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TECNOLOGIAS
APLICADAS AO
ENSINO DE LÍNGUA
MATERNA
COLETÂNEA DE ARTIGOS DOS ALUNOS DO CURSO
Itapecuru Mirim
2022
O USO DO SOFTWARE PANDA PORTUGUÊS COMO AUXÍLIO NO PROCESSO
DE ENSINO-APRENDIZAGEM NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA
TURMA 200 DA ESCOLA ESTADUAL CENTRO DE ENSINO PROFESSOR
NEWTON NEVES.
The use of the Panda Portuguese software as an aid in the teaching-learning
process in Portuguese language classes in class 200 of the state school Centro de
Ensino Professor Newton Neves.
Resumo
Esta pesquisa visa ampliar o conhecimento sobre a inserção de aplicativos específicos como auxílio
na ministração de aulas de língua portuguesa no ensino público estadual, ao decorrer do texto, poderá
se observar que através da gamificação é possível reverter a ideia de que o ensino necessita ser
puramente livresco e tradicional.. Após a leitura, ficará claro que as Tecnologias Digitais de Informação
e Comunicação necessitam fazer parte do convívio educacional dos atuais estudantes, visto que estes
são os considerados nativos digitais. É importante salientar que o presente trabalho visa apresentar o
aplicativo Panda Português como uma boa alternativa para se trabalhar em sala de aula, em
decorrência de sua facilidade e objetividade.
Palavras-chave: Tecnologia Educacional; Gamificação; Tecnologias Digitais.
1
Graduanda no Curso de Letras- Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela
Universidade Estadual do Maranhão, e-mail: anakissc.16@gmail.com.
2 Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais e com Pós-Doutorado na mesma
Resume
This research aims to expand knowledge about the insertion of specific applications as an aid in
teaching Portuguese language classes in state public education, throughout the text, it can be
observed that through gamification it is possible to reverse the idea that teaching needs to be purely
bookish and traditional. After reading it, it will be clear that Digital Information and Communication
Technologies need to be part of the educational experience of current students, since they are
considered digital natives.It is important to note that the present assignment aims to present the Panda
Portuguese application as a good alternative to work in the classroom, due to its ease and objectivity.
Keywords: Educational Technology; Gamification; Digital Technologies.
1. Introdução
Ou seja, a tecnologia não deixa de ser uma técnica, porém de uma maneira
mais aprofundada, pois se embasa no saber científico. Seguindo esse viés de
definição, podemos citar como tecnologia ocorrida na pré-história: o domínio do fogo
e a invenção da roda; foram dois tipos de técnicas que através da tecnologia
geraram novas ferramentas capazes de ajudar o homem em seu habitat natural, por
exemplo: do domínio do fogo, foram criadas as lamparinas e os isqueiros e da
invenção da roda, surgiram as bicicletas e posteriormente os carros, nesses
exemplos simbólicos compreende-se que a técnica a partir da tecnologia é capaz de
gerar vários objetos que servem como extensão ao corpo humano.
É válido dizer que a tecnologia por acompanhar o desenvolvimento da
humanidade, com o tempo foi adquirindo diferentes definições, ou melhor, definições
mais aprimoradas passaram a surgir, para JUNG (2009, p.3), “tecnologia é a
aplicação do conhecimento científico às propriedades da matéria e da energia, de
forma a serem desenvolvidos novos produtos e processos destinados a reduzir o
esforço humano”. Embasado nisso, é visível a grande importância da tecnologia em
nossas vidas atualmente, no entanto, não adianta possuirmos e não saber usufruí-la
de maneira, literalmente, racional, e é a partir de aí que englobamos a tecnologia
com um cunho educacional.
Mesmo inseridos em mundo altamente tecnológico, trabalhar a tecnologia
digital dentro da sala de aula, abrange desafios consideravelmente grandes, em
decorrência de muitos fatores, como: a falta de tecnologias digitais voltadas
especificamente ao ensino, ou ainda a falta de conhecimento de muitos professores
e alunos no manuseamento das tecnologias digitais que existem, então pensando
nisso, é necessário traçar o conceito de tecnologia digital no âmbito educacional.
Para Reis (2010):
A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se
restringe a ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo
cinema na promoção da educação. Entende-se tecnologia como sendo o
resultado da fusão entre ciência e técnica. O conceito de tecnologia
educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos
(técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem com
a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas
consequentes transformações culturais. (p.5-6)
Por isso, estudar acentuação é um tema deveras importante, pois ele irá
abranger todo o conjunto de palavras do léxico português, influenciando na
linguagem escrita e consequentemente comprometendo a leitura. Ou seja, para uma
boa leitura, é necessário o bom emprego da acentuação gráfica.
De qualquer maneira, mesmo já sendo comum a sua difusão em alguns
ambientes escolares, as TDICs precisam conquistar um espaço maior dentro do
campo educacional, pois não faz sentido estarmos inseridos na era da informação e
comunicação, mas o ensino ser ainda comprometido, quase inteiramente, à forma
tradicional de lecionar, pois os alunos não terão um desenvolvimento adequado. Elas
precisam acompanhar a forma como a sociedade caminha, pois de fato, como um
ser humano do século XIX detinha conhecimento é bem diferente de como outro do
século XXI detém, por exemplo. Para Milani (2012, p.60), “Com o avanço da ciência
[...] A sociedade tornava-se cada vez mais complexa e, os seres humanos, cada vez
menos conseguiam entender seu fluxo”. Extraindo a partir disso, que referente às
tecnologias o intuito será se desenvolver cada vez mais e quem não acompanhar,
seja no âmbito educacional, seja no âmbito social, ficará à mercê do
desenvolvimento da humanidade.
2. Metodologia
É válido dizer ainda que desde o primeiro encontro, foi deixado o aviso aos
estudantes que baixassem o software em seu celular e o utilizassem em casa no
intervalo de um encontro ao outro. E levando em conta que, infelizmente, o software
é incompatível com o sistema IOS e por haver estudantes que não possuíam
aparelhos celulares, decidiu-se aplicar a dinâmica com o aplicativo em grupo, a fim
de que todos os alunos fossem integrados e participassem da experiência, como já
dito anteriormente.
3. Análise de dados
4. Conclusão
ANJOS, Alexandre Martins do; SILVA, Glaucia Eunice Gonçalves da. Tecnologias
Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) na Educação. Mato Grosso:
UFMG, 2018.
CEZAR, Kelly Priscilla Lóddo; CALSA, Geiva Carolina; ROMUALDO, Edson Carlos.
Livro didático: seu papel nas aulas de acentuação gráfica. Curitiba: UFPR, 2009.
WIESE, Andréia Faxina; SILVA, Marcelo José da. Possibilidades e limites de uso
das tecnologias digitais na escola pública de Ensino Fundamental. UniCesumar:
Paraná, 2016.
.
Resumo: Para o presente artigo, buscou-se compreender como e até que ponto o
processo de utilização de programas como o Power point influenciam na didática
metodológica dos docentes em relação ao ensino presencial e remoto. Usou-se da
proposição de entrevistas aplicadas através de questionários, com professores de
língua portuguesa da educação básica, atuantes no ensino público e privado na cidade
de Itapecuru Mirim/MA. Com o objetivo de ratificar a introdução das tecnologias de
informação e comunicação (TIC) ao ensino da língua, mediante a presença dessas
ferramentas no cotidiano dos alunos. Uma vez que, essas tecnologias não devem ser
ignoradas no processo de ensino e aprendizagem, o presente estudo buscou trabalhar
essa questão no ponto de vista dos professores. Os questionários foram produzidos e
aplicados em uma perspectiva qualitativa, possibilitando que os profissionais
expusessem suas percepções individuais sobre o tema, objetivando dentre outros
aspectos, saber a frequência de utilização dessa ferramenta nas aulas, os critérios de
utilização, materiais produzidos e até mesmo as dificuldades enfrentadas ao utilizar
esses programas. Embasado nas concepções de autores como David, Levy e Cobucci,
é um artigo que expõe em âmbito vasto as TIC no ambiente escolar, destacando de
que forma essas novas tecnologias atuam na disseminação dos principais eixos da
linguagem. Trabalhando em desenvolver as potencialidades dos alunos, segundo a
cultura digital vigente no cenário atual.
1 INTRODUÇÃO
1
Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal do Maranhão – IFMA, aluna do curso de Letras da
UEMA. raianeholiveira01@gmail.com .
Por conseguinte, serão apresentadas concepções de alguns autores que retratarão
este cenário de maneira pertinente aos estudos propostos. Sobre qual é a real atuação
das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no processo de ensino e
aprendizagem.
Trataremos, então, sobre a necessidade dos profissionais envolvidos na
educação fazerem uso dessas tecnologias a fim de proporcionar aos discentes uma
amplitude no processo de aprendizagem, através do estabelecimento de conexões
entre as informações e a diversidade de conteúdos trabalhados e absorvidos em sala de
aula (LÉVY, 1999; CRUZ, 2008).
Além de aprofundar conceitos ligados à disseminação do ensino da língua, em
relação ao ensino tradicional, também serão abordados aspectos do ensino remoto,
tanto como um viés emergencial, como enquanto uma modalidade de ensino que
persiste até os dias de hoje.
Em relação ao ensino de língua portuguesa, será destacada a importância de ter a
escola como ambiente norteador para a preparação dos alunos para atuarem com
competência nos denominados eixos da linguagem. Sendo eles, a leitura, a produção
dos textos, a oralidade dos alunos e por fim, a análise linguística (COBUCCI, 2022).
Para que, assim, o presente estudo explicite como e até que ponto as TIC,
especificamente programas como o Power Point agem nesse processo, considerando o
momento de expansão da cultura digital vigente.
