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Trabalho de planificação

Metodologia do Ensino da Informática I

Rui Maia-nº PG53083| Carla Teixeira- nº PG53079


Maria Sousa-nºPG50807| José Ferreira – nº
Metodologia do Ensino da Informática I

Índice
Enquadramento..................................................................................................................3
O perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória e as TIC (Tecnologias de
Informação e Comunicação)..............................................................................................4
As aprendizagens essenciais..............................................................................................6
Os elementos integrantes da planificação didática............................................................8
A planificação................................................................................................................8
Modelos e formas de classificar a Planificação.............................................................8
Metodologias Ativas........................................................................................................11
A Aprendizagem na perspetiva teórica de Gagné...........................................................12
Planificação Geral da Disciplina.....................................................................................13
Plano Sessão/Aula 1........................................................................................................17
Plano Sessão/Aula 2........................................................................................................20
Plano Sessão/Aula 3........................................................................................................23
Plano Sessão/Aula 4........................................................................................................26
Plano Sessão/Aula 5........................................................................................................29
Plano Sessão/Aula 6........................................................................................................33
Bibliografia......................................................................................................................36

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Metodologia do Ensino da Informática I

Enquadramento

O perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória e as TIC (Tecnologias de


Informação e Comunicação)

A aprovação da Lei de Bases do Sistema Educativo Português (LBSE), em 1986, e a


Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (1997), no esteio da LBSE, vieram integrar
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Metodologia do Ensino da Informática I

medida que permitam dar resposta a estas questões. Na primeira, temos medidas como o
alargamento da escolaridade obrigatória e um ensino de qualidade que promova uma
educação mais equitativa para todos, como cerne da sua criação, na Lei-Quadro, temos
o ingresso precoce (a partir dos 3 anos), como a primeira etapa de educação básica ao
longo da vida.
Por fim temos o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO), como
um documento de referência do sistema educativo, que integra a articulação de todas as
fases no desenvolvimento curricular.
O documento que descreve os Princípios do PASEO delineia uma abordagem holística
para a formação dos alunos, enfocando não apenas o conhecimento académico, mas
também os valores, habilidades e atitudes necessárias para enfrentar os desafios do
mundo contemporâneo. Diante dessa visão abrangente, as Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) emergem como um componente essencial para implementar
efetivamente esses princípios nas escolas.
O princípio da Aprendizagem, por exemplo, destaca a importância de dotar os alunos
com ferramentas que os capacitem a aprender ao longo da vida. As TIC desempenham
um papel crucial nesse aspeto, oferecendo recursos digitais, plataformas educacionais e
acesso à vasta gama de informações disponíveis online. A integração das TIC nas
práticas educacionais permite que os alunos desenvolvam habilidades de pesquisa,
análise crítica e autodidatismo, alinhando-se perfeitamente com o objetivo de promover
a aprendizagem contínua.
Da mesma forma, o princípio da Coerência e Flexibilidade, que destaca a integração da
realidade nas aprendizagens visadas, pode ser fortalecido pela introdução de tecnologias
adaptáveis. Ferramentas interativas, ambientes virtuais de aprendizagem e simulações
online oferecem oportunidades para os alunos explorarem conceitos de maneira flexível,
experimentando situações do mundo real de forma virtual e coerente com os objetivos
educacionais.
A Sustentabilidade, outro princípio essencial, pode ser aprimorada pela conscientização
e compreensão aprofundada das questões ambientais com o auxílio das TIC.
Plataformas educacionais podem fornecer informações atualizadas sobre problemas
ambientais globais, permitindo que os alunos compreendam a interconexão entre ações
individuais e o impacto ambiental coletivo.
Quanto à estabilidade e evolução destacadas no Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória, as TIC podem contribuir para o desenvolvimento de
competências digitais que são fundamentais para a adaptação a ambientes em constante
transformação. O acesso às TIC proporciona aos alunos a oportunidade de desenvolver
habilidades práticas relacionadas à tecnologia, preparando-os para futuros desafios
profissionais e pessoais.
Em síntese, a integração das TIC nas escolas não apenas complementa, mas potencializa
os princípios do PASEO. Ao alavancar as vantagens das tecnologias digitais, as
instituições educacionais podem criar ambientes de aprendizagem dinâmicos e
alinhados com as demandas da sociedade contemporânea, capacitando os alunos a se
tornarem cidadãos ativos, críticos e adaptáveis no mundo em constante evolução.
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As aprendizagens essenciais

O Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho tem como objetivo, predefinir a definição


dos referenciais curriculares das várias dimensões do desenvolvimento curricular,
incluindo a avaliação externa.
O documento estabelece as Aprendizagens Essenciais (AE) para a disciplina de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no 9.º ano de escolaridade,
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organizadas em quatro domínios de trabalho. As AE foram selecionadas com base em


