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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

INTRODUÇÃO À QUALIDADE
República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais

Equipe Técnica

Edson Martins
Professor-autor

Clayton Silva Mendes


Fabrício dos Santos Ritá
Gisele Fernandes Loures
Organizadores

Tatiana de Carvalho Duarte


Revisora

Natalia Bae
Diagramadora

Equipe IFSULDEMINAS

Clayton Silva Mendes


Coordenador-geral

Fabrício dos Santos Ritá


Gisele Fernandes Loures
Coordenadores Pedagógicos

Alexandro Henrique da Silva


Débora Jucely de Carvalho
Marcos Roberto dos Santos
Coordenadores-adjuntos

Licença

Creative Commons - CC BY SA
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/CCBYSA

Informações e Contato:
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS.
Pró-Reitoria de Extensão. Coordenação-Geral do Pronatec/Novos Caminhos.
Avenida Vicente Simões, nº 1.111 - Bairro Nova Pouso Alegre - Pouso Alegre/MG.
CEP: 37553-465
E-mail: proex@ifsuldeminas.edu.br
portal.ifsuldeminas.edu.br
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

INTRODUÇÃO À QUALIDADE
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
IFSULDEMINAS – Campus Passos
Biblioteca Clarice Lispector

M341h Martins, Edson.


Habilidades básicas para o mundo do trabalho: formação inicial e
continuada na educação de jovens e adultos. / Edson Martins ; coordenador Clayton
Silva Mendes. -- Passos : IFSULDEMINAS, 2021.
61 p. : il.

Série: Cadernos IFSULDEMINAS FIC/EJA. n. 1


ISBN: 978-65-89334-06-4 (Físico)
ISBN: 978-65-89334-05-7 (Digital)

1. Educação de jovens e adultos. 2. Mercado de trabalho. 3. Habilidades.


4. Ensino profissional. 5. Ética. 6. Segurança do trabalho. 7. Trabalho – Saúde. I.
Mendes, Clayton Silva., coord. II. Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. III.
Título.
CDD 374

Elaborada por Jussara Oliveira da Costa – CRB 6/2801


Bibliotecária IFSULDEMINAS – Campus Passos
Apresentação
FIC/EJA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais


(IFSULDEMINAS) tem como objetivo ofertar educação profissional e tecnológica nas
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos
e tecnológicos com a prática pedagógica, visando promover o desenvolvimento social,
tecnológico e econômico. Busca-se implementar os objetivos institucionais por meio
de diversas ações educativas, que promovam a oferta de cursos de Formação Inicial e
Continuada (FIC) à comunidade. Dessa forma, com o propósito de cumprir sua diretriz
de atendimento às demandas da comunidade, o IFSULDEMINAS, em parceria com a
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (COEJA/SEB/MEC), desenvolve
o projeto de Formação Inicial e Continuada na Educação de Jovens e Adultos (FIC EJA).
O objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é proporcionar o acesso à educação e
à capacitação às pessoas que, por diversos motivos, não concluíram a Educação Básica
na idade certa. A EJA surge para que essas pessoas possam desenvolver o seu potencial,
independentemente da idade, e conquistar valores como liberdade e igualdade. Em
consonância com a experiência de qualificação profissional que o IFSULDEMINAS possui
no sistema prisional, este projeto foi destinado a contemplar o público privado de
liberdade. É sabido que a ressocialização do apenado por meio da educação contribui
para oferecer dignidade, tratamento humanizado, autoestima, além de colaborar para
que os direitos básicos do condenado sejam efetivados e priorizados, com o propósito
de que se tornem cidadãos aptos a ingressarem no mercado de trabalho e possam
prosseguir com suas vidas após o cumprimento da pena. Este curso foi estruturado numa
construção de conhecimento que articula teoria e prática, com o objetivo de capacitar
e mobilizar saberes empíricos (desenvolvidos ao longo da vida social, escolar e laboral),
expandindo-os para que, assim, o futuro profissional possa atuar de maneira eficaz em
situações concretas, tendo uma compreensão mais real e global do mundo do trabalho.
Os métodos pedagógicos e as práticas de ensino terão o aluno como centro do processo
educacional e sujeito ativo de sua própria aprendizagem. São propostas situações de ensino
e de aprendizagem norteadas por objetivos específicos, os quais definem as práticas que
o estudante precisa realizar para aprender e imprimir sentido à sua formação, fazendo
com que ele exercite habilidades técnicas e obtenha capacidade de pensar criticamente.
Nesse sentido, o IFSULDEMINAS reafirma seu compromisso de promover uma educação
transformadora das realidades cultural, social, laboral, política e ética.

