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ANÁPOLIS – GO
2023
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO E LICENCIATURAS
1. Apresentação do PPC 5
1.1. Concepção do curso 7
1.2. Justificativa do curso 8
1.3. Objetivos do curso 9
2. Perfil do egresso do curso 10
3. Organização didático-científica e metodologia de ensino e aprendizagem do curso 12
4. Formação efetiva socialmente referenciada e orientação humanística da formação do discente16
5. Liberdade de pensamento e expressão, sem discriminação de qualquer natureza 18
6. Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade 19
7. Compromisso com o desenvolvimento humano, cultural e socioeconômico do País, do
estado de Goiás e suas microrregiões, na busca democrática de soluções para os problemas
existentes 20
8. Compromisso com a paz, a promoção e defesa dos direitos humanos, a inclusão social, a
preservação do meio ambiente, em especial do Cerrado, e a cidadania 24
9. Articulação entre teoria-prática e estratégia de flexibilização curricular 26
10. Articulação entre ensino, extensão, pesquisa e a pós-graduação (stricto e lato sensu) 27
11. Flexibilização curricular: disciplinas propedêuticas, correquisito e pré-requisito 29
12. Avaliação das atividades didático-pedagógicas e científicas 29
13. Semipresencialidade 30
14. Atividades de inserção curricular da extensão 31
15. Atividades complementares 33
16. Projetos de ensino 34
17. Estágio 35
18. Trabalho de curso (TC) ou trabalho de conclusão de curso (TCC) 38
19. Exame nacional de desempenho dos estudantes (Enade) 39
20. Atividades práticas dos componentes curriculares 40
21. Estrutura Curricular 40
21.1. Núcleos comum, modalidade, livre e específico 42
21.2. Ementas e Bibliografias 42
21.3. Dimensionamento da carga horária da matriz curricular 43
21.4. Identificação do curso 67
21.5. Matriz Curricular 68
22. Referências Bibliográficas do PPC 71
1. Apresentação do PPC
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em
Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas é o documento que contempla o
conjunto de diretrizes norteadoras da prática pedagógica do curso, não se reduzindo à mera organização
curricular – visto que traz em seu cerne o posicionamento no que tange à realidade e ao
desenvolvimento da área de conhecimento do curso – aos dispositivos legais, às condições
institucionais, aos avanços teóricos e metodológicos, e institui, ainda, os propósitos estabelecidos pela
Universidade Estadual de Goiás (UEG). Além disso, o presente Projeto Pedagógico está alicerçado em
dois objetivos fundamentais para Universidade Estadual de Goiás, quais sejam: tornar acessível o ensino
público, gratuito e de qualidade ao cidadão e cooperar com o desenvolvimento sustentável do Estado de
Goiás, da Região Centro-Oeste e do Brasil.
Assim, o PPC do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas Literaturas, além de contemplar os objetivos da instituição e estabelecer os do
curso, traça o perfil do profissional que se pretende formar, bem como os conhecimentos, as habilidades
e as competências a serem desenvolvidas. O domínio destes está diretamente relacionado aos conteúdos
curriculares elencados na proposta curricular, como também no Estágio, nas Atividades
Complementares, na metodologia de ensino, no processo de avaliação adotado pela Instituição e, ainda,
no Trabalho de Curso que o aluno deve submeter a banca ao final de sua graduação, ocasião em que terá
oportunidade de apresentar, de forma consistente, os resultados de sua aprendizagem ao longo do curso.
Além disso, a proposta curricular do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua
Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas privilegia a inter-relação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, pois considera que o ensino superior, além de capacitar profissionais, forma
também produtores de conhecimento, os quais devem ser extensivos a toda a comunidade. Os resultados
desse processo serão aferidos pelas avaliações internas e externas, especialmente pelo Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes (ENADE), cujos resultados devem servir de bússola para a busca de
melhoria de qualidade do curso.
Contemplando as bases legais, este projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996); o Parecer CNE/CES 492/2001 que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras; o Parecer CNE/CES 1.363/2001 que retifica o
parecer 492/2001 e aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras; o Parecer CNE/CP
21/2001, que estabelece uma carga horária mínima de 3.200 horas para um projeto pedagógico dos
cursos de formação de professores; e a Resolução CNE/CP 2/2002, que estabelece a carga horária dos
cursos de Graduação Plena voltados para a Formação de Professores da Educação Básica em nível
superior.
Está de acordo, ainda, com a Lei Federal nº. 9.975 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a
Educação Ambiental, a Resolução CEE/CP nº. 02, de 6 de julho de 2006, que estabelece normas para o
Sistema Estadual de Educação Superior do Estado de Goiás, e o Parecer CNE/CP nº: 8/2012, que trata
das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Outrossim, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Universidade Estadual de Goiás, quando este se refere à organização didático-pedagógica no item,
Políticas de ensino de graduação, onde se destaca que a política básica do ensino de graduação deve se
pautar pela busca da excelência acadêmica, melhoria das condições do processo de ensino e
aprendizagem, pluralidade, garantia do ensino público e gratuito, gestão democrática e colegiada, além
da diversificação de cursos oferecidos nas modalidades presenciais e à distância.
Esta proposta foi construída pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Licenciatura
em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, que é
constituído por representantes das 15 (quinze) representações do curso, seguindo as orientações gerais
do Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas (IAEL) e fundamentadas pelas normas vigentes do
Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG). A proposta
objetiva ampliar a qualidade do curso, transformando a matriz curricular em regime de créditos
semestrais unificados, para atender aos alunos, que poderão cursar disciplinas comuns em outros cursos
oferecidos pela instituição e ainda transferir-se de Câmpus e Unidades sem prejuízo no tempo de curso
ou de disciplinas, já que todos os cursos de Letras se pautam por esse documento. Visando também à
atualização curricular do curso e sua dinamização, o presente projeto é fruto do compromisso coletivo
com a proposta de reestruturação desta Universidade, com vistas ao desempenho de seu papel educativo
frente às transformações da sociedade e às demandas do corpo discente.
Com base nas orientações das DCNs, descritas no próprio PDI da UEG, cabe destaque à ampla
autonomia na elaboração de seu projeto pedagógico pelo NDE dos cursos de Letras da UEG, primando
pela flexibilidade, criatividade e responsabilidade da Instituição ao elaborar suas propostas curriculares.
Nesse contexto, está implícita a formação da competência humana, vista na construção de novos
paradigmas para a cidadania. Portanto, a formação acadêmica que se pleiteia na UEG deve transcender o
tradicional espaço da sala de aula e se articular com diferentes dimensões da realidade, instaurando,
assim, novos papéis para os envolvidos no processo de formação.
Este projeto também está em acordo como o PPI da Universidade Estadual de Goiás, garantindo
que o Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas possa atender ao tripé do Ensino, Pesquisa e Extensão, principalmente no que diz
respeito a um ensino que assegure elevados padrões de competência profissional pelo domínio do
instrumental técnico, operativo e das habilidades de cada área de formação, capacitando para a atuação
nas diversas realidades e âmbitos de pesquisa e exercício profissional. Dessa maneira, passa-se a
desenvolver as prerrogativas deste PPC, descrevendo os parâmetros e formas das diferentes atividades
que o compõem.
a)Promover o ensino, a pesquisa e a extensão pelo cultivo do saber, nos domínios das ciências da
linguagem, de suas técnicas, e a sua aplicação a serviço do progresso da comunidade e do ser humano;
b) Contribuir para a formação geral e técnica da comunidade, mediante o preparo de
profissionais qualificados nos diferentes campos das Letras;
c)Atuar no processo de desenvolvimento da comunidade que vive em sua área de abrangência e
influência;
d) Colaborar no esforço de desenvolvimento do País, articulando-se com poderes públicos e
com a iniciativa privada para o estudo de problemas em âmbitos regional e nacional;
e)Participar, mediante a promoção de iniciativas culturais e a prestação de serviços
extensionistas assistenciais e técnicos, na solução de problemas da comunidade;
f) Formar o profissional observando a harmonização que se deve construir entre o
desenvolvimento econômico e o meio ambiente equilibrado e sustentável em todas as esferas:
municipais, estaduais e federais.
O que se considera como diretriz prioritária neste PPC é o entendimento de que a formação do
profissional de Letras se constitui na universidade como um processo autônomo e integral, conforme a
política educacional desenvolvida pela instituição. Este documento terá sua identidade própria que o
distinguirá dos cursos de bacharelado e dos demais cursos profissionalizantes, embora mantendo com
eles a interface determinada pela própria natureza dos conhecimentos envolvidos na formação do
acadêmico. O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas é concebido em face da necessidade premente de formar professores com
qualificação superior nas áreas de ensino de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas
Literaturas. É inegável a importância da interiorização do Ensino Superior no Estado de Goiás, dada às
dificuldades de acesso da população de baixa renda aos grandes centros. Além disso, há a necessidade
de profissionais qualificados para atuarem na área de Educação e Linguagens, uma vez que são
conhecidas as dificuldades de leitura, de escrita e de interpretação enfrentadas pelos alunos, em todos os
níveis da educação. Prova disso é o inconsistente desempenho dos estudantes brasileiros em avaliação
entre países, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), e em avaliações internas
como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica) e SAEGO (Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás). Além disso, o domínio de
uma segunda língua propicia oportunidades de acesso a cargos e salários, proporcionando qualidade de
vida e plena cidadania.
● Formar profissionais capazes de lidar de forma crítica com os diversos contextos da linguagem,
conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro;
● Contribuir para a promoção do pensamento crítico de modo a investir na formação inicial e
continuada pautada em um rigor teórico, científico e didático-pedagógico;
● Fornecer subsídios aos graduandos para uma análise crítica da realidade nos seus aspectos
políticos, econômicos, sociais e culturais, com vistas à transformação dessa realidade,
conscientizando-o de sua responsabilidade como formador de opinião e de consciência através
da sua atividade docente, de pesquisa e de sua participação na vida social;
● Formar profissionais que demandem o domínio das línguas estudadas e suas culturas para
atuarem como profissionais competentes e conscientes de seu papel na sociedade;
● Promover a integração entre graduação e pós-graduação por meio do incentivo
à pesquisa e formação continuada do profissional formado em Letras;
● Ensinar os graduandos a ensinar, com vistas à busca contínua de atualização e pesquisa acerca
das abordagens para o ensino de línguas e suas respectivas literaturas.
2. Perfil do egresso do curso
A formação dos profissionais em Letras: Português/Inglês está fundamentada na concepção
crítico-reflexiva, com base na unidade teoria-prática e reflexão-ação, como possibilidade da construção
de uma autonomia profissional. A prática social é o ponto de “partida”, de “chegada” e o modo como
as ações vão sendo concretizadas constituindo-se no momento em que se busca fazer, produzir
“conhecimento”, implicando a teoria que, no processo prático, possibilita atribuir sentido e significado
a essa atuação. Tem-se um movimento contínuo entre fazer, saber, tornar a fazer ou
ação-reflexão-ação. A investigação da realidade, por meio da pesquisa científica, torna-se parte do
processo de aprendizagem.
O profissional de Letras terá internalizado no seu fazer pedagógico o fundamental compromisso
com a ética, com a responsabilidade social e educacional e com as consequências de sua atuação em
quaisquer funções a exercer. A partir dos objetivos gerais e específicos do Curso de Licenciatura em
Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas, o que se
pretende é formar profissionais que tenham competência para ensinar os conteúdos essenciais para a
formação de seus alunos e estimular a consciência crítica, juntamente com os conhecimentos
pedagógicos acerca do processo de ensinar e aprender, além de uma visão geral do contexto
educacional, social e cultural contemporâneo. Um profissional que esteja atualizado com os diferentes
estudos que surgem sobre a sua área de atuação, tornando-se capaz de inovar e transformar as
diferentes realidades apresentadas no seu cotidiano escolar.
Um profissional intelectual crítico-reflexivo, que atue na contextualização sociocultural de suas
aulas e na transformação social mais ampla, que se torne um investigador para analisar suas práticas,
revendo as rotinas e criando novas soluções, capaz de participar ativamente na organização e na gestão
da escola, desenvolvendo habilidades de participação grupal e em tomada de decisões, tanto na
elaboração do Projeto Pedagógico e da Proposta Curricular, quanto nas várias atividades da escola.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas, nessa perspectiva, forma profissionais com uma base teórica pautada em todos
os âmbitos dos saberes: pedagógicos, culturais e específicos da área. Essa atitude crítico-reflexiva deve
permear toda a formação do graduando, proporcionando-lhe aquisição, domínio e capacidade no
repertório dos conhecimentos específicos, a saber:
● Conhecimento dos recursos da língua oral e escrita, demonstrando capacidade para
organizar, expressar e comunicar o pensamento em diversas situações;
● Capacidade para interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e de explicar seus
processos e argumentos de formação;
● Capacidade para investigar fenômenos linguísticos e questões ligadas ao ensino das
respectivas línguas do curso, a partir de diferentes teorias e abordagens;
● Conhecimento do contexto onde vive, atua ou atuará, consciente das relações sociais,
capazes de analisar a realidade, usando sua capacidade de contextualização sociocultural e
desempenhando o seu papel de multiplicador por meio da formação de leitores críticos e
produtores de textos de diferentes gêneros;
● Concepção da língua como fenômeno sociocultural e compreensão de ensino como
realidade social, com domínio das variedades linguísticas existentes;
● Capacidade para analisar, descrever e explicar diacrônica e sincronicamente a estrutura e o
funcionamento das línguas que são parte do objeto de estudo do curso;
● Domínio ativo e crítico de um repertório representativo de construção do conhecimento da
área e a capacidade de responder aos desafios que a prática social da docência apresenta em
seu cotidiano;
● Habilidade de usar novas tecnologias no processamento de informações e de análise das
línguas e respectivas literaturas estudadas;
● Compreensão da literatura como arte e suas implicações, bem como dos procedimentos de
formação do cânone literário das respectivas literaturas e suas literaturas marginais.
