Você está na página 1de 129

11/12/2023, 17:15 SEI/IFBA - 3293264 - Resolução CONSEPE/IFBA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA


Av. Araújo Pinho, 39 - Bairro Canela - CEP 40110-150 - Salvador - BA - www.portal.ifba.edu.br

RESOLUÇÃO CONSEPE/IFBA Nº 131, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2023

Aprova o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Logística - Campus


Juazeiro.

O VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA – IFBA, no uso
de suas atribuições legais,

Considerando o processo SEI nº 23845.000560/2019-46 e as deliberações da 4ª Reunião Ordinária do


Consepe, realizada em 6 de dezembro de 2023, conforme Súmula de Ata constante no processo
23278.001300/2023-56, RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Logística - Campus Juazeiro.


Art. 2º Esta Resolução entra em vigor em 11 de dezembro de 2023, por se tratar de urgência justificada nos
autos do expediente administrativo.

Jancarlos Menezes Lapa


Vice-Presidente do CONSEPE/IFBA

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por JANCARLOS MENEZES LAPA, Vice-Presidente do


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 11/12/2023, às 17:09, conforme decreto nº
8.539/2015.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://sei.ifba.edu.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&acao_origem=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
informando o código verificador 3293264 e o código CRC 73D58A11.

23278.006257/2021-53 3293264v2

https://sei.ifba.edu.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=3844055&infra_siste… 1/1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
DIREÇÃO GERAL CAMPUS JUAZEIRO
Rod. BA 210, S/N, Dom José Rodrigues – Juazeiro – BA
Telefone (74) 3612 0584 Email:gabinete.juazeiro@ifba.edu.br

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE


TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

Juazeiro – Bahia
Setembro
2023
1

Reitora
Luzia Matos Mota

Pró-Reitor de Ensino
Jancarlos Menezes Lapa

Diretora Geral do Campus


Selma Maria Rodrigues de Andrade Alves

Chefe do Departamento de Ensino


Juliana Mousinho Saphira Andrade

Comissão de Elaboração do PPC


Fernando dos Santos Paixão
Florisvaldo Cunha Cavalcante
Junior Ismário Antonio Miranda
Juliana Mousinho Saphira Andrade
Roberto Guanabara Calasans
Severino da Costa Gomes
Vânia Santos da Silva Oliveira
2

Sumário

1 INTRODUÇÃO 6
2 JUSTIFICATIVA 7
2.1 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA 11
2.1.2 CONTRATAÇÕES DE PESSOAL PARA PLENA IMPLANTAÇÃO DO CURSO 17
3 CONCEPÇÃO DO CURSO 20
3.1 Objetivos do curso 20
3.2 Perfil Profissional do Egresso 20
3.2.1 COMPETÊNCIAS 22
3.3 REQUISITOS DE ACESSO 23
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 24
4.1 ESTRUTURA CURRICULAR 24
4.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO 28
4.3 CONTEÚDOS CURRICULARES 30
4.3.1 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA
AFRO- BRASILEIRA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO EM DIREITOS
HUMANOS, TEMAS RELACIONADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA E
LIBRAS 30
4.4 METODOLOGIA 33
4.4.1 INTERDISCIPLINARIDADE 34
4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 36
4.6 ESTÁGIO 37
4.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 39
4.8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 40
4.8.1 A POLÍTICA DE ENSINO 40
4.8.2 A POLÍTICA DE PESQUISA 43
4.8.3 A POLÍTICA DE EXTENSÃO 44
4.8.4 ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 45
5 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) – NO PROCESSO
ENSINO- APRENDIZAGEM 47
6 ACESSIBILIDADE 48
7 SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA 51
8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 53
8.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 53
8.2 GESTÃO DO CURSO E PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA 54
3

8.3 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE


COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS 55
9 GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO 56
9.1 COLEGIADO 56
9.2 COORDENAÇÃO 56
9.3 NDE 57
10 INFRAESTRUTURA 58
10.1 CORPO DOCENTE 58
12 REFERÊNCIAS 69
13 APÊNDICE 73
APÊNDICE 1 – Análise de Viabilidade Econômica e Social 73
14 ANEXOS 101
ANEXO 1 – NORMAS ACADÊMICAS DO ENSINO SUPERIOR 101
ANEXO 2 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
DOS CURSOS TECNOLÓGICOS 101
Anexo 3 -AVALIAÇÃO ESTAGIÁRIO 122
ANEXO 4 – ACERVO BIBLIOTECA 126
4

DADOS GERAIS DO CURSO

HABILITAÇÃO Tecnólogo em Logística

ENDEREÇO Rodovia BA 210, s/n, Dom José Rodrigues – Juazeiro-BA.


CEP: 48.900-000

DESCRIÇÃO DO CURSO O CST de Logística formará profissionais em Logística


Empresarial, por meio do ensino, pesquisa e extensão,
desenvolvendo habilidades nas áreas de: suprimentos,
distribuição, de apoio à produção e logística reversa,
qualificando-os para exercer função gerencial em todos os elos da
cadeia logística, através da inovação, eficiência e conhecimento
pleno das técnicas aplicadas à Supply Chain em classe de nível
mundial.

DATA DE IMPLANTAÇÃO A definir


DO CURSO

REGIME ACADÊMICO Semestral

NÚMERO DE VAGAS 40

TURNO DE Noturno
FUNCIONAMENTO

NÚMERO DE TURMAS 01 de 40 alunos

REGIME DE MATRÍCULAS Semestral

DIMENSÃO DAS TURMAS 40

REGIME DO CURSO Créditos

TEMPO MÍNIMO PARA 04 semestre


INTEGRALIZAÇÃO

TEMPO MÁXIMO PARA 08 semestre


INTEGRALIZAÇÃO

TOTAL DE CRÉDITOS 120

CARGA HORÁRIA Carga Horária de créditos teóricos:1305 h


Carga Horária de créditos práticos: 45h
Carga Horária de Estágio ou TCC: 180 h
Carga Horária de Atividades complementares: 90 h
Carga Horária de Curricularização da
Extensão:180 h
Carga Horária Total de Curso: 1800 h
FORMA DE INGRESSO SISU e demais formas de ingresso previstas nas Normas
Acadêmicas do Ensino Superior.
5
6

1 INTRODUÇÃO

As transformações no cenário econômico brasileiro e mundial nos últimos


anos vêm causando grandes e profundas mudanças no ambiente organizacional. Há a
necessidade de reformular conceitos e agregar valor ao produto para que se tenha
condições de competir e satisfazer as necessidades dos clientes. Para que a
organização sobreviva e tenha condições de superar a concorrência, é fundamental o
uso de estratégias diferenciadas.
Verifica-se que é enorme a mortalidade das empresas locais, particularmente
com a entrada da concorrência externa, a falta de um estudo de mercado e de um
planejamento criterioso. Muitas são as causas, mas provavelmente a deficiência da
qualificação da mão-de- obra seja uma das mais visíveis, notadamente daqueles
profissionais voltados para a gestão das organizações e dos seus órgãos internos.
A fruticultura irrigada, a indústria de transformação, o setor de comércio e
serviços e mais recentemente, o alto investimento para formação de um polo de
geração de energias renováveis e saúde, e demais atividades no Vale do São Francisco
e região, necessitam de pessoas preparadas para conduzir empresas e gerar negócios,
atuando com competência, tomando decisões que envolvam riscos.
Nesse sentido, a logística é reconhecida com um novo enfoque e está
assumindo destaque nas estratégias competitivas das organizações preocupadas em
manter e conquistar sua posição no mercado. A área de atuação da logística não está
mais limitada à distribuição; hoje, é a integração de todos os setores internos da
organização, bem como dos setores externos, o que se traduz em nível de serviço
adequado ao cliente.
A Logística é vista como estratégia competitiva capaz de agregar valor por
meio dos serviços prestados. A valorização acontece quando, a partir da Logística, a
empresa consegue se antecipar à demanda, produzindo e colocando o produto certo,
no local correto, no momento adequado e ao preço justo.
Em mercados altamente competitivos a expectativa quanto ao Serviço
Logístico é cada vez maior. A globalização, a internacionalização das indústrias, os
procedimentos operacionais just-in-time e reposição contínua dos estoques, são
fatores que levam os clientes a exigir além de agilidade no processamento dos seus
pedidos, entrega imediata e maior disponibilidade dos produtos. O desafio da
Logística é atender a todas essas exigências ao menor custo possível para a empresa.
O bom desempenho da Logística depende não apenas da integração interna de suas
funções, mas também da integração de toda a Cadeia de Suprimento. Na Cadeia de
7

Suprimento encontram-se fabricantes, fornecedores, transportadores, atacadistas,


distribuidores, varejistas e os próprios clientes. Tal integração permitirá que todas as
empresas agreguem valor, desde a fabricação de componentes, passando pela
produção dos bens, até a distribuição e a entrega ao cliente.
A Logística discute e avalia as consequências e simula vários cenários
considerando variáveis e mensurando seus resultados e impactos a curto, médio e
longo prazo na Cadeia de Suprimentos, nas fontes de matérias-primas, nas
disponibilidades de mão de obra, nos roteiros de transportes e suas infra estruturas,
nas tecnologias de comunicação, nos meios de estocagem e nos canais de
distribuição.
Em conformidade com a missão do IFBA, Campus Juazeiro, o Curso Superior
de Tecnologia em Logística objetiva formar profissionais preparados para enfrentar
um mundo que registra mudanças rápidas, constantes e profundas, em todas as áreas,
e que tenham preparo para tratar as questões envolvidas no setor de transporte,
produção e cadeia de suprimento em diferentes âmbitos de atuação para atender a
demanda do município (e região) que passa por um crescimento econômico
surpreendente nos últimos anos gerando um aumento gradativo do custo e
administração logística proporcionados pela implantação das várias empresas,
indústrias e comércio a cada ano, o que, certamente, representa um campo de trabalho
e de pesquisa muito amplo para os egressos do curso, justificando assim o seu
funcionamento.

2 JUSTIFICATIVA

No cenário atual, os Cursos Superiores de Tecnologia surgem como uma das


principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade
brasileira, como cursos de graduação com características diferenciadas, estruturados à
luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo CNE e homologadas pelo
MEC, visam apresentar conteúdos de relevância para os discentes, assim como
desenvolver competências que permitam uma atuação sólida dos egressos no mercado
de trabalho.
Sendo assim, o Instituto Federal da Bahia, Campus Juazeiro, fazendo jus a sua
missão de “promover a formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino,
8

pesquisa e extensão com qualidade socialmente referenciada, objetivando o


desenvolvimento sustentável do país”, almeja implantar o Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Logística, visando contribuir com a progressiva expansão
deste mercado, formando profissionais capacitados para atuarem como atores sociais
nos contextos nos quais estão inseridos.
Entendemos que a necessidade de transportar tanto mercadorias quanto
pessoas sempre existiram, mas o seu estudo e aplicação voltados para o mercado civil
deram- se, notadamente, após o final da Segunda Guerra Mundial, assim o conceito de
Logística vem evoluindo, e os autores modernos a classificam como o estudo da
movimentação de materiais entre a fonte produtora e o seu destino com o intuito de
agregar valor ao produto final.
Com a evolução dos meios de transporte, paralela à evolução das técnicas
administrativas, a logística passou a ganhar funções cada vez mais estratégicas nas
organizações, visto que toda a atividade produtiva e comercial de qualquer empresa
que procure sobreviver em um mundo altamente seletivo e competitivo dependerá do
bom funcionamento dessa área. A evolução das ferramentas de comunicação ampliou
a importância da logística nas organizações, facilitando a incorporação do comércio
com outras nações, valor que cada vez mais vem ganhando importância dentro da
estrutura produtiva.
Na Bahia, existem diversos exemplos de empresas que se destacam com
atividades de exportação e importação, sendo o exemplo mais contundente a
fruticultura irrigada no município de Juazeiro e região. Dentro do rol de atividades
econômicas com as quais a logística trabalha, existe uma que vem ganhando bastante
destaque na região Nordeste do Brasil: o turismo. A movimentação de pessoas, a
princípio, não é o foco dessa área, mas quando vista sob uma ótica ampliada, a
atividade tem total ligação com o objetivo maior desta ciência, que é o de agregar
valor ao produto final.
Esses exemplos pretendem evidenciar o relevante papel da logística em ações
cotidianas, que costumam passar despercebidas por muitas pessoas. Por essa razão, o
IFBA – Campus Juazeiro, por meio do seu Curso Superior de Tecnologia em
Logística, tem o objetivo de formar profissionais capazes de lidar com a nova
realidade em que as áreas de logística e transportes estão inseridas, além de fomentar
e melhor atender aos Arranjos Produtivos Locais (APL).
9

Na Bahia, na região de Juazeiro, cursos de Logística são


ofertados apenas na modalidade técnica de nível médio, principalmente na modalidade à
distância. Isso encoraja, portanto, a implantação de um curso presencial de nível
superior no campus Juazeiro, que já possui boa infraestrutura para funcionamento, além
do que a atividade logística na região é bastante relevante devido, principalmente, à
agricultura e ao setor de serviços.
Do ponto de vista de mercado, a oferta de profissionais de logística é
indispensável para atender à demanda e ao crescimento agroindustrial no TI do São
Francisco.
Para efeito de melhor organização e ação sobre o desenvolvimento regional, o
Estado da Bahia foi dividido em 27 (vinte e sete) Territórios de Identidade. O município
de Juazeiro está situado no chamado Território Sertão do São Francisco, junto com mais
9 (nove) municípios, conforme pode-se verificar no mapa a seguir:

Figura 1 – Território de Identidade Sertão do São Francisco

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano – SEDUR (2022)

De acordo com dados do IBGE (2021), essa região possui uma população
estimada de cerca de 538,5 mil habitantes e 100% dos municípios estão localizados
no Semiárido. Segundo dados do Observatório do MPE Brasil do SEBRAE, o
Território Sertão do São Francisco tem uma estrutura econômica tipicamente terciária,
com atividades predominantemente ligadas ao comércio e à prestação de serviços,
como é possível verificar na figura 2 abaixo.
10

Figura 2 – Evolução do Emprego Formal – Território Sertão do São


Francisco

Fonte: Datampe Brasil (2023)

No Território Sertão do São Francisco, o setor de comércio e serviços é


responsável por 62% do Produto Interno Bruto (PIB), o que torna ainda mais
imperativo a importância da criação de organizações capazes de diferenciar-se pelo
bom atendimento e pela definição de estratégias de longo prazo que sejam capazes de
buscar constantemente a inovação em seus processos.
O Território Sertão do São Francisco obteve em 2019 um PIB de 8,4 bilhões
de Reais, com o crescimento do PIB de 2,2% (2010), 2,3% (2014) e 2,9% (2019) e
anteriormente apresentou uma taxa de crescimento de 12,5% ao ano, entre 2000 e
20102.
Figura 3 – Composição do PIB – Território Sertão do São Francisco

Fonte: IBGE(2021)

Segundo o IBGE (2021), o Território Sertão do São Francisco é responsável pelas


maiores produções no Estado da Bahia das seguintes Cadeias Produtivas:
11

● Uva (98,8%);
● Cana de Açúcar (47,5%);
● Manga (69%); e
● Caprinocultura (40,4%).
Além do desafio de tornar as Cadeias Produtivas mais competitivas e de
agregar maior valor ao produto, o profissional egresso do IFBA poderá atuar nas
novas organizações que estão se instalando na região. De acordo com a Secretária de
Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (2013), das novas
indústrias/empresas instaladas no Território de Identidade Sertão do São Francisco,
70% delas são indústrias de transformação, distribuição e do ramo alimentício. Chama
atenção também o número de empresas que estão investindo na região no segmento
de geração de energias (gás e parques eólicos).
Outra grande demanda da região são ações de cooperativismo e associativismo
que sejam capazes de organizar a produção de mais de dezessete mil famílias e
capacitá- las para a constituição de um arranjo produtivo local, essa será uma das
atividades de pesquisa e extensão que envolverá os estudantes e professores do Curso
Superior de Tecnologia em Logística.
O cenário apresentado demonstra a necessidade crescente do mercado baiano
por profissionais qualificados e preparados para gerir de forma estratégica a área de
Logística nas organizações independentes de seu porte.
Nota-se a relevância que o CST em Logística tem quanto à necessidade de
desenvolver profissionais para gerir as organizações com eficiência e eficácia,
orientado para planejar, implementar, controlar fluxos, bem como deter informações
da produção ao consumo.

2.1 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA


Vide apêndice 1
2.1.1 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA PLENA IMPLANTAÇÃO
DO CURSO

A infraestrutura do campus de Juazeiro do IFBA possui salas de aula


climatizadas, laboratórios de matemática, física, química, informática e desenho,
biblioteca, auditório, sala de vídeo, quadra poliesportiva, amplo estacionamento para
alunos, salas para as coordenações de curso e de ensino, registros escolares, setor
pedagógico, além do setor administrativo.
12

A biblioteca do Campus, atualmente, conta com boa quantidade de livros,


novos e atualizados, no seu acervo, que podem ser utilizados pelos professores e
estudantes do curso de Tecnólogo em Logística, devido à existência dos cursos
técnicos em Administração, integrado e subsequente, que possuem uma base
curricular em comum com o novo curso. Entretanto, será necessária a
complementação desse acervo, em virtude da existência de disciplinas mais
específicas da área de logística, no ciclo profissionalizante do curso.
Com a implantação do curso, os laboratórios existentes no Campus já poderão
ser utilizados nas aulas que contemplam a matriz curricular. Para isso serão
necessários, basicamente, os laboratórios de informática, para disciplinas que
envolvam o uso de softwares logísticos e estudos neste tipo de espaço.
Apresentamos, a seguir, duas tabelas que descrevem as instalações e
equipamentos que o campus Juazeiro coloca à disposição da comunidade docente,
técnica e discente. A primeira, resume os setores/ambientes do campus com as
respectivas áreas construídas; a segunda, refere-se aos equipamentos de cada
setor/ambiente, descrevendo a quantidade existente nesta data (2023) e o plano de
aquisições para o período 2024-2025..

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS

Quadro 1. Instalações e equipamentos disponíveis

Setores / Ambientes Quantidade Área Aproximada (m2)

Salas administrativas (Diretorias Geral, Ensino e Administrativa; 29 462,66


sala de professores; Coordenações de Cursos, Pesquisa,
Extensão e de área; Protocolo; salas de rack Internet; salas de
atividades administrativas em geral)

Almoxarifado 01 55,59

Salas administrativas (almoxarifado e patrimônio) 05 143,62

Garagem 01 30,81

Sala de aula 10 597,38

Laboratórios específicos para cursos 04 235,16


13

Sala de desenho 01 82,00

Laboratório de Química 01 62,44

Laboratório de Física 01 62,44

Laboratório de Biologia 01 56,11

Laboratório de Matemática 01 77,18

Sala de Artes Visuais 01 82,00

Sala de apoio audiovisual 01 24,83

Banheiros masculinos 03 -

Banheiros femininos 03 -

Banheiro PNE 06 -

Refeitório 01 127,56

Praça de alimentação 01 74,00

Lanchonete 01 50,00

Cozinha 01 90,00

Centro de atendimento integrado: médico, psicólogo, dentista, 01 90,00

assistente social, enfermeiro e nutricionista

Copa para servidores 01 50,00

Copa auxiliar Diretorias 01 10,46

Laboratórios de informática 02 117,18

Sala de reunião 01 27,20

Auditório (capacidade para 250 pessoas sentadas, incluindo PNE) 01 320,26

Biblioteca 01 183,60

Vestiário feminino 01 32,32

Vestiário masculino 01 32,32


14

Sala de ginástica 01 55,55

Sala de musculação 01 55,55

Ginásio poliesportivo com arquibancada em módulos, 01 1529,00


com capacidade para 384 pessoas sentadas

Sala técnica Auditório 01 11,38

Sala de audiovisual 01 62,30

Hall / recepção 01 199,65

Fonte: Elaborada pelos autores

EQUIPAMENTOS A ADQUIRIR

Quadro 2. Equipamentos a adquirir


Item Quantidad Planejamento de Aquisições
e Atual
Setor / Ambiente Equipamento (2015) 2016 2017 2018

Equipamento para web conferência 1


Sala de Vídeo
Conferência

Kit de iluminação para teatro 1


Auditório

Equipamento de sonorização (mesa de


som, caixas amplificadoras, kit de
1
retorno, microfones)

Computador 16

Kit mesa e cadeira para professor 1


Telecentro
Quadro branco (vidro temperado)

Ar condicionado 2

Mesa e cadeira para alunos 15

Sistema de análise em Meio Ambiente 1

Quadro branco (vidro temperado) 1


15

Banco de madeira 76 cm 40

Laboratório de Kit mesa e cadeira para professor 1


Meio
Ambiente Home theater 1

Projetor multimídia 1

Bancada de trabalho 2

Ar condicionado 2

Armário alto fechado com portas 2

Armário alto fechado com portas 1


Sala de Apoio
Ar condicionado 1
Áudio Visual

Escaninho aberto 1

Kit mesa e cadeira para servidor 1

Encadernadora 1

Guilhotina de mesa 1

Fragmentadora de papel 1
Reprografia

Ar condicionado 1

Balcão de atendimento 1

Impressora colorida 1

Kit mesa e cadeira para servidor 1

Sala de Reuniões Quadro branco (vidro temperado) 1

Quadro branco (vidro temperado) 1

Frigobar 1
Sala de Professores
Ar condicionado 1

TV 40’ 1

Biblioteca Ar condicionado 4 2
16

Sistema de detecção (antifurto)


1
Eletromagnético

Estantes para livros 12 3 3

Armários para materiais de escritório 2

Câmeras de segurança 4 2

Estante porta mídias 1 1

Escada (02 degraus) 1

Estante para periódicos 2 2 1

Computadores 4 3 3

Bibliocantos de aço 50 60 60

Armário para guarda de pastas


1
Suspensas

Carrinho para transporte de livros 1

Desativador e reativador
1 1
Eletromagnético

Caixa de aço para periódicos 10 10 10

Impressora colorida 1

Leitor óptico 2 2 2 1

Teclado numérico PIN 2 2 2 1

Estação de trabalho com cadeira 5


Centro de
Referência em Armário alto fechado com portas 5
Gestão e
Computador 5
Negócios
– Empresa Impressora 5
Simulada
Software de plano de negócio 5

Software de empresa simulada 5

Fonte: Elaborado pela comissão (2023)


17

2.1.2 CONTRATAÇÕES DE PESSOAL PARA PLENA IMPLANTAÇÃO


DO CURSO

O curso Tecnólogo em Logística possui duração de dois anos. Considerando a


entrada anual de apenas uma turma, foi realizada uma simulação da demanda de carga
horária docente por área de formação nos quatro primeiros períodos de curso após a
entrada da turma 1, a partir de 2024.1. De acordo com o Quadro 3, a cada dois
períodos seria acrescida uma turma e, consequentemente, o número de disciplinas a
serem ofertadas.
Assim, a partir de 2025.1, nos semestres compostos por períodos ímpares (1,
3) haverá duas turmas diferentes em andamento, enquanto no período par (4), haverá
duas turmas estudando de maneira concomitante. Essa opção reduziria
a necessidade de docentes para suprir a carga horária do semestre. Esse
demonstrativo, apresenta, ainda, a previsão de ocupação de 2 salas em períodos
ímpares e 2 salas em períodos pares.
Quadro 3 – Projeção para os quatro primeiros períodos de curso (entrada anual)

Ano.sem Turma 1 Turma 2

2024.1 1º semestre

2024.2 2º semestre

2025.1 3º semestre 1º semestre

2025.2 4º semestre 2º semestre

2026.1 3º semestre

Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)

O Quadro 4 apresenta a mesma projeção, considerando, contudo, a previsão


de entradas semestrais. Dessa maneira, a partir do período de 2025.2, o último da
primeira turma, haveria sempre quatro turmas estudando de maneira concomitante,
aumentando a necessidade de docentes para cumprimento da carga horária de todo o
18

curso. Além disso, a demanda por salas de aula cresce a cada semestre, atingindo o
número máximo de 4 salas a partir de 2025.2.
Quadro 4 – Projeção para os quatro primeiros períodos de curso (entrada anual)

Ano.sem Turma 1 Turma 2 Turma 3 Turma 4


2024.1 1
2024.2 2 1
2025.1 3 2 1
2025.2 4 3 2 1

Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)

A Tabela 1 demonstra a demanda docente por área do conhecimento,


considerando os quatro primeiros semestres do curso Tecnólogo em Logística, de
acordo com o Quadro 3, que considera o desenvolvimento do curso com entradas
anuais de novas turmas. Neste formato, identifica-se como períodos críticos do curso
os períodos a partir de 2026.2 e 2027.1, quando serão alcançados os limites máximos
de turma. Assim, nos períodos pares, há 20 créditos semanais referentes à área de
administração, número que aumenta para 44 nos períodos ímpares.

