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CURITIBA
2023
Reitor
Odacir Antonio Zanatta
Diretor de Pós-Graduação
Leandro Rafael Pinto
Coordenadora de Pós-Graduação
Roberta Rios Amoêdo da Cunha Neves Menezes
Pró-Reitor de Ensino
Amarildo Pinheiro Magalhães
Direção de Ensino
Patrícia Daniela Maciel
Coordenação de Curso
Luciana dos Santos Rosenau
Vice-Coordenação de Curso
Rosangela Gonçalves de Oliveira
1
Colegiado do Curso
Adriano Willian da Silva
Diana Gurgel Pegorini
Ester dos Santos Oliveira Régis
Kriscie Kriscianne Venturi
Leandro Rafael Pinto
Letícia de Sá Rocha
Luciana dos Santos Rosenau
Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Sandra Teresinha Urbanetz
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Sumário
1. Identificação da proposta 4
2. Dados da Coordenação e Colegiado de Curso 5
3. Dados do Curso Proposto 6
4. Justificativa da proposta 9
4.1 Relações com o itinerário formativo do campus 11
4.2 Concepção teórica 13
5. Objetivos da proposta 16
6. Metodologia de trabalho 16
7. Cronograma das atividades 19
8. Relação do Corpo docente 20
9. Funcionamento do curso 21
10. Metodologia de trabalho e avaliação do desempenho do estudante 24
10.1 Metodologia de ensino 24
10.2 Avaliação da aprendizagem 27
10.3 Recuperação da aprendizagem 29
11. Critérios de aproveitamento de estudos anteriores 29
12. Elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC) 30
13. Condições de aprovação no curso 31
14. Certificados e graus acadêmicos obtidos 32
15. Quadro de disciplinas 32
15.1 Quadro Sinótico da Matriz Curricular 34
16. Ementário e Bibliografias 35
19. Planejamento econômico - Necessidades para o funcionamento do curso 48
20. Descrição das instalações 49
21. REFERÊNCIAS 50
22. Apêndice - Regulamento de TCC 53
3
1. Identificação da proposta
Área de Concentração
7.08.00.00-6 Educação
Área
7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem
Subáreas
Linha de pesquisa
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5640320125501716
https://ppge.ufsc.br/o-programa/linhas-de-pesquisa/educacao-e-comunicacao/
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A linha de pesquisa Educação e Comunicação (ECO) está estruturada conforme área das Ciências
Humanas>Educação>Educação a Distância e tem por objetivo realizar estudos e pesquisas sobre os
processos de comunicação na produção da existência humana e da educação, em especial sobre as
mediações das tecnologias atuais da informação e da comunicação na ação pedagógica. Nessa
perspectiva, a linha de pesquisa em Educação e Comunicação (ECO) relaciona-se com o trabalho do
Designer Educacional, pois conforme a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO), o Design
Educacional atua na implementação, avaliação, coordenação e planejamento do desenvolvimento de
projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando
metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. O Designer Educacional
atua em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as
necessidades dos estudantes, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizando o
trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos
educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela
vinculadas.
1.3.1 Diretores:
Diretor-Geral: Profº Dr. Adriano William da Silva
Direção de Ensino: Profº Dr. Giancarlo de França Aguiar
Diretor de Pesquisa e Extensão: Profº Dr. Vilmar Fernandes
1.3.2 E-mail(s):
Diretor Geral - adriano.silva@ifpr.edu.br
Diretor de Ensino - giancarlo.franca@ifpr.edu.br
Diretor de Pesquisa - vilmar.fernandes@ifpr.edu.br
Docente responsável - luciana.rosenau@ifpr.edu.br
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2.2.1 Nome do Vice-Coordenador/Titulação:
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Doutorado em Tecnologia e Sociedade
Máximo: 40 vagas
3.3 Modalidade
( ) PRESENCIAL
( X ) ABERTO AO PÚBLICO
( ) TURMA FECHADA
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3.4 Edição:
Anual
3.4.1 Público-alvo:
⇨ Professores que atuam na Educação Básica, Educação Profissional e Educação Superior nas
modalidades de ensino presencial e a distância.
⇨ Profissionais que atuam na área da educação em funções não docentes nas modalidades de ensino
presencial e a distância, que possuam preferencialmente formação em curso superior de Licenciatura.
Campus Curitiba
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3.7 Horário de início/término dos períodos:
O Curso será ofertado em 18 meses, sendo 12 meses para o estudante cursar as disciplinas e mais 6
meses para a elaboração do TCC. O início das aulas será no mês de fevereiro do ano 1 e finaliza em
julho do ano 2. Os estudantes terão o mês de julho do ano 2 para apresentar o TCC, podendo esta
apresentação ser prorrogada em até 4 meses (Limite - mês de novembro), mediante comprovação
documental e carta com justificativa submetida à coordenação do curso via e-mail institucional do
IFPR.
*Obs: Carga horária em atividades complementares (opcional): Até 80h, mediante certificado na
área.
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4. Justificativa da proposta
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ensino. Constata-se que, além da atuação do Designer na Educação a Distância, estes profissionais
estão presentes também na modalidade presencial na Educação Básica, Profissional e Superior.
O IFPR é uma instituição do âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e está instituída de acordo
com a Lei 11.892/2008. O IFPR oferta cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), cursos de
Educação Profissional Técnica de nível Médio, Graduação e Pós-Graduação, e tem a finalidade de
contribuir para a formação e profissionalização dos cidadãos, promovendo, inclusive, a verticalização
do ensino.
Outra justificativa é que o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) apresenta como
meta a ampliação de matrículas na educação superior, com o objetivo de assegurar qualidade,
fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, enfatizando a formação de professores,
pois o número de professores leigos que ocupam funções docentes sem formação específica é
elevado.
Enfatiza-se que é fundamental que o IFPR cumpra os objetivos previstos na Lei 11.892/2008
(Art. 7º, VI, d) referente a educação superior para a oferta de “cursos de pós-graduação lato sensu
de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do
conhecimento”.
A oferta de cursos de formação específica de nível superior lato sensu para os professores da
educação básica é uma das metas do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPR (PDI
2014-2018) do Campus Curitiba e mantido como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional do
IFPR (PDI 2019-2023) do Campus Curitiba.
Nesse contexto, além do cumprimento da Lei 11.892/2008 e do PDI do IFPR, há também a
justificativa para criar a oferta de vagas em instituições públicas na cidade de Curitiba, pois não há a
oferta de curso de especialização gratuito nesta área no município. Em pesquisa realizada na web, foi
possível identificar que não há oferta de curso de especialização em Design Educacional na
modalidade presencial na cidade de Curitiba. Conforme as orientações para escolha de cursos a
distância da ABED1 (2022) há a oferta do curso de especialização em Desenho Instrucional na
modalidade a distância, ofertado mediante pagamento em algumas instituições privadas conforme
dados do site2 da instituição IBDIN - Instituto Brasileiro de Desenho Instrucional, os demais cursos
ofertados na área de Design pelo IBDIN são de aperfeiçoamento. O SENAC3 também oferta curso de
especialização em Design Instrucional na modalidade a distância, com polo sede na cidade de
Curitiba, mediante pagamento de mensalidades.
Nessa perspectiva, considera-se que é um diferencial oferecer um curso de Design
Educacional gratuito, o qual possibilita ampliar as interações entre docentes-estudantes e
estudantes-estudantes, agregando qualidade pedagógica.
Outro fato que confirma a demanda de estudantes para este curso é a quantidade de docentes
licenciados em busca de uma especialização que possa ampliar suas áreas de atuação profissional. A
1
Associação Brasileira de Educação a Distância. Catálogo de cursos. Ferramenta de buscas. Disponível em:
<http://www.abed.org..br/site/pt/universo_ead/orientacoes_cursos/ > Acesso em 08 fev de 2022.
2
Dados disponíveis em: <https://www.desenhoinstrucional.com/pos-di> Acesso em 14 Ago de 2017.
