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Projeto do Curso de

Licenciatura em Ciências
Agrárias do Instituto
Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do
Maranhão – Campus Codó

www.ifma.edu.br/codo
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Roussef

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloisio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Marco Antonio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
Roberto Brandão Ferreira

PRÓ-REITORA DE ENSINO
Ximena Paula Maia da Silva

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CODÓ


José Cardoso de Sousa Filho

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL


Francisca Vieira da Silva

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO


Ivana Maria Sousa Duailibe

COORDENADOR DOS CURSOS SUPERIORES


Julio César Sobreira Ferreira

COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS


Mayara Oliveira Sousa

PEDAGOGA
Rosana Maria de Souza Alves

COMISSÃO DE REFORMULAÇÃO DO PLANO DO CURSO DE LICENCIATUA EM


CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO IFMA/CAMPUS CODÓ

Mayara Oliveira Sousa


Rosana Maria de Souza Alves
Júlio César Sobreira Ferreira

CODO/MA
2012
SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 04

1. APRESENTAÇÃO 05

2. JUSTIFICATIVA 07

3. OBJETIVOS 11

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 13


5. FORMAS DE INGRESSO 15
6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 15

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS LICENCIATURAS 21

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 24
8.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO 26
8.1.1 NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMUM 27
8.1.2 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 28
8.1.3 NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 28
8.2 ESTRUTURA CURRICULAR 29

9. AVALIAÇÃO 39

9.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 39

9.2 AVALIAÇÃO DO CURSO 40

10 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 42


11 COORDENAÇÃO DO CURSO 43

12 ORIENTAÇÃO ACADÊMICA 44

13 QUADRO DEMONSTRATIVO DE DOCENTES 45


14 MATRIZ CURRICULAR 46
15 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 47
15.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 46
15.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS 104

ANEXOS 115

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 117

REGIME DIDÁTICO, VAGAS 123

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

DENOMINAÇÃO

Curso de Graduação em Ciências Agrárias.

MODALIDADE
Licenciatura Plena.

ÁREA DE FORMAÇÃO

Docência para atuação na Educação Básica, nas disciplinas voltadas para a


formação técnico-profissional, com possibilidade de atuação na docência da
disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Sistema de créditos.

TEMPO MÉDIO DE CONCLUSÃO

08 períodos letivos.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Turno integral.

CARGA HORÁRIA TOTAL

3650 horas

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1. APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão


(IFMA), assim como os demais 37 Institutos criados no Brasil, nasceu por meio da
lei de nº 11.892/08, de 29 de dezembro de 2008, a partir da rede formada pelos
Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), Escolas Agrotécnicas
Federais (EAF) e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades (ETV). Desta
maneira, o IFMA - Campus Codó foi criado a partir da Escola Agrotécnica Federal,
situada no município de Codó – MA.

O IFMA – Campus Codó é uma Instituição de Nível Médio e Superior,


vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que tem por finalidade formar e
qualificar profissionais em vários níveis e modalidades de ensino, incluindo-se a
habilitação de professores. Tal Instituição oferece cursos regulares nos turnos
matutino, vespertino e noturno, nos seguintes níveis e modalidades: Educação
Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio (cursos de Agropecuária,
Agroindústria, Meio Ambiente e Informática); na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, integrada ao Ensino Médio – PROEJA (Cursos de Agroindústria
e Informática); e Educação Superior (licenciaturas em Matemática, Química e
Ciências Agrárias, além de bacharelado em Agronomia e Tecnologia de
Alimentos).

A missão desta Instituição, em linhas gerais, é contribuir com o


desenvolvimento socioeconômico, a nível regional e nacional, porém, destacando-
se a nível local, visando atuar na formação profissional-cidadã e na produção
científico-tecnológica do Estado do Maranhão. Para alcançar esse fim, o
IFMA/Campus Codó oferece educação profissional e tecnológica, em todos os
seus níveis e modalidades, além de ofertar, prioritariamente, cursos de licenciatura
e programas especiais de formação pedagógica, visando à formação de
professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e
matemática, e para a educação profissional.

Isto ocorre porque a oferta de cursos a nível médio e superior nos


Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, na condição de Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – REDE, possui um
único eixo norteador, que toma como referência as políticas e diretrizes do MEC,

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expressas no Plano de Desenvolvimento da Educação. Desta feita, tem-se
claramente expresso o compromisso dos Institutos Federais - IF com a formação
de professores e a implementação de ações em favor da melhoria da educação
básica no Brasil.

No que tange aos cursos de formação de professores, a escolha pela


oferta do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias pelo IFMA – Campus Codó,
responde à necessidade de formação e qualificação profissional, de professores
para atuarem na educação básica em nosso Estado ou até mesmo para além da
nossa região, atendendo às exigências das atuais transformações científico-
tecnológicas, como também as recomendações das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Nível
Superior.

Por outro lado, a opção por este curso também visa responder às
exigências do contexto econômico e político atual, onde a qualidade da mão-de-
obra e a produção de um saber de ponta aparecem como um grande desafio para
os diferentes países que pretendem permanecer competitivos num mundo
globalizado. Por conta disso, tem vigorado inúmeras tentativas para elevar a
escolarização dos trabalhadores, havendo por parte do poder público um forte
incentivo à oferta de formação profissional aos jovens.
Nesta perspectiva, a formação do licenciado em Ciências Agrárias tem
como foco sua futura atuação docente na educação básica, visando atender às
demandas do cidadão, do mercado de trabalho e da sociedade como um todo.

O presente projeto pedagógico está fundamentado nas bases legais e


nos princípios norteadores explicitados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) - Lei nº. 9.394/96, bem como nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, que orientam composição do curso através de núcleos de conteúdos
básicos e de conteúdos profissionais essenciais e específicos, além de atividades
acadêmicas complementares, estágio curricular supervisionado e monografia de
conclusão de curso, que fundamentam o processo de formação profissional do
licenciado em ciências agrárias, pautado no ensino, na pesquisa e na extensão.

No que concerne ao núcleo profissional, almeja-se a constituição de


competências que garantam o domínio de conhecimento sólido e abrangente do
saber sistematizado dos conteúdos das ciências agrárias e de áreas afins.

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Em relação ao núcleo de conteúdos básicos, os pilares da formação a
ser oferecida pelo curso giram em torno da integração entre trabalho, ciência,
técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral, objetivando contribuir para
enriquecer aspectos relacionados ao meio científico, cultural, político e profissional
da sociedade. Isto porque a perspectiva formativa do curso é emancipatória, na
medida em que almeja, através da compreensão dos aspectos filosóficos,
históricos e sociais que definem a realidade educacional, munir o aluno de
elementos subsidiadores a serem utilizados na sua ação docente, com vistas a
intervir de forma crítica e criativa em seu presente e futuro.

Em síntese, pode-se afirmar que a composição do curso compreende as


múltiplas dimensões da formação humana, onde a qualificação profissional possui
além da dimensão técnica, a questão social, ou melhor, sociolaboral, cujo objetivo
central é a inserção qualitativa do graduando no mundo do trabalho em particular
e na sociedade, de uma maneira mais geral.

2 - JUSTIFICATIVA

A proposta de oferta dos cursos de licenciatura em Química,


Matemática e Ciências Agrárias pelo IFMA – Campus Codó se deu de forma
unificada, em resposta aos resultados das avaliações dos sistemas de ensino
promovidas pelo MEC, revelando claramente que é preciso um esforço nacional
para o investimento na formação continuada dos nossos professores,
principalmente os das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Desta forma, a escolha dos cursos supracitados e as concepções que
os embasam fazem parte de um mesmo movimento e, por esse motivo, optou-se
por estruturá-los mantendo-se uma unidade entre eles.
Em se tratando mais especificamente sobre a formação do licenciado
em Ciências Agrárias, objeto desse documento, as reflexões que embasaram a
definição do eixo norteador para os componentes curriculares do curso partiram
das demandas contemporâneas envolvendo a formação inicial de professores nos
Cursos de Ensino Superior no Brasil, relacionando-se com a sua atuação docente
futura na educação básica, articulada à formação profissional.

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Inicialmente, buscou-se refletir sobre os processos que envolvem a
melhoria da qualidade da educação básica a nível macro, passando-se em
seguida para a reflexão sobre a influência da atuação docente nesse movimento.
Isto porque a discussão sobre a formação docente em suas múltiplas dimensões
tem se mostrado, ao longo das últimas décadas, um campo extremamente fértil,
tendo em vista a complexidade do tema, relacionado à natureza, ao caráter e aos
desdobramentos que norteiam as propostas de formação, que constituem o
fundamento para a construção da identidade profissional do licenciado, o que
afeta diretamente os sistemas de ensino como um todo.

Assim, ao refletirmos sobre a formação de professores, considerando


as transformações sociais, políticas, culturais, tecnológicas e econômicas
características do nosso tempo, bem como sobre as desigualdades e as exclusões
que permanecem e se aprofundam no país, e influenciam diretamente nosso
sistema educacional, faz-se necessário repensar as concepções e práticas
educativas, as identidades, a inserção crítica e criativa e o compromisso social dos
nossos graduandos.

Para o atendimento a essas demandas, inúmeras reformulações nas


concepções que embasam o processo de ensino-aprendizagem foram se
delineando nas duas últimas décadas, e as inquietações advindas desse processo
ocasionaram mudanças a nível de legislação e políticas públicas voltadas para a
educação, no sentido de reorientar a organização e o funcionamento das
instituições educativas, em todos os níveis e modalidades de ensino, bem como a
formação dos profissionais que irão dinamizar o processo educativo nas diferentes
instituições de ensino.

Nesse contexto, a oferta do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias


pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus
Codó, apesar de reconhecer a tradicional insuficiência dos currículos e das
políticas em torno do Ensino Superior que deram origem à formação de
professores no Brasil, visa contribuir com a mobilização nacional que se tem
observado nos últimos anos na tentativa de reorganizar o sistema educacional
brasileiro.

Para tanto, conta com o embasamento legal da Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os

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profissionais de Educação e determina no artigo 62 que “a formação de docente
para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
Licenciatura, de Graduação plena, em Universidades e Institutos Superiores de
Educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na
educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida
em nível médio na modalidade normal”.

Por outro lado, estabelece em seu artigo 61, os elementos que devem
ser observados quanto à formação dos profissionais da educação, tais como:
conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de
trabalho; associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e
capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências anteriores,
em instituições de ensino e em outras atividades.

Tais princípios estabelecidos pela LDB tiveram maior nível de


explicitação quando da sua regulamentação através do Decreto nº 3.276/99, que
dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na educação
básica. Já o Parecer nº 9/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica, introduz
mudanças na formação de professores, em especial no que se refere à superação
da desarticulação entre a formação de professores da educação infantil e séries
iniciais do ensino fundamental e a formação de professores para as séries finais
do ensino fundamental e para o ensino médio.

Em se tratando ainda da formação docente, ressalta-se que este Plano


de Curso encontra-se respaldado na Resolução nº 01/2002 do Conselho Nacional
de Educação, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em Nível Superior, em Cursos de Licenciatura,
de Graduação Plena, bem como está de acordo com os Pareceres de nº 9/2001 e
27/2001, também deste Conselho, os quais fornecem os princípios gerais que
subsidiam a organização dos Projetos dos Cursos de Licenciatura, conferindo uma
nova qualidade ao currículo e ao processo formativo desses profissionais.

Na definição dos componentes curriculares do curso também foram


consideradas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico, conforme o Parecer CNE/CEB Nº 16/99, tendo em vista a futura

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atuação docente do licenciado em Ciências Agrárias, nas disciplinas voltadas para
a formação técnico-profissional na educação básica.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Formação de Professores


encontram respaldo também nos Parâmetros Curriculares Nacionais instituídos
para o ensino fundamental e médio que apontam caminhos para se repensar o
conteúdo e a forma dessa formação, haja vista a legislação educacional vigente
prever a realização da educação profissional de forma articulada com o Ensino
Médio, conforme artigo 36 da LDB.

Em se tratando mais especificamente do processo formativo do


Licenciado em Ciências Agrárias no IFMA/Campus Codó, a presente proposta
advém da necessidade de formar novos quadros profissionais habilitados para o
exercício do magistério no ensino de ciências agrárias na educação básica e
devido à carência de professores habilitados no Estado do Maranhão e no Brasil,
bem como visando atender às demandas contemporâneas de inserção produtiva
de profissionais qualificados no mercado de trabalho, quando da futura atuação do
egresso do curso.

Isto porque, entende-se que o universo que permeia a formação de


professores está diretamente ligado aos demais níveis de ensino, haja vista que a
docência constitui o eixo norteador da composição curricular do curso, na medida
em que este projeto prima pela superação de um modelo de formação docente
alheio às demandas da sociedade e desvinculado de questões de ordem política e
econômica a nível macro, bem como das demandas mais cotidianas das escolas.

Assim sendo, a oferta do curso em questão está em consonância com


as mudanças que tem ocorrido nas últimas décadas no mundo do trabalho,
gerando um novo cenário econômico e produtivo que passou a requerer sólida
base de educação geral para todos os trabalhadores, bem como educação
profissional básica aos não qualificados, qualificação profissional de técnicos e
incentivo à educação continuada.
Como resposta a este desafio, as instituições educacionais tem
buscado diversificar programas e incentivar a criação de cursos que relacionem
educação e trabalho, de forma que hoje a qualificação profissional passou a ser
encarada como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso
às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

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A novidade trazida como consequência desse movimento tem sido o
evidente esforço público de organização da formação profissional, onde as
Instituições de Educação Profissional Técnica e Tecnológica não estão alheias às
exigências dessa formação e têm sido convocadas a participar desse processo,
como agências fomentadoras de uma profissionalização competente,
considerando-se para isso o aspecto qualitativo da formação docente, marcado
pelo necessário domínio do conhecimento técnico específico de cada área e uma
sólida formação pedagógica.

Assim, considerando o relevante papel social da Instituição no que diz


respeito à formação de recursos humanos, sua credibilidade e potencialidade, as
parcerias realizadas com os municípios, as solicitações feitas no sentido de
oferecer novos cursos de formação, o IFMA/Campus Codó se propôs a oferecer o
Curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias habilitando professores para
atuação no Ensino Médio nas disciplinas voltadas para a formação técnico-
profissional, com possibilidade de atuar também na disciplina de Ciências, no
Ensino Fundamental, cujo projeto de curso submete ao reconhecimento pelo
Ministério da Educação.

3 - OBJETIVOS

3.1 Geral

Licenciar professores para o ensino de Ciências Agrárias na Educação Básica,


nas disciplinas voltadas para a formação técnico-profissional, podendo atuar na
docência da disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, mediante o domínio
do saber sistematizado dos conteúdos específicos e de áreas afins, aliados ao
conhecimento pedagógico, preparando-os para o exercício crítico e criativo da
docência de modo a contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica
e Profissional no Maranhão e no Brasil.

3.2 Específicos

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Possibilitar ao aluno, no percurso da formação, situações de
aprendizagem que garantam ao futuro licenciado uma formação para a ação
docente no sentido de:

 Dominar os conteúdos básicos relacionados à área de Ciências


Agrárias, praticando formas de realizar a transposição didática, que propicie ao
aluno um aprendizado que o permita compreender a estreita ligação dos
conteúdos técnico-profissionais com o meio cultural e natural, em todas as suas
dimensões;

 Aplicar na direção do processo pedagógico da área das Ciências


Agrárias os conhecimentos científicos e tecnológicos apreendidos no decorrer do
curso;
 Solucionar com base na utilização de métodos de investigação
científica, os problemas na área agrária, identificados no contexto educacional e
social de forma individual ou coletiva;

 Explorar situações-problema que possam orientar o aluno a


relacionar as Ciências Agrárias com outras áreas do conhecimento;

 Estabelecer metas para manter-se atualizado em relação aos


conteúdos de ensino e traduzir os conhecimentos específicos em práticas
pedagógicas;

 Exercer a profissão com competência técnica, comportamento ético e


responsabilidade social, incorporando sempre a consciência de proteção
ambiental e de formação continuada para o exercício pleno da cidadania;

 Analisar e produzir materiais didáticos em ciências agrárias para a


educação básica;
 Desenvolver a capacidade de analisar as atividades realizadas nas
instituições em que esteja inserido, interagindo de forma ativa e solidária com a
comunidade, na busca de soluções aos problemas identificados, a partir da
utilização de métodos de investigação científica relacionados às práticas
agropecuárias;
 Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as
etapas de aprendizagem dos alunos, como também suas características sócio-
culturais, mediante uma postura reflexivo-investigativa;

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 Colaborar no processo de discussão, planejamento, execução e
avaliação do projeto pedagógico da instituição em que esteja inserido;
 Conduzir com ética, independência, criticidade, criatividade e
tratamento interdisciplinar sua atividade pedagógica na Educação Básica, tendo
em vista contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e humanizada.

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de


Professores da Educação Básica sugerem que o profissional no exercício da
docência não se restrinja à atividade de condução do trabalho pedagógico em sala
de aula, mas, envolva-se de forma participativa e atuante na dinâmica própria dos
espaços escolares. Além do mais, deverá possuir uma postura investigativa em
torno dos problemas educacionais e os específicos da área de Ciências Agrárias,
tendo em vista contribuir de forma segura, competente e criativa, com o processo
educativo escolar, no âmbito do ensino médio e técnico-profissional.

Nesta perspectiva, ao final do curso, o Licenciado em Ciências Agrárias


deverá ser detentor de uma ampla e sólida formação básica, com adequada
fundamentação técnico-científica que propicie o entendimento do processo
histórico de construção do conhecimento no tocante a princípios, conceitos e
teorias de natureza específica e pedagógica, pautados nos avanços científicos e
tecnológicos e nas necessidades sociais, bem como seja capaz de
responsabilizar-se, como educador, nos vários contextos da sua atuação
profissional, tendo em vista seu importante papel na formação de cidadãos.

