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“Todo ser humano tem capacidade para aprender muitas coisas e para
desenvolver muitos talentos.
Aprenda tudo o que puder aprender.
Descubra, use e desenvolva todos os talentos que você puder usar, sempre
respeitando princípios éticos. Esta é a condição básica para obter sucesso em
qualquer profissão.”(Elias Alves)
AOS EDUCADORES
JAI
A Jai é uma excelente aluna. Se você não sabe quem é ela, ela é uma mulher que
trabalha pondo em ordem as minhas bagunças, sem nunca reclamar. Descobri a sua
inteligência acidentalmente. Foi assim. Eu estava montando um quebra-cabeça de mil
peças. Os quebra-cabeças têm sobre mim um efeito terapêutico. Diz Octavio Paz que
o objetivo da meditação oriental não é pensar pensamentos sábios, mas simplesmente
parar de pensar. Quando se para de pensar, experimenta-se a felicidade, porque,
parando-se de pensar, não se pensa nas próprias sarnas e burrices. Pois quando estou
armando um quebra-cabeça eu paro de pensar. Esqueço-me de tudo. Não percebo a
passagem do tempo. E que felicidade é encontrar, em meio ao monte de peças
espalhadas pela mesa, aquela pecinha que se estava procurando! E levá-la ao lugar,
ajustar machos e fêmeas e fazer uma leve pressão. As peças se encaixam mansamente
como amantes apaixonados. Pois eu estava formando um quebra-cabeça de mil peças.
Os prazeres se sucediam. Até que cheguei ao céu azul, sem uma única nuvem. Só o
azul. É um terror: peças de uma cor só. A gente fica sem referências. Aí os prazeres
vão ficando mais raros, eu fui cansando e finalmente abandonei o quebra-cabeça
sobre a mesa, do jeito como estava. Foi quando uma coisa estranha começou a
acontecer. Eu vivo só no meu apartamento. E não é que o quebra-cabeça começou a
completar-se sozinho? A pessoa responsável pelo milagre só podia ser a Jai...
Começamos, então, a competir, ver quem fazia mais, ela de dia e eu de noite. Até que
ela pôs a última peça... Foi assim que descobri que ela, de poucas palavras, é muito
inteligente.
Num outro dia foi uma lição de física. Tenho uma tigela redonda para salada.
Pondo em ordem os pratos e talheres sobre a pia, à noite, pus um prato dentro da
tigela. De manhã ela veio ao meu escritório: “Seu Rubem, o prato está entalado na
tigela. Não sai de jeito nenhum”. Fui à cozinha e comprovei. Estava entalado mesmo.
Aí eu disse:“É só pôr a tigela no fogo que o prato sai”. Ela me olhou incrédula. Eu
expliquei:“O calor faz as coisas ficarem maiores. Se eu puser a tigela no fogo, ela vai
ficar maior e vai soltar o prato”. Ela não acreditou. “Que coisa é essa que as coisas
crescem com o calor?” Fui ao banheiro e trouxe um termômetro. Expliquei: “Este
aparelhinho é para medir a temperatura do corpo, para saber se está com febre. “Como
é que ele faz isso?” Mostrei o mercúrio dentro do tubo e segurei a base do termômetro
entre o meu polegar e o indicador. O calor do meu corpo fez o mercúrio subir... O
mercúrio ficou maior. Ela entendeu.Voltamos, então, à cozinha e pusemos a tigela
sobre o fogo. Não demorou um minuto: o prato desentalou... Aí concluí: “Quando
você tiver um vidro tampado com uma tampa de metal que não quer abrir, é só pôr a
tampa do vidro na água quente. Ela abre sem que a gente precise fazer força...”. Foi
assim que lhe ensinei as primeiras lições de geografia e de física... Acho que os
objetos da casa são um maravilhoso laboratório. Isso, é claro, se tivermos imaginação
e quisermos ensinar. (Rubem Alves)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................8
INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
Plano de Ensino....................................................................................................33
Orientações para a Formatação dos Planos de Ensino ..............................................34
Interdisciplinaridade na Educação........................................................................45
Área de Linguagem.............................................................................................47
Componente Curricular: Língua Portuguesa....................................................48
1º ao 5º ano ..................................................................................................55
1º ao 2º ano...................................................................................................59
1º ano............................................................................................................64
2º ano............................................................................................................69
3º ao 5º ano...................................................................................................76
3º ano............................................................................................................82
4º ano.............................................................................................................90
5º ano.............................................................................................................96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................
....................................................................................................................................242
APRESENTAÇÃO
9
INTRODUÇÃO
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escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de
leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
Como aponta o Parecer CNE/CEB nº11/2019,“os conteúdos dos diversos
componentes curriculares[...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo
por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a
escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010). Ao longo do Ensino
Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação
das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da
experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e
suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia
intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes
possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos
sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e
com o ambiente. Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao
desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem
ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de
aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma
maior integração entre elas. (BNCC, A Etapa do Ensino Fundamental, p. 55 a 57)
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escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
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I - CONCEPÇÕES TEÓRICAS PEDAGÓGICAS
1. CONCEPÇÃO DE ENSINO
(...) cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa
que poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de
inventar e consequentemente de compreender completamente. Isso
obviamente não significa que o professor deve deixar de inventar
situações experimentais para facilitar a invenção do seu aluno.
13
mediação dos adultos, os processos psicológicos instrumentais mais
complexos começam a tomar forma(...).” (Vygotsky,1988)
2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
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desenvolvimento do educando e, assim, dirigir indiretamente a sua
atividade mental.(DEWEY, 1959)
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palavras, essa concepção é definida como “experiências escolares que se desdobram
em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular
vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e
contribuindo para construir as identidades dos estudantes”. Uma vez delimitada a
ideia sobre cultura, os autores definem currículo como: conjunto de práticas que
proporcionam a produção, a circulação e o consumo de significados no espaço social
e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades sociais e culturais.
O currículo é, por consequência, um dispositivo de grande efeito no processo de
construção da identidade do(a) estudante. Currículo refere-se, portanto, a criação,
recriação, contestação e transgressão (Moreira e Silva, 1994). Nesse sentido, a fonte
em que residem os conhecimentos escolares são as práticas socialmente construídas.
Segundo os autores, essas práticas se constituem em “âmbitos de referência dos
currículos” que correspondem:
Às instituições produtoras do conhecimento científico (universidades e centros de
pesquisa);
a) Ao mundo do trabalho;
b) Aos desenvolvimentos tecnológicos;
c) Às atividades desportivas e corporais;
d) À produção artística;
e) Ao campo da saúde;
f) Às formas diversas de exercício da cidadania;
g) Aos movimentos sociais.
Daí entenderem que toda política curricular é uma política cultural, pois o
currículo é fruto de uma seleção e produção de saberes: campo conflituoso de
produção de cultura, de embate entre pessoas concretas, concepções de conhecimento
e aprendizagem, formas de imaginar e perceber o mundo. Assim, as políticas
curriculares não se resumem apenas a propostas e práticas enquanto documentos
escritos, mas incluem os processos de planejamento, vivenciados e reconstruídos em
múltiplos espaços e por múltiplas singularidades no corpo social da educação. Para
Lopes (2004), mesmo sendo produções para além das instâncias governamentais, não
significa desconsiderar o poder privilegiado que a esfera governamental possui na
produção de sentidos nas políticas, pois as práticas e propostas desenvolvidas nas
escolas também são produtoras de sentidos para as políticas curriculares.
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Diante das várias definições acima citadas podemos definir currículo como sendo
as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a
relações sociais e que contribuem para a construção das identidades dos nossos
educandos. Torna-se um conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com
intenções educativas; é um organizador do processo educacional na escola, contendo
intencionalidades fundamentais do projeto educativo da sociedade. Incorpora
atividades planejadas e acontecimentos inesperados, mas que podem gerar
oportunidades de aprendizagem e as demais experiências pessoais, coletivas e sociais
(currículo oculto) que permite que o sujeito aprenda.
Em nosso município, o currículo se concretizará no Projeto Político
Pedagógico da escola, atendendo as necessidades de todos os alunos, valorizando
suas experiências anteriores à escolarização, modificando-as e incluindo-os na
sociedade como cidadãos capazes de reconstruir suas experiências. O currículo
norteará sobre o que, quando e como ensinar, o que, como e quando avaliar.
3. METODOLOGIAS ATIVAS
Metodologias Ativas não são um tema novo, mas há hoje mais evidências
científicas (Psicologia, Neurociência e Pedagogia) da sua importância para a
aprendizagem e evolução de cada pessoa.
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método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é
construído predominantemente de forma colaborativa.
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Sentimento positivo de serem protagonistas do próprio aprendizado.
4. AVALIAÇÃO
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Portanto, se há múltiplas formas de aprender, há de haver múltiplas formas de
ensinar, de monitorar a aprendizagem e de avaliar seus ganhos no percurso e no final
de cada etapa/processo educacional.
Sabemos que as condições de aprendizagem dependem de outros aspectos como
motivação, memória, atenção, atitudes, valores, aspectos emocionais, sociais e de
saúde que, articulados à inteligência, desenharão um perfil pessoal da capacidade de
cada um de construir conhecimento. Além disso, a educação está longe de restringir-
se aos aspectos de transmissão de informação. A educação da Rede Municipal de
Ensino de Olímpia é voltada para a construção e desenvolvimento pessoal e social.
A inteligência é um fenômeno de vários fatores. Há pessoas que têm uma grande
capacidade verbal e de comunicação. Outras têm um raciocínio lógico aguçado. E,
outras, ainda, resolvem problemas práticos com grande facilidade. Há pessoas que
têm limitações no raciocínio abstrato. O direito de explorar o potencial de cada um o
mais amplamente possível está garantido na Constituição Federal no seu artigo 206,
inciso I, igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e artigo 208,
inciso V, acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um.
A avaliação para o professor permite que ele use as informações para reorganizar
o trabalho pedagógico e, a partir disso, atua no coletivo ou individualmente junto
àqueles que necessitam. Reconhece a relação direta entre o desenvolvimento da
aprendizagem do estudante e a sua própria prática. Usa as informações de processo
para o seu próprio desenvolvimento.
Nesse contexto considera-se avaliação o progresso individual que tem como
referência a posição na qual o estudante se encontra em seu processo de
aprendizagem, em termos de conteúdos, competências e habilidades; o esforço do
estudante na condução de seu desenvolvimento e outros aspectos não especificados no
currículo; os vários momentos e situações em que certas capacidades e ideias são
usadas e que poderiam ser classificadas como “erros”, mas que fornecem informações
diagnósticas levando-se em conta todas as dimensões da aprendizagem: cognitiva,
afetiva, psicomotora e social.
O aluno é o principal usuário das informações fornecidas pela avaliação para a
melhoria da aprendizagem. Ele exerce papel central nesse processo, devendo atuar
ativamente em sua própria aprendizagem, pois ele progride quando compreende suas
potencialidades e fragilidades e sabe como se relacionar com elas.
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Isto requer que todas as dimensões do trabalho escolar sejam avaliadas – aluno e
professor – com o objetivo de identificar as lacunas e dificuldades a serem superadas.
A avaliação é uma ação mediadora, emancipatória, dialógica, integradora e
participativa que se comunica enquanto eixo norteador para a reorientação e
reorganização dos trabalhos do professor e do aluno. É um exercício de
corresponsabilidade, na medida em que aluno e professor se comprometem com o que
fazem, ou seja, com o desenvolvimento da aprendizagem.
Portanto, a avaliação é concebida como um instrumento de gestão do ensino
aprendizagem e deve demonstrar até que ponto as intenções educativas e os objetivos
dos educadores, em todos os níveis, foram alcançados.
Ela possibilita o ajuste do apoio pedagógico adequado às características e
necessidades de cada um dos estudantes e se compromete com a melhoria contínua
dos processos de aprendizagem e dos resultados. Requer a elaboração cuidadosa de
seu planejamento e implementação para apoiar o controle e a revisão das ações
traçadas para alcance das metas da Unidade Escolar e do plano de ação de cada
professor. A avaliação é elemento integrante do processo de ensino aprendizagem,
fornece informações importantes, apoia e orienta as ações do professor, do aluno e da
própria escola. Oferece aos gestores e suas equipes ferramentas gerenciais que
permitem não apenas agir sobre os resultados medidos, mas sobre os processos,
assegurando uma previsibilidade com alto grau de acerto do resultado esperado.
5. O COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL
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Nesse contexto, a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a
educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação
e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a
não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa,
ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do
jovem e do adulto considerando-os como sujeitos de aprendizagem, e promover uma
educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas
suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de
aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de
não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação
integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de
processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades,
as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da
sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes,
as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir.
Assim, a BNCC propõe a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do
conhecimento, o estímulo à sua aplicação na vida real, a importância do contexto para
dar sentido ao que se aprende e o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e
na construção do seu projeto de vida.
6. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
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aprendizagens, desenvolvimento e socialização. A interação durante o brincar
caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais
para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar as interações e a brincadeira
entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a
expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação
das emoções. Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as
competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para
que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo
em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a
resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo
social e natural.
Os direitos de aprendizagem são:
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das
atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na
escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio
de diferentes linguagens.
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Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipótese,
conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos sistematizado
por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social, não devendo resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou
espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa
às práticas pedagógicas na Educação tanto na Creche, quanto na Pré-Escola e no
Ensino Fundamental, Anos Iniciais.
7. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
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Na atualidade, já se reconhece que as crianças têm suas necessidades, têm
seus processos físicos, cognitivos, emocionais e características individuais
- sexo, idade, etnia, raça e classe social - e tem seus direitos e deveres.
Portanto, suas infâncias são diversas, pois elas atuam e participam nos
espaços socioculturais, e de seus tempos. (Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa, Caderno 2, 2015)
8. CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
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possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a
erradicação da ampla desigualdade e injustiça social.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma
livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si.
Esta concepção permite concluir que o conceito de inclusão engloba também aqueles
que de certa forma são excluídos da sociedade e não somente alunos com deficiências.
A inclusão escolar prevê a inclusão de alunos com deficiência em classes de aula
regulares, compartilhando as mesmas experiências e aprendizados.
Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino,
independentemente de cor, classe social e, condições físicas e psicológicas.
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A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção,
para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e
continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas
singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos,
assim como a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se necessário estabelecer
estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os docentes,
de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de
fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo. Para isso, as
informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os
processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil
podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno do
Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores
das escolas também são importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova
etapa da vida escolar. Além disso, para que as elas superem com sucesso os desafios
da transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a
continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se
construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a
fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção,
considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
apresenta-se a síntese das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências.
Essa síntese deve ser compreendida como elemento balizador e indicativo de
objetivos a serem explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão
ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-
requisito para o acesso ao Ensino Fundamental (BNCC, p.51).
No Campo de Experiências “O eu, o outro e o nós”, os alunos aprendem a
respeitar e expressar sentimentos e emoções, a atuar em grupo e demonstrar interesse
em construir novas relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os
outros, a conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando respeito pelo
outro.
No Campo de Experiência “Corpo, gestos e movimentos”, os alunos estarão
aptos a reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem
para o cuidado de sua saúde e a manutenção de ambientes saudáveis, a apresentar
autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com o seu
bem-estar, valorizando o próprio corpo, a utilizar o corpo intencionalmente (com
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criatividade, controle e adequação) como instrumento de interação com o outro e com
o meio e a coordenar suas habilidades manuais.
No Campo de Experiência “Traço, sons, cores e formas”, o aluno discriminará
os diferentes tipos de sons e ritmos e interagirá com a música, percebendo-a como
forma de expressão individual e coletiva, se expressará por meio das artes visuais,
utilizando diferentes materiais e se relacionará com o outro empregando gestos,
palavras, brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
No Campo de Experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação”, a criança
expressará ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por
diferentes meios, argumentará e relatará fatos oralmente, em sequência temporal e
causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida, ouvirá,
compreenderá, contará, recontará e criará narrativas, conhecerá diferentes gêneros e
portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e
reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.
No Campo de Experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações” o aluno da Educação Infantil identificará, nomeará adequadamente
e comparará as propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre eles, interagirá
com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando
curiosidade e cuidado com a relação a eles, utilizará vocabulário relativo às noções de
grandeza (maior ,menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido,
curto, grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências, utilizará
unidades de medida (dia, noite; semanas, meses e ano) e noções de tempo (presente,
passado e futuro; antes, agora e depois), para responder a necessidades e questões do
cotidiano, identificará e registrará quantidades por meio de diferentes formas de
representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização de
gráficos básicos etc) (BNCC, p. 52, 53, 54).
Como percebemos, a criança que termina sua etapa na Educação Infantil, traz
uma bagagem enorme de conhecimentos nos quais o professor do Ensino
Fundamental precisa se apoiar para dar continuidade, aprofundando e consolidando
muitas aprendizagens ao longo da escolaridade nos próximos cinco anos.
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1. HTPC - HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO
2. DIÁRIO DE CLASSE
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Para o preenchimento do Campo 04, conferir o nome dos alunos com a certidão
de nascimento que consta nos prontuários, assim poderá colaborar com o gestor para
que nenhum nome, data de nascimento e R.A. fiquem errados na Lista Piloto.
O prontuário poderá ser utilizado também para obter outras informações pessoais
dos alunos.
3. MATRIZ CURRICULAR
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1. Definir a pauta com os professores: é imprescindível discutir os assuntos
antes de inserir na pauta para que professores e equipe gestora tenham conhecimento
do que será transmitido aos pais/responsáveis.
2. Preparar e enviar os convites/bilhetes: o convite/bilhete deverá ser enviado
com certa antecedência para que os pais/responsáveis tenham condições de planejar o
dia.
3. Cuidar do ambiente: o local do encontro deverá ser preparado com carinho
para que todos os pais/responsáveis se sintam esperados e acolhidos. Os professores e
monitores poderão organizar o espaço com as atividades das crianças. Dar aos pais a
oportunidade de identificar o trabalho do filho entre tantos outros é uma forma
afetuosa de dar boas-vindas.
4. Garantir a participação ativa dos pais na reunião: isso é fundamental para
o sucesso do encontro entre escola e família. Reserve um tempo para os
pais/responsáveis possam fazer perguntas e/ou propor alguma questão. Questões
específicas sobre uma criança, que não seja do interesse geral, deverá ser conversado
em particular.
5. Fazer um resumo da organização e da metodologia adotada pela Unidade
Escolar: na primeira reunião do ano, o diretor de escola deverá apresentar aos
pais/responsáveis a organização da escola e a metodologia adotada.
Os professores, no segundo momento da reunião, deverão apresentar aos
pais/responsáveis detalhes da rotina e da proposta de trabalho de acordo com a etapa
que estarão atuando.
6. Falar da periodicidade dos encontros: se os pais forem informados quando
terão novas oportunidades de encontrar os professores, será criado um compromisso
entre a família e a escola. Deverão mostrar que a relação será duradoura e produtiva e
que haverá um momento para atender os pais que precisam conversar sobre problemas
específicos.
Atualmente os pais trabalham demais, têm uma vida corrida e tendem a delegar a
educação do filho totalmente à escola. É importante, no entanto, mostrar que a
aprendizagem só acontece se a escola, o aluno e a família trabalharem juntos.
7. Preparar a leitura de um bom texto literário ou dinâmica de grupo: para
descontrair os pais e fazer com que se sintam mais à vontade, textos para deleite ou
uma dinâmica poderá contribuir nesse sentido. Aplicar alguma atividade que é
31
direcionada aos alunos também é uma sugestão que poderá ser de agrado, pois os
pais/responsáveis poderão vivenciar a metodologia utilizada pelo professor.
8. Mostrar a escola: em uma pequena excursão, os pais/responsáveis poderão
conhecer as salas de aula, brinquedoteca, refeitório, banheiros e demais dependências
da escola. Conhecer o espaço onde a criança passará tantas horas do dia e perceber que
a escola é segura e adequada ao ensino os deixarão satisfeitos.
9. Apresentar os funcionários: todas as pessoas que trabalham na escola
deverão ser apresentadas aos pais/responsáveis - o pessoal da merenda, quem cuida do
pátio na hora do recreio, os funcionários da secretaria, os auxiliares de serviços gerais,
entre outros. É importante que os pais/responsáveis saibam que seu filho está sendo
bem cuidado e educado por todos. É o que eles esperam da escola que escolheram.
10. Enfatizar a importância da presença dos pais nas atividades escolares
dos filhos: uma boa maneira de concluir o encontro é lembrar aos pais sobre o papel
dos mesmos na aprendizagem dos filhos.
6. PLANEJAMENTO E REPLANEJAMENTO
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O que acontece na reunião de planejamento?
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Os professores, quando planejam seus Planos de Ensino também utilizam esta
mesma dinâmica.
Alguns documentos da escola que se resume em planejamento e seus
autores:
DOCUMENTO AUTORES
Plano de Ensino Professores
Projetos Equipe gestora e professores
Semanário Professores
Projeto Político-Pedagógico Toda equipe escolar
Plano Escolar Toda equipe escolar
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IV - ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
1. PLANO DE ENSINO
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Sendo plano, trata-se de um “documento utilizado para o registro de decisões do
tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer.
Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando com a
definição dos mesmos” (BAFFI, 2002).
Para que o Plano de Ensino se concretize, será preciso que o professor tenha
conhecimento e criatividade para escolher os procedimentos que irão fazer parte da
sua prática pedagógica para alcançar esses objetivos (habilidades). As metodologias
como Sequências Didáticas, Projetos Didáticos, Metodologias Ativas utilizando-se
recursos tecnológicos ou não, as sequências de atividades, entre outras, serão
discriminadas na coluna Procedimentos/Recursos. Os recursos serão tratados como
materiais a serem utilizados na realização das atividades.
2.1 CAPA
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Utilizar o modelo com o cabeçalho e rodapé da Unidade Escolar.
Selecionar a fonte Times New Roman, tamanho 35 e teclar um “Enter”.
Escrever: PLANO DE ENSINO (caixa alta) e na linha abaixo colocar o ano de
vigência. Ambas informações deverão estar centralizadas. Teclar “Enter” para
mudar de linha.
Manter a mesma fonte, selecionar o tamanho 18 e escrever o ano do Ensino
Fundamental.
Aplicar dois espaçamentos de linha e escrever: PROFESSOR(ES) (caixa alta):
(nome(s) do(os) professor(es) do Ensino Fundamental, ano e turma a que se
refere) ___º ano A. Na mesma linha colocar um espaço para assinatura,
utilizando o comando do teclado shift (manter pressionado) e teclar
underline ( _ ). Se houver mais de uma turma colocá-las da mesma forma, na
sequência, uma em cada linha.
