MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA - PROFEPT

Estudante/Pesquisador:
Januário Neto Pereira Sarmento

Área de Concentração:
Educação Profissional e Tecnológica - EPT

Linha de pesquisa:
Práticas Educativas em EPT

PROJETO DE PESQUISA:

O USO DA WEBQUEST NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO DO IFTO/CAMPUS PORTO
NACIONAL DENTRO DA TEMÁTICA “TIC NA EDUCAÇÃO”.

Anápolis-GO
Novembro/2017
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA - PROFEPT

Estudante/Pesquisador:
Januário Neto Pereira Sarmento

PROJETO DE PESQUISA:

O USO DA WEBQUEST NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO DO IFTO/CAMPUS PORTO
NACIONAL DENTRO DA TEMÁTICA “TIC NA EDUCAÇÃO”.

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de

Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica
do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Goiás – Campus Anápolis – como
requisito parcial para conclusão do curso.

Orientador:
Profº Dr. Alcyr Alves Viana Neto

Anápolis-GO
Novembro/2017
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
1.1 Problema de pesquisa ....................................................................... 3
1.2 Objetivos ............................................................................................ 4
1.2.1 Objetivo geral .................................................................................. 4
1.2.2 Objetivos específicos ..................................................................... 4
1.3 Questões norteadoras ....................................................................... 4
1.4 Justificativa ........................................................................................ 5
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 8
2.1 O ensino com o emprego da WebQuest .......................................... 8
2.2 A formação do professor para atuar na Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) ............................................................................................ 11
2.3 Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação .......... 13
3 METODOLOGIA, MÉTODO E INSTRUMENTOS DE PESQUISA ........................ 14
3.1 Metodologia de realização do estudo ............................................ 14
3.2 Método .............................................................................................. 16
3.3 Instrumentos de pesquisa e coleta dos dados ............................. 17
4 CRONOGRAMA .................................................................................................... 19
5 PRODUTO EDUCACIONAL .................................................................................. 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 20
 3

1 INTRODUÇÃO

A pesquisa constitui-se em elemento essencial na construção do

conhecimento durante a pós-graduação, seja a nível do mestrado ou doutorado.
Aliás, a construção do conhecimento pressupõe a imersão no processo de pesquisa.
Entre os diversos objetos de estudo que se pode abordar na pesquisa
educacional, as TIC não podem ser deixadas ao acaso. A bem da verdade, esse tem
sido um tema recorrente na pesquisa, porém inesgotável, principalmente
considerando a inovação pela qual tais tecnologias sofrem cotidianamente. Isto
posto, com a intenção de se vislumbrar possibilidades de melhoria no cenário
educacional da Educação Profissional brasileira, bem como o cumprimento de
requisitos para conclusão do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica é
que essa pesquisa nasce.
A partir de Sunkel (2006), pode-se considerar como TIC, as ferramentas e
processos eletrônicos que tenha a finalidade de acessar, recuperar, guardar,
organizar, manipular, produzir, compartilhar e apresentar informações; também
pode-se incluir equipamentos e software de computação e de telecomunicações dos
quais, os centrais são os computadores, modems, roteadores, programas
operacionais e aplicativos específicos, como os de multimídia, e sistemas de bases
de dados.
A realização dessa pesquisa dar-se-á no cenário do IFTO/Campus Porto
Nacional, tendo como sujeitos os professores do Ensino Médio Integrado. Será
realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa, com adoção do Método
Materialismo Histórico-Dialético.

1.1 Problema de pesquisa

Como a WebQuest poderia contribuir com a formação continuada dos

docentes do Ensino Médio Integrado do IFTO/Campus Porto Nacional, em relação
às formas de uso das TIC em suas práticas pedagógicas?
 4

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Elaborar uma Webquest mostrando as diferentes formas de uso das TIC,

visando contribuir com a melhoria das práticas pedagógicas dos docentes no Ensino
Médio Integrado do IFTO/Campus Porto Nacional.

1.2.2 Objetivos específicos

a) Compreender os conceitos de webquest, bem como as possibilidades de uso

da mesma no processo de ensino-aprendizagem;
b) Distinguir o que são Tecnologias da Informação e Comunicação em relação a
recursos didáticos;
c) Identificar barreiras enfrentadas pelo professor em relação ao uso TIC no
processo de ensino formal;
d) Identificar as teorias que embasam o uso das Tecnologias da Informação e
Comunicação pelos professores;
e) Identificar possíveis aproximações entre a Metodologia de Ensino WebQuest
com o uso das TIC na educação;
f) Apresentar um quadro de possibilidades formas de uso das TIC na educação;
g) Compreender as políticas adotadas para efetivação do processo de formação
continuada para os docentes do IFTO/Campus Porto Nacional;
h) Apresentar um quadro do arcabouço teórico produzido sobre o uso das TIC
na Educação nos últimos cinco anos.