Com base nesses preceitos, o curso ora ofertado por esta Instituição,
através dos conhecimentos obtidos durante a formação, deverá garantir que o
licenciado em Ciências Agrárias seja capaz de:

 Desenvolver processos investigativos na esfera da docência e da sua


área específica de formação tendo em vista a solução criativa de problemas
educativos detectados no decorrer da sua formação ou durante sua atividade
pedagógica;

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 Analisar as características econômicas, sociais e ambientais,

identificando as atividades peculiares para estudos de demanda em áreas

agrícolas;

 Elaborar, orientar e executar planos e projetos no âmbito da prática


educativa;

 Orientar e mediar a aprendizagem dos alunos visando à aquisição de


conhecimentos, habilidades e atitudes;

 Contribuir para o desenvolvimento das potencialidades dos


educandos, tais como autonomia, raciocínio lógico, intuição, imaginação, iniciativa,
criatividade, percepção crítica;

 Promover o desenvolvimento de atividades educativas que


possibilitem o enriquecimento cultural do aluno;

 Dar continuidade ao próprio processo de formação, em busca do


aperfeiçoamento e atualização profissional constantes;

 Participar das discussões e da elaboração do projeto político


pedagógico da escola;

 Responsabilizar-se pela organização, planejamento, execução e


avaliação do processo de ensino-aprendizagem;

 Saber lidar com as diferenças e dificuldades individuais dos alunos;

 Utilizar novas metodologias e tecnologias educacionais no processo


de ensino-aprendizagem;

 Observar o Calendário Escolar, participando das atividades


programadas e zelando pelo cumprimento dos dias letivos e horas/aula
estabelecidos por Lei;

 Saber trabalhar em equipe de modo interdisciplinar, multidisciplinar e


transdisciplinar;

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 Vincular teoria à prática;

 Zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo, quando


necessário, estratégias de recuperação para aqueles de menor rendimento
escolar;

 Colaborar com as atividades de articulação da escola com as


famílias e a comunidade;

 Contribuir para a formação de cidadãos, pautando a sua ação em


princípios estéticos, políticos e éticos que permeiam a vida em sociedade.

5. FORMAS DE INGRESSO

Poderá adentrar no Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias o


candidato que tenha concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenha sido
classificado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de acordo com a
orientação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.

Para as vagas que não foram preenchidas através da classificação do


ENEM, novo processo seletivo será realizado pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Codó, através de transferência
interna e externa.

6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A formação do educador no mundo contemporâneo configura-se


como um processo multicultural e contínuo em direção ao crescimento pessoal e
profissional, a partir da valorização dos saberes e práticas de que são portadores,
bem como visando a formação de novos conhecimentos que garantam a esse
profissional a atuação em atividades que promovam uma inovação científica,
social, política e cultural em nosso país.

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Isto porque, no limiar deste novo século, o professor é concebido
como mediador da construção do conhecimento, portanto tem a função de
organizar, coordenar e criar situações de aprendizagem desafiadoras e
significativas para os cidadãos que irá formar.

Neste sentido, os arranjos curriculares dos Cursos de Licenciatura


precisam estar organizados de forma coerente com os princípios norteadores e as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação
Básica, de modo que o exercício da docência seja aquilo que garante a concepção
nuclear dos cursos, na perspectiva da articulação entre a formação oferecida e a
prática esperada do futuro professor.

Com base nas Diretrizes supracitadas, o curso de Licenciatura em


Ciências Agrárias do IFMA – Campus Codó deverá garantir que, após a conclusão
do curso, o profissional licenciado seja capaz de constituir diferentes saberes junto
aos alunos da Educação Básica e técnica-profissional. Para tanto, o espaço da
formação possibilitará aos futuros professores experiências de aprendizagem que
integrem a teoria e a prática profissional, buscando superar as fragmentações
curriculares pela via da interdisciplinaridade, onde professores em formação e
professores formadores poderão vivenciar um trabalho coletivo, solidário e
interativo durante o curso.

As atividades do processo formativo serão orientadas pelo princípio


metodológico da ação-reflexão-ação, sendo a problematização da realidade
estratégia didática privilegiada e a contextualização o princípio pedagógico
fundamental. Os conteúdos do ensino por sua vez, deverão ser tratados de modo
articulado com suas didáticas específicas.

A formação específica dos professores assegurará a dimensão teórico-


científica bem como a articulação entre as diversas disciplinas do currículo, de
modo a propiciar uma base sólida de conhecimento que alicerce uma prática
educativa a ser realizada junto aos alunos da educação básica, visando um
aprendizado que possibilite a compreensão do conhecimento agrário em si e sua
estreita ligação com o meio cultural e natural, em todas as suas dimensões, com
implicações ambientais, sociais, econômicas, ético-políticas, científicas e
tecnológicas.

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Isto porque a concepção embasadora para a oferta deste curso vale-se
da compreensão de que as ciências agrárias são percebidas enquanto construção
histórica e como atividade social humana, que emerge da cultura e leva à
compreensão de que na formação do educando, no nível da Educação Básica, os
modelos explicativos não devem ser exclusivos. Assim, estes modelos devem,
portanto, buscar nos futuros alunos, o desenvolvimento da capacidade de refletir,
analisar e intervir na aquisição do saber, ou seja, os professores estimularão a
resolução de situações-problema da realidade social e profissional concreta,
desmistificando o conhecimento das ciências como algo de difícil assimilação.

Para alcançar tal objetivo, o processo de formação dos licenciados em


ciências agrárias será orientado no sentido de desenvolver o espírito de
investigação, a capacidade de raciocínio e a autonomia de pensamento. Neste
sentido, é indispensável que as experiências de aprendizagem vão além das
tradicionais técnicas usadas em sala de aula ou em laboratórios de demonstração
e passem a incorporar o aproveitamento de programas de iniciação científica,
estágios e intercâmbios, pois o licenciado deverá ser desafiado a exercitar sua
criatividade na resolução de problemas e a trabalhar com independência.

Além disso, compreende-se aqui que o processo de aprendizagem da


docência é uma construção contínua e integrada que acontece em variados
espaços e momentos como escolas, participação em entidades dos movimentos
sociais, reuniões, encontros, capacitação em serviço, seminários, intercâmbios,
desenvolvimento de projetos, etc.

Para a garantia de efetivação desta concepção inovadora da formação


docente, o Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias do IFMA – Campus Codó
observará o que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica desenvolvendo-se em torno dos
seguintes eixos:

 Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;

 Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do


desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional;

 Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;

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 Eixo articulador da formação comum com a formação especifica;

 Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos


conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação
educativa;

 Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

Nesse sentido, será vivenciada na formação dos docentes os princípios


defendidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio e nos Parâmetros e
Referenciais Curriculares para a Educação Básica e técnico-profissional.

Em síntese, a finalidade precípua da formação nesta Licenciatura se


expressa pelo “conhecimento profissional de professor” cuja essência se forma
pelo conjunto de saberes teóricos e experiências que não deverão confundir-se
com a superposição de disciplinas mediada por conceitos e técnicas, e sim por um
saber fazer sobre uma situação concreta, viabilizada através dos núcleos
estruturantes do currículo, devidamente articulados, onde os conhecimentos se
constroem de forma problematizadora, por meio do trabalho individual e coletivo e
do intercâmbio de experiências.

Em se tratando do trabalho pedagógico cotidiano, durante o curso, a


flexibilidade curricular permitirá a inclusão de atividades diversificadas como
estudos independentes, projetos educativos, visitas técnicas, desenvolvimento de
atividades como monitorias, estágios, aulas simuladas, prática docente efetiva,
aproveitamento de estudos anteriores, participação em seminários, congressos e
programas de iniciação científica, estudos complementares e apresentação de
trabalho em eventos científicos, válidos inclusive para a integralização do
currículo, desde que comprovados através de relatórios.

O registro dessas atividades e participações será feito pelos alunos em


forma de relatórios e portfólios, onde os mesmos apresentarão suas impressões e
críticas em torno de sua experiência nos vários espaços e momentos do curso,
exercitando de forma sistemática a reflexão sobre sua própria formação.

Ainda com referência à prática pedagógica, vale destacar a sua


ressignificação como componente curricular, o que implica vê-la como uma
dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos
momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como

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durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional,
conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores.

Assim sendo, a prática como componente curricular está identificada


neste projeto como prática educativa que ocorre nos diferentes componentes
curriculares, além do estágio curricular supervisionado, constituindo-se como
núcleo de prática pedagógica.

Tal núcleo atravessa as diferentes disciplinas ofertadas ao longo do


curso, devendo funcionar como um instrumento que proporcione ao graduando
relacionar os conteúdos com a realidade social, através do desenvolvimento de
ações integradoras que oportunizem a aproximação entre os conhecimentos
apreendidos e a sua futura atividade profissional. Precede o estágio e poderá
transcender o ambiente de sala de aula, estendendo-se da instituição escolar aos
órgãos normativos e executivos dos sistemas, entidades de representação
profissional e outras.

Nesta perspectiva, a prática será desenvolvida com ênfase nos


procedimentos de observação e reflexão, resolução de situações-problema,
visando à atuação em situações reais contextualizadas, com o registro dessas
observações. Quando não for possível a observação e ação direta, o professor
formador deverá valer-se de outros meios e recursos da tecnologia como por
exemplo: explanações, entrevistas em sala de aula, computador, vídeo, produções
dos alunos, experiências vividas, simulação de situações, estudo de caso.

Tais situações didáticas proporcionarão aos futuros professores


colocar em uso os conhecimentos apreendidos, ao mesmo tempo em que
mobilizam outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências,
em diferentes tempos e espaços curriculares.

Quanto ao Estágio Curricular Supervisionado, o mesmo ocorrerá nas


escolas conveniadas, a partir da segunda metade do curso, com vistas a
proporcionar ao graduando o contato com o cotidiano escolar, oportunizando com
isso a vivência das múltiplas dimensões que compõem a profissão docente. O
referido estágio será desenvolvido obrigatoriamente no âmbito das instituições de
Ensino Médio e técnico-profissional, obedecendo a um plano sistemático de

19
observação e investigação participativa, que iniciará pela Gestão Escolar e
culminará com a regência compartilhada em sala de aula.

A experiência do estágio curricular também deve constituir um eixo


articulador entre o ensino e a pesquisa, na medida em que as situações
vivenciadas serão tratadas como objeto de reflexão.

A etapa correspondente ao Estágio Supervisionado será de


responsabilidade direta do professor de estágio, entretanto, será igualmente
discutida, planejada, acompanhada e avaliada por todos os professores
formadores das Licenciaturas.

Em termos de carga horária, na elaboração do curso observou-se o que


fora instituído pela Resolução CNE/CP Nº 02 de 19 de fevereiro de 2002, com
orientações para perpassar todo o curso, totalizando 800 horas (mínimo de 400
horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso e de
400 horas de estágio curricular supervisionado).

Dessa forma, em linhas gerais, pode-se afirmar que a questão prática


desenvolver-se-á através de atividades programadas e de regência compartilhada,
de modo a favorecer a consolidação do conhecimento, onde os professores das
diversas disciplinas deverão prever situações didáticas em que possam usar os
conhecimentos construídos em suas respectivas disciplinas para mobilizar outros
conhecimentos provenientes de diferentes experiências em tempos e espaços
curriculares diversos, tendo em vista refletir, solucionar ou prever novas situações
pedagógicas, sempre relacionando os conteúdos científicos à realidade social.

Nesta perspectiva, o componente prático do currículo deverá iniciar na


própria instituição formadora, a partir da problematização de questões
relacionadas com a prática docente, no próprio espaço da sala de aula, podendo
variar de uma simples simulação de problema como também deverá extrapolar
para o âmbito das escolas de Educação Básica e técnico-profissional.

Cabe ressaltar que também é previsto na formação dos futuros


professores o aproveitamento da formação e experiências anteriores em
instituições de ensino e na prática profissional. Para os professores em formação
que exerçam atividade docente regular na educação básica, poderá ser concedida
a redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de

20
200 (duzentas) horas, conforme orienta a Resolução CNE/CP Nº 02 de 19 de
fevereiro de 2002.

A Prática Educativa e o Estágio Curricular Supervisionado, na totalidade


de sua carga horária, poderão ser desenvolvidos na própria instituição formadora
– IFMA – como um espaço privilegiado, haja vista ser, ao mesmo tempo, locus de
formação do professor e de promoção da Educação Básica e técnico-profissional.
A Instituição também firmará convênios com escolas das redes Federal, Estadual
e Municipal que ofereçam Ensino Médio na área de Ensino das Ciências Agrárias.

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS


LICENCIATURAS

Tomando como referência os princípios e concepções pedagógicas


supracitados, tendo em vista ser o objeto deste documento a oferta do Curso de
Licenciatura em Ciências Agrárias, que deve ter a formação de professores para a
Educação Básica como eixo principal, serão destacadas a seguir as competências
relativas à totalidade da formação dos docentes, as quais deverão ser alcançadas
desde o início até o final do processo formador, que serão incorporadas na
organização curricular do curso.

O termo competência é definido neste projeto como “a capacidade de


mobilizar múltiplos recursos numa mesma situação, entre os quais os
conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e aqueles
construídos na vida profissional e pessoal, para responder às diferentes
demandas das situações de trabalho”, em conformidade com o que afirma o
Parecer CNE/ CP - 9/2001.

Durante a formação docente, o licenciado deverá adquirir as seguintes


competências:

1. Relacionar o conhecimento das disciplinas com as questões


educativas e sócio-culturais do aluno;
2. Fazer uso das diferentes linguagens e tecnologias na promoção da
aprendizagem, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

21
3. Estabelecer a comunicação pedagógica aberta e espontânea entre
os alunos, criando soluções apropriadas às diferentes situações;
4. Atuar de forma crítica, utilizando os conhecimentos nas diversas
situações e na produção de novos conhecimentos;
5. Pensar e usar variedades de estratégias pedagógicas;
6. Organizar as situações pedagógicas de forma flexível e favorável à
construção do conhecimento;
7. Promover uma prática educativa interdisciplinar e contextualizada
relacionando teoria e prática;
8. Elaborar e executar projetos pautados em princípios éticos, estéticos
e políticos;
9. Ampliar o universo cultural e buscar a atualização pedagógica
constante, face às novas exigências sociais;
10. Utilizar formas de avaliação pautadas por indicadores e critérios
explícitos e compartilhados;
11. Administrar sua própria formação contínua;
12. Atuar em pesquisa básica e aplicada às diferentes áreas das
ciências e modalidades educativas;
13. Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área e em
outros possíveis campos de atuação;
14. Organizar, coordenar e participar de equipe multiprofissional;
15. Comunicar-se com clareza e objetividade facilitando o
desenvolvimento da aprendizagem significativa nas diferentes etapas de
escolaridade e modalidades de ensino; e
16. Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da
comunicação de forma a aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.
Em se tratando, mais especificamente, da formação do Licenciado para
atuar na área de Ciências Agrárias, ressalta-se, como essencial, a aquisição das
seguintes competências a serem adquiridas, considerando-se inter-relacionadas a
formação específica com a formação pedagógica:

1. Conduzir de forma científica, ética, crítica, criativa e interdisciplinar, o


processo de ensino-aprendizagem das Ciências Agrárias, considerando as
características das diferentes disciplinas nela incluídas, preocupando-se com o

22
sentido que tem o aprendizado desses conteúdos e as condições que favoreçam
essa aprendizagem;

2. Desenvolver um processo de ensino que considere as experiências


de aprendizagem acumuladas pelos alunos, mediante condições e estratégias
pedagógicas que garantam a continuidade e aprofundamento dos estudos;

3. Planejar, executar e avaliar ações e projetos interdisciplinares,


vinculados aos diversos problemas do contexto educativo e social em que se situa
a instituição escolar, sem perder de vista a continuidade, o aperfeiçoamento e a
consolidação dos conteúdos que a área comporta;
4. Compreender a fundamentação epistemológica das diferentes
disciplinas, na perspectiva de um ensino de ciências agrárias atual e significativo,
rompendo com a prática educativa fragmentada do conhecimento;
5. Desenvolver o ensino das Ciências Agrárias de forma a desfazer as
idéias e representações negativas, historicamente construídas pelos alunos sobre
as mesmas, tornando o ensino um processo prazeroso e significativo;
6. Organizar os procedimentos e recursos de ensino de modo a
assegurar uma aprendizagem significativa, acerca dos conhecimentos das
Ciências Agrárias;
7. Apropriar-se dos conhecimentos das Ciências Agrárias e aplicar
esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, assim
como, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade concreta;

8. Selecionar conteúdos essenciais e básicos de Ciências Agrárias, que


possibilitem ao aluno, sujeito da aprendizagem, a ampliação e criação de novos
conhecimentos a partir destes;

9. Gerir o ensino e a organização do trabalho, mediados por uma


relação de autoridade e confiança com os alunos;

10. Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes


para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o
conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, bem como as
especificidades didáticas envolvidas;

11. Trabalhar temáticas do currículo, de forma transversal e


contextualizada, visando uma aprendizagem significativa, ampla e enriquecedora;

23
12. Desenvolver e estimular processos investigativos, empregando
métodos e procedimentos específicos de investigação de sua área/disciplina,
possibilitando a resolução de problemas identificados no contexto educativo e
social;

13. Avaliar sistematicamente o processo pedagógico, utilizando


estratégias e instrumentos avaliativos, numa perspectiva qualitativa e
diagnosticadora de dificuldades de aprendizagem e do próprio processo de
ensino, intervindo para a sua superação.

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Na organização curricular do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias


do IFMA – Campus Codó estão previstas disciplinas teóricas, práticas, teórico-
práticas e estágio, que devem ser ministradas com embasamento, em linhas
gerais, na prática social e, mais especificamente, nas práticas educacionais,
dividindo-se em obrigatórias e optativas.
As disciplinas obrigatórias se destinam a propiciar ao aluno uma formação
sólida e consciente dos conteúdos, apresentando-se como a parte substancial do
curso.
As disciplinas optativas se destinam ao aprofundamento dos conteúdos
próprios e de acordo com o campo de especialização de atuação do licenciado em
Ciências Agrárias, proporcionando mais elementos à sua formação profissional,
devendo o aluno cursar, no mínimo, uma carga horária de 120 horas.
A Prática de Ensino, como determina a Resolução 02/2002 do CNE,
será contemplada com estágio supervisionado e ao longo do curso em disciplinas
com caráter prático, a partir de procedimentos de observação direta e reflexão do
futuro licenciado em Ciências Agrárias.
Relacionando-se à prática de ensino, na matriz curricular do curso
também foram previstas 200 (duzentas) horas de atividades acadêmicas
independentes de estudo e trabalho, as quais poderão ser desenvolvidas do
primeiro ao último período, promovidas pela instituição ou por iniciativa do próprio
aluno.

