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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SUEB)


SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TECNICA E PROFISSIONAL E EJA
(SUETPEJA)
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL (UETEP)
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO (CAP)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)


TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE
SAÚDE – TEMPO PARCIAL

EIXO TECNOLÓGICO: AMBIENTE E SAÚDE

Teresina (PI)
2022

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SUEB)
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TECNICA E PROFISSIONAL EJA
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL (UETEP)
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO (CAP)
Maria Regina Sousa
Governadora do Estado

Ellen Gera de Brito Moura


Secretária de Estado da Educação

Carlos Alberto Pereira da Silva


Superintendente de Educação Básica

José Barros Sobrinho


Superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos

Adriana de Moura Silva


Diretora da Unidade de Educação Técnica e Profissional

Margareth Acelina Rodrigues de Sá


Coordenadora de Apoio Pedagógica

Colaboradores
Gestores e Professores das Escolas de Educação Profissional

Assessoria Pedagógica de Atualização

Alvina Rodrigues de Vasconcelos Maria do Socorro Campelo da Silva


Danielle Ilze Barbosa da Silva Maria Leidimar Alencar de Almeida
Diniz Lopes dos Santos Marisvanda Furtado da Silva
Dulce Cronemberger de Miranda Neusenildes Sena de Oliveira Chaves
Hélio Tissianni Menezes Ramalho Nivaldo Vieira de Moura
Joselita M P Furtado Renato de Alencar Sampaio
João Lopes da Silva Raimundo Nonato Lustosa Gomes
Lêda Alves Coêlho Sílvia Almeida de Sousa
Maria Adelice Freitas Silva Tássio Henrique R R Silva
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 4
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 4
2.1 Justificativa 4
2.2 Objetivos 12
2.2.1 Objetivo Geral 12
2.2.2 Objetivos Específicos 12
3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 12
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO E PERFIL PROFISSIONAL DE SAIDAS
4 INTERMEDIARIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES TECNICAS, QUANDO PREVISTA
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4.1 Fio Condutor 13


4.2 Competências e Habilidades 14
5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 15
5.1 Matriz Curricular 18
5.2 Indicadores da Matriz Curricular 19
5.3 Orientações Metodológicas 19
5.4 Prática Profissional intrínseca ao currículo 21
5.5 EMENTA 22
5.5.1 FORMAÇÃO GERAL BÁSICA 22
5.5.2 ITINERÁRIO DE FORMAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL 23
5.5.2.
Formação para o Mundo do Trabalho 23
1
5.5.2.
Projeto de Vida 35
2
5.5.2.
Eletivas 35
3
5.5.2.
Trilhas de Aprofundamento em EPT 36
4
Prática Pedagógica Obrigatória Acrescida ao Currículo Visita Técnica
5.6 58
Orientada (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO)
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E
EXPERIÊNCIA ANTERIORES, MEDIANTE AVALIACAO E
6 59
RECONHECIMENTO DE COMPETENCIAS PROFISSIONAIS
CONSTITUIDAS
7 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 59
INFRAESTRUTURA FISICA E TECNOLOGICA, IDENTIFICANDO
8 61
BIBLIOTECA, LABORATORIOS, INSTALAÇOES E EQUIPAMENTOS
PERFIL DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES, INSTRUTORES E
9 62
TECNICO ADMINISTRATIVOS
10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS 62
11 PRAZO MAXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 63
IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VISITA TÉCNICA ORIENTADA
12 63
(VTO) OU TRABALHO DE CAMPO ORIENTADO (TCO)

4
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agente Comunitário de Saúde do eixo


tecnológico de Ambiente e Saúde – Tempo Parcial Presencial Diurno, Carga Horária
Total – 1.200 Horas.

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1. Justificativa

A educação profissional no Brasil possui como finalidade formar os sujeitos


com vistas à atuação no mercado de trabalho. Para que possa haver reflexões sobre
sua importância bem como entender a influência no desencadeamento das atuais
políticas públicas, convém regressar ao processo de formação da identidade
educacional brasileira, perpassando pela Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra,
entre os séculos XVIII e XX, onde pela primeira vez foi descrito um quadro de
ocupações a ser estudado no exercício das profissões até os dias atuais com o
intuito de formar profissionais habilitados e especializados nos vários campos de
atuação.
Com relação às técnicas de formação profissional ocorrida no século XVII, às
mesmas passaram a ser sistematicamente difundidas pelas escolas de Artes e
Ofícios com a intenção de preparar gerações vindouras para a continuidade dos
ofícios, principalmente em face às exigências da Revolução Industrial inglesa.
De acordo com Manfredi (2002), a transferência do saber profissional através
de um método de ensino e de um sistema de educação construído por práticas de
observação e consolidado por uma metodologia de repetição era um meio de
repassar os conhecimentos e técnicas de manufatura de utensílios e também como
base de aprimoramento de ferramentais, e quaisquer outros artefatos que tinham
como objetivo a facilitação do dia a dia do indivíduo em uma sociedade.
Este novo cenário imposto exigiu alterações nas relações de produção e
capital, pois até então o cenário conhecido era basicamente o de comércio
mercantilista e de sistemas de agricultura, definidos nas Leis Orgânicas da década
de 40, perdurando até o advento da Lei nº 9.394/96, quando ainda estava reduzida a

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oferta de cursos profissionalizantes de nível técnico com a finalidade de preparar a
mão de obra destinada às camadas da população menos favorecida.
Esta concepção equivocada de Educação Profissional deve ser
definitivamente anulada e tratada como uma modalidade de ensino imprescindível,
uma vez que as transformações tecnológicas seguem um ritmo acelerado e o
atendimento a essas mudanças exige mão de obra quantificada, qualificada e
especializada. Dessa forma, o Piauí busca firmação no desenvolvimento, atendendo
esta demanda exigida pelo mundo do trabalho.
No Piauí a história da Educação Profissional se assemelha a da maioria dos
estados brasileiros, a ruptura, na década de 90 com a possibilidade de se fazer a
Educação Profissional juntamente com a Educação Básica fez com que o Estado
mergulhasse num sistema de entropia dessa modalidade.
Ao reafirmar a necessidade de uma política efetiva de formação profissional
técnica de nível médio faz-se necessário um resgate histórico das bases legais. A
partir da Lei nº 5.692/71 o 2º grau tornou-se obrigatoriamente profissionalizante e os
cursos técnicos foram implantados na rede pública estadual de ensino, oferecido em
parcerias com as escolas de 2º grau onde o aluno cursava as disciplinas do núcleo
comum e as técnicas eram ofertadas nas escolas que ministravam as
profissionalizantes.
A partir da aprovação da Lei nº 7.044/82 na década de 80 desobrigou o
caráter de profissionalização no curso de 2º grau e os cursos profissionalizantes
passaram a ser oferecidos por áreas em escolas especializadas, ou seja, pelas
Escolas Técnicas Estaduais implantadas na época.
Com a Lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
Educação Profissional sofre uma profunda mudança. A concepção da lei é de que
uma modalidade educacional deve complementar as etapas do ensino fundamental
e médio, e que para enfrentar os desafios profissionais, é necessária uma base de
formação geral e domínio de conhecimentos.
De acordo com a legislação, as normas federais e estaduais vigentes como a
Lei nº 9.394/96, o Decreto nº 2.208/97 e a Resolução CNE/CEB nº 04/99 Secretaria
de Estado da Educação elaborou em 1999, o Plano Estadual de Reordenamento da
Educação Profissional – PEP/PI, que define as diretrizes para implantação do novo
modelo de Educação Profissional no Estado, e reestruturação e organização dos

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cursos técnicos e da rede de um modo geral. Neste reordenamento as Escolas
Técnicas Estaduais foram transformadas em Centros de Educação Profissional, mas
ainda em número insuficiente diante da demanda e ainda sem o enfoque da
formação geral articulada com a educação profissional no atendimento àqueles que
já tinham concluído o ensino médio ou estavam cursando o último ano, apesar de
ser necessário não contemplava satisfatoriamente a necessidade do Estado.
Nesse sentido, o Decreto nº 5.154/2004 passa a vislumbrar um modelo a ser
implementado. O Ensino Médio Integrado, assim concebido no I do Artigo 4º, do
referido decreto, constitui-se etapa de concretização e consolidação da articulação
entre educação profissional técnica de nível médio e ensino médio. Atendendo
assim, a finalidade precípua de formar sujeitos autônomos, protagonistas da
cidadania ativa, e tecnicamente capazes de responder às demandas da produção e
aptos a dar prosseguimento aos estudos.
A utilização desta forma integrada deverá assegurar simultaneamente o
cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de
preparação para o exercício de profissão técnica. Como consequência da
simultaneidade, trata-se de um único curso, com projeto pedagógico, proposta
curricular e matrícula única.
Os Centros Estaduais de Educação Profissional – CEEP’s e Unidades
Escolares ofertantes de educação profissional e técnica têm a função de promover
educação científica, tecnológica e humanística e formação do profissional cidadã
numa visão crítico-reflexiva, ética e comprometida com as transformações sociais,
políticas e culturais, construindo condições para atuar no mundo do trabalho na
perspectiva da edificação de uma sociedade justa.
Assim, a Secretaria de Estado da Educação visando formar profissionais
técnicos de nível médio Integrado em Agente Comunitário de Saúde, atendendo à
necessidade de profissionalização de jovens e adultos ao mundo produtivo com
trabalhadores qualificados nos vários nichos de mercado com oportunidades para a
atuação deste profissional, justifica a oferta deste curso na rede estadual de ensino.
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, instituído pela
Resolução CNE/CEB nº 3/2008, define uma nova organização para a Educação
Profissional, em eixos tecnológicos, isto é, segundo a lógica do conhecimento e
inovação tecnológica. Na atual versão do CNCT, atualizada pela Resolução

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CNE/CEB nº 02/2020, o Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde definido no Catálogo
Nacional de Cursos Técnico (CNCT) Contempla tecnologias consagradas à melhoria
da qualidade de vida e ao bem-estar físico, mental e social, à proteção e
preservação dos seres vivos e recursos naturais, e ao desenvolvimento e inovação
de aparatos tecnológicos de atenção e mitigação de riscos à saúde e ao ambiente,
com base em: políticas públicas em saúde, biossegurança, leitura e produção de
textos técnicos; ciência, tecnologia e inovação; investigação tecnológica; tecnologias
de comunicação e informação; desenvolvimento interpessoal e trabalho em equipe;
legislação e normas técnicas; saúde e segurança do trabalho; gestão da qualidade;
responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental; qualidade de vida; e ética
profissional.
Em 2022, o Novo Ensino Médio começa a ser implementado em todo o país.
Com a nova proposta, embasada pela Lei nº 13.415/2017, a estrutura do Ensino
Médio é alterada para uma nova organização curricular, mais flexível, composta pela
Formação Geral Básica, alinhada à BNCC, e os Itinerários Formativos, que
correspondem ao espaço de escolha dos (as) estudantes do Ensino Médio.
Ao propor uma nova organização curricular, o Novo Ensino Médio viabiliza a
diversificação da oferta de unidades curriculares dentro da carga horária regular,
uma vez que as escolas poderão se organizar com oferta de diferentes percursos
formativos para os (as) estudantes. Além disso, ao permitir que o jovem tenha
espaço de escolha na construção do seu percurso formativo, as mudanças
fortalecem a formação integral e o protagonismo dos(as) estudantes, tendo em vista
que, além de desenvolver competências e habilidades essenciais previstas na
BNCC, eles(as) também podem se aprofundar, por meio da escolha do Itinerário
Formativo, em temas alinhados aos seus interesses pessoais e profissionais, saindo
mais preparado para a universidade ou para ingresso no mundo do trabalho.
O novo currículo da Educação Técnica e Profissional preserva uma base
sólida e articulada nas áreas do conhecimento, cujo processo de ensino e
aprendizagem tem foco na integração e contextualização, estimulando a aplicação
dos saberes na vida real e tornando a aprendizagem mais significativa.
No Estado do Piauí, o Itinerário de Formação Técnica e Profissional está
organizado em torno da seguinte estrutura: Formação para o Mundo do Trabalho,
Eletivas, Projeto de Vida e Trilha de Aprofundamento em EPT, que é composta

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pelas unidades curriculares específicas de cada curso técnico. Todos esses
componentes devem dialogar com quatro eixos estruturantes (Investigação
Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Processos Criativos e
Empreendedorismo) que tem como papel integrar e integralizar os diferentes
arranjos dos Itinerários Formativos e proporcionar experiências educativas
conectadas à realidade dos (as) estudantes, a vivência de experiências educativas
profundamente associadas à realidade contemporânea, tendentes a promover sua
formação pessoal, profissional e cidadã.
Considerando do Plano Estratégico de Expansão, dentre os eixos
tecnológicos, Ambiente e Saúde está entre os responsáveis por 80% das matrículas
de educação profissional no estado, até 2017, apresentando uma porção
significativa neste eixo, ficando atrás apenas do eixo de gestão e negócios.
A oferta do eixo tecnológico ambiente e saúde se justifica, dentre outros
fatores, porque na avaliação apresentou nota acima da média, considerando fatores
como a demanda por matrículas, índice de evasão, a facilidade em conseguir
estágios/visitas técnicas, a existência de laboratórios equipados, disponibilidades de
insumos para laboratórios e disponibilidade de materiais didáticos. Neste sentido,
Ambiente e Saúde do qual o Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde faz
parte, está entre os que mais se destaca em empregabilidade, o que potencializa a
permanência e ampliação do mesmo na rede estadual.
Este plano de curso foi reelaborado em 2022 pela equipe técnica pedagógica
da Unidade de Educação Profissional da SEDUC em atendimento à Legislação e à
Política Educacional do governo, vigente:
 Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei nº 9.394/96;
 Lei Nº 13.415/2017 Altera as leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e Lei nº 11.494, de 20 de
junho de 2017, que regulamenta o Fundo de manutenção e desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a consolidação
da Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga da Lei nº 11.161,
de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de fomento à Implementação de Escolas
de Ensino Médio em Tempo Integral.

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 Lei Nº 13.005/2014 aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências.
 Lei Federal nº 11.741/2008 altera dispositivos da Lei nº 9.394//96 para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação
Profissional e Tecnológica;
 Lei Federal nº 11.684/2008 dispõe sobre a obrigatoriedade da Sociologia e da
Filosofia em todas as séries do Ensino Médio;
 Lei Estadual nº 6.733/2015 que aprova o Plano Estadual de Educação (2015-
2025);
 Lei Federal Nº 11.788/2008 que dispõe sobre estágio de estudantes;
 Decreto Federal nº 5.154/2004 institui o Ensino Médio Integrado;
 Decreto Federal nº 8.268/2014 altera o Decreto nº 5.154 e demais normas que e
regulamenta o & 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da lei nº 9394;
 Decreto Federal nº 8.268/2014 altera o Decreto nº 5.154 e demais normas e
regulamentos;
 Parecer CNE/CEB nº 39/2004 normatiza a oferta da Educação Profissional no
sistema educacional brasileiro;
 Resolução CNE/CNE/CED Nº 2/2020. Aprova a 4ª edição do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos - CNCT;
 Resolução CNE/CP Nº 1/2021. Define as diretrizes curriculares nacionais gerais
para a educação profissional e tecnológica, pelo art. 2º. A educação profissional
tecnológica é modalidade educacional que perpassa todos os níveis da educação
nacional, integrada às demais modalidades de educação e às dimensões do
trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, organizada por eixos tecnológicos,
em consonância com a estrutura sócio ocupacional do trabalho e as exigências da
formação profissional nos diferentes níveis de desenvolvimento, observadas as leis
e normas vigentes;
 Resolução Nº 3/2018 atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio.
 Resolução Nº 4/2018 – institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do
Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do
artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação
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Infantil e do Ensino Fundamental, com base na Resolução CNE/CP nº 2/2017,
fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017;
 Resolução CEE/PI nº 124/2020 institui as Diretrizes Curriculares e orientações
para a implementação do Ensino Médio, de acordo com o disposto na Lei nº
13.415/2017 e na LDB – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para as redes e
instituições públicas e privadas que integram o Sistema de Educação do Estado do
Piauí;
 Resolução CEE/PI nº 050/2021 aprova o Parecer CEE/PI nº 048/2021, que se
manifesta sobre o Currículo de Referência para implementação nas escolas de
Ensino Médio do Sistema Estadual de Ensino do Piauí;
 Parecer CEE/PI nº 018/2014 que opina sobre a solicitação Secretaria de Estado
da Educação – SEDUC sobre as novas Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de
Ensino do Piauí;
 Parecer CEE/PI nº 025/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de
Estado da Educação – SEDUC, relativo às Diretrizes Técnico-normativas para
Sistematização da Avaliação da Aprendizagem Básica da Rede Pública Estadual de
Ensino do Piauí;
 Resolução CEE/PI Nº 177/2015, que dispõe sobre a oferta da Educação
Profissional Técnica de nível médio no Sistema de Ensino do Estado do Piauí e
regulamenta os procedimentos do credenciamento institucional, de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de Cursos Técnicos;
 Resolução CEE/PI nº 247/2014 e Parecer CEE/PI nº 210/2014 autorizam a
substituição do Estágio Obrigatório por Visitas Técnicas Orientadas ou Trabalho de
Campo Orientado nos Planos dos Cursos Técnicos oferecidos pela rede estadual;
 Portaria Nº 1.432/2018 estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários
formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.
 Portaria Nº 649/2018. Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio - Institui o
Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio e estabelece diretrizes, parâmetros e
critérios para participação. É instituído o Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio
para apoiar as secretarias de educação estaduais e do Distrito Federal na
elaboração e na execução do Plano de Implementação de novo currículo que
contemple a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, os diferentes itinerários
formativos e a ampliação de carga horária para mil Horas Anuais.

