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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE

Fachada principal do Campus Montes Claros.

Eixo Tecnológico: Infraestrutura

(Reestruturação/2023)

MONTES CLAROS – MG 2022


PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE

campus Montes Claros

Código de referência do Sistema Acadêmico: ____

Turmas ingressantes a partir de: 01/2023

Turmas migrantes para este projeto: _________

Resolução de Implantação Resolução Consup nº 42/2017, de 13 de setembro de 2017

Resolução de Reestruturação

Montes Claros - MG, 2022.


GOVERNO FEDERAL
Presidente da República
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Ministro da Educação
VICTOR GODOY
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

ARIOSTO ANTUNES CULAU

Reitora

Profª. JOAQUINA APARECIDA NOBRE DA SILVA

Pró-reitor de Administração

Prof. JOÃO LEANDRO CASSIO DE OLIVEIRA

Pró-Reitor de Ensino

Prof. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOZO

Pró-reitor de Extensão e Cultura

RONY ENDERSON DE OLIVEIRA

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Prof. EDINEI CANUTO PAIVA

Pró-Reitora de Gestão de Pessoas

Profª. ROSEMARY BARBOSA DA SILVA MOURA

Diretor da Diretoria de Ensino

Prof. Wallas Siqueira Jardim


Equipe Técnica do Departamento do Ensino Técnico da Pró-Reitoria de Ensino

Ailse de Cássia Quadros – Diretora

Edilene Aparecida Soares de Oliveira Dias - Pedagoga

Maria das Graças Rodrigues Mendes– Pedagoga

Roberta Cardoso Silva – Técnica em Assuntos Educacionais

Celimar Reijane Alves Damasceno Paiva - Docente colaborador

Diretor Geral - Campus Montes Claros

Prof. RENATO AFONSO COTA SILVA

Diretor de Ensino - Campus Montes Claros

Prof. VITOR HUGO ENDLICH FERNANDES

Coordenador de Ensino - Campus Montes Claros

MAURÍCIO RAVEL PEREIRA

Coordenadora de Curso - Campus Montes Claros

Prof. CABRIELLA NOVELLO DE ANDRADE

Comissão Organizadora
CABRIELLA NOVELLO DE ANDRADE - Coordenadora do curso
GERALDO VIÉGAS VARGAS – Professor E.B.T.T
HENALDO SANTANA DE MELO – Professor E.B.T.T
LUNNA CHAVES COSTA ROCHA – Professora E.B.T.T
MAURÍCIO RAVEL PEREIRA - Técnico em Assuntos Educacionais
VITOR HUGO ENDLICH FERNANDES - Diretor de Ensino

Revisora Textual
Edneia Rodrigues Ribeiro
Elaboração dos Planos das Unidades Curriculares
Professores responsáveis pelas respectivas disciplinas
Professores da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e,
Professores da Formação Profissional do Campus Montes Claros
Sumário

01. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 8

2. APRESENTAÇÃO 10
2.1 Apresentação Geral 10
2.2 Apresentação do Campus 11

3. JUSTIFICATIVA E DEMANDA PROFISSIONAL 13

4. OBJETIVOS 16
4.1 Objetivo Geral 16
4.2 Objetivos Específicos 16

5. PERFIL PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO 16

6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA 18
6.1 Legislação que regulamenta a prática Educacional 18
6.2 Legislação que regulamenta a profissão: 18

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 20
7.1 Orientações Metodológicas 20
7.2 Estrutura Curricular do Curso 21
7.2.1 Oferta de carga horária em educação a distância (EAD) 24
7.2.2 Representação Gráfica da Formação (Fluxograma) 24
7.2.3 Estrutura Curricular/Matriz 26
7.2.4 Alteração de Matriz Curricular - Quadro de Equivalências Curriculares 28
7.2.5 Ementário por Componente Curricular 31
8. ENFOQUE PEDAGÓGICO DO CURRÍCULO 71
8.1. PRÁTICA PROFISSIONAL 71
8.1.1 Prática Profissional 71
8.1.2 Estágio Curricular Supervisionado 72
8.1.3 Iniciação Científica 75
8.1.4 Projeto Integrador 75
8.1.5 Atividades Complementares 76
8.1.6 Quadro Síntese das Atividades Complementares 76
8.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 78
8.3 DA EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E DESASTRE 79

9. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 81

10. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIA ANTERIORES 83

11. FREQUENCIA 85
11.1 Abono de Faltas 86

12. REGIME DE TRATAMENTO EXCEPCIONAL 87

13. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 89


14. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO 90
14.1 Avaliação da Aprendizagem 90
14.2 Promoção e Recuperação 93
14.3 Média Global 94
14.4 Recuperação Final 94
14.5 Progressão Parcial e Dependência 95

15 POLÍTICAS DE APOIO AO DISCENTE 98


15.1 Políticas de Apoio aos Discentes no IFNMG 98
15.1.1 Coordenação de Assistência ao Educando (CAE) 100
15.1.2 Programa de Apoio Psicológico 101
15.1.3 Programa de Acompanhamento Social 101
15.1.4 Programa de Assistência e Apoio aos discentes. 101
15.1.5 Programa de Segurança Alimentar 102
15.1.6 Programa de Atenção à Saúde 102
15.1.7 Programa de Incentivo à Formação de Cidadania 102
15.2 Educação inclusiva 103
15.2.1 Núcleo de atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas
(NAPNE) 103
15.2.2 Programa de Educação para Diversidade 103
15.2.3 Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) 103

16. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 104

17. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO 107


17.1 Da coordenação do Curso 108
17.2 Docentes 109
17.3 Profissionais Para o Quadro Técnico-Administrativo Envolvidos No Curso 110

18. DOS CERTIFICADOS 110

19. AVALIAÇÃO DO PLANO DO CURSO 111

20. CASOS OMISSOS 111

21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 112


1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

QUADRO 1 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


Nome do Curso: Técnico em Edificações
Nível Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Eixo Tecnológico Infraestrutura
Modalidade Presencial
Forma de Oferta Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio
Período de Implantação 2023/1
Habilitação Técnico em Edificações
Etapas Intermediárias com Terminalidade Sim
Turno de Oferta Noturno
Regime Escolar Semestral
Número de Vagas Oferecidas 40
Periodicidade de Oferta de Vagas Anual e/ou Semestral
Requisitos de acesso ao Curso Ter concluído o Ensino Médio ou estar
cursando o segundo ou terceiro ano do
Ensino Médio
Formas de Acesso Processo seletivo
Duração do Curso 4 semestres
Duração da hora aula 50 minutos
Duração do semestre 20 semanas
Prazo para Integralização Mínimo de 4 semestres;
Máximo de 8 semestres.
Autorização para Funcionamento Resolução Consup N° 042, de 13 de Setembro
de 2017.
Carga Horária Total 1.553 horas e 20 minutos
Local de Oferta IFNMG -Campus Montes Claros - Rua Dois, 300
- Village do Lago - Montes Claros/MG.
2. APRESENTAÇÃO

2.1 Apresentação Geral


Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no Brasil
Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas
Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal do
Norte de Minas Gerais surge com a relevante missão de promover uma educação pública de
excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão. Assim, agrega
pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico
e tecnológico da região norte mineira.
O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação
superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta
de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de
abrangência é constituída por 167 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Norte e Noroeste de
Minas, Vales do Jequitinhonha e do Mucuri), ocupando uma área total de 226.804,72 km². A
população total é de 2.844.039 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010 (BRASIL, IBGE,
2010).
Nesse contexto, o IFNMG agrega doze campi: Arinos(1), Januaria(2), Montes Claros(3),
Pirapora(4), Salinas(5),Janaúba(6),Porteirinha(7),Centro de Referência em Formação e Educação a
Distância (CEAD)(8), Almenara(9), Araçuaí(10), Diamantina(11), Teófilo Otoni (12).

Figura: Campi do IFNMG – Mesorregião Norte, Noroeste de Minas e Jequitinhonha


O IFNMG é uma instituição com autonomia, nos limites de sua área de atuação territorial,
para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por elas oferecidos.
Exerce, ainda, o papel de instituição acreditadora e certificadora de competências profissionais, além
de ter inserção nas áreas de pesquisa e extensão.

2.2 Apresentação do Campus

O IFNMG implantou o Campus Montes Claros, sob autorização do Ministério da Educação, por
meio da Portaria nº 1.366 em 06 de dezembro de 2010. A partir de então, iniciaram-se os Cursos
Técnicos Concomitantes/Subsequentes em Eletrotécnica, Segurança do Trabalho e Informática,
funcionando em imóveis de terceiros, conforme convênios firmados com duas instituições
montesclarense, sendo a primeira a Fundação Irmã Dulce de Montes Claros e a segunda a Secretaria
Municipal de Educação de Montes Claros.

Em março de 2012, suas atividades passaram a ser desenvolvidas em sede própria, localizada
na Rua Dois, nº 300, bairro Village do Lago I, Montes Claros, MG, onde continuam a ser ofertados os
cursos: nas modalidades concomitante e subsequente- Técnico em Eletrotécnica, Técnico em
Informática e Técnico em Segurança do Trabalho e iniciou-se a oferta de Cursos Técnicos na
Modalidade Integrado ao Ensino Médio em Informática e Química, além do curso Superior em
Engenharia Química. Neste mesmo ano, começaram a ser ofertados também cursos pactuados com a
Secretaria Estadual de Educação (Eletrotécnica) e com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Social (Formação Inicial e Continuada: Cuidador de Idosos, Promotor de Vendas e Operador de
Computador), via PRONATEC e os cursos de Administração e Serviços públicos, na modalidade de
Educação a Distância, oferecidos em parceria com o Instituto Federal do Paraná. Em 2014, iniciou-se
o Curso Superior em Ciência da Computação e em 2018/1 iniciou-se o Curso Superior em Engenharia
Elétrica, em 2018/2 o Curso Técnico em Edificações Concomitante/ Subsequente ao E.M. e em 2020 o
Curso Técnico em Edificações Integrado ao E.M..
A oferta do Curso Técnico em Edificações já era prevista no PDI do IFNMG, para o Campus
Montes Claros, conforme o documento Plano de Desenvolvimento Institucional - 2014 a 2018,
p.120. Nesse sentido, este Projeto Pedagógico de Curso pautou-se na legislação vigente, no Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico (PPP) do IFNMG, e nos
princípios democráticos, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe
pedagógica.
A equipe de docentes das áreas de arquitetura e engenharia, designada pela Portaria nº
225/2015, realizou, desde 2011, visitas técnicas a diversos laboratórios de edificações em
instituições educacionais mineiras e participou, ativamente, na elaboração do layout do projeto
arquitetônico dos laboratórios que seriam construídos para este curso. A comissão organizadora do
projeto e os membros do núcleo pedagógico deram início a construção desta Proposta Pedagógica
que contempla a realidade vivenciada pelo Campus quanto à adequação curricular, realidade cultural
e social e que pretende atender aos interesses e anseios da sociedade montes clarense quanto à
qualificação profissional promovendo, de forma articulada, o ensino, a pesquisa e a extensão.
É preciso pensar, debater e articular, coletivamente, os desafios e as possibilidades, incluindo
um olhar crítico atento às mudanças e, prioritariamente, à realidade e à expectativa dos educandos
que se matriculam em nossos cursos. Assim, expomos neste documento a estrutura que orientará a
nossa prática pedagógica do Curso de Edificações, entendendo que o presente documento está
passível de ser ressignificado e aprimorado sempre que se fizer necessário.
Diante do exposto, neste projeto, buscando atender aos arranjos produtivos locais e ao perfil
institucional projetado para o Campus Montes Claros, no que concerne a oferta de cursos,
apresentamos as diretrizes que orientarão o Curso Técnico em Edificações, bem como a estrutura
física e recursos humanos necessários para o seu desenvolvimento.

3. JUSTIFICATIVA E DEMANDA PROFISSIONAL

O IFNMG por meio de Audiência Pública, realizada no dia 15 de junho de 2009, no auditório
do Colégio Marista, em Montes Claros/MG, e auxiliado pelos diversos setores da sociedade civil
organizada e população local, e também com base nas características socioeconômicas e perfil
industrial da região, identificou o segmento da construção civil como uma das áreas de atuação
profissional na qual tal demanda é mais evidente.
Dessa forma, foi verificada em quais áreas havia necessidade de cursos superiores e cursos
para a formação técnica de nível médio voltados para o atendimento aos setores secundário e
terciário da indústria. Assim, o Projeto Político Pedagógico - PPP do Campus Montes Claros e o
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI do IFNMG referentes aos períodos de 2014 a 2018 já
consta a implantação do Curso Técnico em Edificações, na modalidade Concomitante/Subsequente,
como uma necessidade para atender aos anseios de toda uma comunidade e para o
desenvolvimento dessa microrregião. Vale ressaltar que o Conselho Gestor do Campus aprovou por
unanimidade a implantação deste curso em consonância com o PPP e o PDI do IFNMG.

A Construção Civil é considerada o termômetro da economia pela capacidade de promover


impactos em toda a cadeia produtiva. É responsável por empregar mais de seis mil trabalhadores e
movimentar em torno de R$ 13 milhões em salários por mês; consequentemente, é um segmento
muito importante da indústria montesclarense. “A nossa expectativa é aumentar o nível de emprego.
O setor tem um papel importante para a retomada econômica”, diz o presidente do Sindicato da
Indústria da Construção Civil do Norte de Minas (Sinduscon), Leonardo Vasconcelos. Disponível em :
https://webterra.com.br/2020/01/21/montes-claros-tem-projecoes-positivas-para-2020-no-setor-de-construcao-c
ivil/ Acesso: 27/09/2021.

Em Montes Claros, uma medida para verificar o desenvolvimento da construção civil é,


talvez, a presença cada vez mais consolidada dos condomínios verticais e horizontais fechados com
grande número de unidades habitacionais têm atraído cada vez mais a população.
Consequentemente, essa demanda gera ainda mais as ofertas de novos e grandes
empreendimentos. De acordo com as autoras França e Barbosa, 2019, entre os anos de 2010 a
2015, Montes Claros viu o crescimento de condomínios de diversas faixas de rendas familiares: 11
(onze) condomínios destinados às famílias com renda mensal bruta de até R$1.800,00, com total de
4.900 UH; outros 11 (onze) condomínios destinados às famílias com renda mensal bruta de
R$1.801,00 até R$3.600,00 com 3.471UH; e outros 6 condomínios destinados às famílias com renda
mensal bruta até R$6.500,00, com 1674 UH (Fonte: Ministério das Cidades, 2015. *Unidades
Habitacionais. Org. BARBOSA, 2016.)

Paralelo ao aquecimento do mundo imobiliário, o crescimento da cidade abre espaço para o


aumento de vagas da construção civil. De acordo com diagnóstico da Ascom, o setor da Construção
Civil foi o segundo setor que apresentou maior saldo de empregos formais na cidade com 171
postos, conforme dados do OTNM/Unimontes (Arquivo Ascom, 13/09/2021) Fonte:
https://unimontes.br/estudo-da-unimontes-revela-mulheres-se-destacam-na-ocupacao-de-vagas-de-empregos-
em-montes-claros/ Acesso: 27/09/2021.

Um bom indicativo do “boom” durante a pandemia é a contratação de mão de obra (servente


da construção civil): “No comparativo entre os meses de Agosto de 2020 e Julho de 2021, tivemos
uma aumento de 27.21% nas contratações formais com carteira assinada em regime integral de
trabalho. Disponível em:
https://www.salario.com.br/profissao/servente-construcao-civil-cbo-717020/montes-claros-mg/ Acesso:
27/09/2021.

Em plena pandemia do Covid-19, o portal G1 noticia: “Uma empresa do setor de construção


civil está oferecendo 700 vagas de emprego em Montes Claros, no Norte de Minas. Os salários
variam de R$ 1.054 a R$ 8 mil.” Disponível em:
https://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2020/07/23/empresa-do-setor-de-construcao-civil-oferece-700-va
gas-de-emprego-em-montes-claros.ghtml .Acesso em 27/09/2021

Outro bom indicativo sobre a construção civil trata-se da venda de materiais para a
construção civil. Por ser considerado como um setor essencial, foi mantido mesmo com as medidas
de isolamento social. As vendas no setor aumentaram tanto que, o mundo enfrentou a escassez de
vários produtos, como tijolo, telha, cimento, piso e ferro. Segundo o Estado de Minas (15/08/2020)
“Na contramão de boa parte do mercado, setor vive 'boom', alimentado por reformas residenciais.

Desta maneira, o comércio de materiais de construção teve um aumento de 35% a 45% no


consumo de materiais de construção por pessoas físicas durante a pandemia; um crescimento de
vendas entre 10% a 15% na construção desde março/2020, consequentemente a construção civil
gerou 2 milhões de empregos no Brasil, sendo, 100 mil vagas de trabalho em Minas Gerais. (Fontes:
Fiemg e Sinduscon-MG) Disponivel em
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/08/15/interna_gerais,1176365/pandemia-esquenta-vendas-de-
materiais-de-construcao-em-minas.shtml Acesso: 27/09/2021.
Como reflexo, a construção civil, nesta cidade, notadamente o ramo de edificações, ao longo
dos últimos anos, vem apresentando marcante desenvolvimento, seja no âmbito de materiais e
processos, seja no de automação ou de novos equipamentos, revelando uma modificação no caráter
da industrialização da construção e a necessidade em adotar novas formas de racionalização,
baseada na flexibilidade da produção e na participação dos trabalhadores no controle do processo
de trabalho, assim como, modificações na organização do trabalho e a introdução de novas
tecnologias.
No entanto, a difusão de novas tecnologias no setor de construção civil, especialmente no
ramo de edificações, defronta-se com importantes barreiras, destacando-se a baixa produtividade do
setor, estimada em apenas um terço da observada em países desenvolvidos; a ocorrência de graves
problemas de qualidade dos produtos intermediários e no final da cadeia produtiva; a falta de
capacitação técnica dos agentes da cadeia produtiva para gerenciar a produção com base em
conceitos e ferramentas que incorporem as novas exigências de qualidade, competitividade e custos.
Esse progresso técnico conduz à procura de métodos, equipamentos, materiais e procedimentos que
favorecem a racionalização do método construtivo. Por conseguinte, a necessidade de formação
técnica desse profissional tão importante no processo produtivo.

O setor de construção civil atua como importante instrumento no desenvolvimento do país no


que diz respeito aos enfoques social e econômico, possibilita melhorias na qualidade de vida dos
cidadãos, pois possui grande capacidade de gerar empregos diretos e indiretos, absorvendo uma
grande quantidade de mão de obra nacional.

O mundo do trabalho, especialmente nos países desenvolvidos, vem passando por grandes
transformações com a introdução de novas tecnologias. No segmento da construção civil
equipamentos mais modernos, processos automatizados colaboram para atender às novas
exigências do mundo em termos de produtividade, qualidade e competitividade, reduzindo erros e
atrasos, desde da concepção do projeto ao canteiro de obras.

Mas, no geral, os trabalhadores envolvidos nos novos processos continuam utilizando parte
de seus conhecimentos e habilidades convencionais, apresentam alguns problemas como alto
desperdício, alta rotatividade de mão de obra, alto índice de acidentes de trabalho, erros grosseiros
por falta de qualificação dos profissionais envolvidos, graças à falta de preparação e conhecimento
específico e formação técnica adequada para um melhor desempenho do setor (GOTO, 2009).
Novos conhecimentos e novas habilidades são requeridos. Assim, faz-se necessária uma
adaptação do trabalhador às máquinas, aos equipamentos e às técnicas construtivas introduzidas.
Tornam-se indispensáveis profissionais formados na área tecnológica deste segmento, com vistas a
desenvolver constantes mudanças para as organizações que pretendem prosperar.

A formação do técnico em Edificações deve considerar o atual cenário de mudanças,


tornando o egresso apto a atuar nas atividades relativas às suas atribuições, contribuindo para a
profissionalização do setor e o desenvolvimento de trabalho dentro dos padrões técnicos e de
exigência, necessários ao mundo consumidor.
Este Plano de Curso vem atender as necessidades da atividade produtiva da Construção Civil
que apresenta uma demanda de mundo local, com indicadores favoráveis à formação do técnico em
edificações, apontando para um bom índice de empregabilidade e consequentemente, para
necessidade de investimentos na qualificação profissional, justificando o curso Técnico em
Edificações.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

O Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Edificações, presencial, tem como objetivo


criar condições para uma aprendizagem fundamentada pela prática, por meio de metodologias que
contextualizam e exercitam o aprendizado, com vistas à autonomia do educando e à sua atuação
profissional, formando profissionais técnicos de nível médio que dominem os conhecimentos
técnicos e científicos em seu campo de atuação, capazes de resolver seus problemas cotidianos de
cunho profissional, com responsabilidade social, justiça e ética profissional. Visa ainda contribuir
para o desenvolvimento social regional ao fornecer para a sociedade técnicos que possam alavancar
o desenvolvimento do setor da construção civil.

4.2 Objetivos Específicos


● Oferecer conhecimentos técnicos e científicos da área da construção civil;
● Desenvolver competências e habilidades para a atuação nas fases de projeto e desenho,
construção e acabamento de estruturas, instalações elétricas, instalações hidrossanitárias e
especiais, patologias e tratamento de estruturas;
● Capacitar em habilidades empresariais, com conhecimentos de administração e
planejamento;
● Desenvolver uma postura ética no âmbito profissional, visando o bom relacionamento
dentro das organizações empresariais, bem como as capacidades de gestão do próprio
empreendimento;
● Incentivar a construção de alternativas e soluções para problemas ambientais das
atividades cotidianas da construção civil, visando a sustentabilidade socioambiental como forma de
elevação da qualidade de vida.

