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6 Teorias da aprendizagem:
1Pavlov (1849-1936)
2.1condicionados
2.1.1 adquiridos
3reflexos incondicionados
3.1 inatos
Watson (1878-1958)
Skinner (1904-1990)
1Aprendizagem
Piaget (1896-1980)
Processo de aprendizagem:
Situação; Desequilíbrio; Assimilação; Acomodação; Equilíbrio
Vygotsky (1896-1934)
Condições de vida
Ausubel (1918-2008)
Comportamentalistas
Pavlov A continuidade e o reforço dos comportamentos positivos promovem as
aprendizagens dos alunos;
Cognitivistas
Humanistas
Maslow
Wallon
Dentre essas teorias da aprendizagem podemos destacar três delas que considero a
psicogênese do desenvolvimento infantil, e o interesse natural do indivíduo em cada
fase de desenvolvimento numa perspectiva integracionista são elas as teorias de
Wallon, Vigotsky e Piaget.
A educação por vez utiliza-se desses conceitos para adequar seus conhecimentos a
forma como o aluno aprende. Esses conhecimentos são condensados na forma do
professor em disciplinar como psicologia da aprendizagem.
Ele ainda considera que o processo de transformação da lógica infantil em lógica adulta
obedece a etapas de amadurecimento qualitativo do organismo. As fases do
desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget, são: sensório-motora, pré-operatória,
operatório-concreto e operatório-formal.
Etapa pré-operatória – dos dois aos sete anos. É marcado pelo aparecimento da
linguagem oral. Que permite surgir esquemas representativos ou simbólicos e
sustentados por conceitos, e pelo animismo e pela transdedutividade e depende
da percepção imediata. E não os reversíveis
A etapa Operatório-formal.
Como a teoria considera apenas o desenvolvimento infantil de modo algum ela oferece
subsídios para o ensino de EJA e pode contribuir com a ideia de que após a
puberdade, a aprendizagem do aluno pode ficar limitada ao desenvolvimento adquirido
até então.
Essa afirmação de que a criança aprende por apropriação, ajudou nos argumentos de
uma educação centrada na criança e na construção da aprendizagem que ela faz do
que o cerca.
Esta teoria também considera a mediação de alguém mais competente para com
alguém menos competente para a aquisição da aprendizagem. Apesar de considerar
preponderantemente a criança, infante ou adolescente como sujeito da aprendizagem,
não restringe a aprendizagem a este público, nem o escalo por fase. Deste modo, a
forma de mediação da aprendizagem para a criança pode ser mais facilmente
adaptada para a mediação da aprendizagem na Educação de jovens e adultos, por
exemplo, no que se refere a educação escolar. Esta teoria parece mais adequada,
apesar de também considerar preferencialmente o infante como sujeito da
aprendizagem.
Wallon considera uma complexa dinâmica do desenvolvimento infantil onde pode ser
identificada a existência de etapas diferenciadas por necessidades e interesses que lhe
garantem coerência e unidade onde uma etapa e básica e necessária para o
surgimento da própria.
Wallon considera ainda fatores como afetividade e a cognição no que diz respeito ao
desenvolvimento humano. Como já citado: “Wallon vê o desenvolvimento da pessoa
como uma construção progressiva em que se sucedem fases com predominância
alternadamente afetiva e cognitiva”. (idem: 43).
Estágio sensório-motor e projetivo – vai até o terceiro ano. É pertinente dizer que
nesse estágio o interesse da criança se volta para exploração sensório-motora
do mundo físico. “outro marco fundamental deste estagio é o desenvolvimento
da função simbólica da linguagem”. (GALVÃO, 1996: 44).
Estágio de personalismo – é o estágio que abrange a faixa dos três anos aos
seis anos de idade, cuja tarefa central é o processo de formação de
personalidade. A formação da consciência de si, que ocorre por meio das
interações sociais, se orienta o interesse da criança para as pessoas, definindo
o retorno da predominância das relações afetivas.
Estágio categorial – ocorre por volta dos seis anos, quando já consolidada a
função simbólica e diferenciada a personalidade, a criança faz importantes
avanços no campo de inteligência:
Além das teorias do desenvolvimento, vale considerar que não só estas teorias são
usadas para motivar a aprendizagem. Outra concepção adotada nesse sentido são as
teorias de Freud.
A exemplo das teorias de Piaget e de Wallon, Freud também desenvolve sua teoria
considerando a psicogênese do desenvolvimento humano. Levando em conta mão
apenas a cognição como Piaget, nem a interação cognitiva x afetividade de Wallon,
mas apenas o desenvolvimento afetivo: fase oral, fase anal, fase fálica, fase de latência
e fase genital.
Tem grande interesse em atividades que exija manipulação. A percepção tátil está
bastante aflorada. Predomina auto erotização e erotização objetual.