3
Dados disponíveis em: <http://www.ead.senac.br/pos-graduacao/design-instrucional/#aba5> Acesso em 14 Ago de 2017
10
pesquisa realizada no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) possibilita por meio do InepData a consulta de informação educacionais para obter o número
de estudantes concluintes de cursos de licenciatura na cidade de Curitiba no ano de 20174. Esta
pesquisa apresentou que no ano de 2017 formaram-se 3648 estudantes em cursos de licenciatura na
cidade de Curitiba, sendo 1064 na modalidade presencial e 31497 na modalidade a distância.
Com 6 mil licenciados sendo formados por ano na cidade de Curitiba, considera-se que há
demanda para a oferta do curso proposto nesta PAC, no IFPR - Campus Curitiba, para que possa
oferecer a continuidade da formação destes licenciados em nível de pós-graduação.
Outro aspecto que justifica a oferta do curso no IFPR é contribuir com a formação de melhor
qualidade desses profissionais. A missão do IFPR tem por objetivo “Promover a educação profissional
e tecnológica, pública, de qualidade, socialmente referenciada, por meio do ensino, pesquisa e
extensão, visando à formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos
com a sustentabilidade.” (PDI 2014-2018).
A criação de cursos que atendam a essas necessidades é uma questão vital para a melhoria da
educação, pois, como afirma Nóvoa (2004) não há melhoria do ensino sem uma adequada formação
de professores.
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4.2 Concepção teórica
Concebe-se neste curso, o Design como campo interdisciplinar, que transita em todas as
áreas. O texto apresenta algumas definições pontuais que não contemplam o todo que o Design
abrange, porém são relevantes por serem fundamentos teóricos reconhecidos na área.
O conhecimento não é um fragmento desvinculado, está interligado ao global, por isso não é
possível investigar sobre um objeto de estudo sem transitar por outras áreas, e a interdisciplinaridade
contribui para a busca do todo. A interdisciplinaridade é um processo de construção do
conhecimento de forma contínua e integrada, a abordagem interdisciplinar enriquece o olhar sobre o
objeto pesquisado.
Nesse sentido, entende-se que a interdisciplinaridade é uma questão de atitude diante do
conhecimento e não a extinção das disciplinas, mas a incorporação das ideias e conceitos necessários
para contribuir com a compreensão do todo (FAZENDA, 2008). A interdisciplinaridade vai além da
mera adição de disciplinas, visa uma combinação que leve a uma convergência de áreas a fim de um
conhecimento mais completo e menos unilateral de um mesmo problema.
O design vai além do corporativismo e faz jus a uma discussão mais ampla para além do
desenvolvimento de produtos. É uma área controversa investigada nos dias atuais para moldar e
transformar o mundo. Atualmente, emprega-se o termo design para denominar variados campos de
atuação, como o design gráfico, design de moda, design de ambientes, design de marketing, design
thinking, design instrucional, design de interação, design educacional. Design tornou-se a palavra
mágica para resolver quase tudo. Reconhece-se que ainda há uma tendência a discussões pequenas,
isentas da noção do todo, e do reconhecimento de que o campo tem muito potencial e muitas
respostas a dar universalmente. Cardoso (2013) enfatiza que o design é um campo capaz de integrar
as partes, planejar o todo e construir propostas de solução. Cardoso (2013) concebe o design como
uma área que pode transformar o mundo atual, principalmente por meio da reestruturação de
algumas noções básicas, como a forma, a função e o significado, e também para demonstrar como a
relação com as coisas pode ser mutável concernente aos contextos e aos problemas a serem
resolvidos. Nesse sentido, há uma compreensão de design como parte da atividade humana,
implicada na forma de projetar e representar o mundo material e virtual.
Em educação o Design tem sido trabalhado a partir de diversas concepções: Design
Instrucional, Design Educacional, Design Gráfico, Design de Interação e Design Thinking. Kenski
(2015) corrobora que o design é uma área interdisciplinar, fundamentada em diferentes campos, a
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qual tem por objetivo construir soluções educacionais para um melhor processo de comunicação no
ensino-aprendizagem.
Enfatiza-se que, trabalhar com educação é estar em constante processo de comunicação,
comunicar é parte fundamental do trabalho docente. Oliveira (2015) ressalta que na Educação a
Distância as formas de comunicação necessitam de outros modos, diferentes do modelo presencial, é
relevante que o modelo virtual organize seus modos de comunicação com base na linguagem
hipertextual, dialógica e imagética.
Considera-se que a profissão do designer na educação está em evidência, neste momento,
ampliada pelas potencialidades das Tecnologias de Comunicação Digital. Nesse sentido, destaca-se
que um designer é um investigador, um observador que cria soluções que os usuários não haviam
percebido. Uma definição única e absoluta sobre design seria limitada, porque o conhecimento e suas
definições são construções históricas, as quais evoluem dadas as contingências manifestas em cada
época. Isto é, para fazer um bom design é necessário conhecer muito bem o problema que se está
trabalhando, dominar técnicas e ter conhecimento avançado sobre o assunto em pauta.
Como existe na tecnologia de desenvolvimento de softwares equipes para avaliação e análise
de qualidade, existe também nas instituições de EaD equipes multidisciplinares para realizar o design
instrucional na construção dos materiais didáticos. Os profissionais da EaD já reconhecem a
importância dos conhecimentos do design instrucional para a criação e estruturação das aulas e
materiais didáticos para o contexto de cada curso, pois facilita o processo de comunicação e
mediação da aprendizagem de conteúdos.
Quem trabalha com educação está em constante processo de comunicação, comunicar é
parte imprescindível do trabalho docente. Quando se estrutura um curso on-line, é necessária uma
linguagem dialógica em todos os materiais, sistemas e mensagens que serão disponibilizados aos
estudantes. Oliveira (2015, p.11) afirma que “as transposições do modelo presencial para o modelo
virtual alteram as formas de comunicação no sentido de que a mediação no AVEA requer outros
modos de comunicação com base na linguagem dialógica, hipertextual e imagética”. Nesse contexto,
há um longo caminho até o curso a distância poder ser disponibilizado aos estudantes, implicando em
muito trabalho para a equipe multidisciplinar.
Em algumas instituições educacionais que ofertam cursos a distância já é usual encontrar os
termos Design Instrucional ou Design Educacional para se referir ao processo de planejamento e
construção de novos cursos a distância. Contudo, o termo Design Instrucional, ainda encontra
algumas resistências no campo da pedagogia quanto ao uso da palavra ‘Instrucional’. Considera-se que
este receio é muito mais um problema de tradução literal de “Instructional Design” para a Língua
Portuguesa, pois a palavra instrução pode dar a impressão de uma dimensão menor do processo
ensino-aprendizagem no sentido de mera execução de tarefas, o que caminha em direção oposta às
teorias de aprendizagem por interação. Contudo, é preciso ter cuidado antes de rotular e restringir o
uso do termo na educação, pois seu significado é diferente da ideia de tarefas.
Filatro (2008 e 2010) e Kenski (2015) adotam a terminologia Design Instrucional. Para Filatro
(2008), o Design Instrucional corresponde à
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ação intencional e sistemática de ensino, que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a
utilização de métodos, técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais em
situações didáticas específicas, a fim de facilitar a aprendizagem humana a partir dos princípios
de aprendizagem e instrução conhecidos (FILATRO, 2008, p.03).
Kenski (2015) ressalta que
os princípios, processos e teorias de design instrucional fundamentam-se em diferentes
campos do conhecimento, porém têm como objetivo principal a intenção de planejar soluções
para a viabilização do processo ensino-aprendizagem de acordo com o contexto em que este
deve acontecer. Em cursos on-line, esse processo de ensino-aprendizagem ocorre pela
internet (KENSKI, 2015, p.23).
Mattar (2014) diferencia as terminologias e afirma optar por Design Educacional por
considerá-lo mais abrangente no campo de atuação e por considerar que o Design Instrucional está
mais voltado à instrução e à técnica de forma mais fragmentada. Mattar (2014, p.31), em sua obra,
afirma que “parte do princípio de que o designer educacional e o professor não são, por definição e
necessariamente, pessoas distintas”. No caso deste curso adotar-se-á a terminologia Design
Educacional para abranger um maior público alvo.