dados científicos e recomendações da OCDE e do World Economic Forum, alinhando-
se com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO). A disciplina
vai além da literacia digital básica, visando o desenvolvimento das capacidades
analíticas dos alunos e a abordagem de tecnologias emergentes. O foco é no
desenvolvimento de competências preparatórias para o século XXI, especialmente nas
áreas de competências de "Linguagens e textos", "Informação e comunicação" e
"Raciocínio e resolução de problemas".
As AE de TIC estão organizadas nos seguintes domínios de trabalho:
Segurança, Responsabilidade e Respeito em Ambientes Digitais:
- Enfatiza a importância da ética e segurança, trabalhadas de forma sistemática ao
longo das aprendizagens.
- Aborda questões éticas e de segurança em ambientes digitais, incluindo situações
mais complexas relacionadas com dispositivos móveis e tecnologias emergentes.
Investigar e Pesquisar:
- Foca no desenvolvimento das habilidades de pesquisa e investigação dos alunos.
- Encoraja a exploração de ambientes computacionais apropriados às idades dos
alunos.
Colaborar e Comunicar:
- Destaca a importância da colaboração e comunicação no ambiente digital.
- Busca desenvolver habilidades interpessoais e capacidades de comunicação em
contextos digitais.
Criar e Inovar:
- Estimula a criatividade e inovação dos alunos.
- Proporciona oportunidades para explorar e criar utilizando tecnologias emergentes.
Durante o documento, existe a necessidade de promover a participação esclarecida dos
alunos em diversos contextos, incentivando uma conduta crítica, reflexiva e responsável
no uso de tecnologias digitais. Isso envolve o respeito às normas de utilização das TIC,
direitos autorais e propriedade intelectual. A perspetiva transversal reforça a
preocupação com a salvaguarda de dados pessoais, apelando ao desenvolvimento do
sentido comunitário e de cidadania nas redes sociais.
No domínio Investigar e Pesquisar, busca-se que cada aluno adote métodos de trabalho,
pesquisa e investigação utilizando tecnologias, desenvolvendo competências de seleção
e análise crítica da informação. O objetivo é tornar o aluno capaz de analisar
criticamente a realidade, selecionar informações, formular hipóteses e tomar decisões
fundamentadas, promovendo o desenvolvimento pessoal e a intervenção social ao longo
da vida.

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No domínio Comunicar e Colaborar, são elencadas competências de relacionamento


interpessoal e desenvolvimento pessoal, visando estabelecer regras de comunicação em
ambientes digitais. O professor deve identificar as aplicações e plataformas mais
adequadas, considerando a faixa etária dos alunos. O trabalho nesse domínio busca
continuidade, com maior responsabilidade e autonomia ao longo do tempo.
No domínio Criar e Inovar, focaliza-se no conjunto de competências relacionadas à
criação de conteúdos por meio de aplicações digitais adequadas. No 9.º ano, as
aprendizagens essenciais são reforçadas, com ênfase nas práticas seguras no uso de
dispositivos móveis, proporcionando espaço para uma reflexão crítica sobre tecnologias
emergentes.
Os quatro domínios (Segurança, Investigar, Comunicar, Criar) não devem ser encarados
como isolados, mas como espaços de trabalho interligados que contribuem
conjuntamente para o desenvolvimento das competências delineadas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. As Aprendizagens Essenciais para a
disciplina de TIC, organizadas nesses domínios, não sugerem uma sequencialidade
temporal obrigatória na abordagem didática.
Durante o nosso trabalho dividimos as áreas de AE nas seguintes componentes que
depois passamos a distribuir pelos descritores do perfil do aluno:
 Linguagens e textos
 Informação e comunicação
 Raciocínio e resolução de problemas
 Pensamento crítico e pensamento criativo
 Desenvolvimento pessoal e autonomia
 Bem-estar, saúde e ambiente
 Sensibilidade estética e artística
 Saber científico, técnico e tecnológico
 Consciência e domínio do corpo

Os elementos integrantes da planificação didática.

A planificação
A planificação é um processo de ensino-aprendizagem importante, segundo a perspetiva
de diferentes autores. Para Bento (2003), a planificação é essencial para determinar e
concretizar os objetivos fundamentais da formação e educação da personalidade,
apresentar estruturas coordenadoras de objetivos e matéria, e prescrever linhas
estratégicas para a organização pedagógica. Januário (1992) define o planeamento como

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um processo no qual os professores aplicam e implementam os programas escolares,


adaptando-os às condições específicas do ambiente de ensino.
Bento (2003) enfatiza que a planificação é o elo entre as pretensões do sistema de
ensino e dos programas das disciplinas, e sua realização prática, envolvendo a
elaboração, realização, controle e possível ajuste do plano. O texto ressalta que a
planificação é um procedimento essencial para o trabalho pré-interativo dos professores,
visando o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem com qualidade,
harmonia e eficácia.
A planificação, segundo Damião (1996), envolve decisões pré-interativas relacionadas
com a elaboração e implementação do plano de aula, decisões interativas tomadas
durante a interação com os intervenientes (turma ou aluno) durante a aula, e decisões
pós-interativas referentes à avaliação e reorganização do processo de ensino. Uma
planificação adequada proporciona situações educativas eficazes, evita perdas de tempo
e confusão no espaço, melhora o desempenho do professor e contribui para o sucesso do
ensino-aprendizagem.

