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PROJETO PEDAGÓGICO UNIFICADO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM LETRAS - HABILITAÇÃO EM LÍNGUA


PORTUGUESA, LÍNGUA INGLESA E SUAS RESPECTIVAS
LITERATURAS

ANÁPOLIS – GO
2023
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO E LICENCIATURAS

Antônio Cruvinel Borges Neto


Reitor

Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa


Pró-Reitor de Graduação

Cláudio Roberto Stacheira


Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Sandra Máscimo da Costa e Silva


Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis

Talles Mendes de Castro


Diretoria de Gestão Integrada

Marcos Vinicius Ribeiro


Diretor do Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas (IAEL)

Michelle Ferreira de Oliveira


Diretora do Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas (IACSB)

Joilson dos Reis Brito


Diretor do Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas (IACT)

Rodrigo Messias de Souza


Diretor do Instituto Acadêmico de Ciências Sociais Aplicadas (IACSA)

Sueli Martins de Freitas Alves


Diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade (IACAS)

Wesley Luis Carvalhaes


Coordenador Central do Curso
Alcides Hermes Thereza Júnior
Anderson Braga do Carmo
Claude Valentin René Detienne
Deuzair José da Silva
Elisandra Rios da Silva Pamponet Duarte
Francisco Edílson de Souza
Jane Adriane Gandra
José Elias Pinheiro Neto
Liliam de Oliveira
Luciana Nogueira da Silva
Maria Aparecida Barros de Oliveira
Maria Severina Batista Guimarães
Nismária Alves David
Thyago Madeira França
Vanessa Costa dos Santos
Wesley Luis Carvalhaes
Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
SUMÁRIO

1. Apresentação do PPC 5
1.1. Concepção do curso 7
1.2. Justificativa do curso 8
1.3. Objetivos do curso 9
2. Perfil do egresso do curso 10
3. Organização didático-científica e metodologia de ensino e aprendizagem do curso 12
4. Formação efetiva socialmente referenciada e orientação humanística da formação do discente16
5. Liberdade de pensamento e expressão, sem discriminação de qualquer natureza 18
6. Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade 19
7. Compromisso com o desenvolvimento humano, cultural e socioeconômico do País, do
estado de Goiás e suas microrregiões, na busca democrática de soluções para os problemas
existentes 20
8. Compromisso com a paz, a promoção e defesa dos direitos humanos, a inclusão social, a
preservação do meio ambiente, em especial do Cerrado, e a cidadania 24
9. Articulação entre teoria-prática e estratégia de flexibilização curricular 26
10. Articulação entre ensino, extensão, pesquisa e a pós-graduação (stricto e lato sensu) 27
11. Flexibilização curricular: disciplinas propedêuticas, correquisito e pré-requisito 29
12. Avaliação das atividades didático-pedagógicas e científicas 29
13. Semipresencialidade 30
14. Atividades de inserção curricular da extensão 31
15. Atividades complementares 33
16. Projetos de ensino 34
17. Estágio 35
18. Trabalho de curso (TC) ou trabalho de conclusão de curso (TCC) 38
19. Exame nacional de desempenho dos estudantes (Enade) 39
20. Atividades práticas dos componentes curriculares 40
21. Estrutura Curricular 40
21.1. Núcleos comum, modalidade, livre e específico 42
21.2. Ementas e Bibliografias 42
21.3. Dimensionamento da carga horária da matriz curricular 43
21.4. Identificação do curso 67
21.5. Matriz Curricular 68
22. Referências Bibliográficas do PPC 71
1. Apresentação do PPC
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em
Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas é o documento que contempla o
conjunto de diretrizes norteadoras da prática pedagógica do curso, não se reduzindo à mera organização
curricular – visto que traz em seu cerne o posicionamento no que tange à realidade e ao
desenvolvimento da área de conhecimento do curso – aos dispositivos legais, às condições
institucionais, aos avanços teóricos e metodológicos, e institui, ainda, os propósitos estabelecidos pela
Universidade Estadual de Goiás (UEG). Além disso, o presente Projeto Pedagógico está alicerçado em
dois objetivos fundamentais para Universidade Estadual de Goiás, quais sejam: tornar acessível o ensino
público, gratuito e de qualidade ao cidadão e cooperar com o desenvolvimento sustentável do Estado de
Goiás, da Região Centro-Oeste e do Brasil.
Assim, o PPC do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas, além de contemplar os objetivos da instituição e estabelecer os do
curso, traça o perfil do profissional que se pretende formar, bem como os conhecimentos, as habilidades
e as competências a serem desenvolvidas. O domínio destes está diretamente relacionado aos conteúdos
curriculares elencados na proposta curricular, como também no Estágio, nas Atividades
Complementares, na metodologia de ensino, no processo de avaliação adotado pela Instituição e, ainda,
no Trabalho de Curso que o aluno deve submeter a banca ao final de sua graduação, ocasião em que terá
oportunidade de apresentar, de forma consistente, os resultados de sua aprendizagem ao longo do curso.
Além disso, a proposta curricular do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua
Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas privilegia a inter-relação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, pois considera que o ensino superior, além de capacitar profissionais, forma
também produtores de conhecimento, os quais devem ser extensivos a toda a comunidade. Os resultados
desse processo serão aferidos pelas avaliações internas e externas, especialmente pelo Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes (ENADE), cujos resultados devem servir de bússola para a busca de
melhoria de qualidade do curso.
Contemplando as bases legais, este projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996); o Parecer CNE/CES 492/2001 que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras; o Parecer CNE/CES 1.363/2001 que retifica o
parecer 492/2001 e aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras; o Parecer CNE/CP
21/2001, que estabelece uma carga horária mínima de 3.200 horas para um projeto pedagógico dos
cursos de formação de professores; e a Resolução CNE/CP 2/2002, que estabelece a carga horária dos
cursos de Graduação Plena voltados para a Formação de Professores da Educação Básica em nível
superior.
Está de acordo, ainda, com a Lei Federal nº. 9.975 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a
Educação Ambiental, a Resolução CEE/CP nº. 02, de 6 de julho de 2006, que estabelece normas para o
Sistema Estadual de Educação Superior do Estado de Goiás, e o Parecer CNE/CP nº: 8/2012, que trata
das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Outrossim, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Universidade Estadual de Goiás, quando este se refere à organização didático-pedagógica no item,
Políticas de ensino de graduação, onde se destaca que a política básica do ensino de graduação deve se
pautar pela busca da excelência acadêmica, melhoria das condições do processo de ensino e
aprendizagem, pluralidade, garantia do ensino público e gratuito, gestão democrática e colegiada, além
da diversificação de cursos oferecidos nas modalidades presenciais e à distância.
Esta proposta foi construída pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Licenciatura
em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, que é
constituído por representantes das 15 (quinze) representações do curso, seguindo as orientações gerais
do Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas (IAEL) e fundamentadas pelas normas vigentes do
Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG). A proposta
objetiva ampliar a qualidade do curso, transformando a matriz curricular em regime de créditos
semestrais unificados, para atender aos alunos, que poderão cursar disciplinas comuns em outros cursos
oferecidos pela instituição e ainda transferir-se de Câmpus e Unidades sem prejuízo no tempo de curso
ou de disciplinas, já que todos os cursos de Letras se pautam por esse documento. Visando também à
atualização curricular do curso e sua dinamização, o presente projeto é fruto do compromisso coletivo
com a proposta de reestruturação desta Universidade, com vistas ao desempenho de seu papel educativo
frente às transformações da sociedade e às demandas do corpo discente.
Com base nas orientações das DCNs, descritas no próprio PDI da UEG, cabe destaque à ampla
autonomia na elaboração de seu projeto pedagógico pelo NDE dos cursos de Letras da UEG, primando
pela flexibilidade, criatividade e responsabilidade da Instituição ao elaborar suas propostas curriculares.
Nesse contexto, está implícita a formação da competência humana, vista na construção de novos
paradigmas para a cidadania. Portanto, a formação acadêmica que se pleiteia na UEG deve transcender o
tradicional espaço da sala de aula e se articular com diferentes dimensões da realidade, instaurando,
assim, novos papéis para os envolvidos no processo de formação.
Este projeto também está em acordo como o PPI da Universidade Estadual de Goiás, garantindo
que o Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas possa atender ao tripé do Ensino, Pesquisa e Extensão, principalmente no que diz
respeito a um ensino que assegure elevados padrões de competência profissional pelo domínio do
instrumental técnico, operativo e das habilidades de cada área de formação, capacitando para a atuação
nas diversas realidades e âmbitos de pesquisa e exercício profissional. Dessa maneira, passa-se a
desenvolver as prerrogativas deste PPC, descrevendo os parâmetros e formas das diferentes atividades
que o compõem.

1.1. Concepção do curso


A Universidade Estadual de Goiás tem como missão a produção e a socialização do
conhecimento científico e do saber, desenvolvendo a cultura e a formação integral de profissionais e
indivíduos capazes de atuar criticamente na sociedade e promover a transformação da realidade
socioeconômica do Estado de Goiás e do Brasil.
Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas cumpre papel fundamental para a transformação da realidade
social, pois assume a Educação Superior como fator estratégico para o desenvolvimento sustentável,
para a promoção da igualdade de oportunidades, cidadania e inclusão social. Ao mesmo tempo,
corrobora a premissa de que a educação é o único meio de garantir o crescimento de um país. Assim, o
Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas
Literaturas da UEG tem como uma de suas finalidades responder às exigências do mercado no Estado e
no Brasil, incentivando o empreendedorismo e qualificando para o ensino público, privado e da vocação
pessoal. Desse modo, o objetivo do curso é a capacitação de profissionais habilitados a enfrentar os
desafios atuais da sociedade, apoiados por uma concepção humanista voltada para a realidade local,
estadual e federal.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas, comprometido com a missão institucional, propõe a formação integral e
continuada de professores de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa e de suas respectivas Literaturas
para o Ensino Fundamental II e para o Ensino Médio.
A fim de promover a consolidação dos seguintes objetivos institucionais, o PPC propõe:

a)Promover o ensino, a pesquisa e a extensão pelo cultivo do saber, nos domínios das ciências da
linguagem, de suas técnicas, e a sua aplicação a serviço do progresso da comunidade e do ser humano;
b) Contribuir para a formação geral e técnica da comunidade, mediante o preparo de
profissionais qualificados nos diferentes campos das Letras;
c)Atuar no processo de desenvolvimento da comunidade que vive em sua área de abrangência e
influência;
d) Colaborar no esforço de desenvolvimento do País, articulando-se com poderes públicos e
com a iniciativa privada para o estudo de problemas em âmbitos regional e nacional;
e)Participar, mediante a promoção de iniciativas culturais e a prestação de serviços
extensionistas assistenciais e técnicos, na solução de problemas da comunidade;
f) Formar o profissional observando a harmonização que se deve construir entre o
desenvolvimento econômico e o meio ambiente equilibrado e sustentável em todas as esferas:
municipais, estaduais e federais.
O que se considera como diretriz prioritária neste PPC é o entendimento de que a formação do
profissional de Letras se constitui na universidade como um processo autônomo e integral, conforme a
política educacional desenvolvida pela instituição. Este documento terá sua identidade própria que o
distinguirá dos cursos de bacharelado e dos demais cursos profissionalizantes, embora mantendo com
eles a interface determinada pela própria natureza dos conhecimentos envolvidos na formação do
acadêmico. O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas é concebido em face da necessidade premente de formar professores com
qualificação superior nas áreas de ensino de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas
Literaturas. É inegável a importância da interiorização do Ensino Superior no Estado de Goiás, dada às
dificuldades de acesso da população de baixa renda aos grandes centros. Além disso, há a necessidade
de profissionais qualificados para atuarem na área de Educação e Linguagens, uma vez que são
conhecidas as dificuldades de leitura, de escrita e de interpretação enfrentadas pelos alunos, em todos os
níveis da educação. Prova disso é o inconsistente desempenho dos estudantes brasileiros em avaliação
entre países, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), e em avaliações internas
como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica) e SAEGO (Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás). Além disso, o domínio de
uma segunda língua propicia oportunidades de acesso a cargos e salários, proporcionando qualidade de
vida e plena cidadania.

A organização pedagógica e estrutural curricular do curso pauta-se pelos princípios da


flexibilização curricular, com vistas a garantir ao discente autonomia em sua formação, prevendo a
integralização da carga horária total do curso num período mínimo de 4 (quatro) anos, podendo
estender- se ao máximo de 6 (seis) anos.

1.2. Justificativa do curso


As orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) conferem aos cursos
superiores ampla autonomia na elaboração de seus projetos de cursos. No caso da UEG, há a
necessidade de se garantir a flexibilidade, a criatividade e a responsabilidade do ato de elaboração das
propostas curriculares. Nesse contexto, o Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua
Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas enfatiza a formação humana, em busca de
pensar e construir novos paradigmas para a cidadania.
Portanto, a formação acadêmica que se pleiteia na UEG a partir das normas internas (PDI/UEG,
2010, p.43) deve transcender o tradicional espaço da sala de aula e articular-se com diferentes
dimensões da realidade, instaurando, assim, novos papéis para os envolvidos no processo de formação.
Historicamente, sob a ótica do contexto geográfico, histórico, político, sociocultural, econômico,
científico e educacional, a UEG tem demonstrado sua vocação para a formação de professores. Com a
criação da UEG, pela Lei n 13.456 de 16 de abril de 1999, consolidou-se uma ampla expansão do
Ensino Superior em Goiás no que se refere à formação docente em todo o Estado. A interiorização do
ensino superior no estado de Goiás, durante as políticas dos governos deste estado, remonta à década de
1980.
Tendo em vista a necessidade de atender aos anseios da população no que tange à formação
docente e às atuais exigências de revisão e atualização das teorias educacionais, a UEG tem buscado
estruturar o seu Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas e tem por finalidade discutir os princípios prescritos pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDBEN, as normas instituídas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como as recomendações constantes da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e referenciais curriculares para a Educação Básica, elaborados pelo
Ministério da Educação.
O Curso atua na qualificação dos professores para trabalharem na Educação Básica, a fim de
garantir aprendizagens essenciais à sua formação que contribuam com o desenvolvimento social,
econômico e cultural da região. A educação escolar, nesse contexto, assume responsabilidades cruciais,
uma vez que a inserção crítica das novas realidades do mundo contemporâneo depende substancialmente
de um processo de escolarização que valorize o conhecimento, o desenvolvimento das capacidades
cognitivas, a formação humana e a formação de uma cidadania crítica e participativa.

1.3. Objetivos do curso


O curso de Licenciatura em Letras: Português/Inglês e suas respectivas literaturas tem como
objetivo geral promover o desenvolvimento linguístico e literário da comunidade em que o curso está
inserido, buscando a investigação científica e cultural na área de Letras por meio do aprimoramento e da
capacitação profissional para atuar como professor e pesquisador em língua portuguesa, em língua
inglesa e em literaturas correspondentes. Assim, visa à produção do conhecimento científico, social,
filosófico e pedagógico que garanta a qualidade da atuação do profissional da Educação nas escolas do
Ensino Fundamental e Médio e, em outros espaços, funções que englobem habilidades e competências
referentes ao conhecimento de língua portuguesa e língua inglesa nos diferentes campos de atuação
profissional.
Para tanto, o curso busca formar profissionais de modo a serem capazes de lidar de forma crítica
e reflexiva com temas e questões relacionadas aos conhecimentos linguísticos e literários, em diferentes
contextos e espaços. Com isso, pretende-se oferecer condições que assegurem um perfil do profissional
e pesquisador em Letras que contemple a interface pesquisa/ensino/extensão, a fim de romper com o
paradigma do professor como reprodutor de conteúdo. A busca pela promoção de ações didáticas que
articulem esses três níveis no âmbito da graduação procura garantir que os futuros profissionais e
pesquisadores estejam preparados para trabalhar com a linguagem e as respectivas literaturas em suas
mais diversas formas e a contribuir com a sua comunidade.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas também pode contribuir para o docente atuar profissionalmente em atividades
como revisão de textos, tradutor, pareceria, consultorias e assessorias em projetos de natureza
pedagógica e técnica na sua área de atuação. Para atender a essa concepção mais ampla, o Curso de
Letras propõe-se a oferecer uma formação sólida na área de língua portuguesa, língua inglesa e suas
respectivas literaturas, oportunizando a experiência com o ensino, a pesquisa e a extensão.
Nessa perspectiva, o curso se compromete desenvolver as seguintes ações: Incentivar pesquisas
necessárias para o desenvolvimento científico de sua área; Promover o conhecimento e a reflexão crítica
na comunidade acadêmica e, por extensão, na comunidade externa; Acompanhar os estágios docentes,
de modo a garantir sua efetiva contribuição para a formação do professor; Prover programas de ensino,
pesquisa e extensão nas respectivas áreas de atuação do curso; Desenvolver metodologias reflexivas e
interdisciplinares no processo ensino-aprendizagem; Contribuir para integração e inclusão de pessoas
com deficiência no sistema regular de ensino; Promover a inclusão social, econômica, racial, bem como
o respeito às diversidades religiosas e de gênero.
Assim, face ao desenvolvimento dessas ações, o curso também tem como objetivo:

● Formar profissionais capazes de lidar de forma crítica com os diversos contextos da linguagem,
conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro;
● Contribuir para a promoção do pensamento crítico de modo a investir na formação inicial e
continuada pautada em um rigor teórico, científico e didático-pedagógico;
● Fornecer subsídios aos graduandos para uma análise crítica da realidade nos seus aspectos
políticos, econômicos, sociais e culturais, com vistas à transformação dessa realidade,
conscientizando-o de sua responsabilidade como formador de opinião e de consciência através
da sua atividade docente, de pesquisa e de sua participação na vida social;
● Formar profissionais que demandem o domínio das línguas estudadas e suas culturas para
atuarem como profissionais competentes e conscientes de seu papel na sociedade;
● Promover a integração entre graduação e pós-graduação por meio do incentivo
à pesquisa e formação continuada do profissional formado em Letras;
● Ensinar os graduandos a ensinar, com vistas à busca contínua de atualização e pesquisa acerca
das abordagens para o ensino de línguas e suas respectivas literaturas.
2. Perfil do egresso do curso
A formação dos profissionais em Letras: Português/Inglês está fundamentada na concepção
crítico-reflexiva, com base na unidade teoria-prática e reflexão-ação, como possibilidade da construção
de uma autonomia profissional. A prática social é o ponto de “partida”, de “chegada” e o modo como
as ações vão sendo concretizadas constituindo-se no momento em que se busca fazer, produzir
“conhecimento”, implicando a teoria que, no processo prático, possibilita atribuir sentido e significado
a essa atuação. Tem-se um movimento contínuo entre fazer, saber, tornar a fazer ou
ação-reflexão-ação. A investigação da realidade, por meio da pesquisa científica, torna-se parte do
processo de aprendizagem.
O profissional de Letras terá internalizado no seu fazer pedagógico o fundamental compromisso
com a ética, com a responsabilidade social e educacional e com as consequências de sua atuação em
quaisquer funções a exercer. A partir dos objetivos gerais e específicos do Curso de Licenciatura em
Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, o que se
pretende é formar profissionais que tenham competência para ensinar os conteúdos essenciais para a
formação de seus alunos e estimular a consciência crítica, juntamente com os conhecimentos
pedagógicos acerca do processo de ensinar e aprender, além de uma visão geral do contexto
educacional, social e cultural contemporâneo. Um profissional que esteja atualizado com os diferentes
estudos que surgem sobre a sua área de atuação, tornando-se capaz de inovar e transformar as
diferentes realidades apresentadas no seu cotidiano escolar.
Um profissional intelectual crítico-reflexivo, que atue na contextualização sociocultural de suas
aulas e na transformação social mais ampla, que se torne um investigador para analisar suas práticas,
revendo as rotinas e criando novas soluções, capaz de participar ativamente na organização e na gestão
da escola, desenvolvendo habilidades de participação grupal e em tomada de decisões, tanto na
elaboração do Projeto Pedagógico e da Proposta Curricular, quanto nas várias atividades da escola.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas, nessa perspectiva, forma profissionais com uma base teórica pautada em todos
os âmbitos dos saberes: pedagógicos, culturais e específicos da área. Essa atitude crítico-reflexiva deve
permear toda a formação do graduando, proporcionando-lhe aquisição, domínio e capacidade no
repertório dos conhecimentos específicos, a saber:
● Conhecimento dos recursos da língua oral e escrita, demonstrando capacidade para
organizar, expressar e comunicar o pensamento em diversas situações;
● Capacidade para interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e de explicar seus
processos e argumentos de formação;
● Capacidade para investigar fenômenos linguísticos e questões ligadas ao ensino das
respectivas línguas do curso, a partir de diferentes teorias e abordagens;
● Conhecimento do contexto onde vive, atua ou atuará, consciente das relações sociais,
capazes de analisar a realidade, usando sua capacidade de contextualização sociocultural e
desempenhando o seu papel de multiplicador por meio da formação de leitores críticos e
produtores de textos de diferentes gêneros;
● Concepção da língua como fenômeno sociocultural e compreensão de ensino como
realidade social, com domínio das variedades linguísticas existentes;
● Capacidade para analisar, descrever e explicar diacrônica e sincronicamente a estrutura e o
funcionamento das línguas que são parte do objeto de estudo do curso;
● Domínio ativo e crítico de um repertório representativo de construção do conhecimento da
área e a capacidade de responder aos desafios que a prática social da docência apresenta em
seu cotidiano;
● Habilidade de usar novas tecnologias no processamento de informações e de análise das
línguas e respectivas literaturas estudadas;
● Compreensão da literatura como arte e suas implicações, bem como dos procedimentos de
formação do cânone literário das respectivas literaturas e suas literaturas marginais.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas pretende formar profissionais que tenham condições de aprimorar e refletir
sobre os conhecimentos e experiências que trazem da vida cotidiana, familiar, social e escolar,
contrapondo- os aos novos conhecimentos adquiridos e produzidos na Universidade e por meio da
pesquisa científica, a fim de desenvolver competências e habilidades para atuarem na sociedade de
maneira mais consciente e participante.

3. Organização didático-científica e metodologia de ensino e aprendizagem do curso


No Regimento Geral da Universidade Estadual de Goiás (UEG), estabelece-se que a instituição
organizará suas atividades didático-científicas de acordo com os seguintes princípios:
I - Liberdade de pensamento e expressão, sem discriminação de qualquer natureza;
II - Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
III - Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade;

IV - Avaliação e aprimoramento constante da qualidade de suas atividades


didático-pedagógicas e científicas;
V - Orientação humanística da formação do discente;

VI - Compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do País, do Estado de Goiás e


de suas Microrregiões, em especial na área do Cerrado, na busca democrática de soluções
necessárias para os problemas existentes;
VII - Compromisso com a paz, a defesa dos direitos humanos, a inclusão social, a
preservação do meio ambiente e a cidadania. (UEG, 2014, p. 43)
É inegável a importância da Universidade na produção do conhecimento e da inovação. Em tal
espaço, congrega-se o conjunto de informações e equipamentos necessários para a pesquisa e a
descoberta de novos saberes. Assim, é o constante empenho na busca de inovação científica que
possibilita o crescimento acadêmico, o desenvolvimento econômico, a justiça social, a preservação do
meio ambiente, bem como uma maior integração dos membros da sociedade.
Lucarelli (In: Castanho, S, Castanho. M. O que há de novo na educação superior: do projeto
pedagógico à prática transformadora. Campinas: Papirus, 2000. pp-60-71), ao discorrer sobre a inovação
no ensino afirma que “quando nos referimos à inovação, fazemo-lo em associação a práticas de ensino
que alterem, de algum modo, o sistema unidirecional de relações que caracterizam o ensino tradicional”.
Dessa forma, uma aula inovadora pauta-se em “[...] uma ruptura com o estilo didático imposto pela
epistemologia positivista, o qual comunica um conhecimento fechado, acabado, conducente a uma
didática da transmissão que, regida pela racionalidade técnica, reduz o estudante a um sujeito destinado
a receber passivamente esse conhecimento”.
Um curso de Letras, portanto, precisa nortear-se em uma metodologia inovadora, cujo objetivo
central é promover a liberdade de expressão do aluno, auxiliando-o na compreensão e vivência profunda
da língua materna, bem como das línguas estrangeiras oferecidas pelo seu curso. Outrossim, um aluno
de Letras, para construir-se enquanto cidadão consciente e crítico, necessita empreender um mergulho
fecundo nas literaturas vernáculas e estrangeiras, abrindo, dessa forma, horizontes de conhecimento,
aprimorando sua sensibilidade no constante convívio com autores de relevância.
Com efeito, o recurso didático fundamental de um curso de Letras é a leitura e a permanente
pesquisa de obras de referência científica, cujo teor de conhecimento é imprescindível para que o aluno
alcance liberdade expressiva e criativa. Nessa perspectiva, constituem-se também como recursos
didáticos fundamentais as mídias eletrônicas, a internet, bem como o cinema, o quadrinho e vídeos de
cunho didático e pedagógico. É preciso definir que alternativa buscar para organizar o trabalho
pedagógico em uma perspectiva crítica e democrática como se pretende, visando à formação de um
indivíduo autônomo, reflexivo, sem a perda dos laços de solidariedade social.
Para que se efetivem o exercício da Universidade desejada e o perfil de profissional e cidadão
que a UEG projeta, é imprescindível adotar uma metodologia que possibilite o convívio de saberes tanto
no ensino como na pesquisa e extensão; possibilite a análise crítica da realidade brasileira, parta da
análise coletiva da prática social existente, da experiência já adquirida pelos estudantes e dos
conhecimentos de todos os participantes efetivos do processo.
Tal metodologia requer que os educadores se voltem para a investigação das possibilidades e
necessidades da sociedade, a fim de que estabeleçam uma estrutura curricular interdisciplinar, que
articule o binômio teoria-prática e que se comprometa com a flexibilização curricular, possibilitando a
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
Entende-se que a sala de aula não é o principal nem o único local em que se constroem e se
desenvolvem conhecimentos na Universidade. Assim, a formação e qualificação do profissional e
cidadão tornam-se fruto de observação das práticas sociais ou experiências vividas, das ações reflexivas,
análises críticas, questionamentos que levam ao diálogo, ao confronto de saberes. Com esta finalidade é
necessário que se desenvolvam atividades que obedeçam ao seguintes eixos:
● Prático - conhecimento/intervenção, elaboração e comunicação.

● Partilhado e coletivo - interdisciplinar x disciplinar, aprofundamento e ampliação do


conhecimento;
● Independente - o aluno direciona seus estudos.

Observando esses eixos, os conteúdos presentes nas áreas propostas serão desenvolvidos nos
núcleos, o de modalidade referente à disciplinas comuns a todas as licenciaturas da UEG, o núcleo
comum, disciplinas elencadas em todos os cursos da Universidade, o núcleo específico, disciplinas que
fazem parte do rol dos saberes elencados como indispensáveis à formação em Letras, bem como o
núcleo livre, que propõe disciplinas de caráter optativo. Para as disciplinas preestabelecidas, de caráter
obrigatório, buscar- se-ão metodologias que favoreçam uma relação profícua do aluno com elas, em que
ele saia da passividade e assume uma postura de agente de construção do seu próprio conhecimento.
Assim sendo, poderão ser utilizados, entre outros, os seguintes recursos:

Pesquisas orientadas: recurso que possibilita ao estudante uma maior reflexão sobre o assunto
estudado, por meio de um contato silencioso e particular com autores e obras indicados;

Resenhas: A realização de resenha também é um recurso eficiente, por oportunizar ao aluno um


momento de reflexão, diálogo e avaliação daquilo que foi objeto de estudo. A resenha constitui-se assim
em um instrumento que permite ao professor perscrutar a recepção da leitura realizada pelo aluno e o
nível de reflexão empreendida por ele, o que lhe faculta momentos de intervenção esclarecedora. A
resenha, assim como a pesquisa orientada, constitui um dos principais instrumentos para a realização da
educação inclusiva e solidária defendida pela UEG, já que favorece ao estudante administrar a
construção do seu conhecimento e ao professor acompanhar a evolução dessa construção, buscando
momentos oportunos de intervenção.
Realização de seminários: recurso também produtivo na condução das disciplinas regulares e
preestabelecidas, por permitir ao aluno a administração da construção do conhecimento bem como a
familiarização com a pesquisa, desenvolvendo, por meio dela, a habilidade de compreensão e confronto
de pontos de vista diferentes; de seleção, análise e síntese, etapas de leitura essenciais ao processo de
recepção do texto científico circulante no meio acadêmico. Trata-se também de um instrumento de
estudo em sintonia com o compromisso da UEG com a educação inclusiva, uma vez que esta ação
oportuniza um crescimento gradativo do processo de leitura do aluno, que se assume como o sujeito de
seu conhecimento.

Trabalhos de campo orientados: ação de natureza eminentemente interdisciplinar,


caracteriza-se como um recurso bastante eficaz, uma vez que, ao propiciar ao aluno uma imersão em um
determinado ambiente, oportuniza lhe a construção e ampliação de conhecimentos, tanto acerca de
assuntos preestabelecidos, como os de natureza geral. A oportunidade de imergir em espaços físicos e
culturais fora do seu círculo de convivência assegura ao estudante de Letras uma ampliação inestimável
no seu conhecimento de mundo, um dos fatores primordiais para a ampliação da capacidade reflexiva,
qualidade essencial ao perfil que se espera de um espera de um profissional de Letras.

Com relação aos eventos de aprendizagem classificados como flexíveis, podem se elencados:

Eventos científico-estudantis: Organizados pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras


- Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas da UEG, consistem
na comunicação do trabalho final do Curso e da prática. Estas atividades permitem a articulação, o
entrosamento e a troca de experiências entre os Câmpus e Unidades da UEG e desenvolve nos alunos a
vivência científica. Os trabalhos apresentados serão publicados em cadernos ou revistas criadas para este
fim.

Simpósios temáticos: Os simpósios temáticos contemplam temas interdisciplinares,


apresentados pelos alunos e professores como resultado de estudos e pesquisas desenvolvidos ao longo
de cada semestre ou ano letivo.

Grupos de estudos: Os grupos de estudo compreendem a participação em trabalhos e programas


de iniciação científica, eventos de extensão, com natureza de comunicação, palestras e conferências
organizadas pelos próprios Câmpus.

Oficinas: Consistem na oferta de conteúdos de natureza instrumental, favorecendo a integração


da teoria com a prática e a articulação dos diferentes conhecimentos específicos e pedagógicos. São
oferecidas aos alunos e/ou por eles desenvolvidas internamente no próprio Câmpus, ou em escolas do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Investigações colaborativas: Compreendem a investigação de temáticas definidas por grupo da


comunidade ligado à área da educação em cooperação com docentes e discentes do Câmpus, que se
responsabilizam pelo desenvolvimento do trabalho.

Atividades independentes: Será requisito dentro das atividades de integralização curricular para
conclusão do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas, componentes optativos de escolha do aluno, pesquisa em projetos nos quais
o aluno poderá optar pelo aprofundamento de estudos relacionados com o campo do saber pertinente à
sua formação. As atividades independentes desenvolvidas pelos alunos do Curso de Licenciatura em
Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas podem ocorrer
de forma interna e externa ao Câmpus e à UEG:

Internas - através de matrículas em disciplinas afins à área de formação oferecidas em outros


cursos que não o curso de origem, e/ou disciplinas temáticas oferecidas pelas coordenações de curso.
Compreendem ainda, a participação em projetos coletivos de estudo, programas de extensão e iniciação
científica e outras atividades reconhecidas e normatizadas pelos Câmpus;

Externas - significa que podem ser reconhecidas as atividades relacionadas ao seu curso,
desenvolvidas pelos alunos em instituições de ensino exteriores à UEG. Também nessa modalidade
inclui-se a pesquisa de campo, de cunho acadêmico, cujo fundamento é o de empreender pesquisas em
comunidades específicas, em situações sociais definidas, no intuito de angariar saberes para o
desenvolvimento de trabalhos de curso.
Acredita-se que com recursos e estratégias apresentados acima, bem como com o uso de recursos
didáticos e tecnológicos diversificados e apropriados a cada ação, torna-se viável alcançar processos
relacionais mais profundos, capazes de auxiliar o aluno a construir ferramentas que o capacitem para
desafiar a complexidade do mundo moderno, em que se torna necessário o domínio de um leque
diferenciado de saberes, para além daqueles meramente livrescos fornecidos por uma educação bancária.
Espera-se, por meio estratégias eminentemente dialogais, interacionais e reflexivas, permitir ao aluno da
UEG uma ação ativa, que lhe favoreça a construção de habilidades diversificadas que o capacitem a
intervir no mundo que o rodeia de forma ativa, responsável e solidária.

