docente, às atividades acadêmicas.
2. Para os cursos na modalidade a distância o aluno deverá requerer, perante a
Secretaria do Pólo, ao coordenador pedagógico ao qual está vinculado, a revisão da
nota, no prazo de 5 (cinco) dias contados de sua divulgação. Ao requerimento deverá
ser obrigatoriamente anexado o original da avaliação (integral) corrigida pelo docente
e devidamente identificada, com nome, matrícula, turma, data e o pólo em que foi
realizada a avaliação.
2.1.Em caso de discordância quanto ao resultado da revisão pelo professor, requerer
perante a Secretaria do Pólo ao Diretor do ensino a Distância, que nomeie uma banca
composta de no mínimo 2 (dois) professores, excluído o professor que atribuiu a nota;
2.2.Tomar conhecimento do resultado da revisão, feito pela banca nomeada, no prazo
de 15 ( quinze) dias contados da data do requerimento;
2.3. Caso não concorde com o resultado da revisão feita pela banca, terá um prazo de 5
(cinco) dias, após a data de ciência, ou do término do prazo estipulado no item 3, o
interessado deverá protocolizar requerimento perante a Secretaria do Pólo, dirigido à
Pró reitoria Acadêmica, a fim de que seja encaminhado o recurso ao Colegiado da
Área, como última instância. Decorrendo in albis qualquer um dos prazos
supracitados, torna-se a nota ou freqüência definitiva e irrecorrível, ficando a
universidade autorizada a incinerar o documento que deu origem à nota impugnada.

3.15. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CPA)

Desde o ano de 2001, a Universidade Salgado de Oliveira vem


desenvolvendo, de forma sistemática, um processo interno de Avaliação Institucional
que se estende a todos os seus campi. Para a estruturação da Avaliação Institucional da
UNIVERSO, na forma de um processo contínuo e integrado às suas estruturas, a Reitoria
constituiu uma Comissão de Avaliação que propôs à Universidade, no final de 2001, um
Plano Geral de Avaliação Institucional, denominado PGAI.

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Este plano que teve a aprovação da Reitoria e da ASOEC, mantenedora da


UNIVERSO, em 17 de novembro de 2001, entende a Avaliação Institucional com o
seguinte objetivo: adoção de um instrumento para a busca permanente de maior eficácia
da gestão universitária com reflexos na melhoria da qualidade do trabalho acadêmico
através de seus cursos, atividades e serviços.
Fundamentado, inicialmente, dentro dos princípios que norteavam o
Modelo CRUB de Avaliação Institucional (2002-2004), o Plano Geral de Avaliação
Institucional – PGAI foi a referência para a elaboração do Projeto de Avaliação
Institucional da UNIVERSO, aprovado pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior – CONAES em 2005, já enfocando a sistemática do SINAES.
Portanto, a UNIVERSO conta com uma comissão própria de avaliação
institucional (CPA). Os dados e informações, gerados por essa comissão, são revertidos
em função da melhoria das atividades desenvolvidas no âmbito do curso.
A Universo mantém vários instrumentos de auto-avaliação tais como a
pesquisa "Ouvindo o Aluno", a pesquisa "Ouvindo o Professor" e a pesquisa "Ouvindo o
Funcionário Técnico-Administrativo", que são consultas em que professores, alunos e
funcionários têm a oportunidade de, anonimamente, manifestarem-se. Os alunos sobre
os professores, gestão e instituição. Os professores e os funcionários sobre a instituição
e a gestão.
Como resultado destas pesquisas, a Direção realiza reuniões com o gestor
e este com os professores, dando-lhe feedback e fazendo o necessário ajuste de condutas.
No âmbito do Curso de Direito, no que se refere à avaliação docente, estes feedbacks são
avaliados nas reuniões do NDE e apresentados ao Colegiado do Curso. Após análises, são
entregues individualmente a cada docente e trabalhados os pontos pertinentes.

3.15.1 Histórico da Avaliação Institucional na UNIVERSO

A adesão da UNIVERSO ao Modelo CRUB de Avaliação Institucional em


2001 não se constitui no ponto de partida dos procedimentos de avaliação no cotidiano desta
Universidade. A Avaliação Institucional, de forma segmentada ou pontual em algumas

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unidades ou processual em outras, já se fazia presente na Universidade Salgado de Oliveira


em anos anteriores à aprovação do Plano Geral de Avaliação Institucional.
Aos indicadores apresentados na proposta do Modelo CRUB de Avaliação
Institucional, para a elaboração do Auto Estudo, o PGAI agregou várias ações, denominadas
Fases do Processo de Avaliação, entendidas como atividades permanentes e periódicas
integradas ao processo de avaliação.
A partir do ano de 2005, a UNIVERSO, juntamente com todas as IES
brasileiras passou a integrar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES e a adotar em seu processo de Auto-Avaliação os pressupostos estabelecidos na Lei
10.861, de 14/04/2004 e suas legislações pertinentes: Diretrizes para a Avaliação das
Instituições de Educação Superior e Roteiro para a Auto-Avaliação das Instituições, ambos
elaborados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
A Comissão de Avaliação Institucional da UNIVERSO foi reestruturada para
atender as indicações legais pertinentes e passou, conforme estabelecida na Lei 10.861, de
14/04/2004, a ser designada de Comissão Própria de Avaliação UNIVERSO ou,
simplesmente, CPA - UNIVERSO.

3.15.2 Constituição e Funcionamento da Comissão de Própria de Avaliação (CPA)

Em razão do disposto na Lei 10.861 de 14/04/2004 que instituiu o


Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, a Comissão de Avaliação
Institucional da UNIVERSO foi reformulada, de forma a atender os pressupostos da lei,
passando a ser denominada Comissão Própria de Avaliação - CPA.
A CPA foi designada pela Portaria 017/2004 da Reitoria da UNIVERSO, de
20 de abril de 2004, é composta por um Presidente, dois Assessores, seis representantes
dos campi da Universidade, seis representantes da Comunidade Universitária, sendo um
de cada segmento: Corpo Docente, Corpo Técnico-Administrativo, Corpo Discente,
Administração Superior da Universidade e da Coordenação de Cursos e um
representante da sociedade civil organizada.
Atualmente, além da CPA central, de caráter nacional, o campus Recife
possui a CPA local.

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3.15.3 Finalidades e Objetivos da Auto-Avaliação da UNIVERSO

A Avaliação Institucional que já se encontrava instalada na UNIVERSO,


integrada às suas estruturas, se reorganizou através do projeto enviado à CONAES com a
finalidade da adoção de um instrumento para a busca de maior eficácia da gestão
universitária, com reflexos na melhoria da qualidade do trabalho acadêmico através de
seus cursos, atividades e serviços.
Objetivo Geral:
Avaliar, numa visão sistêmica, a dinâmica da gestão universitária
analisando os processos, recursos e resultados, identificando pontos a serem ajustados
dentro de uma ação permanente do processo de otimização da UNIVERSO, na
consolidação de seus objetivos institucionais.
Objetivos Específicos:
 Promover a manutenção da cultura de avaliação na UNIVERSO;

 Reafirmar o compromisso na manutenção de um processo contínuo e


permanente de avaliação institucional na UNIVERSO, com ciclos de 3 (três) anos;

 Apoiar o planejamento e o redirecionamento das ações da UNIVERSO, com vistas


à busca permanente da qualidade da Educação Superior;

 Constituir-se em referência na manutenção dos compromissos científicos,

 Culturais e sociais da UNIVERSO.

3.15.4 Integração da Auto-Avaliação com os outros componentes do SINAES

A integração entre os três componentes do SINAES: AVALIES, ACG e


ENADE tem-se dado pela estreita vinculação já estabelecida entre a CPA e o Procurador
Institucional, que é a pessoa encarregada na UNIVERSO, juntamente com as Pró reitorias
e os Gestores de Áreas / Cursos, de proceder levantamentos e estudos destinados ao
estabelecimento de ações e estratégias para a superação de pontos críticos, detectados
nos processos de Avaliação dos Cursos de Graduação e no ENADE (onde obtivemos o

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conceito do curso – CC: 3 e o Conceito Preliminar de Curso – CPC: 3) e da coordenação de


ação permanente no processo de otimização dos Projetos Pedagógicos desses cursos.

3.15.5 Políticas de utilização dos resultados da Avaliação para definição das


políticas Institucionais
A UNIVERSO, comprometida com a qualidade dos serviços prestados à
comunidade e consciente de sua responsabilidade na formação de profissionais que
impulsionam o desenvolvimento do país, reconhece que estar atenta às respostas de sua
comunidade interna e da comunidade externa, significa não só mecanismo de
sobrevivência, mas acima de tudo dar significância à sua missão institucional.
A UNIVERSO, já com esta crença e, agora, reforçada pela presença do
SINAES, vem implantando a cultura de avaliação institucional utilizando-a como
instrumento para:
 Subsidiar suas ações de planejamento nos diferentes níveis da administração;

 Motivar a implementação das atividades acadêmicas;

 Desenvolver com efetividade o perfil dos futuros egressos:

 Redirecionar as estratégias de alocação de recursos;

 Indicar a implementação de novos cursos e/ou unidades administrativas;

 Redimensionar as ações e atividades acadêmicas;

 Rever os regulamentos e os procedimentos que normatizam a dinamização


dos Projetos Pedagógicos de Cursos;

 Dar indicadores para os planejamentos estratégicos dos diferentes campi;

 Estabelecer políticas para a gestão dos Recursos Humanos;

 Acompanhar, orientar, avaliar e redimensionar seus planejamentos expressos


pelos documentos:

 PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional)

 PPI (Projeto Pedagógico Institucional)

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 PEB (Plano Estratégico Bienal)

 PPC (Projeto Pedagógico de Cursos).

3.15.6 Divulgação dos Resultados


Tendo como foco a busca de indicadores que pudessem aumentar a
eficácia da gestão da Universidade, o processo de avaliação institucional desenvolvido
da UNIVERSO vem cumprindo os seus objetivos. Reconhecendo que a cultura de
avaliação não se estabelece de pronto na rotina de uma instituição, o processo
implantado na UNIVERSO vem se constituindo num gerador de referências para os
gestores, estando presente em significativos momentos de planejamento, análise e
reflexão sobre o exercício da gestão e na tomada de decisões nos âmbitos
administrativos e acadêmicos. Cabe à CPA compartilhar os resultados das pesquisas nos
diferentes níveis hierárquicos da Instituição: Mantenedora, Reitoria, Pró-reitorias,
Diretores e Gestores de Áreas e Cursos; com a apresentação dos relatórios gerais e
comparativos e participar de discussão dos resultados. Sistematicamente, todos os
resultados e análises proferidas pela CPA cumprem um roteiro de discussão e
divulgação, primeiramente, com os gestores da administração superior: Mantenedora,
Reitora e Pró-reitorias, seguidas de apresentação dos relatórios no plenário do Conselho
Universitário e Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSUN e CONSEPE; envio
dos relatórios aos diversos campi onde são apresentados aos gestores dos campi e
gestores de curso. A partir daí, em cada Campus, os relatórios passam a ser discutidos no
âmbito das diretorias e coordenações.
Na época dos planejamentos semestrais, que ocorrem no início de cada
semestre, os relatórios da avaliação fazem do conjunto de elementos referenciais para
discussão e propostas de ações.
No âmbito da administração superior da Universidade, além das
discussões que ocorrem nos conselhos superiores, os resultados apresentados nos
relatórios de autoavaliação têm sido e discutidos nos Encontros de Gestores de Campus
da ASOEC e utilizados amplamente pela Comissão de Planejamento Organizacional –
CPO, da ASOEC, na definição de estratégias de planejamento institucional e nas

130
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campanhas de divulgação da marca institucional, principalmente, nas campanhas de


vestibulares.

3.16. SISTEMA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

O Sistema de Auto-Avaliação do Curso é parte integrante do Programa de


Gestão Acadêmica descrito anteriormente. Realizada em reuniões periódicas assim
como através de pesquisas desenvolvidas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) o
sistema de autoavaliação abrange:

a) reuniões com os discentes ocorrem semestralmente com os representantes de


turma eleitos ao início de cada período letivo, quando são discutidas as questões
referentes ao andamento do curso e as estratégias do Gestor na condução do
mesmo. Os assuntos abordados nas reuniões com os representantes discentes
são encaminhadas para as reuniões realizadas com a presença de todos os
Gestores de Curso e outros setores administrativos, sob a presidência da Direção
Geral de Campus e a colaboração dos gestores, havendo a participação das
demais autoridades superiores quando necessário. Essas reuniões têm por
objetivo divulgar as políticas e propostas institucionais, fazendo parte de suas
pautas todas às questões administrativas e pedagógicas dos cursos oriundos das
reuniões com docentes e discentes, além de aspectos de capacitação e motivação
dos Gestores. Dentre os objetivos destes encontros está ainda oportunizar a
integração entre as diferentes instâncias gestoras da UNIVERSO.

b) Análise Curricular promovendo uma atitude permanente de reflexão,


reformulação e atualização curricular de forma a direcionar todo o exercício
docente.

c) Avaliação Docente e Discente através da análise de desempenho, motivação,


aproveitamento, produção.

d) Informações Estatísticasa partir do levantamento de dados referentes ao corpo


docente e discente descritas a partir das pesquisas “Ouvindo o aluno, Ouvindo o
professor e Ouvindo o funcionário técnico administrativo” .

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e) Infra-estrutura de Apoio– Análise dos recursos audiovisuais, informatização,


acesso as redes, aparelhamento de laboratórios, acervo bibliográfico com vistas à
solicitação de sua atualização e aperfeiçoamento contínuo.

4. CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 Administração Acadêmica

4.1.1Administração Acadêmica: Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Em cumprimento às exigências da Legislação educacional em vigor, a


Universidade Salgado de Oliveira, implantou a partir de fevereiro de 2011 o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do curso de Direito, que em conformidade à legislação em
vigor, Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010, é assim caracterizado:

Art. 1o: O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo


de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante
no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do
projeto pedagógico do curso.

Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo


docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do
mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no
desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como
importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do
curso.

Art. 2o: São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do


curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes


atividades de ensino constantes no currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de


pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas
relativas à área de conhecimento do curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para


os Cursos de Graduação.

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Art. 3o: As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus


colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de
constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os seguintes:

I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao


corpo docente do curso;

II - ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica


obtida em programas de pós-graduação stricto sensu;

III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou


integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral;

IV - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE


de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do
curso.

4.1.2Administração Acadêmica: Gestão de Curso

Segundo o Regimento Geral da Universidade Salgado de Oliveira –


UNIVERSO (Art.48) cada curso de graduação, com a aprovação do Conselho
Universitário, terá de acordo com as áreas didático-pedagógicas, Gestores de
Áreas/Cursos. O Gestor é escolhido dentre uma lista tríplice, indicado pelo Diretor Geral
do Campus, ouvida a Pró-Reitoria Acadêmica, aprovado pela Reitoria e homologado pela
Mantenedora.

A Gestão do Curso de Direito no Campus de Recife é exercida pela Natália


Alves Belo Lins de Andrade, bacharel em direito, advogada, mestre em direito civil pela
Universidade Federal de Pernambuco, pesquisadora membro do grupo de pesquisa
CONREP (Constitucionalização das Relações Privadas, coordenado pelo professor Paulo
Lôbo, junto a Universidade Federal de Pernambuco), com 10 anos de exercício na
instituição e desde 01 de outubro de 2014 na função de coordenador. Seu regime de
trabalho atualmente é Integral, com carga horária dedicada à Gestão do curso e horas
semanais como docente do curso.

A coordenação do NPJ Coordenador do NPJ é exercida pela profa.Kalyne


Teixeira do Monte, bacharel em direito, advogada, especialista, com 10 anos de exercício na
instituição e desde 01 de maio de 2014 na função de coordenadora do NPJ – Núcleo de

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Prática Jurídica.Seu regime de trabalho atualmente é Integral, com carga horária


dedicada à coordenação do NPJ e horas semanais como docente do curso

A atuação da gestora e coordenadora é baseada nos seguintes objetivos:

a) Oferecer um curso em nível de excelência, orientado pelas


políticas institucionais e acadêmicas expressas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e em
conformidade com as normas e os princípios definidos pelo Regimento
Geral da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO);
b) Exercer uma forma de gestão participativa na qual as deliberações
são frutos da contribuição de docentes e discentes;
c) Colocar-se como catalisador de forma a envolver a todos nas ações
cotidianas analisando o que for realizado passando da crítica à proposta
de novas ações;
d) Responsabilizar-se pela administração do curso procedendo à
elaboração de rotinas e documentações pertinentes;
e) Estabelecer a integração contínua com os demais cursos e com as
diferentes instâncias administrativas da UNIVERSO.

São atribuições do Gestor de Área/Curso segundo o Regimento Geral da


Universidade Salgado de Oliveira (Regimento da UNIVERSO, Art. 49)

I - Planejar, coordenar e supervisionar o projeto pedagógico do curso,


com a colaboração do Gestor do Curso, quando for o caso.
II - Determinar as metas do curso a serem atingidas, de acordo com o
plano acadêmico semestral da Universidade.
III - Analisar o grau de satisfação do corpo discente com o curso, de
forma integrada com a direção da CPA e do Gestor do Curso.
IV - Apreciar e tomar providências cabíveis mediante relatórios
periódicos dos dados estatísticos e outras informações necessárias à
análise das atividades do curso.
V - Promover eventos para a divulgação científica institucional.
VI - Articular-se, adequadamente, com os membros do Colegiado da
Área, na forma indicada neste Regimento Geral para analisar, avaliar e
integrar a produtividade acadêmica do curso.
VII - Convocar, presidir e coordenar as atividades do curso com a
participação do Gestor do Curso, quando for o caso.
VIII - Executar e fazer executar as decisões do Colegiado e as normas
emanadas dos órgãos superiores.
IX - Representar os professores da área nos Colegiados.

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X - Adotar, em caso de urgência providências indispensáveis no âmbito


do curso, “ad referedum” das Pró-Reitorias, sem infringir as normas
regimentais.
XI - Fornecer ao Diretor Acadêmico, subsídio para a organização do
calendário acadêmico e elaboração do horário de aulas do curso,
ouvidos os gestores dos cursos e administração do Campus.
XII - Coordenar a organização das atividades de extensão, tais como:
eventos, semanas de estudos, ciclos de debates, pesquisa e outros, desde
que aprovados pelo Colegiado e pelos órgãos superiores, segundo as
políticas da Pró-Reitoria de Extensão.
XIII - Orientar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem, bem como a efetividade das políticas acadêmicas
institucionais.
XIV - Desenvolver as atividades acadêmicas, observando a legislação
pertinente aos docentes e discentes.
XV - Acompanhar os prazos inerentes aos contratos de docentes e
discentes.
XVI - Orientar e supervisionar os processos de matrícula, transferência,
reingresso e demais atividades que envolvam o curso.;
XVII - Acompanhar e supervisionar os egressos informando aos órgãos
competentes o desempenho do ex-alunos da instituição.
XVIII - Desempenhar as funções previstas, assim como, as não expressas
neste Regimento geral, mas que sejam necessárias e indispensáveis para
alcançar os objetivos pretendidos, após a aprovação do Diretor do
Campus e Pró-Reitorias, conforme o caso.
XIX - Indicar à Pró-Reitoria, após análise curricular, a contratação de
docentes, dentro do que prevê a legislação em vigor.
XX - Manter atualizada toda a documentação docente, bem como
endereço, telefone, e-mail, etc.
XXI - Elaborar o planejamento das atividades específicas para
preparação dos discentes para avaliações internas e externas do MEC.
XXII - Planejar, executar e supervisionar as atividades extra curriculares
de modo que a carga horária estabelecida na matriz curricular, possa ser
cumprida dentro do prazo mínimo previsto para a conclusão do curso.
XXIII - Reunir o corpo docente dos cursos três vezes no ano (fevereiro,
julho e dezembro).
XIV - Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhes sejam
delegadas pelos órgãos superiores.

Parágrafo Único – O Gestor de Área/Curso terá o término do seu


mandato nas hipóteses de extinção, fusão do curso, perda de condição
de funcionário ou por decisão do Reitor.
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4.1.3. Administração Acadêmica: Colegiado de Curso

Os critérios de composição e as atribuições dos membros dos Colegiados


de curso estão definidos, respectivamente, no Art. 26 do Estatuto da Universo e no
Artigo 41 do Regimento Geral da Universo, assim descritos:

Artigo 26 (Estatuto da Universo) - O Colegiado de Curso, com função


deliberativa e consultiva em assuntos de sua competência, é constituído:
I Pelo Diretor Acadêmico e/ou Diretor Geral, que o preside;
II Pelo Gestor do Curso;
III Por 5 (cinco) professores escolhidos entre os de maior carga horária na
Instituição;
IV Por 1 (um) representante discente do curso, na forma da legislação em
vigor, vedada a recondução.
Parágrafo Único As atribuições do Colegiado de Curso constarão do
Regimento Geral da UNIVERSO.

Artigo 40 - Ao Colegiado de Curso compete:


I - Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;
II - Propor ao Gestor do Curso providências necessárias à melhoria do
ensino;
III - Promover a avaliação do Curso na forma definida neste Regimento
Geral e em normas complementares do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
IV - Orientar, coordenar e fiscalizar as atividades do curso e, quando do
interesse deste, propor a substituição de docentes e encaminhar ao Diretor Acadêmico;
V - Decidir sobre o aproveitamento de estudos, de adaptação de
disciplinas, mediante requerimento dos interessados, ouvido o Gestor do curso;
VI -Colaborar com os demais órgãos universitários na esfera de sua
atuação;
VII - Aprovar o Planejamento Anual das atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão do Curso;
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VIII - Decidir sobre os recursos contra atos de professores, interpostos por


alunos, relacionados com o ensino e os trabalhos escolares;
IX- Aprovar a lista de títulos bibliográficos e outros materiais necessários
ao curso;
X-Reunir-se, bimestralmente, conforme previsto em calendário e,
extraordinariamente, quando necessário;
XI- Zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado no curso;
XII- Incentivar, promover e organizar a elaboração de programas de
extensão na área de sua competência;
XIII- Exercer, no âmbito próprio, as demais atribuições explícita ou
implicitamente pertinentes ao colegiado por força da legislação, do Estatuto, deste
Regimento Geral ou de outros regulamentos a que se subordine.
O corpo docente reúne-se semestralmente, podendo ser convocadas
reuniões extraordinárias em quaisquer ocasiões, quando houver necessidade, sendo as
mesmas presididas pelo Gestor de Área/Curso ou por outro representante designado
pelas instâncias acadêmicas superiores a depender da pauta a ser tratada. Todos os
professores têm direito a voz e voto nas reuniões, cuja pauta, definida previamente é
divulgada com antecedência no ato de sua convocação. Constituem itens da pauta de
reuniões todas as questões referentes a assuntos administrativos e pedagógicos ligados
ao Curso e a Instituição como um todo.
4.1.4.Corpo Docente do Curso de Direito

O corpo docente do curso de Direito é composto por mestres e doutores


distribuídos em regime de trabalho horista, parcial e integral, atendendo aos parâmetros
de avaliação do MEC.
Quanto aos critérios de seleção para composição do quadro docente,
prioriza-se além da titulação, a experiência profissional na área do Direito, bem como,
no magistério superior.
O corpo docente do curso de direito da Universo conta com um grande
quantitativo de professores com mais de 10 anos na IES, que possuem um perfil comum
de comprometimento, coesão, harmonia e interação.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

4.2 PRODUÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL

O Curso de Nutrição incentiva a produção científica dos docentes e


discentes integrando-se à direção de Pós Graduação e Pesquisa para publicação de
artigos decorrentes dos trabalhos de TCC.
A produção do conhecimento e pesquisa institucional deve ser promovida
através dos veículos próprios. Com o objetivo de garantir instrumentos necessários para
o estímulo e manutenção da Política Institucional de produção científica, cultural,
artística e tecnológica, a Universidade conta com:

a) Portal de Publicações UNIVERSO

O Portal de Publicações Universo, desenvolvido com objetivo de editoração de


periódicos científicos, permitindo acesso aberto a todas as produções periódicas de
abrangência nacional e internacional, utiliza o Sistema Eletrônico de Editoração de
Revistas (SEER), distribuído no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência
e Tecnologia (IBICT).

O Objetivo do Portal de Publicações UNIVERSO é sustentar e solidificar uma


política de incentivo à publicação que confira autonomia as revistas em relação às
produções realizadas nas diversas áreas do conhecimento, nas pesquisas dos Projetos de
Iniciação Científica e nos Projetos de Extensão. Vale ressaltar que, o intuito principal
deste espaço é editar revistas UNIVERSO para proporcionar aos docentes, discentes e
leitores maior visibilidade e melhor acessibilidade as produções científicas da
Universidade Salgado Oliveira e espaço para publicação de artigos, resumos, resumos
expandidos, entre outros.
Nesse cenário, cabe ressaltar que vários professores do Curso publicam na
Revista da Universo trabalhos desenvolvidos com estudantes a partir de trabalhos de
Pesquisa.
 Produção de Livros

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A Universidade Salgado de Oliveira (ASOEC-UNIVERSO) está registrada


como editora com ISBN 87879.

Para estabelecer os padrões de qualidade na publicação de livros, a


Universo através do seu Programa Stricto Sensu, conta com um conselho editorial
formado por Doutores de diversas áreas do conhecimento, com a função de avaliar e
emitir pareceres.

 Publicação de trabalhos dos Eventos apoiados pela extensão (Jornadas,


Seminários, Mesas Temáticas etc...)

A Revista de Trabalhos Acadêmicos abre espaço para suplementos com a


possibilidade de publicação de trabalhos científicos dos eventos que são organizados no
Brasil nas diversas áreas de conhecimento.
A Revista de Trabalhos Acadêmicos do Campus Recife tem possibilidade de
abertura de suplementos temáticos relativos às diversas áreas do saber.

 Corpo Editorial e Comissão de Avaliação

De acordo com sua área de conhecimento, os docentes fazem parte do corpo


editorial e como avaliadores das Revistas Direito em Construção, Revista de Estudos
Jurídicos, Revista de Trabalhos Acadêmicos e Caderno de Estudos e Pesquisas.

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5. INFRAESTRUTURA

5.1 Núcleo de Prática Jurídica

As aulas práticas reforçam a dimensão teórico - prática presente em todos


os conhecimentos assim como também são essenciais para a construção de
conhecimentos e consolidação da aprendizagem. O aluno vivencia a prática jurídica no
térreo do nosso prédio, cuja estrutura compreende:

 04 gabinetes;

 2 salas de audiência;

 sala de júri simulado;

 sala secreta do júri simulado;

 secretaria do NPJ;

 1 sala de gestão do curso de direito;

 1 sala de coordenação;

 1 sala dos professores;

 duas salas de arquivos;

Nessa estrutura funciona os seguintes serviços: a) assistência judiciária


gratuita – mediante o atendimento realizado pelos professores e advogados, na
companhia dos alunos ou pessoalmente por estes, sob a orientação dos primeiros, às
pessoas carentes, serviços que vão desde a elaboração da petição inicial,
acompanhamento de todo processo judicial até sua conclusão; b) realização de sessões
de mediação e conciliação, através da CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E
ARBITRAGEM DA UNIVERSO, criada medianteConvênio de Cooperação Técnica, nº
028/2008, em data de 22 DE SETEMBRO DE 2008, ocorrendo a inauguração em data de 22
de setembro de 2009 e termo aditivo assinado em 31 de julho de 2009; c) realização de
atendimentos e sessões pelo PROCON, medianteConvênio de Cooperação Técnica nº

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001/2009, celebrado com a SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E


DIREITOS HUMANOS - SEDSDH, TENDO COMO ORGÃO EXECUTOR A
COORDENADORIA GERAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR-PROCON-
PE, inaugurado na Universo em 30 de abril de 2010.

5.2. Infraestrutura de apoio a Gestão e Corpo Docente

O gestor do curso possui espaço para gestão, contando com auxiliares


administrativos para assessorar o trabalho, bem como, oportunizar o atendimento ao
discente em suas necessidades acadêmicas e administrativas.
O corpo docente possui sala específica para realização de atividades
básicas de apoio ao trabalho acadêmico. Os docentes que possuem Regime integral
possuem ambiente para desenvolvimento de suas atividades e atendimento ao discente.
A sala dos professores possui: 02 computadores para professor e 02 para
o administrativo; 14 mesas.
Possui, ainda, 01 sala destinada ao NDE e COLEGIADO; 1 sala para
professores em tempo integral.

5.3. Salas de Aula

A instituição disponibiliza salas de aula com dimensões adequadas ao


número de alunos, que facilitam a acessibilidade, bem como, em condições muito boas
quanto a limpeza, iluminação, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

5.4 Biblioteca

O curso de Direito conta com biblioteca dotada de salas de estudos,


disponibilizando ambiente individual e em grupo e um acervo atualizado distribuído
entre as bibliografias básicas e complementares, oferecendo ao discente plenas
condições de consulta e estudo. O acervo de periódicos também é disponibilizado de
forma virtual. Possui computadores com acesso a internet, gratuitamente. A estrutura
segue abaixo descrita:
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- 15 computadores , lan house, com internet gratuita;


- Sistema wi fi
- 06 computadores para alto atendimento (toten)
- 05 computadores de atendimento ao público
- 03 computadores de processamento técnico

Possui ainda os seguintes espaços:

GABINETES PARA ESTUDO EM GRUPO:

- 04 cabines para 06 pessoas, no total de 24 lugares;


- 02 cabines para 02 pessoas, totalizando 10 lugares;
- 02 cabines para 04 pessoas, totalizando 08 lugares;
Total de cabines: 42 lugares.

GABINETES PARA ESTUDO INDIVIDUAL: 48 lugares

MESAS e CADEIRAS PARA REUNIÕES E ESTUDOS


- 54 mesas com 04 cadeiras, totalizando 216 lugares

5.5. Laboratório de informática

Além da biblioteca, os alunos da Universo Recife podem realizar seus trabalhos e


consultas nos laboratórios de informática, conforme a estrutura abaixo descrita:

a- Laboratório 01: 30 computadores:


b- Laboratório 02: 27 computadores;
c- Laboratório 03: 27computadores;
d- Laboratório 04: 27 computadores
e- Laboratório 05: 16 computadores

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5.6. Acessibilidade

A Universo tem uma estrutura adequada para facilitar o acesso e trânsito


das pessoas com deficiências, nas dependências do prédio, tudo de acordo com as
normas legais, nos termos a seguir:
- rampas de acesso;
- estacionamento;
- placas indicativas em braile nos banheiros e elevador;
- piso tactio;
- calçada tem relevo até o acesso da entrada;
- corrimão
- bebedouros
5.7 Comitê de Ética

A instituição conta com Comitê de Ética para apoio à pesquisa, que se


encontra estruturado de acordo com a legislação vigente.

5.8. Órgãos públicos, escritórios e empresas

O curso possui uma rede conveniada, de acordo com a legislação


vigente, com objetivo de realização dos estágios curriculares.

Bibliografia Básica:
WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política. v.1. Ática
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. Malheiros
BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos.
Campus

Bibliografia Complementar:
MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. UNB

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

ARENDT. Hanna. A condição Humana. Forense Universitária


MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Paz e Terra
ARISTÓTELES. A política. Martins Fontes
WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política. v.2. Ática

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ANEXOS

ANEXO 01 - Conteúdos Curriculares (Ementário)

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito

Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

3218 Introdução ao Pensamento Filosófico 30 02 02

1901 Ciência Política 30 02 02

3232 Introdução ao Direito 60 04 03

4957 Sociologia Aplicada ONLINE 60 04 03

1904 Linguagem e Argumentação Jurídica 75 05 04

TOTAIS 255 17 14

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito
Disciplina: Introdução ao Pensamento Filosófico Código: 3218
Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:
Perceber o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento que pretende superar o senso
comum e estabelecer uma visão crítica da realidade.

Objetivos Específicos

Unidade I:
- Perceber a importância da filosofia para a cultura ocidental;
- Identificar as causas que possibilitaram a ruptura da filosofia com o mito;
- Reconhecer a filosofia enquanto pensamento lógico, sistemático e racional.

Unidade II:
- Identificar os vários paradigmas epistemológicos ao longo da história do pensamento.

Unidade III:
- Diferenciar os tipos de raciocínio;
- Assimilar e aplicar as regras de validade dos silogismos.

Unidade IV:
- Reconhecer a importância do método para as ciências;
- Diferenciar senso comum / filosofia e ciência.
Ementa:
A Filosofia: atitude filosófica; filosofia como expressão cultural do ocidente. A Razão e o conhecimento. A

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lógica. As ciências e a questão do método.

Conteúdo

Unidade I: A filosofia
- Introdução: a atitude filosófica
- A consciência
- A cultura ocidental
- A filosofia como expressão cultural do ocidente:
- a origem da filosofia na Grécia
- as primeiras questões
- mito e filosofia/razão x senso comum
- principais períodos da história da filosofia

Unidade II: A razão e o conhecimento


- A razão
- Realismo e idealismo
- Racionalismo (inatismo) e empirismo
- A síntese Kantiana
- A verdade: dogmatismo e relativismo
- O conhecimento: sujeito/objeto, objetividade/subjetividade
- Inteligência e pensamento: a necessidade do método

Unidade III: A lógica


- Introdução à lógica/ origens
- Elementos da lógica: termos, proposição, juízo, inferências
- Tipos de raciocínio/ argumentação: indução e dedução
- Silogismo
- Silogismo Científico
- A dialética

Unidade IV: As Ciências


- A atitude científica/senso comum e ciência
- A ciência na história: as rupturas epistemológicas
- As ciências naturais
- As ciências humanas
- A questão do método
- A questão da técnica
Bibliografia Básica:

CURSO de filosofia. RezendeE, Antonio (org.). 15.ed. Rio de Janeiro: Zarar, 2010. 311p.
CHAUI, M. Introdução a história da filosofia: dos pré-socráticos à Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011. 560p.
FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: Técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando: introdução a filosofia. São Paulo: Moderna, 2004.439p.
CHAUÍ, Marilena. Convite a filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p.
CAVALCANTI, Arthur José Faveret. A Estrutura Lógica do Direito: Memória Jurídica. 2.ed. São Paulo: Renovar,
2003. 355p.
GALVES, Carlos Nicolau. Manual de filosofia do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 301p.
REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2012. V.1. 693p.

146
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito

Disciplina: Ciência Política Código: 1901


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:
Compreender o processo de evolução das idéias e conceitos políticos ao longo da história, principalmente
aqueles que fundamentam a modernidade.

Objetivos Específicos

Unidade I:
Analisar e compreender o conceito de política a partir de sua origem greco-romana.
Estudar sobre a política na Idade Média e a transição para a Idade Moderna.
Analisar o contexto de formação e consolidação do Estado Moderno e do Absolutismo.

Unidade II:
Estudar sobre a Revolução Inglesa e Francesa e Americana, bem como as obras de autores clássicos da política
que vivenciaram tais processos.
Analisar sobre os fundamentos teóricos e políticos do Estado Liberal.
Ementa:
A Ciência Política: conceito e relação com outras disciplinas. Doutrinas Políticas e teorias justificativas do
poder do Estado moderno: absolutismo, liberalismo, democracia e separação de poderes.

Conteúdo:

Obras de Nicolau Maquiavel ( O Príncipe) e Thomas Hobbes (Leviatã);


Obras de John Locke, Montesquieu e Jean-Jaques Rousseau.

Bibliografia Básica:
Os clássicos da política. WEFFORT, Francisco C. (org.). 14. ed. São Paulo: Ática, 2012. 286p V. 1.
Os clássicos da política. WEFFORT, Francisco C. (org.). São Paulo: Ática, 2011. 278p. V.2
DALLARI, Dalmo. Elementos de teoria geral do Estado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 307p.

Bibliografia Complementar:
HOBBES, Thomas. Do cidadão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 400p.
MACHIAVELLI. O príncipe. 31. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. 164p.
KELSEN, Hans. Teoria geral do Direito e do Estado. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 637p.
LIMA, Antonio Sebastião de.Teoria do Estado e da Constituição: fundamentos do direito. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1998. 409p.
BOBBIO, Noberto; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de Política: 5. ed. São Paulo: Imprensa Oficial,
2010. V.1 e V.2. 666p.

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito

147
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Disciplina: Introdução ao Direito Código: 3232


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:
Compreender as principais ideologias jurídicas, as possibilidades de conceito do fenômeno Direito e o Direito
como fenômeno normativo.

Objetivos Específicos

Unidade I:
Delinear um conceito universal do Direito.

Unidade II:
Visualizar os principais modelos de ideologias jurídicas

Unidade III:
Compreender a norma jurídica
Ementa:
O conceito do Direito – A norma jurídica – as ideologias jurídicas.
Conteúdo:

Unidade I - Conceito do Direito:


- escorço de definições universais;
- os problemas lingüísticos para uma definição universal;
- abordagens do fenômeno direito

Unidade II - As ideologias jurídicas:


- o jusnaturalismo e as suas vertentes;
- o juspositivismo;
- crítica jurídica.

Unidade III - a norma jurídica:


- o conceito e a estrutura da norma;
- a relação jurídica;
- direito subjetivo e objetivo;
- a classificação das normas;
- fontes do Direito.
Bibliografia Básica:
FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: Técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito.18.ed. São Paulo, 2012. 589p.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

Bibliografia Complementar:
NUNES, Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito: com exercício para sala de aula e lições de casa.
4. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 332p.
REALE, M. Lições preliminares do direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 391p. NADER, Paulo. Introdução ao
estudo do direito. 26. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 436p.
NÓBREGA, José Flóscolo. Introdução ao direito. Joao Pessoa: São Luiz: Linha D'agua, 2007. 370p.
BRANCO, Luiz Carlos. Manual de introdução ao direito. São Paulo: Millennium, 2002.

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito

148
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Disciplina: Sociologia Geral Aplicada – OnLine Código: 4957


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Interpretar e compreender os fatos sociais que tenham consequência jurídica e apreender o papel do direito
no contexto do Sistema Social.
Objetivo Específico:
Introdução
Compreender os fenômenos estudados pela Sociologia;
Apreender criticamente os problemas metodológicos presentes nas Ciências Sociais;
Diferenciar os métodos empregados pela análise sociológicas;
Contextualizar a origem da Sociologia Jurídica como Ciência, estabelecendo as criticas que alguns autores
evidenciam quanto a autonomia dessa ciência.

Unidade I
Identificar as principias características do positivismo, analisando os aspectos centrais das leis dos três
Estados e do fato social;
Relacionar as analises de Comte e Durkheim ao pensamento contemporâneo.

Unidade II
Apreender os principais as aspectos do materialismo histórico-dialético;
Analisar criticamente os conceitos subjacentes à Sociologia Compreensiva de Max Weber;
Relacionar as analises de Karl Marx e Max Weber ao pensamento contemporâneo.

Unidade III
Estabelecer similaridades e diferenças entre as características que identificam os sistemas sociais para
Parsons e Lumann o Direito como sistema social e suas relações com os subsistesmas.

Unidade IV
Identificar e relacionar as concepções de direito vivo de Ehrlich com as concepções de Direito paralelo de
Boaventura S. Santos.
Perceber o caráter social da criação das normas.
Compreender o Direito como procedimento.

