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RESOLUÇÃO Nº 18/2017 – CONSUP/IFPR

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC


PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN EDUCACIONAL:
Formação docente para a construção de materiais didáticos digitais
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU DO CAMPUS CURITIBA

CURITIBA
2023
Reitor
Odacir Antonio Zanatta

Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação


Marcelo Estevam

Diretor de Pós-Graduação
Leandro Rafael Pinto

Coordenadora de Pós-Graduação
Roberta Rios Amoêdo da Cunha Neves Menezes

Pró-Reitor de Ensino
Amarildo Pinheiro Magalhães

Direção de Ensino
Patrícia Daniela Maciel

Diretora de Desenvolvimento da Educação a Distância


Kriscie Kriscianne Venturi

Direção Geral do Campus Curitiba


Adriano Willian da Silva

Direção de Ensino do Campus Curitiba


Giancarlo de França Aguiar

Diretora dos cursos Técnicos subsequentes e superiores do Campus Curitiba


Nadine de Biagi Ziesemer

Direção de Pesquisa e Extensão do Campus Curitiba


Vilmar Fernandes

Coordenação de Curso
Luciana dos Santos Rosenau

Vice-Coordenação de Curso
Rosangela Gonçalves de Oliveira

Comissão de Estruturação de Curso


Ester dos Santos Oliveira Régis
Luciana dos Santos Rosenau
Rosangela Gonçalves De Oliveira
Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado

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Colegiado do Curso
Adriano Willian da Silva
Diana Gurgel Pegorini
Ester dos Santos Oliveira Régis
Kriscie Kriscianne Venturi
Leandro Rafael Pinto
Letícia de Sá Rocha
Luciana dos Santos Rosenau
Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Sandra Teresinha Urbanetz

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Sumário

1. Identificação da proposta 4
2. Dados da Coordenação e Colegiado de Curso 5
3. Dados do Curso Proposto 6
4. Justificativa da proposta 9
4.1 Relações com o itinerário formativo do campus 11
4.2 Concepção teórica 13
5. Objetivos da proposta 16
6. Metodologia de trabalho 16
7. Cronograma das atividades 19
8. Relação do Corpo docente 20
9. Funcionamento do curso 21
10. Metodologia de trabalho e avaliação do desempenho do estudante 24
10.1 Metodologia de ensino 24
10.2 Avaliação da aprendizagem 27
10.3 Recuperação da aprendizagem 29
11. Critérios de aproveitamento de estudos anteriores 29
12. Elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC) 30
13. Condições de aprovação no curso 31
14. Certificados e graus acadêmicos obtidos 32
15. Quadro de disciplinas 32
15.1 Quadro Sinótico da Matriz Curricular 34
16. Ementário e Bibliografias 35
19. Planejamento econômico - Necessidades para o funcionamento do curso 48
20. Descrição das instalações 49
21. REFERÊNCIAS 50
22. Apêndice - Regulamento de TCC 53

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1. Identificação da proposta

1.1 Nome do curso:


Design Educacional: Formação docente para a construção de materiais didáticos digitais

1.2 Área de conhecimento (CAPES):


Colégio Humanidades

Grande área 7.00.00.00-0 Ciências Humanas.

Área Área de Avaliação: Educação/Tecnologia Educacional

Área 7.08.00.00-6 Educação

7.08.03.02-1 Planejamento Educacional


Subáreas
7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem

Subárea especialidade 7.08.04.03-6 Tecnologia Educacional

1.2.1 Linhas de Pesquisa:


Grupo de Pesquisa

PCEADIS - Pesquisa Científica em Educação a Distância


http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5640320125501716

Área de Concentração

7.08.00.00-6 Educação

Área

7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem

Subáreas

7.08.04.02-8 Métodos e Técnicas de Ensino


7.08.04.03-6 Tecnologia Educacional
7.08.03.02-1 Planejamento Educacional

Linha de pesquisa

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5640320125501716
https://ppge.ufsc.br/o-programa/linhas-de-pesquisa/educacao-e-comunicacao/

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A linha de pesquisa Educação e Comunicação (ECO) está estruturada conforme área das Ciências
Humanas>Educação>Educação a Distância e tem por objetivo realizar estudos e pesquisas sobre os
processos de comunicação na produção da existência humana e da educação, em especial sobre as
mediações das tecnologias atuais da informação e da comunicação na ação pedagógica. Nessa
perspectiva, a linha de pesquisa em Educação e Comunicação (ECO) relaciona-se com o trabalho do
Designer Educacional, pois conforme a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO), o Design
Educacional atua na implementação, avaliação, coordenação e planejamento do desenvolvimento de
projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando
metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. O Designer Educacional
atua em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as
necessidades dos estudantes, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizando o
trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos
educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela
vinculadas.

1.3 Campus responsável:


Campus Curitiba

1.3.1 Diretores:
Diretor-Geral: Profº Dr. Adriano William da Silva
Direção de Ensino: Profº Dr. Giancarlo de França Aguiar
Diretor de Pesquisa e Extensão: Profº Dr. Vilmar Fernandes

1.3.2 E-mail(s):
Diretor Geral - adriano.silva@ifpr.edu.br
Diretor de Ensino - giancarlo.franca@ifpr.edu.br
Diretor de Pesquisa - vilmar.fernandes@ifpr.edu.br
Docente responsável - luciana.rosenau@ifpr.edu.br

2. Dados da Coordenação e Colegiado de Curso

2.1.1 Nome do Coordenador/Titulação:


Luciana dos Santos Rosenau
Doutorado em Educação

2.1.2 Telefone do Coordenador:


(41) 996267348

2.1.3 E-mail do Coordenador:


luciana.rosenau@ifpr.edu.br

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2.2.1 Nome do Vice-Coordenador/Titulação:
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Doutorado em Tecnologia e Sociedade

2.2.2 Telefone do Vice-Coordenador:


(41) 984266601

2.2.3 E-mail do Vice-Coordenador:


rosangela.oliveira@ifpr.edu.br

2.4 Nome do Secretário de Curso:


Danielle Priscila Schultz

3. Dados do Curso Proposto


3.1 Tipo de curso (Lei nº 9394/96, Art. 44, III e Resolução CNE/CES Nº1/2018)
( x ) Especialização
( ) Aperfeiçoamento

3.2 Vagas Ofertadas


Mínimo: 20 vagas (Res. nº 18/2017, Art. 8º, § 1º, XI)

Máximo: 40 vagas

3.3 Modalidade
( ) PRESENCIAL

( X ) A DISTÂNCIA (Com 3 encontros presenciais: Seminários e TCC)

( X ) ABERTO AO PÚBLICO

( ) TURMA FECHADA

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3.4 Edição:

Anual

3.4.1 Público-alvo:

⇨ Professores que atuam na Educação Básica, Educação Profissional e Educação Superior nas
modalidades de ensino presencial e a distância.

⇨ Profissionais que atuam na área da educação em funções não docentes nas modalidades de ensino
presencial e a distância, que possuam preferencialmente formação em curso superior de Licenciatura.

3.5 Local de realização do curso:

Campus Curitiba

3.6 Dia de realização do curso:

Quarta-feira - Aulas síncronas - câmeras abertas docentes e discentes (19h às 21h).


Segunda-feira a Sexta-feira - Atividades assíncronas via AVA/ Moodle IFPR.
Sábado - 3 encontros presenciais no Campus Curitiba: 2 seminários, 1 apresentação de TCC.

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3.7 Horário de início/término dos períodos:

Os componentes curriculares serão lecionados no período noturno:


Aulas síncronas nas quartas-feiras das 19h às 21h (2h) -
Atividades assíncronas via AVA IFPR de segunda-feira a sexta-feira (8h).

3.8 Previsão de início das aulas para:

Turma 1 - Fevereiro de 2024

O Curso será ofertado em 18 meses, sendo 12 meses para o estudante cursar as disciplinas e mais 6
meses para a elaboração do TCC. O início das aulas será no mês de fevereiro do ano 1 e finaliza em
julho do ano 2. Os estudantes terão o mês de julho do ano 2 para apresentar o TCC, podendo esta
apresentação ser prorrogada em até 4 meses (Limite - mês de novembro), mediante comprovação
documental e carta com justificativa submetida à coordenação do curso via e-mail institucional do
IFPR.

3.8.1 Organização da oferta:

Os componentes curriculares serão ofertados em até 3 semestres (18 meses).

Componentes 1º semestre: Início Fevereiro - Término Junho (Ano 1);


Seminário 1: Início de Julho;
Componentes 2º semestre: Início Agosto - Término Novembro (Ano 1);
Seminário II: Início de Dezembro;
TCC: Janeiro a Julho (Ano II);
Entrega e apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso: Julho (Ano II) 01/07 a 31/07.

3.9 Descrição da Carga Horária

Carga horária em componentes curriculares (obrigatório): 400 horas - 20 créditos (2 créditos


para componente curricular de 40h e 1 crédito para componente curricular de 20h)

Carga horária para orientações, elaboração e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso


(obrigatório): 80h / 4 créditos

Carga horária total dos componentes curriculares + TCC: 480h / 24 créditos

*Obs: Carga horária em atividades complementares (opcional): Até 80h, mediante certificado na
área.

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4. Justificativa da proposta

A oferta do curso de especialização em "Design Educacional: Formação docente para a


construção de materiais didáticos digitais" para professores que atuam na Educação Básica, Educação
Profissional e Educação Superior é justificada diante das diversas mudanças que a cibercultura e a
sociedade da informação têm promovido na organização dos processos de ensino e de aprendizagem.
Compreende-se que hoje é necessário planejar a formação docente para atuar no ensino presencial e
também no ensino a distância. Essa preocupação com a formação docente que também inclua o
ensino a distância é fundamental pois os campos de atuação têm se expandido também para esta
modalidade, negar essa atuação seria como negar a preocupação com um ensino de qualidade nestes
espaços. Então reconhecer que a educação a distância é um campo crescente é necessário para que
os profissionais da educação assumam um compromisso de ensino de qualidade em suas diversas
formas de ofertas em formações e/ou capacitações no modo on-line, para alcançarmos isso é
imprescindível a formação pedagógica da melhor qualidade para todos os profissionais da educação,
tanto no modo a distância como no presencial. O curso de Design Educacional focaliza a relevância
dos conhecimentos pedagógicos enfatizando a construção de materiais didáticos digitais em uma
perspectiva global do planejamento educacional: da perspectiva macro que envolve a estruturação
geral de um curso até a ação micro que envolve o plano de aula. A ênfase na construção de materiais
didáticos digitais da ação docente objetiva possibilitar a interação e construção significativa do
conhecimento, utilizando as potencialidades do recursos tecnológicos para a reflexão e verdadeira
compreensão dos conteúdos estudados e não para uma mera "reprodução high tech" pode ser
apenas memorizada.
Precisamos assumir que vivenciamos novos desafios que permitem avançadas configurações
para construção de materiais didáticos digitais, para a estruturação do planejamento e para a
didatização de atividades pedagógicas por meio das tecnologias digitais. Estas atualizações tecnológicas
demandam reflexões críticas sobre as potencialidades e problemáticas que advém da inserção de
tecnologias digitais na prática pedagógica. Pretende-se a compreensão de que é fundamental o uso de
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) com intencionalidade pedagógica e clareza
de suas funcionalidades visando agregar no planejamento, elaboração de materiais didáticos e a
importância do reconhecimento da interação dos docentes e discentes como usuários de sistemas e
artefatos tecnológicos em tempos de convergência digital.
Justifica-se oferecer curso de formação de docentes na área do Design aplicado à educação,
partindo do princípio do Design Educacional a partir das pedagogias críticas da educação e das teorias
críticas das tecnologias educacionais. Compreende-se o Design como criação/projeto, o qual
necessita da prática de pesquisa como parte do processo de desenvolvimento, indo além da
perspectiva visual e funcional, compreendida como um ato de comunicação, a qual pode contribuir
para um ensino da melhor qualidade ao criar recursos pedagógicos úteis para a mediação docente.
O curso de Design Educacional possui demanda contínua para o mundo do trabalho, pois é
um profissional responsável pela construção de soluções educacionais para um melhor processo de
comunicação no ensino e aprendizagem, o qual é fundamental em qualquer nível e modalidade de

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ensino. Constata-se que, além da atuação do Designer na Educação a Distância, estes profissionais
estão presentes também na modalidade presencial na Educação Básica, Profissional e Superior.
O IFPR é uma instituição do âmbito do sistema federal de ensino, a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação e está instituída de acordo
com a Lei 11.892/2008. O IFPR oferta cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), cursos de
Educação Profissional Técnica de nível Médio, Graduação e Pós-Graduação, e tem a finalidade de
contribuir para a formação e profissionalização dos cidadãos, promovendo, inclusive, a verticalização
do ensino.
Outra justificativa é que o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) apresenta como
meta a ampliação de matrículas na educação superior, com o objetivo de assegurar qualidade,
fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, enfatizando a formação de professores,
pois o número de professores leigos que ocupam funções docentes sem formação específica é
elevado.
Enfatiza-se que é fundamental que o IFPR cumpra os objetivos previstos na Lei 11.892/2008
(Art. 7º, VI, d) referente a educação superior para a oferta de “cursos de pós-graduação lato sensu
de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do
conhecimento”.
A oferta de cursos de formação específica de nível superior lato sensu para os professores da
educação básica é uma das metas do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPR (PDI
2014-2018) do Campus Curitiba e mantido como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional do
IFPR (PDI 2019-2023) do Campus Curitiba.
Nesse contexto, além do cumprimento da Lei 11.892/2008 e do PDI do IFPR, há também a
justificativa para criar a oferta de vagas em instituições públicas na cidade de Curitiba, pois não há a
oferta de curso de especialização gratuito nesta área no município. Em pesquisa realizada na web, foi
possível identificar que não há oferta de curso de especialização em Design Educacional na
modalidade presencial na cidade de Curitiba. Conforme as orientações para escolha de cursos a
distância da ABED1 (2022) há a oferta do curso de especialização em Desenho Instrucional na
modalidade a distância, ofertado mediante pagamento em algumas instituições privadas conforme
dados do site2 da instituição IBDIN - Instituto Brasileiro de Desenho Instrucional, os demais cursos
ofertados na área de Design pelo IBDIN são de aperfeiçoamento. O SENAC3 também oferta curso de
especialização em Design Instrucional na modalidade a distância, com polo sede na cidade de
Curitiba, mediante pagamento de mensalidades.
Nessa perspectiva, considera-se que é um diferencial oferecer um curso de Design
Educacional gratuito, o qual possibilita ampliar as interações entre docentes-estudantes e
estudantes-estudantes, agregando qualidade pedagógica.
Outro fato que confirma a demanda de estudantes para este curso é a quantidade de docentes
licenciados em busca de uma especialização que possa ampliar suas áreas de atuação profissional. A

