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Índice

Resumo............................................................................................................................................4

1. Introdução.................................................................................................................................5

1.2. Delimitacao do tema.........................................................................................................6

1.3. Problema...........................................................................................................................6

1.4. Objetivos...........................................................................................................................7

1.4.1. Objectivo geral,.............................................................................................................7

1.4.2. Objectivos específicos...................................................................................................7

1.5. Justificativa.......................................................................................................................7

2. Revisão da literatura.................................................................................................................9

2.1. Conceitos básicos..............................................................................................................9

2.1.1. Educação a Distância.....................................................................................................9

2.1.2. Educação online............................................................................................................9

2.1.3. Aprender online...........................................................................................................10

2.2. Acesso às TIC em Moçambique.....................................................................................11

3. Conclusão...............................................................................................................................13

Referências bibliográficas.............................................................................................................14

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Resumo
O presente estudo tem como tema “Importância do Ensino Online na Promoção da Educação em
Moçambique” e foi desenvolvido no âmbito da licenciatura em Administração Publica de Moçambique e
teve como objectivo Descrever a importância do Ensino Online na Promoção da Educação em
Moçambique. Para a concretização do objectivo supracitado, privilegiámos a aplicação de uma revisão
bibliográfica e documental referente ao estagio do ensino online em Moçambique tendo como foco a
universidade Católica de Moçambique. A principal conclusão a que chegamos foi a que, ficou claro que a
modalidade de Educação a distância é considerada actualmente como uma das alternativas para se atender
às diferentes necessidades de formação superior a educação a distância proporciona um novo paradigma
no ensino regular. Isso não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que está beneficiando milhares
de pessoas em todos os cantos de Moçambique e no mundo em geral.
Palavras – Chave: educação a distância, tecnologias de informação e comunicação, ensino superior,
Moçambique.

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1. Introdução

O presente estudo tem como tema “Importância do Ensino Online na Promoção da Educação
em Moçambique” e será desenvolvido no âmbito do curso de Licenciatura em Administração
Pública, ministrado pela Universidade Católica de Moçambique e tem como objectivo descrever
a importância do ensino online na educação moçambicana.

A educação ou ensino online, possibilita condições adicionais de acesso à aprendizagem ao


longo da vida, aproveitando as oportunidades possibilitadas pelas tecnologias de informação e
comunicação (TIC). A evolução da EAD está também intimamente relacionada com os desafios
do acompanhamento do rápido desenvolvimento tecnológico, que possibilitam a criação de
ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) que proporcionem maior facilidade e comodidade de
interacção entre os diversos autores do processo. Desta feita propusemo-nos a identificar os
principais entraves que os estudantes do ensino superior na modalidade a distância enfrentam
relacionadas com o uso das tecnologias de informação e comunicação, de modo a propor ajustes
necessários para que o processo tenha resultados positivos, pois, actualmente Moçambique tem
dedicado particular atenção à EAD, apresentando-a como resposta aos problemas políticos
levantados pela educação. Esses problemas estão relacionados com a celeridade crescente da
necessidade de actualização de competências da população, face aos desafios da sociedade da
Informação e do conhecimento, sem aumentar os custos sociais e económicos. Daí que importa
fazer uma triagem de forma a diagnosticar os possíveis entraves existentes na prossecução dos
objectivos traçados.

A pesquisa terá uma abordagem qualitativa e será usado o método indutivo. Realizar-se-á um
estudo de caso cujo público-alvo serão os estudantes que frequentam cursos na modalidade de
educação a distância ministrados pela UCM em Quelimane.

Quanto a estrutura, o trabalho estará dividido em cinco partes, sendo que a parte I, integra a
introdução onde está delimitado o tema, definidos os objectivos geral e específicos, a justificação
da escolha do tema e o respectivo problema de pesquisa assim como metodologia de
investigação, apresenta. Na parte II é apresentada a revisão bibliográfica que suporta o estudo, e

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são apresentados os conceitos relacionados com a EAD bem como o estado da arte. Na última
parte, III, são apresentadas as conclusões do estudo e a proposta de estudos futuros.

