Você está na página 1de 39

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ


UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM AGRICULTURA

Forma de Oferta
Articulada Concomitante ao
Ensino Médio

Eixo Tecnológico
RECURSOS NATURAIS

Macaíba – RN, 2017

1
ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ
Reitora UFRN

JOSÉ DANIEL DINIZ MELO


Vice-Reitor

JÚLIO CÉSAR DE ANDRADE NETO


Diretor EAJ/UFRN

GERBSON AZEVEDO DE MENDONÇA


Vice Diretor EAJ/UFRN

JOÃO INÁCIO DA SILVA FILHO


Coordenador Geral PRONATEC – EAJ/UFRN

PAULO MÁRIO CARVALHO DE FARIA


Coordenador Adjunto Administrativo PRONATEC – EAJ/UFRN

KÉSIA KARINA DE OLIVEIRA SOUTO SILVA


Coordenadora Adjunta Cursos Técnicos PRONATEC – EAJ/UFRN

EQUIPE SUPERVISÃO PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVA

Anaxmandro Pereira da Silva


Supervisão EaD

Sayonara Rêgo Fontes


Supervisão Pedagógica

Mônica Kaline Santiago e Maciel Silva


Romoaldo Marroque Torres
Supervisão Administrativa

Joerverton Ferreira da Câmara


Supervisão Logística

Anderson Patrício Fernandes dos Santos


Especialista Colaborador EAJ/UFRN

2
SUMÁRIO

01. Apresentação 04

02. Justificativa 06

03. Objetivos 08

04. Requisitos de Acesso 09

05. Matrículas e Documentos Necessários 09

06. Perfil Profissional de Conclusão do Curso 10

07. Organização Curricular do Curso 11

08. Matriz Curricular 13

09. Prática Profissional 14

10. Avaliação da Aprendizagem 21

11. Instalações e Equipamentos 22

12. Equipe de Docentes e Técnicos 24

13. Certificados e Diplomas 25

13. Bibliografia 25

14. Anexos – Programas das Disciplinas do Núcleo Politécnico 26

3
01. APRESENTAÇÃO

A Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN em sintonia com as mudanças que atingem o mundo vem
se consolidando com a expansão da oferta de cursos Técnicos Profissionalizantes nas diversas
formas, como: Integrada, Concomitante, Subsequente, Proeja e Educação a Distância, com cursos
voltados para a formação da cidadania com abordagem na ciência, tecnologia e desenvolvimento
sustentável.
Imbuído do seu papel perante a sociedade, a EAJ/UFRN, tem buscado privilegiar ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, proclamando desta forma seus três princípios
axiológicos fundamentais: Ética, Competência e Compromisso Social.
Um dos componentes da função social da Instituição é o pleno desenvolvimento dos alunos, o
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Dentro do contexto da Educação
Profissional e Tecnológica, ofertada com qualidade, prepara ainda, para ser um agente transformador
da realidade de seu município, região, Estado ou país, visando à gradativa eliminação das
desigualdades sociais.
Nesse contexto, a EAJ/UFRN, em 2011 aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego – PRONATEC, instituído pela Lei n°12.513/11, de 26/10/2011, regulamentado
pela Lei 12.816 de 05/06/2013. O Programa visa ampliar a oferta de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) a população brasileira e tem como objetivos:
I - Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível
médio presencial e a distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e
tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a
educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e
qualificação profissional;
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica.
Dentre as ações previstas no PRONATEC está a oferta da Bolsa Formação Estudante, que se
destina a jovens regularmente matriculados no Ensino Médio, em instituições públicas de ensino e/ou

4
em instituições privadas na condição de bolsista integral. A bolsa formação estudante, garante aos
alunos acesso gratuito a todos os meios materiais necessários à participação no curso, como material
didático e auxílio estudantil para transporte e alimentação (lanche), onde o curso é ofertado.
No ano de 2017, o Ministério da Educação (MEC) apresenta uma nova ação do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, o MEDIOTEC, o qual ofertará
vagas em Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio para alunos regularmente matriculados
nas redes públicas de educação.
O MedioTec é uma ação do Pronatec que ocorre paralelamente a reforma do Ensino Médio e
que tem, entre seus propósitos, a formação técnica e profissional como mais uma alternativa para o
jovem.
O MedioTec é destinado aos alunos regularmente matriculados no Ensino Médio da Rede
Pública Estadual e socialmente vulneráveis, de maneira a promover-lhes uma formação técnica
concomitante à formação regular, ampliando suas chances de inserção profissional quando da
conclusão da etapa regular de sua educação básica. Para o alcance dos objetivos desta iniciativa, as
ofertas no âmbito do MedioTec, observam o disposto no Documento de Referência.
O MedioTec será executado em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (RFEPCT) e a Rede Pública Estadual de Educação e tem, dentre outros
objetivos, o de garantir que o estudante do Ensino Médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja
apto a se inserir no mundo do trabalho e renda.
Os cursos ofertados estarão dentro do universo previamente mapeado, proporcionando maior
sinergia entre o curso e a demanda, estabelecidos por uma demanda profissional setorial e geográfica.
O beneficiário do MedioTec é o aluno do Ensino Médio da Rede Pública de Educação,
havendo também parcerias com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
As parcerias entre as instituições públicas ofertantes de Ensino Médio e de Educação
Profissional com o setor produtivo da região, proporciona que os estudantes sejam absorvidos, a
priori, na condição de aprendizes ou estagiários durante a realização do curso e, posteriormente,
possam assumir postos de trabalho.
Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá sistemático controle da
qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os
estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas para realização de estágios.
A previsão é de que os cursos do MedioTec, podem ter duração de um a dois anos e meio, e
será estabelecido um calendário acadêmico comum às Redes de Ensino para oferta dos cursos de
Ensino Médio regular e dos Técnicos Concomitante.
Assim, tentando ampliar as possibilidades de alcance do objetivo institucional, a EAJ/UFRN
aceitou o desafio de maximizar o acesso a Educação Profissional aos alunos da Rede Pública de

5
Ensino, ofertando Cursos Técnicos de Nível Médio, na forma Articulada Concomitante ao Ensino
Médio por meio do MedioTec.

02. JUSTIFICATIVA

Estamos inseridos em um contexto onde as transformações acontecem num ritmo cada vez
mais acelerado, sobretudo, graças ao incremento dos processos tecnológicos que contribuem de modo
decisivo para tais mudanças. Como tecnologia e sociedade andam juntas, os efeitos dessas inovações
atingem direta e indiretamente a população, gerando com isso expectativas e demandas que na
maioria das vezes não atendem suficientemente a todos.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da
ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa, deve atender a três premissas básicas:
formação científica tecnológica humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação
continuada.
Além disso, a conjuntura brasileira, marcada pelos efeitos das mudanças econômicas e sociais,
pelo avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e reestruturação, tem trazido
novos debates sobre a educação. Das discussões em torno do tema, surge o consenso de que há
necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as exigências dos setores e da
sociedade em geral, e os resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino. As
transformações determinadas pela nova ordem econômica e social caracterizam-se, principalmente
pelo ritmo como estas vêm ocorrendo e para acompanhar, é imprescindível capacitar os profissionais
para atuar no mercado, assim como requalificar aqueles que já estão atuando.
O Curso Técnico em Agricultura contempla uma série de conhecimentos úteis no
desenvolvimento das atividades produtivas, sendo inseridos conteúdos nas áreas de administração
rural, construções rurais e instalações agrícolas, utilização de maquinas, implementos e ferramentas,
aspectos topográfico, manejo e conservação de solos, assim como conservação de recursos naturais e
ambientais e sua influencia na produção, assim como a produção de culturas de expressão
econômica, como culturas de base alimentar, fruticultura, olericultura, horticultura, entre outras.
Sendo importante destacar a produção agroecológica, a extensão rural e o empreendedorismo,
fornecendo aos profissionais da área uma formação ampla, para atuação dentro do setor.
O setor agrícola se apresenta como uma importante alternativa para promoção e manutenção
do homem do campo, com a produção de alimentos mais saudáveis para atendimento de suas
necessidades próprias e do mercado interno, geração de trabalho e renda, além do seu papel
fundamental no desenvolvimento dos arranjos produtivos locais.

6
Neste sentido, o curso de Técnico em Agricultura objetiva promover a qualificação técnica
para o setor agrícola, capacitando técnicos com habilidades e competências para atuarem em diversos
segmentos, fortalecendo a agricultura de base para atuarem nas propriedades privadas e públicas no
âmbito do Estado e do País.
O suporte teórico prático para essa aprendizagem será realizado pela Instituição EAJ/UFRN,
considerando que sua função social é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação
tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,
comprometida com a produção e difusão de conhecimentos e com a emancipação dos sujeitos em sua
totalidade.
Nessa perspectiva, a EAJ/UFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em
Agricultura, na forma Articulada Concomitante ao Ensino Médio, por meio do MédioTec, em
parceria com a Instituição demandante Secretaria Estadual de Educação para alunos que estão
cursando o Ensino Médio na Rede de Ensino do Estado, por entender que estará contribuindo para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, através de um processo de apropriação e
de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e
o desenvolvimento da região, articulado aos processos de democratização e justiça social.

JETIVOS
03. OBJETIVOS

Formar profissionais técnicos de nível médio com conhecimentos que os habilitem a


desenvolver com competências técnica as atividades relacionadas à área de Agricultura, considerando
a diversidade de espécies vegetais, buscando a sustentabilidade dos sistemas agrícolas, com foco nos
arranjos produtivos, no desenvolvimento sustentável e no contexto econômico e social.