1.3 Questões norteadoras

a) O que é e como a webquest vem sendo apropriada no processo de ensino-

aprendizagem?
b) Como se define Tecnologias da Informação e Comunicação?
c) Que barreiras o professor enfrenta no sentido de se apropriar das TIC no seu
dia-a-dia enquanto docente?
 5

d) Que perspectivas teóricas embasam o uso das Tecnologias da Informação e

Comunicação em ambientes formais de ensino?
e) Que aproximações podem ser identificadas entre a webquest e as TIC na
educação?
f) O que se pode sugerir aos professores quanto às formas de uso das TIC no
processo de ensino?
g) Como vem sendo o trabalho da formação continuada dos professores no
Campus Porto Nacional?
h) Quais são os trabalhos relacionados às TIC na Educação publicados nos
últimos 5 anos?

1.4 Justificativa

A presente pesquisa nasce com intenção de se vislumbrar novas

possibilidades de melhoria da Educação Profissional, além de estar vinculada ao
cumprimento de alguns requisitos exigidos pelo Programa de Mestrado em
Educação Profissional e Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Goiás – IFG – Campus Anápolis.
A realização de uma pesquisa de cunho científico sobre o uso das TIC na
Educação, passando pela formação continuada do professor através da WebQuest,
ganha importância sempre que se deseja a implementação de um processo de
ensino que coloca o estudante no centro do cenário educacional. Ora, justifica-se a
realização da referida pesquisa a partir da consideração de quatro aspectos
fundamentais: necessidade de compreender a contextualização em que se dá a
formação continuada dos docentes na atualidade; necessidade de compreender as
abordagens em que os professores se apoiam quando do uso das TIC no processo
de ensino; necessidade de entender o processo de superação de alguns paradigmas
que sustentam o modelo de ensino atualmente na Educação Profissional Integrada
ao Ensino Médio; necessidade de reflexão a respeito da autoformarão do docente
em serviço e para o serviço.
Quanto ao primeiro aspecto, que traz à tona a importância da realização
dessa pesquisa, ou seja, a necessidade de compreender a contextualização em que
 6

se dá a formação continuada dos docentes na atualidade, vários questionamentos

podem ser elencados: A formação continuada do professor acontece realmente de
forma contextualizada? Se é contextualizada, de fato esse contexto remete aos
novos paradigmas que fundamentam os processos de ensino escolar? Que recursos
tecnológicos são utilizados na formação continuada do docente? Esses recursos são
de fato efetivos?
Às questões acima poderiam ser acrescidas várias outras, as quais nem
sempre teriam respostas, e quando tivessem, nem sempre tais respostas seriam
satisfatórias. Todavia, mais do que aumentar o número de questões, o ponto
primordial é entender que a formação continuada no século XXI deve congregar o
discurso e a prática de modo contextualizado, para um novo modelo de ensino.
Durante a realização da pesquisa proposta o professor, mais do que ter contato com
sugestões de formas de utilização das TIC na educação, ele mesmo fará uso de
uma TIC (a WebQuest), enquanto aprimora seus conhecimentos para uso de outras
tecnologias da informação e comunicação. A partir disso, a pesquisa proporcionará o
entendimento de quais resultados podem ser alcançados quando a formação
continuada acontece no próprio contexto, no manuseio das TIC.
O segundo aspecto em que se acentua a importância da realização dessa
pesquisa é a necessidade de compreender as abordagens em que os professores
se apoiam quando do uso das TIC no processo de ensino. Ora, não se pode
conceber o uso das TIC apenas por modismo ou para atender a determinados
discursos vazios de uma compreensão teórica mais estruturada. A partir da
realização da pesquisa em comento será possível identificar se os professores
realmente tem consciência das teorias que embasam suas atividades no que se
refere ao uso das TIC. Não se pode conceber a ideia de um ensino mais crítico-
reflexivo cujo uso das TIC se apoiam na abordagem determinista ou instrumental, e,
por vezes, muitos docentes de concepções dialéticas, utilizam as TIC dentro da
abordagem instrumental, como se fosse de forma crítica.
“Muitas vezes as tecnologias são vistas pelos educadores de forma
ingênua, apenas como instrumentos técnicos que irão ajudar a escola a
agilizar os seus afazeres e baratear os custos/investimentos. Outras vezes
é vista como uma forma de mudanças de comportamento e romper com o
que sempre foi feito até o presente momento. Entretanto é preciso ir além e
incorporá-las às práticas como uma forma de construir visões de mudanças
 7

e transformação na aquisição do conhecimento e no letramento dos alunos e

dos professores (PASQUETTI; SAINZ; NASCIMENTO, 2017, p. 168)