Tabela 1. Demanda docente nos 4 períodos iniciais

2024.1 2024.2

Área das disciplinas Soma dos créditos Área das disciplinas Soma dos créditos

Administração 08 Administração 16

Matemática 04 Economia 04

Filosofia 03 Matemática 04

Letras (Português) 03

MPC 05
19

2025.1 2025.2

Área das disciplinas Soma dos créditos Área das disciplinas Soma dos créditos

Administração 20 Administração 12

Direito 4

T.I 4

Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)


Para a implantação do curso Tecnólogo em Logística, será necessária a
contratação de 01 professor da área de administração com especialização em Logística
ou Gestão da produção Industrial ou Engenheiro de Produção, para atender à demanda
de carga horária do curso. Contudo, para a implantação inicial, o campus já conta com
um quantitativo suficiente de docentes.
Contratações necessárias para atendimento das demandas técnico-administrativas do
curso

Quadro 5. Necessidades de demanda técnico-administrativas

Cargo Quantidade de Profissionais

Assistente Social 01

Dentista 01

Médico 01

AEE 01
Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)
20

3 CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Objetivos do curso

Objetivo Geral

Formar profissionais altamente qualificados capazes de planejar, implementar


e gerenciar processos logísticos eficientes e inovadores no contexto do agronegócio
voltado para a fruticultura, visando aumentar a competitividade e a sustentabilidade
do setor.

Objetivos Específicos

● Capacitar os estudantes para analisar e compreender as características específicas da


cadeia de suprimentos no setor de fruticultura, incluindo a produção, armazenagem,
transporte e distribuição das frutas, considerando as particularidades do Vale do São
Francisco.
● Desenvolver habilidades de gestão logística, incluindo o planejamento estratégico, a
otimização de recursos, a coordenação de equipes, a gestão de estoques e a logística
reversa, com foco nas necessidades e desafios da fruticultura.
● Promover o conhecimento e a aplicação de tecnologias e ferramentas logísticas
avançadas, como sistemas de informação, rastreamento e monitoramento de cargas,
uso de drones e automação de processos, para aprimorar a eficiência e a eficácia das
operações logísticas no setor de fruticultura.
● Estimular a compreensão dos aspectos legais, regulatórios e sustentáveis relacionados
à logística no agronegócio, capacitando os estudantes a lidar com questões ambientais,
logística verde, certificações e normas de qualidade exigidas pelo mercado.
● Fomentar a visão empreendedora e inovadora dos estudantes, incentivando a
identificação de oportunidades de melhoria e a criação de soluções logísticas
customizadas para as demandas específicas do agronegócio da fruticultura do Vale do
São Francisco, incluindo estratégias de internacionalização e negócios eletrônicos.

3.2 Perfil Profissional do Egresso


A missão do CST em Logística do Instituto Federal da Bahia (IFBA) –
Campus Juazeiro é, então, integrar, no mercado de trabalho, graduados aptos ao
exercício da
21

profissão, que se utilizem, com ética e compromisso profissional e social, das


competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso – isto é, que associam,
eficazmente, as teorias, conteúdos e procedimentos aprendidos às necessidades
detectadas nos contextos específicos da área de atuação.
Considerando o contexto do agronegócio da fruticultura do Vale do São
Francisco, é caracterizado por um profissional capacitado e preparado para atuar de
forma estratégica e eficiente na gestão logística desse setor econômico.
Desta forma, pretende-se, ainda, que este profissional tenha capacidade
empreendedora, apurado senso crítico, sensibilidade para as questões sócio culturais,
respeitando as diversidades, possua inteligência criativa e que seja consciente de seu
papel social, profissional e do seu compromisso com a promoção e o
desenvolvimento da cidadania. O perfil do egresso do curso de Logística do IFBA
Campus Juazeiro deverá ser focado no agronegócio da fruticultura no Vale do São
Francisco e deve refletir a capacidade de atender às demandas específicas desta
indústria, impulsionando a eficiência, a competitividade e a sustentabilidade do setor.
Para melhor visualização do Perfil do Egresso dos estudantes do IFBA –
Campus Juazeiro foi elaborado o Mapa Visual (fig. 5), em que é possível observar as
variáveis do Mercado e as macro competências a serem desenvolvidas ao longo de
todo o percurso de formação.
Figura 4 – Mapa visual do Perfil do Egresso do IFBA – Campus
Juazeiro

Fonte: Elaboração da Comissão (2023).


22

3.2.1 COMPETÊNCIAS

De maneira mais específica, visando o agronegócio da fruticultura local, e para


além dos APLs, o egresso do CST em Logística será capaz de:
● Atuar na área de Logística de organizações públicas, privadas e/ou do Terceiro
Setor, planejando e coordenando as atividades de compras, recebimento,
armazenagem, movimentação, expedição, distribuição de materiais e produtos
e atendimento ao cliente interno e externo;
● Identificar a função do transporte e o papel da circulação de bens e serviços,
no âmbito internacional, nacional, regional e municipal;
● Coordenar a logística do transporte e do tráfego, aplicando estratégias que
compatibilize recursos com demandas;
● Coletar, organizar e analisar dados, aplicando modelos estatísticos e
matemáticos, selecionando as variáveis e os indicadores relevantes – demanda,
tempo, tarifas e fretes, custo de manutenção, velocidade e outros – para a
elaboração de estudos e projetos logísticos;
● Implementar os procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho
no sistema logístico;
● Aplicar a legislação referente ao trânsito de veículos, ao transporte de
passageiros e à manipulação, armazenamento e transporte de cargas, de acordo
com as entidades reguladoras no Brasil e no Exterior;
● Identificar, interpretar e aplicar as diretrizes do planejamento estratégico, do
planejamento tático e do plano operacional aplicável à gestão logística;
● Interpretar resultados de estudos de mercado, econômicos ou tecnológicos,
utilizando-os no processo de operação logística.
Ao fim do curso, entende-se que o egresso estará capacitado a agir diante de situações
cotidianas e complexas na área de logística, mobilizando seus conhecimentos e qualificações
para constituir as seguintes competências e habilidades:
● Desenvolver uma visão estratégica sobre a atuação do profissional
de logística;
● Compreender o papel da logística como centro de agregação de valor à
uma cadeia de bens e serviços;
● Desenvolver uma visão crítica ante a situação da malha de
transportes regional e nacional diante da nova realidade econômica
mundial;
● Compreender o funcionamento dos diversos setores das organizações
que trabalham com atividades de transporte, movimentação e
23

armazenagem de materiais;
● Compreender o funcionamento e a operacionalização dos sistemas de
transportes em sua região e em seu país;
● Conhecer a legislação internacional de transportes e movimentação de
bens e serviços.

3.3 REQUISITOS DE ACESSO

O CST em Logística oferece um total de 40 (quarenta) vagas anuais. O


ingresso no CST em Logística se dará de duas formas:
I. Classificação em processo seletivo, realizado através do Sistema de
Seleção Unificada (SISU), válido para o período letivo regular a que
se destina ou processo de seleção da própria instituição;
II. Classificação em processo de preenchimento de vagas disponíveis,
de acordo com a seguinte prevalência:
a. Transferência interna de aluno oriundo de outros Campi do IFBA;
b. Transferência externa de aluno oriundo de cursos de áreas afins;
c. Aluno oriundo de convênios, intercâmbios e acordos culturais;
d. Transferência compulsória (ex-officio);
e. Portador de diploma de curso superior em áreas afins.
Também é possível que o estudante possa se matricular nas seguintes modalidades:
a) Aluno especial;
b) Aluno ouvinte.
Quanto às formas de acesso, os Editais também atentaram para as ações
afirmativas e demais procedimentos e normas pertinentes. A inserção de ações
afirmativas é realizada por meio de cotas reservadas de acordo com a Lei nº 12.711 de
29 de agosto de 2012 – Lei de cotas.

Caberá ao Diretor Geral do Campus Juazeiro a responsabilidade de divulgar,


com a antecedência necessária, as datas e locais de inscrição para o preenchimento
das vagas disponíveis, bem como as informações relacionadas ao processo de
classificação para as mesmas.
24

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1 ESTRUTURA CURRICULAR

O curso está estruturado em quatro períodos semestrais em regime de créditos,


sendo um crédito equivalente a 15 horas, conforme Norma Acadêmica do IFBA
regulamentada pela Resolução nº 23 de 23 de maio de 2019, além ter ano letivo de
duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo como previsto no Art. 47 da LDB, nº
9394/96.
Considerando o perfil e os objetivos para o curso proposto, a estrutura curricular
é pensada de modo a permitir aos estudantes acessar os principais conhecimentos
produzidos no campo da Logística, tendo a flexibilização curricular, a
interdisciplinaridade e a articulação entre teoria e prática como características. Desta
forma a estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Logística é flexível,
haja vista que a oferta será em regime de créditos, possibilitando o adiantamento de
unidades curriculares e aproveitamento de disciplinas cursadas em outro curso de
mesmo nível, inclusão de disciplinas optativas de diversas áreas e estrutura curricular
com possibilidade de atualização constante. Além disso, está previsto o
aproveitamento de experiências formativas vivenciadas para além daquelas previstas
nos componentes obrigatórios, sendo estas integralizadas como Atividades
Complementares.
Também considera a interdisciplinaridade, pois algumas disciplinas ofertadas
simultaneamente estabelecem relações de análise e interpretação de conteúdos,
objetivando propiciar ao discente uma melhor apropriação de um conhecimento mais
abrangente e contextualizado. Assim, a matriz curricular permite que questões sejam
tratadas de forma interdisciplinar e em aulas compartilhadas, a exemplo do I semestre
do curso existir diálogo entre as componentes curriculares Fundamentos da
Administração com Logística Empresarial e de Língua Portuguesa com Metodologia
da Pesquisa Científica e no IV semestre diálogo entre as componentes curriculares
Sistemas da Informação e Logística Internacional.
Quanto a articulação entre teoria e prática, os cursos tecnológicos, por sua
natureza, são destinados a um público que busca uma graduação de curta duração,
onde possa aprender as especificidades de uma profissão, desta forma existe a
necessidade de uma grande articulação entre o saber (teoria) e o fazer (prática) que
neste CST de
25

Logística será realizado através de visitas técnicas, atividades de extensão, consultoria


através de Empresa Júnior, acesso a sistemas próprios da área de Logística,
simulações em maquetes físicas e virtuais, quem em consonância com as
componentes curriculares possibilita ao egresso uma concatenação entre o saber
teórico e a aplicação prática no mundo do trabalho.
Assim, sendo os conteúdos curriculares buscam o desenvolvimento do perfil
profissional, considerando as competências tecnológicas do egresso e cargas horárias.
A carga horária total do curso cumpre o que determina o Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, com disciplinas de caráter profissionalizante nas quais se
busca a não dissociação entre teoria e prática. São realizadas, ainda, Atividades
Acadêmicas que totalizam 80 (oitenta) horas por semestre. Essas atividades
acadêmicas compreendem, como prevê a Resolução Nº 3, de 2 e julho de 2007 do
Conselho Nacional de Educação do MEC, exposições, atividades práticas
supervisionadas, tais como diagnóstico nas organizações, atividade em biblioteca,
iniciação científica e trabalhos individuais e em grupo e contribuem para o
cumprimento da carga horária mínima.
A matriz curricular foi elaborada da seguinte forma:
iv) Cada período letivo tem 6 (seis) componentes curriculares;
ii) A carga horária do curso está disposta da seguinte forma: No primeiro e
segundo período semestral é de 345 horas aulas, no terceiro e quarto períodos
semestrais serão ambos de 330 horas aulas, num total geral de 1350 horas aulas ;
iii) A partir do segundo período semestral a sexta componente curricular
deve ser optativa, devendo obrigatoriamente ser disponibilizada para o segundo
período semestral uma componente curricular de 45 h/aula e para o terceiro e quarto
período semestral deverá ser disponibilizado componente curricular de 30 h/aula.
iv) No segundo, terceiro e quarto períodos semestrais, em conformidade
com a Resolução nº 24 de 15 de outubro de 2021, os discentes participarão das
atividades de extensão (ACEX), num quantitativo de 60 horas em cada período
totalizando 180 horas;
v) A duração mínima do curso é de 4 (quatro) semestres perfazendo uma
carga horária total de 1.800 horas, sendo 1.350 horas de atividade de ensino (teórica
e prática), 180 horas de ACEX e 90 horas de atividades acadêmicas, científicas e
culturais e 180 horas destinadas a estágio/TCC.
No quadro 6, é possível verificar a Matriz Curricular do Curso Superior
de Tecnologia em Logística.
Quadro 6. Matriz Curricular do CST de Logística
26

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

À DISTÂNCIA PRESENCIAL CH PRÉ


SE DISCIPLINAS CRÉ TOTAL RE
MES DI
Q
TOS CH. CH. CH. CH. CH. CH.
TRE TEO PRATI TOTAL TEO PRATI TOTAL
RIC CA EAD RICA CA PRES
A

I Fundamentos de Administração 04 60 60
Língua Portuguesa 03 45 45
Matemática Aplicada à 04 60 60
Logística

Logística Empresarial 04 60 60
Ética e Filosofia 03 45 45
Metodologia da Pesquisa Científica
05 30 45 75

II Fundamentos de Economia 04 60 60
Estatística Básica 04 60 60
Marketing Estratégico 04 60 60
Gestão de Suprimentos 04 60 60
Gestão da Distribuição e 04 60 60
Transportes

ACEX I 04 00 60 60

Optativa 1 03 45 45

III Gestão de Custos e Tarifas 04 60 60


Logísticas

Gestão de Pessoas 04 60 60
Gerenciamento da Cadeia de 04 60 60
Suprimentos

Gestão da Produção e 04 60 60
Operações

Empreendedorismo 04 60 60

ACEX II 04 00 60 60 ACEX
1

Optativa 2 02 30 30

IV Sistemas de Informação 04 60 60
Aplicados à Logística

Planejamento Estratégico 04 60 60
Empresarial
27

Logística Reversa e 04 60 60
Sustentabilidade

Legislação Aplicada 04 60 60
Logística Internacional 04 60 60
ACEX
ACEX III 04 00 60 60 1I

Optativa 3 02 30 30

TOTAL 102 1305 225 1530

Carga Horária Total Teórica 1305 = 87 créditos

Carga Horária Total Prática 45 = 3 créditos

Atividades Acadêmicas – Científicas – Culturais 90 = 6 créditos

ACEX 180 = 12 créditos

Carga Horária TCC ou Estágio não 180 = 12 créditos


obrigatório
TOTAL GERAL DO CURSO 1800 = 120 créditos

Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)


No quadro 7, apresentamos a lista de componentes curriculares que o aluno poderá
cursar como optativas para cumprimento dos créditos do curso.
Quadro 7. Disciplinas Optativas para o curso CST de Logística

À DISTÂNCIA PRESENCIAL CH PRÉ


DISCIPLINAS CR TOTAL RE
É DI
TOS CH.
Q
CH. CH. CH. CH. CH.
TEO PRAT TOTAL TEO PRATI TOTA
L
RIC I CA EAD RIC CA
PRES
A A

Gestão de Projetos 03 45 45
O Educação para Relações 03 45 45
P étnico raciais e Direitos
Humanos no Brasil

Educação Ambiental 02 30 30
28

Libras 02 30 30
T Gestão da Qualidade 03 45 45
A Gestão de SST 02 30 30
T CEP – Controle Estatístico do 02 30 30
Processo
I Inglês Aplicado à Logística 03 45 45
V Comércio Exterior 02 30 30
A Produção Científica – ABNT 03 45 45
NBR 14724
S
Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)

4.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

Para a conclusão do curso e a certificação como Tecnólogo em Logística, o


estudante deve concluir o percursos conforme quadro 7 abaixo:
Quadro 7. Percurso do CST Logística.
29

Fonte: Elaborado pela Comissão (2023)


30

4.3 CONTEÚDOS CURRICULARES

O ementário das disciplinas está disponível no apêndice 2

4.3.1 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E HISTÓRIA E


CULTURA AFRO-BRASILEIRA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO
EM DIREITOS HUMANOS, TEMAS RELACIONADOS À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA E LIBRAS –

A criação do Curso Superior de Tecnologia em Logística no IFBA campus


Juazeiro visa atender uma necessidade social relevante: possibilitar mais uma
oportunidade de formação acadêmica e profissional à população do município e do
seu entorno, frente às demandas da própria dinâmica econômica, política e
sociocultural local e regional, com o objetivo de alimentar seu crescimento e de
enfrentar os desafios que os problemas manifestados diariamente, em todos os
âmbitos, impõem. Assim, busca incluir sujeitos que possam ter na educação condições
para o seu empoderamento e transformação pessoal e social.
Tendo em vista os documentos legais e normativos: 1. Parecer n° 8/2012 e a
Resolução n° 1/2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais da Educação em Direitos
Humanos; 3. Resolução Nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental e o Decreto nº 4.281/2002, que
regulamenta a Lei n9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, e dá outras providências; 4. A Lei nº 11.645/2008, que altera a
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de
janeiro de 2003, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e indígena”, e a Resolução CNE/CP nº
1/2004, que fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004, Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; o CST em Logística do campus
Juazeiro traz em seus componentes e atividades curriculares discussões que busquem
agregar à formação do futuro tecnólogo a base para a construção de atitudes de
promoção à igualdade, abertura às diversidades, conhecimento e defesa dos direitos
básicos à todo cidadão.
Deste modo, a temática Educação para as Relações Étnico-raciais é
especificamente abordada na disciplina optativa Educação para Relações étnico
raciais e Direitos Humanos no Brasil. Além disso haverá abordagem desse tema em
conteúdos dos componentes curriculares obrigatórios, em especial nas disciplinas
31

Ética e Filosofia, Gestão de Pessoas e Fundamentos de Administração e em Educação


para Relações étnico raciais e Direitos Humanos no Brasil..
Deve-se destacar que, na esteira dos avanços democráticos assumidos na
Constituição Federal do Brasil de 1988 e por força da atuação de movimentos sociais
comprometidos com a emancipação social no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN 9394/96) foi alterada pela Lei 10.639/2003, de modo a
estabelecer-se a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e
africanas na educação. Essa alteração tem por objetivos combater o racismo,
componente ainda estruturante das relações políticas, culturais e econômicas.
A componente curricular Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos no
Brasil, tem o propósito de tornar acessível aos estudantes uma temática que vem
adquirindo crescente importância no meio acadêmico, na sociedade e na vida, e que já
vem mobilizando um significativo esforço, nas dimensões da pesquisa e da extensão,
por parte de docentes do IFBA campus Juazeiro.
Costa et al. (2012) assim define a importância do ensino da Relações étnicos
raciais e Direitos Humanos:

“O exercício de aproximação da educação em direitos humanos e a educação


das relações étnico-raciais é profundamente oportuno, primeiro, porque,
trata-se da promoção do direito humano à igualdade, por um lado, é à não
discriminação, por outro; segundo, porque a educação em direitos humanos se
insere no conjunto das iniciativas educativas, entre as quais a educação das
relações étnico-raciais, como forma de promover os direitos humanos nos
processos educativos diversos; terceiro, porque as exigências assumidas pelos
compromissos de políticas caminham no sentido de efetivar ações para a
implementação do previsto na Lei nº 10.639/2003 e as Diretrizes emanadas a
partir dela pelo Conselho Nacional de Educação, assim como o previsto no
Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) e no Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos (PNEDH) e também as diretrizes
recentemente emanadas pelo Conselho Nacional de Educação para a
implantação da educação em direitos humanos em todo o País.”
Desta forma a componente curricular optativa Relações Étnico Raciais e
Direitos Humanos insere no CST de Logística o enfoque para a grande área social dos
Direitos Humanos, sistematizando saberes e práticas que estabelecem relações entre
direitos humanos, igualdade e diversidade.
Pretende-se que a disciplina se conecte ao Seminário DandaraZumbi, evento
que já faz parte do calendário acadêmico do IFBA campus Juazeiro, para atingir os
seguintes objetivos:
● Desenvolver estratégias político-pedagógicas para a luta contra o
32

racismo e suas intersecções com o sexismo, a lgbtfobia e a transfobia,


considerando as vivências de enfrentamento construídas pelos
movimentos sociais e pelas experiências institucionalizadas;

● Promover a participação e a interlocução com movimentos sociais e


com órgãos governamentais de combate ao racismo no Vale do São
Francisco;
● Debater sobre ancestralidade e identidade racial;
● Discutir aspectos legais das políticas de ações afirmativas;
● Refletir sobre racismo e interseccionalidade como uma categoria
teórica que focaliza múltiplos sistemas de opressão como raça, gênero
e classe;
● Refletir violência e genocídio da população negra.

O curso Superior de Tecnologia em Logística pretende ainda promover o


desenvolvimento de uma consciência ambiental no que se refere à atuação do
profissional de Logística, desde o pensamento e planejamento da aquisição de
matérias primas até o fornecimento do produto/serviço ao consumidor.
Desde que a questão ambiental tornou-se imperativa para a sustentabilidade de
todo o planeta, é necessário pensar no futuro desta e das próximas gerações. Assim, a
formação de indivíduos com esse princípio crítico é um dos objetivos propostos.
Essa relevante temática será abordada durante o curso na disciplina de
Logística Reversa e Sustentabilidade e na optativa Educação Ambiental, discussões e
seminários sobre a Produção Mais Limpa e tratamento de resíduos sólidos..
Sabidamente este tema é apaixonante e de grande relevância e será trabalhado
de maneira transversal e interdisciplinar no âmbito das disciplinas em cada semestre
do CST de Logística, bem como incentivamos a participação no evento no calendário
acadêmico em data de comemoração ao Dia do Meio Ambiente.
A Lei nº 13146, de 06 de julho de 2015, instituiu o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, nele há recomendação expressa da obrigatoriedade de inclusão de
pessoas com necessidades especiais nos cursos superiores e de educação profissional
técnica e tecnológica de forma que o CST de Logística contará com uma equipe
multidisciplinar de profissionais que possam promover a inclusão social e cidadania a
exemplo de Intérprete de Libras e outros especialistas cuja incumbência será
identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação do discente PcD, considerando suas
deficiências.
33

4.4 METODOLOGIA

O constructo do conhecimento no CST de Logística é feito por diversas


abordagens metodológicas, incluindo a mediação do conhecimento pelo professor
em sala de aula, e a coparticipação dos discentes no processo de ensino e
aprendizagem, tornando-o sujeito ativo do processo. Em sala de aula, docente e
discente vivem uma rotina dinâmica na produção da relação ensino-aprendizagem,
perpassando desde as escolhas que envolvem a construção do planejamento macro
da componente curricular, iniciando-se por uma ementa bem elaborada e
constantemente revisada com o apoio do Núcleo Docente Estruturante(NDE) e
professores da área, passando pelas escolhas dos instrumentos e métodos utilizados
pelos professores na mediação do conhecimento, sempre em sintonia com as
exigências tecnológicas e do campo da logística.

. Desta forma o discente é, portanto, incluído como protagonista na geração


do conhecimento junto com o docente, o que reduz sua passividade no processo de
ensino e aprendizagem.

O ambiente de aprendizagem do CST de Logística também é impactado por


diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão que são desenvolvidas no campus
do IFBA Juazeiro.

Para além destes meios e recursos, visando que o discente alcance o perfil
desejado, são adotadas outras metodologias pedagógicas, tais como:

• Promover atividades para o desenvolvimento de habilidades básicas não


adquiridas anteriormente nas componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática aplicada à Logística para os discentes do primeiro período/semestre
serão realizadas na primeira semana de aula;

• Interdisciplinaridade sendo trabalhada principalmente no


desenvolvimento nas atividades de pesquisa e extensão;

• Incentivo à utilização de ferramentas computacionais disponíveis;

• Utilização de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no


processo de ensino aprendizagem através do Moodle ou outra plataforma
acadêmica porventura disponibilizada;
34

• Estímulo às atividades de iniciação científica, estágio, visitas técnicas,


realização de atividades complementares, projetos e atividades de extensão;

• Realização de palestras com profissionais atuantes na área de Logística;

• Introdução de novas estratégias metodológicas visando a eficácia do


processo de aprendizagem do aluno, bem como a adaptação dos recursos
educacionais disponíveis e conforme as necessidades;

• Outras ações inclusivas, lúdicas e fomentadoras de aprendizagem são


utilizadas com os discentes PcD, dentro do arcabouço normativo e executivo da
Coordenação de Atendimento à Pessoas com Necessidades Específicas
(CAPNE), no qual os docentes solicitam o auxílio dos membros desta
Coordenação na elaboração de planos de ensino, aulas expositivas, produção de
materiais didáticos e avaliações que visem superar as dificuldades dos discentes
PcD;

• Os materiais didáticos são disponibilizados em meios impressos, digitais


e opcionalmente na plataforma do Moodle.