Dessa forma, o artigo tem como objetivo, além de levantar discussões
pertinentes à referida temática, também tentar compreender as múltiplas funções
linguísticas dentro do ensino de língua portuguesa que essas ferramentas tecnológicas
tem. Despertar um senso crítico nos educadores e alunos que tiverem acesso ao
material discorrido, para que dessa forma, possa ser assegurada a participação das
tecnologias de informação e comunicação (TIC) no aperfeiçoamento das práticas
pedagógicas dos professores atualmente.
Fundamenta-se, portanto, que o papel dessas TIC está ligado a uma adaptação
necessária para a denominada cultura contemporânea. Que, assim como o trecho
discorre, foi instaurada através das novas tecnologias que abraçam os mais diversos
meios sociais.
Partindo do pressuposto de ver as TIC como algo recorrente na realidade
humana, pontua-se a presença desses mecanismos nos âmbitos educacionais da
atualidade. Uma vez que, essas mesmas tecnologias antes citadas, são mais que uma
realidade no contexto de vida de cada criança e jovem das escolas nos dias de hoje.
Um fato, que torna ainda mais complexo o processo de ensino e aprendizagem
executado entre alunos e professores.
Em uma perspectiva de ensino presencial, tem-se a noção dos novos métodos
que impulsionam novas formas de letramento, assim como destaca (BRASIL, 2018).
O documento ratifica em sua legitimidade, que as práticas voltadas para a nova cultura
digital no currículo dos alunos não contribui somente para que haja uma participação
mais efetiva e crítica nas práticas contemporâneas de linguagem, mas também permite
que esses discentes possam ter uma noção de que são mais do que somente usuários
de língua e de linguagens mas sim que eles podem criar, modificar e mesclar.
Produzindo sentidos, o que dentre outras coisas, está atrelado ao desenvolvimento da
criatividade do indivíduo.
A esse respeito, David (2020) destaca que:
4 METODOLOGIA
5 RESULTADOS OBTIDOS
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
E-mail: bcsaantos07@gmail.com
E-mail:
emanuellevale05@gmail.com
Resumo
Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar como o uso de tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDICs) no meio escolar pode ajudar no desenvolvimento da
aprendizagem e como usar esse novo método de estudo na sala de aula. O presente estudo
foi efetuado com alunos do 7°, 8° e 9°ano do ensino fundamental do município de
Itapecuru Mirim-MA, executado por alunas da Universidade Estadual do Maranhão que
usaram como recurso os aplicativos Acentuando e Padlet para alcançar os resultados aqui
obtidos.
JORDÃO (2009, p.12) Afirma que, a formação do professor deve ocorrer de forma
permanente e para a vida toda. Sempre surgirão novos recursos, novas tecnologias e novas
estratégias de ensino e aprendizagem. O professor precisa ser um pesquisador
permanente, que busca novas formas de ensinar e apoiar alunos em seu processo de
aprendizagem.
Mudando e transformando a vida de todos, a tecnologia está cada vez mais evidente na
vida das pessoas, e principalmente da nova geração de jovens e adolescentes. Hoje em
dia é difícil ver alguém que não tem acesso a internet, smartphones, tablets, em várias
escolas do Brasil e do mundo podemos observar a utilização permanente desses
equipamentos.
O professor deve usar as TDICs ao seu favor em sala de aula e assim através dela
conseguir tornar suas aulas mais dinâmicas e interativas com o intuito de desenvolver
cada vez mais a aprendizagem do aluno. Precisamos ver o uso de tecnologias como uma
aliada á educação e explorar o seu uso.
MACHADO (2010, p.16) diz que “o domínio das tecnologias é hoje tão fundamental para
o desenvolvimento dos indivíduos quanto o domínio da leitura e da escrita”, então
também se torna papel da escola trabalhar com seus alunos o letramento digital e fazê-los
capaz de dominar essa necessidade. o vasto mundo de possibilidades de novos
conhecimentos que ela pode nos ofertar.
É por isso que a criação de aplicativos voltados para a educação está cada vez mais
proporcional, as empresas do ramo tecnológico estão a todo momento lançando um
aplicativo novo que possa auxiliar os estudantes no ensino e aprendizagem. Nesse
contexto, podemos perceber a importância da era tecnológica para a educação em especial
o uso de aplicativos.
É nítido que o Brasil ainda se encontra atrasado em relação ao uso de tecnologias digitais
em escolas, mas sabemos também que precisamos mudar esse número e que precisamos
o mais rápido possível adaptar a nossa classe estudantil as novas ferramentas de
aprendizagem, ferramentas essas que vem sendo de muita importância e eficácia no
desenvolvimento da educação de muitos países, e que precisam ser aplicadas aqui no
Brasil. É importante lembrar que é direito do aluno que essa competência seja
desenvolvida, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) compreende o
desenvolvimento do uso de TDICs no âmbito escolar de uma forma crítica, reflexiva e
responsável.
2. Referencial teórico
SERAFIM E SOUSA (2011, p.19) em seus estudos sobre tecnologias digitais na educação
afirma que “A sociedade que se configura exige que a educação prepare o aluno para
enfrentar novas situações a cada dia. Assim deixa de ser sinônimo de transferência de
informação e adquire o caráter de renovação constante.” É justamente nessa perspectiva
que a sociedade busca que a educação prepare os alunos para estarem preparados para o
mundo, e se hoje estamos na era digital consequentemente nossas escolas tem que estar
preparadas para trabalhar o uso de ferramentas tecnológicas no trabalho de ensino-
aprendizagem.
As TDICs nos traz uma variedade incalculável de conhecimentos, trazer isso para o
ambiente escolar é abrir a janela do mundo para nossas crianças e adolescentes, isso
requer dos profissionais de educação uma preparação e que tenham suporte para poder
trabalhar com essas novas ferramentas de forma segura. Um dos objetivos da escola é que
seus alunos adquiram conhecimento, e as tecnologias digitais elas conseguem justamente
trazer isso de uma forma muito vasta e interativa que faz com que seja também alcançado
um desempenho do aluno.
LIRA (2018, p.11) “Partindo da ideia, de que a educação é um ato comprometido com o
ser humano, não se pode esquecer que somos seres inacabados, que estamos em constante
aprendizagem, e as novas tecnologias estão inseridas em nosso cotidiano e funcionam
como um desafio imposto a todos, sem pedir licença, vem de forma veloz e precisamos
acompanha-la. Porém, acompanha-la não é saber que existe, é termos acesso e usá-las de
forma criativa, que contribua para nosso desenvolvimento social e educacional.” A escola
é um ambiente de aprendizagem e trazer para dentro das salas de aula uma nova realidade
de aprendizagem com ferramentas tecnológicas é também situar o aluno no mundo em
que vivemos.
Também devemos olhar pelo lado dos benefícios que as TDICs trazem para o ambiente
escolar, melhorando o trabalho pedagógico, a relação professor x aluno, o interesse do
aluno dentro da sala de aula, o grande campo de conhecimento que eles tem dentro do
uso de internet feito com segurança, aulas mais dinâmicas e interativas, o
desenvolvimento que o aluno tem dentro daquela área que está sendo trabalhada, e muitos
outros benefícios que o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação trazem
para a vida desses alunos.
LIRA (2018, p.19) “ É inegável que as tecnologias colaboram muito em nossa sociedade,
mas, é necessário envolvimento de todos os participantes no processo de ensino e
aprendizagem, para buscar práticas inovadoras que colaborem e busquem o domínio das
tecnologias, para favorecer o ensino e o desempenho por parte do educador em sala de
aula, frente a essas novas tecnologias, a mediação do conhecimento será concretizada e o
aluno será capaz de desfrutar desse novo universo, através das ferramentas digitais.” Para
que isso aconteça precisamos que os profissionais da educação tenham domínio sobre as
tecnologias digitais e comecem a colocá-las em prática na sala de aula através de
planejamentos e organização.
É notável que o uso de TDICs nas escolas trás novos saberes a práticas educacionais e
um grande campo de novos conhecimentos para os educandos, também abre novos
caminhos, novas perspectivas e oportunidades na vida do aluno, pois o conhecimento
adquirido na escola será levado e colocado em prática em outras áreas de sua vida, serve
como uma preparação futura para este aluno que também poderá usar o conhecimento
adquirido em práticas profissionais pois sabemos que o mercado de trabalho procura
pessoas cada vez mais capacitadas e com habilidades em tecnologias.
SERAFIM E SOUSA (2011, p.25) “O espaço educativo escolar deveria ser constituído
de ambientes de troca de saberes e construção de reflexões e práticas transformadoras.
No entanto, os alunos, muitas vezes, não encontram um ambiente em que possam discutir
suas ideias e participar do ato de aprender, mutuamente. Um dos problemas mais
debatidos quando se fala em escola e os jovens de hoje é justamente o distanciamento que
há entre a cultura escolar e a cultura da juventude. Os conteúdos e conceitos aprendidos
em sala de aula muitas vezes não fazem sentido para estes jovens que almejam um futuro
que na maioria das vezes não está ligado ou relacionado com o que veem nas salas de
aula.”
SILVA E CORREA (2014, p. 26) “Muitas das perspectivas pensadas sobre as tecnologias
como processo formativo foram cumpridas. Vê-se como exemplo a educação à distância,
livros digitais, videoconferências, caixa eletrônico, correio eletrônico etc. Não se pode
esquecer, que agregados ao desenvolvimento tecnológico estão os problemas sociais que
também são provenientes dele.” Esses são exemplos de que tecnologias em todas as suas
inovações vêm dando muito certo, tudo que foi criado até aqui conseguiu um impacto
benéfico na sociedade, então agora chegou a hora da tecnologia começar a atuar nas
escolas brasileiras para que assim possamos alcançar um grande potencial de educação
dentro da sociedade, a escola é uma das melhores áreas para se trabalhar com TDICs
porque é na escola que conseguimos formar grande parte dos cidadãos da sociedade futura
e a tecnologia nos ajuda trazendo uma grande bagagem de conhecimento, de áreas de
estudos, ferramentas de aprendizagem e muitas outras opções para nos ajudar na formação
do estudante de hoje que será a sociedade adulta de amanhã.