24
A formação dos professores que antes absolutizava os limites da sala
de aula introduz com esse componente uma estratégia complementar privilegiada
e rica de possibilidades. Com isso, tanto a instituição formadora poderá planejar
atividades dessa natureza quanto o aluno poderá buscar a participação em outros
espaços em diferentes momentos da sua formação.

Comungando com as Diretrizes Curriculares para Formação de


Professores da Educação Básica, entende-se que é imprescindível a instituição de
tempos e espaços curriculares diversificados, como por exemplo: congressos,
seminários, oficinas, grupos de pesquisa, atividades de extensão, monitorias,
aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, visitas técnicas entre
outros.

Todas as atividades, desde que seja comprovada a participação do


aluno através de certificados, declarações e relatórios, deverão ser apresentadas
à coordenação dos Cursos Superiores e/ou ao Coordenador do Curso de
Licenciatura em Ciências Agrárias, reunidos no Portifólio individual de cada
graduando, computadas em termos de carga horária para efeito de integralização
do currículo pleno de seu curso.

É válido destacar também que, na organização do currículo do curso


de formação do Licenciado em Ciências Agrárias do IFMA/Campus Codó esteve
presente a preocupação e o compromisso em torno da inclusão social, onde o
graduando poderá refletir sobre as temáticas envolvendo a educação de pessoas
com deficiência e a inclusão dos jovens e adultos que não tiveram acesso à
educação na idade escolar correspondente.

Além disso, visando implementar a Lei de História da África e cultura


afro-brasileira (Leis 10639/2003 e 11645/2008), bem como atender o que diz o
Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR/2009) e o Parecer
CNE/CP2/2004, a matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências
Agrárias/Campus Codó contempla a educação das relações étnico-raciais, através
do estudo da cultura afro-brasileira e indígena. Tal inserção considera
imprescindível que a formação docente desenvolva a consciência da diversidade
cultural, social e da etnia brasileira, para que o mesmo aprenda a lidar com tais
diferenças na sua futura atuação profissional. Com isso, pretende-se fomentar a
partir da formação de professores, ações e atitudes de cunho anti-racista.

25
Assim sendo, em linhas gerais, os estudos voltados para a discussão
da inclusão social (seja de pessoas com deficiência, de jovens e adultos ou de
afrodescendentes e indígenas), pretende-se também valorizar os saberes e
práticas dessas populações historicamente marginalizadas do contexto
econômico-político-social brasileiro e mundial.

8.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM


CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO IFMA – CAMPUS CODÓ

Considerando-se as demandas por uma educação escolar de


qualidade, aliadas às novas descobertas científicas e à evolução tecnológica no
mundo globalizado, o papel do educador precisa ser redimensionado.

Nesse contexto, o professor deixa de ser um mero transmissor de


conteúdos fragmentados, tornando-se um grande mediador que, com sua prática
pedagógica, proporciona ao educando a aquisição de conhecimentos
contextualizados e significativos, atuando no desenvolvimento de capacidades que
vão além do conteúdo tradicional de sua disciplina específica, mas tornam o
sujeito da aprendizagem capaz de analisar, planificar, pensar, comunicar, exprimir
dados, relacioná-los com outros conhecimentos, compreender esse mundo que o
cerca e continuar aprendendo.

A concepção curricular que rege a oferta do curso de Licenciatura em


Ciências Agrárias pelo IFMA – Campus Codó concebe que a formação desse
profissional deve cumprir a função acima explicitada, onde além da aquisição dos
conteúdos de sua área específica, o futuro docente seja capaz de desenvolver a
responsabilidade e a ética nos educandos inseridos no movimento da sociedade,
em busca da conquista de sua cidadania.

Para tanto, a formação docente precisa ser abrangente e ter a futura


prática pedagógica como princípio norteador, levando-se em consideração suas
múltiplas dimensões. Isso implica uma proposta curricular que busque superar a
fragmentação, a memorização de nomenclaturas técnicas e o agregado de
informações desconexas, desvinculados da realidade social.

26
Esta convicção aponta para uma nova postura metodológica dos
professores formadores, exigindo-se também destes, um trabalho participativo,
significativo, interdisciplinar e contextualizado.

Tendo em vista a preparação de professores com as condições que


estão sendo reclamadas pela sociedade contemporânea, no sentido de um
desempenho satisfatório e do cumprimento de suas funções docentes e do seu
papel de educador, foram considerados na Organização Curricular do Curso de
Licenciatura em Ciências Agrárias todos os aspectos explicitados neste projeto
(perfil, concepção, princípios, competências, entre outros), na construção das
Matrizes Curriculares, estruturados em quatro núcleos de formação que, de
maneira articulada, garantirão a formação das competências totalizadoras no
processo formativo, potencializadas pelos diversos componentes e atividades da
formação a serem desenvolvidas em tempos e espaços curriculares diferenciados,
conforme se passará a ver a seguir.

8.1. 1 – NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMUM A TODOS OS PROFESSORES DA


EDUCAÇÃO BÁSICA

Em linhas gerais, este núcleo traz como um dos grandes desafios


para as disciplinas que o compõem, atuar na busca por correlacionar o conteúdo
específico, com o trabalho educativo de maneira global, de forma a desenvolver as
possibilidades de aprendizagens próprias de cada etapa da vida dos alunos,
aliadas à consideração das diferenças individuais e culturais, tornando-os capazes
de interagir com o mundo.

Daí porque o currículo na parte da Formação Comum a todos os


professores contempla as disciplinas pedagógicas, instrumentais e as
modalidades educativas, com o propósito de desenvolver competências
profissionais mais gerais relacionadas com a compreensão do papel social da
escola, como difusora do saber, de acolhida e de trabalho com as diferenças
sócio-culturais e as necessidades especiais dos alunos. Além disso, contempla a
reflexão sobre a influência de fatores de ordem cultural, política e econômica na
educação, somando-se à aprendizagem acerca de diferentes maneiras de ensinar,

27
afirmando-se com o compromisso do trabalho educativo para o desenvolvimento
integral da pessoa humana.

8.1.2 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DOS PROFESSORES POR


HABILITAÇÃO

Neste Núcleo, incluem-se os componentes e as competências


relacionadas com os conhecimentos que serão ao mesmo tempo objeto da
formação docente e do ensino na Educação Básica e técnico-profissional.
Constitui-se das disciplinas especificas para cada habilitação, tendo por referência
as competências e conteúdos propostos para o Ensino Médio, para a formação
profissional de nível técnico que exija conhecimento da área de Ciências Agrárias,
segundo as Diretrizes e os Parâmetros Curriculares dessas etapas de ensino.

8.1.3 – NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

Este Núcleo refere-se à articulação entre teoria e prática, concebido


nesta proposta como principio e dimensão da prática docente formadora geral, a
ser desenvolvida por todos os professores, ao longo do processo da formação.

Tomando por base o que prevê as Diretrizes Curriculares para


Formação de Professores para Educação Básica, Parecer nº 09/2001 no que toca
a dimensão teórica e prática, concorda-se que no currículo de formação de
professores a prática profissional deve orientar-se da seguinte forma: “o princípio
metodológico geral é de que todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão
implica um fazer, ainda que nem sempre este se materialize. Esse principio é
operacional e sua aplicação não exige uma resposta definitiva sobre qual
dimensão – a teoria ou a prática – deve ter prioridade, muito menos qual delas
deva ser o ponto de partida na formação do professor. Assim, no processo de
construção de sua autonomia intelectual, o professor, além de saber e de saber
fazer deve compreender o que faz... Nessa perspectiva, o planejamento dos
Cursos de Formação deve prever situações didáticas em que os futuros
professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo
tempo em que possam mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundos de
diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares...”.

28
Desse modo, as competências que serão consolidadas estarão
relacionadas com todas as disciplinas e atividades da formação e serão
construídas nos momentos de reflexões sobre a prática profissional, seja na esfera
específica, seja na pedagógica, seja no momento do estágio, onde se exercita a
atividade profissional.

8.2. ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias terá uma carga horária


mínima de 3.650 horas, distribuídas em no mínimo 04 (quatro) anos, devendo ser
integralizada no prazo máximo de 08 (oito) anos. Os currículos encontram-se
estruturados em módulos semestrais, cada semestre cumprindo 100 (cem) dias
letivos, organizados da seguinte forma:

Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores para a Educação


Básica - NFC: 915 horas

1. Pedagógicas – 510 h.
2. Instrumentais –150 h.
3. Modalidades educativas–135 h.
4. Monografia – 120h.

Núcleo de Formação Específica dos Professores por Habilitação - NFE: 2010


horas

CÓD. DISCIPLINAS Créd. C/H

AGR 01 Introdução a Zootecnia 3 45


MAT 25 Matemática básica 6 90
QUI 24 Química Geral 4 60
BIO 01 Biologia Geral 3 45

29
AGR 02 Zoologia 4 60

BIO 02 Ecologia Geral 4 60

QUI 25 Química Orgânica 3 45

AGR 03 Agricultura Geral 3 45

AGR 04 Agricultura Familiar 2 30


AGR 05 Administração Rural 3 45

AGR 06 Desenho e Construções Rurais 3 45

AGR 07 Anatomia e Fisiologia Animal 5 75

MAT 26 Estatística Básica 3 45

FIS 03 Física Geral 4 60

QUI 26 Química Analítica 4 60


AGR 08 Economia Rural 4 60

AGR 09 Fundamentos de ciências do solo 3 45

AGR 10 Topografia 3 45

AGR 11 Estatística Experimental 4 60

AGR 12 Fitossanidade 4 60
AGR 13 Introdução a Agroindústria 2 30

AGR 14 Fertilidade e nutrição de plantas 3 45


BIO 02 Botânica Geral 60
4
AGR 15 Nutrição e alimentação animal 4 60

AGR 16 Forragicultura e manejo de pastagem 3 45

AGR 17 Meteorologia Agrícola 45


3
AGR 18 Anatomia e Fisiologia Vegetal 4 60

Tecnologia de Produtos
AGR 19 Agropecuários 4 60

AGR 20 Culturas Anuais 4 60

30
AGR 21 Bovinonocultura de leite e corte 4 60

AGR 22 Irrigação e Drenagem 4 60


AGR 23 Avaliação dos Impactos Ambientais 3 45

AGR 24 Fruticultura 4 60

AGR 25 Suinocultura e avicultura 3 45

AGR 26 Caprino e ovinocultura 3 45

AGR 27 Genética e Melhoramento Agrícola 4 60

AGR 28 Silvicultura 3 45

AGR 28 Olericultura 3 45

TOTAL 134 2010

DISCIPLINAS OPTATIVAS – 120 h

CÓD. DISCIPLINA Cred. CH


Língua portuguesa 4 60
AGROP01
Língua espanhola 3 45
AGROP02
Apicultura 3 45
AGROP03
Psicultura 3 45
AGROP04
Técnicas de pesquisa 2 30
AGROP05

AGROP06 Elementos da Matemática 4 60

Empreendedorismo básico e 3 45
AGROP07 liderança

Paisagismo 2 30
AGROP08
Bioquímica 4 60
AGROP09
Abate e processamento de animais 4 60
AGROP10
AGROP11 Mecanização agrícola 4 60

AGROP12 Direito e legislação agrária 2 30

31
AGROP14 Educação Física 4 60

Núcleo de Prática Pedagógica – NPP: 1110 horas

1. Prática Educativa (705 h, distribuídas transversalmente nas disciplinas);


2. Estágio Curricular Supervisionado – 405 h;

Núcleo de atividades científico-culturais: 200h

As atividades acadêmico-científico-culturais constam de 200


(duzentas) horas que serão desenvolvidas durante todo o curso sob uma
coordenação que será regulamentada posteriormente.
Como sugestão desta comissão têm-se as seguintes atividades:

Máximo de 60 horas por atividade

1. Monitoria – 30 horas por semestre


2. Iniciação Científica – 60 horas por semestre
3. Congresso – 10 horas por congresso
4. Mini-curso – Metade da carga horária do curso (participante)
Carga horária do curso – (ministrante)
5. Feira de Ciências – Coordenador – 10 h
Participante – 5 h
6. Estágio extracurricular
1. 20h – para 50 a 100 h de estágio
2. 40 h – por 100-200 h de estágio
3. 60 h – mais de 200 h de estágio
7. Seminário – 1 h por seminário (ouvinte)
2 h por seminário (ministrante)
8. Curso de Extensão - igual ao mini-curso
9. Resumo publicado – 5 h por resumo
10. Artigo publicado – 15 horas por artigo

32
ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS AGRÁRIAS

1. Núcleo Comum de Formação Básica - NFC CH CR


História e Filosofia da Educação 60 04
Metodologia da Pesquisa Científica 60 04
Seminário de Introdução ao Curso 15 01
a) Pedagógicas Sociologia da Educação 60 04
Psicologia da Educação 60 04
Didática Geral 60 04
Avaliação Educacional 30 02
Política Educacional e Organização da 60 04
Educação Básica
Metodologia para o Ensino de Ciências 45 03
Agrárias
Libras 60 04
Leitura e produção textual 60 04
b) Instrumentais Inglês Instrumental 45 03
Informática Educacional 45 03
Educação de Jovens e Adultos 45 03
c) Modalidades
Educativas História e cultura afro-brasileira e indígena 30 02
Educação Inclusiva 60 04
d) Trabalho Monografia I 60 04
Monográfico
Monografia II 60 04
Total 915 61

2. Núcleo de Formação específica - NFC CH CR


Disciplinas Obrigatórias 2010 134
Disciplinas Optativas 120 08
Total 2130 142

3. Núcleo de Prática Pedagógica - NPP CH CR


Prática Prática Educativa (Transversal) 705 47

33
educativa Estágio Docente I 90 08
Estágio Docente II 90 08
Estágio Docente III 225 11
Total 1110 74

Núcleo de atividades Científicas Culturais - NACC CH CR


Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e Trabalho 200 -

Total 200 -

34
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

NÍVEL PERIODICIDADE SITUAÇÃO PERÍODO LETIVO CARGA HORÁRIA DO


INICIAL CURSO
SUPERIOR PERÍODO MATRIZ EM VIGOR 2011/1 3.650

COMPONENTES CURRICULARES
PERÍODO CRÉDITOS
CÓDIGO DESCRIÇÃO OPTATIVA CH
TEORIA PRÁTICA TOTAL PRÉ-REQUISITOS
1 AGR 01 Introdução a Zootecnia N 45 2 1 3 -
1 EDU 01 História e filosofia da educação N 60 4 0 4 -
1 MAT 25 Matemática básica N 90 6 0 6 -
1 QUI 26 Química Geral N 60 4 0 4 -
1 EDU 02 Metodologia da Pesquisa Científica N 60 3 1 4 -
1 BIO 01 Biologia Geral N 45 2 1 3 -
1 EDU 03 Seminário de Introdução ao Curso N 15 1 - 1 -

CARGA SUBTOTAL= 375 h


2 AGR 02 Zoologia N 60 3 1 4 -
2 BIO 02 Ecologia Geral N 60 3 1 4 -
2 QUI 27 Química Orgânica N 45 2 1 3 QUI 26
2 AGR 03 Agricultura Geral N 45 2 1 3 -
2 LET 01 Leitura e produção textual N 60 3 1 4 -
2 INF 01 Informática Educacional N 45 2 1 3 -
2 EDU 05 Sociologia da Educação N 60 4 0 4 -
2 LET 02 Inglês Instrumental N 45 2 1 3 -

35
CARGA SUBTOTAL= 420 h
3 AGR 04 Agricultura Familiar N 30 1 1 2 -
3 AGR 05 Administração Rural N 45 2 1 3 -
3 AGR 06 Desenho e Construções Rurais N 45 2 1 3 -
3 AGR 07 Anatomia e Fisiologia Animal N 75 3 2 5 BIO 01
3 MAT 26 Estatística Básica N 45 3 0 3 -
3 FIS 04 Física Geral N 60 3 1 4 -
3 EDU 08 Psicologia da Educação N 60 4 0 4 -
3 QUI 28 Química Analítica N 60 2 2 4 QUI 26

CARGA SUBTOTAL= 420 h


4 Política Educacional e Organização N
4 0 4
EDU 07 de Educação Básica 60 EDU 01/EDU 05
4 AGR 08 Economia Rural N 60 3 1 4 AGR 05
4 AGR 09 Fundamentos de ciências do solo N 45 2 1 3 -
4 AGR 10 Topografia N 45 2 1 3 AGR 06
4 AGR 11 Estatística Experimental N 60 3 1 4 MAT 26
4 EDU 19 Educação Inclusiva N 60 3 1 4 EDU 08
4 AGR 12 Fitossanidade N 60 3 1 4 BIO 01/AGR 02
4 AGR 13 Introdução a Agroindústria N 30 2 0 2 -

CARGA SUBTOTAL= 420 h


5 AGR 14 Fertilidade e nutrição de plantas N 45 2 1 3 AGR 09
5 EDU 09 Didática Geral N 60 3 1 4 EDU 08
5 Metodologia do Ensino de Ciências N 2 1 4
EDU 24 Agrárias 45 EDU 08
5 BIO 03 Botânica Geral N 60 3 1 4 BIO 01
5 AGR 15 Nutrição e alimentação animal N 60 3 1 4 AGR 01
5 AGR 16 Forragicultura e manejo de pastagem N 45 2 1 3 AGR 01
5 EDU 10 Avaliação Educacional N 30 1 1 2 EDU 08

36
5 - Optativa S 60 - - 4 -
5 AGR 17 Meteorologia Agrícola N 45 2 1 3 FIS 04

CARGA SUBTOTAL= 450 h


6 AGR 18 Anatomia e Fisiologia Vegetal N 60 3 1 4 BIO 02
6 Tecnologia de Produtos N 3 1
AGR 19 Agropecuários 60 4 AGR 13
6 AGR 20 Culturas Anuais N 60 3 1 4 BIO 01
6 AGR 21 Bovinonocultura de leite e corte N 60 3 1 4 AGR 15/AGR 16
6 EDU 14 Educação de Jovens e Adultos N 45 2 1 3 -
6 EDU 25 Estágio Docente I (DIURNO) N 90 2 4 6 EDU 09/EDU 10
6 - Optativa S 60 - - 4 -
6 AGR 22 Irrigação e Drenagem N 60 2 2 4 AGR 17

CARGA SUBTOTAL= 465 h


7 História e Cultura Afro-brasileira e N
2 -
EDU 06 Indígena 30 2 -
7 EDU 17 Libras N 60 3 1 4 EDU 08
7 AGR 23 Avaliação dos Impactos Ambientais N 45 2 1 3 -
7 AGR 24 Fruticultura N 60 3 1 4 -
7 AGR 25 Suinocultura e avicultura N 45 2 1 3 AGR 15/AGR 16
7 AGR 26 Caprino e Ovinocultura N 45 2 1 3 AGR 15/AGR 16
7 Estágio Docente II (Ens. Médio) N
2 4
EDU 26 (DIURNO) 90 6 EDU 25
7 EDU 16 Monografia I N 60 4 - 4 EDU 11

CARGA SUBTOTAL= 495 h


8 AGR 27 Genética e Melhoramento Agrícola N 60 3 1 4 BIO 01
8 AGR 28 Silvicultura N 45 2 1 3 AGR 11
8 EDU 27 Estágio Docente III (DIURNO) N 225 2 13 15 EDU 26
8 EDU 20 Monografia II N 60 4 - EDU 16

37
8 AGR 29 Olericultura N 45 2 1 3 BIO 02/AGR 20

CARGA SUBTOTAL= 405 h

AGROP 01 Lingua portuguesa S 60 3 1 4 -


AGROP 02 Língua espanhola S 45 2 1 3 -
AGROP 03 Apicultura S 45 2 1 3 -
AGROP 04 Psicultura S 45 2 1 3 -
AGROP 05 Técnicas de Pesquisa S 30 2 - 2 -
OPTATIVAS

AGROP 06 Elementos da Matemática S 60 2 - 4 -


AGROP 07 Empreendedorismo básico e S 45 3 - 3 -
liderança
AGROP 08 Paisagismo S 30 1 1 2 -
AGROP 09 Bioquímica S 60 3 1 4 -
AGROP 10 Abate e processamento de animais S 60 2 2 4 -
AGROP 11 Mecanização agrícola S 60 2 2 4 -
AGROP 12 Direito e legislação agrária S 30 2 - 2 -
AGROP 13 Educação Física S 60 2 2 4 -

CARGA HORÁRIA TOTAL = 3450 HORAS

NOTA: Até o final do curso o aluno deve integralizar 200 horas de atividades acadêmicas independentes (seminários,
congressos, palestras, entre outras).