4.4.1 INTERDISCIPLINARIDADE

Um aspecto fundamental na composição dos currículos é a flexibilidade


curricular, além da perspectiva interdisciplinar. Essa flexibilidade expressa a
importância da configuração de um currículo que possibilite aos futuros profissionais
a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional. A
interdisciplinaridade, vai para além da junção de disciplinas, segundo Fazenda (2013),
caracteriza uma atitude de ousadia e busca frente ao conhecimento, aspecto que
precisa ser considerado, principalmente quando a intenção é formar professores. Esta
autora propõe uma “interação envolvente sintetizante e dinâmica, reafirmando a
necessidade de uma estrutura dialética, não linear e não hierarquizada, onde o ato
profissional de diferentes saberes construídos pelos professores não se reduzem
apenas a saberes disciplinares” (FAZENDA, 2013, p. 27).
Morin (2001) entende que a interdisciplinaridade pode vir a ser alguma coisa
orgânica, viva e de natureza complexa, quando implica em troca e cooperação entre as
partes. A partir da proposta de Sommerman (2006, p. 64) acerca da
35

“interdisciplinaridade de tipo transdisciplinar”, compreendemos que esta intervenção


educativa promove o diálogo com os conhecimentos considerados como não
científicos (das artes, da filosofia, dos atores sociais e das tradições de sabedoria),
além de envolver os diferentes níveis do sujeito, a partir da intersubjetividade e do
trabalho com a multidimensionalidade humana.
De acordo com essa proposta de PIC na relação da prática educativa, o
discente não pode ser mero receptor passivo das informações que veiculam o lócus
educacional. Aprendizagem não significa transferência de saberes, mas uma
construção oriunda de articulações entre saberes prévios e novos conteúdos.
A construção do conhecimento é, assim, um processo cognitivo e articulado,
ancorado em ações, que integram docentes e discentes em práticas constantes de
reflexão e investigação.
Nesse sentido, a pesquisa, no ambiente de ensino, funciona como um dos
instrumentos privilegiados de construção do conhecimento. Assim, entendemos que,
desde o primeiro semestre, momento em que as disciplinas devem garantir a inserção
do discente no universo acadêmico, a atitude investigativa deve estar presente tanto
no interior das disciplinas, como em movimento interdisciplinar.
Nessa perspectiva, amparado nas intervenções realizadas, nas diferentes
disciplinas ao longo do semestre, o discente do CST em Logística deverá ser capaz de
elaborar representações, a partir de situações-problema, que fomentem a investigação
de objetos de estudos específicos, voltados para a sua realidade social e profissional.
Os discentes devem realizar a investigação de objetos de estudos específicos em cada
semestre, a partir de um grupo de disciplinas, resultando na elaboração de pôsteres,
artigos, ensaios, resenhas, ou outras formas de apresentação.
Essa abordagem é materializada através das ACEX, atividades de extensão em
que os discentes precisam desenvolver um estudo, uma pesquisa, um diagnóstico, um
produto, um projeto de intervenção, etc. Que envolva os conteúdos curriculares das
disciplinas que compõem o semestre letivo. Esse estudo conduz o discente a realizar
160 (cento e sessenta) horas de atividade de extensão supervisionada ao longo de 03
(três) semestres. A referida atividade acadêmica compreende, como prevê a
Resolução Consepe Nº 24, de 15 de outubro de 2021, no Art 5º. § § 2° as ACEX serão
elaboradas sob as diretrizes pactuadas no FORPROEX, quais sejam: a Interação
Dialógica; a Interdisciplinaridade; a Interprofissionalidade; a Indissociabilidade
Ensino, Pesquisa e Extensão; o Impacto na Formação do(a) Estudante e o Impacto e
Transformação Social.
36

4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é componente curricular obrigatório


para a obtenção do título de Tecnólogo em Logística. Corresponde a uma produção
acadêmica que expressa as competências e as habilidades desenvolvidas (ou os
conhecimentos adquiridos) pelos estudantes durante o período de formação. Desse
modo, o TCC será desenvolvido no último período a partir da verticalização dos
conhecimentos construídos nos projetos realizados ao longo do curso ou do
aprofundamento em pesquisas acadêmico-científicas.
São consideradas produções acadêmicas de TCC para o curso superior de
Tecnologia em Logística:
● Monografia;
● Artigo científico;
● Projeto de inovação e/ou intervenção;
● Outra forma definida pelo Colegiado do Curso.
O TCC será acompanhado por um professor orientador podendo ser elaborado
individualmente ou em equipe e o mecanismo de planejamento, acompanhamento e
avaliação é composto pelos seguintes itens:
● elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo professor orientador;
● reuniões periódicas do(s) aluno(s) com o professor orientador;
● avaliação e defesa pública do trabalho perante uma banca examinadora.

O TCC será apresentado a uma banca examinadora composta pelo professor


orientador e mais dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca, um
profissional externo de reconhecida experiência profissional na área de desenvolvimento
do objeto de estudo.

A avaliação do TCC terá em vista os critérios de: domínio do conteúdo;


linguagem (adequação, clareza); postura; interação; nível de participação e envolvimento;
recursos utilizados e roteiro de apresentação. Será atribuída ao TCC uma pontuação entre
0 (zero) e 10 (dez) e o estudante será aprovado com, no mínimo, 6 (seis) pontos. Caso o
estudante não alcance a nota mínima de aprovação no TCC, deverá ser reorientado com o
fim de realizar as necessárias adequações/correções e submeter novamente o trabalho à
aprovação.
As atividades inerentes à coordenação do TCC serão desenvolvidas por um
dos membros da área técnica, dedicando 8 (oito) horas semanais para seu
desenvolvimento. As normas que irão regulamentar o Trabalho de Conclusão de Curso
37

(TCC) serão elaboradas pelo NDE e serão apresentadas à comunidade acadêmica durante
o primeiro ano de funcionamento do curso.

4.6 ESTÁGIO

O estágio curricular é uma ferramenta de integração articuladora do tripé ensino,


pesquisa e extensão, tornando possível a aprendizagem social, cultural e profissional em
situações reais no local de trabalho onde o discente será inserido.
O art 1º da Lei nº 11.788/08, define que Estágio é ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos.
Nos Projetos de Cursos do IFBA Campus Juazeiro, o Estágio Supervisionado
constitui-se, portanto, atividade integradora, em conformidade com a Lei nº 11.788/08 no
Art. 2º § 2º, no caso específico do CST de Logística é um requisito curricular não
obrigatório, com uma carga horária de 200h.
O estágio curricular supervisionado do CST de Logística é regulamentado pela
Resolução CONSEPE nº 72 de 2018, que assim define estágio em duas modalidades e
estabelece os seguintes requisitos para relação de estágios:
Estágio obrigatório: é aquele previsto no PPC do curso, remunerado ou não, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma.
Estágio não obrigatório: é caracterizado como atividade opcional,
38

remunerada, acrescida à carga horária regular e obrigatória e sendo, geralmente, de


iniciativa própria do estudante, que vê nesta oportunidade, além do ganho de renda, a
possibilidade de conquistar um emprego após o término do contrato.
Requisitos para o estágio:
a) Celebração do termo de compromisso entre o discente, a parte concedente
do estágio e o IFBA;
b) O discente deve estar matriculado e frequentando regularmente o curso,
conforme atestados fornecidos periodicamente pelo IFBA;
c) Deve haver compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso.
O desrespeito aos critérios mencionados caracteriza a relação empregatícia
entre o estagiário e a parte concedente gerando encargos trabalhistas e previdenciários
previstos em legislação própria.
O Termo de Compromisso de Estágio é o principal registro documentário de
natureza jurídica e pretende garantir que as condições estabelecidas são adequadas à
proposta pedagógica do curso, à etapa e à modalidade de formação do estudante,
incluindo o calendário letivo.
Embora durante todo o curso as Disciplinas elencadas fazem relação direta ao
Mundo do Trabalho em sala de aula e nos exercícios propostos é no Estágio
Supervisionado, em função do tempo de permanência em uma organização enquanto
estagiário, exercendo a profissão de CST de Logística , o discente pode reunir
experiências relevantes para sua integração efetiva no mundo do trabalho. A
experiência é a condição que permite os sujeitos produzirem significados para a
aprendizagem. O desafio de desenvolver soluções, compreender e investigar os
problemas oriundos dos contextos de atuação, mobiliza conhecimentos, habilidades e
atitudes, preparando o discente para uma prática profissional ética, responsável e
engajada.
Conforme o Art. 1º da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre estágio de
estudantes enquanto ato educativo escolar supervisionado, o estágio deve ser
desenvolvido no ambiente de trabalho. Seu objetivo é desenvolver competências e
habilidades próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, que
proporciona ao discente o desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho. A
aproximação com as empresas se dará por meio de convênios já realizados com
diversas
39

empresas que atendem a demanda dos demais cursos do IFBA Campus Juazeiro e
específicos para atender a CST de Logística. Juazeiro possui o 3º maior entreposto
comercial de Frutas do Brasil, com o seu Mercado do Produtor, possui fluxo intenso
de cargas de saída e chegadas com todas regiões do Brasil e exterior é um campo
vasto de oportunidades para o CST de Logística. Um mercado consolidado.
As atividades exercidas pelo estagiário deverão ser assistidas durante o
período do estágio pela Coordenação de Estágio do Campus, pelo docente Orientador
e pelo Supervisor na empresa concedente, a fim de que sejam assegurados os critérios
firmados para estágio na sua íntegra. Para tal, o docente orientador realiza esse
acompanhamento por meio de reuniões regulares com o estagiário e relatórios
periódicos de estágio. O supervisor do estágio deverá preencher um relatório
disponibilizado pela Coordenação de Estágio. O discente deve entregar à
Coordenação de Estágio um relatório semestral em formulário próprio.
O estágio curricular não obrigatório deste CST de Logística deve ser realizado
em total conformidade com o Regulamento de Estágio do IFBA, Resolução
CONSEPE nº 72 de 13 de dezembro de 2018.

4.7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares implementadas para atender a resolução


CNE/CP no. 3/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais e Gerais para a
organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, critérios sobre a
oferta das atividades complementares nos currículos de curso superior de graduação,
gere e orienta as atividades de formação geral dos estudantes, de caráter cultural ou
acadêmico, bem como promove eventos profissionalizantes, seminários, feiras, ações
sociais, cursos de formação, ações práticas em ambientes autênticos e atividades de
extensão.
Atendendo a resolução CNE/CES No. 2, de 18 de junho de 2007, ficam
instituídas, na forma do parecer CNE/CES No. 8/2007 que os estágios e atividades
complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial,
não deverão exceder a 20% da carga horária total do curso, salvo no caso de
determinação legal. Sendo assim, estabelecemos a carga horária de 80 (oitenta) horas
para tal fim.
São consideradas Atividades Complementares, dentre outras:
40

a) Participação em programas de pesquisa;


b) Participação em programas de iniciação científica;
c) Participação em grupos de estudo;
d) Participação em seminário e congressos;
e) Participação em comissões de organização de seminários, congressos;
f) Palestras, simpósios, colóquios;
g) Aproveitamento em cursos, inclusive de idiomas;
h) Aprovação em disciplinas de outros cursos da Instituição;
i) Participação em visitas técnicas de outros semestres do curso;
j) Aproveitamento em atividades de extensão (cursos,
atividades artísticas/culturais e esportivas) oferecidas para a
comunidade em geral;
k) Publicações científicas;
l) Comunicações científicas;
m) Estágios profissionais.
As normas que irão regulamentar as Atividades Complementares
institucionalizadas pelo Conselho de Curso até o início do seu funcionamento.

4.8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

4.8.1 A POLÍTICA DE ENSINO


De acordo com o Projeto Político Institucional do IFBA, o ensino nessa
instituição deve atender aos seguintes princípios:
O ensino no IFBA deve ter por princípio a formação do sujeito
histórico-crítico e a vinculação com a ciência e tecnologia destinada à construção da
cidadania e da democracia, mediante o enfrentamento a todas as formas de
discriminação e preconceito, a defesa do meio ambiente e da vida e a criação e
produção solidárias em uma perspectiva emancipadora.
Deve-se buscar ainda a articulação com a pesquisa e a extensão, de forma
integrada entre os diversos níveis e modalidades de ensino e áreas do conhecimento,
promovendo oportunidades para uma educação continuada, da educação básica à pós-
graduação. Neste sentido, a instituição deverá:
- Ampliar o número de vagas e criar cursos em todos os níveis e
41

modalidades de ensino, de acordo com a demanda regional, priorizando o avanço


e a garantia da qualidade do ensino e a estrutura física, didática e pedagógica, de
forma que todos os campi se adequem à Lei 11.892/2008, que garante o mínimo de
50% (cinquenta por cento) de suas vagas para educação profissional técnica de nível
médio, e o mínimo de 20% (vinte por cento) das vagas para os cursos de licenciatura
e/ou programas especiais de formação pedagógica;
- Ministrar cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores,
objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de
profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação
profissional e tecnológica;
- Estimular a criação de cursos em todos os níveis e modalidades de ensino,
de acordo com a demanda regional e local, desde que respeitada a importância da
manutenção da qualidade e excelência dos cursos já oferecidos e a previsão da
qualidade, logo que implementados, os cursos propostos;
- Implantar e modernizar todos os espaços de ensino e aprendizagem,
levando em consideração a qualidade dos mesmos, bem como atender à demanda
dos cursos, da pesquisa e da extensão e ao avanço tecnológico, científico e
cultural das regiões. Os espaços implantados devem oferecer condições, inclusive
climáticas e de infraestrutura, adequadas ao trabalho pedagógico, de pesquisa e
extensão e ao público PcD (Pessoa com deficiência) portador de necessidades
educacionais específicas;
- Criar mecanismos para redução da evasão, abandono e repetência;
- Criar mecanismos de promoção dos conhecimentos fundamentais para os
alunos ingressantes no Instituto, em todas as modalidades e formas de ensino;
- Adequar os espaços e tempos escolares às necessidades dos discentes
PcD, com transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação;
- Capacitar os servidores para o desenvolvimento das atividades acadêmicas
direcionadas às pessoas com necessidades educacionais especificas (PcD);
- Capacitar os servidores para o desenvolvimento das atividades na
modalidade de ensino a distância;
- Implantar ações que promovam o ingresso e a permanência de estudantes
oriundos de segmentos socioeconômicos em vulnerabilidade social e grupos
historicamente excluídos;
- Implantar ações que promovam o acesso, a permanência e o êxito de
42

discentes com necessidades educacionais específicas (PcD);


- Atualizar, periodicamente, o acervo bibliográfico impresso e o digital da
Instituição, principalmente quando houver a solicitação de material bibliográfico na
biblioteca por parte da comunidade acadêmica e quando forem criadas novas
demandas;
- Criar Políticas de Assistência ao educando que promovam atividades
acadêmicas como monitorias, tutorias, iniciação científica e intercâmbio científico-
cultural;
- Fomentar a implantação de programas de pós-graduação, especialmente,
mestrado (acadêmico e profissional) e doutorado;
- Implementar no Instituto cursos de mestrado e doutorado como forma de
estimular a atividade de pesquisa científica;
- Implementar um programa permanente de avaliação e acompanhamento
das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
- Articular parcerias com empresas e outras organizações,
possibilitando a oferta de estágio curricular e outras atividades que aproximem o
estudante de sua área de atuação, especialmente através da oferta regular de
visitas técnicas.
- Estimular o trabalho de pesquisa e investigação científica, mirando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a criação e difusão da cultura e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
As atividades de ensino referem-se às ações dos docentes diretamente
vinculadas aos cursos e programas regulares, de todos os níveis e modalidades de
ensino, ofertados pelo IFBA, compreendendo:
I. Aulas (presenciais ou semipresenciais ou à distância)

II. Atividades de manutenção de ensino;


III. Atividade complementar de ensino.”
Desta forma o CST de Logística está consoante com PPI do IFBA, no que se
refere ao Ensino, tendo em vista que:
a) Este PIC pretende realizar a ampliação de vagas a ser ofertadas no
Campus de Juazeiro em uma nova modalidade, uma vez que hoje existe apenas cursos
técnicos e há uma demanda reprimida regional na área de Tecnólogo em Logística;
b) Objetiva a manutenção da qualidade do Ensino em decorrência da
verticalidade do curso Técnico em Administração, através do aproveitamento dos
43

docentes e da infraestrutura existente;


c) Intenciona realizar processos de seleção que atendam aos programas de
ações afirmativas;
d) Planeja a integração escola-academia para possibilitar visitas técnicas,
estágios e pesquisas em organizações da região;
e) Realizará Conselhos Diagnóstico/Prognóstico.

4.8.2A POLÍTICA DE PESQUISA


São fundamentos da Política de Pesquisa no âmbito do IFBA:
“A pesquisa no IFBA deve ter por princípio a vinculação estreita com o
desenvolvimento local e a inclusão social, a partir da produção da ciência e da
tecnologia, através do pensamento intelectual comprometido com a
construção da cidadania, da democracia, de defesa do meio ambiente e da
vida, de criação de produtos e processos solidários.O escopo principal da
pesquisa no IFBA deve ser o bem-estar social e o desenvolvimento do país.
Deve buscar estabelecer a articulação com o ensino e a extensão, de forma
integrada entre os diversos níveis e modalidades de ensino e áreas
técnicas/tecnológicas, promovendo oportunidades para uma educação
continuada, que deve estar atenta ao dinamismo da sociedade e do mundo. A
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão além de promover a
articulação das diferentes áreas de conhecimento e a inovação científica,
tecnológica, também deve ater-se às atividades artística e cultural.

A pesquisa no IFBA é movida pela constante inquietude científica de seus


pesquisadores, que, além de buscarem recursos para desenvolver as suas atividades
através da submissão de projetos junto aos órgãos de fomento, também utilizam
recursos disponibilizados pela Pró- Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação
(PRPGI) por meio de editais e/ou de outras Pró-reitorias ou Programas. A atividade
de pesquisa, no IFBA, ocorre no âmbito dos grupos de pesquisa e/ou individual,
certificados no Diretório de Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O servidor deve estar
prioritariamente vinculado a um grupo de pesquisa.
Devem ser fomentados projetos de pesquisa vinculados às demandas por
soluções de problemas locais e em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país
em todos os campi do IFBA. Os projetos dos pesquisadores servidores caso a
pesquisa envolva a participação de bolsistas, estes devem ser prioritariamente
estudantes do IFBA inseridos em Programas Institucionais de Iniciação Científica e
Tecnológica.
Deve-se estimular o estabelecimento de acordos de cooperação com
universidades, instituições, organizações e redes de pesquisa, visando aprimorar a
qualidade da pesquisa, o intercâmbio e a formação dos envolvidos; dessa forma, deve-
44

se respeitar os princípios aqui indicados. Serão consideradas atividades de pesquisa: 1


– a produção do conhecimento realizada por grupos de pesquisa ou pesquisadores
individuais, no sentido do desenvolvimento tecnológico, científico, artístico, cultural;
2 – a qualificação da ação pedagógica dos servidores do IFBA.
Logo, durante o curso ocorrerão promoção de eventos para divulgar projetos de
pesquisa, incentivo à publicação de artigos científicos em revistas, periódicos e
assemelhados, promoção de congressos, simpósios e seminários, fomentar inovação
tecnológica e correspondente registro e patente ou protocolo de depósito de patente e
mais projetos de pesquisa, monografias, teses e dissertações.

4.8.3 A POLÍTICA DE EXTENSÃO

A Política de Extensão no IFBA é algo indissociável do ensino e pesquisa, algo


que prezamos neste PIC CST de Logística, baseados no PPIIFBA, que descreve os
seguintes objetivos da Política de Extensão:
“- Reafirmar a extensão como processo acadêmico indispensável à formação
do estudante, à qualificação do corpo técnico/docente e ao intercâmbio com a
sociedade;
- Estruturar, desenvolver, implementar, avaliar e reavaliar sistemática
e periodicamente ações, projetos e programas multi, inter ou transdisciplinar
e interprofissional;
- Propiciar ao estudante, prioritariamente, na sua área de formação
profissional, o acesso a atividades que contribuam para a sua formação
artístico, cultural, ética e para o desenvolvimento do senso crítico, da
cidadania e da responsabilidade social;
- Propiciar à sociedade o acesso ao IFBA, por meio de cursos de
extensão, da prestação de serviços, da participação em eventos culturais e
artísticos ou outras atividades que garantam os objetivos da Instituição e o
atendimento das necessidades do desenvolvimento sustentável regional;
- Complementar a relação IFBA/Sociedade por meio da
democratização do saber acadêmico e pelo estabelecimento de um processo
contínuo de debates, fomento de ideias e vivências;
- Estruturar e desenvolver mecanismos que promovam a interação
contínua e recíproca entre a extensão e as atividades de ensino e pesquisa;
- Viabilizar ações, projetos e programas de interesse acadêmico,
científico, filosófico, tecnológico e artístico de extensão, como também de
ensino e de pesquisa;
- Incentivar ações permanentes voltadas para a formação inicial e
continuada de profissionais, considerando os aspectos socioeconômicos da
região, em parceria com instituições municipais, estaduais e federais, bem
como no âmbito da iniciativa privada e organizações sem fins lucrativos.”

Assim, o CST de Logística, não se furtará a estes objetivos e os empregará


conforme se desenvolva o curso, promovendo interação dialógica,
interdisciplinaridade e interprofissionalidade, indissociando ensino, pesquisa e
extensão, bem como, buscará
45

impactar a formação do discente e meio social de convivência do mesmo através da


construção e aplicação de conhecimentos específicos.

4.8.4 ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Nesse sentido, este PIC busca contemplar o tripé ensino, pesquisa e extensão
através de diversas estratégias, como por exemplo, nas componentes ACEX, na
elaboração dos trabalhos de conclusão de cursos e na realização de atividades
complementares. Conforme pode ser observado no PPI do IFBA:
Aulas (presenciais ou semipresenciais ou à distância) II. Atividades de
manutenção de ensino; III. Atividade complementar de ensino. As aulas, além
das presenciais, poderão ser ministradas na modalidade de Ensino a Distância
(EAD), desde que previstas no Projeto Pedagógico do Curso aprovado pelo
Conselho Superior. [...] Serão consideradas Atividades Complementares de
Ensino as ações do docente diretamente vinculadas às matrizes curriculares e
programas dos cursos regulares do IFBA e/ou que incidam diretamente na
melhoria das condições de oferta de ensino, compreendendo: I. Orientação de
trabalho de conclusão de curso, como monografias, dissertações de mestrado
e teses de doutorado; II. Orientação de estágio curricular supervisionado; III.
Orientação de trabalho de iniciação científica, iniciação e desenvolvimento
tecnológico; IV. Orientação, coordenação e execução de projetos de pesquisa,
extensão e PAAE/PINA; V. Orientação de trabalho de conclusão de curso
técnico de nível médio e de graduação; As atividades complementares de
ensino deverão estar em consonância com: o projeto pedagógico do curso em
todos os níveis de ensino; o projeto de pesquisa cadastrado ou os
planejamentos e o desenvolvimento das aulas.

A Atividade Curriculares de Extensão (ACEX), teve sua regulamentação


aprovada através da RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 24 de 15 DE OUTUBRO DE 2021, e
é um instrumento legítimo para atuar na articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão,
consoante com as seguintes normas:
i) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (n.º 9.394/96), Artigo 43, inciso
VII, a qual prevê que a educação superior deva promover a extensão, aberta à
participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na
instituição.
ii) O Plano Nacional de Educação, decênio 2014-2024, aprovado pela Lei
n.º 13.005, de 25 de junho de 2014, em sua meta 12, estratégia 12.7.
iii) Resolução MEC/CNE/CES n.º 7, de 18 de dezembro de 2018, que
normatiza as Diretrizes para a Curricularização da Extensão na Educação
Superior Brasileira e dá outras providências.
iv) Resolução CONSUP/IFBA nº 26 de 27 de julho de 2013, que aprova o
Regimento Geral do IFBA.

Para atender a Resolução CONSEPE nº 24 de 15.10.2021, que determina:


Art. 2º - As atividades de extensão, a partir da instituição desta
Resolução, tornam-se obrigatórias para todos(as) os(as)
estudantes dos cursos de graduação do IFBA, na modalidade
presencial e à distância. [...]
46

Art. 4°- A Curricularização da Extensão consiste na inclusão das


Atividades Curriculares de Extensão nos cursos de graduação,
sob a perspectiva de uma educação transformadora que articula o
ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável, atuando
na comunidade externa ao IFBA, em atendimento às demandas
socioeconômicas e culturais.
§ Único. A curricularização da extensão deve assegurar a
manutenção da carga horária total já prevista na Matriz
Curricular, não sendo permitida a sua incorporação como carga
horária adicional.
Art. 5°- As atividades de extensão deverão ser inseridas na
Matriz Curricular dos Projetos Pedagógicos dos Cursos por meio
da componente denominada Atividades Curriculares de
Extensão (ACEX).
§ 1º [...]
§3º As ACEX deverão envolver a comunidade externa.