5. PERFIL PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO

Este projeto pedagógico, realizado com a colaboração dos professores, pedagoga e técnicos
educacionais do IFNMG campus Montes Claros, visa estabelecer uma estrutura organizacional do
Curso de Técnico em Edificações, de acordo com as diretrizes curriculares para os cursos técnicos.
A expectativa do curso é contribuir com a sociedade montesclarense em seu desafio de promover
educação básica, técnica, gratuita e de qualidade para seus cidadãos. Desta forma, este PPC foi
constituído como um arcabouço de componentes curriculares pertinentes ao aprendizado do Técnico
em Edificações, composto pelo conjunto dos conhecimentos objetivos, em diferentes eixos temáticos
e capazes de promover a capacitação do indivíduo para a prática do projeto e da construção civil,
articulando conhecimentos teóricos à prática profissional, permitindo uma formação ampla e integral,
dotando o egresso de habilidades e aptidões que viabilizem sua inserção e/ou atualização no mundo
do trabalho, de forma consistente e criativa.
O Egresso do curso Técnico em Edificações, no exercício pleno de suas atribuições, deverá
desenvolver e executar projetos de edificações conforme normas técnicas de segurança e de acordo
com legislação específica, planejar a execução e elaborar orçamento de obras, prestar assistência
técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas na área de edificações;
orientar e coordenar a execução de serviços de manutenção e de instalações em edificações;
orientar a assistência técnica para compra venda e utilização de produtos e equipamentos
especializados da construção civil.
Os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico (2020, p.
117), da “Área Profissional: Construção Civil” apresentam um desdobramento de competências do
técnico em edificações, que o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (2021, p. 244) consolidou e
simplificou:
● Desenvolver projetos de arquitetura, estrutura, instalações elétricas e hidrossanitárias
de até 80 m² usando meios físicos ou digitais.
● Elaborar orçamentos de obras e serviços.
● Planejar a execução dos serviços de construção e manutenção predial.
● Executar obras e serviços de construção e manutenção predial.
● Executar ensaios de materiais de construção, solos e controle tecnológico.
● Conduzir planos de qualidade da construção.
● Coordenar a execução de serviços de manutenção de equipamentos e instalações
em edificações.
É na Prática de Ensino que os educandos têm efetivamente oportunidade de vivenciar sua
futura profissão. Desta maneira, para atender ao perfil profissional aqui delineado, este PPC
fundamenta-se na articulação dos conhecimentos, na promoção de atividades práticas ao longo do
curso, na diversificação dos cenários de prática, no trabalho em equipe multiprofissional e na adoção
de novas abordagens pedagógicas, de forma a criar oportunidades para o exercício de práticas
profissionais desde o início do curso, contribuindo de modo mais efetivo para formação de
profissionais competentes e capazes de lidar com os problemas diários desta profissão.
Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma
formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, de preparar profissionais
pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, realizando a sua essência, por meio
do ensino, pesquisa e extensão.
O Educando, ao se formar em Técnico em Edificações, está apto a atuar em empresas do
ramo de construção civil e/ou indústrias ligadas ao setor, em escritórios ou como prestador de
serviços, nas áreas de orçamento, gerenciamento e controle, calculando custos e especificando
materiais; no controle de materiais e equipamentos; no desenvolvimento e coordenação de projetos
arquitetônicos, complementares e executivos; no acompanhamento e fiscalização de obras. Para sua
certificação de Técnico em Edificações o aluno terá que cumprir quatro períodos, Estágio curricular e
as Horas complementares. Merece destaque a possibilidade de concessão ao estudante de
certificados intermediários de qualificação para o trabalho, ganhando uma visão mais crítica para
desempenhar funções gerenciais. Isso pode proporcionar maior empregabilidade e rápida colocação
profissional. Certificações Intermediárias:

1º Período: Fundamentos Básicos

2º Período: Certificação de Cadista para Construção Civil

3º Período: Certificação de Desenhista de Arquitetura

4º Período: Certificação de Orçamentista da Construção Civil

Cumpridos Estágio Curricular e horas complementares: Certificação de


Técnico em Edificações

Perfil Profissional Cadista para Construção Civil:


Auxilia na representação gráfica de projetos de arquitetura e engenharia civil utilizando
software para representação em duas e três dimensões e tratamento realístico de imagem.
Perfil Profissional Desenhista de Arquitetura:
Representa graficamente desenhos de arquitetura e engenharia civil. Analisa solicitações de
desenhos. Interpreta documentos de apoio (plantas, projetos, catálogos, croquis e normas). Observa
características técnicas de desenhos. Esboça desenhos. Define formatos e escalas, sistemas de
representação e prioridades de desenhos. Desenha detalhes de projetos.

Perfil Profissional Certificação de Orçamentista da Construção Civil:


Elabora orçamentos detalhados e cronogramas físico-financeiros destinados à Construção
Civil – Setor de Edificações, Discriminação orçamentária, planilhas orçamentárias, Levantamento de
quantitativos e critérios de levantamento, Composição do custo unitário, Orçamento detalhado,
Orçamento sintético e sumário, Estima prazos e Cronograma, Apropriação de serviços e índices de
produção, Análise de orçamentos.
Ao finalizar o 4º período e cumpridos Estágio Curricular e Horas Complementares o aluno
terá a Certificação de Técnico em Edificações.

6. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

6.1 Legislação que regulamenta a prática Educacional

Dentre os documentos mais importantes e recorrentes para a orientação da prática


educacional, constam os que seguem:
● Constituição da República Federativa do Brasil;
● Lei Federal n.º 9.394/96 de 20/12/96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
● Lei n.º 11.788/08: dispõe sobre o estágio curricular supervisionado;
● Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004 Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a
41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências.
● Parecer CNE/CP nº 17, de 10 de novembro de 2020. Reanálise do Parecer CNE/CP nº 7,
de 19 de maio de 2020, que tratou das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional e Tecnológica, a partir da Lei nº 11.741/2008, que deu nova
redação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
● Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021. Define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica.
● Resolução Nº 2, de 15 de dezembro de 2020. Aprova a quarta edição do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos.
6.2 Legislação que regulamenta a profissão:

O exercício profissional do Técnico em Edificações ampara-se no Decreto nº Nº 90922 de 6


de fevereiro de 1985. Esse decreto regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que
“dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º
grau”. No art. 9° estende tal regulamentação para todas as habilitações profissionais de técnico de
segundo grau dos setores primário e secundário, aprovadas pelo Conselho Federal de Educação.
A profissão é reconhecida pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), entidade de
classe que representa a categoria em âmbito nacional, criada pela Lei 13.639, de 23 de março de
2018. A presente lei também criou o Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas, visando autarquias
com autonomia administrativa, financeira e com estrutura federativa, garantindo o livre exercício das
atividades profissionais aos técnicos.
Os Técnicos Industriais são profissionais liberais com profissão regulamentada pela Lei nº
5.524/1968 e Decreto nº 90.922/1985, devidamente habilitados para o desempenho de suas
atribuições, como empregados do setor público e privado, empregadores autônomos ou prestadores
de serviços. Os Técnicos Industriais contam com uma grande quantidade de modalidades, como:
Civil, Elétrica, Mecânica e Metalurgia, Minas e Geologia, Agrimensura, Arquitetura, dentre outras.
Essas modalidades são subdivididas em demais áreas e são voltadas para o setor técnico e
tecnológico de acordo com as preferências profissionais, o que favorece as oportunidades de
inserção imediata no mercado de trabalho. A Figura abaixo representa as modalidades do referido
conselho e a descrição do Técnico em Edificações na Modalidade Civil.
Dentre os documentos mais importantes e recorrentes para a orientação da prática
educacional, constam os que seguem:

• LEI Nº 5.524, de 5 de novembro 1968 (*). Dispõe sobre o exercício da profissão de


Técnico Industrial de nível médio.
• Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979. Dispõe sobre as atribuições dos
Técnicos de 2º grau, nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
• Resolução Nº 278, de 27 de maio de 1983. Dispõe sobre o exercício profissional
dos Técnicos Industriais e Técnicos Agrícolas de Nível Médio ou de 2º Grau e dá outras
providências.
• Decreto nº 90.922, de 6 fevereiro de 1985 que Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de
novembro de 1968, dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico
agrícola de nível médio ou de 2º grau.
• Resolução CONFEA Nº 1.057, de 31 de julho de 2014. Aos técnicos industriais e
agrícolas de nível médio ou de 2° Grau serão atribuídas as competências e as atividades
profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua
formação.
• Resolução nº 058, de 22 de março de 2019. Define as prerrogativas e atribuições
dos Técnicos Industriais em Edificações e dos Técnicos Industriais em Construção Civil, e
dá outras providências. já alterado pela Resolução nº 108/2020)
• Resolução nº 086 de 31 de outubro de 2019. Estabelece quais profissionais estão
habilitados a atuar no âmbito de elaboração e execução de Projetos de Prevenção e
Combate a Incêndio perante o Corpo de Bombeiros. (redação dada pela Resolução
100/2020)
• Resolução CFT nº 100 de 27 de abril de 2020. Altera a Resolução nº 086 de 31 de
outubro de 2019, e dá outras providências.
• Resolução nº 108, de 08 de outubro de 2020. Altera a Resolução nº 58, de 22 de
março de 2019, dando nova redação, acrescendo dispositivo.
• Resolução nº 122 de 14 de dezembro de 2020. Define as Atribuições do Técnico
Industrial em Desenho de Construção Civil, e dá outras providências.
• Parecer nº 001/2021- GETEC - Procuradoria Geral-CFT - Esclarecimentos sobre
atribuições do Técnico em Edificações, para execução de obras com área superior a 80,00
m².

Desta maneira, a profissão de Técnico em Edificações poderá ser exercida após registro no
referido Conselho, por meio do Sistema de Informação dos Conselhos dos Técnicos Industriais, que
tem, como uma de suas funcionalidades mais conhecidas, o registro profissional CFT/CRTs
(CFT,2018).
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 Orientações Metodológicas

O currículo foi organizado de modo a garantir o desenvolvimento de competências fixadas


pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de Nível
Técnico, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, pelos Referenciais Curriculares
Nacionais da Educação Profissional, pelo Decreto nº 5.154/2004, além daquelas que foram
identificadas pelo Instituto Federal do Norte de Minas, com a participação da comunidade escolar.
O currículo está estruturado em quatro períodos semestrais, sendo estes articulados de modo
a fomentar o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias, em ambientes de ensino
que estimulem a busca de soluções e favoreçam o aumento da autonomia e da capacidade de
atingir os objetivos da aprendizagem. A carga horária total do curso é de 1.266,67 horas/relógio de
componentes curriculares obrigatórios, 160 horas/relógio de estágio supervisionado e 60
horas/relógio de atividades complementares. O aluno faz jus ao diploma, ao concluir com aprovação
todas as unidades curriculares e cumprir o estágio curricular obrigatório e as atividades
complementares. Observa-se, ainda, que a organização curricular integra necessariamente as três
instâncias de atuação do corpo docente, e desse modo, o regime de trabalho será compreendido, na
sua integralidade, como destinado ao ensino, à pesquisa e à extensão, estas especificadas pelas
normas instituídas pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) e pelo Campus Montes
Claros.

Os componentes curriculares de cada semestre (entendido como período) representam


importante instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois
que, adaptando-se às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a
unidade e a equivalência dos processos formativos.

Do ponto de vista pedagógico, privilegia o aluno enquanto agente do processo de


aprendizagem, trabalhando através de desenvolvimento de projetos. Essa metodologia permite
articular melhor o mercado de trabalho, a escola e a sociedade, facilitando a contextualização e
favorecendo a flexibilidade proporcionada pela estrutura modular do curso. O Curso Técnico em
Edificações possui uma estrutura curricular dinâmica e flexível, sem pré-requisitos obrigatórios,
apesar de estar organizada numa matriz curricular, visando a uma formação com qualidade e que
responda aos interesses da demanda local e regional. Os componentes curriculares estão
agrupados em dois eixos temáticos, a saber:

a) Propedêutica: embasadas em diversas ciências que contribuem para a formação na


área de Edificações;
b) Profissional: integra as unidades curriculares da base de formação técnica em
Edificações, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC e o perfil
profissional desejado;

Dessa maneira, o Curso Técnico em Edificações é um curso profissionalizante de nível


médio, organizado de forma própria e independente do Ensino Médio, onde cada período contempla
um conjunto de competências e habilidades, visando à construção paulatina do perfil do profissional.

7.2 Estrutura Curricular do Curso

Para fins de melhor entendimento deste PPC, considerou-se período cada semestre letivo,
portanto, a composição das disciplinas na matriz curricular está distribuída em quatro períodos.
O currículo deste curso, concebido como a trajetória de formação dos estudantes, foi
construído visando nortear as múltiplas práticas supervisionadas por esta Instituição que incidem na
ação pedagógica, na perspectiva da edificação de uma escola pública técnica de qualidade para
todos. Nesse sentido, o Campus Montes Claros considera que a organização curricular é orientada
por alguns pressupostos fundamentais, os quais se inter-relacionam.
Desta maneira, a organização curricular do Curso Técnico em Edificações constitui-se em
uma proposta curricular, respaldada em políticas públicas para a Educação Profissional, orientada
para a superação da dicotomia trabalho manual versus trabalho intelectual, através da construção de
conhecimentos técnico-científicos, necessários ao desempenho de uma atividade laboral que visa à
qualificação social e profissional. Essa perspectiva visa inserir uma dimensão intelectual ao trabalho
produtivo, comprometendo-se, com a atuação efetiva do trabalhador no tecido social, em uma
perspectiva de sujeito, com capacidade de gestar a sua formação continuada e os processos de
trabalho de maneira crítica e autônoma. A operacionalização desse currículo demandará ações
educativas que fomentem a construção de aprendizagens significativas e viabilizem a articulação e a
mobilização dos saberes, estabelecendo um relacionamento ativo, construtivo e criador com o
conhecimento.

Desta forma, a organização curricular do curso Técnico em Edificações foi constituída de


acordo com o Eixo tecnológico de Infraestrutura e, também, atendendo ao perfil do egresso
delineado, sendo estruturada em períodos articulados. Os períodos, assim constituídos, representam
importante instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois, se
adaptando às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e
a equivalência dos processos formativos.
Neste sentido, para concretização desse currículo, serão desenvolvidas diversas estratégias
metodológicas de integração que terão como princípios a interdisciplinaridade, a contextualização, a
flexibilidade e a valorização das experiências extraescolares dos alunos, vinculando-as aos saberes
acadêmicos, ao trabalho e às práticas sociais. Torna-se também, imprescindível, a clareza na
perspectiva do olhar docente e discente sobre as atividades pedagógicas, pois, neste desenho
curricular, o docente se posicionará como mediador do processo, o qual deverá estar preparado para
enfrentar os desafios dessa ação educativa, que envolverá compromisso com o seu fazer diário que,
também, terá que ser coletivo e passível de avaliação permanente.
A articulação entre teoria e prática é pressuposto de todo o curso; os componentes
curriculares preveem uma relação dos conteúdos ministrados com o mundo do trabalho, a prática
profissional, as atividades em laboratório e os projetos a serem desenvolvidos. Neste sentido, o
discente deverá cumprir a partir da matrícula no terceiro período o estágio obrigatório, conforme
Regulamento de Estágio do IFNMG, que pretende a aproximação do estudante com a área em que
irá atuar, lidando com desafios inerentes ao cotidiano do trabalho, propondo soluções, sendo, assim,
importante para preparação profissional. Além das Atividades Complementares, que deverão ser
cumpridas ao longo do curso cuja finalidade é o enriquecimento do currículo e a pluralidade na
formação do mesmo, ampliando os conhecimentos em atividades extracurriculares em conformidade
com os conteúdos programáticos ministrados, com pertinência temática ao curso de Técnico em
Edificações. Essas atividades são de escolha e responsabilidade exclusiva do discente, tais como:
seminários, conferências, ciclo de palestras, oficinas, encontros de caráter científico, cursos de
especialização, monitoria em disciplinas já cursadas, pesquisas realizadas sob orientação de
docente, participação em atividades dos Núcleos Temáticos, e outros mediante sistemática constante
no item 09.5 deste.
A estrutura curricular que resulta dos diferentes períodos, acrescida do estágio curricular e
das horas complementares estabelecem as condições básicas para a organização dos tipos de
itinerários formativos que, articulados, conduzem à obtenção do Diploma de Técnico em Edificações,
assim discriminado, destacando-se o caráter de fundamentação básica presente no 1º Período:
1º Período: Fundamentos Básicos

2º Período: Certificação de Cadista para Construção Civil

3º Período: Certificação de Desenhista de Arquitetura

4º Período: Certificação de Orçamentista da Construção Civil

Cumpridos Estágio Curricular e horas complementares: Certificação de


Técnico em Edificações

A prática profissional do Curso Técnico em Edificações será assegurada através do


desenvolvimento e contextualização das competências que permeará todo o currículo e será
utilizada como metodologia de ensino que consistirá na apresentação de situações vivenciadas nas
práticas do futuro técnico. Nesta perspectiva, será dada ênfase a aplicação permanente dos
conhecimentos necessários à construção de um perfil profissional atualizado, através do
desenvolvimento de atividades relacionadas à atuação do técnico, a saber: elaboração e
implementação de projetos técnicos; levantamento de situações problemas; estudo de caso; oferta
de serviços produzidos nos laboratórios da instituição; visitas técnicas; dentre outras.
Quanto ao aluno, este terá que ser protagonista do processo educativo, comprometendo-se
com a construção dos valores que fundamentam o seu desenvolvimento intelectual, humano e
profissional. Em face desse desenho curricular que ora delineamos, buscar-se-á proporcionar aos
alunos situações educativas que consolida aprendizagens significativas e que estabeleçam
conexões críticas com a realidade para que esses alunos possam desenvolver a autonomia e
criatividade, assegurando a percepção de que a sua relação com o conhecimento terá um papel
essencial para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
As atividades educativas estarão voltadas para assegurar a integração entre trabalho, ensino,
pesquisa e extensão, através da seleção adequada dos conteúdos e da inter-relação entre estes,
bem como do tratamento metodológico que será dado ao processo de construção do conhecimento,
considerando a organicidade do currículo.

7.2.1 Oferta de carga horária em educação a distância (EAD)

A implementação da oferta de disciplinas a distância será viabilizada através do uso de


ferramentas virtuais de aprendizagem, aplicativos de salas virtuais e videoconferências, bem como
outras ferramentas digitais de educação. Visa-se proporcionar: o contato do discente e dos docentes
com a metodologia; a flexibilização dos horários para estudo; a oferta de componentes curriculares
comuns entre os cursos e/ou os campi; e a oferta de disciplinas e atividades em carga horária a
distância quando for necessária a modificação da carga horária do curso.
O Colegiado do Curso Técnico em Edificações será o órgão responsável pelas definições das
cargas horárias das atividades a distância, respeitando se a legislação vigente. Ainda segundo a
normativa, o Plano de Ensino da disciplina em oferta de carga horária a distância detalha as
atividades presenciais e a distância que serão desenvolvidas.
Os componentes curriculares nos quais será ofertada carga horária de 20% a distância serão
ofertados no primeiro período. Poderão fazer uso do recurso da educação a distância os
componentes curriculares listados na tabela abaixo, considerando o caráter dos conteúdos que
compõem as suas ementas:
Componente(s) Curricular(es) CH CH CH
EAD PRESENCIAL TOTAL

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO 16:40 h 80:00 h 100:00 h

INFORMÁTICA APLICADA À CONSTRUÇÃO CIVIL 6:40 h 26:40 h 33:20 h

MATEMÁTICA APLICADA Á CONSTRUÇÃO CIVIL 13:20 h 53:20 h 66:40 h

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 13:20 h 53:20 h 66:40 h

COMUNICAÇÃO TÉCNICA 6:40 h 26:40 h 33:20 h

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I 6:40 h 26:40 h 33:20 h

Carga horária (em Percentual


horas/relógio)

Carga horária total do curso 1.553,20 100%

Carga horária presencial 1.242,56 80%

Carga horária em educação a distância 310,64 20%

As ementas das referidas disciplinas destacam a carga horária a ser ofertada a distância,
bem como o conteúdo a ser ministrado a distância. Ainda segundo a normativa, o Plano de Ensino
da disciplina em oferta semipresencial/EAD deverá detalhar as atividades presenciais e a distância
que serão desenvolvidas, além do somatório final e respectivo(s) período(s) letivo(s) de oferta.
A implementação de oferta de disciplinas semipresenciais será viabilizada através do uso de
ferramentas virtuais de aprendizagem, aplicativos de salas virtuais, videoconferências, bem como
outras ferramentas digitais de educação e atividades realizadas fora de sala de aula. As atividades a
distância visam proporcionar contato dos/as discentes e dos/as docentes com metodologias ativas e
flexibilização de horários para estudos. Por opção do Campus Montes Claros o ambiente virtual de
aprendizagem a ser utilizado para o conteúdo a distância será o Classroom.
A disciplina ofertada com carga horária a distância é uma importante oportunidade de
aprendizagem diferenciada e inovadora, utilizando da convergência dos diferentes recursos
disponíveis para o presencial, a distância, com o foco no ensino de qualidade e com
sustentabilidade. A aplicação dos instrumentos avaliativos previstos neste PPC também deverão ser
especificados no Plano de Ensino indicando se na modalidade presencial ou a distância. Será
apresentado o cronograma de atividades e os mecanismos de atendimento individualizado.
Observa-se que, obrigatoriamente, práticas em laboratório deverão ocorrer de forma presencial, bem
como será garantida a realização de encontros presenciais.

7.2.2 Representação Gráfica da Formação (Fluxograma)

O curso é composto por quatro semestres em que cada semestre representa um período de
333,34 horas. Concluídos os períodos I e II não haverá a necessidade do cumprimento dos demais
períodos em sequência. Na Figura 1 serão apresentadas as possibilidades de trajetos formativos que
podem ser seguidos à escolha do estudante:
↓↓

Figura 1 - Fluxograma do Curso de Edificações Concomitante/Subsequente ao nível médio.

Completando os quatro períodos, o estágio curricular e as horas complementares, o aluno


receberá o Diploma de Técnico em Edificações. É importante salientar a possibilidade de o
estudante realizar o estágio somente após a finalização dos quatro períodos, devendo-se, entretanto,
atentar para o prazo máximo de finalização do curso.

