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2ª edição
Gestão de Qualidade
TROL 1
Gestão de Qualidade
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Texto: Aneilton Barbosa de Paiva
Revisão Ortográfica: Natália Barci de Souza
Projeto Gráfico e Editoração: Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Andreza Nacif
Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
CDD 658.562
Bibliotecária: ELIZABETH FRANCO MARTINS – CRB 7/4990
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC
pelo conteúdo do texto formulado.
© Departamento de Ensi no a Dist ância - Universidade Salgado de Oliveira
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da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Palavra da Reitora
Reitora
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Sumário
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Apresentação da Disciplina
Prezado Aluno,
Sucesso!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Plano da Disciplina
Objetivos:
Compreender como a Qualidade pode ser implementada nas organizações, por
meio de um Programa;
Analisar os impactos da Qualidade nos negócios da organização.
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Gestão de Qualidade
Objetivos:
Compreender o que é a Gestão da Qualidade com foco nos processos e sua
importância para a gestão da organização;
Conhecer metodologias de intervenção nos processos, com enfoque na análise e
melhoria das atividades por meio da eliminação dos problemas.
Objetivo:
Conhecer um conjunto de ferramentas que são essenciais para a avaliação e análise
dos resultados dos processos.
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Gestão de Qualidade
Objetivos:
Analisar as particularidades das normas emitidas pela ISO, para estruturação de um
SGQ;
Conhecer o processo de certificação do SGQ e os requisitos da Norma ABNT NBR
ISO 9001:2008.
Objetivos:
Compreender os aspectos gerais de programas implementados pelas
organizações, com foco na melhoria de resultados;
Correlacionar os programas e as atividades de Gestão da Qualidade.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
1 O Contexto Histórico da
Qualidade
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Gestão de Qualidade
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Vamos refletir!
Antes de iniciar a leitura, faça uma reflexão sobre o que seria o ato de inspecionar.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Vamos refletir!
Após conhecer os fundamentos da Inspeção, você acha que os critérios da
Inspeção poderiam ser aplicados em um processo de fabricação de sabonetes? Por
quê?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Veja que agora aquele gargalo que a Inspeção proporcionou foi eliminado,
pois houve a redução do número de inspetores e a consequente redução dos
custos com a fabricação dos produtos. A Qualidade passa, então, de atividade de
simples verificação de defeitos para uma atividade científica. Passou-se a
incentivar-se o treinamento do pessoal na área de Controle de Qualidade e vários
outros segmentos da indústria passaram a disseminar as novas técnicas. Ou seja, o
controle da Qualidade começa a ser efetuado por um número maior de empresas
que viam nele uma excelente alternativa para garantir produtos melhores e
otimizar o processo de produção.
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Gestão de Qualidade
Tudo na vida tem condições de evoluir, não é mesmo? Então, imagine o que
aconteceu com o mercado com o pós-Segunda Guerra Mundial! Pronto? Pois é,
como consequência dos estudos de fabricação de armamentos durante a Segunda
Guerra surgiu inúmeras tecnologias que iriam mudar completamente o ambiente
mercadológico e o processo produtivo.
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Gestão de Qualidade
Os custos assumiam uma posição de destaque e comandavam toda uma ação sobre os asp
Qualidade Total
A novidade que o conceito de Qualidade Total trouxe é que todas essas áreas
deveriam trabalhar em conjunto, para que o produto final não dependesse de
inspeção para ter a qualidade especificada no projeto. Dessa forma, o Marketing
seria o encarregado de identificar no mercado as necessidades do cliente e
repassá-las para os engenheiros que, por sua vez, deveriam elaborar projetos que
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Gestão de Qualidade
Vamos refletir!
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Gestão de Qualidade
Custos da Qualidade
A pergunta que se fazia na época (e que poderia muito bem ser repetida
continuamente hoje em dia) era: quanto custava fazer Qualidade? A resposta é que
os custos com a qualidade se tornam menores à medida que a qualidade é
melhorada. Ou seja, o custo da não qualidade (erros, defeitos, retrabalhos etc.) é
maior do que o custo com o impedimento de sua ocorrência.
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Gestão de Qualidade
Aqui, para melhor entendimento, você poderia fazer uma correlação com sua
pessoal. No seu dia a dia você tem diversos custos, alguns são essenciais para sua
sobrevivência e qualidade de vida – estes custos são inevitáveis, porém você possui
outros custos que podem ser eliminados ou reduzidos – estes são os custos
evitáveis, em que você pode eliminá-los ou reduzi-los sem afetar sua sobrevivência
ou qualidade de vida.
Juran insistiu que a gestão dos custos poderia proporcionar grandes ganhos
para a empresa, pois ela é que deveria estabelecer a melhor maneira de decidir
sobre custos e quanto deveria ser investido na melhoria da qualidade.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Vamos a ela?
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Gestão de Qualidade
Para que essas mudanças pudessem ser promovidas, exigia-se uma mudança
de comportamento em todos os níveis da organização e as pessoas deveriam ser
preparadas para vivenciar essa nova situação. Como providência imediata, surgiu,
então, a necessidade de educação e treinamento de todos os envolvidos, de uma
forma aprimorada e dirigida aos novos rumos que a organização se propunha a
seguir, dentro desta nova Era que se iniciava.
Nesta última Era, vimos que a Qualidade assume caráter estratégico nas
organizações. O que isso significa na prática?
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Gestão de Qualidade
Importante
Conceitos de Qualidade
O que é a Qualidade?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Porém, não seria razoável entender que os produtos e serviços possuem faixa
de mercado e, por consequência, atendem a um determinado público-alvo? Nesse
caso, para aquele público-alvo e dentro da sua faixa de atuação, ele poderia
perfeitamente possuir os atributos de outro produto, com outra faixa de mercado,
preços etc.
Então, sob esse contexto, a qualidade também é possível para produtos que,
não necessariamente, possuam preço elevado. E você, o que pensa a respeito? Já
seria possível estabelecer o seu conceito de Qualidade? Vamos tentar?
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Gestão de Qualidade
Antes, porém, precisamos entender que o senso comum sobre qualidade está
correto, porém, na visão da gestão da empresa, é preciso um pouco mais. É preciso
entender que a resposta a essa pergunta deve, necessariamente, conjugar a
percepção do cliente a respeito da qualidade com as ações que deverão ser
desenvolvidas pelas empresas para atendimento das necessidades e expectativas
do mercado.