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas pretende formar profissionais que tenham condições de aprimorar e refletir
sobre os conhecimentos e experiências que trazem da vida cotidiana, familiar, social e escolar,
contrapondo- os aos novos conhecimentos adquiridos e produzidos na Universidade e por meio da
pesquisa científica, a fim de desenvolver competências e habilidades para atuarem na sociedade de
maneira mais consciente e participante.
Observando esses eixos, os conteúdos presentes nas áreas propostas serão desenvolvidos nos
núcleos, o de modalidade referente à disciplinas comuns a todas as licenciaturas da UEG, o núcleo
comum, disciplinas elencadas em todos os cursos da Universidade, o núcleo específico, disciplinas que
fazem parte do rol dos saberes elencados como indispensáveis à formação em Letras, bem como o
núcleo livre, que propõe disciplinas de caráter optativo. Para as disciplinas preestabelecidas, de caráter
obrigatório, buscar- se-ão metodologias que favoreçam uma relação profícua do aluno com elas, em que
ele saia da passividade e assume uma postura de agente de construção do seu próprio conhecimento.
Assim sendo, poderão ser utilizados, entre outros, os seguintes recursos:
Pesquisas orientadas: recurso que possibilita ao estudante uma maior reflexão sobre o assunto
estudado, por meio de um contato silencioso e particular com autores e obras indicados;
Com relação aos eventos de aprendizagem classificados como flexíveis, podem se elencados:
Atividades independentes: Será requisito dentro das atividades de integralização curricular para
conclusão do Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
suas respectivas Literaturas, componentes optativos de escolha do aluno, pesquisa em projetos nos quais
o aluno poderá optar pelo aprofundamento de estudos relacionados com o campo do saber pertinente à
sua formação. As atividades independentes desenvolvidas pelos alunos do Curso de Licenciatura em
Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas podem ocorrer
de forma interna e externa ao Câmpus e à UEG:
Externas - significa que podem ser reconhecidas as atividades relacionadas ao seu curso,
desenvolvidas pelos alunos em instituições de ensino exteriores à UEG. Também nessa modalidade
inclui-se a pesquisa de campo, de cunho acadêmico, cujo fundamento é o de empreender pesquisas em
comunidades específicas, em situações sociais definidas, no intuito de angariar saberes para o
desenvolvimento de trabalhos de curso.
Acredita-se que com recursos e estratégias apresentados acima, bem como com o uso de recursos
didáticos e tecnológicos diversificados e apropriados a cada ação, torna-se viável alcançar processos
relacionais mais profundos, capazes de auxiliar o aluno a construir ferramentas que o capacitem para
desafiar a complexidade do mundo moderno, em que se torna necessário o domínio de um leque
diferenciado de saberes, para além daqueles meramente livrescos fornecidos por uma educação bancária.
Espera-se, por meio estratégias eminentemente dialogais, interacionais e reflexivas, permitir ao aluno da
UEG uma ação ativa, que lhe favoreça a construção de habilidades diversificadas que o capacitem a
intervir no mundo que o rodeia de forma ativa, responsável e solidária.
b) Desenvolvimento de atividades que respondam aos anseios das demandas do sujeito local;
8. Compromisso com a paz, a promoção e defesa dos direitos humanos, a inclusão social, a
preservação do meio ambiente, em especial do Cerrado, e a cidadania
Dos trinta artigos da Declaração dos Direitos Humanos (disponível em vários sites), a maioria
deles estabelece um elo com a paz, a inclusão social e a cidadania. Se construir a cidadania é forjar um
ser humano que pensa antes no bem de todos do que no seu próprio, que tenha plena consciência de seus
direitos e deveres, que, como indivíduo se vê também no lugar do outro, então entre seres que pensam
assim, a inclusão social está garantida e com ela a paz. Paz não como ausência de conflitos, mas como
sabedoria para resolvê-los.
A educação para a paz visa a fortalecer o espírito de tolerância, de diálogo, de cooperação e
solidariedade entre as pessoas. Sendo assim, uma educação para a paz, para a cidadania e para inclusão
social se firma no mesmo pressuposto. Como não se concebe educação sem transformação, urge
acreditar que seja possível uma educação para a paz, uma atitude formativa que envolva toda
comunidade na resolução dos conflitos sem empregar a violência. Para tanto, é preciso preparar o espaço
social transformado em comunidade criadora, passando pelas trilhas apontadas por Octavio Paz em
Signos em rotação (1996, p.96):
Uma sociedade transumana em que todos seriam um ou cada um seria um todo
autossuficiente [...] em que as relações, longe de ser uma imposição exterior,
fossem como um tecido vivo, feito da fatalidade de cada um ao enlaçar-se na
liberdade de todos. Esta sociedade seria livre porque, dona de si mesma, nada
exceto ela mesma poderia determiná-la; e solidária porque a atividade humana
não consistiria, como acontece hoje, no domínio de uns sobre os outros. (PAZ,
1996, 96).
Mesmo reconhecendo o caráter utópico que deslumbrou a Modernidade, que a própria criticou,
a escola é o lugar de cultivar as esperanças de uma sociedade mais justa e deve fazer dessa esperança a
tentativa de uma prática diária, na qual se converta no desenvolvimento da criatividade e autonomia da
juventude para enfrentar as problemáticas e conflitos sem empregar a violência, seja física ou
psicológica. Quando se fala em violência, pensa-se logo em ataques físicos, no entanto a violência pode
ocorrer de diversas maneiras, inclusive moral, simbólica ou cultural.
Segundo Marilena Chauí (2000, p. 89-90), a sociedade brasileira é composta de uma estrutura
hierárquica vertical no espaço social, em que uma autoridade superior manda e tantos obedecem. O
exercício da cidadania carece de outra base estrutural de sociedade para vingar. A cidadania estabelece
um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade ou país que lhe atribui um conjunto
de direitos e obrigações. O desrespeito aos direitos é uma violência, assim como o descumprimento dos
deveres consiste em contravenção.
A escola, como reflexo da sociedade, como bem aponta Raul Pompéia em O ateneu, acaba por
reproduzir seus valores, daí a importância da formação de professores agentes do tripé que sustenta a
cidadania – Direitos civis, políticos e sociais – e prontos para reverter uma situação contrária, sendo um
referencial para aqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias
individuais e coletivas e não se abalam frente às dominações, seja do Estado ou de outras instituições.
Assim, a Educação para a paz deveria ser um programa de governo que vise implementar
mudanças em todo o sistema educacional do País, abrangendo todos os níveis de educação. Nas escolas,
ensinando aos alunos como administrar conflitos sem recorrer à violência, a eleger as pessoas certas
para a gestão do sistema, a reconhecer lideranças saudáveis, a valorizar a justiça, a honestidade e o
cumprimento dos deveres. Assim, uma educação para a paz seria uma prática inserida na rotina da
comunidade escolar, incluindo mudanças de comportamento que possibilitasse uma sociedade firmada
em valores genuínos.
A Base Nacional Comum Curricular distribui o conhecimento a ser transmitido aos jovens em
vários campos do saber, inclusive o pessoal. No entanto, na proposta curricular, os conhecimentos
formadores da cidadania são substituídos por outros que pouco contribuem na formação do ser humano.
Por exemplo, as artes em geral, que são as manifestações mais genuínas do espírito humano, têm pouco
lugar enquanto presença nas sugestões da Base. A leitura literária tem o mesmo destaque de outras que
não representam dificuldade para o leitor. Considerando que o texto literário instiga o leitor a pensar, a
se colocar no lugar do outro, a “purificar” suas emoções, a entender melhor o mundo onde habita bem
como as relações pessoais é que esse projeto empenha em preparar eventos que dêem oportunidade aos
estudantes de Letras de experienciar diferentes situações em que a arte seja o propulsor da formação do
ser humano com destaque para o seu fortalecimento emocional.
Além do mais, os educadores devem assumir o compromisso de propiciar momentos para a
construção da cidadania plena, baseada na responsabilidade universal, frente à complexidade do mundo
contemporâneo, como exigência de articular as subjetividades, as identidades e os saberes. A educação
de nossos tempos deve ser questionadora e humanizadora, não perder de vista problemas mais amplos e
reavaliar modelos de desenvolvimento, o que demanda a relação dos seres humanos com outros animais
e com o meio ambiente.
A violência contra animais e o descuido com a natureza têm marcado fortemente o modelo de
desenvolvimento econômico do Brasil. Em nome do crescimento econômico, florestas são derrubadas,
rios são poluídos e o ar contaminado. Se a educação não se debruçar sobre esses problemas como um
dos lugares possíveis de mudar a visão mercadológica para uma atitude sustentável, em pouco tempo a
vida na Terra se tornará inviável, como vários estudos científicos têm demonstrado.
No Estado de Goiás, o bioma cerrado constitui a maior parte de seu ecossistema. Considerado o
berço das águas pela mídia, por muito tempo foi terra sem valor comercial pela sua escassez de
nutrientes para formação de pastagens ou lavouras. Com as novas tecnologias e novos implementos, a
vegetação nativa começou a ser devastada para o desenvolvimento da agricultura e agropecuária. Com
isso, pés de pequi, de baru, de mamacadela, pitomba, cajuzinho do campo, tudo derrubado por máquinas
agrícolas para o plantio de lavouras ou criação de gado.
O “berço das águas” começa a ser valorizado no mercado comercial e a ser contaminado com
agrotóxicos, com poucas exceções de reservas ecológicas exploradas pelo turismo. Esse é o cenário real
que a mídia nem sempre mostra e que os pesquisadores precisam trazer à tona, não só para denunciar,
mas para propor outras formas de desenvolvimento que não sejam destruindo a vegetação nativa, pois
dela depende que esse ecossistema continue a ser a reserva de águas limpas e doces para as futuras
gerações. As Letras podem contribuir levando essa discussão para as escolas por meio da formação de
professores, incluindo em disciplinas do Núcleo Livre e/ou Comum tópicos que reverberam essa
situação regional. Pode-se dizer que uma educação para a paz inclui também o respeito à natureza, o
qual deve ser implementado pelos professores e, portanto, nos cursos de formação desses profissionais.
E assim, esse PPC corrobora o diz o documento do comitê da paz: “que o nosso tempo seja lembrado
pelo despertar duma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a
sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida”
http://www.comitepaz.org.br/documentos.htm.
No seu livro A condição humana, Hannah Arendt afirma que além do trabalho, da ação, da
prática, o discurso também é fundamental. Por meio dele, visões de mundo são formadas, reformadas ou
reforçadas. Nas mentes em formação, como dos adolescentes, o discurso é causador de agenciamentos
futuros para uma sociedade que valorize a fraternidade entre os iguais e o respeito pelo meio ambiente.
9. Articulação entre teoria-prática e estratégia de flexibilização curricular
A flexibilização curricular caracteriza-se pela possibilidade de o discente cursar, ao longo do
curso e a cada semestre, disciplinas além daquelas disciplinas obrigatórias, de modo a aprofundar sua
formação, dependendo de seu interesse. Para possibilitar maior flexibilização curricular são oferecidas
duas categorias de atividades, denominadas de “núcleo livre – disciplinas” e “núcleo livre – atividades
complementares”. A cada semestre serão ofertadas disciplinas de livre escolha do discente com o
objetivo de estimular o aprofundamento de temas e conteúdos de interesse dos discentes. Essas
disciplinas poderão ser ofertadas tanto no período matutino quanto nos períodos vespertino e noturno,
possibilitando a participação discente desde o início do curso. A flexibilização curricular será
possibilitada, ainda, com a realização de eventos acadêmicos, grupos de estudos, entre outras atividades
previstas nas normas da PrG.