Unidade V
Contextualizar os problemas que o judiciário enfrenta, em especial no Brasil;
Apontar possíveis caminhos para os problemas detectados.

Unidade VI
Identificar, através do Pluralismo Jurídico o caráter social do Direito.
Estabelecer paralelos entre pluralismo e positivismo jurídicos.

Ementa:
Origem e histórico da Sociologia, o objetivo e métodos das Ciências Sociais, as correntes do pensamento
sociológico: Positivismo, mat. Histo-dialetico e a sociologia compreensiva. O Direito como procedimento, os
problemas sociais, a crise do judiciário. Pluralismo jurídico.

Conteúdos:

Introdução
- O contexto histórico em que as Sociologia surge como ciência:
- Origem e histórico da Sociologia;
- Objeto e métodos da Sociologia.

149
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Sociologia Jurídica: Objeto, desenvolvimento histórico e criticas.

Unidade I
- Comte:
- O método positivo e a Lei dos Três Estados.
- Durkheim:
- O método positivo; Conceito e característica do fato Social; Consciência coletiva;
Solidariedade Orgânica e Mecânica.

Unidade II
- Karl Marx: método materialista histórico-dialético; Luta de classes; Irracionalidade do capitalismo; estado
enquanto Ditadura de classes; Socialismo; Comunismo e Concepção marxista de ideologia.
- Marx Weber: Método Compreensivo; Conceito de Ação Social e Tipo Ideal.

Unidade III
-O Direito como sistema Social:
- O sistema social (TalcottParsons);
- O procedimento como sistema social (NiklasLuhmann).

Unidade IV
ODireito como procedimento:
- O estudo do Direito vivo (EngenEhrlich);
- Notas sobre a historia jurídica- social de Pasárgada (Boaventura Sousa Santos);
- A norma Social, gênese e conscientização (Bárbara Freitag).

Unidade V
Problemas sociais e a crise do judiciário:
- Movimentos sociais: a emergência de novos sujeitos ( Jose Geraldo de Souza Jr.);
- Direito e lei (Roberto Lyra Filho);
- Os juízes contra a lei (Tarso Fernando Genro);
- O judiciário e a Democracia no Brasil ( Celso Fernandes).

Unidade VI
- Origem, evolução e declínio da cultura jurídico estatal;
- As fontes de produção de uma Nova cultura jurídica.

Bibliografia Básica:
DURKHEIM, Emile. Lições de Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 304p.
SOCIOLOGIA jurídica: estudos de sociologia, direito e sociedade. Porto Alegre: Síntese, 2001. 270p.
LEVY-BRUHL, Henri. Sociologia do direito. Sao Paulo: Martins Fontes, 1997. 141p.

Bibliografia Complementar:
DIAS, Reinaldo. Introdução a sociologia. São Paulo: Pearson, 2010. 400p.
WOLKMER, Antônio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura do direito.3. ed. São Paulo:
Alfa-Omega, 2001. 403p.
ROSA, Felippe Augusto de M. Sociologia do direito: o fenômenojuridico como fato social. 15. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1999. 277p.
BERGER, Peter. Perspectivas sociologicas: uma visão humanistica. Petrópolis: Vozes, 2011.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 883p.
SOUTO, Cláudio, Sociologia e direito: textos básicos para disciplina de sociologia jurídica. São
Paulo:PioneiraThonson, 2002. 376p.

Plano de Ensino
1º Período – Curso de Direito

150
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Disciplina: Linguagem e Argumentação Jurídica Código: 1904


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Possibilitar o acesso e a compreensão do texto jurídico nos seus aspectos lingüísticos, argumentativos e
pragmáticos considerando a especificidade do pensamento jurídico explícito e implícito nas legislações,
decisões jurídicas e doutrina dogmática.

Objetivos Específicos

Unidade I
- Atentar para a importância da linguagem no meio jurídico.
- Analisar os elementos que compõem o ato de comunicação.
- Conscientizar-se acerca das variedades lingüísticas.
- Conhecer as funções da linguagem para empregá-las nos textos jurídicos.
- Reconhecer a importância do sentido das palavras, empregando-as corretamente nos diversos contextos.
- Atentar para a polissemia do vocabulário, especialmente o jurídico.
- Apreender as diversas mensagens do texto

Unidade II:
. Capacitar o aluno para a construção de unidades significativas com coesão e coerência.

Unidade III:
. Identificar as características do texto narrativo e do texto descritivo.
. Perceber a importância de uma narração clara dos fatos, evidências e provas na linguagem jurídica.
. Perceber a importância de uma descrição adequada de personagens e procedimentos no discurso jurídico.
. Redigir textos narrativos e descritivos jurídicos.
. Identificar as características do texto dissertativo.
. Perceber que a linguagem jurídica é essencialmente argumentativa.
. Redigir textos argumentativos.

Unidade IV:
. Superar as dificuldades da língua, dominando o emprego correto da norma culta formal, objeto de trabalho do
jurista, com clareza, objetividade de idéias.
Ementa:

Teoria geral da comunicação. Funções da linguagem. O sentido das palavras. Estrutura frásica. Estrutura do
parágrafo. Enunciação e discurso jurídico: o texto, tipologia textual. Revisão gramatical.

Conteúdo:

Teoria da comunicação:
. Conceitos Gerais e comunicação jurídica
. Elementos da comunicação
. Funções da linguagem
. Níveis de linguagem

Vocabulário jurídico:
. Denotação e conotação
. Polissemia e homonímia
. Sinonímia e paronímia

A estrutura frásica da linguagem jurídica:


. Relações sintáticas na expressividade do pensamento: frase, oração, período.

151
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

. Paragrafação visualizando a coesão e a coerência.

Tipologia textual:
. O texto narrativo
. O texto descritivo
. O texto dissertativo: expositivo e argumentativo
. Revisão gramatical aplicada aos textos.

Bibliografia Básica:
DAMIÃO, R. R. Curso de português jurídico. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 291p.
CHALITA, Gabriel. A sedução no discurso: 4. ed. São Paulo : Saraiva, 2012. 168p.
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metodica da Língua Portuguesa. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
658p.

Bibliografia Complementar:
NASCIMENTO, Edmundo Dantes. Linguagem forense: a língua portuguesa aplicada à linguagem do foro. 10.
ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 312p.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
378p.
XAVIER, Ronaldo. Caldeira. Português no Direito. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 321p.
GARCIA, Othon. Comunicação em Prosa Moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2000. 521p.
CUNHA, Antonio Geraldo da. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1905 História dos Sistemas Jurídicos 75 05 04


Contemporâneos

3447 Filosofia Jurídica 30 02 02

3874 Teoria Geral do Estado 60 04 03

3852 Teoria Geral do Direito 60 04 03

3841 Metodologia da Pesquisa Jurídica ONLINE 60 04 03

1770 Psicologia Jurídica ONLINE 60 04 03

TOTAIS 345 23 18

152
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: História dos Sistemas Jurídicos Contemporâneos Código: 1905


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender o Direito a partir da construção do pensamento jurídico e de sua organização histórica. O


conhecimento histórico do desenvolvimento da ciência jurídica servirá como instrumento, ao lado das demais
disciplinas fundamentais, para o estudo da dogmática jurídica a partir de uma concepção crítica.

Objetivos Específicos:

 Conhecer a história do direito, observando seu objeto, métodos e fontes e perceber a importância desse
estudo.
 Compreender o desenvolvimento do direito durante os períodos anteriores à idade contemporânea.
 Compreender os estudos de direito comparado e identificar as principais famílias de direitos.
- Conhecer a família e identificar os fatores históricos e estruturais presentes nesta, percebendo a presença
do nosso direito como parte da mesma.
- Compreender a estrutura da common-law, comparando o direito inglês com o direito norte-americano.
- Identificar os fatores de divisão entre a família socialista e a família romano-germânica.
- Compreender a importância da doutrina marxista-leninista.
- Identificar os diferentes sistemas jurídicos no contexto em que se encontram.
- Entender a importância do direito aplicado na América Latina para o desenvolvimento do direito
brasileiro.
- Perceber os fatores de origem e desenvolvimento do direito brasileiro.
Ementa:

Os grandes sistemas do Direito Contemporâneo. O sistema romano-germânico – o sistema anglo-saxão


(common-law) – os direitos socialistas dos países de tendência comunista – o sistema hindu – os sistemas do
extremo oriente – o sistema muçulmano – os direitos da África e de Madagascar. Os direitos dos povos
ameríndius. O direito brasileiro.

Conteúdo:

Introdução à história do direito:


a) objeto, método, fontes e importância
b) o direito dos povos antigos
c) o direito na idade média
d) o direito na idade moderna

Os grandes sistemas do direito contemporâneo:


e) o direito comparado
f) a divisão em famílias
g) a importância do estudo

O sistema romano-germânico:
h) a formação histórica do sistema
i) estrutura dos direitos

153
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

j) fontes do direito

O sistema anglo-saxão (common-law):


k) o direito inglês ( história, estrutura e fontes)
l) o direito dos Estados Unidos da América (história, estrutura e fontes)

Os direitos socialistas dos países de tendência comunista:


m) evolução histórica
n) fontes do direito
o) estrutura do direito

Outras concepções da ordem social e do Direito:


p) o direito muçulmano
q) o direito da Índia
r) os direitos do extremo oriente
s) os direitos da África e de Madagascar

O direito dos povos ameríndios:


t) o eurocentrismo
u) o discurso da inferioridade latino-americana
- o sincretismo

O direito brasileiro:
v) o direito no Brasil colonial
w) constituição e codificação no Brasil do século XIX.
Do século XIX ao século XX- inovações republicanas.
Bibliografia Básica:
Fundamentos de história do direito. WOLKMER, Antônio Carlos(Org.). 5. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2011.
512p.
DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 556p.
LOPES, José Reinaldo Lima. O direito na história. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 466p.

Bibliografia Complementar:
GILISSEN, John. Introdução histórica ao direito. 5.ed. Lisboa: CalousteGulbenkian, 2011. 816p.
FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: Técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.
CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil brasileiro no novo codigo
civil. 26. ed. Rio do Janeiro: Forense, 2004. 352p.
CRETELLA JÚNIOR, José. Direito romano moderno. introdução ao direito civil brasileiro. 10. ed. Rio do Janeiro:
Forense, 2001. 306p.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 26. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 436p.

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: Filosofia Jurídica Código: 3447


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Compreender o Direito como fenômeno multidimensional e passível de várias abordagens enquanto fato,
valor, norma, poder e signo. Destacar algumas Consequências hermenêuticas e políticas na aplicação das
várias concepções jurídicas.

Objetivos Específicos:

154
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Tomar consciência da importância de filosofar o direito e suas implicações.

Conhecer a construção do direito e suas relações com a legitimidade, justiça e poder na história da filosofia

Compreender a distinção e relação entre Direito Natural e Direito Positivo.

Acompanhar a discussão sobre a justiça em autores contemporâneos

Refletir sobre tópicos conceituais de Filosofia Jurídica como: direito, poder e não-violência.
Ementa:

O fenômeno jurídico e a abordagem tridimensional de Miguel Reale. Conceito, significado e âmbito da Filosofia
Jurídica. Direito Natural e Direito Positivo na História da Filosofia. Critérios de distinção e relação entre
Direito Natural e Direito Positivo. O positivismo Jurídico como abordagem valorativa do Direito. Direito e
Justiça. Direito, Poder e não-violência.

Conteúdo:

Introdução à Filosofia do Direito

O problema da legitimidade, da Justiça e do poder na História da Filosofia:


1. O paradigma do Direito Natural:
1.1. Sócrates: ética, educação, virtude e obediência
1.2. Platão: idealismo, virtude e transcendência ética
1.3. Aristóteles: justiça como virtude

2. Jusnaturalismo: iluminismo e racionalismo


2.1. Kant: criticismo
2.2. Positivismo jurídico: o normativismo de Hans Kelsen

3. Realismo Jurídico: o direito como fato social


3.1. A posição de Luhmann
3.2. o funcionalsimo

4. A ruptura dos paradigmas na filosofia Jurídica:


4.1. Hannah Arendt: poder, liberdade e direito
humanos.
4.2. Os espaços das atividades humanas: trabalho, labor e ação
4.3. O espaço do Direito
4.4. Poder e Direito: a emergência do novo

5. Direito e não-violência: análise dos movimentos pela paz na contemporaneidade.


Bibliografia Básica:
BITTAR, Eduardo C. B. & Almeida, Guilherme Assis. Curso de filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2011. 550p.
ARENT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 352p.
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 2006. 239p.

Bibliografia Complementar:
GALVES, Carlos. Manual de filosofia do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 301p.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 708p.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 749p.
ADEODATO, João Maurício. Filosofia do direito: uma crítica a verdade na ética e na ciencia (através de um
exame da antologia). Sao Paulo: Saraiva, 1996. 244p.

155
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Campus Recife
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Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: Teoria Geral do Estado Código: 3874


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Desenvolver a compreensão do Estado e a suas formas organizacionais.


Objetivos Específicos:

Compreender o Estado e a organização do poder político.


Compreender as formas organizacionais do poder político e os seus reflexos no ordenamento jurídico.
Ementa:

O Fenômeno Estado – Elementos do Estado – O poder político organizado – Formas de Estado – Formas,
Regimes e Sistemas de Governo – Formas de representação do Estado.
Conteúdo:

1. O estudo do Estado:
a) A posição da disciplina de TGE;
b) O que é o poder político;
c) Sociedade e Estado;
d) Teleologia do Estado;
e) O governo e o Estado;
f) Soberania, território e povo;
g) Democracia e a sua tipologia.

2. Formas organizacionais do Estado:


- Forma e sistema de governo;
- Formas de Estado - confederação, federação e Estado unitário;
- valor da Constituição na organização estatal;.
- Mecanismos da democracia.
- O Estado na Ordem Internacional.
Bibliografia Básica:
KELSEN, H. Teoria geral do direito e do estado. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 637p.
MALUF, Sahid. Teoria geral do estado. São Paulo: Saraiva, 2011. 389p.
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 44. ed. São Paulo: Globo, 2006. 397p.

Bibliografia Complementar:
BONAVIDES, Paulo. Teoria geral do estado. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. 379p.
DALLARI, Dalmo. Elementos de teoria geral do Estado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 307p.
FIUZA, Ricardo Arnaldo Malheiros. Aulas de teoria do Estado. Belo Horizonte. Del Rey, 2007.
CRETELLA JÚNIOR, José. 1.000 perguntas e respostas sobre teoria geral do estado. Rio de Janeiro: Forense,
2004.
CARNOY, Martin. Estado e teoria política. Campinas: Papirus, 2011.

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: Teoria Geral do Direito Código: 3852


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

156
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Desenvolver os raciocínios jurídicos fundamentais para a compreensão do sistema jurídico.


Objetivos Específicos:

Compreender os conceitos de sistema jurídico e a sua natureza normativa para aplicação na organização social
e conflitos em sociedade.

Compreender a produção de normas no sistema e habilidade para tratar dos fatos jurígenos e das dimensões
temporais sistêmicas.

Compreender as insuficiências e conflitos intrasistêmicos do direito.


Ementa:

O Sistema do Direito – Validade – Dimensões Intertemporais da Norma no Sistema – Fatos Jurídicos


Conteúdo:

1. O sistema do direito:
a) A teoria das fontes e o sistema do direito;
b) a validade das normas como problema de conteúdo e forma;
c) Dimensões axiológicas e teleológicas do sistema do direito - o problema da justeza do sistema;
d) A compreensão dos elementos do sistema: normas (princípios e regras), valores e elementos não
normativos.

2. O sistema e a sua existência e validade:


 Os fatos jurídicos e a sua classificação: fatos, atos e negócios;
 Relações jurídicas – liame, bilateralidade, responsabilidade, dever.
 Antijuridicidade, Licitude, ilicitude e abuso do direito;
 a invalidade: nulidade, anulabilidade, atos inexistentes e ineficazes, defeitos;
 a validade no tempo - vigência e eficácia;
 questões de direito intertemporal - retroação, imediatividade e ultração normativa;
 Prescrição e decadência.

3. Conflitos normativos e insuficiência do sistema..


- antinomias e seus desdobramentos;
- os critérios de solução de antinomias;
- o problema das lacunas;
- a colmatação de lacunas.
Bibliografia Básica:
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito.18.ed. São Paulo, 2012. 589p.
BOBBIO, N. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasilia: Universidade de Brasília, 2011. 184p.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 18. Ed. São Paulo, 2012. 589p.

Bibliografia Complementar:
DWORKIN, Ronald. O império do direito. Sao Paulo: Martins Fontes, 1999. 513p.
CARNELUTTI, Francesco.Teoria geral do direito. São Paulo: Lejus, 2006. 546p.
CANARIS, Claus-Wihelm. Pensamento sistemático e conceito de sistemas na ciência do direito. 4.ed. Lisboa:
CalousteGulbenkian, 2008. 540p.
WOLKMER, Antônio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura do direito.3. ed. São Paulo:
Alfa-Omega, 2001. 403p.
FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: Técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2013.

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Jurídica – OnLine Código: 3841


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

157
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Objetivo Geral:

Dominar as formas de apresentação (oral e escrita) de um trabalho e as técnicas de produção científica, assim
como as técnicas específicas da metodologia do Direito.
Objetivos Específicos:

Identificar as várias formas de conhecimento;

Reconhecer e utilizar esquemas e resumos no estudo das disciplinas curriculares;

Interpretar, analisar e ler corretamente textos científicos;

Assimilar as etapas de desenvolvimento de um seminário.


Ementa:

A questão das formas de conhecimento. O conhecimento científico, do senso comum, filosófico e o religioso.
Esquemas e resumos. A documentação como método de estudo pessoal. Diretrizes para a leitura, análise e
interpretação dos textos. Diretrizes para a elaboração de um seminário. Projeto e relatório de pesquisa.
Diretrizes para a elaboração de uma monografia científica. Publicações científicas. Trabalhos científicos.
Metodologia do Direito. Técnicas de Pesquisa aplicadas ao Direito.
Conteúdo:

1. A documentação como método de estudo pessoal (documentação temática, bibliográfica, geral);

2. A internet como fonte de pesquisa;

3. Diretrizes para análise e interpretação de um texto (análise textual, análise temática, análise
interpretativa, problematização, síntese pessoal);

4. Diretrizes para a elaboração de um trabalho científico.


Bibliografia Básica:
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de curso,
metodologia e técnica de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 316p.
RIZZATTO, Nunes. Manual de monografia jurídica: como se faz uma monpografia, uma dissertação, uma tese. 4.
ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

Bibliografia Complementar:
CERVO, Amado L. ; BERVIAN, Pedro. Metodologia científica. São Paulo: McGraw - Hill, 2012.158p.
LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,
pesquisa bibliográfica, projeto e retlatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001. 219p.
POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1998. 567p.
MARCONI, Marina A. Metodologia científica: ciência conhecimento, métodos científicos, teoria, hipótese e
variáveis. São Paulo: Atlas, 2011. 289p.
PESQUISA social: teoria, método e criatividade. Maria Cecília de Souza Minayo (org.). Petrópolis: Vozes, 2012
80p.

158
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Plano de Ensino
2º Período – Curso de Direito

Disciplina: Psicologia Jurídica – OnLine Código: 1770


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Analisar a saúde mental nas diferentes fases da vida, a partir de sua relação com as interdições da lei e a
constituição da cidadania nos vários contextos psicossocioculturais.
Objetivos Específicos:

Compreender os aspectos éticos, históricos e interdisciplinares da Psicologia Jurídica;

Refletir sobre os processos psíquicos e suas interrelações com a jurisprudência;

Compreender os principais aspectos da personalidade humana. Sexualidade: papéis, perfis/identidade;

Analisar as interdições sociais na construção da conduta humana;

Avaliar a importância da família, sua noção de parentalidade na psicologia jurídica do indivíduo;

Classificar a atuação e amparo do adolescente nas infrações sociais e suas repercussões: drogas, direção e
sexualidade;

Relacionar a noção de violência com a estrutura de identidade familiar do indivíduo.

Compreender as noções psicopatológicas e sua relação com o direito.


Ementa:

Aspectos éticos, históricos e interdisciplinares da Psicologia Jurídica, Personalidade: aparelho psíquico e


comportamento humano. Lei simbólica e lei social. A Biologia, o desejo e a lei (Interdição/ Incesto).
Sexualidade , Família, Casal e parentalidade, Adolescência e a Lei. (Compulsão/ Droga), conflito intra e inter
psíquico, Violência domestica. Psicopatologia e a lei.
Conteúdos:

Unidade I: Etnia, conceito, objeto, personalidade, aparelho psíquico.

Unidade II: Sexualidade

Unidade III: Família, parentalidade, conflito inter e intra psíquico, adolescência, violência.

Unidade IV: Psicologia Jurídica, Psicopatologia, transtorno de Personalidade e Lei


Unidade V: Psicologia Jurídica Aplicada no Judiciário.
Unidade VI: Formas Alternativas de Aplicação Da Psicologia Jurídica

Bibliografia Básica:
CAIRES, M. A.F. Psicologia juridica : implicações conceituais e aplicações práticas. São Paulo : Vetor, 2003.
205p.
ZIMERMAN, David. Aspectos psicológicos na pratica jurídica. 2 ed. São Paulo: Millenium, 2010. 696p.
SERAFIM, Antonio de Pádua. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. Vetor, 2006. V.1 e V.2

Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.
LOPEZ, Emilio Myra Y. Manual de psicologia jurídica. São Paulo: Impactus, 2007.

159
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

BOCK, A M. Psicologia: uma Introdução ao estudo da Psicologia: São Paulo Saraiva, 2003 365p.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Medicas,
2008. 440p.
BRENNER C. Noções Básicas de Psicanálise. Rio de Janeiro: IMAGO. 1987. 260p.

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1910 Criminologia 60 04 03

1911 Direito Constitucional I 75 05 04

1912 Teoria Geral da Interpretação Jurídica 30 02 02

1913 Economia Aplicada ao Direito 60 04 03

1919 Direito Civil I 75 05 04

3037 Antropologia Cultural ONLINE 60 04 03

TOTAIS 360 24 19

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Criminologia Código: 1704


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:
Desenvolver a compreensão dos conceitos fundamentais da criminologia, mormente quanto aos parâmetros
influenciadores do direito brasileiro.
Objetivos Específicos:
Unidade I: Conhecer a Criminologia como ciência empírica e interdisciplinar.

Unidade II – Estudar a consolidação da Criminologia como ciência: A luta de escolas e as diversas teorias da
criminalidade.

Unidade III – Estudar a moderna Criminologia “científica” e os diversos modelos teóricos da Sociologia
criminal.

Unidade IV – Analisar criminologicamente os diversos modelos e sistemas de reação ao delito.


Ementa:

Histórico do pensamento criminológico (escola clássica, escola positiva, sociologia criminal); criminologia
crítica; criminologia e o sistema penal; criminologia e o conceito de delito; reação ao crime e a seletividade do
sistema punitivo.
Conteúdo:

O método da Criminologia: empirismo e interdisciplinariedade.


O objeto da Criminologia: delito, delinqüente, vítima e controle social.
Funções da Criminologia: confiabilidade, conteúdo e objetivos do saber científico criminológico.

160
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

A origem da Criminologia “científica”. A etapa “pré-científica” da Criminologia. A etapa científica da


Criminologia.
A escola liberal clássica do direito penal e a criminologia positivista.
A ideologia da defesa social.
A teoria estrutural-funcionalistado desvio e da anomia. Negação do princípio do bem e do mal.
A teoria das subculturas criminais. Negação do princípio de culpabilidade.
Uma correção da teoria das subculturas criminais: a teoria das técnicas de neutralização.
O novo paradigma criminológico:
“Labeling Approach”, ou enfoque da reação social. Negação do princípio do fim ou da prevenção.
A sociologia do conflito e a sua aplicação criminológica. Negaçãodo princípio do interesse social e do delito
natural.
As teorias conflituais da criminalidade e do direito penal. Elementos para sua crítica.
Os limites ideológicos da criminologia “liberal” contemporânea. Sua superação em um novo modelo integrado
de ciência jurídica.
Sistema penal e reprodução da realidade social.
Cárcere e marginalidade social.
Criminologia crítica e política criminal alternativa.
Prevenção do delito no Estado social e democrático de direito.
Bibliografia Básica:
FERNANDES, Valter. Criminologia integrada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
BECCARIA, CesareBonesana. Dos delitos e das penas. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.128p.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 262p.
Bibliografia Complementar:

ABRANTES, Agnaldo. Pena alternativa no modelo brasileiro de justiça criminal. Niterói: Epígrafe, 2009. 174p.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. 398p.
SALDANA, Quintiliano. Nova Criminologia. Campinas: Russell, 2003. 239p.
FARIAS, Júnior João. Manual de criminologia. Curitiba: Juruá, 2006.
MOLINA, Garcia-Pablos de. Criminologia: introdução a seus fundamentos teóricos. 6 ed. São Paulo, Revista dos
Tribunais, 2011. 560p.
Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Constitucional I Código: 1911


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral :

Compreender as noções básicas da Teoria Geral da Constituição e do Poder Constituinte em suas diversas
manifestações e Consequências; analisar a interpretação e eficácia da norma constitucional.
Objetivos Específicos:

Estudar a origem do Direito Constitucional e da Constituição Brasileira.

Compreender as normas constitucionais e sua interpretação.

Estudar o poder constituinte e o poder reformador.

Estudar os princípios constitucionais fundamentais e compreender a teoria geral dos direitos humanos.
Ementa :

O Direito Constitucional e Constituição. Teoria das Normas Constitucionais. A interpretação do Direito


Constitucional. O Poder Constituinte. O Poder Reformador. Os princípios constitucionais fundamentais. Teoria
Geral dos Direito Humanos Fundamentais. Direitos, deveres e garantias fundamentais.
Conteúdo:

161
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade I: Direito constitucional: aspectos gerais e história. O constitucionalismo, o poder constituinte e o


poder reformador.

Unidade II: Classificação e eficácia das normas constitucionais, interpretação das normas constitucionais,
aplicação das normas constitucionais.

Unidade III: Os princípios fundamentais. República, estado federal, estado democrático de Direito, Separação de
poderes, soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa,
pluralismo político, objetivos fundamentais do estado brasileiro, princípios da ordem internacional.

Unidade IV: Direitos e garantias fundamentais. Limites dos direitos fundamentais. Direitos e garantias
fundamentais na Constituição de 1988. Art. 5º. CF. Direitos Sociais art.6º CF. Art. 7º Direitos Sociais dos
Trabalhadores Urbanos e Rurais. Art. 8º A organização profissional e sindical. Greve. Nacionalidade art.12 CF.
Brasileiro nato naturalizado. Cargos privativos de brasileiros natos. Perda da nacionalidade. Direitos políticos.
Conceito de sufrágio. Plebiscito. Referendo. Iniciativa popular. Condições de elegibilidade. Perda e suspensão
dos direitos políticos. Partidos políticos art.17 CF. Livre criação e fusão dos partidos. Características.
Bibliografia Básica:

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 2012. 805p.
SILVA, José Afonso da . Curso de direito constitucional positivo. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
BULOS, UadiLammêgo. Curso de direito constitucional.São Paulo: Saraiva, 2010. 1653p.

Bibliografia Complementar:

CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional: teoria do Estado e da constituição; Direito constitucional
positivo. Belo Horizonte: Del Rey, 2012. 1231p.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2012. 994p.
PAULO, Vicente. Aula de direito constitucional. 9.ed. Niterói, 2007. 873p.
TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 18.ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 224p.
HORTA, Raul Machado. Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. 711p.

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Teoria Geral da Interpretação Jurídica Código: 1912


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivos Gerais:

Conhecer os métodos de interpretação jurídica ao longo da história, discutir as possibilidades de uma verdade
hermenêutica, bem como estar apto a compreender e interpretar as normas jurídicas de diversas formas, e
perceber o fenômeno jurídico como elemento que está integrado ao contexto social. Compreender as
possibilidades de aplicação e os limites de uma interpretação sintático-semântica do Direito constituída pela
lógica. Discutir as possibilidades de uma lógica especificamente jurídica.
Objetivos Específicos:

a) Compreender o fundamental do Direito enquanto ciência que está integrada ao contexto social
b) Identificar os métodos interpretativos e as diversas possibilidades de compreensão da norma jurídica;.
c) Entender o processo de julgamento de situações concretas, analisando todas as variáveis que influenciam a
tomada de decisão por qualquer dos operadores do Direito.
d) Ocupar-se do estudo das escolas hermenêuticas como forma de demonstrar ao acadêmico as diversas
correntes de pensamento em relação à interpretação das normas
e) Analisar a possibilidade de existência de uma lógica jurídica e suas implicações no estudo do Direito

162
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

f) Reconhecer as questões de profundidade teórica e prática, quando assim exige o instituto estudado.
Ementa:

Hermenêutica Jurídica. Metódica da Hermenêutica Jurídica. Hermenêutica e argumentação. Elementos da


lógica jurídica.
Conteúdo:

I) Os Sistemas Jurídicos
- aberto.
- fechado

II) A relação entre os ramos do Direito e entre o Direito e as outras ciências.

III) Hermenêutica: objeto – tarefa do intérprete: realizar a adequação entre o texto jurídico abstrato e o fato
concreto

IV) Passos para a aplicação do Direito

V) Classificação da interpretação
- quanto a origem
- Administrativa
- legal ou autêntica
- judiciária
- doutrinária
- quanto aos efeitos
- declarativa
- extensiva
- restritiva

VI) Métodos interpretativos – ausência de ordem, cronograma


- método gramatical
- método lógico-racional
- método histórico-evolutivo
- método histórico
- método sociológico
- método teleológico
- método sistemático

VII) Escolas Hermenêuticas


- Escolas do Estrito Legalismo ou dogmatismo
- Escola da Exegese
- Escola dos Pandectistas
- Escola analítica da Jurisprudência
- Escolas de Reação ao Estrito Legalismo ou Dogmatismos
- Escola histórica do Direito
- Escola Histórico dogmática
- Escola Teleológica
- Escola Histórico-evolutiva
- Escolas que se abrem a uma interpretação mais livre
- Escola da livre pesquisa científica
- Escola do Direito Livre
- Escola sociológica Americana
- Escola Realista Americana
- Escola da Jurisprudência de interesses

163
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- Escola Egológica
- Escola Vitalista do direito
VIII) Lógica e realidade
- Conceitos de lógica
- Argumento e proposição
- Silogismo categórico
- Lógica simbólica: conjunção; negação; disjunção; implicação
- Valor da verdade

IX) O Direito como um sistema lógico


- Normas jurídicas e proposições jurídicas
- Superação das antinomias
- Lacunas;
- Silogismo lógico
X) O papel da lógica no direito
- Direito e retórica
- Positivismo lógico e o direito
- Convencimento jurídico
- Mobilização de emoções
- A unidade do Direito
Bibliografia Básica:
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 342p.
PERELMAN, Chaim. Lógica jurídica: nova retórica. São Paulo: MARTINSFontes, 2000. 259p.
CAMARGO, Margarida Maria Lacombe. Hermenêutica e argumentação: uma contribuição ao estudo do direito. 2.
ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

Bibliografia Geral:
CANARIS, Claus-Wihelm. Pensamento sistemático e conceito de sistemas na ciência do direito. 4.ed. Lisboa:
CalousteGulbenkian, 2008. 540p.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
COSTA, Dilvanir José da. Curso de hermenêutica jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 1997. 159p.
FALCÃO, Raimundo Bezerra. Hermenêutica. São Paulo: Malheiros, 2000. 281p.
PERELMAN, Chaim. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 663p.

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Economia Aplicada ao Direito Código: 1376


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:
Compreender o funcionamento da economia capitalista , nos campos micro e macroeconômico, tendo em vista
o desenvolvimento do instrumental para atuação no campo do direito empresarial.
Objetivos Específicos:

I. Contextualizar historicamente a economia contemporânea;


II. Compreender o caráter crítico e dinâmico do sistema capitalista;
III. Compreender o funcionamento do sistema capitalista, bem como a lógica de atuação dos agentes
econômicos;
IV. Analisar e identificar as estruturas básicas de concorrência empresarial;
V. Compreender as resultantes do funcionamento do sistema econômico;
VI. Compreender a dimensão da atuação e o papel do governo nas economias capitalistas;
VII. Conhecer os instrumentais de política econômica governamental, bem como suas finalidades;
VIII.Compreender, em linhas gerais, a dimensão das relações externas de uma economia;

164
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

IX. Analisar os aspectos jurídicos que permeiam as relações econômicas.


Ementa:
Origem e caracterização do capitalismo. Sistema econômico capitalista. Noções de Microeconomia. Estruturas
de Mercado. Abordagem Macroeconômica. O papel do Estado. O Setor Externo. Economia e Direito.
Conteúdo:

 Caracterização , origens e desenvolvimento do capitalismo contemporâneo;


 Funcionamento do sistema econômico capitalista: dinâmica da economia de mercado;
 Estruturas típicas de mercado: concorrência perfeita , Monopólio e Oligopólio;
 Introdução a Macroeconomia : estabilidade, crescimento, emprego, distribuição de renda;
 O papel do Governo;
 A Política Econômica e a atuação governamental na economia de mercado;
 Setor externo: o papel das relações internacionais na economia capitalista;
 Contornos legais do sistema econômico: a interface entre Economia e Direito.
Bibliografia Básica:
MANUAL de economia. Equipe de professores da USP. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 606 p.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETO JUNIOR, Rudinei. Economia
Brasileira e Contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 662p.
VASCONCELLOS, Marco Antônio e Garcia. Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2012.
240p.

Bibliografia Complementar:
WESSEIS, Walter J. Economia. São Paulo: Makron Books, 2003.430p
Economia: fundamentos e práticas aplicados à realidade brasileira. Campinas-SP: Alinea, 2005. 373p
TROSTER, Roberto Luis. Introdução a economia. São Paulo: Makron Books, 2002. 404p.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 922p.
COSTA, Fernando N. da. Economia: em 10 lições. São Paulo: Makron Books, 2000.430p

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil I Código: 1919


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Conhecer e interpretar os elementos básicos da teoria geral do Direito Civil, especificamente, no que se refere
a pessoas, bens, atos jurídicos, prescrição e decadência.
Objetivos Específicos:

a) Proceder uma análise minunciosa dos institutos que compõem a Parte Geral do Código Civil, realizando
estudo comparado e completo do Código Civil de 2.002, bem como das novas tendências da sociedade de
nossos dias.
b) Reconhecer as questões de profundidade teórica e prática, quando assim exige o instituto estudado.
Ementa:

Das pessoas; Da personalidade Das pessoas naturais; Do nome; Das pessoas jurídicas; Do domicílio civil; Dos
bens; Das coisas fungíveis e infungíveis; Do bem de família voluntário e legal; Dos fatos jurídicos; Dos atos
jurídicos; Dos defeitos dos atos jurídicos; Do dolo; da coação; da simulação; da fraude; Das modalidades dos
atos jurídicos; Da forma dos atos jurídicos; Das nulidades; Dos atos ilícitos; Da prescrição e.Da decadência
Conteúdo:

I) A legislação civil brasileira


- história da codificação brasileira
- visão topográfica do Código Civil. Necessidade de sua revisão.

165
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- estudo comparativo do Novo Código Civil.

II) Das pessoas, do estado da personalidade natural e do nome.


- personalidade e pessoa natural
- começo e fim da personalidade
- comoriência
- registro civil das pessoas naturais
- nome civil

III) Incapacidade
- capacidade e estado das pessoas
- incapacidade
- os absolutamente incapazes
- os relativamente incapazes
- maioridade e emancipação

IV) Das pessoas jurídicas


- noção de pessoa jurídica e seus requisitos
- natureza da pessoa jurídica
- capacidade e representação
- classificação
- sociedades, associações e fundações

V) Do domicílio civil
- domicílio e residência
- unidade, pluralidade e falta de domicílio. Mudança
- domicílio voluntário, necessário, legal
- domicílio das pessoas jurídicas

VI) Dos bens - do bem de família


- objeto de direitos: coisas e bens
- bens corpóreos e incorpóreos
- móveis e imóveis
- bens fungíveis e infungíveis
- bens consumíveis e não consumíveis
- bens divisíveis e indivisíveis
- bens principais e acessórios
- bens públicos e privados
- bem de família

VII) Dos fatos e atos jurídicos


- negócio jurídico e ato jurídico. Ato jurídico stricto sensu
- manifestação e declaração de vontade
- requisitos de validade
- classificação
- interpretação e causa do negócio jurídico

VIII) Dos defeitos dos atos jurídicos


- manifestação de vontade defeituosa
- erro de fato e erro de direito
- dolo, coação, simulação, fraude
- lesão e estado de perigo

IX) Das modalidades do ato jurídico


- condição: noção, classificação e efeitos

166
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- termo e encargo

X) Forma e prova dos atos jurídicos


- forma dos atos jurídicos
- prova dos atos jurídicos
- prova documental, testemunhal e pericial
- confissão. Presunção. Autoridade da coisa julgada. Provas técnicas.

XII) Das nulidades


- ato jurídico ineficaz, em geral
- nulidade
- anulabilidade

XIII) Dos atos ilícitos


- conceito de ilícito
- dolo. Culpa
- responsabilidade civil
- abuso de direito

XIV) Da prescrição
- prescrição aquisitiva e extintiva
- decadência
- prazos prescricionais
- suspensão e interrupção da prescrição
Bibliografia Básica:
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. São Paulo: Atlas, 2012. 590p. V.1
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: teoria geral do direito civil. São Paulo: Saraiva, 2012. V.1
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. parte geral. 40. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. V. 1

Bibliografia Complementar:
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2007. V.1
MELLO, Cleyson M. ; FRAGA, Thelma. Direito civil: introdução e parte geral. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.
LOBO NETO, Paulo Luiz. Direito civil: parte geral. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v.1. São Paulo: Saraiva. V.1
TARTUCE, Flávio. Direito civil: lei de Introdução e parte geral. 10. ed. São Paulo: Gen, 2014. V.1

Plano de Ensino
3º Período – Curso de Direito

Disciplina: Antropologia Cultural (On-line) Código: 5429


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Objetivos Específicos:

Ementa:

Conteúdo:

Bibliografia Básica:

167
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

HOEBEL, Everett Frost. Antropologia Cultural e Social. 5.ed. São Paulo: Cultrix. 2006. 470p.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005. 205p.
DAMATTA, Roberto. Relativizando . Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 246p.

Bibliografia Complementar:
CHAUÍ, Marilena. Convite a filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2010. 424p.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. 400p.
LEVI-STRAUSS, Claud. Antropologia Estrutural. Rio Janeiro:Tempo Brasileiro, 2003. 448p.
BOAS, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 109p.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 1232 p.

lano de Ensino
4º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

4012 Direito Empresarial 75 05 04

1915 Direito Constitucional II 75 05 04

1916 Teoria Geral do Processo 75 05 04

1917 Direito Civil II 75 05 04

1918 Direito Penal I 75 05 04

TOTAIS 375 25 20

Plano de Ensino
4º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Empresarial Código: 4012


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Dominar o conhecimento do Direito e a prática profissional neste ramo, no exercício da advocacia e atividades
afins.
Objetivos Específicos:

- Identificar o Direito Comercial atual e a razão do seu estudo.