Modelos e formas de classificar a Planificação


Os modelos de planificação educacional são fundamentados em diferentes abordagens
curriculares, nomeadamente o tecnológico ou fechado, representado por Tyler, e o
humanista ou aberto, defendido por Stenhouse. Tyler propõe um modelo estruturado em
quatro etapas:
 Selecionar objetivos específicos: Identificar claramente os objetivos de
aprendizagem desejados.
 Selecionar atividades de aprendizagem: Escolher atividades que estejam
alinhadas com os objetivos previamente definidos.
 Organizar as atividades: Estruturar as atividades de maneira a facilitar uma
aprendizagem otimizada.
 Selecionar procedimentos de avaliação: Escolher métodos de avaliação para
verificar em que medida os objetivos estão sendo alcançados.
Este modelo enfatiza a importância de estabelecer objetivos específicos como ponto de
partida para o processo de planificação, seguido pela escolha de atividades e
estruturação organizada para atingir esses objetivos, culminando na seleção de métodos
de avaliação para medir o sucesso do processo.
Stenhouse (1987) propõe princípios de procedimento para a planificação educacional,
destacando cinco áreas-chave:
Seleção do Conteúdo: Enfatiza a importância de decidir o que deve ser ensinado e
aprendido.
Estratégia de Ensino e Aprendizagem: Destaca a necessidade de desenvolver estratégias
eficazes para o processo de ensino e aprendizagem.
Tomada de Decisões sobre Sequências: Orienta a decisão sobre a ordem das atividades
ou conteúdos a serem abordados.
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Tarefa de Diagnóstico do Aluno: Propõe princípios para a avaliação e diagnóstico


individualizado dos alunos.
Estudo e Avaliação do Progresso dos Alunos: Enfoca princípios para avaliar o
progresso dos alunos ao longo do tempo.
Além disso, Rey e Santamaria (1992) definem a planificação com base em duas
características:
Duração: Pode ser de longo prazo, médio prazo ou curto prazo, dependendo do período
de tempo considerado.
Amplitude: Pode ser integral, cobrindo todos os aspetos do processo, ou setorial,
abrangendo apenas alguns aspetos ou setores específicos.
Estas abordagens sugerem que a planificação não é apenas uma atividade linear, mas
sim um processo multifacetado que envolve escolhas fundamentais sobre o conteúdo,
estratégias, sequências, diagnóstico e avaliação. Além disso, a planificação pode variar
em termos de duração e amplitude, adaptando-se às necessidades e contextos
específicos.
No que diz respeito ao âmbito de decisão, a planificação pode ser categorizada de várias
maneiras. Quanto à sua abrangência territorial, pode ser:
Estatal: Cobrindo todo o território sob a tutela da Administração Central, como é o caso
do currículo mínimo obrigatório para o ensino básico.
Local: Referindo-se a uma comunidade educativa alargada.
De escola: Relacionando-se exclusivamente com a planificação de um estabelecimento
de ensino específico.

Além disso, a planificação pode ser classificada com base nas suas características, ou
seja, no grau de envolvimento exigido da parte de quem a implementa (professor).
Nesse sentido, a planificação pode ser:
Centralizada: Quando as decisões são tomadas em uma instância superior, e alguém
deve implementá-las.
Descentralizada: Quando as decisões são tomadas em instâncias mais próximas da
implementação.
Fechada: Quando as decisões têm caráter prescritivo ou obrigatório para quem as
implementa; está intimamente ligada à planificação centralizada.
Aberta: Quando as propostas têm caráter indicativo para quem as implementa na
prática; está intimamente ligada à planificação descentralizada.
Essas categorias fornecem uma visão abrangente das diferentes formas e alcances da
planificação educacional, considerando a dimensão geográfica e o grau de centralização
nas tomadas de decisão.

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Metodologias Ativas
A globalização e a inserção da tecnologia em vários contextos, incluindo a escola,
demandam uma revisão nas formas de ensinar e aprender.
Desta forma as Metodologias Ativas dão resposta aos desafios da nova geração. Essas
metodologias visam uma educação transformadora e contemporânea, com ênfase no
enfoque problematizador para integrar saberes teóricos e práticos, promovendo uma
atitude crítica e reflexiva. As Metodologias Ativas, destacam a centralidade do
estudante no processo de ensino e aprendizagem, com o professor atuando como
mediador.
No nosso trabalho, destacamos três elementos diferentes de metodologias ativas:
Cultura Maker:
A cultura maker é uma metodologia ativa de aprendizagem fundamentada nos
princípios do "faça você mesmo" (do it yourself). Na educação, ela envolve apresentar
problemas aos alunos, incentivando-os a criar soluções de forma intuitiva. Esta
abordagem destaca a autonomia dos estudantes, que aplicam os conhecimentos
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adquiridos em sala de aula para resolver desafios práticos, promovendo assim uma
aprendizagem mais participativa e envolvente.
Atividade – Criação de Mural de apresentação, com recurso ao Flipgrid e Avatar Maker
Gamificação:
A gamificação na educação é uma estratégia proeminente de aprendizagem ativa,
aplicada tanto no ambiente acadêmico quanto na gestão de aprendizado corporativo.
Essa abordagem incorpora elementos característicos de vídeo jogos, como desafios,
regras, narrativas e storytelling, no processo de ensino. A prática envolve a apresentação
de problemas contextualizados e a oferta de recursos diversos para que os alunos
possam resolvê-los, seja de maneira individual ou em grupo. A gamificação estimula o
ensino lúdico e o pensamento analítico, promovendo o desenvolvimento de habilidades
anteriormente não exploradas na sala de aula.
Atividade – Realização de exercícios recorrendo a ferramenta Kahoot
Aprendizado por problemas
A aprendizagem baseada em problemas oferece aos alunos a oportunidade de aplicar o
aprendizado por meio de desafios. Ao enfrentar situações relacionadas a conceitos
específicos, é necessário utilizar a criatividade e a reflexão. Os cenários apresentados
podem envolver problemas técnicos ou subjetivos, exigindo uma variedade de
habilidades, tanto técnicas quanto emocionais. Essas habilidades são frequentemente
desafiadoras de serem assimiladas por meio de recursos tradicionais, como livros ou
manuais.
Atividade – Ficha de Leitura utilizando a ferramenta eXelearning

