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1. INTRODUÇÃO 4
2. JUSTIFICATIVA 7
3. OBJETIVOS 12
4. ESCOPO DO PROJETO 13
5. PREMISSAS 15
6. METODOLOGIA 16
7. METAS, INDICADORES E AÇÕES DO PROGRAMA 23
8. COMUNICAÇÃO 29
9. RISCOS 33
10. EQUIPE 34
11. RECURSOS FINANCEIROS 37
12. RESULTADOS ESPERADOS 37
1. INTRODUÇÃO
Os projetos especiais em educação são concebidos a partir de políticas e programas desenvolvidos pela
Diretoria de Políticas e Programas Especiais em Educação da Pró-Reitoria de Graduação da
Universidade Federal do Tocantins (DPPEE/PROGRAD/UFT). Os projetos são realizados buscando o
desenvolvimento dos discentes, docentes, técnicos e cursos de graduação de forma integrada e
indissociável em atividades de ensino, extensão e pesquisa. A implantação das políticas e programas
especiais em educação tem o objetivo de melhorar os indicadores de ensino-aprendizagem acadêmico;
proporcionar ações que colaborem com a permanência e sucesso dos alunos da graduação no processo
ensino-aprendizagem; permitir o envolvimento dos alunos de forma indissociável nas atividades de
ensino, de pesquisa e de extensão; possibilitar a utilização do potencial do aluno assegurando-lhe uma
formação profissional qualificada; e permitir a implementação das ações previstas no Projeto Pedagógico
do Curso de graduação, do Plano Pedagógico Institucional e Plano de Desenvolvimento Institucional.
As políticas e programas especiais em educação devem ser executados através do fomento a projetos
em educação a partir dos cursos de graduação da UFT. Os projetos precisam ter, idealmente, uma
duração anual e devem ser incorporados à base de projetos do eixo de ensino na universidade, realizado
de forma indissociável com a extensão e a pesquisa, permitindo o monitoramento e avaliação da
execução e dos resultados, respectivamente, por meio de metas e indicadores de desempenho. Os
projetos especiais em educação devem ser aplicados às demandas dos cursos de graduação para que
sejam analisados as potencialidades e os desafios a partir de ações de melhoria contínua, buscando
estratégias de inovação pedagógica para tornar o processo de ensino-aprendizado mais conveniente e
eficiente. Diante disso, o cenário de atuação das políticas, programas e projetos especiais em educação
são representados e organizados conforme o esquema apresentado na Figura 1:
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Avaliando os desafios em discussão na construção do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da
Universidade Federal do Tocantins (2021-2025), destaca-se o foco na indissociabilidade entre o ensino,
pesquisa e extensão, reforçando que essa característica deve estar presente nas políticas, programas e
projetos especiais em educação. Tais características devem estar pautadas nos eixos: a) educação
inovadora com excelência e qualidade; b) inclusão social; c) inovação, transferência de tecnologia e
empreendedorismo; d) reconhecimento social; e) instrumentos de governança pública. Esses são
elementos norteadores para a concepção de programas especiais em educação que tenham a
capacidade de geração de produtos e/ou serviços aplicáveis a inovação pedagógica (PSIP) a partir dos
eixos constantes na proposta de PDI institucional, conforme apresentado na Figura 2.
Nesse sentido, os projetos em educação com fomento devem ser submetidos a edital de seleção
vinculado a um programa desenvolvido com base em uma política institucional da Universidade Federal
do Tocantins. Os projetos devem ser criados e apresentados junto a colegiados de curso, campus
universitário, e/ou em uma estrutura departamental em uma unidade pedagógica que agrupa um conjunto
de colegiados. O colegiado/conselho avalia o mérito do projeto, verificando se o mesmo atende ao Plano
Pedagógico de Curso ou do Campus. Uma vez aprovado, o projeto é avaliado pela direção do campus
(instituto, centro e etc.) para fins de análise de viabilidade técnica de infraestrutura e recursos materiais.
Após aprovado, o projeto é registrado na Pró-Reitoria de Graduação.
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Destaca-se que os projetos especiais em educação possuem complexidade e importância equivalentes
aos executados no contexto da extensão e da pesquisa, nesse sentido, merecem a mesma atenção e
valorização expressos em investimentos. A resolução nº 26, de 21 de agosto de 2019, que dispõe sobre
normas que regulamentam a distribuição de carga horária e acompanhamento de atividades docentes,
no âmbito da Universidade Federal do Tocantins, deixa clara a importância de tais projetos, em especial
no §2º do artigo 4º, alinhando tais atividades de projetos na carga horária docente ao mesmo nível em
termos de extensão e pesquisa, conforme esquematizado na Figura 4. Portanto, é necessário promover
maior atuação docente em atividades dessa natureza buscando um maior desenvolvimento da
graduação na execução de projetos que tornem o processo de ensino aprendizagem mais eficientes e
efetivos, seguindo, conforme este projeto, a implantação de ações pautadas na inovação pedagógica.
A adoção das metodologias ativas em conjunto com as tecnologias é considerada a forma para se
alcançar uma educação inovadora, respeitando os valores e práticas de uma universidade caracterizada
e construída para o desenvolvimento de uma sociedade mais equitativa e inclusiva. Diante disso, a
inovação pedagógica será definida como o desenvolvimento de melhorias e/ou transformações do
processo de ensino-aprendizagem, que gerem valor para estudantes, professores e sociedade como um
todo a partir de objetivos, metas e ações integradas de ensino, extensão e pesquisa. Porém, deve-se
destacar que para inovar, a instituição precisa criar mecanismos e fluxos de gestão para propiciar
propostas educativas empenhadas com o processo de mudanças sociais (por meio da extensão e da
pesquisa), valorização dos sujeitos e de suas aprendizagens (significação da aprendizagem, observação
das diferentes formas de aprender e metodologias ativas de aprendizagem), investimentos em recursos
humanos (formação de professores) e materiais (recursos tecnológicos e sustentabilidade financeira),
além de ações sociais comprometidas com a formação para a responsabilidade social e cidadania.
2. JUSTIFICATIVA
A inovação é essencial dada a necessidade de mudança da prática e do desenvolvimento de estratégias
que garantam a organização de um aprendizado mais interativo e mais ligado a situações reais. O
objetivo da inovação pedagógica é buscar metodologias que maximizem o potencial de aprendizagem
dos alunos, inovando e gerando uma nova prática educacional com uma finalidade bem definida. A
inovação ocorre tanto na melhoria do processo quanto na concepção de um produto inovador. Destaca-
se que é por meio da inovação que novos conhecimentos são criados e difundidos (OCDE, 2013), sendo
necessário destacar que a inovação envolve dois elementos fundamentais (Terra, 2007): a criatividade
e a produção de novas ideias, que devem ser capazes de serem implementadas e gerar impacto.
Em síntese, a inovação pedagógica exige metodologias que possibilitem práticas pedagógicas para a
formação de um sujeito criativo, crítico, reflexivo, colaborativo, capaz de trabalhar em grupo e resolver
problemas (Camargo & Daros, 2018). Ela deve adotar como estratégia, a problematização da realidade
utilizando experiências reais ou simuladas para resolver desafios social ou profissional, por exemplo,
dado um problema, o aluno deve examinar, refletir, relacionar e atribuir significado às suas descobertas.
Destacam-se como classes de estratégias pedagógicas (Camargo & Daros, 2018):
▪ Avaliação formativa do aprendizado de modo integrado, colaborativo e participativo;
▪ Investigação do problema: tomada de decisão, escolha, criatividade e construção de artefatos;
▪ Solução de problemas: tomada de decisão, escolha, criatividade e construção de artefatos;
▪ Textos: para facilitar a interpretação, entendimento e o emprego de textos científicos ou não;
▪ Casos: para análise e estudo sistemático de estudos de caso.
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▪ Perfil do estudante: envolvimento pessoal; autonomia (professor estimula) e responsabilidade
(aluno responsável pela participação e execução das atividades propostas);
▪ Atribuição do docente: Mediar o processo de ensino-aprendizagem; incentivar o estudante a
resolver as atividades de forma autônoma; auxiliar aqueles alunos que têm dificuldades com a
metodologia, seja ela tradicional ou ativa; propor situações concretas e. debruçar-se na
resolução delas; e apresentar o planejamento das atividades docentes.
Além disso, no atual cenário das Tecnologias 4.0, e consequentemente, na educação 4.0, o docente
assume um papel de orientar e conduzir os acadêmicos a um objetivo claro e bem definido no processo
de aprendizagem, ou seja, torna-se responsável por guiar os acadêmicos no desenvolvimento do seu
próprio processo educativo. O desafio posto é o de evitar que o processo de ensino aprendizagem se
paute apenas no desenvolvimento de competências técnicas, excesso de conteúdos, aulas expositivas
e métodos de avaliação focados na capacidade de memorização de uma grande quantidade de
conteúdo. Nesse contexto, destacam como predições apontadas por Rasquilha & Veras (2019) sobre a
educação:
▪ Extinção de processos avaliativos com o objetivo de medir a capacidade de memorização;
▪ Universidades corporativas terão maior relevância que as escolas tradicionais;
▪ Educação será híbrida e a experiência de aprendizado estenderá além da sala de aula;
▪ A Inteligência Artificial substituirá 80% do papel atual do professor, que tornar-se-á um curador
de conteúdos e líder de equipes, adotando metodologias ativas;
▪ A pesquisa acadêmica se concentrará cada vez mais na solução de problemas atuais e reais;
▪ As avaliações deixarão de ser individuais para ser em equipes;
▪ Certificações tradicionais perderão a relevância com o foco em competências profissionais;
▪ Competências sócio emocionais terão prioridade no mundo do trabalho frente às técnicas;
▪ Incorporação de novas disciplinas como inovação, tendências e criatividade aos currículos;
▪ Matriz e conteúdos criados com participação de professores, alunos, escola e comunidade;
▪ Microcertificações atenderão a necessidade de atualização permanente, vindo a educação ao
longo da vida fazer parte da rotina diária das pessoas;
▪ Jornadas educacionais serão personalizadas e direcionadas ao perfil e momento da vida de cada
aluno, onde cada aluno terá sua trilha personalizada de formação;
Todavia, deve-se destacar que o mapeamento de tendências exige estudos permanentes a partir dos
dados históricos internos e externos à instituição, ou seja, a própria graduação e pós-graduação devem
passar por estudos quantitativos e qualitativos periodicamente a partir dos dados administrativos e
acadêmicos para avaliar como a instituição está atuando frente às demandas da sociedade, buscando
atender o seu papel social, em especial para o desenvolvimento regional. Para identificar tendências e
propor inovação, especialmente a pedagógica, é necessário partir de um processo sistemático de
observação dos fenômenos comportamentais e sociais buscando conectar a universidade com a
sociedade.
