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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ


UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM ADMINISTRAÇÃO

Forma de Oferta
Articulada Concomitante ao
Ensino Médio

Eixo Tecnológico
GESTÃO E NEGÓCIO

Macaíba – RN, 2017

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ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ
Reitora UFRN

JOSÉ DANIEL DINIZ MELO


Vice-Reitor

JÚLIO CÉSAR DE ANDRADE NETO


Diretor EAJ/UFRN

GERBSON AZEVEDO DE MENDONÇA


Vice Diretor EAJ/UFRN

JOÃO INÁCIO DA SILVA FILHO


Coordenador Geral PRONATEC – EAJ/UFRN

PAULO MÁRIO CARVALHO DE FARIA


Coordenador Adjunto Administrativo PRONATEC – EAJ/UFRN

KÉSIA KARINA DE OLIVEIRA SOUTO SILVA


Coordenadora Adjunta Cursos Técnicos PRONATEC – EAJ/UFRN

EQUIPE SUPERVISÃO PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVA

Anaxmandro Pereira da Silva


Supervisão EaD

Sayonara Rêgo Fontes


Supervisão Pedagógica

Mônica Kaline Santiago e Maciel Silva


Romoaldo Marroque Torres
Supervisão Administrativa

Joerverton Ferreira da Câmara


Supervisão Logística

Thays Lins Galvão de Albuquerque Bastos


Especialista Colaborador UFRN

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SUMÁRIO

01. Apresentação 04

02. Justificativa 06

03. Objetivos 08

04. Requisitos de Acesso 09

05. Matrículas e Documentos Necessários 09

06. Perfil Profissional de Conclusão do Curso 10

07. Organização Curricular do Curso 11

08. Matriz Curricular 13

09. Prática Profissional 14

10. Avaliação da Aprendizagem 21

11. Instalações e Equipamentos 22

12. Equipe de Docentes e Técnicos 24

13. Certificados e Diplomas 25

13. Bibliografia 25

14. Anexos – Programas das Disciplinas do Núcleo Politécnico 26

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01. APRESENTAÇÃO

A Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN em sintonia com as mudanças que atingem o mundo vem
se consolidando com a expansão da oferta de cursos Técnicos Profissionalizantes nas diversas
formas, como: Integrada, Concomitante, Subsequente, Proeja e Educação a Distância, com cursos
voltados para a formação da cidadania com abordagem na ciência, tecnologia e desenvolvimento
sustentável.
Imbuído do seu papel perante a sociedade, a EAJ/UFRN, tem buscado privilegiar ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, proclamando desta forma seus três princípios
axiológicos fundamentais: Ética, Competência e Compromisso Social.
Um dos componentes da função social da Instituição é o pleno desenvolvimento dos alunos, o
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Dentro do contexto da Educação
Profissional e Tecnológica, ofertada com qualidade, prepara ainda, para ser um agente transformador
da realidade de seu município, região, Estado ou país, visando à gradativa eliminação das
desigualdades sociais.
Nesse contexto, a EAJ/UFRN, em 2011 aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego – PRONATEC, instituído pela Lei n°12.513/11, de 26/10/2011, regulamentado
pela Lei 12.816 de 05/06/2013. O Programa visa ampliar a oferta de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) a população brasileira e tem como objetivos:
I - Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível
médio presencial e a distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e
tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a
educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e
qualificação profissional;
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica.
Dentre as ações previstas no PRONATEC está a oferta da Bolsa Formação Estudante, que se
destina a jovens regularmente matriculados no Ensino Médio, em instituições públicas de ensino e/ou
em instituições privadas na condição de bolsista integral. A bolsa formação estudante, garante aos

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alunos acesso gratuito a todos os meios materiais necessários à participação no curso, como material
didático e auxílio estudantil para transporte e alimentação (lanche), onde o curso é ofertado.
No ano de 2017, o Ministério da Educação (MEC) apresenta uma nova ação do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, o MEDIOTEC, o qual ofertará
vagas em Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio para alunos regularmente matriculados
nas redes públicas de educação.
O MedioTec é uma ação do Pronatec que ocorre paralelamente a reforma do Ensino Médio e
que tem, entre seus propósitos, a formação técnica e profissional como mais uma alternativa para o
jovem.
O MedioTec é destinado aos alunos regularmente matriculados no Ensino Médio da Rede
Pública Estadual e socialmente vulneráveis, de maneira a promover-lhes uma formação técnica
concomitante à formação regular, ampliando suas chances de inserção profissional quando da
conclusão da etapa regular de sua educação básica. Para o alcance dos objetivos desta iniciativa, as
ofertas no âmbito do MedioTec, observam o disposto no Documento de Referência.
O MedioTec será executado em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (RFEPCT) e a Rede Pública Estadual de Educação e tem, dentre outros
objetivos, o de garantir que o estudante do Ensino Médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja
apto a se inserir no mundo do trabalho e renda.
Os cursos ofertados estarão dentro do universo previamente mapeado, proporcionando maior
sinergia entre o curso e a demanda, estabelecidos por uma demanda profissional setorial e geográfica.
O beneficiário do MedioTec é o aluno do Ensino Médio da Rede Pública de Educação,
havendo também parcerias com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
As parcerias entre as instituições públicas ofertantes de Ensino Médio e de Educação
Profissional com o setor produtivo da região, proporciona que os estudantes sejam absorvidos, a
priori, na condição de aprendizes ou estagiários durante a realização do curso e, posteriormente,
possam assumir postos de trabalho.
Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá sistemático controle da
qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os
estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas para realização de estágios.
A previsão é de que os cursos podem ter duração de um a dois anos e meio, e será
estabelecido um calendário acadêmico comum às Redes de Ensino para oferta dos cursos de Ensino
Médio regular e dos Técnicos Concomitante.
Assim, tentando ampliar as possibilidades de alcance do objetivo institucional, a EAJ/UFRN
aceitou o desafio de maximizar o acesso a Educação Profissional aos alunos da Rede Pública de

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Ensino, ofertando Cursos Técnicos de Nível Médio, na forma Articulada Concomitante ao Ensino
Médio por meio do MedioTec.

02. JUSTIFICATIVA

Estamos inseridos em um contexto onde as transformações acontecem num ritmo cada vez
mais acelerado, sobretudo, graças ao incremento dos processos tecnológicos que contribuem de modo
decisivo para tais mudanças. Como tecnologia e sociedade andam juntas, os efeitos dessas inovações
atingem direta e indiretamente a população, gerando com isso expectativas e demandas que na
maioria das vezes não atendem suficientemente a todos.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da
ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa, deve atender a três premissas básicas:
formação científica tecnológica humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação
continuada.
Além disso, a conjuntura brasileira, marcada pelos efeitos das mudanças econômicas e sociais,
pelo avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e reestruturação, tem trazido
novos debates sobre a educação. Das discussões em torno do tema, surge o consenso de que há
necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as exigências dos setores e da
sociedade em geral, e os resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino. As
transformações determinadas pela nova ordem econômica e social caracterizam-se, principalmente
pelo ritmo como estas vêm ocorrendo e para acompanhar, é imprescindível capacitar os profissionais
para atuar no mercado, assim como requalificar aqueles que já estão atuando.
No âmbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Técnico em Administração,
traz a possibilidade de atendimento as mais urgentes demandas do mercado, levando-se em conta que
o estado tem sua base produtiva relacionada, principalmente, aos recursos naturais, sendo destaque os
seguintes setores da economia: O sal – o Estado é o maior produtor nacional; O petróleo – o Estado é
o maior produtor em terra firme e o segundo na plataforma marinha; O gás natural – cuja produção é
suficiente para o consumo do estado; A fruticultura – cujo destaque é a exportação de frutas, como o
melão, a manga, o abacaxi e a banana, entre outras; O turismo – a segunda fonte de arrecadação do
estado, sendo que o RN é o segundo destino turístico do Nordeste; O minério – já está em processo
de concessão por parte do governo federal a obra do novo Terminal de Exportação do RN, estrutura
que permitirá o embarque de granéis sólidos tais como minério de ferro, calcário, cimento, etc, na
cidade de Porto do Mangue (289 km de Natal); A carcinicultura – o Estado como maior produtor
nacional em lagosta e camarão.

