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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DO CURSO

CAMPUS DE OFERTA: Campus Sede

NOME DO CURSO: Matemática - Bacharelado

TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Matemática

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO/RENOVAÇÃO:
Reconhecido nos termos da Lei Federal n.º 3.958/1961, publicada no DOU de 22/09/1961, e
Portaria n.º 921/2018/MEC, publicada no DOU de 28/12/2018.

TURNO: Integral

CARGA HORÁRIA MÍNIMA : 2780 horas

DURAÇÃO: Mínima: 6 semestres / Média: 8 semestres (sequência aconselhada) / Máxima:


12 semestres

VAGAS: 20 vagas (oferta anual)

SEMESTRE DE INGRESSO: 1º semestre

FORMA DE INGRESSO: A primeira forma de acesso aos cursos da Universidade Federal


de Santa Maria ocorre mediante seleção pelo SISU e/ou mediante processo seletivo
específico. Também é possível ingressar no curso através de editais de Ingresso/Reingresso.

IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO: 2023/1


1 APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA 5
1.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 17

2 OBJETIVOS 20

3 PERFIL DO EGRESSO E ÁREAS DE ATUAÇÃO 21


3.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO 22

4 CURRÍCULO 24
4.1 DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 27
4.2 MATRIZ CURRICULAR 29
4.3 SEQUÊNCIA ACONSELHADA 34
4.4 ADAPTAÇÃO CURRICULAR 36
4.5 TABELA DE EQUIVALÊNCIAS 37

5 PAPEL DOCENTE E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS 38


5.1 PAPEL DOS DOCENTES NO CURSO 38
5.2 RELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ADOTADAS E O
DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROCESSO
FORMATIVO 39
5.2.1 Tecnologias Digitais de Comunicação no processo de ensino-aprendizagem 43
5.2.2 Oferta de disciplinas na modalidade a distância 44
5.2.3 Atendimento à Política de Extensão no âmbito do curso 44
5.2.4 Atendimento a legislações específicas 45
5.3 APOIO AO DISCENTE E ACESSIBILIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 46

6 AVALIAÇÃO 47
6.1 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 47
6.2 AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO 48

7 NORMAS DE ESTÁGIO E DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 49


7.1 NORMAS DE ESTÁGIO 49
7.1.1. Normas de Estágio Obrigatório 49
7.1.2. Normas de Estágio Não Obrigatório 49
7.2 NORMAS DE TCC 49

8 CORPO DOCENTE, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DE APOIO 53


8.1 ATUAÇÃO DO COORDENADOR 54
8.2 ATUAÇÃO DO COLEGIADO 55
8.3 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) 56
8.4 ATIVIDADES DE TUTORIA 57
8.5 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA
EDUCACIONAL (NTE) 58
8.6 INTERAÇÃO ENTRE TUTORES, DOCENTES E COORDENADOR DE CURSO
58

9 RECURSOS MATERIAIS 58
9.1 LABORATÓRIOS 58
9.2 SALAS DE AULA E APOIO 58
9.3 MATERIAL DIDÁTICO E DE INFORMÁTICA 58
9.4 SALAS DE COORDENAÇÃO 59
9.5 SALAS COLETIVAS PARA PROFESSORES 59
9.6 BIBLIOTECAS 59
9.7 AUDITÓRIOS 60
9.8 ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA 60

REFERÊNCIAS 62

APÊNDICES 67
APÊNDICE 1 – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 67
1º SEMESTRE 67
2º SEMESTRE 75
3º SEMESTRE 83
4º SEMESTRE 93
5º SEMESTRE 101
6° SEMESTRE 113
7º SEMESTRE 121
8º SEMESTRE 129
APÊNDICE 2 – LISTAGEM DOS NOMES DAS DISCIPLINAS EM LÍNGUA
INGLESA 135

ANEXOS 137
ANEXO 1 - LEGISLAÇÃO REGULATÓRIA 137
1 APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA

A construção histórica do método matemático culminou no desenvolvimento de


processos lógicos-dedutivos para o estabelecimento de noções abstratas, as quais permitem o
estudo e a manipulação de padrões encontrados em fenômenos naturais e sociais, e,
consequentemente, através desses, criar modelos matemáticos para a ampliação e validação
do conhecimento científico acerca desses fenômenos, bem como o desenvolvimento de
tecnologias decorrentes da apropriação deste saber. Nesse aspecto, a Matemática, enquanto
ferramenta cultural, tem caráter interdisciplinar e é imprescindível para a sociedade
contemporânea, uma vez que suas ferramentas e métodos permitem uma otimização das ações
necessárias para o desenvolvimento social, econômico, tecnológico e científico da sociedade.
Nesse sentido, o curso de Matemática - Bacharelado1 da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), tem por finalidade a formação de futuros pesquisadores e docentes do
ensino superior na área da Matemática e/ou afins. Além disso, as habilidades e competências
desenvolvidas durante o curso permitem, ao bacharel, a ocupação de posições no mercado de
trabalho fora do ambiente acadêmico, uma vez que a sua formação abrange áreas de
Matemática Pura, Aplicada e Computacional, capacitando-o para modelagem, interpretação e
resolução de problemas nas diversas áreas da ciência aplicada devido ao aparato
teórico/ferramental adquirido em seu processo de formação acadêmica.
Sob o prisma da relevância social, em consonância com a visão institucional, o curso
de Matemática - Bacharelado manifesta-se como uma das formas institucionais para a
construção e difusão do conhecimento. As atividades desenvolvidas no âmbito do curso
efetivam e corroboram as ações institucionais, propriamente ditas, na concretização de sua

1
Coordenação do Curso de Matemática - Bacharelado da UFSM.
Endereço: Matemática - Bacharelado. PRÉDIO 13 - CCNE, SALA 1219 (2º ANDAR),
Avenida Roraima, nº 1000. Bairro Camobi, Santa Maria – RS. CEP: 97.105-900;
Sítio eletrônico: https://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/matematica/;
Correio eletrônico: cmat@ufsm.br;
Telefone: (55) 3220-8496.
missão e valores estabelecidos no Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-20262
(UFSM, 2016, pg. 24). Cabe destacar, que em um contexto regional (COREDE Central3) de
integração de ações das esferas federais, estaduais e municipais destinados ao
desenvolvimento local e regional, a presença do curso contribui para a fixação/fluxo de
profissionais, pesquisadores e estudantes, fomentando o intercâmbio cultural, o
desenvolvimento econômico local e regional, além da promoção da cidade e da instituição.
No que tange a formação do bacharel em Matemática, destaca-se o comprometimento
na formação de profissionais aptos à pesquisa acadêmica, fomentando programas de
pós-graduação nacionais e internacionais na área da Matemática e/ou afins, em particular, o
Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPGMAT) da UFSM, e, posteriormente,
capacitando-o à docência no ensino superior, desempenhando um importante papel na
formação de futuros pesquisadores e profissionais (matemáticos, engenheiros, físicos,
químicos, estatísticos, economistas, etc) que contribuirão para o desenvolvimento
tecnológico, social e econômico da nação. Ainda, devido ao caráter interdisciplinar da
Matemática, o bacharel em Matemática poderá atuar em grupos/centros de pesquisa nas mais
diversas áreas de desenvolvimento de tecnologia e de conhecimento, bem como ocupar cargos
em empresas que utilizam conhecimentos matemáticos para o desenvolvimento de suas
atividades produtivas.

HISTÓRICO DO CURSO

O curso de Matemática - Licenciatura Plena, da Universidade Federal de Santa Maria


(UFSM), foi criado pela Lei n.º 3.958, em 13 de setembro de 1961. Durante os primeiros
quatro anos, antes de sua federalização, o curso foi mantido pela Faculdade de Filosofia,

2
PDI 2016-20126: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.
3
COREDES: http://www.coredevrp.org.br/o-que-sao-coredes/
Ciências e Letras “Imaculada Conceição”, agregada à UFSM, e tinha como mantenedora a
Sociedade Literária e Caritativa São Francisco de Assis.
Desde a sua implantação, em 1962, até o ano de 1978, período de vigência do primeiro
Estatuto da UFSM, o curso de Matemática era vinculado ao Departamento de Matemática e
Estatística e lotado na unidade administrativa denominada Centro de Estudos Básicos.
Quando da sua instalação, o Conselho Federal de Educação (CFE) determinava a
duração de 2.200 horas para os cursos destinados à formação de professores de Matemática e
fixava que o currículo mínimo para a Licenciatura em Matemática deveria abranger as
seguintes áreas:
- Desenho Geométrico e Geometria Descritiva;
- Fundamentos de Matemática Elementar;
- Física Geral;
- Cálculo Diferencial e Integral;
- Geometria Analítica;
- Álgebra;
- Cálculo Numérico;
- Disciplinas Pedagógicas, conforme Parecer n. 292/62 do CFE (BRASIL, 2001).
Em 1976, com a criação do curso de Ciências na Universidade Federal de Santa Maria,
o curso de Matemática passou a ter ingresso através do vestibular para Ciências e, após
integralizadas as disciplinas neste curso, o aluno poderia optar pela habilitação em
Matemática.
Com o processo de reestruturação departamental, ocorrido em 1978, na UFSM, o
Departamento de Matemática e Estatística foi dissolvido e, em ato contínuo, criado o
Departamento de Matemática ao qual o curso de Matemática passou a ficar vinculado. No ano
seguinte, já com coordenação própria e estruturado em novo currículo, os alunos passaram a
ingressar no curso de Matemática - Licenciatura Plena e não mais no curso de Ciências, com
habilitação em Matemática, como vinha acontecendo até então.
Em 1995, o curso de Matemática – Licenciatura Plena sofreu uma reforma curricular,
em que foram estabelecidas, na carga horária total de 2.430 horas, 2.205 horas de disciplinas
obrigatórias e um mínimo de 225 horas em outras atividades, denominadas Atividades
Complementares de Graduação (ACGs). Nesse mesmo ano, estruturado sobre o mesmo
currículo do curso de Matemática (diurno), foi criado o curso de Matemática – Licenciatura
Plena (noturno), com duração média de dez semestres letivos. Esse novo curso foi instalado
no ano seguinte, em 1996, com ingresso de sua primeira turma no 2º semestre letivo daquele
ano.
Nesse período, uma parcela significativa de alunos do curso de Matemática –
Licenciatura Plena começou a se interessar por cursos de Mestrado em Matemática,
Matemática Pura, Matemática Aplicada ou áreas afins. Para conseguir ingressar nesses cursos,
o acadêmico complementava sua formação com disciplinas optativas (Disciplinas
Complementares de Graduação - DCGs) ou, quando possível, se engajava em projetos de
iniciação científica. Além do que, muitos professores do Departamento de Matemática da
UFSM se qualificaram nas mais diversas áreas da Matemática Pura e Aplicada e
intencionavam criar um curso de Mestrado em Matemática na instituição. Em paralelo a esse
cenário interno do Departamento de Matemática da UFSM, verificava-se que todos os cursos
de Matemática existentes na região, nessa época, eram de Licenciatura e, portanto, não tinham
por objetivo a formação de recursos humanos para pesquisa em Matemática. Na realidade, até
então, não existia nenhum curso de Matemática - Bacharelado no interior do Rio Grande do
Sul. Esses fatores criaram um cenário propício para a criação do curso de Bacharelado em
Matemática na UFSM, o que ocorreu, de fato, no ano de 2001.
Mais precisamente, no ano de 2000, o curso de Matemática (diurno) da UFSM sofreu
nova reforma justificada por dois objetivos básicos:
- criar o curso de Matemática na modalidade Bacharelado visando, no futuro, a criação
de um Programa de Pós-Graduação em Matemática;
- adequar a matriz curricular do Curso de Matemática da UFSM às mudanças
ocorridas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n.º 9394/96 (BRASIL,
1996), principalmente no que dispõe o seu art. 65, que estabelece a obrigatoriedade de 300
horas-aula de prática de ensino, e às propostas das Diretrizes Curriculares para cursos de
Matemática nas modalidades de Licenciatura e Bacharelado.
Essa reforma promoveu as seguintes alterações, em relação à matriz curricular anterior
que vigorou de 1995 à 2000:
- a nova estrutura curricular do curso de Matemática, nas duas modalidades
(Licenciatura e Bacharelado), passou a atender o currículo mínimo do Conselho Federal de
Educação (1962), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (1996) e a
proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Matemática do Conselho Nacional de
Educação (CNE/1998) que estabelece os seguintes conteúdos básicos:
Licenciatura:
a) Cálculo Diferencial e Integral / Equações Diferenciais;
b) Álgebra Linear;
c) Geometria;
d) Estruturas Algébricas;
e) História da Matemática;
f) Análise Matemática;
g) Física Geral;
h) Disciplinas Pedagógicas.
Bacharelado:
a) Cálculo Diferencial e Integral / Equações Diferenciais;
b) Análise Real e Complexa;
c) Estruturas Algébricas;
d) Álgebra Linear;
e) Geometria / Topologia;
f) Disciplinas da área específica.
- para integralizar esses conteúdos curriculares, a carga horária total do curso de
Licenciatura passou a ser de 2.415 horas, das quais 2.175 horas em disciplinas obrigatórias e
240 horas em Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs). Já, o acadêmico do
Bacharelado, deveria integralizar um total de 2.190 horas, das quais 2.010 horas em
disciplinas obrigatórias e 180 horas em DCGs;
- (re)elaborou ementas e programas de disciplinas: as disciplinas que tratam os
conteúdos específicos de Matemática foram (re)elaboradas de modo a evitar a repetição de
conteúdos em programas de diferentes disciplinas, e organizadas, na matriz de ofertas, de
modo que atendessem às exigências da ordem de pré-requisitos. As disciplinas voltadas à
formação pedagógica foram atualizadas e acrescidos, em seus programas, conteúdos teóricos
voltados a essa formação;
- instituiu uma estrutura curricular constituída por três componentes: um núcleo
básico, uma subestrutura voltada à formação do licenciado e outra voltada à formação do
bacharel. Nessa estrutura, o núcleo básico, de dois anos, comum ao Bacharelado e à
Licenciatura, era composto por disciplinas voltadas exclusivamente à formação matemática
dos discentes. Somente após a integralização das disciplinas desse núcleo, os discentes
poderiam optar entre as modalidades Licenciatura e/ou Bacharelado.
Em síntese, essa reforma implantada em 2001, além da criação do curso de
Matemática - Bacharelado, teve como um de seus objetivos a necessidade de adequação do
currículo do curso de Matemática da UFSM às mudanças ocorridas na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e às propostas das Diretrizes Curriculares para cursos de
Matemática, tanto nas modalidades de Licenciatura quanto na de Bacharelado.
No entanto, com a criação do curso de Matemática - Bacharelado, a reforma adequou
o currículo do curso de Matemática - Licenciatura Plena, até então em vigência, a um novo
currículo no qual, através de um mesmo vestibular, eram selecionados alunos, tanto para a
Licenciatura quanto para o Bacharelado, que deveriam compartilhar, obrigatoriamente, um
núcleo comum básico de dois anos.
Em outubro de 2003, o curso de Matemática (diurno) iniciou um novo processo de
reforma curricular. Essa reforma teve como objetivo primeiro atender às novas resoluções do
Conselho Federal de Educação ou, mais especificamente, para se enquadrar nos artigos 12 e
13 da Resolução CFE/CP n.º 1, de 18 de fevereiro de 2002 (BRASIL, 2002a) e ao artigo
primeiro da Resolução CFE/CP n.º 2, de 19 de fevereiro de 2002 (BRASIL, 2002b).
Em abril de 2004, em reunião ordinária do colegiado do curso de Matemática, foi
aprovada a reforma curricular em curso e, com ela ficaram estabelecidas as seguintes
alterações em relação à estrutura curricular anterior:
- o curso de Matemática (diurno) será denominado curso de Matemática - Licenciatura
Plena e Bacharelado e, para o ingresso nele, serão ofertadas, anualmente, 50 vagas;
- o aluno que ingressar neste curso poderá optar, até no máximo no final do sexto
semestre letivo, pelas modalidades Matemática - Licenciatura Plena, Matemática -
Bacharelado ou, concomitantemente, Matemática - Licenciatura Plena e Bacharelado,
recebendo, neste último caso, o diploma de Licenciado em Matemática com apostilamento em
Bacharelado;
- a carga horária total do curso de Matemática - Licenciatura Plena será de 2.910 horas
dentre as quais 1.680 horas em disciplinas de cunho científico-cultural, 450 horas de prática
de ensino, 405 horas de estágios supervisionados, 165 horas de DCGs e 210 horas de ACGs;
- a carga horária total do curso de Matemática - Bacharelado será de 2.460 horas
dentre as quais 2.070 horas em disciplinas de cunho científico-cultural, 180 horas de DCGs e
210 horas de ACGs;
- a carga horária total do curso de Matemática Licenciatura Plena e Bacharelado será
de 3.480 horas dentre as quais 2.250 horas em disciplinas de cunho científico-cultural, 450
horas de prática de ensino, 405 horas de estágios supervisionados, 165 horas de DCGs e 210
horas de ACGs.
Em 17 de junho de 2010, a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 6º da Lei n.º 10.861 de
14 de abril de 2004 (BRASIL, 2004), e o disposto no Parecer CONAES n.º 04, de 17 de junho
de 2010, resolve criar e normatizar o Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de
graduação, constituído “de grupo de docentes com atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do
Projeto Pedagógico do Curso” (Resolução n.º 01, de 17 de junho de 2010, da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior, [BRASIL, 2010a]). Com base nessa Resolução,
o colegiado do curso de Matemática da UFSM constituiu, em 22 de novembro de 2010, o
Núcleo Docente Estruturante do curso de Matemática, composto por dois grupos de
professores: um para encaminhar a reforma no âmbito da Licenciatura Plena e o outro no
âmbito do Bacharelado.
Ainda, no mês de novembro de 2010, inicia-se um novo processo de reforma do
Projeto Pedagógico do Curso de Matemática (diurno) da UFSM para atender a dois objetivos
básicos:
- cumprir o disposto no Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que institui a
necessidade de incluir a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como
componente curricular obrigatório na matriz curricular (BRASIL, 2005);
- cumprir a convocação do Ofício Circular n.º 02/2010-CGOC/DESUP/SESU/MEC
(BRASIL, 2010b), referente ao Parecer CNE/CP n.º 9/2001 (BRASIL, 2001b), que determina
a necessidade de desvinculação dos graus de Licenciado e Bacharel.
Para conduzir os trabalhos dessa reforma curricular e da consequente atualização dos
Projetos Pedagógicos da Licenciatura Plena e do Bacharelado, o Colegiado do Curso de
Matemática convocou os membros do NDE e instalou o processo de reforma curricular.
Em abril de 2011, em atendimento à Resolução n.º 04, de 17 de junho de 2010, do
CONAES (BRASIL, 2010a), o Reitor da Universidade Federal de Santa Maria, considerando
o Parecer n.º 071/11, aprovado na 779ª Sessão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,
de 15/04/2011, e o Parecer n.º 052/11, aprovado na 723ª Sessão do Conselho Universitário, de
20/04/2011, resolve, através da Resolução n.º 014/11, de 2011, instituir o Núcleo Docente
Estruturante no âmbito dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Maria e
estabelece as normas de seu funcionamento e atualmente regida pela Resolução nº 043/2019
(UFSM, 2019a).
No que diz respeito às alterações propostas pelo NDE do curso de Matemática para o
Bacharelado, além do atendimento a essas duas determinações acima, foi encaminhado à
deliberação do Colegiado do Curso:
- um novo Projeto Pedagógico, fundado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
curso de Matemática - Bacharelado e para o curso de Matemática - Licenciatura da UFSM;
- uma nova matriz curricular em conformidade com todas as resoluções estabelecidas
até a presente data pelo Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior do
Ministério de Educação;
- em relação à matriz curricular até então implementada no Bacharelado, a nova matriz
curricular sofreu as seguintes alterações:
- a disciplina ​Introdução à Matemática Superior foi extinta, já a disciplina Matemática
Básica foi desmembrada em duas outras, a saber, Matemática Elementar e Trigonometria e
Números Complexos, além disso, as disciplinas Geometria Analítica I "A", Álgebra I - A,
Geometria Plana e Desenho Geométrico, Tópicos e Ensino de Matemática Discreta, Cálculo I
- A, Álgebra Linear I - A, Cálculo II - A, Tópicos e Ensino de Geometria Espacial, Álgebra
Linear II - A, Cálculo III - A, Álgebra II - A, Análise Matemática "A", Equações Diferenciais
Ordinárias "A", Variável Complexa "A", Topologia dos Espaços Métricos, Análise
Matemática "B", Cálculo Numérico "A", Equações Diferenciais Parciais "A", Equações
Diferenciais Ordinárias "B", Geometria Diferencial (MTM196), História da Matemática
foram substituídas, respectivamente, pelas disciplinas Geometria Analítica, Aritmética,
Geometria Plana, Matemática Discreta, Cálculo I, Álgebra Linear I, Cálculo II, Geometria
Espacial, Álgebra Linear II, Cálculo III, Álgebra I, Análise Matemática I, Equações
Diferenciais "A", Variável Complexa, Espaços Métricos, Análise do RN, Cálculo Numérico,
Equações Diferenciais Parciais, Equações Diferenciais Ordinárias, Geometria Diferencial
(MTM1067), História da Matemática I;
- as disciplinas Matemática Discreta, Geometria Espacial, Cálculo Numérico, Análise
Matemática I, Equações Diferenciais "A" tiveram suas cargas horárias alteradas com relação
às disciplinas às quais substituíram;
- foram criadas as disciplinas Introdução à Lógica Matemática, Análise Matemática II,
Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II.
- a disciplina Álgebra III, anteriormente uma disciplina complementar de graduação,
passa a chamar-se Álgebra II e a figurar como disciplina obrigatória do curso.
- a disciplina Introdução a Análise Funcional foi extinta.
- o curso de Matemática - Bacharelado passou a contar com uma carga horária de
2.580 horas, sendo 2.100 horas em disciplinas de cunho científico-cultural, 90 horas de
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 180 horas em Disciplinas Complementares de
Graduação e 210 horas em Atividades Complementares de Graduação. De acordo com a
matriz curricular proposta, o período médio de integralização do curso permanece em oito
semestres;
- alterações na sequência aconselhada do curso e nos programas das disciplinas,
buscando corrigir problemas detectados no currículo implantado em 2005, bem como uma
maior integração com o curso de Mestrado em Matemática da UFSM;
- atualização das bibliografias das disciplinas.
Em julho de 2018, o NDE do curso de Matemática - Bacharelado propôs uma nova
alteração curricular para o curso, com o objetivo de atender às exigências da legislação
vigente. A data da alteração foi motivada principalmente pela necessidade de reformulação
curricular no curso de Licenciatura, com o qual diversas disciplinas eram do núcleo comum.
Foram feitas alterações na sequência aconselhada do curso buscando corrigir
problemas detectados no currículo implantado em 2013, além de alterações nas disciplinas da
grade curricular, as quais listamos abaixo:
- a disciplina Álgebra I teve sua carga horária ampliada de 60 para 90 horas em
decorrência da dificuldade de ministrar o conteúdo em 60 horas;
- a disciplina Geometria Espacial (60 horas) deixou de ser obrigatória;
- foi criada a disciplina Geometrias Não Euclidianas (60 horas), visando dar ao
estudante contato com tópicos mais atuais de Matemática;
- a disciplina Equações Diferenciais Parciais passou a contar com 90 horas para
incluírem-se Transformadas de Laplace e de Fourier na ementa;
- a disciplina Cálculo Numérico teve sua carga horária reduzida em 30 horas e passou
a se chamar Métodos Numéricos e Computacionais;
- as disciplinas Variável Complexa e Espaços Métricos foram substituídas,
respectivamente, por Análise Complexa e Topologia dos Espaços Métricos, com o objetivo de
melhorar a formação do acadêmico e de se adequar à legislação vigente. Ambas as disciplinas
mantiveram a carga horária de 60 horas;
- foi criada a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica (30 horas);
- as disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II
foram substituídas, respectivamente, por Trabalho de Conclusão de Curso A e Trabalho de
Conclusão de Curso B, ambas com carga horária de 60 horas, além do que, o professor
responsável pelo desenvolvimento dessas disciplinas passou a ser o orientador do discente;
- as bibliografias das disciplinas foram atualizadas e buscou-se manter o padrão de três
itens na bibliografia básica e cinco na complementar;
- foram disponibilizadas como disciplinas optativas as disciplinas de Tópicos
Transversais para a formação docente I e II, as quais são ofertadas pela UFSM para os cursos
de licenciatura, visando assim atender às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-Raciais, para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
(BRASIL, 2008), para a Educação em direitos humanos (BRASIL, 2012) e às Políticas de
Educação Ambiental (2002c).
O curso de Matemática - Bacharelado passou a contar com uma carga horária de 2.610
horas, sendo 2.220 horas em disciplinas de cunho científico-cultural, 120 horas de Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC), 180 horas em Disciplinas Complementares de Graduação e
210 horas em Atividades Complementares de Graduação. De acordo com a matriz curricular
proposta, o período médio de integralização do curso permanece em 8 semestres.
No ano de 2021, iniciou-se um novo processo de reforma do Projeto Pedagógico do
Curso de Matemática - Bacharelado para cumprir às seguintes exigências:
- adequar-se ao Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2001c), tendo em vista a
Resolução CNE/CES n.º 7 de 18 de dezembro de 2018 (BRASIL, 2018), que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira. De acordo com o art. 4º desta
Resolução, as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total
da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer parte da
matriz curricular dos cursos. Leva-se em consideração, também, a Resolução n.º 03/2019 da
UFSM (UFSM, 2019b), a qual regula a inserção de ações de extensão nos currículos dos
cursos de graduação;
- promover uma maior integração entre o Plano Pedagógico do Curso (PPC), o Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI);
- ajustar a formatação do documento PPC conforme políticas de comunicação e
identidade visual estabelecidos pela Resolução n.º 05/18 (UFSM, 2018), com especificações
de elaboração, dadas pela Instrução Normativa n.º 06/19 da PROGRAD.
Para atender as determinações acima citadas, foram realizadas as seguintes alterações:
- acrescentou-se a carga horária mínima de 280 horas em Atividades Complementares
de Extensão (ACExs), as quais devem ser cumpridas por meio de participação em projetos de
extensão;
- a carga horária mínima em Atividades Complementares de Graduação (ACGs) foi
alterada de 210 horas para cem horas;
- foram atualizadas as bibliografias de algumas disciplinas, visando a manutenção de
três itens na bibliografia básica e ao menos cinco na complementar;
- as disciplinas Matemática Elementar e Trigonometria e Números Complexos foram
substituídas, respectivamente, pelas disciplinas de Fundamentos de Matemática Elementar e
Números Complexos e Trigonometria. Em ambos os casos, as cargas horárias foram
mantidas;
- a disciplina Topologia dos Espaços Métricos teve sua ementa alterada e passa a ser
chamada Topologia dos Espaços Métricos A;
- as disciplinas Física I, Física II e Física III foram substituídas, respectivamente, pelas
disciplinas Física Geral I, Física Geral II e Física Geral III;
- a disciplina Análise Matemática A foi reestruturada, passando a ter 15 horas
destinadas à Prática, e passou a se chamar Fundamentos de Análise;
- as demais disciplinas tiveram suas ementas formatadas, visando a adequação ao novo
padrão de identidade visual da UFSM.