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Gestão de Qualidade
Abordagens da Qualidade
Vamos conhecê-las?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
A exceção, evidentemente, fica por conta dos produtos com excelência e alto
valor agregado. Nesse caso, tem-se uma situação subjetiva, pois o valor supera o
alto preço, prevalecendo a visão da qualidade em termos de valor: utilidade, status,
afetividade etc.
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Gestão de Qualidade
Dimensões da Qualidade
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Gestão de Qualidade
Assim, uma vez que o conceito de cada abordagem seja bem entendido e cada
dimensão seja considerada separadamente, ficará claro o porquê dos conflitos.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Leitura complementar:
É HORA DE SE AVALIAR!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 1
COLUNA I COLUNA II
(1) Kaoru Ishikawa ( ) Zero defeito.
(2) Joseph Juran ( ) Ferramentas da qualidade.
(3) Phillipy Crosby ( ) Estrutura da qualidade.
(4) W.E. Deming ( ) Controle da qualidade total.
(5) Armand Feigenbaun ( ) Ciclo PDCA.
a) 1,2,5,3,4.
b) 3,1,2,5,4.
c) 1,2,3,5,4.
d) 3,1,5,2,4.
e) 2,1,3,5,4.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
a) 1, 2, 3, 4, 4.
b) 1, 3, 4, 1, 2.
c) 2, 3, 4, 1, 2.
d) 4, 2, 3, 1, 2.
e) 3, 2, 1, 2, 4.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
2 A Qualidade e a Dinâmica do
Mercado
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Gestão de Qualidade
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
Bons estudos!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
A seguir, vamos relacionar alguns requisitos essenciais. É bom que se diga que
a elaboração de um Programa de Qualidade depende muito dos objetivos da
empresa, negócio, tamanho, e por isso deve ser adequado às necessidades da
organização. Porém, alguns pontos são pacíficos, ou seja, não podem faltar em
qualquer tipo de Programa de Qualidade implantado.
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Gestão de Qualidade
Vamos refletir!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Agora que foi feita uma introdução ao que é a TQM – Total Quality
Management, vamos conhecer características desse importante Programa de
Gerenciamento da Qualidade.
A TQM, enquanto metodologia, não deve ser vista como uma abordagem
pouco objetiva de administrar uma organização. Ela exige a definição de uma
estratégia planejada e totalmente integrada, derivada da missão da empresa. O
esquema abaixo representa a abordagem sistêmica do TQM.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Oakland (1994) diz que “a cultura em qualquer negócio pode então ser
definida como o conjunto de crenças difundidas pela organização sobre como
conduzir as atividades, como os empregados devem comportar-se e como devem
ser tratados”. Neste aspecto, a abordagem de TQM busca o envolvimento dos
colaboradores, criando condições para uma mudança interior, estabelecendo
valores e crenças integrados com os valores e crenças da organização.
Naturalmente isso fará com os funcionários se comprometam em atingir a
qualidade de uma maneira altamente motivada.
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Gestão de Qualidade
Comunicação interna.
Como realizar essa difusão? Jornal interno, rádio, periódicos? Você tem alguma
proposta?
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Gestão de Qualidade
É fato também que um processo pode e deve ser entendido como qualquer
atividade desempenhada na organização, que possua uma entrada, seja
caracterizada uma atividade de transformação, e que seja capaz de gerar uma
saída.
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Gestão de Qualidade
Sistemas de informações.
Pessoas.
Este elemento da
abordagem TQM abrange todos
os colaboradores da empresa e
que deverão estar envolvidos e
comprometidos com a função
Qualidade.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Exemplificando
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Gestão de Qualidade
As normas estipulam o que deve e o que não se deve fazer. Os métodos, por
sua vez, são úteis na elaboração de rotinas, adequação e melhoria dos processos.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Benefícios da TQM
Vamos avançar!
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Gestão de Qualidade
Participação no mercado
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Gestão de Qualidade
Redução de custos
Custo pode ser entendido, do ponto de vista financeiro, como tudo aquilo que
é alocado em um processo de produção, seja para geração do produto, ou para seu
reparo ou retrabalho, ou ainda para eliminação de inconformidades.
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Gestão de Qualidade
Aumento da produtividade
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Gestão de Qualidade
Lucratividade
Satisfação do cliente
Segundo um dos fundamentos de marketing, a compra de um produto
ou serviços deverá realizar uma transação de troca, ou seja, o adquirente paga um
preço pelo produto e espera encontrar no produto todas as características que
atendam as suas expectativas.
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Gestão de Qualidade
Aumento da credibilidade
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Gestão de Qualidade
Melhoria da competitividade
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Gestão de Qualidade
Quando a empresa consegue aglutinar esses elementos, diz-se que ela está
mais preparada para atuar no mercado e competir com os concorrentes,
apresentando um diferencial que possa ser definitivo na escolha do consumidor.
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Gestão de Qualidade
Qualificação de colaboradores
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Gestão de Qualidade
Leitura complementar:
É HORA DE SE AVALIAR!
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Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 2
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
a) Participação no mercado.
c) Satisfação do cliente.
d) Aumento da credibilidade.
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Gestão de Qualidade
a) V, V, F, F, F.
b) V, V, V, F, V.
c) F, V, F, V, V.
d) V, V, F, F, V.
e) V, V, F, V, V.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Conceituação de Processos.
Ciclo PDCA.
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Gestão de Qualidade
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
Conceituação de Processos.
Ciclo PDCA.
Bem-vindo!
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Gestão de Qualidade
Conceituação de Processos
Considerando que uma empresa tem como finalidade produzir algo que
tenha um propósito de satisfazer uma necessidade do consumidor e ainda que a
Gestão da Qualidade presume a atuação de todas as áreas da organização em
função de um mesmo objetivo, podemos entender que todas as atividades que são
realizadas dentro de uma organização caracterizam um processo.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Qual ou quais são as saídas do processo “X”? Trata-se de uma oferta física
ou intangível?