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Outro aspecto relevante é quanto à natureza social da área da administração, presente nos
processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e no
gerenciamento de recursos financeiros e humanos. O que dá ao técnico em administração
possibilidades de executar funções de apoio administrativo, desenvolver habilidades para lidar com
pessoas, capacidade de comunicação e visualizar a empresa de maneira sistêmica.
O suporte teórico prático para essa aprendizagem será realizado pela Instituição EAJ/UFRN,
considerando que sua função social é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação
tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,
comprometida com a produção e difusão de conhecimentos e com a emancipação dos sujeitos em sua
totalidade.
Nessa perspectiva, a EAJ/UFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em
Administração, na forma Articulada Concomitante ao Ensino Médio, por meio do MédioTec,
em parceria com a Instituição demandante Secretaria Estadual de Educação para alunos que estão
cursando o Ensino Médio na Rede de Ensino do Estado, por entender que estará contribuindo para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, através de um processo de apropriação e
de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e
o desenvolvimento da região, articulado aos processos de democratização e justiça social.
JETIVOS
03. OBJETIVOS

O Curso Técnico em Administração, tem como objetivo formar profissionais-cidadãos


técnicos de nível médio competentes, técnica, ética e politicamente, com elevado grau de
responsabilidade social e que contemple um novo perfil para saber, saber fazer e gerenciar atividades
de gestão; executar funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de
documentos administrativos e controle de estoques; operar sistemas de informações gerenciais de
pessoal e material; utilizar ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais. Enfim, abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e
processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas de todos
os portes e ramos de atuação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a formação técnica e cidadã dos jovens para atuação na área de Administração;
Preparar os jovens para atuarem como agentes de desenvolvimento social capazes de
socializar as tecnologias de sua área de competência;
Contribuir para o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos;

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Estimular o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o
desenvolvimento local;
Difundir as tecnologias de gestão e proteção do meio ambiente;
Propor alternativas para resolução de problemas, a partir da análise e diagnóstico da realidade
local e regional, por meio do desenvolvimento de projetos de intervenção;
Formar profissionais capazes de atuarem nos mais diferentes e complexos campos de
trabalho, que envolvam conhecimentos administrativos;
Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional através do conhecimento científico,
tecnológico e cultural, considerando os aspectos humanos, econômicos e sociais;
Capacitar técnicos com habilidades que garantam as competências almejadas pelas empresas e
pelos futuros usuários de seus produtos e/ou serviços;
Habilitar profissional com perfil criativo, inovador, competente, atualizado e com espírito
empreendedor;
Desempenhar cargos e funções técnicas no âmbito das competências profissionais;
Qualificar profissionais que tenham condições de atuar de forma adequada com os diversos
grupos de pessoas, com os mais diversos perfis, sempre prezando pela prestação de serviços de
qualidade e com ética profissional.

04. REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico de Nível Médio em Administração será ofertado pela Escola Agrícola de
Jundiaí - EAJ/UFRN (Instituição Ofertante) por meio do MédioTec, em parceria com a Secretaria de
Educação do Estado – SEEC/RN. Após divulgação do Programa e dos Cursos, a Instituição ofertante
realizará a matrícula dos estudantes no Sistema Nacional de Informações da Educação - SISTEC,
obedecendo aos critérios mínimos exigidos pela Lei nº 12.513/11 e o Documento de Referência do
Médiotec:
• Ter idade mínima de 16 anos;
• Estar matriculado na rede pública de ensino,
• Ter disponibilidade para estudar dois turnos, considerando que em um turno estará cursando
o Ensino Médio Propedêutico e no outro a Formação Técnica.

05. MATRÍCULAS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

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A matrícula será realizada mediante apresentação dos documentos abaixo relacionados, pelo
próprio aluno, acompanhado por seu responsável, quando menor de idade, na Instituição EAJ/UFRN
ou na Unidade Remota onde funcionará o curso, de acordo com cronograma previamente divulgado.
Após a conferência dos documentos e assinatura do Termo de Compromisso, a Instituição
EAJ/UFRN confirma a Matrícula no Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e
Tecnológica – SISTEC.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
 Termo de Compromisso, oferecida pela EAJ/UFRN e assinado pelo aluno;
 Declaração da Escola em que está cursando o Ensino Médio, especificando série e turno;
 Cédula de Identidade (original e fotocópia);
 CPF (original e fotocópia)
 Comprovante de Residência
 Duas fotos 3x4

06. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional concluinte do Curso Técnico de Nível Médio em Administração deve


apresentar um perfil de egresso que o habilite a desempenhar atividades voltadas para o setor,
devendo, para isso, dominar os conhecimentos pertinentes à área de atuação, possuir capacidade de
reflexão, iniciativa e, sobretudo, estar aberto às inovações que surgirem no mundo do trabalho,
demonstrando competências de:
Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações,
estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos das várias ciências e outros
campos do saber;
Identificar e interpretar as diretrizes do planejamento estratégico, do planejamento tático e do
plano diretor aplicáveis à administração organizacional;
Identificar as estruturas orçamentárias e societárias das organizações e relacioná-las com os
processos de administração específicos;
Interpretar resultados de estudo de mercado, econômicos ou tecnológicos, utilizando-os no
processo de administração;
Dar suporte às atividades de Protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos
administrativos e controle de estoques;
Operar sistemas de informações gerenciais de pessoal e material;

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Utilizar ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais;
Utilizar os instrumentos de planejamento, bem como executar, controlar e avaliar os
procedimentos dos ciclos: de pessoal, de recursos materiais, tributário, financeiro, contábil, do
patrimônio, dos seguros, da produção e dos sistemas de informações;
Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, visualizando
oportunidades de trabalho nos diversos setores e possibilidades para projetar seu itinerário formativo,
seja prestando serviços nas organizações ou na condução do seu próprio negócio;
Utilizar softwares aplicativos e utilitários;
Conhecer e avaliar modelos de organização de empresas;
Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos;
Avaliar a necessidade de treinamento e de suporte técnico aos usuários;
Executar ações de treinamento e de suporte técnico;
Conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e
entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história;
Ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização
humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade;

07. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio em Administração na forma


Articulada Concomitante, do Eixo Tecnológico de Gestão e Negócio, observa as determinações
legais da Lei nº 9.394/96, alterada pela Lei nº 11.741/2008 e das Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Profissional Técnica de Nível Médio - Resolução nº 06/12, do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos e do Documento de Referência do MédioTec.
O itinerário formativo contempla a sequência das possibilidades articuláveis da oferta de
cursos de Educação Profissional, programado a partir de estudos quanto aos itinerários de
profissionalização no mundo do trabalho, à estrutura sócia ocupacional e aos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos de bens ou serviços, o qual orienta e configura uma trajetória
educacional consistente. A base para o planejamento do curso, segundo itinerário formativo de
Educação Profissional, é o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT e a Classificação
Brasileira de Ocupações - CBO.
Os Cursos Técnicos de Nível Médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepção de eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), trata-

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se de uma concepção curricular que favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas
integradoras e articula o conceito de trabalho, ciência, tecnologia e cultura, à medida que os eixos
tecnológicos se constituem de agrupamentos dos fundamentos científicos comuns, de intervenções na
natureza, de processos produtivos e culturais, além de aplicações científicas às atividades humanas.
A proposta pedagógica do curso favorece a prática interdisciplinar, apontando para o
reconhecimento da necessidade de uma educação profissional e tecnológica integradora de
conhecimentos científicos e experiências e saberes, advindo do mundo do trabalho, possibilitando,
assim, a construção do pensamento tecnológico crítico e a capacidade de intervir em situações
concretas.
No desenvolvimento do curso será utilizada metodologia que promova a capacidade de
autonomia do aluno no processo de aprender a pensar, por meio da integração dos componentes
curriculares.
A construção do conhecimento e a incorporação de tecnologias e adoção de práticas
pedagógicas contextualizadas atendem às demandas dos processos de produção da área, às constantes
transformações e as mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. A metodologia
possibilita aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levem maior envolvimento,
instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia seu desenvolvimento profissional.
Esta forma de aprendizagem oportuniza ainda a vivência do trabalho em equipe, o exercício da ética
e a responsabilidade social, indispensáveis para o bom desempenho profissional.
A situação de aprendizagem prevista em cada módulo, no decorrer do curso, considera o
atendimento das demandas do arranjo produtivo local, estimulando a participação ativa dos alunos na
busca de soluções para os desafios encontrados. Estudo de casos, pesquisas em diferentes fontes,
contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e trabalho de campo que constituem o
rol de atividades que podem ser desenvolvidas.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em módulos, com uma carga-
horária total de 1.000 horas, que será ofertada de forma presencial e a distância, sendo 50% da carga
horária presencial e 50% a distância.
As disciplinas que compõem a matriz curricular devem estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualização. Orientar-se-ão pelos perfis
profissionais de conclusão estabelecidos neste Projeto Pedagógico, ensejando a formação integrada
que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de conhecimentos teórico-
práticos específicos do eixo tecnológico e da habilitação, contribuindo para uma sólida formação
técnico-humanística dos educandos.