A Aprendizagem na perspetiva teórica de Gagné

Gagné (1980) destaca que o princípio fundamental da aprendizagem reside no estímulo


para aprender, sendo esse estímulo inicialmente proveniente do meio externo e podendo
ser construído e selecionado pelo instrutor. Na perspetiva gagniana, a aprendizagem
ocorre dentro do cérebro de cada indivíduo, por meio de um processamento de
informação que busca evidências de conceitos anteriormente adquiridos, não seguindo
um processo cumulativo, mas sim complementar e aprimorado. A teoria enfatiza a
individualidade, indicando que a aprendizagem é construída por uma atividade interna
motivada pela busca de objetivos. A motivação é considerada um desencadeador do
processo interno de informação, sendo passível de planejamento para facilitar os
resultados da aprendizagem. Autores como Lorenzato (2006) e Lefrançois (2008)
destacam a influência do estímulo externo e a importância da motivação no processo de
aprendizagem. Knud (2013) enfatiza que o valor e a durabilidade da aprendizagem estão
relacionados ao nível de incentivo e à intencionalidade do ensino. No enfoque gagniano,
o meio atua como objeto influenciador, não modificando diretamente a aprendizagem,
mas exercendo influência sobre ela. Assim, os estímulos externos devem ser
intencionais e manipuláveis, visando promover a aprendizagem do aluno. Fiorentini
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Metodologia do Ensino da Informática I

(1995) destaca o papel da escola em preparar recursos humanos e materiais que


orientem o aluno no processo de aprendizagem.
O processo de aprendizagem, segundo Gagné (1974), requer planejamento e instrução,
sendo intrínseco, mas iniciado de maneira intencional. A situação estimuladora atinge o
aprendiz por meio dos órgãos dos sentidos, transformando estímulos físicos em
mensagens neurais. Knud (2013) destaca que o corpo é o primeiro estágio da
aprendizagem humana, convertendo experiências sensoriais em linguagem para o
cérebro. Os órgãos sensitivos captam estímulos externos, e seu processamento constante
inicia o movimento de decodificação desses estímulos. Gerhardt e Silveira (2009)
complementam, afirmando que a estimulação do ambiente afeta os recetores do
indivíduo, adentrando o sistema nervoso central e desencadeando a aprendizagem
gradualmente. Gagné (1974) enfatiza a importância da seleção de estímulos externos
para a aprendizagem, considerando as habilidades internas do aprendiz e a situação
estimuladora externa. A interação do sujeito com o ambiente, por meio de estímulos
programados, resulta em modificação de comportamento. Esses estímulos externos
desencadeiam o processamento interno da informação, buscando relacionar a nova
informação aos conceitos aprendidos anteriormente e conduzindo o indivíduo a uma
resposta, ou seja, à aprendizagem.

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Planificação Geral da Disciplina


OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição necessária à adaptação a novas situações e à
capacidade de resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento;
• Promover a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, bem como a capacidade para trabalhar em equipa numa perspetiva de abertura
à mudança, à diversidade cultural e ao exercício de uma cidadania ativa;
• Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação, face aos desafios da sociedade do conhecimento;
• promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias de informação e comunicação para possibilitar uma literacia
digital generalizada, num quadro de igualdade de oportunidades e de coesão social;
• fomentar a análise crítica da função e das potencialidades das tecnologias de informação e comunicação;
• desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação através das tecnologias digitais;
• desenvolver capacidades para utilizar, adequadamente, e manipular com rigor técnico, aplicações informáticas, nomeadamente, em
articulação com as aprendizagens e tecnologias específicas das outras áreas curriculares;
promover práticas inerentes às normas de segurança dos dados e da informação, do direito à imagem e dos direitos de autor;
• mobilizar conhecimentos e incentivar práticas inerentes à navegação segura, ética, crítica e esclarecida na internet e no uso dos diversos
dispositivos e artefactos

Nº - Títulos dos Módulos Início Final Testes / Trabalhos Total de Horas / Tempos
1 - Folha de cálculo – conceitos gerais 1 Testes e ou Trabalho 15/20
2 - Ficheiros e folhas de cálculo 1 Testes e ou Trabalho 30/40
3 - Formatação de linhas e colunas 1 Testes e ou Trabalho 30/40
4 - Fórmulas 1 Testes e ou Trabalho 25/33

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Metodologia do Ensino da Informática I

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO:

Avaliação sumativa (testes/Fichas de Trabalho/Projetos/Atividades) – 80%


Atitudes e valores – 20%
Áreas de competências do perfil dos alunos
Raciocínio e resolução de Pensamento crítico eRelacionamento interpessoal
Linguagens e textos (A) Informação e comunicação (B)
problemas (C) pensamento criativo (D) (E)
Desenvolvimento pessoal e Bem-estar, saúde e ambienteSensibilidade estética e Saber científico, técnico eConsciência e domínio do
autonomia (F) (G) artística (H) tecnológico (I) corpo (J)

OPERACIONALIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS (AE)

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Metodologia do Ensino da Informática I