10. Articulação entre ensino, extensão, pesquisa e a pós-graduação (stricto e lato sensu)
O Art. 207 da Constituição Federal/1988 estabelece o princípio da indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão: Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
A articulação entre as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade Estadual de
Goiás – UEG visa ao princípio da indissociabilidade, o qual deve se orientar do seguinte modo:
a) Relação Pesquisa/Ensino, pela qual o professor deve demonstrar seu perfil de
pesquisador, para colaborar com a construção do conhecimento e sua socialização,
especialmente, em sala de aula.
b) Relação Ensino/Extensão, pela qual favorece a socialização do conhecimento construído
no meio acadêmico por meio de cursos, projetos e programas extensionistas à comunidade
externa.
c) Pesquisa/Extensão, pela qual se dá visibilidade ao produto obtido por ações
extensionistas e ainda possibilita a experimentação da teoria com a práxis.
A universidade é o lugar em que se valoriza o conhecimento científico e se define o que será
investigado a partir do diálogo com as necessidades da sociedade. Portanto, este espaço deve promover a
formação, a construção, a aplicação e a socialização do conhecimento. A indissociabilidade fundamenta-
se de forma dinâmica e dialética, contribuindo para a articulação entre a teoria e a práxis, possibilitando
a interação entre a comunidade universitária e a comunidade externa, que irá refletir sobre o processo de
ensino-aprendizagem. Como se nota, há uma interdependência entre os três fundamentos: Ensino,
Pesquisa e Extensão. Nisso, consiste uma verdadeira universidade.
Para o cumprimento e o fortalecimento deste paradigma, o curso de Letras da Universidade
Estadual de Goiás – UEG prioriza as seguintes ações:
a) capacitar o aluno de Letras a ser um docente pesquisador-reflexivo;
h) fortalecer a tríade Ensino, Pesquisa e Extensão na busca de resposta para as demandas locais.
13. Semipresencialidade
No âmbito da UEG, somente serão consideradas disciplinas semipresenciais aquelas que
estiverem em conformidade com a Resolução CsA n. 843/2014, e que o docente planeje e oferte por
meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) institucionalizado pelo Centro de Ensino
e Aprendizado em Rede (CEAR) da UEG.
Caracteriza-se como disciplinas semipresenciais as que são ofertadas nos cursos presenciais da
UEG em que a totalidade ou parte da carga horária é realizada a distância pelo discente, centrados na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de
informação que utilizem tecnologias de comunicação remota e com a utilização de instrumentos
disponibilizados pela UEG.
a)na elaboração desse Projeto Pedagógico de Curso procura-se inserir a concepção crítica,
reflexiva e investigativa tomando-se como base o referencial teórico apresentado na concepção de
estágio;
b) na matriz curricular estão contemplados os componentes curriculares do Estágio
Curricular Supervisionado, com carga horária semanal e no turno de funcionamento das aulas das
disciplinas curriculares, de forma que seja integralizado no decorrer do curso, de acordo com as suas
especificidades e tomando-se como referência a Diretriz Curricular do curso;
c)o estágio possui plano de ensino, com ementa, bibliografia básica e forma de integralização do
programa de ensino (presencial e/ou semipresencial), que contemplem discussões presenciais e
coletivas, realizadas no horário de aula, como as demais disciplinas;
d) existe a conexão da proposta de estágio com o Regulamento de Estágio da UEG; a
celebração de termo de compromisso entre o Câmpus da UEG e o campo de estágio, o estagiário e a
instituição campo de estágio; os produtos finais do estágio a serem elaborados (relatórios, portfólios,
relatos de experiência, artigos etc.) e os cronogramas de atividades.
Sobre o perfil e as atribuições do professor orientador, este deve ter disponibilidade de tempo e
formação que o qualifique para tal exercício. Como parâmetros sugere-se que o professor orientador
preferencialmente:
iii) realize estudos, pesquisas e/ou publicações contemplando a área de formação profissional.
A prova é composta por 40 questões, sendo 10 questões da parte de formação geral e 30 da parte
de formação específica da área, contendo nas duas partes, questões discursivas e de múltipla escolha. O
peso das partes da prova são as seguintes: formação geral 25%e componente específico 75%.
O Conceito do ENADE é calculado para cada curso, tendo como unidade de observação a
Instituição de Ensino Superior – IES, o município da sede do curso e a área de avaliação. Esse conceito
é apresentado em cinco categorias (1 a 5), sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é o melhor
resultado possível, na área. O Curso fica sem conceito (SC) ENADE quando não reúne condições que
possam estabelecer o cálculo. Os relatórios produzidos a partir dos resultados ficam disponíveis na
página do Inep, que são os seguintes: Boletim de Desempenho do Estudante; Relatório do Curso;
Relatório da Área; Relatório da Instituição e Resumo Técnico.
Os conceitos obtidos pelos cursos são indicadores de constituição do Conceito Preliminar de
Cursos (CPC), sendo o CPC e ENADE indicadores de reconhecimento e de renovação de
reconhecimento dos cursos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE-GO).
O Curso de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas
respectivas Literaturas visa preparar os alunos adequadamente para o ENADE, visto que o corpo
docente é composto por mestres e doutores, que têm experiência para além da área acadêmica. Além
disso, a infraestrutura e as metodologias de ensino, os laboratórios disponíveis colaboram para uma
melhor formação e, consequentemente, um resultado mais expressivo nas avaliações. O Colegiado do
Curso manterá diálogo aberto com o corpo discente para que haja compreensão das demandas e
necessidades dos estudantes e assim poder orientá-los e inspirá-los para o momento do exame, de
forma natural e tranquila, sem forçar nenhuma situação.
Também serão promovidas ações como eventos e palestras para que o estudante sinta
efetivamente parte da UEG e crie um vínculo, que gerará motivação e entusiasmo para obter o melhor
resultado no exame.
● Estágio obrigatório;
● Atividades complementares;
Bibliografia Básica:
BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. Trad. Carlos A.L. Salum; Ana Lúcia
Franco. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento; BARBISAN, Leci Borges. (orgs.). Saussure:
a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chelini et al. 27. ed. São
Paulo: Cultrix, 2006.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Castelar. Para compreender Saussure. Petrópolis,
Vozes, 2000. FIORIN, José Luiz (org.). Linguística? Que é isso?
São Paulo: Contexto, 2013.
MUSSALIM, Fernanda; Bentes, Anna Christina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras.
São Paulo: Editora Cortez, 2009.
ORLANDI, Eni P. O que é linguística. São Paulo: Brasiliense, 2012.
YAGUELO, Marina. Alice no país da linguagem: para compreender a linguística. Lisboa:
Estampa, 1997.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. ed. São Paulo: DP&A, 2007.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 4. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.
Bibliografia Complementar:
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOMES, Cândido Alberto. A educação em novas perspectivas sociológicas. São
Paulo: EPU, 2005. TOSCANO, Moema. Sociologia educacional. Petrópolis: Vozes,
2001.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 1996.
DEMO, Pedro. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano Editora,
2004.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
História da Educação 60h 5º
Ementa: História da Educação: clássica, medieval e moderna como fenômeno social, cultural e
político. A Educação no Brasil. A Educação em Goiás. O público, o privado e a formação docente
na educação brasileira.
Bibliografia Básica:
BARRA, Valdeniza Maria Lopes da. Estudos de história da educação de Goiás (1830-1930).
Goiânia: Editora da PUC, 2011.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 8. ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP, Autores
Associados, 2011
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia Geral e do
Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
BUFFA, Ester. A Educação negada: introdução ao estudo da educação brasileira contemporânea.
2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
LOPES, Eliane Maria Teixeira. As origens da Educação Pública: a instrução na revolução
burguesa do século
XVIII. 1. ed., Belo Horizonte: Fino Traço, 2008.
LOPES, Eliane Maria Teixeira. Perspectivas históricas da educação. 5. ed. São Paulo:
Ática, 2009. RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: a
organização escolar. Campinas: Autores Associados, 2003.
https://www.dropbox.com/s/eo4eq91g8fv6658/Perspectivas_criticas.pdf?dl=0&fbclid=IwAR2D41
F SnvPiPXB4Y4ZqlEmQwnvPNMpvAZd1Fj6tLGvdW7jy5hNJ0Q9JiaI. Acesso em:12 set. 2019.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. 2.
ed. Campinas: Pontes, 2005.
BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda (org.) Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de
línguas: homenagem a Antonieta Celani. 2. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2009.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa.
2 ed. São Paulo: Parábola, 2008.
CELANI, Maria Antonieta Alba. (org.). Professores e Formadores em Mudança: relato de um
processo de reflexão e transformação da prática docente. 2. ed. São Paulo: Mercado de Letras,
2010.
KLEIMAN, Angela (org.). A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada.
Campinas: Mercado de Letras, 2001.
CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2005. ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica – brincando com a gramática. São Paulo:
Editora Contexto, 2004.
ARMENGAUD, Françoise. A pragmática. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo: Parábola, 2006.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Antônio Carlos Siqueira de. Semântica e Estilística. Universidade Castelo
Branco. Rio de Janeiro: UCB, 2008.
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e percepção. São Paulo:
WMF, 2021. DUCROT, Oswald. O dizer e o dito.
Campinas: Pontes, 2020.
MCCLEARY, Leland; VIOTTI, Evani. Semântica e Pragmática. Universidade Federal de
Santa Catarina Licenciatura e Bacharelado em Letras-Libras na Modalidade a Distância.
Florianópolis, 2009. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br...tica-Final_2_dez_2008.pdf.
OLIVEIRA, Jair Antônio de. O contexto da Pragmática. UNILETRAS, Ponta Grossa, v. 22, n.
1, p. 1-10, dez. 2000. Disponível em:
https://revistas2.uepg.br/index.php/uniletras/article/view/209/207 .
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Língua Inglesa VII 60h 7º
Ementa: Temas crítico-vivenciais relacionados ao contexto discente problematizados em Língua
Inglesa. Contextos socioculturais e as variedades da Língua Inglesa. Multimodalidade e
construção de sentidos. Aspectos linguísticos para ampliação de repertórios socioculturais:
compreensão auditiva, expressão oral, leitura e escrita. Projeto de Prática Complementar.
Bibliografia Básica:
JANKS, Hiraly. Doing critical literacy: texts and activities for students and teachers. New York:
Routledge, 2014. MACANDREW, Richar; MARTÍNEZ, Ron. Taboos and issues. Hove: LTP,
2001.
MURPHY, Raymond. English grammar in use: reference and practice for students of
English. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Bibliografia Complementar:
LATHAM- KOENIG, Christina et al. American English File 1. 3rd edition. Oxford: Oxford
University Press, 2019. HUGHES, Anthony. The online English Grammar. PDF version. 2001.
JACOBS, Michael Anthony. Como não aprender inglês: erros comuns do aluno brasileiro. São
Paulo: M.A.J. Livros, 2001.
FREIRE, Silvana Matias Freire; MURCE, Newton. O ensino e a aprendizagem de línguas
estrangeiras: algumas considerações sobre o corpo. Revista Polyphonia, Goiânia, v. 20, n. 1, p.
73-86, 2009.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês
com foco na autonomia. 3. ed. Campinas: Pontes, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
JESUS, Dánie Marcelo de.; CARBONIERI, Divanize (org.). Práticas de multiletramentos e
letramento crítico: outros sentidos para a sala de aula de línguas. Campinas: Pontes, 2016.
MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana R. (De)colonialidades na relação escola-universidade
para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas: Pontes, 2020.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA FILHO, José Carlo Paes. de. Lingüística Aplicada, ensino de línguas &
comunicação. Campinas: Pontes; Arte Língua, 2005.
BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (org.). Crenças e ensino
de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006.
BOHN, Hilário I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: a necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, Vilson J. (org.). O professor de línguas
estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: Educat, 2001. p. 115-123.
MATTOS, Andréa Machado de Almeida; VALÉRIO, Kátia Modesto. Letramento Crítico e
ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada,
Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (org.). Por uma
Lingüística Aplicada Indisciplinar. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2008.
Ementa: Estudo introdutório da língua latina em seus aspectos gramaticais (fonética, fonologia,
morfossintaxe, casos e declinações) e culturais (aspectos históricos, sociais, artísticos e literários).
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Latina: curso único e completo. 23 ed. São
Paulo:Saraiva, 1997. BELL, Barbara. Minimus: conhecendo o latim – livro do aluno. Trad. Fábia
Alvim Leite. Ilustração: Helen Forte. São Paulo: Filocalia, 2015.
LEITE, Leni Ribeiro. Latine loqui: curso básico de latim. Vol. 1. Vitória: EDUFES, 2016.
Identificação do Componente Curricular: Carga horária: Período:
Linguagem e Sociedade 60h Livre
Ementa: Mudança linguística. Línguas indígenas brasileiras: uma história entre passado e
presente. A influência afrodescendente na constituição da identidade linguística brasileira. Cultura
e identidades: a questão dos estrangeirismos e dos empréstimos linguísticos no português
brasileiro. Desigualdade social e preconceito linguístico.
Bibliografia Básica:
ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguística (Parte I). In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna
Christina.