1
Associação Brasileira de Educação a Distância. Catálogo de cursos. Ferramenta de buscas. Disponível em:
<http://www.abed.org..br/site/pt/universo_ead/orientacoes_cursos/ > Acesso em 08 fev de 2022.
2
Dados disponíveis em: <https://www.desenhoinstrucional.com/pos-di> Acesso em 14 Ago de 2017.
3
Dados disponíveis em: <http://www.ead.senac.br/pos-graduacao/design-instrucional/#aba5> Acesso em 14 Ago de 2017
10
pesquisa realizada no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(INEP) possibilita por meio do InepData a consulta de informação educacionais para obter o número
de estudantes concluintes de cursos de licenciatura na cidade de Curitiba no ano de 20174. Esta
pesquisa apresentou que no ano de 2017 formaram-se 3648 estudantes em cursos de licenciatura na
cidade de Curitiba, sendo 1064 na modalidade presencial e 31497 na modalidade a distância.

QUADRO 1 - Número de formandos em cursos de licenciatura em Curitiba - 2017

Fonte: INEP (2017)

Com 6 mil licenciados sendo formados por ano na cidade de Curitiba, considera-se que há
demanda para a oferta do curso proposto nesta PAC, no IFPR - Campus Curitiba, para que possa
oferecer a continuidade da formação destes licenciados em nível de pós-graduação.
Outro aspecto que justifica a oferta do curso no IFPR é contribuir com a formação de melhor
qualidade desses profissionais. A missão do IFPR tem por objetivo “Promover a educação profissional
e tecnológica, pública, de qualidade, socialmente referenciada, por meio do ensino, pesquisa e
extensão, visando à formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos
com a sustentabilidade.” (PDI 2014-2018).
A criação de cursos que atendam a essas necessidades é uma questão vital para a melhoria da
educação, pois, como afirma Nóvoa (2004) não há melhoria do ensino sem uma adequada formação
de professores.

4.1 Relações com o itinerário formativo do campus

Devido à abrangência e às possibilidades de atuação, o IFPR adota como uma política de


ensino a organização dos cursos a partir da perspectiva de itinerários formativos, que dialoguem e
integrem os diferentes níveis da educação básica e superior, da educação Profissional e Tecnológica,
além de viabilizar a educação continuada, aspecto importante da dinâmica do mundo do trabalho
(PDI, 2019-2023, p.213).
4
Os dados dos anos de 2018 a 2022 ainda não estão disponíveis para consulta.
11
Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
configurando-se, ao mesmo tempo, como uma instituição de educação superior, básica e
profissional, é o principal diferencial dos Institutos Federais, que podem ofertar desde cursos
de qualificação profissional até cursos de pós-graduação, em um processo denominado de
verticalização dos estudos,, propiciando ao estudante um itinerário formativo dentro da
própria instituição, em que possa iniciar com cursos de capacitação e progredir
gradativamente, alcançando a Educação Superior e inclusive a Pós-graduação.(PDI, 2019-2023,
p.213)

O IFPR oferta o curso de Especialização em Educação Profissional Técnica em Nível Médio


desde 2014, atualmente está em sua 6ª turma. Este curso tem apresentado demanda contínua em
cada oferta, não havendo sobra de vagas.
Outra atuação do IFPR na área de formação docente é a participação no Programa de
Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), que oferta o curso mestrado
profissional em Rede Nacional da CAPES.

QUADRO 2 – Cursos de Formação Docente no Campus Curitiba – IFPR

Cursos de Formação de Professores no Campus Anos de oferta


Curitiba

Licenciatura em Pedagogia Início 2019 - atual

Especialização em Educação Profissional Técnica em Nível Início 2014 - atual


Médio

Especialização em Educação Musical para a Educação Básica Início 2017 - atual

Mestrado Profissional em Educação Profissional do Programa Início 2017 - atual


de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica
(ProfEPT)
Fonte: Site Campus Curitiba IFPR (2022)

Portanto, no contexto de oferta de cursos de formação docente em nível de pós-graduação,


considera-se relevante oferecer curso de formação em Design Educacional para contribuir com a
qualificação docente para a construção de materiais didáticos digitais. Ressalta-se que além da
constituição de todos os níveis para o itinerário formativo para a formação docente no Campus Curitiba, a
oferta do Curso de Design Educacional também contribui para o cumprimento das metas do PDI do IFPR.

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4.2 Concepção teórica

Concebe-se neste curso, o Design como campo interdisciplinar, que transita em todas as
áreas. O texto apresenta algumas definições pontuais que não contemplam o todo que o Design
abrange, porém são relevantes por serem fundamentos teóricos reconhecidos na área.
O conhecimento não é um fragmento desvinculado, está interligado ao global, por isso não é
possível investigar sobre um objeto de estudo sem transitar por outras áreas, e a interdisciplinaridade
contribui para a busca do todo. A interdisciplinaridade é um processo de construção do
conhecimento de forma contínua e integrada, a abordagem interdisciplinar enriquece o olhar sobre o
objeto pesquisado.
Nesse sentido, entende-se que a interdisciplinaridade é uma questão de atitude diante do
conhecimento e não a extinção das disciplinas, mas a incorporação das ideias e conceitos necessários
para contribuir com a compreensão do todo (FAZENDA, 2008). A interdisciplinaridade vai além da
mera adição de disciplinas, visa uma combinação que leve a uma convergência de áreas a fim de um
conhecimento mais completo e menos unilateral de um mesmo problema.

O planejamento e a programação de qualquer ação direcionada a uma meta, para um final


desejado e previsto, constitui um processo de design. Design é como compor um poema
épico, executado em um mural, como a pintura de uma obra-prima, uma escrita de um
concerto. Mas, o Design também é uma gaveta limpa e reorganizada, é saber como arrancar
um dente quebrado, como assar uma torta de maçã, e saber como escolher para qual lado
jogar em um jogo de baseball de back-lot e como educar uma criança. Design é o esforço
consciente para estabelecer uma ordem significativa (PAPANEK, 1973, p.23) [Tradução livre da
autora].

O design vai além do corporativismo e faz jus a uma discussão mais ampla para além do
desenvolvimento de produtos. É uma área controversa investigada nos dias atuais para moldar e
transformar o mundo. Atualmente, emprega-se o termo design para denominar variados campos de
atuação, como o design gráfico, design de moda, design de ambientes, design de marketing, design
thinking, design instrucional, design de interação, design educacional. Design tornou-se a palavra
mágica para resolver quase tudo. Reconhece-se que ainda há uma tendência a discussões pequenas,
isentas da noção do todo, e do reconhecimento de que o campo tem muito potencial e muitas
respostas a dar universalmente. Cardoso (2013) enfatiza que o design é um campo capaz de integrar
as partes, planejar o todo e construir propostas de solução. Cardoso (2013) concebe o design como
uma área que pode transformar o mundo atual, principalmente por meio da reestruturação de
algumas noções básicas, como a forma, a função e o significado, e também para demonstrar como a
relação com as coisas pode ser mutável concernente aos contextos e aos problemas a serem
resolvidos. Nesse sentido, há uma compreensão de design como parte da atividade humana,
implicada na forma de projetar e representar o mundo material e virtual.
Em educação o Design tem sido trabalhado a partir de diversas concepções: Design
Instrucional, Design Educacional, Design Gráfico, Design de Interação e Design Thinking. Kenski
(2015) corrobora que o design é uma área interdisciplinar, fundamentada em diferentes campos, a

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qual tem por objetivo construir soluções educacionais para um melhor processo de comunicação no
ensino-aprendizagem.
Enfatiza-se que, trabalhar com educação é estar em constante processo de comunicação,
comunicar é parte fundamental do trabalho docente. Oliveira (2015) ressalta que na Educação a
Distância as formas de comunicação necessitam de outros modos, diferentes do modelo presencial, é
relevante que o modelo virtual organize seus modos de comunicação com base na linguagem
hipertextual, dialógica e imagética.
Considera-se que a profissão do designer na educação está em evidência, neste momento,
ampliada pelas potencialidades das Tecnologias de Comunicação Digital. Nesse sentido, destaca-se
que um designer é um investigador, um observador que cria soluções que os usuários não haviam
percebido. Uma definição única e absoluta sobre design seria limitada, porque o conhecimento e suas
definições são construções históricas, as quais evoluem dadas as contingências manifestas em cada
época. Isto é, para fazer um bom design é necessário conhecer muito bem o problema que se está
trabalhando, dominar técnicas e ter conhecimento avançado sobre o assunto em pauta.
Como existe na tecnologia de desenvolvimento de softwares equipes para avaliação e análise
de qualidade, existe também nas instituições de EaD equipes multidisciplinares para realizar o design
instrucional na construção dos materiais didáticos. Os profissionais da EaD já reconhecem a
importância dos conhecimentos do design instrucional para a criação e estruturação das aulas e
materiais didáticos para o contexto de cada curso, pois facilita o processo de comunicação e
mediação da aprendizagem de conteúdos.
Quem trabalha com educação está em constante processo de comunicação, comunicar é
parte imprescindível do trabalho docente. Quando se estrutura um curso on-line, é necessária uma
linguagem dialógica em todos os materiais, sistemas e mensagens que serão disponibilizados aos
estudantes. Oliveira (2015, p.11) afirma que “as transposições do modelo presencial para o modelo
virtual alteram as formas de comunicação no sentido de que a mediação no AVEA requer outros
modos de comunicação com base na linguagem dialógica, hipertextual e imagética”. Nesse contexto,
há um longo caminho até o curso a distância poder ser disponibilizado aos estudantes, implicando em
muito trabalho para a equipe multidisciplinar.
Em algumas instituições educacionais que ofertam cursos a distância já é usual encontrar os
termos Design Instrucional ou Design Educacional para se referir ao processo de planejamento e
construção de novos cursos a distância. Contudo, o termo Design Instrucional, ainda encontra
algumas resistências no campo da pedagogia quanto ao uso da palavra ‘Instrucional’. Considera-se que
este receio é muito mais um problema de tradução literal de “Instructional Design” para a Língua
Portuguesa, pois a palavra instrução pode dar a impressão de uma dimensão menor do processo
ensino-aprendizagem no sentido de mera execução de tarefas, o que caminha em direção oposta às
teorias de aprendizagem por interação. Contudo, é preciso ter cuidado antes de rotular e restringir o
uso do termo na educação, pois seu significado é diferente da ideia de tarefas.
Filatro (2008 e 2010) e Kenski (2015) adotam a terminologia Design Instrucional. Para Filatro
(2008), o Design Instrucional corresponde à

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ação intencional e sistemática de ensino, que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a
utilização de métodos, técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais em
situações didáticas específicas, a fim de facilitar a aprendizagem humana a partir dos princípios
de aprendizagem e instrução conhecidos (FILATRO, 2008, p.03).
Kenski (2015) ressalta que
os princípios, processos e teorias de design instrucional fundamentam-se em diferentes
campos do conhecimento, porém têm como objetivo principal a intenção de planejar soluções
para a viabilização do processo ensino-aprendizagem de acordo com o contexto em que este
deve acontecer. Em cursos on-line, esse processo de ensino-aprendizagem ocorre pela
internet (KENSKI, 2015, p.23).

Mattar (2014) diferencia as terminologias e afirma optar por Design Educacional por
considerá-lo mais abrangente no campo de atuação e por considerar que o Design Instrucional está
mais voltado à instrução e à técnica de forma mais fragmentada. Mattar (2014, p.31), em sua obra,
afirma que “parte do princípio de que o designer educacional e o professor não são, por definição e
necessariamente, pessoas distintas”. No caso deste curso adotar-se-á a terminologia Design
Educacional para abranger um maior público alvo.
Na EaD, o Design Educacional envolve múltiplas possibilidades de atuação do próprio Design,
as principais são: Design Instrucional, Design Gráfico, Design de Interação e Design Thinking5. Dentro
dessas áreas, há vários desdobramentos, conforme Filatro (2008 e 2015), no processo de criação de
um curso a distância, o Design de Conteúdos Multimídia, o Design de Interface, o Design de
Interação e o Design de Feedback e Avaliação são desdobramentos do Design Instrucional.
Enfatiza-se que o papel do Design Instrucional na Educação agrega qualidade. Nesse sentido,
Kenski (2015, p.28) alerta que “o reconhecimento do trabalho do designer instrucional vai depender
do amadurecimento das instituições (...) para o amadurecimento de EaD com a qualidade educacional
necessária”. Filatro (2008) ressalta o design da interação com conteúdos e ferramentas como uma
das principais funções do designer instrucional.