- Relacionar o conteúdo disciplinar com os demais ramos do Direito.
- Analisar julgados atuais sobre o assunto ministrado.
- Enfatizar a atualidade do assunto em face da doutrina e jurisprudência.
- Aprender as bases jurídicas que sustentam a atuação empresarial contemporânea no Brasil.
Ementa:

Origem do Direito Comercial. Fontes. Princípios. Autonomia do Direito Comercial. Evolução Histórico-
Legislativa – Dos Atos de Comércio à Teoria da Empresa. Relação Jurídico-Empresarial. Identificação do Sujeito
do Direito de Empresa. Requisito para o exercício da empresa. Capacidade e impedimentos para empresariar.
Registro de empresa. As Juntas Comerciais. Obrigações comuns aos Empresários. Formação e Proteção do
Estabelecimento Empresarial. Tutela dos Bens do Empresário. Locação e o Ponto Empresarial. Propriedade

168
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Industrial. Formação do Nome Empresarial e o Nome do Estabelecimento. Teoria geral dos títulos de crédito.
Constituição e exigibilidade do crédito cambiário. Nota promissória. Cheque. Duplicata. Títulos Bancários.
Conteúdo:

Unidade I – Do Direito Comercial e da Teoria da Empresa

1. Origem do Direito Comercial – fontes, princípios.


1.1 Evolução Histórico-Legislativa dos Atos de Comércio.
1.2 Autonomia do Direito de Empresa.
2. Teoria da Empresa.
2.1 Relação Jurídico-Empresarial.
2.2 Identificação do Sujeito do Direito de Empresa.
2.3 Requisito para o exercício da empresa.
2.4 Capacidade e impedimentos para empresariar.
3. Registro de empresa; As Juntas Comerciais.
3.1 Obrigações comuns aos Empresários.
4. Formação e Proteção do Estabelecimento Empresarial.
5. Tutela dos Bens dos Empresários.

Unidade II – Do Empresário, do Estabelecimento e dos Títulos de Crédito

6. Locação e o Ponto Empresarial.


7. Propriedade Industrial.
8. Formação do Nome Empresarial e o Nome do Estabelecimento.
9. Teoria geral dos títulos de crédito.
9.1 Constituição e exigibilidade do crédito cambiário.
9.2 Nota promissória, cheque, duplicata e títulos bancários.
Bibliografia Básica:

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. V.1. 442p.
COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. V.1. 497p.
COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. 497p.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais.São Paulo: Saraiva, 2012. 461p.
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 515p.
MARTINS, Fran. Contratos e obrigações comerciais. Campinas: Forense, 2010. 542p.
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. São Paulo: Atlas, 2012. 769p.
MAZZAFERA, Luiz. Curso básico de direito empresarial. São Paulo: Edipro, 2007. 375p.

Plano de Ensino
4º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Constitucional II Código: 1915


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Analisar e interpretar os Direitos e Garantias Fundamentais previstos na Constituição Federal.
Objetivos Específicos:

Unidade 1. Conhecer o momento de elaboração da Constituição Federal em vigor, analisando seu preâmbulo.

169
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade 2. Interpretar os princípios fundamentais da Constituição.

Unidade 3. Estudar a organização federativa do Estado brasileiro, as esferas político-administrativas e suas


competências.

Unidade 4. Dominar a estrutura dos poderes constitucionais, conforme a organização e competência do


Legislativo, Executivo e Judiciário.
Ementa:
Organização dos Poderes. Intervenção. Da Administração Pública. Do poder executivo. Do poder legislativo. Do
poder judiciário. Funções essenciais à justiça.
Conteúdo:

1 - A organização do Estado:
1.1.1. Os tipos de Estado;
1.1.2. A Federação Brasileira;
1.1.3. Componentes do Estado Federal
1.1.3.1. A União,
1.1.3.2. Os Estados-Membros,
1.1.3.3. O Distrito Federal,
1.1.3.4. Os Municípios;
1.1.4. A distribuição de competências no Estado Federado;
1.1.5. Os bens dos Entes da Federação.

2 - A organização dos Poderes:


2.1. O executivo
2.1.1. O executivo federal e os seus componentes
2.1.1.1. A Presidência da República e os Ministros de Estado;
2.1.2. O executivo estadual e municipal.
2.2. O Poder Judiciário.
2.2.1. Organograma do Poder Judiciário,
2.2.2. Os órgãos de cúpula do Judiciário,
2.2.3. A justiça federal e estadual,
2.2.4. Garantias dos juízes;
2.2.5. Poder Legislativo.
Do Congresso Nacional
Da Câmara dos Deputados. Do Senado Federal. Dos Deputados e Senadores.
Do Processo Legislativo. Emendas à Constituição. Leis Ordinárias e Delegadas.
2.3. As funções essenciais à justiça
2.3.1. O Ministério Público,
2.3.2. A advocacia da União, dos Estados e Municípios,
2.3.3. A defensoria pública,
2.3.4. O advogado.

Bibliografia Básica:

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2012. 994p.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 2012. 805p.
SILVA, José Afonso da . Curso de direito constitucional positivo. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

Bibliografia Complementar:

PEREIRA, Jane Reis Gonçalves. Interpretação constitucional e direitosfundamentais. Rio de Janeiro: Renovar,
2006. 546p.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 18.ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 224p.

170
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

HORTA, Raul Machado. Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. 711p.
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional: teoria do Estado e da constituição; Direito
constitucional positivo. Belo Horizonte: Del Rey, 2012. 1231p.
Plano de Ensino
4º Período – Curso de Direito

Disciplina: Teoria Geral do Processo Código: 1916


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender os institutos fundamentais do processo através do estudo de sua trilogia estrutural, criando
pensamento interdisciplinar entre os conceitos genéricos da Teoria Geral do Processo e os diversos ramos do
direito processual jurisdicional: civil, penal e trabalhista.
Objetivos Específicos:

1. Compreender, pela análise dos princípios fundamentais, que o processo não é mero instrumento técnico
para o cumprimento formal dos preceitos jurídico-substanciais, mas um instrumento ético de participação
política, de afirmação da liberdade e preservação da igualdade entre os homens.

2. Compreender a Teoria Geral do Processo ante as recentes configurações impostas pela ordem
constitucional brasileira de 1988, uma vez que inegável o paralelo existente entre a disciplina do processo
e o regime constitucional em que se desenvolve.

3. Compreender a atividade jurisdicional no contexto dos conflitos interindividuais e dos variados


mecanismos com que a sociedade reage a eles, na busca de sua eliminação, com especial destaque às
soluções alternativas de tais conflitos.

4. Compreender “ação e processo” como conceitos distintos, dotados de pressupostos e características que
os particularizam e ao mesmo tempo os torna inseparáveis no desenvolvimento do fenômeno processual.

5. Compreender a ação como direito público subjetivo, suscetível de condições específicas para seu exercício,
bem como identificar sua tradicional classificação doutrinária, segundo critérios próprios.

6. Desenvolver capacidade de identificar as particularidades referentes à composição subjetiva do processo,


mormente as questões envolvendo litisconsórcio e intervenção de terceiros, institutos que não trazem facilidade
prática e exigem rigor de tratamento.

7.Compreender que o exercício da jurisdição está condicionado às regras de competência interna e internacional,
e embora seja considerada como poder-dever do Estado, deve estar em constante desenvolvimento para atender
com mais qualidade e celeridade os anseios do jurisdicionado.

Ementa:

1. Noções preliminares: introdução à Teoria Geral do Processo; direito substancial e direito processual;
processo e Constituição; princípios gerais do direito processual. 2. Da jurisdição: conceitos e princípios
fundamentais; espécies de jurisdição; Organização Judiciária; competência; modificação da competência. 3. Da
ação: direito à prestação jurisdicional; condições para o exercício do direito de ação; classificação das ações; a
defesa do réu. 4. Do processo: natureza jurídica do processo; a relação processual; composição subjetiva do
processo; a Advocacia; o Ministério Público. 5. Ação. 6. Condições da ação. 7. Classificação das ações. 8. Das
partes e dos procuradores. 9. Litisconsórcio. 10. Intervenção de Terceiros. 11. Dos juízes. 12. Dos atos
processuais.
Conteúdo:

Unidade I – Noções preliminares

171
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Introdução à Teoria Geral do Processo: Sociedade e direito; Funções do direito; Formas de resolução dos
conflitos sociais; Definição, objeto e função da Teoria Geral do Processo; Conteúdo da Teoria Geral do
Processo: o processo jurisdicional; Trilogia estrutural do direito processual: jurisdição, ação e processo.
Direito substancial e direito processual: Sociedade, Estado e direito; Direito substancial; Direito processual;
Direito processual em sentido amplo; Divisão e conteúdo do direito processual.
Processo e Constituição: Direito Constitucional como base fundamental; Direito Constitucional Processual e
Direito Processual Constitucional.
Princípios gerais do direito processual: Conceito; Princípio da igualdade; P. do contraditório e da ampla defesa;
P. do juiz natural; P. da imparcialidade do juiz; P. da ação; P. da disponibilidade; P. da indisponibilidade; P.
da motivação das decisões judiciais; P. da publicidade; P. do duplo grau de jurisdição; P. do devido
processo legal.
Unidade II – Da Jurisdição

a) Conceitos e princípios fundamentais: Conceito de jurisdição; Caráter substitutivo da jurisdição; Escopo


jurídico de atuação do direito; Outras características da jurisdição; Princípios fundamentais da jurisdição;
Extensão da jurisdição.
b) Espécies de jurisdição: Unidade ou pluralidade de jurisdições: observação; Classificação da jurisdição;
Jurisdição comum e especial; Jurisdição superior e inferior; Jurisdição contenciosa e voluntária.
c) Organização Judiciária: Estrutura do Poder Judiciário e organização judiciária; Unidade e duplo grau de
jurisdição; Composição dos juízos e tribunais; Critérios de ingresso na magistratura; Garantia dos
magistrados: independência política e jurídica; Auxiliares da Justiça: conceito; Classificação dos auxiliares
da Justiça.
d) Competência: Definição de competência; Jurisdição e competência; Critérios determinativos da
competência.
e) Modificação da competência: Competência absoluta e relativa; Causas de modificação da competência:
causas legais, causas voluntárias e prorrogação; Formas de impugnação da incompetência; Conflitos de
competências; Prevenção; Perpetuação da jurisdição.

Unidade III – Da Ação

 Direito à prestação jurisdicional: Definição de ação; Origem histórica da ação; Natureza jurídica da ação; A
constitucionalização da ação; Condições para o exercício do direito de ação; Possibilidade jurídica do
pedido; Interesse de agir; Legitimidade das partes; Ausência das condições da ação: Consequências.
 Classificação das ações: Classificação da ação civil; Classificação da ação penal: critério subjetivo;
Classificação da ação trabalhista: dissídios individuais e coletivos.
 A defesa do réu: Bilateralidade da ação e do processo; Exceção; Natureza jurídica da exceção; Classificação
das exceções.

Unidade IV – Do Processo

1. Natureza jurídica do processo: Processo e procedimento; A natureza jurídica do processo; Esboço das
teorias sobre a natureza jurídica do processo; Análise das teorias: conclusões.
2. A relação processual: Características da relação processual; Autonomia e conteúdo da relação processual;
Pressupostos da relação processual; Pressupostos de existência da relação processual; Pressupostos de
desenvolvimento válido da relação processual.
3. Composição subjetiva do processo: Conceito, generalidades e princípios informativos; Pluralidade de
partes, ativa e passiva: litisconsórcio e intervenção de terceiros; Substituição processual e representação.
4. A Advocacia: Advogado e capacidade postulatória; Natureza da advocacia; A OAB e seu Estatuto (Lei nº
8.906/94); Advocacia-Geral da União e Defensoria Pública.
5. O Ministério Público: Definição, histórico e funções; Ministério Público da União e dos Estados; Princípios
informativos e autonomia; Estrutura organizacional do MP; Garantias de independência do MP.
Bibliografia Básica:

CINTRA, Antônio Carlos de Araújo, et al. Teoria Geral do Processo. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 383p.

172
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2002. 309p.
ALVIM, J. E. Carreira. Teoria geral do processo. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 374p.

Bibliografia Complementar:

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo civil e processo de
conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 861p. V.1.
MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria Geral do Processo. Revista dos tribunais, 2014.
DINAMARCO, Candido Rangel. A instrumentalidade do Processo. São Paulo: Malheiros, 2009. 413p.
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de processo civil: Teoria geral do processo e processo de
conhecimento. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 680p. V.1.

Plano de Ensino
4º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil II Código: 1917


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Conceituar, conhecer e interpretar o direito das obrigações, conforme o Código Civil Brasileiro.
Objetivos Específicos:

a) Desenvolver a compreensão fundamental do direito obrigacional no campo jurídico bem como de sua
estrutura.
b) Identificar, na primeira parte do estudo, uma visão geral do Direito Obrigacional, sob o prisma de sua
história, fases, evolução e influências até hoje presentes em nosso cotidiano.
c) Entender a teoria geral das obrigações a partir de uma visão global do complexo de normas jurídicas
disciplinadoras das relações atuais.
d) Proceder a uma minuciosa dos institutos que compõem a Parte Geral das Obrigações, realizando
estudo comparado e completo do Código Civil de 2.002, bem como das novas tendências da sociedade
de nossos dias.
e) Reconhecer as questões de profundidade teórica e prática, quando assim exige o instituto estudado.
Ementa:

I – Obrigações; conceito; elementos constitutivos; fontes; II – Classificação das obrigações; III – Obrigações de
dar; obrigações de fazer e não fazer; obrigações alternativas; obrigações facultativas; obrigações divisíveis e
indivisíveis; obrigações solidárias; IV – Solidariedade ativa e passiva; V – Cláusula penal; VI – Obrigação
natural; obrigações principais e acessórias; obrigações líquidas e ilíquidas; obrigações condicionais modais e a
termo; VII – Dos efeitos das obrigações; do pagamento; da mora; do pagamento indevido; do pagamento por
consignação; do pagamento com sub-rogação; da imputação do pagamento; da dação em pagamento; da
novação; da compensação; da transação; do compromisso; da confusão; da remissão das dívidas; da
conseqüência da inexecução das obrigações; das perdas e damos; dos juros legais; da cessão de crédito.

Conteúdo:

I) Noção geral de obrigação


 Conceito, elementos essenciais e fontes
 obrigação real e propter rem

II) Classificação das obrigações


- classificação em geral
- obrigação de dar e restituir coisa certa

173
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- obrigação de dar coisa incerta


- obrigação de fazer
- obrigação de não fazer
- obrigações divisíveis e indivisíveis
- obrigações solidárias
- solidariedade ativa e passiva
- obrigação alternativa
- obrigação principal e acessória

III) Transmissão das obrigações


- cessão de crédito
- validade
- responsabilidade
- efeitos quanto aos devedores e ao cessionário
- da assunção de dívida

IV) Dos efeitos da obrigação


- execução voluntária
- pagamento
- lugar do pagamento
- tempo do pagamento
- prova

V) Do pagamento indireto
- pagamento por consignação
- pagamento com sub-rogação
- imputação do pagamento
- dação em pagamento
- novação
- compensação
- transação
- confusão
- compromisso
- remissão

VI) Pagamento indevido


- enriquecimento sem causa
- repetição do pagamento
- retenção do pagamento indevido

VII) Inexecução das obrigações


- descumprimento da obrigação, absoluto e relativo
- dolo e culpa
- indenização: dano patrimonial e dano moral
- inimputabilidade: caso fortuito e força maior
- exoneração convencional: cláusula de não indenizar

VIII) Do inadimplemento das Obrigações


- conceito
- da mora
- constituição e cessação
- das perdas e danos
- dos juros legais
- da cláusula penal
-da arras ou sinal

174
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos.12.ed. São Paulo:
Atlas, 2012. 590p. V.2
AZEVEDO, Alvaro Vilaça de. Curso de direito civil: teoria geral das obrigações e responsabilidade civil.12 ed.
São Paulo: Atlas, 2011. 370 p.
RIZZARDO, Arnaldo. Direito das obrigações. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 613p.

Bibliografia Complementar:

FIUZA, Cesar Augusto de Castro. Direito civil: curso completo, 2010.


DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: teoria geral das obrigações. 26.ed. São Paulo: Saraiva,
2011. 569p. V. 2
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: parte geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, 2008. 289p. V. 2
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações: teoria geral das obrigações.
São Paulo: Saraiva, 2012. V.2
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das obrigações, 1ª parte. 37. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012. 362p. V.4

Plano de Ensino
4º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Penal I Código: 1918


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Desenvolver as habilidades e capacidades que permitamumaamplaatuação do bacharelemDireito no universo


jurídico.

Objetivos Específicos:

Proporcionar aosalunos, preliminarmente, umavisãogeral do campo do direito penal substantivo, o que se


desdobra naturalmente no conhecimento da teoria do saber do direito penal, respondendo-se a perguntas
como «O que é o Direito Penal?», «O Direito Penal se projeta sobre o quê?», «Qual a fundamentação político-
filosófica desse horizonte?» entre outras; bem como da teoria do delito, evidenciando-se «quais requisitos
jurídicos deve ter o delito», «que caráterdeveapresentarumaconduta para ser considerada delito?»,
nesseínterim, enfatizando-se uma perspectiva penal-constitucional.

Ementa:

Conceito de Direito Penal. Princípios Constitucionais do Direito Penal. Posição do Direito Penal e sua relação
com outras Disciplinas Jurídicas. Histórico. Fontes. Interpretação da Lei Penal. Da Aplicação da Lei Penal. Da
Teoria Geral do Crime. Do Concurso de Pessoas.

Conteúdo:

Unidade I: Conceito de Direito Penal

1.1 Intróito. Direito Penal e Direito Criminal. Caracteres do Direito Penal. Posição Enciclopédica.
1.2 Princípios Fundamentais do Direito Penal.

175
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

1.3 Relações do Direito Penal e perspectiva histórica. A reforma do sistema penal (Lei nº 7.209, de 11/07/84).
1.4 Fontes do Direito Penal. Interpretação e aplicação da Lei Penal.

Unidade II:
2.1 Teoria Geral do Crime: Conceito; caracteres e classificação das Infrações penais.
2.2 Do Fato Típico.
2.3 Da Ilicitude.
2.4 Da Culpabilidade.

Unidade III: Do Concurso de Pessoas.

Bibliografia Básica:

PRADO, Luiz Régis. Curso de direito penal brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 859p. V. 1
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2011. 457p. V. 1.
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Niteroi: Impetus, 2014. V.1.

Bibliografia Complementar:

JORGE, Willian Wanderley. Curso de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 530p. V. 1
ZAFFARONI, Eugênio Raul; PIRANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. 890p.
JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2012. 1201p.
TOLEDO, Francisco de assis. Principios básicos de direito penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. 362p.
DELMANTO, Celso. Código Penal comentado. São Paulo: Renovar, 2011. 1100p.

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1925 Direito das Sociedades Empresariais 75 05 04

2697 Direito Constitucional III 60 04 03

1921 Direito Processual Civil I 75 05 04

1922 Direito Civil III 75 05 04

1924 Direito Penal II 75 05 04

TOTAIS 375 25 20

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito das Sociedades Empresariais Código: 3474

176
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Carga Horária: 45 horas Créditos: 03

Objetivo Geral:

Analisar e compreender as diversas formas societárias existentes no ordenamento jurídico brasileiro.


Objetivos Específicos:

- Identificar as sociedades empresárias;


- Analisar os requisitos de constituição das sociedades;
- A sociedade anônima e sua omissão no Código Civil de 2002;
- As transformações societárias.
Ementa:

Teoria Geral das Sociedades Empresariais. Origem e histórico. Evolução Legislativa. Classificação e Espécies.
Sociedade não personificada: da sociedade em comum; da sociedade em conta de participação. Sociedade
personificada.: da sociedade simples; do contrato social; dos direitos e obrigações dos sócios; da administração;
das relações com terceiros; da sociedade em nome coletivo; da sociedade em comandita simples; da sociedade
limitada; da sociedade anônima; da sociedade em comandita por ações; da sociedade cooperativa; das sociedades
coligadas; da liquidação da sociedade; da transformação, incorporação, fusão e cisão das sociedades; da
sociedade dependente de autorização.
Conteúdo:

Unidade I

1. Teoria Geral do Direito Societário;


2. Classificação das sociedades;
3. Constituição das sociedades;
4. Dissolução das sociedades;
5. Espécies de Sociedades;
5.1 Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada.
5.2 Sociedade em nome coletivo.
5.3 Sociedade em comandita simples.

Unidade II

5.4 Sociedades por Ações;


5.5 Sociedades Anônimas (Natureza, Classificação, Capital Social, Valores Mobiliários, Constituição da sociedade
anônima, Livros Sociais, O acionista, Órgãos Sociais, Demonstrações e Resultados financeiros, Transformação,
incorporação, fusão e cisão);
5.6 Sociedade em Comandita por Ações.
5.7 Sociedade cooperativa.
5.8 Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas;
6. Grupos de Sociedade.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais. São Paulo: Saraiva, 2012. 461p.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. 513p. V.2.
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. São Paulo: Atlas, 2012. 769p.

Bibliografia Complementar:

LUCENA, Waldecy José. Das sociedades limitadas. 6.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. 1142p.
MARTINS, Fran. Contratos e obrigações comerciais. Campinas: Forense, 2010. 542p.
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 515p.

177
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito. São Paulo: Atlas, 2011.488p. V. 3
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário. São
Paulo: Saraiva, 2012. 573p.

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Constitucional III Código: 2697


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:
Compreender a soberania da norma constitucional, através do controle de constitucionalidade das leis.
Entender o sistema tributário e a política agrícola do Estado.
Objetivos Específicos:

- Apreender e compreender o controle das leis, através do controle de constitucionalidade.

- Compreender o estado de sítio e de defesa .

- Estudar a ordem econômica e financeira e o sistema tributário nacional

- Desenvolver o espírito critico dogmático nos alunos, de maneira que eles se capacitem a raciocinar
criticamente de forma autônoma.

Ementa:
Controle de constitucionalidade. Estado de excepcionalidade legal. Da segurança Pública. Da tributação e do
orçamento. Da ordem econômica e financeira. Política urbana. Da ordem social.

Conteúdo:

Unidade I: Controle de constitucionalidade. Estado de Sitio e Defesa. Das Forças Armadas e Segurança Pública.
Da tributação e do orçamento.

Unidade II: Da ordem econômica e financeira. Da política urbana. Da política agrária. Da ordem social. Da
seguridade social. Da educação, da cultura e do desporto. Da ciência e tecnologia. Da comunicação social. Do
meio ambiente. Da família.

Bibliografia Básica:

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2012. 994p.
HORTA, Raul Machado. Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. 711p .
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 2012. 805p.

Bibliografia Complementar:

TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012.
TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 18.ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 224p.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
PEREIRA, Jane Reis Gonçalves. Interpretação constitucional e direitosfundamentais. Rio de Janeiro: Renovar,
2006. 546p.
MEIRELES, HelyLopes. Mandado de segurança e açõesconstitucionais. São Paulo: Malheiros, 2012. 1061p.

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito

178
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil I Código: 1921


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender em base teórica os institutos introdutórios do processo de conhecimento e do procedimento


ordinário, desenvolvendo pensamento crítico acerca dos novos posicionamentos doutrinários e jurisprudenciais,
numa busca constante pela identificação das causas e soluções para os problemas encontrados pelo
jurisdicionado ao buscar junto ao Estado a tutela de seus interesses.

Compreender o procedimento ordinário em suas fases postulatória, saneadora e decisória, desenvolvendo


capacidade específica para analisar a previsão legislativa referente a tais momentos procedimentais, mas,
principalmente, compreender os institutos processuais estudados sob ponto de vista crítico, analisando as
construções doutrinárias e jurisprudenciais em obediência aos princípios constitucionais referentes ao processo.

Objetivos Específicos:

Compreender o processo como conjunto complexo de atos processuais que se desenvolvem no tempo, em regras
previamente estabelecidas pela legislação processual e, portanto, dotado de dinamicidade constante, com marcos
inicial (formação) e final (extinção).

Desenvolver capacidade de identificar as particularidades que imprimem diferença lógica entre processo e
procedimento, classificando ambos conceitos quanto às espécies apontadas pela ciência do direito processual.

Compreender que o procedimento ordinário brasileiro vem dividido pela doutrina tradicional em fases lógicas
(postulatória, instrutória e decisória), que merecem atenção especial porquanto não se apresentam na legislação
processual como fases isoladas, possuindo pontos de comunicação que mantém a unicidade da relação jurídica
processual.

Desenvolver capacidade para elaboração de petições iniciais segundo os requisitos do art. 282, do CPC, uma vez
que tais exigências são comuns às exordiais em qualquer tipo de procedimento cível, com pequenas alterações.

Compreender as diversas possibilidades à disposição do réu para exercício de seu direito de defesa, garantido
pela Constituição Federal, inicialmente num aspecto geral tradicional (exceções), depois na sistemática
apresentada pelo Código de Processo Civil (contestação, exceções e reconvenção).

Compreender o instituto da revelia em seus principais aspectos, identificando os variados efeitos e


Consequências, além de identificá-lo como espécie do gênero contumácia.
Compreender a fase das providências preliminares não só como necessária ao encerramento da fase postulatória
e à preparação do processo para o saneamento, mas sobretudo como momento para verificação pelo magistrado
do atendimento ao princípio do contraditório.

Compreender, em momento inicial, a sistemática traçada pelo legislador para, posteriormente, analisar a
construção doutrinária relativa ao julgamento conforme o estado do processo, visualizando as diversas
possibilidades à disposição dos sujeitos envolvidos na lide.

Desenvolver capacidade para interpretar, de início, as regras atinentes a todas as espécies de provas e, ao final,
pormenorizar questões referentes aos meios de prova especificados pelo CPC, bem como os permitidos em
direito, pois moralmente legítimos.

Compreender os principais aspectos que envolvem a tutela antecipada, temática das mais recentes no processo
civil brasileiro, principalmente os caracteres que a tornaram um modelo que proporciona maior efetividade à

179
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

função jurisdicional.

Compreender as disposições próprias das audiências de conciliação e instrução e julgamento, capacitando-se a


tratá-las como importantes e necessários meios para obtenção da conciliação no direito processual civil
moderno.

Compreender as espécies de sentença, seus requisitos, efeitos, e principalmente, os aspectos constitucionais


garantistas a serem observados pelo magistrado ao analisar o substrato fático e probante colhido durante a
atividade processual.

Desenvolver capacidade de traçar um paralelo entre os procedimentos ordinário e sumário, entendendo a


importância crucial deste último para a garantia de uma prestação jurisdicional célere e eficiente.

Ementa:

1. Da formação, suspensão e extinção do processo. 2. Processo de conhecimento. 3.Petição inicial. 4. Do pedido. 5.


Defesa do réu. 6. Da contestação. 7. Das exceções. 8. Reconvenção. 9. Revelia. 10.Das providências preliminares.
11. Do julgamento conforme o estado do processo. 12. Das provas. 13. Da tutela antecipada. 14. Da audiência. 15
Da sentença. 16. Do procedimento sumário.

Conteúdo:

1. Da formação, suspensão e extinção do processo. Noções gerais. A relação jurídica processual. Pressupostos
processuais. Objeto litigioso do processo. Formação do processo e inalterabilidade do pedido. Da suspensão do
processo. Da extinção do processo. Extinção sem julgamento do mérito. Extinção com julgamento do mérito.
2. Processo de conhecimento. Distinção entre processo e procedimento. Tipos de processo. Processo de
conhecimento ou de cognição. O procedimento no processo de cognição. Estrutura geral do processo de
conhecimento de primeiro grau. As fases do procedimento. Fases do procedimento ordinário. Estrutura do
procedimento sumário. Estrutura dos procedimentos especiais. Procedimentos especiais.
3. Petição inicial. Conceito. Requisitos. Emenda à inicial. Indeferimento. Deferimento. Inalterabilidade da petição
inicial.
4. Do pedido. Conceito. Requisitos. Espécies de pedidos.
5. Defesa do réu. Direito de defesa. Espécies de defesa. Defesa contra o processo. Defesa contra o mérito. Exceção.
Sistema do Código de Processo Civil.
6. Da contestação. Conceito. Conteúdo e forma da contestação. Ônus da defesa especificada. Preliminares da
contestação. Conhecimento exofficio das preliminares. Réplica ou impugnação do autor.
7. Das exceções. Exceções processuais. Exceções instrumentais. Exceções de impedimento e suspeição.
Fundamentos do impedimento e da suspeição. Exceção de incompetência.
8. Reconvenção. Conceito. Finalidade. Pressupostos próprios da reconvenção. Aplicação da reconvenção.
Procedimento. Desistência ou extinção da ação principal.
9. Revelia. Conceito. Contumácia e revelia. Efeitos da revelia. Alteração do pedido. Reconhecimento da
procedência do pedido.
10. Das providências preliminares. Função saneadora do juiz. Classificação das providências preliminares.
Providências quanto aos vícios do processo. Providências decorrentes da revelia. Providências decorrentes da
contestação: réplica. Declaração incidente. Irregularidades e nulidades dos atos processuais.
11. Do julgamento conforme o estado do processo. Ordenamento do processo. Providências preliminares.
Declaração incidente. Efeitos do ordenamento do processo. Extinção do processo sem julgamento do mérito.
Extinção do processo com julgamento do mérito. Extinção do processo cumulativo. Julgamento antecipado da
lide. Saneamento do processo.
12. Das provas. Conceito de prova. Classificação das provas. Objeto da prova. Ônus da prova. Momentos da prova.
Prova de fora de terra. Prova ad perpetuam rei memoriam. Prova emprestada. Falta ou insuficiência de prova.
Sistema de apreciação de provas. Prova documental. Exibição de documento ou coisa. Da confissão e do
depoimento pessoal. Prova testemunhal. Prova pericial. Da inspeção judicial. Das presunções e indícios. Dos usos
e costumes.

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13. Da tutela antecipada. Noções gerais. Requisitos. Tutela cautelar e antecipação da tutela. Características da
antecipação da tutela. Tutela antecipada contra a Fazenda Pública.
14. Da audiência. Da instrução e julgamento. Da conciliação.
15. Da sentença. Conceito de sentença. Classificação. Requisitos. Efeitos. Da coisa julgada formal.
16. Do procedimento sumário. Competência. Petição inicial. Procedimento. Das provas. Da sentença.

Bibliografia Básica:

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curos de direito processual civil: teoria geral do processo civil e processo de
conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 861p. V. 1.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. São Paulo: Atlas, 2006. 481p. V.1
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo de
conhecimento. São Paulo: Atlas, 2008. V.1

Bibliografia Complementar:

GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2010. 261p. V.1
NERY JUNIOR, Nelson ; NERY Rosa Maria Andrade. Código de processo civil comentado e legislação processual
civil extravagante em vigor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 201p.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de processo civil Teoria geral do processo e processo de
conhecimento. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 680p. V.1.
MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 511p. V.1.
BRASIL. Código de processo civil e legislação processual em vigor.São Paulo: Saraiva, 2012. 2178p.

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil III Código: 1922


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Analisar, de forma sistemática, a teoria geral dos contratos, e sua constante permeabilização com as novas
correntes do pensamento científico, bem como, adquirir uma base conceitual para a compreensão dos
contratos em espécie e interpretar as questões inerentes à efetiva aplicação da pluralidade de figuras
contratuais.

Objetivos Específicos:

Unidades 1 à 7 - Adquirir a base conceitual e principiológica que compõe a teoria geral dos contratos, e que
servirá como fundamento para a perfeita caracterização dos contratos em espécie.
Unidades 8 à 15 – Conhecer cada figura contratual, permitindo a compreensão de suas particularidades,
elementos característicos, requisitos, oportunidades de aplicação, limites.
Ementa:

1. Dos Contratos. 2. Classificação. 3. A Renovação da Teoria Contratual. 4. Princípios. 5 A Revisão dos


Contratos. 6. Contratos Bilaterais. 7. Extinção dos Contratos. 8. Da Compra e Venda. 9. Da Troca. 10. Da Doação.
11. Da Locação. 12. Do Empréstimo. 13. Do Depósito. 14. Outras Técnicas Contratuais.

Conteúdo:

1. Dos Contratos
1.1. Conceito e evolução histórica

181
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1.2. Requisitos de validade:


1.2.1. Objetivos
1.2.2. Subjetivos
1.2.3. Formais
1.3. Formação do contrato:
1.3.1. Elementos indispensáveis
1.3.2. Fases da formação do vínculo
1.3.3. Local da celebração
1.3.4. Direito de arrependimento
1.3.5. Proibição do pacto sucessório
1.4. Forma e prova dos contratos
1.5. Interpretação dos contratos
1.6. Impossibilidade da prestação

2. Princípios
2.1. As mutações principiológicas dos contratos: aspectos gerais
2.2. Princípio do consensualismo
2.3. Princípio da autonomia da vontade
2.4. Princípio da igualdade
2.5. Princípio da obrigatoriedade
2.6. Princípio da intangibilidade
2.7. Princípio da inalterabilidade
2.8. Princípio da relatividade dos efeitos
2.9. Princípio da boa-fé

3. Classificação
3.1. Diversidade de critérios para a classificação dos contratos
3.2. Contratos unilaterais e bilaterais
3.3. Contratos onerosos e gratuitos
3.4. Contratos comutativos e aleatórios
3.5. Contratos paritários e contratos por adesão
3.6. Contratos consensuais, solenes e reais
3.7. Contratos nominados e inominados
3.8. Contratos de execução imediata e contratos de execução continuada
3.9. Contratos principais e acessórios
3.10. Contratos civis e comerciais
3.11. Contratos de consumo
3.12. Contrato eletrônico

4. Da formação dos contratos


4.1. Da negociação, proposta e aceite
4.2. Da estipulação em favor de terceiros
4.3. Da estipulação em favor de terceiros
4.4. Da promessa de fato de terceiro
4.5. Do contrato com pessoa a declarar
4.6. Dos vícios redibitórios
4.7. Da evicção

5. A Revisão dos Contratos


5.1. A cláusula "rebus sic stantibus"
5.2. A teoria da imprevisão e seus pressupostos de aplicação
5.3. A regulamentação legislativa da teoria da imprevisão
5.4. A aplicação da teoria da imprevisão pela jurisprudência

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6. Extinção dos Contratos


6.1. Resolução
6.2. Resilição
6.3. Rescisão
6.4. Redibição

7. Da Compra e Venda
7.1. Elementos constitutivos
7.1.1. Coisa
7.1.2. Preço
7.1.3. Consentimento
7.2. Cláusulas especiais à compra e venda
7.2.1. Retrovenda
7.2.2. Venda a contento
7.2.3. Preempção ou preferência
7.2.4. Pacto de melhor comprador
7.2.5. Pacto comissório

8. Da Troca
9.1. Características
9.2. Relação com a compra e venda

9. Da Doação
10.1. Espécies de doação
10.2. Doações dos pais aos filhos
10.3. Restrições à liberdade de doar
10.4. Da revogação da doação

10. Da Locação
11.1. Caracteres gerais
11.2. A locação de imóvel urbano e a Lei do Inquilinato

11. Do Empréstimo
11.1. Comodato
12.1.1. Elementos essenciais
12.1.2. Obrigações do comodatário e do comodante
12.1.3. Extinção do comodato
11.2. Mútuo
12.2.1. Requisitos
12.2.2. Outras considerações

12. Do Depósito
12.1. Espécies de depósito
12.2. Obrigações decorrentes do contrato
12.3. Responsabilidade pelos riscos da coisa
12.4. Prisão civil do depositário infiel

13.Da prestação de serviço


14. Da empreitada
15. Do mandato
16. Da Comissão
17. Da agência e distribuição
18. Da corretagem
19.Do transporte
20. Do seguro

183
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21. Da Constituição de renda


22. Do jogo e da aposta
23. Da fiança
24. Da promessa de recompensa
25. Da gestão de negócio
Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos.12.ed. São Paulo:
Atlas, 2012. 590p. V.2
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. São
Paulo: Saraiva, 2012. 867p. V.3.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das obrigações. 2ª parte. São Paulo: Saraiva,
2012. 414p. V. 5

Bibliografia Complementar:

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: dos contratos e das declarações unilaterais da vontade. São Paulo: Saraiva,
2004. 432p. V.3
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: contratos em espécie. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 640p. V.3
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2006. 1342p.
ARAÚJO, Nádia de. Contratos Internacionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2009. 480p.
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituição ao direito civil: Contratos.16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
401p. V. 3.

Plano de Ensino
5º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Penal II Código: 1924


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender e aplicar os conceitos fundamentais da teoria da pena e da punibilidade, mormente quanto aos
parâmetros adotados no direito brasileiro.

Objetivos Específicos:

 Unidade I – Compreender as teorias da pena, suas características, espécies, e aplicação da pena.

 Unidade II – Analisar a reincidência e o concurso de crimes.

 Unidade III – Compreender os institutos: medida de segurança, suspensão condicional da pena e


livramento condicional.

 Unidade IV – Compreender os efeitos da condenação, reabilitação, ação penal e causas de extinção da


punibilidade.
Ementa:

Teoria geral das penas; cominação e aplicação das penas; concurso de crimes; condenação e reabilitação;
medidas de segurança; ação penal; extinção da punibilidade.

184
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Conteúdo:

Pena: conceito, história, finalidade da pena, suas teorias, características e classificação.

Penas Privativas de liberdade: espécies, regimes, prisão simples, prisão domiciliar, sistema progressivo, exame
criminológico, trabalho, remição, direitos do preso, detração.

Penas Restritivas de Direitos: conceito, espécies, características, Lei 9714/98, duração da pena, momento da
substituição.

Pena de Multa: natureza, fixação, correção monetária e parcelamento, execução.

Aplicação da pena: fixação da pena-base, circunstâncias judiciais, circunstâncias agravantes e atenuantes.


Reincidência.

Concurso de crimes: concurso material, formal e crime continuado, sistemas de aplicação. Erro na execução e
resultado diverso do pretendido.

Suspensão Condicional da Pena: conceito, requisitos, prazo, condições, renúncia, cassação e revogação.

Livramento Condicional: conceito, requisitos, condições, revogação.

Efeitos da condenação: genéricos e específicos. Reabilitação.

Medida de Segurança: espécies, princípios, pressupostos, direitos do internado.

Ação Penal: espécies, irretratabilidade da representação, decadência, renúncia, perdão.

Extinção da punibilidade: espécies, causas.


Bibliografia Básica:

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2012. V. 2. 459p.
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Niteroi: Impetus, 2014. V.2
JESUS, Damásio de. Direito Penal. Rio de Janeiro: Saraiva, 2012. 517p. V.2.