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Gestão de Qualidade
Todo o processo deve ter bem definido quais são seus cliente externos e
também os internos. Vimos que o processo basicamente é estruturado para que o
seu resultado final seja capaz de proporcionar satisfação ao consumidor com a
utilização do produto ou serviço.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Parece, então, que fica bem claro que os processos precisam ser
definidos, avaliados, analisados e sofrer ações de melhorias contínuas, como forma
de apresentar resultados adequados. A essa atividade vamos dar o nome de
Gestão por Processos.
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Gestão de Qualidade
Definição do processo
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Gestão de Qualidade
Você considera que o processo “X” tem bem definido seu escopo, sua
missão e seus relacionamentos?
Avaliação do processo
Todo processo para ser avaliado precisa ser medido, pois através dos
resultados mensuráveis da atividade desenvolvida é que o gestor terá uma visão
clara de como o processo consegue proporcionar os resultados para os quais foi
elaborado. Portanto, os resultados da medição indicarão a necessidade de se
intervir no processo, principalmente quais eventuais problemas estariam
provocando o desempenho insatisfatório do processo.
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Gestão de Qualidade
Análise do processo
Melhoria do processo
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
A estrutura do MASP possui oito etapas sequenciais, que podem ser vistas
no diagrama seguir:
Vamos conhecer melhor as fases do MASP?
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Gestão de Qualidade
1) Identificação do problema
2) Observação do problema
3) Análise do problema
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Gestão de Qualidade
4) Plano de Ação
5) Ação
6) Verificação
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Gestão de Qualidade
7) Padronização
8) Conclusão
Conhecendo o MASP, você acha que seria possível aplicá-lo com a finalidade
de estudar e solucionar eventuais problemas do processo “X”?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
A proposta do ciclo define que o MAMP deve iniciar-se pela fase do Check
(análise) do Ciclo PDCA, que resultará em analisar o processo que será objetivo de
melhoria. Justifica-se iniciar o Método por esse ponto de partida, pois aqui o
profissional da qualidade já terá conhecido o resultado das atividades,
comparadas com a meta do processo.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Esse passo parte do entendimento de que todo processo possui uma causa ou
conjunto de causas que proporcionam o resultado indesejado. Recomenda-se no
MAMP que os efeitos do processo (problema indesejado) sejam objeto de estudo
por meio de suas causas. Adotar providências para eliminação de possíveis causas,
sem estudo pormenorizado de suas relações com o efeito, seria irracional, uma vez
que se correria o risco de dispensar recursos em direção oposta à verdadeira causa
dos problemas.
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Gestão de Qualidade
Ação provisória: diz-se que essa ação tem caráter paliativo e somente pode
ser adotada quando os problemas do processo são muito sérios e necessitam de
um tempo maior para serem analisados ou ainda quando o processo não pode
parar. Essa ação visa, também, evitar danos imediatos ao processo e aos outros
processos.
Toda solução precisa ser analisada, e a definição por uma ou outra precisa ser
realizada levando-se em consideração aspectos, tais como: importância e impacto
de sua adoção sobre o processo. Outros itens que devem ser observados na
priorização de alternativas estão relacionados com os possíveis benefícios para a
Instituição, seus funcionários e clientes, além dos investimentos e recursos
necessários para implantação e, por último, a sua operacionalidade (aspectos
técnicos, legais, institucionais etc.).
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Gestão de Qualidade
Vamos conhecê-los?
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Gestão de Qualidade
Passo 12 – Normalização.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Passo 16 – Execução.
Passo 18 – Comparação.
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Gestão de Qualidade
O CICLO PDCA
Historicamente, podemos dizer que o Ciclo PDCA foi criado por Shewhart
no início do século 20, com a finalidade de ser utilizado no controle estatístico da
qualidade. Depois, nos anos 50, Deming promoveu sua divulgação e aplicação ao
controle da qualidade, visando tornar a gestão da qualidade mais simplificada.
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Gestão de Qualidade
Pela figura, vemos que o Ciclo PDCA é composto por quatro etapas
sequenciais, que devem ser executadas em sentido horário, cada qual contendo
um conjunto de ações que devem ser efetuadas, para, somente, ser realizada a
etapa seguinte.
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Gestão de Qualidade
1) PLAN – Planejamento.
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Gestão de Qualidade
2) DO – Executar.
3) CHECK – Verificação.
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Gestão de Qualidade
Leitura complementar:
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Gestão de Qualidade
É HORA DE SE AVALIAR!
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Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 3
III) A fase Ação diz respeito à investigação das características do problema a ser
analisado.
IV) A fase 03 do MASP (Análise) está relacionada com a definição das causas mais
influentes do problema.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
10 – Com qual finalidade o PDCA pode ser aplicado pelas organizações, hoje em
dia?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
Bons estudos!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Ainda segundo Moraes (2000), teóricos como Crosby e Juran, além do próprio
Deming, embora reconhecessem a presença e a importância dos serviços para as
organizações, promoveram uma abordagem de serviços tipicamente de visão de
processos, enfatizando a necessidade de melhoria dos serviços de entrega e de
assistência técnica não como resultante da interação entre empresa e consumidor
de serviços. A visão de processos é percebida também nos procedimentos de
certificação de sistemas de gestão da qualidade.
Podemos perceber que a Norma ABNT NBR ISO 9001:2008, por exemplo,
embora registre que a expressão produto se refere também a serviço, tem
claramente um enfoque de padronização e normalização de procedimentos
direcionados à transformação física.
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Gestão de Qualidade
Portanto, parece que não há outro jeito a não ser buscar uma forma diferente
de melhorar a qualidade dos serviços, sem, necessariamente, enfatizar somente a
melhoria dos processos. É preciso buscar satisfazer as necessidades e os desejos
dos consumidores de serviços, entendendo a Gestão da Qualidade como uma
metodologia capaz de compreender as diferenças entre bens físicos e serviços e
propor alternativas que melhor se encaixem nas características das empresas de
serviços.
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Gestão de Qualidade
MANUFATURA SERVIÇOS
Geralmente o produto é tangível. O serviço intangível.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Características de Serviços
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Gestão de Qualidade
Intangível pode ser entendido como tudo aquilo que não se pode pegar,
manusear, provar, antes de sua aquisição, ou transferir a posse, e que não é passível
de tangibilização. Na gestão de processos, o gestor pode entender que pode
melhorar a qualidade de seu produto atuando em aspectos físicos que
proporcionam essa melhoria, como investir em tecnologia, estrutura, métodos e
rotinas de fabricação, além de entrega e pós-venda.