1.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Promover a formação técnica e cidadã dos jovens para atuação na área de Agricultura;
Preparar os jovens para atuarem como agentes de desenvolvimento social capazes de
socializar as tecnologias rurais de sua área de competência;
Contribuir para o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos;
Conhecer as tecnologias relacionadas ao aumento da produtividade animal com redução de
custos de produção;
Utilizar corretamente as máquinas e implementos agrícolas utilizadas na agricultura;

7
Estimular o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o
desenvolvimento local;
Difundir as tecnologias de gestão e proteção do meio ambiente;
Propor alternativas para resolução de problemas na agricultura, a partir da análise e
diagnóstico da realidade local e regional, por meio do desenvolvimento de projetos de intervenção;
Conhecer as tecnologias relacionadas ao aumento da produtividade vegetal com redução de
custos de produção.
Qualificar profissionais que tenham condições de atuar de forma adequada com os diversos
grupos de pessoas, com os mais diversos perfis, sempre prezando pela prestação de serviços de
qualidade e com ética profissional.

04. REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico em Agricultura será ofertado pela Escola Agrícola de Jundiaí -


EAJ/UFRN (Instituição Ofertante) por meio do MédioTec, em parceria com a Secretaria de Educação
do Estado – SEEC/RN. Após divulgação do Programa e dos Cursos, a Instituição ofertante realizará a
matrícula dos estudantes no Sistema Nacional de Informações da Educação - SISTEC, obedecendo
aos critérios mínimos exigidos pela Lei nº 12.513/11 e o Documento de Referência do Médiotec:
• Ter idade mínima de 16 anos;
• Estar matriculado na rede pública de ensino,
• Ter disponibilidade para estudar dois turnos, considerando que em um turno estará cursando
o Ensino Médio Propedêutico e no outro a Formação Técnica.

05. MATRÍCULAS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

A matrícula será realizada mediante apresentação dos documentos abaixo relacionados, pelo
próprio aluno, acompanhado por seu responsável, quando menor de idade, na Instituição EAJ/UFRN
ou na Unidade Remota onde funcionará o curso, de acordo com cronograma previamente divulgado.
Após a conferência dos documentos e assinatura do Termo de Compromisso, a Instituição
EAJ/UFRN confirma a Matrícula no Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e
Tecnológica – SISTEC.

8
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
 Termo de Compromisso, oferecida pela EAJ/UFRN e assinado pelo aluno;
 Declaração da Escola em que está cursando o Ensino Médio, especificando série e turno;
 Cédula de Identidade (original e fotocópia);
 CPF (original e fotocópia)
 Comprovante de Residência
 Duas fotos 3x4

06. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional concluinte do Curso Técnico de Nível Médio em Agricultura deve


apresentar um perfil de egresso que o habilite a desempenhar atividades voltadas para o setor,
devendo, para isso, dominar os conhecimentos pertinentes à área de atuação, possuir capacidade de
reflexão, iniciativa e, sobretudo, estar aberto às inovações que surgirem no mundo do trabalho,
demonstrando competências de:
Prestar assistência técnica e extensão rural na área agrícola, no estudo e desenvolvimento de
projetos tecnológicos em Agricultura;
Buscar técnicas de nutrição e manejo do solo com o intuito de aumentar a produção vegetal;
Conduzir processos produtivos de frutíferas, olerícolas e hortaliças;
Aplicar métodos e programas de propagação de plantas;
Implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade da produção agropecuária;
Analisar a situação técnica, econômica, social e ambiental da região, identificando as
atividades pertinentes e peculiares a serem implementadas;
Permitir o acesso e a compreensão das práticas tecnológicas para pequenos, médios e grandes
agricultores, objetivando a melhoria da produção e da qualidade dos produtos;
Implantar e manejar pastagens envolvendo o preparo, adubação e conservação do solo e da
água;
Elaborar, aplicar e monitorar programas de manejo preventivo e sanitário na produção
vegetal, objetivando a melhoria da produtividade e da rentabilidade;
Conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e
entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história.

Áreas de atuação:

 Empresas públicas e privadas do setor agrícola

9
 Escritórios de órgãos públicos e privados do setor agrícola.

07. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio em Agricultura na forma


Articulada Concomitante, do Eixo Tecnológico de Recursos Naturais, observa as determinações
legais da Lei nº 9.394/96, alterada pela Lei nº 11.741/2008 e das Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Profissional Técnica de Nível Médio - Resolução nº 06/12, do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos e do Documento de Referência do MédioTec.
O itinerário formativo contempla a sequência das possibilidades articuláveis da oferta de
cursos de Educação Profissional, programado a partir de estudos quanto aos itinerários de
profissionalização no mundo do trabalho, à estrutura sócia ocupacional e aos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos de bens ou serviços, o qual orienta e configura uma trajetória
educacional consistente. A base para o planejamento do curso, segundo itinerário formativo de
Educação Profissional, é o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT e a Classificação
Brasileira de Ocupações - CBO.
Os Cursos Técnicos de Nível Médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepção de eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), trata-
se de uma concepção curricular que favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas
integradoras e articula o conceito de trabalho, ciência, tecnologia e cultura, à medida que os eixos
tecnológicos se constituem de agrupamentos dos fundamentos científicos comuns, de intervenções na
natureza, de processos produtivos e culturais, além de aplicações científicas às atividades humanas.
A proposta pedagógica do curso favorece a prática interdisciplinar, apontando para o
reconhecimento da necessidade de uma educação profissional e tecnológica integradora de
conhecimentos científicos e experiências e saberes, advindo do mundo do trabalho, possibilitando,
assim, a construção do pensamento tecnológico crítico e a capacidade de intervir em situações
concretas.
No desenvolvimento do curso será utilizada metodologia que promova a capacidade de
autonomia do aluno no processo de aprender a pensar, por meio da integração dos componentes
curriculares.
A construção do conhecimento e a incorporação de tecnologias e adoção de práticas
pedagógicas contextualizadas atendem às demandas dos processos de produção da área, às constantes
transformações e as mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. A metodologia
possibilita aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levem maior envolvimento,

10
instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia seu desenvolvimento profissional.
Esta forma de aprendizagem oportuniza ainda a vivência do trabalho em equipe, o exercício da ética
e a responsabilidade social, indispensáveis para o bom desempenho profissional.
A situação de aprendizagem prevista em cada módulo, no decorrer do curso, considera o
atendimento das demandas do arranjo produtivo local, estimulando a participação ativa dos alunos na
busca de soluções para os desafios encontrados. Estudo de casos, pesquisas em diferentes fontes,
contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e trabalho de campo que constituem o
rol de atividades que podem ser desenvolvidas.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em módulos, com uma carga-
horária total de 1.200 horas, que será ofertada de forma presencial e a distância, sendo 50% da carga
horária presencial e 50% à distância.
As disciplinas que compõem a matriz curricular devem estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualização. Orientar-se-ão pelos perfis
profissionais de conclusão estabelecidos neste Projeto Pedagógico, ensejando a formação integrada
que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de conhecimentos teórico-
práticos específicos do eixo tecnológico e da habilitação, contribuindo para uma sólida formação
técnico-humanística dos educandos.

8 – ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM AGRICULTURA - CONCOMITANTE


CARGA HORÁRIA – 1.200 HORAS
Hora Hora
Hora
Aula Aula Créditos
Módulos Núcleos Disciplinas Créditos Atividade
Relógio Relógio PPI
Prática
Semanal Módulo
Introdução a Agricultura - DSP 2 3 30
Tecnológico Gênese e Conservação do Solo - DP 2 3 30 1 15
Morfofisiologia Vegetal – DSP 3 3 45
Módulo I Informática Básica - DSP 2 3 30
Articulador Sociologia Rural e Política Agrícola -
DNP 3 3 45
Português - DP 2 3 30
Fundamental
Matemática - DP 2 3 30
16 12 240 1 15
Clima e Agricultura - DNP 3 3 45
Desenho Técnico - DP 3 3 45
Módulo II Tecnológico Topografia - DP 2 3 30 1 15
Horticultura - DSP 2 3 30 1 15
Química e Fertilidade do Solo - DP 3 3 45 1 15
13 15 195 3 45

11
Irrigação e Drenagem - DSP 3 3 45
Olericultura - DP 3 3 45 1 15
Manejo Integrado de Pragas e Doenças
- DSP 3 3 45 1 15
Módulo III Tecnológico
Manejo de Plantas Daninhas - DSP 2 3 30 1 15
Silvicultura - DSP 2 3 30 1 15
Máquinas e Implementos Agrícolas -
DP 2 3 30 1 15
15 15 225 5 75
Fruticultura Irrigada - DSP 3 3 45 1 15
Produção de grandes culturas - DSP 3 3 45 1 15
Tecnologia de Produtos de Origem
Módulo IV Vegetal - DSP 3 3 45 1 15
Tecnológico Planejamento e Avaliação de Projetos
Rurais - DP 3 3 45 1 15
Agroecologia e Produção Orgânica -
DP 3 3 45 1 15
15 15 225 5 75
Práticas Profissionais Integradas 14 210
Projeto Integrador ou TCC 3 45
Prática
Módulo V Profissional Estágio Não Obrigatório (Optativo) 0 0
Formação Complementar (Atividades
Complementares) 4 60
21 315

CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO ARTICULADOR – 75h


CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO FUNDAMENTAL – 60h
CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO TECNOLÓGICO – 750h
CARGA HORÁRIA TOTAL DA PRÁTICA PROFISSIONAL – 315h
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – 1.200h

09. PRÁTICA PROFISSIONAL

Além de outras atividades práticas no decorrer do curso, é obrigatória a realização da Prática


Profissional, que tem objetivo integrar teoria e prática, com base no princípio da interdisciplinaridade
e deve constituir-se em um espaço de complementação, ampliação e aplicação dos conhecimentos
(re)construídos durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho e na realidade
social de forma a contribuir para a solução dos problemas detectados.
De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo em
constantes mudanças e desafios. É estabelecida, portanto, como condição indispensável para
obtenção do Diploma de Técnico de Nível Médio.