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8 – ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM ADMINISTRAÇÃO - CONCOMITANTE


CARGA HORÁRIA – 1.005 HORAS
Hora Aula Hora Aula Hora
Créditos
Módulos Núcleos Disciplinas Créditos Relógio Relógio Atividade
PPI
Semanal Módulo Prática
Teoria Geral das Organizações – DP* 4 3 60
Tecnológico Empreendedorismo e Plano de Negócios –
Módulo I DSP* 3 3 45 1 15
Informática Básica - DSP 2 3 30
Articulador
Gestão Ambiental – DNP* 2 3 30
11 12 165 1 15
Articulador Redação Técnica - DSP 2 3 30
Gestão de Pessoas - DP 3 3 45 1 15
Módulo II
Tecnológico Estatística - DP 3 3 45
Gestão Pública e Terceiro Setor - DP 3 3 45 1 15
11 12 165 2 30
Matemática Financeira - DP 3 3 45
Legislação Social e Trabalhista - DNP 3 3 45
Módulo III Tecnológico
Gestão da Produção e Logística - DSP 3 3 45 1 15
Contabilidade Aplicada - DP 3 3 45
12 12 180 1 15
Desenvolvimento Gerencial e Interpessoal -
DSP 3 3 45 1 15
Módulo IV Tecnológico Gestão Financeira - DSP 3 3 45 1 15
Sistema de Informação - DNP 3 3 45
Marketing e Serviços - DSP 3 3 45 1 15
12 12 180 3 45
Gestão da Qualidade Total - DSP 3 3 45 1 15
Módulo V Tecnológico
Planejamento Estratégico - DSP 4 3 60 1 15
07 06 105 2 30
Práticas Profissionais Integradas (PPI) 9 135
Projeto Integrador ou TCC 3 45
Prática
Módulo VI Profissional Estágio Não Obrigatório (Optativo) 0 0
Formação Complementar (Atividades
Complementares) 2 30

05 75 09 135

CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO ARTICULADOR – 90


CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO TECNOLÓGICO – 705
CARGA HORÁRIA TOTAL DA PRÁTICA PROFISSIONAL – 210
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – 1.005
*DP - Disciplina Presencial
*DSP - Disciplina Semipresencial
*DNP - Disciplina Não Presencial (EaD)

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09. PRÁTICA PROFISSIONAL

Além de outras atividades práticas no decorrer do curso, é obrigatória a realização da Prática


Profissional, que tem objetivo integrar teoria e prática, com base no princípio da interdisciplinaridade
e deve constituir-se em um espaço de complementação, ampliação e aplicação dos conhecimentos
(re)construídos durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho e na realidade
social de forma a contribuir para a solução dos problemas detectados.
De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo em
constantes mudanças e desafios. É estabelecida, portanto, como condição indispensável para
obtenção do Diploma de Técnico de Nível Médio.
Dessa maneira, será realizado por meio de Estágio Supervisionado e/ou desenvolvimento de
projetos de pesquisa ou de extensão, podendo ser desenvolvidos na própria Instituição, na
comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática, com base na
interdisciplinaridade, resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.
A prática profissional deverá ser devidamente planejada, acompanhada e registrada, a fim de
que se configure em aprendizagem significativa, experiência profissional e preparação para os
desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja os objetivos
propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como atividade própria da formação profissional e
relatada pelo estudante.
Após a conclusão das atividades desenvolvidas, sob a orientação de um professor, o estudante
deve elaborar um Relatório de Estágio e/ou um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a partir do
modelo disponibilizado pela Instituição.
Os trabalhos produzidos pelos estudantes deverão ser escritos de acordo com as normas da
ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e farão parte do acervo
bibliográfico da Instituição.

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Os projetos poderão permear todo o curso, obedecendo às normas instituídas e deverão
contemplar o princípio da unidade entre teoria e prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos
durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na realidade social, de forma a
contribuir para o desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento
de tecnologias e da construção de soluções para problemas. O espírito crítico, a problematização da

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realidade e a criatividade poderão contribuir com os estudantes na concepção de projetos de pesquisa,
de extensão ou projetos didáticos integradores que visem ao desenvolvimento científico e tecnológico
da região ou contribuam para ampliar os conhecimentos da comunidade acadêmica. Compreendida
como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ação o aprendizado, a prática
profissional, permeia assim todo decorrer do curso, não se configurando em momentos distintos.
Dessa forma, o Projeto integrador será elemento impulsionador da prática, sendo incluídos os
resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horária da prática profissional. O
Projeto Integrador (PI) é uma metodologia, contemplada no âmbito de um componente curricular, na
modalidade presencial, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
O Projeto Integrador caracteriza-se como uma atividade de promoção e desenvolvimento de
iniciação científica e visa desenvolver a interdisciplinaridade ao estabelecer a integração dos
conhecimentos desenvolvidos em cada disciplina, de forma integrada a todas as demais, constantes
da matriz curricular. Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso, a prática, promovendo
o desenvolvimento de competências é o principal objetivo do Projeto Integrador.
Projetos integradores devem envolver sempre temas práticos que preferencialmente
estabelecem relações com o contexto social e podem ser desenvolvidos individualmente ou em grupo a
critério do professor orientador. Como resultado final das atividades dos projetos integradores será
apresentado o Trabalho de Conclusão do Curso, defendido em apresentação pública em sala de aula
ou auditório, a sintetizar as experiências propiciadas pelo projeto, destacando-se a definição do
problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da
solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis
de serem inferidas a partir do desenvolvimento do projeto.
A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, voltada para um
levantamento da realidade do exercício da profissão de técnico, levantamento de problemas relativos
às disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaboração de projetos de
intervenção na realidade social, funcionando assim como uma preparação para o desempenho da
prática profissional.
Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolverá um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prática
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prática profissional se
constitui num processo contínuo na formação técnica, deverá ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado pelo orientador da prática.
Para efeito de Certificação o aluno deverá apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC em forma de PROJETO INTEGRADOR, conforme orientações recebidas do professor
orientador.

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ESTÁGIO
As atividades programadas para o estágio supervisionado devem manter a relação com os
conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso. O estágio (não obrigatório) poderá
ser realizado a partir do terceiro semestre, obedecendo à legislação de estágio, Lei 11.788/2008 e as
Diretrizes da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.
São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de
estágio;
b) Reuniões do aluno com o professor orientador;
c) Visitas a escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;
d) Relatório técnico do estágio supervisionado;
e) Avaliação da prática profissional realizada.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS INTEGRADAS


O Curso contempla em sua matriz curricular, carga horária para o desenvolvimento de
atividades práticas, conforme regulamentação específica, reservada para o envolvimento dos
estudantes em Práticas Profissionais, que não se confundem com Estágio obrigatório.
O objetivo principal das Práticas Profissionais Integradas é promover o contado do aluno com
os conteúdos através de aulas expositivas, dialogadas, leitura e análise de textos, dinâmica de grupos,
pesquisas em bibliotecas ou de campo, debate com profissionais, trabalhos em grupo e individual.
As atividades correspondentes às práticas profissionais integradas serão articuladas entre as
disciplinas dos módulos correspondentes, contemplando atividades práticas, sendo orientadas pelos
docentes titulares das disciplinas específicas e deverão estar explicitadas nos planos de ensino das
disciplinas para as quais estão previstas na matriz curricular do curso.
A adoção das práticas profissionais possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e o
planejamento integrado entre os elementos do currículo pelos docentes. Nestas práticas,
preferencialmente, poderão ser trabalhadas as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento
nos setores da instituição e na comunidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas
do conhecimento dentro das particularidades de cada curso.
As práticas profissionais integradas acontecerão na forma não presencial, a fim de viabilizar a
vivência do estudante com o mundo do trabalho, conforme seu curso.