A escola consegue ter esse potencial de ser formadora de consciência e conhecimento, ela
consegue alcançar em seus alunos áreas estratégicas que influenciam na formação da
criança e adolescente como pessoa, esse papel que a escola tem na vida do estudante é de
extrema importância e responsabilidade, portanto cabe aos responsáveis pela educação
estabelecer métodos e fornecer uma estrutura adequada para que os professores consigam
transferir uma educação de qualidade para os nossos estudantes, também vale lembrar
que cabe a sociedade cobrar que essa educação de qualidade que é direito de nossas
crianças e adolescentes seja a eles fornecidas.
Dentro de todos esses e muitos outros motivos que temos para usar tecnologias digitais
na escola, ainda me pergunto porque um país como o Brasil ainda se mantém tão atrasado
nessa questão? e essa grande defasagem é ainda maior em cidades pequenas como
Itapecuru Mirim-MA e tantas outras que precisam de grandes planejamentos e execuções
nessa área para que assim possa ser desenvolvida uma educação digital nas escolas.
3. Metodologia
Para realizar este presente estudo buscamos meios para que pudéssemos analisar o nível
de conhecimento dos alunos sobre tecnologias digitais de uso educativo, e se dentro das
escolas que eles estudavam estava sendo aplicado o uso de ferramentas digitais para
ajudar no processo de aprendizagem, também apresentamos a eles os aplicativos
educacionais Acentuando e Padlet para podermos trabalhar de uma forma prática e
participativa com os alunos.
3.1. Acentuando
3.2.Padlet
De início houve uma conversa com os alunos falando para eles sobre o uso de tecnologias
digitais na escola, em seguida foi aplicado um questionário para saber o nível de
conhecimento e de uso de tecnologias digitais desses alunos. Após o resultado do
questionário foi apresentado a eles o aplicativo Padlet, que é uma ferramenta digital que
pode ser usada de forma educativa nas escolas, esse aplicativo permite a criação de
murais, realização de atividades, permite curtidas, comentários e é de acesso gratuito. É
um aplicativo fácil de usar que permite que os alunos possam interagir entre si, também
é um meio de fugir da aula tradicional e passar a ter uma atividade diferente, mais
dinâmica e participativa.
Trazer para o ambiente escolar aplicativos como o Acentuando e o Padlet não foi uma
tarefa tão simples assim pois algumas dificuldades foram encontradas, porém apesar das
dificuldades podemos perceber o quão foi receptível e aceita por parte dos alunos que
gostaram muito de conhecer e usar os aplicativos aqui trabalhados, isso só nos mostra que
a maior barreira para aplicação de tecnologias digitais na escola não é por parte dos alunos
e sim pelos responsáveis da educação deste país que ainda não efetivaram um trabalho de
planejamento, organização, suporte e qualidade nessa área.
4. Análise de dados
O entrevistado discorre sobre o tema proposto com base nas informações que ele detém e
que no fundo são a verdadeira razão da entrevista (...) A entrevista é um encontro
entre duas pessoas , a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de
determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional (LAKATOS;
MARCONI, 1994, p. 195)
Quando questionados sobre a opinião deles a respeito do uso de celulares em sala de aula:
• 1. Metade dos alunos responderam que não acham nenhum problema em utilizar
o aparelho em sala, desde que saibam dosar e não deixarem que atrapalhe o
aprendizado;
• 2. A outra metade responderam que veem problemas do celular em sala de aula,
pois muitos alunos não sabem utilizar corretamente, e acabam por não
conseguirem usar o aparelho da maneira que é proposta e se deixam levar por
redes sociais e outros;
• 3. Ao serem questionados se os professores utilizam ou já utilizaram algum
aplicativo pedagógico 45,5% disserem que sim, e os outros 55% disseram que
não;
• 4. Sobre a influência do celular na vida do adolescente: Todos os
alunos responderam que acham sim, que o celular tem grande influência
sobre eles;
• 5. Questionados sobre como eles utilizam o celular na maior parte do tempo:
metade responderam para redes sociais e estudos e a outra metade para jogos e
estudos;
É nítido que os alunos estão bastante divididos em relação a esse tema, apesar
da tecnologia está bastante avançada ainda existe uma certa resistência em partes sobre
esse assunto, apesar da maioria dos alunos relatarem recorrer ao uso do smartphone
para estudar. Para Kenski (2015, p. 2) “A internet no sistema educativo pode ser apontada
a mais integrada, extensa e profunda ferramenta de aprendizado do mundo”.
O trabalho de Santos (2016) , investigou o uso dos dispositivos móveis em sala de aula
e Júnior (2017) realiza uma pesquisa sobre o uso do smartphone em sala de aula e
a influência que eles trazem sobre o processo de ensino e aprendizagem. Os dois
também chegaram a conclusão que é importante a incorporação dessas tecnologias no dia
a dia dos estudantes.
O desempenho geral dos estudantes foram de 62%. Podemos observar que apesar
da maioria dos relatos serem positivo ao uso de aplicativos para o ensino e aprendizagem,
ainda há muito a ser feito para que esses alunos possam ser mais conhecedores
da importância e do uso da acentuação gráfica ao ensino da língua portuguesa através
de jogos como esse que pode ser feito na sala de aula, com seus professores.
Dentro das expectativas e avanços tecnológicos que vem acontecendo no mundo todo
sabemos que estamos vivendo na era digital e que a sociedade precisa acompanhar essas
evoluções, um grande passo é desenvolver o uso de tecnologias digitais de aprendizagem
dentro das escolas preparando assim a nossa futura sociedade para um mundo mais
tecnológico, mas trazer o uso dessa nova forma de conhecimento para dentro das escolas
não será um trabalho tão simples assim, pois além de planejamento precisamos ter
professores capacitados para trabalhar esses novos mecanismos de estudos dentro das
salas de aulas. Entrando nessa problemática foi realizado uma mera pesquisa com alunos
do 9°ano do ensino fundamental com faixa etária entre 14 e 15 anos para que possamos
analisar o nível de conhecimento e aceitação do público escolar com o uso de tecnologias
digitais de aprendizagem na escola, para avaliar esses alunos foi feito um questionário
para assim termos consciência do real conhecimento deles sobre tecnologias digitais,
também usamos o aplicativo “Padlet” para a realização de atividades.
4.2.1. Padlet
Criado em 2012 por Nitesh Goel e Pranav Piyush, o Padlet é uma ferramenta digital de
construção de murais virtuais dinâmicos e interativos que registra, guarda e compartilha,
permite também curtidas, comentários e avaliações.
Colocar em prática o uso de ferramentas como o Padlet, entre outros aplicativos em sala
de aula, requer além de profissionais qualificados, uma base de planejamentos para a
escolha do aplicativo que melhor se qualifica para o desenvolvimento da aprendizagem
do aluno. Sabemos que com o avanço do uso da internet muitas pessoas fazem mal uso
da internet e alguns aplicativos, portanto precisamos trabalhar a educação digital com
nossas crianças e adolescentes apresentando-as ferramentas para ajuda-las no crescimento
e desenvolvimento das disciplinas em sala de aula.
Portanto sabemos que é direito do aluno e do professor fazer uso de tecnologia digitais
de informação e comunicação na escola, agora cabe a nossa a sociedade a exigir que esse
direito seja cumprido.
Dentro da pesquisa realizada na escola podemos perceber que apenas 40% dos alunos
possuem celular (smartphone) próprio dificultando assim o método de estudo através de
aplicativos, já que não conseguimos alcançar o numero total de alunos que tenham
smartphones para usar de uma forma educativa junto com os aplicativo de aprendizagem
em sala de aula. Essa problemática é um dos motivos pelos quais alguns professores não
trabalham com esse tipo de ferramenta para ministrar suas aulas e atividade, muitos
também alegam quem uma boa parte dos alunos ainda não tem maturidade o suficiente
para fazer uso de Internet na escola, que na verdade os poucos alunos que levam celular
para escola alguns acabam tendo problemas de distração durante a aula.
Para impulsionar aqueles que ainda tem um pouco de dúvida podemos citar como
exemplo as escolas de Huntsville, no Alabama que adaptou suas escolas a “conversão
digital” trocando os livros por laptop ou tablets e tendo um aumento de proficiência em
matemática de 48% para 78%, e no quesito leitura o aumento foi de 46% para 66%.
Precisamos começar a adaptação das nossas escolas para conseguir assim fazer o uso de
tecnologias digitais de aprendizagem com nossos alunos, mostrar para eles as mais
diversas formas que se tem de aprender, que internet não serve somente para distração
mas que ela é uma ferramenta que vai muito além disso, que no papel da educação ela é
uma aliada de muita importância e que precisa ser usada com responsabilidade e
segurança por todos.