5. Objetivos da proposta

Objetivo Geral
-Formar docentes licenciados para atuar como Designers Educacionais na implementação, avaliação,
coordenação, planejamento e desenvolvimento de materiais didáticos digitais e na implementação de
projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, integrando
os fundamentos das pedagogias críticas da educação com a metodologia de ensino e recursos
pedagógicos objetivando contribuir com um processo de ensino-aprendizagem da melhor qualidade
em ambientes presenciais e on-line.
5
“No Design Thinking, a Arte se junta à Ciência e à Tecnologia para encontrar novas soluções de negócio”. (VIANNA et al., 2012, p.08).
“Embora o nome “design” seja frequentemente associado à qualidade e/ou aparência estética de produtos, o design como disciplina
tem por objetivo máximo promover bem-estar na vida das pessoas. No entanto, é a maneira como o designer percebe as coisas e age
sobre elas que chamou a atenção de gestores, abrindo novos caminhos para a inovação empresarial. O designer enxerga como um
problema tudo aquilo que prejudica ou impede a experiência (emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar na vida das pessoas
(considerando todos os aspectos da vida, como trabalho, lazer, relacionamentos, cultura etc.). Isso faz com que sua principal tarefa seja
identificar problemas e gerar soluções” (VIANNA et al., 2012, p.13).
15
Objetivos Específicos

- Compreender a relevância do uso crítico das tecnologias digitais na educação para mediar e agregar
qualidade ao processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.

- Reconhecer a relevância da formação docente para atuar no ensino presencial e também no ensino
a distância focalizando a elaboração de materiais didáticos, reconhecendo os docentes e discentes
como usuários de sistemas e artefatos tecnológicos em tempos de convergência digital.

- Compreender a importância da interação educacional para a aprendizagem, valorizando variadas


estratégias de ensino que contribuam para a autonomia e protagonismo estudantil durante o
processo de aprendizagem.

- Apreender o uso das Tecnologias Informação e Comunicação (TIC) com intencionalidade


pedagógica e clareza de suas funcionalidades visando agregar qualidade ao planejamento educacional.

6. Metodologia de trabalho

O curso será ofertado na modalidade a distância por meio de interações semanais síncronas
(videoconferências ao vivo com as câmeras de docentes e estudantes abertas) e assíncronas no
AVA/Moodle do IFPR. Também estão previstos 3 (três) encontros presenciais, 1 (um) ao final de cada
semestre.

Carga horária síncrona - 82 horas (on-line ao vivo)

Carga horária presencial - 18 horas

Carga horária assíncrona - 380 horas

16
Curso EaD - Distribuição da Carga Horária
Carga Horária
Componentes
Aulas Atividades
Curriculares síncronas assíncronas Presencial Total

1. Design educacional 8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)

2. Trabalho, educação e tecnologia 8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)

3. Design de interação: Perspectivas e


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
contribuições educacionais

4. Educação, sociedade, cultura e suas


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
tecnologias

5. Seminário Interdisciplinar 1 - 12 (2,5%) 8 (1,6%) 20 (4,1%)

6. Design gráfico: Perspectivas e


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
contribuições educacionais

7. Metodologias de ensino por níveis e


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
modalidades da educação no Brasil

8. Design instrucional: Perspectivas e


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
contribuições educacionais

9. Didática, comunicação e tecnologias:


8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)
Interseções para um design crítico

10. Metodologia científica 8 (1,6%) 32 (6,6%) - 40 (8,3%)

11. Seminário Interdisciplinar 2 - 12 (2,5%) 8 (1,6%) 20 (4,1%)

12. Trabalho de conclusão de curso 10 (2,08%) 68 (14,1%) 2 (0,4%) 80 (16,6%)

* (%) Cálculo percentual aproximado.

Componentes curriculares de 40h:

A carga horária para as aulas síncronas será de 2 horas semanais (8h por componente).

A carga horária para as atividades assíncronas será de 8 horas semanais (32h por componente)
realizadas por meio de ambiente virtual de aprendizagem, AVA/Moodle do IFPR.

17
Para as atividades síncronas serão utilizadas aulas dialogadas, seminários, debates, palestras,
entre outras. As atividades assíncronas seguirão uma estrutura pedagógica padrão, estruturada por
meio de Trilha de Estudos a ser publicada no AVA/Moodle do IFPR, na qual deverá constar o Plano de
Ensino, Aulas e Materiais Didáticos, Atividades de Avaliação e Materiais Complementares.
As atividades assíncronas serão responsabilidade do(s) docente(s) do componente curricular
composto por aulas gravadas, materiais didáticos de autoria do docente ou de domínio público,
indicação de leituras de textos, indicação de vídeos, atividades de interação e atividades de avaliação.

18
Serão realizados 3 encontros presenciais no campus Curitiba, esses encontros serão
destinados para 2 seminários interdisciplinares e 1 para a apresentação de TCC ao final do curso. Os
seminários interdisciplinares objetivam a interlocução entre os componentes do curso e formação
para a pesquisa em educação.

7. Cronograma das atividades

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO CURSO

Set Out Nov Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Atividades 09 10 11 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 02 03 04 05 06 07 08

Edital X
Processo Seletivo X
Resultado PS X
Início das aulas X
Componente 1 X
Componente 2 X
Componente 3 X
Componente 4 X
Componente 5 X
Seminário 1 X
Componente 6 X
Componente 7 X
Componente 8 X
Componente 9 X

Seminário 2 X
Elaboração do X X X X X
TCC

Apresentação do X
TCC

Entrega da versão X
final do TCC

Cronograma de aulas

O cronograma de aulas será organizado conforme calendário acadêmico do campus Curitiba a


ser disponibilizado no início de cada ano letivo. Os componentes seguirão a sequência dos eixos
19
Design e Educação intercalando-os. A sequência dos componentes será conforme a matriz curricular,
havendo trocas eventuais somente quando houver alguma impossibilidade do docente.
1º semestre do curso: Início - Fevereiro , Término - Julho
2º semestre do curso: Início - Agosto, Término - Dezembro
3º semestre: Início - Fevereiro, Término - Julho com a apresentação do TCC.

8. Relação do Corpo docente

Componente Eixo Docente 1 Docente 2 CH


Profª. Dra. Luciana dos Profª. Dra. Mércia
1. Design educacional Design Santos Rosenau Freire Rocha Cordeiro 40
Link lattes Machado
Link lattes

Profª. Dra. Sandra Profº. Dr. Adriano


2. Trabalho, educação e Educação Terezinha Urbanetz Willian da Silva Viana 40
tecnologia Link lattes Pereira
Link lattes

3. Design de interação: Profª. Me. Danniella Profª. Dra. Luciana dos


Perspectivas e contribuições Design Rosa Santos Rosenau 40
educacionais Link lattes Link lattes

4. Educação, sociedade, cultura Profª. Dra. Rosângela Profª. Dra. Sandra


e suas tecnologias Educação Gonçalves Oliveira Terezinha Urbanetz 40
Link lattes Link lattes

5. Seminário Interdisciplinar 1 Pesquisa Docentes dos componentes 1 a 4 20

6. Design gráfico: Perspectivas e Profª. Dra. Letícia de Profª. Me. Ester dos
contribuições educacionais Design Sá Rocha Santos Oliveira 40
Link lattes Link lattes

7. Metodologias de ensino por Profª. Dra. Mércia Profª. Dra. Diana


níveis e modalidades da Educação Freire Rocha Cordeiro Gurgel Pegorini 40
educação no Brasil Machado Link lattes
Link lattes

8. Design instrucional: Profª. Me. Ester dos Profª. Dra. Mércia


Perspectivas e contribuições Design Santos Oliveira Régis Freire Rocha Cordeiro 40
educacionais Link lattes Machado
Link lattes

9. Didática, comunicação e Profª. Dra. Luciana dos Profª. Dra. Rosângela


tecnologias: Interseções para Educação Santos Rosenau Gonçalves Oliveira 40
um design crítico Link lattes Link lattes

Profº. Dr. Leandro Profª. Me. Kriscie


10. Metodologia científica: TCC Pesquisa Rafael Pinto Kriscianne Venturi 40
Link lattes Link lattes

11. Seminário Interdisciplinar 2 Pesquisa Docentes dos componentes 6 a 10 20


*12. Trabalho de conclusão de curso - Pesquisa - Docentes do colegiado e IFPR - 80h
A experiência profissional em Educação a Distância (EaD) de cada docente está disponível no
currículo lattes.
20
8.1 Grupos de Pesquisa do corpo docente

PCEADIS - Pesquisa Científica em Educação a Distância

Trabalho, Educação e Tecnologia Social - IFPR

GEPETeL - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Tecnologias e Linguagens

9. Funcionamento do curso

Anual: Oferta de componentes em 12 meses. Ciclo completo em 18 meses.

9.1 Etapas do Processo Seletivo para ingresso

Divulgação do curso – Setembro/Outubro


Edital e Inscrições – Setembro/Outubro
Processo seletivo – Novembro
Matrículas – Dezembro/Janeiro
Início das aulas – Fevereiro

9.1.1 Período de inscrição


Setembro/Outubro

9.1.2 Pré-requisitos
Conclusão do Ensino Superior

9.1.3 Etapas de seleção/avaliação:


( X ) Currículo (Formação docente e experiência profissional)
( X ) Carta de interesse com justificativa e proposta de estudo (pesquisa).

O processo seletivo constará das seguintes etapas classificatórias:

I. Avaliação do Currículo Lattes (50 pontos):


Nesta fase serão selecionados até 80 inscritos por ordem de classificação para participar da etapa 2.
Os classificados serão comunicados via e-mail institucional e informações publicadas no site do curso.
Os demais inscritos não classificados serão incluídos em uma lista de espera, havendo sobra de vagas
entraremos em contato via e-mail para solicitar a participação na etapa 2 do processo seletivo.

II. Carta de interesse/ Proposta de Estudo a ser preenchida via formulário do IFPR –
Campus Curitiba (50 pontos).

21
Nesta fase serão selecionados até 40 inscritos por ordem de classificação para realizar a matrícula no
curso mediante a apresentação de documentos comprobatórios. Os classificados serão comunicados
via e-mail institucional e as informações serão publicadas no site do curso.
Os demais inscritos não classificados entre os 40 primeiros serão incluídos em uma lista de espera,
havendo sobra de vagas entraremos em contato via e-mail para realizar a matrícula no curso
mediante a apresentação de documentos comprobatórios. Serão aceitos para matrícula os estudantes
da lista de espera até o término da oferta do 4º componente, os componentes não cursados serão
ofertados junto com a próxima turma.

9.1.3.1 Avaliação do Currículo lattes (50 pontos):


O currículo apresentado e documentado pelos candidatos (apenas referente ao tempo de experiência
profissional), será pontuado da seguinte maneira:

- ETAPA 1 - O currículo será pontuado da seguinte forma:

Até 10 pontos:
CURSO DE LICENCIATURA CONCLUÍDO: 10 pontos
CURSO DE BACHARELADO/TECNÓLOGO CONCLUÍDO: 05 pontos.

- Titulação (Máximo 10 pontos - é vedada a bi pontuação, ou seja, o estudante não pode somar duas
titulações em cursos de graduação):
Curso de Licenciatura concluído: 10 pontos.
Curso de Bacharelado/Tecnólogo concluído: 05 pontos.

Até 40 pontos:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOCENTE: 2 pontos por semestre de docência comprovada
(período letivo de no mínimo 1 semestre contínuo).
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA ÁREA DE EDUCAÇÃO: 1 ponto por semestre de atuação na
área educacional comprovada (funções de gestão, tutoria, monitoria, designer, autoria 1 ponto por
material didático institucional ou de editoras).

- Experiência Profissional (Máximo 40 pontos):


2 pontos por semestre letivo contínuo de atuação docente, devidamente comprovada na Educação Formal
(Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional Técnica ou Educação Superior).
1 ponto por semestre de atuação na área educacional comprovada (funções de gestão, tutoria,
monitoria, designer).
1 ponto por autoria de material didático institucional ou de editoras.

22
9.1.3.2 Carta de interesse/ Proposta de Estudo (50 pontos):

Normas e critérios de avaliação da carta de interesse.

- ETAPA I1 - A carta de interesse será pontuada da seguinte forma:

Formatação: (pontuação 5 - 01 cada)


Tamanho do papel A4
Margens 2cm
Entrelinhas simples (1)
Fonte Arial 12
Quantidade de texto: no mínimo 1 página (40 linhas) e no máximo 3 páginas (120 linhas)

Cabeçalho: (pontuação 05 - 01 cada)


Nome completo
Cpf
Link do currículo lattes
E-mail
Telefone celular

Conteúdo: (pontuação total 40)

O candidato deverá escrever, dentro das normas da língua portuguesa e das normas ABNT, uma Carta
de interesse/Proposta de estudo.
A carta de interesse/ Proposta de Estudo será dividida em duas questões:

QUESTÃO I (CARTA DE INTERESSE) – (pontuação 15 - 05 cada)


-Descreva sua trajetória acadêmica e profissional;
-Escreva a razão pela qual deseja realizar esse curso;
-Justifique em que perspectiva este curso se articula com sua trajetória profissional e pessoal.

QUESTÃO II (PROPOSTA DE ESTUDO) – (pontuação 25 - 05 cada)


-Indique um possível tema de pesquisa e/ou material didático digital a ser desenvolvido por você na
Especialização em Design Educacional;
-Escreva um objetivo geral e até três objetivos específicos;
-Escreva a justificativa da proposta;
-Escreva a metodologia da pesquisa e/ou da criação, prototipação e validação do material.
-Escreva quais são os quatro principais autores que fundamentam suas práticas pedagógicas educacionais,
lembre de incluí-los em suas referências bibliográficas.