7.2.3 Estrutura Curricular/Matriz


Quadro III – Estrutura Curricular

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Carga horária do


curso: 1.553,20
CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE CAMPUS MONTES CLAROS
Num. Semanas
LDB 9.394/96,Art.24; Resolução CNE/CP nº 01/2021 e Decreto nº5.154/2004 20

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Teoria/ SEMESTRE TOTAIS TOTAIS


PERÍO (Hora- (Hora-
DOS COMPONENTES CURRICULARES Pratic Aulas/semana Aula) Relógio)
a
1º 2º 3º 4º
40
COMUNICAÇÃO TÉCNICA T 2 33:20
DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO T/P 6 120 100:00
I INFORMÁTICA APLICADA À CONSTRUÇÃO CIVIL T/P 2 40 33:20
80
MATEMÁTICA APLICADA Á CONSTRUÇÃO CIVIL T 4 66:40
80
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO T/P 4 66:40
40
TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I T/P 2 33:20
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR T/P 4 80 66:40
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO E PREVENÇÃO E COMBATE A T/P 2 40 33:20
INCÊNDIO E DESASTRE
LEGISLAÇÃO, ÉTICA E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL T/P 2 40 33:20
MECÂNICA DOS SOLOS T/P 4 80 66:40
II RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS T/P 4 80 66:40
TÉCNICAS E PRÁTICAS CONSTRUTIVAS T/P 40
2 33:20
TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II T/P 40
2 33:20
CERTIFICAÇÃO: CADISTA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
ESTRUTURAS I T 80
4 66:40
T/P 80
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4 66:40
III INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS T/P 80
4 66:40
T 40
PROJETO INTEGRADOR I 2 33:20
T/P 40
TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES III 2 33:20
T/P 80
TOPOGRAFIA 4 66:40
CERTIFICAÇÃO: DESENHISTA DE ARQUITETURA

EMPREENDEDORISMO T 40 33:20
2
ESTRUTURAS II T/P 80
4 66:40
GESTÃO DA QUALIDADE E RESÍDUOS SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL T 40
2 33:20
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES T
IV 2 40 33:20

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE OBRAS SERVIÇOS T 2 40 33:20

PROJETO INTEGRADOR II T/P 4 80 66:40

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES IV T/P 4 80 66:40

CERTIFICAÇÃO: ORÇAMENTISTA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

TOTAL ACUMULADO DE AULAS/SEMANA 20 20 20 20


TOTAL ACUMULADO DE HORAS/AULAS
400 400 400 400 1.600 -
TOTAL ACUMULADO DE HORAS 333,34 333,34 333,34 333,34 - 1.333,20
6 7 6 7
N.º TOTAL DE COMPONENTES CURRICULARES NO SEMESTRE
TOTAL DE HORAS DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS 1333,20
PRÁTICA PROFISSIONAL/ESTÁGIO 160:00
PRÁTICA PROFISSIONAL/ATIVIDADES COMPLEMENTARES 60:00
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
1.553,20
OBSERVAÇÕES:

AS AULAS TÊM DURAÇÃO DE 50 MINUTOS


À CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO, DE TODOS OS PERÍODOS DO CURSO, DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E DAS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES.CONFERE A HABILITAÇÃO DE TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Resumo Da Carga Horária
O estudante do curso Técnico em Edificações modalidade Concomitante/Subsequente apresentará ao
final do curso a seguinte carga horária:

QUADRO II – RESUMO DA CARGA HORÁRIA


Habilitação: Técnico em Edificações
Carga Horária em Aulas: Componentes 1.600 Aulas
curriculares obrigatórios
Carga Horária em horas: Componentes curriculares 1.333:20 horas
obrigatórios
Estágio Curricular: 160 horas
Atividades Complementares: 60 horas
Total acumulado de Horas: 1.553:20 horas

7.2.4 Alteração de Matriz Curricular - Quadro de Equivalências Curriculares

COMPONENTES CURRICULARES - matriz antiga COMPONENTES CURRICULARES - equivalentes na


nova matriz

Módul
Códi Denominação CH CH Módul Códi Denominação CH CH
o/Ano
go h/a o/Ano go h/a
hor hora
a

INTRODUÇÃO AO 38 31:40 1° P
1ºP
DESENHO TÉCNICO DESENHO TÉCNICO E
120:00 100:0
0
ARQUITETÔNICO
PROJETO ARQUITETÔNICO 76 63:20
2ºP

31:40 INFORMÁTICA
1ºP 1° P
INFORMÁTICA APLICADA APLICADA À
38 40:00 33:20
CONSTRUÇÃO CIVIL

MATEMÁTICA APLICADA Á 38 31:40 MATEMÁTICA


1ºP 1° P
CONSTRUÇÃO CIVIL : APLICADA Á
80 66:40
CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAIS DE 76 63:20 MATERIAIS DE


1ºP 1° P
CONSTRUÇÃO
CONSTRUÇÃO 80 66:40

PORTUGUÊS COMUNICAÇÃO
1ºP 31:4 1° P
INSTRUMENTAL TÉCNICA
38 40 33:20
0
TECNOLOGIA DAS TECNOLOGIA DAS
1ºP 31:4 1° P
CONSTRUÇÕES I CONSTRUÇÕES I
38 40 33:20
0

DESENHO AUXILIADO POR 76 63:20 DESENHO AUXILIADO


2ºP 2° P
COMPUTADOR POR COMPUTADOR
80 66:40

1ºP HIGIENE E SEGURANÇA HIGIENE E


2° P
76
DO TRABALHO E SEGURANÇA DO 33:20
PREVENÇÃO E COMBATE 63:2 TRABALHO E 40
A PREVENÇÃO E
0 COMBATE A
INCÊNDIO E DESASTRE
INCÊNDIO E
DESASTRE

LEGISLAÇÃO, ÉTICA E 38 31:40 LEGISLAÇÃO, ÉTICA


1ºP 2° P
RESPONSABILIDADE E IMPACTOS
40 33:20
SOCIAL AMBIENTAIS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

MECÂNICA DE SOLOS
76 63:20 MECÂNICA DE SOLOS
2ºP 2° P
80 66:40

RESISTÊNCIA DOS
76 63:20 RESISTÊNCIA DOS 80
2ºP 2° P
MATERIAIS MATERIAIS 66:40

2° P TÉCNICAS E
- - - - 40
PRÁTICAS 33:20
-
CONSTRUTIVAS

2ºP TECNOLOGIA DAS 38 31:4 2° P TECNOLOGIA DAS


CONSTRUÇÕES II CONSTRUÇÕES II 40 33:20
0

3ºP ESTRUTURAS 76 63:2 3° P ESTRUTURAS I


80 66:40
0

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES


3ºP 76 63:2 3° P
ELÉTRICAS
80 66:40
0

3ºP INSTALAÇÕES 38 31:4 3° P INSTALAÇÕES


HIDROSSANITÁRIAS HIDROSSANITÁRIAS 80 66:40
0

MEIO AMBIENTE E
38 31:40
SUSTENTABILIDADE NA
-
-
CONSTRUÇÃO CIVIL - – -

TECNOLOGIA DAS PROJETO


3ºP 3° P
CONSTRUÇÕES III INTEGRADOR I
40 33:20

TECNOLOGIA DAS
- 3° P
CONSTRUÇÕES III
40 33:20
- - - -

TOPOGRAFIA TOPOGRAFIA
3ºP 76 63:2 3° P
0 80 66:40

EMPREENDEDORISMO
38 33:20
3ºP 31:2 4° P
EMPREENDEDORISMO 40
0

4° P ESTRUTURAS II 80
66:40
-
- - - -

4ºP GESTÃO DA QUALIDADE E 38 31:2 4° P GESTÃO DA


RESÍDUOS QUALIDADE E 40 33:20
0 RESÍDUOS SÓLIDOS
NA CONSTRUÇÃO
CIVIL

PATOLOGIA DAS PATOLOGIA DAS


4ºP 38 31:2 4° P
CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES
40 33:20
0

4ºP PLANEJAMENTO E 76 63:2 4° P PLANEJAMENTO E 33:20


ORÇAMENTO DE OBRAS E ORÇAMENTO DE 40
SERVIÇOS
0 OBRAS SERVIÇOS

PROJETO INTEGRADOR PROJETO


4ºP 76 63:2 4° P
INTEGRADOR II
80 66:40
0

4ºP TECNOLOGIA DAS 76 63:2 4° P TECNOLOGIA DAS


CONSTRUÇÕES IV CONSTRUÇÕES IV 80 66:40
0

4ºP CONSTRUÇÕES 76 63:2


MODULARES
0 -
- - – -
7.2.5 Ementário por Componente Curricular

PERÍODO I

COMPONENTE CURRICULAR: 01 - DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO


Carga horária: 120 h/a Carga horária: 100:00 h
Período: Nº de aulas
Presencial: 96 h/a Presencial: 80:00 h
Primeiro semanais = 6
C.H. a distância: 20 h/a C.H. a distância: 16:40 h

Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


Metodológica: T( ) P( aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?
) T/P ( x ) Sala de Desenho
EMENTA: Histórico. Formatos de Papel. Instrumentos para desenho. Caligrafia Técnica. Desenho
Geométrico. Perspectiva de Sólidos.Projeção Ortogonal. Meios de Expressão do Desenho
Arquitetônico. Desenho Arquitetônico. Projeto arquitetônico.
EMENTA C.H. À DISTÂNCIA *: Histórico. Formatos de Papel. Instrumentos para desenho.
Caligrafia Técnica. Desenho Geométrico. Perspectiva de Sólidos.Projeção Ortogonal. Meios de
Expressão do Desenho Arquitetônico. Desenho Arquitetônico. Projeto arquitetônico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade VII – Introdução ao Desenho

Unidade I – Histórico Arquitetônico e de Construção Civil


1.1. O desenho como meio de comunicação 7.1. Meios de expressão do desenho
1.2. Introdução ao desenho técnico arquitetônico (Simbologia)
Unidade II – Formatos de Papel
2.1. A padronização da ABNT - Dimensões dos 7.2. Plantas: situação, locação, cobertura e
formatos planta baixa
2.2. Margem e legenda/rótulo
7.3. Cortes
Unidade III – Caligrafia Técnica
3.1. Importância e emprego 7.4. Fachadas

3.3. Execução de letras maiúsculas e algarismos 7.5. Coberturas: Cálculo de inclinação

Unidade IV – Instrumentos do Desenho e seus 7.6. Circulação Horizontal e Vertical nas


usos edificações
4.1. Como usar a régua graduada (ambiente/projeto/escadas/rampas).
7.7. Índices urbanísticos
4.2. Emprego dos esquadros para obtenção de
Unidade VIII – Projeto Arquitetônico
paralelas, perpendiculares e ângulos
Elaboração de projeto arquitetônico
4.3. O uso correto do compasso
4.4 Traçado de perpendiculares, paralelas completo:
Unidade V –Normas Técnicas para: 8.1. Fluxograma de um Projeto Arquitetônico
5.1. Tipos de linhas padronizadas e 8.2. Análise de dados e informações
normatizadas,
8.3. Desenvolvimento de plantas baixas
5.2.5.3. Escalas Gráficas,
5.4. Cotagem e dimensionamentos 8.4. Desenvolvimento dos cortes
Unidade VI - Desenho Projetivo 8.5. Desenvolvimento do diagrama de
6.1 Projeções Ortogonais; cobertura
6.2 Perspectivas, Vistas e Cortes. 8.6. Desenvolvimento da fachada e gradil
8.7. Desenvolvimento da planta de situação
8.8. Detalhamento Arquitetônico –
esquadrias, bancadas, telhados,
revestimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SARAPKA, Elaine Maria; SANTANA, Marco Aurélio. Desenho arquitetônico básico. São Paulo:
Pini, 2010.
CHING, Francis. Representação gráfica em arquitetura.Porto Alegre: Bookman, 2011.
YEE, Randow. Desenho Arquitetônico : Um Compêndio Visual de Tipos e Métodos - 3ª Ed.2012
MONTENEGRO, G.A. Desenho Arquitetônico. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 176 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NETTO, C. C. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. 1 ed. Editora Érica, 2014, 127 p.

NEUFERT. Ernst. Arte de Projetar Em Arquitetura. 18ª Ed. São Paulo: Ed. Gustavo Gili, 2013.
Ching, Francis D. K., Juroszek, Steven P. Desenho para Arquitetos. Editora Bookman, 2012
LITTLEFIELD, D. Manual do Arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto
Alegre: Bookman, 2011.

KEELER, Marian. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. Ed.: Bookman, 2010.

BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho Técnico para as

Engenharias. Juruá Editora, 2008.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgar Blucher, 2007.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. Eficiência Energética na Arquitetura. 2. ed. São
Paulo: ProLivros, 2004
DAGOSTINO, Frank R. Desenho arquitetônico contemporâneo. 4ª ed. – Ed. Hemus, 2001

Lei de uso e ocupação do solo do Município de Montes Claros.


NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura
NBR 8196 – Emprego de escalas em desenho técnico
NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico
NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas – Larguras das linhas
NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios.

NBR 10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico


NBR 10068 – Folha de desenho – leiaute e dimensões
NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico.
NBR 10582 – Apresentação da folha para desenho técnico
NBR 10647 – Desenho técnico

NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico
NBR 13142 - Dobramento de cópia de desenho técnico

*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas atividades
serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.

COMPONENTE CURRICULAR: 02 - INFORMÁTICA APLICADA À CONSTRUÇÃO CIVIL


Carga horária: 40 h/a Carga horária: 33:20 h
Período: Nº de aulas
Primeiro semanais Presencial: 32 h/a Presencial: 26:40 h

2 C.H. a distância: 8 h/a C.H. a distância: 6:40 h

Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


Metodológica: T( ) P( aula? ( )Sim ( )Não ( )Quais?
) T/P ( x ) Laboratório de informática
EMENTA: Noções básicas de Informática. Manusear e configurar recursos básicos do sistema
operacional. Utilizar as principais funções de editores de textos, planilhas eletrônicas e editores de
apresentações. Utilizar a internet e seus diversos serviços de forma segura.
EMENTA C.H. À DISTÂNCIA *: Noções básicas de Informática. Manusear e configurar recursos
básicos do sistema operacional. Utilizar as principais funções de editores de textos, planilhas
eletrônicas e editores de apresentações. Utilizar a internet e seus diversos serviços de forma
segura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade IV – Planilhas Eletrônicas
Unidade I – Fundamentos de Informática 4.1. Planilhas eletrônicas disponíveis no mercado
1.1. Histórico da Computação 4.2. Tipos dos arquivos
1.2. Funções básicas do computador 4.3. Conceitos: células e endereçamento, planilha
1.3. Conceitos de hardware e software e pasta de trabalho

1.4. Unidades de medida de dados 4.4. Fórmulas

1.5. Componentes de um microcomputador 4.5. Ordenação de dados e utilização de filtros

1.5.1. Dispositivos de entrada 4.6. Elaboração de gráficos

1.5.2. Dispositivos de processamento 4.7. Principais recursos das planilhas de cálculo

1.5.3. Dispositivos de armazenamento Unidade V – Editores de Apresentações

1.5.4. Dispositivos de saída 5.1. Principais editores de apresentações


disponíveis no mercado
Unidade II – Sistemas Operacionais
5.2. Tipos de arquivos
2.1. Principais recursos do sistema operacional
5.3. Formatação
2.2. Operações e Configurações do Sistema
Operacional 5.4. Principais recursos dos editores de
apresentações
2.3. Organização em pastas e arquivos
Unidade VI – Internet
Unidade III – Editores de Textos
6.1. Navegadores
3.1. Principais editores de texto disponíveis no
mercado 6.2. Download e Upload

3.2. Tipos de arquivos 6.3. Enviar e receber e-mails

3.3. Formatação de página, texto, parágrafos e 6.4. Computação nas nuvens


colunas 6.3. Segurança da Informação
3.4. Principais recursos dos editores de texto
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTONIO, J. Informática para concursos: teoria e questões. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
MANZANO, J. A. N. G. BrOffice.org 3.2.1, Guia Prático de Aplicação. São Paulo, Editora Érica, 2010.
BARNIVIERA, R. Introdução à Informática. 1ª ed. Editora: DO LIVRO TÉCNICO, 2012. 152 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8ª ed. São Paulo: Pearson, 2004.
BITTENCOURT, R. A. Montagem de Computadores e Hardware. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Brasport. 2006.
ALMEIDA, M.G. Fundamentos de informática: software e hardware. 2ª ed. Rio de Janeiro: Brasport,
2002. 240 p.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 9ª ed. Rio de janeiro: Editora Elsevier, 2014 STAIR,
Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. 9ª ed. Cengage Learning, 2010.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007.
*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas
atividades serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.

COMPONENTE CURRICULAR: 03 - MATEMÁTICA APLICADA Á CONSTRUÇÃO CIVIL


Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40 h
Período: Nº de aulas
Presencial: 64 h/a Presencial: 53:20 h
Primeiro semanais
C.H. a distância: 16 h/a C.H. a distância: 13:20 h
4

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


Abordagem Metodológica: aula? ( )Sim ( X )Não ( )Quais?

T( x ) P( ) T/P ( )
EMENTA: Cálculo de perímetro, área e volume. Teorema de Pitágoras. Relações trigonométricas no
triângulo retângulo: seno, cosseno e tangente. Tabela trigonométrica de ângulos notáveis. Lei dos
senos e cossenos. Transformação de unidades (comprimento, área e volume). Potenciação (notação
científica) e radiciação. Regra de três simples e composta. Porcentagem. Equações e inequações do
primeiro grau.
EMENTA C.H. À DISTÂNCIA*: Cálculo de perímetro, área e volume. Teorema de Pitágoras.
Relações trigonométricas no triângulo retângulo: seno, cosseno e tangente. Tabela trigonométrica de
ângulos notáveis. Lei dos senos e cossenos. Transformação de unidades (comprimento, área e
volume). Potenciação (notação científica) e radiciação. Regra de três simples e composta.
Porcentagem. Equações e inequações do primeiro grau.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
UNIDADE I - GEOMETRIA
UNIDADE IV - CONJUNTOS NUMÉRICOS
1.1 Cálculo de perímetro, área e volume;
4.1. Potenciação (notação científica) e
1.2 Teorema de Pitágoras; radiciação;

UNIDADE V - MATEMÁTICA FINANCEIRA


UNIDADE II - TRIGONOMETRIA
5.1 Porcentagem – regra de três simples e
2.1 Relações trigonométricas no triângulo composta;
retângulo: seno, cosseno e tangente;
2.2 Tabela trigonométrica de ângulos UNIDADE VI - EQUAÇÕES
6.1 Equação do 1º e 2º graus;
notáveis
2.3 Lei dos senos e cossenos;

UNIDADE III - CONVERSÃO DE UNIDADES


3.1 Transformação de unidades
(comprimento, área e volume).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IEZZI, G.; DOLCE, O., MACHADO, A. Geometria Plana: conceitos básicos. 2ª ed. São Paulo: Atual,
2010.
IEZZI, Gelson; et al. Matemática: ciência e aplicações. Vol. 1. 2ed. São Paulo: Editora Atual, 2004.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. Volume Único. 3ed. São Paulo:
Ática, 2008. 736 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar - Conjuntos -
Funções. Vol. 1. 9ed. São Paulo: Editora Atual, 2013.

IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar - Trigonometria. Vol.


3.9ed. São Paulo: Editora Atual, 2013.
DOLCE, O . Matemática. São Paulo: Editora Atual, 2007.
PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática. Vol.1 e 2 São Paulo: Moderna, 2005.
GIOVANNI, J. R. ; BONJORNO, J. R.Matemática Fundamental: Uma nova abordagem. São
Paulo: Editora FTD, 2011.

*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas


atividades serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.

COMPONENTE CURRICULAR: 04 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO


Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40 h
Período: Nº de aulas
Presencial: 64 h/a Presencial: 53:20 h
Primeiro semanais
C.H. a distância: 16 h/a C.H. a distância: 13:20 h
4
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( ) P( ) T/P ( x ) aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e
Resistência dos Materiais
EMENTA: Cimento; Cal; Gesso; Alvenarias; Rochas; Agregados (graúdos e miúdos); Argamassas;
Aditivos; Concreto de cimento; Madeira; Vidros; Materiais plásticos e cerâmicos.
EMENTA EMENTA C.H. À DISTÂNCIA*: Cimento; Cal; Gesso; Alvenarias; Rochas; Agregados
(graúdos e miúdos); Argamassas; Aditivos; Concreto de cimento; Madeira; Vidros; Materiais
plásticos e cerâmicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 7.4. Propriedades dos materiais
Unidade I – Cimento
Unidade VIII – Materiais Cerâmicos e
1.1. Histórico
Refratários
1.2. Fabricação
1.3. Tipos de cimento e propriedades 8.1. Definição
1.4. Normas técnicas 8.2. Composição
1.5. Ensaios de caracterização 8.3. Propriedades
1.6. Análise e interpretação dos resultados 8.4. Fabricação
dos ensaios 8.5. Tipos
8.6. Normas técnicas
Unidade II - Cal
2.1. Composição 8.7. Ensaios de caracterização

2.2. Fabricação Unidade IX – Vidros


9.1. Histórico
2.3. Tipos de cal
2.4. Normas técnicas 9.2. Composição
9.3. Tipos
2.5. Aplicações
Unidade X – Rochas
Unidade III – Gesso 10.1. Tipos
3.1. Composição
10.2. Extração
3.2. Propriedades
3.3. Tipos de gesso 10.3. Aplicações

3.4. Aplicações Unidade XI - Madeiras


11.1. Conservação
Unidade IV – Agregados
4.1. Definição 11.2. Serragem
11.3. Defeitos
4.2. Classificação
4.3. Normas técnicas 11.4. Propriedades
11.5. Tipos
4.4. Ensaios de caracterização
11.6. Aplicações
4.5. Análise e interpretação dos resultados
Unidade XII – Materiais Plásticos
dos ensaios 12.1. Definição
Unidade V – Concreto 12.2. Composição
5.1. Definição 12.3. Propriedades
5.2. Tipos de concreto 12.4. Fabricação
5.3. Características do concreto 12.5. Tipos
5.4. Características do projeto Unidade XIII – Materiais Metálicos
5.5. Condições de execução 13.1. Materiais não-ferrosos
5.6. Durabilidade das estruturas 13.1.1.Definição
5.7. Dosagem experimental 13.1.2.Obtenção 13.1.3.Tipos
5.8. Ensaios de caracterização
13.1.4.Ligas 13.2.Materiais
5.9. Controle tecnológico do concreto
ferrosos 13.2.1.Definição
5.10. Aditivos para concreto
Unidade VI – Argamassas 13.2.2.Estrutura do ferro
6.1. Definição 13.2.3.Elementos de adição
6.2. Tipos 13.2.4.Aço para concreto armado
6.3. Propriedades 13.2.5.Ensaios de caracterização
6.4. Traços usuais 13.2.6.Corrosão
6.5. Normas técnicas
Unidade XIV – Materiais de Proteção
6.6. Dosagem experimental 14.1. Definição
6.7. Patologia das argamassas
14.2. Classificação
Unidade VII – Propriedades dos Materiais
14.3. Composição
7.1. Introdução
14.4. Tipos de tintas
7.2. Classificação dos materiais
14.5. Aplicações
7.3. Condições de emprego
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3ª ed. rev.
São Paulo: Érica, 2014.
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. Vol. 1. 5ª ed. São Paulo: LTC, 2012.
BERTOLINI, Luca. Material de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo: Oficina de
Textos, 2010. 414 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TAMAKI, M.; SOUZA, R. Gestão de Materiais de Construção.São Paulo: Nome da Rosa, 2005.
Brooks, J. J.; Neville, A. M. Tecnologia do Concreto. 2ª ed. São Paulo: Bookman, 2013.

BORGES, A. C.Prática das Pequenas Construções. Vol. 1. 9ª ed. Editora: Edgard Blucher, 2009, 397
p.
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção.Vol.2. 5ª ed. São Paulo: LTC, 1994
FIORITO, A. J. S. I. Manual de argamassa e revestimentos. 2ª. ed. São Paulo. Ed.: PINI, 2010. 232 p.
NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2016. 888 p.
*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas
atividades serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.
COMPONENTE CURRICULAR 05 - COMUNICAÇÃO TÉCNICA
Carga horária: 40 h/a Carga horária: 33:20 h
Período: Nº de aulas semanais
Presencial: 32 h/a Presencial: 26:40 h
Primeiro 2 C.H. a distância: 8 h/a C.H. a distância: 6:40 h

Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


T( x ) P( ) T/P ( ) aula? ( )Sim ( x )Não ( )Quais?
EMENTA: Gramática. Leitura e Produção de Texto. O Enfoque será na compreensão
leitora e na produção de textos científico-acadêmicos.
EMENTA C.H. A DISTÂNCIA *: Gramática. Leitura e Produção de Texto. O Enfoque será na
compreensão leitora e na produção de textos científico-acadêmicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 2.2. Gêneros textuais da esfera profissional:
Unidade I – Gramática comunicados, memorando, circular, aviso, Ata,
1.1. Norma culta e variantes linguísticas. e-mail, memorial descritivo, relatórios técnicos,
1.2. Níveis de linguagem e atestado, carta comercial, registro de reunião,
adequação linguística. ofício, procuração, currículo vitae, carta de
1.3. Gêneros e tipologias textuais: notícia, apresentação, requerimento.
relato de experiência, manual de instruções, 2.3. A gramática no texto: recursos
linguísticos na produção escrita.
texto de divulgação científica, artigo de opinião,
seminário.
Unidade III – A comunicação oral no ambiente de

Unidade II – Leitura e Produção de Texto trabalho


(estratégias de leitura e escrita).
1.1 os diferentes níveis de linguagem
2.1. A comunicação escrita no ambiente de
trabalho 1.1 denotação e conotação
2.1.1 elementos do texto
1.2 comunicação interna e externa
2.1.2 redação técnica
1.2 reuniões de trabalho
2.1.3 pronomes de tratamento
1.2 entrevista de trabalho
2.1.4 modalidades de textos técnicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ZANOTTO, N. Português para uso profissional: facilitando a escrita.3ª ed. São Paulo: Editora
EDUCS, 2008.
PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Gramática: aprender e praticar.Volume único. 3 ed. São Paulo:
FTD, 2014.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L.S. Português Instrumental. 29ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KOCH, I.V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
GARCEZ, L.H do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
ALMEIDA, Nilson Teixeira de. Gramática da Língua Portuguesa para concursos, vestibulares,
ENEM, colégios técnicos e militares. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas


atividades serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.

