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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ALUNO

PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS - PORTUGUÊS
TECNOLOGIAS DIGITAL NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA

Cidade
2020
Cidade

2023
ALUNO

PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS - PORTUGUÊS
TECNOLOGIAS DIGITAL NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Pitágoras UNOPAR como requisito parcial à
conclusão do Curso de Letras – Português.

2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES...................................................................................................6
4 OBJETIVOS...........................................................................................................7
5 PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................9
7 METODOLOGIA..................................................................................................14
8 CRONOGRAMA...................................................................................................15
9 RECURSOS.........................................................................................................16
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
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INTRODUÇÃO

Entendemos que o mundo vem passando atualmente por revoluções nas


comunicações entre os povos provocadas pelas mídias tecnológicas. Nesse
sentido, também se pode destacar que, ao propor a organização curricular com
base nos campos de atuação, intrinsecamente ligados às práticas sociais, a
BNCC se mostra adequada à realidade dos alunos.
É possível afirmar que os recursos digitais compõem uma linguagem, que
também pode ser utilizada como ferramenta de dominação. Dentre as reclamações
de escolas e até dos alunos, está a de que as aulas não são atraentes aos alunos.
Nesse sentindo a tecnologia educacional faz uso de três aspectos básicos:
recursos destinados à aprendizagem, funções de gestão educacional e funções de
desenvolvimento educacional. Cada um desses três componentes é apresentado
numa matriz bidimensional que, no plano horizontal indica o propósito, o resultado e
a atividade correspondente. O surgimento tecnológico educacional vem sendo
caracterizado como conjunto de pesquisas, descobertas, inovações e
aperfeiçoamentos, a presença da Internet nas escolas vem se tornando cada vez
mais significativas, facilitando a aprendizagem.
Dessa maneira, verifica-se que a educação exige reestruturação,
substituindo a forma tradicional de aprendizagem por novas técnicas e ferramentas
para que o processo de ensino-aprendizagem seja alcançado a partir do
desenvolvimento de estratégias que possibilitem a ampliação de competências e de
habilidades para a produção, a compreensão e a interpretação linguístico-textual.
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1 TEMA

Este trabalho tem como tema, tecnologia digital no ensino de língua


portuguesa. No entendimento de Pereira (1996), a educação tecnológica implica a
formação de profissionais habilitados sem perder de vista à finalidade última da
tecnologia que é a de melhorar a qualidade de vida e da educação.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN – para o ensino fundamental;
PCNEM – para o ensino médio, respectivamente, 1998 e 2000) já mencionavam em
suas orientações a importância da inserção das TDIC no ensino. Para melhor
dimensionarmos essa afirmação, vale citar que o PCN contém um capítulo intitulado:
“Tecnologias da informação e Língua Portuguesa”, do qual retiro a seguinte reflexão:

(...) não há como negar que as novas tecnologias da informação


cumprem cada vez mais o papel de mediar o que acontece no
mundo, “editando” a realidade. A presença crescente dos meios de
comunicação na vida cotidiana coloca, para a sociedade em geral e
para a escola em particular, a tarefa de educar crianças e jovens
para a recepção dos meios (BRASIL, 1998, p. 89).

Dessa maneira, objetiva-se com este estudo levantar indícios sobre a


importância das TDIC no ensino da Língua Portuguesa. Para tanto, considera-se a
Base Nacional Comum Curricular, documento norteador da educação básica no
Brasil, o qual confere centralidade aos multiletramentos, fazendo das TDIC
protagonistas de muitos processos educativos.
Diante disso, uma nova postura é exigida da educação e do educador, em
relação a desenvolver novas formas de conduzir o ensino, mostrando, a partir delas,
que há novas formas de interação social e de conduzir os alunos uma autonomia
intelectual, principalmente quando a Internet, as novas tecnologias são inseridas na
vida escolar.
Além disso, o professor deve estar informado das exposições, filmes, ler
jornais e revistas, para ter o conhecimento do que acontece em diferentes formas
em que se apresenta a Língua portuguesa. A gramática, com todo o seu fundamento
faz-se necessária porque reflete a estrutura do sistema linguístico, revelando a
tradição da língua no que ela tem de verdadeiro, de necessário e eterno.
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2 JUSTIFICATIVA

