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CURSO DE PEDAGOGIA

NOME DO ACADÊMICO E RA:


SEU NOME - SUA MATRICULA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SUA CIDADE - ESTADO


2022
NOME DO ACADÊMICO E RA:
SEU NOME - SUA MATRICULA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS PARA USO EDUCACIONAL NOS
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Produção Textual do Curso de Pedagogia da


UNOPAR, como requisito parcial à obtenção de
notas das disciplinas deste semestre, sob a
orientação dos (a) Professores (a) a distância:
xxxxx

SUA CIDADE - ESTADO


2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3
1. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO

Neste trabalho será abordado a seguinte temática, “a utilização de


ferramentas digitais para uso educacional nos anos iniciais do Ensino Fundamental”
a importância de aprofundar projetos e trabalhos voltados ao desenvolvimento da
competência da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
As metodologias ativas são métodos de ensino que incentivam o aluno a ter
um papel mais ativo em sua própria aprendizagem ao invés de ficar sentado
passivamente em sua cadeira, enquanto o(a) professor(a) fala várias coisas, o aluno
realizará ativamente uma tarefa, que estimulará a pensar mais, debater, ter iniciativa
e a aprender a utilizar inclusive ferramentas digitais.
Também será elaborado um projeto partindo da relação que cada um possui
com seu corpo e o movimento dele para o uso educacional da tecnologia.
Esperamos com este material possa trazer mais debates e esclarecimentos acerca
do papel do professor nesse processo na vida de cada aluno e a resposta que isto
gera.
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1. DESENVOLVIMENTO
A Base Nacional Curricular Comum (BNCC), define o conjunto de
aprendizagem básica orgânica e progressiva que todos os alunos devem
desenvolver em todos os estágios e modalidades da educação básica.
Portanto, é o primeiro documento que, além de fornecer um conteúdo mínimo,
envolve também uma aprendizagem considerada essencial. Isso significa que a
aprendizagem básica é considerada essencial, importante, mínima, básica e
indispensável para o desenvolvimento humano geral de um aluno, como sujeito ativo
e participante da sociedade em que vive.
A BNCC é referência nacional e obrigatória para a construção, reconstrução
ou revisão de currículos de todas os sistemas de ensino, e também na construção
das propostas pedagógicas das instituições escolares.
Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as
instituições ou redes escolas públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas
federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus
currículos (BRASIL, 2017).
Contém 10 habilidades a serem adquiridas do jardim da infância ao ensino
médio, e oferece oportunidades de formação geral do ser humano, ou seja, aprender
a expressar a construção do conhecimento por meio do desenvolvimento de
habilidades e da formação de atitudes e valores. O objetivo é proporcionar
transformação educacional para que as escolas possam se adaptar às novas
necessidades e aos novos problemas da sociedade.
Atualmente, a utilização de ferramentas pedagógicas diferenciadas e
significativas que favorecem o processo de ensino e aprendizagem é fundamental
para os professores. Embora, os estudos de Cordeiro e Garcia (2019) e Andrade et
al. (2020) apontem as dificuldades e desafios que estes profissionais enfrentam, seja
pela sua complexidade na abordagem através do uso das tecnologias, ou pela falta
de uma formação inicial e continuada adequada ou quando existe é insuficiente para
a prática em sala de aula.
Desse modo, diante do cenário atual do nosso planeta de expansão do
sistema de educação remota no contexto de pandemia da covid-19, torna-se
importante refletir sobre as práticas pedagógicas que estão sendo desenvolvidas
nas salas de aulas da Educação Básica.
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De acordo com Motin et al. (2020, p. 248), o ensino remoto é baseado na