12
Dessa maneira, será realizado por meio de Estágio Supervisionado e/ou desenvolvimento de
projetos de pesquisa ou de extensão, podendo ser desenvolvidos na própria Instituição, na
comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática, com base na
interdisciplinaridade, resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.
A prática profissional deverá ser devidamente planejada, acompanhada e registrada, a fim de
que se configure em aprendizagem significativa, experiência profissional e preparação para os
desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja os objetivos
propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como atividade própria da formação profissional e
relatada pelo estudante.
Após a conclusão das atividades desenvolvidas, sob a orientação de um professor, o estudante
deve elaborar um Relatório de Estágio e/ou um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a partir do
modelo disponibilizado pela Instituição.
Os trabalhos produzidos pelos estudantes deverão ser escritos de acordo com as normas da
ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e farão parte do acervo
bibliográfico da Instituição.

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Os projetos poderão permear todo o curso, obedecendo às normas instituídas e deverão
contemplar o princípio da unidade entre teoria e prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos
durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na realidade social, de forma a
contribuir para o desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento
de tecnologias e da construção de soluções para problemas. O espírito crítico, a problematização da
realidade e a criatividade poderão contribuir com os estudantes na concepção de projetos de pesquisa,
de extensão ou projetos didáticos integradores que visem ao desenvolvimento científico e tecnológico
da região ou contribuam para ampliar os conhecimentos da comunidade acadêmica. Compreendida
como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ação o aprendizado, a prática
profissional, permeia assim todo decorrer do curso, não se configurando em momentos distintos.
Dessa forma, o Projeto integrador será elemento impulsionador da prática, sendo incluídos os
resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horária da prática profissional. O
Projeto Integrador (PI) é uma metodologia, contemplada no âmbito de um componente curricular, na
modalidade presencial, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
O Projeto Integrador caracteriza-se como uma atividade de promoção e desenvolvimento de
iniciação científica e visa desenvolver a interdisciplinaridade ao estabelecer a integração dos
conhecimentos desenvolvidos em cada disciplina, de forma integrada a todas as demais, constantes

13
da matriz curricular. Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso, a prática, promovendo
o desenvolvimento de competências é o principal objetivo do Projeto Integrador.
Projetos integradores devem envolver sempre temas práticos que preferencialmente
estabelecem relações com o contexto social e podem ser desenvolvidos individualmente ou em grupo a
critério do professor orientador. Como resultado final das atividades dos projetos integradores será
apresentado o Trabalho de Conclusão do Curso, defendido em apresentação pública em sala de aula
ou auditório, a sintetizar as experiências propiciadas pelo projeto, destacando-se a definição do
problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da
solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis
de serem inferidas a partir do desenvolvimento do projeto.
A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, voltada para um
levantamento da realidade do exercício da profissão de técnico, levantamento de problemas relativos
às disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaboração de projetos de
intervenção na realidade social, funcionando assim como uma preparação para o desempenho da
prática profissional.
Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolverá um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prática
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prática profissional se
constitui num processo contínuo na formação técnica, deverá ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado pelo orientador da prática.
Para efeito de Certificação o aluno deverá apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC em forma de PROJETO INTEGRADOR, conforme orientações recebidas do professor
orientador.

ESTÁGIO
As atividades programadas para o estágio supervisionado devem manter a relação com os
conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso. O estágio (não obrigatório) poderá
ser realizado a partir do terceiro semestre, obedecendo à legislação de estágio, Lei 11.788/2008 e as
Diretrizes da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.
São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de
estágio;
b) Reuniões do aluno com o professor orientador;
c) Visitas a escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;

14
d) Relatório técnico do estágio supervisionado;
e) Avaliação da prática profissional realizada.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS INTEGRADAS


O Curso contempla em sua matriz curricular, carga horária para o desenvolvimento de
atividades práticas, conforme regulamentação específica, reservada para o envolvimento dos
estudantes em Práticas Profissionais, que não se confundem com Estágio obrigatório.
O objetivo principal das Práticas Profissionais Integradas é promover o contado do aluno com
os conteúdos através de aulas expositivas, dialogadas, leitura e análise de textos, dinâmica de grupos,
pesquisas em bibliotecas ou de campo, debate com profissionais, trabalhos em grupo e individual.
As atividades correspondentes às práticas profissionais integradas serão articuladas entre as
disciplinas dos módulos correspondentes, contemplando atividades práticas, sendo orientadas pelos
docentes titulares das disciplinas específicas e deverão estar explicitadas nos planos de ensino das
disciplinas para as quais estão previstas na matriz curricular do curso.
A adoção das práticas profissionais possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e o
planejamento integrado entre os elementos do currículo pelos docentes. Nestas práticas,
preferencialmente, poderão ser trabalhadas as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento
nos setores da instituição e na comunidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas
do conhecimento dentro das particularidades de cada curso.
As práticas profissionais integradas acontecerão na forma não presencial, a fim de viabilizar a
vivência do estudante com o mundo do trabalho, conforme seu curso.
A supervisão do curso deverá promover reuniões periódicas para que os docentes orientadores
das práticas profissionais possam interagir, planejar e avaliar em conjunto a realização e o
desenvolvimento das mesmas.

DISCIPLINAS ELETIVAS
Está contemplada na Matriz Curricular do curso, a oferta das disciplinas eletivas com uma
proposta de educação na modalidade não presencial por meio de ambiente virtual de aprendizagem,
Educação a Distância - EAD.
Estas disciplinas propiciarão discussões e reflexões frente à realidade regional na qual estão
inseridos, oportunizando espaços de diálogo, construção do conhecimento e de tecnologias
importantes para o desenvolvimento da sociedade.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

15
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o
desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da
aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho, Nesse sentido o curso prevê
o desenvolvimento de atividades de pequena duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo,
realização de estágios não obrigatórios e outras atividades que articulem os currículos a temas de
relevância social, profissional, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e
humanos disponíveis.
Para que o aluno sinta-se estimulado a usufruir destas vivências o curso oportunizará as
Atividades Complementares, estas atividades serão obrigatórias e realizadas fora do horário do
normal do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga total do curso.
A carga horária obrigatória destinada às essas atividades complementares é de no mínimo 30 horas.
As atividades complementares serão validadas com apresentação de declaração, certificados
ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. Serão consideradas
para fins de computo de carga horária as atividades do quadro:

Quadro de Equivalência para as Atividades Complementares


Paridade
Descrição (H. Relógio)
Realização de Curso de Idiomas 1h = 0,1h
Participação em eventos culturais, artísticos ou esportivo. 1h por evento
Participação em curso (oficina, minicurso, extensão, capacitação, treinamento) e
similar, de natureza acadêmica, (presencial ou EAD) profissional ou cultural. 1h = 0,5h
Participação em eventos (congressos, seminários, simpósios, palestras,
olimpíadas) de natureza acadêmica ou profissional. 1h = 0,5h
Estágio não obrigatório 1h = 0,1h
Atividade de iniciação científica ou tecnológica (Bolsista) 1h = 0,1h
Apresentação de trabalho científico em evento local, regional, nacional ou
internacional, como autor ou coautor. 4h por Apresentação
Publicação de trabalhos em jornais e revistas comerciais da área, como autor ou
coautor. 5h por Publicação
Publicação de trabalhos em anais de eventos (congressos, seminários,
simpósios), como autor ou coautor. 10h por Publicação
Publicação de trabalhos em periódicos acadêmicos ou capítulos de livros da área,
como autor ou coautor. 20h por Publicação
Obtenção de certificações na área (PMI, Toefl etc.) 25h por Certificação
Elaboração de documentos técnicos (normas, descrições técnicas, instruções e
trabalho, manuais) e similares, com o devido registro. 5h por Documento
Viagem de estudo ou Visita técnica Extra- Curricular 1h = 1h
Participação em projeto de pesquisa (Bolsista) 1h = 0,1h
Participação em projeto de extensão (Bolsista) 1h = 0,1h
Atividade de monitoria, voluntária ou não. 1h = 0,5h

16
Exercício de cargo eletivo na diretoria do DCE ou CA do curso ou participação
nos órgãos representativos da instituição 5h por Mandato
Participação em comissão organizadora de eventos 5h por Evento
Prestação de serviço voluntário de caráter social 1h = 1h

Observações:
 As atividades complementares devem ser realizadas durante o período de realização do curso;
 As atividades devem ser devidamente comprovadas e validadas para que sejam contabilizadas
as horas complementares;
 Os documentos originais que comprovam as atividades devem ser apresentados pelos alunos no
momento da solicitação de aproveitamento das atividades, na secretaria do PRONATEC com a
devida validação do requerimento e documentação comprobatória pelo supervisor do curso ou
equipe pedagógica;

DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS


Este projeto pedagógico de curso será o norteador do currículo no Curso Técnico de Nível
Médio em Agricultura, na forma Articulada Concomitante, com 50% das atividades presenciais e
50% à distância. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser avaliado periódica e
sistematicamente pela comunidade escolar. Qualquer alteração deve ser vista sempre que se verificar,
mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre perfil de conclusão do curso, objetivos e
organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas,
sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão ser efetivadas mediante solicitação aos
profissionais competentes.
Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste
projeto pedagógico, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à
aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer
pedagógico, em que atividades como práticas interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas
e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes durante os períodos letivos.
A realização de projetos integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar.
Significa que o ensino por projetos é uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os
alunos à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do aprofundamento dos
estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do
desenvolvimento de atitudes colaborativas e investigativas. Essa proposta visa à construção de
conhecimentos significativos e deve estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser
adotados como atividades inovadoras, eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.