É necessário perceber a abordagem que o professor se apoia até mesmo

para que ele seja melhor orientado a respeito do uso dessas TIC. Seja a abordagem
sócio-técnica, instrumental ou determinista, é crucial o domínio da mesma para que
haja coerência entre teoria e prática.
Um terceiro aspecto em que a realização dessa pesquisa se apoia é a
necessidade de entender o processo de superação de alguns paradigmas que
sustentam o modelo de ensino atualmente na Educação Profissional Integrada ao
Ensino Médio. Um desses paradigmas é o que se refere à necessidade de se
romper com a dualidade histórica na oferta do ensino considerando as diversas
classes sociais: educação x para os trabalhadores e educação y para a elite.
Considerando que o próprio uso das TIC deve ser implementado de modo crítico, é
importante compreender se o professor, de fato, usa as tecnologias na educação
com o objetivo de se repensar sobre os papéis sociais que seus alunos tem
desempenhado na sociedade em que estão inseridos.
A necessidade de refletir a respeito da auto formação do docente em serviço
e para o serviço vem a ser o quarto aspecto que demonstra a importância da
realização dessa pesquisa. A bem da verdade a formação do professor acontece a
nível de graduação, pós-graduação, cursos de complementação, etc. Todavia, esse
processo de formação é contínuo e precisa ser administrado pelo próprio docente
durante sua prática num processo de “ação-reflexão-ação”. Dada a especificidade
da profissão docente, não se pode entender que um curso de natureza x ou y seja
suficiente para garantir o sucesso do fazer profissional do professor. No dia a dia o
profissional vai lapidando a si mesmo. Dar mais publicidade ao processo de auto
formação do docente com relação ao uso das TIC na Educação é de suma
importância para que o próprio docente possa realizar melhorias em sua prática
cotidiana.
Sem dúvida alguma, a pesquisa constitui-se num passo primordial para a
produção de conhecimento. A realização da pesquisa que ora se propõe pode
 8

constituir-se em um grande passo rumo ao redimensionamento nas formas com que

os professores se apropriam das TIC em sala de aula.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O ensino com o emprego da WebQuest

O processo educacional passa pela necessidade de incutir mudanças no

modo de ser do estudante. Tais mudanças não podem negar o direito à autonomia
deste educando, ou seja, cumpre enfatizar a necessidade de reconhecer o homem
não como objeto, mas como sujeito de sua própria educação (FREIRE, 1983). É
nesse sentido que o trabalho com o apoio da WebQuest ganha importância, pois
coloca o sujeito aprendente em espaço-tempo comuns, e nesse processo de
interação com a ferramenta é que o estudante torna-se produtor de conhecimento.
Assim sendo, pode-se afirmar que o trabalho com a WebQuest propicia a criticidade,
além de dar mais estímulo à pesquisa acadêmica.
A WebQuest surge em 1995, resultante do trabalho do norte-americano,
professor Bernie Dodge, que pretendia, com isso, a condução do aluno no intuito de
transformar em conhecimento a gama de informações encontrada na internet
(VERAS e LEÃO, 2007). Entende-se que a WebQuest pode ser vista como
ferramenta com propósitos de orientar a busca de conhecimentos, em que parte ou
todas as informações lá constantes e colocadas à disposição do estudante provêm
da internet, previamente organizadas (DODGE, 1995).
Conforme Abar e Barbosa (2008), a WebQuest é composta pela estrutura a
seguir:
✓ Introdução: faz a abertura da WebQuest; faz uma ligeira apresentação do
assunto a ser abordado; precisa despertar o interesse do educando.
✓ Tarefa: Traduz-se naquilo que de fato deve ser feito; precisa ser motivante e
necessita desafiar o sujeito.
✓ Processo: orienta sobre como o sujeito deve agir para desenvolver a tarefa;
deve ser o mais claro possível, trazendo o passo a passo a ser seguido.
✓ Recursos: São os links, livros, revistas, enfim, trata-se do canal onde a
informação está disponibilizada ao estudante; selecionados pelo professor.
 9

✓ Avaliação: como o sujeito será avaliado em relação à tarefa desenvolvida;

que indicadores serão levados em consideração; cada critério precisa ficar o
mais claro possível.
✓ Conclusão: sintetiza aquilo que a WebQuest propôs, além disso, propõe
sugestões para mais aprofundamento; aqui se convida o sujeito a continuar a
busca pelo conhecimento.
✓ Créditos: pode conter as referências utilizadas para construção da
WebQuest, autores, público alvo a quem se destina o material produzido,
período de elaboração, etc.
As WebQuests podem ser do tipo curta ou longa. Se forem do tipo curta
destinam-se à aquisição e/ou integração de conhecimentos; sendo longa, a
WebQuest teria duração entre uma semana e um mês, destinando-se à extensão e
refinamento dos conhecimentos (ROCHA, 2007).
De acordo com Fukuda (2004) o uso da WebQuest, como fermenta
pedagógica, está calcado em três princípios. O primeiro é o princípio da
aprendizagem colaborativa: busca romper com a ideia da aprendizagem
individualizada e passa a reconhecer situações de aprendizagem conjunta, ou seja,
colaborativa mesmo, conforme a própria nomenclatura recebida. Nesse sentido,
esse primeiro princípio de uso da WebQuest dialoga com Paulo Freire, pois segundo
este educador “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se
educam entre si, mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1987, p. 69) . O segundo
princípio refere-se à transformação das informações: não se concebe o ato de
educar como transferência de informações, mas como processo de transformação
de informações com vistas à produção de conhecimentos. O professor, ao invés de
cobrar reprodução de informações, deve incutir no educando a percepção de que o
mesmo precisa interagir com a informação, apropriar-se dela e agir sobre ela como
sujeito ativo do processo. O terceiro princípio, mas não menos importante que os
anteriores, trata-se do acesso a informações autenticas e atualizadas: não basta ter
acesso à informação, é preciso que ela tenha sentido para o sujeito aprendente, e só
fará sentido se estiver contextualizada. Conteúdos desatualizados não condiz com a
aprendizagem com uso de WebQuests.
 10

