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1ª edição
Engenharia de
Produtos e Processos
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DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Texto:
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
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mantenedora da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
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Palavra da Reitora
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Sumário
Apresentação da disciplina.........................................................................................
Referências ................................................................................................................
Anexos ......................................................................................................................
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Apresentação da Disciplina
Caro Leitor,
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sua leitura seja prazerosa e que esse livro possa acompanhá-lo ao longo de toda a sua
trajetória!
Do seu professor,
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Plano da Disciplina
Prezado,
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
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Objetivos da unidade:
Objetivos da unidade:
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1 Processo de
Desenvolvimento de
Novos Produtos
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Conceito de Produto.
Bons estudos!
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1. Que alterações de qualidade e custo devem ser feitas, para que o produto
continue sendo campeão no mercado;
2. Que tecnologia inovadora deve ser incorporada ao produto, para que ele
continue sendo percebido como de vanguarda;
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4. Que prazo nós dispomos, para que o produto seja lançado ou relançado
antes do concorrente;
5. Que áreas funcionais da empresa devem participar, e como deve ser essa
participação no processo de desenvolvimento e de lançamento do produto.
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Por fim temos o setor da produção que deve garantir que a quantidade certa de
produtos sejam produzidos no momento certo, de forma competitiva (a um custo que
permita a sua produção em escala comercial, ou seja, a sua comercialização).
Enquanto o projeto do produto descreve a sua forma final, como produto acabado, a
produção determina os processos que fazem parte do ciclo de produção, desde a
aquisição e chegada dos materiais, passando pelo seu processamento, até se tornar o
produto final. Nesse aspecto, a produção define o Planejamento da Produção (ou
projeto do processo), que contém a descrição sobre os processos de produção para se
obter os produtos acabados com as especificações técnicas da Engenharia de Produto
e com as exigências do marketing sobre as necessidades dos clientes. É importante
observar que o planejamento da produção envolve diversas áreas da Engenharia de
Produção, como Planejamento e Controle da Produção (PCP), Administração de
Materiais, Logística, Cadeia de Suprimentos, Instrumentação e Controle da
Qualidade, Acompanhamento da Produção, Gestão da Manutenção, dentre outras,
necessárias para garantir a produção do produto com as especificações desejadas. O
Engenheiro de Produção que trabalhar com PCP, por exemplo, vai transformar as
demandas definidas pelo marketing no Plano Agregado da Produção, que se
desmembra nos Planos Mestres da Produção de cada produto, guiando as ações em
um horizonte de médio prazo. A partir do Plano Mestre da Produção e tendo como
base as estruturas dos produtos e as listas de materiais (da Engenharia de Produto) e as
capacidades da instalação, o PCP deve garantir que os produtos finais estejam
disponíveis na quantidade e no momento certo (ações de curto prazo). O traço
marcante do planejamento da produção é justamente garantir que os produtos finais
sejam produzidos a um custo competitivo, na quantidade certa e no momento certo
(que o produto chegue na “mão do cliente” no momento e com as características
desejadas).
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Outra peculiaridade marcante do PDP consiste em seu início, uma vez que as
escolhas ocorridas no início do ciclo de desenvolvimento são responsáveis por cerca
de 85% do custo do produto final (AMARAL et al., 2012). Porém, é justamente no
início do ciclo de desenvolvimento de produtos que o grau de incerteza acerca das
decisões a serem tomadas tende a ser mais elevado. Isso ocorre, pois no início do
projeto de desenvolvimento de um produto existem muitas dificuldades para se prever
as informações críticas sobre vários fatores em relação aos produtos a serem
desenvolvidos, entre as quais podem-se destacar: potencial de mercado, custo do
projeto, tecnologias necessárias, capacidade de produção da empresa, materiais a
serem usados, projeto do processo de fabricação, necessidades de qualificação dos
funcionários para o novo projeto/produto, entre outros (JUGEND, 2013).
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Nesse ponto devemos nos perguntar: “Mas o que leva o produto ao sucesso?” Os
diversos estudos que ocorreram ao longo dos anos sobre essa questão levam a uma
resposta bastante coerente: “O principal motivo do sucesso é lançarmos um produto
único e superior”. De acordo com Crawford (2016), algumas das causas comuns de
insucesso são: “o produto não atendia a nenhuma necessidade” e “havia uma
necessidade, mas o novo produto não atendeu a essa necessidade”. Em outras
palavras, o produto não era nem único e nem superior. Ou seja, ele não oferecia ao
usuário valor agregado suficiente em relação ao custo de compra e ao uso.
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Cheng e Melo Filho (2010) completam apontando oito fatores críticos de sucesso
para os novos produtos:
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Conceito de Produto
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Cerca de 90% das empresas inovam para melhorar os produtos já existentes, uma
vez que produtos inéditos trazem maiores riscos e demandam mais investimentos.
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Ainda segundo Jugend (2013), esses requisitos podem ser quantificados através
de indicadores de desempenho (estruturados conforme as possibilidades e
necessidades de cada empresa), tais como:
Metas de lucratividade;
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Estágios do PDP
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um novo produto. Nessa fase, são feitos esforços para a criação da maior quantidade
possível de possibilidades, dando liberdade a seus colaboradores para que contribuam
sempre que tiverem uma nova ideia (GOBE et al., 2004). Na fase seguinte, é realizada
a triagem de ideias (seleção das melhores ideias), na qual as ideias mais fracas são
eliminadas imediatamente e as melhores são aperfeiçoadas e transformadas em
conceitos (CRAWFORD, 2016). Segundo Gobe et al. (2004), deve-se ter muita
atenção para que não sejam descartadas ideias que teriam muito sucesso nem sejam
adotadas outras predestinadas ao fracasso. Além disso, todas as ideias devem ser
registradas, pois podem ser aproveitadas no futuro (o surgimento de uma nova
tecnologia no futuro, por exemplo, poderia tornar uma ideia que hoje é “ruim” em
promissora). Gobe et al. (2004) propõem uma lista de verificação para ser utilizada na
fase de triagem (seleção) de ideias, mostrada na Tabela 5.
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se chegar aos valores relativos de cada item. A soma desses valores mostra o total de
pontos obtidos pela ideia (quanto maior a pontuação de uma ideia, maiores são suas
probabilidades de sucesso), que, ao ser comparado aos pontos obtidos das outras
ideias, auxilia o processo de triagem.
Cada uma dessas perguntas tem várias respostas e sua combinação gera
diferentes conceitos de produto, que devem ser avaliados e posteriormente ajustados,
na fase de avaliação/teste de conceitos/projetos, na qual apenas os melhores conceitos
são aprovados e passados adiante para a etapa de desenvolvimento. O teste de
conceitos consiste em pesquisas qualitativas (se aprofunda no entendimento das
nuanças que envolvem os conceitos em teste, seus significados, interpretações e o que
eles despertam em relação à marca) e/ou quantitativas (fornecer diagnósticos para
ajustes nos conceitos, auxiliar na escolha do melhor entre os conceitos testados).