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Gestão de Qualidade
É fato que o banco treina e capacita todos os seus caixas para disponibilizar ao
cliente o melhor atendimento, porém ele não pode estabelecer uma padronização
de comportamento, em razão dos traços de personalidade daquele colaborador.
Há ainda o aspecto do estado de espírito do colaborador, que pode ser agravado
por um problema pessoal, como financeiro, de saúde, relacionamento etc.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Embora o foco desta unidade seja a Gestão da Qualidade com foco nas
interações, é inegável que as empresas de serviços também possuem atividades
em que o contato com o cliente seja baixo ou inexistente, uma vez que são
realizadas fora da visão do cliente.
Todavia, esse mesmo call center possui atividades em que o cliente não tem
contato. Vejamos bem que esse tipo de empresa possui atividades que devem dar
sustentação à prestação do serviço pela linha de frente, tais como a alimentação
dos sistemas de tecnologia que permitem ao atendente fechar negócios ou tirar
dúvidas, embasado nas informações disponibilizadas pela atividade de retaguarda,
contratação, treinamento e desenvolvimento de pessoal, dentre outras.
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Gestão de Qualidade
Você já manteve contato com uma empresa de call center para tirar
dúvidas ou contratar serviços? Hoje, seria possível identificar atividades de front
office e back office naquele atendimento?
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
aquelas atividades que não geram contato com o cliente, sejam melhoradas
continuadamente como forma de atender às necessidades e desejos do
consumidor com o bem ou serviço adquirido. Todavia, em se tratando de empresa
de serviços, a organização deve utilizar metodologias que possibilitem o
entendimento das implicações para a qualidade não visíveis nos processos e sim
nos relacionamentos.
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Gestão de Qualidade
Horas da Verdade.
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Gestão de Qualidade
• o atendimento do caixa;
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Gestão de Qualidade
As interações críticas.
Por isso é razoável que, ao elaborar o ciclo dos serviços, a ferramenta que
vamos conhecer a seguir, sejam observadas com carinho as últimas interações do
cliente com a empresa, pois, certamente, elas terão um peso maior na hora dele
avaliar a qualidade da prestação dos serviços.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Ele proporciona ainda uma visão global das interações que ocorrem durante a
prestação dos serviços, facilitando o direcionamento das ações para aquilo que é
representativo dos interesses dos clientes e norteando a ação da equipe no sentido
de promover a qualidade dessas interações. Não se incluem no Ciclo dos Serviços
as rotinas que são caracterizadas como processos de suporte, sendo que para esses
sejam adotadas metodologias voltadas para a gestão de processos.
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Gestão de Qualidade
Atributos da Qualidade
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Gestão de Qualidade
Facilidade no pagamento;
O cliente paga a conta. Alternativa de pagamento; Cortesia
do garçom.
Cortesia do manobrista; Situação do
O cliente recebe o carro do manobrista.
veículo.
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Gestão de Qualidade
Elabore dois atributos para cada hora da verdade que você conseguiu mapear.
Se não conseguir, volte ao início, leia novamente o tópico e tente fazer a atividade.
Boa aplicação!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Ou ainda:
Os empregados demonstram conhecimento adequado sobre o serviço:
Concordo Concordo Discordo Discordo
plenamente parcialmente parcialmente plenamente
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Gestão de Qualidade
Também existem escalas mais criativas que podem ser elaboradas pelos
pesquisadores, ajudando, inclusive, no incentivo à participação do pesquisado.
Vejamos um exemplo típico:
Dessa forma, pode-se concluir que o gestor pode definir escalas diferenciadas
para a atividade de medição do Indicador, devendo, entretanto, tomar cuidado
para que a finalidade da medição não seja desviada em decorrência do
instrumento.
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Gestão de Qualidade
LEITURA COMPLEMENTAR:
É HORA DE SE AVALIAR!
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 4
01 – Correlacione as colunas.
Coluna I Coluna II
a) 1, 2, 2, 1, 1.
b) 1, 1, 1, 1, 2.
c) 2, 1, 1, 2, 2.
d) 2, 1, 2,1, 2.
e) 2, 2, 1, 1, 1.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
a) V, V, F.
b) V, F, V.
c) V, V, V.
d) F, F, V.
e) F, F, F.
07 - Para qual dos objetivos abaixo é recomendado o uso do conceito das Horas da
Verdade?
a) Proporcionar elementos para o entendimento de como os clientes julgam
a empresa e gerar os atributos da qualidade.
b) Integrar as pessoas e os sistemas na direção das estratégias do serviço de
modo a garantir a plena satisfação dos clientes.
c) Para estabelecer uma padronização do atendimento baseado na visão do
cliente.
d) Estabelecer supervisão sobre o modo como as pessoas cumprem os
atributos de qualidade.
e) Gerenciar adequadamente os processos que dão suporte às interações
dos clientes com a empresa.
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
5 Ferramentas da
Qualidade
Indicadores de Desempenho.
5W1H.
Fluxograma.
Fluxograma Desdobrado.
Tabela de Verificação.
Gráfico de Pareto.
Estratificação.
Matriz GUT.
Diagrama de Causa e Efeito.
Método 5 Porquês
Brainstorming.
Matriz B.A.S.I.C.O.
Análise de Campo de Forças.
CEP – Controle Estatístico de Processos.
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Gestão de Qualidade
Objetivo da Unidade
Plano da Unidade
Indicadores de Desempenho.
5W1H.
Fluxograma.
Fluxograma Desdobrado.
Tabela de Verificação.
Gráfico de Pareto.
Estratificação.
Matriz GUT.
Diagrama de Causa e Efeito.
Método 5 Porquês
Brainstorming.
Matriz B.A.S.I.C.O.
Análise de Campo de Forças.
CEP – Controle Estatístico de Processos.
Seja bem-vindo!
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Gestão de Qualidade
170
Gestão de Qualidade
Muitas vezes tem-se dito que não se pode controlar o que não se pode medir.
Seja esta afirmação verdadeira ou não, o fato é que existem óbvias razões para
medir. Em um ambiente orientado para a qualidade e o melhoramento contínuo,
as seguintes razões são algumas das principais que justificam por que as medições
são necessárias e por que representam um papel-chave no aperfeiçoamento da
qualidade e da produtividade.
Como medir?