4. Formação efetiva socialmente referenciada e orientação humanística da formação do discente


Em concordância com os objetivos e a justificativa de existência de um curso de Letras nas
cidades interioranas do estado de Goiás, intenta-se proporcionar ao graduando uma formação sólida e
comprometida com a ética e com o papel social que este sujeito assumirá depois de formado.
Pensar a formação dos estudantes, principalmente, no contexto da universidade pública é
entender que uma estruturação profissional consistente ultrapassa os pragmatismos da profissão, pois o
compromisso não é apenas com o mercado de trabalho, mas com os aspectos ideológicos, simbólicos e
humanistas que são necessários para ser professor de língua portuguesa e de língua inglesa. Desse modo,
a reflexão sobre o processo de formação que buscamos elaborar molda-se em torno da questão: que tipo
de professor o Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas da UEG quer formar?
Sabe-se que a resposta para esta questão, por um lado, passa por aspectos que envolvem a
disciplinarização de conteúdos, o desenvolvimento de competências e de habilidades e também as
concepções de linguagem, literatura e ensino adotadas pelo curso. Por outro, diz respeito aos aspectos
históricos, culturais e identitários que incidem sobre a constituição de um profissional que seja não só
conhecedor de saberes e de habilidades, mas que os promovam de forma crítica, democrática e engajada
com os contextos sociais em que estiver inserido.
O processo de formação deste sujeito é constituído por condições de produção específicas, as
quais acabam por determinar as urgências e as escolhas de formar um profissional capacitado teórico e
metodologicamente, ao mesmo tempo em que precisa ser consciente das realidades de sua atuação e da
necessidade de adaptação, quando se vê na premência de priorizar temas e abordagens que emergem da
realidade local do seu alunado.
Para tanto, as compreensões do que estabelecemos sobre o aprendizado de conhecimentos
específicos do curso precisam estar alinhadas com uma formação humanista, crítica e ética. Nesse
sentido, partimos de perspectivas que permitam este alinhamento, como o vínculo da linguagem ao
processo de interação humana, concebendo-a em sua constituição na e pelas práticas sociais. Visto isso,
entende-se a linguagem como um trabalho social, histórico e cultural amplo de sujeitos diante de outros
sujeitos e de acontecimentos diversos, logo, sob o prisma da interação, os aspectos formais baseados em
regras e prescrições são insuficientes para compreender os processos de constituição dos sujeitos pela
linguagem. Desse modo, as disciplinas da área de Linguística buscam inserir os acadêmicos em
propostas teóricas e compartilhar conhecimentos atentos aos usos e funções da linguagem, com o
objetivo de mostrar o funcionamento dialógico, ideológico, material e historicamente situado da
linguagem nas mais diversas situações enunciativas e por mecanismos linguístico-discursivos
emergentes de práticas efetivas e elaboradas nas e pelas relações sociais. Assim, a constituição
disciplinar da área, ao ser balizada pelo viés científico, busca dar conta dos objetos teóricos, mostrando a
pertinência de serem estudados e as possibilidades empíricas de suas manifestações nas práticas de
comunicação, argumentação, leitura e escrita na sociedade.

Atentas às demandas contemporâneas, as disciplinas ligadas à área de Literatura buscam


problematizar as relações entre literatura e direitos humanos, e a função humanizadora e pedagógica da
leitura, levando em conta determinações sócio-históricas que incidem sobre a emergência de revisão do
cânone literário, a fim de contemplar o debate público sobre a representação literária de autoria de
minorias étnicas, de gênero e de outros temas de natureza social, inclusiva e multicultural.
Articulando as concepções de linguagem e literatura apresentadas à necessidade de graduar um
profissional da educação, o curso de Letras Português-Inglês da Universidade Estadual de Goiás
objetiva a formação de professores de língua portuguesa, de língua inglesa e de suas respectivas
literaturas que estejam aptos a lidar com os fenômenos linguísticos inerentes à conjuntura escolar, em
uma perspectiva que contemple, simultaneamente, a relação intrínseca entre linguagem, contexto
histórico-cultural e as práticas sociais.
Desse modo, a compreensão de ensino de língua(gem) presente neste PPC fundamenta-se na
apreensão de que muito mais do que ensinar sobre sistemas linguísticos, o professor precisa entender o
funcionamento e as manifestações da linguagem em suas peculiaridades locais, culturais e identitárias,
para que, ciente destas, apresente uma postura reflexiva enquanto docente, indicando problemas,
sugestões e propostas metodológicas que busquem desenvolver nos estudantes competências e
habilidades que estimulem uma consciência crítica e comprometida com o respeito aos valores do outro,
com a justiça social e com a cidadania.
Somos cientes de que o ser humano, tal como a linguagem, é um ser incompleto por natureza e
de que qualquer formação irá apresentar sempre caráter processual. Portanto, não é possível mensurar
todas as necessidades profissionais do professor em formação, nem afirmar que as disciplinas e as
demais ações propostas pelo curso darão conta de uma formação completa, contudo, a proposta é a de
que o curso de Letras capacite extensivamente os seus licenciandos para atuarem de forma autônoma,
crítica e humana nos contextos sociais em que estiverem inseridos.
Para além de conceber uma formação pautada em componentes curriculares que deem conta do
mercado de trabalho, busca-se formar um profissional que utilize dos conhecimentos linguísticos,
literários e didático-pedagógicos apreendidos no curso para atuar de forma diligente e socialmente atenta
às necessidades educacionais dos seus alunos e alunas.

5. Liberdade de pensamento e expressão, sem discriminação de qualquer natureza


Com base na constituição de 1988, que estabelece o direito universal à educação e o dever do
Estado brasileiro de implementá-la, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e o
Plano Nacional de Educação, de 2014, a BNCC (2019) procura resguardar o compromisso proposto
nesses documentos de formar seres humanos plenos, garantindo-lhes uma educação para a paz e a
liberdade. Esses são dois valores morais e éticos complementares entre si, pois um só se concretiza
tendo por base o outro e ambos são fundamentais para uma educação integral e o desenvolvimento pleno
do ser humano. Para tanto, todos esses documentos estabelecem normativas a fim de implementar no
ambiente escolar o incondicional respeito às diferenças e ao direito de voz a toda comunidade escolar,
sem nenhuma discriminação ou preconceito de qualquer natureza.
Numa sociedade forjada no capitalismo que só visa ao lucro imediato, com base no poder
hierárquico endurecido pelos desmandos, na desigualdade social que nega o direito das maiorias
empobrecidas e tantas outras mazelas com as quais o Brasil convive desde sua formação como país,
apresentar como valores fundamentais o avesso de tudo isso é uma tarefa para pessoas muito bem
preparadas, muito bem pagas, envolvidas num sistema que realmente valorize e objetive preparar cada
cidadão e cidadã para ser agente e transformar essa sociedade.
No entanto, a realidade educacional brasileira nos mostra que leis e normas por si não garantem
equidade de direitos e nem oportunidades iguais para todos, “sem discriminação de qualquer natureza”.
Daí a necessidade de repensar o projeto pedagógico dos cursos de formação de professores para que não
seja uma proposta que se limite a formar professores preparados somente para repassar conhecimentos e
valores estabelecidos, mas que tenha como fundamento basilar a formação de pessoas conscientes da
necessidade de virar para o direito à liberdade de expressão e de pensamento e para o avesso tudo que
emperra a sociedade de ser mais justa e igualitária.
Para que as leis, normas e resoluções saiam do papel e se tornem prática de um processo em
evolução, este projeto propõe a abertura de diálogo entre os diversos setores da educação a fim de
promover palestras, encenar pequenas peças teatrais que tragam para a cena conflitos sociais, festivais
de música, rodas de leitura, recital de poesia, enfim tudo que libere o poder criativo dos estudantes. A
literatura é um espaço privilegiado para tal manifestação, pela legitimidade social que ela ainda retém.
Daí a necessidade de democratizar o fazer literário – o que, no caso brasileiro, inclui a universalização
do letramento literário. Pela literatura, podemos ouvir os favelados, os excluídos do processo social, os
injustiçados e provar o valor da empatia que os gregos já ensaiavam com o seu teatro trágico.

6. Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade


Apresentamos neste item a noção de interdisciplinaridade para o curso de Letras elaborada pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pois, na medida em que os
pensamentos disciplinar, pluri, multi e interdisciplinar, antes de se oporem, constituem-se em formas
diferenciadas e complementares de geração de conhecimentos, o desafio que se apresenta, do ponto de
vista epistemológico, é o de identificar características e âmbitos de atuação de cada uma dessas
modalidades de geração de conhecimento nas diferentes áreas, assim como as suas possibilidades e
limites.
Segundo a CAPES, a multidisciplinaridade representa um avanço no tratamento de um dado
problema de investigação complexo porque pressupõe a interlocução de várias perspectivas teórico-
metodológicas. Entende-se por multidisciplinar o estudo que agrega diferentes áreas do conhecimento
em torno de um ou mais temas, no qual cada área ainda preserva sua metodologia e independência.
Quanto à interdisciplinaridade, por sua vez, pressupõe uma forma de produção do conhecimento que
implica trocas teóricas e metodológicas, geração de novos conceitos e metodologias e graus crescentes
de intersubjetividade, visando a atender a natureza múltipla de fenômenos complexos.
A CAPES entende por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do
conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o avanço das fronteiras da ciência e
tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas e faça
surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com formação básica sólida e
integradora. Ainda conforme orientações do PPI da Universidade Estadual de Goiás, o termo
interdisciplinaridade possui sentido amplo e instável, porém é necessário ter em foco que a
interdisciplinaridade deve se caracterizar pela troca de saberes entre as diversas áreas de conhecimento,
por meio do diálogo e da interação entre os diversos atores, docentes e discentes, partindo de um
planejamento coletivo entre os membros do colegiado.
A partir dessas perspectivas, o currículo do curso de Letras tem um caráter reflexivo e contempla
a possibilidade de escolha discente com um olhar específico de novas leituras, novas pesquisas e novas
atividades acadêmicas a partir das modalidades de ensino-aprendizagem estruturadas no currículo de
formação específica. Essas atividades serão mapeadas e estruturadas pelo discente a partir de sua própria
característica de formação profissional. Ou seja, haverá um espaço neste PPC para que os discentes
contemplem ações que julgarem importantes à complementação de sua formação.

7. Compromisso com o desenvolvimento humano, cultural e socioeconômico do País, do


estado de Goiás e suas microrregiões, na busca democrática de soluções para os problemas
existentes
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) propõe, dentre as diversas matizes que estão elencadas
neste Projeto, um compromisso com o desenvolvimento sociocultural e econômico para todos os seus
discentes nas mais variadas microrregiões atendidas pelos seus Cursos de Graduação e Pós-Graduação.
Existem, neste sentido, os mecanismos que podem ser acionados diretamente pelos graduandos,
mestrandos e doutorandos para apresentarem os problemas pelos quais se deparam cotidianamente, que
serão democraticamente analisados e deliberadas soluções democráticas entre os componentes ou
abordagens que se fazem necessárias.
Esta Instituição nasce com um bordão de ‘A universidade da inclusão’, bastão que se seguirá
após a generalizada e atual reformulação ocorrida nestes últimos anos. O papel social da UEG desvela
um compromisso com o desenvolvimento humano e, para tanto entende a importância da oferta de
atividades que vão além do ensino, da pesquisa e da extensão, trazendo para dentro de seus limites a
população e alcançando pessoas da comunidade com o desenvolvimento de diversas ações. São
benefícios sociais, econômicos e intelectuais que auxiliam o desenvolvimento regional alcançados pelos
Câmpus e unidades da UEG. É preciso, nesse sentido, uma valorização do ser humano em sua
totalidade, e aqui tomamos de empréstimo uma fala de Sarmento (2012, p. 121):
O princípio da dignidade humana possui quatro dimensões axiológicas básicas: da liberdade
brotam os direitos políticos; da igualdade, os direitos sociais, econômicos e culturais; da solidariedade,
os direitos difusos e coletivos. A democracia surge com a ambiência institucional ideal para o
florescimento de todos eles.
Nesses Câmpus, por exemplo, são ofertadas ações extensionistas trazendo, para as salas de aula
desta Instituição, alunos do Ensino Médio de baixa renda para cursos preparatórios dos processos
seletivos sem custo para esse alunado. Nesta e em outras atividades podemos destacar a participação
social, levando-se em consideração os saberes populares, com a relevância desta aproximação resultar
em lucros socioeconômicos e consequentemente desenvolvimento humano, social, intelectual e cultural.
Com apontamentos necessários, a Universidade e a comunidade podem organizar ações que
desenvolvam condições elementares para o progresso requerido por cada microrregião abarcada pelo
estado de Goiás, setores agrícolas, sucroalcooleiros, pequenos proprietários e, essencialmente os
diretamente atendidos por este projeto, os setores da licenciatura relevantes para todas as outras áreas,
no sentido de formação profissional docente.
Desta forma, neste contexto para o desenvolvimento humano, cultural e socioeconômico
apresentamos, dentro do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas, as Políticas e Diretrizes de Extensão, Cultura e Assuntos
Estudantis, que obedecem um Plano de integração delineado pela Universidade, ações que são
consideradas como práticas acadêmicas e importantes instrumentos de articulação do ensino, pesquisa e
extensão. Esta articulação se potencializará, preferencialmente, a partir dos encaminhamentos
metodológicos que valorizarão o ensino pela pesquisa como possibilidade para o desenvolvimento de
projetos de iniciação científica e a disseminação dos resultados para os diversos segmentos sociais.
Desse modo, para a articulação destas políticas serão desenvolvidas cotidianamente,
considerando os eixos formativos das matrizes curriculares dos diferentes cursos ofertados pela
Universidade, e efetivadas a partir de ações e processos orgânicos que não se confundem com
assistencialismo, mas compromisso da instituição com a comunidade interna, docentes, discentes e
técnico-administrativos e comunidade externa. Podemos, neste sentido, considerar uma concepção de
atividades-fim da Universidade com o intuito da promoção, de maneira próxima e metódica, da partilha
de conhecimentos com todos indivíduos alcançados pelos Câmpus e unidades.
A Instituição sempre buscará o apoio das políticas públicas para construção de suas bases
teóricas e científicas, atendendo as necessidades sociais previamente apontadas ao seu redor, tanto dos
diretamente envolvidos quanto das pessoas que a cercam. Para efetivação destas Políticas, bem como
para uma resolução democrática dos problemas que porventura possam aparecer, serão implementados e
executados projetos e ações universitárias de forma articulada com a sociedade em áreas que atendam os
eixos norteadores e formativos da Universidade. Na mesma medida as entidades privadas serão muito
acolhidas na projeção e execução destes projetos. Para a praticidade destas ações aproximativas entre
Universidade e sociedade podemos, efetivamente, destacar cursos de curta duração que consideram os
anseios da sociedade acadêmica e fora da academia, com elementos financeiros autossuficientes.
E, ainda, eventos científicos e culturais que visam reforçar a cultura e os aspectos econômicos
gerados pela microrregião atendida, valorizando tanto a imagem da UEG quanto da sociedade que a
cerca. Esperando-se, para tanto, uma relação social democrática e de reconhecimento institucional,
transformando e melhorando a capacidade intelectual em busca de valorização e qualidade de vida
destas pessoas. Esta junção é elemento essencial para o Curso de Letras desta Universidade, porque trata
dos mais diversos assuntos relacionados à Lingua(gem), e por intermédio de uma análise do discurso
busca essa integração popular e acadêmica, estratégias desenvolvidas nas localidades da UEG
responderão em uma produção científica, tecnológica e rentável à comunidade como um todo. Os
resultados destas aproximações podem ser alcançados pelas seguintes estratégias:
a) Estímulo à criação de tecnologias educacionais para formação acadêmica e social;

b) Desenvolvimento de atividades que respondam aos anseios das demandas do sujeito local;

c) Incorporação do Calendário estudantil da UEG nas repartições públicas e privadas,


educacionais e empresariais, que resultem em um espaço de discussão e crescimento;
d) Enriquecimento das relações com todos os segmentos comunicativos e solidários da
sociedade, para divulgação das ações e explicitação de normas, regras e conquistas resultantes
das instituições.
e) Implementação de projetos pedagógicos efetivos com docentes e discentes que possam
contribuir com as transformações sociais e valorização dos direitos democráticos e humanos.
f) Consolidação do objetivo da Universidade, assegurando o desenvolvimento dos
acadêmicos, em níveis científicos e culturais.
g) Incentivo às práticas científicas que possam, de certa forma, contribuir no crescimento de
uma consciência humana e cultural para a formação de Licenciados em Letras compromissados
com os anseios sociais.
h) Discussão sobre a produção em cada microrregião confrontando aspectos artísticos e
culturais regionais para angariar um público para o Curso, bem como apoio irrestrito das
instituições locais;
i) Criação de programas voltados à assistência social, especialmente as minorias,
preservando o direito à cidadania e ao conhecimento.
A Universidade Estadual de Goiás compromete-se com o papel do desenvolvimento social, com
a proteção aos direitos e a defesa constitucional, neste direcionamento contamos com o apoio
incondicional das empresas públicas e privadas para o bom andamento das propostas elencadas neste
Projeto. E, bem como, aplicação das diretrizes científicas e sociais direcionadas pela academia,
fomentando o poder inovador e de criação, com o mínimo de gasto possível para estimular a
profissionalização do povo goiano.
A Instituição compreende que deve ultrapassar a posição de ser um centro de ensino, obedecendo
outros pilares que a sustentam e outros serviços essenciais como a prestação educacional, social,
econômica e cultural aos seus discentes, docentes e sociedade em geral. Desta feita, na busca incessante
de apresentar à população a sua real essência encontra-se em um local de aproximação social, de
vertentes necessárias para uma universalidade do conhecimento, concentrando-se a uma crítica de suas
ações e se dirigindo para uma formação autônoma. Pois, é neste lugar onde devem estar e serem
discutidas questões científicas, socioculturais e políticas, defendendo sempre a livre expressão do
pensamento, a transparência de seus atos e a solução dos problemas institucionais e sociais.
Da mesma forma entende também a necessidade de suprir isso por uma atuação ética e norteada
pelo labor científico, orientado por amplas referências de cunho teórico que sejam capazes de dar uma
ampla sustentação ao conhecimento produzido e passado adiante. E, nesse rumo pautar isso por um
compromisso ético que tenha como ponto partida e chegada a resolução dos problemas que afligem a
comunidade goiana, e, a sociedade como um todo. Por outro lado, parece que estamos vivendo uma
crise de e/ou da ética em nossa sociedade com a profusão de fake news que circulam em nosso meio,
principalmente, através das redes sociais digitais. A universidade, assim, é chamada a assumir um papel
de suma importância, que é o de aprimorar e dar credibilidade ao conhecimento produzido e socializado.
Ainda mais, o papel da universidade passa por uma questão de direito, que é aquele contribuir
efetivamente para as garantias do direito das pessoas de terem acesso ao conhecimento e de lastro legal
do mesmo, sem as deturpações, que só contribuem para a não efetividade das garantias constitucionais
dos cidadãos. A instituição universitária tem de ser o espaço agregador e disseminador da cultura, da
emancipação e da cidadania das pessoas. O oferecimento da extensão e da participação dos acadêmicos
na vida da população deve caminhar na tentativa/empreitada de apresentar e debater os problemas que
afligem o estado. É essa atuação que dá sustentação para a existência da mesma. A formação do alunado
tem de ser pensado na elevação da comunidade como um todo.

A construção do PPC deve ter em mente esse norte de inserção na sociedade e na


contribuição/participação nas proposições, debates e soluções dos problemas, lembrando que a
instituição não é um alienígena nisso, e sim, parte e solução. Pensar a universidade como externa e/ou
não influenciada não resolve, e ainda contribui para torná-la como “dona da verdade”, um fator que leva
ao distanciamento de sua inserção, diminuindo sua ajuda a elevação e resolução dos pontos propostos no
meio social. O PPC tem que pressupor um rompimento com o presente e apresentar mudanças para o
futuro, buscando um melhor estágio na vida das pessoas que o momento atual.
O projeto pedagógico é um elemento norteador da organização do trabalho escolar. No entanto,
não é apenas um conjunto de planos e projeto de professores, nem um documento que trata das diretrizes
pedagógicas da instituição educativa para ficar arquivado na secretaria da escola. Ele deve ser um
produto específico que reflete a realidade da escola, situada em um contexto mais amplo que a
influencia e é por ela influenciado, estando em sala de aula. Trata-se, portanto, de um instrumento que
permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua totalidade, necessitando, por isso,
da participação de todos os segmentos no processo educacional (PEDROZA; CHAGAS, 2012, p. 228).
Nossa proposta é que a universidade seja um campo de desenvolvimento humano, de interação
com o mundo ao seu redor e, principalmente, pelo fato de ser uma universidade de disseminação do
ensino superior no interior do território, onde aqueles que não têm como migrar para os grandes centros
possam receber uma formação. Esse PPP, nessa ótica, deve destacar a necessidade de mobilizar todas as
forças que compõem a sociedade, integrando-as numa busca contínua do aperfeiçoamento social. Nessa
ótica, é necessário uma construção e/ou uma prática pedagógica orientada aos valores e
necessidades/ambições do conjunto da comunidade.

8. Compromisso com a paz, a promoção e defesa dos direitos humanos, a inclusão social, a
preservação do meio ambiente, em especial do Cerrado, e a cidadania

Dos trinta artigos da Declaração dos Direitos Humanos (disponível em vários sites), a maioria
deles estabelece um elo com a paz, a inclusão social e a cidadania. Se construir a cidadania é forjar um
ser humano que pensa antes no bem de todos do que no seu próprio, que tenha plena consciência de seus
direitos e deveres, que, como indivíduo se vê também no lugar do outro, então entre seres que pensam
assim, a inclusão social está garantida e com ela a paz. Paz não como ausência de conflitos, mas como
sabedoria para resolvê-los.
A educação para a paz visa a fortalecer o espírito de tolerância, de diálogo, de cooperação e
solidariedade entre as pessoas. Sendo assim, uma educação para a paz, para a cidadania e para inclusão
social se firma no mesmo pressuposto. Como não se concebe educação sem transformação, urge
acreditar que seja possível uma educação para a paz, uma atitude formativa que envolva toda
comunidade na resolução dos conflitos sem empregar a violência. Para tanto, é preciso preparar o espaço
social transformado em comunidade criadora, passando pelas trilhas apontadas por Octavio Paz em
Signos em rotação (1996, p.96):
Uma sociedade transumana em que todos seriam um ou cada um seria um todo
autossuficiente [...] em que as relações, longe de ser uma imposição exterior,
fossem como um tecido vivo, feito da fatalidade de cada um ao enlaçar-se na
liberdade de todos. Esta sociedade seria livre porque, dona de si mesma, nada
exceto ela mesma poderia determiná-la; e solidária porque a atividade humana
não consistiria, como acontece hoje, no domínio de uns sobre os outros. (PAZ,
1996, 96).

Mesmo reconhecendo o caráter utópico que deslumbrou a Modernidade, que a própria criticou,
a escola é o lugar de cultivar as esperanças de uma sociedade mais justa e deve fazer dessa esperança a
tentativa de uma prática diária, na qual se converta no desenvolvimento da criatividade e autonomia da
juventude para enfrentar as problemáticas e conflitos sem empregar a violência, seja física ou
psicológica. Quando se fala em violência, pensa-se logo em ataques físicos, no entanto a violência pode
ocorrer de diversas maneiras, inclusive moral, simbólica ou cultural.
Segundo Marilena Chauí (2000, p. 89-90), a sociedade brasileira é composta de uma estrutura
hierárquica vertical no espaço social, em que uma autoridade superior manda e tantos obedecem. O
exercício da cidadania carece de outra base estrutural de sociedade para vingar. A cidadania estabelece
um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade ou país que lhe atribui um conjunto
de direitos e obrigações. O desrespeito aos direitos é uma violência, assim como o descumprimento dos
deveres consiste em contravenção.
A escola, como reflexo da sociedade, como bem aponta Raul Pompéia em O ateneu, acaba por
reproduzir seus valores, daí a importância da formação de professores agentes do tripé que sustenta a
cidadania – Direitos civis, políticos e sociais – e prontos para reverter uma situação contrária, sendo um
referencial para aqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias
individuais e coletivas e não se abalam frente às dominações, seja do Estado ou de outras instituições.
Assim, a Educação para a paz deveria ser um programa de governo que vise implementar
mudanças em todo o sistema educacional do País, abrangendo todos os níveis de educação. Nas escolas,
ensinando aos alunos como administrar conflitos sem recorrer à violência, a eleger as pessoas certas
para a gestão do sistema, a reconhecer lideranças saudáveis, a valorizar a justiça, a honestidade e o
cumprimento dos deveres. Assim, uma educação para a paz seria uma prática inserida na rotina da
comunidade escolar, incluindo mudanças de comportamento que possibilitasse uma sociedade firmada
em valores genuínos.
A Base Nacional Comum Curricular distribui o conhecimento a ser transmitido aos jovens em
vários campos do saber, inclusive o pessoal. No entanto, na proposta curricular, os conhecimentos
formadores da cidadania são substituídos por outros que pouco contribuem na formação do ser humano.
Por exemplo, as artes em geral, que são as manifestações mais genuínas do espírito humano, têm pouco
lugar enquanto presença nas sugestões da Base. A leitura literária tem o mesmo destaque de outras que
não representam dificuldade para o leitor. Considerando que o texto literário instiga o leitor a pensar, a
se colocar no lugar do outro, a “purificar” suas emoções, a entender melhor o mundo onde habita bem
como as relações pessoais é que esse projeto empenha em preparar eventos que dêem oportunidade aos
estudantes de Letras de experienciar diferentes situações em que a arte seja o propulsor da formação do
ser humano com destaque para o seu fortalecimento emocional.
Além do mais, os educadores devem assumir o compromisso de propiciar momentos para a
construção da cidadania plena, baseada na responsabilidade universal, frente à complexidade do mundo
contemporâneo, como exigência de articular as subjetividades, as identidades e os saberes. A educação
de nossos tempos deve ser questionadora e humanizadora, não perder de vista problemas mais amplos e
reavaliar modelos de desenvolvimento, o que demanda a relação dos seres humanos com outros animais
e com o meio ambiente.
A violência contra animais e o descuido com a natureza têm marcado fortemente o modelo de
desenvolvimento econômico do Brasil. Em nome do crescimento econômico, florestas são derrubadas,
rios são poluídos e o ar contaminado. Se a educação não se debruçar sobre esses problemas como um
dos lugares possíveis de mudar a visão mercadológica para uma atitude sustentável, em pouco tempo a
vida na Terra se tornará inviável, como vários estudos científicos têm demonstrado.
No Estado de Goiás, o bioma cerrado constitui a maior parte de seu ecossistema. Considerado o
berço das águas pela mídia, por muito tempo foi terra sem valor comercial pela sua escassez de
nutrientes para formação de pastagens ou lavouras. Com as novas tecnologias e novos implementos, a
vegetação nativa começou a ser devastada para o desenvolvimento da agricultura e agropecuária. Com
isso, pés de pequi, de baru, de mamacadela, pitomba, cajuzinho do campo, tudo derrubado por máquinas
agrícolas para o plantio de lavouras ou criação de gado.
O “berço das águas” começa a ser valorizado no mercado comercial e a ser contaminado com
agrotóxicos, com poucas exceções de reservas ecológicas exploradas pelo turismo. Esse é o cenário real
que a mídia nem sempre mostra e que os pesquisadores precisam trazer à tona, não só para denunciar,
mas para propor outras formas de desenvolvimento que não sejam destruindo a vegetação nativa, pois
dela depende que esse ecossistema continue a ser a reserva de águas limpas e doces para as futuras
gerações. As Letras podem contribuir levando essa discussão para as escolas por meio da formação de
professores, incluindo em disciplinas do Núcleo Livre e/ou Comum tópicos que reverberam essa
situação regional. Pode-se dizer que uma educação para a paz inclui também o respeito à natureza, o
qual deve ser implementado pelos professores e, portanto, nos cursos de formação desses profissionais.
E assim, esse PPC corrobora o diz o documento do comitê da paz: “que o nosso tempo seja lembrado
pelo despertar duma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a
sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida”
http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm.
No seu livro A condição humana, Hannah Arendt afirma que além do trabalho, da ação, da
prática, o discurso também é fundamental. Por meio dele, visões de mundo são formadas, reformadas ou
reforçadas. Nas mentes em formação, como dos adolescentes, o discurso é causador de agenciamentos
futuros para uma sociedade que valorize a fraternidade entre os iguais e o respeito pelo meio ambiente.
9. Articulação entre teoria-prática e estratégia de flexibilização curricular
A flexibilização curricular caracteriza-se pela possibilidade de o discente cursar, ao longo do
curso e a cada semestre, disciplinas além daquelas disciplinas obrigatórias, de modo a aprofundar sua
formação, dependendo de seu interesse. Para possibilitar maior flexibilização curricular são oferecidas
duas categorias de atividades, denominadas de “núcleo livre – disciplinas” e “núcleo livre – atividades
complementares”. A cada semestre serão ofertadas disciplinas de livre escolha do discente com o
objetivo de estimular o aprofundamento de temas e conteúdos de interesse dos discentes. Essas
disciplinas poderão ser ofertadas tanto no período matutino quanto nos períodos vespertino e noturno,
possibilitando a participação discente desde o início do curso. A flexibilização curricular será
possibilitada, ainda, com a realização de eventos acadêmicos, grupos de estudos, entre outras atividades
previstas nas normas da PrG.

10. Articulação entre ensino, extensão, pesquisa e a pós-graduação (stricto e lato sensu)
O Art. 207 da Constituição Federal/1988 estabelece o princípio da indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão: Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
A articulação entre as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade Estadual de
Goiás – UEG visa ao princípio da indissociabilidade, o qual deve se orientar do seguinte modo:
a) Relação Pesquisa/Ensino, pela qual o professor deve demonstrar seu perfil de
pesquisador, para colaborar com a construção do conhecimento e sua socialização,
especialmente, em sala de aula.
b) Relação Ensino/Extensão, pela qual favorece a socialização do conhecimento construído
no meio acadêmico por meio de cursos, projetos e programas extensionistas à comunidade
externa.
c) Pesquisa/Extensão, pela qual se dá visibilidade ao produto obtido por ações
extensionistas e ainda possibilita a experimentação da teoria com a práxis.
A universidade é o lugar em que se valoriza o conhecimento científico e se define o que será
investigado a partir do diálogo com as necessidades da sociedade. Portanto, este espaço deve promover a
formação, a construção, a aplicação e a socialização do conhecimento. A indissociabilidade fundamenta-
se de forma dinâmica e dialética, contribuindo para a articulação entre a teoria e a práxis, possibilitando
a interação entre a comunidade universitária e a comunidade externa, que irá refletir sobre o processo de
ensino-aprendizagem. Como se nota, há uma interdependência entre os três fundamentos: Ensino,
Pesquisa e Extensão. Nisso, consiste uma verdadeira universidade.
Para o cumprimento e o fortalecimento deste paradigma, o curso de Letras da Universidade
Estadual de Goiás – UEG prioriza as seguintes ações:
a) capacitar o aluno de Letras a ser um docente pesquisador-reflexivo;

b) promover ações de Ensino, Pesquisa e Extensão interdisciplinares, evitando a fragmentação do


saber;

c) favorecer o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e materna, com vistas à


internacionalização, por meio do fortalecimento do Centro de Idiomas e seus programas de
monitoria;
d) dar condições para que o aluno de Letras obtenha bons resultados em avaliações externas;

e) participar de acordos de cooperação com outras IES, oferecendo condições para a


mobilidade e intercâmbio de docentes e discentes;
f) promover atividades complementares aos discentes, sob a modalidade presencial e/ou a
distância (Cursos e Eventos);
g) incorporar a curricularização das ações extensionistas na graduação;

h) fortalecer a tríade Ensino, Pesquisa e Extensão na busca de resposta para as demandas locais.

i) incentivar a participação dos alunos nos programas de bolsa de Extensão, Iniciação


Científica (PIBIC), PIBID, PET e Monitoria;
j) favorecer a criação de grupos de pesquisa entre professores, alunos, egressos e
convidados externos;
k) converter os resultados dos estágios supervisionados na licenciatura em publicações
científicas, por meio de artigos e comunicações;
l) alocar o arquivo do texto final (artigo) de Trabalho de Curso II para publicação em
repositório da universidade;
m) criar e divulgar revistas científicas na área de Letras, com espaço para a publicação de
docentes e graduandos;
n) Promover cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, com a parceria de outros
pesquisadores e/ou outras IES, se necessário. No caso do ensino Lato Sensu, a modalidade
poderá ser presencial e/ ou a distância;
o) Incentivar o ingresso do aluno de Letras em cursos de Pós-graduação, dando condições
para uma formação continuada;
p) Refletir sobre os problemas linguísticos que afetam a prática efetiva da cidadania;

q) Valorizar a cultura local em consonância com o conhecimento científico, para viabilizar a


construção continuada do saber;
r) Desenvolver a reflexão sobre a realidade do Cerrado, com a finalidade de conhecer e enfrentar
os problemas existentes no meio em que se está inserido.
Assim, o curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás – UEG sustenta a necessidade da
indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão, acrescida da valorização da Pós-graduação, como
formação continuada dos egressos, confirmando a relevância social da universidade para o
desenvolvimento do espaço local.

11. Flexibilização curricular: disciplinas propedêuticas, correquisito e pré-requisito


A flexibilização curricular caracteriza-se pela possibilidade de o discente cursar, ao longo do
curso e a cada semestre, disciplinas além daquelas disciplinas obrigatórias, de modo a aprofundar sua
formação, dependendo de seu interesse. Para possibilitar maior flexibilização curricular são ofertadas
duas categorias de atividades, denominadas de “núcleo livre – disciplinas” e “núcleo livre – atividades
complementares”. A cada semestre serão ofertadas disciplinas de livre escolha do discente com o
objetivo de estimular o aprofundamento de temas e conteúdos de interesse dos discentes. Essas
disciplinas poderão ser ofertadas tanto no período matutino quanto nos períodos vespertino e noturno,
possibilitando a participação discente desde o início do curso. A flexibilização curricular será
possibilitada, ainda, com a realização de eventos acadêmicos, grupos de estudos, entre outras atividades
previstas nas normas da PrG.

