Você está na página 1de 117

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL E EJA
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO

PLANO DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO


EM AGRONEGÓCIO NA FORMA INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS

Teresina/PI
2020
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL E EJA
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO

José Wellington Barroso de Araújo Dias


Governador do Estado

Ellen Gera de Brito Moura


Secretário de Estado da Educação

Carlos Alberto Pereira da Silva


Superintendente de Educação Básica

José Barros Sobrinho


Superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos

Adriana de Moura Silva


Diretora da Unidade de Educação Profissional

Margareth Acelina Rodrigues de Sá


Coordenadora Pedagógica

Colaboradores
Gestores e Professores das Escolas de Educação Profissional

Assessoria Pedagógica de Atualização


▪ Alvina Rodrigues de Vasconcelos
▪ Anyran Flávia Sousa Araújo
▪ Diniz Lopes dos Santos
▪ Lidiane Alves Lea
▪ Maria Adelice Freitas Silva
▪ Maria Leidimar Alencar de Almeida
▪ Maria do Socorro Campelo da Silva
▪ Maria Vera Lúcia de Sousa
▪ Neusenildes Sena de Oliveira Chaves
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 04
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 04
2.1 Justificativa 04
2.2 Objetivos 09
2.2.1 Objetivo Geral 09
2.2.2 Objetivos Específicos 09
3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 10
4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 10
4.1 Competências Gerais 11
4.2 Competências Específicas 11
5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 12
5.1 Matriz Curricular 14
5.2 Indicadores da Matriz Curricular 15
5.3 Orientações Metodológicas 15
5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo 17
5.5 Ementas/Áreas do Conhecimento/Competências/Habilidades/Bases 18
Tecnológicas
5.5.1 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 18
5.5.2 Ciências Humanas e suas Tecnologias 37
5.5.3 Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias 57
5.5.4 Educação Profissional e Técnica 79
Prática Pedagógica Obrigatória acrescida ao Currículo:
5.6 109
Visita Técnica Orientada (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO
6 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E 109
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
7 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 110
7.1 Registro de Rendimento 110
8 BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 112
9 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO 112
10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS 112
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso Técnico de Nível Médio em Agronegócio na forma Integrada ao Ensino
Médio

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 Justificativa

A Educação Profissional marcada historicamente por preconceitos, como as


Leis Orgânicas da década de 40 definem, que a “Educação Profissional é destinada
para os filhos de operários, pobres e desvalidos da sorte”. Essa característica
perdurou até o advento da Lei nº 9.394/96, ainda estava reduzida a oferta de cursos
profissionalizantes de nível técnico com a finalidade de preparar a mão de obra
destinada as camadas da população menos favorecida.
Esta concepção equivocada de Educação Profissional deve ser
definitivamente anulada e tratada como uma modalidade de ensino imprescindível,
uma vez que as transformações tecnológicas seguem um ritmo acelerado e o
atendimento a essas mudanças exige mão de obra quantificada, qualificada e
especializada. Dessa forma, o Piauí busca firmação no desenvolvimento, atendendo
esta demanda exigida pelo mundo do trabalho.
No Piauí a história da Educação Profissional se assemelha a da maioria dos
estados brasileiros. A ruptura, na década de 90 com a possibilidade de se fazer a
Educação Profissional juntamente com a Educação Básica fez com que o Estado
mergulhasse num sistema de entropia dessa modalidade.
A fim de reafirmar a necessidade de uma política efetiva de formação
profissional técnica de nível médio faz-se necessário um resgate histórico das bases
legais. A partir da Lei 5.692/71 o 2º grau tornou-se obrigatoriamente
profissionalizante e os cursos técnicos foram implantados na rede pública estadual
de ensino, oferecido em parcerias com as escolas de 2º grau onde o aluno cursava
as disciplinas do núcleo comum e as técnicas eram ofertadas nas escolas que
ministravam as profissionalizantes. Com a aprovação da Lei Nº. 7.044/82 na década
de 80 desobrigou o caráter de profissionalização no curso de 2º grau e os cursos
profissionalizantes passaram a ser oferecidos por áreas em escolas especializadas,
ou seja, pelas Escolas Técnicas Estaduais implantadas na época.
4
Com a Lei 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
Educação Profissional sofre uma profunda mudança. A concepção da lei é que uma
modalidade educacional deve complementar às etapas do Ensino Fundamental e
Médio, e que para enfrentar os desafios profissionais, é necessário uma base de
formação geral e domínio de conhecimentos.
Com a legislação as normas federais e estaduais vigentes como a Lei nº
9.394/96, o Decreto nº 2.208/97 e a Resolução CNE/CEB nº 04/99 a Secretaria
Estadual de Educação elaborou em 1999, o Plano Estadual de Reordenamento da
Educação Profissional – PEP/PI, que define as diretrizes para implantação do novo
modelo de Educação Profissional no Estado, reestruturação e organização dos
cursos técnicos da rede de um modo geral. Neste reordenamento as Escolas
Técnicas Estaduais foram transformadas em Centros de Educação Profissional, mas
ainda em número insuficiente diante da demanda e ainda sem o enfoque da
formação geral articulada com a educação profissional no atendimento àqueles que
já tinham concluído o ensino médio ou estavam cursando o último ano, apesar de
ser necessário não contemplava satisfatoriamente a necessidade do Estado.
Nesse sentido, o Decreto nº 5.154/2004 passa a vislumbrar um modelo a ser
implementado. O Ensino Médio Integrado, assim concebido no paragráfo 1º do
Artigo 4º, do referido decreto, constitui-se etapa de concretização e consolidação da
articulação entre educação profissional técnica de nível médio e ensino médio.
Atendendo assim, a finalidade precípua de formar sujeitos autônomos, protagonistas
da cidadania ativa, e tecnicamente capazes de responder às demandas da produção
e aptos a dar prosseguimento aos estudos.
A utilização desta articulação deve assegurar simultaneamente o
cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de
preparação para o exercício de profissão técnica. Como consequência da
simultaneidade, trata-se de um único curso, com projeto pedagógico, proposta
curricular e matrícula única.
Os Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEP’s) e Unidades
Escolares ofertantes de educação profissional e técnica têm a função de promover
educação científica, tecnológica e humanística e formação do profissional cidadã
numa visão crítico-reflexiva, ética e comprometida com as transformações sociais,

5
políticas e culturais, construindo condições para atuar no mundo do trabalho na
perspectiva da edificação de uma sociedade justa.
Nesse contexto, a Secretaria de Estado da Educação visando formar
profissionais técnicos de nível médio em Agronegócio do Eixo Tecnológico
Recursos Naturais para atender às necessidades de profissionalização de jovens e
adultos e, consequentemente, ao mundo produtivo que necessita de trabalhadores
qualificados nos vários nichos de mercado com oportunidades para a atuação deste
profissional, justifica a oferta deste curso na rede estadual de ensino.
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, instituído pela
Resolução CNE/CEB Nº 3/08, define uma nova organização para a Educação
Profissional, em eixos tecnológicos, isto é, segundo a lógica do conhecimento e
inovação tecnológica. Na atual versão do CNCT, atualizada pela Resolução
CNE/CEB nº 01/2014, o Eixo Tecnológico Recursos Naturais, definido no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) compreende tecnologias relacionadas a
extração e produção animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira. Abrange
prospecção, avaliação técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e
produção de recursos naturais e utilização de tecnologias de máquinas e
implementos.
A organização curricular do curso, segundo o CNCT, contempla
conhecimentos relacionados a: leitura e produção de textos técnicos; raciocínio
lógico; ciência, tecnologia e inovação; investigação tecnológica; tecnologias sociais,
empreendedorismo, cooperativismo e associativismo; tecnologias de comunicação e
informação; desenvolvimento interpessoal; legislação e políticas públicas; normas
técnicas; saúde e segurança no trabalho; gestão da qualidade; responsabilidade e
sustentabilidade social e ambiental; qualidade de vida; e ética profissional.
Atualização deste plano de curso foi feita à luz da nova legislação educacional
brasileira vigente:
▪ Lei nº. 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB)
▪ Lei Federal nº 11.741/2008 altera os dispositivos da Lei nº 9.394//96 para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação
Profissional e Tecnológica;

6
▪ Lei Federal nº 11.684/2008 que dispõe sobre a obrigatoriedade da Sociologia e
da Filosofia em todas as séries do Ensino Médio;
▪ Decreto Federal nº 5.154/04 institui o Ensino Médio Integrado;
▪ Decreto Federal nº 8.268/2014 altera o Decreto nº 5.154 e demais normas e
regulamentos;
▪ Parecer CNE/CEB nº 39/04 normatiza a oferta da Educação Profissional no
sistema educacional brasileiro;
▪ Resolução CNE/CEB nº 06/2012 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais e orienta a organização dos Planos de curso.
▪ Resolução CNE/CEB nº 01/2014 que define a nova versão do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos de Nível Médio;
▪ Lei Estadual nº 6.733/2015 que aprova o Plano Estadual de Educação
(2015-2025);
▪ Lei Federal Nº 11.788/08 que dispõe sobre Estágio de estudantes;
▪ Parecer CEE/PI nº 018/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de
Estado da Educação – SEDUC sobre as novas Diretrizes Curriculares da Rede
Estadual de Ensino do Piauí;
▪ Parecer CEE/PI nº 025/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de
Estado da Educação (SEDUC), relativo às Diretrizes Técnico-normativas para
Sistematização da Avaliação da Aprendizagem Básica da Rede Pública Estadual
de Ensino do Piauí.
▪ Resolução CEE/PI nº 177/2015, que Dispõe sobre a oferta da Educação
Profissional Técnica de nível médio no Sistema de Ensino do Estado do Piauí e
regulamenta os procedimentos do credenciamento institucional, de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos;
▪ Resolução CEE/PI Nº 247/2014 e Parecer CEE/PI Nº 210/2014 que autorizam a
substituição do Estágio Obrigatório por Visitas Técnicas Orientadas e/ou
Trabalho de Campo Orientado nos Planos dos Cursos Técnicos oferecidos pela
rede estadual;
▪ INSTRUÇÃO NORMATIVA UETEP Nº 001/2015, 27 de janeiro de 2015 que
dispõe com base no que estabelece a Lei nº 11.788/2008 e a Resolução CEE nº
247/2014 sobre a realização de Visita Técnica (VTO) ou Trabalho de Campo
Orientado (TCO) como requisito para conclusão e certificação dos alunos dos

7
Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados nos Centros de Educação
Profissional da Rede Estadual;
▪ Normativa de Sistematização da Avaliação da Aprendizagem da Educação
Básica da Rede Pública Estadual – NOTA TÉCNICA SEDUC Nº 001/2016, e
suas atualizações e NOTA INFORMATIVA UETEP nº 008/2016;

Para o efetivo desenvolvimento do Curso Técnico de Nível Médio em Agronegócio


o CNCT define:

▪ INFRAESTRUTURA MÍNIMA REQUERIDA


Biblioteca e videoteca com acervo específico e atualizado.
Laboratório de informática com programas específicos.

▪ OCUPAÇÕES CBO (CODIGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES)


ASSOCIADAS:
NÃO TEM NO CATÁLOGO

▪ CAMPO DE ATUAÇÃO:
Propriedades rurais. Estabelecimentos agroindustriais. Empresas de assistência
técnica, extensão rural e Pesquisa.

▪ POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM CURSOS DE


ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO ITINERÁRIO FORMATIVO:
Especialização técnica em gestão da propriedade rural. Especialização técnica
em agricultura familiar.

▪ POSSIBILIDADES DE VERTICALIZAÇÃO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO


NO ITINERÁRIO FORMATIVO:
Curso superior de tecnologia em agroindústria. Curso superior de tecnologia em
agronegócio. Curso superior de tecnologia em agropecuária. Bacharelado em
administração rural e agroindustrial. Bacharelado em administração rural.
Bacharelado em agroecologia. Bacharelado em agronegócio. Bacharelado em
agronomia. Bacharelado em ciências agrárias. Bacharelado em ciências
agrícolas. Bacharelado em engenharia agrícola. Bacharelado em engenharia
florestal.
8
2.2 Objetivos:

2.2.1 Objetivo Geral

Formar profissionais para o mundo do trabalho, investindo no fortalecimento da


cidadania, colaborando com o desenvolvimento agroindustrial e tecnológico para
compreender, organizar, executar e gerenciar atividades de Agronegócios, com
ética, responsabilidade social e ambiental.

2.2.2 Objetivos Específicos

● Proporcionar formação técnica, reconhecendo a importância de uma postura


ética na condução das atividades profissionais;
● Desenvolver uma visão sistêmica, analítica e empreendedora do aluno que
possibilite realizar processos de gestão nas diversas áreas do agronegócio;
● Formar profissionais da área técnica que se identifique com a nova
realidade, que, cada vez mais, exige a atuação desse profissional como
assessor e consultor na tomada de decisões;
● Identificar os segmentos das cadeias produtivas do setor agropecuário;
● Instrumentalizar com ferramentas que possibilitem aplicar os princípios do
● marketing nas cadeias produtivas do agronegócio;
● Sistematizar a organização e execução de atividades de gestão do negócio
rural.
● Promover o domínio de tecnologias midiáticas proporcionando autonomia aos
● profissionais para possível utilização na solução de questões na atuação
● profissional;
● Difundir informações específicas relacionadas a teoria e prática profissional
de agronegócios;

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos integrados ao ensino médio obedecerá ao edital geral de


matrícula da Secretaria de Estado da Educação discutido e reelaborado
conjuntamente no segundo semestre de cada ano, respeitado a demanda e

9
especificidade advindas de cada região onde os Centros, Escolas ou Núcleo de
Educação Profissional estão situados.
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma
estabelecido pelos Centros, Escolas ou Núcleo de Educação Profissional e as
matrículas on-line, atendidos aos requisitos de acesso nos termos regimentais. A
Unidade de Ensino poderá admitir processo de classificação para ingresso no curso,
quando julgar procedente, aplicando instrumentos que avaliem as competências
essenciais ao desenvolvimento relativos aos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental. Dessa forma, vale ressaltar os requisitos:
● Ensino Fundamental completo;
● Não possuir certificado de Ensino Médio;
● Não estar matriculado no sistema público regular de ensino.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

De acordo com o CNCT, ao concluir o Curso de Educação Profissional


Técnico de Nível Médio em Agronegócio o profissional terá o seguinte perfil:
● Promove a gestão do negócio agrícola.
● Coordena operações de produção, armazenamento, processamento e
distribuição dos produtos agrícolas e derivados.
● Coordena as interrelações das atividades nos segmentos do agronegócio,
em todas suas etapas.
● Planeja, organiza, dirige e controla as atividades de gestão do negócio rural.
● Promove ações integradas de gestão agrícola e de comercialização.
● Idealiza ações de marketing aplicadas ao agronegócio.
● Executa ações para a promoção e gerenciamento de organizações
associativas e cooperativistas.
● Programar ações de gestão social e ambiental para a promoção da
sustentabilidade da propriedade.
● Avalia custos de produção e aspectos econômicos para a comercialização de
novos produtos e serviços.
● Capta e aplica linhas de crédito compatíveis com a produção.
● Implanta e gerencia o turismo rural.

10
4.1 Competências Gerais:
● Estabelecer relações entre ética, cidadania, questões ambientais e legais de
forma a favorecer a uma atuação profissional responsável e participar de
equipes de trabalho, mantendo o espírito de cooperação;
● Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna geradora de
significado e integradora da organização de mundo e da própria identidade;
● Compreender a Ciência e a Tecnologia como partes integrantes e como
resultados de uma construção da cultura humana contemporânea;
● Exercer a criatividade, a iniciativa e a autonomia para propor soluções e
tomar decisões no seu limite de atuação profissional.

4.2 Competências Específicas:


● Contextualizar os conceitos e terminologias do agronegócio
● Caracterizar os princípios ecológicos, os elementos que os compõem e suas
respectivas funções, correlacionando com as atividades do agronegócio no
cerrado brasileiro.
● Entender as questões microeconômicas em agronegócio.
● Esboçar ações de marketing no agronegócio.
● Descrever a função do marketing nos diversos elos da cadeia produtiva.
● Identificar o ambiente empresarial dentro do processo de globalização.
● Contextualizar e interpretar o pensamento da gestão ambiental, as políticas
ambientais e a implementação de sistemas de gestão ambiental para o
desenvolvimento sustentável do agronegócio.
● Descrever o que é comércio exterior e analisar as principais políticas de
comércio de exportação brasileira.
● Identificar os principais termos técnicos aplicados às exportações de produtos
do agronegócio.
● Realizar o acompanhamento dos projetos agropecuários;
● Contribuir de forma participativa para o desenvolvimento rural sustentável;
● Contribuir com a organização e o fortalecimento das comunidades por meio
do processo educativo com a adoção de técnicas e de gestão participativa;
● Ser um agente multiplicador de idéias e técnicas de organização grupais,
associativismo, cooperativismo e outras de cunho social;
11
● Identificar potencialidades regionais e desenvolvê-las objetivando melhoria da
qualidade de vida das populações, respeitando as condições do meio
ambiente;
● Estimular e/ou propor mudanças, fundamentadas em bases tecnológicas, no
sistema produtivo do campo, com o uso de alternativas sustentáveis de
manejo dos recursos naturais;
● Realizar levantamento de demandas de mercados;
● Intermediar na organização de trabalhadores rurais exercendo papel de
agente de transformação nesse processo;
● Administrar e/ou gerenciar empreendimento rural.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Organização Curricular proposta neste plano de curso visa articular os


saberes que constituem as áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza,
Matemática e suas Tecnologias e com os conhecimentos específicos deste curso,
eixo tecnológico Recursos Naturais. Para isso, o currículo contempla competências
básicas previstas no ensino médio e competências específicas relacionadas à
formação do Técnico de Nível Médio em Agronegócio na forma Integrada.
A Organização Curricular tem como fundamento as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional (Resolução CEB/CNE nº06 de 20/09/2012),
a Lei Federal n.º 9.394/96 (LDB) alterada pela Lei Federal 11.741/2008, o Decreto
Federal n.º 5.154/2004 e demais normas e regulamentos.
O currículo deste curso está estruturado em 03 (três) séries anuais. Cada
série terá carga horária de 1.080 horas totalizando 3.240 horas de aulas teóricas e
práticas, acrescidas de 30 horas de Visita Técnica Orientada (VTO) ou Trabalho de
Campo Orientado (TCO), totalizando 3.270 horas.

O conjunto dos componentes curriculares apresentados na matriz curricular


serve de base para a construção das competências requeridas para a formação
geral e profissional do Técnico de Nível Médio em Agronegócio devendo
estabelecer um diálogo permanente entre teoria e prática, em toda a extensão do
currículo, na construção das aprendizagens, no âmbito da vida pessoal, social,
12
cultural e produtiva. Esse diálogo é a parte fundamental na busca por profissionais
cada vez mais qualificados.
A teoria possibilita a construção de conceitos que somente serão
consubstanciados na prática. Quando submetida à realidade, a teoria separada da
prática social vira palavra vazia e sem significado, enquanto isso, a prática, se
também for vista de forma isolada, sem relação com a teoria, se transforma em mera
atividade para execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo destituído de
reflexão.

5.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM AGRONEGÓCIO

13
ÁREAS DO Carga Horária por série
C/H
CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES 1ª 2ª 3ª Total
ÁREA PROFISSIONAL Série Série Série
Língua Portuguesa 108 72 108 288
Arte - - 36 36
Informática 72 - - 72
Linguagens, Códigos e
suas Tecnologias Educação Física - 72 - 72
Língua Inglesa 72 - - 72
Língua Espanhola - 72 - 72
L Geografia 72 72 36 180
E História
I 72 72 36 180
9 Ciências Humanas e suas Filosofia 36 36 36 108
3 Tecnologias
Sociologia 36 36 36 108
9
4 Ensino Religioso 36 - - 36
/
Matemática 72 72 72 216
9
6 Ciências da Natureza, Física 72 72 36 180
/ Matemática e suas
D Tecnologias Química 72 72 36 180
E Biologia 72 72 36 180
C
R SUB-TOTAL
E 792 720 468 1.980
T Introdução ao Agronegócio 72 - - 72
O Fundamentos da Agricultura 36 - - 36
F Fundamentos da Administração 72 - - 72
E
Fundamentos da Zootecnia 36 - - 36
D
Contabilidade Rural 72 - - 72
E
R Gestão de Projetos - 36 - 36
Extensão Rural - 72 - 72
A
L Economia e Políticas Agrícolas - 72 - 72
N Logística Aplicada ao Agronegócio - 72 - 72
º Educação Profissional
5 Tecnologia de Alimentos - 36 - 36
Técnica
1 Consultoria em Agronegócio - 72 - 72
5 Agricultura de Precisão - - 72 72
4 Gestão de Qualidade no Agronegócio - - 72 72
/ Gestão em Empresas Rurais - - 72 72
0 Gestão Ambiental Aplicada ao Agronegócio - - 72 72
4 Gestão de Custo - - 72 72
Elaboração e Análise de Projetos para o Agronegócio - - 72 72
Princípios de Marketing no Agronegócio - - 36 36
Agronegócio e o Comércio Exterior - - 72 72
Cooperativismo - - 36 36
Empreendedorismo - 36 36
SUB-TOTAL 288 360 612 1260
Carga Horária Anual 1.080 1.080 1.080 3.240

Visita Técnica Orientada – VTO ou Trabalho de Campo Orientado 30

Carga Horária Total 1.080 1.080 1.080 3.270

5.2 Indicadores da Matriz Curricular:


14
Distribuição da Carga Horária do Curso
Carga Horária total do Curso - 3.270 horas
Teórico-prático - 3.240 horas
Estágio Profissional Supervisionado - 30 horas

Distribuição das aulas:


Número de aulas/dia – NAD: 6
Número de dias letivos por semana – NDLS: 5
Número de aulas por semana – NAS: 30
Número de semanas letivas por ano – NSLA: 43
Duração da aula – DA: 50 minutos

Cálculos para transformação da aula de 50’ em hora de relógio


NSLA x DA: HR = CHA (Carga horária anual de cada disciplina)
43 semanas–1 aula p/s=43 aulas/ano x 50 min=2.150 min: 60min=36 horas/ano
43 semanas–2 aulas p/s=86 aulas/ano x 50 min=4.300 min: 60min=72 horas/ano
43 semanas–3 aulas p/s=129 aulas/ano x 50 min=6.400 min: 60min=108 horas/ano
43 semanas–4 aulas p/s=172 aulas/ano x 50 min=8.600 min: 60min=144 horas/ano

5.3 Orientações Metodológicas

As orientações a serem empregadas na metodologia do processo de ensino


e aprendizagem deverão estar voltadas ao aluno, visto que este é o sujeito da
aprendizagem, visando desenvolver a sua capacidade de pesquisa, análise, síntese,
avaliação, iniciativa, criatividade, planejamento e tomada de decisão para resolução
de problemas e vivência em grupo, desenvolvendo assim, habilidades básicas e
atitudes necessárias ao exercício profissional e social.
A prática pedagógica adotada contemplará a Pedagogia de Competências,
que busca a formação de sujeitos com autonomia, iniciativa, proatividade, capazes
de solucionar problemas, alcançar a metacognição, realizar autoavaliação e por
consequência, conduzir sua autoformação e aperfeiçoamento. Sendo pautada em
uma prática que tem a mediação pedagógica como possibilidade metodológica,
capaz de apoiar uma aprendizagem significativa mediante estratégias de ensino,

15
centrada no sujeito que aprende desencadeada por situações–problema, projetos,
pesquisas, estudos de caso, dentre outros desafios.
O sistema dual de educação também empregado, especificamente nos cursos
de aprendizagem, caracteriza-se pelo período de vivência realizado na escola e pela
prática na empresa, conforme Decreto Federal nº 5.598/05, favorecendo ao aluno o
desenvolvimento de autoconfiança, possibilitando um período de adaptação e,
consequentemente, a aquisição de uma postura mais profissional.
Os componentes curriculares utilizarão no seu desenvolvimento os princípios
básicos de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, sendo também
perpassados pela transversalidade, os quais conduzirão à formação integral do
aluno.
No processo formativo o docente se posicionará como educador que
desenvolverá a capacidade de reflexão do aluno frente a sua profissão e a
compreensão das relações sociais, políticas e econômicas a sua volta. O docente
não apenas ensinará a fazer, mas despertará para o “aprender a aprender”.
O aluno deve dominar a técnica em nível intelectual, compreendendo a
realidade na qual vai atuar e a aplicabilidade do seu conhecimento frente a esta
realidade, garantindo uma formação mais abrangente que enriqueça a construção
do saber, a partir da vivência sociointelectual.