Introdução à linguística: domínios e fronteiras. V. 1. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BASSO, Renato M.; GONÇALVES, Rodrigo T. História concisa da língua portuguesa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. SILVA, Fábio Lopes da; MOURA, Heronides Maurílio de Melo
(Orgs.). O direito à fala: a questão do preconceito linguístico. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2002.
Os dias letivos são definidos pela Lei 9.394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional: “Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem,
no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais,
quando houver” (BRASIL, 1996).
A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de
atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, sendo definido pelo Parecer CNE/CES nº
261/2006, conjugado com os termos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e Resolução CNE/CES nº 2/2007 e
pela Resolução CNE/CES 3/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito
de hora-aula.
No âmbito da UEG o tempo de aula decorre de necessidades de organização acadêmica e tem a
duração de 55 (cinquenta e cinco) minutos e as atividades são realizadas ao longo do curso sem prejuízo
ao cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos, levando em consideração conteúdos
curriculares relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso,
com pleno dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento. Destaca-se que o curso será
realizado no período apresentado na matriz curricular, com possibilidade de aulas preferencialmente de
segunda a sexta-feira. Assim, a carga horária do matriz curricular do Curso de Licenciatura em Letras -
Habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e suas respectivas Literaturas está assim
dimensionada:
Soma da carga horária
Conteúdo de Formação (CHT
Teórica Prática
teórica e Créditos
prática)
Núcleo Específico (NE) 124
1.860 - 1.860
Núcleo Modalidade (NM) 28
420 - 420
Núcleo Comum (NC) 8
120 - 120
Núcleo Livre (NL) 12
180 180
Estágio do Curso (EC)
400 400
Trabalho de conclusão de curso (TCC) ou Trabalho de curso (TC)
60 60
Atividades Curriculares
Atividades de Extensão (AE) de Extensão (ACE) -
equivalente à 10% da CHT do curso 360 10%
Componentes Curriculares
distribuída no PPC (CCE) de Extensão (CCE) 360
Atividades Complementares (AC) conforme DCN
200 200
Prática como Componente Curricular (PCC)
400 400
Carga Horária Total do Curso
2.580 1.020 3.600 172
Formas de ingresso
Conforme Art. 50 da Resolução CsA 1052/2018, o ingresso aos cursos de graduação dar-se-á das
seguintes formas:
I - para o preenchimento das vagas previstas nos PPCs:
a) processo seletivo/vestibular;
b) processo seletivo/Enem;
II - para o preenchimento das vagas disponíveis:
a) reingresso;
b) transferência;
c) portador de diploma de curso de graduação;
d) intercâmbio
e) - transferência ex officio;
III - para vagas destinadas a portadores de visto de refugiados e portadores de visto
permanente por razões humanitárias;
IV - para as vagas de Programa de Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G);
V- outras formas de ingresso, definidas pela UEG, mediante convênio, parceria, acordo ou
políticas públicas.
CIDADE DE GOIÁS – GO
2021
1
CÂMPUS CORA CORALINA
UNIDADE SEDE: CIDADE DE GOIÁS
2
1. Outras matrizes curriculares em vigência
Curso: Letras
Modalidade: Licenciatura
Regime: Semestral
Integralização do curso: Mínimo 08 (oito) semestres, Máximo 12 (doze) semestres.
Carga horária: 2.800 horas
Início da vigência: 2015
Teoria Literária II - 4 60 60 4
Núcleo Específico
Núcleo Específico Fonética e - 4 60 60 4
Fonologia da
Língua
Portuguesa
Carga Horária Total 24 300 60 360 24
Núcleo Específico Morfologia da - 4 60 60 4
Língua
Portuguesa
Língua Inglesa III - 4 60 60 4
Núcleo Específico
3º Núcleo Específico Estudos da 4 60 60 4
Literatura -
Brasileira: Lírica I
Núcleo Específico Laboratório de 4 60 60 4
Prática Oral em -
Língua Inglesa II
3
Didática - 4 60 60 4
Núcleo Modalidade
Núcleo Comum Diversidade, - 4 60 60 4
Cidadania e
Direitos
Carga Horária Total 24 300 60 360 24
Núcleo Específico Sintaxe da Língua - 4 60 60 4
Portuguesa
Núcleo Específico Língua Inglesa IV - 4 60 60 4
Língua Inglesa V - 4 60 60 4
Núcleo Específico
Núcleo Específico Estudos da 4 60 60 4
5º Literatura -
Brasileira:
Narrativa I
Núcleo Específico Estudos 4 60 60 4
Diacrônicos da -
Língua
Portuguesa
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua
Portuguesa e
Literatura I
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa I
Núcleo Livre Optativa I - 4 60 60 4
Estudos - 4 60 60 4
Núcleo Específico Semânticos e
Pragmáticos da
4
Língua
Portuguesa
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua
Portuguesa e
Literatura II
Núcleo Específico Orientação para - 2 30 30 2
Estágio
Supervisionado de
Língua Inglesa II
Carga Horária Total 24 360 360 24
Núcleo Específico Língua Inglesa VII - 4 60 60 4
5
Obs: As quatrocentos horas de Prática Curricular já estão computadas nas disciplinas.
CH - Total
Conteúdo de Formação CHT
Teórica Prática
Núcleo Comum 120 120
Núcleo Específico 2160 2160
Núcleo de Modalidade 420 420
Núcleo Livre - Disciplinas 180 180
Núcleo Livre – Atividades 200 200
Complementares
Prática como Componente 400
Curricular
Estágio Supervisionado 400 400
Carga Horária Total do Curso 3080 800 3880-1000=2880
CH Semestral
Conteúdo For-
CHT
Pré-
Componentes Curriculares CR
mação T P
Crítica Literária
1 ESP - 60 60 4
2 ESP Ensino de Línguas e TIC - 60 60 4
3 ESP Literatura Comparada - 60 60 4
4 ESP Literatura e Diversidade Cultural - 60 60 4
5 ESP Novas Tecnologias em Educação - 60 60 4
Letramento
7 ESP - 60 60 4
6
2. Nominata do corpo docente
7
3. Dados estatísticos do corpo discente
3.1 Concorrência/Ingressantes/Concluintes/Trancamento/Matriculados
Ano/ Semestre Concorrência Trancamento
Ingressantes Concluintes Matriculados
(2016 – 2020) Candidato/vaga Matrícula
2016/1 1.28 26 19 4 89
2016/2 2 41
2017/1 1,84 36 10 1 108
2017/2 5 60
2018/1 1,25 29 11 5 96
2018/2 6 60
2019/1 1,94 37 12 4 90
2019/2 6 59
2020/1 2,27 24 6 3 75
2020/2 1 2 51
2016/1 20 4,47 2 0
2016/2 10 0 0
2017/1 16 4,7 3 0
2017/2 14 0 0
2018/1 17 5,93 2 0
2018/2 18 0 0
2019/1 20 5,42 7 0
2019/2 21 0 0
2020/1 15 4,17 0 0
2020/2 21 0 0
A antiga Faculdade de Filosofia da Cidade de Goiás foi criada em 1968 e instalada em 1972,
manteve-se inicialmente por uma fundação e na sequência como uma autarquia. No final da década de
1990 tornou-se uma Unidade Universitária da Universidade Estadual de Goiás, criada pela Lei nº
13.456, de 16 de abril de 1999.
8
Atualmente o Câmpus Cora Coralina – Sede: Cidade de Goiás está localizado na Av. Dr.
Deusdete Ferreira de Moura, no centro da Cidade de Goiás, em um prédio inaugurado em agosto de
1996. Este Câmpus oferta 5 cursos de graduação, sendo quatro de licenciatura: Letras, Geografia e
História (década de 1980), Matemática (década de 1990) e um tecnólogo em Turismo (década de 2000).
O primeiro curso foi o de Letras, que recebeu o reconhecimento por meio da portaria nº 305 de 18 de
abril de 1985 do Conselho Federal de Educação. Posteriormente foram os de Geografia e História. O de
Geografia foi autorizado pelo Decreto-Lei nº 97.082de 21/11/1988 e reconhecido pela MEC – Portaria
Ministerial nº 924 de 15/06/1994, (D.O.U de 16/06/1994) e o de História foi autorizado pelo Decreto-
Lei nº 97.082 de 21/11/1988 e reconhecido pelo MEC – Portaria Ministerial nº 2.290 de 23/12/1997. O
curso de Matemática foi autorizado pelo Decreto-Lei nº 5.181 de 13/03/2000 e o de Turismo em 2006.
Em 2017, o Câmpus viu a abertura do seu primeiro Programa de Pós-Graduação stricto
sensu, o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)
(Portaria MEC nº 1359 de 18 de dezembro de 2018), seguido em 2019 pelo Mestrado em Estudos
Culturais, Memória e Patrimônio (PROMEP) (Portaria MEC nº 485 de 14 de maio de 2020) e pelo
Mestrado Acadêmico em Geografia (PPGEO) (Portaria MEC nº 486 de 14 maio de 2020 do MEC).
Os cursos ofertados no Câmpus Cora Coralina – Sede: Cidade de Goiás atraem alunos de
todo o Estado de Goiás, em especial, do Noroeste Goiano. Dentre os municípios destacam-se: Cidade de
Goiás, Itaberaí, Taquaral de Goiás, Itaguari, Itaguaru, Itauçu, Inhumas, Faina, Itapirapuã, Araguapaz,
Mozarlândia, Córrego do Ouro, Palminópolis, Guaritá, Sanclerlândia, São Luiz de Montes Belos,
Matrinchã, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Acreúna, Mossâmedes, Buriti de Goiás, Aruanã, Jussara,
Anápolis, Brazabrantes/ Deuslândia, Petrolina, Trindade, Goianésia, Luziânia, Formosa, Pires do Rio,
Caldas Novas, Anicuns, Catalão e Santa Rosa.
Diante dessa realidade, o Câmpus Cora Coralina atende a uma extensa área, de modo que
muitos de seus alunos fazem diariamente um percurso de até 150 km para chegar à Universidade. Nesse
percurso, os alunos vivenciam muitas dificuldades em relação às estradas, à qualidade do transporte, à
dificuldade de cumprir a jornada de trabalho de oito horas no município em que residem e em alguns
casos falta de recursos para aquisição de alimentação e material universitário.
O Câmpus Cora Coralina está localizado na região Noroeste do Estado, a 136 km de
Goiânia, a 158 de Anápolis (sede da UEG) e a 320 km de Brasília, faz limite com os municípios de
Buriti de Goiás, Faina, Guaraíta, Heitoraí, Itaberaí, Itapirapuã, Itapuranga, Matrinchã, Mossâmedes e
Novo Brasil.
O município de Goiás, segundo IBGE (estimativa 2021), possui 22.122 de população
estimada. É uma das mais antigas cidades do Estado, pois foi fundada no início do ciclo do ouro, nos
idos do ano de 1727, tornando-se, em face do grande desenvolvimento nessa fase aurífera, capital da
Província e, depois, do Estado Goiás. Com a mudança da capital, em 1937, transferiram, à época, as
9
faculdades de Direito e de Farmácia, a Escola técnica e o Lyceu de Goyaz. A presença de seu
patrimônio arquitetônico e de suas tradições seculares fez com que a Cidade de Goiás fosse reconhecida
pela UNESCO, em dezembro de 2001, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Além do Câmpus da UEG, a Cidade conta com um Câmpus da UFG com os cursos de
graduação em Direito, Serviço Social, Filosofia, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Educação do
Campo, Pedagogia e o Doutorado em Conservação, Restauro e Urbanismo, e o um Câmpus do Instituto
Federal de Goiás com oferta de cursos técnicos integrados em Agroecologia, Edificações, Produção em
Áudio e Vídeo, Artesanato e curso de graduação em Cinema e Audiovisual, Agronomia e em Artes
Visuais.
O Índice de Desenvolvimento Humano – Municipal (IDH-M) é uma média dos IDH’s de
renda, educação e longevidade. A tabela a seguir apresenta esse índice para o Município de Goiás, visto
que sedia IES pública.
5. Contextualização do curso
10
Tendo em vista a necessidade de atender aos anseios da população no que tange à formação
docente e às atuais exigências de revisão e atualização das teorias educacionais, o Câmpus busca
estruturar o Curso de Letras e tem por finalidade acatar os princípios prescritos pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN, as normas instituídas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, bem como, recomendações constantes dos Parâmetros e
referenciais curriculares para a Educação Básica, elaborados pelo Ministério da Educação.
A tônica difundida hoje pela comunidade recai sobre a relevância da formação de
professores para atuarem na formação básica. A maioria dos alunos que concluem o Ensino Médio
procura a Universidade para prosseguir seus estudos. Muitos educandos desse nível de ensino dão
prioridade aos cursos de Licenciaturas e um deles é o Curso de Letras.
Sendo assim, o Curso de Letras é imprescindível para a região, uma vez que promove a
qualificação dos professores que trabalham na Educação Básica, a fim de garantir aprendizagens
essenciais à sua formação, possibilitando-lhes competências suficientes para difundir o desenvolvimento
social, econômico e cultural dos municípios.