Existem modelos de pesquisa de mercado que estimam volumes de vendas para um
novo produto, chamados testes simuladores de mercado, que informam, por meio de
pesquisa com consumidores e de dados secundários, sobre o nível de distribuição
esperada, investimento pretendido em propaganda etc., o volume esperado de venda
do novo produto após seu lançamento (exemplos desses simuladores são o MicroTest
da Research International e o Bases da Nielsen) de mercado (GOBE et al., 2004).
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Na maioria das indústrias é a partir do final das fases iniciais que os custos
aumentarão de forma significativa (a partir da etapa de desenvolvimento), pois é mais
fácil alterar o conceito do produto antes do seu desenvolvimento (por isso as fases
iniciais são fundamentais). Os estágios seguintes (de desenvolvimento) tem o objetivo
de incrementar o conceito, envolvendo a produção, os designers e engenheiros de
produto e analistas de mercado, que começam a tomar decisões sobre qual a melhor
forma de fabricar o produto, que materiais utilizar, quais os possíveis projetos e as
possíveis avaliações de mercado (TROTT, 2012). A Figura 2 ilustra o fluxo de caixa
cumulativo ao longo do desenvolvimento de um novo produto.
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2. Projetar protótipos;
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Nessa fase são definidas também as características finais do produto, como o seu
design e embalagem, além de serviços agregados ao produto, como assistência
técnica, garantia e atendimento ao cliente. Durante essa fase, a gestão de novos
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Existem basicamente duas rotas: uma puxada pelo mercado (market pull) e outra
empurrada pela tecnologia (technology push). Dessa forma, em organizações com
elevado nível de contato com o consumidor final, o Roadmap, provavelmente, será
direcionado pelas necessidades do cliente (market pull), enquanto uma abordagem de
technology push pode ser útil quando o ponto de partida for o desenvolvimento
tecnológico.
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As ideias que chegam à boca do funil vão sendo selecionadas. As melhores ideias
avançam para a fase de desenvolvimento até serem lançadas. É importante observar
que o avanço das ideias na direção do funil são impulsionadas tanto pelo mercado
(que puxa as melhores ideias a partir da ponta do funil, em função da demanda de
atendimento a determinado segmento de mercado ou pela necessidade gerada pelos
competidores) quanto pela tecnologia (que empurra as melhores ideias a partir da
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Cada estágio (etapa) tem a função de obter informações permitindo que o projeto
avance para o próximo estágio (etapa). As etapas são representadas por retângulos,
pois são processos (fases) do PDP. Entre os estágios existe um ponto de decisão
denominado gate (representado por losangos), funcionando como ponto de controle
de qualidade, que executam a decisão sobre a continuidade do projeto (se o projeto
prosseguirá para o próximo estágio ou será abortado). Alguns exemplos de empresas
que implantaram o stage-gate e suas variantes são Pegeout, Renault e Motorola.
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entre eles. A diferença fundamental entre eles é que, enquanto o stage-gate tem um
foco maior no mercado (marketing), o total design tem um foco maior na engenharia
(projeto do produto). A Figura 6 apresenta o processo de total design.
Existem diversas outras ferramentas que podem ser utilizadas pelas empresas
para auxiliar o PDP, como CAE/CAD/CAM (engenharia assistida por
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Carpes Jr. (2014) aponta os principais fatores que podem encurtar o ciclo de vida
dos produtos:
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Manutenções frequentes;
Devolução inesperada.
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Assim, para identificar a fase do ciclo de vida pelo qual passa determinado
produto, é preciso observar dois quesitos:
As quantidades produzidas;
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Se é oneroso ou barato;
Segundo Carpes Jr. (2014), em geral, os produtos são descartados quando a sua
confiabilidade diminui (ou seja, a taxa ou a quantidade de falhas aumenta), resultando
em aumento de despesas com manutenção. Essa constatação é particularmente
importante quando os produtos são equipamentos industriais (máquinas e
componentes). É importante observar que as falhas de um produto são maiores no
início e no final da vida útil (no início, as falhas são devido a ajustes entre os
componentes decorrentes da utilização; no final, são devido ao desgaste), como
mostrado na Figura 8.
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como Marketing, Projeto e Produção. Aprendemos que cada uma dessas funções
“enxerga” o PDP de uma forma particular: o Marketing tem uma visão voltada para o
mercado (para os clientes), e a Engenharia é voltada para o projeto e a produção
(voltada para a tecnologia). E é o conjunto das decisões de todos os envolvidos que
garante o sucesso do PDP. A Engenharia do Produto é o tema central desse livro. Por
isso, na próxima Unidade, estudaremos o PDP na lógica do Projeto do Produto,
buscando a criação de um modelo de referência para o PDP.
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Exercícios – Unidade 1
( ) Que tecnologia inovadora deve ser incorporada ao produto, para que ele
continue sendo percebido como de vanguarda?
( ) Que prazo nós dispomos, para que o produto seja lançado ou relançado antes
do concorrente?
a) E, O, E, O, O.
b) E, O, O, E, O.
c) E, O, E, E, O.
d) O, E, O, E, E.
e) O, O, E, E, O.
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3) [ENADE-2011-Engenharia de Produção]:
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a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
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III- Por que e para que o público-alvo deveria usar o produto? Definir as funções
do produto e os motivos para a compra.
a) Seleção de oportunidades.
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b) Geração de ideias.
c) Triagem de ideias.
d) Definição do conceito.
e) Avaliação do conceito.
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e IV, apenas.
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7) [ENADE-2005-Engenharia de Produção]:
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8) [PETROBRÁS-2018-Engenharia de Produção]:
9) [ENADE-2014-Engenharia de Produção]:
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2 Modelo de Referência
para o PDP
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Bons estudos!
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É importante observar que a palavra “projeto” pode ser utilizada como sinônimo
para “design”. Segundo Carpes Jr. (2014), o projeto, ou design, é uma forma especial
de resolver problemas, consistindo de um processo multidisciplinar relacionado a
várias áreas do conhecimento humano, com a finalidade de conceber um produto
realizável a partir da função desejada, que seja capaz de satisfazer as necessidades das
pessoas, considerando as suas restrições. Crawford (2016) destaca que o papel do
design no desenvolvimento de novos produtos é garantir que os produtos funcionem
bem mecanicamente, sejam duráveis, sejam fáceis e seguros de usar, possam ser
fabricados com matérias-primas de fácil obtenção e sejam atraentes. Naturalmente, a
maior parte dessas exigências são conflitantes e, portanto, o cumprimento simultâneo
de todas elas é um grande desafio.
