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Índice
1.Introdução...............................................................................................................................2

1.1.Objectivos ‫׃‬..........................................................................................................................2

1.1.1.Geral..................................................................................................................................2

1.1.2.Especifico..........................................................................................................................2

1.1.3.Metodologia......................................................................................................................2

2.Conceitos - chave....................................................................................................................3

2.1. Descrição e caracterização das diferentes plataformas usadas em programas educativos,.3

3.Plataforma de gestão de aprendizagem (LMS).......................................................................4

4.Plataforma Moodle..................................................................................................................4

4.1. Características da Plataforma Moodle................................................................................4

4.1.1.Principais funcionalidades................................................................................................5

5.Plataforma da Web..................................................................................................................6

5.1.Características da Web no Ensino........................................................................................8

6.Softwares Educativos..............................................................................................................9

6.1.Tipos de Softwares Educacionais.........................................................................................9

6.1.1.Características de software..............................................................................................10

7.E-mail....................................................................................................................................10

8.Vídeo-conferência.................................................................................................................11

8.1.Características de vídeo-conferência..................................................................................11

8.1.1.Melhores aplicativos para vídeo-conferência..................................................................12

9.CDR.......................................................................................................................................13

9.1.Características do CDR......................................................................................................13

10.Conclusão............................................................................................................................14

11.Referencias Bibliografia......................................................................................................15
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1.Introdução

O presente trabalho surge na cadeira de Educação a Distancia, que se enquadra no curso de


licenciatura em Ciências de Educação, no 4ª ano, tem como tema‫ ׃‬Descrição e caracterização
das diferentes plataformas usadas em programas educativos.
Num mundo em que a evolução tecnológica marca o quotidiano das sociedades e o acesso às
tecnologias está cada vez mais facilitado, impõe-se uma reflexão sobre os desafios com que
somos confrontados, como profissionais comprometidos na melhoria da qualidade dos
resultados do labor educativo e que nos ocupa de há alguns anos a esta parte.
As tecnologias de informação e comunicação incluem hoje, para além dos computadores e da
Internet, um conjunto cada vez mais vasto de tecnologias de pequena escala: portáteis, tablets
netbooks, mas também telemóveis, iPads, iPods e iPhones, além de dispositivos de
reconhecimento e activação por voz, TV móvel,
Como é natural, todas estas tecnologias despertam a curiosidade e o desejo de as aplicar no
campo da educação da parte de todos os que possam e queiram aceitar o desafio da sua
exploração numa perspectiva educativa.
O acesso às tecnologias fez aumentar o número de pessoas que podem aceder a novos
serviços, produtos e conteúdos educativos, entretanto desenvolvidos.

1.1.Objectivos ‫׃‬

1.1.1.Geral
 Compreender as diferentes plataformas usadas em programas educativos.

1.1.2.Especifico
 Conhecer as diferentes plataformas usadas em programas educativos,
 Caracterizar as diferentes plataformas usadas em programas educativas,
 Avaliar o impacto das diferentes plataformas usadas em programas educativo em
Moçambique

1.1.3.Metodologia

Para a realização deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficos, e algumas obras que
abordam sobre esta temática.
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2.Conceitos – chave

Plataformas são modelos de negócios que funcionam por meio de tecnologias. Trata se de
um ambiente online que conecta quem produz a quem consome, permitindo uma relação de
troca mutua além da simples compra e venda podem ser usadas para trabalhos, lazeres e
entretenimento. (DUARTE, 2012).

Para LIBANEO (1994), Programas Educativas é um conjunto de ferramentas que visam


melhorar o processo de aprendizagem e ensino nas escolas por meio de acções práticas
aplicadas no dia-a-dia em sala de aula.

2.1. Descrição e caracterização das diferentes plataformas usadas em programas


educativos,

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm vindo a provocar uma enorme


mudança na educação, originando novos modos de difusão do conhecimento, de
aprendizagem e, particularmente, novas relações entre professores e alunos. A escola tem que
se adaptar e acompanhar esta nova era de informação e da comunicação. Não se pode desviar
desta sociedade e da nova realidade que estamos inseridos. Torna-se, por isso, tarefa
imprescindível e urgente saber utilizar as denominadas TIC, não só para proveito pessoal,
mas também em prol da sociedade e, por sua vez, da escola. É pertinente compreender o
papel e as mudanças que a presença das tecnologias proporciona no meio educativo. Esta
mudança constante deve-se ao surgimento da internet e, consequentemente, a existência de
novas formas de aprendizagem. A aprendizagem poderá realizar-se de uma forma formal na
escola ou de uma forma informal com a interacção e colaboração com outros utilizadores,
com a gestão do seu conhecimento, de forma isolada ou em comunidades virtuais.