Na EaD, o Design Educacional envolve múltiplas possibilidades de atuação do próprio Design,
as principais são: Design Instrucional, Design Gráfico, Design de Interação e Design Thinking5. Dentro
dessas áreas, há vários desdobramentos, conforme Filatro (2008 e 2015), no processo de criação de
um curso a distância, o Design de Conteúdos Multimídia, o Design de Interface, o Design de
Interação e o Design de Feedback e Avaliação são desdobramentos do Design Instrucional.
Enfatiza-se que o papel do Design Instrucional na Educação agrega qualidade. Nesse sentido,
Kenski (2015, p.28) alerta que “o reconhecimento do trabalho do designer instrucional vai depender
do amadurecimento das instituições (...) para o amadurecimento de EaD com a qualidade educacional
necessária”. Filatro (2008) ressalta o design da interação com conteúdos e ferramentas como uma
das principais funções do designer instrucional.
5. Objetivos da proposta
Objetivo Geral
-Formar docentes licenciados para atuar como Designers Educacionais na implementação, avaliação,
coordenação, planejamento e desenvolvimento de materiais didáticos digitais e na implementação de
projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, integrando
os fundamentos das pedagogias críticas da educação com a metodologia de ensino e recursos
pedagógicos objetivando contribuir com um processo de ensino-aprendizagem da melhor qualidade
em ambientes presenciais e on-line.
5
“No Design Thinking, a Arte se junta à Ciência e à Tecnologia para encontrar novas soluções de negócio”. (VIANNA et al., 2012, p.08).
“Embora o nome “design” seja frequentemente associado à qualidade e/ou aparência estética de produtos, o design como disciplina
tem por objetivo máximo promover bem-estar na vida das pessoas. No entanto, é a maneira como o designer percebe as coisas e age
sobre elas que chamou a atenção de gestores, abrindo novos caminhos para a inovação empresarial. O designer enxerga como um
problema tudo aquilo que prejudica ou impede a experiência (emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar na vida das pessoas
(considerando todos os aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos, cultura etc.). Isso faz com que sua principal tarefa seja
identificar problemas e gerar soluções” (VIANNA et al., 2012, p.13).
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Objetivos Específicos
- Compreender a relevância do uso crítico das tecnologias digitais na educação para mediar e agregar
qualidade ao processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.
- Reconhecer a relevância da formação docente para atuar no ensino presencial e também no ensino
a distância focalizando a elaboração de materiais didáticos, reconhecendo os docentes e discentes
como usuários de sistemas e artefatos tecnológicos em tempos de convergência digital.
6. Metodologia de trabalho
O curso será ofertado na modalidade a distância por meio de interações semanais síncronas
(videoconferências ao vivo com as câmeras de docentes e estudantes abertas) e assíncronas no
AVA/Moodle do IFPR. Também estão previstos 3 (três) encontros presenciais, 1 (um) ao final de cada
semestre.
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Curso EaD - Distribuição da Carga Horária
Carga Horária
Componentes
Aulas Atividades
Curriculares síncronas assíncronas Presencial Total
A carga horária para as aulas síncronas será de 2 horas semanais (8h por componente).
A carga horária para as atividades assíncronas será de 8 horas semanais (32h por componente)
realizadas por meio de ambiente virtual de aprendizagem, AVA/Moodle do IFPR.
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Para as atividades síncronas serão utilizadas aulas dialogadas, seminários, debates, palestras,
entre outras. As atividades assíncronas seguirão uma estrutura pedagógica padrão, estruturada por
meio de Trilha de Estudos a ser publicada no AVA/Moodle do IFPR, na qual deverá constar o Plano de
Ensino, Aulas e Materiais Didáticos, Atividades de Avaliação e Materiais Complementares.
As atividades assíncronas serão responsabilidade do(s) docente(s) do componente curricular
composto por aulas gravadas, materiais didáticos de autoria do docente ou de domínio público,
indicação de leituras de textos, indicação de vídeos, atividades de interação e atividades de avaliação.
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Serão realizados 3 encontros presenciais no campus Curitiba, esses encontros serão
destinados para 2 seminários interdisciplinares e 1 para a apresentação de TCC ao final do curso. Os
seminários interdisciplinares objetivam a interlocução entre os componentes do curso e formação
para a pesquisa em educação.
Set Out Nov Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Atividades 09 10 11 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 02 03 04 05 06 07 08
Edital X
Processo Seletivo X
Resultado PS X
Início das aulas X
Componente 1 X
Componente 2 X
Componente 3 X
Componente 4 X
Componente 5 X
Seminário 1 X
Componente 6 X
Componente 7 X
Componente 8 X
Componente 9 X
Seminário 2 X
Elaboração do X X X X X
TCC
Apresentação do X
TCC
Entrega da versão X
final do TCC
Cronograma de aulas
6. Design gráfico: Perspectivas e Profª. Dra. Letícia de Profª. Me. Ester dos
contribuições educacionais Design Sá Rocha Santos Oliveira 40
Link lattes Link lattes
9. Funcionamento do curso
9.1.2 Pré-requisitos
Conclusão do Ensino Superior
II. Carta de interesse/ Proposta de Estudo a ser preenchida via formulário do IFPR –
Campus Curitiba (50 pontos).
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Nesta fase serão selecionados até 40 inscritos por ordem de classificação para realizar a matrícula no
curso mediante a apresentação de documentos comprobatórios. Os classificados serão comunicados
via e-mail institucional e as informações serão publicadas no site do curso.
Os demais inscritos não classificados entre os 40 primeiros serão incluídos em uma lista de espera,
havendo sobra de vagas entraremos em contato via e-mail para realizar a matrícula no curso
mediante a apresentação de documentos comprobatórios. Serão aceitos para matrícula os estudantes
da lista de espera até o término da oferta do 4º componente, os componentes não cursados serão
ofertados junto com a próxima turma.
Até 10 pontos:
CURSO DE LICENCIATURA CONCLUÍDO: 10 pontos
CURSO DE BACHARELADO/TECNÓLOGO CONCLUÍDO: 05 pontos.
- Titulação (Máximo 10 pontos - é vedada a bi pontuação, ou seja, o estudante não pode somar duas
titulações em cursos de graduação):
Curso de Licenciatura concluído: 10 pontos.
Curso de Bacharelado/Tecnólogo concluído: 05 pontos.
Até 40 pontos:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOCENTE: 2 pontos por semestre de docência comprovada
(período letivo de no mínimo 1 semestre contínuo).
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA ÁREA DE EDUCAÇÃO: 1 ponto por semestre de atuação na
área educacional comprovada (funções de gestão, tutoria, monitoria, designer, autoria 1 ponto por
material didático institucional ou de editoras).
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9.1.3.2 Carta de interesse/ Proposta de Estudo (50 pontos):
O candidato deverá escrever, dentro das normas da língua portuguesa e das normas ABNT, uma Carta
de interesse/Proposta de estudo.
A carta de interesse/ Proposta de Estudo será dividida em duas questões:
*Observações:
Não serão aceitos textos que não atendam a quantidade mínima e máxima de texto: no mínimo 1
página (40 linhas) e no máximo 3 páginas (120 linhas).
Textos que contenham trechos copiados (plágio) serão automaticamente desclassificados.
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Se houver empate entre candidatos(as) será utilizado a idade como critério de desempate,
beneficiando assim o(a) aluno(a) com maior idade.
*Cotas:
Além das cotas determinadas pelo regimento do IFPR está previsto até 5 vagas para as(os) estudantes
egressas(os) do curso de Licenciatura em Pedagogia do campus Curitiba visando possibilitar a verticalização
institucional no processo de formação docente em diferentes níveis de ensino.
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As ferramentas disponíveis parcialmente no e-mail institucional do IFPR são:
- Gmail; Drive; Apresentações; Documentos; Google Pesquisa; Maps; YouTube; Google Acadêmico;
Google Play; Google Notícias; Meet; Chat; Agenda; Google Fotos; Google Tradutor; Google
Shopping; Chrome; Google Duo; Google Chat; Apps Script (desenvolvimento); Cloud Search
(pesquisa inteligente); Contatos; Google Viagens; Google One; Google Podcasts; Formulários; Google
Arts & Culture; Google Earth; Google Ads; Jambooard; Keep; Documentos; Planilhas; Apresentações;
Google Workspace; Google Finanças; Google Sala de Aula; Google Coleções; Google Livros; Blogger;
Sites.