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 Portaria SEDUC/SUPEN Nº 001/2019, estabelece procedimentos operacionais
para efetivação do processo de avaliação do desempenho escolar da educação
básica e dá outras providências;
 Instrução Normativa UETEP nº 001/2015, 27 de janeiro de 2015 dispõe com base
no que estabelece a Lei nº 11.788/2008 e a Resolução CEE nº 247/2014 sobre a
realização de Visita Técnica (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO) como
requisito para conclusão e certificação dos alunos dos Cursos Técnicos de Nível
Médio, ofertados nos Centros de Educação Profissional da Rede Estadual.
 Nota Informativa n° 001/2022/SUETPEJA/UETEP/SEDUC-PI.
 Normativa de Sistematização da Avaliação da Aprendizagem da Educação Básica
da Rede Pública Estadual – NOTA TÉCNICA SEDUC nº 001/2016 e NOTA
INFORMATIVA UETEP nº 008/2016;
Para o efetivo desenvolvimento do Curso Técnico de Nível Médio em Agente
Comunitário de Saúde o CNCT define:
 INFRAESTRUTURA MÍNIMA REQUERIDA
Biblioteca com acervo específico, atualizado e ambiente para pesquisa e estudo com
acesso à internet
Laboratório multidisciplinar
Laboratório de informática com acesso à internet
Salas para práticas pedagógicas participativas e ativas.
 OCUPAÇÕES CBO (CODIGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES) ASSOCIADAS:
5151-05 - Agente Comunitário de Saúde
5151-05 - Agente de Saúde
5151-05 - Visitador de Saúde
5151-05 - Visitador de Saúde em Domicílio
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Sistema Único de Saúde (SUS)
POSSIBILIDADES DE QUALIFICAÇAO PROFISSIONAL COM CERTIFICAÇÕES
INTERMEDIÁRIAS, DO CURSO TÉCNICO, CONSIDERANDO OCUPAÇÕES
PREVISTAS NO CBO
5151-05 - Agente Comunitário de Saúde
5151-05 - Agente de Saúde
5151-05 - Visitador de Saúde

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5151-05 - Visitador de Saúde em Domicílio
POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM CURSOS DE
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO ITINERÁRIO FORMATIVO:

- Especialização Técnica em Epidemiologia Estatística em Saúde


- Especialização Técnica em Políticas Públicas de Saúde da Família com Ênfase
nas Linhas do Cuidado
- Especialização Técnica em Saúde da Família
- Especialização Técnica em Saúde do Idoso
- Especialização Técnica em Saúde Materno/Infantil
- Especialização Técnica em Saúde Mental
- Especialização Técnica em Vigilância à Saúde do Trabalhador
- Especialização Técnica em Vigilância em Saúde
POSSIBILIDADES DE VERTICALIZAÇÃO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO NO
ITINERÁRIO FORMATIVO
- Bacharelado em Enfermagem
- Bacharelado em Medicina
- Bacharelado em Nutrição
- Bacharelado em Pedagogia
- Bacharelado em Psicologia
- Bacharelado em Serviço Social

2.2 Objetivos

2.2.1 Objetivo Geral


 Formar profissionais Técnicos em Agente Comunitário de Saúde para atuar
junto às equipes multiprofissionais que desenvolvem ações de cuidado e
proteção à saúde de indivíduos dos grupos sociais, em domicílios e
coletividade.

2.2.2 Objetivos Específicos


 Desenvolver a capacidade crítica, humana, ética e produtiva para Consolidar
e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e nas
interações sócio-culturais e de trabalho;

13
 Compreender as políticas sociais básicas como direito de todos os cidadãos e
políticas de proteção social como direitos de grupos em situação de
vulnerabilidade;
 Compreender o seu papel dentro das Equipes de Saúde da Família no que
diz respeito ao acolhimento e humanização bem como Valorizar o
conhecimento da cultura da comunidade para as práticas de saúde criando
condições favoráveis para o diálogo entre o saber popular e o saber científico
 Trabalhar com as lideranças comunitárias para fortalecer a participação e a
mobilização dos grupos nas ações de prevenção e promoção da saúde e
aprimorar o conhecimentos científicos para planejar, executar e avaliar as
ações de intervenção da realidade;
 Valorizar o seu papel na saúde da comunidade, fortalecendo sua autoestima
profissional.

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos integrados ao ensino médio obedecerá a edital geral de


matrícula da Secretaria de Estado da Educação discutido e elaborado
conjuntamente no segundo semestre de cada ano, respeitado a demanda e
especificidade advindas de cada região onde os Centros, Escolas ou Núcleo de
Educação Profissional estão situados.
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma
estabelecido pelos Centros, Escolas ou Núcleo de Educação Profissional e as
matrículas on-line, atendidos aos requisitos de acesso nos termos regimentais. A
Unidade de Ensino poderá admitir processo de classificação para ingresso no curso,
quando julgar procedente, aplicando instrumentos que avaliem as competências
essenciais ao desenvolvimento relativo aos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental. Dessa forma, vale ressaltar os requisitos:
 Idade mínima de 14 anos;
 Ensino Fundamental completo;
 Não possuir certificado de Ensino Médio;
 Não estar matriculado no sistema público regular de ensino.

14
4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO E PERFIL PROFISSIONAL DE
SAIDAS INTERMEDIÁRIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES TECNICAS, QUANDO
PREVISTAS

De acordo com o CNCT, ao concluir o Curso de Educação Profissional


Técnica de Nível Médio em Agente Comunitário de Saúde o profissional terá o
seguinte perfil:
- Orientar e acompanhar, sob a supervisão de profissional de nível superior,
indivíduos, suas famílias e a população em seu território, levando-se em conta a
interação com o processo saúde-doença.
- Identificar os múltiplos determinantes e condicionantes do processo saúde e
doença, para a promoção da saúde e redução de riscos à saúde individual e da
coletividade, e atuar neles.
- Realizar o mapeamento e o cadastramento de dados sociais, demográficos e de
saúde, para contribuir com a produção de informações e a construção de revisão
contínua do plano de ação em saúde para os territórios.
- Desenvolver suas atividades norteadas pelas diretrizes, pelos princípios e pela
estrutura organizacional do SUS, bem como a partir dos referenciais éticos e
políticos da Educação Popular em Saúde.
- Promover a comunicação entre equipe multidisciplinar (Equipe de Saúde da
Família), unidade de saúde, autoridades e comunidade.
- Promover a mobilização comunitária, ações educativas e incentivar as atividades
comunitárias, promovendo a integração entre a equipe de saúde e a comunidade.
- Promover ações nas áreas de vigilância em saúde e ambiental.
- Acompanhar e orientar, por meio de visita domiciliar estabelecida no planejamento
das equipes, as pessoas que necessitam de maior número de visitas, em situação
de vulnerabilidade social e portadoras de doenças crônicas e agravos, estimulando o
autocuidado e a prevenção da exposição a fatores de riscos, realizando
procedimentos específicos nos casos indicados pela equipe ou encaminhando
quando necessário para a unidade de saúde de referência.

4.1 Fio Condutor

Para que seja alcançado o perfil profissional de Técnico em Agente


Comunitário de Saúde, o estudante desenvolve competências e habilidades a partir

15
dos conceitos fundamentos e procedimentos perpassa pelos seguintes
componentes curriculares na 2a Série: Introdução ao Agente Comunitário de Saúde,
Ética e Legislação em Saúde, Sistemas de Informação em Saúde, Saúde e
Segurança do trabalho, Cadastramento Familiar, Atendimento Social e Familiar e
Vigilância em Saúde - Ambiental, Sanitária e Epidemiológica I.
Ao contemplar estes componentes curriculares, o estudante desenvolve a
construção de conhecimentos sobre as atribuições específicas do agente
comunitário de saúde, a capacidade de aplicação dos princípios e diretrizes das
políticas públicas de saúde em sua prática profissional respeitando dentro da sua
área de atuação as normas de saúde e segurança do trabalho. Abrange o
conhecimento específico sobre vigilância em saúde com vistas a identificação dos
agravos bem como o domínio na realização do cadastro dos indivíduos e famílias de
sua microárea e a utilização de ferramentas tecnológicas a fim de manusear o
sistema de informação em saúde com o objetivo de fazer análise e avaliação dos
indicadores.

Prepara-se para realizar o mapeamento e o cadastramento de dados


sociais, demográficos e de saúde, a fim de contribuir com a produção de
informações e a construção de revisão contínua do plano de ação em saúde para os
territórios. Adicionalmente, será competente e autônomo para acompanhar e
orientar, por meio de visita domiciliar estabelecida no planejamento das equipes, as
pessoas que necessitam de maior número de visitas, em situação de vulnerabilidade
social e portadoras de doenças crônicas e agravos, estimulando o autocuidado e a
prevenção da exposição a fatores de riscos. Realizarão procedimentos específicos
nos casos indicados pela equipe ou encaminhando quando necessário para a
unidade de saúde de referência.

Em seguida, a 3a Série contempla Vigilância em Saúde - Ambiental, Sanitária


e Epidemiológica II, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde
do Adulto e Idoso, Saúde do Trabalhador, Saúde Mental, Estratégias de Atenção à
Saúde da Família, Primeiros Socorros, Prevenção de Doenças, Promoção da Saúde
de Pessoas com Necessidades Especiais, Doenças Transmissíveis e Endêmicas,
Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Esta ampliação e aprofundamento de

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saberes, oferece subsídios para os cuidados e acompanhamento nas áreas de
saúde da mulher, criança e do e adolescente e saúde do adulto e idoso e domínio de
procedimentos específicos de primeiros socorros.

Ao mesmo tempo, possibilita o domínio na realização das atividades de


promoção da saúde, abrange o conhecimento no campo das doenças transmissíveis
e doenças crônicas não transmissíveis, capacitando o estudante para orientar a
população em geral e a com necessidades especiais na sua prevenção e controle,
reduzindo desta forma o risco de adoecimento e morte.

Numa perspectiva de gradativa complexidade competências, o fio


condutor de formação que é proposto assegura uma formação sólida, na qual o
profissional será capaz assumir responsabilidades diante das situações complexas
de trabalho de forma a responder adequadamente às necessidades e às demandas
dos indivíduos e da coletividade.

Nessa perspectiva, estima-se que o desenvolvimento das competências e


habilidades que formarão o perfil profissional do egresso seja guiado pelo diálogo
entre a formação geral básica, a formação para o mundo do trabalho, as unidades
curriculares eletivas, os componentes curriculares específicos da profissionalização
e o Projeto de Vida do estudante, como guia do seu protagonismo (IF – EPT –
SEDUC, Piauí, 2021).

Além disso, os componentes curriculares possibilitam o trabalho com


atividades práticas da aprendizagem profissional, possibilitando uma formação
técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico, moral, psicológico e
social do jovem, caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente
organizadas em tarefas de complexidade progressiva, conforme respectivo perfil
profissional (IF – EPT – SEDUC, Piauí, 2021).

4.2 Competências e Habilidades

17
● Realizar ações de promoção, prevenção e acompanhamento de famílias, grupos

específicos e de risco ou indivíduos em situação de vulnerabilidade, de acordo as


atribuições legais e pertinentes à profissão de Agente Comunitário de Saúde;

● Compreender e colaborar para a aplicação dos princípios e diretrizes do Sistema

Único de Saúde;

● Realizar trabalho em equipe multidisciplinar de forma cooperativa, proativa,

solidária e pertinente com as políticas e ações de saúde;

● Realizar identificação das situações de risco e vulnerabilidade tanto do cenário

coletivo quanto do individual fazendo encaminhamentos pertinentes à sua


profissão;

● Realizar orientação familiar sobre a rede do serviço público e seu funcionamento

a fim de garantir acesso aos serviços qualificados;

● Realizar ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a

população adscrita à Unidade Básica de Saúde a qual está vinculado;

● Realizar planejamento das atividades e ações juntamente com a equipe

multiprofissional da Unidade Básica de Saúde a qual está vinculado;

● Realizar cadastro de todos os indivíduos e famílias de sua microárea e manter os

cadastros atualizados;

● Realizar orientação às famílias quanto à utilização dos serviços de saúde

disponíveis;

● Realizar visita domiciliar a todas as famílias e indivíduos sob sua

responsabilidade;

● Utilizar sistemas de informação, inserindo informações pertinentes à Atenção

Básica;

● Realizar coleta de dados e registro das informações pertinentes às atividades

desenvolvidas;

18
● Realizar análise e avaliação dos indicadores de sua microárea juntamente com a

equipe multiprofissional;

● Realizar primeiros socorros em situação de emergência.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A Organização Curricular proposta neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC)


visa articular os saberes que constituem a Formação Geral Básica com suas áreas
do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias,
Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
Itinerário de Formação Técnica Profissional com os saberes da Trilha de Formação
Profissional constituída pela Formação para o Mundo Trabalho, Projeto de Vida,
Eletivas e os componentes Curriculares da Trilha de Aprofundamento em EPT deste
curso do eixo Ambiente e Saúde. Para isso, o currículo contempla competências
básicas previstas no ensino médio, competências específicas relacionadas à
formação do Técnico de Nível Médio em Agente Comunitário de Saúde.
A Organização Curricular tem como fundamento as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional (Resolução CEB/CP nº01 de 05/01/2021), a
Lei Federal n.º 9.394/96 (LDB) alterada pela Lei Federal 11.741/2008, o Decreto
Federal n.º 5.154/2004 e demais normas e regulamentos.
Com o Novo Ensino Médio, a nova proposta embasada pela Lei nº
13.415/2017, a estrutura do Ensino Médio é alterada para uma nova organização
curricular, mais flexível, composta por 1.800 horas para Formação Geral Básica,
alinhada à BNCC, e, no mínimo, 1.200 horas para os Itinerários Formativos, que
correspondem ao espaço de escolha dos (as) estudantes do Ensino Médio.
O Currículo deste curso está estruturado em 03 (três) séries anuais. Cada
série terá carga horária de 1.080 horas de aulas teóricas e práticas, acrescidas de
30 horas de Visita Técnica Orientada (VTO) ou TCO (Trabalho de Campo
Orientado), totalizando 3.270 horas ao final do curso.

É oportuno ressaltar que ao estudante é assegurado o direito de mudar a


escolha de Itinerário Formativo na escola em que está matriculado, bem como a
transferência entre instituições ou redes de ensino que terão de observar as
19
determinações da Resolução nº 3/2018 (DCNEM), art. 12, parágrafos 12 e 13, como
também a Resolução nº 124/2020 do CEE-PI, art. 18, parágrafos 2º e 3º, que assim
aduz:
§ 2º O estudante pode mudar sua escolha de itinerário formativo ao longo de
seu curso, com aproveitamento da carga horária do Itinerário Formativo
cursado, resguardadas as possibilidades de oferta das instituições;
§ 3º As escolas deverão explicitar em seus programas, projetos pedagógicos
e regimentos, o regramento para o trânsito entre itinerários formativos.
O conjunto dos componentes curriculares apresentados na matriz curricular
serve de base para a construção das competências requeridas para a formação
geral e profissional do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Agente
Comunitário de Saúde devendo estabelecer um diálogo permanente entre teoria e
prática, em toda a extensão do currículo, na construção das aprendizagens, no
âmbito da vida pessoal, social, cultural e produtiva. A relação entre a teoria e a
prática é parte fundamental na busca por profissionais cada vez mais qualificados.
A teoria possibilita a construção de conceitos que somente serão
consubstanciados na prática. Quando submetida à realidade, a teoria separada da
prática social vira palavra vazia e sem significado, enquanto isso, a prática, se
também for vista de forma isolada, sem relação com a teoria, se transforma em mera
atividade para execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo destituído de
reflexão.

20
5.1 MATRIZ CURRICULAR

21
5.2 Indicadores da Matriz Curricular

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO


Carga Horária total do Curso: 3. 270 horas
Teórico-prático presencial: 3.000 horas
Teórico-prático EAD: 240 horas
VTO ou TCO: 30 horas
Distribuição das aulas:
Número de aulas dia – NAD: 5
Número de dias letivos por semana – NDLS: 5
Número de aulas por semana – NAS: 25
Número de semanas letivas por ano – NSLA: 40
Duração da aula – DA: 60 minutos

CÁLCULOS PARA TRANSFORMAÇÂO DA AULA DE 60MIN EM HORAS/ANO.


NSLA x DA: HR = CHA (Carga horária anual de cada disciplina)
40 semanas – 1 aula p/s = 40 aulas/ano x 60 min = 2.400 min: 60min = 40
horas/ano
40 semanas – 2 aulas p/s = 80 aulas/ano x 60 min = 4.800 min: 60min = 80
horas/ano
40 semanas – 3 aulas p/s = 120 aulas/ano x 60 min = 7.200 min: 60min = 120
horas/ano
40 semanas – 4 aulas p/s = 160 aulas/ano x 60 min = 9.600 min: 60min = 160
horas/ano

5.3 Orientações Metodológicas

As orientações a serem utilizadas na metodologia do processo de ensino-


aprendizagem voltadas ao aluno, uma vez que é o sujeito da aprendizagem, visa
desenvolver a sua capacidade de pesquisa, análise, síntese, avaliação, iniciativa,
criatividade, planejamento e tomada de decisão para resolução de problemas e
vivência em grupo. Desenvolvendo assim, habilidades básicas e atitudes
necessárias ao exercício profissional e de integração social.