*Observações:
Não serão aceitos textos que não atendam a quantidade mínima e máxima de texto: no mínimo 1
página (40 linhas) e no máximo 3 páginas (120 linhas).
Textos que contenham trechos copiados (plágio) serão automaticamente desclassificados.

23
Se houver empate entre candidatos(as) será utilizado a idade como critério de desempate,
beneficiando assim o(a) aluno(a) com maior idade.

*Cotas:
Além das cotas determinadas pelo regimento do IFPR está previsto até 5 vagas para as(os) estudantes
egressas(os) do curso de Licenciatura em Pedagogia do campus Curitiba visando possibilitar a verticalização
institucional no processo de formação docente em diferentes níveis de ensino.

10. Metodologia de trabalho e avaliação do desempenho do estudante

Concebe-se o docente como mediador do conhecimento, o qual tem a função de planejar


atividades pedagógicas que propiciem a autonomia, a cooperação e a interação entre discentes, a fim
de assegurar condições para a construção de conceitos científicos em níveis mais aprofundados e o
desenvolvimento de competências técnicas na área de design educacional.

10.1 Metodologia de ensino

A metodologia de ensino para a formação de docentes em Design Educacional em cursos de


Educação a Distância necessita ser planejada a partir do uso de Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC) para viabilizar uma comunicação que permita o diálogo, a transversalidade, a
ubiquidade e a fluidez multidirecional.
A escolha das TDIC a serem utilizadas durante as aulas síncronas e atividades assíncronas
serão conforme a preferência do docente, pois este tem autonomia para definir quais ferramentas
tecnológicas serão as mais eficientes para a formação do profissional da área de Design Educacional.
O docente poderá utilizar softwares diversificados, sendo obrigatório constar na Trilha de Estudos do
AVA/Moodle do IFPR o acesso às ferramentas tecnológicas escolhidas. A autonomia docente para
planejar o uso de diferentes artefatos e aplicativos das TDIC torna possível ao estudante acompanhar
os potenciais das inovações tecnológicas para a educação.
As ferramentas disponíveis no AVA/Moodle do IFPR são:
- Arquivo, Base de dados, Certificado personalizado, Chat, Checklist, Componente Curricular,
Conteúdo interativo, Diary, Diário, Enquete, Escolha, Escolha um grupo, Ferramenta externa, Fórum,
GeoGebra, Glossário, Google Meet™ para Moodle, H5P, Jogo - Caça Palavras, Jogo - Cobras e
Escadas, Jogo - Forca, Jogo - Imagem oculta, Jogo - Milionário, Jogo - Palavras-cruzadas, Jogo - Sudoku,
Laboratório de Avaliação, Livro, Lição, Offline Quiz, Organizer, PDF Annotation, Pacote SCORM,
Pasta, Pesquisa, Pesquisa de avaliação, Presença, Página, Questionário, Rótulo, StudentQuiz, Tarefa,
URL, Videoconferência Jitsi e Wiki.
A SEAD da UFSC publicou um Guia para as ferramentas do Moodle para auxiliar os docentes
durante a escolha dos recursos pedagógicos mais viáveis para a EaD.

24
As ferramentas disponíveis parcialmente no e-mail institucional do IFPR são:
- Gmail; Drive; Apresentações; Documentos; Google Pesquisa; Maps; YouTube; Google Acadêmico;
Google Play; Google Notícias; Meet; Chat; Agenda; Google Fotos; Google Tradutor; Google
Shopping; Chrome; Google Duo; Google Chat; Apps Script (desenvolvimento); Cloud Search
(pesquisa inteligente); Contatos; Google Viagens; Google One; Google Podcasts; Formulários; Google
Arts & Culture; Google Earth; Google Ads; Jambooard; Keep; Documentos; Planilhas; Apresentações;
Google Workspace; Google Finanças; Google Sala de Aula; Google Coleções; Google Livros; Blogger;
Sites.
As aulas de cada componente curricular serão desenvolvidas a partir de:
Gravações (aulas conceituais - assíncronas)
- Gravação em estúdio (ou em local da preferência do docente) de 1 vídeo síntese para que os
estudantes tenham acesso a uma gravação semanal com os pontos principais do conteúdo trabalhado
na semana, disponível na Trilha de Estudos do AVA/Moodle do IFPR. Sugere-se que o docente grave
um vídeo de 5 até 10 minutos com o resumo dos conceitos estudados. (O docente terá a opção de
programar outros formatos de gravações, por exemplo, optar por gravar um número maior de vídeos
para reduzir o tempo de cada gravação ou estender o tempo de cada vídeo síntese)
Videoconferências / Meet (aulas dialogadas - síncronas)
- Videoconferência de aulas semanais síncronas às quartas-feiras das 19h às 21h. Total de 4
videoconferências: 8 horas aula (2h por semana). O link com o endereço da videoconferência deverá
ser enviado no prazo máximo de 5 dias antes da aula ao vivo. Estes encontros serão ao vivo e os
docentes e discentes deverão manter suas câmeras abertas para comprovar frequência e maximizar
as interações. Não há a obrigatoriedade do docente gravar o encontro para ser publicado na Trilha
de Estudos, pois a intenção é incentivar o diálogo em tempo real. O docente terá autonomia para
decidir qual ferramenta tecnológica deseja utilizar, porém caso não opte pelo Google Meet do e-mail
institucional deverá comunicar a coordenação qual será o aplicativo com no mínimo 30 dias de
antecedência para a coordenação do curso avisar aos estudantes.
Material Didático
- A seleção, produção e distribuição do material didático para os componentes curriculares com
carga horária a distância será de responsabilidade do docente do componente curricular. O docente
deverá elaborar no mínimo 10 slides ou utilizar outras TIC como material visual com a síntese de
conteúdos trabalhados nas aulas semanais; selecionar no mínimo 2 textos base (artigos ou cap de
livro) para o componente curricular, disponibilizando acesso aos 2 arquivos na Trilha de estudos,
estes textos deverão ser de domínio público para respeitar a lei de direitos autorais ou utilizar
material da Biblioteca Virtual Pearson mediante acesso pelo IFPR.
Mediação Docente
- Cada componente curricular contará com o trabalho de 2 (dois) docentes, a interação será
contínua de forma assíncrona por meio do fórum do AVA e de forma síncrona semanalmente nas
aulas por videoconferência ao vivo nas quartas-feiras das 19h às 21h. A concepção do curso
aproxima-se aos modelos europeus de Educação a Distância, entre eles destaca-se os utilizados pela
UAb (Universidade Aberta) de Lisboa, os quais não possuem a atuação de um tutor, toda mediação é
realizada pelos próprios docentes de cada componente curricular. A atuação direta do docente é
25
possível quando o número de vagas por turma é similar ao praticado na educação presencial.
Considera-se que a educação a distância massiva, com alto número de estudantes por turma,
compromete a qualidade do trabalho docente e da aprendizagem dos estudantes.
As atribuições dos docentes do curso serão:
*Componentes de 40h - Serão computadas no PLANIF do campus 32h para produção de
material didático e AVA + 40h de aulas = total de 72h.
Tarefas Aulas:
1. Gravações de vídeo síntese (resumo semanal 10 min) = Total 4 vídeos curtos
2. 2h de aulas semanais (síncronas - ao vivo) = Total 8 horas;
3. Mediação diária no Fórum do AVA/Moodle do IFPR = 1 mês;
Tarefas Material didático:
4. Elaborar no mínimo 10 slides ou utilizar outras TIC como material visual com a síntese de
conteúdos trabalhados nas aulas da semana = Total 40 para as 4 semanas;
5. Selecionar no mínimo 2 textos para o componente = 2 arquivos artigos ou cap de livro (BV
Pearson, domínio público ou autoria própria);
6. Elaborar no mínimo 2 instrumentos de avaliação conforme os critérios do Design Educacional
fornecidos pela coordenação do curso = 2 arquivos;
7. Fornecer feedback de avaliação para os estudantes por escrito via AVA = 2 por avaliação para cada
estudante;
8. Cumprir os prazos previstos no PPC do curso e calendário acadêmico.
*Componentes de 20h - Seminários interdisciplinares. Serão computadas no PLANIF do
campus 16h para elaboração de material didático e AVA + 20h para as aulas = 36h no total.
Tarefa com aulas - Atividade presencial:
1. Comparecer no encontro presencial= 8 horas (sábado mês de julho e dezembro);
Tarefas com planejamento pedagógico:
2. Participar do planejamento pedagógico do seminário interdisciplinar;
Tarefas com Material Didático:
3. Participar da elaboração do instrumento de avaliação conforme os critérios do Design Educacional
= 1 arquivo.
4. Fornecer feedback de avaliação por escrito via AVA = Distribuição de estudantes pelo nº de
docentes.
5. Cumprir os prazos previstos no PPC do curso e calendário acadêmico.
Concebe-se que o docente tem o papel de mediador do conhecimento, por isso elege-se a
cooperação, a autonomia, a interação, a autopoiese e a imanência como princípios que visam alcançar
a aprendizagem em níveis mais aprofundados (RONCARELLI, 2012).
Ambientação de estudantes em EaD
- A coordenação do curso será responsável por receber os estudantes e realizar a formação prévia
para a participação e desempenho suficiente nos componentes curriculares. Após o processo seletivo
os estudantes receberão e-mail para participarem de videoconferências (quartas-feiras das 19h às
21h) para informações, formações e suporte para acesso ao Ambiente Virtual de Ensino e
Aprendizagem Institucional e demais sistemas acadêmicos. Também haverá atendimento geral via
26
e-mail, aplicativos de mensagens instantâneas e agendamento de atendimentos personalizados via
videoconferência aos estudantes que necessitarem de auxílio, estes atendimentos serão parte da
carga horária da coordenação do curso.
Contatos
- Os estudantes deverão acompanhar as informações do curso na página institucional do Campus
Curitiba IFPR, na plataforma do AVA/ Moodle do IFPR, via e-mail institucional da coordenação do
curso e e-mail institucional dos docentes do curso. O uso de aplicativos de mensagens instantâneas
em telefone particular poderá ocorrer mediante aceite dos envolvidos, docentes e discentes não
serão obrigados a utilizar tais ferramentas de comunicação. pessoal
Canais de comunicação do Campus Curitiba
Observe a recomendação sequencial de contatos a serem utilizados pelo estudante:
1. Professor(a) que ministra a disciplina;
2. Coordenação do curso: design.educacional@ifpr.edu.br;
3. Diretor(a) dos cursos Técnicos subsequentes e superiores do Campus Curitiba;
4. Diretor(a) de Ensino do Campus Curitiba;
5. Diretor(a) geral do Campus Curitiba;
6. Ouvidoria do Campus/IFPR.

10.2 Avaliação da aprendizagem

A Resolução Nº50/2017, estabelece as normas de avaliação dos processos de


ensino-aprendizagem no âmbito do IFPR.
(...)
Parágrafo único. O docente deve utilizar, ao menos, dois instrumentos ao longo de cada período
avaliado para emitir resultados parciais e finais.
Art. 11. Os docentes terão autonomia didático/metodológica para definir qual estratégia,
instrumentos e critérios avaliativos serão os mais adequados a serem utilizados, sempre em
consonância com os valores, objetivos e princípios adotados pelo IFPR. Os registros das avaliações
realizadas em cada componente deverão estar disponíveis no AVA/Moodle do IFPR.
(...)
Art. 16. A aprovação dos estudantes ocorrerá considerando os seguintes critérios:
I – obtenção de conceito A, B ou C na disciplina/ unidade curricular/ componente curricular/ área e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total no período
letivo dos cursos técnicos de nível médio;
II – obtenção de conceito A, B ou C na disciplina/ unidade curricular/ componente curricular/ área e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total na disciplina/
unidade curricular/ componente curricular/ área dos cursos de graduação, de pós-graduação e de
qualificação profissional.
(...)

27
Cada componente curricular deverá propor no mínimo duas avaliações, totalizando duas
devolutivas por conceito, ficando vedado ao professor submeter o estudante a um único instrumento
de avaliação da aprendizagem e a uma única oportunidade de avaliação.

● É obrigatório por componente o mínimo de 2 avaliações por conceito lançado: Av1 e Av2
AV1 Teoria: Os instrumentos de avaliação Av1 tem por objetivo avaliar a aprendizagem
dos conceitos teóricos, específicos de cada componente curricular. As atividades poderão ser
individuais ou coletivas e os instrumentos poderão ser diversificados conforme a preferência do
docente. Exemplos: instrumentos de questões objetivas ou discursivas (por escrito ou oralmente via
meet), seminários síncronos, produção de textos, iniciação e ensaios científicos, diário de bordo,
resenhas, autoavaliação, etc…
AV2 Prática: Os instrumentos de avaliação Av2 serão o desenvolvimento de materiais
didáticos digitais e produtos educacionais digitais, um para cada componente curricular. A intenção
pedagógica é articular a teoria com a prática por meio do desenvolvimento de materiais didáticos
digitais e/ou produtos educacionais digitais, fundamentados nas concepções das pedagogias críticas.
Exemplos AV1 - Desenvolvimento de jogos, mapas mentais, infográficos, vídeos pedagógicos,
músicas/audiovisuais, trilhas de estudos, HQ, charges, linha do tempo, e-books, podcasts, aplicativos,
AVA, DE de cursos, guias pedagógicos, portfólios, demonstrações de técnicas em laboratórios de
aprendizagem, brinquedos pedagógicos, ilustrações, mapas, variados gêneros textuais, etc…
Sobre a especificação da AV2, justifica-se que não seria coerente inovar as metodologias de
ensino sem que esta inovação estivesse presente também no processo de avaliação da aprendizagem.
Além da intenção de que o estudante do curso tenha uma formação teórica aprofundada conforme as
concepções das pedagogias críticas em cada componente, também, objetiva-se que o estudante
conclua o curso com o desenvolvimento de variados materiais didáticos digitais (MDD) na sua área
de formação, possibilitando que estes MDD possam ser utilizados como recursos pedagógicos (RP)
em suas aulas futuras.
Importante:
A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica e processual, deverá acontecer em diversos
momentos e formatos para valorizar a individualidade e ritmo de cada estudante.
As atividades assíncronas são fundamentais para a mediação pedagógica, portanto será por
meio delas que o processo de avaliação será registrado.
O docente deverá realizar todas as avaliações no período de oferta do componente (em
média 4 semanas).
O resultado final com os conceitos deverão ser publicados no sistema acadêmico institucional
em até 30 dias após o último dia de aula síncrona.
-Normas para a emissão dos conceitos:
Os resultados das avaliações serão expressos em conceitos A, B, C ou D. Será considerado
aprovado o estudante que obtiver os conceitos A, B ou C e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) na unidade/área curricular.
-Normas para a validação de frequência:
A frequência será considerada mediante a participação do estudante em no mínimo 75% nas
28
aulas síncronas e seminários presenciais:
-Frequência e assiduidade nas videoconferências (aulas síncronas com as câmeras abertas).
-Frequência e assiduidade nos seminários e apresentação de TCC.

