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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS PIRAPORA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO

PLANO DE CURSO

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

CONCOMITANTE / SUBSEQUENTE

Pirapora - MG
2017
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Presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia

Ministro da Educação
José Mendonça Bezerra Filho

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica


Eline Neves Braga Nascimento

Reitor
Prof. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA

Pró-Reitor de Administração e Planejamento


Prof. EDMILSON TADEU CASSANI

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional


Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO

Pró-Reitor de Ensino
Prof.ª RICARDO M. D. CARDOZO

Pró-Reitora de Extensão
Profª. MARIA ARACI MAGALHÃES

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação


Prof. ROGÉRIO MENDES MURTA

Diretora Geral
Profa. JOAQUINA APARECIDA NOBRE DA SILVA - Campus PIRAPORA
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EQUIPE ORGANIZADORA
Cecíla Godinho Batista – Pedagoga
Cleide Aparecida de Moura – Técnica em Assuntos Educacionais
Francine da C. Queiroz Mota – Pedagoga / Coordenadora de Ensino
Flávio Augusto Maia Santiago – Professor / Coordenador de Curso
Ismar Batista Ramos – Técnica em Assuntos Educacionais
Leonardo Estefanini Barreto Costa – Pedagogo
Douglas Santana Fagundes – Professor / Diretor de Ensino
Marlos de Souza Lacerda – Técnico em Assuntos Educacionais
Alessandro Carneiro Ribeiro – Professor
Bruno Lopes de Faria – Professor
Daniel Brito Bulhões – Professor
Daniel Cosme Mendonça Maia – Professor
Luciano Soares de Souza – Professor
Paulo Evaristo Cabral de Oliveira – Professor
Tharley Eustáquio Mota Silva – Professor
Vívian Ludmila Aguiar Santos – Professor

EQUIPE TÉCNICA DO DEPARTAMENTO DO ENSINO TÉCNICO DA PRÓ-REITORIA


DE ENSINO

Ana Cecília Mendes Gonçalves – Diretora do Departamento de Ensino Técnico


Wallas Siqueira Jardim – Diretor de Ensino
Edilene Aparecida Soares de Oliveira – Pedagoga
Maria das Graças Rodrigues Mendes - Pedagoga
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ELABORAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES

Alessandro Carneiro Ribeiro – Professor


Bruna Vieira Costa – Professora
Daniel Guimarães Silva – Professor
Felipe Augusto Oliveira Mota – Professor
Flávio Augusto Maia Santiago – Professor
Jamil Domingos da Silva – Professor
Marcelo Leandro Oliveira Rodrigues – Professor
Talita Aparecida da Guarda – Professora
Tharley Eustáquio Mota Silva – Professor
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO 7
1.1 Apresentação Geral 7
1.2 Apresentação do Campus 10
1.3 O Campus Pirapora 13
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 17
3 JUSTIFICATIVA 18
3.1 Princípios e Concepções 19
4 OBJETIVOS 21
4.1 Objetivo Geral 21
4.2 Objetivos Específicos 21
5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO 22
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 23
6.1 Orientações Metodológicas 27
6.1.1 Enfoque Pedagógico do Currículo 27
6.1.2 Ações Integradoras 28
6.1.3 Organização do ensino das disciplinas em EAD (momentos presenciais e 28
semipresenciais)
6.1.4 Atividades Complementares 30
6.2 Estrutura Curricular do Curso 31
6.2.1 Matriz Curricular do Curso 31
6.2.2 Representação Gráfica da Formação (fluxograma) 32
6.2.3 Programas por Disciplinas 32
6.2.3.1 Carga Horária 32
6.2.3.2 Ementário 33
6.2.4 Prática Profissional 51
6.2.5 Estágio Curricular Supervisionado 51
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E 55
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS 55
ALUNOS DO CURSO
8.1 Avaliação da Aprendizagem 55
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8.2 Promoção e Reprovação 56


8.3 Frequência 57
8.4 Recuperação da Aprendizagem 57
8.5 Progressão Parcial 58
9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE CURSO 58
10 COORDENAÇÃO DO CURSO 59
11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO 59
12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO 61
CURSO
13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES 62
E ALUNOS DO CURSO
13.1 Ambientes Disponíveis no Campus, Utilizados pelo Curso 62
13.1.1 Auditório 62
13.1.2 Biblioteca 63
13.1.3 Sala de Multimeios 64
13.1.4 Salas de aula 64
13.2 Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso 65
14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS AOS CONCLUINTES 65
DO CURSO
15 CASOS OMISSOS 66
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 66
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1 APRESENTAÇÃO
1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no Brasil
38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas
Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal
surge com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção
indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia,
visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte
mineira.
O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação
superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta
de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de
abrangência é constituída por 167 municípios distribuídos em 04 mesorregiões (Norte de Minas,
parte do Noroeste e parte do Jequitinhonha e Mucuri), ocupando uma área total de 226.804,72 Km².
Esta área de abrangência possui uma população total de 2.844.039 habitantes, segundo o Censo
Demográfico de 2000 (BRASIL, IBGE, 2000). O IFNMG agrega onze campus (Almenara, Araçuaí,
Arinos, Diamantina, Janaúba, Montes Claros, Januária, Pirapora, Porteirinha, Salinas e Teófilo
Otoni) e a reitoria sediada em Montes Claros.
Assim, vimos apresentar o Plano de Curso Técnico em Informática, buscando atender os
anseios das regiões citadas acima, pois através das audiências públicas o curso supracitado foi
escolhido, de forma legítima e democrática, através do voto, tendo como base os Arranjos
Produtivos Locais (APLs).
A construção desta Proposta Pedagógica pautou-se na legislação vigente e nos
princípios democráticos, contando com a participação dos docentes da área do curso e da equipe
pedagógica. A proposta aqui apresentada tem por finalidade retratar a realidade vivenciada pelo
Campus quanto à atualização e adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o
interesse, os anseios e a qualificação da população atendida, despertando a valorização do ensino, a
pesquisa e a extensão e ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos.
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O presente plano de curso foi construído tendo como base os documentos legais que se
seguem:
 Constituição da República Federativa do Brasil;

 Decreto nº 5.154/04: regulamenta o parágrafo 2º do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da


Lei 9.394/96;

 Lei nº 9.394/96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

 Lei nº 11.788/08: dispõe sobre o estágio curricular supervisionado;

 Lei nº 11.892/08: criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia;

 Resolução CNE/CEB nº 02/97: dispõe sobre os programas especiais de formação


pedagógica de docentes para disciplinas do currículo do Ensino Fundamental, do
Ensino Técnico e da Educação Profissional em Nível Médio;

 Resolução CNE/CEB nº 06/2012: Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Profissional Técnica de Nível Médio; Resolução Nº 1, de 05 de Dezembro
de 2014: Atualiza e define novos critérios para a composição do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos. Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica:
SETEC, 2004. Resolução CS nº 11/2016, de 08 de abril de 2016: Aprova a normativa
para oferta de carga horária semipresencial em cursos de educação profissional
técnica e tecnológica presenciais do IFNMG.

 Parecer CNE/CEB nº 17/97: estabelece as diretrizes operacionais para a educação


profissional em nível nacional;

 Parecer CNE/CEB n.º 39/2004: dispõe sobre a aplicação do Decreto n.º 5.154/2004
na Educação Profissional Técnica de nível médio e no
Ensino Médio;

 Parecer CNE/CEB nº 11/2012: estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
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 Parecer CNE/CEB nº 08/2014: Atualização do Catálogo Nacional de Cursos


Técnicos (CNCT) e reexame do Parecer CNE/CEB nº 2/2014, contendo orientações
quanto à oferta de cursos técnicos em caráter experimental.

 Portaria MEC nº 870 de 16 de julho de 2008: aprovação do Catálogo Nacional de


Cursos Técnicos de Nível Médio;

 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos MEC/SETEC/2014;

 Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do


IFNMG;

É preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades,


incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade e
expectativa dos educandos que se matriculam em nossos cursos, seus anseios e necessidades. Nesta
perspectiva, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica do
Curso Técnico em Informática. No entanto, entende-se que o presente documento está passível de
ser rediscutido e aprimorado sempre que se fizer necessário.
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1.2 Apresentação do Campus

O município de Pirapora

A sede municipal encontra-se a 472 m de altitude limitando-se aos municípios de


Buritizeiro e Várzea da Palma e dista 340 km de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas
Gerais. A seguir, a Figura 1 destaca os limites do município de Pirapora.

Figura 1: Limites do município de Pirapora.


Fonte: Adaptado de Dumont (2007).

As condições climáticas da região de Pirapora enquadram-se no tipo de clima tropical.


A temperatura média anual oscila entre 23°C e 24°C, com precipitações pluviométricas entre 900
mm e 1300 mm por ano. A estação seca corresponde ao período de abril a outubro, com chuvas
concentradas no período de novembro a março. (PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPORA,
2011).
Ainda segundo dados da Prefeitura Municipal, a cidade localiza-se numa área de relevo
relativamente plano, com altitude variando de 450 metros na planície fluvial do rio São Francisco, a
aproximadamente 800 metros nas áreas de chapadas. Na área do município, o relevo apresenta
características montanhosas em 5% de seu território, onduladas em 75% e características planas em
20% da sua área.
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A vegetação dominante é o cerrado, além da mata ciliar ao longo do São Francisco.


Entre as espécies locais a Prefeitura Municipal enumera a aroeira, o buriti, a imburana e o angico.
Na área do município, as terras destinadas às pastagens constituem cerca de 26,33%, as terras em
manejo cerca de 33,78% e 7,03% da área representa solos semi-ocupados (PREFEITURA
MUNICIPAL DE PIRAPORA, 2011).
Segundo o Censo 2010, realizado pelo IBGE, a população total de Pirapora é de 52.690
habitantes. O município conta com uma área de aproximadamente 575,46 Km 2, situando-se na
região do Alto Médio São Francisco, em sua margem direita. A densidade demográfica do é
considerada alta, ultrapassando 90 hab/Km2 (IBGE, 2010; GOMES, 2007).
A infraestrutura viária do município é considerada de boa qualidade, possuindo longas
avenidas que praticamente cortam toda a cidade, auxiliadas por ruas menores; além disso, a cidade é
ponto de encontro de importantes eixos viários, como rodovias, ferrovia e a hidrovia.
Em Pirapora existe um cruzamento da via fluvial com vias terrestres e também
entre as vias terrestres, o que caracteriza definitivamente a posição de cidade-ponte ou cidade de
margem de rio, fazendo da cidade importante entroncamento hidro-rodo-ferroviário (SOUZA,
2008).
A Figura 2 a seguir destaca a evolução da mancha urbana da cidade de Pirapora, onde se
percebe a evolução do sítio original da cidade, na orla fluvial do rio São Francisco e local das
primeiras habitações, através do qual se deu o crescimento da cidade.
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Figura 2: Evolução da mancha urbana de Pirapora.


Fonte: Souza (2008).

Segundo o PNUD (2003), a renda per capita média de Pirapora aumentou no período
entre 1991 e 2000, passando de R$ 167,54 para R$ 197,11. Portanto, houve um crescimento de
aproximadamente 17,6% na renda per capita, o que pode evidenciar certa melhora na qualidade de
vida e o dinamismo econômico da cidade.
A distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) de Pirapora aponta a força que o setor
industrial representa no contexto municipal, sendo o que mais contribui com o PIB local. Este
também é o setor que tradicionalmente oferece grande quantidade de vagas de trabalho, absorvendo
inclusive mão de obra dos municípios imediatamente vizinhos, como por exemplo, Buritizeiro e
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Várzea da Palma.
Em 2005, o PIB total de Pirapora era de 662.985,00 (valores em reais), estando entre os
50 maiores PIB’s de Minas Gerais. Decompondo o PIB encontrado, verifica-se que deste total,
cerca de 4,4% correspondia ao setor primário, 40,5% ao setor terciário e cerca de 55,1% ao setor
industrial (SOUZA, 2008).
Em relação ao setor industrial, a Fundação João Pinheiro (2002) ressalta a importância
regional de Pirapora, que conta com empresas de vários setores. No setor metalúrgico, destaque
para a “Ligas de Alumínio SA” (Liasa), a “Cia. Ferro Ligas de Minas Gerais” (MinasLigas) e a
“Inoculantes e Ferro Ligas Nipo-Brasileira” (Inonibrás). Entre as indústrias do setor têxtil, atuam no
município a Velonorte, Cedronorte, Cia de Fiação e Tecidos Santo Antônio e Grisbi. Já no setor de
minerais não-metálicos, Azupisa, Cerâmica Pirapora e Cerâmica São Francisco, entre outras. As
presenças de tais empresas e as variedades de suas áreas de atuação podem indicar que devido a
incentivos fiscais e financiamentos, Pirapora teria se tornado um polo industrial atrativo. O distrito
industrial fica situado a apenas 2,2 km do centro urbano de Pirapora, sendo que possui 595.000 m2
e toda infraestrutura necessária para receber indústrias. Além disso, possui porto fluvial no rio São
Francisco, com terminal rodoviário e ferroviário.
Algumas empresas instaladas no Distrito Industrial de Pirapora, tais como Liasa e Minas
Ligas, exportavam sua produção, parcial ou totalmente, para outros países. O parque industrial que
se instalou na cidade de Pirapora redundou em profundas transformações na estrutura produtiva
regional, tendo o setor têxtil se destacado como referência das potencialidades da região. Segundo a
Fundação João Pinheiro (2002), a região Norte de Minas Gerais alcançou a 2ª maior participação da
indústria têxtil do Estado, destacando-se a microrregião de Pirapora, com representação
significativa (5,0%). De acordo com Costa e Maia (2002), o setor têxtil é considerado o mais
importante em termos percentuais na geração de emprego no município, representando 13,9% da
participação local.