22
A prática pedagógica adotada contemplará a Pedagogia de Competências,
que busca a formação de sujeitos com autonomia, iniciativa, proatividade, capazes
de solucionar problemas, alcançar a metacognição, realizar autoavaliação e por
consequência, conduzir sua autoformação e aperfeiçoamento. Sendo pautada em
uma prática que tem a mediação pedagógica como possibilidade metodológica
capaz de apoiar uma aprendizagem significativa mediante estratégias de ensino
centrada no sujeito que aprende, desencadeadas por situações–problema, projetos,
pesquisas, estudos de caso, dentre outros desafios.
Os componentes curriculares utilizarão no seu desenvolvimento os princípios
básicos de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, sendo também
perpassados pela transversalidade, os quais conduzirão à formação integral do
aluno.
No processo formativo o docente se posicionará como educador que
desenvolverá a capacidade de reflexão do aluno frente a sua profissão e a
compreensão das relações sociais, políticas e econômicas a sua volta. O docente
não apenas ensinará a fazer, mas despertará para o “aprender a aprender”.
O aluno deve dominar a técnica em nível intelectual, compreendendo a
realidade na qual vai atuar e a aplicabilidade do seu conhecimento frente a esta
realidade, garantindo uma formação mais abrangente que enriqueça a construção
do saber a partir da vivência sociointelectual.
Estes posicionamentos serão operacionalizados nos seguintes procedimentos
básicos:
1. Na atividade de recrutamento da clientela, preocupar-se em informar e esclarecer
a abrangência do processo formativo, o modelo adotado, e a necessidade do aluno
adquirir competências profissionais duráveis;
2. Preparação, sensibilização, ambientação de docentes para atuação com bases
conceituais da Pedagogia Crítica;
3. Caracterização do Planejamento docente como atividade de cooperação e
assessoria à ação docente, reduzindo-se o sentido de controle;
4. Os coordenadores pedagógicos e de articulação assumem postura participativa
colaboradora e dinamizadora do processo formativo;
5. Otimização do nível de qualidade do material instrucional, esteticamente e da
forma de conteúdo, trabalhando o desenvolvimento cognitivo, criando condição de

23
abstração, percepção e reflexão sobre aspectos das relações sociais, políticas e
econômicas;
6. Adoções de técnicas de ensino favorecedoras de processo cognitivo;
7. Desenvolvimento de competência de aspectos formativos: atitudes, valores ético,
hábitos, superando o adestramento;
8. Desenvolver atividades de recuperação paralela, visando trabalhar dificuldades de
acompanhamento de programação;
9. Colocar o conteúdo na prática como forma de desenvolver nos alunos motivos
mais fortes para aprender.
5.4 PRÁTICA PROFISSIONAL INTRÍNSECA AO CURRÍCULO
O mundo contemporâneo sofre transformações estruturais significativas,
principalmente no que diz respeito ao trabalho. Com essas mudanças a metodologia
do trabalho escolar deve ser centrada no aluno e contribuir para que ele tenha
capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa
própria, espírito empreendedor, capacidade de visualização e resolução de
problemas.
Neste sentido, a proposta deste curso é conduzir o processo ensino-
aprendizagem oferecendo ao aluno:
 Prática profissional realizada nos laboratórios da escola com apresentação de
problemas a serem resolvidos sob a forma de experimentos contextualizados que
simulam o cotidiano profissional;
 Análise e planejamento de casos concretos da prática profissional;
 Projeto de interesse prático no mercado profissional e/ou relevante para a
integração homem/sociedade/meio ambiente;
 Seminários para apresentação e discussão de inovações técnicas e tecnológicas
da área e outros assuntos de interesse;
 Aula expositiva com recursos áudio visual para demonstração de sequências
técnicas, da arte do fazer e outros;
 Palestras;
 Trabalho de campo e visitas técnicas.
As Coordenações Pedagógica e de Eixo acompanharão e motivarão os
professores, avaliando e dinamizando as práticas pedagógicas no laboratório e no
cotidiano escolar como forma de aprimorar o conhecimento.
24
5.5 Ementa

5.5.1 Formação Geral Básica

FORMAÇÃO GERAL BÁSICA

COMPONENTES CURRÍCULO DO PIAUÍ


AREAS DO CONHECIMENTO
CURRICULARES CADERNO I

Língua Portuguesa, Arte,


Novo Ensino Médio Caderno 1;
Educação Física, Língua
páginas 137 a 191
Linguagem códigos e suas tecnologias Inglesa, Língua Espanhola

Novo Ensino Médio Caderno 1;


páginas 211 a 228
Matemática e suas tecnologias Matemática

Novo Ensino Médio Caderno 1;


Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia, Química, Física páginas 245 a 270

Novo Ensino Médio Caderno 1;


Geografia, História, Sociologia,
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas páginas 307 a 344
Filosofia

25
5.5.2 Itinerário de Formação Técnica Profissional

5.5.2.1 Formação Para o Mundo do Trabalho

COMPONENTE CURRICULAR - EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E MIDIÁTICA


CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Realizar, de forma habitual, a análise crítica de textos de mídia em qualquer
formato, desenvolvendo práticas de leitura reflexiva;
● Respeitar as regras de propriedade intelectual ao utilizar a informação;
● Mobilizar habilidades criativas e de resolução de problemas fazendo uso de
recursos de mídia;
● Entender que todas as mídias têm linguagens próprias;
● Fazer uso adequado de imagens, textos e áudios;
● Combater a desinformação, o bullying e o discurso de ódio;
● Entender os mecanismos de segurança e privacidade;
● Utilizar mecanismos de checagem de informação;
● Demonstrar habilidades de produção de mídia em diversas linguagens e ser capaz
de produzir e difundir conhecimento por meio de conteúdo midiático;
● Desenvolver processos de imersão na cultura e no domínio dos diferentes códigos
das diversas linguagens presentes na sociedade em rede.

EMENTA
Importância e o papel da tecnologia e da mídia na habilitação de cidadãos e
profissionais críticos, autônomos e competentes. A era da informação e do
conhecimento. A evolução dos meios de comunicação. Cibercultura. Os impactos
das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Pensamento
computacional. Comunidades de aprendizagem e comunidades de prática. Tipos de
linguagens Evolução tecnológica e inovações da contemporaneidade.

OBJETO DO CONHECIMENTO
● Propriedade intelectual na era digital.
● Informação x conhecimento.

26
● Liberdade de expressão nos novos meios de comunicação.
● O papel das mídias digitais.
● Cultura Digital
● Poluição informacional e a era das Fake News.
● Segurança e privacidade.
● Fluência Digital
● Tecnologias socialmente integradoras e sustentáveis
● Sistemas de informação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bi LEVY, Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3.ed. São
Paulo: Loyola, 2000.

LÉVY, P. A máquina universa: Criação, cognição e cultura informática. Porto


Alegre: Artmed, 1995.

KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o Novo Ritmo da Informação.


Campinas-SP: Papirus, 2007.

MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São


Paulo: Thompson, 2007.

TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de


distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Senac, 2010. SANTAELLA. L. A.

A crítica das mídias na entrada do século XXI. In: Prado, J. L. R. (Org). Críticas das
práticas midiáticas. São Paulo: Hacher, 2002.

MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem


(Understanding media). São Paulo: Cultrix, 1969.

OLIANI, G.; MOURA, R. A .de. (orgs) Educação a Distância: Gestão e Docência.


Curitiba: CRV, 2012. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. Educação on-line: cenário,
formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

POSTMAN N. Tecnopólio: A rendição da cultura à tecnologia. Trad. A.W. Parra.


São Paulo: Nobel, 1994.

CARR, N. A geração superficial – o que a Internet está fazendo com nossos


cérebros. Trad. M.G.F. Friaça. Rio de Janeiro: Agir, 2011.
SETZER. V.W. Os Meios Eletrônicos e a Educação: uma visão alternativa. 3ª ed.
São Paulo: Escrituras, 2005.

27
NICOLELIS, M. Muito além do nosso eu: A nova neurociência que une cérebros e
máquinas – e como ela pode mudar nossas vidas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011. MATTAR, J. Games em Educação: Como os nativos digitais
aprendem. São Paulo: Pearson, 2010.

DORIGO, Gianpaolo; VITIELLO, Márcio. Projetos Integradores - Caminhar e


Construir. Saraiva, 2020.

FERRARI, A.C; MACHADO, Daniele; OCHS, Mariana. Guia da Educação Midiática.


Disponível em: https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2021/03/Guia-da-
Educac%CC%A7a%CC%83o-Midia%CC%81tica-Single.pdf. Acesso em:
11/01/2022.

Educação Midiática. Disponível em: Educamídia, site: https://educamidia.org.br/.


Acesso em 11/01/2022.
Anexo III: ética e relações interpessoais.

COMPONENTE CURRICULAR - ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS


CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Trabalhar a motivação para construir consensos;
● Considerar-se capaz, entender seu potencial e suas limitações, buscar sua
permanente superação;
● Ver-se com respeito e amor próprio. Infundir respeito, construir a partir da
autoridade decorrente do conhecimento, experiência em valores;
● Perceber-se parte de um todo, reconhecer a contribuição de cada um.
Combater qualquer tipo de discriminação, incluindo originadas em preconceitos de
raça, credo, gênero e orientação sexual;
● Utilizar o conhecimento para oferecer sempre a melhor solução, agir de forma
imparcial na tomada de decisões e ser capaz de decidir seu destino;
● Conhecer e utilizar conceitos sobre a dinâmica das relações interpessoais;
● Desenvolver habilidades de comunicação pessoal e interpessoal, adotar novas
atitudes e comportamentos relacionados à ética nas relações de trabalho,
promovendo o comprometimento organizacional.
● Utilizar estratégias de negociação para o trabalho em equipe, objetivando a
administração de conflitos e a viabilização de consenso. Utilizar o Código de
Ética Profissional.

28
EMENTA
As relações interpessoais: conceitos e importância. A importância do diálogo
nas relações interpessoais. As relações interpessoais: no ambiente de trabalho, no
ambiente escolar, no ambiente familiar, no ambiente social. A importância da
comunicação nas relações interpessoais. Barreiras para uma comunicação eficaz.
Motivação. Ambiente de trabalho: clima organizacional. Cultura organizacional. A
evolução do conceito de ética. Relação entre respeito e ética. Ética e sociedade.
Ética profissional e ética empresarial. Códigos de ética: conceitos e objetivos.
Códigos de ética na área da Informática. Ética, pessoas e empresas. Ética e
liderança.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
● Motivação para construir consensos;
● Comportamento das pessoas e das organizações;
● Ética;
● Comunicação nas relações interpessoais;
● Administração de conflitos;
● Trabalho em equipe;
● Liderança;
● Colaboração;
● Cooperação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAGÃO, A.M. Relações interpessoais: Semestre II. Fortaleza: UAB/IFCE. 2010. 2.
ASHLEY, P.A. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo:
Saraiva. 2006. 3.

BROWN, M. Ética nos negócios. Rio de Janeiro: Makron Books, 1968.


BARRETO, M.F.M. Dinâmicas de grupo: história, prática e vivências. Campinas:
Alínea,2006.

BORDENAVE, J.E.D. O que é comunicação. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. 3.


FRITZEN, S.J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupo. 36. ed. Petrópolis: Vozes,
2006. 4.

29
_____. Relações humanas interpessoais nas convivências grupais e comunitárias.
16. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais.


Atlas, 1985.MARQUES, Márcia Turi. Relações Humanas e Ética – Competências
Básicas para o Trabalho. Governo de Minas Gerais. Gráfica SENAC. 1ª Edição.

PERRENOUD, Philippe. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão In.


Dez novas competências para ensinar.Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000 (Câmara Brasileira do Livro, SP Brasil). Sá, Antônio Lopes
de. Ética profissional / Antônio Lopes de Sá. —9. ed. — São Paulo: Atlas, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Compreender a realidade por meio da pesquisa e da análise de dados;
● Identificar problemas e propor soluções na escola e seu entorno, por meio da
elaboração de instrumentos de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações;
● Utilizar os princípios físicos e os fenômenos da natureza para o aperfeiçoamento e
otimização de suas práticas profissionais, considerando o necessário rigor científico
e tecnológico, aplicando-os nas práticas dos componentes curriculares específicos
da formação profissional técnica;
● Resolver problemas por meio da aplicação de ferramentas e métodos adequados
paracada caso, como Método Científico, de Engenharia, Design Thinking e Canvas,
aplicando-as, também, nas atividades em curso da formação profissional;
● Interpretar o organograma de uma escola, de uma instituição e de uma empresa,
entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas
erelações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;
● Comunicar-se de forma escrita, produzindo relatórios, memorandos, ofícios e
outrosdocumentos típicos do mundo do trabalho e documentos técnicos dos
componentes curriculares específicos da formação profissional técnica;
● Estruturar o pensamento e comunicá-lo com clareza para diferentes públicos,
utilizando diferentes meios e considerando, também, as situações profissionais
relacionadas às atividades práticas da formação técnica.

30
EMENTA
Desenvolvimento de habilidades de observação, de investigação científica, de
trabalho emequipe, de resolução de problemas reais. Apoia-se em princípios
científicos e no uso detécnicas adequadas, de elaboração de protótipos e de
comunicação dos resultados; promovesituações de interação dos estudantes com a
escola em que estudam, para identificar e resolver problemas do cotidiano. A
perspectiva investigativa sobre o trabalho e as diferentes formas de inserção nos
arranjos produtivos locais

OBJETOS DO CONHECIMENTO
A escola como ambiente social e integrador do indivíduo na sociedade, como
local de trabalho e como laboratório vivo de ensino e de aprendizagem.
Infraestrutura, funções a que se destinam, regras de uso, funcionamento e estética
dos espaços da escola. Método Científico e Método da Engenharia. Opiniões,
críticas, atitudes e sentimentos dos usuários dos diferentes espaços. “Problemas”
cujas soluções passem pelo desenvolvimento de protótipos realizados com materiais
de baixo custo e comunicação efetiva dos resultados para a comunidade escolar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICA


AFS INTERCULTURAL. Ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb. AFS
Intercultural Programs, 2014. Disponível em: http://bit.ly/3eLDw0G. Acesso em: 13
jun. 2020.

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação


curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.;
RIGOLINO, B.; TRINDADE,A. João Pessoa: A União, 2018.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-
profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-6a7389fc17ba.
Acesso em 3 jan.2021.

IZIQUE, C. O quadrante de Pasteur. Revista Pesquisa FAPESP, São Paulo, ed. 110,
abr.2005. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/o-quadrante-de-pasteur/.
Acesso em:14 jun. 2020.

31
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.
Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

SANTOS, R. G.; THORNBURG, D. D. HOLODECK EDUCACIONAL - Missão para


Marte: em busca de vida. EM TEIA – Revista de Educação Matemática e
Tecnológica Iberoamericana, v. 3, n. 1, 2012. Disponível em
https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/2166. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

FREEMAN, S.; EDDY, S. L.; MCDONOUGH, M.; SMITH, M. K.; OKOROAFOR, N.;
JORDT,H.; WENDEROTH, M. P. Active learning increases student performance in
science,engineering, and mathematics. PNAS, v. 111, n. 23, p. 8410-8415, jun.
2014. Disponível em:
https://www.pnas.org/content/111/23/8410. Acesso em: 3 jun. 2020.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape:


space,place and the future of learning. Routledge: New York, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

PAMUNGKAS, S. F.; WIDIASTUTI, I.; SUHARNO. Adapting to student learning style:


anactive experiential learning models for vocational education in mechanical
engineering. AIP Conference Proceedings, 2194:1, 020081. 2019. Disponível em:
https://aip.scitation.org/doi/abs/10.1063/1.5139813. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 80h/ano 2ª série 2h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
● Reconhecer e analisar a importância dos indicadores socioeconômicos,
ambientais eculturais da comunidade no entorno da escola e utilizá-los como
referências para planejar ações pedagógicas;

32
● Compreender o contexto local e global em que está inserido, por meio da análise
de
dados estatísticos e indicadores socioeconômicos;
● Apresentar e vivenciar etapas da unidade curricular, evidenciando a articulação da
Formação Geral com a Formação Técnica e aplicando os conhecimentos adquiridos
nos componentes curriculares das duas partes;
● Identificar um problema real relacionado a um equipamento social (ES) da
comunidade, propondo soluções com base na concepção de inovação social;
● Interpretar o organograma de um ES, entendendo os diferentes papéis dos
empregados, cargos, relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para
atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;
● Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos de economia solidária;
● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para as intervenções
planejadas.