Foi portanto num contexto em que o reconhecimento e o investimento em diversos domínios,


envolvendo as novas tecnologias no ensino, se faz sentir, o conhecimento ainda insuficiente
das práticas existentes nas escolas.
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3.Plataforma de gestão de aprendizagem (LMS)

Com a intenção de apoiar todos os processos de aprendizagem permitindo o seu planeamento,


implementação e avaliação, foram desenvolvidos os sistemas de gestão de aprendizagens ou
Learning Management System (LMS). Os LMS são softwares baseados na internet que
facilitam os sistemas de gestão de cursos na web. São projectados para serem utilizados como
espaços virtuais, gerando várias possibilidades de interacções entre os participantes.

Existem diversos programas disponíveis no mercado, alguns de forma gratuita outros em


versão comercial. Exemplos desses programas são o Moodle, Atutor, Blackboard, Saba,
Caroline, Dokeos.

A Blackboard é um exemplo de Ambiente Virtual de Aprendizagem comercial, sendo a


plataforma Moodle um sistema gratuito e de código aberto. Todos os conteúdos, bem como a
interacção entre os alunos e professores, são realizados dentro deste ambiente.

4.Plataforma Moodle

O Moodle é uma aplicação educacional desenhada para que alunos e professores possam
interagir e partilhar recursos online. O Moodle é um gestor de conteúdos vocacionado para
agentes pedagógicos, que possibilita o ensino além fronteiras onde professores e alunos
podem interagir a partir de suas casas que pode ser usado também em organizações
académicas internacionais.

Consultado na Internet em 12 de Maio de 2021, no endereço‫׃‬


https://docs.moodle.org/27/en/Philosophy#Connected_and_separate

4.1. Características da Plataforma Moodle

O Moodle é um sistema de gestão de aprendizagem, acessível através da internet ou de uma


rede local. Poderá estar instalada num servidor web, logo acessível através da internet ou
através de um servidor web dentro de uma rede local.
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A plataforma Moodle permite a criação de cursos online, páginas de disciplinas, grupos de


trabalho e comunidades de aprendizagem. Ou seja, uma plataforma pode ter diversas
finalidades dependendo dos objectivos que cada utilizador lhe possa dar.

Isto significa para além de ser uma plataforma grátis que pode ser instalada por qualquer
pessoa permite que qualquer um a possa alterar e adaptá-la as suas necessidades. É uma
plataforma que já existe desde 2001 e da autoria de (Martin Dougiamas).

Esta plataforma está em desenvolvimento constante por uma comunidade virtual que reúne
programadores, designers, administradores de sistema e utilizadores de todo o mundo. Evolui
para se adequar às necessidades dos seus utilizadores.
(https://docs.moodle.org/27/en/Philosophy#Connected_and_separate)

Citando Fernandes (2008): “O Moodle pode ajudar numa mudança da cultura da escola, mas
serão sempre as pessoas e as instituições com uma visão partilhada que o fazem em
conjunto”.

4.1.1.Principais funcionalidades

Com a plataforma Moodle é possível registar alunos na plataforma, criar cursos editar os seus
conteúdos e actividades, inscrever os alunos e professores e organizá-los em grupos. Atribuir
perfis de acesso desde o aluno, o professor e o administrador. É exequível monitorizar os
acessos dos utilizadores e o progresso dos alunos inscritos na plataforma, bem como avaliar
as notas e o desempenho dos formandos nos respectivos cursos da plataforma.

A plataforma considera três tipos de utilizadores: os professores, os alunos e os


administradores. Os professores podem fazer qualquer coisa dentro de um curso, desde as
alterações das actividades e avaliação dos formandos. Os alunos podem aceder aos conteúdos
dos cursos em que se encontram inscritos, podem participar nos fóruns e responder as
actividades solicitadas durante o curso. Os administradores podem executar todo o trabalho
de administração da plataforma, nomeadamente, alterar o aspecto do site, inscrever diferentes
tipos de utilizadores definindo as suas permissões. (Duarte, 2012).