Consultar o modelo anexo e adequar conforme orientação.
2.2 FORMATAÇÃO
2.3 ORGANIZAÇÃO
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A primeira página de cada Plano de Ensino será apresentada da seguinte forma:
Avaliação:
Avaliação:
Avaliação:
Observações: Proceder desta forma num documento único até terminar todas as
Práticas de Linguagem (Língua Portuguesa), Linguagens (Arte) ou Unidades
Temáticas (Demais Componentes Curriculares).
O campo Avaliação constará no final de cada componente curricular no Plano de
Ensino.
3. PLANEJAR PARA QUÊ?
Segundo Vasco Moretto planeja-se porque “não há ventos favoráveis para quem
não sabe para onde navegar”. O autor reconhece que ainda existe o pensamento que
tudo já está planejado nos livros ou nos materiais adotados como apoio ao professor.
38
Há ainda, quem pense que a experiência como professor seja suficiente para ministrar
aulas sem planejamento.
Toda a ação pedagógica é intencional e influencia a formação do educando, por
isso precisa ser planejada pelo professor. Assim entendemos que o planejamento pode
ser flexível, mas a ação pedagógica não deve ser improvisada alegando a necessidade
de o conteúdo estar relacionado com o interesse momentâneo do aluno.
3.2 O SEMANÁRIO
O que é o Semanário?
Um caderno utilizado pelo professor para registrar o planejamento dia a dia de
suas aulas, identificar a compreensão ou retomadas de conteúdos necessários e as
conquistas ou dificuldades dos alunos em relação ao domínio das habilidades
propostas.
39
Duração: Estabeleça a duração das atividades para que você não se perca em
meio aos objetos de conhecimento a serem desenvolvidos em sala de aula, estipule um
período, de modo que consiga cumprir o planejado, evitando que as atividades sejam
acumuladas e otimizando o tempo. Vale repensar esse item com frequência, para
avaliar se você não está colocando muitas atividades em pouco tempo, ou esperando
que seus alunos façam em 30 minutos algo que eles levam 15. Lembrando que a
qualidade deve superar a quantidade.
Metodologia: A metodologia consiste no modelo que o professor vai escolher
para realizar o ensino de um determinado assunto, ou seja, uma aula expositiva ou
dialogada, uma aula prática que explica quais as atividades serão desenvolvidas. É
uma das partes mais importantes no planejamento do professor. Com a nova proposta
da BNCC e do Currículo Paulista, evidenciando as metodologias ativas tanto no
planejamento do semanário como na execução da aprendizagem em sala de aula
demonstra uma mudança na maneira de ensinar tendo em vista a formação integral do
aluno. Portanto, a definição nessa hora dos recursos didáticos que serão utilizados,
as estratégias, como os alunos serão agrupados e as possíveis intervenções será de
fundamental importância.
40
avaliar se é realmente o momento de promover a troca de conhecimentos ou se é
melhor pedir que cada aluno faça o seu.
Aquelas que eles dão conta de realizar por meio da troca de saberes com os
colegas, com pouca interferência do professor, mas com desafios.
Sim, desde que haja um objetivo geral e comum a todos os grupos. Essa situação
se justifica, por exemplo, no caso em que é preciso variar o grau de desafio da
proposta para melhor atender à diversidade da classe.
41
intervenções estão contribuindo para o processo de aprendizagem, a única
maneira é observar o envolvimento e a participação da turma.
42
O Semanário, o horário das aulas, as Diretrizes, o Plano de Ensino e o Diário
de Classe deverão estar em sintonia.
43
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Competência nº 3 - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
Competência nº 6 - valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
Essas três competências supracitadas são apenas para ilustrar a presente proposta,
contudo, direcionando um olhar mais aprofundado sobre a BNCC e o Currículo
Paulista é perceptível o alinhamento de outras competências que referendam a
abordagem do Folclore no território escolar. O Folclore se enquadra naturalmente em
todos os Campos de Experiências na Educação Infantil e em todas as Áreas de
Conhecimento do Ensino Fundamental.
Reconhecendo o Folclore, é possível perceber que com o que lhe engloba há
muitas possibilidades de realização de práticas pedagógicas dentro da sala de aula. Se
o professor souber sobre a temática, explora a mesma e faz das aulas mais
significativas tanto para suas metodologias didáticas, quanto para o aluno e suas
aprendizagens.
A participação do indivíduo no meio folclórico em que vive e o reconhecimento
das manifestações pertinentes nestes contextos são garantidos como direito pela
Constituição Federal que expressa em seus artigos 215 e 216 o seguinte: Art. 215 “O
Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da
cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações
culturais.” Art 216 “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de
referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira nos quais se incluem:
I - As formas de expressão;
II - Os modos de criar, fazer e viver;
III - As criações científicas, artísticas e tecnológicas;
44
IV - As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;
V - Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.” (BRASIL, 1988)
O trabalho com o Folclore tem como objetivo geral valorizar a cultura brasileira,
difundindo e contribuindo para a sua preservação, assim como fortalecer a
consciência e unidade nacional.
AÇÕES
45
Artes Visuais: Todos os processos e produtos artísticos e culturais que têm a
expressão visual como elemento de comunicação: convites, panfletos, cartazes,
pinturas, decoração, paisagismo, estética etc.
Dança: Prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, a dança será
trabalhada de acordo com a escolha de cada unidade escolar, no sentido de definir
qual ou quais serão e como farão os agrupamentos. Ela será o elemento motivador
para disparar pesquisas sobre o modo de se viver, a indumentária, a culinária, a
geografia da região dos povos dançantes, as crenças e tradições.
Música: materializada por meio dos sons, resultado de saberes e valores
diversos estabelecidos no domínio de cada cultura. Estará interligada à dança e a
outras expressões artísticas. Será o trabalho de estudo dos sons produzidos pelos
instrumentos utilizados em determinada música, o fazer musical com a utilização de
materiais diversos, a música no contexto histórico-social e na diversidade de ritmos.
Teatro: o fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências entre os
alunos e aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a
intuição, a memória, a reflexão e a emoção. A escola trabalhará com situações de
criação coletiva e colaborativa, por intermédio de jogos, improvisações, atuações e
encenações, utilizando a linguagem verbal, não verbal e a ação física. Encenar peças
teatrais para a comemoração de datas, encenar uma fábula, um texto humorístico, um
programa de TV etc.
46
musicais e na marcação. A geometria reconhecida em adereços e objetos populares
etc.
47
conceito de tempo histórico em seus diferentes ritmos e durações, a concepção de
documento como suporte das relações sociais, as várias linguagens por meio das quais
o ser humano se apropria do mundo.
Pesquisas sobre as comunidades e até mesmo hábitos familiares como possível
ponto de partida para a vivência do folclore, partindo da premissa de que criança só
pode compreender a diversidade se conseguir perceber que ela faz parte desse
contexto.
As Unidades Escolares deverão desenvolver atividades de estudo, tendo como
recursos materiais o livro didático e outras fontes de pesquisas. As ações
desenvolvidas deverão constar na coluna dos procedimentos no Plano de Ensino de
cada Ano Escolar.
5. INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO
48
ativamente capaz de produzir e transformar, um elemento ativo, que está “com a
sociedade”, e não apenas “na sociedade”. Isso acarreta certa responsabilidade para o
educador, que, para atingir tais propósitos, não deve estar preso apenas à sua
disciplina. Entramos, assim, na importância da interdisciplinaridade, que é a melhor
maneira de preparar o aluno para o pensamento crítico e para estimulá-lo a ter uma
atitude mais ativa diante da vida. Sendo assim, podemos dizer que o grande objetivo
da interdisciplinaridade na educação é sair do tradicional e mostrar ao aluno um
conhecimento globalizante, rompendo qualquer limite. Por meio dessa metodologia, é
possível capacitá-lo a ter uma nova postura diante do conhecimento adquirido. Ou
seja, a interdisciplinaridade age em prol de construir mais contextualização e de
formar profissionais que enxergam muito além do que o visto em sala de aula.
49
Levar os alunos a rever conceitos e preconceitos
50
estudante é capaz de entrar em processos de generalizações e levar para o dia a dia o
que conseguiu abstrair sobre a forma de lidar com as dificuldades.
As vantagens existem para o corpo docente também, que precisará mudar sua
forma de analisar as questões. Os educadores terão de ter um conhecimento vasto
sobre os temas abordados, não ficando restritos apenas ao seu campo de saber. A
interdisciplinaridade leva a uma maior interação entre a equipe e ao aumento de
sinergia em prol de um objetivo comum: tornar o aluno bem preparado para a vida.
6. ÁREA DE LINGUAGEM
51
significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e
culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e
linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo,
ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a
construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o
outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões
do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas
pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas
diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
[...] uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um
processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade,
nos distintos momentos de sua história. (BRASIL, 1998, p.20)
52
[...] o texto ganha centralidade na definição dos conteúdos, habilidades e
objetivos, considerado a partir de seu pertencimento a um gênero
discursivo que circula em diferentes esferas/campos sociais de
atividade/comunicação/uso da linguagem. Os conhecimentos sobre os
gêneros, sobre os textos, sobre a língua, sobre a norma-padrão, sobre as
diferentes linguagens (semioses) devem ser mobilizados em favor do
desenvolvimento das capacidades de leitura, produção e tratamento das
linguagens, que, por sua vez, devem estar a serviço da ampliação das
possibilidades de participação em práticas de diferentes esferas/campos de
atividades humanas (BRASIL, 2017, p.67).
53
Em qualquer dos sentidos da palavra “multiletramentos” - no sentido da
diversidade cultural de produção e circulação dos textos ou no sentido da
diversidade de linguagens que os constituem - , os estudos são unânimes
em apontar algumas características importantes: Eles são interativos; mais
do que isso, colaborativos; Eles fraturam e transgridem as relações de
poder estabelecidas, em especial as relações de propriedade (das
máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos [verbais ou não]); Eles
são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagens, modos, mídias e
culturas). (ROJO, 2012, p.22-23)
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e
projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
54
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do
senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-
culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento,
reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a
literatura.
55
possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais
permeadas/constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens.
56
multissemióticos), das materialidades dos textos, responsáveis por seus efeitos de
sentido, seja pela forma de composição e pela situação de produção.
Em todos os campos e habilidades de análise linguística/semiótica estão
relacionados a ortografia, pontuação, conhecimentos gramaticais (morfológicos,
sintáticos, semânticos), entre outros: fono-ortografia (fonema e grafema, estrutura da
sílaba); morfossintaxe (substantivos, adjetivos, preposições, conjunções, classes
gramaticais, sujeito, predicado, objeto, etc.); semântica (aumentativo/diminutivo;
sinonímia/antonímia; polissemia ou homonímia; etc.); variação linguística; elementos
notacionais da escrita.
Vale ressaltar que, o processo de ortografização em sua completude pode tomar
até mais do que os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Campo de atuação
Campo da vida cotidiana: campo de atuação relativo à participação em
situações de leitura, próprias de atividades vivenciadas cotidianamente por crianças,
adolescentes, jovens e adultos, no espaço doméstico e familiar, escolar, cultural e
profissional. Alguns gêneros textuais deste campo: agendas, listas, bilhetes, recados,
avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de jogos e brincadeiras;
Campo artístico-literário: campo de atuação relativo à participação em
situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos, representativos
da diversidade cultural e linguística, que favoreçam experiências estéticas. Alguns
gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas, canção, poemas,
poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.
57
Campo das práticas de estudo e pesquisa : campo de atuação relativo à
participação em situações de leitura/escrita que possibilitem conhecer os textos
expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à
pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da
escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa ou digital: enunciados de
tarefas escolares, relatos de experimentos, quadros, gráficos, tabelas, infográficos,
diagramas, entrevistas, notas de divulgação científica, verbetes de enciclopédia.
Campo da vida pública : campo de atuação relativo à participação em
situações de leitura e escrita, especialmente de textos das esferas jornalística,
publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando temas que impactam a
cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais deste campo: notas, álbuns
noticiosos, notícias, reportagens, cartas do leitor (revista infantil), comentários em
sites para criança, textos de campanhas de conscientização, Estatuto da Criança e do
Adolescente, abaixo-assinados, cartas de reclamação, regras e regulamentos.
Conforme a BNCC, “os campos de atuação orientam a seleção de gêneros,
práticas, atividades e procedimentos em cada um deles. Diferentes recortes são
possíveis quando se pensa em campos.”
A alfabetização, o letramento, o desenvolvimento de habilidades voltadas aos
(novos) multiletramentos constituem alguns exemplos da aprendizagem que a escola
pode assegurar ao estudante. O domínio dessas habilidades é fundamental para o
desenvolvimento da autonomia crítica, criativa e reflexiva e para a constituição de um
sujeito integral, inclusivo e, sobretudo, ético. (Currículo Paulista, pág. 110).
58
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 1º AO 5ºANO
59
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
BNCC Todos os Oralidade Oralidade pública/ (EF15LP09) Expressar-se
campos de Intercâmbio em situações de
atuação conversacional em intercâmbio oral com
sala de aula clareza, preocupando-se em
ser compreendido pelo
interlocutor e usando a
palavra com tom de voz
audível, boa articulação e
ritmo adequado.
BNCC Todos os Oralidade Escuta atenta (EF15LP10) Escutar, com
campos de atenção, falas de
atuação professores e colegas,
formulando perguntas
pertinentes ao tema e
solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
CP Todos os Oralidade Características da (EF15LP11) Reconhecer
campos de conversação características da
atuação espontânea conversação espontânea
presencial, respeitando os
turnos de fala, selecionando
e utilizando, durante a
conversação, formas de
tratamento adequadas, de
acordo com a situação
comunicativa e o papel
social do interlocutor.
CP Todos os Oralidade Aspectos não (EF15LP12) Atribuir
campos de linguísticos sentido a aspectos não
atuação (paralinguísticos) no linguísticos
ato da fala (paralinguísticos),
observados na fala, como
direção do olhar, riso,
gestos, movimentos da
cabeça (de concordância ou
discordância), expressão
corporal e tom de voz.
CP Todos os Oralidade Produção oral/ (EF15LP13) Identificar a
campos de Finalidade finalidade comunicativa de
atuação comunicativa gêneros textuais orais, em
diferentes situações
comunicativas, por meio de
solicitação de informações,
apresentação de opiniões,
relato de experiências, entre
outros.
BNCC Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19) Recontar
artístico- oralmente, com e sem apoio
literário de imagem, textos literários
lidos pelo professor.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Reconstrução das (EF15LP01) Identificar a
campos de (compartilhada condições de produção função social de textos que
atuação e autônoma) e recepção de textos circulam em campos da
vida social dos quais
participa cotidianamente (a
casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias
impressa, de massa e
digital, reconhecendo para
60 que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu
e a quem se destinam.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Estratégia de leitura (EF15LP02) Estabelecer
campos de (compartilhada expectativas em relação ao
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 1º AO 2º ANO
61
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
BNCC Campo da Oralidade Produção de texto oral (EF12LP06) Planejar e
vida cotidiana produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor, recados,
avisos, convites, receitas,
instruções de montagem,
dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana,
que possam ser repassados
oralmente por meio de
ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.
CP Campo da Oralidade/ Produção de texto oral (EF12LP13) Planejar e
vida pública Escrita e escrito produzir, em colaboração
(compartilhada com os colegas e com a
e autônoma) ajuda do professor, textos
do campo da vida pública
(regras, regulamentos, entre
outros), para serem
oralizados por meio de
ferramentas digitais,
considerando a situação
comunicativa, o tema/
assunto, a estrutura
composicional e o estilo do
gênero.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Decodificação/ (EF12LP01) Ler palavras
campos de (compartilhada Fluência de leitura novas com precisão na
atuação e autônoma) decodificação, no caso de
palavras de uso frequente,
ler globalmente, por
memorização.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Formação de leitor (EF12LP02) Buscar,
campos de (compartilhada selecionar e ler, com a
atuação e autônoma) mediação do professor
(leitura compartilhada),
textos que circulam em
meios impressos ou
digitais, de acordo com as
necessidades e interesses.
CP Campo da Leitura / Escuta Apreciação estética/ (EF12LP03) Planejar e
vida cotidiana (compartilhada Estilo produzir, em colaboração
e autônoma) com os colegas e com a
ajuda do professor, textos
de tradição oral que se tem
de memória (quadrinhas,
cantigas, parlendas,
anedotas, entre outros),
observando as
características dos gêneros:
estrutura composicional,
espaçamento entre as
palavras (segmentação),
escrita das palavras e
pontuação.
CP Campo da Leitura / Escuta Compreensão em (EF12LP04) Ler e
62
vida cotidiana (compartilhada leitura compreender, em
e autônoma) colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor
ou já com certa autonomia,
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO
63
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
CP Campo das Oralidade/ Produção de texto oral (EF01LP23A) Planejar e
práticas de Escrita e escrito produzir, em colaboração
estudo e (compartilhada com os colegas e com a
pesquisa e autônoma) ajuda do professor,
entrevistas, curiosidades,
entre outros textos do
campo das práticas de
estudo e pesquisa, que
possam ser oralizados, por
meio de ferramentas
digitais, em áudio ou
vídeo.
CP Campo das Oralidade/ Produção de texto oral (EF01LP23B) Revisar e
práticas de Escrita e escrito editar entrevistas,
estudo e (compartilhada curiosidades, entre outros
pesquisa e autônoma) textos produzidos para
serem oralizados, por meio
de ferramentas digitais, em
áudio ou vídeo.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Protocolos de leitura(EF01LP01) Reconhecer
campos de (compartilhada que textos são lidos e
atuação e autônoma) escritos da esquerda para a
direita e de cima para
baixo da página.
CP Campo da Leitura / Escuta Compreensão em (EF01LP16) Ler e
vida cotidiana (compartilhada leitura compreender, em
e autônoma) colaboração com os
colegas e com a ajuda do
professor, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas,
cantigas, entre outros
textos do campo da vida
cotidiana, considerando a
situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura
composicional, o estilo e a
finalidade do gênero.
SME Campo Leitura / Escuta Compreensão em (EF01LP26A) Ler e
artístico- (compartilhada e leitura/ Elementos compreender, com a ajuda
literário autônoma) constitutivos da do professor ou já com
narrativa certa autonomia, diferentes
textos do campo artístico-
literário: contos, fábulas,
lendas, entre outros.
CP Campo Leitura / Escuta Compreensão em (EF01LP26B) Identificar,
artístico- (compartilhada e leitura Elementos na leitura de diferentes
literário autônoma) constitutivos da textos do campo artístico-
narrativa literário (contos, fábulas,
lendas, entre outros), os
elementos constituintes da
narrativa: personagens,
narrador, conflito, enredo,
tempo e espaço.
65
FONTE CAMPOS DEPRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
CP Campo das Oralidade/ Produção de texto (EF02LP24A) Planejar e
práticas de Escrita oral e escrito produzir, em colaboração
estudo e (compartilhada com os colegas e com a
pesquisa e autônoma) ajuda do professor,
diferentes textos das
práticas de estudo e
pesquisa (resumos, fichas
técnicas, relatos de
experiências, vocês sabia
quê?, entre outros), que
possam ser oralizados em
áudio ou vídeo,
considerando a situação
comunicativa, o tema/
assunto, a estrutura
composicional e o estilo
do gênero.
CP Campo das Oralidade/ Produção de texto (EF02LP24B) Revisar
práticas de Escrita oral e escrito diferentes textos
estudo e (compartilhada expositivos produzidos
pesquisa e autônoma) (resumos, fichas técnicas,
relatos de experiências,
vocês sabia quê?, entre
outros), para serem
oralizados em áudio ou
vídeo.
CP Campo Oralidade Recitação (EF02LP15) Cantar
artístico- cantigas e canções,
literário mantendo ritmo e
melodia.
CP Campo da Oralidade/ Produção de texto (EF02LP19A) Planejar e
vida pública Escrita oral e escrito produzir, em colaboração
(compartilhada com os colegas e com a
e autônoma) ajuda do professor,
notícias, entre outros
textos do campo da vida
pública, que possam ser
oralizados (em áudio ou
vídeo) para compor um
jornal falado,
considerando a situação
de comunicação, o
tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo
do gênero.
CP Campo da Oralidade/ Produção de texto (EF02LP19B) Revisar
vida pública Escrita oral e escrito notícias, entre outros
(compartilhada textos produzidos para
e autônoma) serem oralizados em um
jornal falado, utilizando
recursos de áudio ou
vídeo.
BNCC Todos os Leitura/ Escuta Construção do (EF02LP01) Utilizar, ao
campos de (compartilhada sistema alfabético/ produzir o texto, grafia
atuação e autônoma) Convenções da correta de palavras
escrita conhecidas ou com
estruturas silábicas já
66 dominadas, letras
maiúsculas em início de
frases e em substantivos
próprios, segmentação
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA 3º AO 5º ANO
67
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
BNCC Todos os Oralidade Variação linguística (EF35LP11) Ouvir
campos de gravações, canções, textos
atuação falados em diferentes
variedades linguísticas,
identificando características
regionais, urbanas e rurais
da fala e respeitando as
diversas variedades
linguísticas como
características do uso da
língua por diferentes grupos
regionais ou diferentes
culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.
BNCC Campo das Oralidade Escuta de textos orais (EF35LP18) Escutar, com
práticas de atenção, apresentações de
estudo e trabalhos realizadas por
pesquisa colegas, formulando
perguntas pertinentes ao
tema e solicitando
esclarecimentos sempre que
necessário.
69
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
SME Campo da Oralidade/ Produção de texto (EF03LP15) Assistir a
vida Escrita oral e escrito programas culinários na
cotidiana (compartilhada TV ou internet e, a partir
e autônoma) dele, planejar e produzir
receitas escritas, em áudio
ou vídeo.
71
FONTE CAMPOS PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
DE LINGUAGEM CONHECIMENTO
ATUAÇÃO
BNCC Campo da Oralidade Produção de texto (EF04LP12) Assistir, em
vida oral vídeo digital, a programa
cotidiana infantil com instruções de
montagem, de jogos e
brincadeiras e, a partir
dele, planejar e produzir
tutoriais em áudio ou
vídeo.
73
FONTE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE HABILIDADES
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
BNCC Campo da Oralidade Produção de texto (EF05LP13) Assistir, em
vida oral vídeo digital, a postagem de
cotidiana vlog infantil de críticas de
brinquedos e livros de
literatura infantil e, a partir
dele, planejar e produzir
resenhas digitais em áudio
ou vídeo.