Estes posicionamentos serão operacionalizados nos seguintes procedimentos


básicos:

1. Na atividade de recrutamento da clientela, preocupar-se em informar e


esclarecer a abrangência do processo formativo, o modelo adotado, e a necessidade
do aluno adquirir competências profissionais duráveis;

2. Preparação, sensibilização, ambientação de docentes para atuação com


bases conceituais da Pedagogia Crítica;

3. Caracterização do Planejamento docente como atividade de cooperação e


assessoria à ação docente, reduzindo-se o sentido de controle;

4. Os coordenadores pedagógicos e de articulação assumem postura


participativa colaboradora e dinamizadora do processo formativo;

16
5. Otimização do nível de qualidade do material instrucional, esteticamente e
da forma de conteúdo, trabalhando o desenvolvimento cognitivo, criando condição
de abstração, percepção e reflexão sobre aspectos das relações sociais, políticas e
econômicas;

6. Adoções de técnicas de ensino favorecedoras de processo cognitivo;

7. Desenvolvimento de competência de aspectos formativos: atitudes, valores


éticos, hábitos, superando o adestramento;

8. Desenvolver atividades de recuperação paralela, visando trabalhar


dificuldades de acompanhamento de programação;

9. Colocar o conteúdo na prática como forma de desenvolver nos alunos


motivos mais fortes para aprender.

5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo

O mundo contemporâneo sofre transformações estruturais significativas,


principalmente no que diz respeito ao trabalho. Com essas mudanças a metodologia
do trabalho escolar deve ser centrada no aluno e contribuir para que ele tenha
capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa
própria, espírito empreendedor, capacidade de visualização e resolução de
problemas.
Neste sentido, a proposta deste curso é conduzir o processo ensino e
aprendizagem oferecendo ao aluno:
● Prática profissional realizada nos laboratórios da escola com apresentação de
problemas a serem resolvidos sob a forma de experimentos contextualizados que
simulam o cotidiano profissional;
● Análise e planejamento de casos concretos da prática profissional;
● Projeto de interesse prático no mercado profissional e/ou relevante para a
integração homem/sociedade/meio ambiente;
● Seminários para apresentação e discussão de inovações técnicas e
tecnológicas da área e outros assuntos de interesse;
● Aula expositiva com recursos áudio visual para demonstração de sequências
técnicas, da arte do fazer e outros;
● Palestras;
17
● Trabalho de campo e visitas técnicas;
As Coordenações Pedagógicas e de Eixo acompanharão e motivarão os
professores, avaliando e dinamizando as práticas pedagógicas no laboratório da
escola e no cotidiano escolar como forma de aprimorar o conhecimento.

5.5 EMENTAS - ÁREAS DO CONHECIMENTO – COMPETÊNCIAS –


HABILIDADES - BASES TECNOLÓGICAS

5.5.1 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS:


COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E BASES TECNOLÓGICAS

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA

Carga Horária: 288 h

Competências:
● Confrontar opiniões e pontos de visita sobre as diferentes linguagens e
manifestações
● Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna geradora de
significado e integradora da organização de mundo e da própria identidade.
● Aplicar tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e
em outros contextos relevantes da vida.
● Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,
relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações literárias de acordo com as
condições de produção/recepção (intenção, local, interlocutores participantes
da criação e propagação de ideias e escolhas mediante tecnologias
disponíveis, etc.).
● Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e
seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
● Entender os impactos das tecnologias da comunicação em especial da língua
escrita, na vida, nos processo de produção e no desenvolvimento.

Habilidades:

18
● Entender a língua portuguesa como instrumento de interação comunicativa,
inserida em determinados contextos sócios históricos e ideológicos;
● Transmitir e processar mensagens lidas, escritas, ouvidas e vista de modo
estruturado, coerente e claro;
● Demonstrar fluência e expressividade quanto ao uso do código verbal e não
verbal durante o processo comunicativo;
● Produzir pequenos textos coerentes e argumentativos que expressem
opiniões e pontos de vista;
● Identificar as relações de sentidos das palavras na leitura e na produção de
texto;
● Inferir o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto, o
universo temático, os elementos de coesão textual, e da coerência;
● Identificar a temática do texto;
● Usar a intertextualidade como processo de construção de texto;
● Buscar conhecimento em fontes variadas;
● Desenvolver a capacidade de informação, argumentação e produção textual;
● Reconhecer pela análise e interpretação do texto, informações procedentes
de outras fontes de referências (ilustrações, fotos, gráficos, tabela,
hipertextos, infográficos, etc.);
● Inter-relacionar informações outras áreas do conhecimento, a fim de
promover a interação social;
● Compreender a intencionalidade que a linguagem verbal veicula, seja
opiniões ou intenções de quem a produz;
● Reconhecer as concepções e os modos de pensar envolvidos no processo de
produção da arte literária do Quinhentismo ao Arcadismo;
● Identificar os elementos constituintes da situação de comunicação em seus
múltiplos aspectos e analisar as suas múltiplas características;
● Usar intertextualidades no processo de construção do sentido do texto;
● Identificar as características dos discursos: autoritário, polêmico e lúcido para
modificá-los;
● Identificar manifestações culturais conforme o tempo, avaliando movimento
de tradição e cultura;

19
● Usar conhecimentos linguísticos e metalinguísticas nos processos de
interpretação e produção textual;
● Reconhecer a tipologia de discurso na interação recepção e Ana produção
textual;
● Compreender os processos de organização e funcionamento da Língua
Portuguesa;
● Compreender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação,
associá-las aos conhecimentos científicos, as linguagens que lhes dão
suporte e aos problemas que se propõem a solucionar;
● Desenvolver uma consciência crítica sobre as possibilidades existentes para
a solução de problemas pessoais, sociais, políticos, utilizando-se das
tecnologias da comunicação e da informação que permeiam o cotidiano;
● Viabilizar a interação homem-sociedade-produção de conhecimentos
linguísticos e literários mediante usos das novas tecnologias;
● Aplicar conhecimentos e habilidades na área das novas tecnologias para a
consolidação da pesquisa como base par a solução de problemas no
processo de ensino-aprendizagem.

Bases Tecnológicas:
● Linguagem, Língua, Sujeito, Contexto e Sequências Tipológicas;
● A formação da Língua Portuguesa;
● Linguagem verbal e não verbal;
● Linguagem discurso e ideologia;
● Fonética / fonologia: aplicação da fonética e da fonologia na ortografia;
● Subsistemas fonológicos (vogais, semivogais e consoante);
● Reorganização do texto falado para o texto;
● Tipologia discursiva: autoritário, polêmico e lúdico;
● Interação e recepção na produção textual;
● Organização do texto falado X texto escrito;
● Diferenças e aproximações entre oralidade e escrita;
● O homem em sociedade. Signos verbais e não verbais;
● Interlocução e processamento textual: fatores de coesão em diversos gêneros
textuais;

20
● Estruturas semânticas: relações de sentido das palavras na leitura e produção
de textos (denotação, conotação, sinonímia, antonímia, homonímia e
polissemia);
● Figuras de linguagem;
● Estratégias de textos: predições, inferências, hipóteses, confirmação e/ou
refutação;
● Unidade temática: do parágrafo ao texto;
● O signo linguístico;
● Variações linguísticas;
● Fatores extralinguísticos;
● Variação, norma e registro;
● Níveis de linguagens;
● Funções da linguagem;
● Organização do parágrafo;
● Discurso, ideologia, interação e recepção;
● Uso da Língua Portuguesa, observando a norma culta como meio de inserção
social e o exercício da cidadania;
● Intertextualidade;
● O léxico português: contribuições, tupi, africanas e aborígines;
● Processo de formação de palavras e neologismos;
● Recursos expressivos da língua em textos regionais morfossintaxe: estrutura
e formação de palavras;
● Leitura e produção de gêneros textuais: friccionais não ficcionais e não
verbais: Ficcionais: crônicas, romances, novelas, poemas, canções, literatura
popular, cordel e lendas do Piauí;
● Não ficcionais: notícias, propagandas, charges, textos instrucionais e
informativos;
● Não verbais: ilustrações, gráficos, tabelas, hipertextos, infográficos.
● Texto e imagem: ilustrações, tabelas, fotos, gráficos, hipertextos, infográficos,
etc;
● Produção e interpretação dos diversos gêneros textuais como sujeitos ativos
da língua, em diferentes suportes (fontes) tais como: televisão, rádio, cinema,
revistas, jornais, textos eletrônicos, outdoors, etc.;

21
● Modificação de texto por meio de resumos, paráfrases e paródias;
● Observação e construção de argumentos na formação de opiniões
divergentes pela interação;
● Teoria e linguagem literária: Concepções e funções da literatura. Os gêneros
textuais dos cotidianos X gêneros literários clássicos;
● Leitura e produção de textos que envolvam as sequências (descritivas,
narrativas, expositivas, argumentativas, dissertativas e injuntivas) do
Quinhentismo ao Arcadismo;
● Intencionalidade, informatividade, contexto sócio histórico e intertextualidade
nos textos literários;
● Leitura e produção de texto para a interação e inserção dos sujeitos na
sociedade no mundo do trabalho;
● Fontes diversas de informações;
● Uso da informática, mídia, cinema, televisão e imprensa;
● Recursos interativos da comunicação e o processo de aquisição de
conhecimentos e habilidades;
● Fontes de referências (ilustrações, gráficos, tabelas, hipertextos, infográficos,
etc.).
● Morfossintaxe, concordância e regências nominal e verbal;
● Classes de palavras com ênfase no verbo: desinência modo temporal e
número-pessoal, formas pessoal e impessoal, tempos simples e compostos
de verbos irregulares e anômalos;
● Aplicação das classes gramaticais a leitura e à produção de textos;
● O processo sintático de subordinação; orações subordinadas substantivas e
oração adjetivas;
● Aplicação da sintaxe à leitura e à produção de textos;
● Semântica: polissemia, homonímia, paronímia, heteronímia, metonímia,
heteronímia e ambiguidades;
● Ortografia: pontuação, acentuação e crase (casos facultativos);
● Flexão verbal e nominal;
● Variações linguísticas;
● Classe de palavras com ênfase no substantivo, adjetivo, pronome, verbos
regulares e auxiliares, advérbios e conjunções;

22
● Palavra sintagmas, oração e período;
● Processos sintáticos de coordenação;
● Processos sintáticos de subordinação (orações adverbiais);
● Sintagma nominal (estudo do sujeito);
● Sintagma verbal (estudo do predicado);
● Complementos preposicionados (objeto indireto adjunto adverbial,
complemento nominal adjunto adnominal);
● Aplicação da sintaxe a leitura e a produção de textos;
● Ortografia: pontuação, acentuação e crase (casos obrigatórios);
● Leitura e produção de diversos tipos de textos;
● Tipologias de textos: descritiva, narrativa, expositiva, dissertativa,
argumentativa e injuntiva;
● Gêneros textuais: ficcionais: crônica, conto, romance, poema, teatro de Ariano
Suassuna e Nelson Rodrigues, do Modernismo ao pós-modernismo
português e brasileiro;
● Literatura piauiense: não ficcionais, correspondências editoriais, curriculum
vitae, propagandas, hipertextos, e-mails, artigos científicos e textos
informativos das diversas áreas do conhecimento;
● Discursos autoritário polêmico e lúdico nos textos ficcionais e não ficcionais;
● Análise da época em que o texto literário foi produzido e da realidade atual
em que é vivenciado;
● Estruturas fonomorfossintáticas e semânticas da língua;
● Tipologias textuais (descritivas, narrativas, expositivas, dissertativas,
argumentativas e injuntivas);
● Gêneros textuais;
● Ficcionais: teatro de Martins Pena, crônicas, contos romances, poemas,
filmes, etc. romantismo ao Pré-modernismo, Hipertexto, Literatura popular e
Literatura piauiense;
● Não ficcionais: correspondências, editoriais, artigos, crônicas, propagandas,
reportagens, textos jurídicos e textos informativos relacionados às diversas
áreas do conhecimento.
● Produção e interpretação dos diversos gêneros textuais como sujeitos ativos

23
da língua pela elaboração de cartas, telegramas, receitas, cardápios, contos,
crônicas, lendas, fábulas, resumos paródias, outdoors, e-mail, etc.;
● Modificação de texto pro meio de resumo, paráfrase e paródia;
● Observação e construção de argumentos na formação de opiniões
divergentes pela interação;
● Morfossintaxe, concordância e regências nominal e verbal;
● Classes de palavras com ênfase no verbo: desinência modo temporal e
número-pessoal, formas pessoal e impessoal, tempos simples e compostos
de verbos irregulares e anômalos;
● Aplicação das classes gramaticais a leitura e à produção de textos;
● O processo sintático de subordinação; orações subordinadas substantivas e
orações adjetivas;
● Aplicação da sintaxe à leitura e à produção de textos;
● O processo sintático de subordinação; e orações subordinativas e orações
adjetivas;
● Aplicação da sintaxe à leitura e à produção de textos;
● Semântica: polissemia, homonímia, paronímia, heteronímia, metonímia,
heteronímia e ambiguidades;
● Ortografia: pontuação, acentuação e crase (casos facultativos).

Bibliografia Básica e Complementar:


CEREJA, W. MAGALHÃES, T. Texto e interação: uma proposta de produção textual
a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa.
3a. ed. Paraná: Positivo, 2006.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 5ª ed. São Paulo. Ática, 1997.
MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. Porto Alegre: Atlas, 2007.
MESQUITA, R..M. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:Saraiva,1999.
SARMENTO, L. L.; TUFANO, Douglas. Português. São Paulo: Moderna, 2004.
SEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Companhia. Editora Nacional, 2005.

24
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Compreender os diversos percursos históricos da arte construídos e
reconhecidos por diferentes grupos sociais e étnicos;
● Reconhecer a diversidade cultural, os diferentes processos, materiais, técnicos
e tecnologias aplicadas nas obras e objetos de arte, percebendo a identidade
estética e as estratégias visuais.

Habilidades:
● Conhecer conceitos, movimentos, linguagens, gêneros e estilos
artísticos, contextualizando-os historicamente;
● Apreciar produtos de Arte, em suas várias linguagens, funções e
manifestações, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise
estética.

Bases Tecnológicas:
● História da Arte;
● Linguagem da Arte;
● Cultura Popular.

Bibliografia Básica e Complementar:


OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar
as artes visuais/Jô Oliveira e Lucila Garcez. – 6. ed. Rio de Janeiro: Ediouro,
2004.
PROENÇA, Graça. História da arte. 16ª ed. Editora Ática. 2005

COMPONENTE CURRICULAR: INFORMÁTICA

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Utilizar os conhecimentos tecnológicos na construção contínua dos saberes;

25
● Pesquisar, acessar, relacionar e apresentar informações para a construção de
novos conhecimentos.

Habilidades:
● Identificar os principais equipamentos de informática, de acordo com as suas
características, funções e modelos, bem como compreender conceitos
computacionais que facilitem a sua incorporação no uso cotidiano;
● Aplicar conceitos computacionais que facilitem a incorporação de ferramentas
específicas em casos reais, seja no mundo do trabalho ou na vida privada.

Bases Tecnológicas:
● Princípios de funcionamento e características dos dispositivos de entrada
(mouse, teclado) e saída (monitor, impressora);
● Fundamentos do uso da informática como ferramenta de aprendizagem
(formas de uso, vantagens, requisitos);
● Vocabulário técnico em Inglês e Português;
● Princípios de funcionamento de processadores e memória;
● Princípios de funcionamento e características de hardwares (discos rígidos,
magnéticos, óticos, placas diversas);
● Operação de sistemas operacionais;
● Compreender as funções básicas dos softwares mais utilizados, como
editores de texto, planilhas de cálculo e aplicativos.

Bibliografia Básica e Complementar:


VELLOSO, F.C. Informática – Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. SP, Ed. Makron Books, 1996.
GUIMARÃES/LAGES. Introdução à Ciência da Computação. RJ, Livro Técnicos e
Científicos Editora, 1998.

COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FISICA

Carga Horária: 72 h
Competências:

26
● Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer
e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas
aptidões físicas;
● Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência,
aplicando–as em suas práticas corporais;
● Compreender as diferentes manifestações da cultural corporal, reconhecendo
e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão;
● Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas e consciente da
importância delas na vida do cidadão;
● Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura
democrática sobre os diferentes pontos de vista postos em debates;
● Refletir sobre as informações especifica da cultura corporal sendo capaz de
discerni-las e reinterpretá-las em bases cientificas, adotando uma postura
autônoma na seleção de atividades, procedimento para a manutenção ou
aquisição de saúde;
● Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias
manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos
conhecimentos.

Habilidades:
● Entende o processo de funcionamento do organismo humano;
● Reconhece a importância da prática sistemática de atividades esportivas para
a promoção de uma melhor qualidade de vida;
● Seleciona, mediante critérios, programas adequados de atividades físicas;
● Transfere e aplicar conceitos e vivências de atividades físicas abordadas na
escola, para os momentos de lazer e trabalho de forma a melhorar a
qualidade de vida de si e do outro;
● Conceitua: esforço, intensidade e frequência;
● Aplica os conhecimentos adquiridos em diferentes fontes às práticas
corporais e esportivas;

27
● Analisar e interpreta textos da literatura sobre a importância do esporte para o
exercício da cidadania á utilizar os conhecimentos da cultura corporal em
diversas situações;
● Conhece as regras de diversos esportes;
● Organiza torneios, campeonatos e competições.
● Analisa as bases da cultura corporal;
● Sintetiza as informações especificas das práticas corporais;
● Discerne sobre os programas e procedimentos saudáveis adotados pela
sociedade;
● Compreende os aspectos relacionados ao movimento do gesto ginástico;
● Joga com destreza os esportes coletivos;
● Reflete sobre o valor da postura democrática e ética na Educação Física;
● Demonstra predisposição á cooperação e ao dialogo;
● Pratica esporte com companheirismo, solidariedade e cidadania;
● Pratica jogos, lutas, atletismo, danças, ginástica;
● Atua, expressando diversas formas de manifestações culturais;
● Demonstra percepção de ritmo pessoal e grupal nas atividades realizadas;
● Interpreta as bases cientificas da cultura corporal;
● Discerne, com bases científicas, a qualidade da seleção de atividades e
procedimentos adequados à manutenção e/ou à aquisição de saúde;
● Reconhece a importância da Educação Física no processo de preservação do
meio ambiente como um dos principais fatores para a melhoria de vida no
planeta;
● Sabe posicionar-se criticamente sobre orientações e recomendações contidas
em bulas, rótulos e outros textos relativos ao consumo de medicamentos,
suplementos alimentares, etc., que vinculem atividades físicas à saúde da
pessoa;
● Expressa-se, criticamente, em diferentes manifestações culturais;
● Interpreta e expressa-se criticamente sobre fatos e informações veiculados,
pelas diversas fontes, sobre a atividade física;
● Identifica as diferentes manifestações da cultura corporal;
● Respeita as diferenças individuais da cada participante na realização de
atividades que se fundamentam na ação conjunto;

28
● Realiza danças e coreografias associadas à manifestações culturais de
afrodescendência e indígenas;
● Respeita as diversidades artísticas;
● Respeita o seu corpo e o do outro, além das diferenças de gêneros;
● Compreende a dimensão psicoemocional que se expressa por meio das
vivencias.

Bases Tecnológicas:
● Noções de Biologia;
● Noções de Anatomia;
● Noções de Fisiologia;
● Exercícios físicos;
● Programas de atividades corporais saudáveis;
● Teoria e prática da ginástica rítmica, olímpica, localizada, aeróbica e
musculação;
● Fundamentos da expressão corporal;
● Expressão corporalmente por mímicas, gestos musicais e teatro etc.;
● Dança da cultura local, regional, nacional, contemporânea e de salão;
● Coordenação motora e percepção visual, audiovisual e tátil;
● Noções de esforço;
● Noções de intensidade;
● Noções de frequência;
● Alongamento;
● Ritmo pessoal e grupal;
● Ginástica rítmica, desportiva, olímpica, localizada, aeróbica, taishishuan,
natural e laboral;
● O valor do esporte numa perspectiva sócio educacional;
● Cultura do esporte educacional e de rendimento;
● Legislação esportiva;
● Utilização dos conhecimentos da cultura corporal;
● Organização e adaptação de regras;
● Princípios do desporto;
● Organização de competições inter e extra-classes;

29
● Campeonato e torneio esportivos;
● Futsal, atletismo, futebol de campo, handebol, basquete e voleibol;
● Noções de esforço;
● Noções de intensidade;
● Noções de frequência;
● Ginástica rítmica, desportiva, olímpica, localizada, aeróbica e outras;
● Jogos locais, regionais e nacionais;
● Lutas: cabo de guerra, braço de ferro, capoeira, judô, Karatê, boxe e luta livre;
● Jogos locais: capoeira, atletismo, ginástica olímpica, dança da cultura
regional, futebol de campo, futsal, manifestações culturais e manifestações
populares;
● Jogos regionais;
● Jogos nacionais;
● Cultura corporal e Ecologia;
● Relação entre Educação Física e meios de comunicação de massa;
● A educação Física como ferramenta no processo de preservação e melhoria
da qualidade de vida no planeta;
● Programa de saúde corporal e mental;
● Princípios socioeducativos e de rendimento dos programas de saúde física e
mental;
● Práticas de atividades físicas em ambientes naturais;
● Primeiros socorros.
● Historia do esporte;
● Cultura do esporte;
● Manifestações culturais e expressão corporal do Piauí;
● Tipos e características de atividades esportivas individuais e coletivas.