EMENTA
Análise dos contextos locais e regionais nos quais a escola e a comunidade
estão inseridas a partir de pesquisas de campo e do levantamento de indicadores
socioeconômicos, histórico-culturais e ambientais. Identificação de diferentes
equipamentos públicos e reconhecimento de locais, processos ou procedimentos
que podem ser aprimorados a partir de intervenções planejadas. Estímulo ao diálogo
entre a escola e outros atores da comunidade, visando a formação integral dos
estudantes. Análise dos contextos locais da escola e da comunidade nas relações
de trabalho no campo e nas cidades. Movimentos sociais de luta de direitos.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Tecnologias sociais. A comunidade como parte do processo de integração do
indivíduo na sociedade: local de lazer, de cuidados com a saúde, de trabalho, de
exercício da cidadania e como um laboratório vivo de ensino e de aprendizagem.
Conceito de comunidade, público e privado, população, município e cidade. Gestão
da comunidade: poder executivo (prefeito e seus secretários), legislativo (câmara de
vereadores) e judiciário. Direitos e deveres dos cidadãos em relação a sua
comunidade. Indicadores sociais, econômicos, ambientais e de saúde em relação ao

33
que significam e de que forma subsidiam a leitura do contexto social no âmbito do
país, do estado e do município. Relações existentes entre a comunidade e a escola;
entre as instituições públicas, sem fins lucrativos e privadas e a escola. (sugestão
para 1º semestre).
Conceitos e definição de mundo do trabalho, conhecimento da Divisão Internacional
do Trabalho, Direito e Legislação Trabalhista. As relações de trabalho no campo,
nas cidades e movimentos sociais de luta de direitos e economia solidária (sugestão
para 2º semestre)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICA AFS INTERCULTURAL. Ciclo de


aprendizagem experiencial de Kolb. AFS Intercultural Programs, 2014. Disponível
em: http://bit.ly/3eLDw0G. Acesso em: 13 jun. 2020.

ALVES, A. R.; BRANDENBURG, J. Cidades Educadoras: um olhar acerca da cidade


queeduca. Curitiba: Intersaberes, 2018.

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação


curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.;
RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A União, 2018. 98p.

CURRY, J. Pasteur’s quadrant. Climate Etc., 2013. Disponível em:


https://judithcurry.com/2013/05/15/pasteurs-quadrant/. Acesso em: 14 jun. 2020.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores.
Disponível em: https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-
ensino-tecnico-profissionale-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-
6a7389fc17ba. Acesso em 28 out. 2020.

LOCKE, M. Six spaces of social media. TEST, 2007. Disponível em:


https://test.org.uk/2007/08/10/six-spaces-of-social-media/. Acesso em: 30 jul. 2020.

MCINTOSH, E. Edwan McIntosh’s edu.blogs.com, 2020. Disponível em:


https://edu.blogs.com. Acesso em: 25 jun. 2020.

MENA, I. Verbete draft: o que é inovação social, 2015. Disponível em:


https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-inovacao-social/. Acesso em: 31
jul. 2020.

NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3.Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:

34
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space,
place and the future of learning. New York: Routledge, 2013.

KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.


Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 40h/ano 3ª série 1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
● Interpretar o organograma de empresa (EP) de outra área da formação e da área
da formação técnica, entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos,
relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz
no mundo do trabalho;
● Utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em
benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no
contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos componentes
específicos da formação profissional técnica;
● Aplicar conceitos da formação geral e da formação técnica específica nas
atividades
executadas no ambiente de trabalho e empresarial;
● Relacionar as ocupações com as atribuições e com os perfis profissionais
existentes no mundo do trabalho, considerando, também, o contexto profissional do
mercado da formação técnica da turma;
● Analisar o cenário macroeconômico atual, considerando, também, tendências do
mercado da formação técnica da turma;
● Compreender quais as profissões relacionadas com o curso técnico escolhido e as
possibilidades de atuação;

35
● Prospectar situações futuras e propor soluções e intervenções adequadas, em
função do cenário empresarial, identificadas em visitas de campo e nas atividades
práticas da formação profissional;
● Compreender a cadeia produtiva de uma empresa e, especificamente, a cadeia
produtiva de empresas afins à área de formação técnica da turma;
● Propor e executar práticas empreendedoras com foco no empreendedorismo.

EMENTA
Identidade entre trabalho e educação. Análise dos modos de organização do
trabalho, atrelados às escolhas profissionais e ao projeto de vida do estudante.
Pesquisa sobre empresas e arranjos produtivos locais e explora conceitos como
trabalho, emprego, empreendedorismo, profissões, tipos de contratação, setores da
economia, diferentes formas de organização do trabalho, indicadores
socioambientais, micro e macroeconômicos.
Aplicação dos conhecimentos - técnicos e da formação geral básica - para propor
soluções a problemas detectados durante a pesquisa. O mundo do trabalho na
vivência da Empresa Pedagógica

BÁSICA
BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação
curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba.

Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.;


TRINDADE, A. João Pessoa: A União, 2018.

BUTZKE, M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a


percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem. REGE
- Revista de Gestão, v. 24, n. 1, p. 72-84, 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.rege.2016.10.003. Acesso em: 3 jun. 2020.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no ensinotecnico-
profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d 6a7389fc17ba.
Acesso em 28 out. 2020.

KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.


Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

36
NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3.Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

PEGORINI, D.G. Fundamentos da Educação Profissional: Política, legislação e


história.Curitiba: Intersaberes, 2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

CHAPMAN, A. Kolb's Learning Styles. Businessballs, 2013. Disponível em:


https://www.businessballs.com/self-awareness/kolbs-learning-styles. Acesso em: 13
jun.2020.

CRAWFORD, J. Pasteur's quadrant. The Roots of Progress, 2020. Disponível em:


https://rootsofprogress.org/pasteurs-quadrant. Acesso em: 14 jun. 2020.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space,
place and the future of learning. New York: Routledge, 2013.

5.5.2.2 Projeto de Vida

CARGA HORÁRIA –160h

O Projeto de Vida de uma pessoa consiste basicamente em ter respostas


para duas perguntas centrais: “quem eu sou? ”e“ quem eu quero ser?”. Na vida dos
(as) estudantes, a construção dessas respostas só é possível com a ampliação do
autoconhecimento e com a construção de um planejamento para o futuro, que inclui
interesses, anseios e desafios.
No Piauí, com o intuito de respaldar o (a) estudante no processo de
autoconhecimento e planejamento do que se espera vir a ser, independente do
Itinerário Formativo escolhido, quer seja das áreas do conhecimento, quer seja da
formação técnica e profissional, o Projeto de Vida é componente curricular
obrigatório nas três séries do Ensino Médio. Por meio dele, os seguintes temas
devem ser trabalhados durante toda a etapa de ensino:

37
Eu no mundo: Autoconhecimento (identidade; autoconhecimento; autoconfiança;
autoconceito etc).
Eu, cidadão: Expansão e exploração (interações sociais, comunitárias, familiares;
projetos coletivos; direitos e deveres).
Eu, profissional: Planejamento (mundo do trabalho; redes profissionais;
continuidade dos estudos etc).

5.5.2.3 Eletivas
Optativas – 240h – 1ª, 2ª E 3ª Série

As eletivas optativas são unidades curriculares complementares ou


suplementares ao aprofundamento das aprendizagens, oferecidas com utilização ou
não de tecnologias da informação e que não necessitam estar vinculadas ao
Itinerário de Formação Técnica e Profissional, desde que tenham intencionalidade
pedagógica e sejam de interesse dos(as) estudantes. As eletivas optativas também
poderão ser propostas pelos(as) estudantes. As eletivas podem ser ofertadas em
diversos formatos, tais como: projetos, oficinas, laboratórios, observatórios,
incubadoras, clubes, núcleo de estudos, núcleos de criação artística, cursos,
módulos, dentre outros.

5.5.2.4 Trilha de Aprofundamento em EPT

Unidades Curriculares Específicas da Habilitação Técnica e Qualificação


Profissional do Curso

COMPONENTE CURRICULAR: ATENDIMENTO SOCIAL E FAMILIAR


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

 Identificar a relação entre problemas de saúde e condições de vida;


 Identificar situações e hábitos presentes na localidade que são potencialmente
promotores de saúde;
 Participar da implementação de ações intersetoriais e das políticas sociais
governamentais;

38
 Estabelecer articulação com equipamentos sociais (creches, asilos, escolas e outros);
 Apoiar ações sociais de alfabetização de crianças, adolescentes, jovens e adultos;
 Participar de reuniões do conselho local de saúde e de outros conselhos locais;
 Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de seus
colaboradores aos cuidados com a saúde;
 Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável;
Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à
diversidade.

EMENTA:
Problemas de saúde e condições de vida, conhecimento sobre os principais
problemas de saúde da população e recursos existentes para o enfrentamento destes
problemas. Compreensão sobre relação entre problemas de saúde e condições de
vida. O pleno entendimento sobre situações e hábitos presentes na localidade
potencialmente promotores de saúde. Conhecimento sobre os riscos sociais e
ambientais à saúde.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Diagnóstico social e familiar

- Processo saúde-doença e seus determinantes/ condicionantes;

- Indicadores de saúde;

- Diagnóstico social e familiar

Acompanhamento social e familiar

- Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF: Princípios e diretrizes gerais;

- Condições de risco social: desemprego, infância desprotegida, processos


migratórios, analfabetismo, nutrição, ausência ou insuficiência de infraestrutura
básica;

- Violência intra e interfamiliar;

39
- Principais recursos existentes para o enfrentamento dos problemas sociais e
familiares.

Cuidado social e familiar

- Intersetorialidade: conceito e dinâmica;

- Ações intersetoriais e políticas sociais governamentais;

- Ações sociais voltados para crianças e adolescentes;

- Indivíduos ou grupos que necessitam de cuidados especiais;

- Orientação as famílias e grupos sociais para a convivência com os indivíduos que

necessitam de cuidados especiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
GOMES MA, PEREIRA MLD. Família em situação de vulnerabilidade social: uma
questão de políticas públicas. Cien. Saúde Colet. 2005;10(2):113-28.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde, Secretaria de
Assistência à Saúde, Coordenação de Saúde da Comunidade, Departamento de
Atenção Básica. SIAB: Manual do sistema de Informação de Atenção Básica.
Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1998.
CEZAR-VAZ MR, SOARES MCF, MARTINS SR, Sena J, SANTOS LR, RUBIRA LT,
et al. Saber ambiental: instrumento interdisciplinar para a produção de saúde.
Texto Contexto Enferm. 2005;14(3):391-7.
COMPLEMENTAR
Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. Relatório final da
Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. CNDSS [Internet]. Rio

de Janeiro; 2008. Acesso em 6/12/2008. Disponível em:


http://www.cndss.fiocruz.br/pdf/home/relatorio.pdf.
LEITE SN, VASCONCELOS MPC. Negociando fronteiras entre culturas, doenças
e tratamentos no cotidiano familiar. História Ciênc Saúde. 2006;13(1):113-28.

COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE


CARGA HORÁRIA: 40 H
40
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Realizar ações de promoção, prevenção e acompanhamento de famílias, grupos


específicos e de risco ou indivíduos em situação de vulnerabilidade, de acordo as
atribuições legais e pertinentes à profissão de Agente Comunitário de Saúde;

● Aplicar os princípios éticos no trabalho em saúde;

● Estabelecer as relações da ética e da cidadania com a vida em sociedade;

● Conhecer as ações dos órgãos e associações de classe dos Agentes Comunitários de


Saúde e a legislação profissional no processo coletivo de trabalho em saúde;

● Identificar os fundamentos da ética e da bioética e sua implicação no exercício da


profissão do Agente Comunitário de Saúde;

● Analisar criticamente a legislação profissional do Agente Comunitário de Saúde;

● Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de seus


colaboradores aos cuidados com a saúde;

● Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável;

Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à


diversidade.

EMENTA:
Estudo conceitual de ética. Princípios éticos no trabalho em saúde, conceito de ética
e cidadania, a relação entre ética e cidadania. Lei nº 11.350, de 5 de outubro de
2006, ética e cidadania, deontologia. Contexto Legal da Função de Trabalho do
Agente Comunitário de Saúde.

41
OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Ética e Saúde.

- Conceito de Ética

- Princípios de ética e bioética;

- Ética e trabalho;

- Relação entre ética e cidadania

- A Ética Profissional e Deontologia

Normativas que Regulamentam a Profissão.

- Contexto Legal da Função de Trabalho do Agente Comunitário de Saúde

- Lei Nº 11.350, de 5 de outubro de 2006.

- Lei Nº 13.595, de 5 de janeiro de 2018.

- Exercício da Atividade

- PNAB - Atribuições do ACS

Atuação profissional do ACS

- Condição de Exercício Profissional (Direitos e Deveres Trabalhistas);

- Limites Legais de Atuação da Função de Trabalho

- Papel das instituições representativas da categoria de Agente Comunitário de


Saúde

- Trabalho em equipe e ética profissional

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

42
BRASIL. Secretaria de Educação Básica - SED/MEC. Ética e cidadania:
construindo valores na escola e na sociedade [recurso eletrônico]. Brasília:
MEC, 2007.
BUFFA, E. ARROYO, M. NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o
cidadão. 2. ed. 21. São Paulo: Cortez, 1988. 94 p. (Polêmicas do nosso tempo, v.
23).
DALLARI, D. A. Direitos humanos e cidadania. São Paulo, 1998.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional
promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas
Constitucionais nos 1/1992 a 68/2011, pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e pelas
Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/1994. – 35. ed. – Brasília: Câmara
dos Deputados, Edições Câmara, 2012.
454 p. – (Série textos básicos; n. 67).
_______. Lei nº 8.080/1991. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
_______. Lei nº 8.142/1991. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão
do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
_______. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488/2011. Aprova a Política Nacional de
Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização
da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde. (PACS).

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos


Administrativos. SUS: a saúde do Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva,
Subsecretaria de Assuntos Administrativos. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2011.
BRASIL. Ministério da Saúde História da Saúde Pública no Brasil. Vídeo Youtube.
Disponível em: https://youtu.be/L7NzqtspLpc. Acesso em 02/12/21. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção
Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: CADASTRAMENTO FAMILIAR


CARGA HORÁRIA: 40H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Realizar mapeamento institucional, social e demográfico em sua microárea de


atuação;

43
Compreender a importância do cadastramento familiar de sua microárea de

atuação;

Realizar cadastro de todos os indivíduos e famílias de sua microárea de atuação


e manter os cadastros atualizados;

Realizar territorialização;

Realizar classificação de riscos familiares


Realizar diagnóstico local


Identificar durante o cadastramento familiar riscos sociais e ambientais à saúde


de sua microárea de atuação;

Consolidar e analisar os dados obtidos pelo cadastramento;


Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de


seus colaboradores aos cuidados com a saúde;

Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável;

Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à


diversidade.

EMENTA:
Mapeamento institucional, social e demográfico da microárea de atuação, conceito de
cadastramento familiar e territorial. O pleno entendimento da finalidade, dos
instrumentos, das técnicas de registro da informação do preenchimento do cadastro
família. Conhecimento sobre os riscos sociais e ambientais à saúde. Conhecimento
44
sobre consolidação e análise quantitativa e qualitativa dos dados e pleno
entendimento sobre mapeamento institucional, social e demográfico.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Cadastramento familiar e territorial

- Territorialização, microárea e área de abrangência;

- Cadastramento familiar finalidade;

- Instrumentos de registro de informação;

- Consolidação e análise quantitativa e qualitativa dos dados;

- Interpretação demográfica;

Diagnóstico Situacional da Comunidade

- Mapeamento sociopolítico e ambiental;

- Técnicas de levantamento das condições de vida e de saúde/doença da


população;

- Indicadores epidemiológicos;

- Indicadores socioeconômicos culturais e epidemiológicos;

- Histórico do Sistema de Informação em Saúde;

Cadastramento familiar como instrumento de planejamento das ações de


saúde.

- Planejamento em saúde;

- Identificação dos riscos sociais e ambientais;

- Levantamento socioepidemiológico;

Sala de situação em saúde;


45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BARCELOS, C; MONKEN, M. Instrumentos para diagnóstico sócio sanitário no


Programa Saúde da Família. In: FONSECA, A. F; CORBO, A. D. (Org.). O território
e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro:PSJV/Fiocruz, 2007. p.225-265.
CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (CNES).
Estabelecimento de Saúde do Município: Salinas. 2017. Disponível em:<
http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Unidade.asp?VEstado=31&VMun=315700>
Acesso em jun. de 2017.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de


Atenção
Básica. Cadernos de Atenção Básica. Programa Saúde da Família. Caderno 1 A
Implantação da Unidade de Saúde da Família: Brasília. Ministério da Saúde,
2000a.
CAMPOS, F.C.C; FARIA, H.P; SANTOS, M.A. Planejamento e avaliação das ações
em
saúde. 2 ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR: INTRODUÇÃO AO AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE
CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Posicionar-se com clareza sobre atuação profissional frente às diretrizes, aos


princípios e à estrutura organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS);

● Conhecer o conceito de Agente Comunitário de Saúde, a partir de uma visão histórica;

● Compreender o processo evolutivo das práticas do Agente Comunitário de Saúde até os


dias atuais;

● Compreender suas atribuições como futuro Técnico em Agente Comunitário de Saúde;

46
● Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de seus
colaboradores aos cuidados com a saúde;

● Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável;

Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à


diversidade.

EMENTA:
Histórico das políticas de saúde no Brasil. Políticas públicas de saúde, princípios,
diretrizes e estrutura organizacional do Sistema Único de Saúde. Evolução histórica
profissional do Agente Comunitário de Saúde no Brasil. Formação da identidade
profissional crítica-reflexiva envolvendo o compromisso social, o processo de trabalho
do Agente Comunitário de Saúde, competência técnico-científica e ética.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Histórico das políticas de saúde no Brasil.

- História da Saúde no Brasil. Reforma Sanitária e SUS. Determinantes Sociais.


SUS:

- Constituição Federal, Leis Orgânicas da Saúde (8.080 e 8.142). Princípios


Doutrinários e

- Organizativos do SUS. Organização do SUS (Noções de NOB, NOAS, PACTO


PELA

- SAÚDE). Decreto nº 7.508. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

Princípios e diretrizes do SUS.