75
contudo, ainda permaneceu, na prática, uma abordagem compartimentada, onde cada
modalidade artística apresentava-se quase que fechada em si mesma. Tanto a Base
Nacional Comum Curricular, como o Currículo Paulista, também preconizam as
quatro Linguagens (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), a diferença é que ambos
os documentos evidenciam a articulação entre essas linguagens, fazendo entender que
elas não estão dispostas de forma fragmentada. Sistematizado de forma a aprofundar o
conhecimento sobre esse objeto de estudo, a concepção conduz o professor a
estabelecer um diálogo profícuo dessas linguagens com outros objetos de
conhecimento e habilidades específicas dos componentes para o ensino fundamental.
76
6 – Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de
forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na
sociedade.
77
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Artes visuais Contextos e práticas (EF15AR01) Identificar e apreciar formas
distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório imagético.
79
BNCC Dança Elementos da (EF15AR10) Experimentar diferentes
linguagem formas de orientação no espaço
(deslocamentos, planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do
movimento dançado.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
BNCC Música Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar
criticamente diversas formas e gêneros de
expressão musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música
em diversos contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida cotidiana.
BNCC Música Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os
linguagem elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras, canções e
práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
BNCC Música Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal), na
natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos
musicais variados.
BNCC Música Notação e registro (EF15AR16) Explorar diferentes formas de
musical registro musical não convencional
(representação gráfica de sons, partituras
criativas etc.), bem como procedimentos e
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
BNCC Música Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos musicais convencionais ou não
convencionais, de modo individual, coletivo
e colaborativo.
BNCC Teatro Contextos e práticas (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas
distintas de manifestações do teatro presentes
80
em diferentes contextos, aprendendo a ver e
a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
BNCC Teatro Elementos da (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida
linguagem cotidiana, identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz, diferentes
fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de
conta, ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do outro, ao
compor e encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens, textos ou
outros pontos de partida, de forma
intencional e reflexiva.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR22) Experimentar possibilidades
criativas de movimento e de voz na criação
de um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
CP Habilidade (EF15AR23) Reconhecer e experimentar,
Articuladora em projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Articuladora brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais.
CP Habilidade (EF15AR25) Conhecer e valorizar o
Articuladora patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias
Articuladora e recursos digitais (multimeios, animações,
jogos eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.) nos
processos de criação artística.
81
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE 3º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Artes visuais Contextos e práticas (EF15AR01) Identificar e apreciar formas
distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório imagético.
BNCC Artes visuais Elementos da (EF15AR02) Explorar e reconhecer
linguagem elementos constitutivos das artes visuais
(ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento
etc.).
BNCC Artes visuais Matrizes estéticas e (EF15AR03) Reconhecer e analisar a
culturais influência de distintas matrizes estéticas e
culturais das artes visuais nas manifestações
artísticas das culturas locais, regionais e
nacionais.
BNCC Artes visuais Materialidades (EF15AR04) Experimentar diferentes
formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
BNCC Artes visuais Processos de criação (EF15AR05) Experimentar a criação em
artes visuais de modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando diferentes espaços
da escola e da comunidade.
BNCC Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e
as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.
BNCC Artes visuais Sistemas da (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias
linguagem do sistema das artes visuais (museus,
galerias, instituições, artistas, artesãos,
curadores etc.).
BNCC Dança Contextos e práticas (EF15AR08) Experimentar e apreciar
formas distintas de manifestações da dança
presentes em diferentes contextos, cultivando
a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório corporal.
BNCC Dança Elementos da (EF15AR09) Estabelecer relações entre as
linguagem partes do corpo e destas com o todo corporal
na construção do movimento dançado.
BNCC Dança Elementos da (EF15AR10) Experimentar diferentes
82
linguagem formas de orientação no espaço
(deslocamentos, planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do
movimento dançado.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
BNCC Música Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar
criticamente diversas formas e gêneros de
expressão musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música
em diversos contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida cotidiana.
BNCC Música Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os
linguagem elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras, canções e
práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
BNCC Música Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal), na
natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos
musicais variados.
BNCC Música Notação e registro (EF15AR16) Explorar diferentes formas de
musical registro musical não convencional
(representação gráfica de sons, partituras
criativas etc.), bem como procedimentos e
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
BNCC Música Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias, entre
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos musicais convencionais ou não
convencionais, de modo individual, coletivo
e colaborativo.
BNCC Teatro Contextos e práticas (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas
distintas de manifestações do teatro presentes
em diferentes contextos, aprendendo a ver e
83
a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
BNCC Teatro Elementos da (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida
linguagem cotidiana, identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz, diferentes
fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de
conta, ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do outro, ao
compor e encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens, textos ou
outros pontos de partida, de forma
intencional e reflexiva.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR22) Experimentar possibilidades
criativas de movimento e de voz na criação
de um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
CP Habilidade (EF15AR23) Reconhecer e experimentar,
Articuladora em projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Articuladora brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais.
84
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE 4º ANO
85
BNCC Dança Elementos da (EF15AR10) Experimentar diferentes
linguagem formas de orientação no espaço
(deslocamentos, planos, direções, caminhos
etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do
movimento dançado.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com
base nos códigos de dança.
BNCC Dança Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
BNCC Música Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar
criticamente diversas formas e gêneros de
expressão musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música
em diversos contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida cotidiana.
BNCC Música Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os
linguagem elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por
meio de jogos, brincadeiras, canções e
práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
BNCC Música Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no próprio
corpo (palmas, voz, percussão corporal), na
natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos
musicais variados.
BNCC Música Notação e registro (EF15AR16) Explorar diferentes formas de
musical registro musical não convencional
(representação gráfica de sons, partituras
criativas etc.), bem como procedimentos e
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
BNCC Música Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias,
entre outros, utilizando vozes, sons corporais
e/ou instrumentos musicais convencionais ou
não convencionais, de modo individual,
coletivo e colaborativo.
BNCC Teatro Contextos e práticas (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas
distintas de manifestações do teatro
86
presentes em diferentes contextos,
aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório ficcional.
BNCC Teatro Elementos da (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida
linguagem cotidiana, identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz, diferentes
fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de
conta, ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do outro, ao
compor e encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens, textos ou
outros pontos de partida, de forma
intencional e reflexiva.
BNCC Teatro Processos de criação (EF15AR22) Experimentar possibilidades
criativas de movimento e de voz na criação
de um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
CP Habilidade (EF15AR23) Reconhecer e experimentar,
Articuladora em projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Articuladora brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais.
CP Habilidade (EF15AR25) Conhecer e valorizar o
Articuladora patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias
Articuladora e recursos digitais (multimeios, animações,
jogos eletrônicos, gravações em áudio e
vídeo, fotografia, softwares etc.) nos
processos de criação artística.
87
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE 5º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Artes visuais Contextos e práticas (EF15AR01) Identificar e apreciar formas
distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório imagético.
BNCC Artes visuais Elementos da (EF15AR02) Explorar e reconhecer
linguagem elementos constitutivos das artes visuais
(ponto, linha, forma, cor, espaço,
movimento etc.).
BNCC Artes visuais Matrizes estéticas e (EF15AR03) Reconhecer e analisar a
culturais influência de distintas matrizes estéticas e
culturais das artes visuais nas
manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.
BNCC Artes visuais Materialidades (EF15AR04) Experimentar diferentes
formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura,
escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
BNCC Artes visuais Processos de (EF15AR05) Experimentar a criação em
criação artes visuais de modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando diferentes
espaços da escola e da comunidade.
BNCC Artes visuais Processos de (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação
criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.
BNCC Artes visuais Sistemas da (EF15AR07) Reconhecer algumas
linguagem categorias do sistema das artes visuais
(museus, galerias, instituições, artistas,
artesãos, curadores etc.).
BNCC Dança Contextos e práticas (EF15AR08) Experimentar e apreciar
formas distintas de manifestações da dança
presentes em diferentes contextos,
cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório
corporal.
BNCC Dança Elementos da (EF15AR09) Estabelecer relações entre as
linguagem partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento
88
dançado.
BNCC Dança Elementos da (EF15AR10) Experimentar diferentes
linguagem formas de orientação no espaço
(deslocamentos, planos, direções,
caminhos etc.) e ritmos de movimento
(lento, moderado e rápido) na construção
do movimento dançado.
BNCC Dança Processos de (EF15AR11) Criar e improvisar
criação movimentos dançados de modo individual,
coletivo e colaborativo, considerando os
aspectos estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos constitutivos do
movimento, com base nos códigos de
dança.
BNCC Dança Processos de (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem
criação preconceito, as experiências pessoais e
coletivas em dança vivenciadas na escola,
como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
BNCC Música Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar
criticamente diversas formas e gêneros de
expressão musical, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música
em diversos contextos de circulação, em
especial, aqueles da vida cotidiana.
BNCC Música Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os
linguagem elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.),
por meio de jogos, brincadeiras, canções e
práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
BNCC Música Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras
diversas, como as existentes no próprio
corpo (palmas, voz, percussão corporal),
na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos
da música e as características de
instrumentos musicais variados.
BNCC Música Notação e registro (EF15AR16) Explorar diferentes formas de
musical registro musical não convencional
(representação gráfica de sons, partituras
criativas etc.), bem como procedimentos e
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
BNCC Música Processos de (EF15AR17) Experimentar improvisações,
criação composições e sonorização de histórias,
entre outros, utilizando vozes, sons corporais
e/ou instrumentos musicais convencionais ou
não convencionais, de modo individual,
89
coletivo e colaborativo.
BNCC Teatro Contextos e práticas (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas
distintas de manifestações do teatro
presentes em diferentes contextos,
aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório ficcional.
BNCC Teatro Elementos da (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida
linguagem cotidiana, identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz, diferentes
fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
BNCC Teatro Processos de (EF15AR20) Experimentar o trabalho
criação colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos
criativos em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
BNCC Teatro Processos de (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de
criação conta, ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do outro, ao
compor e encenar acontecimentos cênicos,
por meio de músicas, imagens, textos ou
outros pontos de partida, de forma
intencional e reflexiva.
BNCC Teatro Processos de (EF15AR22) Experimentar possibilidades
criação criativas de movimento e de voz na criação
de um personagem teatral, discutindo
estereótipos.
CP Habilidade (EF15AR23) Reconhecer e experimentar,
Articuladora em projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Articuladora brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes
estéticas e culturais.
CP Habilidade (EF15AR25) Conhecer e valorizar o
Articuladora patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira,
incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas,
favorecendo a construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens
artísticas.
CP Habilidade (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias
Articuladora e recursos digitais (multimeios, animações,
jogos eletrônicos, gravações em áudio e
90
vídeo, fotografia, softwares etc.) nos
processos de criação artística.
91
Jogos e Brincadeiras, Lutas, Esportes e Ginásticas de modo crítico e ativo, e não
como mero reprodutor de movimentos.
Procedimentos metodológicos
92
possibilidades de se desenvolver na prática. A partir daí, encaminhar os alunos para as
atividades propostas na quadra.
Com este trabalho desenvolvido, os alunos terão a oportunidade de:
Apropriar-se da linguagem visual e corporal;
Discutir regras das brincadeiras, apropriando-as às características do grupo;
Desenvolver atitudes cooperativas de respeito e de solidariedade;
Construir conceitos básicos sobre: como o corpo é (constituição), o que ele
precisa (alimentação saudável e atividade física) e o que ele faz (atividades
motoras).
Inclusão
Avaliação
93
compõem a nossa cultura dentro e fora da escola. Espera-se também que o aluno
tenha uma postura receptiva, não discrimine produções culturais por quaisquer razões
sociais, étnicas ou de gênero.
Relação da Educação Física com a saúde e qualidade de vida: É necessário
verificar como os alunos relacionam elementos da cultura corporal aprendidos em
atividades físicas com um conceito mais amplo, de qualidade de vida.
Na BNCC, cada uma das práticas corporais apresentadas compõe uma das seis
unidades temáticas abordadas ao longo do Ensino Fundamental. Cabe destacar que a
categorização apresentada não tem pretensões de universalidade, pois se trata de um
entendimento possível, entre outros, sobre as denominações das (e as fronteiras entre
as) manifestações culturais tematizadas na Educação Física escolar.
Diante do compromisso com a formação estética, sensível e ética, a Educação
Física, aliada aos demais componentes curriculares, assume compromisso claro com a
qualificação para a leitura, a produção e a vivência das práticas corporais. Ao mesmo
tempo, pode colaborar com os processos de letramento e alfabetização dos alunos, ao
criar oportunidades e contextos para ler e produzir textos que focalizem as distintas
experiências e vivências nas práticas corporais tematizadas. Para tanto, os professores
devem buscar formas de trabalho pedagógico pautadas no dialogo.
Para aumentar a flexibilidade na delimitação dos currículos e propostas
curriculares, tendo em vista a adequação as realidades locais, as habilidades de
Educação Física para o Ensino Fundamental - Anos Iniciais estão sendo propostas na
BNCC e organizadas em dois blocos (1º e 2º anos e 3º ao 5º anos) e se referem aos
seguintes objetos de conhecimento em cada unidade temática:
94
O período em que as aulas serão ministradas. Ex: 30/1/20... a 3/2/20..., ou
ainda, se o professor elabora a cada dia a sua aula, 30/1/20...;
Os objetivos a serem alcançados nas aulas e decorrer da semana (ou dia);
As Unidades Temáticas e Objetos de Conhecimento;
O desenvolvimento das aulas;
Os recursos que serão utilizados;
Os projetos de Educação Física da SME que estão sendo desenvolvidos para
cada ano escolar;
O registro diário de acordo com as observações feitas.
OBS.: Se em todo caso, surgir algum problema ou imprevisto que impeça o professor
de ministrar as aulas do dia, o professor deverá colocar uma observação justificando o
motivo. Cabe ao Professor Coordenador orientar e mediar este trabalho.
95
EDUCAÇÃO FÍSICA (BLOCO - 1º E 2º ANOS)
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
- Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da
cultura popular presentes no contexto comunitário e regional,
reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de
desempenho dos colegas.
- Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual,
oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto
Brincadeiras Brincadeiras e jogos da cultura comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a
e popular presentes no contexto importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de
jogos comunitário e regional origem.
- Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de
brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e
regional, com base no reconhecimento das características dessas
práticas.
- Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a
prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos
e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo
textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e
na comunidade.
96
Saúde - Identificar as sensações corporais durante a experimentação
das danças e das ginásticas relacionando ao conhecimento sobre
o corpo.
97
em suas culturas de origem.
Danças Danças do Brasil e do mundo - Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil
Danças de matriz indígena e e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
africana - Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das
danças de matriz indígena e africana.
- Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou
presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e
discutir alternativas para superá-las.
- Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no
contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
Lutas do contexto comunitário africana.
e Regional - Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto
Lutas comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana
Lutas de matriz indígena e experimentadas, respeitando o colega como oponente e as
africana normas de segurança.
- Identificar as características das lutas do contexto comunitário
e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as
diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas
corporais.
- Identificar as habilidades motoras básicas envolvidas nas
brincadeiras e jogos e nos jogos pré-desportivos.
- Identificar as diferentes habilidades motoras básicas
envolvidas na ginástica, nas danças e nas lutas.
Corpo, Movimento e Conhecimento sobre o corpo - Experimentar diferentes formas de aquecimento na prática de
Saúde danças e ginásticas, reconhecendo a importância do mesmo.
- Identificar as capacidades físicas mobilizadas na prática das
brincadeiras e jogos e da ginástica geral.
- Reconhecer a importância do aquecimento para a prática das
brincadeiras e jogos e dos esportes.
98
PROJETOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BNC
99
Desenvolver relações equilibradas e construtivas com os colegas, respeitando
as características físicas e o desempenho de cada um;
Aprender com a pluralidade e a diversidade, conhecendo diferentes
manifestações de cultura corporal, integrando pessoas e grupos sociais.
7. ÁREA DE MATEMÁTICA
100
matemática, além de interpretar ou avaliar um resultado matemático em relação ao
problema original.
Os jogos auxiliam na exploração dos conteúdos que estão sendo estudados, ora
tendo um contato inicial com o conteúdo ou, ainda, retomando o que já foi aprendido.
Vale lembrar que jogar é uma atividade lúdica, tornando as propostas mais criativas,
animadas e convidativas para os alunos. Enquanto jogam promovem a socialização,
estimulam o trabalho em equipe, a busca da cooperação mútua, ou seja, estimulam a
interação entre os pares. Da mesma maneira, como os jogos estabelecem regras que
representam limites, como por exemplo, esperar a vez de jogar, pode ocorrer também
durante a socialização de estratégias utilizadas na resolução de problemas que os
101
alunos aprendam a respeitar as inúmeras soluções para uma mesma situação, além de
questionar os seus erros e acertos.
Nesse sentido, tanto o Currículo Paulista como a BNCC apresenta habilidades que
permitem a articulação horizontal e vertical dentro da própria área de Matemática e
com as demais áreas do conhecimento, com vistas ao desenvolvimento de
competências específicas. Dessa maneira, garante-se a progressão da aprendizagem
entre as unidades temáticas desenvolvidas no mesmo ano e entre as etapas do Ensino
Fundamental, bem como a continuidade das experiências dos estudantes,
considerando suas especificidades. Tais competências específicas articulam-se às dez
competências gerais da BNCC para assegurar aos estudantes, ao longo da Educação
102
Básica, as aprendizagens essenciais. O Currículo Paulista, em acordo com o proposto
pela BNCC, incorpora essas competências como parte do desenvolvimento do
conhecimento matemático dos seus estudantes.
103
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na
busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não
na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas
e aprendendo com eles.
104
ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos, devem ser
enfatizados registros, usos, significados e operações.
105
explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a variação proporcional
direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: “Se com duas
medidas de suco concentrado eu obtenho três litros de refresco, quantas medidas
desse suco concentrado eu preciso para ter doze litros de refresco?”
O raciocínio proporcional também é considerado uma das bases do pensamento
algébrico, envolvendo processos mentais como analisar, estabelecer relações e
comparações entre grandezas e quantidades, argumentar e explicar relações
proporcionais e compreender as relações multiplicativas.
A Geometria é uma temática importante da Matemática que serve de instrumento
para outras áreas do conhecimento. Seu estudo deve propiciar aos estudantes a
compreensão do mundo em que vive, e desenvolver a capacidade de descrever,
representar, localizar-se; estudar sua posição e deslocamentos; identificar formas e
relações entre elementos de figuras planas e espaciais, desenvolvendo, assim, o
pensamento geométrico. Para tanto, espera-se que os estudantes estabeleçam pontos
de referência para a localização e o deslocamento de objetos, construam
representações de espaços conhecidos e estimulem distâncias; que identifiquem
características de formas geométricas bidimensionais e tridimensionais, associando as
figuras espaciais as suas planificações e vice-versa; nomeiem e comparem polígonos,
por meio de propriedades relativas aos lados e ângulos.
Em relação ao desenvolvimento de habilidades de percepção espacial, entre as
quais destacam-se a memória visual (a capacidade de recordar um objeto que não está
mais no campo de visão, relacionando suas características com outros objetos), a
percepção de figuras planas (diz respeito ao ato de focalizar uma figura específica em
um quadro de estímulos visuais) e a discriminação visual (a capacidade de distinguir
semelhanças e diferenças entre objetos; a classificação de formas e objetos e suas
propriedades dependem da habilidade de isolar caraterísticas comuns ou únicas que
permitem a comparação por semelhança ou diferença). O desenvolvimento dessas
habilidades pode se dar por meio da proposição de atividades geométricas
problematizadoras, que envolvam experimentação e investigação, e manipulação de
materiais.
O ensino da Geometria deve ser visto a cada ano da etapa escolar como
consolidação e ampliação das aprendizagens.
No dia a dia, o uso das medidas é inevitável, seja de forma exata ou aproximada.
Os diversos usos do ato de medir, muitas vezes de forma inconsciente, estão no
106
cotidiano das pessoas, como por exemplo, estimar o tempo para sair de um
determinado local e chegar a outro, observar a temperatura para planejar o dia ou uma
viagem – o que destaca a função social e a relevância de desenvolver as habilidades
propostas na unidade temática Grandezas e Medidas.
As abordagens nesta unidade contribuem para que os alunos reconheçam que
medir é comparar uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da
comparação por meio de um número. Além disso, devem resolver problemas oriundos
de situações cotidianas que envolvem grandezas como comprimento, massa, tempo,
temperatura, área, capacidade e volume, sem uso de fórmulas, recorrendo, quando
necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
Espera-se, também, que resolvam problemas sobre o sistema monetário brasileiro, e, a
partir desse, estabelecer as relações das trocas, compreender situações que envolvem
valores de mercadorias, comparar e estimar valores, desenvolvendo atitudes éticas e
responsáveis em relação ao consumo.
O desenvolvimento das habilidades dessa unidade temática contempla a
compreensão das relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática e de outras áreas de conhecimento.
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática
Probabilidade e Estatística. Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e
procedimentos presentes em muitas situações-problema da vida cotidiana, referente às
observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos, de modo a
investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-
las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
Para que os estudantes se tornem bons leitores de dados, eles devem saber muito
mais do que fazer e ler gáficos: devem aprender a trabalhar com as ferramentas
estatíticas e com a inferência, para entender que dados são números com um contexto
(e não somente números).
O trabalho com a coleta e organização de dados deve ser realizado desde os Anos
Iniciais, a partir do planejamento de uma pesquisa, considerando assuntos de interesse
dos estudantes.
O estudo das noções de probabilidade que serão abordadas tem a finalidade de
promover a compreensão de que nem todos os fenômenos são determinísticos. Para
isso, o início da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no
107
desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam
que há eventos certos, eventos impossíveis e eventos prováveis.
O ensino da Probabilidade envolve resolução de problemas de contagem e
compreensão do princípio multiplicativo, o que favorece os estudantes a lidarem com
situações que envolvam diferentes tipos de agrupamentos; favorece também o
desenvolvimento do raciocínio combinatório e, assim, a compreensão de que muitos
dos acontecimentos do cotidiano são de natureza aleatória. As noções de acaso e
incerteza que se manifestam intuitivamente podem ser exploradas em situações em
que os estudantes realizam experimentos e observam eventos.
108
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Números Contagem de rotina; (EF01MA01) Utilizar números
Contagem ascendente e naturais como indicador de
descendente; quantidade ou de ordem em
Reconhecimento de diferentes situações cotidianas e
números no contexto reconhecer situações em que os
diário: indicação de números não indicam contagem
quantidades, indicação de nem ordem, mas sim código de
ordem ou indicação de identificação.
código para a organização
de informações.