Após o questionário ser aplicado, conversamos com os alunos sobre o uso de tecnologias
digitais na sala de aula, depois dessa conversa que foi muita interativa resolvemos fazer
um teste com o aplicativo Padlet para analisar como seria o contato desses alunos com
esse nova ferramenta de aprendizagem. Tivemos o primeiro obstáculo, alguns dos alunos
não tinham aparelho celular (smartphone) porém explicamos e mostramos como era o
aplicativo, disponibilizamos o link no grupo da sala, não foi imposto que seria obrigatório
os alunos responderem mais sim àqueles que quisessem, pudesse e se sente-se a vontade,
e por mais impressionante tivemos uma grande aceitação com 82% dos alunos usando o
aplicativo Padlet. Esse resultado somente nos mostra o quanto é possível e necessário
trazer essas ferramentas de aprendizagem para sala de aula. Alguns alunos comentaram
como foi essa nova experiência (todos os relatos trazidos até aqui foram autorizado pelo
os responsáveis dos adolescentes):
“Gostei bastante, é bacana esse aplicativo, eu só usava meu celular para jogar minha tia
e minha vó até brigam comigo por causa disso, mas agora vou mostrar pra elas esse
aplicativo.” (Pedro Guilherme Silva, 14 anos)
“Eu uso muito meu celular para mexer no “Instagram” e fazer alguns vídeos no “Tik
Tok”, somente hoje usei para algo importante na escola, agora vou usar mais vezes, gostei
muito.” (Camilly Vitória S. Cunha14 anos)
“ Eu gostei muito de poder aprender dessa forma, queria que todas as nossas aulas fossem
assim, não ia ser tão chato porque tem algumas aulas que dar é sono.” (Dayvid Gustavo
S. Silva, 15 anos)
“Eu já vi na TV que tem uns países aí que as crianças usam notebooks, tablets essas coisas
na escola, eu queria que aqui também fosse assim.” (Maria Júlia F. Gomes, 14 anos)
Com base em toda essa experiência até aqui sabemos hoje o quão é importante trabalhar
de forma dinâmica com nossos alunos, talvez por isso a grande aceitação deles em estudar
através de ferramentas digitais pois possibilita uma forma muito interativa e dinâmica
entre os alunos e professores tornando assim o ensino/aprendizagem mais prazeroso,
chamando muito mais a atenção dos alunos e a sua a busca pelo conhecimento.
5. Conclusão
O estudo aqui apresentado buscou por meio de pesquisas e prática analisar como anda o
desenvolvimento de tecnologias digitais nas escolas públicas do município de Itapecuru-
Mirim-Ma. Chegamos a conclusão de que precisamos de políticas públicas de educação
efetivas nessa área voltada a tecnologia na educação para que possa ser colocado em
prática o desenvolvimento da aprendizagem usando tecnologias digitais de informação
comunicação dentro das escolas.
É importante lembrar que sempre buscamos por melhorias na área da educação e hoje em
dia olhamos a tecnologia como a grande aliada na sala de aula para ajudar no
desenvolvimento e aprendizagem dos educandos, precisamos quebrar essas barreiras e
preconceitos que ainda existem em relação ao uso de tecnologias digitais de informação
e comunicação na escola.
Muitos falam por aí “ou aprendemos a usar a tecnologia em favor próprio, ou seremos
atropelados pelos avanços tecnológicos” que vocês possam refletir sobre esse
pensamento.
6. Referência Bibliografia
TOKARNI, M. Celular ganhar cada vez mais espaço nas escolas, mostra pesquisa.
2018.Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-08/celular-
ganha-cada-vez-mais-espaco-nas-escolas-mostra-pesquisa. Acesso em: 01 de Nov. 2022
SILVA, Reinaldo Francisco/Corrêa, Emilce Sena. Novas tecnologias e educação: A
evolução do processo de ensino e aprendizagem na sociedade contemporânea. Educação
e linguagem. 06/05/2014 (PDF)
Resumo: O artigo que será apresentado tem cunho bibliográfico, e coleta de dados voltadas a análise e o
uso das tecnologias digitais em forma de comunicação dentro do ensino de gêneros textuais em uma escola e
em sala de aula como um meio de construir o conhecimento e assim transformar o aluno em um protagonista
de seu aprendizado. Aborda também a reconfiguração cultural pela qual as escolas vêm passando as novas
práticas de ensino que é associada ao uso das tecnologias digitais. Ao final serão apresentados resultados de
pesquisas feitas para saber como a tecnologia e a utilização de aplicativos ajudam no aprendizado de alunos
na sala de aula do ensino fundamental. Foi realizado também um questionário aos professores sobre essas
tecnologias atuais onde podemos notar a maneira como eles conseguem adaptar os seus conteúdos as
tecnologias digitais da atualidade. As novas tecnologias vêm abrangendo todas as áreas do conhecimento e
assim novos gêneros textuais surgem com base nas necessidades de cada leitor.
1. INTRODUÇÃO
Dentro da atualidade, as tecnologias vêm fornecendo vários tipos de mídias que são
utilizadas em todo o mundo, trazendo consigo informações sobre as inúmeras áreas do
conhecimento. As mais variadas pessoas existentes no mundo possuem diferentes aparatos
tecnológicos como por exemplo um computador ou celular, e muitas dela com acesso direto
a internet, dessa forma a inserção do homem em um mundo multicultural acontece. A vida
passa a ter dimensões digitais e virtuais como consequência e vem gradativamente
incorporando no cotidiano de cada um. Desde o surgimento, crescimento e a rápida difusão
de novas tecnologias que se tornam a cada dia mais fácil acessa-las passamos a ter um novo
entendimento sobre as práticas discursivas e de letramento.
De acordo com (ECO, 1996), esse fato vem se enriquecendo quando nós voltamos aos
contextos educacionais, pois essas mídias se constituem como um canal eficiente para as
práticas pedagógicas. Há um tempo atrás essas tecnologias eram vistas de forma
preconceituosa e considerada como elementos que matariam a escrita e leitura dos serem
humanos, era vista como algo que faria as pessoas perderem a sua prática.
Porém o que ocorreu de verdade foi uma maior diversidade nas formas de ler e escrever,
junto com essas novas tecnologias surgiram vários gêneros textuais para que pudessem
atender a as necessidades de seus usuários, tendo como exemplo um site ou e-mail que
podem ser entendidos como ferramentas da atualidade voltadas ao aprendizado dos alunos.
Então é muito importante que cada professor esteja sempre ciente as mudanças sociais e
culturais que veem sendo apresentadas através da inserção das novas tecnologias dentro do
nosso cotidiano e assim saibam usa-la a favor do ensino para poder construir uma
aprendizagem significativa por parte de seus alunos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
GÊNERO TEXTUAL: TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
De acordo com MARCUSHI (2002), ele afirma que para que possamos tratar de gêneros
textuais precisamos nos basear em um modelo funcionalista da linguagem, diz também
que os gêneros textuais são eventos maleáveis, advindas das necessidades e das
atividades socioculturais de cada uma das comunidades, que foram influenciados pelas
inovações tecnológicas.
Bakhtin (1992), ele foi um dos primeiros a trazer as noções de gênero textual, dessa
forma na qual entendemos e utilizamos hoje. Ele considerava os gêneros textuais como
numerosos e diversificados pois se relacionavam á própria atividade humana, então ele
destaca a seguinte afirmação no trecho a seguir:
Todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão
relacionadas com a utilização da língua. Não é de se surpreender que o caráter e
os modos dessa utilização sejam tão variados como as próprias esferas da
atividade humana [...]. O enunciado reflete as condições específicas e as
finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo temático e por
seu estilo verbal, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais,
fraseológicos e gramaticais – mas também, e sobretudo, por sua construção
composicional. (BAKHTIN, 1992, p. 34).
Segundo PEREIRA (2008), os gêneros textuais são considerados estruturas dinâmicas que
foram moldadas a partir das necessidades discursivas dos interlocutores. Teve sua criação e
mudança atrelada às mudanças sociais e culturais da sociedade, e temos assim uma outra
definição de gênero textual que foi dada por MARCUSHI (2002, P.78):
[...]. usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga
para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que
apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição característica.
Assim podemos então perceber a grande variedade existente entre os gêneros textuais, que
podemos encontrar em inúmeras formas de comunicação, como por exemplo: e-mails, um
pequeno bilhete, uma canção ou um mero outdoor, que são considerados gêneros textuais
diferentes. Onde cada um deles é utilizado em um contexto e uma prática social específica
e que se modifica conforme o surgimento das necessidades humana.
Marcuschi (2002, apud PEREIRA, 2008), faz a seguinte afirmação os “novos gêneros”
possuem velhas bases. Ele quer dizer que as inovações tecnológicas que vem surgindo a
todo o instante e favorecem o surgimento de novos gêneros. Junto com esse avanço surgiram
novas formas de inovar, mas que não podem ser consideradas totalmente novas, pois é
existente uma assimilação de propriedades de um gênero na formação de outro.
Então Marcuschi esclarece que: as formas, funções, suporte e ambientes em que os textos
surgem determinam o seu gênero. Então podemos destacar a diferença que se estabelece
entre tipo textual e gênero textual, ele entende que o tipo é representado pelo aspecto formal
e estrutural da língua como uma forma de construção teórica que é definida pela natureza
linguística de sua composição, assim podemos considerar tipos textuais a narração,
exposição, argumentação, descrição e a injunção. Se tratando então dessa esfera nos
deparamos com vários tipos de gênero, como, blogs, e-mails e sites, que abrangem várias
possibilidades de comunicação.
Segundo KLEIMAN, apud Soares (2002, p.144), pode ser definido como letramento o “o
conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto os sistemas simbólico e quandoa
tecnologia, em contextos específicos, para os objetivos específicos”. Dessa forma a leitura
passa por um processo intrínseco que está ligado à escrita fazendo parte do
desenvolvimento linguístico do indivíduo.
MORO et al. (1999, p.13), afirma que o simples ato de ler vem trazendo uma aglomeração
nos aspectos ideológicos, culturais e filosóficos que serão capazes de compor o
pensamento humano e é exigido como consequência uma posição crítica de ser leitor. Nos
dias atuais, as crianças já vem de seu nascimento inseridas em inúmero aparatos
tecnológicos, o livro e o papel os mesmos que costumavam ser seu primeiro contato coma
leitura, esses que muitas vezes hoje não é mais. Essas crianças desde muito novinhas jásão
influenciadas a “mexer” nos celulares e tabletes, desse modo podemos perceber o processo
que ocorre na formação dos leitores.
Assim é interessante ressaltarmos que o contato físico com os textos passa a ser alterado,
acabamos perdendo o prazer de manusear as folhas de um jornal e livros, voltando nossa
atenção as necessidades de outros elementos como telas, mouses e teclados ao
configuramos ou mudarmos de páginas.