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Segundo Rasquilha & Veras (2019), as tendências são movimentos que se manifestam e um ambiente
fixando-se e alterando-o, as quais dividem-se em cinco classes: mega tendências (longo prazo/acima de
5 anos), tendências comportamentais (médio a longo prazo/entre 3 e 5 anos), tendências de negócio ou
institucionais (curto a médio prazo/entre 1 e 2 anos), tendências emergentes (curto prazo/até 1 anos) e
insights. A Tabela 1 apresenta uma classificação geral das formas de mapeamento de tendências. Para
complementar tais tendências, a Figura 3 mostra uma associação com temas atualmente em destaque.
Figura 3 Temas relacionados a cada tipo de tendência (Rasquilha & Veras, 2019).
A educação 4.0 é resultado da 4ª revolução industrial marcada pela convergência de tecnologias físicas,
digitais, biológicas, com elemento mais marcante, a inteligência artificial. A inteligência artificial permitirá
um novo nível de curadoria do conteúdo disponibilizado na rede mundial de computadores, dada a sua
capacidade de processamento de grande volume de dados em um espaço curto de tempo, possibilitando
aos softwares de computadores analisarem essa grande massa de dados e tomarem decisões. Portanto,
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a inteligência artificial possibilita os programas a realizar escolhas, produzir conteúdos, interagir com
pessoas e a aprender, podendo evoluir para o processo de ensinar.
A inteligência artificial já é realidade nas áreas diversas do conhecimento, das ciências sociais às
engenharias, das ciências biológicas às ciências humanas, da área da saúde às ciências exatas. Em
todas, existem soluções diversas sendo produzidas constantemente em uma velocidade cada vez menor
a cada dia, transformando o mundo de maneira significativa. São tecnologias de destaque:
▪ Realidade Aumentada: caracterizada pela integração de elementos ou informações virtuais a
visualizações do mundo real através de uma câmera e com o uso de sensores de movimento
como giroscópio e acelerômetro. É uma experiência interativa, onde objetos do mundo real são
acentuados por informação perceptiva criada por computadores (visual, auditiva, olfatória e etc).
▪ Realidade Virtual: tecnologia de interface entre um usuário e sistema operacional através de
recursos gráficos 3D ou imagens 360º para criar a sensação de presença em ambiente virtual.
▪ Impressão 3D (Manufatura Aditiva): permite a materialização de projetos em tempo real,
permitindo aos alunos vivenciar a materialização das suas ideias. Ela engloba um grupo de
tecnologias que produzem objetos a partir de modelos digitais.
▪ Espaço Maker: ambiente que oferece ferramentas digitais e tecnológicas, ou recursos
tradicionais, para a produção de novas ideias e criações, para desenvolver competências como
criatividade e autonomia. O espaço pode ser composto por máquinas de fabricação digital, como
impressoras 3D e cortadoras a laser para permitir a criação e prototipação de ideias.
Diante desse contexto de inovação pedagógica e tecnologias 4.0, torna-se clara a necessidade de
modernização nas práticas pedagógicas na UFT. Essas práticas devem ser estimuladas a partir do
lançamento de políticas e programas de incentivos para a concepção de propostas nas mais variadas
áreas de conhecimento. Porém, o processo de inovação demanda incertezas e riscos que precisam ser
gerenciados e mitigados através de um suporte administrativo pedagógico institucional com o apoio de
todas as unidades organizacionais. Portanto, para alcançar a almejada instituição inovadora no contexto
das tecnologias 4.0, é necessário a concepção de um ecossistema para o desenvolvimento de uma
Universidade Federal do Tocantins 4.0. Para tal, a Figura 4 apresenta uma síntese de um esquema geral
de apoio para a implantação do ecossistema de inovação pedagógica e a contribuição de cada unidade.
3. OBJETIVOS
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4. ESCOPO DO PROJETO
Esta seção apresenta o escopo para definir a abrangência do programa e permitir a definição e controle
dos trabalhos previstos para garantir a entrega do produto e/ou serviço desejado minimizando os custos
e maximizando os resultados. A definição do escopo inclui os seguintes processos: coleta de requisitos,
definição do escopo, criação da estrutura analítica do programa, validação do escopo e controle. O
escopo desse projeto define as atividades a serem desenvolvidas para garantir a entrega dos resultados
dentro das especificações e funções definidas.
Para a definição do programa, inicialmente foi realizada uma avaliação nos programas atualmente
fomentados e executados pela Prograd realizados com recursos próprios da UFT, destacando-se os
seguintes: Programa de Apoio ao Discente Ingressante (PADI), Programa Institucional de Monitoria
(PIM), Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI), Programa Institucional de Monitoria Digital
(PIMD) e Programa Institucional de Monitoria em Tecnologias Digitais (PIMTD). A partir deste
levantamento foi definida a necessidade da fusão de todos os programas em apenas um abrangendo os
objetivos dos anteriores e incluindo a inovação pedagógica na Universidade Federal do Tocantins como
elemento fim e norteador, resultando na criação do Programa Institucional de Inovação Pedagógica.
Dentro do escopo da inovação pedagógica, foram identificados temas diversos de grande importância
para alcançar uma universidade que adota as práticas mais atuais e que esteja preparada e capaz de
inovar no processo de ensino-aprendizado em um contexto de consolidação das tecnologias 4.0 em
todas as áreas do conhecimento. Nesse sentido, é necessário que os projetos fomentados venham a
abranger ao menos três das características destacadas como temas norteadores do programa:
▪ Educação 4.0: Desenvolver estudos nos componentes curriculares com vistas a aplicação da
inteligência artificial, tomando a tecnologia da informação e comunicação e suas disciplinas
como mediadoras para o desenvolvimento das demais áreas do conhecimento, tornando os
conteúdos desenvolvidos pelos diversos componentes curriculares apoiados por tecnologia.
Integração: Núcleo de Inovação Pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação.
▪ Tecnologias Sociais: Estimular a implantação de ações para o desenvolvimento de produtos,
métodos, processos, serviços e técnicas aplicadas a problemas sociais atendendo a quesitos de
simplicidade, baixo custo, fácil replicabilidade e impacto social comprovado junto à comunidade
através de propostas inovadoras que promovam a inclusão sócio-produtiva. Integração: Pró-
Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Economia do Conhecimento: estimular o uso do conhecimento para a geração de valor
tangíveis e intangíveis para o desenvolvimento de ambientes de apoio à decisão nos diversos
campos do conhecimento com impacto ambiental, cultural, econômico, político, social e
tecnológico tendo como elementos chave a educação e o conhecimento. Integração: Pró-
Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Pró-Reitoria de
Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Planos de Desenvolvimento Regional: buscar as oportunidades de desenvolvimento do
conhecimento aplicados aos planos estratégicos das diversas instituições públicas e privadas da
região, tais como os planos plurianuais dos governos federal, estadual e municipais, bem como
os planos estratégicos de representantes dos setores econômicos (agricultura, comércio,
indústria e transporte). Integração: Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação.
▪ Inovação Tecnológica: estimular o desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e
tecnológica por meio de ecossistemas de inovação com a cooperação entre a Universidade
Federal do Tocantins, caracterizada como Instituição de Ensino Superior e Instituição de Ciência
e Tecnologia, com as demais instituições públicas e privadas da sociedade civil organizada, com
vista à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do
sistema produtivo nacional e regional do Brasil. Integração: Diretoria de Inovação Tecnológica
da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
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▪ Educação Baseada em Evidências: estimular a adoção de práticas educativas de verificação
e validação de evidências científicas no processo decisório para a resolução de problemas,
principalmente no ambiente acadêmico da instituição de ensino superior pautada no ensino,
pesquisa e extensão. Integração: Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Ensino Híbrido: buscar implantar metodologias de ensino-aprendizagem com base no ensino
híbrido com a realização de aulas síncronas e interativas entre aluno e professor, presencial ou
remoto, e aulas assíncronas, por meio de tecnologias de informação e comunicação, utilizando-
se os diversos arranjos descritos na literatura (rotação, flex, laboratório on-line); Integração:
Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Pró-Reitoria
de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Aprendizagem baseada em problemas: desenvolver o processo de ensino-aprendizagem a
partir da solução de problemas reais ou próximos do real, realizando a organização da temática
a ser desenvolvida, com ênfase na interdisciplinaridade, combinando problemas práticos e
teóricos com a abordagem centrada no aluno, de forma que o mesmo tenha proatividade na
resolução dos problemas no cotidiano, saindo do campo do treinamento para o campo da
formação e qualificação. Integração: Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Aprendizagem baseada em projetos: familiarizar os discentes com o planejamento,
desenvolvimento e avaliação de projetos a partir do envolvimento dos mesmos com tarefas e
desafios no desenvolvimento de projeto, produto e/ou processo. Integração: Pró-Reitoria de
Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão,
Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Aprendizagem baseada em equipe: desenvolver a capacidade dos alunos gerar resultados em
equipe para melhorar a capacidade de pensar e agir com sinergia, de forma colaborativa,
coordenada e com forte sentido de unidade, melhorando a capacidade de discussões produtivas
e diálogos. Integração: Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação
e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários.