1.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC)4 de Matemática - Bacharelado da UFSM,


enquanto documento de organização didático-pedagógico, orienta o fazer pedagógico do
curso em consonância com a missão, a visão e os valores institucionais descritos no PDI
2016-2026 (UFSM, 2018). Em particular, o Projeto Pedagógico Institucional5 (PPI) apresenta
os princípios norteadores para as atividades de ensino, pesquisa e extensão institucionais no

4
Documento político, cultural e científico de construção coletiva (Resolução n.º 042/2019 – UFSM).
5
PPI - Documento constituinte do PDI 2016-2026, pelo qual a instituição estabelece suas políticas de
ensino, pesquisa e extensão.
âmbito do curso, os quais estão sintetizados na forma dos seguintes desafios institucionais
(UFSM, 2019c):
1. Internacionalização;
2. Educação Inovadora e transformadora com Excelência Acadêmica;
3. Inclusão Social;
4. Inovação, Geração de Conhecimento e Transferência de Tecnologia;
5. Modernização e Desenvolvimento Organizacional;
6. Desenvolvimento Local, Regional e Nacional;
7. Gestão Ambiental.
Cabe observar que os desafios institucionais diretamente associados ao fazer
pedagógico do curso de Matemática - Bacharelado são: Educação Inovadora e
transformadora com Excelência Acadêmica, Inovação, Geração de Conhecimento e
Transferência de Tecnologia e Desenvolvimento Local, Regional e Nacional; uma vez que
estão correlacionadas com as políticas de ensino, pesquisa e extensão descritos no PPI e,
consequentemente, concatenadas com o PDI.
As formas de viabilização das diretrizes da política de ensino6 no curso ocorrem
basicamente através
• da composição diversificada do corpo docente atuante no curso de Matemática -
Bacharelado, a qual está em grande parte vinculada ao Departamento de Matemática e conta
com um total de 49 professores com formações nas diversas áreas de atuação da área
(Matemática Pura, Aplicada, Computacional, Ensino e Educação Matemática) e, assim,
compõem um corpo eclético que necessariamente engloba metodologias de ensino variadas e
questões associadas à diversidade (Novas Tecnologias e Metodologias). A partir disso,
evidenciam-se os aspectos da transversalidade e interdisciplinaridade, ressaltando a

6
Novas Tecnologias e Metodologias, Transversalidade e Interdisciplinaridades, Formação Continuada,
Educação autônoma e empreendedora, Inovação Curricular, Sistema de Avaliação e Avaliação de Aprendizagem
e Formação humanista e inclusiva (UFSM, 2018, pg. 19).
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão através de suas ações profissionais, além
da proposição de DCGs, ACGs e ACExs conforme suas expertises. Também, através da
diversidade e convivência sob o mesmo departamento, exemplificam-se e transmitem-se
aspectos de uma formação humanista e inclusiva, uma vez que a atuação profissional
permitirá um intercâmbio de experiências e saberes e, consequentemente, promover processos
de transmissão/capacitação do corpo docente com novas tecnologias e metodologias
(Formação Continuada) e, assim, suscitar o acúmulo de conhecimento na área (Inovação
Curricular).
• de órgãos institucionais, tais como a coordenação e o colegiado do curso, o NDE, o
diretório acadêmico, dentre outros, os quais compõem uma rede de observação plural
direcionada para tendências e inovações pedagógicas e científicas da área, com o intuito de
efetivar a adequação dos currículos às necessidades atuais e assim manter o curso
continuamente atualizado (Inovação Curricular e Educação autônoma e empreendedora).
Salienta-se que estes movimentos de atualização culminam na descrição dos processos
avaliativos de aprendizagem no PPC e atendem a legislação nacional e o Regulamento Geral
da UFSM vigentes (Sistema de Avaliação e Avaliação de Aprendizagem).
As diretrizes da política de pesquisa7, diretamente associadas ao curso de Matemática -
Bacharelado, estão voltadas para a formação de novos pesquisadores, como descrito na
justificativa, e em decorrência da expertise e da ação do quadro docente, promovem as
pesquisas interdisciplinares e transdisciplinares, além do fortalecimento e ampliação das
atividades de iniciação científica.

7
Formação de novos pesquisadores; Pesquisas interdisciplinares e transdisciplinares; Pesquisas voltadas ao
desenvolvimento regional e nacional; Pesquisas associadas ao desenvolvimento de SISTEMAS DE
EQUIPAMENTOS MULTIUSUÁRIOS; Pesquisas com comprometimento social e ambiental; Fortalecimento da
interação universidade-empresa; Fortalecimento e Ampliação das atividades de iniciação científica. (UFSM,
2018, pg. 20.)
As diretrizes da política de extensão8, assim como descrito nas diretrizes da política de
pesquisa, são executadas conforme a experiência e ações do quadro docente associado ao
curso. Além disso, há a possibilidade de participação em projetos e programas de extensão
desenvolvidos pelo Centro de Ciências Naturais e Exatas ou outros órgãos institucionais.

2 OBJETIVOS

O objetivo geral do curso de Matemática - Bacharelado é fornecer uma sólida


formação em Matemática, preparando o egresso para continuar seus estudos em cursos de
pós-graduação em Matemática e/ou em áreas afins, para a carreira do ensino superior, bem
como para atuar no mercado de trabalho. Mais especificamente:

- proporcionar ao bacharel uma formação sólida de conteúdos matemáticos,


envolvendo sua evolução histórica e suas aplicações;

- promover propostas de iniciação científica que permitam ao bacharel familiarizar-se


com a atividade de pesquisa;

- preparar/incentivar o bacharel para prosseguir seus estudos em cursos de


pós-graduação;

- formar egressos capacitados a assessorar profissionais de outras áreas em questões


que envolvam conceitos matemáticos;

- formar profissionais atuantes na área acadêmica, com postura ética e conscientes de


sua responsabilidade social.

8
Valorização da cultura; Interação dialógica entre universidade e a sociedade; Apoio à população; Valorização
das ações de extensão; Impacto regional e transformação social; Construção de conhecimento
sociedade-universidade; Ações interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares e Estímulo às artes.
(UFSM, 2018, pg. 24.)
3 PERFIL DO EGRESSO E ÁREAS DE ATUAÇÃO

O perfil do egresso na Universidade Federal de Santa Maria define:


O estudante egresso da Universidade Federal de Santa Maria deve ser um cidadão
capaz de um envolvimento importante no quadro de mudanças sociais. A formação
acadêmica deve contribuir para desenvolver a capacidade empreendedora e de
inovação, dando condições para que o acadêmico não apenas exerça uma profissão,
mas vá além, identificando questões relevantes à sua volta e avaliando diferentes
posições a fim de atuar na resolução dos problemas. Deve dar a ele também a clareza
de que, sendo formado em uma instituição pública, desta recebe a qualificação
necessária para, através de suas ideias e seu trabalho, beneficiar a sociedade. A
formação não é, no caso, apenas uma forma de defender os próprios interesses, mas
antes de tudo uma forma de contribuir para resolver problemas que dizem respeito a
outras pessoas. (UFSM/PPI, 2018, pg. 9)

O bacharel, egresso do curso de Matemática - Bacharelado da UFSM deverá ter:

- uma sólida formação de conteúdos de Matemática, que lhe permita prosseguir seus
estudos em nível de pós-graduação, para futuramente desenvolver pesquisas na área da
Matemática e/ou afins, e exercer atividades no ensino superior;

- uma formação que lhe prepare para enfrentar os desafios das rápidas transformações
da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

Os profissionais formados no curso de Matemática - Bacharelado devem desenvolver


as seguintes habilidades e competências:

- resolver problemas utilizando rigor lógico científico;


- ser criativo, ter iniciativa e percepção crítica;
- expressar-se escrita e oralmente com clareza, precisão e objetividade;
- entender que a simbologia Matemática é uma linguagem precisa e utilizá-la
corretamente;
- ter domínio das noções de lógica pertinentes ao desenvolvimento da Matemática;
- compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de
problemas;
- ter uma visão histórica e crítica da Matemática (conteúdos e métodos), tanto no seu
estado atual como nas várias fases de sua evolução;
- ter capacidade de aprendizagem continuada;
- compreender e elaborar argumentos em Matemática;
- estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, utilizando
essas relações como elemento para uma melhor compreensão do mundo;
- identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor
lógico científico na análise da situação-problema.

Em síntese, espera-se que o bacharel em Matemática esteja apto a continuar seus


estudos em nível de pós-graduação para, futuramente, desenvolver pesquisas em Matemática
ou áreas afins, atuar no magistério superior. Além disso, o bacharel deve estar apto a atuar no
mercado de trabalho, em setores da indústria e de serviços.

3.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

Conforme mostra a tabela a seguir, ao longo dos quatro anos de curso, o discente irá
estudar conteúdos introdutórios de diversas áreas da Matemática, além de ter contato com as
áreas de Estatística, Computação e Física. Isso irá lhe proporcionar uma sólida formação,
capacitando-o para enfrentar os desafios oriundos das rápidas transformações da sociedade e
do mercado de trabalho.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO CURSO DE
MATEMÁTICA - BACHARELADO
Carga Horária Total em disciplinas obrigatórias: 2220h
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre
MTMxxx MTM1064
MTM1043 MTM1049 MTM1120 MTM1065 MTM1136
Fundamen- MTM1071 Equações
Geometria Álgebra Anéis e Álgebra Análise
tos de Análise do Diferenciais
Analítica - Linear I - Grupos - Linear II - Complexa -
Análise - RN - 90h Ordinárias -
90h 90h 90h 60h 60h
90h 60h
MTMxxx MTM1133
Fundamen- MTM1137 MTM1135 Equações MTM1067
MTM1051 MTM1050 MTM1052
tos de Análise Introdução àDiferenci- Geometria
Aritmética - Cálculo II Cálculo III -
Matemática Matemática Teoria de ais Parciais Diferencial -
60h - 90h 60h
Elementar B - 60h Galois - 60hA 60h
- 60h - 90h
MTM1116 MTM1021 UFSM MTM1127 MTMxxx MTM1132
UFSM
Introdução à MTM1047 Equações 00033 Metodologia Topologia Trabalho de
00032 Física
Lógica Cálculo I - Diferenci- Física Geral da Pesquisa dos Espaços Conclusão
Geral II
Matemática 90h ais "A" III Científica Métricos A - de Curso B -
- 60h
- 60h - 60h - 60h - 30h 60h 60h
MTMxxx - MTM1134 MTM1013 MTM1131
MTM1119
Números MTM1053 Geometrias STC1107 Métodos Trabalho de
Matemáti-
Complexos e Geometria Não Estatística Numéricos e Conclusão
ca Discreta
Trigonome- Plana - 90h Euclidianas - Básica - 60h Computacio- de Curso A -
A - 60h
tria - 60h 60h nais - 60h 60h
ELC106
UFSM
Algoritmo e
00031 Física
Programa-
Geral I - 60h
ção - 60h
Legenda:
Cálculo Diferencial e Integral/ Equações Diferenciais: 450h Metodologia Científica: 30h
Álgebra Linear: 150h Fundamentos da Matemática: 300h
Geometria/Topologia: 360h Estatística Básica: 60h
Estruturas Algébricas: 150 h Cálculo Numérico: 120h
Análise Real e Complexa: 300h Trabalho de Conclusão de Curso: 120h
Física Geral: 180 h
4 CURRÍCULO

Em consonância com os objetivos e perfil do egresso9, a estruturação curricular do


curso de Matemática - Bacharelado da UFSM parte de duas premissas básicas: proporcionar
ao bacharel uma sólida formação em conteúdos de Matemática e capacitá-lo
profissionalmente para a atuação nas áreas acadêmica (primordialmente) e empresarial, bem
como dar continuidade aos processos de compreensão e ampliação de conceitos matemáticos
adquiridos em sua formação escolar, permitindo ao bacharel uma percepção global do “fazer
Matemática” e, como consequência disso, uma ampliação de suas ressignificações enquanto
agente deste “fazer Matemática”. Para isso, apresenta-se uma grade curricular que otimiza a
distribuição de disciplinas, de forma que se estabeleça um melhor aproveitamento do
encadeamento dos conteúdos ministrados10 no processo de formação acadêmica do bacharel
em Matemática, e, também, o emprego do corpo docente vinculado ao Departamento de
Matemática.
Como consequência dessa distribuição, pode-se elencar as disciplinas desta grade
curricular conforme suas finalidades :
- as disciplinas compartilhadas com o curso de Licenciatura nos semestres iniciais do
curso de Bacharelado em Matemática desempenham, em um primeiro momento, o papel de
consolidação, transição e continuidade dos processos e conhecimentos oriundos da formação
obtida no ensino básico pelo futuro bacharel em Matemática, tais como Fundamentos de
Matemática Elementar, Números Complexos e Trigonometria e Aritmética. Posteriormente,
as disciplinas Introdução à Lógica Matemática, Geometria Plana, Geometria Analítica,
Álgebra Linear I, Cálculo I, Cálculo II e Cálculo III introduzirão o bacharel a novas formas
do “fazer matemático”, adentrando e explorando conteúdos de Geometria, Cálculo Diferencial

9
Em acordo com as DIRETRIZES CURRICULARES PARA CURSOS DE MATEMÁTICA ( PARECER
CNE/CES n. 1.302/2001).
10
DIRETRIZES CURRICULARES PARA CURSOS DE MATEMÁTICA ( PARECER CNE/CES n.
1.302/2001, pg. 5)
e Integral, Álgebra Linear e Álgebra e, assim, capacitando-o com um aparato
teórico-ferramental básico para uma formação generalista em matemática. Destaca-se, neste
ponto, que a convivência e a troca de experiências com estudantes do curso de Licenciatura
em Matemática é extremamente benéfica para a formação do bacharel em Matemática, visto
que, caso opte pela carreira docente, o bacharel atuará diretamente na formação de novos
professores para educação básica em Matemática;
- as disciplinas de áreas afins, previstas como obrigatórias no currículo, tais como
Estatística Básica, a qual inclui o estudo de probabilidade, além das disciplinas Física Geral I,
Física Geral II e Física Geral III, que abordam conteúdos de Física Geral. A presença dessas
disciplinas justifica-se por pertencerem a áreas do conhecimento científico que contribuem
para o desenvolvimento do aparato teórico-ferramental da área da Matemática e, assim, há
uma percepção da interdisciplinaridade e da transversalidade dos processos de construção e
validação do conhecimento científico;
- as disciplinas de formação específicas, distribuídas nas diferentes áreas da
Matemática e que são vistas desde o terceiro semestre de sua formação, proporcionam ao
futuro bacharel a apropriação de conceitos e de ferramentas essenciais para o seu
desenvolvimento nas principais áreas do conhecimento matemático (Álgebra, Topologia,
Análise Complexa e Geometria Diferencial). Além disso, introduzem ao bacharel o estudo de
ferramentas numéricas e computacionais (Análise Numérica e Matemática Aplicada),
propiciando ao mesmo a continuidade dos seus estudos a nível de pós-graduação;
- as disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso A e Trabalho de Conclusão de Curso
B possibilitam ao discente realizar um estudo mais aprofundado de um assunto de seu
interesse sob a orientação de um docente do Departamento de Matemática, ou de outro
Departamento, sendo que, neste último caso, a orientação por tal docente deve ser analisada
pelo Colegiado dos Cursos de Matemática. Embora não sejam esperados resultados
inovadores nesta etapa, a realização e escrita do trabalho de conclusão de curso, bem como
sua a apresentação à uma banca examinadora, possibilitam ao estudante o contato com a
experiência do “fazer pesquisa” em Matemática, agregando habilidades indispensáveis à
carreira do futuro bacharel;
- o currículo aqui proposto também conta com uma componente flexível, que permitirá
ao aluno desenvolver autonomia e direcionar o seu aprendizado. Para concluir o curso, serão
exigidas cem horas de Atividades Complementares de Graduação (ACGs), que podem ser
cumpridas através da participação em projetos de pesquisa, participação em eventos, dentre
outros. Além disso, também são exigidas 180 horas de Disciplinas Complementares de
Graduação (DCGs), que podem ser escolhidas em um rol amplo de disciplinas, contendo
disciplinas das áreas da Educação e Ensino de Matemática, Matemática e Matemática
Aplicada, bem como áreas afins à Matemática, tais como Física, Economia e Computação.
Além disso, para promover uma maior integração entre discente e sociedade, são exigidas 280
horas de Atividades Complementares de Extensão (ACExs), que devem ser realizadas através
de projetos de extensão vinculados à Universidade Federal de Santa Maria.