É notória a formação de educadores capacitados e comprometidos com o processo ensino-
aprendizagem, poderá garantir condições básicas para o funcionamento da escola como uma dimensão
pedagógica da qual ela tanto se ressente nos dias de hoje.
Dessa forma professores-formadores são necessários para a formação de um bom
profissional em Letras. No entanto, para atender a estas expectativas, o docente universitário necessita
assumir-se como cidadão competente, no exercício profissional ou nas atividades sociais, culturais e
políticas que o incluam na prática da cidadania.
É imprescindível que os professores-formadores se autorresponsabilizem pela sua melhor
qualificação profissional, exigindo políticas públicas e boas condições de formação, aprendendo a
conceber, a organizar e a dirigir situações de ensino-aprendizagem e a mobilizar conhecimentos,
capacidades e tecnologias para intervirem eficazmente em situações pedagógicas concretas.
Há necessidade do profissional em Letras:
dominar e utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação;
desenvolver maior capacidade comunicativa na gestão da sala de aula;
produzir trabalho em redes acadêmicas nacionais e internacionais;
relacionar conteúdos com os processos investigativos das disciplinas em que se é
especialista e conectá-los aos dilemas e problemas do mundo prático;
envolver os alunos no processo de aprendizagem e do trabalho em equipe;
desenvolver sensibilidade ético-profissional e social, face aos desafios
postos pelas exigências da justiça e da democratização da sociedade.
11
Nesse sentido, é necessário que a formação do profissional de Letras englobe a discussão em
torno de um conjunto de objetivos para a educação de qualidade que contemple a internalização de
conhecimentos, a partir do desenvolvimento das capacidades de pensar, da preparação para a vida
pessoal e profissional, da cidadania crítica e participativa, e da formação ética.
Na Cidade de Goiás e nos municípios circunvizinhos é evidente o interesse da comunidade
pela educação.
A Cidade de Goiás apresenta um grande potencial para o desenvolvimento de trabalhos de
pesquisa na área da Letras, tendo em vista o fácil acesso aos arquivos, os quais contêm acervos
representados por manuscritos, jornais e documentos do Brasil Colônia, Império e República.
Constantemente estudantes e pesquisadores, de cursos de mestrado e doutorado, de diversas
universidades do país procuram aqui temas e subsídios para suas dissertações e teses.
O Curso de Letras tem o compromisso com a formação do graduado, como profissional
intelectual-crítico-reflexivo, capaz de intervir na realidade através da sua ação na docência e na
investigação educacional.
Diante do exposto, verifica-se que o Curso de Letras na Cidade de Goiás é de grande
relevância, tendo em vista que é o Curso mais antigo na região do Vale do Rio Vermelho, cuja criação
se deu em 1968, e também contribui para a preservação do Patrimônio histórico e cultural da
Humanidade.
13
8. Biblioteca: políticas, acervo e infraestrutura
A Biblioteca Frei Simão Dorvi, órgão suplementar do Câmpus Goiás, objetiva reunir e
disseminar informações contidas em seu acerco bibliográfico, visando atender as consultas para estudos
e pesquisas nas áreas de atuação da comunidade universitária. A Biblioteca conta com um acervo de
9.222 Obras, com um total de 13677 exemplares; 512 monografias encadernadas; 245 monografias em
meio digital (CDs) e 350 revistas. A quantidade reduzida de exemplares de boa parte das obras da
Biblioteca impede a ocorrência do empréstimo dessas obras.
A biblioteca, como instrumento de apoio indispensável ao desenvolvimento das funções do
UEG, merece atenção especial da instituição, seja na adequação do seu espaço físico, bem como na
qualificação de seus recursos humanos.
No caso da biblioteca desta Unidade a mesma possui uma área de 25 metros de comprimento por
6 metros de largura e conta com o seguinte mobiliário: 09 mesas; 35 cadeiras; 05 cabines de estudos; 07
computadores; 02 impressoras.
O acervo do curso de Letras tem 2995 registros na base de dados. O acervo bibliográfico é
atualizado constantemente, por indicação dos professores.
Na biblioteca, o sistema de informatização utilizado é o Gnuteca. É um sistema em software
livre para a gestão de acervo, empréstimo, comunicação e colaboração para biblioteca, visando a
funcionalidade para gerir acervos bibliográficos, fazer empréstimos, pesquisa em bases bibliográficas e
administrar o sistema de forma local e remota, efetuar consultas, controle de acervo, reservas,
empréstimos e devoluções, também emitem relatórios diversos.
Além de atender todas as necessidades de administração de uma biblioteca, o Gnuteca foi
construído dentro dos padrões internacionais definidos para a catalogação de títulos, garantindo sua
interoperabilidade com os outros sistemas através de interfaces abertas e documentadas. Na biblioteca
tem um computador para pesquisa do acervo.
O acervo da biblioteca está dividido por áreas específicas do conhecimento. Conta também
com periódicos de conhecimentos gerais, clássicos, porém, são muito antigos.
O sistema de classificação anotado é o CDU (Classificação Decimal Universal), a
Catalogação através da norma de padrão internacional AACR2 (Código de Catalogação Anglo-
americano), utilizado como instrumentos para a organização e padronização dos dados bibliográficos. A
notação do autor é retirada da tabela CUTTER-SANBORN.
O sistema Gnuteca, com o objetivo de organizar as coleções e disseminá-las a toda
comunidade acadêmica, apoia também as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O empréstimo de livros é facultado a toda comunidade universitária do Câmpus. A ficha de
empréstimo é documento indispensável para a retirada de livros, devendo esta obedecer às regras
14
estipuladas pela bibliotecária.
O serviço prestado à comunidade interna é de empréstimos, ajuda nas buscas no acervo,
orientar como se faz a busca no site da Gnuteca, indicação de livros quando solicitado, auxiliar nas
referências bibliográficas.
A biblioteca conta com uma bibliotecária.
O acervo do curso de Letras tem uma vasta literatura de obras específicas na base de dados
(títulos em anexo), mais as obras referentes às áreas da Educação do Ensino e do conhecimento
científico, filosófico e metodológico. O acervo bibliográfico é atualizado, na medida do possível, por
indicação dos professores.
a) Laboratório de Informática:
O Laboratório de Informática destina-se a aulas práticas e uso geral por professores, e alunos
do Câmpus. Funciona em todos os turnos, contando com funcionários habilitados para o atendimento e
conta com 25 computadores e uma lousa digital.
b) Centro de Idiomas
O Centro de Idiomas como objetivo principal, oferecer cursos à comunidade universitária e
não universitária nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros cursos que apresentam demandas
e necessidades. Funciona nos três turnos de segunda a sexta, em sala própria, contendo, além das
carteiras, um armário para arquivos, televisão, DVD, som portátil e fones de ouvido.
A primeira preocupação deste trabalho foi o levantamento de um diagnóstico acerca da
possibilidade de implantação de um Centro de Idiomas (CI). Tais informações serviram para identificar
as oportunidades de melhora no processo de comunicação, detectando pontos importantes da
organização, como seus objetivos, suas fraquezas e necessidades, bem como as vantagens estruturais de
que a Unidade dispõe. O CI é um passo imprescindível para atingir melhores objetivos. De todos os
dados coletados, especial atenção foi dedicada à identificação dos públicos interno e externo da
Unidade. Partiu-se do público interno, conhecendo suas principais necessidades e opiniões sobre a
implantação de um CI, por meio de uma conversa informal com as turmas de alunos e funcionários da
instituição. Tem como objetivo principal, oferecer cursos à comunidade universitária e não universitária
nas áreas de Línguas Estrangeiras, bem como outros cursos com especiais temáticas. O Centro de
Idiomas é assegurado pela UEG e comunidade
16
10. Documentos autorizativos do curso
Autorização de funcionamento estadual (1975)
17
Renovação do reconhecimento estadual (2021)
18
19
20
21
11. Indicações para leituras (Fundamentação Legal)
22
PROJETOS PEDAGÓGICOS UNIFICADOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
2021/1
ANÁPOLIS – GO
2023
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Reitor
Pró-Reitor de Graduação
1
SUMÁRIO
2
7. Articulação entre ensino, pesquisa e extensão.................................................................................. 21
8. Políticas para o núcleo livre............................................................................................................... 25
9. Políticas para a avaliação dos cursos de graduação da UEG............................................................. 25
10. Políticas e infraestrutura para a acessibilidade na UEG...................................................................26
10.1 Acessibilidade Digital..............................................................................................................27
Referências Bibliográficas...............................................................................................................28
3
1. Contextualização histórico-social da UEG
Criada pela Lei nº 13.456 de 1999, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) trouxe uma nova
e promissora realidade ao Ensino Superior do Estado de Goiás. Universidade multicampi,
com sede em Anápolis, a UEG é resultado do processo de transformação e incorporação de
importantes instituições de ensino superior como a Universidade Estadual de Anápolis -
UNIANA, a Escola Superior de Educação Física de Goiás – ESEFEGO e outras Instituições
de Ensino Superior (IES) isoladas que eram mantidas pelo poder público estadual,
beneficiando grande parte dos municípios goianos em um amplo processo de interiorização
do Ensino Superior.
Historicamente, a proposta para a criação de uma instituição de ensino superior (IES) pública,
gratuita e de qualidade no Estado de Goiás foi suscitada com as primeiras manifestações na
década de 1950, quando houveram intensos embates entre os defensores do ensino público e
do ensino privado. Como resultado desse processo, foi criada a Universidade Católica de
Goiás (UCG), em 1959, e a Universidade Federal de Goiás (UFG), em 1960. Entre 1986 e
1987, a Delegacia Regional do Ministério da Educação e Cultura em Goiás (DEMEC)
organizou o I e II Seminário sobre a Expansão do Ensino de 3º Grau. Durante esses eventos,
os movimentos sociais, tanto de docentes quanto de discentes, demonstraram o anseio da
interiorização do ensino superior.
O primeiro registro histórico do que se tornaria a UEG foi a criação da FACEA, em 1961
(que posteriormente passou a ser denominada como a Universidade Estadual de Anápolis –
UNIANA). Logo no ano seguinte, em 1962, houve a criação da Escola Superior de Educação
Física do Estado de Goiás – ESEFEGO (que se reconfigurou como ESEFFEGO em 1994,
com a criação do curso de bacharelado em Fisioterapia).
Em 1991 foi aprovada a Lei Estadual nº. 11.655, de 26 de dezembro de 1991, a qual
autorizou o governador do Estado a criar a Universidade Estadual de Goiás, por meio de ato
próprio, mediante a “unificação” de diversas instituições de ensino superior estaduais
existentes. Todavia, esse projeto não foi concretizado pelo então governador e subsequentes,
até o ano de 1999, quando por meio da Lei estadual n. 13.456, de 16 de abril de 1999,
criou-se a UEG diretamente da lei, com sede em Anápolis, à qual se integrariam, com sua
estrutura, pessoal e patrimônio, na condição de Unidade Universitária:
• FACEA (conforme o texto da lei), que à época já era UNIANA, transformada na Unidade
Universitária de Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas (UnUCET) e Unidade
Universitária de Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas (UnUCSEH);
• ESEFFEGO, transformada na Unidade Universitária de Goiânia;
• Faculdade de Filosofia Cora Coralina (Lei estadual n. 7.031, de 26 de junho de 1968),
transformada na Unidade Universitária de Goiás;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Pires do Rio, chamada posteriormente de
Faculdade Celso Inocêncio de Oliveira (Decreto Estadual n. 2.577, de 16 de abril de 1986),
transformada na Unidade Universitária de Pires do Rio;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Porangatu (Decreto Estadual n. 2.446, de 25
de janeiro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Porangatu;
4
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Itapuranga (Decreto Estadual n. 2.549, de 16
de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Itapuranga;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Santa Helena de Goiás (Decreto Estadual n.