Assim, em atendimento a estas e demais diretrizes da Resolução Consepe nº 24,


neste curso é necessário o cumprimento de forma obrigatória, por parte do discente, de
no mínimo 160 horas de participação em atividades de curricularização da extensão.
Para o desenvolvimento, implantação e o acompanhamento das ACEX, serão
necessárias as seguintes ações:

a) Na ACEX I, o docente responsável, juntamente com a coordenação de curso e o


coordenador de pesquisa e extensão do campus, colaborativamente com os
discentes, deverão prospectar e manter um banco de dados de empresas e
instituições parceiras que desejem realizar estudos para identificar problemas
conexos à Logística Empresarial.
Na ACEX I, os discentes deverão empreender diagnóstico empresarial através de
templates a fim de detectar possíveis obstáculos que afetem o desempenho
empresarial na área da Logística e realizar pelo menos um evento (treinamento,
seminário, workshop ou outros) para minorar a problemática, tendo como
produto final o reconhecimento do problema, sua provável solução e a validação
do diagnóstico empresarial pela empresa e pelo docente responsável pela ACEX
I;
b) Na ACEX II, os discentes deverão propor um projeto, conforme guia PMBOK,
de forma a dar solução a problemática na empresa parceira onde ocorreu o
diagnóstico realizado na ACEX I. O projeto deverá ser feito em parceria com a
empresa interessada e o produto final será o projeto completo em uma das áreas
da logística, validado pela empresa parceira e pelo docente responsável pela
ACEX II;
c) Na ACEX III, os discentes deverão implantar o projeto físico proposto na ACEX
II ou na impossibilidade de realização deste, realizar um projeto virtual
juntamente com um artigo sobre como implantar a solução, realizando ainda
pelo menos 02(dois) eventos na empresa parceira das ACEX I e II, para
apresentação do projeto à direção e outro para conscientização do setor origem
do problema. O produto final será o projeto executado fisicamente ou o projeto
virtual e os eventos de apresentação e conscientização.

As ACEX terão equipes mínimas de 05 (cinco) discentes e máximas de 10


discentes, em virtude das áreas e exigências do PMBOK e terão como foco, a
47

interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a pesquisa de campo, a extensão e a


aprendizagem prática.

5 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) – NO


PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Juazeiro,


utilizar-se- á o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), o
qual é um software livre, como suporte ao processo de ensino aprendizagem muito
usado na Educação a Distância. Os professores e os alunos podem acessar o sistema
de qualquer lugar onde haja um computador, conexão com a internet e um navegador
Web. Essa plataforma oferece aos docentes ferramentas para que eles criem um curso
baseado em um site, com controle de acesso de forma tal que somente os alunos do
curso podem ter acesso ao mesmo. Além do controle de acesso, esse sistema oferece
uma variedade de ferramentas que podem aumentar a eficácia de um curso ou
disciplina, pois, ele possibilita, facilmente, compartilhar materiais de estudo, manter
discussões síncronas ou assíncronas, aplicar testes de avaliação e pesquisas de
opinião, coletar e revisar tarefas e registrar notas. Além disso, os professores poderão
utilizar alguns recursos oferecidos por esse ambiente de ensino aprendizagem para
enriquecer suas aulas, como por exemplo, o fórum de discussão. Esse recurso é usado
para a comunicação entre o professor e os alunos fora da sala de aula. Os professores
poderão também utilizar a plataforma Moodle para coletar e revisar tarefas, além de
divulgar os resultados da correção com comentários. Tarefas online são uma forma
fácil de coletar e corrigir trabalhos dos alunos e atribuir e divulgar as notas. Isso
aumenta a motivação e o desempenho dos alunos.
A utilização de multimeios também serão artefatos para os aprendizados dos
alunos em sala de aula. Com a utilização de TV 60 polegadas os professores poderão
realizar uma aula mais interativa, trazendo casos da vida cotidiana para dentro da sala
de aula. Com o software Motrix, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, ajudará os alunos com deficiências motoras a realizar as suas tarefas através
de comando de voz através do microfone. O software pode ser baixado gratuitamente
do site do próprio projeto e instalado em laboratórios específicos pelos técnicos da
tecnologia da informação do campus Juazeiro.
48

Para atender os alunos com deficiência visual, existe o projeto Dosvox, também
desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o projeto teve por
objetivo, criar um sintetizador de voz para ajudar aos alunos cegos. Infelizmente o
projeto não é gratuito e necessita de uma aquisição do dispositivo. Assim, com certeza
a gestão do campus se empenhará a adquirir tais dispositivos para auxiliar os alunos
nesse caminho da graduação.
Há possibilidade de formação de parceria com o pesquisador Ernesto Haberkorn,
a fim de viabilizar o uso do ERP Flex para fins educacionais durante o curso.

6 ACESSIBILIDADE

Além das bases filosóficas educacionais que promovam a concepção de


educação integral, é preciso assegurar estratégias e mecanismos de acessibilidade
pedagógica, em sua multidimensionalidade, que assegurem, de fato, a inclusão com
vistas à permanência e êxito dos estudantes do IFBA-Campus Juazeiro.

Concebendo a escola enquanto espaço importante, onde se dá a formação


de identidades e que as mesmas se constituem a partir de experiências de
vida diferenciadas, pode-se afirmar que a diversidade está presente em
todos os ambientes, constituindo as comunidades, que por sua vez são
formadas por pessoas diferentes entre si. Cada um com sua maneira
peculiar de ver o mundo e de agir sobre o mesmo. Esta maneira peculiar
que tem cada indivíduo, com seu ritmo próprio de aprendizagem, com
distintos períodos de maturação, que muitas vezes está associada a uma
deficiência física, intelectual ou um transtorno, constitui as diferenças
com as quais a escola deverá trabalhar. (PPI-IFBA, 2013, p. 63)

Mais:

Portanto, este Instituto tem como principal desafio garantir a todos a


igualdade de direitos, tratando-os de acordo com as diferenças que
possuem. Como colocado por Mantoan (In: ARANTES, 2006), para a
implementação de políticas inclusivas, a inclusão precisa ser pensada a
partir da desigualdade de tratamento como forma de restringir uma
igualdade que foi rompida por formas segregadoras de ensino. Para que
essa meta seja alcançada será necessário buscar meios que garantam a
equidade no acesso à Instituição, assim como a permanência desses
alunos. Permanência que garanta o acesso ao saber e, por conseguinte
(não simplesmente por promovê- lo), o acesso a outros graus do ensino,
como forma de continuidade aos estudos (HOFMANN, 2009, pg. 17).
(PPI- IFBA, 2013, p. 64)

Os meios de inclusão se fundem em importância, a partir de várias origens:


49

estrutura física, pedagógica, técnica-especializada e comunicacional, capaz de, em


conjunto, acolher a diversidade.
O Campus Juazeiro, nesse sentido, vem investindo na potencialização dessas
estruturas a fim de assegurar a acessibilidade pedagógica em atendimento à
diversidade social e cultural, assim como às pessoas com necessidades especiais e
com deficiência. Do ponto de vista da estrutura física, o Campus possui acessibilidade
satisfatória. Dotado de estrutura arquitetônica térrea, com rampas e espaços
planejados para serem acessíveis, possui piso tátil e estrutura mobiliária adequada
para necessidades especiais, e vem investindo na compra de equipamentos e materiais
a exemplo de impressora braile e jogos, entre outros, fundamentais para o
acolhimento e inclusão escolar.
Entretanto, a estrutura técnico-especializada vem sendo um desafio ao
campus. A equipe pedagógica ainda requer a complementação de profissionais e de
ações que possibilitem uma formação/capacitação adequada para o pleno acolhimento
e atendimento para a inclusão. O presente plano de curso será uma referência para o
trabalho pedagógico a ser implementado.
A acessibilidade comunicacional precisa ser ampliada nos portais e sítios
eletrônicos para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o
pleno acesso às informações disponíveis. (Decreto nº 5.296, 2004)
A acessibilidade na dimensão atitudinal e comunicacional estão expressas em
toda concepção filosófica e curricular do curso, ao enfatizar as relações complexas e
de pluriculturalidade que habitam o ser e o fazer humano, consequentemente também
a escola, suprimindo atitudes de preconceito e estigmatização. A construção dessas
acessibilidades precisa de atenção e ser enfrentada como paradigma a ser rompido
para que a inclusão se efetive com qualidade e eficiência, e a escola promova o
respeito às diversidades presentes no seu interior e na sociedade.
Para isso, serão desenvolvidas ações voltadas para a dimensão comunicacional
contemplando: utilização de LIBRAS e Braile no contexto da sala de aula, grupos de
estudos sobre diversidades e deficiências, campanhas de conscientização voltadas
para os servidores, terceirizados e comunidade escolar, e o uso de sinalização e
desenho universal.
A dimensão atitudinal envolverá a relação entre os diversos atores sociais que
compõem a comunidade escolar, envolvendo a recepção dos professores e dos alunos,
e o relacionamento dos professores-alunos e escola-família.
Outrossim:
50

Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,


incentivar, acompanhar e avaliar:
- aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da
oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e
promovam a inclusão plena;
- projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional
especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para
atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno
acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o
exercício de sua autonomia (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

A diversidade de práticas que este PIC busca acolher, deve ser capaz de
possibilitar olhares igualmente diversos sobre cada estudante, a fim de prover meios,
caminhos e recursos que assegurem a inclusão através da acessibilidade e do
atendimento pleno à pessoa com deficiência.

O Campus Juazeiro, ainda que implantado recentemente, vem desenvolvendo


esforços nesse sentido, dos quais já se tem como resultado a implantação do NIAP –
Núcleo Interdisciplinar de Atendimento e Apoio aos Estudante, composto por
Pedagoga, Psicóloga, Técnica de enfermagem, Intérprete de Libras, Assistente de
Alunos e Técnico em Assuntos Educacionais. Núcleo que assessora, ao mesmo
tempo, a Direção Geral e o DEPEN, ao apontar caminhos que possibilitem firmar
diálogos e práticas voltadas para a superação das dificuldades nos processos de ensino
e aprendizagem para que a inclusão guie a lógica do pensamento comum visando a
adoção de práticas pedagógicas acessíveis que contemplem:
A adaptação dos recursos instrucionais: material pedagógico, equipamentos e
currículo;
[...] Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar
podem apresentar necessidades educacionais especiais, e seus professores
em geral conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. No
entanto, existem necessidades educacionais que requerem, da escola, uma
série de recursos e apoios de caráter mais especializados que
proporcionem ao aluno meios para acesso ao currículo (Parecer nº
17/2001).

Material pedagógico – desenvolvimento/estudos dos melhores recursos para


auxiliar/ampliar a capacidade das pessoas com deficiência aprender. Assim, por
exemplo, para pessoas com deficiência visual, é possível, a partir de um diagnóstico
especializado ou mesmo da percepção docente através da observação, trabalhar com
textos ampliados e ou com textos em braile. Para pessoas com deficiência auditiva,
proporcionar o correto posicionamento de estudante e docente em sala de aula, poderá
51

auxiliar bastante, assim como a utilização de vídeos com legenda e ou tradução


simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Tratam-se de algumas
possibilidades que já podem ser viabilizadas no Campus, de modo a assegurar o
material pedagógico adequado para cada necessidade. A oferta da disciplina de
LIBRAS como disciplina optativa no curso visa atender a legislação brasileira, como
também se entende a necessidade desse aprendizado vislumbrando uma maior
inclusão dos nossos estudantes. O Decreto nº 5.626/2005, em ser art. 3º, parágrafo 2º,
diz que: “A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos
de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto”.

7 SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Na contemporaneidade, o acesso ao ensino superior encontra incentivo e apoio


na legislação educacional brasileira que permitem condições mais equilibradas aos
estudantes que buscam esse nível de ensino. Entretanto, se esse desafio vem sendo
vencido por grande parte dos cidadãos que antes não conseguiam tal inclusão, outros
surgem durante a realização de suas graduações que podem terminar por
inviabilizá-las se toda a comunidade escolar/universitária não conseguir enxergar a
questão. Dentre esses desafios, destacam-se a questão das PcD (Pessoas com
deficiência). Observa-se que grandes avanços já foram conquistados, mas outros
precisam de atenção e da busca de meios capazes de evitar uma exclusão daqueles que
já conseguiram uma inserção.
Uma instituição comprometida com a formação de seus discentes precisa estar
atenta não apenas aos conteúdos curriculares, mas também com sua aplicabilidade nos
contextos circunstanciais em que cada estudante está inserido, coletiva ou
individualmente, levando em conta suas peculiaridades pessoais e situacionais, bem
como suas indagações éticas e humanas e suas necessidades comunitárias. Nesse
contexto, o Campus Juazeiro encontra-se devidamente preparado para receber a
pessoa com deficiência (PcD), tendo em vista que sua estrutura física atende à
legislação relativa à acessibilidade arquitetônica com a presença de rampas, banheiros
adaptados, piso tátil, entre outras. O Campus conta com intérprete de Libras que vem
realizando o planejamento de cursos sobre a linguagem de sinais, envolvendo a
comunidade interna e externa, para minimizar essa barreira comunicacional.
52

No Campus o Núcleo Interdisciplinar de Apoio ao Ensino e Aprendizagem


(NIAP), numa composição multiprofissional, envolvendo Psicóloga, Técnica em
Assuntos Educacionais, Pedagoga, Técnica em enfermagem, Assistente de Alunos,
Intérprete de Libras, com a finalidade de oferecer suporte psicopedagógico e propiciar
aos alunos, professores, corpo administrativo e comunidade externa uma base
mediadora ao conhecimento interdisciplinar. Aliado a essa iniciativa, tem-se as
políticas estudantis que visam atender, de modo particular, àquele aluno que se
encontra em maior vulnerabilidade social, a fim de lhe propiciar meios de concluir
seus estudos e não ter sua formação interrompida por conta de graves questões
financeiras. Assim, o Núcleo vem se fortalecendo e buscando contribuir para a
superação de dificuldades na aprendizagem. Pois, tratam-se de desafios que
demandam uma formação acadêmica que leve em conta o sujeito discente do processo
ensino-aprendizagem em suas variadas facetas estruturais e existenciais, exigindo-se,
pois, um atendimento ao estudante que abranja seus aspectos cognitivos e emocionais,
sociais e psicológicos, políticos e técnicos, profissionais e financeiros, dentre outros,
com vistas ao amplo desenvolvimento do estudante não apenas como alguém em
busca de um emprego, mas como cidadão pleno em seus direitos e em suas faculdades
pessoais.
O Campus Juazeiro buscará ao longo do tempo atender de forma satisfatória às
necessidades de apoio ao discente PcD, adquirindo equipamentos e capacitando
pessoas envolvidas na rotina educacional, para isso, recentemente foi implantado o
CAPNE (Centro de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais), que é uma
unidade organizacional de natureza consultiva e deliberativa cuja finalidade é
promover ações que possibilitem o acesso, a permanência e a conclusão do percurso
acadêmico com êxito, realizando orientação, adaptando e adquirindo recursos
pedagógicos, metodológicos e tecnológicos alternativos aos/às professores/as
desses/as estudantes, a fim de favorecer o processo de ensino-aprendizagem do/a
discente, a convivência com a diversidade e o desenvolvimento profissional, em
consonância com a Resolução CONSUP nº 30 de 12 de dezembro de 2017 (Política
de inclusão da pessoa com deficiência e/ou outras necessidades específicas no âmbito
do IFBA), Resolução CONSUP nº 09 de 28 de março de 2016 (Diretrizes para
acessibilidade pedagógica dos estudantes com necessidades específicas no âmbito do
IFBA), Lei 13146/2015, Lei 12309/2010, Lei 10436/2002 regulamentado pelo
Decreto Lei 5626/05 e Lei 10098/2000, atendendo portanto, ao discente PcD e aos
discentes de classes comuns.
53

8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


É necessário incorporar a avaliação educativa ao desenvolvimento curricular e
ao serviço do processo de ensino aprendizagem em toda a sua amplitude, isto é,
integrada ao cotidiano da sala de aula, e do período em andamento, de modo que
oriente o reajuste permanente tanto da aprendizagem dos alunos como das propostas
curriculares. É importante considerar a avaliação como parte do processo, para não
considerá-la de maneira restrita e única, como sinônimo de exame ou verificação.
A avaliação adquire toda a sua eficácia quando se pensa na retroalimentação,
pois não a devemos tomar em seu sentido mais estrito: atribuição de valor. Desse
modo a avaliação inclina-se a: dar efetividade ao processo de aprendizagem,
promover o ajuste contínuo do plano de atuação proposto, voltar-se para o
desenvolvimento do processo pedagógico, introduzir e programar os mecanismos de
correção adequados e programar o plano de reforço específico. A partir desse ponto
de vista, a avaliação se desenvolve de modo processual e ininterrupto.
Quando tomamos os enfoques (formativo, qualitativo e personalizado),
pode-se afirmar que adotamos de fato a avaliação educativa, pois contribui-se, assim,
decisivamente para alcançar objetivos e metas esquivando-se sobremaneira da esfera
meramente quantitativa, desprovida de reorientação de atividades e adequações
pedagógicas.
Desse modo, a avaliação da aprendizagem será feita em cada semestre letivo,
de acordo com as Normas Acadêmicas do IFBA, compreendendo:
i. A apuração de frequência às aulas teóricas e/ou teórico-práticas;
ii. A atribuição de notas aos alunos através de, no mínimo, 03 (três)
avaliações parciais e no exame final, quando for o caso.

iii. As avaliações de aprendizagem serão registradas na caderneta escolar sob


forma de notas numéricas variando de 0 (zero) a 10 (dez), até 01 (uma) casa decimal
aproximada conforme critérios estatísticos de arredondamento.
A média final do aluno será calculada, através da média ponderada da média
aritmética das notas das três avaliações parciais, com peso dois e a nota do exame
final, com peso um, em conformidade com as Normas acadêmicas.
Para que sejam realizadas avaliações eficientes e eficazes há necessidade de
54

variação de instrumentos e metodologias e no CST de Logística serão utilizados não


apenas as tradicionais provas e testes escritos com finalidade diagnóstica, mas
também relatórios, trabalhos em grupo, elaboração de projetos, estudos dirigidos,
seminários, listas de atividades, exames e outras avaliações formativas, somativas e
comparativas que juntas possibilitam ao docente conhecer o desempenho e o perfil do
discente a fim de embasar melhorias no processo de ensino e aprendizagem, bem
como verificar a confluência entre os objetivos definidos no planejamento
educacional e os resultados efetivamente alcançados pelos discentes.
Todo processo de avaliação da aprendizagem será realizado em conformidade
com Capítulo X, Art. 111 a 122 da Resolução CONSEPE nº 23 de 23 de maio de 2019
(Normas Acadêmicas do Ensino Superior do Instituto Federal de Educação, Ciências
e Tecnologia da Bahia - IFBA).

8.2 GESTÃO DO CURSO E PROCESSOS DE AVALIAÇÃO


INTERNA E EXTERNA
O Projeto Pedagógico do Curso precisa ser continuamente avaliado, tendo em
vista a dinamicidade dos processos e a necessidade de correção de rumos. Nesse
sentido, a Lei nº 10.861 de 2004, que institui o SINAES, prevê que a necessidade de
permanentes avaliações abrangendo diversas dimensões para que o Curso cumpra seu
propósito, mantendo um currículo atualizado e condizente com a realidade em que se
situa. Dessa forma, a autoavaliação institucional e a avaliação das condições de ensino
deverão ser realizadas anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que
tem por finalidade a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, a
sistematização e a prestação das informações solicitadas pelo INEP.
Aliado à autoavaliação, o NDE como órgão consultivo e de assessoramento,
vinculado à Coordenação do Curso, constituído por docentes que exercem liderança
acadêmica, desempenha o papel de acompanhar e indicar e coordenar os processos
avaliativos. Podendo propor alterações no Projeto Pedagógico do Curso ou em
estrutura curricular; no perfil profissional do egresso do curso; primando pela
integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades acadêmicas, assim
como propor e/ou implementar os ajustes no Curso a partir dos resultados obtidos na
autoavaliação e avaliações promovidas pela Coordenação do Curso.
De acordo com a Lei 10.861/2004, os alunos além de participarem dos
55

processos avaliativos realizados internamente pela CPA, participarão ainda do Exame


Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), em que terão seus
conhecimentos e desempenho devidamente avaliados. Assim, de acordo com o Art. 5
:
§ 1o O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos
conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo
curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências
decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para
compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à
realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.

Após a realização dos processos avaliativos internos e externos, os resultados


deverão incidir em ações de melhorias na qualidade do curso. Tais ações podem ser
materializadas por meio de propostas de revisão de programas de disciplinas, ajustes
no PPC e encaminhamentos de procedimentos práticos e de acompanhamento efetivo.
Quaisquer proposições que impliquem mudanças neste PPC devem ser encaminhadas
ao Departamento de Ensino que encaminhará ao Conselho respectivo.
Assim, as avaliações para possíveis eventuais redefinições de rumos são
essenciais ao desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso e deverão acontecer a
partir de sinalização de docentes, discentes e demais profissionais envolvidos no
Curso. Tais sujeitos devem atentar-se para ofertas já existentes de outras instituições
de ensino da região; a política institucional de expansão que abrigue a oferta e/ou
manutenção do curso; a adequação do Cursos aos arranjos produtivos locais e
culturais.

8.3 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE


AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE
DESENVOLVIDAS
De maneira a possibilitar meios e alternativas de viabilizar o prosseguimento
de estudos, a instituição de ensino promove o aproveitamento de conhecimentos e
experiências anteriores do estudante, desde que diretamente relacionados com o perfil
profissional de conclusão dos cursos superiores de tecnologia.
Entende-se por aproveitamento de estudos o processo de reconhecimento de
disciplinas, competências ou etapas cursadas com aprovação em cursos do mesmo
nível pretendido, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de
conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, cursados em uma
habilitação específica, com aprovação no IFBA ou em outras Instituições de Ensino
Superior, credenciadas pelo Ministério da Educação, bem como Instituições
Estrangeiras, para a obtenção de habilitação diversa, com deliberação final mediante
parecer do conselho de curso.
56

Já o aproveitamento de experiências anteriores é o processo de reconhecimento de


competências adquiridas pelo estudante, no trabalho ou por outros meios informais,
mediante um sistema avaliativo, com deliberação final mediante uma comissão formada
para analisar o requerimento e justificativas.
Este processo de aproveitamento de estudos e experiências anteriores será feito de
acordo com a Resolução CONSEPE nº 23 de 23 de maio de 2019 ou outros instrumentos
atualizados relacionados ao tema.

9 GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO


9.1 COLEGIADO
A ser criado quando da aprovação do Curso, oportunidade em que será definido
seu funcionamento e como este será regulamentado.
9.2 COORDENAÇÃO
O profissional que assumirá a coordenação do CST em Logística deve possuir
Graduação em Administração ou ser Tecnólogo em Logística, com pós-graduação
stricto-sensu. Desejável experiência de, no mínimo, 2 (dois) anos no magistério
superior e experiência em coordenação acadêmica. O coordenador deve ser Professor
em regime de Dedicação Exclusiva e dedicar 16 horas semanais as atividades de
coordenação do curso.
São atribuições da coordenação de curso:
● Liderar a elaboração, execução e atualização do Projeto Pedagógico
do Curso;
● Apoiar os docentes na produção dos planos de cursos e planos de
intervenção didática;
● Acompanhar as ações pedagógicas;
● Orientar a elaboração dos materiais didáticos;
● Verificar a efetividade dos instrumentos de avaliação;
● Realizar a avaliação do desempenho docente;
● Acompanhar o nível de aprendizagem discente;
● Receber e despachar requerimentos feito por alunos;
● Acompanhar a realização das atividades complementares;
57

● Estimular a iniciação científica e a pesquisa entre docentes e discentes;


● Estimular professores e alunos em programas de extensão universitária;
● Acompanhar os docentes responsáveis pelo estágio e
atividades complementares;

● Supervisionar as instalações físicas, laboratórios e equipamentos do


Curso;

● Indicar a aquisição de livros, materiais especiais e assinatura de


periódicos necessários ao desenvolvimento do Curso;
● Acompanhar e controlar a frequência docente e discente;
● Definir e acompanhar as ações referentes ao ENADE;
● Atuar no reconhecimento do Curso e renovação periódica;
● Viabilizar parcerias que fomentem o desenvolvimento discente e a
visibilidade do curso.
A coordenação de curso será assistida por Servidor Técnico-Administrativo a
ser definido pelo Chefe do Departamento de Ensino.
A sala da coordenação de curso, inicialmente, será compartilhada com as
coordenações dos cursos Técnicos de Segurança do Trabalho e Administração já
existentes no campus. A sala possui os seguintes equipamentos e mobiliários:
● Estação de trabalho com computador e acesso a Internet;
● Armários.
9.3 NDE
O corpo docente do CST em Logística é composto por professores que
mesclam experiência tanto acadêmica quanto profissional. Em sua maioria, os
professores possuem titulação de Mestrado e/ou Doutorado.
O NDE do curso é composto por 1 (um) professor doutor, Altair Paim; 1(um)
doutorando Roberto Calasans, 3 (três) professores mestres, Juliana Mousinho, Marcus
Nicholas e Ismário Miranda; e 1 (um) professor mestrando, Severino Gomes.
São atribuições do NDE, de acordo com a Resolução/CONSUP/IFBA nº 17 de
27 de agosto de 2012:

a) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;


b) colaborar com a atualização periódica do projeto pedagógico do curso;
c) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação
nos Colegiados dos respectivos Cursos, sempre que necessário;
d) cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do
58

curso definidas pelos Colegiados;


e) contribuir para a análise e avaliação do Projeto Pedagógico, das
Ementas, dos Conteúdos Programáticos e dos Planos de Ensino dos
componentes curriculares;
f) auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive
com a avaliação institucional, recomendando aos Colegiados dos Cursos
a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; zelar pelo
cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.