O tema se justifica e demonstra ser de grande importância, pois a


evolução do ensino de Língua Portuguesa é um dos conhecimentos básicos
para se construir o desenvolvimento individual dos cidadãos e proporcionar
melhorias quanto as suas condições da vida em sociedade.
Nesta perspectiva, a inclusão no mundo digital a partir dos meios e
recursos tecnológicos aprendidos na escola irá otimizar a vida profissional dos
discentes como um todo. Ainda hoje se defende que aprender a Língua
Portuguesa é muito mais do que gravar algumas regras e suas exceções.
Conforme postula Moran (2002):

O professor continuará dando aula e enriquecerá esse processo com as


possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para
receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão
e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos,
páginas da internet [...]. (MORAN, 2002, p.06).

Na verdade, a escrita e a comunicação são fatores fundamentais para o


desenvolvimento do indivíduo no âmbito profissional e social, na qual escrever e
se comunicar bem estão presentes em todas as situações da vida cotidiana,
principalmente quando se trata de questões voltadas para as redes sociais,
recursos tecnológicos e mundo digital. Sendo assim, a união do ensino de
Língua Portuguesa com as tecnologias digitais de ponta proporcionará aos
discentes e docentes uma evolução no processo Ensino-Aprendizagem.
Nessa ótica, a tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa, facilitando
esta intermediação e um atendimento mais individualizado, ajudando o aluno a
se apropriar do conhecimento.Sendo assim, o professor assume um papel de
destaque como mediador dos processos de apropriação, construção e
elaboração de conhecimentos, redimensionando tais ferramentas a sua prática.
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3 PARTICIPANTES

Este projeto se destina as series do Ensino Médio. Deve ser uma


proposta de educação que pretende uma aprendizagem mais ativa e
participativa dos alunos. Sendo importante que o projeto de ensino e pesquisa
se efetive como um instrumento para a construção de novos conhecimentos, no
intuito de formar indivíduos com uma visão mais global da realidade.
Dessa forma, observa-se que o professor de age como um mediador
entre o conhecimento e as reflexões, estimulando os alunos a repensarem no
significado dos movimentos praticados durante a pratica do fundamental nas
series inicias do ensino fundamental.
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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Compreender como as tecnologias digitais no ensino de língua


portuguesa podem contribuir com a aprendizagem das linguagens usadas no
ambiente digital.

4.2 Objetivos Específicos

Analisar as características do material didático tecnológico como gênero


discursivo mediacional;
Estudar a abordagem dialógica na construção textual escrita das
ferramentas tecnológicas;
Avaliar a recepção estudantes em relação às novas tecnologias no
processo de ensino aprendizagem nas aulas de português.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

É possível afirmar que os recursos digitais compõem uma linguagem, que


também pode ser utilizada como ferramenta de dominação. Também identificamos
que o ser humano pode usar desses meios tanto para explicar algo do seu universo
individual, quanto para estabelecer uma relação com a sociedade. Dentre as
reclamações de escolas e até dos alunos, está a de que as aulas não são atraentes
aos alunos.
Os alunos reclamam do tédio que é de ficar ouvindo um professor falar por
horas e horas, sobre o conteúdo da aula e sua vida pessoal. As tecnologias
chegaram até as escolas, mas em geral, não são aproveitadas devidamente,
continuando o professor a dominar e predominar sobre o tempo de fala em
detrimento dos alunos, meros ouvintes.
Com a observação percebeu se a realidade da escola no que diz respeito ao
uso dos recursos tecnológicos para a promoção e contribuições no ensino de
Línguas, assim como das outras áreas do conhecimento dando ênfase aos aspectos
positivos e negativos que se destacam neste âmbito, vale ressaltar a importância de
tal experiência para que além de conhecer a realidade vivenciada pelos alunos e
também a escola na qual se atua, a comunidade seja conhecedora da importância
do trabalho pedagógico e todos os agentes transformadores da educação se sintam
comprometidos com a mudança, fazendo com que ela seja de qualidade, e para
todos de acordo com suas necessidades.
Assim, faz-se necessário que o professor sempre reveja suas práticas
pedagógicas, observando os impactos que essa reflexão produz na prática docente.
Por fim, surge então o questionamento que se pretende responder nesta
monografia: Como o professor de língua portuguesa pode otimizar suas aulas
utilizando os recursos digitais disponíveis hoje?
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PROCESSO DE ENSINO DE LÍNGUA