*O recebimento de documentação referente às frequências, faltas e possíveis abonos de faltas


seguirão as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação.

10.3 Recuperação da aprendizagem

Caso o estudante não seja aprovado no componente curricular, poderá ainda fazer a
recuperação de seus estudos mediante a avaliação final. A oferta de recuperação será oportunizada
por meio de acompanhamento individual, haverá a oportunidade de realizar atividade e trabalho
complementar do mesmo conteúdo avaliado anteriormente, solicita-se o pedido do estudante via
e-mail para o docente com cópia para a coordenação. Caberá ao professor de cada componente
curricular elaborar tal avaliação.
A avaliação buscará privilegiar a predominância de aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação será processual e contínua, prevalecendo o desempenho do estudante ao longo do curso.
Nesta situação, a avaliação tem como características as funções diagnóstica, formativa e somativa.
A recuperação deverá ser disponibilizada no mesmo prazo do lançamento dos conceitos, a
atividade de recuperação para os estudantes deverá ser publicada no AVA/Moodle do IFPR, com o
prazo de 15 dias para retorno, o docente terá o prazo de 15 dias para concluir a avaliação do
trabalho. O lançamento do conceito de recuperação deverá ser lançado no sistema acadêmico
institucional em até 60 dias após o último dia de aula síncrona.

11. Critérios de aproveitamento de estudos anteriores

O aproveitamento de estudos será feito mediante o reconhecimento da identidade ou


equivalência entre componentes, suas cargas horárias e ementas, totalizando, no mínimo, 75% de
similaridade entre as ementas. Somente serão consideradas para aproveitamento de estudos os
componentes cursados no prazo máximo de 05 (cinco) anos.
São passíveis de aproveitamento de estudos realizados em outro curso de pós-graduação (lato
sensu e stricto sensu). Não terão validade e não podem ser aproveitados estudos feitos em cursos
livres ou em estabelecimentos que não ofertam educação formal ou que funcionam sem a devida
autorização legal.
A análise ficará a cargo da Coordenação do Curso e o professor responsável pelo
componente tendo como base a legislação vigente dos cursos de Pós-Graduação do IFPR. Em caso
de impossibilidade de análise pela coordenação do curso e docente, será instituída uma comissão
para realizar a análise, GT composto por docentes do colegiado do curso.
29
Os documentos que deverão ser apresentados para a análise do aproveitamento de estudos
no ato da matrícula são:
a) histórico escolar original ou documento equivalente que ateste os componentes curriculares
cursados, a respectiva carga horária, a nota ou o conceito, e o período letivo de integralização;
b) cópia autenticada pela Instituição de origem dos planos de ensino dos componentes curriculares
cursados e aprovados, constantes no histórico escolar;
c) critérios de avaliação da instituição de origem, contendo a tabela de conversão de conceitos em
notas, quando for o caso;
d) documento expedido pela Instituição de origem em que conste o número e a data do ato de
autorização ou reconhecimento do curso.
Caso o estudante já tenha realizado curso no IFPR poderão ser dispensados os documentos
originais ou cópias autenticadas.
O pedido de aproveitamento de estudos deverá ser efetuado na Secretaria Acadêmica do
Campus Curitiba do IFPR, no ato da matrícula, acompanhado dos documentos citados
anteriormente.

12. Elaboração do trabalho de conclusão de curso (TCC)

A elaboração obrigatória do TCC objetiva a formação do docente em atividade de pesquisa


científica. Considera-se que durante a formação docente é essencial a pesquisa, pois esta possibilita
desenvolver um professor pesquisador reflexivo capaz de investigar a sua prática e criar novas
maneiras pedagógicas, tornando este capaz de avaliar o local pesquisado, utilizar métodos para
realizar e avaliar o trabalho. A combinação entre teoria e prática parte da premissa que toda atividade
educativa formal é intencional e como tal deve ser compreendida como práxis, como uma ação que
é, ao mesmo tempo, teórica e prática. Compreende-se que há diferenças significativas entre a práxis
e a mera união da teoria e da prática, dessa forma, isso é o que se busca ao integrar os seminários
interdisciplinares como articulador dos componentes curriculares e articulado à pesquisa e a
elaboração do TCC.
A Interdisciplinaridade nos aponta que a ação docente, independente do espaço em que
atuará, implica numa visão de totalidade, sem a qual não se consegue educar e formar com qualidade.
Para tanto é necessário a compreensão dos nexos que compõem a realidade e isso pode e deve ser
construído dentro de um currículo interdisciplinar, no qual o conhecimento não é abordado de forma
fragmentada. Quando se busca compreender e explicar a realidade, seja ela científica, tecnológica,
econômica, política ou cultural, é preciso compreender o conhecimento como um todo produzido
socialmente pelos homens nas relações que estabelecem entre si e com a natureza. Enfatiza-se que a
práxis não é somente a junção entre teoria e prática, e que a interdisciplinaridade também não é uma
mera junção de conteúdos ou atividades entre duas ou mais disciplinas.

30
A interdisciplinaridade ocorre pela concepção teórico-filosófica e teórico-metodológica que
orienta o curso, é nessa perspectiva que objetiva-se a elaboração de um texto científico na forma de
artigo científico, produto educacional ou relato de experiência, desenvolvido pelo estudante
individualmente no curso de Design Educacional: Formação docente para a construção de materiais
didáticos digitais.

Estruturação do TCC

O TCC poderá ser entregue no formato de artigo científico ou monografia, deverá ser
composto por, no mínimo, introdução, justificativa, objetivos, metodologia, fundamentação teórica,
assim como as conclusões/considerações finais sobre o que foi feito. O artigo científico poderá ser
uma pesquisa aplicada ou bibliográfica (artigo científico, produto educacional ou relato de
experiência) sobre Design Educacional.

13. Condições de aprovação no curso

O perfil do egresso almeja que o concluinte seja capaz de: atuar na docência e gestão de
cursos educacionais em todos os níveis de ensino da educação formal para atender as necessidades
dos estudantes; compreender a relevância dos conhecimentos pedagógicos enfatizando a construção
de materiais didáticos digitais com noção global do planejamento educacional: da perspectiva macro
que envolve a estruturação geral de um curso até a ação micro que envolve os planos diários de
aulas; construir materiais didáticos digitais; acompanhar e avaliar a metodologia de uso dos materiais
didáticos digitais objetivando um ensino da melhor qualidade; oferecer formação educacional crítica
para o uso das tecnologias digitais na educação para estudantes e também para a capacitação de
outros docentes.
O estudante deverá obter:
31
-No mínimo conceito C em todos os componentes;
-Frequência de 75% em todos os componentes. Para as aulas síncronas via videoconferência é
obrigatório o estudante manter a câmera aberta para participação em aula e comprovação de
frequência;
-Elaborar e apresentar o TCC -Trabalho de Conclusão de Curso- conforme normas
estabelecidas: artigo acadêmico mediante aprovação de banca examinadora.

14. Certificados e graus acadêmicos obtidos

Conforme Resolução do IFPR n.18/2017, o IFPR:


-Expedirá o certificado de especialista pela conclusão do curso de Pós-graduação lato-sensu
“Especialização em Design Educacional” para todos os alunos que concluírem com êxito o curso,
mantendo um mínimo de frequência de 75% e conceito mínimo C em todos os componentes,
entrega e apresentação do TCC com conceito mínimo C, 480h.
-Expedirá o certificado de aperfeiçoamento pela conclusão do curso de Pós-graduação
lato-sensu “Especialização em Design Educacional” para todos os alunos que concluírem com êxito o
curso, mantendo um mínimo de frequência de 75% e conceito mínimo C em todos os componentes
curriculares, 400h.

15. Quadro de disciplinas

Destaca-se como diferenciais do curso de especialização em Design Educacional do IFPR a


fundamentação teórica alicerçada nas teorias críticas da tecnologia e nas teorias críticas da educação
a qual objetiva realizar práticas educacionais articuladas com a realidade cultural e social com a
finalidade de lutar pela justiça social e econômica, pelos direitos humanos e por uma sociedade
democrática. A intenção é a conscientização e emancipação das pessoas para melhores condições de
vida social, viabilizando práticas libertadoras, para evitar o universalismo neutro que reproduz as

32
formas de dominação hegemônicas. Portanto, a concepção do uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação neste curso almeja a compreensão da tecnologia como uma produção humana que vai
além da perspectiva tecnocêntrica (VIEIRA-PINTO, 2005 e SILVA, 2013).

Almeja-se o incentivo a pesquisa e inovação no curso por meio da elaboração de artigos


acadêmicos, trabalhos interdisciplinares e projetos de Design Educacional aplicados. Compreende-se
que cada vez mais o uso de tecnologias está impregnado de valores capitalistas, privilegiando soluções
voltadas apenas para a eficiência e para o lucro. Essa hegemonia tecnológica contemporânea tem em
sua essência o aspecto social dos objetos, das tecnologias físicas. Pretende-se um enfrentamento
destas concepções de modo ampliar as opções que possam atender demandas mais amplas da
sociedade (FEENBERG, 2010).

33
A matriz curricular foi planejada a partir da interseção entre educação, design e pesquisa. A
intenção é a articulação entre os fundamentos da Pedagogia Crítica da Educação com os fundamentos
do uso crítico das Tecnologias de Informação e Comunicação a fim de que o trabalho técnico de um
designer de educação seja desenvolvido a partir de uma sólida formação pedagógica que possa
romper com a manutenção da hegemonia neoliberal e possa contribuir para o desenvolvimento
científico e tecnológico de maneira consciente e crítica, lembrando sempre que toda ação pedagógica
é também uma ação política e dela se origina. Política no sentido de opção por transformação da
sociedade, e não de preservação tal como ela está (FREIRE, 2013).
Pretende-se uma prática dialógica que ofereça uma educação da melhor qualidade, objetivando
a aprendizagem significativa, rompendo com a educação bancária que utiliza métodos tecnicistas para
a reprodução dos conteúdos. Martín-Barbero (2014) nos explica que foi com a educação das massas
que nos dominaram, que foi pela cultura do silêncio e pela educação bancária que a aculturação
latino-americana passou de uma situação de dominação à força para uma situação de fato, de
submissão aceita e legitimada pelos próprios oprimidos. E que será em “outra educação” que
poderemos subverter os códigos da submissão, exercendo uma educação-práxis, dialetizadora da
palavra e da ação, na qual os seres humanos se educam em comum mediados pelo mundo, passando
da consciência mágica e ingênua para uma consciência crítica da realidade, quando o oprimido se
descobre como sujeito de direito à palavra, conforme já nos ensinou Freire (2006).

15.1 Quadro Sinótico da Matriz Curricular

34
O Curso está estruturado em 3 eixos:
- 1 Design;
- 2 Educação;
- 3 Pesquisa.

Os componentes curriculares dos eixos 1 [design], II [educação] e III [pesquisa] serão


trabalhados ao longo do curso de forma concomitante, intercalando-os para contribuir com o diálogo
interdisciplinar. O componente de metodologia científica será ofertado ao final do curso, com a
finalidade de subsidiar a elaboração do trabalho de conclusão de curso - TCC.

16. Ementário e Bibliografias

➿➿➿➿➿➿➿➿
1.
Componente: Design educacional
Eixo: Design
Docente: Luciana dos Santos Rosenau e/ou Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
CH: 40

Ementa:
Conceito de design e design educacional. Áreas de formação e atuação profissional do designer educacional.
Design como conhecimento interdisciplinar: transversalidades e interseções a partir das premissas
emancipatórias e dialógicas da pedagogia crítica. Contribuições das teorias de aprendizagem no
desenvolvimento, interação e planejamento do design educacional.

Objetivo Geral:
Compreender os conceitos, os princípios básicos e as características do design educacional.

Objetivos Específicos:
● Conhecer as áreas de formação e atuação profissional do designer educacional.
● Reconhecer o design como conhecimento interdisciplinar nas suas transversalidades e interseções por
meio das premissas emancipatórias e dialógicas da pedagogia crítica.
● Identificar as teorias de aprendizagem no desenvolvimento, interação e planejamento do design
educacional.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.

35
Bibliografia Básica

BATES, Tony. Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. São Paulo: Artesanato Educacional, 2016.
637 p. (Tecnologia educacional ; 7). ISBN 9788564803060 (broch.).

FILATRO, Andrea. CAIRO, Sabrina. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.