Bibliografia Básica e Complementar:


ALMEIDA, Fernando José de. JÚNIOR, Fernando Morais de Fonseca. Projetos e
ambientes inovadores: MEC/SEED, 2000.
BARBOSA. Cláudio L de Alvarenga. Educação Física Escolar: da alienação à
libertação. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

30
BRANDÃO. Carlos da Fonseca. Batendo bola, batendo cabeça: os problemas da
pesquisa em Educação Física no Brasil. São Paulo: Nemamidades. 1994.
BRASIL, Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da
Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília:
MEC, 1999.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física (Ensino médio ) Parâmetros
em Ação. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Brasília: MEC, 2001
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, 1999.
PMT. Prefeitura Municipal de Teresina. Diretrizes Curriculares do Município de
Teresina SEMEC, 2008.
Memórias – Conferência Brasileira de Esporte Educacional. Ministério Extraordinário
do Esporte – INDESP. Rio de Janeiro: Central 1996.
Lei nº 10.328 de 12 de dezembro de 2001. Coletivo de Autores. Metodologia de
Ensino de EDUCAÇÃO Física São Paulo, SP: Cortez, 1992.
BERBIERI, Cesar Augusto s. [et.a1.]. Esporte Educacional: uma proposta
renovada. Recife: UPE - ESEF/ MEE / INDESP, 1996.
COLETIVO DE AUTORES. Paulo: Cortez, 1992. Metodologia do ensino de
Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
FILHO; José Fernandes. A prática da avaliação física. Rio de Janeiro: Shape,
1999.
PIAUÍ. Proposta Pedagógica de Educação Física - CEFET. FLORIANO, 2000.
Documento informativo do Departamento de Educação Física da Secretaria de
Estado, 2002.
Lei nº 5101 de 23 de novembro de 1999. Governo do Estado do Piauí - Secretaria de
Governo. Secretaria da Educação, 1999.
SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento.
Rio Grande do Sul: EST/ESEF - UFRGS, 1996.
TEIXEIRA. Hudson Ventura. Educação Física e Desporto. 3. ed. Editora Saraiva,
1997.

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA INGLESA


31
Carga Horária: 72 h
Competências:
● Entender a linguagem e suas manifestações como fonte de legitimação de
acordos e condutas sociais, reveladores de outros costumes e visões de
mundo;
● Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso a
informações, a outros grupos e culturas;
● Analisar os recursos expressivos da língua verbal e não verbal relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização e estrutura de
acordo com as condições de produção e recepção;
● Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou escrita;
● Integrar as competências gramaticais, discursiva, sociolinguística e
estratégica.
● Reconhecer os diferentes gêneros de texto.
● Tomar como ponto de partida a contextualização sociocultural para a reflexão
sobre questões sociais relevantes.
● Compreender a interpretação de diferentes expressões em razão de aspectos
sociais e/ou culturais.
● Analisar os recursos expressivos da língua verbal e não verbal relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização e estrutura de
acordo com as condições de produção e recepção.
● Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou escrita.
● Integrar as competências gramaticais, discursiva, sociolinguística e
estratégica.
● Reconhecer os diferentes gêneros de texto;
● Compreender e usar os sistemas simbólicos da língua inglesa como meio de
organização cognitiva da realidade, pela constituição de significados,
expressão, comunicação e informação;
● Utilizar estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na
comunicação;
● Favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações
de produção e leitura;

32
● Integrar as competências gramaticais, sociolinguística, discursiva e
estratégica;
● Reconhecer os diferentes gêneros de texto, principalmente aqueles que estão
presentes na mídia, como cartas, crônicas, poemas, charges, manuais de
instrução e outros textos dos tipos descritivos, narrativos e argumentativos;
● Relacionar conteúdo abordado com a sua aplicabilidade no mercado de
trabalho.

Habilidades:
● Apresentar-se;
● Apresentar os outros;
● Identificar membros da família;
● Comparar diferentes datas específicas;
● Usar corretamente os conteúdos aprendidos nas formas verbal e escrita;
● Identificar e descrever objetos referentes à casa;
● Identificar animais de estimação;
● Descrever ações rotineiras;
● Descrever características físicas próprias de outras pessoas;
● Descrever a sua cidade e suas particularidades socioculturais e econômicas;
● Usar corretamente os conteúdos aprendidos nas formas oral e escrita;
● Comparar aspectos geográficos, sociais e culturais do Brasil com outros
países;
● Informar seus gostos pessoais com referência à alimentação;
● Comparar hábitos alimentares de diferentes países;
● Descrever e compreender profissões;
● Usar corretamente os conteúdos nas formas orais e escritas.

Bases Tecnológicas:
● Pronomes pessoais;
● Artigo definido e indefinido;
● Pronomes interrogativos, caso genitivo, conjunções, verbo to be, tempo
verbal, presente simples;
● Adjetivos possessivos, pronomes demonstrativos, verbos regulares e
irregulares, tempo verbal: passado simples, tag questions;
33
● Preposição de lugar, tempo verbal: passado simples, gênero e número de
substantivo, pronomes reflexivos, oblíquos e relativo-cognatos e falsos
cognatos.
● Plural de substantivos; tempo verbal: presente contínuo; verbos irregulares,
adjetivos; conjunções; discurso indireto;
● Preposições de lugar; adjetivo; tempos verbais: passado contínuo, futuro
contínuo, futuro com going to; formas de tratamento; pedidos e sugestões;
respostas curtas; comparativo e superlativo; voz passiva.
● Preposições: Tempo verbal: futuro simples; verbos auxiliares irregulares;
pronomes possessivos;
● Advérbios de frequência; substantivos contáveis e não contáveis. Os tempos
verbais vistos até o momento, nas formas interrogativas e negativas;
● Presente perfeito;
● Voz passiva;
● Pronomes reflexivos;
● Condicional;
● Discurso direto e indireto.

Bibliografia Básica e Complementar:


HOLIAENDER, Arnon/SANCER, Sidney. Great Times. São Paulo: Moderna, 1998.
ALMEIDA, Rubens Q. As palavras mais comuns da Língua Inglesa.SP: Nonatec,
2002.
GUANDALINI, Eiter. O. Técnicas de leitura em Inglês. São Paulo: Texto Novo,
2002.
LOPES, Luiz Paulo da Moita. Read, read, read. São Paulo: Ática, 1999.

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA ESPANHOLA

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Consolidar da competência leitora e da produção oral e escrita em espanhol;
● Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,
relacionando textos com seus contextos.

34
● Compreender e usar a Língua espanhola como segunda Língua geradora de
significados e integradora das nações envolvidas com o Mercosul, do mundo
e da construção da identidade de vários povos e nações.

Habilidades:
● Entender a língua espanhola como instrumento de interação comunicativa
inserida em contextos sócio históricos e ideológicos;
● Transmitir e processar mensagens escritas, ouvidas e vistas de modo
estruturado e claro;
● Ler com proficiência diversos textos da língua espanhola como instrumento
de interação social;
● Escrever frases e pequenos textos usando as estruturas estudadas;
● Identificar em textos diversos os substantivos, adjetivos e verbos neles
presentes;
● Usar corretamente em exercícios e frases as estruturas gramaticais
estudadas;
● Compreender a intencionalidade que a linguagem verbal veicula, ou seja,
opiniões e intenções.
● Identificar as relações de sentido das palavras na leitura e produção de
textos;
● Inferir o sentido de uma palavra ou expressão considerando o contexto, o
universo temático, os elementos de coesão textual, e da coerência.
● Identificar a temática do texto;
● Analisar criticamente informações dadas ou solicitadas em textos lidos;
● Desenvolver a capacidade de informação, argumentação e produção textual;
● Escrever textos ou outras informações pedidas com base nas informações
obtidas;
● Desenvolver uma consciência crítica sobre as possibilidades existentes para
a solução de problemas pessoais, sociais-políticos, usando seu conhecimento
de mundo e as informações sobre os povos de habla hispana.

Bases Tecnológicas:
● Usos de muy e mucho

35
● El verbo gustar, parecer, encantar, doler
● Los posesivos
● Los demonstrativos
● Pronombres interrogativos, exclamativos y reflxivos;
● Los heterosemánticos, heterogenéricos y heterotónicos;
● Verbos regulare en presente de indicativo;
● Numerales cardinales y ordinalres. Pretéritos de modo indicativo y sus usos;
● Pretérito indefinido;
● Verbos irregulares
● Futuro simple;
● Tiempos compuestos;
● Vocabulario temático (la casa, la familia, los alimentos, el vestuario);
● Temas transversales: trabajo y consumo; ética y ciudadanía, salud, trabajo y
consumo).
● Textos del libro básico (periodísticos, poemas, letras de canciones, tiras
cômicas, imágenes, mapas);
● El alfabeto gráfico y fonético;
● Signos ortográficos;
● Artículos definidos, indefinidos y neutro, contracciones;
● Pronomes personales sujetos;
● Presente de indicativo de los verbos ser, estar, estudiar. Beber y trabajar;
● Gênero de los substantivos;
● Número de los substantivos;
● Vocabulario temático (el cuerpo humano, los días de la semana-las
profesiones);
● Diferentes maneras de saludar;
● Conjunciones;
● Usos de E e Y, O/U.

Bibliografia Básica e Complementar:


ALVES, Adda-Nari – MELLO, Angélica. 2000. Mucho. Español para brasileños.
São Paulo: Moderna

36
BRUNO, Fátima – TONI, Margareth – ARRUDA, Sílvia. 2006. Español: ¡Entérate!
São Paulo: Saraiva
EQUIPE DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE DE SALAMANCA. 2002.
Español para todos. São Paulo: Ática
GÓMEZ TORREGO, Leonardo. 2004. Gramática didáctica del español. Madrid:
SM
GONZÁLEZ, Concepción. Diccionario de Español para Extranjeros. São Paulo:
SM
MATTE BON, Francisco. 2000. Gramática comunicativa del español. Madrid,
Edelsa.
MILANI, Esther. Gramática de Espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva

5.5.2 - CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


COMPETÊNCIA, HABILIDADES E BASES TECNOLÓGICAS

COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA

Carga Horária: 180 h


Competências:
● Avaliar as singularidades e as generalidades de diversos contextos nas
perspectivas dialéticas das relações existentes entre a dinâmica social, a
transformação do espaço e os fenômenos naturais;
● Analisar as relações de trabalho, as tecnologias e a formação das grandes
redes de influência social, política e econômica na s transformações do
espaço;
● Produzir e aplicar propostas de funcionamento, organização e atuação do
estado nos diferentes níveis de manifestações, buscando o resgate da
condição de cidadão de aluno em meio de micro e macro relações;
● Analisar e comparar interdisciplinarmente as relações entre conservação e
degradação da vida no planeta tendo em vista o conhecimento de sua
dinâmica e a mundialização dos fenômenos sociais, culturais, econômicos,
tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza em diferentes escalas:
locais, regionais, nacionais e globais;

37
● Compreender os elementos cognitivos, afetivos sociais e culturais que
constituem a identidade própria e a dos outros;
● Ler analisar e interpretar os códigos específicos da geografia considerando os
como elementos de representação de fatos fenômenos espaciais;
● Reconhecer os fenômenos espaciais, identificando a singularidade da
geografia piauiense;
● Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre a de gradação
da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a
determinação dos fatores econômicos, tecnológicos e políticos que incidem
sobre a natureza em diferentes contextos especialmente sobre o espaço
local;
● Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais
econômicas, culturais e políticas no espaço geográfico piauiense;
● Pensar o espaço enquanto uma totalidade na qual se passam as relações
cotidianas;
● Compreender as relações étnico-raciais por meio da afirmação e valorização
das raízes indígenas e afro-brasileiras;
● Estudar o espaço das comunidades quilombolas do Piauí.

Habilidades:
● Diferenciar conceitualmente as paisagens, os diversos tipos de espaços
(ideias, produção e circulação) e as relações individuais e coletivas
estabelecidas entre os sujeitos envolvidos;
● Analisar e aplicar as várias formas de representação geográfica na
localização e na distribuição dos fenômenos naturais e sociais;
● Analisar as transformações provocadas no espaço em decorrência dos
diversos modos e tipos de produção e suas tecnologias diante a nova DIT
(Divisão Internacional do Trabalho) enfatizando as políticas ou diretrizes de
conservação ambiental;
● Reconhecer e interpretar a Geomorfologia climática brasileira e a questão
ambiental;

38
● Elaborar esquemas que possibilitem a investigação, observação, e
compreensão da formação do espaço brasileiro, atual contexto mundial; como
também das relações comerciais com os mercados mundiais;
● Reconhecer o processo de evolução e distribuição populacional para uma
análise de organização e ocupação do espaço territorial brasileiro observando
a formação da população brasileira e sua diversidade cultural bem como a
urbanização, suas causas e consequências sócio – econômicas;
● Compreender a organização do espaço geográfico piauiense, através da
relação entre a sociedade e a natureza, desvendando as diversas formas de
apropriação e ocupação do espaço;
● Entender de forma crítica, analítica e histórica o contexto em que figuram o
espaço geográfico;
● Estabelecer relações entre os conteúdos estudados e a realidade piauiense,
para a compreensão da articulação dos espaços local/global;
● Reconhecer a espacialização das contradições e dos conflitos
socioeconômicos e culturais como produto de uma sociedade desigual, tendo
em visto a construção de espaço mais igualitário;
● Analisar as relações sociedade/espaço a partir das atividades de produção e
consumo entendidas como geradoras de transformações do espaço
piauiense;
● Compreender os processos migratórios e sua relação com a crise das
estruturas produtivas;
● Relacionar a estrutura fundiária piauiense com problemas socioambientais
dessa organização;
● Analisar o meio natural piauiense em seus vários componentes: estrutura,
clima, hidrografia, vegetação;
● Garantir o reconhecimento da igualdade de valorização das raízes indígenas
e africanas no Brasil e na sociedade piauiense ao lado dos demais grupos
étnicos;
● Conhecer o espaço dos Sítios Arqueológicos piauiense no contexto da sua
história e configuração geográfica.

Bases Tecnológicas:

39
● Sistematização da Geografia: Contexto histórico gerador do avanço da
geografia;
● Conceitos do espaço geográfico, região, território, lugar e paisagem;
● Espaços e suas representações: conceitos de localização e orientação.
Diversas formas representação cartográficas. Os movimentos e a localização
da terra no sistema solar. Fatores geradores dos fenômenos - dias e noites,
estações do ano e fusos horários;
● Relação sociedade e natureza: Conceito de meio ambiente e paisagem
natural. Análise do meio natural – estrutura geológica, relevo, clima,
hidrografia, vegetação. Fontes de Energia e processos de produção. Meio
ambiente e sustentabilidade;
● Organização e Ocupação do espaço geográfico: Crescimento populacional e
teorias demográficas. Organização do espaço agrário. Problemas
socioambientais. Estrutura fundiária. Modernização da agricultura;
● Organização do espaço piauiense: evolução da formação do território
piauiense nos vários contextos de sua história;
● O meio natural piauiense em seus vários componentes: estrutura geológica,
relevo, clima, hidrografia e vegetação, como fonte de patrimônio ecológico e
cultural;
● Os sítios arqueológicos do Piauí;
● O espaço agrário piauiense e os problemas socioambientais resultantes
dessa organização;
● Relação espaço e sociedade, a partir das atividades de produção e consumo,
geradoras de transformação do espaço piauiense;
● Estrutura produtiva e desenvolvimento do Estado. Criação das desigualdades
espaciais. Movimentos migratórios inter e interestadual;
● A luta pela Terra no Piauí;
● Modernização tecnológica nos anos 50 e alterações nas relações
cidade/campo;
● Estrutura política e administrativa do estado: evolução e contradições.
Geografia do Piauí e potencialidades turísticas;
● Problemas socioambientais;

40
● Comunidades quilombolas do Piauí. A educação das relações Étnico-Raciais
e o espaço da cultura indígena e Afro-Brasileira. História e Cultura Africana. A
cultura Afro-brasileira e a formação social piauiense. História de lutas e
resistência.
● Processo histórico de formação do espaço brasileiro. Evolução territorial do
Brasil desde a colonização a atualidade. Divisões Regionais do Brasil
elaboradas pelo IBGE. Novas tendências da divisão regional do Brasil.
● Representação espacial do território brasileiro: interpretação do globo
terrestre, Mapa Mundi, outras formas de representação. Fusos horários;
● Organização do espaço geográfico brasileiro: o meio natural e seus vários
componentes, relação sociedade e espaço. Estrutura da população brasileira
e políticas demográficas. Estruturas fundiárias e modernização da agricultura.
Processo se industrialização brasileira e modernização tecnológica;
● Organização do espaço; o meio natural e seus vários componentes. Estrutura
fundiária e a organização do espaço agrário;
● A educação das relações Étnico-raciais e o estudo dos espaços da cultura
Afro – Brasileira e da Cultura Africana, Histórias de lutas e resistências; o
espaço das comunidades quilombolas.
● A construção do espaço geográfico mundial. A evolução dos conceitos de
geografia política e geopolítica. Processos de desenvolvimento do socialismo
e do capitalismo. A geopolítica e a economia mundial após a segunda grande
guerra;
● Processo de globalização e fragmentação: Conceituações do processo de
globalização. A formação dos megablocos e blocos regionais;
● Problemas do mundo globalizado; Impactos socioespaciais resultantes do
desrespeito a pluralidade cultural dos povos e nações;
● Problemas ambientais no mundo globalizado e organização espacial
insustentável. A questão energética da água e da energia nuclear;
● Organização do espaço piauiense. Atividades de produção e consumo
geradores das transformações do espaço piauiense. A estrutura de produção
e sua relação com o “desenvolvimento” do Estado. A modernização
tecnológica e o processo de urbanização piauiense.

41
Bibliografia Básica e Complementar:
BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio.
Brasília, Ministério da Educação.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB, Nº
15/98. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. 2ª
edição. São Paulo.
______________. Por uma nova Geografia. São Paulo, Hucitec, 1978.
______________. Espaço e Sociedade. Petrópolis: Vozes, 1982.
SANTOS, Milton. (org) O fim do século e a globalização. São Paulo. Hucitec/
ANPUR, 1994.
VERSENTINI. J.W. O ensino de Geografia no século XXI. Caderno Prudentivo de
Geografia. Presidente Prudente, nº 17/95.
________________. Por uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo, Ática, 1992.
________________. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1989.
AB’SABER, Azir Nacib. Os domínios de natureza do Brasil. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA

Carga Horária: 180 h


Competências:
● Analisar a história concebendo-a e tomando os fenômenos sociais a partir de
uma perspectiva abrangente e articulada;
● Compreender o caráter histórico das sociedades humanas através do tempo
e em qualquer espaço dado, e as sociedades humanas como espaços plurais
de identidades societárias;
● Interpretar, analisar e criticar linguagens e textos históricos, inclusive fontes
primárias e o uso de novas tecnologias, segundo relação com as condições
históricas às quais se referem ou nas quais foram geradas;
● Construir a identidade social com uma educação cidadã que assegure a
pluralidade multicultural e pluriétnica;
● Compreender as relações étnico-raciais por meio de afirmação e valorização
42
das raízes afro-brasileira.

Habilidades:
● Identificar as principais transformações econômicas na sociedade e a
organização de suas diferentes atividades no processo histórico, bem como
sua dinâmica na atualidade;
● Diferenciar a organização do trabalho, caracterizando as formas que
assumem ao longo do tempo, e os movimentos sociais, em diferentes
contextos;
● Analisar criticamente as diversas manifestações de religiosidade e as
interações com as várias religiões, visões do mundo e condições de
existência;
● Analisar as questões do poder, a construção do homem político e seus
fundamentos socioculturais;
● Entender a construção do saber filosófico e científico no ocidente;
● Compreender a relação entre o conhecimento produzido nas sociedades e
suas vinculações político-econômicas;
● Identificar os conflitos de classes e a sua origem no desenvolvimento das
forças produtivas;
● Refletir criticamente em relação aos direitos e deveres do homem/mulher e os
limites impostos pelo poder econômico na efetivação dos direitos;
● Conhecer e valorizar a pluralidade cultural e sua importância na formação das
identidades nacionais, regionais e locais, entendendo a importância das
etnias na formação das sociedades;
● Conhecer e valorizar a identidade, histórica e cultura afro-brasileira e africana;
● Garantir o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas na
nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.