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A supervisão do curso deverá promover reuniões periódicas para que os docentes orientadores
das práticas profissionais possam interagir, planejar e avaliar em conjunto a realização e o
desenvolvimento das mesmas.

DISCIPLINAS ELETIVAS
Está contemplada na Matriz Curricular do curso, a oferta das disciplinas eletivas com uma
proposta de educação na modalidade não presencial por meio de ambiente virtual de aprendizagem,
Educação a Distância - EAD.
Estas disciplinas propiciarão discussões e reflexões frente à realidade regional na qual estão
inseridos, oportunizando espaços de diálogo, construção do conhecimento e de tecnologias
importantes para o desenvolvimento da sociedade.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o
desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da
aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho, Nesse sentido o curso prevê
o desenvolvimento de atividades de pequena duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo,
realização de estágios não obrigatórios e outras atividades que articulem os currículos a temas de
relevância social, profissional, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e
humanos disponíveis.
Para que o aluno sinta-se estimulado a usufruir destas vivências o curso oportunizará as
Atividades Complementares, estas atividades serão obrigatórias e realizadas fora do horário do
normal do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga total do curso.
A carga horária obrigatória destinada às essas atividades complementares é de no mínimo 30 horas.
As atividades complementares serão validadas com apresentação de declaração, certificados
ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. Serão consideradas
para fins de computo de carga horária as atividades do quadro:

Quadro de Equivalência para as Atividades Complementares


Paridade
Descrição (H. Relógio)
Realização de Curso de Idiomas 1h = 0,1h
Participação em eventos culturais, artísticos ou esportivo. 1h por evento
Participação em curso (oficina, minicurso, extensão, capacitação, treinamento) e
similar, de natureza acadêmica, (presencial ou EAD) profissional ou cultural. 1h = 0,5h

Participação em eventos (congressos, seminários, simpósios, palestras, 1h = 0,5h

16
olimpíadas) de natureza acadêmica ou profissional.
Estágio não obrigatório 1h = 0,1h
Atividade de iniciação científica ou tecnológica (Bolsista) 1h = 0,1h
Apresentação de trabalho científico em evento local, regional, nacional ou
internacional, como autor ou coautor. 4h por Apresentação
Publicação de trabalhos em jornais e revistas comerciais da área, como autor ou
coautor. 5h por Publicação
Publicação de trabalhos em anais de eventos (congressos, seminários,
simpósios), como autor ou coautor. 10h por Publicação
Publicação de trabalhos em periódicos acadêmicos ou capítulos de livros da área,
como autor ou coautor. 20h por Publicação
Obtenção de certificações na área (PMI, Toefl etc.) 25h por Certificação
Elaboração de documentos técnicos (normas, descrições técnicas, instruções e
trabalho, manuais) e similares, com o devido registro. 5h por Documento
Viagem de estudo ou Visita técnica Extra- Curricular 1h = 1h
Participação em projeto de pesquisa (Bolsista) 1h = 0,1h
Participação em projeto de extensão (Bolsista) 1h = 0,1h
Atividade de monitoria, voluntária ou não. 1h = 0,5h
Exercício de cargo eletivo na diretoria do DCE ou CA do curso ou participação
nos órgãos representativos da instituição 5h por Mandato
Participação em comissão organizadora de eventos 5h por Evento
Prestação de serviço voluntário de caráter social 1h = 1h

Observações:
 As atividades complementares devem ser realizadas durante o período de realização do curso;
 As atividades devem ser devidamente comprovadas e validadas para que sejam contabilizadas
as horas complementares;
 Os documentos originais que comprovam as atividades devem ser apresentados pelos alunos no
momento da solicitação de aproveitamento das atividades, na secretaria do PRONATEC com a
devida validação do requerimento e documentação comprobatória pelo supervisor do curso ou
equipe pedagógica;

DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS


Este projeto pedagógico de curso será o norteador do currículo no Curso Técnico de Nível
Médio em Administração, na forma Articulada Concomitante, com 50% das atividades
presenciais e 50% à distância. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser
avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade escolar. Qualquer alteração deve ser vista
sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre perfil de conclusão
do curso, objetivos e organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações
científicas, tecnológicas, sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão ser efetivadas
mediante solicitação aos profissionais competentes.

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Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste
projeto pedagógico, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à
aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer
pedagógico, em que atividades como práticas interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas
e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes durante os períodos letivos.
A realização de projetos integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar.
Significa que o ensino por projetos é uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os
alunos à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do aprofundamento dos
estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do
desenvolvimento de atitudes colaborativas e investigativas. Essa proposta visa à construção de
conhecimentos significativos e deve estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser
adotados como atividades inovadoras, eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.
Na condição de alternativa metodológica como um componente organizador do currículo, o
trabalho com projetos promove a integração entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta última,
possibilitando a integração entre os conteúdos, as disciplinas e entre diferentes áreas do
conhecimento. Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de conteúdos conceituais,
como de conteúdos procedimentais e atitudinais, visto que são estabelecidas etapas que envolvem o
planejamento, a execução e a avaliação das ações e resultados encontrados. Essa forma de mediação
da aprendizagem exige a participação ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em
equipe, bem como a definição de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.

INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica
com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua
concretude, é recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na
(re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticos
pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais,
tais como:
 Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;

18
 Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;
 Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
 Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
 Adotar atitude Inter e transdisciplinar nas práticas educativas;
 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem
perder de vista a (re)construção do saber escolar;
 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações
sem conhecimentos diante das situações reais de vida;
 Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos estudantes a partir do levantamento dos
seus conhecimentos prévios;
 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
 Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
 Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
 Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa;
 Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, pesquisas orientadas,
seminários, debates, atividades individuais e em grupo e uso de suportes tecnológicos.

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aproveitamento de estudos compreende-se como o aproveitamento de disciplinas


concluídas em cursos de equivalência, com a finalidade de alcançar a dispensa das disciplinas
integrantes da Matriz Curricular quando comprovados pelos documentos apresentados no formulário
de solicitação (comprovante de aprovação, com nota final, programas e carga horária das disciplinas
requeridas), encaminhadas a Coordenação do Curso para apreciação e deferimento.

19
10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados


com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das
atividades propostas, individualmente e/ou em grupo – tais como pesquisas, relatórios de atividades e
visitas técnicas, estudo de caso, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e com os
produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que
cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e
comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno constituiu determinada competência quando seu
desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a
promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam
definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de
direcionar todos os esforços da equipe docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho
desejado.
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso
porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as
dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo.
A auto avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam ao
aluno acompanhar o próprio progresso e identificar os pontos a serem aprimorados, considerando que
esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.
A avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as
funções diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as
quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das
dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente deve funcionar como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como
instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
 Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
 Inclusão de atividades contextualizadas;
 Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
 Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

20
 Adoção de estratégias cognitivas e meta cognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliações;
 Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
 Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas;
 Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos
saberes sistematizado do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à
reconstrução do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas, considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e
atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos
estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Independentemente do número
de aulas, o docente deverá aplicar, no mínimo, duas atividades avaliativas por disciplina.
Será considerado aprovado o educando que obtenha no mínimo média 6,0 (seis) em cada
componente curricular e frequência igual ou superior a 75% de forma globalizada, do total de aulas
ministradas.
Para aqueles alunos que obtiverem desempenhos insatisfatórios, será oferecida recuperação de
aprendizagem contínua, a qual ocorrerá no percurso das atividades desenvolvidas, por meio de
orientações de estudos específicos e a organização de novas estratégias de aprendizagem.

11. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

De acordo com as orientações contidas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a


instituição Ofertante, deverá cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao
desenvolvimento curricular para a formação profissional com vistas a atingir um padrão mínimo de
qualidade, como:

 Salas de aula mobiliadas com carteiras, mesa, quadro branco, com flexibilidade para as
diversas atividades e metodologias de trabalho (individual e em grupo);
 Laboratórios de informática, equipados com computadores e impressoras interligadas em rede
local, com acesso à Internet e compartilhando aplicativos, além de softwares específicos para o
curso;

21
 Biblioteca, contendo acerto bibliográfico específico do curso.

A Biblioteca deverá operar com um sistema informatizado, possibilitando fácil acesso via
terminal ao acervo da biblioteca. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento,
facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos,
contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo,
renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na
normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A Escola Agrícola de Jundiaí oferece aos seus docentes e discentes a estrutura de apoio
descrita a seguir, cujo acesso às instalações e uso dos equipamentos, será regido por normas
específicas de funcionamento de cada setor e pelo regimento interno da Instituição.

Setor de Informática
Os laboratórios do setor de informática, além de estarem a serviço do curso técnico, atendem
aos alunos dos demais cursos oferecidos pela EAJ.
Instalações e Setores de Apoio

- Apoio Acadêmico: Biblioteca; Salas de aula; Salas de Professores; Salas de projeção


audiovisual; Estrutura de atendimento ao educando e a sua família; Auditório.

. Laboratório de Apoio ao Ensino Médio: Agitadores magnéticos com chapa de


aquecimento (04); Balanças analíticas (0,001 g) digitais (02); Bancada dupla de alvenaria; Banho-
maria; Capela com exaustão; Condutivímetro digital; Dessecador; Destilador de água (5 l/h);
Espectrofotômetro de luz visível (Micronal); Estufa mini incubadora micro processada para B.O.D.;
Estufas para esterilização (Temp.máx = 300 ºC); Fogareiros elétricos (06); Forno mufla médio (F-
7000-EDG); Medidor de oxigênio dissolvido portátil digital; Medidor digital de Turbidez;
Microcomputador; Microscópios ópticos; pHmetro digital portátil; Placas aquecedoras; Refrigerador;
Termo-reator de D.Q.O.; Termômetro de Beckmann; Vidrarias em geral.
- Centro Esportivo: Ginásio poliesportivo; Campo de futebol; Piscina.
- Apoio Administrativo: Recepção e encaminhamento de visitantes; Reprografia;- Setor
Administrativo: Diretoria: Salas das coordenações de cursos; Sala da coordenação de estágio e de
extensão; Almoxarifado (estocagem de alimentos e outros itens de consumo); Setor de vigilância.

22
- Apoio ao Educando: Coordenação do internato e inspetores; Restaurante, lanchonete e
cozinha industrial; Residências estudantis: masculina e feminina; Sala de recreação e jogos;
Dependências do Grêmio Estudantil; Cooperativa dos alunos da Escola Agrícola de Jundiaí
(COOPEAJ).
Quando o Curso for ofertado em uma unidade remota, a Instituição ofertante será responsável
pela articulação das parcerias para garantir as aulas práticas de Laboratórios, sendo estas realizadas
preferencialmente nos Campus da UFRN mais próximos as unidades remotas, que dispõe de toda
estrutura de Laboratórios necessários para garantir a qualidade e o sucesso do curso.

12. EQUIPE DE DOCENTES E TÉCNICOS


O corpo docente será constituído por profissionais com curso de graduação correspondente a
área do conhecimento e/ou com formação relacionada ao curso proposto.
A Instituição EAJ/UFRN, através de Edital, realizará processo de seleção para contratação
dos Profissionais Docentes e Técnicos que irão atuar neste curso que serão caracterizados como
Profissionais Bolsistas, regulamento pela Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011 que institui o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
Para garantir a efetivação dos princípios didáticos e pedagógicos inerentes aos fundamentos
da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, se faz necessário a realização de reuniões
pedagógicas interdisciplinares mensais.
Os dois quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-
administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento
simultâneo de uma turma do curso.

DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFESSORES


QUANTIDADE

Professor com Graduação em Administração 02


Professor com Graduação em Matemática 01
Professor com Graduação em Contabilidade 01
Professor de Informática 01

TOTAL DE PROFESSORES
05

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DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS TÉCNICOS QUANTIDADE
ADMINISTRATIVOS
Profissional Graduado em Pedagogia, para assessoria técnica no que diz respeito
as políticas educacionais da instituição, acompanhamento didático pedagógico 01
do processo de ensino aprendizagem e nos processos avaliativos do curso.
Profissional Graduado em Administração ou área afim, para atuar como
Coordenador do Curso, sendo responsável pela gestão do curso, 01
encaminhamentos e acompanhamento do estágio supervisionado.
Profissional de Nível Médio ou Nível Superior para promover a organização e o 01
apoio administrativo da secretaria do curso.

TOTAL DE PROFISSIONAIS 03

13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos componentes curriculares e da prática profissional (estagio


supervisionado e/ou projetos) prevista para o curso, será expedido o Diploma de Técnico de Nível
Médio em Administração, do Eixo Tecnológico Gestão e Negócio que deverá ser registrado em
livro próprio e homologado pela EAJ/UFRN.

14. BIBLIOGRAFIA

1. BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996c.
2. _________ Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC
3. _________. Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estagio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto- Lei nº 5.452, d 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nº6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória n] 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providencias. DISPONÍVEL EM
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/2008/LEI/L11788.htm>

24
4. _________. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do art.36 e os arts. 39 a
41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília: 23 jul. 2004b.
5. _________. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
6. _________. Resolução nº 6/2012, que institui as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
7. _________. Parecer CNE/CEB nº 39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília: 2004
8. MEC/SETEC. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em www.mec.gov.br
9. MEC/SETEC. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
10. FRIGOTTO, Gaudêncio e FERREIRA, Elza Bartolozzi. Ensino Médio Integrado: concepções e
contradições – São Paulo: Cortez, 2005.
11. KUENZER, Acácia Zeneida (org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. – 5ª Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.
12. VARELA, M.D. Introdução ao direito face aos novos conflitos sociais. São Paulo, led.1998.
13. ZATTAR, Fernanda. “Mundos Diferentes? Mundo da Escola e Mundo do Trabalho: é possível
concluir essas duas instâncias?” Atividades e Experiências, São Paulo. Ano 9, nº 1, p. 10, 11 e 12,
março 2008.

15. ANEXOS - EMENTAS DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA Teoria e Fundamentos da Administração

EMENTA Histórico sobre a evolução da administração; as teorias da administração; o papel


do administrador; funções administrativas; noções de ética e ética empresarial;
responsabilidade social e ambiental das empresas. Oferecer uma visão histórica
das Teorias da Administração e suas aplicações nas organizações atuais;
Especificar o papel do administrador e das funções administrativas; Relacionar as
teorias da administração, numa visão histórico-crítica; Apresentar/Conhecer
noções ética, responsabilidade social e ambiental.

REFERÊNCIAS 1. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2 ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2004
2. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma
visão abrangente da moderna Administração das organizações. 3 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
3. MATOS, Francisco Gomes. Ética na gestão empresarial. São Paulo: Saraiva,
2009.
4. SERRA, Afonso C. Ética e responsabilidade social nas empresas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
5. DAFT, Richard L. Administração. 6. ed. São Paulo. Pioneira Thomson

25
Learning, 2005. 6. SCHERMERHORN Jr, John R. Administração. 8. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2007.