Bibliografia Complementar

CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. 2ª Reimpressão. São Paulo: Ed. Cosac Naify, 2013. 264p.

MATTAR, João. Design educacional: educação a distância na prática. São Paulo: Artesanato Educacional, 2014.

NORMAN, Donald A. O design do dia-a-dia. – Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 2006.

➿➿➿➿➿➿➿➿
2.
Componente: Trabalho, educação e tecnologia
Eixo: Educação
Docente: Sandra Terezinha Urbanetz e/ou Adriano Willian da Silva
CH: 40

Ementa:
Relação das categorias educação e trabalho: da centralidade do trabalho na constituição humana aos impactos
da reestruturação produtiva na formação polivalente a politécnica do trabalhador. Formação e atuação
profissional do designer educacional. A função social da escola na contemporaneidade, o desenvolvimento
tecnológico e as políticas públicas para a educação no Brasil e as relações com a produção pedagógica do
designer educacional.

Objetivo Geral:
Analisar as relações existentes entre trabalho, educação e tecnologia na perspectiva de atuação do designer
educacional.

Objetivos Específicos:
● Compreender o conceito de trabalho como princípio educativo;
● Compreender o conceito de tecnologia e educação tecnológica;
● Analisar a atuação do designer educacional na perspectiva de uma educação tecnológica.

Avaliação:

36
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

KUENZER, Acácia Zeneida. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São
Paulo: Cortez, 1985. 203 p.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís (Org.). Capitalismo, trabalho e
educação. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. 163 p. ISBN 8574960535 (broch.)

SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução, o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo:
Blücher, 2010.

Bibliografia Complementar

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. São Paulo: Cortez,
1997. 104 p. ((Questões da nossa época) ; v. 63). ISBN 8524906472 (broch.).

PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2000. 224 p. ISBN
858739410X (broch.).

RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? 4. ed. São Paulo: Cortez,
2011. 320 p. ISBN 9788524908163 (broch.).

➿➿➿➿➿➿➿➿
3.
Componente: Design de interação: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Danniella Rosa e/ou Luciana dos Santos Rosenau
CH:40

Ementa:
Conceitos de design de interação e interação homem-máquina. Desenvolvimento de produtos educacionais
interativos articulados às tecnologias digitais, as complexidades do mundo atual e a perspectiva de inovação.
Critérios e recomendações de usabilidade, IHC, UX e ergonomia para o desenvolvimento de produtos
educacionais a partir dos fundamentos das pedagogias críticas da educação.

Objetivo Geral:

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Desenvolver produtos educacionais interativos articulados às tecnologias digitais, as complexidades do mundo
atual e a perspectiva de inovação.

Objetivos Específicos:
● Usar as tecnologias digitais e mecânicas como instrumento da construção da aprendizagem.
● Ensinar a projetar elementos físicos e/ou digitais que auxiliem no ensino.
● Conhecer as ferramentas disponíveis que possam ser utilizadas como elementos facilitadores e de
metodologias ativas no ensino e aprendizagem.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros. Objetiva-se a aprendizagem através de metodologias ativas que integrem além do
saber e conhecer também a ação física de componentes que agreguem à aprendizagem elementos visuais e
táteis do design universal. A construção de componentes físicos e materiais como caminho da aprendizagem e
do caminho do conhecimento, utilizando o auxílio de ferramentas computacionais e digitais.

Bibliografia Básica

PREECE, J.; ROGERS, I.; SHARP, H. Design de Interação: Além da Interação Humano-Computador. Trad.
Isabela Gasparini. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

NIELSEN, Jakob. LORANGER, Hoa. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. – Rio de Janeiro:
Ed. Elsevier, 2007.

TEIXEIRA, Eduardo Ariel de Souza. Design de Interação. Rio de Janeiro: 5W, 2014. 204p.

Bibliografia Complementar

SANTA ROSA, José Guilherme. MORAES, Ana Maria. Design Participativo. – 1. ed. - Rio de Janeiro: Ed. Rio
Book’s, 2012.

KRUG, Steve. Não me faça pensar: uma abordagem de bom senso à usabilidade na web. Rio de Janeiro: Ed,
Alta Books, 2008.

LOWDERMILK, Travis. Design centrado no usuário: um guia para o desenvolvimento de aplicativos amigáveis.
– São Paulo: Ed. Novatec, 2013.

➿➿➿➿➿➿➿➿
4.

38
Componente: Educação, sociedade, cultura e suas tecnologias
Eixo: Educação
Docente: Rosângela Gonçalves Oliveira e/ou Sandra Terezinha Urbanetz
CH: 40

Ementa:
Implicações da diversidade cultural no design educacional e seus impactos na organização da sociedade.
Relação do homem com a natureza, com o próprio homem e com os grupos sociais. Relações que se
estruturam em torno do trabalho, da tecnologia, da cultura e da comunicação, como dimensões significativas
da vida humana. Contribuições pedagógicas e tecnológicas na produção de um design educacional ético e
crítico.

Objetivo Geral:
Compreender as relações sociais determinantes da cultura e da tecnologia.

Objetivos Específicos:
● Analisar os impactos da tecnologia no ambiente natural e social e os dilemas éticos envolvidos.
● Perceber a relação intrínseca entre trabalho, tecnologia e cultura.
● Compreender a importância do designer educacional nos processos educativos.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

BARBERO, M. J. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2014.

CANCLINI, N. G. Culturas híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2019.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 17ª edição revista e ampliada. Tradução de Roneide Venancio Majer.
São Paulo: Paz e Terra, 2016. (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1) 632p.

Bibliografia Complementar

BAUMAN, Z. A cultura do mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011. 270p. ISBN 9788521205326 (broch.).

LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.

39
➿➿➿➿➿➿➿➿
5.
Componente: Seminário Interdisciplinar 1
Eixo: Pesquisa
Docente: Docentes do colegiado dos componentes 1 a 4
CH: 20

Ementa:
Apresentação de seminários relacionados às práticas pedagógicas na área de design educacional. Aulas,
estágios, seminários e palestras, visitas técnicas, atividades interdisciplinares, atividades artísticas e culturais,
feiras, exposições e eventos sobre as áreas de conhecimento envolvendo os fundamentos epistemológicos da
pedagogia, as competências técnicas na área de design e a iniciação à pesquisa científica. Temas
contemporâneos com enfoques interdisciplinares entre educação, design e pesquisa. Articulação entre ensino,
pesquisa, extensão e inovação.

Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional propiciando
a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

GAMBOA, S. Silvio. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó-SC, Argos Editora


Universitária, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar:

GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).

LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

40
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

➿➿➿➿➿➿➿➿
6.
Componente: Design gráfico: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Letícia de Sá Rocha e/ou Ester dos Santos Oliveira
CH: 40

Ementa:
Princípios de desenvolvimento e planejamento de produtos gráficos educacionais a partir dos fundamentos das
pedagogias críticas da educação. Diretrizes para planejamento e desenvolvimento de projeto gráfico,
anteprojeto, técnicas de criatividade e de avaliação, relatório de apresentação e do produto educacional.
Elementos e estilos de tipografia, de cores e de linguagens texto-áudio-visuais. Estruturação formal em Design
Gráfico.

Objetivo Geral:
Compreender as relações que envolvem o design gráfico e produtos gráficos educacionais.

Objetivos Específicos:
● Analisar produtos gráficos voltados para a educação e os impactos do design gráfico sobre esses
produtos.
● Identificar o papel do design gráfico para a educação em relação aos sistemas informacionais.
● Relacionar aspectos elementares do design gráfico e os conteúdos educacionais.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações a critério do docente, as quais poderão
ocorrer por meio de variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos,
instrumentos de questões objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais
didáticos, dramatizações, demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de
trabalhos finais de iniciação científica; artigos científicos, vídeos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas,
autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

COLLARO, Antonio Celso. Projeto Gráfico: teoria e prática da diagramação. 4.ed. São Paulo: Summus, 2011.

VILLAS-BOAS, André. O que é [e o que nunca foi] design gráfico. 6.ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2008.

WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer: noções básicas de planejamento visual. 4ª Ed. Tradução
Laura Karin Gillon. São Paulo: Callis, 2013.

41
Bibliografia Complementar

LIDWELL, William.BUTLER, Jill. HOLDEN, Kristina. COSTA, Francisco Araujo. (Orgs). Princípios Universais
do Design. 1ª edição, Editora: ‎Bookman, 2010.

HELLER, Eva. A Psicologia das Cores: Como as Cores Afetam a Emoção e a Razão. Editora, Olhares, 2021.

OLIVEIRA, Sandra Ramalho. Imagem também se lê: Col. Textos Design. – São Paulo: Ed. Rosari, 2009.

➿➿➿➿➿➿➿➿
7.
Componente: Metodologias de ensino por níveis e modalidades da educação no Brasil
Eixo: Educação
Docente: Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado e/ou Diana Gurgel Pegorini
CH: 40

Ementa:
Estrutura e organização da educação no Brasil: níveis e modalidades. Planejamento e práticas de design
educacional adequadas aos diferentes níveis e modalidades. Concepções de ensino e aprendizagem no
processo educacional. Relação entre concepção epistemológica e prática pedagógica. Eixos articuladores do
currículo e sua relação com trabalho, ciência, tecnologia e cultura.

Objetivo Geral:
Compreender a estrutura, organização e metodologias de ensino e aprendizagem por níveis e modalidades da
educação no Brasil.

Objetivos Específicos:
● Descrever, explicar e compreender as Políticas Educacionais Brasileiras (estrutura, organização,
legislação etc.), identificando as contradições, os limites, os avanços e retrocessos existentes nas
Políticas Educativas Brasileiras quanto às concepções de ensino e aprendizagem no processo
educacional.
● Identificar a relação entre a concepção epistemológica e a prática pedagógica visando o planejamento
de práticas de design educacional adequadas aos diferentes níveis e modalidades de ensino
● Estabelecer eixos articuladores do currículo com o trabalho, com a ciência, com a tecnologia e com a
cultura.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

42
Bibliografia Básica

CERVI, Rejane de Medeiros. Padrão Estrutural do Sistema de Ensino no Brasil. Editora Intersaberes 2012 272 p
ISBN 9788582126738.

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 3. ed. Campinas: Papirus, 2012. 157 p.
(Série prática pedagógica). ISBN 8530807081 (broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.

MUNHOZ, Antonio Siemsen. Aprendizagem ativa via tecnologias. Editora Intersaberes 2019 356 p ISBN
9788522700677.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Ainda Maria Monteiro (org.). Didática, currículo e saberes escolares. São Paulo: DP&A, 2000.

BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (Org.). Ensino híbrido: personalização
e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 270 p. ISBN 9788584290482 (broch.).

MORAN, José Manoel; MASETTO, Marcos; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. 19. ed. Campinas: Papirus, 2012. 173 p. (Coleção Papirus educação). ISBN 9788530805944
(broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.

➿➿➿➿➿➿➿➿
8.
Componente: Design instrucional: Perspectivas e contribuições educacionais
Eixo: Design
Docente: Ester dos Santos Oliveira Régis e/ou Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
CH: 40

Ementa:
Bases e fundamentos do design instrucional. Competências do design instrucional. Processo de planejamento e
gestão pedagógica de cursos (presenciais, híbridos e EaD) e de produção do material didático. Produção de
materiais educacionais que contemplem a linguagem hipertextual, imagética, audiovisual fundamentadas nas
pedagogias críticas da educação.

Objetivo Geral:
Compreender o processo de concepção, planejamento, produção, implementação, avaliação, coordenação e
gestão de cursos, materiais didáticos e de produtos pedagógicos.

Objetivos Específicos:
● Reconhecer os diferentes aspectos, recursos e aplicações em tecnologia educacional contemporâneos
a fim de selecionar, organizar e produzir atividades, materiais e produtos educacionais.

43
● Criar soluções, montar equipe de produção, planejar a incorporação didática, produzir produtos e
avaliar recursos computacionais que possam ser utilizados no contexto educacional.
● Interagir e comunicar os processos e soluções aos pares e equipes multidisciplinares envolvidas.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. Ed. São Paulo: Ed. Senac,
2010.

FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. – São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil, 2008.

KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.

Bibliografia Complementar

FARBIARZ, Jackline Lima. FARBIARZ, Alexandre. HEMAIS, Barbara Jane Wilcox. Design para uma educação
inclusiva. Editora Blucher, 2016. 229p. ISBN 9788580392012.

FILATRO, Andrea. CAIRO, Sabrina. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2015.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.
141 p. (Papirus educação). ISBN 9788530808280 (broch.). Disponível Biblioteca Virtual Pearson.

➿➿➿➿➿➿➿➿
9.
Componente: Didática, comunicação e tecnologias: Interseções para um design crítico
Eixo: Educação
Docente: Luciana dos Santos Rosenau e/ou Rosângela Gonçalves Oliveira
CH: 40

Ementa:
Dimensões conceituais da didática, da comunicação e da tecnologia. Teorias pedagógicas não críticas e críticas
da educação e suas implicações na ação docente e do designer educacional. Relevância da leitura crítica dos
meios de comunicação de massa e sua linguagem na cultura digital para o trabalho do designer educacional.
Contribuições do design educacional para o planejamento e organização do ensino: objetivos, conteúdos,
métodos e avaliação educacional de contextos formativos na educação presencial, híbrida e a distância.

44
Objetivo Geral:
Compreender as dimensões conceituais da didática, da comunicação e da tecnologia e suas interseções na
perspectiva do design crítico.