Conceitos-chave | Ideias-chave
Pensamento computacional | Algoritmo | Problema | Decompor | Teste | Erro | Solução | Dispositivos móveis| Apps Nativos | Apps Híbridos
Descritores do
Domínios Aprendizagens Essenciais Ações Estratégicas/Atividades
Perfil do Aluno
Fomentar o desenvolvimento do pensamentoIndagador|Investi
Compreender o conceito de folha de cálculo. computacional, através da possibilidade de resolvergador (B, C, D, F,
problemas do mundo real de H, I)
Analisar, construir, editar e imprimir folhas de forma criativa, em articulação com outras áreas
cálculo. disciplinares, com a componente de Cidadania e Questionador (A,
Desenvolvimento, com serviços e projetos da escola, com B, C, D, E, F, G,
Elaborar, utilizar fórmulas, funções, gráficos e I, J)
a família e com instituições
desenhos em folhas de cálculo.
regionais, nacionais ou internacionais que desenvolvam a
CRIAÇÃO DE Crítico|Analítico
CONTEÚDOS abstração, a decomposição e o reconhecimento de padrões (A, B, C, D, G)
E e de
DESENVOLVIMENTO criação
e desenvolvimento de folhas de cálculo.
DE SOLUÇÕES Responsável|Autó
nomo (C, D, E, F,
G, I, J)
Promover atividades que impliquem que os alunos
encontrem soluções para um problema, discutam ideias, Criativo (A, B, C,
estruturem soluções, através de etapas de ação iterativa e D)
incremental, que lhes permita decompor, testar, depurar,
reutilizar e reformular, individualmente, em pares ou em
grupo, recorrendo a aplicações digitais que permitam a
criação de folhas de cálculo.

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Metodologia do Ensino da Informática I

Recursos Avaliação
Avaliação formativa:
Grelhas de registo com níveis de desempenho definidos de acordo
testes escritos, trabalhos de grupo, com o QDRCD;
fichas de trabalho, relatórios, Grelhas de registo ou outros instrumentos de recolha/registo de
projetos, aulas, … auto e heteroavaliação. Avaliação sumativa:
Computador. Internet. Projetor de Vídeo. Listas de verificação dos níveis de desempenho;
Materiais de Apoio. Fichas de trabalho. Grelhas de classificação.
Comportamentos (ser
assíduo/pontual, cumprir as tarefas,
Grelhas de registo de observação direta
ser portador do material necessário e
ter uma postura adequada/empenho)

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Metodologia do Ensino da Informática I

Plano Sessão/Aula 1
Módulo I - Folha de cálculo – conceitos gerais Data:
Sessão/Aula n.º 1
Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Promover uma experiência interativa e reflexiva que permita aos participantes explorarem e compartilharem aspetos fundamentais de suas
identidades pessoais.
Específicos: Desenvolver a capacidade dos participantes de expressar de maneira autêntica aspetos significativos de suas identidades, promovendo o
autoconhecimento, a comunicação interpessoal eficaz e o reconhecimento da diversidade, com o objetivo de fortalecer relacionamentos e construir um
ambiente colaborativo e inclusivo.

ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Apresentação do professor e dos alunos Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Atividade – Quem sou eu? Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
Desenvolviment Demonstrativo Computadores Diagnóstica
o Ativo Atividade –
Quem sou eu?

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

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Metodologia do Ensino da Informática I

Enunciado da atividade - https://view.genial.ly/65901f63e0ec660013a4cfec

Descrição da atividade – Nesta atividade, os alunos serão desafiados a criar e apresentar suas identidades virtuais utilizando as ferramentas
Avatar Maker e Flipgrid. Inicialmente, eles serão guiados na utilização do Avatar Maker para desenvolver avatares que representem visualmente
quem são, incorporando elementos que considerem significativos para suas identidades pessoais e acadêmicas.

Após a criação dos avatares, os alunos serão orientados a utilizar o Flipgrid, uma plataforma de compartilhamento de vídeos, para realizar
apresentações breves e envolventes. Cada aluno terá a oportunidade de apresentar seu avatar, explicando as escolhas feitas durante a criação e
destacando aspetos relevantes de sua personalidade, interesses e objetivos académicos.

Objetivos da Atividade:

 Desenvolver Habilidades Técnicas:


- Capacitar os alunos no uso eficiente das ferramentas Avatar Maker e Flipgrid, promovendo a familiaridade com recursos de criação de
avatares e plataformas de apresentação de vídeo.

 Expressão Pessoal e Criatividade:

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

- Estimular a expressão individual, incentivando os alunos a fazerem escolhas criativas e representativas ao criar seus avatares, refletindo
aspetos pessoais, acadêmicos e profissionais.

 Autoconsciência:
- Promover a reflexão sobre a própria identidade, interesses e metas, ajudando os alunos a desenvolverem uma compreensão mais
profunda de si mesmos.

 Comunicação Eficaz:
- Aprimorar as habilidades de comunicação dos alunos, desafiando-os a articular claramente suas escolhas durante a criação do avatar e a
compartilhar de forma concisa e envolvente na apresentação no Flipgrid.

 Integração de Ferramentas Tecnológicas:


- Integrar a utilização de diferentes ferramentas tecnológicas, permitindo que os alunos explorem e compreendam como aplicar essas
habilidades em contextos digitais variados.

 Construção de Conexões Interpessoais:


- Fomentar a criação de um ambiente colaborativo, onde os alunos possam se conhecer melhor, compartilhar experiências e estabelecer
conexões significativas por meio da apresentação e interação no Flipgrid.

 Inclusão e Respeito à Diversidade:

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Metodologia do Ensino da Informática I

- Encorajar a representação diversificada nos avatares, promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso que celebra as diferenças
individuais.

