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Faculdade de Educação
Quelimane
2022
Ofércio Alfredo Nuvunga
Quelimane
2022
Índice
Abstract .................................................................................................................................. 4
1. Introdução ...................................................................................................................... 5
Resumo
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Ofércio Alfredo Nuvunga, Licenciado em Ensino de Inglês com habilitações em Ensino
de Português, Mestrando em Educação/Ensino de Português.
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Abstract
In this theme, we sought to critically analyses the use of technology as a strategy
to promote motivation and autonomy in learning in Mozambique When preparing this
work, the following items were taken into account: The advantages and disadvanta ges of
using technology as a promotion and motivation strategy in the learning process; access to
ICTs and their impact on academic performance and the paths to be followed in the face of
technology as a strategy to promote motivation and autonomy in the learning process in
Mozambique. In methodological terms, the method of bibliographic consultation was used.
It can be seen that technology as a strategy to promote motivation and autonomy in the
learning process has advantages as well as disadvantages/limitations, especially when we
talk about Mozambique where only 13.4% of the population have access to the internet,
8.9% access to a computer and 53, 2% access to mobile phones, as illustrated by the 2017
population census. Therefore, the government is challe nged to tread some paths to reduce
inequalities in access to ICT's in Mozambique, ensuring the full use of virtual
environments
Keywords: Technology, Learning, Resources..
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1. Introdução
Face a tecnologia, nos últimos anos pudemos perceber a marcação do crescente
desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação em nossa sociedade, se
fazendo presente nas mais variadas esferas em nossa rotina.
Segundo Barros (2009) a tecnologia deve ser usada a favor do ser humano,
facilitando suas actividades, adequando as necessidades positivamente, se tornando um
hábito no cotidiano a fim de potencializar as capacidades de cada um. Diante do exposto é
imprescindível que a escola sendo a principal instituição que média de maneira formal o
ensino, acompanhe essas transformações, visando propiciar condições mais favoráveis para
a efectivação dessas novas tecnologias, no intuito de saber utilizá- las sem restrição no
espaço de ensino.
Introdução;
Desenvolvimento (conceitos básicos, as vantagens e desvantagens do uso de tecnologia
como estratégia de promoção da motivação e autonomia na aprendizagem em
Moçambique e os caminhos a trilhar perante Estratégia de Promoção da Motivação e
Autonomia na Aprendizagem);
Conclusão;
Referência bibliográfica.
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2. Conceitos básicos
2.1.Aprendizagem
Para Fischer, 1989, citado por Inácio (2007, p.1), conceitua "aprendizagem como
mudança durável, no conhecimento ou no comportamento, resultante do treino, experiência
ou estudo, ou o processo que ocasiona tal mudança".
2.1. TIC’s
Paulo Freire fala de uma escola que, juntamente com o tempo vivido, vai se refazendo
de uma forma marcante, uma escola que transmita a educação baseada nos contextos
sociais que acabam sendo alteradas pelo tempo, e defende a pedagogia e o ensino
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baseando-se nos processos de reflexão e transformação social, pela qual o aluno aprenderá
através da construção do saber, ou seja, sabendo utilizar todo arsenal que a tecnologia nos
disponibiliza hoje (FREIRE, 1996).
Corroborando com essa linha de raciocínio, Salgado (1999) constata- se que a escola
não pode estar alienada ao mundo da informatização, porque desta forma, não será capaz
de permitir que os alunos sejam indivíduos autónomos. É necessário que todos estejam
preparados para lidar com a avalanche de novas informações que a tecnologia vem
determinando ao universo contemporâneo.
O processo educacional deve sempre ser conduzido de uma maneira profunda, ele
depende de um intermédio comunicativo como forma de suporte para a interacção dos
conteúdos a serem explanados. Com isso as novas tecnologias não devem meramente
serem escolhidas de forma aleatória, mas sim com eficiência, buscando atingir os
objectivos pedagógicos necessários para o aprendizado (BELLONI, 2009).
Dessa forma, o indivíduo deverá tornar-se capaz de esmiuçar o que aprende com
seus próprios olhos, com a finalidade de alterar o sentido da história, acreditando que é
capaz de obter resultados, aprender, descobrir, sugerir, encarar, optar e arcar com os efeitos
de suas escolhas. Mas para que tudo isso se torne real é imprescindível que deixemos de
lado qualquer tipo de fórmula pré-estabelecida que acaba por tirar a lógica de aprender
(FUCK, 1994).