PORTUGUESA

As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) têm


provocado inúmeras mudanças nos contextos sociais, privados e no mundo do
trabalho, pois propõe novas formas de consumo, produção e comunicação. Isso
se deve ao fato, do surgimento de um novo cenário que se materializa no
“ciberespaço” e estabelece uma nova cultura, a “cibercultura”.
A saber, as TDIC são consideradas como dispositivos que permitem
uma navegação na internet, como por exemplo: tablet, computador, celular,
smartphone e outros dispositivos que permitam tal ação.
Diante disso, é possível afirmar que os recursos digitais compõem uma
linguagem, que também é ferramenta de domínio de mundo, não importando a
nacionalidade do sujeito. Logo, o ser humano a utiliza tanto para explicar algo de
seu universo individual, quanto para estabelecer as relações em sociedade, para
viver em coletivo. Por isso, utilizar os recursos tecnológicos, em sala de aula,
deve ser uma estratégia pedagógica adicional no ensino de qualquer área.
Para Brito e Purificação (2008), a comunidade escolar se depara com
três caminhos: repelir as tecnologias e tentar ficar fora do processo; apropriar-se
da técnica e transformar a vida em uma corrida atrás do novo; ou apropriar-se
dos processos, desenvolvendo habilidades que permitam o controle das
tecnologias e de seus efeitos. Diante dessas opções, as autoras consideram a
terceira opção como a melhor, pois viabiliza a formação intelectual, emocional e
corporal do cidadão, a qual lhe permita criar, planejar e interferir na sociedade
de maneira crítica e contextual.

Consideramos que essas tecnologias estão intimamente interligadas


e são interdependentes. Ao escolhermos uma tecnologia, optamos
por um tipo de cultura, que está relacionada com o momento social,
político e econômico no qual estamos inseridos. (BRITO;
PURIFICAÇÃO, 2008, p. 33)

Sabe-se que muitos são os que não têm acesso direto a essas
tecnologias, mas, ainda assim, estão inseridos na era digital. A cada dia
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aumenta o número de usuários de smartphones, tablets e qualquer outro


aparelho eletrônico que acesse a internet. Mesmo os que se mostram
resistentes às novas tecnologias por vezes dependem dela, seja para se
locomover a partir de um aplicativo, seja na realização de exames médicos ou
para se sentirem mais seguros com a utilização de circuitos de monitoramento
em residências, ruas, parques, estacionamentos, shopping, etc.
Conforme Oliveira (2014, p. 27):

Aprender é o processo de construção de conhecimentos, de


desenvolvimento de habilidades e de aquisição ou mudanças de
comportamentos e atitudes. Em outras palavras, aprender é um
processo de transformação do indivíduo (Oliveira 2014, p. 27).

De acordo com BRASIL (2006), as propostas epistemológicas (de


produção de conhecimento) que delineiam de maneira mais compatível com
as necessidades da sociedade atual apontam para um trabalho educacional
em que as disciplinas do currículo escolar se tornam meio.
Com essas disciplinas, busca-se formação de indivíduos, o que inclui o
desenvolvimento de consciência social, criatividade, e mente aberta para os
conhecimentos novos. Sendo assim, uma reforma na maneira de pensar e ver
o mundo.

6.2 EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

Entendemos por educação lingüística o conjunto de fatores


socioculturais que, durante toda a existência de um indivíduo, lhe possibilitam
adquirir, desenvolver e ampliar o conhecimento de/sobre sua língua materna,
de/sobre outras línguas, sobre a linguagem de um modo mais geral e sobre
todos os demais sistemas semióticos.
Dentro de nossa perspectiva, portanto, é possível dizer que a educação
lingüística de cada indivíduo começa logo no início de sua vida, quando, em
suas interações com a família e a comunidade, adquire sua língua materna e,
junto com ela, progressivamente, toda uma cultura de linguagem característica
de seu meio social.
Dessa maneira, a educação lingüística alicerçada na concepção de
letramento pretende ultrapassar o domínio da leitura e da escrita como mera
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capacidade de decodificação e codificação de signos. Não ignoramos, porém,


que tal capacidade é condição sine qua non para os processos de interpretação,
análise, crítica e inferência.
Concordamos com Bagno e Rangel quando preceituam a educação
linguística como um aglomerado de elementos constituídos pelas sociedades e
suas produções culturais:

[...] que durante toda a existência de um indivíduo, lhe possibilitam


adquirir, desenvolver e ampliar o conhecimento de/sobre sua língua
materna, de/sobre outras línguas, sobre a linguagem de um modo
mais geral e sobre todos os demais sistemas semióticos. Bagno e
Rangel (2005, p. 63).