COMPONENTE CURRICULAR: 06 - TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I


Carga horária: 40 h/a Carga horária: 33:20 h
Período: Nº de aulas semanais
Presencial: 32 h/a Presencial: 26:40 h
Primeiro 2 C.H. a distância: 8 h/a C.H. a distância: 6:40 h

Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de


T( ) P( ) T/P ( x ) aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?

LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e


Resistência dos Materiais - Canteiro Experimental de Obras

EMENTA: Implantação da Obra. Locação da Obra.

EMENTA EMENTA C.H. À DISTÂNCIA *: Implantação da Obra. Locação da Obra.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1.2. Implantação do canteiro de obras:


Unidade I – Implantação da Obra
demarcação, limpeza, terraplenagem, ligações
1.1. Etapas do processo de produção e uso
provisórias, licenças (demolição, movimento de
na construção civil: planejamento, projeto,
terra ou entulho, corte ou poda de árvores),
materiais, execução e uso.
layout do canteiro.

Unidade II - Locação da Obra


BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
YAYAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar.14ª ed. São Paulo: Editora PINI, 2014, 846 p.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. Vol. 1. 9. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. Vol. 2. 6 Ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINI. Construção Passo-a-Passo. Vol 1. 1ª.ed. São Paulo: Editora PINI, 2013, 260 p. SALGADO,
Julio. Técnicas e práticas construtivas para edificação.1 Edição. São Paulo: Érica, 2009.

FABRÍCIO, H. Manual do engenheiro civil. São Paulo: Hemus, 2004


PINI. Construção Passo-a-Passo. Vol 2. 1ª.ed. São Paulo: Editora PINI, 2011, 224 p. AZEREDO,
H.A. O Edifício até sua Cobertura. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. 192 p.
*obs: Na medida que os conteúdos forem sendo desenvolvidos presencialmente, algumas
atividades serão realizadas no formato EAD, totalizando uma carga horária de 20%.

PERÍODO II

COMPONENTE CURRICULAR: 07 - DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR


Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
Segundo 4 80 66:40
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
Laboratório de Informática
EMENTA: Conhecendo a linguagem de projetos, conceitos de geometria, construções geométricas e
normas técnicas, desenvolver e interpretar projetos de engenharia utilizando um software de CAD,
através do uso correto e adequado dos comandos desse tutorial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao Editor Gráfico CAD - 2D. 7. Sistema de Coordenada Polar.
2. Configuração e conceitos básicos. 8. Tipos de linha.
3. Comandos de criação. 9. Dimensionamento e Texto.
4. Métodos de visualização. 10. Utilização de camadas e cores.
5. Sistemas de Coordenadas Cartesianas: 11. Utilização de bibliotecas e símbolos.
absoluta e relativa. 12. Impressão.
6. Comandos de modificação. 13. Introdução ao 3D.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALDAM,Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2013: Utilizando totalmente. 1ª ed. São
Paulo, Editora Érica, 2012, 568 p.
OLIVEIRA, Adriano de. Autocad 2013: 3D Avançado- Modelagem e RENDER COM MENTAL RAY. 1ª
ed. São Paulo, Editora Érica, 2009, 336 p.
BALDAM,Roquemar de Lima. AutoCAD 2012: utilizando totalmente. 1ª ed. São Paulo: Editora
Érica,2011, 560 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALDAN, Roquemar. AutoCAD 2010: utilizando totalmente. 1ª ed. São Paulo: Editora Érica, 2013,
520 p.
LIMA, Claudia Campos Netto. Estudo dirigido de AutoCAD 2014 para Windows. 1ª ed. São Paulo:
Érica, 2013, 320 p.
OLIVEIRA, Mauro Machado de. AutoCAD 2010. São Paulo, Komedi, 2009.
SANTOS, João. AutoCAD 2010. s.l: FCA (Dinapress), 2009.
NETTO, Cláudia Campos. Estudo dirigido de autoCAD 2015. São Paulo: Érica, 2014.

COMPONENTE CURRICULAR: 08 - HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO E


PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E DESASTRE
Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Segundo semanais aula 33:20
2 40
Abordagem Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
Metodológica: T( ) P( aula? ( X )Sim ( )Não( )Quais?
) T/P ( x ) Laboratório Higiene e Segurança do Trabalho
Laboratório de Prevenção e combate a incêndio e a
desastres
EMENTA: O componente curricular visa proporcionar o embasamento teórico, atualizado, para o
correto entendimento dos preceitos padronizados que sustentam a higiene ocupacional e a
segurança do trabalho, destacando o conhecimento dos aspectos legais e práticos que envolvem a
higiene e segurança do trabalho na construção civil, assim como, sistemas e equipamentos de
proteção e combate a incêndio, segurança estrutural das edificações, iluminação de emergência,
sinalização, central de gás, eventos temporários, análise de risco de incêndio, planos de emergência.
Elaboração de projetos de combate a incêndio e pânico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 2.2. NR8 – Edificações
Unidade I –Higiene Ocupacional e a Segurança 2.3. Segurança em Instalações e Serviços
do Trabalho em Eletricidade – NR 10
1.1. Acidentes do Trabalho
2.4. Trabalho em altura – NR 35
1.2. Conceitos fundamentais da Higiene
2.5. Segurança em Espaço Confinado – NR
Ocupacional no ambiente laboral 33
1.3. Responsabilidade civil e criminal do 2.6. Segurança em Máquinas e
construtor Equipamentos
2.7. Equipamentos de proteção coletiva
2.8. NR18 – Indústria da construção
UNIDADE II - Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e Emprego
2.1. NR 6 – EPI

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: Uma abordagem holística. São
Paulo: Atlas, 2010. 254 p.
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do
trabalhador. 7 ed. São Paulo: LTR, 2011. 720p.

BRENTANO, T. A proteção contra incêndios no projeto de edificações. Porto alegre: edição do autor.
2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, E. A.; Gonçalves, D. C.; Gonçalves, I. C. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho.
6˚ Edição. São Paulo: LTR, 2015.

FERRARI, Mário. Curso de Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho. Salvador: JUSPODIVM, 2010;
CAMPOS, A. CIPA:comissão interna de prevenção de acidentes, uma nova abordagem. 16ª
ed. São Paulo: Senac, 1999. 336 p.
RODRIGUES, Flávio Rivero. Treinamento em Saúde e segurança do Trabalho. 1ª ed. São Paulo,
EditoraLTR, 2009.
DINIZ, ª P. S. M. Saúde no trabalho– prevenção, dano e reparação. São Paulo: LTR. OLIVEIRA, C.
A. D. Segurança e saúde do trabalho: guia de prevenção de riscos. São Caetano do Sul, SP:
Yendis, 2012. 176 p.
ROUSSELET, Edison da Silva; FALCÃO, Cesar. A segurança na obra:manual técnico de segurança
do trabalho em edificações prediais. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 1999.
BRENTANO, T. Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios nas Edificações. Porto alegre:
edição do autor. 2010.
CAMILO JÚNIOR, A.B. Manual de Prevenção e Combate à Incêndios. São Paulo: SENAC São
Paulo. 2010.
PEREIRA, A.G. Segurança contra incêndios. São Paulo: LTR. 2010.
PEREIRA, A.G.; POPOVIC, R.R. Tecnologia em Segurança contra Incêndios. São Paulo: LTR. 2007.
VILLAR, A.M. Prevenção a Incêndios e Explosões. João Pessoa: Editora UFPB. 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: 09 - LEGISLAÇÃO, ÉTICA E IMPACTOS


AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Segundo semanais aula 33:20
2 40
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
aula? ( )Sim ( X )Não ( )Quais?
T( x ) P( ) T/P ( )
EMENTA: Legislação Urbana; visão abrangente da responsabilidade do Profissional, o senso e o
sentido da ética na aplicação de suas atividades; direitos e deveres do profissional; atribuições
profissionais; responsabilidade e autoria profissional; organização do CFT/CRT; Código de Ética do
Técnico em Edificações assim como a responsabilidade social do profissional. Aspectos ambientais
na construção civil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: -Atribuições profissionais.


UNIDADE I - Legislação Urbana -Responsabilidade e autoria profissional.
-Limitações Administrativas ao Direito de -Organização do Conselho dos Técnicos
Construir; Industriais CFT e CRT.

-Lei do Estatuto da cidade, Plano Diretor; Uso e UNIDADE III - Aspectos ambientais na construção
Ocupação do Solo e Lei de zoneamento; civil:
-Legislação regional; - Natureza e a construção civil
-NBR 9050/Acessibilidade; Condicionantes de - Impactos ambientais causados pela Construção
acessibilidade e mobilidade urbana;
Civil.
-Restrições de Vizinhança; Servidões
Administrativas ao Direito de Construir; -Preservação ambiental e Sustentabilidade nas
Desapropriações; atividades da Construção Civil.
-Controle de Construção;
-Avaliação do meio ambiente na construção civil.
-Contratos de Construção e Regulamentação
Profissional. - Responsabilidade e controle de qualidade
UNIDADE II - Ética profissional ambiental.
- Refletir sobre questões de Ética, Moral, Valores
e Virtudes e responsabilidade social do - Redução dos impactos ambientais
profissional Técnico em Edificações
- Construção Sustentável: Potencialidades e
-Direitos e deveres do profissional.
Desafios para o Desenvolvimento Sustentável na
Construção Civil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Legislação Aplicada à
Construção Civil -Série Eixos. Editora Érica, 2014.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir.São Paulo: Malheiros, 1994.
FERREIRA, A. D. D. Habitação Autossuficiente: Interligação e Integração de Sistemas Alternativos. 1ª
ed. Editora Interciência, 2015, 154 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEL MAR, Carlos Pinto. Direito na Construção Civil. Editora PINI, 2015, 560 p.
MARCONDES, Fernando. Direito da Construção. 1ª ed. Editora PINI, 2014, 360 p.
SANCHES, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental – Conceitos e Métodos. Oficina dos livros, 2013.
GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis; PAOLA, Leonardo Sperb de. Manual Jurídico da Construção
Civil. Editora Íthala, 2012.

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental. Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 1ª ed. 7. reimp. São
Paulo. Atlas, 2010.

FIKER, José. Manual Prático de Direito das Construções. 3ª ed. Editora Leud,2008.

NOGUEIRA, Carnot Leal. Auditoria de Qualidade de Obras Públicas.1ª ed. Editora PINI, 2008.

MARCELLI, M. Sinistros na construção civil: causas e soluções para danos e prejuízos em obras.
São Paulo: PINI, 2007.

Textos:
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-energia.htm
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=GJChpyiP--Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=nNEwraFhr28&feature=relate
COMPONENTE CURRICULAR: 10 - MECÂNICA DE SOLOS
Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
Segundo 4 80 66:40
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) )Sim ( )Não ( )Quais?
LAS - Laboratório de Solos
EMENTA: Noções de Geologia. Métodos de investigação geotécnica. Índices físicos. Textura dos
solos. Plasticidade e Consistência dos solos. Características mecânicas dos solos.
Hidráulica dos solos. Resistência ao cisalhamento. Pressões atuantes no solo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade VI – Características Mecânicas dos
Unidade I – Noções de Geologia Solos
1.1. Classificação e características das rochas 6.1. Compressibilidade
1.2. Conceito de rocha e solo 6.2. Relação carga x deformação
1.3. Origem, formação evolução e 6.3. Recalques por compressão
classificação de solos 6.4. Compactação
1.4. Coleta de amostras deformadas 6.5. Fatores que influem na compactação
e indeformadas 6.6. Energia de compactação
1.5. Boletim de campo (laboratório e campo)
1.6. Identificação tátil-visual 6.7. Compactação de campo
Unidade II – Investigações Geotécnicas 6.8. Ensaios de compactação
2.1. Métodos de investigação 6.9. Controle de compactação
2.2. Sondagem à percussão e sondagem mista Unidade VII – Hidráulica dos Solos
2.3. Importância das investigações 7.1. Permeabilidade
geotécnicas para o estudo das fundações 7.2. Lei de Darcy
2.4. Relação entre SPT e capacidade 7.3. Gradiente hidráulico
de carga/taxa admissível 7.4. Percolação de água
2.5 Análise e interpretação das normas 7.5. Capilaridade
Unidade III – Índices Físicos dos Solos 7.6. Adensamento
3.1. Massa específica 7.7. Recalques por adensamento
3.2. Teor de umidade Unidade VIII – Resistência ao Cisalhamento
3.3. Porosidade
8.1. Atrito interno e coesão
3.4. Índice de vazios 8.2. Métodos de determinação de
3.5. Grau de saturação e aeração
coesão e ângulo de atrito
3.6. Grau de compactação
3.7. Relações entre índices 8.3. Fatores que influem na resistência
Unidade IV – Textura dos Solos ao cisalhamento das areias e argilas
4.1. Frações constituintes
8.4. Compressão simples
4.2. Análise granulométrica por peneiramento
4.3. Parâmetros da curva granulométrica 8.5. Compressão triaxial
4.4. Forma das partículas Unidade IX – Pressões Atuantes no Solo
Unidade V – Plasticidade e Consistência 9.1. Pressões devidas ao peso próprio
5.1. Características e propriedades da 9.2. Pressões devidas às cargas aplicadas
fração argila 9.3. Pressões neutras, efetivas e totais

5.2. Estados de consistência e limites


5.3. Índice de plasticidade e consistência
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Vol. 3. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC,
2017, 314 p.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações – Vol. 1. 7ª ed. Editora LTC, 2015, 252 p.
CAPUTO, H. P; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações – Vol.2. 7ª ed. Editora LTC,
2015, 576 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALONSO, U. R. Exercícios de Fundações. 2ª ed. Editora Edgard Blücher, 2010, 216 p.
REBELLO,Y. C. P. Fundações - Guia Prático de Projeto, Execução e Dimensionamento. 1ª ed.
Editora: ZIGURATE, 2008, 240 p.
HACHICH, W. C.; etall. Fundações: Teoria e Prática. 2ª. ed.Ed.: PINI. 2002, 758 p. 5ª Tiragem
YAYAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14ª ed. Editora PINI, 2014, 846 p.
Pinto, C. S. Curso básico de mecânica dos solos : Em 16 aulas. 4ª ed. São Paulo, Oficina de
Textos, 2015, 367 p.

COMPONENTE CURRICULAR 11 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS


Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
Segundo 4 80 66:40
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais
EMENTA: Tensão; Propriedade Mecânicas dos Materiais; Flexão, Torção e Flambagem; e Propriedade
Geométrica de uma área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade III - Flexão, Torção e Flambagem
Unidade I – Tensão 3.1 Diagrama de Força Cortante (cisalhamento) e
1.1. Introdução; Momento Fletor;
1.2. Equilíbrio de um corpo deformável; 3.2 Método Gráfico para construir os diagramas de
1.3. Tensão Normal Média em uma barra com Força Cortante;
carga axial; 3.3 Deformação por flexão de um membro reto e
1.5. Tensão de Cisalhamento Média; fórmula analítica.
1.6. Tensão Admissível; 3.4 Deformação por torção de um eixo circular e
Unidade II – Propriedade Mecânicas dos retangular;
Materiais 3.5 Fórmula de Torção em eixos circular e retangular.
2.1 Teste de Tração e Compressão; 3.6 Carga Crítica para Flambagem.
2.2 Diagrama Tensão-Deformação; Unidade IV - Propriedade Geométrica de uma área
2.3 Comportamento da Tensão-Deformação de 4.1 Centroide de uma área;
Materiais Dúcteis e Frágeis; 4.2 Momento de Inércia de uma área;
2.4 Lei de Hooke; 4.3 Índice de esbeltez.
2.5 Coeficiente de Poisson; Metodologia prática:
2.6 Diagrama Tensão-Deformação de Obs: A prática será desenvolvida na elaboração de
Cisalhamento; maquetes dos elementos estruturais e visualização
2.7 Falha de Materiais Devido à Fluência e à dos esforços atuantes nas estruturas.
Fadiga;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais: Para entender e gostar. 3ª ed. São Paulo.
Editora Edgar Blucher, 2015,254 p.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7ª ed. Ed.: PEARSON EDUCATION – Br, 2010.
SHACKELFORD, JAMES F. Ciência dos Materiais. 6ª ed. São Paulo: Editora Prentice Hall
Brasil, 2008, 576 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSAN, A.E. Resistência dos Materiais - vol. 1. 1 ed. Editora UNICAMP, 2010, 456 p.
BEER, Ferdinand P. ; Johnston, E. Russel. Resistência dos Materiais.3 ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2010.
ARRIVABENE, V. Resistência dos Materiais. Editora MAKRON BOOKS
NASH, W.; POTTER M. C. Resistência dos materiais. 5ª ed. Ed.Bookman Companhia, 2014, 200 p.
MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de estruturas. 2ª ed. São Paulo: Zigurate, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: 12 - TÉCNICAS E PRÁTICAS CONSTRUTIVAS


Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Segundo semanais aula 33:20
2 40
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( ) P( ) T/P ( x ) aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?
LAS - Laboratório de Solos
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: A disciplina contempla as atividades práticas relacionadas à construção abrangendo desde
a execução de alvenarias e vedação até as fases de acabamento como revestimentos, pintura e
instalações complementares, serviços preliminares do canteiro de obra, Tapumes, andaimes, formas,
máquinas e visitas técnicas. Aborda ainda as técnicas construtivas a seco como o sistema Steel
Framing.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Alvenaria:
1.1 Tijolo de barro
1.2 Bloco de concreto
1.3 Bloco de concreto celular
4. Tijolo de vidro
2) Prática de execução de alvenaria
2.1 Levantamento de alvenaria
2.2 Vergas e contra vergas
3) Prática de execução de revestimento
3.1 Chapisco de base para revestimento
3.2 Emboço e reboco
3.3 Revestimentos cerâmicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGES, A.C. Práticas das pequenas construções. Volume 1. São Paulo: Edgard Blucher, 9ª edição,
2009.
_______. Práticas das pequenas construções. Volume 2. São Paulo: Edgard Blucher, 6ª edição,
2010.
AZEREDO, H.A. O Edifício até a sua Cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 2ª edição, 1997. YAZIGI,
W. Técnica de Edificar. São Paulo: PINI, 14ª edição, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15270-1:2005. Componentes
cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos. Rio de
Janeiro.
____________ABNT NBR 15270-2:2005. Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para
alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos. Rio de Janeiro.
____________ABNT NBR 15270-3:2005. Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para
alvenaria estrutural e de vedação - Métodos de ensaio. Rio de Janeiro.
MOLITERNO, A. Caderno de projeto de telhados em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard
Blucher Ltda., 4ª Edição, 2010.
SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São Paulo: Érica, 2014.

COMPONENTE CURRICULAR: 13 - TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES II


Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
Segundo 2 40 33:20
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
T( ) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LAS - Laboratório de Solos
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Obras de Infraestrutura: Movimento de terra, Contenção de maciços e taludes,
Fundações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: . 1.3.1 Escolha do tipo de fundação
Unidade I - Obras de Infraestrutura
1.1. Movimento de terra (escavação, . 1.3.2 Fundações rasas (blocos, sapatas e
aterro e reaterro): métodos executivos . radier)
e segurança 1.4.3 Fundações profundas (tubulões e
1.2. Contenção de maciços e taludes estacas): características dos diferentes tipos
1.3. 1.3 Fundações Execução de fundações
5 Problemas com fundações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALONSO, U.R. Exercícios de Fundações. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2010.
ALONSO, Urbano Rodrigues. Dimensionamento de Fundações Profundas. 2ª ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2012. 158 p.
REBELLO, Y. Fundações: guia prático de projeto, execução e dimensionamento. 1ª ed. São Paulo:
Zigurate, 2008. 240 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPUTO, H. P.; RODRIGUES, J. M. Mecânica dos solos e suas aplicações, vol. 2 : mecânica das
rochas, fundações e obras de terra, volume 2. 7ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 2017, 560 p.

BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. Vol. 2. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2010.
CINTRA, J. C.; ALBIERO, J. H.; AOKI, N. Fundações Diretas: Projeto Geotécnico. 1ª ed. Ed.: Oficina
de Textos, 2011, 140 p.