Com o passar do tempo, até mesmo as tecnologias vão se alterando e acabam levando
as pessoas a desdenharem o que ficou obsoleto e buscarem a inovação sem grandes
questionamentos. A escola também acaba se integrando a esse e ncadeamento tecnológico,
porém de um modo mais gradativo.
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A tecnologia educacional às vezes acaba sendo confundida com uma ciência, quando
na realidade é uma disciplina conduzida pelo mecanismo científico, que obtém apoio das
teorias de sistemas, da comunicação e da aprendizagem (TAJRA, 2012).
Além do mais, não basta apenas saber teoricamente sobre o conhecimento, ele
necessita estar em junção com o concretizar na sua prática, ou seja, só vemos utilidade se
há desenvolvimento de acções, e como hoje encontramos informações por todas as partes,
é indispensável que toda a sociedade esteja envolvida nos aspectos educacionais, a escola
jamais poderá trabalhar isoladamente na estruturação de novos recursos que venham para
incrementar o saber (ALONSO, 2003).
4.1.Vantagens
Optimização de recursos;
Redução de custos com tecnologia e ferramentas;
Plataforma altamente personalizável;
Sincronia de recursos de conteúdo com vídeo, como slides;
Possibilidade de agendar aulas e realizar transmissões ao vivo;
Armazenamento ilimitado de arquivos;
Formatos de conteúdos estruturados com base no estudante.
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4.2.Desvantagens
Problemas técnicos;
Má qualidade de Internet (gerando lentidão no sistema);
Dificuldades no manuseio das tecnologias;
Falta de recursos como megabytes, celulares, tabletes e computadores por parte dos
estudantes;
O atendimento aos alunos nem sempre ocorre de forma sincrónica como no ensino
presencial;
O tempo para a leitura e realização de tarefas pode ser curto por várias razoes.
Homens/Mulheres 48 53,2
A tabela acima oferece dados mais actuais da população, o que torna mais-valia, na
medida em que vai servir de base para análise da Massificação da utilização das TIC’s no
processo de ensino- aprendizagem em Moçambique no Programa de Ensino Secundário
à Distância. Pode-se notar que quase 13,4% da população moçambicana tem acesso a
internet. Um número ínfimo perante o número total da população moçambicana. Importa
referir que existem vários factores que estão por de trás deste fenómeno, tais como:
factores políticos, económicos, socioculturais do país.
Segundo Damásio, citado por Akker (1992), O uso das TIC’s em contextos
educativos “abarcam um vasto conjunto de áreas, desde o simples uso dos Tablet’s,
computadores ou de um vídeo como suplemento expositivo, até ao uso de Tecnologias
colaborativas para aumentar os índices de colaboração e participação de estudantes, em
espaços separados”.
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Apesar desses ganhos por parte do governo moçambicano bem como das
instituições públicas e privadas, ainda temos enormes caminhos a trilhar para um bom uso
das tecnologias de aprendizagem. Dentre vários desafios, pode-se destacar:
Recursos humanos qualificados: não basta apenas ter infrastruturas com acesso a
TIC’s, é necessário a formação e capacitação de recursos humanos, capazes de usar e
facilitar aos demais;
tempo devido ao fraco acesso as TIC’s. Uma boa parte dos alunos que concluem, não tem
domínio das TIC’s, alias, ate os que concluem o grau de licenciatura. Porém, torna
necessário, um investimento claro, na área das TIC’s desde o ensino primário.
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Conclusão
No presente trabalho, Verifica-se a importância do conhecimento quanto ao uso das
novas tecnologias, sabendo-se que as mesmas já dominaram o cenário actual, não existindo
mais a possibilidade de recuar diante delas, o caminho para alcançarmos a construção e
melhoramento do ensino, conhecimento e aprendizagem de uma maneira global, se dá a
partir do momento em que nos sujeitamos à inovação. É preciso experimentar na prática
situações que levem os alunos a aderirem à informatização não apenas como ferramenta
auxiliar, mas sim como recurso primário levando ao conhecimento de forma plena.
Entende-se então que nos ambientes escolares as novas tecnologias devem definir e
construir o ambiente de ensino, onde a aprendizagem ocorre de maneira instantânea e
simultânea.
Referência bibliográfica