 Feedback Construtivo:
- Incentivar os alunos a fornecerem feedback construtivo aos colegas, promovendo uma cultura de aprendizado mútuo e aprimoramento
contínuo.

Plano Sessão/Aula 2
Módulo I - Folha de cálculo – conceitos gerais Sessão/Aula n.º 2 Data:

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Metodologia do Ensino da Informática I

Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Capacitar os alunos a compreender e aplicar os conceitos fundamentais relacionados à folha de cálculo
Específicos: Perceber o funcionamento básico de uma folha de cálculo
ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Introdução à temática a debater Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Principais funcionalidades da Folha de cálculo – Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
Microsoft Excel Demonstrativo Computadores Diagnóstica
Desenvolviment
Desenvolvimento da atividade – eXelearning Ativo Desenvolvimen
o
sobre a temática to da atividade
– eXelearning

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

Enunciado da atividade - https://view.genial.ly/65902ce995aaba0014cab38c

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Metodologia do Ensino da Informática I

Descrição da atividade - Na atividade de desenvolvimento, os participantes serão introduzidos ao eXeLearning, uma plataforma de criação de
conteúdo educacional interativo, para explorar e aprofundar os seus conhecimentos sobre conceitos básicos do Microsoft Excel. A atividade
concentra-se na criação de módulos interativos que abordam temas fundamentais, como fórmulas simples, formatação de células, e organização
de dados em livros.

Os alunos serão orientados a utilizar as ferramentas do eXeLearning para desenvolver materiais educativos envolventes, incluindo textos
explicativos, exercícios práticos, e elementos interativos que reforcem os conceitos básicos do Excel. Além disso, serão incentivados através de
elementos visuais, como gráficos e diagramas, para facilitar a compreensão dos conceitos pelos alunos.

Objetivos da atividade
 Domínio do eXeLearning:
- Capacitar os participantes no uso eficiente da plataforma eXeLearning, proporcionando familiaridade com esta ferramenta e os seus
recursos de criação de conteúdo educacional interativo.

 Aprofundamento nos Conceitos Básicos do Excel:


- Expandir o conhecimento dos participantes sobre temas fundamentais do Microsoft Excel, incluindo fórmulas simples, formatação de
células e organização de dados, através de módulos educativos.

 Design Pedagógico Eficiente:

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Metodologia do Ensino da Informática I

- Promover através de módulos com um design pedagógico eficiente, a absorção de conhecimento, estimulando a participação ativa que
promova uma aprendizagem significativa.

Plano Sessão/Aula 3
Módulo - Ficheiros e folhas de cálculo Sessão/Aula n.º 3 Data:

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Metodologia do Ensino da Informática I

Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Dar conhecer às principais funcionalidades de uma folha de cálculo

Específicos: Perceber o funcionamento básico de uma folha de cálculo


ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Introdução à temática a debater Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Múltiplas folhas de cálculo Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
Demonstrativo Computadores Diagnóstica
Desenvolviment Resumo de dados Ativo Ficha prática
o
Formatação de tabelas

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

Enunciado da Atividade - https://view.genial.ly/6593e91230a744001494878b/guide-ficha-3

Trabalho de planificação

24
Metodologia do Ensino da Informática I

Descrição da atividade – Nesta atividade, os participantes serão guiados através de um exercício projetado para aprofundar o seu entendimento
sobre o uso eficaz das funcionalidades - Múltiplas folhas de cálculo, Resumo de dados e Formatação de tabelas na ferramenta Microsoft Excel.

Os participantes iniciarão a atividade criando e interconectando várias folhas de cálculo em um único ficheiro, explorando técnicas para
organizar e consolidar dados de maneira eficiente. Em seguida, serão orientados na utilização de fórmulas e funções específicas para resumir
dados de diferentes folhas, proporcionando uma visão holística das informações.

A formatação de tabelas será uma ênfase adicional, com os participantes aprendendo a aplicar estilos, cores e outros elementos de design para
tornar os dados visualmente atrativos e mais compreensíveis

Objetivos da atividade

 Domínio de Múltiplas Folhas de Cálculo:


- Capacitar os participantes na criação e interconexão de várias folhas de cálculo em um único ficheiro, visando uma gestão mais eficiente
e organizada de dados complexos.

 Utilização Estratégica de Fórmulas e Funções:

Trabalho de planificação

25
Metodologia do Ensino da Informática I

- Orientar os participantes na aplicação de fórmulas e funções específicas para resumir e consolidar dados de diferentes folhas,
proporcionando uma visão global e analítica das informações.

 Habilidade em Organização Eficiente de Dados:


- Desenvolver técnicas para a organização eficiente de dados, promovendo uma abordagem estruturada que facilite a compreensão e a
análise dos conjuntos de dados.

 Aplicação Prática de Formatação de Tabelas:


- Capacitar os participantes na aplicação prática de estilos, cores e outros elementos de design para formatar tabelas de maneira
visualmente atrativa, facilitando a interpretação e comunicação eficaz dos dados.

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

Plano Sessão/Aula 4
Módulo – Fórmulas Data:
Sessão/Aula n.º 4
Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Capacitar os alunos a dominar as técnicas essenciais de formatação de tabelas e aplicação de fórmulas básicas em livros, visando a criação de
documentos visualmente atrativos, organizados e funcionalmente eficientes.