Bases Tecnológicas:
● Conhecimento histórico: como se produz a história. O conhecimento das
Sociedades Humanas. A importância da História para a vida;
● A Humanidade antes da Escrita: Ásia, África e Europa. América Central e do
Norte e comunidades primitivas no Brasil e no Piauí;
● Legados da Cultura médio-oriental: religiosidade, arcaica, mitos, crenças e
43
ritos. As civilizações: economia, política e sociedade. Os Deuses e os
homens: teogonia e epopeias. Os conflitos entre os povos semitas;
● O mundo mediterrâneo e o nascimento do ocidente: dos Egeus aos gregos
arcaicos. Do mito à razão - nascimento da filosofia. O helenismo. Grécia
clássica e mundo oriental. Da origem mítica de Roma ao apogeu da
República. O cristianismo. África mediterrânea;
● O mundo feudal. Do feudalismo ao capitalismo;
● Antes da invenção da América: as grandes civilizações;
● A América portuguesa: expansão portuguesa no atlântico – montagem da
colônia e estrutura eclesiásticas;
● A nova ordem – ciência moderna, arte barroca e tradição hermética. Reforma
protestante e reforma católica.
● Luta de classes na ordem colonial: as razões da escravidão moderna.
Resistências e rebeliões na América portuguesas. A sociedade Colonial: a
civilização do açúcar. A conquista do interior. Ciclos econômicos.
● A invenção do Piauí: Os conflitos entre indígenas e colonizadores; as lutas
entre sesmeiros e posseiros; a formação do Piauí; estrutura econômica, social
e política do Piauí colonial. A escravidão no Piauí;
● Racionalização: absolutismo; despotismo esclarecido; a burguesia e estado
absolutista. Revoluções políticas e econômicas da modernidade; A ciência
moderna. O século das luzes: racionalismo, otimismo e crítica social. A era
pombalina no Brasil;
● Revolução Francesa, restauração e soberania nacional: As classes sociais;
as etapas do processo revolucionário; consolidação das instituições
burguesas. As ideias políticas e sociais do século XIX – O socialismo. A
independência dos EUA; o governo português no Brasil no Brasil. A
separação de Portugal. O processo de independência no Piauí. A
constitucionalização do Império. A regência; disputa ente as correntes
políticas: centralismo e federalismo, as rebeliões regenciais;
● A Balaiada no Piauí;
● Revolução industrial e transformações socioculturais: a partilha da África e da
Ásia;
● O segundo reinado no Brasil: a economia cafeeira;

44
● A crise da Pecuária no Piauí;
● A estruturação urbana e a transferência da capital para Teresina;
● A navegação do Rio Parnaíba;
● Da monarquia à República. O imperialismo inglês e as questões platinas. A
crise do Império. As “proclamações” da República. Positivismo e Liberalismo.
A educação das relações Étnico-Racionais e o estudo da História e Cultura
Afro-brasileira, História e Cultura Africana. A História de lutas e resistências;
● O advento e a consolidação da república oligarquia: os pressupostos da
República Velha. A constituição de 1891. Política dos governadores. Política
do café com leite. Coronelismo no Brasil. O Piauí na República Oligárquica;
● Crise da República oligárquica: os movimentos sociais. A classe operária e o
movimento sindical. Cangaceiros e “fanáticos”. Tenentismo. Os movimentos
culturais;
● As duas grandes guerras: Imperialismo e Nacionalismo. O fim da hegemonia
europeia e ascensão dos EUA. A Primeira Guerra Mundial. A Revolução
Russa de 1917 e a formação da URSS. A expansão do socialismo. Crise do
capitalismo e grande depressão de 1929. Nazifascismo: origem e
proposições. A Segunda Guerra Mundial. Criação da ONU;
● A Era Vargas: O Brasil no contexto da crise de 1929. O movimento armado
de 1930. O Governo provisório e o movimento constitucionalista. A
Constituição de 1934 e a polarização ideológica. “O Estado Novo”. A
Constituição de 1937. As diretrizes econômicas do regime. A questão social
e as relações internacionais;
● O Piauí no contexto da Revolução de 30. “O Estado Novo” e sua implicação
no cotidiano piauiense. As interventorias. A crise extrativista e de
navegação fluvial do Parnaíba. Piauí e integração Nacional. Os movimentos
sociais;
● Nacionalismo. Capital Estrangeiro e Exportação: a crise do populismo – a
campanha de “redemocratização”. O retorno do governo getulista. Juscelino
e o projeto desenvolvimentista. Jango: as reformas de base e a reação
conservadora. Movimento popular sindical e cultural nos anos 50 e início dos
60;

45
● A disputa ente os blocos capitalista e socialista. Descolonização da África e
da Ásia. A formação do “Terceiro Mundo”. América Latina e
subdesenvolvimento;
● A Ditadura Militar: contexto histórico do golpe de 1964. a natureza política do
regime. As diretrizes econômicas e o endividamento externo, juros flutuantes,
crise do petróleo e início da crise econômica. Os movimentos de resistência
ao regime. As campanhas democráticas. A reorganização do movimento
sindical e popular a partir do final dos anos 70. Crise do regime militar e
transição conservadora. Reformulação partidária. Campanha das “Diretas
Já”. Eleição indireta de Tancredo Neves. A constituição de 1988 e as
eleições presidenciais de 1989;
● A educação das relações Étnico-Racionais e o estudo da História e Cultura
Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana. A História da cultura Africana. A
História da cultura Afro-brasileira e a formação piauiense. História de lutas e
resistência;
● O Mundo atual: a crise do capitalismo e a derrota do socialismo do leste
europeu. Brasil: imposição neoliberal e crise de acumulação capitalista. O
Piauí atual.

Bibliografia Básica e Complementar:


CAMPOS, Flávio de e MIRANDA, Renan Garcia. Oficina de História – História
Integrada. São Paulo: Moderna, 2000.
COSTA, Luís César Amad e MELLO, Leonel Itaussu A. História do Brasil. 2 ed.
São Paulo: Scipione, 1991.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DIVALTE Garcia Figueira. História (volume único). São Paulo: Ática, 2002.
FARIA, Ricardo de Moura et al .História. Belo Horizonte: Lê, 1993 (3 volumes).
GOMES, Paulo Miranda. História Geral das Civilizações. 10 ed. Belo Horizonte:
Lê, 1977.
KOSHIBA, Luiz et al. História Geral e do Brasil: trabalho, cultura, poder. São
Paulo: Atual, 2004.
MORAES, José Geraldo Vinci de. Caminhos das civilizações: da pré-história aos
dias atuais. São Paulo:

46
Atual, 1993.
BRANDÃO, Tanya Maria Pires. 1995. A elite colonial Piauiense: família e poder.
Fundação Cultural Monsenhor Chaves. Teresina. 222_________________. 1999. O
escravo na formação social do Piauí: perspectivas do século XVIII. Editora da
Universidade Federal do Piauí. Teresina.

COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA

Carga Horária: 108 h

Competências:
● Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem,
quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político,
histórico e cultural; o horizonte da sociedade e sua relação com a natureza;
● Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras
produções culturais;
● Indagar de forma argumentativa e, eventualmente, encontrar soluções para
problemas gerais, de fundamento ou sentido, que pertença à tradição
filosófica ou que de alguma maneira se relacione com ela;
● Adquirir uma formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico.
● Compreender questões acerca dos sentidos e da significação da própria
existência e das produções culturais;
● Desenvolver uma consciência crítica sobre o conhecimento, razão e realidade
sócio histórica e política;
● Relacionar a crítica filosófica à promoção da cidadania, respeito à pessoa
humana e defesa dos direitos dos homens.

Habilidades:
● Desenvolver a capacidade crítica e autocrítica;
● Perceber-se como ser afetivo e corporal, segundo suas capacidades,
potencialidades e dificuldades;
● Desenvolver uma postura filosófica (analítica, investigativa, questionadora e
reflexiva);

47
● Perguntar, responder, solicitar e fazer esclarecimento; opor-se; criticar;
confrontar; recusar interpretações e fazer interpelações;
● Reconhecer e compreender a diversidade geográfica, biológica, social e
cultural;
● Reconhecer o real com uma totalidade inter-relacionada;
● Ler textos filosóficos de diferentes escolas, autores e tendências;
● Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas, registros, tendências e
ideologias;
● Desenvolver a capacidade de programatizar a partir da apropriação de
conceitos, linguagens e problemas das ciências e das artes;
● Respeitar a especificidade de estrutura discursiva (científica, narrativa,
filosófica moral, artística, etc.);
● Compreender o sentido e o significado dos argumentos morais e éticos;
● Perceber com clareza as relações de poder e vislumbrar alternativas de
organização social;
● Perceber com acontecem as relações materiais de excelência;
● Trazer átona e apontar o arsenal da crítica filosófica frente à realidade;
● Valorizar o trabalho com o meio de autoconstrução e como esforço necessário
a vida compartilhada.
Bases Tecnológicas:
● SER: Existência autoconsciência, Ontologia: o eu, o outro e o mundo. O real e
realidade: experiência do mundo real como interpretação humana. Existência
essência o ato de filosofar e experiência do logos.
● CONHERCER: Hermenêutica e epistemologia, Conhecimento/autoconhecimento,
Conhecimento filosófico: atitude filosófica. Os problemas da filosofia. O método
da filosofia. Caminhos e instrumentos do pensar. Os paradigmas filosóficos, Os
vários modos de conhecimentos – estético, poético, mítico, ideológico, religioso,
cientifico e filosófico como apresentações da realidade, Noções essenciais de
lógica formal, simbólica, dialética, A epistemologia – problemas e limites da
ciência. Ciência e técnica. O problema do uso das ciências – o ideal científico e
a razão instrumental. Filosofia e ciências.
● AGIR: Ética e exercício da cidadania, Ética e filosofia política: as questões
fundamentais do agir. Distinção entre ética e moral, relação entre ética e política.
48
A ética como teoria a atitude integral e da dignidade participativa. Os valores
éticos - políticos e a dignidade participativa, A sociabilidade do homem:
compartilhamento de valores. A questão da justificação do poder. Ideologias
justiça. Discurso filosófico da legitimidade do poder. Guerras e poder, Utopias e
democracia. A questão da liberdade. Consciência social e historia real.

Bibliografia Básica e Complementar:


ARANHA, Maria Lucia de Arruda e MARTINS, Maria Elena Pires. Tema de
Filosofia. São Paulo: Editora: Moderna, 1992.
_______Filosofando. São Paulo. Editora: Moderna, 1998.
CORDI, eti alli. Para filosofar. São Paulo: Editora Scipione, 1995.
CUNHA. José Aure. Filosofia: iniciação a investigação filosófica. São Paulo:
atual, 1992.
CHAUÍ. Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 4ª edição, 1995.
GAADER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: editora – Cia. Das letras, 1996.
MATOS. Ougária. Filosofia: a polifonia da razão – filosofia e educação. São
Paulo: Editora Spione, 1997.
NASCIMENTO, Édina. O ensino de Filosofia na Educação de nível médio em
Teresina-Piauí: Relação entre formação inicial e prática pedagógica.
(Dissertação de Mestrado – UFIPI – 2002).
REALI, Giovane e ANTISSERI, Dário. História da Filosofia. Vol. I, II e II. São Paulo.
Editora: Paulos, 1990.
RUSSELL, Bertrand, Historia do Pensamento Ocidental. A aventura das idéias
dos Pré – Socráticos a Wittgenstein Rio de janeiro. Editora: Ediouro, 2001.
_______. Fundamentos de Filosofia. Rio de Janeiro. Zahar, 1977.
ARANTES, Paulo et alli. A Filosofia e seu Ensino. São Paulo: Educ, 1993.
BRASIL. Diretrizes curriculares do Curso de Filosofia. Parecer da Câmera de
Ensino Superior do MEC nº. 492/2000.
BRASIL. LEI nº. 9.394/96. Diretrizes e Base da Educação Nacional. Editora do
Brasil. S.A., 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: O Conhecimento
Filosófico. Secretaria de Ensino Médio MEC, 1998.

49
CARVALHO, H..B.A et alli. O Ensino de Filosofia nas Escolas Publicas e Privadas da
Zona Urbana de Teresina (PI): UM diagnóstico Exploratório dos Níveis Médio e
Fundamental. Relatório Final, Dez. 2000.
CEPPAS, Felipe. Antinomias no Ensino de Filosofia. São Paulo. Em perspectiva
2001.

COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA

Carga Horária: 108 h


Competências:
● Compreender como os diversos discursos sobre a realidade social são
produzidos em um contexto de diferentes culturas e desigualdades sociais;
● Relacionar o surgimento das ciências humanas com o desenvolvimento do
capitalismo;
● Compreender e analisar as contradições das relações indivíduo-sociedade;
● Ampliar a compreensão da vida cotidiana, a visão do mundo e horizonte de
expectativas nas relações com os grupos sociais;
● Reconhecer os procedimentos do método científico como um instrumento
para o conhecimento racional da realidade social.

Habilidades:
● Compreender os fundamentos da sociologia, da ciência política e da
antropologia relacionando-os com surgimento da Sociologia;
● Diferenciar as ciências humanas das ciências naturais (objeto, método e
tecnologia);
● Compreender como a revolução tecnológica tem transformado as relações
humanas;
● Identificar como nossas semelhanças e a diferenças entre o mito a Filosofia e
a ciência;
● Identificar como mossas semelhanças e diferenças com os outros produzem
nossa identidade cultural e social;
● Compreender a importância da tolerância cultural para a constituição de uma
sociedade menos preconceituosa;

50
● Compreender a necessidade de transformação social para a redução das
desigualdades sociais;
● Compreender a sociologia como proposta de interferência na realidade social,
seja para modificá-la ou para conservá-la;
● Identificar a capacidade humana de produção material e cultural como
fundamental na sua diferenciação em relação em ralação aos outros animais;
● Compreender a teoria dos modos de produção (Marx) para a análise do
desenvolvimento humano e tecnológico;
● Compreender os conceitos de classes sociais, alienação e ideologia para
explicar nossas desigualdades sociais;
● Investigar o conceito da cultura de desenvolvimento para analise critica da
indústria cultural e suas implicações;
● Investigar a conduta humana sob as perspectiva dos fatos sociais e da
solidariedade (Durkheim);
● Compreender o espaço escolar como loca de controle social e formação
moral;
● Compreender a diversidade de teorias sociológicas e como elas podem
contribuir para conservação e transformação social;
● Compreender as transformações no mundo do trabalho e o papel da
Sociologia para explicar reordenamento das relações sociais de produção;
● Identificar as novas tecnologias produtivas (materiais e humanas) como
geradoras de desemprego;
● Analisar as relações humanas sob as perspectivas do poder (micro ou macro)
e suas importâncias na ordem política contemporânea;
● Compreender conceito de ação social (weber) para explicar os fenômenos
como burocracia e a instrumentalidade da ação;
● Investigar o poder dos meios de comunicação de massa na formação
humana.

Bases Tecnológicas:
● Sociologia e Ciências: Uma discussão. No contexto do capitalismo
contemporâneo. Paradigmas de compreensão e explicação da realidade
social: O fato social e relação indivíduo-sociedade; ação social e a relação de

51
poder; a dialética como instrumento de análise crítica e de transformação
social;
● Sociologia e Sociedade: Uma discussão conceitual; Instituições sociais,
grupos sociais, sociedade e indivíduo, classes sociais, estratificação social,
socialização, democracia e cidadania, sistemas de poder, formas de governo,
regimes políticos, público e o provado;
● Cultura e Ideologia: Função e papel da ideologia, a cultura como elemento
socializador, cultura popular e cultura erudita, a diversidade cultural, a
indústria da cultura, cultura e capitalismo contemporâneo;
● Contemporânea: A relação natureza e sociedade, sociedade e cultura,
ecologia e desenvolvimento sustentável, as relação Inter étnicas e relação de
gênero, o trabalho na sociedade contemporânea, o protagonismo juvenil e a
violência no mundo, os movimentos sociais e as relações de poder, a
mundialização do capital e a relação local x global, exclusão social, política e
exercício de cidadania.

Bibliografia Básica e Complementar:


ALTHUSSER, LOUIS, Os aparelhos ideológicos de estado. Notas sobre
parelhos ideológicos de estado. (AIE), 4ª edição, Rio de Janeiro.
ANTUNES, Ricardo. Neoliberalismo, trabalho e sindicato: reestruturação
produtiva no Brasil e na Inglaterra. São Paulo. Biotempo, 1999.
_________________ Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfose e
centralidade no mundo do trabalho. São Paulo. Cortez, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensaio Médio. Brasília, 1999.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo. Brasiliense, 1998.
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo.
Moderna, 1997.
DEMO, Pedro. Sociologia: Uma introdução crítica. 2ª edição, São Paulo: Atlas,
1987.
_________________. Sociologia crítica e educação, In em ABERTO, Brasília, ano 9,
nº 46. abril/jun, 1990.
DURKHEIM, Émile. Educação e sociedade. São Paulo. Melhoramentos, 1978.

52
_________________. As Regras do Método Sociológico. São Paulo. Cia editora
Nacional, 1976.
FORACCH, Marialice e MARTINS, José de Sousa. Sociologia e Sociedade, Rio de
Janeiro: LCT, 1985.
FERNANDES. Florestan. Ensaio de sociologia geral e aplicada. São Paulo:
Pioneira, 1960.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro. Guanabara, 1989.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da Cultura. 8ª edição. Rio de
Janeiro: civilização brasileira, 1991.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. Rio de
Janeiro: Brasiliense, 1995.
MARX. K. e ENGELS, F. Ideologia alemã. São Paulo. Hucitec, 1991.
MOCHCOVITCH, Luna. G. Gramsci e a escola. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1990.
NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, Saber, produção em Marx e Engels. São
Paulo: Cortez, autores associados, 1993.
WEBER. Max. Metodologia das Ciências Sociais, v. I e II. São Paulo: Cortez,
1993.

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Vivenciar experiências que demonstrem realização como pessoa humana
integral, consciente da realidade pessoal, frente a si mesmo e na sua relação
com o mundo;
● Valorizar a dignidade pessoal, demonstrando autoestima e compreender-se
como sujeito d trabalho, mediante desempenho profissional, a criatividade e o
domínio da linguagem tecnológica, cooperando para o bem da sociedade na
obra criadora;
● Valorizar a vida, assumindo a sua coparticipação na construção de uma
sociedade justa e fraterna, capacitando-se a tomar decisões com base em
parâmetros que o leve a realizar o seu projeto de Deus, conforme designa a
sua tradição religiosa;

53
● Agir eficiente e efetivamente em ralação as diversas riquezas naturais ao
identificar-se como bom administrador da criação divina;
● Vivenciar os conceitos de fé como resposta livre e consciente ao dom do
transcendente, respeitando as diversas manifestações culturais e religiosas
para o exercício d uma postura ecumênica numa convivência harmoniosa e
de fé;
● Adquirir noções teóricas das religiões vivenciadas pelos povos,
aprofundando-se por meio dos fundamentos da fé.

Habilidades:
● Reconhecer a Fé e amor ao transcendente como verdadeiro sentimento
capaz de prover os valores essenciais da vida;
● Reconhecer a capacidade especial do ser humano de perceber-se como ser
incompleto capaz de apresentar mudanças de atitudes em consequência de
uma mudança interior;
● Perceber-se como ser que compreende o valor da vida conforme sua matriz e
tradição religiosas;
● Desenvolver potencialidades como elemento de autorealização e preparo
para o exercício consciente da cidadania;
● Cultivar a autoestima frente a diferentes situações familiares e socioculturais;
● Estabelecer distinções entre valores e contra valores presentes na sociedade,
para uma convivência fraterna e um maior desempenho como ser social;
● Observar com criticidade e ética as influencias que os meios de comunicação
exercem sobre a pessoa humana e os grupos sociais;
● Identificar o significado da sexualidade humana, promovendo a saúde e a
valorização do próprio corpo;
● Preservar os recursos naturais como criação de Deus e de homens e
mulheres, elementos essenciais à vida humana;
● Aprofundar os conceitos de fé no desenvolvimento de sua maturidade,
respeitando a pluralidade cultural e religiosa;
● Aplicar em sua vivencia questões inerentes a fé e à vida, tendo como
princípios os fundamentos da Fé;

54
● Informar-se sobre a diversidade religiosa e cultural visando o diálogo
inter-religioso;
● A diversidade cultural e religiosa: as culturas e tradições religiosas, a matriz
ocidental, oriental, africana e indígena. Os símbolos religiosos, os mitos, o
profano e o sagrado, as práticas religiosas e a nova era. Religiosidade
popular, costumes, festas religiosas;
● A relação fé sociedade e política; a fé como instrumento de mudança, as
formas de organização social advinda da fé como projeto de vida digna e
justa fé como instrumento de cidadania e de participação política e ética. Fé,
política e cidadania;
● Informar-se sobre a diversidade religiosa que influenciam na formação do
povo brasileiro: cristianismo e religiões indígenas e africanas;
● Argumentar se as diferenças existentes em sala de aula, ao desenvolver
relações de ajuda e compreensão mútua.

Bases Tecnológicas:
● Os valores e atitudes; amor e liberdade, verdade e justiça, perdão e
humildade, oração e diálogo com Deus. Relacionamento de amor, esperança.
Relacionamento de amor e compromisso com a família. Respeito, autoestima,
criatividade, livre arbítrio. Testemunho, fé e vivência. Valores da vida –
humildade, liderança, direitos, valores e deveres, compromisso, tolerância,
etc.

Bibliografia Básica e Complementar:


ANDRADE. Rosamaria C.: Metodologia do ensino religioso novas perspectivas.
Revista de Educação – Brasília – AEC, 19932.

ALMEIDA, Cleide Rita e outros. O Humano, lugar do sagrado. São Paulo. Olho
d’água, 1995.

ALVES, Ruben. O que é religião. São Paulo: Brasiliense, 1981.

ARNS. Paulo Evaristo. O que é Igreja. São Paulo: Brasiliense, 1981.

AZEVEDO, Marcelo de C. Modernidade e cristianismo: o desafio da


inculturação. São Paulo. Loyola,

BARBOSA, m. A Igreja, religiões e seitas no Brasil: Pelicano, 1996.


55
BARROS, Marcelo. A unidade nas diferenças: ecumenismo religioso e diálogo
entre os povos: Petrópolis. Vozes, 1996

BENINCA, et alli. Projeto educativo e ensino religioso na escola: proposta


pedagógica. Revista de Educação – Brasília/AEC do Brasil, 1993.

BOFF, Leonardo. O destino do Homem e do Mundo. Petrópolis. Vozes, 1975

BRONOSWSWKI, J. Magia, ciência e civilização. Lisboa. Edições 70.

CAILLOIS, Roger. O homem e o sagrado. Lisboa. Edições 70.

CARDOSO, Ciro F. A Afro-América: a escravidão no novo mundo. São Paulo.


Brasiliense, 1992.

CHARLLAYE, Félicien. As grandes religiões. São Paulo, Ibrasa. 1981.

CNBB – O Ensino Religioso. Estudos nº 49. São Paulo. Paulinas, 1988.

DUSSEL, Henrique. Ética comunitária. Petrópolis: Vozes, 1994.

ELIADE, Mercea. O Sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa. S/d.

FIGUEREDO. Anísia de Paulo. O ensino religioso: perspectivas, tendências e


desafios. Petrópolis. Vozes, 1995.

GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis. Vozes, 1995

HADDAD, Jamil. O que é Islamismo. São Paulo. Brasiliense, 1982.

HERTZBERG, Arthur. Judaísmo. Lisboa/ São Paulo. Verbo. s/d.