12. Avaliação das atividades didático-pedagógicas e científicas


A avaliação como processo de ensino e aprendizagem, proposta pelo Colegiado do Curso, está
pautada no Regimento Interno da UEG – Resolução n. 75/2015, artigos 144 a 148, visa, em primeiro
lugar, à formação de um juízo de valor a partir de critérios pré-estabelecidos, sendo uma afirmação
qualitativa sobre o curso de Letras da UEG. Em segundo lugar, ela deve estar pautada nos caracteres
relevantes da realidade, ou seja, apesar de ser uma afirmação qualitativa, não deve ser totalmente
subjetiva.
É necessário que se desenvolvam critérios objetivos para registrar os “sinais” do curso,
permitindo a formação de um juízo de valor sobre o que está sendo avaliado. Em terceiro lugar, a
avaliação deve conduzir a uma tomada de decisão nem estanque e nem pontual. Essa decisão deve ser
um encaminhamento processual para que seja possível a melhoria qualitativa da realidade avaliada do
curso. A avaliação do curso integra o processo cíclico do planejamento-avaliação-melhoria, tendo em
vista contribuir para a formação profissional, preparando os discentes do curso, para a convivência e
para a participação na sociedade.
Neste sentido, a avaliação será formativa e contínua, considerando-se os aspectos contidos no
Regimento Geral da UEG. Essa avaliação formativa deve desenvolver, como aspecto substantivo, os
seus próprios instrumentos, que vão desde o teste criterioso, descrevendo de modo analítico um nível de
aquisição ou de domínio, até à observação in loco dos métodos de trabalho, dos procedimentos e dos
processos intelectuais do discente.
A avaliação formativa é necessariamente acompanhada de uma intervenção que exige: a) adesão
a uma visão igualitarista na escola e ao princípio da educabilidade, acreditando que ela é possível para o
maior número de pessoas; b) o rompimento com a excessiva complexidade dos modelos da avaliação
formativa, tornando estes modelos mais simples e objetivos; c) a recusa à chamada avaliação normativa
que privilegia notas e redação de apreciações formais.
Quando a avaliação é formativa, nesses moldes, ela se torna uma dimensão do ato de ensinar e
das situações didáticas. Isso significa que não pode ser pensada até o fim, sem tomar como referência os
saberes em questão e as opções didáticas do professor. Nesta concepção de avaliação, há que se
considerar ainda: a) as relações entre sociedade-família-escola; b) a organização das turmas e as
possibilidades de individualização; c) a didática e os métodos de ensino; d) o contrato didático, a relação
pedagógica e o ofício do discente.
Alguns outros princípios devem ser observados nas práticas avaliativas. O primeiro deles é que
deve privilegiar aspectos qualitativos em relação aos quantitativos. Daí, surge a necessidade de uma
avaliação que incorpore mecanismos de recuperação imediata, caso os resultados, num primeiro
momento, não sejam satisfatórios. Outro princípio a ser observado é o de que a avaliação deve estar
pautada numa lógica diagnóstica e não apenas classificatória. Quanto a isto, deve ser entendida como
uma correção de trajetória que se faz num processo contínuo, no qual os resultados obtidos sempre são
provisórios e registros de um determinado momento.
A avaliação deve ser cumulativa, proporcionando, oportunidades para a retomada daqueles
aspectos que porventura não alcançaram os objetivos propostos. Neste sentido, a avaliação compõe um
par dialético com os objetivos da ação pedagógica, pois ela somente tem sentido, se contiver parâmetros
das finalidades pré-definidas no planejamento educacional. Avaliar, portanto, é privilegiar um modo de
estar em sala de aula e no mundo e, nesta perspectiva formativa, não deve parecer uma tarefa
suplementar. Ela é um desdobramento da concepção crítico-reflexiva do fazer educativo. A avaliação
não deve limitar as capacidades humanas, mas deve estar a serviço da emancipação do homem e do seu
desenvolvimento contínuo.

13. Semipresencialidade
No âmbito da UEG, somente serão consideradas disciplinas semipresenciais aquelas que
estiverem em conformidade com a Resolução CsA n. 843/2014, e que o docente planeje e oferte por
meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) institucionalizado pelo Centro de Ensino
e Aprendizado em Rede (CEAR) da UEG.
Caracteriza-se como disciplinas semipresenciais as que são ofertadas nos cursos presenciais da
UEG em que a totalidade ou parte da carga horária é realizada a distância pelo discente, centrados na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de
informação que utilizem tecnologias de comunicação remota e com a utilização de instrumentos
disponibilizados pela UEG.

O Curso de Letras poderá introduzir, na organização pedagógica e curricular a oferta de


disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial, com base no art. 81 da Lei
n. 9.394, de 1.996, no disposto da Portaria MEC nº 4059/2004 e na Resolução CsA n. 843/2014.
As disciplinas que compõem o Núcleo Específico, Núcleo de Modalidade e Núcleo Livre
poderão ser ofertadas de forma semipresencial integral (100%) ou parcialmente (50%), desde que essa
oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

14. Curricularização da extensão


Ao reconhecermos a necessidade de questionarmos o fato de que, por vezes, a universidade
também é responsável por contribuir para a perpetuação de processos de elitismo e desigualdades
sociais, defendemos a constante proposição de práticas acadêmicas que dialoguem com as demandas
diversas dos sujeitos sociais. Assim, a extensão no Curso Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação
em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas busca contribuir para a
democratização do conhecimento acadêmico e para, de certa forma, equalizar a função social, cultural e
política das universidades públicas, por meio da participação efetiva das diversas comunidades atendidas
pelas instituições envolvidas.
Mendonça e Silva (2002) compreendem que, em nossa sociedade, somente uma pequena parcela
da população tem acesso direto aos saberes institucionalizados academicamente no interior das
universidades públicas. Dessa forma, é indispensável que a extensão universitária articule e protagonize
processos de democratização das ciências que visem o diálogo com as demandas sociais, ao mesmo
tempo que questionem processos hegemônicos e excludentes de (re)produção dos conhecimentos.
No caso da UEG e do Curso de Letras, a estrutura multicampi deve ser considerada como
importante para um projeto integrado de interiorização das práticas de extensão que atendam milhares
de beneficiados, considerando as singularidades das regionalidades e dos contextos socioeconômicos e
culturais de suas populações.
Um dos programas de extensão que mais abarca ações no Curso de Letras é o Centro de
Idiomas, programa que regulamenta ações extensionistas para o ensino de Língua Portuguesa, Línguas
Estrangeiras, Produção de Texto, Literaturas de Língua Portuguesa, Literaturas de Línguas Estrangeiras,
Libras, bem como outras ações de extensão específicas e temáticas que tenham a linguagem como
objeto de reflexão, ação e práxis. Tradicionalmente, o Centro de Idiomas busca oportunizar à
comunidade interna e externa da UEG inúmeras ações de extensão, que vão ao encontro de pilares
básicos da educação superior.
Outro programa de extensão que pretende congregar ações nas diversas localidades do Curso de
Letras é recém criado UEG Leitores em (trans)formação, com o objetivo de organizar ações de
formação de leitores (literários ou não) em ambientes diversos: escolas, bibliotecas públicas, contextos
de adversidade – asilos, presídios, abrigos, comunidades, praças, entre outros. Nesse programa,
convergem ações que constituem grupos de leitura coletiva em contextos presenciais e remotos, ações de
letramento e inclusão, mediação de leitura e formação de professores.
Um novo desafio que se apresenta ao Curso de Letras é a Curricularização da Extensão, processo
de inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos determinado pela Resolução n.07 de 18 de
dezembro de 2018 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira. Este documento prevê a obrigatoriedade de, no mínimo, 10%
(dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de
extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social.
Assim, de modo a aproximar a universidade dos grandes desafios da sociedade, particularmente
da Educação Básica, é importante que o currículo pensado no contexto da Curricularização da Extensão
proponha que, ao longo da vida acadêmica, o estudante precisa se envolver e ser protagonista de
atividades de extensão que se relacionem com os componentes curriculares do curso. Face a essa
importante mudança no papel da extensão nos cursos, a UEG aprovou a resolução do CsU nº990, em 19
de março de 2021, que estabelece diretrizes internas para curricularização da extensão em seus cursos de
graduação, a partir das matrizes curriculares aprovadas após 2020.
Essa resolução determina que, para o cumprimento das atividades de extensão nos cursos de
graduação da UEG, a carga horária da extensão deve constar nos PPCs como carga horária total
obrigatória, definida a critério dos Institutos Acadêmicos, Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) e
Colegiados de Curso, a partir de 2 (duas) formas não excludentes:
I – como Atividades Curriculares de Extensão (ACE), cuja creditação será definida nas
disciplinas pelo colegiado do curso com assessoria do NDE para cada semestre;
II – como Componente Curricular de Extensão (CCE) na forma de ações cadastradas nos
programas de extensão, como projetos, cursos, eventos, oficinas e prestação de serviços; sendo que tal
modalidade passa a integrar a síntese da matriz curricular do curso, ao lado das demais categorias de
atividades acadêmicas expressas nas normas curriculares vigentes.
Com foco no princípio de que, nas ações de extensão previstas para a curricularização, a
participação dos discentes deve ser de protagonista, o Curso de Letras optou por considerar em sua
matriz curricular somente CCE como passíveis de creditação para a Curricularização da Extensão. É
importante reforçar que a resolução também autoriza o aproveitamento de “carga horária de extensão na
participação de atividades extracurriculares de extensão, tais como organização de congressos,
simpósios, feiras, entre outros, desde que haja a participação da comunidade externa e que tenham sido
validadas pelo coordenador setorial de curso”. Outro parágrafo a ser considerado reforça que “ações de
extensão realizadas em outra Instituição de Ensino Superior (IES) poderão ser aproveitadas como
Componente Curricular de Extensão”, desde que em conformidade com os critérios estabelecidos pela
resolução.
Em discussão no NDE, o Curso de Letras decidiu que seu percentual obrigatório de
Curricularização da Extensão deveria ser cumprido somente por Componente Curricular de Extensão
(CCE), ou seja, a partir de ações cadastradas nos programas de extensão, no formato de projetos, cursos,
eventos, oficinas e prestação de serviços. Dessa forma, as CCE passam a integrar a síntese da matriz
curricular do curso, juntamente com as demais categorias de atividades acadêmicas.

15. Atividades complementares


As atividades científico-culturais, ou atividades complementares, são componentes curriculares
deste PPC que possibilitam o reconhecimento de habilidades, conhecimentos e competências do
discente de Letras, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar. Hipóteses em que o discente alargará o
seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas internas ou externas ao curso. Não se confunde
com estágio curricular supervisionado, dada a amplitude e a rica dinâmica dessas atividades, também
chamadas de complementares.
A Resolução CES/CNE n. 3, de 2 de julho de 2007, define o total de 200 horas para atividades
acadêmico-científico-culturais para serem integralizadas no curso de formação em nível superior de
professores da Educação Básica. O curso de Letras da UEG oferece opções de atividades
complementares que podem ser cumpridas nos próprios Câmpus (como as semanas de curso) e/ou fora
dele. Os cursos de línguas também conferem horas a serem consideradas como atividades
complementares.
Buscando contemplar as exigências legais, como especialmente, oferecer ao acadêmico de Letras
uma maior amplitude cultural de sua formação profissional, definimos que as atividades
complementares sejam realizadas em torno dos tipos: a) científicas; b) de extensão, iniciação científica
(PIBIC, PBIC, PVIC), monitorias, estágios extracurriculares realizados em locais conveniados com a
UEG; e c) artísticas. Científicas – Devem ser feitas em todos os anos do curso com comprovação de
certificado ou de controle de frequência pela IES. São elas: conferências, palestras, jornadas, simpósios,
minicursos, e outros, tais como, cursos de iniciação à informática, curso de língua estrangeira e também
cursos oferecidos pelas secretarias de educação [municipal e estadual]. Não há limites para essa
dimensão, com exceção dos cursos que estão limitados às 50h. Assistir bancas de qualificação ou defesa
de mestrado ou doutorado (com assinatura do presidente da banca), como participar de semana cultural
nas escolas desde que sob a orientação do professor de estágio . Extensão (50h para o curso todo, com
comprovação por meio de declaração do coordenador do programa.) – bolsas de iniciação científica
(PIBIC, PBIC, PVIC), monitorias, trabalho voluntário em instituições educativas, estágios
extracurriculares remunerados realizados em locais conveniados com a UEG. Valem ainda as
monitorias, pesquisas, grupos de estudos institucionalizados, isto é, registrados na instituição. Artísticas
(certificados ou controle feito pela IES) – vivências estéticas em artes plásticas, música, teatro, cinema
(com debate), exposições artísticas, dança. Viagens Técnicas: As viagens técnicas são planejadas pelos
docentes e aprovadas pelo Colegiado do Curso e podem ser contadas com carga horária de Atividades
Complementares.

16. Projetos de ensino


Com a finalidade de diminuir os impactos da ausência curricular decorrentes da dupla
habilitação, os projetos de ensino tornam-se viáveis e necessários para a complementação curricular e
formação dos alunos deste curso. Os projetos de ensino previstos pela Pró-Reitoria de Graduação desta
universidade – PrG/UEG vão desde projetos que atuam diretamente na formação do futuro professor em
sala de aula, como o PIBID e o Residência Pedagógica; até projetos complementares que visam sanar
alguma ausência teórica curricular a serem organizadas e ministradas por professores locais, a partir de
bolsas monitoria.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, iniciativa da
CAPES/Ministério da Educação, visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores
para a educação básica. O programa existe na UEG e vinculado aos cursos de Letras desde 2012 e já se
materializou em subprojetos das áreas de Literatura, Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Também financiado por bolsas pagas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior – CAPES, o Programa de Residência Pedagógica, que se constitui num Programa Nacional de
Formação de Professores para a educação básica, desenvolve atividades em consonância com os
Estágios Supervisionados Curriculares Obrigatórios. Para a Pró-Reitoria de Graduação, o programa
busca fortalecer e fomentar a relação entre teoria e prática da formação dos discentes das licenciaturas a
partir da segunda metade do curso, proporcionando a aproximação e o diálogo com as escolas da
educação básica, por meio de regências e outras atividades pedagógicas devidamente acompanhadas por
preceptores e docentes orientadores.
Sobre os projetos de ensino financiados especificamente pela UEG, está previsto o Programa de
Educação Tutorial (PET), desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, sendo um
grupo por curso, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da
educação tutorial. A Pró-Reitoria de Graduação elencada os seguintes objetivos para o PET: I -
Desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, mediante grupos de
aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar; II - Contribuir para a elevação da qualidade
da formação acadêmica dos alunos de graduação; III - Estimular a formação de profissionais e docentes
de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica; IV - Formular novas estratégias de
desenvolvimento e modernização do ensino superior no país; Estimular o espírito crítico, bem como a
atuação profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior.
Embora nenhuma unidade do curso de Letras ainda conte com esse programa, é importante reforçar sua
possibilidade e valor.
A UEG também possui um programa próprio de bolsas monitoria com diversas modalidades.
Esta modalidade de bolsa favorece a formação de projetos de ensino locais com finalidades diversas que
podem contribuir tanto para a complementação curricular, como para a execução de projetos transversais
ao curso. Segundo a Pró-Reitoria de Graduação, além de serem ferramentas de permanência para
acadêmicos que não possuem condições financeiras de se manter no ensino superior, bolsas como a
monitoria auxiliam no desenvolvimento das habilidades dos estudantes, incentivam a produção de
conhecimento e oportuniza a participação em projetos de pesquisa, ações de extensão e eventos
acadêmicos.
Como forma de ampliar as possibilidades de projetos de ensino, o PPC do curso de Letras
também propõe que sejam pensadas ações dessa modalidade que estejam em consonância com as
demandas e necessidades de cada localidade em que o curso acontece. Nesse sentido, grupos de estudo,
cursos, ações de reforço acadêmico e outros planos que dialoguem com um levantamento das
potencialidades e/ou fragilidades formativas locais são previstos neste PPC como possíveis, desde que
aprovados pela Pró- Reitoria de Graduação.

17. Estágio curricular obrigatório e/ou não obrigatório


Sobre o Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório:

a)na elaboração desse Projeto Pedagógico de Curso procura-se inserir a concepção crítica,
reflexiva e investigativa tomando-se como base o referencial teórico apresentado na concepção de
estágio;
b) na matriz curricular estão contemplados os componentes curriculares do Estágio
Curricular Supervisionado, com carga horária semanal e no turno de funcionamento das aulas das
disciplinas curriculares, de forma que seja integralizado no decorrer do curso, de acordo com as suas
especificidades e tomando-se como referência a Diretriz Curricular do curso;
c)o estágio possui plano de ensino, com ementa, bibliografia básica e forma de integralização do
programa de ensino (presencial e/ou semipresencial), que contemplem discussões presenciais e
coletivas, realizadas no horário de aula, como as demais disciplinas;
d) existe a conexão da proposta de estágio com o Regulamento de Estágio da UEG; a
celebração de termo de compromisso entre o Câmpus da UEG e o campo de estágio, o estagiário e a
instituição campo de estágio; os produtos finais do estágio a serem elaborados (relatórios, portfólios,
relatos de experiência, artigos etc.) e os cronogramas de atividades.
Sobre o perfil e as atribuições do professor orientador, este deve ter disponibilidade de tempo e
formação que o qualifique para tal exercício. Como parâmetros sugere-se que o professor orientador
preferencialmente:

i) pertença ao quadro efetivo da instituição;

ii) possua formação e/ou experiência na área de orientação; e

iii) realize estudos, pesquisas e/ou publicações contemplando a área de formação profissional.

Na impossibilidade do atendimento do último item, o professor que assumir a orientação de


estágio deverá se comprometer a aprofundar seus estudos na área específica do estágio curricular que irá
orientar e desenvolver pesquisas na mesma.
Os cursos da UEG deverão priorizar a formação de grupos ou núcleos de estudos e pesquisas em
estágio com vistas a organizar o trabalho pedagógico do estágio de forma coletiva. Com relação ao
coordenador adjunto de estágio este deverá ser professor com formação e/ou experiência na área de
atuação, da cadeira do Estágio do Curso e/ou áreas afins, pertencente ao grupo ou núcleo de estudos e
pesquisa em estágio, quando este existir, e na inexistência desse grupo ou núcleo a forma de ingresso na
função obedecerá às decisões do colegiado do curso.
O Estágio do Curso deve constituir uma prática pedagógica que possibilite implementar uma
concepção/proposta de estágio que dialoga com a perspectiva reflexiva e investigativa, privilegiando o
diagnóstico e as produções acadêmicas ancoradas na pesquisa e com clareza no que tange uma
perspectiva teórico-metodológica coerente com a produção do conhecimento científico. Dentre as
atribuições do professor orientador, institucionalizadas pelas instâncias deliberativas da UEG e pelo
grupo ou núcleo de ensino e pesquisa em estágio, destacam-se aquelas pertinentes à formalização de um
plano de ensino que especifique, além dos objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação, as ações e
cronograma a serem realizadas tanto na IES quanto no campo de estágio; registrar todas as atividades de
orientação na plataforma Veritas, contemplando os dois espaços de formação, campo de estágio e IES,
como forma de especificar a maneira como a carga horária semanal é integralizada.
Sobre a sistematização das ações dos estagiários:

i) O Projeto Pedagógico de Curso prevê mecanismos acadêmicos que garanta a


institucionalização das ações voltadas para a qualificação da formação profissional dos estagiários, no
que concerne: i) a concessão de bolsas;
ii) a garantia do acompanhamento presencial e semipresencial do professor orientador, tanto
no estágio obrigatório como no não obrigatório;
iii) formalização dos termos de compromisso e convênios para a realização do estágio pela
coordenação adjunta de estágio;
iv) cumprimento dos direitos e deveres do estagiário previstos na legislação vigente; e

v) garantia da participação democrática na (re)construção da política de estágio do curso.


No Curso de Letras, o Estágio Curricular previsto na Lei 9.394/96 é uma modalidade obrigatória e é
regido por princípios, ações e metas da UEG. Além das atividades voltadas para a formação do
profissional, cabe ao Estágio do Curso ser o momento em que essa formação esteja referenciada por
valores e princípios da formação plena do homem.

As atividades curriculares de Estágio do Curso têm referências em concepções e teorias que o


caracterizam e o orientam, deixando de ser atividades eminentemente práticas. O Estágio do Curso
Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas
Literaturas objetiva ser o momento em que são criadas as condições curriculares que possibilitem ao
discente, o contato com as atividades profissionais no campo de estágio onde estejam estruturadas as
condições para o exercício da profissão.
Neste sentido, o Estágio do Curso deve ser considerado enquanto atividade que permita ao
discente um contato com a realidade do campo profissional, objetivando apreender e refletir sobre tal
realidade; propor e participar de todo processo relacionado ao exercício profissional; articular a
perspectiva do currículo com a realidade, utilizando-se das teorias existentes como possibilitadoras da
reflexão e da ação no campo profissional e da formação humana. O estagiário deve empreender um
olhar crítico a fim de caracterizar a realidade, tendo nas situações-problema as perspectivas de suas
ações, as quais, certamente, necessitarão de teorias para solucioná-las. É na busca da superação das
dificuldades, que se encontrará a ampliação da formação acadêmica do profissional. O Estágio do Curso
de forma interdisciplinar pode ajudar na superação de dificuldades que talvez fossem difíceis de serem
conduzidas solitariamente por um professor. Deve envolver professores de outras disciplinas do
currículo, embora nem todas as etapas do projeto sejam, necessariamente, interdisciplinares.
No Curso de Letras, o estágio é desenvolvido a partir do quinto semestre letivo com o Estágio no
Ensino Fundamental e no Ensino Médio. No Estágio do Curso são desenvolvidos projetos construídos
colaborativamente pela UEG e pelo sistema de ensino [municipal/estadual] que recebem os professores
em formação. Os resultados dessa parceria são discutidos e avaliados no colegiado do Curso. Esta
atividade é indispensável a todos os discentes do Curso de Letras. Nesse sentido, o Estágio do Curso, de
forma interdisciplinar, envolve professores das diversas disciplinas do currículo do curso.
O estágio aponta as prioridades para as ações a serem desenvolvidas nas atividades nas escolas
da Educação Básica com clareza de objetivos e metas. Assim, a formação profissional-docente de
qualidade requer e cumpre um aprofundamento sobre os aspectos que são considerados imprescindíveis
ao exercício da profissão. A Avaliação da “orientação de Estágio do Curso” é processual, mediante
atividades que são desenvolvidas pelos discentes em sala de aula na UEG, fora dela e na escola campo.
Os estagiários são avaliados por meio de nota e de frequência. A avaliação do Estágio do Curso é
realizada por meio das atividades de semirregência e de regência e das documentações entregues no
final do estágio. No caso de Letras, a Lei 11.788 (Art. 2º, § 3) dispõe que “as atividades de extensão, de
monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, [...] poderão ser
equiparadas ao estágio em caso de previsão no Projeto Pedagógico do Curso.”] A legislação vigente
estabelece que o estudante que já esteja em exercício da docência em escola pública ou privada poderá
ser dispensado de até 50% da carga horária prevista para o estágio.

18. Trabalho de curso (TC) ou trabalho de conclusão de curso (TCC)


O Trabalho de Curso (TC) é uma atividade em forma de artigo que tem como finalidade iniciar o
discente do curso de Letras na produção científica por meio da pesquisa nas áreas de estudos linguísticos
e estudos literários. Pode ainda estabelecer diálogos com as áreas afins e suas interfaces, de modo a
contribuir para a produção de conhecimento na área de linguística e de literatura, e para a reflexão e
desenvolvimento de práticas e metodologias referentes ao ensino de língua portuguesa e da língua
inglesa. As atividades de conclusão de curso são realizadas pelos discentes do Curso de Letras com o
objetivo de familiarizá-los com a produção de trabalho científico e prepará-los para a continuação dos
estudos. As escolhas das temáticas do trabalho final devem ser feitas conforme previsto neste PPC e no
regulamento específico. Os espaços nas matrizes são flexíveis, de modo que o discente se dedique aos
trabalhos de conclusão de curso.

O TC tem como objetivos: a) levar o discente a aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos


adquiridos ao longo do curso; b) desenvolver no discente habilidades e capacidades que lhe permitam
identificar problemáticas relativas à linguística, à literatura e ao ensino de língua inglesa e portuguesa,
buscando investigar suas causas e possíveis soluções; c) suscitar no discente o interesse pela pesquisa,
possibilitando a aquisição de condições teórico-metodológicas que permitam o prosseguimento dos
estudos em nível de pós-graduação.
O TC é uma atividade acadêmico-científica com uma carga horária de 120 (cento e vinte) horas
ao longo do curso de Letras. É componente obrigatório para o graduando em Letras nos últimos
semestres do curso sob a forma de artigo. É realizada individualmente com a orientação de um professor
do curso, caso necessário, poderá haver uma coorientação de outro professor do curso, do
Câmpus/Unidade ou de outra Instituição de Ensino Superior (IES). O TC é normatizado pelas regras da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, se houver, pelo regimento do TC do curso de
Letras de cada Câmpus/Unidade.
O início e o término do TC serão realizados de acordo com as seguintes etapas: a) elaboração do
projeto de TC; b) elaboração do artigo; c) defesa pública do artigo perante banca examinadora. Cada
representação local do Curso de Letras poderá, eventualmente, organizar etapas intermediárias com
valor de qualificação e conclusão do componente curricular TC1.
O professor-orientador será escolhido pelo discente, dentro da lista de professores-orientadores,
das temáticas e linhas de pesquisa, bem como das vagas disponibilizadas previamente pelas
coordenações setoriais do Curso de Letras da UEG, e terá as seguintes atribuições: a) orientar os
trabalhos conforme as normas estabelecidas pela ABNT, pelo regimento do TC e por este PPC; b)
definir a necessidade ou não de coorientação e, se for o caso, auxiliar a escolha do coorientador; c)
elaborar um plano de trabalho e um cronograma de orientações em conjunto com os orientandos,
entregando uma cópia à coordenação de TC do curso; d) prestar assistência à Coordenação de TC, se
essa existir, quando da organização da defesa pública do trabalho de seus orientandos; e) verificar,
quando for o caso, se as alterações sugeridas pela banca de defesa foram atendidas pelo discente na
versão final do TC; f) presidir os trabalhos da banca avaliadora do TC de seus orientandos.
A avaliação final do artigo se dará da seguinte forma: a) “aprovado” quando a banca julgar que a
defesa oral e o TC escrito apresentam qualidade excelente e atendem os critérios estabelecidos no
regimento de TC; b) “aprovado com recomendações” quando a banca julgar que a defesa oral e o TC
escrito apresentam qualidade satisfatória para aprovação, mas o TC escrito necessita de alguma
reformulação em aspectos que apresentam problemas fundamentais de metodologia e/ou conteúdo,
tendo o discente vinte dias para realizar as correções indicadas. c) “reprovado” caso o discente 1) não
compareça aos encontros de orientação previamente agendados; 2) não entregue projeto de TC e/ou o
artigo concluídos nos prazos estabelecidos; c) o discente obtenha média inferior a cinco; 3) seja
detectado e comprovado plágio; 4) apresente o TC sem ter recebido orientação.

19. Exame nacional de desempenho dos estudantes (ENADE)


O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) integra o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) junto à avaliação institucional interna(autoavaliação) e a
avaliação institucional externa, conforme disposição do art. 5º, § 5º, da Lei nº. 10.861/2004. O ENADE
é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo inscrito no histórico escolar do
estudante somente a sua situação regular com relação a essa obrigação, atestada pela sua efetiva
participação ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministério da Educação, na forma estabelecida
em regulamento.
O estudante selecionado que não comparecer ao Exame estará em situação irregular até que
cumpra as normativas disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
“Anísio Teixeira” (INEP), em editais anuais para cada ciclo avaliativo.
O objetivo do ENADE é avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de
competências necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização
dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. Os instrumentos básicos utilizados para
avaliar os cursos são: a prova; o questionário de impressões dos estudantes sobre a prova; o questionário
do estudante; e o questionário do coordenador(a) do curso.

A prova é composta por 40 questões, sendo 10 questões da parte de formação geral e 30 da parte
de formação específica da área, contendo nas duas partes, questões discursivas e de múltipla escolha. O
peso das partes da prova são as seguintes: formação geral 25%e componente específico 75%.
O Conceito do ENADE é calculado para cada curso, tendo como unidade de observação a
Instituição de Ensino Superior – IES, o município da sede do curso e a área de avaliação. Esse conceito
é apresentado em cinco categorias (1 a 5), sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é o melhor
resultado possível, na área. O Curso fica sem conceito (SC) ENADE quando não reúne condições que
possam estabelecer o cálculo. Os relatórios produzidos a partir dos resultados ficam disponíveis na
página do Inep, que são os seguintes: Boletim de Desempenho do Estudante; Relatório do Curso;
Relatório da Área; Relatório da Instituição e Resumo Técnico.
Os conceitos obtidos pelos cursos são indicadores de constituição do Conceito Preliminar de
Cursos (CPC), sendo o CPC e ENADE indicadores de reconhecimento e de renovação de
reconhecimento dos cursos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-GO).
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas visa preparar os alunos adequadamente para o ENADE, visto que o corpo
docente é composto por mestres e doutores, que têm experiência para além da área acadêmica. Além
disso, a infraestrutura e as metodologias de ensino, os laboratórios disponíveis colaboram para uma
melhor formação e, consequentemente, um resultado mais expressivo nas avaliações. O Colegiado do
Curso manterá diálogo aberto com o corpo discente para que haja compreensão das demandas e
necessidades dos estudantes e assim poder orientá-los e inspirá-los para o momento do exame, de
forma natural e tranquila, sem forçar nenhuma situação.
Também serão promovidas ações como eventos e palestras para que o estudante sinta
efetivamente parte da UEG e crie um vínculo, que gerará motivação e entusiasmo para obter o melhor
resultado no exame.

20. Atividades práticas dos componentes curriculares


No Art. 65 da LDBEN nº 9.394/1996 começa a ser delineada a obrigatoriedade da Prática como
Componente Curricular (PCC) nos cursos de licenciatura, suas concepções e implicações na formação
dos professores. No intuito de efetivar as mudanças propostas na referida lei, em 2002 o CNE publicou
as DCNs para a Formação de Professores da Educação Básica e sua gênese como componente curricular
dos cursos de licenciatura, caracterizando e distinguindo-a do Estágio Curricular Supervisionado.
A partir da reformulação curricular dos cursos decorrente das DCNs publicadas em 2002, o
currículo das licenciaturas passa a destinar oitocentas horas às atividades práticas, sendo quatrocentas
horas em Estágio Curricular Supervisionado e quatrocentas em Prática como Componente Curricular.
As DCNs, ao incorporar as proposições dos pareceres CNE/CPnº09/2001 e nº 28/2001,
explicitaram orientações sobre a definição da carga horária dos cursos e organização da dimensão
prática no currículo. Segundo o Art. 12 desta resolução: Art. 12º – Os cursos de formação de professores
em nível superior terão a sua duração definida pelo Conselho Pleno, em parecer e resolução específica
sobre sua carga horária.
§ 1º – A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a
restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso;
§ 2º – A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do
professor;
§ 3º – No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem componentes curriculares de
formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática (BRASIL, 2002,
p. 5). Essas orientações estabelecem que os currículos dos cursos de formação de professores devem
contemplar a dimensão prática em todas as suas disciplinas e não restringi-la aos estágios
supervisionados. A proposta da Prática como Componente Curricular nos cursos de licenciatura está
relacionada ao processo de ressignificação da relação entre teoria e prática que atenda uma demanda
voltada à superação do distanciamento entre a formação e o contexto de atuação profissional.
Em 2005, o Conselho Nacional de Educação publicou o Parecer CNE/CPnº 15/2005, neste
referido documento a PCC é compreendida como um conjunto de atividades formativas vivenciadas ao
longo do curso, articuladas às disciplinas do currículo, que proporcionam experiências de aplicação de
conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios do exercício da docência.
Dessa forma, deve ser um componente articulado às disciplinas do currículo do curso e permear
todo o processo formativo do licenciando, constituindo, assim, um importante referencial que teria a
responsabilidade de orientar a reestruturação curricular dos cursos de formação docente, a fim de
estabelecer uma articulação entre os conhecimentos específicos e pedagógico sem diferentes práticas
numa perspectiva interdisciplinar.
Em julho de 2015, o CNE publicou a Resolução CNE/CP nº 02/2015, que define as novas e
atuais DCNs e as questões relacionadas ao PCC não são alteradas. Considerada um importante
componente relacionado ao exercício docente, deve estar presente e permear todas as disciplinas da
matriz curricular dos cursos, articulando conhecimentos específicos da área de formação às
particularidades e objetivos destes conhecimentos na Educação Básica.
Contudo, a obrigatoriedade da inclusão da PCC nos currículos dos cursos de formação de
professores busca consolidar uma identidade própria aos cursos de licenciatura e propõe-se a formação
do professor dotado de competências investigativas e reflexivas e que saiba lidar com os dilemas
advindos da prática profissional.

21. Estrutura Curricular

A estrutura curricular (Resolução CsU N.1060/2022) é definida como a disposição ordenada de


componentes curriculares representada em uma matriz curricular. São componentes curriculares dessa
estrutura:
● Disciplinas;

● Estágio obrigatório;

● Atividades complementares;

● Curricularização da extensão universitária;

● Trabalho de Curso (TC) ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); e

● Exame Nacional de Desempenho dos Discentes (Enade).


A organização dessa estrutura curricular pauta-se pelos princípios da flexibilização curricular,
com vistas a garantir autonomia na formação discente. Para tanto é composta por Núcleos de Ensino, os
quais contemplam os seguintes componentes curriculares: Núcleo Comum, Núcleo de Modalidade,
Núcleo Livre e Núcleo Específico (Resolução CsU N.1060/2022).