Corroborando com essa compreensão, Pessoa (2007) defende que o


trabalho com educação linguística deve considerar como legítimos os usos das
linguagens nas diversas situações sócio-comunicativas, sejam elas cotidianas e
mais particulares, sejam aquelas institucionalizadas, públicas ou mais
elaboradas.
É através da língua que nos constituímos sujeitos com historicidade e
identidade, e é nela que somos, fingimos ser e fazemos. A língua é o meio
através do qual refratamos a realidade, compartilhamos crenças, visões,
preconceitos, violências e afetos, sem necessariamente estarmos conscientes
disso. Apesar de as línguas não existirem fisicamente (NASCIMENTO, 2019), e
sempre dependerem do ser humano para tomar forma, estranhamente, a partir
do momento que elas são, o mesmo ocorre com o ser humano.

6.3 FORMAÇÃO DOCENTE, TECNOLOGIAS DIGITAIS E A MEDIAÇÃO


SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

No contexto contemporâneo, as tecnologias digitais têm um


protagonismo que impacta e condiciona, e até mesmo define, os contornos de
uma nova concepção de sociedade.
O uso de tecnologias digitais serve como recurso para melhorar e
contribuir com as práticas pedagógicas dos professores em sala de aula. Dessa
forma, faz-se necessário que os professores se atualizem e busquem
aperfeiçoar suas práticas, incluindo a tecnologia digital, dando às crianças a
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oportunidade de se desenvolverem com mais conhecimentos e compreenderem


com mais facilidade esse mundo tecnológico em que vivemos.

Segundo Libâneo (2001, p.21):

O avanço tecnológico criou as novas tecnologias da comunicação e da


informação, provocando uma reviravolta nos modos mais
convencionais de educar e ensinar. Entretanto, a informação é um
caminho de acesso ao conhecimento, é um instrumento de aquisição
de conhecimento, mas, por si só, não propicia o saber (LIBÂNEO
(2001, p. 21).

Tais conhecimentos constituem o que denominamos de trabalho didático


– síntese que se realiza no momento da aula, situação social de aprendizagem e
de desenvolvimento em que se encontram o professor, os alunos e o
conhecimento. O trabalho de mediação deve ser direcionado para desenvolver
conhecimentos que o individuo ainda não possui, no sentido de interferir no
conhecimento já consolidado.
Nesse contexto, proliferam-se os cursos de formação docente nessa
modalidade e sem dúvida essa nova modalidade de ensino e de aprendizagem
constitui um desafio no processo de estabelecer uma metodologia capaz de
atender a diversidade cultural daqueles que procuram essa modalidade de
curso, com vistas a garantir a qualidade da formação ofertada. Seja na
modalidade presencial ou a distância, confere-se à escola o papel de
socialização do saber (FREITAS, 2009).
Com base neste pressuposto, entendemos que as tecnologias digitais
por suas potencialidades de comunicação, interação, interatividade, hipertexto,
simulação, convergência, mobilidade e ubiquidade, se inseridas em uma
organização didática, podem contribuir com o desenvolvimento cognitivo dos
alunos e a aprendizagem de conteúdos científicos (FREITAS, 2009).
Assim concebido, atribuímos à escola o importante papel na formação
humana, enquanto espaço de possibilidades de desenvolvimento das estruturas
mentais superiores, mas principalmente na formação de conceitos como nos
aponta Vygotsky. Pensar a educação e a formação humana , é fazer da escola
um espaço que seja capaz de produzir conhecimento e desta forma analisar
criticamente os instrumentos e ferramentas por ela utilizados.
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Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a proposta pedagógica