HINENLLIS, JOHN. Dicionário das Religiões. São Paulo. Círculo do Livro, 1989.

MARTINS, Leonardo. Caminhos para a unidade cristã. São Paulo. Paulinas, 1987.

MOURA, Dom. Ecumenismo e ensino religioso na escola pública. Rio de


Janeiro, 1998.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – ensino religioso. São Paulo: ave


Maria, 2002.

SCAMPINE, pe. José., SDB. A liberdade religiosa nas constituições brasileiras.


Petrópolis. Vozes, 1978.

TERRA, J.E.N. Origem da religião. São Paulo. Loyola, s/d.

5.5.3 Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

56
​ COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA

Carga Horária: 216 h


Competências:
● Compreender a linguagem matemática lendo e interpretando fenômenos
naturais, físicos, sócio – econômicos;
● Utilizar conhecimentos matemáticos para intervir de modo critica no cotidiano;
● Utilizar os processos de resolução de problemas matemática para enfrentar
os problemas do cotidiano;
● Analisar, questionar processos físicos, naturais e sociais do cotidiano.

Habilidades:
● Conhecer de maneira geral as funções matemática;
● Interpretar o comportamento de funções, classificando-as quanto a seu
crescimento e decrescimento;
● Identificar os pontos de máximos e mínimos de cada função;
● Construir os gráficos de cada função, interpretando suas relações;
● Construir modelos funcionais lineares úteis ao estudo de situações novas.
● Identificar objetos geométricos, formas e suas relações;
● Realizar aferições de dimensões;
● Interpretar corretamente situações problemas;
● Perceber como teorias e práticas matemáticas foram criadas, desenvolvidas e
utilizadas.
● Manusear instrumentos de medição;
● Reconhecer figuras simétricas, semelhança;
● Reconhecer e analisar padrões em sequência numérica;
● Trabalhar a trigonometria no cotidiano;
● Estimar e fazer generalizações.
● Manusear os números complexos para as outras áreas do conhecimento;
● Reconhecer e analisar a conjectura dos polinômios;
● Reconhecer e analisar padrões dos números complexos;
● Trabalhando a probabilidade no cotidiano;
● Estimar e fazer generalizações;

57
● Compreender, analisar matematicamente a probabilidade de ocorrer um fato.

Bases Tecnológicas:
● Noções de funções;
● Funções analíticas e não analíticas;
● Funções lineares;
● Função Quadrática;
● Função Exponencial;
● Função Logarítmica;
● Funções seno, cosseno e tangente;
● Taxas de variações;
● Função composta;
● Função inversa.
● Geometria plana: Semelhança e congruência, representação de figuras.
● Geometria Espacial: tipos de poliedros.
● Nomenclatura de poliedro, classificação de sólidos.
● Geometria analítica.
● Métricas: área e volume dos sólidos.
● Trigonometria;
● Triângulos qualquer;
● Triângulos retângulos;
● Medida de ângulos;
● Transformação de arcos;
● Medidas geométricas;
● Sequências numéricas;
● Progressões aritméticas;
● Progressões geométricas;
● Logaritmos.
● Números complexos;
● Operações com números complexos;
● Polinômios;
● Operações com polinômios;
● Probabilidade;

58
● Analise combinatória.

Bibliografia Básica e Complementar:


DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Volume 1 / Luiz
Roberto Dante. – São Paulo: Ática, 2010.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Volume 2 / Luiz
Roberto Dante. – São Paulo: Ática, 2010.
IEZZI, Gelson. Matemática: ciência e aplicações. 1º série: ensino médio,
matemática/Gelson Iezzi...[ET AL.]; ilustrador Izomar, Artur Kenjiogawa. – 2.ed. –
São Paulo: atual, 2004. – (Coleção matemática: ciência e aplicações).
SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. Volume 2 / Cláudio Xavier da
Silva, Benigno Barreto Filho. – 2ª. ed.renov. – São Paulo: FTD, 2005. – (Coleção
matemática aula por aula).
SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. Volume 3 / Cláudio Xavier da
Silva, Benigno Barreto Filho. – 2ª. ed.renov. – São Paulo: FTD, 2005. – (Coleção
matemática aula por aula).

COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA FISICA

Carga Horária: 180h


Competências:
● Dominar a linguagem cientifica e traduzir as linguagens matemáticas,
físicas e discursivas entre si.
● Compreender os fenômenos físicos e sua aplicação na produção
tecnológica.
● Enfrentar situações-problema valendo-se do conhecimento de fenômeno
físico para resolvê-los.
● Construir argumentações, baseando-as no conhecimento de fenômenos
físicos.
● Elaborar propostas que visem ao bem-estar social, fundamentadas no
conhecimento de fenômenos físicos.
● Conhecer as transformações gasosas.
● Entender a entropia e avaliar a degradação de energia.
59
● Compreender relações que envolvam movimentos amortecidos, oscilação
forçadas e ressonâncias.
● Analisar movimentos harmônicos simples e outros tipos de movimentos.
● Localizar temática, princípios e variações relevantes na formulação e
resolução de situações-problema de natureza geral.
● Analisar pressão em determinada profundidade de um fluido (lagos, rios,
piscinas).

Habilidades:
● Localizar posições, descrever deslocamento e representar velocidade ou
acelerações, utilizando linguagem vetorial.
● Avaliar as acelerações em situações em que são conhecidas as velocidades
de um objeto e m sucessivos momentos.
● Associar a variação da quantidade de movimento de um objeto á força
aplicada sobre ele e á duração dessa força.
● Identificar ação e reação, fazendo uso desse conhecimento em situações
reais.
● Analisar a condição de equilíbrio de um objeto em termos do cancelamento
das forças e dos toques agindo sobre ele.
● Relacionar deslocamentos angulares, períodos, números de rotações em
movimentos circulares.
● Reconhecer a conservação da quantidade de movimento angular em
situações da vida diária e prever situações de equilíbrio e desequilíbrio
utilizando o conceito de centro de massa.
● Identificar numa situação real a existência de energia cinética e de energia
potencial.
● Formular e quantificar energias potenciais (gravitacional e elástica) e
utilizá-las na determinação da posição em função do tempo.
● Utilizar o conceito de energia mecânica (cinética mais potencial) para a
previsão de movimentos reais em situações em que ela aproximadamente se
conserva.
● Saber relacionar, na prática, na potência e velocidade.

60
● Saber descrever movimentos de corpos celestes, em termos da lei de
gravitação universal (dimensionar velocidade e altura de satélites
estacionários, demonstrar as leis de Kepler).
● Relacionar força peso, aceleração gravitacional da Terra e os movimentos de
corpos celestes ou de satélites artificiais com o principio universal de atração
entre massas.
● Distinguir calor, e temperatura, em situações do cotidiano.
● Reconhecer calor como energia transferida do mais quente para o mais frio,
em exemplos práticos (como no uso de agasalho).
● Calcular variações de pressão, volume e temperatura utilizando a equação
geral dos gases ideais.
● Utilizar o conhecimento do calor específico e do calor latente, em situações
práticas e processos biológicos.
● Relacionar calor e trabalho como formas de troca de energia e quantificá-los.
● Avaliar temperaturas, a partir de propriedades termicamente sensíveis, tais
como: volume de um gás, comprimento de uma barra ou cor de uma chama.
● Reconhecer bons e maus condutores usuais de corrente elétrica.
● Identificar fenômenos eletrostáticos intencionais e acidentes do cotidiano.
● Conceituar potência e avaliá-la em função de tensão, correntes e resistência.
● Relacionar e usar os conceitos e as unidades de carga, corrente, campo,
potencial e força.
● Calcular as forças de interação entre cargas isoladas ou objetos carregados,
em função de sua configuração.
● Representar graficamente campo elétrico e potencia elétrico, interpretando
suas linhas de força e superfícies equipotenciais.
● Compreender que o campo elétrico no interior de um condutor eletrostático
em equilíbrio é nulo.
● Ter noções de distancia e de tempo nas escalas cósmicas.
● Interpretar imagens produzidas por refração de luz.
● Reconhecer situações em que ocorre reflexo total.
● Reconhecer situações em que a luz é percebida como partícula.

Bases Tecnológicas:

61
● Introdução à Física
● Forças e interações
● Lei fundamental dos movimentos
● Impulso e quantidade de movimento
● 2ª lei de Newton
● Queda livre e plano inclinado
● Lei da ação e reação
● Lei da inércia
● Gravitação: as órbitas dos planetas e satélites
● Lei da gravitação universal
● Força centrípeta
● Estática dos fluidos
● Energia
● Trabalho e potência.
● TERMOLOGIA:
- Temperatura e sua medida
- Escalas e conversões
- Dilatação térmica
● CALORIMETRIA E GASES:
- Quantidade de calor sensível
- Calor específico
- Capacidade térmica
- Princípios das trocas de calor
- Calor sensível e calor latente
- Estudo dos gases
● TERMODINÂMICA:
- Trabalho e energia interna
- Princípios da termodinâmica
- Máquinas térmicas
● ÓPTICA:
- Teorias sobre a luz
- Reflexão da luz e espelhos
- Refração da luz e lentes

62
● ONDAS:
Classificação e elementos
Velocidade de propagação
Reflexão, refração e superposição
Ondas estacionárias
● ACÚSTICA:
Ondas sonoras
Fenômenos sonoros
● ELETRODINÂMICA:
Corrente elétrica
Resistência elétrica
Leis de Ohm
Potência dissipada
Associação de resistores
Geradores
Receptores
Circuitos elétricos
● ELETROMAGNETISMO:
Imãs
Fenômenos magnéticos
Campo magnético
Força magnética
Motores elétricos
Fluxo magnético
Lei de Faraday
Lei de Lenz
● ELETROSTÁTICA:
Processos de eletrização
Força elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Linhas de força
Trabalho e potencial elétrico

63
Capacidade de um condutor
Capacitores

Bibliografia Básica e Complementar:


Nicolau Gilberto Ferraro & Paulo Antonio de Toledo Soares, Física Básica – Volume
Único. Editora: Atual 2ª edição
BONJORNO, R. A et. Al. Física completa. São Paulo: FTD, 2003
GASPAR, Alberto. Física. Série Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003
MÁXIMO, Antonio e ALVARENGA, Beatriz. Física. São Paulo: Moderna, 2003
PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo: Ática, 2003

COMPONENTE CURRICULAR: QUIMICA

Carga Horária: 180 h

Competências:
● Compreender os fatos químicos sob o ponto de vista macro e microscópico,
bem como os códigos e símbolos nomenclatura a eles relacionados;
● Construir conceitos para compreensão dos fenômenos químicos naturais ou
provocados decorrentes da variação de energia;
● Compreender dados qualitativos, quantitativos, estimativas e medidas que
envolvem a transformação dos materiais;
● Demonstrar conhecimentos sobre as transformações químicas e a obtenção
de novas substâncias;
● Compreender as ideias de evolução da constituição da matéria;
● Correlacionar o comportamento dos gases com o estado mais simples para
se descrever modificações ao nosso redor;
● Conhecer métodos de controle da rapidez das reações químicas;
● Compreender a evolução histórica para a construção da Tabela Periódica dos
elementos químicos;
● Compreender as ligações químicas como base na formação dos
componentes naturais e artificiais;
● Conhecer as interações Inter e intramoleculares e associá-la à maior ou
menor estabilidade das moléculas;
64
● Caracterizar a natureza dos compostos químicos agrupando-os de acordo
com a semelhança de propriedades;
● Compreender o uso de alguns medicamentos no combate a algumas
enfermidades dos seres vivos.
● Compreender os fatos eletroquímicos sob o ponto de vista macro e
microscópico, bem como os códigos e símbolos relacionados.
● Compreender a evolução das ideias sobre pilhas e eletrólise e sua
importância para o desenvolvimento de novas tecnologias na produção de
energia elétrica e de metais.
● Compreender que a coexistência de reagentes de produtos em algumas
reações químicas conduzem a um estado de equilíbrio.
● Compreender o balanço energético envolvido na dinâmica de uma
transformação química até o equilíbrio.
● Compreender as leis que regulam as proporções entre reagentes e produtos
em uma transformação química
● Conhecer os fatores energéticos que regem as transformações químicas.
● Compreender a evolução histórica da química do carbono e o consequente
desenvolvimento de suas funções.

Habilidades:
● Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e
vice-versa, identificando códigos, símbolos e termos conceituais relativos à
química.
● Identificar as propriedades físicas e químicas de substâncias e conhecer os
processos de separação e classificação das mesmas;
● Reconhecer, através de experimentos, as características diferenciadoras dos
fenômenos químicos naturais e provocados;
● Identificar a produção ou consumo de energia como agente promotor das
transformações da matéria;
● Conhecer as diversas grandezas e as unidades de medidas e equipamentos
utilizados na estimativa e previsões da composição e do rendimento das
transformações dos materiais;

65
● Aplicar as leis que regem as transformações químicas e sua relação com
outras áreas na resolução de situações reais;
● Reconhecer métodos atômicos num contexto histórico-social relacionados à
organização macro e microscópica da matéria;
● Reconhecer a natureza elétrica da matéria;
● Reconhecer a natureza das ligações químicas;
● Reconhecer a importâncias dos gases\para os seres vivos e
outras\aplicações no cotidiano;
● Descrever o estado gasoso com base na teoria cinética e expressá-lo como
uma relação entre pressão, volume, temperatura e quantidade de matéria
(mol);
● Identificar as características de sólidos e líquidos;
● Reconhecer a estabilidade do núcleo atômico através da emissão de
partículas subatômica: alfa, beta e gama;
● Relacionar os isótopos úteis ao homem;
● Correlacionar as propriedades dos elementos químicos com sua posição na
Tabela Periódica atual;
● Associar as transições eletrônicas como base para interpretação do espectro
atômico;
● Explicar a constituição e propriedades da matéria com base em modelos
atômicos quânticos;
● Destacar as aplicações, ocorrência e obtenção dos elementos químicos das
várias famílias da Tabela Periódica;
● Reconhecer elementos artificiais e naturais;
● Denominar os vários de ligações químicas e associar com maior ou menor
grau de estabilidade dos compostos formados;
● Relacionar a formação e ruptura da ligação química com energia térmica;
● Associar as interações inter e intramoleculares com as propriedades de
substâncias polares e apolares;
● Prever a entalpia de uma reação química;
● Identificar substâncias e classificá-las de acordo com as funções ácido, base,
sais e óxidos;

66
● Escrever corretamente as fórmulas químicas e nomear oficialmente ácido,
base, sais e óxidos;
● Reconhecer o uso de indicadores para a identificação do caráter ácido e
básico das substâncias;
● Reconhecer a ação dos antiácidos, anti-inflamatórios, descongestionantes,
vermífugos, colírios em seres vivos.
● Identificar propriedades físicas e químicas de agentes oxidantes e redutores.
● Reconhecer e relacionar os termos conceituais relativos à eletroquímica, as
unidades de medida utilizadas e identificar fenômenos eletroquímicos naturais
ou provocados.
● Aplicar as leis que regem os processos eletrolíticos e calcular rendimento, e
entender a constituição e funcionamento das células eletroquímicas (pilhas e
baterias) e explicar a produção de energia elétrica, proteção e obtenção de
metais puros.
● Aplicar o primeiro e o segundo princípio da termodinâmica para previsão
qualitativa e quantitativa da extensão e estado de equilíbrio de uma
transformação química.
● Identifica os fatores que perturbam o equilíbrio químico.
● Associar o valor da constante de equilíbrio com o grau de extensão de uma
reação química.
● Correlacionar o controle sobre o equilíbrio químico com a produção comercial
de insumos agrícolas, alimentos, medicamentos e outros produtos industriais
● Reconhecer a lei de Lavoisier e de Proust na conservação e
proporcionalidade da massa de reagentes e produtos numa transformação
química
● Energia e transformações químicas.
● Reconhecer o papel histórico da química orgânica;
● Identificar, com base na estrutura eletrônica, os diversos tipos de ligação do
átomo de carbono;
● Explicar a formação de cadeias com átomos de carbono e consequentemente
definir as funções próprias da química orgânica;
● Correlacionar a estrutura espacial e geométrica com as propriedades dos
compostos orgânicos;

67
● Aplicar as regras de nomenclatura oficial (IUPAC) aos compostos orgânicos.
● Identificar as reações associadas aos compostos orgânicos;
● Reconhecer a importância dos combustíveis e materiais fósseis;
● Explicar os ciclos da água, do oxigênio, nitrogênio e gás carbônico na
natureza.
● Avaliar a interferência humana no equilíbrio de ciclos geoquímicos da água e
de gases e os impactos socioeconômicos, ambientais e políticos resultantes;
● Reconhecer a necessidade de preservação de recursos naturais;
● Avaliar as implicações à saúde humana e ao meio ambiente decorrentes dos
descartes de materiais;
● Destacar a ocorrência dos metais no meio ambiente;
● Energia e transformação química.

Bases Tecnológicas:
● CONCEITOS QUÍMICOS FUNDAMENTAIS: Tipos da matéria: Substâncias e
misturas. Classificação das substâncias. Lei da conservação da matéria e
energia. Classificação dos sistemas materiais. Transformações físicas e
químicas. Símbolos e fórmulas. Equações químicas. O mol. Massa atômica e
molar. Número de massa, Número atômico, isótopos, isóbaros e isótonos,
Modalidades de energia e suas interconvenções;
● UNIDADES QUÍMICAS: Princípio de Avogadro, relacionado a massa, volume
e número de moles. Átomo-grama, molécula-grama;
● MODELOS ATÔMICOS: Evolução histórica sobre os modelos atômicos: de
Leucipo e Demócrito a Schödinger. Números quânticos. Espectro atômico.
Emissão de partículas subatômicas. Radioatividade. Efeitos nocivos da
radiação. Teste da chama;
● ESTADO GASOSO: Lei dos gases ideais. Hipótese e Avogadro. Desvio do
comportamento ideal. A equação de Van der Waals para gases reais.
Liquefação de gases. Postulados da teoria cinética dos gases. Pressão
atmosférica e mudanças ambientais, Propriedades\gerais dos sólidos e
líquidos;
● TABELA PERIÓDICA: Aspecto histórico da tabela periódica. Modelo atômico
quântico e a configuração eletrônica dos elementos: Como estão estruturados

68
períodos e grupos. Classificação dos elementos químicos de acordo com sua
posição na tabela. Propriedades periódicas e aperiódicas. Propriedades
gerais de metais, não metais e semi metais. Metais pesados e meio ambiente;
● MODELOS DE LIGAÇÕES QUÍMICAS: Modelo iônico, modelo covalente.
Ligação metálica. Arquitetura molecular (geometria espacial). Interações
intermoleculatres e intrarmoleculares;
● COMPOSTOS INORGÂNICOS: Principais funções: ácidos, bases, óxidos,
sais. Propriedades e reações. Notação e nomenclatura IUPAC. Compostos
inorgânicos e suas relações com o meio ambiente;
● SOLUÇÕES: Aspectos qualitativos das soluções: conceito, classificação,
distinção: colóide versus solução, Aspectos quantitativos das soluções:
expressões e cálculos das unidades de concentração das soluções: processo
de diluição. Teoria de ácidos e bases. Propriedades coligativas. Soluções
usadas no cotidiano. Titulometria ácido-base. Uso de indicadores, pH
caseiros.
● ELETROQUIMICA
Conceitos gerais (oxidação, redução, oxidante, redutor, eletrodo, condutor,
células eletroquímicas).
Reações eletroquímicas: semi-reações, reação global, ajuste.
Equação de Nernst.
Leis de Faraday: eletrólise.
Aplicações: pilhas e acumuladores, corrosão e galvanização.
Impactos econômicos da corrosão.
● EQUILIBRIO QUIMICO
Aspectos macroscópicos e microscópicos do equilíbrio químico.
Energia livre e espontaneidade.
Constante de equilíbrio.
Fatores que perturbam o equilíbrio químico.
Equilíbrio ácido-base.
Escala de pH.
Soluções tampões.
Equilíbrios heterogêneos.
Equilíbrio químico nos seres vivos.

69
● LEI DAS COMBINAÇÕES QUÍMICAS
Lei de Proust, Lei de Lavoisier
● CINÉTICA QUIMICA
Lei da ação das massas.
Teoria das velocidades de reação.
Energia de ativação e catálise.
Fatores que afetam a velocidade de reação química.
Velocidade de reação e equilíbrio químico.
Aplicações cotidianas.
● CÁLCULOS QUIMICOS
Balanceamento de equações.
Leis das reações químicas.
Cálculos de fórmulas.
Mol e Número de Avogadro.
Cálculos estequiométricos.
● TERMOQUIMICA
Primeiro e segundo princípios da termodinâmica.
Temperatura termodinâmica.
Reação química como fonte de energia: Aplicação da Lei de Hess.
Medidas calorimétricas.
● CICLOS BIOGEOQUIMICOS
Ciclo da água no ambiente e seres vivos;
Ciclo do Oxigênio;
Ciclo do Nitrogênio;
Ciclo do gás carbônico;
Química e o meio ambiente;
Tratamento de resíduos industriais.
● ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS: Hibridações do carbono.
Ligações  e . Cadeias carbônicas. Isomeria constitucional e espacial;
● ESTUDO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS: Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos,
alcinos, alifáticos cíclicos e aromáticos; Haletos orgânicos; Funções
oxigenadas: alcoóis, fenóis, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e
ésteres; Funções nitrogenadas: aminas, amidas e nitrilas), Notação.

70
Nomenclatura IUPAC. Propriedades físicas. Métodos de obtenção. Reações
características. Importância;
● PETRÓLEO E CARVÃO MINERAL: Obtenção. Aplicações. Fracionamento do
petróleo e principais derivados: GLP, gasolina, querosene, óleo combustível,
óleo lubrificante, asfalto;
● POLÍMEROS: Polímeros naturais e sintéticos. Métodos de obtenção.
Aplicações. Os polímeros no cotidiano;
● COMPOSTOS ORGÂNICOS DE INTERESSE BIOLÓGICO: (Aminoácidos e
proteínas; Lipídios; Carboidratos), Definição: Classificação, Estrutura e
atividade.