SME Números Contagem de rotina; (EF01MA24) Identificar durante
Contagem ascendente e a contagem o antecessor e o
descendente. sucessor de um número.
110
de números de até três conjuntos, determinando
ordens (unidade, dezena quantidades pares ou ímpares.
e centena) pela
compreensão de
características do sistema
de numeração decimal
(valor posicional e papel
do zero).
BNCC Números Leitura, escrita, (EF02MA02) Fazer estimativas
comparação e ordenação por meio de estratégias diversas
de números de até três a respeito da quantidade de
ordens pela compreensão objetos de coleções e registrar o
de características do resultado da contagem desses
sistema de numeração objetos (até 1000 unidades).
decimal (valor posicional
e papel do zero).
BNCC Números Leitura, escrita, (EF02MA03) Comparar
comparação e ordenação quantidades de objetos de dois
de números de até três conjuntos, por estimativa e/ou
ordens pela compreensão por correspondência (um a um,
de características do dois a dois, entre outros), para
sistema de numeração indicar “tem mais”, “tem
decimal (valor posicional menos” ou “tem a mesma
e papel do zero). quantidade”, indicando, quando
for o caso, quantos a mais e
quantos a menos.
CP Números Composição e (EF02MA04) Compor e
decomposição de decompor números naturais de
números naturais (até três ou mais ordens, com suporte
1000). de material manipulável, por
meio de diferentes adições.
BNCC Números Construção de fatos (EF02MA05) Construir fatos
fundamentais da adição e básicos da adição e subtração e
da subtração. utilizá-los no cálculo mental ou
escrito.
CP Números Problemas envolvendo (EF02MA06) Resolver e
diferentes significados da elaborar situações- -problema de
adição e da subtração adição e de subtração,
(juntar, acrescentar, envolvendo números de até três
separar, retirar). ordens, com os significados de
juntar, acrescentar, separar,
111
retirar, utilizando estratégias
pessoais ou convencionais.
CP Números Problemas envolvendo (EF02MA07) Resolver e
adição de parcelas iguais elaborar situações- -problema de
(multiplicação). adição de parcelas iguais, por
meio de estratégias e formas de
registro pessoais, utilizando ou
não suporte de imagens e/ou
material manipulável, levando a
construção do significado da
multiplicação.
BNCC Números Problemas envolvendo (EF02MA08) Resolver e
significados de dobro, elaborar problemas envolvendo
metade, triplo e terça dobro, metade, triplo e terça
parte. parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
BNCC Números Noção da multiplicação e (EF02MA24) Construir fatos
divisão. básicos da multiplicação e
divisão e utilizá-los em
procedimentos de cálculo para
resolver problemas.
BNCC Álgebra Construção de (EF02MA09) Construir
sequências repetitivas e sequências de números naturais
de sequências recursivas. em ordem crescente ou
decrescente a partir de um
número qualquer, utilizando
uma regularidade estabelecida.
BNCC Álgebra Identificação de (EF02MA10) Descrever um
regularidade de padrão (ou regularidade) de
sequências e sequências repetitivas e de
determinação de sequências recursivas, por meio
elementos ausentes na de palavras, símbolos ou
sequência. desenhos.
BNCC Álgebra Identificação de (EF02MA11) Descrever os
regularidade de elementos ausentes em
sequências e sequências repetitivas e em
determinação de sequências recursivas de
elementos ausentes na números naturais, objetos ou
sequência. figuras.
BNCC Geometria Localização e (EF02MA12) Identificar e
112
movimentação de registrar, em linguagem verbal
pessoas e objetos no ou não verbal, a localização e os
espaço, segundo pontos deslocamentos de pessoas e de
de referência, e indicação objetos no espaço, considerando
de mudanças de direção mais de um ponto de referência,
e sentido. e indicar as mudanças de
direção e de sentido.
BNCC Geometria Esboço de roteiros e de (EF02MA13) Esboçar roteiros a
plantas simples. serem seguidos ou plantas de
ambientes familiares,
assinalando entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
BNCC Geometria Figuras geométricas (EF02MA14) Reconhecer,
espaciais (cubo, bloco nomear e comparar figuras
retangular, pirâmide, geométricas espaciais (cubo,
cone, cilindro e esfera): bloco retangular, pirâmide,
reconhecimento e cone, cilindro e esfera),
características. relacionando-as com objetos do
mundo físico.
BNCC Geometria Figuras geométricas (EF02MA15) Reconhecer,
planas (círculo, comparar e nomear figuras
quadrado, retângulo e planas (círculo, quadrado,
triângulo): retângulo e triângulo), por meio
reconhecimento e de características comuns, em
características. desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em
sólidos geométricos.
BNCC Grandezas e Medida de comprimento: (EF02MA16) Estimar, medir e
Medidas unidades não comparar comprimentos de
padronizadas e lados de salas (incluindo
padronizadas (metro, contorno) e de polígonos,
centímetro e milímetro). utilizando unidades de medida
não padronizadas e
padronizadas (metro, centímetro
e milímetro) e instrumentos
adequados.
BNCC Grandezas e Medida de capacidade e (EF02MA17) Estimar, medir e
Medidas de massa: unidades de comparar capacidade e massa,
medida não utilizando estratégias pessoais e
convencionais e unidades de medida não
convencionais (litro, padronizadas ou padronizadas
113
mililitro, cm³, grama e (litro, mililitro, grama e
quilograma). quilograma).
BNCC Grandezas e Medidas de tempo: (EF02MA18) Indicar a duração
Medidas intervalo de tempo, uso de intervalos de tempo entre
do calendário, leitura de duas datas, como dias da semana
horas em relógios e meses do ano, utilizando
digitais e ordenação de calendário, para planejamentos e
datas. organização de agenda.
BNCC Grandezas e Medidas de tempo: (EF02MA19) Medir a duração
Medidas intervalo de tempo, uso de um intervalo de tempo por
do calendário, leitura de meio de relógio digital e
horas em relógios registrar o horário do início e do
digitais e ordenação de fim do intervalo.
datas.
BNCC Grandezas e Sistema monetário (EF02MA20) Estabelecer a
Medidas brasileiro: equivalência de valores entre
reconhecimento de moedas e cédulas do sistema
cédulas e moedas e monetário brasileiro para
equivalência de valores. resolver situações cotidianas.
BNCC Probabilidade e Análise da ideia de (EF02MA21) Classificar
Estatística aleatório em situações do resultados de eventos cotidianos
cotidiano. aleatórios como “pouco
prováveis”, “muito prováveis”,
“improváveis” e “impossíveis”.
BNCC Probabilidade e Coleta, classificação e (EF02MA22) Comparar
Estatística representação de dados informações de pesquisas
em tabelas simples e de apresentadas por meio de tabelas
dupla entrada e em de dupla entrada e em gráficos
gráficos de colunas. de colunas simples ou barras,
para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
CP Probabilidade e Coleta, classificação e (EF02MA23) Realizar pesquisa
Estatística representação de dados escolhendo até três variáveis
em tabelas simples e de categóricas de seu interesse,
dupla entrada e em organizando os dados coletados
gráficos de colunas. em listas, tabelas e gráficos de
colunas simples.
114
COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA 3º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Números Leitura, escrita, (EF03MA01) Ler, escrever e
comparação e ordenação comparar números naturais de
de números naturais de até a ordem de unidade de
quatro ordens. milhar, estabelecendo relações
entre os registros numéricos e
em língua materna.
SME Números Leitura, escrita, (EF03MA29) Ler e escrever
comparação e ordenação números como indicador de
de números naturais de ordem.
quatro ordens.
SME Números Leitura, escrita, (EF03MA30) Conhecer o
comparação e ordenação sistema de numeração romana,
de números naturais de suas regras de composição,
quatro ordens. leitura e escrita para a utilização
em nosso dia a dia.
BNCC Números Composição e (EF03MA02) Identificar
decomposição de características do sistema de
números naturais. numeração decimal, utilizando a
composição e a decomposição
de número natural de até quatro
ordens.
115
CP Números Construção de fatos (EF03MA03) Construir e
fundamentais da adição, utilizar fatos básicos da adição,
subtração, multiplicação subtração e da multiplicação
e divisão. para o cálculo mental ou escrito.
116
da multiplicação e da de um número natural por outro
divisão: adição de (até 10), com resto zero e com
parcelas iguais, resto diferente de zero, com os
configuração retangular, significados de repartição
repartição em partes equitativa e de medida, por
iguais e medida. meio de estratégias e registros
pessoais.
BNCC Números Significados de metade, (EF03MA09) Associar o
terça parte, quarta parte, quociente de uma divisão com
quinta parte e décima resto zero de um número natural
parte. por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de
metade, terça, quarta, quinta e
décima partes.
SME Álgebra Identificação e descrição (EF03MA31) Construir
de regularidades em sequências de números naturais
sequências numéricas em ordem crescente ou
recursivas. decrescente identificando o
antecessor e sucessor, a partir de
um número qualquer, utilizando
uma regularidade estabelecida.
BNCC Álgebra Identificação e descrição (EF03MA10) Identificar
de regularidades em regularidades em sequências
sequências numéricas ordenadas de números naturais,
recursivas. resultantes da realização de
adições ou subtrações
sucessivas, por um mesmo
número, descrever uma regra de
formação da sequência e
determinar elementos faltantes
ou seguintes.
BNCC Álgebra Relação de igualdade. (EF03MA11) Compreender a
ideia de igualdade para escrever
diferentes sentenças de adições
ou de subtrações de dois
números naturais que resultem
na mesma soma ou diferença.
BNCC Geometria Localização e (EF03MA12) Descrever e
movimentação: representar, por meio de
representação de objetos esboços de trajetos ou utilizando
e pontos de referência. croquis e maquetes, a
movimentação de pessoas ou de
117
objetos no espaço, incluindo
mudanças de direção e sentido,
com base em diferentes pontos
de referência.
BNCC Geometria Figuras geométricas (EF03MA13) Associar figuras
espaciais (cubo, bloco geométricas espaciais (cubo,
retangular, pirâmide, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera): cone, cilindro e esfera) a objetos
reconhecimento, análise do mundo físico e nomear essas
de características e figuras.
planificações.
BNCC Geometria Figuras geométricas (EF03MA14) Descrever
espaciais (cubo, bloco características de algumas
retangular, pirâmide, figuras geométricas espaciais
cone, cilindro e esfera): (prismas retos, pirâmides,
reconhecimento, análise cilindros, cones), relacionando-
de características e as com suas planificações.
planificações.
BNCC Geometria Figuras geométricas (EF03MA15) Classificar e
planas (triângulo, comparar figuras planas
quadrado, retângulo, (triângulo, quadrado, retângulo,
trapézio e trapézio e paralelogramo) em
paralelogramo): relação a seus lados
reconhecimento e análise (quantidade, posições relativas e
de características. comprimento) e vértices.
118
Medidas de unidade de medida. unidade de medida e o
instrumento mais apropriado
para medições de comprimento,
tempo e capacidade.
BNCC Grandezas e Medidas de (EF03MA19) Estimar, medir e
Medidas comprimento (unidades comparar comprimentos,
não convencionais e utilizando unidades de medida
convencionais): registro, não padronizadas e
instrumentos de medida, padronizadas mais usuais
estimativas e (metro, centímetro e milímetro)
comparações. e diversos instrumentos de
medida.
BNCC Grandezas e Medidas de capacidade e (EF03MA20) Estimar e medir
Medidas de massa (unidades não capacidade e massa, utilizando
convencionais e unidades de medida não
convencionais): registro, padronizadas e padronizadas
estimativas e mais usuais (litro, mililitro,
comparações. quilograma, grama e
miligrama), reconhecendo-as
em leitura de rótulos e
embalagens, entre outros.
BNCC Grandezas e Comparação de áreas por (EF03MA21) Comparar,
Medidas superposição. visualmente ou por
superposição, áreas de faces de
objetos, de figuras planas ou de
desenhos.
BNCC Grandezas e Medidas de tempo: (EF03MA22) Ler e registrar
Medidas Medidas de tempo: medidas e intervalos de tempo,
leitura de horas em utilizando relógios (analógico e
relógios digitais e digital) para informar os
analógicos, duração de horários de início e término de
eventos e realização de uma atividade e
reconhecimento de sua duração.
relações entre unidades
de medida de tempo.
BNCC Grandezas e Medidas de tempo: (EF03MA23) Ler horas em
Medidas leitura de horas em relógios digitais e em relógios
relógios digitais e analógicos e reconhecer a
analógicos, duração de relação entre hora e minutos e
eventos e entre minuto e segundos.
reconhecimento de
119
relações entre unidades
de medida de tempo.
SME Grandezas e Medidas de tempo: (EF03MA34) Estabelecer
Medidas leitura de horas em relações entre as unidades de
relógios digitais e medida de tempo: horas e
analógicos, duração de minutos; dia, semana, quinzena
eventos e e mês; bimestre, semestre e ano.
reconhecimento de
relações entre unidades
de medida de tempo.
BNCC Grandezas e Sistema monetário (EF03MA24) Resolver e
Medidas brasileiro: elaborar situações-problema que
estabelecimento de envolvam a comparação e a
equivalências de um equivalência de valores
mesmo valor na monetários do sistema brasileiro
utilização de diferentes em situações de compra, venda
cédulas e moedas. e troca.
120
CP Probabilidad Coleta, classificação e (EF03MA28) Realizar pesquisa
ee representação de dados envolvendo variáveis
Estatística referentes a variáveis categóricas em um universo de
categóricas, por meio de até 50 elementos, organizar os
tabelas e gráficos. dados coletados utilizando
listas, tabelas simples e
representá-los em gráficos de
colunas simples, com e sem uso
de tecnologias digitais.
121
desenvolvimento de naturais e decimais, utilizando o
diferentes estratégias de algoritmo da adição, subtração e
cálculo com números multiplicação.
naturais.
BNCC Números Propriedades das (EF04MA03) Resolver e elaborar
operações para o problemas com números naturais
desenvolvimento de envolvendo adição e subtração,
diferentes estratégias de utilizando estratégias diversas,
cálculo com números como cálculo, cálculo mental e
naturais. algoritmos, além de fazer
estimativas do resultado.
BNCC Números Propriedades das (EF04MA04) Utilizar as relações
operações para o entre adição e subtração, bem como
desenvolvimento de entre multiplicação e divisão, para
diferentes estratégias de ampliar as estratégias de cálculo.
cálculo com números
naturais.
BNCC Números Propriedades das (EF04MA05) Utilizar as
operações para o propriedades das operações para
desenvolvimento de desenvolver estratégias de cálculo.
diferentes estratégias de
cálculo com números
naturais.
BNCC Números Problemas envolvendo (EF04MA06) Resolver e elaborar
diferentes significados problemas envolvendo diferentes
da multiplicação e da significados da multiplicação
divisão: adição de parcelas (adição de parcelas iguais,
iguais, configuração organização retangular e
retangular, proporcionalidade), utilizando
proporcionalidade, estratégias diversas, como cálculo
repartição equitativa e por estimativa, cálculo mental e
medida. algoritmos.
BNCC Números Problemas envolvendo (EF04MA07) Resolver e elaborar
diferentes significados problemas de divisão cujo divisor
da multiplicação e da tenha no máximo dois algarismos,
divisão: adição de parcelas envolvendo os significados de
iguais, configuração repartição equitativa e de medida,
retangular, utilizando estratégias diversas,
proporcionalidade, como cálculo por estimativa,
repartição equitativa e cálculo mental e algoritmos.
medida.
BNCC Números Problemas de contagem. (EF04MA08) Resolver, com o
suporte de imagem e/ou material
manipulável, problemas simples de
contagem, como a determinação do
número de agrupamentos possíveis
ao se combinar cada elemento de
uma coleção com todos os
elementos de outra, utilizando
estratégias e formas de registro
pessoais.
122
BNCC Números Números racionais: (EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais frações unitárias mais usuais (1/2,
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como
1/10 e 1/100). unidades de medida menores do
que uma unidade, utilizando a reta
numérica como recurso.
SME Números Números racionais: (EF04MA31)Ler, escrever,
frações unitárias mais comparar e ordenar números
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, racionais de uso frequente, na
1/10 e 1/100). representação fracionária e
decimal.
BNCC Números Números racionais: (EF04MA10) Reconhecer que as
representação decimal para regras do sistema de numeração
escrever valores do decimal podem ser estendidas para
sistema monetário a representação decimal de um
brasileiro. número racional e relacionar
décimos e centésimos com a
representação do sistema monetário
brasileiro.
CP Álgebra Sequência numérica (EF04MA11) Identificar
recursiva formada por regularidades em sequências
múltiplos de um número numéricas compostas por múltiplos
natural. de um número natural,
completando sequências numéricas
pela observação de uma dada regra
de formação dessa sequência.
CP Álgebra Sequência numérica (EF04MA12) Reconhecer, por
recursiva formada por meio de investigações, que há
números que deixam o grupos de números naturais para os
mesmo resto ao ser quais as divisões por um
divididos por um mesmo determinado número resultam em
número natural diferente restos iguais, identificando
de zero. regularidades.
CP Álgebra Relações entre adição e (EF04MA13) Reconhecer, por
subtração e entre meio de investigações, utilizando a
multiplicação e divisão. calculadora quando necessário, as
relações inversas entre as operações
de adição e de subtração e de
multiplicação e de divisão, para
aplicá-las na resolução de
problemas, dominando estratégias
de verificação e controle de
resultados pelo uso do cálculo
mental e/ou da calculadora.
CP Álgebra Propriedades de igualdade. (EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por
meio de exemplos, que a relação de
igualdade existente entre dois
termos permanece quando se
adiciona ou se subtrai um mesmo
número a cada um desses termos.
123
BNCC Álgebra Propriedades de igualdade (EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que
envolve as operações fundamentais
com números naturais.
BNCC Geometria Localização e (EF04MA16) Descrever
movimentação: pontos de deslocamentos e localização de
referência, direção e pessoas e de objetos no espaço, por
sentido; meio de malhas quadriculadas e
Paralelismo e representações como desenhos,
perpendicularismo. mapas, planta baixa e croquis,
empregando termos como direita e
esquerda, mudanças de direção e
sentido, intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
CP Geometria Figuras geométricas (EF04MA17A) Associar prismas e
espaciais (prismas e pirâmides a suas planificações e
pirâmides): analisar, nomear e comparar seus
reconhecimento, atributos, estabelecendo relações
representações, entre as representações planas e
planificações e espaciais, identificando
características. regularidades nas contagens de
faces, vértices e arestas no caso dos
prismas e das pirâmides.
CP Geometria Ângulos retos e não retos: (EF04MA18) Reconhecer ângulos
uso de dobraduras, retos e não retos em figuras
esquadros e/ou softwares. poligonais com o uso de
dobraduras, esquadros ou softwares
de geometria.
CP Geometria Simetria de reflexão. (EF04MA19) Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e em pares
de figuras geométricas planas e
utilizá-la na construção de figuras
congruentes, com o uso de malhas
quadriculadas e/ou de softwares de
geometria.
BNCC Grandezas e Medidas de comprimento, (EF04MA20) Medir e estimar
Medidas massa e capacidade: comprimentos (incluindo
estimativas, utilização de perímetros), massas e capacidades,
instrumentos de medida e utilizando unidades de medida
de unidades de medida padronizadas mais usuais,
convencionais mais usuais. valorizando e respeitando a cultura
local.
CP Grandezas e Áreas de figuras (EF04MA21) Medir, comparar e
Medidas construídas em malhas estimar área de figuras planas
quadriculadas. desenhadas em malha quadriculada,
pela contagem dos quadradinhos ou
de metades de quadradinho,
reconhecendo que duas figuras com
formatos diferentes podem ter a
mesma medida de área.
124
CP Grandezas e Medidas de tempo: leitura (EF04MA22) Ler, reconhecer e
Medidas de horas em relógios registrar medidas e intervalos de
digitais e analógicos, tempo em horas, minutos e
duração de eventos e segundos em situações relacionadas
relações entre unidades de ao cotidiano, como informar os
medida de tempo. horários de início e término de
realização de uma tarefa e sua
duração, realizando conversões
simples e resolvendo problemas
utilizando unidades de tempo.
BNCC Grandezas e Medidas de temperatura (EF04MA23) Reconhecer
Medidas em grau Celsius: temperatura como grandeza e o
construção de gráficos grau Celsius como unidade de
para indicar a variação da medida a ela associada e utilizá-lo
temperatura (mínima e em comparações de temperaturas
máxima) medida em um em diferentes regiões do Brasil ou
dado dia ou em uma no exterior ou, ainda, em
semana. discussões que envolvam
problemas relacionados ao
aquecimento global.
BNCC Grandezas e Medidas de temperatura (EF04MA24) Registrar as
Medidas em grau Celsius: temperaturas máxima e mínima
construção de gráficos diárias, em locais do seu cotidiano,
para indicar a variação da e elaborar gráficos de colunas com
temperatura (mínima e as variações diárias da temperatura,
máxima) medida em um utilizando, inclusive, planilhas
dado dia ou em uma eletrônicas.
semana.
CP Grandezas e Problemas utilizando o (EF04MA25) Resolver e elaborar
Medidas sistema monetário problemas que envolvam situações
brasileiro. de compra e venda e formas de
pagamento, utilizando termos como
troco e desconto, enfatizando o
consumo ético, consciente e
responsável.
CP Probabilidade Análise de chances de (EF04MA26) Identificar, entre
e Estatística eventos aleatórios. eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior chance de
ocorrência, reconhecendo
características de resultados mais
prováveis, sem utilizar frações,
explorando a ideia de probabilidade
e combinatória em situações-
problema simples.
BNCC Probabilidade Leitura, interpretação e (EF04MA27) Analisar dados
e Estatística representação de dados em apresentados em tabelas simples ou
tabelas de dupla entrada, de dupla entrada e em gráficos de
gráficos de colunas colunas ou pictóricos, com base em
simples e agrupadas, informações das diferentes áreas do
gráficos de barras e conhecimento, e produzir texto com
colunas e gráficos a síntese de sua análise.
pictóricos.
125
CP Probabilidade Diferenciação entre (EF04MA28) Realizar pesquisa
e Estatística variáveis categóricas e envolvendo variáveis categóricas e
variáveis numéricas; numéricas e organizar dados
Coleta, classificação e coletados por meio de tabelas e
representação de dados de gráficos de colunas simples ou
pesquisa realizada. agrupadas, com e sem uso de
tecnologias digitais.
126
BNCC Números Comparação e ordenação (EF05MA05) Comparar e ordenar
de números racionais na números racionais positivos
representação decimal e na (representações fracionária e
fracionária utilizando a decimal), relacionando-os a pontos
noção de equivalência. na reta numérica.