21.1. Núcleos comum, modalidade, livre e específico


Núcleo Comum (Resolução CsU N.1060/2022), composto por disciplinas comuns e obrigatórias
a todos os cursos de graduação da UEG e tem como finalidade atender à diversidade acadêmica,
com conhecimentos comuns na construção de novos saberes, a fim de tornar o discente sujeito
ativo de sua formação intelectual, profissional e cidadã. As disciplinas do Núcleo Comum são:
Diversidade, Cidadania e Direitos e Linguagem, Tecnologias e Produção Textual.
Núcleo Modalidade (Resolução CsU N.1060/2022), composto por um conjunto de disciplinas
de dimensões específicas e/ou pedagógicas, respeitando as modalidades do curso (bacharelado,
licenciatura e superior de tecnologia). As disciplinas do Núcleo de Modalidade são: Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), Psicologia da Educação, Metodologia Científica e Políticas
Educacionais, Didática, História da Educação Brasileira e Sociologia da Educação.
Núcleo Livre (Resolução CsU N.1060/2022), formado por um conjunto de disciplinas e
atividades complementares que devem ser cursadas e/ou realizadas pelos discentes, mediante sua
escolha e interesse. O Núcleo Livre tem como objetivo garantir liberdade e diversidade ao
discente na sua formação; aprofundar, acrescentar e/ou atualizar estudos em áreas de interesse do
discente; promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade; possibilitar novos
conhecimentos relativos à área de formação e promover o intercâmbio entre discentes de
diferentes cursos da UEG e/ou de outras IES. O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação
em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas da UEG dispõe de uma lista
de disciplinas possíveis de serem ofertadas para o cumprimento do Núcleo Livre: Ensino de
Língua Inglesa para Crianças; Ensino de Língua Inglesa e as Tecnologias Digitais; História da
Língua Inglesa; Inglês para Fins Específicos: Leitura; Estudos da Tradução; Língua Latina;
Linguagem e Sociedade; Literatura Comparada – Intersemiose entre campos artísticos;
Multiletramentos em práticas multimodais de leitura verbo-voco-visuais; Violência, gênero e
discurso; Cinema, discurso e ensino; Discurso, cultura e mídias; Fonética, Fonologia e Ensino de
LIBRAS; Estudos do Léxico; Linguística Enunciativa; Estudos em Mudança e Variação
Linguística.
Núcleo Específico (Resolução CsU N. 1060/2022), tem como finalidade capacitar e ampliar os
conhecimentos significativos e peculiares dos diversos cursos de graduação da UEG, conforme
as DCN. Composto pelos conteúdos básicos da área específica da Letras, o Núcleo Específico é
constituído pelas seguintes disciplinas: Introdução aos Estudos Linguísticos, Língua Inglesa I,
Teoria Literária I, Língua Inglesa II, Linguística Geral, Laboratório de Expressão Oral em
Língua Inglesa, Metodologia Científica, Teoria Literária II, Fonética e Fonologia da Língua
Portuguesa, Língua Inglesa III, Literaturas de Língua Portuguesa I, Língua Inglesa IV,
Literaturas de Língua Portuguesa II, Morfossintaxe da Língua Portuguesa I, Língua Inglesa V,
Literaturas de Língua Portuguesa III, Morfossintaxe da Língua Portuguesa II, Práticas de Ensino
de Língua Inglesa I, Práticas de Ensino de Língua Portuguesa I, Estágio de Língua Inglesa I,
Estágio de Língua Portuguesa I, Estudos do Texto, Língua Inglesa VI, Literaturas de Língua
Portuguesa IV, Práticas de Ensino de Língua Inglesa II, Práticas de Ensino de Língua Portuguesa
II, Estágio de Língua Inglesa II, Estágio de Língua Portuguesa II, Estudos de Linguística
Aplicada, Estudos de Semântica e de Pragmática, Língua Inglesa VII, Literaturas de Língua
Inglesa I, Trabalho de Curso I, Práticas de Ensino de Língua Inglesa III, Práticas de Ensino de
Língua Portuguesa III, Estágio de Língua Inglesa III, Estágio de Língua Portuguesa III, Estudos
do Discurso, Língua Inglesa VIII, Literatura Infantojuvenil, Literaturas de Língua Inglesa II,
Trabalho de Curso II, Práticas de Ensino de Língua Inglesa IV, Práticas de Ensino de Língua
Portuguesa IV, Estágio de Língua Inglesa IV e Estágio de Língua Portuguesa IV.
21.2. Ementas e Bibliografias
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Introdução aos Estudos Linguísticos 60h 1º
Ementa: História da ciência da linguagem. Estudos pré-saussureanos da linguagem. Objeto da
linguística. Distinção entre língua e fala. O signo linguístico e sua natureza. A relação
significante/significado. A arbitrariedade do signo linguístico. Sincronia e diacronia. A noção de
valor. Relações sintagmáticas e paradigmáticas.

Bibliografia Básica:
BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. Trad. Carlos A.L. Salum; Ana Lúcia
Franco. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento; BARBISAN, Leci Borges. (orgs.). Saussure:
a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chelini et al. 27. ed. São
Paulo: Cultrix, 2006.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Castelar. Para compreender Saussure. Petrópolis,
Vozes, 2000. FIORIN, José Luiz (org.). Linguística? Que é isso?
São Paulo: Contexto, 2013.
MUSSALIM, Fernanda; Bentes, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras.
São Paulo: Editora Cortez, 2009.
ORLANDI, Eni P. O que é linguística. São Paulo: Brasiliense, 2012.
YAGUELO, Marina. Alice no país da linguagem: para compreender a linguística. Lisboa:
Estampa, 1997.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


LIBRAS 60h 1º
Ementa: História da educação especial. Paradigma Inclusivo. Legislação. Filosofias educacionais
de atendimento a surdos. Cultura Surda. Aquisição da Língua Brasileira de Sinais: conversação e
interpretação.
Bibliografia Básica:
FELIPE, Tania A. LIBRAS em contexto: curso básico. 8. ed. Brasília: Ministério da Educação e
desporto. Secretaria de Educação Especial, 2007.
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil: histórias e políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1998. PIMENTA, Nelson.; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de LIBRAS 1:
iniciante. 3. ed. Porto Alegre; Pallotti,2008.
Bibliografia Complementar:
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte; MAURICIO,
Alinie Cristina L. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira.
São Paulo: EDUSP, 2013. v.1 v.2.
GESSER, Audrei. Libras? Que Língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia de
Bolso, 2010.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Língua Inglesa I 60h 1º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro. São
Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Linguagens, Tecnologias e Produção Textual 60h 1º
Ementa: Linguagem, processos comunicativos, formas e tecnologias. Práticas de leitura e
interpretação de textos. Tipos e gêneros textuais. Produção de textos: planejamento, estrutura
(microestrutura – coesão e macroestrutura – coerência) e construção (clareza, concisão,
progressão). Aspectos gramaticais da produção de textos.
Bibliografia Básica:
PLATÃO, Francisco; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 2008. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola, 2008. GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna: aprenda
a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Antônio Suárez. Curso de Redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2008.
KLEIMAN, Angela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática
social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 2008.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI. Resumo. São Paulo:
Parábola, 2010. MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI. Resenha.
São Paulo: Parábola, 2011 MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI.
Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2012.
SIMÕES, Darcília; HENRIQUES, Cláudio Cesar (org.) A redação de trabalhos acadêmicos:
teoria e prática. 6. ed.. rev. e atual. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Teoria Literária I 60h 1º
Ementa: Concepções de Literatura: conceito e função. Gêneros literários: tradição e ruptura.
Formação da historiografia literária. Cânone literário. Introdução à teoria e análise da poesia.
Métodos e técnicas para a leitura e a análise do poema.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo, Companhia das Letras,
2000. EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. São Paulo:
Martins Fontes, 2006. MOISÉS, Massaud. A criação literária. 13. ed. São Paulo:
Cultrix, 1997.
Bibliografia Complementar:
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 1997.
D’ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto: teoria da lírica e do drama. São
Paulo: Ática, 1995. LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo:
Brasiliense, 1997.
JOUVE, Vincent. Por que estudar literatura? São Paulo: Parábola
Editorial, 2012. SOARES, Angélica. Os gêneros literários. 7. ed. São
Paulo: Ática, 2007.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Língua Inglesa II 60h 2º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro. São
Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
Identificação do Componente Curricular Disciplina: Carga horária: Período:
Linguística Geral 60h 2º
Ementa: Aspectos teóricos básicos da linguística geral: conceitos e níveis de análise. Diferentes
abordagens científicas da linguagem: estruturalismo, formalismo e funcionalismo. Tópicos de
variação linguística. Concepções de língua e sua relação com o ensino.
Bibliografia Básica:
MARTELOTTA, Mário Eduardo (org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2012.
PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da linguística: da gramática
comparada à pragmática. Trad. Maria do Rosário Gregolin et al. São Carlos: Claraluz, 2006.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
Bibliografia Complementar:
FARACO, Carlos Alberto et al. A relevância social da linguística: linguagem, teoria e ensino.
São Paulo: Parábola; Ponta Grossa: UEPG, 2007.
FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, 2006.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão
ética. São Paulo: Parábola, 2003.
VIEIRA, Lacordaire. Os níveis de análise linguística. Goiânia: Editora da UCG, 2004.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Laboratório de Expressão Oral em Língua Inglesa 60h 2º
Ementa: Introdução à fonética e à fonologia da língua inglesa. Fonemas vocálicos e consonantais
e seus diferentes alofones. Prática de transcrição fonética. Noções de entonação, ritmo e
acentuação. prática de conversação, envolvendo situações do cotidiano.
Bibliografia Básica:
AVERY, Peter; EHRLICH, S. Teaching American English Pronunciation. China: OUP, 1992.
GODOY, Sonia et al. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São
Paulo: Disal, 2006. ROACH, Peter. English Phonetics & Phonology A pratical course. UK:
Cambridge Universtiy Press, 1986.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR, Fábio Braga. As regras completas da pronúncia do inglês: regras da fonologia
inglesa para uso didático. [s.l.] Alta Books, 2019.
CRISTÓFARO, Thaís. Pronúncia do inglês: para falantes do português brasileiro. São
Paulo: Contexto, 20219. DK EDITORS. English for Everyone: Level 2. Beginner, Practice
Book. London: Editora DK, 2016.
JONES, Daniel. English pronouncing dictionary. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
GODOY, Sonia M. Baccari. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American
English. São Paulo: Contexto, 2019.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Metodologia Científica 60h 2º
Ementa: Formas de conhecimento: filosófico, científico, popular, mitológico. Epistemologia da
Ciência. Métodos e tipos de pesquisa. Produção e normatização de trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica.7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MORAIS, Itelvides José. As várias faces da ciência: sobre o sujeito, linguagem, e a teoria como
pontos de encontro dos diferentes ramos das ciências. Anápolis: Universidade Estadual de Goiás,
2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São
Paulo: Cortez, 2007.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Teoria Literária II 60h 2º
Ementa: Introdução à teoria e análise da narrativa. O narrador e suas configurações. Ponto de vista
e foco narrativo. Tempo e espaço. A construção do personagem. Teoria do drama. Abordagens
críticas do texto literário: perspectiva histórica. Correntes textualistas. Correntes fenomenológicas.
Correntes sociológicas.
Bibliografia Básica:
BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec,
1998. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. 2 ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2010.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da Literatura em suas fontes. vol.. 1 e 2. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1983.
Bibliografia Complementar:
ABDALA-JÚNIOR, Benjamin. Introdução à análise da narrativa. São Paulo:
Scipione, 1995. CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São
Paulo: Perspectiva, 1976.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 7. ed. São
Paulo: Ática, 1999. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. 11.ed.
São Paulo: Ática, 2006.
JOBIM, José Luís (org.). Introdução aos termos literários. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Diversidade, Cidadania e Direitos 60h 3º
Ementa: Diversidade: cultura, gênero, etnia, raça e desigualdades sociais. Noções sobre formação
da cultura brasileira. Relações étnico-raciais. Respeito e valorização das diferenças culturais,
sociais e individuais. Cidadania: concepções, garantias e práticas. Estado democrático de direito,
democracia, movimentos sociais e cidadania. Constitucionalismo e direitos: concepções,
violações, promoção, defesa e garantias. Evolução do conceito: dos direitos de liberdade ao direito
planetário e à sustentabilidade socioambiental.
Bibliografia Básica:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São
Paulo: Summus, 2015. SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos
estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. TONET, Ivo. Educação, cidadania e
emancipação humana. Ijuí: UNIJUI, 2005.
Bibliografia Complementar:
AMARAL, Augusto Jobim; PEREIRA, Gustavo Oliveira de Lima; BORGES, Rosa Maria
Zaia (orgs.). Direitos humanos e terrorismo. Porto Alegre: Edipucrs, 2014.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São
Paulo: Saraiva, 2003. DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. São
Leopoldo: Unisinos, 2009.
RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2014.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Se Deus fosse um activista dos direitos humanos. Coimbra:
Almedina. 2013.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa 60h 3º
Ementa: Introdução à Fonética e à Fonologia. Fonética e fonologia sincrônica. Fonética
articulatória: a produção dos sons da fala. Os conceitos de fone, fonema, alofone. Análises
fonéticas e fonológicas da língua portuguesa. Fonética e variação linguística. Contribuições da
Fonética e da Fonologia para o ensino de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2000.

FERREIRA NETTO, Waldemar. Introdução à fonologia da língua portuguesa. São Paulo:


Paulistana, 2011. SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e fonologia do português: roteiro de
estudos e guia de exercícios. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001.
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, Plínio; MADUREIRA, Sandra. Manual de fonética acústica experimental:
aplicações a dados do português. São Paulo:Cortez, 2015.
BISOL, Leda (org.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto
Alegre: Edupucrs, 1999. CÂMARA-JÚNIOR., Joaquim M. Para o estudo da fonêmica
portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1977.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e
fronteiras. São Paulo: Editora Cortez, 2009.
VIARO, Mário E. Manual de etimologia do português. São Paulo: Globo, 2004.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Língua Inglesa III 60h 3º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New 5 York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro.
São Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Literaturas de Língua Portuguesa I 60h 3º
Ementa: Estudo do Modernismo brasileiro e português sob uma perspectiva dialógica nos diversos
gêneros. A produção literária da segunda metade do século XX no Brasil e em Portugal. Temas
recorrentes da literatura contemporânea de língua portuguesa. Panorama da literatura goiana.
Novos modos de composição do cânone. Literatura, mídias e outras Artes. Práticas de ensino de
Literatura.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.
DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado.
Vinhedo: Horizonte; Rio de Janeiro: UERJ, 2012.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2008.
Bibliografia Complementar:
ABDALA JÚNIOR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura
portuguesa. São Paulo: Ática, 1990.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. São Paulo: Ouro sobre
azul, 2014. COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no Brasil. 15. ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil,1990. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através
dos textos. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 1999.
SARAIVA, António José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Porto: Porto
Editora, 1985.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:

Políticas Educacionais 60h 3º


Ementa: Concepções e processos de construção das políticas educacionais. A relação Estado e
sociedade na construção de políticas educacionais. Legislação e documentos do currículo na
educação brasileira. Políticas de avaliação da educação brasileira. Gestão e financiamento da
educação.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Andréa; SOUZA, Ângelo Ricardo de; TAVARES, Tais Moura (org.). Políticas
Educacionais: conceitos e debates. Curitiba: Appris, 2013.
ARAÚJO, Gilda Cardoso de. Políticas Educacionais e Estado Federativo. Curitiba:
Appris, 2013.SAVIANI, Demerval. A nova Lei da Educação: trajetória, limites e
perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2008.
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas: Autores
Associados, 1997. DALMON, Danilo Leite; CAETANO, Siqueira; BRAGA, Felipe Michel
(org). Políticas Educacionais no Brasil: o que podemos aprender com casos reais de
implementação. São Paulo: Editora SM, 2018.
GOUVEA, Andréa Barbosa; SOUSA, Ângelo Ricardo de. SILVEIRA, Adriana Dragone.
Efetividade nas políticas educacionais do sistema de ensino brasileiro. Curitiba: Appris,
2016.
MARTINS, Clelia. O que é política educacional. São Paulo: Brasiliense, 1994.
SAVIANI, Demerval. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação:
significado, controvérsias e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2014.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Didática 60h 4º
Ementa: Objeto da didática: o processo de ensino-aprendizagem. Teorias e tendências
pedagógicas. Conceitos básicos de: conteúdo, professor, aluno, contexto histórico-cultural e
institucional, condições de ensino e aprendizagem. Processo didático: seleção, análise e
organização do conteúdo; contextos sociais e vivências no processo ensino-aprendizagem. A
elaboração de planos de aula: conteúdos, objetivos, desenvolvimento metodológico, avaliação da
aprendizagem.
Bibliografia Básica:
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos.; ALVES, Nilda. (org). Temas de pedagogia: diálogos entre didática e
currículo. São Paulo: Cortez, 2012.
MARIN, Alda Junqueira. Didática: teoria e pesquisa. Araraquara: Junqueira e Marin/UECE, 2015.
Bibliografia Complementar:
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (org.). Alternativas
no ensino de didática. 12. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. 33. ed. Petrópolis RJ: Vozes, 2012.
CRUZ, Gisele Barreto da. et al (org.). Ensino de didática: entre recorrentes e urgentes questões.
Rio de Janeiro: Quartet: FAPERG, 2014.
MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? 7. ed. Trad. Vanise Pereira Dresch. Porto
Alegre: Artmed, 2001. VEIGA, Ilma P. Alencastro (org.). Didática: o ensino e suas relações. 18.
ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Língua Inglesa IV 60h 4º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of
English. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Literaturas de Língua Portuguesa II 60h 4º
Ementa: Aspectos significativos da produção literária de Brasil e Portugal no século XIX. O
Romantismo português e brasileiro. Estudo da prosa realista e naturalista produzida no Brasil e
em Portugal. Relações dialógicas entre obras dos períodos estudados com outras artes e
linguagens. Práticas de ensino de Literatura.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo:
Cultrix, 1994. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. São
Paulo: Ouro sobre azul, 2014.
SARAIVA, António José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Porto: Porto
Editora, 1985.
Bibliografia Complementar:
ABDALA JÚNIOR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura
portuguesa. São Paulo: Ática, 1990.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado.
Vinhedo: Horizonte; Rio de Janeiro: UERJ, 2012.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2010.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 1999.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Morfossintaxe da Língua Portuguesa I 60h 4º
Ementa: Considerações conceituais de Morfologia, de Sintaxe e da intersecção entre os níveis. As
noções de palavra, morfema e vocábulo formal. Processos de formação de palavras: derivação e
composição. 6 Classes de palavras. A relação entre flexão e derivação. As noções de sentença,
oração, período, sintagma e frase. Constituição e função sintática. Análise morfossintática do
período simples. Tópicos de morfossintaxe aplicados ao ensino de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
CÂMARA-JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes,
1970. MACAMBIRA, José Rebouças. A estrutura morfo-sintática do português. 5. ed.
São Paulo: Pioneira, 1998. MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4. ed.
Campinas: Pontes, 2002.
Bibliografia Complementar:
GONÇALVES, Carlos Alexandre. Iniciação aos estudos morfológicos: flexão e derivação em
português. São Paulo: Contexto, 2011.
LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português.
Campinas: Pontes, 2003. ROSA, Maria Carlota. Introdução à morfologia. São
Paulo: Contexto, 2000.
PERINI, Mário A. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.
SILVA, Maria Cecília Pérez de Souza; KOCH, Ingedore Villaça. Linguística aplicada ao
português: morfologia. São Paulo: Cortez, 2000.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Sociologia da Educação 60h 4º
Sociologia e Educação. Escola como instituição social. Percursos teóricos da sociologia da
educação. Educação como processo social. Cultura e educação. O papel da educação na
reprodução/transformação da sociedade. Estudos sociológicos da escola no Brasil.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Alonso Bezerra; SILVA, Wilson Calos Lima da. (org.) Sociologia e
educação: interpretações e leituras. São Paulo: Avercamp, 2006.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. ed. São Paulo: DP&A, 2007.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 4. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.
Bibliografia Complementar:
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOMES, Cândido Alberto. A educação em novas perspectivas sociológicas. São
Paulo: EPU, 2005. TOSCANO, Moema. Sociologia educacional. Petrópolis: Vozes,
2001.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
DEMO, Pedro. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano Editora,
2004.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
História da Educação 60h 5º
Ementa: História da Educação: clássica, medieval e moderna como fenômeno social, cultural e
político. A Educação no Brasil. A Educação em Goiás. O público, o privado e a formação docente
na educação brasileira.
Bibliografia Básica:
BARRA, Valdeniza Maria Lopes da. Estudos de história da educação de Goiás (1830-1930).
Goiânia: Editora da PUC, 2011.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 8. ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP, Autores
Associados, 2011
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia Geral e do
Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
BUFFA, Ester. A Educação negada: introdução ao estudo da educação brasileira contemporânea.
2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
LOPES, Eliane Maria Teixeira. As origens da Educação Pública: a instrução na revolução
burguesa do século
XVIII. 1. ed., Belo Horizonte: Fino Traço, 2008.
LOPES, Eliane Maria Teixeira. Perspectivas históricas da educação. 5. ed. São Paulo:
Ática, 2009. RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: a
organização escolar. Campinas: Autores Associados, 2003.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Língua Inglesa V 60h 5º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro. São
Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Literaturas de Língua Portuguesa III 60h 5º
Ementa: Estudo das manifestações artísticas em língua portuguesa até o século XVIII. Épica e
lírica camonianas. Introdução ao estudo do Barroco. Arcádia e Ilustração. Poesia neoclássica e
mecenato pombalino. Práticas de ensino de Literatura.
Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. São Paulo: Ouro
sobre azul, 2014. MOISÉS, Massaud. Literatura portuguesa. São Paulo:
Cultrix, 2010.
TEIXEIRA, Ivan. Mecenato pombalino e poesia neoclássica. São Paulo: Edusp, Fapesp, 1999.
Bibliografia Complementar:
ABDALA JÚNIOR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História Social da Literatura
Portuguesa. São Paulo: Ática, 1990.
BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo: UNESP;
HUCITEC, 1988. CASTELLO, José Aderaldo. Manifestações literárias do Período Colonial
(1500- 1808/1836). São Paulo: Cultrix, 1981
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira: origens, barroco, arcadismo, romantismo.
5. ed. São Paulo: Cultrix, 2000.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Morfossintaxe da Língua Portuguesa II 60h 5º
Ementa: Formação de palavras: processos não concatenativos. A correlação entre as classes de
palavras e os constituintes sintáticos. Relações sintáticas: sujeito, predicação, complementação e
adjunção. Análise morfossintática do período composto. Coordenação e subordinação. Práticas de
Análise Linguística: abordagens e implicações para o ensino de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do Português. 8. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2000.
BEZERRA, Maria Auxiliadora; REINALDO, Maria Augusto. Análise Linguística: afinal, a que
se refere? São Paulo: Cortez, 2014.
SAUTUCK, Inez. Prática de Morfossintaxe: como e porque aprender análise (morfo)sintática.
São Paulo: Manole, 2010.
Bibliografia Complementar:
KEHDI, Valter. Formação de palavras em português. 3. ed. São
Paulo: Ática, 1999. MONTEIRO, José L. Morfologia portuguesa. 4.
ed. Campinas: Pontes, 2002.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São
Paulo: Unesp, 2000. PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português.
São Paulo: Ática, 1996.
ROSA, Maria C. Introdução à morfologia. São Paulo: Contexto, 2000.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Práticas de Ensino de Língua Inglesa I 30h 5º
Ementa: Ensino de língua inglesa na escola pública. Documentos oficiais que orientam o processo
de ensino e aprendizagem de língua inglesa no ensino fundamental. Panorama histórico e bases
epistemológicas de abordagens e métodos de ensino de língua inglesa e sua relação com o
contexto escolar. Perspectivas contemporâneas para o ensino de língua inglesa.
Bibliografia Básica:
FIGUEIREDO, Francisco J. Q. de (org.) Formação de professores de línguas estrangeiras:
princípios e práticas. Goiânia: Ed. UFG, 2017.
LIMA, Diógenes C. de (org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos
olhares. São Paulo: Parábola, 2011.
LIMA, Diógenes C. de (org.) Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com
especialistas. São Paulo: Parábola, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. 2.
ed. Campinas: Pontes, 2005.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Práticas de Ensino de Língua Portuguesa I 30h 5º
Ementa: A Língua Portuguesa no ensino Fundamental: concepções de ensino-aprendizagem e
práticas de linguagem: oralidade e leitura. Teorias do Letramento e ensino de Língua Portuguesa.
Gêneros escolares e digitais. Análise das condições de produção do ensino-aprendizagem de
Língua Portuguesa no Ensino Fundamental: estudo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Bibliografia Básica:
BAGNO, Marcos et al. Práticas de letramento no ensino: leitura, escrita e discurso. São
Paulo: Parábola; Ponta Grossa: UEPG, 2007.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Formação do professor como agente letrador. São
Paulo: Contexto, 2012. BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Aula de Português. São Paulo: Parábola, 2003.
BOLOGNINI, Carmen Zink; PFEIFFER, Cláudia; LAGAZZI, Suzi (org). Práticas de linguagem
na escola:
discurso e ensino. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia; KLEIMAN, Angela (org). Português no Ensino Médio
e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2007.
ELIAS, Vanda Maria (org.) Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo:
Contexto, 2014. RIOLFI, Cláudia R. et al. Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Thompson
Learning, 2008.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estágio de Língua Inglesa I 50h 5º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino fundamental). Estudo do Projeto Político
Pedagógico (PPP). Análise do material didático de Língua Inglesa. Conhecimento do contexto
escolar. Engajamento em atividades de cunho didático- pedagógico. Envolvimento em aulas de
Língua Inglesa.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana R. (org.). (De)colonialidades na relação
escola-universidade para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes Editores,
2020.
SCHLATTER, Margarete; GARCEZ, Pedro de Moraes. Línguas adicionais na escola:
aprendizagens colaborativas em inglês. Erechim: Edelbra, 2012.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlo Paes. de. Lingüística Aplicada, ensino de línguas &
comunicação. Campinas: Pontes Editores e Arte Língua, 2005.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (org.). Crenças e ensino
de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, Vilson J. (org.). O professor de línguas
estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. p. 115-123.
MATTOS, Andréa Machado de Almeida; VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento Crítico e
ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada,
Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Por uma
Lingüística Aplicada Indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2008.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:

Estágio de Língua Portuguesa I 50h 5º


Ementa: Vivências no contexto escolar e na sala de aula do ensino fundamental. Documento
Curricular para Goiás (DCGO) e Projeto pedagógico da escola. Sequência didática e planos de
aula de Língua Portuguesa. Métodos e abordagens de ensino de língua materna.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo:
Parábola, 2010. BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São
Paulo: Loyola, 2002.
SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto,
2020.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Muito Além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo: Editora
Pulo do Gato, 2011. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática.
São Paulo: Contexto, 2006.
COSTA VAL, Maria da Graça e MARCUSCHI, Beth (org.). Livros Didáticos de Língua
Portuguesa: letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estudos do Texto 60h 6º
Ementa: O texto como objeto de pesquisa e de ensino de Língua Portuguesa. Conceitos de texto,
princípios de textualização, condições de produção, organização/tessitura textual. Processos e
estratégias de organização textual e sua atuação na construção do sentido. Tipos e gêneros
textuais. Diversas abordagens do texto: textual, enunciativa, semiótica e discursiva.
Bibliografia Básica:
GERALDI, João Wanderley et al (org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São
Paulo: Ática: 2011. ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e
práticas. São Paulo: Parábola, 2010.
FÁVERO, Leonor Lopes; KOCH, Ingedore G. Villaça. Linguística textual: introdução. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. São Paulo: Parábola, 2009.
DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. Retextualização de gêneros escritos. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a
escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2010.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial,
2009.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Língua Inglesa VI 60h 6º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of English.
Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro.
São Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1,
p. 73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Períod
Literaturas de Língua Portuguesa IV 60h o: 6º
Ementa: Literatura colonial e resistência. Escrita da História. Processo de formação e constituição
das literaturas dos países africanos de língua oficial portuguesa. Temas recorrentes na prosa e na
poesia. Produção literária contemporânea. Teoria pós-colonial. Lei 10.639/03. Práticas de ensino
de Literatura.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Manuel. Literatura africana de expressão portuguesa. São Paulo: Ática, 1987.
HALL, Stuart; Liv Sovik (org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2009.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo:
Selo Negro, 2005.
Bibliografia Complementar:
ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Literatura, História e Política: Literaturas de língua
portuguesa no século XX. Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
CHAVES, Rita; MACEDO, Tania. Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua
portuguesa. São Paulo: Alameda Editorial, 2006.
LEÃO, Ângela Vaz (org.). Contatos e Ressonâncias: Literaturas africanas de língua
portuguesa. Belo Horizonte: PUC Minas, 2003.
LEITE, Ana Mafalda. Oralidades & escritas pós-coloniais: estudos sobre literaturas
africanas. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012.
PADILHA, Laura Cavalcante. Novos pactos, outras ficções: ensaios sobre literaturas
afro-luso-brasileiras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Psicologia da Educação 60h 6º
Ementa: Concepções e processos de Desenvolvimento e Aprendizagem no contexto da prática
pedagógica. Teorias da aprendizagem. Processos Cognitivos nos Estágios do Desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
PIAGET, Jean; INHELDER, Barbel. Psicologia da criança. Rio de Janeiro:
Difel, 2011. CUNHA, Marcos Vinicius. Psicologia da Educação. 4. ed. Rio
de Janeiro: Lamparina, 2008.
VYGOTSKY, Lev S. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Complementar:
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: MacGrawHill, 1983.
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky,
Wallon – teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus. 1993.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a
relevância do social.
3. ed. São Paulo: Summus, 2001.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1982. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2008.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Práticas de Ensino de Língua Inglesa II 30h 6º
Ementa: Planejamento. Análise e produção de materiais didáticos. Processos avaliativos.
Perspectivas contemporâneas para a educação linguística e a formação de docentes de Língua
Inglesa.
Bibliografia Básica:
JESUS, Dánie Marcelo de.; CARBONIERI, Divanize (orgs.). Práticas de Multiletramentos e
Letramento Crítico: outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2016.
PESSOA, Rosane R.; SILVESTRE, Viviane P. V.; MONTE MÓR, Walkyria (org.). Perspectivas
críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professores/as
universitários/as de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018. p. 149-162. Disponível em:

https://www.dropbox.com/s/eo4eq91g8fv6658/Perspectivas_criticas.pdf?dl=0&fbclid=IwAR2D41
F SnvPiPXB4Y4ZqlEmQwnvPNMpvAZd1Fj6tLGvdW7jy5hNJ0Q9JiaI. Acesso em:12 set. 2019.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. 2.
ed. Campinas: Pontes, 2005.
BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda (org.) Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de
línguas: homenagem a Antonieta Celani. 2. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2009.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa.
2 ed. São Paulo: Parábola, 2008.
CELANI, Maria Antonieta Alba. (org.). Professores e Formadores em Mudança: relato de um
processo de reflexão e transformação da prática docente. 2. ed. São Paulo: Mercado de Letras,
2010.
KLEIMAN, Angela (org.). A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada.
Campinas: Mercado de Letras, 2001.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Práticas de Ensino de Língua Portuguesa II 30h 6º
Ementa: A Língua Portuguesa no ensino fundamental: BNCC e Documento Curricular para Goiás
(DCGO): análise crítica dos documentos. Práticas de Linguagem: produção de texto e análise
linguística. A relação entre multiletramentos, diversidade cultural e uso de tecnologias no âmbito
do ensino de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Irandé. Gramática contextualizada: limpando “o pó das ideias simples”. São Paulo:
Parábola, 2014. BORTONI-RICARDO, Stella Maris; MACHADO, Veruska Ribeiro (org.).
Leitura e Mediação Pedagógica. São Paulo: Parábola, 2012.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Aula de Português. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BOLOGNINI, Carmen Zink; PFEIFFER, Cláudia; LAGAZZI, Suzi (org.). Práticas de linguagem
na escola:
discurso e ensino. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.
BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia; KLEIMAN, Angela (org.). Português no Ensino Médio
e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2007.
ELIAS, Vanda Maria (org.) Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo:
Contexto, 2014. RIOLFI, Cláudia R. et al. Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Thompson
Learning, 2008.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estágio de Língua Inglesa II 50h 6º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino fundamental). Engajamento em atividades de cunho
didático-pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua Inglesa. Planejamento e ministração de
aulas de Língua Inglesa.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana R. (org.). (De)colonialidades na relação
escola-universidade para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes, 2020.
SCHLATTER, Margarete; GARCEZ, Pedro de Moraes. Línguas adicionais na escola:
aprendizagens colaborativas em inglês. Erechim: Edelbra, 2012.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlo Paes. de. Lingüística Aplicada, ensino de línguas &
comunicação. Campinas: Pontes; Arte Língua, 2005.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (org.). Crenças e ensino
de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, Vilson J. (org.). O professor de línguas
estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. p. 115-123.
MATTOS, Andréa Machado de Almeida; VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento Crítico e
ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada,
Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Por uma
Lingüística Aplicada Indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola,