Bibliografia Básica de Complementar:


FONSECA. M. R. M. Completamente Química: Química Geral, São Paulo: FTD,
2001.
__________________, Completamente Química: Físico-Química, São Paulo:
FTD, 2001
__________________, Completamente Química: Química Orgânica, São Paulo:
FTD, 2001
BELTRAN, NO CISCATO, C.A Química. Coleção Magistério, 2 grau. São Paulo:
Cortez, 1991.
CHASSOT, A, A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderno, 1997
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

COMPONENTE CURRICULAR: BIOLOGIA

Carga Horária: 180 h

Competências:
● Reconhecer e utilizar adequadamente na forma oral e escrita símbolos,
códigos e nomenclatura da linguagem científica;
● Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e
representações: sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas,
gráficos e representações geométricas;
71
● Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia
veiculados através de diferentes meios;
● Elaborar comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar
eventos, fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas,
correspondências;
● Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de
ciência e tecnologia;
● Identificar em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes
e possíveis estratégias para resolvê-la;
● Identificar fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do
conhecimento científico, estabelecer relações; identificar regularidades,
invariantes e transformações;
● Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, representar dados
e utilizar escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar
resultados;
● Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos
ou sistemas naturais ou tecnológicos;
● Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência,
entre as várias ciências e áreas de conhecimento;
● Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de
uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social;
● Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura
humana contemporânea;
● Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas
relações com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo
cotidiano e seus impactos na vida social;
● Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico
e utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.

Habilidade:
● Apresentar suposições e hipóteses a respeito de fenômenos biológicos em
estudo;

72
● Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido,
através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.;
● Conhecer diferentes formas de obter informação, selecionando aquelas
pertinentes ao tema biológico em estudo;
● Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo
generalizações;
● Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais e vegetais.
● Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia na compreensão de
fenômenos;
● Estabelecer relação entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico;
● Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na
analise de dados coletados;
● Utilizar noções e conceitos de biologia em novas situações de aprendizado;
● Reconhecer a biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos;
● Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos
do senso comum relacionados a aspectos biológicos;
● Reconhecer o ser humano como agente paciente de transformações
intencionais por eles produzidas no seu ambiente;
● Identificar as relações entre os conhecimentos científicos e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
● Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópios ou a olho nu;
● Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da biologia;
● Conhecer diferentes formas de obter informação, selecionando aquelas
pertinentes ao tema biológico em estudo.

Bases Tecnológicas:
73
● Classificação dos seres vivos: O sistema de classificação de Lineu, As
regras de nomenclatura, Sistemas naturais de classificação, A teoria sintética
da evolução e conceito biológico de espécie, Evolução e sistemática,
Construindo um cladograma, Classificação geral dos seres vivos
● Vírus: Classificação dos vírus, Estrutura dos vírus, Bacteriófagos, Vírus de
plantas, Vírus de animais,
● Reino Monera: Arqueas, Eubactérias, As bactérias e a saúde humana,
● Protistas: Características gerais, Os grupos de protozoários, Protozoários e a
saúde humana, Algas, Reprodução nas algas vermelhas, pardas e verdes,
Ciclos de vida nas algas;
● Fungos: Características gerais, Modos de vida dos fungos, Metabolismo dos
fungos e suas aplicações, Fungos comestíveis e fungos venenosos, Ciclo de
vida generalizado dos fungos, Classificação dos fungos, Liquens,
● Plantas: Origem e evolução das plantas, Briófitas, Pteridófitas,
Gimnospermas, Angiospermas, Cultivo de plantas economicamente
importantes;
● Histologia das angiospermas: A germinação das sementes, A planta em
crescimento, Os tecidos primários das angiospermas, Os tecidos secundários
das angiospermas, Sistema de revestimento ou de proteção, Sistema de
tecidos fundamentais, Sistema vascular, Disposição dos tecidos nas raízes,
Disposição dos tecidos nos caules, Disposição dos tecidos nas folhas;
● Morfologia das angiospermas: Tipos fundamentais de sistemas radiculares,
Tipos especiais de raízes, Tipos de sistemas caulinares, Morfologia da folha,
Frutos e sementes, Disseminação das sementes e dos frutos,
● Fisiologia das angiospermas: Relação entre os mecanismos de absorção,
condução e transpiração, Absorção, Condução da seiva bruta, Condução da
seiva elaborada, Transpiração, Movimentos estomáticos, Fotossíntese _
respiração, Fatores que interferem na fotossíntese, Efeitos da luz sobre o
desenvolvimento da planta,
● OS ANIMAIS: Animais: características gerais, Origem e evolução dos
animais, Filo Porifera, Filo Cnidaria, Filo Platyhelminthes, Filo Nematoda, Filo
Mollusca, Filo Annelida, Filo Arthropoda, Filo Echinodermata;

74
● Filo Chordata: Subfilo Urochordata, Subfilo Cephalochordata, Subfilo
Vertebrata, Agnatha ou Cyclostomata, Chondrichthyes, Osteichthyes,
Anfíbios, Répteis, Aves, Mamíferos;
● Anatomia e fisiologia animal: Digestão, Respiração, Circulação, Excreção,
Coordenação, Regulação.
● Genética
A teoria cromossômica da herança
Cromossomos e genes,
A natureza química do material genético,
Estrutura da molécula de DNA,
As moléculas de RNA,
O código genético,
● A primeira lei de Mendel,
O material biológico,
O método de Mendel,
A relação meiose—primeira lei,
Alguns termos importantes em Genética,
Fenótipo e genótipo,
Dominância e recessividade,
Características humanas que obedecem à primeira lei de Mendel,
● Genética e probabilidade,
Noções de probabilidade,
Probabilidade e primeira lei de Mendel,
Cruzamento-teste e retrocruzamento,
Genealogias ou heredogramas,
A análise de genealogias,
Montando genealogias,
Probabilidade condicional,
Outro caso de probabilidade,
● Outros casos de monoibridismo,
Modificações nas proporções fenotípicas mendelianas
do monoibridismo,
Ausência de dominância,

75
Co-dominância,
Alelos letais,
Alelos múltiplos;
● A segunda lei de Mendel,
A segunda lei e a teoria das probabilidades,
Relação meiose—segunda lei de Mendel,
Determinação dos tipos de gametas de acordo com a segunda lei,
Genealogias e segunda lei,
A herança dos grupos sanguíneos humanos,
A herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO;
A herança dos grupos sanguíneos do sistema MN;
A herança dos grupos sanguíneos do sistema Rh;
● Genes ligados, permutações e mapas cromossômicos,
Genes ligados, Permutação;
O método de Morgan e a descoberta dos genes ligados,
Os heterozigotos cis e trans,
Os mapas cromossômicos,
Mapeamento dos genes nos cromossomos e o Projeto Genoma Humano,
● Pleiotropia, interação gênica e herança quantitativa;
Pleiotropia;
Interação gênica;
Interação gênica não-epistática;
Epistasia;
Herança quantitativa;
● Hereditariedade e cromossomos sexuais;
Determinação do sexo;
O sistema XY;
O sistema XO;
O sistema ZW;
Herança ligada ao X;
Herança ligada ao Y;
Herança com efeito limitado ao sexo;
Herança influenciada pelo sexo;

76
Resolvendo problemas;
● Biotecnologia;
DNA recombinante,
Clonagem de DNA;
Identificação de pessoas;
Terapia gênica;
Vacinas gênicas;
Programas de triagem populacional;
Clonagem;
Organismos transgênicos;
Recuperação de espécies em extinção;
Aconselhamento genético;
● Evolução – evidências e teorias: Evidências da Evolução, As teorias
evolutivas, A teoria de Lamarck, A teoria da seleção natural, A teoria sintética
da evolução;
● A teoria sintética da evolução: Mutação gênica: a fonte primária da
variabilidade genética, Mutação cromossômica, Recombinação gênica,
Migração, Deriva genética, Seleção natural;
● Genética de populações e especiação: Frequências gênicas e frequências
genotípicas, Teorema de Hardy-Weinberg, Especiação, Anagênese e
cladogênese, Os mecanismos de isolamento reprodutivo;
● Evolução humana: Os hominídeos, O gênero Homo
● Ecologia: A hipótese Gaia, Componentes abióticos dos ecossistemas,
Componentes bióticos dos ecossistemas, Cadeia e rede alimentar, Os níveis
tróficos, Hábitat e nicho ecológico;
● O fluxo de energia e o ciclo da matéria nos ecossistemas: Pirâmides
ecológicas, Os ciclos biogeoquímicos,
● Relações ecológicas entre os seres vivos de uma comunidade: Relações
intraespecíficas harmônicas, Relações intraespecíficas desarmônicas,
Relações interespecíficas harmônicas, Relações interespecíficas
desarmônicas,
● Ecologia da população: Densidade da população, Taxas de natalidade, de
mortalidade, de imigração e de emigração;

77
● Emigração, Potencial biótico e resistência ambiental, Estrutura etária, Fatores
reguladores do tamanho da população;
● Sucessão ecológica e principais ecossistemas: Sucessão primária,
Sucessão secundária, Os biomas, A fitogeografia do Brasil, Os ecossistemas
aquáticos, Os oceanos, Organismos marinhos, As principais zonas dos
oceanos, Ecossistemas de água doce:
● Quebra do equilíbrio ambiental: Alterações bióticas, Introdução de
espécies, Extinção de espécies, Alterações abióticas, Poluição sonora e
térmica, Poluição do ar, Poluição por elementos radiativos, Poluição por
substâncias não-biodegradáveis, Poluição por derramamento de petróleo,
Poluição por eutroficação, O lixo;
● Aspectos globais de saúde: Aspectos gerais da saúde humana: Vida social,
Higiene e saúde;
● Como cuidar da saúde? Saúde versus doença, Cuidados com o sistema
digestório e seus principais, Distúrbios, Cuidados com o sistema
cardiovascular e seus principais distúrbios, Cuidados com o sistema
respiratório e seus principais distúrbios, Principais distúrbios do sistema
urinário, Principais distúrbios do sistema nervoso, Doenças genéticas;
● Algumas doenças parasitárias humanas: Doenças causadas por vírus,
Doenças causadas por bactérias, Doenças causadas por protozoários,
Verminoses, Dinâmica das doenças parasitárias;
● O significado biológico da morte.

Bibliografia Básica e Complementar:


BOLSANELLO, M. O grande Manual de Biologia. São Paulo: Ícone Editora, 1996.
AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia
Moderna. São Paulo. Moderna, 2001.
AMORIM, D. J, Elementos Básicos de Sistemáticas Filogenética – Ribeirão
Preto: Editora Holos, 1997.
BAKER, Jeffrey Jonh Wheeler e ALLEN, Garland E, Estudo da Biologia. Tradução
Elfried E. Kirchner, São Paulo, Edgard Blucher, 1975.
BRITO, Elias Avancini e FAFARETTO, José Arnaldo, Biologia: uma abordagem
evolutiva e ecológica. São Paulo: Editora Moderna, 1997.

78
5.5.4 Educação Profissional e Técnica

COMPONENTE CURRICULAR: INTRODUÇÃO AO AGRONEGOCIO

Carga Horária: 72 h

Competências:
● Contextualizar os conceitos e terminologias do agronegócio que permeiam os
setores produtivos.
● Compreender a importância do agronegócio brasileiro para economia

Habilidades:
● Descrever o significado de agronegócio.
● Diferenciar os segmentos dos sistemas agroindustriais.
● Relatar a importância do agronegócio brasileiro para economia.
● Diferenciar as competências do agronegócio brasileiro.

Bases Tecnológicas:
● Agronegócio: Conceitos e Dimensões; Construção do conceito de
agribusines, Sistemas agroindustriais, Cadeias produtivas e cadeia de valor,
Clusters e arranjos produtivos locais,
● Importância do agronegócio, Visão sistêmica do agronegócio, Avanços futuros
para o agronegócio brasileiro.
● Agronegócio na Economia Brasileira; A importância do agronegócio na
economia brasileira: desempenho e crescimento.
● Segmentos dos Sistemas Agroindustriais; Segmentos antes da porteira,
Segmentos dentro da porteira, Segmentos depois da porteira.
● Setores Ligados ao Agronegócio
● Verticalizações e Integrações Agroindustriais; Integração vertical;
Integração horizontal; Integrações agroindustriais.
● Competências do Agronegócio Brasileiro;
● Agronegócio e Agricultura familiar: complementariedade, suplementaridade
ou oposição?
Bibliografia Básica e Complementar:

79
ARAÚJO, M. J. Fundamentos de Agronegócios. Ed. Atlas. São Paulo, 2005.
CALLADO, A. A. C. (Org.) Agronegócio. Ed. Atlas. São Paulo, 2005.
BATALHA, M. O. (Coord.) Gestão do Agronegócio. Ed. EdUFSCar. São Carlos,
2005.
ARAÚJO, M. J. de. Fundamentos de Agronegócios. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
CALLADO, A. A. C. (Org.). Agronegócio. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MENDES, J. T. G.; PADILHA JUNIOR, J. B. Agronegócio: uma abordagem
econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
BOSERUP, Ester. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo. Ed
Hucitec e Plis, 1987.

BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão agroindustrial: GEPAI Grupo de Estudos e


Pesquisas Agroindustriais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. v. 2.
SANTOS, G. J. dos; MARION, J. C.; SEGATTI, S. Administração de custos na
agropecuária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SAVOIA, J. R. F. Agronegócio no Brasil: uma perspectiva financeira. São Paulo:
Saint Paul, 2009

COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA AGRICULTURA

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Conhecer os princípios básicos relacionados com os princípios gerais de
agricultura geral
● Compreender agricultura moderna e suas contradições.
Habilidades:
● Identificar as características físicas, químicas e biológicas do solo
● Descrever os limites e potenciais tecnológicos
● Relatar a mecanização do processo produtivo
● Apresentar uma abordagem histórica e conceitual da agricultura
Bases Tecnológicas:
● Abordagem histórica, abordagem conceitual
● Agricultura - modernização e desenvolvimento rural, geografia e
geomorfologia, solo, clima, limites e potencialidades tecnológicas
80
● Comercialização agrícola - colheita, beneficiamento, armazenagem e
transporte
● Infraestrutura - Serviços e políticas públicas.

Bibliografia Básica e Complementar:


Jorge Luiz. Pomar ou floresta: princípios para manejo de
agroecossistemas. Cadernos de T. A. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1993.
Romeiro, A. R..Ciência e Tecnologia na agricultura: algumas lições da história.
Cadernos de Difusão de Tecnologia. Brasília: Embrapa. Jan-Abr. 1987.
Mazoyer, M. e Roudart, L. História das agriculturas do mundo. Lisboa: Instituto
Piaget, 2001.
ALVAREZ V., VICTOR HUGO. et al. Química e fertilidade do solo. Universidade
Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Solos – Viçosa,
MG, 1987.
LOPES, ALFREDO SCHEID. Manual internacional de fertilidade do solo.
Tradução e adaptação de Alfredo Scheid Lopes – 2ª ed., ver. e ampl. – Piracicaba,
SP: POTAFOS, 1998. BERTONI, José&LOMBARDINETO,Francisco. Conservação
do solo.

COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Caracterizar o campo da administração e sua evolução histórica
● Fornecer uma visão integrada do processo gerencial do papel dos dirigentes.
● Mostrar os diferentes tipos de organizações e suas características como
campos de aplicação do conhecimento administrativo.

Habilidades:
● Descrever os fundamentos teóricos da organização
● Aplicar os fundamentos básicos da Administração junto às organizações e o
ambiente externo;

81
● Elaborar conceitos e procedimentos concernentes aos fundamentos da
administração.

Bases Tecnológicas:
● Teorias da administração: modelos clássicos
● Evolução do conhecimento administrativo
● Processo gerencial
● Práticas contemporâneas da administração
● Ambiente de negócio: Visão, Áreas funcionais da organização
● Práticas contemporâneas da administração.

Bibliografia Básica e Complementar:


MAXIMINIAMO, A.C. Fundamentos de Administração. Editora Atlas. 2007, São
Paulo.
MORAES, A.M.P. Iniciação ao Estudo de Administração. Editora Makron Books.
2000. São Paulo.
MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. Administração: história e conceitos. In:
Administração. São Paulo: Editora Saraiva,1998. Pp. 7-31.
PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Comunicação Empresarial. Atlas.
MONTANHA, P.J. Administração. Editora Saraiva. 2005. São Paulo.
Períodicos, Revistas (Exame, Você S/A).

COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA ZOOTECNIA

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Conhecer a ciência da Zootecnia
● Analisar as diferentes explorações de maior relevância econômica
● Compreender os princípios básicos de produção

Habilidades:

● Definir a importância dos índices zootécnicos


82
● Descrever as noções básicas da atividade zootécnica.

Bases Tecnológicas:

● Zootecnia - definição, origem, evolução


● Animais domésticos - espécies, origem, evolução.
● Animais ruminantes e não ruminantes - as diferenças do aparelho digestivo
● Noções básicas sobre as espécies (raça), indústria, das Aves, Suínos, Peixes,
Equinos, Bovinos de Corte, Bovinos de Leite, Caprinos e Ovinos.

Bibliografia Básica e Complementar:


EMBRAPA/CPACT. A cultura do pessegueiro. Brasilia: EMBRAPA-SPI; Pelotas:
Embrapa/CPACT, 1998.
FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas
frutíferas de clima temperado. 2 ed. Pelotas: UFPel, 1995.
FACHINELLO, J.C.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e
práticas. Pelotas: UFPel, 1996 .
MANICA, I. et al., Fruticultura em pomar doméstico: planejamento formação e
cuidados. Porto Alegre: Rígel, 1993
PEREIRA, F.M. Cultura da figueira. São Paulo: Agronômica Ceres, 1981.
PIZZETA, LC. Cultura de citros. Jaboticabal: Funep, 1999.
SIQUEIRA, D.L. Planejamento e implantação de pomar. Viçosa: Aprenda Fácil,
2000.
KOLLER, O.C. Citricultura: laranja, limão e tangerina. Porto Alegre: Rígel, 1994.

COMPONENTE CURRICULAR: CONTABILIDADE RURAL

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Entender a importância da contabilidade para as organizações.
● Elaborar relatórios contábeis.

Habilidade:

83
● Localizar e utilizar informações sobre elementos contábeis a serem incluídos
no planejamento da empresa rural.
● Verificar a existência de lucro ou prejuízo em um processo contábil.
● Compreender como cada componente de uma empresa interfere na sua
contabilidade.

Bases Tecnológicas:
● Noções Gerais de Contabilidade; Conceitos, objetivo da contabilidade e
finalidade.
● Patrimônio; Conceitos, Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio líquido.
● Balanço Patrimonial; Identificação; Ativo, Passivo e Patrimônio líquido.
● Demonstração do resultado do exercício: Demonstração dedutiva, como
apurar a receita líquida; como apurar o lucro bruto, operacional e líquido.
● Contabilidade Rural: Empresas rurais, Ano agrícola x exercício social, Regra
Geral, Atividade agrícola, Produtos agrícolas com colheitas em períodos
diferentes, Atividade pecuária, Exercício social e o imposto de renda.
● Forma jurídica de exploração na agropecuária: Pessoa física x pessoa
jurídica, Atividade rural no novo Código Civil, Associação na exploração da
atividade agropecuária, Investidor agropecuário com a propriedade da terra,
Parceria, arrendamento, comodato e condomínio.
● Fluxo contábil na atividade agrícola: Culturas temporárias e permanentes
Custo x Despesa, Colheita, Custo de armazenamento e de comercialização.

Bibliografia Básica e Complementar:


MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10º ed. Atlas, 2009, 269p.
MARION, José Carlos. Contabilidade Rural. 8ª edição. Editora Atlas, 2002.
MARION, José Carlos; YAMADA, Walter Nobuyuki. Contabilidade Geral: para
concurso público. Atlas, 2006.
MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da
pecuária e Imposto de Renda - Pessoa Jurídica. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural: uma abordagem decisorial. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2012

84
RODRIGUES, A. O.; HARUO, W.; RIBEIRO, G. E. BRUSCH, C. M. A Nova
contabilidade rural. Iob, 2011.
SZUSTER, Natan; CARDOSO, Ricardo Lopes, et. al. Contabilidade Geral:
introdução a contabilidade societária. 2 ed., Atlas, 2008.
.MARION, J. C. Contabilidade da Pecuária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LEITE, H. de P. Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2010. FRANCO JUNIOR, H. Contabilidade industrial com apêndice de
contabilidade agrícola. 9. ed., São Paulo: Atlas, 1996.
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e
gerencial. 7 ed., São Paulo: Atlas, 2010.
MATTOS, Z. P. de B. Contabilidade financeira rural. São Paulo: Atlas, 1999.

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DE PROJETOS

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Planejar e gerir projetos no agronegócio
● Desenvolver competência profissional de elaborar e gerenciar projetos
● Aplicar o planejamento metódico à apresentação dos resultados finais ,
passando pela gestão ética de recursos humanos e materiais
● Apresentar as metodologias de acompanhamento e avaliação.

Habilidade:
● Demonstrar como planejar um projeto
● Analisar quais são as etapas para a elaboração de um projeto
● Diferenciar um projeto viável de um projeto inviável
● Definir as técnicas para avaliação de projetos
● Descrever a importância do projeto para a empresa e para os negócios
● Relatar as principais técnicas de elaboração, administração e
acompanhamento de projetos Agropecuários
● Gerenciar, liderar e avaliar equipes de trabalho para execução de projetos.

Bases Tecnológicas:
85
● As estruturas e as etapas de um projeto: Definição e tipos de projetos, a
estrutura e as etapas.
● Recursos para o projeto: Quadro de investimentos, quadro de fontes e de
aplicações de recursos, quadro de projeções de resultados e quadro de
projeções de fluxo de caixa.
● Critérios quantitativos de análise: Convenções e hipóteses adotadas,
definição e caracterização dos critérios de análises, classificação dos
investimentos, comparação dos critérios de análise propostos.
● O processo de decisão e o projeto: O processo de elaboração e análise de
projetos, quem deve elaborar o projeto, o projeto no contexto estratégico da
empresa, cenários, estratégia e a decisão de investir.
● Apresentando o projeto
● O essencial da Administração do Projeto
● Como preparar o Cronograma e o Orçamento
● A equipe do Projeto
● Gerente do Projeto
● Auditoria e competência
● Liderança e motivação

Bibliografia Básica e Complementar:


WOILER Samsão e MATHIAS Washington Franco. Projetos, planejamento,
elaboração e análises.
São Paulo: Atlas, 2008.
BALLESTERO-ALVAREZ. Manual de Organizações, Sistemas e Métodos. São
Paulo: Atlas, 2010.
XAVIER, Maria Luisa M. e DALLA ZEN, Maria Isabel (org.). Planejamento em
Destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amarau. Introdução à administração. São Paulo:
Atlas, 2009.
COMPONENTE CURRICULAR: EXTENSÃO RURAL

Carga Horária: 72 h
Competências:
86
● Examinar os modelos de organização e de planejamento rural
● Compreender os fundamentos com o desenvolvimento agrícola e a extensão
rural
● Criar modelos de comunicação rural
● Analisar criticamente as várias metodologias utilizadas no campo
● Promover e conduzir equipes para o planejamento de organizações
associativas no meio rural.

