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Administração de
2ª edição
Centros de Informação I
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Administração de Centros de Informação I
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Direção Editorial: Diogo Pereira da Silva e Patrícia Figueiredo Pereira Salgado
Texto: Rinaldo Cavalcante Magallon e Robson Dias Martins
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC
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da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
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Administração de Centros de Informação I
Palavra da Reitora
Reitora.
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Administração de Centros de Informação I
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Administração de Centros de Informação I
Sumário
Anexos.................................................................................................................................. 165
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Administração de Centros de Informação I
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Administração de Centros de Informação I
Apresentação da disciplina
Caro aluno,
É com satisfação que compartilhamos com vocês este conteúdo para dotá-los
de conhecimentos necessários ao exercício de práticas gerenciais em centros de
informação.
Bons estudos!
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Administração de Centros de Informação I
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Administração de Centros de Informação I
Plano da Disciplina
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
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Administração de Centros de Informação I
Objetivo da unidade:
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
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Administração de Centros de Informação I
1 Princípios Organizacionais
em Centros de Informação
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Administração de Centros de Informação I
Caro aluno,
Vamos lá!
Objetivos da unidade:
Tem por objetivo demonstrar a aplicação dos princípios, das teorias e das
técnicas da administração científica em centros de informação.
Plano da unidade:
As Organizações e a Administração.
Entendendo o planejamento.
Entendendo a organização.
Centralização versus Descentralização
Estrutura Formal e Estrutura Informal
Vantagens da Centralização
Desvantagens da Centralização
Entendendo a direção.
Entendendo o controle.
Bons estudos!
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Administração de Centros de Informação I
Será que para ser um bom administrador/gestor basta ter experiência e bom-
senso? Ter um razoável conhecimento técnico sobre a área de atuação ou ser um
bom gerente formado em Administração? Dominar uma área específica do
conhecimento, tipo engenharia, medicina, educação etc.? Ou será que por trás de
uma atitude gerencial eficiente está a conjugação de tudo isso? E qual a origem das
teorias e outras proposições que fundamentam estas ações? Como elas podem
influenciar estas ações?
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Administração de Centros de Informação I
As Organizações e a Administração
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Administração de Centros de Informação I
Logo, a razão de ser então da organização é servir a esses objetivos.
Mendes (2013) simplifica: “a organização existe desde as épocas mais remotas,
enquanto atividade contínua e permanente, uma vez que o homem sempre
procurou, embora de forma empírica, racionalizar, aperfeiçoar e simplificar suas
ações, para conseguir maior rendimento ou o máximo de bem-estar com o mínimo
de esforço.”.
Veremos ao longo do livro como estes conceitos são aplicados ao
ambiente dos centros de informação.
Entendendo o Planejamento
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Entendendo a Organização
Por fim “organizar bem uma unidade de informação significa prepará-la para o
cumprimento das funções básicas que justificam a sua existência. As funções
básicas podem ser assim estabelecidas:
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Vantagens da Centralização
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Desvantagens da Centralização
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Entendendo a Direção
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Promover reuniões nos diferentes níveis da organização;
Distribuir responsabilidades por funções e atividades consoante a
capacidade de trabalho de cada funcionário.
Entendendo o Controle
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É hora de se avaliar
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Exercícios – Unidade 1
a) Eficiência e eficácia.
b) Responsabilidade e conhecimento.
c) Processo e mercado.
d) Resultado e eficiência.
e) Eficácia e responsabilidade.
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II. o interesse pelo planejamento existe desde o início do século XX, mas, nesse
primeiro momento, estava voltado ao controle de métodos, padrões, capacidade e
incentivos de produção;
Ocorre que:
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a) O plano
b) As metas
c) As políticas ou diretrizes
d) Os códigos de classificação
e) Os procedimentos
a) I. e III.
b) II. e III.
c) I.
d) I. e II.
e) III.