▪ Movimento maker: movimento que tem o objetivo de estimular os alunos a criarem os seus
próprios projetos de acordo com o que aprendem em sala de aula. Nesse caso, os professores
assumem um papel de auxiliares no processo a partir do lançamento de uma temática e
orientação na realização das atividades. A adoção de tecnologia nesse tipo de ação, com o uso
de impressoras 3D e softwares diversos potencializa o processo de aprendizagem dos
acadêmicos. Integração: Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação
e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários; Pró-Reitoria de
Administração e Finanças.
▪ Jogos (Games): o principal objetivo é incluir jogos como ferramentas para resolver problemas
práticos, bem como obter engajamento e comprometimento dos alunos. Os jogos ajudam no
desenvolvimento de algumas habilidades, tais como: interatividade com outros jogadores,
sequência de instruções, sistema de bonificação e o cumprimento de etapas e metas para se
alcançar um objetivo. Tais características podem contribuir para o desenvolvimento de ambiente
de aprendizagem interativo, criativo e estimulante. Integração: Pró-Reitoria de Graduação; Pró-
Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos
Comunitários.
▪ Acessibilidade e Inclusão: desenvolver ações para permitir os diversos tipos de acessibilidade
para os acadêmicos, tais como a atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática, digital,
comunicacional, instrumental, e de transporte. Fortalecimento das políticas de assistência
estudantil nas suas diversas modalidades tais como auxílios saúde, alimentação, moradia,
equipamentos, equipamentos especiais (PCDs), permanência, plano de dados e apoio
psicopedagógico. Destaca-se a necessidade de inclusão de uma massa criativa até então
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excluída das políticas públicas, em especial o público em vulnerabilidade social, questões
relacionadas a gênero e racial. Integração: Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos
Comunitários e Pró-Reitoria de Assistência Estudantil.
▪ Objetos Virtuais de Aprendizagem: Produção e compartilhamento de objetos virtuais
propiciando a criação de novas estratégias pedagógicas que tornem o processo de ensino-
aprendizado mais eficiente. Integração: Diretoria de Tecnologias Educacionais.
5. PREMISSAS
As premissas determinam sob quais princípios o programa de inovação foi concebido, os quais devem
ser usados como norteadores para a concepção dos projetos de inovação pedagógica executada pelo
time de execução. As premissas auxiliam a todos os envolvidos a identificar os requisitos necessários
para que o programa alcance o sucesso esperados e auxiliar no processo de gerenciamento dos riscos
de forma a mitigá-los ou minimizar os seus impactos.
▪ Os docentes farão a adesão às atividades de orientação de um quantitativo de discentes de
graduação e pós-graduação em um projeto especial de ensino registrado junto ao Núcleo de
Inovação Pedagógica, composto por analistas de projetos representantes das Pró-Reitorias de
Graduação; Pesquisa e Pós-Graduação; Extensão e Estudantil;
▪ Os objetivos, metas e indicadores serão relacionados com as diretrizes e políticas previstas do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFT e serão associados aos objetivos e metas
do desenvolvimento sustentável (ODS);
▪ Os projetos serão selecionados a partir de edital público em áreas de conhecimento submetido
por um docente coordenador que coordenará a equipe de tutor e monitores selecionados por
edital considerando o desempenho acadêmico na área de atuação do projeto;
▪ Ao assinar o termo de compromisso, os docentes e discentes estarão aderindo aos objetivos,
metas e metodologias do programa e buscarão promover a adesão da comunidade acadêmica
às atividades propostas nos projetos de inovação pedagógica;
▪ Comunicação oficial deve ser realizada por meio de trocas de mensagens digitais utilizando
conta de e-mail institucional para a comunicação formal e trocas de mensagem por ferramentas
diversas para comunicação menos formais;
▪ As atividades do projeto devem seguir integralmente o plano de trabalho, sendo necessário a
prévia aprovação de qualquer alteração no plano previsto junto à equipe gestora do programa
composta pelos componentes do Núcleo de Inovação Pedagógica da Prograd;
▪ A equipe dos projetos de inovação realizará as atividades de compliance, conforme a legislação
e regulação interna e externa, portanto, atendendo a todas as diretrizes e normas legais.
▪ Será realizada a divulgação dos dados do programa para a sociedade por meio do portal de
dados abertos do governo federal e portal da transparência da UFT respeitando o disposto na
Lei de Proteção aos Dados Pessoais (LPDP);
▪ Reutilização, quando possível, dos objetos virtuais e recursos disponibilizados pelo Governo
Federal para a adequação das atividades ao ambiente virtual das atividades de monitoria;
▪ Realização de treinamentos para capacitar os docentes e discentes monitores nas tecnologias
educacionais adotadas no PIIP para criar um padrão mínimo de tecnologias adotadas;
▪ Serão definidos os controles internos com pontos de verificação e checagem com relatórios
periódicos para fins de monitoramento das atividades através de dados quantitativos e
qualitativos coletados pelas equipes dos projetos e programa;
▪ Adoção de metodologia de gestão de projetos para concepção, execução e avaliação do
programa, incluindo a gestão do projeto, escopo, cronograma, comunicações, riscos, qualidade
e recursos (humanos, financeiros e material);
▪ Desenvolver ações aplicadas aos componentes curriculares das áreas básicas do curso,
atendendo preferencialmente as disciplinas dos períodos iniciais, que apresentam maior índice
evasão mostrando na prática a aplicação dos conceitos na concepção de produtos e serviços;
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▪ Dispor de mecanismos de acessibilidade digital, comunicacional, instrumental e metodológica
para garantir o atendimento a um quantitativo máximo de discentes participantes;
▪ Implantar metodologias de ensino-aprendizagem com base no ensino híbrido com a realização
de aulas síncronas e interativas entre discentes e docentes, presencial ou remoto, e aulas
assíncronas, por meio de tecnologias de informação e comunicação, utilizando-se de novos
arranjos descritos na literatura (rotação, flex, laboratório on-line);
▪ Utilizar os equipamentos e ferramentas tecnológicas disponibilizados via Proest para discentes
e por meio dos Campus Universitários para docentes e técnicos produzirem e compartilharem
objetos virtuais de aprendizagem propiciando a criação de estratégias pedagógicas para tornar
o processo de ensino-aprendizado mais eficiente;
▪ Manter um repositório digital com conteúdos temáticos tecnológicos para apoio pedagógico em
componentes curriculares acessível para os docentes, discentes, técnicos e comunidade com
gestão do acesso aos conteúdos para uma avaliação quantitativa e qualitativa;
▪ Capacitar o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos paraimplantar elementos
tecnológicos nos componentes curriculares e para dar o apoio efetivo no desenvolvimento das
atividades pedagógicas adotando elementos tecnológicos por meio de formação junto à Prograd;
▪ Realizar seleções por meio do Sistema ProSeletivo, padronizando as etapas de execução do
edital e fichas de avaliação individual para a seleção dos candidatos aos projetos e programa;
▪ Utilizar o Sistema de Formulários Eletrônicos Integrados On-Line (FEIO) para aplicação de
questionários de avaliação das ações dos projetos e programa de inovação pedagógica para
levantamento de dados qualitativos e quantitativos do programa;
▪ Desenvolver e disponibilizar a avaliação dos coordenadores, tutores, monitores e ações
utilizando o Sistema de Formulários Eletrônicos Integrados On-Line (FEIO), cujos resultados
serão acompanhados pela Prograd e comunidade em geral;
▪ Os eventos e cursos de ensino, pesquisa e extensão que gerarem certificados devem ser
cadastrados na plataforma de eventos do campus Palmas;
▪ A publicação das ações deve ser realizada periodicamente nas redes sociais e deve constar as
logomarcas da UFT, do Programa Institucional de Inovação Pedagógica e Prograd;
▪ Registrar todos os projetos no Sistema de Gestão de Projetos Universitário no módulo de ensino
(GPU Ensino), quando o mesmo estiver implantado, contendo as informações dos projetos
submetidos ao programa e devendo contemplar o período previsto de atuação dos
coordenadores, tutores e monitores conforme o edital de seleção;
▪ Implantar tecnologias da educação 4.0 para a dinamização do processo de ensino-
aprendizagem incluindo a aplicação de inteligência artificial, robótica, internet das coisas e
linguagens computacionais nas práticas pedagógicas na sala de aula para transformar a
experiência da aprendizagem através da tecnologia;
▪ Adotar práticas educativas na verificação e validação de evidências científicas no processo
decisório para a resolução de problemas complexos diversos, principalmente dado o ambiente
acadêmico de uma instituição de ensino superior pautada no ensino, pesquisa e extensão
tornando a educação baseada em evidências uma prática institucional.
6. METODOLOGIA
O programa deve estar ativo a longo prazo dentro do escopo do Plano de Desenvolvimento Institucional,
porém, serão lançados editais anuais com ações de planejamento, execução e avaliação, para permitir
o diagnóstico, monitoramento e controle das atividades realizadas pela equipe executora, buscando
critérios de minimização e mitigação dos riscos, assim como a maximização da qualidade dos produtos
e serviços pedagógicos gerados em cada projeto. Em cada fase, serão apontados as atividades e os
produtos a serem gerados de forma clara e objetiva a toda equipe de execução do programa. A Figura 6
apresenta a proposta do plano de execução anual dos Projetos de Inovação Pedagógica, previsto a ser
aplicado anualmente dentro do previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional 2021-2025.
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As informações gerais para o desenvolvimento do programa serão obtidas a partir dos relatórios
gerenciais do Sistema de Informação de Ensino (SIE), Sistema de Gestão de Projetos Universitários da
Pesquisa e da Extensão (GPUs) e através dos formulários aplicados aos docentes, discentes monitores
e participantes para fomentar uma análise quantitativa e qualitativa do programa. A análise quantitativa
será realizada por meio de indicadores-chave de desempenho (KPIs) comparando com as metas
quantitativas estabelecidas. A análise qualitativa será realizada através da aplicação de questionários
para a avaliação do programa e equipes, para verificar se os objetivos e expectativas foram alcançados.