1.3 O Campus de Pirapora

Em 2008, o processo de transferência da área para a construção do Campus foi


finalizado. Contudo, devido à necessidade de futuras ampliações, no ano de 2011, foi realizada a
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concessão da ampliação da área do Campus. Os Projetos Arquitetônicos e Complementares do


Prédio da Escola foi elaborado totalizando 3.952 m² de área a ser construída, contendo: salas
administrativas, salas de apoio pedagógico, salas de direção, sala de professores, auditório,
biblioteca, banheiros, sala de multimeios, área de lazer, salas de aula e laboratórios.
No princípio, o Campus, estava planejado como Unidade de Ensino Descentralizada
(UNED) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária. Através da Lei n. 11.892, de 29
de dezembro de 2008, houve a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e
da Escola Agrotécnica Federal de Salinas, dentro do plano de expansão do Governo Federal. Com a
união de ambas Instituições Educacionais, formou-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG, fato este que elevou de Uned para Campus a nossa
escola.
O Campus está localizado no município de Pirapora, que pertence à região do Norte do
Estado de Minas Gerais. Pirapora, por ser um polo regional atrai pessoas de outros municípios para
seus setores de indústria, comércio e serviço, sendo classificada, portanto, como uma cidade de
porte médio devido à sua estrutura e funcionalidade dentro de sua microrregião. O Campus virá
contribuir para o desenvolvimento da região através da formação e qualificação profissional, da
pesquisa e da extensão desenvolvendo e adaptando soluções tecnológicas às demandas sociais e
econômicas.
O Campus iniciou suas atividades em 2010, tendo como Diretor Geral o Professor Júlio
César Pereira Braga. Em outubro do ano supracitado foram iniciados os primeiros cursos técnicos
ofertados pelo Campus. A saber: administração, informática e edificações.
A microrregião do município de Pirapora, apresentada na Figura 3, possui uma área
total de 23.071,697 km², com uma população estimada em 159.787 habitantes, conforme dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2007).
A abrangência territorial do Campus na microrregião se estende aos seguintes
municípios: Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Santa Fé de Minas, São Romão
e Várzea da Palma, contribuindo de forma relevante no desenvolvimento regional, proporcionando
condições para que os jovens estudantes da região tenham condições de se qualificarem pessoal e
profissionalmente (MINAS GERAIS, 2009). Destaca-se, ainda, a localização do município de
Montes Claros, localizado à aproximadamente 160 km de distância da cidade de Pirapora, sede da
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Reitoria do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.


Figura 3: Microrregião de Pirapora.

Já a Figura 4, além de destacar toda a área urbana do município de Pirapora, observa-se,


ainda, a localização do Distrito Industrial da cidade e a área cedida para a construção do Campus
Pirapora.

Figura 4: Imagem de satélite da área urbana de Pirapora.


Fonte: Adaptado de Google Earth (2011).

Visando ao desenvolvimento regional e a integração com os sistemas produtivos


nacionais, foram realizadas audiências públicas nos municípios acima citados para se conhecer os
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anseios da região, tendo como base os Arranjos Produtivos Locais (APLs), a dinamicidade do
mercado de trabalho e a necessidade de se investir em Educação, Ciência e Tecnologia no Norte de
Minas Gerais. Como resultado desse processo, dentre outros, foi solicitada a implantação do curso
Técnico em Informática para atender as necessidades regionais no sentido de estimular e apoiar o
empreendedorismo em diversos setores de investimento.

O processo de expansão do Campus é coerente com os princípios legais que regem os


Institutos Federais, os quais têm o compromisso de oferecer as modalidades de ensino:

 ensino médio integrado ao profissional;

 subsequente;

 concomitante;

 proeja;

 cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.

Os Institutos Federais terão, também, forte inserção na área de pesquisa e extensão,


estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estendendo seus benefícios à
comunidade. Outra característica é que metade das vagas será destinada à oferta de cursos técnicos
de nível médio.
O Campus Pirapora conta atualmente com 04 Cursos Técnicos na Modalidade
Subsequente/Concomitante: Administração, Segurança do Trabalho, Edificações e Informática.
Além desses cursos, o Campus oferece ainda 03 turmas do curso Técnico em Edificações Integrado
ao Ensino Médio e 03 turmas do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio.
Dessa forma, através do exposto neste documento, dar-se a conhecer a estrutura que
orientará a prática pedagógica do Curso Técnico em Informática pertencente ao Campus Pirapora
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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1. Denominação do curso: Técnico em Informática

2.2. Eixo Tecnologógico: Informação e Comunicação

2.3. Carga Horária Total: 1.360 h/relógio

2.4. Modalidade: Presencial

2.5. Forma: ( ) Integrado ( x ) Concomitante ( x ) Subsequente

2.6. Ano de implantação: 2010

2.7. Habilitação: Técnico em Informática

2.8. Etapas Intermediárias com Terminalidade: não há

2.9. Turno de oferta: Vespertino e/ou Noturno

2.10. Regime Escolar: Semestral.

2.11. Número de vagas oferecidas: 40

2.12. Periodicidade da Oferta de Vagas: anual.

2.13. Requisitos e formas de acesso: Estão aptos a ingressar no curso alunos que tenham concluído
o ensino médio ou que estejam cursando o 2º ou 3º ano do mesmo. O ingresso no curso ocorrerá
através de processo seletivo, conforme regulamentado em edital específico.

2.14. Duração do curso: 03 semestres.

2.15. Prazo para integralização: Mínimo de 3 semestres; máximo de 7 semestres.

2.16. Autorização para funcionamento: Resolução CS Nº 03/2010, de 24/08/2010.

2.17. Local de oferta: Av. Humberto Malard, 1355, Bairro Santos Dumont, Pirapora-MG, CEP:
39.270-000

2.18. Coordenador do curso: Emerson Maurício de Almeida Alves


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3 JUSTIFICATIVA

Observa-se que as transformações sociais ocorridas na sociedade atual têm gerado


significativas mudanças no mundo do trabalho. Dentre os principais desafios, destacam-se os
avanços relacionados às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) e às novas
expectativas das empresas, que enfrentam mercados cada vez mais globalizados, extremamente
competitivos.
Em âmbito nacional, presenciamos o crescimento do mercado brasileiro na área
tecnológica, em especial, nos setores ligados à informática, surgindo, assim, a necessidade de uma
demanda de profissionais qualificados com conhecimento e habilidades que vão além de operar e
manusear o equipamento de informática, mas antes, ter um conhecimento mais sólido de seu
funcionamento.
Nesse sentido, a região, atualmente, possui um percentual considerável de empresas que
migraram seus sistemas manuais para sistemas totalmente informatizados, o que possibilita uma
série de novas oportunidades de emprego nas diversas áreas de conhecimento da informática. A
formação de técnicos em informática, atualizados e capacitados, é para o Campus Pirapora uma
importante contribuição para toda a microrregião do município de Pirapora.
Por estar sintonizada com o que a região necessita, a proposta de execução do Curso
Técnico em Informática busca a verticalização de sua atuação, objetivando uma ação educadora
consistente em consonância com os interesses e necessidades da sociedade. Além disso, a presente
proposta almeja contribuir para a melhoria da educação técnica de nível médio, desenvolver
alternativas para potencializar suas ações visando ampliar o acesso à educação profissional,
possibilitar formação científico-tecnológica, humana e ética de seus educandos, com vistas a elevar
o grau de sua participação na vida social, econômica, cultural e política, bem como, promover o
progresso do desenvolvimento econômico e o fortalecimento do pólo industrial na região norte do
Estado.
Fazendo uso de um olhar local e regional, sabemos que os municípios que englobam o
Campus Pirapora têm o poder público, principalmente o municipal, como o grande gerador de
empregos. Alguns municípios se despontam na oferta de emprego no comércio varejista, como é o
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caso de Pirapora, Várzea da Palma, Buritizeiro, entre outros. O grande entrave, perceptível, se faz
presente na qualidade dos serviços prestados.
Dentro desse cenário, este Plano de Curso Técnico em Informática vem atender à
solicitação de qualificação e formação básica das pessoas, alavancando o comércio e a indústria
regional, gerando assim mão de obra qualificada, novas frentes de trabalho, novos empregos,
melhoria na qualidade dos serviços prestados, sistematização na resolução dos problemas locais e
elevação do potencial de empregabilidade, e ainda contribuirá para a formação cidadã dos
educandos.
A justificativa da oferta do Curso Técnico em Informática fundamenta-se em especial
no fato de que em todas as organizações, especialmente nas mais complexas, a informática tornou-
se imprescindível. A análise, o projeto e o desenvolvimento de softwares, o suporte e manutenção
tanto em softwares e hardwares, e também o conhecimento amplo dentro da informática são
indispensáveis nas atuais demandas do mercado de trabalho.
O egresso do Curso Técnico em Informática tem a possibilidade de, após a conclusão do
mesmo, prosseguir seus estudos em Educação de Nível Superior em área afim, observando assim o
que prescreve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no que tange à questão do
acesso e continuidade da formação.

3.1 Princípios e Concepções

A Educação Profissional de Nível Médio impõe-se com uma das reais possibilidades de
democratização do acesso ao conhecimento científico e tecnológico. Este conhecimento deve ser
consistente, construído e socializado, almejando-se a elevação, pelo sujeito, da sua criticidade e
emancipação. Desse modo, busca-se promover a compreensão das implicações e consequências do
uso da ciência e da tecnologia, possibilitar formas sociais, culturais e de trabalho mais solidárias e o
desenvolvimento tecnológico, orientado pela sustentabilidade do planeta.
Nesse sentido, a educação profissional não pode se furtar a cumprir com seu inerente
papel sociocultural, político e educativo de contribuir com a construção da cidadania e com a
formação humana integral, convergindo para a inclusão do trabalhador cidadão e para a construção
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de projetos alternativos de sociedade. Assim sendo, a centralidade do processo educativo está no ser
humano, em suas necessidades e nas da sociedade.
Na perspectiva da formação humana, ciência, tecnologia, cultura, trabalho e inovação
são categorias indissociáveis, em que interagem diferentes saberes oriundos da diversidade
produzida, em todos os níveis. Nesta linha de pensamento, a educação profissional tem como
desafio superar a lógica educacional instrumental, justificada pelo atendimento de demandas
exclusivamente economicistas. Tal lógica tem invadido os espaços escolares, distorcendo e diluindo
os princípios e fins da educação, ao comprometer-se com o ensino e aprendizagem centrados no
‘adestramento’ de técnicas exigidas pelo mercado.
Embora não se possa ignorar as exigências dos setores produtivos e as necessidades de
inserção dos sujeitos a estes, como meio de sustento e vida e, consequentemente, como uma das
condições para a emancipação - é fundamental destacar que a preparação para o trabalho, em suas
várias dimensões, ultrapassa os limites do utilitarismo. Pressupõe o domínio teórico-prático sobre o
“modo como o saber se articula com o processo produtivo” (Políticas Públicas para Educação
Profissional e Tecnológica, Setec, 2004, p.8). Requer a formação do trabalhador para as atividades
intelectuais e instrumentais.
Assim posto, é imprescindível que aspectos operacionais se integrem à gênese do
conhecimento e a sua apropriação histórico-social. O enfrentamento deste desafio está atrelado à
construção de uma proposta curricular para educação profissional que contemple formas
organizativas e metodológicas fundadas nos princípios da participação, da solidariedade, ao
estabelecer diálogos permanentes e aprofundados entre os sujeitos e entre estes e o conhecimento.
Com base nesses princípios, a prática pedagógica persegue superar a forma fragmentada
de lidar com o conhecimento, busca incluir projetos e estudos temáticos, facilitando as práticas
interdisciplinares e contextualizadas em que teoria e prática, ciência e tecnologia, sejam, de fato,
inseparáveis.
O curso Técnico em Informática se insere no eixo tecnológico de informação e
comunicação. Compreende tecnologias associadas à comunicação e processamento de dados e
informações. Abrange ações de concepção, desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e
manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à informática e telecomunicações.
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Este eixo caracteriza-se pela especificação de componentes ou equipamentos, suporte


técnico, procedimentos de instalação e configuração, realização de testes e medições, utilização de
protocolos e arquitetura de redes, identificação de meios físicos e padrões de comunicação e,
sobremaneira, a necessidade de constante atualização tecnológica
Destacam-se, na organização curricular destes cursos, estudos sobre ética, raciocínio
lógico, empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos,
educação ambiental, formando profissionais que trabalhem em equipes com iniciativa, criatividade
e sociabilidade. Desta forma busca-se contemplar as três dimensões necessárias à formação de um
Técnico em Informática: Habilidades Técnicas, Conceituais e Humanas.
O Técnico em Informática desenvolve programas de computador, seguindo as
especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação, utiliza
ambientes de desenvolvimentos de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados, realiza testes
de software, mantendo registro que possibilitem análises e refinamento dos resultados e, executa
manutenção de programas de computadores implantados.