17
Na condição de alternativa metodológica como um componente organizador do currículo, o
trabalho com projetos promove a integração entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta última,
possibilitando a integração entre os conteúdos, as disciplinas e entre diferentes áreas do
conhecimento. Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de conteúdos conceituais,
como de conteúdos procedimentais e atitudinais, visto que são estabelecidas etapas que envolvem o
planejamento, a execução e a avaliação das ações e resultados encontrados. Essa forma de mediação
da aprendizagem exige a participação ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em
equipe, bem como a definição de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.

INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica
com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua
concretude, é recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na
(re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticos
pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais,
tais como:
 Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;
 Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;
 Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
 Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
 Adotar atitude Inter e transdisciplinar nas práticas educativas;
 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem
perder de vista a (re)construção do saber escolar;
 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações
sem conhecimentos diante das situações reais de vida;

18
 Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos estudantes a partir do levantamento dos
seus conhecimentos prévios;
 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
 Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
 Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
 Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa;
 Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, pesquisas orientadas,
seminários, debates, atividades individuais e em grupo e uso de suportes tecnológicos.

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aproveitamento de estudos compreende-se como o aproveitamento de disciplinas


concluídas em cursos de equivalência, com a finalidade de alcançar a dispensa das disciplinas
integrantes da Matriz Curricular quando comprovados pelos documentos apresentados no formulário
de solicitação (comprovante de aprovação, com nota final, programas e carga horária das disciplinas
requeridas), encaminhadas a Coordenação do Curso para apreciação e deferimento.

10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados


com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das
atividades propostas, individualmente e/ou em grupo – tais como pesquisas, relatórios de atividades e
visitas técnicas, estudo de caso, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e com os
produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que
cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e
comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno constituiu determinada competência quando seu
desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a
promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam
definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de
direcionar todos os esforços da equipe docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho
desejado.

19
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso
porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as
dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo.
A auto avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam ao
aluno acompanhar o próprio progresso e identificar os pontos a serem aprimorados, considerando que
esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.
A avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as
funções diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as
quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das
dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente deve funcionar como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como
instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
 Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
 Inclusão de atividades contextualizadas;
 Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
 Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
 Adoção de estratégias cognitivas e meta cognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliações;
 Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
 Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas;
 Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos
saberes sistematizado do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à
reconstrução do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas, considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e
atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos
estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Independentemente do número
de aulas, o docente deverá aplicar, no mínimo, duas atividades avaliativas por disciplina.

20
Será considerado aprovado o educando que obtenha no mínimo média 6,0 (seis) em cada
componente curricular e frequência igual ou superior a 75% de forma globalizada, do total de aulas
ministradas.
Para aqueles alunos que obtiverem desempenhos insatisfatórios, será oferecida recuperação de
aprendizagem contínua, a qual ocorrerá no percurso das atividades desenvolvidas, por meio de
orientações de estudos específicos e a organização de novas estratégias de aprendizagem.

11. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

De acordo com as orientações contidas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a


instituição Ofertante, deverá cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao
desenvolvimento curricular para a formação profissional com vistas a atingir um padrão mínimo de
qualidade, como:

 Salas de aula mobiliadas com carteiras, mesa, quadro branco, com flexibilidade para as
diversas atividades e metodologias de trabalho (individual e em grupo);
 Laboratórios de informática, equipados com computadores e impressoras interligadas em rede
local, com acesso à Internet e compartilhando aplicativos, além de softwares específicos para o
curso;
 Biblioteca, contendo acerto bibliográfico específico do curso.

A Biblioteca deverá operar com um sistema informatizado, possibilitando fácil acesso via
terminal ao acervo da biblioteca. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento,
facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos,
contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo,
renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na
normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A Escola Agrícola de Jundiaí oferece aos seus docentes e discentes a estrutura de apoio
descrita a seguir, cujo acesso às instalações e uso dos equipamentos, será regido por normas
específicas de funcionamento de cada setor e pelo regimento interno da Instituição.

21
Quanto à produção vegetal, a Instituição dispõe de ampla área para atividades agrícolas, com
equipamentos de laboratórios específicos, porém se faz necessário um plano de ações visando
diversificar e aumentar a oferta de frutas, hortaliças, mandioca, grãos, etc., para abastecimento das
unidades de processamento agroindustrial, alimentação de animais e atender as atividades práticas de
elaboração de rações.

Unidade de Processamento de Vegetais (Frutas e hortaliças): Balanças; Mesa para lavagem


de frutas; Despolpadora horizontal compacta, munida de peneiras adequadas para despolpar
diferentes frutas; Prensa helicoidal semicômica para extração de suco de frutas; Dosador
semiautomático; Seladora de pedal para embalagens plásticas flexíveis; Freezer horizontal;
Desidratador de frutas, tipo cabine com bandejas; Penetrômetro para fruta, mecânico, verifica o
estágio de maturação (1 a 15 Kgf); Penetro de bancada (01) para alimentos; Mini tacho a gás em aço
inoxidável para doce, com mexedor mecânico.

Unidade de Beneficiamento do Mel: Mesa desoperculadora, em aço inoxidável; Centrífuga,


em aço inoxidável; Tanque de decantação, em aço inoxidável; Fumigador; Garfos desoperculadores;
Estufa para secagem de pólen.

Equipamentos de Processamento de Carne: Triturador (moedor) de carne; Máquina


misturadora / homogeneizadora da massa (carne + ingredientes); Embutidora manual, em aço
inoxidável; Formatador / moldador manual de hambúrguer, em alumínio. Defumador em aço
inoxidável, tipo armário, capacidade para 50 Kg.

Sala de Fermentação e de outros Processos: Estufa para secagem, de bancada, com


circulação forçada de ar; Termômetros e medidor de pH(de bolso); Dessecador completo em vidro
borossilicato; Medidor portátil de umidade para grãos (feijão, milho, etc.) na forma natural; Prensa
manual específica para abacaxi e caju (extrair o suco sem polpa); Fermentador caseiro para sucos de
frutas.

Setor de Informática
Os laboratórios do setor de informática, além de estarem a serviço do curso técnico, atendem
aos alunos dos demais cursos oferecidos pela EAJ.

Instalações e Setores de Apoio

22
- Apoio Acadêmico: Biblioteca; Salas de aula; Salas de Professores; Salas de projeção
audiovisual; Estrutura de atendimento ao educando e a sua família; Auditório.

. Laboratório de Apoio ao Ensino Médio Integrado: Agitadores magnéticos com chapa de


aquecimento (04); Balanças analíticas(0,001 g) digitais (02); Bancada dupla de alvenaria; Banho-
maria; Capela com exaustão; Condutivímetro digital; Dessecador; Destilador de água (5 l/h);
Espectrofotômetro de luz visível (Micronal); Estufa mini incubadora micro processada para B.O.D.;
Estufas para esterilização (Temp.máx = 300 ºC); Fogareiros elétricos (06); Forno mufla médio (F-
7000-EDG); Medidor de oxigênio dissolvido portátil digital; Medidor digital de Turbidez;
Microcomputador; Microscópios ópticos; pHmetro digital portátil; Placas aquecedoras; Refrigerador;
Termo-reator de D.Q.O.; Termômetro de Beckmann; Vidrarias em geral.

- Centro Esportivo: Ginásio poliesportivo; Campo de futebol; Piscina.

- Apoio Administrativo: Recepção e encaminhamento de visitantes; Reprografia;

- Setor Administrativo: Diretoria: Salas das coordenações de cursos; Sala da coordenação de


estágio e de extensão; Almoxarifado (estocagem de alimentos e outros itens de consumo); Setor de
vigilância.

- Apoio ao Educando: Coordenação do internato e inspetores; Restaurante, lanchonete e


cozinha industrial; Residências estudantis: masculina e feminina; Sala de recreação e jogos;
Dependências do Grêmio Estudantil; Cooperativa dos alunos da Escola Agrícola de Jundiaí
(COOPEAJ).
Quando o Curso for ofertado em uma unidade remota, a Instituição ofertante será responsável
pela articulação das parcerias para garantir as aulas práticas de Laboratórios, sendo estas realizadas
preferencialmente nos Campus da UFRN mais próximos as unidades remotas, que dispõe de toda
estrutura de Laboratórios necessários para garantir a qualidade e o sucesso do curso.

12. EQUIPE DE DOCENTES E TÉCNICOS

O corpo docente será constituído por profissionais com curso de graduação correspondente a
área do conhecimento e/ou com formação relacionada ao curso proposto.