Cada projeto contará com uma vaga para estudantes com melhores desempenho acadêmico dentre os
candidatos que obtiveram o ingresso por cota indígena, quilombola, aluno em vulnerabilidade social e
pessoas com deficiência. Os projetos devem executar ações conjuntas com os setores de acessibilidade
dos Campus Universitários e também com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Coordenação de
Ações Afirmativas da Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários. Deve-se destacar que
serão considerados critérios de desempenho acadêmico no processo seletivo para as bolsas MIP.
Serão realizados três processos seletivos no âmbito do PIIP, um para a escolha do projeto de inovação
pedagógica e docente coordenador de inovação pedagógica, um para seleção dos discentes da pós-
graduação como tutores de inovação pedagógica, neste caso, realizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa,
Pós-Graduação e Inovação, levando em consideração a análise sócio-econômica, e por fim, será
realizado um processo para seleção dos monitores em inovação pedagógica realizado pelos CIPs e TIPs
de cada um dos projetos com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação. Os processos de seleção dos MPIs
levarão em conta os critérios de análise curricular e entrevistas a partir de preenchimento de das fichas
de avaliação preenchidas nas entrevistas.
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O programa deve estimular a submissão de propostas de projetos de docentes coordenadores que
participaram de outros programas especiais em educação, tais como a monitoria, monitoria indígena,
apoio a discente ingressante e as monitorias digitais. Destaca-se que os discentes participantes do
programa não podem ter vínculo empregatício ou acumular bolsas internas ou externas à Universidade
Federal do Tocantins. Esse requisito busca ampliar o atendimento a um maior número de acadêmicos
bolsistas na instituição e deixa claro a premissa de dedicação integral dos acadêmicos às atividades dos
projetos vinculados ao programa.
6.2. Planejamento
A etapa de planejamento será composta das atividades de preparação da execução e refinamento dos
projetos. Ela envolve o lançamento dos editais e processo de seleção dos tutores e monitores do
programa; o desenvolvimento da campanha de lançamento do programa; a realização dos treinamentos
das equipes dos projetos de inovação pedagógica; e as de divulgação dos projetos de inovação na UFT.
Inicialmente, os projetos de inovação serão refinados e os planos de trabalho serão detalhados, contendo
a previsão das atividades, horários de atendimento e trabalho de cada membro das equipes, bem como
os produtos e serviços gerados a partir da execução dos projetos alinhados aos objetivos do programa.
Após a aprovação dos projetos, deve ser realizado o processo seletivo para os tutores e os monitores
em inovação pedagógica. A equipe de tutores será composta de alunos regularmente matriculados em
um programa de pós-graduação da Universidade Federal do Tocantins e vinculados ao Campus no qual
o projeto será executado. O coordenador em inovação pedagógica receberá uma ajuda de custo no valor
de R$ 600,00 reais mensais para aplicar em custeio e capital no projeto, sendo esse valor transferido
diretamente para o docente. O coordenador atuará com uma carga horária de 08 horas semanais no
projeto. O tutor em inovação pedagógica receberá um auxílio na forma de bolsa mensal no valor de R$
1.000,00 e atuará com uma carga horária de 12 horas/semana. A equipe de monitores será composta
por alunos regularmente matriculados dos cursos de graduação presencial da Universidade Federal do
Tocantins e vinculados ao Campus no qual o projeto será executado. Os monitores em inovação
pedagógica receberão um auxílio de R$ 400,00 e atuará com uma carga horária de 12 horas/semana.
O processo seletivo será realizado nas seguintes etapas: abertura do edital, inscrições, avaliação dos
históricos e currículo lattes, resultado parcial, recursos e resultado final. Os tutores e monitores devem
ser selecionados a partir da adequação ao perfil da vaga ofertada, através da análise curricular
considerando critérios como o coeficiente de rendimento e as notas obtidas nos componentes
curriculares relacionados aos projetos e levando em consideração as habilidades e competências
exigidas para cada projeto de inovação pedagógica obtidos nas entrevistas. Os projetos serão
selecionados por curso, em especial, aqueles que abrangerem o atendimento de áreas básicas que
incorporam os componentes curriculares dos três períodos iniciais da graduação, inovação,
empreendedorismo e tecnologias educacionais. O processo seletivo será realizado pela Prograd.
A campanha de divulgação do programa dos projetos de inovação pedagógica será promovida pela
Superintendência de Comunicação (Sucom) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação. Deve ser
estabelecida a padronização de todas as mídias e processos adotados a partir de um plano de
comunicação para tornar a divulgação e execução das atividades mais efetivas. Serão realizadas ações
referentes ao programa institucional e também referente a cada um dos projetos tanto de forma integrada
quanto a partir das ações isoladas. Os coordenadores dos projetos devem encaminhar as informações
para a construção das minihomes contando com os objetivos, contatos, plano de atendimento, equipe
com currículo lattes e fotos. O programa terá uma página contendo as informações gerais sobre a
temática de inovação pedagógica e a lista de projetos e ações executadas.
18
As atividades de capacitação e treinamento realizarão o alinhamento dos objetivos do programa com os
objetivos dos projetos aprovados dentro do escopo previsto neste projeto. Essa etapa contemplará o
treinamento para os orientadores e tutores em ferramentas tecnológicas para edição de imagens, vídeos
e áudio; ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas on line de gestão de tempos e escritório;
ferramentas gerais de apoio pedagógico; planilhas eletrônicas e estatística básica para quantificação e
qualificação dos resultados (avaliação) dos projetos; e por fim em metodologias ativas aplicada no
processo de ensino e aprendizagem. Os treinamentos serão realizados pela Pró-Reitoria de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas (Progedep) a partir da seleção de servidores que tenham interesse em
ministrar os cursos conforme as diretrizes do programa.
Os produtos gerados na primeira etapa serão compostos do refinamento dos projetos de inovação
pedagógica, com uma versão detalhada dos projetos juntamente com os planos de ação; a seleção e
contratação dos tutores e monitores em inovação pedagógica; certificados de realização de cursos de
capacitação nos métodos e ferramentas básicas empregadas no programa de inovação pedagógica;
plano de comunicação com a campanha de divulgação do programa e projetos de inovação pedagógica.
O resultado dessa etapa deve preparar os participantes a executarem as atividades previstas no
programa de forma eficiente e eficaz coletando dados e informações à medida que executam as ações
previstas para fins de avaliação quantitativa e qualitativa dos projetos, e consequentemente, do programa
como um todo.
6.3. Execução
Os projetos de inovação pedagógica aprovados devem iniciar a execução conforme os planos de
trabalho propostos entre os meses de março a dezembro. O planejamento das atividades, assim como
a execução e avaliação das ações seguirão as mesmas etapas e cronograma do programa de inovação
pedagógica. As ações serão executadas atendendo aos objetivos e as metas delimitadas no programa
buscando a coleta de evidências e indicadores da execução das atividades para fins de quantificar e
qualificar as ações realizadas. Todas as atividades devem ser registradas e comunicadas para
conhecimento geral da comunidade acadêmica e sociedade em geral. A Universidade Federal do
Tocantins instruirá os coordenadores dos projetos a realizarem tais procedimentos adequadamente.
Os projetos de inovação devem realizar atendimentos locais e remotos para a comunidade acadêmica e
externa, neste último caso, com atendimento multicampus por meio de tecnologias da informação e
comunicação, utilizando ambientes virtuais de aprendizagem e ferramentas tecnológicas. No caso dos
atendimentos locais, os Campus Universitários devem prover a estrutura mínima de laboratórios, sala de
aula, equipamentos e material de consumo necessários para a execução dos projetos, permitindo a
operacionalização das atividades a partir dos recursos do próprio Campus. Os Campus que receberão
os projetos terão acesso aos planos de execução dos projetos para planejar o atendimento às demandas.
No caso dos atendimentos virtuais, a Diretoria de Tecnologias Educacionais e Superintendência de
Tecnologia da Informação proverão a infraestrutura digital e suporte necessário para a viabilização das
atividades através das análises dos planos de execução dos projetos de inovação pedagógica.
19
Deve-se destacar que a proposta do programa é a criação de um ecossistema de inovação pedagógica
na Universidade Federal do Tocantins com ações orientadas a projetos (PIP) a partir de políticas e
programas (PIIP) gerados pelo Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP) da Pró-Reitoria de Graduação. O
NIP deve ser composto de uma equipe de ações finalísticas e uma equipe de apoio administrativo,
financeiro e tecnológico em nível de gestão superior para garantir os recursos humanos, materiais,
financeiros e tecnológicos necessários para a realização de programas e projetos integrados inovadores
na instituição. Portanto, as unidades administrativas devem trabalhar com uma rede de apoio para
alcançar os resultados almejados em ensino, pesquisa e extensão de forma inovadora e buscando o
conceito máximo de avaliação dos cursos e instituição em relação a avaliações externas e internas com
o processo de melhoria continuada consolidado. A Figura 7 apresenta um recorte da rede de apoio entre
as unidades da Universidade Federal do Tocantins.
A Pró-Reitoria de Graduação contará com o Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP), que será composto
por um(a) responsável para a organização das atividades e por analistas de projetos das pró-reitorias
finalísticas da universidade PROEX, PROGRAD, PROPESQ e PROEST. Esse conjunto de servidores
formarão a equipe gestora do PIIP. O NIP será uma unidade de projetos de inovação pedagógica criando
políticas e programas para viabilizar os PIPs na UFT. Os analistas de projeto serão os responsáveis pelo
suporte administrativo e financeiro para a execução dos projetos e realizarão o monitoramento e controle
da execução das ações planejadas e avaliando se os resultados foram alcançados. A equipe do PIP será
a responsável por executar as ações integradas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito dos
componentes curriculares e Planos Pedagógicos de Cursos.
O programa contará com o apoio administrativo, financeiro e tecnológico das pró-reitorias, diretorias e
superintendências, para proverem os meios de execução das ações dos programas. A partir das políticas
e diretrizes estabelecidas pela equipe gestora e do apoio operacional, serão constituídas as equipes
executoras dos projetos de inovação. As equipes executoras serão compostas pelos docentes, alunos
de graduação e pós-graduação cuja função é executar na prática as ações de inovação junto a um
público-alvo atendendo docentes, coordenadores, alunos, técnicos, instituições e público externo da
instituição, por meio de ações de ensino, pesquisa e extensão. A Figura 8 apresenta a dinâmica de
atividades previstas para cada um dos atores e a Figura 9 detalha as atividades dos analistas.
