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CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
NATAL
/RN
2022
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
1- INTRODUÇÃO
O relatório que se inicia designa a atender as exigências vigentes na disciplina de
Estágio Supervisionado para a Formação de Professores III, do curso de Pedagogia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, com o objetivo de contemplar os eixos
básicos de ensino, pesquisa e extensão e relacioná-los aos saberes decorrentes das aulas
vivenciadas e o cotidiano do setor de direção e coordenação de uma instituição educacional.
A Escola Estadual Rômulo Wanderley (CNPJ: 01936651/0001-50), situada na Rua
Paratinga S/Nº Conjunto Soledade I, no bairro Potengi, Zona Norte da cidade de Natal.
O nome da instituição educacional é uma homenagem ao advogado e também professor
Rômulo Chaves Wanderley o qual exerceu também atividades como historiador, jornalista,
cronista e orador. Era natural de Açu onde nasceu no dia 3 de abril de 1910. Rômulo Wanderley
foi também secretário da Prefeitura de Angicos e vereador no mesmo município. A figura
ilustre morou em Natal, tendo estudado no Colégio Marista e Atheneu. Como jornalista
escreveu por mais de quinze anos no jornal “Tribuna do Norte”. Foi autor de vários livros,
vindo a falecer em Natal no dia 7 de janeiro de 1971.
Fundada em 21 de agosto de 1985, a E. E. Rômulo Wanderley encontra-se situada na
rua Paratinga s/nº, Conjunto Potengi, na Zona Norte da cidade de Natal/RN. Ocupa uma área
construída de 1.385,72 m² e encontra-se bem preservada em sua estrutura. A referida escola
possui oito salas de aula; diretoria; secretaria; sala para os professores; sala de espera; cozinha;
sala de vídeo; biblioteca; sala de leitura; sala de informática; três depósitos; dois banheiros para
professores; dois blocos de banheiros para alunos (masculino e feminino) e quadra de esportes.
Foi feita recente reforma para a construção de rampas de acessibilidade, troca de piso e
revestimento dos banheiros e adequação para alunos com deficiência.
A atual diretora, Elisrayane - Elis -, como é conhecida na escola, nos informou que a
escola recebe recursos provenientes do Ministério da Educação (MEC), através dos seguintes
programas: PDE - Programa de Desenvolvimento da Escola; PDDE - Programa Dinheiro Direto
na Escola e PNAE - Programa Merenda Escolar.
A escola supracitada atende o segmento de ensino fundamental I e II e no período,
encontram-se matriculados 478 alunos na instituição conforme o relatório de ocupação de vagas
(Anexo A), e tem seu corpo docente formado por 23 professores efetivos, 3 temporários e 2
coordenadoras. Possui também duas profissionais concursadas e efetivas no cargo de Suporte
Pedagógico.
Ao procurarmos a instituição, fui bem atendido pela Diretora, Elisrayane Talita Barbosa
Soares da Câmara, também pela Vice-diretora, Laíz Carlos de Araújo Maia, e pela
Coordenadora Pedagógica, Maria de Fátima de Andrade Lima Araújo, as quais prontamente
puseram-se a nosso dispor.
Segundo Riscal; Riscal; Stabelini (2020, p.4) a coordenação é uma função de origem até
recente nas escolas públicas. A discussão sobre a necessidade de um profissional da educação
exercer atividades de coordenação do trabalho pedagógico começou na década de 1980 e
paulatinamente tornou-se reivindicação do movimento de sindicatos e associações docentes,
como uma maneira de democratização da práxis educativa. Como vimos, o centro de ação do
coordenador pedagógico é a organização do trabalho educativo na instituição escolar, o qual
deve ser executado em colaboração com a direção, professores e toda comunidade escolar.
Consiste em articulação, planejamento, execução e avaliação das açoẽs pedagógicas realizadas
no âmbito escolar.
De acordo ainda com esses autores, por se tratar de atividade recente, algumas tarefas
realizadas por esse profissional ainda estão em processo de discussão e consolidação. A falta de
definição mais precisa acarreta, em algumas situações, possíveis desvios de função podendo,
em alguns casos, transformar o coordenador em uma espécie de “faz tudo” na escola.
Na escola Estadual Rômulo Wanderley, essa função é exercida por Maria de Fátima de
Andrade Lima Araújo ou simplesmente “Fatinha” como é carinhosamente conhecida na
instituição de ensino. Fatinha iniciou sua trajetória na escola em 1981 onde foi convidada a
trabalhar como professora da pré-escola no turno intermediário. Em 1892 tornou-se estatutária
como professora permanente do Estado. Até 2003 passou por todas as turmas da pré-escola ao
5º ano - chamado de série na época. No mesmo ano foi convidada pelo governador Garibaldi
Alves para assumir o cargo de diretora da escola. No entanto, preferiu ser vice-diretora ao
ocupar o cargo de uma pessoa que gostava muito na época, a qual estava candidata à reeleição.
Ficou nesse cargo de 2003 a 2005 trabalhando com outra diretora nomeada pela SEEC. Em
2006, no primeiro ano de eleição nas escolas estaduais, Fatinha se candidatou e ganhou a
eleição com 98% dos votos. Ficou na direção até 2008 quando terminou seu mandato. Assumiu
a coordenação em 2009 permanecendo no cargo até 2011. Em 2012 candidatou-se ao cargo de
direção, novamente sendo eleita e atuou até 2015. Recebeu uma portaria da SEEC para que
permanecesse no cargo até 2016. Houve nova eleição e Fatinha continuou diretora até 2019.
Atualmente está na coordenação esperando sua aposentadoria. Toda a sua trajetória na
educação foi dedicada à mesma escola onde até hoje é muito querida e respeitada tanto pelos
colegas como pela comunidade.