​4.1 DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

DADOS DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Carga horária a ser vencida em:
Disciplinas Obrigatórias e/ou Eletivas 2220
Atividades e disciplinas complementares de graduação 280
Atividades e disciplinas complementares de extensão 280
Carga horária total mínima a ser vencida 2780
PRAZOS PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
Mínimo 6
Médio (estabelecido pela Seq. Aconselhada do Curso) 8
Máximo (estabelecido pela Seq. Aconselhada + 50% do prazo Médio) 12
LIMITES DE CARGA HORÁRIA REQUERÍVEL POR SEMESTRE
Máximo* 400
Mínimo (C.H.T. / prazo Max. de integralização + arredon.) 232
NÚMERO DE TRANCAMENTOS POSSÍVEIS
Parciais 7
Totais 4
DADOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL
Legislação que regula o currículo do curso: Parecer CNE/CES n.º 1302, de 06/11/2001;
Resolução CNE/CES n.º 3, de 18/02/2003; Resolução CNE CES n.º 2/2007 de
18/06/2007.
Reconhecimento do Curso: nos termos do Parecer CFE n.º 698/92 de 03/12/1992.
Lei do Exercício Profissional:
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO
CURRICULAR
* O máximo de carga horária requerível por semestre não terá limite fixado, devendo,
porém, atender ao disposto na Resolução UFSM n.º 14/2000.
* O curso realiza a oferta de zero hora na modalidade à distância, conforme legislação e
descrição nas estratégias metodológicas e ementas das disciplinas.


Oferta de CH

Demonstrativo da Distribuição da Carga Horária no Curso CH Total CH de Pres EAD


extensão

Carga horária em disciplinas obrigatórias 2220 0 2220 0

Carga horária em disciplinas eletivas 0 0 0 0

Carga horária total no Núcleo Flexível 560

Carga horária em Disciplinas Complementares de DCG DCEx


Graduação.
180 0 180 0

Carga horária em Atividades Complementares de ACG ACEx


Graduação
100 280

Carga horária total de Extensão no Núcleo Flexível 280


(DCEx + ACEx)




​4.2 MATRIZ CURRICULAR

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH total
DISCIPLINA Pres. EAD

Introdução à Lógica
MTM1116 1 OBR 60-0-0 60 60 0
Matemática
Fundamentos de
MTMxxxx 1 OBR 60-0-0 60 60 0
Matemática Elementar
Números Complexos e
MTMxxxx 1 OBR 60-0-0 60 60 0
Trigonometria
MTM1051 Aritmética 2 OBR 60-0-0 60 60 0
Matemática Discreta
MTM1119 3 OBR 60-0-0 60 60 0
A
Carga Horária em Fundamentos da Matemática 300 0

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL/EQUAÇÕES DIFERENCIAIS


Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH total
DISCIPLINA Pres. EAD

MTM1047 Cálculo I 2 OBR 90-0-0 90 90 0


MTM1050 Cálculo II 3 OBR 90-0-0 90 90 0
MTM1052 Cálculo III 4 OBR 60-0-0 60 60 0
Equações Diferenciais
MTM1021 3 OBR 60-0-0 60 60 0
A
Equações Diferenciais
MTM1133 7 OBR 90-0-0 90 90 0
Parciais A
Equações Diferenciais
MTM1064 8 OBR 60-0-0 60 60 0
Ordinárias
Carga Horária em Cálculo Diferencial e Integral/Equações Diferenciais 450 0
ÁLGEBRA LINEAR
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH total
DISCIPLINA Pres. EAD

MTM1049 Álgebra Linear I 2 OBR 90-0-0 90 90 0


MTM1065 Álgebra Linear II 5 OBR 60-0-0 60 60 0
Carga Horária em Álgebra Linear 150 0

ESTRUTURAS ALGÉBRICAS
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

MTM1120 Anéis e Grupos 3 OBR 90-0-0 90 90 0


Introdução à Teoria de
MTM1135 6 OBR 60-0-0 60 60 0
Galois
Carga Horária em Estruturas Algébricas 150 0

GEOMETRIA/TOPOLOGIA
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

MTM1043 Geometria Analítica 1 OBR 90-0-0 90 90 0


MTM1053 Geometria Plana 2 OBR 90-0-0 90 90 0
Geometrias Não
MTM1134 4 OBR 60-0-0 60 60 0
Euclidianas
Topologia dos
MTMxxxx 7 OBR 60-0-0 60 60 0
Espaços Métricos A
MTM1067 Geometria Diferencial 8 OBR 60-0-0 60 60 0
Carga Horária em Geometria/Topologia 360 0
ANÁLISE REAL E COMPLEXA
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

Fundamentos de
MTMxxxx 4 OBR 75-15-0 90 90 0
Análise
MTM1137 Análise Matemática B 5 OBR 60-0-0 60 60 0
MTM1071 Análise do RN 6 OBR 90-0-0 90 90 0
MTM1136 Análise Complexa 7 OBR 60-0-0 60 60 0
Carga Horária em Análise Real e Complexa 300 0

CÁLCULO NUMÉRICO
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

Algoritmo e
ELC106 5 OBR 30-30-0 60 60 0
Programação
Métodos Numéricos e
MTM1013 6 OBR 60-0-0 60 60 0
Computacionais
Carga Horária em Cálculo Numérico 120 0

FÍSICA GERAL
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

UFSM031 Física Geral I 3 OBR 60-0-0 60 60 0


UFSM032 Física Geral II 4 OBR 60-0-0 60 60 0
UFSM033 Física Geral III 5 OBR 60-0-0 60 60 0
Carga Horária em Física Geral 180 0
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

Metodologia da
MTM1127 6 OBR 15-15-0 30 30 0
Pesquisa Científica
Carga Horária em Metodologia Científica 30 0

ESTATÍSTICA
Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

STC1107 Estatística Básica 5 OBR 60-0-0 60 60 0


Carga Horária em Estatística 60 0

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Oferta de CH
NOME DA
CÓD SEM TIPO (T-P-PEXT) CH Total
DISCIPLINA Pres. EAD

Trabalho de
MTM1131 Conclusão de Curso 7 OBR 15-45-0 60 60 0
A
Trabalho de
MTM1132 Conclusão de Curso 8 OBR 15-45-0 60 60 0
B
Carga Horária em Trabalho de Conclusão de Curso 120 0

Carga Horária Total dos Núcleos ou Eixos 2220

PARTE FLEXÍVEL DO CURRÍCULO


Carga horária em Disciplinas Eletivas (Obs: não soma nesta carga
0
horária, pois já perfazem a CH em disciplinas obrigatórias)
Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação 180
Carga Horária em Disciplinas Complementares de Extensão 0
Carga Horária em Atividades Complementares de Graduação 100
Carga Horária em Ações Complementares de Extensão 280

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2780


CARGA HORÁRIA DO CURSO OFERTADA EAD 0

N/E= Nova/Existente.
SEM= semestre de oferta aconselhada.
TIPO= OBR (obrigatória)/ELE (eletiva).
T/P= carga horária teórica/carga horária prática.
CH= carga horária total da disciplina.
EAD= disciplina com xx carga horária ofertada na modalidade de educação a distância,
conforme Estratégias Pedagógicas e Ementa da Disciplina.
Pres. = Carga horária ofertada na modalidade presencial.
Pcc= disciplina cuja carga horária prática é componente “Prática como Componente
Curricular”, de acordo com as Estratégias Pedagógicas.
Ext= disciplina cuja carga horária prática é relativa à inserção de ações de Extensão (Resol.
03/2019, Art. 4º, modalidade II), conforme descrito nas Estratégias Pedagógicas.

​4.3 SEQUÊNCIA ACONSELHADA

1º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1043 Geometria Analítica OBR 90-0-0 90

MTMxxxx Fundamentos de Matemática Elementar OBR 60-0-0 60

MTM1116 Introdução à Lógica Matemática OBR 60-0-0 60

MTMxxxx Números Complexos e Trigonometria OBR 60-0-0 60

Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas* 270


2º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1047 Cálculo I OBR 90-0-0 90

MTM1053 Geometria Plana OBR 90-0-0 90

MTM1051 Aritmética OBR 60-0-0 60

MTM1049 Álgebra Linear I OBR 90-0-0 90

Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 330


3º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1050 Cálculo II OBR 90-0-0 90

MTM1120 Anéis e Grupos OBR 90-0-0 90

MTM1119 Matemática Discreta A OBR 60-0-0 60

UFSM0031 Física Geral I OBR 60-0-0 60

MTM1021 Equações Diferenciais Ordinárias A OBR 60-0-0 60

Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 360


4º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1052 Cálculo III OBR 60-0-0 60
MTMxxxx Fundamentos de Análise OBR 75-15-0 90
MTM1134 Geometrias Não Euclidianas OBR 60-0-0 60
UFSM0032 Física Geral II OBR 60-0-0 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 270
5º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1137 Análise Matemática B OBR 60-0-0 60
MTM1065 Álgebra Linear II OBR 60-0-0 60
UFSM033 Física Geral III OBR 60-0-0 60
STC1107 Estatística Básica OBR 60-0-0 60
ELC106 Algoritmo e Programação OBR 30-30-0 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 300
6º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1135 Introdução à Teoria de Galois OBR 60-0-0 60
MTM1071 Análise do RN OBR 90-0-0 90
MTM1013 Métodos Numéricos e Computacionais OBR 60-0-0 60
MTM1127 Metodologia da Pesquisa Científica OBR 15-15-0 30
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 240
7º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1133 Equações Diferenciais Parciais A OBR 90-0-0 90
MTMxxxx Topologia dos Espaços Métricos A OBR 60-0-0 60
MTM1136 Análise Complexa OBR 60-0-0 60
MTM1131 Trabalho de Conclusão de Curso A OBR 15-45-0 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 270
8º SEMESTRE
CÓD Nome da Disciplina Tipo (T-P-Pext) CH
MTM1067 Geometria Diferencial OBR 60-0-0 60
MTM1064 Equações Diferenciais Ordinárias OBR 60-0-0 60
MTM1132 Trabalho de Conclusão de Curso B OBR 15-45-0 60
Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias/Eletivas * 180
* A carga horária total poderá variar em decorrência da oferta de ACGs e/ou DCGs.
* O curso realiza a oferta de 0 horas na modalidade à distância, conforme legislação e
descrição nas estratégias metodológicas e ementas das disciplinas.

4.4 ADAPTAÇÃO CURRICULAR

O acadêmico do curso de Matemática - Bacharelado com previsão de integralização


curricular até o segundo semestre de 2025 não será adaptado ao currículo versão 2023
diplomando-se, portanto, no currículo versão 2019, a menos que queira fazê-lo por sua opção
ou por determinação legal. Assim, no primeiro semestre de 2023, serão ofertadas pela última
vez as disciplinas do terceiro semestre da sequência aconselhada do currículo do curso de
Matemática - Bacharelado versão 2019; no segundo semestre de 2023, serão ofertadas pela
última vez as disciplinas do quarto semestre da sequência aconselhada do currículo do curso
de Matemática - Bacharelado versão 2019; e assim sucessivamente, até que no segundo
semestre de 2025 serão ofertadas pela última vez as disciplinas do oitavo semestre da
sequência aconselhada do currículo do curso de Matemática - Bacharelado versão 2019.
Os estudantes com ingresso no curso de Matemática - Bacharelado anterior a 2023,
estão desobrigados de cumprirem a carga horária relativa ao desenvolvimento de ações de
extensão até o momento de sua formatura, devendo cumprir apenas a carga horária para
atividades complementares de graduação previstas no projeto político pedagógico do curso
versão 2019.
Para todos os efeitos, o currículo do curso de Matemática - Bacharelado versão 2019,
será considerado extinto a partir do primeiro semestre letivo de 2023.
Os casos de transferência, ingresso/reingresso de acadêmicos no curso deverão ocorrer
respeitando as mesmas regras estabelecidas no currículo versão 2023.
Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado dos Cursos de Matemática que dará
o devido encaminhamento aos órgãos competentes, quando a correspondente decisão não for
de sua competência.

4.5 TABELA DE EQUIVALÊNCIAS

DISCIPLINAS COM EQUIVALÊNCIA

CÓD Disciplinas do CH CÓD Disciplinas do CH


currículo (T-P-Pext) currículo (T-P-Pext)
vigente proposto

MTM1044 Matemática 60 (60-0-0) MTMxxxx Fundamentos 60 (60-0-0)


Elementar de Matemática
Elementar

MTM1042 Trigonometria e 60 (60-0-0) MTMxxxx Números 60 (60-0-0)


Números Complexos e
Complexos Trigonometria

MTM194 Topologia dos 60 (60-0-0) MTMxxxx Topologia dos 60 (60-0-0)


Espaços Espaços
Métricos Métricos A

FSC103 Física I 60 (60-0-0) UFSM00031 Física Geral I 60 (60-0-0)

FSC104 Física II 60 (60-0-0) UFSM00032 Física Geral II 60 (60-0-0)

FSC202 Física III 60 (60-0-0) UFSM00033 Física Geral III 60 (60-0-0)

MTM1126 Análise 90 (90-0-0) MTMxxxx Fundamentos 90 (75-15-0)


Matemática A de Análise
Cabe observar que as demais disciplinas são as mesmas do currículo versão 2019.

5 PAPEL DOCENTE E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

5.1 PAPEL DOS DOCENTES NO CURSO

O papel dos docentes do curso de Matemática - Bacharelado é fundamental, tanto no


que concerne às experiências de ensino-aprendizagem e à construção do conhecimento pelos
alunos dentro de seu processo de formação, quanto na criação de um ambiente favorável ao
desenvolvimento de atitudes críticas com relação à Ciência e ao Sistema de Educação em
geral, assim como no desenvolvimento de atitudes compatíveis com a ética profissional.
O papel de cada professor individualmente é importante, pois das diferenças entre os
vários estilos, atitudes e métodos a que estão submetidos os alunos no processo de
ensino-aprendizagem, surge a noção da existência de diferentes escolas de pensamento e é
desenvolvido o respeito à diversidade inerente às atividades acadêmica e docente.
Os docentes têm também um papel fundamental na luta contra o analfabetismo
científico e cultural, gerador e perpetuador de atraso intelectual e econômico, e também de
subserviência.
Os docentes devem atuar nos pilares de ensino, pesquisa e extensão, transmitindo, aos
futuros profissionais, vivências nas diferentes áreas de atuação de um bacharel em
Matemática. Além disso, devem promover um ensino qualificado, através de atividades que
instiguem a investigação, estimulem a capacidade crítica e habituem o aluno ao rigor e às
técnicas matemáticas. Para tal, é fundamental que os docentes estejam atualizados em termos
do conhecimento, comprometidos com o Projeto Pedagógico do Curso e que trabalhem de
forma integrada.
​5.2 RELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ADOTADAS E O
DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROCESSO
FORMATIVO

A carga horária total do curso de Matemática - Bacharelado totaliza 2780 horas,


compreendendo uma parte fixa de 2220 horas e uma flexível de 560 horas. Compõem a parte
fixa 2100 horas de disciplinas de cunho científico-cultural e 120 horas de Trabalho de
Conclusão de Curso, constituindo a estrutura básica do curso.
Compõem a parte flexível, 180 horas de Disciplinas Complementares de Graduação
(DCGs), 100 horas de Atividades Complementares de Graduação (ACGs) e 280 horas de
Atividades Complementares de Extensão (ACExs).
Cabe ao NDE propor e alterar pré-requisitos para as disciplinas, que deverão ser
analisados pelo Colegiado do Curso, mediante acompanhamento e avaliação do currículo.
A parte flexível do curso de Matemática - Bacharelado, composta especificamente por
ACG, ACEx e DCG, deve atender às Resoluções n. 025/17, n. 003/2019 e n. 027/99 da
Universidade Federal de Santa Maria. A primeira estabelece normas para registro das
Atividades Complementares de Graduação, como parte flexível dos currículos dos cursos de
graduação (UFSM, 2017), a segunda estabelece normas para as Atividades Complementares
de Extensão (UFSM, 2019b) e a terceira estabelece normas para a criação de Disciplinas
Complementares de Graduação (UFSM, 1999).
Caberá ao Colegiado do Curso definir e atribuir a carga horária a ser considerada para
efeito de integralização curricular às diferentes Atividades Complementares de Graduação e
Atividades Complementares de Extensão.
A orientação do curso será no sentido de que seus docentes e discentes tenham uma
ampla participação em projetos, e que as experiências vivenciadas e/ou os resultados obtidos
sejam divulgados e debatidos em seminários e jornadas acadêmicas da própria instituição ou
de outras instituições de Ensino Superior. A elaboração, redação e posterior apresentação de
trabalhos contribuem para o amadurecimento acadêmico do discente, desenvolvendo entre
outras habilidades, a capacidade de trabalhar em equipe, a leitura e a interpretação de textos
científicos, o senso crítico e a capacidade de expressão oral e escrita, indispensáveis ao
exercício da docência. Acrescenta-se a isso o incentivo à utilização de tecnologias modernas.

- DISCIPLINAS COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO

Sua criação é de responsabilidade do Colegiado do Curso, ouvidos os Departamentos


envolvidos. Estas disciplinas também poderão ser cursadas em outros cursos, desde que o
acadêmico apresente justificativa, junto ao Colegiado do Curso, da importância de tais
disciplinas para sua formação.

- ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO (ACGs):

As Atividades Complementares de Graduação pertencem à parte flexível do Currículo


e definem-se como toda e qualquer atividade pertinente e útil para a formação humana e
profissional do acadêmico. Serão consideradas ACGs: participação em eventos, atividades de
iniciação científica e pesquisa, publicação de trabalhos, participação em órgãos colegiados,
monitoria e outras atividades, a critério do Colegiado do Curso. A participação em atividades
complementares de graduação permite que o discente desenvolva a sua capacidade de
cooperação, comunicação e liderança.
Dentre as ações previstas para estimular e incentivar os acadêmicos a participarem de
atividades complementares de graduação, promovendo assim sua autonomia e aprendizagens
diferenciadas para sua formação, relatam-se a seguir:

- Incentivo à Pesquisa - as atividades de Iniciação Científica deverão ser estimuladas,


quer sob a forma de bolsas, ofertadas pela UFSM, quer sob a forma de estágios não
remunerados de pesquisa, com direito a certificado, assegurando ao acadêmico, participação
na produção científica, com vistas à sua qualificação técnico-científica e sua preparação para
a pós-graduação. A orientação do curso será no sentido de que seus docentes e discentes
tenham uma ampla participação em projetos, especialmente de iniciação científica, e que as
experiências vivenciadas e/ou os resultados obtidos sejam divulgados e debatidos em
seminários e jornadas acadêmicas da própria instituição ou de outras instituições de Ensino
Superior. A elaboração, redação e posterior apresentação e discussão de trabalhos visam
contribuir para o amadurecimento acadêmico do aluno, desenvolvendo entre outras
habilidades, a capacidade de trabalhar em equipe, a leitura e interpretação de textos
científicos, o senso crítico e a capacidade de expressão oral e escrita. Acrescenta-se a isso, o
incentivo à utilização de tecnologias modernas.

- Grupo PET/MATEMÁTICA - é um programa vinculado à SESU-MEC, e tem como


objetivo básico, promover a formação ampla e de qualidade acadêmica dos alunos de
graduação envolvidos direta ou indiretamente com o programa. Também busca estimular a
fixação de valores que reforcem a cidadania e a consciência social de todos os participantes e
melhoria dos Cursos de Graduação.

- Monitoria Acadêmica - a monitoria tem por objetivo despertar no acadêmico que


apresenta rendimento escolar comprovadamente satisfatório, gosto pela carreira docente e
pela pesquisa e assegurar a cooperação do corpo discente ao corpo docente nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão.

- Estágios extra-curriculares - estas atividades visam a inserção dos acadêmicos nas


escolas, empresas e instituições, desenvolvendo trabalho voluntário ou não, como forma de
promover o ensino e/ou aprendizado em situações reais.

- Cursos e/ou atividades externas à instituição - o curso de Matemática - Bacharelado


incentiva a participação discente em cursos ofertados por instituições de Ensino Superior do
país em períodos não letivos (escola de inverno, curso de verão, etc), visando a
complementação de sua formação nas diferentes áreas da Matemática. Muitos desses cursos
têm por finalidade selecionar estudantes para ingresso em seus cursos de pós-graduação a
nível de Mestrado e Doutorado.

- Palestras, minicursos e seminários - os acadêmicos do Curso de Matemática -


Bacharelado serão incentivados a participar de palestras, seminários e minicursos, nos mais
diferentes níveis, abordando os mais diferentes assuntos, organizados pela Coordenação,
Grupo PET/Matemática, Curso de Pós-Graduação em Matemática, entre outros.

- Semana Acadêmica da Matemática - a Semana Acadêmica da Matemática,


organizada pelo Diretório Acadêmico da Matemática, com apoio da Coordenação do Curso,
tendo ampla participação de docentes e discentes do curso é um evento local, de periodicidade
anual, que visa a divulgação de trabalhos e a integração entre os acadêmicos dos diferentes
semestres e os professores de Matemática de Santa Maria e região. Através de atividades,
como apresentação de palestras, seminários, minicursos e mesas redondas são discutidos
problemas do curso. A apresentação de trabalhos é feita por professores convidados de outras
instituições, por professores da UFSM e por acadêmicos do Curso de Matemática da UFSM e
de outras instituições de Ensino Superior. A Semana Acadêmica da Matemática é realizada de
forma integrada com os demais Cursos do Centro de Ciências Naturais e Exatas – CCNE.