20
Figura 8 Atores e funções no Programa e Projetos de Inovação Pedagógica (PIIP/PIP).
Conforme destacado anteriormente, as equipes executoras dos PIPs receberão incentivos financeiros
na forma de taxa de bancada para os docentes e bolsas para os alunos de graduação e pós-graduação.
A equipe será formada por um docente coordenador denominado CIP, um aluno de pós-graduação
chamado TIP e seis alunos dos cursos de graduação definidos como MIP. A Tabela 2 apresenta as
informações gerais sobre as denominações, carga horária, tipo de auxílio concedido e o valor dos auxílios
para cada um dos atores.
Figura 9 Atribuições dos Analistas dos Programas e Projetos de Inovação Pedagógica (PIIP/PIP).
21
A Figura 10 apresenta a estrutura organizacional do PIIP que será gerenciado pelo NIP. O NIP contará
com analistas de projetos das quatro Pró-Reitorias finalísticas da Universidade Federal do Tocantins,
responsáveis pela execução das atividades operacionais de ensino, pesquisa e extensão, bem como
pelos auxílios para a manutenção dos discentes na instituição. O PIIP será regulamentado por uma
resolução própria a ser aprovada no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e no Conselho
Universitário, sendo gerido em nível da Reitoria. O PIIP terá diversos Projetos de Inovação Pedagógica
executados em nível de Campus Universitário de forma integrada e interdisciplinar. Cada PIP contará
com uma equipe de docentes e discentes da graduação e pós-graduação da UFT formados a partir dos
diversos cursos e áreas de estudo nos Câmpus.
Conforme a Lei 9.394/1996, a monitoria acadêmica consiste em atividades de ensino desenvolvidas pelo
estudante-monitor como uma forma de aproximá-lo da prática da docência. O trabalho acontece sob a
orientação de um professor, que supervisiona as atividades de monitoria. O monitor auxilia outros
estudantes ao longo do seu aprendizado, esclarece dúvidas e outras atividades definidas no plano de
trabalho. Portanto, no plano de trabalho dos tutores e monitores será inserido o acompanhamento
pedagógico dos discentes a partir da análise dos relatórios acadêmicos realizados pela equipe,
identificando quais são os acadêmicos que estão com maior dificuldade pedagógica. O coordenador
deve dar o suporte necessário para a coordenação do curso de graduação no qual está vinculado para
a realização da análise dos indicadores acadêmicos, buscando estratégias conjuntas com o NDE e
coordenação para minimizar a evasão e maximizar o sucesso acadêmico na conclusão do curso.
O coordenador em inovação científica deve ter um olhar crítico planejando, executando e avaliando as
ações do projeto para apoio ao desenvolvimento do curso de graduação. Nesse sentido, deve-se
destacar que o propósito dos projetos é exclusivamente alavancar o potencial acadêmico do curso frente
aos desafios de uma realidade das tecnologias 4.0 e a necessidade de inserção acadêmica nos câmpus
do empreendedorismo, inovação e tecnologia.
22
6.4. Avaliação
O programa prevê uma etapa final de avaliação composta da apresentação dos resultados obtidos por
cada um dos projetos e do programa de inovação pedagógica como um todo. Os coordenadores devem
apresentar relatórios técnicos descrevendo as ações realizadas de forma quantitativa e qualitativa. As
ações realizadas nos projetos devem vir acompanhadas de formulários de coleta de dados para
avaliação dos resultados dos projetos, em especial, aquelas relacionadas ao atendimento ao público
previsto. A Pró-Reitoria de Graduação proporá um modelo de relatório final e diversos modelos de
formulários de avaliação para aplicação à medida que as ações forem executadas.
Meta 1.1. Selecionar e implantar 02 novas ferramentas de software adequadas e específicas para os
componentes curriculares desenvolvidos no programa e projetos, ampliando o suporte tecnológico para
o processo de ensino aprendizagem
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Sugerir 5 ferramentas digitais a serem Adotar 2 ferramentas padrão Adotar 2 ferramentas padrão
adotadas pelo programa, das quais 2 selecionadas pela NIP para o selecionadas pela NIT para o projeto.
são de uso obrigatório. projeto.
Desenvolver um manual básico de Selecionar 2 novas ferramentas Realizar o teste das 2 novas
utilização nas 2 ferramentas digitais tecnológicas educacionais da área ferramentas tecnológicas
obrigatória para a equipe. de atuação para apresentação. educacionais da área de atuação.
Realizar 1 encontro bimestral de Produzir 2 materiais de apoio e 2 Auxiliar o coordenador na produção
apresentação das novas tecnologias projetos de capacitação para os de 2 materiais didático de apoio para
educacionais propostas pela equipe de demais docentes e monitores nas capacitação de docentes e monitores
coordenador, tutor e monitores. novas ferramentas educacionais. em novas ferramentas educacionais.
Selecionar 2 projetos bimestrais para Preparar 1 minicursos das Auxiliar o coordenador na produção
capacitação dos demais docentes e ferramentas educacionais com de 1 atividade semanal com conteúdo
técnicos administrativos da UFT em conteúdo multimídia para inserção multimídia diversificado para inserção
novas ferramentas educacionais. no repositório de OVA. na sala virtual e repositório de OVA.
23
Meta 1.2. Desenvolver atividades relacionadas com Educação 4.0 abrangendo de forma interdisciplinar
as temáticas de internet das coisas, inteligência artificial, sistemas de hardware e software.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Viabilizar acesso a bibliografia Realizar ao menos 1 atividade Realizar as atividades propostas pelos
eletrônica de pelo menos 5 títulos com relacionada a uma tecnologia de OIP e TIP relacionadas a uma
5 exemplares e material de apoio em Educação 4.0 com conteúdo tecnologia de Educação 4.0 com
Educação 4.0 a docentes coordenador multimídia dentro do escopo do conteúdo multimídia dentro do escopo
e discentes monitores. programa. do programa.
Meta 1.3. Diversificar a aplicação de metodologias adequadas ao ensino mediado por tecnologias com
ênfase em metodologias ativas aplicadas em projetos, problemas e com colaboração entre discentes
participantes do programa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Viabilizar 01 treinamento em Apresentar o planejamento das Apresentar 1 ferramenta tecnológica
metodologias ativas para os docentes atividades com ao menos 3 para cada estratégia de atendimento
participantes do programa. estratégias de atendimento com a com metodologias ativas adotada pelo
adoção de metodologias ativas. docente coordenador.
Meta 1.4. Elaborar uma interface computacional para que os docentes coordenadores acompanhem os
dados cadastrais e acadêmicos dos discentes, em especial, aqueles em vulnerabilidade.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Desenvolver 01 sistema de informação Realizar o acompanhamento dos Relatar a frequência dos alunos
para a apresentação das informações alunos atendidos no guardando atendidos nas monitorias relatando as
cadastrais de cada aluno atendido. sigilo das informações apresentadas datas e horários de atendimento via
no sistema. atendimento virtual.
Desenvolver 01 módulo de Desenvolver relatório com Auxiliar os coordenadores no
acompanhamento de atendimento de sugestões de informações desenvolvimento de relatório de
discentes nas monitorias, acessível a importantes comporem um sistema acompanhamento dos alunos
docentes e discentes. de acompanhamento discente. atendidos pelo programa.
Meta 1.5. Criar um relatório quantitativo para direcionar as atividades acadêmicas e administrativas com
base em evidência no curso de graduação atendida
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Apresentar o conjunto de variáveis e Desenvolver os relatórios Coletar as informações dos
indicadores utilizados pela Prograd apresentados para a Prograd atendimentos de monitoria para que o
para acompanhamento discente. utilizando as variáveis e indicadores coordenador possa relatar os
para o acompanhamento dos resultados com base em variáveis e
discentes monitores e atendidos. indicadores.
Viabilizar 01 treinamento em ensino Desenvolver relatório com sugestões Auxiliar os coordenadores no
baseado em evidência para os de informações a serem coletadas desenvolvimento de relatório de
docentes participantes do programa. pelos docentes e discentes sugestão de coleta de variáveis de
monitores. acompanhamento discente.
Meta 2.1. Promover o suporte didático nas áreas básicas para ao menos 30% dos alunos dos 3 períodos
iniciais de cada curso de graduação para, consequentemente, obter melhoria do desenvolvimento
acadêmico nos componentes curriculares subsequentes.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Realizar a distribuição percentual de Distribuir monitores Dar maior suporte aos discentes
monitores a partir do quantitativo de proporcionalmente pelos semestres participantes nas disciplinas básicas
matriculados nos cursos. incluindo um percentual mais do curso.
24
elevado nos 03 semestres iniciais
dos cursos de graduação.
Apresentar os índices de evasão, Criar um plano de distribuição dos Dar maior suporte nos componentes
frequência, aproveitamento e discentes monitores para curriculares com maiores índices de
reprovação para o docente em todas atendimento das disciplinas com reprovação e evasão.
as disciplinas do curso. maiores índices de reprovação.
Meta 2.2. Realizar uma pesquisa quantitativa e qualitativa sobre o perfil dos acadêmicos monitores e
participantes do projeto para identificar as potencialidades e as deficiências em relação aos componentes
curriculares.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Apresentar os critérios de avaliação Apresentar estudo sobre o Auxiliar o docente na coleta das
dos discentes monitores e participantes acompanhamento dos discentes informações de acompanhamento
atendidos no programa. monitores e atendidos com base nos dos discentes atendidos no programa.
critérios de avaliação da Prograd.