23
A Instituição EAJ/UFRN, através de Edital, realizará processo de seleção para contratação
dos Profissionais Docentes e Técnicos que irão atuar neste curso que serão caracterizados como
Profissionais Bolsistas, regulamento pela Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011 que institui o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
Para garantir a efetivação dos princípios didáticos e pedagógicos inerentes aos fundamentos
da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, se faz necessário a realização de reuniões
pedagógicas interdisciplinares mensais.
Os dois quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-
administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento
simultâneo de uma turma do curso.

DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFESSORES


QUANTIDA
DE
Professor com graduação em Engenharia Agrônoma 04
Professor de Informática 01

TOTAL DE PROFESSORES
05

DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS TÉCNICOS QUANTIDADE


ADMINISTRATIVOS
Profissional Graduado em Pedagogia, para assessoria técnica no que diz respeito
as políticas educacionais da instituição, acompanhamento didático pedagógico do 01
processo de ensino aprendizagem e nos processos avaliativos do curso.
Profissional Graduado em Agronomia ou área afim, para atuar como Coordenador
do Curso, sendo responsável pela gestão do curso, encaminhamentos e 01
acompanhamento do estágio supervisionado.
Profissional de Nível Médio ou Nível Superior para promover a organização e o 01
apoio administrativo da secretaria do curso.

TOTAL DE PROFISSIONAIS 03

24
13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos componentes curriculares e da prática profissional (estagio


supervisionado e/ou projetos) prevista para o curso, será expedido o Diploma de Técnico de Nível
Médio em Agricultura, do Eixo Tecnológico Recursos Naturais que deverá ser registrado em livro
próprio e homologado pela EAJ/UFRN.

14. BIBLIOGRAFIA

1. BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996c.
2. _________ Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC
3. _________. Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estagio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto- Lei nº 5.452, d 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nº6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória n] 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providencias. DISPONÍVEL EM
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/2008/LEI/L11788.htm>
4. _________. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do art.36 e os arts. 39 a
41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília: 23 jul. 2004b.
5. _________. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
6. _________. Resolução nº 6/2012, que institui as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
7. _________. Parecer CNE/CEB nº 39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília: 2004
8. MEC/SETEC. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em www.mec.gov.br
9. MEC/SETEC. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
10. FRIGOTTO, Gaudêncio e FERREIRA, Elza Bartolozzi. Ensino Médio Integrado: concepções e
contradições – São Paulo: Cortez, 2005.

25
11. KUENZER, Acácia Zeneida (org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. – 5ª Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.
12. VARELA, M.D. Introdução ao direito face aos novos conflitos sociais. São Paulo, led.1998.
13. ZATTAR, Fernanda. “Mundos Diferentes? Mundo da Escola e Mundo do Trabalho: é possível
concluir essas duas instâncias?” Atividades e Experiências, São Paulo. Ano 9, nº 1, p. 10, 11 e 12,
março 2008.

15. ANEXOS - EMENTAS DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA: Textualidade e discurso, com ênfase em aspectos organizacionais de textos de


natureza técnica, científica e/ou acadêmica, reconhecer os elementos da cena
enunciativa, a intencionalidade discursiva, identificar as diversas sequências
textuais, os elementos coesivos e os aspectos da coerência. Identificar os
diversos gêneros de acordo com as situações discursivas. Produzir textos
escritos considerando as articulações coerentes dos elementos linguísticos e
adequação das situações comunicativas, bem como o registro da língua padrão.

REFERÊNCIAS: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São
Paulo: Publifolha, Instituto Houaiss, 2008.
BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da Língua Portuguesa. 2.ed. ampl. e
atualizada pelo Novo Acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
COSTA, Sérgio Roberto da. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias,
métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. (Língua [gem]; 14).
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005.
FIORIN, JOSÉ Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 1996.
KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratégias de produção
textual. São Paulo: Contexto, 2009.
14. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,
2002.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Trad. Cecília
P. de Souza e Silva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SAUTCHUK, I. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre
escritor e leitor moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

DISCIPLINA: MATEMÁTICA

26
EMENTA: Proporcionalidade; Noções de Conjuntos; Estudo de Funções; Sequências e
Séries. Usar a teoria dos conjuntos; Usar funções matemáticas na modelagem,
resolução de problemas e geração de gráficos do cotidiano; Resolver problemas
geométricos, no plano e espaço, por meio de equações e gráficos; Utilizar o
estudo de matrizes e sistemas lineares na solução de problemas. Aplicar os
conteúdos apresentados na resolução de situações problemas.

REFERÊNCIAS: DANTE, Roberto. Matemática: contexto e aplicações; vol. 2 e 3. 2 ed. São


Paulo: Ática, 2000.
CRESPO, Antônio Arnot. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 7. Ed. São
Paulo: Saraiva, 1992.
GIOVANNI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa . vol.
1, 2 e 3. 2 ed. renov. São Paulo: FTD, 2005.
MARCONDES DOS SANTOS, Carlos Alberto et al. Matemática. Vol. Único.
São Paulo: Ática, 2002.

DISCIPLINA: Informática

EMENTA: Identificar componentes lógicos e físicos do computador. Operar soluções de


softwares para escritório, incluindo uso pessoal e profissional. Identificar os
componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e
armazenamento; Identificar os tipos de software, tanto para uso pessoal quanto
uso profissional; Relacionar e descrever soluções de software para escritório;
Operar softwares utilitários; Operar softwares aplicativos, despertando para o
uso da informática na sociedade, relacionando as atividades do curso.

REFERÊNCIAS: Informática: terminologia básica - Windows XP - Microsoft Word 2003 . Silva,


Mário Gomes da. 2007
Estudo dirigido [de] informática básica. Manzano, André Luiz N. G. 2003.
Introdução à informática. Capron, H. L. 2004.
Estudo dirigido de MS power point 97. Manzano, José Augusto N.G. 2003.
Software(s) de Apoio:
Microsoft Windows XP
Microsoft Office – Word, Excel, Power Point
Navegador de Internet (Firefox, Chrome, Internet

DISCIPLINA: Sociologia Rural e Política Agrícola

EMENTA: Objeto de estudo. O rural e o urbano. Capitalismo e agricultura. Relações de


trabalho no campo. A questão agrária no Brasil. Estrutura fundiária e estrutura
de classes sociais. Os movimentos sociais no campo. Estudo sobre a educação
das relações étnica racial para o ensino da História e cultura afro-brasileira e
africana. Formação e transformações do espaço agrário brasileiro e; relações
sociais no campo; conflitos sociais no campo; questão agrária.

27
REFERÊNCIAS: 1. COSTA, Cristina Maria Castilho. Sociologia: Introdução à Ciência da
Sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.
2. MEDEIROS, Bianca Freire. BOMENY, Helena. Tempos modernos, tempos
de Sociologia. Rio de Janeiro: Ed. Do Brasil, 2010.
3. MORAES, Amaury César (Coord.). Sociologia: Ensino Médio. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção
Explorando o Ensino; v. 15).
4. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática,
2010.
5. TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo:
Saraiva, 2007.

DISCIPLINA: Introdução a Agricultura

EMENTA: Histórico da agricultura e inicio da agricultura como ciência. Produção de


alimentos, técnicas agronômicas, sistemas de produção. Industrialização e
comercialização. Noções de estatística experimental, Biotecnologia. Mercado de
trabalho para profissionais da área.
REFERÊNCIAS: ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável,
Porto Alegre: UFRGS, 2000, 110p. ALVARENGA, O. M. Agricultura
brasileira: realidade e mitos. Rio de Janeiro: Revan, 1999. 149p.
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura : agrotecnologia moderna
na produção e comercialização de hortaliças. 2. ed. Viçosa/MG: Editora UFV,
2003. 412p.
PONS, M.A. História da Agricultura. Caxias do Sul: Maneco Editora, 1999.
240p.

DISCIPLINA: Gênese e conservação do Solo

EMENTA: Fatores e processos de formação do solo, Constituição do solo, Horizontes do


solo, Perfil do solo, Atributos diagnósticos, Horizontes diagnósticos,
Classificação de solos pelo sistema Brasileiro e Americano, Reconhecimento
dos principais solos do Brasil, Classificação interpretativa. Levantamento e
mapas pedagógicos. Conhecer o solo, seu material de origem, constituintes
minerais, seus processos e fatores de formação; Descrever os Perfis de Solo e
observar suas principais características; Conhecer as propriedades físicas do
solo; Saber coletar amostras de solos para análises físicas. Interpretar os
resultados das análises físicas do solo. Conceitos Básicos em Conservação do
Solo e da Água, Erosão Eólica, Erosão Hídrica. Controle de Erosão Hídrica,
Dimensionamento de Práticas de Controle da Erosão. Práticas
Conservacionistas, Práticas de Manejo. Classificação de Terras no Sistema de
Capacidade de Uso.
REFERÊNCIAS: BRADY, C. N. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1989. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema
brasileiro de classificação de solos. Brasília: EMBRAPA Produção de
Informação, 2005. 412p.
KIEHL, E. J. Manual de edafologia. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1979.
263p. LEPSCH, I. F. Manual para levantamento utilitário do meio físico e
classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas: Ed. SBCS,
1983. 175p.

28
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo.
4. ed. Viçosa/MG: SBCS/CNPS, 2002. 83p.
MUNSELL. Standard soil color charts. [S.l.] : [s.n.], 1970. RESENDE, M. et. al.
Pedologia : base para distinção de ambientes. 2. ed. Viçosa/MG: NEPUT, 1997.
367p..