38
9. AVALIAÇÃO

9. 1 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação


formadora, uma vez que implica no diagnóstico das causas, bem como nas
correções dos desvios que ocorrem no percurso traçado para o processo de
formação. Visa também aferir os resultados alcançados em relação aos objetivos
traçados para cada componente curricular, com o intuito de averiguar em que
medidas os conhecimentos foram apreendidos e onde será necessário retomar ou
modificar o curso da formação.

Nesse sentido, a avaliação deverá ter como finalidade a orientação


do trabalho dos docentes na formação, permitindo-lhe identificar os níveis e
etapas de aprendizagem alcançadas pelos alunos.

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará com base nas


competências, habilidades e conteúdos curriculares, utilizando metodologias e
critérios para acompanhamento do estudante, do professor e do próprio curso, em
consonância com a legislação vigente, fornecendo dados que permitam rever
objetivos, metodologias e conteúdos, integrando dinâmicas e compromissos
institucionais com vista à melhoria do trabalho acadêmico e da qualidade da
formação profissional dos sujeitos sociais envolvidos.
Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos
durante o curso é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de
acionar conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da
atuação profissional.

Com esse fim, necessária se faz a utilização de instrumentos e meios


diferenciados além daqueles que comumente são empregados na avaliação do
processo de ensino. Ganham importância: conhecimentos, experiências, atitudes,
iniciativa e a capacidade de aplicá-los na resolução de situações-problema.

O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o


que deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno
dos critérios e formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção
do conhecimento da profissão de professor. Deve lembrar-se que, ao avaliar,

39
também estará ensinando a avaliar, daí a preocupação com o tipo de instrumento
para o tipo de conteúdo, variáveis que interferem nos resultados do processo
como um todo.

Será levada em consideração no processo de avaliação permanente de


cada aluno, a participação qualitativa durante as atividades do curso, seu
interesse e grau de assiduidade e, especialmente, a exposição feita perante o
grupo, no qual será considerado o domínio de conteúdo, objetividade, capacidade
de análise e síntese, bem como a clareza de idéias e raciocínio, sobretudo no
esclarecimento de questionamento e/ou dúvidas.
Será considerado aprovado por freqüência o aluno que alcançar o
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presenças nas atividades da
disciplina. Para efeito de verificação de aproveitamento final, o aluno deverá ser
submetido no mínimo a três avaliações na disciplina ou atividade, podendo chegar
até cinco, incluída a prova final no decorrer do semestre letivo, devendo ser
consideradas as três maiores notas, excluída a da prova final.
O conteúdo, objeto de cada uma das três avaliações regulares,
corresponderá a cada terço do programa da disciplina ou atividade e o registro de
sua aquisição será expresso numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), incluindo-se os
extremos, com aproximação até a primeira casa decimal, onde 0,0 (zero)
representa ausência de rendimento e 10,0 (dez) representa rendimento pleno.
Será considerado aprovado o aluno que alcançar, com base nas três
avaliações regulares, média aritmética igual ou superior a 7 (sete). Será
considerado reprovado o aluno que obtiver média aritmética inferior a 4 (quatro),
após submeter-se às três avaliações regulares.
O aluno que, após as três avaliações regulares, alcançar média
aritmética inferior a 7 poderá submeter-se à quarta avaliação, de reposição, que
abrangerá o conteúdo do programa da disciplina ou atividade incidente sobre o
terço em que o aluno apresentou rendimento insuficiente.
O aluno que, após a quarta avaliação, alcançar a média aritmética
inferior a 7 e igual ou superior a 4 será submetido a prova final que versará sobre
todo o conteúdo programático da disciplina ou atividade. Será considerado
aprovado o aluno com média aritmética igual ou superior a 6 (seis), obtida da

40
soma da nota da prova final com a média das três notas das avaliações anteriores.
Caso contrário, será considerado reprovado.

9. 2 Avaliação do curso

O processo de avaliação do curso se dá mediante o acompanhamento


sistemático do seu Projeto Pedagógico, representando uma cadeia dialética
ação/reflexão/ação sobre as atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas ao
longo da formação profissional, interrelacionadas aos contextos global, regional e
nacional.

Deve estar articulado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Superior – SINAES, pautada nas dimensões: a) organização institucional e
pedagógica; b) corpo docente, discente e técnico-administrativo; c) infra-estrutura
física e logística.

O processo de avaliação deve nascer, fortalecer-se, desenvolver-se e


renovar-se. Deve ser assumido pela comunidade e pelos gestores para que o
apropriem em suas ações administrativas e pedagógicas. Isto porque tem-se a
noção de que o Projeto Pedagógico do curso não tem seu valor condicionado à
ideia de que possa ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor
depende da capacidade de dar conta da realidade em sua constante
transformação e, por isso, deve ser continuamente reformulado, superando
limitações e interiorizando novas exigências apresentadas pelo processo de
mudança da realidade.

A avaliação do Projeto Pedagógico deve ser considerada como


ferramenta construtiva que contribui para melhorias e inovações e que permitam
identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decisões.

O Projeto Pedagógico do Curso prevê uma sistemática de trabalho com


vistas à realização de sua avaliação interna de forma continuada, reavaliando
como processo de reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas, os
conhecimentos disseminados ao longo do processo de formação profissional e a
interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional. Tal avaliação
deverá levantar a coerência interna entre os elementos constituintes do Projeto e a

41
pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil desejado e o desempenho
social do egresso, para possibilitar que as mudanças se deem de forma gradual,
sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então, subsidiar e justificar as
alterações curriculares, necessidade de recursos humanos, aquisição de material,
etc.

Entende-se que a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso seja


processual, formativa, permanente, global, conduzida de forma ética, viável,
precisa, transparente, respeitando a pluralidade de concepções, métodos e
processos do trabalho acadêmico com a participação da comunidade interna para
sua readequação e retroalimentação para fundamentar tomada de decisões
institucionais que permitam a melhoria da qualidade de ensino.

10. O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A conclusão do curso se dará com a apresentação e defesa do


trabalho monográfico, demonstrando as competências construídas durante o
processo formador.

O trabalho monográfico geralmente inicia-se com a identificação do


objeto de estudo ou situação-problema de interesse do aluno durante o curso.

Percebe-se no meio acadêmico a criação de um mito em torno do


trabalho monográfico, associado a ausência de uma cultura sólida da produção
científica. Assim, optou-se por organizar sua elaboração dentro do currículo de
formação de modo que, ao mesmo tempo em que se estimula essa produção, se
agiliza a conclusão do curso pelo aluno.

A exigência do trabalho monográfico como requisito de conclusão


tem como objetivo estimular o espírito investigativo, perfil básico para o exercício
da docência e o desejo de dar continuidade à formação em outros níveis que, via
de regra, também dependem do profissional que tenha a pesquisa como parte de
suas preocupações constantes.

A constituição de bancas para defesa, ao contrário do que vigora no


imaginário dos alunos, será o momento de obtenção de maiores contribuições ao

42
trabalho a partir da apreciação e análise da monografia, tendo em vista agregar
sugestões e, portanto, valorar a produção.

Em anexo, são apresentadas as normas da elaboração do trabalho


monográfico, vinculando-o ao momento do estágio supervisionado, o que não
inviabiliza nenhuma intenção ou iniciativa deflagrada anterior a este momento.
Apenas pensou-se aqui, naqueles alunos que deixam para o último momento essa
elaboração. Assim sendo, considera-se o espaço real da prática educativa-
instituição escolar – o lócus privilegiado de inspiração de trabalhos investigativos
dessa natureza, que é exigida para a conclusão do curso, afinal é no momento do
estágio que se tem contato privilegiado com toda a realidade educacional, suas
dimensões e problemas, o que ajuda a inspirar o aluno (ver anexo I).

Portanto, ao dar início às atividades do Estágio I, o aluno será


orientado no sentido de desenvolver uma postura observadora-investigativa.
Nesse momento, estará buscando identificar seu objeto de estudo. Ao final dessa
etapa já deverá ter elaborado a sua proposta de trabalho monográfico tornando-se
apto para matricular-se em Monografia I.

A proposta de trabalho monográfico deverá ser encaminhada à


Coordenação do Curso para análise, aprovação e indicação do orientador. Este
por sua vez cuidará de manter todo um registro dos encontros presenciais com
seu orientando. O número permitido de trabalhos a serem orientados é de 5
(cinco) monografias por Orientador, em cada semestre. Em casos extraordinários,
será permitida a orientação de Monografias por professores extra-instituição.

A matrícula do aluno em Monografia II estará condicionada a


aprovação do seu relatório de pesquisa ao final da Monografia I. O trabalho
monográfico se encerra com a realização do exame por uma banca, formada por
dois professores e o Orientador, admitindo-se o suplente como uma quarta pessoa
que, eventualmente poderá substituir o professor em caso de impedimento.

11. COORDENAÇÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Ciências Agrárias na modalidade


Licenciatura terá um coordenador e um coordenador substituto, com regime de

43
trabalho de dedicação exclusiva, destinando 20 horas para a administração e a
condução do curso. Exige-se como requisito profissional do coordenador e
coordenador substituto, graduação em Ciências Agrárias, com pós-graduação
stricto sensu.
Para o coordenador têm-se as seguintes atribuições, de acordo com o
Regimento Geral do Instituto: o planejamento pedagógico, organização, direção e
supervisão do curso; identificação dos problemas relacionados à dinâmica das
disciplinas, propondo soluções compatíveis com as necessidades e prioridades
para o desenvolvimento da matriz curricular; capacidade para otimizar o uso de
recursos didático-pedagógicos disponíveis; valorizar o perfil de aptidões dos
docentes no aproveitamento dos mesmos nas diversas disciplinas; manter o
vínculo discente-coordenação retroalimentado; capacidade para lidar com a
diversidade de comportamentos e ideias dos discentes de modo a aproveitar o seu
potencial e desenvolver empatia com os mesmos, impondo-lhes disciplina com
flexibilidade.
A coordenação do curso, visando operacionalizar de maneira mais
efetiva a interdisciplinaridade, deve utilizar-se de trabalhos em equipe e da gestão
participativa, superando as deficiências do currículo multidisciplinar, onde as
trocas são apenas tangenciais.
A gestão participativa consiste entre outros, em reunir os professores de
conteúdos afins, para planejarem em conjunto seu programa, a partir de um eixo
comum, teórico ou metodológico.

12. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

O aluno, ao matricular-se na Instituição, receberá um número de


matrícula sequencial que será utilizado durante sua vida acadêmica, inclusive
quando caracterizar-se como egresso.

Para assuntos acadêmicos (acompanhamento de notas, frequências,


matrículas, etc), os alunos podem ser atendidos pessoalmente na Coordenação
do Curso.

44
13. QUADRO DEMONSTRATIVO DE DOCENTES

O corpo docente efetivo para atuação na educação básica e superior do


IFMA – Campus Codó está constituído por 70 professores.

Um número expressivo desse universo estará envolvido no curso de


Licenciatura em Ciências Agrárias, em conformidade com o presente Projeto
Pedagógico.

REGIME DE TRABALHO
TITULAÇÃO QUANTIDADE
20 horas 40 horas DE

Graduado 15 - 11 04

Especialista 33 01 22 19

Mestre 19 - 04 15

Doutor 03 - - 03

TOTAL 70 01 30 39

45
FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS POR SEMESTRE

1 2 3 4 5 6 7 8
15 60 30 Política Educ 60 45 90 90 225
Seminário de Zoologia Agricultura e Org da Fertilidade e Estágio Estágio Estágio
Introdução ao Familiar Educação Nutrição de Docente I Docente II Docente III
Curso 01 04 02 Básica 04 Plantas 03 06 (Ens. Médio) 10 15

60 60 60 30 Educação de 45 Historia e 30
60 Leitura e Psicologia da Economia Avaliação Jovens e cultura afro- 60
Metodologia Produção Educação Rural Educacional Adultos brasileira e Genética e
da Pesquisa Textual 04 04 04 02 03 indígena 02 melhoram.
Científica 04 agrícola 04

60 Administração 30 Fundamentos 45 Metodologia 45 Anatomia e 60 60


45 Sociologia da Rural das Ciências do Ensino de fisiologia Libras 45
Introdução à Educação do Solo Ciências vegetal Silvicultura
Zootecnia 04 02 03 Agrárias 03 04 04
03 03

60 Desenho e 45 45 60 60 Avaliação 45
Ecologia Construções Topografia Didática Tecnologia dos impactos
90 Geral Rurais Geral de produtos ambientais Olericultura 45
Matemática 04 03 03 04 agropecuários 04 03
básica
06 03
45 75 60 60 60 60
Química Anatomia e Estatística Botânica Culturas Fruticultura
60 Orgânica Fisiologia Experimental Geral anuais 60
Química 03 Animal 05 04 04 04 04 Monografia II
Geral
04 04
45 45 60 60 60 60
Inglês Estatística Educação Nutrição e Bovinocultura Suinocultura
Instrumental Básica Inclusiva alimentação de leite e e avicultura
45 03 03 04 animal 04 corte 04 04
Biologia
Geral
03
45 60 60 45 60 45
Agricultura Física Fitossanidade Meteorologia Irrigação e Caprino e
Geral Geral agrícola drenagem ovinocultura
60 03 04 04 03 04 03
Historia e
Filosofia da
Educação 04 45 60 30 60 60 60
Informática Química Introdução à Optativa Optativa Monografia I
Educacional Analítica Agroindústria 46
03 04 02 04 04 04
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ZOOTECNIA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: I
EMENTA
A zootecnia. Áreas de atuação do zootecnista. Principais sistemas de produção animal, bem como o impacto ambiental causado por estes.
Dificuldades encontradas na relação profissional x produtor rural. Noções de nutrição animal e forragicultura. Pequenas práticas veterinárias.

BIBLIOGRAFIA
BONSMA, Jan C. Estúdios sobre seleccion del ganado. Montivideo: hemisfério sur, 1966. 132 p.
DOMINGUES, Otávio. Introdução à zootecnia, 3 ed. Rio de janeiro: sia, 1968. 392 p.
FARIA, Ernesto Vater. Zootecnia geral. Itaguaí: ufrrj, 1990. 46 p.
HAFEZ, E. S. E. 1973. Adaptacion de los animales domesticos. Editorial labor. Barcelona, 563p.
PEIXOTO, aristeu mendes. História da sociedade brasileira de zootecnia. 3 ed. Piracicaba: sbz, 2001. 202 p. - roll, victor - FERNANDO
büttow; RECH, carmen lúcia de souza; XAVIER, eduardo gonçalves; RECH, josé luiz;
- RUTZ, fernando; DEL PINO, francisco alugusto burkert. Comportamento animal: conceitos e técnicas de estudo. Pelotas: ufpel, 2006.
110 p.

47
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - CAMPUS CODÓ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: I

EMENTA
Abordagem conceitual dos princípios fundamentais da química e suas aplicações. Estrutura atômica e a lei periódica, ligação química e estrutura
molecular, matéria. Química de gases e suas relações com as soluções. Equivalente grama; cálculo de número de equivalente. Cálculo de normalidade
e molaridade em soluções. Cálculo estequiométrico. Cálculo com gases. Grau de pureza. Rendimento de reações. Preparo de diversos tipos de
soluções. Mistura e diluição de soluções. Introdução ao trabalho de laboratório.

BIBLIOGRAFIA
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. São Paulo: editora ltc, 6ª edição, 2005.
RUSSEL, J. B. Química geral. São Paulo: Editora Mcgraw Hill, 1980.
MAHAN, B. M. Química. São Paulo: Editora Edgar Blücher LTDA, 4ª Edição, 2005.

48
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA


CARGA HORÁRIA: 90 HORAS
PERÍODO: I

EMENTA
Equações e sistemas de equações de 1o e 2º grau; funções polinomiais. Função exponencial e logarítmica. Geometria analítica. Matrizes,
determinantes e sistemas lineares. Noções de derivada e integral.