transmissão em tempo real das aulas. A proposta é que professor e estudantes de
uma turma tenham interações nos mesmos horários em que as aulas da disciplina
ocorriam no modelo presencial.
Com essa flexibilidade, é possível manter o horário das aulas em um local
físico acessível a todos, em locais diferentes. Nas aulas remotas, é necessário o uso
de plataformas digitais neste encontro chamadas de “telas”.
Sendo assim, a criança vai se familiarizar com o domínio da técnica, de como
funcionam as coisas. Também é por meio de jogos e brincadeiras que a mesma
perceberá as causas e consequências de suas ações, deixando-as cada vez mais
complexas. O que mudará sua visão de, por exemplo, um jogo de pega-pega. Ela
não correrá na frente do pegador para ser pega. Ela perceberá que perde o jogo,
que aquela não é a ideia. Começará a ter consciência que cada ação terá uma
reação. Isto no jogo a faz perder e na vida faz a criança se responsabilizar pelas
ações dela. Logo, o jogo é fundamental para o desenvolvimento da criança e para a
prática daquilo que estamos ensinando-a.
Atualmente o professor precisa contar com o grande desenvolvimento das
tecnologias para incluí-las em sala de aula, principalmente porque a nova geração
de alunos já foi apresentada a essa linguagem técnica. E, ao adquirir novos
conhecimentos, torna o trabalho do professor em sala de aula mais eficaz – pois ele
tem alunos que conseguem lidar com todas essas tecnologias com facilidade.
Freiberger e Berbel (2010) apontam que o desenvolvimento de competências
e habilidades nos estudantes, em uma sociedade cada vez mais complexa, é uma
responsabilidade da escola.
O professor e o livro didático não são mais os meios exclusivos do saber em
sala de aula (Pereira, 2012).
O jogo traz muitos benefícios para a criança nesta idade escolar,
especialmente. É muito importante que o professor construa jogos, crie
momentos e faça isso utilizando os momentos da sala de aula,
transcendendo isto e trazendo para as brincadeiras fora da sala de aula.
Logo o jogo é importante para a criança aperfeiçoar o que foi aprendido. A
aprendizagem matemática, histórica, geográfica, social, artística vai ser
requerida como essência daqueles jogos que o professor pode criar ou
pesquisar.

Nesse contexto não há como negar que essas novas tecnologias trouxeram
grande impacto para dentro da sala de aula, como por exemplo, a inovação e a
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atratividade para uma realidade mais próxima dos alunos e que esses novos canais
de comunicação e informação se tornaram fundamentais na disseminação do
conhecimento nessa virtualidade contemporânea.
Kenski (2007) afirma que a grande inovação no ensino não se dá apenas pelo
uso mais intensivo do computador e da internet em sala de aula ou em atividades a
distância, segundo esta autora é necessário a organização de novas experiências
pedagógicas em que as TIC possam ser usadas em processos cooperativos de
aprendizagem em que os alunos obtenham autonomia em suas atividades com a
participação permanente de todos os envolvidos no processo.
Para aprender com eficácia, as crianças devem acumular conhecimentos e
absorver o conteúdo. Na infância, o ensino deve ser realizado de forma lúdica, para
que a criança possa obter ajuda emocional importante no processo de
desenvolvimento intelectual, pois ela passou de um simples comportamento de
comunicação para um comportamento de mudança, mostrando-se lúdico.
Dentro do contexto da evolução histórica e tecnológica das últimas décadas
no método de ensino, várias ferramentas foram adicionadas para facilitar a forma de
aprender em sala de aula. A utilização destas novas ferramentas, muitas das quais
online e virtuais, facilitam as diversas intervenções que o professor pode necessitar
de fazer durante o processo de ensino do ensino.
Por fim, ao introduzir o ensino interativo, construa com seu aluno
independência e crítica de como as ferramentas tecnológicas serão utilizadas,
informar e avaliar o conhecimento e a informação a ser usada temas a serem
trabalhados.

Plano de Aula
Turma 2º ANO
Identificação Duração 3 Horas
Tema da aula Escrita do Papel ao Digital
Componente  Língua Portuguesa
Curricular
Práticas de  Escrita (compartilhada e autônoma) produção de texto, análise
Linguagem linguística e semiótica (alfabetização)
Objetos de  Produção de texto no tablet e de forma escrita no papel, com
conhecimento preenchimento das palavras faltantes.
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 EF01LP23 - Planejar e produzir, em colaboração com os colegas


e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre
outros gêneros do campo investigativo, que possam ser
repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio
ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
 EF02LP13 consiste em: Planejar e produzir bilhetes e cartas, em
Habilidades
meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.
 EF02LP16 consiste em: Identificar e reproduzir, em bilhetes,
recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos
(digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica
de cada um desses gêneros.
 Dividir com um colega um pequeno texto e ler em conjunto;
 Caçar as palavras do texto no teclado do tablet;
Metodologia  Escrever no tablet a palavra dita por um colega;
 Preencher lacunas de frases no tablet e papel;
 Localizar palavras do quadro no caça palavras do tablet.
 Quadro e Tablet Infantil.
Recursos