- Jornada Acadêmica Integrada da UFSM - A Jornada Acadêmica Integrada da UFSM


possibilita a comunicação cultural e científica entre acadêmicos e professores da própria
Instituição, e também de várias Instituições de Ensino Superior. A participação do curso de
Matemática - Bacharelado neste evento é intensa, e oportuniza aos alunos de graduação a
apresentação de trabalhos internos de pesquisa, desenvolvidos em conjunto com professores
orientadores. É um evento que integra o calendário oficial da Instituição e que busca efetivar a
iniciação dos alunos de graduação ao meio científico. Promove a troca de experiências e
divulga pesquisas realizadas, assegurando o reconhecimento institucional por estas ações.
- ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE EXTENSÃO (ACExs):

As Atividades Complementares de Extensão pertencem à parte flexível do Currículo.


Paralelamente ao Ensino e à Pesquisa, a Extensão Universitária é uma das atividades
fundamentais das Instituições de Ensino Superior. Abrange um amplo setor de atividades de
pesquisa aplicada, ensino extracurricular, assessoramento a empresas e às mais diversas
instituições e organizações sociais e culturais.
Através da Extensão Universitária estabelece-se uma forte interação entre
pesquisadores, professores, acadêmicos e a comunidade externa à Universidade. A extensão
universitária na UFSM é implementada e normatizada de acordo com o texto “Política de
Extensão da UFSM” e com a resolução n.º 03/2019 (UFSM, 2019d), sendo as ações de
extensão caracterizadas por:
- programa;

- projeto de extensão;

- curso de extensão;

- eventos;

- prestação de serviços;

- produção e publicação.

Com o objetivo de que os acadêmicos do curso desenvolvam, efetivamente, atividades


de extensão, recomendamos a necessidade da ampla participação do corpo docente do
Departamento de Matemática, bem como da própria instituição, na criação de programas e
projetos de extensão, os quais tenham, por intuito, abranger o maior número possível de
acadêmicos.

​5.2.1 Tecnologias Digitais de Comunicação no processo de ensino-aprendizagem



O curso utiliza tecnologias digitais de comunicação, em especial, a plataforma
Moodle, como forma de interatividade entre docentes e discentes. Tal plataforma é utilizada
como apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A biblioteca da Universidade
Federal de Santa Maria dispõe de um acervo digital, no qual os acadêmicos têm acesso, em
qualquer hora e lugar, a livros ou periódicos para pesquisas científicas. Em algumas
disciplinas, faz-se uso de softwares matemáticos e/ou editores de texto científicos,
preferencialmente de livre acesso aos estudantes. O aprendizado dos mesmos pode ser
oportunizado pelo professor no decorrer na disciplina e/ou através de cursos ministrados ao
longo dos semestres por diferentes grupos, tais como o PET Matemática.
Cita-se ainda a existência do Laboratório Informatizado da Matemática, o qual está
acessível a todos os acadêmicos, como um suporte pedagógico para as disciplinas do curso,
elaboração de trabalhos, pesquisas na internet, realização da avaliação Institucional, utilização
do Portal do Aluno, entre outros.
Além disso, tem-se percebido um esforço do corpo docente na busca pela
modernização e adequação das ferramentas de ensino para que utilizem-se, com mais
frequência, novas tecnologias, tais como gravação de vídeos, elaboração de quizzes,
materiais interativos, entre outros.

​5.2.2 Oferta de disciplinas na modalidade a distância



O curso de Matemática - Bacharelado não disponibiliza disciplinas nessa modalidade.

​5.2.3 Atendimento à Política de Extensão no âmbito do curso



Para fins de inserção das ações de extensão, levando-se em consideração as
Resoluções n. 07/2018 CNE/CES e n. 03/2019/UFSM e a Instrução Normativa n.
06/2019/PROGRAD/UFSM, o curso de Matemática - Bacharelado prevê uma carga horária
mínima de 280 horas em extensão, a qual deve ser integralizada, considerando-se as três
modalidades descritas na Resolução n. 03/2019/UFSM, da seguinte forma:
- Os acadêmicos serão estimulados a integralizar sua carga horária de extensão a
partir da modalidade I, a saber, Ações Complementares de Extensão (ACEx), podendo ser,
conforme Resolução n. 03/2019/UFSM, na modalidade de Programa, Projeto, Curso, Evento e
Prestação de Serviços, de acordo com a Política de Extensão da UFSM. Tais ações podem ser
atividades atreladas a qualquer curso, não necessitando ser vinculada ao curso de
Matemática, desde que sejam definidas e aprovadas pela UFSM, estando registradas no
sistema institucional, conforme as categorias mencionadas na Política de Extensão da UFSM.
- As disciplinas obrigatórias do curso não contém carga horária em atividades de
extensão, desta forma, não haverá carga horária prevista na modalidade II.
- O acadêmico poderá cursar disciplinas da modalidade III, ou seja, disciplinas que
façam parte do núcleo flexível, vinculadas à existência prévia de programas e/ou projetos de
extensão com carga horária teórica e encargos didáticos destinados à finalidade instrutiva
relacionada a estes, onde a parte prática é executada dentro dos programas e/ou projetos. Não
existe uma carga horária mínima exigida para essa modalidade.

​5.2.4 Atendimento a legislações específicas


​A presente proposta de reformulação do projeto pedagógico do curso de Matemática -
Bacharelado da UFSM atende às seguintes resoluções:

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos-raciais e para


o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n. 11.645, de 10/03/2008, e
Resolução CNE/CP n. 01, de 17 de junho de 2004).

- Políticas de Educação Ambiental (Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n. 4.281 de


25/06/2002).

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP n. 1,


de 30/05/2012).

Tais resoluções são contempladas nas Disciplinas Complementares de Graduação,


através das disciplinas intituladas: Tópicos Transversais para a formação docente I e II, que
são ofertadas no primeiro e segundo semestre, respectivamente, para o curso de Matemática -
Licenciatura.
A disciplina de Libras é ofertada como disciplina obrigatória para o curso de
Matemática – Licenciatura, e como disciplina complementar de graduação para o curso de
Matemática - Bacharelado.

- Acessibilidade (CF/88; NBR 9050/2004; Lei n. 10.098/2000; Decretos 5.296/2004,


6.949/2009, 7.611/2011; Portaria MEC n. 3.284/2003).

O curso de Matemática - Bacharelado situa-se no prédio 13 (Centro de Ciências


Naturais e Exatas), o qual possui rampas de acesso a todas as salas, banheiros PNE adaptados
para uso exclusivo de pessoas portadoras de necessidades especiais, salas de aula e
laboratórios com cadeiras e mesas adaptadas para cadeirantes.

​5.3 APOIO AO DISCENTE E ACESSIBILIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Visando o acolhimento dos alunos e a redução da evasão, o curso dispõe de algumas


ações, dentre as quais destacam-se as atividades desenvolvidas no decorrer da primeira
semana pela coordenação do curso e pelo centro de ensino que visam a recepção dos calouros,
proporcionando acolhida e inserção dos mesmos no meio acadêmico. O Núcleo de Apoio à
Aprendizagem (Ânima) da Coordenadoria de Ações Educacionais (CAED) presta
atendimentos totalmente gratuitos nas áreas de psiquiatria e psicologia aos estudantes da
UFSM, com foco no enfrentamento das dificuldades acadêmicas.
Além disso, o Centro de Ciências Naturais e Exatas, através da Central de Tutoria,
oferece suporte para as disciplinas relativas aos conteúdos introdutórios dos currículos dos
cursos através de tutores de diferentes cursos das áreas de ciências naturais e exatas. A
Central de Tutoria faz parte da Unidade de Apoio Pedagógico, que é um órgão de apoio do
CCNE e tem como atribuições atividades relacionadas ao planejamento, sistematização,
supervisão e execução de ações didático-pedagógicas voltadas aos cursos de graduação e
pós-graduação da Unidade.
O curso também conta com o Núcleo de Acessibilidade e Apoio às Pessoas com
Necessidades Especiais da UFSM que oferece todo o suporte e orientação aos professores que
possuem alunos com deficiência, surdez, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, oferecendo sugestões de encaminhamento e de metodologias
alternativas, quer nas questões didáticas, quer nas formas de avaliação.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de formação, com funções de


diagnóstico, correções de rumo, tanto para o curso, como para os professores e estudantes
atuantes. Tendo isso em vista, as seguintes ações e procedimentos são propostos neste Projeto
Pedagógico:

6.1 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM



Instrumentos de avaliação diversos deverão estar presentes no curso, tais como: provas
escritas, listas de exercícios, seminários, atividades acadêmico-científicas, elaboração de
projetos, redação de monografia e a defesa do trabalho de conclusão de curso perante banca
examinadora. De acordo com o Guia Acadêmico da UFSM, a nota mínima exigida para
aprovação nas disciplinas é sete e a frequência mínima exigida é de 75%.
​6.2 AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

​ Os docentes do curso são avaliados semestralmente através da “Avaliação do Docente
pelo Discente” promovida pela Comissão Permanente de Avaliação da UFSM. Até o ano de
2017, os discentes do curso de Matemática - Bacharelado participaram regularmente do
Exame Nacional de Desempenho de Estudante (ENADE), e após este período as avaliações
restringem-se às avaliações de cursos de graduação e institucional realizadas in loco por uma
comissão de avaliadores designados pelo MEC.

CPA/CSA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é um órgão da UFSM encarregado de


conduzir os processos de avaliação internos e externos da Instituição. Sua estrutura e
funcionamento seguem as orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES. Para o desenvolvimento das atividades propostas, existe uma ligação
entre a CPA e as comissões setoriais de avaliação, sendo que a UFSM conta com uma
Comissão Setorial de Avaliação (CSA) em cada Centro. Tais comissões setoriais de avaliação
são constituídas por um coordenador, representantes do corpo docente, técnico-administrativo
e discente de cada centro.

CSA/CCNE

A Comissão Setorial de Avaliação do Centro de Ciências Naturais e Exatas


(CSA/CCNE) tem por finalidade planejar e executar ações que visem a divulgação da
Avaliação Institucional, bem como encontrar formas de incentivar a participação da
comunidade acadêmica do CCNE na Avaliação Institucional. Além disso, a CSA deve
organizar e disponibilizar as informações obtidas do processo de autoavaliação à comunidade
acadêmica e órgãos externos de avaliação institucional. Tal ação é de grande importância, pois
através dos dados obtidos nesta consulta, podem-se conhecer os potenciais e as carências de
cada setor, contribuindo assim para melhorar a qualidade do ensino e atender às demandas da
comunidade acadêmica.

7 NORMAS DE ESTÁGIO E DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

​7.1 NORMAS DE ESTÁGIO

7.1.1. Normas de Estágio Obrigatório

O currículo do curso de Matemática - Bacharelado não contempla a obrigatoriedade


dessa disciplina.

​7.1.2. Normas de Estágio Não Obrigatório

​ Os estágios não obrigatórios visam a inserção dos alunos nas escolas, empresas e
instituições, desenvolvendo trabalho voluntário ou não, como forma de promover o ensino
e/ou aprendizado da Matemática em situações reais. A carga horária proveniente da realização
de estágios não obrigatórios pode ser aproveitada parcialmente na carga horária exigida em
atividades complementares de graduação, conforme regras estabelecidas pelo Colegiado do
Curso de Matemática - Bacharelado. Cabe observar que os estágios não obrigatórios podem
ser contabilizados como ACExs, desde que não sejam contabilizados com ACGs e que
estejam vinculados a projetos de extensão registrados na Universidade Federal de Santa Maria
e satisfaçam os critérios previamente estabelecidos e aprovados pelo Colegiado do Curso de
Matemática - Bacharelado.

7.2 NORMAS DE TCC


IDENTIFICAÇÃO DAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS COMPONENTES
MTM1131 – Trabalho de Conclusão de Curso A.
MTM1132 – Trabalho de Conclusão de Curso B.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório e terá suas especificidades


discutidas e elaboradas pelos membros do Colegiado do Curso, assim como as atribuições dos
professores orientadores de TCC.
O objetivo dessa atividade é proporcionar ao aluno de graduação uma oportunidade de
aprender a preparar um trabalho escrito de algum tópico de Matemática de seu interesse, além
de ampliar seus conhecimentos sobre o tema. Além de dar melhor formação acadêmica aos
estudantes, o TCC oportuniza a revisão de assuntos já tratados e o exercício do acesso a fontes
de informação.
Na estrutura curricular do curso de Matemática - Bacharelado, o TCC será
desenvolvido por meio de duas disciplinas articuladas, intituladas Trabalho de Conclusão de
Curso A (TCC A) e Trabalho de Conclusão de Curso B (TCC B), ambas com a mesma carga
horária de 60 horas/aula, e desenvolvidas em semestres sucessivos.
O acadêmico que tenha realizado iniciação científica durante sua graduação, poderá se
valer dessa atividade para estruturar seu projeto de TCC.
A orientação individual do TCC ficará sob responsabilidade do professor orientador,
que será um docente do Departamento de Matemática ou de outros Departamentos. Neste
último caso, os docentes devem fazer o pedido para orientação junto ao Colegiado do Curso, o
qual fará a devida análise. Cada professor orientador poderá orientar no máximo cinco alunos,
simultaneamente, podendo exceder esse número em casos especiais, respaldados pelo
Colegiado do Curso.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A - TCC A


A disciplina TCC A do curso de Matemática - Bacharelado tem por objetivo
proporcionar aos acadêmicos orientação na elaboração de um projeto de pesquisa com a
definição da problemática a ser investigada; revisão bibliográfica coerente com a temática
escolhida e detalhamento dos procedimentos a serem adotados.
A disciplina TCC A será desenvolvida no 7º semestre do curso, corresponde a 60
horas/aula. Nela, o acadêmico deverá elaborar, por meio de relação direta entre orientador e
orientando, um projeto referente a um problema específico no campo da Matemática. Fica
também a cargo do professor orientador o controle da frequência e das atividades dos
acadêmicos.
A apresentação do projeto de TCC acontecerá ao final do sétimo semestre, em um
período estipulado pelo Colegiado do Curso, e será realizada em sessão pública, presidida
pelo professor orientador e avaliada por banca constituída pelo orientador e dois outros
docentes examinadores escolhidos pelo professor orientador, juntamente com o aluno. A nota
final será dada pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros que compõem a
banca, levando-se em consideração o projeto escrito e a apresentação oral. O acadêmico é
considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a sete e reprovado em caso contrário.
Caso seja reprovado, o aluno terá a semana de exames para refazer e apresentar seu projeto
para a banca. Se a nota persistir abaixo de sete, o aluno será considerado reprovado e deverá
efetuar a matrícula nessa disciplina na próxima vez em que a mesma for ofertada.
O professor orientador deve encaminhar a composição da banca examinadora 30 dias
antes da apresentação do projeto de TCC para o colegiado do curso, bem como divulgar data e
local da apresentação do projeto de TCC à comunidade acadêmica. O projeto deve ser
entregue à banca para análise com no mínimo uma semana de antecedência.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO B - TCC B


A disciplina TCC B do curso de Matemática - Bacharelado será desenvolvida no 8º
semestre do curso, com carga horária de 60 horas/aula e corresponde à execução e finalização
do trabalho de pesquisa, incluindo a redação final do Trabalho de Conclusão de Curso e a
defesa deste perante uma Banca Examinadora. Nessa etapa, os discentes contarão com
orientação de um professor do Curso, escolhido por eles no TCC A para orientação quanto à
execução e conclusão de seu projeto de pesquisa.
O TCC será um trabalho individual do aluno, apresentado sob a forma de monografia
e, dependendo do caso, de um produto (que pode ser um material didático, um software, etc.),
sempre com apresentação pública. É permitido ao acadêmico ter um co-orientador, mediante
aprovação do orientador, de forma expressa, entendendo que seu nome figurará no trabalho
escrito e nas publicações futuras.
A apresentação do TCC acontecerá ao final do 8º semestre e será realizada em sessão
pública, em um período estipulado pelo colegiado do curso, presidida pelo professor
orientador e avaliada por banca constituída pelo orientador e dois outros docentes
examinadores escolhidos pelo professor orientador, juntamente com o aluno. A nota final será
dada pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros que compõem a banca,
levando-se em consideração o trabalho escrito e a apresentação oral. O acadêmico é
considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a sete e reprovado em caso contrário.
Caso seja reprovado, o aluno deverá efetuar a matrícula nessa disciplina na próxima vez em
que a mesma for ofertada.
O trabalho acadêmico deverá obedecer às normas da ABNT para elaboração de
trabalhos científicos. O prazo para elaboração e apresentação da monografia é de um
semestre, não podendo ultrapassar os prazos previstos no calendário acadêmico.
O professor orientador deve encaminhar a composição da banca examinadora 30 dias
antes da apresentação do TCC para o colegiado do curso, bem como divulgar data e local da
apresentação do projeto de TCC à comunidade acadêmica. A monografia deve ser entregue à
banca para análise com no mínimo dez dias de antecedência. Fica também a cargo do
professor orientador o controle da frequência e das atividades dos acadêmicos.
Após a apresentação do TCC, que não deve ultrapassar 40 minutos, cada examinador
terá até 15 minutos para as suas considerações e arguições. Caso o acadêmico não entregue a
versão corrigida, no prazo estabelecido, para a coordenação do curso, estará reprovado.
Os discentes deverão encaminhar à coordenação do curso para arquivo uma cópia
digital e uma cópia impressa da versão final do TCC até o término do período letivo.

8 CORPO DOCENTE, TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DE APOIO

Na estrutura atual da Universidade Federal de Santa Maria, o curso de Matemática -


Bacharelado está vinculado ao Departamento de Matemática do Centro de Ciências Naturais e
Exatas. Ainda contribuem para a formação dos acadêmicos do curso os seguintes
departamentos:
- Departamento de Estatística;
- Departamento de Física;
- Departamento de Linguagens e Sistemas de Computação.
O quadro de professores do Departamento de Matemática atualmente é constituído de
49 professores efetivos. A maioria dos professores efetivos têm titulação de Doutor. No que
diz respeito à parte didática é indispensável que os Departamentos envolvidos busquem a
formação de uma equipe consolidada de professores que trabalhe em atividades
interdisciplinares voltadas ao ensino, pesquisa e extensão. Além disso, deve ser uma meta,
aspectos como reposição e abertura de vagas para docentes e técnicos administrativos
efetivos. O curso conta ainda com o apoio técnico-administrativo prestado pela Secretaria
Integrada dos Cursos de Graduação das Ciências Naturais (SIN/CCNE), com período de
atendimento nos turnos da manhã e da tarde. A Unidade de Apoio Pedagógico (UAP) do
CCNE também presta serviços importantes para os discentes, como por exemplo, através da
Central de Tutoria. Nela os discentes podem sanar dúvidas nas áreas de Matemática, Química,
Física e Estatística.

​8.1 ATUAÇÃO DO COORDENADOR

O(a) coordenador(a) de curso tem como função gerenciar o curso para todos os efeitos
de organização administrativa, didático-pedagógica e de desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Segundo o art. 97 do Regimento Geral da UFSM (UFSM,
2019e), é de dever do (a) coordenador(a) do curso de Matemática - Bacharelado:
I – integrar o conselho do Centro de Ciências Naturais e Exatas, na qualidade de
membro nato;
II – elaborar propostas para a programação acadêmica a ser desenvolvida e submetê la
ao colegiado de curso dentro dos prazos previstos no Calendário Acadêmico;
III – convocar, por escrito, e presidir as reuniões do colegiado de curso;
IV – providenciar na obtenção da nominativa dos representantes e zelar para que a
representatividade do colegiado de curso esteja de acordo com a legislação vigente;
V – representar o colegiado de curso, sempre que se fizer necessário;
VI – cumprir ou promover a efetivação das decisões do colegiado de curso;
VII – promover as articulações e inter-relação que o colegiado de curso deverá manter
com os diversos órgãos de administração acadêmica;
VIII – submeter ao diretor do Centro de Ciências Naturais e Exatas os assuntos que
requeiram ação dos órgãos superiores;
IX – assegurar a fiel observância dos programas e do regime didático propondo, nos
casos de infração, as medidas corretivas adequadas;
X – encaminhar ao órgão competente, por intermédio do diretor do Centro de Ciências
Naturais e Exatas, as propostas de alterações curriculares aprovadas pelo colegiado de curso;
XI – solicitar aos departamentos, a cada semestre letivo, a oferta das disciplinas;
XII – promover a adaptação curricular dos alunos quer nos casos de transferência, quer
nos demais casos previstos na legislação vigente;
XIII – exercer a coordenação da matrícula dos alunos, no âmbito do curso, em
colaboração com o órgão central de matrícula;
XIV – representar junto ao diretor(a) do Centro de Ciências Naturais e Exatas e ao
chefe de departamento nos casos da transgressão disciplinar discente; e
XV – examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas pelo corpo
discente.