HACHICH, W. C.; FALCONI, F. F.; SAES, J. L.; FROTA, R. G. Q.; CARVALHO, C. S. e NYAMA, S.
Fundações: teoria e prática. 2ªed. São Paulo: PINI, 2002.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 14ª ed. São Paulo:PINI, 2009.
PERÍODO III

COMPONENTE CURRICULAR: 14 - ESTRUTURAS I


Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
Terceiro 4 80 66:40
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
T( x ) P( ) T/P ( ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Sistemas Estruturais; Elementos Estruturais de Edificação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 2.1. Dimensionamento de Lajes pré-moldada


Unidade I – Sistemas Estruturais
(vigota treliçada)
1.1. Conceito e exemplo de Estruturas de
concreto armado: convencional, pré-moldado, 2.2. Dimensionamento de Vigas Isostáticas e
protendido
hiperestáticas de um tramo em concreto armado
1.2. Conceito e exemplo de Estruturas de aço e
madeira e aço(dimensionar perfil I).
1.3. Conceito e exemplo de Alvenaria estrutural
2.3. Dimensionamento de Pilares de concreto
1.4. Conceito e exemplo de Estruturas não
convencionais armado.
Unidade II – Elementos Estruturais de uma
Metodologia prática:
Edificação
Obs: A prática será desenvolvida na elaboração
de protótipos dos elementos estruturais e
visualização dos esforços atuantes nas
estruturas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CLÍMACO, João Carlos Teatino de Souza. Estruturas de concreto armado: fundamento de projeto,
dimensionamento e verificação - 2 edição. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Finatec, 2008.
BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado: Eu Te Amo. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado: Eu Te Amo. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar Estruturas de Concreto. São Paulo, Editora PINI,
1995.
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14ª ed. Editora PINI, 2014, 846 p.
AZEREDO, H.A. O Edifício até sua Cobertura 2ª. ed.Editora Edgard Blucher Ltda. 192 p. REBELL,
Y.C.P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2007. 288 p. FUSCO, P. B.
Tecnologia do Concreto estrutural. 2ª ed. São Paulo. Editora PINI, 2008, 200 p.
COMPONENTE CURRICULAR: 15 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
4 80 66:40
Terceiro
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
T( ) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
Laboratório de Instalações Prediais
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Eletricidade básica. Normas, Materiais, Simbologia e Terminologia. Levantamento de
cargas, dimensionamento de pontos de tomada e iluminação. Tipos de ramal de entrada subterrânea
e aérea, definição do ramal de entrada. Locação dos pontos de luz e de tomada, divisão de circuitos,
equilíbrio de fases, dimensionamento dos condutores, dimensionamento dos eletrodutos,
dimensionamento de proteção. Quadro de distribuição. Diagramas unifilar e trifilar. Projeto de
instalações elétricas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 3.5. Definição e locação dos condutores a


Unidade I – Eletricidade básica
partir do QDC
1.1. Noções preliminares
1.2. Corrente elétrica 3.6. Estudo da carga instalada e divisão dos
1.3. Diferença de potencial ou tensão elétrica circuitos
1.4. Resistência elétrica e Lei de Ohm 3.7. Dimensionamento dos condutores
1.5. Circuitos série, paralelo e misto e proteção dos circuitos
1.6. Corrente contínua e alternada 3.8. Cálculo da demanda de energia
1.7. Instrumentos elétricos de medidas e classificação do consumidor
1.8. Potência elétrica e consumo de 3.9. Dimensionamento dos eletrodutos
energia elétrica e especificação dos materiais
1.9. Circuitos monofásicos, bifásicos e trifásicos Unidade IV –Desenho de um Projeto de
1.10. Fator de potência Instalações Elétricas
Unidade II – Normas, Materiais, Simbologia e 4.1. Desenho de locação de instalações
Terminologia elétricas em planta, dos detalhes construtivos e
2.1. Normas para parte elétrica do diagrama unifilar
2.2. Simbologia e terminologia Unidade V – Prática de Instalações Elétricas
Unidade III – Instalações Elétricas Prediais Prediais
3.1. Cálculo e locação dos pontos de 5.1. Identificação e manuseio de
iluminação ferramentas e equipamentos
3.2. Alocação dos pontos de 5.2. Condutores: identificação de cores e
comando de iluminação seções, emendas e derivações;
3.3. Previsão e locação de tomadas e pontos 5.3. Instalação de tomadas e lâmpadas
de força comandadas por interruptores de uma tecla,
3.4. Locação do quadro de distribuição de duas e três teclas
cargas e de medição 5.4. Instalação de pontos de iluminação
comandados por dois e três pontos diferentes
5.5. Desenvolvimento de projeto elétrico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro. Ed.: Livros Técnicos e
Científicos - LTC, 2007.
LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. Ed.: Érica, 2007.
CAVALIN, G; CERVELILN, S. Instalações elétricas prediais: estude e use. São Paulo: Érica,
2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORAIS, V. C. V. Eletricista Instalador Predial - Projetos e Instalações. Editora Viena, 256 p.
NISKIER, J. Manual de instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2005.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. Eficiência Energética na Arquitetura. 2. ed. São
Paulo: ProLivros, 2004
ADEMARO A. B. M. Instalações Elétricas. São Paulo. Ed.: Prentine Hall, 2007.
GUS-SOW, M. Eletricidade básica. 2ª. ed. São Paulo: Makron Books, 2009.
NEGRISOLI, M. E. M. Instalações Elétricas: projetos prediais. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: 16 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


4 80 66:40
Terceiro
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
Laboratório de Instalações Prediais
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Introdução às instalações prediais. Tubos, Conexões e Dispositivos,. Instalações prediais
de Água Fria. Instalações Prediais de Água Quente. Instalações Prediais de Esgoto
Sanitário. Instalações Prediais de Águas Pluviais. Projeto de instalações hidrossanitárias.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade IV – Instalações Prediais de Água
Unidade I –Sistemas de distribuição de água e Quente
simbologia para projeto 4.1. Princípios gerais para água quente
1.1. Instalações prediais de água fria 4.2. Tipos de sistemas de aquecimento
1.2. Instalações prediais de água quente 4.3. Reserva de água quente
1.3. Instalação predial de esgoto sanitário 4.4. Dimensionamento das tubulações
1.4. Instalações prediais de águas pluviais 4.5. Produção de água quente:
Unidade II – Tubos, Conexões e Dispositivos eletricidade, gás e energia solar
2.1. PVC; aço galvanizado; ferro 4.6. Recomendações
maleável zincado; cobre; bronze; CPVC; Unidade V – Instalações Prediais de Esgoto
polipropileno; polietileno reticulado; ferro Sanitário
fundido; cerâmico 5.1. Princípios gerais para esgoto sanitário
2.2. Tipos de juntas 5.2. Dimensionamento das tubulações
2.3. Manutenção preventiva e corretiva 5.3. Ventilação
das instalações 5.4. Dimensionamento das caixas
2.4. Aparelhos sanitários
2.5. Tipos, emprego, ligações e funcionamento Unidade VI – Instalações Prediais de Águas
2.6. Dispositivos de controle de fluxo Pluviais
2.7. Acessórios hidráulico-sanitários 6.1. Princípios gerais para águas pluviais
Unidade III – Instalações Prediais de Água Fria 6.2. Dimensionamento para águas pluviais
3.1 Princípios gerais para água fria 6.3. Calhas e canaletas; condutores verticais
3.2.Sistemas de distribuição de água fria e horizontais
3.3. Reservatórios: consumo diário; 6.4. Caixa de areia e caixa de inspeção
prescrições e dimensionamento 6.5. Reuso da água
3.4. Alimentador predial e ramal Unidade VII – Projeto de instalações
predial hidrossanitárias.
3.5. Ligação predial 7.1. Elaboração da memória de cálculo
3.6. Extravasor e tubulação de limpeza 7.2. Elaboração do projeto hidráulico
7.3. Elaboração do projeto de esgoto
3.7. Dimensionamento das tubulações: Sub-
ramais; ramais de distribuição
3.8. Colunas de distribuição e barriletes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO JR. R. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias - Princípios básicos para elaboração
de projetos. 2ª ed. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 2016, 289 p.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BOTELHO, M.H.C.; RIBEIRO JR, G.A. Instalações Hidráulicas Prediais: utilizando tubos
plásticos. 4ª ed. São Paulo. Editora Edgard Blücher, 2014, 407 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO JR, R. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura.
9ª ed. Editora: Edgard Blucher, 2015, 360p.
AZEVEDO NETTO, J. M.; FERNANDEZ, M. F.; Manual de Hidráulica. 9ª ed. São Paulo. Editora
Edgard Blücher, 2015, 632 p.
SALGADO, Julio. Instalação Hidráulica Residencial: A prática do dia a dia . 1a Edição. Érica, 2010.
ABCP - Mãos à Obra pro - Vol. 3 - 1ª ed. Editora Alaúde, 2013, 309 p.
PINI. Construção Passo-a-Passo. Volume 1. 1ª ed. Editora PINI, 2013, 260 p. BOTELHO,
Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JR., Geraldo de Andrade. Instalações hidráulicas
prediais. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

MIERZWA, J. C; HESPANHOL, I. Água na Indústria:Uso Racional e Reúso. Edit.: Oficina de


Textos, 2005, 143 p.
TELLES, D. D'A.; COSTA, R. H. P. G. Reúso da Água: Conceitos, Teorias e Práticas. 2ª ed. Editora
Blücher, 2010, 424 p.
COMPONENTE CURRICULAR: 17 - PROJETO INTEGRADOR I
Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Terceiro semanais aula 33:20
2 40
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( ) P( ) T/P ( x ) aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?
Os diversos laboratórios do IF
EMENTA: Desenvolvimento de um projeto arquitetônico legal. Elaboração do memorial descritivo.
Aplicação das legislações relacionadas à concepção e aprovação de projetos. Aplicação dos
conhecimentos adquiridos em todos os componentes curriculares integrando as variáveis de um
projeto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Desenvolvimento de projetos integradores preferencialmente, com a participação de
que possibilitem a visão crítica e integrada dos discentes, verificando se a proposta atende os
conhecimentos, no contexto de uma produção princípios de interdisciplinaridade das áreas de
acadêmica e técnico-científica, alicerçada na conhecimento.
realidade da prática profissional, fazendo a
Desta maneira,o Projeto Integrador I irá
interdisciplinaridade dos conhecimentos
propiciar que o aluno desenvolva um Projeto
teóricos e práticos adquiridos durante o
Arquitetônico a partir do Programa de
percurso de toda a formação, buscando ainda,
Necessidades definido pelo núcleo técnico,
a constante inovação, criatividade e o
priorizando a elaboração de pranchas de
desenvolvimento de competências.
aprovação do projeto de arquitetura de acordo
Neste sentido, será desenvolvido um
com a legislação vigente na prefeitura de Montes
projeto cuja proposta será elaborada pelos
Claros (código de obras e lei de uso e ocupação
docentes do núcleo técnico do curso com
do solo).O produto final deverá ser as pranchas do
participação da coordenação pedagógica e,
projeto legal com memorial descritivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura; tradução Benelisa Franco. 18 ª ed. São Paulo:
Gustavo Gili, 2013.
BORGES, Alberto de Campos. Práticas das pequenas construções. Vol. 2. 9ª. ed.
EditoraEdgard Blucher, 2010.
BORGES, Alberto de Campos. Práticas das pequenas construções.Vol. 1. 9ª. ed. Editora Edgard
Blucher, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MELHADO, S. Coordenação de Projetos de Edificações. [s.l.]: O Nome da Rosa, 2006.
ASBEA. Detalhes em Arquitetura. [s.l.]: J. J. Carol, 2010.
BEINHAUSER, P. Atlas de Detalhes Construtivos. [s,l.]: GG Brasil, 2012.
REIS, Paulo Mourao. Preparação de Obras: construção civil. [s.l.]: Publindustria, 2010. LUCINI, H.
C. Manual Técnico de Modulação de Vãos de Esquadrias. São Paulo: PINI, 2001. VAN LENGEN,
J. Manual do Arquiteto Descalço. [s.l.]: Emporio do Livro, 2008.

COMPONENTE CURRICULAR: 18 - TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES III

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


2 40 33:20
Terceiro
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais - Canteiro Experimental de Obras

EMENTA: Obras de Superestruturas. Formas para concreto. Ferragens para estruturas de


concreto armado. Produção de concreto e concretagem. Pisos e pavimentações. Obras de
alvenaria. Esquadrias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade III – Obras de Alvenaria


Unidade I – Obras de Superestruturas 3.1. Classificação geral das paredes
1.1. Tipos de estruturas (concreto armado, de alvenaria
estruturas metálicas, estruturas pré-moldadas de 3.2. Principais características e materiais
concreto e concreto protendido): principais 3.3. Alvenaria estrutural
características, vantagens e desvantagens. 3.3.1. Panorama nacional / regional
1.2. Formas para concreto. 3.3.2. Aspectos técnico-econômicos
1.3. Ferragens para estruturas de 3.3.3. Projeto / racionalização
concreto armado. 3.3.4. Assentamento das peças
1.4. Produção de concreto e concretagem. 3.3.5. Normatização /inspeção de qualidade
Unidade II – Pisos e Pavimentações Unidade IV – Esquadrias

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14ª. ed. São Paulo, Editora PINI, 2014, 846 p.
FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural: tópicos Aplicados – 1ª ed. São Paulo,Ed.: PINI,
2008. 184 p.
BAÍA, L. L. M. Projeto e execução de revestimento de argamassa. 5ª ed. São Paulo, O Nome da
Rosa, 2017, 79 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMBROZEWICZ, P. H. L. Construção de Edifícios: Do início ao fim da obra. Editora PINI, 274 p.
MOLITERNO, A. Caderno de estruturas de alvenaria e concreto simples. 1ª ed. – Editora Edgard
Blücher, 1995, 374 p.
SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação – 3ª ed. Érica, 2010, 320 p.
FIORITO, A.J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos – 2ª ed. São Paulo. Ed.:PINI, 232 p.
SOUZA, A.L.R; MELHADO, S. B. Projeto e execução de lajes racionalizadas de concreto armado. 1ª
ed. Editora O Nome da Rosa, 2002, 120 p.
AZEREDO, H.A. O Edifício até sua Cobertura 2ª. ed.EditoraEdgardBlücher Ltda. 192 p.

COMPONENTE CURRICULAR: 19 - TOPOGRAFIA

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


4 80 66:40
Terceiro
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) )Sim ( )Não ( )Quais?
LabTop - Laboratório de Topografia
EMENTA: Conceitos fundamentais da topografia; Geometria plana; Processos de medidas
lineares; Planimetria; Altimetria; Georeferenciamento - GPS.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade IV –Planimetria
Unidade I – Conceitos Fundamentais da Princípios e aplicações
Topografia Instrumentos utilizados
Princípios e definições Tipos de levantamentos planimétricos
Importância da topografia na construção civil Levantamento topográfico
Diferença entre topografia e geodésia Polígonos e poligonais
Aplicações da topografia Fechamento de poligonais
Importância e integração dos levantamentos Erros: tolerância e distribuição
topográficos Cálculo de coordenadas retangulares
Orientação (norte) Transformação de coordenadas polares para
Representações altimétricas retangulares e vice-versa
Representações planialtimétricas Cálculo de áreas: figuras geométricas e áreas
Unidade II - Geometria Plana irregulares
Unidade III– Processos de Medidas Lineares Unidade V – Altimetria
Métodos diretos 8.1. Introdução
Métodos indiretos 8.2. Instrumentos utilizados
Método eletrônico 8.3. Nivelamento
8.4. Erros: tolerância e distribuição
8.5. Perfis
Unidade VI -
Georeferenciamento - GPS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TULER, M., SARAIVA, S. Fundamentos de Topografia. São Paulo: Bookman, 2013.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à Engenharia Civil.Vol. 1. 3ª ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher, 2013.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à Engenharia Civil. Vol. 2. 2ª ed. São Paulo:
Editora Edgard Blücher, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COMASTRI, José Aníbal. Topografia Altimetria . 3ª ed. Viçosa: Ed. UFV, 2005.
MCCORMAC, J. Topografia.5 ed. São Paulo: LTC, 2007.
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia.3ª ed. São Paulo: Editora Edgard
Blucher, 1975.
DAIBERT, J. D. Topografia: técnicas e práticas de campo.São Paulo: Érica, 2014.
CASACA, João M. Topografia geral. 4ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007, 220 p.
PERÍODO IV

COMPONENTE CURRICULAR: 20 - EMPREENDEDORISMO


Período: Nº de aulas Hora aula Hora relógio
Quarto semanais 40 33:20
2
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( x ) P( ) T/P ( ) aula? ( )Sim ( x )Não ( )Quais?

EMENTA: O espírito empreendedor; Programas direcionados ao Empreendedorismo; A pequena


empresa; Nichos de mercado; A Gestão Tecnológica; A Inovação Tecnológica; A pesquisa de
mercado
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 3.4. Como escolher o negócio adequado
Unidade I - Empreendedorismo 3.5. Conceito de plano de negócios
1.1. Empreendedorismo no Brasil 3.6. Estrutura do plano de negócios -
1.2. Relação entre empreendedorismo e MPE’s recursos necessários ao negócio
1.3. Importância de empreendedores - perfil 3.7. Operacionalização do plano de negócios
do empreendedor. 3.8. Visão de futuro, quebra de
1.4. Mitos do empreendedor paradigmas, criatividade e aprendizagem
1.5. Definição de empreendedorismo pró-ativa
1.6. Identificação do perfil do empreendedor
3.9. Definição de missão, visão,
Unidade II – Oportunidades e Ameaças
2.1. Oportunidades de negócios - valores, objetivos e estratégia
identificação e aproveitamento de 3.10. Gestão de recursos empresariais,
oportunidades gerenciando a produção; pesquisa de mercado e
2.2. O que é um negócio? gerenciamento de marketing
2.3. O dinâmico ambiente dos negócios 3.11. Planejamento financeiro - investimentos,
2.4. Ideias e oportunidades análise de custos, receitas e gerenciamento de
2.5. Avaliações de oportunidades
finanças
2.6. Avaliações de ameaças
2.7. Fontes de ideias Unidade IV - Estrutura e Etapas de um Projeto
4.1. Tipos de projetos
4.2. Etapas: aspectos econômicos, técnicos,
Unidade III - Plano de Negócios
administrativos, jurídicos e legais
3.1 O que é uma empresa?
4.3. Meios ambientes e contábeis
3.2 Tipos de empresa e tamanho de empresa
4.4. Apresentação de plano de negócios.
3.3 Microempresas e suas vantagens
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: Fundamentos, estratégias
a
dinâmicas. 2 ed. São Paulo: Atlas. 2012.
a
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 5 ed São
Paulo: Atlas. 2021

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de


Janeiro: Campus, 2005. 293 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Humberto Gonçalves de. Empreendedorismo. 1ª ed. São Paulo: Editora Ferreira,
2009, 136 p.
HISRICK, R. R.; PETERS, M. P.; SHEPHER, D. A. Empreendedorismo. 9ª ed. São Paulo: Editora
Bookman, 2014.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa : uma idéia, uma paixão e um plano de negócios -
Como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. 14ª. ed. São Paulo: Cultura, 1999. 312p.
HASHIMOTO, Marcos. Lições de Empreendedorismo. São Paulo: MANOLE, 2009.
FERNANDES, Fábio. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 202 p.

COMPONENTE CURRICULAR: 21 - ESTRUTURAS II

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


4 80 66:40
Quarto
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais
EMENTA: Vigas contínuas; Laje maciça e Fundações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade II - Fundações


Unidade I – Unidade I – Vigas contínuas e laje
1.3 Dimensionamento de Fundação sapata
maciça.
1.1 Dimensionamento de Laje maciça. isolada e bloco.
1.2 Dimensionamento de Vigas hiperestáticas, de
1.4 Dimensionamento de Fundação estaca e
2 a 5 tramos, utilizando o método de Cross.
broca.
Metodologia prática:
Obs: A prática será desenvolvida na elaboração
de protótipos dos elementos estruturais e
visualização dos esforços atuantes nas estruturas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
REBELLO, Yoponan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento e
expectativas demensional. São Paulo: Zigurate Editora, 2005.
CLÍMACO, João Carlos Teatino de Souza. Estruturas de concreto armado: fundamento de projeto,
dimensionamento e verificação - 2 edição. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Finatec, 2008.
BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado: Eu Te Amo. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado: Eu Te Amo. Vol. 2. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnica de Armar Estruturas de Concreto. São Paulo, Editora PINI,
1995.
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14ª ed. Editora PINI, 2014, 846 p.
AZEREDO, H.A. O Edifício até sua Cobertura 2ª. ed.Editora Edgard Blucher Ltda. 192 p. REBELLoO,
Y.C.P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2007. 288 FUSCO, P. B.
Tecnologia do Concreto estrutural. 2ª ed. São Paulo. Editora PINI, 2008, 200 p.

COMPONENTE CURRICULAR: 22 - GESTÃO DA QUALIDADE E RESÍDUOS


SÓLIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio
2 40 33:20
Quarto
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
x ) P( ) T/P ( ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: A disciplina aborda o conceito, histórico, importância e evolução da Qualidade na
construção civil; Gestão e princípios da Qualidade Total. Aspectos humanos da Qualidade. Processo:
conceito, identificação e controle. Normas da família ISSO. Prêmios da qualidade. Metodologias para
melhoria da qualidade. O ciclo PDCA. Orientando a execução de técnicas construtivas sustentáveis,
visando o gerenciamento dos resíduos sólidos com vistas à promoção da melhoria da qualidade
ambiental.Impactos e Gestão de resíduos sólidos de Construção e Demolição.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1.8 Gestão da qualidade da construção civil
Unidade I – Gestão da Qualidade 1.9 Auditoria do sistema de gestão da
1.1 Princípios e conceitos de gestão da qualidade.
qualidade. Unidade II – Gestão de Resíduos Sólidos
1.2 Histórico sobre qualidade Gerados no Processo da Construção Civil
1.3 Conceito de melhoria contínua 2.1. Resíduos sólidos
1.4 Sistemas de Gestão: SGQ, SGSSO, SGA e 2.2 Classificações dos resíduos
SGI 2.3 Destinação dos resíduos
1.5 Certificação ISSO-9001 2.4 Normas Técnicas
1.6 Ferramentas da qualidade 2.5. Resíduos de Construção e Demolição
1.7 Ferramentas de resolução de problemas 2.6. Reciclagem na construção civil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NAGALLI, A. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. 1ª ed. Editora: Oficina de
Textos, 2015, 176 p.
THOMAZ, Ercio. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. São Paulo: Ed. Pini, 2001.
CARVALHO, M.M.; ROTONDARO,R.G.; MIGUEL, P.A.C., FERREIRA, J.J.A.; BOUER, G.; Gestão
da qualidade: teoria e casos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBOSA, R. P; FRANCINI, I. D. Resíduos Sólidos: Impactos, Manejo e Gestão Ambiental. Editora
Érica, 176 p.
MARQUES NETO, J. C. Gestão dos resíduos de construção e demolição no Brasil. 1ª ed. editora:
RIMA, 2005, 162 p.
BARRETO, I. M. C. B. N., Gestão de Resíduos na Construção Civil. Aracaju, 2005 ISAIA,G. C.
(Organizador),Materiais de Construção e Ciência dos Materiais. São Paulo: IBRACON, 2010
JUAN, J.M. A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em
produtos e serviços. São Paulo: Pioneira, 2009.
ABNT.NBR 15112: Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos –Áreas de Transbordo e
triagem Diretrizes para Projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2007 7p.
ABNT.NBR 15113: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes, aterros, diretrizes para
projetos, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004. 12p

ABNT.NBR 15114: Resíduos sólidos da construção civil –Áreas de reciclagem.

Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004. 7p


COMPONENTE CURRICULAR: 23 - PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


2 40 33:20
Quarto
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
x ) P( ) T/P ( ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Principais patologias. Origem e natureza das falhas em edificações. Principais
características e qualidades do concreto para evitar as patologias. O uso de aditivos.
Agressividade do meio ambiente e suas consequências patológicas. Causas e tipos de fissuras
em edificações. Diagnóstico das patologias e materiais utilizados em reparos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 4.2. Mecanismos da corrosão das armaduras
Unidade I - Introdução à Patologia das 4.3. Fatores que afetam e desencadeiam
Construções a corrosão das armaduras do concreto
1.1. Introdução sobre patologias Unidade V - Os Diversos Tipos de Patologia nas
1.2. Conceito Construções
1.3. Causas dos problemas patológicos 5.1. Patologias em estruturas de concreto
em estruturas de concreto 5.2. Patologias em revestimentos de
1.4. Origem e natureza das falhas em argamassa e em revestimentos com pinturas
edificações em diversos países 5.3. Patologias em revestimentos cerâmicos
Unidade II - Características e Qualidade do e em pisos
Concreto 5.4. Patologias em elementos feitos
2.1. Introdução de madeira
2.2. Compacidade do concreto Unidade VI - Trincas e Fissuras em
2.3. Endurecimento do concreto Edificações
2.4. Cura 6.1. Causas da fissuração
2.5. Cobrimento das armaduras 6.2. Tipos de fissuras
2.6. Agressividade do meio ambiente Unidade VII - Diagnóstico das Patologias
Unidade III - O Uso de Aditivos na Qualidade do 7.1. Introdução e tipos de inspeção.
Concreto 7.2. Confecção de relatórios de
3.1. Generalidades avaliação.
3.2. Tipos de aditivos Unidade VIII - Materiais Utilizados em
3.3. Características gerais dos aditivos de última Reparos
geração 8.1. Introdução e seleção dos materiais de reparo.
3.4. Concreto auto-adensável 8.2. Materiais utilizados em reparos.

Unidade IV - Agressividade do Meio Ambiente 8.3. Procedimentos para reparos estruturais.