10 INFRAESTRUTURA

10.1 CORPO DOCENTE

Quadro 8. Quadro de docente efetivo do Campus

Nome Cargo CH e Formação Componentes


Regi curriculares
me

Adriana Docente 40h Licenciatura em Ciências Sociais / Sociologia I, II,


Pinheiro EBTT DE Especialização em Psicopedagogia III e Sociologia
Santos / Mestre em Educação / Doutorado do Trabalho
em Educação em andamento
(UFBA)

Amenaíde Docente 40h Bacharel em Engenharia Segurança do


Silva Cristo EBTT DE Agronômica (UNEB) / Licenciatura Trabalho;
Aquino Lima em Pedagogia (UNEB) / Auditoria e
Especialização em Engenharia de Sistema de
Segurança do Trabalho Gestão; Gestão
Ambiental;
Proteção
Ambiental

Altair dos Docente 40h Técnico em Química (ETFBa) / Psicologia


Santos EBTT DE Bacharel em Psicologia (UFBA) / Aplicada à
Paim Pós-Graduação em Direitos Administração,
Humanos (Faculdade Dois de Psicologia Geral
Julho) / Mestre em Psicologia e do Trabalho
(UFBA) / Doutorando em
Psicologia (UFBA)

Ana Docente 40h Licenciatura em Letras Inglês III, Inglês


Paula EBTT DE Vernáculas com Língua Instrumental I,
Rocha Estrangeira (Inglês) / Inglês
dos Aperfeiçoamento em Inglês Instrumental II
Santos (Miami Dade College) /
Pós-Graduação em Estudos
Lingúísticos e Literários e
produção de Mídias para
Educação Online (UFBA) /
Mestre em Educação, Cultura e
Territórios Semiáridos (UNEB)
59

Bruno del Docente 40h Bacharel em Enfermagem e Segurança do


Sarto EBTT DE Obstetrícia (UESB) / Especialista Trabalho
Azevedo em Enfermagem do Trabalho Saúde e
(AVM Faculdade Integrada) / Segurança do
Mestre em Ciências da Saúde Trabalho:
(UESB) Princípios de
Medicina do
Trabalho,
Princípios de
Medicina do
Trabalho,
Primeiros
Socorros,
Ergonomia

Bruno Fagner Docente 40h Graduação em Engenharia Segurança


Santos Sousa EBTT DE Agronômica / Especialização em doTrabalho
Engenharia de Segurança do Segurança na
Trabalho / Especialização em Construção
Higiene Ocupacional / Mestre em Civil e
Ergonomia Segurança no
Trabalho Rural,
Agroindustrial,
Aquaviário e
Portuário

Élide Elen da Docente 40h Licenciatura em Letras Vernáculas Inglês I, Inglês II


Paixão EBTT DE e Língua Estrangeira Moderna
Santana (Inglês) / Mestre em Língua e
Cultura / Doutoranda em Língua e
Cultura em andamento (UFBA)

Eline Souza Docente 40h Licenciatura em Letras com Espanhol


da Silva EBTT DE Língua Espanhola (UEFS)

Everaldo Docente 40h Licenciatura plena em Ciências Matemática


dos Santos EBTT DE – Habilitação Matemática
(UPE) / Especialista em
Metodologia do Ensino da
Matemática (IBPEX –
Curitiba-PR) / Especialista em
Políticas Públicas para a
Educação (FACEI) / Mestre em
Matemática (UNIVASF)

Fernanda Docente 40h Bacharel em Engenharia Civil / Engenharia Civil


dos Passos EBTT DE Licenciatura em Matemática / Desenho
Ribeiro Especialização em Engenharia Técnico,
Araújo de Segurança do Trabalho / Prevenção e
MBA em Gerenciamento de Combate a
Obras / Mestre em Matemática Incêndio
(UNIVASF)

Fernando Docente 40h Bacharel em Ciências Contábeis / Administração


Santos da EBTT DE MBA em Gestão Financeira, Educação
Paixão Controladoria e Auditoria (FGV) / Financeira,
60

Mestre em Ciências Contábeis em Contabilidade


andamento (Atenas College
University)

Florisvaldo Docente 40h Bacharel em Ciências Contábeis Administração


Cunha EBTT DE (FACAPE) / Mestre em Educação
Cavalcante Controladoria, Doutorando em Financeira,
Júnior Ciências Contábeis Contabilidade

Filypi Suazo Docente 40h Bacharel em Engenharia de Pesca Segurança do


de Lima EBTT DE (UNEB) / Pós-Graduação em Trabalho Tópicos
Engenharia de Segurança do avançados em
Trabalho (Estácio de Sá-RJ) / Segurança:
Pós-Graduação em Higiene gestão de riscos
Ocupacional (UniCesumar/PR) / atendimento a
Pós-Graduando em Educação emergências
Profissional e Tecnológica ambientais;
(Faculdade Educacional da Atividades
Lapa-PR) / Mestre em Tecnologias perigosas e
Aplicáveis a Bioenergia (FTC-BA) espaços
confinados;
Programas de
saúde e segurança
do trabalho;
Gestão de Riscos;
Atendimento a
emergências
ambientais
(MOPP)

Grazyelle Docente 40h Licenciatura em História (UEFS) / História


Reis dos EBTT DE Mestre em Literatura e Diversidade
Santos Cultural (UEFS)

Ismário Docente 40h Bacharel em Administração Administração


Antônio EBTT DE (FACAPE) / MBA Executivo Fundamentos
Miranda em Marketing (UFPE) / Básicos de
Mestre em Administração Administração;
(UEX) Empreendedoris
mo; Tópicos
Avançados em
Adm III: Gestão
Estratégica;
Empreendedoris
mo; Introdução à
Administração;
Orientação de
Projetos; Gestão
de Pessoas;
Marketing

Israel Vieira Docente 40h Bacharel em Engenharia / Pós- Segurança do


de Souza EBTT DE Graduação em Engenharia de Trabalho
Segurança do Trabalho (Estácio de Higiene
Sá) / Pós-Graduação em Higiente Ocupacional I e
Ocupacional (UFBA) / Mestre em II / Programas
Ecologia Humana e Gestão de Segurança e
61

Socioambiental (UNEB) / Saúde


Doutorado em andamento em
Ecologia Humana (UNEB)

Jackson Docente 40h Licenciatura em Geografia Geografia


d’Jales de EBTT (UPE) / Bacharel em Direito
Moraes (UNEB) / Especialização em
Programação do Ensino em
Pedagogia e Gestão Pública
(UNEB) / Mestre em Educação
(UniAN)

Jaílson Docente 40h Graduação em Pedagogia e Metodologia do


Ferreira de EBTT DE Especialização em Metodologia e Trabalho
Souza Didática do Ensino Superior Científico
(UNEB)

João Docente 40h Licenciatura em Matemática e Física Matemática


Batista EBTT DE /bacharel em Administração Pública
Rodrigues / Especialização em Programação do
da Silva Ensino de Matemática e Educação /
Contemporaneidade e Novas
Tecnologias / Mestre em Ensino de
Ciências Naturais e Matemática /
Doutor em Educação

João Docente 40h Licenciatura em Física (UFAL) / Física


Hermano EBTT DE Bacharelado em Engenharia
Torreiro de Elétrica (Centro Universitário de
Carvalho Maceió) / Especialização em
Junior Licenciatura diversas à distância
(UFPE) / Mestre em Educação
com foco em TICs e Modelagem
Computacional para o Ensino de
Física (UFAL)

João Marcelo Docente 40h Licenciatura em Filosofia (UFPE) Filosofia


Silva da EBTT DE e Mestre em Filosofia (UFPE) /
Rocha Doutorando em Filosofia em
andamento (UFES)

João Paulo Docente 40h Bacharel em Engenharia Mecânica Segurança do


Reis da Silva EBTT DE (UFV) / Especialização em Trabalho PPA
Gerenciamento de Projetos (PUC- Prática
MG) / Mestrando em Engenharia Profissional
Mecânica em andamento Articuladora;
(Unicamp) Segurança em
Máquinas e
Equipamentos

João Paulo Docente 40h Licenciatura em Educação Educação Física


Silva de EBTT DE Física (UNEB) / Mestre em
Oliveira Educação Física (UNIVASF),
Doutorando em Ed. Física
(UFBA)
62

José Tiago Docente 40h Licenciatura em Letras Português,


Farias EBTT DE Espanhol (UEFS) / Literatura,
Batista Especialização em Gramática Leitura e
e Texto Produção de
Texto

Juliana Docente 40h Bacharel em Administração Administração


Saphira EBTT DE (Faculdade Ruy Barbosa) / Mestre
Mousinho em Análise Regional (UNIFACS)
Andrade

Maísa Lima Docente 20h Licenciatura em Letras – Libras Libras


Freitas de EBTT (UFSC) / Especialização em Libras
Sousa – Tradução e Interpretação
(UNIVASF)

Marcus Docente 40h Bacharel em Engenharia de Minas Administração


Nicholas EBTT DE (UFBA) / Aperfeiçoamento em
Esquivel Geophysics applied to prospecting
da for mineral reso (Chongqing
Fonseca University, CQU, China) / Mestre
em Engenharia Industrial (UFBA)

Rafael Docente 40h Licenciatura em Física pela (UFRRJ) Física


Leite EBTT DE / Mestre e Doutor em Física
Fernandes (UFJF)

Roberto Docente 40h Bacharel em Administração Administração


Guanaba EBTT DE (Faculdade Ruy Barbosa) / MBA
ra em Gestão Empresarial (DEVRY
Calasans Brasil) / Mestrando em
Administração (UFBA)

Severino da Docente 40h Tecnólogo em Logística Administração


Costa EBTT DE (UNISUL) / MBA em
Gomes Administração e Logística
(UNINTER) / MBA em Gestão
Industrial (Faculdade da Indústria
– IEL-PR) / Mestrando em
Dinâmicas de Desenvolvimento
do Semiárido (UNIVASF)

Sizenando Docente 40h Licenciatura em Ciências Biologia


José de EBTT DE Biológicas (UNEB) / Mestre em
Andrade Genética e Biologia Molecular
Junior (UESC), Doutorando em Ciências
da Natureza (UFS)

Ubirajara Docente 40h Bacharel em Ciências da Tecnologia da


da Costa EBTT DE Computação (UNIT) / Informação
Lima Pós-Graduação em Redes de
Junior Computadores e Telecomunicações
(UNIFACS) / Mestre em Sistemas e
Computação (UNIFACS)
63

William Docente 40h Bacharel em Engenharia Segurança do


Guterres EBTT DE Elétrica (FRNL Brasil) / Trabalho
Oliveira Especialização em Tecnologia Introdução a
de Redes de Telecomunicações Segurança do
(UNESA) / Mestre em Trabalho e
Engenharia Elétrica (UFPE) Segurança nas
Instalações
Elétricas

Fonte: Elaborada pela Comissão (2023)

10.2 EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA (CORES/GRA,


SECRETARIA E TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS)

Quadro 9. Quadro Técnico-Pedagógico

Nome Cargo Setor Formação

Andreia Cristina Auxiliar de DEPAD – Licenciatura em


Ferreira da Silva Biblioteca Biblioteca Ciências Biológicas
(UPE)

Técnica de Técnica de Informática


Catiane Evangelista Gabinete
Tecnologia da (IF-Sertão- PE);
da Silva – DG
Informação Graduanda em
Ciências da
Computação
(FACAPE)

Pedagogia (UNEB);
Claudiane de Jesus Pós-Graduação em
Pedagoga DIREN
Sousa Coordenação Pedagógica
(UFBA), Psicopedagogia
Clínica e Institucional
(IBPEX)

Técnico em Edificações
(IF-Sertão- PE)
Elânia Vasconcelos
Assistente de Alunos DEPEN Licenciatura em
de Franca
Letras-Português (UPE),
Pós-Graduação
Metodologia do Ensino
de Língua Portuguesa e
Estrangeira (UNINTER)

Bacharelado em
Auxiliar em
Élio de Araújo DEPAT Administração
Administração
(UNIVASF);
Pós-Graduação em
Gestão Pública
(Signorelli)
64

Bacharelado em
Elizete de Brito Técnica em Gabinete-
Secretariado Executivo
Almeida Secretariado DG
(FACAPE);
Administração Pública
(UNIVASF)

Licenciatura Plena em
Letras/Português
Erinalva Rodrigues Assistente em Gabinete-
(UESPI); Bacharel em
da Cruz Administração DG
Direito (UNEB);
Pós-Graduação em
Língua Portuguesa e
Arte- Educação
(URCA)

Administração
Ezequias Magno do Assistente em
DEPAD (UNOPAR); Pós-
Ouro Neto Administração
Graduação em
Gestão de Pessoas
(UNIDERP)

Bacharelado em
Biblioteconomia e
Fernanda Barbosa DEPAD – Documentação (UFBA),
Bibliotecária
dos Santos França Biblioteca Formação de Leitores
(Faculdades Integradas
Jacarepaguá);
Pós-Graduação em
Formação de Leitores
(Faculdades Integradas
Jacarepaguá)

Pedagogia (UNEB);
Gilvanir Barbosa
Assistente de Alunos DEPEN Pós-Graduação em
Martins
Convivência com o
Semiárido Brasileiro
(UNEB)

Bacharel em
Auxiliar de DEPAD-
Jackson de Sá e Silva Administração
Biblioteca Biblioteca
(FACAPE);
Pós-Graduação em
Administração,
Contabilidade e
Finanças (UniBF)

Bacharel em
Karen Lívia Leite da Assistente em Administração
DEPAD
Silva Administração (Universidade Católica
Salvador);
Pós-Graduação em
Gestão de Pessoas
(Faculdades Integradas
Jacarepaguá)

Assistente de Técnico em Informática


65

Lucas Rafael de Laboratório de DEPEN (IF-Sertão- PE)


Brito Dantas Informática Graduando em
Engenharia Elétrica
(UNIVASF)

Lúcia Raquel Silva Bacharel em


Assistente em
Albuquerque DEPAD Administração
Administração
Modesto (FACAPE);
Pós-Graduação em
Direito em
Administração
Pública

Ciências Contábeis
Luciano Santos da
Contador DEPAD (FACAPE); Pós-
Gama
Graduação em
contabilidade pública e
Responsabilidade Fiscal
(UNINTER)

Técnico de Informática
(IF Sertão PE);
Técnico de Licenciatura em
Manoel Messias Gabinete-
Tecnologia da Educação Profissional e
Alves Santos Junior DG
Informação Tecnológica (IFBA);
Bacharelado em
Ciências da Computação
(FACAPE); Pós-
Graduação em Gestão de
Tecnologia (FACAPE)

Nutrição (UFBA);
Mariana Bastos de
Nutricionista DEPAD Pós-Graduação em
Macedo
Nutrição com Ênfase em
Alimentação Escolar

Bacharel em Ciências
Milena Maria do Técnica em Contábeis (Faculdade
DEPAD
Nascimento Contabilidade Leão Sampaio); Pós-
Graduação em
Auditoria Contábil
(FJN)

Psicologia (UFBA);
Mirele Cardoso do Pós-Graduação em
Psicóloga DEPEN
Bonfim Terapia Analítico
Comportamental
(UNIJORGE); Mestrado
em Psicologia (UFBA)

Tecnólogo em Análise e
Desenvolvimento de
Analista de
Onécio Araújo Gabinete- Sistemas (UNOPAR)
Tecnologia da
Ribeiro DG Pós-Graduação em
Informação
Tecnologias Aplicadas a
Educação a Distância
66

(Instituto Brasileiro de
Formação)

Paulo Frederico Bacharel em


Leite Rodrigues Administrador DEPAD Administração
Ribeiro (FACAPE),
Pós-Graduação em
Gestão Pública
(UNINTER)

Técnico de
Ramon Lopes de Técnico em
Laboratório de DEPEN
Souza Eletrotécnica (IF Sertão
Eletrotécnica PE); Gestão Pública
(UNINTER)

Tecnologia em
Sandra Bandeira Assistente em DEPEN
Automação Industrial
Martins Administração – CORES
(IFPB); Pós-Graduação
em Segurança do
Trabalho (FIP)

Pedagogia (UNEB);
Sarah Ribeiro Pierri Pedagoga DEPEN Pós-Graduação em
Psicopedagogia e
Supervisão Escolar
(UCAN)

Licenciatura em Letras
Selma Maria (UPE); Pós- Graduação
Técnica em
Rodrigues de DEPEN em Formação de
Assuntos
Andrade Alves Professores (UFRPE), e
Educacionais
em Extensão Rural
(UFV); Mestrado em
Extensão Rural (UFV)

Centro Atendimento
Integrado Técnica em
Enfermagem, Bacharel em
Simone Aline Araújo Técnica em
DEPEN Enfermagem,
Guimarães de Sá Enfermagem
Pós-Graduação em
Educação Profissional na
área de Saúde (E.N.S);
Mestrado em Ciências
com ênfase em: saúde,
sociedade e ambiente
(UNIVASF)

Bacharel em
Administração –
Stephanni
Auxiliar em DEPEN – Faculdade de Ciências
Catherinne Carvalho Aplicadas e Sociais de
Administração CORES
Cardoso Petrolina (FACAPE);
Graduanda em Serviço
Social (Anhanguera);
Pós-Graduação no curso
Gestão de Pessoas –
67

(Signorelli)

Pedagogia (Universidade
Vania Santos da Católica de Salvador);
Pedagoga DEPEN
Silva Oliveira Pós-Graduação em
Psicopedagogia clínica e
institucional
(Universidade Juscelino
Kubitschek)
Fonte: Elaborada pela Comissão (2023)

10.3 INSTALAÇÕES BÁSICAS E ESPECÍFICAS

SALAS DE AULA E LABORATÓRIOS

Os alunos dispõem de salas de aula devidamente adequadas ao número de


alunos de cada semestre. São salas que possuem carteiras universitária, plástico verde,
condicionadores de ar, modelo Split, com ajuste de temperatura, quadro de vidro para
uso de pincel atômico e kit tv 65 polegadas com desktop.

O IFBA – Campus Juazeiro dispõe de dois laboratórios de informática os quais


podem ser utilizados pelos professores e estudantes para:
Atividades práticas de pesquisa;

Utilização de softwares livres na área de logística, gestão de compras e

estoque e gestão de pessoas;
● Aulas de informática;
● Desenvolvimento de trabalhos.
SALAS DE COORDENAÇÃO E DE PROFESSORES
A coordenação de curso possui uma sala para atendimento aos alunos e
serviços acadêmicos A sala de coordenação é climatizada e iluminada, com 2
computadores conectados à internet, 2 mesas em formato “L”, armários e cadeiras,
com espaço suficiente para o atendimento aos docentes, discentes e comunidade.
A sala dos professores é ampla, climatizada, bem iluminada, com
computadores e acesso à Internet, além de armários individuais para guardar seus
pertences, mesas e cadeiras. O espaço físico é adequado ao número de professores por
período.
Figura 5 - Planta baixa da sala dos professores
68

Fonte: Elaborada pela Comissão (2023)

ESPAÇOS PARA PROFESSORES DEDICAÇÃO EXCLUSIVA


O espaço para professores de Dedicação Exclusiva é um espaço coletivo
equipado com 12 (doze) estações de trabalho com computadores e acesso a Internet.
A sala possui 40 (quarenta armários) individuais e 18 (dezoito) escaninhos de
uso coletivo.
BIBLIOTECA

A Biblioteca do campus Juazeiro possui uma área total de 183,60 m²


subdivididos em uma sala de estudos individuais, uma sala de processamento técnico,
uma sala para coordenação de biblioteconomia, setor de empréstimos, recepção, área
de acervo e salão de estudos coletivos, conforme planta abaixo:

Figura 6 - Planta baixa da biblioteca


69

Fonte: Elaborada pela Comissão (2023)

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

No anexo 4, disponibilizamos link com a listagem completa dos títulos


vinculados ao acervo da Biblioteca do IFBA campus Juazeiro já cadastrado no
sistema de gerenciamento do acervo da biblioteca, Pergamum, adquiridos nos anos de
2015 e 2022. O acervo apresentado é composto de títulos que constam nas
bibliografias básica e complementar das ementas dos componentes curriculares dos
Cursos ofertados pela IFBA – campus Juazeiro, além de outros títulos disponíveis
para consulta da comunidade acadêmica. Em paralelo, a realização de parcerias com
diversas editoras com o objetivo de solicitar doações de livros têm sido relevantes
para ampliar o acervo.