De acordo com a Coordenadora, sua perspectiva de trabalho é baseada na gestão
democrática, assim como os demais gestores da escola, algo que nós pudemos confirmar
durantes as reuniões e discussões que tivemos acesso, uma vez que, todos os atores,
professores, alunos, pais e a comunidade, são ouvidos e considerados para que as decisões
fossem tomadas mediante negociações, ou seja, há um princípio participativo e colaborativo na
administração e realização dos processos pedagógicos da escola. E sobre a gestão democrática,
Gadotti (2014, p. 2), pondera:
A gestão democrática não é só um princípio pedagógico. É também um
preceito constitucional. O parágrafo único do artigo primeiro da Constituição
Federal de 1988 estabelece como cláusula pétrea que “todo o poder emana do
povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”,
consagrando uma nova ordem jurídica e política no país com base em dois
pilares: a democracia representativa e a democracia participativa (direta),
entendendo a participação social e popular como princípio inerente à
democracia.
Claro que, para seguir os princípios de uma gestão democrática, enfrenta-se o grande
desafio de garantir, efetivamente, a participação de todos os envolvidos nas decisões que
envolvem o funcionamento da escola como um todo. Mas a proposta de uma escola aberta à
comunidade e integrada com todos aqueles que a compõem, existe.
Falando mais sobre as atribuições da coordenação pedagógica, na escola em questão, podemos
dizer que existe uma mescla de atividades operacionais, administrativas e pedagógicas. Ou seja,
a Coordenadora Pedagógica se desdobra para dar conta de muitas demandas, por exemplo: se
responsabiliza pelos assuntos administrativos quando a diretora não está presente; lida
diretamente com os pais ou responsáveis pelas crianças quando surge algum problema;
responde pelas reuniões pedagógicas que envolvem planejamento, quinzenal e 'cobranças' junto
aos professores acerca das atividades, e desenvolvimento dos educandos no sentido de analisar
como está ocorrendo o processo; responde pela atualização dos boletins das crianças,
frequência e possíveis transferências; auxilia e orienta os professores com pesquisas e
elaboração de atividades;
Percebemos que há uma relação de colaboração entre os discentes e a
coordenação no sentido de propiciar, tanto um bom ambiente de trabalho, quanto um
trabalho de qualidade visando beneficiar os educandos
2 JUSTIFICATIVA
O contexto que motivou a escolha do tema abordado nesse projeto de colaboração
surgiu durante o conversas com outros colegas sobre instituições de ensino para se estagiar.
4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar atitudes capacitistas que resultam na exclusão do aluno com deficiência;
- Evidenciar os aspectos a serem melhorados para promoção da inclusão.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse contexto, a escola tem um papel fundamental, já que não basta inserir a pessoa
com deficiência no ambiente escolar, é necessário que esse ambiente esteja adequado para
recebê-la. A escola pode e deve organizar-se para oferecer meios que eliminem as barreiras
fazendo com que as pessoas com deficiência possam exercer seus direitos em condições de
igualdade.
Nesse sentido a escola, desenvolve um trabalho que tem como objetivo geral “Definir
diretrizes que promovam a inclusão de pessoas com necessidades educacionais específicas
(PNEEs), buscando o respeito às diferenças e à igualdade de oportunidades.”
Foi escolhido abordar o “capacitismo”. Sendo assim, seguimos etapas que passaram por:
consultas a trabalhos científicos que abordam assuntos relacionados ao capacitismo,
levantamento do número de alunos atendidos pela escola, bem como elaboração do
questionário e dos termos de consentimento e assentimento.
Para alcançar os objetivos relatados nessa pesquisa utilizamos como instrumento para coleta de
dados, um questionário composto de vinte e uma perguntas, sendo vinte fechadas (nele
apresentamos três alternativas de respostas para que o estudante escolhesse uma delas), e uma
pergunta aberta, que permitiu ao estudante liberdade de resposta e escrever abertamente o que
achou conveniente relatar. Os estudantes responderam ao questionário, separadamente, em uma
sala disponibilizada para esse fim. Segundo Gil (2008) o questionário apresenta uma série de
vantagens, dentre elas destaco: a possibilidade de atingir grande número de pessoas; garantia de
anonimato das respostas; a liberdade de responder no momento que julgarem mais conveniente.
O processo de construção do questionário se deu após a definição dos objetivos da pesquisa.
Segundo Gil (2008, p. 124):
7 CRONOGRAMA
DATA ATIVIDADE
30/09/22 Conhecer a escola e observação da estrutura.
8 AVALIAÇÃO DO PROJETO
Após a coleta de dados e entrega dos dados obtidos por meio de questionário aplicado
aos estudantes com deficiência, os gestores, responderão a uma avaliação escrita composta por
cinco perguntas onde atribuirão notas de 0 à 10.
3 - Com o uso dos dados coletados por meio desse projeto, você conseguiu identificar as
atitudes e expressões capacitistas dentro da escola?
4 – Você conseguiu identificar os alunos que sofrem com o capacitismo na escola?
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 11 de outubro.
2022.
BRASIL. Lei nº 13.146/15. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 11
de outubro. 2022.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível
em: https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c- mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-
social-1989.pdf. Acesso em: 10 de outubro. de 2022.
10 - Você já ouviu de algum colega de turma que você não pode fazer algo por causa
da sua deficiência?
( ) Sim, sempre ( ) Sim, às vezes ( ) Não
RESPONSÁVEL
PELO
ESTUDANTE
Eu humberto felipe de medeiros, declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento
Livre e Esclarecido do responsável para participação do estudante neste estudo.
PESQUISADOR
Natal, de de 2022.