4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral


O Curso Técnico em Informática tem como objetivo geral formar profissionais
competentes técnica, ética e politicamente, com elevado grau de responsabilidade social e que
contemple um novo perfil para conhecer, saber fazer e gerenciar atividades de concepção,
especificação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas e de
tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações, incluindo hardware, software,
aspectos organizacionais e humanos, visando a aplicações na produção de bens, serviços e
conhecimentos.

4.2 Objetivos Específicos

O Curso Técnico em Informática pretende desenvolver profissionais que possam:


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 Especificar, montar, instalar e utilizar computadores;

 Instalar e utilizar softwares;

 Interligar sistemas de computadores;

 Diagnosticar e corrigir falhas no funcionamento de computadores;

 Programar softwares;

 Desenvolver web sites simples;

 Realizar manutenção básica em sistemas de informática;

 Formar técnicos em informática para uma atitude ética, humanística e responsável


socialmente.

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO

Por meio da formação prevista neste plano e conforme a matriz curricular que norteará o
itinerário formativo, o egresso do Curso Técnico Concomitante/Subsequente em informática, deve
se mostrar autônomo e responsável em seu ambiente de trabalho, apto a continuar se aperfeiçoando
e aprendendo, conforme sua opção e aspiração pessoal, seja como empregado ou empreendedor, na
prestação de serviço e manutenção de informática, em empresas de assistência técnica ou centros
públicos de acesso à internet. No exercício de sua profissão, o egresso:

 Identifica o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computadores


e seus periféricos;

 Instala e configura computadores, isolados ou em redes, periféricos e softwares;

 Identifica a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e


softwares avaliando seus efeitos;
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 Analisa e opera os serviços e funções de sistemas operacionais;

 Desenvolve algoritmos e implementa-os em uma linguagem de programação;

 Realiza procedimentos para operação de Banco de Dados;

 Compreende a arquitetura de redes;

 Instala os dispositivos de rede, os meios físicos, software de controle desses


dispositivos, analisando seu funcionamento e relações entre eles;

 Desenvolve aplicações para internet para pequenas e médias empresas;

 Planeja, cria, implanta e faz manutenção em páginas Web estáticas e dinâmicas;

 Oferece suporte ao usuário, implantando aplicativos e utilitários, tirando dúvidas e


orientando os usuários;

 Ajuda na integração do computador com a Internet e os seus serviços.

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A organização do currículo foi planejada de modo a atender as disposições contidas na


Resolução CNE/CEB nº 06, de 20/09/12, que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Técnica de Nível Médio.
O currículo está estruturado em três módulos semestrais, sendo estes articulados de
modo a fomentar o desenvolvimento de capacidades, em ambientes de ensino que estimulem a
busca de soluções e favoreçam ao aumento da autonomia e da capacidade de atingir os objetivos da
aprendizagem. Cada módulo contempla um conjunto de competências e habilidades, visando à
construção gradual do perfil do profissional.
A carga horária total do curso é de 1.360 horas/relógio, sendo 160 horas/relógio de
estágio supervisionado.
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O curso Técnico em Informática prevê, em sua proposta curricular, a oferta de


disciplinas na modalidade de Educação à Distância (EaD), tendo como base o Art. 26, parágrafo
único da Resolução nº 6 de 20/09/12, que estabelece que “respeitados os mínimos previstos de
duração e carga horária total, o plano de curso técnico de nível médio pode prever atividades não
presenciais, de até 20% (vinte por cento) da carga horária do curso, desde que haja suporte
tecnológico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores” (BRASIL, 2012)
Observa-se, ainda, que a organização curricular integra necessariamente as três
instâncias de atuação do corpo docente, e deste modo o regime de trabalho será compreendido, na
sua integralidade, como destinado ao ensino, à pesquisa e à extensão, estas especificadas pelas
normas instituídas pelo IFNMG e pelo Campus Pirapora.
As disciplinas de cada semestre (entendido como módulo) representam importante
instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois que,
adaptando-se às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a
unidade e a equivalência dos processos formativos.
Do ponto de vista pedagógico, privilegia o aluno enquanto agente do processo da
aprendizagem, trabalhando através de desenvolvimento de projetos. Este enfoque pedagógico
permite articular melhor o mercado de trabalho, a escola e a sociedade, facilitando a
contextualização e favorecendo a flexibilidade proporcionada pela estrutura modular do curso.
O Curso Técnico em Informática possui uma estrutura curricular dinâmica e flexível,
sem pré-requisitos obrigatórios de disciplinas, apesar de estarem organizadas numa matriz
curricular. Visando a uma formação com qualidade e que responda aos interesses da demanda local
e regional, suas disciplinas são agrupadas em dois eixos temáticos, a saber:
a) Geral: disciplinas embasadas em diversas ciências que contribuem para a formação
na área de Informática;

b) Profissional: integra as disciplinas da base de formação técnica em Informática, de


acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC e o perfil profissional
desejado;

O Curso Técnico em Informática é um curso profissionalizante de nível médio, com


organização curricular própria e está programado em três módulos de aprendizagem, articulados e
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estruturados de acordo com os Referenciais Curriculares do MEC/SETEC, que analisam o processo


de produção da área de informação e comunicação. Cada módulo contempla um conjunto de
competências e habilidades, visando à construção gradual do perfil do profissional.
O currículo deste curso, concebido como a trajetória de formação dos estudantes, foi
construído visando nortear as múltiplas práticas supervisionadas por esta Instituição que incidem
na ação pedagógica, na perspectiva da edificação de uma escola pública de qualidade para todos.
Nesse sentindo, o Campus Pirapora considera que a organização curricular é orientada por alguns
pressupostos fundamentais, os quais inter-relacionam entre si.
Em primeiro lugar, realçamos que o currículo não é um instrumento neutro. A definição
de o que os alunos deverão ser - ideal de homem - e a priorização do que deve ser ensinado – o que
aprender – são algumas das escolhas que implicam jogos de interesses antagônicos, ou seja,
relações de poder. O currículo é marcado por ideologias, e a escola precisa identificar e desvelar os
componentes políticos e ideológicos dos saberes veiculados na escola que favorecem a manutenção
de privilégios, exclusão, preconceitos e discriminação, com o fim de reverter este quadro. Portanto,
estas questões implicam uma análise interpretativa e crítica, da diversidade de culturas que
compõem o ambiente escolar.
O segundo ponto é o de que o currículo não pode ser separado do contexto social, uma
vez que ele é historicamente situado e culturalmente determinado. Nesse sentido, é preciso
considerar que os conhecimentos circulam e estão em constante transformação. É algo construído
individualmente e também socialmente. Esta premissa indica o rompimento com uma organização
curricular em que as disciplinas se justapõem, as quais não estabelecem relação entre si,
esfacelando, assim, o conhecimento. Este modelo linear de organização de conteúdos
hierarquizados, tidos como prontos e acabados, destoa da Proposta que ora concebemos. Em outra
direção, adotamos uma perspectiva interdisciplinar em que há um permanente questionamento do
saber, o conhecimento apreendido é visto em sua relação com outros objetos ou acontecimentos,
cujas relações estão em constante atualização. Daí a necessidade de uma formação contínua dos
profissionais em Educação. Entendemos o currículo como ato que só se realiza na coletividade, se
origina de uma reflexão. Assim sendo, a organização curricular requer decisões coletivas que dizem
respeito tanto aos pressupostos quanto aos meios para atingi-los.
Outro princípio orientador que permeia a organização curricular do Curso diz respeito à
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flexibilização, o que levou-nos a buscar a contextualização da proposta com a realidade da Região e


à adequação aos interesses e às necessidades de formação dos estudantes. Para tanto, a construção
dos planos de ensino e de aula deverão considerar as novas demandas de formação do trabalhador
da área tecnológica, as necessidades dos usuários e dos serviços nesta área, os saberes prévios do
discente como ponto de partida para o trabalho educativo, bem como formas metodológicas e
avaliativas construtivistas que qualifiquem o processo de ensinar e aprender. As unidades
curriculares, inclusive as referências bibliográficas, deverão ser periodicamente revisadas pelos
docentes e coordenação do curso, no intuito de manter a atualização dos temas, resguardado o perfil
profissional de conclusão. Deste modo, cultiva-se o respeito à experiência, à identidade cultural e
aos saberes construídos.
A construção do Currículo do Curso Técnico em Informática ainda toma como princípio
a indissociabilidade entre as dimensões Ensino, Pesquisa e Extensão. Com esta articulação
pretende-se promover a qualificação para o exercício profissional aliando formação humana e
cidadã, produção e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, atitudes de questionamento
diante da realidade e ações que apoiem o desenvolvimento social. Numa perspectiva de formação
integral, esta proposta prima pelo domínio intelectual das práticas sociais e produtivas a partir do
desenvolvimento de habilidades técnicas, conceituais e humanas.
Partindo desses pressupostos, o Diretor Geral do Instituto Federal do Norte de Minas
Gerais – Campus Pirapora, em abril de 2010, instituiu um grupo de trabalho para proceder a estudos
que possibilitassem a apresentação da proposta curricular do Curso Técnico em Informática, o qual,
como afirmado anteriormente, foi escolhido atendendo aos anseios da população da microrregião,
expressos em audiências públicas, tendo como base os Arranjos Produtivos Locais (APLs).
Este grupo de elaboração da Proposta Curricular, coordenado pela Diretora Geral de
Ensino, foi composto por todos os docentes presentes no Campus, além de profissionais técnicos
administrativos e equipe pedagógica. Inicialmente esta equipe procedeu a análise dos Plano de
Curso de outras Instituições que ofertam o Curso Técnico em Informática. Trocou experiências com
profissionais da área de outras instituições e buscou em documentos oficiais e técnicos o
embasamento necessário para a construção deste Plano.
Após a percepção da necessidade de uma paridade curricular entre os Campi do
IFNMG, iniciou-se no ano de 2011 o processo de unificação da matriz curricular do Curso Técnico
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em Informática, através de assembleias entre os representantes de cursos dos Campi detentores do


mesmo curso ou dos locais onde havia previsão de abertura. Em junho de 2012 obteve-se a
conclusão do processo de elaboração da matriz unificada, a qual foi utilizada até 2014.
Em atendimento à Resolução Nº 1, de 05 de Dezembro de 2014, que atualiza e define
novos critérios para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, houve a necessidade
de reestruturação do projeto do curso, até então unificado, com o intuito de ampliar a carga horária
do curso de 1.000h (carga horária mínima anterior – Edição 2012) para 1.200h (nova carga horária
mínima).
Para isso, foi realizada consulta à comunidade interna e segmentos da comunidade
externa, sobre essa necessidade de ampliação da carga horária e em comum acordo foi definida a
inclusão do ensino a distância na matriz curricular do curso, de forma a mantê-lo com a duração
mínima de 03 (três) semestres.
A composição das disciplinas na matriz curricular, sua organização em módulos, a
definição da carga horária para cada componente curricular, a definição das disciplinas presenciais e
disciplinas em EaD, a produção do ementário, a prática de estágio, bem como outras definições e
escolhas adotadas tomaram como parâmetro também as experiências pessoais e profissionais dos
envolvidos, de tal forma que podemos afirmar que esta proposta foi fruto de ampla discussão com a
comunidade escolar, levando-se em conta a pluralidade de saberes que perpassam o espaço
institucional, com o propósito de garantir a participação de todos.