Fase fálica dos 04 aos 06 anos – é marcada pela erotização do órgão fálico. O
pênis nos meninos e o clitóris nas meninas. É a fase onde se instala e é
solucionado o complexo de Édipo. É marcado pela ambivalência d desejo e
frustração pelo genitor o sexo oposto, e ódio e culpa para com o genitor do
mesmo sexo. Quando o Édipo é mal instalado ou mal resolvido redunda quase
sempre em homossexualidade. Essa é um a fase se erotização voltada para os
genitores e ainda não aberta para outros agentes sócios.
É caracterizada pelo investimento libidinal. Dessa vez nos órgãos genitais, genitália
masculina e vagina da menina. Há impulsos para a realização dos desejos sexuais
plenos com pessoas do sexo oposto. A perca de interesse em objetos cognoscitivos
visto que a libido está canalizada no sentido de realização plena e madura da
sexualidade.
Apesar do ser humano ser sempre um ser de pulsão e de desejo durante toda a sua
vida, Freud, a exemplo de Piaget e de Wallon, também estabelece a puberdade como
momento de maturidade sexual do indivíduo. Assim sendo, uma vez atingida a
maturidade sexual na puberdade, o indivíduo segue naquela condição adquirida, salvo
uma condição afetiva regressiva. Desta forma, o indivíduo adulto, manterá sempre as
caracterizas e comportamento do indivíduo maturo no que se refere à aprendizagem e
no que a sexualidade madura impacta nesta, pode-se aplicara ao aluno de EJA, a
saber, segundo Freud, a perca de interesse em objeto cognitivo e maior interesse em
objetos de investimento sexual. A aprendizagem do adulto, então, seria comprometida
pela primazia do interesse sexual.
Ambas as teorias têm servido aos propósitos de educação. Na primeira a escola tenta
da conta de trabalhar com a diversidade de aspecto que possam vir a interessar o
indivíduo no que diz respeito ao desenvolvimento da inteligência para formar
competências e habilidades especificas e a segunda no sentido de trabalhar a
afetividade e a emoção do aluno através do desenvolvimento de habilidades
interpessoais e assim melhorar a sua cognição.
Para Gardner (2000) o ser humano não possui uma, mais várias inteligências que
podem ser desenvolvidas, no sentido de transformar inteligência em competência em
múltiplos aspectos. A inteligência competente está no nível, da cognição, da criação e
da prática. As inteligências múltiplas para Gardner são: inteligência linguística,
inteligência musical, inteligência corporal, inteligência matemática, inteligência
sinestésico corporal, inteligência naturalista, inteligência interpessoal e interpessoal e
inteligência espacial. (Antunes, 2004). Desenvolve jogos para estimular as múltiplas
inteligências na escola, para ele: “elemento indispensável é imprescindível aplicação
dos jogos e o professor.” (ANTUNES, 2006:12).
Ao diferenciar entre as múltiplas inteligências, a escola faz uso dessa teoria inclusive
para elaborar a sua matriz curricular. De certa maneira a escola tem como principal
função prepara mão de obra para ocupação de postos de trabalhos, e o mercado tem
exigido cada vez mais trabalhadores com múltiplas habilidades, visto que atualmente o
mercado tem privilegiado um funcionário mais polivalente em detrimento de um
especializado apenas em uma função. A escola, pois tem efeito uso das teorias das
múltiplas inteligências para compor sua matriz, s seu currículo, a fim de pelo menos
levam o aluno a perceber quais as habilidades que possui e assim poder desenvolvê-
las em atividades extracurricular ou extraescolar. “É nesse sentido mesmo que a escola
tem falado na formação de um cidadão competente e digno”. Quando a aplicação das
teorias da inteligência emocional, considerando o momento histórico, e o novo
paradigma que está sendo construído a saber: o paradigma da complexidade é
interessante para a escola formar mão de obra não apenas do ponto de visa cognitivo,
mas também afetivo, como tão bem demonstrando também na teoria de Wallon.
Visando formar cada vez mais um cidadão pluralista a escola tem investido tanto no
currículo, quanto no extracurricular, que é a forma como lida com o seu currículo. É
através do currículo paralelo de seus métodos e técnicas, concepções fundamentos e
bases que a escola transmite seu currículo oculto, e com ele a formar dos indivíduos se
comportarem na escola e fora dela, inclusive do ponto de vista emocional.
Neste sentido, o aluno adulto, como o aluno de EJA tem vantagens e desvantagens
oriundas destas teorias. De um lado já investiu nas habilidades que usa para execução
de seu posto de trabalho e já descartou o investimento em habilidades não diretamente
relacionadas a este. A criança recebe estímulos mais diversificados que os adultos na
escola, por outro lado, a maturidade emocional de um adulto, acredita-se mais
desenvolvida que a das crianças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação básica regular de sete a quatorze anos, é oferecida pelo Estado como
obrigatória e gratuita porque se acredita de acordo com s teorias do desenvolvimento
humano e da psicogênese do desenvolvimento infantil, que a pessoa só se desenvolva
neste período e que depois desta fase a capacidade de aprendizagem fica limitada ao
desenvolvimento deste período.