O uso da WebQuest enquanto ferramenta pedagógica a ser apropriada no

processo de ensino deve ser assumido de maneira reflexiva por parte do professor,
sem deixar de lado a perspectiva de valorização da criticidade do educando,
também. Não convém, por exemplo, que essa ferramenta seja utilizada apenas para
leitura do material a ser discutido em aula. Ora, para uma simples leitura, sem
minimização da importância desta, o livro didático é suficiente. Ou, por outro lado,
utilizar a WebQuest apenas com o propósito de colocar o aluno frente a um filme
para fortalecer a gama de informações veiculadas em aula, também é desperdiçar
as possibilidades que essa ferramenta oferta.
Uma das formas de uso da WebQuest é para implementação do ensino na
metodologia interdisciplinar (STAMBERG; PIOVESAN, BECHER, 2011, p 03). Para
esses autores,
O trabalho com as WebQuests pensado e realizado de maneira
interdisciplinar começa pelo planejamento e se concretiza pelas trocas e
conexões entre as disciplinas, mobilizando conhecimentos escolares
diferentes. Esse trabalho motiva e mobiliza os alunos para o desejo da
descoberta, conhecimento e realização pessoal, estimulando o aprender a
aprender.
Se é verdade que a escola é todo complexo e que o conhecimento
acadêmico não é formado por ilha de produção de informações, logo, a metodologia
interdisciplinar deve ser compreendida exatamente no sentido de solução da
problemática do isolamento das disciplinas, como se estas não conversassem entre
si. A WebQuest deve ser entendida no contexto da metodologia interdisciplinar como
facilitadora de implementação do processo. Para o colegiado de docentes, facilita
principalmente quando o conjunto de professores podem ter acesso ao todo do que
deve ser trabalhado e não apenas àquilo que faz parte do ementário de seu
componente curricular. Quando se diz que o professor terá acesso ao todo, deve
ficar claro o seguinte: os professores A, B, C e D, das disciplinas E, F, G e H,
saberão: as tarefas, processo, recurso, avaliação, etc., do começo ao final do uso da
WebQuest, e não apenas àquilo que se prende à ementa que cada um deve
cumprir. Esse acesso completa facilita, inclusive, o replanejamento e reorientação do
trabalho pedagógico.
Considera-se também que o uso da WebQuest em situações de ensino
facilita a pesquisa por parte dos discentes. A rede mundial de computadores oferta
 11

uma gama de informações, muitas até duvidosas, em que o aluno pode perder-se
facilmente. Ao professor, por meio da WebQuest, cabe direcionar melhor a pesquisa
acadêmica. De acordo com Silva (2006), o professor deve orientar o trabalho de
pesquisa, ofertar conteúdos e tarefas desafiadoras, problematizadoras, mas que
também sejam motivantes para o aluno.
O trabalho com a WebQuest influencia também na motivação dos alunos
(COSTA e CARVALHO, 2006). Ora na sociedade da informação não convêm que os
métodos e recursos utilizados pelo docente sejam tão somente aqueles que
tradicionalmente ocuparam e ocupam o espaço escolar. A WebQuest pode ser
utilizada para inovação tanto em recurso como em metodologia de ensino. E nesse
processo de mudança torna-se mais viável o diálogo entre o que deseja o estudante
e os objetivos da prática pedagógica pretende alcançar.

2.2 A formação do professor para atuar na Educação Profissional e

Tecnológica (EPT)

Com relação à docência na Educação Profissional e Tecnológica (EPT),

especificamente em relacionado à Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, também conhecido como Professor da Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico (Professor EBTT), o mesmo atua desde o nível médio até a
pós-graduação (lato e stricto sensu). Isso demanda, é claro, um nível bastante
elevado de auto aperfeiçoamento constante das teorias e práticas.
Conforme Moura (2008), a formação do professor da EPT deve passar por
três eixos: “a) formação didático-político-pedagógica; b) uma área de conhecimentos
específicos; c) diálogo constante de ambas com a sociedade em geral e com o
mundo do trabalho”. Essa formação passa pela lógica de atuação contra-
hegemônica (MOURA, 2014).
Em todos os níveis e modalidades da educação, para que se possa ministrar
um ensino de modo crítico-reflexivo, é necessário que o docente esteja em
constante processo de formação, ou seja, a formação continuada precisa ser
considerada uma das principais bandeiras, tanto da instituição de ensino quanto do
professor. Todavia, vale ressaltar, no Brasil, a formação de professores para a
 12

Educação Profissional e Tecnológica ainda é carente de concepções teóricas mais

arraigadas, assim como de ofertas contínuas de políticas públicas voltadas ao
docente (MACHADO, 2008).
A formação continuada do docente em EPT guarda uma série de
especificidades, dada a heterogeneidade (Machado, 2008) do trabalho do professor
nessa modalidade de ensino: desde a Educação Técnica de Nível Médio, passando
pelos cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados e cursos tecnólogos),
chegando à pós-graduação (lato sensu e stricto sensu); além disso, inclui-se o
trabalho com o PROEJA1 e cursos FIC2.
[...] ao contrário do que ocorre no ensino regular, onde o professor é
formado para lecionar uma disciplina, na Educação Profissional o docente
se envolve, em geral, com uma área do conhecimento. Assim, temos
professores que lecionam mecânica, elétrica, análise química, entre outras,
e não professores de disciplinas (matemática, inglês, geografia, etc.). Isso
complexifica as exigências e este fato suscitaria a necessidade de um
aprofundamento e trabalho diferenciado no campo da formação docente
para a Educação Profissional (Aranha, 2008, p. 141).