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maiores). Segundo a Figura 11, as macrofases são divididas em fases, como mostrado
a seguir:
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Nesse contexto, devemos estar atentos aos cinco principais desafios apontados
por Carpes Jr. (2014) relacionados ao projeto de produtos:
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Figura 13: Principais resultados das fases do PDP na visão do engenheiro de produto.
Nas próximas seções, cada uma das macrofases do modelo de referência tratadas
será descrita com detalhes.
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Onde estamos?
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De acordo com Amaral et al. (2012), cada um desses níveis tem os seguintes
objetivos e respondem as questões da seguinte forma:
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Como discutido na Unidade 1, um produto tem três vezes mais chance de sucesso
caso possua especificações claras e precisas antes do seu desenvolvimento. Na fase de
Planejamento do Produto são tomadas decisões importantes sobre o produto, como a
definição do seu público-alvo (clientes/mercado) e sobre as restrições (capital,
capacidade de produção, etc.) para o seu desenvolvimento. Além disso, as decisões
tomadas nessa fase são mais “baratas” (decisões corretas economizarão gastos nas
próximas fases), pois correções nas fases posteriores são muito mais demoradas e
dispendiosas.
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3. Uma empresa idealiza uma FORMA de produto, que é então criada por
meio de uma TECNOLOGIA e depois oferecida aos clientes para ver se
existe algum BENEFÍCIO.
Observe que esses três fatores estão presentes em todos os caminhos. Além disso,
é importante destacarmos a importância do benefício/necessidade diante dos outros
fatores. Independente de o produto ser “puxado pelo mercado” ou “empurrado pela
tecnologia”, o benefício/necessidade é o principal fator para agregação de valor ao
produto (é o que o diferencia da concorrência).
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Importante! Mudanças sempre irão ocorrer! Portanto, é essencial fazer com que
elas ocorram no início da macrofase de desenvolvimento, em que o custo da mudança
é relativamente baixo. Uma forma de fazer com que as mudanças no produto ocorram
no início da macrofase de desenvolvimento é através da Engenharia Simultânea.
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3. Diminuição de custos.
Segundo Amaral et al. (2012), esses objetivos podem ser desdobrados em vários
objetivos intermediários, como diminuir a quantidade de mudanças nas fases finais do
desenvolvimento, reduzindo o tempo e os custos de desenvolvimento. Além disso, a
prática de Engenharia Simultânea faz uso de métodos e sistemas integrados de
engenharia, tais como QFD (desdobramento da função qualidade), FMEA (análise dos
modos de falhas e efeitos), CAE/CAD (engenharia assistida por computador/desenho
assistido por computador), CAPP (planejamento do processo assistido por
computador), PLM (gestão do ciclo de vida do produto).
Como discutido até aqui, o sucesso do produto (seja ele um bem tangível ou um
serviço), depende da capacidade da empresa em satisfazer as expectativas dos
clientes. Dessa forma, o projeto do produto, concebido ao longo da macrofase de
desenvolvimento, é requisito básico de vantagem competitiva, devendo buscar uma
diferenciação quanto a seu custo, menor número de peças, maior padronização,
modularidade e qualidade, robustez e inexistência de falhas (até 80% dos problemas
de qualidade decorrem do projeto do produto e não dos processos produtivos)
(MARTINS e LAUGENE, 2015).
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Além disso, o PDP deve estar vinculado ao conceito de inovação. De acordo com
Amaral et al. (2012), no início da macrofase de desenvolvimento, a colaboração maior
é dos representantes das áreas comerciais e de marketing (pois é o momento em que
se definem os requisitos do produto a partir das necessidades do mercado na fase de
projeto informacional, culminando com a concepção do produto); no meio e no final,
a maior parte do time é formada por pessoas das áreas de engenharia e de produção.
Assim, todo o produto deve ser funcional, de fácil utilização, considerar aspectos
ergonômicos, ter estética, comandos autoexplicativos (como os dos painéis dos
automóveis), ser compatível com as preocupações de preservação do meio ambiente,
seu projeto apoiar-se em tecnologia conhecida e contar com a colaboração de equipes
multifuncionais (ser facilmente fabricado e montado) (MARTINS e LAUGENE,
2015). Portanto, um bom projeto do produto deve levar em consideração:
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do produto a ser produzido. Imagine agora que esse mesmo produto apresente
problemas durante a sua aplicação prática (no pós-desenvolvimento), visto que
surgiram novas condições de uso que não tinham sido previstas. Caso os integrantes
da equipe de projeto já tenham sido alocados a outros projetos, caberá ao pessoal da
assistência técnica solucionar esse problema (como o pessoal da assistência técnica
não participaram do desenvolvimento do produto, eles levarão muito mais tempo para
encontrar a solução para o problema). Por isso é fundamental que exista uma equipe
formada por integrantes que participaram do projeto de desenvolvimento do produto
(fizeram parte da macrofase de desenvolvimento) para acompanhar o produto na
macrofase de pós-desenvolvimento (designar um time de acompanhamento do
produto e um pós-desenvolvimento sistematizado na empresa, para garantir uma
continuidade à gestão do ciclo de vida do produto). O time de acompanhamento do
produto é composto por membros do time de desenvolvimento acrescidos de pessoas
responsáveis pela produção e assistência técnica do produto.
3. Do atendimento ao cliente;
4. Da assistência técnica.
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Nessa Unidade foi apresentada uma visão geral do modelo de referência para o
PDP adotado nesse livro. A partir da próxima Unidade, cada uma das três macrofases
serão detalhadas, começando pela macrofase de pré-desenvolvimento.
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Exercícios – Unidade 2
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A- Planejamento do Produto.
B- Projeto Informacional.
C- Projeto Conceitual.
D- Projeto Detalhado.
a) A, B, C e D.
b) C, B, A e D.
c) B, C, D e A.
d) A, C, D e B.
e) D, C, B e A.
O objetivo dessa fase é garantir que haja uma definição clara e um consenso
mínimo sobre o objetivo final do projeto, partindo de uma visão clara das metas do
projeto para a equipe e evitando um “desvio de rota” em relação ao papel de cada
produto dentro do portfólio da empresa.
a) Planejamento do Produto.
b) Projeto Informacional.
c) Projeto Conceitual.
e) Lançamento do Produto.
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4) [ENADE-2005-Engenharia de Produção]:
5) [ENADE-2008-Engenharia de Produção]:
III- não se aplica aos projetos de produtos que são montados a partir de famílias
de componentes.
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a) O Design For Assembly (DFA) visa projetar produtos que sejam facilmente
montados (isto é, tornar a montagem do produto a mais otimizada e menos custosa
quanto possível).
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a) Projeto Informacional.
b) Projeto Conceitual.
c) Projeto Detalhado.
e) Lançamento do Produto.
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3 Planejamento do
Projeto do Produto
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Introdução ao planejamento.
Mercado e oportunidade.
Atividades do Planejamento.
Bons estudos!