Bibliografia Complementar:

MIRABETE,Júlio Fabbrini. Código penal interpretado. São Paulo: Atlas, 2011. 2228p.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2012.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2012. 529p. V. 2.
JORGE, Willian Wanderley. Curso de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 530p. V. 1
NUCCI, Guilherme de souza. Manual de direito penal. 10. ed. Porto Alegre: Forense, 2014.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 200. 556p. V. 2.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

2876 Direito Econômico 60 04 03

185
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1927 Direito Civil IV 75 05 04

1928 Direito Penal III 75 05 04

1929 Direito Processual Civil II 75 05 04

1930 Tópicos Especiais em Ética 30 02 02

3880 Responsabilidade Civil - Optativa I 30 02 02

TOTAIS 345 23 19

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Econômico Código: 2876


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Analisar as normas de política econômica consagrada na Ordem Econômica Constitucional e legislação infra-
constitucional brasileira.
Objetivos Específicos:

1. Conhecer a abordagem histórica e sistêmica do Direito Econômico.


2. Compreender e analisar os comentários e interpretações da Ordem Econômica da
Constituição e legislação relacionada.
3. Compreender e analisar os comentários e interpretação da Legislação de defesa da Ordem Econômica.
Ementa:

Delineamentos históricos e sistemáticos – Os princípios da ordem econômica constitucional – Comentários à


ordem econômica constitucional – Legislação de defesa da ordem econômica.
Conteúdo:

1. A disciplina; o sistema do Direito e o sistema econômico; evolução histórica do Direito Econômico; O


constitucionalismo e o Direito Econômico; O conceito e o objeto do Econômico e as relações com disciplinas
afins.

2. O conceito de Ordem Econômica; Os princípios da Ordem Econômica; política econômica e norma


constitucional; formas de ação estatal na economia; o desenvolvimento e o finalismo da Ordem Econômica;
amplitude do conceito de atividade econômica; serviços públicos; atividades específicas – monopólios e
regimes especiais; a propriedade; o planejamento – planos, orçamentos e diretrizes; o sistema financeiro.

3. Mercado e livre concorrência; princípios da Ordem Econômica e concorrência; a Lei n° 8884-94; as infrações
à Ordem Econômica; os Crimes contra a Ordem Econômica; relação entre a legislação consumerista e a Lei
8884-94; órgãos específicos – SDE e CADE; processualística da Lei 8884-94.
Bibliografia Básica:

DANTAS, Ivo. Direito Constitucional Econômico. Curitiba: Jurúa, 2010. 182p.


GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2011. 383p.
FORGIONI, Paula. Os Fundamentos do Antitruste. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 512p.

186
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Bibliografia Complementar:

FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito Econômico, 2010.


RIBEIRO, Roberto Luiz. Direito Econômico. Goiânia: Kelps, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETO JUNIOR, Rudinei. Economia
Brasileira e Contemporânea. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 662p.
MILAGRES, Marcelo de Oliveira. Direito Econômico dos contratos. Rio de Janeiro: Impetus, 2006.
AGUILAR, Fernando Herren. Direito econômico: do direito nacional ao direito supranacional. do direito
nacional ao direito supranacional. São Paulo: Atlas, 2012.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil IV Código: 1927


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Conhecer, de forma sistemática, o Direito das Coisas, não só sob o aspecto dogmático que lhe confere o Código
Civil, leis esparsas e especiais, mas também a partir de soluções encontradas pela jurisprudência na sua
aplicação.
Objetivos Específicos:

 Desenvolver a compreensão fundamental da teoria da posse, bem como oferecer visão global do
complexo de normas jurídicas disciplinadoras das relações jurídicas concernentes à posse ao direito
real pleno, que abrange a propriedade.
 Identificar, na primeira parte do estudo, uma visão geral do direito real, sob o prisma de sua história,
fases, evolução e influências até hoje presentes em nosso cotidiano, procurando desta forma, facilitar o
entendimento da matéria.
 Entender a parte geral das relações possessórias e os princípios gerais da propriedade sob uma feição
nitidamente didática, tendo um único objetivo, proporcionar uma visão global do complexo de normas
jurídicas disciplinadoras das relações atuais.
 Ocupar-se dos institutos que compõem o Direito Real,realizando estudo comparado e completo do
Código Civil de 2.002, bem como às novas tendências da sociedade atual.
 Reconhecer as questões de profundidade teórica e prática, quando assim exige o instituto estudado.

Ementa:
Posse e propriedade
Conteúdo:

I). Introdução ao direito das coisas


 Direitos reais e direitos pessoais
 Aspectos Constitucionais e legislações esparsas

II). Da posse
 Principais conceitos jurídicos concernentes à disciplina
 Classificação
 Aquisição, conservação, transmissão, extinção e perda da posse
 Dos efeitos da posse

III). Da propriedade
 Aspectos sociais e históricos

187
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

 Noções
 Aquisição da propriedade imóvel
 Aquisição da propriedade móvel
 Perda da propriedade

IV). Propriedade resolúvel


 Hipóteses legais

V). Condomínio em geral


 Antecedentes e natureza
 Modalidades
 Direitos e deveres
 Administração

VI). Direitos de vizinhança


 Uso nocivo
 Árvores limítrofes; passagem forçada; águas.
 Direito de construir; limites entre prédios; demarcação
 Da propriedade resolúvel
 Da propriedade fiduciária

VII). Dos direitos reais em face de terceiros:


 Superfície:
 Conceito
 Constituição
 Efeitos
 Da extinção
 Servidão:
 Conceito; classificação; características; extinção.
 Usufruto, uso, habitação e rendas constituídas:
 Conceito; modalidades; direitos e obrigações; extinção
 Do direito do promitente comprador
 Direitos reais de garantia:
 Conceito; eficácia; extinção

Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito reais. São Paulo: Atlas, 2012. 336p. V.5
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito das coisa. São Paulo: Saraiva, 2012. 626p. V. 4.
BRASIL. Código civil. São Paulo: Saraiva, 2012. 2058p.

Bibliografia Complementar:

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito civil: direito reais. Rio de Janeiro, 2012. 302p. V. 4
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das coisas. São Paulo: Saraiva, 2012. 362p.
V.3
TATURCE, Flavio. Direito das coisas: direito das coisas. 6. ed. São Paulo: Metodo, 2014. V.4
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das coisas. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. V. 5
WALD, Arnoldo. Direito civil: direito das coisas. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. V. 4.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

188
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Disciplina: Direito Penal III Código: 1928


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Possibilitar aos acadêmicos a compreensão dos crimes em espécie, a partir de suas elementares normativas,
contextualizando doutrina e jurisprudência.
Objetivos Específicos:

 Apreender e compreender as características específicas dos principais crimes da Parte Especial do Código
Penal;

 Compreender a aplicabilidade dos conceitos operacionais da teoria do crime (Parte Geral do Código) aos
crimes em espécie;

 Desenvolver o espírito crítico-dogmático nos alunos, de maneira que eles se capacitem a raciocinar
criticamente de forma autônoma.
Ementa:

Dos Crimes Contra o Patrimônio. Dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial. Dos Crimes Contra a Organização
do Trabalho. Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso e Contra o Respeito aos Mortos. Dos Crimes Contra a
Dignidade Sexual. Dos Crimes Contra a Família. Dos Crimes Contra a Incolumidade pública. Dos Crimes Contra
a Paz Pública. Dos Crimes Contra a Fé Pública. Dos Crimes Contra a Administração Pública.
Conteúdo:

PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL:


Título I: Dos Crimes Contra a Pessoa.
Título II: Dos Crimes Contra o Patrimônio.
Título III - Dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial.
Título IV - Dos Crimes Contra a Organização do Trabalho.
Título V - Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso e Contra o Respeito aos Mortos.
Título VI - Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual(Lei nº 12.015/09).
Título VII – Dos Crimes Contra a Família.

Título VIII – Dos Crimes Contra a Incolumidade pública.

Título IX – Dos Crimes Contra a Paz Pública.

Título X – Dos Crimes Contra a Fé Pública.

Título XI – Dos Crimes Contra a Administração Pública.

Bibliografia Básica:

PRADO, Luiz Regis; Curso de direito penal brasileiro São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 878p. V. 3.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: parte especial (ART. 235 à 361) . São Paulo: Atlas, 2012.
510p. V. 3.
DELMANTO, Celso. Código Penal comentado. São Paulo: Renovar, 2011. 1100p.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Bibliografia Complementar:

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código penal interpretado. São Paulo: Atlas, 2011. 2228p.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2012. V.2.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
TOLEDO, Francisco de assis. Principios básicos de direito penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. 362p. .
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 10. ed. Porto Alegre: Forense, 2014.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil II Código: 1929


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Compreender o sistema recursal brasileiro como estrutura organizada sistematicamente para satisfazer o
princípio do duplo grau de jurisdição, princípio implícito em nosso ordenamento, mas que garante ao
jurisdicionado – ante as várias espécies recursais à sua disposição – interferir nas decisões dos órgãos
jurisdicionais sempre que seus direitos e garantias fundamentais forem desrespeitados.

Objetivos Específicos:

a) homologação da sentença estrangeira, mecanismo pelo Qual não se indaga do mérito da sentença, mas
verifica-se outros aspectos que garantirão validade da decisão dentro do território nacional.

 Compreender que a disciplina do CPC para a declaração de inconstitucionalidade (arts. 480 a 182) difere
daquela estabelecida pela CF (art. 103), porquanto legitimados para propositura apenas as partes, o MP e
incidentemente o relator do recurso, visando sempre a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, no âmbito dos interesses em lide.

 Compreender a ação rescisória como meio de desconstituição de sentença transitada em julgado,


identificando seus pressupostos, hipóteses de cabimento, procedimento e prazos.

 Compreender que a temática recursal não pode ser estudada senão através de uma inicial teoria geral dos
recursos, oportunidade em que as linhas mestras são traçadas pela doutrina, configurando-se momento
adequando à compreensão das disposições legislativas e construção jurisprudencial acerca do tema.

 Compreender, para as diversas espécies de recursos, seus pressupostos, prazos, processamento e efeitos,
desenvolvendo capacidade de adequá-los a cada caso real sugerido pela vida forense.

a) Compreender que os recursos para os tribunais superiores (STF e STJ) têm por escopo o reexame tão
somente de questões constitucionais ou infra-constitucionais, ou seja, das teses jurídicas federais envolvidas
no julgamento impugnado, não se permitindo aos Tribunais a análise de matéria fática ou probante colhida
em instâncias inferiores.

a) Compreender as diversas características práticas e teóricas que tornaram os juizados especiais cíveis um
exemplo de celeridade na prestação jurisdicional, sem descuidar, por outro lado, do pensamento crítico
envolvendo as questões mais polêmicas que cercam o tema.

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Ementa:

1. Da coisa julgada. 2. O processo nos Tribunais. 3. Da uniformização da jurisprudência. 4. Homologação de


sentença estrangeira. 5. Declaração de inconstitucionalidade. 6. Ação rescisória. 7. Teoria geral dos recursos. 8.
Dos recursos em espécie. 9. Recursos para os Tribunais Superiores. 10. Dos Juizados Especiais Cíveis.

Conteúdo:

Bibliografia Básica:

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo civil e processo de
conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 861p. V. 1.
CÓDIGO de processo civil: interpretado. Antonio Calos Marcato (Coord.) 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 3018p.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. São Paulo: Atlas, 2014. 481p. V.2

Bibliografia Complementar:

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de processo civil Teoria geral do processo e processo de
conhecimento. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 680p. V.1.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: teoria geral dos recursos, recursos em espécie e
processo de execução. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 578p. V. 2.
ALVIM, Eduardo Arruda.Direito processual civil: teoria geral do processo, processo de conhecimento, juizados
especiais cíveis, ações coletivas, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 553p.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. São Paula: Saraiva, 2011. 519p. V.2.
BRASIL. Código de processo civil e legislação processual em vigor.São Paulo: Saraiva, 2012. 2178p.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

Disciplina: Tópicos Especiais em Ética Código: 1930


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Apresentar o debate sobre a ética nos aspectos filosóficos e jurídicos, bem como abordar os aspectos éticos das
principais profissões jurídicas

Objetivos Específicos:

Unidade 1.
1 Identificar e diferenciar os conceitos de ética e moral.
2 Perceber a moral como social e histórica.
Unidade 2.
3 Identificar os princípios norteadores das profissões forenses.
4 Deontologia da atividade advocatícia

Ementa:

191
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Ementa: Origem e desenvolvimentos histórico do conceito de ética. O problema da distinção entre Ética e
Moral. O conceito de justiça como base moral do Direito. A crítica de Kelsen às posições valorativas no Direito
e aos vários conceitos de justiça. Os conceitos substantivos e os conceitos procedimentais de justiça.
Deontologia Jurídica
Conteúdo:

Unidade 1. Princípios Éticos e Moral Positiva.


1.1. Ética e moral: conceitos e relações.
1.2. Classificação da Ética: Ética Empírica, Ética dos Bens, Ética Formal e Ética dos Valores
1.3. Ética, Direito e Justiça
1.4. Tipos de justiça: os conceitos procedimentais e materiais de Justiça:

Unidade 2. Deontologia Jurídica.


2.1. Aspectos Éticos das principais profissões forenses: magistratura, promotoria e advogado.
2.2. Legislação referente ao exercício da advocacia
Bibliografia Básica:

COMENTÁRIOS ao estatuto da advocacia e ordem dos advogados do Brasil - OAB: (Lei N. 8.906, DE
04/07/1994). Rio de Janeiro: Aide, 2003. 320p.
BRASIL. Estatuto da advocacia e ordem dos advogados do Brasil. Sã Paulo: Saraiva, 2012. 238p.
KELSEN, Hans. O problema da justiça. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.149p.

Bibliografia Complementar:

LÔBO, Paulo Luiz Netto. Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. São Paulo: Saraiva, 2007.429p.
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética jurídica: ética geral e profissional. São Paulo: Saraiva, 2012.
SUNG, Jung Mo. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2011.
PERELMAN, Chain. Ética e direito. São Paulo: Martins Fontes., 2000. 722p.
ROCHA, José Manuel de Sacadura. Ética jurídica: para uma filosofia ética do direito. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.

Plano de Ensino
6º Período – Curso de Direito

Disciplina: Responsabilidade Civil Código: 3880


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Analisar, de forma sistemática, a teoria geral da responsabilidade civil, e sua constante permeabilização com as
novas correntes do pensamento científico, bem como, adquirir uma base conceitual para a compreensão dos
fatos jurídicos que a envolvem e interpretar as questões inerentes à efetiva aplicação da pluralidade de figuras
conceituais próprias.

Objetivos Específicos:

1. Conhecer a abordagem histórica e sistêmica da Teoria Geral da Responsabilidade Civil.


2. Compreender e analisar as novas correntes do pensamento científico.
3. Compreender e analisar os fatos jurídicos pertinentes a Teoria da Responsabilidade Social e sua
aplicabilidade.
Ementa:

192
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Responsabilidade Civil: caracterização, pressupostos, modalidades e excludentes. Responsabilidade civil


subjetiva e responsabilidade civil objetiva. Responsabilidade por fato próprio, fato de terceiro, fato de coisa
ou animal. Situações especiais de responsabilidade civil. Efeitos cíveis da sentença penal. Responsabilidade
Civil e Relação de Consumo e Responsabilidade do Estado.
Conteúdo:

UNIDADE I - DA CARACTERIZAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL


- Introdução à Responsabilidade Civil.
- Ato ilícito, culpa e dolo.
- Responsabilidade Civil: Conceito, etimologia, função, fundamento e âmbito.
- Esferas da responsabilidade: civil, penal, administrativa e ética.
- Responsabilidade civil objetiva e subjetiva: a evolução do conceito contemporâneo de responsabilidade civil.

UNIDADE II - DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA


- Dos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva.
- Da culpa.
- Do dano.
- Do nexo causal.
- Excludentes da responsabilidade civil subjetiva.

UNIDADE III - DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA


- Dos pressupostos da responsabilidade civil objetiva.
- Do fato antijurídico.
- Da teoria do risco integral.
- Excludentes da responsabilidade civil objetiva.
- Hipóteses de responsabilidade civil objetiva.

UNIDADE IV - SITUAÇÕES ESPECIAIS DE RESPONSABILIDADE CIVIL


- Das singularidades da responsabilidade civil contratual.
- Da responsabilidade civil por fato de outrem.
- Da responsabilidade civil por fato de coisas e animais.
- Efeitos cíveis da sentença penal

UNIDADE V - RESPONSABILIDADE CIVIL E RELAÇÃO


- Responsabilidade pelo fato do serviço e do produto
- Da Responsabilidade Civil Objetiva dos Fornecedores
- Da Responsabilidade Civil Subjetiva dos Profissionais Liberais

UNIDADE VI – RESPONSABILIDADE DO ESTADO


- Da Responsabilidade Objetiva do Estado por ato de seus agentes
- Da Responsabilidade Subjetiva do Estado
Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. 10. ed. Responsabilidade civil. São Paulo: Atlas, 2012. V. 4
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. São Paulo: Saraiva, 2006. 685p.
V.7
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: responsabilidade civil. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 274p. V.4

Bibliografia Complementar:

TARTUCE, Flávio. Direito da obrigações e responsabilidade civil. 9.ed. São Paulo: Gen, 2014. 656p. V.2
DESTEFENNI, Marcos. A responsabilidade civil ambiental e as formas de preparação do dano ambiental.
Campinas: Bookseller, 2005. 256p..
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Atlas, 2012. 614p.
AZEVEDO, Alvaro Vilaça de. Curso de direito civil: teoria geral das obrigações e responsabilidade civil.12 ed.

193
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

São Paulo: Atlas, 2011. 370 p.


NADER, Paulo. Curso de direito civil: responsabilidade civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Gen, 2010. 548p.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

2002 Direito do Consumidor ONLINE 60 04 03

1933 Direito Civil V 75 05 04

8501 Direito do Trabalho I 60 04 03

1935 Direito Processual Penal I 75 05 04

1936 Direito Processual Civil III 75 05 04

1937 Prática Jurídica I 75 05 04

TOTAIS 420 28 22

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito do Consumidor (On-line) Código: 2002


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Propiciar a pesquisa e análise das ações estatais à tutela dos direitos do consumidor, enquanto modo eficaz de
equilibrar as relações de mercado, com ênfase na dogmática e nos mecanismos, trazidos pelo Código de Defesa
do Consumidor, ensejadores de acesso mais efetivo à justiça, dentro da nova concepção de tutela de direitos
sociais básicos, da esfera individual para o campo supra-individual.

Objetivos Específicos:

1. Identificar a origem e o processo de defesa do consumidor, inclusive as normas constitucionais.


2. Analisar e interpretar o regime jurídico do Código de Defesa do Consumidor e os direitos básicos nele
constantes.
3. Identificar e analisar a qualidade dos produtos e serviços e responsabilidade dos fornecedores.
4. Identificar os aspectos jurídicos da reparação de danos.
5. Analisar as práticas comerciais e suas implicações jurídicas em face do Código de Defesa do
Consumidor.

6. Identificar a origem e o processo de proteção contratual e a sanções administrativas.


7. Analisar e interpretar o regime jurídico das infrações penais.
8. Identificar e analisar os aspectos da defesa do consumidor em juízo e todo o sistema de defesa do
consumidor.

194
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Ementa:
A defesa do consumidor e a Constituição Federal. O Código de Defesa do Consumidor: Noções Gerais. Dos
Direitos básicos do Consumidor. Qualidade de produtos e serviços, prevenção e reparação de danos. Da
responsabilidade dos fornecedores. Práticas comerciais. Proteção Contratual. Sanções administrativas.
Infrações Penais. Defesa do consumidor em Juízo. Sistema de defesa do consumidor. Convenção Coletiva de
consumo.

Conteúdo:

Unidade I

1. A defesa do consumidor e a Constituição Federal.


2. O Código de Defesa do Consumidor: Noções Gerais.
3. Dos Direitos básicos do Consumidor.
4. Qualidade de produtos e serviços, prevenção e reparação de danos.
5. Da responsabilidade dos fornecedores.
6. Práticas comerciais.

Unidade II

1. Proteção Contratual.
2. Sanções administrativas.
3. Infrações Penais.
4. Defesa do consumidor em Juízo.
5. Sistema de defesa do consumidor.
6. Convenção Coletiva de consumo.

Bibliografia Básica:

NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2012. 806p.
GAMA, Hélio Zaghetto. Curso de direito do consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2000. 205p.
GRINOVER, Ada Pelegrini e outros. Código brasileiro de defesa do consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
V.1. 937p. e V.2. 426p.

Bibliografia Complementar:

GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor: código comentado, jurisprudência, questões, lei n.
11.448/2007. Niterói: Impetus, 2010.
CALADO, Vinícius de Negreiros. Manual básico de direito do consumidor. Recife: IPEDIC, 2005.196p.
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2006. 1342p.
CARVALHO, José Carlos Maldonado de. Direito do consumidor: fundamentos doutrinários e visão
jurisprudencial.5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. 552p.
DIREITO DO CONSUMIDOR: Fundamentos doutrinários e visão jurisprudencial. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2012.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil V Código: 1933


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

195
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Compreender e analisar de forma crítica, os institutos de Direito de Família, bem como os instrumentos
normativos afetos à matéria, de modo a consolidar as bases necessárias à visualização das entidades familiares
como núcleos de organização social.
Objetivos Específicos:

- Visualizar o Direito de Família no contexto do Sistema Jurídico brasileiro.


- Analisar, de forma crítica e sistemática, aspectos referentes a constituição, validade, efeitos, e dissolução das
entidades familiares, considerando, para tanto, o sistema jurídico clássico e as constantes inovações existentes
no pensamento jurídico-científico;
- Construir uma base conceitual para a correta compreensão do vínculo existente entre indivíduos
pertencentes a uma mesma entidade familiar, bem como das Consequências jurídicas dele advindas.
- Despertar o acadêmico para a importância social do planejamento familiar, visto enquanto fator de
prevenção dos conflitos sociais advindos da vida em grupo.
Ementa:

I – Introdução ao Direito de Família; II – Do casamento; III – Da habilitação matrimonial; IV – Dos


impedimentos matrimoniais V – Da celebração do casamento; VI – Da prova do casamento; VII – Do casamento
nulo e anulável; VIII – Do casamento putativo; IX – Dos efeitos jurídicos do casamento; X – Isonomia conjugal;
XI – Das doações antenupciais; XII – Da dissolução da sociedade conjugal e do vínculo matrimonial; XIII – Da
separação judicial; XIV – Do divórcio; XV – da proteção da pessoa dos filhos; XVI – Da união estável; XVII – Das
relações de parentesco; XVIII – Da filiação; IX – Da adoção; XX – Do pátrio poder; XXI – Dos alimentos XXII – Da
tutela; XXIII – Da curatela; XXIV – Da ausência; XXV – Dos direitos do menor; XXVI – Das procriações artificiais;
XXVII – Do planejamento familiar
Conteúdo:

I – Introdução ao Direito de Família


a) Conceito de Direito de Família;
b) Objeto do Direito de Família

II – Das entidades familiares

III – Dos princípios de Direito de família

IV - Do casamento
a) Conceito;
b) Características;
c) Natureza jurídica;
d) Finalidade;
e) Notícia histórica

V – Da habilitação matrimonial
 Formalidades que antecedem a celebração do casamento
 A matéria na Lei 10.406/2002.

VI – Dos impedimentos matrimoniais


a) abordagens gerais acerca do instituto e sua importância no ordenamento pátrio;
b) Impedimentos dirimentes absolutos;
c) Impedimentos dirimentes relativos;
d) Impedimentos meramente impedientes;
e) Oposição dos impedimentos;
f) Alterações da matéria advindas com a Lei 10.406/2002.

VII – Da celebração do casamento


a) forma da celebração;

196
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

b) casamento perante autoridade consular;


c) casamento em caso de moléstia grave;
d) casamento nuncupativo;
e) casamento religioso com efeitos civis;
f) Principais alterações advindas com a Lei 10.406/2002 relativas ao tema objeto de estudo.

VIII – Da prova do casamento


a)Prova direta específica;
b)Prova direta supletória;
c)Posse do estado de casado;
d)Prova do casamento celebrado fora do Brasil
e)Análise dos arts. 1543 a 1547 da Lei 10.406/2002.

IX – Do casamento nulo e anulável


a) Casamento inexistente;
b) Nulidade do casamento;
c) Anulabilidade do casamento;
d) Da ação de anulação do casamento;
e) A invalidade e a ineficácia dos casamentos segundo o Código Civil que entrará em vigor em 10 de janeiro de
2003.

X – Do casamento putativo
a) Conceito;
b) Efeitos do casamento putativo quanto aos cônjuges de boa e de má-fé, e quanto aos filhos

XI – Dos efeitos jurídicos do casamento


a) Efeitos sociais;
b) Efeitos pessoais;
c) Efeitos patrimoniais
d) Alterações referentes aos efeitos matrimoniais que foram inseridas pela Lei 10.406/2002 - efeitos
pessoais e regime matrimonial de bens.

XII – Da dissolução da sociedade conjugal e do vínculo matrimonial


a) generalidades;
b) formas de dissolução
c) A matéria na Lei 10.406/94.

XIII – Da separação judicial


a) Da separação judicial consensual
b) Da separação judicial litigiosa; conduta desonrosa; descumprimento dos deveres conjugais; separação por
ruptura da vida em comum; separação por motivo de grave doença mental
c) A separação judicial no novo Código Civil e após a Emenda Constitucional 66/2010.

XIV – Do divórcio
a) Divórcio precedido de separação;
b) Divórcio direto
c) Alterações constantes da matéria implementadas pela Lei 10.406/94.

XV – Da proteção da pessoa dos filhos


a) Regras a serem observadas para a proteção da pessoa dos filhos;
b) Direito de visitas.

XVI – Da união estável


a) Conceito;
b) Espécies;

197
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

c) Requisitos;
d) Direito a alimentos dos conviventes;
e) Direitos sucessórios dos conviventes;
f) Deveres dos conviventes
g) Comparações entre o teor das Leis 8.971/94, 9.278/96, e o trazido pelo Código Civil que entrará em vigor
em 10 de janeiro de 2003.
h) Abordagens relativas a vigência da legislação atual, após a entrada em do novo Código Civil.

XVII – Das relações de parentesco


 Espécies de parentesco;
 Contagem de graus de parentesco

XVIII – Da filiação
 Da filiação legítima;
 Do reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento.
 Aspectos referentes ao tema que constam da Lei 10.406/2202.

XIX – Da adoção
a) Conceito;
b) Adoção do Código Civil Brasileiro;
c) Adoção do Estatuto da Criança e do Adolescente.
d) A matéria no novo Código Civil.

XX – Do pátrio poder
a) Conceito;
b) Relações pessoais decorrentes do pátrio poder;
c) Relações patrimoniais decorrentes do pátrio poder;
d) Suspensão e extinção do pátrio poder
e) O dever familiar - inovações constantes da Lei 10.406/2002.

XXI – Dos alimentos


 Conceito e abrangência;
 Sujeitos ativos da obrigação alimentar;
 Fixação dos alimentos;
 Características da obrigação alimentar;
 Classificação dos alimentos;
 Prisão do devedor de prestação alimentícia;

XXII – Da tutela
a) Conceito;
b) Espécies de tutela;
c) Incapacidade para o exercício da tutela;
d) Escusa do exercício da tutela;
e) Da garantia da tutela;
f) Funções do tutor;
g) Da responsabilidade do tutor;
h) Prestação de contas pelo tutor;
i) Cessação da tutela;

XXIII – Da curatela
a) Conceito;
b) Sujeitos à curatela;
c) Processo de interdição;
d) Cessação da curatela;
e) Disposições das tutela aplicáveis à curatela;

198
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

f) Curatela do nascituro

XXIV – Da ausência
a) Conceito;
b) Fases da ausência; curadoria do ausente; sucessão provisória; sucessão definitiva

XXV – Dos direitos do menor


a) Análise do Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8.069/90);
b) Princípios fundamentais de proteção ao menor;
XXVI – Das procriações artificiais
a)_Formas de procriação artificial; procriação através de clonagem;
b) Problemas jurídicos oriundos da procriação artificial;

XXVII – Do planejamento familiar


a) Competência para o planejamento familiar e normas de aconselhamento;
b) Esterilização voluntária

Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: família. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 644p. V.6
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito de familia. São Paulo: Saraiva, 2008. 433p. V.6
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 626p.
V. 5

Bibliografia complementar:

LOBO NETO, Paulo Luiz. Direito civil: familias. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
MELLO, Cleyson M. ; FRAGA, Thelma. Direito civil: introdução e parte geral. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro : direito de família. São Paulo: Saraiva, 2012. 728 p. V.6
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil: família sucessões. São Paulo: Saraiva, 2014. 363p. V. 5
BRASIL. Código civil. São Paulo: Saraiva, 2012. 2058p.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito do Trabalho I Código: 8501


Carga Horária: 60 horas Créditos: 04

Objetivo Geral:

Desenvolver a análise crítica e social das relações de trabalho na realidade socioeconômica brasileira, a partir
do estudo do contexto histórico em que surgiu o Direito do Trabalho e os princípios em que foi cristalizado,
bem como as tendências de mudança da legislação.

Objetivos Específicos:

 Desenvolver as habilidades de investigação, organização de informações, interpretação, raciocínio,


argumentação e senso crítico na análise das questões do direito trabalhista;
 Compreender o percurso histórico do direito do trabalho;

199
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

 Adquirir noções gerais no que tange ao campo do direito trabalhista;


 Compreender a analisar criticamente a questão da flexibilização das relações trabalhistas;
 Adquirir noções gerais quanto à divisão dos campos de estudo do direito trabalhista.

Ementa:

Histórico do Direito do Trabalho; Noções gerais de direito do trabalho (fontes, princípios); Flexibilização do
direito do trabalho; Divisão do Direito do trabalho; Direito Individual do Trabalho; Contrato Individual do
Trabalho; Sujeitos do Contrato de Trabalho (empregado, empregador); Alterações das condições do contrato
de trabalho; suspensão e interrupção do contrato de trabalho. Férias. Extinção do contrato de trabalho. Aviso
prévio. Estabilidade. FGTS.

Conteúdo:

I - Histórico do Direito do Trabalho (noções gerais; histórico do Direito do Trabalho no Brasil)

II - Noções Gerais de Direito do Trabalho (definição, fontes, princípios: protetor, irrenunciabilidade de direitos,
primazia da realidade, continuidade, irredutibilidade dos salários, razoabilidade, boa-fé)

III - Flexibilização do Direito do Trabalho

IV - Divisão do Direito do Trabalho

V - Contrato Individual do Trabalho (conceito, requisitos, condições de validade, duração do contrato de


trabalho)

VI - Sujeitos do Contrato de Trabalho (empregado, empregador)

VII - Alteração das condições do contrato de trabalho

VIII - Suspensão e interrupção do contrato de trabalho.

IX. Extinção do contrato de trabalho. Formas de terminação. Justa causa. Rescisão. Formas atípicas. Extinção
normal. Homologação de verbas trabalhistas.
X. Estabilidade e FGTS. Estabilidade decenal. FGTS. Natureza jurídica. Contribuição. Prescrição. Hipóteses de
movimentação.
XII. Garantia de emprego e estabilidade. Diferenciação. Estabilidade definitiva.Estabilidade provisória.
Dirigente sindical. Membros da CIPA. Gestante. Acidentado. Membros do Conselho curador do FGTS e do CNPS.
Diretores de cooperativas. Membros da CCP,s. Reintegração e readmissão.

Bibliografia Básica:

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2012. 1258p.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2012. 1478p.
SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. 643p.

Bibliografia Complementar:

NASCIMENTO, Amauri Mascaro do. Curso de Direito processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2012. 920p.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Método, 2012. 711p.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2012. 862p.
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. 350p.

200
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

LIMA, Fernanda Maria Dias de Araújo. Flexibilização das normas trabalhistas e os novos desafios do
sindicalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2005. 113p.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Penal I Código: 1935


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Aprender a parte geral do Direito Processual Penal, a aplicação das normas e princípios a ele inerentes, bem
como a aplicação jurisdicional do Direito Penal através das atividades persecutórias, a estruturação dos órgãos
da função jurisdicional e auxiliares. Compreender a competência jurisdicional, o conflito de jurisdição e dominar
as exceções processuais e o instituto da prisão e da liberdade provisória.

Objetivos Específicos:

Unidade I: Estudar como ocorre a formação do processo e sua finalidade, bem como noções gerais sobre o direito
penal em conformidade com o processo penal. Os princípios do processo penal.

Unidade II: Dominar o tema inquérito policial, ação penal, bem como sobre os sujeitos processuais.

Unidade III: Conhecer acerca da jurisdição e competência jurisdicional, e ainda, sobre o conflito de jurisdição.

Unidade IV: Compreender sobre as exceções processuais e os outros incidentes processuais. Também, estudar a
prisão e liberdade provisória.

Ementa:
Noções Gerais. Inquérito Policial. Ação Penal. Jurisdição e Competência Jurisdicional. Sujeitos Processuais.
Conflito de Jurisdição. Exceções Processuais. Outros Incidentes Processuais. Prisão e Liberdade Provisória.

Conteúdo:

Unidade I: Processo penal e o direito de punir, tipos de processo penal, princípios gerais informadores do
processo. Princípios do processo penal: verdade real, legalidade, oficialidade, oficiosidade, autoritariedade,
indisponibilidade, publicidade, contraditório, iniciativa das partes, identidade física do juiz, devido processo
legal, inadmissibilidade das provas obtidas por meio ilícitos, estado de inocência, “favor rei”, brevidade
processual, promotor natural.

Unidade II: Inquérito policial: conceito, atribuição, finalidade, características, valor probatório, vícios, juizado
especial, peças, providências, prazos, arquivamento. Ação Penal: teoria das ações penais, modalidades de ação
penal, condições da ação e pressupostos processuais, denúncia e queixa, ação penal e punibilidade na Lei
9.099/95, ação civil “exdelicto”. Sujeitos processuais: juiz, ministério público, defensor, curador, réu, assistente
da acusação, auxiliares da justiça.

201
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade III: Jurisdição: Características da jurisdição, princípios próprios da jurisdição, finalidades da jurisdição,
espécies e jurisdição necessária. Competência: conceito, espécies, conflito de jurisdição: prorrogação, delegação,
conexão e continência, separação de processos.

Unidade IV: Exceções processuais. Incidentes processuais: incidente de falsidade documental, incidente de
insanidade mental do acusado, restituição de coisas apreendidas, medidas assecuratórias. Prisão: conceito,
espécies, mandado. Liberdade provisória, fiança.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Código de processo penal. São Paulo:Saraiva, 2008. 1064p.


CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 735p.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2008. 818p.

Bibliografia Complementar:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 858p.
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Campus, 2009. 440p. V.1.
TOURINHO FILHO. Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012.V. 1
BADARÓ, Gustavo Henrique. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro:Campus. 2009. 440p. V.2
GRECO FILHO. Vicente. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 447p.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil III Código: 1936


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Sem perder de vista as lições acerca do Processo de Conhecimento e da Teoria Geral do Processo, pretende-se
introduzir os estudantes ao sistema processual da execução cível, apresentando-lhes os pressupostos específicos
e os procedimentos peculiares ao Processo de Execução.

Objetivos Específicos:
- Familiarizar os alunos com a tutela de satisfação, distinguindo-a da tutela típica de certificação, típica do
processo cognitivo;
- Apresentar o novo paradigma do Processo de Execução, introduzido no Direito Processual brasileiro pelas
reformas de 2005 e 2006, pelas quais se instituiu o procedimento sincrético, priorizando a liquidação-fase para
os títulos executivos judiciais;
- Introduzir a principiologia própria do Processo de Execução, hoje, mais pautado pela busca da máxima
efetividade.
- Expor os diversos procedimentos executivos, bem como as formas de defesa do executado.

Ementa:
- Teoria Geral das Execuções: princípios, partes, competência, requisitos, título executivo,
responsabilidade patrimonial, liquidação da sentença.
- Do Cumprimento de Sentença e meios de defesa do executado;
- Das Execuções Autônomas: execução por quantia certa contra devedor solvente e contra devedor
insolvente; execução de obrigações de dar, fazer e não fazer;
- Da Execução contra a Fazenda Pública;

202
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- Dos Embargos do Devedor.


Conteúdo:
Teoria Geral das Execuções: Introdução
Teo ri a G era l da s Ex ec uç õ es:
Pri nc í pi os da Ex ec uç ã o C í ve l
Teo ri a G era l da s Ex ec uç õ es: P re ssu po sto s es p ec í f i c os da ex ec uç ã o
Da r esp on sa bi li da d e pa tri m o ni a l
Da execução provisória
Da li qui da ç ã o de s en t enç a
Do cumprimento de sentença: obrigações de fazer e não fazer
Do cumprimento de sentença: obrigações de fazer e não fazer (cont.) e obrigações de dar coisa
Do cumprimento de sentença: obrigações pecuniárias
Do cumprimento de sentença: obrigações pecuniárias
Da impugnação ao cumprimento de sentença
Da execução das obrigações de dar coisa certa e incerta, de fazer e de não fazer
Da execução por quantia contra devedor solvente
Da execução por quantia contra devedor solvente
Dos embargos do devedor e outros meios de defesa

Bibliografia Básica:

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da
sentença processo cautelar e tutela de urgência. 46. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 888p. V.2
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro: processo de execução a procedimentos especiais. 21.
ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 377p. V.3
CAMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 512p. V.3

Bibliografia Complementar:

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil: execução. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2010. 446p. V.2
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: teoria geral dos recursos, recursos em espécie e
processo de execução. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 578p. V. 2
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: execução e processo cautelar. 6. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013. 352p. V. 3
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil: execução. 5 ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais. 512p. V. 3.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2011. 478p. V. 3.

Plano de Ensino
7º Período – Curso de Direito

Disciplina: Prática Jurídica I Código: 1937


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Estabelecer o contato do discente com a Prática Processual Cível, mediante exercício sistemático da produção
de peças processuais no âmbito do direito contratual, do direito das coisas, do direito do consumidor, da
responsabilidade civil.

Objetivos Específicos:

203
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

1) identificar o problema jurídico (caso concreto);


2) identificar o instrumento jurídico-processual adequado para lidar com a questão em discussão;
3) redigir a peça processual cabível;
4) consultar a legislação pertinente ao caso e argumentar juridicamente com apoio na aludida legislação;
5) consultar e selecionar a jurisprudência relativa ao problema proposto;
6) redigir um texto que mostre o conhecimento da técnica profissional e a capacidade de interpretação e de
exposição;

Ementa:
Trabalhos simulados ou reais orientados de prática jurídica civil, forense e não forense. Elaboração de peças
processuais: procuração, parecer jurídico, petição inicial, contestação, recursos e demais intervenções
processuais, envolvendo os diversos procedimentos de natureza cível. Análise de autos findos. Treinamento
prático-profissional onde o aluno possa exercitar as diversas funções dos operadores jurídicos na área civil.
Simulação de audiências. Assistência a audiências e julgamentos nas Varas ou Turmas cíveis dos TJ/PE, TRF/5ª
Região e Turmas no JEC e JEF. Mediação e Conciliação em sessões da Câmara de Mediação e Conciliação da
UNIVERSO.

Conteúdo:
1.Procuração
1.1 Instrumento público e particular
1.2 Especificidades da procuração para o processo penal
1.3 Substabelecimento e suas implicações éticas
2. Jurisdição e competência
2.1 Critérios de determinação de competência
2.2 Foro competente
3. Prazos processuais no procedimento comum e especial
4. Parecer jurídico.
5. Requisitos da petição inicial e técnicas de redação para elaboração da petição inicial.
6. Técnicas de redação para elaboração de contestação.
7. Técnicas de redação de recurso de apelação, agravo, recurso especial e/ou recurso extraordinário.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Estatuto da advocacia e da ordem dos advogados do Brasil: Lei n. 8.906, de 4 de Julho de 1994. São
Paulo: Saraiva.
BARONI, R. Cartilha de Ética do Profissional da Advocacia. Cartilha de ética profissional do advogado. 4.ed. São
Paulo: LTR, 2001. 375p.
ALVIM, J. E. Carreira. Teoria geral do processo. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 374p.