2.548, de 16 de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Santa Helena;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de São Luís de Montes Belos (Decreto Estadual
n. 2.532, de 19 de dezembro de 1985), transformada na Unidade Universitária de São Luís de
Montes Belos;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Goianésia, transformada na Unidade
Universitária de Goianésia;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Quirinópolis (Decreto Estadual n. 2.550, de 16
de janeiro de 1986), transformada na Unidade Universitária de Quirinópolis;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iporá (Decreto Estadual n. 2.520, de 30 de
outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Iporá;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras llmosa Saad Fayad (Decreto Estadual n. 2.519,
de 30 de outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Formosa;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Morrinhos (Decreto Estadual n. 2.518, de 29
de outubro de 1985), transformada na Unidade Universitária de Morrinhos;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Jussara (Decreto Estadual n. 2.578, de 16 de
abril de 1986), transformada na Unidade Universitária de Jussara;
• Faculdade de Zootecnia e Enfermagem de Inhumas (Decreto Estadual n. 4.286, de 18 de
julho de 1994), transformada na Unidade Universitária de Inhumas;
• Faculdade Estadual Rio das Pedras, de Itaberaí (Decreto Estadual n. 4.330, de 28 de agosto
de 1994) , transformada na Unidade Universitária de Itaberaí;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Uruaçu (Decreto Estadual n. 3.929, de 9 de
fevereiro de 1993), transformada na Unidade Universitária de Uruaçu;
• Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do São Patrício (Decreto Estadual n. 4.078, de 13
de outubro de 1993), transformada na Unidade Universitária de Ceres;
• Faculdade Estadual de Ciências Agrárias de Ipameri (Decreto Estadual n. 4.244, de 13 de
maio de 1994), transformada na Unidade Universitária de Ipameri;
• Faculdade de Educação, Agronomia e Veterinária de São Miguel do Araguaia, transformada
na Unidade Universitária de São Miguel do Araguaia;
• Faculdade Estadual de Ciências Humanas e Exatas de Jaraguá (Decreto Estadual n. 4.677,
de 28 de maio de 1996), transformada na Unidade Universitária de Jaraguá
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Posse (Decreto Estadual n. 4.201, de 23 de
março de 1994), transformada na Unidade Universitária de Posse;
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Crixás (Decreto Estadual n. 4.208, de 28 de
março de 1994), transformada na Unidade Universitária de Crixás;
5
• Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Luziânia, transformada na Unidade
Universitária de Luziânia;
• Faculdade Dom Alano Maria Du Noday, transformada na Unidade Universitária de
Itumbiara;
• Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Letras de Silvânia (Decreto Estadual n. 4.685,
de 25 de junho de 1996), transformada na Unidade Universitária de Silvânia;
• Faculdade Estadual de Agronomia e Zootecnia de Sanclerlândia (Lei estadual n. 11.330, de
12 de dezembro de 1990), transformada na Unidade Universitária de Sanclerlândia;
No início, a Universidade foi vinculada organicamente à Secretaria Estadual de Educação.
Logo, por força do Decreto Estadual n. 5.158, de 29 de dezembro de 1999, ficou
jurisdicionada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás.
Em 2002, o Decreto nº. 5.560 homologou a Resolução do Conselho Estadual de Educação n.
001. de 28 de janeiro de 2002, credenciou a UEG. Em 2006, a UEG foi recredenciada pelo
Decreto nº 6.568, de 06 de novembro de 2006 (alterada pelo. Decreto nº 7.004, de 30 de
setembro de 2009). Posteriormente, outras Unidades Universitárias de ensino presencial
foram criadas e incorporadas às demais. Ainda em 2006, a UEG iniciou as atividades da
Unidade Universitária de Educação a Distância (UnUEaD) e houve a adesão da UEG ao
Sistema Universidade Aberta do Brasil. O Decreto nº. 7.779, de 27 de dezembro de 2012,
alterou o prazo de validade do recredenciamento da UEG e prorrogou até 31 de dezembro de
2013. Em 2014, o Decreto nº 8.228, de 08 de agosto de 2014, recredenciou até 31 de
dezembro de 2021 a UEG.
Em 2015, por meio da Lei 18.934, foi extinta a UnUEaD e instituído o Centro de Ensino e
Aprendizagem em Rede (CEAR), atendendo ao processo de reestruturação da política de
educação à distância da Universidade. Por intermédio dessa lei houve a alteração da
denominação das então Unidades Universitárias para Câmpus. Ainda em 2015, a Lei n.
18.971, de 23 de junho de 2015, assegurou à UEG, nos termos dos arts. 207 da Constituição
Federal e 161 da Constituição Estadual , a autonomia didático-científica, administrativa, de
gestão financeira e patrimonial observando o princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão. Em 2019, o Governo do Estado de Goiás iniciou a intervenção na gestão
da UEG. Em 2020, o Governo do Estado de Goiás sancionou a lei nº 20.748 (Reforma
Administrativa da Universidade Estadual de Goiás - UEG), aprovada pela Assembleia
Legislativa. Na oportunidade foi promulgado o Decreto nº 9.593, de 17 de janeiro de 2020,
que aprovou o novo Estatuto da Universidade Estadual de Goiás.
Entre as principais mudanças estão a redução do número de câmpus, que passou de 41 para 8
(Metropolitano, Central, Norte, Nordeste, Cora Coralina, Oeste, Sudoeste e Sudeste), sendo
um em cada região do Estado. Os outros 33 câmpus foram transformados em unidades
universitárias vinculadas aos câmpus de cada região. Na ocasião, foram criados os Institutos
Acadêmicos:
● Instituto de Educação e Licenciatura;
● Instituto de Ciências da Saúde e Biológicas;
● Instituto de Ciências Tecnológicas;
● Instituto de Ciências Sociais Aplicadas;
6
● Instituto de Ciências Agrárias e Sustentabilidade.
Com a reforma administrativa houve a recriação do Conselho de Gestão, que posteriormente
teve seu regimento aprovado pela Resolução CsG nº. 8, de 27 de setembro de 2022. O
Conselho Estadual de Educação por meio da Resolução CEE/CES nº 11, de 03 de agosto de
2021, prorrogou o ato autorizativo da UEG até 31 de dezembro de 2023. Em 2023, a
Universidade Estadual de Goiás está presente em 40 localidades do estado, ofertando 44
cursos, sendo 42 graduações presenciais, 5 a distância, 2 em rede e 1 em rede semipresencial.
De acordo com dados de 2023, a UEG possui 13.024 discentes matriculados nas modalidades
presencial (12.250) e a distância (774). Do total, a maioria (63%) é de mulheres e o maior
número de discentes matriculados está nos cursos de licenciaturas. Dos matriculados nos
cursos de graduação, 7.343 são cotistas e 1.059 recebem bolsas. Os dados mostram a UEG
como uma instituição que desenvolve e atua em ações de inclusão. 78% dos discentes
matriculados possuem renda familiar de até três salários mínimos. Na pós-graduação stricto
sensu, a Universidade oferta 17 mestrados e dois doutorados. Também há, no momento, a
oferta de 6 cursos de especialização lato sensu na UEG. Desde a sua fundação, a
Universidade Estadual de Goiás já diplomou 108.834 discentes. A UEG constrói a sua
história e ajuda a construir outras histórias.
Em 24 anos a UEG promoveu profundas e necessárias modificações sociais. Promoveu
desenvolvimento regional, possibilitou ensino superior público e gratuito a uma parcela da
população que, por décadas, se manteve à margem do mundo acadêmico, além de ter
contribuído sobremaneira com a educação de base do estado, sendo a principal instituição de
ensino superior na formação de professores em Goiás.
2.2 Portal BI
7
2.3 Portal Docente
O Portal Docente é uma ferramenta que une, em um único espaço, ações dos diversos
sistemas acadêmicos com atuação docente.
A versão inicial conta com as principais funcionalidades de operação do ensino de graduação
presentes no Sistema Fênix e crescerá incrementalmente para novas funcionalidades. O
aplicativo já está disponível no Sistema ADMS da UEG e será disponibilizado
especificamente para dispositivos móveis (Android e IOs).
A expectativa é que o Portal forneça maior facilidade e melhore a fluidez de operações para
docentes e gestores acadêmicos, permitindo que os dados gerados de forma digital sejam
melhor aproveitados nos fluxos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão."
Sistema utilizado para controlar os eventos da Universidade, foi idealizado para receber e
controlar inscrições, tanto internas quanto externas, por meio do sistema também é possível
receber e analisar trabalhos, além de emitir certificados.
8
maneira gradativa a partir de junho do mesmo ano, hoje com sua implantação concluída pode
ser acessado pelos usuários de qualquer computador, smartphone e tablet com acesso à
internet.
Com o objetivo de facilitar o trabalho realizado pelas secretarias acadêmicas dos Câmpus e
Unidades Universitárias da Universidade Estadual de Goiás e tendo em vista a necessidade de
promover uma maior integração e compartilhamento dos dados dos discentes e docentes com
outros sistemas, de maneira rápida e confiável, propiciando o controle e gerenciamento da
vida acadêmica dos discentes e considerando os avanços tecnológicos disponíveis foi criado o
Sistema de Gestão Acadêmica, denominado Fênix.
No aspecto administrativo, o Sistema Fênix fornece recursos para a gestão de processos,
emissão de documentos oficiais, a realização de entrega de serviço e geração de relatórios
estatísticos. Isso contribui para a organização e agilidade dos trâmites internos da
universidade.
O sistema Fênix destina-se ao registro da vida acadêmica do discente, ingresso, percurso,
desempenho e resultados obtidos e é uma importante ferramenta de controle, gestão e
catalogação de dados, fundamental para instrumentalizar a Universidade com dados que
subsidiam a tomada de decisões e novas iniciativas na busca permanente por um ensino de
qualidade."
9
2.14 Sistema Morpheus
Sistema que visa reunir as atividades docentes nos segmentos de: ensino, pesquisa, extensão e
gestão dos docentes ativos da UEG. Tem como objetivo principal a validação da carga horária
10
total de atividades com o regime de trabalho do docente e geração do relatório das
informações.
Sistema de Emissão de Dares para os serviços oferecidos pela UEG como aluguéis, multas,
inscrições em processo, serviços acadêmicos em geral.
Sistema por onde o aluno acompanhará sua vida acadêmica por meio do percurso acadêmico
que engloba a situação acadêmica e o desempenho nas disciplinas matriculadas. Realização
de matrícula, emissão de documentos como histórico e declaração de frequência entre outros
recursos voltados à vida acadêmica do Universitário e também do Egresso.
3. Mobilidade docente
Na UEG, é possível que os docentes sejam autorizados a sair de sua unidade de lotação para
dar aulas em outro local, desde que existam motivos válidos e atendidos os requisitos
cumpridos pela instituição. Esses motivos podem incluir a necessidade de cobrir demandas
específicas em determinada unidade, a participação em projetos de pesquisa ou extensão que
envolvam outras unidades da UEG, ou ainda a possibilidade de promover intercâmbio
acadêmico e troca de conhecimentos entre diferentes câmpus e/ou unidades universitárias.
É importante ressaltar que a mobilidade dos docentes está submetida a um processo formal de
solicitação e análise. O Instituto Acadêmico, em conjunto com os coordenadores de Câmpus,
podem remanejar os docentes, entre os diferentes Câmpus e Unidades Universitárias, para
que atendam, de forma efetiva, toda a demanda de ensino, pesquisa e extensão de seu
Instituto. Os Institutos Acadêmicos, de forma justificada, podem propor ao Reitor carga
horária parcial de um docente em Câmpus/Unidades Universitárias/CEAR distintas de sua
lotação originária, bem como propor a mudança temporária de lotação de determinado
docente, conforme legislação vigente.
Além disso, a mobilidade dos docentes também pode estar condicionada a acordos
institucionais e convênios entre a UEG e outras instituições de ensino ou pesquisa. Esses
acordos podem facilitar o intercâmbio de docentes, permitindo que eles lecionam
temporariamente em outras instituições parceiras, ampliando assim suas experiências e
confiança para a troca de conhecimentos entre as instituições.
11
A política de mobilidade tem o objetivo de promover a cooperação entre as unidades da
UEG, permitindo a oferta de disciplinas, projetos e atividades acadêmicas de forma mais
ampla e diversificada, além de fomentar o intercâmbio de conhecimentos entre os Câmpus e
Unidades Universitárias. Todas as instituições e normas estão disponíveis no portal da
Pró-Reitoria de Graduação.
12
proposta de resolução que verse sobre os critérios de permanência no Regime de Tempo
Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP).baixar
● Resolução CsU n. 1039/2022 - Dispõe sobre os Relatórios de Atividades Docentes 2020
e 2021 (RADOC-2020 e RADOC-2021), e dá outras providências.baixar
● Resolução CsU n. 1033/2022 - Homologa o resultado final da eleição de representante
dos docentes da UEG no Conselho Estadual de Educação (CEE). baixar
● Resolução CsU n. 1031/2022 - Aprova o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos
Docentes do Quadro Permanente da UEG. Alterada pela Resolução CsU n. 1064/2022.
baixar
● Resolução CsU n. 1027/2022 - Encaminha ao Secretário de Estado de Desenvolvimento
e Inovação o Relatório de Demanda RTIDP (SEI n. 000024405264), elaborado pelo
grupo de trabalho para estudos sobre o Regime de Tempo Integral de Dedicação à
Docência e à Pesquisa (RTIDP), instituído pela Resolução CsU n. 980, de 29 de outubro
de 2020 (SEI n. 000015853557). baixar
● Resolução CsU n. 1026/2022 - Convocar os docentes para o processo eletivo para
escolha do representante dos docentes da UEG no Conselho Estadual de Educação
(CEE), nos termos da Convocação SEI n. 000026462225.baixar
● Resolução CsU n. 1017/2021 - Dispõe sobre a carga horária dos docentes substitutos. *
Alterada pela Resolução CsU n. 1022/2021 baixar
5. Mobilidade discente
13
5.1 Mobilidade Regional discentes - Programa de Mobilidade Estudantil (PMIPES)
O Programa IPES/GO de Mobilidade Acadêmica (PMIPES) é resultante de um Acordo de
Cooperação entre a UEG, IF Goiano, IF Goiás e UFG, que viabiliza aos estudantes de
graduação, regularmente matriculados em uma dessas instituições, a possibilidade de cursar
componentes curriculares, de seu curso, em algumas das instituições participantes do
programa por até dois semestres letivos consecutivos.