Equipe do Projeto FIC EJA


Sumário
Palavra do professor-autor .................................................................................. 08

Unidade 3. Introdução à Qualidade...................................................................... 09


3.1 História da Qualidade ..................................................................................... 11
3.2 Fases ................................................................................................................. 12
3.3 Aplicações e abordagens ................................................................................ 13
3.4 Explicando Produtividade ............................................................................... 14
3.5 Guias da Qualidade .......................................................................... 15
Resumo ............................................................................... 16
Atividades de Aprendizagem ............................................................ 17

Referências......................................................................................19

Currículo do professor-autor............................... ..........................................20


Palavra do
professor-
instrutor

Caro aluno,

“Ninguém educa ninguém, ninguém


educa a si mesmo, os homens se educam
entre si, mediatizados pelo mundo”.
Paulo Freire

Sejam todos bem vindos ao curso. Neste capitulo do curso abordaremos


questões a respeito dos conceitos e também sobre o caminho percorrido até os
tempos atuais dos processos de qualidade.
Este material tem por objetivo central orientar o aluno em sua trajetória de
conhecimento na ementa Introdução à Qualidade.
Iniciaremos tratando o assunto sob a ótima da régua histórica, trazendo a luz
do conhecimento conceitos básicos a respeito do tema. Durante o curso poderemos
observar que este tema Qualidade, é algo muito comum ao cotidiano de todos nós,
pois a todo o momento nos deparamos com modelos de processo de fabricação
tendo como resultado algum item de consumo, e ou então quando adotamos
medidas restritivas ao nosso modelo de vida. Quando por exemplo decidimos que
devemos controlaro consumo de açucar, ou mesmo quando decidimos comprar uma
fruta com aspecto mais fresco em detrimento de outra um pouco mais
“machucada”.
Pensar qualidade é um hábito e nos garante atigir os objetivos com maior
precisão. Aqui neste material buscaremos entender como e onde todo estes
processos começaram, e principalmente o porque estes se fazem necessários.
Desejo a todos um bom curso.

Professor / Instrutor Pyther Passos Viana

[Digite texto]
Unidade 3
Introdução à Qualidade

Aqui teremos como objetivo central compreender os conceitos básicos de


qualidade, nos norteando por meio de alguns autores, para que no tenhamos uma
melhor compreensão do contexto histórico da qualidade nas instituições.

3.1 INTRODUÇÃO À QUALIDADE

Figura 1: Pensador

Fonte: Freepik (2023)


Introdução à Qualidade

A Qualidade como conhecemos nos dias atuais teve seu inicio para atender
demandas especificas do período da segunda guerra mundial. Naquele tempo já se fazia
necessario controlar processos para garantir um padrão em produtos acabados, devido a
escassez de materia prima e a grande necessidade de acerto. Neste tempo foram criadas
as vagas de inspetores de qualidade, pessoas habilitadas para controlar os processos
produtivos e garantir que os lotes produzidos mantivessem uma caracteristica
semelhante entre si e respeitassem um minímo de desvio possível.
Logo no inicio da criação do cargo de inspetor de qualidade veio ao conehcimento
geral um modelo de controle criado por Walter Andrew Shewhart nos anos 1920. Este
modelo de controle estatístico de qualidade era uma grande inovação para os processos
de fabricação, pois ofertava ao meio indutrial uma metodologia unica e eficaz.
Logo que se tomou conhecimento deste metodo os USA o colocaram em prática em
suas fabricas, incentivando fornecedores assim ajudando a difundir este novo modelo de
fabricação.
Ao fim da segunda guerra mundial, o Japão decide investir em novas metodologias
de fabricação, pois havia saido derrotado e falido deste que foi um dos maiores
confrontos da humanidade.
O Japão importava quase tudo naquela época, e precisariam exportar o que
conseguissem produzir a um preço abaixo dos concorrentes e com qualidade. Os
japoneses foram tão eficientes na busca pelo aperfeiçoamento de seus processos que
conseguiram desenvolver uma metodologia capaz de eliminar possiveis defeitos futuros
em seus produtos; enquanto o modelo americano busca corrigir as falhas os japoneses
buscaram eliminar a possibilidade de falha.