Bibliografia complementar:

AGUIAR, Roberto A. R. A crise da Advocacia no Brasil. 3.ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1999. 168p.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Processo civil: técnicas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2008.
ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no processo civil. São Paulo: Atlas, 2012. 796p.
TARTUCE, Fernanda et al. Manual de prática civil. 7. ed. Rio de Janeiro: Método, 2011. 588p
NERY JUNIOR, Nelson; NERY Rosa Maria Andrade. Código de processo civil comentado e legislação processual
civil extravagante em vigor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 201p.

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1938 Direito Processual Civil IV 75 05 04

204
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1939 Direito Falimentar 30 02 02

3030 Direito Civil VI 75 05 02

1942 Direito Processual Penal II 75 05 04

3019 Direito Ambiental ONLINE 45 03 03

1956 Prática Jurídica II 75 05 04

8504 Direito do Trabalho II 30 02 02

TOTAIS 405 27 21

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Civil IV Código: 1938


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender o processo cautelar em toda sua amplitude conceitual – no âmbito de uma teoria geral e no
âmbito dos procedimentos específicos – como mecanismo para a busca da prevenção do direito, como
responsável pela outorga provisória de segurança para os interesses dos litigantes; compreender os
procedimentos especiais (de jurisdição voluntária e contenciosa) como espécies do processo de conhecimento,
criados pelo legislador pátrio como solução às peculiaridades de certos direitos materiais a serem disputados
em juízo.

Objetivos Específicos:

 Compreender o processo cautelar – no âmbito da teoria geral do processo cautelar – como processo
contencioso que exerce função auxiliar e subsidiária, dirigido à segurança e garantia de eficácia das
atividades processuais cognitivas e executivas.

 Desenvolver capacidade para diferenciar os procedimentos cautelares específicos no âmbito de sua


aplicabilidade, compreendendo a sistemática traçada pelo legislador ao elaborar ritos e requisitos
especiais próprios a cada procedimento.

 Compreender os conceitos basilares que diferenciam a jurisdição contenciosa da jurisdição voluntária,


desenvolvendo capacidade de reconhecer o procedimento adequado para cada situação fática surgida na
vida acadêmica e profissional.

Ementa:

1. Teoria geral do processo cautelar. 2. Dos procedimentos cautelares específicos. 3. Procedimentos especiais
de jurisdição contenciosa. 4. Procedimentos especiais de jurisdição voluntária.

205
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Conteúdo:

1. Teoria geral do processo cautelar. Conceito e pressupostos. Poder geral de cautela do juiz. Dos bens jurídicos
sob proteção cautelar. Da competência. Eficácia da decisão e da sentença cautelar. Procedimento geral do
processo cautelar. Eficácia, extinção e modificação da medida cautelar. Recursos no processo cautelar.
Responsabilidade civil decorrente da medida cautelar. Processo cautelar e antecipação de tutela.
Procedimento cautelar comum (art. 801 a 803).

2. Dos procedimentos cautelares específicos. Do arresto. Do seqüestro. Da caução. Da busca e apreensão. Da


exibição. Da produção antecipada de provas. Dos alimentos provisionais. Do arrolamento de bens. Da
justificação. Dos protestos, notificações e interpelações. Da homologação do penhor legal. Da posse em nome
do nascituro. Do atentado. Do protesto e apreensão de títulos. As medidas cautelares do art. 888, do CPC.

3. Procedimentos especiais de jurisdição voluntária. Dos procedimentos especiais. Da jurisdição voluntária.


Das alienações judiciais. Da separação consensual. Dos testamentos e codicilos. Da herança jacente. Dos bens
dos ausentes. Das coisas vagas. Da curatela dos interditos e tutela dos órfãos. Da organização e fiscalização das
fundações. Da especialização da hipoteca legal.

4. Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa. Da ação de consignação em pagamento. Da ação de


depósito. Da ação de anulação e substituição de títulos ao portador. Da ação de prestação de contas. Das ações
possessórias. Da ação de nunciação de obra nova. Da ação de usucapião de terras particulares. Da ação de
divisão e demarcação de terras particulares. Do Inventário e da partilha. Dos embargos de terceiro. Da
habilitação. Da restauração de autos. Das vendas a crédito com reserva de domínio. Do juízo arbitral. Da ação
monitória.

Bibliografia Básica:

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da
sentença processo cautelar e tutela de urgênica. 46. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 888p. V.2
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: procedimentos especiais. 44. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2012. 634p. V.3
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro: processo de execução a procedimentos especiais. 21.
ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 377p. V.3

Bibliografia Complementar:

NERY JUNIOR, Nelson ; NERY Rosa Maria Andrade. Código de processo civil comentado e legislação processual
civil extravagante em vigor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 201p.
MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de processo civil: procedimentos especiais. Revista dos tribunais. 4.ed.
2013. V. 5
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil: processo cautelar e procedimentos especiais. 11.
ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 446p. V.3
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: processo de conhecimento 2ª parte
e procedimentos especiais. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. V.2
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: execução e processo cautelar. 6. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013. 352p. V. 3

206
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Falimentar Código: 1939


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Apreender os conceitos básicos da teoria geral do Direito Falimentar e da Recuperação de Empresa para
alcançar desenvolvimento de sua prática profissional, seja no exercício da Advocacia, seja em atividades afins.

Objetivos Específicos:

1. Descrever e explicar o conteúdo da disciplina, com enforque para sua aplicabilidade.


2. Relacionar o conteúdo disciplinar com os demais ramos do direito.
3. Analisar julgados atuais sobre as controvérsias o processo de recuperação e falência, nos tribunais
superiores.
4. Enfatizar a atualidade do assunto em face das novas doutrinas e das recentes transformações no repertório
jurisprudencial.

Ementa:

Regime Jurídico da Insolvência. Agente Econômico Devedor. Competência.Principais Avanços contidos na Lei
11.101/05. Disposições comuns a recuperação e a falência. Verificação dos Créditos e sua classificação.
Recuperação Judicial. Plano Especial de Recuperação Judicial. Recuperação Extrajudicial. Pressupostos. Órgãos
atuantes no procedimento de recuperação. Falência. Noções Gerais. Evolução Histórica. Legitimidade ativa e
passiva. Órgãos atuantes no procedimento de falência. Competência Judicial. Administração da massa falida.
Efeito sobre terceiros. Sentença. Recursos. Ação Revocatória. Pedido de restituição e embargos de terceiro.
Liquidação, cessação e encerramento. Extinção da obrigação do falido. Falências Especiais. Crimes
Falimentares.
Conteúdo:

Unidade 1 – Recuperação

1. Regime Jurídico da Insolvência.


2. Evolução histórica do regime de insolvência.
3. Princípios Constitucionais do direito falimentar e da recuperação.
4. Princípios da Lei 11.101/2005.
5. A Recuperação Judicial (Generalidades; Pressupostos de processamento do pedido; Aplicação; Requisitos;
Créditos envolvidos; Aprovação do Plano de Recuperação; Formas de pagamento; cumprimento e
processamento; Órgãos atuantes e Recursos).
6. Plano especial de Recuperação Judicial (Generalidades; Pressupostos de processamento do pedido;
Aplicação; Requisitos; Créditos envolvidos; Aprovação do Plano de Recuperação; Formas de pagamento;
cumprimento e processamento; Órgãos atuantes e Recursos).
7. A Recuperação Extrajudicial (Generalidades; Modalidades; Legitimação ativa; Pressupostos; Processamento;
Aplicação; Requisitos; Cumprimento da recuperação extrajudicial; Órgãos atuantes e Recursos).

Unidade 2 - Direito Falimentar

8. Evolução Histórica do Direito Falimentar.


9. Efeitos da Falência quanto aos direitos dos credores.
10. Efeitos da Falência sobre a Pessoa do Falido.

207
Universidade Salgado de Oliveira
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

11. Efeitos da Falência sobre os Bens do Falido.


12. Efeitos da Falência sobre os contratos do Falido.
13. Ação Revocatória.
14. Órgãos da falência.
15. Administração e arrecadação de bens da Falência.
16. Possibilidade de venda antecipada dos bens arrecadados.
17. O pedido de Restituição e os Embargos de Terceiro.
18. Verificação dos Créditos e sua Classificação.
19. A Liquidação (a realização do Ativo e Pagamento aos Credores).
20. O encerramento do processo e extinção das obrigações do falido.
21. Crimes Falimentares.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e recuperação de empresa.26. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 431 p.
COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de Direito comercial: contratos, falência e recuperação de empresas. 13. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012. 418p. V.3
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falência e recuperação de empresas. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

TZIRULNIK, Luiz. Direito Falimentar. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 408p.
NEGRÂO, Ricardo. Manual de direito. comercial e de empresa: recuperação de empresa e falência. São Paulo:
Saraiva, 2012.
BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de Falências. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. 559p.
MAZZAFERA, Luiz. Curso básico de direito empresarial. São Paulo: Edipro, 2007. 375p.
MIRANDA, Maria Bernadete. Nova lei de falências: comparativos e comentários. São Paulo: Rideel, 2005. 375p.

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito do Trabalho II Código: 8504


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Compreender todas as implicações e relações inerentes ao contrato de trabalho na legislação brasileira.


Objetivos Específicos:

 Examinar os aspectos jurídicos da despedida por justa causa e rescisão indireta do contrato de
trabalho.

208
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

 Analisar os aspectos jurídicos e diferenças entre remuneração e salário e suspensão e interrupção do


contrato de trabalho.
 Identificar e analisar os aspectos jurídicos da estabilidade e alteração nas condições do contrato de
trabalho.
 Identificar os aspectos jurídicos da duração do trabalho e extinção do contrato..
 Analisar os aspectos jurídicos dos repousos remunerados e a equiparação salarial.
Ementa:
Jornada de Trabalho. Jornada Extraordinária. Período de descanso. Intervalo. Férias. Remuneração e salário.
Integração das parcelas a remuneração. FGTS. Direito Coletivo. Conceito. Organização Sindical. Natureza
jurídica. Princípios da Liberdade Sindical. Sindicato.Sistema de Custeio.Centrais Sindicais. Convenção e acordo
coletivo. Mediação. Arbitragem. Greve. Conceito. Requisitos. Greve no Serviço Público e Lockout.

Conteúdo:

1. Duração e Jornada de trabalho. Jornada em tempo parcial. Horas in itinere. Sobreaviso. Prontidão.
Empregados excluídos de controle da jornada. Intervalos intra e interjornada. Trabalho noturno. Jornadas
especiais.Repouso semanal remuneração. Hipóteses.
2. Remuneração e salário. Gorjeta. Regras de proteção ao salário. Princípios. Tipos de Salário. Características
do salário. Modo de aferição. Tipos de salário. Salário in natura.
Gratificação natalina. Equiparação salarial. Acúmulo de funções. Desvio de funções.
3. Férias. Hipóteses de perda as férias. Critérios especiais.
4.Direito Coletivo. Conceito. Organização Sindical. Natureza jurídica. Princípios da Liberdade Sindical.
Sindicato.Organização e estrutura sindical. Norma coletiva: convenção e acordo coletivo. Características.
Vigência.
5. Sistema de Custeio. Centrais Sindicais. Convenção e acordo coletivo. Mediação. Arbitragem.
6. Greve. Conceito. Requisitos.Greve no Serviço Público e Lockout. Atividades essenciais. Abusividade da
greve.

Bibliografia Básica:

MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. 350p.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2012. 862p.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTR, 2012. 1478p.

Bibliografia Complementar:

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Método, 2012. 711p.
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2012. 1258p.
GUERRA, Rogeria Gladys Sales. O princípio protetor no contexto da flexibilização do mercado de trabalho: uma
visão prospectiva. Recife: FASA, 2013. 197p.
PLA RODRIGUES, Américo. Princípios de direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTR, 2004. 453p.
SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. 643p.

209
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Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Civil VI Código: 3030


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral: Compreender e analisar de forma crítica o Direito das Sucessões e seus Institutos, construindo
uma base conceitual para a compreensão dos princípios civis e constitucionais decorrentes da sucessão causa
mortis, preparando os alunos para as consequências jurídico-legais provenientes da morte do indivíduo.
Objetivos Específicos:
- Compreender a teoria das sucessões, bem como oferecer visão global do complexo de normas jurídicas
disciplinadoras das relações jurídicas concernentes à mesma.
- Identificar, na primeira parte do estudo, uma visão geral do Direito Sucessório, sob o prisma de sua história,
fases, evolução e influências até hoje presentes em nosso cotidiano, procurando desta forma, facilitar o
entendimento da matéria.
- Entender a parte geral das relações sucessórias e os princípios gerais sob uma feição nitidamente didática,
tendo um único objetivo, proporcionar uma visão global do complexo de normas jurídicas disciplinadoras das
relações atuais.
- Ocupar-se dos institutos que compõem o Direito das Sucessões, analisando-os minuciosamente, realizando
estudo comparado e completo do Código Civil de 2.002, bem como às novas tendências da sociedade de nossos
dias.
- Reconhecer as questões de profundidade teórica e prática, quando assim exige o instituto estudado.
Ementa:
Da sucessão. Da herança. Das espécies de sucessão. Da vocação hereditária. Do inventário e da partilha.

Conteúdos:

I) Introdução ao direito das sucessões e da transmissão da herança


- abertura da sucessão
- transmissão da herança
- capacidade para suceder
- indignidade

II) Da aceitação, renúncia da herança e da herança jacente


- aceitação
- renúncia
- herança jacente
- cessão da herança

III) Da sucessão legítima


- conceito de sucessão legítima
- vocação hereditária
- sucessão por cabeça
- direito de representação
- sucessão na linha reta: descendentes legítimos, filiação ilegítima, filiação adotiva, ascendentes.
- sucessão do cônjuge
- sucessão do companheiro
- sucessão dos colaterais e do Estado

IV) Da sucessão testamentária


- disposição de última vontade
- natureza e evolução da sucessão testamentária
- liberdade de testar e herdeiros necessários
- conceito de testamento

210
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- capacidade para testar


- capacidade para adquirir por testamento
- generalidades
- testemunhas do testamento
- testamento público
- testamento cerrado
- testamento marítimo
- testamento militar
- testamento nuncupativo
- codicilo
- disposições testamentárias

V) Dos legados
- objeto
- espécies
- pagamento
- caducidade

VI) Das substituições


- vulgar e recíproca
- fideicomisso

VII) Execução e inexecução do testamento


- testamenteiro
- direito de acrescer
- deserdação
- revogação
- caducidade
- anulação

VIII) Inventário
- início do inventário
- herdeiros e cessionários
- herdeiro único

IX) Andamento processual


- processo de inventário
- arrolamento, inventário negativo
- pagamento das dívidas
- ação de sonegados

X) Partilha
- monte partível
- colação
- formas de partilha
- vendas de bens
- homologação da partilha
- garantia dos quinhões hereditários
- nulidade

Bibliografia Básica:

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. São Paulo: Atlas, 2012. 402p. V. 7

211
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

BRASIL. Código civil. São Paulo: Saraiva, 2012. 2058p.


DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. São Paulo: Saraiva, 2012. 460p. V.
6.

Bibliografia complementar:

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
579p. V. 7
PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil: direito das sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
236p. V.6
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. São Paulo: Saraiva, 2012.
299p. V. 6
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das sucessões. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 476p. V. 7
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil: família sucessões. São Paulo: Saraiva, 2014. 363p. V. 5

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual Penal II Código: 1942


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Estudar as espécies de provas no processo penal, bem como proceder à análise dos procedimentos aplicados à
lide penal. Estudar a sentença dada em ações penais, e ainda analisar os recursos e nulidades que podem
ocorrer em tratando-se de processo penal.

Objetivos Específicos:

Estudar os meios de prova em processo penal. Compreender como ocorrem os procedimentos aplicados no
processo penal. Identificar aspectos singulares sobre a sentença absolutória e condenatória. Estudar as
nulidades que podem ocorrer no processo penal e qual a sua conseqüência. Compreender os recursos
aplicados em processo penal; bem como as denominadas Ações de Impugnação. O Procedimento de Execução.
Noutro sentido, Aprimorar o conhecimento, proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento das aptidões
para a resolução de questões de relevância jurídica na área criminal através do estudo dos institutos jurídicos
de maior energia e eficiência no que tange à ação repressiva do Estado contra os que delinqüem.

Ementa:

Das provas. Sentença Criminal. Dos procedimentos. Nulidades Processuais. Recursos. Ações de Impugnação.
Execução Penal.

Conteúdo:

Unidade I: Meios de prova: confissão, testemunha, busca e apreensão, exame de corpo de delito.
Procedimentos Ordinário e Sumário, bem como o procedimento aplicado para o Tribunal do Júri. Mencionar os
demais procedimentos previstos no CPP.

Unidade II: Identificar a sentença penal condenatória e a sentença penal absolutória. “EmendatioLibelli” e
“MutatioLibelli”.

Unidade III: Generalidades, Nulidades Absoluta e Relativa dentro do CPP.

212
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade IV: Generalidades dos recursos. Recurso em Sentido Estrito. Apelação. Protesto por Novo
Júri(Revogação). Embargos Infringentes e de Nulidade. Embargos Declaratórios. Carta Testemunhável.
Correição Parcial. Recurso Extraordinário e Especial. Agravos no Processo Penal. Das Ações de Impugnação:
Habeas Corpus. Mandado de Segurança em matéria criminal. Revisão Criminal.

Bibliografia Básica:

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 858p.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2008. 818p.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 735p.

Bibliografia Complementar:

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de processo penal. São Paulo: Atlas, 2011. 457p. V.1.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 621p. V. 3.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 641p. V. 4.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
BRASIL. Código de processo penal. São Paulo:Saraiva, 2008. 1064p.

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Ambiental Código: 3019


Carga Horária: 45 horas Créditos: 03

Objetivo Geral:
Reconhecer e compreender a conexão entre as ciências do meio-ambiente e o Direito como instrumento
indispensável para o seu estudo e aplicação, bem como perceber a função hermenêutica e criadora do
princípio do desenvolvimento sustentável no manejo dos aspectos de direito material e processual ambiental.

Objetivos Específicos:

Dominar a principiologia norteadora da tutela ambiental, os instrumentos sociais e jurídicos de controle, bem
como a organização da Política Nacional do Meio Ambiente, com vistas à adequada aplicação do direito.
Compreender os procedimentos administrativos e as normas processuais coletivas afetas às questões
ambientais.

Ementa:

Considerações gerais sobre a questão ambiental. Ecologia e Meio Ambiente. Ética Ambiental. Teoria Geral do
Direito Ambiental: conceitos, metodologia, princípios, fontes e relações com outros ramos do Direito
Ambiental. Sistema Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional de Gerenciamento de Unidades de
Conservação. Direitos Materiais difusos e coletivos. Política Nacional do Meio Ambiente. Bens Ambientais.
Competência em matéria ambiental. Licenciamento ambiental e estudo prévio de impacto ambiental. Flora e
Fauna: aspectos de defesa. Recursos Hídricos. Poluição sonora, visual, atmosférica e por resíduos sólidos.
Direito de Antena. Agrotóxicos e patrimônio genético. Meio ambiente cultural e artificial. Zoneamento
industrial e parcelamento do solo. Direito Processual Ambiental. Direito Criminal Ambiental.

Conteúdos:

213
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade I:

Considerações gerais sobre a questão ambiental. Ecologia e Meio Ambiente. Ética Ambiental. Teoria Geral do
Direito Ambiental: conceitos, metodologia, princípios, fontes e relações com outros ramos do Direito
Ambiental. Sistema Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional de Gerenciamento de Unidades de
Conservação. Direitos Materiais difusos e coletivos. Política Nacional do Meio Ambiente. Bens Ambientais.
Unidade II:

Competência em matéria ambiental. Licenciamento ambiental e estudo prévio de impacto ambiental. Flora e
Fauna: aspectos de defesa. Recursos Hídricos. Poluição sonora, visual, atmosférica e por resíduos sólidos.
Direito de Antena. Agrotóxicos e patrimônio genético. Meio ambiente cultural e artificial. Zoneamento
industrial e parcelamento do solo. Direito Processual Ambiental. Direito Criminal Ambiental.
Bibliografia Básica:

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. 940p.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. 766p.
GRANZIERA, Maria Luiza. Direito de águas: disciplina jurídica das águas doces. São Paulo: Atlas, 2006. 249p.

Bibliografia Complementar:

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2012. 1038p.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: doutrina : prática: jurisprudência - glossário. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005. 1119p.
LOBO NETO, Paulo Luiz. Princípios de Direito processual ambiental. São Paulo: Saraiva, 2012.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito ambiental. São Paulo: Saraiva, 2012.
MILARÉ, Edis; COSTA JUNIOR, Paulo José da. Direito do Ambiente: comentários à Lei 9605/98. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009. 1344p.

Plano de Ensino
8º Período – Curso de Direito

Disciplina: Prática Jurídica II Código: 1946


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:
Estabelecer o contato do discente com a Prática Processual Cível, mediante exercício sistemático da produção
de peças processuais no âmbito do direito de família e do direito de sucessões.

Objetivos Específicos:

1) Identificar o problema jurídico (caso concreto);


2) Identificar o instrumento jurídico-processual adequado para lidar com a questão em discussão;
3) Redigir a peça processual cabível;
4) Consultar a legislação pertinente ao caso e argumentar juridicamente com apoio na aludida legislação;
5) Consultar e selecionar a jurisprudência relativa ao problema proposto;
6) Redigir um texto que mostre o conhecimento da técnica profissional e a capacidade de interpretação e de
exposição;
7) Demonstrar as técnicas necessárias à adequada atuação do profissional do direito quer seja no âmbito do
contencioso, quer seja na militância extra-judicial, buscando a plena capacitação profissional, principalmente
nas soluções alternativas de conflitos como a mediação, conciliação e arbitragem.

Ementa:
Trabalhos simulados ou reais orientados de prática jurídica civil, forense e não forense. Elaboração de peças

214
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

processuais: procuração, parecer jurídico, petição inicial, contestação, recursos e demais intervenções
processuais, envolvendo os diversos procedimentos de natureza cível, no âmbito do direito de família e do
direito de sucessões. Análise de autos findos. Treinamento prático-profissional onde o aluno possa exercitar
as diversas funções dos operadores jurídicos na área civil. Simulação de audiências. Assistência a audiências e
julgamentos nas Varas ou Turmas cíveis dos TJ/PE, TRF/5ª Região. Mediação e Conciliação em sessões da
Câmara de Mediação e Conciliação da UNIVERSO.

Conteúdos:
1. Direito de família
1.2. Separação de Corpos
1.3. Ação de Divórcio
1.4. Ação de Alimentos
1.5. Ação de Investigação/Reconhecimento de Paternidade
1.6. Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável
1.7. Divórcio Administrativo
1.8. Ação de Adoção

2. Direito sucessório
2.1. Abertura de Inventário
2.2. Inventário por Arrolamento Sumário
2.3. Homologação de Testamento

3. Conciliação, Mediação e Arbitragem


3.1. desenvolver e analisar técnicas de soluções alternativas de conflitos.
3.2. desenvolver técnicas de arbitragem, mediação e conciliação, levando o acadêmico a aplicar soluções
alternativas de conflitos, nos chamados conflitos extrajudiciais.

Bibliografia Básica:

ALVIM, Eduardo Arruda.Direito processual civil: teoria geral do processo, processo de conhecimento, juizados
especiais cíveis, ações coletivas, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 553p.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. São Paulo: Atlas, 2012. 402p. V. 7
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito das sucessões. São Paulo: Atlas, 2012. 459p. V.6

Bibliografia Complementar:

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil: direito das sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
236p. V.6
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das sucessões. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 476p. V. 7
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões. São Paulo: Saraiva, 2012.
299p. V. 6.
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito de familia. São Paulo: Saraiva, 2008. 433p. V.6
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 626p.
V. 5

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1931 Orientação Metodológica para Trabalho de 120 08 04


Conclusão de Curso

215
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

3231 Direito Administrativo I 45 03 03

3217 Direito Processual do Trabalho 45 03 03

3418 Legislação Penal e Processual Penal 45 03 03


Extravagante

1951 Tópicos Especiais de Direito de Empresa 30 02 02

1952 Prática Jurídica III 75 05 04

2122 Medicina Legal - Optativa II 30 02 02

TOTAIS 420 28 23 21

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Orientação Metodológica – Trabalho de Conclusão de Curso Código: 2901


Carga Horária: 120horas Créditos: 08

Objetivos Gerais:

Desenvolver as formas de apresentação (oral e escrita) de um trabalho monográfico, dominar as técnicas de


produção científica e as específicas da metodologia do Direito objetivando elaborar monografia para conclusão
de curso.

Objetivos Específicos:

Unidade I: Dominar as técnicas de metodologia aplicáveis à elaboração de um projeto monográfico.

Unidade II: Elaborar projeto monográfico.


Ementa:

Diretrizes para a elaboração de uma monografia científica. Publicações científicas. Trabalhos científicos.
Metodologia do Direito. Técnicas de Pesquisa aplicadas ao Direito. Identificação das fontes de pesquisa.
Elaboração de projeto monográfico. Elaboração de monografia.

Conteúdo:

Unidade I:

- Metodologia do Direito. Técnicas de Pesquisa aplicadas ao Direito. Conhecimento das regras da ABNT:
Apresentação do trabalho, sumário, paginação, notas de rodapé, indicações bibliográficas.
- Diretrizes para a elaboração de projeto de uma monografia científica.
- Identificação das fontes de pesquisa: Publicações científicas. Trabalhos científicos.

Unidade II:

216
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- Ensaio de elaboração de projeto.


- Elaboração do projeto.
Bibliografia Básica:

NUNES, Luis AntônioRizzatto. Manual de mografia jurídica. São Paulo: Saraiva, 2012. 286p.
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de curso,
metodologia e técnica de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 316p.
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, CláudiaSevilha. Manual de metodologia da pesquisa no direito. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005. 329p.

Bibliografia Complementar:

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro. Metodologia científica. São Paulo: MakronBooks, 2012. 209p.
LAKATOS, Eva; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,
pesquisa bibliográfica, projeto e retlatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001. 219p.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a pratica de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 2012. 378p.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projet, tcc, dissertação e tese: umaabordagem simples, prática e
objetiva. São Paulo: Atlas, 2011. 80p.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Administrativo I Código: 3231


Carga Horária: 45 horas Créditos: 03

Objetivo Geral:
Apreender de forma sistemática o Direito Administrativo, e os relevantes processos que envolvem o cidadão
perante a Administração Pública.

Objetivos Específicos:

- Conhecer as peculiaridades do Direito Administrativo sabendo diferenciá-lo das demais ramificações do


Direito, identificando com clareza a atuação e funções do Estado.
- Conhecer de forma sistematizada o conjunto de proposições que alicerçam e embasam um sistema e lhe
garanta a validade e identidade da atuação do Estado Brasileiro, a partir do Estado Democrático de Direito.
- Compatibilizar a existência de direitos com o bem-estar social, através de um entrosamento do uso da
liberdade e da propriedade com a utilidade coletiva, de modo que não implique esta liberdade garantida
constitucionalmente numa barreira capaz de obstar à realização dos objetivos públicos .
- Compreender as várias nuanças de formação e atuação do Estado, enquanto prestador de serviço público,
estabelecendo com clareza a distinção entre Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta.
- Compreender os instrumentos utilizados exclusivamente pelo Estado para concretizar e materializar suas
atuações em prol do bem estar da coletividade.
- Conhecer de forma ampla e exata todas as atividades da Administração Pública, destinadas ao oferecimento de
comodidades e utilidades ao cidadão, bem como todas as suas formas de atuação e execução de tais serviços.
Ementa:

Noções básicas de Direito Administrativo. Princípios Constitucionais aplicáveis exclusivamente a


Administração Pública. Conceito e Natureza da Administração Pública. Administração Pública Direta e Indireta.
Autarquias. Fundações. Empresa Pública. Sociedade de Economia Mista: Conceito, Natureza Jurídica,
Classificação, Controle e Responsabilidades. Poderes Administrativos. Ato Administrativo. Serviços Públicos.
Atividade Centralizada e Descentralizada: Concessão, Permissão, Autorização e Novas Formas de Prestação de
Serviços.

217
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Licitações e Contratos. Agentes Públicos. Servidores Públicos: Direitos e Deveres. Processo e Sindicância
Administrativos. Bens Públicos. Restrições Administrativas ao exercício da cidadania e propriedade:
Intervenção à atividade econômica – Tabelamento de Preços, Monopólio e demais modalidades; Intervenção à
propriedade privada – Desapropriação, Tombamento, Ocupação Temporária e Servidão. Responsabilidade
Objetiva do Estado. Controle da Administração Pública: Controle Externo: Legislativo (financeiro, contábil e
político) e Judicial (Noções Básicas) e Controle Interno: (direito de petição, pedido de informação, controladoria
interna).

Conteúdos:

Unidade I: Origem, objeto e conceito do direito administrativo. Princípios da Administração Pública: legalidade,
supremacia do interesse público, impessoalidade, presunção de legitimidade ou de veracidade, especialidade,
controle ou tutela, autotutela, hierarquia, continuidade do serviço público, publicidade, moralidade
administrativa, razoabildade, motivação.

Unidade II: Poderes da Administração (normativo, disciplinar, decorrentes de hierarquia, poder de polícia).
Serviços Públicos (conceito, elementos, princípios, classificação).

Unidade III: Administração Direta e Indireta. Descentralização. Entidades da administração indireta, autarquias,
fundação, empresas estatais.

Unidade IV: Atos administrativos: fatos e atos. Conceito. Atributos. Elementos. Classificação. Discricionariedade
e Vinculação. Extinção. Contrato Administrativo. Rescis

Unidade V: Licitações e Contratos. Licitações – Lei nº 8.666/93. Aspectos Gerais. Dispensa e Inexibilidade.
Modalidades. Fases. Revogação, Invalidação e Desistência. Contratos. Definição. Modalidades. Execução e
Fiscalização. Alteração. Extinção e Reiscisão. Unilateral e Bilateral.

Unidade VI: Agentes Públicos. Definição. Classificação. Princípios Constitucionais Aplicáveis. Cargo Público.
Formas de Provimento. Exoneração. Direitos dos Servidores. Deveres dos Servidores. Processo Administrativo.
Definição. Classificação. Fases. Sindicância Administrativa.

Unidade VII: Bens Públicos. Considerações Gerais. Classificação. Formas de Aquisição. Alienação. Utilização.
Concessão. Permissão. Autorização. Cessão. Concessão de Direito Real de Uso. Enfiteuse. Tipos de Bens
Públicos.

Unidade VIII: Restrições Administrativas ao Exercício da Cidadania e Propriedade. Intervenção à Atividades


Econômicas. Aspectos Constitucionais. Modalidades: Tabelamento de Preços, Monopólio, Demais Modalidades.
Intervenção à Propriedade Privada. Aspectos Constitucionais. Modalidades: Desapropriação, Tombamento,
Ocupação Temporária e Servidão.

Unidade IX: Responsabilidade Objetiva do Estado. Atos do Poder Executivo. Aspectos Gerais. Reparação do
Dano. Direito de Regresso. Atos do Poder Legislativo. Atos do Poder Judiciário.

Unidade X: Controle da Administração Pública. Controle Externo. Controle Legislativo: financeiro, Contábil e
Público. Controle Judicial. Noções preliminares de mandado de segurança, ação popular, habeas corpus, habeas
data, mandato de injunção. Controle Interno. Aspectos Gerais. Direito de Petição. Pedido de Informação.
Bibliografia Básica:

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2012. 824p.
FARIA, Edimur Ferreira de. Curso de Direito Administrativo Positivo. São Paulo: Del Rey, 2011. 804p.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2002. 954p.

Bibliografia Complementar:

218
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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo : Malheiros, 2011. 791p.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2012. 918p.
AMORIM, Edgar Carlos de. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro:Forense, 2011
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2008. 875p.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 1440p.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Processual do Trabalho Código: 3217


Carga Horária: 45 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Deslocar a visão tecno-jurídica da fase conceitual do direito processual trabalhista, a fim de reconhecer e
aplicar o processo como instrumento ético e político de atuação da justiça substancial e garantia das
liberdades, totalmente aderido à realidade sociopolítica a que se destina.
Objetivos Específicos:

Apropriar conceitos e princípios e sua aplicação na solução dos conflitos trabalhistas. Ser capaz de perceber
as particularidades de organização da Justiça do Trabalho, regras de competência aplicáveis. Reconhecer atos
próprios e diferenciar prazos processuais.

Compreender o desenrolar da ação trabalhista em sua inteireza, bem como os procedimentos específicos,
reconhecendo em seus objetos, seus pressupostos, seus elementos subjetivos e objetivos, indicadores para
diferenciá-los a ponto de compreender qual procedimento a ser utilizado para cada situação prática.
Ementa:

I - Conceito e princípios do Direito Processual do Trabalho; II - Fontes formais; III - Solução dos conflitos
trabalhistas; IV – Organização da Justiça do Trabalho; V - Competência; VI - Atos e Prazos Processuais; VII -
Nulidades; VIII – Ação trabalhista; IX - Audiência; X - Resposta do Réu; XI - Provas; XII - Sentença; XIII -
Liquidação de sentença; XIV - Recursos; XV - Execução; XVI - Procedimentos Especiais; XVII - Cautelares; XVIII
– Dissídios coletivos.
Conteúdos:

I - Conceito e princípios do Direito Processual do Trabalho; II - Fontes formais; III - Solução dos conflitos
trabalhistas; IV – Organização da Justiça do Trabalho; V - Competência; VI - Atos e Prazos Processuais.
VII - Nulidades; VIII – Ação trabalhista; IX - Audiência; X - Resposta do Réu; XI - Provas; XII - Sentença; XIII -
Liquidação de sentença; XIV - Recursos; XV - Execução; XVI - Procedimentos Especiais; XVII - Cautelares; XVIII
– Dissídios coletivos.
Bibliografia Básica:

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito processual do trabalho: doutrina e pratica forense. São Paulo: Atlas, 2012.
737p.
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2012. 1258p.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro do. Curso de Direito processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2012. 920p.

Bibliografia Complementar

TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. A prova no processo do trabalho. São Paulo: LTR, 2010. 452p.

219
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

GIGLIO. Wagner D. Direito processual do trabalho. 16. ed. São Paulo: Sariava, 2007. 640p.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. São Paulo: LTR, 2012. 876p.
SAAD, Eduardo Gabriel. Curso de direito processual do trabalho. 6. ed. São Paulo: LTR, 2008. 1360p.
SARAIVA, Renato. Curso de direito processual do trabalho. 7. ed. São Paulo: Gen, 2010. 986p.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Legislação Penal e Processual Penal Extravagante Código: 3418


Carga Horária: 45 horas Créditos: 03

Objetivo Geral:

Aplicar os conceitos e princípios norteadores da legislação penal e processual penal extravagante.


Objetivos Específicos:

Compreender os institutos da Lei de Execução Penal; Lei dos Juizados Especiais Criminais; Lei de Drogas, Lei
dos Crimes Hediondos, Lei de Abuso de Autoridade, e do Código de Trânsito Brasileiro, Estatuto do
Desarmamento, Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente e Noções de Direito Penal e
Processual Penal Militar.

Operacionalizar os procedimentos previstos às Leis de Execução Penal; Lei dos Juizados Especiais Criminais;
Lei de Drogas, Lei dos Crimes Hediondos, Lei de Abuso de Autoridade, e do Código de Trânsito Brasileiro,
Estatuto do Desarmamento, Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente e Noções de Direito
Penal e Processual Penal Militar

Ementa:

Lei de Execução Penal; Lei dos Juizados Especiais Criminais; Lei de Drogas, Lei dos Crimes Hediondos, Lei de
Abuso de Autoridade, e do Código de Trânsito Brasileiro, Estatuto do Desarmamento, Lei Maria da Penha,
Estatuto da Criança e do Adolescente e Noções de Direito Penal e Processual Penal Militar
Conteúdos:

Unidade I: Lei de Execução Penal - aplicação e cumprimento das penas privativas de liberdade, restritivas de
direito e de multa. Lei dos Juizados Especiais Criminais - procedimento, composição civil, transação penal,
suspensão condicional do processo e aplicação de sanções/ Lei de Drogas - crimes em espécie, ação penal e
respectivo procedimento /

Unidade II: Lei dos Crimes Hediondos - âmbito de atuação e incoerências /Lei de Abuso de Autoridade - crime
em espécie, ação penal e procedimento / Código de Trânsito Brasileiro - crimes em espécie e procedimento.

Unidade III - Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente.

Unidade IV – Noções de Direito Penal e Processual Penal Militar

Bibliografia Básica:

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Execução Penal. São Paulo: Saraiva, 2004. 784p.
MORAES, Alexandre de ; SMANIO, GianpaoloPoggio. Legislação Penal Especial. São Paulo: Atlas, 2008. 382p.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São Paulo: Revista dos Tribunais,2005

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Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Bibliografia Complementar:

MARCAO, Renato. Tóxicos. São Paulo: Saraiva, 2014. 359p.


CONSERINO, Cassio Roberto.
Crime Organizado e Institutos Correlatos. São Paulo: Atlas, 2010.
MONTEIRO, Antônio Lopes. Crimes hediondos: textos comentários e aspectos polêmicos. São Paulo: Saraiva,
2010
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. 2010.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2008. 818p.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Tópicos Especiais de Direito de Empresa Código: 1951


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Proporcionar ao acadêmico o conhecimento e o entendimento dos contratos empresariais, capacitando-o a


aplica-los no exercício de suas funções.

Objetivos Específicos:

Identificar os institutos dos diversos contratos empresariais;


Compreender as características e a dinâmica dos contratos;
Aplicar os conhecimentos dos Contratos Empresariais na operacionalização da prática advocatícia;
Analisar julgados atuais sobre o assunto ministrado;
Enfatizar a atualidade do assunto em face da doutrina e jurisprudência.
Ementa:

Teoria Geral do Direito Contratual; Princípios gerais dos contratos; Classificação dos Contratos Mercantis;
Contratos em espécies: compra e venda empresarial, mandato mercantil; Contratos de colaboração: comissão
mercantil, representação comercial, concessão mercantil, distribuição e agência; Contratos bancários: depósito
bancário, mútuo bancário, desconto bancário, abertura de crédito; Contratos bancários impróprios: alienação
fiduciária em garantia, arrendamento mercantil (leasing), faturização (factoring), cartão de crédito. Contrato de
seguro.
Conteúdos:

Unidade 1 – Teoria dos Contratos e Contratos em espécie e contratos de colaboração.


1. Teoria Geral do Direito Contratual.
2. Princípios gerais dos contratos: princípio da autonomia da vontade, princípio do consensualismo, princípio
da relatividade, princípio da força obrigatória, princípio da boa-fé.
3. Classificação dos Contratos Mercantis: quanto à natureza, quanto ao modo, quanto à forma, quanto ao
modelo.
4. Contratos em espécies:
4.1 Compra e venda empresarial
4.2 Mandato mercantil
5. Contratos de colaboração:

221
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

5.1 comissão mercantil


5.2 Representação comercial
5.3 Concessão mercantil
5.4 Distribuição e agência.

Unidade II – Contratos bancários; Contratos bancários impróprios.