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estágio de Língua Portuguesa II 60h 6º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino fundamental). Engajamento em atividades de cunho
didático-pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua Portuguesa. Planejamento e ministração
de aulas de Língua Portuguesa
Bibliografia Básica:
BIANCHI, Anna Cecília de Morais. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
COSTA VAL, Maria da Graça e MARCUSCHI, Beth. (org.). Livros Didáticos de Língua
Portuguesa: letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004.
Bibliografia Complementar:
CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2011.
CITELLI, Beatriz. Produção e Leitura de Textos: poema, narrativa, argumentação. São Paulo:
Cortez, 2001. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora. O Livro Didático: múltiplos
olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
ELIAS, Vanda Maria (org.) Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura. São Paulo:
Contexto, 2011.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estudos de Linguística Aplicada 60h 7º
Ementa: A Linguística Aplicada como área de conhecimento e de pesquisa: da sua emergência à
sua configuração na atualidade. Concepções de linguagem e ensino de línguas. Linguística
Aplicada e formação docente. Linguística Aplicada, direitos humanos e diversidade. A Linguística
Aplicada e o ensino de línguas no contexto educacional brasileiro.
Bibliografia Básica:
KLEIMAN, Ângela. (org.) A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada.
Campinas: Mercado de Letras, 2001.
MOITA LOPES, Luís Paulo. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola,
2008.
MOITA LOPES, Luís Paulo. (org.). Linguística aplicada na modernidade recente. Festschrift
para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, Luiz Cabral; MOITA LOPES, Luis Paulo (org.). Estudos de identidade: entre saberes e práticas.
Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
CELANI, Maria Antonieta Alba. Transdisciplinaridade na Lingüística Aplicada no Brasil. In:
SIGNORINI, Inês; CAVALCANTI, Marilda (org.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade.
Campinas: Mercado das Letras, 1998. p. 115-116.
CELANI, Maria Antonieta Alba; Mara Sofia Zanotto. Linguística Aplicada: da aplicação da linguística à
linguística transdisciplinar. São Paulo: Educ, 1992.
KLEIMAN, Angela; CAVALCANTI, Marilda. Linguística aplicada: suas faces e interfaces. Campinas:
Mercado de Letras, 2007.
SILVA, Maria Cecília P. de Souza; KOCH, Ingedore. Lingüística aplicada ao português: morfologia. 14.
ed. São Paulo: Cortez, 2003.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estudos de Semântica e Pragmática 60h 7º
Ementa: Introdução aos estudos dos significados a partir de diferentes teorias. Semântica:
conceitos, objeto e histórico da disciplina. Significação dos enunciados: sentido e referência:
implícitos e pressuposição. Operações linguísticas e relações de sentido. Pragmática: objetos e
método da pragmática. Máximas conversacionais e o princípio da cooperação. Os atos de fala.
Operadores de argumentação.
Bibliografia Básica:

CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2005. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica – brincando com a gramática. São Paulo:
Editora Contexto, 2004.
ARMENGAUD, Françoise. A pragmática. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo: Parábola, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Antônio Carlos Siqueira de. Semântica e Estilística. Universidade Castelo
Branco. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e percepção. São Paulo:
WMF, 2021. DUCROT, Oswald. O dizer e o dito.
Campinas: Pontes, 2020.
MCCLEARY, Leland; VIOTTI, Evani. Semântica e Pragmática. Universidade Federal de
Santa Catarina Licenciatura e Bacharelado em Letras-Libras na Modalidade a Distância.
Florianópolis, 2009. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br...tica-Final_2_dez_2008.pdf.
OLIVEIRA, Jair Antônio de. O contexto da Pragmática. UNILETRAS, Ponta Grossa, v. 22, n.
1, p. 1-10, dez. 2000. Disponível em:
https://revistas2.uepg.br/index.php/uniletras/article/view/209/207 .
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Língua Inglesa VII 60h 7º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of
English. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro. São
Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Literaturas de Língua Inglesa I 60h 7º
Ementa: Panorama da Literatura de língua inglesa do século XVI ao XIX. Antecedentes culturais
e influências histórico- sócio-políticas que contextualizam os textos literários, canônicos e não
canônicos, produzidos em distintos contextos geográficos em que o inglês se difundiu.
Bibliografia Básica:
BLOOM, Harold. A anatomia da influência: Literatura como modo de vida. São Paulo:
Objetiva, 2013. BORGES, Jorge Luis. Curso de Literatura Inglesa. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
SILVA, Alexander Meireles da. Literatura inglesa para brasileiros: curso completo de cultura e
literatura inglesa para estudantes brasileiros. Rio de Janeiro: Moderna, 2005.
Bibliografia Complementar:
BURGESS, Anthony. English Literature. London: Longman Press, 2000.
CEVASCO, Maria Elisa; SIQUEIRA, Valter Lellis. Rumos da Literatura Inglesa. São Paulo:
Ática, 1985. GOWER, Roger. Past into present: An anthology of British and American
literature. Essex: Longman, 1990. POPLAWSKY, Paul. English literature in context.
Cambridge: CUP, 2007.
OLANIVAN, Tejumola; QUAYSON, Ato. (ed.). African Literature: an anthology of criticism
and theory. Malden: Blackwell, 2007.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Práticas de Ensino de Língua Inglesa III 30h 7º
Ementa: Ensino de Língua Inglesa na escola pública. Documentos oficiais que orientam o
processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa no ensino médio. Estudos de letramentos
em contextos de educação linguística. Inclusão escolar, interculturalidade crítica e ensino de
Língua Inglesa.
Bibliografia Básica:
LIMA, Diógenes C. de (org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com
especialistas. São Paulo: Parábola, 2009.
PESSOA, Rosane R.; SILVESTRE, Viviane P. V.; MONTE MÓR, Walkyria (org.).
Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de
professores/as universitários/as de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018. Disponível em:
https://www.dropbox.com/s/eo4eq91g8fv6658/Perspectivas_criticas.pdf?dl=0&fbclid=IwAR2D
41F SnvPiPXB4Y4ZqlEmQwnvPNMpvAZd1Fj6tLGvdW7jy5hNJ0Q9JiaI. Acesso em:12 set.
2019.
TAKAKI, Nara H.; MACIEL, Ruberval F. (org.). Letramentos em Terra de Paulo Freire.
Campinas: Pontes, 2014.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. 2.
ed. Campinas: Pontes, 2005.
BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda (org.) Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de
línguas: homenagem a Antonieta Celani. 2. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2009.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa
qualitativa. 2 ed. São Paulo: Parábola, 2008.
CELANI, Maria Antonieta Alba. (org.). Professores e Formadores em Mudança: relato de um
processo de reflexão e transformação da prática docente. 2. ed. São Paulo: Mercado de Letras,
2010.
KLEIMAN, Angela (org.). A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada.
Campinas: Mercado de Letras, 2001.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Práticas de Ensino de Língua Portuguesa III 30h 7º
Ementa: A prática pedagógica em conteúdos de Língua Portuguesa e em Literaturas de Língua
Portuguesa no ensino médio. Letramentos no ensino médio. Textos multimodais e
multiletramentos. Estudo da BNCC: área de linguagens e suas tecnologias.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível? São Paulo:
Parábola, 2009. BAGNO, Marcos. Objeto Língua. São Paulo, Parábola, 2019.
SOUZA, Ana Lúcia Silva; CORTI, Ana Paula; MENDONÇA, Marcia. Letramentos no Ensino
Médio. São Paulo: Parábola, 2012.
Bibliografia Complementar:
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo:
Parábola, 2015. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São
Paulo: Contexto, 2006.
KOCK, Ingedore Grunfeld Villaca. O texto e a construção de sentidos. São
Paulo: Contexto, 2002. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na Escola.
São Paulo: Contexto.=, 2001.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática.
São Paulo: Cortez, 2006.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estágio de Língua Inglesa III 50h 7º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino médio). Estudo do Projeto Político-Pedagógico
(PPP). Análise do material didático de Língua Inglesa. Conhecimento do contexto escolar.
Engajamento em atividades de cunho didático- pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua
Inglesa.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
JESUS, Dánie Marcelo de; CARBONIERI, Divanize. (org.). Práticas de Multiletramentos e
Letramento Crítico: outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas, SP: Pontes, 2016.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana R. (De)colonialidades na relação escola-universidade
para a formação de

professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes, 2020.


Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlo Paes. de. Lingüística Aplicada, ensino de línguas &
comunicação. Campinas: Pontes; Arte Língua, 2005.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (org.). Crenças e ensino
de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, Vilson J. (org.). O professor de línguas
estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. p. 115-123.
MATTOS, Andréa Machado de Almeida; VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento Crítico e
ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada,
Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Por uma
Lingüística Aplicada Indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2008.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estágio de Língua Portuguesa III 50h 7º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino médio). Estudo do Projeto Político-Pedagógico
(PPP). Análise de material didático de Língua Portuguesa. Conhecimento do contexto escolar.
Engajamento em atividades de cunho didático- pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua
Portuguesa. Planejamentos de aulas.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Marcia (orgs.). Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2006.
SIMOES, Luciene J. et al. Leitura e autoria: planejamento em língua portuguesa e literatura.
Erechim: Edelbra, 2012.
Bibliografia Complementar:
CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo: Editora
Pulo do Gato, 2011. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática.
São Paulo: Contexto, 2006.
COSTA VAL, Maria da Graça; MARCUSCHI, Beth. (org.). Livros Didáticos de Língua
Portuguesa: letramento, inclusão e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estudos do Discurso 60h 8º
Ementa: Discurso, sujeito e sentido. História e ideologia: tendências da Análise do Discurso.
Categorias discursivas: condições de produção, formação discursiva e interdiscurso. Discurso,
leitura e produção do sentido. Texto, discurso e ensino de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
FERNANDES, Cleudemar. Análise do discurso: reflexões introdutórias. Goiânia: Trilhas
urbanas, 2005. ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise do discurso: princípios e procedimentos.
Campinas: Pontes, 2013.
VOESE, Ingo. Análise do discurso e ensino de língua portuguesa. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
BOLOGNINI, Carmen Zink; PFEIFFER, Cláudia; LAGAZZI, Suzi (org). Práticas de linguagem
na escola:
discurso e ensino. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
COSTA, Nelson Barros (org.). Práticas discursivas: exercícios analíticos. Campinas: Pontes,
2005. INDURSKY, Freda; FERREIRA, Maria Cristina L.; MITTMANN, Solange (org). O
acontecimento do discurso no Brasil. Campinas: Mercado de Letras, 2013
ORLANDI, Eni P.; LAGAZZI-RODRIGUES, Suzy (org.). Discurso e textualidade.
Campinas: Pontes, 2006. PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação
do óbvio. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:

Língua Inglesa VIII 60h 8º


Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of
English. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro.
São Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de
inglês com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Literatura Infantojuvenil 60h 8º
Ementa: Texto literário e não-literário. O objeto artístico-literário e o pedagógico. Texto e
ilustração. A produção literária para crianças e jovens, com ênfase em língua inglesa e língua
portuguesa. O clássico e a adaptação. Contos de Fadas e recontos. Estranho, Fantástico,
Maravilhoso. Tendências contemporâneas. Estudo crítico, discussão metodológica e novos
suportes para o ensino da Literatura Infantojuvenil.
Bibliografia Básica:
COELHO, Nely Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mário. Fadas no divã: psicanálise nas histórias
infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Ligia. Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação.
São Paulo: Ática, 1982.
Bibliografia Complementar:
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. 16. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2002. ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil
brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias.
São Paulo: Ática, 2003. SILVA, Vera Maria Tieztmann. Literatura infantil brasileira: um guia
para professores e promotores de leitura. 2. ed. rev. Goiânia: Cânone, 2009.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Literaturas de Língua Inglesa II 60h 8º
Ementa: Literaturas de Língua Inglesa após o século XIX até a contemporaneidade. Autores/as e
obras canônicas e não canônicas produzidas em língua inglesa. Discussão dos processos da
representação literária anglófonas e suas interfaces com outras expressões artísticas.
Bibliografia Básica:
BURGESS, Anthony. English Literature. London: Longman Press, 2000.
OLANIVAN, Tejumola; QUAYSON, Ato. (ed.). African Literature: An Anthology of Criticism
and Theory. Malden: Oxford BLackwell Pub., 2007.
SILVA, Alexander Meireles da. Literatura inglesa para brasileiros: curso completo de cultura e
literatura inglesa para estudantes brasileiros. Rio de Janeiro: Moderna, 2005.
Bibliografia Complementar:
BLOOM, Harold. A anatomia da influência: literatura como modo de vida. São Paulo: Objetiva,
2013.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Práticas de Ensino de Língua Inglesa IV 30h 8º
Ementa: Tecnologias digitais e ensino de Língua Inglesa. Multimodalidade em contextos de
educação linguística. Inter/transdisciplinaridade. Avaliação. Profissão docente na
contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
JORDÃO, Clarissa M.; MARTINEZ, Juliana Z.; MONTE-MÓR, Walkyria. Letramentos em
prática na formação inicial de professores de inglês. Campinas: Pontes, 2018.
SILVA, Kleber Aparecido da; ARAGÃO, Rodrigo Camargo (org.). Conversas com formadores
de professores de línguas: avanços e desafios. Campinas, SP: Pontes, 2013.
TAKAKI, Nara H.; MACIEL, Ruberval F. (org.). Letramentos em Terra de Paulo Freire.
Campinas: Pontes, 2014.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. 2.
ed. Campinas: Pontes, 2005.
BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda (org.) Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de
línguas: homenagem a Antonieta Celani. 2. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2009.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa
qualitativa. 2 ed. São Paulo: Parábola, 2008.
CELANI, Maria Antonieta Alba. (org.). Professores e Formadores em Mudança: relato de um
processo de reflexão e transformação da prática docente. 2. ed. São Paulo: Mercado de Letras,
2010.
KLEIMAN, Angela (org.). A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada.
Campinas: Mercado de Letras, 2001.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Práticas de Ensino de Língua Portuguesa IV 30h 8º
Ementa: Análise das condições de produção do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa no
Ensino Médio. Língua Portuguesa, Literatura e Redação do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM). Análise crítica dos documentos oficiais: BNCC e Documento Curricular para Goiás
(DCGO) para o ensino médio.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Irandé. Textualidade: noções básicas e implicações pedagógicas. São Paulo:
Parábola, 2017. DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria
Auxiliadora (org.) Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São
Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Parábola, 2015.
BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (org.). Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola, 2006.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo:
Contexto, 2006. NEVES, Maria Helena de M. Gramática na Escola.
São Paulo: Contexto, 2001.
SOUZA, Ana Lúcia Silva; CORTI, Ana Paula; MENDONÇA, Marcia. Letramentos no Ensino
Médio. São Paulo: Parábola, 2012.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estágio de Língua Inglesa IV 50h 8º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino médio). Engajamento em atividades de cunho
didático-pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua Inglesa. Planejamento e ministração de
aulas de Língua Inglesa.
Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
JESUS, Dánie Marcelo de.; CARBONIERI, Divanize (org.). Práticas de multiletramentos e
letramento crítico: outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas: Pontes, 2016.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana R. (De)colonialidades na relação escola-universidade
para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes, 2020.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlo Paes. de. Lingüística Aplicada, ensino de línguas &
comunicação. Campinas: Pontes; Arte Língua, 2005.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (org.). Crenças e ensino
de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, Vilson J. (org.). O professor de línguas
estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. p. 115-123.
MATTOS, Andréa Machado de Almeida; VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento Crítico e
ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada,
Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Por uma
Lingüística Aplicada Indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2008.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estágio de Língua Portuguesa IV 50h 8º
Ementa: Vivências na escola parceira (ensino médio). Engajamento em atividades de cunho
didático-pedagógico. Envolvimento em aulas de Língua Portuguesa. Planejamento e ministração
de aulas de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica:
GABRIEL, Marta. Educar: a revolução digital na educação. São Paulo: Saraiva, 2013.
ROJO, Roxane; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros
discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.
SIGNORINI, Inês (org.). Significados da inovação no ensino de língua portuguesa e na
formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2007.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BORTONI-RICARDO, Stela Maris et al. (org.). Por que a escola não ensina gramática
assim? São Paulo: Parábola, 2014.
CASTRILLÓN, Silvia. O direito de ler e de escrever. São Paulo: Pulo
do Gato, 2011. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática.
São Paulo: Contexto, 2006.
VAL, Maria da Graça C.; MARCUSCHI, Beth (org.). Livros didáticos de língua
portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Autêntica; Ceale, 2005.
Ementas de disciplinas para o Núcleo Livre

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Ensino de Língua Inglesa para Crianças 60h Livre
Ementa: Educação Linguística na Infância; praxiologias locais no ensino de línguas para crianças;
educação crítica para crianças; uso de histórias infantis e jogos na interação; a
transdisciplinaridade no ensino de língua inglesa para crianças; letramentos em avaliação no
ensino para crianças.
Bibliografia Básica:
GARTON, S., COPLAND, F (Ed.) The Routledge Handbook of Teaching English to Young
Learners. New York, Routledge, 2019. ISBN: 978-1-315-62367-2.
KAWACHI-FURLAN, C. J.. A música como recurso didático-pedagógico na aula de língua
inglesa na rede pública. In: Dirce Charara Monteiro; Renata Maria Moschen Nascente. (Org.).
Pesquisa, ensino e aprendizagem da língua inglesa: olhares e possibilidades. 1ed.Araraquara:
Cultura Acadêmica, 2013, v. 18, p. 179-208.
ROCHA, C. H. Línguas estrangeiras na infância, formação cidadã e letramento crítico. In:
Luciane Sturm; Claudia Toldo. (Org.). Desafios contemporâneos no ensino: língua materna e
língua estrangeira. 1ed.Campinas: Pontes Editores, 2018, v. 1, p. 125-156.
TONELLI, J. R. A.; CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes . O papel dos cursos de Letras na
formação de professores de inglês para crianças. CALIDOSCÓPIO (UNISINOS), v. 8, p.
65-76, 2010.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Ensino de Língua Inglesa e as Tecnologias Digitais 60h Livre
Ementa: Tecnologias de comunicação e informação aplicadas ao ensino de Língua Inglesa.
Reflexões sobre o uso do computador e outras tecnologias para o processo de ensino e de
aprendizagem das habilidades da Língua Inglesa como língua estrangeira. O emprego de
ferramentas digitais no ensino de Língua Inglesa. Produção de materiais digitais para o ensino de
Língua Inglesa. Utilização de ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) em cursos presenciais.
Bibliografia Básica:
LEFFA, V. J. O ensino de línguas estrangeiras nas comunidades virtuais. IV Seminário de
Línguas Estrangeiras, 2002, Goiânia. Anais do IV Seminário de Línguas Estrangeiras. Goiânia:
UFG, Vol. 1, p. 95-108. 2002.
BACICH. L, NETO. A. T, TREVISANI. F. M. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na
educação. Porto Alegre: Penso, p. 89-102, 2015.
SILVA, T. D (Org). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2007.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


História da Língua Inglesa 60h Livre
Ementa: Estudo cronológico da história da Língua Inglesa dos primórdios ao momento presente,
incluindo o “Old English Period”, “Middle English” e “Modern English”. Aspectos e
características históricas da Língua Inglesa e sua transformação na produção oral e escrita.
Bibliografia Básica:
BURGESS, A. English literature. London: Longman, 1987.
THORNLEY, G. C.; ROBERTS, Gwyneth. An outline of english literature. London: Longman,
1996.
ALGEO, J. Problems in the origins and development of the english language. New York:
Harcourt Brace Jovanovich, 1982. (Text and workbook).
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Inglês para Fins Específicos: Leitura 60h Livre
Ementa: Estratégias de leitura em Língua Inglesa. Leitura crítica em língua inglesa. Estrutura
textual. Gêneros textuais e discursivos na leitura em inglês para fins específicos. Compreensão
dos elementos léxico gramaticais e sua organização no texto.
Bibliografia Básica:
VANS, T. & ST JOHN, M.J. Developments in ESP: a multi-disciplinary approach. United
Kingdom: Cambridge University Press, 1998.
ELLIS, G. & SINCLAIR, B. Learning to Learn English: a course in learner training. New York:
Cambridge University Press, 1989.
HUTCHINSON, T. C. H.; WATERS, A. English for specific purposes: a leaming-centred
approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estudos da Tradução 60h Livre
Ementa: Tradução: conceitos introdutórios. Principais correntes do pensamento nos Estudos da
Tradução. Campos de pesquisa na área de tradução. Teoria da tradução: estudo da questão do texto
original e o conceito de fidelidade. Aspectos linguísticos, literários. A tradução como
transformação de significados em oposição à noção de tradução como transferência. As relações
entre tradução e original, tradutor e autor. Tradução literária e não literária. Tradução, cânone e
sistema literário. A tradução como reescritura: patronagem, normas e ideologia.
Bibliografia Básica:
ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: a teoria na prática. São
Paulo: Ática, 2007. BASSNETT, Susan. Estudos da tradução. Lisboa:
Calouste Gulbenkian, 2003.
OUSTINOFF, Michaël. Tradução: história, teorias e métodos. Trad. Marcos Marcionilo. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Língua Latina 60h Livre

Ementa: Estudo introdutório da língua latina em seus aspectos gramaticais (fonética, fonologia,
morfossintaxe, casos e declinações) e culturais (aspectos históricos, sociais, artísticos e literários).
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina: curso único e completo. 23 ed. São
Paulo:Saraiva, 1997. BELL, Barbara. Minimus: conhecendo o latim – livro do aluno. Trad. Fábia
Alvim Leite. Ilustração: Helen Forte. São Paulo: Filocalia, 2015.
LEITE, Leni Ribeiro. Latine loqui: curso básico de latim. Vol. 1. Vitória: EDUFES, 2016.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Linguagem e Sociedade 60h Livre
Ementa: Mudança linguística. Línguas indígenas brasileiras: uma história entre passado e
presente. A influência afrodescendente na constituição da identidade linguística brasileira. Cultura
e identidades: a questão dos estrangeirismos e dos empréstimos linguísticos no português
brasileiro. Desigualdade social e preconceito linguístico.
Bibliografia Básica:
ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguística (Parte I). In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna
Christina.
Introdução à linguística: domínios e fronteiras. V. 1. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BASSO, Renato M.; GONÇALVES, Rodrigo T. História concisa da língua portuguesa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. SILVA, Fábio Lopes da; MOURA, Heronides Maurílio de Melo
(Orgs.). O direito à fala: a questão do preconceito linguístico. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2002.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Literatura Comparada – Intersemiose entre campos 60h Livre
artísticos
Ementa: A inserção do comparatismo no campo dos estudos literários. Relação entre o cânone e
os estudos culturais. Pontos convergentes entre as literaturas que acontecem em países de língua
portuguesa. Literatura e Intersemioses: as aproximações entre literatura e artes cênicas, literatura e
cinema; literatura e meios eletrônicos e digitais.
Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. Recortes. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
WELLEK, R. & WARREN, A. – Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários.
Trad. Luís Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Multiletramentos em práticas multimodais de leitura 60h Livre
verbo-voco-visuais
Ementa: Conceitos básicos em multiletramentos e multimodalidades. Leitura. Entonação. Verbo,
corpo e voz. Audiovisualidades na produção de sentidos. Tema e significação na língua.
Bibliografia Básica:
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Organização, Tradução, Posfácio e Notas de Paulo
Bezerra; Notas da edição russa: Seguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016.
PIOVEZANI, Carlos. Verbo, Corpo e Voz: dispositivos de fala pública e
produção da verdade no discurso político. São Paulo: Editora Unesp, 2009.
ROJO, Roxane H. R.; MOURA, Eduardo (org.) Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola, 2012.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Violência, gênero e discurso 60h Livre
Ementa: Noções de discurso e gênero. Definições de violência. Análise discursiva das
identificações de gênero. Sujeitos do sexo/gênero/desejo. Gênero e psicanálise. Constituição de
subjetividade em discursos transfeministas. Violência sexual em mulheres durante a ditadura
civil-militar. Corpo e linguagem. Violência gênero e poder. Estupro, cultura do estupro e
feminicídio. Representações de gênero e violência em campanhas públicas, na literatura e no
cinema.
Bibliografia Básica:
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
STEVES, Cristina. et.al. Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília: Technopolitk,
2017.
ZOPPI FONTANA, Mônica G. FERRARI, Ana Josefina (orgs.) Mulheres em discurso: gênero,
linguagem e ideologia.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Cinema, discurso e ensino 60h Livre
Ementa: Sentidos de cinema. Imagens e discurso. A ordem discursiva da imagem em movimento.
Filmes e ideologia. A linguagem verbal e não verbal. A linguagem cinematográfica. O cinema na
escola. Relação professor e aluno a partir do cinema. Metáfora e metonímia no gesto de
interpretação. Efeitos das posições sujeitos.
Bibliografia Básica:
BOLOGNINI, Carmen Zink (org.) Discurso e ensino: o cinema na escola. Campinas: Mercado
das Letras, 2007. JULLIER, Laurent; MARIE, Michel. Lendo as imagens do cinema. Trad.
Magda Lopes. Editora Senac: São Paulo, 2009.
NILTON, Milanez. Discurso e imagem em movimento: o corpo horrorífico do vampiro no
trailer. São Carlos: Claraluz, 2011.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Discurso, cultura e mídias 60h Livre
Ementa: Mídia, linguagem, discurso, circulação da cultura e do conhecimento. Diversidade
cultural e mídias. Arquivos digitais e constituição e autoria. Registros do corpo na/pela mídia.
Identidade e linguagem online. Práticas pedagógicas no ciberespaço. Estudos das diversas
semioses e modalidades de linguagem em relação às diferentes mídias e tecnologias, e suas
possibilidades no ensino e na educação.
Bibliografia Básica:
BARTON, David; LEE, Carmen. Linguagem online: textos e práticas digitais. 1 ed. São Paulo:
Parábola Editorial, 2015.
DIAS, Cristiane. Sujeito, sociedade e tecnologia: a discursividade da rede (de sentidos). São
Paulo: Hucitec, 2012. FLORES, Giovanna G. Benedetto, NECKEL, Nadia Régia Maffi; GALLO,
Solange Maria Leda. (orgs.) Discurso, cultura e mídia: pesquisas em rede. Palhoça: Unisul, 2015.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Fonética, Fonologia e Ensino de LIBRAS 60h Livre
Ementa: Introdução à Fonética e à Fonologia. Fonética e fonologia sincrônica. Fonética
articulatória: a produção dos sons da fala. Os conceitos de fone, fonema, alofone. Análises
fonéticas e fonológicas da língua portuguesa. Estudos sobre a fonologia da Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS.
Bibliografia Básica:
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 7. ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2000. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L.B. Língua brasileira de sinais:
estudos linguísticos. Porto Alegre: Artimed, 2004.
SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São
Paulo:Contexto, 2001.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Estudos do Léxico 60h Livre
Ementa: Introdução às Ciências do Léxico: Lexicologia, Lexicografia e Terminologia.
Conceituação de Lexicologia. Processos de formação de palavras e criatividade lexical. Neologia.
Gírias. Conceituação de Lexicografia. História da Lexicografia em Língua Portuguesa. O
dicionário como instrumento de gramatização. Tipologia lexicográfica. Macroestrutura e
Microestrutura de dicionários. O verbete lexicográfico. Lexicografia pedagógica.
Bibliografia Básica:
ALVES, I. M. Neologismo: criação lexical. São Paulo:
Ática, 1990. BASÍLIO, M. Teoria Lexical. São Paulo:
Ática, 2003.
WELKER, H. A. Dicionários: uma pequena introdução à Lexicografia. 2. ed. Brasília: Thesaurus,
2004.

Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:


Linguística Enunciativa 60h Livre
Ementa: Os estudos da Linguística da Enunciação. Concepções de enunciação e de enunciado. O
aparelho formal da enunciação, de Émile Benveniste. Bakhtin e seus conceitos
discursivo-enunciativos: dialogismo, interação e alteridade.

Polifonia, argumentação e enunciação em Oswald Ducrot.


Bibliografia Básica:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes,
2011. BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral II. Campinas:
Pontes, 1996.
GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido: um estudo histórico e enunciativo da linguagem.
3.ed. Campinas: Pontes, 2005.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Estudos em Mudança e Variação Linguística 60h Livre
Ementa: História da língua portuguesa. História das ideias linguísticas no Brasil. Os estudos
linguísticos do Século XX: gramática histórico-comparativa e os neogramáticos. A mudança
linguística na perspectiva historicista. Metaplasmos. Etimologia. A mudança linguística na
perspectiva variacionista. Classificação da variação linguística. Preconceito linguístico. Variação e
ensino.
Bibliografia Básica:
CASTRO, Ivo. Introdução à História do Português. 2.ed. Lisboa: Edições Colibri, 2011.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística Histórica: uma introdução ao estudo da história das
línguas. São Paulo: Parábola, 2005.
LABOV, William. Padrões sociolinguísticos. São Paulo, SP: Parábola, 2008.

21.3. Dimensionamento da carga horária da matriz curricular

Os dias letivos são definidos pela Lei 9.394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional: “Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem,
no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais,
quando houver” (BRASIL, 1996).
A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de
atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, sendo definido pelo Parecer CNE/CES nº
261/2006, conjugado com os termos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e Resolução CNE/CES nº 2/2007 e
pela Resolução CNE/CES 3/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito
de hora-aula.
No âmbito da UEG o tempo de aula decorre de necessidades de organização acadêmica e tem a
duração de 55 (cinquenta e cinco) minutos e as atividades são realizadas ao longo do curso sem prejuízo
ao cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos, levando em consideração conteúdos
curriculares relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso,
com pleno dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento. Destaca-se que o curso será
realizado no período apresentado na matriz curricular, com possibilidade de aulas preferencialmente de
segunda a sexta-feira. Assim, a carga horária do matriz curricular do Curso de Licenciatura em Letras -
Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas está assim
dimensionada:
Soma da carga horária
Conteúdo de Formação (CHT
Teórica Prática
teórica e Créditos
prática)
Núcleo Específico (NE) 124
1.860 - 1.860
Núcleo Modalidade (NM) 28
420 - 420
Núcleo Comum (NC) 8
120 - 120
Núcleo Livre (NL) 12
180 180
Estágio do Curso (EC)
400 400
Trabalho de conclusão de curso (TCC) ou Trabalho de curso (TC)
60 60
Atividades Curriculares
Atividades de Extensão (AE) de Extensão (ACE) -
equivalente à 10% da CHT do curso 360 10%
Componentes Curriculares
distribuída no PPC (CCE) de Extensão (CCE) 360
Atividades Complementares (AC) conforme DCN
200 200
Prática como Componente Curricular (PCC)
400 400
Carga Horária Total do Curso
2.580 1.020 3.600 172

21.4. Identificação do curso


Nome do curso: Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas
Modalidade: Licenciatura
Regime de Funcionamento: Presencial
Regime Acadêmico: Semestral
Período de funcionamento: 8
semestres Temporalidade: Anual
Tempo de integralização: Mínimo de 4 (quatro) anos e Máximo de 6 (seis) anos
Vagas: 40 vagas por processo seletivo
Início de vigência da Matriz Curricular: 2021/1
Carga horária total: 3.600 horas

Formas de ingresso
Conforme Art. 50 da Resolução CsA 1052/2018, o ingresso aos cursos de graduação dar-se-á das
seguintes formas:
I - para o preenchimento das vagas previstas nos PPCs:
a) processo seletivo/vestibular;
b) processo seletivo/Enem;
II - para o preenchimento das vagas disponíveis:
a) reingresso;
b) transferência;
c) portador de diploma de curso de graduação;
d) intercâmbio
e) - transferência ex officio;
III - para vagas destinadas a portadores de visto de refugiados e portadores de visto
permanente por razões humanitárias;
IV - para as vagas de Programa de Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G);
V- outras formas de ingresso, definidas pela UEG, mediante convênio, parceria, acordo ou
políticas públicas.