 Após desenvolver atividades de preenchimento dos textos em


lacunas nas folhas e no TABLET, utilizando o repertório que têm
construído de memória, o professor pode, gradativamente,
desafiar as crianças em relação às propostas de escrita que
ampliem as suas habilidades de leitura e produção textual. Nesta
Avaliação
direção, podem ser apresentados desafios de
decalque/transcrição de textos, capazes de estimular a turma a
imaginar que cada palavra, unida a outras, forma fios que, juntos,
dão origem a uma grande rede que é o texto.

Referências PAMPLONA, Rosane. Conte aqui que eu canto lá. São Paulo:
Melhoramentos, 2013.
KOCH, Ingedore Villaça. ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever:
estratégias de produção. São Paulo: Contexto, 2009.
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A palavra contemporânea, ocupando outros espaços: Laura


Guimarães. Disponível em: http://nopassodoroteiro.blogspot.com/.
Acesso em: 05 ago 2022.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a homologação da nova Base Nacional Comum Curricular para a escola


básica brasileira, os professores depararam-se com uma listagem de conteúdos
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elaborados por especialistas a pedido do Ministério da Educação com os


argumentos de que a educação necessita de uma nova orientação curricular, que as
escolas se mostram desconectadas da nova realidade mundial.
Do mesmo modo que para a formação é essencial que se tenha tempo para
experimentar, para tocar, para elaborar, para refletir, para experimentar, pensamos
que a escola, na condição de lócus privilegiado para a educação, deveria favorecer
um pensamento para a resistência e para a contradição.
A utilização de ferramentas digitais para uso educacional nos anos iniciais do
Ensino Fundamental tende a promover uma melhor aprendizagem quando
comparadas ao ensino tradicional. Mesmo assim, alguns alunos podem achar que
professor que utilizam estas ferramentas está “enrolando” ou com preguiça de dar
aula pois já estão extremamente acostumados ao modelo tradicional de aula
expositiva.
Então, o professor interessado em se utilizar das metodologias das
ferramentas digitais, dedique tempo explicando qual quer usar e quais as vantagens
dela em relação ao ensino tradicional. Estas metodologias não precisam substituir
totalmente o método tradicional, ao contrário, devem complementar e enriquecer a
experiência de aprendizagem dos alunos.

REFERÊNCIAS
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BNCC e suas principais competências. Disponível em:


https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/bncc-conheca-as-10-
competencias-gerais-da-educacao-basica. Acesso em 23 de fev. 2022.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: < 568
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em
23 de fev. 2022.

Barbosa, E. F., & Moura, D. G. (2013) Metodologias ativas de aprendizagem na


Educação Profissional e Tecnológica. Boletim Técnico do Senac, 39(2), 48-67.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília:
MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.

CORDEIRO, J.; GARCIA, H. O uso de tecnologias na escola. Curitiba: Appris,


2019.

Freiberger, R. M., & Berbel, N. A. N. (2010) A importância da pesquisa como


princípio educativo na atuação pedagógica de professores de educação
infantil e ensino fundamental. Cadernos de Educação, 37, 207-245.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:


Papirus, 2007.

MOTIN, M. F.; MORAES, G. C.; BASTOS, I. P.; BUSATO, R.; ALES, V. T. O ensino
remoto de disciplinas do eixo da matemática em tempos de pandemia. In:
PALÚ, J.; SCHÜTZ, J. A.; MAYER, L. (Orgs.). Desafios da educação em tempos de
pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020. p.247-260.

Pereira, R. (2012) Método Ativo: Técnicas de Problematização da Realidade


aplicada à Educação Básica e ao Ensino Superior. Anais do VI Colóquio
Internacional “Educação e Contemporaneidade”, São Cristóvão, 1-15.

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