4.1. Corrosão das armaduras 8.4. Reforços estruturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPORINNO, C. F. Patologia das Anomalias em Alvenarias e Revestimentos Argamassados.
São Paulo, Editora: PINI, 2015, 124 p.
RIPPER, T; SOUZA, V.C.M. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. 1ª ed. São
Paulo. Editora: PINI, 2001. 255 p.
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: Causas, prevenção e recuperação. 1 ed. São Paulo, editora PINI,
2002, 194 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IBAPE/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo. Inspeção
Predial – Check-up predial: Guia da boa manutenção. 3ª ed. Editora Leud, 2012. 336 p.
AMBROZEWICZ, P. H. L. Construção de Edifícios:Do início ao fim da obra.Editora PINI, 274 p.
JÚNIOR, L.V.S. Projeto e Execução de Alvenarias: Fiscalização e Critérios de Aceitação. 1ª ed. São
Paulo. Editora PINI. 2014, 208 p.
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar. 14ª.ed. São Paulo, Editora PINI, 2014, 846 p. NOGUEIRA,
Carnot Leal. Auditoria de Qualidade de Obras Públicas. 1ª ed. Editora PINI, 2008. GONÇALVES
NETO, Alfredo de Assis; PAOLA, Leonardo Sperb de. Manual Jurídico da
Construção Civil.Editora Íthala, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: 24 - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE OBRAS E


SERVIÇOS
Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Quarto semanais aula 33:20
2 40
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( x ) P( ) T/P ( ) aula? ( )Sim ( x )Não ( )Quais?
EMENTA: Planejamento e Controle. Orçamento. Cronogramas. Acompanhamento e Controle de
Obras. Contratos e Convênios. Lei de Licitações

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade III – Cronogramas


Unidade I – Planejamento e Controle 3.1.Cronograma físico
1.1. Conceito
3.2.Cronograma físico-financeiro
1.2. Tipos de planejamento
3.3.Cronograma de materiais
Unidade II – Orçamento
2.1. Conceito e tipos 3.4.Cronograma de mão-de-obra

2.2. Especificações 3.5.Cronograma de equipamentos


2.3. Orçamento sumário ou
Unidade IV – Acompanhamento e Controle de
comparativo – análise de viabilidade Obras
4.1. Procedimentos
2.4. Técnica- financeira da obra
2.5. Levantamento físico 4.2. Organização das atividades do canteiro
2.6. Composição de preços unitários de obras
2.7. Encargos sociais
2.8. Levantamento de insumos – cotação 4.3. Apropriação de custos
de preços e serviços Unidade V – Contratos e convênios
Unidade VI – Lei de licitações (Nº 8.666)
2.9. BDI
5.1. Conceito geral
2.10. Orçamento quantitativo
2.11. Orçamento físico financeiro 5.2. Principais aspectos, sua interpretação
e utilização

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras.1ª ed. São Paulo. Editora PINI,2010, 420 p.
TISAKA, Maçahico. Orçamento na Construção Civil: Consultoria, Projeto e Execução. 2ª ed.
Editora: PINI. São Paulo, 2011, 470 p.
MATTOS, A. D. Como preparar orçamentos de obras. 2ª ed. São Paulo. Ed.: PINI, 2014, 278 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil
brasileira. 4ª ed. 2ª tiragem. São Paulo. Editora PINI,2005, 176 p.

PINHEIRO, A. C. F. B; CRIVELARO, M. Planejamento e Custos de Obra: Série Eixos. Editora


Érica, 2014.

GIAMUSSO, S. Orçamento e custos na construção civil. São Paulo: PINI, 2006. LIMMER, C.
V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e Obras - Editora LTC
SOUZA, A. L. R; MELHADO, S. B. Preparação da Execução de Obras. Editora O Nome da Rosa,
2004, 144p.
TCPO - Tabelas para Composição de Preços para Orçamentos. 14 ed. São Paulo. Editora
PINI. 2012, 640 p.

COMPONENTE CURRICULAR: 25 - PROJETO INTEGRADOR II


Período: Nº de aulas Hora Hora relógio
Quarto semanais aula 66:40
4 80
Abordagem Metodológica: Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de
T( ) P( ) T/P ( x ) aula? ( x )Sim ( )Não ( )Quais?
Os diversos laboratórios do IF
EMENTA: Desenvolvimento dos projetos complementares da edificação projetada em Projeto
Integrador I com o respectivo Memorial Descritivo e Planilha Orçamentária. Aplicação das
legislações relacionadas aos projetos complementares. Aplicação dos conhecimentos adquiridos em
todos os componentes curriculares integrando as variáveis de um projeto.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O ponto de partida para a realização do Projeto Integrador II (PI-II) é o Projeto Arquitetônico,
resultado da disciplina Projeto Integrador I (PI-I). Propõe-se aqui o desenvolvimento dos projetos
complementares: Estrutural, Elétrico, Hidrossanitário, Memorial Descritivo e Planilhas
Orçamentárias. No decorrer da disciplina os professores desses componentes curriculares serão
convidados para a orientação e acompanhamento dos respectivos projetos.
Os professores e professoras envolvidos com o desenvolvimento do PI-II devem elaborar
coletivamente o planejamento e os instrumentos avaliativos, comprometendo-se com a orientação,
elaboração e compatibilização dos respectivos projetos complementares.
Por síntese, recomenda-se que no momento de culminância do Projeto Integrador II, seus
resultados sejam apresentados em forma de seminário, palestra, explanação, oficina ou outro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO JR. R. Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias - Princípios básicos para
elaboração de projetos. 2ª ed. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 2016, 289 p.

BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado: Eu Te Amo. Vol. 1. São Paulo: Edgard Blucher,


2007.

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro. Ed.: Livros Técnicos e Científicos - LTC, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. Rev. São Paulo: Edgar Blucher,2002.

ASBEA. Detalhes em Arquitetura. [s.l.]: J. J. Carol, 2010.


BEINHAUSER, P. Atlas de Detalhes Construtivos. [s,l.]: GG Brasil, 2012.
REIS, Paulo Mourão. Preparação de Obras: construção civil. [s.l.]: Publindustria, 2010. LUCINI, H.
C. Manual Técnico de Modulação de Vãos de Esquadrias. São Paulo: PINI, 2001. VAN LENGEN,
J. Manual do Arquiteto Descalço. [s.l.]: Emporio do Livro, 2008.

COMPONENTE CURRICULAR: 26 -TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES IV

Período: Nº de aulas semanais Hora aula Hora relógio


4 80 66:40
Quarto
Abordagem Metodológica: T( Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? (
) P( ) T/P ( x ) x )Sim ( )Não ( )Quais?
LMCC - Laboratório de Materiais de Construção e Resistência
dos Materiais
Canteiro Experimental de Obras
EMENTA: Coberturas. Obras de acabamento. Andaimes. Manutenção e conservação
das edificações. Limpeza e entrega da obra. Inovação Tecnológica na Construção Civil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade IV - Limpeza e entrega da obra.


Unidade I – Coberturas Unidade V - Manutenção e conservação das
1.1. Tipos e estrutura edificações.
1.2. Elementos de composição, 5.1.Conceito
esgotamento, iluminação e ventilação 5.2.Definições
1.3. Tratamento impermeabilizante 5.3.Funções
Unidade II – Obras de acabamento 5.4. Profissionais envolvidos
2.1. Impermeabilizações 5.5. Manutenção Predial Integrada – MPI
2.2. Revestimentos 5.6. Planejamento para manutenção
2.3. Pinturas integrada “check-list”.
2.4. Forros 5.7. Administração e os sistemas de
Unidade III – Andaimes controle e manutenção predial integrada.
3.1. Tipos Unidade VI – Inovação Tecnológica na
3.2. Aplicações Construção Civil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2. ed. Rev. São Paulo: Edgar Blucher,
2002.

BAÍA, L. L. M.; SABBATINI, F. H. Projeto e execução de revestimento de argamassa. 2ª. ed. São
Paulo: Nome da Rosa, 2001. 88 p.
SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. 3ª ed. rev. São
Paulo: Érica, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MACHADO, A. P; MACHADO, B. A. Reforço de Estruturas de Concreto Armado com Sistemas


Compostos de FRP. São Paulo. Editora PINI, 2015, 556 p.

IBAPE/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo. Inspeção


Predial/ Check-up predial: Guia da boa manutenção. 3ª ed. Editora Leud, 2012. 336 p.
CAPORINNO, C. F. Patologia das Anomalias em Alvenarias e Revestimentos Argamassados.
São Paulo, Editora: PINI, 2015, 124 p.
PINI – Construção Passo-a-Passo. Volume 1. 1ª ed. São Paulo. Editora PINI, 260 p.
FIORITO, A.J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos. 2ª ed. São Paulo. Editora: PINI, 2010,
232 p.
8. ENFOQUE PEDAGÓGICO DO CURRÍCULO
O princípio da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão é
considerado, neste Projeto Pedagógico, como inerente ao processo ensino-aprendizagem. A relação
entre o ensino e a extensão conduz a mudanças no processo pedagógico, pois alunos e professores
constituem-se em sujeitos do ato de aprender, de ensinar e de formar profissionais cidadãos. Já a
relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir
para a transformação da sociedade. A extensão, como via de interação entre instituição educacional
e sociedade, constitui-se em um elemento capaz de operacionalizar a relação entre teoria e prática.
Este projeto expressa a efetivação de uma proposta dinâmica e flexível, ao apresentar uma estrutura
curricular que oferece espaços educacionais que possibilitam a ampliação da formação do estudante
cidadão e crítico. Com esse propósito, deve-se operacionalizar, nos diferentes componentes
curriculares distribuídos ao longo do curso, uma metodologia de ensino-aprendizagem
problematizadora e produtora de conhecimento, capaz de democratizar o saber educacional e de
contribuir para a transformação da sociedade.
Nesse sentido, o Projeto Integrador previsto neste PPC possibilitará a flexibilização da
formação e a integralização curricular estabelecendo uma relação transformadora entre instituição
educacional e sociedade, inserem-se como prática pedagógica nas diversas instâncias do currículo,
materializando o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

8.1. PRÁTICA PROFISSIONAL

8.1.1 Prática Profissional

A prática profissional no Curso Técnico em Edificações Concomitante/Subsequente se


configura não como situações ou momentos distintos do curso, mas como uma metodologia de
ensino que contextualiza os saberes apreendidos e põe em ação o aprendizado, viabilizando ações
que conduzam ao aperfeiçoamento técnico-científico-cultural e de relacionamento humano.
Neste curso, a prática profissional supõe o desenvolvimento em diferentes situações de
vivência, ao longo de todo o curso, de atividades como, experimentos em ambientes especiais tais
como laboratórios e canteiros de obras, além de atividades de pesquisa como estudos de caso,
conhecimento de mercado e das empresas, pesquisas individuais e em equipe, projetos de extensão
e iniciação científica, estágios e exercício profissional efetivo.
A atividade de prática profissional simulada, desenvolvida na própria Instituição de Ensino,
com o apoio de diferentes recursos tecnológicos, em laboratórios ou salas ambientes,
integra os mínimos de carga horária previstos para o curso na respectiva área profissional, está
prevista na matriz e também nas ementas, e deverão estar contempladas nos planos de ensino das
disciplinas que as realizarão.
A prática profissional, prevista na organização curricular do curso, deve estar continuamente
relacionada aos seus fundamentos científicos e tecnológicos, orientada pela pesquisa e pela
extensão como princípio pedagógico que possibilita aproximar a formação dos estudantes com o
mundo de trabalho, buscando formas e métodos responsáveis por promover, durante todo o itinerário
formativo, a politécnica, a formação integral, unilateral, a interdisciplinaridade, integrando os núcleos
da organização curricular.
Desta forma, o papel da prática profissional não se torna apenas um auxílio de ensino, mas,
um eixo para a formação profissional, sendo importante tanto para aquele que está ensinando,
através da experiência que está adquirindo, quanto para aquele que está aprendendo e buscando
novos conhecimentos.

8.1.2 Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular, compreendido como atividade afinada com o perfil profissional definido pelo
curso, constitui-se em etapa fundamental na formação do aluno e em etapa obrigatória para a
obtenção do diploma. Apresenta por objetivo fundamental a aplicação das disciplinas e habilidades
adquiridas pelo aluno em sua formação técnica e seguirá as regras próprias constantes no
Regulamento de Estágio de Discentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Norte de Minas Gerais - IFNMG conforme a Lei 11788, de 25.09.08, o PARECER CNE/CEB n.º
35/2003 e a Resolução CNE/CEB n.º 1, de 21 de janeiro de 2004.Os critérios estabelecidos para a
realização do estágio curricular são:

• o estágio é obrigatório, com carga horária mínima de 160 horas, podendo iniciar a partir do terceiro
período do curso. As atividades de Extensão e/ou Pesquisa poderão ser aproveitadas como carga
horária de estágio, desde que sejam condizentes com o perfil profissional do curso, viabilizando a
participação do discente em projetos de interesse social e científico;

• é permitido iniciar a partir do primeiro período do curso, o estágio não-obrigatório, desenvolvido


como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso (§ 2° do art. 2 da
Lei 11.788/08), sob orientação do professor, mantendo coerência com o perfil profissional de
conclusão do curso e seguindo os mesmos trâmites do estágio obrigatório, não se constituindo,
porém, num componente indispensável à integralização curricular;

• poderão ser consideradas como estágio, desde que validadas pelo professor orientador e
certificadas pelo departamento de estágio ou equivalente, sendo condizentes com o perfil profissional
do curso, atividades de Extensão, monitoria e iniciação científica.

• o estágio poderá ser realizado em instituições e empresas públicas e privadas, incluindo o próprio
Instituto;

• o estagiário deve apresentar um relatório final para efeitos de avaliação e validação das atividades
desenvolvidas;

• o prazo máximo para a conclusão do estágio obrigatório após a integralização da carga horária do
Curso Técnico de Nível Médio será de 2 anos.

• os alunos que exercerem atividades profissionais em áreas correlatas a seu curso na condição de
empregados devidamente registrados, autônomos, ou, ainda, forem empresários poderão considerar
tais atividades como estágio, desde que essas estejam diretamente relacionadas ao perfil profissional
do curso e sejam aprovadas pelo coordenador do curso e/ou professor orientador, bem como o
relatório de descrição das atividades profissionais desenvolvidas.

O Estágio Curricular é prática pedagógica realizada sob orientação de professor e supervisão da


instituição pública ou privada que acolhe o discente. É o professor orientador que realiza a avaliação
do estágio baseado no acompanhamento contínuo do aluno por meio de documentos de avaliação
definidos pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG. Nos casos em que o aluno não
atingir os objetivos do estágio, o estágio deve ser realizado novamente, após realização de matrícula.
Enquanto procedimento didático pedagógico, ato educativo e oportunidade de enriquecimento do
currículo escolar, o estágio será didaticamente planejado, realizado e avaliado com a instituição de
ensino, a empresa e os alunos. Busca-se assim ampliar as chances de compreensão global do
processo de trabalho e habilitá-los para o exercício crítico e autônomo da profissão. Devido a seu
caráter eminentemente educacional, o estágio deve ultrapassar o caráter meramente profissional
visto que se torna um espaço privilegiado de múltiplos aprendizados oriundos da vida sócio produtiva
e escolar. Nesse sentido, precisa contar com atividades diversificadas e contextualizadas que
guardem relação com o currículo escolar, indo além da proposição de atividades rotineiras,
simplificadas e instrumentais que nada ou pouco acrescentam à formação do cidadão. Respondendo
a esse propósito, serão planejadas, de forma integrada, as atividades de estágio profissional
supervisionado e as práticas profissionais simuladas, essas últimas desenvolvidas em sala ambiente,
em situação de laboratório, com o apoio de diferentes recursos tecnológicos. Tais práticas podem se
constituir em Projetos Didáticos Integradores, de Extensão e/ou Projetos de Pesquisa,
fundamentadas pelos princípios da interdisciplinaridade e pela articulação entre Ensino, Pesquisa e
Extensão. Enquanto a prática profissional será desenvolvida na própria Instituição de Ensino, incluída
na carga horária mínima do curso, o estágio será realizado em situação real de trabalho, acrescida
ao mínimo estabelecido para o curso, porém, as duas atividades serão indissociáveis já que uma
complementa a outra. O estágio curricular será constituído observando-se os princípios e
concepções deste Projeto Pedagógico, as diretrizes curriculares nacionais e a legislação específica
sobre a matéria.

O estágio supervisionado deve ser regido por um Termo de Compromisso entre a empresa e a
escola previstas pela Lei Federal nº 9.608/98, e Lei do Voluntariado, mantendo-se a ausência de
vínculos empregatícios. Os relatórios de estágio, tanto da empresa quanto do educando, serão
enviados ao Departamento de Estágio, ou setor equivalente, que, após análise, emitirá parecer
aprovando ou não o estágio, devendo o fato ser comunicado ao estagiário e à Coordenadoria de
Registro Escolar. O Estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a
ser acordada com a empresa, ressalvando o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o
estagiário, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais. A jornada de atividades
em estágio a ser cumprida pelo estagiário deverá compatibilizar se com o seu horário escolar e com
o horário da parte em que venha ocorrer o estágio, não devendo oferecer prejuízo ao desempenho
escolar, de acordo com a legislação pertinente. O discente receberá orientações do prof. Organizador
de Estágio inerentes ao estágio a partir do terceiro período.

Além disso, o discente deverá procurar o setor de Coordenação de Extensão para obter
informações acerca dos procedimentos e documentação necessários para a realização do estágio.

Cabe ao Professor Orientador, designado pela Coordenação de Cursos Técnicos ou equivalente,


acompanhar o estagiário por meio de formulários próprios, bem como monitorar o envio e o
recebimento de documentos relativos ao acompanhamento do estágio. Cabe ao Supervisor de
Estágio, designado pela entidade concedente, acompanhar o discente na Entidade Concedente de
estágio, assegurar a compatibilidade das atividades desenvolvidas no estágio com o currículo do
curso, assim como proceder à avaliação de desempenho do estagiário, por meio de instrumento
próprio fornecido pela Diretoria de Extensão do Campus Montes Claros do IFNMG ou órgão
equivalente.
A escolha e opção do campo de estágio são de responsabilidade do aluno, conforme seus
interesses nas áreas de atuação do curso de Edificações. O estágio supervisionado obrigatório pode
ser remunerado ou não, ficando a critério do acordo preestabelecido entre o IFNMG – Campus
Montes Claros e a empresa.

8.1.3 Iniciação Científica

A pesquisa é atividade indissociável do ensino, sendo que os seus resultados devem ser
divulgados por meio de ações extensionistas, promovendo, assim, a socialização do conhecimento
junto à sociedade. A Iniciação Científica no IFNMG tem por objetivo estimular a participação dos
estudantes no desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e/ou tecnológica, coordenados por
pesquisadores da 18 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Instituição. Descrever e explicitar como se dará o
desenvolvimento de pesquisa, com participação de discentes – iniciação científica, observadas as
orientações constantes nas legislações e documentos dos programas de pesquisa da instituição.

8.1.4 Projeto Integrador


Como prática profissional em sala de aula há previsão na matriz curricular do componente
curricular “Projeto Integrador” que tem como objetivo a confecção de projetos de edificações,
traduzindo o espectro das necessidades e aspirações do indivíduo, promovendo a visão crítica e
integrada dos conhecimentos, no contexto de uma produção acadêmica e técnico-científica,
alicerçada na realidade da prática profissional, fazendo a interdisciplinaridade dos conhecimentos
teóricos e práticos adquiridos durante o percurso de toda a formação, buscando, ainda, a constante
inovação, criatividade e o desenvolvimento de competência, articulando-se:

a) o ensino, integrando as diferentes áreas e os saberes trabalhados no curso, de forma


interdisciplinar;

b) a Pesquisa, como princípio pedagógico e o estímulo à investigação e análise crítica;

c) e a Extensão, como meio pelo qual se articula a produção do conhecimento e sua aplicação e
contextualização em relação à realidade local em que está inserido o Campus Montes Claros do
IFNMG.

O componente curricular Projeto Integrador, no terceiro período, com duas aulas semanais, e no
quarto período, com quatro aulas semanais, contemplará o desenvolvimento de um projeto
abrangendo os conteúdos técnicos trabalhados nestes componentes curriculares: Fundamentos do
Desenho Arquitetônico e Legislação Urbana; Materiais de Construção; Mecânica dos Solos;
Segurança do Trabalho; Ética e Legislação Profissional Aplicada a Edificações; Instalações Prediais;
Projeto Arquitetônico; Técnicas e Práticas Construtivas; Topografia; Controle da Qualidade em Obra
e Patologia das Construções; Orçamento e Gerenciamento de Obras; Planejamento de Obra e
Serviço; Sistema Construtivo e Estabilidade. Esses componentes curriculares contemplam fatores
como: acessibilidade,

sustentabilidade socioambiental, custo, qualidade, durabilidade, manutenção, especificações,


regulamentos legais, projetos de arquitetura, representação gráfica de projetos executivos,
arquitetônico, estrutural, elétrico e sanitário proporcionando um ensino integrador a partir da
interdisciplinaridade entre os componentes curriculares.
8.1.5 Atividades Complementares

De modo a permitir uma formação integral, além do estágio curricular supervisionado, os


estudantes do Curso Técnico de nível médio em Edificações na forma Concomitante/Subsequente,
devem cumprir um mínimo de 60 horas (sessenta horas) de atividades complementares em caráter
obrigatório, ao longo do curso. Compreende-se como atividade complementar aquela que integra a
carga horária do curso e, esteja relacionada à área do Técnico em Edificações no que se refere à
prática profissional, e podem ser cumpridas pelo estudante de várias formas, de acordo com o
planejamento ajustado pela coordenação do curso.
O estudante deverá apresentar, ao Organizador de Atividades Complementares,
comprovantes (originais e cópias) da realização dessas atividades complementares, anexado ao
relatório próprio. Nesse caso, é de responsabilidade do organizador a validação dessas atividades.
As atividades complementares realizadas antes do início do curso, não podem ter atribuição de
créditos, pois somente serão validadas as atividades desenvolvidas ao longo do curso no qual o
aluno estiver, regularmente, matriculado. Cabe ressaltar que as atividades complementares deverão
ser desenvolvidas sem prejuízo das atividades regulares do curso.
As atividades complementares serão validadas com apresentação de certificados ou
atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. O quadro abaixo
apresenta as possibilidades de atividades que poderão ser computadas para fins de cumprimento
desta exigência. Todos os eventos devem ser realizados em data posterior ao ingresso do estudante
no curso.
8.1.6 Quadro Síntese das Atividades Complementares

Atividade Comprovante Carga Horária


Máxima Permitida
Na pesquisa e na, Documento emitido pelo
consequente, produção do órgão responsável 20 horas
conhecimento;
Participação em projetos de pesquisa, Certificado emitido pelo órgão 40 horas
extensão e de ensino. responsável
Atividades de Extensão que envolve, Certificado emitido pelo órgão
além dos eventos científicos, os cursos responsável 40 horas
de formação e diversas ações de
fomento à participação interativa e à
intervenção social;
Participação em eventos Científicos, Certificado de participação
como mostras culturais, seminários, emitido pelo órgão responsável 30 horas
congressos, conferências, fóruns,
debates e outros eventos de natureza
técnica e científica relacionadas a área
de formação
Disciplinas cursadas em outros cursos Histórico escolar ou declaração
de Instituições de Ensino reconhecidas emitida pela Secretaria 30 horas
pelo MEC relacionadas a área de Acadêmica, constando o
formação. aproveitamento do aluno
Estágio curricular supervisionado não Atestado da empresa onde 30 horas
obrigatório realizou o estágio e do professor
responsável pelo
acompanhamento
Publicações–artigos e resumos em Exemplar da publicação 5 horas para
anais de eventos e em revistas resumos e
10 horas para
artigos completos
* Limitado o
máximo de 40h
Participação em visitas técnicas (as não Atestado de participação assinado 40 horas
contabilizadas na carga horária das pelo professor responsável
disciplinas)
Participação em palestras relativa a Certificado emitido pelo órgão
área de formação, ou as que se referem responsável 20 horas
à cidadania, sustentabilidade, saúde,
orientação profissional e relações
democráticas;
Cursos de formação na área específica. Certificado emitido pelo órgão 40 horas
responsável
Participação como ouvinte em bancas Atestado da Coordenação do 2 horas por sessão
de defesa de Trabalho de Conclusão de Programa na área de
Curso ou Projeto Integrador em áreas formação
afins ao curso. 1 horas por sessão
em outras áreas
* Limitado o
máximo de 10
horas
Atividade Profissional na área de Atestado da empresa onde 30 horas
formação realizou a atividade
Monitorias que realçam os méritos Atestado de participação, com
acadêmicos, dinamizam os processos
avaliação do aluno, assinado pelo
de acompanhamento dos alunos e
viabilizam com agilidade o professor responsável. 40 horas
desenvolvimento de projetos vários;
Atividades de Monitoria, atividades Atestado de participação, com
voluntárias em instituições filantrópicas avaliação do aluno, assinado pela
10 horas
ou do terceiro setor (desde que estejam instituição responsável.
correlacionadas à área do curso);
Participação em projetos (relacionados Certificado de participação 40 horas
a Empresa Júnior ou Incubadora de emitido pelo órgão responsável
empresas);
Atividades não relacionadas nos itens anteriores, desde que relacionadas à área do curso serão
avaliadas pelo Coordenador do Curso, Orientador de Estágio ou órgão Colegiado

Será prática durante o curso o incentivo a excursões e visitas técnicas devido sua função de
complementaridade da formação do educando, buscar na comunidade externa (daí a importância de
relações empresariais e comunitárias bem articuladas) oportunidades que são próprias do ambiente
do profissional Técnico em Edificações, em que se verificam relações de produção em tempo real e
num espaço em transformação. Os cursos técnicos exigem essa observação direta do papel dos
trabalhadores no mercado de trabalho.