21.5. Matriz Curricular


22. Referências Bibliográficas do PPC
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP). Resolução CNE/CP nº 2, de 1º
de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura)
e para a formação continuada. Brasília: CNE, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP). Resolução CNE/CP nº 2, de 20
de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de
Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de
Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília: CNE, 2015.
CENCI, Antonio Vitório; FÁVERO, Altair Alberto. Notas sobre o papel da formação humanística na
universidade. Revista Pragmateia Filosófica, a. 2. n. 1, out, 2008. Disponível em:
<https://www.nuep.org.br/site/images/pdf/rev-pragmateia-v2-n1-out-2008-notas-sobre-o-papel.pdf>.
Acesso em: 20 out. 2021.
CHAUI, M. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000
GOIÁS. Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 990/2021. Estabelece as diretrizes para
curricularização da extensão nos cursos de graduação da UEG. Anápolis: UEG, 2021.
GOIÁS. Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 1060 de 28 de setembro de 2022. Aprova
o regulamento das diretrizes básicas para a estrutura curricular e para as disciplinas de núcleos livres,
comum e modalidade dos Cursos de graduação Universidade Estadual de Goiás. Anápolis: UEG, 2022.
GOIÁS. Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 1062 de 29 de setembro de 2022. Aprova
o regulamento Geral das Atividades Complementares (AC) nos cursos de graduação, no âmbito da
Universidade Estadual de Goiás. Anápolis: UEG, 2022b.
GOIÁS. Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 1063 de 29 de setembro de 2022. Aprova
o regulamento Geral de Trabalho de Curso (TC) nos cursos de graduação no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás. Anápolis: UEG, 2022c.
GOIÁS. Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 1064 de 29 de setembro de 2022. Aprova
o regulamento Geral de Projetos de Ensino nos cursos de graduação, no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás. Anápolis: UEG, 2022d.
PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira; CHAGAS, Julia Chamusca. “Direitos humanos e projeto político-
pedagógico: a escola como espaço da construção democrática”. In: RIBEIRO, Mara Rejane; RIBEIRO,
Getúlio (org.). Educação em direitos humanos e diversidade: diálogos interdisciplinares. Maceió:
Edufal, 2012. p. 221-245.
SARMENTO, George. As gerações dos Direitos Humanos e os desafios da efetividade. In: RIBEIRO,
Mara Rejane; RIBEIRO, Getúlio (org.) Educação em direitos humanos e diversidade: diálogos
interdisciplinares. Maceió: Edufal, 2012. p. 109-128.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA,
LÍNGUA INGLESA E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS
ANEXOS E/OU APÊNDICES I

CIDADE DE GOIÁS – GO
2021

1
CÂMPUS CORA CORALINA
UNIDADE SEDE: CIDADE DE GOIÁS

Profa. Dra. Déborah Magalhães de Barros


Coordenadora do Câmpus

Profa. Dra. Déborah Magalhães de Barros


Coordenadora da Unidade Universitária

Prof. Dr. Claude Valentin René Detienne


Coordenador Setorial do curso

2
1. Outras matrizes curriculares em vigência

Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/2015

Curso: Letras
Modalidade: Licenciatura
Regime: Semestral
Integralização do curso: Mínimo 08 (oito) semestres, Máximo 12 (doze) semestres.
Carga horária: 2.800 horas
Início da vigência: 2015

Período Conteúdo de Componente Pré- CHS CH - Semestral CHT CR


Formação Curricular requisi Teórica Prática
to
Núcleo Modalidade LIBRAS - 4 60 60 4

Núcleo Específico Introdução à - 4 60 60 4


Ciência da
Linguagem
1º Núcleo Específico Língua Inglesa I 4 40 20 60 4
-
Núcleo Específico Teoria Literária I 4 40 20 60 4
-
Núcleo Modalidade Políticas - 4 60 60 4
Educacionais
Núcleo Comum Linguagem, - 4 60 60 4
Tecnologias e
produção Textual
Carga Horária Total 24 320 40 360 24
Núcleo Modalidade Psicologia da - 4 60 60 4
Educação
Núcleo Modalidade Metodologia - 4 60 60 4
Científica
Núcleo Específico Laboratório de 4 60 60 4
2º prática oral em -
Língua Inglesa I
Núcleo Específico Língua Inglesa II - 4 60 60 4

Teoria Literária II - 4 60 60 4
Núcleo Específico
Núcleo Específico Fonética e - 4 60 60 4
Fonologia da
Língua
Portuguesa
Carga Horária Total 24 300 60 360 24
Núcleo Específico Morfologia da - 4 60 60 4
Língua
Portuguesa
Língua Inglesa III - 4 60 60 4
Núcleo Específico
3º Núcleo Específico Estudos da 4 60 60 4
Literatura -
Brasileira: Lírica I
Núcleo Específico Laboratório de 4 60 60 4
Prática Oral em -
Língua Inglesa II

3
Didática - 4 60 60 4
Núcleo Modalidade
Núcleo Comum Diversidade, - 4 60 60 4
Cidadania e
Direitos
Carga Horária Total 24 300 60 360 24
Núcleo Específico Sintaxe da Língua - 4 60 60 4
Portuguesa
Núcleo Específico Língua Inglesa IV - 4 60 60 4

Núcleo Específico Estudos da 4 60 60 4


4º Literatura -
Brasileira: Lírica
II
Núcleo Específico Literatura Infanto- 4 60 60 4
Juvenil -
História da - 4 60 60 4
Núcleo Modalidade Educação
Brasileira
Núcleo Modalidade Sociologia da - 4 60 60 4
Educação
Carga Horária Total 24 360 360 24
Núcleo Específico Estudo do Texto - 4 60 60 4

Língua Inglesa V - 4 60 60 4
Núcleo Específico
Núcleo Específico Estudos da 4 60 60 4
5º Literatura -
Brasileira:
Narrativa I
Núcleo Específico Estudos 4 60 60 4
Diacrônicos da -
Língua
Portuguesa
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua
Portuguesa e
Literatura I
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa I
Núcleo Livre Optativa I - 4 60 60 4

Carga Horária Total 24 360 360 24


Núcleo Específico Estudos de - 4 60 60 4
Literatura
brasileira:
Narrativa II
Língua Inglesa VI - 4 60 60 4
6º Núcleo Específico
Núcleo Específico Literaturas de - 4 60 60 4
Língua Inglesa I
Núcleo Específico TC - 4 60 60 4

Estudos - 4 60 60 4
Núcleo Específico Semânticos e
Pragmáticos da
4
Língua
Portuguesa
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua
Portuguesa e
Literatura II
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa II
Carga Horária Total 24 360 360 24
Núcleo Específico Língua Inglesa VII - 4 60 60 4

Núcleo Específico Literaturas de - 4 60 60 4


Língua Inglesa II
Núcleo Específico Literaturas de - 4 60 60 4
7º Língua Portuguesa
I
Núcleo Específico Estudos Lexicais 4 60 60 4
-
Orientação para - 2 30 30 2
Núcleo Específico Estágio
Supervisionado de
Língua Portuguesa
e Literatura III
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa III
Núcleo Livre Optativa II - 4 60 60 4

Carga Horária Total 24 360 360 24


Núcleo Específico Língua Inglesa - 4 60 60 4
VIII
Literaturas de - 4 60 60 4
Núcleo Específico Língua
Portuguesa II
8º Núcleo Específico Estudos do 4 60 60 4
Discurso -
Núcleo Específico Linguagem e 4 60 60 4
Sociedade -
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua
Portuguesa e
Literatura IV
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa IV
Núcleo Livre Optativa III - 4 60 60 4

Carga Horária Total 24 360 360 24

5
Obs: As quatrocentos horas de Prática Curricular já estão computadas nas disciplinas.

CH - Total
Conteúdo de Formação CHT

Teórica Prática
Núcleo Comum 120 120
Núcleo Específico 2160 2160
Núcleo de Modalidade 420 420
Núcleo Livre - Disciplinas 180 180
Núcleo Livre – Atividades 200 200
Complementares
Prática como Componente 400
Curricular
Estágio Supervisionado 400 400
Carga Horária Total do Curso 3080 800 3880-1000=2880

Disciplinas de Núcleo Livre


Requisito
Número

CH Semestral
Conteúdo For-

CHT
Pré-

Componentes Curriculares CR
mação T P
Crítica Literária
1 ESP - 60 60 4
2 ESP Ensino de Línguas e TIC - 60 60 4
3 ESP Literatura Comparada - 60 60 4
4 ESP Literatura e Diversidade Cultural - 60 60 4
5 ESP Novas Tecnologias em Educação - 60 60 4

Tradução em Língua Inglesa


6 ESP - 60 60 4

Letramento
7 ESP - 60 60 4

Fundamentos da Língua Brasileira


8 ESP - 60 60 4
de Sinais

9 ESP Língua e Literatura Latinas - 60 60 4


Didática do Ensino de Língua
Portuguesa
10 ESP - 60 60 4

6
2. Nominata do corpo docente

Nome Titulação Vínculo Regime de Ano de Ingresso Link currículo


Trabalho na UEG Lattes
Adolfo José de Doutor Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Souza André 6718290160526555
Alexandre Pós-Doutor Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Bonafim 1959419139144723
Felizardo
César Augusto de Mestre Efetivo RTIDP 2012 http://lattes.cnpq.br/
Oliveira Casella 1987923436771603
Claude Valentin Doutor Efetivo RTI 2015 http://lattes.cnpq.br/
René Detienne 7905086204893193
Déborah Doutora Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Magalhães de 9339050986533018
Barros
Ebe Maria de Doutora Efetivo RTI 2004 http://lattes.cnpq.br/
Lima Siqueira 5246956825747796
Eleone Ferraz de Doutor Efetivo RTI 2015 http://lattes.cnpq.br/
Assis 7712734063758697
Émile Cardoso Doutora Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Andrade 4661919586535215
Euzébio Mestre Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Fernandes de 7307117258225181
Carvalho
Georgia Clarice Mestre Efetivo RTI 2015 http://lattes.cnpq.br/
da Silva 9365801158011224
Guido de Oliveira Doutor Efetivo RTIDP 2004 http://lattes.cnpq.br/
Carvalho 1680393379073186
Janete Abreu Doutora Efetivo RTI 2012 http://lattes.cnpq.br/
Holanda 7787465705311744
Laura Rodrigues Mestra Temporária 2020 http://lattes.cnpq.br/
da Silva 8669253446035751
Lílian Barbosa de Mestra Efetivo RTI 2008 http://lattes.cnpq.br/
Morais 6390360686208650
Márcia Maria de Doutora Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
Melo Araújo 4274917871675439
Marília Silva Doutora Efetivo RTI 2015 http://lattes.cnpq.br/
Vieira 2253650419657216
Mislainy Patrícia Doutora Efetivo RTIDP 2010 http://lattes.cnpq.br/
de Andrade 2893316808112842

7
3. Dados estatísticos do corpo discente

3.1 Concorrência/Ingressantes/Concluintes/Trancamento/Matriculados
Ano/ Semestre Concorrência Trancamento
Ingressantes Concluintes Matriculados
(2016 – 2020) Candidato/vaga Matrícula

2016/1 1.28 26 19 4 89
2016/2 2 41
2017/1 1,84 36 10 1 108
2017/2 5 60
2018/1 1,25 29 11 5 96
2018/2 6 60
2019/1 1,94 37 12 4 90
2019/2 6 59
2020/1 2,27 24 6 3 75
2020/2 1 2 51

3.2 Evasão/Repetência/Transferência interna e externa


Ano/ Semestre Evasão Repetência Transferência Interna Transferência Externa
(2016 – 2020)

2016/1 20 4,47 2 0

2016/2 10 0 0

2017/1 16 4,7 3 0

2017/2 14 0 0

2018/1 17 5,93 2 0

2018/2 18 0 0

2019/1 20 5,42 7 0

2019/2 21 0 0

2020/1 15 4,17 0 0

2020/2 21 0 0

4. Contextualização histórico-social do Câmpus/UnU de oferta do curso

A antiga Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás foi criada em 1968 e instalada em 1972,
manteve-se inicialmente por uma fundação e na sequência como uma autarquia. No final da década de
1990 tornou-se uma Unidade Universitária da Universidade Estadual de Goiás, criada pela Lei nº
13.456, de 16 de abril de 1999.

8
Atualmente o Câmpus Cora Coralina – Sede: Cidade de Goiás está localizado na Av. Dr.
Deusdete Ferreira de Moura, no centro da Cidade de Goiás, em um prédio inaugurado em agosto de
1996. Este Câmpus oferta 5 cursos de graduação, sendo quatro de licenciatura: Letras, Geografia e
História (década de 1980), Matemática (década de 1990) e um tecnólogo em Turismo (década de 2000).
O primeiro curso foi o de Letras, que recebeu o reconhecimento por meio da portaria nº 305 de 18 de
abril de 1985 do Conselho Federal de Educação. Posteriormente foram os de Geografia e História. O de
Geografia foi autorizado pelo Decreto-Lei nº 97.082de 21/11/1988 e reconhecido pela MEC – Portaria
Ministerial nº 924 de 15/06/1994, (D.O.U de 16/06/1994) e o de História foi autorizado pelo Decreto-
Lei nº 97.082 de 21/11/1988 e reconhecido pelo MEC – Portaria Ministerial nº 2.290 de 23/12/1997. O
curso de Matemática foi autorizado pelo Decreto-Lei nº 5.181 de 13/03/2000 e o de Turismo em 2006.
Em 2017, o Câmpus viu a abertura do seu primeiro Programa de Pós-Graduação stricto
sensu, o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)
(Portaria MEC nº 1359 de 18 de dezembro de 2018), seguido em 2019 pelo Mestrado em Estudos
Culturais, Memória e Patrimônio (PROMEP) (Portaria MEC nº 485 de 14 de maio de 2020) e pelo
Mestrado Acadêmico em Geografia (PPGEO) (Portaria MEC nº 486 de 14 maio de 2020 do MEC).
Os cursos ofertados no Câmpus Cora Coralina – Sede: Cidade de Goiás atraem alunos de
todo o Estado de Goiás, em especial, do Noroeste Goiano. Dentre os municípios destacam-se: Cidade de
Goiás, Itaberaí, Taquaral de Goiás, Itaguari, Itaguaru, Itauçu, Inhumas, Faina, Itapirapuã, Araguapaz,
Mozarlândia, Córrego do Ouro, Palminópolis, Guaritá, Sanclerlândia, São Luiz de Montes Belos,
Matrinchã, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Acreúna, Mossâmedes, Buriti de Goiás, Aruanã, Jussara,
Anápolis, Brazabrantes/ Deuslândia, Petrolina, Trindade, Goianésia, Luziânia, Formosa, Pires do Rio,
Caldas Novas, Anicuns, Catalão e Santa Rosa.
Diante dessa realidade, o Câmpus Cora Coralina atende a uma extensa área, de modo que
muitos de seus alunos fazem diariamente um percurso de até 150 km para chegar à Universidade. Nesse
percurso, os alunos vivenciam muitas dificuldades em relação às estradas, à qualidade do transporte, à
dificuldade de cumprir a jornada de trabalho de oito horas no município em que residem e em alguns
casos falta de recursos para aquisição de alimentação e material universitário.
O Câmpus Cora Coralina está localizado na região Noroeste do Estado, a 136 km de
Goiânia, a 158 de Anápolis (sede da UEG) e a 320 km de Brasília, faz limite com os municípios de
Buriti de Goiás, Faina, Guaraíta, Heitoraí, Itaberaí, Itapirapuã, Itapuranga, Matrinchã, Mossâmedes e
Novo Brasil.
O município de Goiás, segundo IBGE (estimativa 2021), possui 22.122 de população
estimada. É uma das mais antigas cidades do Estado, pois foi fundada no início do ciclo do ouro, nos
idos do ano de 1727, tornando-se, em face do grande desenvolvimento nessa fase aurífera, capital da
Província e, depois, do Estado Goiás. Com a mudança da capital, em 1937, transferiram, à época, as
9
faculdades de Direito e de Farmácia, a Escola técnica e o Lyceu de Goyaz. A presença de seu
patrimônio arquitetônico e de suas tradições seculares fez com que a Cidade de Goiás fosse reconhecida
pela UNESCO, em dezembro de 2001, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Além do Câmpus da UEG, a Cidade conta com um Câmpus da UFG com os cursos de
graduação em Direito, Serviço Social, Filosofia, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Educação do
Campo, Pedagogia e o Doutorado em Conservação, Restauro e Urbanismo, e o um Câmpus do Instituto
Federal de Goiás com oferta de cursos técnicos integrados em Agroecologia, Edificações, Produção em
Áudio e Vídeo, Artesanato e curso de graduação em Cinema e Audiovisual, Agronomia e em Artes
Visuais.
O Índice de Desenvolvimento Humano – Municipal (IDH-M) é uma média dos IDH’s de
renda, educação e longevidade. A tabela a seguir apresenta esse índice para o Município de Goiás, visto
que sedia IES pública.

Tabela1 - Índice de Desenvolvimento Humano nos Municípios Goiás

A presença de três Instituições de Ensino Superior públicas na Cidade de Goiás fortalece a


região e consolida-a como uma cidade universitária. Dessa forma, a educação tem se transformado em
uma das atividades sociais e econômicas mais importantes na Cidade de Goiás.

5. Contextualização do curso

Historicamente, a UEG tem demonstrado um compromisso para a formação de professores.


Com a criação da UEG, pela lei nº 13.456 de 16 de abril de 1999, consolidou-se uma ampla
expansão do Ensino Superior em Goiás no que se refere à formação docente, exercendo grande
influência em todo o Estado.

10
Tendo em vista a necessidade de atender aos anseios da população no que tange à formação
docente e às atuais exigências de revisão e atualização das teorias educacionais, o Câmpus busca
estruturar o Curso de Letras e tem por finalidade acatar os princípios prescritos pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN, as normas instituídas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como, recomendações constantes dos Parâmetros e
referenciais curriculares para a Educação Básica, elaborados pelo Ministério da Educação.
A tônica difundida hoje pela comunidade recai sobre a relevância da formação de
professores para atuarem na formação básica. A maioria dos alunos que concluem o Ensino Médio
procura a Universidade para prosseguir seus estudos. Muitos educandos desse nível de ensino dão
prioridade aos cursos de Licenciaturas e um deles é o Curso de Letras.
Sendo assim, o Curso de Letras é imprescindível para a região, uma vez que promove a
qualificação dos professores que trabalham na Educação Básica, a fim de garantir aprendizagens
essenciais à sua formação, possibilitando-lhes competências suficientes para difundir o desenvolvimento
social, econômico e cultural dos municípios.
É notória a formação de educadores capacitados e comprometidos com o processo ensino-
aprendizagem, poderá garantir condições básicas para o funcionamento da escola como uma dimensão
pedagógica da qual ela tanto se ressente nos dias de hoje.
Dessa forma professores-formadores são necessários para a formação de um bom
profissional em Letras. No entanto, para atender a estas expectativas, o docente universitário necessita
assumir-se como cidadão competente, no exercício profissional ou nas atividades sociais, culturais e
políticas que o incluam na prática da cidadania.
É imprescindível que os professores-formadores se autorresponsabilizem pela sua melhor
qualificação profissional, exigindo políticas públicas e boas condições de formação, aprendendo a
conceber, a organizar e a dirigir situações de ensino-aprendizagem e a mobilizar conhecimentos,
capacidades e tecnologias para intervirem eficazmente em situações pedagógicas concretas.
Há necessidade do profissional em Letras:
 dominar e utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação;
 desenvolver maior capacidade comunicativa na gestão da sala de aula;
 produzir trabalho em redes acadêmicas nacionais e internacionais;
 relacionar conteúdos com os processos investigativos das disciplinas em que se é
especialista e conectá-los aos dilemas e problemas do mundo prático;
 envolver os alunos no processo de aprendizagem e do trabalho em equipe;
 desenvolver sensibilidade ético-profissional e social, face aos desafios
postos pelas exigências da justiça e da democratização da sociedade.

11
Nesse sentido, é necessário que a formação do profissional de Letras englobe a discussão em
torno de um conjunto de objetivos para a educação de qualidade que contemple a internalização de
conhecimentos, a partir do desenvolvimento das capacidades de pensar, da preparação para a vida
pessoal e profissional, da cidadania crítica e participativa, e da formação ética.
Na Cidade de Goiás e nos municípios circunvizinhos é evidente o interesse da comunidade
pela educação.
A Cidade de Goiás apresenta um grande potencial para o desenvolvimento de trabalhos de
pesquisa na área da Letras, tendo em vista o fácil acesso aos arquivos, os quais contêm acervos
representados por manuscritos, jornais e documentos do Brasil Colônia, Império e República.
Constantemente estudantes e pesquisadores, de cursos de mestrado e doutorado, de diversas
universidades do país procuram aqui temas e subsídios para suas dissertações e teses.
O Curso de Letras tem o compromisso com a formação do graduado, como profissional
intelectual-crítico-reflexivo, capaz de intervir na realidade através da sua ação na docência e na
investigação educacional.
Diante do exposto, verifica-se que o Curso de Letras na Cidade de Goiás é de grande
relevância, tendo em vista que é o Curso mais antigo na região do Vale do Rio Vermelho, cuja criação
se deu em 1968, e também contribui para a preservação do Patrimônio histórico e cultural da
Humanidade.

6. Gestão acadêmica colegiada do curso

O Colegiado setorial do Curso de Letras é composto por todos os professores, coordenação e


três representantes discentes. Tem como prática reunir-se bimestralmente e extraordinariamente quando
necessário. Todas as ações do curso passam por um processo de informação e votação pelo colegiado
quando se trata de procedimentos em que a Coordenação tem que atuar ou decidir. É comum também a
assiduidade dos discentes que têm muito interesse em participar e contribuir nas decisões a serem
tomadas em alguns momentos acadêmicos.
O Colegiado se reúne ordinariamente (01) uma vez por bimestre, em datas fixadas no
calendário e extraordinariamente quando convocada pelo coordenador. A convocação do Colegiado de
Curso será feita pelo Coordenador ou por maioria simples de seus membros. A convocação feita pela
maioria dos membros deverá ser requerida junto ao Coordenador do Curso, com antecedência mínima
de (48) quarenta e oito horas.
Cabe ao colegiado discutir o andamento das atividades acadêmicas, sugerindo e
12
promovendo mudanças para melhor atender a missão do Campus. Vale ressaltar, que o colegiado realiza
suas reuniões todo início de semestre para planejamento das atividades a serem desenvolvidas ao longo
do ano letivo.
Todos os membros do Colegiado de Curso terão direito de voz e voto, em igualdade de
condição.

7. Infraestrutura do(s) Câmpus e/ou unidade(s) universitária(s) que oferta(m) o curso

As instalações físicas gerais do Campus Cora Coralina/UEG encontram-se detalhadas, a seguir:

Quantidade Espaços Físicos em Funcionamento – Térreo


01 Sala de Climatologia
01 Sala de fotocopiadora (xerox)
01 Sala de RH, Financeiro e Patrimônio
Sala da Secretária Acadêmica, subdividida para atendimento ao públi-
01
co e espaço para arquivos
01 Sala da Coordenação do curso de Letras: Português/Inglês
01 Sala dos Professores conjugada com banheiro masculino/feminino
01 Sala para cozinha
01 Sala para equipamentos com finalidade de descarte
01 Sala para o CEPEDOM e Departamento de História
Laboratório de Gastronomia, conjugado com banheiro e um espaço
01
para uso da Proguarda (serviço de segurança terceirizado)
01 Espaço de convivência da cantina com mesas e cadeiras.
Sala conjugada para Coordenação Administrativa, Secretaria do
01
Diretor e Direção.
01 Sala conjugada para Especialização, sala de audiovisuais.
Banheiros para alunos sendo um adaptado para portadores de
03
necessidades especiais
03 Salas de aulas com capacidade para 40 alunos por sala.
01 Sala para almoxarifado
01 Sala conjugada para Cartografia e Geologia
01 Sala para Biblioteca
01 Sala de Laboratório de Informática com 25 computadores
Auditório com capacidade para 164 pessoas sentadas, com banheiros
01
feminino/masculino.
Espaços Físicos em Funcionamento - 1º Andar
16 Salas de aula com capacidade para 40 alunos por sala
02 Banheiros masculino/feminino
01 Sala para Laboratório de Matemática
01 Sala para Núcleo de Agroecologia - Curso de Geografia
01 Laboratório de Línguas

13
8. Biblioteca: políticas, acervo e infraestrutura

A Biblioteca Frei Simão Dorvi, órgão suplementar do Câmpus Goiás, objetiva reunir e
disseminar informações contidas em seu acerco bibliográfico, visando atender as consultas para estudos
e pesquisas nas áreas de atuação da comunidade universitária. A Biblioteca conta com um acervo de
9.222 Obras, com um total de 13677 exemplares; 512 monografias encadernadas; 245 monografias em
meio digital (CDs) e 350 revistas. A quantidade reduzida de exemplares de boa parte das obras da
Biblioteca impede a ocorrência do empréstimo dessas obras.
A biblioteca, como instrumento de apoio indispensável ao desenvolvimento das funções do
UEG, merece atenção especial da instituição, seja na adequação do seu espaço físico, bem como na
qualificação de seus recursos humanos.
No caso da biblioteca desta Unidade a mesma possui uma área de 25 metros de comprimento por
6 metros de largura e conta com o seguinte mobiliário: 09 mesas; 35 cadeiras; 05 cabines de estudos; 07
computadores; 02 impressoras.
O acervo do curso de Letras tem 2995 registros na base de dados. O acervo bibliográfico é
atualizado constantemente, por indicação dos professores.
Na biblioteca, o sistema de informatização utilizado é o Gnuteca. É um sistema em software
livre para a gestão de acervo, empréstimo, comunicação e colaboração para biblioteca, visando a
funcionalidade para gerir acervos bibliográficos, fazer empréstimos, pesquisa em bases bibliográficas e
administrar o sistema de forma local e remota, efetuar consultas, controle de acervo, reservas,
empréstimos e devoluções, também emitem relatórios diversos.
Além de atender todas as necessidades de administração de uma biblioteca, o Gnuteca foi
construído dentro dos padrões internacionais definidos para a catalogação de títulos, garantindo sua
interoperabilidade com os outros sistemas através de interfaces abertas e documentadas. Na biblioteca
tem um computador para pesquisa do acervo.
O acervo da biblioteca está dividido por áreas específicas do conhecimento. Conta também
com periódicos de conhecimentos gerais, clássicos, porém, são muito antigos.
O sistema de classificação anotado é o CDU (Classificação Decimal Universal), a
Catalogação através da norma de padrão internacional AACR2 (Código de Catalogação Anglo-
americano), utilizado como instrumentos para a organização e padronização dos dados bibliográficos. A
notação do autor é retirada da tabela CUTTER-SANBORN.
O sistema Gnuteca, com o objetivo de organizar as coleções e disseminá-las a toda
comunidade acadêmica, apoia também as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O empréstimo de livros é facultado a toda comunidade universitária do Câmpus. A ficha de
empréstimo é documento indispensável para a retirada de livros, devendo esta obedecer às regras
14
estipuladas pela bibliotecária.
O serviço prestado à comunidade interna é de empréstimos, ajuda nas buscas no acervo,
orientar como se faz a busca no site da Gnuteca, indicação de livros quando solicitado, auxiliar nas
referências bibliográficas.
A biblioteca conta com uma bibliotecária.

18.3.1 Livros de Formação Geral Do curso

O acervo do curso de Letras tem uma vasta literatura de obras específicas na base de dados
(títulos em anexo), mais as obras referentes às áreas da Educação do Ensino e do conhecimento
científico, filosófico e metodológico. O acervo bibliográfico é atualizado, na medida do possível, por
indicação dos professores.

Livros de Formação Específica Do Curso


Livros na área da Educação 794 exemplares

Total Geral 2457 exemplares

Livros de Formação Específica 207 obras


Livros de Língua Inglesa 36 obras
Livros de Língua Portuguesa 35 obras
Livros de Literatura Portuguesa 10 obras
Livros de Linguística 196 exemplares
Livros dede Literatura Brasileira 674 obras

Os membros da comunidade acadêmica têm acesso a vários acervos virtuais, como:


1. Minha Biblioteca, plataforma digital de livros formada por 16 editoras acadêmicas e 42 selos
editoriais, com acesso a milhares de livros em todas as áreas acadêmicas
2. A Biblioteca Virtual da editora Pearson, com mais de 12.000 títulos de 30 editoras
3. O Portal de Periódicos da CAPES, com mais de 49.000 periódicos e 455 bases de dados
(incluindo, entre outros, livros)
4. O Portal de periódicos da UEG

9. Laboratórios específicos do curso e outros que atendem o curso: normas e infraestrutura


Os laboratórios do Câmpus Goiás têm por fim a qualificação dos acadêmicos, por meio da
15
cooperação, do intercâmbio técnico e do desenvolvimento de ações sociais. São ambientes que
promovem a integração, a formação profissional do aluno e a operacionalização da indissociabilidade
ensino-pesquisa-extensão em atividades de cunho acadêmico com reflexos sociais.

a) Laboratório de Informática:
O Laboratório de Informática destina-se a aulas práticas e uso geral por professores, e alunos
do Câmpus. Funciona em todos os turnos, contando com funcionários habilitados para o atendimento e
conta com 25 computadores e uma lousa digital.

b) Centro de Idiomas
O Centro de Idiomas como objetivo principal, oferecer cursos à comunidade universitária e
não universitária nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros cursos que apresentam demandas
e necessidades. Funciona nos três turnos de segunda a sexta, em sala própria, contendo, além das
carteiras, um armário para arquivos, televisão, DVD, som portátil e fones de ouvido.
A primeira preocupação deste trabalho foi o levantamento de um diagnóstico acerca da
possibilidade de implantação de um Centro de Idiomas (CI). Tais informações serviram para identificar
as oportunidades de melhora no processo de comunicação, detectando pontos importantes da
organização, como seus objetivos, suas fraquezas e necessidades, bem como as vantagens estruturais de
que a Unidade dispõe. O CI é um passo imprescindível para atingir melhores objetivos. De todos os
dados coletados, especial atenção foi dedicada à identificação dos públicos interno e externo da
Unidade. Partiu-se do público interno, conhecendo suas principais necessidades e opiniões sobre a
implantação de um CI, por meio de uma conversa informal com as turmas de alunos e funcionários da
instituição. Tem como objetivo principal, oferecer cursos à comunidade universitária e não universitária
nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros cursos com especiais temáticas. O Centro de
Idiomas é assegurado pela UEG e comunidade

16
10. Documentos autorizativos do curso
Autorização de funcionamento estadual (1975)

17
Renovação do reconhecimento estadual (2021)

18
19
20
21
11. Indicações para leituras (Fundamentação Legal)

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (Goiás). Resolução CEE/CES Nº 11, de 03 de


agosto de 2021. Dispõe sobre a prorrogação de atos autorizativos da Universidade Estadual de Goiás -
UEG e dá outras providências. Goiânia: Câmara de Educação Superior, 2021.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (Goiás). Resolução nº 1.057 de 1º de junho de
1973. Homologa Parecer aprovado pela Câmara de Ensino Médio e Superior favorável à autorização de
funcionamento do Curso de Letras – Português e Inglês (licenciatura de 1º grau) da Faculdade de
Filosofia Ciências Humanas e Letras com sede na Cidade de Goiás […] Goiânia: Conselho Estadual de
Educação, 1973.