DISCIPLINA Empreendedorismo e Plano de Negócio

EMENTA Desenvolvimento da capacidade empreendedora, com ênfase no estudo do perfil


do empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de
oportunidades, na aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao
negócio, fazendo uso de metodologias que priorizam técnicas de criatividade e da
aprendizagem proativa. Formar profissionais com capacidade de desenvolver
competências e habilidades empreendedoras para implementar e gerenciar seu
próprio negócio. O empreendedor: conceitos e definições; características e
tendências dos mercados; inovação e criatividade, desenvolvimento da motivação
para criação do próprio negócio; desenvolvimento da ideia. Processo visionário;
Técnicas e exercícios relativos a planejamento, voltados para criação de um
empreendimento – plano de negócios.

REFERÊNCIAS DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 6. Ed. Cultura, 1999.


DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo de Base Tecnológica. Elsevier,
2010.
MAYER, Verônica Feder; MARIANO, Sandra. Empreendedorismo -
Fundamentos e Técnicas para Criatividade. LTC, 2011.
AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo - Col. Debates em
Administração. Thomson, 2007.
ALLEMAND, Renato Neves. Apostila sobre elaboração de planos de negócios.
2007.
ALLEMAND, Renato Neves. Apostila sobre empreendedorismo, incubadoras
empresariais e parques tecnológicos. 2007.
ALLEMAND, Renato Neves. Apostila sobre gestão de marketing. 2007.
ALLEMAND, Renato Neves. Apostila sobre qualidade e produtividade. 2007.
ALLEMAND, Renato Neves. Apostila sobre teoria comportamental
empreendedora. 2007.
BARON, Robert A.; SHANE, Scott Andrew. Empreendedorismo – Uma Visão
do Processo. Thomson, 2006.
DOLABELA, Fernando; FILION, Louis Jacques. Boa Ideia! E Agora? Cultura
Editores, 1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – Transformando Ideias em
Negócios. Campus, 2008.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. SEBRAE. Curso Aprender a Empreender
(fita de vídeo e manuais do curso).
SABBAG, Paulo Yazigi. Gerenciamento de Projetos e Empreendedorismo.
Saraiva, 2009.
STARTA. Manual do usuário do software de plano de negócio MAKEMONEY,
2004.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor.
São Paulo: Makron Books, 2001.
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo – Transformando ideias
em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

26
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
LONGENECKER, Justin G.; MOORE, Carlos W.; PETTY, J. William.
Administração de Pequenas Empresas. São Paulo: Makron Books, 1998.

DISCIPLINA Desenvolvimento Gerencial e Interpessoal

EMENTA Aspectos conceituais. Desafios da área de gestão de pessoas. Modelos de Gestão


de Pessoas. Gestão Estratégica de Pessoas. Os processos de Gestão de Pessoas.
Recrutamento e Seleção. Cargos, Salários e Benefícios. Avaliação de
desempenho, Avaliação por competências. Aprendizagem, Treinamento e
Desenvolvimento. Monitoramento de processos de gestão de pessoas. Sistema de
Informações Gerenciais em RH. Competência para compreender a função
estratégia de gestão de pessoas; criar soluções com flexibilidade, adaptabilidade;
inovação; de selecionar estratégias adequadas visando a operacionalização da
gestão de pessoas, as organizações públicas, privadas e do terceiro setor;
interpretar as necessidades interpessoais e das organizações; comunicação
interpessoal, raciocínio lógico, crítico e analítico; capacidade de propor modelos
de gestão inovadores. Tomada de decisão.

REFERÊNCIAS ARAÚJO, Luis César G. Gestão de pessoas: estratégias e integração


organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas:
modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. FLEURY,
Maria Tereza L. (Org.) As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente,
2002. GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais.
São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo
papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus 1999
RIBEIRO, Antonio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 3ª.ed. – São Paulo: Atlas, 2003.

DISCIPLINA Gestão da Qualidade Total

EMENTA O enfoque da disciplina está na qualidade total, na melhoria contínua e nos


sistemas de questão da qualidade, como instrumentos estratégicos da
administração de negócios. A sua abordagem é a de mostrar como os
instrumentos de aperfeiçoamento contínuo tanto de bens e serviços, como
também da gestão do negócio, podem ser meios eficientes para melhorar a
competitividade da empresa no mercado local e internacional.

REFERÊNCIAS BALLESTRA ALVAREZ, Maria Esmeralda (coord.). Administração da


Qualidade e da Produtividade – Abordagem do Processo. São Paulo Atlas,
CAMPÓS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. Belo
Horizonte: FCOUFMG. JURAN, J. GRYNA, Frank M – Controle da Qualidade
– Hand Book São Paulo: MakronBooks/ McGraw.

DISCIPLINA: Informática

27
EMENTA: Identificar componentes lógicos e físicos do computador. Operar soluções de
softwares para escritório, incluindo uso pessoal e profissional. Identificar os
componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e
armazenamento; Identificar os tipos de software, tanto para uso pessoal quanto
uso profissional; Relacionar e descrever soluções de software para escritório;
Operar softwares utilitários; Operar softwares aplicativos, despertando para o
uso da informática na sociedade, relacionando as atividades do curso.

REFERÊNCIAS: Informática: terminologia básica - Windows XP - Microsoft Word 2003 . Silva,


Mário Gomes da. 2007
Estudo dirigido [de] informática básica. Manzano, André Luiz N. G. 2003.
Introdução à informática. Capron, H. L. 2004.
Estudo dirigido de MS power point 97. Manzano, José Augusto N.G. 2003.
Software(s) de Apoio:
Microsoft Windows XP
Microsoft Office – Word, Excel, Power Point
Navegador de Internet (Firefox, Chrome, Internet

DISCIPLINA: Redação Técnica

EMENTA: Principais características discursivas e linguístico-textuais dos gêneros


discursivos empresariais e técnicos; carta comercial, curriculum vitae,
declaração, comunicado, procuração, atestado, requerimento. Dificuldades na
redação empresarial e na redação técnica.

REFERÊNCIAS: ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 11. ed.. São Paulo: Ática. 2001.
ANDRÉ, Hildebrando Afonso de. Curso de redação. 5. Ed.. São Paulo:
Moderna. 1993.
MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental de acordo com as atuais
normas da ABNT.26 ed.São Paulo:Atlas,2007.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Técnico. 3 ed. Brasília:abc BSB,2004.).
BELLINE, Ana Helena Cizotto. A Dissertação . São Paulo : Ática, 1988. 48 p.
PADILHA, Cleonise de Lourdes Teles Soley. A estrutura dissertativa na
produção de textos. Palmas: 1999.

DISCIPLINA: Gestão Ambiental

EMENTA: Conceituação de Desenvolvimento Sustentável. Aspectos econômicos,


ambientais e sociais. Convenções e Tratados Internacionais sobre Clima e Meio
Ambiente. A Evolução da Política Ambiental no Mundo. A Evolução da Política
Ambiental no Brasil. Instrumentos de Gestão Ambiental Pública.
Desenvolvimento Sustentável em uma corporação – aspectos econômicos,
ambientais e sociais. Indicadores de Sustentabilidade e Indicadores de Avaliação
de Desempenho Ambiental.

REFERÊNCIAS: CURSO de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004. 1045 p. (Coleção

28
Ambiental ;1) ISBN 85-204-2055-9
Donaire, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. Atlas. 2ºEdição, SP. 2004.
Dias, Reinaldo. Gestão Ambiental. Responsabilidade Social e Sustentabilidade.
Ed. Atlas. 2007.
Philippi, Arlindo Jr., Pelicioni, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e
Sustentabilidade. . Ed. Manole. USP, São Paulo, 2005.

DISCIPLINA: Matemática Financeira

EMENTA: Conceituação e Fluxo de Caixa; juros Simples; desconto comercial e bancário


simples; juros compostos; taxas de juros; anuidades ou séries; planos de
amortização de empréstimo e financiamento; técnicas de orçamento de capital.
Interpretar e utilizar os conceitos da matemática financeira as finanças
gerenciais; Compreender o valor do dinheiro no tempo e sua influência no fluxo
de caixa da empresa; Compreender e Calcular o valor de juros (simples ou
compostos) a ser pago pela empresa; Compreender e calcular planos de
amortização de empréstimo e financiamento; Compreender o processo de
avaliação de investimento.