​8.2 ATUAÇÃO DO COLEGIADO



De acordo com o art. 91 do Regimento Geral da UFSM (2019e), cabe ao colegiado
administrar e coordenar as atividades pedagógicas do curso. As atribuições específicas do
colegiado estão descritas a seguir, de acordo com o art. 94 do Regimento Geral da UFSM:
I – propor ao CEPE, por intermédio do conselho do Centro de Ciências Naturais e
Exatas, os Projetos Pedagógicos de Curso, assim como as reformulações curriculares;
II – estabelecer a oferta de disciplina de cada período letivo, inclusive as Disciplinas
Complementares de Graduação – DCGs;
III – acompanhar a implementação dos Projetos Pedagógicos de Curso;
IV – aprovar as Atividades Complementares de Graduação – ACGs;
V – propor a substituição ou qualificação de professores ou outras providências
necessárias à melhoria do ensino ministrado;
VI – representar junto aos órgãos competentes em caso de infração disciplinar
discente;
VII – deliberar sobre o aproveitamento de estudo, consultado o Departamento
respectivo, se necessário;
VIII – estabelecer, semestralmente, os critérios de seleção para preenchimento de
vagas destinadas a ingresso, reingresso e transferências internas e externas;
IX – decidir sobre todos os aspectos da vida acadêmica do corpo discente, tais como:
adaptação curricular, matrícula, trancamento, opções, dispensas e cancelamento de matrícula,
bem como estabelecer o controle da respectiva integralização curricular;
X – zelar para que os horários das disciplinas sejam adequados à sua natureza e do
Curso;
XI – exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei ou estabelecidas pelo
CEPE.
Parágrafo único. Das decisões do colegiado de curso, caberá recurso em primeira
instância ao conselho do Centro de Ciências Naturais e Exatas, e posteriormente, ao Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Segundo o art. 95 do Regimento Geral da UFSM, o colegiado deverá reunir-se,
ordinariamente, no mínimo duas vezes por semestre ou, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo presidente ou maioria de seus membros e deliberará somente com a maioria
de seus membros.

​8.3 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)



O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Matemática - Bacharelado está
regulamentado pela Res. 043/2019/UFSM, e tem a responsabilidade de conceber,
acompanhar, consolidar e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso. Conforme o art. 3º da Res.
043/2019/UFSM (UFSM, 2019a), o Núcleo Docente Estruturante tem caráter consultivo e
propositivo em matéria acadêmica, e terá as seguintes atribuições:
I - elaborar o Projeto Pedagógico do Curso - PPC definindo sua concepção e
fundamentos;
II - zelar pelo perfil profissional do egresso do curso;
III - supervisionar e apoiar as formas de avaliação e acompanhamento do Projeto
Pedagógico do curso definidas pelo Colegiado;
IV - conduzir os trabalhos de alteração e/ou reestruturação curricular para aprovação
no Colegiado de Curso, e demais instâncias institucionais, sempre que necessário;
V - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso e
demais marcos regulatórios; e,
VI - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão
e sua articulação com a pós-graduação, oriundas das necessidades de curso de graduação, das
exigências do mundo do trabalho, sintonizadas com as políticas públicas próprias à área de
conhecimento.
Parágrafo único. As proposições do Núcleo Docente Estruturante (NDE) serão
submetidas à apreciação do Colegiado do Curso.
Quanto à periodicidade das reuniões, o Núcleo Docente Estruturante deverá reunir-se,
no mínimo, 1 (uma) vez por semestre, preferencialmente no início do semestre letivo e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por solicitação da maioria
de seus membros (art. 8º da Res. 043/2019/UFSM).
A promoção dos estudos visando possíveis adequações curriculares é motivada pela
prática docente dos componentes do NDE, bem como dos demais docentes atuantes no curso
de Matemática - Bacharelado, que compõem uma rede de observação plural direcionada para
tendências e inovações pedagógicas e científicas da área, e assim propõem a adequação dos
currículos às necessidades atuais e/ou a legislação vigente.

​8.4 ATIVIDADES DE TUTORIA



​ O curso de Matemática - Bacharelado não disponibiliza disciplinas na modalidade à
distância.
​8.5 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
(NTE)

O curso de Matemática - Bacharelado é presencial.

​8.6 INTERAÇÃO ENTRE TUTORES, DOCENTES E COORDENADOR DE CURSO



O curso de Matemática - Bacharelado não disponibiliza disciplinas na modalidade à
distância.

9 RECURSOS MATERIAIS

9.1 LABORATÓRIOS

Os discentes contam com um laboratório de informática, com capacidade para 30


pessoas, visto que é cada vez mais frequente o uso de sistemas de informação para o
desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão.

9.2 SALAS DE AULA E APOIO

O Centro de Ciências Naturais e Exatas dispõe de salas de aula nos prédios 13 e 16-A,
a maioria delas, equipadas com computador, projetor, acesso à internet e climatizadas.

9.3 MATERIAL DIDÁTICO E DE INFORMÁTICA

O curso de Matemática - Bacharelado não disponibiliza disciplinas na modalidade à


distância.
9.4 SALAS DE COORDENAÇÃO

Em relação às atividades administrativas de coordenação, o curso possui uma sala com


condições físicas adequadas. Além disso, a coordenação trabalha em conjunto com a
Secretaria Integrada dos Cursos de Graduação das Ciências Naturais (SIN/CCNE), localizada
na sala 1124 do prédio 13 do CCNE, a qual é vinculada à Secretaria Administrativa do CCNE
(Sec/CCNE).

9.5 SALAS COLETIVAS PARA PROFESSORES

A maioria dos gabinetes dos docentes estão localizados no prédio 13 do CCNE, sob
gerência dos Departamentos aos quais estão vinculados. Os docentes lotados no
Departamento de Matemática utilizam gabinetes localizados no segundo andar do prédio 13
do CCNE. As salas são normalmente individuais ou compartilhadas entre dois docentes.

9.6 BIBLIOTECAS

Os discentes do curso de Matemática - Bacharelado contam, principalmente, com a


Biblioteca Central e a Biblioteca Setorial do CCNE, esta última, localizada no prédio 13. A
Biblioteca Setorial do CCNE conta com um acervo de mais de 15.000 itens disponíveis para
empréstimo. Também há um acervo de obras disponibilizado em formato virtual no site da
Biblioteca Central. As bibliotecas também disponibilizam computadores e locais para estudos
individuais e em grupo.
9.7 AUDITÓRIOS
O Centro de Ciências Naturais e Exatas disponibiliza 14 auditórios, com capacidade
total para 917 pessoas, que podem ser utilizados para palestras, cursos, seminários, atividades
acadêmicas, etc.

9.8 ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA

O CCNE dispõe de pequenos espaços de convivência para os discentes, espalhados nas


dependências internas do prédio 13. Em particular, os discentes do curso de Matemática -
Bacharelado também podem utilizar a sala 1245, onde funciona o Diretório Acadêmico da
Matemática (DAMAT). Nesse espaço, os discentes de diferentes semestres têm a
oportunidade de trocar experiências, além de ser um ambiente de descanso e descontração.
Cabe também destacar o Núcleo Ciência Viva, um parque de ciências que tem por objetivo
principal demonstrar o envolvimento direto e comprometido da UFSM com a questão
educacional, com preocupação específica no ensino das áreas de Ciências Biológicas, Física,
Geociências, Matemática e Química. Para tanto, este conta com uma infraestrutura composta
por sala de informática, banheiros, um auditório para palestras e laboratórios para o ensino
experimental e exposições permanentes de Ciências.
O CCNE conta com um espaço que inclui cozinha e churrasqueira, que pode ser
utilizado tanto pelos discentes quanto pelos docentes, mediante agendamento prévio. Os
docentes do Departamento de Matemática também têm a sua disposição a sala 1225-A (sala
do café), localizada no segundo andar do prédio 13. Vários espaços de convivência abertos
podem ser encontrados nas proximidades do prédio 13, como por exemplo uma lancheria
localizada no térreo. Ainda em se tratando de espaços abertos, os docentes e discentes da
UFSM, bem como a comunidade em geral, podem desfrutar do espaço de lazer oferecido pelo
Jardim Botânico da UFSM. O Jardim Botânico da UFSM, órgão suplementar do CCNE, foi
fundado em 1981 e seu acervo apresenta 349 espécies catalogadas distribuídas em 13
hectares.
REFERÊNCIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Plano de


Desenvolvimento Institucional (2016-2026). Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2016.
Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/500/2021/04/VFinal-DocumentoPDI
-TextoBaseCONSU_TextoComPlanoDeMetas2022.pdf. Acesso em: 26 set. 2022.

BRASIL. Parecer CNE/CP28/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de


Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Brasília: MEC, 2001a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf
Acesso em 26 set. 2022.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 27833,
23 dez. 1996. Disponível em: ttps://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal
=1&pagina=1&data=23/12/1996&totalArquivos=289. Acesso em 26 set. 2022

BRASIL. Resolução CNE/CP 1/2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena. MEC, 2002a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=
com_docman&view=download&alias=159261-rcp001-02&category_slug=outubro-2020-pdf
&Itemid=30192. Acesso em: 20 set. 2022.

BRASIL. Resolução CNE/CP 2/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior. MEC, 2002b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_doc
man&view=_download&alias=159251-rcp002-02&category_slug=outubro-2020-pdf&Itemid
=30192. Acesso em: 26 set. 2022.

BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da


Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, n. 72, p. 3, 15 abr. 2004. Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/
visualiza/index.jsp?data=15/04/2004&jornal=1&pagina=3&totalArquivos=160. Acesso em:
26 set. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 01, CONAES/2010 - Normatiza o Núcleo


Docente Estruturante e dá outras providências. MEC, 2010a. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6885-resol
ucao1-2010-conae&category_slug=outubro-2010-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 27 set.
2022.

BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - Regulamenta a Lei n. 10.436, de 24


de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n.
10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, nº 246,
p. 28, 23 dez. 2005. Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/
index.jsp?jornal=1&pagina=28&data=23/12/2005. Acesso em: 26 set. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Ofício circular 02/2010-CGOCDESUP/SESu/MEC.


Brasília, DF: Ministério da Educação, 16 jan. 2010b.

BRASIL. Parecer CNE/CP009/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de


Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Brasília: MEC, 2001b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf
Acesso em 26 set. 2022.
BRASIL. Lei n. 11.465, de 20 de março de 2008. [...] estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena". Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, ano 145, n. 48, p. 1, 20 mar. 2008. Disponível em:
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=1&data=11/03/2
008 . Acesso em 27 set. 2022

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. CNE/CP001/2012 - Estabelece Diretrizes


Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. MEC, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp001_12.pdf . Acesso em: 28 set. 2022.

BRASIL. Lei n. 4.281, de 25 de junho de 2002. [...] institui a Política Nacional de Educação
Ambiental, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139,
n. 121, p. 13, 26 jun. 2002c. Disponível em:
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=13&data=26/06/
2002 . Acesso em 28 set. 2022

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


043/2019 - Aprova a recriação do Núcleo Docente Estruturante - NDE no âmbito dos Cursos
de Graduação da Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor,
2019a. Disponível em: https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-043-2019 .
Acesso em: 26 set. 2022.

BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n. 10.172, de 9/01/2001. Brasília:
MEC, 2001c.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 07, CONAES/2010 - Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta
12.7 da Lei n. 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá
outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, nº 243, p. 49, 18 dez.
2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/
content/id/55877808. Acesso em: 26 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


025/2017 - Regulamenta os processos de dispensa de disciplinas de graduação, dispensa de
disciplinas por autodidatismo e registro de Atividades Complementares de Graduação
(ACGs). Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2017. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-025-2017/ . Acesso em: 28 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


003/2019 - Regula a inserção das ações de extensão nos currículos dos cursos de graduação.
Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2019b. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-003-2019/. Acesso em: 26 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


027/1999 - Estabelece normas para criação de Disciplinas Complementares de Graduação.
Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 1999. Disponível em:
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2020/02/Resolucao-N.027-1999-Estabelece-norma
s-para-criacao-de-Disciplinas-Complementares-de-Graduacao.pdf. Acesso em: 28 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


005/2018 - Aprova a Política de Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria.
Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2018. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-005-2018/ . Acesso em: 28 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


042/2019 - Dispõe sobre os atos de criação, ajuste e/ou reforma de Projeto Pedagógico de
Curso (PPCS), no âmbito do ensino de graduação e dá outras providências. Santa Maria, RS:
Gabinete do Reitor, 2019c. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-042-2019/. Acesso em: 26 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


006/2019 Aprova a Política de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria. Santa
Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2019d. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-006-2019/ . Acesso em: 28 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. PPI - Projeto


Político Institucional. Santa Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2018. Disponível em:
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2018/05/UFSM_PPI_Projeto_Pedagogico_Instituc
ional.pdf. Acesso em: 26 set. 2022.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Gabinete do Reitor. Resolução n.


016/2019 Aprova a Política de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria. Santa
Maria, RS: Gabinete do Reitor, 2019. Disponível em:
https://www.ufsm.br/pro-reitorias/proplan/resolucao-n-016-2019/ . Acesso em: 28 set. 2022.
APÊNDICES

​APÊNDICE 1 – EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS


1º SEMESTRE
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Geometria Analítica
Carga horária total: 90h (90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1043

Objetivo da disciplina: Utilizar técnicas algébricas para resolver problemas da geometria


analítica, desenvolvendo a intuição e a visualização espacial de figuras.

Ementa: Vetores – definição e operações, dependência e independência linear, base e


mudança de base, produto escalar, vetorial e misto, sistema de coordenadas cartesianas.
Estudo da reta – equações na forma: vetorial, paramétrica, simétrica e reduzida; retas paralelas
aos eixos e planos coordenados, ângulos e posições relativas entre retas, distância de um
ponto a uma reta e entre retas. Estudo do plano – equações: vetorial, paramétricas e geral,
planos paralelos aos eixos e planos coordenados, ângulos entre planos e entre reta e plano,
intersecções entre reta e plano e entre planos, distância entre ponto e plano, entre reta e plano
e entre planos. Cônicas – definições, classificação e respectivas equações reduzidas da elipse,
hipérbole e parábola; mudança de coordenadas das cônicas: translação e rotação. Quádricas –
definições e classificação.

Bibliografia Básica

CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São


Paulo: Pearson, 2009.
IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar: geometria analítica. 6 ed. São Paulo:
Atual, 2013.
LIMA, E. L. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2005.
(Coleção Matemática Universitária).

Bibliografia Complementar

BALDIN, Y. Y.; FURUYA, Y. S. Geometria analítica para todos e atividades com Octave
e GeoGebra. São Carlos: EdUFScar, 2011.
BOULOS, P.; CAMARGO, I. Introdução à geometria analítica no espaço. São Paulo:
Makron Books, 1997.
CAROLI, A. de. Matrizes, vetores, geometria analítica: teoria e exercícios. 17. ed. São
Paulo: Nobel, 1987.
DOS SANTOS, F. J.; F. SILVIMAR. F. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009.
(E-book)
DELGADO, J.; FRENSEL, K.; CRISSAFF, L. Geometria analítica. Rio de Janeiro: SBM,
2013. (Coleção PROFMAT).
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1987.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2014.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Introdução à Lógica Matemática
Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1116

Objetivo da disciplina: Identificar e utilizar conceitos básicos da teoria dos conjuntos.


Relacionar as propriedades de lógica e aplicá-las nas demonstrações de teoremas. Apreciar a
utilidade da lógica na argumentação, também como uma ferramenta ligada às definições
específicas em cada exposição axiomática. Saber redigir claramente e matematicamente a
parte lógica de proposições simples, de modo a satisfatoriamente transmitir as ideias.

Ementa: Noções elementares de lógica matemática - proposições e exemplos, conectivos


lógicos, quantificadores, sentenças, tabela verdade, tautologia e contra-tautologia, implicação
e equivalência, teoremas e método dedutivo. Noções elementares de teoria dos conjuntos –
conjuntos e axiomas da teoria dos conjuntos, operações fundamentais: união, intersecção,
diferença, complementar; pares ordenados, relações, funções. Relações de ordem – definição,
elementos máximo/mínimo, maximal/minimal, supremo/ínfimo; indução matemática.
Aplicações de lógica matemática - rigor matemático por meio de demonstrações de
proposições envolvendo conceitos desenvolvidos no ensino médio em: geometria, análise
combinatória e teoria de conjuntos.

Bibliografia Básica

ALENCAR FILHO, E. Iniciação à lógica matemática. 16. ed. São Paulo: Nobel, 1986.
ALENCAR FILHO, E. Teoria elementar dos conjuntos. 20. ed. São Paulo: Nobel, 1985.
CASTRUCCI, B. Introdução à lógica matemática. 2. ed. São Paulo: Nobel, 1975.

Bibliografia Complementar
BISPO, C. A.; CASTANHEIRA, L. B.; FILHO, O. M. S. Introdução à lógica matemática.
São Paulo: Cengage, 2017. (E-book).
HALMOS, P. R. Teoria ingênua dos conjuntos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2020.
LIPSCHUTZ, S. Teoria dos conjuntos. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.
NICOLETTI, M. C. A Cartilha da Lógica, 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (E-book).
ZIMBARG, J. Introdução à lógica matemática. Rio de Janeiro: IMPA, 1973.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Fundamentos de Matemática Elementar
Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTMxxxx

Objetivo da disciplina: Compreender conceitos básicos relacionados às funções, visando a


construção de uma base de conhecimentos e de habilidades que proporcionem a construção de
modelos e a resolução de problemas, considerando variações de grandezas. Propiciar aspectos
de raciocínio, de representação e de argumentação, além de promover a discussão de
conceitos e procedimentos que venham a auxiliar na compreensão das demais disciplinas que
compõem o currículo do curso. Construir uma visão integrada da Matemática, promovendo a
discussão de problemas relacionados à Educação Básica que abordem aspectos práticos e
interdisciplinares.

Ementa: Conjuntos numéricos – introdução aos conjuntos dos números naturais, inteiros e
racionais; o conjunto dos números reais: axiomas e suas consequências, segmentos
comensuráveis e incomensuráveis, reta real; axiomas de ordem, desigualdades e intervalos;
valor absoluto: definição e desigualdades; potências com expoentes fracionários: existência e
propriedades. Conceitos básicos de funções – definição, domínio, imagem e gráfico;
operações com funções: adição, multiplicação, divisão e composição; translações, reflexões e
dilatações/contrações; funções pares, ímpares, crescentes, decrescentes e periódicas; funções
injetoras, sobrejetoras e inversas. Funções polinomiais – funções afins: definição, raiz, gráfico
e caracterização; inequações; funções quadráticas: definição, raízes, gráfico, caracterização,
forma canônica do trinômio, inequações; funções polinomiais de grau superior: definição,
raízes, gráficos de casos especiais usando translações, reflexões e dilatações/contrações,
divisão polinomial, algoritmo de Briot-Ruffini e fatoração. Funções racionais - definição e
gráficos de casos especiais através de translações, reflexões e dilatações/contrações. Funções
modulares – definição, gráficos. Funções exponenciais - definição, domínio, imagem,
gráfico; caracterização e equações exponenciais. Funções logarítmicas - definição, domínio,
imagem, gráfico, caracterização, logaritmo natural e o número e. Resolução de situações
problemas envolvendo funções, relacionando os conceitos de forma interdisciplinar em
contextos das áreas das ciências exatas e da natureza, entre outros.

Bibliografia Básica

BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008.


LIMA, E. L. Logaritmos. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 1996.
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.

Bibliografia Complementar
CAETANO, P. A. S.; PATERLINI, R. R. Funções Elementares: módulo II. Cuiabá: Central
de Texto, 2013. (Matem@tica na Pr@tica: Curso de Especialização em Ensino de
Matemática no Ensino Médio).
CARNEIRO, V. C. Funções elementares: 100 situações-problema. Porto Alegre: UFRGS,
1993.
CONNALLY, E. et al. Funções para modelar variações: uma preparação para o cálculo.
3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
DEMANA, F. D. et al. Pré-Cálculo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
LIMA, E. L. et al. Temas e problemas elementares. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
(Coleção do Professor de Matemática).
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Números Complexos e Trigonometria
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTMxxxx

Objetivo da disciplina: Compreender e ampliar conceitos básicos relacionados à


trigonometria, às funções trigonométricas e aos números complexos, visando a construção e
apropriação de uma base de conhecimentos que venha a auxiliar as demais disciplinas que
compõem o currículo do curso. Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos
para interpretar situações em diversos contextos na solução de problemas práticos das
Ciências da Natureza e Humanas ou tecnológicas, mobilizando conhecimentos historicamente
construídos e propiciando ao estudante uma formação permanente para o exercício
profissional.

Ementa: Trigonometria - ângulos e arcos, trigonometria do triângulo retângulo e do triângulo


qualquer, fórmulas de adição, leis do cosseno e seno, resolução de triângulos e ciclo
trigonométrico; funções trigonométricas: definições, domínio, conjunto imagem, período,
gráficos, localização das funções trigonométricas no ciclo trigonométrico e gráficos usando
translações, reflexão e dilatações/contrações; funções trigonométricas inversas: definições,
domínio, conjunto imagem e gráficos; relações e transformações trigonométricas, equações
trigonométricas. Aplicações contextualizadas aos temas estudados seguindo uma abordagem
para o Ensino Médio. Conjunto dos números complexos - definição e contextualização
histórica, forma algébrica de um número complexo, módulo e conjugado, operações, forma
trigonométrica de um número complexo, operações, fórmula de Moivre, raízes da unidade e
aplicações nas diversas áreas do conhecimento.

Bibliografia Básica
CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria, números complexos. 3.
ed. Rio de Janeiro: SBM, 2005.

CONNALLY, E. et al. Funções para modelar variações: uma preparação para o cálculo.
3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
LIMA, E. L. et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 3.
(Coleção do professor de matemática).

Bibliografia Complementar

AYRES, F.; MAYER, R. E. Teoria e problemas de trigonometria: com soluções baseadas


em calculadoras. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. (Coleção Schaum)
BALD, A. A. Trigonometria e números complexos: caderno didático. Santa Maria: UFSM,
2002.
DEMANA, F. D. et al. Pré-Cálculo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
LIMA, E. L. et al. Temas e problemas elementares. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
(Coleção do Professor de Matemática).
MOLTER, A.; NACHTIGALL, C. ; ZAHN, M. Trigonometria e números complexos: com
aplicações. 1. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2020.
2º SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Aritmética
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1051

Objetivo da disciplina: Refinar conhecimentos fundamentais da aritmética básica.