22
PROJETOS PEDAGÓGICOS UNIFICADOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

2021/1

ANEXOS E/OU APÊNDICES II

ANÁPOLIS – GO

2023
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

INSTITUTO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO E LICENCIATURAS

INSTITUTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS

INSTITUTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

INSTITUTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

INSTITUTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E SUSTENTABILIDADE

Antônio Cruvinel Borges Neto

Reitor

Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa

Pró-Reitor de Graduação

Cláudio Roberto Stacheira

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Fábio Santiago Santa Cruz

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis

Talles Mendes de Castro

Diretoria de Gestão Integrada

Marcos Vinicius Ribeiro

Diretor do Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas (IAEL)

Michelle Ferreira de Oliveira

Diretora do Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas (IACSB)

Joilson dos Reis Brito

Diretor do Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas (IACT)

Rodrigo Messias de Souza

Diretor do Instituto Acadêmico de Ciências Sociais Aplicadas (IACSA)

Sueli Martins de Freitas Alves

Diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade (IACAS)

1
SUMÁRIO

1. Contextualização histórico-social da UEG.......................................................................................... 4


2. Sistemas de gestão acadêmica da graduação....................................................................................... 7
2.1 Portal ADMS............................................................................................................................... 7
2.2 Portal BI.......................................................................................................................................7
2.3 Portal Docente............................................................................................................................. 8
2.4 Sistema Athena............................................................................................................................ 8
2.5 Sistema de Avaliação do Estágio Probatório............................................................................... 8
2.6 Sistema de Controle de Matrizes................................................................................................. 8
2.7 Sistema de Eventos......................................................................................................................8
2.8 Sistema Eleição............................................................................................................................8
2.9 Sistema Fênix.............................................................................................................................. 8
2.10 Sistema Gerencial - Recursos Humanos..................................................................................9
2.11 Sistema Gerencial - Ficha Cadastral.........................................................................................9
2.12 Sistema Gnuteca........................................................................................................................ 9
2.13 Sistema Lato Sensu..................................................................................................................10
2.14 Sistema Morpheus................................................................................................................... 10
2.15 Sistema Pegasus.......................................................................................................................10
2.16 Sistema Pró-Pesquisa...............................................................................................................10
2.17 Sistema Prometheus.................................................................................................................10
2.18 Sistema Qualitas Avaliação Institucional................................................................................ 11
2.19 Sistema Sigad...........................................................................................................................11
2.20 Sistema Stricto Sensu.............................................................................................................. 11
2.21 Sistemas de Emissão de Boletos..............................................................................................11
2.22 UEG Estudante........................................................................................................................ 11
3. Mobilidade docente............................................................................................................................ 11
4. Políticas para o corpo docente............................................................................................................12
5. Mobilidade discente........................................................................................................................... 13
5.1 Mobilidade Regional discentes - Programa de Mobilidade Estudantil (PMIPES)....................14
5.2 Programa de Mobilidade Nacional – ABRUEM.......................................................................14
5.3 Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional.................................................................. 15
5.4 Programa de Estudantes - Convênio de Graduação (PEC-G)................................................... 16
5.5 Mobilidade interna.....................................................................................................................16
6. Políticas para o corpo discente...........................................................................................................17
6.1 Participação estudantil - Ações da UEG aos discentes..............................................................18
6.2 Regime disciplinar discente......................................................................................................18
6.3 Permanência estudantil.............................................................................................................. 18
6.4 Bolsa Monitoria
6.5 Pró-Eventos.............................................................................................................................. 20
6.6 Programa de Bolsas ( Pós-Graduação Stricto Sensu)................................................................20
6.7 Programa de Bolsas (Iniciação Científica)............................................................................... 20
6.8 Bolsa de Desenvolvimento Institucional.................................................................................. 20
6.9 Bolsas de ações extensionistas.................................................................................................. 20

2
7. Articulação entre ensino, pesquisa e extensão.................................................................................. 21
8. Políticas para o núcleo livre............................................................................................................... 25
9. Políticas para a avaliação dos cursos de graduação da UEG............................................................. 25
10. Políticas e infraestrutura para a acessibilidade na UEG...................................................................26
10.1 Acessibilidade Digital..............................................................................................................27
Referências Bibliográficas...............................................................................................................28

3
1. Contextualização histórico-social da UEG

Criada pela Lei nº 13.456 de 1999, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) trouxe uma nova
e promissora realidade ao Ensino Superior do Estado de Goiás. Universidade multicampi,
com sede em Anápolis, a UEG é resultado do processo de transformação e incorporação de
importantes instituições de ensino superior como a Universidade Estadual de Anápolis -
UNIANA, a Escola Superior de Educação Física de Goiás – ESEFEGO e outras Instituições
de Ensino Superior (IES) isoladas que eram mantidas pelo poder público estadual,
beneficiando grande parte dos municípios goianos em um amplo processo de interiorização
do Ensino Superior.
Historicamente, a proposta para a criação de uma instituição de ensino superior (IES) pública,
gratuita e de qualidade no Estado de Goiás foi suscitada com as primeiras manifestações na
década de 1950, quando houveram intensos embates entre os defensores do ensino público e
do ensino privado. Como resultado desse processo, foi criada a Universidade Católica de
Goiás (UCG), em 1959, e a Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1960. Entre 1986 e
1987, a Delegacia Regional do Ministério da Educação e Cultura em Goiás (DEMEC)
organizou o I e II Seminário sobre a Expansão do Ensino de 3º Grau. Durante esses eventos,
os movimentos sociais, tanto de docentes quanto de discentes, demonstraram o anseio da
interiorização do ensino superior.
O primeiro registro histórico do que se tornaria a UEG foi a criação da FACEA, em 1961
(que posteriormente passou a ser denominada como a Universidade Estadual de Anápolis –
UNIANA). Logo no ano seguinte, em 1962, houve a criação da Escola Superior de Educação
Física do Estado de Goiás – ESEFEGO (que se reconfigurou como ESEFFEGO em 1994,
com a criação do curso de bacharelado em Fisioterapia).
Em 1991 foi aprovada a Lei Estadual nº. 11.655, de 26 de dezembro de 1991, a qual
autorizou o governador do Estado a criar a Universidade Estadual de Goiás, por meio de ato
próprio, mediante a “unificação” de diversas instituições de ensino superior estaduais
existentes. Todavia, esse projeto não foi concretizado pelo então governador e subsequentes,
até o ano de 1999, quando por meio da Lei estadual n. 13.456, de 16 de abril de 1999,
criou-se a UEG diretamente da lei, com sede em Anápolis, à qual se integrariam, com sua
estrutura, pessoal e patrimônio, na condição de Unidade Universitária:
• FACEA (conforme o texto da lei), que à época já era UNIANA, transformada na Unidade
Universitária de Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas (UnUCET) e Unidade
Universitária de Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas (UnUCSEH);
• ESEFFEGO, transformada na Unidade Universitária de Goiânia;
• Faculdade de Filosofia Cora Coralina (Lei estadual n. 7.031, de 26 de junho de 1968),
transformada na Unidade Universitária de Goiás;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Pires do Rio, chamada posteriormente de
Faculdade Celso Inocêncio de Oliveira (Decreto Estadual n. 2.577, de 16 de abril de 1986),
transformada na Unidade Universitária de Pires do Rio;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porangatu (Decreto Estadual n. 2.446, de 25
de janeiro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Porangatu;

4
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Itapuranga (Decreto Estadual n. 2.549, de 16
de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Itapuranga;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Santa Helena de Goiás (Decreto Estadual n.
2.548, de 16 de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Santa Helena;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes Belos (Decreto Estadual
n. 2.532, de 19 de dezembro de 1985), transformada na Unidade Universitária de São Luís de
Montes Belos;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Goianésia, transformada na Unidade
Universitária de Goianésia;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Quirinópolis (Decreto Estadual n. 2.550, de 16
de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Quirinópolis;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá (Decreto Estadual n. 2.520, de 30 de
outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Iporá;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad (Decreto Estadual n. 2.519,
de 30 de outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Formosa;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Morrinhos (Decreto Estadual n. 2.518, de 29
de outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Morrinhos;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Jussara (Decreto Estadual n. 2.578, de 16 de
abril de 1986), transformada na Unidade Universitária de Jussara;
• Faculdade de Zootecnia e Enfermagem de Inhumas (Decreto Estadual n. 4.286, de 18 de
julho de 1994), transformada na Unidade Universitária de Inhumas;
• Faculdade Estadual Rio das Pedras, de Itaberaí (Decreto Estadual n. 4.330, de 28 de agosto
de 1994) , transformada na Unidade Universitária de Itaberaí;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Uruaçu (Decreto Estadual n. 3.929, de 9 de
fevereiro de 1993), transformada na Unidade Universitária de Uruaçu;
• Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do São Patrício (Decreto Estadual n. 4.078, de 13
de outubro de 1993), transformada na Unidade Universitária de Ceres;
• Faculdade Estadual de Ciências Agrárias de Ipameri (Decreto Estadual n. 4.244, de 13 de
maio de 1994), transformada na Unidade Universitária de Ipameri;
• Faculdade de Educação, Agronomia e Veterinária de São Miguel do Araguaia, transformada
na Unidade Universitária de São Miguel do Araguaia;
• Faculdade Estadual de Ciências Humanas e Exatas de Jaraguá (Decreto Estadual n. 4.677,
de 28 de maio de 1996), transformada na Unidade Universitária de Jaraguá
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Posse (Decreto Estadual n. 4.201, de 23 de
março de 1994), transformada na Unidade Universitária de Posse;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Crixás (Decreto Estadual n. 4.208, de 28 de
março de 1994), transformada na Unidade Universitária de Crixás;

5
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Luziânia, transformada na Unidade
Universitária de Luziânia;
• Faculdade Dom Alano Maria Du Noday, transformada na Unidade Universitária de
Itumbiara;
• Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Letras de Silvânia (Decreto Estadual n. 4.685,
de 25 de junho de 1996), transformada na Unidade Universitária de Silvânia;
• Faculdade Estadual de Agronomia e Zootecnia de Sanclerlândia (Lei estadual n. 11.330, de
12 de dezembro de 1990), transformada na Unidade Universitária de Sanclerlândia;
No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual de Educação.
Logo, por força do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999, ficou
jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Em 2002, o Decreto nº. 5.560 homologou a Resolução do Conselho Estadual de Educação n.
001. de 28 de janeiro de 2002, credenciou a UEG. Em 2006, a UEG foi recredenciada pelo
Decreto nº 6.568, de 06 de novembro de 2006 (alterada pelo. Decreto nº 7.004, de 30 de
setembro de 2009). Posteriormente, outras Unidades Universitárias de ensino presencial
foram criadas e incorporadas às demais. Ainda em 2006, a UEG iniciou as atividades da
Unidade Universitária de Educação a Distância (UnUEaD) e houve a adesão da UEG ao
Sistema Universidade Aberta do Brasil. O Decreto nº. 7.779, de 27 de dezembro de 2012,
alterou o prazo de validade do recredenciamento da UEG e prorrogou até 31 de dezembro de
2013. Em 2014, o Decreto nº 8.228, de 08 de agosto de 2014, recredenciou até 31 de
dezembro de 2021 a UEG.
Em 2015, por meio da Lei 18.934, foi extinta a UnUEaD e instituído o Centro de Ensino e
Aprendizagem em Rede (CEAR), atendendo ao processo de reestruturação da política de
educação à distância da Universidade. Por intermédio dessa lei houve a alteração da
denominação das então Unidades Universitárias para Câmpus. Ainda em 2015, a Lei n.
18.971, de 23 de junho de 2015, assegurou à UEG, nos termos dos arts. 207 da Constituição
Federal e 161 da Constituição Estadual , a autonomia didático-científica, administrativa, de
gestão financeira e patrimonial observando o princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão. Em 2019, o Governo do Estado de Goiás iniciou a intervenção na gestão
da UEG. Em 2020, o Governo do Estado de Goiás sancionou a lei nº 20.748 (Reforma
Administrativa da Universidade Estadual de Goiás - UEG), aprovada pela Assembleia
Legislativa. Na oportunidade foi promulgado o Decreto nº 9.593, de 17 de janeiro de 2020,
que aprovou o novo Estatuto da Universidade Estadual de Goiás.
Entre as principais mudanças estão a redução do número de câmpus, que passou de 41 para 8
(Metropolitano, Central, Norte, Nordeste, Cora Coralina, Oeste, Sudoeste e Sudeste), sendo
um em cada região do Estado. Os outros 33 câmpus foram transformados em unidades
universitárias vinculadas aos câmpus de cada região. Na ocasião, foram criados os Institutos
Acadêmicos:
● Instituto de Educação e Licenciatura;
● Instituto de Ciências da Saúde e Biológicas;
● Instituto de Ciências Tecnológicas;
● Instituto de Ciências Sociais Aplicadas;

6
● Instituto de Ciências Agrárias e Sustentabilidade.
Com a reforma administrativa houve a recriação do Conselho de Gestão, que posteriormente
teve seu regimento aprovado pela Resolução CsG nº. 8, de 27 de setembro de 2022. O
Conselho Estadual de Educação por meio da Resolução CEE/CES nº 11, de 03 de agosto de
2021, prorrogou o ato autorizativo da UEG até 31 de dezembro de 2023. Em 2023, a
Universidade Estadual de Goiás está presente em 40 localidades do estado, ofertando 44
cursos, sendo 42 graduações presenciais, 5 a distância, 2 em rede e 1 em rede semipresencial.
De acordo com dados de 2023, a UEG possui 13.024 discentes matriculados nas modalidades
presencial (12.250) e a distância (774). Do total, a maioria (63%) é de mulheres e o maior
número de discentes matriculados está nos cursos de licenciaturas. Dos matriculados nos
cursos de graduação, 7.343 são cotistas e 1.059 recebem bolsas. Os dados mostram a UEG
como uma instituição que desenvolve e atua em ações de inclusão. 78% dos discentes
matriculados possuem renda familiar de até três salários mínimos. Na pós-graduação stricto
sensu, a Universidade oferta 17 mestrados e dois doutorados. Também há, no momento, a
oferta de 6 cursos de especialização lato sensu na UEG. Desde a sua fundação, a
Universidade Estadual de Goiás já diplomou 108.834 discentes. A UEG constrói a sua
história e ajuda a construir outras histórias.
Em 24 anos a UEG promoveu profundas e necessárias modificações sociais. Promoveu
desenvolvimento regional, possibilitou ensino superior público e gratuito a uma parcela da
população que, por décadas, se manteve à margem do mundo acadêmico, além de ter
contribuído sobremaneira com a educação de base do estado, sendo a principal instituição de
ensino superior na formação de professores em Goiás.

2. Sistemas de gestão acadêmica da graduação

2.1 Portal ADMS

O Portal de Administração Superior-ADMS, foi criado com a finalidade de autenticar os


usuários dos sistemas, que também são desenvolvidos pela Gerência de Tecnologia.
Os usuários do ADMS estão cadastrados no sistema Gerencial RH (técnico administrativos e
Docentes) ou no sistema de Gestão Acadêmica Fênix (discentes).
Ao acessar o Portal o usuário tem disponível os sistemas aos quais ele tem permissão de
acesso, a centralização da autenticação traz uma maior segurança e agilidade de acesso ao
usuário.Atualmente (2023) o portal controla o acesso a cerca de 36 sistemas, os mesmos são
visualizados dependendo do perfil do usuário."

2.2 Portal BI

O Portal BI da UEG é um ambiente de centralização e divulgação de dados pertinentes às


diversas atividades (meio e fim) desenvolvidas pela Universidade Estadual de Goiás, cuja
finalidade é dispor dados e informações de forma acertada e ágil para subsidiar uma gestão
mais assertiva e eficiente e dar mais transparência e credibilidade à instituição.

7
2.3 Portal Docente

O Portal Docente é uma ferramenta que une, em um único espaço, ações dos diversos
sistemas acadêmicos com atuação docente.
A versão inicial conta com as principais funcionalidades de operação do ensino de graduação
presentes no Sistema Fênix e crescerá incrementalmente para novas funcionalidades. O
aplicativo já está disponível no Sistema ADMS da UEG e será disponibilizado
especificamente para dispositivos móveis (Android e IOs).
A expectativa é que o Portal forneça maior facilidade e melhore a fluidez de operações para
docentes e gestores acadêmicos, permitindo que os dados gerados de forma digital sejam
melhor aproveitados nos fluxos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão."

2.4 Sistema Athena

Athena é um sistema para registro e acompanhamento dos Projetos de Pesquisa e Bolsistas. O


sistema controla o cadastro, o trâmite dos pareceres e a aprovação do projeto e bolsistas de
iniciação científica e de pós graduação, mestrado e doutorado.

2.5 Sistema de Avaliação do Estágio Probatório

A avaliação do “estágio probatório” é uma exigência constitucional que busca apurar o


desempenho dos docentes aprovados em concurso público, possibilitando sua estabilização
no serviço público do Estado de Goiás, ou sua exoneração. O período do estágio probatório é
de 36 meses, e, durante este período serão realizadas avaliações semestrais dos docentes.
Neste contexto, surgiu a necessidade de um sistema que permitisse controlar os professores
da UEG em estágio probatório, bem como suas avaliações e suas notas."

2.6 Sistema de Controle de Matrizes

O Sistema de Controle de Matrizes Curriculares permite o cadastro dos dados referentes às


matrizes curriculares dos cursos da UEG, tendo como objetivo principal subsidiar e nortear o
Sistema de Gestão Acadêmica - Fênix e o Sistema de Planilha de Docentes.

2.7 Sistema de Eventos

Sistema utilizado para controlar os eventos da Universidade, foi idealizado para receber e
controlar inscrições, tanto internas quanto externas, por meio do sistema também é possível
receber e analisar trabalhos, além de emitir certificados.

2.8 Sistema Eleição

O Sistema de Eleições visa a automação do processo de eleição para Reitor, Diretor e


Coordenador de Curso da UEG. Projeto que visa cadastrar/controlar eleitores e
apurar/computar votos de forma rápida e transparente.

2.9 Sistema Fênix

O nome Fênix surgiu da necessidade de reconstruir o Sistema de Gestão Acadêmica da


Universidade e começou a ser construído em março/2009, sendo liberado para os Câmpus de

8
maneira gradativa a partir de junho do mesmo ano, hoje com sua implantação concluída pode
ser acessado pelos usuários de qualquer computador, smartphone e tablet com acesso à
internet.
Com o objetivo de facilitar o trabalho realizado pelas secretarias acadêmicas dos Câmpus e
Unidades Universitárias da Universidade Estadual de Goiás e tendo em vista a necessidade de
promover uma maior integração e compartilhamento dos dados dos discentes e docentes com
outros sistemas, de maneira rápida e confiável, propiciando o controle e gerenciamento da
vida acadêmica dos discentes e considerando os avanços tecnológicos disponíveis foi criado o
Sistema de Gestão Acadêmica, denominado Fênix.
No aspecto administrativo, o Sistema Fênix fornece recursos para a gestão de processos,
emissão de documentos oficiais, a realização de entrega de serviço e geração de relatórios
estatísticos. Isso contribui para a organização e agilidade dos trâmites internos da
universidade.
O sistema Fênix destina-se ao registro da vida acadêmica do discente, ingresso, percurso,
desempenho e resultados obtidos e é uma importante ferramenta de controle, gestão e
catalogação de dados, fundamental para instrumentalizar a Universidade com dados que
subsidiam a tomada de decisões e novas iniciativas na busca permanente por um ensino de
qualidade."

2.10 Sistema Gerencial - Recursos Humanos

O Gerencial RH, ou Sistema de Gerenciamento de Recursos Humanos, é um sistema para


gerenciamento pessoal e funcional de todos os servidores, tanto administrativos quanto
docentes. O sistema permite o cadastro de dados pessoais e complementares e ainda o
cadastro educacional, ou seja, as especializações, titulações e etc. O sistema controla toda a
situação funcional dentro da Universidade (lotação, contratos, afastamentos, regimes de
trabalho). Permite a emissão de vários tipos de relatórios tanto quantitativos quanto nominais.

2.11 Sistema Gerencial - Ficha Cadastral

O sistema permite a atualização e/ou visualização de dados referentes ao cadastro de servidor


técnico administrativo e/ou docente. Tem como objetivo principal possibilitar de forma ágil
que o servidor mantenha seu cadastro atualizado.

2.12 Sistema Gnuteca

O Sistema possibilita a catalogação do acervo bibliográfico, com base compartilhada das


bibliotecas das Unidades Universitárias da UEG, visando com isso a consulta, reserva e
empréstimo automatizado

2.13 Sistema Lato Sensu

Sistema de Gestão idealizado para administrar, coordenar e organizar os cursos de


especialização lato sensu da Universidade, por meio dele é possível cadastrar e manter
projetos, instituições parceiras, cursos, disciplinas, professores e alunos, além de
disponibilizar dashboard com números atuais e possibilitar a emissão de relatórios diversos
para acompanhamentos em geral.

9
2.14 Sistema Morpheus

O Morpheus é um sistema de gerenciamento de conteúdos que cria, adapta e fornece


condições ao usuário para que não haja necessidade de uma pessoa qualificada na área de TI
para o seu manuseio. Em resumo, o sistema permite a criação de templates e adaptação de
cores, além de possuir um gerenciador maleável de conteúdo que se assemelha muito ao
BrOffice amplamente utilizado na UEG. Além destas facilidades, o usuário pode incluir,
alterar e excluir menus, submenus e menus de terceiro nível, criando também formulários
simples, notícias e destaques.

2.15 Sistema Pegasus

O Pegasus é um sistema para registro e acompanhamento das ações de extensão nas


modalidades (programas, projetos, cursos e eventos), ações estas, responsáveis pela interação
entre a Universidade e a sociedade. O sistema permite através do cadastro do formulário
online, dividido nos módulos de , registrar a ação de extensão, além de permitir o
acompanhamento do processo de aprovação da Ação, através de pareceres emitidos por
técnicos, pela CIEXT e pela própria PrE, cabendo a essa última a aprovação ou indeferimento
da proposta de ação. As ações ao serem cadastradas auxiliam no conhecimento dos objetivos
(geral e específicos), métodos e procedimentos pelos quais os resultados serão alcançados, as
ações propostas, a fundamentação teórica e as experiências anteriores que sustentam o que a
ação quer alcançar. O sistema permite ainda a inserção das informações referentes aos
relatórios mensais e final de cada ação. Permitindo ainda a PrE acompanhar as ações
pendentes dos referidos relatórios

2.16 Sistema Pró-Pesquisa

Sistema Pró-Pesquisa - Subprojeto do Sistema Athena para manter os projetos de pesquisa e


suas respectivas propostas, submetendo cada proposta a etapas de revisão, avaliação e
aprovação. Cada projeto pode ter seus próprios critérios e características de financiamento
definidos, assim como os seus revisores e avaliadores."

2.17 Sistema Prometheus

Prometheus é um sistema para cadastro de documentos e disponibilização dos mesmos nos


sites específicos.

2.18 Sistema Qualitas - Avaliação Institucional

O Qualitas é um sistema de questionários online de Avaliação Institucional e é liberado


anualmente no período determinado pela UEG. É liberado o preenchimento dos questionários
para os docentes, discentes, gestores e técnicos administrativos da Instituição. Para equipe
gestora do sistema é disponibilizado relatórios de estatísticas e de logísticas das respostas.

2.19 Sistema Sigad

Sistema que visa reunir as atividades docentes nos segmentos de: ensino, pesquisa, extensão e
gestão dos docentes ativos da UEG. Tem como objetivo principal a validação da carga horária

10
total de atividades com o regime de trabalho do docente e geração do relatório das
informações.

2.20 Sistema Stricto Sensu

Sistema de Gestão Acadêmica dos Mestrados e Doutorados da Universidade, o qual permite


administrar disciplinas e cursos em Campus/Unidades, manutenção de cadastros diversos,
manutenção dos dos dados relativos aos programas, suas seleções e matrículas, espaço para
docentes manterem suas disciplinas e alunos, além de relatórios diversos voltados para gestão
acadêmica dos programas.

2.21 Sistemas de Emissão de Boletos

Sistema de Emissão de Dares para os serviços oferecidos pela UEG como aluguéis, multas,
inscrições em processo, serviços acadêmicos em geral.

2.22 UEG Estudante

Sistema por onde o aluno acompanhará sua vida acadêmica por meio do percurso acadêmico
que engloba a situação acadêmica e o desempenho nas disciplinas matriculadas. Realização
de matrícula, emissão de documentos como histórico e declaração de frequência entre outros
recursos voltados à vida acadêmica do Universitário e também do Egresso.

3. Mobilidade docente

Na UEG, é possível que os docentes sejam autorizados a sair de sua unidade de lotação para
dar aulas em outro local, desde que existam motivos válidos e atendidos os requisitos
cumpridos pela instituição. Esses motivos podem incluir a necessidade de cobrir demandas
específicas em determinada unidade, a participação em projetos de pesquisa ou extensão que
envolvam outras unidades da UEG, ou ainda a possibilidade de promover intercâmbio
acadêmico e troca de conhecimentos entre diferentes câmpus e/ou unidades universitárias.
É importante ressaltar que a mobilidade dos docentes está submetida a um processo formal de
solicitação e análise. O Instituto Acadêmico, em conjunto com os coordenadores de Câmpus,
podem remanejar os docentes, entre os diferentes Câmpus e Unidades Universitárias, para
que atendam, de forma efetiva, toda a demanda de ensino, pesquisa e extensão de seu
Instituto. Os Institutos Acadêmicos, de forma justificada, podem propor ao Reitor carga
horária parcial de um docente em Câmpus/Unidades Universitárias/CEAR distintas de sua
lotação originária, bem como propor a mudança temporária de lotação de determinado
docente, conforme legislação vigente.
Além disso, a mobilidade dos docentes também pode estar condicionada a acordos
institucionais e convênios entre a UEG e outras instituições de ensino ou pesquisa. Esses
acordos podem facilitar o intercâmbio de docentes, permitindo que eles lecionam
temporariamente em outras instituições parceiras, ampliando assim suas experiências e
confiança para a troca de conhecimentos entre as instituições.

11
A política de mobilidade tem o objetivo de promover a cooperação entre as unidades da
UEG, permitindo a oferta de disciplinas, projetos e atividades acadêmicas de forma mais
ampla e diversificada, além de fomentar o intercâmbio de conhecimentos entre os Câmpus e
Unidades Universitárias. Todas as instituições e normas estão disponíveis no portal da
Pró-Reitoria de Graduação.

4. Políticas para o corpo docente

O corpo docente da UEG é composto por todos os professores do quadro permanente e


temporário, admitidos na forma da lei e em conformidade com as normativas internas, bem
como os docentes à disposição da UEG.Todos os integrantes do corpo docente da UEG
possuem uma vinculação de natureza acadêmico-pedagógica e uma lotação administrativa.
São consideradas atividades acadêmicas:
● as pertinentes ao ensino, pesquisa e extensão;
● as inerentes às atividades de gestão no âmbito dos Câmpus, das Unidades Universitárias
e da Gestão Superior da UEG;
● as inerentes à representação da UEG em órgãos externos, conforme designação por
portaria do Reitor;
● as inerentes ao afastamento para qualificação, mediante autorização por portaria do
Reitor; e
● desempenho de função transitória de natureza especial, participação em comissões ou
grupos de trabalho, para elaboração de estudos, projetos de interesse público, condução
ou acompanhamento de processos administrativos, mediante designação, e em reuniões
internas e externas, mediante convocação.
São políticas/legislações para o corpo docente da UEG:

● Resolução CsU n. 1099/2023 - Indica servidores para comporem a Comissão de Seleção


no Regime de Tempo Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP). baixar
● Resolução CsU n. 1100/2023 - Retifica a Resolução 1097/2023 que aprova o
Regulamento do Regime de Tempo Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa
(RTIDP) no âmbito da Universidade Estadual de Goiás. baixar
● Resolução CsU n. 1097/2023 - Aprova o Regulamento do Regime de Tempo Integral de
Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP) no âmbito da Universidade Estadual de
Goiás. baixar
● Resolução CsU n. 1090/2023 - Aprova o Regulamento para reposição de aulas no
âmbito da Universidade Estadual de Goiás.baixar
● Resolução CsU n. 1081/2023 - Altera o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos
Docentes do Quadro Permanente da UEG.baixar
● Resolução CsU n. 1077/2023 - Constitui grupo de trabalho responsável por elaborar

12
proposta de resolução que verse sobre os critérios de permanência no Regime de Tempo
Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP).baixar
● Resolução CsU n. 1039/2022 - Dispõe sobre os Relatórios de Atividades Docentes 2020
e 2021 (RADOC-2020 e RADOC-2021), e dá outras providências.baixar
● Resolução CsU n. 1033/2022 - Homologa o resultado final da eleição de representante
dos docentes da UEG no Conselho Estadual de Educação (CEE). baixar
● Resolução CsU n. 1031/2022 - Aprova o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos
Docentes do Quadro Permanente da UEG. Alterada pela Resolução CsU n. 1064/2022.
baixar
● Resolução CsU n. 1027/2022 - Encaminha ao Secretário de Estado de Desenvolvimento
e Inovação o Relatório de Demanda RTIDP (SEI n. 000024405264), elaborado pelo
grupo de trabalho para estudos sobre o Regime de Tempo Integral de Dedicação à
Docência e à Pesquisa (RTIDP), instituído pela Resolução CsU n. 980, de 29 de outubro
de 2020 (SEI n. 000015853557). baixar
● Resolução CsU n. 1026/2022 - Convocar os docentes para o processo eletivo para
escolha do representante dos docentes da UEG no Conselho Estadual de Educação
(CEE), nos termos da Convocação SEI n. 000026462225.baixar
● Resolução CsU n. 1017/2021 - Dispõe sobre a carga horária dos docentes substitutos. *
Alterada pela Resolução CsU n. 1022/2021 baixar

5. Mobilidade discente

Os estudantes da UEG têm os direitos e deveres inerentes à sua condição e, especificamente,


os de representação, participação e assistência, regulados pelo regime disciplinar vigente, aos
quais obrigatoriamente se submetem quando de sua admissão na Instituição. Cabe à a
Gerência da Secretaria Acadêmica Central, gerir os instrumentos e ações institucionais de
estágio, intercâmbio e mobilidade discente, em apoio às Secretarias Acadêmicas Locais.
A demanda com relação à Mobilidade Acadêmica, que a cada ano se torna essencial e
necessária, seja ela Local, Regional, Nacional ou Internacional, vem em um crescente e
assim, se faz necessário repensar e propor novas oportunidades de Mobilidade e troca de
experiências. A mobilidade acadêmica discente objetiva proporcionar aos discentes a
possibilidade de ampliarem seus conhecimentos por meio de vivências em outros locais,
afirmando assim a flexibilidade curricular e a participação ativa da UEG no processo de
construção da sociedade.
As iniciativas firmadas, ou seja, as parcerias estabelecidas pela Universidade, os convênios
de cooperação acadêmica, ampliam as possibilidades para os discentes e professores da
Universidade aprofundarem o aprendizado, flexionando o currículo por meio de ações de
intercâmbio nos campos do ensino, pesquisa e extensão, além de convênios e demais
parcerias realizadas pela Universidade. Todas as instituições e normas estão disponíveis no
portal da Pró-Reitoria de Graduação.

13
5.1 Mobilidade Regional discentes - Programa de Mobilidade Estudantil (PMIPES)
O Programa IPES/GO de Mobilidade Acadêmica (PMIPES) é resultante de um Acordo de
Cooperação entre a UEG, IF Goiano, IF Goiás e UFG, que viabiliza aos estudantes de
graduação, regularmente matriculados em uma dessas instituições, a possibilidade de cursar
componentes curriculares, de seu curso, em algumas das instituições participantes do
programa por até dois semestres letivos consecutivos.
Para participar do PMIPES, o discente deve ter concluído pelo menos 20% (vinte por cento)
de carga horária de integralização do curso de origem e ter no máximo duas reprovações
acumuladas nos dois períodos letivos que antecedem o pedido de mobilidade, esses são
encaminhados até os meses de maio e outubro, com ingresso no semestre letivo subsequente.
O objetivo do PMIPES é fomentar a mútua cooperação acadêmica e propiciar aos estudantes
de graduação regularmente matriculados em alguma das IPES/GO a possibilidade de cursar
componentes curriculares de seu curso, em qualquer uma das instituições signatárias, por dois
semestres letivos consecutivos, podendo, em caráter excepcional e a critério das instituições
envolvidas, ser prorrogado por mais um semestre.
As formas de Mobilidade Acadêmica disponíveis neste programa são:
● Integral, na qual o estudante só poderá cursar componentes curriculares na instituição de
destino. Durante a mobilidade integral, o estudante terá seu vínculo assegurado no curso
de origem, devendo o período de afastamento da instituição de origem ser computado
para o tempo máximo de integralização do curso. O prazo máximo de mobilidade
integral será de 2 (dois) semestres letivos, podendo, em caráter excepcional e a critério
das instituições envolvidas, ser prorrogado por mais um semestre.
● Parcial, na qual o estudante cursa concomitantemente componentes curriculares na
instituição de origem e de destino. Na mobilidade parcial, o estudante poderá cursar até 2
(dois) componentes curriculares por semestre em uma única instituição diferente da sua
de origem.

5.2 Programa de Mobilidade Nacional – ABRUEM


O Programa de Mobilidade Nacional – PMN tem como objetivo promover o intercâmbio de
estudantes de graduação das 45 instituições públicas estaduais e municipais filiadas à
ABRUEM, abrangendo 22 dos estados da federação. A oportunidade de vivenciar diferentes
métodos pedagógicos e didáticos, conhecer diferenças e costumes regionais, participar de
atividades estudantis complementares e adentrar em projetos de extensão e pesquisa em
diferentes centros educacionais distribuídos em todo o território nacional são significativos
para ampliar as dimensões de formação do estudante brasileiro e colaborar para o
desenvolvimento regional e nacional.
O PMN abre edital1 semestralmente para seleção dos estudantes de graduação interessados
em fazer intercâmbio nacional. O candidato deverá se inscrever na sua instituição de origem e
cumprir os requisitos necessários explícitos no edital de seleção, as inscrições ocorrem nos
meses de maio e outubro.

1
O PMN da Abruem funciona com editais publicados pela Associação, depois que ela solicita informações das
IES filiadas sobre as vagas disponíveis.

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Podem participar os estudantes de graduação regularmente matriculados em IES Estaduais e
Municipais que aderiram ao PMN no período indicado, e que cumpram os requisitos
obrigatórios publicados no edital único de seleção.
Cabe a cada IES participante do PMN criar programas de bolsas para apoio à mobilidade
nacional a fim de que seu estudante possa ter a oportunidade de vivenciar experiências de
intercâmbio em sua formação acadêmica. A UEG oferece bolsa auxílio para seus discentes
que foram aprovados no processo seletivo do PMN, o edital é publicado no site da Central de
Bolsas (http://www.ccb.ueg.br/) em períodos posteriores aos do cronograma de seleção do
PMN.
O candidato não terá despesas com custos operacionais do programa, somente com despesas
pessoais, moradia, alimentação e transporte durante a sua mobilidade. Cada universidade
poderá oferecer incentivos específicos para receber discentes em mobilidade.
O intercâmbio poderá ser de no mínimo 6 (seis) meses e no máximo de 12 (doze) meses.
Haverá reconhecimento dos créditos das disciplinas cursadas em mobilidade estudantil nas
IES participantes do PMN, devidamente acordadas por meio do Plano de Estudos.

5.3 Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional


O Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional proporciona aos estudantes da
Universidade Estadual de Goiás a possibilidade de realizarem parte de seus estudos em
instituições parceiras no exterior, agregando novas experiências e conhecimentos para uma
formação completa e global.
Em 2023, o Edital de Mobilidade Internacional teve como objetivo selecionar os discentes da
UEG aptos a cursar um (1) semestre, prorrogável por mais um (1) dependendo da
disponibilidade de vaga da IES de destino, em uma das Universidades parceiras da UEG,
sendo:
● Universidad Católica Santa Teresa de Jesús de Ávila (Espanha);
● Universidade de Coimbra (Portugal);
● Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal);
● Universidade do Porto (Portugal);
● Instituto Politécnico de Bragança.

5.4 Programa de Estudantes - Convênio de Graduação (PEC-G)


O Programa de Estudantes - Convênio de Graduação (PEC-G) oferece oportunidades de
formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém
acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e
da Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e particulares, o
PEC-G seleciona estrangeiros, entre 18 e 25 anos, com ensino médio completo, para realizar
estudos de graduação no país. A UEG integra a lista de Universidades participantes do
PEC-G.

15
O discente estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação. Em contrapartida, deve
atender a alguns critérios; entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil,
ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua
portuguesa, no caso dos discentes de nações fora da Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP).
São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento
socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a
adoção pelo discente do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual
se graduou.

5.5 Mobilidade interna


O discente da UEG poderá, por meio de mobilidade intercâmpus, se matricular como discente
regular em curso de outro câmpus da UEG, por um período de até 4 (quatro) semestres para
os cursos de licenciatura e bacharelado e de 2 (dois) semestres para os cursos superiores de
tecnologia, sendo considerado, nesse tempo, como discente regular do curso e do câmpus.
Poderão participar desta mobilidade acadêmica os discentes que satisfaçam às seguintes
exigências:

● integralização de todas as disciplinas previstas até o segundo período do seu curso;


● ter concluído, no mínimo, 20% (vinte por cento) da carga horária total do seu curso;
● ter média geral de nota superior a 6 (seis);
● ter, no máximo, 2 (duas) reprovações acumuladas nos 2 (dois) últimos períodos letivos
anteriores.
A solicitação de mobilidade entre Câmpus e/ou Unidades deverá ser feita na secretaria
acadêmica no câmpus pretendido, instruído conforme Regulamento Geral da Graduação.