REFERÊNCIAS: 1. CRESPO, Antônio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil, Editora


Saraiva, 2004.
2. BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática financeira fundamental. Editora
Atlas, 2003. 3. BRUNI, Adriano Leal;FAMÁ, Rubens. A Matemática das
Finanças. Editora Atlas, 2003. 4. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática
Financeira e Suas Aplicações. Atlas, 2008.

DISCIPLINA: Estatística

EMENTA: Aspectos básicos da estatística; séries estatísticas; distribuição de frequências;


medidas de tendência central; medidas de dispersão; distribuição de
probabilidade normal; análise de correlação linear; análise de regressão linear
simples e múltipla; análise de resíduos e pressupostos. Fornecer as bases
conceituais da estatística aplicada à área da administração; Apresentar e discutir
conceitos e ferramentas estatísticas básicas e necessárias ao desenvolvimento e
compreensão do raciocínio estatístico, de forma contextualizada, capacitando e
qualificando os estudantes para análise crítica de conjuntos de dados (com
ênfase no subsídio para o processo de tomada de decisão); Interpretar e aplicar
os conhecimentos da Estatística em diferentes contextos no campo da
administração.

REFERÊNCIAS: 1. BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Atual 1987.


2. CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2001.
3. DOWNING, D. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
3. FONSECA, Jairo Simon da. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996.
4. SILVA, Ermes Medeiros da et al. Estatística: para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

29
DISCIPLINA: Contabilidade Aplicada

EMENTA: Conceitos e aplicação da contabilidade; o administrador frente à Contabilidade;


contas patrimoniais e de resultado; demonstração do resultado do exercício;
demonstração do fluxo de caixa; contabilidade de custos; margem de
contribuição e ponto de equilíbrio. Compreender a importância da
Contabilidade, como uma ferramenta importante, para qualquer organização;
Conhecer e interpretar o impacto que os registros contábeis acarretam sobre a
situação líquida, das pessoas jurídicas e das pessoas físicas; Entender os
principais demonstrativos contábeis; Entender os custos das empresas e sua
importância para a gestão dos negócios.

REFERÊNCIAS: 1. FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. Ed. Atlas. São Paulo


2. FEA/USP Equipe de professores da USP – Contabilidade Introdutória
1. MARION, José Carlos, Contabilidade Empresarial.
2. MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos.

DISCIPLINA: Legislação Social e Trabalhista

EMENTA: Direito de Empresa: princípios legais regulamentadores das atividades


comerciais; Direito Trabalhista: conceitos legais básicos do direito do trabalho;
Direito Tributário; princípios legais regulamentadores do processo tributário.
Aplicar os princípios legais regulamentadores das atividades comerciais em
nível federal, estadual e municipal à administração de empresas; Compreensão
dos conceitos legais básicos e informações atualizadas sobre o Direito do
Trabalho; Compreender as rotinas trabalhistas do dia a dia das empresas;
Aplicar os princípios legais regulamentadores do processo tributário nacional
em nível federal, estadual e municipal, permitindo ao administrador: Diferenciar
impostos, taxas, tarifas, contribuições de melhoria e empréstimos compulsórios;
Identificar a legalidade ou ilegalidade das cobranças tributárias; Identificar as
repartições responsáveis pela cobrança.

REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. Consolidação das leis do trabalho e legislação complementar. São


Paulo: Atlas,1993.
2. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa,
Editora Saraiva, 2007.
3. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. Editora Forense, 2007.
4. Código Civil Brasileiro – Livro II Do Direito de Empresas.
5. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. Editora Saraiva,
2007.
6. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. Malheiros Editores,
2008.
7. Código Tributário Brasileiro.
8. Constituição da Republica Federativa do Brasil.

DISCIPLINA: Gestão de Pessoas

30
EMENTA: A gestão de pessoas nas organizações; relações interpessoais nas organizações;
planejamento estratégico de gestão de pessoas; recrutamento e seleção de
pessoas; políticas de remuneração e programas de incentivo; avaliação de
desempenho. Proporcionar aos participantes o acesso aos novos aportes teóricos
e metodológicos; Conceituar a área de gestão de pessoas nas organizações e
apresentar seus objetivos; Apresentar as contribuições da gestão de pessoas para
o ambiente organizacional atual; Conceituar e apresentar as técnicas de
recrutamento e seleção de pessoas; e Conceituar e apresentar as técnicas e
desenvolvimento de pessoas.

REFERÊNCIAS: 1. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2008.
2. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos:
fundamentos básicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
3. DUBRIN, A. J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2008
4. ROBBINS, S; JUDJE, T.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. São
Paulo: Prentice Hall, 2010.
5. HITT, M. A.; MILLER, C. C., & COLELLA, A. Comportamento
Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

DISCIPLINA: Gestão Pública e Terceiro Setor

EMENTA: Caracterização, objetivos e princípios da Gestão Pública; tipologias da


administração pública; a Nova Gestão Pública – NGP e seu gerenciamento no
Brasil; o terceiro setor; a Economia Solidária; o Cooperativismo e o
Associativismo. Propiciar a compreensão dos conceitos teóricos da Gestão
Pública e do Terceiro Setor; Distinguir os diferentes tipos de administração
pública; Compreender a Nova Gestão Pública – NGP e gerencial; Entender o
processo administrativo e suas implicações na gestão do setor público e de
empreendimentos não governamentais; Identificar as formas organizacionais
pertencentes ao Terceiro Setor; Conhecer e identificar os princípios norteadores
do cooperativismo e associativismo.

REFERÊNCIAS: 1. CAVALCANTI, Bianor Scelza. O gerente equalizador: estratégias de gestão


no setor público. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
2. CAVALCANTI, Marly (org.). Gestão Social, Estratégias e Parcerias –
Redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o
Terceiro Setor. São Paulo: Saraiva, 2008.
3. FERNANDES, Rubem César. Privado, porém Público: O Terceiro Setor na
América Latina. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, 1994.
4. GRAHAM JR., Cole B.; HAYS, Steven. Para administrar a organização
pública. Tradução de Britta Lemos de Freitas. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
5. MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Administração Pública: foco nas
instituições e ações governamentais. São Paulo: Atlas, 2008.
6. NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão Pública. São Paulo: Saraiva, 2010.
7. OLIVEIRA, Djalma P.R. Manual de gestão das cooperativas: uma abordagem
prática. São Paulo: Atlas, 2009.
8. SANTOS, Clezio Sandanha dos. Introdução à gestão pública. Rio de Janeiro:
Saraiva,2006.

31
9. SINGER, Paul; SOUZA, André Ricardo de (Orgs). A Economia Solidária no
Brasil. São Paulo: Contexto, 2000.
10. SLOMSKI, Valmor et al. Governança Corporativa e Governança na Gestão
Pública. São Paulo: Atlas, 2008.

DISCIPLINA: Gestão da Produção e Logística

EMENTA: Gestão das operações produtivas; gestão de processos; gestão da qualidade;


gestão da cadeia de suprimentos; gestão de estoques; gestão de compras e
suprimentos. Conhecer as técnicas que auxiliam a melhoria e a prática das
operações organizacionais, de forma que o discente possa analisar, avaliar,
planejar e implementar melhorias em operações produtivas; Adquirir uma visão
integrada do processo gerencial, para a elaboração de fluxogramas e o mapeando
dos processos críticos, visando a melhoria contínua; Compreender o
desenvolvimento da qualidade e o caráter sistêmico desses modelos de gestão,
além de aprender a fazer uso das principais ferramentas de gerenciamento da
qualidade; Conhecer a gestão da cadeia de suprimentos, com a visão de
integração da cadeia, ampliando a geração de valor logístico; Distinguir e
escolher entre os diferentes sistemas de controle de estoques, compreendendo
suas particularidades e classificando-os conforme sua ordem de importância;
Compreender a importância das compras como fator estratégico e seu impacto
na lucratividade; assim como desenvolver avaliação de fornecedores.