As aulas de cada componente curricular serão desenvolvidas a partir de:
Gravações (aulas conceituais - assíncronas)
- Gravação em estúdio (ou em local da preferência do docente) de 1 vídeo síntese para que os
estudantes tenham acesso a uma gravação semanal com os pontos principais do conteúdo trabalhado
na semana, disponível na Trilha de Estudos do AVA/Moodle do IFPR. Sugere-se que o docente grave
um vídeo de 5 até 10 minutos com o resumo dos conceitos estudados. (O docente terá a opção de
programar outros formatos de gravações, por exemplo, optar por gravar um número maior de vídeos
para reduzir o tempo de cada gravação ou estender o tempo de cada vídeo síntese)
Videoconferências / Meet (aulas dialogadas - síncronas)
- Videoconferência de aulas semanais síncronas às quartas-feiras das 19h às 21h. Total de 4
videoconferências: 8 horas aula (2h por semana). O link com o endereço da videoconferência deverá
ser enviado no prazo máximo de 5 dias antes da aula ao vivo. Estes encontros serão ao vivo e os
docentes e discentes deverão manter suas câmeras abertas para comprovar frequência e maximizar
as interações. Não há a obrigatoriedade do docente gravar o encontro para ser publicado na Trilha
de Estudos, pois a intenção é incentivar o diálogo em tempo real. O docente terá autonomia para
decidir qual ferramenta tecnológica deseja utilizar, porém caso não opte pelo Google Meet do e-mail
institucional deverá comunicar a coordenação qual será o aplicativo com no mínimo 30 dias de
antecedência para a coordenação do curso avisar aos estudantes.
Material Didático
- A seleção, produção e distribuição do material didático para os componentes curriculares com
carga horária a distância será de responsabilidade do docente do componente curricular. O docente
deverá elaborar no mínimo 10 slides ou utilizar outras TIC como material visual com a síntese de
conteúdos trabalhados nas aulas semanais; selecionar no mínimo 2 textos base (artigos ou cap de
livro) para o componente curricular, disponibilizando acesso aos 2 arquivos na Trilha de estudos,
estes textos deverão ser de domínio público para respeitar a lei de direitos autorais ou utilizar
material da Biblioteca Virtual Pearson mediante acesso pelo IFPR.
Mediação Docente
- Cada componente curricular contará com o trabalho de 2 (dois) docentes, a interação será
contínua de forma assíncrona por meio do fórum do AVA e de forma síncrona semanalmente nas
aulas por videoconferência ao vivo nas quartas-feiras das 19h às 21h. A concepção do curso
aproxima-se aos modelos europeus de Educação a Distância, entre eles destaca-se os utilizados pela
UAb (Universidade Aberta) de Lisboa, os quais não possuem a atuação de um tutor, toda mediação é
realizada pelos próprios docentes de cada componente curricular. A atuação direta do docente é
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possível quando o número de vagas por turma é similar ao praticado na educação presencial.
Considera-se que a educação a distância massiva, com alto número de estudantes por turma,
compromete a qualidade do trabalho docente e da aprendizagem dos estudantes.
As atribuições dos docentes do curso serão:
*Componentes de 40h - Serão computadas no PLANIF do campus 32h para produção de
material didático e AVA + 40h de aulas = total de 72h.
Tarefas Aulas:
1. Gravações de vídeo síntese (resumo semanal 10 min) = Total 4 vídeos curtos
2. 2h de aulas semanais (síncronas - ao vivo) = Total 8 horas;
3. Mediação diária no Fórum do AVA/Moodle do IFPR = 1 mês;
Tarefas Material didático:
4. Elaborar no mínimo 10 slides ou utilizar outras TIC como material visual com a síntese de
conteúdos trabalhados nas aulas da semana = Total 40 para as 4 semanas;
5. Selecionar no mínimo 2 textos para o componente = 2 arquivos artigos ou cap de livro (BV
Pearson, domínio público ou autoria própria);
6. Elaborar no mínimo 2 instrumentos de avaliação conforme os critérios do Design Educacional
fornecidos pela coordenação do curso = 2 arquivos;
7. Fornecer feedback de avaliação para os estudantes por escrito via AVA = 2 por avaliação para cada
estudante;
8. Cumprir os prazos previstos no PPC do curso e calendário acadêmico.
*Componentes de 20h - Seminários interdisciplinares. Serão computadas no PLANIF do
campus 16h para elaboração de material didático e AVA + 20h para as aulas = 36h no total.
Tarefa com aulas - Atividade presencial:
1. Comparecer no encontro presencial= 8 horas (sábado mês de julho e dezembro);
Tarefas com planejamento pedagógico:
2. Participar do planejamento pedagógico do seminário interdisciplinar;
Tarefas com Material Didático:
3. Participar da elaboração do instrumento de avaliação conforme os critérios do Design Educacional
= 1 arquivo.
4. Fornecer feedback de avaliação por escrito via AVA = Distribuição de estudantes pelo nº de
docentes.
5. Cumprir os prazos previstos no PPC do curso e calendário acadêmico.
Concebe-se que o docente tem o papel de mediador do conhecimento, por isso elege-se a
cooperação, a autonomia, a interação, a autopoiese e a imanência como princípios que visam alcançar
a aprendizagem em níveis mais aprofundados (RONCARELLI, 2012).
Ambientação de estudantes em EaD
- A coordenação do curso será responsável por receber os estudantes e realizar a formação prévia
para a participação e desempenho suficiente nos componentes curriculares. Após o processo seletivo
os estudantes receberão e-mail para participarem de videoconferências (quartas-feiras das 19h às
21h) para informações, formações e suporte para acesso ao Ambiente Virtual de Ensino e
Aprendizagem Institucional e demais sistemas acadêmicos. Também haverá atendimento geral via
26
e-mail, aplicativos de mensagens instantâneas e agendamento de atendimentos personalizados via
videoconferência aos estudantes que necessitarem de auxílio, estes atendimentos serão parte da
carga horária da coordenação do curso.
Contatos
- Os estudantes deverão acompanhar as informações do curso na página institucional do Campus
Curitiba IFPR, na plataforma do AVA/ Moodle do IFPR, via e-mail institucional da coordenação do
curso e e-mail institucional dos docentes do curso. O uso de aplicativos de mensagens instantâneas
em telefone particular poderá ocorrer mediante aceite dos envolvidos, docentes e discentes não
serão obrigados a utilizar tais ferramentas de comunicação. pessoal
Canais de comunicação do Campus Curitiba
Observe a recomendação sequencial de contatos a serem utilizados pelo estudante:
1. Professor(a) que ministra a disciplina;
2. Coordenação do curso: design.educacional@ifpr.edu.br;
3. Diretor(a) dos cursos Técnicos subsequentes e superiores do Campus Curitiba;
4. Diretor(a) de Ensino do Campus Curitiba;
5. Diretor(a) geral do Campus Curitiba;
6. Ouvidoria do Campus/IFPR.
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Cada componente curricular deverá propor no mínimo duas avaliações, totalizando duas
devolutivas por conceito, ficando vedado ao professor submeter o estudante a um único instrumento
de avaliação da aprendizagem e a uma única oportunidade de avaliação.
● É obrigatório por componente o mínimo de 2 avaliações por conceito lançado: Av1 e Av2
AV1 Teoria: Os instrumentos de avaliação Av1 tem por objetivo avaliar a aprendizagem
dos conceitos teóricos, específicos de cada componente curricular. As atividades poderão ser
individuais ou coletivas e os instrumentos poderão ser diversificados conforme a preferência do
docente. Exemplos: instrumentos de questões objetivas ou discursivas (por escrito ou oralmente via
meet), seminários síncronos, produção de textos, iniciação e ensaios científicos, diário de bordo,
resenhas, autoavaliação, etc…
AV2 Prática: Os instrumentos de avaliação Av2 serão o desenvolvimento de materiais
didáticos digitais e produtos educacionais digitais, um para cada componente curricular. A intenção
pedagógica é articular a teoria com a prática por meio do desenvolvimento de materiais didáticos
digitais e/ou produtos educacionais digitais, fundamentados nas concepções das pedagogias críticas.