1.2. Delimitacao do tema

Pretende-se realizar essa pesquisa tendo como estudo de caso a Universidade Católica de
Moçambique na cidade de Quelimane, na província da Zambézia em Moçambique, sob a
seguinte área temática: Importância do Ensino Online na Promoção da Educação em
Moçambique, dentro dos anos de 2018-2020

1.3. Problema

Desde os primórdios, o homem faz uso de processos e aparatos para aprimorar sua qualidade de
vida. Tais recursos compõem as tecnologias que vão sendo criadas, utilizadas e transformadas ao
longo da história humana. Kenski (2015, p. 24) conceitua tecnologia como sendo o “conjunto de
conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à
utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade”.

Aceitando esta definição, é possível indicar que nas actividades relacionadas à educação, as
tecnologias também são utilizadas, nos processos de ensino e de aprendizagem, desde os
primórdios. Contudo, o desenvolvimento científico e tecnológico trouxe novas possibilidades
para as salas de aula, com uso de tecnologias de informação e comunicação. Segundo Borba e
colaboradores (2016), a partir do surgimento da internet rápida, em 2004, essas tecnologias
começam a ser chamadas de Tecnologias Digitais. Elas podem ser utilizadas na escola por meio
de softwares, vídeos, plataformas, repositórios, redes sociais, tecnologias móveis, entre outras
possibilidades.

Borba e Penteado (2015) compreendem que o uso de Tecnologias Digitais não representa a
solução para todos os problemas educacionais, tão pouco um perigo para a aprendizagem. Os
autores consideram que a inserção de Tecnologias Digitais representa a transformação da prática
pedagógica e pontuam a importância da utilização de recursos digitais como instrumento do
exercício da cidadania, “como parte de um projecto colectivo que prevê a democratização de
acessos a tecnologias desenvolvidas por essa mesma sociedade” (Borba e Penteado, 2015, p. 17).

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Na linha de pensamento dos autores acima citam-se exemplos de instituições que fazem uso
dessas tecnologia de forma integral, eis os Centros de Ensino a Distancia da Universidade
Católica de Moçambique, o Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância, a
Universidade Licungo e muitos outros além-fronteiras.

Em varias escolas secundarias como institutos de formações técnicos profissionais em


Moçambique, alguns professores já vinham fazendo uso de aplicativos como whatssap,
classroom e email como acessório de mediação das aulas.

Em Moçambique, o uso dessas plataformas no campo educacional para mediação das aulas vem
sendo tido como um recurso de externa importância, entretanto, como prova tem se verificado
varias instituições de ensino superior como a Universidade Licungo, A Universidade Eduardo
Mondlane, a Universidade Católica de Moçambique, entre outras que vem fazendo uso desses
recursos, pelo que como forma de saber a sua importância, levantou-se a seguinte questão: Qual
é a importância do Ensino Online na Promoção da Educação em Moçambique?

1.4. Objetivos

1.4.1. Objectivo geral,

 Descrever a importância do Ensino Online na Promoção da Educação em Moçambique.

1.4.2. Objectivos específicos

 Identificar os tipos de plataformas ou tecnologias digitais em uso em Moçambique para


ensino online;
 Descrever a importância das plataformas ou tecnologia digitais em uso em Moçambique para
ensino online;
 Mensurar o impacto do uso das tecnologias digitais em uso em Moçambique para ensino
online.

1.5. Justificativa

Os avanços tecnológicos enriquecem os recursos de aprendizagem e meios desenvolvidos pela


educação à distância, o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

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permiti a integração de meios diversificados de comunicação de melhor qualidade e versatilidade
e a criação de plataformas de aprendizagem. Os produtos deste desenvolvimento tornaram-se
relevantes para os processos de Educação-aprendizagem da EAD, melhorando as possibilidades
de interação e comunicação com e entre os estudantes.

No contexto atual moçambicano, por causa da dificuldade de expansão da Educação


convencional para as zonas mais recônditas, o governo decidiu massificar essa modalidade no
país através de um instrumento que chamou de “Estratégia de educação a distância em
Moçambique” a vigorar no período compreendido entre 2014-2018.