171
Gestão de Qualidade
Indicadores de Desempenho
172
Gestão de Qualidade
ou ainda,
ou ainda,
173
Gestão de Qualidade
Exemplificando,
Aplicando a fórmula:
IQ = 35/1000 x 100
IQ = 3,5% de retrabalhos
174
Gestão de Qualidade
Exemplificando,
175
Gestão de Qualidade
Importante
176
Gestão de Qualidade
5W1H
177
Gestão de Qualidade
WHERE
WHAT WHO HOW
WHEN WHY
Quem faz? Onde? Como?
Quando? Por que?
Que é feito?
178
Gestão de Qualidade
Fluxograma
O processo precisa ser definido e demonstrado para que todos os envolvidos
com a atividade compreendam o seu funcionamento. Uma forma bastante prática
é representar graficamente o processo, e a ferramenta mais indicada é o
fluxograma, uma ferramenta básica, porém muito útil para entender melhor o
processo.
Ainda voltando ao processo “X” que você mentalizou no início desta unidade,
você seria capaz de representar graficamente as atividades desempenhadas?
Tente, se não conseguir, releia o tópico e busque leitura complementar.
179
Gestão de Qualidade
Fluxograma Desdobrado
180
Gestão de Qualidade
Tabela de Verificação
181
Gestão de Qualidade
Vejamos a aplicação desta ferramenta, com dados colhidos no processo de fabricação de camisas:
Frequência
Tipo de Defeito Frequência % Simples % Acumulada
Acumulada
Equipamentos obsoletos 104 104 51,7% 51,7%
Desatenção dos colaboradores
55 159 27,4% 79,1%
Falta de procedimentos 25 184 12,5% 91,6%
Falta de treinamentos
12 196 6,0% 97,6%
Outros 05 201 2,4% 100%
TOTAL
201 - 100% -
182
Gestão de Qualidade
Tabela de verificação.
Percebeu como é fácil sua aplicação? Reparou também que nela ficam
evidenciados os problemas com maior frequência, na opinião das pessoas que
trabalham nas atividades? Veja só: equipamentos obsoletos têm 51,7% de todas as
reclamações e a sua soma com desatenção dos colaboradores atinge 79,1% de
todas as reclamações.
Gráfico de Pareto
183
Gestão de Qualidade
184
Gestão de Qualidade
185
Gestão de Qualidade
Estratificação
Estratificação é uma ferramenta que possibilita dividir um conjunto de
dados em grupos específicos. Trata-se de uma das ferramentas mais simples e
preciosas para análise de dados, pois permite o desembaraçamento de
informações, observando e analisando separadamente as ocorrências. A divisão é o
princípio da lógica. É comum que alguém fique confuso quando não divide os
assuntos em partes. Portanto, estratificar é dividir o todo em partes.
186
Gestão de Qualidade
Matriz GUT
A Matriz GUT tem como premissa analisar cada problema sob essas três
dimensões, atribuindo uma nota de 1 a 5, para cada dimensão e, ao final, as notas
são multiplicadas e o resultado numérico de cada uma, em ordem decrescente,
estabelece a priorização dos problemas. Como são três dimensões e a nota máxima
por dimensão é 5, a maior pontuação obtida por um problema pode chegar a 125
pontos.
187
Gestão de Qualidade
G U T
Gravidade Urgência Tendência
Consequência se nada for feito Prazo para uma toma de decisão Proporção do problema no futuro
Pontos
5 Os prejuízos ou dificuldades são É necessária uma ação imediata Se nada for feito, o agravamento
extremamente graves da situação será imediato.
1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar ou pode até
melhorar
188
Gestão de Qualidade
189
Gestão de Qualidade
190
Gestão de Qualidade
Método 5 Porquês
191
Gestão de Qualidade
192
Gestão de Qualidade
Brainstorming
Essa ferramenta pode ser conceituada como uma ferramenta de gestão que
requer a participação, em grupo, das pessoas que trabalham com a atividade, com
a finalidade de coletar ideias de forma espontânea, a respeito de um problema ou
alternativa de solução de problema.
Embora pareça ser uma atividade simples, ela vai exigir do coordenador da
atividade muita habilidade para gerar empatia, possibilitar um maior número de
ideias, e conduzir as atividades de forma que todos participem e sintam parte das
decisões tiradas da atividade em grupo. Quando o grupo desejar, pode-se
empregar o brainwriting, que é o mesmo brainstorming, porém, com a
possibilidade de que as ideias sejam apresentadas de forma escrita.
193
Gestão de Qualidade
Matriz B.A.S.I.C.O.
194
Gestão de Qualidade
Alternativas B A S I C O Total
Substituir os equipamentos
5 5 5 1 2 3 21
Treinar operários 5 3 5 5 2 5 25
Substituir os operários 2 2 1 1 2 5 13
195
Gestão de Qualidade
A – Abrangência.
I – Investimentos requeridos.
O – Operacionalidade.
196
Gestão de Qualidade
197
Gestão de Qualidade
198
Gestão de Qualidade
O CEP tem como base conceitual a curva normal, também chamada de curva
de Gauss, em razão da contribuição de Karl F. Gauss (1777-1855) à matemática
estatística. Essa curva representa as probabilidades de ocorrência de um fenômeno
que apresenta uma tendência de ocorrer sempre em torno de uma média. Sempre
que um determinado fenômeno apresentar uma medida central em torno da qual
sua variação acontece, esse fenômeno pode ser aproximado à curva normal de
Gauss. Convém relembrar que a curva normal é um modelo matemático, e que a
mesma jamais representará com exatidão o resultado de qualquer processo.
Entretanto, a praticidade e facilidade de análise que ela proporciona são fortes
justificativas para a sua adoção sempre que os dados analisados apresentarem um
comportamento aproximado da curva normal.
199
Gestão de Qualidade
Curva de Gauss
200
Gestão de Qualidade
201
Gestão de Qualidade
No gráfico acima, embora nenhuma das peças esteja fora dos limites superior
e inferior de controle, constatamos uma elevada quantidade de ocorrências nos
limites extremos (entre 2 e 3σ para mais ou para menos), o que condiz com o 3º
critério de análise. Estatisticamente, com base na curva normal, seria de se esperar
que apenas em torno de 4,7% das ocorrências (4,7% de 40 ocorrências = 2
ocorrências) estivessem compreendidas nesses dois intervalos. O gráfico apresenta
9 ocorrências nesse intervalo. Isso significa que o processo está sofrendo alguma
ação externa que está fazendo com que a sua operação ocorra fora da normalidade
prevista.