BNCC Números Cálculo de porcentagens e (EF05MA06) Associar as
representação fracionária. representações 10%, 25%, 50%,
75% e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte, metade,
três quartos e um inteiro, para
calcular porcentagens, utilizando
estratégias pessoais, cálculo mental
e calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.
SME Números Propriedade das operações (EF05MA28) Compreender e
para o desenvolvimento de utilizar diferentes estratégias para
diferentes estratégias de realizar o algoritmo das operações.
cálculo com números
naturais e racionais, com
diferentes significados das
operações
CP Números Problemas: adição e (EF05MA07) Resolver e elaborar
subtração de números situações-problema de adição e
naturais e números subtração com números naturais e
racionais cuja com números racionais, cuja
representação decimal é representação decimal seja finita,
finita. utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
CP Números Problemas: multiplicação e (EF05MA08) Resolver e elaborar
divisão de números situações-problema de
racionais cuja multiplicação e divisão com
representação decimal é números naturais e com números
finita por números racionais cuja representação
naturais. decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural e diferente
de zero), utilizando estratégias
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
CP Números Problemas de contagem, (EF05MA09) Resolver e elaborar
combinando elementos de situações-problema simples de
uma coleção com todos os contagem envolvendo o princípio
elementos de outra multiplicativo, como a
coleção. determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma
coleção com todos os elementos de
outra coleção, por meio de
diagramas de árvore ou por tabelas.
SME Álgebra Sequência numérica (EF05MA26) Identificar
127
recursiva. regularidades em sequências
numéricas de um número natural,
completando-as pela observação de
uma dada regra de formação dessa
sequência.
SME Álgebra Sequência numérica (EF05MA27) Construir sequências
recursiva. de números naturais em ordem
crescente ou decrescente
identificando o antecessor e o
sucessor, a partir de um número
qualquer, utilizando uma
regularidade.
CP Álgebra Propriedades da igualdade (EF05MA10) Concluir, por meio
e noção de equivalência. de investigações, que a relação de
igualdade existente entre dois
membros permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir cada
um desses membros por um mesmo
número, para construir a noção de
equivalência.
CP Álgebra Propriedades da igualdade (EF05MA11) Resolver e elaborar
e noção de equivalência. situações-problema cuja conversão
em sentença matemática seja uma
igualdade com uma operação em
que um dos termos é desconhecido.
CP Álgebra Grandezas diretamente (EF05MA12) Resolver situações-
proporcionais; Problemas problema que envolvam variação
envolvendo a partição de de proporcionalidade direta entre
um todo em duas partes duas grandezas, para associar a
proporcionais; quantidade de um produto ao valor
Divisão desigual (CP). a pagar, alterar as quantidades de
ingredientes de receitas, ampliar ou
reduzir escala em mapas, entre
outros.
CP Álgebra Grandezas diretamente (EF05MA13) Resolver situações-
proporcionais; Problemas problema envolvendo a partilha de
envolvendo a partição de uma quantidade em duas partes
um todo em duas partes desiguais, tais como dividir uma
proporcionais; quantidade em duas partes, de
Divisão desigual (CP). modo que uma seja o dobro da
outra, com compreensão da ideia
de razão entre as partes e delas com
o todo.
CP Geometria Plano cartesiano: (EF05MA14) Utilizar e
coordenadas cartesianas compreender diferentes
(1º quadrante) e representações para a localização
representação de de objetos no plano, como mapas,
deslocamentos no plano células em planilhas eletrônicas e
cartesiano. coordenadas geográficas, a fim de
desenvolver as primeiras noções de
coordenadas cartesianas.
128
CP Geometria Plano cartesiano: (EF05MA15A) Interpretar,
coordenadas cartesianas descrever e representar a
(1º quadrante) e localização ou movimentação de
representação de objetos no plano cartesiano (1º
deslocamentos no plano quadrante), utilizando coordenadas
cartesiano. cartesianas, indicando mudanças de
direção e de sentido e giros.
CP Geometria Plano cartesiano: (EF05MA15B) Construir
coordenadas cartesianas itinerários para representar a
(1ºquadrante) e localização ou movimentação de
representação de objetos no plano cartesiano (1º
deslocamentos no plano quadrante), utilizando coordenadas
cartesiano. cartesianas, indicando mudanças de
direção e de sentido e giros.
CP Geometria Figuras geométricas (EF05MA16) Associar figuras
espaciais: reconhecimento, espaciais a suas planificações
representações, (prismas, pirâmides, cilindros e
planificações e cones) e analisar, nomear e
características. comparar seus atributos.
CP Geometria Figuras geométricas (EF05MA17) Reconhecer, nomear
planas: características, e comparar polígonos,
representações e ângulos. considerando lados, vértices e
ângulos, e desenhá-los, utilizando
material de desenho ou tecnologias
digitais.
CP Geometria Ampliação e redução de (EF05MA18) Reconhecer a
figuras poligonais em congruência dos ângulos e a
malhas quadriculadas: proporcionalidade entre os lados
reconhecimento da correspondentes de figuras
congruência dos ângulos e poligonais em situações de
da proporcionalidade ampliação e de redução em malhas
dos lados correspondentes. quadriculadas e/ou com o uso de
tecnologias digitais.
BNCC Grandezas e Medidas de comprimento, (EF05MA19) Resolver e elaborar
Medidas área, massa, tempo, problemas envolvendo medidas das
temperatura e capacidade: grandezas comprimento, área,
utilização de unidades massa, tempo, temperatura e
convencionais e relações capacidade, recorrendo a
entre as unidades de transformações entre as unidades
medida mais usuais. mais usuais em contextos
socioculturais.
SME Grandezas e Medidas de comprimento, (EF05MA29) Resolver e elaborar
Medidas área, massa, tempo, problemas estabelecendo relações
temperatura e capacidade: entre o horário de início e término
utilização de unidades e/ou o intervalo de duração de um
convencionais e relações evento ou acontecimento.
entre as unidades de
medida mais usuais.
CP Grandezas e Áreas e perímetros de (EF05MA20) Concluir, por meio
Medidas figuras poligonais: de investigações, que figuras de
algumas relações. perímetros iguais podem ter áreas
129
diferentes e que, também, figuras
que têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
CP Grandezas e Noção de volume. (EF05MA21) Reconhecer volume
Medidas como grandeza associada a sólidos
geométricos e medir volumes por
meio de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
BNCC Probabilidade Espaço amostral: análise (EF05MA22) Apresentar todos os
e Estatística de chances de eventos possíveis resultados de um
aleatórios. experimento aleatório, estimando
se esses resultados são igualmente
prováveis ou não.
CP Probabilidade Cálculo de probabilidade (EF05MA23) Determinar a
e Estatística de eventos equiprováveis. probabilidade de ocorrência de um
resultado em eventos aleatórios,
quando todos os resultados
possíveis têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
BNCC Probabilidade Leitura, coleta, (EF05MA24) Interpretar dados
e Estatística classificação interpretação estatísticos apresentados em textos,
e representação de dados tabelas e gráficos (colunas ou
em tabelas de dupla linhas), referentes a outras áreas do
entrada, gráfico de colunas conhecimento ou a outros
agrupadas, gráficos contextos, como saúde e trânsito, e
pictóricos e gráfico de produzir textos com o objetivo de
linhas. sintetizar conclusões.
CP Probabilidade Leitura, coleta, (EF05MA25) Realizar pesquisa
e Estatística classificação interpretação envolvendo variáveis categóricas e
e representação de dados numéricas, organizar dados
em tabelas de dupla coletados por meio de tabelas,
entrada, gráfico de colunas gráficos de colunas, pictóricos e de
agrupadas, gráficos linhas, com e sem uso de
pictóricos e gráfico de tecnologias digitais, e apresentar
linhas. texto escrito sobre a finalidade da
pesquisa e a síntese dos resultados.
130
8. ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
8.1 - COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS
131
levanta hipóteses científicas, testa essas hipóteses, aprende a
problematizar, argumentar e olhar criticamente para todos os fenômenos
(naturais ou sociais), para si mesmo e para o outro.” (Currículo Paulista,
p.366)
PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO
Observar o mundo a sua volta e fazer perguntas;
Definição de Analisar demandas, delinear problemas e planejar
Problemas investigações;
Propor hipóteses.
Planejar e realizar atividades de campo (experimentos,
observações, leituras, visitas, ambientes virtuais etc.);
Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive digitais,
para coleta, análise e representação de dados (imagens,
esquemas, tabelas, gráficos, quadros, diagramas, mapas,
modelos, representações de sistemas, fluxogramas,
Levantamento, mapas conceituais, simulações, aplicativos etc.);
Análise e Avaliar a informação (validade, coerência e adequação
Representação ao problema formulado);
Elaborar explicações e/ou modelos;
Associar explicações e/ou modelos à evolução histórica
dos conhecimentos científicos envolvidos;
Selecionar e construir argumentos com base em
evidências, modelos e/ou conhecimentos científicos;
Aprimorar seus saberes e incorporar, gradualmente, e de
modo significativo, o conhecimento científico;
Desenvolver soluções para problemas cotidianos usando
diferentes ferramentas, inclusive digitais.
Organizar e/ou extrapolar conclusões;
Relatar informações de forma oral, escrita ou
multimodal;
Apresentar, de forma sistemática, dados e resultados de
Comunicação investigações;
132
Participar de discussões de caráter científico com
colegas, professores, familiares e comunidade em geral;
Considerar contra-argumentos para rever processos
investigativos e conclusões.
Implementar soluções e avaliar sua eficácia para
Intervenção resolver problemas cotidianos;
Desenvolver ações de intervenção para melhorar a
qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental.
133
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e
resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética.
Matéria e energia
Os estudantes poderão, nesta unidade temática, contemplar o estudo de
materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral,
com o intuito de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes
usos da energia. Aqui, estão envolvidos estudos referentes à ocorrência, à utilização e
ao processamento de recursos naturais e energéticos empregados na geração de
diferentes tipos de energia, na produção e no uso responsável de materiais diversos.
Analisa-se, também, a perspectiva histórica da apropriação humana desses recursos,
como a identificação do uso de materiais em diferentes ambientes e épocas e sua
relação com a sociedade e a tecnologia.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano),
134
hábitos saudáveis e sustentáveis por meio da discussão acerca dos riscos
associados à integridade física e à qualidade auditiva e visual.(BNCC, p. 325)
Vida e evolução
Nessa unidade temática é proposto
Terra e Universo
É proposto, nessa unidade temática que os alunos busquem,
135
movimentos da Terra, em uma perspectiva de maior ampliação de conhecimentos
relativos à evolução da vida e do planeta, ao clima e à previsão do tempo, entre outros
fenômenos.
Contudo, os objetos de conhecimento considerados nas três unidades
temáticas, assim como as habilidades, estão interligados entre si, sob a perspectiva da
continuidade das aprendizagens, que crescem progressivamente em complexidades ao
longo dos anos de escolarização, por isso é fundamental que elas não se desenvolvam
isoladamente.
A Proposta Folclore estará presente nas ações desenvolvidas neste
Componente Curricular, perpassando pelas Unidades Temáticas.
136
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Matéria e Características dos (EF01CI01) Comparar
Energia materiais características de diferentes
materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua
origem, os modos como são
descartados e como podem ser
usados de forma mais consciente.
CP Vida e Corpo humano (EF01CI02) Localizar, nomear e
Evolução representar as partes do corpo
humano, por meio de desenhos,
aplicativos, softwares e/ou modelos
tridimensionais e explicar as
funções de cada parte.
BNCC Vida e Corpo humano e (EF01CI03) Discutir as razões
Evolução Saúde pelas quais os hábitos de higiene
do corpo (lavar as mãos antes de
comer, escovar os dentes, limpar os
olhos, o nariz e as orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da
saúde.
CP Vida e Respeito à (EF01CI04) Comparar as
Evolução diversidade características físicas entre os
colegas, reconhecendo a
diversidade e a importância da
valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças.
CP Terra e Escalas de tempo (EF01CI05) Identificar e nomear
Universo diferentes escalas de tempo: os
períodos diários (manhã, tarde,
noite) e a sucessão de dias,
semanas, meses e anos.
CP Terra e Escalas de tempo (EF01CI06) Selecionar exemplos
Universo de como a sucessão de dias e noites
orienta o ritmo de atividades
diárias de seres humanos e de
outros seres vivos.
137
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 2º ANO
138
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 3º ANO
139
(presença de penas, pelos,
escamas, bico, garras, antenas,
patas, etc.).
CP Terra e Características da (EF03CI07) Identificar
Universo Terra características da Terra (como seu
formato geoide, a presença de
água, solo, etc.), com base na
observação, manipulação e
comparação das diferentes formas
de representação do planeta
(mapas, globos, fotografias etc.)
incluindo os aspectos culturais de
diferentes povos.
BNCC Terra e Observação do céu (EF03CI08) Observar, identificar
Universo e registrar os períodos diários (dia
e/ou noite) em que o Sol, demais
estrelas, Lua e planetas estão
visíveis no céu.
BNCC Terra e Usos do solo (EF03CI09) Comparar diferentes
Universo amostras de solo do entorno da
escola com base em características
como cor, textura, cheiro, tamanho
das partículas, permeabilidade etc.
BNCC Terra e Usos do solo (EF03CI10) Identificar os
Universo diferentes usos do solo (plantação
e extração de materiais, dentre
outras possibilidades),
reconhecendo a importância do
solo para a agricultura e para a
vida.
140
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 4º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
CP Matéria e Misturas (EF04CI01) Identificar misturas
Energia na vida diária, com base em suas
propriedades físicas observáveis,
reconhecendo sua composição.
CP Matéria e Transformações (EF04CI02) Investigar as
Energia reversíveis e não transformações que ocorrem nos
reversíveis materiais quando expostos a
diferentes condições (aquecimento,
resfriamento, luz e umidade),
registrando as evidências
observadas em experimentos e
diferenciando os resultados
obtidos.
CP Matéria e Transformações (EF04CI03) Concluir que algumas
Energia reversíveis e não mudanças causadas por
reversíveis aquecimento ou resfriamento são
reversíveis (como as mudanças de
estado físico da água) e outras não
(como a queima de materiais, etc.)
e reconhecer a existência em
fenômenos no cotidiano.
SME Matéria e Transformações (EF04CI13) Reconhecer o calor
Energia reversíveis e não como forma de energia e
reversíveis identificar materiais bons e maus
condutores.
CP Vida e Cadeias alimentares (EF04CI04) Analisar e construir
Evolução simples cadeias alimentares simples,
reconhecendo a posição ocupada
pelos seres vivos nessas cadeias e
o papel do Sol como fonte primária
de energia na produção de
alimentos.
BNCC Vida e Cadeias alimentares (EF04CI05) Descrever e destacar
Evolução simples semelhanças e diferenças entre o
ciclo da matéria e o fluxo de
energia entre os componentes
vivos e não vivos de um
ecossistema.
141
BNCC Vida e Cadeias alimentares (EF04CI06) Relacionar a
Evolução simples participação de fungos e bactérias
no processo de decomposição,
reconhecendo a importância
ambiental desse processo.
BNCC Vida e Microrganismos (EF04CI07) Verificar a
Evolução participação de microrganismos na
produção de alimentos,
combustíveis, medicamentos, entre
outros.
CP Vida e Microrganismos (EF04CI08) Propor, a partir do
Evolução conhecimento das formas de
transmissão de alguns
microrganismos (vírus, bactérias e
protozoários), atitudes e medidas
adequadas para prevenção de
doenças a eles associadas.
CP Vida e Saúde (EF04CI12*) Identificar as
Evolução atitudes de prevenção relacionadas
a algumas patologias
infectocontagiosas com maior
incidência no Estado de São Paulo
e comunicar informações sobre
elas em sua comunidade como
uma ação de saúde pública.
SME Vida e Relações ecológicas (EF04CI14) Identificar como os
Evolução seres vivos se relacionam nos
diferentes ecossistemas,
reconhecendo a importância das
relações ecológicas para o
equilíbrio ambiental.
SME Vida e Corpo humano (EF04CI15) Compreender
Evolução algumas características do corpo
humano e identificar a importância
do funcionamento equilibrado e
integrado dos diferentes sistemas.
SME Vida e Diversidade e (EF04CI16) Identificar as
Evolução Ecossistema principais características dos
biomas brasileiros, reconhecendo
os principais impactos sobre eles e
de que forma podemos diminuir
142
esses impactos.
CP Terra e Pontos cardeais (EF04CI09) Analisar e
Universo acompanhar as projeções de
sombras de prédios, torres,
árvores, tendo como referência os
pontos cardeais e descrever as
mudanças de projeções nas
sombras ao longo do dia e meses.
Terra e Pontos cardeais (EF04CI10) Comparar as
Universo indicações dos pontos cardeais
resultantes da observação das
sombras de uma vara (gnômon)
com aquelas obtidas por meio de
uma bússola.
BNCC Terra e Calendários, (EF04CI11) Associar os
Universo fenômenos cíclicos e movimentos cíclicos da Lua e da
cultura Terra a períodos de tempo
regulares e ao uso desse
conhecimento para a construção de
calendários em diferentes culturas.
143
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS 5º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
BNCC Matéria e Propriedades físicas (EF05CI01) Explorar fenômenos
Energia e químicas dos da vida cotidiana que evidenciem
materiais propriedades físicas dos materiais –
como densidade, condutibilidade
térmica e elétrica, respostas a
forças magnéticas, solubilidade,
respostas a forças mecânicas
(dureza, elasticidade etc.), entre
outras.
CP Matéria e Ciclo hidrológico (EF05CI02) Reconhecer as
Energia mudanças de estado físico da água
Consumo estabelecendo relação com o ciclo
consciente hidrológico e suas implicações na
agricultura, no clima, na geração
de energia elétrica, na produção
tecnológica, no provimento de
água potável e no equilíbrio dos
ecossistemas em diferentes escalas:
local, regional e nacional.
CP Matéria e Ciclo hidrológico (EF05CI03) Identificar os efeitos
Energia decorrentes da ação do ser humano
Consumo sobre o equilíbrio ambiental
consciente relacionando a vegetação com o
ciclo da água e a conservação dos
solos, dos cursos de água e da
qualidade do ar atmosférico.
CP Matéria e Ciclo hidrológico (EF05CI14) Comunicar por meio
Energia da tecnologia a importância das
Consumo ações sustentáveis para a
consciente manutenção do equilíbrio
ambiental na comunidade em que
vive, como um modo de intervir na
saúde coletiva.
CP Matéria e Ciclo hidrológico (EF05CI04) Identificar os usos da
Energia água nas atividades cotidianas, do
Consumo campo, no transporte, na indústria,
consciente no lazer e na geração de energia,
para discutir e propor formas
144
sustentáveis de utilização desse
recurso.
BNCC Matéria e Consumo (EF05CI05) Construir propostas
Energia consciente coletivas para um consumo mais
consciente e criar soluções
Reciclagem tecnológicas para o descarte
adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais consumidos
na escola e/ou na vida cotidiana.
CP Vida e Evolução Nutrição do (EF05CI06A) Identificar e registrar
organismo de diferentes formas (ilustrações,
vídeos, simuladores e outros) o
processo de digestão dos alimentos,
considerando o caminho percorrido
pelos alimentos no sistema
digestório ou pelo gás oxigênio no
sistema respiratório.
CP Vida e Evolução Integração entre os (EF05CI06B) Selecionar
sistemas digestório, argumentos que justifiquem por que
respiratório e o sistema digestório e respiratório
circulatório são considerados corresponsáveis
pelo processo de nutrição do
organismo, com base na
identificação das funções desses
sistemas.
CP Vida e Evolução Integração entre os (EF05CI07) Descrever e representar
sistemas digestório, o sistema circulatório e seu
respiratório e funcionamento (por meio de
circulatório ilustrações ou representações
digitais), relacionando-o à
distribuição dos nutrientes pelo
organismo e à eliminação dos
resíduos produzidos.
CP Vida e Evolução Hábitos alimentares (EF05CI08) Organizar um cardápio
equilibrado com base nas
características dos grupos
alimentares (nutrientes e calorias) e
nas necessidades individuais
(atividades realizadas, a idade, sexo,
etc.) para a manutenção da saúde.
CP Vida e Evolução Hábitos alimentares (EF05CI09) Discutir a ocorrência de
distúrbios nutricionais como
obesidade e subnutrição entre
145
crianças, jovens e adultos, a partir da
análise de hábitos individuais ou de
grupos sociais (tipos e quantidade de
alimento ingerido, prática de
atividade física etc.).
CP Vida e Evolução Hábitos alimentares (EF05CI15) Reconhecer as
diferentes ofertas de alimentação de
acordo com a região onde se vive,
discutindo criticamente os aspectos
sociais envolvidos na escassez de
alimento provocada pelas condições
ambientais ou pela ação humana.
CP Vida e Evolução Hábitos alimentares (EF05CI16) Adaptar e propor um
cardápio equilibrado utilizando os
alimentos regionais pela sua
sazonalidade e associar à
alimentação como promotora de
saúde.
BNCC Terra e Universo Constelações e (EF05CI10) Identificar algumas
mapas celestes constelações no céu, com o apoio de
recursos (como mapas celestes e
aplicativos digitais, entre outros), e
os períodos do ano em que elas são
visíveis no início da noite.
CP Terra e Universo Movimento de (EF05CI11) Relacionar o
rotação da Terra movimento aparente diário do Sol e
das demais estrelas no céu ao
movimento de rotação da Terra e a
sucessão de dias e de noites.
CP Terra e Universo Instrumentos óticos (EF05CI12) Observar e registrar as
formas aparentes da Lua no céu por
um determinado período de tempo e
concluir sobre a periodicidade de
suas fases.
CP Terra e Universo Periodicidade das (EF05CI13) Projetar e construir
fases da Lua dispositivos para observação à
distância (luneta, periscópio etc.),
para observação ampliada de objetos
(lupas, microscópios) ou para
registro de imagens (máquinas
fotográficas) e discutir usos sociais
desses dispositivos.
146
9. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
Assim como as demais áreas do conhecimento tem papel importante na
formação integral do aluno, a área de Ciências Humanas composta pelos componentes
curriculares de Geografia e História, permitirá que o aluno compreenda de forma
contextualizada a relação de espaço, tempo, natureza e sociedade.
Deve propiciar ao aluno a capacidade de interpretar o mundo, compreender
processos e fenômenos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma ética,
responsável e autônoma frente a esses processos e fenômenos.