Habilidades:
● Criar e aplicar modelos de comunicação rural.
● Analisar criticamente as várias metodologias utilizadas no campo.
● Promover e conduzir equipes para o planejamento de organizações
associativas no meio rural.

Bases Tecnológicas:
● Comunicação Rural: O processo de comunicação e sua importância, o
modelo clássico de comunicação rural, a comunicação no Antes, Dentro e
Pós-Porteira das fazendas, a comunicação dos produtores com os
consumidores.
● Metodologia em Extensão Rural: Métodos em Extensão Rural: classificação,
características, uso e limitações.
● Associativismo e Cooperativismo: Introdução ao associativismo e
cooperativismo: fundamentos, conceitos e princípios doutrinários. Importância
e princípios básicos do planejamento para organizações, planejamento
participativo, organização de associações e cooperativas de produtores
rurais. Tendências de gestão: a eficiência da cooperativa e a nova geração de
cooperativas.

Bibliografia Básica e Complementar:


BORDENAVE, J. Comunicação Rural. São Paulo: Brasiliense, 1983.
JADHAV, NV. Manual Prático para cultura das aves. Ed. Andrei, 2006. 2ª Edição.

87
OLIVEIRA, D. P. R. Manual de gestão das cooperativas: uma abordagem prática.
4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GRAZIANO DA SILVA, J. O novo rural brasileiro. In: Revista Nova Economia, v.7,
n. 1. Belo Horizonte, UFMG, 1997. P. 43-81
MARTINS, J. de S. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis, Vozes,1981.
MIRANDA, Denise de. Associativismo rural, agroindústria e intervenção: estudo
de caso em uma associação de produtores familiares. Lavras: UFLA,1998.
202p.14-24p.(tese de mestrado).
SANTOS, C. E. Silva Agricultura Familiar, marketing e inserção nos mercados:
o sonho possível Lavras: UFLA, 1999. 87p. (tese de mestrado).
TENÓRIO, F. G. & ROSENBERG, J. E. Gestão pública e cidadania: metodologias
participativas em ação. / RAP. Rio de Janeiro. 31(4): 101- 25.Jul/AGO. 1997.

COMPONENTE CURRICULAR: ECONOMIA E POLITICAS AGRÍCOLAS

Carga Horária: 72h


Competências:
● Relatar as principais teorias econômicas.
● Entender as questões microeconômicas em agronegócio.

Habilidades:
● Estabelecer e identificar os fundamentos históricos da economia.
● Aplicar as principais teorias econômicas.
● Possuir conhecimento sobre demanda, oferta e classificação de mercados.
● Discutir as políticas econômicas que afetam o agronegócio.

Bases Tecnológicas:
● Fundamentos da Economia: Problemas econômicos (conceito de economia;
problemas econômicos)
● Fatores de produção: sistema econômico e fluxos numa economia de
mercado.
● Teorias econômicas: Adam Smith e o princípio da mão invisível, combate às
falhas de mercado e o bem-estar da sociedade.

88
● Teoria do Consumidor: Pressupostos e básicos e aplicações, Curvas de
demanda e oferta, excesso e escassez, Equilíbrio de mercado.
● Teoria da Firma: Custos de produção, Receitas e Lucros, Curva de
possibilidade de produção, Maximização de lucros, Fontes de economia de
escala, Economia de escopo.
● Elasticidade: Preço da demanda e Preço da oferta, Cálculo da elasticidade,
Modelo de formação de preço: a teia de aranha.
● Mercados: Tipos, Características, Classificação e Estruturas, Análise de
mercados agrícolas.
● A competitividade na agroindústria, Estratégias de concorrências.
● Políticas Econômicas que afetam a Agropecuária: Política fiscal, monetária e
cambial.

Bibliografia Básica e Complementar:


BÁSICA VASCONCELOS, M. A. S. Fundamentos de Economia, São Paulo, Ed.
Saraiva, 2008.
LOOTTY, M. SZAPIRO, M. Economias de escala e escopo, in: KUPFER, D. e
HASENCLEVER, L., Economia Industrial, Rio de Janeiro, Ed. Campus, 2002.
BATALHA, M. O. SILVA, A. L. Gestão Agroindustrial, São Paulo, Ed. Atlas, 2001.
ZYLBERSZTAJN, D. FAVA NEVES, M. Economia e Gestão dos Negócios
Agroalimentares. São Paulo, Pioneira, 2000.

COMPONENTE CURRICULAR: LOGISTICA APLICADA AO AGRONEGÓCIO

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Reconhecer a importância do gerenciamento adequado das funções
logísticas.
● Relatar a dinamicidade da atual realidade e aplicar no agronegócio.

Habilidades:
● Descrever os aspectos relacionados às definições de logística, cadeia de
suprimentos (CS) e gestão da cadeia de suprimentos (GCS ou SCM).
89
● Definir a importância da logística e seus objetivos.
● Descrever os agentes envolvidos no processo de coordenação das atividades
logísticas.
● Identificar suprimento físico e distribuição física; atividades primárias e
atividades de apoio da logística.
● Definir custos logísticos.’
● Identificar os produtos logísticos, suas características e ciclo de vida.
● Verificar estratégias e planejamento da logística no agronegócio.

Bases Tecnológicas:
● O Sistema Logístico – abrangência, importância e objetivos.
● Definições: logística; Cadeia de Suprimentos (CS – Suplly Chain); Gestão
● da Cadeia de Suprimentos (SCM – Supply Chain Management).
● Agentes envolvidos no Processo de Gestão Coordenada da Logística.
● O composto de atividades logísticas - suprimento físico e distribuição física,
atividades primárias e de apoio.
● Custos Logísticos.
● O Produto Logístico.
● Produção e consumo no Agronegócio.
● Estratégia e Planejamento Logístico no Agronegócio.

Bibliografia Básica e Complementar:


BÁSICA BALLOU, Ronald. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:
logística empresarial. orto Alegre: Bookman, 2006.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição:
estratégia, operação e avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial: GEPAI: Grupo de Estudo e Pesquisas
Agroindustriais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
COSTA, M. F. G., FARIA, A. C. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas,
2008.
MONTOYA, M. A.; PARRÉ, J. L. O agronegócio brasileiro no final do século XX.
Passo Fundo: Editora da UPF, 2000.

90
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Conhecer a Tecnologia de Alimentos, sua evolução e importância no aumento
da sua vida útil
● Identificar o alimento como matéria prima alimentar, suas modificações
por
fatores físicos, químicos e biolíogicos
● Conhecer os métodos de conservação de alimentos

Habilidades:
● Identificar as etapas do processo dos principais grupos de alimentos
● Especificar as funções nutricionais dos alimentos
● Diferenciar métodos de conservação de alimentos
● Identificar os efeitos do processamento sobre o valor nutricional dos alimentos
● Conceituar e discernir as etapas evolutivas da Tecnologia de alimentos

Bases Tecnológicas:
● Mercado e tendências da indústria de alimentos
● Fontes de produção e mercado de consumo
● Transporte e conservação
● Análise Sensorial de alimentos e bebidas.
● O impacto ambiental gerado pelas embalagens
● A importância dos aditivos na tecnologia de alimentos
● Classificação dos aditivos e suas propriedades tecnológicas: acidulantes,
espessantes, conservantes, edulcorantes, umectantes, antiumectantes,
antioxidantes, estabilizantes, corantes e aromatizantes
● Embalagens plásticas de papel, metálicas, de vidro
● Critérios de seleção de embalagens.
91
● Sistemas de envasamento.

Bibliografia Básica e Complementar:


CHITARRA, M.I.F.; CHITARRA, A. B. Pós -colheita de frutas e hortaliças:
fisiologia e manuseio. Lavras: Editora UFLA, 2005. 783 p.
OETTERER, Marília. Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Barueri (SP): Manole, 2006. 612 p.
ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de Alimentos. Componentes dos Alimentos e
Processos. Editora ARTMED. Porto Alegre. 2005. 294 p.
LIDON, F. J.; SILVESTRE, M. M. Indústrias alimentares: aditivos e tecnologia.
Lisboa: Escolar, 2007.
CARVALHO, M. A. Engenharia de Embalagens – Uma abordagem técnica do
desenvolvimento de projetos de embalagem. São Paulo: Novatec, 2008.
TWEDE, D. GODDARD, R. Materiais para embalagens. São Paulo: Edgar Blucher,
2010.
DAMODARAN, S.; PARKIN, K. L.; FENNEMA, O. R. Química de Alimentos de
Fennema. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 900p.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. R. J., Ed. Atheneu, 2000. 644 p.
GAVA, Altanir J. Princípios de tecnologia de alimentos 7º ed. São Paulo: Nobel,
1986. 284 p.

COMPONENTE CURRICULAR: CONSULTORIA EM AGRONEGÓCIO

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Proporcionar conhecimento de consultoria organizacional: definições
● Saber utilizar as habilidades técnicas, conceituais e humanas indispensáveis
para ser consultor bem sucedido
● Reconhecer a necessidade da busca pela credibilidade ao Consultor em
Agronegócio.

Habilidades:
● Caracterizar a consultoria como profissão: fatores importantes para ser
92
consultor; ferramentas básicas do consultor; a imagem do consultor no
mercado; código de ética do consultor.
● Realizar diagnóstico organizacional.
● Elaborar projeto de consultoria: características; etapas e contrato de
serviço.

Bases Tecnológicas:
● A atividade de consultoria. Realização de diagnósticos.
● Elaboração de propostas comerciais e relatórios.
● Redação de políticas, manuais, procedimentos e regulamentos.

Bibliografia Básica e Complementar:


CARVALHO, A.V.; NASCIMENTO, L.P. Administração de recursos humanos.
V1. São Paulo: Thomson, 2004.

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. RJ. Editora. Campus. 2005.

MOCSANYI, D.C. Consultoria – O Caminho das Pedras. São Paulo: Central de


Negócios, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: AGRICULTURA DE PRECISÃO

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Identificar a diversidade espacial e temporal no campo
● Acompanhar o manejo das culturas, análise de lavouras com uso de
equipamentos medidores de (em inglês) NDVI
● Contextualizar novas técnicas de disseminação da medição de
compactação do solo nas áreas produtivas e avanço da agricultura de
precisão.

Habilidades:
● Entender a filosofia da agricultura de precisão, suas potencialidades,
principais ferramentas e suas relações com a agronegócio.

93
● Utilizar métodos integrados de prevenção e controle na contaminação do
solo.

Bases Tecnológicas:
● Abordagem sobre os aspectos gerais envolvendo cartografia básica:
latitude, longitude, projeções cartográficas.
● Geoprocessamento e Sistemas de Informações Geográficas.
● Sensoriamento Remoto,
● Elaboração de mapas temáticos.
● Processo de tomada de decisão em agricultura de precisão

Bibliografia Básica e Complementar:


BOREM, A; GIUDICE, M.P.; QUEIROZ, D.M.; MANTOVANI, E.C.; FERREIRA, L.R.;
VALLE, F.X.R.: GOMIDE, R.L. Agricultura de precisão. Viçosa: Editora UFV, 2000.
467 p
MOLIN, J. P. Agricultura de Precisão – O gerenciamento da variabilidade.
Piracicaba: 2001, 83 p.
MOLIN, J. P. Tendências da Agricultura de Precisão no Brasil. In: Congresso
Brasileiro de Agricultura de Precisão. Piracicaba-SP, ESALQ/USP. 2004
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: oficina de Texto 2008.
JOLY, Fernando. A Cartografia. São Paulo: Papirus, 1990.

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DE QUALIDADE

Carga Horária: 72 h

Competências:
● Analisar a importância da qualidade na gestão agroindustrial.

Habilidades:
● Conceituar e aplicar os conceitos básicos, métodos e instrumentos da gestão
qualidade como fator estratégico para o incremento da competitividade de
cadeias agroindustriais.

94
● Diferenciar segurança alimentar de segurança de alimentos.
● Relatar as consequências da informalidade nos sistemas agroindustriais.

Bases Tecnológicas:
● Fundamentos da Qualidade - Evolução do processo de qualidade,
Conceitos básicos, Ambientes de atuação da qualidade.
● Modelos de Referência para a Gestão da Qualidade - Normas ISO
9000,Normas ISO 22000.
● Padronização em Sistemas Agroindustriais - Conceitos e funções, Padrões
gerais e padrões específicos.
● Qualidade e Segurança em Alimentos - O conceito de segurança e
qualidade sob o enfoque alimentar, Abordagens relacionadas à segurança e à
qualidade alimentar, A utilização de selos e certificados, A gestão da
qualidade dos produtos agroalimentares, A informalidade em sistemas
agroindustriais: os casos dos sistemas agroindustriais da carne bovina e do
leite, Rastreabilidade.
● Gestão pela Qualidade Total (GQT).

Bibliografia Básica e Complementar:


BATALHA, Mário Otávio. (Coord.) Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2009.
ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. (Org.). Economia & gestão dos negócios
agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.
ZUIN, L. F. S.; QUEIROZ, T. R. Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo:
Saraiva, 2006
FARINA, E. M. M. Q. e ZYLBERSZTAJN, Décio. Competitividade e organização
das cadeias agroindustriais. ILCA, Costa Rica.1994. Paper. 62p.
MOURA, A. Dias e Silva Júnior, Aziz Galvão da. Competitividade do Agronegócio
Brasileiro em Marcados Globalizados. Viçosa: DER, 2004.
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (www.anvisa.gov.br)

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO EM EMPRESAS RURAIS

Carga Horária: 72 h
95
Competências:
● Identificar os recursos, áreas e níveis administrativos da empresa rural;
compreender as características da agricultura que diferenciam a
administração da empresa rural da urbano-industrial
● Entender o contexto da empresa rural, seu ambiente interno, operacional e
geral assim como as variáveis do processo administrativo nas empresas
rurais da região.

Habilidades:
● Aplicar técnicas de administração rural, no gerenciamento da estrutura
administrativa da empresa rural e ou de empreendimento rural específico.
● Programar o planejamento rural simplificado, como mecanismo de
monitoramento e avaliação do processo produtivo agropecuário.
● Utilizando técnicas relativas ao processo de elaboração de projetos
agropecuários e agroindustriais simplificados.

Bases Tecnológicas:
● História da administração
● Principais teorias da administração
● Características peculiares do setor rural
● Funções administrativas – planejamento, organização, direção e controle;
● Níveis empresariais – estratégico gerencial e operacional
● Áreas empresariais - de produção, finanças, recursos humanos e
comercialização e marketing
● Habilidades administrativas
● O contexto das empresas rurais – ambiente interno, operacional e geral;
● Pontos fortes e pontos fracos da empresa rural.

Bibliografia Básica e Complementar:


HOFFMAN, R. Administração Empresa Agrícola. Pioneira, São Paulo.1984.
MEDEIROS, J.A. Agribussines – contabilidade e controladoria. Ed.Agropecuária.
Guaíba, 1999.

96
TUNG, N.H. Planejamento e controle financeiro das empresas Agropecuárias.
Ed. Universidade – Empresa. São Paulo. 1990.
ZYLBERSZTAJN, D. & NEVES. M. Economia e gestão dos negócios
agroalimentares. Pioneira. São Paulo. 2000.
NORONHA, J.F. Projetos Agropecuários: Administração Financeira,
Orçamentação e Administração Econômica. 2a. ed., São Paulo, ATLAS. 2000.
EMBRAPA. Planejamento da Propriedade Agrícola - Modelos de decisão. D.E.P.
BRASÍLIA – df.1984.
HAMER, E. Administração Rural. Banco Nacional de Agricultura Familiar.
Frederico Westphalen. 1998.
ANDRADE, J. G. de. Introdução à Administração Rural. Lavras: UFLA/FAEPE,
1996.
BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001
SILVA, R. A. G. da. Administração Rural: Teoria e Prática. 3ª ed. Juruá Editora,
2013.
AIDAR, A.C.K. (Org.) Administração Rural. São Paulo: Paulicéia, 1995. 272 p.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: construindo vantagem
competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p.
SANTOS, G.J.; MARION, J.C. Administração de custos na agropecuária. 2 ed.
São Paulo: Atlas, 1996. 140 p.

COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO AMBIENTAL APLICADA AO AGRONEGÓCIO

Carga Horária: 72h


Competências:
● Contextualizar e interpretar o pensamento da gestão ambiental, as políticas
ambientais e a implementação de sistemas de gestão ambiental para o
desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Habilidades:
● Definir os conceitos básicos de gestão ambiental e desenvolvimento
sustentável.
● Debater a legislação e as políticas ambientais (leis, decretos e resoluções).
97
● Avaliar a organização do Sistema Nacional de Meio Ambiente.
● Assinalar e aplicar os instrumentos e as diretrizes da gestão ambiental no
agronegócio.
● Contextualizar e interpretar as normas da série ISO 14.000.

Bases Tecnológicas:
● Evolução da questão ambiental: histórico, conceitos, política ambiental,
poluição, legislação ambiental no mundo e no Brasil.
● Gestão Ambiental: Princípios básicos e instrumentos de gestão
Zoneamento ambiental, educação ambiental, sistemas de unidades de
conservação, avaliação de impactos ambientais,
● licenciamento.
● Política Ambiental: filosofia, objetivos e instrumentos, política ambiental no
Brasil,
● Sistema Nacional de Meio Ambiente.
● Legislação Ambiental: aspectos institucionais e legais, função da lei,
legislação de uso de recursos naturais, leis de proteção e controle ambiental,
regime jurídico.
● Série de Normas ISSO 14.000 – Interpretação.
● Gestão Ambiental para o agronegócio: diagnóstico e estratégia ecológicos
no agronegócio, pesquisa e desenvolvimento de sistemas de gestão
ambiental aplicado ao agronegócio, energia, uso sustentável, produção
"limpa".

Bibliografia Básica e Complementar:


DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. Editora Atlas S.A., São Paulo, 1995.
MILARE, E. Legislação ambiental do Brasil, edições APMP. Séries cadernos
informativos, São Paulo, 2001.,
NEVES, Marcos fava; CASTRO, Luciano Tomé. Agricultura integrada – inserindo
pequenos produtores de maneira sustentável em modernas cadeias produtivas. São
Paulo: Atlas, 2010.
ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. (Org.). Economia & gestão dos negócios
agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.
98
COMPONENTE CURRICULAR: GESTÃO DE CUSTO

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Aplicação dos conhecimentos relacionados à contabilidade de custos na
gestão de uma organização do agronegócio.
● Entendimento dos os fatores que compõem e regulam os preços dos produtos
de origem agropecuária.

Habilidades:
● Aplicar os conhecimentos relacionados à contabilidade de custos na gestão
de uma organização do agronegócio.
● Entender os fatores que compõem e regulam os preços dos produtos de
origem agropecuária

Bases Tecnológicas:
● Papel da Contabilidade de Custos.
● Custos Diretos e Indiretos.
● Custos Fixos e Variáveis.
● Análise de custos nas empresas e em propriedades rurais.
● Tipos de custeio.
● Custeio por Absorção.
● Custeio padrão.
● Custeio variável.
● Custeio por absorção.
● Margem de contribuição.
● Ponto de equilíbrio: análise custo - volume – lucro.
● Custos na Formação de preços.
● Contrato de trabalho

Bibliografia Básica e Complementar:

99
MARION, J.C. Contabilidade Rural - Contabilidade agrícola, contabilidade da
pecuária e Imposto de Renda - Pessoa Jurídica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2011.
PEREZ JR, J. H.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão estratégica de custos. 5.
ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SANTOS, G. J. dos; MARION, J. C.; SEGATTI, S. Administração de custos na
agropecuária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
R. A. G. Administração rural – Teoria e prática. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009.
DUBOIS, Alexy. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e
intrumentos, abordagem de competitividade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009
HORNGREN, Charles T. Contabilidade de custos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: contém
critério do custo ABC e aplicação de métodos quantitativos. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
PEREZ JUNIOR, José Hernandes; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério
Guedes. Gestão estratégica de custos: textos, casos práticos e testes com as
respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SAVOIA, José Roberto Ferreira. Agronegócio no Brasil: uma perspectiva
financeira. São Paulo: Saint Paul, 2009

COMPONENTE CURRICULAR: ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS PARA


AGRONEGÓCIO

Carga Horária: 72h


Competências:
● Analisar a viabilidade econômica de projetos em Agronegócio;
● Conhecer os critérios utilizados na tomada de decisão em projetos do
agronegócio
● Compreender critérios de análises de riscos, prioridade e viabilidade de
projetos.

100
Habilidades:
● Atuar em empresas do agronegócio no setor de desenvolvimento de projetos

● Identificar as diferentes fases que compõem as etapas do desenvolvimento


do projeto

● Fazer análise de projetos para empresas do agronegócio.

Bases Tecnológicas:
● Plano de Negócios – definição, importância, estrutura
● Estudo da viabilidade de negócios – econômica, técnica, social, ambiental,
política.
● Análise do ambiente para um empreendimento – interno e externo,
oportunidades e ameaças, forças e fragilidades
● Planejamento estratégico – valores, missão, objetivos, metas e estratégias de
um negócio
● Viabilidade econômica do projeto – orçamento, dimensionamento, recursos
disponíveis, custos previstos, receitas previstas.
● Cronograma de atividades e recursos.

Bibliografia Básica e Complementar:


ARAÚJO, M. Fundamentos de Agronegócios. Atlas, 2003. 147p.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas.. 2. ed. Porto
Alegre, RS: Bookman, 2006.
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JR., Roque. Fundamentos em gestão
de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 3. ed. São
Paulo:Atlas, 2011. xv,
EBOLI, Marisa (Org.). Educação corporativa: fundamentos, evolução e
implantação de projetos. São Paulo: Atlas, 2010. 370 p.
VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração por projetos.
São Paulo: Pearson, 2001. 295
MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2009.xvi, 242
NEWTON, Richard. O gestor de projetos. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2011. xviii,
101
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais
competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Brasport, 2009.
WOILER, Samsão. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.

COMPONENTE CURRICULAR: PRINCIPIOS DE MARKETING NO AGRONEGÓCIO

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Esboçar ações de marketing no agronegócio.
● Descrever a função do marketing nos diversos elos da cadeia produtiva.

Habilidades:
● Discutir o marketing no agronegócio.
● Conceituar Produto, Preço, Ponto de Venda e Promoção.
● Conceituar e aplicar as bases de comportamento do consumidor.
● Executar um planejamento de marketing para o agronegócio.
● Analisar o papel do marketing na cadeia agroindustrial.