Objetivos Específicos:
● Identificar as teorias pedagógicas não críticas e críticas e suas implicações na ação docente e no
designer educacional.
● Reconhecer as potencialidades da leitura crítica dos meios de comunicação de massa e sua linguagem
na cultura digital para o trabalho do designer educacional.
● Conhecer as contribuições do design educacional para o planejamento e organização do ensino,
considerando os objetivos, conteúdos, métodos e avaliação educacional de contextos formativos na
educação presencial, híbrida e educação a distância.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica
CASTELLS, Manuel. O poder da Comunicação. 1. ed. Tradução de Vera Lúcia Mello Joscelyne. São Paulo/Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2015. 630p.

MARTIN-BARBERO, Jesús: A comunicação na educação. SP: Contexto, 2014. (online e-book Pearson)

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação; curvatura da vara; onze teses sobre educação e
política. 24. ed. São Paulo: Autores Associados, 1991, c1983. 96 p. (Coleção polêmicas do nosso tempo 5).
ISBN 852490156X.

Bibliografia Complementar

LUPTON, Ellen. O design como Storytelling. Editora: Olhares, 2022.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. Cosacnaify, 2007.

SANTAELLA, Lúcia. Comunicação Ubíqua: repercussões na cultura e na educação. SP: Paulus, 2013.

➿➿➿➿➿➿➿➿
10.
Componente: Metodologia científica

45
Eixo: Pesquisa DE
Docente: Leandro Rafael Pinto e/ou Kriscie Kriscianne Venturi
CH: 40

Ementa:
Tipos de conhecimento e conhecimento científico. Abordagens teóricas e metodologias de pesquisas.
Planejamento da pesquisa: a relação lógica entre os procedimentos investigativos, os referenciais teóricos e as
concepções epistemológicas. Procedimentos investigativos: características, modos operacionais e vinculações
teóricas. Normas de produção científica fundamentadas na ABNT, APA e IFPR. Leituras epistemológicas de
pesquisas em educação e design educacional.

Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional.

Objetivos Específicos:
● Analisar os tipos de conhecimento existentes, a importância da ciência e dos procedimentos
metodológicos para a compreensão do mundo.
● Identificar os procedimentos investigativos e sua função dentro do método científico, em especial, na
educação e no design educacional.
● Auxiliar na produção do projeto de pesquisa para elaboração de produtos educacionais úteis para o
Design Educacional.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

GAMBOA, S. Silvio. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó-SC, Argos Editora


Universitária, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar:

GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).

LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

46
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

➿➿➿➿➿➿➿➿
11.
Componente: Seminário Interdisciplinar II
Eixo: Pesquisa
Docente: Docentes do colegiado dos componentes 6 a 10
CH: 20

Ementa:
Apresentação de seminários relacionados às práticas pedagógicas na área de design educacional. Aulas,
estágios, seminários e palestras, visitas técnicas, atividades interdisciplinares, atividades artísticas e culturais,
feiras, exposições e eventos sobre as áreas de conhecimento envolvendo os fundamentos epistemológicos da
pedagogia, as competências técnicas na área de design e a iniciação à pesquisa científica. Temas
contemporâneos com enfoques interdisciplinares entre educação, design e pesquisa. Articulação entre ensino,
pesquisa, extensão e inovação.

Objetivo Geral:
Relacionar as bases do conhecimento científico e tecnológico com a prática do Design Educacional propiciando
a articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação.

Avaliação:
O componente curricular irá propor no mínimo duas avaliações, as quais poderão ocorrer por meio de
variados instrumentos, como: seminários, trabalhos individuais ou em grupos, instrumentos de questões
objetivas ou discursivas por escrito ou oralmente, construção de materiais didáticos, dramatizações,
demonstrações de técnicas em laboratórios de aprendizagem, apresentação de trabalhos finais de iniciação
científica; artigos científicos, trabalho final de curso, portfólios, resenhas, autoavaliação, entre outros.

Bibliografia Básica

GAMBOA, S. Silvio. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó-SC, Argos Editora


Universitária, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MATTAR, João. Metodologia científica: na era da informática. 3. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar:

GATTI, B. A . A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa
em Educação), v.1).

47
LAKATOS, Eva Maria: MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

➿➿➿➿➿➿➿➿
17. Experiência profissional da coordenação do curso

Luciana dos Santos Rosenau


Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1367717060309019
ID Lattes: 1367717060309019

A professora Luciana Rosenau possui ampla experiência em EaD, atua desde 2004 em cursos na modalidade de
ensino a distância. Já atuou como coordenadora de curso, coordenadora de tutoria, autora de material
didático, docente, tutora em cursos a distância e designer de interação em AVA em instituições públicas e
privadas. Sua tese de doutorado é sobre Design de Interação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem em
cursos a distância, realizou um período de pesquisa no IFPR, na UFSC e também permaneceu um semestre na
UAb de Lisboa para observação e coleta dos dados da pesquisa em EaD.

18. Experiência da Vice-coordenação

Rosangela Gonçalves de Oliveira


Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9100032251562275
ID Lattes: 9100032251562275

A professora Rosângela Oliveira possui ampla experiência em EaD. Atuou como coordenadora de curso do
PROFUNCIONÁRIO, autora de material didático, docente e tutora em cursos a distância em instituições
públicas e privadas.

19. Planejamento econômico - Necessidades para o funcionamento do curso

*Os valores cotados conforme PAC de 2017 para compra de livros previam a compra de 270 livros
porque o projeto inicial continha 15 componentes curriculares. Como a proposta atual reduziu o
número de componentes para 9, houve uma redução do número de livros. Serão necessários 162
livros. Diante deste ajuste a proposta atual não ultrapassa o orçamento previsto para 2018. O
mapeamento foi aprovado em 2017.

48
2018
VALOR ESTIMADO
DESCRIÇÃO DO ESPAÇO OU EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(TOTAL - R$)
Livros - Bibliografia Básica 270 R$ 13.500,00
Sendo 3 bibliografias por componente, 1 obra a cada
6 estudantes = 18.
Total de 15 componentes que necessitam de livros =
270 livros.
INVESTIMENTO TOTAL R$ 13.500,00

2023
VALOR ESTIMADO
DESCRIÇÃO DO ESPAÇO OU EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(TOTAL - R$)
Livros - Bibliografia Básica 270 R$ 9.720,00
Sendo 3 bibliografias por componente, 1 obra a cada
6 estudantes = 18.
Total de 9 componentes que necessitam de livros =
162 livros.
INVESTIMENTO TOTAL R$ 9.720,00

Planejamento anual dos investimentos

*Valores cotados conforme PAC de 2017 (atualizados para 2023)


ANO INVESTIMENTO NECESSÁRIO (R$)
2018 R$ 13.500,00
2023 R$ 9.720,00

20. Descrição das instalações

DESCRIÇÃO DO ESPAÇO OU EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Sala de aula (Videoconferências via internet / Meet do e-mail 1


institucional)
Eventualmente - Estúdio de transmissão audiovisual (Curso Audiovisual)

Biblioteca 1

Laboratório de Informática 1

Seção Pedagógica 1

49
Seção de Assuntos Estudantis 1

NAPNE 1

Sala de Professores 1

O campus Curitiba disponibilizará aos estudantes o acesso físico à biblioteca conforme


horário de funcionamento do campus, para utilizar o auditório, salas de aula, os laboratórios de
informática e laboratório de audiovisual é necessário agendamento prévio a ser realizado pelo
docente do curso via e-mail fornecido pela direção de ensino.

21. REFERÊNCIAS

BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024. Disponível em:


<http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/1362> Acesso em 08 de mai. De 2017.

CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. 2ª Reimpressão. São Paulo: Ed. Cosac
Naify, 2013. 264p.

CASTRO, E. C. [et. al]. INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Manual de normas para


apresentação de trabalhos acadêmicos do Instituto Federal do Paraná: padrão ABNT /
organização Evandra Campos Castro...[et. al.]. Curitiba, 2023. Disponível em:
https://editora.ifpr.edu.br/index.php/aeditora/catalog/view/72/34/314

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade-transdisciplinaridade: Visões culturais


e epistemológicas. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. (Org.). O que é interdisciplinaridade. São
Paulo: Cortez, 2008. V. 01. 199 p.

FEENBERG, A. O que é a filosofia da tecnologia? In: NEDER, R. T. (Ed.). . A Teoria Crítica de


Andrew Feenberg: Racionalização Democrática, Poder e Tecnologia. Brasília: Observatório do
Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, 2010, p. 49–66.

FEENBERG, A. Teoria crítica da tecnologia: um panorama. In: NEDER, R. T. (Ed.). . A Teoria


Crítica de Andrew Feenberg: Racionalização Democrática, Poder e Tecnologia. Brasília: Observatório
do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, 2010, p. 97–118.

50
FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 3. Ed. São Paulo:
Ed. Senac, 2010.

FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. – São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil,
2008.

FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Sobre educação. Diálogos. Volume 2. São Paulo: Paz e Terra,
2003. p.25.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2006. p.141-145.

GALVAO, Ana Carolina; LAVOURA, Tiago Nicola; MARTINS, Lígia Márcia. Fundamentos da
Didática Histórico-Crítica. Campinas: Autores Associados, 2019.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5 ed. rev. 3
reimpressão. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

LUCKESI, Cipriano Carlos. O papel da didática na formação do educador. In: CANDAU, Vera
Maria (org.). A didática em questão. 36 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 2 Reimpressão, 2017.

INEP. Censo da Educação Superior. Número de concluintes em cursos de licenciatura na


cidade de Curitiba no ano de 2013. INEPDATA. Disponível em:
<http://inepdata.inep.gov.br/analytics/saw.dll?Dashboard> Acesso em 16 Ago 2017.

KENSKI, Vani Moreira. Design instrucional para cursos on-line. São Paulo: Ed. Senac, 2015.

MARTÍN-BARBERO, Jesús: A comunicação na educação. SP: Contexto, 2014.

MATTAR, João. Design Educacional: educação a distância na prática. São Paulo: Artesanato
Educacional, 2014.

NÓVOA, António. Novas disposições dos professores - A escola como lugar da Formação.
Correio da Educação, nº 47, 16 de Fevereiro de 2004.

OLIVEIRA, Brisa Teixeira de. Do presencial-atual ao presencial-virtual: transposições do


projeto ler e pensar. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da
Universidade Federal de Santa Catarina. Linha de Pesquisa Educação e Comunicação.
FLORIANÓPOLIS, 2015. Disponível em: <http://tede.ufsc.br/teses/PEED1151-D.pdf>. Acesso em: 8
out. 2016.

51
PAPANEK, Victor. Design for the Real World: Human Ecology and Social Change. With na
introduction by R Buckminster Fuller. New York, Bantam Books, Published April de 1973. Versão
digital disponível em:
<http://playpen.icomtek.csir.co.za/~acdc/education/Dr_Anvind_Gupa/Learners_Library_7_March_200
7/Resources/books/designvictor.pdf>. Acesso em: 30 out. 2016.

PDI 2014/2018 – IFPR. Plano de Desenvolvimento Institucional. Disponível em:


<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/10/PDI-2014-2018-Vers%C3%A3o-Final-1.pdf>
Acesso em 15 de junho de 2017.

PDI 2019/2023 – IFPR. Plano de Desenvolvimento Institucional. Disponível em:


<https://info.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/PDI-2019-2023-Revisao-2020.pdf> Acesso em 22 de maio
de 2022.

ROSENAU, L. S. (2017). Continuum: um modelo de Design de Interação de AVEA. Tese de


doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Recuperado de
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180695

SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez,
1989.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Edição Comemorativa. Campinas: Autores.


Associados, 2008.

SAVIANI, Dermeval; GALVÃO, Ana Carolina. Educação na pandemia: a falácia do “ensino”


remoto. Universidade e Sociedade. 67. Ano XXXI, n. 67. Janeiro de 2021. Disponível em:
https://www.andes.org.br/img/midias/0e74d85d3ea4a065b283db72641d4ada_1609774477.pdf. Acesso
em: 11 fev 2022.

SILVA, Gildemarks Costa e. Tecnologia, educação e tecnocentrismo: as contribuições de


Álvaro Vieira Pinto. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 2013, v. 94, n. 238, pp. 839-857.
Disponível em: <>. Epub 09 Jan 2014. ISSN 2176-6681.

VIEIRA PINTO, Álvaro. O conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. 2 v.

52
22. Apêndice - Regulamento de TCC

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Dispõe sobre normas e procedimentos do Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC) de Pós-Graduação lato
sensu em Design Educacional: Formação docente para
a construção de materiais didáticos digitais, do Campus
Curitiba, do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Paraná e dá outras providências.

A Coordenação do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Design Educacional: Formação docente


para a construção de materiais didáticos digitais do Campus Curitiba, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, no uso da competência que lhe confere a Portaria IFPR nº
408, PORTARIA DG/CURITIBA/IFPR DE 31 DE AGOSTO DE 2022, organiza:

I . FINALIDADES E NORMAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 1º. O TCC é um componente curricular obrigatório, de 80 horas, do curso de especialização


em Design Educacional: Formação docente para a construção de materiais didáticos digitais, oferecido
pelo IFPR/Curitiba e de caráter obrigatório na integralização do curso.

Art. 2º. Na matriz curricular está previsto o estudo e pesquisa em três componentes curriculares:
Seminário Interdisciplinar 1, Metodologia científica e Seminário Interdisciplinar 2.

Art. 3º. No decorrer do componente curricular: Seminário Interdisciplinar 1, no primeiro semestre


do curso será realizada apresentação dos docentes, suas linhas de pesquisa e relato dos objetos de
investigação para o estudante indicar três possíveis nomes de orientadores. As distribuições de
orientações serão organizadas pelo professor coordenador do componente curricular, com consulta
prévia de disponibilidade de tempo e aderência ao tema dos docentes para serem orientadores, a
serem aprovadas pelo Colegiado de Curso.