6. Políticas para o corpo discente


O corpo discente da UEG é constituído por estudantes regularmente matriculados em cursos
de graduação ou programas de pós-graduação stricto sensu, ou ainda programas de residência
curricular da graduação. São estudantes da UEG, mas não integram o corpo discente, aqueles
vinculados:
● aos componentes curriculares isolados dos cursos de graduação ou dos programas de
pós-graduação;
● aos cursos de pós-graduação lato sensu;
● aos cursos e programas de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos
estabelecidos em cada caso; e
● às demais modalidades de cursos previstas na legislação da UEG.
Os estudantes da UEG devem observar os princípios:

16
● da natureza pública da universidade;
● do compromisso com a justiça social, com a paz, com a defesa da dignidade e dos
direitos humanos e com a preservação do meio ambiente;
● da igualdade e do combate aos preconceitos de qualquer natureza;
● da preparação para o exercício pleno da cidadania;
● do respeito à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
os saberes;
● da tolerância e respeito às diferenças de pensamento, religião, gênero, raça, cor,
orientação sexual, origem e condição social;
● do respeito às finalidades essenciais da UEG, notadamente o ensino, a pesquisa e a
extensão, integrados na formação de cidadãos qualificados para o exercício profissional e
empenhados na busca de soluções democráticas para os problemas do Estado de Goiás,
do Brasil e do mundo;
● do zelo para com o patrimônio público, material e imaterial.
Os princípios institucionais da UEG visam a:
● assegurar, manter e preservar a ordem, o respeito, os bons costumes e preceitos morais,
de forma a garantir a harmônica convivência entre os discentes e demais membros da
comunidade universitária;
● assegurar as condições para o pleno desenvolvimento das diversas atividades de ensino,
pesquisa e extensão na comunidade universitária;
● preservar e difundir os valores éticos de cidadania, de liberdade, de igualdade, de
fraternidade, de democracia e de respeito às diferenças;
● eliminar todas as formas de preconceitos e opressões;
● harmonizar as diversas atividades da comunidade universitária; e
● reconhecer, respeitar e proteger o patrimônio público, material e imaterial da UEG.
Os estudantes da UEG têm os direitos e deveres inerentes à sua condição e, especificamente,
os de representação, participação e assistência, regulados pelo regime disciplinar vigente, aos
quais obrigatoriamente se submetem quando de sua admissão na Instituição.
A UEG oferece programas de assistência aos discentes de graduação e pós-graduação, no
sentido de promover ações de acesso e de permanência para aqueles em condições de
vulnerabilidade social e econômica, além de atividades de caráter esportivo, recreativo,
cívico, comunitário, artístico, científico e cultural, desde que haja previsão e disponibilidade
orçamentária. A promoção da assistência estudantil é atribuição da Pró-Reitoria de Extensão
e Assuntos Estudantis (PrE), que apresenta, anualmente, à comunidade universitária, o plano
de assistência estudantil, elaborado com a participação das entidades estudantis. Os
estudantes comprovadamente em situação de vulnerabilidade social são isentos, de acordo
com critérios estabelecidos pelo CsG e pelo CsU, do pagamento de taxas e emolumentos e
poderão ser beneficiados por programas de bolsas da UEG.

17
6.1 Participação estudantil - Ações da UEG aos discentes
A UEG valoriza a participação dos estudantes nas decisões acadêmicas e na vida
universitária. A universidade incentiva a criação e atuação de centros e diretórios acadêmicos,
que representam os interesses dos estudantes e promovem atividades extracurriculares, como
eventos científicos, culturais e esportivos. Além disso, aos discentes são assegurados
representação nos órgãos colegiados da UEG.

6.2 Regime disciplinar discente


A Resolução CsU nº 1046, de 18 de maio de 2022, institui o regime disciplinar do corpo
discente da Universidade Estadual de Goiás (UEG), com o objetivo de regular as disposições
contidas no art. 90, inciso X, e no art. 98, inciso VIII, do Estatuto da UEG, constante do
Decreto nº 9.593, de 17 de janeiro de 2020, que atribui aos Coordenadores dos Câmpus e aos
Coordenadores das Unidades Universitárias a competência de exercer o poder disciplinar, no
âmbito de sua circunscrição, mantendo a ordem e a disciplina nas dependências e ambientes
virtuais desta Universidade.

6.3 Permanência estudantil


A Bolsa Permanência tem como objetivo propiciar a permanência de discentes da UEG nos
cursos de graduação na modalidade presencial, classificados em condição de vulnerabilidade
socioeconômica, podendo o benefício ser utilizado para Aluguel Social, Transporte e
Alimentação, de forma a garantir o prosseguimento de suas atividades acadêmicas.
A Bolsa Permanência para estrangeiros tem como objetivo propiciar a permanência de
discentes da UEG nos cursos de graduação modalidade presencial e que sejam estrangeiros
em situação de vulnerabilidade socioeconômica oriundos de programas de mobilidade ou que
sejam comprovadamente refugiados, asilados políticos, apátridas, portadores de visto
temporário de acolhida humanitária, portadores de autorização de residência para fins de
acolhida humanitária ou outros beneficiários de políticas humanitárias.
A Bolsa Permanência Quilombola tem o interesse em garantir condições de permanência a
membros de comunidades quilombolas nos cursos de graduação da UEG. A Bolsa é destinada
a discentes membros de comunidade quilombola. Comprovada através de declaração
devidamente certificada pela Fundação Cultural Palmares (emitida pela associação que
representa a comunidade); e com documento que comprove vinculação à localidade
declarada, em nome do próprio solicitante, de seus pais ou avós, devidamente identificados.
A vinculação do discente à Bolsa Permanência constitui-se em instrumento de integração
social e de aperfeiçoamento acadêmico, científico, profissional e cultural que lhe
proporcionará a complementação do processo de ensino-aprendizagem por meio do
desenvolvimento de atividades orientadas e relacionadas à sua área de formação e
conhecimento.

18
6.4 Bolsa Monitoria

Além de serem ferramentas de permanência para aqueles que não têm condições financeiras
de se manter no ensino superior, as bolsas e auxílios oferecidos pela UEG estimulam o
desenvolvimento das habilidades dos estudantes, incentivam a produção de conhecimento e
oportuniza a participação em projetos de pesquisa, ações de extensão e eventos acadêmicos.
A Bolsa Monitoria visa subsidiar discentes na superação de dificuldades de aprendizagem por
meio de atividades de reforço, promovendo a interação acadêmica entre discentes e docentes.
A atividade de monitoria é exercida sob a orientação de um docente, por discentes
devidamente matriculados em Cursos de Graduação da UEG que atendam às exigências e
condições dos editais de seleção.
São objetivos da Bolsa Monitoria:
● Promover a interação acadêmica entre discentes e docentes;
● Estimular o desempenho das potencialidades dos estudantes;
● Subsidiar os discentes na superação de dificuldades de aprendizagem, especialmente os
discentes com deficiência;
● Motivar a produção de novos conhecimentos nas disciplinas que são objeto de monitoria;
● Conscientizar os discentes da relevância e importância social da atividade acadêmica;
● Promover a permanência de discentes nos cursos.
● Para concorrer ao processo seletivo da Bolsa de Monitoria, o discente deve estar
regularmente matriculado em curso de graduação e ter sido aprovado na(s) disciplina(s)
que será(ão) objeto da monitoria.
Todas as modalidades de incentivos, são divulgadas por meio dos Editais da Pró-Reitoria de
Graduação.

6.5 Pró-Eventos
O Programa de Auxílio Evento (Pró-Eventos) objetiva estimular, favorecer e divulgar a
produção acadêmica, científica e técnica no âmbito da UEG, de modo a ampliar e fortalecer a
interação entre a Universidade e a sociedade; estimular a participação e a presença da
Universidade em eventos acadêmicos, científicos e técnicos; e promover a interação da
comunidade acadêmica da UEG com comunidades acadêmicas nacionais e internacionais.

6.6 Programa de Bolsas ( Pós-Graduação Stricto Sensu)


A concessão de bolsas tem por objetivo apoiar o desenvolvimento de pesquisas no âmbito dos
Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Estadual de Goiás especificados
no edital, proporcionando aos discentes a eles vinculados subsídios financeiros que auxiliem
na formação de recursos humanos com mérito necessário ao desenvolvimento do Estado de
Goiás e do País e na elevação da produção intelectual concebida na UEG.

19
6.7 Programa de Bolsas (Iniciação Científica)
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica tem como finalidade estimular
estudantes do ensino superior ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e
inovação. Destina-se a incentivar acadêmicos de graduação na pesquisa sob a forma de
iniciação científica.
O programa visa selecionar pesquisadores e acadêmicos para desenvolverem plano de
trabalho no período dentro da Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de
Goiás – IC&T-UEG, no âmbito dos projetos de pesquisa vigentes e habilitados para tal, ou
daqueles submetidos e homologados de projetos de pesquisa da UEG.

6.8 Bolsa de Desenvolvimento Institucional


A Bolsa de Desenvolvimento Institucional (BDI-1) da UEG é destinada a discentes
devidamente matriculados nos cursos regulares de graduação da UEG, e que atendam às
exigências e condições previstas no Edital. A BDI-1 destina-se a incentivar a atuação de
discentes em atividades de caráter técnico-acadêmico em áreas de interesse da Universidade e
não incluídas nas demais modalidades do Programa Próprio de Bolsas da UEG. São
destinadas a estudantes com bom desempenho técnico acadêmico no seu curso, cujos critérios
serão definidos no edital.

6.9 Bolsas de ações extensionistas


As bolsas de ações extensionistas consistem em auxílio financeiro proporcionado pela UEG,
aos seus discentes da graduação, e tem por objetivo o desenvolvimento de ações
extensionistas destinadas a ampliar a interação entre o discente e a sociedade. As atividades
desenvolvidas pelos discentes nas ações extensionistas são exercidas sob a orientação de um
docente do quadro funcional efetivo da UEG, de acordo com os critérios estabelecidos em
Edital e as Resoluções que tratam e regulamentam o Programa Próprio de Bolsas da
Universidade Estadual de Goiás. São objetivos das ações de extensão:
● Promover interação entre os discentes e a sociedade;
● Estimular a extensão universitária como prática acadêmica em articulação com o
ensino e a pesquisa;
● Produzir conhecimento acadêmico-científico por meio da extensão universitária

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7. Articulação entre ensino, pesquisa e extensão

De acordo com a legislação, o ensino, pesquisa e extensão constitui o eixo fundamental da


Universidade Brasileira e não pode ser compartimentado. O artigo 207 da Constituição
Brasileira de 1988 dispõe que “as universidades [...] obedecerão ao princípio da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Equiparadas, essas funções básicas
merecem igualdade em tratamento por parte das instituições de ensino superior, que, do
contrário, violariam o preceito legal. Esta organicidade pressupõe a formação superior como
síntese de três grandes processos, quais sejam: processos de transmissão e apropriação do
saber historicamente acumulado, a pressupor o ensino; processos de construção do saber, a
pressupor a pesquisa e os processos de objetivação ou materialização desses conhecimentos,
a pressupor a intervenção sobre a realidade e que, por sua vez, retornam numa dinâmica de
retroalimentação do ensino e da pesquisa (MARTINS, 2008, p. 75).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 (BRASIL, 1996) tangencia a
relação entre ensino, pesquisa e extensão quando, no artigo 43, apresenta como uma das
finalidades da educação superior estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo. Entretanto, não fica claro, no corpo da Lei, que o
desenvolvimento desse espírito se daria por meio da problematização e da experimentação da
prática da pesquisa e da extensão assumida como atividades intrínsecas à formação na
universidade.
A Universidade Estadual de Goiás é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, com
princípios e objetivos constantes em Estatuto próprio, de caráter público, gratuito e laico. O
Regimento Geral da UEG, prevê que a UEG, visando ao cumprimento de sua missão
institucional na organização e no desenvolvimento de suas atividades, tem como base a
igualdade de oportunidade de acesso às atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de
participação e permanência nelas.
As Pró-Reitorias e os Institutos Acadêmicos têm a função de promover a integração entre as
gestões administrativa, acadêmico-pedagógicas e regionalizada com os coordenadores de
cursos e desses com os coordenadores setoriais de curso e com os docentes da Universidade,
para implementar as políticas institucionais para o desenvolvimento de ensino, pesquisa e
extensão nos cursos de graduação e de pós-graduação da universidade.

7.1 Ensino
O ensino na UEG é ministrado mediante desenvolvimento de cursos e outras atividades
didáticas curriculares e extracurriculares vinculados aos Institutos Acadêmicos e
compreenderá:
● cursos de graduação;
● cursos de pós-graduação lato sensu e programas de pós-graduação stricto sensu;
● cursos de extensão; e
● outros cursos instituídos na legislação.

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As atividades de ensino, pesquisa e extensão serão gerenciadas pelos Institutos Acadêmicos e
alinhadas com as políticas e estratégias institucionais de suas respectivas Pró-Reitorias, para a
integração de ações e de recursos. Na Universidade Estadual de Goiás (UEG), o ensino, a
pesquisa e a extensão são pilares fundamentais da sua atuação acadêmica. A UEG busca
integrar essas três áreas de forma complementar, visando promover uma formação de
qualidade, o avanço do conhecimento científico e tecnológico e a interação com a sociedade.
Ensino: A UEG oferece cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas do
conhecimento. No ensino de graduação, são ministradas disciplinas teóricas e práticas, com o
objetivo de formar profissionais protegidos em suas respectivas áreas. A universidade
valoriza a qualidade do ensino, buscando promover uma formação acadêmica sólida, com
enfoque teórico e prático, além de incentivar a pesquisa e a extensão como parte integrante da
formação dos estudantes.
Pesquisa: A pesquisa é estimulada e apoiada na UEG. A universidade possui programas de
pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) que fomentam a produção científica em
diferentes áreas do conhecimento. Os docentes e estudantes de pós-graduação desenvolvem
projetos de pesquisa que motivaram para o avanço do conhecimento em suas respectivas
áreas. Além disso, a UEG incentiva a pesquisa entre os graduandos por meio de programas de
iniciação científica e outros projetos de pesquisa incluídos nos cursos de iniciação científica.
Extensão: A extensão universitária na UEG busca estabelecer uma relação entre a
universidade e a sociedade. Por meio de projetos e programas de extensão, a UEG procura
aplicar os conhecimentos produzidos na academia em benefício da comunidade. Essas ações
podem envolver atividades como cursos, consultorias, atendimentos, projetos sociais,
culturais, ambientais, entre outros. A extensão é uma forma de promover a democratização do
conhecimento, aproximando a universidade da população e confiante para o desenvolvimento
social e regional.
A UEG promove a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão por meio de atividades
que envolvem discentes, professores e comunidade em geral. Os projetos de extensão podem
contar com a participação de discentes e professores, aplicando os conhecimentos adquiridos
em sala de aula para solucionar problemas reais da sociedade. Da mesma forma, uma
pesquisa pode ser criada ao ensino, permitindo que os discentes tenham contato direto com as
atividades de pesquisa e suas aplicações práticas.
Essa integração entre ensino, pesquisa e extensão é fundamental para o desenvolvimento
acadêmico e social, pois permite que a produção de conhecimento seja compartilhada com a
sociedade, ao mesmo tempo em que os estudantes estão preparados para enfrentar os desafios
da realidade profissional. A UEG busca promover uma formação integral e engajada, que
valorize não apenas o ensino, mas também a produção de conhecimento e a interação com a
sociedade.

7.1.1 Graduação
São considerados cursos de graduação aqueles que têm por finalidade a formação de
diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, de acordo com as diretrizes curriculares e
as normativas de formação complementar em bacharelado, licenciatura ou superior de
tecnologia por meio de ofertas locais nos Câmpus, nas Unidades Universitárias ou pelo
Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (CEAR). A adoção dos componentes curriculares

22
e sua forma de organização seguirão o disposto nas determinações legais dos órgãos
competentes e nas regulamentações específicas da UEG.
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é o documento norteador da ação educativa do curso e
explicita os fundamentos políticos, filosóficos e teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo
de organização, as formas de implementação e a avaliação do curso, e sua elaboração
obedecerá à legislação vigente.
A Pró-Reitoria de Graduação (PrG) é o órgão institucional responsável por planejar,
coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as estratégias
institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional, avaliação e difusão
de resultados das atividades de ensino na graduação presencial e a distância, em consonância
com os objetivos da UEG e as políticas públicas da área. Para mais detalhamento Acesse:
https://ueg.br/prg/.

7.1.2 Pesquisa
Consideram-se atividades de pesquisa, no âmbito da Universidade Estadual de Goiás (UEG),
aquelas relacionadas à produção de conhecimentos científicos básicos, aplicados e de
inovação tecnológica que se apropriam de uma linguagem específica científica ou técnica:
● Pesquisa científica: investiga o conjunto de conhecimentos humanos a respeito dos
diversos fenômenos da natureza, da sociedade e do pensamento, adquiridos de modo
sistemático por meio da compreensão das diversas leis que regem os fenômenos e suas
respectivas relações de causa e efeito;
● Pesquisa tecnológica e de inovação: tem como finalidade a concepção de novos
instrumentos, processos e métodos empregados nos diversos ramos da ciência, indústria e
sociedade.
A pesquisa é estimulada e apoiada na UEG. A universidade possui programas de
pós-graduação lato sensu (MBA e especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado) que
fomentam a produção científica em diferentes áreas do conhecimento. Os docentes e
estudantes de pós-graduação desenvolvem projetos de pesquisa que motivaram para o avanço
do conhecimento em suas respectivas áreas. Além disso, a UEG incentiva a pesquisa entre os
graduandos por meio de programas de iniciação científica e outros projetos de pesquisa.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP) é o órgão institucional responsável por
planejar, coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as estratégias
institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional, avaliação e difusão
de resultados de pesquisa científica e tecnológica, pós-graduação lato e stricto sensu,
empreendedorismo e inovação, em consonância com os objetivos da UEG e as políticas
públicas da área. Para mais detalhamento Acesse: https://ueg.br/prp/

7.1.3 Extensão
As ações de Extensão da Universidade Estadual de Goiás (UEG) são regidas pelas diretrizes,
objetivos e normas constantes na Resolução CsU nº 1075, de 30 de novembro de 2022, que
institui a Política de Extensão da Universidade Estadual de Goiás, em articulação com as

23
Diretrizes do Conselho Nacional de Educação para a Extensão na Educação Superior
Brasileira e a Política Nacional de Extensão, devendo toda a comunidade acadêmica, em
qualquer instância ou área de atuação, observá-la na propositura das ações de extensão.
A extensão universitária é um processo interdisciplinar educativo, científico, político,
tecnológico e cultural, em permanente articulação indissociável com o ensino e a pesquisa,
que promove interações transformadoras entre a Universidade e outros setores da sociedade,
por meio da troca de saberes, da construção e aplicação de conhecimentos, a partir do contato
com a realidade onde a UEG está inserida e, também, de demandas de outros setores da
sociedade e suas organizações. São consideradas ações de extensão as atividades que
envolvam diretamente as comunidades externas à UEG e que estejam vinculadas à formação
do discente, nos termos da Política de Extensão da UEG.
A extensão é uma das atividades que estruturam a Universidade, e como tal, deve receber
tratamento compatível à sua importância acadêmica. É parte inerente ou etapa integrante dos
processos de produção de conhecimentos e não uma atividade à parte desses processos. As
ações de Extensão da UEG podem ser elaboradas a partir de proposição interna: proposta
institucional da Universidade que, preferencialmente,esteja prevista nos PPC dos cursos de
graduação e pós-graduação da UEG e deverão envolver a participação ativa de discentes
matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação da UEG na equipe de trabalho.
Os bolsistas das ações extensionistas poderão ser discentes de graduação, pós-graduação e
docentes do quadro permanente da UEG, vinculados a um programa ou projeto de extensão
deferido pela Câmara de Extensão e Assuntos Estudantis.
A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PrE) é o órgão institucional responsável
por planejar, coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as
estratégias institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional,
avaliação e difusão de resultados das atividades de extensão, cultura, esporte e assuntos
estudantis, em consonância com os objetivos da UEG e as políticas públicas da área. Para
mais detalhamento Acesse: https://www.ueg.br/pre/

7.1.4 Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão


O Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás
(CEPE/UEG) e o Festival de Cultura da UEG, é um marco importante da agenda acadêmica
desta Universidade de todos os anos. O CEPE/UEG é promovido como o evento de maior
alcance aos resultados acadêmicos conjuntos da UEG. É um amplo espaço de
compartilhamento de conhecimento, estabelecimento de relações, apresentação dos resultados
gerados pela Universidade e intercâmbio de experiências da UEG. Para mais detalhamento
Acesse: https://www.ueg.br/cepe/

8. Políticas para o núcleo livre


Um dos principais pontos das matrizes curriculares da UEG é o reconhecimento da
importância do protagonismo dos estudantes em suas formações. Pensando nisso, as
disciplinas de Núcleo Livre (NL), deverão ser cursadas pelos discentes, mas a escolha de qual
delas irá cursar fica a critério dos próprios estudantes, de acordo com seus interesses, mesmo
que estes não estejam, necessariamente, atrelados às suas áreas de conhecimento. O Núcleo

24
Livre é formado por atividades complementares e disciplinas que devem ser cursadas e
realizadas de forma livre pelos discentes, nos cursos de graduação da UEG ou em outra
Instituição de Ensino Superior (IES), para fins de integralização curricular. O NL tem por
objetivo:

● garantir liberdade e diversidade ao discente na sua formação;


● aprofundar, acrescentar e/ou atualizar estudos em áreas de interesse do discente;
● promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
● possibilitar novos conhecimentos relativos à área de formação; e
● promover o intercâmbio entre discentes de diferentes cursos da UEG e/ou de outras
IES.
A Resolução CsU nº 1060, de 28 de setembro de 2022 aprova o Regulamento das Diretrizes
Básicas para a Estrutura Curricular e para as disciplinas de Núcleos Livre.
9. Políticas para a avaliação dos cursos de graduação da UEG
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, instituiu no artigo 3º, no
inciso IX, a garantia de padrão de qualidade para a educação brasileira. No artigo 4º, inciso
IX instituiu “padrões mínimos de qualidade de ensino definidos como variedade e quantidade
mínimas por discente de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem”. O artigo Art. 46, dessa LDB, instituiu que “A autorização e o
reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior,
terão prazos limitados, sendo renovados periodicamente, após processo regular de avaliação”.
Assim, a qualidade da educação é aferida por meio de sistemas de avaliação.
Para promover a avaliação da educação superior, o MEC criou o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES. Pela Lei 10861/2004. O SINAES é
operacionalizado por meio de três grupos de ações: avaliação externa da instituição, avaliação
interna da instituição e o Exame Nacional de Desempenho do Estudante – ENADE. Por meio
da avaliação institucional, busca-se a coleta e análise de dados e informações para tomada de
decisão em função dos objetivos, dos critérios de qualidade e dos resultados esperados por
todos que compõem as atividades do curso.
A avaliação institucional promove o diagnóstico da realidade do curso e será útil como ponto
de partida para uma ação apropriada em relação às fragilidades e necessidades identificadas
no curso. Neste sentido, com o objetivo de buscar a qualidade das ações políticas e
pedagógicas do curso, a coordenação, NDE e corpo docente do curso, promoverão discussões
constantes sobre os resultados das avaliações externas, principalmente os conceitos do
ENADE, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e a Avaliação do Conselho Estadual de
Educação (CEE). Esses resultados integram o processo cíclico do
planejamento-avaliação-melhoria do curso, tendo em vista contribuir para a formação geral e
profissional dos discentes.
A gestão do curso por meio do Colegiado do Curso e NDE atuam fortemente nas decisões
que envolvem as mudanças necessárias para se ter uma educação de qualidade e
comprometida com a formação de bons profissionais, promovendo reuniões, discussões,
debates e trabalhos que melhorem a qualidade didática, pedagógica e científica do curso.

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10. Políticas e infraestrutura para a acessibilidade na UEG
A UEG oferece, obrigatoriamente, condições de acesso, permanência, participação e
aprendizagem aos discentes com deficiência, por meio da oferta de serviços e de recursos de
acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena, garantindo, em
especial:
● aos discentes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, com ou sem laudo, o direito ao ensino superior em todos os seus câmpus
e facilitação de acesso ao processo seletivo;
● atendimento preferencial, acessibilidade às pessoas com deficiência nas dependências
físicas de todos os câmpus e na Administração Central, bem como em todos os serviços
oferecidos;
● o atendimento educacional especializado e a disponibilização de equipamentos e de
recursos de tecnologia assistiva, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis,
para atender às características dos discentes com deficiência e garantir o seu pleno acesso
ao currículo em condições de igualdade;
● material em Braille; escrita alternativa; modos, meios e formatos de comunicação
aumentativa e alternativa; e habilidades de orientação e mobilidade, além de facilitar o
apoio e o aconselhamento de pares e profissionais especializados;
● formação acadêmica de pessoas cegas, surdas, cegas e surdas, assegurado o suporte de
docente de apoio para o uso Língua Brasileira de Sinais e meios de comunicação mais
adequados ao indivíduo que favoreçam o seu desenvolvimento cognitivo;
● adoção de critérios e modalidades diferenciadas de avaliação das provas escritas, que
considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da
modalidade escrita da língua portuguesa, por meio de formatos acessíveis.

É assegurado ao discente com deficiência:

● flexibilização e diferentes possibilidades de construção e formas do TC ou TCC, as quais


deverão ser discutidas e acordadas entre discente, coordenação pedagógica, coordenação
adjunta de TC ou TCC, orientador de TC ou TCC e docente de apoio;
● espaços diferenciados de estágio, bem como flexibilização da carga horária, desde que a
situação seja devidamente dialogada e acordada entre discente, coordenação pedagógica,
coordenação adjunta de estágio, orientador de estágio e docente de apoio;
● adoção de critérios e modalidades diferenciadas de avaliação das provas escritas, que
considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da
modalidade escrita da língua portuguesa, por meio de formatos acessíveis.

O docente de apoio, no âmbito do sistema educacional da UEG, acompanhará os discentes


com deficiência que necessitem desse suporte. Os discentes com deficiência poderão ter
dilatação do prazo de integralização, conforme demanda apresentada, mediante prévia

26
solicitação, para conclusão de seus cursos dentro do regime e prazos estabelecidos pela UEG,
com a possibilidade de reprogramação das disciplinas por período letivo.
A UEG conta também, com o Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e
Ações Afirmativas da Universidade Estadual de Goiás (NIAAF/UEG), criado a partir da
resolução do Conselho Superior Universitário nº 996/2021, vinculado ao Gabinete do Reitor.
É responsável por implementar e gerir a política de direitos humanos, a política de
acessibilidade e a política de promoção de ações afirmativas na (UEG). O NIAAF tem por
finalidade, propor, planejar, organizar, implementar, orientar e assegurar as ações
institucionais no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão para a promoção e a garantia de
acessibilidade e de ações afirmativas na UEG. Suas ações estão pautadas no compromisso
com a justiça social, nos valores democráticos e na emancipação humana, no estímulo
contínuo à promoção e respeito dos direitos humanos, na inclusão e no direito à educação e
acessibilidade no ensino superior, na articulação com projetos, programas e atividades
desenvolvidas nas Pró-reitorias, câmpus, unidades universitárias e institutos quando tratar das
questões sobre acessibilidade, inclusão e ações afirmativas. O Núcleo é constituído pela
Coordenação Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas
(CIAAF) e pelos Comitês Regionais de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações
Afirmativas (CRAAF).

10.1 Acessibilidade Digital


O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência na participação de
atividades como o uso de produtos, serviços e informações. O atual modelo de identidade
digital possui, na parte superior do site, uma barra de acessibilidade onde estão os atalhos de
navegação padronizados e a função para alterar o contraste. Na internet, a acessibilidade
refere-se principalmente às recomendações do WCAG (World Content Accessibility Guide)
do W3C e no caso do Governo Brasileiro ao e-MAG (Modelo de Acessibilidade em Governo
Eletrônico). O e-MAG está alinhado às recomendações internacionais, mas estabelece
padrões de comportamento acessível para sites governamentais. Na parte superior do portal
da UEG existe uma barra de acessibilidade onde se encontram atalhos de navegação
padronizados.
Atalhos pelo teclado:
● Área de conteúdo (1);
● Menu Principal (2);
● Busca (3);
● Rodapé (3);
● Teclando-se Alt + 1 em qualquer página do site, chega-se diretamente ao começo do
conteúdo principal da página.
● Teclando-se Alt + 2 em qualquer página do site, chega-se diretamente ao início do menu
principal.
● Teclando-se Alt + 3 em qualquer página do site, chega-se diretamente ao campo de busca.
● Teclando-se Alt + 4 em qualquer página do site, chega-se diretamente ao rodapé.

27
No caso do Firefox, em vez de Alt + número, tecle simultaneamente Alt + Shift + número.
Sendo Firefox no Mac OS, em vez de Alt + Shift + número, tecle simultaneamente Ctrl + Alt
+ número. No Opera, as teclas são Shift + Escape + número. Ao teclar apenas Shift + Escape,
o usuário encontrará uma janela com todas as alternativas de ACCESSKEY da página.

Referências Bibliográficas
Brasil. PARECER CNE/CES Nº 213/2008 que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial;
Brasil. PARECER CNE/CES Nº 441/2020 que Atualiza a Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de
junho de 2007, e da Resolução CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009, que tratam das cargas
horárias e do tempo de integralização dos cursos de graduação;
Brasil. Resolução MEC/CNE N. 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes
para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei
N. 13.005/2014; (202000020012148)
Brasil. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015 que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de
formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada.
Goiás. Decreto n. 9.593, de 17 de janeiro de 2020, que aprova o Estatuto da Universidade
Estadual de Goiás (UEG) e dá outras providências.
Goiás. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial do Conselho Estadual
de Educação (CEE-GO) de 2016 e Resolução CEE/CP n.03/2016 (000030761685).
Goiás. Lei n. 20.491, de 25 de junho de 2019, que estabelece a organização administrativa do
Poder Executivo e dá outras providências.
Goiás. Lei n. 20.748, de 17 de janeiro de 2020, que altera a Lei N. 20.491, de 25 de junho de
2019, que estabelece a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências.
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa N. 111/2022, que aprova o
Regulamento para a Curricularização da Extensão nos Cursos de Graduação no âmbito da
Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa N. 12/2021 que estabelece orientações
para a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de graduação da UEG
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa nº 86/2020 que estabelece orientações
para a elaboração das matrizes curriculares dos cursos de graduação da UEG.
Universidade Estadual de Goiás. Regulamento para a Curricularização da Extensão nos
Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de Goiás [Capítulo IV, pag. 7:
Regulamento de Inserção Curricular da Extensão (RICEx).

28
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsA N. 1.052/2018, que aprova o Regulamento
Geral da Graduação da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.030/2022, que revoga o art. 3o e seu
parágrafo único da Resolução CsU N. 963/2020, que dispõe sobre a oferta das disciplinas que
compõem o Núcleo Comum e o Núcleo de Modalidade dos cursos da UEG e dá outras
providências.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.060/2022, que aprova o Regulamento
das Diretrizes Básicas para a Estrutura Curricular e para as Disciplinas de Núcleos Livre,
Comum e Modalidade dos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de
Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.062/2022, que aprova o Regulamento
Geral das Atividades Complementares (AC) nos Cursos de Graduação no âmbito da
Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.063/2022, que aprova o Regulamento
Geral de Trabalho de Curso (TC) nos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.074/2022, que aprova o Regulamento
Geral de Estágio dos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CSU N. 1017, DE 28 DE OUTUBRO DE
2021 que dispõe sobre a carga horária dos docentes substitutos.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1031, DE 23 DE FEVEREIRO DE
2022 que aprova o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos Docentes do Quadro
Permanente da UEG; (202300020000701) RESOLUÇÃO CsU N. 1081, DE 15 DE
FEVEREIRO DE 2023 que Altera o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos Docentes
do Quadro Permanente da UEG e (202300020000701) RESOLUÇÃO CsU N. 1082, DE 15
DE FEVEREIRO DE 2023 que Regulamenta a alocação de carga horária do Docente
Preceptor de Estágio Obrigatório dos cursos de Medicina Veterinária, Psicologia e de
Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1036, DE 29 DE MARÇO DE 2022
que aprova as diretrizes que definirão os parâmetros para desenvolvimento e implantação da
Política de Documentos Digitais da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1046, DE 18 DE MAIO DE 2022
que Institui o regime disciplinar discente da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1061, DE 28 DE SETEMBRO DE
2022 que aprova o Regulamento dos Processos de Ensino e Aprendizagem das Atividades
Acadêmicas Presenciais de Ensino Mediadas por Tecnologias, no âmbito dos cursos de
graduação da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1064/2022, que aprova o Regulamento
Geral dos Projetos de Ensino para os Cursos de Graduação, no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás.

29
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1065/2022, que aprova o Regulamento
Geral das Atividades Práticas dos Componentes Curriculares (APCC) nos Cursos de
Graduação em Licenciaturas no âmbito da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1066, DE 29 DE SETEMBRO DE
2022 que Aprova o Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Universidade
Estadual de Goiás (UEG).
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1075/2022, que institui a Política de
Extensão da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1076/2022, que aprova o Regimento
Geral da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 963, de 27 de janeiro de 2020, que dispõe
sobre a oferta das disciplinas que compõem o núcleo comum e o núcleo de modalidade dos
cursos da UEG e dá outras providências;
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 974/2020, ad referendum, que aprova o
Regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no âmbito dos cursos de Bacharelado e
Licenciatura da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e dá outras providências, alterada
pela Resolução CsU 1023/2021.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 990/2021, que estabelece diretrizes para
Curricularização da Extensão nos Cursos de Graduação da Universidade Estadual de Goiás
(UEG); (202200020008559).
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 996, DE 25 DE MAIO DE 2021,
que Cria o Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas da
Universidade Estadual de Goiás (NIAAF/UEG) e aprova o seu Regulamento.

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