Existem pessoas que ainda chamam esse fenômeno de multiletramento, assim explica Rojo
(2004, p.31):
[...] ‘multiletramento’, aqui, significa que compreender e produzir textos não se restringe ao trato do
verbal oral e escrito, mas à capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de
linguagens – oral, escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, infográficos, etc. – para delas
tirar sentido.
Este tipo de reconhecimento vem trazendo reflexões aos contextos de realização da língua,
tendo como principio a sua modalidade escrita, que hoje ocorre de diferente maneiras como
oral e na comunicação visual, e observa como se desenrola a sua interaçãocom o mundo.
2.3 TDIC no Ensino da Língua Portuguesa
Aquilo que cada aluno adquire nas aulas de língua portuguesa tem por dever prepará-lo
para que ele saiba se comunicar tanto dentro da escola com em sua vida social fora dela,
em um ambiente familiar ou em seu local de trabalho e isso inclui as mídias digitais, pois
hoje elas constituem as várias ferramentas de comunicação que são indispensáveis.
que o aluno tome a língua escrita e oral, bem como outros sistemas semióticos,
como objeto de ensino/estudo/aprendizagem, numa abordagem que envolva ora
ações metalinguísticas (de descrição e reflexão sistemática sobre aspectos
linguísticos), ora ações epilinguísticas (de reflexão sobre o uso de um dado recurso
linguístico, no processomesmo de enunciação e no interior da prática em que ele
se dá), conforme o propósito e a natureza da investigação empreendida pelo aluno
e dos saberes a serem construídos. (grifo meu)
Dessa forma o trabalho de cada professor de língua portuguesa ultrapassa o ensino dos
gêneros textuais lineares para os hipertextos e os novos gêneros discursivos como chats,
twits e posts, pois as tecnologias vem proporcionando novas maneiras de apresentar e
representar maneiras de leitura e escrita.
3. METODOLOGIA
Este trabalho tem por seu objetivo fazer uma análise sobre o uso das tecnologias digitais
existente na atualidade e comunicação no ensino de gêneros textuais dentro das escolas,
mostrando as iniciativas de trabalho, podendo então identificar as facilidades e
dificuldades encontradas. Tendo como objetividade a integração das tecnologias e
conteúdos ministrados em sala de aula, descrevendo as mídias digitais existentes no
cotidiano escolar, podendo observar e relatar o uso delas dentro do processo de ensino e
aprendizagem da língua portuguesa através de uma breve análise de questionários
aplicados para professores e alunos e uma revisão de literatura.
4. ANÁLISE DE DADOS
Foram lançados questionários para professores e alunos sobre suas tecnologias preferidas
para aprendizado e repasse de conteúdos em sala de aula, e os aplicativos foram Google
Forms X Kahoot.
• PROFESSORES
QUAL A FORMAÇÃO?
• ALUNOS:
ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO C:
• KAHOOT
• ALUNO A:
ALUNO B:
ALUNO C:
Podemos concluir então que sim ambas as tecnologias são importantes e utilizadas em
sala de aula, mas conforme os resultados o Kahoot se destaca por suas variadas
funcionalidades.
5. REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Gêneros do discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
Itapecuru Mirim
2022
ELANDIA ALBUQUERQUE DA SILVA
Itapecuru Mirim
2022
RESUMO
Atualmente, as tecnologias digitais tem feito parte do processo de ensino e
aprendizagem, sendo meio de suporte para professores e alunos. É uma parceria
que tem dado certo em sala de aula. No entanto, notou-se, que os aplicativos de
mensagens como; o WhatsApp tem influenciado negativamente na qualidade da
escrita de alunos, como erros de ortografia, palavras abreviadas, falta de
acentuação e pontuação tem feito parte da rotina dos estudantes do segundo ano
do Ensino Médio da escola Newton Neves, Anexo Povoado Leite. Diante disso, esse
artigo tem como objetivo analisar a escrita formal dos estudantes, tendo como base
as informações fornecidas pelo grupo de whatsApp e as anotações feitas por eles
nos cadernos.
Palavras- chave: WhatsApp; escrita formal; linguagem virtual.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................... 5
3 METODOLOGIA ............................................................................................................................... 8
4 ANÁLISE DE DADOS ...................................................................................................................... 8
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 13
5
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PRENSKY (2001), diz que os estudantes atuais são “nativos digitais”, pois
fazem parte da geração que nasceu com a tecnologia. Ensinar alunos dessa
geração não é tarefa fácil, já que os professores não conhecem o perfil dos
estudantes e, além disso, precisam se fazer presentes na realidade deles,
compartilhando informações para só então, conseguir orientá-los de maneira ativa e
dinâmica. Quanto a isso, Moran diz:
3 METODOLOGIA
4 ANÁLISE DE DADOS
Como foi dito, essa pesquisa dividiu-se em três etapas, e, a análise se dará
em três etapas. Primeiramente, foi observado as mensagens entres alunos e seus
professores, de qualquer área, em conversas do WhatsApp, contastou-se que, os
erros não eram relevantes e que só importava a comunicação. Oriundos dos dois
lados, os desacertos passam despercebidos ou inequivocavelmente não são
corrigidos porque fazem parte apenas de uma conversa informal, o que se torna
fator determinante para falhas na escrita padrão.
9
É sabido que os alunos só são avaliados na sala de aula e que nem sempre é
um processo contínuo, o que atualmente, é uma falha no processo escolar. Pois,
estar por dentro daquilo que acontece na realidade do estudante é parte do campo
educacional. Além disso, o processo de ensino e aprendizagem envolve todo o
contexto em que o adolescente está inserido e diagnosticar quais fatores estão por
trás de possíveis erros tanto na escrita, quanto na fala ou comportamento possibilita
uma maior eficácia em resultados antes almejados.
Partindo para a segunda fase, foram analisados os cadernos escolares dos
alunos que estavam no grupo para saber se a escrita digital estava de fato
influenciando na escrita padrão. Obteve-se o resultado positivo para a hipótese
dessa etapa. Foi encontrado todas os erros que estavam presentes nas conversas
do WhatsApp. Tais como: ausência de pontuação, escrita abreviada e, letras
faltando, a exemplo, o (r) em finais de palavras e, acréscimo de letras.
Observou-se ainda, que os alunos não tinham seus cadernos revisados pelos
professores e, que quando acontecia era só o famoso “visto” sem nenhuma leitura
do que estava escrito e até mesmo, o “muito bom” no canto do caderno, indicando
que tinham olhado o texto ou atividade e que, não continha nenhum erro ou que
estava dentro do exigido. Analisando as atividades referentes a alguma nota, foram
encontrados pequenos traços de caneta vermelha que, sinalizavam algum tipo de
correção por parte dos professores, mas as palavras marcadas como erradas não
apareciam de forma correta na maioria dos cadernos revisados.
Segundo os próprios estudantes, os professores “só olhavam os cadernos
para saber se as atividades estavam todas respondidas, se a aula estava transcrita,
nunca era uma leitura de fato. Os alunos ainda relatam que, muitas das vezes se
sentem aliviados porque sabem dos erros que os professores podem encontrar, pois
escrevem abreviados quando estão com preguiça ou quando não gostam das aulas
e que só tentam escrever corretamente quando vale nota.” ( relato dos alunos. Grifo
meu).
A última etapa, contou com um pequeno questionário, composto por seis
perguntas objetivas e uma subjetiva, às quais foram atribuídas aos alunos. De forma
simples, individual e, sem interferência todas foram respondidas. Passamos aos
resultados obtidos.
Questionados se usavam palavras abreviadas no WhatsApp, todo responderam que
sim. Oralmente acrescentaram que, “é normal, mais rápido e até mesmo mais fácil e,
10
já que não vale nota não tem porque escrever certo, ninguém se importa” (grifo
meu). Vale ressaltar, que houve dificuldade de compreender a pergunta, pois a
maioria não sabia o que significa a palavra “abreviação”.
A segunda pergunta tratava sobre o uso do WhatsApp, com qual frequência
eles usavam o aplicativo, 80% (oitenta por cento) dos alunos responderam que o
usam sempre, 10% ( dez por cento) às vezes, e 10% (dez por cento) quase nunca.
Gráfico 1
às vezes
80%
Nunca
20% Sim
40%
Não
40% Às vezes
Gráfico 3
Normal
40%
Mal
60%
Não faz difernça
Normal
Péssimo
40%
Não Faz
60% diferença
opinião crítica dos estudantes a respeito da linguagem digital. Sem citar nomes,
traremos as respostas obtidas, chamando-os de A1, A2 e, assim, por diante.
Na tabela acima, estão os dados dos alunos A1, e A2, as respostas foram
transcritas da mesma forma que eles responderam. Como observado, o aluno A1
utilizou a linguagem virtual, mesmo sem perceber; diferente do A2 que, escreveu do
jeito que fala no dia a dia, sem se preocupar com a grafia correta. Ambos os
estudantes apresentaram erros na escrita padrão, mas só o A1, usou os clichês dos
aplicativos de mensagens os (pq e tô).
Os estudantes A3, A4, A5, A6 e A7 relataram que, sua escrita piorou, pois às
vezes escrevem abreviado na escola por mera preguiça, e que os costumes do
WhatsApp acabam ficando na escrita e por isso, estão sempre abreviando. Apenas
o aluno A8 relatou que não fez diferença o uso do WhatsApp na sua escrita formal.
É importante ressaltar, que os dados estão de acordo com a escrita dos
estudantes que se submeteram ao questionário, nada foi alterado. Pois na última
pergunta estava sendo avaliada, também a escrita formal dos mesmos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Itapecuru–Mirim
2022
FERNANDA LETÍCIA DOS SANTOS DA SILVA
YOLI EMILLE SOUSA DIAS
Itapecuru–Mirim
2022
RESUMO
INTRODUÇÃO
A educação em todo o seu contexto volta-se para o aprimoramento dos
alunos e consequentemente visa um desenvolvimento social. Por anos e até os
dias atuais ela sofreu e sofre mudanças procurando melhorias para sua
aplicação e excelência nos resultados obtidos e nos almejados.