Ao nível de controlo de acesso a plataforma, os utilizadores possuem essencialmente três


formas de acesso aos conteúdos, sendo que para cada um dos cursos é possível configurar o
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tipo de acesso.

 O acesso livre para qualquer visitante que aceda à plataforma;


 Para os utilizadores que possuam o código de acesso para o respectivo curso;
 Para os utilizadores que se identifiquem correctamente através de um nome de
utilizador e uma palavra passe.

Os cursos Moodle podem ser configurados em três formatos, de acordo com a actividade a
ser desenvolvida:
Formato Social – em que o tema é articulado em torno de um fórum publicado na página
principal;

Formato Semanal - no qual o curso é organizado em semanas, com datas de início e fim;

Formato em Tópicos - onde cada assunto a ser discutido representa um tópico, sem limite de
tempo pré-definido.

A plataforma Moodle corre em qualquer sistema operativo que suporte PHP, nomeadamente
Unix, Linux, Windows e MacOS. Os dados são armazenados numa única base de dados,
normalmente MySQL.

De acordo com GOMES (2014), a plataforma Moodle integra muitas das características
esperadas de uma plataforma de e learning. Possui actividades e recursos configuráveis, ainda
que de forma limitada. A plataforma Moodle pode ser enriquecida com diferentes plugins,
desenhados para satisfazer as necessidades do utilizador.

Uma actividade Moodle é um item dinâmico com o qual o aluno pode interagir. Existem
vários tipos de actividades (imagem 1) existentes no Moodle, podendo o administrador
instalar outros tipos de actividades além das pré-definidas. Estas actividades podem ser
adicionadas nos tópicos centrais da disciplina (com o modo de edição activo).

5.Plataforma da Web

A primeira tomada de consciência da importância da Web deu-se com aparecimento das


empresas dot–com nos anos de 1995 a 1998, onde surgiram milhares de empresas com
produtos e serviços digitais tentando destacar-se ocupando o seu espaço na Internet.
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Os Empresários e investidores, cientes da importância das novas tecnologias, tentavam


assim, alicerçar-se para o futuro posicionando-se, ganhando espaço e notoriedade.

Apareceram os jornais, revistas e enciclopédias online (Britânica Online) e todas as empresas


queriam ter o seu sítio na internet. Muitos utilizadores criavam e colocavam as suas páginas
estáticas no espaço proporcionado pelos seus ISPs. No entanto, o desenvolvimento e a
colocação de conteúdos na Internet exigia conhecimentos técnicos que não estavam ao
alcance de todos.
Esta Web tinha uma característica transversal, existia uma separação entre os produtores de
conteúdos e consumidores. Não havia o costume, nem a tecnologia existente permitia a fácil
interacção entre os produtores e consumidores.

Segundo Júnior (2006), para conseguir satisfazer as necessidades dos utilizadores, era
necessário um novo modelo de funcionamento global, que para além dos conteúdos e
serviços já existentes trouxesse novas motivações aos utilizadores, e tornasse a Web
verdadeiramente participativa e democrática.
Segundo Júnior (2006) concluiu que: “Se a WEB1.0 era uma rede que interligava diversas
plataformas, cada uma com as suas mais-valias, então a WEB 2.0 seria uma rede como uma
gigantesca plataforma”.

Da evolução da Web 1.0 surgiu a Web 2.0. O que mais marcou esta evolução foi facilitar a
interacção do utilizador com a Web fazendo uso da nova tecnologia de modo mais fácil e
intuitivo.
Para destacar as várias fases da Web, foram criadas as versões 1.0, 2.0. 3.0.

Segundo Dawley, (2007) a Web 1.0 servia apenas para leitura de conteúdos e envio de
correio electrónico.
O termo Web 2.0 foi usado primeira vez pela O’Reolly Media1, que concentrava várias
aplicações como blogs, partilha de vídeos, redes sociais onde as pessoas podiam deixar o seu
contributo ou apenas ler informação. Portanto, o que marca a Web 2.0 é o facto de todos os
utilizadores poderem produzir conteúdo de forma colaborativa ou não para a Web.
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Web 2.0, pode ser considerado a segunda geração da Internet, onde o que está mais premente
é a troca e colaboração dos utilizadores em sites e serviços virtuais e onde estes podem
participar na colaboração dos conteúdos e interagirem entre si.