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a) I. e II.
c) II. e III.
d) I.
e) III.
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Funções em Unidades
de Informação
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Caro aluno,
Vamos lá!
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
A função gerencial.
Bons estudos!
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Esta “tensão social” a qual o autor se refere nada mais é que o desafio das
atuais organizações, incluindo as unidades de informação, de se manterem
eficientes e eficazes na produção de seus produtos e na prestação de seus serviços
frente aos novos desafios impostos pela evolução humana de modo a não se
tornarem obsoletas.
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Muitos livros trabalham, ainda hoje, com estas cinco funções, mas, atualmente,
houve uma mudança, que é ligada ao processo de gestão de pessoas dentro das
organizações. Houve esta nova condição porque as funções de comandar e
coordenar foram agregadas, formando uma nova função: Dirigir.
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E tem por objetivo, segundo Kenneth Whitaker (apud GROGAN, 2001) [...]
permitir que as informações fluam eficientemente entre as fontes de informação e
quem precisa de informações. Sem que o bibliotecário aproxime a fonte do
usuário, esse fluxo jamais existirá ou só existirá de modo ineficiente.
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A função gerencial
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É hora de se avaliar
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Exercícios - Unidade 2
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c) Seleção.
d) Avaliação de coleções.
c) Processamento técnico.
d) Avaliação de coleções.
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c) Processamento técnico.
d) Avaliação de coleções.
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Gestão de Pessoas em
Unidades de Informação
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Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Liderança;
Clima organizacional;
Bons estudos!
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Industrialização Industrialização
Informação
Período Clássica (1900- Neoclássica (1950-
(Após 1990)
1950) 1990)
Modo de lidar Pessoas como Pessoas como recursos Pessoas como
com as pessoas fatores de produtos organizacionais que seres humanos
inertes e estáticas. devem ser proativos e
Ênfase nas regras e administrados. Ênfase inteligentes que
controles rígidos nos objetivos devem ser
para regular as organizacionais para impulsionados.
pessoas. dirigir as pessoas. Ênfase na
liberdade e no
comprometiment
o para motivar as
pessoas.
Administração Administração de Gestão de
Relações industriais
de pessoas recursos humanos pessoas
Principais Formato piramidal e Departamentalização Globalização da
características centralizador; por produtos e serviços economia;
departamentalizaçã proporcionando maior competitividade
o funcional; modelo agilidade e intensa entre as
burocrático de competitividade; as organizações;
criação; pessoas se tornam capital deixa de
Centralização na recursos vivos que ser o recurso
tomada de decisão possuem recursos principal dando
pelos líderes das intelectuais com lugar para a
organizações. capacidade para informação e o
inovações. conhecimento; as
alterações
passam a ser mais
velozes gerando
incertezas e
turbulências nas
instituições
A literatura sobre o transcorrer dos recursos humanos na sociedade apresenta
várias abordagens. Morais (2015) e Albuquerque (1987) fornecem outro enfoque
para a evolução dos recursos humanos. Esses autores consideram que o progresso
histórico compreende quatro períodos distintos: departamento de pessoal;
recursos humanos; gestão de pessoas e gestão de competências. A partir dessa
perspectiva, verifica-se um enriquecimento na administração dos recursos
humanos nas organizações. Ocorrendo uma mutação no tratamento dos
trabalhadores pelas instituições. Percebe-se alteração na forma de agir dos
funcionários no transcorrer do tempo. Anteriormente, eles eram geridos a partir de
regras e controles rígidos. Adiante o tratamento passou para ações proativas com o
intuito de gerar maior liberdade e comprometimento das pessoas com as
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Dica de Vídeo!
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=AgU_hqmArq8
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Liderança
Ser chefe, ser gerente ou ser líder? Essa é uma questão comum no mundo da
administração e não seria diferente nas unidades de informação. Para abordamos a
questão da liderança, iniciaremos com uma fábula famosa na internet, sobre a
formiga. Essa fábula trata da realidade da maioria das organizações. Leia com
calma e atenção.