DISCIPLINA: Desenho Técnico

EMENTA: Normas técnicas. Materiais e instrumentos de desenho. Desenho geométrico.


Representação de forma e dimensão. Convenções e normatização. Projetos.
Utilização de softwares aplicados ao desenho técnico. Elaborar desenhos
técnicos para construções rurais. Ter embasamento teórico e prático para
desenhar plantas topográficas e de projetos paisagísticos.
REFERÊNCIAS: GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman,
2002.
MACHADO, A. Desenho na engenharia e arquitetura. 3. ed. São Paulo: A.
Machado, 1980. 255p. v.1.
PEREIRA, A. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: F. Alves, 1990.
XAVIER, N. Desenho técnico básico: expressão gráfica, desenho geométrico,
desenho técnico. São Paulo: Ática, 1988.

DISCIPLINA: Morfofisiologia Vegetal

EMENTA: Aspectos citológicos, morfológicos e anatômicos de órgãos vegetativos e


reprodutivos de plantas superiores. Permeabilidade e relações hídricas das
células vegetais; absorção e transporte de água; perda de água pelos vegetais;
fotossíntese e respiração e produtividade agrícola; translocação de solutos e suas
implicações na prática agrícola; absorção de íons; fisiologia da floração e
frutificação; fisiologia da germinação e dormência; reguladores de crescimento.
REFERÊNCIAS: CASTRO, P. R.C.; KLUGE, R. A.; PERES, L. E.P. Manual de Fisiologia
vegetal: teoria e prática. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2005.
KER BAUY, G. B. Fisiologia vegetal. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,
2004. RAVEN, P. H.;
EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4 ed. Artmed: Porto
Alegre, 2009.

DISCIPLINA: Administração e Economia Rural

EMENTA: Características da produção agropecuária. Recursos da empresa agrícola. O


processo administrativo. Níveis de atuação na empresa rural. Classificação do
capital agrário. Custo de produção agropecuário. Registros agropecuários.
Análise da rentabilidade da atividade e fatores que afetam o resultado
econômico da empresa. Sistema econômico e seus aspectos micro e
macroeconômicos. Agronegócio: definição e importância. Viabilidade
econômica e financeira de projetos agropecuários.

REFERÊNCIAS: ANTUNES, L.M. Manual de administração rural. Guaíba: Editora


Agropecuária, 1994. 129p.

29
FERGUSON, C. E. Teoria microeconômica. Rio de Janeiro: Forense, 1980.
610p.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Editora
Pioneira, 1992. 325p.
NORONHA, J. F.; DUARTE, L. P. Avaliação de projetos de investimento na
empresa agropecuária. São Paulo: Editora Paulicéia, 1995. 251p.
REIS, R. P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: UFLA/FAEPE, 2002.
96 p. VALE, S. M. L. R. do; GOMES, M. F. M. Análise econômica da empresa
rural. Brasília, DF: Abeas, 1996. 75 p

DISCIPLINA: Clima e Agricultura

EMENTA: A atmosfera terrestre. Termodinâmica e estática do ar atmosférico. Dinâmica do


ar atmosférico. Radiação solar no sistema Terra-Atmosfera. Principais técnicas
usadas nos estudos diagnósticos e prognósticos do tempo. Principais fenômenos
atmosféricos. Climatologia aplicada (Evapotranspiração, Transpiração, Balanço
Hídrico). Necessidade de água pelos cultivos. Classificação climática.
REFERÊNCIAS: TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva: fundamentos e
aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1980. 374 p.
SAUCIER, W. J. Princípios de análise meteorológica. Rio de Janeiro: Livro
Técnico S.A., 1969.
OMETTO, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres,
1981.
THORNTHWAITE, C. W.; MATHER, J. R. The water balance. Centertown:
Drexel Institute of Technology, 1955. 104p.
SELLERS, W. D. Physical Climatology. Chicago, USA: The University of
Chicago Press, 1972. 242 p.

DISCIPLINA: Topografia

EMENTA: Finalidade da topografia. Escalas. Grandezas. Tipos de erros. Planimetria. Erros.


Determinação de ângulos. Goniometria: Rumos e Azimutes. Tipos de bússolas.
Teodolitos. Medidas de distâncias horizontais e verticais. Medição de ângulos.
Planilha de cálculo. Desenho Topográfico. Altimetria e planialtimetria:
nivelamento, perfis, levantamentos planialtimétricos, interpretação de plantas
planialtimétricas. Curvas em Nível e em Desnível. Capacitação no manuseio de
equipamentos utilizados em topografia. Determinação de cálculos para execução
de mapas da área. Instruir os alunos no manejo de equipamentos topográficos
para elaboração de curvas em nível e desnível, visando conservação do solo e da
água. Orientar sobre a confecção do desenho de plantas topográficas.

REFERÊNCIAS: COMASTRI, J. A. Topografia altimetria. Viçosa/MG: UFV, 1999. 200p.


COMATRI, J. A. Topografia planimetria. Viçosa/MG: UFV, 1977. GARCIA
TEJERO, F.D. Topografia aplicada às ciências agrárias. 5. ed. São Paulo: Nobel.
1987.

DISCIPLINA: Horticultura

30
EMENTA: Aspectos relacionados à propagação de plantas hortícolas, sementeiras e
viveiros. Poda de plantas frutíferas. Classificação da horticultura, importância
social, econômica e alimentar. Sementes: germinação, emergência e
armazenamento. Conhecer os sistemas de propagação das plantas hortículas,
planejar a implantação de viveiros comerciais, visando a produção de mudas de
qualidade das principais espécies hortículas.

REFERÊNCIAS: ALBERONI, R. de B. Hidroponia: como instalar e manejar o plantio de


hortaliças dispensando o uso do solo. São Paulo: Nobel, 1998. 102p.
CHITARRA, A.B. Armazenamento de frutos e hortaliças por refrigeração.
Lavras:UFLA/Faepe, 1999. 62p. (Texto Acadêmico).
GOTO, R.; TIVELLI, S.W. (organiz). Produção de hortaliças em ambiente
protegido: condições subtropicais. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1998.
319p.
FILGUEIRA, F.A.R. Manual de olericultura : agrotecnologia moderna na
produção e comercialização de hortaliças. UFV, Viçosa. 2000. 393 p.
SOUZA, J.L.de; RESENDE, P. Manual de olericultura orgânica. Viçosa:
Aprenda Fácil, 2003. 564p.
UPNMOOR, I. Horticultura comercial. Guaíba: Agropecuária, 2003. 62p.

DISCIPLINA: Química e Fertilidade do Solo

EMENTA: Fertilidade de solos no Brasil. Princípios e conceitos de fertilidade do solo.


Avaliação da Fertilidade do solo. Análises de solos e sua interpretação. Acidez e
calagem. Macro e micronutrientes. Matéria Orgânica. Recomendações de
Adubação e Calagem. Adubação Foliar.
REFERÊNCIAS: ALCARDE, J.C.; GUIDOLIM, J.A.; LOPES, A.S. Os adubos e a eficiência das
adubações. São Paulo: ANDA, 1991. 35 p. (Boletim Técnico. 3.)
FASSBENDER, H.W.; BORNEMISZA, E. Química de suelos: con enfasis en
suelos de America Latina, Costa Rica. 2.ed. San José, Costa Rica: IICA, 1994.
FERREIRA, M.E.; CRUZ, M.C.P. Micronutrientes na agricultura. Piracicaba:
Assoc. Bras. Pesq. Potassa e do Fosfato, 1991. 734p. LOPES, A.S.;
GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de Fertilizantes – Aspectos Agronômicos.
ANDA. São Paulo. 1990. 60p. (Boletim Técnico 4). MALAVOLTA, E.;
ROMERO, J.P. (Coord.). Manual de Adubação. 2. ed. São Paulo: Ed. Ave Maria
Ltda. IPT. Instituto de Pesquisa Tecnológicas. Tecnologia de Produção de
Fertilizantes, 1990. 237 p. (Publicações IPT. Nº 1816). MALAVOLTA, E. ABC
da adubação. 5. ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres 1989. 292p.
MALAVAOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e adubação. 3. ed. São
Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1981. 594p. MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C
; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas; princípios e
aplicações. Piracicaba: Assoc. Bras. Pesq. Potassa e do Fosfato, 1989. SANTOS,
G. A.; SILVA, L. S.; CANELLAS, L. P.; CAMARGO, F. A. O. Fundamentos da
matéria orgânica do solo–Ecossistemas tropicais e subtropicais. 2.ed. Porto
Alegre, Metrópole, 2008. 654p.

DISCIPLINA: Máquinas e Implementos Agrícolas

31
EMENTA: Motores de combustão interna, sistemas de transmissão, lubrificação,
alimentação e manutenção, arados de disco e de aiveca, grades, semeadoras,
adubadoras, picadores de forragens, colhedoras, enfardadores e desintegradores,
agrícolas, máquinas e implementos para preparo de solo, semeadura, adubação e
cultivo, máquinas para colheita e acondicionamento de plantas forrageiras,
máquinas para preparo e mistura de rações. O aluno deve entender o emprego
adequado dos equipamentos e máquinas agrícolas, visando sua otimização e
viabilidade da obtenção de altas produtividades agropecuárias, com a
racionalização dos custos e a preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente.