11 CERTIFICAÇÃO
11.1 CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
Ao término do 4º semestre com a devida integralização e tendo obtido
aprovação das disciplinas, incluindo a carga horária da Prática Profissional
prevista na Matriz Curricular do Curso, o aluno receberá o Diploma de Tecnólogo
em Logística.
70

12 REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA, Maria Salete Fábio (Org.). Estratégias para a educação de alunos com
necessidades educacionais especiais. Brasília: SEESP/MEC / Secretaria de Educação
Especial, 2003.
ASCOM/Juazeiro. Caged: Juazeiro lidera empregos no Nordeste. Disponível em:
<http://www.geraldojose.com.br/mobile/?sessao=noticia&cod_noticia=64096>. Acesso em:
31 mai. 2016.
Avaliação. Entrevista com Jussara Hoffman. Disponível em:
<http://www.dn.senai.br/competencia/src/contextualizacao/celia%20-
%20avaliacao%20Jussara%20Hoffmam.pdf>. Acesso em 04/11/2015.
BARBOSA, Ana Mae. Design, arte e tecnologia. São Paulo: Rosari, Universidade
AnhembiMorumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2008. Disponível em:
<http://portal.anhembi.br/sbds/pdf/24.pdf>. Acesso em 20/12/2015.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
BRASIL. Decreto nº 92.530, de 09 de abril de 1986. Regulamenta a Lei n° 7.410, de 27 de
novembro de 1985. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-
1989/1985-1987/D92530.htm>. Acesso em: 05 mai. 2016.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 03/03/2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=41271-
cnct-3-edicao-pdf&category_slug=maio-2016-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 01 jul. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n°11, de 04 de setembro de 2012.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
Disponível
em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10804-
pceb011-12-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 05 mai. 2016.
BRASIL. ministério da Educação. Parecer n.º: 17/2001. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB017_2001.pdf>. Acesso em: 10/03/2017.
BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 39/2004. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/rede/legisla_rede_parecer392004.pdf
>. Acesso em: 04/11/2015.
BRASIL. Decreto nº 5.154/2004. Disponível em:
htttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/decreto/d5154.htm>. Acesso em:
04/11/2015.
BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em:
18/02/2017.
BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 17, de 03 de julho de 2001. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB017_2001.pdf>. Acesso em: 10/03/2017.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre
o estágio de estudantes. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm >. Acesso em: 05 mai. 2016.
BRASIL. Resolução CNE/CEB 6/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 21 de setembro de
2012, Seção 1, p. 22.
71

BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 04/99. Disponível em:


<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/resol0499.pdf>. Acesso em: 04/11/2015.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em 05/05/2016.
CHIAVENATO, Alberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão
abrangente da moderna administração das organizações. 7ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12ed. São Paulo: Cortez, 2006.
(Biblioteca da Educação. Serie 1. Escola. Vol. 14)
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor. .6. Ed. São Paulo: Pioneira, 1987.
ESTEVES, J. C. B. et al. Agricultura Irrigada e o Desenvolvimento Econômico do
Município de Juazeiro/Ba. Disponível em:
<http://www.geraldojose.com.br/ckfinder/userfiles/files/Artigo
%20Agricultura%20e%20Desenvolvimento%20Econ%C3%B4mico.pdf>. Acesso em: 31
mai. 2016.
ESTEVES, J. C. B. et al. Agricultura Irrigada e o Desenvolvimento Econômico do
Município de Juazeiro/Ba. Disponível em:
<http://www.geraldojose.com.br/ckfinder/userfiles/files/Artigo
%20Agricultura%20e%20Desenvolvimento%20Econ%C3%B4mico.pdf>. Acesso em: 31
mai. 2016.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1985. (Coleção Educação e Comunicação: v. 15)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Trad. Maria Adriana Veríssimo
Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
IBGE. CIDADES@. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php?lang=>.
Acesso em: 12 mar. 2015.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Conselho Superior. Resolução nº 03, de 24 de fevereiro de
2014. Estabelece as diretrizes para a emissão e registro de Diplomas dos Cursos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
da Bahia - IFBA. Disponível em: <http://portal.ifba.edu.br/menu-
institucional/folder/resolucoes-2014/resol-003-2014-registro-de-diplomas-ensino-tecnico-de-
nivelmedio.pdf/@@download/file/Resol.%20003%20-%202014%20-
%20Registro%20de%20Diplomas%20-
%20Ensino%20T%C3%A9cnico%20de%20N%C3%ADvel%20M%C3%A9dio.pdf.>.
Acesso em: 31 mai. 2016.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Conselho Superior. Resolução nº 41, de 21 de dezembro
de 2012. Regulamenta o aproveitamento de estudos para os alunos dos cursos técnicos
subsequentes ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia
– IFBA. Disponível
em: <http://portal.ifba.edu.br/menu-institucional/folder/resolucoes-2012/resolucao-41-2012-
paraisencao-de-
disciplina.pdf/@@download/file/resolucao%2041%202012%20para%20isencao%20de
%20disciplina%20.pdf.>. Acesso em: 31 mai. 2016.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Conselho Superior. Resolução nº 30, de 24 de maio de
2016. Instrução normativa pedagógica para reformulação curricular dos cursos da educação
profissional técnica de nível médio, forma integrada. Disponível em:
72

<http://portal.ifba.edu.br/menu-institucional/folder/resolucoes-2016/resol-no-30-2016-
anexo.pdf>. Acesso em: 19 out. 2016.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Organização didática dos cursos da educação
profissional técnica de nível médio do CEFET-BA.
Disponível em:
<http://www.ifba.edu.br/downloads/organizacao_didatica_2008.pdf>. Acesso em: 31 mai. 2016.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Projeto de Desenvolvimento Institucional 2014- 2018.
Disponível em: <http://www.ifba.edu.br/pdi/ >. Acesso em: 31 mai. 2016.
Instituto Federal da Bahia-IFBA. Projeto Pedagógico Institucional. Disponível em:
<http://www.portal.ifba.edu.br/portal-do-servidor/arquivos-
pdf/2015/ppidoifbadefinitivo.pdf>. Acesso em: 31 mai. 2016.
JATOBÁ, L. Clima. In: ANDRADE, M.C de (Coord). Atlas escolar de Pernambuco: espaço
geohistórico e cultural. 2. ed. amp e atual. João Pessoa: Grafset, 2003a.
LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e
incontornável In: FAZENDA, Ivani (org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas:
Papirus, 1998, p. 45-75.
LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano. In:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto/ SEB, Brasília: MEC, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag1.pdf>. Acesso em: 20/08/2015.
MACEDO, Roberto Sidnei; GALEFFI, Dante; PIMENTEL, Álamo. Um rigor outro sobre a
qualidade na pesquisa qualitativa: educação e ciências humanas. Salvador: EDUFBA,
2009. MARTINS, R.C. Plantas Medicinais da Caatinga: uso e conhecimento popular em
área urbana do município de Juazeiro/BA. 59f. Trabalho de conclusão de curso
(Especialização) - Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas,
Campos III, Juazeiro, 2012.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração – Da Revolução
Urbana à Revolução Digital. Atlas. São Paulo, 2002.
Ministério da Educação. Educação Profissional: referenciais curriculares nacionais da
educação profissional de nível técnico. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/saude.pdf>. Acesso em: 19 out. 2016.

Ministério da Integração Nacional. Região Integrada de Desenvolvimento – RIDE


Petrolina- Juazeiro. Disponível em: http://www.mi.gov.br/regiao-integrada-de-
desenvolvimentodo- polo-petrolina-e-juazeir>. Acesso em: 31 mai. 2016.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997.
MORIN, Edgar. A Cabeça bem feita: repensar a reforma e reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrand, 2000.
MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Tradução por Maria D. Alexandre e Maria Alice
Doria. 7ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2003.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. Tradução por Lucia Pereira
de Souza. São Paulo: TRIOM, 1999.
Núcleo Territorial de Educação – NTE 10 – Juazeiro. Disponível em:
<http://nte10.educacao.ba.gov.br/?page_id=6>. Acesso em: 05/03/2017.
Núcleos Regionais de Educação – Estado da Bahia. Disponível em:
<http://escolas.educacao.ba.gov.br/gestaoregional>. Acesso em: 05/03/2017.
O conceito de afetividade de Henri Wallon. Nova Escola, Edição 246, Outubro de 2011.
Disponível em <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/conceito-afetividade-henri-wallon-
645917.shtml>. Acesso em 20/08/2015.
PDI 2014-2018. Disponível em: <http://www.http://portal.ifba.edu.br/>. Acesso em:
03/03/2015.
73

Plano Municipal de Saneamento. Disponível em:


<http://www.juazeiro.ba.gov.br/download/planomunicipal/Plano-Municipal Saneamento-
Juazeiro.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2015.
PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em:
<http://www.pnud.org.br>. Acesso em: 12 dez. 2011.
PPI – 2013. Disponível em: <http://proen.ifba.edu.br/novidades/institucionalppi/>. Acesso
em: 03/03/2015.
RIBAS, M. H. Avaliação formativa: sua importância para o processo ensino-aprendizagem.
In: NADAL, B. G. (org.). Práticas pedagógicas nos anos iniciais: concepção e ação. Ponta
Grossa: Editora UEPG, 2007.
SANTOS, Adriana Pinheiro. A interdisciplinaridade na práxis pedagógica universitária:
um estudo de caso em uma experiência dirigida a segmentos sociais historicamente excluídos.
Orientador: Prof. Dr. Dante Augusto Galeffi. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal
da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2013. 146 f.
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL. Território de Identidade: Sertão do
São Francisco. Perfil Sintético. Disponível em:
<http://www.sdr.ba.gov.br/arquivos/File/PerfilSertaodoSFrancisco.pdf>. Acesso em 31 mai.
2016.
SEESP/MEC. Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades
educacionais especiais. 2ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 92 p.
(Série: Saberes e práticas da inclusão).
SEVERINO, Antonio Joaquim. O conhecimento pedagógico e a Interdisciplinaridade: o
saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, Ivani (org.). Didática e
interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998, p. 31-44.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo.
2.ed. Belo Horizonte : Autentica, 2001.
SISTEMA FIEB. Plano Estratégico Sistema FIEB 2014 – 2017. Salvador: Sistema FIEB,
2013. 127p
SOUZA, S. C.; DOURADO L. Aprendizagem baseada em problemas (ABP): um método de
aprendizagem inovador para o ensino educativo . Disponível em:
<http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/viewFile/2880/1143>. Acesso em: 25
mai. 2016.
WEIL, Pierre; D’AMBROSIO, Ubiratan; CREMA, Roberto. Rumo a Nova
Transdisciplinaridade: sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Summus, 1993.
ZAPAROLLI, Domingos. A força dos ventos. Disponível em:
<http://bahiaciencia.com.br/2014/06/a-forca-dos-ventos-2/>. Acesso em: 12 mar. 2015.
74

13 APÊNDICE

APÊNDICE 1 – Análise de Viabilidade Econômica e Social

Introdução
O presente trabalho apresenta o estudo de viabilidade para implantação do curso
tecnólogo em logística no campus Juazeiro do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia (IFBA), considerando os aspectos a seguir: o mercado de trabalho de Juazeiro e
região, que absorverão os egressos, a demanda existente para o curso, estrutura física e de
pessoal existente no campus.
Demanda do Mercado Brasileiro
A área da logística, tradicionalmente vista como um setor de apoio para os negócios,
foi alçada, nos últimos anos, a um dos principais pontos estratégicos das empresas. Isso
ocorreu, em grande importância, devido ao crescimento constante do comércio eletrônico, ao
rígido controle de custos e à complexidade no controle de qualidade dos produtos
armazenados, transportados e entregues ao consumidor final. Esses fatores exigiram da
logística uma maior integração com todas as outras áreas de um negócio, tornando-se um
departamento imprescindível para o sucesso de uma organização. Ele é um importante elo
entre todos os outros departamentos, responsável por entregar os produtos finais que são
comercializados e comunicados. Assim, ainda que haja uma comunicação, uma produção e
uma venda eficazes dos produtos, caso eles não sejam entregues no prazo e da maneira
correta, todo um trabalho pode ser perdido. O setor logístico brasileiro ainda possui uma
grande defasagem em termos de estrutura. O ranking do Banco Mundial de 2018 colocou o
país como o 56º colocado em um ranking de 167 países no tema estrutura logística. Ainda
assim, há bastante espaço para crescimento e estruturação dessa área no país, principalmente
devido ao alto índice de produção e exportação agropecuária e de minérios que o Brasil
possui. É uma área que, mesmo em época de crise, tende a se consolidar e estruturar ainda
mais.

Perfil Sócio econômico de Juazeiro


O município de Juazeiro, integrante do Território de Identidade (TI) Sertão do São
Francisco, no último censo demográfico realizado pelo o IBGE, no ano de 2010, apresentou
uma população de 197.965 habitantes, número que representa 40% da população do Sertão do
São Francisco (SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA
BAHIA, 2018). Projeções populacionais realizadas pela Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), indicam que em 2030 a população da cidade
ultrapassará 250.0001 habitantes. Juazeiro, sexta maior cidade do estado da Bahia, mantém,
75

ainda, um protagonismo econômico na região devido à fruticultura irrigada e à atividade


industrial, abrigando metade das 12 indústrias presentes no TI Sertão do São Francisco,
produzindo, entre outras coisas, produtos da indústria química, alimentos e bebidas
(SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA, p.
63, 2018).
No campo educacional, Juazeiro tem se destacado no Sertão do São Francisco por possuir
uma oferta diversificada de estabelecimentos. No que diz respeito aos ensinos técnico e
superior, a cidade sedia campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia (IFBA), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e da
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), além de faculdades privadas que atuam tanto na
modalidade presencial quanto na educação à distância (SUPERINTENDÊNCIA DE
ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS, 2018).
Setores mais dinâmicos da Economia
A análise dos setores econômicos primário, secundário e terciário do TI Sertão do São
Francisco, especificamente o município de Juazeiro, possibilita qualificar a dinâmica
produtiva da região, revelando empiricamente a participação destes setores no PIB e na
absorção de mão de obra da região. Esse estudo serve como referência para subsidiar a
tomada de decisão de implementação do curso Tecnólogo em Logística no campus Juazeiro
do IFBA. A Tabela 1 apresenta informações acerca da dinâmica dos setores da economia no
TI Sertão do São Francisco, em 2014, quando o valor agregado do território de identidade foi
de, aproximadamente, R$ 3,3 bilhões. A composição do valor agregado no TI dividiu-se com
64,9% para o setor de serviços e comércio (setor terciário), 19,8% para a indústria (setor
secundário) e 15,3% para a agropecuária (setor primário). Esses dados demonstram que, em
2014, o setor terciário, composto pelos serviços e atividades comerciais, de transportes,
seguros, educação, previdência social, saúde, serviços governamentais, entre outros, foi o
mais dinâmico do território de identidade. De maneira similar, é possível constatar que o
segundo setor mais dinâmico na região é o secundário, composto pela indústria extrativa
mineral, de transformação, da construção civil e de geração de energia elétrica, produção de
gás e tratamento de água e esgoto (serviços industriais de utilidade pública).

A Tabela 1 apresenta, ainda, informações sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e


o PIB/per capita do Sertão do São Francisco, em 2014, quando o PIB da Bahia foi de
aproximadamente R$ 224 bilhões, e o do território de identidade de R$ 5,24 bilhões
(2,3% do estado). A cidade de Juazeiro teve as maiores contribuições nos três setores,
entre todos os municípios do TI, deixando claro o seu potencial econômico.
76

Aumentando a amplitude temporal de análise, é possível identificar uma dinâmica


similar à do ano de 2014. No Gráfico 1, percebe-se que, em um intervalo de cinco anos (2010
a 2015), o município de Juazeiro obteve resultados de crescimento no valor agregado bruto
em todos os setores da economia, à exceção do primário (agropecuária). O setor que mais
contribuiu para o PIB da cidade foi o de serviços, seguido da indústria
A dinâmica econômica de Juazeiro e suas vizinhanças é objeto de diversas iniciativas
do Poder Público que tem o objetivo de estimular o desenvolvimento da infraestrutura local, a
integração das atividades econômicas da região e a minimização das influências externas
negativas (desigualdade social e deterioração ambiental) advindas do desenvolvimento
econômico característico desse território. Destacam-se, entre essas iniciativas, a atuação da
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) e
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
Considerando o contexto regional em que o município de Juazeiro está inserido, com
grande proximidade à cidade de Petrolina-PE, é necessário considerar os dois locais como um
único polo educacional. Nesse polo, são oferecidos 24 cursos tecnológicos em Logística,
segundo consulta ao portal e-MEC. Desses, apenas 3 são presenciais e, ainda, apenas 1
gratuito, oferecido pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina
(FACAPE). Contudo, embora o curso tecnológico em Logística da FACAPE esteja com o
77

status de ativo no referido portal, ainda não foi iniciado. As 21 instituições que oferecem o
curso na modalidade à distância (EAD), são privadas e ofertam, para a região, um total de
114.894 vagas, enquanto os presenciais e privados totalizam 360 vagas. Considerando o curso
gratuito ainda não iniciado da FACAPE, que terá mais 100 vagas, o pólo Juazeiro-Petrolina
possui 115.354 vagas para cursos tecnológicos em Logística.

Consulta pública realizada no site do campus Juazeiro do IFBA, registrou 382 votos
para questões sobre a escolha de novo curso a ser implantado e o turno de preferência. Para a
escolha de um novo curso, foi realizada a pergunta “Qual o curso de sua preferência para
implantação no Campus Juazeiro?”, apresentando as opções Superior de Tecnologia em
Logística e Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Como é possível visualizar no
Gráfico 2, 65,2% dos votantes (249 pessoas) optaram pelo curso Superior de Tecnologia em
Logística, enquanto 34,8% (133 pessoas) escolheram o curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais.

O Gráfico 3, por sua vez, apresenta o resultado para a pergunta dois, “Qual o turno
de sua preferência para o curso em questão?”. Nessa questão, foram apresentadas as opções
de cursos matutino(manhã), vespertino(tarde) ou noturno(noite). Os resultados demonstraram
uma preferência de 86,9% dos votantes (332 pessoas) para o turno da noite, seguido pelo
matutino com 7,9% (30 pessoas) e vespertino, com 5,2% (20 pessoas). A oferta de vagas em
apenas um turno visa possibilitar, aos alunos, tempo disponível para trabalhar paralelamente
aos estudos.
78

Desta forma conclui-se que o curso Superior Tecnológico em Logística, em


Juazeiro da Bahia, no Instituto Federal da Bahia (IFBA), é viável por diversos motivos. Em
primeiro lugar, é o único curso de logística gratuito e noturno na região. Isso o torna uma
opção acessível para estudantes que não podem arcar com os custos de uma faculdade
particular ou que precisam trabalhar durante o dia. Em segundo lugar, Juazeiro é um
importante centro logístico do Brasil. O município é sede do segundo maior CEASA do país,
o que movimenta uma grande quantidade de produtos e pessoas. Além disso, Juazeiro é um
importante pólo de fruticultura irrigada, o que gera uma grande demanda por profissionais de
logística.

Além dos motivos mencionados acima, o curso também oferecerá uma formação
sólida em logística, com disciplinas que abordam temas como gerenciamento de transportes,
armazenagem, distribuição, gestão da cadeia de suprimentos e comércio exterior. Isso prepara
os alunos para atuar em uma ampla gama de atividades logísticas, desde a gestão de estoques
até a coordenação de operações de transporte internacional.

O curso também oferece uma estrutura física e de laboratórios modernos, que


permitem aos alunos desenvolverem as habilidades práticas necessárias para atuar na área. E
mais, o curso conta com uma equipe de professores qualificados e experientes, que estão
preparados para orientar os alunos na sua formação.

Considerando todos esses fatores, é possível concluir que o curso de logística do


IFBA de Juazeiro é uma opção de qualidade para estudantes que buscam uma formação
profissional em uma área promissora.
79

13 APÊNDICE 2 - CONTEÚDOS CURRICULARES

1º SEMESTRE

Disciplina: Fundamentos de Administração

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Evolução dos modelos de gestão organizacional: abordagem clássica, humanista e
organizacional. A Revolução Industrial e seus reflexos na gestão. O papel do gestor
organizacional. As funções da Administração: planejar, organizar, dirigir e controlar. Os
subsistemas organizacionais: marketing, finanças, produção, logística e gestão de pessoas.
Estrutura organizacional.

Bibliografia Básica:
MAXIMIANO, A. C. A.. Fundamentos da administração: introdução à teoria geral e
aos processos da administração. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015..
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6.ed., rev. e ampli. São
Paulo: Atlas, 2014.

Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, L. C. G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão
Organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking empowerment, gestão pela
qualidade total, reengenharia. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
Revistas Científicas da área de Logística
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Língua Portuguesa

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Linguagem, língua e fala. Percepção, abstração, leitura de mundo. Leitura, produção e
interpretação de textos. Novas tecnologias aplicadas à Língua Portuguesa.
80

Disciplina: Matemática Aplicada à Logística

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Proporcionalidade. Porcentagem. Juros Simples e Composto. Sistemas de medidas e suas
aplicações no cubo e paralelepípedo. Funções, limites.

Bibliografia Básica:
MUROLO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática aplicada a
administração, economia e contabilidade. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning,
2016.

Bibliografia Complementar:
BUIAR, C. Matemática Financeira. Curitiba: Ed. Livro Técnico, 2010.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: Saraiva, 2009.

Disciplina: Logística Empresarial

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Conceito de Logística: da visão tradicional à visão moderna. O papel da logística nas
empresas. Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de
estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição. Enfoque sistêmico: noções
de Logística integrada e cadeia total de suprimento. Interface Logística e Marketing. Canais
de distribuição. Nível de serviço. A Logística na estrutura organizacional.
81

Disciplina: Ética e Filosofia

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Introdução à Filosofia. Introdução à Filosofia moral. Conceitos fundamentais de ética.
Liberdade e determinismo. Valores. Introdução às principais teorias éticas: ética das
virtudes, ética do dever (deontológica), ética consequencialista (teleológica), entre outras.
Ética aplicada e profissional.

Bibliografia Básica:
RACHELS, J. A coisa certa a fazer: leituras básicas sobre filosofia moral. Tradução:
Delamar José Volpato Dutra. 6 ed. Porto Alegra: AMGH, 2014.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo
capitalismo. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Bibliografia Complementar:
GUIMARÃES, B.; ARAÚJO, G.; PIMENTA, O. Filosofia como Esclarecimento. Belo
Horizonte: Autêntica, 2014.
NIETZSCHE. Para a Genealogia da Moral. Adaptação de Oswaldo Giacóia Júnior. São
Paulo: Scipione, 2002.
PLATÃO. A República. Adaptação de Marcelo Perine. São Paulo: Editora Scipione, 2002.
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica

Código: Carga Horária: 130h


82

Ementa:
Introdução à pesquisa científica, Tipos de pesquisa científica, Métodos e técnicas de
pesquisa, Projeto de Pesquisa, Redação e apresentação de relatórios científicos, Tecnologias
da informação e comunicação para a pesquisa científica.

Bibliografia Básica:
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução
de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e
interpretação de dados. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 13 ed.
São Paulo: Atlas, 2019.
Normas ABNT 2023

Bibliografia Complementar:
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências
sociais. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, teses de doutorado, dissertações de
mestrado, trabalhos de conclusão de curso. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

2º SEMESTRE
Disciplina: Fundamentos de Economia

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Sistemas Econômicos: definição e tipos. Introdução à Economia: objeto, definição e
evolução da economia enquanto ciência social. Noções de Microeconomia: oferta, demanda
e equilíbrio de mercado. Estruturas de mercado, formação de preços e estratégias
competitivas. Noções de Macroeconomia: produto, renda e despesa; fluxo circular da
Renda; PIB. Moeda e Sistema Financeiro Nacional. O papel do Estado na economia:
orçamento público, políticas econômicas e seus instrumentos. Noções sobre economia
internacional: Circulação internacional de bens e serviços, balanço de pagamentos e taxa de
câmbio. Crescimento e desenvolvimento econômico.
83
84

Disciplina: Estatística Básica

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Estatística descritiva e indutiva: população e amostra. Atributos e variáveis (nominal,
ordinal, contínua e discreta). Coleta de dados, amostragem, modo de apresentação dos dados
(tabelas, diagramas e gráficos). Distribuição de frequências simples e acumulada. Medidas de
tendência central e de dispersão. Associações de variáveis. Noções de probabilidade.

Bibliografia Básica:
CRESPO, A. A. Estatística. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.(Série em foco).
GUILHON, E. (Org.). Estatística básica. Brasília: NT Editora, 2018.

Bibliografia Complementar:
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Marketing Estratégico

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Conceitos gerais de marketing. Sistemas de informações de marketing e previsão de
demanda. Pesquisa de marketing. Processo de criação e entrega de valor. Mercados-alvo:
análise de mercados consumidores e relacionamento com o cliente. Estratégias de
segmentação de mercado e posicionamento. Composto de marketing.

Bibliografia Básica:
COBRA, M.; URDAN, A. T. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 2017.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing . 14. ed. 2. reimp. São Paulo:
Pearson Education do Brasil. 2015.

Bibliografia Complementar
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 4. ed. São Paulo: Campus, 2015.
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso
85

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Definição de gestaõ de suprimentos, administração de suprimentos; Gestão de Compras
(Objetivos da Função Compras; É tica em compras; Os processos de Compras
Organizacionais; Estratégias de Aquisição; Sistemas de Aquisição); Gestaõ de Estoques
(Classificação dos Estoques; Custos de Estoques; Lote Econô mico de Compra; Niveis de
Estoque; Estoque Minimo/de Segurança; Giro e Cobertura de Estoque; Classificação ABC);
Sistema de movimentação e armazenamento. Layout de armazéns e depósitos. Localização e
classificação dos materiais. Equipamentos de movimentação e armazenagem de materiais.
Preservação e segurança de materiais estocados. Embalagens. Armazenamento e
movimentação de materiais perigosos.

Bibliografia Básica:
BOWERSOX, D. J. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014.
CHOPRA, S. MEINDL, P. Gestão da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento
e Operações. 6. ed. Pearsons universidades, 2015.

Bibliografia Complementar:
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São
Paulo: Cengace Learning, 2012.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Gestão da Distribuição e Transportes

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Importâ ncia de sistemas de transporte na economia. Distribuição Fiś ica; Modalidades de
Transporte na Distribuição de Produtos; Componentes dos Sistemas de Distribuição; Canais
de Distribuição; Roteirização de Veić ulos Teoria das filas aplicadas à distribuição fiś
ica; Gerenciamento de frotas e custos; canais de distribuição; Construção de um sistema de
gestão da distribuição fiś ica; Operadores Logiś ticos; Prestadores de Serviços Logiś ticos;
Sistemas de informações logiś ticas; Sistemas WMS.
86

Atividade de Curricularização da Extensão: ACEX I

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
O que são projetos? PMBOK, PMO e PMI, Documentação de projetos. Definição dos
orçamentos; Estimativa dos custos; Fazer o sequenciamento das atividades e as estimativas
do tempo; Definição do escopo; Planejar o gerenciamento; Planejamento das aquisições;
Identificação dos riscos; Gerenciamento dos recursos humanos; Definição dos padrões de
qualidade; Planejamento das comunicações.
Construção de um projeto Logístico junto à comunidade interessada em
conformidade a Resolução CONSEPE n. 24 de 15.10.2021 - Curricularização da
Extensão do Instituto Federal da Bahia..
Fase 1 do projeto - (Inicialização e planejamento) com uso do Open project ou Project
Libre.
Bibliografia Básica:
GREENE, J.; STELMAN, A., Use a cabeça, PMP. 4 ed. São Paulo: Alta Books, 2020.
MELLO, C. DE M.; DE ALMEIDA NETO, J. R. M.; PETRILLO, R. P.; Curricularização
da extensão universitária: Teoria e Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Processo, 2022.
PMBOK. Project Management Body of Knowledge. PMI, 2018.