Isso tudo demanda uma gama de saberes bastante diversificados e, além

disso, é necessário que professor saiba como empregar metodologias adequadas
para com cada público que atenda. Não se pode conceber a ideia de que a
formação em nível de graduação e/ou pós-graduação seja suficiente para garantir a
efetividade do trabalho do professor.
É pressuposto básico que o docente da educação profissional seja,
essencialmente, um sujeito da reflexão e da pesquisa, aberto ao trabalho
coletivo e à ação crítica e cooperativa, comprometido com sua atualização
permanente na área de formação específica e pedagógica, que tem plena
compreensão do mundo do trabalho e das redes de relações que envolvem
as modalidades, níveis e instâncias educacionais [...] (MACHADO, 2008, p.
17).
A formação continuada do docente em EPT necessita passar pela
concepção de práxis, ou seja, é necessário que haja um diálogo contínuo e
estruturante entre teoria e prática (CARVALHO; SOUZA, 2014).
Em síntese, pode-se afirmar que a atuação docente na EPT é carregado de
dilemas que vão se cristalizando à medida que, imerso em sua prática pedagógica, e

1Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade

de Educação de Jovens e Adultos.
2 Formação Inicial e Continuada.
 13

na busca da formação permanente, o professor consegue refletir continuamente, de

modo a refazer-se constantemente em seu modo de ser e agir.

2.3 Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

As teorias que apontam para a necessidade de se utilizar as Tecnologias da

Informação e Comunicação no processo de ensino podem ser divididas em dois
grupos: críticas e não críticas. Conforme Viana Neto (2014) é possível falar da
existência das seguintes abordagens: determinista3, instrumental4 e sócio técnica5.
As duas primeiras abordagens (determinista e instrumental) se encontram no grupo
das denominadas teorias não-críticas. Elas recebem essa nomenclatura porque
quando empregadas no processo de ensino não se propõem a empreender
transformações sociais nos sujeitos que por elas são alcançados. Por outro lado, a
abordagem sócio técnica, que faz parte do grupo de teorias críticas, reconhece o
estudante como ser histórico e social, que está em constante mudanças e que,
portanto, carece de um ensino mais crítico e reflexivo. Todavia, é importante ficar
claro que ainda não é clara a coerência entre teoria e discurso, no que tange ao uso
das TIC na Educação, de acordo com Peixoto e Araújo,
[...] a constituição do discurso pedagógico sobre os usos das tecnologias na
educação ainda é algo recente. Os discursos acerca da educação atribuem
lugar central às TIC, mas esta centralidade tem se baseado em justificativas
e fundamentos tão diferentes que não é possível se realizar uma leitura
singular deste quadro (PEIXOTO; ARAÚJO, 2012, p. 255-256).

Porém, ainda que a estrutura do discurso quanto à utilização das TIC não
esteja bem solidificado, abandonar tais tecnologias no processo de ensino não
contribui em nada para a transformação que se deseja na educação brasileira, com
a finalidade de se alcançar uma educação que, de fato, implemente mudanças
sensíveis frente às relações sociais de exploração em que se vive na atualidade. As

3 Em relação à visão determinista de uso das tecnologias, verifica-se que a tecnologia é tomada como
superior ao sujeito (VIANA NETO, 2014, p. 48).
4 “Nesta visão, a tecnologia é apenas uma ferramenta de auxilio pedagógico nas práticas

pedagógicas” (VIANA NETO, 2014, p. 48). Utiliza-se os recursos didáticos como forma de animação,
motivação ou para assegurar a atenção dos alunos (PRETTO, 1996).
5 Nesta abordagem a relação entre o sujeito e as tecnologias acontecem numa perspectiva de
reciprocidade, ou seja, não há superioridade nem do sujeito nem da tecnologia, mas interação
(PEIXOTO, 2012).
 14

TIC existem, fazem parte do cotidiano dos estudantes e pode ser ferramenta crucial
para que a classe trabalhadora seja ouvia.
O desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
(TDIC) e com elas o avanço da Educação Online constituem uma realidade
que não pode ser ignorada na formação inicial ou continuada de
professores, sob pena de se desconsiderar as mudanças dos meios de
comunicação e a eficácia de sua aplicabilidade na sociedade, de modo
geral, e na educação em particular (SOUSA et al, 2016, p. 39).

Coll e Monereo (2010, p. 81-85) ao tratar das TIC na Educação formal

elencam 05 grandes categorias de uso dessas tecnologias no processo ensino-
aprendizagem:
as TIC como instrumentos mediadores das relações entre alunos e
conteúdos de aprendizagem [...]; as TIC como instrumentos mediadores das
relações entre professores e conteúdos (e tarefas) de ensino e
aprendizagem [...]; as TIC como instrumentos mediadores das relações
entre professores e alunos ou dos alunos entre si [...]; as TIC como
instrumentos mediadores da atividade conjunta desenvolvida por
professores e alunos durante a realização das tarefas ou atividades de
ensino e aprendizagem [...]; as TIC como instrumentos configuradores de
ambientes ou espaços de trabalho e de aprendizagem”.