202
Gestão de Qualidade
Leitura complementar:
É HORA DE SE AVALIAR!
203
Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 5
204
Gestão de Qualidade
a) V, F, F, V, F.
b) F, F, V, V, F.
c) V, V, V, F, F.
d) F, F, V, F, F.
e) V, V, V, V, V.
205
Gestão de Qualidade
a) Estratificação.
b) Fluxograma.
c) Brainstorming.
e) Matriz GUT.
206
Gestão de Qualidade
207
Gestão de Qualidade
08 – Correlacione as colunas.
COLUNA I COLUNA II
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 4, 1, 3.
c) 1, 3, 4, 2.
d) 3, 1, 2, 4.
e) 3, 1, 4, 2.
208
Gestão de Qualidade
209
Gestão de Qualidade
6 Sistema de Gestão da
Qualidade e Sistema ISO
9000
Normas.
Princípios da Qualidade.
210
Gestão de Qualidade
Nesta Unidade vamos conhecer o conjunto de normas emitidas pela ISO para
estruturação de um SGQ, o processo de certificação do SGQ, bem como entender
os requisitos da Norma ABNT NBR ISO 9001:2008.
Vamos!
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
Normas.
Princípios da Qualidade.
Bons estudos!
211
Gestão de Qualidade
212
Gestão de Qualidade
213
Gestão de Qualidade
Como você já sabe, uma empresa estruturada possui suas atividades bem
definidas. A área de marketing, por exemplo, tem a finalidade de estudar o
mercado e o comportamento do cliente da empresa, entender a sua variabilidade,
bem como propor alternativas diante da volatividade do consumidor. Da mesma
forma, a área de engenharia deve ser capaz de transformar os requisitos
estabelecidos pelo cliente (e identificados pelo marketing!) em especificações do
produto ou serviço. Veja ainda que a área de produção precisa ser estruturada para
efetuar o processamento da matéria-prima no produto esperado pelo cliente.
Também a área de recursos humanos deve ser capaz de recrutar, selecionar e
desenvolver recursos para atuar nas atividades. O financeiro, por sua vez, tem
papel fundamental na sobrevivência da organização, disponibilizando recursos
financeiros para a transformação, capacitação de pessoas, atualização de
máquinas, equipamentos, instalações, etc. As demais áreas também têm
atribuições e competências bem definidas.
214
Gestão de Qualidade
Não se preocupe, porque logo mais vamos abordar cada uma delas.
215
Gestão de Qualidade
Documento
Nível Finalidade
Correspondente
216
Gestão de Qualidade
Normas
O que você entende por norma? Antes de ler este tópico, sugiro uma breve
reflexão para tentar montar um conceito e testá-lo ao final do estudo.
217
Gestão de Qualidade
Pense bem e procure lembrar-se de uma ou mais regras que você conhece e
que tem um objetivo em comum. Quais são as características dessa norma?
Agora que já sabemos o que é uma norma, convido você para conversarmos
um pouco sobre as conhecidas Normas ISO, Série 9000.
218
Gestão de Qualidade
Mas, para falarmos sobre as Normas ISO 9000, vamos, primeiro, entender o
que significa a expressão ISO. Esta expressão é formada pelas letras iniciais de uma
organização sem fins lucrativos, de caráter mundial, com sede em Genebra–Suíça,
denominada de International Organization for Standardization, ou, em português,
Organização Internacional para Normalização/Padronização, hoje representada em
mais de 120 países.
Pode-se dizer, portanto, que a ISO é uma organização multifacetal, pois atua
em diferentes áreas do mercado mundial, elaborando normas nos mais diferentes
segmentos, tais como fabricação de produtos e elaboração de serviços,
classificação de hotéis, usinas nucleares, laboratórios etc. Porém, as normas mais
conhecidas da ISO são as que compõem o grupo de Normas da Série 9000 e tratam
de Sistemas de Gestão da Qualidade.
Como veremos mais adiante, a ISO também se faz presente no Brasil. Aqui, a
ISO tem relação direta com duas Instituições: a primeira é o INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), autarquia vinculada
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Governo
Federal. No Brasil, o INMETRO é a entidade responsável pela “acreditação” de
Organismos de Certificação, ou seja, aquelas empresas que realizam, a pedido, a
certificação de Sistema de Gestão da Qualidade.
219
Gestão de Qualidade
No material de apoio, temos o Histórico das Normas iso, a leitura deste texto é
de suma importância para a compreensão do conteúdo desta unidade.
220
Gestão de Qualidade
Um dos aspectos mais interessantes da Norma ISO 9001:2008 é que ela foi
estruturada sob uma abordagem de processos, utilizando a metodologia do Ciclo
PDCA para atingir a tão esperada melhoria contínua. Inclusive, a própria Norma
aborda as etapas do PDCA para demonstrar as ligações entre as Seções de
Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade. Vejamos:
CHECK
Monitorar e medir os processos e produtos em relação às políticas,
Checar
aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar os resultados.
ACTION
Executar ações para promover continuamente a melhoria do
Agir
desempenho dos processos.
221
Gestão de Qualidade
222
Gestão de Qualidade
Introdução
223
Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
229
Gestão de Qualidade
Esta é a última seção da Norma ISO 9001:2008. Fazendo uma análise das
seções anteriores e da figura de abordagem de processos vimos que a Seção 4
define a estrutura e estipula a documentação necessária para a implementação de
um Sistema de Gestão da Qualidade; a Seção 5 estabelece as responsabilidades da
direção na elaboração de políticas, objetivos e diretrizes do SGQ; a Seção 6
demonstra os requisitos em termos de recursos humanos, físicos e tecnológicos
que a organização deve dispor para a implementação do Sistema; a Seção 7 trata
dos requisitos relacionados com a realização do produto e, finalmente, a Seção 8
vai abordar os requisitos que a organização deve atender visando o planejamento
e implementação de processos necessários de monitoramento, medição, análise e
melhoria, com a finalidade de demonstrar a conformidade com os requisitos do
produto, a conformidade do SGQ e a melhoria contínua do Sistema.