BIBLIOGRAFIA
IEZZI, Gelson; et al. Matemática 20 grau. São Paulo: Atual, 1993.
MACHADO, Nilson José. Matemática por assunto: lógica, conjunto e função. São Paulo: Scipione, 1988.
YOSSEF, Antônio Nicolau; FERNANDES, Vicente Paz. Matemática: Conceitos e Fundamentos. 2. Ed. São Paulo: Scipione, 1993.
FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A; 6º edição, 2007, 464 P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: HISTORIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: I

Ementa

A filosofia na perspectiva da história da educação; As correntes filosóficas na Educação Brasileira. As correntes filosóficas, as teorias educacionais e
as implicações políticas nas tendências pedagógicas no Brasil. A pedagogia da essência e da existência. Análise das bases antropológicas,
axiológicas e epistemológicas do processo do conhecimento e da ciência educacional, suas implicações e seus limites. Enfatiza os campos de
constituição de história e filosofia da educação, seus autores e obras, bem como seus recentes desenhos epistemológicos.

Bibliografia

ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Presença, sd.


ARANHA, M. L. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1997.
BOURDIEU, P. & PASSERON, J – C. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
COTRIM, Gilberto. Educação para uma escola democrática: História e Filosofia da Educação. São Paulo: Saraiva 1989.
FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001.
FREITAG, Bárbara. Estado, escola e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986
GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
NISKIER, Arnaldo Filosofia da Educação. Uma Visão Crítica. Rio de Janeiro: Loyola, 2001.
LUCKESI, Cipriano, Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
_________. Filosofia, exercício do filosofar e prática educativa. Em aberto,Brasília, ano9 nº45 jan-mar pp.28-47
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989.
MARX, K. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Escriba, 1968.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: O transitório e o permanente na educação. São Paulo: Cortez, 1995.
SAVIANI, D. Educação do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1980.
____________________. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 1992.
___________. As concepções pedagógicas na História da Educação brasileira. Disponível em hIstedbr.com. br.
SUCHODOLSKI, B. A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas: pedagogia da essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: BIOLOGIA GERAL


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: I

EMENTA
Compreensão do processo científico (lógica e natureza da ciência) e da biologia como ciência experimental. Crescimento, desenvolvimento,
manutenção e adaptação do organismo, da população e do ecossistema. O estudo da célula: estrutura, composição química e função. Ciclo celular.

BIBLIOGRAFIA
BAKER, J.J.W. & ALLEN, G.E. São Paulo 2a Ed. Estudo da biologia Blucher 1975.
BIOLOGIA Guanabara Koogan 1977.
CURTIS, Helena. Biologia. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SCHWARTZ, K. V; MARGULIS, l. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na terra. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
JUNQUEIRA, B. C. U; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 8ª edição, 2011.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: I

Ementa

O conhecimento, a ciência e o método científico. A pesquisa científica, ciência e sociedade. O papel da universidade na realidade social brasileira.
Metodologia de estudo. Caracterização e instrumentalização. Leitura, documentação, referências bibliográficas segundo a ABNT. Trabalhos
científicos.

Bibliografia

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução á filosofia. São Paulo, Moderna, 1986.
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. Campinas, Papirus, 1998.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para o uso dos estudantes universitários. 3ª ed. São Paulo,
Mc-Craw-Hill do Brasil, 1993.
CHALMERS, Alan F. O que é ciência afinal? São Paulo, Brasilienses, 1993.
GEWANDRZNAJDER, Fernando. O que é método científico. São Paulo: Pioneira, 1989.
HUHNE, Leda Miranda (org.) Metodologia científica: caderno de textos e técnicas, 2ª ed. Rio de Janeiro, Agir, 1988.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 12ª ed. (amp.) Porto Alegre, Vozes, 1988.
LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo, Atlas, 1986.
LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 3ª. Ed. São Paulo, Cortez, 1986.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª. ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez. 2000.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - CAMPUS CODÓ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO CURSO


CARGA HORÁRIA: 15 HORAS
PERÍODO: I

Ementa

O Ensino Superior e a formação de professores no Brasil: história, características e perspectivas. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão. O currículo do curso de Licenciatura em Ciências Agrárias. Questões da profissão do Licenciado em Ciências Agrárias. O Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão e o Campus Codó: estrutura organizacional, pedagógica e normativa. Iniciação Científica.

Bibliografia

Brasil/MEC/ CNE. (1994). Lei n.° 394, de 20 de dezembro de 1994: Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: 1994.
_______________ (2002). Resolução CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – CNPq. RN-017/2006.
CHAUÍ, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, nº 24. Rio de
Janeiro: Sept./Dec. 2003.
CUNHA, Maria Couto. O conceito de universidade através da história até a educação superior dos tempos atuais. Revista da
FAEEBA, Salvador, nº 15, p. 149-156, jan./jun., 2001.
ESTHER, Ângelo Brigato. Universidade: uma “eterna” crise de identidade. TD. Mestrado em Economia Aplicada FEA/UFJF 011/2007.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. Regimento Interno.
PIMENTA, Selma Garrido. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.
SANTOS, Boaventura Sousa. A universidade no século XXI. São Paulo: Cortez, 2004.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - CAMPUS CODÓ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ZOOLOGIA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA
Biologia, Morfologia e Sistemática dos Animais Invertebrados e Vertebrados. Caracterização geral dos Filos: Protozoa, Porífera, Cnidária, Acelomados e
Pseudocelomados, Mollusca, Annelida, Artropoda, Echinodermata, Protochordata e Chordata.

BIBLIOGRAFIA
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. 1168p.
BARNES, Robert D; et. al. Zoologia geral. 6ª Ed. Ed. Guanabara RJ.
HICKMAN JR, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan SA, 2004.
ORR, R. T. Biologia dos vertebrados. 5. ed. São Paulo: Roca, 1986. 508p.
RUPPERT, E.E.; FOX, R.S.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo: Roca, 2005.
STORER, T. I. ; USINGER, R. L. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: Nacional, 2002. 816p.
SILVA JUNIOR, C. Biologia. v.2, 8 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: II

Ementa

O campo da Sociologia da Educação: surgimento e correntes teóricas. Os autores clássicos da sociologia: Durkhéim, Marx e Weber.
Concepções teóricas de Estado. A globalização e o Estado contemporâneo. A escola e os sistemas de ensino nas sociedades
contemporâneas. O campo educativo: sujeitos, currículos, representações sociais e espaços educativos.

Bibliografia

BARRÈRE, Anne & SEMBEL, Nícolas. Sociologia da Escola: Edições Loyola, São Paulo, 2006.
BAUDELOT, C. A sociologia da educação: para que? In: Teoria & Educação. Porto Alegre, n. 3, p. 29 – 42, 199.
CARVALHO, Alonso Bezerra de. & SILVA, Wilton Carlos Lima da. Sociologia e Educação: Leituras e Interpretações. São Paulo: Avercamp,2006.
ESTEVES, A. J. e STOER, S. R. A sociologia na escola: professores, educação e desenvolvimento. Lisboa, Afrontamento, 1992.
ENGUITA, M. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
GÓMEZ, A. I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
HAECHT, Anne Van. Sociologia da Educação: A escola posta à prova. Porto Alegre: Artmed, 2008.
NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Org.). Escritos de educação. 4ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 1998.
NOGUEIRA, M. A.; NOGUEIRA, C. M. M. Bourdieu & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Org.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. 4ª ed. Petrópolis (RJ):
Vozes, 2003.
PETITAT, A. Produção da escola; produção da sociedade. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.
SILVA, T. T. da. A sociologia da educação: entre o funcionalismo e o pós-modernismo. In:_________. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992. p. 13 - 28.
PAIXÃO, Lea Pinheiro & ZAGO, Nadir. Sociologia da Educação: Pesquisa e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 2007.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ECOLOGIA GERAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: II

EMENTA
A biosfera. Fatores que interferem no seu equilíbrio. Poluição. Homem e natureza. Conhecer os conceitos básicos da ecologia, sua relação com outras
ciências e sua relevância para a civilização. Propiciar aos alunos a compreensão dos fatores que afetam a evolução da biosfera. Possibilitar aos alunos
as condições necessárias para a interpretação dos fatores relacionados aos ecossistemas. Estabelecer a relação entre a poluição dos ecossistemas,
suas causas e consequências para humanidade. Ciclos biogeoquímicos. Fatores ambientais. Biomas.

BIBLIOGRAFIA
DAJOZ, R. Ecologia geral. Petrópolis: Vozes, 1983. 472p.
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 434p.
TOWNSEND, C .R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 592p.
RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: INFORMÁTICA EDUCACIONAL


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: II

Ementa

Noções básicas, sistema de computação, representação de dados, hardware, software e sistemas operacionais. Algoritmos e programação. O
conhecimento e as mídias oral, escrita, visual e digital. O computador como ferramenta de construção do conhecimento. Histórico da informática na
educação. Os tipos de ambientes educacionais baseados em computador. As implicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação.
Informática na educação especial, na educação à distância e no aprendizado cooperativo.

Bibliografia

GRILLO, Maria Célia Arruda. Turbo Pascal. Rio de Janeiro: L.T. C, 1982.
GUIMARÁES, A. M., Lages N.A. C. Introdução a Ciência da computação. São Paulo: Ática, 1990.
GUIMARÃES A. M. & Lages N. A. C. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: L.T.C. ,1985.
KANAAN, José Carlos. Informática Global. São Paulo: Pioneira, 1998.
ALAVA, S. (org.). O ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FIGUEIREDO, L. R. História e informática: o uso do computador. In: CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. Domínios da História: ensaios e
metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
GORKI, S. de Oliveira. Aprenda praticando. São Paulo: Érica, 1995.
OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997.
ROSA, César A. Internet. São Paulo: Érica, 1999.
ZAMBALDE, André Luiz; ALVES, Rêmulo Maia. Introdução à informática educativa. Lavras: UFLA/FAEPE, 2002.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: II

Ementa

Concepções e funções da linguagem. Variação linguística. O ato de ler. Texto e Fatores de Textualidade. Coerência textual. A coesão textual. As
diferentes formas de ler. A técnica de sublinhar. Acentuação gráfica - Novo Acordo ortográfico. Pontuação. Crase. Concordância nominal e verbal.
Intertextualidade: paráfrase e paródia. Noção de gêneros textuais. Modalidades de Texto: Narração e Dissertação. O Plano da Dissertação: Introdução,
Desenvolvimento e Conclusão. O texto acadêmico.

Bibliografia

BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e Coerência em narrativas escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. A nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
DIONÍSIO,A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna,2005.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de. Mini Aurélio: o dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo: 2010.
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar. 27ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2002.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Pontes, 1993.
____________________.Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: editora UNICAMP, 1993.
____________________. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1993.
____________________. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KOCH, Ingedore G. Villaça & TRAVAGLIA, Luís Carlos. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
KÖCHE,Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; PAVANI, Cínara Ferreira. Prática textual: atividades de leitura e escrita. Petrópolis, Vozes, 2006.
OLIVEIRA. Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e pesquisa científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
PAULINO, Graça. WALTY, Ivete. CURY, Maria Zilda. Intertextualidades: teoria e prática. São Paulo: Formato, 2005.
VAL, Maria da graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: II

EMENTA
Apresentação dos princípios fundamentais da química orgânica e sua abrangência. Aspectos estruturais e eletrônicos das moléculas orgânicas,
incluindo intermediários de reações. Correlação entre estrutura e propriedades químicas e físicas de substâncias orgânicas representativas. Exemplos
de algumas reações químicas características dos grupos funcionais abordados e seus mecanismos gerais; fontes naturais de obtenção de compostos
orgânicos. Importância da química orgânica para a sociedade.

BIBLIOGRAFIA
MORRISON, T. E BOYD, R. N., Química Orgânica, 13ª ED., F. C. GULBENKIAN, LISBOA (1992).
BARBOSA, L. C. A., Química Orgânica: Uma Introdução para as Ciências Agrárias e Biológicas, 1998. 1ª ED. UFV/Viçosa, 155P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: AGRICULTURA GERAL


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: II

EMENTA
Conceito e histórico da agricultura; evolução, divisão e importância nos aspectos sociais, culturais, econômicos e ambientais; características
morfológicas e culturais de grandes culturas. Características morfológicas e culturais de plantas frutíferas. Características morfológicas e culturais de
plantas olerícolas.

BIBLIOGRAFIA
MELLO, F. A. F.; SOBRINHO, M. O. C. B.; ARZOLLA, S.; SILVEIRA, R. I. NETTO, A. C. & KIEHL, J. C. Fertilidade do solo. São Paulo:
Nobel, 1983. 400 p.
SOUZA, C. M.; PIRES, F. R. Adubação verde e rotação de culturas. Ed. Ufv. Ciências Agrárias - 96. Caderno didático. 72p. 2002.
SIQUEIRA, D. L.; PEREIRA, W. E. Planejamento e implantação de pomar. Editora Aprenda Fácil, Viçosa, 2000, 171p.
FASCHINELLO, J. C.; HOFFMAMM, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Embrapa, Brasília, 2005, 221p.
SOUZA, J. L. P.; REZENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Editora Aprenda Fácil. Viçosa, 2003, 564p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: INGLES INSTRUMENTAL


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: II

Ementa

História e Evolução da Língua Inglesa. Língua e linguagem. Estratégias de leitura. Formação de palavras: afixos (prefixos e sufixos)
Gramática contextualizada: pronomes: pessoais e possessivos. Verbo TO BE presente e passado, tempos contínuos. Presente, futuro e passado:
simples e perfeito. Artigos: definidos e indefinidos. Singular e plural. Preposições: lugar e tempo. Pronomes relativos. Comparativos. Voz passiva.

Bibliografia

Básica:
GUARDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês. Estágio I. São Paulo: Texto novo, 2002.
MARQUES, Amadeu. Password Special Edition. São Paulo: Ática, 2000.
Textos extraídos de jornais, revistas científicas: News week, Times, Speak Up, National Geographic.
Artigos selecionados pela Internet.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, módulos I e II. São Paulo, Textonovo, 2000.

Complementar:
MURPHY, Raymond. Grammar in Use intermediate. New York, Cambridge, 2001.
RICHARDS, Jack. Changes: English for International Communication. Cambridge University Press, 2000.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: III

Ementa

Conceito de desenvolvimento em psicologia e da infância em sua perspectiva histórica. Fatores sócio-históricos e estudo do desenvolvimento e da
aprendizagem. Diversidade de concepções de homem e sua relação com os diferentes momentos evolutivos do ser humano. As múltiplas interações
do ensinar e aprender. Teorias da aprendizagem e suas implicações nas abordagens de ensino. Dificuldades de aprendizagem.

Bibliografia

BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 1990.


DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: introdução ao estudo da psicologia. São
Paulo: Saraiva, 2008.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
MAUREEN, Cox. Desenho da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.

62
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: AGRICULTURA FAMILIAR


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
O destino dos camponeses no processo de expansão das modernas sociedades capitalistas confere particularidades à produção familiar tanto nos
países centrais do capitalismo quanto nos periféricos. A emergência do conceito de agricultura familiar nas últimas décadas recoloca questões clássicas
do debate sobre o futuro do mundo rural nas sociedades modernas, associadas a novos temas como sustentabilidade ambiental, multifuncionalidade da
agricultura, segurança alimentar, redes sócio-produtivas. No Brasil a abordagem do papel da agricultura familiar é essencial para se compreender a
dinâmica de modernização da agricultura e os desafios das políticas públicas disputadas pelos atores sociais no campo.

BIBLIOGRAFIA
LAMARCHE, H. Agricultura familiar - comparação internacional. Unicamp. Campinas. 1993
CARNEIRO, M. J. Política pública e agricultura familiar: uma leitura do Pronaf. CPDA/UFRJ. Rio de Janeiro. 1997.
MARTINS, J. S. Introdução crítica à sociologia rural. Ed. Hucitec. São Paulo 1986.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO RURAL


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Estudos básicos relativos a organização e operação da empresa agrícola, visando ao uso mais eficiente dos recursos para obter resultados econômicos
compensadores e contínuos.

BIBLIOGRAFIA
HOFFMANN et al. São Paulo 2ª edição. Administração da empresa agrícola pioneira, 1978.
JOHNSON, W. R. São Paulo 1ª edição. Administração financeira pioneira, 1973.
KEPLER, C. H. São Paulo 1ª edição. A administração racional atlas, 1972.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: DESENHO E CONSTRUÇÕES RURAIS


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Importância da disciplina na formação do profissional da área de Ciências Agrárias. Estudo e aplicação de técnicas, regras e normas do desenho
técnico. Interpretação e representação gráfica de projetos de benfeitorias destinadas ao apoio do processo produtivo da atividade agropecuária.
Planejamento das construções. Conhecimentos básicos sobre os principais materiais de construção e sua quantificação.

BIBLIOGRAFIA
BLUCHER ALVES, J. D. Materiais de construção, 6ª edição.
BAUER, L. A. F. Materiais de construção. 3ª edição, Rio de Janeiro, 1987.
BERALDO, A. L. Construções rurais, Rio de Janeiro, 1991.
BORGES, A.C. Prática das pequenas construções.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL


CARGA HORÁRIA: 75 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Anatomia e fisiologia dos animais domésticos de interesse econômico (bovinos, equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves); noções de anatomia e
fisiologia do: aparelho locomotor, aparelho digestivo, aparelho urogenital, aparelho circulatório, aparelho respiratório.

BIBLIOGRAFIA
DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
FRANDSON, R. D.; WILKE, W. L.; FAILS, A. D. Anatomia e fisiologia dos animais de fazenda. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
GETTY, R.; SISSON, S.; GROSSMAN, J. D. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA BÁSICA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Princípios básicos de estatística: estatística descritiva, medidas de tendência central e de dispersão, variáveis contínuas e descontínuas, distribuição
normal, Introdução à teoria da probabilidade, amostragem, teste de normalidade, teste de qui-quadrado, correlação e regressão linear simples.

BIBLIOGRAFIA
BUSSAB, W. O. Estatística básica. 4 ed. São Paulo: Atual, 1998.
MORGADO, A. C. O.; CARVALHO, J. B. P.; CARVALHO, P. C. P; E FERNANDEZ P. Análise Combinatória e Probabilidade. Sexta
edição. Coleção Professor de Matemática. 2004.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004. 196p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FÍSICA GERAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Medidas físicas e vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em um plano. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da energia.
Conservação do momento linear. Colisões. Cinemática da rotação. Dinâmica da rotação. Equilíbrio de corpos rígidos. Hidrostática e hidrodinâmica.
Práticas de ensino.