6.1 Orientações Metodológicas

6.1.1. Enfoque Pedagógico do Currículo

O princípio da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão é


considerado neste Plano de Curso como inerente ao processo ensino-aprendizagem. A relação entre
o ensino e a extensão conduz a mudanças no processo pedagógico, pois alunos e professores
constituem-se em sujeitos do ato de aprender, de ensinar e de formar profissionais cidadãos. Já a
relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir
para a transformação da sociedade. A extensão, como via de interação entre instituição educacional
e sociedade, constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre teoria e prática.
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Este plano expressa a efetivação de uma proposta dinâmica e flexível, ao apresentar uma
estrutura curricular que oferece espaços educacionais que possibilitam a ampliação da formação do
estudante cidadão e crítico. Com este propósito, deve-se operacionalizar, nas diferentes disciplinas
distribuídas ao longo do curso, uma metodologia de ensino-aprendizagem problematizadora e
produtora de conhecimento, capaz de democratizar o saber educacional e de contribuir para a
transformação da sociedade.
Neste sentido, a flexibilização da formação e a integralização curricular estabelecendo uma
relação transformadora entre instituição educacional e sociedade, se inserem como prática
pedagógica nas diversas instâncias do currículo, materializando o princípio da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.

6.1.2 Ações Integradoras


O curso Técnico em Informática, do Campus Pirapora, a cada semestre letivo,
implementará práticas interdisciplinares por meio de projetos integradores entre as disciplinas,
contemplando a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O referido projeto integrador deve
estar explicitado nos planos de ensino de todos os componentes curriculares envolvidos e ser capaz
de integrar áreas de conhecimento, de apresentar resultados práticos e objetivos e que tenham sido
propostos pelo coletivo envolvido no projeto.
Durante o período letivo serão organizados momentos onde as produções resultantes das
práticas interdisciplinares possam ser compartilhadas.

6.1.3 Organização do ensino das disciplinas em EAD (momentos presenciais e


semipresenciais):

A descrição das atividades semipresenciais deverá constar de forma clara nos Planos de
Ensino das disciplinas a serem ofertadas à distância, sendo especificados os seguintes aspectos:
✔ Justificativa para inclusão de oferta de componentes curriculares em formato
semipresencial;
✔ Descrição detalhada das atividades presenciais e à distância, com discriminação da carga
horária na modalidade presencial e a distância;
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✔ Descrição das avaliações que serão realizadas de forma semipresencial e presencial;


✔ Cronograma de atividades e mecanismos de atendimento individualizado ao aluno;
✔ Garantia de encontros presenciais.

O uso do Ambiente Virtual Institucional de Aprendizagem (AVA-IFNMG) é obrigatório


para que as atividades sejam consideradas semipresenciais, não sendo considerados para fins de
avaliação, o uso de outras ferramentas, tais como correios eletrônicos, aplicativos de bate papo,
redes sociais, dentre outros.
Nas disciplinas em Ead poderão ser utilizados materiais já existentes no Centro de
Referência em Educação a Distância e Projetos Especiais (CEAD-IFNMG) seja em versão
impressa e/ou eletrônica.
As atividades de estudo deverão ser planejadas de forma a atender aos estudos
individuais (a distância) e também garantir o desenvolvimento de encontros presenciais.
Os estudos individuais destinam-se ao desenvolvimento da autonomia do discente na
regulação do seu tempo de estudos. Eles serão desenvolvidos por meio da leitura dos cadernos
didáticos e realização de atividades específicas já previstas nos cadernos ou propostas pelo
professor formador da disciplina e postadas periodicamente no AVA.
Os encontros presenciais constituem-se em momentos de grande importância para
apresentação da disciplina, socialização das atividades, esclarecimento de dúvidas, promoção de
troca de experiências.
Estes encontros serão organizados pelo professor da disciplina e realizados em quatro
etapas:
1ª etapa: Momento presencial de estudo – apresentação do plano de curso da disciplina;
apresentação de vídeo-aulas; realização de atividades.
2ª etapa: Momento presencial de estudo – esclarecimento de dúvidas, apresentação de
vídeo-aulas e realização de atividades. Conforme a natureza das disciplinas, poderão ser realizadas
aulas práticas, seminários e outras atividades para consolidação de conhecimentos;
3ª etapa: Revisão da disciplina e realização de atividades para consolidação de
conhecimentos, tendo em vista a realização das avaliações online e presenciais;
4ª etapa: Aplicação de avaliação e autoavaliação tendo em vista a verificação de
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conhecimentos construídos pelo discente, bem como a reflexão orientada sobre o seu percurso de
aprendizagem, visando melhorias.

6.1.4 Atividades Complementares

A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o


desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências
da aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho. Nesse sentido, o Curso
Técnico em Informática prevê as seguintes atividades complementares: cursos de pequena duração;
seminários, fóruns, palestras; dias de campo; visitas técnicas; realização de estágios não
curriculares, outras atividades descritas no Regulamento Específico das Atividades Complementares
elaborado pelo Campus Pirapora.

Essas atividades não serão obrigatórias e deverão ser realizadas fora do horário do
curso normal e fora dos componentes curriculares obrigatórios. As atividades complementares
poderão ser desenvolvidas em ensino, pesquisa ou extensão. Constituem-se atividades
complementares da área de ensino: atividades de monitoria, participação em seminários,
congressos, jornadas, eventos, simpósios, cursos, grupos de estudos registrados no Setor de
Projetos. Constituem-se atividades complementares da área de pesquisa: estágios voluntários em
pesquisa, participação em programa de iniciação científica. Já na área de extensão, constituem-se
atividades complementares: participação em programas e projetos de extensão, estágios não
obrigatórios, representação acadêmica. A validação das atividades complementares, o limite de
carga horária para cada tipo de evento e os trâmites para a solicitação de análise e deferimento ou
não serão descritos no Regulamento das Atividades Complementares elaborado pelo IFNMG
Campus Pirapora.
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6.2 Estrutura Curricular do Curso


6.2.1 Matriz Curricular do Curso
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
CAMPUS PIRAPORA
LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução nº 6/2012 e Decreto nº 5.154/2004
Carga Horária dimensionada para 20 semanas por módulo
Duração da hora/aula: 50 minutos
DISCIPLINAS Número de aulas por Total Total horas
horas/aula
semana
Introdução à Hardware 4 80 66:40:00
Sistemas Operacionais 4 80 66:40:00
Inglês Técnico 2 40 33:20:00
Introdução à Programação 4 80 66:40:00
MÓDULO I

Lógica Matemática 2 40 33:20:00


Direito da Informática e Legislação 2 40 33:20:00
Introdução ao Ambiente AVA e Tecnologia da Informação - 40 33:20:00

Softwares Aplicativos - 80 66:40:00


Subtotal 18 480 400:00:00
Redes de Computadores 4 80 66:40:00
Fundamentos de Administração 4 80 66:40:00
MÓDULO II

Desenvolvimento WEB 4 80 66:40:00


Bancos de Dados 4 80 66:40:00
Análise de Sistemas - 60 50:00:00
Linguagem de Programação 4 80 66:40:00
Subtotal 1 20 460 383:20:00
Programação WEB 4 80 66:40:00
Português Instrumental 4 80 66:40:00
Engenharia de Software 2 40 33:20:00
MÓDULO III

Segurança em Redes de Computadores 2 40 33:20:00


Empreendedorismo - 40 33:20:00
Gestão Organizacional e Segurança no Trabalho - 60 50:00:00
Tópicos Especiais 4 80 66:40:00
Laboratório Redes de Computadores 4 80 66:40:00
Subtotal 1 20 500 416:40:00
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 192 160:00:00


Número de disciplinas por módulo 8 6 8

Carga Horária Total do Curso 1.200:00:00


Total de horas núcleo complementar (Estágio Curricular Supervisionado) 160:00:00
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO COM O ESTÁGIO 1.360:00:00

6.2.2 Representação gráfica da formação (fluxograma)


1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo
CH: 400 h/a CH: 480 h/a CH: 560 h/a
Introdução à Hardware Redes de Computadores Programação WEB
Sistemas Operacionais Fundamentos de Administração Português Instrumental
Inglês Técnico Desenvolvimento WEB Engenharia de Software
Introdução à Programação Bancos de Dados Segurança em Redes de
Computadores
Lógica Matemática Análise de Sistemas Empreendedorismo
Direito da Informática e Linguagem de Programação Gestão Organizacional e
Legislação Segurança no Trabalho (
Introdução ao Ambiente AVA e Tópicos Especiais em
Tecnologia da Informação Informática
Softwares aplicativos Laboratório Redes de
Computadores
Estágio Curricular Obrigatório
Atividades Complementares

6.2.3 Programas por Disciplinas

6.2.3.1 Carga Horária

Disciplina Hora Aula Hora Relógio


Introdução à Hardware 80 66:40:00
Sistemas Operacionais 80 66:40:00
Inglês Técnico 40 33:20:00
Introdução à Programação 80 66:40:00
Lógica Matemática 40 33:20:00
Direito da Informática e Legislação 40 33:20:00
Introdução ao Ambiente AVA e Tecnologia da Informação 40 33:20:00
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Softwares Aplicativos 80 66:40:00


Redes de Computadores 80 66:40:00
Fundamentos de Administração 80 66:40:00
Desenvolvimento WEB 80 66:40:00
Bancos de Dados 80 66:40:00
Análise de Sistemas 60 50:00:00
Linguagem de Programação 80 66:40:00
Programação WEB 80 66:40:00
Português Instrumental 80 66:40:00
Engenharia de Software 40 33:20:00
Segurança em Redes de Computadores 40 33:20:00
Empreendedorismo 40 33:20:00
Gestão Organizacional e Segurança no Trabalho 60 50:00:00
Laboratório Redes de Computadores 80 66:40:00
Tópicos Especiais em Informática 80 66:40:00

6.2.3.2 Ementário

DISCIPLINA: Introdução à Hardware


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Componentes físicos dos computadores e suas funcionalidades. Funcionamento e
relacionamento entre os componentes de um computador. Montagens de
equipamentos. Instalação e configuração de computadores. Manutenção preventiva e
corretiva em computadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BITTENCOURT,R. A. Montagem e Manutenção de Computadores. 6.ed. Rio de


Janeiro,2009.
VASCONCELOS, L. Montagem e Configuração de Micros. 2.ed. Rio de Janeiro:
Laércio, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5.ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2011.
SCHIAVONI, M. Hardware. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
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DISCIPLINA: Sistemas Operacionais


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Conceitos básicos sobre Sistemas Operacionais: memória, processos e gerenciamento
de arquivos. Analise do sistema operacional para determinação de softwares utilitários
para otimizar o funcionamento do computador. Instalação e configuração de sistemas
operacionais, periféricos e seus acessórios. Serviços e funções de sistemas
operacionais. Sistemas Operacionais Livres.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALL, B. Dominando Linux: Red Hat e Fedora. São Paulo: Parson Makron Books,
2004.
MACHADO, F. B. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.

Periódicos da área:

Guia Foca Linux disponivel em: http://focalinux.cipsga.org.br/gol.htm

Revista Espírito Livre, disponivel em http://revista.espiritolivre.org


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS PIRAPORA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Inglês Técnico


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 40 33:20:00 02
EMENTA:
Estudo de textos específicos da área de computação visando compreensão. Aspectos
gramaticais e morfológicos pertinentes à compreensão. Desenvolvimento e ampliação
das estratégias de leitura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ et al. Inglês.com: textos para informática. Salvador: Disal, 2001, 189 p.

GALANTE, T. P; LAZARO, S. Inglês básico para informática. São Paulo, Ed.


Ática, 1992

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PONTES, B. R. Administração de Cargos e Salários. 11 ed. São Paulo: LTR, 1996.