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A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma
pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a
unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a
coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico
da situação.
Autor desconhecido
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Então o que vem a ser liderança? Para Bass e Avoio (2004) existe uma
amplitude de seu conceito e torna-se importante um detalhamento evolutivo de
suas teorias. Para esses autores, o líder é “o responsável por transmitir a visão, os
valores e os princípios organizacionais, direcionando o comportamento das
pessoas aos objetivos organizacionais”. Wenski e Soavinky (2013) complementam
afirmando que liderar “é conduzir um grupo de pessoas, transformando numa
equipe que gera resultados, influenciando e motivando positivamente
comportamento” e nesse sentido, diferenciam os líderes dos chefes. Para Wenski;
Soavinky (2013), os chefes são pessoas encarregadas de realizar uma tarefa através
da coordenação de grupos de pessoas para realização do trabalho através da
autoridade de mandar e exigir respeito e complementam “para os atuais gestores
são necessárias acima das competências do chefe as do líder”.
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Por fim, Assis e Maia (2014) sinalizam sobre a liderança nas bibliotecas, para
eles:
No que se refere às bibliotecas, é fundamental que o gestor
conheça as novas teorias e tendências organizacionais,
adaptando-as para que sejam aplicadas em sua unidade de
informação, pois mesmo sendo organizações sem fins
lucrativos, as mudanças ambientais lhes conferem
características competitivas e inovadoras, necessárias à
autoafirmação no mercado. O bibliotecário gestor deve
adequar sua atuação não somente aos objetivos e metas da
biblioteca, mas, sobretudo, aos objetivos e metas da
instituição na qual ela está inserida.
Dica de Vídeo!
Cultura Organizacional
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Diante desse contexto, cabe aos gestores das unidades determinar o campo
de atuação através da delimitação da visão, do mantado, da missão, dos valores e
dos objetivos a serem trabalhados. Essa construção deve visar a satisfação dos
colaboradores internos e externos e deve gerar qualidade nos produtos e serviços
oferecidos para a comunidade.
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Exercícios – Unidade 3
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( ) Competência Técnica.
( ) Competência Intelectual.
( ) Competência Intrapessoal.
( ) Competência Interpessoal.
( ) Competência em Eficácia.
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Gestão de Serviços em
Unidades de Informação
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Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Bons estudos!
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Estilo Característica
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Para Lancaster (1996), essa questão está relacionada com o processo para
reunir dados úteis para atividades destinadas a solucionar problemas ou tomar
decisões envolvendo, principalmente, o julgamento de insumos, produtos e
serviços das unidades informacionais. De acordo com Almeida (2011), a avaliação
consiste em produzir conhecimentos para servir de subsídios ao planejamento e
serve para contribuir com a elaboração de planos, programas, projetos e
implementação das ações com o objetivo de garantir a eficiência no uso de seus
recursos, a eficácia nos resultados e a efetividade nas ações, ou seja, consiste em
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Então, percebe-se que a avaliação deve ser um processo cíclico e contínuo nas
unidades de informação. Ela contribui para alcançar e/ou rever objetivos e metas
organizacionais através do direcionamento ou redirecionamento da execução de
ações, atividades ou programas.
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E nos dias atuais, como realizar avaliação de novos serviços e produtos que
surgiram devido aos avanços das tecnologias de informação e comunicação. A
avaliação de plataformas informacionais, aplicativos para aparelhos celular,
bibliotecas digitais requer um pouco mais dos gestores de unidades
informacionais. Nesse contexto, os administradores das unidades necessitam de
conhecimentos sobre tecnologias ou aprender a trabalhar em conjuntos com
profissionais ligados com as tecnologias de informação. Assim sendo, torna-se
fundamental o aperfeiçoamento profissional dos gestores.