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Introdução ao planejamento
Ao longo dos anos, as empresas têm mudado a maneira como tratam a definição
dos produtos que serão produzidos para atender ao mercado, além das formas como
seus respectivos processos produtivos serão administrados. Antes da Revolução
Industrial, eram os artesões que supriam diretamente as necessidades específicas dos
seus clientes, os quais descreviam as formas e características dos produtos que
encomendavam. A partir da Revolução Industrial, evidenciou-se a necessidade de
uma padronização dos produtos e processos, em que a definição do produto era
feita pelo projetista (que em geral não consultava o mercado sobre as suas
necessidades), ou seja, o consumidor perdeu o poder de influenciar na definição dos
produtos. As empresas evoluíram seguindo essa filosofia até meado da década de
1960, quando surgiu um grande número de técnicas de engenharia industrial, as quais
sempre tinham o objetivo de melhorar a produtividade e reduzir os custos. Até esse
momento, o foco estava na produção em massa (produção em grandes volumes de
artigos padronizados), na qual a preocupação dos engenheiros era gerar o máximo
possível, enquanto o pessoal de vendas tinha que pensar como colocar os produtos no
mercado (MARTINS e LAUGENE, 2015).
Uma frase de Henry Ford caracteriza bem o pensamento das empresas nesse
período: “Todo cliente pode ter um automóvel de qualquer cor, desde que seja da cor
preta”. Ou seja, a preocupação era a de colocar o produto no mercado (denominado
product-out).
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grandes volumes de produção com uma visão de curto prazo em relação aos lucros e
ao retorno sobre o capital investido).
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De acordo com Back et al. (2008), o conceito do produto pode ser entendido
como uma especificação da oportunidade, a qual deve conter uma ideia central
(chamada de benefício básico), que indique a vantagem percebida pelo consumidor ao
adquirir o produto (em relação aos concorrentes). A especificação da oportunidade
também deve conter todos os fatores que determinarão o sucesso comercial do
produto, devidamente justificados.
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A voz do cliente pode ser captada de duas formas: ativa (em que a empresa faz
contato direto com o consumidor) ou passiva (quando os dados são buscados dentro
da empresa). Exemplos de modelos da forma ativa são pesquisa de satisfação e
lealdade do cliente com a empresa, como o CSAT (Customer Satisfaction Score) e o
NPS (Net Promoter Score), realizados por meio de diferentes canais (telefone, SMS,
site, e-mail e plataformas de pesquisa automatizada). Exemplos de formas passivas
são Central de Relacionamento ou o SAC.
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O método QFD tem sido usado tanto para desenvolvimento de novos produtos
quanto para remodelagem ou melhoria de produtos existentes. Segundo Cheng e Melo
Filho (2010), os objetivos a serem alcançados com o QFD são:
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Mercado e oportunidade
Em primeiro lugar, a empresa deve definir a sua posição no mercado em que está
inserido. Um indicador dessa posição é o market share (ou literalmente “fatia do
mercado”), que determina a participação da organização nesse mercado. O market
share pode ser calculado da seguinte forma:
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Por exemplo, uma empresa que vendeu 200 mil unidades, em um segmento em
que são vendidas 1 milhão de unidades desse produto, possui uma participação, ou um
market share de 0,2 (ou 20%) para esse produto. Para garantir um aumento nessa
participação, a empresa deverá manter seus clientes e criar meios para conquistar
novos clientes.
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1. Foco no Consumidor;
Empresas que consideram somente o desempenho financeiro, uma vez que são
pressionadas por esse fator, tendem a direcionar os esforços na redução de custos,
comprometendo os investimentos necessários para a construção do valor da marca,
que só ocorrerá em longo prazo.
Para Aaker (1996), o valor da marca está nos benefícios percebidos pelos
consumidores e nos resultados gerados pela empresa. É importante observar que o
investimento na criação de uma nova marca pode ser exigido para o lançamento de
um novo produto. Aaker (1996) propõem a utilização dos seguintes fatores para
mensurar o valor da marca:
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1. da capacidade produtiva;
2. do sistema de distribuição;
3. da localização;
4. do armazenamento;
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Outro assunto que vem ganhando destaque é a logística reversa, que gerencia e
operacionaliza o retorno dos produtos após sua venda e consumo (contribuindo para o
reaproveitamento dos produtos, minimizando os prejuízos ambientais). Segundo Leite
(2003), empresas que utilizam logística reversa ganham em imagem para os
consumidores e o mercado, uma vez que trabalham com produtos que podem ser
reciclados e reintegrados ao processo produtivo.
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2. Quais são os custos fixos do produto? Alguns custos fixos ocorrem antes da
produção, como custos de desenvolvimento do produto e custo das matrizes
e ferramentas, outros ocorrem em função do tempo, como salário dos
diretores e alugueis dos prédios. Os custos fixos NÃO se relacionam
diretamente com o volume de produção e vendas.
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É importante ressaltar ainda que pode haver uma pressão para a redução do
tempo da fase de planejamento do produto, restringindo essa etapa de pesquisa e
análise da oportunidade. A recomendação é evitar a redução desse tempo, pois
sabemos que:
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3. Fixar metas para o novo produto, para concorrer com os demais produtos.
Esses objetivos são fixados por meio de uma análise das características dos
produtos que poderiam concorrer com o novo produto proposto (examinar quais
produtos os consumidores poderiam comprar no lugar desse novo produto). Essa
análise depende das características dos concorrentes que interessam serem
examinadas, dependendo de como a empresa enxerga os produtos dos concorrentes
em relação ao novo produto proposto:
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Os novos produtos desenvolvidos pela organização são os meios para que ela
gere receita. Contudo, existem diversos fatores a serem considerados, os quais
maximizam a chance de sucesso do produto no ambiente competitivo. De acordo com
Trott (2012), as empresas de tecnologia intensiva possuem uma sistemática baseada
na exploração da inovação tecnológica em um mercado que muda rapidamente; outras
empresas, em particular as envolvidas com bens de consumo não duráveis, estão mais
centradas em atendimento e fornecimento de produtos para satisfazer as frequentes
mudanças das necessidades de seus clientes.
136
x
137
x
6. Serviços: são bens que também não se incorporam ao produto final, mas
sua ausência compromete a produção. São classificados em: serviços de
instalação/manutenção (serviços de pintura, marcenaria, reparo de máquinas
etc.) e serviços consultivos (assessorias em geral, como em contabilidade,
recursos humanos, finanças e pesquisa de mercado).
138
x
Os atributos
139
x
A marca
Em uma visão mais completa, a marca pode ser vista como uma pirâmide: na
base estão os atributos físicos básicos; sobre eles, os benefícios tangíveis, os
benefícios emocionais e as características de personalidade da marca, com a alma e o
centro dela no topo. Trott (2012) complementa que uma marca de sucesso deve
combinar produto eficaz, identidade distintiva e valores agregados de acordo com a
percepção de clientes.