REFERÊNCIAS: 1. ARAÚJO, Luiz C. Gonçalves. Organização e Métodos. 3. ed. São Paulo:


Atlas, 1991.
2. BAILY et al. Compras: princípios e administração. São Paulo: Atlas, 2000.
3. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:
planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
4. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2000.
5. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.

DISCIPLINA: Marketing e Serviços

EMENTA: As funções do marketing; segmentação do mercado; o composto de marketing:


composto de produto, de preço, de praça e de promoção; tipos de marketing;
canais de distribuição; noções de pesquisa de marketing; conceito e classificação
dos serviços; marketing de serviços; noções de qualidade em serviços.
Proporcionar aos participantes o acesso aos novos aportes teóricos e
metodológicos; Apresentar as contribuições do marketing para o ambiente
organizacional atual; Apresentar as funções, ferramentas e estratégias de
marketing; Conceituar produto e marca e suas importâncias para a empresa; e
Conceituar Pesquisa de marketing e descrever sua importância para as
organizações; Conceituar e classificar os serviços; Apresentar as técnicas e
ferramentas de marketing de serviços.

32
REFERÊNCIAS: 1. SOBRAL, Filipe. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
2. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
3. PETER, J. Paul. Comportamento do consumidor e estratégia de marketing.
São Paulo: McGraw-Hill, 2009.
4. LOVELOCK, Christopher; WIRTZ, Jochen. Marketing de serviços: pessoas,
tecnologias e resultados. 5 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
5. LOVELOCK, Christopher; WRIGTH, Lauren. Serviços Marketing e Gestão.
São Paulo: Saraiva, 2001.

DISCIPLINA: Sistema de Informação

EMENTA: A função do sistema de informação; como usar a tecnologia da informação para


conquistar vantagem competitiva; redes de computadores, telecomunicação,
internet e tecnologia sem fio; segurança em sistema de informação; principais
aplicações de sistemas para a era digital; sistemas como melhorar a tomada de
decisão. Conhecer a infraestrutura de tecnologias de informação disponível para
as empresas; Conhecer as principais aplicações de sistemas de informação para a
era digital no contexto das empresas locais; Compreender as diferenças entre os
diversos sistemas de informação existentes no mercado.

REFERÊNCIAS: 1. REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de


informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de
informação nas empresas, Editora Atlas, 2003.
2. LAUDON, Kenneth C. LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação
gerenciais: administrando a empresa digital. Editora Pearson Prentice Hall, 2006.
3. O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era
da internet. Tradução da 11 edição americana. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

DISCIPLINA: Gestão Financeira

EMENTA: A função da administração financeira; demonstração financeira e suas analises;


fluxo de caixa e planejamento financeiro; capital de giro e gestão de ativo
circulante; formação de preço. Compreender a gestão financeira e sua relação
com as demais áreas de gestão; Interpretar e utilizar os índices financeiros a
demonstração financeira e suas analises; Calcular índices financeiros para
tomada de decisão; Administrar adequadamente o fluxo de caixa e o capital de
giro; Calcular a margem de contribuição de um produto; Calcular o ponto de
equilíbrio operacional de uma empresa; Entender os aspectos mercadológico,
tributário e financeiro na formação de preço do produto.

REFERÊNCIAS: 1. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira, Editora


Pearson Addison Wesley, 2006.
2. SOUSA, Antônio de. Gerência financeira para micro e pequenas empresas:
um manual simplificado. Editora SEBRAE, 2007.
3. ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preço. Editora Campus, 1997.

33
DISCIPLINA: Planejamento Estratégico

EMENTA: O plano estratégico da empresa. Planejamento e controle de resultados e o


processo de administração. Princípios fundamentais do planejamento e controle
de resultados. Planejamento e controle de vendas. Planejamento e controle de
custos de mão-de-obra direta. Planejamento e controle de despesas.
Planejamento e controle de disponibilidades. Análise de ambiente de negócio.
Análise de concorrência. Estratégias competitivas. Técnicas de análise de
posição competitiva. Implementação de estratégias. Fazer o aluno compreender a
importância da definição de estratégias para competir no mercado e do
planejamento estratégico como instrumento de implementação da estratégia
adotada, ao tempo em que se propõe uma metodologia de elaboração de
planejamento estratégico.

REFERÊNCIAS: ANSOFF, Igor. Implantando a Administração Estratégica. São Paulo: Atlas,


1991
CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arião. Planejamento Estratégico:
Fundamentos e Aplicações. Ed. Campus. 01 ed., 2004.
OLIVEIRA Djalma, Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos,
Metodologia, Práticas. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2004
REBOUÇAS DE OLIVEIRA, Djalma de Pinho. Planejamento Estratégico;
conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004.
ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Manual do Planejamento Estratégico.
São Paulo: Atlas, 2001.
KAPLAN Robert, NORTON David. A Estratégia em Ação: BSC – Balance
Scorecard. 2000.
MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes. Porto Alegre: Bookman,
2004.
PORTER, Michael, Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de Indústrias e
da concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 17 ed. ,2004.
PORTER, Michael VANTAGEM COMPETITIVA. Rio de Janeiro: Campus,
1989.17 ed. 2004.

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO - FORMA ARTICULADA CONCOMITANTE


SUGESTÃO DE SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL
Responsável: Professor do curso (previamente designado pela coordenação), juntamente com o
coordenador de estágio e do curso.

Temas
Prática profissional como componente curricular;
Tipo de trabalho exigido para conclusão de curso de acordo com o projeto pedagógico de
curso;
Unidade entre teoria e prática profissional;
Orientação específica ao estudante no desenvolvimento da prática profissional; e
Orientação à construção do relatório técnico, referente à prática profissional desenvolvida.
Objetivos

34
Orientar o desenvolvimento de trabalhos científico ou tecnológico (projeto de pesquisa,
extensão e prestação de serviço) ou estágio curricular, como requisito para obtenção do
diploma de técnico;
Consolidar os conteúdos vistos ao longo do curso em trabalho de pesquisa aplicada e /ou
natureza tecnológica, possibilitando ao estudante a integração entre teoria e prática; e
Verificar a capacidade de síntese e de sistematização do aprendizado adquirido durante o
curso.
Procedimentos Metodológicos
Orientações sistemáticas às atividades de prática profissionais desenvolvidas de acordo com o
Projeto Pedagógico de Curso, incluindo orientação à temática da prática e ao desempenho do
exercício profissional. Poderão ser realizados a partir de palestras, seminários e outras
atividades realizadas em grupo com alunos do curso. As atividades também poderão se
desenvolver por meio de reuniões periódicas entre estudante e orientador para apresentação,
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas durante o trabalho. Será realizado
por um professor do curso (previamente designado pela coordenação do curso) em conjunto
com o coordenador de estágio e/ou do curso.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, laboratório de Informática,
laboratórios específicos da área, livro didático, revistas e periódicos, tecnologias de
comunicação e informação, entre outros recursos coerentes com as atividades propostas.
Avaliação
Participação nas atividades propostas e apresentação do projeto de prática profissional;
Relatórios parciais; e
Relatório final referente ao estágio (quando houver), à pesquisa ou ao projeto técnico de
acordo com a modalidade da prática orientada pelo Professor e desenvolvida pelo Estudante.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes em sínteses,
seminários ou apresentações dos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em
grupo. Para efeitos de resultados, serão contabilizadas nota e frequência como subsídio
avaliativo.
Referências
1. BRASIL. Congresso Nacional. Lei 11.788, de 27 de julho de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto Lei 5.452de 1º de maio de 1943, e a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis 6.494 de 07 de dezembro de1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do artigo
84 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de1996 e o artigo 6º da Medida Provisória 2.164-41 de 24 de
agosto de 2001 e dá outras providências. Brasília, DF: 2008ª
2. BRASIL. Ministério da Educação. Concepção e diretrizes – Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia. Brasília, DF: 2008B.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Documento Base da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio Integrado ao Ensino Médio. Brasília, DF: 2007.
4. LUCCHIARI, Dulce Helena Penna Soares. A Escolha Profissional: do jovem ao adulto. São
Paulo: Summus, 2002.

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LOCAL E DATA: _______________________, _______/________/_________

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Coordenação do Curso

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