BIBLIOGRAFIA
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; MIRRIL, J. Fundamentos de física. Volume 1 E 2. 4ª edição, Livros Técnicos Científicos Editora S.A , Rio
de Janeiro, 1993.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M.W. ; YOUNG, HD. Física. Volume. 1 E 2. 2ª edição. Livros Técnicos Editora LTDA. Rio de Janeiro, 1984.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: III

EMENTA
Introdução, soluções, equilíbrio químico, solubilidade e produto de solubilidade (efeito das laterais na solubilidade), ácidos poliproticos, introdução ao
equilíbrio de formação de complexos, ph - cálculo do ph de soluções diluídas, equilíbrio de oxidação e redução.

BIBLIOGRAFIA
VOGEL. Análise Química Quantitativa. Livros Técnicos e Científicos 5ª edição. 1992.
WHITTEN, K. W.; DAVIS, R. E. AND PECK, M. L.; General chemistry with qualitative analysis. 5TH ED. Saunders College Publishing,
1996.
OHLWEILER, Otto Alcides. Química analítica quantitativa. Volumes 1 E 2. Livros Técnicos e Científicos. Editora LTDA.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ECONOMIA RURAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
A organização da atividade econômica. Tópicos de micro economia aplicados ao setor rural. Os instrumentos da
política macroeconômica e sua influência no setor rural. Comércio internacional. Importância do setor rural para o desenvolvimento
econômico. Mercado internacional de produtos agrícolas e a influência da política agrícola dos eua e europa. Mercado de
futuros e derivativos agropecuários.

BIBLIOGRAFIA
ROSSETTI, J. P. Economia rural: uma introdução sistêmica, 1983.
SAYAD, J. Introdução a economia. São Paulo, 1983.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS DO SOLO


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
Abordar assuntos teóricos e práticos visando obter fundamentos de geologia, principais minerais e rochas e suas relações na formação de solos.
Gênese, levantamento e classificação do solo.

BIBLIOGRAFIA
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. Nacional, 1987.
VIEIRA, L. S. Manual de ciência do solo. Ceres, 1975.
OLIVEIRA, J. B. ET AL. Classes gerais de solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1992. 201P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
Conceitos, definições, divisões e aplicações da topografia. Levantamento Topográfico pelos Métodos da Irradiação e de Caminhamento. Cálculo de
Área pelo Método de Gauss. Calculo das Projeções x e y. Cálculo das Coordenadas X e Y. Coordenadas UTM e Geográficas (Latitude e Longitude).
Nivelamento geométrico simples e composto. Sistema de Coordenadas Geocêntricas e noções de GPS. Nivelamento Trigonométrico. Curvas de Nível.
Noções de Geodésia: Datum; Altitude Geométrica; Altitude Ortométrica; Geóide; Ondulação do Geóide; Elipsóide. Levantamento de poligonal.

BIBLIOGRAFIA
ESPARTEL, L. et al. Manual de Topografia e Caderneta de Campo. 3V. Ed. Globo, Rio de Janeiro, RJ. 1983.
DOMINGUES, F. A. A. Topografia e Astronomia de Posição Para Engenheiros e Arquitetos. Ed. McGRAW HILL DO BRASIL LTDA.,
São Paulo, SP, 1979.
BORGES, A. C. Topografia, 4ª. Imp. Ed. Edegard Blucher Ltda., São Paulo, SP, 2002.
JACK, M. Topografia. 5ª. Imp. Ed. LTC, São Paulo, SP, 2006.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
Fundamentos de estatística experimental, Introdução ao estudo da experimentação agrícola, regressão linear e não linear múltipla, teste de hipóteses,
tipos de erros (I e II), análise de variância, testes de médias (T, DMS, Tukey, Dunnet, Duncan, Scheffé), Delineamento inteiramente casualizado (DIC),
Delineamento em blocos casualizados (DBC). Fatorial, Quadrado latino, Interpretação dos resultados de experimentos agrícolas.

BIBLIOGRAFIA
BANZATTO, D.A; KRONKA, S.N. Experimentação agrícola. São Paulo: UNESP, 1989, 247P
BARBIN, D. Planejamento e análise estatística de experimentos agronômicos arapongas. Editora Midas, 2003.
GOMES, F. P. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. 2 ED. Piracicaba Editora Nagy, 1985.159P.
VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Estatística experimental. São Paulo: Editora Atlas 1989. 179P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FITOSSANIDADE
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
Estudo dos fatores relacionado com epidemiologia, sintomatologia, diagnose (biológica, bioquímica, imunológica, molecular), nomenclatura/classificação
e técnicas de controle, nas interações das seguintes pragas: insetos, vírus, bactérias, fungos e nematóides, versus vetor (insetos, fungos, nematóides),
versus hospedeiro (diversidade genética das espécies cultivadas e/ou invasoras) em suas relações com os fatores ambientais (clima, solo meio
ambiente).

BIBLIOGRAFIA
GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Biblioteca de Ciências Agrárias. Luiz de Queiroz, Piracicaba: FEALQ, 2002. 920P. V. 10.
RIBEIRO DO VALE, F. et al. Epidemiologia aplicada ao manejo de doenças de plantas. Belo Horizonte: PEFIIL, 2004, 531P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A AGROINDÚSTRIA


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: IV

EMENTA
Introdução à agroindústria. Composição química e nutricional dos alimentos. Perecibilidade dos alimentos. Alterações em alimentos. Métodos e técnicas
de conservação de alimentos. Industrialização de alimentos. Ferramentas da gestão da qualidade de alimentos.

BIBLIOGRAFIA
BRANCO DE ANDRADE, É. C. Análise de Alimentos: uma visão química da Nutrição. São Paulo: Varela, 2006.
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em alimentos. 1ª Ed. São Paulo: Ed-unicamp, 1999
EVANGELISTA, J. Tecnologia em alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001
GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia em Alimentos. São Paulo: Nobel, 2002
SILVA, J. A., Tópicos da Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2000. 227p.
MORETTO, E. ET AL. Introdução à Ciência e Tecnologia de Alimentos. Florianópolis. Ed. da UFSC, 2002. 255p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: IV

Ementa

Análise contextual da atual legislação básica e complementar da educação. Organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro.
Educação na Constituição Federal de 1988. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Níveis e modalidades da Educação: composição e
disposições gerais e específicas. A política de formação de profissionais da Educação. Gestão e financiamento da Educação. A educação no Estado
no Maranhão: uma análise.

Bibliografia

BRASIL/MEC. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2001.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 14 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
BRASIL, MEC. Lei nº 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BREZENZISKI, I. (Org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.
CURY, C.R.J. Os Conselhos da educação e a gestão dos sistemas. In: FERREIRA, N.S. C& AGUIAR, M. A. da S. Gestão da Educação: impasses, perspectivas
e compromissos. Campinas: Cortez, 2000.
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 10 ed. Campinas – SP: Papirus, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2002.
SAVIANI, Dermeval. O plano de desenvolvimento da educação: análise do projeto do MEC. Educação e Sociedade. Campinas, v. 28, n. 100, p. 1231- 1255, out.
2007.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez.
SHIROMA, E. O. et al. Reformas de ensino, modernização administrada. In: Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
OLIVEIRA, R. P. & ADRIÃO, T. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002.
TUPY, M. I. N. Educação profissional. In: OLIVEIRA, R. P. & ADRIÃO, T. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição
Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002.
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

Ementa

Educação especial no Brasil: conceito e história. Trajetória da Educação Especial à Educação Inclusiva: modelos de atendimento, paradigmas:
educação especializada / integração / inclusão. Deficiência: concepções e características específicas de cada categoria. Altas
Habilidades/superdotação. Panorama geral do atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais. Valorização das diversidades na
promoção da Educação Inclusiva. Políticas públicas para Educação Inclusiva. Acessibilidade à escola e ao currículo. Adaptações curriculares –
Complementação e Suplementação Curricular. Perfil pedagógico do professor da sala de aula inclusiva. Tecnologia Assistiva. Avaliação do aluno com
necessidades específicas de aprendizagem.

Bibliografia

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas, Brasília: MEC, SEESP,
2007.
_______, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva. Brasília. Brasília: MEC, SEESP, 2008.
________, Ensaios pedagógicos: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores – Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2006.
________, Saberes e práticas da inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos com altas habilidades/superdotação.
SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
________, Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. 2 ed. São Paulo – SP: Summus, 2006.
__________________. Educação especial no Brasil: História e políticas públicas. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MICROSOFT/EDUCAÇÃO. Tecnologia assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. São Paulo: Instituto de Tecnologia
Social, 2008.
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed Editora, 2003.
REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus, 2004.
SALAMANCA. Declaração de Salamanca. Brasília: 1994.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: DIDÁTICA GERAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: V

Ementa

Fundamentos epistemológicos da Didática. Elementos da ação pedagógica. Planejamento, elaboração e avaliação do processo de ensino-
aprendizagem. Relacionamento professor-aluno. Posicionamento crítico e contextualizado da prática educativa. Papel do educador na sociedade
brasileira.

Bibliografia

ALENCAR, Eunice Soriano de. Novas contribuições da Psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992.
CANDAU, Vera Maria (ORG.) A didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1985.
BELTRAN, Nelson Orlando & CISCATO, Carlos Alberto Mattoso. Química. Editora Cortez (Série Formação Geral).
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. Petrópolis: Vozes, 1995.
KUENZER, À: CALAZANS, M. J. & GARCIA, W. Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora Cortez.
LIBÂNBO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loiola, 1985.
MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1989.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1989.
PIMENTA, Selma G. (Org.) Didática e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1997.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 19 ed. São Paulo, Ática, 1995.
TURRA, C. M. G. ET ALLII. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra 1986.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1989.
________________Técnica de ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 1993.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FERTILIDADE E NUTRIÇÃO DE PLANTAS


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: V

EMENTA
O solo como um sistema aberto, reativo e biodinâmico, absorção e assimilação de nutrientes pelas plantas, técnicas de avaliação da disponibilidade de
nutrientes como instrumentos da construção e manutenção da fertilidade do solo.

BIBLIOGRAFIA
EMBRAPA/CNPS. Manual de métodos de análise de solo. 2.ed. Rio de Janeiro:Embrapa, 1997. 212P.
FERNANDES, M.S. ED. Nutrição mineral de plantas. SBCS. 2006. 432P.
FERREIRA, M.E., CRUZ, M.C.P. DA. Micronutrientes na agricultura. Piracicaba: POTAFOS, 1991. 734P.
SIQUEIRA, et al. Inter-relação fertilidade, biologia do solo e nutrição de plantas. SBCS. UFL/Departamento de solos, Lavras, MG.
1999. 818P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: BOTÂNICA GERAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: V

EMENTA
Origem e evolução das grandes divisões vegetais. Morfologia externa vegetal. Sistemática vegetal. Técnicas de coleta, processamento e identificação
de material botânico.

BIBLIOGRAFIA
RAVEN, P.H; EVRT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2001.
ESAU, K. 1974. Anatomia das plantas com sementes. Ed. Edgard Blucher Ltda. São Paulo. 293p.
BARROSO, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Rio de Janeiro:EDUSP, 1978,1984,1986.v.I, v. II, v. III.
PEREIRA, C. AGAREZ, F. V. Botânica: taxonomia, morfologia e reprodução das Angiospermas: chaves para determinação das famílias. 2º ed. Rio de Janeiro:
Âmbito cultural, 1994.
JOLY, A.B. Botânica – Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: EDUSPO, 1988.
VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica-organografia; quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4º ed. rev. ampl. Viçosa: UFV, 2000.
Bibliografia Complementar:
FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (Organografia). 15. ed. São Paulo: Nobel, 1983. 148p.
MEDEIROS, J. D. Guia de campo: vegetação do Cerrado 500 espécies. Brasília: MMA/SBF, 2011.532 p.
PEREIRA, A. B.; PUTZKE, J. Dicionario Brasileiro de Botânica. Curitiba: Editora CRV, 2010.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: V

EMENTA
Classificação e composição dos alimentos destinados aos animais. Princípios nutritivos das proteínas, dos lipídios, dos glicídios, das vitaminas, dos
minerais e dos aditivos, com vistas à alimentação racional dos animais. Técnicas e métodos de alimentação animal de forma racional, utilizando os
conceitos da nutrição. Bromatologia.

BIBLIOGRAFIA
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Normas e padrões de nutrição e alimentação animal, Nobel. São Paulo, 146 P.
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição animal, VOL. I. Nobel. São Paulo, 395 P.
ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição animal, VOL. II. Nobel. São Paulo, 425 P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FORRAGICULTURA E MANEJO DE PASTAGEM


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: V

EMENTA
Introdução à forragicultura. Terminologias na forragicultura. Botânica de gramíneas e leguminosas. Características gerais das plantas forrageiras
(gramíneas e leguminosas). Formação de pastagens. Processos, causas e estratégias de recuperação de pastagens degradadas. Calagem e adubação
de pastos implantados. A planta forrageira sob pastejo. Crescimento vegetativo e recuperação após desfolha. Sistemas de pastejo. Consumo e
desempenho de animais sob pastejo.

BIBLIOGRAFIA
GONÇALVES, D.A.; CAMPOS, L.; COSTA, C. Solos tropicais sob pastagem. São Paulo:Icone, 1992.
Simpósio sobre manejo estratégico de pastagens. 1ª edição, 2002. EDITADO POR JOSÉ ANTÔNIO OBEID E OUTROS. Viçosa:UFV,
469P.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2004, 720P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: METEOROLOGIA AGRÍCOLA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: V

EMENTA
Fundamentos de meteorologia e climatologia como subsídio para a compreensão dos fenômenos climáticos que interagem na superfície terrestre e
contribuem para a utilização das técnicas empregadas na agricultura.

BIBLIOGRAFIA
VIANELLO, Rubens Leite & ALVES, Aldir Rainier. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV, Editora UFV – Universidade Federal
de Viçosa, 2004.
SILVA, Mário Adelmo Varejão. Meteorologia e climatologia. Versão Digital 2. Recife, 2006.463p.
MOTA, Fernando S. da. Meteorologia agrícola. 1ª edição, Editora Nobel. 376p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: V
Ementa

O ensino de Ciências Agrárias enquanto área de conhecimento. Concepções de construção de conhecimentos e suas relações com os processos de
ensino-aprendizagem. Objetivos das Ciências Agrárias enquanto componente curricular. Linguagem em Ciências Agrárias no contexto científico e
escolar. Análise crítica de métodos de ensino, considerando aspectos teóricos, históricos e instrumentais do ensino-aprendizagem e da avaliação. A
pesquisa em sala de aula. Planos de ensino: elaboração, implementação simulada e avaliação de planos de aula. Prática como componente curricular.
O conteúdo escolar tradicional e a escola rural. O saber técnico e seu ensino.Da concepção de ensino-aprendizagem à sala de aula: a proposta de
Ensino por Alternância.

Bibliografia

ANASTASIOU, L. G. C. E ALVES,L. P. (org.). Processos de ensinagem na Universidade: pressupostos para estratégias de trabalho em aula. Joinville, SC: Univille, 2003.
ARROYO, M. G. E FERNANDEZ, B. M. A educação básica e o movimento social do campo. Brasília, DF: articulação nacional por uma educação básica do campo.1999. Coleção por
uma educação básica do campo, n. 2 (disponível na internet)
ABREU,M. C. E MASETTO, M. T. Estratégias para aprendizagem. In: O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos.11ª ed. São Paulo, MG: Editores Associados, 1990,
p. 49 - 88.
ANTONIO, C. A E LUCINI,M. Ensinar e aprender na educação do campo: processos históricos e pedagógicos em relação. Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 177-195,2007.
BARATO, J. N. As demandas do saber técnico. In: BARATO, J. N. Escritos sobre tecnologia educacional & educação profissional. São Paulo: ed. Senac, 2002, p. 135-151.
BORDENAVE, J. D. e PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino –aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1977.
BRASIL. Referências curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. Introdução. Brasília. Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2000 (Versão preliminar).
Disponível em: http://www.mec.gov.br. Entrar em: Portal do MEC, Ensino Profissional; Publicações.
BRASIL. Referências Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico. Área profissional: Agropecuária. Brasília: Secretaria de Educação Média Etecnológica, 2000.
(versão preliminar) disponível em: http://www. Mec.gov.br. Entrar em:portal do mec, ensino profissional; publicações.
BRASIL. Resolução CNE/CEB no 1, 3 fev05. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a educação
profissional técnica de nível médio às disposições do decreto no 5154/2004.brasil. MEC.
COSTA, E. E. M. O surgimento da formação de jovens rurais por alternância: história de uma pedagogia associada ao meio rural - as casas familiares rurais. In: Fernando Curi
Peres. (org.). Projovem: a experiência do Programa de Formação de Jovens Empresários Rurais. 1 ed. Piracicaba: USP/ESALQ/DIBID/EXAGRI, 1998, p. 33-45.
FAIRSTEIN, G. A. EGYSSELS, S. Como se ensina? Programa Internacional de Formação de Educadores Populares. São Paulo: Loyola, 2005.
KUENZER, A. Z. As políticas de formação: a constituição da identidade do professor sobrante. Educação & Sociedade, ano XX, n.68, p. 163-183, 1999.
KUENZER, A. Z. Ensino médio e profissional: as políticas do Estado Neoliberal. São Paulo: Cortez, 1997.
VEIGA, I. P. A. (org.) Técnicas de ensino: por que não? 13. ed. Campinas: Papirus, 2002.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: V

Ementa

Concepções, finalidades e práticas de educação e avaliação no contexto político e social. Mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação,
repetência e evasão. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Técnicas e instrumentos para a avaliação na escola
básica.

Bibliografia

ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002.


BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de & SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia da avaliação em políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2000.
DEMO, Pedro; LA TAILLE, Yves de & HOFFMANN, Jussara. Grandes pensadores em educação. Porto Alegre: Mediadora, 2001.
______________. Avaliação Educacional em três atos. São Paulo: Ed. SENAC, 1999.
ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
HAYDT, Regina. A avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1995.
______________. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1995.
______________. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediadora, 2.002.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
PAVÃO, Zélia Milléo. Avaliação da aprendizagem: concepções e teoria da prática. Curitiba: Champagnat, 1998.
SILVA, J. F. da. Avaliação na perspectiva formativa reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: mediação, 2004.
TURRA, Cláudia Maria G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo: Libertad, 1998.
VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2000.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

EMENTA
Desenvolvimento das plantas com sementes. Diferenciação, especialização e morfogênese. Célula vegetal; parede celular. Meristema apical e lateral.
Tecidos simples e complexos. Células de transferência. Estruturas secretoras. Anatomia dos órgãos vegetativos e reprodutivos. Estruturas primária e
secundária das raízes e dos caules. Estrutura básica e desenvolvimento da folha. Estrutura e desenvolvimento da flor, do fruto e da semente. Embrião e
plântula.
Introdução aos estágios de desenvolvimento de plantas superiores. Processos de absorção de água, sais minerais e de gases por plantas superiores.
Transporte de compostos de célula a célula, no xilema e no floema. Metabolismo d'água (efeitos de déficits, resistência a seca), de sais minerais,
metabolismo intermediário, fotossíntese, metabolismo secundário. Desenvolvimento vegetal: hormônios, tropismos, fatores ambientais (inclusive
fotoperiodismo).

BIBLIOGRAFIA
ELIZABETH G. Cutter. Anatomia vegetal. Primeira parte: células e tecidos. São Paulo 2ª Edição. Editora Roca, 1986.
KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

EMENTA
Química dos principais macronutrientes alimentares, suas importâncias, funções, estruturas e principais reações. Aspectos químicos e funcionais dos
componentes e sua influência na qualidade dos alimentos. Princípios gerais de preservação e conservação de alimentos. Aspectos técnicos
relacionados à tecnologia da produção de produtos agropecuários de origem animal e vegetal.

BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos. 3ª ed. Viçosa. UFV, 2004. 478p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. Brasília.
Ed. MS, 2005. 1018p.
MORETTO, E. Et al. Introdução à ciência de alimentos. Florianópolis. Editora. da UFSC, 2002. 255p.
REGULY, J. C. Biotecnologia dos processos fermentativos: fundamentos, matérias-primas agrícolas, produtos e processos. Vol.
1. Pelotas. Ed. UFPEL, 1996. 327p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: CULTURAS ANUAIS


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

EMENTA
Manejo agroecológico das culturas anuais regionais, cultura do milho; cultura do feijoeiro; cultura da mandioca; aborda-se para cada cultura a
importância econômica, social, botânica, fisiologia, sistemas de cultivo, implantação da cultura, cultivares, clima, solo, tratos culturais, nutrição e
adubação, melhoramento genético, colheita, beneficiamento, armazenamento, classificação e outros aspectos da produção.

BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, M. DE; CARDOSO, E. M. R. A mandioca no trópico úmido. Brasília: Editerra, 1980. 251P.
ARAUJO, R. S. ET AL. Cultura do feijoeiro comum do Brasil. Piracicaba, Potafos, 1996.
CONCEIÇÃO, A. J. DA. A mandioca. 2ª edição. São Paulo: Nobel, 1987. 382P.
GALVÃO, J. C. C.; MIRANDA, G. V. Tecnologias de produção de milho: economia, cultivares, biotecnologia, safrinha, adubação,
quimigação, doenças, plantas daninhas e pragas.Viçosa: UFV, 2004, 366 P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: BOVINOCULTURA DE LEITE E CORTE


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

EMENTA
Bovinos de corte, leite e bubalinocultura: sistemas de criação, produção intensiva e extensiva. Composição e evolução do rebanho. Fatores que
interferem na reprodução, lactação, crescimento, desmame e mortalidade. Particularidades do manejo sanitário da alimentação, das instalações e do
melhoramento genético. Organização administrativa e avaliação qualitativa de uma propriedade. Comercialização. Noções de criação de ovinos e
equinos.

BIBLIOGRAFIA
RAMOS, A. V. Curso de bovinocultura. 4ª edição. Campinas. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. 518 P.
SANTOS, F. A. P.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Requisitos de qualidade na bovinocultura de corte. Editora FEALQ.
SANTOS, F. A. P.; MOURA, J. C.; FARIA, V.P. visão técnica e econômica da produção de leite. Editora FEALQ.
PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; FARIA, V. P. Planejamento da exploração leiteira. Editora FEALQ.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: Estágio docente I


CARGA HORÁRIA: 90 HORAS
PERÍODO: VI

Ementa

O processo de formação e a trajetória da profissionalização docente e suas instâncias constitutivas. Laboratório e oficinas de: planejamento, ação
docente e avaliação. Construção de materiais didáticos. Utilização de novas tecnologias em educação. Estágio observacional escolar (Ensino
Fundamental) e não-escolar.

Bibliografia

ALARCÃO, Mirtes (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001.
LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha/Editora da UECE, 2002.
MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997.
RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994.
TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995.
VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

90
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VII

Ementa

Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA. Trajetórias de formação e de escolarização de jovens e adultos na
EJA. Marcos legais: avanços, limites e perspectivas.

Bibliografia

BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000.
____Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de
Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000.
_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de
1996.
_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional
com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.
KHOL, Marta de Oliveira. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem in: Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leitura, RIBEIRO,
Vera Masagão (org). Campinas, São Paulo: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil-ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001. ( Coleção Leituras do Brasil).

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VI

EMENTA
Importância da irrigação e drenagem para a agricultura. Principais características da agricultura irrigada. Situação atual e perspectivas. A importância da
água na produção vegetal. A constituição do solo. Armazenamento de água no perfil do solo. Potencial total de água no solo. Disponibilidade da água
no solo. Métodos e sistemas de irrigação. Irrigação por aspersão. Irrigação localizada. Irrigação por superfície. Drenagem agrícola - métodos.
Drenagem superficial e drenagem subterrânea.

BIBLIOGRAFIA
BERNARDO, S. Impacto ambiental da irrigação no Brasil. 1997.
SILVA, D. D.; F. F PRUSKI. Recursos hídricos e desenvolvimento sustentável da agricultura, MMA, SRH, Viçosa, UFV, 1997.
REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. Manole, São Paulo, 1990.
HANSEN, V. R. O.W.; ISRAELSEN & G. E. STRINGHAM. Irrigation principles and practices. 4ª ED. John Wiley and Sons, New York,
1980.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VII

EMENTA
Introdução e definições, ambiente, poluição, degradação ambiental, impacto ambiental, aspecto ambiental, Processos ambientais, Recuperação
ambiental e preservação ambiental. Lei de crimes ambientais nº 9605 de 1999.Impacto ambiental. Avaliação de impacto ambiental, aspecto legais,
ecológicos, econômicos, éticos. Impacto ambiental de um projeto, processos impactantes. Principais atributos dos IA. Classificação Qualitativa de IA.
AIA. Empreendimentos impactantes, atividades impactantes, área direstamente e indiretamente afetada. Licenças ambientais, Principais documentos
para Licenciamento ambiental, EIA e RIMA. Elaboração e aprovação do EIA e RIMA, medidas mitigadoras e compensatórias. Métodos de AIA. Impactos
ambientais na Agropecuária, mineração, Infra-estrutura e na agroindústria.

BIBLIOGRAFIA
SILVA, Elias. Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais. Viçosa-MG, 182p. 1999
DIAS, M. C. O.; PEREIRA, M. C. B.; DIAS, P. L. F.; VIRGÍLIO, J. F. Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre
aspectos ambientais de atividades produtivas. Banco do Nordeste, 2008.
MILARÉ, E. Estudo prévio de impacto ambiental no Brasil. In: PLANTENBERG, Clarita Muller; AB'SABER, Azis (Eds.). Previsão de
Impactos. 1994. p. 51-80.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos, 2006.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: FRUTICULTURA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VII

EMENTA
Conceito e importância da fruticultura nos aspectos econômico, social e alimentar, considerando principalmente a importância da produção integrada;
classificação das plantas frutíferas; propagação: métodos, aplicação e uso; plantas matrizes e viveiros; poda e condução de frutíferas: tipos de podas,
uso e manejo da copa; planejamento e instalação ou plantio de pomares comerciais; manejo e principais tratos culturais: nutrição e adubação, irrigação,
colheita, pós-colheita e comercialização das principais fruteiras tropicais e subtropicais.

BIBLIOGRAFIA
ALVES, E. J. A cultura da banana, aspectos técnicos, sócio-econômicos e agroindustriais. Serviço de produção da informação,
Embrapa, Brasília, DF, 1999, 585 P.
COSTA, A. F. S. E COSTA, A. N. (EDS.). Tecnologias para produção de goiaba. INCAPER. Vitória, ES. 2003, 341 P.
CHITARRA, M. I.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutas e hortaliças. Editora UFLA, Lavras, MG, 2005, 783 P.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: SUINOCULTURA E AVICULTURA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VII

EMENTA
Introdução ao estudo da suinocultura e avicultura. Raças de suínos e aves e suas aptidões. Manejo. Instalações na suinocultura e avicultura.
Alimentação de suínos e aves. Higiene e profilaxia em suinocultura e avicultura.

BIBLIOGRAFIA
CAVACALCANTI, S. de Souza. Suinocultura dinâmica. 2ª edição. Belo Horizonte: FEP. MVZ, 1988.
GODINHO, J. F. Suinocultura: tecnologia e viabilidade econômica. São Paulo: Nobel, 1987.
UPNMOOR, I. Produção de suínos: a matriz. Guaíba: Agropecuária, 2000.
LANA, G. R. Q. Avicultura. Recife: Rural, 2000.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: CAPRINO E OVINOCULTURA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VII

EMENTA
Importância. Realidade nacional e suas perspectivas. Manejo. Sistema de criação. Sistema de produção. Eficiência reprodutiva. Estudo das raças
nacionais e exóticas. Melhoramento. Cruzamento. Estudo de carcaça. Produção de leite. Planejamento. Inseminação artificial. Sincronização de cio.
Índices zootécnicos e de produção. Alimentação. Manejo reprodutivo. Tecnologia reprodutiva. Sanidade. Animais precoces. Cálculos de rações.

BIBLIOGRAFIA
ANUALPEC 2002. Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo: FNP Consultoria 7 Comércio. 2002, 392.
CAMARÃO, A. P. Pastagens Nativas da Amazônia. Belém: Embrapa/CPATU, 1999. 150p.
CAPRINOS E OVINOS., João Pessoa: Gráfica JB (Revista mensal – a partir de 1999)
INFORME AGROPECUÁRIO. Alimentação de Ruminantes: Aproveitamento de Restos de Cultura e Resíduos Agroindustriais. Belo Horizonte: EPAMIG, v.10, n. 119, 1984, 76p.
MOURA, J. C., PORTAS, A. A. Encontro Sobre Caprinocultura. Campinas: Sociedade Brasileira da Zootecnia. Anais.., Campinas, 1983, 166p.
NUNES, I. J. Cadernos técnicos de Veterinária e Zootecnia. Belo Horizonte: Escola de Veterinária da UFMG. n. 33, 2000, 95p.
NUNES, I. J. Cálculo e avaliação de rações e suplementos Belo Horizonte: FEP – MVZ ed., 1998, 185p.
RANDALL, D. BURGGEREN, W. FRENCH, K. Fisiologia animal: mecanismos e adaptações . Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan. 4 ed, 2000, 729p.
REVISTA O BERRO, Editora Agropecuária Tropical (a partir de 2000)
RIBEIRO, S. D. A. Caprinocultura: Criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel. 1997, 317p.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA. A produção animal na visão dos brasileiros. Piracicaba: FEALQ, 2001, 927p.
VALADARES FILHO, S.C., ROCHA JUNIOR, V. R., CAPPELLE, E. R. Tabelas brasileiras de composição de alimentos para bovinos. Viçosa: UFV, 2001, 297p.
VEIGA, J. B., TOURAND, J. F., QUANZ, D. A pecuária na fronteira agrícola da Amazônia: o caso do município de Uruará, PA, na região Transamazônica. Belém: Embrapa/CPATU,
Documentos, n. 87, 1996, 61p.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: VII

Ementa
Noções básicas de Antropologia Cultural. A diversidade cultural e as desigualdades socioeducacionais no Brasil. A Convenção 169 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT). A educação para a diversidade e as políticas públicas brasileiras. Contextualização da Lei nº 10.639/03 e suas
implicações para a educação. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil. Formação de Professores Indígenas no Brasil.

Bibliografia
ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Territórios de Comunidades Remanescentes de Antigos Quilombos no Brasil – Primeira Configuração Espacial. Brasília: Edição do Autor, 1999.
ANJOS, R. S. A. dos. (Pesq.). Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori Comunicação, 2006.
BARBUJANI, Guido. A invenção das raças. Existem mesmo raças humanas? Diversidade e preconceito racial. São Paulo: Contexto, 2007.
BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGAT, Philippe; STREIFF-FERNART,
Joceyne. Teorias da etnicidade seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Freddrik Barth. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
BENJAMIN, Roberto Emerson Câmara. A África está em nós: história e cultura afro-brasileira. Livro 3. João Pessoa/PB: Editora Grafset, 2006.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. [Brasília]: [s.l],
2003. 151p.
_________. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e
Cultura Afro-Brasileira e indígena”. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
DECRETO Nº 5.051, DE 19 DE ABRIL DE 2004. Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm> Consultado no dia 16 de abril de 2012.
EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1989.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
LA PLANTINE, François. Marcos para uma História do Pensamento Antropológico. In: Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD,
2010.
MORAES, A. C. R. Território e história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002.
MOREIRA, Alecsandra P. da C. A Luta pela Terra e a Construção do Território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande-PB. Dissertação de Mestrado. João Pessoa, 2009.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Global, 2006.
RATTS, A. J. P. A geografia entre as aldeias e os quilombos – Territórios etnicamente diferenciados In: ALMEIDA, M. G. de; RATTS, A. J.P (Orgs). Geografia: Leituras Culturais. Goiânia: Ed. Alternativa, 2003.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SOUZA, M. L. de. O território sobre o espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia Conceitos e Temas. 6 ed. Rio de Janeiro:
Bertrand, 2005.
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: LIBRAS
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VII

Ementa

Aspectos da Língua de Sinais e sua importância: História, Cultura e Identidade Surda. Visão contemporânea sobre os fundamentos da Inclusão e a
ressignificação da Educação Especial na área da surdez. Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. Língua e
Linguagem. A estrutura da Língua de Sinais nos níveis morfológicos e morfossintáticos. Legislação específica. Noções básicas de escrita de sinais.
Processo de aquisição da Língua de Sinais observando as diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua Portuguesa. O estudo da
LIBRAS na formação do professor em uma visão inclusiva da educação. Atendimento Educacional Especializado. Vocabulário básico.

Bibliografia
ARENA, Sabine Antonialle et. al. Educação para surdos – práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas, Brasília:
MEC, SEESP, 2007.
_______, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva. Brasília. Brasília: MEC, SEESP, 2008.
________, Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
FERNANDES, Eulália. QUADROS, Ronice Muller de. Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
ROCHA, Solange – O INES e a educação de surdos no Brasil, Rio de Janeiro: INES, 2007.
SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SANTANA, Ana Paula – Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguistícas. São Paulo: Plexus, 2007.
SILVA, Ivani Rodrigues et al. Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades” São Paulo: Plexus, 2003.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
SOUZA, Regina Maria de. Educação de Surdo. São Paulo: Summus, 2007.
TANYA A.; MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em contexto. 8 ed. Brasília: MEC/SEEP, 2007.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: Estágio docente II


CARGA HORÁRIA: 90 HORAS
PERÍODO: VII

Ementa

Laboratório e oficinas de: planejamento, ação docente e avaliação. Construção de materiais didáticos. Utilização de novas tecnologias em educação.
Estágio observacional escolar e não-escolar (Ensino Médio).

Bibliografia
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001.
LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha/Editora da UECE, 2002.
MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997.
RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994.
SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da didática. São Leopoldo/RG: UNISINOS, 1993.
TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995.
VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: GENÉTICA E MELHORAMENTO AGRÍCOLA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: VIII

EMENTA
O melhoramento de plantas e seus objetivos, sistemas reprodutivos e controle de polinização nas plantas cultivadas. Princípios básicos de genética de
população, estatística genética quantitativa aplicada ao melhoramento de plantas. Métodos de melhoramento em espécies autógamas, alógamas e
reprodução assexuada. Hibridação. Melhoramento para resistência a pragas e moléstias. Avaliação, distribuição e manutenção de variedades
melhoradas.

BIBLIOGRAFIA
RAMALHO, M.; SANTOS, J.; PINTO, C. Genética na agropecuária. São Paulo. 2ª edição. Globo, 1990.
LAWRENCE, W. J. C. Melhoramento genético vegetal. EDUSP – São Paulo. 1ª edição. 1980.
BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV. 1ª edição. 1997.

100
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: SILVICULTURA
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VIII

EMENTA
Introdução à silvicultura, importância das arvores e das florestas. Noções básicas de dendrometria (DAP, CAP, Altura e volume). Conhecimentos
básicos sobre escolha das espécies, condições e local de plantio, Sementes florestais. Produção de mudas e viveiros florestais, preparo do solo,
plantio. Corte e Idade de corte, Transporte e Preservação de madeiras. Regeneração artificial e Natural. Desbaste. Desrama. Talhardia. Noções sobre
sistemas silviculturais. Sistemas agroflorestais. Noções de inventario florestal.

BIBLIOGRAFIA
ALVES, A. A. M. Técnicas de produção florestal. Inst. Nac. de Invest. Científica, Lisboa, 1982. 333 P.
LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos. GTZ, República Federal da Alemanha, 1990. 343 P.
CARLOS P. B. SOARES, F. P. N. E AGOSTINHO L. Souza. Dendrometria e inventario florestal, UFV, 276 p. 2006.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: OLERICULTURA
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: VIII

EMENTA
Conceitos básicos, características da exploração olerícola, tipos de empresas olerícolas, influência do clima na olericultura: temperatura, luz, umidade,
solo, nutrição e adubação, propagação de hortaliças, métodos para irrigação de hortaliças, irrigação: o controle da água, controle fitossanitário, o
sistema de comercialização de hortaliças, cultivo em ambiente protegido, cultura do tomateiro

BIBLIOGRAFIA
FILGUEIRA, F. A. Dos R. Novo manual de olericultura. Viçosa: UFV, 2003.
FILGUEIRA, F A Dos R. Abc da olericultura. São Paulo: Agronômica Ceres, 1987.
FONTES, P. C. R. Adubação nitrogenada de hortaliças. Viçosa: UFV, 2007.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ESTÁGIO DOCENTE III


CARGA HORÁRIA: 225 HORAS
PERÍODO: VIII

Ementa

Projeto de estágio. Regência no Ensino Fundamental e Médio. Produção de relatório final.