da escola e investir na formação continuada de professores. Além do uso das
tecnologias para apoio à prática do ensino, como apresentações digitais,
mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento de pesquisas, alguns relatos
propõem o uso das TDICs para promover a criação de conteúdos digitais. Uma
possibilidade para isso é o uso de softwares para a elaboração de histórias em
quadrinhos (HQs). 
Essa situação caracteriza uma dicotomia do ensino-aprendizagem,
sobretudo aos alunos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) que
geralmente possuem necessidades mais urgentes do que sua formação, a
sobrevivência num sistema capitalista excludente (CIAVATTA, 2017). Esse
cenário sugere grandes desafios aos educadores perante a necessidade de
utilização destas tecnologias para acompanhar a linguagem desses alunos,
ainda mais quando se deseja enfatizar em sala de aula a produção de
conhecimento centrada no aluno.
Para tanto, torna-se imprescindível propiciar formação continuada
para que o professor possa atuar neste ambiente como mediador no uso das
tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.
Conforme Valente (2005, p. 3), um programa de formação continuada
precisa“[...] criar condições para que o professor saiba recontextualizar o que foi
aprendido e a experiência vivida durante a formação para a sua realidade de
sala de aula”.
A formação de professores frente às novas tecnologias precisa ser
encarada como uma realidade a ser cuidadosamente aplicada. Com isso, as
concepções e modos apropriação dessas tecnologias, trazidas pelo professor
podem influenciar as formas de ensinar e desenvolverem suas aulas.
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7 METODOLOGIA

Sua metodologia se fundamentou por meio de uma pesquisa bibliográfica,


selecionando e avaliando textos, artigos e revistas cientificas relevantes no Google
Acadêmico http://scholar.google.com.br, Scielo http://www.scielo.br, além do acervo
da Biblioteca Digital da Unopar Virtual
http://www2.unopar.br/bibdigi/biblioteca_digital.html.
A pesquisa propõe uma proporção de escolhas, onde o pesquisador deve
estar atento a todos os estudos que existam e se faça referência a seu tema de
estudo para que assim possa atender aos anseios dos seus futuros leitores.
Levando em consideração o objetivo que foi traçado, a pesquisa tem um caráter
exploratório, uma vez que, esta tem como base assuntos já discutidos em nossa
sociedade e estudadas por diversos especialistas no assunto. Dessa maneira, tem
como palavras chave: Português – Ensino - Tecnologia Digital - Escola.
Foi realizado ainda o procedimento técnico de pesquisa bibliográfica o qual
estará sendo desenvolvido através de uso de metodologias ativas e de tecnologias
digitais; aulas práticas e expositivo-dialogadas; elaboração de mapas conceituais;
experimentação de técnicas e materiais; soluções de problemas; estudos de caso;
estudos dirigidos; trabalhos colaborativos por meio das redes sociais (Facebook,
Twitter, blogs), entre outros.
Assim, é válido destacar, que na pesquisa qualitativa, segundo Bortoni
Ricardo (2008), é possível construir e reconstruir o conhecimento colocando-se em
prática o processo ação-reflexão-ação. Segundo a autora, compete ao pesquisador:

[...] reunir registros de diferentes natureza, por meio de entrevistas,


fotos, gravações e outros tipos de observações diretas, informações
que, posteriormente, devem ser comparadas e cruzadas,
confirmando a validade ou não dos aspectos levantados, o que
possibilita a construção ou validação de uma teoria. (BORTONI
RICARDO, 2008, p. 61)

Por fim, espera-se que o trabalho possa contribuir para a melhoria da prática
docente do ensino superior uma vez que aos educadores recai a difícil tarefa de
formar cidadãos aptos para ingressarem na sociedade que atualmente é exigente e
competitiva.
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8 CRONOGRAMA

O cronograma está exposto diante das seguintes seleções de amostra:

Agosto Setembro Outubro Novembro

Seleção da Amostra X
Aplicação do questionário X
Realização de atividades X
Análise das respostas X
Fornecimento das informações para X
os responsáveis dos alunos
Conclusão do projeto X
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9 RECURSOS

Para elaboração do Projeto de Ensino e Pesquisa para o curso de Educação


Física se fez necessário algumas despesas, para custear as mesmas foram
necessárias um orçamento prévio, no qual estão incluídos todos os gastos
possíveis.
Os recursos foram organizados da seguinte forma:

Recursos
Caneta 30 R$ 10,00
Lápis 30 R$ 9,00
Bolas 15 R$ 9,00
Redes 2 R$ 20,00
Computador (Aluguel) 1 R$ 40,00
Resma de Papel 100 folhas R$ 10,00
Slides 1 R$ 10,00
Total R$ 108,00
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10 AVALIAÇÃO