A qualidade
140
x
Desde a década de 1980 até hoje, a qualidade é vista como um elemento essencial
para a diferenciação e busca de superioridade de bens, empresas, ideias e pessoas. Do
ponto de vista organizacional, a qualidade se refere ao grau (negativo ou positivo) de
excelência. Gobe et al. (2004) completa o conceito de qualidade em relação aos seus
aspectos objetivos e subjetivos:
O design
141
x
O rótulo
Para Trott (2012) e Paixão (2014), além das necessidades funcionais, o rótulo
deve fornecer as seguintes informações sobre o produto:
142
x
Origem do produto;
Nome;
Características;
Conteúdos;
Peso líquido;
Data de validade;
Como utilizá-lo;
Alertas;
Certificações;
Como cuidá-lo;
Tipo e estilo;
Tamanho;
Número de porções.
143
x
De acordo com Gobe et al. (2004), os rótulos podem ser classificados em:
A embalagem
144
x
145
x
A embalagem do produto é um meio e não o fim, sendo parte do produto que ela
contém (e não o produto final), o qual será adquirido e utilizado pelo comprador. Para
Mestriner (2001), a função da embalagem é tornar o seu conteúdo compreensível,
além de viabilizar a sua compra. Mestriner (2001) aponta ainda que a embalagem
agrega valor ao produto, interfere na qualidade percebida e auxilia na formação do
conceito sobre o fabricante (elevando ou rebaixando sua imagem de marca).
146
x
Matéria-prima básica;
As embalagens exibem uma ou mais funções (algumas funções podem ser mais
importantes do que outras). Em geral, o custo da embalagem se eleva de acordo com o
grau no qual cada função é projetada. Portanto deve-se desenvolver embalagens que
possuam um custo-benefício adequado para as funções, tendo como base as condições
de uso.
147
x
Dessa forma, podemos entender que a embalagem não deve ser tratada como um
simples “acessório” do produto, tendo em vista que ela pode ser responsável pelo
sucesso (ou fracasso) do produto. Decisões como a forma, as cores, o tamanho e o
material utilizado na embalagem são fatores essenciais para o sucesso do novo
produto. No caso de alimentos, os fatores considerados no projeto da embalagem são
fundamentais para que o produto seja inserido e posicionado no mercado frente a seus
concorrentes, além de promover a sua imagem entre os consumidores.
O mix de produtos
A empresa pode ainda aumentar o seu market share a partir das linhas de
produtos, pois estas permitem o desenvolvimento de novos produtos para segmentos
148
x
A garantia e o atendimento
O preço
149
x
150
x
Atividades do Planejamento
151
x
152
x
Importante!
153
x
Importante!
154
x
155
x
realizar as adaptações sobre esse modelo, permitindo a sua utilização para o projeto
do novo produto. O modelo de referência dado nas Unidades anteriores pode ser
adaptado para a criação de outros modelos (O Planejamento do Projeto parte desse
modelo específico, adaptando-o conforme a necessidade de cada projeto de
desenvolvimento de produtos da empresa). A Figura 26 apresenta as entradas, saídas,
as atividades, as relações com outras atividades, além dos métodos, ferramentas e
documentos de apoio da atividade de adaptar o modelo de referência.
Importante!
156
x
157
x
7- Preparar cronograma: são definidas as datas de início e fim das atividades (essas
estimativas dependem do esforço necessário para a realização da atividade e da
disponibilidade dos recursos, os quais devem ser definidos em detalhes). A Figura 28
apresenta as entradas, saídas, as atividades, as relações com outras atividades, além
dos métodos, ferramentas e documentos de apoio da atividade de preparar
cronograma.
Importante!
A lista de atividades;
158
x
8- Avaliar riscos: trata das condições de risco. Em geral, os riscos são maiores em
projetos com grau de inovação elevado. A Figura 29 apresenta as entradas, saídas, as
atividades, as relações com outras atividades, além dos métodos, ferramentas e
documentos de apoio da atividade de avaliar riscos.
159
x
Importante!
As ações que farão parte de um plano de respostas aos riscos do projeto são:
160
x
161
x
Importante!
162
x
Importante!
163
x
Importante!
164
x
12- Definir plano de comunicação: refere-se às ações para que a geração, coleta,
disseminação, armazenamento e descarte das informações que envolvem um projeto
de desenvolvimento ocorra de forma adequada. A Figura 33 apresenta as entradas,
saídas, as atividades, as relações com outras atividades, além dos métodos,
ferramentas e documentos de apoio da atividade de definir plano de comunicação.
165
x
166
x
Importante!
167
x
14- Preparar plano de projeto: tendo como base as informações das atividades
anteriores (todas as atividades do Planejamento do Projeto) e do Planejamento
Estratégico dos Produtos, é gerado o Plano de Projeto, que consiste em um documento
que guiará o controle da execução do projeto. A Figura 35 apresenta as entradas,
saídas, as atividades, as relações com outras atividades, além dos métodos,
ferramentas e documentos de apoio da atividade de preparar plano de projeto.
Importante!
168
x
169
x
Exercícios – Unidade 3
c) Em relação ao prazo de entrega, pois quanto menor este prazo, menores serão
os estoques intermediários, maior o giro do estoque de matérias-primas, mais cedo
será realizada a receita e os desperdícios e perdas serão irrisórios.
170
x
2) [ENADE-2005-Engenharia de Produção]:
171
x
3) [ENADE-2014-Engenharia de Produção]:
Em seu livro Open lnnovation: The New lmperative for Creating and Profiting
from Technology ("Inovação Aberta: o Novo Imperativo Para Criar e Lucrar Com a
Tecnologia"), o economista Henry Chesbrough criou, em 2003, o termo "inovação
aberta" para explicar como as corporações podem buscar ideias externas para
alavancar seu desenvolvimento, além de compartilhar as próprias inovações.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e V.
e) IV e V.
172
x
173
x
6) [FUNCERN-2012-Engenharia de Produção]:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
174
x
d) Preparar cronograma.
175
x
176
x
177
x
4 Projeto do Produto
178
x
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Considerações iniciais.
Projeto Informacional.
Projeto Conceitual.
Projeto Detalhado.
Bons estudos!
179
x
Considerações iniciais
180
x
exemplo de modelo de referência para o PDP, aplicado por uma empresa fabricante de
motores, é mostrado na Figura 36.
Figura 36: Modelo de referência para o PDP de uma empresa fabricante de motores.
181
x
“G”) entre cada fase, tal qual ocorre para o modelo de referência mostrado na Unidade
2.
A Tabela 8 ilustra diversos modelos de referência para o PDP, com focos ora na
engenharia, ora no marketing e ora na produção.