Concomitante os desejos de uma educação de qualidade dar-se também
pela necessidade de aprimorar a sociedade e suas ramificações, tecnologia,
economia, por exemplo. Por isso, em momentos, é confundida como um aparato
para solucionar problemas e não como um bem necessário para o
desenvolvimento humano.
Entre os métodos, o mais aclamado foi a ludicidade. Essa prática no ato
de educar facilita o aperfeiçoamento dos educandos, as crianças, pois utiliza de
brincadeiras para incentivá-los a descobrir as suas habilidades e as
subjetividades do próximo aceitando-as, assim como facilita a aprendizagem de
conhecimentos pragmáticos, disciplinas.
O lúdico não está presente desde os dias atuais, vários estudiosos a
investigaram até chegar a um consenso para conceituá-la. Também não foi
identificada a partir de teorias ou estudos complexos, mas sim através da
observância do cotidiano de uma criança e da interpretação dos meios de
passagem de conhecimento, assim como aquisição desses.
“O educador alemão Froebel (1782-1852) considerava as brincadeiras
como o primeiro recurso para a aprendizagem, foi pioneiro na introdução à
brincadeira no cotidiano escolar infantil” (LIMA, 2013, p. 34). Com esse
pensamento e implantação dessas práticas educativas (as brincadeiras e os
jogos) de uma maneira metódica, Froebel notou que pôde compilar com destreza
o desenvolvimento intelectual nas crianças, incluindo aquelas com dificuldades
de aprendizagem, pois ainda que de maneira subconsciente elas aprenderiam
algo proveitoso.
Na trajetória lúdica há pontos específicos que devem ser o foco, segundo
Sousa (2010, p. 64), Wallon argumenta que há três pilares importantes para o
desenvolvimento: afetividade, motricidade e inteligência, onde a última depende
diretamente do grau de apropriação que o sujeito faz dela e das experiências
vividas, de tal modo, a cada estágio há uma formulação de novos conhecimentos
e uma reorganizar dos já existentes.
Com isso o lúdico, os jogos apresentam-se como um grande aliado da
educação e um objeto de estudo a ser revisado e discutido. Por isso o presente
trabalho visa demonstrar os benefícios de jogos como Quatro fotos e uma
palavra e a plataforma meet no aprendizado de crianças do ensino fundamental
e seu desenvolvimento na leitura e escrita.
Referencial teórico
A ludicidade e os jogos como meios para o aprendizado
Sant’anna ( 2011, p.20), argumenta que a ludicidade perpassou épocas,
em cada uma refletindo o contexto histórico, ideologias do dia a dia de cada povo
de modo sucinto na formação educação de cada um. Ao passar dos anos ela
sofreu modificações e foi adaptada para casa momento e os sucessíveis
cenários sociais que representam o desenvolvimento histórico humano.
Quando diretamente ligados ao contexto escolar e consequentemente
metodológicos de ensino as brincadeiras possuem suas características natas
com o intuito de fazer com que um monte de diversão seja também um modo de
produção de saber e para a avaliação do desenvolvimento cognitivo do
educando. Não de um modo explícito, mas sigiloso por parte do educador.
Segundo Queiroz e Jordano (2005), o indivíduo desperta suas
competências e habilidades através do brincar. Um jogo ou brincadeira pode não
só ser utilizados para o lazer, mas se destinar concomitantemente a uma
finalidade educativa e contribuir com diversas áreas do conhecimento ao qual a
criança perpassa.
O Lúdico é tido como um meio em que o aprender se torna prazeroso,
onde as consequências no processo de ensino e aprendizado são representadas
em grande quantidade por pontos positivos. “A palavra lúdico se origina do latim
ludus que significa brincar” (SANT’ANNA e NASCIMENTO, 2011, p. 20).
O lúdico auxilia no processo propiciando o aprendizado sem que a criança
se sinta pressionada a desenvolver as habilidades desejadas pelo sistema
educacional, dando uma eficácia maior ao aperfeiçoamento cognitivo do alunado
sendo por tanto, uma ótima alternativa para aprimorar os conhecimentos
apresentados em sala de aula
METODOLOGIA
7 AVALIAÇÃO
No decorrer de todo o processo, os estudantes serão avaliados por meio
de observação direta e por meio de controle feito pelo professor, fundamentada
nos critérios de avaliação contínua, diagnóstica e formativa, baseadas em sua
participação nas atividades desenvolvidas, nas discussões promovidas em sala
e pelas contribuições feitas aos colegas. Serão analisados os seguintes
aspectos: Interesse e participação do aluno nas atividades propostas em sala;
Realização e conclusão das tarefas nos prazos determinados, compreensão da
proposta apresentada no jogo.
Organização
Pedir aos alunos que com o jogo baixado em seu smartphone executem-
no.
Material
Smartphone
caderno
caneta
Objetivo
Proporcionar aos educandos, sob uma perspectiva lúdica, o
desenvolvimento de leitura, organização de ideias, interpretação do texto e
ampliação de vocabulário.
Sugestão de desenvolvimento
Cada aluno inicia o jogo ao mesmo tempo e o professor estabelece um
tempo determinado para que os jogadores identifiquem o maior número de
enigmas possível para depois anotá-los no caderno e trabalhar frases com as
palavras encontradas.
METODOLÓGIA
ANÁLISE DE DADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das informações expostas este artigo teve como principal foco
destacar a importância da tecnologia nos dias atuais e de aplicativos
tecnológicos como os jogos ao público escolar foi profundamente impactado por
essa medida remota e essas alterações digitais que de certo modo foram
obrigatórios para serem usados como ferramentas do ensino e aprendizagem.
O Google Meet é de suma importância para o desenvolvimento
tecnológico de muitas atividades da interação entre alunos e professores algo no
qual era visto como o futuro hoje se tornou a realidade em que vivemos e que se
adequa de acordo com a necessidade da sociedade e dos alunos focando
basicamente na representatividade que os termos digitais têm.
O termo tecnologia é um processo abrangente que foca na aplicação da
ciência e dos conhecimentos em diversas áreas da vida com foco de alcançar
valioso os indivíduos e propósitos muito importantes.
Assim a importância vem do seu uso tanto no ambiente casual quanto no
ambiente profissional que transforma um trabalho padrão em algo dinâmico e
com um ótimo processo automático vendo termo técnica de estudo que é
justamente foco nas habilidades, métodos, e processos para os bens de serviço.
Espera-se que esse artigo possa ajudar no auxílio e e no desempenho dos
espaços de qualidade na interação dinâmica na sala de aula sejam elas remotas
ou não, nos estudos a metodologia que contemplam a diversidade de gêneros e
tipos textuais que compõem a língua tal como o uso de jogos a exemplo do
indicado neste artigo que promovam de maneira dinâmica e oportuna o
desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Jogos para Estimulação das Múltiplas inteligências.
Petrópolis: Vozes, 2008.
ANTUNES NETO, J.M.F. Sobre ensino, aprendizagem e a sociedade da
tecnologia: por que se refletir em tempo de pandemia? Revista Prospectus, v. 02, n. 01,
p. 28- 38, ago. /fev., 2020.
ALVES, L. Educação remota: entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas,
ARTIGO
ITAPECURU MIRIM
2022
GISELE VELOSO SANTOS
ITAPECURU MIRIM
2022
Tecnologias aplicadas ao ensino de Língua materna
O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO DE FIGURAS DE
LINGUAGEM: PLEONASMO E METONÍMIA
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo mostrar o uso das tecnologias no ensino
da língua portuguesa na escola, mas especificamente ao uso dos aplicativos
Google Meet e FormsApp para ensinar dentro da escola. Para a execução do
trabalho foi elaborado uma aula para alguns alunos do primeiro ano do ensino
médio, sobre as figuras de linguagem pleonasmo e metonímia, e realizada
através do aplicativo Google Meet, e elaborada questões com perguntas a
respeito do assunto no aplicativo FormsApp. Observamos que os alunos
tinham familiaridade com os aplicativos, no entanto o assunto ainda era algo
novo para eles.
Jacynhaaguiar2016@gmail.com
3 Profª. Doutora. claudiennediniz@gmail.com
INTRODUÇÃO
Foi a partir disse que decidimos falar sobre e utilizar o aplicativo Google
Meet, ele foi um dos grandes aliados para conseguir passar por esse período
sem ser tão prejudicado no campo do conhecimento, ou seja, ele ajudou no
processo de assistir aulas a distância e sem sair da sua própria casa. Sabemos
da sua importância. No entanto, neste artigo veremos a experiência de usá-lo
com alunos do ensino médio, juntamente com outro aplicativo que não é muito
conhecido o FormsApp,
No dia 10 de outubro de 2022 nos reunimos pela primeira vez para decidir
como iriamos fazer todo esse trabalho, pensamos primeiramente nos
aplicativos que iriamos utilizar, fizemos pesquisas, baixamos vários aplicativos
até que resolvemos usar o Google Meet pela grande importância que ele teve
durante a pandemia.
a) Pleonasmo b) Metonímia
a) Verdadeiro b) Falso
4- Na frase: “Comprei um refrigerante e ganhei grátis um copo.” É um
pleonasmo?
a) Verdadeiro b) Falso
Notamos que apesar do número de meninas ser maior que os dos meninos,
na quinta questão obtivemos um melhor resultado por parte dos meninos, pois
os dois garotos responderam corretamente, enquanto quatro das seis meninas
erraram. Já na sexta questão observamos que a dúvida prevaleceu entre
ambos os sexos, visto que, todos erraram a mesma questão.
Quanto a esta tabela, anexamos para que fique mais claro a situação de erros
e acertos em relação as questões. Notamos uma pequena diferença positiva de
respostas por parte dos que assistiram e não assistiram a aula.