Por via desse instrumento e outros complementares a este, as IES são instadas a massificarem a
implementação desta modalidade, contudo, tem-se constado que a maior parte do público-alvo
reside nas regiões rurais (distante dos centros urbanos) onde as condições de acesso e uso das
TIC são muito precárias.

Para tal, urge a necessidade de se fazer um diagnóstico dos principais entraves encontrados pelos
estudantes na frequência de cursos oferecidos nessa modalidade por forma a propor soluções que
minimizem o impacto negativo no aproveitamento pedagógico destes.

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2. Revisão da literatura

2.1. Conceitos básicos

2.1.1. Educação a Distância

De acordo com o Artigo 20 da Lei do Sistema Nacional de Educação (Lei 18/2018 de 28 de


Dezembro), a Educação à Distância é uma modalidade de educação essencialmente não
presencial contemplada no subsistema nacional de Educação de Geral, Educação de Adultos,
Superior e Formação de Professores.

2.1.2. Educação online

A educação online é uma modalidade de educação à distância realizada via internet, cuja
comunicação ocorre de forma síncrona ou assíncrona. Tanto pode utilizar a internet para
distribuir rapidamente as informações como pode fazer uso da interactividade propiciada pela
internet para concretizar a interacção entre as pessoas, cuja comunicação pode se dar de acordo
com distintas modalidades comunicativas, a saber:

 Comunicação umaum, ou dito de outra forma, comunicação entre uma e outra pessoa,
como é o caso da comunicação via correio electrónico que até pode ter uma mensagem
enviada para muitas pessoas desde que exista uma lista específica para tal fim, mas sua
concepção é a mesma da correspondência tradicional, portanto existe uma pessoa que
remete a informação e outra que a recebe.
 Comunicação de um para muitos, ou seja, de uma pessoa para muitas pessoas, como
ocorre no uso de fóruns de discussão, nos quais existe um mediador e todos que têm
acesso ao fórum, enxergam as intervenções e fazem suas colocações;
 Comunicação de muitas pessoas para muitas pessoas, ou comunicação estelar, que pode
ocorrer na construção colaborativa de um site ou na criação de um grupo virtual, como é o
caso das comunidades colaborativas em que todos participam da criação e
desenvolvimento da própria comunidade.

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2.1.3. Aprender online

Aprender é planejar; desenvolver acções; receber, seleccionar e


enviar informações; estabelecer conexões; reflectir sobre o processo em desenvolvimento em
conjunto com os pares.

Desenvolver a inter-aprendizagem, a competência de resolver problemas em grupo e a


autonomia em relação à busca, ao fazer e compreender. As informações são seleccionadas,
organizadas e contextualizadas segundo as expectativas do grupo, permitindo estabelecer
múltiplas e mútuas relações e recursões, atribuindolhes um novo sentido que ultrapassa a
compreensão individual.

Com o uso de ambientes virtuais de aprendizagem redefine-se o papel do professor


que finalmente pode compreender a importância de ser parceiro de seus alunos e escritor de suas
idéias e propostas, aquele que navega junto com os alunos, apontando as possibilidades dos
novos caminhos sem a preocupação de ter experimentado passar por eles algum dia.

Para desenvolver a educação a distância com suporte ambientes digitais e interativos de


aprendizagem tornasse necessário a preparação de profissionais para desenvolver os recursos
tecnológicos (software) condizentes com as necessidades educacionais, o que implica em
estruturar equipes interdisciplinares constituídas por educadores.

Assim, a educação a distância em ambientes digitais e interactivos de aprendizagem permite


romper com as distâncias espaçotemporais e viabiliza a recursividade, múltiplas interferências,
conexões e trajectórias, não se restringindo à disseminação de informações e tarefas
inteiramente definidas a priori. (Moraes, 1997). Ressalta-se que um ambiente digital de interação
e aprendizagem constitui uma ecologia da informação (Nardi, 1999), criada na atividade de
todos os participantes desse contexto, os quais à medida que interagem, transformam a forma de
representar o próprio pensamento e stransformam mutuamente na dinâmica das interrelações que
se estabelecem, ao mesmo tempo que alteram o próprio ambiente.