Figura 2: Fabricação

Organização Fabril

Fonte: mundo-Nipo

Para Shewhart, não adiantava pensar em separar peças ruins de boas era necessario
medir todo o processo de fabricação continuamente.
Segundo Shewhart (1924, p.1), o controle de qualidade deve seguir um método.

[...] o SQC ( Controle Estatístico de Qualidade desempenha um papel fundamental no


processo de controle de qualidade).
Introdução à Qualidade

Ao analisarmos os períodos fabris notaremos que os conceitos de Qualidade


evoluíram sobre maneria buscando inovação com mitigação de erros:

Começou a se desenvolver nos anos de 1950 no Japão pós fim da segunda guerra
mundial, o Japão saia derrotado e falido, estrangulado pela escassez de recursos naturais e
pela dependênica de receita por meio de exportação, (William Edwards Deming) “processo
de reconstrução econômica após 2ª Guerra”.
Quando em 1960 surge o conceito de TQC - Total Quality Control (Deming) onde o
que se pregava era Qualidade melhora a produtividade e a posição competitiva das
organizações. Deming disseminou o conceito de foco no processo, através do CEP e o PDCA.

Foi em 1962 que Ishikawa formalizou o conhecido Círculo de controle da Qualidade –


CCQ.
Já nos anos de 1970 nasce o conceito de Total Quality Management TQM de M.
Juran; Onde o ponto central era o planejamento (Paladini, 2000). No planejamento buscava
se a prevenção.
Nos anos de 1987 s u r g e a s é r i e ISO 9000 que rapidamente se torna um padrão
de controle internacional para garantias de gestão da qualidade.
Neste mesmo ano criou se o Prêmio Nacional d e Qualidade
PNQ concedido pela Fundação Nacional da Qualidade tem o objetivo
de reconhecer a empresa que respeita os processos de controle de
qualidade.
Dos anos 90 pra frente a Qualidade está consolidada como um
Departamento dentro dos complexos esquemas de produção.

1. CONCEITO

O conceito de qualidade em geral é definido como a totalidade de características de um


produto ou serviço que tem a capacidade de atender plenamente a necessidade do cliente.
No início o conceito de qualidade era associado à definição de conformidade do
produto com as suas especificações pré estabelecidas, o que posteriormente evoluí para uma
visão mais sistêmica sobre a relação do produto acabado com a satisfação do cliente.
Temos no decorrer da história diversas colocações e definições a respeito do que é ou
deveria ser Qualidade, mas nenhum destas são antagônicas, mas sim complementares, cada
uma contribuindo a seu tempo. Em geral o que observa nos esforços inclinados em direção a
busca pelo aperfeiçoamento dos processos é uma melhoria no produto final, e nisso todos os
estudiosos e teóricos foram felizes.
Notáveis como (Deming, 1995) “Qualidade é o grau de satisfação do cliente” ou como
Juran e Gryna, 1991 que dizia “Qualidade é adequação ao uso” para determinar como deveria
ser o processo de fabricação ou mesmo como Tom Peters que defendia que “Qualidade torna-
se mais que a simples satisfação do cliente, a qualidade deve seduzir e encantar o cliente”
apontando ai a importancia de um produto ser tratado como ponto focal para saúde da
empresa ou até mesmo Banks, 1989 que por suavez era mais catedrático ao pregar que
“Qualidade é o grau de conformidade com as especificações” (BANKS,1989p). Em todas as
afirmações e frente de estudo notavélmente se verá uma constante afirmação da importancia
da Qualidade ser um departamento dentro dos processos de fabricação.
Introdução à Qualidade

2. EVOLUÇÃO DA QUALIDADE

Como podemos analisar acima a Qualidade nos trouxe conceitos importantissimos


para que hoje exista um modelo de garantias dos processos e de produtos acabados. Pensar
Qualidade nos dias atuais não é mais uma questão de escolha, mas sim de condição e tudo
isso foi graças ao longo histórico de evolução das praticas de produção e seus controles. A
imensa contribuição dos teóricos que produziram insensantemente teorias que foram
validadas nas fabricas.
Está evolução foi marcada por 4 momentos importantes:

1. A Inspeção:

Nesta epoca era feita a inspeção no produto acabado, visava se o retirada da peça.

