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Ana Luíza Barradas, Bianca de Carvalho Ferreira, Maria Julia Groppa Rodrigues
2023
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. RELEVÂNCIA
3. HIPÓTESE(S)
4. OBJETIVO GERAL
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
O curso de Gestão Ambiental é uma disciplina acadêmica que se dedica ao estudo da interação
entre os seres humanos e o meio ambiente. O objetivo primordial deste curso é assegurar a
utilização adequada dos recursos naturais, minimizando ou eliminando os impactos negativos
causados pelas atividades humanas no ecossistema. Este curso visa formar profissionais capazes
de atuar em favor da preservação ambiental, melhoria da qualidade de vida, uso responsável da
natureza e desenvolvimento de tecnologias que contribuam para a saúde do meio ambiente. O
curso pode ser oferecido em duas modalidades: bacharelado, que costuma ser mais generalista e
voltado para a pesquisa na área ambiental; e tecnológico, que é mais especializado na atuação
prática e técnica da carreira, com foco no rápido ingresso no mercado profissional.
A ascensão da Gestão Ambiental no Brasil foi impulsionada principalmente na década de 90,
após a ECO 92, que gerou uma pressão para minimizar as ações de impacto negativo sobre o
ambiente. A criação da norma ISO 14000 em 1996 foi um marco importante para a gestão
ambiental, pois passou a ter uma referência internacional. No Brasil, o impulso da Educação
Ambiental (EA) ocorreu em 1994, quando vários ministérios formularam o Programa Nacional de
Educação Ambiental (PRONEA). Portanto, o curso de Gestão Ambiental surgiu no Brasil como
resultado desses avanços na conscientização e legislação ambiental.
O processo de avaliar alunos ao final de seus cursos superiores, como forma de conferir sua
aptidão em relação à realidade brasileira, teve início em 1993 com o Programa de Avaliação
Institucional das Universidades Brasileiras (Paiub), quando, inicialmente, a adesão à avaliação era
voluntária. Em 1996, foi implementado o Exame Nacional de Cursos (ENC), popularmente
conhecido como Provão, a avaliação foi aplicada a estudantes concluintes dos cursos de
administração, engenharia civil e direito (Gov.br, 2023).
Já em 2003, foi proposta uma nova metodologia para avaliar o aprendizado nas graduações pela
Comissão Especial de Avaliação da Educação Superior (CEA), o Sistema Nacional de Avaliação
de Educação Superior (Sinaes). Esse sistema entra em vigor no ano seguinte, 2004, sendo aplicado
pelo Inep, e composto por 4 componente principais: avaliação das instituições, avaliação dos
cursos e avaliação do desempenho dos estudantes. EM 2017, o Exame passa a ser aplicado de
forma censitária, avaliando todos os alunos concluintes, "desde que habilitados ao Enade e
inscritos pela respectiva instituição" (Gov.br, 2023).
Desde o ano de 2004, o Enade é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e é parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes). Este sistema engloba não apenas a avaliação dos cursos de graduação,
mas também a avaliação institucional. Juntos, esses elementos formam um tripé avaliativo que
proporciona um panorama abrangente da qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior
no Brasil. Os resultados do Enade, complementados pelas informações obtidas por meio do
Questionário do Estudante, desempenham um papel crucial na formulação dos Indicadores de
Qualidade da Educação Superior (Inep, 2023).
O Ciclo Avaliativo do Enade estabelece as áreas a serem avaliadas e os cursos associados a cada
uma delas. As áreas de conhecimento para os cursos de bacharelado e licenciatura são definidas
com base na tabela de áreas do conhecimento divulgada pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Por outro lado, os eixos tecnológicos são
determinados com referência ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST),
sob a responsabilidade do Ministério da Educação. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental está enquadrado na área de Ambiente e Saúde.
2. RELEVÂNCIA
3. HIPÓTESE(S)
A primeira hipótese é que cada IES apresenta um PPC diferente das demais porque tem como
base do curso a variedade de especializações dos corpos docentes, tendo em vista que GAM é um
curso multidisciplinar e, portanto, o corpo de professores de cada Instituição pode ser montado de
maneiras diferentes. Isso resultará em caminhos diversos que os alunos poderão trilhar mediante a
oferta das múltiplas disciplinas em cada Instituição.
A segunda hipótese é que o Curso Superior de Gestão Ambiental, por ser multidisciplinar,
abrangendo as mais diversas áreas do saber, e ser um curso relativamente recente ainda não se
encontra consolidado e/ou fundamentado de modo universal quando comparado aos cursos mais
tradicionais e disciplinares, como Medicina e Direito.
4. OBJETIVO GERAL
- Identificar e enumerar quais IES no Estado do Rio de Janeiro oferecem o Curso de Gestão
Ambiental;
- Identificar e classificar as modalidades oferecidas por cada IES;
- Identificar e classificar as diferenças e semelhanças entre os projetos pedagógicos do curso (PPC)
em diferentes Instituições;
- Avaliar os parâmetros adotados pelo ENADE como referências para avaliar as IES e os
alunos/profissionais da área;
- Elaborar uma cartilha estudantil para esclarecer do que se trata do Curso de Gestão Ambiental para
os que desejam ingressar no curso.
6. RESULTADO E DISCUSSÃO
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
Histórico do Enade. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-
atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enade/historico. Acesso em: [01/10/2023].
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Página do Enade.
Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-
educacionais/enade. Acesso em: [01/10/2023].
EDUCA MAIS BRASIL. Gestão Ambiental: conheça tudo sobre o curso. Disponível
em: https://educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/gestao-ambiental. Acesso em:
[05/10/2023].
UFRR.BR. Evolução do foco da gestão ambiental: uma análise histórica no Brasil. Disponível
em: https://periodicos.ufrr.br/index.php/textosedebates/article/view/2671. Acesso em: [05/10/2023].