8.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A indústria da construção civil ocupa posição de destaque na economia do Brasil, porém


apresenta-se como grande geradora de impactos ambientais que resultam na formação de áreas
degradadas. Estas áreas acabam causando situações de risco com algumas consequências
relevantes, como o aumento da vulnerabilidade dos lençóis freáticos e rios ou córregos próximos,
danos a edificações e ruas ou estradas vizinhas, perda da qualidade do ar por meio de ruídos ou
poluição, insalubridades decorrentes da deposição de resíduos e danos à população das
proximidades.

No Brasil, as áreas degradadas provocadas pela construção civil ocorrem em três momentos
distintos: na extração e fabricação de materiais de construção, na execução das obras e na
disposição dos resíduos por ela gerados. Sendo assim, é inevitável o desenvolvimento de atividades
da construção civil mais adequadas aos princípios da construção sustentável, que não causem
tantas ações degradantes, adotando formas de exploração de matéria-prima mais conscientes e
alternativas, utilizando materiais e processos construtivos que objetivem a harmonia entre o homem
e o meio e dando uma destinação apropriada aos resíduos.

Na última década, cresceram muito os esforços para adequação dos novos imóveis visando a
redução do consumo de energia, de água e dos custos de manutenção. Cresceu também a
preocupação com a origem dos materiais utilizados na obra, seu desempenho e durabilidade. No
entanto, para minimizar o problema é preciso que a construção civil se aproxime mais da construção
sustentável, adotando formas de exploração de matérias-primas mais conscientes e alternativas,
utilizando materiais e processos construtivos que objetivem a harmonia entre o homem e o meio,
sendo eles produzidos com tecnologias limpas, observando os ciclos de vida e dando uma
destinação apropriada aos resíduos.

Desta forma, é necessário que todos os envolvidos tomem conhecimento de todos os


processos e atividades da construção civil para que sejam adotadas medidas eficientes. Neste
sentido, e também considerando a Lei n°9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é um
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-
formal”, prevê-se, nesse curso, que a educação ambiental será desenvolvida como uma prática
educativa integrada, contínua e permanente (Decreto Nº 4.281/2002), também na educação
profissional, por meio da realização de atividades curriculares, nos componentes:

- Projeto Arquitetônico, Instalações Hidrossanitárias, Instalações Elétricas, Higiene e


Segurança do Trabalho e Prevenção e combate a incêndio e desastre, Patologia das
Construções, Gestão da qualidade e resíduos, Legislação, Ética e Impactos Ambientais
na Construção Civil, e Projeto Integrador.
- extracurriculares, em projetos, palestras, apresentações, programas, ações coletivas,
ações de extensão, dentre outras possibilidades.
8.3 DA EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E DESASTRE

Em atendimento ao Ofício Circular nº 5020/2017 da Pró-reitoria de ensino/ PROEN do


IFNMG-IFNMG e em atendimento a lei federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, que estabelece
diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em
estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público:

No que se refere ao ensino ofertado pela instituição, os Campi do IFNMG devem se adequar
ao que a referida Lei estipula em especial ao que segue:
Art. 8º Os cursos de graduação em Engenharia e Arquitetura em funcionamento
no País, em universidades e organizações de ensino públicas e privadas, bem
como os cursos de tecnologia e de ensino médio correlatos, incluirão nas
disciplinas ministradas conteúdo relativo à prevenção e ao combate a incêndio
e a desastres. Parágrafo único. Os responsáveis pelos cursos referidos no
caput deste artigo terão o prazo de seis meses, contados da entrada em vigor
desta Lei, para promover as complementações necessárias no conteúdo das
disciplinas ministradas, visando a atender o disposto no caput deste artigo. [...]
Art. 23. Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua
publicação oficial.

Registre-se que, o atendimento a essas exigências, no aspecto formal, destina-se a promover


o cumprimento de requisito legal e normativo, no entanto a finalidade principal e óbvia é a de defesa
da vida e da integridade física do ser humano, neste sentido, as condições de prevenção e combate
a incêndios e desastres deverão ser sempre observadas em todos os processos de construção,
instalação, reforma, ocupação ou uso de qualquer edificação. Assim, ao promover a adequação da
instituição para o atendimento às normas de prevenção e combate a incêndio e desastres, a primeira
providência é conhecer o regramento estadual e municipal aplicável, de modo a assegurar seu pleno
cumprimento, o que será priorizado neste PPC pelo componente curricular Higiene e Segurança do
Trabalho e Prevenção e Combate a Incêndio e Desastre.
Dentre as principais medidas, esta lei estabelece que o corpo de bombeiros não é mais o
único agente fiscalizador dos projetos de combate a incêndio. Agora, nas cidades que não possuem
corpos de bombeiros, deve ser criado um convênio entre prefeitura e corpo de bombeiros, para que
o município possa ter equipe fiscalizadora e treinada.
É importante salientar que o curso Técnico em Edificações ao atender as exigências

das medidas de segurança, da referida lei, contra incêndio e pânico nas edificações, estruturas e
áreas de risco, visa:

– proteger a vida e a integridade dos ocupantes das edificações, estruturas e áreas de risco em caso
de incêndio;

– prevenir e combater a propagação de incêndios, reduzindo danos ao meio ambiente e ao

patrimônio;

– proporcionar meios para controlar e extinguir incêndios;

– fortalecer a atuação do Corpo de Bombeiros ou entidades locais, a fim de garantir as condições

necessárias às operações voltadas para o adequado atendimento das medidas de segurança contra
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco.

Portanto, pensando na proteção daquilo que nos é mais precioso – a VIDA –, curso Técnico

em Edificações procura nortear os primeiros passos no aprendizado daqueles que irão atuar no

mercado de trabalho da construção civil.

9. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O discente de Curso Técnico Concomitante e Subsequente poderá requerer Aproveitamento de


Estudos, através de dispensa de componente(s) curricular(es) cursado(s) anteriormente.

O Aproveitamento de Estudos deverá ser solicitado ao Coordenador de Curso mediante o


preenchimento de requerimento próprio devidamente justificado no Sistema Acadêmico.

O discente terá direito ao Aproveitamento de Disciplina(s) realizada(s) com êxito de no máximo


40% (quarenta por cento) da carga horária do curso em andamento.

As disciplinas aproveitadas serão registradas no histórico em período correspondente à Matriz


Curricular do PPC vigente.

Todas as normas e orientações referentes ao aproveitamento de Estudos constam no


Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Os documentos do processo de aproveitamento de estudos deverão constar na pasta do discente


na CRE.
10. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIA ANTERIORES

O Art. 41 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define que “O conhecimento


adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos”.

Desta maneira, o discente de Curso Técnico Concomitante e Subsequente poderá solicitar


abertura de processo para Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências previamente
vivenciadas, oriundas do mundo do trabalho em diferentes instituições, com o fim de alcançar a
dispensa de componente curricular do curso.

Todas as normas referentes e orientações ao aproveitamento de Estudos constam no


Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

11. FREQUENCIA

A frequência mínima, por parte do discente, exigida para as atividades escolares do período letivo
é de 75% (setenta e cinco por cento), de acordo com o previsto no inciso VI do artigo 24 da LDB e
será registrada somente nos momentos presenciais.

Ocorrendo falta coletiva dos discentes, mantém-se o dia letivo, registrando as respectivas aulas e
faltas no Diário de Classe, considerando-se lecionado o conteúdo programático planejado para o
período em que a ausência se verificar, devendo o fato ser comunicado à Direção de Ensino ou
Coordenação de Ensino ou cargo equivalente e Coordenação de Curso.

Todas as normas e orientações referentes a Frequência, Falta Justificada, Abono de Faltas


constam no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

12. REGIME DE TRATAMENTO EXCEPCIONAL

O regime de Tratamento Excepcional permite que o discente realize exercícios domiciliares, com
acompanhamento da escola, como compensação de ausência, quando houver impedimentos, nos
termos da legislação vigente, de frequência às aulas, sem prejuízo na sua vida escolar.

O regime de que trata o caput será concedido aos discentes que se enquadrarem nas
determinações do Decreto-Lei n.º 1.044, de 21 de outubro de 1969, e da Lei nº 6.202, de 17 de abril
de 1975 (gestantes).

A solicitação do regime de Tratamento Excepcional deverá ser feita pelo discente, responsável ou
representante legal, em até 5 (cinco) dias úteis após o início do impedimento, mediante
apresentação de atestado médico, constando o período de afastamento, e preenchimento de
formulário próprio, por meio do Sistema Acadêmico, direcionado ao Coordenador de Curso, para
deferimento.

O discente em regime de Tratamento Excepcional será submetido a processo de avaliação


equivalente ao aplicado aos demais discentes do curso, no que diz respeito ao grau de dificuldade e
ao conteúdo abrangido.

Será de responsabilidade do discente o acompanhamento da matéria ministrada, o cumprimento


das atividades planejadas, devolução das atividades dentro do prazo estipulado para execução e de
outras obrigações inerentes, durante o período do regime de Tratamento Excepcional.

Todas as normas e orientações referentes ao Regime de Tratamento Excepcional constam no


Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

O regime de Tratamento Excepcional não tem efeito retroativo.

13. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o conjunto de atividades, recursos de


acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou
suplementar à formação dos discentes com necessidades educacionais específicas no ensino
regular.

Considera-se público-alvo do AEE os discentes com deficiência, com transtornos globais do


desenvolvimento, com altas habilidades ou superdotação, e/ou com transtorno do espectro autista
(TEA), em conformidade com a legislação vigente.

O AEE no IFNMG será efetivado por profissional de atendimento educacional especializado e


contará com o apoio e intervenção do NAPNE, conforme previsto na legislação vigente e nas
diretrizes do Regulamento do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas -
NAPNE do IFNMG.
14. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS DO
CURSO

A Avaliação da Aprendizagem consiste em um trabalho contínuo de regulação da ação


pedagógica, realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e formativo voltada para o pleno
desenvolvimento do indivíduo e da aprendizagem, o preparo para o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho.

✔ a função diagnóstica que proporciona informações acerca das capacidades dos alunos em
face de novos conhecimentos que irão ser propostos;

✔ a função formativa que permite constatar se os alunos estão de fato atingindo os objetivos
pretendidos;

✔ a função somativa que tem como objetivo determinar o grau de domínio e progresso do
aluno em uma área de aprendizagem. Essas funções devem ser utilizadas como princípios para a
tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades dos discentes. Além de
funcionar como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem que deve sempre levar em
consideração os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é contínua e cumulativa e tem por fundamento


uma visão crítica sobre o ser humano, a sociedade, a natureza, a educação, a ciência, a cultura, a
tecnologia e a arte. Deve criar condições para a participação e desenvolvimento dos discentes,
considerando-os como sujeitos da ação educativa. Deve contemplar os domínios cognitivos,
psicomotor e afetivo da aprendizagem, considerando seus aspectos qualitativos e quantitativos.

Além disso, o processo avaliativo deve considerar as competências constantes no perfil


profissional de conclusão previsto no projeto pedagógico de cada curso, com base no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos, bem como os aspectos a seguir:

I. compreensão e aplicação dos conhecimentos;

II. análise, síntese e avaliação ou julgamento de valores;

III. capacidade de trabalho em equipe e socialização;

IV. criatividade;

V. raciocínio lógico e capacidade de interpretação;

VI. criticidade.
A Verificação de Aprendizagem escolar será feita, em cada disciplina, através da avaliação do
desempenho do discente em todas as atividades avaliativas, para as quais são distribuídos pontos,
numa escala de 0 (zero) a 100 (cem), devendo o registro final ser efetuado considerando-se os
números inteiros.

Os tempos avaliativos intermediários dos períodos letivos do Curso Técnico em Edificações serão
em etapas com a seguinte distribuição:

I. 1ª etapa: 50 (cinquenta) pontos, distribuídos em até 50% (cinquenta por cento) dos dias letivos;

II. 2ª etapa: 50 (cinquenta) pontos distribuídos em até 50% (cinquenta por cento) dos dias letivos.

Na avaliação do processo ensino-aprendizagem utilizar-se-á, no mínimo, 02 (dois) instrumentos


e/ou estratégias avaliativas por etapa. Os instrumentos e/ou estratégias avaliativas não poderão
ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da Nota Final da etapa.

Considerando que o desenvolvimento de competências envolve conhecimentos (saberes),


práticas (saber-fazer), atitudes (saber-ser) e mobiliza esse conjunto (saber-agir) na realização do
trabalho concreto, a avaliação no Curso Técnico em Edificações terá que levar em conta, ainda, que
o processo de projeto, assim como o de execução na construção civil consiste em uma série de
fases sucessivas em que a passagem de uma à seguinte se baseia em um juízo realizado sobre a
fase anterior. No âmbito do profissional Técnico em Edificações, as avaliações podem ser
desempenhadas por diferentes razões, com diferentes objetivos, diferenciar em abrangência e
profundidade, método e tempo de avaliação. Para se estabelecer uma avaliação, deve haver uma
clara distinção entre o que, porque, para que será avaliado e como será avaliado. As razões podem
ser tanto ideológicas quanto econômicas ou científicas. Portanto, cabe ao professor adotar uma
diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação, com objetivos específicos, que vão além da
prova escrita e, no caso dos componentes curriculares práticos, até mesmo excluindo-o, tais como:
Instrumentos e técnicas de avaliação
✔ Exercícios; ✔ estudo de caso
✔ Relatório de práticas de ✔ produto,
Campo;
✔ simulações, maquetes,
✔ Relatório de práticas de ✔ organização de eventos científicos,
ensaios laboratoriais; ✔ situações-problemas,
✔ Relatório técnico de visitas a ✔ elaboração de portfólios,
✔ artigo científico,
obras, empresas e feiras da área da
✔ Apresentação de seminários,
construção civil; ✔ experimento Tecnológico,
✔ Interpretação e discussão de ✔ análises de aspectos funcionais,
textos e normas técnicas; estéticos, técnicos, econômicos e legais,
✔ relatórios de observação
✔ Trabalhos de pesquisa
exprimindo expectativas e objetivos atingidos,
individual ou em equipe;
✔ identificar efeitos não esperados e
✔ Desenho de observação a mão
impasses, patologias,
livre e representação gráfica de trabalhos
técnicos; ✔ criar ou redefinir critérios do
✔ Concepção e apresentação de desenvolvimento do projeto, ou obra, ou fases
projetos; desses,
✔ levantamentos arquitetônicos,
✔ ou qualquer outro tema que esteja
de topografia, dentre as atribuições profissionais dos Técnicos
em Edificações.

Os instrumentos de avaliação, assim como os pesos atribuídos a cada um deles, deverão ser
explicitados no Plano de Ensino de cada componente curricular, o qual deverá ser divulgado junto
aos estudantes no início do respectivo período letivo. Os resultados das avaliações de aprendizagem
deverão ser informados ao estudante, em até 15 dias de sua aplicação, a fim de que estudante e
professor possam juntos criar condições para retomar aspectos nos quais os objetivos de
aprendizagem não tenham sido atingidos.
Desta forma, ao utilizar diferentes procedimentos e instrumentos para promover o
desenvolvimento de uma competência, o professor poderá analisar os resultados obtidos,
efetivamente, pelo aprendizado do aluno,em função das habilidades e conhecimentos previamente
definidos no Plano de Trabalho Docente e, ao mesmo tempo, construir subsídios para redirecionar as
atividades desenvolvidas na melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação do Curso Técnico em Edificações terá como base a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional), sendo considerada como elemento construtivo do processo de
ensino-aprendizagem, permitindo identificar avanços e dificuldades no desenvolvimento dos alunos.
Além disso, a proposta do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento.

Dentro desse entendimento, a avaliação possibilita a orientação e o apoio àqueles que


apresentam maiores dificuldades para desenvolver as competências requeridas. Assim, avaliar as
competências deve significar o estabelecimento de uma situação de diálogo entre professor e aluno,
descobrindo, juntos, avanços e dificuldades para consolidarem aqueles e corrigirem estas.

Todas as normas e orientações referentes a Avaliação da Aprendizagem, Promoção e


Recuperação, Média Global, Recuperação Final, Progressão Parcial e Dependência, constam
no Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

15 POLÍTICAS DE APOIO AO DISCENTE

15.1 Políticas de Apoio aos Discentes no IFNMG

Estabelecido pelo Decreto 7.234 de 2010, o Programa Nacional de Assistência Estudantil


(PNAES) é responsável por estipular as diretrizes das Políticas de Apoio aos discentes em âmbito
Nacional. As ações que compreendem essas políticas, no Campus Montes Claros são
desempenhadas com base na Política de Assistência Estudantil do IFNMG, aprovada pelo Conselho
Superior, em 25 de fevereiro de 2011, e reformulada em 14 de dezembro de 2017. A mesma é
normatizada pelo Regulamento da Política de Assistência Estudantil do IFNMG, que materializa as
ações da Assistência Estudantil nos Campi do IFNMG. Nesse sentido, as ações previstas no
Regulamento da Política de Assistência Estudantil do IFNMG são executadas especialmente por
meio de programas que atendem aos discentes nas formas de ensino que a Instituição oferece.

Contando com dezenove programas, o Regulamento da Política de Assistência Estudantil do


IFNMG abrange possibilidades de atuação para os profissionais que trabalham nessa área na
instituição, sendo importante destacar que tais programas permitem contribuir para uma formação
crítica e integral dos discentes e, assim, possibilitem experiências que agregam aquelas ministradas
em sala de aula. O regulamento em questão apresenta os seguintes princípios:
I. Democratização e humanização das condições objetivas de permanência e êxito dos discentes
matriculados no IFNMG;

II. Priorização da assistência aos discentes, com proposição de ações e programas inclusivos,
contemplando suas especificidades individuais e coletivas, com enfrentamento das desigualdades
sociais diagnosticadas;

III. Respeito à diversidade e à pluralidade, com efetivação da equidade em todo o percurso


educativo dos discentes regularmente matriculados;

IV. Fomento à gestão democrática da política de Assistência Estudantil, com ampla divulgação e
debates junto à comunidade acadêmica para aprimoramento das ações e programas elencados, à
luz da PNAES;

V. Combate às diversas formas de preconceito e defesa em prol da justiça social;

VI. Primazia pela qualidade e aprimoramento dos serviços prestados à comunidade;

VII. Reconhecimento e respeito às particularidades locais e regionais dos diversos Campi do


IFNMG;

VIII. Reconhecimento e valorização da integração entre os componentes do tripé Ensino,


Pesquisa e Extensão;

Sendo ainda interessante elencar seus objetivos:

I. Contribuir com a promoção do acesso, permanência e êxito dos discentes à educação pública,
gratuita e de qualidade na perspectiva da inclusão social, assegurando a educação como direito de
todos e dever do Estado e da família;

II. Combater desigualdades sociais com a proposição efetiva de ações, projetos e programas;

III. Oferecer acompanhamento social, apoio psicológico, pedagógico, e demais atendimentos


especializados, de forma humanizada aos discentes;

IV. Contribuir para a redução dos índices de evasão e de retenção escolar, mediante diagnóstico e
proposição de ações específicas;
V. Assegurar aos discentes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades escolares;

VI. Proporcionar aos discentes com necessidades específicas condições necessárias para seu
desenvolvimento escolar, conforme legislação vigente;

VII. Ampliar a formação integral dos discentes, estimulando e desenvolvendo a criatividade, a


reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios culturais, esportivos, artísticos, políticos, científicos e
tecnológicos;

VIII. Contribuir para a promoção da inclusão social pela educação;

IX. Assegurar a prestação de serviços com equidade;

X. Buscar continuamente, a progressiva implantação de restaurantes, moradias estudantis,


respeitando as especificidades e necessidades de cada Campus, bem como outras ações e serviços
que proporcionem a melhoria da vida escolar/acadêmica.

Contudo, o Núcleo de Assuntos Estudantis e Comunitários é o setor responsável por desenvolver


a maioria das ações da Política de Assistência Estudantil do IFNMG.

15.1.1 Coordenação de Assistência ao Educando (CAE)

A Coordenação de Assistência ao Educando (CAE) atua na gestão, promoção e desenvolvimento


de programas, projetos, ações e serviços relativos à Assistência Estudantil no Campus Montes
Claros. Suas práticas são orientadas pelo Regulamento da Política de Assistência Estudantil do
IFNMG. Atualmente, o corpo técnico da CAE no Campus Montes Claros conta com assistente de
alunos, assistente em administração, assistente social, intérprete de libras, médica, nutricionista,
odontóloga e psicóloga, profissionais que atuam no atendimento à comunidade acadêmica e
desenvolvem programas previstos no Regulamento da Assistência Estudantil do IFNMG.

A fim de potencializar suas ações, a CAE sempre busca estabelecer vínculos com demais setores
– corpo docente e técnico administrativo – do Campus. Além disso, procura-se realizar parcerias com
a Prefeitura Municipal, instituições públicas e privadas, Organizações do Terceiro Setor, Movimentos
sociais, Conselhos de Controle Social, associações de bairro e demais atores e/ou entidades que
venham contribuir para os trabalhos do Núcleo, para o fortalecimento da Instituição e,
consequentemente, da educação pública, de qualidade e gratuita.

15.1.2 Programa de Apoio Psicológico

Tem por objetivo o bem-estar biopsicossocial dos discentes e a preservação da saúde mental, por
meio de ações de natureza preventiva e interventiva, que respeitem a ética e os direitos humanos e
priorizem a multidisciplinaridade. Além do acompanhamento dos discentes e da realização de
encaminhamentos, quando necessários, aos demais Programas da Assistência Estudantil do IFNMG,
bem como para outras políticas públicas municipais/ estaduais/ federais. Realiza orientações e
atendimentos aos discentes e seus familiares, bem como orientações aos demais servidores no que
tange à saúde mental dos discentes dos diversos cursos oferecidos pela instituição. O Serviço de
Apoio Psicológico do Campus Montes Claros realiza, ainda, projetos que visam contribuir para o
autoconhecimento e a construção de projetos profissionais e de vida. Desenvolve, também, trabalhos
que buscam a construção de um espaço de reflexão, capaz de propiciar o enfrentamento de
conflitos, adaptação e socialização ao meio escolar, contribuindo para a permanência e êxito do
aluno.