Meta 2.4. Promover um fluxo de ações especiais de acolhimento aos acadêmicos indígenas, quilombolas
e portadores de necessidade especiais a partir de dados analíticos para garantir a inclusão acadêmica.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Desenvolver fluxo de atendimento Executar integralmente o fluxo de Executar integralmente o fluxo de
aos acadêmicos indígenas, atendimento com o suporte dos setores atendimento com o suporte dos
quilombolas e PNEs em parceria de apoio dos câmpus para o apoio aos setores de apoio dos câmpus para o
com os setores de apoio discente e discentes participantes indígenas, apoio aos discentes participantes
acessibilidade. quilombolas e PNEs. indígenas, quilombolas e PNEs.
Meta 2.5. Promover o acolhimento e reuniões periódicas para realizar o acolhimento dos discentes nas
ferramentas digitais e debater as dificuldades e facilidades providas pelas tecnologias digitais.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Realizar encontro mensal para Participação nas reuniões periódicas Participação nas reuniões periódicas
debate das dificuldades e das para apresentar relatos das para apresentar os relatos das
potencialidades do programa. A experiências do acompanhamento dos experiências de atendimento aos
primeira reunião é de acolhimento. monitores. discentes participantes e trabalho junto
com o docente coordenador.
25
Meta 3.1. Promover o acesso a ferramentas de tecnologias educacionais atuais para utilização na
interação com o docente coordenador e discentes participantes do programa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Criar mecanismos de comunicação Utilizar mecanismos de Utilizar os mecanismos de comunicação
compartilhada entre toda a equipe comunicação compartilhada entre compartilhada entre toda a equipe
envolvida no projeto. a equipe do projeto para informar envolvida no projeto para informar detalhes
detalhes da execução do projeto. da execução das atividades do projeto.
Meta 3.2. Promover a capacitação dos docentes e discentes monitores em metodologias mediadas por
tecnologia, ferramentas digitais e demais tecnologias aplicadas no processo de ensino aprendizagem na
graduação da UFT.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Viabilizar treinamentos em Participar de treinamentos em Participar dos 03 treinamentos em
ferramentas para a gestão de ferramentas para gestão de turmas e ferramentas para gestão de turmas e
turmas e produção de conteúdo. produção de conteúdo. produção de conteúdo.
Meta 3.3. Desenvolver ou atualizar o repositório digital da UFT para o armazenamento e recuperação de
objetos virtuais de aprendizagem produzidos no programa para que sejam compartilhados com a
comunidade acadêmica e comunidade externa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Desenvolver um mecanismo de Aprovar os objetos virtuais de Produzir, sob orientação do coordenador,
repositório de objetos virtuais de aprendizagem elaborados pelos objetos virtuais para alimentar a
aprendizagem para armazenar e monitores para armazená-los no plataforma através de ferramentas de
recuperar dados. repositório de objetos virtuais. produção de conteúdo multimídia.
Meta 3.4. Produzir material multimídia (áudio, animações, imagens, textos e vídeos) a partir das
atividades realizadas nos projetos, objetivando o armazenamento, divulgação e compartilhamento no
repositório digital da Universidade Federal do Tocantins.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Planejar e disponibilizar equipe de Orientar a produção de ao menos um Produzir ao menos um material
apoio para a produção de material material multimídia para multimídia para apresentação, orientação
multimídia de apresentação, apresentação, orientação e e divulgação das ações do programa.
orientação e divulgação aos divulgação das ações do programa.
docentes, discentes e comunidade
em geral das ações do programa
para definição dos fluxos de ações
e padrão de documentos adotados.
Meta 4.1. Realizar atividades de extensão colaborativas por meio de ferramentas digitais para debater a
disseminação do uso da tecnologia no contexto profissional contando com a participação de discentes,
docentes, técnicos administrativos e comunidade em geral.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Realizar 1 encontro para debater o Auxiliar na organização e participar do Auxiliar na organização e participar do
uso das tecnologias da informação encontro para debater o uso das encontro para debater o uso das
e comunicação no contexto da tecnologias da informação e tecnologias da informação e
educação 4.0. comunicação no contexto da comunicação no contexto da educação
educação 4.0. 4.0.
Organizar um evento para a Organizar a equipe e as ações a Executar as ações de apresentação dos
sociedade no formato de feira de serem realizadas na feira de cursos de graduação vinculados ao
26
profissões de forma virtual e profissões no âmbito do programa e projeto para apresentação do curso e da
presencial para apresentar os projeto em inovação. profissão para a comunidade.
cursos da UFT para a sociedade
Organizar o programa e os projetos Organizar um curso de extensão para Apoiar a produção de material e demais
para lançamento de um conjunto a sociedade no campo do elementos para a realização de um
de oficinas e treinamentos abertos empreendedorismo e inovação a partir curso de capacitação para a sociedade.
para a sociedade sobre cada do conhecimento adquirido na
projeto no campo do graduação na qual o projeto está
empreendedorismo e inovação nos vinculado.
cursos de graduação.
Meta 4.2. Elaborar estudos a partir da experiência do programa institucional de inovação pedagógica
para a produção de livros, capítulo de livros, artigo científico, relatório técnico, dentre outros, para a
divulgação científica da metodologia e resultados do programa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Organizar material didático-científico Organizar um relatório final com Transcrever no relatório final junto com
relatando as experiências obtidas no os relatos e números sobre a o orientador, todos relatos e números
programa, para difundir para a execução do programa no sobre a execução do programa no
comunidade acadêmica. contexto do colegiado. contexto do colegiado.
Viabilizar a produção de uma edição Preparar artigo científico para Auxiliar o orientador e o tutor na
especial em um periódico da UFT para publicação em periódico próprio preparação de material para a
divulgar as experiências dos projetos. da UFT. publicação em periódico próprio da
Universidade Federal do Tocantins.
Meta 4.3. Estimular o discente monitor para tutoriar os acadêmicos participantes do programa no
envolvimento nas atividades diversas oferecidas pela universidade em ensino, extensão e pesquisa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Orientar os docentes e discentes a Orientar monitores a encaminhar os Encaminhar 20% dos discentes
identificar os projetos de ensino, atendidos no envolvimento em projetos atendidos em projetos de ensino,
extensão e pesquisa vigentes na de ensino, pesquisa e extensão, pesquisa e extensão, contabilizando
universidade. contabilizando aqueles que se aqueles que se associarem à medida
associarem à medida que o programa que o programa for executado.
for executado.
Meta 4.4. Produzir relatórios quantitativos e qualitativos bimestrais apresentando as informações gerais
das atividades realizadas no programa de inovação pedagógica.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Definir e compartilhar os modelos Atestar o lançamento dos dados Realizar o lançamento dos dados
de relatórios com os atributos necessários para a geração dos necessários para a geração dos
necessários para a avaliação do relatórios quantitativos e qualitativos relatórios quantitativos e qualitativos
programa. sobre as atividades do programa. sobre as atividades do programa.
Meta 5.1. Adquirir livros digitais para os docentes e discentes monitores sobre metodologias ativas,
ensino híbrido, educação 4.0 dentre outros.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Adquirir livros no formato digital Utilizar os livros digitais para a adoção Acessar e utilizar os livros digitais para
para suporte nas atividades do dos métodos e ferramentas de a adoção dos métodos e ferramentas
programa, em especial, nas metodologias de acompanhamento e para o desenvolvimento das
temáticas metodologias ativas, suporte às atividades de monitoria do metodologias de acompanhamento e
ensino híbrido, educação 4.0. programa. suporte às atividades de monitoria do
programa.
27
Meta 5.2. Preencher o sistema de informação NAUS para a gestão do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) com as ações e indicadores obtidos com a equipe do docente coordenador no
programa.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Definir e esquematizar os itens Preencher os campos relacionados aos Auxiliar o docente coordenador no
relacionados a monitoria no programas de monitoria no Sistema preenchimento dos campos
sistema NAUS, de forma que os NAUS, garantindo o devido relacionados aos programas de
docentes participantes do preenchimento dos dados de avaliação monitoria no Sistema NAUS,
programa realizem o adequado do programa. garantindo o devido preenchimento dos
preenchimento. dados de avaliação do programa.
Meta 5.3. Preencher o sistema de informação de gestão de Projeto Pedagógico de Curso (PPC) a partir
da avaliação das ações desenvolvidas no projeto a partir do PPC vigente no curso de graduação.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Definir e esquematizar em sistema Auxiliar coordenadores e presidentes Auxiliar o docente coordenador nas
de informação para preenchimento dos NDEs no preenchimento do atividades de utilização do Sistema de
do PPC dos cursos de graduação Sistema de PPC, para reproduzir a Informação para preenchimento do
em uma plataforma digital. metodologia de avaliação no programa. PPC curso cujo discente monitor está
vinculado.
Meta 5.4. Coletar os dados definidos pelo Programa Institucional de Inovação Pedagógica para melhoria
da gestão e acompanhamento dos resultados a partir dos indicadores previamente estabelecidos.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Definir e esquematizar em Validar os campos preenchidos pelos Preencher todos os campos do
sistema de informação os dados discentes através do sistema de coleta sistema de informação para a coleta de
necessários para avaliação do de dados do programa para verificar dados do programa de forma a verificar
programa. indicadores. os indicadores.
Meta 5.5. Realizar discussões mensais nos Colegiados dos para debater os dados de evasão,
reprovação, conclusão, desvinculamento, jubilamento e quantidade de alunos que cursaram os
componentes curriculares no período de atendimento digital.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Fornecer os dados quantitativos e Apresentar as informações com dados Auxiliar o docente coordenador na
documentos de orientação para quantitativos sobre o programa para produção e organização dos dados
docentes e discentes monitores discussão junto ao colegiado, para quantitativos e da apresentação dos
participantes apresentar os dados do identificar as fragilidades e docentes para o colegiado do curso.
programa nos colegiados dos cursos. potencialidades do programa.
Meta 5.6. Realizar o contato para identificar os acadêmicos que estão vinculados ao curso por meio de
uma pesquisa qualitativa, porém, que não possuem uma matrícula ativa atualmente, de forma a buscar
a reativação da matrícula junto à instituição.