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Para Almeida (2011), a eficácia está relacionada com os resultados, com o grau
com que os objetivos foram alcançados, com a obtenção da satisfação dos usuários
através da rapidez e precisão desejadas.
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Fonte: O autor, 2016. Baseado nas obras de Lancaster (2006) e Almeida (2011).
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Avaliadores
De acordo com Almeida (2012), as avaliações são permeadas pela visão e pelos
valores dos avaliadores, ou seja, não há avaliação neutra. Contudo, não
concordamos com esse pensamento. Consideramos que a avaliação deve ser
realizada com ênfase em controles gerenciais sob a perspectiva do impacto que
causará para as unidades informacionais e para seus usuários. Tanaka e Melo (2001)
afirmam que as avaliações devem ter critérios explicitados, com abordagens,
técnicas e instrumentos a serem utilizados no processo definidos e delimitados.
Contribuindo, dessa forma, para a obtenção de conclusões neutras.
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Quanto aos avaliadores, Almeida (2011) afirma que eles são os responsáveis
pela avaliação das organizações, dos serviços ou dos produtos. Para o autor, elas
devem ser incorporadas como valor e resultam em aprendizagem, capacitação e
crescimentos dos profissionais e dos beneficiários das ações. Elas podem ser
internas, externas ou orientadas como explicitadas na figura 3.
Avaliação Características
Processo de avaliação
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Exercícios – Unidade 4
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5 O Diagnóstico em
Planejamento de Unidades
de Informação
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Caro aluno,
Vamos lá!
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
O que é diagnóstico e quando é necessária sua aplicação.
Tipos de diagnóstico.
Etapas do diagnóstico.
Como fazer um diagnóstico.
Bons estudos!
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De acordo com Maciel (1997) existem dois níveis de realidade que devem ser
levantados, mapeados e interpretados, são eles:
a) Contexto externo à biblioteca – Abrange desde estudos de bairros até
características gerais de uma pequena cidade do interior. Ao nosso
entender, trazendo para atualidade pode realizar estudo de usuários reais
e potenciais e as características gerais do entorno das unidades
informacionais, questões sociais, econômicas, geográficas etc.
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Tipos de diagnósticos
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Etapas do diagnóstico
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Tanto Almeida (2011) como Maciel (1997) sugerem propostas de roteiros para
construir diagnósticos.
De acordo com Maciel (1997), a coleta de dados dos usuários pode ser
realizada diretamente com os mesmos ou ser realizadas através de consultas
indiretas através dos seguintes parâmetros:
Documentação de instituições diversas;
Estatísticas governamentais; e
Atualmente, podemos incluir dados da internet.
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Almeida (2011) afirma que o projeto de avaliação não se encerra com o projeto
de diagnóstico documentado. A autora afirma que é imprescindível garantir que
ele seja lido pelos gestores e que permita a ampliação da discussão através da
geração de planos e projetos que interfiram[e aprimorem, grifo nosso] a realidade
encontrada. Para tanto, ela indica que deva ser construído um documento para os
gestores da instituição mantenedora, denominado de documento gerencial. Nele,
a autora apresenta os predicados fundamentais para facilitar a leitura, eles são
apresentados na figura 9:
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Exercícios – Unidade 5
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O Profissional da
Informação Como Gestor
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Caro aluno,
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
A evolução do perfil do profissional da informação.
Atribuições do gestor.
Novas competências para gestores de unidades de informação.
Bons estudos!
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Biblioteconomia foi criado baseado nos pilares da Ecole Nationale des Chartes, de
Paris. No princípio, o curso formava guardiões ou vigias da informação e do
conhecimento, o perfil era de manutenção dos acervos e restrição dos acessos. Esse
perfil perdurou durante duas décadas e foram formados inúmeros bibliotecários
no Estado do Rio de Janeiro nesse período.