2. Controle de Qualidade Estatitisca:

Na segunda fase o que se preconizava era diminuir a dependência dos meios de


inspeção como controle de qualidade, assim foi adicionado a avaliação nos processos
produtivos com foco em gerar dados em todas as etapas de produção. O obejtivo era a
avaliar os processos juntamente com o resultado do produto final, sem ter que esperar o
produto pronto, diminuindo assim uma grande parte do desperdício com descarte de
produtos acabados. Quem contribuiu fortemente para esta fase foi Shewhart percebendo as
dificuldades de se fabricar duas peças no mesmo processo produtivo sem variação entre
elas. Assim foi desenvolvido um metodo controlado por grafico de comparação onde o
produto tem que respeitar os limites minimos e maximos aceitavéis no processo. Assim é
possível retrabalhar a peça para deixa la nos padrões aceitavéis.

Garantia da Qualidade Total:

Após o processo ser cercado por ferramentas de medição, notou se que ainda era
passivél de erros no final da linha, foi nesta fase que se desenvolveu não só um método, mas
uma metodologia extensiva a todos os envolvidos naquele objetivo; Agora os olhares se
voltaram para operadores, fornecedores de matéria prima ou serviços, processos executados,
controles da chamada linha de vida do produto, etc.

GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE

Já nos tempos modernos como é chamado esta última década foram adotadas
estratégias para reunir o máximo de ferramentas que forneçam vantagens ao produto e os
torne diferenciado na qualidade. A qualidade se torna então um fator primordial para
diferenciar um produto de outro tornando o mais competitivo ou até mesmo líder de
mercado. Assim a decisão de adotar um sistema de gestão da qualidade não se trata apenas
de controlar um processo visando um bom produto, mas principalmente se torna a chave de
sucesso para todo processo de fabricação.
Adotar medidas de Gestão de Qualidade gera muitos benefícios tais como:

 Atender o cliente em suas necessidades;


 Controlar riscos e abordar as oportunidades associadas ao sistema de qualidade.
 Capacidade de demonstrar conformidade com os requisitos dos clientes.
 E principalmente gerar valor para o produto ou serviço.
 Redução de riscos;
 Aumento da eficiência;
Introdução à Qualidade

 Redução do erro humano;


 Criação de resultados consistentes;
 Aprimoramento das habilidades da equipe;
 Redução do tempo de treinamento da nova equipe.

3. PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE

1. Consumidor como principal Foco

Atender plenamente as expectativas do cliente se torno o cerne de todo o processo


produtivo. A qualidade deve entender, atender e exceder as necessidades dos clientes existentes
e futuros.

2. Liderança

Deve se estabelecer um propósito claro e objetivo para a organização, as lideranças


devem se estabelecer uma comunicação eficiente e que envolva os colaboradores afim de que se
reconheça as suas contribuições e que possa equipá-los com as ferramentas e o treinamento
necessários para atingir os objetivos de qualidade da empresa.

3. Gestão dos relacionamentos

Torna se um viés muito interessante o cuidado com toda a relação, gerenciar os


relacionamentos das partes interessadas facilita nas tratativas e possíveis necessidade de
correção.

 Melhoria deve ser contínua

Todas as iniciativas devem ser em prol de uma melhoria constantes, os esforços de todos
nas organizações devem se concentrar na melhoria contínua para melhorar o desempenho e as
capacidades. Estes esforços envolvem todos os níveis.

 Engajamento das pessoas

Pensar na causa, engajar pessoas com mesmo propósito torna se um grande diferencial
na qualidade do produto, conceitos e sentimentos de ser dono promovem o aprimoramento e a
vigilância constante. Assim é possível entregar valor ao cliente.

 Abordagem de processos

Todos os pares devem compreender a importância de cada etapa do processo e


principalmente a importância de cada uma para o resultado final. Promover a interrelação das
etapas fará que todo o processo fique coerente e mais consciente, sendo possível pensar um
erro futuro.