O sentido de localidade diz respeito ao espaço digital, ou ao ciberespaço, cujas condições são
continuamente contextualizadas nas acções em desenvolvimento neste espaço e
descontextualizadas na apropriação destas acções para outras situações e ecologias em que os
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participantes se encontram envolvidos. A par disso, a análise de experiências realizadas em
contextos concretos específicos, permite descontextualizá las de sua situação original,
tornando-as objecto de reflexão no grupo virtual que a recontextualização em outros patamares
de compreensão, o que induz a novas contextualizações.

2.2. Acesso às TIC em Moçambique

De acordo com Joanguete (2011, p. 62), “dos 20 milhões da população moçambicana, segundo o
Censo Populacional de 2007 (cf. Pagina do Instituto Nacional de Estatística (INE5), um número
reduzido de cidadãos que moram nas zonas urbanas beneficiam de conhecimento das ferramentas
informáticas e da Internet”.

Contudo, sabe-se que actualmente o domínio dessas mesmas ferramentas, constitui um factor
preponderante para o sucesso de programas de educação à distância. Por isso, o Governo de
Moçambique tem envidado esforços no sentido de aumentar o número de indivíduos com acesso
nas cidades como nas zonas rurais.

Não obstante o esforço desencadeado pelo governo, Joanguete (2011, p. 63) conclui que “as
políticas públicas de inclusão digital tiveram um avanço extraordinário nos primeiros momentos,
década 90, depois foram perdendo o seu alento ao longo dos anos. Hoje, apresentam-se alguns
projetos de inclusão digital falidos, sobretudo no sector da educação, da saúde, e no nível das
comunidades rurais”. O mesmo autor salienta que:

O otimismo exagerado do governo em relação às tecnologias, dificulta uma ação holística das
reais políticas de inclusão digital, que vejam não só o lado urbano de inclusão, mas as regiões
rurais que constituem o grosso número da população moçambicana, pois é lá que se deve
começar a construir a cidadania ativa e participativa na sociedade, fato que requer o
conhecimento das reais necessidades deste segmento populacional. Joanguete (2011, p. 63)

Olhando para esta constatação do autor e assumindo que a modalidade de Educação a distância
no país foi concebida em parte para responder a demanda de educação para as populações que se
encontrarem a residir nesses locais, encontramos aqui um paradoxo, uma vez que aqueles que
devem beneficiar desta modalidade aparentemente não estão capacitados para o efeito.

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Segundo Sangonet, citado Joanguete (2011, p.65), “uma organização da sociedade civil sedeada
na República da África do Sul, Moçambique foi um dos pioneiros a nível africano a reconhecer a
importância do uso das TIC para promover o desenvolvimento. Porém, o entusiasmo do Estado
em relação a TIC foi esmorecendo ao longo dos anos a ponto de não constituir agenda prioritária
do governo”.

De acordo com o mesmo autor, nota-se que a política nacional de inclusão digital é bastante
generalista e concentradora. O grande foco vai para o aspecto de governação electrónica no
sector público, mas ainda falta uma política sectorial das TIC como educação, comércio, média e
das comunidades rurais. As infra-estruturas adequadas, a capacitação humana, parcerias e
mobilização de recursos para entrada na Sociedade de Informação são fundamentais para as
organizações e pessoas singulares. Mas ainda falta uma política de capacitação de recursos
humanos e do fortalecimento do cidadão em matérias das tecnologias, salvo alguns casos
isolados que são assegurados por alguns institutos e universidades, mas é necessário desenvolver
políticas de capacitação extensiva para as comunidades do interior. Para tal, requer-se a criação
de infra-estruturas de conectividade nos distritos quer para a governação electrónica, educação,
telecomunicações, operadores de rádio, televisão e do comércio.

O ensino online promove a democratização do acesso ao ensino no território moçambicano. Na


prática, isso quer dizer que essa modalidade de ensino permite que aquelas pessoas sem tempo de
ir a escola possam ter acesso a uma educação básica.

Ainda, vale destacar que o principal responsável pela atuação no ambiente escolar é o
próprio aluno, que deve se esforçar para aprender (promover o desenvolvimento cognitivo), tirar
boas notas e evoluir de série.