6. Contratos bancários:
6.1 Depósito bancário
6.2 Mútuo bancário
6.3 Desconto bancário
6.4 Abertura de crédito
7. Contratos bancários impróprios:
7.1 Alienação fiduciária em garantia
7.2 Arrendamento mercantil (leasing)
7.3 Faturização (factoring)
7.4 Cartão de crédito
8. Contrato de seguro.
Bibliografia Básica:

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito. São Paulo: Atlas, 2011.488p. V. 3
COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. 497p.
MAZZAFERA, Luiz. Curso básico de direito empresarial. São Paulo: Edipro, 2007. 375p.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Direito empresarial: á luz do novo código civil.Campinas : LZN, 2003. 956p.
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. São Paulo: Atlas, 2012. 769p.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito empresarial. São Paulo: Atlas, 2012.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito de empresa no novo código civil. São Paulo: Atlas, 2003. 227p.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. V.1. 442p.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2012. 442p. V.2.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Prática Jurídica III Código: 1952


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Oferecer ao discente uma visão da prática do Direito Penal e do Direito Processual Penal, a fim de prepará-los
para a advocacia, privada ou pública;
Desenvolver a habilidade de identificação e elaboração de peças processuais por meio da análise e síntese do
conhecimento apreendido nas disciplinas da grade curricular, já ministradas no curso da graduação.

Objetivos Específicos:
1) identificar o problema jurídico (caso concreto);
2) identificar o instrumento jurídico-processual adequado para lidar com a questão em discussão;
3) redigir a peça processual cabível;
4) consultar a legislação pertinente ao caso e argumentar juridicamente com apoio na aludida legislação;
5) consultar e selecionar a jurisprudência relativa ao problema proposto;
6) redigir um texto que mostre o conhecimento da técnica profissional e a capacidade de interpretação e de

222
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

exposição;

Ementa:
Procuração. Inquérito policial. Ação Penal em geral. Jurisdição e competência. Prisão e liberdade. Habeas
corpus. Procedimentos. Recursos em geral. Execução penal. Reabilitação. Revisão criminal.

Conteúdos:

1. Procuração

1.1 Instrumento público e particular


1.2 Especificidades da procuração para o processo penal
1.3 Substabelecimento e suas implicações éticas

2. Inquérito policial

2.1 Iniciativa e prazos

2.2 Comunicação de infrações

2.2.1 Requerimento e requisição de instauração de inquérito policial e notitia criminis.


2.3 Implicações da Lei nº 9.099/95, da Lei nº 10.259/01 e da Lei nº 11.340/06.
3. Ação penal em geral e questões e processos incidentes com redação de peças processuais.
3.1 Queixa crime
3.2 Denúncia
3.2 Defesa preliminar
3.3 Memoriais orais ou por escrito
3.4. Exceções
4. Jurisdição e competência
4.1 Critérios de determinação de competência
4.2 Órgãos do Poder Judiciário
4.3 Organização da Justiça Criminal Estadual
4.4 Organização da Justiça Criminal Federal
5. Prisão e liberdade
5.1 Prisão
5.2 Implicações da Lei nº 8.072/90
5.3 Relaxamento de prisão, liberdade provisória com ou sem fiança. Revogação de prisão preventiva.
6. Habeas corpus nas diversas instâncias judiciárias.
7. Procedimentos processuais penais.
8. Recursos no processo penal.
9. Execução penal
9.1 Progressão de regime
9.2 Livramento condicional
9.3 Agravo
10. Reabilitação
11. Revisão criminal.

Legislação Básica:

Constituição Federal. Constituição Estadual. Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei nº 8.906/94). Código de Ética
e Disciplina da OAB. Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. Código Penal. Código de Processo
Penal. Leis penais e processuais penais extravagantes. Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado
de Pernambuco. Regimentos Internos do TJ/PE, do TRF da 5ª Região, do STJ e do STF.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Bibliografia Básica:

CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 735p.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 858p.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 1896p.

Bibliografia complementar:

JESUS, Damasio E. de. Código de processo penal anotado. São Paulo: Saraiva, 2012. 972p.
ZIMERMAN, David. Aspectos psicológicos na pratica jurídica. 2 ed. São Paulo: Millenium, 2010. 696p
NEGRÃO, Theotônio. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. São Paulo: Saraiva, 2012.
2024p.
LUZ, Valdemar P. da. Manual do Advogado. Rio de Janeiro: Conceito Editorial. 2011. 773p.
GARCIA, IsmarEstulano. Prática processual penal: procedimento comum. Goiânia: AB, 2000. 307p.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Conciliação, Mediação e Arbitragem Código: 3446


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Compreender os instrumentos conceituais e técnicos acerca dos institutos da conciliação, mediação e


arbitragem, sua importância e utilidade no âmbito nacional e internacional.
Objetivos Específicos:

Compreender os elementos necessários para uma adequada interpretação dos institutos da conciliação,
mediação e arbitragem;
Analisar os mecanismos extrajudiciais de solução de conflitos, sua importância social e política;
Estudar os dispositivos da Lei 9307/1996 e suas correlações com outras legislações, em especial a Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988;
Aplicar na prática os dispositivos da Lei de Arbitragem para solucionar conflitos de interesses a partir de uma
visão crítica dos institutos da mediação, conciliação e arbitragem e da legislação correlata;
Conduzir o aluno na compreensão dos recursos desses meios alternativos ao Judiciário, normalmente privados,
para solução de conflitos, controvérsias, litígios e impasses, oferecendo ainda os dispositivos legais dos referidos
meios.
Ementa:

Autocomposição no direito brasileiro- a mediação e a conciliação no direito brasileiro - Outras formas de


solução extrajudicial de conflitos. A experiência internacional e o surgimento de novas formas alternativas de
resolução de conflitos. Arbitragem: teoria geral da arbitragem. Arbitragem e jurisdição estatal. Arbitragem no
direito interno e Internacional.
Conteúdo:

UNIDADE I
Introdução: Breve histórico dos Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos; Conceito de Métodos
Alternativos de Resolução de Conflitos; Tipologia dos Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos. Os
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos no mundo Contemporâneo.

UNIDADE II
Teoria geral do Conflito. Teoria da Comunicação e Ação Comunicativa dos Métodos Alternativos de Resolução de
Conflitos. Constitucionalidade da Lei de Arbitragem.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

UNIDADE III
Negociação: Evolução histórica; Conceito e características.

UNIDADE IV
Mediação: Conceito; Vantagens; Espécies; O Mediador; Procedimento de Mediação; A Ética na mediação.

UNIDADE V
Conciliação: Conceito; espécies; O Conciliador; O Procedimento de Conciliação.

UNIDADE VI
Arbitragem: Noções e fontes da arbitragem. Natureza jurídica da Arbitragem. Comentários artigo por artigo da
Lei de Arbitragem. A fase Pós-Arbitral. A Sentença Arbitral estrangeira. Mediação e a Terapia Comunitária. A
Arbitragem na Recuperação Judicial de Empresas. A Arbitragem nos Contratos Públicos. A Arbitragem
trabalhista.

UNIDADE VII
Estudo jurisprudencial e legislações aplicáveis a Arbitragem. Tratados Internacionais sobre Arbitragem.

Bibliografia Básica:

LIMA, Jean Carlos. Curso de arbitragem: o manual do árbitro com abordagem sobre a Teoria dos jogos de Jonh
Von. Neumann.Recife: Adsumus, 2011.
CALMON, Petrônio. Fundamentos da mediação e da conciliação. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
ALVIM, José Eduardo Carreira. Direito arbitral. 3.ed. Rio de Janeiro : Forense, 2007. 434p.

Bibliografia Complementar:

LIMA, Jean Carlos. Curso de mediação de conflitos. Recife: Adsumus, 2012.


MANUAL de mediação : teoria e prática e outras técnicas de solução de conflitos : conciliação, negociação e
arbitragem. Lima, Fernanda Maria Dias de Araújo (Org.) SOUZA, Zoraide Amaral de. Arbitragem: conciliação:
mediação nos conflitos trabalhistas. São Paulo: LTR, 2004.
SOUZA, Zoraide Amaral de. Arbitragem : conciliação : mediação nos conflitos trabalhistas. São Paulo: LTR, 2004
VASCONCELOS, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas Restaurativas. 3. ed. São Paulo: Metodo,
2014.
TARTUCE, Fernanda. Mediação nos Conflitos Civis. São Paulo: Método, 2008.

Plano de Ensino
9º Período – Curso de Direito

Disciplina: Medicina Legal Código: 2122


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Compreender a prática e a teoria da Medicina Legal e a sua interação com o Direito de uma maneira geral,
estabelecendo nexos e relações com os vários ramos da medicina e outros ramos do conhecimento, tais como
física, química, biologia, mecânica, antropologia, além de desenvolver habilidades no manuseio de peças
periciais e suas aplicações no direito processual.
Objetivos Específicos:
1. Conhecer o surgimento da medicina legal e sua importância para o mundo jurídico;
2. Compreender os diversos segmentos e especificidades da medicina legal;
3. Dominar o manejo dos diversos documentos médico-legais;
4. Conhecer e interpretar os diversos quesitos oficiais dos diferentes relatórios médico-legais de acordo

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

com o exame de corpo de delito requisitado e conhecer o funcionamento dos diversos órgãos que
compõem a polícia técnica.

Ementa:
Medicina Legal é o estudo do conjunto de conhecimentos médicos e paramédicos destinados a servir o direito,
cooperando na elaboração, auxiliando a interpretação e colaborando na execução dos dispositivos legais
atinentes ao seu campo de ação de medicina aplicada.

Conteúdo:
UNIDADE I- INTRODUÇÃO: Conceitos e classificação da Medicina Legal; Relação com outras matérias;
sinonímia.

UNIDADE II- PERÍCIAS E PERITOS.

UNIDADE III- DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS.

UNIDADE IV- ANTROPOLOGIA FORENSE: Conceitos de identidade, identificação e de reconhecimento.


Principais métodos de identificação.

UNIDADE V- TRAUMATOLOGIA FORENSE: conceitos e classificação das energias. Energia de ordem mecânica;
energia de ordem física; energia de ordem química; Energias de ordens mistas; Balística ; Lesões corporais;
Toxicologia ; Asfixiologia.

UNIDADE VI- TANATOLOGIA FORENSE.

UNIDADE VII- SEXOLOGIA FORENSE.

UNIDADE VIII- PSICOLOGIA, PSICOPATOLOGIA E PSIQUIATRIA FORENSE.

Bibliografia Básica:

MEDICINA legal. William Douglas et. Al. 5. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2003. 342p.
CROCE, Delton; CROCE JUNIO, Delton. Manual Manual de medicina legal. São Paulo: Saraiva, 2012. 864p.
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 694p.

Bibliografia Complementar:

SILVA, Reinaldo Pereira e. Biodireito: a nova fronteira dos direitos humanos. São Paulo: LTR, 2000. 222p.
SÁ, Maria de Fátima Freire de. Biodireito e direito ao próprio corpo: doação de órgãos, incluindo o estudo da
Lei n. 9.434/97.
VANRELL, Jorge Paulete. Manual de medicina legal: tanatologia. São Paulo: Direito, 2004.
SAWAYA, Maria Cristina Toledo. Manual prático de medicina legal no laboratório.Curitiba: Juruá, 2009
KERTZMAN, Ivan Mascarenhas. Curso prático de direito previdenciário. Salvador: JusPODIVM, 2009

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito
Códigos Disciplinas CH CR Aulas Semanais

1953 Instrumentos Processuais de Garantia dos Interesses 75 05 04


Difusos e Coletivos

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

1954 Direito Tributário 75 05 04

1955 Direito Internacional 75 05 04

1946 Prática Jurídica IV 75 05 04

3697 Direito Administrativo II 30 02 02

3868 Tópicos Especiais em Direito, Democracia e Cidadania 30 02 02

8479 Direito Previdenciário - Optativa III 30 02 02

TOTAIS 390 26 22

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Instrumentos Processuais de Garantia dos Interesses Difusos e Código: 1953


Coletivos
Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Compreender as novas tendências processuais, voltadas à defesa dos interesses supra-individuais, por meio de
análise e o debate dos diferentes temas a eles vinculados, que, obrigatoriamente, farão parte do cotidiano dos
novos operadores do Direito.
Objetivos Específicos:

Identificar e diferenciar as espécies de direitos coletivos e os mecanismos de sua tutela.

Aplicar corretamente os instrumentos colocados à disposição do legislador para a tutela do meio ambiente,
consumidor, ordem econômica, patrimônio público etc.
Ementa:

As espécies de direitos coletivos. Tratamento constitucional. Tutela jurisdicional dos interesses difusos e
coletivos. Lei 7.347/85 (Ação Civil Pública) e o Título III do Código de Defesa do Consumidor: o processo
coletivo. Tutela Processual Coletiva Ambiental, , do Consumidor, do Patrimônio Público, da Criança e do
Adolescente. A ação popular. O Mandado de Segurança Coletivo.

Conteúdos:

As espécies de direitos coletivos. Tratamento constitucional. Tutela jurisdicional dos interesses difusos e
coletivos. Lei 7.347/85 (Ação Civil Pública) e o Título III do Código de Defesa do Consumidor: o processo
coletivo.

Tutela Ambiental. Tutela do Consumidor. Tutela do Patrimônio Público. Tutela da Criança e do Adolescente. A
ação popular. O Mandado de Segurança Coletivo.
Bibliografia Básica:

MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses em juízo. São Paulo: Saraiva, 2012. 855p.

227
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

ZAVASCKI, Teori Albino. Processo coletivo: Tutela de direitos coletivos e tutela coletiva de direitos. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009. 320p.
MENDES, Aluisio Gonçalves de Castro. Ações coletivas no direito comparado e nacional. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2010. 294p.

Bibliografia Complementar:

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Princípios Do Direito Processual Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2012. 272p.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. 317p.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Civil Publica. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2007. 446p.
SOUZA, MotauriCiocchetti de. Ação civil pública e inquérito civil. São Paulo: Saraiva, 2011. 133p.
TUTELA coletiva: 20 anos da lei da ação civil pública e do fundo de defesa de direito difusos 15 anos do código
de defesa do consumidor. LUCON, Paulo Henrique dos Santos (Coord.) . São Paulo: Atlas, 2006. 308 p.

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Tributário Código: 1954


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

Desenvolver uma visão crítica do Sistema Tributário Nacional, analisando desde os princípios constitucionais
tributários até as propostas de reforma tributária apresentadas de tal forma que possa compreender o
procedimento Administrativo Fiscal, o Processo Administrativo Fiscal, o Processo Judicial Tributário, como
instrumento para realização do Direito substantivo.
Objetivos Específicos:

Identificar o Direito Tributário atual e a razão de seu estudo.

Compreender o conteúdo da disciplina com enfoque para sua aplicabilidade.

Relacionar o conteúdo disciplinar com os demais ramos do Direito.

Analisar julgados atuais sobre o assunto ministrado.


Ementa:

Sistema Tributário Nacional: bases constitucionais e legais, sistema tributário municipal. Perspectivas de
tributação e novos direitos. Processo Tributário: Fundamentos Teóricos, Aspectos e ações.
Conteúdos:

1- O Direito Tributário na Constituição e o Poder de tributar.


2- Os Princípios Jurídicos da Tributação.
3- Legislação Tributária.
4- As Imunidades genéricas.
5- Espécies Tributárias.
6- O Ilícito Tributário.
7- A Repartição das Receitas Tributárias.
8- Propostas de Reforma Tributária.
9- Noções do Processo Administrativo Tributário. Processo Judicial Tributário (garantias constitucionais,
espécies de processo, ações de iniciativa do fisco, ações de iniciativa do contribuinte, ações de controle de
constitucionalidade, ação popular).
10- Ilícito tributário: ilícito administrativo e ilícito penal tributário. Sanção administrativa e sanção penal.

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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Responsabilidade penal.
Bibliografia Básica:

CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiros, 2012. 1152p.
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. São Paulo: Método, 2012. 716p.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2012. 1158p.

Bibliografia Complementar:

BECKER, Alfredo Augusto.Teoria Geral do Direito Tributário. São Paulo: Noeses, 2010. 728p.
CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2011. 374p.
COELHO, Sacha Calmon Navarro. Comentário a Constituição de 1988. Rio de Janeiro, 2006. 508p.
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência tributária. 6.ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 210p.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2011. 574p.

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Internacional Código: 1955


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivos Gerais:

 Fornecer ao aluno conhecimentos específicos da ordem jurídica internacional, analisando as normas de


Direito Internacional e seu impacto na sociedade internacional, a situação sócio-política mundial e seus
desdobramentos na ordem interna, a globalização e a formação de blocos econômicos e seus efeitos,
permitindo ao aluno uma formação juridico-política dentro do contexto da disciplina.
 Compreender e solucionar os conflitos de normas e de jurisdição que caracterizam as relações
disciplinadas pelas regras de Direito Internacional Privado, bem como a relação de direitos entre
soberanias diversas.

Objetivos Específicos:

Ensinar o aluno os principais temas de Direito Internacional Público, de maneira a familiarizá-lo com as
questões mais delicadas do dia a dia das relações entre os Estados e as Organizações Internacionais e os
reflexos destas na vida cotidiana dos indivíduos o planeta.

Ementa:

A sociedade internacional e as normas internacionais. Tratados. Organizações Internacionais. O Estado.


Nacionalidade. A proteção internacional dos Direitos Humanos. Domínio Público Internacional.
Conceito de DIPr. Fato Anormal. Direito Uniforme. A esfera de direitos do indivíduo. Direitos dos estrangeiros.
A norma de DIPr brasileira. Estudo da Lei de Introdução ao Código Civil. Processo e procedimento. Ação
rescisória. Homologação e execução de sentenças estrangeiras. Reenvio. Teoria das qualificações. Contratos
Internacional. Noções de comércio exterior.

Conteúdos:

Unidade 1 – A sociedade internacional e as normas internacionais. Formação dos tratados. Fontes dos
Tratados. Vigência dos Tratados. Sujeitos de DIP. Etapa Negocial da Formação de Tratados. Sistemas de
formação de Tratados. Etapa Obrigacional. Assinatura e Ratificação. Ordem Interna e Ordem Externa. Reservas.
Vícios de Consentimento. Emendas. Duração. Conflito entre tratados. Conflito entre Tratado e Ordem Interna.
Procedimento Parlamentar brasileiro para o referendo de um tratado. O tratado como fonte de direito interno.

229
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Unidade 2 – Organizações Internacionais. Personalidade Jurídica. Formação. Órgãos. Composição. A ONU. A


OMC. Evolução do contexto da Globalização. A Globalização e a Liberalização das economias. O Livre comércio
e os efeitos sociais da globalização. O NAFTA e a ALCA.

Unidade 3 – O Estado. Formação de Estados. Nacionalidade. Condição Jurídica do Estrangeiro. Estatuto de


Igualdade entre brasileiros e portugueses. Deportação. Expulsão. Extradição. Asilo político.

Unidade 4 – A proteção internacional dos Direitos Humanos. A Declaração Universal do Direitos do Homem. O
Pacto de San José da Costa Rica. Direitos Humanos de primeira, segunda, terceira e Quarta gerações. A
Importância do Caso Pinochet para o direito humanitário internacional.

Unidade 5 – Domínio Público Internacional. Mar territorial. Plataforma Continental. Águas Internacionais.
Antártida. Espaço extratosférico e sideral.

Unidade 6 – Conceito de DIPr. A questão da nomencltura da disciplina. Fato Normal Fato Anormal. Direito
Uniforme.

Unidade 7 – A esfera de direitos do indivíduo. Direitos dos estrangeiros. Condição jurídica do estrangeiro.
Princípio da Lex Fori.

Unidade 8 – Método de solução de fatos anormais. Regras de conexão. A norma de DIPr brasileira. Estudo da
Lei de Introdução ao Código Civil.

Unidade 9 – Processo e procedimento. A prova dos fatos ocorridos no estrangeiro. Prova do Direito
estrangeiro. Recursos no processo civil. Ação rescisória.

Unidade 10 – Homologação e execução de sentenças estrangeiras. Regimento Interno do STF. Cartas


Rogatórias.

Unidade 11 – Reenvio. Teoria das qualificações. Contratos Internacional. Noções de comércio exterior.

Bibliografia Básica:

AMORIM, Edgar Carlos de. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado: parte geral. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. 536p.
REZEK, J. F. Direito Internacional público: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2011. 410p.

Bibliografia Complementar:

SILVA, G. E. do Nascimento; ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo:
Saraiva, 2002. 528p.
CASTRO, Amilcar de. Direito Internacional Privado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
MELLO, Celso D. Curso de direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. 873p. V.1.
MELLO, Celso D. Curso de direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. 1670p. V.2.
STRENGER, Irineu. Contratos Internacionais do Comércio. São Paulo: LTR, 2003. 991p.

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Prática Jurídica IV Código: 1956


Carga Horária: 75 horas Créditos: 05

Objetivo Geral:

230
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Familiarizar o aluno com os mecanismos do processo individual e coletivo e ensiná-lo a redigir e elaborar os
conteúdos de todas as peças processuais, levando-o a uma visão completa do fenômeno, fazendo as vezes de
advogado (a), diretor (a) de secretaria, Juiz (a) do Trabalho, assistente de audiência, representante do
Ministério Público do Trabalho.

Objetivos Específicos:

- Introduzir o aluno em contato direto com a atividade prática em que atuará na sociedade, exercitando de
forma imediata os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso.
- Estimular a conduta e a cultura não litigante, levando inicialmente à conciliação das controvérsias através de
técnicas de negociação, no plano do direito individual e do direito coletivo.
- Desenvolver atuação prática nos feitos de natureza trabalhista e cíveis no âmbito do direito processual do
trabalho ou de competência da Justiça do Trabalho, manejando os conteúdos e conceitos jurídicos,
possibilitando ao aluno o entendimento apropriado e a assimilação sistemática do direito material e do direito
processual do Trabalho.

Ementa:
Solução judicial e extrajudicial dos litígios envolvendo empregados e empregadores, nos planos individual e
coletivo, relações envolvendo sindicatos, fiscalização do trabalho e demais competências da Justiça do
Trabalho, visando a solução pacífica, de acordo com as regras de Direito.

Conteúdo:
- Formas de solução de conflitos.
- Temas polêmicos na Justiça do Trabalho
- Principais petições iniciais no Processo do Trabalho.
- Identificação do rito.
- Distribuição, autuação e notificação do reclamado.
- Audiência.
- Defesa no Processo do Trabalho. Contestação, Exceção e Reconvenção.
- Provas.
- Sentença.
- Recursos.
- Execução – principais peças e atos.
- Processo Coletivo do Trabalho
-
Bibliografia Básica:

SAAD, Eduardo Gabriel. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2008.1471p.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. São Paulo: LTR, 2012. 876p.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2012. 737p.

Bibliografia complementar:

COSTA, Armando Casimiro et al. Consolidação das leis do trabalho. São Paulo: LTR, 2007. 846p.
BORGES, Leonardo. Execução trabalhista. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.
LUZ, Valdemar P. da. Manual do Advogado. Rio de Janeiro: Conceito Editorial. 2011. 773p.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Método, 2012. 711p.
MILHOMENS, Jônatas, Manual prático do advogado. Prática forence civil, penal e trabalhista. 20. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2007. 722p.

231
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Administrativo II Código: 3697


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Apreender os desdobramentos da atividade administrativa em setores mais específicos, assimilando os


instrumentos que são propiciados para atuar em nome do interesse público, balizada por critérios legais e
respeitando os direitos individuais e coletivos.
Objetivos Específicos:

Assimilar o desdobramento do serviço público descentralizado por colaboração e sua fiscalização. Identificar o
Domínio Público e suas peculiaridades. Identificar as formas de interferência do Estado-Administração no
domínio privado e na economia.Assimilar as diversas nuances da responsabilização estatal. Identificar as formas
de controle da Administração Pública. Identificar os conteúdo da processualidade administrativa.
Ementa:

Serviço Público. Concessões, Permissões. Parcerias. Agencias. Domínio Público. Bens Públicos e suas
características. Uso por particulares. Aquisição e alienação. Intervenções do Estado nos domínios privado e
econômico. Formas. A questão da propriedade privada. Responsabilidade civil do Estado-Administração. Culpas
objetiva e subjetiva.Responsabilização por atos dos agentes dos tres Poderes estatais. Controle da
Administração Pública. Controles administrativo, parlamentar e judicial. Processualidadeadministrativa.Direito
processual administrativo. Direito administrativo processual. A Administração em Juízo. Meios judiciais de
oposição à Administração Pública.
Conteúdo:

UNIDADE 1. SERVIÇO PÚBLICO

1.1. Aspectos Gerais. 1.2. Concessão e Permissão de Serviço Público 1.3. Parceria Público-Privada 1.4. Termo
de Parceria e Contrato de Gestão 1.5. Agencias reguladoras.

UNIDADE 2. DOMÍNIO PÚBLICO

2.1. Domínio Público e Domínio Eminente: características 2.2. Bens Públicos: identificação e classificação 2.3.
Regime Jurídico Geral 2.4. Uso de bens públicos por terceiros 2.5. Aquisição e alienação dos bens públicos.

UNIDADE 3. INTERVENÇÕES DO ESTADO NO DOMÍNIO PRIVADO E NO DOMINIO ECONÔMICO

3.1. Noções preliminares 3.2. Formas e fundamentos para a intervenção estatal no domínio privado 3.3.
Considerações constitucionais sobre a propriedade 3.4. Enfoque infraconstitucional da questão 3.5 Formas e
fundamentos para a intervenção estatal no domínio econômico.

UNIDADE 4. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

4.1. Síntese evolutiva 4.2. A culpa objetiva e subjetiva na Administração Pública 4.3. A reparação do dano

4.4. Causas da exclusão parcial ou total da culpa 4.5. Responsabilidade decorrente de atos jurisdicionais e

232
Universidade Salgado de Oliveira
Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

legislativos.

UNIDADE 5. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

5.1. Noções gerais 5.2. Controle e interesse público 5.3. Controle administrativo 5.4. Controle parlamentar ou
político 5.5. Controle judicial.

UNIDADE 6. PROCESSUALIDADE ADMINISTRATIVA

6.1. Noções gerais 6.2. Direito Administrativo Processual 6.3. Direito Processual administrativo 6.4. A
Administração Pública em juízo 6.5. Meios jurisdicionais de oposição à Administração Pública.

Bibliografia Básica:

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2012. 824p.
FARIA, Edimur Ferreira de. Curso de Direito Administrativo Positivo. São Paulo: Del Rey, 2011. 804p.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo : Malheiros, 2011. 791p.

Bibliografia Complementar:

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2008. 875p.


MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2012. 918p.
ARAUJO, Edmir Netto de. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2012. 1348p.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 1440p.
EDMIR, Netto Araújo. Curso Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2012. 1340p.

Plano de Ensino
Disciplina: Tópicos Especiais em Direito Código: 3868
Carga Horária: 30horas Créditos: 02

Objetivo Geral:
Compreender a sistematização dos constitutivos antropológicos de formação da consciência moral, bem como
dos princípios constitutivos fundamentais da bioética e dos parâmetros de respeito, tolerância e solidariedade,
fundamentais para uma cultura da vida numa sociedade pluralista. Além de compreender a efetividade dos
princípios fundamentais numa perspectiva multidisciplinar, a partir de temas atuais do direito.

Objetivos Específicos:
Promover o debate, a partir de perspectivas interdisciplinares, das novidades doutrinárias, jurisprudenciais e
legislativas relacionadas aos novos direitos.

Ementa:

Direitos fundamentais. Direitos humanos. A era dos direitos. Bioética. Direito ao nascimento. Morte digna. Meio
ambiente.

Conteúdo:
- Direitos fundamentais
- Fundamentos dos direitos do homem
- Presente e futuro dos direitos do homem
- A era dos direitos

233
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

- Os direitos do homem hoje


- A Revolução Francesa e os direitos do homem
- O debate atual sobre a pena de morte
- Bioética
- Proteção à vida humana: Direito ao nascimento; os direitos do embrião e do nascituro e a responsabilidade
civil por dano moral e patrimonial
- Maternidade e paternidade responsável e planejamento familiar
- Esterilização humana artificial
- Saúde física e mental
- Adequação do sexo do intersexual e do transexual
- Direito à morte digna
- Experiência científica em seres humanos
- Engenharia genética e pesquisa com genoma humano
- Projeto genoma humano (PGH) e bioética
- Tortura médica
- Crise ambiental e ecodesenvolvimento –
- Meio ambiente e preservação da biodiversidade dos ecossistemas
- Natureza jurídica do meio ambiente ecologicamente equilibrado e hígido -- Impacto ambiental provocado pela
biotecnologia
- Biopirataria e patenteamento do Organismo Geneticamente Modificado (OGM)
- Tutela jurídica do meio ambiente
- Responsabilidade civil por dano ecológico –
- O futuro da bioética e do biodireito como um desafio para o século XXI.

Bibliografia Básica:

Novos direitos: os paradigmas da pós-modernidade. MELLO, Cleyson M. (org.). Rio de Janeiro: Ímpetus, 2004.
351p.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 912p

Bibliografia Complementar:

A MULTIDISCIPLINARIDADE dos direitos fundamentais: uma análise reflexiva. Rogéria Gladys Sales Guerra
(org). Recife: Nossa Livraria, 2014. 324p.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos arts. 1º a 5º da
Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Atlas, 2005.
BORGES, Isabel Cristina et al. Responsabilidade Civil e nanotecnologias. São Paulo: Atlas, 2014.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Saraiva, 2012.

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Direito Previdenciário Código: 8479


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:

Reconhecer a existência do sistema de seguridade social, a previdência como um de seus elementos, a


importância da Previdência Social, os mecanismos de custeio e concessão de benefícios, bem como

234
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instrumentos legais de tutela do direito previdenciário.


Objetivos Específicos:

1. Conhecer, compreender e analisar o sistema de seguridade social na perspectiva da Previdência Social no


âmbito do Regime Geral de Previdência Social e seus mecanismos de custeio e concessão de benefícios.
2. Desenvolver uma reflexão crítica sobre os instrumentos legais de tutela do direito previdenciário.
Ementa:
A previdência no contexto constitucional. Principiologia. Regime Geral de Previdência Social: Organização,
Custeio e Benefícios.
Conteúdo:
1. Seguridade social - conceituação e princípios constitucionais;
2. Fontes destinadas ao custeio da seguridade social;
3. Regime geral da previdência social: beneficiários. Segurados obrigatórios, segurados facultativos e
dependentes;
4. Manutenção e perda da qualidade de segurado. Filiação e inscrição ao RGPS;
5. Benefícios concedidos pelo regime geral da previdência social I
6. Benefícios concedidos pelo regime geral da previdência social II
7. Benefícios previdenciários e impossibilidade de acumulação
8. Custeio da previdência social. Contribuições Previdenciárias
Bibliografia Básica:

KERTZMAN, Ivan Mascarenhas. Curso prático de direito previdenciário. Salvador: JusPODIVM, 2009MARTINS,
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social. Custeio da seguridade social, benefícios, acidente do
trabalho, assistencia social, a saúde. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2011.IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito
previdenciário. Niterói: Impetus, 2011.
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. Niterói: Impetus, 2011.

Bibliografia Complementar:

SANTOS, Marisa Ferreira dos . Direito previdenciário: esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011. 659p.
OLIVEIRA, Lamartino França de. Direito previdenciário. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Curso de direito da seguridade social. São Paulo: Saraiva, 2007.
EDUARDO, Ítalo Romano. Direito previdenciário: Questões de concursos, no estilo dca ESAF e UnB, com
gabarito comentado. Rio de Janeiro: Inpetus, 2004.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário: regime geral de previdência social e regras
constitucionais dos regimes próprios de previdência social. Rio de Janeiro: Impetus, 2012. 495p.

Plano de Ensino
10º Período – Curso de Direito

Disciplina: Linguagem Brasileira de Sinais (OPT) Código: 6433


Carga Horária: 30 horas Créditos: 02

Objetivo Geral:
Desenvolver, habilidades profissionais no educando, favorecendo a apreensão de saberes que sedimenta o ato
de realizar a docência e a gestão educacional, propiciando que a práxis aconteçam a partir das bases
epistêmicas das várias ciências interligadas as atividades sociais, afetivas.
Objetivos Específicos:
Desenvolver atividades específica para o domínio da língua brasileira de sinais, tendo como parâmetro a
acessibilidade e a facilidade de entendimento dos surdos, sendo eles profissionais e clientes.

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Ementa:
Introdução ao Libras. Vocabulário básico da LIBRAS. Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Expressão corporal e facial. Alfabeto manual. Sinais. Convenções da LIBRAS. Parâmetros da Língua Brasileira
de Sinais. Estrutura gramatical da LIBRAS. Princípios lingüísticos. Diálogos e narrativas na LIBRAS.

Conteúdo:
- Introdução ao Libras.
- Vocabulário básico da LIBRAS.
- Expressão corporal e facial. Alfabeto manual.
- Sinais. Convenções da LIBRAS.
- Parâmetros da Língua Brasileira de Sinais.
- Estrutura gramatical da LIBRAS.
- Princípios lingüísticos.
- Diálogos e narrativas na LIBRAS.

Bibliografia Básica:

QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem: a aquisição da linguagem,

AZEREDO, Eduardo. Lingua Braisleira de sinais: uma conquista bistórica. Brasilia: Senado Federal, 2006.
Disponivel em: <www.cultura-sorda.eu/resources/Reconocimiento_LIBRAS.pdf>IBRAHIM, Fábio Zambitte.

Curso de direito previdenciário. Niterói: Impetus, 2011.

UNITRI. Língua de sinais brasileira nocontexto do ensino superior: térmos técnico-científicos

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais da librasOLIVEIRA, Lamartino
França de. Direito previdenciário. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica

ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez: um estudo com adultos não oralizados: um estudo
com adultos não oralizados

QUADROS, Ronice Müller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos: estudos lingüísticos

QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e interprete de lingua brasileira de sinais e língua portuguesa

OBSERVAÇÃO: Tendo em vista que o nosso PPPC é atualizado continuamente, por


questão de readequação, o conteúdo das aulas de prática jurídica deste período foi
transferido para o 8º período, eis que o direito material concernente ao direito de
família é estudado pelos discentes no 7º período, tornando mais adequada a sua prática

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

no período seguinte, sendo assim, a prática trabalhista passará a partir de 2015.1 do 8º


período para o 10º e a prática de família do 10º para o 8º período.

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ANEXO – 02 - REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE


GRADUAÇÃO EM DIREITO (de acordo com a Resolução nº 9/2004 – MEC)

Título I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º. O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades


relacionadas com o Trabalho de Conclusão de Curso, componente curricular obrigatório
do Curso de Graduação em Direito desta Universidade.

Art. 2º. O trabalho de Conclusão de Curso deve oportunizar e estimular a


realização da pesquisa em qualquer ramo do Direito a partir do 1º período do curso.

§1º. Excepcionalmente, serão admitidos trabalhos sobre temas não


propriamente relacionados ao Direito, mas que, de alguma forma, tenham afinidade com
ele.
§2º. Também podem ser admitidos trabalhos sobre ramos do Direito que não
façam parte da Matriz Curricular do Curso.

Art. 3º. Os objetivos gerais do trabalho são os de propiciar aos alunos do


Curso de Graduação de Direito a oportunidade de demonstrar o grau de habilidade e
competência adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, a
consulta a bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação
e crítica do Direito.

Título II

Da Organização Geral

Capítulo I

Dos Órgãos Superiores

Art. 4º. Compete ao gestor de curso a orientação e acompanhamento da


elaboração dos mesmos, devendo:

I. Proceder a inscrição dos alunos que vão elaborar TCC no semestre;

II. Fornecer as Orientações Gerais e básicas para a elaboração do


Trabalho de acordo com a sua especificidade;
III. Indicar, de acordo com o formato e assunto do trabalho fontes para
consulta e/ou orientação;

238
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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

IV. Receber os recursos dos alunos contra a avaliação do trabalho e


encaminhá-los para apreciação e julgamento do Colegiado da Área dada ciência ao
Gestor de Área e de Curso;
V. Tomar, em primeira instância, todas as demais decisões e medidas
necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento.

Art. 5º. Pode a Coordenação convocar, quando necessário, reuniões com


Professores, buscando cumprir e fazer cumprir este Regulamento e disposições legais
pertinentes à matéria.

Capítulo II

Do Papel dos Docentes no Processo de Elaboração do Trabalho de Curso

Art. 6º. A partir do 1º período do Curso, os docentes de todas as disciplinas,


na verificação da Aprendizagem através de trabalho (VT), devem, de forma sistemática,
iniciar a preparação do aluno para elaboração do Trabalho de Curso.

Parágrafo Único: A sistematização de que trata este artigo deve ser


efetivada através das seguintes providências:

I. Integração dos trabalhos realizados nas áreas do Ensino-Pesquisa e


Extensão;
II. Integração entre ações implementadas pelos professores das
disciplinas do Eixo de Formação Fundamental, Eixo de Formação Profissional e
Eixo de Formação Prática.

Art. 7º. O processo de integração de que trata o artigo anterior será realizado
pela Gestão do curso que traçará as diretrizes necessárias para sua efetivação.

Parágrafo Único: As diretrizes de que trata este artigo têm caráter


impositivo sendo passível de punição o docente que descumpri-las no todo ou em parte.

Título III

Da Elaboração do Trabalho de Curso

Capítulo I

Dos Procedimentos do Aluno

Art. 8º. É considerado aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão


de Curso, todo aquele que estiver regularmente matriculado e já tiver cursado Métodos e
Técnicas de Pesquisa e estar cursando Orientação Metodológica para Elaboração do
Trabalho de Curso

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Art. 9º. O aluno em processo de realização do trabalho de Curso deve:

I. inscrever-se, no período de matrícula ou inclusão/ exclusão em


“Orientação Metodológica para o Trabalho de Conclusão de Curso” componente
curricular obrigatório;
II. Preencher, junto a Coordenação, a ficha para confirmação de sua
participação no programa de Orientação;
III. Frequentar, obrigatoriamente, reuniões ou encontros quando
convocado, ressaltando-se que a ausência implicará em reprovação por falta.
IV. Cumprir o cronograma de elaboração do trabalho;
V. Acatar, com rigor, os prazos para correções do trabalho e entrega
final;
VI. Cumprir este Regulamento.

Capítulo II

Dos Trabalhos

Art. 10. Os trabalhos devem ser elaborados considerando-se:

I. Sua estrutura formal, com critérios técnicos condizentes com sua


natureza;
II. Seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 3º deste
regulamento e a vinculação direta do seu tema com a Ciência do Direito, pela sua
inserção nas áreas do conhecimento jurídico tendo em vista as disciplinas ofertadas
na Matriz Curricular.