Na Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas indica caminhos para o
desenvolvimento de explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas, procedimentos de
investigação, pensamento ético, criativo e crítico, resolução de problemas e interfaces
com diferentes linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica, entre outras),
de modo a propiciar aos estudantes possibilidades para interpretar o mundo,
compreender processos e fenômenos sociais, políticos, econômicos, culturais e
ambientais e propor ações de intervenção a partir da sua realidade.
• Educação Ambiental;
147
• Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena;
• Relações de trabalho.
• Folclore.
148
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências
gerais da BNCC, a área de Ciências Humanas deve garantir aos alunos o
desenvolvimento de algumas competências específicas.
149
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece para o componente
de Geografia os conhecimentos, as competências e as habilidades que se espera que os
estudantes desenvolvam no decorrer do Ensino Fundamental, e os propósitos que
direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
O contato intencional e orientado com os conhecimentos geográficos é uma
oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse
componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades
existentes nas diversas regiões do planeta. Para fazer a leitura do mundo em que
vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os estudantes precisam ser
estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico.
Na Educação Básica, a Geografia permite ao estudante ler e interpretar o
espaço geográfico por meio das formas, dos processos, das dinâmicas e dos
fenômenos e a entender as relações entre as sociedades e a natureza em um mundo
complexo e em constante transformação.
[...] a Geografia, entendida como uma ciência social, que estuda o espaço
construído pelo homem, a partir das relações que estes mantêm entre si e
com a natureza, quer dizer, as questões da sociedade, com uma “visão
espacial”, é por excelência uma disciplina formativa, capaz de
instrumentalizar o aluno para que exerça de fato a sua cidadania. [...] Um
cidadão que reconheça o mundo em que vive, que se compreenda como
indivíduo social capaz de construir a sua história, a sua sociedade, o seu
espaço, e que consiga ter os mecanismos e os instrumentos para tanto.
(CALLAI, 2001, p.134)
150
Pensar espacialmente, compreendendo os conteúdos e conceitos
geográficos e suas epresentações, também envolve o raciocínio, definido
pelas habilidades que desenvolvemos para compreender, a estrutura e a
função de um espaço e descrever sua organização e relação a outros
espaços, portanto, analisar a ordem, a relação e o padrão dos objetos
espaciais. (CASTELLAR, 2017, p.164)
151
perspectiva, as relações definidas entre os elementos naturais e os construídos pela
atividade humana, são regulados pelo “tempo da natureza” (processos bioquímicos e
físicos, responsáveis pela produção e interação dos objetos naturais) e pelo “tempo
histórico” (marcas acumuladas pela atividade humana como produtora de artefatos
sociais).
A paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como ponto
de partida para aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico. Pode
ser definida como a unidade visível do real e que incorpora todos os fatores
resultantes da construção natural, social e cultural.
152
atual, pode referir-se a formas de se apresentar conteúdos relativos ao
espaço-tempo social, a concepções teóricas de diferentes áreas de
conhecimento a ela relacionadas, a experiências em diversos contextos
culturais e a práticas com tecnologias da informação e comunicação.
(ALMEIDA, 2011, p.07)
153
Nesse conjunto de possibilidades para o fortalecimento do ensino de
Geografia no Ensino Fundamental, destaca-se a contribuição da Cartografia
Inclusiva para o processo de aprendizagem dos estudantes. Carmo e Sena (2018) em
suas pesquisas apontam que os princípios da cartografia tátil que, originalmente,
foram pensados para estudantes com deficiência visual, mas que, com o uso nas salas
regulares, se mostraram interessantes para todos os estudantes.
154
Considerando as diretrizes da BNCC e do Currículo Paulista, o ensino de
Geografia requer materiais pedagógicos específicos no desenvolvimento das
atividades, como: mapas - Mundo e Brasil, exemplos: político-administrativo,
agricultura, indústria, biomas, clima, demografia, urbanização, solos, terras indígenas,
unidades de conservação, uso da terra, entre outros, incluindo mapas (táteis/Braille e
no formato digital); globo terrestre - político e físico, incluindo globo (tátil/Braille);
maquetes (incluindo tátil); bússola; atlas geográfico escolar; jogos (incluindo os em
formato digital); GPS; mostruário de rochas, minerais e solos; lupa; termômetros;
pluviômetros; câmera fotográfica; filmes e documentários; livros, revistas e jornais;
equipamentos de multimídia (datashow, notebook, tablets e ferramentas de realidade
aumentada); programas de cartografia digital; sensores de temperatura, umidade e
pressão atmosférica, entre outros.
155
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas;
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história;
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio
geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios
de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem;
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e
iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de
problemas que envolvam informações geográficas;
156
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA 1º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
157
BNCC Conexões e Ciclos naturais e a (EF01GE05) Observar e
escalas vida cotidiana descrever ritmos naturais (dia e
noite, variação de temperatura e
umidade etc.) em diferentes
escalas espaciais e temporais,
comparando a sua realidade com
outras.
CP Conexões e Ciclos naturais e a (EF01GE14*) Reconhecer
escalas vida cotidiana semelhanças e diferenças entre os
lugares de vivência e os de outras
realidades, descritas em imagens,
canções e/ou poesias.
CP Mundo do Diferentes tipos de (EF01GE06) Identificar,
trabalho trabalho existentes descrever e comparar diferentes
no seu dia a dia tipos de moradia em seus lugares
de vivência e objetos de uso
cotidiano (brinquedos, roupas,
mobiliários entre outros),
considerando técnicas e materiais
utilizados em sua produção.
BNCC Mundo do Diferentes tipos de (EF01GE07) Descrever
trabalho trabalho existentes atividades de trabalho
no seu dia a dia relacionadas com o dia a dia da
sua comunidade.
BNCC Formas de Pontos de referência (EF01GE08) Criar mapas
representação e mentais e desenhos com base em
pensamento itinerários, contos literários,
espacial histórias inventadas e
brincadeiras.
BNCC Formas de Pontos de referência (EF01GE09) Elaborar e utilizar
representação e mapas simples para localizar
pensamento elementos do local de vivência,
espacial considerando referenciais
espaciais (frente e atrás, esquerda
e direita, em cima e embaixo,
dentro e fora) e tendo o corpo
como referência.
CP Natureza, Condições de vida (EF01GE10) Identificar e
ambientes e nos lugares de descrever características físicas de
qualidade de vivência seus lugares de vivência
vida relacionadas aos ritmos da
natureza (chuva, vento, calor entre
outros).
CP Natureza, Condições de vida (EF01GE11) Associar mudanças
ambientes e nos lugares de de vestuário e hábitos alimentares
qualidade de vivência em sua comunidade ao longo do
vida ano, decorrentes da variação de
158
temperatura e umidade no
ambiente (estações do ano) e
reconhecer diferentes
instrumentos e marcadores de
tempo.
159
escalas comunidade no semelhanças e diferenças nos
tempo e no espaço hábitos das pessoas (quilombolas,
assentados, indígenas, caiçaras
entre outros), nas relações com a
natureza e no modo de viver em
diferentes lugares e tempos.
BNCC Conexões e Mudanças e (EF02GE05) Identificar e analisar
escalas permanências as mudanças e as permanências
ocorridas na paisagem dos lugares
de vivência, comparando os
elementos constituintes de um
mesmo lugar em diferentes tempos.
BNCC Mundo do Tipos de trabalho em (EF02GE06) Relacionar o dia e a
trabalho lugares e tempos noite a diferentes tipos de
diferentes atividades sociais (horário escolar,
comercial, sono etc.).
BNCC Mundo do Tipos de trabalho em (EF02GE07) Descrever as
trabalho lugares e tempos atividades extrativas (minerais,
diferentes agropecuárias e industriais) de
diferentes lugares, identificando os
impactos ambientais.
CP Mundo do Tipos de trabalho em (EF02GE13*) Identificar os
trabalho lugares e tempos recursos naturais de diferentes
diferentes lugares e discutir as diferentes
formas de sua utilização.
BNCC Formas de Localização, (EF02GE08) Identificar e elaborar
representação e orientação e diferentes formas de representação
pensamento representação (desenhos, mapas mentais,
espacial espacial maquetes) para representar
componentes da paisagem dos
lugares de vivência.
BNCC Formas de Localização, (EF02GE09) Identificar objetos e
representação e orientação e lugares de vivência (escola e
pensamento representação moradia) em imagens aéreas e
espacial espacial mapas (visão vertical) e fotografias
(visão oblíqua).
CP Formas de Localização, (EF02GE10) Aplicar princípios de
representação e orientação e localização e posição de objetos
pensamento representação (referenciais espaciais, como frente
espacial espacial e atrás, esquerda e direita, em cima
e embaixo, dentro e fora) por meio
de representações espaciais da sala
160
de aula e da escola.
BNCC Natureza, Os usos dos recursos (EF02GE11) Reconhecer a
ambientes e naturais: solo e água importância do solo e da água para
qualidade de no campo e na cidade a vida, identificando seus diferentes
vida usos (plantação e extração de
materiais, entre outras
possibilidades) e os impactos
desses usos no cotidiano da cidade
e do campo.
161
atividades de trabalho em
diferentes lugares.
CP Formas de Representações (EF03GE06) Identificar e
representação e cartográficas interpretar imagens
pensamento bidimensionais e tridimensionais
espacial em diferentes tipos de
representação cartográfica.
CP Formas de Representações (EF03GE07) Reconhecer e
representação e cartográficas elaborar legendas com símbolos
pensamento de diversos tipos de
espacial representações em diferentes
escalas cartográficas.
BNCC Natureza, Produção, circulação (EF03GE08) Relacionar a
ambientes e e consumo produção de lixo doméstico ou da
qualidade de escola aos problemas causados
vida pelo consumo excessivo e
construir propostas para o
consumo consciente,
considerando a ampliação de
hábitos de redução, reúso e
reciclagem/descarte de materiais
consumidos em casa, na escola
e/ou no entorno.
CP Natureza, Impactos das (EF03GE09) Investigar os usos
ambientes e atividades humanas dos recursos naturais, com
qualidade de destaque para os usos da água em
vida atividades cotidianas
(alimentação, higiene, cultivo de
plantas entre outros), e discutir os
problemas socioambientais
provocados por esses usos.
BNCC Natureza, Impactos das (EF03GE10) Identificar os
ambientes e atividades humanas cuidados necessários para
qualidade de utilização da água na agricultura e
vida na geração de energia de modo a
garantir a manutenção do
provimento de água potável.
CP Natureza, Impactos das (EF03GE11) Identificar e
ambientes e atividades humanas comparar os diferentes impactos
qualidade de socioambientais (erosão,
vida deslizamento, escoamento
162
superficial entre outros) que
podem ocorrer em áreas urbanas e
rurais, a partir do
desenvolvimento e avanço de
algumas atividades econômicas.
163
ritmos musicais, festas
tradicionais entre outros.
CP O sujeito e seu Instâncias do poder (EF04GE03) Distinguir funções e
lugar no mundo público e canais de papéis dos órgãos do poder
participação social público municipal e canais de
participação social na gestão do
Município, incluindo a Câmara de
Vereadores e Conselhos
Municipais.
CP O sujeito e seu Instâncias do poder (EF04GE14*) Identificar
lugar no mundo público e canais de elementos da organização
participação social político-administrativa do Brasil.
CP Conexões e Relação campo (EF04GE04) Reconhecer
escalas e cidade especificidades e analisar a
interdependência do campo e da
cidade, considerando fluxos
econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas.
CP Conexões e Unidades político- (EF04GE05) Distinguir unidades
escalas administrativas do político-administrativas oficiais
Brasil nacionais (Distrito, Município,
Unidade da Federação e grande
região), suas fronteiras e sua
hierarquia, localizando seus
lugares de vivência.
CP Conexões e Unidades político- (EF04GE15*) Reconhecer a
escalas administrativas do partir de representações
Brasil cartográficas as definições de
limite e fronteira, em diferentes
escalas.
BNCC Conexões e Territórios étnico- (EF04GE06) Identificar e
escalas culturais descrever territórios étnico-
culturais existentes no Brasil, tais
como terras indígenas e de
comunidades remanescentes de
quilombos, reconhecendo a
legitimidade da demarcação
desses territórios.
BNCC Mundo do Trabalho no campo e (EF04GE07) Comparar as
trabalho na cidade características do trabalho no
164
campo e na cidade.
CP Mundo do Trabalho no campo e (EF04GE16*) Reconhecer e
trabalho na cidade analisar as características do
processo de industrialização,
discutindo os impactos
econômicos, sociais, culturais e
ambientais dos processos
produtivos (laranja, cana-de-
açúcar, soja entre outros) no
Estado de São Paulo e em
diferentes regiões do Brasil.
BNCC Mundo do Produção, circulação (EF04GE08) Descrever e discutir
trabalho e consumo o processo de produção
(transformação de matérias
primas), circulação e consumo de
diferentes produtos.
CP Formas de Sistema de orientação (EF04GE09) Utilizar as direções
representação e cardeais na localização de
pensamento componentes físicos e humanos
espacial nas paisagens rurais e urbanas.
BNCC Formas de Elementos (EF04GE10) Comparar tipos
representação e constitutivos dos variados de mapas, identificando
pensamento mapas suas características, elaboradores,
espacial finalidades, diferenças e
semelhanças.
CP Formas de Elementos (EF04GE18*) Identificar e
representação e constitutivos dos comparar diferentes formas de
pensamento mapas representação, como as imagens
espacial de satélite, fotografias aéreas,
planta pictórica, plantas, croquis
entre outros.
BNCC Natureza, Conservação e (EF04GE11) Identificar as
ambientes e degradação da características das paisagens
qualidade de natureza naturais e antrópicas (relevo,
vida cobertura vegetal, rios etc.) no
ambiente em que vive, bem como
a ação humana na conservação ou
degradação dessas áreas.
165
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA 5º ANO
166
serviços.
BNCC Mundo do Trabalho e inovação (EF05GE06) Identificar e
trabalho tecnológica comparar transformações dos
meios de transporte e de
comunicação.
BNCC Mundo do Trabalho e inovação (EF05GE07) Identificar os
trabalho tecnológica diferentes tipos de energia
utilizados na produção industrial,
agrícola e extrativa e no cotidiano
das populações.
CP Mundo do Trabalho e inovação (EF05GE16*) Relacionar o papel
trabalho tecnológica da tecnologia e comunicação na
interação entre cidade e campo,
discutindo as transformações
ocorridas nos modos de vida da
população e nas formas de
consumo em diferentes tempos.
CP Mundo do Trabalho e inovação (EF05GE19*) Identificar as
trabalho tecnológica principais fontes de energia
utilizadas no seu município e no
Estado de São Paulo, analisar os
impactos socioambientais e propor
alternativas sustentáveis para
diversificar a matriz energética.
CP Formas de Mapas e imagens de (EF05GE08) Analisar
representação e satélite transformações de paisagens nas
pensamento cidades, comparando sequência de
espacial fotografias, fotografias aéreas e
imagens de satélite de épocas
diferentes.
CP Formas de Representação das (EF05GE09) Estabelecer conexões
representação e cidades e do espaço e hierarquias entre diferentes
pensamento urbano cidades, utilizando mapas
espacial temáticos e representações gráficas.
BNCC Natureza, Qualidade ambiental (EF05GE10) Reconhecer e
ambientes e comparar atributos da qualidade
qualidade de ambiental e algumas formas de
vida poluição dos cursos de água e dos
oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras etc.).
BNCC Natureza, Diferentes tipos de (EF05GE11) Identificar e
ambientes e poluição descrever problemas ambientais
qualidade de que ocorrem no entorno da escola e
vida da residência (lixões, indústrias
poluentes, destruição do patrimônio
histórico etc.), propondo soluções
(inclusive tecnológicas) para esses
problemas.
167
CP Natureza, Gestão pública da (EF05GE12) Identificar órgãos do
ambientes e qualidade de vida poder público e canais de
qualidade de participação social responsáveis
vida por buscar soluções para a
melhoria da qualidade de vida (em
áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia, direito à
cidade entre outros) e discutir as
propostas implementadas por esses
órgãos que afetam a comunidade
em que vive.
9.2 - COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
168
Essa abordagem contribui de forma significativa para a formação integral do
estudante.
Um dos desafios que se coloca no Ensino Fundamental é a necessidade de
estudantes e professores assumirem uma “atitude historiadora”, dando
destaque ao uso das fontes históricas em suas diferentes linguagens,
realizando progressivas operações cognitivas com as fontes para
descrevê-las, analisá-las, compará-las, questioná-las, produzir um
discurso sobre o passado e compará-lo com outros discursos já
produzidos. É desejável também ir a campo com os estudantes: observar
contextos, entrevistar pessoas, consultar arquivos, bibliotecas, centros de
documentação, visitar os lugares de memória, os museus, explorar
acervos digitais, coletar e analisar materiais e, por fim, criar seus próprios
registros (como, por exemplo, até mesmo centros de memória na própria
escola). (Currículo Paulista, p. 455 e 456)
Dessa forma espera-se que os alunos se posicionem de maneira crítica diante dos
desafios propostos, fazendo escolhas conscientes a respeito dos rumos da sociedade
em que desejam viver.
Segundo a BNCC, o estímulo ao pensamento favorece a atividade historiadora
diante dos conteúdos propostos e podem ser alcançados por meio dos processos de
identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise de um objeto.
169
completo ou acabado. Por meio da análise são reconhecidas as contribuições e
também as possíveis lacunas do trabalho historiográfico.
170
empática, que preze pelos valores da convivência humana e que garanta
direitos. (Currículo Paulista, p.459)
171
8. Compreender a história e a cultura africana, afro-brasileira, imigrante e indígena,
bem como suas contribuições para o desenvolvimento social, cultural, econômico,
científico, tecnológico e político e tratar com equidade as diferentes culturas.
172
CP Mundo pessoal: A vida em família: diferentes (EF01HI07) Identificar mudanças e
eu, meu grupo configurações e permanên cias nas formas de organização
social e meu vínculos. familiar.
tempo
CP Mundo pessoal: A escola, sua representação (EF01HI08) Reconhecer o significado das
eu, meu grupo espacial, sua história e seu papel comemorações e festas escolares,
social e meu na comunidade. diferenciando-as das datas festivas
tempo comemoradas no âmbito familiar ou da
comunidade.
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA 2º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
CP A comunidade e A noção do “Eu” e do EF02HI01A) Reconhecer espaços lúdicos e de
seus registros “Outro”: comunidade, sociabilidade no bairro e identificar os motivos
convivências e interações que aproximam e separam as pessoas em
entre pessoas. diferentes grupos sociais ou de parentesco.
CP A comunidade e A noção do “Eu” e do (EF02HI01B) Identificar como é possível
seus registros “Outro”: preservar os espaços públicos.
comunidade,convivências e
interações entre pessoas.
CP A comunidade e A noção do “Eu” e do (EF02HI01C) Identificar como as pessoas se
seus registros “Outro”: relacionam nos espaços públicos,
comunidade,convivências e compreendendo a importância do respeito (ao
interações entre pessoas. próximo e ao espaço) para o convívio saudável
na comunidade.
BNCC A comunidade e A noção do “Eu” e do (EF02HI02) Identificar e descrever práticas e
seus registros “Outro”: comunidade, papéis sociais que as pessoas exercem em
convivências e interações diferentes comunidades.
entre pessoas
BNCC A comunidade e A noção do “Eu” e do (EF02HI03) Selecionar situações cotidianas
seus registros “Outro”: comunidade, que remetam à percepção de mudança,
convivências e interações pertencimento e memória.
entre pessoas
BNCC A comunidade e A noção do “Eu” e do (EF02HI04) Selecionar e compreender o
seus registros “Outro”: registros de significado de objetos e documentos pessoais
experiências pessoais e da como fontes de memórias e histórias nos
comunidade no âmbitos pessoal, familiar, escolar e
tempo e no espaço comunitário.
BNCC A comunidade e Formas de registrar e narrar (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos
seus registros histórias (marcos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio
de memória e compreender sua função, seu uso e seu
materiais e imateriais) significado.
CP A comunidade e O tempo como medida (EF02HI06) Identificar e organizar,
seus registros temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando
noções relacionadas ao tempo (antes, durante,
ao mesmo tempo e depois) e aos conceitos de
presente, passado e futuro.
BNCC A comunidade e O tempo como medida (EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes
seus registros marcadores do tempo presentes na
173
comunidade, como relógio e calendário.
BNCC As formas de As fontes: relatos orais, (EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou
registrar as objetos, imagens (pinturas, da comunidade registradas em diferentes
experiências da fotografias, vídeos), músicas, fontes.
comunidade escrita, tecnologias digitais de
informação e comunicação e
inscrições nas paredes, ruas e
espaços sociais
BNCC As formas de As fontes: relatos orais, (EF02HI09) Identificar objetos e documentos
registrar as objetos, imagens (pinturas, pessoais que remetam à própria experiência no
experiências da fotografias, vídeos), músicas, âmbito da família e/ou da comunidade,
comunidade escrita, tecnologias digitais de discutindo as razões pelas quais alguns objetos
informação e comunicação e são preservados e outros são descartados.
inscrições nas paredes, ruas e
espaços sociais
CP O trabalho e a A sobrevivência e a relação (EF02HI10) Identificar diferentes formas de
sustentabilidade com a natureza trabalho existentes na comunidade em que
na comunidade vive, seus significados, suas especificidades e
importância.
BNCC O trabalho e a A sobrevivência e a relação (EF02HI11) Identificar impactos no ambiente
sustentabilidade com a natureza causados pelas diferentes formas de trabalho
na comunidade existentes na comunidade em que vive.
174
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA 3º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
175
grupos que culturais da cidade e/ou do preservação dos patrimônios históricos para
compõem a município em que vive. conservar a identidade histórica do município.
cidade e o
município
CP O lugar em que A produção dos marcos da (EF03HI05) Identificar os marcos históricos
vive memória: os lugares de do lugar em que vive e compreender seus
memória (ruas, praças, significados.
escolas, monumentos,
museus etc.)
CP O lugar em que A produção dos marcos da (EF03HI06) Identificar os registros de
vive memória: os lugares de memória na cidade (nomes de ruas,
memória (ruas, praças, monumentos, edifícios etc.), discutindo os
escolas, monumentos, critérios que ao longo do tempo explicam a
museus etc.) escolha e a alteração desses nomes.
CP O lugar em que A produção dos marcos da (EF03HI07) Identificar semelhanças e
vive memória: formação cultural diferenças existentes entre comunidades de sua
da população cidade ou região, e descrever o papel dos
diferentes grupos sociais que as formam,
respeitando e valorizando a diversidade.