REFERÊNCIAS: BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 1987, 507p.
BERETTA, C.C. Tração animal na agricultura. São Paulo: Nobel, 1988,103p.
GALETI, P. A. Mecanização agrícola – preparo do solo. Campinas: Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola, 1981. 220p. MIALHE, L. G. Manual de
mecanização agrícola. São Paulo: Agronomia ceres, 1974, 301p. MIALHE, L.
G. Máquinas motoras na agricultura. São Paulo: Pedagógica e Universitária,
1980 Vol.1 289p.

DISCIPLINA: Irrigação e Drenagem

EMENTA: Relações água-solo-planta. Estudo da qualidade da água para irrigação. Sistemas


de irrigação por aspersão: conceitos, tipos de sistema, dimensionamentos,
práticas investigativas e projetos. Sistemas de irrigação localizada: conceitos,
tipos de sistema, dimensionamentos, práticas investigativas e projetos. Sistemas
de irrigação por superfície: conceitos, tipos de sistema e dimensionamentos.
Drenagem de terras agrícolas: conceitos, dimensionamentos, práticas
investigativas e projetos. Estudar os principais métodos de irrigação; Estudar os
principais métodos de manejo e controle da irrigação; Capacitação dos alunos na
elaboração de projetos de irrigação; Estudar os principais conceitos de qualidade
da água; Capacitar os alunos nas principais técnicas de drenagem; Capacitação
dos alunos na elaboração de projetos de drenagem.

REFERÊNCIAS: BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação.


7. ed. atual. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2005. 611p.
BASTOS, E.A.; ANDRADE JÚNIOR, A.S. Dados agrometeorológicos para o
município de Teresina, PI (1980-1999). Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2000.
25p. (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 47).
KLAR, A. E. IRRIGAÇÃO: Freqüência e quantidade. 1 ed. São Paulo – SP;
LIVRARIA NOBEL S/A, 1991. v. 1. 156 p.
REICHARDT, K.; TIMM, L.C. Solo, Planta e Atmosfera: conceitos, processos e
aplicações. 1ª. ed. Barueri: Manole, 2004. v. 1. 478 p.
SOUSA, V.F; AGUIAR NETTO, A. O.; ANDRADE JÚNIOR, A. S.; BASTOS,
E. A.;
SOUSA, A. P.; DANTAS NETO, J. Manejo de irrigação através de balanço de
água no solo. Teresina: Embrapa CPAMN, 2007, 36 p. (Embrapa-CPAMN,
Documentos, 23).

32
DISCIPLINA: Olericultura

EMENTA: Origem, importância econômica, morfologia da planta, clima, solo, exigências


nutricionais, tratos culturais e fitossanitários, beneficiamento, armazenamento e
comercialização com ênfase nas seguintes hortaliças de flores, frutos, folhas e
caules: Tomate, berinjela, abóbora, pimentão, pimenta, alface, coentro, quiabo,
cebolinha, repolho, couve-flor, pepino, melão, melancia, feijão-vagem; e
hortaliças de raiz, tubérculos, rizoma e bulbos: Cebola, alho, cenoura, batata-
doce, beterraba e rabanete. Fornecer aos discentes elementos básicos necessários
para o desenvolvimento de atividades na área de olericultura e horticultura, com
ênfase à propagação de plantas, planejamento e manejo de hortas, bem como
conhecimentos para trabalhos técnicos científicos na área de olericultura e
horticultura.

REFERÊNCIAS: CAMARGO, L. S. As hortaliças e seu cultivo. Fundação Cargill, 1992.


FERRAZ, S.; DIAS, C. R.; FREITAS, L. G. Controle de nematóides com
práticas culturais. In: Manejo integrado fitossanidade cultivo protegido, pivô
central e plantio direto. Viçosa: UFV, 2001.
FILGUEIRA, R. A. F. Manual de olericultura. São Paulo, Ceres, 1980
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na
produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2007. 421p.
FONTES, P. C. R.; PEREIRA, P. R. G. Escolha da área para o plantio de
hortaliças. In: FONTES, P. C. R. (Ed.). Olericultura: teoria e prática. Viçosa:
UFV, 2005. p. 69-91.

DISCIPLINA: Manejo Integrado de Pragas e Doenças

EMENTA: Conceitos e danos de insetos-praga. Principais pragas das culturas. Histórico e


conceitos do controle de pragas. Dinâmica populacional e métodos de controle
de pragas. Classificação, toxicologia e tecnologia de aplicação de inseticidas.
Histórico da fitopatologia, conceito de doenças de plantas, sintomatologia,
etiologia, grupos de agentes causadores de doenças em plantas (fungos,
bactérias, nematóides, fitoplasmas, vírus e afins, etc).

REFERÊNCIAS: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI.H.; AMORIM, L Manual de fitopatologia:


doenças das principais culturas. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.
919p. v.1.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI.H.; AMORIM, L. Manual de fitopatologia:
princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. 919p. v2
GALLI, F. et al. Manual de fitopatologia. São Paulo: Agronômica Ceres, 1978.
2v.
GALLO, D. et.al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Fealq. 2002.
920p.
KIMATI,H. et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed.
São Paulo.Agronômica Ceres, 2005. 663p. v.2.
RIBEIRO DO VALE, F.et al. Epidemiologia aplicada ao manejo de doenças de
plantas. Belo Horizonte:editora Pefiil,2004. 531p.

DISCIPLINA: Manejo de Plantas Daninhas

33
EMENTA: Biologia e manejo de plantas daninhas. Alelopatia. Métodos de manejo de
plantas daninhas (mecânico, físico, cultural, biológico, químico). Controle
químico: conceitos relacionados aos herbicidas (nomenclatura, épocas de
aplicação, caracterização química); aspectos relacionados à fisiologia dos
herbicidas nas plantas daninhas e cultivados: mecanismos de ação. Destino dos
herbicidas no ambiente.

REFERÊNCIAS: ANDREI, E. Compêndio de defensivos agrícolas. 6. ed. São Paulo, 2003. V.1 e
v.2.
DEUBER, R. Ciência das plantas daninhas: fundamentos. 2. ed. Jaboticabal:
Funep, 2003. 48
LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e
tóxicas. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000.
RODRIGUES, R. N.; ALMEIDA, F.S. Guia de herbicidas. 5. ed. Londrina: Ed.
Dos autores, 2005.
VARGAS, L.; ROMAN, E. S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas.
Embrapa: Uva e Vinho: Bento Gonçalves, 2004.

DISCIPLINA: Silvicultura

EMENTA: Dendrologia. Bases bioecológicas do crescimento de árvores e do povoamento.


Formação, tratos, manejo e regeneração de povoamento. Agrosilvicultura.
Implantação Florestal, Proteção Florestal, Manejo Sustentável de Florestas,
Preservação da Madeira, Utilização dos Produtos Florestais. Possibilitar
conhecimentos que permitam a elaboração e a condução de projetos de
reflorestamento.

REFERÊNCIAS: ANDRADE, E.N. O eucalipto e suas aplicações. São Paulo: Typ. Brasil de
Rothschild & Cia, 1928. 143p.
COSTA, M. A. S. Silvicultura geral. Lisboa: Francisco Franco Lola, 1980.
HOSOKAWA, R. T. Introdução ao manejo e economia de florestas. Curitiba:
UFPR, 1998. 162p.
LIMA, W.P. Impacto ambiental do eucalipto. 2. ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1993. 302p.
SIMÕES, J. W. et al.. Formação, manejo e exploração de florestas com espécies
de rápido crescimento. Brasília: IBDF, 1981. 131p.

DISCIPLINA: Fruticultura Irrigada

EMENTA: Introdução (origem, importância econômica, social e importância na alimentação


humana) taxonomia e morfologia (raiz, caule, folha, flor, fruto e frutificação);
variedades; clima; solo; propagação; calagem; adubação (adubação de plantio,
adubação de formação e produção); implantação de pomar; tratos culturais;
pragas; doenças; colheita; rendimento e comercialização das principais frutíferas
de clima tropical de importância para região. E fruteiras nativas.

REFERÊNCIAS: DONADIO, L. C. et al. Frutas brasileiras, 2004, 248p.


MANICA, I. et al. Acerola: Tecnologia de produção, pós-colheita,
congelamento, exportação, mercados. Cinco Continentes, 2003, 397p.

34
MELETTI, L M M. Propagação de plantas frutíferas. Guaíba: Agropecuária,
2000.
SOUZA, J.S.I. de. Podas das plantas frutíferas. São Paulo: Nobel S.A., 1983.
224p. SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: Fealq, 1998. 760p.

DISCIPLINA: Produção de grandes culturas

EMENTA: Importância econômica e social. Características da planta. Variedades e híbridos.


Planejamento. Tratos culturais e fitossanitários. Exigências nutricionais.
Calagem e adubação. Colheita, beneficiamento, armazenamento,
comercialização de produção vegetal das culturas do feijão, milho, arroz,
mandioca, algodão e pastagem.
REFERÊNCIAS: BERTONI, J. ; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. Piracicaba:
Livroceres, 1990.
COSTA FILHO, C.; MUZILLI, O. Manejo integrado de solos em microbacias
hidrográficas. Londrina: SBCS, 1996.
DERPSH, R. et al. Controle da erosão no Paraná, Brasil: sistemas de cobertura
do solo, plantio direto e preparo conservacionista do solo. Paraná: IAPAR, 1990.
273p.
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação
de solos: conceitos temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
LEPSCH, I. F. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação
de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas: SBCS, 1991. LOPES, A.
S. Solos sob cerrado: características, propriedades e manejo. Piracicaba:
POTAFOS, 1994, 162p. VIEIRA, L. S.; SANTOS, P. C. T. ; VIEIRA, M. N. F.
Solos: propriedades, classificação e manejo. Brasília: MEC/ABEAS, 1988.