CONCLUSÃO
Itapecuru Mirim
2022
IASMIM IZABELLE MATOS ABREU SILVA
TACYELLE COELHO VIANA
Itapecuru Mirim
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................05
3 METODOLOGIA .....................................................................09
4 ANÁLISE DE DADOS..............................................................10
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................14
REFERÊNCIAS .........................................................................15
RESUMO
SUMMARY
REFERENCIAL TEÓRICO
Os gêneros textuais, deve ser trabalhado de forma, que o aluno possa ser
participativo, visto que a tecnologia está diante dessa nova geração, deve
ser implementado tecnologias digitais no processo de ensino. Diante disso
o podcast é um ótimo recurso para trabalhar oralidade com os alunos.
O podcast é uma ferramenta digital voltado para gravar áudios, através de
um serviço de streaming, um desses programas voltados para gravação é
o aplicativo anchor.
Além do que foi exposto, também se pode usar a plataforma para criações
de apresentações e vídeos, onde o professor pode auxiliar seus alunos nas
atividades individuais e em trabalhos em equipe, de forma que a aula seja
mais criativa e demonstrativa.
METODOLOGIA
ANÁLISE DE RESULTADOS
Dessa forma, se faz ter uma análise a respeito de como introduzir essas
tecnologias dentro das salas de aulas, dinamizando onde o Aluno passa a
ser mais participativo, não adianta apenas chegar na sala de aula e
entregar uma aula sem ao menos ter uma interação com o professor, ou
seja, trazer essas abordagens é desenvolver a capacidade do aluno.
Dessa forma é papel da escola alfabetizar os alunos no contexto letrado é
levando em conta as práticas de leitura e escrita nas vidas cotidiana
fornecendo importância tanto no ensino quanto na aprendizagem dos
alunos.
A forma com que o professor está diante das dificuldades, favorece
habilidades já absolvidas por eles para garantir habilidades na construção
das aprendizagens.
A professora entrevistada, afirma que não utiliza podcast e outras
ferramentas digitais por acreditar que possui outros métodos para se
trabalhar com oralidade incluindo os trabalhos em grupo, ao analisar o
trabalho em grupo, mas se trabalharmos apenas com trabalhos em grupos
para explorar a oralidade dos alunos se tornaria algo monótono, enquanto
professor devo buscar instrumentos que são da realidade do aluno para o
contexto da sala de aula, visto que tende incentivar aquele aluno, a
conhecer, buscar.
Ampliando os limites do próprio conhecimento, da aquisição da linguagem
fluente despertando o espírito crítico, aumentando o vocabulário, dessa
forma desempenhando um papel imprescindível na aprendizagem e um
envolvimento integral do aluno possibilitando uma postura construtiva
refectiva frente à realidade.
De fato, o que se pretende com este artigo é visibilizar a importância de se
trabalhar as tecnologias no contexto escolar visibilizando os gêneros
textuais como uma facilitação é para a aprendizagem dos alunos visto que
os gêneros textuais são de grande relevância para a compreensão de
textos aprimora são de uma leitura rebuscada.
Os entrevistados não possuem características próprias de letrados digitais,
infelizmente a rede pública de ensino destaca, falta de recursos para se
trabalhar, mas como observado pode ser trabalhado a tecnologia com
diferentes maneiras.
É notável observar que ainda falta sim, estrutura e capacitação aos
professores para lidar com as variadas tecnologias impostas no âmbito
escolar seja pelo notebook, tablet ou celular, se deve aliar o que se tem
para buscar inovações dentro de um contexto escolar.
Enquanto o professor, não perceber que para a sua aula ser dinamizada
precisa buscar inovações o ensino não passará de uma monotonia onde os
professores apenas vão reproduzir.
Resumo
Palavras-chaves:
Introdução
1
Graduando em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
2
Nesse sentido, busca-se nesse trabalho trazer uma visão de como essas
tecnologias podem contribuir na prática dentro da sala de aula, tendo em vista
que as TDICs (Tecnologias digitais da informação e comunicação) estão cada
vez mais presentes dentro da esfera educacional, consequentemente abrindo
espaço para diversos tipos de letramento, e nesta produção iremos nos
compreender e discutir acerca do letramento digital e como a utilização de apps
e plataformas digitais podem ajudar no processo de ensino dentro da sala de
aula, sendo esses dois fatores bem presentes em diversos cantos da sociedade
e também na vivencia cotidiana dos discentes, e esses conceitos, talvez um
pouco distante do conhecimento de muitos, vem ganhando espaço nos campos
de pesquisas, pois a sociedade passou a ser dependente desses recursos
tecnológicos, onde as práticas sociais de leitura, ultrapassam as barreiras dos
3
É notório que os jovens nos dias atuais estão cada vez mais inseridos no
mundo das tecnologias, sendo elas jogos, aparelhos celulares, televisores,
computadores, robôs e vários outros aparelhos eletrônicos que surgem a cada
momento e são vendidos em larga escala e consumidos pela sociedade. E qual
é a relação desses jovens com essas tecnologias? E a sociedade em geral?
Como essas tecnologias estão influenciando a população? Quando vamos
analisar esses pontos, temos inúmeros meios de observar como essas pessoas
se inserem nesse mundo, pois todos nós temos em nosso cotidiano contato com
diversos jogos, meios sociais, nuvens, aparelhos de diversos tipos entre outras
4
porém, o digital nos oferece inúmeras opções que não conseguimos obter em
outros espaços.
Nessa visão, vemos então que apesar de não existir esse espaço físico
de interação e manuseio, o universo digital entrelaçado com o conhecimento
humano estão se inserindo no espaço geograficamente falando, e se
apropriando e criando novos meios e rumos dentro da sociedade, e esse espaço
é onde as pessoas estão constantemente se encontrando, ou seja a tecnologia
sendo relacionada ao conhecimento, inovam e abraçam a sociedade mostrando
um novo modo de convivência, e essa ideia é o que LEVY (1998) chama de
espaço do novo nomadismo.
E esse novo mundo está cada dia mais aparente dentro das mais várias
áreas da sociedade, trazendo novas visões e formas de interação e convivência
com o outro e consigo mesmo, mas vale ressaltar que, esse mundo assim como
o mundo real, contém uma diversidade de espaços, porém, contém muitos
perigos que precisam ser evitados pelos seus habitantes.
Percurso metodológico
Ciclo PDCA
ETAP
AÇÕES
AS
Planejar o trabalho a ser realizado com a
escolha do app e uma plano de ação elaborado, a
proposta foi levar em consideração a realidade
P
tecnológica e digital de cada aluno, debater em sala de
(PLAN)
aula o assunto a ser desenvolvido e posteriormente
realizar a atividade pela plataforma escolhida,
seguindo de uma análise de resultados.
Foi realizado o trabalho planejado de acordo
com o plano de ação estabelecido, onde a plataforma
D Kahoot foi a escolhida para o desenvolvimento desse
(DO) trabalho, elaborando a forma de aplicação do
questionário, debatendo em sala de aula a importância
do letramento digital seguindo da aplicação do Quiz.
Medir ou avaliar. Foi trabalhado de maneira fácil
e prática o desenvolvimento da pesquisa, onde
C
consideramos de forma positiva todos os pontos que
(CHECK)
buscamos avaliar com a pesquisa, e os passos
percorridos no processo de elaboração e aplicação do
11
Resultados
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Pouca habilidade
Habilidade
média Habilidade
positiva Alta habilidade
10%
20%
50%
20%
Entenderam quase tudo Entenderam tudo Entenderam Pouco Entenderam quase nada
Gráfico 3
Nota abaixo da média Nota média Nota acima da média Nota máxima
. 20%
. 50%
. 20%
. 10%
Neste quarto ponto podemos observar, que grande parte dos alunos que
participaram da atividade obtiveram notas acima da média, e apenas 10% dos
alunos não conseguiram alcançar a média de pontos no jogo.
É interessante observar que o próprio Kahoot disponibiliza os resultados
no final de cada rodada, trazendo um relatório parcial, como mostra o anexo B,
e também emite um relatório completo e detalhado pelo Exel no final de cada
partida, como ilustra o anexo C, apresentando o número exato de acertos e as
porcentagens juntamente com a pontuação. E é importante frisar, que a
plataforma também apresenta a opção de pontuação correspondente ao tempo
em que cada jogador demanda para responder as alternativas,
consequentemente aquele que responde em um período de tempo menor,
consegue pontuar e tentar chegar ao pódio no fim do jogo.
Analisando todos os pontos, vemos que os alunos conseguiram reagir de
forma positiva a esse formato de trabalho em sala de aula, fazendo com que o
conteúdo discutido pudesse ser fixado de uma maneira mais interativa e
divertida, proporcionado um bom rendimento de cada aluno.
Discursões
Diante de todos esses dados coletados, vemos que a tecnologia que hoje
se faz presente dentro de várias esferas da sociedade, contribui em diversas
formas para o processo em que ela é recorrida, bem como na sala de aula em
15
teórica e se possível, também de forma prática, pois cada aluno precisa ser
inserido nesse contexto.
Considerações finais
Referencias
LIRA, Marcia. Você sabe o que é Kahoot? Entenda aqui como funciona! B2B
Stack. 2021. Disponível em:< https://blog.b2bstack.com.br/kahoot/> Acesso em
18 de novembro de 2022.