182
x
Para se alcançar uma maior qualidade nas soluções propostas; e ainda se acelerar
o tempo gasto no processo de criar e avaliar soluções, Medeiros (1981) afirma que a
metodologia de projeto deve levar em conta a experiência de um maior número de
pessoas, inclusive pessoas não pertencentes à equipe de projeto. Nesse sentido, a
metodologia de projeto tem como objetivo definir a forma como o projetista irá
proceder para realizar determinada atividade de projeto.
183
x
184
x
185
x
186
x
187
x
188
x
As empresas líderes mundiais vem dando importância cada vez maior ao PDP.
Nessas empresas, as atividades realizadas no projeto do produto têm maior destaque,
juntamente com o desenvolvimento da marca e as estratégias de marketing.
O caso do Renault Clio pode ser citado como exemplo, no qual um novo material
(polimérico) foi criado para o paralamas do veículo através de uma parceria da
Renault com duas empresas de materiais plásticos: a Omnium Plastik e a GE Plastik.
A Renault dispõe de uma instalação específica para o desenvolvimento de novos
produtos (Technocentre), que é compartilhada com os fornecedores e parceiros, de
forma que todos utilizam as facilidades comuns providas pela empresa para executar
os testes e simulações necessários.
Projeto Informacional
189
x
190
x
É importante observar que a tradução dos requisitos dos usuários (voz do cliente)
em requisitos de projeto (voz da engenharia) é a primeira decisão sobre as
características físicas do produto projetado, a qual definirá os parâmetros
mensuráveis, associados às características finais do produto.
A palavra “requisito” significa “condição que se exige para certo fim”, ou seja, a
“exigência” para um fim desejado. Assim, os requisitos de projeto correspondem às
exigências para o produto, tendo como base as necessidades do consumidor (usuário),
além de condições técnicas (ou econômicas) da empresa e operacionais do produto,
dos fatores de mercado, das necessidades decorrentes do uso (nem sempre
especificadas pelos clientes) e de fatores determinados pelos projetistas como
essenciais ao projeto (a maior parte delas definidas na macrofase de pré-
desenvolvimento). Carpes Jr. (2014) explica que os requisitos do projeto devem
incluir tudo o que o consumidor (ou usuário) deseja do produto, juntamente com as
exigências ou normas específicas. Os requisitos de projeto podem estar na forma de
uma “lista de requisitos”, contendo um conjunto de soluções possíveis para o produto,
cujas informações irão guiar a equipe de projeto ao longo da macrofase de
desenvolvimento.
191
x
192
x
1. Por meio de uma tabela, como a Tabela 14, em que estão relacionados os
requisitos, que são transformados em especificações mensuráveis, com suas
devidas unidades; verifica-se as especificações dos principais concorrentes,
que servirão de referência para definição das especificações;
193
x
194
x
195
x
Em alguns modelos de referência para o PDP, essas atividades ainda fazem parte
do Planejamento do Projeto do Produto (ou seja, nesses modelos, o desenvolvimento
só começa com a definição dos requisitos do produto). É importante observar que,
independente do modelo utilizado, nesse ponto a equipe de projeto deve conhecer com
clareza (e detalhes) as características, atributos, funcionalidades e desempenho
requeridos pelos clientes (pelo mercado), os quais precisam ser atendidos por meio de
um projeto.
196
x
Os requisitos do produto devem ser ainda detalhados pela equipe de projeto. Por
exemplo, imagine que um requisito dos clientes de uma impressora seja “facilidade de
instalação”. Os requisitos do produto resultantes poderiam ser: maior quantidade de
portas de conexão; compatibilidade com a maior quantidade de sistemas operacionais;
existência de drivers na Internet; manual com gráficos explicando os passos de
instalação; técnica de instalação plug and play (no qual o computador reconhece e
configura automaticamente o dispositivo a ser instalado). É importante observar a
importância da classificação e hierarquização com o objetivo de medir o grau de
importância dos requisitos dos clientes e a intensidade de contribuição (pois nem
todos os requisitos do produto contribuirão com a mesma intensidade para se atender
ao requisito do cliente). Por exemplo, o método de instalação plug and play contribui
mais do que o manual com gráficos (isto é, tem maior intensidade de contribuição
para o requisito “facilidade de instalação”).
197
x
Projeto Conceitual
198
x
199
x
Figura 39: Estrutura funcional de uma máquina de lavar roupa, com as funções
dispostas em árvore.
200
x
A modelagem funcional é apresentada por Carpes Jr. (2014) como uma atividade
mais abrangente, definindo-a como uma metodologia de projeto chamado de método
da síntese de funções. Nesse caso, os conceitos são desenvolvidos por meio das
seguintes etapas:
201
x
202
x
Amaral et al. (2012) explica que a matriz morfológica, para o caso da síntese
funcional, tem em sua primeira coluna as funções do produto identificadas na
atividade de estruturação funcional (no exemplo da Figura 39: “adicionar água na
máquina de lavar roupas”). Em seguida, procura-se gerar o maior número possível de
203
x
princípios de soluções para cada uma das funções contidas nessa matriz (no exemplo
da Figura 39: “jato d’água”, “entrada d’água pela imersão do compartimento” ou
“enchimento com uso de baldes”). Os princípios de solução podem ser representados
por descrições textuais (Tabela 15), esboços (Figura 40), diagramas de blocos, croquis
etc. (a representação dos princípios de solução pode ser abstrata, sem uma geometria
específica). Posteriormente, esses princípios de solução serão combinados, formando
os princípios de solução totais para o produto.
Observe na Tabela 16 que cada alternativa foi avaliada segundo três critérios
(selecionados pela equipe de projeto), nesse caso: segurança, economia e
confiabilidade. Tendo em vista que a alternativa “motor a diesel” obteve maior
pontuação, ela será a alternativa mais viável para o parâmetro “propulsão”.
Avaliando-se cada um dos parâmetros de projeto, é possível obter a melhor alternativa
para todos eles, de forma que a união deles culmine na solução total para o projeto.
204
x
205
x
Economia em escala;
206
x
Atualizações;
Adições;
Adaptações;
Consumo de materiais;
Flexibilidade no uso;
Reuso.
207
x
208
x
209
x
De acordo com Amaral et al. (2012), o esboço do produto deve fazer parte da
atividade de Analisar Sistemas, Subsistemas e Componentes (SSC), na qual são
identificados e analisados aspectos críticos do produto observados no ciclo de vida do
produto, como questões de funcionamento, fabricação, montagem, desempenho,
qualidade, custos, uso, descarte e outros. Nessa atividade, são levantadas questões
sobre a definição de parcerias de co-desenvolvimento, além da identificação dos
possíveis processos de fabricação dos componentes e de montagem do produto. O
principal objetivo dessa atividade é transformar as alternativas de projeto em
concepções de produto (resultando, por exemplo, na lista de componentes da Tabela
17).