Responsabilidades (Meta)
NIP CIP e TIP MIP
Fornecer uma lista de acadêmicos Coordenar as atividades de contato Contatar os discentes vinculados e
com os contatos registrados no dos discentes monitores aos discentes sem matrícula em disciplinas por meio
sistema para a equipe contatar sem matrícula, porém, vinculados ao de telefone, e-mail e redes sociais
discentes sem matrícula ativa. curso para aplicação de pesquisa. para a aplicação do questionário.
Produzir um questionário para Avaliar o questionário e apresentar Auxiliar a Prograd, os CIPs e os TIPs
realizar pesquisa qualitativa com os sugestões de melhoria ou aprovação na aplicação dos questionários a partir
alunos vinculados à instituição. de versão final para aplicar junto ao do contato com os discentes
público do programa. vinculados e sem a matrícula ativa em
disciplinas.
28
8. COMUNICAÇÃO
O plano de gerenciamento das comunicações especificará as estratégias de comunicação adotadas no
projeto considerando o público previsto nas quais as mensagens se destinarão. O plano de comunicação
poderá sofrer alterações à medida que o programa for sendo executado a partir de revisões realizadas
periodicamente, em um espaço de tempo de pelo menos 30 dias. O plano conterá a estratégia de
comunicação e a seleção das ferramentas adequadas para a distribuição da informação sobre o
programa e os projetos, com o objetivo de tornar a comunicação eficiente. Portanto, é necessário garantir
que os participantes saibam o que fazer, por que fazer, quando fazer e como fazer.
Nesse sentido, as informações gerais do programa serão fixadas na página oficial da Prograd por meio
do endereço http://www.uft.edu.br/prograd/piip. As orientações e avisos rápidos serão divulgados por
meio das redes sociais do programa no instagram e facebook. Caso seja possível, dada a limitação de
caracteres, também via twitter. Será criado um grupo de whatsapp com a presença de todos os
coordenadores dos PIPs, analistas e coordenações do PIIP e a direção dos programas especiais em
educação para fins de informes e trocas de mensagem rápidas.
A Figura 11 apresenta um contexto geral das formas de comunicação e de divulgação das ações
previstas e realizadas no programa. São previstas comunicações formais e informais, bem como
divulgações formais e informais. As comunicações objetivam-se a trocar mensagens, em geral, para o
planejamento e/ou execução de ações previstas no programa e projeto, assim como para apoio na
execução dessas ações. A divulgação tem por objetivo comunicar a realização ou os resultados das
ações executadas por cada um dos projetos. Portanto, para tornar essas atividades mais eficientes e
eficazes serão disponibilizados os canais de comunicação para cada uma das modalidades previstas no
programa. As comunicações formais devem atender a política de comunicação da UFT por meio de e-
mails oficiais e com o suporte da assessoria de comunicação institucional a informal, utilizando
mecanismos próprios de comunicação escolhidos por cada projeto (instragram, facebook e etc). A Figura
12 apresenta um esquema geral de fluxo de processo de comunicação com a gestão do PIIP.
29
Figura 12 Processo de comunicação com o Programa Institucional de Inovação Pedagógica.
O horário de atendimento da equipe de analistas do programa PIIP será fixada no site do programa
juntamente com os meios de comunicação. O atendimento será realizado diariamente entre 08:00 e
12:00 horas pelo telefone e whatsapp. A comunicação com a coordenação do PIIP pode ser realizada
de maneira formal pelo e-mail institucional (piip@uft.edu.br) ou de maneira informal via whatsapp pelo
número (63) 99252-7481. Os e-mails serão visualizados e respondidos diariamente entre 08:00 e 10:00
horas, vindo essas especificações de atendimento a serem alteradas a partir das revisões e avaliações
realizadas mensalmente em até cinco dias. As mensagens destinadas para o whatsapp serão
respondidas de forma mais rápida em um tempo conforme a demanda.
Os horários de atendimento realizados pelas equipes executoras dos projetos PIPs devem abranger os
três turnos matutino, vespertino e noturno, sendo necessário que os coordenadores dos projetos definam
uma escala de trabalho, especialmente em relação ao atendimento aos discentes. A comunicação das
coordenações dos PIPs com os analistas do PIIP será prioritária em relação às demais demandas e
deverão ser realizadas no horário de atendimento no horário matutino, preferencialmente por e-mail. Os
agendamentos com os analistas, coordenação e direção do PIIP devem ser realizados por meio do
Google Agenda através do e-mail piip@uft.edu.br.
Os PIPs devem manter um e-mail institucional para vinculação do agendamento dos atendimentos aos
discentes, por meio do Google Calendário e sistema de informação desenvolvido para esse fim, de forma
a registrar a data, horário de atendimento, conteúdo, nome, matrícula e e-mail do acadêmico atendido.
O e-mail do projeto deve ser usado para atividades administrativas junto ao programa. Todas as
comunicações internas e externas aos projetos devem ser realizadas por este e-mail institucional.
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Plano de comunicação externa/divulgação das ações do programa
Descrição: O plano de divulgação de programa deve ser realizado pela Superintendência de
Comunicação (SUCOM/UFT) em parceria com o NIP com as orientações dos analistas de projetos
vinculados ao PIIP das Pró-Reitorias de Graduação; Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; Extensão,
Cultura e Assuntos Comunitários; e de Assistência Estudantil. A divulgação das ações do programa
ocorrerá de formas diversas, por meio do site oficial do programa, notícias no portal da UFT, redes sociais
(facebook, instagram, twitter e whatsapp). Independente da ferramenta ou meio de comunicação, as
informações divulgadas devem ser originadas do NIP e publicadas pela SUCOM/UFT.
Público: a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.
Ferramentas: a divulgação ocorrerá no site e redes sociais da UFT. A Sucom deve gerar animações,
vídeos e áudios explicando o PIIP na perspectiva do 5W2P de uma forma didática para a comunidade.
As ações de divulgação serão originadas pelos contatos do PIIP (e-mail piip@uft.edu.br e whatsapp (63)
99252-7481), vindo os contatos formais a serem enviados para o e-mail institucional
comunicacao@uft.edu.br e informais pelo whatsapp da redação (63) 99247-6879.
Eventos de Comunicação
Nº Atividade Início Fim Responsável
1. Apresentar o projeto para construção da campanha de divulgação 11/01 11/01 Dppee
2. Criar animações e vídeos para a divulgação do programa 11/01 20/01 Áudio Visual
3. Criar logomarca e os folders de divulgação do programa 11/01 20/01 Sucom
4. Criar módulos de explicação de funcionamento do programa 11/01 20/01 Sucom/Dppee
5. Preparar o ambiente de inscrição e submissão dos projetos 11/01 20/01 Cpee
6. Divulgar barema de avaliação digital do programa 11/01 20/01 Cpee
7. Divulgar o edital de lançamento nos meios de divulgação oficial 20/01 20/01 Sucom
8. Divulgar o edital de seleção de projetos nas redes sociais diariamente 20/01 20/01 Sucom
9. Lançar o site oficial do Programa Institucional de Inovação Pedagógica 20/01 20/01 Sucom/Dppee
10. Divulgar as notícias sobre o edital de seleção de projetos semanalmente 20/01 19/02 Sucom/Dppee
11. Divulgar o edital de seleção dos tutores para os Projetos de Inovação 20/02 05/02 Sucom/Dppee
12. Divulgar o edital de seleção dos alunos monitores para os Projetos 20/02 05/02 Sucom/Dppee
13. Apresentar o plano de atendimento dos projetos no site oficial 01/03 01/03 Sucom/Dppee
14. Apresentar o plano de atendimento dos projetos no site oficial 01/08 01/08 Sucom/Dppee
15. Desenvolver plano de comunicação do seminário de inovação pedagógica 01/09 30/10 Sucom/Dppee
16. Divulgar as notícias sobre a execução e monitoramento dos projetos 01/03 31/11 Sucom/Dppee
17. Divulgar ações sobre a execução dos projetos nas redes sociais oficiais 01/03 31/11 Sucom/Dppee
18. Criar site de divulgação dos relatórios e avaliação do programa e projetos 01/12 15/12 Sucom/Dppee
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Indicadores e Métricas de comunicação
Serão aplicados um conjunto de indicadores e métricas para aferir a qualidade da comunicação do
programa. Deve-se destacar que a gestão do plano de comunicação será realizada a partir desses
indicadores e métricas, os quais são apresentadas nos itens a seguir:
▪ Taxa de acesso aos conteúdos vinculados ao programa
▪ Número de fontes de acesso e canais de comunicação do programa;
▪ Número de publicações vinculadas ao programa e aos projetos;
▪ Número de feedbacks recebidos;
▪ Pesquisa quantitativa da qualidade da comunicação do programa.
9. RISCOS
A gestão dos riscos busca determinar causas, efeitos e potenciais danos para as atividades, e processos,
buscando mitigar seus efeitos sob o projeto. Em termos de gestão é necessário estudar os riscos a partir
de ferramentas de análise e avaliação com o objetivo de: (1) identificar antecipadamente os riscos nos
processos, produtos e serviços; (2) verificar os danos (consequências e severidade) e a frequência da
ocorrência (probabilidade); (3) quantificar os riscos; e (4) propor medidas para o seu controle. Porém,
deve ser levantados os riscos tanto na execução geral do programa quanto em cada um dos projetos
propostos pelos coordenadores de inovação pedagógica. Diante disso, é necessário realizar um
planejamento prévio para identificação de riscos potenciais nos projetos de inovação.
Para a realização do monitoramento dos riscos, será considerada a compreensão detalhada dos
projetos, produtos e/ou processos definidos a partir do escopo do programa. A partir de tais definições
serão adicionados os riscos específicos de cada projeto aos listados nesta seção, identificando os
elementos sujeitos a riscos acompanhados da lista de ameaças e fraquezas de cada elemento. Serão
realizadas priorização das ameaças e as fraquezas, a partir da mensuração dos impactos. Para cada
risco serão adotados controles mitigar ou minimizar os seus impactos. São destacados alguns riscos
inicialmente levantados durante a concepção do programa:
▪ Falta de adesão de docentes ao time de coordenador ao projeto;
▪ Falta de estímulos para a adesão de docentes ao time de coordenadores do projeto;
▪ Falta de adesão de discentes ao time de monitores digitais ao projeto;
▪ Falta de adesão do público-alvo às atividades pedagógicas propostas no projeto;
▪ Problemas relacionados ao orçamento para realização dos pagamentos do programa;
▪ Indisponibilidade de equipamentos tecnológicos, ferramentas digitais e conexão com a internet
pelos docentes coordenadores selecionados para o projeto;
▪ Falta de disponibilidade de equipamentos tecnológicos, ferramentas digitais e conexão com a
internet pelos discentes monitores selecionados para o projeto;
▪ Não adequação dos controles de gestão do projeto em relação às normas e diretrizes de controle
interno institucional (Setor de Auditoria Interna da UFT).