Algumas das tecnologias e serviços que estão na base da Web 2.0 são:

 Podcasting – Distribuição de conteúdos digitais de áudio e vídeo. Ex: YouTube.


 Blogs – Páginas web personalizáveis e criadas por meio de tecnologia de fácil acesso.
 Wikis – Páginas web criadas colaborativamente que podem ser editadas por qualquer
utilizador. Ex: Wikipédia.
 Redes sociais – Páginas web criadas por grupos de pessoas com os mesmos
interesses. Ex. Orkut, MySpace, Facebook, Fóruns, etc.
 Bookmarking –Página web onde os utilizadores podem armazenar e categorizar links
de Internet. Ex: del.icio.us, reddit, Digg, etc
 File Sharing – Processo onde se torna possível a partilha de ficheiros pelos
utilizadores da e pela rede. Exemplos de redes peer-to-peer: Kazaa, emule, eDonkey.

Todos estes serviços suportam a interacção social e permitem a aprendizagem informal sobre
hobbies, assuntos profissionais e outros interesses, como referido por Robin Mason e Frank
Rennie (2007), os utilizadores partilham links e referências no del.icio.us, fotografias no
flickr.com, vídeos no youtube, opiniões no blogger.com e discussão de assuntos nos fóruns.

5.1.Características da Web no Ensino

Verifica-se, assim, que a Web 2.0 caracteriza-se pela simplicidade e pela troca rápida de
informações; pela facilidade de publicação e de disponibilização rápida; pela actuação do
usuário, agora autor, produtor de conteúdo na Web 2.0, que participa, socializa, interage; pela
utilização da inteligência colectiva para organizar de modo mais eficaz a rede.
O actual programa do governo veio incentivar a aquisição de computadores, criando assim
condições para que se possa utilizar a Web em ambiente escolar, contribuindo para a
melhoria do ensino-aprendizagem.
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Uma comparação interessante foi levada a cabo por Derek Keats (2008), que obteve o
seguinte quadro comparativo, analisando a influência da Web 2.0 e da Web 3.0 no ensino
superior.
As instituições do ensino superior têm vindo a introduzir progressivamente cursos online
parciais e cursos online integrais para permitir a participação dos grupos heterogéneos
competindo com outras instituições. (Pratt, 2001; e Hill, Koh, 2004).

6.Softwares Educativos

De acordo com Valente (1996 e 1999), o primeiro aspecto a ser mencionado quanto ao uso do
computador refere-se a operacionalização dos dados, que são todos os tipos de informações
inseridas no aparelho ou na rede de computadores e disponível para processamento, acesso,
consulta e interacção com aquele que se apresenta frente ao aparelho, aproveitando de seus
instrumentos de operacionalização, ou seja, para processamento.

Giraffa (1999) menciona que os softwares educativos são materiais informáticos que são
criados com o objectivo expresso de ajudar no processo de aprendizagem, ou seja, são
programas criados para fins educacionais e com objectivo de auxiliar na construção do
conhecimento.

6.1.Tipos de Softwares Educacionais


Segundo Valente (1999, p.2), os diversos tipos de softwares usados na Educação podem ser
classificados em algumas categorias, de acordo com seus objectivos pedagógicos‫׃‬

 Os softwares de Exercícios e Prática: envolvem actividades que podem ser


empregados em sala de aula como exercício de memorização, repetição, treinamento,
revisão. Esse tipo de actividade requer resposta imediata do aluno e proporciona ao
professor um retorno do material realizado pelo aluno.
 Os softwares Tutoriais: são construídos de forma específica e direccionados ao
educando propondo como vantagem a oportunidade do professor avaliar
individualmente e obter dados quanto ao processo de aprendizagem de cada aluno e
considerar o seu ritmo de aprendizagem.
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 Os jogos: possui como uma das maiores vantagens suas características motivadoras,
devido a inserção de quesitos divertidos, movimento, som, facilidade de compreensão,
a participação activa do aluno.
 O software de simulação: cria ambientes virtuais do mundo real e oferece a
oportunidade de vivenciar situações, criar estratégias, formular hipóteses, com
qualidade e realismo que muitas vezes não podem ser experimentadas no quotidiano.