210
x
211
x
212
x
2. Estética: é o que atrai o consumidor para o produto. Ela está ligada a tudo o
que o consumidor percebe do ponto de vista da aparência, como a
configuração das formas, das superfícies e das cores, predominando os
aspectos relacionados à beleza. Além disso, o logotipo, o nome da empresa,
as combinações de cores e formas, as embalagens, a disposição de detalhes
e outras características servem para identificar o produto no mercado
(empresas que possuem uma imagem positiva no mercado devem preservar
essa identidade e transmiti-la aos consumidores por meio do produto).
213
x
Algumas das definições apresentadas nessa seção estão descritas na Tabela 18.
214
x
215
x
216
x
Por fim ocorrem as atividades finais da fase de Projeto Conceitual, que envolvem
o monitoramento da viabilidade econômica, o gate da fase e o registro das decisões
tomadas e das lições aprendidas. Caso o conceito escolhido atenda às especificações-
meta (considerando que as soluções técnicas e os custos estão adequados), ocorrerá a
aprovação da fase de Projeto Conceitual, passando para a fase de Projeto Detalhado.
Projeto Detalhado
217
x
processos de fabricação, a partir da análise dos requisitos dos clientes). Esse processo
é chamado de top down (de cima para baixo), pois o desdobramento ocorre do produto
final para os componentes. Enquanto isso, na fase de Projeto Detalhado, ocorre o
processo inverso, conhecido como bottom up (de baixo para cima), no qual os
componentes são integrados em subsistemas, sistemas, até o produto final.
4. Desenhos iniciais;
Uma definição importante durante essa etapa é sobre quais componentes poderão
ser reutilizados (já existentes na empresa) e quais serão comprados (durante a fase de
Projeto Conceitual, essa decisão pode ser tomada na atividade de definição da
arquitetura do produto). As empresas não costumam inovar “totalmente” nos
produtos, uma vez que os riscos são maiores (a partir da reutilização, a empresa
consegue oferecer ao mercado um produto novo, sem muitos riscos).
218
x
FMEA (Failure Mode and Effect Analysis – Análise dos Modos de Falhas e
Efeitos): utilizado para analisar as falhas potenciais do produto e identificar
características importantes relacionadas a essas falhas (as falhas podem ser
quantificadas em parâmetros críticos para serem controladas durante o
PDP).
219
x
É na fase de Projeto Detalhado que são realizados os “cálculos” dos SSCs, que
dependem da natureza tecnológica do produto. Tais cálculos envolvem o tratamento
de fenômenos físicos e o conhecimento de áreas que sejam essenciais ao projeto,
como mecânica, termodinâmica, fenômenos de transporte, eletricidade, eletrônica etc.
(é necessário um engenheiro especialista da área para aplicação de regras,
equacionamentos, informações e melhores práticas).
220
x
221
x
Como ocorre nas fases anteriores, a fase começa com a atualização do Plano de
Projeto. A principal informação de entrada para essa fase é a concepção do produto,
resultante da fase de Projeto Conceitual. A atividade central da fase de Projeto
222
x
223
x
Exercícios – Unidade 4
2) [CESGRANRIO-2018-Engenharia de Produção]:
a) Lançamento do Produto.
b) Preparação da Produção.
224
x
c) Projeto Conceitual.
d) Projeto Detalhado.
e) Projeto Informacional.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
225
x
226
x
a) Matriz morfológica.
b) Modelagem funcional.
c) Modelagem paramétrica.
d) Casa da Qualidade.
e) Benchmarking.
1
Scalice, R. K. et al. Procedimento para seleção de interfaces ... ciclo de projeto de
produtos. Produção, v. 22, n. 4, p. 734-750, set./dez. 2012
227
x
b) Diagrama de montagem.
228
x
7) [ENADE-2014-Engenharia de Produção]:
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
229
x
230
x
231
x
Para que a adaptações do trabalho ao ser humano sejam realizadas com êxito, é
necessário estar de posse do máximo de conhecimento sobre ambos, a fim de que as
adaptações não resultem em trabalho que gere desgastes desnecessários, acima dos
limites adequados ou que não possam ser recuperados.
232
x
233
x
5 Preparação para a
Produção
234
x
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Processos de fabricação.
Bons estudos!
235
x
236
x
237
x
238
x
Devemos destacar ainda as questões ambientais que estão cada vez mais inseridas
no projeto do produto. Os projetistas, além de equilibrar questões de função,
desempenho, custo e segurança dos produtos, devem considerar o fator ambiental
(“produto verde” ou design ecológico – ecodesign). Nesse aspecto, Morris (2010)
aponta a utilização de uma ferramenta de ecobenchmarking, para identificar as áreas
de um produto que possuem alto impacto ambiental (permitindo uma redução geral
desse impacto). O ecobenchmarking permite que os projetistas entendam e comparem
as consequências ambientais de diferentes decisões (por exemplo, o benchmarking de
um produto em madeira em relação a um produto em metal pode incentivar o designer
a usar madeira, devido à sua baixa emissão de dióxido de carbono durante o
processamento).
A fase de preparação para a produção deve estar integrada ao PDP, uma vez que
as decisões que ocorrem nessa fase tem impacto nos recursos financeiros (necessário
para a produção dos produtos), nos riscos (associados a mudanças que podem ocorrer
no projeto), no envolvimento de novos fornecedores, no tempo de lançamento do
produto, nas oportunidades de otimização das características do produto e na
possibilidade de redução dos custos. Romeiro et al. (2009) apresentam os cenários em
termos de infraestrutura disponível que devem ser considerados nessa fase:
239
x
240
x
Custos de manufatura;
Custos de projeto;
241
x
Ainda dentro desse contexto de projeto para a produção, para que o produto seja
facilmente produzido, devem ser observadas as recomendações do projeto para a
manufatura (DFM), buscando uma produção mais econômica. Bralla (1986) sintetiza
algumas dessas recomendações:
O projeto dos componentes deve ser realizado para que se utilize o processo
de fabricação mais econômico possível.
Materiais que podem ser processados mais facilmente são bem-vindos. Isso
representa diminuição de tempo e de custo, o que permite, por exemplo,
velocidades de corte compatíveis com os equipamentos disponíveis Ainda,
esses materiais geralmente apresentam bom acabamento superficial após o
242
x
Processos de fabricação
243
x
projeto conceitual, passando pela fase de projeto detalhado, sendo otimizado na fase
de preparação para a produção. Nas fases de projeto do produto, o planejamento do
processo de fabricação, segundo Barbosa Filho (2009), inclui desde decisões relativas
ao uso de peças ou componentes pré-fabricados para a obtenção de submontagens e
montagens, até a formação do produto acabado (passando pela sua especificação e
culminando com o estabelecimento de diretrizes para o seu posicionamento relativo
aos demais elementos). O objetivo é a formação do produto acabado de maneira mais
simples, intuitiva, rápida, direta e isenta de erros e retrabalhos.