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3. Conclusão

Pela pesquisa bibliográfica e documental realizada, ficou claro que a modalidade de Educação a
distância é considerada actualmente como uma das alternativas para se atender às diferentes
necessidades de formação superior. Para países como Moçambique que o sistema tradicional de
ensino não consegue absorver uma elevada demanda de indivíduos que pretendem frequentar
cursos superiores, está modalidade mostra-se uma alternativa viável não só sob a perspectiva de
alcance de indivíduos que residem em locais recônditos mas também sob a financeira. É nesse
contexto que as TIC têm-se revelado importantes na medida em que elas ampliam a possibilidade
de alcance de maior número de beneficiários.

São vários os aspectos a conceder já que chegou-se ao fim do Projecto. Para iniciar com as
considerações pode-se dizer que, o ensino online é uma forma de ensino em que os alunos não
precisam comparecer fisicamente no local de estudo. Neste sistema de ensino, o aluno recebe o
material de estudo (pelo correio, e-mail ou outras possibilidades oferecidas pela Internet),
permitindo que ocorram novas técnicas educativas e estratégias de aprendizagem voltados para o
contexto em que os alunos estão inseridos.

De salientar que como as aulas escolhidas são online, o aluno tem a flexibilidade de estudar de
onde quiser, desde que tenha acesso à internet para visualizar o conteúdo disponibilizado pelo
professor.

Para finalizar repinchar que, a educação a distância proporciona um novo paradigma no ensino
regular. Isso não é mais uma tendência, mas sim uma realidade que está beneficiando milhares
de pessoas em todos os cantos de Moçambique e no mundo em geral.

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Referências bibliográficas

Almeida, F. J. (2001). Projeto Nave. Educação a distância. Formação de professores em


ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. São Paulo: s.n., 2001.

Baranauskas, M. C. C. et. al. Uma taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no


computador. In: VALENTE, J. A. (1999). O computador na sociedade do
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Castells, M. (2011). A ascensão da sociedade em rede: a era da informação: economia,


sociedade e cultura, (Vol. 1). Wiley-Blackwell Editora;

Coutinho, C. (2011). Metodologias de investigação em ciências sociais e humanas: Teoria e


Prática. Editora Almedina.

Kenski, V. M. (2003). Tecnologia e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus.


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Papirus.

Moraes, M. C. (2002). Educação a distância: fundamentos e práticas. Campinas: SP.

Prado, M. E. B. B e Valente, J. A. (2002).. A Educação a Distância possibilitando a formação do


professor com base no ciclo da prática pedagógica. In: Moraes, M. C. Educação a distância:
fundamentos e práticas. OEA/MEC, Unicamp, NIED, 2002

Borba, M. C., & Penteado, M. G. (2015). Informática e Educação Matemática (5ª ed.). Belo
Horizonte: Autêntica Editora.

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Uma das descoberta da época foi a origem da acção humana e do discurso que uma acção em
forma de palavras. Sempre que acção entra em diálogo com outro, diminui a distância entre o
que se pensa, o que se diz e o que se faz.

A acção humana tem sua lógica, ela em geral responde a uma lógica do imaginário, os sonhos
conduzem o mundo tanto que as ideias, portanto não há nada mais realista que o sonho.

Bachelard mostrou claramente como as representações, certezas imaginárias congelam por um


longo tempo, a reflexão e a pesquisa científicas. É preciso que, por si só, sua intuição
perturbadora fale mais alto do que os sonhos uniformes de várias gerações.

As representações científicas são da mesma ordem dos mitos, são de facto o imaginário em
acção, gestualizado.

Ser normal é afirmar uma coisa por que ela é verdade, e o mito os faz considerar uma coisa como
verdadeira por que ela é dita desde sempre. Ser moral é fazer isso ou aquilo por que se julga que
é bom, e ritos nos faz considerar como bom aquilo que é feito desde sempre.

Por definição, a educação teria como única tarefa despertar o desejo, dar corpo ao sonho, de
facto a grandeza de toda relação interpessoal digna desse nome esta em manter-se receptivo,
aconteça o que acontecer, a desconcertante novidade de seres em transformação.

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