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Aprendizagem Activa

Corresponde á participação activa do alunos, no processo de aprendizagem, onde estes exploram,


descobrem, tratam e aplicam a informação lendo, escrevendo, discutindo, ouvindo e reflectindo
no decorrer das actividades que contêm a resolução dos problemas, a análise, a síntese e a
avaliação.

Princípios de Ensino Eficazes para a Aprendizagem Activa

 Os alunos aprendem mais quando os incentivam a discutir, a reflectir e a resolver os


problemas;
 Os alunos tiram proveito das ocasiões para pôr em prática as suas ideias e conhecimentos
do conteúdo juntamente com os colegas;
 Os alunos adquirem facilmente novos conhecimentos se estes estiverem relacionados a
experiências verídicas, exemplos pessoais e a noções já aprendidas;
 Os alunos aprendem melhor quando efectuam tarefas autênticas que se apoiam no que já
sabem e alargam os conhecimentos;
Os alunos aprendem mais quando tem um certo controlo sobre o que aprendem e na
forma como aprendem;
 As reacções repentinas são essenciais para uma aprendizagem eficaz
 Os estilos de aprendizagem variam consideravelmente em cada turma; as aulas magistrais
tradicionais não servem para todos os alunos;

Estratégias para Promover Aprendizagem Activa

Apresentação de um jornal

Solicita-se aos alunos que leiam um jornal e relatem pelos menos duas vezes por semana o que
aprenderem. Podem fazê-lo em papel ou informaticamente, na aula ou nos tempos livres. Pode-se
recompensar os alunos pelos esforços dando-lhes uma nota ou simplesmente apresentando
comentários construtivos e didácticos
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. De uma forma ou da outra, deve-se incentivar os alunos a reflectir pessoalmente acerca do que
aprendem e acerca das ligações entre a aprendizagem e as suas vidas.

Reflexão Sozinho, a dois, em Conjunto

Atribui-se uma uma tarefa aos alunos (por exemplo, perguntas para responder, problema para
resolver).
Pede-se que trabalhem sozinhos entre dois a cinco minutos (reflexão sozinho). De seguida,
para debaterem as suas ideias com um parceiro, geralmente o aluno sentado ao
lado, durante três a cinco minutos (reflexão a dois). Por fim, orienta-se algumas equipas para
exporem as ideias ao grupo (reflexão em conjunto). Esta técnica foi utilizada com grupos de
uma dezena a uma centena de alunos.

Brainstorming (Chuva de Ideias)

Nesta actividade, os alunos geram ideias que pode-se registar no quadro ou num slide. Quando
inicia um novo tópico, pode-se começar por dizer “Diga-me tudo o que sabe sobre …”. Podendo
organizar os comentários dos alunos em categorias, ou pedir aos alunos que sugiram categorias e
comentários sobre a precisão e importância relativa da multiplicidade de factos, impressões e
interpretações.
As principais regras do brainstorming consistem em reconhecer cada contribuição registando-a e
evitar qualquer análise até a fase de produção de ideias ter terminado.

Teste de Um Minuto ou Breve Trabalho Escrito


Introduzir breves trabalhos escritos na aula constitui uma forma valiosa de avaliar o grau de
compreensão que os alunos têm da matéria leccionada. Podem perguntar, “Qual foi a coisa mais
importante que aprendeu nesta aula?” “Quais é as perguntas que continuam sem resposta?” ou
“Resuma o ponto principal da aula de hoje numa frase.”
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Debates
Os debates permitem acrescentar uma dimensão participativa à aula, sem comprometerem o
controlo que temos da mesma.
Uma estratégia a usar consiste em dividir os alunos de acordo com o lugar que ocupam na sala.
Uma outra abordagem consiste em pedir-lhes antecipadamente que se sentem na secção que
representa um lado específico do debate.
Quando alguns alunos se recusam a escolher um ou outro lado, pode-se criar um terreno
intermédio e convidá-los a apresentarem as suas razões para o escolherem. Antes de terminar,
deve-se pedir a dois ou três voluntários que apresentem um resumo dos argumentos de cada lado.

Questionários Formativos (sem avaliação)


Esta técnica implica escrever perguntas de um questionário no quadro, num slide ou numa folha
distribuída e dar aos alunos tempo necessário para responderem.
Pode-se escolher respostas anónimas ou, se a pergunta comportar várias respostas, pedir aos
alunos que levantem o braço em concordância, à medida que anunciamos cada resposta.
Um questionário no início da aula permite determinar até que ponto é que os alunos estão
familiarizados com termos, factos ou conceitos importantes antes de a aula propriamente dita
começar, enquanto que, um questionário a seguir a uma unidade lectiva pode revelar em que
medida é que os alunos compreenderam a matéria leccionada.

Pensar em Pares
Na sua forma mais simples, os alunos pensam sobre uma questão ou cenário específicos e, em
seguida, formam pares para debaterem as suas ideias, após o que partilham os resultados no
âmbito de um debate alargado a todo o grupo. Pensar em pares obriga todos os alunos a tentarem
encontrar uma resposta inicial à pergunta, que depois pode ser esclarecida e alargada quando
colaboram com os colegas.
Este processo deve ocupar cinco a dez minutos, dependendo da complexidade da questão. Uma
extensão deste formato consisteem fazer com que dois pares se juntem e comparem respostas
Bibloografia
MEL Silberman,101 Strategies to Teach Any Subject, Centre for Teaching Excellence,
University of Waterloo, sd.

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