Bibliografia

BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001.
LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições
Demócrito Rocha/Editora da UECE, 2002.
MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994.
PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997.
RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994.
SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da didática. São Leopoldo/RG: UNISINOS, 1993.
TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995.
VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

103
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
A finalidade do curso é promover o papel da língua portuguesa oral e escrita em meio às variadas situações comunicativas. Além disso, torna-se
necessário fazer com que o falante seja, ainda mais, competente na língua, empregando-a de acordo com as diversas situações interlocutivas e,
portanto, adquirindo a habilidade necessária para a eficácia comunicativa. Para tanto, serão abordados nesta disciplina, alguns conceitos mais gerais
sobre as modalidades: oral e escrita, bem como, elementos linguísticos/características que compõem cada um dos textos referentes a tais modalidades.

BIBLIOGRAFIA
CÂMARA, J. R.; JOAQUIM, M. Manual de expressão oral e escrita. São Paulo: Vozes, 2001.
CASTILHO, Ataliba T. DE. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998.

104
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Introdução de estruturas básicas da língua espanhola necessárias à comunicação no idioma, envolvendo leitura e compreensão de textos escritos, bem
como à produção oral e escrita. Trabalho com vocabulário.

BIBLIOGRAFIA
QUESADA, Marco; SEBASTIAN, Madrid. Dicionário espanhol - português/português - espanhol melhoramentos. 1991.
Resumen parctico de gramatica espanola. SGEL S/A 1986.

105
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: APICULTURA
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Características da apicultura nacional e mundial. Técnicas, materiais e equipamentos, manejo, biologia, morfofisiologia, produtos e subprodutos
dasabelhas. Formas de aproveitamento e integração das abelhas no meio agronômico.

BIBLIOGRAFIA
WIESE, H. Nova apicultura. 6ª edição. Porto Alegre: Livraria e Editora Agropecuária LTDA, 1985, 493P.
GALLO, D. ET AL. Manual de entomologia agrícola. São Paulo, Ceres.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: PSICULTURA
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Introdução à piscicultura. Situação atual e perspectivas. Ecossistemas aquáticos componentes bióticos. Características físicas e químicas da água.
Noções sobre anatomia e fisiologia dos peixes. Sistemas de produção e técnicas de cultivo de peixes. Construções de tanques para piscicultura.
Espécies de peixes próprias para o cultivo. Alimentação e nutrição de peixes. Reprodução artificial de peixes. Noções de enfermidades em peixes

BIBLIOGRAFIA
BALDISSEROTTO, B. & GOMES, L. C. Espécies nativas para a piscicultura no Brasil. Editora UFSM, 2005.
CYRINO, J. E. P.; URBINATI, E. C.; FRACALOSSI, D. M.; CATAGNOLLI, N. Tópicos especiais em piscicultura de água doce tropical
intensiva. Aquabio, 2004.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: TÉCNICAS DE PESQUISA


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

Ementa

Pressupostos e características da pesquisa em educação. A pesquisa quantitativa e qualitativa em educação. Diferentes abordagens
metodológicas de pesquisa em educação. Fontes de produção da pesquisa educacional: bibliotecas, meios informatizados, leitura e produção de
textos e artigos com diferentes abordagens teóricas. Etapas de um projeto de pesquisa educacional para o Trabalho de Conclusão de Curso. O
profissional da educação frente aos desafios atuais no campo da pesquisa educacional.

Bibliografia

BICUDO, M. e SPOSITO, V.. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba: UNIMEP, 1994.


FAZENDA, I. A. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. SP: Cortez, 1989.
FAZENDA, I. A. Novos enfoques da pesquisa educacional. SP: Cortez, 1992.
GATTI, B.. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano, 2002.
LAVILLE, C.; DIONNE, J.. A construção do saber. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
FRANCO, C. e KRAMER, S.. Pesquisa e educação. RJ: Ravil, 1997.
GARCIA, Regina L. (Org.) Método: pesquisa com o cotidiano. RJ: DP&A, 2003.
GERALDI, C. M. , FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elisabete (Orgs). Cartografia do trabalho docente: professor(a)-
pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras, 1998.
LINHARES, C.; FAZENDA, I. e TRINDADE, V.. Os lugares dos sujeitos na pesquisa educacional. Campo Grande: EDUFMS,
1999.
MINAYO, M. C. S. (Org). Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 1999.
ZAGO, N; CARVALHO, M. P. VILELA, R. (Orgs.) Itineráros de pesquisa. RJ: DP&A,2003.
SANTOS-FILHO, J. e GAMBOA, S.. (Orgs.) Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. SP:Cortez, 1995.
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - CAMPUS CODÓ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: ELEMENTOS DA MATEMÁTICA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Equações, inequações e fatorização. Polinômios. Funções racionais, funções trigonométricas, logarítmicas e exponenciais. Elementos de geometria
euclidiana. Semelhança e congruência de triângulos.

BIBLIOGRAFIA
ÁVILA, Geraldo. Introdução às funções e às derivadas. Editora Atual, 1994.
LIMA, Elon Lage. A matemática do Ensino Médio. CPM, Sociedade Brasileira de Matemática, 1996.
LIMA, Elon Lage. Medida e forma - coleção do professor de matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, 1991.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol. I - ED. MCGRAW-HILL.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - CAMPUS CODÓ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO BÁSICO E LIDERANÇA


CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
O comportamento empreendedor e as competências empreendedoras: determinantes e atributos. Cultura e valores. Criatividade. Liderança e gestão.
Desenvolvimento e gestão de equipes. Mudança e adaptabilidade.

BIBLIOGRAFIA
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Campus: 2001.
FILION, L. J. O empreendedorismo como tema de estudos superiores: empreendedorismo, ciência, técnica e arte. Campus: 2001.

110
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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: PAISAGISMO
CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Princípios básicos de jardinagem, classificação de plantas ornamentais. Gramados. Tipo de disposição de plantas. Elementos básicos do paisagismo.
Planejamento de áreas paisagísticas. Arborização urbana e rodoviária. Projetos de jardins. Planejamento de parques.

BIBLIOGRAFIA
LORENZI, H. & SOUZA, H. Plantas ornamentais no Brasil. Editora Plantarum. Nova Odessa – São Paulo, 2003.
NOVACAP - DPJ. Manual de jardinagem e produção de mudas do Departamento de Parques e Jardins - DPJ. GDF. Brasília – DF,
2003.
LORENZI, H. Árvores brasileiras. Editora Plantarum. Nova Odessa – São Paulo. Vol. 1 E 2. 1998.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
Água, equilíbrio ácido-base, tampões. Biomoléculas: carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas e enzimas, purinas e pirimidinas, nucleotídeos,
ácidos nucléicos, metabolismo energético de: carboidratos, lipídios e aminoácidos. Biossíntese de ácidos nucléicos e proteínas. Tópicos em química
fisiológica aplicada.

BIBLIOGRAFIA
MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; MAYERS, P. A.; RODWELL, V. H. HARPER: Bioquímica. 6ª edição. Atheneu. São Paulo, 1990.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo. 1ª edição. Sarvier, 1984.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA


CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
História e desenvolvimento da mecanização agrícola. Tratores e seus elementos orgânicos. Máquinas para preparo, correção do solo e tratos culturais.
Lubrificantes. Tópicos sobre uso de ferramentas e equipamentos de uma oficina rural. História, desenvolvimento, classificação e importância das
máquinas agrícolas. Importância, classificação, estudo orgânico, uso, manejo, manutenção e oficina para tratores de rodas na agricultura/maquinas e
oficina para tratores de rodas na agricultura/maquinas e equipamentos de preparo do solo: função, importância, estudo orgânico, regulagens,
manutenção e manejo de grades, arados, cultivadores e subsoladores/tópicos da participação da máquina agrícola e da mecanização no contexto da
agropecuária.

BIBLIOGRAFIA
MIALHE, Luiz Geraldo. Máquinas motoras na agricultura. EDUSP, 1980. Vol. 1 E 2. Correa, Altir, Rio de Janeiro.
PAZ, ARIAS, MADRID. Manual do operador de tratores. MIN. AGRIC. 1965, 11ª Edição.

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: DIREITO E LEGISLAÇÃO AGRÁRIA


CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
PERÍODO: OPTATIVA

EMENTA
O direito agrário. O estatuto da terra. A reforma agrária. O imposto sobre a propriedade territorial rural. Contratos agrários. Usucapião especial rural. O
crédito rural. Os títulos de crédito.

BIBLIOGRAFIA
BARROS, Wellington Pacheco. Curso de direito agrário e legislação complementar. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1996.
LUZ, Waldemar P. DA. Curso de direito agrário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.

114
115
ANEXOS

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

ANEXO I

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO (MONOGRAFIA)

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

ARTIGO 1° - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um instrumento de iniciação


científica a ser desenvolvido em disciplinas obrigatórias para a integralização curricular,
através da elaboração de uma monografia.

ARTIGO 2° - O TCC será desenvolvido em 02 (duas) disciplinas a serem ofertadas


pelo Curso de Ciências Agrárias: Monografia I (60h) e Monografia II (60h), perfazendo
um total de 120 (cento e vinte) horas.

ARTIGO 3o – O TCC tem como objetivos:


b) Aprofundar o estudo sobre a prática docente e/ou questões envolvendo área
específica de conhecimento;
b) Incentivar o interesse por atividades de pesquisa;
c) Formar um profissional com melhor visão científica da área em que vai atuar.

CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO

ARTIGO 4° - Cabe à Coordenação do Curso de Ciências Agrárias o desenvolvimento


de atividades necessárias ao cumprimento deste Regulamento.

CAPÍTULO III
DA OBRIGATORIEDADE

ARTIGO 5° - O Trabalho de Conclusão de Curso na forma de monografia e sua


apresentação em sessão aberta à comunidade constitui requisito para Colação de Grau
no Curso de Graduação em Ciências Agrárias na modalidade Licenciatura.

PARÁGRAFO ÚNICO - No Histórico Escolar deve constar o título do TCC.

ARTIGO 6° - Para realização do TCC o estudante pode optar por uma das seguintes
categorias:

117
a) Trabalho de Revisão Bibliográfica;
b) Análise de dados existentes;
c) Pesquisa Experimental;
d) Pesquisa Teórica;
e) Preparo de material didático para ensino Fundamental/Médio ou Superior.

CAPÍTULO IV
DA ORIENTAÇÃO E VAGAS

ARTIGO 7° - Poderão orientar TCC os professores do Instituto Federal (IFMA/Campus


Codó) que ministrem disciplinas do Curso de Graduação em Ciências Agrárias.

PARÁGRAFO ÚNICO - Poderão atuar como co-orientadores de TCC professores de


outras Instituições que tenham qualificação na área do trabalho, após cadastramento
no Curso de Ciências Agrárias e aprovação de seu currículo pelo Colegiado do Curso
de Ciências Agrárias.

ARTIGO 8° - Fica estabelecido o máximo de 05 (cinco) estudantes para cada


orientador acompanhar simultaneamente.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Curso de Ciências Agrárias deve especificar área do


conhecimento, nome dos orientadores e número de vagas por orientador a cada
período letivo, enviando documento à Coordenação dos Cursos Superiores para
divulgação por ocasião da Oferta de Disciplina conforme Calendário Universitário.

CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA

ARTIGO 10° - O estudante deve fazer seu TCC nos dois últimos períodos do curso,
matriculando-se nas disciplinas Monografia I e Monografia II, respectivamente,
conforme Calendário Universitário.

§ 1° - Caso o estudante queira realizar seu TCC antes do previsto no caput deste
Artigo, pode fazê-lo desde que tenha cursado, no mínimo, 75% das disciplinas do
Curso.

§ 2° - Caso o número de estudantes exceda a quantidade de vagas ofertadas por


período letivo, dar-se-á prioridade aos estudantes que tiverem maior número de
créditos.

§ 3° - Por ocasião da matrícula na disciplina Monografia I, o estudante deve preencher


formulário próprio, indicando o professor orientador e a temática sobre a qual pretende
desenvolver seu TCC.

ARTIGO 11 – A Coordenação do Curso de Ciências Agrárias deve encaminhar à


Coordenação dos Cursos Superiores, até cinco dias antes do início do período letivo
previsto no Calendário Universitário, em formulário próprio, o aceite dos professores
orientadores requisitados pelos estudantes.

118
CAPÍTULO VI
DO PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DO TRABALHO

ARTIGO 12 – Deve ser definido e elaborado pelo Professor orientador e orientando, o


Projeto de Pesquisa a ser desenvolvido, constando título, objetivos, metodologia,
cronograma de execução e orçamento.

PARÁGRAFO ÚNICO - A execução do TCC é da inteira responsabilidade do


estudante, cabendo ao orientador o acompanhamento e orientação das atividades
previstas no Projeto de Pesquisa.

ARTIGO 13 - Cabe ao orientador desenvolver a gestão necessária ao andamento dos


trabalhos por ele orientados.

CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO E JULGAMENTO DO TRABALHO

ARTIGO 14 - O TCC deve ser enviado à Coordenação do Curso de Ciências Agrárias


através de ofício do estudante, em forma de minuta, com visto do orientador, em quatro
vias, no máximo até 15 (quinze) dias antes do término do período letivo.

ARTIGO 15 - Deve ser definida em Assembléia de professores uma Comissão


Julgadora de 03 (três) membros para proceder à avaliação do TCC, devendo a referida
Comissão atuar sob a presidência do Orientador do trabalho.

§ 1° - A coordenação de curso deve indicar um professor para atuar como suplente na


Comissão Julgadora.

§ 2° - Caso o estudante queira sugerir um professor para participar da Comissão


Julgadora, deve fazê-lo no ofício referido no Artigo 14.

§ 3° - Na falta do orientador, o co-orientador é membro nato da Comissão Julgadora.

§ 4° - As cópias do TCC referidas no Artigo 14 devem ser encaminhadas pelo


Coordenador do Curso de Ciências Agrárias aos membros da Comissão Julgadora no
prazo de 48 horas após o seu recebimento.

ARTIGO 16 - A Coordenação do Curso de Ciências Agrárias, em acordo com o


Orientador, deve fixar data, horário e local para a apresentação e julgamento do TCC,
em sessão aberta e amplamente divulgada.

§ 1° - A data a que se refere o caput deste Artigo não poderá exceder o último dia do
período estabelecido para o Exame Final no Calendário Universitário.

§ 2° - O tempo de apresentação do trabalho deverá ser de 45 minutos e o de argüição


do estudante deverá ser de até 15 minutos para cada componente da Comissão
Julgadora
ARTIGO 17 - A Comissão Julgadora deve observar os seguintes critérios de avaliação
do TCC:
a) Nível de adequação do texto ao tema do trabalho;

119
b) Clareza e objetividade do texto;
c) Nível de profundidade do conteúdo abordado;
d) Relevância das conclusões apresentadas;
e) Domínio do assunto;
f) Relevância da bibliografia consultada;
g) Importância da Monografia para o futuro professor.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Comissão Julgadora pode acrescentar outros critérios além


dos especificados neste Artigo, de acordo com o assunto e tipo de trabalho em
julgamento.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica estabelecido que a avaliação da Monografia pela


Comissão Julgadora, será na forma de nota, numa escala de 0 a 10.

ARTIGO 19 - Após a sessão de julgamento e tendo o TCC sido aprovado, o estudante


deve proceder às correções eventualmente recomendadas pela Comissão Julgadora e
entregar o trabalho à Coordenação do Curso de Ciências Agrárias em 04(quatro) vias
impressas e uma digitalizada e armazenada em CD, devidamente assinadas pelos
membros da referida Comissão, e em forma definitiva, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 1° - A Coordenação do Curso de Ciências Agrárias deve arquivar uma via do TCC e


encaminhar uma via à Biblioteca do Campus.

§ 2° - A Coordenação do Curso de Ciências Agrárias deve arquivar a Ficha de


Avaliação emitida pela Comissão Julgadora e encaminhar o resultado obtido pelo
estudante à Coordenação dos Cursos Superiores.

ARTIGO 20 - Ao estudante que não conseguir aprovação na disciplina Monografia II


será concedida oportunidade para reformulação do mesmo trabalho, com nova
matrícula curricular.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 21 - Caso o professor venha a desistir de orientar um estudante, deve


encaminhar à Coordenação do Curso de Ciências Agrárias pedido de desistência
acompanhado de exposição de motivos.

PARÁGRAFO ÚNICO – À Coordenação do Curso de Ciências Agrárias reserva-se o


direito de aceitar ou não o pedido.

ARTIGO 22 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Ciências


Agrárias.

ARTIGO 23 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo


Conselho Departamental de Ciências Agrárias.

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ANEXO II - COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO

Declaro, para os devidos fins, que concordo em orientar o Trabalho de

Conclusão de Curso - TCC do (a) Aluno

(a)___________________________________________________________________

do Curso de Graduação em Ciências Agrárias na Modalidade Licenciatura do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus Codó.

Para maior clareza e verdade, dato e firmo o presente.

Codó , _____ de _________________ de ________.

_____________________________________________
Assinatura do(a) Professor(a)

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ANEXO III - INDICAÇÃO DO ORIENTADOR

Eu, __________________________________________________________,
aluno do Curso de Graduação em Ciências Agrárias na Modalidade Licenciatura
regularmente matriculado na disciplina Monografia I, solicito ser orientado pelo (a)
professor (a) __________________________________________________________.

Na impossibilidade de dispor da orientação acima referida indicaria o (a) professor


(a) __________________________________________________________________.

Tema:____________________________________________________________

_________________________________________________________________.

Codó, ____ de ________________ de _______.

___________________________________________
Assinatura do (a) Aluno(a)

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REGIME DIDÁTICO, VAGAS, FUNCIONAMENTO E TURMAS


CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Regime didático: Regime de Créditos


(cada crédito eqüivale a 15
horas/aulas)

Número de vagas anuais do curso: 40 vagas

Turnos de funcionamento: Integral.

Dimensões das turmas: Turmas práticas: até 20 vagas por


turma
Turmas teóricas: até 40 vagas por
turma

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