6.1.1.Características de software

São características importantes em uma interface: a condução, a afectividade, a consistência,


o significado de códigos e denominações e gestão de erros. Uma interface bem elaborada
permite ao usuário utilizá-la com facilidade, e é um grande desafio conciliar usabilidade e
design. Para tanto, é necessário fazer com que ela seja a mais compreensível possível, e
adequada ao público-alvo, devendo-se evitar uma sobrecarga de informações (LIMA, et al,
2007, p. 41).

7.E-mail
Correio Electrónico

O correio electrónico é o primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores que se


tem notícia desde 1965, e possibilitava a comunicação entre usuários de computadores do
tipo mainframe (de grande porte).

Como funciona o e-mail?

Actualmente para enviar emails, basta apenas ter internet, estar cadastrado em um servidor
determinado, colocar o endereço do destinatário, preencher o corpo da mensagem e enviar. O
sistema irá usar de protocolos para permitir o encaminhamento dos dados, que chegarão
quase instantaneamente á outra pessoa e, caso ele esteja conectada a Web, serão visualizados
rapidamente.

Perigo

Um dos perigos mais comuns para usuários de e-mails é a propagação de vírus, que causam
infecções nos computadores. Esses programas maliciosos podem roubar e revelar
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informações pessoais, actividade essa geralmente atribuída ao Spam (mensagens de correio


electrónico em massa).

Cuidados a serem tomados;

Para evitar que a experiência com e-mails seja um problema, alguns cuidados devem ser
tomados‫׃‬

 Mantenha o antivírus sempre actualizado;


 Deixe o filtro anti-spam activado
 Use um firewall. Eles filtram portos e protocolos desnecessários da internet;
 Não enviar informações pessoais por e-mail.
 Estudo prático.com.br

8.Vídeo-conferência

Segundo (Gomes 1996,p. 06) É exactamente o que as duas palavras que compõem este nome
sugerem uma conferência por vídeo. Desta forma, duas ou mais pessoas se conectam por
meio de um aplicativo de vídeo conferencia e conseguem conversar por vídeo em tempo real.

Vídeo-conferência é uma tecnologia que permite o contacto visual e sonora entre pessoas
que estão em lugares diferentes, dando a sensação de que os interlocutores encontram se no
mesmo local, permite não só a comunicação pessoa a pessoa.

Permite a troca de imagens, áudio, texto, mas, vamos lá, se fosse apenas utilizado como meio
de expor ou divulgar informações, não seria interactivo, pois a interacção vem ocorrendo com
a participação de todos. Onde o professor pode ouvir e ver e abordar as preocupações de seus
alunos e ao mesmo tempo os alunos darem contribuições sobre o assunto. Deixa de ser um
ato transmissor - receptor para se tornar um verdadeiro ato de comunicação em um diálogo.

8.1.Características de vídeo-conferência

De acordo com a (Enciclopédia), as características de vídeo-conferência são ‫׃‬

 Permite ver os interlocutores no monitor do computador,


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 Permite conversar com os interlocutores através do microfone e através do


computador,
 Permite compartilhar e modificar de forma conjunta e instantânea o aplicativo,
(calculo, documentos de textos, bases de dados), entre os estudantes.
 Permite transferência de ficheiros (imagens, gráficos, planos, tabelas,) entre os
estudantes.
 Permite a reunião de varias pessoas em tempo real, sem estar no mesmo lugar,

8.1.1.Melhores aplicativos para vídeo-conferência

 Google Hangouts
 Microsoft Teams
 Zoom
 Classsroom

Implicações para o professor:

-Adaptação à tecnologia.

- Adaptação e adoção de métodos e estratégias de ensino.

-Ajuste ao sistema de comunicação Integração de midia.

- Estimule a interacção transmissor-receptor.

