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COLÉGIO DE APLICAÇÃO JOÃO XXIII

Portaria de Regularidade de Estudos n.º 080 – 25/09/81 - MEC

Ementa de Disciplina – Componentes Curriculares

Nome da Disciplina – Componente Curricular: Ano Letivo: 2023
Língua Portuguesa e Matemática aplicadas às Ciências Naturais / Língua Portuguesa - Matemática
– Ciências Naturais e Linguagens
Departamento(s): Matemática
Docente(s) Responsável/Responsáveis: Margareth Conceição Pereira / Raquel Pinheiro

Carga Horária Anual e Semanal: 60 Horas /Duas horas semanais

Ementa da Disciplina:
A disciplina propõe o estudo de gêneros textuais da língua portuguesa em diálogo direto com a matemática, explorando
as especificidades da leitura e entendimento dos gráficos e tabelas. Com base em textos científicos, textos expositivos,
de divulgação científica e instrucionais publicados em diversos suportes, a disciplina integra matemática e português a
fim de explorar a análise da linguagem científica, com foco à saúde no que tange aspectos da saúde pública e de
pesquisas sobre a saúde. Estabelecendo estreito elo com o itinerário Ciências Naturais e Linguagens, essa disciplina
versa sobre um olhar interdisciplinar que implica o entendimento da ciência como fundamental à evolução e
preservação da vida. A matemática e a língua portuguesa são, pois, nessa perspectiva, compreendidas como
ferramentas para o entendimento e avanço da ciência tendo, assim, importante papel social e político na humanidade.

Objetivos e Estratégias Didáticas:

- Reconhecer a Estatística como a área da Matemática responsável por aferir e tratar dados e importante ferramenta
para as ciências.
- Identificar e classificar variáveis estatísticas no contexto das temáticas relacionadas à saúde pública.
- Construir, interpretar e comparar conjuntos de dados por meio de tabelas e gráficos.
- Resolver e elaborar problemas envolvendo elementos da estatística.
- Utilizar medidas estatísticas para resumir um conjunto de dados.
- As estratégias didáticas serão construção de tabelas, representações gráficas, cálculo de medidas estatísticas
utilizando recursos tecnológicos. Análise de informações estatísticas veiculadas em diferentes tipos de mídias,
conseguindo criticar em relação à sua veracidade (fake news), problematizando as questões relacionadas à saúde
pública, às pesquisas científicas e à preservação da vida.
- Reconhecer o estudo de Gêneros Textuais como área específica da Língua Portuguesa habilitada para a análise
aprofundada e sistemática dos elementos linguístico-discursivos que compõem os textos.
- Identificar gêneros textuais e a aprofundar na leitura e análise dos elementos linguísticos e do discurso que integram
a linguagem científica pactuada em modalidades de texto específicas do campo de estudo e pesquisa, tais como:
relatório, infográfico, reportagem científica, podcast de divulgação científica, questionário, enquete, entrevista, vídeo
de divulgação científica, tabelas, gráficos, entre outros.

Estratégias:
- Utilização de diferentes gêneros textuais, uso de diferentes mídias, notícias atuais, mediante a crescente produção e
circulação de dados. Integrar Língua Portuguesa e Matemática na perspectiva de levar os/as estudantes ao
desenvolvimento de habilidades necessárias para a leitura e interpretação corretas de dados e criticidade.
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Itinerário Formativo que compõe: Itinerário Ciências Naturais e Linguagens

Interface/Diálogo com a(s) área(s) do Itinerário:

Estabelecendo estreito elo com o itinerário Ciências Naturais e Linguagens, nessa disciplina versarão sobre um olhar
interdisciplinar que implica o entendimento da ciência como fundamental à evolução e preservação da vida. A
matemática e a língua portuguesa são, pois, nessa perspectiva, compreendidas como ferramentas para o
entendimento e avanço da ciência tendo, assim, importante papel social e político na humanidade.

Bibliografia:

COSTA-VAL, Maria das Graças. O conhecimento linguístico-discursivo: o que se aprende quando se aprende
a escrever? Veredas, Revista de Estudos Linguísticos. Juiz de Fora, v. 5, n.1, jan.Jun. 2001. Disponível
em: <https://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2009/12/artigo58.pdf>. Acesso em 5 fev 2021.

BORTONI-RICARDO, S. M.; MACHADO, V. R.; CASTANHEIRA, S. Formação do professor como agente

letrador. São Paulo: Contexto, 2010.

COLOMER, Teresa. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2002.

DANTE, Luiz Roberto. VIANA, Fernando. Matemática em contextos: estatística e matemática financeira. 1ª edição,
São Paulo, Ática, 2020.

GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. 5.ed., São Paulo: Ática, 2011.

DIONÍSIO, Â. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A.(orgs). Gêneros textuais & ensino. 2. ed. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2002.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

KLEIMAN, Angela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da
escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.

KLEIMAN, Angela B. Letramento e suas implicações para o ensino da língua materna. Revista Signo. Santa
Cruz do Sul, v. 32, n. 53, p. 1-25, 2007. Disponível em:
<https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/242>. Acesso em: 10 fev. 2021.

KOCH, I. Villaça; TRAVAGLIA, L. Carlos. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1995.

MARCUSCHI, L. Antônio. Linearização, cognição e referência: o desafio do hipertexto. UFPE.

Disponível em: <http://web.uchile.cl/facultades/filosofia/Editorial/libros/discurso_cambio/17Marcus.pdf>.
Acesso em 05 fev. 2021.

MARTINS, M. S. Cintra. A escrita e as outras linguagens. Revista de Linguística. São Paulo, v. 47, n. 2,
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2003. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4241>. Acesso em 05 fev. 2021.

MIRANDA, N. Salim. Educação da oralidade ou Cala a boca não morreu. Revista da ANPOLL. São Paulo, p.
159, 182, 2005. Disponível em: <https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/index>. Acesso em 05 fev.
2021.

NEVES, Iara Conceição Bitencourt e outros (orgs.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto
Alegre. UFRGS, Editora, 2007.

PAULUSSI, Brunna; GRASSMANN, Juliana. (Orgs). Cenários para investigação: humanidades e matemática em
contexto. 1ª edição, São Paulo, 2020.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras:
Associação de Leitura do Brasil, 1996.

ROJO, R.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. (trad. e organização Roxane Rojo e Glaís
Sales Cordeiro). Campinas: Mercado das Letras, 2004.

SOARES, Magda. Aprender a escrever, ensinar a escrever. In: ZACCUR. E. (Org.). A magia da linguagem.
Rio de janeiro: DP&A, 1999.

Sites com estatísticas e informações sobre o Brasil e mundo:

datareportal.com
www.ibge.gov.br
Sites e plataformas de notícias atuais