DISCIPLINA: Introdução à Programação


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Elementos de uma linguagem algorítmica. Comandos básicos da linguagem.
Desenvolvimento de algoritmos. Programação de computadores utilizando como
suporte uma linguagem de programação. Desenvolver programas utilizando o modelo
de desenvolvimento estruturado. Utilizar e implementar funções básicas (Nativas da
Linguagem de Programação), comandos e operações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARRER, et al. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LOPES, A. Introdução à Programação. Rio de Janeiro: Elsever, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEITEL, H.M. C++: como programar. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentece, 2006.
FURGERI, S. Java 7: ensino didático. 2.ed. São Paulo: Érica, 2012.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Lógica Matemática


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 40 33:20:00 02

EMENTA:
Sentido lógico-matemático convencional dos conectivos. Argumentos. Alógica
sentencial. Regras de formação de fórmulas. Sistemas dedutivos. Lógica sentencial.
Decidibilidade da lógica sentencial. Alógica de predicados de primeira ordem.
Valores-verdade. Funções de avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANTE, L. R. Matemática: 1.ed. São Paulo: Ática, 2005.
FILHO, E. A. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2002.
DOMINGUES, H. H. Algebra moderna. 4.ed. São Paulo: Atual, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO. A. S. Álgebra linear e geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Atual,
1982.
IEZZI, G; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar 1 – Conjuntos
e Funções. São Paulo: Atual Editora, 2005.
SMOLE, K. C. S. Matématica – ensino médio, 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
DARIO, F; MIORIN, M. A. Por trás da porta, que matemática acontece? 2.ed.
Campinas: Ilion, 2010.
IEZZI, G; DOLCE,O; DEGENSZAJAN, D. Matemática Ensino Médio. São Paulo:
Atlas, 2002.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Direito da Informática e Legislação


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 40 33:20:00 02
EMENTA:
Princípios do Direito. Fontes do Direito. Conceito de Propriedade Intelectual. Direito
Digital: O elemento tempo, Territorialidade, Direito à Informação e à Liberdade de
Pensamento, Privacidade e Anonimato, Identidade Digital, Direito Comunitário e
Direito Individual, Conciliação e Enfrentamento, Autorregulamentação. Novos
Institutos jurídicos e direito digital: Empresas Virtuais e Tendências da Nova
Economia, Consumidor Online e Código Defesa do Consumidor à luz do Direito
Digital, Propriedade Intelectual e o Direito Autoral nas Novas Mídias, Proteção de
Conteúdos, Websites e Outros Direitos Autorais e digitais. Aspectos legais do
software. Prova eletrônica. Assinatura digital e certificação digital. leilão virtual.
Pregão virtual. Aspectos legais da terceirização do TI: As novas regulamentações,
Crimes eletrônicos, A fraude eletrônica e os perfis falsos, A Legítima Defesa na
Internet, Publicidade Online, Monitoramento da Marca na Internet, Espionagem
Eletrônica. Responsabilidade Civil e Dano Moral no Direito Digital, Contratos na era
digital e os contratos específicos de TI

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, G. T. Aspectos jurídicos da internet. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
PINHEIRO, Patricia Peck. Direito Digital. São Paulo: Saraiva, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Lei 9.609 de 19 de fevereiro de 1998. Lei do Software: proteção da
propriedade intelectual e programa de computador. Brasília: Câmara dos
deputados, 1998.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. 6.ed. Brasília: Editora da Câmara
dos Deputados, 2008.
NUNES, D. B. Noções básicas de direito. 1.ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora,
2007.
SPITZOCOVSKY, C. Direito Administrativo. 13.ed. Rio de Janeiro: Forense: São
Paulo: Método, 2011.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Introdução ao AVA e Tecnologia da Informação


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio
HORÁRIA 40 33:20:00
EMENTA:
Educação a distância. Ambiente virtual de aprendizagem. Evolução da informática.
Componentes de um sistema computacional. Componentes básicos de hardware.
Processadores eletrônicos de texto. Formatação e impressão de documentos de texto.
Planilhas eletrônicas. Formatação e impressão de planilhas eletrônicas. Softwares para
apresentações eletrônicas. Princípios da interatividade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. 7.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MARILYN, M.; ROBERTA B.; PFAFFENBERGER, B. Nosso Futuro e o
Computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MINK, Carlos. Microsoft Office 2000. São Paulo: Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8. ed. São Paulo: Editora QUARK,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ABRANET. Ambiente Brasileiro de Aprendizagem via Internet. Em aberto, 2003.


ALMEIDA, M. E. B. de. Educação à distância na internet: abordagens e
contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São
Paulo: USP, v. 29, n. 2, p.327-340, 2003.

ALMEIDA, M. P. de. Curso de Formação de Tutores em EAD para Atuação na


Área de Gestão Educacional: Desenhos Curriculares. 2006. Monografia
(Graduação em Pedagogia) – Universidade Federal da Bahia, 2006.

ALMEIDA, P.; GARBULHA, A.; ATTA, C. Modelo de design instrucional para


disciplinas de graduação na modalidade semipresencial: a experiência do IESB.
In: Congresso Internacional de Educação à Distância, 12., 2005. Florianópolis. 2005.
Disponível em: <www.abed.org.br>. Acesso em: 19 out. 2005.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

BARROS, D.; OKADA, A. (Org.). Moodle: estratégias pedagógicas e estudos de


caso. Salvador: Eduneb, 2009. p.185-201.

DISCIPLINA: Softwares Aplicativos


MÓDULO Primeiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Noções básicas sobre Editores de texto. Criação de Planilhas eletrônicas. Introdução a
softwares para criação de apresentações de slides. Elaborar tabelas e relatórios para
estruturar e manusear informações. Criar gráficos para análise e interpretação de
informações. Reconhecer as principais funções, comandos e operadores de uma
planilha eletrônica. Analisar e definir o aplicativo open-source mais indicado para
realização de cada atividade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARÇULA, Marcelo. Informática Conceitos e Aplicações. 4. ed. São Paulo: Érica,
2014.
ROCHA, Tarcízio. Openoffice.org 2.0 - Cal: Definitivo e Completo: Ciência
Moderna.2006
ROCHA, Tarcízio. Openoffice.org 2.0 - Write: Definitivo e Completo: Ciência
Moderna.2006

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ZOMBALDE, André Luis. Computador Ferramenta. Campinas: Faepe, 2002.


VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos: Campus, 2011.
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DISCIPLINA: Redes de Computadores


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04

EMENTA:
Noções básicas sobre redes de computadores. Topologias de redes. Tipos de redes.
Serviços e funções de servidores. Protocolos de rede. Instalação e configuração de
computadores, periféricos e softwares em redes. Avaliação da capacidade de expansão
de redes. Analise do desempenho da rede. Identificação e instalação de equipamentos
ativos e meios físicos de rede.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed.


São Paulo: McGraw-Hill , 2008.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COMER, Douglas E . Redes de computadores e internet : Abrange transmissão de


dados, ligações inter-redes, web e aplicações . 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
SHIMONSKI, Robert J . Cabeamento de rede. 1.ed. Rio de Janeiro: Port, 2010.
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DISCIPLINA: Fundamentos de Administração


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Fundamentos básicos da administração: conceitos básicos sobre empresa, CNPJ, IE,
Conceito básico sobre regimento interno, planejamento estratégico, plano de ação.
Conceitos sobre eficaz e eficiência. Organograma: conceitos, usabilidade, objetivos e
criação. Fluxograma: Conceitos, usabilidade, objetivos e criação. Planejamento
empresarial: Simulação de um pequeno planejamento empresarial para constituição de
uma pequena empresa do ramo da informática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração, 8.ed. Rio de


Janeiro: Campus, 2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Fundamentos de Administração, 2.ed. São Paulo: Atlas,
2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da urbanização à


revolução digital 6.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração, 6.ed. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, A. T. Administração básica. 5.ed. São Paulo, 2009.
ROBBINS, S. P. Fundamentos de adminstração: conceitos essenciais e aplicações.
4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
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DISCIPLINA: Desenvolvimento WEB


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Noções sobre Internet. HTML (XHTML)- Estrutura do documento HTML (XHTML)
com padrões da w3c. Tabelas. Imagens. Links. Formulários. Metatags. CSS - Efeitos
de texto, fontes, cores e fundos. Links e Cursores. Margens e bordas. Aplicação de
folhas de estilo com padrões w3c. Publicação de sites. Noções de scripts client-side
dinâmicos para validação de formulários e interação com o internauta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GILMORE, W.J. Dominando o PHP e o MySQL: Do Iniciante ao profissional. Rio


de Janeiro: Alta Books, 2010.
MACORATTI, José Carlos. Asp, ado & Banco de Dados na Internet. 2. ed: Visual
Books.
NIEDERAUER, Juliano. Desenvolvendo WEB sites com PHP. 2. ed: Novatec, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BELL, Gavin. Criando Aplicações para Redes Sociais: Novatec, 2010.


BONIFÁCIO JÚNIOR, José Maurício di. Asp.net: Fundamentos para o
desenvolvimento de aplicações web em plataforma .NET: Berkeley, 2001.
DIAS, Cláudia. Usabilidade na WEB: Criando portais mais acessíveis. 2. ed. Rio
de Janeiro: Alta Books, 2007.
RAY, Erik T. Aprendendo XML.: Campus, 2001.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Banco de Dados


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Modelo de dados. Modelagem e projeto de banco de dados. Linguagens de consulta.
Criação, inserção, alteração e recuperação de dados. Principais funções, comandos e
operadores de um banco de dados para internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
ELMASRI, Ramez ; NAVATHE, Shamkant, B. Sistemas de Banco de dados
Fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANGELOTTI, Elaini Simoni. Banco de Dados. Curitiba: Livro Técnico, 2010.
BEALISEU, Alan. Aprendendo SQL. São Paulo: Novatec, 2010.
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistemas de
Banco de Dados. São Paulo: Markron Books, 2002.

DISCIPLINA: Análise de Sistemas


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio
HORÁRIA 60 50:00:00
EMENTA:
Conceitos básicos da engenharia de software. Metodologias de desenvolvimento de
software. Técnicas de levantamento de requisitos e análise estruturada e essencial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GANE, Chris; SARSON, Trish. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro:
LTC, 1983.
MCMENAMIN, Stephen M.; PALMER, John F. Análise Essencial de Sistemas. São
Paulo: Makron Books, 1991.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

PRESSMAN, Roger. Engenharia de Software. 4. ed. São Paulo: Ed. Mc-Graw Hill,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projetos de Sistemas com UML. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2007.
GUEDES, Gilleanes T. A. UML 2: uma abordagem prática. São Paulo: Novatec
Editora, 2009.
NASCIMENTO, Luciano Prado Reis. O Usuário e o Desenvolvimento de Sistemas.
Florianópolis: Visual Books, 2003.
PESSOA, André. Projetos de Sistemas de Informação. Rio de Janeiro: Book
Express , 2000.
THIRY, Marcello. Engenharia de Software: requisitos. Itajaí: UNIVALI, 2007.

DISCIPLINA: Linguagem de Programação


MÓDULO Segundo PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Algoritmos, tipos de dados e programas. Algoritmos x programas. Introdução a uma
linguagem de programação moderna. Técnicas básicas de programação. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEITEL, P. J. Java: como programar. 8.ed. São Paulo: Parson Prentice Hall, 2010.
FURGERI, S. Java 7: ensino didático. 2.ed. São Paulo: Érica, 2012.
SIERRA & BATES. Use a cabeça! Java. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEITEL, H.M. C++: como programar. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentece, 2006.
FARRER, et al. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
JEFF, KENTT. C++ Desmitificado. Rio de Janeiro: Alta Books, 2004.
LOPES, A. Introdução à Programação. Rio de Janeiro: Elsever, 2002.
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DISCIPLINA: Programação WEB


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Ferramentas de edição e criação de páginas web profissional. Utilização de recursos
avançados das ferramentas de edição. Planejamento de web sites profissionais.
Linguagem dinâmica para internet. Funcionamento, variáveis, expressões, operadores,
comandos de seleção e repetição, funções, acesso a banco de dados. Construção de
páginas com linguagem dinâmica. Utilização e aplicação de recursos de editor de
animações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GILMORE, W.J. Dominando o PHP e o MySQL: Do Iniciante ao profissional. Rio


de Janeiro: Alta Books, 2010.
MACORATTI, José Carlos. Asp, ado & Banco de Dados na Internet. 2. ed: Visual
Books.
NIEDERAUER, Juliano. Desenvolvendo WEB sites com PHP. 2. ed: Novatec, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BELL, Gavin. Criando Aplicações para Redes Sociais: Novatec, 2010.