Art. 11. Dentre outros, respeitadas as peculiaridades de cada Campus e a


realidade do curso em sua inserção no contexto dos demais cursos oferecidos pela
Universidade, os concluintes podem optar por:

I. Produzir filmes curta-metragem de até, no máximo, 15 (quinze)


minutos sobre um tema de Direito;
II. Acompanhar uma ação junto ao Núcleo de Prática Jurídica, da
petição inicial até a sentença. Todos os passos da ação devem ser objeto de relatórios
a serem anexados ao trabalho. Doutrina, legislação e Jurisprudência pertinentes ao
assunto da ação devem ser compiladas pelo aluno para que se efetive o binômio
teoria x prática.
III. Atuar como monitores voluntários de pesquisa junto a professores
do Campus (do Curso de Direito ou não) que estejam desenvolvendo algum trabalho
ou participando de programas de Mestrado ou Doutorado. Neste caso, a partir de sua
ação junto ao professor-pesquisador, este poderá orientar o concluinte para que
produza um artigo científico com observância de todas as normas técnicas, a respeito
do objeto da pesquisa em desenvolvimento.

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IV. Elaborar e implementar projeto de ação social que tenha por


objetivo principal o aumento do índice de consciência de cidadania nas comunidades
carentes, como, por exemplo:

b) Divulgação do Código de Defesa do Consumidor;


c) Divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente;
d) Divulgação do Estatuto do Idoso;
e) Divulgação do Estatuto do Deficiente Físico;
f) Prestar assessoria jurídica a associações de moradores, igrejas,
sindicatos e quaisquer outros tipos de Organizações Não Governamentais
produzindo sempre os relatórios de suas ações orientadas pelo seu professor-
orientador;
g) Produzir MONOGRAFIA dando preferência, sempre que possível, a
tema relacionado com a vida profissional do aluno.

Capítulo III

Da Avaliação dos Trabalhos

Art. 12. A atribuição da nota é competência dos professores designados pela


Coordenação.

Art. 13. A atribuição da nota deve ser feita, rigorosamente, dentro dos
critérios estabelecidos pela Gestão do Curso quando da aceitação para orientação do
aluno e sua justificativa deve estar expressa no corpo do trabalho.

Parágrafo Único: Não sendo possível registrar a justificativa da nota no


corpo do trabalho, por sua natureza, o gestor deve fazê-lo, em documento a ser
encaminhado a Gestão do curso.

Art. 14. Nos casos de trabalhos que, por sua especificidade, necessitam de
avaliação especializada, o Gestor do Curso poderá valer-se do auxílio de colegas que
tenham competência para tal.

Art. 15. Só será considerado APROVADO para efeito acadêmico, o aluno que
obtiver, no mínimo, nota 7,0 (sete) no Trabalho de Curso.

Art. 16. Os trabalhos reprovados devem ser devolvidos para que, num prazo
máximo de 30 (trinta) dias, sejam reapresentados ao de TCC. Findo este prazo só no
próximo semestre o aluno poderá reapresentar o trabalho.

Capítulo IV

Das Disposições Gerais

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Art. 17. Este Regulamento só poderá ser modificado por decisão do


Colegiado de Área com a homologação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE, da Universidade.

Art. 18. Compete à Gestão Regional da Área dirimir dúvidas referentes à


interpretação deste Regulamento bem como suprir as suas lacunas, expedindo atos
complementares que se fizerem necessários.

Art. 19. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, da Universidade.

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ANEXO 03 – Regras do VT integrado:

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

a) Formato:

- 1º ao 4º período: apresentação de banner e peça teatral

- 5º ao 9º período: fórum livre, debate e peça teatral

b) Todos os trabalhos, independentemente, do formato adotado, deverão ser


apresentados diretamente aos professores da banca.
c) A banca será composta por professores do período avaliado (o ideal é que
sejam 02 professores), conforme planilha que ficará disponível para todos
uma semana antes do evento.
d) Datas das apresentações:

20/10 – 1º e 2º períodos
21/10 – 3º e 4º períodos
22/10 – 5º e 6º períodos
23/10 – 7º e 8º períodos
24/10 – 9º período e encerramento

Observação: PARA DEFINIÇÃO DAS BANCAS, HORÁRIOS E GRUPOS A SE


APRESENTAR, O PROFESSOR COORDENADOR PODERÁ DEFINIR OUTROS DIAS,
NA SEMANA ENTRE 20-24/10, PARA QUE ACONTEÇAM AS BANCAS.

e) 1º AO 4º PERÍODO: APRESENTAÇÃO DE BANNER

Apresentação

I. Cada grupo realizará apresentação do conteúdo exposto no banner.


Na ocasião deverá entregar a banca: um mini-banner, que
consistirá num resumo de até 250 palavras (ver modelo em anexo).
II. O banner deverá seguir o modelo em anexo, nos moldes do META,
CONFORME MODELO QUE SERÁ DISPONIBILIZADO.
III. Dois (2) alunos serão sorteados na hora pela banca avaliadora e os
demais integrantes do grupo ficarão responsáveis em responder às
argüições.
IV. As apresentações deverão seguir cronograma específico para cada
turma (Anexo I), com 10 minutos de apresentação e 10 minutos de
argüição, que serão considerados rigidamente.
V. Os alunos deverão estar organizados para apresentação seqüencial,
conforme cronograma de horários.
VI. Os alunos podem usar outros recursos visuais, como camisas
padronizadas, panfletos, cartilhas, jornal, etc, que serão da

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Campus Recife
Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

responsabilidade de cada grupo. Todo material utilizado, deverá


ser replicado para fins de registro e entregue aos professores da
banca e repassados ao professor coordenador.
VII. No dia da apresentação dos banners, cada grupo ficará responsável
pelo registro fotográfico de sua apresentação, no mínimo 4 fotos,
contemplando: 2 fotos dos integrantes da equipe junto ao banner, 2
fotos dos integrantes apresentando o trabalho as pessoas;
VIII. O cd com as fotos deverá ser entregue aos professores da banca,
após a exposição.
IX. AS APRESENTAÇÕES DEVEM SER OBJETIVAS E DIRETAS
CONFORME TEMA PROPOSTO RELACIONADO ÀO DIREITO E NÃO
DEVEM ULTRAPASSAR ESSE PERÍODO DE TEMPO, SOB PENA DE
DIMINUIÇÃO DA PONTUAÇÃO REFERENTE À APRESENTAÇÃO.

Tempo de Total de Pontos


Atraso Perdidos
1 minuto 0,1
2 minutos 0,2
3 minutos 0,3
4 minutos 0,4
5 minutos 0,5
+ de 5 minutos 1,0
+ de 10 minutos 1,5
+ de 15 minutos 2,0
2 Pontos

Trabalho escrito:

X. O trabalho escrito consistirá em um resumo ou um artigo científico


acerca do tema pesquisado e apresentado com recurso do banner,
de acordo com as regras da ABNT e META.
XI. Para a realização do trabalho escrito, cada grupo deverá utilizar
como material de pesquisa: Livros, artigos científicos atualizados,
conforme seu tema, websites de confiabilidade científica, normas
gerais e específicas e jurisprudência dos principais tribunais do
país (em especial os tribunais superiores e o tribunal de justiça de
Pernambuco).
XII. O trabalho escrito deverá conter de 10 a 20 referências, com 70%
de artigos científicos.
XIII. As especificações para a construção do artigo científico ou do
resumo deverão seguir as normas padrão da ABNT e META.
XIV. O artigo ou resumo científico do trabalho deverá ser entregue a
banca no dia da apresentação e deverá ter de 100 a 200 palavras. O
trabalho deverá receber o visto dos professores da banca.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

XV. O resumo deverá ser digitado com a fonte Times New Roman,
tamanho 12, com espaços simples, margens de 3 cm em papel
tamanho A4.
XVI. O resumo deverá conter na primeira linha o título do trabalho
centralizado com letras maiúsculas. Na segunda linha, também
centralizado, deverá conter os nomes por extenso dos alunos e o
nome do orientador, respeitando-se as regras de ortografia
‘minúsculo/ maiúsculo’ em nomes próprios. Os nomes dos alunos
deverão estar em ordem alfabética, e o nome do orientador deverá
vir por último. Na terceira linha, deverá ser iniciada a escrita do
resumo, em parágrafo único, respeitando-se a tabulação de 2,0 cm
na primeira linha do parágrafo.
XVII. Se o grupo fizer a opção de apresentar um artigo científico deverá
seguir as normas da ABNT
XVIII. Os eventos não previstos por este documento serão analisados
posteriormente pela coordenação do evento.

f) 5º AO 9º PERÍODO: FÓRUM LIVRE e debates (regramento próprio)

Apresentação

I. O trabalho escrito consistirá em um resumo ou um artigo científico


acerca do tema pesquisado e apresentado no banner, de acordo
com as regras da ABNT e META.
II. Os grupos que optarem por apresentação com uso de projetor
multimídia (Datashow) deverão se responsabilizar pela aquisição,
instalação e uso do mesmo, bem como pela compatibilidade do
software (programa) com o arquivo. ADVERTIMOS QUE CASO HAJA
ALGUM PROBLEMA DE INFORMÁTICA, QUE COMPROMETA A
APRESENTAÇÃO, O GRUPO SERÁ RESPONSABILIZADO, LOGO,
PODERÁ INTERFERIR NA PONTUAÇÃO FINAL.
III. Os alunos podem usar outros recursos visuais, como camisas
padronizadas, panfletos, cartilhas, jornal, etc, que serão da
responsabilidade de cada grupo. Todo material utilizado, deverá
ser replicado para fins de registro e entregue aos professores da
banca e repassados ao professor coordenador.
IV. Dois (2) alunos serão sorteados na hora pela banca avaliadora e os
demais integrantes do grupo ficarão responsáveis em responder às
argüições.
V. As apresentações deverão seguir cronograma específico para cada
turma (Anexo I), com 10 de apresentação e 10 minutos de argüição,
que serão considerados rigidamente.
VI. Os alunos deverão estar organizados para apresentação seqüencial,
conforme cronograma de horários.

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Projeto Político Pedagógico - Curso de Direito

VII. As especificações para a apresentação deverão seguir as normas


padrão da ABNT.
VIII. AS APRESENTAÇÕES DEVEM SER OBJETIVAS E DIRETAS
CONFORME TEMA PROPOSTO RELACIONADO ÀO DIREITO E NÃO
DEVEM ULTRAPASSAR ESSE PERÍODO DE TEMPO, SOB PENA DE
DIMINUIÇÃO DA PONTUAÇÃO REFERENTE À APRESENTAÇÃO.

Tempo de Total de Pontos


Atraso Perdidos
1 minuto 0,1
2 minutos 0,2
3 minutos 0,3
4 minutos 0,4
5 minutos 0,5
+ de 5 minutos 1,0
+ de 10 minutos 1,5
+ de 15 minutos 2,0
b) pontos

Trabalho escrito

I. O trabalho escrito consistirá em um resumo ou um artigo científico


acerca do tema pesquisado e apresentado com recurso do banner,
de acordo com as regras da ABNT e META.
II. Para a realização do trabalho escrito cada grupo deverá utilizar
como material de pesquisa: Livros, artigos científicos atualizados,
conforme seu tema, websites de confiabilidade científica, normas
gerais e específicas e jurisprudência dos principais tribunais do
país (em especial os tribunais superiores e o tribunal de justiça de
Pernambuco).
III. O trabalho escrito deverá conter de 10 a 20 referências, com 70%
de artigos científicos.
IV. As especificações para a construção do trabalho científico e do
resumo deverão seguir as normas padrão da ABNT e META
V. O resumo do trabalho científico deverá ser entregue ao professor
orientador no dia da banca e deverá ter de 100 a 200 palavras. O
trabalho deverá receber o visto dos professores da banca.
VI. O resumo deverá ser digitado com a fonte Times New Roman,
tamanho 12, com espaços simples, margens de 3 cm em papel
tamanho A4.
VII. O resumo deverá conter na primeira linha o título do trabalho
centralizado com letras maiúsculas. Na segunda linha, também
centralizado, deverá conter os nomes por extenso dos alunos e o
nome do orientador, respeitando-se as regras de ortografia
‘minúsculo/ maiúsculo’ em nomes próprios. Os nomes dos alunos
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deverão estar em ordem alfabética, e o nome do orientador deverá


vir por último. Na terceira linha, deverá ser iniciada a escrita do
resumo, em parágrafo único, respeitando-se a tabulação de 2,0 cm
na primeira linha do parágrafo.
VIII. Se o grupo fizer a opção de apresentar um artigo científico deverá
seguir as normas da ABNT
IX. Os eventos não previstos por este documento serão analisados
posteriormente pela coordenação do evento.

g) DA AVALIAÇÃO

1. Nota: Os trabalhos serão avaliados entre 0,0 a 10,0. Sendo de 0,0 a 5,0 o trabalho
escrito e de 0,0 a 5,0 a apresentação.
A nota será única para todos os professores envolvidos no VT interdisciplinar.
Caso o professor já tenha feito alguma atividade para fins de VT, a nota atribuída
será mantida, podendo ser complementada pela nota do VT interdisciplinar.

Situação do aluno matriculado em mais de um período: deverá realizar o VT


no período que pague a maior parte das disciplinas. Se em todos os períodos
estiver matriculado no mesmo número de cadeiras, é fundamental que se vincule
a um grupo de um dos períodos. Em qualquer caso, a nota obtida no trabalho
servirá para todas as disciplinas que estiver matriculado.
Caso o aluno já tenha participado de alguma atividade para fins de VT no
semestre em curso, a nota obtida será mantida.

2. Registro das notas: as notas deverão ser registradas por qualquer um dos
professores que realizou a banca, na secretaria da sala dos professores, em
pasta(s) que conterão os nomes de todos os alunos do curso de direito, em ordem
alfabética, que ficará à disposição de todos os professores PARA REGISTRO
EXCLUSIVO NA SALA DOS PROFESSORES.

h) PRAZO PARA ENTREGA DAS ATIVIDADES

O resumo ou artigo científico, o banner e o mini banner devem ser entregues aos
professores da banca, no momento da apresentação.

i) DA DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO DO VT INTERDICIPLINAR

1. As regras constantes deste documento, relacionadas ao VT interdisciplinar,


deverão ser apresentadas aos alunos em todos os períodos pelo professor
coordenador e/ou gestora do curso de direito. Após a apresentação, o professor
deverá colher as assinaturas da ata, cujo modelo consta do anexo, que
comprovará a ciência e aceitação das regras presentes neste documento.

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2. No prazo, improrrogável de 24 horas, contadas da apresentação, os professores


da banca deverão fazer o lançamento das notas na pasta com os nomes de todos
os alunos, que ficará na sala dos professores, na secretaria.
O professor deverá lançar a nota e arquivar a ficha de avaliação em pasta própria
também arquivada na sala dos professores.
3. O mini banner e os trabalhos escritos deverão ser entregues ao professor
coordenador.
4. Os melhores trabalhos serão publicados na revista da Universo. Para tanto, os
professores da banca deverão ajudar nessa escolha.

j) – DA INSCRIÇÃO E DOS CERTIFICADOS

1. Os alunos deverão se inscrever para essa atividade junto a secretaria da Universo,


a fim de receber certificado. O valor da inscrição é de R$ 10,00 mais um quilo
de alimento não perecível que servirá para doações relacionadas a nossa
SEMEX.
2. Com a inscrição, o aluno além de receber seu certificado, também poderá
participar de da semana jurídica, cuja participação fica limitada ao número
de vagas disponíveis no auditório da ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE
CANA (prédio em frente a Universo), que contará com a presença de
palestrantes da internos e externos.
3. Nos dias em que os alunos não forem apresentar seus trabalhos deverão comparecer a
instituição para participar da semana jurídica, palestras, fóruns livres ou exposição dos
banners, pois haverá um controle de presença, mediante assinatura de ata.

k) DAS FALTAS
Os alunos que comparecerem a apresentação, apenas obterão a nota do trabalho escrito.
As ausências justificadas de acordo com o MIA, deverão ser comprovadas mediante
apresentação de documento perante a secretaria da universo e poderão fazer trabalhos
complementares em cada disciplina que estiver matriculado, de acordo com a orientação e
prazos estipulados pelo professor responsável.

l)OUTRAS DISPOSIÇÕES IMPORTANTES

1. Os professores coordenadores poderão nomear em cada sala alunos monitores que os


auxiliará, cuja atividade também será pontuada para fins de carga horária extensionista.
Esta pontuação poderá ser atribuída diretamente pelo professor coordenador.
2. Os professores da banca ou a gestão do curso deverão imprimir as fichas de avaliação

248
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ANEXO 04 - REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Sob a denominação social de Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, fica constituído o Núcleo
de Prática Jurídica da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, que se regulará pela
Resolução n.º 9, de 29 de setembro de 2004, da Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional Educação, publicada em 1º de outubro de 2004, pela Lei n.º 1.060/50, pela Lei n.º
8.906/94 e, subsidiariamente, pelas demais normas aplicáveis. O Núcleo de Prática Jurídica da
Universidade Salgado de Oliveira – NPJ – UNIVERSO terá sede na cidade onde se situa o campus
da Universidade. O prazo de duração do Núcleo é indeterminado.

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 1º. O Núcleo de Prática Jurídica – NPJ – UNIVERSO/RECIFE é composto por:

I. Coordenador do NPJ;

II. Professores Orientadores;

III. Advogados;

IV. Pessoal Administrativo;

VI. Monitores;

VII. Alunos Estagiários.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS QUE INTEGRAM A

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL

Seção I - DA GESTÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica será dirigido por um Coordenador, escolhido pela
Pró-Reitoria Acadêmica, pela Direção Acadêmica e pelo Gestor do Curso de Direito, dentre os
componentes do Corpo Docente do Curso Jurídico da UNIVERSO, com pelo menos cinco anos de
prática forense devidamente comprovada.

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§ 1º. O Coordenador será designado por indicação da Direção Acadêmica e Pró-


Reitoria Acadêmica, com titulação de Bacharel em Direito, devidamente inscrito
na Ordem dos Advogados do Brasil, com cinco anos no mínimo de exercício
profissional.

Art. 3º. Compete a Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica-NPJ, no que não ferir as
competências do Gestor do Curso de Direito:

I. Planejar, coordenar e controlar as atividades técnicas e administrativas do NPJ;

II. Cumprir e fazer cumprir as normas em vigor no núcleo da Universidade, da


Direção Acadêmica e as decisões da OAB;

III. Enviar ao Diretor Acadêmico e a Gestão do Curso de Direito da UNIVERSO e à


OAB os documentos e as informações que devam ser apresentados,
sistematicamente ou quando solicitados, para efeito de acompanhamento da
execução das atividades do núcleo;

IV. Sugerir designações e dispensa de Supervisores Responsáveis e Advogados,


bolsistas e colaboradores, de acordo com o regimento interno da UNIVERSO, em
conjunto com a Pró-Reitoria , Diretor Acadêmico e o Gestão do Curso de Direito;

V. Emitir relatório semestral das atividades do Núcleo de Prática Jurídica;

VI. Coordenar e controlar as atividades técnicas e administrativas do NPJ,


obedecidas as orientações normativas da Gestão Curso de Direito;

VII. Presidir as reuniões do NPJ, quando não estiver presente o Gestor do Curso
de Direito;

VIII. Designar a área de atuação de cada um dos Supervisores Responsáveis e/ou


Advogados e a atuação destes em quaisquer das áreas de atuação do NPJ, quando
necessário e imperioso ao bom desempenho das atividades do mesmo.

Seção II - DOS PROFESSORES-ORIENTADORES

Art. 4º. Os Professores Orientadores e os Advogados serão escolhidos através do


processo de seleção, devendo, os mesmos, terem pelo menos dois anos de prática forense
devidamente comprovada, com pleno exercício da advocacia.

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Art. 5º. São professores orientadores de estágio os docentes que orientem e/ou
supervisionem atividades de Estágio Curricular Supervisionado, nelas incluídas as do Serviço de
Assistência Judiciária e as aulas de Prática Jurídica Reais e Simuladas, competindo-lhes:

I. Cada Professor Orientador do NPJ, no período inicial das atividades do Núcleo,


será responsável pelas causas relativas às áreas de atendimento, com designação
específica para uma das áreas de atuação do NPJ, como: Direito Civil I
(Obrigações, Contratos e Direitos de Empresa); Cível II(Família e Sucessões);
Penal e Trabalhista, respeitando-se as peculiaridades de cada campus, sem
prejuízo de sua atuação fora da área de sua designação, quando necessário e/ou
imprescindível ao bom funcionamento e desempenho das atividades da
Universidade.

II. No decorrer das atividades do Núcleo, se necessário for, os Professores


Orientadores poderão ser designados pela Pró-Reitoria Acadêmica e Gestão, para
atuação específica e exclusiva em uma das áreas de atendimento.

III. Os Professores Orientadores serão contratados, mediante processo seletivo


regimental (incluindo análise de currículo e entrevista com a Gestão do NPJ),
devendo cumprir carga horária semanal, que venha a atender as necessidades do
Núcleo, distribuídas em atividades de plantão de atendimento, orientação e
supervisão das atividades práticas realizadas pelos estagiários, conforme
designações da Direção Acadêmica e da Pró-Reitoria Acadêmica.

IV. Aos Professores Orientadores caberá a elaboração de projetos, programas


referentes às diversas áreas de atuação, à apreciação da gestão do Curso de
Direito e da Gestão do NPJ.

Seção III - DOS ADVOGADOS

Art.6º. Compete ao Advogado do Núcleo de Prática Jurídica:

I. Os Advogados têm por atribuição a realização das audiências dos assistidos do


NPJ, devendo proceder a realização de relatórios mensais acerca das audiências
realizadas bem como dos seus resultados;

II. Cumpre, também, aos advogados exercerem todos os atos judiciais necessários
ao cumprimento das exigências processuais, bem como do regular andamento

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processual, de acordo e em conjunto com os professores orientadores nos


processos de suas atribuições, elaboração de peças processuais e diligências
(visitas, audiências, acompanhamento processual, etc.)

III. Cabe, ainda, aos advogados, nos meses de janeiro e julho, referentes,
respectivamente, às férias e ao recesso escolares, comparecerem ao NPJ para
manter os assistidos informados de seus processos, bem como, cumprir todas as
exigências judiciais determinadas durante aqueles períodos, na defesa integral
dos interesses dos assistidos.

IV. Os advogados serão contratados mediante processo seletivo regimental


(incluindo análise de currículo e entrevista com a Gestão do Curso de Direito e
com a Coordenação do NPJ), devendo cumprir carga horária semanal que venha a
atender as necessidades do Núcleo.

Seção IV - DA SECRETARIA DE ESTÁGIO

Art.7º. Compete a Secretaria do Núcleo de Prática Jurídica:

I. o Núcleo contará com pessoal de apoio administrativo que terá por atribuição o
controle, arquivamento e organização das pastas individuais com a vida
acadêmica de cada estagiário;

II. caberá, também, ao pessoal administrativo o controle, arquivamento e


organização das pastas dos assistidos, onde deverão ser guardadas as fotocópias
dos documentos apresentados, bem como todas as peças processuais elaboradas
pelos estagiários do NPJ;

III. cumpre, ainda, ao pessoal administrativo manter em ordem e zelo os


equipamentos e materiais utilizados no NPJ, mantendo sempre adequado o
estoque dos formulários e materiais utilizados na rotina do NPJ.

IV. manter os arquivos e toda a correspondência recebida e expedida atualizados,


bem como de toda documentação e legislação referente ao estágio;

V. manter agenda das audiências referentes aos processos ajuizados através do


Serviço de Assistência Judiciária, devendo ser atualizada pelos estagiários e
monitores;

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VI. desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe forem


solicitadas pelo Gestor do NPJ.

Seção V - DAS MONITORIAS

Art. 8º. Os monitores serão escolhidos, através de processo de seleção, estabelecido pelo
NPJ, dentre os discentes com coeficiente de rendimento acima de 7,0 (sete) e estejam
devidamente matriculados do sétimo período em diante.

Art. 9º. Compete aos Monitores do NPJ a tarefa de assessorar os docentes do estágio,
bem como orientar os estagiários no desempenho de suas atividades.

Art. 10º. Os Monitores trabalharão sob a coordenação direta do docente de estágio e sob
a supervisão do Gestor do Núcleo de Prática Jurídica, e desenvolverão suas atividades nos locais
designados pela Gestão do NPJ nas instalações do próprio NPJ ou junto ao Tribunal e Juizados
com os quais a UNIVERSO mantém convênio.

Art. 11º. Os Monitores estarão diretamente vinculados aos docentes orientadores que,
por sua vez, estão hierarquicamente subordinados ao Coordenador do NPJ, nos termos deste
Manual.

Art. 12. Os alunos que fizerem parte do quadro de monitores e estiverem matriculados
nas disciplinas de Prática I, II, III ou IV, poderão pedir dispensa de freqüência dos plantões; no
entanto, as demais atividades constantes do complemento da carga horária mínima exigida
deverão ser, normalmente, realizadas e entregues pelo estagiário monitor.

§º1. A área de atuação da monitoria deve ser compatível com o programa do


Estágio Curricular Supervisionado que o estagiário pretende dispensa, o que será
avaliado pela Gestão do NPJ e o Professor Orientador, mediante solicitação do
estagiário.

§º2. Caso a monitoria seja interrompida por qualquer motivo e o mesmo tenha
sido dispensado parcialmente da freqüência da prática I, II, III ou IV, no semestre
letivo, somente ocorrerá dispensa de freqüência até a data do desligamento ou
desistência.

Art. 13. Constituem deveres do monitor:

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I - cumprir as tarefas estipuladas pelo Professor Orientador, com assiduidade e


pontualidade e com diligência, empenho e interesse, comunicando e justificando
em tempo hábil a impossibilidade de fazê-lo;

II - observar as normas internas, principalmente no que tange as de hierarquia


funcional;

III - atender as orientações e as instruções dos Professores Orientadores,


assegurada sua liberdade de expressão e participação;

IV - tratar todos os integrantes do NPJ com ética, seriedade, respeito e


urbanidade, bem como a comunidade em geral;

V - participar dos seminários, conferências, estudos de caso, entre outros eventos


além de realizar pesquisas e elaborar trabalhos jurídicos que forem designados;

VI - manter rigorosa vigilância sobre os casos que lhe forem distribuídos, zelando
para que não se perca nenhum prazo, e comunicando, imediatamente, ao
orientador qualquer despacho ou fluência de prazos;

VII - auxiliar os professores orientadores a manter atualizadas as anotações das


fichas de atendimento e de acompanhamento dos casos sob sua responsabilidade,
colocando, coerentemente, o responsável superior a par da síntese das
ocorrências que se verificarem;

VIII - apresentar quando solicitado, relatório de atividades, conforme modelo


aprovado pelo NPJ;

IX - manter o sigilo dos assuntos e matérias profissionalmente tratados, conforme


ética da profissão;

X - informar, imediatamente e por escrito, à Gestão do NPJ, todos os problemas


relativos à monitoria, bem como qualquer fato que interrompa, suspenda ou
cancele sua matrícula, responsabilizando-se pela ausência de tais informações;

XI - acompanhar as publicações oficiais visando manter atualizada a agenda de


audiências existente junto a Secretaria;

XII - cumprir no mínimo seis (6) meses de monitoria.

XIII – ao final do semestre, o monitor deverá apresentar um relatório das


atividades desenvolvidas no NPJ.

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Art. 14. O monitor obriga-se, em turno a ser definido com a Gestão do NPJ, a cumprir
uma carga horária semanal de 20 (vinte) horas, em jornadas diárias de 04 (quatro) horas,
durante a vigência de seu contrato de monitoria.

Art. 15. A desvinculação do monitor ocorrerá pelo desempenho insatisfatório, ou seja,


pela não execução de suas atribuições ou pelo não cumprimento do Manual do Núcleo de Prática
Jurídica.

Art. 14. O monitor que por mais de uma semana, por qualquer motivo, sem a devida
autorização, se ausentar de sua atividade, estará automaticamente afastado da função, sendo
imediatamente substituído pelo aluno que se encontrar em primeiro lugar na lista de
classificação à época da substituição.

Art. 15. O acadêmico que desejar realizar monitoria junto ao Núcleo de Prática Jurídica,
terá direito a bolsa de estudos.

Art. 16. Controlar e zelar pelos bens móveis e material de consumo do NPJ;

Art. 17. O monitor deverá estar inscrito como estagiário na OAB.

Seção VI - DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 18. São considerados estagiários, para fins do Estágio Supervisionado, todos os
discentes matriculados na disciplina Estágio e Prática Jurídica I, II, III e IV, competindo-lhes
principalmente:

I - realizar as pesquisas, seminários e trabalhos simulados e orientados,


pertencentes às aulas de prática jurídica simulada e real;

II - cumprir seus plantões obrigatórios junto ao Núcleo de Prática Jurídica;

III - preencher fichas de atendimento de todos os assistidos que forem atendidos


no Núcleo de Prática Jurídica, encaminhando-as à Secretaria do NPJ para fins de
cadastramento;

IV - entregar, periodicamente, ao Professor Orientador o seu caderno de


atividades com o relatório em que descreve detalhadamente todas as atividades
realizadas durante o período respectivo;

V - redigir e assinar as petições, juntamente com o Professor Orientador, de todos


os processos nos quais participe efetivamente;

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VI - comparecer, sempre que designado, aos atos processuais decorrentes dos


processos sob responsabilidade da equipe a qual pertença;

VII – cumprir intimações que forem efetuadas nos processos sob sua
responsabilidade;

VIII – agir de acordo com a ética profissional e zelar pelo bom nome do Núcleo de
Prática Jurídica;

IX – cumprir este regimento e as demais determinações legais referentes ao


Estágio Supervisionado.

X - estagiar por um período não inferior a quatro semestres ou dois anos letivos,
sendo possível de acordo com as normas acadêmicas da UNIVERSO, cursar dois
ou mais estágios concomitantemente.

XI - usar as instalações do NPJ exclusivamente para cumprimento de suas


obrigações curriculares, e no interesse do assistido e da justiça.

XII - receber somente assistidos que preencham os requisitos da Lei 1.060/50


(Gratuidade de Justiça), em caso de demandas do escritório modelo.

XIII - Lançar o nome do assistido no livro de registro de petições e abrir pasta de


assistido somente após a distribuição da respectiva causa à Vara competente,
entregando à secretaria do NPJ os documentos de assistidos cujos casos não
forem concretizados.

IX - Não receber, em hipótese alguma, documentos originais dos assistidos,


somente sendo permitido o recebimento de cópias reprográficas.

X - Permanecer nas dependências do NPJ durante o tempo de seu plantão.

XI - Comunicar ao assistido a data da audiência, fazendo com que assine livro


próprio.

XII - Inteirar-se dos AVISOS afixados no quadro respectivo.

XIII - Deverá, dois meses após início do período de estágio, apresentar a carteira
de estagiário expedida pela OAB ou o protocolo da inscrição.

XIV - O aluno impedido legalmente de inscrever-se no quadro de estagiários da


Ordem dos Advogados do Brasil deverá, por ocasião do início do semestre letivo,
apresentar comprovação do impedimento a Coordenação do NPJ.

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Parágrafo único. Para fins de atendimento junto ao Núcleo de Prática Jurídica, bem
como para a realização dos trabalhos simulados que integram o plano de ensino, os alunos do
Estágio Supervisionado serão compostos por equipes distribuídas a critério dos professores
orientadores.

Art. 19. Pelo não cumprimento das normas estabelecidas no presente REGIMENTO, fica
o estagiário sujeito às seguintes sanções:

I - Advertência

II - Perda de horas

III - Perda de assistido

IV - Suspensão de Estágio

V - Exclusão do Estágio

Art. 20. Será aplicada penalidade de Advertência, por escrito, nos seguintes casos:

I - falta de arquivamento das peças processuais, independentemente de terem


sido elaboradas no Núcleo;

II - ausência ao NPJ em horário de plantão ou desde que convocado;

III - desídia do estagiário no atendimento aos assistidos do NPJ;

IV - falta de urbanidade para com os professores, funcionários e demais alunos da


Universidade.

Art. 21. Será aplicada a penalidade de Perda de horas, nas hipóteses a seguir:

I - 5 horas em caso de reincidência nas condições previstas anteriormente;

II - 1 hora no caso de o assistido procurar o estagiário, pela segunda vez, em seu


horário de plantão e não encontrá-lo;

III - 5 horas na hipótese de o estagiário não mover em 30 dias, a ação a qual se


vinculou;

IV - 10 horas pelo não comparecimento às audiências de seus assistidos, sem


motivo justificado;

V - 2 horas em hipótese de não atender aos despachos publicados que não


causarem prejuízo processual.

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Art. 22. Será aplicada a penalidade da Perda do assistido nos seguintes casos:

I - em ocorrendo reincidência quanto aos itens anteriores;

II - em caso de comparecimento do assistido ao NPJ, por pelo menos três vezes,


consecutivas ou não, sem avistar-se com o respectivo estagiário em seu horário
de plantão;

III - não movimentação do processo pelo prazo de 60 dias, quando intimado ou


determinado que assim proceda.

Art. 23. Será aplicada a penalidade de Suspensão do estágio nos casos descritos a seguir:

I - na reincidência de atos descritos na penalidade anterior;

II - abandono de causa sem justo motivo;

III - perda do prazo para apresentar contestação ou interpor recurso.

Art. 24. Será aplicada a penalidade de Exclusão do estágio nos seguintes casos:

I - na reincidência de atos descritos na penalidade anterior;

II - nos casos de prática de atos que configurem conduta desonrosa para a


UNIVERSIDADE, devidamente avaliada por três membros especialmente
designados para este fim, sob a presidência da Pró-Reitoria acadêmica ou pessoa
designada com a colaboração do Coordenador do curso de Direito e do
Coordenador do NPJ.

III - todas as sanções aplicadas serão lançadas na declaração de horas de estágio e


ficarão arquivadas na pasta do estagiário, cujo acesso, neste caso, será restrito ao
Coordenador do NPJ, Gestor do curso de Direito, Diretor Acadêmico, Pró-Reitoria
Acadêmica e Reitoria, mediante requerimento, em qualquer caso fundamentado.

Art. 25. Das disposições gerais e transitórias:

I - A prestação dos serviços supramencionados far-se-á nas áreas Cível, Família,


Penal e Trabalhista, exclusivamente aos juridicamente necessitados, mediante
procuração com cláusula ad judicia a todos os Supervisores Responsáveis e
Advogados, bem como ao Coordenador se este não estiver impedido ou
incompatibilizado, vedada atuação em face de órgãos públicos da administração
direta.

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II - Toda e qualquer verba percebida pelo NPJ, inclusive referentemente aos


honorários sucumbenciais, será obrigatoriamente revertida para a Biblioteca da
Universidade, em benefício do acervo do NPJ, cuja gerência será exercida pela
Gestão do Curso de Direito, pela Coordenação do NPJ e pelo bibliotecário, sob a
supervisão da Pró-Reitoria Acadêmica e Pró-Reitoria Financeira.

III - A Coordenação do NPJ, bem como aos Supervisores Responsáveis e/ou


Advogados é lícito delegar atribuições que lhes são conferidas por este
Regulamento, inclusive constituir monitores das respectivas áreas, desde que, no
primeiro caso, imperioso seja comunicada em qualquer caso tal delegação, com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, observadas as normas
regimentais da Universidade.

IV - Este Regulamento foi elaborado em consonância com o Projeto Político


Pedagógico que só poderá ser alterado de acordo com as normas estabelecidas
nos diferentes Conselhos da Universidade.

CAPÍTULO III

DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Art. 26. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Direito da Universidade


Salgado de Oliveira - UNIVERSO tem por objetivo preparar os discentes do Curso de Direito para
o exercício da atividade jurídica, sendo obrigatório aos acadêmicos matriculados nas disciplinas
de Prática I, II, III e IV conforme tabela abaixo:

DISCIPLINA PERÍODO ATIVIDADES

Prática Cível I – Direitos de contratos, direitos


Prática Jurídica I 7º período reais, direito do consumidor e responsabilidade
civil.

Prática Cível II – Direito de família e direito de


Prática Jurídica II 8º período
sucessões.

Prática Jurídica III 9º período Prática Penal

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Prática Jurídica IV 10º período Prática Trabalhista

Art. 27. O Estágio Curricular Supervisionado de Prática Jurídica é componente do


Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Direito, portanto faz parte da matriz curricular
do Curso e é inerente à formação acadêmica profissional.

Parágrafo único. Este Estágio é desenvolvido em campos de atuação profissional do


Direito, definidos pelo Curso, com vistas à construção e socialização do conhecimento, seja pelo
exercício direto, seja pela presença participativa, sob a responsabilidade de um profissional já
habilitado.

Art. 28. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Direito tem duração de 300
(trezentas) horas, a serem cumpridas em quatro semestres (carga horária de 75
horas/semestre), sendo vedado o aproveitamento de horas remanescentes de semestre anterior,
bem como referentes a estágios realizados voluntariamente antes do 7º período.

Art. 29. O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido em 4 (quatro)


disciplinas, denominadas Estágio de Prática I, II, III, IV, que correspondem ao 7º, 8º, 9º e 10º
período, da seguinte forma:

I – Estágio de Prática I – Direito Civil I: consiste nas seguintes atividades:

a) Desenvolver atividades práticas jurídicas durante os plantões no NPJ e


atividades externas, como forma de conviver com situações corriqueiras e
esporádicas da prática cível e processual cível sob a supervisão de um Professor
Orientador nos termos do plano de ensino da disciplina;

b) Atendimento ao público para orientação jurídica, acompanhamento de ações


judiciais patrocinadas pelo NPJ, mediante análise e cumprimento das decisões
judiciais e pareceres;

c) Apregoamento e conciliação das partes em audiências reais;

d) Visita Facultativa a Cartórios cíveis locais como forma de entender o


fluxograma dos procedimentos administrativos e judiciais, com apresentação dos
respectivos relatórios, servindo como um aperfeiçoamento de repertório
curricular da avaliação semestral;

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e) Elaboração de peças processuais, pareceres jurídico, pesquisas


jurisprudenciais, pesquisas doutrinárias, entre outros, sob a supervisão do
Professor Orientador nos plantões realizados;

f) Acompanhamento de audiências e sessões nos tribunais, com a entrega do seu


respectivo relatório.

g) Realização de atividades técnicas de mediação e arbitragem, sob o controle,


orientação e avaliação do Professor e Mediador Judicial.

II – Estágio de Prática II – Direito Civil II - consiste nas seguintes atividades:

a) Desenvolver atividades práticas jurídicas durante os plantões no NPJ e


atividades externas, como forma de conviver com situações corriqueiras e
esporádicas da prática cível e processual cível sob a supervisão de um Professor
Orientador nos termos do plano de ensino da disciplina;

b) Atendimento ao público para orientação jurídica, acompanhamento de ações


judiciais patrocinadas pelo NPJ, mediante análise e cumprimento das decisões
judiciais e pareceres;

c) Apregoamento e conciliação das partes em audiências reais;

d) Visita Facultativa a Cartórios cíveis locais como forma de entender o


fluxograma dos procedimentos administrativos e judiciais, com apresentação dos
respectivos relatórios, servindo como um aperfeiçoamento de repertório
curricular da avaliação semestral;

e) Elaboração de peças processuais, pareceres jurídico, pesquisas


jurisprudenciais, pesquisas doutrinárias, entre outros, sob a supervisão do
Professor Orientador nos plantões realizados;

f) Acompanhamento de audiências e sessões nos tribunais, com a entrega do seu


respectivo relatório.

g) Realização de atividades técnicas de mediação e arbitragem, sob o controle,


orientação e avaliação do Professor e Mediador Judicial.