Específicos: Desenvolver a habilidade dos participantes em formatar tabelas de maneira esteticamente apelativa e funcional, além de capacitá-los na
aplicação de fórmulas básicas em livros, visando à criação de documentos visualmente organizados e à realização eficiente de cálculos simples.
ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Introdução à temática a debater Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Formatação de tabelas e fórmulas básicas Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
Desenvolviment Demonstrativo Computadores Diagnóstica
o Ativo Ficha prática

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

Trabalho de planificação

27
Metodologia do Ensino da Informática I

Enunciado da atividade - https://view.genial.ly/6593ed245303f9001489576c/guide-ficha-4

Descrição da atividade – Nesta atividade, os participantes serão guiados por um conjunto de exercícios projetados para aprimorar suas
habilidades essenciais no Microsoft Excel, focando especialmente na formatação eficaz de tabelas e na aplicação de fórmulas básicas.

Os participantes começarão por explorar as diversas opções de formatação disponíveis, aprendendo a aplicar estilos, cores e ajustes de fonte para
tornar suas tabelas visualmente atrativas e de fácil leitura. Serão abordadas técnicas de alinhamento e ajuste de colunas para otimizar a
apresentação dos dados.

Em seguida, os participantes serão orientados na criação e aplicação de fórmulas básicas, incluindo operações matemáticas simples, funções de
soma, média e contagem. A atividade enfatizará a importância de compreender a lógica por trás das fórmulas, promovendo a autonomia na
manipulação de dados.

Objetivos da atividade

 Formatação de Tabelas:
- Capacitar os participantes na exploração e aplicação de diversas opções de formatação, incluindo estilos, cores e ajustes de fonte,
visando a criação de tabelas visualmente atrativas e de fácil leitura.

 Aprimoramento de Habilidades de Design:


- Desenvolver habilidades práticas de design, focando em técnicas de alinhamento e ajuste de colunas para otimizar a apresentação
estética e funcional das tabelas.

Trabalho de planificação

28
Metodologia do Ensino da Informática I

 Aplicação Eficiente de Ferramentas de Formatação:


- Capacitar os participantes a utilizar eficientemente as ferramentas de formatação do Excel, proporcionando uma compreensão
abrangente das opções disponíveis para aprimorar a apresentação de dados.

 Proficiência em Criação e Aplicação de Fórmulas Básicas:


- Orientar os participantes na criação e aplicação de fórmulas básicas, abrangendo operações matemáticas simples, além de funções como
soma, média e contagem.

 Entendimento da Lógica por Trás das Fórmulas:


- Enfatizar a importância de compreender a lógica subjacente às fórmulas, incentivando os participantes a desenvolverem autonomia na
manipulação de dados e a adaptarem as fórmulas conforme necessário.

Plano Sessão/Aula 5
Módulo – Fórmulas Sessão/Aula n.º 5 Data:

Trabalho de planificação

29
Metodologia do Ensino da Informática I

Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Capacitar os alunos a compreender, aplicar e distinguir entre fórmulas absolutas e relativas em livros, proporcionando uma sólida base de
conhecimento que lhes permitirá criar fórmulas dinâmicas e flexíveis
Específicos: Aprimorar a habilidade dos alunos na criação e manipulação de fórmulas em livros, distinguindo adequadamente entre referências
absolutas e relativas, com foco na construção de fórmulas flexíveis que possam ser adaptadas dinamicamente a diferentes conjuntos de dados.

ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Introdução à temática a debater Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Fórmulas absolutas e relativas Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
Desenvolviment Demonstrativo Computadores Diagnóstica
o Ativo Ficha prática

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

Enunciado da atividade - https://view.genial.ly/6593ed7630a744001498a521/guide-ficha-5

Trabalho de planificação

30
Metodologia do Ensino da Informática I

Descrição da atividade – Nesta atividade, os participantes serão conduzidos por um conjunto de exercícios que visam aprofundar a compreensão
e habilidade na utilização de fórmulas no Microsoft Excel, com foco específico nas referências absolutas e relativas.

Os participantes começarão explorando o conceito de referências relativas, compreendendo como as fórmulas podem se ajustar dinamicamente à
medida que são copiadas para diferentes células. Serão guiados na criação de fórmulas que respondem automaticamente às mudanças na posição
relativa das células, proporcionando uma visão aprimorada da flexibilidade dessas referências.

Em seguida, será abordado o uso de referências absolutas, destacando quando e como aplicá-las para fixar determinadas células em uma fórmula.
Os participantes praticarão a criação de fórmulas mais complexas, onde a estabilidade de certas referências é essencial para a precisão dos
cálculos.

A atividade enfatizará a aplicação prática desses conceitos em situações do mundo real, desafiando os participantes a resolver problemas
específicos e aprimorar a eficácia das fórmulas através do entendimento preciso das referências. Além disso, os participantes serão incentivados a
explorar casos em que a combinação de referências absolutas e relativas é necessária.

Objetivos da atividade

 Compreensão Profunda das Referências Relativas:


- Capacitar os participantes a compreenderem o conceito de referências relativas, possibilitando que eles criem fórmulas que se ajustem
dinamicamente à posição das células ao serem copiadas para diferentes partes da planilha.

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

 Aplicação Prática de Referências Absolutas:


- Orientar os participantes na aplicação de referências absolutas, permitindo que eles fixem determinadas células em uma fórmula para
garantir estabilidade e precisão em cálculos específicos.

 Desenvolvimento de Habilidades em Fórmulas Complexas:


- Estimular a prática na criação de fórmulas mais complexas, incorporando tanto referências relativas quanto absolutas, proporcionando
aos participantes a habilidade de lidar com situações que exigem um entendimento profundo desses conceitos.