DISCIPLINA: Produção de Grandes Culturas

EMENTA: Importância econômica e social. Características da planta. Variedades e híbridos.


Planejamento. Tratos culturais e fitossanitários. Exigências nutricionais.
Calagem e adubação. Colheita, beneficiamento, armazenamento,
comercialização de produção vegetal das culturas do feijão, milho, arroz,
mandioca, soja, e mamona. Proporcionar conhecimentos de natureza básica e
aplicada sobre as técnicas de produção vegetal das culturas do feijão, milho,
arroz, mandioca, soja, e mamona, de maneira a capacitá-los no reconhecimento e
diagnóstico de problemas relacionados à produção, visando a adoção de medidas
que resultem em maior eficiência técnico-econômica do sistema de produção
vegetal.

REFERÊNCIAS: BARBOSA FILHO, M. P. Nutrição e adubação do arroz (sequeiro e irrigado).


Piracicaba: POTAFOS, 1987. 120 p. (POTAFOS. Boletim Técnico, 9).
EPSTEIN, E.;
BLOOM, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. 2. ed.
Londrina: Planta, 2006.
FANCELLI, A. L.; DOURADO NETO, D. Produção de milho. Guaíba:
Agropecuária, 2004. 360p. MARCOS FILHO, J. Fisiologia das sementes de
plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. 495p.

35
DISCIPLINA: Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal

EMENTA: Aspectos históricos e importância da tecnologia de alimentos. Noções sobre a


estrutura e a composição química dos alimentos. Alterações dos alimentos.
Legislação. Métodos de conservação de alimentos. Embalagens. Agroindústrias
alimentícias. Tecnologia de transformação e conservação de produtos de origem
vegetal. Higiene e controle de qualidade. Pós-colheita, armazenamento e
processamento de frutas, hortaliças, grãos, raízes e tubérculos. Proporcionar
conhecimentos sobre os princípios que regem a conservação dos alimentos.
Tecnologias de transformação e conservação de produtos de origem vegetal e
animal. Higiene e controle de qualidade de produção e de produtos
agropecuários.

REFERÊNCIAS: CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A.B. Pós-colheita de frutas e hortaliças:


fisiologia e manejo, 2a. ed. revisada e ampliada, 2005. 785 p.
KLUGE, R.A.; NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C.; BILHALVA, A.F.
Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. 2 Ed. Livraria e
Editora Rural: Campinas, 2002. 214p.
MORETTI, C. L. Manual de Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças. 57
Brasília : Embrapa Hortaliças, 2007. 531 p.

DISCIPLINA: Planejamento e Avaliação de Projetos Rurais

EMENTA: Características da produção agropecuária. Recursos da empresa agrícola. Níveis


de atuação na empresa rural. Classificação do capital agrário. Custo de produção
agropecuário. Registros agropecuários. Análise da rentabilidade da atividade e
fatores que afetam o resultado econômico da empresa. Comercialização e
marketing. Elaboração e avaliação de projetos.

REFERÊNCIAS: ANTUNES, L.M. Manual de administração rural. Guaíba: Editora Agropecuária,


1994. 129p.
HOFFMANN, R. Administração da empresa agrícola. São Paulo: Editora
Pioneira, 1992. 325p.
NORONHA, J. F.; DUARTE, L. P. Avaliação de projetos de investimento na
empresa agropecuária. São Paulo: Editora Paulicéia, 1995. 251p.
VALE, S. M. L. R. ; COSTA, F. A. . Noções gerais de administração rural.
Brasília: ABEAS, 2001. (Apostila).

DISCIPLINA: Extensão Rural

EMENTA: Origem, princípios e situação atual. Comunicação, difusão de inovações e


metodologia do trabalho intencionista. Levantamento, diagnóstico e
planejamento do trabalho com comunidades rurais. Extensão rural e
desenvolvimento. Associativismo. Aplicar a teoria e as técnicas de extensão
rural no processo de desenvolvimento, bem como os conceitos e princípios do
associativismo. Fornecer conhecimentos de linguagens que sejam
compreensíveis pelo agricultor familiar e pelo produtor rural. Propiciar o
desenvolvimento de novas técnicas de ensino e aprendizagem. Fornecer o
conhecimento e domínio dos métodos e técnicas da difusão de inovações e

36
capacitar o aluno a entender os processos de associativismo que objetivam a
sustentabilidade do desenvolvimento rural, regional e territorial.

REFERÊNCIAS: HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio,


1978.
MARX, C. A. A origem do capital: a acumulação primitiva. São Paulo: Global,
1981.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 1995.
PRADO JÚNIOR., C. História econômica do Brasil. Brasiliense: São Paulo,
1973.
QUEDA, O. A. A extensão rural no Brasil: da anunciação ao milagre da
modernização agrícola. Piracicaba: Esalq/Usp, 1987.
SATENDER, F. O extensionista. São Paulo: HUCITEC, 1988.

DISCIPLINA: Agroecologia e Produção Orgânica

EMENTA: Ecossistemas, agroecossistemas e desenvolvimento. A descrição da vegetação


natural. A organização de comunidades vegetais. A evolução e regeneração das
comunidades vegetais. Agroecologia. O agronegócio da produção orgânica de
hortaliças. Legislação. Mercado e perfil do consumidor de produtos orgânicos.
Conceitos e definição de olericultura orgânica. Princípios básicos. Reconhecer
os componentes dos ecossistemas naturais e dos agroecosssitemas, seu
funcionamento e dos mecanismos de sua auto-perpetuação. Permitir aos
discentes reconhecer os sistemas de cultivos orgânicos.

REFERÊNCIAS: ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura


sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2002
CALEGARI, A.; MONDARDO, A.; BULISANI, E. A.; WILDNER, L. do P.;
COSTA, M. B. B. da; ALCÂNTARA, P. B.; MIYASAKA, S.; AMADO, T. J.
C. Adubação verde no sul do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1993. 346p.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura
sustentável. Porto Alegre: FAURGS, 2000. PENTEADO, SILVIO ROBERTO.
Fruticultura orgânica. VIÇOSA: APRENDA FACIL EDITORA, 2004.

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO - FORMA ARTICULADA CONCOMITANTE


SUGESTÃO DE SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL
Responsável: Professor do curso (previamente designado pela coordenação), juntamente com o
coordenador de estágio e do curso.

Temas
Prática profissional como componente curricular;
Tipo de trabalho exigido para conclusão de curso de acordo com o projeto pedagógico de
curso;
Unidade entre teoria e prática profissional;
Orientação específica ao estudante no desenvolvimento da prática profissional; e
Orientação à construção do relatório técnico, referente à prática profissional desenvolvida.

37
Objetivos
Orientar o desenvolvimento de trabalhos científico ou tecnológico (projeto de pesquisa,
extensão e prestação de serviço) ou estágio curricular, como requisito para obtenção do
diploma de técnico;
Consolidar os conteúdos vistos ao longo do curso em trabalho de pesquisa aplicada e /ou
natureza tecnológica, possibilitando ao estudante a integração entre teoria e prática; e
Verificar a capacidade de síntese e de sistematização do aprendizado adquirido durante o
curso.
Procedimentos Metodológicos
Orientações sistemáticas às atividades de prática profissionais desenvolvidas de acordo com o
Projeto Pedagógico de Curso, incluindo orientação à temática da prática e ao desempenho do
exercício profissional. Poderão ser realizados a partir de palestras, seminários e outras
atividades realizadas em grupo com alunos do curso. As atividades também poderão se
desenvolver por meio de reuniões periódicas entre estudante e orientador para apresentação,
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas durante o trabalho. Será realizado
por um professor do curso (previamente designado pela coordenação do curso) em conjunto
com o coordenador de estágio e/ou do curso.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, laboratório de Informática,
laboratórios específicos da área, livro didático, revistas e periódicos, tecnologias de
comunicação e informação, entre outros recursos coerentes com as atividades propostas.
Avaliação
Participação nas atividades propostas e apresentação do projeto de prática profissional;
Relatórios parciais; e
Relatório final referente ao estágio (quando houver), à pesquisa ou ao projeto técnico de
acordo com a modalidade da prática orientada pelo Professor e desenvolvida pelo Estudante.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes em sínteses,
seminários ou apresentações dos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em
grupo. Para efeitos de resultados, serão contabilizadas nota e frequência como subsídio
avaliativo.
Referências
1. BRASIL. Congresso Nacional. Lei 11.788, de 27 de julho de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto Lei 5.452de 1º de maio de 1943, e a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis 6.494 de 07 de dezembro de1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do artigo
84 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de1996 e o artigo 6º da Medida Provisória 2.164-41 de 24 de
agosto de 2001 e dá outras providências. Brasília, DF: 2008ª
2. BRASIL. Ministério da Educação. Concepção e diretrizes – Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia. Brasília, DF: 2008B.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Documento Base da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio Integrado ao Ensino Médio. Brasília, DF: 2007.
4. LUCCHIARI, Dulce Helena Penna Soares. A Escolha Profissional: do jovem ao adulto. São
Paulo: Summus, 2002.

38
LOCAL E DATA: _______________________, _______/________/_________

____________________________________________________________
Coordenação do Curso

39

Você também pode gostar