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Diante deste painel, Monteiro et al (2011) relatam que além dos “saberes
biblioteconômico e áreas afins, ... o planejamento e o gerenciamento de sistemas
informacionais, cuja preocupação está voltada para a análise, comunicação e uso
da informação” são requisitos necessários na formação dos bibliotecários. Nesse
contexto, os autores acreditam que deva ocorrer um intenso processo de educação
continuada, valendo-se de treinamento em recursos informacionais.
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Muñoz Cruz (1998 apud Pineda, s.d.) afirma que o papel do gestor de unidades
informacionais envolverá, entre outras características, o planejamento estratégico,
a coordenação dos recursos informacionais, a participação no desenho e
implantação de sistemas de informação através da coordenação de departamentos
que manejam informação. Nesse cenário, torna-se fundamental a formação de
acordo com essas necessidades.
Atribuições do gestor
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A administração participativa: envolve todas as pessoas ligadas à
organização (stakeholders) no processo de tomar decisões e propor
objetivos. Isso acontece quando todos os envolvidos opinam de acordo
com suas necessidades e conhecimentos, a fim de que todos cheguem a
um consenso, por exemplo, sobre os melhores processos a serem
planejados e executados, e a melhor forma de conduzir um determinado
processo aos resultados esperados. Portanto utilizam o potencial
intelectual das pessoas valorizando-as na organização. Esse fator
contribui para a satisfação pessoal (MAXIMIANO, 2000; LERNER, 1991).
A reengenharia de processos: propõe a inovação total para a melhoria de
processos que vão garantir a competitividade entre as organizações. Está
ligada com o uso de tecnologias. Como se trata de uma inovação quase
sempre, ou sempre, necessita de que a equipe seja capacitada para as
novas práticas de trabalho. A reengenharia utiliza também o
benchmarking (DAVENPORT, 1994; MAXIMIANO, 2000).
O benchmarking: consiste no processo de identificar e copiar as melhores
práticas administrativas e de trabalho. Tem a finalidade de buscar
inovações e competências necessárias à competitividade. Mas, é
importante que antes de copiar uma prática, que verifiquem suas reais
dimensões para prever se será necessária uma adaptação para a realidade
da organização. Dependendo do tipo de inovação proposta também
necessita de capacitação para a equipe (MAXIMIANO, 2000; CAMP, 1995).
A realidade virtual na administração: corresponde ao que é chamado de
tecnologia digital, pois as organizações ainda não trabalham
intensamente com a realidade virtual. Essa denominação é usada quando
se referem ao uso de computadores e redes de comunicação nas
organizações. Acontece pelo avanço da tecnologia de informação,
permitindo que as organizações se estruturem em meio eletrônico
(espaços virtuais), ou que a comunicação de seus funcionários e clientes
seja feita por meio das tecnologias de comunicação (e-mail, telefone, fax
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etc). Essas organizações estão em constante preocupação com o
aprendizado, devido às mudanças que ocorrem com as tecnologias e
outros fatores (MAXIMIANO, 2000; DAVIDOW; MALONE, 1993).
A qualidade de vida no trabalho: procura proporcionar o bem-estar físico,
psicológico e social das pessoas, constitui-se, portanto na valorização do
bem-estar das pessoas no trabalho (MAXIMIANO, 2000).
A inteligência emocional: propõe que as pessoas tenham
autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e habilidades
interpessoais. Estimula o bom relacionamento da pessoa com ela mesma
para melhorar a vida no campo emocional e consequentemente social e
de trabalho (MAXIMIANO, 2000).
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Essas categoriais serão caracterizadas a seguir:
Competências técnico-científicas
Administrar e executar o processamento de documentos em diferentes
tipos de suportes em unidades, sistemas e serviços informacionais;
Coletar, registra, armazenar, recuperar e difundir a informação
armazenada em qualquer tipo de meio;
Utilizar e disseminar fontes, produtos e recursos informacionais;
Preservar e conservar materiais nas unidades de informação;
Selecionar e avaliar todos os tipos de materiais para as unidades
informacionais;
Entre outras.