- Universalidade;

- Equidade;

47
- Integralidade;

- Descentralização;

- Regionalização e hierarquização;

- Participação da comunidade.

- Organização e Funcionamento do Sistema

Sistema Único de Saúde - Modelos de Atenção à Saúde

- Responsabilidades das três esferas de governo: federal, estadual e municipal

- Sistema Municipal de Saúde: estrutura, funcionamento e responsabilidades

- Informações normativas do SUS

. Política Nacional de Atenção Básica.

- Diretrizes da política

- Atenção primária como porta de entrada ao SUS

- Legislação básica, normas operacionais de aplicação na atenção básica à saúde

- Aplicabilidade da política nos territórios

O Agente Comunitário e as Políticas Públicas de Saúde no Brasil.

- O agente comunitário de saúde no âmbito das Políticas Públicas

- Evolução profissão do Agente Comunitário de Saúde no Brasil;

- Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);

- Lei Federal nº 10.507;

Perfil do Técnico Agente Comunitário de Saúde.

48
- Perfil profissional e as competências do Agente Comunitário de Saúde

- Processo de trabalho do ACS em saúde e suas características;

- Atribuições do Agente Comunitário de Saúde;

- Legislação profissional do Agente Comunitário de Saúde;

O ACS como agente de transformação social

- Áreas de atuação profissional do Agente Comunitário de Saúde;

- Papel das diversas categorias relacionadas à profissão do Agente Comunitário


de Saúde;

- Papel das instituições representativas da categoria do Agente Comunitário de


Saúde;

O Agente Comunitário de Saúde e o Sistema Único de Saúde

- O Agente Comunitário de Saúde e a Política de Atenção Básica;

- O Agente Comunitário de Saúde e a Estratégia Saúde da Família (ESF);

- O papel do Agente Comunitário de Saúde no âmbito da equipe multiprofissional


da rede básica do SUS.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual para a organização de atenção básica.


Brasília/DF, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde). Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 02, Anexo XXII, de 28 de
setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério
da Saúde, 2017. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html.
Acessado em 27 de dezembro de 2017

49
COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento
sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br/. Acesso em: 15 dez. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos
Administrativos. SUS: a saúde do Brasil. Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2011. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf#:~:text=O
%20SUS%20é%20o%20Sistema%20Único%20de%20Saúde,direitos%20sociais
%20e%20busca%20assegurar%20a%20cidadania.%203. Acesso em: 12 jan. 2022.
FRAGA, O.S. Agente comunitário de saúde: elo entre a comunidade e a equipe.
ESF. Especialização em atenção básica em saúde da família. Governador Valadares:
Universidade Federal de Minas Gerais, 2011.
ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-
profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-
profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-6a7389fc17ba.
Acesso em: 28 out. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

Conhecer os princípios de saúde e segurança do trabalho;


Desenvolver ações de saúde e segurança no ambiente de trabalho;


Desenvolver ações de prevenção de acidentes de trabalho, doenças relacionadas


ao trabalho e trabalho precoce;

Aplicar normas de biossegurança;


Identificar e avaliar consequências e perigos dos riscos que caracterizam o


trabalho na área da saúde;

50
Identificar doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde e

respectivas ações preventivas;

Interpretar as legislações e normas de segurança com relação ao ambiente físico


e à prevenção de acidentes;

Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e


descarte de produtos e resíduos;

Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de


seus colaboradores aos cuidados com a saúde;

Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável;

Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à


diversidade.
EMENTA:
Contextualização do histórico da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora. O pleno entendimento dos princípios e diretrizes da Política Nacional
de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, compreensão da organização e
funcionamento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
(RENAST), do Núcleo de Atenção à Saúde do trabalhador (NUAST) e dos Centros de
Referência em saúde do trabalhador (CEREST's) no Piauí.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
O Sus e a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

- Constituição Federal de 1988 (Art. 200); Lei nº. 8.080 de 19 de setembro de 1990;
Decreto nº. 7.508 de 28 de junho de 2011

- Portaria nº. 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998

51
- Portaria nº. 1.125, de 06 de julho de 2005

- Portaria nº. 2.048, de 3 de setembro de 2009

- Epidemiologia da morbidade do trabalho

- Causas dos acidentes de trabalho

- CIPA – organização, funcionamento, legislação

- Procedimentos legais nos acidentes de trabalho

- Legislação Trabalhista e Previdenciária

- Manutenção preventiva de materiais e equipamentos

Biossegurança nas Ações de Saúde

- Princípios gerais de biossegurança

- Higiene e profilaxia;

- Prevenção e controle da infecção

- Saúde e segurança do trabalho

- Formas de prevenção de acidentes do trabalho

- Fatores de risco – classificação

- EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente

Organização e Funcionamento da Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador e


trabalhadora

- Fundamentos das Redes de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS.

52
- Organização da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
(RENAST): Portaria nº. 1.679/GM de 19 de setembro de 2002, Portaria nº. 2.437/GM
de 7 de dezembro de 2005 e Portaria nº. 2.728/GM de 11 de novembro de 2009.

- Processo de estruturação da rede: Centros de Atenção à Saúde do Trabalhador


(CEREST) (Portaria nº. 656/GM de 20 de setembro de 2002), Núcleo de Atenção à
Saúde do trabalhador (NUAST) e Rede de Serviços Sentinela em Saúde do
Trabalhador.

- Estruturação da Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no Ceará.

Medidas de Prevenção

- Acidente de Trabalho;

- Ergonomia no trabalho

- Doenças relacionadas ao trabalho;

- Classificação dos Riscos;

- Normas Regulamentadoras em Saúde e Segurança dos Trabalhador.

- Trabalho Precoce;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Portaria nº. 2.728, de 11 de novembro de 2009. Dispões sobre a Rede


Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 nov. 2009.
BRASIL. Portaria nº. 3.120, de 1º de julho de 1998. Aprova a Instrução Normativa de
Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14
jul. 1998.
BRASIL. Portaria nº. 3.908, de 10 de novembro de 1998. Estabelece procedimentos
para orientar e instrumentalizar as ações e serviços de saúde do trabalhador no
Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 nov. 1988.
BRASIL. Portaria nº. 656/GM, de 19 de setembro de 2002. Aprova as Normas para o
Cadastramento e Habilitação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador -

53
CRST. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 2002.
BRASIL. Portaria nº. 666/GM, de 26 de setembro de 2002. Dispõe sobre os
procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do
trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no SUS. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 3 out. 2002.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. SM/GM. Portaria nº 3.120/1998. Instruções Normativas


de Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Publicada no Diário Oficial 124 de 2
de Julho de 1998.
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica nº 5 - Programa Saúde da Família –
Saúde do Trabalhador. Ministério da Saúde, Brasília, 2001.

COMPONENTE CURRICULAR: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

 Utilizar sistemas de informação, inserindo informações pertinentes à Atenção Básica;


 Realizar coleta de dados e registro das informações pertinentes às atividades
desenvolvidas;
 Aplica os princípios éticos para a coleta, manutenção, utilização e divulgação de dados e
informações;
 Compreende o sistema de informação em saúde como um recurso estratégico
fundamental para a área de saúde;
 Conhece as terminologias básicas, abreviaturas comuns e siglas utilizadas no sistema
de informação em saúde;
 Realizar manuseio dos Sistemas de Informações em Saúde;
 Conhecer o Sistema de Informação em Saúde vigente;
 Entender a estrutura e a finalidades Sistema de Informação em Saúde vigente;
 Incentivar comportamentos saudáveis entre seus públicos e melhora o acesso de seus
colaboradores aos cuidados com a saúde;
 Atuar em conjunto com o governo e sociedade civil em prol dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável;
Respeitar e apoiar os direitos humanos e combater toda e qualquer discriminação à
diversidade.

EMENTA:
54
Conceito de informação, Conceitos Básicos do sistema de informação em saúde
vigente, finalidades, fluxo e preenchimento dos formulários, análise dos dados e
pleno entendimento do Sistema de Informação da Atenção Básica e dos principais
indicadores de saúde gerados pelo sistema de informação e que caracterizam a
situação sociossanitária e o perfil epidemiológico da área adscrita.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Histórico do Sistema de Informação em Saúde

- Conceito de Situação de Saúde;

- Histórico do Sistema de Informação em Saúde;

- Estrutura e finalidade Sistema de Informação em Saúde vigente;

- Conceito e caracterização do Sistema de Informação da Atenção Básica;

Características do Sistema de Informação em Saúde.

- Regras do um Sistema de Informação em Saúde;

- Procedimentos Básicos do Sistema de Informação em Saúde;

- Instrumentos e Fichas de Coleta de Dados;

- Relatório de Consolidação dos Dados;

Sistema de Informação em Saúde - Monitoramento

- Análise dos dados gerados pelo Sistema de Informação em Saúde;

- Produção de indicadores de Saúde;

- Produção de indicadores sociodemográficos e sociossanitários;

- Produção de indicadores em Saúde;

- Perfil epidemiológico da área.

55
- Sistemas de Informações sobre Mortalidade – SIM

- Sistema de Informações sobre Nascido Vivo – SINASC

- Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

- Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações – SI-PNI

- Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue – SISPNCD

- Sistema de Informação de Câncer – SISCAN

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

REDE Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores básicos para a


saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação para a
Saúde - Ripsa. – 2. ed. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. 349
p.: il.

e-SUS Atenção Básica: Manual do Sistema com Prontuário Eletrônico do


Cidadão PEC – Versão 3.2 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção Primária à Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde,
2020.ISBN Versão Preliminar Modo de acesso: <http://aps.saude.gov.br>CDU 614 .

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. e-SUS Atenção


Básica: Manual de Uso do Aplicativo e-SUS AB Território – Versão 2.2 [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. ISBN Versão Preliminar Modo
de acesso: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php>CDU 614.

COMPONENTE CURRICULAR: VIGILÂNCIA EM SAÚDE - AMBIENTAL,


SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA I
CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

56
● Realizar identificação das situações de risco e vulnerabilidade tanto do cenário

coletivo quanto do individual fazendo encaminhamentos pertinentes à sua


profissão;

● Compreender a dimensão social do papel do técnico em agente comunitário de

saúde na intervenção em situações de risco, de vulnerabilidade e de


suscetibilidade de populações e ambientes;

● Identificar situações do cotidiano para alcançar a integralidade da saúde e do

bem-estar das pessoas em condição de risco e vulnerabilidade (Competência


relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030).

EMENTA:
Conhecimento do processo saúde-doença e seus determinantes/condicionantes,
identificação das situações de risco e vulnerabilidade tanto do cenário coletivo quanto
do individual, contextualização do histórico e definições da Vigilância em Saúde.
Pleno entendimento sobre levantamento e análise das condições de risco ambiental e
sanitário na microárea de atuação, sistemas de informação pertinente às vigilâncias.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Histórico e definições das vigilâncias.

- Processo saúde-doença e seus determinantes/condicionantes

- Vigilâncias: Definições e finalidades;

- Definição e identificação de riscos;

- Relação existente entre risco, perigo e evento adverso;

- Avaliação e comunicação de riscos;

57
- Saneamento ambiental;

- Principais problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e


circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde;

Situações de risco ambiental e sanitário.

- Doenças prevalentes na microárea relacionadas aos problemas sanitários e

- ambientais: mecanismo de transmissão

- Condições de risco ambiental: poluição sonora, do ar, da água e do solo,


queimadas, desmatamentos, calamidades e outros;

- Condições de risco sanitário;

Promoção, prevenção e monitoramento das situações de risco ambiental e


sanitário;

- Coleta de dados e registro das informações pertinentes aos riscos ambientais e


sanitários;

- Promoção da saúde: conceito e estratégias;

- Medidas de prevenção de riscos ambientais e sanitários;

- Ações de prevenção e monitoramento dirigidas às situações de risco ambiental e


sanitário para a população;

- Papel do técnico em agente comunitário de saúde no âmbito das vigilâncias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
RINALDI, Alexandra; BARREIROS, Dorival. A importância da Comunicação de
Riscos para as Organizações. Revista ORGANICOM: Revista Brasileira de
Comunicação Organizacional e Relações Públicas, São Paulo, n. 6, v.4, 1° semestre,
2007.
NAOMAR, A.F. Epidemiologia e Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Ed.
58
Guanabara, Rio de Janeiro, 2011.

COMPLEMENTAR
WALDMAN, E.A. Vigilância em saúde – volume 7 da coleção Saúde e Cidadania,
Instituto

para o desenvolvimento da saúde – IDS, Núcleo de Assistência Médico Hospitalar –


USP e
Banco Itaú, São Paulo, 1998.

COMPONENTE CURRICULAR: DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Executar as atividades profissionais na Rede de Atenção Básica em

conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde para o cuidado das


pessoas com doenças crônicas não transmissíveis;

● Realizar orientação para indivíduos e famílias sobre as medidas de prevenção e

controle das doenças crônicas não transmissíveis;

● Reconhecer os sinais e sintomas das doenças crônicas não transmissíveis,

fazendo encaminhamentos pertinentes a profissão do Técnico em Agente


Comunitário de Saúde;

● Identificar situações do cotidiano para alcançar a integralidade da saúde e do

bem-estar das pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (Competência


relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030);

EMENTA:
Conceito de doenças crônicas não transmissíveis. Morbimortalidade por doenças
crônicas não transmissíveis. Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis
59
(DANT). Principais doenças crônicas não transmissíveis e de medidas de promoção e
prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis. Situações de risco
para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Papel do Agente
Comunitário de Saúde na promoção, prevenção e controle das doenças crônicas não
transmissíveis.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Doenças crônicas não transmissíveis

- Conceito de doenças crônicas não transmissíveis;

- Morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis;

- Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT).

Principais doenças crônicas não transmissíveis

- Diabetes;

- Doenças cardiovasculares: Hipertensão arterial, Infarto agudo do miocárdio,


insuficiência cardíaca, angina e doenças cerebrovasculares;

- Câncer;

- Doenças respiratórias.

Ações de promoção e prevenção da saúde

- Situações de risco para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis em


sua área de atuação;

- Medidas de prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis;

- Papel do Agente Comunitário de Saúde na promoção, prevenção e controle das


doenças crônicas não transmissíveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

60
BÁSICA

Grossman, S; Porth, C M P. Fisiopatologia.009. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2016
HAHNEMANN, S. – Doenças Crônicas: Tradução da 2ª edição alemã para o
português 6ª Ed. brasileira. S. Paulo: G.E.H Benoit Mure, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. A vigilância, o controle e a prevenção das doenças
crônicas não transmissíveis: DCNT no contexto do Sistema Único de Saúde
Brasileiro.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento
das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
CAVALCANTI, C.L.; GONÇALVES, M.C.R.; ASCIUTTI, L.S.R.; CAVALCANTI, A.L.
Prevalência de doenças crônicas e estado nutricional em um grupo de idosos
brasileiros. Rev Salud Pública 2009; 11(6):865-77.

COMPLEMENTAR

ACHUTTI, A; AZAMBUJA, M.I.R. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil:


repercussões do modelo de atenção à saúde sobre a seguridade social. Ciência
Saúde Coletiva 2004; 9(4):833-40.

COMPONENTE CURRICULAR: DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E ENDÊMICAS


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Realizar orientações aos indivíduos e famílias sobre as medidas de prevenção e

controle das doenças transmissíveis e endêmicas;

● Compreender a atuação profissional do Técnico em Agente Comunitário de

Saúde frente a situação epidemiológica das doenças transmissíveis e endêmicas


na microárea de responsabilidade;

● Identificar os sinais e sintomas das doenças transmissíveis e endêmicas fazendo

encaminhamentos pertinentes a profissão do Técnico em Agente Comunitário de


Saúde;

61
● Desenvolver atividades prevenção das doenças transmissíveis e endêmicas

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida da população (Competência


relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030);

EMENTA:
Conceito de doenças transmissíveis e endêmicas. Principais doenças transmissíveis
e endêmicas e de medidas de promoção e prevenção e controle das doenças
transmissíveis. Situações de risco para o surgimento de doenças transmissíveis em
sua área de abrangência.
Doenças imunopreveníveis. Ações de promoção e prevenção da saúde e medidas de
prevenção e controle das doenças transmissíveis.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
História das doenças transmissíveis

- História das doenças transmissíveis;

- Conceito de doenças transmissíveis e endêmicas;

- Morbimortalidade por doenças transmissíveis;

- Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN).

Principais doenças transmissíveis e endêmicas

- Doenças infecciosas e parasitárias, Cólera, AIDS, Malária;

- Febre Amarela, Dengue, Febre Chicungunha e Zika;

- Leishmaniose, Tuberculose, Hanseníase, COVID-19, Hantavírus, Influenza e


Hepatites;

- Doenças imunopreveníveis.