BNCC O lugar em que A produção dos marcos da (EF03HI08) Identificar modos de vida na
vive memória: a cidade e o campo, cidade e no campo no presente, comparando-os
aproximações e diferenças com os do passado.
CP A noção de A cidade, seus espaços (EF03HI09A) Identificar os espaços públicos
espaço público e públicos e privados e suas e serviços essenciais na cidade (tais quais
privado áreas de conservação escolas, hospitais, Câmara dos Vereadores,
ambiental Prefeitura, estações de tratamento e
distribuição de água e esgoto), bem como suas
respectivas suas funções.
CP A noção de A cidade, seus espaços (EF03HI09B) Analisar os problemas
espaço público e públicos e privados e suas decorrentes da falta de acesso ou da completa
privado áreas de conservação ausência dos serviços públicos na cidade.
ambiental
CP A noção de A cidade, seus espaços (EF03HI10) Identificar as diferenças entre o
espaço público e públicos e privados e suas espaço doméstico, os espaços públicos e as
privado áreas de conservação áreas de conservação ambiental,
ambiental compreendendo a importância dessa distinção.
CP A noção de A cidade e suas atividades: (EF03HI11) Identificar diferenças entre
espaço público e trabalho, cultura e lazer formas de trabalho realizadas na cidade e no
privado campo, considerando também o uso da
tecnologia nesses diferentes contextos.
CP A noção de A cidade e suas atividades: (EF03HI12) Comparar as relações de trabalho
espaço público e trabalho, cultura e lazer e lazer do presente com as de outros tempos e
privado espaços, analisando mudanças e permanências.
176
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA 4º ANO
FONTE UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADE
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
CP Transformações A ação das pessoas, grupos (EF04HI01) Reconhecer a história como
e permanências sociais e comunidades no resultado da ação do ser humano no tempo e no
nas trajetórias tempo e no espaço: espaço, com base na identificação de mudanças
dos grupos nomadismo, agricultura, e permanências ao longo do tempo.
humanos escrita, navegações, indústria,
entre outras.
BNCC Transformações A ação das pessoas, grupos (EF04HI02) Identificar mudanças e
e permanências sociais e comunidades no permanências ao longo do tempo, discutindo os
nas trajetórias tempo e no espaço: sentidos dos grandes marcos da história da
dos grupos nomadismo, agricultura, humanidade (nomadismo, desenvolvimento da
humanos escrita, navegações, agricultura e do pastoreio, criação da indústria
indústria, entre outras etc.).
CP Transformações A ação das pessoas, grupos (EF04HI12*) Conhecer a história do estado de
e permanências sociais e comunidades no São Paulo antes da industrialização e da
nas trajetórias tempo e no espaço: imigração estrangeira, com destaque para as
dos grupos nomadismo, agricultura, comunidades rurais e cultura sertaneja.
humanos escrita, navegações, indústria,
entre outras.
CP Transformações A ação das pessoas, grupos (EF04HI13*) Comparar os modos de vida de
e permanências sociais e comunidades no diferentes comunidades do estado de São
nas trajetórias tempo e no espaço: Paulo, tanto rurais quanto urbanas (tais como
dos grupos nomadismo, agricultura, os povos ribeirinhos, litorâneos, indígenas,
humanos escrita, navegações, indústria, quilombolas e migrantes), analisando as
entre outras. particularidades e semelhanças de cada
comunidade.
CP Transformações O passado e o presente: a (EF04HI03) Identificar as transformações
e permanências noção de permanência e ocorridas na cidade ao longo do tempo e
nas trajetórias as lentas transformações discutir suas interferências nos modos de vida
dos grupos sociais e culturais. de seus habitantes, tomando como ponto de
humanos partida o presente.
BNCC Circulação de A circulação de pessoas e as (EF04HI04) Identificar as relações entre os
pessoas, transformações no indivíduos e a natureza e discutir o significado
produtos e meio natural do nomadismo e da fixação das primeiras
culturas comunidades humanas.
BNCC Circulação de A circulação de pessoas e as (EF04HI05) Relacionar os processos de
pessoas, transformações no ocupação do campo a intervenções na natureza,
produtos e meio natural avaliando os resultados dessas intervenções.
culturas
CP Circulação de A invenção do comércio e a (EF04HI06) Identificar as transformações
pessoas, circulação de ocorridas nos processos de deslocamento das
produtos e produtos pessoas e mercadorias, analisando as formas de
culturas adaptação ou marginalização.
177
CP Circulação de As rotas terrestres, fluviais e (EF04HI07) Identificar e descrever a
pessoas, marítimas e seus impactos importância dos caminhos terrestres, fluviais e
produtos e para a formação de cidades e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
culturas as transformações do meio
natural
BNCC Circulação de O mundo da tecnologia: a (EF04HI08) Identificar as transformações
pessoas, integração de pessoas ocorridas nos meios de comunicação (cultura
produtos e e as exclusões sociais e oral, imprensa, rádio, televisão, cinema,
culturas culturais internet e demais tecnologias digitais de
informação e comunicação) e discutir seus
significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
CP As questões O surgimento da espécie (EF04HI09) Identificar as motivações dos
históricas humana no continente processos migratórios em diferentes tempos e
relativas às africano e sua expansão pelo espaços e avaliar o papel desempenhado pela
migrações mundo migração nas regiões de destino.
Os processos migratórios do
final do século XIX e
início do século XX no Brasil;
As dinâmicas internas de
migração no Brasil.
CP As questões Os processos migratórios (EF04HI11) Analisar, na sociedade em que
históricas para a formação do Brasil: os vive, a existência ou não de mudanças
relativas às grupos indígenas, a associadas à migração (interna e internacional).
migrações presença portuguesa e a
diáspora dos africanos;
Os processos migratórios do
final do século XIX e
início do século XX no Brasil;
As dinâmicas internas de
migração no Brasil.
178
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA 5º ANO
179
transmissão de saberes, sociedade na nomeação desses
culturas e histórias. marcos de memória.
CP Registros da As tradições orais e a (EF05HI08) Identificar formas de
história: valorização da marcação da passagem do tempo
linguagens e memória; em distintas sociedades, incluindo
culturas O surgimento da os povos indígenas originários e
escrita e a noção de os povos africanos.
fonte para a
transmissão de saberes,
culturas e histórias.
CP Registros da As tradições orais e a (EF05HI09) Comparar pontos de
história: valorização da vista sobre temas que impactam a
linguagens e memória; vida cotidiana no tempo presente,
culturas O surgimento da por meio do acesso a diferentes
escrita e a noção de fontes, incluindo orais.
fonte para a
transmissão de saberes,
culturas e histórias.
CP Registros da Os patrimônios (EF05HI10) Inventariar os
história: materiais e imateriais patrimônios materiais e imateriais
linguagens e da humanidade da humanidade e analisar
culturas mudanças e permanências desses
patrimônios ao longo do tempo.
180
10. ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO
10.1 - ENSINO RELIGIOSO
181
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto
expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e
viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política,
da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de
intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os
direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
A Rede Municipal de Ensino de Olímpia tratará desta área de forma a
contemplar as 6 (seis) competências específicas do Ensino Religioso para o
Ensino Fundamental com o tema folclore, carro chefe que perpassará por todas
as disciplinas, inclusive pelo Ensino Religioso.
182
objetivos foram atingidos, quais ainda faltam e quais as intervenções do professor que
podem ajudar o aluno no desenvolvimento da aprendizagem. Quando o professor a
compreende como um diagnóstico importante para o seu trabalho, utiliza-o para novas
estratégias favorecendo aos alunos avanços relevantes em relação à construção dos
conhecimentos.
Isso implica que os professores ao planejarem suas aulas devem ter claro os
objetivos que pretendem atingir, norteados pelo diagnóstico da avaliação, que deve
ser um processo contínuo, constante e planejado.
Ao se aplicar avaliações diagnósticas no decorrer do ano letivo, o professor
precisa ter claros os conceitos acima refletidos, pois, a avaliação é uma excelente
ferramenta para identificar quais ações em sala de aula precisam ser redirecionadas.
Ao aplicá-la, o professor também tem a oportunidade de rever conceitos e valores
sobre sua prática pedagógica, enquanto profissional comprometido com a
aprendizagem e o bom desenvolvimento de seus alunos.
Dessa forma, Luckesi (2000) descreve que o processo de avaliação centrado na
aprendizagem pressupõe etapas que garantam ao aluno seu crescimento; portanto deve
ser diagnóstica, inclusiva e promover a aprendizagem de sucesso da maioria dos
alunos da sala. Esta concepção de avaliação da aprendizagem faz-se presente nos anos
iniciais do ensino fundamental, no processo de construção da língua escrita, pela
utilização da sondagem.
A avaliação diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas
dos estudantes na assimilação do conhecimento, tanto relacionadas ao
desenvolvimento pessoal deles quanto à identificação de quais conteúdos do currículo
apresentam necessidades de aprendizagem. Possui três objetivos principais: identificar
a realidade de cada turma; observar se as crianças apresentam ou não habilidades e
pré-requisitos para os processos de ensino e aprendizagem; e refletir sobre as causas
das dificuldades recorrentes, definindo assim as ações para sanar os problemas.
O professor tem o dever de verificar o conhecimento prévio de cada um,
constatando as condições necessárias para garantir a aprendizagem. Além disso, ela
também funciona como uma análise do ensino na escola, já que os resultados das
salas de aula de uma mesma série podem promover reflexões importantes para o
replanejamento das propostas e atividades que devem ser oferecidas a todos. Com
isso, mediante a análise dos resultados destas avaliações a ação educativa precisa ser
reiterativa, frequente, colaborativa para que possa ser consistente. É importante
183
ressaltar a necessidade de organizar ações que possam ampliar a proficiência leitora
de seus integrantes atrelada ao que se pretende avaliar.
A tabulação dos dados obtidos oferece um mapa da turma e permite identificar
quais são os alunos que precisam de uma orientação maior. O plano de trabalho
precisa ser definido para atender às necessidades desses estudantes, e muitas vezes
torna-se necessário fazer uma intervenção pedagógica. O docente também não pode
deixar de lado aqueles que têm mais facilidade, contemplando a todos em seu
planejamento.
Ao analisar os resultados obtidos na Avaliação Diagnóstica não se surpreenda se
for necessário fazer ajustes no Planejamento e elaborar um Plano de Ação, pois
haverá alunos com defasagens na aprendizagem, com dificuldades em determinados
conteúdos, e sem os pré-requisitos necessários para cursar aquele ano/série.
Portanto, não pense que a Sondagem não possui o seu propósito. Ela facilitará o
trabalho para o desenvolvimento do seu objetivo de criar todas as condições para que
os alunos desenvolvam as competências e habilidades necessárias para o seu
aprendizado. Quando você conhece o que deve diagnosticar, basta você criar
atividades pertinentes à disciplina, algo que já acontece quando está preparando as
aulas no seu semanário, provas, dinâmicas, textos complementares, vídeos, entre
outros.
Dessa forma, os professores são responsáveis pelo estudo das orientações de
sondagem, pelo processo de aplicação, correção, tabulação dos dados, atender os
prazos de entrega, elaborar planejamentos que visem atender as necessidades
identificadas e a consolidação das competências e habilidades propostas para o
ano/série. Os professores coordenadores se responsabilizarão por orientar os
professores quanto ao propósito da sondagem, organizar e acompanhar o processo de
aplicação, conferir os dados obtidos, manter um arquivo acessível para consulta na
Unidade Escolar, encaminhar uma cópia para a SME e planejar juntamente com a
equipe gestora e os professores ações para atender às necessidades identificadas.
As orientações quanto à data, o modelo e os anexos das sondagens, serão
realizadas no início de cada ano letivo.
A avaliação formativa, que acontece durante todo processo de ensino
aprendizagem, informa o aluno e o professor sobre o que precisam saber, onde
acertaram e onde erraram, sendo assim, ajuda o professor a adaptar o processo
didático aos progressos e problemas da aprendizagem dos alunos.
184
JUSTIFICANDO O TRABALHO COM PROJETOS NAS
ESCOLAS
ESTRUTURA DO PROJETO
Capa
185
Justificativa (Por quê?)
Objetivos (O quê?)
Ações (Como?)
Avaliação
Bibliografia de referência
Defina as ações. Cada ação deve estar relacionada a um objetivo que você
traçou. A ação do professor precisa mobilizar seus alunos. Faça a pergunta “O que
devo propor ao meu aluno para que ele alcance os objetivos traçados e esperados por
186
mim?” A resposta desta pergunta são as ações do seu projeto. As ações devem estar
de acordo com a faixa etária da criança.
187
aplicação da sondagem seja individual para que o professor peça a leitura termo a
termo (sem intervir) e analise a hipótese de escrita do aluno.
O conhecimento das hipóteses de escrita pelas quais passam os alunos para a
construção de uma escrita alfabética servirá para o professor refletir acerca das
possibilidades de intervenção didática, visando a evolução do aluno.
O professor coordenador deverá orientar e acompanhar todo o processo ensino
aprendizagem, realizar visitas de monitoramento dessas aulas e sugerir o
redirecionamento do trabalho do professor sempre que necessário. Esse trabalho irá
subsidiar a substituição de alunos que já avançaram por alunos com defasagens na
aprendizagem, dando oportunidades a todos os alunos.
Se houver alterações (desistência ou inclusão) de alunos na turma durante o ano,
a escola deverá encaminhar à Secretaria Municipal de Educação, por ofício, o nome
completo do aluno, ano/sala e hipótese de escrita em que se encontra, anexando a
nova sondagem. Se houver mudança do professor responsável pelas aulas, este,
juntamente com a equipe gestora, deverá elaborar um novo projeto e enviar
novamente à Secretaria Municipal de Educação para homologação.
PROJETO DE RECUPERAÇÃO/APROFUNDAMENTO
CURRICULAR
188
Em se tratando de Produção Textual o aluno selecionado para participar do Projeto
de Aprofundamento Curricular já escreve com autonomia e vai aperfeiçoar a técnica
de escrita levando em consideração os gêneros textuais, as diversas situações de
comunicação, utilizando os recursos da Língua Escrita. Poderá acontecer com este
trabalho, a descoberta de talentos, com o desenvolvimento da escrita literária por
algum aluno.
Elaborar e aplicar uma avaliação diagnóstica, com questões de baixa, média e alta
complexidade para a resolução. Diante da análise dos resultados dos níveis de
aprendizagem apresentados na avaliação e do conhecimento do professor em relação
ao desempenho dos estudantes em sala de aula, tanto os que apresentarem baixo
rendimento quanto os que demonstrarem domínio na resolução de atividades mais
complexas serão encaminhados à equipe gestora com justificativa para a participar
das aulas do Projeto de Recuperação e ou Aprofundamento Curricular.
No caso de Projetos de Produção de Textos, o professor deverá analisar a escrita
dos alunos em seus vários aspectos.
189
deverão ser citados juntamente com os procedimentos e os recursos utilizados para a
aprendizagem dos estudantes. No mesmo relatório, o professor deverá descrever
individualmente o aproveitamento de cada aluno e o motivo pelo qual não tenha
ocorrido o avanço esperado na aprendizagem de algum aluno.
As avaliações diagnósticas e os relatórios deverão ser encaminhados à Secretaria
Municipal de Educação aos cuidados dos Coordenadores Técnicos Pedagógicos
responsáveis pelo Projeto nas datas a serem estabelecidas após a sua homologação. O
professor também será responsável pela elaboração do Projeto, o qual deverá seguir a
orientação para elaboração de Projetos que consta nas Diretrizes, acrescentando um
quadro caracterizando a turma (nome completo do aluno, ano/turma), considerando o
resultado da avaliação diagnóstica aplicada pelo professor da BNC.
A frequência dos alunos deve ser comunicada à equipe gestora, principalmente
ausência e abandono para que possam tomar as providências necessárias.
O objetivo das aulas de recuperação exige também um ótimo preparo do
professor, registrando o planejamento de suas aulas seguindo a orientação para a
elaboração do semanário que consta nas Diretrizes.
A metodologia precisa ser instigante, interativa, com uso de recursos que
potencializam o aprendizado, atendendo os diferentes níveis e ritmos de
aprendizagem dos alunos.
190
A responsabilidade do envio da substituição do estudante e dos demais
documentos como os relatórios e avaliações diagnósticas, através de ofício, nos
prazos estipulados pela Secretaria Municipal de Educação está direcionado à equipe
gestora, bem como a conferência antes do envio.
Cabe também à equipe gestora reservar um espaço adequado para as aulas do
Projeto, de forma que os alunos se sintam concentrados nos momentos de realização
das atividades, com móveis (carteiras) com tamanho adequado à faixa etária.
191
articular partes do texto garantindo a concordância verbal e nominal;
verificar a ortografia.
192
Saber o que os alunos já conhecem também permite ao professor prever as
possíveis dificuldades dos estudantes e preparar intervenções adequadas para serem
utilizadas.
193
que nossas crianças recebam informações e formação sobre as funções que os
alimentos desempenham no organismo e seus valores nutritivos, para que sejam
incorporadas no seu dia a dia. Diante disso, será cumprido o papel mais importante do
educador, que é dar condições às crianças de tornarem-se cidadãos atuantes e com boa
saúde na sociedade em que estão inseridas.
Portanto, esse profissional deverá utilizar a Pirâmide Alimentar para
identificação dos grupos de alimentos, falar sobre a importância das refeições diárias,
os nutrientes, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, sais minerais e fibras que
uma refeição adequada deve conter, orientar os alunos sobre o uso adequado do
balcão térmico (quando houver) a escolha dos alimentos e incentivar na aceitação dos
mesmos, além de levar ao conhecimento das crianças, de acordo com a faixa etária, as
causas da má alimentação, tais como: obesidade, anorexia e bulimia. Envolver
também, a família nesse processo de reeducação é de suma importância
principalmente para orientá-las quanto à boa alimentação e colher informações sobre
os hábitos e restrições alimentares de seus filhos.
Decorar o ambiente alimentar com cartazes sobre as regras a serem seguidas
durante as refeições e também com diferentes tipos de alimentos que façam parte do
cardápio da merenda é de suma importância para o desenvolvimento das aulas e
despertar a curiosidade dos alunos. Incentivar as crianças nas atividades de
relaxamento que devem ser bem planejadas, procurar trabalhar sempre com o lúdico
utilizando fantoches, filmes, jogos, músicas, dobraduras e leitura de textos
diversificados sobre alimentos e atividades que deixem as crianças relaxadas.
O professor também deverá dar atenção especial para a higiene das mãos antes
e após as refeições, observando as unhas e também a escovação dos dentes após o
almoço. O cuidado com a higiene do corpo também é ressaltado pela Base Nacional
Comum Curricular e pelo Currículo Paulista, os quais destacam que identificar
hábitos de higiene do corpo e discutir as razões pelas quais lavar as mãos antes de
comer e escovar os dentes após as refeições são medidas de prevenção necessárias
para a manutenção da saúde, ou seja, da qualidade de vida dos indivíduos. Cuidar da
higiene do corpo é importante e essencial para o desenvolvimento dos alunos.
194
COMPONENTE CURRICULAR: TAREFA COM ORIENTAÇÃO
O mais comum é que as tarefas sejam dadas para reforçar o que foi ensinado,
contemplando conteúdos da BNC. Há, porém, outros tipos que podem ser usados,
dependendo da intencionalidade proposta pelo professor da BNC, de forma que
proporcione desafios possíveis de serem realizados, apresentem diversidades de
atividades, equilíbrio na quantidade e adequação às necessidades individuais dos
alunos, evitando automatismo mediante repetições e padronizações.
195
efetiva aos objetivos propostos é fundamental que o professor da Base Nacional
Comum elabore com antecedência as atividades, registrando os objetivos propostos e
a adequação do nível de atividades referente ao mesmo conteúdo, atendendo as
necessidades individuais dos alunos. É importante que essas atividades sejam de
diversos tipos como pesquisas, produção de textos ou situações-problema, leitura e
interpretação de diferentes componentes curriculares e que leve em conta a qualidade
e não a quantidade.
196
professor para promover o interesse, a participação, o esclarecimento das dúvidas e a
metodologia utilizada para o avanço no desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos.
Sugerimos um checklist ao professor coordenador para organizar seu trabalho,
valorizar, contribuir e ressignificar a importância dessas aulas:
197
encantamento, prazer, promover a interação e simulação de situações da vida em
sociedade.
Henri Wallon (1989), em seus estudos psicogenéticos, enfatizou o quanto as
crianças aprendem ao observarem, imitarem e experimentarem juntos a exploração de
seu ambiente. E, o professor tem papel fundamental em propriciar um contexto que
favoreça interações entre os pares, estando aberto para que as próprias crianças
proponham jogos e brincadeiras que lhes interessam.
Os jogos de alfabetização podem favorecer tanto a compreensão da natureza e do
funcionamento do sistema de escrita alfabética, quanto a consolidação do processo de
alfabetização.
O uso de jogos pode despertar nas crianças a motivação, a expressividade, a
imaginação, a linguagem comunicativa, a atenção, a concentração, o raciocínio
lógico, e podem englobar diferentes áreas do conhecimento, por isso constitui-se em
um recurso de ponta no processo de alfabetização/letramento.
As possibilidades do aprender brincando são diversas e independem das áreas de
conhecimento. Por meio de brincadeiras é possível pensar o sentido do que é ser
criança e conhecer como estão historicamente situadas, possibilitando que as crianças
pensem sobre as mudanças e permanências em relação aos modos de brincar.
Kishimoto (2003, p.17) exemplifica tal dimensão histórica, mostrando que, “se
o arco e a flecha hoje aparecem como brinquedos, em certas culturas indígenas
representavam instrumentos para a arte da caça e da pesca”, ou seja, o brinquedo
pode representar uma das maneiras de resguardar a história da humanidade.
Vários autores defendem que jogos estimulam a socialização, porque podem ser
trabalhados em pequenos e grandes grupos. Por meio do lúdico os alunos são
desafiados e estimulados a pensar, desenvolvendo aspectos emocionais, afetivos e
cognitivos. As crianças passam a ser cooperativas e responsáveis. Aprendem a
perseguir objetivos e a agir de acordo com as regras. Seu raciocínio fica mais ágil, e
sua criatividade se desenvolve.
Leontiev (1988, p. 139) salienta que “dominar as regras significa dominar seu
próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo, aprendendo a subordiná-lo a
um propósito definido”.