Ementa: Relações - relações entre conjuntos, relações de equivalência, partições e classes de


equivalência, relações de ordem. Números naturais e inteiros - axiomas de Peano, operações
elementares nos naturais, princípio da boa ordenação, a construção dos inteiros via classes de
equivalências, primeiro e segundo princípio de indução. Divisibilidade - algoritmo da divisão,
máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum entre números inteiros, números primos e
compostos, teorema fundamental da aritmética. Aplicações - congruências e critérios de
divisibilidade, pequeno teorema de Fermat, equações diofantinas lineares, teorema chinês do
resto, noções de criptografia RSA.

Bibliografia Básica

ABRAMO, H. Elementos de aritmética. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. (Coleção textos
universitários)
COUTINHO, S. C. Números inteiros e criptografia RSA. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA,
2014. (Coleção matemática e aplicações).
MILLIES, C. P.; COELHO S. P. Números: uma introdução à matemática. 3. ed. São Paulo:
Edusp, 2001.

Bibliografia Complementar

ABRAMO, H. Aritmética. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2016. (Coleção PROFMAT).


GONÇALVES, A. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015. (Projeto
Euclides).
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Matemática discreta. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
(Coleção Schaum).
LIPSCHUTZ, S. Teoria dos conjuntos. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.
RIBENBOIM, P. Números primos: mistérios e recordes, Rio de Janeiro: IMPA, 2001.
(Coleção Matemática Universitária).
SANTOS, J. P. O. Introdução à teoria dos números. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2018.
SHOKRANIAN, S.; SOARES, M.; GODINHO, H. Teoria dos números. 2. ed. Brasília:
UnB, 1999.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Álgebra Linear I
Carga horária total: 90h ( 90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1049

Objetivo da disciplina: Identificar a estrutura da álgebra linear em seu caráter geral de


resultados e de sua aplicabilidade em diferentes áreas da Matemática.

Ementa: Sistemas de equações lineares - sistemas lineares e matrizes, operações elementares


sobre linhas, forma escada, solução de sistemas lineares, procedimento para inversão de
matrizes. Espaços vetoriais – definições e exemplos, subespaços, combinação linear,
dependência e independência linear, bases, mudança de base. Espaços com produto interno -
definições e exemplos, norma de um vetor e propriedades, bases ortogonais e ortonormais,
processo de ortogonalização de Gram-Schmidt. Transformações lineares - definições e
exemplos, transformações injetoras, sobrejetoras e bijetoras, núcleo e imagem, matriz
associada à uma transformação linear, transformação linear invertível. Autovalores e
autovetores - definições e exemplos, autoespaço, polinômio característico, diagonalização de
operadores, matrizes simétricas reais, classificação das cônicas e quádricas por meio de
autovalores e autovetores.

Bibliografia Básica

BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1986.


LIMA, E. L. Álgebra linear. Rio de Janeiro: SBM, 2006. (Coleção Matemática
Universitária).
POOLE, D. Álgebra linear. São Paulo: Cengage Learning, 2004.

Bibliografia Complementar

LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Álgebra linear. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
(Coleção Schaum).
NOBLE, B.; DANIEL, J. W. Álgebra linear aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Prentice – Hall
do Brasil, 1986.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo: Pearson, 2010.
STRANG, G. Álgebra linear e suas aplicações. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
STRANG, G. Introdução à álgebra linear. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Cálculo I
Carga horária total: 90h ( 90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1047

Objetivo da disciplina: Compreender e aplicar as técnicas do cálculo diferencial e integral


para funções reais de uma variável real, dando ênfase às suas aplicações.

Ementa: Limite e continuidade - definição e propriedades de limite, teorema do confronto,


limites fundamentais, limites no infinito e infinitos, assíntotas, continuidade, teorema do valor
intermediário. Derivada - o problema da reta tangente, definição da derivada, regras básicas
de derivação, derivada das funções elementares, regra da cadeia, derivada das funções
implícitas, derivada da função inversa, derivadas de ordem superior, taxas de variação,
diferencial e aplicações, teoremas de Rolle e do valor médio, crescimento e decrescimento de
uma função, concavidade e pontos de inflexão, esboço de gráfico de funções, problemas de
maximização e de minimização, formas indeterminadas e regras de L'Hospital. Integral
indefinida - definição e propriedades, técnicas de integração: mudança de variável, integração
por partes, integração de funções racionais por frações parciais e integração por substituição
trigonométrica. Integral definida - definição e propriedades, teorema fundamental do cálculo,
cálculo de áreas e de volumes, integrais impróprias.

Bibliografia Básica

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. v.1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e
integração. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
STEWART, J. Cálculo. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2021. v.1.

Bibliografia Complementar
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Pearson Makron Books, 2014. v.1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2021. v.1 e v.2.
LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v.1.
MARSDEN, J.; WEINSTEIN, A. Calculus. 2nd ed. New York: Springer-Verlag, 1985. v.1.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994. v.1.
THOMAS, G. B; WEIR, M.D.; HASS, J. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v.1.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Geometria Plana
Carga horária total: 90h ( 90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1053

Objetivo da disciplina: Compreender os principais resultados da geometria plana, dando


ênfase ao processo lógico dedutivo e aos aspectos de aplicabilidade destes na resolução de
problemas teórico-práticos. Resolver problemas de geometria plana, com base em conceitos
geométricos de geometria euclidiana, utilizando régua e compasso, bem como justificando,
logicamente, a solução adotada.

Ementa: Axiomas - conceitos primitivos, axiomas de incidência e de ordem, axiomas sobre


medida de segmentos e de ângulos, estudo de ângulos. Triângulos - definições, elementos e
classificação, congruência e critérios de congruência, teorema do ângulo externo e
consequências, relações de desigualdade nos triângulos, triângulos retângulos. Paralelismos
de retas e consequências - existência de retas paralelas e o axioma das paralelas, relações
entre os ângulos de paralelas com uma secante, soma dos ângulos internos de um triângulo.
Polígonos - polígonos convexos, elementos e classificação, número de diagonais, soma dos
ângulos, estudo dos quadriláteros convexos. Teorema de Tales e semelhança de triângulos -
segmentos comensuráveis e incomensuráveis, feixe de paralelas, teorema de Tales, triângulos
semelhantes, teorema de Pitágoras. Circunferência - definição e elementos, tangentes e
secantes, arcos e ângulos, polígonos inscritos e circunscritos à uma circunferência, pontos
notáveis de um triângulo, comprimento de uma circunferência. Áreas de figuras planas -
noção de área, área do quadrado, do retângulo e do triângulo, área de outros polígonos, área
do círculo. Desenho geométrico - construções geométricas elementares, expressões
algébricas, equivalência de área, processo de construção das cônicas.
Bibliografia Básica

BARBOSA, J. L. M. Geometria euclidiana plana. 11. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
(Coleção do Professor de Matemática).
RESENDE, E. Q. F.; QUEIROZ, M. L. B. de. Geometria euclidiana plana e construções
geométricas. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2008.
WAGNER, E. Construções geométricas. Rio de Janeiro: SBM, 1993. (Coleção do Professor
de Matemática).

Bibliografia Complementar

BICUDO, I. Os elementos. Tradução e introdução: Irineu Bicudo. São Paulo: UNESP, 2009.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de matemática elementar: geometria plana. 9.
ed. São Paulo: Atual, 2013. v.9.
MUNIZ NETO, A. C. Geometria. Rio de Janeiro: SBM, 2013. (Coleção PROFMAT).
MUNIZ NETO, A. C. Tópicos de matemática elementar: geometria euclidiana plana. 1.
ed. Rio de Janeiro: SBM, 2014. v. 2. (Coleção do Professor de Matemática).
MACHADO, C. P.; FERRAZ, M. S. A. Fundamentos de geometria. Rio de Janeiro: Grupo
A, 2019. (E-Book)
NETO, S. L. Construções geométricas: exercícios e soluções. Rio de Janeiro: SBM, 2009.
(Coleção Professor de Matemática).
PENEIREIRO, J. B.; SILVA, M. F. da. Geometria plana e desenho geométrico. Caderno
didático. Santa Maria: UFSM, 2001.
TINOCO, L. Geometria euclidiana por meio da resolução de problemas. Rio de Janeiro:
Instituto de Matemática/UFRJ, Projeto Fundão, 1999.
3º SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Anéis e Grupos
Carga horária total: 90h (90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1120

Objetivo da disciplina: Reconhecer as estruturas algébricas, identificar suas propriedades e


relacionar suas diferenças.

Ementa: Anéis – definição e exemplos, subanéis, homomorfismos, ideais, classes laterais,


anéis quociente, teorema do homomorfismo, domínios e corpos, corpo de frações de um
domínio. Anéis de polinômios – definição e exemplos, divisibilidade em A[x], raízes de
polinômios e critérios de irredutibilidade sobre os racionais. Grupos – definição e exemplos,
subgrupos, subgrupos normais, classes laterais, grupo quociente, homomorfismos e
isomorfismos, teorema do homomorfismo e teorema de Lagrange.

Bibliografia Básica

GARCIA, A.; LEQUAIN, Y. Elementos de álgebra. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013.
(Projeto Euclides).
GONÇALVES, A. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015. (Projeto
Euclides).
HEFEZ, A. Curso de álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq, 2014. v.1. (Coleção
Matemática Universitária).

Bibliografia Complementar

DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. 4. ed. ref. São Paulo: Atual, 2003.
DUMMIT, D. S.; FOOTE, R. M. Abstract algebra. 3rd. ed. Hoboken, NJ: Wiley, 2004.
FRALEIGH, J. B.; KATZ, V. A first course in abstract algebra. 7th. ed. Boston: Addison
Wesley, 2003.
HERSTEIN, I. N. Abstract algebra. 3rd. ed. Hoboken, NJ: Wiley, 1999.
HUNGERFORD, T. W. Algebra. New York: Springer, 1974. (Graduate Texts in
Mathematics).
LANG, S. Algebra. 3rd. ed. rev. New York: Springer-Verlag, 2002.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Cálculo II
Carga horária total: 90h (90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1050

Objetivo da disciplina: Compreender soma infinita como extensão de soma finita e as


noções de convergência e divergência. Compreender os conceitos de limite, diferenciabilidade
e integração para funções reais de várias variáveis, bem como suas aplicações.

Ementa: Sequências numéricas – definição e exemplos, convergência e divergência,


sequências monótonas e limitadas. Séries numéricas – definição e exemplos, convergência e
divergência, teste do termo geral, séries telescópicas, geométricas e harmônicas, teste da
comparação, da integral, da raiz, da razão e para séries alternadas. Série de potências –
definição e exemplos, raio e intervalo de convergência. Séries de Taylor e de MacLaurin –
aproximação de funções por polinômios, polinômio de Taylor, resto do polinômio de Taylor e
séries de Taylor e de MacLaurin. Funções reais de várias variáveis – definição e exemplos,
gráficos, curvas de nível e superfícies de nível, limite e continuidade. Derivadas parciais –
definição de derivadas parciais, diferenciabilidade, diferencial, regra da cadeia, derivação
implícita, derivadas parciais de ordem superior, teorema de Schwarz, plano tangente, vetor
gradiente, derivada direcional, máximos e mínimos de funções reais de duas variáveis,
multiplicadores de Lagrange e aplicações. Integral dupla – definição e interpretação
geométrica, propriedades, cálculo da integral dupla como uma integral iterada, coordenadas
polares, mudança de variáveis em integrais duplas e aplicações. Integral tripla – definição e
propriedades da integral tripla, cálculo da integral tripla como integrais iteradas, mudança de
variáveis em integrais triplas, coordenadas cilíndricas, coordenadas esféricas, jacobiano e
aplicações.

Bibliografia Básica
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Tradução Claus Ivo Doering. 10. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2014. v. 2.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2009.
STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 2.

Bibliografia Complementar

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2021. v. 2.


LARSON, R. E.; HOSTELER, R. P.; EDWARDS, B. H. Cálculo com geometria analítica. 5.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. v. 2.
LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
v. 2.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994. v. 2.
THOMAS, G. B.; WEIR, M. D.; HASS, J. Cálculo. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 2.

​Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Equações Diferenciais “A”
​Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1021

​Objetivo da disciplina: Compreender e aplicar as técnicas de equações diferenciais


ordinárias na procura de soluções para alguns modelos matemáticos.

​Ementa: Equações diferenciais – definições e classificação quanto ao número de variáveis, à


ordem, ao grau e à linearidade; tipos de soluções de equações diferenciais. Equações
diferenciais de primeira ordem – equações lineares, separáveis, exatas, homogêneas,
redutíveis à homogênea e de Bernoulli. Equações diferenciais lineares de segunda ordem e de
ordem superior – definições, soluções fundamentais da equação homogênea; equações
homogêneas com coeficientes constantes; método dos coeficientes indeterminados e da
variação dos parâmetros para equações não homogêneas com coeficientes constantes;
equações com coeficientes variáveis. Sistemas lineares de equações diferenciais de primeira
ordem com coeficientes constantes – sistemas homogêneos e sistemas não homogêneos.

​Bibliografia Básica

​BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de


valores de contorno. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
​KREYSZIG, E. Matemática superior para engenharia. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
​ZILL, D. G; CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Makron, 2005. v.2.

​Bibliografia Complementar

​BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. 4. ed. São Paulo:


Contexto, 2014.
​BASSANEZI, R. C.; FERREIRA JR., W. C. Equações diferenciais com aplicações. São
Paulo: Harbra, 1988.
​BRAUN, M. Equações diferenciais e suas aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
​BRONSON, R. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2008.
​ÇENGEL, Y. A.; PALM, W. J. Equações diferenciais. Porto Alegre: AMGH, 2014.
​FIGUEIREDO, D. G. Equações diferenciais aplicadas. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq,
2014.
​ZILL, D. G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. 3. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2016.

​Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Matemática Discreta A
​Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1119

​Objetivo da disciplina: Compreender os conceitos e resolver problemas relacionados a


conjuntos finitos com base na aritmética dos números naturais.

​Ementa: Somatório e produtório – definições, notações, propriedades e exemplos. Análise


combinatória – princípios da contagem: aditivo e multiplicativo; permutações, arranjos e
combinações, princípio da inclusão e exclusão, função phi de Euler, princípio das gavetas de
Dirichlet e algumas aplicações, triângulo aritmético e binômio de Newton. Funções geradoras
– definições e exemplos, cálculo dos coeficientes de funções geradoras, função geradora
exponencial, partições de um inteiro. Relações de recorrência – definições e exemplos,
resolução de relações de recorrência, relações lineares homogêneas, relações lineares não
homogêneas, resolução baseada em funções geradoras. Introdução à teoria dos grafos –
definição e representação, classes especiais: árvores, bipartidos, completos, dígrafos e grafos
com peso; grafos e multigrafos eulerianos e hamiltonianos, isomorfismo de grafos,
planaridade, fórmula de Euler e aplicações, coloração e o problema das quatro cores.

​Bibliografia Básica

​LIMA, E. L. et al. Matemática do ensino médio. 6 ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 2.
(Coleção do professor de matemática).
​MORGADO, A. C. et al. Análise combinatória e probabilidade. 10. ed. Rio de Janeiro:
SBM, 2016. (Coleção do Professor de Matemática).
​SANTOS, J. P. O. et al. Introdução à análise combinatória. 4. ed. rev. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2007.
​Bibliografia Complementar

​CLARK, J.; HOLTON, D. A. A first look at graph theory. Singapore: World scientific,
1996.
​GERSTING, J. L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação: um
tratamento moderno de matemática discreta. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
​JURKIEWICZ, S. Grafos: uma introdução. Apostila do Programa de Iniciação Científica da
OBMEP. Disponível em: http://www.obmep.org.br/docs/apostila5.pdf. Acesso em: 30 set.
2022.
​MORGADO, A. C. O.; WAGNER, E.; ZANI, S. C. Progressões e matemática financeira.
Rio de Janeiro: SBM, 1993. (Coleção Professor de Matemática).
​SCHEINERMAN, E. R. Matemática discreta: uma introdução. 2. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2013.

​ epartamento de ensino: Física
D
​Nome da disciplina: Física Geral I
​Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: UFSM00031

​Objetivo da disciplina: Identificar e descrever fenômenos de Mecânica Newtoniana com
base em modelos físicos; Interpretar as leis e princípios físicos que sustentam esses modelos;
Formular e resolver problemas simples.

​Ementa: Conceitos introdutórios. Movimento em uma dimensão. Movimento em um plano.
Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e Energia. Momento linear e colisões. Cinemática
das rotações. Dinâmica de rotação dos corpos rígidos. Equilíbrio de corpos rígidos.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Física 1. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2016-2018.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e
ondas e termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I: Mecânica. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2016.

Bibliografia Complementar

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Lisboa: Escolar, 2014.


HEWITT, P. G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
KNIGHT, R. D. Física, uma abordagem estratégica: mecânica newtoniana, gravitação,
oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 5. ed. São Paulo: E. Blucher,
2015.
SERWAY, R. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica e gravitação. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2017.
4º SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Fundamentos de Análise
Carga horária total: 90h ( 75T – 15P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTMxxxx

Objetivo da disciplina: Apresentar os principais conceitos da Análise Matemática e


desenvolver a capacidade de entender, escrever e explicar demonstrações utilizando
argumentos lógicos. Promover discussões das ideias centrais da área e suas relações com o
ensino básico. Abordar o contexto histórico dos temas no desenvolvimento do conteúdo da
disciplina.

Ementa: Noções de cardinalidade. Números reais: construção dos números reais, R como um
corpo ordenado arquimediano completo. Sequências e séries de números reais. Noções sobre
topologia. Funções reais de uma variável real. Limite e continuidade. Diferenciabilidade.

Bibliografia Básica

ÁVILA, G. Análise matemática para licenciatura. 3. ed. rev. amp. Edgard Blücher, 2006.
DOERING, C. I. Introdução à análise matemática na reta. Rio de Janeiro: SBM, 2015.
(Coleção textos universitários).
FIGUEIREDO, D. G. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

Bibliografia Complementar

ÁVILA, G. Introdução à análise matemática. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
COURANT, R. Cálculo diferencial e integral. Porto Alegre: Globo, 1970. v. 1.
DUGAC, P. et al. Eléments d’analyse de Karl Weierstrass. Archive for History of Exact
Sciences. 28.VI.1973, Vol. 10, N. 1-2, pp. 41-176.
DUNHUM, W. The Calculus Gallery: Masterpieces from Newton to Lebesgue. 2. ed.
Princeton: Princeton University Press, 2005.
GRATTAN-GUINNESS, I. (Org.). Companion encyclopedia of the history and philosophy
of the mathematical sciences. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2003. 2 V.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1.
LIMA, E. L. Análise real. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq, 2002. (Coleção matemática
universitária).
LIMA, E. L. Curso de análise. 11. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq, 2009. v.1. (Projeto
Euclides).
NIVEN, I. Números: racionais e irracionais. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Matemática, 1984.
RUDIN, W. Princípios de análise matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.
SPIVAK, M. Calculus. Houston: Publish or Perish, 2008.
SEGRE, M. Peano’s Axioms in their Historial Context. Archive for History of Exact
Sciences. September 1994, Vol. 48, N. 3-4, pp. 201-342.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Cálculo III
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1052

Objetivo da disciplina: Compreender e aplicar os conceitos de derivada e integral de funções


vetoriais. Aplicar os teoremas da divergência e Stokes em alguns casos particulares.

Ementa: Funções vetoriais de uma variável – definição e exemplos, operações, limite e


continuidade, definição e interpretação geométrica da derivada de funções vetoriais, equação
vetorial de curvas, parametrização da reta, da circunferência, da elipse, da hipérbole, da hélice
circular, do cicloide, da hipociclóide, dentre outras curvas; reta tangente, comprimento de
arco. Funções vetoriais de várias variáveis – definição e exemplos, limite e continuidade,
campos escalares e vetoriais, definição e interpretação geométrica do gradiente de um campo
escalar, divergente e rotacional de um campo vetorial, campos vetoriais conservativos.
Integrais de linha – integrais de linha de campos escalares e de campos vetoriais,
independência de caminho nas integrais de linha, teorema de Green. Integrais de superfície –
representação paramétrica e área de uma superfície, integral de superfície de um campo
escalar e de um campo vetorial, teorema da divergência, teorema de Stokes.

Bibliografia Básica

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 2.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2009.
STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. v. 2.

Bibliografia Complementar
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 3.
LARSON, R. E.; HOSTELER, R.P.; EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. 5.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. v. 2.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
v.2.
MARSDEN, J. E.; TROMBA, A. J.; WEINSTEIN, A. Basic multivariable calculus. New
York: Springer- Verlag, 1993.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1994. v. 2.
THOMAS, G. B.; WEIR, M. D.; HASS, J. Cálculo. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 2.
Departamento de ensino: Física
Nome da disciplina: Física Geral II
Carga horária total: 60h (60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: UFSM00032

Objetivo da disciplina: Identificar e descrever fenômenos envolvendo Oscilações, Ondas,


Gravitação, Fluidos, Temperatura, Calor e Termodinâmica com base em modelos físicos;
Interpretar as leis e princípios físicos que sustentam esses modelos; Formular e resolver
problemas simples.

​Ementa: Movimentos Oscilatórios. Ondas em uma corda e Ondas sonoras. Lei da Gravitação
de Newton. Fluidos em repouso e movimento. Temperatura, Calor, Teoria Cinética dos Gases
e as Leis da Termodinâmica.