Ações de promoção e prevenção da saúde


62
- Situações de risco para o surgimento de doenças transmissíveis em sua área de
atuação

- Medidas de prevenção e controle das doenças transmissíveis;

- Papel do Agente Comunitário de Saúde na promoção, prevenção e controle das


doenças transmissíveis e endêmicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema de
Informações de Mortalidade (atualizado em 18/06/2012). (2012a).
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano
integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase, filariose,
esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como
causa de cegueira e controle geohelmintíases: plano de ação 2011-2015. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.100 p. (2012b).
Pegoraro, A S; Hermann, H. Enfermagem em doenças transmissíveis. São Paulo:
E.P.U., 2006
Focaccia, R et al. Veronese: Tratado de Infectologia.003. Ed. São Paulo: Atheneu,
2005
Moraes, M S. (Ed.) Assistência de Enfermagem em Infectologia.002. Ed. São Paulo:
Atheneu, 2014

COMPLEMENTAR
BRASIL. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso - 4. ed. ampl. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2004. 332 p.: il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).
MADUREIRA. A.M.A.S. Doenças Emergentes e Reemergentes na Saúde
Coletiva.1ª edição. Montes Claros Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, 2015.
WALDMAN. E. A. Doenças infecciosas emergentes e reemergentes. REVISTA
USP, São
Paulo, n.51, p. 128-137, setembro/novembro 2001

COMPONENTE CURRICULAR: ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA


FAMÍLIA
CARGA HORÁRIA: 80 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

63
● Executar as atividades profissionais na Estratégia Saúde da Família em

conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção


Básica;

Profissionais da Estratégia Saúde da Família – ESF


Reconhecer as atribuições dos profissionais que compõem as equipes da
Estratégia Saúde da Família;
Identificar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família e o papel do Agente Comunitário
de Saúde na Estratégia Saúde da Família.

● Orientar indivíduos e grupos sobre as medidas que reduzam ou previnam os

riscos à saúde;

● Compreender e colaborar no planejamento das atividades e ações juntamente com a

equipe multiprofissional da Unidade Básica de Saúde, respeitando os limites do seu


campo de atuação;

● Compreender as atribuições do profissional Técnico em Agente Comunitário de

Saúde comprometido com o desenvolvimento sustentável (Competência


relacionada a ODS 17, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030);

EMENTA:
Conceito de Estratégia Saúde da Família – ESF. Princípios norteadores da Estratégia
Saúde da Família Contextualização do histórico da Estratégia Saúde da Família -
ESF. O pleno entendimento das diretrizes operacionais, composição e atribuições de
cada membro da equipe de saúde da família e da Política Nacional de Promoção à
Saúde e de Atenção Básica e compreensão das dimensões social e profissional da
organização e funcionamento do Atenção Básica no SUS.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Política de Atenção Básica e a Estratégia Saúde da Família
64
- Construção histórica da Estratégia Saúde da Família - ESF;

- Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017;

- Portaria Nº 2.488, De 21 De Outubro De 2011;

- Princípios e diretrizes gerais da Atenção Básica

- Estratégia de saúde da família na atenção básica à saúde;

Estratégia Saúde da Família – ESF e a Atenção Básica

- Conceito de Estratégia Saúde da Família – ESF;

- Princípios norteadores da Estratégia Saúde da Família;

- Equipe básica e equipe ampliada na Estratégia Saúde da Família – ESF;

- Organização e estrutura da Atenção Básica;

Profissionais da Estratégia Saúde da Família – ESF

- Profissionais que compõem as equipes da Estratégia Saúde da Família;

- Atribuições dos profissionais da Estratégia Saúde da Família;

- Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF;

- Papel do Agente Comunitário de Saúde na Estratégia Saúde da Família.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a


reorientação do modelo assistencial. Brasília, DF, 1997.
_______. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de
Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização
da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial [da República Federativa do

65
Brasil], Brasília, n.204, p.55, 24 out. 2011. Seção 1, pt1.
GUSSO, Gustavo D. F., LOPES, Jose M. C. Tratado de Medicina de Família e.
Comunidade – Princípios, Formação e Pratica. Porto Alegre: ARTMED, 2012, 2222p.
.
ANDRADE, L. O. M.; BARRETO, I. C. H. C.; BEZERRA, R. C. Atenção Primária à
Saúde e
Estratégia Saúde da Família. In: CAMPOS, G. W. S. et. al. (org.). Tratado de Saúde
Coletiva.São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006. p. 783-836.

COMPLEMENTAR

FRANCISCHINI, A. C.; MOURA, S. D. R. P.; CHINELATTO, M. A importância do


trabalho em equipe no PSF. Investigação, v. 8, n. 1-3, p. 25-32, jan./dez. 2008

COMPONENTE CURRICULAR: PREVENÇÃO DE DOENÇAS


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Orientar indivíduos e famílias sobre as medidas de prevenção e controle das

doenças transmissíveis e não transmissíveis;

● Realizar visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas para

desenvolver atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças;

● Identificar sinais e sintomas dos agravos/doenças fazendo encaminhamentos dos

casos suspeitos à unidade de saúde, respeitando os limites do seu campo de


atuação;

● Analisar a situação vacinal da população encaminhando à unidade de saúde

para atualização do calendário de vacinação, prevenindo e controlando as


doenças passíveis de imunização;

● Realizar orientação sobre estilos de vida saudável, a fim de prevenir o

aparecimento de doenças, que ameaçam a qualidade de vida das pessoas;

66
● Desenvolver atividades de prevenção e controle de doenças transmissíveis e não

transmissíveis promovendo o bem-estar e a qualidade de vida da população


(Competência relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento
Sustentável da Agenda 2030).

EMENTA:
Conceito de prevenção e promoção da saúde. Política Nacional de Promoção da
Saúde. Vulnerabilidade e risco. Medidas de promoção da saúde e prevenção de
doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e doenças metabólicas, câncer,
doenças virais, bacterianas e doenças causadas por fungos. Estilo de vida saudável.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Prevenção de doenças e promoção da saúde

- Conceito de saúde – doença

- Conceito de prevenção e promoção da saúde - contexto histórico

- Política Nacional de Promoção da Saúde

- Prevenção de doenças

- Vulnerabilidade

- Risco

Medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças

- Medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças não transmissíveis:

➔ Doenças cardiovasculares

➔ Doenças respiratórias crônicas

➔ Hipertensão

67
➔ Câncer

➔ Diabetes e doenças metabólicas

- Medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças transmissíveis:

➔ Doenças virais

➔ Doenças bacterianas

➔ Doenças transmissíveis por fungos

- Medidas de promoção da saúde e prevenção de doenças relacionadas ao meio


ambiente

Estilo de vida saudável e a prevenção de doenças

- Nutrição saudável

- Controle do peso

- Exercício físicos

- Saúde mental

- Sono e repouso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 5. ed. Rio de


Janeiro: MEDSI, 1999.
Guyton, AC.; Hall, JE. Fisiologia humana e mecanismos das doencas.006. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
Faria, JL. et al Patologia geral: fundamentos das doenças, com aplicações
clinicas.004. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Políticas da Saúde. Política
Nacional de Promoção da Saúde. Documento para Discussão Brasília: MS; 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Vigilância em Saúde. A Vigilância,
68
o Controle e a Prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. DCNT no
Contexto do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Situação e Desafios Brasília: MS;
2005
MORAES, N. L. A. Níveis de saúde de coletividades brasileiras. In:
ROUQUAYROL, M. Z. et al. Epidemiologia e saúde. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI,
1988.

COMPLEMENTAR

Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de


vida ativo. 4 ed. rev. e atual. Londrina: Midiograf, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR: PRIMEIROS SOCORROS


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Executar procedimentos básicos de primeiros socorros em situação de

emergência, baseado no conceito de primeiros socorros, em ações básicas de


primeiros socorros e condições para prestação de primeiros socorros;

● Utilizar corretamente recursos disponíveis na comunidade que viabilizem o atendimento

de primeiros socorros em situações de emergência;

● Identificar os riscos presentes em ambientes nas situações de emergência;

● Identificar sinais vitais e situações de emergência clínica;

● Avaliar os sinais vitais da vítima para determinar as prioridades de atendimento

em situações de emergência;

● Desenvolver atividades educativas em primeiros socorros promovendo o bem-

estar e a qualidade de vida da população (Competência relacionada a ODS 3,


dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030);

69
EMENTA:
Noções básicas de primeiros socorros. Etapas do atendimento em primeiros
socorros. Sinais Vitais. Situações para prestação de primeiros socorros. Emergências
clínicas. Identificação da parada respiratória e da parada cardíaca e do estado de
choque. Queimaduras e choque elétrico. Afogamento. Imobilização de fraturas,
luxações e entorses. Transporte de acidentados. Recursos de atendimento de
emergência disponíveis na comunidade

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Principais situações de primeiros socorros

- Conceito de primeiros socorros

- Aspectos legais de primeiros socorros

- Noções básicas de primeiros socorros

- Condições para prestação de primeiros socorros

Sinais Vitais

- Temperatura corporal

- Pulso

- Respiração

- Pressão arterial

- Pupilas

- Coloração da pele

- Estado de consciência

- Capacidade de movimentação

70
Emergências clínicas

- Avaliação inicial da vítima – prioridades no atendimento

- Identificação da parada respiratória, respiração boca a boca

- Identificação da parada cardíaca e do estado de choque

- Crise convulsiva

- Desmaios

Situações para prestação de primeiros socorros

- Técnicas de: reanimação cardiorrespiratória e controle de hemorragias

- Queimaduras e choque elétrico

- Intoxicações e envenenamento

- Picada de animais peçonhentos

- Corpos estranhos e asfixia

- Afogamento

- Imobilização de fraturas, luxações e entorses

- Transporte de acidentados

- Recursos de atendimento de emergência disponíveis na comunidade

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BORTOLOTI, F. Manual do Socorrista. Ed. Expansão, Porto Alegre - RS, 2008.


NORO, J. J. Manual de Primeiros Socorros: como proceder nas emergências
em casa, no trabalho e no lazer. Ed. Ática, 1996.
OLIVEIRA, M. Fundamentos do socorro pré-hospitalar: manual de suporte
básico de vida para socorristas. Ed. Editograf,4ª ed. Florianópolis, 2004.
71
SILVEIRA, J.M.S. BARTMANN, M e BRUNO, P. Primeiros Socorros como agir em
situações de emergência. Ed. Senac Nacional: Rio de Janeiro, 2002.
TOTEM – Produções Audiovisuais. O que fazer enquanto o socorro não vem.
Série Enfermagem Prática. Ed. Reichmann & Affonso Editores, 2003.

COMPLEMENTAR

SILVEIRA, J.M.S. BARTMANN, M e BRUNO, P. Primeiros Socorros como agir em


situações de emergência. Ed. Senac Nacional: Rio de Janeiro, 2002.
TOTEM – Produções Audiovisuais. O que fazer enquanto o socorro não vem.
Enfermagem Prática. Ed. Reichmann & Affonso Editores, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: PROMOÇÃO DA SAÚDE DE PESSOAS COM


NECESSIDADES ESPECIAIS
CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Compreender a dimensão social do papel do Técnico em Agente Comunitário de

Saúde na intervenção em situações de risco, de vulnerabilidade e de


suscetibilidade das pessoas com necessidades especiais de saúde;

● Executar as atividades profissionais na Rede de Atenção Básica em

conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Saúde da


Pessoa com Deficiência;

● Realizar orientação às pessoas com necessidades especiais de saúde sobre as

medidas de prevenção e controle de doenças, respeitando os limites de atuação


profissional;

● Realizar orientação às pessoas com necessidades especiais de saúde sobre as

medidas de inclusão social respeitando os limites de atuação profissional do


Técnico em Agente Comunitário de Saúde;

● Realizar orientação para pessoas com necessidades especiais de saúde sobre a

adoção de hábitos saudáveis;

72
● Contribuir para assegurar uma vida saudável e proporcionar o bem-estar das

pessoas com necessidades especiais, promovendo conhecimentos para a


comunidade escolar (Competência relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030);

EMENTA:
Conceito de necessidades especiais. Conceito de Pessoa Portadora de Deficiência
(PPD) e Pessoas com Necessidades Especiais (PNE). Política Nacional de Saúde da
Pessoa Portadora de Deficiência. Medidas de promoção da saúde para pessoas com
necessidades especiais de saúde. Situações de risco à saúde para pessoas com
necessidades especiais. Promoção da saúde bucal das pessoas com necessidades
especiais. Rede de atenção às pessoas com necessidades especiais. Inclusão
social.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência

- Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência

- Conceito cuidados especiais de saúde

- Conceito de Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) e Pessoas com


Necessidades Especiais (PNE)

Promoção da saúde das pessoas com necessidades especiais

- Principais ações que visam à promoção da saúde de pessoas com necessidades


especiais

- Situações de risco à saúde para pessoas com necessidades especiais

- Promoção da saúde bucal das pessoas com necessidades especiais

O Sus e a atenção integral às pessoas com necessidades especiais

- Rede de atenção às pessoas com necessidades especiais

73
- Organização e funcionamento dos serviços de atenção pessoas com
necessidades especiais

- Inclusão social e as pessoas que necessitam de cuidados especiais de saúde

- Papel do agente comunitário de saúde no acompanhamento das pessoas com


necessidades especiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Ministério da Ação Social. Normas e recomendações internacionais sobre a


deficiência. Brasília, DF: CORDE, 1996.
Craven, R F.; Hirnle, C. Fundamentos de Enfermagem: saúde e função
humanas.004. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Política Nacional de


Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2008. 72p. (Serie E. Legislação em Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Manual de legislação em saúde da pessoa com
deficiência. Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Promoção da Saúde. Brasília, DF, 2006.

COMPLEMENTAR

FARIAS, N.; BUCHALLA, C. M. A classificação internacional de funcionalidade,


incapacidade e saúde da Organização Mundial da Saúde: conceitos, usos e
perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 187-193,
2005.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

74
● Executar as atividades profissionais na Rede de Atenção Básica em

conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção


Integral à Saúde da Criança;

● Identificar a situações de risco e vulnerabilidade relacionados à saúde criança

adolescente fazendo encaminhamentos pertinentes à sua profissão;

● Realizar acompanhamento domiciliar do crescimento e desenvolvimento da

criança identificando possíveis problemas fazendo encaminhamento pertinentes


à sua profissão;

● Adotar medidas de prevenção, encaminhamento e acompanhamento de doenças

prevalentes da infância a partir da identificação dos sinais de risco;

● Realizar acompanhamento da situação vacinal da criança e do dolescente

identificando possíveis atrasos no calendário vacinal, fazendo encaminhamento a


unidade de saúde para atualização;

● Contribuir para assegurar uma vida saudável e proporcionar o bem-estar da

criança e do adolescente, promovendo conhecimentos para a comunidade


escolar (Competência relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030);

● Identificar situações do cotidiano para alcançar a integralidade da saúde e do

bem-estar da criança e do adolescente (Competência relacionada a ODS 3, dos


17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030);

EMENTA:
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e do adolescente.
Indicadores de morbimortalidade infantil e do adolescente. Principais agravos da
saúde da criança e conhecimento. Atenção à saúde da criança e do adolescente em
situação de vulnerabilidade. Estatuto da criança e do adolescente. Doenças

75
prevalentes da infância. Cuidados preventivos em relação à gravidez precoce, às IST
e Aids. Uso de drogas e à violência encaminhamento e acompanhamento.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Saúde da criança e do adolescente e as Políticas Públicas

- Evolução histórica das Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e


do adolescente;

- Programas de saúde específicos relativos à saúde da Saúde da Criança e do


Adolescente;

- Crescimento e desenvolvimento infantil;

- Cartão da criança;

- Esquema vacinal.

Saúde da criança e do adolescente e os principais agravos

- Doenças prevalentes da infância: identificação dos sinais de risco, medidas de


prevenção, encaminhamento e acompanhamento;

- Atenção à saúde da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidades;

- Saúde da criança na fase escolar;

- Prevenção de acidentes;

- Papel do Agente comunitário de saúde na Saúde da Criança e do adolescente.

Saúde do adolescente

- Crescimento e desenvolvimento;

- Esquema vacinal;

- Problemas posturais na adolescência;

76
- Cuidados preventivos em relação à gravidez precoce, às IST e Aids;

- Uso de drogas e à violência encaminhamento e acompanhamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

FUJIMORI, Elizabeth; OHARA, Conceição Vieira da Silva. Enfermagem e a saúde da criança na atenção
básica. [S.l: s.n.], 2009.

BORGES, A. L.V.; FUJIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri:


Manole, 2009

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento


materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2009.
________. Ministério da Saúde. Guia prático do agente comunitário de saúde /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático do agente comunitário de saúde /


Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
CARVALHO, G.M. Enfermagem em obstetrícia, São Paulo: ed. EPU. 2007.
REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006. 689p.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE DA MULHER


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Executar as atividades profissionais na Rede de Atenção Básica em

conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção


Integral à Saúde da Mulher e com domínio dos principais indicadores em saúde
da mulher e materna;

77
● Identificar os fatores de risco relacionados à Saúde da mulher nos ciclos

gravídico-puerperal e no climatério fazendo encaminhamentos pertinentes à sua


profissão;

● Orientar as mulheres no ciclo do climatério, sobre as medidas que reduzam ou

previnam os riscos à saúde;

● Comunicar com clareza sobre fisiologia da gestação, parto e puerpério, principais

modificações fisiológicas na gestação e eitamento materno.

● Identificar todas as gestantes na sua microárea fazendo encaminhamento à

unidade de saúde para acompanhamento pré-natal;

● Realizar atividades educativas para promoção do aleitamento materno visando à

melhoria da qualidade da mãe e do bebê;

● Contribuir para assegurar uma vida saudável e proporcionar o bem-estar da

mulher, promovendo conhecimentos para a comunidade escolar (Competência


relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030);

EMENTA:

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Indicadores de


morbimortalidade nacionais e locais em saúde da mulher e materna, planejamento
familiar. Determinantes de morbimortalidade materna e perinatal. Fisiologia da
gestação, parto e puerpério. Principais modificações fisiológicas na gestação.
Aleitamento materno. Climatério e principais agravos da saúde da mulher no
climatério.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Saúde da Mulher e as Políticas Públicas

78
- Evolução histórica das Políticas de Atenção à Saúde da Mulher;

- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher;

- A mulher e as questões de gênero.