 Aplicação em Contexto do Mundo Real:


- Desafiar os participantes a resolver problemas práticos utilizando fórmulas com referências absolutas e relativas, simulando cenários do
mundo real e destacando a relevância desses conceitos na manipulação eficiente de dados.

 Domínio da Flexibilidade das Referências:


- Capacitar os participantes a reconhecerem e explorarem a flexibilidade das referências relativas para criar fórmulas que se adaptem
automaticamente às mudanças na posição das células.

 Precisão em Cálculos:
- Enfatizar a importância das referências absolutas para garantir a precisão em cálculos específicos, proporcionando aos participantes a
capacidade de construir fórmulas robustas e confiáveis.

 Resolução de Desafios Específicos:

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

- Desenvolver a habilidade dos participantes na resolução de desafios específicos, encorajando a aplicação criativa de referências
absolutas e relativas para otimizar as fórmulas.

 Entendimento do Contexto de Utilização:


- Fomentar o entendimento do contexto de utilização, capacitando os participantes a discernir quando utilizar referências relativas,
absolutas ou combinações de ambas para maximizar a eficácia das fórmulas.

Plano Sessão/Aula 6
Módulo - Fórmulas Data:
Sessão/Aula n.º 6
Duração da Sessão: 45 min Teóricas: Práticas:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Gerais: Promover uma experiência de aprendizado interativa e envolvente por meio de um Kahoot sobre Excel, com o propósito de aprofundar o

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

conhecimento dos alunos nas funcionalidades essenciais da ferramenta.


Específicos: Reforçar o entendimento dos alunos sobre as funcionalidades específicas do Microsoft Excel, abordando tópicos como fórmulas, funções e
formatação, por meio de um Kahoot interativo, visando consolidar conhecimentos práticos, promover a aplicação eficiente dessas ferramentas e
estimular a competitividade saudável no contexto do aprendizado sobre a plataforma.
ESTRUTURAÇÃO DA SESSÃO
Métodos/
Atividade Recursos Técnicas de
Fases Conteúdos Programáticos Técnicas Tempo
Pedagógica Didáticos Avaliação
Pedagógicas
Videoprojector
Introdução Introdução à temática a debater Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores
Avaliação diagnóstica dos conhecimentos Expositivo Brainstorming 25 min Videoprojector Formativa
obtidos durante as sessões Demonstrativo Computadores Diagnóstica
Desenvolviment
Desenvolvimento da atividade – Kahoot Ativo Desenvolvimen
o
to da atividade
– Kahoot

Conclusão Videoprojector
Briefing Expositivo Brainstorming 10 min Formativa
Computadores

Enunciado da atividade - https://view.genial.ly/659039d895aaba0014d15165/guide-ficha-6

Trabalho de planificação

34
Metodologia do Ensino da Informática I

Descrição da atividade - Na atividade "Ficha – Kahoot sobre os Conceitos Básicos do Excel", os participantes serão guiados na exploração e
criação de um Kahoot, uma plataforma interativa de questionários, focada nos princípios fundamentais do Microsoft Excel. Durante essa ficha, os
participantes desenvolverão uma série de perguntas e respostas que abordam conceitos essenciais, como fórmulas simples, formatação de células
e estruturação básica de livros.

A ficha orientará os participantes a elaborar perguntas de escolha múltipla e verdadeiro ou falso, adaptando o formato de acordo com os objetivos
educacionais da atividade.

Objetivos da atividade

 Desenvolvimento prático em Conteúdo Interativo:


- Capacitar os participantes a explorar e utilizar a plataforma Kahoot na resolução de um questionário interativo, focado nos conceitos
básicos do Microsoft Excel.

 Consolidação de Conceitos Básicos do Excel:


- Reforçar e consolidar o entendimento dos participantes sobre conceitos essenciais, incluindo fórmulas simples, formatação de células e
estruturação básica de livros no Excel.

 Experiência de Revisão Interativa:


- Proporcionar aos participantes a oportunidade de utilizar os Kahoots desenvolvidos como ferramenta interativa de revisão, promovendo
a aplicação prática dos conceitos aprendidos.

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

Trabalho de planificação

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Metodologia do Ensino da Informática I

Bibliografia
Maria do Céu Roldão, Helena Peralta, Isabel P. Martins. Currículo do ensino básico e
do ensino secundário, para a construção de aprendizagens essenciais baseadas no perfil
dos alunos, Lisboa, agosto de 2017
GAGNÉ, R. M. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e
Científicos. Brasília, DF: INL, 1965. GAGNÉ, R. M. Como se realiza a aprendizagem.
Tradução: Therezinha Maria Ramos Tovar. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e
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Ângelo. Porto Alegre, RS: Globo, 1980.LORENZATO, S. Para aprender Matemática.
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LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. Tradução: Vera Magyar. São Paulo,
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KNUD, I. Teorias contemporâneas da aprendizagem. Tradução de Ronaldo Cataldo
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FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil.
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Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho
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Damião, M. Pré, inter e pós acção. Planificação e avaliação em pedagogia. Coimbra:
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Januário, C. O currículo e a reforma do ensino. Lisboa: Livros Horizonte. 48. 1996

Siedentop, D. Apren der a enseñar la Educacion Física. Barcelona: INDE


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Silva, A. & Pinto, J. Metodologia das ciências sociais. Porto: Edições Afrontamento.
1999

Stenhouse, C Investigacion y desarrollo del curriculum. Madrid: Morata. 1984.

Trabalho de planificação 37

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