Exemplos AV1 - Desenvolvimento de jogos, mapas mentais, infográficos, vídeos pedagógicos,
músicas/audiovisuais, trilhas de estudos, HQ, charges, linha do tempo, e-books, podcasts, aplicativos,
AVA, DE de cursos, guias pedagógicos, portfólios, demonstrações de técnicas em laboratórios de
aprendizagem, brinquedos pedagógicos, ilustrações, mapas, variados gêneros textuais, etc…
Sobre a especificação da AV2, justifica-se que não seria coerente inovar as metodologias de
ensino sem que esta inovação estivesse presente também no processo de avaliação da aprendizagem.
Além da intenção de que o estudante do curso tenha uma formação teórica aprofundada conforme as
concepções das pedagogias críticas em cada componente, também, objetiva-se que o estudante
conclua o curso com o desenvolvimento de variados materiais didáticos digitais (MDD) na sua área
de formação, possibilitando que estes MDD possam ser utilizados como recursos pedagógicos (RP)
em suas aulas futuras.
Importante:
A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica e processual, deverá acontecer em diversos
momentos e formatos para valorizar a individualidade e ritmo de cada estudante.
As atividades assíncronas são fundamentais para a mediação pedagógica, portanto será por
meio delas que o processo de avaliação será registrado.
O docente deverá realizar todas as avaliações no período de oferta do componente (em
média 4 semanas).
O resultado final com os conceitos deverão ser publicados no sistema acadêmico institucional
em até 30 dias após o último dia de aula síncrona.
-Normas para a emissão dos conceitos:
Os resultados das avaliações serão expressos em conceitos A, B, C ou D. Será considerado
aprovado o estudante que obtiver os conceitos A, B ou C e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) na unidade/área curricular.
-Normas para a validação de frequência:
A frequência será considerada mediante a participação do estudante em no mínimo 75% nas
28
aulas síncronas e seminários presenciais:
-Frequência e assiduidade nas videoconferências (aulas síncronas com as câmeras abertas).
-Frequência e assiduidade nos seminários e apresentação de TCC.
Caso o estudante não seja aprovado no componente curricular, poderá ainda fazer a
recuperação de seus estudos mediante a avaliação final. A oferta de recuperação será oportunizada
por meio de acompanhamento individual, haverá a oportunidade de realizar atividade e trabalho
complementar do mesmo conteúdo avaliado anteriormente, solicita-se o pedido do estudante via
e-mail para o docente com cópia para a coordenação. Caberá ao professor de cada componente
curricular elaborar tal avaliação.
A avaliação buscará privilegiar a predominância de aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação será processual e contínua, prevalecendo o desempenho do estudante ao longo do curso.
Nesta situação, a avaliação tem como características as funções diagnóstica, formativa e somativa.
A recuperação deverá ser disponibilizada no mesmo prazo do lançamento dos conceitos, a
atividade de recuperação para os estudantes deverá ser publicada no AVA/Moodle do IFPR, com o
prazo de 15 dias para retorno, o docente terá o prazo de 15 dias para concluir a avaliação do
trabalho. O lançamento do conceito de recuperação deverá ser lançado no sistema acadêmico
institucional em até 60 dias após o último dia de aula síncrona.
30
A interdisciplinaridade ocorre pela concepção teórico-filosófica e teórico-metodológica que
orienta o curso, é nessa perspectiva que objetiva-se a elaboração de um texto científico na forma de
artigo científico, produto educacional ou relato de experiência, desenvolvido pelo estudante
individualmente no curso de Design Educacional: Formação docente para a construção de materiais
didáticos digitais.
Estruturação do TCC
O TCC poderá ser entregue no formato de artigo científico ou monografia, deverá ser
composto por, no mínimo, introdução, justificativa, objetivos, metodologia, fundamentação teórica,
assim como as conclusões/considerações finais sobre o que foi feito. O artigo científico poderá ser
uma pesquisa aplicada ou bibliográfica (artigo científico, produto educacional ou relato de
experiência) sobre Design Educacional.
O perfil do egresso almeja que o concluinte seja capaz de: atuar na docência e gestão de
cursos educacionais em todos os níveis de ensino da educação formal para atender as necessidades
dos estudantes; compreender a relevância dos conhecimentos pedagógicos enfatizando a construção
de materiais didáticos digitais com noção global do planejamento educacional: da perspectiva macro
que envolve a estruturação geral de um curso até a ação micro que envolve os planos diários de
aulas; construir materiais didáticos digitais; acompanhar e avaliar a metodologia de uso dos materiais
didáticos digitais objetivando um ensino da melhor qualidade; oferecer formação educacional crítica
para o uso das tecnologias digitais na educação para estudantes e também para a capacitação de
outros docentes.
O estudante deverá obter:
31
-No mínimo conceito C em todos os componentes;
-Frequência de 75% em todos os componentes. Para as aulas síncronas via videoconferência é
obrigatório o estudante manter a câmera aberta para participação em aula e comprovação de
frequência;
-Elaborar e apresentar o TCC -Trabalho de Conclusão de Curso- conforme normas
estabelecidas: artigo acadêmico mediante aprovação de banca examinadora.
32
formas de dominação hegemônicas. Portanto, a concepção do uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação neste curso almeja a compreensão da tecnologia como uma produção humana que vai
além da perspectiva tecnocêntrica (VIEIRA-PINTO, 2005 e SILVA, 2013).
33
A matriz curricular foi planejada a partir da interseção entre educação, design e pesquisa. A
intenção é a articulação entre os fundamentos da Pedagogia Crítica da Educação com os fundamentos
do uso crítico das Tecnologias de Informação e Comunicação a fim de que o trabalho técnico de um
designer de educação seja desenvolvido a partir de uma sólida formação pedagógica que possa
romper com a manutenção da hegemonia neoliberal e possa contribuir para o desenvolvimento
científico e tecnológico de maneira consciente e crítica, lembrando sempre que toda ação pedagógica
é também uma ação política e dela se origina. Política no sentido de opção por transformação da
sociedade, e não de preservação tal como ela está (FREIRE, 2013).
Pretende-se uma prática dialógica que ofereça uma educação da melhor qualidade, objetivando
a aprendizagem significativa, rompendo com a educação bancária que utiliza métodos tecnicistas para
a reprodução dos conteúdos. Martín-Barbero (2014) nos explica que foi com a educação das massas
que nos dominaram, que foi pela cultura do silêncio e pela educação bancária que a aculturação
latino-americana passou de uma situação de dominação à força para uma situação de fato, de
submissão aceita e legitimada pelos próprios oprimidos. E que será em “outra educação” que
poderemos subverter os códigos da submissão, exercendo uma educação-práxis, dialetizadora da
palavra e da ação, na qual os seres humanos se educam em comum mediados pelo mundo, passando
da consciência mágica e ingênua para uma consciência crítica da realidade, quando o oprimido se
descobre como sujeito de direito à palavra, conforme já nos ensinou Freire (2006).
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O Curso está estruturado em 3 eixos:
- 1 Design;
- 2 Educação;
- 3 Pesquisa.
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1.
Componente: Design educacional
Eixo: Design
Docente: Luciana dos Santos Rosenau e/ou Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
CH: 40
Ementa:
Conceito de design e design educacional. Áreas de formação e atuação profissional do designer educacional.
Design como conhecimento interdisciplinar: transversalidades e interseções a partir das premissas
emancipatórias e dialógicas da pedagogia crítica. Contribuições das teorias de aprendizagem no
desenvolvimento, interação e planejamento do design educacional.
Objetivo Geral:
Compreender os conceitos, os princípios básicos e as características do design educacional.
Objetivos Específicos:
● Conhecer as áreas de formação e atuação profissional do designer educacional.