15.1.3 Programa de Acompanhamento Social

Tem por finalidade prestar orientações e atendimentos aos discentes e seus familiares, na
perspectiva de contribuir para o acesso e a permanência dos discentes na Instituição, prestando
acompanhamento, especialmente àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco
social. Os trabalhadores são pautados pelas legislações vigentes e por um conceito de educação
que visa à emancipação. Quando necessário, os profissionais envolvidos realizam encaminhamentos
aos demais Programas da Assistência Estudantil do IFNMG, e para outras políticas públicas
municipais/ estaduais/ federais. No Campus Montes Claros, o Programa de Acompanhamento Social
é realizado por assistente social.

15.1.4 Programa de Assistência e Apoio aos discentes.

O Programa de Assistência e Apoio aos discentes possui caráter seletivo voltado à oferta de
auxílios financeiros e acompanhamento dos discentes em situação de vulnerabilidade econômica,
contribuindo para que os beneficiários tenham condições de suprir necessidades básicas como:
alimentação, material didático, vestuário, entre outras. Desta forma, o programa contribui para a
permanência e êxito dos discentes na Instituição. O processo seletivo é realizado anualmente e os
discentes recebem auxílios que estão atualmente subdivididos em três tipos: Permanência I,
Permanência II e Permanência III. Além do auxílio mensal para discentes em situação de
vulnerabilidade econômica, os discentes também podem contar com o Programa de incentivo à
participação em eventos e reuniões dos órgãos Colegiados do IFNMG, além de auxílio para
participação em visitas técnicas. O auxílio é oferecido por meio de diárias mediante disponibilidade
orçamentária e justificativa dos gastos realizada pelo servidor responsável pela atividade. Tem como
propósito oferecer ajuda de custo em viagens acadêmicas/escolares, para participação em eventos
de natureza acadêmica/ escolar, científica, tecnológica, desportiva, artística e cultural e participação
em órgãos colegiados do IFNMG, no caso de representação discente.

15.1.5 Programa de Segurança Alimentar

Consiste no desenvolvimento de ações e serviços para implementação e fortalecimento da prática


de Educação Alimentar e Nutricional com intuito de promover a segurança alimentar para a
comunidade discente, priorizando a oferta do auxílio “in natura”, isto é, a oferta de refeições,
principalmente para os discentes dos cursos de nível médio na forma integrada. Atualmente, o
Campus Montes Claros conta com um restaurante terceirizado que presta serviços à instituição
ofertando refeições. Ainda é válido mencionar que o Campus está implementando ações para
viabilizar a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

15.1.6 Programa de Atenção à Saúde

Visa à promoção da saúde e à prevenção de doenças e agravos. Assim, o NAEC realiza ações de
saúde, com enfoque em situações como uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis,
gravidez precoce, entre outras. As ações são norteadas pelo calendário do Ministério da Saúde,
quando os profissionais que compõem o NAEC realizam campanhas como o “Setembro Amarelo”, o
“Outubro Rosa”, o “Novembro Azul” entre outras, sempre procurando adequar as ações às
particularidades de seu público alvo.

15.1.7 Programa de Incentivo à Formação de Cidadania

Este programa visa incentivar o discente para que se integre ao contexto institucional,
contribuindo para a sua formação integral cidadã e estimulando sua participação política e o
protagonismo nas organizações estudantis, além de criar espaços para discussões e reflexões sobre
temas interdisciplinares com a educação e juventude, estimulando a organização dos espaços de
representação estudantil e acadêmica. No Campus Montes Claros o NAEC é responsável pela
articulação das lideranças estudantis, do Grêmio Estudantil para representar os discentes dos
Cursos de Nível Médio e dos Centros e Diretórios Acadêmicos nos Cursos de Nível Superior.

15.2 Educação inclusiva

15.2.1 Núcleo de atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas


(NAPNE)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no Capítulo III, art. 4º, inciso III,
preconiza que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”. Nesse
sentido, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
(NAPNE) fundamenta-se na articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão e tem por objetivo a
adaptação do Campus Montes Claros para a inserção e atendimento de discentes com necessidades
pedagógicas específicas, isto é, que possuem alguma deficiência, superdotados/ altas habilidades, e/
ou com transtornos globais do desenvolvimento. Conforme o Regulamento do NAPNE, o núcleo
realiza ações de forma colaborativa, em todos os setores do Campus, que promovem o acesso, a
permanência e êxito escolar do discente, fomentando uma cultura de inclusão, “educação para a
convivência”, aceitação da diversidade, por meio da quebra de barreiras atitudinais, arquitetônicas e
educacionais.

15.2.2 Programa de Educação para Diversidade

Este programa tem por finalidade aprofundar as discussões sobre igualdade e diversidade,
especialmente dentro da Instituição. Dessa maneira, garante por meio de rodas de conversa,
palestras e outras possibilidades que criem espaços de reflexão sobre diversidade de etnia, gênero,
religião, orientação sexual, etc.

15.2.3 Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)

O Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal do


Norte de Minas Gerais, denominado NEABI/IFNMG, foi criado por portaria instituída em cada
Campus e vinculado a sua direção-geral e ao Núcleo de Ações Inclusivas – NAI/Reitoria. Tem como
finalidade promover a discussão das relações étnico-raciais na sociedade brasileira, de forma a
contribuir para a promoção da equidade racial, bem como assessorar na inclusão, no currículo oficial
da rede de ensino, da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, nos termos da Lei nº
11.645/2008 e da Resolução CP/CNE nº 01/2004, pautada na construção da cidadania, por meio da
valorização da identidade étnico-racial, especialmente de negros, afrodescendentes e indígenas.

16. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Para atender ao curso de Edificações, o Campus possui um prédio específico para realização das
aulas práticas, composto por salas com bancadas próprias para atender as demandas do curso,
como laboratório de topografia, laboratório de mecânica dos solos, canteiro de obras, materiais de
construção e edificações, dentre outras instalações. Além de sanitários masculino e feminino para os
alunos. Nos prédios adjacentes, encontram-se os laboratórios de informática, o laboratório de
segurança do trabalho e a sala para desenho técnico e arquitetônico.
O Campus possui os seguintes laboratórios montados ou em fase de aquisição de equipamentos:

01. Laboratório de Instalações Hidrossanitárias e de Instalações Elétricas:


Este laboratório dispõe de vários nichos, simulando banheiros para os alunos visualizarem e,
também, fazerem a montagem das tubulações hidráulicas como, conexões, caixas d ' água e
esgoto,e das instalações elétricas, como tubulações, caixas, fios e quadro elétricos. Todos os
aparelhos e tubulações ficam aparentes para o entendimento e acompanhamento das aulas práticas
das unidades curriculares de Instalações Hidrossanitárias e de Instalações Elétricas.
Vale ressaltar que o componente curricular de Instalações Elétricas, ainda, conta com os vários
laboratórios do curso técnico em eletrotécnica, com equipamentos e períodos específicos para
aprofundamento do conteúdo.

02. Laboratório de Mecânica dos Solos:


Este laboratório conta com vários equipamentos, aparelhos e bancadas para as aulas prática da
unidade curricular mecânica dos solos e, também, fundações, tais como diversas peneiras
mecânicas para análise granulométrica do solo, estufa para retirada da umidade do solo, aparelhos
para verificar a plasticidade do solo e equipamentos para coleta de amostras do solo, dentre outros.

03- Laboratório de Edificações / Laboratório de Conforto (Labcon):


Este laboratório conta com vários equipamentos, aparelhos e bancadas para as aulas práticas dos
componentes curriculares Estruturas e Tecnologia das Construções com equipamentos mais
pesados, como as prensas. Nesse laboratório, serão estudado o concreto simples, o concreto
armado e as alvenarias, fazendo rompimento dos mesmos na prensa. Simultaneamente, teremos o
Labcon com a finalidade de instrumentar pesquisas e trabalhos técnicos relacionados ao conforto
térmico, acústico e lumínico, bem como, nas análises e métodos para a avaliação do desempenho
térmico, acústico e eficiência energética de edificações, na busca de parâmetros adequados para o
projeto e avaliação do ambiente construído, objetivando a redução de consumo energético em
edificações, através do uso de iluminação e de ventilação naturais sem perda de qualidade de
conforto para seus ocupantes.

04- Laboratório de Topografia e Desenho Assistido por Computador:


Este laboratório atende o componente curricular de topografia para apresentação e uso inicial dos
aparelhos topográficos, além da iniciação teórica da matéria. Este será composto por bancadas com
computadores equipados com softwares específicos para as aulas de Desenho Assistido por
Computador.

05- Laboratório de Materiais de Construção e Resistência dos Materiais:


Este laboratório conta com vários equipamentos, aparelhos e bancadas para as aulas prática dos
componentes curriculares de Materiais de Construção, Física e Resistência dos Materiais. Nesse
laboratório, os materiais serão estudados, isoladamente, tais como: o cimento, as areias, o plástico, a
madeira, o aço e o tijolo.

06- Laboratório Canteiro Experimental de Obras:


Neste laboratório ocorrerão aulas práticas de fôrma, armação de ferragens de aço, levantamento
de alvenarias, tanque para cura de corpos de prova, além da execução de argamassas e concretos.
Também poderá ocorrer as aulas práticas de Construções Modulares. Esse laboratório está
interligado ao de Edificações e com a parte externa, local de armazenamento de areia e brita e
realização de outras práticas.

07- Coordenação de curso/Estudio experimental de projetos:


Este espaço terá ocupação concomitante. O objetivo do Escritório Modelo é estender o
conhecimento adquirido no curso para atividades voltadas ao atendimento da comunidade. Além da
democratização destes conhecimentos, amplia-se a qualidade do ensino através de pesquisas e
experiências práticas, desenvolvidas em atividades como projetos sociais ou convênios com outras
instituições, que poderão ser consideradas Atividades Complementares ou Estágio Supervisionado.
Os Projetos desenvolvidos no Escritório Modelo são feitos mediante convênio, preferencialmente
com as seguintes instituições:
- Associações com objetivos sociais que observam o princípio da universalização dos serviços;
- Organizações sem fins lucrativos;
- Órgãos da administração pública direta ou indireta.

08- Laboratório de Desenho Técnico:


Consiste em uma sala de aula com 40 pranchetas de desenho com régua paralela, além do
quadro e data-show para as aulas de desenho técnico e desenho arquitetônico.

09- Laboratório de Segurança do Trabalho:


Os alunos de edificações poderão usar o laboratório de aulas práticas do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho, com EPIs, medidores de ruído, kits de primeiros socorros, equipamentos de
prevenção contra incêndio, sinalizações de rua e outros aparelhos e equipamentos de prevenção e
controle de acidentes no trabalho.

10- Laboratório de Informática:

O Campus possui cinco laboratórios de informática com 30 máquinas em cada laboratório.


Também possui instalado a suíte de aplicativos BrOffice, utilizada nas aulas de Informática Básica e
outros softwares utilitários nas de Desenho Assistido por Computador.
O Campus disponibiliza ainda ambientes de uso comum à comunidade escolar tais como:

11. Auditório
O Campus dispõe de um auditório de 160 lugares, localizado no prédio administrativo. Possui
palco, ar-condicionado e cadeiras dobráveis com prancheta. Destaca-se, ainda, a presença de
equipamentos de som e de recursos tecnológicos (computador e projetor de multimídia). O espaço
pode ser utilizado para a realização de atividades pedagógicas e culturais internas, e para receber o
público externo. Como exemplo, os seminários e palestras, bem como para outras atividades
pedagógicas e culturais.

12. Biblioteca
A Biblioteca do Campus Montes Claros ocupa uma área de 200,00 m² e opera com um sistema
completamente informatizado, possibilitando fácil acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O
acervo está dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por títulos específicos,
com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de abrangência do curso.
Oferece serviços de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases
de dados e ao acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica
e visitas orientadas. A Biblioteca do Campus Montes Claros conta, inicialmente, com um acervo de
5.200 exemplares. Esse acervo será ampliado e renovado, periodicamente, conforme disponibilidade
orçamentária e atendendo às solicitações do corpo docente e discente.
Os alunos contam com estações para estudo individual, 9 mesas para estudos, 55 cadeiras e 01
(uma) sala para estudo em grupo. Para atividades extraclasses ou ainda pesquisa, os alunos
poderão utilizar computadores com acesso à Internet instalados na biblioteca do Campus Montes
Claros.

13. Quadra Poliesportiva


O Campus possui uma quadra poliesportiva coberta com arquibancada para a prática das
atividades esportivas diversas e também atividades culturais. A quadra ocupa uma área total de
880,00 m².

14. Lanchonete/Sociabilidade
Fica disponibilizado para o aluno o prédio de sociabilidade, com área total de 313,75 m², que
abriga uma lanchonete com mesas e cadeiras, sanitários masculino e feminino e sanitários que
atendem a acessibilidade física. Possui, também, uma sala de xerox terceirizada para atender aos
alunos.

17. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO


17.1 Da coordenação do Curso
O Coordenador do Curso Técnico Edificações Subsequente, tem por fundamentos básicos,
princípios e atribuições, assessorar no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação
e avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como agir de forma que viabilize a
operacionalização de atividades curriculares dos diversos níveis, formas e modalidades da Educação
Profissional Técnica e Tecnológica, dentro dos princípios da legalidade e da eticidade, e tendo como
instrumento norteador o Regimento Geral e Estatutário do Instituto Federal do Norte de Minas
Gerais.
A Coordenação de Eixo Tecnológico tem caráter deliberativo, dentro dos limites das suas
atribuições, e caráter consultivo, em relação às demais instâncias. Sua finalidade imediata é
colaborar para a inovação e aperfeiçoamento do processo educativo e zelar pela correta execução
da política educacional do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, por meio do diálogo com a
Direção de Ensino, Coordenação Geral de Ensino e Núcleo Pedagógico.
O coordenador tem a autonomia de convocar reuniões, deliberar as questões relativas ao curso,
ser o responsável pelas informações à pesquisa institucional e ao cadastro do curso nos sistemas,
promover atividades de desenvolvimento do curso junto aos discentes, docentes e comunidade. O
coordenador de curso conta com a infraestrutura necessária para o desempenho das atribuições,
sendo uma sala de trabalho, equipada com mesa, computador, linha telefônica e local apropriado
para reuniões.

Perfil do coordenador do Curso Técnico em Edificações

Nome do professor Cabriella Novello de Andrade


Contato cabriella.novello@ifnmg.edu.br
Regime de trabalho Dedicação Exclusiva (DE)
CH semanal dedicada à 20 h
coordenação
Tempo de exercício no IFNMG 11 anos
Experiência docente 32 anos
Experiência profissional na área 25 anos
Qualificação Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Belas
Artes de São Paulo (1997)
Graduação em Pedagogia pela Fac. São Judas
Tadeu (1988)
Graduação em Artes (1985)
Titulação Mestre em sociologia Política pela UFSC (2015)
Especialização em Psicologia Educacional pela
UNIMONTES (2004)
MBA em Gestão Educacional pela PUCRS (2005)
Aperfeiçoamento em Educação Artística (2002)

A atuação da Coordenação deverá ser pautada pelo diálogo e respeito aos profissionais e
estudantes, na busca constante de construção de um curso de qualidade, mediante o
compartilhamento das responsabilidades, tendo em vista o cumprimento dos objetivos de formação
proposta no curso.

17.2 Docentes
Os professores lotados no Curso atuarão de forma aberta, flexível e interdisciplinar. O Campus
Montes Claros conta, atualmente, com os seguintes professores efetivos envolvidos no curso:
Docentes do Curso Técnico em Edificações
Nome Formação
1) Cabriella Novello de Andrade Arquitetura e Urbanismo Licenciatura em Arte Licenciatura em
Pedagogia
Mestre em Sociologia Política
Especialização em Educação Artística
Pós graduação Psicologia Educacional
MBA em Gestão Educacional
2) Geraldo Viégas Vargas Bacharel em Engenharia Civil

Pós graduação em Docência na Educação Profissional e


Tecnológica

Pós graduação em Docência no Ensino Superior

3) Henaldo Santana de Melo Bacharel em Engenharia Civil

Mestre em Materiais de Construção e Estruturas

Especialista em Gestão ambiental e Desenvolvimento


Sustentável
4) Lunna Chaves Costa Rocha Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Pós graduação em Docência do Ensino Superior
Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território
5) Vivia Paula Diniz Abreu Graduada em Engenharia Civil
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
6) Carine Rodrigues de Souza Mestre em Ensino de Matemática
7) Alex Said F. Fonseca Graduado em Licenciatura Plena em Matemática
Graduado em Engenharia Elétrica Especialização em
Engenharia de Segurança no Trabalho Especialização em
Educação Especial
8) Kelry Áurea Costa Fonseca Tecnologia em Segurança no Trabalho
Especialização Gestão Ambiental e Ecologia
9) Paulo Henrique Pimentel Veloso Administração de Empresas Especialização em Informática
Mestrado em Administração

10) Juliana Mendes Campos Doutora em Letras- Linguística e Língua portuguesa


Quintino
11) Rafael Porto Viana Análise e Desenvolvimento de Sistemas
12) Lívia de Fátima Silva Mendes Engenheira Eletricista, mestre em Engenharia Elétrica
13) Juliana Mendes Quintino Doutora em Linguística e Língua Portuguesa

14) Carine R. de Souza Mestre em Ensino de Ciências e Matemática

15) Rafael Porto Viana Análise e Desenvolvimento de Sistemas


17.3 Profissionais Para o Quadro Técnico-Administrativo Envolvidos No Curso

Profissional Cargo
Maurício Ravel Pereira Coordenador de Ensino
Maria das Dores de Freitas Soares Pedagoga
Cleis Rebouças de Almeida Cruz Técnico em Assuntos Educacionais
Giancarlos Nascimento Rodrigues Assistente de Alunos
Gabriel Davi Fonseca Souto Técnico em Laboratório
Josy Vieira Brandão Coordenadora da CAE
Alana Mendes da Silva Assistente Social
Amanda Chaves Moreira Psicóloga
Francinara Pereira Lopes Médica
Hérika Maria Silveira Ruas Odontóloga
Carlos Alexandre de Oliveira Bibliotecário
Brigida Thays Garcia Ferreira Secretaria/Núcleo de Registros
Escolares

18. DOS CERTIFICADOS

Todos os cursos técnicos Concomitante/Subsequentes são cadastrados no Sistema Nacional de


Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC) implantado pela Secretaria de
Educação Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação1. Desta forma, após a conclusão de
cada período o estudante poderá solicitar a emissão de certificados parciais que serão emitidos, por
solicitação do estudante considerado APTO no referido período e, respeitados os prazos previstos
para emissão no Registro Acadêmico.
O aluno que concluir o período II, o período III e o período IV fará jus ao Certificado de
Qualificação profissional, para fins de exercício profissional e continuidade de estudos, de acordo
com o itinerário percorrido, haverá as seguintes certificações de qualificação profissional:

➢ Certificação de Cadista para Construção Civil – períodos I e II

➢ Certificação de Desenhista de Arquitetura - períodos I, II e III

➢ Certificação de Orçamentista da Construção Civil - período I, II e IV

Diploma de:

1
O Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC) substituiu o
Cadastro Nacional de Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio (CNCT), em 1º de outubro de
2009.
➢ Técnico em Edificações - períodos I, II, III, IV, estágio curricular supervisionado e horas
acadêmicas.
O IFNMG-Montes Claros deverá expedir e registrar, sob sua responsabilidade, os Diplomas de
Habilitação de Técnico em Edificações aos alunos que comprovarem a conclusão do Ensino Médio e
integralizarem a carga horária mínima obrigatória do curso Técnico em Edificações de 1.333,20 horas,
mais o Estágio Supervisionado (160h), e a Atividade Complementar (60h), totalizando 1.553,20 horas.
No momento do requerimento do diploma, o educando deverá apresentar o Termo de Nada
Consta da Biblioteca e da Secretaria Acadêmica atestando a entrega de todos os documentos.
A certificação profissional abrange a avaliação do itinerário profissional e de vida do estudante,
visando ao seu aproveitamento para prosseguimento de estudos ou ao reconhecimento para fins de
certificação para exercício profissional, desta forma, o Diploma de Técnico em Edificações, conferido
pelo IFNMG-Montes Claros terá validade nacional e direito a prosseguimento de estudos na
Educação Superior.
Os diplomas de técnico de nível médio devem explicitar o correspondente título de Técnico em
Edificações, indicando o eixo tecnológico ao qual se vincula. Os históricos escolares que
acompanham os diplomas devem explicitar os componentes curriculares cursados, de acordo com o
correspondente perfil profissional de conclusão, explicitando as respectivas cargas horárias,
frequências e aproveitamento dos concluintes

19. AVALIAÇÃO DO PLANO DO CURSO


Serão realizadas reuniões periódicas para discussão e reavaliação das propostas do Plano de
Curso, incluindo-se a equipe de professores, coordenação de curso, núcleo pedagógico, levando-se
em consideração as sugestões e contribuições dos discentes, que serão legitimadas em Ata e
encaminhadas ao setor competente para os devidos encaminhamentos.

20. CASOS OMISSOS


Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico e que não se apresentem explícitos nas
Normas e decisões vigentes no Campus até a presente data, serão resolvidos em reunião pela
Coordenação Geral de Ensino, Coordenação do Curso, Coordenação Pedagógica e professores
envolvidos, à luz da legislação vigente e das especificidades que caracterizam o presente curso.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Resolução Nº 218, de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades das diferentes


modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Disponível em:
<http://www.fca.unesp.br/graduacao/agronomia/arquivos/0218-73.pdf>. Acesso 14 de fevereiro,
2022.

BRASIL. 1996. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº 248, 23/12/1996. Disponível em
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/559748>. Acesso em: 19 nov. 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado, 1988. Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/constituicao-federal.asp>.
Acesso em: 19 nov. 2021.

BRASIL. 2004. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.


39 a 41 da Lei Federal nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá
outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm>. Acesso em: 19 nov.
2021.

BRASIL. 2008. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes;
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto- Lei
no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos
6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 14
Fev. 2022.

BRASIL. 2008. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a rede federal de educação
profissional, científica e tecnológica, cria os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, e
dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 19 nov. 2021.
BRASIL. 2020. Parecer CNE/CP nº 17, de 19 de maio de 2020. Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em:
21 out. 2021.

BRASIL. 2021. Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021. Define as Diretrizes Curriculares


Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 21 out. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo


Nacional de Cursos Técnicos. Disponível em <http://cnct.mec.gov.br>. Acesso em 21 out. 2021.

FELIPETTO, Adriana Vilela Montenegro. Conceito, planejamento e oportunidades. Coordenação


de Karin Segala. Rio de Janeiro: IBAM, 2007.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. O padrão espacial do setor produtivo. In: Reinterpretando o
espaço mineiro: Minas Gerais do Século XXI / Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Belo
Horizonte, Editora Roma, 2002.

IFNMG. Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Disponível em <https://www.ifnmg.edu.br/docs-regulamentos>. Último acesso em
22/10/2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil dos municípios brasileiros:


2006. Rio de Janeiro, 2007. IBGE, 2000.
GOMES, F. S. Discursos contemporâneos sobre Montes Claros: (re)estruturação urbana e novas
articulações urbano-regionais. 2007. 111 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2007.
GOOGLE.Programa Google Earth, v. 6.0.2, 2011.

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