244
x
245
x
246
x
247
x
Figura 47: Seleção dos materiais ao longo das fases do projeto do produto.
248
x
Outro tema que vem ganhando destaque é o just in sequence (JIS). O JIS é uma
estratégia para se alcançar o JIT. Dentro da abordagem de JIT é possível que ocorram
buffers na linha de produção (por exemplo, componentes que ficam parados na fila de
249
x
Para entender esse assunto com mais detalhes, pesquise sobre “condomínios
industriais”. Os fornecedores estão presentes nas adjacências da instalação da
montadora, fornecendo componentes ou subconjuntos completos. Nesse caso, ocorre a
entrega sequenciada (chamada de JIS), em que o componente ou subsistema é
realizado e entregue na ordem correta em que deve entrar na linha de montagem final
do veículo. Além de garantir a originalidade do componente (pois o próprio fabricante
produziu a peça), o JIS reduz custos associados à armazenagem de estoques iniciais,
intermediários e do produto final, sendo considerado uma “radicalização” do JIT.
250
x
251
x
252
x
Figura 49: Ciclo de vida de um produto (a) com a utilização de materiais virgens e (b)
voltado para a reciclagem de materiais.
(a)
(b)
253
x
254
x
255
x
O projeto para o meio ambiente também pode ser chamado de projeto ecológico
ou ecodesign. Tendo como base o planejamento do ciclo de vida do produto, o
ecodesign é uma estratégia que visa direcionar a fase de projeto conceitual a busca de
soluções que gerem o menor impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida do
produto. Uma das ferramentas utilizadas é a Análise do Ciclo de Vida (LCA – Life
Cycle Analysis), através da qual são identificados os impactos ambientais e suas
magnitudes, permitindo o projeto e reprojeto de produtos com melhores performances
ambientais. A Figura 50 apresenta as etapas da LCA.
256
x
Uma ferramenta que pode ser utilizada para auxiliar nas ações de ecodesign é a
“Roda de Ecoconcepção”, que busca otimizar a performance do produto em termos
ambientais, estabelecendo um equilíbrio entre os aspectos ambientais, econômicos e
funcionais. A Figura 51 ilustra a Roda de Ecoconcepção.
257
x
De acordo com Kazazian (2005), por meio dessas ferramentas, são realizadas
ações de sensibilização, informação e conscientização dos envolvidos sobre as
interações do produto com o meio ambiente, assim como sobre o controle dos riscos
associados aos materiais e substâncias utilizados. Observe que o ciclo inicia pelo topo
(Desenvolvimento de um novo conceito) e completa uma volta novamente no topo
(passando por todos os níveis). Barbosa Filho (2009) descreve as ações a serem
adotadas em cada um desses oito níveis:
258
x
259
x
260
x
261
x
262
x
263
x
Os softwares de ERP atuais são divididos, por grande parte dos fornecedores, em
três módulos principais (AMARAL et al., 2012):
264
x
Figura 52: Integração das soluções de CRM, SCM e PLM ao longo do ciclo de vida
do produto, relacionada com o modelo de referência do PDP.
265
x
configuração). Após o término da produção, o PLM volta a ter o papel relativo mais
importante, pois é responsável pela manutenção e atualização dos dados do produto.
266
x
267
x
268
x
269
x
270
x
271
x
Exercícios – Unidade 5
a) Materiais.
b) Energia.
c) Recursos humanos.
d) Voz do cliente.
e) Procedimentos tecnológicos.
272
x
c) Homologar processo.
273
x
5) [ENADE-2011-Engenharia de Produção]:
a) use um mínimo de recursos, não gere resíduos e não imponha dano aos seres
humanos envolvidos na sua produção e uso.
b) considere apenas os recursos naturais locais com vida útil o mais longa
possível e não imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produção e uso.
c) use os recursos necessários à concepção de projetos para uso por uma ou mais
pessoas e não imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produção e uso.
d) considere apenas os recursos naturais locais e necessidades para uso por uma
ou mais pessoas e não imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produção e
uso.
274
x
6) [ENADE-2011-Engenharia de Produção]:
275
x
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
e) II, III e V.
7) [IADES-2011-Engenharia de Produção]:
d) Na fase de preparação para a produção, o método QFD não pode ser utilizado
em função das restrições tecnológicas.
276
x
8) [ENADE-2008-Engenharia de Produção]:
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) I, IV e V.
e) II, III e V.
277
x
278
x
279
x
6
Lançamento e
Acompanhamento do
Produto
280
x
Nesta Unidade final do nosso livro, iremos abordar sobre os principais conceitos
relacionados às fases de Lançamento do Produto e de Acompanhamento do
Produto/Processo. Com isso, encerraremos o modelo de referência para o PDP, o qual
culmina com retirada do produto do mercado.
Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Lançamento do Produto.
Acompanhamento do produto.
Bons estudos!
281
x
Lançamento do produto
282
x
283
x
284
x
necessárias, visto que não existe um produto a ser comercializado (pois ele já foi
vendido).
285
x
286
x
287
x
288
x
289
x
290
x
291
x
292
x
293
x
294
x
Acompanhamento do produto
295
x
296
x
297
x
298
x
299
x
A Figura 58 destaca ainda que a vida útil de um produto varia de acordo com as
condições de seu uso pelo cliente. Além disso, a produção deve ser descontinuada
quando o produto não apresentar mais vantagens do ponto de vista:
300
x
301
x
Exercícios – Unidade 6
a) Documento de lançamento.
b) Produto no mercado.
c) Limitações do produto.
d) Especificações do produto.
302
x
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
303
x
c) A divulgação de produtos e serviços através das redes sociais está cada vez
mais presente nas estratégias de comunicação das empresas
304
x
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Solução:
305
x
Solução:
Perda de participação no mercado: nesse caso, devem ser levantadas uma série de
questões como: O custo de produção está de acordo com os outros da mesma
indústria? Houve alguma perda de qualidade com relação a rivais? O produto
manteve-se atualizado com relação à evolução de tecnologia? Esforços de marketing
foram restringidos? Solucionar problemas que surjam a partir dessas análises poderia
dar vida nova ao produto, e isso pode estar associado ao exercício de
reposicionamento.
306
x
Considerações Finais
Caro Leitor,
307
x
308
x
Conhecendo o autor
309
x
310
x
Referências
311
x
COOPER, R. G. New Products: What Separates the Winners From the Losers
and What Drives Success Hoboken, NJ: John Wiley, 2013.
312
x
313
x
314
x
315
x
316
x
A
nexos
317
x
Gabaritos
UNIDADE 1
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
UNIDADE 2
1)
2)
3)
4)
5)
6)
318
x
7)
8)
9)
10)
UNIDADE 3
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
UNIDADE 4
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
319
x
8)
9)
10)
UNIDADE 5
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
UNIDADE 6
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
320
x
9)
10)
321