As competências gerais da BNCC, 9 e 10, contemplam, integradamente,
conceitos, procedimentos, atitudes e valores, enfatizando a necessidade de práticas
participativas, colaborativas e corresponsáveis com o âmbito local e social:
198
9 . Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10 . Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Nesse sentido, o professor continua sendo um mediador das relações e precisa,
intencionalmente, selecionar os recursos didáticos em função dos seus objetivos,
avaliar se esses recursos estão sendo suficientes e planejar sistematizações para que os
alunos possam aprender de fato. É importante que se jogue várias vezes antes de levá-
lo para a sala de aula, pois assim poderá perceber potencialidades, possíveis
intervenções, adequações necessárias de cada jogo, elaborando problematizações que
desafiam em relação a aprendizagem.
Para planejar suas aulas com os Jogos de Alfabetização, Língua Portuguesa e
Matemática, o professor precisa conhecer e considerar os conhecimentos prévios dos
alunos através de um diagnóstico realizado logo no início do ano letivo, a sondagem.
Este diagnóstico poderá ser realizado juntamente com o professor da BNC ou por
cada professor, BNC e Período Complementar, porém é primordial a socialização
entre os professores para que planejem suas aulas e oportunizem atividades que serão
essenciais à aprendizagem efetiva dos alunos. E, o professor coordenador terá papel
fundamental nessa parceria, orientando e formando os professores para que eles
desenvolvam ações possíveis para o fortalecimento do processo ensino aprendizagem.
Durante as visitas de observação e monitoramento de sala de aula, o professor
coordenador deverá avaliar se o professor: apresenta o jogo com ritmo de instrução
clara; valoriza os conhecimentos prévios dos alunos; acompanha e realiza
intervenções durante o jogo; dá oportunidade para os alunos socializarem suas
estratégias para ganhar o jogo; demonstra ter domínio do jogo e das habilidades que
estão sendo desenvolvidas pelos alunos e percebe atitudes de respeito mútuo entre
professores e alunos.
No Componente Curricular Língua Portuguesa, muitas atividades podem ser
desenvolvidas de maneira a privilegiar o lúdico e dar acesso aos alunos à leitura
199
individual e autônoma, pois esta antecede o trabalho de decodificação do texto escrito
e aproxima-os das situações vivenciadas fora da escola.
Como defendem Debyser (1991) e Vever (1991), entendemos que os “jogos de
linguagem”, tão frequentes nas mais variadas culturas, permitem introduzir, na sala de
aula, um espaço de prazer e de ampliação das capacidades humanas de lidar com a
linguagem, numa dimensão estética, gráfica e sonora. Vever (1991), ao enfocar
especificamente os “jogos com palavras”, observa que este tipo de atividade tem uma
essência de materialidade lúdica. Tal materialidade, segundo o autor,
200
os que levam a refletir sobre os princípios do sistema alfabético, ajudando os
alunos a pensar sobre as correspondências grafofônicas;
os que ajudam a sistematizar as correspondências grafofônicas.
Jogos de palavras, presentes na tradição oral, jogos de análise fonológica, leitura
de textos rimados, trava-línguas, além de livros de literatura infantil são exemplos de
importantes instrumentos lúdicos na aprendizagem do processo de apropriação do
Sistema de Escrita, pois levam os aprendizes a pensar nas palavras em sua dimensão
não só semântica, mas também sonoro-escrita.
Ressaltamos que é fundamental que o professor saiba o que os alunos estão
aprendendo, quando participam desses jogos, pois nenhum deles mobiliza todos os
princípios do sistema alfabético de escrita. Ao tomar consciência sobre os objetivos
didáticos que estão implicados nos jogos disponibilizados aos seus alunos, o professor
pode se organizar melhor e decidir acerca das outras atividades que precisará
desenvolver, para que os aprendizes se apropriem de outros conhecimentos não
contemplados pelos jogos.
Refletir sobre a relação entre a escrita e a pauta sonora ajuda os alunos a
estabelecer e sistematizar as relações entre letras ou grupos de letras e os fonemas
com mais eficiência, princípio fundamental para a alfabetização.
Os objetivos didáticos listados abaixo, entre outros, podem justificar o uso do
jogo, dado que são as condições de ensino e aprendizagem que indicam os recursos
didáticos a serem utilizados considerando-se os princípios do sistema alfabético de
escrita.
Compreender que, para aprender escrever, é preciso refletir sobre os sons e não
apenas sobre os significados das palavras.
Compreender que as palavras são formadas por unidades sonoras menores.
Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais
das palavras (aliteração) ou finais (rimas).
Comparar as palavras quanto às semelhanças e diferenças sonoras.
Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais.
Identificar a sílaba como unidade fonológica.
Segmentar palavras em sílabas.
Comparar palavras quanto ao tamanho, por meio da contagem do número de
sílabas.
Compreender que a escrita nota (representa) a pauta sonora, embora nem todas as
propriedades da fala possam ser representadas pela escrita.
Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes.
Compreender que as palavras são compostas por sílabas e que é preciso registrar
cada uma delas.
Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores.
Compreender que, a cada fonema, corresponde uma letra ou conjunto de letras
(dígrafos), embora tais correspondências não sejam perfeitas, pois são regidas
também pela norma ortográfica.
Compreender que as sílabas variam quanto à composição e número de letras.
Compreender que, em cada sílaba, há ao menos uma vogal.
201
Compreender que a ordem em que os fonemas são pronunciados corresponde à
ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao
sentido esquerda – direita.
Comparar palavras quanto às semelhanças gráficas e sonoras, às letras utilizadas,
à ordem de aparição delas;
Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo todas as letras e suas
correspondências sonoras.
Ler e escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de
correspondências grafofônicas já construído.
Faz-se necessário, assim, discutir o conceito de jogo, quando estamos num
contexto de aprendizagem escolar da Matemática, sobretudo no contexto da
alfabetização.
Os jogos podem ser utilizados para introduzir, aprofundar e preparar o aluno para
consolidar os conteúdos já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados com
cuidado para levar o aluno a adquirir conceitos matemáticos importantes.
Ao jogar, o aluno resolve questões por meio de tentativa e erro; pode reduzir um
problema em situações mais simples; representar problemas através de desenhos,
gráficos ou tabelas; fazer analogias de problemas semelhantes e desenvolver o
pensamento dedutivo.
Na Alfabetização Matemática, a compreensão da estrutura do Sistema de
Numeração Decimal deve ser uma construção da criança, ela irá incorporando tais
estruturas como propriedades plenas de significados, à medida em que forem
mobilizadas por meio do jogo dentro do contexto da sala de aula, facilitando a
apropriação de um conceito importante que se refere ao agrupamento decimal
possibilitando que o aluno possa investigar as regularidades do sistema de numeração
decimal para compreender o princípio posicional e sua organização. Não basta a
criança decorar os termos unidade, dezena, centena; é preciso que ela entenda o que é
base (dez) e para que serve. Além disso, é importante a escrita numérica que retrata,
na verdade, a composição aditiva e multiplicativa do número no sistema decimal
posicional. Para tanto, o uso das fichas escalonadas é importante para a aquisição
gradativa da habilidade de articular a leitura e a escrita dos números.
Os jogos que auxiliam na construção do SND possibilitam aos alunos a
apropriação dos seguintes conceitos:
Correspondência entre o número e a quantidade;
Soma dos valores associados à quantidade do valor total;
“Sobrecontagem”, ou seja, contar a partir da primeira quantidade;
Noções iniciais de probabilidade;
Agrupamentos e desagrupamentos compreendendo a troca;
202
Os jogos facilitarão também a compreensão do Pensamento Algébrico através de
padrões e relações a partir de diferentes contextos. O jogo “O que Mudou?” ( Caderno
Jogos na Alfabetização Matemática - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa) é um exemplo onde o aluno deverá reconhecer a sequência numérica e
identificar o número que falta.
203
Postura do aluno com relação ao desenvolvimento de estratégias que não depende
apenas da sorte e sim de habilidades e competências utilizadas durante a partida
do jogo;
Avaliar o domínio de conhecimentos que o aluno já possui e quais ainda precisam
ser trabalhados;
Comprometimento com a atividade, zelo pelos materiais e atitudes com os
colegas.
204
Os jogos são objetos e práticas socioculturais criados pela humanidade e
determinam tanto o objeto material da brincadeira, como a ação lúdica que se
desenvolve por meio desse objeto. Mesmo todo jogo propondo-se educativo em um
sentido abrangente, alguns são especialmente direcionados para cumprirem uma
finalidade didática. Nessa concepção, os jogos educativos além de terem um sentido
lúdico e propiciarem diversão, são intencionalmente preparados para promover a
aprendizagem.
Apesar de constituírem importantes recursos didáticos para alfabetizar, porque
aliam a diversão e o prazer ao processo de aprendizagem, os jogos não garantem
sozinhos o aprendizado do educando, sendo necessária a mediação do professor
durante a realização das atividades e a proposição de outras situações de ensino nas
quais os alunos possam sistematizar as aprendizagens realizadas.
O jogo no processo de ensino-aprendizagem pode ser muito útil e interessante,
pois por meio dele é possível alcançar inúmeras ações, incentivando a interação e
possibilitando uma aprendizagem eficaz, fomentando também o prazer e a
curiosidade. Dessa forma entende-se que o jogo é importante e necessário para o
desenvolvimento intelectual, cognitivo e social da criança.
Ao tratar da sociologia, o jogo estimula na criança sua criticidade, sua
criatividade e sua habilidade social, pois ele proporciona a possibilidade da criança
investigar, problematizar práticas culturais e de seu cotidiano, dessa forma, a
utilização de jogos pode ser excelente recurso de participação, integração e
comunicação entre alunos, que dependendo do jogo é possível agrupar várias crianças
em um único grupo e que muitas vezes brincam com mais facilidade.
No campo psicológico o jogo estimula o raciocínio, melhora ações e humor, além
de contribuir para a formação da personalidade do indivíduo.
Nem sempre vemos os jogos de regras com bons olhos, porque, muitas vezes eles
geram competição. No entanto, vários estudos apontam que a disputa além de ser
benéfica, deve ser incentivada na escola. "A palavra competir indica que os oponentes
se orientam para a mesma direção, que é ganhar. Ambos perseguem um resultado,
uma melhor competência, e esse processo implica colaboração, cooperação e respeito
mútuo e à regra." (Nova Escola, 2013).
205
Para selecionar os jogos que serão usados em sala de aula, é preciso analisar antes
os seus objetivos didáticos, considerando os conhecimentos que podem ser
construídos por meio do uso desse recurso e o público a que prioritariamente se
destinam. É necessário considerar, ainda, que muitos jogos podem ser adaptados,
variando os seus objetivos e o seu nível de complexidade. Em qualquer caso, antes de
iniciar o jogo, é fundamental familiarizar os aprendizes com os seus materiais e
regras.
206
Nas situações em que lida com jogos em sala de aula, o professor se
depara, certamente, com a competição como uma característica marcante
nos mesmos, mas, nessas atividades, o professor pode enfatizar o aspecto
de construção do conhecimento, em lugar de enfatizar a rivalidade. O
professor pode observar a forma como cada aluno lida com a situação e
atuar de maneira a propor atividades que impliquem em diferentes
aproximações, umas mais competitivas, outras menos, alternadamente. Os
jogos competitivos podem ser associados a atividades que envolvam a
cooperação (construção de um jogo por todos os alunos da sala, uma
brincadeira). Mas é importante não ignorar o vencer e o perder propostos
pelo jogo, desde que se tenha cautela para não reforçá-los, pois tal atitude
pode resultar numa baixa autoestima ou numa superestimação. (PNAIC,
p.6)
O jogo não pode ser considerado um passa tempo ou uma atividade sem objetivo,
o professor enquanto joga com os alunos, deverá estar sempre observando, para saber
conduzir a aula e como proceder num próximo momento. É por meio dos jogos que
acontece o acompanhamento do raciocínio lógico e motor e experiências através da
troca com outra criança ou com os professores, pontos que contribuem para
aprendizagem da criança. Segundo Vygotsky (2003), a partir da observação, pode-se
constatar que o jogo está presente historicamente nas diversas culturas, representando
uma peculiaridade que é natural do homem. Além disso, até os animais brincam,
dessa forma, o jogo pode ter um sentido biológico.
Os jogos de longa duração devem ser analisados de acordo com cada faixa etária,
no entanto, muitas vezes o melhor são os de curta duração e poucas regras. Jogos
dirigidos precisam ter objetivos e regras claras e ser orientado pelo professor, levando
em conta o cumprimento das regras e o respeito entre si, quando o jogo é livre o
interesse é que a criança aprenda a socializar-se com o grupo. Nos jogos individuais é
a própria criança que cria sua regra. Os jogos coletivos, são de suma importância, pois
são neles que a criança aprende a discutir estratégias, trabalhar em equipe, colaborar e
ter companheirismo.
207
Durante a elaboração das aulas de Jogos Educativos o professor deverá eleger um
conteúdo e identificar qual jogo poderá ser utilizado para reforçá-lo, planejar como
será feita a organização da sala, qual o tempo destinado à atividade e a divisão das
equipes. Também precisará antecipar os pontos que podem gerar uma discussão
posterior conforme a intenção do trabalho e sua experiência.
Caso seja necessário adaptações para se adequar ao conteúdo a ser tratado, caberá
ao docente certificar-se de que as alterações a serem feitas manterão a clareza das
regras e os modos de atingir os objetivos, garantindo que o entretenimento se
mantenha instigante, pois o jogo não pode ser descaracterizado, ele deve significar um
desafio real para o grupo. Um exemplo é o bingo, no qual os números podem ser
substituídos por letras para que ele seja usado nas aulas de alfabetização em Língua
Portuguesa.
No decorrer da partida, além de participar, a função do professor será de observar
e registrar o que acontece, avaliando como os alunos lidam com os desafios e
evitando intervenções a todo momento, garantindo que tenham, de fato, liberdade para
decidir o que fazer, permitindo que cada um busque o que considera a melhor solução.
Se o professor simplesmente mostrar como jogar ou ficar interrompendo,
consequentemente descaracterizará a atividade e a ludicidade que o jogo propõe.
Ao finalizar o jogo, o professor, com base em suas anotações e observações,
desenvolverá um momento de reflexão entre os alunos para que pensem e socializem
o porquê dos erros, quais estratégias utilizaram ou poderiam ter utilizado para vencer
o jogo, entre outros.
Se o jogo for compreendido como base pedagógica será possível entender seu
sentido para a vida das crianças, na perspectiva de subsidiar o desenvolvimento
integral. Quando o professor acrescenta criatividade, espontaneidade, alegria, música,
contos, fantasias e imaginação na sua prática pedagógica, proporciona às crianças o
208
desenvolvimento de habilidades para buscar e realizar novas descobertas, tornando o
processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e prazeroso.
Um dos grandes desafios dos professores atualmente é fazer com que os alunos
adquiram o hábito de ler. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a
prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação.
Infelizmente, com o avanço das tecnologias do mundo moderno, cada vez menos as
pessoas interessam-se pela leitura.
Com o objetivo de incentivar o prazer de ler, hábito que vem perdendo espaço em
meio a tantos outros estímulos disponíveis para as crianças atualmente (internet,
jogos, TV), de estimular o aluno a disseminar o hábito da leitura em casa e de ampliar
conhecimentos sobre a literatura direcionada ao público infantil, contribuindo assim
para o desenvolvimento integral do aluno, a Secretaria Municipal de Educação propõe
um trabalho a partir do desenvolvimento do Projeto Incentivo à Leitura para o Ensino
Fundamental.
209
I- Autores Brasileiros;
É importante ressaltar que esta iniciativa vai além da mera definição de conceitos,
uma vez que sugere atividades motivadoras e metodologias ativas com a
intencionalidade de evidenciar o aluno como sujeito atuante no processo de ensino e
aprendizagem, sob a perspectiva proposta pela Base Comum Curricular Nacional.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artísticas, matemática e cientifica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo. (BNCC p. 9).
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação
de forma critica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
210
as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva. (BNCC p. 9).
Sob a perspectiva de incentivo à leitura, é de fundamental importância a pesquisa
sobre gêneros textuais e autores brasileiros que discorram sobre os subtemas
propostos, identificando e propondo soluções para os problemas que envolvam a
comunidade escolar e o seu entorno, enfocando questões locais, regionais e nacionais.
Embora os subtemas elencados no projeto possam ser trabalhados
simultaneamente durante o ano letivo, é importante a observância das datas
comemorativas, fatos e ocorrências pontuais que possam ser destacados no decorrer
do trabalho.
A culminância do projeto deverá ocorrer em um único evento envolvendo
atividades que abordem os quatro subtemas.
COMPONENTE CURRICULAR:
EDUCAÇÃO DIGITAL
211
Portanto, a tecnologia se tornou fundamental, pois além de ser um dos
pilares da BNCC, efetiva a participação dos alunos no processo de
aprendizagem, estes que, por sua vez, utilizam as ferramentas tecnológicas de forma
intuitiva e precisam de metodologias de ensino que utilizem materiais e estrutura
com os benefícios das novas tecnologias no cotidiano escolar. Castells (2020)
afirma que “agora entramos totalmente em uma sociedade digital em que já vivíamos,
mas que ainda não havíamos assumido."
A proposta deste componente visa abrir portas para que o educando tenha acesso
às possibilidades de uso das tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDICs) para fins educacionais e pessoais, permitindo que o aluno entenda o papel
que a tecnologia assume em seu cotidiano para estabelecer nesta rotina a capacidade
de utilizá-la para a criação de recursos e resolução de suas necessidades, além de
trabalhar de forma ética e consciente com as ferramentas que a tecnologia dispõe, para
que compreenda ainda, os benefícios, malefícios e impactos que a tecnologia pode
causar na vida das pessoas e da sociedade mediante suas ações.
Objetivos:
Qualificar a voz dos alunos nos pontos de vista ético, político e estético, durante a
utilização de recursos tecnológicos, conscientizando sobre as consequências de
suas manifestações e publicações.
Desenvolver o protagonismo dos alunos para que possam trabalhar em grupos e
compartilharem conhecimentos, utilizando tecnologias digitais como aliadas
nesse processo.
Orientar sobre buscas e pesquisas na internet, para que o aluno saiba avaliar
fontes confiáveis, bem como respeitar publicações dando os devidos créditos aos
autores e origens.
Propiciar o aumento da produtividade dos alunos, com utilização de aplicativos, e
o acesso a diversas informações disponíveis na rede mundial de computadores.
Disponibilizar acesso imediato acerca das atividades propostas aos alunos,
integrando as avaliações quantitativas às qualitativas.
Utilizar o tablet como ferramenta de estímulo lúdico e construtivo, ao acessar
aplicativos com interfaces recreativas fortalecendo o processo de ensino-
aprendizagem, a cada ano escolar.
212
COMPONENTE CURRICULAR:
JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES
213
atento para distinguir o momento certo de interferir na prática do jogo ou brincadeira
popular. Deverá ainda, participar de forma ativa para compreender os diversos
formatos e transformações que a atividade pode sofrer, diante das diversas
possibilidades que o popular venha propor.
São considerados temas essenciais para o desenvolvimento do componente
curricular: jogos, brinquedos e brincadeiras populares, rodas cantadas, danças
populares, atividades com quadras populares, adivinhas, trava-línguas, ditados
populares, faz de conta (cantar, ouvir e dramatizar textos literários da cultura
popular), entre tantos outros.
O 1º ano do Ensino Fundamental, com 3 aulas semanais destinadas aos Jogos e
Brincadeira Populares, deverá reservar uma delas para as brincadeiras de faz-de-
conta. Durante este tipo de brincadeira, a criança enriquece sua identidade,
experimentando outra forma de ser e de pensar; ampliando suas concepções sobre as
coisas e sobre as pessoas, desempenhando vários papéis sociais ao representar
diferentes personagens, brincando de casinha, de escolinha, entre outros.
214
Planejar aulas atendendo às necessidades da turma, podendo ser: produção e
compreensão textual, resolução de problemas, alfabetização, técnicas de pesquisa,
técnicas de estudo, técnicas de leitura, dentre outras;
Proporcionar aos componentes curriculares significado integrador, respaldados
por interdisciplinaridade e contextualização;
Planejar, flexibilizar e inovar as atividades, bem como possibilitar e agregar
novos projetos e ações, de acordo com a percepção da realidade e demandas
educativas.
Enfim, o componente curricular “Orientação de Estudos” possibilita que os
professores do PC tenham mais uma oportunidade de adequar sua prática à realidade
da sala.
Cabe ao professor coordenador orientar o planejamento e acompanhar o
desenvolvimento das atividades, de forma a garantir articulação entre as aulas e as
necessidades reais da turma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
215
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica - Base Nacional
Comum Curricular: Educação é a Base - Brasília, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental - Referencial
Curricular Nacional para Educação Infantil/Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Fundamental. Brasíla: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Conselho Nacional de
Educação - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica - Brasília, 2013.
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade, um avanço na educação. Nova
Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/249/interdisciplinaridade-
um-avanco-na-educacao>. Acesso em: mar/2019.
DEWEY, John. Vida e Educação. São Paulo: Nacional, 1959. Tradução de: The
child and the curriculum.
FLEMING, Robert S. (org.). Currículo moderno: um planejamento dinâmico das
mais avançadas técnicas de ensino. Rio de Janeiro: Lidador, 1970, Tradução de:
Curriculum for todays, boys and girls.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria de Educação - Currículo
Paulista: Educação Infantil, 2019.
216
MOREIRA, Marco Antônio; Teorias de Aprendizagens, EPU, São Paulo, 1995.
https:<//novaescola.org.br/.../emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-alfabe
tizacao>. Acesso em: ago/2019.
217
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental, 2015.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Resolução SME que Dispõe sobre
normas a serem observadas na composição curricular das Unidades Escolares. –
Olímpia: SME.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Resolução SME que Dispõe sobre
as diretrizes para organização das Unidades Escolares da Rede Municipal de
Ensino no ano letivo, e dá providências correlatas. - Olímpia: SME.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Municipal de Educação.
Deliberação CME 002/2019 de 29/04/2019 que Dispõe sobre o corte etário para
matrícula de crianças até os 4 (quatro) anos e ao 6 (seis) anos de idade,
respectivamente, na Educação Infantil/Creche e Pré-Escola e no Ensino
Fundamental do Sistema de Ensino Municipal de Olímpia - Olímpia: SME.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Resolução SME que Dispõe sobre
a elaboração do calendário escolar, nas escolas da rede municipal de educação. -
Olímpia: SME.
SILVA, E. F. da. A importância do lúdico no processo de alfabetização das
crianças. Instituto da Infância. Disponível em:
http://fundacaotelefonica.org.br/promenino/trabalhoinfantil/colunistas/a-importancia-
do-ludico-no-processo-de-alfabetizacao-das-criancas. Acesso em: nov/2019.
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