É, entretanto, necessário ressaltar que, em todas as categorias acima

elencadas, o emprego das Tecnologias da Informação e Comunicação na educação
escolar precisa ser problematizada; seu uso precisa sempre visar a emancipação do
sujeito aprendente.

3 METODOLOGIA, MÉTODO E INSTRUMENTOS DE PESQUISA

3.1 Metodologia de realização do estudo

A pesquisa que ora se propõe à realização tem como objeto de estudo as

Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Será realizada no âmbito
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO),
especificamente no Campus Porto Nacional. Quanto aos sujeitos participantes da
pesquisa, será captado entre o universo de professores que atuam no referido
campus. Pretende-se realizar o estudo com um número mínimo de dez professores
que integrem o universo anteriormente citado.
 15

Em termos de abordagem, a pesquisa será considerada qualitativa. “A

metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais
profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece
análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de
comportamento etc” (MARCONI; LAKATOS, 2011, p. 269). Nessa mesma linha,
Ludke e André (1986) afirmam que a pesquisa qualitativa é realizada em situação de
ambiente natural, apresenta uma especial riqueza no que se refere aos dados
descritivos, não descontextualiza a realidade quando da coleta das informações e
seu plano de execução tende a ser aberto e flexível. Algumas características dessa
abordagem (qualitativa) são apontadas por Tiviños (1987): ter o ambiente natural
como fonte direta dos dados; ser descritiva; analisar intuitivamente os dados;
preocupar-se com o processo e não só com os resultados e o produto; enfatizar o
significado. A opção pela abordagem qualitativa justifica-se pela necessidade de se
entender o objeto de pesquisa de modo mais amplo, considerando seus diversos
aspectos, tanto no que se refere a implicações históricas como sociais.
Quanto aos objetivos, a pesquisa será classificada como exploratória. Na
concepção de Gil (2002, p. 41), essas pesquisas “estas pesquisas têm como
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como
objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições”.
No que se refere aos procedimentos, será realizada uma pesquisa de
campo. Para Moresi (2003, p. 9) a pesquisa de campo “[...] é investigação empírica
realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos
para explicá-lo”. Nesse mesmo sentido, segue o conceito de Prodanov e Freitas:
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir
informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual
procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que queiramos comprovar,
ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Consiste
na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente,
na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que
presumimos relevantes, para analisá-los (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.
59).
 16

Esse tipo de pesquisa costuma empregar a observação direta das atividades

dos sujeitos participantes do estudo, faz-se entrevistas com informantes, além de
outras técnicas, como a análise de documentos, filmagens, etc. (GIL, 2002).
Em síntese, as etapas de realização da pesquisa serão as seguintes,
conforme detalhamento constante no cronograma deste projeto:
✓ Levantamento Bibliográfico, fase inicial de qualquer pesquisa
científica;
✓ Construção da Produto Educacional, a WebQuest;
✓ Apresentação da WebQuest aos professores participantes da
pesquisa, 10 docentes do Ensino Médio Integrado do IFTO/Campus
Porto Nacional;
✓ Elaboração dos questionários e realização de pré-teste;
✓ Teste do Produto Educacional pelos docentes;
✓ Aplicação dos questionários aos docentes participantes da pesquisa;
✓ Melhoria do Produto Educacional (WebQuest) após o retorno dado
pelos participantes da pesquisa;
✓ Realização de Análise Documental;
✓ Redação da Dissertação;
✓ Qualificação e validação do Produto Educacional pela banca de
professores do ProfEPT;
✓ Redação final da Dissertação;
✓ Defesa da Dissertação;
✓ Revisão final da Dissertação, atendendo ás sugestões da banca;
✓ Entrega da Dissertação, em definitivo.

3.2 Método

Quanto ao Método, para o alcance dos resultados que se pretende com a

pesquisa, será considerado o Materialismo Histórico-Dialético. A partir desse
método, a interpretação da realidade passa por uma análise mais complexa, em que
os fenômenos precisam ser analisados a partir de seu movimento na história,
considerando a realidade social como um todo. A consciência, conforme o
 17

Materialismo Histórico-Dialético, nasce a partir da realidade (TRIVIÑOS, 1987), ou

seja, a ideia não cria a realidade, mas a realidade cria a ideia.
Conforme Konder (2004, p. 58), a dialética compreende três leis gerais: “1)
lei da passagem da quantidade à qualidade (e vice-versa); 2) lei da interpenetração
dos contrários; 3) lei da negação da negação”. Ainda conforme o mesmo autor:
A primeira lei se refere ao fato de que, ao mudarem, as coisas não mudam
sempre no mesmo ritmo; o processo de transformação por meio do qual
elas existem passam por períodos lentos (nos quais se sucedem pequenas
alterações quantitativas) e por períodos de aceleração (que precipitam
alterações qualitativas, isto é, ‘saltos’, modificações radicais) [...]. A segunda
lei é aquela que nos lembra que tudo tem a ver com tudo, os diversos
aspectos da realidade se entrelaçam e, em diferentes níveis, dependem uns
dos outros, de modo que as coisas não podem ser compreendidas
isoladamente, uma por uma, sem levarmos em conta a conexão que cada
uma delas mantém com coisas diferentes [...]. A terceira lei dá conta do fato
de que o movimento geral da realidade faz sentido, quer dizer, não é
absurdo, não se esgota em contradições irracionais, ininteligíveis, nem se
perde na eterna repetição do conflito entre teses e antíteses, entre
afirmações e negações (KONDER, 2004, p. 58-59).