BONIFÁCIO JÚNIOR, José Maurício di. Asp.net: Fundamentos para o
desenvolvimento de aplicações web em plataforma .NET: Berkeley, 2001.
DIAS, Cláudia. Usabilidade na WEB: Criando portais mais acessíveis. 2. ed. Rio
de Janeiro: Alta Books, 2007.
RAY, Erik T. Aprendendo XML.: Campus, 2001.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Português Instrumental


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Concepções de leitura e produção textual. Redação de correspondências oficiais e
comerciais. Leitura e produção de textos para a internet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, D. S. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da
ABNT. 29.ed. São Paulo, 2010.
MEDEIROS, J. B. Português Instrumental. 9.ed. São Paulo: 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, E. et. All. Novas Palavras: língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Ftd,
2005.
BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. 37.ed, Rio de Janeiro:
Lucerna, 2009.
SAVIOLI, F. P; FIORIN, J. L. Lições de Texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo:
Ática, 2006.

DISCIPLINA: Engenharia de Software


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 40 33:20:00 02
EMENTA:
Processos de software. Métodos ágeis. Modelagem de sistemas (Utilizando UML).
Testes de software. Qualidade de Software. Manutenção de Software. Conceitos
básicos sobre ferramentas CASE. Conceitos básicos sobre o gerenciamento de
projetos de software.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREITAS FILHO, Paulo José. Introdução à modelagem e simulação de sistemas


com aplicações em arena. 2. ed: Visual Books, 2008.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

BEZERRA, E. Principio de análise e projeto de sistemas com UML. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HORSTMANN, C. Padrões e projetos orientados a objetos. 2ª. Edição. Porto


Alegre:
Bookman, 2007.
LARMAN, C. Utilizando UML e padrões: um guia para a análise e projeto
orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007.

DISCIPLINA: Segurança em Redes de Computadores


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 40 33:20:00 02
EMENTA:
Segurança de redes: Fundamentos de segurança, Vulnerabilidades e ataques a sistemas
operacionais, segurança física, segurança lógica, lista de acessos Vlans, Sistemas de
detecção e prevenção de intruso, software maliciosos, estratégias de segurança, DMZ,
Firewall, Proxy, VPN, Certificação digital, tipos de ataques, spoofing, flood, Ddos,
Phishing. Segurança da Informação: Conceito de segurança da informação,
vulnerabilidades, padrões internacionais de segurança da informação: Norma ISO
27001, 27002, política de segurança e classificação da informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4.ed.


São Paulo: McGraw-Hill , 2008.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COMER, Douglas E . Redes de computadores e internet : Abrange transmissão de


dados, ligações inter-redes, web e aplicações . 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
SHIMONSKI, Robert J . Cabeamento de rede. 1.ed. Rio de Janeiro: Port, 2010.

DISCIPLINA: Empreendedorismo
MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio
HORÁRIA 40 33:20:00
EMENTA:
Visão geral e sistêmica das áreas que envolvem o empreendedorismo.
Desenvolvimento de uma visão holística da trajetória histórica do empreendedorismo.
Empreendimento, negociador e plano de negócios. Elaboração de um plano de
negócios para um produto ou serviço na área de TI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão: fundamentos,


estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BERNHOEFT, Renato. Como Tornar-se Empreendedor. São Paulo: Nobel,
1996.
DEGEN, R. J. O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São
Paulo: McGraw-Hill, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Campus, 2000.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor: entrepreneurship. São
Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
FARREL, L. C. Entrepreneurship–fundamentos das organizações
empreendedoras: técnicas que as tornam competitivas. São Paulo: Atlas, 1993.
LODISH, L.; MORGAN, H. L.; KALLIANPUR, A. Empreendedorismo e
Marketing: lições de curso de MBA da Wharton School. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2002.
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PRÓ-REITORIA DE ENSINO

DISCIPLINA: Gestão Organizacional e Segurança no Trabalho


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula Hora relógio
HORÁRIA 60 50:00:00
EMENTA: Impactos da TI na vida do trabalhador. Conceitos de qualidade total.
Normas de qualidade de software. Legislação sobre segurança no trabalho.
Ergonomia. Equipamentos de proteção. Saúde no trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARAUJO, Luís César G. de. Tecnologias de Gestão Organizacional. São Paulo: Atlas,
2001.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo:


LTR, 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EVANGELINOS, P., MARCHETTI, E. Legislação de Segurança e Medicina do
Trabalho: manual prático, 2003.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da
mudança cultural. 6. ed. Trad. Adail Ubirajara Sobral; Maria Estela Gonçalves. São
Paulo: Loyola, 1996.
LOMBA, A. C. S.; QUELHAS, O.L.G; LIMA, G.B.A. Aplicação dos Conceitos de
Segurança e Serviço de Informática. XVIII Congresso Internacional de Engenharia
de Produção. Anais do XVIII ENEGEP, v. 1, Niterói, 1998.
RITTI, H. F.; PINTO, V. G. Introdução à Higiene e Segurança do Trabalho. E-Tec
Brasil.
MELHADO, Sílvio Burrattino; PICCHI, Flávio Augusto. Gestão da Qualidade e
Certificação de Sistemas: texto de referência.

DISCIPLINA: Tópicos Especiais


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula: Hora relógio: Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 66:40:00 04
EMENTA:
Tópicos e assuntos atuais nas diversas áreas de estudo e atuação relacionados ao
curso.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Variável em função do tema a ser desenvolvido.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Variável em função do tema a ser desenvolvido.

DISCIPLINA: Laboratório Redes de Computadores


MÓDULO Terceiro PRÉ-REQUISITO: Não Há
CARGA Hora aula: Hora relógio: 66:40:00 Nº de aulas semanais:
HORÁRIA 80 04
EMENTA: Atividades práticas envolvendo a operação, configuração e gerenciamento
de redes de computadores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TANEBAUM, Andrews. Redes de Computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2003.
TANEBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. Rio de
Janeiro: Prentice Hall, 1992.
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: curso completo. Rio de Janeiro: Ed.
Axcel Books, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIOZZOTTO, Mauro. TCP/IP Tecnologia e Implementação. São Paulo: Ed. Érica,


1999.

CYSCO SYSTEMS INC. Networking Protocols. v. 2. Cysco Documentation, 1998.


EVANS, Tim. Building an Intranet. Indianapolis: Sams Indianapolis, 1996.

GASPARINI, Anteu Fabiano L. Projetos para Redes Metropolitanas e de Longa


Distância. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1999. 34 KUROSE,

James F. et. al. Redes de Computadores e a Internet. 5. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
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6.2.4 Prática Profissional

Este Plano de Curso admite mais de uma modalidade de prática profissional, tais como
a participação em empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural, sendo inclusive,
recomendáveis a programação de visitas e outros contatos com as empresas, com o objetivo de
estabelecer aproximação com o mundo do trabalho, além de prestação de serviços voluntários,
assumindo a forma de atividade de extensão, de caráter social. Seja quais forem as modalidades de
práticas profissionais adotadas, elas devem fortalecer os vínculos entre a educação escolar e o
contexto social e manter relação com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante o curso.

6.2.5 Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular, compreendido como atividade afinada com o perfil profissional


definido pelo curso, constitui-se em etapa fundamental na formação do aluno e em etapa obrigatória
para a obtenção do diploma. Apresenta por objetivo fundamental a aplicação das disciplinas e
habilidades adquiridas pelo aluno em sua formação técnica e deverá seguir o Regulamento de
Estágio do IFNMG.
Os critérios estabelecidos para a realização do estágio curricular são:

 o estágio é obrigatório, com carga horária de 160 horas/relógio;

 o aluno poderá iniciar o estágio obrigatório para cômputo de carga horária após ter
concluído com aproveitamento o primeiro módulo do curso;

 é permitido iniciar a partir do primeiro módulo, o estágio não-obrigatório,


desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e
obrigatória, sob orientação do professor, mantendo coerência com o perfil
profissional de conclusão do curso e seguindo os mesmos trâmites do estágio
obrigatório;

 visitas técnicas, palestras, feiras e outros eventos de curta duração não serão
computados como horas de estágio;
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 a matrícula de estágio obrigatório efetuada pelo aluno, no departamento de estágio


ou setor equivalente, ocorrerá no segundo módulo do curso;

 poderão ser consideradas como estágio, desde que validadas pelo professor-
orientador e certificadas pelo departamento de estágio ou equivalente; sendo
condizentes com o perfil profissional do curso, atividades de extensão, monitoria e
iniciação científica e as seguintes modalidades:

 Estágio sociocultural ou de iniciação científica, previsto na proposta


pedagógica da escola como forma de contextualização do currículo, em
termos de educação para o trabalho e a cidadania, o que o torna obrigatório
para os seus alunos, assumindo a forma de atividade de extensão;
 Estágio profissional, sociocultural ou de iniciação científica, não incluído no
planejamento da Instituição de Ensino, não obrigatório, mas assumido
intencionalmente pela mesma, a partir de demanda de seus alunos ou de
organizações de sua comunidade, objetivando o desenvolvimento de
competências para a vida cidadã e para o trabalho produtivo;
 Estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em decorrência de ato
educativo assumido intencionalmente pela Instituição de Ensino, em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade;
ou em projetos de prestação de serviço civil, em sistemas estaduais ou
municipais de defesa civil; ou prestação de serviços voluntários de relevante
caráter social, desenvolvido pelas equipes escolares, nos termos do respectivo
projeto pedagógico.

 o estágio poderá ser realizado em instituições e empresas públicas e privadas,


incluindo o próprio Instituto;

 o estagiário deve apresentar um relatório parcial de acompanhamento do estágio e


relatório final para efeitos de avaliação e validação das atividades desenvolvidas;
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 o prazo máximo para a conclusão do estágio obrigatório após a integralização da


carga horária do curso técnico de nível médio - subsequente/concomitante – será de
1 ano e meio (dezoito meses);

 os alunos que exercerem atividades profissionais há pelo menos 06 (seis) meses em


áreas correlatas a seu curso na condição de empregados devidamente registrados,
autônomos, cooperados ou empresários poderão considerar tais atividades
parcialmente como estágio desde que: essas atividades estejam diretamente
relacionadas com o perfil profissional do curso; e o Relatório de descrição das
atividades profissionais desenvolvidas seja aprovado pelo coordenador do curso e/ou
professor-orientador.

O Estágio Curricular é prática pedagógica realizada sob orientação de professor e


supervisão da instituição pública ou privada que acolhe o estudante. É o professor-orientador que
realiza a avaliação do estágio baseado no acompanhamento contínuo do aluno através de
documentos de avaliação definidos pelo IFNMG. Nos casos em que o aluno não atinge os objetivos
do estágio o mesmo deve ser realizado novamente, após realização de matrícula.
Enquanto procedimento didático-pedagógico, ato educativo e oportunidade de
enriquecimento do currículo escolar, o estágio será didaticamente planejado, realizado e avaliado
com a instituição de ensino, a empresa e os alunos. Busca-se assim ampliar as chances de
compreensão global do processo de trabalho e habilitá-los para o exercício crítico e autônomo da
profissão.
Devido a seu caráter eminentemente educacional, o estágio deve ultrapassar o caráter
meramente profissional visto que se torna um espaço privilegiado de múltiplos aprendizados
oriundos da vida sócio produtiva e escolar. Nesse sentido, precisa contar com atividades
diversificadas e contextualizadas que guardem relação com o currículo escolar, indo além da
proposição de atividades rotineiras, simplificadas e instrumentais que nada ou pouco acrescentam à
formação do cidadão.
Respondendo a este propósito, serão planejadas, de forma integrada, as atividades de
estágio profissional supervisionado e as práticas profissionais simuladas, estas últimas
desenvolvidas em sala ambiente, em situação de laboratório, com o apoio de diferentes recursos
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tecnológicos. Tais práticas podem se constituir em Projetos Didáticos Integradores, de Extensão