Competências gerenciais
Dirigir, administrar, organizar e coordenar unidades, sistemas e serviços
de informação;
Formular e gerir produtos informacionais;
Aplicar técnicas de marketing, liderança e relações públicas;
Avaliar e difundir a informação com fins acadêmicos e profissionais;
Assessoramento e planejamento de recursos econômicos, financeiros e
humanos;
Planificar, construir e manejar redes regionais e globais de informação,
dentre outras;
143
Administração de Centros de Informação I
144
Administração de Centros de Informação I
Fomentar políticas para editoração eletrônica de informações;
Atuar amplamente com a curadoria digital.
Colaborar no desenvolvimento de políticas de proteção de autoria de
trabalhos disponibilizados através de plataformas digitais;
Criação de mecanismos que facilitem a mediação da informação;
Elaborar produtos e serviços que facilitem a divulgação pelas mídias
sociais;
Produzir mecanismos que facilitem a educação de usuários por meio de
atividades de educação a distância;
Dinamizar os espaços reais e virtuais das unidades de informação;
Adiantar-se com inovações tecnológicas para as unidades;
Reestruturar os canais de distribuição e transferência da informação
visando otimizar canais de telecomunicações.
145
Administração de Centros de Informação I
146
Administração de Centros de Informação I
Atualização constantes e busca pela criação de novos mecanismos de
busca de informação para usuários;
Antecipação das necessidades informacionais dos usuários;
Facilitar o fluxo informacional, tornando-o mais ágil nas organizações;
Apoiar o corpo docente das universidades através do desenvolvimento
de treinamentos para o corpo discente;
Forte atuação política junto à direção das universidades, promovendo a
importância das unidades informacionais e facilitando as formas de
recuperação das informações, contribuindo dessa forma, para a tomada
de decisão dos gestores;
Promover a garantia de acesso digital aos recursos informacionais
eletrônicos e digitais;
Procurar fortalecer parcerias com instituições externas na promoção e no
compartilhamento de repositórios institucionais;
Promover e defender o acesso livre às publicações;
Oferecer produtos e serviços para os usuários da universidade e a
comunidade de entorno (ir além das fronteiras do mundo acadêmico); e
Formar uma equipe multidisciplinar que tenha habilidades e
competências para promover um ambiente de trabalho dinâmico.
147
Administração de Centros de Informação I
Esses profissionais exerciam forte ligação com o saber, com as artes, filosofia e
com a literatura, o que tornavam os gestores das unidades informacionais
profissionais ligados à cultura. Era uma atividade desenvolvida, principalmente, por
intelectuais.
Dica de vídeo!
Para visualizar um pouco do que foi discutido aqui vale assistir ao vídeo
Bibliotecário: o tradicional e o inovador.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=SksMyO4sDpg
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Administração de Centros de Informação I
É hora de se avaliar
149
Administração de Centros de Informação I
Exercícios – Unidade 6
150
Administração de Centros de Informação I
informação através da coordenação de departamentos que manejam
informação.
III. A formação e atualização profissional é de responsabilidade exclusiva das
instituições de ensino e devem determinar o que deve ou não ser aplicado ao
mercado do trabalho, tendo o cuidado disciplinar de não adentrar áreas do
conhecimento de outros cursos e formações.
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Considerações finais
Ao longo das unidades, você pôde fazer uma reflexão sobre as unidades de
informação como organizações e como a disciplina Administração foi
preponderante para este sucesso.
155
Administração de Centros de Informação I
Conhecendo os autores
Rinaldo Magallon
Robson Dias
156
Administração de Centros de Informação I
Referências
157
Administração de Centros de Informação I
http://www.academia.edu/7895951/DESENVOLVIMENTO_GERENCIAL_Texto_B%C
3%A1sico Acesso em: 20/01/2016.