230
Gestão de Qualidade
231
Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
233
Gestão de Qualidade
Você sabe o que são princípios? Para que servem? Como são
construídos. Reflita sobre o assunto e se necessário busque ajuda para entender o
que são princípios, porque esse entendimento vai nos auxiliar bastante neste
tópico.
Vamos adiante!
Vamos lá?
O cliente deve ser o principal objetivo de toda organização. Ela deve fazer
de tudo para o que o cliente se sinta satisfeito com o atendimento prestado,
envolvendo especialmente suas necessidades e desejos. Observando o conteúdo
da Norma ABNT NBR ISO 9001:2008, vê-se que ele define que a organização deverá
estabelecer uma estrutura que possibilite a compreensão das necessidades e
expectativas dos clientes, transformando os requisitos dos clientes em
especificações e ainda avaliar o nível de satisfação do cliente, agindo
posteriormente sobre os resultados.
234
Gestão de Qualidade
Princípio 2 – Liderança
As pessoas são os elementos que dão vida às organizações. É por meio delas
que ocorrem as transformações, as mudanças e os resultados são obtidos.
Gerenciar recursos humanos é uma habilidade que exige, além de aptidão, muita
capacitação e evolução contínua. Envolver as pessoas nas atividades de Gestão da
Qualidade é um grande desafio, pois pessoas são entes que possuem anseios,
vaidades, projetos, medos, etc., e essas características podem dificultar a
integração e participação das pessoas.
235
Gestão de Qualidade
236
Gestão de Qualidade
237
Gestão de Qualidade
238
Gestão de Qualidade
239
Gestão de Qualidade
Ainda, podemos afirmar que uma certificação pode ter caráter voluntário ou
mandatário (obrigatória). É voluntária quando é pedida por alguém ou uma
organização para uma finalidade definida, como certificação de Sistema de Gestão
da Qualidade, e mandatária quanto visa atender a uma determinação legal. Assim,
por exemplo, o registro profissional de advogados, engenheiros, médicos,
psicólogos em seus respectivos órgãos de classe é certificação obrigatória.
240
Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
243
Gestão de Qualidade
244
Gestão de Qualidade
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2001 30 10 17 33 36 43 20 41 27 46 74 77 454
2002 93 51 107 112 105 114 149 151 155 148 178 351 1714
2003 227 182 201 288 343 313 375 373 350 482 559 818 4511
2004 486 246 291 280 250 207 241 218 258 248 294 446 3465
2005 378 200 221 232 216 162 181 229 207 264 339 432 3061
2006 375 227 338 270 376 219 315 393 320 387 373 542 4135
2007 380 291 365 318 170 317 309 324 224 311 267 325 3601
2008 339 243 274 250 221 245 305 286 315 331 253 380 3442
* 2009 334 232 319 259 163 142 225 197 100 87 74 33 2165
Relatório emitido em: 30/12/2009
245
Gestão de Qualidade
246
Gestão de Qualidade
Leitura complementar:
MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000: versão 2000: Manual de Implementação. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2006.
É HORA DE SE AVALIAR!
247
Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 6
a) Manual da Qualidade.
b) Procedimentos documentados.
c) Instruções de trabalho.
d) Estatuto da organização.
e) Planos da Qualidade.
248
Gestão de Qualidade
03 – Sobre exclusões de requisitos da Norma ABNT NBR ISO 9001, para efeito de
certificação de Sistema de Gestão da Qualidade, assinale ( V )para verdadeiro e (F)
para as afirmativas falsas. Depois marque a alternativa correta.
III) Uma empresa de serviços pode pedir exclusão quanto ao item Projeto e
Desenvolvimento do Produto( )
IV) Em decorrência dos compromissos da alta direção, a empresa pode excluir itens
relativos à Responsabilidade da Direção( )
a) V, V, V, V, F.
b) F, F, V, V, V.
c) V, F, V, F, V.
d) F, V, V, F, F.
e) V, V, F, F, F.
249
Gestão de Qualidade
IV) A ISO é uma organização multifacetal que tem por finalidade a elaboração de
Normas Técnicas com abrangência em mais de 180 países.
a) Está correta a I.
250
Gestão de Qualidade
07 – Sobre a Norma ISO ABNT NBR ISO 9001, marque alternativa que preencha as
lacunas corretamente.
Como propriedade do cliente, a Norma ISO ABNT NBR ISO 9001 define
___________, __________, ___________, dentre outros, na elaboração de produtos
e serviços.
251
Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
253
Gestão de Qualidade
7 Programas Associados à
Qualidade
Programa 5 S.
Seis Sigmas.
254
Gestão de Qualidade
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
Programa 5 S.
Seis Sigmas.
Bons estudos!
255
Gestão de Qualidade
256
Gestão de Qualidade
Programa 5 S
Assim, não é demais afirmar, por analogia, que a Qualidade é uma semente
que germinará se a terra (empresa) for bem preparada para recebê-la. Essa
preparação envolve a organização do ambiente físico e psicológico da empresa,
com a implantação de práticas que promovam o rompimento com antigas rotinas
e comportamentos que não agregam valor às atividades.
257
Gestão de Qualidade
Você conhece alguma empresa que teria aplicado o Programa 5S? Quais foram
os resultados que o Programa proporcionou?
258
Gestão de Qualidade
259
Gestão de Qualidade
Porém, tudo que é feito de forma não racional tende a provocar prejuízos.
Recomenda-se que, na aplicação do descarte de suprimentos, materiais,
documentos e equipamentos, seja feita uma análise criteriosa do ambiente,
observando-se:
O que pode ser jogado fora?
O que deve ser guardado?
Qual o prazo de arquivamento?
O que pode ser útil para outra área?
O que deve ser consertado, vendido?
260
Gestão de Qualidade
261
Gestão de Qualidade
262
Gestão de Qualidade
Qual seria a sua reação com um colega que insiste em fumar no local de
trabalho? Que riscos essa prática traz à saúde coletiva?
263
Gestão de Qualidade
Você já reparou nas pessoas que fazem regime e não têm autodisciplina? O
que normalmente acontece com essas pessoas? Sugiro que você faça essa analogia
com o senso de autodisciplina do Programa 5S.