A utilização do Materialismo Histórico-Dialético conversará com a

necessidade rompimento com a educação elitista ofertada em países latino-
americanos, especialmente no Brasil. Isto porque as contradições não podem ser
desconsideradas, haja vista que as classes sociais que mais dependem da atuação
estatal em relação às políticas educacionais quase sempre ficam à mercê da
dualidade ainda presente na oferta da educação pública.

3.3 Instrumentos de pesquisa e coleta dos dados

A coleta de dados far-se-á por meio de questionários. Além disso, será feita,
também, uma análise documental junto ao IFTO/Campus Porto Nacional.
A respeito do questionário, instrumento que será utilizado na coleta de
dados, Marconi e Lakatos (2010, p. 184) afirmam que o mesmo é “constituído por
uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a
presença do entrevistador”. Vale ressaltar que a ausência do entrevistador constitui
um diferencial do questionário em relação à entrevista. Optar-se-á pela utilização de
questionários semiabertos, ou seja, com a presença de perguntas fechadas e
 18

abertas. Esse questionário será aplicado ao docente logo após o contato com a
WebQuest e sua utilização em situação real de ensino.
Além do emprego do questionário, adotar-se-á o emprego de uma análise
documental junto ao próprio campus onde a pesquisa será realizada. “A técnica
documental vale-se de documentos originais, que ainda não receberam tratamento
analítico por nenhum autor (HELDER, 2006 p. 1). Nesse mesmo sentido, Gil (2002,
p. 45) diz que
Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das
contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa
documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento
analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos
da pesquisa.

A pesquisa documental tem a finalidade de compreender as formas como

vem sendo ofertada a formação continuada aos docentes do Ensino Médio
Integrado. A princípio, pretende-se realizar essa busca e análise de documentos
junto aos arquivos sob guarda do Setor Técnico-Pedagógico do campus ou outro
setor que esteja cuidando da formação continuada dos professores.
 19

4 CRONOGRAMA

SEMESTRE SEMESTRE SEMESTRE

ATIVIDADES 2017/2 2018/1 2018/2
8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Definição de orientador e tema
de pesquisa
Orientações para construção
do projeto de pesquisa
Leituras iniciais sobre o tema
de pesquisa
Seleção de bibliografias que
trata sobre o tema de pesquisa
Redação do pré-projeto de
pesquisa
Apresentação do pré-projeto
de pesquisa na disciplina
Seminário de Pesquisa
Redação do Projeto de
pesquisa
Redação do Referencial
Teórico da Dissertação
Criação do Produto
Educacional
Elaboração dos instrumentos
de coleta de dados
Apresentação do Produto
Educacional aos sujeitos da
pesquisa
Realização da análise
documental
Aplicação dos questionários
Redação preliminar da
Dissertação
Qualificação e validação do
produto educacional
Redação final da Dissertação
Defesa da Dissertação
Revisão da Dissertação
Protocolo de entrega da
Dissertação em definitivo
 20

5 PRODUTO EDUCACIONAL

WebQuest com sugestões de uso das TIC na Educação aos professores do Ensino
Médio Integrado do IFTO/Campus Porto Nacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABAR, Celina A. A. P.; BARBOSA, Lisbete Madsen. Webquest um desafio para o

professor: uma solução inteligente para o uso da internet. São Paulo:
Avercamp, 2008.

ARANHA, Antônia Vitória. A formação docente para a educação profissional:

especificidades da área da saúde. Trabalho e Educação. Belo Horizonte, v. 17, n.
3, p. 141.

BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008.

CARVALHO, Olgamir Francisco de; SOUZA, Francisco Heitor de Magalhães.

Formação do docente da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil: um diálogo
com as faculdades de educação e o curso de Pedagogia. Educação e Sociedade.
Campinas, v. 35, nº. 128, p. 629-996, jul.-set., 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/es/v35n128/0101-7330-es-35-128-00883.pdf>. Acesso em:
13 nov. 2017.

COLL, César; MONEREO, Carles. Psicologia da Educação Virtual: aprender e

ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre:
Artmed, 2010, p. 81-85.

COSTA, Fernando Albuquerque Costa; CARVALHO, Ana Amélia Amorin.

WebQuests: oportunidades para alunos e professores. Actas do Encontro sobre
WebQuest. Braga: CIEd, 2006. Disponível: <
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5561/1/Webquests2006.pdf>. Acesso em: 25
out. 2017.

DODGE, Bernie. WebQuests: A Technique for Internet – Based Learning. The

Distance Educator. Tradução de Jarbas Novelino Barato.V.1, nº 2, 1995.