_____. Administração: teoria, processo e prática. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994.
158
Administração de Centros de Informação I
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 9.ed. São Paulo: Atlas, 1981.
GUERREIRO, Evandro Prestes; SILVA, Roberto Araújo da. Sistema LIDI – A liderança
por ideal nas organizações. Revista Pensamento & Realidade. Ano 15, v. 27 n. 4,
2012.
159
Administração de Centros de Informação I
HOLANDA, Cinthia; NASCIMENTO, Amanda. Bibliotecário: gestor das Unidades de
Informação. In: Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia,
Documentação, Ciência e Gestão da Informação, 12. Anais Eletrônicos. UFRGS.
Porto Alegre 2010. Disponível em : <http://rabci.org/rabci/node/127>. Acesso em:
21 Abr. 2016.
160
Administração de Centros de Informação I
MARTINS, R. D.. Perfil do bibliotecário: uma realidade brasileira. In: XIV Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2004, Salvador. XIV Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias, 2006. Anais. Salvador, 2006.
161
Administração de Centros de Informação I
NORMANN, R. Administração de serviços: estratégia e liderança na organização
de serviços. São Paulo: Ed. Atlas, 1993.
SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. 4.ed. São Paulo : McGraw-
Hill, 1993.
SCHIEFER, Ulrich (coord.). MAPA - Método Aplicado de Planeamento e Avaliação -
Manual de Planeamento de Projectos, Mem Martins. Lisboa : Ministério da
Educação, 2000.
162
Administração de Centros de Informação I
ROMANI, C.; BORSZCZ, I. (Org.). Unidades de Informação: conceitos e
competências. Florianópolis: UFSC, 2006.
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Administração de Centros de Informação I
164
Administração de Centros de Informação I
A nexos
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Administração de Centros de Informação I
Gabaritos
Exercícios – Unidade 1
1. e
2. a
3. c
4. a
5. d
6. d
7. a
8. b
9.
166
Administração de Centros de Informação I
10.
Providenciar recursos;
Exercícios – Unidade 2
1. a
2. d
3. c
4. a
5. b
6. a
7. c
167
Administração de Centros de Informação I
8.
9.a
10.
168
Administração de Centros de Informação I
Exercícios – Unidade 3
1. a
2. a
3. b
4. c
5. a
6. e
7. c
8. e
9.
10.
Exercícios – Unidade 4
1. e
2. b
4. a
5. c
169
Administração de Centros de Informação I
6. d
7. c
8. d
9.a
Exercícios – Unidade 5
1. b
2. c
3. c
4. d
5. e
6. d
7. a
8. b
170
Administração de Centros de Informação I
9.
10.
Identificar pontos fortes e fracos na estrutura e no funcionamento da
organização;
Compreender a natureza e as causas dos problemas ou desafios
apresentados;
Descobrir formas de solucionar os problemas;
Melhorar a eficácia e a eficiência organizacional.
Exercícios – Unidade 6
1. d
2. e
3. c
4. a
5. c
6. e
7. c
8. d
9.
171
Administração de Centros de Informação I
A administração participativa: envolve todas as pessoas ligadas à
organização (stakeholders) no processo de tomar decisões e propor
objetivos.
A reengenharia de processos: propõe a inovação total para a melhoria de
processos que vão garantir a competitividade entre as organizações.
O benchmarking: consiste no processo de identificar e copiar as melhores
práticas administrativas e de trabalho.
A realidade virtual na administração: corresponde ao que é chamado de
tecnologia digital, pois as organizações ainda não trabalham
intensamente com a realidade virtual.
A qualidade de vida no trabalho: procura proporcionar o bem-estar físico,
psicológico e social das pessoas, constitui-se, portanto na valorização do
bem-estar das pessoas no trabalho.
A inteligência emocional: propõe que as pessoas tenham
autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia e habilidades
interpessoais.
10.
172
Administração de Centros de Informação I
173