Para participar do PMIPES, o discente deve ter concluído pelo menos 20% (vinte por cento)
de carga horária de integralização do curso de origem e ter no máximo duas reprovações
acumuladas nos dois períodos letivos que antecedem o pedido de mobilidade, esses são
encaminhados até os meses de maio e outubro, com ingresso no semestre letivo subsequente.
O objetivo do PMIPES é fomentar a mútua cooperação acadêmica e propiciar aos estudantes
de graduação regularmente matriculados em alguma das IPES/GO a possibilidade de cursar
componentes curriculares de seu curso, em qualquer uma das instituições signatárias, por dois
semestres letivos consecutivos, podendo, em caráter excepcional e a critério das instituições
envolvidas, ser prorrogado por mais um semestre.
As formas de Mobilidade Acadêmica disponíveis neste programa são:
● Integral, na qual o estudante só poderá cursar componentes curriculares na instituição de
destino. Durante a mobilidade integral, o estudante terá seu vínculo assegurado no curso
de origem, devendo o período de afastamento da instituição de origem ser computado
para o tempo máximo de integralização do curso. O prazo máximo de mobilidade
integral será de 2 (dois) semestres letivos, podendo, em caráter excepcional e a critério
das instituições envolvidas, ser prorrogado por mais um semestre.
● Parcial, na qual o estudante cursa concomitantemente componentes curriculares na
instituição de origem e de destino. Na mobilidade parcial, o estudante poderá cursar até 2
(dois) componentes curriculares por semestre em uma única instituição diferente da sua
de origem.
1
O PMN da Abruem funciona com editais publicados pela Associação, depois que ela solicita informações das
IES filiadas sobre as vagas disponíveis.
14
Podem participar os estudantes de graduação regularmente matriculados em IES Estaduais e
Municipais que aderiram ao PMN no período indicado, e que cumpram os requisitos
obrigatórios publicados no edital único de seleção.
Cabe a cada IES participante do PMN criar programas de bolsas para apoio à mobilidade
nacional a fim de que seu estudante possa ter a oportunidade de vivenciar experiências de
intercâmbio em sua formação acadêmica. A UEG oferece bolsa auxílio para seus discentes
que foram aprovados no processo seletivo do PMN, o edital é publicado no site da Central de
Bolsas (http://www.ccb.ueg.br/) em períodos posteriores aos do cronograma de seleção do
PMN.
O candidato não terá despesas com custos operacionais do programa, somente com despesas
pessoais, moradia, alimentação e transporte durante a sua mobilidade. Cada universidade
poderá oferecer incentivos específicos para receber discentes em mobilidade.
O intercâmbio poderá ser de no mínimo 6 (seis) meses e no máximo de 12 (doze) meses.
Haverá reconhecimento dos créditos das disciplinas cursadas em mobilidade estudantil nas
IES participantes do PMN, devidamente acordadas por meio do Plano de Estudos.
15
O discente estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação. Em contrapartida, deve
atender a alguns critérios; entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil,
ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua
portuguesa, no caso dos discentes de nações fora da Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP).
São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento
socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a
adoção pelo discente do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual
se graduou.
16
● da natureza pública da universidade;
● do compromisso com a justiça social, com a paz, com a defesa da dignidade e dos
direitos humanos e com a preservação do meio ambiente;
● da igualdade e do combate aos preconceitos de qualquer natureza;
● da preparação para o exercício pleno da cidadania;
● do respeito à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
os saberes;
● da tolerância e respeito às diferenças de pensamento, religião, gênero, raça, cor,
orientação sexual, origem e condição social;
● do respeito às finalidades essenciais da UEG, notadamente o ensino, a pesquisa e a
extensão, integrados na formação de cidadãos qualificados para o exercício profissional e
empenhados na busca de soluções democráticas para os problemas do Estado de Goiás,
do Brasil e do mundo;
● do zelo para com o patrimônio público, material e imaterial.
Os princípios institucionais da UEG visam a:
● assegurar, manter e preservar a ordem, o respeito, os bons costumes e preceitos morais,
de forma a garantir a harmônica convivência entre os discentes e demais membros da
comunidade universitária;
● assegurar as condições para o pleno desenvolvimento das diversas atividades de ensino,
pesquisa e extensão na comunidade universitária;
● preservar e difundir os valores éticos de cidadania, de liberdade, de igualdade, de
fraternidade, de democracia e de respeito às diferenças;
● eliminar todas as formas de preconceitos e opressões;
● harmonizar as diversas atividades da comunidade universitária; e
● reconhecer, respeitar e proteger o patrimônio público, material e imaterial da UEG.
Os estudantes da UEG têm os direitos e deveres inerentes à sua condição e, especificamente,
os de representação, participação e assistência, regulados pelo regime disciplinar vigente, aos
quais obrigatoriamente se submetem quando de sua admissão na Instituição.
A UEG oferece programas de assistência aos discentes de graduação e pós-graduação, no
sentido de promover ações de acesso e de permanência para aqueles em condições de
vulnerabilidade social e econômica, além de atividades de caráter esportivo, recreativo,
cívico, comunitário, artístico, científico e cultural, desde que haja previsão e disponibilidade
orçamentária. A promoção da assistência estudantil é atribuição da Pró-Reitoria de Extensão
e Assuntos Estudantis (PrE), que apresenta, anualmente, à comunidade universitária, o plano
de assistência estudantil, elaborado com a participação das entidades estudantis. Os
estudantes comprovadamente em situação de vulnerabilidade social são isentos, de acordo
com critérios estabelecidos pelo CsG e pelo CsU, do pagamento de taxas e emolumentos e
poderão ser beneficiados por programas de bolsas da UEG.
17
6.1 Participação estudantil - Ações da UEG aos discentes
A UEG valoriza a participação dos estudantes nas decisões acadêmicas e na vida
universitária. A universidade incentiva a criação e atuação de centros e diretórios acadêmicos,
que representam os interesses dos estudantes e promovem atividades extracurriculares, como
eventos científicos, culturais e esportivos. Além disso, aos discentes são assegurados
representação nos órgãos colegiados da UEG.
18
6.4 Bolsa Monitoria
Além de serem ferramentas de permanência para aqueles que não têm condições financeiras
de se manter no ensino superior, as bolsas e auxílios oferecidos pela UEG estimulam o
desenvolvimento das habilidades dos estudantes, incentivam a produção de conhecimento e
oportuniza a participação em projetos de pesquisa, ações de extensão e eventos acadêmicos.
A Bolsa Monitoria visa subsidiar discentes na superação de dificuldades de aprendizagem por
meio de atividades de reforço, promovendo a interação acadêmica entre discentes e docentes.
A atividade de monitoria é exercida sob a orientação de um docente, por discentes
devidamente matriculados em Cursos de Graduação da UEG que atendam às exigências e
condições dos editais de seleção.
São objetivos da Bolsa Monitoria:
● Promover a interação acadêmica entre discentes e docentes;
● Estimular o desempenho das potencialidades dos estudantes;
● Subsidiar os discentes na superação de dificuldades de aprendizagem, especialmente os
discentes com deficiência;
● Motivar a produção de novos conhecimentos nas disciplinas que são objeto de monitoria;
● Conscientizar os discentes da relevância e importância social da atividade acadêmica;
● Promover a permanência de discentes nos cursos.
● Para concorrer ao processo seletivo da Bolsa de Monitoria, o discente deve estar
regularmente matriculado em curso de graduação e ter sido aprovado na(s) disciplina(s)
que será(ão) objeto da monitoria.
Todas as modalidades de incentivos, são divulgadas por meio dos Editais da Pró-Reitoria de
Graduação.
6.5 Pró-Eventos
O Programa de Auxílio Evento (Pró-Eventos) objetiva estimular, favorecer e divulgar a
produção acadêmica, científica e técnica no âmbito da UEG, de modo a ampliar e fortalecer a
interação entre a Universidade e a sociedade; estimular a participação e a presença da
Universidade em eventos acadêmicos, científicos e técnicos; e promover a interação da
comunidade acadêmica da UEG com comunidades acadêmicas nacionais e internacionais.
19
6.7 Programa de Bolsas (Iniciação Científica)
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica tem como finalidade estimular
estudantes do ensino superior ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e
inovação. Destina-se a incentivar acadêmicos de graduação na pesquisa sob a forma de
iniciação científica.
O programa visa selecionar pesquisadores e acadêmicos para desenvolverem plano de
trabalho no período dentro da Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de
Goiás – IC&T-UEG, no âmbito dos projetos de pesquisa vigentes e habilitados para tal, ou
daqueles submetidos e homologados de projetos de pesquisa da UEG.
20
7. Articulação entre ensino, pesquisa e extensão
7.1 Ensino
O ensino na UEG é ministrado mediante desenvolvimento de cursos e outras atividades
didáticas curriculares e extracurriculares vinculados aos Institutos Acadêmicos e
compreenderá:
● cursos de graduação;
● cursos de pós-graduação lato sensu e programas de pós-graduação stricto sensu;
● cursos de extensão; e
● outros cursos instituídos na legislação.
21
As atividades de ensino, pesquisa e extensão serão gerenciadas pelos Institutos Acadêmicos e
alinhadas com as políticas e estratégias institucionais de suas respectivas Pró-Reitorias, para a
integração de ações e de recursos. Na Universidade Estadual de Goiás (UEG), o ensino, a
pesquisa e a extensão são pilares fundamentais da sua atuação acadêmica. A UEG busca
integrar essas três áreas de forma complementar, visando promover uma formação de
qualidade, o avanço do conhecimento científico e tecnológico e a interação com a sociedade.
Ensino: A UEG oferece cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas do
conhecimento. No ensino de graduação, são ministradas disciplinas teóricas e práticas, com o
objetivo de formar profissionais protegidos em suas respectivas áreas. A universidade
valoriza a qualidade do ensino, buscando promover uma formação acadêmica sólida, com
enfoque teórico e prático, além de incentivar a pesquisa e a extensão como parte integrante da
formação dos estudantes.
Pesquisa: A pesquisa é estimulada e apoiada na UEG. A universidade possui programas de
pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) que fomentam a produção científica em
diferentes áreas do conhecimento. Os docentes e estudantes de pós-graduação desenvolvem
projetos de pesquisa que motivaram para o avanço do conhecimento em suas respectivas
áreas. Além disso, a UEG incentiva a pesquisa entre os graduandos por meio de programas de
iniciação científica e outros projetos de pesquisa incluídos nos cursos de iniciação científica.
Extensão: A extensão universitária na UEG busca estabelecer uma relação entre a
universidade e a sociedade. Por meio de projetos e programas de extensão, a UEG procura
aplicar os conhecimentos produzidos na academia em benefício da comunidade. Essas ações
podem envolver atividades como cursos, consultorias, atendimentos, projetos sociais,
culturais, ambientais, entre outros. A extensão é uma forma de promover a democratização do
conhecimento, aproximando a universidade da população e confiante para o desenvolvimento
social e regional.
A UEG promove a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão por meio de atividades
que envolvem discentes, professores e comunidade em geral. Os projetos de extensão podem
contar com a participação de discentes e professores, aplicando os conhecimentos adquiridos
em sala de aula para solucionar problemas reais da sociedade. Da mesma forma, uma
pesquisa pode ser criada ao ensino, permitindo que os discentes tenham contato direto com as
atividades de pesquisa e suas aplicações práticas.
Essa integração entre ensino, pesquisa e extensão é fundamental para o desenvolvimento
acadêmico e social, pois permite que a produção de conhecimento seja compartilhada com a
sociedade, ao mesmo tempo em que os estudantes estão preparados para enfrentar os desafios
da realidade profissional. A UEG busca promover uma formação integral e engajada, que
valorize não apenas o ensino, mas também a produção de conhecimento e a interação com a
sociedade.
7.1.1 Graduação
São considerados cursos de graduação aqueles que têm por finalidade a formação de
diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, de acordo com as diretrizes curriculares e
as normativas de formação complementar em bacharelado, licenciatura ou superior de
tecnologia por meio de ofertas locais nos Câmpus, nas Unidades Universitárias ou pelo
Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (CEAR). A adoção dos componentes curriculares
22
e sua forma de organização seguirão o disposto nas determinações legais dos órgãos
competentes e nas regulamentações específicas da UEG.
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é o documento norteador da ação educativa do curso e
explicita os fundamentos políticos, filosóficos e teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo
de organização, as formas de implementação e a avaliação do curso, e sua elaboração
obedecerá à legislação vigente.