▪ Comunicação insuficiente para obtenção de maior adesão ao projeto.
▪ Falta de colaboração entre os analistas de projetos das pró-reitorias que atuação no NIP.
A estrutura para a gestão dos riscos é mostrada na tabela à seguir. Nessa estrutura, os riscos devem
receber um código para identificação. Deve ser realizada uma descrição dos riscos acompanhada da
probabilidade e os gatilhos que levam a sua ocorrência. Por fim, deve ser criado um plano de ação
detalhado a ser executado caso o risco ocorra, buscando reduzir ou mitigar os impactos. É necessário
realizar uma quantificação sob o plano de ação executado e o sucesso obtido com a partir desse plano.
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9.1. Indicadores e Métricas de gestão dos riscos
Será aplicado um conjunto de indicadores e métricas para aferir as ações de gestão do programa para
avaliar os resultados da gestão dos riscos no controle e mitigação dos impactos. Além disso, deve-se
manter um histórico para projeção da probabilidade de ocorrência de crises para a tomada de decisão,
dentre os quais destacam-se: Probabilidade de ocorrência de um risco; Impacto da ocorrência de um
risco; Qualidade no atendimento aos planos de ação para controle e mitigação dos riscos. Outras
métricas poderão ser desenvolvidas e/ou atualizadas no decorrer da execução do programa.
10. EQUIPE
A equipe de gestão do programa institucional de inovação pedagógica será composta pelos integrantes
do Núcleo de Inovação Pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação, pelos analistas de projetos das pró-
reitorias, superintendências e diretorias da Reitoria e pelos docentes e discentes componentes dos
projetos de inovação pedagógica. A equipe autora do Programa Institucional de Inovação Pedagógica é
apresentada nos quadros a seguir.
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Atividades: Propor políticas para implantação de programas especiais em educação; Planejar, desenvolver e
avaliar as políticas e programas especiais em educação; Implantar sistema de modernização da graduação
da Universidade Federal do Tocantins por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação; Gerenciar
programas e projetos especiais em educação em termos de escopo, cronograma, riscos, comunicação,
qualidade, aquisições e recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos); gerenciar serviços da
direção de políticas e programas especiais em educação; Definir planos de ação estratégicos e operacionais
junto com os coordenadores do sistema de bibliotecas, regulamentação e desenvolvimento da graduação e
programas especiais em educação. Cumprir e fazer cumprir os planos estratégicos determinados para a Pró-
Reitoria de Graduação.
Atividades:
Coordenar as execução dos programas especiais em educação; Planejar, desenvolver e avaliar os programas
especiais em educação; Implantar sistema de modernização da graduação por meio da Tecnologia da
Informação e Comunicação; Gerenciar programas e projetos especiais em educação em termos de escopo,
cronograma, riscos, comunicação, qualidade, aquisições e recursos (humanos, financeiros, materiais e
tecnológicos); gerenciar serviços da direção de políticas e programas especiais em educação; Definir planos
de ação estratégicos e operacionais; Cumprir e fazer cumprir os planos estratégicos determinados para a Pró-
Reitoria de Graduação.
Atividades:
Desenvolver projetos para concepção de programas e projetos especiais em educação; Atuar no
desenvolvimento de políticas e diretrizes para a graduação; Desenvolver resoluções e instruções normativas
aplicadas na gestão do ensino superior; Planejar, desenvolver e avaliar os programas e projetos de inovação
pedagógica; Apoiar a implantação dos sistemas de modernização da graduação por meio da Tecnologia da
Informação e Comunicação; Apoiar a gestão dos programas e projetos especiais em educação em termos de
escopo, cronograma, riscos, comunicação, qualidade, aquisições e recursos (humanos, financeiros, materiais
e tecnológicos.
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Atividades:
Desenvolver projetos para concepção de programas e projetos especiais em educação; Atuar no
desenvolvimento de políticas e diretrizes para a graduação; Desenvolver resoluções e instruções normativas
aplicadas na gestão do ensino superior; Planejar, desenvolver e avaliar os programas e projetos de inovação
pedagógica; Apoiar a implantação dos sistemas de modernização da graduação por meio da Tecnologia da
Informação e Comunicação; Acompanhar a gestão dos programas e projetos especiais em educação em
termos de escopo, cronograma, riscos, comunicação, qualidade, aquisições e recursos (humanos, financeiros,
materiais e tecnológicos; Dar o suporte administrativo, operacional e técnico para o projetos especiais em
educação.
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11. RECURSOS FINANCEIROS
O Programa Institucional de Inovação Pedagógica será viabilizado por meio de recursos próprios da
Universidade Federal do Tocantins. As receitas para a execução da especialização serão realizadas por
meio de repasses financeiros na forma de taxa de bancada para os docentes e bolsas para os discentes.
Os repasses financeiros serão realizados em parcelas mensais em 8 meses, portanto, os docentes e
discentes receberão taxa de bancada e bolsas para 8 meses de execução dos projetos. O custo total do
Programa de Inovação Pedagógica é de R$ 1.282.300,00 (Um milhão duzentos e oitenta e dois mil e
trezentos reais).
Os resultados do programa serão mensurados através de classes de produtos e serviços gerados por
toda a equipe vinculada aos projetos. Os resultados serão classificados da seguinte forma:
▪ Administrativos: convocatórias, atas, resoluções, petições, apoio administrativo e pedagógico
aos cursos, núcleos docentes estruturantes e campus nos quais o projeto está vinculado e com
as demais unidades administrativas e pedagógicas da UFT;
▪ Ensino: acompanhamento dos alunos monitores e atendidos em termos de desempenho
acadêmico, monitoria, eventos, cursos e projetos para a comunidade acadêmica interna, objetos
virtuais de aprendizado, métodos, materiais e ferramentas de inovação pedagógica;
▪ Pesquisa: produção de relatórios técnicos, registro de propriedade intelectual, produtos
científicos (artigos, livros e etc), softwares;
▪ Extensão: realização de eventos, cursos, execução de programas e projetos de extensão,
cultura e assuntos comunitários aplicados à comunidade externa à UFT.
Deve ser destacado que o programa está alinhado com as ações previstas no Plano Anual de Trabalho
gerido pela Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação, de forma a relacioná-las com os objetivos, metas
e indicadores previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Plano Pedagógico Institucional
(PPI). Em termos de Projeto de Desenvolvimento Institucional, o PIIP está alinhado com a diretriz 3.11
Política de atendimento aos discentes, em especial com as metas 3.11.1 Reformular o Programa de
Monitoria dos Cursos de Graduação e pós-graduação (com a definição de metas de acolhimento e
permanência do discente, programas de acessibilidade, monitoria, nivelamento); 3.11.2 Monitorar o
Programa de Monitoria Acadêmica; e 3.11.4. Executar e acompanhar os programas e/ou projetos com
diretrizes e financiamento externos.
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Os resultados do PIIP deverão atender a diretriz 3.12 Políticas institucionais e ações de estímulo à
produção discente e à participação em eventos (graduação e pós-graduação), e consequentemente com
as suas metas, que incluem a 3.12.1 Institucionalizar a Plataforma de Eventos do Câmpus de Palmas
com todas as suas funcionalidades; 3.12.2 Incentivar captação de recurso junto as agências de fomento
para a realização de eventos; e a 3.12.3 Realizar eventos acadêmicos e estimular a participação de
docentes, estudantes, técnicos administrativos, egressos e comunidade externa.
Além disso, o programa está diretamente ligado a 06 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, vindo
a fomentar que os projetos de inovação pedagógica venham a complementar com os demais ODS’s, a
partir das análises e orientações Pró-Reitoria de Graduação para os coordenadores e tutores dos
projetos. Em termos de ODS, o PIIP já atende diretamente os objetivos e metas à seguir.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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▪ Camargo, F; Daros, T. A Sala de Aula Inovadora: Ed. Penso, 2018.
▪ Educação Baseada em Evidências
▪ Veras, M. Educação 4.0: O mundo, a escola e o aluno na década de 2020 – 2030. Unitá editora,
2019.
▪ Sacomano, J. B. et al. Indústria 4.0: Conceitos e Fundamentos. Ed. Blucher, 2018.
▪ Thomas, G.; Pring, R. et al. Educação Baseada em Evidências. Ed. Artmed, 2007.
▪ Boudett, K. P.; City, E. A.; Murnane, R. J. Data Wise: Guia para o uso de evidências na educação.
Ed. Penso, 2020.
▪ Bacich, L. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Ed. Penso, 2015.
▪ Universidade Federal do Tocantins. Resolução CONSEPE 018/2015. Programa de Apoio ao
Discente Ingressante (PADI), 2015.
▪ Universidade Federal do Tocantins. Resolução CONSEPE 015/2013. Programa Institucional de
Monitoria (PIM), 2013.
▪ Universidade Federal do Tocantins. Resolução CONSEPE 014/2013. Programa Institucional de
Monitoria Indígena (PIMI), 2013.
▪ Franscischini, A. S. N.; Franscischini, P. G. Indicadores de Desempenho: dos objetivos a ação.
Ed. Alta Books, 2017.
▪ Universidade Federal do Tocantins. Projeto Pedagógico Institucional. Resolução CONSEPE
07/2007, 2007.
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Ary Henrique M. Oliveira
Eduardo José Cezari Diretor
Pró-Reitor DPPEE/PROGRAD/UFT
PROGRAD/UFT
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