BUILDING AN E-BOOK: the process of writing the book Manual for Preparing an
Undergraduate Course Term Paper
1
Mateus Lopes Nascimento
Maurício Silva 2
Orientadora: Claudiene Diniz da Silva 3
Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar o processo de elaboração do e-book Manual para
elaboração de trabalho de conclusão de curso de graduação: orientações para os concluintes do curso
de letras da Universidade Estadual do Maranhão, campus de Itapecuru Mirim – CESITA. Tal estudo se
mostra necessário pois ressalta a importância do livro digital como um recurso mais acessível na
divulgação de conhecimento. Para desenvolver esta pesquisa, recorremos principalmente ao
Regimento dos cursos de graduação da UEMA (2019) e a materiais que tratam sobre o surgimento e
modos de produção de um e-book. No decorrer do trabalho, faremos uso de conceitos como letramento
acadêmico, multisemiose e hipertextualidade. A nossa metodologia resulta em uma pesquisa de caráter
qualitativo, ou seja, é baseada na interpretação de uma experiência. Nossos dados mostram as etapas
de produção do já citado e-book, detalhando a importância de cada uma dessas fases e os cuidados
necessários durante o processo de criação desse tipo de material. Diante o exposto, podemos afirmar
a relevância das ferramentas digitais na produção e divulgação do conhecimento acadêmico.
Abstract: This work aims to present the elaboration process of the e-book Manual for the elaboration
of the conclusion work of the undergraduate course: guidelines for the students of the course of letters
of the State University of Maranhão, Itapecuru Mirim campus - CESITA. This study is necessary
because it highlights the importance of the digital book as a more accessible resource for the
dissemination of knowledge. To develop this research, we resorted mainly to the Rules of UEMA's
undergraduate courses (2019) and to materials that deal with the emergence and modes of production
of an e-book. Throughout the work, we will make use of concepts such as academic literacy,
multisemiosis, and hypertextuality. Our methodology results in a qualitative research, that is, it is based
on the interpretation of an experience. Our data shows the production stages of the aforementioned e-
book, detailing the importance of each of these stages and the care required during the process of
creating this type of material. In view of the above, we can affirm the relevance of digital tools in the
production and dissemination of academic knowledge.
1
Graduando no Curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela
Universidade Estadual do Maranhão. E-mail para contato: mateuslopesm82@gmail.com
2
Graduando no Curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela
Universidade Estadual do Maranhão. E-mail para contato: mauriciosilva2342@gamil.com
3
Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais e com Pós-Doutorado na mesma
instituição. Professora do Curso de Letras da Universidade Estadual do Maranhão. E-mail para contato:
claudiennediniz@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
O livro vem sendo utilizado como um dos mais importantes meios para a
comunicação escrita entre diversas sociedades há séculos. Ele é fruto do
desenvolvimento da escrita, aprimorado pelas técnicas de produção desse recurso.
Através dele, é possível repassarmos conhecimentos às pessoas e às futuras
gerações, não estando mais restritos à tradição oral.
Com o surgimento da internet e, consequentemente, das Tecnologias da
Informação e da Comunicação (TICs), surgiu uma nova forma de produzir livros.
Segundo Virginio e Nicolau (2012, p.1),
Desse modo, esse projeto pioneiro foi responsável pelo primeiro passo em
direção à utilização dos recursos tecnológicos para criação, disseminação e leitura de
livros em formato digital.
O e-book é um recurso valioso para divulgação do conhecimento e, no caso
do presente artigo, para a difusão de normas para elaboração de trabalhos
acadêmicos, que possuem um caráter científico. Há diversas vantagens na utilização
desse recurso digital para o letramento acadêmico, pois “o livro, na versão eletrônica,
explora os recursos do hipertexto e traz aos leitores uma nova experiência de ler,
podendo conter diversos elementos interativos que dinamizam as possibilidades dos
usuários.” (VIRGINIO; NICOLAU, 2012, p.1-2).
A partir disso, o presente artigo tem por objetivo apresentar o processo de
elaboração do e-book Manual para elaboração de trabalho de conclusão de curso de
graduação: orientações para os concluintes do curso de letras da Universidade
Estadual do Maranhão, campus de Itapecuru Mirim – CESITA, no qual, como expresso
em seu subtítulo, há orientações para a elaboração de trabalho de conclusão de curso
aceitos pela Instituição de Ensino Superior (IES) já citada, com a finalidade de auxiliar
os alunos de graduação e seus orientadores na reta final do curso.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Assim, com o passar dos séculos, a comunicação escrita foi ocupando cada
vez mais espaço em diversas sociedades, tornando-se um importante meio para a
transmissão do conhecimento entre as gerações.
Há séculos, o livro tem sido utilizado como importante recurso para essa
transmissão do conhecimento por meio da comunicação escrita. Virginio e Nicolau
(2012, p.2) afirmam que “desde o surgimento da máquina de prensar criada pelo
alemão Johannes Gutenberg, no século XV, o livro passou a ser um importante
produto comercial e de difusão de informações e conhecimentos durante todos estes
séculos”. Desse modo, essa invenção foi de suma importância para a história do livro,
sendo reconhecido pelo importante passo para o avanço da produção em massa
desse recurso e consequente popularização do conhecimento.
3 METODOLOGIA
4 ANÁLISE DE DADOS
Criar e editar uma série de artes gráficas a partir de templates prontos: posts
para redes sociais, apresentações, logotipos, cartazes e até mesmo vídeos,
dentre tantas outras opções. Fontes e imagens também são disponibilizados
para as criações (Pluga, 2022)
REFERÊNCIAS
COMO usar o Canva: passo a passo para criar peças profissionais. Pluga, 2022.
Disponível em: https://pluga.co/blog/como-usar-canva/. Acesso em: 23 de nov. 2022.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.
MIRANDA, Márcio Batista de; SOUSA, Richard Perassi Luiz de. O ebook como mídia
do conhecimento. In: VI SEMINÁRIO LEITURA DE IMAGENS PARA A EDUCAÇÃO:
MÚLTIPLAS MÍDIAS, p. 139-150, 2013, Florianópolis. Anais. Disponível em:
https://www.udesc.br/arquivos/ceart/id_cpmenu/5932/Artigo12_15505120525828_59
32.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.
PROCÓPIO, Ednei. O livro na era digital. São Paulo: Giz Editorial, 2010. Disponível
em: https://www.edneiprocopio.com.br/wp-
content/uploads/2022/04/O_Livro_na_Era_Digital.pdf. Acesso em: 21 out. 2022.
REIS, Juliani Menezes dos Reis; ROZADOS, Helen Beatriz Frota. In: XIX SEMINÁRIO
NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS (XIX SNBU), Manaus, 2016.
Anais... Manaus, Brasil Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/151235/001009111.pdf Acesso
em: 21 out. 2022.
1
1 INTRODUÇÃO
2
2 METODOLOGIA
A Internet trouxe diversas vantagens para o nosso dia a dia, porém o maior
problema visto dentro das salas de aula, é que os alunos passam a maior parte do
tempo dando atenção aos seus smartphones deixando de lado o conhecimento
transmitido pelo professor e o conhecimento que o próprio aparelho pode trazer e
acrescentar de maneira positiva para o aluno o que acaba por ser um dos motivos
pelos quais o uso do aparelho é proibido dentro das salas de aula. Falta aos alunos
maturidade e controle na hora de “filtrar” as informações que serão úteis para o uso
3
do aparelho e também a escolha das ferramentas que o aparelho pode disponibilizar
para a educação.
4
Conforme Silvertone (2022), se não podemos escapar à onipresença da mídia
nas nossas vidas esta se configura como uma atmosfera e integra a textura da
experiência cotidiana. O que tem a educação a dizer e a fazer quanto a isso? É
possível pensar na educação dos mais jovens sem levar em consideração a
integração com tecnologias? É possível uma escola na qual a análise do que se lê,
escreve, assiste, fotografa, escuta, joga e navega esteja ausente? É possível ensinar
sem oportunidade aos que aprendem de se expressarem em diferentes linguagens e
não exclusivamente em linguagem oral ou escrita?
O aplicativo “panda” foi oferecido por Pedro Sobrinho, lançado em 2017, ele
possui uma interface lúdica e de fácil acesso, ele disponibiliza simulados de português
e videoaulas gratuitas para inúmeras pessoas, a plataforma funciona mesmo sem
acesso a Internet e também pode ser realizado mudanças na sua Interface. A
plataforma possui videoaulas organizadas em um catálogo com 12 modos de
treinamento, interpretação de texto e relatórios de desempenho. Além de tudo isso
ele ainda possui videoaulas organizadas por: fonologia, ortografia, morfologia, sintaxe
1 e 2, estilística e interpretação, cada um com seus segmentos, o “panda” também
possui jogos rápidos, que pode ser selecionado de acordo com necessidade da
pessoa, por exemplo, revisar (Acentuação, coesão, concordância, fonologia,
morfologia, ortografia, pontuação, regência, semântica, sintaxe ou todos os tópicos).
5
Assim como vários aplicativos educativos o “panda” é dinâmico, didático e
prático. O fato dele não precisar está conectado a internet contribui para que o usuário
possa utilizar ele em qualquer lugar. Outro ponto importante é que o “português panda
para concursos” é gratuito, facilitando nesse caso, um maior acesso por parte dos
usuários que querem aprender, desenvolver, treinar, revisar assuntos da língua
portuguesa.
6
Figura 1. Menu principal do aplicativo “panda”.
7
Figura 2. Área que mostra o desempenho de quem está utilizando o aplicativo.
8
Figura 3. Área das videoaulas.
9
Figura 4. Menu de seleção para a aula.
11
Figura 6. Interface do aplicativo
12
Figura 7. Comentário e explicativo sobre a questão respondida
13
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o uso das tecnologias digitais atreladas ao ensino de língua
portuguesa é uma ótima iniciativa de aprendizagem para os alunos da era digital. A
inserção da tecnologia no ambiente escolar permite uma inovação na maneira do
professor ensinar e do educando aprender.
Nessa perspectiva, observa-se que o uso da tecnologia juntamente com ensino
de língua portuguesa tem uma enorme relevância nos dias atuais, principalmente, pelo
momento em que vivemos, os jovens estão 100% de seu tempo conectados de
maneira que não agrega em nada no seu aprendizado ou até mesmo no seu dia a dia.
REFERÊNCIAS
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