Bibliografia Complementar:
KERZNER, H. Gestão de Projetos: As melhores práticas. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,
2020.
87

3º SEMESTRE

Disciplina: Gestão de Custos e Tarifas Logísticas

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Sistemas de custos. Componentes estruturais de custos. Custo do capital e custos
financeiros. Formação do preço de venda. Ponto de equilíbrio operacional. Margem de
segurança. Margem de competitividade. Custos associados aos processos logísticos. Custos
na logística de distribuição. Custos de estoques (na fábrica, em trânsito, no depósito),
transporte e armazenagem (na fábrica e no depósito). Custos fixos, variáveis,
administrativos e de operações de terminais. Custeio ABC. Abordagem sobre o sistema
orçamentário empresarial, enfocando os tipos de orçamento e as metodologias de
elaboração, acompanhamento e controle. Demonstração do Resultado do Exercício e Fluxo
de Caixa.Custos logísticos na formação de preços para exportação/importação.

Bibliografia Básica:
SILVA, D. L. Custos Logísticos: Gestão e aplicação. São Paulo: SENAC, 2018.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, ed. 10, 2018.

Bibliografia Complementar:
MARION, J. C; RIBEIRO, O. M. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo:
Saraiva, 2018 Ed. 3.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Gestão de Pessoas

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Gestão de pessoas nas organizações. Funções da gestão de pessoas. Planejamento de
recursos humanos. Recrutamento, seleção, aplicação, treinamento, manutenção, avaliação e
controle de RH. Administração de pessoal. Noções sobre comportamento organizacional.
Motivação, trabalho em equipe, liderança e ética empresarial. Resolução de conflitos.
Sistema da informação no DP.
88

Disciplina: Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
A cadeia de suprimentos; Cadeias produtivas agrícolas; Relacionamentos na cadeia de
suprimentos; Alianças e serviços logiś ticos; Logiś tica Global; Otimização da Cadeia de
Suprimentos. Estratégias competitivas da cadeia de suprimentos. A medição de desempenho
na cadeia de suprimentos. Alinhamento da cadeia de suprimentos ao planejamento
estratégico da organização. Aplicação do JIT na cadeia de suprimentos. Ferramentas e
tecnologias aplicadas à gestão da cadeia de suprimentos (Electronic Data Interchange (EDI),
Blockchain, Internet das Coisas (IOT), Inteligência Artificial., Milk Run, etc.).

Bibliografia Básica:
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da cadeia de Abastecimento. 4. ed. São
Paulo: Saraiva, 2020.
CORRÊA, H. L. Administração de Cadeias de Suprimento e Logística - Integração na era da
indústria 4.0. São Paulo: Atlas, 2019.
GRANT, D. B. Gestão de Logística e Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Saraiva, 2013.

Bibliografia Complementar:
GRANT, D. B. Gestão de Logística e Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Saraiva, 2013.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São
Paulo: Cengace Learning, 2012.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
89

Disciplina: Gestão da Produção e Operações

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
A organização e a área de produção e operações. Conceito e evolução. Projeto do produto e
dos processos. Localização e arranjo físico (layout). Planejamento e controle da produção
(PCP). Produção de bens e serviços: aspectos diferenciais. MRP. MRP II. Gestão da
qualidade e sua relação com o processo produtivo. Gerenciamento da capacidade e
identificação de gargalos nos processos.

Bibliografia Básica:
BATALHA et al. Gestão da Produção e Operações: Abordagem Integrada.1 ed. São
Paulo: Atlas, 2019.
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON R. Administração da Produção. 8 ed.
São Paulo:Atlas, 2018.

Bibliografia Complementar:
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de Produção e Operações:
Manufatura e Serviços:Uma abordagem Estratégica. São Paulo: Atlas, 2017.
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Empreendedorismo

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Empreendedorismo e empreendedor. Oportunidades de negócio. Plano de negócios. Análise
de viabilidade econômico-financeira. BMC – Business Model Canvas. BSC – Balanced
Score Card.
90

Atividade de Curricularização da Extensão: ACEX II

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Projeto Logístico (Parte 2) - Execução - Mobilização e desenvolvimento da equipe;
Condução das aquisições; Distribuição das informações as partes que possuem interesse;
Gerenciamento da execução do projeto.
Monitoramento e controle - cronograma supervisionado; Monitoramento das atividades;
Controle dos riscos; Desempenho reportado.
Uso dos softwares Open Project ou Project Libre.
Construção de um projeto Logístico junto à comunidade interessada em
conformidade a Resolução CONSEPE n. 24 de 15.10.2021 - Curricularização da
Extensão do Instituto Federal da Bahia.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JR. R. Fundamento em Gestão de
Projetos:Construindo competências para gerenciar projetos. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2018.
SERVA, F. M. Extensão Universitária e sua curricularização. 2 ed. São Paulo: Lumen
Juris, 2023

Bibliografia Complementar:
BARKER, S.; COLE, R. Gestão de Projetos: O que os melhores gestores sabem, falam e
fazem. 1 ed. São Paulo: Alta Books, 2022.
MELLO, C. DE M.; DE ALMEIDA NETO, J. R. M.; PETRILLO, R. P.; Curricularização
da extensão universitária: Teoria e Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Processo, 2022

Artigos científicos dos últimos 5


anos Revistas especializadas
91

4º SEMESTRE

Disciplina: Sistema de Informação Aplicados à Logística

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Sistemas de informação: conceito, objetivos e componentes. Tecnologia de processamento
de informações logísticas. Integração de dados logísticos. Enterprise Resource Planning
(ERP). Eletronic Interchange (EDI). Warehouse Management System (WMS). Transport
Management System (TMS). Código de barras e QR Code. E-commerce. Gestão de
informações de transportes e logística. Rastreamento de frotas. RFID. Roteirizadores,
Inteligência Artificial, Big data, Automação de armazéns, Atualizações tecnológicas.
Bibliografia Básica:
LOPES, M. R; BUNEDER, R. Tecnologia Aplicada a Logística, Unilasalle, 2019
MANPRIN, P.; TERRA, M. I.o.T Internet das coisa na cadeia de suprimento Logístico:
A efetiva melhoria e o ganho real na implantação do I.o.T e suas ferramentas no
sistema logístico. São Paulo: Novas Edições, 2020

Bibliografia Complementar:
ALBERTIN, R. M. de M.; ALBERTIN, A. L. Estratégias de Governança de Tecnologia
da Informação: estrutura e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BANZATO, E. Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. 2 ed. São Paulo:
IMAM, 2010.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Planejamento Estratégico Empresarial

Código: Carga Horária: 60h


92

Ementa:
Conceitos de planejamento estratégico. Metodologia de elaboração e implementação do
planejamento estratégico. Diagnóstico estratégico. Missão da empresa. Objetivos e desafios
empresariais. Projetos e planos de ação. Controle e avaliação do planejamento estratégico,
BSC - Balanced Score Card.

Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e
prática. 34. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento estratégico - A nova Jornada:Da intenção aos
resultados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2023.

Bibliografia Complementar:
FISCHMANN, A. A.; ALMEIDA, M. I. R.; Planejamento Estratégico na prática. São
Paulo: Atlas, 2018.
SERRA, F. R. et al. Gestão Estratégica: conceitos e casos. São Paulo: Atlas, 2013.
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Logística Reversa e Sustentabilidade

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Logística reversa. Canais de distribuição reversos. Evolução da gestão social e ambiental.
Crescimento econômico e desenvolvimento sustentável. Estratégias de gestão social e
ambiental. Modelos de gestão ambiental empresarial. PNRS. Sustentabilidade como
oportunidade de negócio.

Bibliografia Básica:
LEITE, P. R. Logística Reversa: Sustentabilidade e Competividade. São Paulo: Saraiva, 3.
ed. 2017.
ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável | As Nações Unidas no Brasil.
PNRS, em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.html
DL 7404/2010 Base Legislação da Presidência da República - Decreto nº 7.404 de 23 de
dezembro de 2010 (presidencia.gov.br).

Bibliografia Complementar:
CORREIA, H. L.; XAVIER, L. H. Sistemas de Logística Reversa: criando cadeias de
suprimento sustentáveis. São Paulo: Atlas, 1. ed.. 2013.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso
93

Disciplina: Legislação Aplicada

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Hierarquia das normas no Direito Brasileiro. Introdução do Direito Civil. Introdução do
Direito Empresarial. Contratos empresariais. Introdução do Direito Tributário. Sistema
Tributário Nacional. Tributos incidentes sobre compras e vendas. Princípios do Direito do
Trabalho. Direitos do Empregado.

Bibliografia Básica:
AMARO, L. Direito Tributário Brasileiro. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
FABRETTI, L. C. Direito Tributário para os Cursos de Administração e Ciências
Contábeis. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MEIRA, L. A. Tributos sobre o Comércio Exterior: série IDP. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar:
MEIRA, L. A. Tributos sobre o Comércio Exterior: série IDP. São Paulo: Saraiva, 2012.
FONSECA, L. S.; ROMANELLI, S. B. Legislação Aplicada à Logística. Curitiba: IFPR,
2011.
Estudo de caso
Home — Portal da Legislação (planalto.gov.br)
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Logística Internacional

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Estratégias da logística em operações globais. Cadeia logística internacional. Implicações
dos acordos/blocos econômicos na distribuição física global. Movimentação internacional
de cargas. Seguro no transporte internacional. Drawback. Terminais. Aduana.
94

Atividade de Curricularização da Extensão: ACEX III

Código: Carga Horária: 60h

Ementa:
Projeto Logístico (Parte 3) - Encerramento do projeto - Termo de Encerramento e
Apresentação do projeto. Uso do software Open Project ou Libre Project.
Construção de um projeto Logístico junto à comunidade interessada em
conformidade a Resolução CONSEPE n. 24 de 15.10.2021 - Curricularização da
Extensão do Instituto Federal da Bahia.
Bibliografia Básica:
BRANCO, R. H. F.; KEELING, H. Gestão de projetos: uma abordagem global. 4 ed.
São Paulo: Saraiva, 2018.
FRUTUOSO, T. DE P.; JULIANI, D. P. Caminhos para curricularização da
extensão: Ações no Instituto Federal de Educação de Santa Catarina - IFSC. 1 ed.
Florianópolis: CRV, 2020.

Bibliografia Complementar:
KERZNER, H. Gestão de Projetos: As melhores práticas. 4 ed. Porto Alegre: Bookman,
2020.
PMBOK. Project Management Body of Knowledge. PMI, 2018.
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JR. R. Fundamento em Gestão de
Projetos:Construindo competências para gerenciar projetos. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2018.
SERVA, F. M. Extensão Universitária e sua curricularização. 2 ed. São Paulo: Lumen
Juris, 2023
Artigos científicos (últimos 5 anos)
Revistas especializadas
Estudo de caso
95

EMENTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS

Disciplina: Gestão de Projetos Ágeis

Código: Carga Horária: 45h

Ementa: Scrum: o que é e conceito, como funciona a metodologia Scrum, Quais os


principais objetivos da metodologia, Como a metodologia ágil Scrum está ligada a gestão
ágil de projetos e como aplicar a metodologia Scrum.

Bibliografia Básica:
SUTHERLAND, J.J. Scrum: Guia prático: Maior produtividade. Melhores resultados.
Aplicação imediata. 1 ed. São Paulo: Sextante, 2020.

Bibliografia Complementar:
SUTHERLAND, J.; SUTHERLAND, J. J. SCRUM:A arte de fazer o dobro do trabalho
em metade do tempo. 1 ed. São Paulo: Sextante, 2019.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Educação Ambiental

Código: Carga Horária: 45h

Ementa:
Histórico, conceito, princípios e práticas da Educação Ambiental (E.A.). A questão
ambiental e as conferências mundiais de meio ambiente. Modelos de desenvolvimento
Meio Ambiente e representação social. Percepção da realidade ambiental. A relação
Educação Ambiental- Qualidade de Vida. Projetos, roteiros, reflexões e práticas de
Educação Ambiental. ODS Agenda 2030.
96

Disciplina: Gestão da Qualidade

Código: Carga Horária: 45h

Ementa:
Conceitos básicos; Evolução da Gestão da Qualidade: era da inspeção, do controle estatístico,
da garantia da qualidade, da gestão estratégica da qualidade; Os gurus da qualidade;
Qualidade em serviços. Gestão da Qualidade Total (TQM); Perspectiva estratégica da
qualidade; O modelo Seis Sigma; O modelo DMAIC; O modelo DFSS; O método
Benchmarking; O método de análise e solução de problemas – MASP; O método 5S;
Conceitos e certificações: ISO 9001, ISO 14001, ISO 39001, SASMAQ e TS 16949; Modelos
de excelência de qualidade: no Brasil e no mundo; Gerenciamento de rotina; Técnicas e
ferramentas para gestão da qualidade; Melhoria da Qualidade no Contexto da Empresa
Moderna; Métodos Estatísticos Úteis no Controle e na Melhoria da Qualidade.

Bibliografia Básica:
PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade - teoria e Prática, 4. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
CARPINETI, L. C. R. Gestão da Qualidade - Conceitos e Técnicas, 3. ed. São Paulo: Atlas,
2016.
ABRANTES, José. Gestão da qualidade. 1º Ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.

Bibliografia Complementar:
BERTAGLIA, P. R.. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 3. ed. rev. e
atual. São Paulo: Saraiva, 2016.
SAVIOLI et al.Qualidade em serviços 4.0 edição padrão, São Paulo: Leader, 2021
Artigos científicos dos últimos 5 anos
Revistas especializadas
Sites especializados
97

Disciplina: Inglês Aplicado à Logística

Código: Carga Horária: 45h

Ementa:
Estruturas da língua inglesa e desenvolvimento lexical para compreensão de textos e comunicação.
Estratégias de leitura e desenvolvimento de habilidades comunicativas no mercado de trabalho.

Bibliografia Básica:
DREY, R. F.; TEDESCO, I. C.; AIUB, T. Inglês: Práticas de Leitura e Escrita. São Paulo:
Penso, 2015.
RAMOS, D. T. Inglês para Comércio Exterior. São Paulo: Disal Editora, 2019

Bibliografia Complementar:
MOREIRA, J. R. A. Inglês Instrumental. 1 ed. Brasilia:NT Editora, 2014
TORRES, N. Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado. 11.ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.
BERTIN, J.-C.. O inglês no transporte e na logística. São Paulo: Aduaneiras, 1998.

Disciplina: Educação para Relações étnico raciais no Brasil

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Estudo dos processos de construção de fronteiras e de identidades étnicas, procurando
discutir os fatores que as modificam e determinam como as teorias e concepções nativas, a
competição por recursos, a hierarquia e estratificação entre grupos étnicos e assimétricos se
coadunam aos direitos humanos. A cidadania como possibilidade de colocar no social estes
novos sujeitos, capazes de criar direitos, como direitos humanos mutuamente reconhecidos e
aptos a determinar a sua participação autônoma no espaço da decisão política.
98

Disciplina: Libras

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Conceitos Básicos no estudo da Língua de Sinais, para a comunicação no cotidiano com o
Surdo. Recepção e emissão da Língua de Sinais.

Bibliografia Básica:
HOUCH, I.; SIPANS, P. O grande livro de Libras:Lingua Brasileira de Sinais. 4 ed. São
Paulo:Camelot Editora, 2021.
FALCÃO, L. A. Surdez, cognição visual e libras:estabelecendo novos diálogos. 1 ed.
Recife: Edição do autor, 2017

Bibliografia Complementar:
DE LACERD et al. Libras: aspectos fundamentais. 1 ed. Intersaberes, 2019
GESSER, A. Libras que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
ESTRUC, R. ESTRUC, E. PACHECO, J. Curso Básico de Libras (Língua Brasileira de
Sinais). Em: ALFABETO (ufc.br)
99

Disciplina: Comércio Exterior

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Teoria e Políticas de Comércio Exterior, Globalização e Integração Econômica; Integração
Latino-Americana e Mercosul; Técnicas e Procedimentos em Comércio Exterior; Mercado de
Câmbio, Balanço de Pagamentos; Financiamento das Exportações e Importações.

Bibliografia Básica:
SEGRE et al., Manual Prático de Comércio Exterior, 5 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
VASCONCELOS et al., Manual de Comércio exterior e Negócios Internacionais, 1 ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.
ROJAS, R. A., Introdução à Logística Portuária e Noções de Comércio Exterior, 1 ed.
São Paulo: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar:
SILVA, L. T.. Logística no Comércio Exterior. 2ª edição, SP: Aduaneiras, 2017.
PIRES, J. G. A logística no comércio exterior brasileiro. 1 ed. São Paulo: Aduaneiras,
2019.
MAIA, J. M. Economia Internacional e Comércio Exterior. 14ª edição, São Paulo:
Editora Atlas, 2014.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Produção Científica - ABNT NBR 14724/2011

Código: Carga Horária: 45h

Ementa:
Tipos de conhecimentos. O processo de pesquisa científica e suas classificações. Métodos e
Técnicas de Pesquisa. A comunicação científica. Ética em pesquisa (plágio). Base de dados
científicos. Estrutura e Componentes do Projeto de Pesquisa, Artigo Científico, Monografias
e Relatórios Técnicos – Científicos. Referências e Citações. Desenvolvimento do projeto de
pesquisa. ABNT NBR 14724/2011 - Trabalhos Acadêmicos

Bibliografia Básica:
ABNT NBR 14724/2021
GIL, A. C. Como elaborar projeto de pesquisa. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2022.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 9. ed. São
Paulo: 2021
100

Disciplina: CEP - Controle Estatístico do Processo

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
Métodos e filosofia do controle estatístico de processos. Gráficos de controle para
variáveis e atributos, de soma cumulativa, de média móvel ponderada. Análise da
capacidade e sistemas de medida. Monitoramento e controle de processo multivariado.
Técnicas de amostragem de aceitação.

Bibliografia Básica:
TOALDO, D. C. Controle Estatístico do Processo. 1 ed. São Paulo: Intersaberes, 2023
COSTA, A. F. B. Controle Estatístico de Qualidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2022.

Bibliografia Complementar:
MONTGOMERY, Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. 7 ed. São Paulo:
LTC, 2017.
POSSARLE, R. Controle Estatístico do Processo. 1 ed. São Paulo: SENAI EDITORA,
2014
LOUZADA et al. Controle Estatístico de Processos-uma abordagem prática para cursos
de Engenharia e Administração. 1 ed. São Paulo: LTC, 2013.
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso

Disciplina: Gestão de SST

Código: Carga Horária: 30h

Ementa:
A unidade curricular Gestão de Segurança do trabalho irá desenvolver nos discentes as
habilidades necessárias para identificar os dispositivos de controle de perigos e riscos de
segurança nos ambientes de trabalho. Também possibilitará conhecer as principais normas
inerentes a Segurança do Trabalho e os planos de atendimento a emergências através de
projetos de segurança, considerando os perigos e riscos de segurança à vida e ao meio
ambiente, embasados na legislação vigente e a formação de líderes para coordenarem ações
101

para prevenção de acidentes..

Bibliografia Básica:
CAMISASSA, M. Q. Segurança e Saúde no Trabalho - Nrs 1 a 38 - Comentadas e
descomplicadas. 9 ed. São Paulo: Método, 2023.
CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. 2 ed. São Paulo:
Atlas. 2016.
NUNES, F. O. Segurança e Saúde no Trabalho - Esquematizada. 3 ed. São Paulo:
Método. 2016.

Bibliografia Complementar:
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 5 ed. São Paulo:
Atlas. 2018.
BARBOSA, R. P. Segurança do Trabalho - Guia Prático e Didático. 2 ed. São Paulo:
Érica. 2018
Artigos científicos dos últimos 5
anos Revistas especializadas
Sites especializados
Estudos de caso.
102

14 ANEXOS

ANEXO 1 – NORMAS ACADÊMICAS DO ENSINO SUPERIOR


Resolução nº 23 de 23 de maio de 2019
https://portal.ifba.edu.br/institucional/consepe/resolucoes/resolucao-n-23-de-
2019_normas-academicas-do-ensino-superior-do-ifba.pdf/view

ANEXO 2 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO (TCC) DOS CURSOS TECNOLÓGICOS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades


relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), instituído nos PPCs dos
cursos Tecnológicos do Campus Juazeiro como requisito parcial, alternativo ao
estágio, para a obtenção da certificação de sua respectiva área de curso.
Art. 2º O TCC poderá ser realizado individualmente ou em dupla, em modalidades
estabelecidas conforme o curso:
I – Para o curso de Tecnologia em Logística, os alunos podem desenvolver seu TCC
em forma de artigo. Projetos que contemplem questões relacionadas ao planejamento
e processos que envolvam as disciplinas de Logística estudadas durante o curso.

CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 3º O trabalho de conclusão dos cursos tecnológicos do IFBA campus Juazeiro é


parte integrante do projeto pedagógico de curso (PPC), tendo como finalidade
primeira oferecer aos alunos a oportunidade de articular o conhecimento construído
ao longo do curso, em torno de um tema da sua área de formação, com reflexões sobre
a prática. Ele tem por objetivos proporcionar ao aluno oportunidade para:
I – Aprimorar a capacidade de analisar e interpretar criticamente fatos e
ocorrências da realidade na sua área de formação;
II – Desenvolver as habilidades de expressão escrita na produção de propostas técnicas.

CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DE
CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 4° O aluno deverá contar com o acompanhamento de um professor-orientador


indicado pela Coordenação do Curso, entre os docentes da instituição.

Art. 5° A supervisão e o acompanhamento das atividades relacionadas ao TCC, são


de responsabilidade do Coordenador de Curso e da Direção de Ensino.
103

CAPÍTULO IV
DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Art. 6° Na elaboração do TCC, o aluno contará com um orientador para o


desenvolvimento do TCC.

Art. 7° Caberá ao professor-orientador avaliar o trabalho no prazo de 30 (trinta) dias


úteis, contados a partir da entrega e emitir nota.
I – O prazo de 30 (trinta) dias úteis para avaliação do TCC não se aplica a períodos de
recesso letivo.
II– Cabe ao orientador avaliar não só o Trabalho final, mas também o processo. Nesse
sentido, o trabalho desenvolvido em dupla poderá resultar em notas diferentes para
cada um dos estudantes, em função do nível de envolvimento e produção observado
durante o percurso de elaboração do TCC.

CAPÍTULO V
DOS ALUNOS-ORIENTANDOS

Art. 8° A produção do TCC é uma atividade de total responsabilidade do(s) aluno(s).

Art. 9° O(s) aluno(s), deverá(ão) entregar a versão final do TCC à secretaria, em via
impressa e enviar o arquivo digital para o seu Orientador, em formato Word.

Art. 10 Os trabalhos deverão estar de acordo com as normas internas do Curso, atendendo
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
I – Para efeito de formatação dos trabalhos nas normas da ABNT, o campus Juazeiro
adota o Manual de estilo acadêmico: trabalhos de conclusão de curso, dissertações e
teses, de autoria de Nídia M. L. Lubisco e Sônia
Chagas, disponível no endereço eletrônico:
http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/14310/1/manual%20de%20estilo
%20acad emico-2013%20Repositorio2.pdf

Art. 11 Cabe ao(s) aluno(s) demonstrar a autenticidade do trabalho apresentado. Caso


o Orientador não reconheça a autenticidade de um trabalho o mesmo deverá ser
refeito com a escolha de um outro tema.

CAPÍTULO VI
AVALIAÇÃO
DO TCC

Art. 12 Os trabalhos serão avaliados pelo orientador, com aplicação uniforme dos
critérios, abordando entre outros aspectos:
I – O envolvimento e produção apresentados pelos(as) alunos(as) durante o
processo de desenvolvimento do TCC.
II – Conteúdo, fidelidade ao tema e metodologia adotada no
desenvolvimento do trabalho; III – Coesão e coerência do texto e atendimento ao
nível culto da Língua Portuguesa;
IV – Atendimento às normas da ABNT.
104

Art. 13 O TCC deverá ter a seguinte estrutura:


I – Elementos Pré-Textuais obrigatórios: capa, folha de rosto e sumário.
II – Estrutura do trabalho, contendo: Introdução, Desenvolvimento e
Considerações Finais. III – Elementos pós-textuais: Referências Bibliográficas e
Anexos, quando houver.

Art. 14 Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Art. 15 O trabalho que ensejar ajustes poderá ser reencaminhado para o aluno, que
terá um prazo de 30 dias corridos para realizar as correções apontadas pelo
Orientador, e ter seu trabalho reavaliado no prazo máximo de 15 (quinze) dias uteis.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 16 Os casos omissos serão avaliados e julgados pelo Colegiado do Curso.