Na avaliação usar de diferentes textos, leituras e recursos pedagógicos,


estimula a autonomia, a responsabilidade, o respeito, e a criticidade através de
diferentes formas de interpretação e representação.
O professor deve estar atento quando executa o seu planejamento para
saber o que pretende que os alunos aprendam. Ao se adotar um currículo aberto
e flexível, fica a cargo do professor e/ou da equipe pedagógica da escola decidir
o como e quando ensinar determinados conteúdos e como estabelecer objetivos
para a etapa e avalia-los.

Dessa maneira, o processo de avaliação do referido projeto de ensino e


pesquisa em Letras – Português, será realizado no dia que for executado, para
que seja analisado foi exequível adequadamente e conforme idealizado, se os
objetivos foram alcançados, se a metodologia favoreceu para atingir as metas,
se houve envolvimento do publico alvo, dentre outras características diante do
tema.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As tecnologias digitais estão incorporadas no processo de ensino


aprendizagem da língua portuguesa, sendo meios de desenvolvimento
comunicativo educacional. No contexto das mudanças propostas pela BNCC, as
escolas precisam dar condições para que os alunos participem como sujeitos
ativos no processo de aprendizagem, isso, às vezes, significa mudar a forma
como pensamos, agimos, vemos, ouvimos e, portanto, a forma como as
atividades educativas são planejadas.
Assim, é considerando a presença marcante das tecnologias digitais no
cotidiano da sociedade contemporânea e como uma realidade também no
ambiente educacional, que temos por objetivo refletir sobre a relação entre
tecnologias e educação, analisando como a BNCC do Ensino Médio aborda
as tecnologias e culturas digitais no que diz respeito à área de Linguagens e
suas tecnologias, em específico, de Língua Portuguesa.
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REFERÊNCIAS

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor Pesquisador: introdução à


pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola, 2008.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino


fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/pcn/portugues.pdf, acesso em:
02/09/2023.

BRITO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e novas


tecnologias: um repensar. Curitiba: Ibpex, 2008.

BAGNO, Marcos; RANGEL, Egon de Oliveira. Tarefas da educação linguística no


Brasil. Rev. Brasileira de Linguística Aplicada. V.5, n. 1, p. 63-81, 2005.

CIAVATTA, M. Ensino Integrado, a Politecnia e a Educação Omnilateral:


por que lutamos?Revista Trabalho & Educação, v. 23, n. 1, p. 187–205, 2014.
Disponível em: https://seer.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9303. Acesso
em:05/09/2023.

FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Janela sobre a utopia: computador e


internet a partir do olhar da abordagem histórico-cultural. In: 32ª Reunião Anual
da Associação Nacional de Pósgraduação e Pesquisa em Educação, 2009,
Caxambu. Anais. Caxambu: ANPEd, 2009. p. 1-14. Disponível em:
http://32reuniao.anped.org.br/arquivos/trabalhos/GT16-5857--Int.pdf. Acesso em
05/09/2023.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos... Educar. Palavras-chave: Pedagogia,


prática social, formação de professores, LDB. Introdução: a ... 153-176. 2001.
Editora da UFPR. 4.

MORAN, José Manoel; MASETTO, Marcos T. (Marcos Tarcisio); BEHRENS, Marilda


Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7. ed. Campinas: Papirus,
2006., p. 145-146.

NASCIMENTO, Gabriel. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e


do racismo. Editora Letramento, 2019.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Métodos de ensino de inglês: teorias, práticas,


ideologias. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2014.

PEREIRA, João Manuel Dias. A educação tecnológica e os novos programas.


Portugal: Asa, 1993.

PESSOA, M. S. Concepções de linguagem e políticas linguístico-culturais:


aproximações e/ou afastamentos na Educação Linguística. In: ANÇÃ, M. H.;
FERREIRA, T. (Orgs.). Actas do Seminário "Língua Portuguesa e Integração",
20

Universidade de Aveiro. Portugal, 2007.


www.oi.acidi.gov.pt/docs/SeminarioLPIntegracao/8_Maria_Socorro_Pessoa.pdf.
Acesso em: 04/09/2023.

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