FUKUDA, Tereza Tioko Saito. WebQuest: uma proposta de aprendizagem

colaborativa. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas.
Faculdade de Educação. Campinas: Unicamp, 2004. Disponível em: <
http://taurus.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/252814/1/Fukuda_TerezaTiokoSaito_M.
pdf>. Acesso em: 25 out. 2017.
 21

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

______. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987, p. 69.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.

HELDER, R. R. Como fazer análise documental. Porto: Universidade de Algarve,

2006, p. 1.

KONDER, Leandro. O que é dialética. 28. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 58-
59.

LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagem

qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Diferenciais inovadores na formação de

professores para a educação profissional. Revista Brasileira da Educação
Profissional e Tecnológica. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica. v. 1, n. 1, (jun. 2008). Brasília: MEC, SETEC, 2008.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/rev_brasileira.pdf>.
Acesso em: 12 nov. 2017.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica. 6.

ed. São Paulo: Atlas, 2011.

______. Fundamentos de metodologia cientifica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MORESI, Eduardo (org). Metodologia da pesquisa. Brasília: UCB, 2003, p. 9.

MOURA, Dante Henrique. A formação de docentes para a educação profissional e

tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. v. 1, n.
1, (jun. 2008). Brasília: MEC, SETEC, 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/rev_brasileira.pdf>. Acesso em: 12 nov.
2017.

______. Trabalho e formação docente na educação profissional. Curitiba :

Instituto Federal do Paraná, 2014.

PASQUETTI, Loreni Lúcia; SAINZ, Ricardo Lemos; NASCIMENTO, Cinara Ourique

do. A utilização das linguagens midiáticas na relação alunos e professores no
ambiente escolar. Revista Thema. IFSUL, 2017. v 14. nº 1. p. 164 – 181. Disponível
em: <http://revistathema.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/download/349/289>.
Acesso em: 09 set 2017.
 22

PEIXOTO, Joana; ARAÚJO, Cláudia Helena dos Santos. Tecnologia e educação:

algumas considerações sobre o discurso pedagógico contemporâneo. Educação &
Sociedade, (118): 253-268, v. 33, Campinas-SP, jan/mar, 2012, p. 255-256.
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/es/v33n118/v33n118a16.pdf>. Acesso em:
03 set 2017.

PEIXOTO, Joana. Tecnologia e mediação pedagógica: Perspectivas investigativas.

In. KASSAR, M. C. M.; SILVA, F. C. T. (Orgs.), Educação e pesquisa no Centro-
Oeste: Políticas Públicas e desafios na formação humana. Campo Grande: Ed.
UFMS, 2012.

PRETTO, N. L. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia, Campinas:

Papirus, 1996.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do
trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico.
2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013, p. 59.

ROCHA, Luciano Roberto. A concepção de pesquisa no cotidiano escolar:

possibilidades de utilização da metodologia webquest na educação pela
pesquisa. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, 2007. Disponível em:
<http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/10182/LUCIANO_ROBERTO_RO
CHA_Dissertacao_.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 25 out. 2017.

SILVA, Karine Xavier Soares. WebQuest: uma metodologia para a pesquisa

escolar por meio da internet. Dissertação de Mestrado. Brasília: Universidade
Católica de Brasília, 2006. Disponível em: <
https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/bitstream/123456789/843/1/DISSERTACAO%20FINAL
.pdf>. Acesso em: 25 out. 2017.

SOUSA, Robson Pequeno de, et al. (Org.). Teorias e práticas em tecnologias

educacionais. Campina Grande: Eduepb, 2016, p. 39. Disponível em:
<http://static.scielo.org/scielobooks/fp86k/pdf/sousa-9788578793265.pdf>. Acesso
em: 03 set. 2017.

STAMBERG, Cristiane da Silva; PIOVESAN, Márcia Regina; BECHER, Ednei Luis.

Interdisciplinaridade com uso de webquest. II CNEN – Congresso Nacional de
Educação Matemática. IX EREN – Encontro Regional de Educação Matemática.
07 a 10 de junho de 2011. Disponível em: <
http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cnem/cnem/principal/mc/PDF/MC12.pdf
>. Acesso em: 25 out. 2017.

SUNKEL, Guillermo. Las tecnologías de la información y comunicación (TIC) en

la educación en América Latina. Una exploración de indicadores. Santiago de
Chile: CEPAL, División de Desarrollo Social, Serie Políticas Sociales 126. Ano 2006.
 23

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa

qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VERAS, Ursula Moema Chaves Melo; LEÃO, Marcelo Brito Carneiro. O modelo
WebQuest modificado. Revista Iberoamericana de Educación. ISSN 1681-5653.
Nº 43. p. 3-45. Junho de 2007. Disponível em:
<http://rieoei.org/deloslectores/1782v2Caves.pdf>. Acesso em: 24 out. 2017.

VIANA NETO, Alcyr Alves. As Abordagens Pedagógicas da Educação Física que

fundamentam a forma de uso das TIC pelos professores de Educação Física do
Ensino Médio Integrado ao Ensino Técnico do IFG. Goiânia-GO, 2014. Disponível
em:
<http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/bitstream/tede/713/1/ALCYR%20ALVES%20VIA
NA%20NETO.pdf>. Acesso em: 04 set. 2017.