A Pró-Reitoria de Graduação (PrG) é o órgão institucional responsável por planejar,
coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as estratégias
institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional, avaliação e difusão
de resultados das atividades de ensino na graduação presencial e a distância, em consonância
com os objetivos da UEG e as políticas públicas da área. Para mais detalhamento Acesse:
https://ueg.br/prg/.
7.1.2 Pesquisa
Consideram-se atividades de pesquisa, no âmbito da Universidade Estadual de Goiás (UEG),
aquelas relacionadas à produção de conhecimentos científicos básicos, aplicados e de
inovação tecnológica que se apropriam de uma linguagem específica científica ou técnica:
● Pesquisa científica: investiga o conjunto de conhecimentos humanos a respeito dos
diversos fenômenos da natureza, da sociedade e do pensamento, adquiridos de modo
sistemático por meio da compreensão das diversas leis que regem os fenômenos e suas
respectivas relações de causa e efeito;
● Pesquisa tecnológica e de inovação: tem como finalidade a concepção de novos
instrumentos, processos e métodos empregados nos diversos ramos da ciência, indústria e
sociedade.
A pesquisa é estimulada e apoiada na UEG. A universidade possui programas de
pós-graduação lato sensu (MBA e especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado) que
fomentam a produção científica em diferentes áreas do conhecimento. Os docentes e
estudantes de pós-graduação desenvolvem projetos de pesquisa que motivaram para o avanço
do conhecimento em suas respectivas áreas. Além disso, a UEG incentiva a pesquisa entre os
graduandos por meio de programas de iniciação científica e outros projetos de pesquisa.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP) é o órgão institucional responsável por
planejar, coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as estratégias
institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional, avaliação e difusão
de resultados de pesquisa científica e tecnológica, pós-graduação lato e stricto sensu,
empreendedorismo e inovação, em consonância com os objetivos da UEG e as políticas
públicas da área. Para mais detalhamento Acesse: https://ueg.br/prp/
7.1.3 Extensão
As ações de Extensão da Universidade Estadual de Goiás (UEG) são regidas pelas diretrizes,
objetivos e normas constantes na Resolução CsU nº 1075, de 30 de novembro de 2022, que
institui a Política de Extensão da Universidade Estadual de Goiás, em articulação com as
23
Diretrizes do Conselho Nacional de Educação para a Extensão na Educação Superior
Brasileira e a Política Nacional de Extensão, devendo toda a comunidade acadêmica, em
qualquer instância ou área de atuação, observá-la na propositura das ações de extensão.
A extensão universitária é um processo interdisciplinar educativo, científico, político,
tecnológico e cultural, em permanente articulação indissociável com o ensino e a pesquisa,
que promove interações transformadoras entre a Universidade e outros setores da sociedade,
por meio da troca de saberes, da construção e aplicação de conhecimentos, a partir do contato
com a realidade onde a UEG está inserida e, também, de demandas de outros setores da
sociedade e suas organizações. São consideradas ações de extensão as atividades que
envolvam diretamente as comunidades externas à UEG e que estejam vinculadas à formação
do discente, nos termos da Política de Extensão da UEG.
A extensão é uma das atividades que estruturam a Universidade, e como tal, deve receber
tratamento compatível à sua importância acadêmica. É parte inerente ou etapa integrante dos
processos de produção de conhecimentos e não uma atividade à parte desses processos. As
ações de Extensão da UEG podem ser elaboradas a partir de proposição interna: proposta
institucional da Universidade que, preferencialmente,esteja prevista nos PPC dos cursos de
graduação e pós-graduação da UEG e deverão envolver a participação ativa de discentes
matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação da UEG na equipe de trabalho.
Os bolsistas das ações extensionistas poderão ser discentes de graduação, pós-graduação e
docentes do quadro permanente da UEG, vinculados a um programa ou projeto de extensão
deferido pela Câmara de Extensão e Assuntos Estudantis.
A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PrE) é o órgão institucional responsável
por planejar, coordenar, executar, controlar, supervisionar e avaliar as políticas e as
estratégias institucionais de promoção, fomento, articulação intra e interinstitucional,
avaliação e difusão de resultados das atividades de extensão, cultura, esporte e assuntos
estudantis, em consonância com os objetivos da UEG e as políticas públicas da área. Para
mais detalhamento Acesse: https://www.ueg.br/pre/
24
Livre é formado por atividades complementares e disciplinas que devem ser cursadas e
realizadas de forma livre pelos discentes, nos cursos de graduação da UEG ou em outra
Instituição de Ensino Superior (IES), para fins de integralização curricular. O NL tem por
objetivo:
25
10. Políticas e infraestrutura para a acessibilidade na UEG
A UEG oferece, obrigatoriamente, condições de acesso, permanência, participação e
aprendizagem aos discentes com deficiência, por meio da oferta de serviços e de recursos de
acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena, garantindo, em
especial:
● aos discentes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, com ou sem laudo, o direito ao ensino superior em todos os seus câmpus
e facilitação de acesso ao processo seletivo;
● atendimento preferencial, acessibilidade às pessoas com deficiência nas dependências
físicas de todos os câmpus e na Administração Central, bem como em todos os serviços
oferecidos;
● o atendimento educacional especializado e a disponibilização de equipamentos e de
recursos de tecnologia assistiva, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis,
para atender às características dos discentes com deficiência e garantir o seu pleno acesso
ao currículo em condições de igualdade;
● material em Braille; escrita alternativa; modos, meios e formatos de comunicação
aumentativa e alternativa; e habilidades de orientação e mobilidade, além de facilitar o
apoio e o aconselhamento de pares e profissionais especializados;
● formação acadêmica de pessoas cegas, surdas, cegas e surdas, assegurado o suporte de
docente de apoio para o uso Língua Brasileira de Sinais e meios de comunicação mais
adequados ao indivíduo que favoreçam o seu desenvolvimento cognitivo;
● adoção de critérios e modalidades diferenciadas de avaliação das provas escritas, que
considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da
modalidade escrita da língua portuguesa, por meio de formatos acessíveis.
26
solicitação, para conclusão de seus cursos dentro do regime e prazos estabelecidos pela UEG,
com a possibilidade de reprogramação das disciplinas por período letivo.
A UEG conta também, com o Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e
Ações Afirmativas da Universidade Estadual de Goiás (NIAAF/UEG), criado a partir da
resolução do Conselho Superior Universitário nº 996/2021, vinculado ao Gabinete do Reitor.
É responsável por implementar e gerir a política de direitos humanos, a política de
acessibilidade e a política de promoção de ações afirmativas na (UEG). O NIAAF tem por
finalidade, propor, planejar, organizar, implementar, orientar e assegurar as ações
institucionais no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão para a promoção e a garantia de
acessibilidade e de ações afirmativas na UEG. Suas ações estão pautadas no compromisso
com a justiça social, nos valores democráticos e na emancipação humana, no estímulo
contínuo à promoção e respeito dos direitos humanos, na inclusão e no direito à educação e
acessibilidade no ensino superior, na articulação com projetos, programas e atividades
desenvolvidas nas Pró-reitorias, câmpus, unidades universitárias e institutos quando tratar das
questões sobre acessibilidade, inclusão e ações afirmativas. O Núcleo é constituído pela
Coordenação Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas
(CIAAF) e pelos Comitês Regionais de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações
Afirmativas (CRAAF).
27
No caso do Firefox, em vez de Alt + número, tecle simultaneamente Alt + Shift + número.
Sendo Firefox no Mac OS, em vez de Alt + Shift + número, tecle simultaneamente Ctrl + Alt
+ número. No Opera, as teclas são Shift + Escape + número. Ao teclar apenas Shift + Escape,
o usuário encontrará uma janela com todas as alternativas de ACCESSKEY da página.
Referências Bibliográficas
Brasil. PARECER CNE/CES Nº 213/2008 que dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial;
Brasil. PARECER CNE/CES Nº 441/2020 que Atualiza a Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de
junho de 2007, e da Resolução CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009, que tratam das cargas
horárias e do tempo de integralização dos cursos de graduação;
Brasil. Resolução MEC/CNE N. 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes
para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei
N. 13.005/2014; (202000020012148)
Brasil. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015 que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de
formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada.
Goiás. Decreto n. 9.593, de 17 de janeiro de 2020, que aprova o Estatuto da Universidade
Estadual de Goiás (UEG) e dá outras providências.
Goiás. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial do Conselho Estadual
de Educação (CEE-GO) de 2016 e Resolução CEE/CP n.03/2016 (000030761685).
Goiás. Lei n. 20.491, de 25 de junho de 2019, que estabelece a organização administrativa do
Poder Executivo e dá outras providências.
Goiás. Lei n. 20.748, de 17 de janeiro de 2020, que altera a Lei N. 20.491, de 25 de junho de
2019, que estabelece a organização administrativa do Poder Executivo e dá outras
providências.
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa N. 111/2022, que aprova o
Regulamento para a Curricularização da Extensão nos Cursos de Graduação no âmbito da
Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa N. 12/2021 que estabelece orientações
para a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de graduação da UEG
Universidade Estadual de Goiás. Instrução Normativa nº 86/2020 que estabelece orientações
para a elaboração das matrizes curriculares dos cursos de graduação da UEG.
Universidade Estadual de Goiás. Regulamento para a Curricularização da Extensão nos
Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de Goiás [Capítulo IV, pag. 7:
Regulamento de Inserção Curricular da Extensão (RICEx).
28
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsA N. 1.052/2018, que aprova o Regulamento
Geral da Graduação da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.030/2022, que revoga o art. 3o e seu
parágrafo único da Resolução CsU N. 963/2020, que dispõe sobre a oferta das disciplinas que
compõem o Núcleo Comum e o Núcleo de Modalidade dos cursos da UEG e dá outras
providências.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.060/2022, que aprova o Regulamento
das Diretrizes Básicas para a Estrutura Curricular e para as Disciplinas de Núcleos Livre,
Comum e Modalidade dos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de
Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.062/2022, que aprova o Regulamento
Geral das Atividades Complementares (AC) nos Cursos de Graduação no âmbito da
Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.063/2022, que aprova o Regulamento
Geral de Trabalho de Curso (TC) nos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1.074/2022, que aprova o Regulamento
Geral de Estágio dos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CSU N. 1017, DE 28 DE OUTUBRO DE
2021 que dispõe sobre a carga horária dos docentes substitutos.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1031, DE 23 DE FEVEREIRO DE
2022 que aprova o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos Docentes do Quadro
Permanente da UEG; (202300020000701) RESOLUÇÃO CsU N. 1081, DE 15 DE
FEVEREIRO DE 2023 que Altera o Regulamento das Atividades Acadêmicas dos Docentes
do Quadro Permanente da UEG e (202300020000701) RESOLUÇÃO CsU N. 1082, DE 15
DE FEVEREIRO DE 2023 que Regulamenta a alocação de carga horária do Docente
Preceptor de Estágio Obrigatório dos cursos de Medicina Veterinária, Psicologia e de
Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1036, DE 29 DE MARÇO DE 2022
que aprova as diretrizes que definirão os parâmetros para desenvolvimento e implantação da
Política de Documentos Digitais da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1046, DE 18 DE MAIO DE 2022
que Institui o regime disciplinar discente da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1061, DE 28 DE SETEMBRO DE
2022 que aprova o Regulamento dos Processos de Ensino e Aprendizagem das Atividades
Acadêmicas Presenciais de Ensino Mediadas por Tecnologias, no âmbito dos cursos de
graduação da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1064/2022, que aprova o Regulamento
Geral dos Projetos de Ensino para os Cursos de Graduação, no âmbito da Universidade
Estadual de Goiás.
29
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1065/2022, que aprova o Regulamento
Geral das Atividades Práticas dos Componentes Curriculares (APCC) nos Cursos de
Graduação em Licenciaturas no âmbito da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 1066, DE 29 DE SETEMBRO DE
2022 que Aprova o Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Universidade
Estadual de Goiás (UEG).
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1075/2022, que institui a Política de
Extensão da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 1076/2022, que aprova o Regimento
Geral da Universidade Estadual de Goiás.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU n. 963, de 27 de janeiro de 2020, que dispõe
sobre a oferta das disciplinas que compõem o núcleo comum e o núcleo de modalidade dos
cursos da UEG e dá outras providências;
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 974/2020, ad referendum, que aprova o
Regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no âmbito dos cursos de Bacharelado e
Licenciatura da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e dá outras providências, alterada
pela Resolução CsU 1023/2021.
Universidade Estadual de Goiás. Resolução CsU N. 990/2021, que estabelece diretrizes para
Curricularização da Extensão nos Cursos de Graduação da Universidade Estadual de Goiás
(UEG); (202200020008559).
Universidade Estadual de Goiás. RESOLUÇÃO CsU N. 996, DE 25 DE MAIO DE 2021,
que Cria o Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas da
Universidade Estadual de Goiás (NIAAF/UEG) e aprova o seu Regulamento.
30