Bibliografia Básica

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e


termodinâmica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2020.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e
ondas e termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar

FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R. B.; SANDS, M. Lições de física. v.1. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
KNIGHT, R. D. Física, uma abordagem estratégica: termodinâmica e óptica. 2. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
SERWAY, R. A. Física para cientistas e engenheiros: oscilações, ondas e termodinâmica.
2. ed. São Paulo: Cengage, 2017.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Termodinâmica e ondas. São Paulo: Addison-Wesley,
2009.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Lisboa: Escolar, 2014.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Geometrias Não Euclidianas
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1134

Objetivo da disciplina: Possibilitar ao estudante contato com as ideias e noções das


geometrias não euclidianas (hiperbólica e elíptica) e seus modelos.

Ementa: Geometria absoluta – revisão dos axiomas iniciais de geometria euclidiana, o que se
pode demonstrar sem o quinto postulado de Euclides, versões equivalentes do quinto
postulado de Euclides, as tentativas de demonstração do quinto postulado a partir dos demais,
maneiras de negar o quinto postulado: geometrias hiperbólica e elíptica. Geometria
hiperbólica – axiomas da geometria hiperbólica, modelos do plano hiperbólico, isometrias do
plano hiperbólico, curva limitante e curva equidistante, trigonometria hiperbólica. Geometria
elíptica – axiomas da geometria elíptica e adaptação dos axiomas de Euclides para obter
consistência, distância na superfície esférica, trigonometria esférica.

Bibliografia Básica

BARBOSA, J. L. M. Geometria hiperbólica. Goiânia: UFG, 2002.


GREENBERG, M. J. Euclidean and non-euclidean geometries: development and history.
3 ed. New York: W. H. Freeman, 1999.
WOLFE, H. E. Introduction to non-euclidean geometry. New York: Nabu Press, 2011.

Bibliografia Complementar

CEDERBERG, J. N. A course in modern geometries. New York: Undergraduate Texts in


Mathematics, Springer-Verlag, 1989.
COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. Rio de Janeiro, 3 ed., Interciência,
2018.
HOLME, A. Geometry: our cultural heritage. 2 ed. Berlin-Heidelberg: Springer, 2010.
POGORELOV, A. V. Geometry. Moscou: Editora MIR, 1987.
ROCHA, L. F. C. Introdução à geometria hiperbólica plana. Rio de Janeiro: IMPA, 1987.
SMOGORZHEVSKI, A. S. Acerca de la geometría de Lobachevski. Moscou: Editora MIR,
1978 (Lecciones populares de matemáticas).
5º SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Álgebra Linear II
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1065

Objetivo da disciplina: Estudar operadores lineares em espaços vetoriais de dimensão finita


com produto interno. Descrever operadores lineares em termos de subespaços invariantes.
Relacionar espaços vetoriais e espaços duais.

Ementa: Funcionais lineares - definição e exemplos, espaço dual e base dual, espaço bidual.
Formas bilineares, quadráticas e hermitianas - formas bilineares, matriz de uma forma
bilinear, mudança de base, formas bilineares simétricas e antissimétricas, formas quadráticas,
formas hermitianas. Decomposição em somas diretas invariantes - soma direta de subespaços,
invariância, projeções, teorema da decomposição primária, forma canônica de Jordan.
Espaços vetoriais com produto interno - produto interno e norma, conjuntos ortogonais e
ortonormais, processo de ortogonalização de Gram-Schmidt, funcionais lineares e operadores
adjuntos, operadores auto-adjuntos, unitários e normais, teorema espectral para operadores
normais, operadores positivos.

Bibliografia Básica

COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. 2. ed. rev. amp. São
Paulo: Edusp, 2013.
HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
LIMA, E. L. Álgebra linear. 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. (Coleção Matemática
Universitária).
Bibliografia Complementar

BUENO, H. P. Álgebra linear: um segundo curso. Rio de Janeiro: SBM, 2006. (Coleção
Textos Universitários).
LANG, S. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1971. (Coleção Clássicos da
Matemática).
LAX, P. D. Linear algebra. New York: John Wiley, 1997.
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M. Álgebra linear. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
(Coleção Schaum).
STRANG, G. Álgebra linear e suas aplicações. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Departamento de ensino: Linguagens e Sistemas de Computação
Nome da disciplina: Algoritmo e Programação
Carga horária total: 60h ( 30T – 30P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: ELC106

Objetivo da disciplina: Formular soluções para problemas, visando a obtenção dos


resultados por computador. Escrever programas utilizando uma linguagem de programação.

​ menta:
E

​UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO PROCESSAMENTO DE DADOS

​1.1 - Terminologia básica.

​1.2 - Noções de arquitetura e organização.

​ 1.2.1 - Organização funcional.

​ 1.2.2 - Dispositivos de entrada e saída e memória auxiliar.

​ 1.2.3 - Representação na memória.

​ 1.2.4 - Características tecnológicas das máquinas.

​1.3 - Noções básicas de sistemas operacionais.

​ 1.3.1 - Conceitos básicos.

​ 1.3.2 - Tipos de sistemas operacionais.

​ 1.3.3 - Sistema operacional: comandos.

​UNIDADE 2 - CONCEITOS DE ANÁLISE DE SISTEMAS

​2.1 - Conceito de problemas e enunciados de problemas.

​2.2 - Conceito de algoritmo e fluxograma.

​2.3 - Conceito de programa.

​2.4 - Etapas da solução de um problema.


​ 2.4.1 - Definição.

​ 2.4.2 - Análise.

​ 2.4.3 - Diagnóstico.

​ 2.4.4 - Elaboração do algoritmo.

​ 2.4.5 - Implementação.

​ 2.4.6 - Verificação.

​UNIDADE 3 - SOLUÇÕES DE PROBLEMAS UTILIZANDO O COMPUTADOR

​3.1 - Dado e resultado.

​ 3.1.1 - Registro e arquivo.

​ 3.1.2 - Tipo de dado.

​3.1.3 - Constantes e variáveis.

​3.2 - Instruções (comandos).

​ 3.2.1 - Entrada de dados.

​ 3.2.2 - Armazenamento de valores em constantes e variáveis.

​ 3.2.3 - Cálculo de expressões aritméticas.

​ 3.2.4 - Decisões lógicas.

​ 3.2.5 - Saída de resultados.

​3.3 - Métodos para representação de programa.

​ 3.3.1 - Representação por diagramas.

​ 3.3.2 - Fluxograma tradicional e estruturado.

​ 3.3.3 - Algoritmos estruturados.

​ 3.3.4 - Linguagem natural.


​3.4 - Prática de solução de problemas.

​ 3.4.1 - Algoritmos seqüências.

​ 3.4.2 - Algoritmos com seleção.

​ 3.4.3 - Algoritmos para estruturas de controle.

​ 3.4.4 - Algoritmos para desvios incondicionais com retorno, com instruções

​ compostas por encadeamento fechado e por recurso.

​UNIDADE 4 - ESTRUTURA DOS PROGRAMAS

​4.1 - Cabeçalho.

​4.2 - Declaração.

​ 4.2.1 - Declarações de rótulo.

​ 4.2.2 - Declaração de constantes.

​ 4.2.3 - Declaração de tipos de dados.

​ 4.2.4 - Declaração de variáveis.

​ 4.2.5 - Declaração de procedimentos.

​ 4.2.6 - Declaração de funções.

​4.3 - Comandos.

​ 4.3.1 - Declaração de rótulos.

​ 4.3.2 - Comando de entrada.

​ 4.3.3 - Comando de saída.

​ 4.3.4 - Comandos de estruturas de controle: de desvios incondicionais; de

​ desvios condicionais; e repetições.

​4.4 - Subprogramas.
​ 4.4.1 - Funções.

​ 4.4.2 - Procedimentos.

​ 4.4.3 - Passagem de parâmetros.

​ 4.4.4 - Recursividade.

​4.5 - Programas.

​ 4.5.1 - Elaboração.

​Bibliografia Básica
​FARRER, H.; BECKER, C.; et al. Algoritmos estruturados. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
​KOTANI, A. ; SOUZA, R. Lógica de programação. São Paulo: Érica, 1994.
​ROSA, N. B. Informática e lógica de programação. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
​VILLAS, M. B. Programação, conceitos, técnicas e linguagens. Rio de Janeiro: Campus,
1998.

​Bibliografia Complementar
​KERNIGHAN, B. ; RITCHIE, D. C. A linguagem de programação. Rio de Janeiro:
Campus, 1990.
​PINTO, W. S. Introdução ao desenvolvimento de algoritmos e estrutura de dados. São
Paulo: Érica, 1998.
​SALIBA, W. L. C. Técnicas de programação. São Paulo: Makron Books, 1992.
​TERRADA, R. Desenvolvimento de algoritmo e estrutura de dados. São Paulo: Makron
Books, 1991.
Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Análise Matemática B
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1137

​Objetivo da disciplina: Conhecer, com precisão e rigor, os principais resultados sobre
integração de funções reais de uma variável real além de ter familiaridade com os principais
resultados relativos a sequências e séries de funções reais de uma variável real.

​Ementa: Fórmula de Taylor e aplicações - derivadas de ordem superior, fórmulas de Taylor,
aplicações das fórmulas de Taylor, irracionalidade do número e, funções convexas e côncavas,
aproximações sucessivas e o método de Newton. Integração - definição de integral por somas
superiores e inferiores, condição imediata de integrabilidade, propriedades básicas da integral,
integrabilidade das funções contínuas, conjuntos de medida nula, oscilação de uma função
num ponto e suas propriedades, teorema de Lebesgue. Teorema fundamental do cálculo –
demonstração e aplicações: teorema de mudança de variáveis, integração por partes, fórmula
do valor médio para integrais, fórmula de Taylor com resto integral e a irracionalidade de pi; a
integral como limite de somas de Riemann. Sequências e séries de funções - definição e
exemplos, convergência simples e uniforme de sequências e de séries de funções,
convergência uniforme e continuidade, convergência uniforme e integração, convergência
uniforme e derivação, teste M de Weierstrass. Séries de potências - definição e exemplos, raio
de convergência, integração e derivação de uma série de potências, séries de Taylor e
aplicações.

​ ibliografia Básica
B

​ÁVILA, G. Introdução à análise matemática. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
​FIGUEIREDO, D. G. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
​LIMA, E. L. Análise real. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq, 2002. (Coleção matemática
universitária).

​Bibliografia Complementar
​COURANT, R. Cálculo diferencial e integral. Porto Alegre: Globo, 1970. v. 1.
​DOERING, C. I. Introdução a análise matemática na reta. Rio de Janeiro: SBM, 2015.
(Coleção textos universitários).
​GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1.
​LIMA, E. L. Curso de análise. 11. ed. Rio de Janeiro: IMPA/CNPq, 2009. v.1. (Projeto
Euclides).
​RUDIN, W. Princípios de análise matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.
​SPIVAK, M. Calculus. Houston: Publish or Perish, 2008.

​Departamento de ensino: Estatística
​Nome da disciplina: Estatística Básica
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: STC1107

Objetivo da disciplina: Conceituar e identificar os elementos básicos de estatística, bem


como organizar, representar, descrever e analisar um conjunto de dados por meio de técnicas
estatísticas.

Ementa: Conceitos Iniciais e Distribuição de Frequência: Conceito de estatística e aplicações,


População e amostra, Variáveis e sua classificação, Representação tabular e gráfica,
Distribuições de frequências. Medidas Descritivas: Medidas de posição (média, mediana,
moda e quartis). Medidas de dispersão (amplitude total, variância, desvio padrão e coeficiente
de variação). Teoria das Probabilidades: Experimento aleatório, Espaço amostral, Eventos,
Conceito clássico de probabilidade, Conceito axiomático de probabilidade, Teorema de
Bayes. Variáveis Aleatórias: Variável aleatória discreta, Distribuição de probabilidade simples
e acumulativa, Variável aleatória contínua, Função densidade de probabilidade e função
distribuição, Esperança matemática e outras medidas. Distribuições de Probabilidade:
Distribuições discretas (Bernoulli, uniforme, binomial e Poisson), Distribuições contínuas
normal, t de Student, qui-quadrado e F de Snedecor). Amostragem: Amostragem
probabilística e não probabilística, Técnicas de seleção de amostras (aleatória simples,
sistemática e estratificada), Tamanho da amostra, Distribuição amostral. Estimação de
Parâmetros: Conceitos básicos, Estimador e estimativa, Critérios para estimação, Estimação
por ponto da média e variância, Estimação por intervalo de confiança da média e da variância.
Testes de Hipóteses: Conceitos iniciais, Teste de hipótese para média e diferença de médias,
Teste de hipótese para proporção e diferença de proporções, Teste de hipótese para variância.
Análise de Correlação e Regressão: Diagrama de dispersão, Coeficiente de correlação de
Pearson, Regressão linear simples: métodos dos mínimos quadrados. Testes de significâncias
para os parâmetros de regressão.
Bibliografia Básica

BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 9. ed. São Paulo: Makron Books,
2017. v. 1.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2016.
MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; HUBELE, N.F. Estatística aplicada à engenharia.
2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

Bibliografia Complementar

FARBER, B.; LARSON, R. Estatística aplicada. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2016.
FONSECA, S.; MARTINS, G.A.; TOLEDO, G.L. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
MONTGOMERY, D. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 6. ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2018.
MORETIN, L. G. Estatística básica. 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2017.
TRIOLA, F. M. Introdução à estatística. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

​Departamento de ensino: Física
​Nome da disciplina: Física Geral III
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: UFSM00033

Objetivo da disciplina: Identificar e descrever fenômenos eletromagnéticos com base em


modelos físicos; Interpretar as leis e princípios físicos que sustentam esses modelos; Formular
e resolver problemas básicos de eletromagnetismo.

Ementa: Cargas elétricas. Força eletrostática. Campos elétricos. Potencial elétrico.


Capacitores. Corrente e resistência elétrica. Circuitos de corrente contínua. Campos
magnéticos e força magnética. Campos magnéticos produzidos por corrente. Indução
magnética e indutância. Circuitos de corrente alternada. Oscilações eletromagnéticas.
Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas.

Bibliografia Básica

​HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – vol. 3:


eletromagnetismo, 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
​TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros – vol. 2: eletricidade e
magnetismo, ótica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
​BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: eletricidade e
magnetismo, AMGH Editora Ltda, 2012.

​Bibliografia Complementar

​KNIGHT, R. D. Física, uma abordagem estratégica – vol. 3: eletricidade e magnetismo, 2ª


ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
​SERWAY, R. A; JEWETT JR, J. W. Física para cientistas e engenheiros – vol. 3:
eletricidade e magnetismo. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2017.
​NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica – vol. 3: eletromagnetismo. 2ª ed. São
Paulo: Blucher, 2015.
6° SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Análise do RN
Carga horária total: 90h (90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1071

Objetivo da disciplina: Conhecer com precisão e rigor os principais resultados sobre


diferenciabilidade e integrabilidade de funções de várias variáveis; estabelecer a diferença
entre as noções de derivação e diferenciabilidade de funções de várias variáveis; reconhecer a
importância e saber utilizar os teoremas da função inversa e implícita em diversas áreas da
matemática; conhecer com rigor os principais resultados sobre integração de funções reais de
várias variáveis reais.

Ementa: Topologia do RN - produto interno, normas e bolas, sequências, conjuntos abertos e


fechados, conjuntos compactos, conjuntos conexos, limite, continuidade e continuidade
uniforme de aplicações, norma de uma transformação linear. Caminhos – continuidade,
derivação e integração, desigualdade do valor médio, teorema fundamental do cálculo.
Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis – derivadas parciais, direcionais e
teorema do valor médio, funções diferenciáveis e regra da cadeia, gradiente e curvas de nível,
teorema de Schwarz, fórmula de Taylor, máximos e mínimos. Funções implícitas - teorema da
função implícita; aplicações do teorema da função implícita: resolução de equações,
hiperfícies, multiplicadores de Lagrange. Diferenciabilidade de aplicações – derivadas
parciais, direcionais e diferenciabilidade, derivada como uma transformação linear, regra da
cadeia, regras de derivação, desigualdade do valor médio. Os teoremas da aplicação inversa e
implícita – teorema da aplicação inversa: demonstração e aplicações; teorema da aplicação
implícita: demonstração e aplicações; equivalência entre os teoremas da aplicação inversa e
implícita, formas locais das submersões e das imersões e teorema do posto. Integrais
múltiplas – definição e propriedades básicas, conjuntos de medida nula e integrabilidade,
conjuntos J-mensuráveis, integrais iteradas, mudança de variáveis.

Bibliografia Básica

LIMA, E. L. Análise real. 3. ed. IMPA, Rio de Janeiro, 2007. v. 2.


LIMA, E. L. Curso de análise. 11. ed. IMPA, Rio de Janeiro, 2009. v. 2.
SPIVAK, M. Cálculo em variedades. Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2003.

Bibliografia Complementar

COURANT, R. Cálculo diferencial e integral. Globo, Porto Alegre, 1970. V. 2.


FULKS, W. Advanced calculus – an introduction to analysis. I. E. Wiley. 1978.
KRANTZ, S., Parks, H. The Implicit Function Theorem – History, Theory and
Applications. 2. ed., Birkauser, Boston, 2003.
LIMA, E. L.: Análise no espaço Rn. 1. ed., IMPA, Rio de Janeiro, 2002.
MARSDEN, J. E., Tromba, A. J. Vector Calculus. 4. ed. W. H. Freeman, New York, 2003.
MUNKRES, J.R., Analysis on manifolds / Boulder, CO : Westview Press, c1991 xi, 366 p.
RUDIN, W. Princípios de análise matemática. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1971.
​ epartamento de ensino: Matemática
D
​Nome da disciplina: Métodos Numéricos e Computacionais
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1013

​Objetivo da disciplina: Resolver numericamente problemas de cálculo e álgebra linear,


utilizando métodos numéricos e técnicas computacionais.

​Ementa: Introdução – aritmética de ponto flutuante, erros de arredondamento e truncamento,


erros absolutos e relativos. Zeros de funções – introdução, localização de raízes, métodos da
bissecção, de Newton-Raphson, da secante e do ponto fixo, ordem de convergência. Sistemas
de equações lineares – introdução, método da eliminação de Gauss, decomposição LU,
métodos iterativos de Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel. Interpolação – interpolação polinomial,
forma de Lagrange e de Newton, erro na interpolação polinomial. Aproximação – caso
discreto do método de mínimos quadrados, ajuste linear nos parâmetros, regressão linear.
Ajuste polinomial, casos redutíveis de ajuste não linear ao linear. Integração numérica –
introdução, regras do trapézio e de Simpson, erro na integração numérica. Solução numérica
de equações diferenciais ordinárias – problema de valor inicial – introdução, métodos de
Euler, de série de Taylor e de Runge-Kutta, erro de truncamento.

​Bibliografia Básica

​ARENALES, S. H. V.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com o apoio de


software. 2. ed. rev. amp. São Paulo: Contexto, 2015.
​BURDEN, R.L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2017.
​RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. Cálculo numérico: aspectos teóricos e
computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1997.
​Bibliografia Complementar

​BARROSO, L. C. et al. Cálculo numérico com aplicações. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1987.
​BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. 4. ed. São Paulo:
Contexto, 2014.
​FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
​HUMES, A. F. P. C. et al. Noções de cálculo numérico. São Paulo: McGraw-Hill, 1984.
​SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003.
​SPERANDIO, D. Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos
métodos numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

​Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Introdução à Teoria de Galois
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1135

​Objetivo da disciplina: Reconhecer as estruturas algébricas dos grupos. Aplicar os


conhecimentos da teoria de grupos para identificar as equações algébricas que são resolúveis
por radicais.

​Ementa: Introdução - revisão de grupos, conceitos fundamentais, teorema do homomorfismo,


grupos simétricos e alternados, grupos solúveis e nilpotentes. Teoria de Galois - polinômios
irredutíveis sobre um corpo, extensões algébricas e transcendentes de corpos, grau de uma
extensão, grupos de automorfismos para uma extensão algébrica, correspondência de Galois,
teorema fundamental da teoria de Galois, solubilidade por radicais, equações de grau 5 não
resolúveis por radicais.

​Bibliografia Básica


​GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013. (Projeto
Euclides).
​MARTIN, P. A. Introdução à teoria dos grupos e à teoria de Galois. São Paulo: IME-USP,
1998.
​MARTIN, P. A. Grupos, corpos e teoria de Galois. 1. ed. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2010.

​Bibliografia Complementar

​ENDLER, O. Teoria dos corpos. Rio de Janeiro: IMPA, 1987. (Publicações Matemáticas).
Disponível em: https://impa.br/wp-content/uploads/2017/04/PM_19.pdf. Acesso em: 27 set.
2022.
​JACOBSON, N. Basic algebra I. 2. ed. New York: Dover publications, 1985.
​KNAPP, A. W. Basic algebra . New York : Birkhäuser, 2006.
​ROTMAN, J. Galois theory. 2. ed. New York: Springer-Verlag, 1998.
​SNAITH, V. P. Groups, rings and Galois theory. 1. ed. Singapore World Scientific, 1998.
​STEWART, I. Galois theory. 3. ed. Champman & Hall/CRC, 2004.

​Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica
​Carga horária total: 30h ( 15T – 15P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1127

​Objetivo da disciplina: Utilizar as normas técnicas atuais para elaboração de trabalhos


científicos. Conhecer as especificidades da pesquisa científica. Utilizar os procedimentos
formais da pesquisa necessários à redação do trabalho científico.

​Ementa: Planejamento da pesquisa científica – construção das diferentes modalidades de


textos em pesquisa: resenhas, resumo, artigo, ensaio e relatório. Como elaborar projetos de
pesquisa. Noções de pesquisa científica – conceituação e tipos de pesquisa, métodos e
técnicas de pesquisa: observação, entrevistas e questionários. Redação e elaboração de
trabalhos científicos – fases de elaboração de trabalhos científicos. A composição de um
trabalho científico. Considerações textuais (a redação). Considerações pessoais (a
experiência). Considerações formais: ABNT e MDT/UFSM.

​Bibliografia Básica

​LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2. ed.