Art. 4º. O TCC é o critério final de avaliação do estudante, o qual deverá apresentar o trabalho
contemplando os seguintes elementos:
I. introdução: cinscuntanciamento do objeto de estudo, problema e delimitação do tema, objetivos,
relação pesquisador e objeto, método de pesquisa, referencial teórico e algumas generalizações;
II. desenvolvimento: revisão de literatura, interpretação de dados discussão/análise do objeto/tema;
III. considerações: sistematização dos elementos discutidos, proposições (mesmo que provisórias para
a problemática) e possíveis sugestões para trabalhos futuros;
IV. referências bibliográficas: as normas que se referem a trabalhos acadêmicos do IFPR deverão
53
permear todo o trabalho tendo como referência as normas da ABNT vigentes.

Art. 5º. Os quatro formatos aceitos como trabalho de conclusão de curso serão: 1. produto
educacional; 2. artigo acadêmico; 3. artigo publicado em revista científica durante o período de
realização do curso; e 4. relato de experiência profissional na área do curso conforme normas da
ABNT.

Parágrafo único: A banca final será formada por três professores, sendo o orientador o presidente
da sessão. Os demais professores que comporão a banca devem ser escolhidos pelo orientador,
podendo ser tanto convidados internos, quanto externos. O conceito final será a média entre os três
conceitos dados pelos membros da banca. No TCC, não há possibilidade de recuperação, sendo que
o aluno reprovado deverá solicitar dependência na disciplina de TCC da turma posterior, caso haja
oferta. O estudante deve defender seu TCC no prazo de 18 meses após início das aulas, haverá a
possibilidade de prorrogação para até 22 meses mediante justificativa enviada por escrito para a
coordenação do curso.

Art 6º. São atribuições da Coordenação do Curso:


I. homologar lista dos temas e respectivos docentes orientadores de TCC;
II. homologar a listagem de acadêmicos por orientador;
III. homologar o cronograma de bancas, entrega e socialização dos TCCs;
IV. acompanhar o cumprimento das orientações realizadas, bem como frequência de estudantes a
sessões de orientação;
V. articular-se com o Colegiado de Curso para compatibilizar diretrizes, organização e
desenvolvimento dos projetos de investigação;
VI. convocar, sempre que necessário, os orientadores para discutir questões relativas à organização,
planejamento, desenvolvimento e avaliação dos TCC's;
VII. divulgar, através de edital, o cronograma com os prazos a serem cumpridos durante o processo
de realização do TCC.

Art. 7º. São atribuições do docente orientador:


I. tomar ciência deste regulamento;
II. delimitar junto com orientando que o tema escolhido seja um assunto ao qual o acadêmico possua
afinidade e que seja da área de conhecimento do curso;
III. acompanhar o orientando no planejamento e na escrita do TCC;
IV. orientar o acadêmico na discussão e organização material de pesquisa, análise e escrita e
organização do texto ou produto educacional;
VI. orientar o estudante na organização da apresentação oral do TCC;
VII. escolher juntamente ao acadêmico os membros da banca examinadora e enviar-lhes carta convite
oficial;
VIII. convidar e informar dois docentes do IFPR ou 1 docente interno e outro externo, para a função
de membros da banca examinadora, por meio do e-mail institucional enviar data, local e horário da
54
banca com cópia para o e-mail da coordenação do curso;
IX. assegurar que o acadêmico encaminhe as versões finais impressas e/ou PDF dos TCCs para as
bancas examinadoras, com um prazo de, no mínimo, 15 dias de antecedência, contando a partir da
data de postagem, quando enviado pelo correio;
X. assegurar a entrega do trabalho final em PDF para arquivamento no repositório digital;
XI. enviar para o e-mail institucional da coordenação do curso a data, local e horário da banca de
apresentação do TCC, a frequência e avaliações realizadas constando os conceitos dos membros
docentes I, II e III, mais o conceito final, conforme ficha de avaliação;
XII. comunicar por escrito para o e-mail institucional da coordenação do curso qualquer problema de
desistência ou incompatibilidade na orientação o mais rápido possível.
XIII. conferir as correções, quando indicadas pela banca. O orientador envia para o e-mail
institucional da coordenação do curso para publicizar no repositório digital.

Art. 8º. São atribuições do acadêmico orientando:


I. conhecer este Regulamento, as normas e suas atribuições;
II. definir a problemática, delimitar a temática e forma de execução do TCC, em concordância com o
professor orientador;
III. organizar e realizar o plano de trabalho, a ser elaborado em conjunto com o professor orientador;
IV. participar das videoconferências e das sessões de orientações estabelecidas pelo seu professor
orientador, sendo contabilizada como frequência obrigatória as orientações em modo síncrono;
V. encaminhar ao Comitê de Ética os projetos que precisam da aprovação deste órgão;
VI. entregar, dentro do cronograma estabelecido, ao docente orientador, os documentos pertinentes
às produções necessárias no processo de elaboração do TCC;
VIII. apresentar oralmente seu projeto de pesquisa em seminários de socialização, bancas de
qualificação e de apresentação do TCC;
IX. entregar, dentro do cronograma estabelecido, ao professor orientador do TCC, duas ou três
cópias impressas simples do TCC e em PDF a ser submetido à banca examinadora final;
X. entregar trabalho em cópia digital para o orientador conferir as correções, quando indicadas pela
banca. O orientador envia ao docente coordenador para alocar no repositório digital.
XI. comunicar por escrito ao docente orientador e para o e-mail institucional da coordenação do
curso qualquer problema de desistência ou incompatibilidade na orientação o mais rápido possível.

Art. 9º. Será permitido a cada docente orientador acompanhar um máximo de 05 (cinco)
orientandos.

Art. 10º. O docente orientador e o coorientador serão preferencialmente docentes que ministram
aulas no curso.

Parágrafo único: Em caso de não haver docentes com disponibilidade para orientação, poderão ser
convidados docentes do quadro de servidores do IFPR, desde que pesquisador, com aderência ao
objeto de pesquisa, com aprovação do Colegiado de Curso.
55
Art. 11º. Caso a banca examinadora identifique plágio no TCC o acadêmico será considerado
reprovado.

Art. 12º. Ao Instituto Federal do Paraná são reservados os direitos co-autorais dos Trabalhos de
Conclusão de Curso que resultarem em inovação tecnológica, que justifique a solicitação de patente.
Os acadêmicos irão assinar declaração de autoria do trabalho.

Art. 13º. Casos não previstos nesta Resolução serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.

Art. 14º. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Cumpra-se.

Curitiba, 14/03/2023.

Luciana dos Santos Rosenau


Coordenação do Curso de Pós-Graduação lato sensu
em Design Educacional: Formação docente para a
construção de materiais didáticos digitais

56
23. Anexos

01- Link do Currículo do Coordenador da Proposta (Plataforma Lattes)


Coordenador
Luciana dos Santos Rosenau
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1367717060309019
ID Lattes: 1367717060309019

Vice-coordenador
Rosangela Gonçalves de Oliveira
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9100032251562275
ID Lattes: 9100032251562275

02 - Portaria(s) de Nomeação do Coordenador, Vice-Coordenador e Colegiado de Curso

03 - Termo de Compromisso assinado pelo Diretor

04 - Portaria CEC 2022.

57
23/06/2023, 11:23 SEI/IFPR - 1922664 - Portaria

Boletim de Serviço Eletrônico em 31/08/2022

PORTARIA DG/CURITIBA/IFPR Nº 408, DE 31 DE AGOSTO DE 2022

O DIRETOR GERAL SUBSTITUTO DO CAMPUS CURITIBA DO INSTITUTO FEDERAL DO


PARANÁ, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria 657 de 7 de junho de 2021, e

CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 23411.014527/2022-07,


RESOLVE:

Art. 1º Designar as Professoras do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, abaixo


relacionadas, para responderem pela Coordenação do Curso de Especialização em Design Educacional
- Formação docente para a construção de materiais didáticos digitais, do Campus Curitiba do IFPR:
Coordenação: LUCIANA DOS SANTOS ROSENAU - SIAPE 1802841
Vice-Coordenação: ROSANGELA GONÇALVES DE OLIVEIRA - SIAPE 1802923
Art. 2º Declarar que a presente Coordenação atua desde 01/08/2021.
Art. 3º Referido cargo será exercido sem função gratificada, mas com redução de carga
horária didática.
Art. 4º Estabelecer a vigência deste documento na data de hoje.

Documento assinado eletronicamente por VILMAR FERNANDES, DIRETOR(a) SUBSTITUTO(a), em


31/08/2022, às 10:38, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, caput, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 1922664 e
o código CRC 0839C47A.

Referência: Processo nº 23411.014527/2022-07 SEI nº 1922664


INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | CURITIBA/DG/IFPR/CURITIBA-DG/CURITIBA
R. João Negrão, 1285, Curitiba - PR | CEP CEP 80230-150 - Brasil

https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2010686&infra_sistema=10000010… 1/1
23/06/2023, 11:24 SEI/IFPR - 1923258 - Termo

TERMO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO
DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 18/2017 – CONSUP/IFPR

TERMO DE COMPROMISSO DO CAMPUS PROPONENTE

De acordo com as normas do Regimento dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do


IFPR, o/a Diretor/a - Geral do Campus Curitiba, Sr.(a). Vilmar Fernandes, inscrito (a) no Siape 1363089, vem
por meio deste firmar compromisso junto à PROEPI e PROENS para oferta do Curso de Pós-Graduação Lato
Sensu, nível especialização, em Design Educacional - Formação docente para a construção de materiais
didáticos digitais, para oferta de até 40 vagas a partir de maio, de 2023, quando inicia o período de
inscrições.

Local, 31 de agosto de 2022

Vilmar Fernandes
Diretor/a - Geral substituto do Campus Curitiba
Instituto Federal do Paraná

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Campus Curitiba


Rua João Negrão, 1285 Rebouças, Curitiba – PR | CEP 80230-150 | Brasil

Documento assinado eletronicamente por VILMAR FERNANDES, DIRETOR(a) SUBSTITUTO(a), em


31/08/2022, às 11:59, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, caput, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 1923258 e
o código CRC ED51135E.

Referência: Processo nº 23411.014527/2022-07 SEI nº 1923258


INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | CURITIBA/DG/IFPR/CURITIBA-DG/CURITIBA
R. João Negrão, 1285, Curitiba - PR | CEP CEP 80230-150 - Brasil

https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2011308&infra_sistema=10000010… 1/1
PORTARIA DG/CURITIBA/IFPR Nº 458, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2022

O DIRETOR GERAL DO CAMPUS CURITIBA DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe foram
conferidas pela Portaria 1651 de 9 de dezembro de 2019

CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 23411.010803/2021-79,

RESOLVE:

Art. 01. Revogar a PORTARIA Nº 150, DE 24 DE AGOSTO DE 2021.

Art. 02 .Designar a Comissão de Estruturação de Curso (CEC) para o Curso de Especialização em Design Educacional
do Campus Curitiba do IFPR:

I – Diretora de Ensino: Giancarlo de França Aguiar


II – Coordenador de Ensino Subsequente e Superior: Luiz Ailil Martins
III – Diretor de Pesquisa, Extensão e Inovação: Vilmar Fernandes
IV – Docentes que atuarão no curso:
Ester dos Santos Oliveira - SIAPE 1577137
Luciana dos Santos Rosenau - SIAPE - 1802841
Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado - SIAPE 712937
Rosangela Gonçalves de Oliveira - SIAPE 1802923
V – Representante da Seção Pedagógica e de Assuntos Estudantis (SEPAE): Julianne Neves
VI – Bibliotecária: Elisete Lopes Cassiano
VII – Diretor de Planejamento e Administração: Rogério Domingos de Siqueira
VIII – Servidor responsável pela revisão de linguagem do texto: Luciana dos Santos Rosenau

Art. 03. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Documento assinado eletronicamente por ADRIANO WILLIAN DA SILVA VIANA PEREIRA, DIRETOR(a), em
16/11/2022, às 21:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, caput, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?


acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 2043418 e o código CRC
8BFDEDE4.
Referência: Processo nº 23411.010803/2021-79 SEI nº 2043418
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | CURITIBA/DG/IFPR/CURITIBA-DG/CURITIBA
R. João Negrão, 1285, Curitiba - PR | CEP CEP 80230-150 - Brasil
23/06/2023, 11:49 SEI/IFPR - 2411052 - Resolução CONSUP/IFPR

RESOLUÇÃO CONSUP/IFPR Nº 130, DE 22 DE JUNHO DE 2023

Aprova a criação do Curso de Pós-graduação lato sensu Especialização em Design Educacional:


formação docente para a construção de materiais didáticos digitais, do Campus Curitiba.

O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, no uso de suas


atribuições legais e estatutárias, considerando o contido no processo 23411.014527/2022-07,

RESOLVE AD REFERENDUM:

Art. 1º Aprovar a criação do Curso de Pós-


graduação lato sensu Especialização em Design Educacional: formação docente para a construção de
materiais didáticos digitais, do Campus Curitiba, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Paraná.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ODACIR ANTONIO ZANATTA


Reitor

Documento assinado eletronicamente por ODACIR ANTONIO ZANATTA, Reitor, em 22/06/2023, às


17:25, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, caput, do Decreto nº 8.539,
de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 2411052 e
o código CRC D24B0191.

Referência: Processo nº 23411.014527/2022-07 SEI nº 2411052


INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | GR/SOC/IFPR-SOC/GR
Rua Emilio Bertolini, nº 54, Curitiba - PR | CEP CEP 82920-030 - Brasil

https://sei.ifpr.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2517795&infra_sistema=10000010… 1/1

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