Saúde da Mulher na idade fértil

- Principais indicadores em saúde da mulher e materna;

- Planejamento familiar;

- Atenção à saúde da mulher nos principais problemas ginecológicos;

- Atenção à saúde da mulher em situação de vulnerabilidades;

- Papel do Agente comunitário de saúde na Mulher na idade fértil.

Saúde da mulher no ciclo gravídico-puerperal

- Principais modificações fisiológicas na gestação;

- Acompanhamento pré-natal;

- Cartão da gestante;

- Principais riscos na gestação;

- Parto, puerpério e os principais riscos;

- Aleitamento materno;

- Principais determinantes de morbimortalidade materna e perinatal;

- Papel do Agente comunitário de saúde na Mulher no ciclo gravídico-puerperal.

Saúde da mulher no climatério

- Climatério;

79
- Principais modificações fisiológicas no climatério;

- Principais agravos da saúde da mulher no climatério;

- Ações de promoção da saúde da mulher em todos os ciclos de vida;

- Papel do Agente comunitário de saúde na Mulher no ciclo no climatério.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BALASKAS, J. Parto Ativo: guia prático para o parto normal. 2. ed. São Paulo: Ed.
Ground, 1991.
ENKIN, M. W. et al. Guia para Atenção Efetiva na Gravidez e no Parto. Tradução
Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Referência Bibliográfica: RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e
saúde da mulher. 3. ed. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 835 . p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da mulher: bases da
ação programática. Brasília: Ministério da Saúde, 1984.
BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes
da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. 2. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
_____. Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência pré-natal: manual técnico. 3.
ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
_____. _____. Secretaria de Atenção à Saúde. Gestação de alto risco: manual
técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
_____. _____. Assistência em planejamento familiar: manual técnico. 4. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
_____. _____. _____. Manual de Atenção à Mulher no Climatério. Brasília:
Ministério da Saúde, 2008.

COMPLEMENTAR

RECIFE. Secretaria de Estado da Saúde. Atenção humanizada à mulher no ciclo


gravídico-puerperal: pauta de obstetrícia. Recife: Secretaria de Saúde. Recife,
2008.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Planejamento em


Saúde. Atenção à gestante e à puérpera no SUS – SP: manual técnico do pré-
natal e puerpério. São Paulo: SES, 2010.

80
TAQUETTE, Stella R. (Org.). Violência contra a mulher adolescente-jovem. Rio de
Janeiro: EdUERJ, 2007.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE DO ADULTO E IDOSO


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Compreender a dimensão social do papel do técnico em agente comunitário de

saúde na intervenção em situações de risco, de vulnerabilidade e de


suscetibilidade na população adulta e idosa;

● Realizar acompanhamento domiciliar da pessoa idosa identificando possíveis

problemas fazendo encaminhamento pertinentes à sua profissão quanto à


vacinação, prevenção de acidentes e quedas

● Aplicar os princípios e diretrizes da Política Nacional do Idoso e da Política de

Atenção Integral à Saúde do Adulto na prática profissional;

● Reconhecer os principais agravos à saúde do adulto no acompanhamento de

indivíduos e coletividades e realizar encaminhamentos pertinentes à sua


profissão quanto à cuidados preventivos e uso de medicamentos;

● Identificar, analisar e encaminhar ações de enfrentamento à situação de

vulnerabilidade do idoso e suas necessidades físicas, psicológicas e sociais;

● Compreender as atribuições do profissional Técnico em Agente Comunitário de

Saúde comprometido com o desenvolvimento sustentável (ODS 17);

● Utilizar sistemas de informação, inserindo informações pertinentes à Atenção

Básica;

81
● Realizar coleta de dados e registro das informações pertinentes às atividades

desenvolvidas;

● Realizar análise e aval;

● Contribuir para assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar do adulto e

da pessoa idosa, promovendo conhecimentos para a comunidade escolar


(Competência relacionada a ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento
Sustentável da Agenda 2030);

EMENTA:
Evolução histórica das Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, da Política
Nacional de Saúde do Adulto e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem. Principais agravos da saúde do adulto. Indicadores de morbimortalidade do
adulto e da pessoa idosa. Esquema de Vacinação do Adulto e do idoso. Prevenção
de acidentes e quedas. Principais ações envolvidas na promoção da atenção integral
à saúde do adulto na atenção básica. Atenção à saúde do idoso em situação de
vulnerabilidade.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Saúde do adulto e do idoso e as Políticas Públicas

- Evolução histórica das Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa;

- Evolução histórica das Política Nacional de Saúde Política Nacional de Saúde do


Adulto;

- Estatuto do idoso;

Saúde do Adulto

- Principais indicadores de morbimortalidade da saúde do adulto;

- Principais agravos da saúde do adulto:


82
• Hipertensão arterial

• Diabetes mellitus

• Hanseníase

• Tuberculose

• Doenças sexualmente transmissíveis, HIV e AIDS

• Alcoolismo e tabagismo

• Violência

• Problemas mais comuns no homem

- Esquema de Vacinação do Adulto;

- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem;

- Papel do Agente Comunitário de Saúde na atenção à saúde do adulto.

Saúde do idoso

- Alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento;

- Principais agravos da saúde do idoso;

- Esquema de Vacinação do Idoso;

- Cuidados preventivos quanto ao uso de medicamentos;

- Atenção à saúde do idoso em situação de vulnerabilidades;

- Prevenção de acidentes e quedas;

- Principais necessidades físicas, psicológicas e sociais do idoso

- Papel do Agente Comunitário de Saúde na atenção à saúde do idoso.

83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

Malagutti, W (Org.) Cuidados de Enfermagem em Geriatria. Rio de Janeiro: Rubio,


2013

Luna, R L; Sabra, A. Medicina de Família: Saúde do adulto e do idoso. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. MS/GM. Portaria nº 2.528 de 19 de Outubro de 2006.


Política
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
_______. Ministério da Saúde. Portaria do Gabinete do Ministro de Estado da Saúde
de n° 1395, de 9 de dezembro de 1999, que aprova a Política Nacional de Saúde do
Idoso e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, n° 237-E, pp. 20-24, seção 1, 13 dez 1999.

COMPLEMENTAR

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE DO TRABALHADOR


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Aplicar as diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no

e as normas regulamentadoras, legislação previdenciária e outras relacionadas à


saúde e segurança do trabalhador; seu contexto de trabalho;

● Orientar sobre os riscos ocupacionais e os agravos à saúde do trabalhador

fazendo encaminhamentos de acordo com sua área de atuação profissional;

● Realizar coleta de dados e registro das informações pertinentes às atividades

desenvolvidas;

84
● Alimentar corretamente Sistemas de Informação em Saúde do Trabalhador;

● Realizar planejamento das atividades e ações juntamente com a equipe

multiprofissional;

● Desenvolver atividades de prevenção à saúde do trabalhador promovendo o

bem-estar e a qualidade de vida da população (Competência relacionada ao


ODS 3, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030).

EMENTA:
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Normas
Regulamentadoras em Saúde e Segurança dos Trabalhadores. Medidas de
prevenção à saúde do trabalhador. Princípios e diretrizes da Política Nacional de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Biossegurança nas ações de saúde.
Agravos à saúde do trabalhador. Acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao
trabalho e trabalho precoce.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:

Saúde do trabalhador

- Evolução histórica das Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da


Trabalhadora;

- Constituição Federal de 1988 (Art. 200); Lei nº. 8.080 de 19 de setembro de


1990;

- Decreto nº. 7.508 de 28 de junho de 2011;

- Portaria nº. 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998;

- Portaria nº. 1.125, de 06 de julho de 2005;

- Portaria nº. 2.048, de 3 de setembro de 2009;


85
- Portaria nº. 1.823, de 23 de agosto de 2012 (Política Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora).

- Doenças relacionadas ao trabalho;

Estrutura e Funcionamento dos Serviços de Saúde no SUS

- Estrutura Organizacional;

- Instrumentos e Métodos;

- Biossegurança nas ações de saúde;

- Analisar a Regionalização em Saúde no Brasil e no Piauí;

- Identificar as Redes de Atenção à Saúde do SUS;

- Identificar a estrutura e funcionamento dos serviços de saúde no Piauí.

Vigilância em Saúde e Sistemas de Informação em Saúde do Trabalhador

- Agravos em saúde do trabalhador (Portaria nº. 1.339/GM, de 18 de novembro de


1999).

- Definição de Caso: Acidente de Trabalho Grave; Acidente de Trabalho com


exposição a material biológico; Transtornos mentais relacionados ao trabalho;
Intoxicação Exógena; Perda Auditiva Induzida pelo Ruído; Dermatoses
ocupacionais (PAIR); LER/DORT; Câncer relacionado ao trabalho;
Pneumoconioses.

- Vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental (Portaria nº. 1.378, de 9 de julho


de 2013), e vigilância em saúde do trabalhador (Portaria nº. 3.120, de 1º de julho
de 1998 e Portaria nº. 1.956, de 14 de agosto de 2007).

- Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e procedimentos


técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em
rede de serviços sentinela (Portaria nº. 666/GM de 26 de setembro de 2002).

86
- Fichas de notificação do SINAN em Saúde do Trabalhador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BÁSICA

BAHIA. Secretaria da Saúde do Estado. Superintendência de Vigilância e Proteção


da Saúde. Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador. Centro
Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador. Guia para Análise da Situação
de Saúde do Trabalhador – SUS. Org.: E. SALES, C. e RAMOS, J. C. L. Salvador:
DIVAST, 2014.
Goncalves, E A. Manual de segurança e saúde no trabalho.004. Ed. São Paulo:
L.T.R., 2008

Haag, G S; Lopes, M JM; Schuck, J S. A Enfermagem e a saúde dos


trabalhadores.002. Ed. Goiânia: Ab, 2001

COMPLEMENTAR
Oliveira, S G. Proteção jurídica a saúde do trabalhador: revista e atualizada.006. Ed.
São Paulo: Ltr, 2011.

COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE MENTAL


CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Executar as atividades profissionais na Rede de Atenção Básica em

conformidade com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Saúde


Mental;

● Compreender e orientar quanto à dimensão psicossocial do cuidado em saúde

mental: processo de trabalho na atenção psicossocial; promoção à Saúde Mental,


assistência à família e ao usuário com transtornos mentais e emocionais,
cuidados em Saúde Mental na Atenção Básica e prevenção e promoção da
saúde mental;

● Diferenciar os principais transtornos mentais;

87
● Realizar o acompanhamento e orientação à familiares de pacientes com

transtornos mentais, quanto a sua importância no tratamento e recuperação


desses pacientes;

● Identificar indivíduos em situação de risco ou com sinais de risco de sofrimento

psíquico fazendo encaminhamentos pertinentes a profissão do Técnico em


Agente Comunitário de Saúde;

● Desenvolver atividades de prevenção aos transtornos mentais promovendo o

bem-estar e a qualidade de vida da população (ODS 3).

EMENTA:
Conceito de saúde mental. Contextualização do histórico da Reforma Psiquiátrica e
Política de Saúde Mental no Brasil. O pleno entendimento dos princípios e diretrizes
da Política de Saúde Mental, dos serviços de referência em saúde mental
disponíveis, compreensão da dimensão psicossocial do cuidado em saúde mental.
Conceituação dos principais transtornos mentais.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Histórico da política de saúde mental no Brasil

- Reforma psiquiátrica;

- Evolução histórica das Política Nacional de Saúde de Mental;

- Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001;

- Modelo assistencial em saúde mental, de acordo com a Lei 10.216/

- 2001.

- Rede de atenção à Saúde Mental;

88
Transtornos mentais

- Principais transtornos mentais:

- Ansiedade

- Depressão

- Esquizofrenia

- Transtornos alimentares

- Estresse pós-traumático

- Somatização

- Transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo

- Classificação dos transtornos mentais

- Transtornos mentais graves e persistentes: esquizofrenia e psicoses afetivas

Saúde mental e o Agente Comunitário de Saúde


O processo de trabalho na atenção psicossocial

- Promoção à Saúde Mental

- Assistência à família e ao usuário com transtornos mentais e emocionais

- Cuidados em Saúde Mental na Atenção Básica

- Papel do Agente Comunitário de Saúde em saúde mental;

- Prevenção e promoção da saúde mental;

- Orientação as família e/ou pessoas com sofrimento mental;

- Agentes de Saúde nas práticas em Saúde Mental.

89
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICO

BÁSICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção


Psicossocial. Brasília: DF, 2004. 86p.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA – SIAB – Secretaria Municipal
de Saúde de Monte Azul/MG, 2009.
Townsend, M C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados.3. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002

Rodrigues, A R F. Enfermagem Psiquiátrica: saúde mental: prevenção e intervenção.


São Paulo: E.P.U., 1996

COMPLEMENTAR

Videbeck, S L. Enfermagem em saúde mental e psiquiatria.005. Ed. Porto Alegre:


Artmed, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR: VIGILÂNCIA EM SAÚDE - AMBIENTAL,


SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA II
CARGA HORÁRIA: 40 H
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Identificar situações de risco e vulnerabilidade tanto do cenário coletivo quanto

do individual fazendo encaminhamentos pertinentes à sua profissão;

● Interpretar e aplicar as legislações e normativas sobre Vigilância Epidemiológica

Vigilâncias;

● Alimentar os Sistemas de informação em epidemiologia, respaldados em

conhecimento técnicos;

● Comunicar com clareza a mensagem sobre cadeia de transmissão de doenças:

agentes infecciosos, hospedeiros e mecanismos de transmissão;

90
● Distinguir entre surto, pandemia, endemia, desenvolvendo corretamente

orientações e medidas no enfrentamento;

● Executar e orientar medidas de prevenção individual e coletiva das principais

doenças transmissíveis;

e não transmissíveis;

● Compreender suas atribuições como futuro técnico em agente comunitário de

saúde no apoio à organização e gerenciamento do trabalho da vigilância em


saúde;

● Compreender a dimensão social do papel do técnico em agente comunitário de

saúde na intervenção em situações de risco, de vulnerabilidade e de


suscetibilidade de populações e ambientes;

● Compreender as atribuições do profissional Técnico em Agente Comunitário de

Saúde comprometido com o desenvolvimento sustentável (Competência


relacionada a ODS 17, dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da
Agenda 2030).

EMENTA:

Contextualização do histórico da Vigilância Epidemiológica. Legislações e normativas


sobre Vigilância Epidemiológica. Agravos à saúde. Doenças de notificação
compulsória. Cadeia de transmissão de doenças: agentes infecciosos, hospedeiros e
mecanismos de transmissão Sistema de informação em epidemiologia.

OBJETOS DO CONHECIMENTO:
Histórico e definições da vigilância

91
- Legislações e normativas sobre Vigilância Epidemiológica Vigilâncias: Definições
e finalidades;

- Definição agravos à saúde;

- Cadeia de transmissão de doenças: agentes infecciosos, hospedeiros e


mecanismos de transmissão;

- Conceitos de Surto, Endemia e Epidemia.

- Doenças de Notificação Compulsória;

Sistemas de informação em epidemiologia

- Doenças prevalentes na microárea de atuação;

- Sistemas de informação em epidemiologia:

- Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM;

- Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC

- Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN

- Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações - SI-PNI

- Epidemiologia e as doenças transmissíveis e não transmissíveis;

Vigilância epidemiológica e a promoção da saúde

- Medidas de prevenção individual e coletiva das principais doenças transmissíveis

e não transmissíveis;

- Medidas de prevenção às principais doenças prevalentes na microárea de


abrangência;

- Papel do técnico em agente comunitário de saúde no âmbito da vigilância


epidemiológica.

92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistemas de


informação em saúde e vigilância epidemiológica: Guia de Vigilância Epidemiológica.
Distrito Federal, 2009.813p. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf
>. Acesso em 21 fev. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde/Epidemiologia e Serviços de Saúde. 1

NAOMAR, A.F. Epidemiologia e Saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Ed.


Guanabara, Rio de Janeiro, 2011.

ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de Epidemiologia e saúde.


Rio de Janeiro: Medsi, 2003. p.499-513
COMPLEMENTAR

WALDMAN, E.A. Vigilância em saúde – volume 7 da coleção Saúde e Cidadania,


Instituto para o desenvolvimento da saúde – IDS, Núcleo de Assistência Médico
Hospitalar – USP e Banco Itaú, São Paulo, 1998.

5.6 PRÁTICA PEDAGÓGICA OBRIGATÓRIA ACRESCIDA AO CURRÍCULO -


VISITA TÉCNICA ORIENTADA (VTO) ou TRABALHO DE CAMPO ORIENTADO
(TCO)
Considerando o que trata a Resolução CEE/PI nº 247/2014 e a INSTRUÇÃO
NORMATIVA UETEP Nº 001/2015, no art. 2º as VTO ou TCO são atividades
pedagógicas realizadas em postos de trabalho que permitem ao aluno, em contato
com a experiência profissional, vivenciar situações reais de vida e trabalho, sob a
orientação de um professor ou de um profissional indicado pela instituição onde será
realizada a atividade, bem como no Art. 7º que trata da realização da VTO ou TCO
será obrigatória para os alunos dos cursos técnicos de nível médio, não equivalem e
nem substituem os estágios, mas é condição para conclusão e certificação dos
alunos, devendo ser realizadas, conforme planejamento prévio, no percurso da
formação. Estas podem ser revistas, atualizadas ou desconsideradas se a SEDUC,
responsável pelo enquadramento dos serviços a serem desenvolvidos, assim
decidir.
GSE/PI nº 01/2015.