● Reconhecer o design como conhecimento interdisciplinar nas suas transversalidades e interseções por
meio das premissas emancipatórias e dialógicas da pedagogia crítica.
● Identificar as teorias de aprendizagem no desenvolvimento, interação e planejamento do design
educacional.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.
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Bibliografia Básica
BATES, Tony. Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. São Paulo: Artesanato Educacional, 2016.
637 p. (Tecnologia educacional ; 7). ISBN 9788564803060 (broch.).
FILATRO, Andrea. CAIRO, Sabrina. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.
KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.
Bibliografia Complementar
CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. 2ª Reimpressão. São Paulo: Ed. Cosac Naify, 2013. 264p.
MATTAR, João. Design educacional: educação a distância na prática. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.
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2.
Componente: Trabalho, educação e tecnologia
Eixo: Educação
Docente: Sandra Terezinha Urbanetz e/ou Adriano Willian da Silva
CH: 40
Ementa:
Relação das categorias educação e trabalho: da centralidade do trabalho na constituição humana aos impactos
da reestruturação produtiva na formação polivalente a politécnica do trabalhador. Formação e atuação
profissional do designer educacional. A função social da escola na contemporaneidade, o desenvolvimento
tecnológico e as políticas públicas para a educação no Brasil e as relações com a produção pedagógica do
designer educacional.
Objetivo Geral:
Analisar as relações existentes entre trabalho, educação e tecnologia na perspectiva de atuação do designer
educacional.
Objetivos Específicos:
● Compreender o conceito de trabalho como princípio educativo;
● Compreender o conceito de tecnologia e educação tecnológica;
● Analisar a atuação do designer educacional na perspectiva de uma educação tecnológica.
Avaliação:
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O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
KUENZER, Acácia Zeneida. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São
Paulo: Cortez, 1985. 203 p.
LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís (Org.). Capitalismo, trabalho e
educação. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. 163 p. ISBN 8574960535 (broch.)
SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução, o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo:
Blücher, 2010.
Bibliografia Complementar
KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. São Paulo: Cortez,
1997. 104 p. ((Questões da nossa época) ; v. 63). ISBN 8524906472 (broch.).
PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2000. 224 p. ISBN
858739410X (broch.).
RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? 4. ed. São Paulo: Cortez,
2011. 320 p. ISBN 9788524908163 (broch.).
➿➿➿➿➿➿➿➿
3.
Componente: Design de interação: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Danniella Rosa e/ou Luciana dos Santos Rosenau
CH:40
Ementa:
Conceitos de design de interação e interação homem-máquina. Desenvolvimento de produtos educacionais
interativos articulados às tecnologias digitais, as complexidades do mundo atual e a perspectiva de inovação.
Critérios e recomendações de usabilidade, IHC, UX e ergonomia para o desenvolvimento de produtos
educacionais a partir dos fundamentos das pedagogias críticas da educação.
Objetivo Geral:
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Desenvolver produtos educacionais interativos articulados às tecnologias digitais, as complexidades do mundo
atual e a perspectiva de inovação.
Objetivos Específicos:
● Usar as tecnologias digitais e mecânicas como instrumento da construção da aprendizagem.
● Ensinar a projetar elementos físicos e/ou digitais que auxiliem no ensino.
● Conhecer as ferramentas disponíveis que possam ser utilizadas como elementos facilitadores e de
metodologias ativas no ensino e aprendizagem.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros. Objetiva-se a aprendizagem através de metodologias ativas que integrem além do
saber e conhecer também a ação física de componentes que agreguem à aprendizagem elementos visuais e
táteis do design universal. A construção de componentes físicos e materiais como caminho da aprendizagem e
do caminho do conhecimento, utilizando o auxílio de ferramentas computacionais e digitais.
Bibliografia Básica
PREECE, J.; ROGERS, I.; SHARP, H. Design de Interação: Além da Interação Humano-Computador. Trad.
Isabela Gasparini. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
NIELSEN, Jakob. LORANGER, Hoa. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. – Rio de Janeiro:
Ed. Elsevier, 2007.
TEIXEIRA, Eduardo Ariel de Souza. Design de Interação. Rio de Janeiro: 5W, 2014. 204p.
Bibliografia Complementar
SANTA ROSA, José Guilherme. MORAES, Ana Maria. Design Participativo. – 1. ed. - Rio de Janeiro: Ed. Rio
Book’s, 2012.
KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso à usabilidade na web. Rio de Janeiro: Ed,
Alta Books, 2008.
LOWDERMILK, Travis. Design centrado no usuário: um guia para o desenvolvimento de aplicativos amigáveis.
– São Paulo: Ed. Novatec, 2013.
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4.
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Componente: Educação, sociedade, cultura e suas tecnologias
Eixo: Educação
Docente: Rosângela Gonçalves Oliveira e/ou Sandra Terezinha Urbanetz
CH: 40
Ementa:
Implicações da diversidade cultural no design educacional e seus impactos na organização da sociedade.
Relação do homem com a natureza, com o próprio homem e com os grupos sociais. Relações que se
estruturam em torno do trabalho, da tecnologia, da cultura e da comunicação, como dimensões significativas
da vida humana. Contribuições pedagógicas e tecnológicas na produção de um design educacional ético e
crítico.
Objetivo Geral:
Compreender as relações sociais determinantes da cultura e da tecnologia.
Objetivos Específicos:
● Analisar os impactos da tecnologia no ambiente natural e social e os dilemas éticos envolvidos.
● Perceber a relação intrínseca entre trabalho, tecnologia e cultura.
● Compreender a importância do designer educacional nos processos educativos.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
BARBERO, M. J. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2014.
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2019.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 17ª edição revista e ampliada. Tradução de Roneide Venancio Majer.
São Paulo: Paz e Terra, 2016. (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1) 632p.
Bibliografia Complementar
BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011. 270p. ISBN 9788521205326 (broch.).
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
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5.
Componente: Seminário Interdisciplinar 1
Eixo: Pesquisa
Docente: Docentes do colegiado dos componentes 1 a 4
CH: 20
Ementa:
Apresentação de seminários relacionados às práticas pedagógicas na área de design educacional. Aulas,
estágios, seminários e palestras, visitas técnicas, atividades interdisciplinares, atividades artísticas e culturais,
feiras, exposições e eventos sobre as áreas de conhecimento envolvendo os fundamentos epistemológicos da
pedagogia, as competências técnicas na área de design e a iniciação à pesquisa científica. Temas
contemporâneos com enfoques interdisciplinares entre educação, design e pesquisa. Articulação entre ensino,
pesquisa, extensão e inovação.
Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional propiciando
a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar:
GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).
LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
40
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
➿➿➿➿➿➿➿➿
6.
Componente: Design gráfico: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Letícia de Sá Rocha e/ou Ester dos Santos Oliveira
CH: 40
Ementa:
Princípios de desenvolvimento e planejamento de produtos gráficos educacionais a partir dos fundamentos das
pedagogias críticas da educação. Diretrizes para planejamento e desenvolvimento de projeto gráfico,
anteprojeto, técnicas de criatividade e de avaliação, relatório de apresentação e do produto educacional.
Elementos e estilos de tipografia, de cores e de linguagens texto-áudio-visuais. Estruturação formal em Design
Gráfico.
Objetivo Geral:
Compreender as relações que envolvem o design gráfico e produtos gráficos educacionais.
Objetivos Específicos:
● Analisar produtos gráficos voltados para a educação e os impactos do design gráfico sobre esses
produtos.
● Identificar o papel do design gráfico para a educação em relação aos sistemas informacionais.
● Relacionar aspectos elementares do design gráfico e os conteúdos educacionais.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico: teoria e prática da diagramação. 4.ed. São Paulo: Summus, 2011.
VILLAS-BOAS, André. O que é [e o que nunca foi] design gráfico. 6.ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2008.
WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 4ª Ed. Tradução
Laura Karin Gillon. São Paulo: Callis, 2013.