264
Gestão de Qualidade
265
Gestão de Qualidade
Estamos falando sobre o JIT, mais ainda não abordamos quais seriam seus
objetivos. No contexto da abordagem de processos, poderíamos citar inúmeros
objetivos do Just In Time. Primeiro, é importante destacar que o objetivo geral da
filosofia é a melhoria contínua do processo produtivo. Como objetivos
intermediários (e que naturalmente compõem o objetivo geral), encontramos o
enfoque na redução de custos, a eliminação de desperdícios, a melhoria dos
resultados dos processos e a redução dos custos.
266
Gestão de Qualidade
267
Gestão de Qualidade
268
Gestão de Qualidade
Parece tratar-se de outro assunto, mas não é! Você conhece ou já ouviu falar
sobre o assunto? Reflita, e procure responder qual a importância de um programa
direcionado para a manutenção de equipamentos. O que a organização pode
ganhar com ele?
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Gestão de Qualidade
270
Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
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Gestão de Qualidade
273
Gestão de Qualidade
Seis Sigmas
274
Gestão de Qualidade
É nesse contexto que surge a abordagem Seis Sigmas, claramente como uma
ferramenta de gestão orientada para a qualidade, com a finalidade de proporcionar
às organizações um elevado nível de confiabilidade dos produtos entregues ao
consumidor.
275
Gestão de Qualidade
276
Gestão de Qualidade
Metodologia DMAIC
277
Gestão de Qualidade
Metodologia DMADV
A metodologia DMADV também possui cinco fases distintas para a
criação de novo produto ou estabelecimento de um novo processo:
D – Definição de metas.
A primeira fase, a exemplo do DMAIC, consiste em estabelecer
metas para o processo, condizentes com a estratégia dos negócios e a
necessidades dos clientes.
M – Medida.
Trata-se do estabelecimento de medidas de qualidade para o
processo.
A – Analisar.
Nesta fase deve analisar e avaliar quais os desenhos dos processos
mais condizentes com o objetivo e as metas traçadas para o processo.
D – Desenho.
Na concepção de um produto ou estipulação do processo deve-se
definir os detalhes de operacionalização ou funcionamento do produto, como
forma de otimizar recursos.
V – Verificar os resultados.
Trata-se da estipulação de metodologias para verificar os resultados
do processo e manter a melhoria alcançada.
278
Gestão de Qualidade
279
Gestão de Qualidade
280
Gestão de Qualidade
A Qualidade não é estática, ela evolui a cada dia e você também pode
colaborar com a implementação de novas ferramentas e metodologias.
281
Gestão de Qualidade
É HORA DE SE AVALIAR!
282
Gestão de Qualidade
Exercícios – Unidade 7
283
Gestão de Qualidade
a) V, V, V, V, F.
b) F, F, F, F, V.
c) F, F, V, V, F.
d) V, V, F, V, V.
e) V, F, V, F, V.
284
Gestão de Qualidade
a) Manutenção da Qualidade.
b) Melhoria Específica.
c) Controle Inicial.
d) Manutenção Autônoma.
e) Office.
06 – Correlacione as colunas.
COLUNA I COLUNA II
285
Gestão de Qualidade
a) Definição de metas.
b) Verificar o desenho.
c) Desenho do processo.
d) Melhoria do processo.
e) Analise do processo.
286
Gestão de Qualidade
287
Gestão de Qualidade
Considerações Finais
Caros Acadêmicos,
Nunca é demais reforçar que a melhoria contínua deve ser buscada todo
dia, por meio de leituras, experiências e iniciativas. A Qualidade não é estática, ela
evolui a cada dia e você também pode colaborar com a implementação de novas
ferramentas e metodologias que venham suprir as lacunas porventura deixadas ao
longo do tempo pela disciplina.
Parabéns e Sucesso!
288
Gestão de Qualidade
289
Gestão de Qualidade
Conhecendo o autor
290
Gestão de Qualidade
291
Gestão de Qualidade
Referências
292
Gestão de Qualidade
293
Gestão de Qualidade
A
nexos
294
Gestão de Qualidade
Unidade 1
1-b
2-a
3-a
4-e
5-b
6-e
7-a
8-a
9 - As atividades da Gestão da Qualidade se caracterizam pela estruturação de um
sistema de gestão que seja capaz de reunir metodologias para melhoria dos
processos, com envolvimento de pessoas, redução de custos e posicionamento
mercadológico da empresa.
Unidade 2
1-b
2-b
3-d
4-e
5-c
6-b
7-b
8-e
295
Gestão de Qualidade
Unidade 3
1-e
2-c
3-c
4-c
5-d
6-b
7-c
8-d
9 - O MAMP é um método que possibilita analisar o processo e buscar melhorias,
possibilitando que a organização reduza suas falhas, resolva os problemas
existentes e ainda implemente formas de realizar as atividades mais eficazes.
296
Gestão de Qualidade
Unidade 4
1-c
2-b
3-d
4-a
5-b
6-a
7-a
8-a
9 - Considerando que as atividades de back office normalmente são aquelas em
que o cliente não tem contato, poderiam ser relacionadas a preparação dos
alimentos, as atividades de limpeza, controle dos processos de fabricação, dentre
outros.
297
Gestão de Qualidade
Unidade 5
1-d
2-e
3-c
4-a
5-e
6-a
7-d
8-d
9 - As ferramentas da qualidade são fundamentais para a Gestão da Qualidade com
foco em processos, pois são elas que proporcionarão a avaliação, análise e melhoria
dos processos, fornecendo elementos fáticos para a tomada de decisão.
298
Gestão de Qualidade
Unidade 6
1-c
2-d
3-d
4-d
5-b
6-a
7-a
8-d
9 - Os resultados dos processos devem ser obtidos por meio de medições com
utilização de ferramentas da qualidade, adequados para cada finalidade, como
forma de possibilitar ao gestor a tomada de decisão baseada em fatos e dados, e
não em subjetivismo.
299
Gestão de Qualidade
Unidade 7
1-e
2-a
3-c
4-d
5-b
6-c
7-d
8-c
9 - O principal benefício do Programa 5 S é a mudança de comportamento e da
cultura das pessoas. O 5 S indica uma nova forma de relacionar-se com as demais
pessoas, com a utilização racional de recursos da organização e com o
estabelecimento de um objetivo comum, ao invés do individual. Por isso, é
considerado um programa filosófico.
300