Bases Tecnológicas:
● Agronegócio na era da Informação - As principais mudanças e tendências:
antes, dentro e depois da porteira, a praça do mercado, a utilidade do
marketing na visão sistêmica do agronegócio.
● Agronegócio – Religando a Fazenda ao Consumidor - Matriz estratégica
de agribusiness (MEA)
● Marketing – O Cliente em Primeiro Lugar - Os quatro As como matriz de
dimensionamento estratégico do marketing: Análise,adaptação,ativação e
avaliação Plano anual de marketing Os quatro Ps estratégicos do marketing:
Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção Dois Ps do marketing de
serviços A gerência de produto em agribusiness.
● Marketing no Agronegócio Entendendo para quem se vende: A análise do
comportamento do consumidor final e do consumidor industrial Gerando e
102
adaptando produtos, serviços, marcas e Embalagens O valor da marca Doze
tendências evolutivas do marketing rural Marketing integrado Marketing no
antes, dentro e pós – porteira.
● Marketing do Produtor Rural - O plano de marketing do agricultor Estudo de
casos: Mec Milk – agregando valor ao leite.

Bibliografia Básica e Complementar:


MEGIDOR, J. L. T.; XAVIER, C. Marketing & agribusiness. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2003
TEJON, J. L.; XAVIER, C. Marketing & agronegócio: a nova gestão – diálogo com
a sociedade. São Paulo: Pearson, 2009.
ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M. F. (Org.). Economia & gestão dos negócios
agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000
CALLADO, A. A. C. (Org.) Agronegócio. Ed. Atlas. São Paulo, 2005.

COMPONENTE CURRICULAR: AGRONEGÓCIO E O COMERCIO EXTERIOR

Carga Horária: 72 h
Competências:
● Descrever o que é comercio exterior e analisar as principais políticas de
comércio de exportação brasileira.
● Identificar os principais termos técnicos aplicados às exportações de produtos
do agronegócio.

Habilidades:
● Entender a política brasileira de exportação e importação
● Entender a política cambial brasileira e sua influência no mundo dos
agronegócios
● Conhecer as principais fontes de financiamento para exportação e importação
de produtos do agronegócio.
● Entender o processo de formação do MERCOSUL

Bases Tecnológicas:
103
● Cenário atual do comércio exterior brasileiro
● Sistema Brasileiro de Comércio Exterior
● Compra e venda em comércio exterior
● (INCOTERMS)
● Política Brasileira de Importação
● Política Brasileira de Exportação
● Financiamento de exportação e importação
● Mercado Comum do Sul - MERCOSUL

Bibliografia Básica e Complementar:


MAIA, Jayme de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. 9. ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
RODRIGUES, R. D. W. Comércio Exterior. Teoria e Gestão. Atlas, 2008.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro. Rio de Janeiro: Quality Mark Editora,
2002.
AGROANALYSIS. - Revista de Economia Agrícola da FGV, Rio de Janeiro: Editora
FGV,1996.
BRUM, Argemiro Luis. Integração do Cone Sul. Ijuí – RS: Editora Unijuí,1995.
VASCONCELOS, M. A. S. Fundamentos de Economia, São Paulo, Ed. Saraiva,
2008.
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: COOPERATIVISMO

Carga Horária: 36 h
Competências:
● Capacitar em relação aos fundamentos associativistas e cooperativistas.
● Conhecer a legislação e aspectos jurídicos da cooperativa e associação.
● Analisar o mercado, sob o ponto de vista técnico e administrativo,
● Construir uma visão global do cooperativismo e suas formas associativas,
enfatizando sua importância econômica e social
● Fazer um diagnóstico da realidade do local e regional.

104
Habilidades:
● Identificar a importância e os aspectos relativos ao cooperativismo.
● Conhecer a estrutura e funcionamento das organizações do meio rural:
cooperativas, sindicatos e associações.
● Conhecer a legislação e aspectos jurídicos da cooperativa e associação.
● Construir uma visão global do cooperativismo e suas formas associativas.
● Diagnosticar a realidade local e regional.

Bases Tecnológicas:
● Introdução ao associativismo e cooperativismo: fundamentos, conceitos e
princípios doutrinários.
● Importância e princípios básicos do planejamento para organizações
● Planejamento participativo
● Organização de associações e cooperativas de produtores rurais;
● Tendências de gestão: a eficiência da cooperativa;
● A nova geração de cooperativas;

Bibliografia Básica e Complementar:


ADAMS, T Educação e Economia Popular Solidária. Aparecida: Ed. Ideias &
Letras. 2010.
BUTTENBENDER, Pedro Luiz Org. Cooperativas: Fundamentos e Prática Unijui,
2011.
SOARES, Daniel Mendes Associativismo e Cooperativismo Scortecci 2006
RIGO, Ariádne Scalfoni; CANÇADO, Airton Cardoso; JR, Jeová Torres Silva Casos
de Ensino Franciscana 2011.
FERREIRA, Gabriel Murad Velloso ARBAGE, Alessandro Porporatti Governança e
sua relação com a fidelidade em cooperativas Sescoop/RS 2016
SANTOS, Sandra Regina Toledo dos Estratégias de gestão às cooperativas
SESCOOP/RS,2015.
BULGARELLI, W. As sociedades cooperativas e sua disciplina jurídica / Waldírio
Bulgarelli – 2. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
LE MONDE. Desafios da Economia Solidária. Instituto Paulo Freire, 2009.

105
ICAZA, A. M.; FREITAS, M. (org.) O projeto Esperança/Cooesperança e a
construção da economia solidaria no Brasil. Relato de uma experiência. Porto
Alegre: Cáritas Brasileira, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR: EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: 36 h

Competências:
● Identificar o ambiente empresarial dentro do processo de globalização.
● Identificar fatores inibidores e potencializados para o inicio de um
empreendimento.

Habilidades:
● Relacionar o processo de globalização e a realidade empresarial local
● Apresentar argumentação sustentada para se desenvolver um negócio
● Elaborar ações para superar os fatores inibidores e ações para estimular os
fatores potencializadores
● Conferir a presença dos requisitos para início de um negócio.
● Elaborar um plano de negócio para um novo empreendimento.
● Aplicar ações de identificação de oportunidades

Bases Tecnológicas:
● Abordagem da globalização.
● Economia brasileira - Perspectiva gerencial local e internacional.
● Negócio: estratégias de expansão, diferenciais competitivos.
● Bases da atividade empreendedora.
● A importância do empreendedor.
● Fatores inibidores e potencializados.
● Sazonalidade, situação política e econômica.
● Dinâmica dos negócios.
● Pré-requisitos para inicio de um empreendimento.
● Preparação de um plano de negócio para um empreendimento.

106
● Importância do plano de negócio.
● Objetivos e tópicos do plano de negócio.
● O empreendedorismo rural no Brasil.
● O empresário rural na condição de empreendedor

Bibliografia Básica e Complementar:


SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Curitiba: IBPEX, 2004.
RAMOS, F. H. Empreendedores. São Paulo: Saraiva, 2005.
ZUIN, L. F. S; QUEIROZ, T. R. (Org). Agronegócios: gestão e inovação. São Paulo:
Saraiva, 2006.
BOM ÂNGELO, E. Empreendedor corporativo: a nova postura de quem faz a
diferença. SP: Negócio, 2003.
DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor. SP: Cultura, 2000.
LEITE. Emanuel. O Fenômeno do Empreendedorismo São Paulo: Atlas, 1999.
PEREIRA, H.J. Criando seu próprio negócio: como desenvolver o potencial
empreendedor. Brasília: Sebrae, 1995..
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. Porto Alegre: Pearson, 2009.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Administração para empreendedores. Porto
Alegre: Pearson, 2009.

5.6 Prática Pedagógica Obrigatória acrescida ao Currículo:

Visita Técnica Orientada (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO)

As VTO ou TCO serão realizadas conforme Resolução CEE/PI nº 247/2014


e Instrução Normativa GSE/PI nº 001/2015.

6 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES

107
A escola admite aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
ao curso desde que não exceda a 40% (quarenta por cento) da carga horária
mínima do curso, conforme a Resolução CEE/PI n° 177/2015, ART.21 e que estejam
eles diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão e tenham sido:
I – reconhecidos em processos formais de certificação profissional;
II – adquiridos em uma das seguintes situações:
a) no ensino médio;
b) em qualificação profissional e etapas (ou módulos) de nível médio técnico;
c) em outros cursos, mediante avaliação do estudante;
d) No trabalho ou por outros meios informais mediante avaliação do
estudante.

§ 1º - A avaliação, para fins do aproveitamento de estudos e experiências


adquiridos nas situações das alíneas “c” e “d”, será praticada de acordo com os
critérios estabelecidos no regimento da instituição de ensino e no plano de curso.

7 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação da Aprendizagem proposta neste plano deve ser entendida


como um diagnóstico de permanente indagação, norteador do planejamento, com
vistas a promover aprendizagem e avanços dos alunos.
A Sistemática de Avaliação do Estado do Piauí, definida pela Nota Técnica
SUPEN nº 001 de 06 de abril de 2016 atualizada pela portaria SEDUC/SUPEN Nº
001/2019 de 28 janeiro de 2019 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de maio de
2016 adotam como parâmetro temporal o bimestre letivo, estando o ano letivo
dividido em 04 (quatro) bimestres para os Cursos Técnicos ofertados em série.
Os Procedimentos de Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio
Integrado: (Regular, Pedagogia da Alternância e de Tempo Integral) serão adotados
os seguintes instrumentos avaliativos:
Avaliação Qualitativa deve ser compreendida como uma prática processual,
diagnóstica, contínua e cumulativa da aprendizagem, de forma a garantir a
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o redimensionamento

108
da prática educativa. Nesta avaliação o discente será avaliado no decorrer do
bimestre segundo os critérios de: produção textual, oralidade e participação.
Como critério geral de aprovação, nessa avaliação, o aluno terá que perfazer um
total mínimo de 6,0 (seis) pontos, resultante do somatório dos três critérios.
A Avaliação Quantitativa complementará o aspecto qualitativo e será
desenvolvida por meio de provas ou testes realizados pelos alunos na Avaliação
Específica (AE) por componente curricular, Avaliações Bimestrais (AB),
Recuperação Semestral (RS) e Provas Finais. ( item 1.1 da Nota Informativa UETEP
nº 008)
Avaliação Específica (AE) por Componente Curricular: engloba todo o conteúdo
do bimestre e terá 60% de questões objetivas e 40% de questões
analítico-expositivas. Estas avaliações serão elaboradas pelo professor da disciplina
e aplicadas pelo mesmo no horário de suas aulas. ( item 1.2.1 da Nota Informativa
UETEP nº 008)

7.1 Registro de Rendimento:


Para os Registros de Rendimento da Média Bimestral (MB), Média Semestral
(MS), Média Semestral Fina (MSF), Recuperação Semestral (RS), Média Anual
(MA), Prova Final (PF), Média Anual Final (MAF), Total de Faltas (TF) e Total Geral
de Faltas (TGF) seguir as orientações descritas na Nota Técnica - SUPEN nº 001 de
06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de maio de 2016, no
item 1.2.2.
É considerado aprovado por média aritmética simples, no componente
curricular, o aluno que, independentemente da média de qualquer semestre, obtenha
Média Anual (MA) igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar frequência mínima de
75% da carga horária total.
A PF (Prova Final) será ofertada ao aluno que apresentar frequência mínima
de 75% da carga horária total mínima prevista para o ano letivo e que tenha ou não,
passado pelos processos de RS (Recuperação Semestral) tendo obtido, em
qualquer componente curricular, Média Anual (MA) inferior a 6,0 (seis) e igual ou
superior a 4,0, conforme Parecer CNE/CEB nº 12/97.
É permitido ao aluno fazer a PF (Prova Final) em todos os componentes
curriculares e recomenda-se que este tenha frequência mínima de 05 (cinco) dias

109
letivos nas aulas de recuperação presencial que englobará conteúdos e habilidades
trabalhadas no transcurso do ano letivo, ficando a cargo do professor da disciplina a
seleção dos conteúdos.
Acrescenta-se ainda que o tempo destinado aos estudos de recuperação não
poderá ser computado no mínimo das oitocentas horas anuais distribuídas por um
mínimo de duzentos dias que a lei determina, por não se tratar de atividades a que
todos os alunos estão obrigados.

Conselho de Classe (CC)

Conforme Norma Regimental Básica para as Escolas da rede Pública


Estadual do Piauí, em seu artigo 19, parágrafo segundo o “Conselho de Classe
deverá reunir-se, ordinariamente, uma vez por semestre, ou quando convocados
pelo coordenador(a) pedagógico(a) para análise e reflexão sobre os procedimentos
de ensino adotados e os resultados de aprendizagem de alcançados pelos
alunos(as).”
O aluno que obtiver nota igual ou superior a 4,0 (cinco) depois de apurada a
Média Anual Final (MAF) em, no máximo, três componentes curriculares, poderá ter
sua situação submetida à análise do Conselho de Classe que deliberará pela sua
reprovação ou aprovação para a série subsequente.
O Total Geral de Faltas (TGF) é o somatório de todas as faltas dos 04
(quatro) bimestres nos cursos ofertados em série. Caso o aluno não obtenha 75% do
total de carga horária de todos os componentes curriculares, não será promovido.

8 BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A infraestrutura da escola para o adequado funcionamento de um Curso de


Educação Profissional deve contar com uma biblioteca com acervo específico e
atualizado.
Vale ressaltar que as escolas da rede pública estadual, em sua maioria,
oferecem as condições em relação à estrutura física para o funcionamento do curso
proposto. Em geral, são constituídas por uma área que consta de salas de aula,
secretaria, sala para coordenação de articulação escola-empresa, sala para
coordenação pedagógica, diretoria, diretoria-adjunta, banheiros para professores,
sala para professores, salas equipadas com os laboratórios didáticos: Laboratório de
110
Informática com programas específicos para o Curso; Laboratório de Ciências
Físicas e Biológicas e Laboratório específico para o Curso, além de salas para
biblioteca, cantina, blocos de banheiros e vestiários para alunos, salas equipadas
com mesas e cadeiras para alunos e professores, condicionadores de ar e recursos
didáticos pedagógicos para a base comum e técnica.

9 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

O corpo docente será constituído por profissionais com graduação em


licenciatura correspondente a cada área do conhecimento da Base Comum e
profissionais graduados na área específica do curso, assim como o pessoal técnico
será garantido pela Secretaria de Estado da Educação através da Unidade de
Gestão de Pessoas com critérios estabelecidos em instrução normativa, respeitando
as regras da administração pública e os critérios definidos no Regimento Escolar.

10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS

O Diploma e Histórico Escolar serão concedidos ao aluno após o


cumprimento da Matriz Curricular proposta neste plano de curso, e registrados pela
Gerência de Registro de Vida Escolar/GERVE da Secretaria de Estado da
Educação, desde que seus dados estejam inseridos no Sistema Nacional de
Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC).
O Diploma será validado no SISTEC pelo Gestor Responsável ou Gestor
Registrador. O código de autenticação gerado pelo sistema deverá ser registrado no
verso do Diploma.
Os Diplomas de Técnico de Nível Médio devem explicitar o correspondente
título de técnico, a habilitação profissional, o eixo tecnológico ao qual se vincula o
curso, bem como, os Históricos Escolares, de acordo com o perfil profissional de
conclusão do curso, constando ainda o Estágio Profissional Supervisionado,
respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento obtido em cada um dos
componentes curriculares.

111
ANEXOS: DIPLOMA E HISTÓRICO ESCOLAR DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL
MÉDIO EM AGRONEGÓCIO NA FORMA INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

112
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação
Centro Estadual de Educação Profissional xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Rua xxxxxxxxxxxxxxx n° xxxxx Bairro xxxxxxxx Município xxxxxxx CEP xxxxxxxx
CNPJ Nº
Decreto Nº (se existir)
Resolução de Reconhecimento do CEE/PI Nº

O (A) Diretor (a) do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL xxxxxxxxxxxxxxxxxx, no uso de suas atribuições
legais e tendo em vista a conclusão do Curso Técnico de Nível Médio em Agronegócio, na forma Integrada ao Ensino Médio, do
Eixo Tecnológico Recursos Naturais, em XX de xxxx de 20XX, confere o título de TÉCNICO EM AGRONEGÓCIO, a
xxxxxxxxxxxxx, nascido (a) em XX de xxxxxxxxx de XXXX, no município de xxxxx , estado do (a) xxxxxxxx, de nacionalidade
brasileira, com CPF Nº xxxxxxxx, filho (a) de xxxxxxxx e de xxxxxxxxxxxx, e lhe outorga o presente Diploma a fim de que possa
gozar de todos os direitos e prerrogativas legais. Decreto Federal 5.154/2004; Res. CNE/CEB nº 06/2012, Res. CNE/CEB nº 01/2014; e Res.
CEE/PI nº 177/2015.

xxxxxxxxxxx (PI), XX de xxxxxxxxxx de 20XX.

______________________________________________________ ___________________________________________________________
Diretor (a) Secretário (a)

________________________________________________________________
Titular

113
CURSO: Técnico de Nível Médio em Agronegócio na forma Integrada ao Ensino Médio Curso Anterior e Ano de Conclusão Secretaria de Estado da Educação/PI
ÁREAS DO
MÉDIA
CONHECIMENTO E COMPONENTE CURRICULAR CH FINAL
PROFISSIONAL
Língua Portuguesa 288 -
Arte 36 -
Linguagens, Códigos Informática 72 -
e suas Tecnologias Educação Física 72 - Estabelecimento de Ensino e Endereço
Língua Inglesa 72 -
Língua Espanhola 72 -
Geografia 180 - Localidade e Unidade da Federação
Ciências Humanas e História 180 -
suas Tecnologias Filosofia 108 -
Sociologia 108 -
Ensino Religioso 36 -
Matemática 216 - Perfil Profissional Órgão Fiscalizador
Ciências da Natureza, Física 180 - ● Promove a gestão do negócio agrícola.
Matemática e suas Química 180 -
Tecnologias ● Coordena operações de produção, armazenamento,
Biologia 180 -
processamento e distribuição dos produtos agrícolas e
derivados.
Introdução ao Agronegócio 72 -
● Coordena as interrelações das atividades nos
Fundamentos da Agricultura 36 -
Fundamentos da Administração 72 - segmentos do agronegócio, em todas suas etapas.
Fundamentos da Zootecnia 36 - ● Planeja, organiza, dirige e controla as atividades de
Contabilidade Rural 72 -
Gestão de Projetos 36 - gestão do negócio rural.
Extensão Rural 72 - ● Promove ações integradas de gestão agrícola e de
Economia e Políticas Agrícolas 72 -
comercialização.
Logística Aplicada ao Agronegócio 72 -
Tecnologia de Alimentos 36 - ● Idealiza ações de marketing aplicadas ao agronegócio.
Educação Técnica Consultoria em Agronegócio 72 - ● Executa ações para a promoção e gerenciamento de
Profissional Agricultura de Precisão 72 - SISTEC Nº
Gestão de Qualidade no Agronegócio 72 - organizações associativas e cooperativistas.
Gestão em Empresas Rurais 72 - ● Programar ações de gestão social e ambiental para a
Gestão Ambiental Aplicada ao Agronegócio 72 -
promoção da sustentabilidade da propriedade.
Gestão de Custo 72 -
Elaboração e Análise de Projetos para o Agronegócio 72 - ● Avalia custos de produção e aspectos econômicos para
Princípios de Marketing no Agronegócio 36 - a comercialização de novos produtos e serviços.
Agronegócio e o Comércio Exterior 72 -
Cooperativismo 36 - ● Capta e aplica linhas de crédito compatíveis com a
36 produção.
Empreendedorismo -
● Implanta e gerencia o turismo rural.

Carga Horária Total 3.240 OBSERVAÇÃO

Visita Técnica Orientada – VTO ou Trabalho de Campo Orientado 30

Total Geral 3.390

114
115
COMPONENTES CURRICULARES
E
l
a
b
G o
e r P
s a r
L G t ç i
A
o e ã ã n
E g
F g s o o c
c r
F u í C t A e í
I o o
u n F s o ã G m A p
n n T A n
n d u t n o e b n i
t o e g e
d a n C i s d s i á o
r m c r g C
L a m d o G c u e t e l s E F
L E o i n i ó A
í E m e a n e a l Q ã n i d C m R
L í n d E a o c G c R
n d e n m t s A t u o t s e o p E
I í n s u x e l u e i G
g u S M n t e a t p o a e a e M o r Q
n n g G F i ç t P o l s o A
u c H o a B t o n b ã l r l m l d a p e U
f g u e i n Q ã e o g t t e H
a a i c t F i o s t i o i i i E A e r e e E
o u a o l o u o n l i u ã o O
P A ç s i e í o s d o l d c a d m p P k r n N
RESULTADO r a E g o R í a s í a r o C R
o r ã t o m s l d a s i e a e a p l r e a d C
m I s r s e m o ã t d a d o A
r t o ó l á i o a A d d P d m d r i o t t e I
á n p a o l i A o i e d e m R
t e F r o t c g A d a a r a A e e c j i i d A
t g a f f i c g R c A e C é I
u í i g i a i g m Z d o a g n s a e n v o A
i l n i i g a r u a l P u r A
g s a i c a r i o e j o r o a d t g i r N
c e h a a i o r s i r s c A
u i a a i n o R e A o A s a o n s i U
a s o o n a A m e t i N
e c c i t u t g n g R a s o m s A
a l s e l g e c o o U
s a u s e r o r e r u o p A o m L
a o g r n i E A
a l t c a s o g o r A a g o %
ó í t s x L
t r n l n ó n a g r r
c c o ã t
u a i e c e i r a o
i o s o e
r ç a g i g s o o n
o l r
a ã ó o ó n A e
a i
o c c e g g
s o
i i g r ó
r
o o ó o c
c n i
i e o
o g
ó
c
i
o
CARGA
HORÁRIA

MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

116
RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO
1ª SÉRIE
Aprovado (a)

CARGA
HORÁRIA

MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO


2ª SÉRIE
Aprovado (a)

CARGA
HORÁRIA

MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO


3ª SÉRIE
Aprovado (a)

Visita Técnica Orientada – VTO ou Trabalho de Campo Orientado CARGA HORÁRIA – 30 h ANO – 20XX0

---------------- (PI), XX de XXXX de 20XX.


---------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------
DIRETOR (A) SECRETÁRIO (A)

117

Você também pode gostar