41
Bibliografia Complementar
LIDWELL, William.BUTLER, Jill. HOLDEN, Kristina. COSTA, Francisco Araujo. (Orgs). Princípios Universais
do Design. 1ª edição, Editora: Bookman, 2010.
HELLER, Eva. A Psicologia das Cores: Como as Cores Afetam a Emoção e a Razão. Editora, Olhares, 2021.
OLIVEIRA, Sandra Ramalho. Imagem também se lê: Col. Textos Design. – São Paulo: Ed. Rosari, 2009.
➿➿➿➿➿➿➿➿
7.
Componente: Metodologias de ensino por níveis e modalidades da educação no Brasil
Eixo: Educação
Docente: Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado e/ou Diana Gurgel Pegorini
CH: 40
Ementa:
Estrutura e organização da educação no Brasil: níveis e modalidades. Planejamento e práticas de design
educacional adequadas aos diferentes níveis e modalidades. Concepções de ensino e aprendizagem no
processo educacional. Relação entre concepção epistemológica e prática pedagógica. Eixos articuladores do
currículo e sua relação com trabalho, ciência, tecnologia e cultura.
Objetivo Geral:
Compreender a estrutura, organização e metodologias de ensino e aprendizagem por níveis e modalidades da
educação no Brasil.
Objetivos Específicos:
● Descrever, explicar e compreender as Políticas Educacionais Brasileiras (estrutura, organização,
legislação etc.), identificando as contradições, os limites, os avanços e retrocessos existentes nas
Políticas Educativas Brasileiras quanto às concepções de ensino e aprendizagem no processo
educacional.
● Identificar a relação entre a concepção epistemológica e a prática pedagógica visando o planejamento
de práticas de design educacional adequadas aos diferentes níveis e modalidades de ensino
● Estabelecer eixos articuladores do currículo com o trabalho, com a ciência, com a tecnologia e com a
cultura.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
42
Bibliografia Básica
CERVI, Rejane de Medeiros. Padrão Estrutural do Sistema de Ensino no Brasil. Editora Intersaberes 2012 272 p
ISBN 9788582126738.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 3. ed. Campinas: Papirus, 2012. 157 p.
(Série prática pedagógica). ISBN 8530807081 (broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.
MUNHOZ, Antonio Siemsen. Aprendizagem ativa via tecnologias. Editora Intersaberes 2019 356 p ISBN
9788522700677.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Ainda Maria Monteiro (org.). Didática, currículo e saberes escolares. São Paulo: DP&A, 2000.
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Org.). Ensino híbrido: personalização
e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 270 p. ISBN 9788584290482 (broch.).
MORAN, José Manoel; MASETTO, Marcos; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. 19. ed. Campinas: Papirus, 2012. 173 p. (Coleção Papirus educação). ISBN 9788530805944
(broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.
➿➿➿➿➿➿➿➿
8.
Componente: Design instrucional: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Ester dos Santos Oliveira Régis e/ou Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
CH: 40
Ementa:
Bases e fundamentos do design instrucional. Competências do design instrucional. Processo de planejamento e
gestão pedagógica de cursos (presenciais, híbridos e EaD) e de produção do material didático. Produção de
materiais educacionais que contemplem a linguagem hipertextual, imagética, audiovisual fundamentadas nas
pedagogias críticas da educação.
Objetivo Geral:
Compreender o processo de concepção, planejamento, produção, implementação, avaliação, coordenação e
gestão de cursos, materiais didáticos e de produtos pedagógicos.
Objetivos Específicos:
● Reconhecer os diferentes aspectos, recursos e aplicações em tecnologia educacional contemporâneos
a fim de selecionar, organizar e produzir atividades, materiais e produtos educacionais.
43
● Criar soluções, montar equipe de produção, planejar a incorporação didática, produzir produtos e
avaliar recursos computacionais que possam ser utilizados no contexto educacional.
● Interagir e comunicar os processos e soluções aos pares e equipes multidisciplinares envolvidas.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. Ed. São Paulo: Ed. Senac,
2010.
FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. – São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil, 2008.
KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.
Bibliografia Complementar
FARBIARZ, Jackline Lima. FARBIARZ, Alexandre. HEMAIS, Barbara Jane Wilcox. Design para uma educação
inclusiva. Editora Blucher, 2016. 229p. ISBN 9788580392012.
FILATRO, Andrea. CAIRO, Sabrina. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.
141 p. (Papirus educação). ISBN 9788530808280 (broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.
➿➿➿➿➿➿➿➿
9.
Componente: Didática, comunicação e tecnologias: Interseções para um design crítico
Eixo: Educação
Docente: Luciana dos Santos Rosenau e/ou Rosângela Gonçalves Oliveira
CH: 40
Ementa:
Dimensões conceituais da didática, da comunicação e da tecnologia. Teorias pedagógicas não críticas e críticas
da educação e suas implicações na ação docente e do designer educacional. Relevância da leitura crítica dos
meios de comunicação de massa e sua linguagem na cultura digital para o trabalho do designer educacional.
Contribuições do design educacional para o planejamento e organização do ensino: objetivos, conteúdos,
métodos e avaliação educacional de contextos formativos na educação presencial, híbrida e a distância.
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Objetivo Geral:
Compreender as dimensões conceituais da didática, da comunicação e da tecnologia e suas interseções na
perspectiva do design crítico.
Objetivos Específicos:
● Identificar as teorias pedagógicas não críticas e críticas e suas implicações na ação docente e no
designer educacional.
● Reconhecer as potencialidades da leitura crítica dos meios de comunicação de massa e sua linguagem
na cultura digital para o trabalho do designer educacional.
● Conhecer as contribuições do design educacional para o planejamento e organização do ensino,
considerando os objetivos, conteúdos, métodos e avaliação educacional de contextos formativos na
educação presencial, híbrida e educação a distância.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
CASTELLS, Manuel. O poder da Comunicação. 1. ed. Tradução de Vera Lúcia Mello Joscelyne. São Paulo/Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2015. 630p.
MARTIN-BARBERO, Jesús: A comunicação na educação. SP: Contexto, 2014. (online e-book Pearson)
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação; curvatura da vara; onze teses sobre educação e
política. 24. ed. São Paulo: Autores Associados, 1991, c1983. 96 p. (Coleção polêmicas do nosso tempo 5).
ISBN 852490156X.
Bibliografia Complementar
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. Cosacnaify, 2007.
SANTAELLA, Lúcia. Comunicação Ubíqua: repercussões na cultura e na educação. SP: Paulus, 2013.
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10.
Componente: Metodologia científica
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Eixo: Pesquisa DE
Docente: Leandro Rafael Pinto e/ou Kriscie Kriscianne Venturi
CH: 40
Ementa:
Tipos de conhecimento e conhecimento científico. Abordagens teóricas e metodologias de pesquisas.
Planejamento da pesquisa: a relação lógica entre os procedimentos investigativos, os referenciais teóricos e as
concepções epistemológicas. Procedimentos investigativos: características, modos operacionais e vinculações
teóricas. Normas de produção científica fundamentadas na ABNT, APA e IFPR. Leituras epistemológicas de
pesquisas em educação e design educacional.
Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional.
Objetivos Específicos:
● Analisar os tipos de conhecimento existentes, a importância da ciência e dos procedimentos
metodológicos para a compreensão do mundo.
● Identificar os procedimentos investigativos e sua função dentro do método científico, em especial, na
educação e no design educacional.
● Auxiliar na produção do projeto de pesquisa para elaboração de produtos educacionais úteis para o
Design Educacional.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar:
GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).
LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
46
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
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11.
Componente: Seminário Interdisciplinar II
Eixo: Pesquisa
Docente: Docentes do colegiado dos componentes 6 a 10
CH: 20
Ementa:
Apresentação de seminários relacionados às práticas pedagógicas na área de design educacional. Aulas,
estágios, seminários e palestras, visitas técnicas, atividades interdisciplinares, atividades artísticas e culturais,
feiras, exposições e eventos sobre as áreas de conhecimento envolvendo os fundamentos epistemológicos da
pedagogia, as competências técnicas na área de design e a iniciação à pesquisa científica. Temas
contemporâneos com enfoques interdisciplinares entre educação, design e pesquisa. Articulação entre ensino,
pesquisa, extensão e inovação.
Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional propiciando
a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.
Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.
Bibliografia Básica
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar:
GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).
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LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
➿➿➿➿➿➿➿➿
17. Experiência profissional da coordenação do curso
A professora Luciana Rosenau possui ampla experiência em EaD, atua desde 2004 em cursos na modalidade de
ensino a distância. Já atuou como coordenadora de curso, coordenadora de tutoria, autora de material
didático, docente, tutora em cursos a distância e designer de interação em AVA em instituições públicas e
privadas. Sua tese de doutorado é sobre Design de Interação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem em
cursos a distância, realizou um período de pesquisa no IFPR, na UFSC e também permaneceu um semestre na
UAb de Lisboa para observação e coleta dos dados da pesquisa em EaD.
A professora Rosângela Oliveira possui ampla experiência em EaD. Atuou como coordenadora de curso do
PROFUNCIONÁRIO, autora de material didático, docente e tutora em cursos a distância em instituições
públicas e privadas.
*Os valores cotados conforme PAC de 2017 para compra de livros previam a compra de 270 livros
porque o projeto inicial continha 15 componentes curriculares. Como a proposta atual reduziu o
número de componentes para 9, houve uma redução do número de livros. Serão necessários 162
livros. Diante deste ajuste a proposta atual não ultrapassa o orçamento previsto para 2018. O
mapeamento foi aprovado em 2017.
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2018
VALOR ESTIMADO
DESCRIÇÃO DO ESPAÇO OU EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(TOTAL - R$)
Livros - Bibliografia Básica 270 R$ 13.500,00
Sendo 3 bibliografias por componente, 1 obra a cada
6 estudantes = 18.
Total de 15 componentes que necessitam de livros =
270 livros.
INVESTIMENTO TOTAL R$ 13.500,00
2023
VALOR ESTIMADO
DESCRIÇÃO DO ESPAÇO OU EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(TOTAL - R$)
Livros - Bibliografia Básica 270 R$ 9.720,00
Sendo 3 bibliografias por componente, 1 obra a cada
6 estudantes = 18.
Total de 9 componentes que necessitam de livros =
162 livros.
INVESTIMENTO TOTAL R$ 9.720,00
Biblioteca 1
Laboratório de Informática 1
Seção Pedagógica 1
49
Seção de Assuntos Estudantis 1
NAPNE 1
Sala de Professores 1
21. REFERÊNCIAS
CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. 2ª Reimpressão. São Paulo: Ed. Cosac
Naify, 2013. 264p.
50
FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. Ed. São Paulo:
Ed. Senac, 2010.
FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. – São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil,
2008.
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Sobre educação. Diálogos. Volume 2. São Paulo: Paz e Terra,
2003. p.25.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2006. p.141-145.
GALVAO, Ana Carolina; LAVOURA, Tiago Nicola; MARTINS, Lígia Márcia. Fundamentos da
Didática Histórico-Crítica. Campinas: Autores Associados, 2019.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5 ed. rev. 3
reimpressão. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
LUCKESI, Cipriano Carlos. O papel da didática na formação do educador. In: CANDAU, Vera
Maria (org.). A didática em questão. 36 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 2 Reimpressão, 2017.
KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.
MATTAR, João. Design Educacional: educação a distância na prática. São Paulo: Artesanato
Educacional, 2014.
NÓVOA, António. Novas disposições dos professores - A escola como lugar da Formação.
Correio da Educação, nº 47, 16 de Fevereiro de 2004.
51
PAPANEK, Victor. Design for the Real World: Human Ecology and Social Change. With na
introduction by R Buckminster Fuller. New York, Bantam Books, Published April de 1973. Versão
digital disponível em:
<http://playpen.icomtek.csir.co.za/~acdc/education/Dr_Anvind_Gupa/Learners_Library_7_March_200
7/Resources/books/designvictor.pdf>. Acesso em: 30 out. 2016.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez,
1989.
52
22. Apêndice - Regulamento de TCC
Art. 2º. Na matriz curricular está previsto o estudo e pesquisa em três componentes curriculares:
Seminário Interdisciplinar 1, Metodologia científica e Seminário Interdisciplinar 2.
Art. 4º. O TCC é o critério final de avaliação do estudante, o qual deverá apresentar o trabalho
contemplando os seguintes elementos:
I. introdução: cinscuntanciamento do objeto de estudo, problema e delimitação do tema, objetivos,
relação pesquisador e objeto, método de pesquisa, referencial teórico e algumas generalizações;
II. desenvolvimento: revisão de literatura, interpretação de dados discussão/análise do objeto/tema;
III. considerações: sistematização dos elementos discutidos, proposições (mesmo que provisórias para
a problemática) e possíveis sugestões para trabalhos futuros;
IV. referências bibliográficas: as normas que se referem a trabalhos acadêmicos do IFPR deverão
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permear todo o trabalho tendo como referência as normas da ABNT vigentes.
Art. 5º. Os quatro formatos aceitos como trabalho de conclusão de curso serão: 1. produto
educacional; 2. artigo acadêmico; 3. artigo publicado em revista científica durante o período de
realização do curso; e 4. relato de experiência profissional na área do curso conforme normas da
ABNT.
Parágrafo único: A banca final será formada por três professores, sendo o orientador o presidente
da sessão. Os demais professores que comporão a banca devem ser escolhidos pelo orientador,
podendo ser tanto convidados internos, quanto externos. O conceito final será a média entre os três
conceitos dados pelos membros da banca. No TCC, não há possibilidade de recuperação, sendo que
o aluno reprovado deverá solicitar dependência na disciplina de TCC da turma posterior, caso haja
oferta. O estudante deve defender seu TCC no prazo de 18 meses após início das aulas, haverá a
possibilidade de prorrogação para até 22 meses mediante justificativa enviada por escrito para a
coordenação do curso.
Art. 9º. Será permitido a cada docente orientador acompanhar um máximo de 05 (cinco)
orientandos.
Art. 10º. O docente orientador e o coorientador serão preferencialmente docentes que ministram
aulas no curso.
Parágrafo único: Em caso de não haver docentes com disponibilidade para orientação, poderão ser
convidados docentes do quadro de servidores do IFPR, desde que pesquisador, com aderência ao
objeto de pesquisa, com aprovação do Colegiado de Curso.
55
Art. 11º. Caso a banca examinadora identifique plágio no TCC o acadêmico será considerado
reprovado.
Art. 12º. Ao Instituto Federal do Paraná são reservados os direitos co-autorais dos Trabalhos de
Conclusão de Curso que resultarem em inovação tecnológica, que justifique a solicitação de patente.
Os acadêmicos irão assinar declaração de autoria do trabalho.
Art. 13º. Casos não previstos nesta Resolução serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.
Art. 14º. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.
Cumpra-se.
Curitiba, 14/03/2023.
56
23. Anexos
Vice-coordenador
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9100032251562275
ID Lattes: 9100032251562275
57
23/06/2023, 11:23 SEI/IFPR - 1922664 - Portaria
https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2010686&infra_sistema=10000010… 1/1
23/06/2023, 11:24 SEI/IFPR - 1923258 - Termo
TERMO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO
DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 18/2017 – CONSUP/IFPR
Vilmar Fernandes
Diretor/a - Geral substituto do Campus Curitiba
Instituto Federal do Paraná
https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2011308&infra_sistema=10000010… 1/1
PORTARIA DG/CURITIBA/IFPR Nº 458, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2022
O DIRETOR GERAL DO CAMPUS CURITIBA DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe foram
conferidas pela Portaria 1651 de 9 de dezembro de 2019
RESOLVE:
Art. 02 .Designar a Comissão de Estruturação de Curso (CEC) para o Curso de Especialização em Design Educacional
do Campus Curitiba do IFPR:
Documento assinado eletronicamente por ADRIANO WILLIAN DA SILVA VIANA PEREIRA, DIRETOR(a), em
16/11/2022, às 21:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, caput, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.
RESOLVE AD REFERENDUM:
https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2517795&infra_sistema=10000010… 1/1