São Paulo: EPU, 2015. (Temas básicos de educação e ensino).
​GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
​SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez,
2010.

​Bibliografia Complementar

​CARVALHO, M. C. M. (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos


e técnicas. 20. ed. Campinas: Papirus, 2009.
​CASTRO, A. Teoria do conhecimento científico. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. (Colecção
epistemologia e sociedade).
​FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 12. ed. São Paulo: Cortez,
2010.
​GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
​LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.

​7º SEMESTRE

​Departamento de ensino: Matemática
​Nome da disciplina: Análise Complexa
​Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1136

​Objetivo da disciplina: Compreender as funções complexas, os conceitos de limite,


continuidade, derivada e integral dessas funções. Destacar as propriedades importantes das
funções analíticas, com ênfase nas demonstrações dos resultados. Compreender algumas
aplicações, como o cálculo de integrais via teorema dos resíduos.

​Ementa: Funções analíticas – números complexos e suas propriedades básicas, funções de


uma variável complexa, limite, continuidade e derivada, condições de Cauchy-Riemann,
funções analíticas e harmônicas, teorema da função inversa e jacobiano. Funções elementares
– funções exponenciais, trigonométricas, hiperbólicas, logarítmicas e trigonométricas
inversas, expoentes complexos. Integrais – caminhos, integrais curvilíneas, teorema de
Cauchy-Goursat, integrais indefinidas, fórmula integral de Cauchy, derivadas de funções
analíticas, teoremas de Morera, de Liouville, fundamental da álgebra e do módulo máximo.
Séries de potências - séries de Taylor, séries de Laurent, integração e derivação de séries de
potências. Resíduos e polos – polos, teorema dos resíduos, quociente de funções analíticas,
cálculo de integrais reais impróprias. Aplicações conformes – definição e propriedades,
teorema da aplicação de Riemann, transformação de Möbius.

​Bibliografia Básica

​CONWAY, J. B. Functions of one complex analysis. New York: Springer-Verlag, 1978.


​MARSDEN & HOFFMANN. Basic complex analysis. 3. ed. New York: Brown Publishers,
1999.
​SOARES, M. G. Cálculo em uma variável complexa. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2007.

​Bibliografia Complementar

​AHLFORS, L. V. Complex analysis : an introduction to the theory of analytic functions


of one complex variable. 2. ed. New York: McGraw-Hill Book, 1966.
​ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
​CHURCHILL, R. V. Variáveis complexas e suas aplicações. 9. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
2015.
​LANG, S. Complex analysis. 3.ed. New York: Springer-Verlag, 1993.
​RUDIN, W. Real and complex analysis. 3. ed. New York: McGraw-Hill, 1987.

Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Equações Diferenciais Parciais A
Carga horária total: 90h (90T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1133

Objetivo da disciplina: Analisar e resolver equações diferenciais parciais de primeira ordem


em duas variáveis independentes, utilizando o método das características. Classificar
equações diferenciais parciais lineares de segunda ordem em duas variáveis independentes.
Analisar e resolver os principais tipos de equações diferenciais parciais lineares de segunda
ordem em duas variáveis independentes (calor, onda e Laplace), utilizando série de Fourier,
transformada de Laplace e transformada de Fourier.

Ementa: Equações diferenciais parciais de primeira ordem – definição e classificação,


soluções do problema de Cauchy pelo método das características para equações lineares,
semilineares, quase-lineares e totalmente não lineares. Equações diferenciais parciais
semilineares/lineares de segunda ordem – definição e classificação pelas curvas
características, formas canônicas, método das características aplicado à equação da corda
infinita, fórmula de D’Alembert, domínio de dependência e de influência. Séries de Fourier –
coeficientes de Fourier, desigualdade de Bessel, lema de Riemann-Lebesgue, convergência
pontual e uniforme das séries de Fourier, série de Fourier de senos, de cossenos e complexa.
Equação do calor – equação da condução de calor numa barra finita, método da separação de
variáveis, existência de solução da equação do calor. Equação da onda – o problema da corda
finita, existência de solução por separação de variáveis. Equação de Laplace – funções
harmônicas, princípio do máximo, problema de Dirichlet no retângulo e no disco. Método da
transformada integral – transformada integral e núcleo da transformada; transformada de
Laplace: definição e propriedades, transformada de funções descontínuas e do delta de Dirac,
convolução; aplicações da transformada de Laplace na obtenção de soluções de problemas de
valor inicial e problemas de valor inicial e de fronteira; transformada de Fourier: integral de
Fourier, definição, propriedades e aplicações da transformada de Fourier.

Bibliografia Básica

FIGUEIREDO, D. G. Análise de Fourier e equações diferenciais parciais. 4. ed. Rio de


Janeiro: Projeto Euclides IMPA, 2014.
IÓRIO JUNIOR, R. Equações diferenciais parciais uma introdução. 3. ed. Rio de Janeiro:
IMPA, 2013.
JOHN, F. Partial differential equations. Nova York: Springer-Verlag, 1982.

Bibliografia Complementar

CHURCHILL, R. V. Séries de Fourier e problemas de valores de contorno. 2. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
FIGUEIREDO, D. G. Equações diferenciais aplicadas 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2014.
IÓRIO, V. de M., EDP : um curso de graduação. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2005.
MEDEIROS, L. A.; ANDRADE, N. G. Iniciação às equações diferenciais parciais. Rio de
Janeiro: LTC, 1978.
MEDEIROS, L.A. Iniciação às equações diferenciais parciais. Rio de Janeiro Livros
Tecnicos e Cientificos, 1978.
ZILL, D. G. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2005. v. 2.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Topologia dos Espaços Métricos A
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTMxxxx

Objetivo da disciplina: Definir os conceitos básicos da teoria de espaços métricos, bem


como compreender e aplicar seus principais resultados.

Ementa: Espaços métricos – definição e exemplos, bolas, esferas e conjuntos limitados,


distância entre conjuntos, isometrias. Funções contínuas entre espaços métricos – definição,
propriedades elementares e exemplos, homeomorfismos, métricas equivalentes. Linguagem
básica da topologia – conjuntos abertos e fechados, relação entre conjuntos abertos/fechados e
continuidade, espaço topológico. Espaços métricos conexos – definição, propriedades gerais e
exemplos, conexidade por caminhos, componentes conexas, a conexidade como invariante
topológico. Sequências em espaços métricos – definição, propriedades gerais e exemplos de
sequências, sequências de funções e a métrica da convergência uniforme, sequências de
Cauchy. Espaços métricos completos - definição e exemplos, espaços de Banach e de Hilbert,
completamento de um espaço métrico, teorema de Baire, teorema do ponto fixo de Banach.
Espaços métricos compactos – definição, propriedades gerais e exemplos, equicontinuidade e
o teorema de Arzela-Ascoli, teorema de aproximação de Weierstrass.

Bibliografia Básica

DOMINGUES, H. H. Espaços métricos e introdução à topologia. São Paulo: Atual, 1982.


LIMA, E. L. Espaços métricos. 5 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.
LIMA, E. L. Elementos de topologia geral. 2 ed. Rio de Janeiro: SBM, 1976.

Bibliografia Complementar

ARMSTRONG, M. A. Basic topology. New York: Springer, 1997.


DUGUNDJI, J. Topology. Boston: Allyn and Bacon, 1966.
HÖNIG, C. S. Aplicações da topologia à análise. Rio de Janeiro: IMPA, 1976.
MUNKRES, J. R. Topology: a first course. Prentice Hall: Englewood Cliffs, 1975.
STEEN, L. A. Counterexamples in topology. New York: Dover, 1970.
​ epartamento de ensino: Matemática
D
​Nome da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso A
​Carga horária total: 60h ( 15T – 45P – 0Pext)
​Carga horária ofertada a distância: 0h
​Código da disciplina: MTM1131

​Objetivo da disciplina: Elaborar, por meio de relação direta entre orientador e orientando,
um projeto de pesquisa na área da Matemática e/ou da Educação Matemática.

​Ementa: Elaboração do projeto de pesquisa – delimitação do tema. Revisão de literatura.


Definição da metodologia. Cronograma de execução.

​Bibliografia Básica

​UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e


​Pesquisa. Manual de dissertações e teses da UFSM: [...]. Santa Maria: 2021. Disponível
em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/538/2021/12/MDT_UFSM_2021.pdf. Acesso em:
21 set. 2022.
​GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
​SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez,
2010.

​Bibliografia Complementar

​ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de


trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
​CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. atual. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
​ECO, H. Como se faz uma tese. 26. ed. rev. atual. São Paulo: Perspectiva, 2016. (Coleção
estudos).
​GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.
​LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
8º SEMESTRE

Departamento de ensino: Matemática


Nome da disciplina: Equações Diferenciais Ordinárias
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1064

Objetivo da disciplina: Utilizar conceitos de análise e álgebra linear para estabelecer os


principais resultados relativos à existência e unicidade de soluções, bem como de estabilidade,
de sistemas de equações diferenciais ordinárias. Familiarizar-se com as noções de fluxo,
conjugação e estabilidade de sistemas de equações diferenciais ordinárias. Reconhecer as
principais diferenças entre as propriedades de sistemas lineares e não lineares de equações
diferenciais ordinárias.

Ementa: Existência e unicidade de soluções – preliminares e exemplos, teoremas de Picard e


Peano, soluções máximas; teoremas de dependência contínua e diferenciável de soluções com
relação a parâmetros e condições iniciais: enunciados e exemplos. Sistemas de equações
diferenciais lineares – propriedades gerais, exponencial de matrizes, forma de Jordan real,
sistemas com coeficientes constantes, fluxo de um sistema linear, conjugação e estabilidade
de sistemas lineares. Equações diferenciais não lineares em RN – trajetórias e fluxo de um
campo de vetores em RN, estabilidade e estabilidade assintótica de singularidades,
estabilidade segundo Liapunov; teorema de Grobman-Hartman: enunciado e aplicações;
teorema de Poincaré-Bendixson: enunciado e aplicações.

Bibliografia Básica

DOERING, C.; LOPES, A. Equações diferenciais ordinárias. 5.ed. Rio de Janeiro: IMPA,
2014.
HIRSCH, M. W.; SMALE, S. Differential equations, dynamical systems, and linear
algebra.1. ed. New York : Academic Press, 1974.
SOTOMAYOR, J. Lições de equações diferenciais ordinárias. Rio de Janeiro: IMPA, 1979.
(Projeto Euclides).

Bibliografia Complementar

ARNOLD, V. I. Ordinary differential equations. Berlim, Alemanha: Springer-Verlag, 1992.


CODDINGTON, E. A. Theory of ordinary differential equations. New York:
McGraw-Hill, 1955.
FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 3. ed. Rio de Janeiro:
IMPA, 2015.(Coleção Matemática Universitária).
PERKO, L. Differential equations and dynamical systems. New York: Springer- Verlag,
1991.
OLIVA, W. M. Equações diferenciais ordinárias. São Paulo, SP: USP/Instituto de
Matemática e Estatística.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Geometria Diferencial
Carga horária total: 60h ( 60T – 0P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1067

Objetivo da disciplina: Aplicar os resultados do cálculo diferencial e da álgebra linear ao


estudo das propriedades locais de curvas e superfícies do espaço euclidiano tridimensional.

Ementa: Curvas - curvas parametrizadas diferenciáveis, comprimento de arco,


parametrização pelo comprimento de arco; teoria local das curvas: referencial de Frenet,
curvatura, torção, fórmulas de Frenet. Superfícies regulares – definição e exemplos de
superfícies regulares, mudança de parâmetros, funções diferenciáveis em superfícies, plano
tangente, diferencial de uma aplicação, orientação de superfícies, primeira forma quadrática.
Aplicação normal de Gauss – aplicações auto-adjuntas e formas quadráticas, aplicação normal
de Gauss e sua derivada, segunda forma quadrática; curvaturas normal, principais, média e de
Gauss. Geometria intrínseca das superfícies – isometrias, teorema de Gauss, transporte
paralelo, geodésicas, teorema de Gauss-Bonnet e suas aplicações.

Bibliografia Básica

ARAÚJO, P. V. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: SBM, 2004. (Coleção Matemática


Universitária).
CARMO, M. P. Geometria diferencial de curvas e superfícies. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Matemática, 2006.
TENENBLAT, K. Introdução à geometria diferencial. Brasília: Editora da UnB, 1988.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, J. L. M. Geometria diferencial e cálculo das variações. Rio de Janeiro: IMPA,


1975.
CARMO, M. P. Geometria riemanniana. Rio de Janeiro: CNPq, 1979.
GRAY, A.; ABBENA, E.; SALAMON, S. Modern differential geometry of curves and
surfaces with Mathematica. 3 ed. Chapman and Hall/CRC 2006.
SPIVAK, M. A comprehensive introduction to differential geometry. 3 ed. Houston:
Publish or perish, 1999, v 1.
STRUIK, D. J. Lectures on classical differential geometry. New York: Dover, 1988.
Departamento de ensino: Matemática
Nome da disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso B
Carga horária total: 60h ( 15T – 45P – 0Pext)
Carga horária ofertada a distância: 0h
Código da disciplina: MTM1132

Objetivo da disciplina: Concluir e defender a pesquisa iniciada na disciplina de Trabalho de


Conclusão de Curso A.

Ementa: Desenvolvimento do projeto de pesquisa – execução das etapas previstas no projeto.


Redação e defesa do trabalho – redação do trabalho de conclusão, elaboração da apresentação
para a defesa, defesa do trabalho.

Bibliografia Básica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitoria de Pós-Graduação e


Pesquisa. Manual de dissertações e teses da UFSM: [...]. Santa Maria: 2021. Disponível
em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/538/2021/12/MDT_UFSM_2021.pdf. Acesso em:
21 set. 2022.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez,
2010.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de


trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. atual. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
ECO, H. Como se faz uma tese. 26. ed. rev. atual. São Paulo: Perspectiva, 2016. (Coleção
estudos).
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
APÊNDICE 2 – LISTAGEM DOS NOMES DAS DISCIPLINAS EM LÍNGUA INGLESA
Appendix 2 – List of class titles in English for all courses in the curricular matrix

1st SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1043 Analytic Geometry REQ (90-0-0) 90
MTM1116 Introduction to Mathematical Logic REQ (60-0-0) 60
MTMxxxx Fundamentals of Elementary Mathematics REQ (60-0-0) 60
MTMxxxx Complex Numbers and Trigonometry REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 270
2nd SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL

MTM1049 Linear Algebra I REQ (90-0-0) 90


MTM1051 Arithmetic REQ (60-0-0) 60
MTM1047 Calculus I REQ (90-0-0) 90
MTM1053 Plane Geometry REQ (90-0-0) 90
Course Load for Required/Elective Classes* 330
3rd SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1120 Groups and Rings REQ (90-0-0) 90
MTM1050 Calculus II REQ (90-0-0) 90
MTM1021 Differential Equations A REQ (60-0-0) 60
UFSM00031 General Physics I REQ (60-0-0) 60
MTM1119 Discrete Mathematics A REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 360
4th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTMxxxx Analysis Fundamentals REQ (75-15-0) 90
MTM1052 Calculus III REQ (60-0-0) 60
UFSM00032 General Physics II REQ (60-0-0) 60
MTM1134 Non-Euclidean Geometries REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 270
5th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1065 Linear Algebra II REQ (60-0-0) 60
ELC106 Algorithms and Programming REQ (30-30-0) 60
MTM1137 Mathematical Analysis B REQ (60-0-0) 60
STC1107 Basics Statistics REQ (60-0-0) 60
UFSM00033 General Physics III REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 300
6th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1071 Analysis of RN REQ (90-0-0) 90
MTM1135 Introduction to Galois Theory REQ (60-0-0) 60
MTM1127 Research Methodology REQ (15-15-0) 30
MTM1013 Numerical and Computational Methods REQ (60-0-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 240
7th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1136 Complex Analysis REQ (60-0-0) 60
MTM1133 Partial Differential Equations A REQ (90-0-0) 90
MTMxxxx Topology of Metric Spaces A REQ (60-0-0) 60
MTM1131 Undergraduate Thesis A REQ (15-45-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 270
8th SEMESTER
Code Class Name Type (T-P-Pext) CL
MTM1064 Ordinary Differential Equations REQ (60-0-0) 60
MTM1067 Differential Geometry REQ (60-0-0) 90
MTM1133 Undergraduate Thesis B REQ (15-45-0) 60
Course Load for Required/Elective Classes* 180

* Total course load may vary depending on the offer of Complementary Undergraduate
Activities and Complementary Undergraduate Classes.

Abbreviations:
TYPE= REQ (required)/ELE (elective)
T/P= theoretical course load/ practical course load
PExt= Class whose practical course load is in conformance with extension activity (Resol.
03/2019, Art. 4, modality II), as described in Pedagogical Strategies.
CL= total course load
ANEXOS

​ANEXO 1 - LEGISLAÇÃO REGULATÓRIA

As normas que o Curso deve atender são as seguintes:

I) Lei n. 9.131/95 - Altera dispositivos da Lei n. 4.024/61 (Fixa as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional.) e dá outras providências.
II) Lei n. 9.394/96 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – LDB;
III) Lei n. 10.098/2000 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências;
IV) Lei n. 4.281/2002, [...] institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras
providências.
V) Lei n. 10.861/2004 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES e dá outras providências;
VI) Lei n. 11.465/2008. [...] estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena".
VII) Lei n. 11.788/2008 - Dispõe sobre o estágio de estudantes; … ; e dá outras providências;
VIII) Lei n. 13.005/14 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências;
IX) Decreto de Lei n. 5296/2004 - Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências;
X) Decreto de Lei n. 6.949/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de
março de 2007;
XI) Decreto de Lei n.7611/2011 - Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
educacional especializado e dá outras providências;
XII) Decreto de Lei n. 5626/2015 - dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras;
XIII) Ofício Circular 02/2010-CGOC DESUP/SESu/MEC - Desvinculação dos cursos tipo
bacharelado/licenciatura;
XIV) Parecer n. CNE/CP/009/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
XV) Parecer n. CNE/CP/028/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;
XVI) Parecer n. CNE/CES 1.302/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Matemática, Bacharelado e Licenciatura;
XVII) Parecer n. CNE/CP 1.302/2011 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura;
XVIII) Portaria MEC n. 3.284 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de
cursos, e de credenciamento de instituições;
XIX) Resolução n. CNE/CP/001/2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena.
XX) Resolução CNE/CES n. 002/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior;
XXI) Resolução CNE/CES n. 003/2003 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os
cursos de Matemática;
XXII) Resolução CNE/CES n. 002/2007 - Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial ;
XXIII) Resolução CNE/CES n. 004/2009 - Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial;
XXIV) Resolução n. 01, CONAES/2010 - Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá
outras providências;
XXV) Resolução n. 07, CONAES/2010 - N Estabelece as Diretrizes para a Extensão na
Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que
aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências;
XXVI) Resolução n. CNE/CP001/2012 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos.
XXVII) Resolução CNE/CES n. 07/2018 - Estabelece as Diretrizes para a Extensão na
Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei no 13.005/2014,
que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências;
XXVIII) NBR 9050/2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos;
XXIX) Estatuto e Regimento da Universidade Federal de Santa Maria;
XXX) Resolução n. 027/1999 - Estabelece normas para criação de Disciplinas
Complementares de Graduação;
XXXI) Resolução n. 014/2000/UFSM - Regulamenta Carga Horária por semestre letivo e
revoga a Resolução n. 0027/94;
XXXII) Resolução n. 025/2010/UFSM - Regulamenta, no âmbito da UFSM, a concessão de
estágios supervisionados obrigatórios e não obrigatórios a alunos de graduação e de ensino
médio e tecnológico;
XXXIII) Resolução n. 042/2016/UFSM - Regulamenta o cadastramento de disciplinas e o
cômputo de encargos didáticos relativos as mesmas;
XXXIV) Resolução n. 046/2016/UFSM - Aprova o Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI 2016-2026, e consequentemente o PPI - Plano Pedagógico Institucional, da Universidade
Federal de Santa Maria e dá outras providências;
XXXV) Resolução n. 025/2017/UFSM - Regulamenta os processos de dispensa de
disciplinas de graduação, dispensa de disciplinas por autodidatismo e registro de Atividades
Complementares de Graduação (ACGs);
XXXVI) Resolução nº 005/2018/UFSM - Aprova a Política de Comunicação da
Universidade Federal de Santa Maria.
XXXVII) Resolução n. 003/2019/UFSM – Regula a inserção das ações de extensão nos
currículos dos cursos de graduação;
XXXVIII) Resolução n. 006/2019/UFSM - Aprova a Política de Extensão da Universidade
Federal de Santa Maria;
XXXIX) Resolução n. 042/2019/UFSM - Dispõe sobre os atos de criação, ajuste e/ou
reforma de Projeto Pedagógico de Curso (PPCS), no âmbito do ensino de graduação e dá
outras providências;
XL) Instrução Normativa n. 06/2019/PROGRAD/UFSM - Estabelece orientações técnicas
para inserção da extensão nos Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação;
NUP: 23081.114739/2022-64 Prioridade: Normal
Processo de ato de reforma de curso de graduação (PPC)
122.2 - Reformulação Curricular

COMPONENTE
Ordem Descrição Nome do arquivo
8 Projeto pedagógico de curso de graduação -
PPC_Bacharelado_FINAL_alterado.pdf
PPC (121.1)
Assinaturas
17/10/2022 20:59:04
FABIANE CRISTINA HOPNER NOGUTI (Coordenador(a) de Curso)
02.09.06.00.0.0 - CURSO DE MATEMÁTICA - CMAT

Código Verificador: 2005398


Código CRC: c37d905e
Consulte em: https://portal.ufsm.br/documentos/publico/autenticacao/assinaturas.html

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