e/ou Projetos de Pesquisa, fundamentadas pelos princípios da interdisciplinaridade e pela
articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
Enquanto a prática profissional será desenvolvida na própria Instituição de Ensino,
incluída na carga horária mínima do curso, o estágio será realizado em situação real de trabalho,
acrescida ao mínimo estabelecido para o curso, porém, as duas atividades serão indissociáveis já
que uma complementa a outra.
O estágio curricular será constituído observando-se os princípios e concepções deste
projeto pedagógico, as diretrizes curriculares nacionais e a legislação específica sobre a matéria.
O estágio supervisionado deve ser regido por um termo de compromisso entre a
empresa e a escola ou por um termo de adesão, no caso das organizações sociais sem fins lucrativos,
previstas pela Lei Federal nº 9.608/98, a Lei do Voluntariado, mantendo-se a ausência de vínculos
empregatícios.
Os relatórios de estágio, tanto da empresa quanto do educando, serão enviados ao
Departamento de Estágio, ou setor equivalente, que, após análise, emitirá parecer aprovando ou não
o estágio, devendo o fato ser comunicado ao estagiário e a Secretaria Escolar.
O Estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contra prestação que venha a ser
acordada com a empresa, ressalvando o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o
estagiário, em qualquer hipótese, estar assegurado contra acidentes pessoais. A jornada de
atividades em estágio a ser cumprida pelo estagiário deverá compatibilizar-se com o seu horário
escolar e com o horário da parte em que venha ocorrer o estágio, não devendo oferecer prejuízo ao
desempenho escolar, de acordo com a legislação pertinente.
Antes de iniciar o estágio obrigatório o aluno deverá procurar o setor de Coordenação
de Extensão para obter informações acerca dos procedimentos para a realização do estágio.
Cabe ao Professor Orientador, designado pela Coordenação de Cursos Técnicos ou
equivalente, acompanhar o estagiário através de formulários próprios, bem como monitorar o envio
e o recebimento de documentos relativos ao acompanhamento do estágio.
Cabe ao Supervisor de Estágio, designado pela entidade concedente, acompanhar o
discente na Entidade Concedente de estágio, assegurar a compatibilidade das atividades
desenvolvidas no estágio com o currículo do curso, assim como proceder à avaliação de
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desempenho do estagiário, por meio de instrumento próprio fornecido pela DEX Campus do
IFNMG ou órgão equivalente.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES

Os alunos que já concluíram disciplinas equivalentes em outros cursos técnicos,


obedecidos os prazos e formalidades previstas em regulamento específico, poderão solicitar
aproveitamento de estudos, e consequente dispensa de disciplinas, mediante a abertura de processo,
instruído de requerimento com especificação de disciplinas a serem aproveitadas, Histórico Escolar
ou Certificação, acompanhado da descrição de conteúdos ou súmula de componentes curriculares
autenticados, com vias à análise do Departamento de Ensino que avaliará a equivalência de nível de
ensino, conteúdos e carga horária.
Da mesma forma, os discentes poderão solicitar abertura de processo para avaliação e
reconhecimento das suas experiências anteriores adquiridas no trabalho ou por outros meios
informais, visando uma redução da duração do curso, podendo obter dispensa de até 30% (trinta por
cento) dos componentes curriculares previstos na matriz curricular conforme prazos e
procedimentos previstos no Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio do IFNMG.

8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS DO


CURSO
8.1. Avaliação da Aprendizagem

A avaliação, como processo educacional, permite delinear, obter e fornecer informações


úteis para a tomada de decisões com vistas a atingir níveis mais aprimorados de realizações. A
avaliação de aprendizagem dos alunos se fundamentará não simplesmente na ação de julgar a
reprodução dos conteúdos aprendidos, mas no nível de interatividade com o objeto de estudo, no
processo de construção de conceitos e na aplicabilidade destes conhecimentos na resolução de
problemas, bem como na resposta observada após experimentação e prática de campo.
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A avaliação da aprendizagem é contínua e cumulativa, considerando a articulação entre


as disciplinas (saberes) profissionais, as habilidades (saber fazer), o comportamento do aluno (saber
ser) e o perfil profissional de conclusão do curso.
O processo avaliativo é implementado regular e sistematicamente, utilizando-se de
instrumentos diversos, que possibilitam trabalhar e observar os aspectos cognitivos, atitudinais e
procedimentais da aprendizagem, entre outros. Os professores podem utilizar variados instrumentos
de avaliação com a finalidade de analisar o aproveitamento obtido pelo aluno nas múltiplas
disciplinas que compõem as etapas de sua formação profissional. Como exemplos, podem ser
citados: trabalhos individuais e em grupos, seminários temáticos, provas teóricas e práticas,
observações em diferentes ambientes de aprendizagem, projetos, visitas técnicas, autoavaliação,
análise das produções dos alunos (relatórios, artigos, portfólio), entre outros.
A avaliação do desempenho do discente é feita por disciplinas e por módulos semestrais,
considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB Lei nº
9.394/96. A assiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos
exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de
acompanhamento contínuo dos estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades
avaliativas.
Para fins de definição dos critérios de avaliação serão observadas as Normas
Regulamentares de Funcionamento dos Cursos Profissionalizantes de Nível Médio Campus
Pirapora/MG.

8.2 Promoção e Reprovação

Para avaliação do desempenho, deverão ser utilizados, em cada disciplina, dois ou mais
instrumentos de avaliação, elaborados pelo professor e com anuência do Coordenador do Curso. As
sínteses dos resultados de avaliação do aproveitamento serão expressas em notas numa escala de 0
(zero) a 100 (cem).
A nota final mínima, para promoção, por disciplina será 60 (sessenta) pontos. A nota
final em cada disciplina é calculada por meio da soma das notas obtidas nas atividades avaliativas
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durante o semestre (módulo) letivo. Para fins de promoção ou retenção, a frequência terá apuração
independente do aproveitamento.

8.3 Frequência

A frequência mínima exigida para aprovação é de 75% de presença na carga horária


total do curso. O aluno que ultrapassar o percentual de 25% de faltas será considerado reprovado. O
controle de frequência é realizado pelo professor em sala de aula, através de registro de presenças e
faltas nos diários de classe. Só haverá justificativas de faltas em casos expressamente previstos em
lei.
Nos encontros presenciais das disciplinas em EAD, é exigida a frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) da carga horária destes encontros, por módulo, para ser aprovado.
Nas atividades semipresenciais, amparadas pelo artigo 47 § 3º, da lei 9394/96, o registro de
frequência não é obrigatório.

8.4 Recuperação da Aprendizagem

É garantido, na forma da Lei, o direito de usufruir de atividade de recuperação nas


disciplinas para os discentes que, tendo frequência, não lograram o percentual mínimo exigido.
Ao longo de todo o semestre letivo, será oportunizada aos educandos a recuperação
paralela dos conhecimentos que os mesmos não se apropriaram. Esta recuperação acontecerá no
decorrer de todo processo pedagógico, com levantamentos periódicos pelos professores, dos
educandos que não estão conseguindo construir as capacidades e competências a serem adquiridas.
A recuperação paralela acontecerá em horário extraturno e deverá ser registrada pelo professor
responsável pela unidade curricular em ficha de acompanhamento própria, na qual o professor
registrará o nome do educando, a turma, quais são as dificuldades apresentadas pelo educando,
quais foram (ou estão sendo) os encaminhamentos de recuperação deste educando e se está
conseguindo se apropriar dos conhecimentos necessários para avançar em seus estudos.
Ao final do semestre (módulo) letivo, caso o aluno não alcance o mínimo de pontos
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necessários para a sua aprovação (60 pontos) este terá direito a uma recuperação final, aplicada pelo
professor regente da respectiva disciplina. O número e o tipo de instrumentos de avaliação a serem
utilizados nesta recuperação serão definidos pelo professor regente, distribuindo o valor total do
semestre letivo, ou seja, 100 pontos. Caso o aluno alcance pontuação suficiente para a aprovação
esta será registrada no valor do mínimo necessário, ou seja, 60 pontos.
Todavia, o aluno terá direito a recuperação final no máximo em 02 (duas) disciplinas e
desde que alcance pelo menos 40% dos pontos distribuídos ao longo do semestre/módulo letivo.
O aluno que, tendo realizado a recuperação paralela e a recuperação final, não alcançar
o mínimo de 60 % de aproveitamento, terá direito à progressão parcial ao módulo subsequente em
até 02 (duas) disciplinas, desde que preservada a sequência do currículo.

8.5 Progressão parcial

A Progressão Parcial é o procedimento oferecido pelo Instituto Federal do Norte de


Minas Gerais – Campus Pirapora, que permite ao aluno avançar em componentes curriculares para
os quais já apresente, comprovadamente, domínio de conhecimento, possibilitando-lhe novas
oportunidades de estudos naqueles componentes nos quais apresente deficiências.
Para fins de definição dos critérios de Progressão Parcial serão observadas as Normas
Regulamentares de Funcionamento dos Cursos Profissionalizantes de Nível Médio Campus
Pirapora/MG.

9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE CURSO

A avaliação do curso pelos discentes é realizada anualmente e tem como instrumento de


coleta de dados um questionário para cada disciplina e turma. Para a aplicação estão previstas as
etapas de preparação, planejamento, sensibilização, e divulgação. Após a consolidação das
informações é apresentado um relatório global.
Este instrumento visa avaliar o desempenho docente e também o conteúdo da disciplina.
Neste processo, o objetivo maior é oferecer subsídios para o Curso reprogramar e aperfeiçoar seu
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plano de curso, bem como oferecer subsídios ao docente e à coordenação para adequar as práticas
pedagógicas visando melhorar o aproveitamento e os índices de sucesso dos alunos.

10 COORDENAÇÃO DO CURSO
Coordenador do Curso: Émerson Maurício de Almeida Alves
Área: Eletrônica microcontroladores
Formação: Engenheiro de Controle e Automação
Especialização: Mestrado em Engenharia Elétrica
Ano de Ingresso no IFNMG: 2014
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva

11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO


O corpo docente é fundamental para o êxito do curso, para tanto, deve conhecer
estreitamente o Plano de Curso para desenvolver as atividades de acordo com o perfil, as
competências e habilidades que se espera do egresso do curso. Além disso, o trabalho docente deve
se dar de uma forma dinâmica de desenvolvimento pedagógico progressiva e articuladora, a qual
exige dos docentes uma apropriação profunda dos referenciais norteadores do Plano. Não se deve
esquecer da perspectiva de integração entre os docentes e suas disciplinas. Para tanto, o corpo
docente deve:
• demonstrar prontidão para a crítica e a reflexão e para o aperfeiçoamento profissional
continuado;
• possuir a capacidade de se envolver com o ensino, a pesquisa e a extensão;
• ter competência para trabalho e discussão interdisciplinar;
• participar e contribuir no debate e melhoramento do curso;
• atuar não apenas em componentes curriculares do curso, mas também nas atividades
desenvolvidas pelo mesmo;
• autoavaliar-se para reconhecer falhas na sua metodologia e no trato com estudantes, e
encontrar mecanismos para correção destas.
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Docente Formação/Titulação Área Disciplinas a serem


ministradas
Adler Augusto Rath Bacharel em Direito/Especialista em Direito Direito da Informática e
Direito Ambiental Legislação
Alessandro Carneiro Tecnólogo em Informática/Especialista Informática Tópicos Especiais em
Ribeiro em Engenharia de Sistemas Informática/Banco de
Dados/
Anderson Ricardo dos Graduado em Arquitetura/Especialista Arquitetura e Gestão Organizacional e
Anjos em Engenharia de Segurança do Trabalho Urbanismo Segurança do Trabalho
Bruno Lopes de Faria Bacharel em Ciência da Informática Linguagens de
Computação/Mestrado em Meteorologia Programação; Sistemas
Aplicada (Geoinformática) Operacionais
Daniel Brito Bulhões Tecnólogo em Análise e Arquitetura e Laboratório Redes de
Desenvolvimento de Redes de Computadores;
Sistemas/Especialista em Engenharia de computadores Introdução à Hardware.
Sistemas
Daniel Cosme Bacharel em Sistemas de Informática Desenvolvimento Web I
Mendonça Maia Informação/Mestre em Informática
Danivalton Fernandes Licenciatura em Matemática/Mestre em Matemática Lógica Matemática
de Oliveira Matemática
Emerson Maurício de Engenheiro de Controle e Automação/ Eletrônica Introdução à Hardware
Almeida Alves Mestre em Engenharia Elétrica Microcontrolado-
res
Flávio Antônio Maia Tecnólogo em Processamento de Informática Segurança em Redes de
Santiago Dados/MBA em Gestão da Segurança da Computadores; Redes de
Informática Computadores
Jamil Domingos da Licenciatura em Letras/Inglês Língua Inglesa Inglês Técnico
Silva
Juliara Lopes da Bacharel em Administração/Mestre em Administração Fundamentos da
Fonseca Administração Administração
Kewla Dias Pires Brito Licenciatura em Matemática/Mestre em Matemática Lógica Matemática
Ensino da Matemática
Normelena Diniz de Bacharel em Administração/MBA em Administração Empreendedorismo
Oliveira Gestão de Empreendimentos
Paulo Evaristo C. de Bacharel em Sistemas de Desenvolvimento Introdução à
Oliveira Informação/Especialista em Gestão de de Sistemas e Programação
Projetos de TI Banco de Dados
Tharley Eustáquio Engenheiro da Computação Desenvolvimento Softwares Aplicativos
Mota Silva de Sistemas e
Banco de Dados
Vívian Ludimila Bacharel em Sistemas de Linguagem de Engenharia do Software
Aguiar Santos Informação/Mestre em Ciência da Programação e
Computação Engenharia de
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Software
Wilma Maria Pereira Licenciatura em Letras Português Língua Português Instrumental
Portuguesa