Implicações para o aluno

- Habilidades de comunicação

- Uso de tecnologias de independência / autonomia

- Participação
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São necessários cursos de formação de professores em relação ao ensino por


videoconferência que lhes permita sentir-se à vontade com a tecnologia, aprender a usar e
explorar as possibilidades que o sistema oferece.

9.CDR

O CDR (Call Detail Record) é produzido por uma conexão telefónica, por meio dele, são
mantidos registos de todas as chamadas telefónicas e seus detalhes. Alem disso é gravado
todas as mensagens de texto transferidas pelos dispositivos. (http://pt.wikipedia.org.).

Esse tipo de registo é feito em tempo real e pode ser armazenado em arquivos seguros.
Manter o armazenamento correcto dos CDRs, pode, alem de fazer com que a campainha
esteja alinhada as leis vigentes, facilitar na hora de obter e entregar a informação correcta em
diferentes situações, permitido agilidade e precisão aos colaboradores no cumprimento de
processos. (http://pt.wikipedia.org.)

9.1.Características do CDR

Um CDR é composto por campos que servem para identificar e descrever a chamada‫׃‬

 O numero que realizou a chamada,


 O numero que recebeu a chamada,
 Duração da chamada,
 O identificador da conexão telefónica que escreveu o registo,
 Data e hora da chamada ou mensagem,
 O meio pela qual a chamada foi iniciada ou interrompida,

Um arquivo CDR é um desenho (imagem vectorial), criado com Corel DRAW, um programa
de ilustração vectorial e layout de página. Ele contem um documento que contem textos,
linhas, formas, imagens, cores, e efeitos.

Os arquivos CDR são usados para criar vários tipos de documentos, como cartas, folhetos,
envelopes, cartões postais, páginas da Web. (http://www.fenapef.org.br.).
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10.Conclusão

A realização deste trabalho permitiu concluirmos que a utilização das plataformas de gestão
de aprendizagem já é efectiva na generalidade das escolas. E que 98% delas utilizam o
Moodle. No entanto, a utilização mais frequente que é feita com estas é na publicação de
documentação sobre as matérias curriculares, fóruns e entrega de trabalhos.

Para além do mais, na maior parte das escolas a utilização da plataforma não é sistemática em
todas as disciplinas. Existe mais utilização em disciplinas tecnológicas devido à maior
apetência dos professores pelas novas tecnologias.

Quanto à utilização da videoconferência para realização de aulas, é tema que tem ganhado
notoriedade devido, a esse tempo de COVID19 principalmente, aos constantes deslocamentos
dos estudantes para escolas, usado esta plataforma pode reduzir significativamente na
propagação dessa doença, porque os alunos podem ter aulas a partir de casa.

É necessário destacar que as videoconferências oferecem mais vantagens do que


desvantagens, pois são situações que podem ser superadas de alguma forma, visto que esses
equipamentos são geralmente adquiridos por certas instituições que dispõem de orçamento
para tal.

Na vertente pedagógica, os alunos que tiveram oportunidade de frequentar este tipo de curso
têm uma atitude positiva perante o seu desenvolvimento, visto que ao permitir que as aulas
decorram no interior das suas casas, se produz uma espécie de "isolamento" que favorece a
redução dos os factores que ocasionam a perda de concentração nas aulas presenciais,
auxiliando na obtenção de melhores resultados no desempenho académico dos alunos.
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11.Referencias Bibliografia

GOMES, Luiz Flávio. O interrogatório a distância através do computador. In: Revista


Literária de Direito, São Paulo, n. 14, p. 13-14, nov./dez. 1996.

Barata, C. (2010). Comunicação e Gestão da Informação em Contexto Escolar: O uso da


Plataforma Moodle e da Página Web Num Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo
Branco.

Duarte, J. A. M., & Gomes, M. J. (2010). Práticas com a Moodle : um estudo centrado no
CCUM. Universidade de Lisboa. Instituto de Educação.

Duarte, J. A. M. (2012). Ambientes Online no Contexto das Escolas do Ensino Básico e do


Ensino Secundário: Um estudo sobre as escolas do CCUM.

VALENTE, J. A. O Professor no Ambiente Logo: formação e actuação. Campinas, Gráfica


da UNICAMP: 1996.

https://docs.moodle.org/27/en/Philosophy#Connected_and_separate

http://pt.wikipedia.org.

http://www.fenapef.org.br.

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