 Tomada de decisão baseada em fatos

As decisões devem obedecer a fatos, registro, mapeamento, somente baseado em dados


serão possível que as empresas tomem decisões contundentes.
Introdução à Qualidade

 TERMINOLOGIAS DA QUALIDADE

Você sabe que qualquer segmento profissional tem seu próprio vocabulário, assim como
as ramificações dentro desses campos. Na área da Qualidade não é diferente. Qualquer material
relacionado a esse tema aponta as principais definições e termos. Alguns ainda são bem
específicos e os dividem de acordo com sua classificação, como termos relacionados com:

Gestão – Conjunto de ações voltadas para o gerenciamento;


Organização - Grupo de interessados em alguma atividade e ou ação;
Processo – Conjunto de atividades que compõem uma produção;
Produto – Resultado de uma ou mais atividade;
Características - Especificações que correspondem ao produto ou serviço;
Conformidade – Atendimento aos limites pré-estabelecidos;
Documentação – Conjunto de informação arquivada a respeito de um processo;
Exame - Analise de conformidade com os limites pré-estabelecidos;
Auditoria - Ação correspondente a analise a cerca do atendimento as normas pré-estabelecidas e do
resultado obtido;
Defeito - Inconformidade com os limites estabelecidos;
Ação preventiva - Ato de prevenção a uma falha ou erro de processo futuro;
Ação corretiva – Ato de correção de uma falha;
Retrabalho – Ação de tem por objetivo colocar a peça no processo novamente a fim de atender os
limites estabelecidos;
Reclassificação – Ato de reavaliação do item, produto e ou processo;
Reparo – Ação para ajustamento do item em si;
Refugo - Descarte do item por impossibilidade de correção;
Concessão - Permissão para sequenciar item com pequena avaria ou desvio;
Liberação - Ato de aceite do processo e ou produto.
Temos ainda conceitos voltados para tratar a Gestão da Qualidade tais como são direcionados pela
ISO 9001:
Alta direção – Grupo de afins que fazem a gestão administrativa do processo;
Sistema de gestão da qualidade
Política da qualidade - Grupo de regras que norteiam os processos;
Objetivo da qualidade – Destino final para os processos de fabricação;
Controle da qualidade - Ações de orientação e controle dos processos;
Melhoria da qualidade – Busca por regulações e evolução no processo de controle;
Melhoria contínua – Busca pelo aperfeiçoamento do produto e dos métodos de fabricação;
Eficácia- faz o que é certo para atingir o objetivo inicialmente planejado, geralmente ligada a alta
gestão;
Eficiência - Geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos
recursos;
Stakeholders – Ou partes interessadas no processo e ou produto.
Introdução à Qualidade

VIDEO AULA ILUSTRATIVA:

https://www.youtube.com/watch?v=S3xkDQmRLwk

https://www.youtube.com/watch?v=TrQ-X06hrow

https://www.youtube.com/watch?v=qNGgcVaHiSc
Referências

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, V. Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. 8. ed. Belo Horizonte: INDG
Tecnologia e Serviços Ltda., 2004.

CARVALHO, Marly M. e PALADINI, Edson P. (Coord.) Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.

SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Introdução à gestão da qualidade e
produtividade: conceitos, história e ferramentas. Curitiba: Intersaberes, 2016. 168 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASSARD, Michael. Qualidade Ferramentas para uma melhoria contínua. The Memory jogger. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 2000.

CAMPOS,V.F.TQC: Controle de Qualidade Total (no estilo japonês). 8° edição, Belo Horizonte:
Editora Falconi, 2004. 256 p.

FERREIRA, Getúlio A. Gestão pela qualidade: sem dor de cabeça: não muita! Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1999.

PALADINI, Edson P. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo:
Atlas. 2008.

TOLEDO, J. C. de; BORRÁS, M. A. A.; MERGULHÃO, R. C.; MENDES, G. H. S. – Qualidade: Gestão e


Métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

https://www.educamundo.com.br/blog/termos-definicoes-iso-9001-2015 disponível em
17/08/2023
https://site.datac.com.br/7-principios-de-gestao-da-qualidade-para-aprimorar-sua-industria/
disponível em 18/08/2023
https://www.fm2s.com.br/blog/principios-da-gestao-da-qualidade disponível em 18/08/2023
https://www.voitto.com.br/blog/artigo/7-principios-da-qualidade disponível em 18/08/2023
https:// https://blogdaqualidade.com.br/gurus-da-qualidade-walter-shewhart/ disponível em 18/08/2023
https://www.infoescola.com/administracao_/historia-da-qualidade/ disponível em 18/08/2023
Currículo do professor-autor

Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNICA - Betim.


Graduado em engenharia de Produção pela Faculdade de Sorocaba (2017). Graduado em Pedagogia
pelo Instituto Federal Sul de Minas (2021).
Com 18 anos de experiência na iniciativa privada, no setorpúblico em processos fabris, segurança
pública e educação. Trabalhou em organizações como Votorantim Metais; Mahle Componetes
Automotores; SEJUSP MG.

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