ANEXO 3
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1. APRESENTAÇÃO
O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular de
fundamental importância para o processo formativo. Trata-se de uma oportunidade
única de vivenciar a prática profissional in loco, promovendo articulações com a
teoria mediante a orientação de um professor.
Dessa oportunidade, resulta a experiência e a experiência é a condição que
permite aos sujeitos produzir significados para a aprendizagem. Nesse sentido, o
desafio de desenvolver soluções e obter explicações para os problemas postos no
contexto de atuação, ativa conhecimentos, habilidades e atitudes, preparando o
estudante para o mundo do trabalho.
O presente Manual pretende traçar a concepção e operacionalização do
Estágio Curricular Supervisionado, permitindo ao estudante apropriar-se da legislação
que fundamenta esta modalidade de estágio e das etapas a serem vivenciadas durante
o processo.

2. CURSO TECNOLÓGICO EM LOGÍSTICA

O aluno poderá optar entre:


I. Realizar o Estágio Supervisionado e entregar o Relatório de Estágio
105

para obtenção do certificado de conclusão do curso, com carga horária


de 200h;
II. Alternativamente ao estágio, o aluno poderá elaborar o Trabalho de
Conclusão de Curso, TCC.

3. DO APROVEITAMENTO DE EXPERIÊNCIA

Estudantes que desempenham atividades profissionais compatíveis com o


perfil de sua formação técnica poderão requerer seu aproveitamento para a
integralização do Estágio Curricular Supervisionado, mediante cumprimento dos
seguintes requisitos:
● A experiência profissional deve acontecer em concomitância com o
curso. Ou seja, experiências anteriores ao ingresso no curso não serão
aproveitadas.
106

● Para o Curso Tecnólogo de Logística, cada 6 meses de experiência


devidamente comprovados dará ao estudante o aproveitamento de ½ da
carga horária total do Estágio Curricular Supervisionado aproveitada.
● Estudantes que já desempenham atividades profissionais compatíveis
com o perfil de sua formação acadêmica, mas que não possuam tempo
suficiente para integralização da carga-horária do Estágio Curricular
Supervisionado, poderão complementar a carga horária de estágio no
próprio local de trabalho, cumpridas as formalidades previstas neste
Manual.
● Para solicitação do aproveitamento, deverá ser preenchido o formulário
padrão Requerimento de Aproveitamento Profissional (ANEXO 1), e
anexada documentação comprobatória às informações inseridas no
referido formulário.

4. DAS RESPONSABILIDADES

4.1 DO IFBA – CAMPUS JUAZEIRO

São obrigações das instituições de ensino, em relação aos Estágios


Supervisionados de seus educandos:
I. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou
relativamente incapaz, e com a parte concedente indicando as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar, conforme formulário padrão Termo de
Compromisso de Estágio (ANEXO 2);
II. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação
à formação cultural e profissional do educando;
III. Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio,
como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do
estagiário;
IV. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a
6 (seis) meses, de relatório das atividades;
107

V. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o


estagiário para outro local, em caso de descumprimento de suas
normas;Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação
dos estágios de seus educandos;
VI. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo,
as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

4. DA PARTE CONCEDENTE

As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública


direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior,
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,
podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
i) Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o
educando, zelando por seu cumprimento, conforme formulário em anexo
(ANEXO 2); ii)Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar
ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
iii) Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente;
iv) Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais;
v) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de
realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas,
dos períodos e da avaliação de desempenho, através do formulário padrão
Avaliação de Desempenho do Estagiário pela Empresa (ANEXO 3);
vi) Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a
relação de estágio.
5. DO ESTAGIÁRIO

Estar matriculado;
Estar cursando ou ter concluído o último módulo do curso;
Não ter pendências curriculares;
Cumprir as determinações contidas no Termo de Compromisso de Estágio;
108

Elaborar o Plano de Atividades de Estágio, juntamente com o cedente


do estágio, e entregar ao Professor orientador, antes de iniciar as
atividades, conforme formulário padrão Plano de Atividades de Estágio
(ANEXO 04);
Elaborar, durante o desenvolvimento do Estágio, e entregar à
secretaria, o Relatório de Estágio, em via impressa e enviar o arquivo
digital para
o seu orientador, em formato Word;
Os relatórios deverão estar de acordo com as normas internas do curso,
atendendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT;
Para efeito de formatação dos relatórios nas normas da ABNT, o
campus Juazeiro adota o Manual de Estilo Acadêmico: trabalhos de
conclusão de curso, dissertações e teses, de autoria de Nídia M. L.
Lubisco e Sônia Chagas, disponível no endereço
eletrônico:
http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/14310/1/manual%2
0de%20 estilo%20academico-2013%20REpositorio2.pdf
Cabe ao(s) aluno(s) demonstrar a autenticidade do trabalho
apresentado. Caso o Orientador não reconheça a autenticidade de um
relatório, o mesmo deverá ser refeito.
Preencher e anexar ao Relatório de Estágio os formulários: Auto
Avaliação do Estagiário (ANEXO 05), formulário padrão Avaliação de
Desempenho do Estagiário pela Empresa (ANEXO 03), devidamente
assinado e carimbado pela Instituição concedente, Ficha de Avaliação
do Estágio pelo Aluno (ANEXO 06) e a ficha de frequência;
Manter a boa imagem do IFBA Juazeiro junto à organização cedente,
vivenciando a ética profissional, guardando sigilo sobre informações,
reservadas ou não, relacionadas à organização cedente.

6. DO PROFESSOR ORIENTADOR

Caberá ao Professor Orientador:


a) Orientar o estagiário, durante as etapas de encaminhamentos e de
realização das atividades de Estágio;
109

b) Orientar o estagiário quanto à elaboração do Relatório de Estágio;

c) Emitir parecer sobre o Plano de Atividades de Estágio Curricular


Supervisionado (ANEXO 03), o desempenho do estagiário e o
Relatório de Estágio, conforme formulário padrão Relatório Final de
Atividades de Estágio (ANEXO 07);
d) Acompanhar e avaliar as atividades dos estagiários;
e) Avaliar o Relatório de Estágio no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
contados a partir da entrega e emitir nota. O prazo de 30 (trinta) dias
úteis para avaliação do Relatório não se aplica a períodos de recesso
letivo;
f) Comunicar irregularidades ocorridas no desenvolvimento do estágio à
Diretoria de Ensino/Coordenação de Estágio e Egressos.

7. DO COORDENADOR DE ESTÁGIO E EGRESSOS

a. Entrar em contato com entes públicos e privados, bem como


profissionais liberais, no intuito de formalizar convênios de prestação de
estágio, através do formulário padrão Convênio de Concessão de
Estágio (ANEXO 08);
b. Encaminhar o aluno para seleção de vagas de estágio, através do
formulário padrão Inscrição para Estágio (ANEXO 09);
c. Encaminhar o aluno para a realização do estágio, através do Termo de
Compromisso de Estágio (ANEXO 02);
d. Encaminhar ofício de apresentação de aluno ao estágio;
e. Definir, juntamente com os coordenadores de cursos, os professores
orientadores dos alunos estagiários, antes do início dos estágios;
f. Planejar, juntamente com a coordenação de extensão, eventos que
auxiliem os alunos no desenvolvimento de habilidades para atender às
exigências dos estágios obrigatórios, bem como para inserção no
mercado de trabalho;
g. Acompanhar o desenvolvimento dos estagiários;
h. Acompanhar e auxiliar na inserção dos alunos formados no mercado de
trabalho.
110

8. DA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO


A avaliação do Relatório de Estágio é da competência do Professor-Orientador do
Estágio Curricular Supervisionado, que deverá:
a. Avaliar o conteúdo do relatório de Estágio;

b. Emitir parecer de aprovação ou reprovação do Relatório, com a


utilização do formulário padrão Relatório Final de Atividades
de Estágio (ANEXO 07).
A avaliação deverá atender aos seguintes critérios:
I. O envolvimento e produção apresentados pelos(as) alunos(as) durante
o processo de desenvolvimento do Estágio.
II. Conteúdo e coerência com o Plano de Atividades de
Estágio desenvolvido para o estágio;
III. Coesão do texto e atendimento ao nível culto da Língua Portuguesa;
IV. Atendimento às normas da ABNT.
O Relatório de Estágio deverá ter a seguinte estrutura:
I. Elementos Pré-Textuais obrigatórios: capa, folha de rosto e sumário;
II. Estrutura do trabalho, contendo: introdução, desenvolvimento e
considerações finais;
III. Elementos pós-textuais: referências bibliográficas
e anexos. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis).
O relatório que ensejar ajustes poderá ser reencaminhado para o aluno, que
terá um prazo de 30 dias corridos para realizar as correções apontadas pelo orientador,
e ter seu trabalho reavaliado no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.

9. DA JORNADA DO ESTÁGIO

A jornada de atividade em estágio será definida em comum acordo entre a


instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso e ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar:
4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes
de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
111

6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do


ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio
regular.
O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que
não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta)
horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da
instituição de ensino.

10. DA INTERRUPÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estagiário poderá ser desligado da instituição onde realiza o Estágio


Curricular Supervisionado antes do encerramento do período previsto, nos seguintes
casos:
A pedido do estagiário, com comunicação em, no máximo, 3 (três) dias
úteis, por escrito, à parte Concedente do Estágio e às Coordenações
responsáveis da Entidade Educacional;
Por iniciativa da parte Concedente do Estágio, com comunicação em, no
máximo, 3 (três) dias úteis, por escrito, às Coordenações responsáveis da
Entidade Educacional, quando o estagiário deixar de cumprir alguma
cláusula do Termo de Compromisso de Estágio Curricular Supervisionado;
Para a solicitação referida, deverá ser utilizado o formulário padrão Termo
de Rescisão do Termo de Compromisso de Estágio (ANEXO 10).

11. DO ADITIVO DE TEMPO DE ESTÁGIO

O tempo de estágio poderá ser estendido, por solicitação da empresa


concedente via aceite do aluno estagiário, por um prazo não superior a 6 (seis) meses.
Para tal, será utilizado o formulário padrão Termo Aditivo (ANEXO 11).

2. DA BOLSA E DO SEGURO DO ESTÁGIO

A parte Concedente de Estágio poderá oferecer auxílio ao estagiário mediante


pagamento de bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, bem
como a concessão do auxílio-transporte, respeitando a legislação e devendo constar
112

expressamente no Termo de Compromisso de Estágio Curricular Supervisionado.


Para o Estágio Supervisionado Obrigatório, a concessão de bolsa ou outra forma de
contraprestação e auxílio-transporte é facultativa.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Curricular Supervisionado deverá ter acompanhamento efetivo pelo


professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente,
comprovado por vistos nos relatórios de avaliação do estágio, como forma de
aprovação final. Durante as verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos
períodos de avaliação, a carga horária do estágio, ao aluno que estiver frequentando o
curso, será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de
compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,


sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
Os casos omissos neste Manual serão resolvidos pela Coordenação de Estágio,
Coordenações de Curso e Diretoria de Ensino.
113

ANEXOS

Anexo 01

REQUERIMENTO DE APROVEITAMENTO PROFISSIONAL

Nome Completo:

Endereço: Nº: Complemento:

Bairro: Município: UF: CEP:

Telefone: DDD ( ) Celular: DDD ( )

Endereço Eletrônico (E-mail):

Curso: Modalidade: Semestre / Ano:


Integrado ( ). EJA ( )
Subsequente ( ) Superior ( )

Empresa: Ramo de Atividade:


Indústria ( ) Engenharia/Projetos ( )
Comércio ( ) Vendas / Representações ( )
Serviços ( )
Outros:

Departamento onde Trabalha: Data de Admissão: Data de Caracterização:


/ / / /

Endereço: Nº: Complemento:

Bairro: Município: UF: CEP:

Telefone: DDD ( ) Celular: DDD ( )


114
115

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS QUE SEJAM PERTINENTES AO CURSO

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PELO CHEFE IMEDIATO OU SUPERVISOR

Comentários:

Data: Assinatura / Carimbo:

COMPROVANTE DE VÍNCULO E TEMPO NA EMPRESA PELO SETOR PESSOAL

Comentários:

Data: Assinatura / Carimbo:

PARECER DO COORDENADOR DO CURSO

Comentários:
116

Data: Assinatura / Carimbo:


117

Anexo 02

INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

Endereço: Av. Araújo Pinho, 39, Canela, CEP: 40.110-150,


Salvador-BA Telefone: (71) 2102-0494 CNPJ: 10.764.307/0001-
12
Representada por sua Reitora Luzia Matos Motta
UNIDADE C NCEDENTE

Razão Social: CNPJ (empresa): CPF (autônomo:

Endereço: Município: UF: CEP:

Telefone: DDD ( ) Celular: DDD ( )

Endereço Eletrônico (E-mail): Contato:

Representante Legal: Cargo:

Supervisor de Estágio: Formação Acadêmica:

ESTAGIÁRIO
118

Telefone: DDD ( ) Celular: DDD ( )

Endereço Eletrônico (E-mail): Estágio Obrigatório ( )


Estágio Não Obrigatório (
)
Portador de Deficiência: ( ) SIM ( ) NÃO
119

As partes supracitadas resolvem celebrar o presente Termo de Compromisso de Estágio, para


realização de Estágio Curricular, em conformidade com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e
das cláusulas e condições a seguir estipuladas.

1 CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

1.1 Constitui objeto do presente Termo a concessão de estágio curricular, entendendo-se como tal,
o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparar para a
empregabilidade, para a vida cidadã e para o trabalho, por meio do exercício de atividades correlatas à
sua pretendida formação profissional, em complementação ao conhecimento teórico adquirido na
Instituição de Ensino.

2 CLÁUSULA SEGUNDA – DA VIGÊNCIA

2.1 O vínculo de estágio, objeto do presente Termo de Compromisso, terá início em / / e


término em / / , desde que mantido o vínculo do ESTAGIÁRIO com a Instituição de Ensino,
nos termos da Lei 11.788/2008.
2.2 O presente Termo de Compromisso poderá ser prorrogado, mediante a celebração de Termo
Aditivo, observado o limite máximo de 02 (dois) anos.
2.3 A vigência poderá ser maior que 02 (dois) anos apenas no caso de Estagiário Portador de Deficiência.

3 CLÁUSULA TERCEIRA – DO HORÁRIO DA JORNADA DO ESTÁGIO

3.1 O horário de estágio será das (discriminar o horário de início) às (horário do fim das
atividades), totalizando (número de horas semanais).
3.2 As atividades de estágio não poderão ser superiores a 06 (seis) horas diárias e a 30 (trinta) horas semanais.

4 CLÁUSULA QUARTA – DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

4.1 Durante a realização do estágio, o ESTAGIÁRIO estará coberto pela apólice de seguro nº
(indicar o número), da Seguradora (indicar o nome) no valor de R$ (valor expresso numericamente e
por extenso) contra Acidentes Pessoais.
4.2 O estágio será desenvolvido com base no Plano de Atividades de Estágio, elaborado
conjuntamente entre o ESTAGIÁRIO, a INSTITUIÇÃO DE ENSINO e a UNIDADE CONCEDENTE,
em anexo.
4.3 As atividades principais poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas ou substituídas somente
com prévia e expressa anuência do ESTAGIÁRIO e do IFBA, devendo ser realizadas sempre dentro do
contexto básico da profissão, do Projeto Pedagógico do Curso e com a concordância do Professor
Orientador.
120

4.4 O horário de estágio será combinado de acordo com as conveniências mútuas, respeitadas as
horas de aulas, de provas e de outros trabalhos didáticos. As atividades de estágio não poderão ser
superiores a 06 (seis) horas diárias e a 30 (trinta) horas semanais.
4.5 Nos períodos de avaliações, a carga horária do estágio poderá ser reduzida à metade, para
garantir o bom desempenho do estudante, desde que o IFBA comunique à CONCEDENTE as datas de
realização de tais avaliações.
4.6 O ESTAGIÁRIO não terá vínculo empregatício de qualquer natureza com a CONCEDENTE,
conforme os termos do artigo 3º da Lei 11.788/2008, inclusive para fins de Legislação do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço e Seguridade Social.
4.7 O prazo máximo de realização de estágio é de 02 (dois) anos, exceto para os casos de
estagiário portador de deficiência.

5 CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES

5.1 Compete à INSTITUIÇÃO DE ENSINO:


5.1.1 Avaliar as instalações da CONCEDENTE de Estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do ESTAGIÁRIO.
5.1.2 Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável
pelo acompanhamento e avaliação das atividades do ESTAGIÁRIO.
5.1.3 Exigir do ESTAGIÁRIO a apresentação periódica, mensal, de Relatório das Atividades.
5.1.4 Receber, arquivar os Relatórios das Atividades.
5.1.5 Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso de Estágio, reorientando o
ESTAGIÁRIO para outro local em caso de descumprimento de suas normas.
5.1.6 Comunicar à CONCEDENTE de Estágio, as datas de realização das avaliações escolares ou acadêmicas.
5.2 Compete à UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO:
5.2.1 Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar aos ESTAGIÁRIOS as atividades
de aprendizagem relacionadas ao seu curso de formação.
5.2.2 Designar um profissional com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do ESTAGIÁRIO, orientar e supervisionar as atividades do
ESTAGIÁRIO.
5.2.3 Por ocasião do desligamento do ESTAGIÁRIO, entregar termo de realização do estágio
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho.
5.2.4 Manter documentos que comprovem a relação de estágio à disposição da fiscalização.
5.2.5 Zelar pela aprendizagem do ESTAGIÁRIO, em conformidade com o currículo de seu curso de
formação.
5.2.6 Fornecer à Instituição de Ensino todas as informações necessárias à avaliação
e ao acompanhamento do estágio, quando solicitada.
5.2.7 Efetuar pagamento de bolsa-auxílio no valor de R$ (valor expresso numericamente e
por extenso) diretamente ao ESTAGIÁRIO, quando prevista.
121

5.2.8 Efetuar a contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do ESTAGIÁRIO, durante
o período do estágio, sem qualquer ônus para este ou para o IFBA.
5.2.9 Efetuar pagamento de auxílio transporte no valor de R$ (valor expresso numericamente e por
extenso) diretamente ao ESTAGIÁRIO, quando previsto.
5.2.10 Subsidiar o IFBA com informações que propiciem aprimoramento do sistema acadêmico e do
próprio estágio.
5.2.11 Reduzir a carga horária do estágio em, no mínimo, a metade daquela estabelecida na
CLÁUSULA 3.1, nos períodos de avaliações previamente informados pelo IFBA, quando solicitado
pelo ESTAGIÁRIO.
5.2.12 Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso de 30 (trinta) dias, preferencialmente, no período de férias
escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um ano, devendo ser remunerado
conforme o valor atualizado da bolsa.
5.2.13Avaliar e validar o Relatório de Atividades mensal desenvolvido no âmbito da CONCEDENTE.
5.3 Compete ao ESTAGIÁRIO:
5.3.1 Cumprir, com zelo e responsabilidade as tarefas que lhe forem submetidas.
5.3.2 Cumprir integralmente as horas previstas para o seu estágio, conforme especificado em cláusula própria.
5.3.3 Apresentar mensalmente Relatório de Atividades de Estágio, devidamente conferido pelo
Supervisor de Estágio indicado pela CONCEDENTE e, após visto, providenciar a entrega do Relatório
de Atividades de Estágio ao Professor Orientador do IFBA.
5.3.4 Manter atualizados os seus dados cadastrais.
5.3.5 Informar, por escrito, qualquer fato que interrompa, suspenda ou cancele sua matrícula no
IFBA, bem como fornecer à CONCEDENTE atestado de matrícula semestralmente.
5.3.6 Informar ao professor orientador do IFBA, descumprimento do estabelecido no Plano de
Atividades de Estágio ou qualquer outra cláusula do presente Termo de Compromisso de Estágio pela
CONCEDENTE.
5.3.7 Acatar as normas internas da CONCEDENTE, bem como orientações e recomendações
efetuadas por seu Supervisor.
5.3.8 Assinar, ao término do estágio, o Termo de Desligamento do Estágio, a ser fornecido
pela CONCEDENTE de estágio.

6 CLÁUSULA SEXTA – DA RESCISÃO

6.1 O presente Termo de Compromisso de Estágio extinguir-se-á automaticamente:


A. Pela conclusão, trancamento, desligamento e abandono do curso;
B. Não cumprimento dos termos de compromisso;
C. Pedido de qualquer uma das partes, a qualquer tempo;
D. Automaticamente, ao término do estágio;
E. Quando atingido o período máximo permitido pela Lei nº 11.788/2008 para realização de estágio.

7 CLÁUSULA SÉTIMA – DO FORO


122

7.1 Fica eleito o Foro da Seção Judiciária de Salvador da Justiça Federal, com renúncia de
qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer dúvidas que se originarem deste
Termo de Compromisso e que não possam ser solucionadas amigavelmente.
7.2 E por estarem de acordo com os termos do presente instrumento, as partes o assinam em 03
(três) vias, na presença de duas testemunhas, para todos os fins e efeitos de direito.

Salvador, de de

Unidade
Concedente

Estagiário

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (assinatura e carimbo)

Testemunha Testemunha
Nome: RG: CPF
Nome: RG: CPF:
123

Anexo 3 -AVALIAÇÃO ESTAGIÁRIO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO PELA

Prezado Supervisor,

Este formulário tem por objetivo avaliar o desempenho do estagiário e, também, obter informações,
opiniões e sugestões a respeito do Processo de Estágio. Na tabela abaixo, ao lado de cada afirmativa, há
uma escala de cinco pontos. Leia cuidadosamente cada item e assinale com um X o espaço que
corresponde à sua opinião. Responda a todas as questões com atenção e sinceridade. Espera-se que os
resultados o ajudem em sua atuação futura como supervisor, no processo de feedback sobre o
desempenho do estagiário e também no aprimoramento do processo de estágio. Sugere-se que a
avaliação do processo de estágio seja discutida em conjunto com o seu estagiário a fim de compartilhar
impressões e esclarecer dúvidas.

Sua colaboração é fundamental para que seja possível o aprimoramento constante do Estágio.

Nome do Estagiário(a):

Telefone: DDD ( ) Celular: DDD ( )

Endereço Eletrônico (E-mail):

Curso: Modalidade:
( ) INTEGRADO ( ) EJA
( ) SUBSEQUENTE ( ) SUPERIOR

Nome da Empresa: Telefone: DDD ( )

Endereço: Nº.: Complemento:

Bairro: Município: UF: CEP:

Área / Setor do estágio: Carga Horária:

Nome do Supervisor: Cargo:

Insuficiente Regular Bom Muito Bom Excelente

1 2 3 4 5
124

1 2 3 4 5

1. Qualidade no trabalho (organização, segurança, dedicação e


apresentação do trabalho).

2. Criatividade (capacidade de encontrar novas e melhores formas no


desempenho das atividades).

3. Conhecimentos (nível de conhecimento demonstrado no

desenvolvimento das atividades).

4. Cumprimento das tarefas (capacidade de executar tarefas de acordo


com as metas e prazos estabelecidos).

5. Espírito inquisitivo. (disposição demonstrada na aprendizagem de novos


conhecimentos).

6. Iniciativa (autonomia no desempenho de suas atividades).

GRUPO II – ASPECTOS HUMANOS 1 2 3 4 5

1. Assiduidade (presença constante no local de trabalho)

2. Cooperação (disposição para contribuir espontaneamente no trabalho de


equipe, para atingir os objetivos).

3. Responsabilidade (zelo pelo material, equipamento, bens da empresa).

4. Sociabilidade (facilidade de se integrar com os colegas em ambiente de


trabalho).

5. Disciplina (observância e cumprimento das normas e regulamentos da


empresa).

6. Autocrítica (capacidade de reconhecer seus próprios erros e limitações).

Observações e sugestões do supervisor quanto ao estagiário e ao processo de estágio:

Data:
125

PARA USO DO IFBA

RESULTADO DO GRUPO I (Soma CONCEITO DO ESTAGIÁRIO


de pontos)
● Excelente: de 55 a 60
RESULTADO DO GRUPO II (Soma
● Muito Bom: de 45 a 54
de pontos)
● Bom: de 25 a 44
TOTAL

PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

ITENS PONTUAÇÃO PESO TOTAL

Orientação (Entrevistas) X 0,2

Relatório (Aluno) X 0,2

Autoavaliação (Aluno) X 0,2

TOTAL GERAL

Nome e visto do Professor Orientador:


126
127

ANEXO 4 – ACERVO BIBLIOTECA

ACERVO BIBLIOTECA

Relatório geral do acervo ago. 2023.docx


https://docs.google.com/document/d/1Cb-iZo9BlVKfrQIvuQiKF-
oNMQSMF44F/edit?usp=sharing&ouid=112759673985469381048&rtpof=true&sd
=true

Você também pode gostar