12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO


Servidor Formação / Titulação Cargo
Licenciatura em Letras / Inglês Assistente em
Adriana Souza Cardoso
Especialização em Informática Aplicada a Educação Administração
Licenciatura em Letras/Inglês
Alessandra Ribeiro Queiroz Especialização em Didática e Metodologia do Assistente de alunos
Ensino Superior
Sistemas de Informação Analista de Tecnologia da
Anderson Fernandes Silva
Especialização em Educação à Distância Informação
Licenciatura em Pedagogia
Cecília Godinho Batista Pedagoga
Especialização em Tutoria em Educação à Distância
Licenciatura em Letras Técnica em Assuntos
Cleide Aparecida de Moura
Especialização em Língua Portuguesa Educacionais
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Cleiton Lisboa Mota Sistemas Auxiliar de biblioteca
Especialista em Gestão Pública
Assistente em
Danilo R. do Espírito Santo Ensino Médio
Administração
Eder Mendes Pinto Curso Técnico em Saúde e Segurança no Trabalho Assistente de alunos
Edmilson de Souza Oliveira Ensino médio Assistente de alunos
Licenciatura em Letras/Português Especialista
Eliane da Silva Magalhães Auxiliar de Biblioteca
Especialista em Biblioteconomia
Licenciatura em Filosofia
Elson Dias Oliveira Auxiliar de Biblioteca
Especialista em Docência do Ensino Superior
Fernanda Antunes Almeida Licenciatura em História Assistentes de alunos
Licenciatura em Pedagogia
Francine da Conceição Q. Mota Pedagoga
Especialista em Supervisão Escolar
Licenciatura em História Assistente em
Grace Kely Souto de C. Santos
Especialista em Educação à Distância administração
Licenciatura em Pedagogia Técnica em Assuntos
Ismar Batista Ramos Especialista em Psicologia da Educação
Mestre em Educação Educacionais
Graduação em Serviço Social
Jacqueline Alves de Jesus Especialista em Extensão Universitária Assistente Social
Mestre em Educação
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas Técnico em Tecnologia da
José Edney Gomes Mota
Especialização em Informática e Comunicação na Informação
Educação
Graduação em Serviço Social
Keuchirlane Soares Silva Auxiliar de Biblioteca
Especialista em Administração Pública
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Graduação em Biblioteconomia
Leandro Teixeira da Silva Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Bibliotecário
Ambiente
Licenciatura em Pedagogia
Leonardo Estefanini Barreto Costa Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Pedagogo
Ambiente
Licenciatura em História
Maria Gracy Helley Nascimento Especialista em Educação Profissional Integrada a Assistente em

Barbosa Educação Básica na Modalidade de Educação de Administração


Jovens e Adultos
Licenciatura em Pedagogia
Técnico em Assuntos
Marlos de Souza Lacerda Especialista em Coordenação Pedagógica e
Educacionais
Planejamento
Técnica em Tecnologia da
Nayara Santana Silva Graduação em Sistemas de Informação
Informação
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Técnico em Tecnologia da
Neivaldo Inocêncio dos S. Filho Sistemas
Informação
Especialização em Informática
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Regina Vieira da Costa Auxiliar de Biblioteca
Especialista em Novas Tecnologias Educacionais
Sara Cristina Pereira Licenciatura em Artes Auxiliar de Biblioteca
Graduação em Psicologia
Sônia Regina Serra da Silva Psicóloga
Especialista em Psicologia Educacional

13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS


DO CURSO

O curso Técnico em Informática, além de ambientes apropriados ao desenvolvimento


das atividades a serem desenvolvidas pelo discente, deve oferecer condições para que o processo de
ensino-aprendizagem tenha como motivações fundamentais as experiências dos técnicos em
informática e a realidade do mundo do trabalho.
Por isso, os vários âmbitos/contextos de atuação deste profissional deverão ser
compreendidos como espaços privilegiados para a integração e a contextualização da formação.
Nessa perspectiva, a interação escola-serviço-comunidade é fator essencial e
indispensável ao processo formativo, e, para que essa interação se efetive, o IFNMG – Campus
Pirapora dispõe das instalações e equipamentos relacionados a seguir.
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13.1 Ambientes Disponíveis no Campus, Utilizados pelo Curso

13.1.1 Auditório
Considerado com um espaço nobre da instituição, possui palco, ventiladores e 330
cadeiras dobráveis com prancheta. Destaca-se, ainda, a presença de equipamentos de som
profissional e de recursos tecnológicos (computador e projetor de multimídia). O espaço pode ser
utilizado para a realização de atividades pedagógicas e culturais internas, e para receber o público
externo. Como exemplo, foi realizado um projeto, o Cine Gestão que consistia na exposição de
filmes seguida de debate, com participação de empresários e comunidade local. Outras atividades
que precisarem de um espaço maior para a sua realização, como palestras, Semana da Ciência e
Tecnologia, Mostra Cultural, entre outros, também podem ser realizados neste espaço. Por fim,
ressalta-se que a instalação de um moderno sistema de ar-condicionado que dará mais conforto às
pessoas envolvidas em atividades no recinto, está em fase de licitação, lembrando que os aparelhos
já foram adquiridos.

13.1.2 Biblioteca

A Biblioteca é um núcleo de apoio as atividades pedagógicas da Instituição, possuindo um


acervo de 3.500 exemplares. O acervo está dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a
procura por títulos específicos.
Os docentes e discentes matriculados no curso poderão solicitar, por empréstimo, títulos
cadastrados na Biblioteca, tanto presencial como também pela internet. Nessa situação, os usuários
estarão submetidos às regras do Sistema de Biblioteca do Campus Pirapora. O sistema
informatizado propicia a reserva de exemplares cuja política de empréstimos prevê um prazo
máximo de 7 (sete) dias para os alunos e 14 (quatorze) dias para os professores, além de manter
pelo menos 01 (um) volume para consultas na própria Instituição.
Ainda, os usuários contam com 02 (duas) salas reservadas para estudo individual e/ou
coletivo, salão de estudos com 18 (dezoito) mesas e 06 (seis) computadores disponíveis para a
realização de trabalhos.
O curso Técnico em Informática Concomitante/Subsequente dispõe de um acervo que
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contempla os títulos adotados como bibliografia básicas indicadas nos planos de ensino das
disciplinas que operacionalizem as matérias.

13.1.3 Sala de Multimeios

Esse espaço de aprendizagem pode ser utilizado para realização de seminários,


exposição de filmes com público menor, apresentação de trabalhos, realização de dinâmicas, entre
outros. Essa sala possui o dobro das dimensões de uma sala de aula convencional, além de possuir
em torno de oitenta cadeiras e capacidade de aumento no número em pelo menos 30%. Possui boa
aeração e apresenta como recursos fixos um kit multimídia devidamente instalado.

13.1.4 Sala de Aula

A sala tem formato retangular, sendo que seu fundo possui aberturas em praticamente
toda a extensão. Tanto a ventilação como a iluminação é considerada boa, uma vez que possui
02(duas) grandes janelas localizadas nos fundos. Somada a essa abertura há a porta de entrada –
outra fonte de ventilação e de luz natural. Ainda, destaca-se o ambiente ventilado, uma vez que
observa-se 04 (quatro) ventiladores de parede instalados na sala de aula. As paredes e o teto são
pintados de branco, propiciando uma melhor iluminação ao ambiente. A iluminação artificial
consiste em fileiras de lâmpadas fluorescentes dispostas perpendicularmente às aberturas, ao longo
da sala. O mobiliário consiste nas mesas e cadeiras, sendo 01 (uma) mesa e 02 (duas) cadeiras para
o professor e 40 mesas e cadeiras para os alunos. Observa-se, ainda, a existência de um quadro de
vidro, recurso mais avançado que o quadro-negro, onde usa-se canetas apagáveis, facilitando,
assim, o processo ensino-aprendizagem.

13.2 Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso (Laboratórios de


Informática)

Os laboratórios de informática são destinados para pesquisa e outras formas de estudo


relacionados às disciplinas ou a outras dimensões de interesse e necessidades de formação dos
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educandos. As 4 (quatro) salas, disponíveis para o curso, são equipadas com 32 (trinta e dois)
computadores conectados à Internet e interligados em rede, possuindo também no breaks,
impressoras, projetor multimídia, bem como programas e softwares específicos da área de
Informática.
O Laboratório de Informática possibilita a instrumentalização do discente com ênfase na
área de atuação, favorecendo a obtenção de informações, registro e manipulação de dados,
favorecendo assim a produção de conhecimentos. Estas ações constituem competências
indispensáveis à inserção do aluno no mundo do trabalho e à formação humana.

14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS AOS CONCLUINTES DO CURSO

Conforme a legislação vigente, cabe à Instituição de Ensino expedir históricos


escolares, declarações de conclusão de série, e diplomas ou certificados de conclusão de cursos,
com especificações cabíveis.
Após a integralização da matriz curricular, todas as unidades curriculares e o estágio,
conforme previsto no plano de curso, o discente possui o direito a receber o diploma de Técnico em
Informática.

15 CASOS OMISSOS
Os casos não previstos por este Plano de Curso, e que não se apresentem explícitos nas
Normas e decisões vigentes no Campus até a presente data, serão resolvidos em reunião pela
Coordenação Geral de Ensino, Coordenação do Curso e Conselho de Professores do Campus
Pirapora, à luz da legislação vigente e das especificidades que caracterizam o presente curso.

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. 1996. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº 248, 23/12/1996.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado, 1988.

BRASIL. 2004. Políticas públicas para a educação profissional e tecnológica. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 10 abr. 2011.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS PIRAPORA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO

BRASIL. 2004. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.


39 a 41 da Lei Federal nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e
dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 10 abr. 2011.

BRASIL. 2008. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes;
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 10 abr. 2011.

BRASIL. 2008. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a rede federal de educação
profissional, científica e tecnológica, cria os institutos federais de educação, ciência e
tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 10
abr. 2011.

BRASIL. 2014. Parecer nº 08, de 09 de outubro de 2014. Atualiza o Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos (CNCT) e reexame do Parecer CNE/CEB nº 2/2014, contendo orientações quanto à
oferta de cursos técnicos em caráter experimental. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>.
Acesso em: 08 mar. 2017.

BRASIL. 1997. Parecer nº 17, de 03 de dezembro de 1997. Dispõe sobre as diretrizes


operacionais para a educação profissional em nível nacional. Disponível em:
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BRASIL. 2004. Parecer nº 39, de 08 de dezembro de 2004. Dispõe sobre a aplicação do decreto
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BRASIL. 1997. Resolução nº 02, de 26 de junho de 1997. Dispõe sobre os programas especiais de
formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do
ensino médio e da educação profissional em nível médio. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 10 abr. 2011.

BRASIL. 2014. Resolução nº 01, de 05 de dezembro de 2014. Atualiza e define novos critérios
para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os
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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
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sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação Profissional e Tecnológica


quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter experimental, observando o
disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB
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GERAIS. Normativa para oferta de carga horária semipresencial em cursos de educação
profissional técnica e tecnológica presenciais do IFNMG . Dispõe sobre normas para oferta de
carga horária semipresencial em cursos presenciais de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG. Disponível em:
<http://www.ifnmg.edu.br/regulamentos-ensino>. Acesso em: 08 mar. 2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – CAMPUS PIRAPORA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS


GERAIS. Plano de Curso Técnico de Nível Médio em Informática para Internet. 2014.
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