III – Estágio de Prática III – Direito Penal - consiste nas seguintes atividades:

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a) Elaboração de peças processuais, pareceres jurídicos, pesquisas


jurisprudenciais, pesquisas doutrinárias, entre outros, sob a supervisão do
Professor Orientador nos plantões realizados;

b) Realização de júris simulados.

c) Visita Facultativa às varas criminais locais como forma de entender o


fluxograma dos procedimentos administrativos e judiciais, com apresentação
dos respectivos relatórios, servindo como um aperfeiçoamento de repertório
curricular da avaliação semestral;

IV – Estágio de Prática IV – Direito do Trabalho - consiste nas seguintes atividades:

a) Desenvolver atividades práticas jurídicas durante os plantões no NPJ e


atividades externas, como forma de conviver com situações corriqueiras e
esporádicas da prática trabalhista e processual do trabalho sob a supervisão de
um Professor Orientador nos termos do plano de ensino da disciplina;

b) Atendimento ao público para orientação jurídica;

c) Análise e elaboração de peças processuais necessárias ao cumprimento de


decisões judiciais proferidas nas reclamações trabalhistas patrocinadas pelo
NPJ;

d) Apregoamento e conciliação das partes em audiências reais;

e) Visita Facultativa às varas trabalhistas locais como forma de entender o


fluxograma dos procedimentos administrativos e judiciais, com apresentação dos
respectivos relatórios, servindo como um aperfeiçoamento de repertório
curricular da avaliação semestral;

f) Elaboração de peças processuais, pareceres jurídicos, pesquisas


jurisprudenciais, pesquisas doutrinárias, entre outros, sob a supervisão do
Professor Orientador nos plantões realizados;

f) Acompanhamento de audiências e sessões no tribunal, com a entrega do seu


respectivo relatório.

CAPÍTULO IV

OBJETIVOS DO ESTÁGIO

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Art. 30. Objetivo geral:

I - O Estágio Curricular Supervisionado tem o objetivo geral de integrar os


conteúdos teóricos com a prática, assegurando o domínio de competências,
habilidades e atitudes que garantam o aprimoramento do exercício profissional.

Art. 31. Objetivos específicos:

I - Promover atividades que garantam as vivências nas diferentes áreas do


Direito;

II - Possibilitar ao estagiário um contato dinâmico e efetivo com os


procedimentos e as rotinas atinentes ao exercício da profissão jurídica;

III - Propiciar as atividades de assistência jurídica junto aos principais Órgãos do


Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia e em
outras instituições que complementem a formação prática do futuro profissional;

IV - Promover atividades pedagógicas que desenvolvam: oralidade, rapidez de


raciocínio, organização do pensamento lógico, tomada de decisões, domínio de
conceitos e terminologia jurídicos, além da capacidade de argumentação;

V - Incentivar a pesquisa dos fenômenos jurídicos e sociais que promovam a


postura reflexiva e crítica que fomente uma atitude para a aprendizagem
autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da
prestação da Justiça e do desenvolvimento da cidadania, e

VI - Oportunizar o domínio da tecnologia para agilização dos processos de


comunicação e permanente atualização de informações, propiciando a interação
dos objetivos geral e específicos.

CAPÍTULO V

DAS ATIVIDADES DA PRÁTICA JURÍDICA SUPERVISIONADA

Art. 32. A Prática Jurídica Supervisionada I, II, III e IV, divide-se nas seguintes atividades,
devidamente especificadas no art. 34 deste regulamento:

I - Prática Jurídica Real;


II - Prática Jurídica Simulada;
II - Realização de Plantões de atendimento a comunidade carente junto ao NPJ;

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III - Modelo de Advocacia ou Juizado;


IV - Acompanhamento de Audiências, devidamente registradas na caderneta de
estagiário, conforme anexo I;
V - Realização de Mediação, Conciliação e Arbitragem, através da CCMA-
Universo, em convênio com o Tribunal de Justiça de Pernambuco e
VI – Atendimento e realização de audiência através do PROCON – UNIVERSO, em
convênio com o PROCON ESTADUAL /RECIFE.

CAPÍTULO VI

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO do NPJ


Art. 33. O horário de funcionamento do NPJ é das 7h30 às 22 horas, para serviços
internos e atendimento aos alunos de segunda a sexta-feira.
§ 1º. O horário de atendimento ao público funciona da seguinte forma:
a) Escritório Modelo: Pelo advogado do NPJ: 8h às 12h de segunda a sexta-feira ou
nos horários dos plantões dos estagiários e seus respectivos professores
orientadores.
b) Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem - CCMA: 8h às 12h de segunda a
sexta-feira
c) PROCON: 13h às 17h de segunda a sexta-feira (terças e quintas-feiras
prioritariamente reservadas para audiências)
§ 2º. O NPJ é um centro de estágio integrado, que tem por finalidade proporcionar à
comunidade carente a prestação de serviços jurídicos, visando a pacificação social.
§ 3º. O NPJ funciona também no período de férias escolares, porém sem atendimento a
novos assistidos. O horário acadêmico deve atender a carga horária do curso.

CAPÍTULO VII

DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DESENVOLVIDAS PELO


ESTAGIÁRIO E SUA RESPECTIVA CARGA HORÁRIA

Art. 34. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado, oferecidas pelo NPJ da


UNIVERSO, obedecem a seguinte estrutura:

I. São consideradas atividades de prática real:

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a) Prestação de serviços jurídicos e assistência jurídica à população carente;

b) Participação de no mínimo 05 (cinco) audiências Cíveis, Criminais e


Trabalhistas, na Justiça Comum, Juizados Especiais e Tribunais;

c) Elaboração de peças processuais;

d) Acompanhamento de processos;

e) Visitas aos órgãos do Poder Judiciário, e outros afins;

f) Desenvolvimento de mecanismos de composição extrajudicial de conflitos;

g) Condução de arbitragem, mediação, negociação e conciliação.

II. São consideradas atividades de prática simulada:

a) Elaboração de peças processuais;

b) Criação de processos simulados;

c) Análise de autos findos;

d) Prática de atividades de arbitragem, mediação, negociação e conciliação;

e) Exercício de atuação jurídica oral, como sustentação oral em audiência,


sessões de júri ou sessões de plenários;

f) Elaboração de textos legais;

g) Participação de visitas orientadas em órgãos vinculados as atividades


desenvolvidas pelo NPJ;

h) Estudos dirigidos e orientados dos Estatutos e Códigos de Ética dos


diferentes profissionais do Direito.

§1º - Observada a estrutura como um todo, constituem atividades de estágio:

I. Redação de atos processuais e profissionais;

II. Análise de rotinas processuais;

III. Assistência e atuação em audiências e sessões;

IV. Visitas a órgãos judiciais;

V. Prestação de serviços jurídicos e desenvolvimento de técnicas de composição,


como mediação, arbitragem, transação e conciliação;

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VI. Exame e estudo de autos findos;

VII. Comparecimento a órgãos públicos e privados vinculados com a atuação


judicial;

VIII. Prática oral de acusação e defesa, e sustentação de razões de recurso e


memoriais;

IX. Participação de audiências e de júris simulados;

X. Análises práticas envolvendo o Estatuto e Código de Ética da OAB e de outras


profissões vinculadas ao Direito.

§2º. Para o melhor desenvolvimento e acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos no


NPJ, as atividades de Estágio Curricular Supervisionado poderão ser desenvolvidas em dupla de
alunos-estagiários.

§3º. A carga horária a ser cumprida pelos alunos-estagiários deverá estar de acordo com
a matriz curricular estabelecida para semestre de ingresso do discente.

§4º. Em qualquer das situações, fica vedado ao aluno acumular carga horária de um
semestre letivo para o outro.

Art. 35. O aluno que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o
estágio ofertado pelo Núcleo de Prática Jurídica ou entidades conveniadas, salvo quando haja
outra incompatibilidade legal. (§ 3º do art. 9º da Lei n. 8.096/94).

Art. 36. O desempenho profissional de atividades vinculadas ao exercício de qualquer


outra função, emprego ou cargo que exija conhecimento jurídico possibilitará ao estagiário
durante o curso da disciplina de Prática Jurídica, requerer que sejam validadas suas atividades
como sendo de estágio externo, como forma de substituição da carga horária atribuída ao
estágio desenvolvidos nas instituições conveniadas. Tal convalidação não poderá ultrapassar
25% da carga horária curricular do estágio obrigatório.

Art. 37. Para a avaliação do pedido de convalidação e aproveitamento de atividades


profissionais em exercício, o aluno deve apresentar ao professor orientador:

I - declaração oficial da entidade onde atua, dirigida ao professor da disciplina,


devidamente assinado pelo representante legal da organização ou por seu chefe
imediato, indicando o cargo ou emprego ocupado e as funções desempenhadas
pelo aluno; e,

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II - relatório mensal circunstanciado das atividades desenvolvidas.

III - O pedido de convalidação será examinado pelo professor supervisor


responsável de Prática Jurídica respectiva, que poderá considerar ou não as
atividades para fins de avaliação na disciplina, convalidando como estágio em
entidades e instituições conveniadas a UNIVERSO.

Parágrafo único. Todas as atividades supramencionadas deverão ser avaliadas


conforme tabela abaixo:

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA


02 (duas) horas por plantão. Mínimo de 22 (vinte e duas)
Plantões junto ao Núcleo de horas semestrais.
Prática Jurídica – NPJ.
 1º grau - 01 hora por ato, em caso de conciliação e
Audiências mediante a 02 horas, em caso de instrução e julgamento,
apresentação de relatório. limitando-se a 16 (dezesseis) horas por semestre.
 2º grau - 02 horas por ato, limitando-se a 16
(dezesseis) horas por semestre.
Acompanhamento processual 01 hora por ato, limitando-se a 12 (doze) horas por
semestre.
04 horas por peça, com o mínimo 12 (doze) horas por
Elaboração de peças processuais semestre .
reais, 1º e 2º grau.
Elaboração de peças processuais 04 horas por peça, limitando-se a 12 (doze) horas por
simuladas, 1º e 2º grau. semestre.
A carga horária é de acordo a permanência do estagiário
Realização de estágio jurídico, no Juizado. Deve-se obter a permanência regular para
junto aos Juizados Especiais alcançar às 30 horas semestrais.
conveniados a UNIVERSO.
Laboratório de Revisão 02 horas por ato, limitando-se a 06 (seis) horas por
Lingüística. semestre.
Visitas supervisionadas com 05 horas por ato, limitando-se a 10 (dez) horas por
apresentação de relatório. semestre.
Palestras, seminários,

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simpósios, debates e júri, 40 (quarenta) horas por semestre.


atividades simuladas realizadas
pelo NPJ ou projetos afins.
Diligências, tarefas a critério do 02 horas por ato, limitando-se a 10 (dez) horas por
professor-orientador. semestre.
Representante de Turma 15 (quinze) horas
Vice representante de turma 10 (dez) horas
Realização de estágio jurídico 30 horas convalidado pelo professor orientador
em escritório conveniado a conforme normas do manual NPJ.
OAB/PE.
Parecer Jurídico e estudo de 04 horas por ato, limitando-se a 08 (oito) horas por
caso semestre.
Iniciação científica 20 horas por semestre.
Tribunal arbitral simulado 20 horas por semestre
Projetos de extensão 20 horas por semestre

OBS.: Qualquer atividade não constante da presente tabela só será aproveitada para a carga
horária de estágio após prévia consulta ao professor-orientador. Para efeito de contagem da
Carga Horária semestral, todas as atividades devem ser comprovadas com documento próprio
que passam a fazer parte do dossiê do estagiário. Limitando-se a 10 (dez) horas por semestre.

TABELA PROGRESSIVA DE NOTAS


CARGA HORÁRIA NOTA

0 a 27 0,0

28 a 34 2,0

35 a 44 3,0

45 a 54 4,0

55 a 64 5,0

65 a 74 6,0

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75 7,0

76 a 100 8,0

101 a 129 9,0

130 ou mais 10

CAPÍTULO VIII

DOS PLANTÕES DE ATENDIMENTO

Art. 38. O Plantão é realizado pelos estagiários devidamente matriculados nas


disciplinas de Prática I, II, III e IV.

Parágrafo Primeiro – É obrigatória a inscrição do aluno no quadro de Estagiários da


Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Pernambuco, devendo efetuar sua inscrição, aqueles
que ainda não tiverem, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da efetivação da
matrícula da disciplina junto a Instituição de Ensino, sob pena de reprovação.

Parágrafo Segundo – Ficam dispensados da inscrição como estagiário da OAB, os


acadêmicos que trabalham como Servidores da Justiça Estadual ou Federal, assim como,
Funcionários Públicos, porém devem apresentar junto à Coordenação do NPJ os impedimentos
arrolados no registro do Conselho Federal da OAB.

Art. 39. Durante a realização dos Plantões, o estagiário trabalhará com casos reais,
devendo realizar o atendimento aos assistidos que buscam o serviço gratuito no NPJ, e dar
continuidade aos casos, realizando a elaboração de peças processuais, entre outros.

Art. 40. O estagiário assinará petições e ficará co-responsável pelos processos dos
clientes que atende, devendo fazer o acompanhamento processual semanalmente.

Art. 41. A cada final de plantão, deverão ser registradas as respectivas atividades
realizadas no formulário de controle de plantões e carga horária devidamente assinada pelo
Professor Orientador ou Coordenador do NPJ.

§ 1º. Caso o relatório de atividades não seja entregue no mesmo dia do plantão, não será
aceito em data posterior e não será contabilizado para as horas destinadas ao mesmo.

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Art. 42. No final de cada semestre letivo, conforme data estipulada pela Coordenação do
NPJ, o estagiário deverá entregar a pasta constando todas as atividades práticas devidamente
assinadas pelo Professor Orientador para que seja feito o cômputo da carga horária referencial.

Art. 43. Caso o Estagiário tenha deixado alguma pendência, referente a casos reais, esta
deverá ser comunicada a Coordenação do NPJ, através de relatório semestral de casos atendidos
pelo respectivo Professor Orientador.

Seção I – DA DISPENSA DOS PLANTÕES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 44. O discente poderá pleitear a dispensa dos plantões de prática, que sendo
reconhecido o direito de dispensa dos plantões o discente deverá apresentar ao respectivo
professor orientador da disciplina de prática jurídica um relatório ao final do semestre, e, ainda
outras atividades realizadas no estágio, o que não obsta de ter que cumprir outras atividades
junto ao NPJ para garantir a carga horária mínima para avaliação (75 horas), além de realizar as
APP’s I e II.

Parágrafo Único. Fica advertido que até a ciência da decisão do requerimento de


isenção dos plantões de prática jurídica o discente deve comparecer aos plantões sob pena de
ser reprovado por falta.

Art. 45. Para o deferimento deste pedido, necessário será o preenchimento e


comprovação dos seguintes requisitos:

I. Desempenho de atividade de estágio em conformidade com a respectiva disciplina de


prática jurídica que estiver cursando, junto a Órgãos Públicos com vinculação na área
jurídica, mediante comprovação, ou junto a escritórios de advocacia cadastrados na
OAB, mediante comprovação dessa condição.
II. Desempenho de emprego, de cargo público ou função comissionada exercidos por
discentes na área jurídica.

Art. 46. Os requerimentos de dispensa deverão vir acompanhados de documentos


comprobatórios da sua situação, nos seguintes moldes:

270
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I- Para dispensa por realização de estágio, conforme preceitua a Lei nº 11.788, de 25 de


setembro de 2008, deverá o aluno apresentar o pertinente contrato de estágio,
realizado entre ele e o agente de integração, com intervenção da IES, se for o caso, e a
declaração elaborada e assinada por seu supervisor de estágio.
II- Para a dispensa por desempenho de emprego, por funções em cargos públicos ou
funções comissionadas, deverão ser apresentados documento comprobatório do
vínculo e declaração do departamento pessoal, indicando o local onde está lotado e
as atribuições da função.

Parágrafo Único – A declaração de que trata o inciso I deste artigo deverá trazer a
identificação do discente, a indicação da carga horária a ser cumprida, bem como as atividades a
serem desempenhadas, no exercício de suas atribuições.

Art. 47. O deferimento ou indeferimento do requerimento dar-se-á por meio de


despacho que será assinado pelo Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica.

Art. 48. O requerimento de dispensa dos plantões de Estágio de Prática Jurídica, deverá
ser protocolado na Secretaria Geral até 30 (trinta) dias a contar do início do semestre letivo.

Art. 49. A secretaria arquivará a comunicação em pasta própria, após análise da


Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, junto com o convênio de Estágio, comprovação de
vínculo ou declaração(s) apresentados.

Seção II - DO AGENDAMENTO DO ASSISTIDO

Art. 50. O NPJ tem por objetivo reproduzir da forma mais aproximada possível à rotina
de um escritório de advocacia. O estagiário não mais trabalha só com casos simulados, mas sim
com casos reais. Para tanto, a monitoria do NPJ faz antecipadamente o agendamento do assistido
direcionando o mesmo para o horário e professor orientador responsável pelo atendimento. O
professor orientador responsável pelo atendimento juntamente com a equipe de estagiário
realiza o atendimento e se necessário a elaboração de peça processual cabível ao caso e demais
atividades afins.

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Seção III – FUNÇÕES DO AGENDAMENTO

Art. 51. Consistem funções do agendamento:

I – Nos casos demandados para o Escritório Modelo deve-se selecionar e


cadastrar novos assistidos, mediante os seguintes procedimentos:

a) Demonstrar ao assistido que o Escritório Modelo do NPJ atende somente


pessoas consideradas carentes e que os atendimentos e demais atividades
serão realizadas por estagiários, supervisionados por docentes orientadores;

b) Fazer indagações ao assistido acerca do valor de sua renda mensal (quando


a ação versar sobre interesses de mais de uma pessoa, o valor analisado deve
ser o da soma da renda destas pessoas);

c) Devem ser considerados também os bens que o pretenso assistido possui,


desta forma, se este se declarar como não possuidor de renda alguma e
possuir bens de elevada monta, não poderá ser atendido;

d) Tratando-se de pessoa considerada carente, indagar qual o problema a ser


resolvido;

e) Solicitar ao assistido que traga no dia agendado os documentos prévios


necessários e imprescindíveis ao sucesso do atendimento, como cópias dos
documentos pessoais e comprovante de residência e rendimento;

f) cadastrar previamente o assistido nos arquivos do NPJ.

II – Nos casos demandados para o PROCON e CCMA – UNIVERSO deve-se


observar os termos dos respectivos convênios firmados e legislação pertinente.

Seção IV – NORMAS DO ATENDIMENTO PELOS ESTAGIÁRIOS

Art. 52. Ao realizar atendimentos junto ao NPJ deve o Estagiário:

I – Atender apenas um assistido por vez, mantendo o sigilo;

272
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II – O estagiário deverá chamar o assistido na sala de espera, respeitando a


ordem da agenda, e proceder ao atendimento devidamente supervisionado pelo
professor orientador;

III – Em se tratando de assistido novo, deve o estagiário esclarecer que:

a) O NPJ somente atua em ações cujo foro competente seja as comarcas do


Município de Recife;

b) O NPJ somente atua em inventários quando o espólio corresponder a um


único bem, de valor de mercado equivalente a, no máximo, 30 (trinta) salários-
mínimos, sendo necessário ainda que o assistido preencha os requisitos de
pessoa carente determinado por lei.

c) O NPJ somente atua em ações de usucapião quando o imóvel usucapiendo


corresponder a um único bem do assistido, de valor de mercado equivalente a,
no máximo, 70 (setenta) salários-mínimos, sendo necessário ainda que o
assistido preencha os requisitos de pessoa carente determinado por lei.

d) É expressamente vedado ao NPJ atuar em causas contra professores,


funcionários e alunos da IES e ainda contra o grupo UNIVERSO e a
Administração Pública Municipal, Estadual e Federal.

e) É expressamente vedado ainda ao NPJ, atendimento a processos já em


trâmite junto ao Poder Judiciário, não podendo dar continuidade às ações,
devendo, apenas, o acadêmico do NPJ prestar informações, e encaminhar o
assistido à Defensoria Pública;

f) Em casos omissos neste REGULAMENTO, deve-se após orientação do


Professor Orientador ou Gestão do NPJ orientar o assistido e encaminhá-lo a
Defensoria Pública.

Seção V - ATENDIMENTO DE NOVOS CASOS

Art. 53. O assistido é previamente atendido pelo estagiário, supervisionado por


advogado do NPJ ou Professor Orientador, para que seja identificada a área jurídica e,
posteriormente, encaminhada ao Professor Orientador especializado na área jurídica
demandada.

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I - Nos casos envolvendo direito do consumidor, o estagiário identifica a possibilidade de


solução através do PROCON e encaminha para o agendamento de atendimento pelo PROCON –
UNIVERSO.
II - Nos demais casos o Advogado do Núcleo encaminha para o Professor Orientador e
seus respectivos estagiários realizarem o atendimento do assistido, para identificarem as
alternativas de solução e estabelecerem as estratégias procedimentais a serem realizadas,
priorizando sempre que possível a solução extrajudicial e consensual, como forma de promover
a pacificação social, através da mediação.
III - Em caso de possibilidade de realização de mediação o Professor Orientador e
Mediador da CCMA inicia o procedimento de mediação judicial, agendando a sessão de mediação
e emitindo as respectivas cartas convites para as partes envolvidas participarem da referida
sessão.

IV - Devem ser solicitados todos os documentos necessários ao procedimento judicial ou


extrajudicial cabível (procuração, declaração de Pobreza, comprovante de residência, carteira de
identidade, CPF, outros), observando que não deverão ser aceitos documentos originais,
somente fotocópias, mas que as mesmas não necessitam ser autenticadas.

Parágrafo Primeiro. O estagiário dispõe de, no máximo, uma hora para atender cada
assistido.

Art. 54. O assistido deve assinar um Termo de Compromisso para entregar toda a
documentação solicitada e necessária ao procedimento judicial ou extrajudicial no prazo
estabelecido pelo advogado do NPJ ou Professor Orientador sob pena de ser o mesmo arquivado,
conforme Anexo II.

CAPÍTULO IX

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELO

PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 55. São critérios adotados pelo professor orientador para a avaliação do estagiário
durante a realização de seus Plantões:

I - Motivação, assiduidade e interesse;

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II - Conhecimento jurídico;

III - Assimilação dos problemas trazidos pelos assistidos e/ou professor;

IV - Postura no NPJ, trato com os colegas e assistido, ética profissional, entre


outros;

V - Todas as atividades desenvolvidas pelos estagiários só tem validade se


devidamente registradas pelo Professor Orientador.

Parágrafo Único. É terminantemente proibida a permanência do estagiário no


plantão com trajes inadequados. O estagiário deverá está trajado no plantão
como se estivesse no tribunal defendendo uma causa sua.

CAPÍTULO X

PRÁTICA DE ATIVIDADE DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

Art. 56. A prática de atividades de arbitragem está prevista dentro das atividades do
Núcleo de Prática Jurídica Curso de Direito da UNIVERSO, sendo integrante de sua estrutura
organizacional, a ser operada nos termos da Lei Federal nº 9.037/96 que dispõe sobre a
Arbitragem, como meio de dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Art. 57. O processo autocompositivo que permite aos participantes ter controle sobre
suas vidas e procurar por soluções que vão de encontro aos seus interesses e necessidades, com
o intermédio dos mediadores é desenvolvido no Núcleo de Prática, através do Convênio de
Cooperação Técnica celebrado com o Tribunal de Justiça do Estado, pelo qual implantou-se a
Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da UNIVERSO.
Art. 58. O procedimento de mediação e conciliação é realizado pelos advogados e
professores orientadores devidamente capacitados e certificados pelo Poder Judiciário,
como mediadores judiciais.
Art. 59. Os estagiários participam das sessões de mediação e acompanham a
elaboração dos respectivos termos de conciliação, que em seguida devem ser enviados à
Central de Mediação, Conciliação e Arbitragem do Recife para a devida homologação
judicial.
Art. 60. Os professores orientadores e os advogados no NPJ são agentes
multiplicadores dos meios de solução alternativa de conflitos, aptos a utilizarem as
formas extrajudiciais de resolução e pacificação de litígios, através do emprego da
mediação, conciliação e da arbitragem.

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Art. 61. Incumbe ao mediador a tarefa de reaproximar as partes conflitantes e conduzi-


las à solução dos conflitos, sem interferir ou fazer julgamentos sobre o caso, tampouco
prolatando decisão de qualquer natureza, eis que é ínsito da mediação que as próprias partes
negociem e transacionem os seus interesses.

CAPÍTULO XI

REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

NO ÂMBITO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 62. Os professores que integram o quadro de orientadores do Núcleo de Prática


Jurídica podem atuar como orientadores dos Trabalhos de Conclusão de Curso, desde que
tenham sido indicados e aprovados pela Coordenação de TCC, de acordo com as normas
estabelecidas por este Regulamento.

Art. 63. Os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser realizados no âmbito do Núcleo
de Prática Jurídica, integrando o processo de formação acadêmica oferecido neste espaço,
através das atividades aplicadas pelo estudo, acompanhamento e prática jurídica desenvolvidas
no atendimento à comunidade, a partir do oitavo período do Curso.

Art. 64. Os Trabalhos de Conclusão de Curso elaborados no âmbito do Núcleo de Prática


Jurídica devem obedecer às normas previstas por este Regulamento em qualquer situação.

Art. 65. Cabe à Coordenação de TCC decidir em parceria com o Coordenador do Núcleo
de Prática Jurídica e o Gestor do Curso, todas as situações referentes ao processo de elaboração
dos Trabalhos de Conclusão de Curso, as respectivas providências que devem ser tomadas nas
situações indicadas, assim como, decidir sobre quaisquer disposições legais sobre a matéria, no
caso de realização destes trabalhos no âmbito do Núcleo de Prática Jurídica.

CAPÍTULO XII

LABORATÓRIO DE REVISÃO LINGÜÍSTICA

Art. 66. No intuito de sanar qualquer deficiência dos alunos com relação à Leitura e
Interpretação de textos, a correta utilização da terminologia da ciência do Direito e incapacidade
de utilização correta da linguagem, com clareza, com precisão, propriedade e riqueza de
vocabulário.

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Art. 67. Assim, o NPJ na busca de uma forma para minorar o problema, o criou o
Laboratório de Revisão Lingüística através do qual os estagiários poderão suprir suas
deficiências e/ou aperfeiçoar o domínio da Língua Portuguesa.

Art. 68. Nesse Laboratório atuará também, em horário distinto, um professor de Língua
Portuguesa para corrigir e fazer revisão das peças processuais produzidas pelos estagiários.

Art. 69. Vale ressaltar, que a carga horária do laboratório de revisão lingüística, a partir
do primeiro semestre de 2015 passa a ser obrigatória. Podendo o estagiário substituir sua
presença por revisão conjunta com o professor e do laboratório de suas peças processuais.

CAPÍTULO XIII

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 70. O Núcleo de Prática Jurídica adota uma forma de avaliação discente,
possibilitando ao aluno demonstrar seus conhecimentos nas diversas etapas de avaliação.

Art. 71. A avaliação dos estagiários do NPJ da UNIVERSO consta de 03 (três) etapas, a
seguir expostas:

Seção I - 1ª ETAPA – AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I (APP I)

Art. 72. A nota da AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I é obtida com a realização de


uma prova, elaborada pelo professor orientador, que objetive a integração da teoria com a
prática, onde se buscará do aluno a elaboração de uma peça processual ou a análise e solução de
um Estudo de Caso, avaliada de 0 (zero) a 10,0 (dez). Os alunos, para a realização da referida
prova poderão consultar a legislação não comentada. A prova será aplicada, no respectivo turno,
no horário do plantão do estagiário, na própria sala de aula no NPJ.

Seção II - 2ª ETAPA – AVALIAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Art. 73. A nota de carga horária é extraída das atividades obrigatórias e optativas
realizadas pelos estagiários durante o semestre letivo, tais como plantões, audiências, visitas,
atendimentos, oficinas, etc.

Art. 74. O estagiário que faltar a mais de 6 (seis) dias de plantão, estará impedido de
proceder ao fechamento da carga horária, sendo considerado na situação acadêmica de
REPROVADO POR FALTA.

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Art. 75. Quando do fechamento, no final do semestre, a carga horária apurada é


convertida em nota, através da TABELA PROGRESSIVA DE NOTAS. O estagiário que obtiver
menos que 75 (setenta e cinco) horas será considerado na situação acadêmica de REPROVADO
POR MÉDIA, com a nota correspondente à carga horária obtida, não sendo aproveitadas as
demais notas das etapas seguintes.

Art. 76. O estagiário que não comparecer para fechamento da carga horária, na semana
designada para tal, será considerado na situação acadêmica de ABANDONO.

Seção III - 3ª ETAPA – AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL II(APP II)

Art. 77. A nota da AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL II é obtida com a realização de


uma prova, elaborada pelo professor orientador, que objetive a integração da teoria com a
prática, onde se buscará do aluno a responder de 10 a 20 questões objetivas de exames da OAB,
avaliada de 0 (zero) a 10,0 (dez). Os alunos deverão responder a referida prova sem qualquer
consulta. A prova será aplicada, no respectivo turno, no horário do plantão do estagiário, na
própria sala de aula no NPJ.

Seção IV - DA SEGUNDA CHAMADA

Art. 78. O aluno que, porventura, falta a qualquer das APP’s, deverá requerer a 2ª
chamada ao Gestor do NPJ, no prazo de 48 horas da realização da mesma.

Seção V - RESULTADO FINAL

Art. 79. A nota final dos estagiários é apurada da MÉDIA aritmética das notas de
AVALIAÇÃO DE PRÁTICA PROCESSUAL I + CARGA HORÁRIA + AVALIAÇÃO DE PRÁTICA
PROCESSUAL II, sendo considerado na situação acadêmica de APROVADO o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 7,0 (sete).

Parágrafo único. Quaisquer dúvidas poderão ser sanadas pelo Coordenador do Núcleo
de Prática Jurídica.

CAPÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 80. Toda e qualquer verba percebida pelo NPJ, inclusive referentemente aos
honorários sucumbências, será obrigatoriamente revertida para a Biblioteca da Universidade,
em benefício do acervo do NPJ, cuja gerência será exercida pelo Gestor do Curso de Direito, pelo
Coordenador do NPJ e pelo bibliotecário, sob a supervisão da Pró-Reitoria Acadêmica e Pró-
Reitoria Financeira.

Parágrafo único. Este Regulamento poderá ser alterado de acordo com as normas
estabelecidas nos diferentes Conselhos da Universidade.

Art. 81. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do
Curso de Direito.

Art. 82. Revogam-se as disposições contrárias ao presente regulamento.

Membros do Colegiado Membros do NDE


Natália Alves Belo Lins de Andrade Natália Alves Belo Lins de Andrade
Kalyne Teixeira do Monte Kalyne Teixeira do Monte
Mariana de Barros Melo Lins e Silva Mariana de Barros Melo Lins e Silva
Thays Oliveira de Britto Jozilda Lima de Souza
Fábio Francisco Milhomens Cláudia Rufino do Nascimento
Alexsandra de Gusmão Neres

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ANEXO 05 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - PROCURAÇÃO

PROCURAÇÃO

Por este instrumento particular de mandato_________________________________,


_______________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
residente(s) e domiciliado(a)(s) na Rua _______________________________________________________________
___________________________________________________________________
nomeia(m) e constitui(em) seu(s) procurador(es) o(s) Dr(es)________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________,
com o escritório no Núcleo de Prática Jurídica da Universidade Salgado de Oliveira, situado na
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169, CEP. 51.150-001, outorgando-lhe(s) os poderes da
cláusula ad judicia, além dos poderes especiais para propor e desistir de ações, transigir,
impugnar cálculos, concordar e discordar, praticar todos os atos necessários ao bom e fiel
desempenho do presente mandato, inclusive substabelecer (em), especialmente para
____________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________.

___________,____ de___________ de ________.

_________________________________________

___________________________________________________________________________

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ANEXO 06 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - FICHA DE ACOMPANHAMENTO


INDIVIDUAL
FICHA DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL

Nome do(a) Aluno(a) Estagiário(a):

Matricula: EPJ: Turma:

Telefone: E-mail:

Atividades no Semestre 1 Entrega 2 Entrega Total Carga


Horária
Audiências de 1º e 2º graus

Audiência Simulada

Júri (real ou simulado) somente para Prática


Jurídica III
Acompanhamento de processos
Elaboração de peças processuais
Parecer Jurídico

Visitas Orientadas

Palestras, simpósios, congressos...


Prática de Atividades de Arbitragem

Prática de Atividades de Negociação,Conciliação


e Mediação
Diligências, tarefas a critério do NPJ

Análise de processo em curso ou findos,


pesquisa e análise de jurisprudência.
Estágio supervisionado
Atendimentos nosà Comunidade (NACs)

Aulas Práticas no NPJ

Outras Atividades

TOTAL

Nota: APP I____ VT _____ APPII _____ MEDIA FINAL______

Situação: ( ) Aprovado ( ) Reprovado


Professor(a) Orientador(a):___________________________________________________

Assinatura do(a) Aluno(a)___________________________________________

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ANEXO 07 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - FICHA DE ATENDIMENTO À


COMUNIDADE

- FICHA DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE

Tipo de Ação:______________________________________ Data:____/____/_____


Requerente Nº:

Nascimento
Cidade UF
Nacionalidade
Profissão
Estado Civil Renda Mensal
S C SE D V CPF
R$
Identidade
Expedição Órgão:
Pai

Mãe

Endereço

Bairro
Cidade UF
CEP Tel. Res. Celular
Repres. Legal
Nacionalidade Profissão
Estado Civil Renda Mensal
S C SE D V CPF
R$
Identidade Expedição Órgão:
Endereço
Bairro Cidade UF
CEP Tel. Res. Celular
Requerido Nº:

Nascimento
Cidade UF
Nacionalidade
Profissão
Estado Civil Renda Mensal
S C SE D V CPF
R$
Identidade
Expedição Órgão:
Pai

Mãe

282
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Bairro
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283
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Atendimentos Profº Responsável Orientação e/ou providências



___/___/___

___/___/___

___/___/___

QUESTIONÁRIO DA ENTREVISTA
Professor Orientador:________________________________________________________
Turma:___________PráticaJurídica:________Data:____________________________
Entrevistado:___________________________________________________________________________________________
Requerido:________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

Assinatura dos Alunos Participantes:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

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ANEXO 08 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO FICHA DE AUDIÊNCIA

Estagiário

Matrícula Período: Prática Jurídica: Semestre: Ano:

Professor Turma
Orientador

Nº da Vara Órgão do poder Judiciário:

Protocolo nº Natureza:

Autor

Réu

Ato Início: Término:

Fundamento jurídico do pedido do sujeito Fundamento jurídico da resistência do sujeito


ativo da relação processual passivo da relação processual

RESUMO DOS PRINCIPAIS TÓPICOS DA AUDIÊNCIA – incluindo-se o(s) ponto(s)


controvertido(s).

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Declaro que estive presente ao ato ora narrado, acompanhando-o Carimbo e Assinatura do
desde o início, que estou ciente das Consequências do empréstimo Juiz/Juíza.
ou cópia deste ato, bem como de sua falsidade material ou
ideológica.
Recife, ____ de _____________ de 20____.

Assinatura do Estagiário

Jurisprudência de apoio ao autor Jurisprudência de apoio ao réu (pesquisar).


(pesquisar).

Posição doutrinária das teses (pesquisar).

Comentário pessoal do estagiário a respeito da posição doutrinária.

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Espaço reservado ao Professor/Orientador


Segurança O B R D Há suspeita de serem inverídicas as informações? Sim Não
Redação O B R D É recomendável a atualização do Português? Sim Não
Clareza O B R D É recomendável a revisão do conteúdo? Sim Não
Zelo O B R D Data: ___/___/___
Pesquisa O B R D CF
Apresentaçã O B R D CHT Assinatura do Professor/Orientador
o

Visto em ____/____/____ Gestão ___________________________________________.

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ANEXO 09 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA


DE RECURSOS FINANCEIROS

Pelo presente instrumento, __________________________________________


_______________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________residente e domiciliado(a) na
rua_________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________AFIRMA, sob
as penas da Lei, que não possui condições de arcar com as custas judiciais, nem honorários
advocatícios sem prejuízo do seu próprio sustento, motivo pelo qual tem o patrocínio do Núcleo
de Prática Jurídica da Universidade Salgado de Oliveira sendo, portanto, considerado(a)
juridicamente necessitado(a), nos termos exatos do que dispõe a Lei 1060/50.

Para tanto firma o presente

_______________de ___________________de______________

______________________________________________________

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ANEXO 10 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - COMUNICADO DE ATIVIDADE


EXTERNA

COMUNICADO DE ATIVIDADE EXTERNA


PROFESSOR(A)

MATRÍCULA Período PJ - Semestre : Ano:


ATIVIDADE Turma:

CÓDIGO CAE
DATA

HORÁRIO Início: Término:


QTDE DE
ESTAGIÁRIOS
OBS: Se for PALESTRA, indicar o nome do Palestrante, Tema e Local.
Palestrante: Tema: Local:

CÓDIGO DAS ATIVIDADES EXTERNAS-CAE


1. VISITA 7. OUTRAS (especificar): _________________
2. AUDIÊNCIA ________________________________
3. JÚRI ________________________________
4. PALESTRA ________________________________
5. NAC ________________________________
6. ATENDIMENTO NO NPJ
Nº de Alunos que compareceram à atividade:

Declaro que tomei ciência da atividade externa previamente agendada: Nome / Matrícula
1-
2-
3-
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10 -
11 -
12 -
13 -
14 -
15 -
16 -
Recife,______de_________ de 20____. O Comunicado de Atividade Externa deve ser
encaminhado a Coordenação do NPJ com
antecedência mínima de 07 dias da realização
Ass. do Professor: _______________________ da atividade.

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ANEXO 11 – MODELO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - TERMO DE COMPROMISSO DO


ASSISTIDO

TERMO DE COMPROMISSO DO ASSISTIDO

Eu,
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________, residente e domiciliado
___________________________________________________________________________ , declaro para os fins de
direito, que me comprometo a apresentar as informações e documentos abaixo relacionados,
solicitados desde já pelo(a) Dr(a).________________________________________, advogado(a) deste NPJ, no
prazo de ____ dias, contados a partir da presente data, em face da necessidade de instruir a peça
processual referente a Ação_______________________, a ser patrocinada pelo Núcleo de Prática
Jurídica da UNIVERSO, sob pena de desistência do remédio jurídico cabível e consequente
arquivamento do caso, na hipótese de descumprimento do compromisso ora assumido.

Relação de informações e documentos necessários:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________

Recife/PE, ______ de ___________________ de 20___.

_______________________________
Assinatura do Assistido

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ANEXO 12- FOLHA DE VISITA TÉCNICA

Nome:__________________________________________________________

Período: ____________ Matrícula: _________________ Turma:___________

Professor Orientador:_____________________________________________

Relatório ________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________

____/______/__________ ________________________________
Data Assinatura Professor Orientador

A Coordenação atribui _______horas.

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ANEXO 13 – FOLHA DE PALESTRA

Nome:__________________________________________________________

Período: ____________ Matrícula: _________________ Turma:___________

Professor Orientador:______________________________________________

Relatório (Obrigatório)_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
OBS: preencher obrigatoriamente com caneta azul ou preta e indelével.

____/______/__________ ___________________________
Data Professor Orientador

A Coordenação atribui _______horas.

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