93
6 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES MEDIANTE AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTOS DE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS CONSTITUÍDAS
A escola admite aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
ao curso desde que não exceda a 40% (quarenta por cento) da carga horária
mínima do curso, conforme a Resolução CEE/PI n° 073/2022, e que estejam eles
diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão e tenham sido:
I – reconhecidos em processos formais de certificação profissional;
II – adquiridos em uma das seguintes situações:
a) no ensino médio;
b) em qualificação profissional e etapas (ou módulos) de nível médio técnico;
c) em outros cursos; mediante avaliação do estudante;
d) No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do estudante.
§ 1º - A avaliação, para fins do aproveitamento de estudos e experiências
adquiridos nas situações das alíneas “c” e “d”, será praticada de acordo com os
critérios estabelecidos no regimento da instituição de ensino e no plano de curso.

7 CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM


A Avaliação da Aprendizagem proposta neste plano deve ser entendida como
um diagnóstico de permanente indagação, norteador do planejamento, com vistas a
promover aprendizagem e avanços dos alunos.
A Sistemática de Avaliação do Estado do Piauí, definida pela Nota Técnica -
SUPEN Nº 001 de 06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de
maio de 2016 adotam como parâmetro temporal o bimestre letivo, estando o ano
letivo dividido em 04 (quatro) bimestres para os Cursos Técnicos ofertados em série.
Os Procedimentos de Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio
Integrado: (Regular, Pedagogia da Alternância e de Tempo Integral) serão
adotados os seguintes instrumentos avaliativos:
Avaliação Qualitativa deve ser compreendida como uma prática processual,
diagnóstica, contínua e cumulativa da aprendizagem, de forma a garantir a
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o redimensionamento
da prática educativa. Nesta avaliação o discente será avaliado no decorrer do
bimestre segundo os critérios de: Produção textual, oralidade e Participação. (ver
94
item 1.1 da Nota Informativa UETEP nº 008)
Como critério geral de aprovação, nessa avaliação, o aluno terá que perfazer um
total mínimo de 6,0(seis) pontos, resultante do somatório dos três critérios.
A Avaliação Quantitativa complementará o aspecto qualitativo e será
desenvolvida por meio de provas ou testes realizados pelos alunos na Avaliação
Específica (AE) por componente curricular, Avaliações Bimestrais (AB),
Recuperação Semestral (RS) e Provas Finais.
Avaliação Específica (AE) por Componente Curricular: Engloba todo o conteúdo
do bimestre e terá 60% de questões objetivas e 40% de questões analítico-
expositivas. Estas avaliações serão elaboradas pelo professor da disciplina e
aplicadas pelo mesmo no horário de suas aulas. (Ver Observações do item 1.2.1
da Nota Informativa UETEP nº 008).

REGISTRO DE RENDIMENTO:
Para os Registros de Rendimento da Média Bimestral (MB), Média Semestral
(MS), Média Semestral Final (MSF), Recuperação Semestral (RS), Média Anual
(MA), Prova Final (PF), Média Anual Final (MAF), Total de Faltas (TF) e Total
Geral de Faltas (TGF) seguir as orientações descritas na Nota Técnica - SUPEN Nº
001 de 06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de maio de
2016, alíneas a,b,c,d, e, f,g,h,i.
É considerado aprovado por média aritmética simples, no componente
curricular, o aluno que, independentemente da média de qualquer semestre,
obtenha Média Anual (MA) igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar frequência
mínima de 75% da carga horária total.
A PF (Prova Final) Será ofertada ao aluno que apresentar frequência mínima
de 75% da carga horária total mínima prevista para o ano letivo e que tenha ou não,
passado pelos processos de RS (Recuperação Semestral) tendo obtido, em
qualquer componente curricular, Média Anual (MA) inferior a 6,0(seis) e igual ou
superior a 4,0, conforme parecer CNE/CEB nº 12/97.
É permitido ao aluno fazer a PF (Prova Final) em todos os componentes
curriculares e recomenda-se que o mesmo tenha frequência mínima de 05(cinco)
dias letivos nas aulas de recuperação presencial que englobará conteúdos e
habilidades trabalhadas no transcurso do ano letivo, ficando a cargo do professor da

95
disciplina a seleção dos conteúdos.
Acrescenta-se ainda que o tempo destinado aos estudos de recuperação não
poderá ser computado no mínimo das oitocentas horas anuais distribuídas por um
mínimo de duzentos dias que a lei determina, por não se tratar de atividades a que
todos os alunos estão obrigados.

CONSELHO DE CLASSE (CC)


Conforme Norma Regimental Básica para as Escolas Pública Estadual do
Piauí, em seu artigo 19, parágrafo segundo o “Conselho de Classe deverá reunir-se,
ordinariamente, uma vez por semestre, ou quando convocados pelo coordenador (a)
pedagógico (a) para análise e reflexão sobre os procedimentos de ensino adotados
e os resultados de aprendizagem de alcançados pelos alunos (as).
O aluno que obtiver nota igual ou superior a 4,0 (quatro) depois de apurada a
Média Anual Final (MAF) em, no máximo, três componentes curriculares, poderá
ter sua situação submetida à análise do Conselho de Classe que deliberará pela sua
aprovação ou reprovação para a série subsequente.

O Total Geral de Faltas (TGF) é o somatório de todas as faltas dos quatro (04)
bimestres nos cursos ofertados em série Caso o aluno não obtenha 75% do total de
carga horária de todos os componentes curriculares, não será promovido.

8 INFRAESTRUTURA FISICA E TECNOLÓGICA, IDENTIFICANDO BIBLIOTECA,


LABORATÓRIOS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A infraestrutura da escola para o adequado funcionamento de um Curso de
Educação Profissional deve contar com uma biblioteca com acervo específico e
atualizado.
Vale ressaltar que as escolas da rede pública estadual, em sua maioria,
oferecem as condições em relação à estrutura física para o funcionamento do curso
proposto. Em geral, são constituídas por uma área que consta de salas de aula,
secretaria, sala para coordenação de articulação escola-empresa, sala para
coordenação pedagógica, diretoria, diretoria-adjunta, banheiros para professores,
sala para professores, salas equipadas com os laboratórios didáticos: Laboratório de
Informática com programas específicos para o Curso; Laboratório de Ciências
Físicas e Biológicas e Laboratório específico para o Curso, além de salas para
96
biblioteca, cantina, blocos de banheiros e vestiários para alunos, salas equipadas
com mesas e cadeiras para alunos e professores, condicionadores de ar e recursos
didáticos pedagógicos para a base comum.
Atualmente, todas as escolas contam com laboratórios específicos para cada
curso.

9 PERFIL DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES, INSTRUTORES E


TECNICOS- ADMINISTRATIVOS
O corpo docente será constituído por profissionais com graduação em
licenciatura correspondente a cada área do conhecimento da Formação Geral
Básica e profissionais graduados para os componentes curriculares do Mundo do
Trabalho, Projeto de Vida, Eletivas Orientadas, Eletivas Optativas e Itinerários
Formativos específicos do curso.
Estes profissionais serão garantidos pela Secretaria de Estado da Educação
através da Unidade de Gestão de Pessoas com critérios estabelecidos em
instrução normativa, respeitando as regras da administração pública e os critérios
definidos no Regimento Escolar.

10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS


O Diploma e Histórico Escolar serão concedidos ao aluno após o
cumprimento da Matriz Curricular proposta neste plano de curso, e registrados pela
Gerência de Registro de Vida Escolar/GERVE da Secretaria de Estado da
Educação, desde que seus dados estejam inseridos no Sistema Nacional de
Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC).
O Diploma será validado no SISTEC pelo Gestor Responsável ou Gestor
Registrador. O código de autenticação gerado pelo sistema deverá ser registrado no
verso do Diploma.
Os Diplomas de Técnico de Nível Médio devem explicitar o correspondente
título de Técnico, a habilitação profissional, o Eixo Tecnológico ao qual se vincula o
curso, bem como, os Históricos Escolares de acordo com o perfil profissional de
conclusão do curso, constando ainda a Visita Técnica Orientada (VTO) ou Trabalho
de Campo Orientado (TCO), as respectivas cargas horárias, frequências e
aproveitamento obtido em cada um dos Componentes Curriculares.

97
11 - PRAZO MÁXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
O prazo máximo de integralização curricular deste curso corresponde ao dobro
do prazo mínimo estabelecido nesse PPC, conforme definido pela PORTARIA
SEDUC-PI/GSE Nº 434/2021 de 03 de maio de 2021.

12- IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VISITA TÉCNICA ORIENTADA (VTO)


OU TRABALHO DE CAMPO ORIENTADO (TCO)

VTO ou TCO são atividades pedagógicas realizadas em postos de trabalho


que permitem ao aluno, em contato com a experiência profissional, vivenciar
situações reais de vida e trabalho, sob a orientação de um professor ou de um
profissional indicado pela instituição onde será realizada a atividade. (Resolução
CEE/PI nº 247/2014 e a INSTRUÇÃO NORMATIVA UETEP Nº 001/2015, no art. 2º
as VTO ou TCO).
As atividades referentes às VTO ou TCO, serão destinadas a observação dos
alunos, realizadas por meio do contato com a experiência profissional, para que o
aluno possa vivenciar e analisar os processos e serviços desenvolvidos nos postos
de trabalho de uma empresa, utilizando a observação da(s) técnica(s) de serviço, de
consulta documental, de entrevista com profissionais ou do desenvolvimento de
habilidades práticas.
O planejamento e a organização das atividades de VTO ou TCO cabem ao
professor da Unidade de Ensino, responsável pela atividade, bem como o
acompanhamento dos alunos.
Para avaliar o desempenho do aluno nas atividades de VTO ou TCO, será
levado em conta à análise dos instrumentais e de relatório, oficina, seminário ou
outro instrumento definido no planejamento da atividade, conforme orientação do
professor.
Neste plano encontram-se em anexo os seguintes instrumentais das
atividades da VTO ou TCO:
 CARTA DE APRESENTAÇÃO;
 FICHA PARA REGISTRO DAS ATIVIDADES VIVENCIADAS PELO ALUNO;
 FICHA DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL;
 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA ORIENTADA;

98
 ELABORAÇÃO DE TRABALHO EM CAMPO ORIENTADO - TCO;
 RELAÇÃO DE VISITANTES;
 REGISTRO DE INTERCORRÊNCIAS VTO/TCO;
 TERMO DE COMPROMISSO.

ANEXOS: DIPLOMA E HISTÓRICO ESCOLAR DEVIDAMENTE PREENCHIDO


COM O ENSINO MÉDIO INTEGRADO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE
SAÚDE

99
100
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação
Centro/Unidade Escolar xxxxxxxx
Rua xxxxxxxxx nº xxx Bairro xxxxx Município xxxxx CEP xxxxxxx
CNPJ Nº
Decreto Nº
Resolução de Reconhecimento do CEE/PI Nº

DIPLOMA
O (A) Diretor (a) do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL _____________, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista
a conclusão do TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – Eixo Tecnológico Ambiente e
Saúde, em _____ de ______e _________confere o título de TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE, a ___________, nascido em
________ de ______ de ______, no município de ________estado do ________ de nacionalidade brasileira, com CPF nº__________, filho de
______________ e de _____________, e lhe outorga o presente Diploma a fim de que possa gozar de todos os direitos e prerrogativas legais.
Decreto Federal nº 5.154/2004; Res. CNE/CEB nº 02/2020; Res. CNE/CP nº 01/2021 e Res. CEE/PI nº 177/2015.

__________________ (PI), ________ de _________ de ________

_______________________________________________________________ ____________________________________________________________________
Diretor(a) Secretário(a)

_______________________________________________________________________________________
Titular

101
CURRICULO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRAD EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Curso Anterior e Ano de Conclusão Secretaria de Estado da
Educação - SEDUC/PI
ÁREAS DO CONHECIMENTO E PROFISSIONAL COMPONENTE CURRICULAR CH MÉDIA Curso Anterior e Ano de Conclusão
FINAL
FORMAÇÃO GERAL BASICA

Língua Portuguesa 320 Estabelecimento de Ensino e Endereço


Lei Nº 13.415/2017

Linguagens e suas Tecnologias Arte 40


Educação Física 80
Língua Inglesa 80
Língua Espanhola 40
Matemática e suas Tecnologias Matemática 280 Localidade e Unidade da Federação
Ciências da Natureza e suas Tecnologias Física 160
Química 160
Biologia 160 Perfil Profissional Órgão Fiscalizador
Ciências Humanas e Sociais aplicadas Geografia 160 - Orienta e acompanha, sob a supervisão de profissional de nível
História 160 superior, indivíduos, suas famílias e a população em seu território,
Filosofia 80
Sociologia 80 levando-se em conta a interação com o processo saúde-doença.
Formação para o Mundo do Trabalho Educação Tecnológica e Midiática 40 - Identifica os múltiplos determinantes e condicionantes do
Ética e Relações Interpessoais 40
processo saúde e doença, para a promoção da saúde e redução
Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar I-IV 160
Projeto de Vida Projeto de Vida 160 de riscos à saúde individual e da coletividade, e atuar neles.
- Realiza o mapeamento e o cadastramento de dados sociais,
Eletivas Eletivas Optativas 240
Introdução Ao Agente Comunitário de Saúde 40 demográficos e de saúde, para contribuir com a produção de
ITINERARIO DE FORMAÇÃO TECNICA E PROFISSIONAL

Ética E Legislação em Saúde 40 informações e a construção de revisão contínua do plano de ação


Saúde E Segurança do Trabalho 40
Sistemas De Informação em Saúde 40 em saúde para os territórios.
Cadastramento Familiar 40 - Desenvolve suas atividades norteadas pelas diretrizes, pelos
Atendimento Social E Familiar 40
princípios e pela estrutura organizacional do SUS, bem como a
Vigilância Em Saúde - Ambiental, Sanitária e 40
Resolução CNE/CP:012021

Epidemiológica I partir dos referenciais éticos e políticos da Educação Popular em


Vigilância Em Saúde - Ambiental, Sanitária e 40 Saúde.
Epidemiológica Ii
Trilha de Aprofundamento em EPT

Saúde da Mulher 40 - Promove a comunicação entre equipe multidisciplinar (Equipe de


Saúde da Família), unidade de saúde, autoridades e comunidade.
Saúde da Criança e do Adolescente 40
- Promove a mobilização comunitária, ações educativas e
Saúde do Adulto e Idoso 40 incentivar as atividades comunitárias, promovendo a integração
Saúde do Trabalhador 40 entre a equipe de saúde e a comunidade.
Saúde Mental 40 - Promove ações nas áreas de vigilância em saúde e ambiental.
Estratégias de Atenção à Saúde da Família 80 SISTEC nº____________________
- Acompanha e orienta, por meio de visita domiciliar estabelecida
Primeiros Socorros 40 no planejamento das equipes, as pessoas que necessitam de
Prevenção de Doenças 40 maior número de visitas, em situação de vulnerabilidade social e
Promoção da Saúde de Pessoas com 40 portadoras de doenças crônicas e agravos, estimulando o
Necessidades Especiais
Doenças Transmissíveis e Endêmicas 40 autocuidado e a prevenção da exposição a fatores de riscos,

Doenças Crônicas Não Transmissíveis 40 realizando procedimentos específicos nos casos indicados pela
equipe ou encaminhando quando necessário para a unidade de
saúde de referência.

Carga Horária Total 3.240 Observações:


Visita Técnica Orientada ou Trabalho de Campo Orientado 30
Total Geral 3.270

102
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO: TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

REGISTRO SECRETARIA DE ESTADO DA GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ


EDUCAÇÃO– SEDUC/PI SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

DENOMINAÇÃO: Centro/ Unidade Escolar XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ATO REGULATÓRIO:
RECONHECIMENTO DE FIRMA:
DA UNIDADE: Decreto Nº Resolução CEE/PI Nº
DO CURSO:
AUTORIZAÇÃO: Resolução CEE/PI nº XXXXXXXX
RECONHECIMENTO: Resolução CEE/PI nº XXXXXXXX

HISTÓRICO ESCOLAR

NOME DO CURSO: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM AGENTE


COMUNITÁRIO DE SAÚDE
OBSERVAÇÃO
NOME DO ALUNO (A)

DATA DE NASCIMENTO: NATURALIDADE: NACIONALIDADE:


XX de XXXXXX de XXXX XXXXXX - XX Brasileira

FILIAÇÃO:
COMPONENTES CURRICULARES
PAI: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

MÃE: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 103


3ª SÉRIE
2ª SÉRIE
1ª SÉRIE

MÉDIA FINAL
MÉDIA FINAL
MÉDIA FINAL

FREQUENCIA
FREQUENCIA
FREQUENCIA
RESULTADO

CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa

FINAL
FINAL
FINAL
Arte

RESULTADO
RESULTADO
RESULTADO
Educação Física

Língua Inglesa

Língua Espanhola

DIRETOR (A)
Matemática

Física

Química

UNIDADE ESCOLAR
UNIDADE ESCOLAR
UNIDADE ESCOLAR

Biologia

Geografia

VISITA TÉCNICA ORIENTADA OU TRABALHO DE CAMPO ORIENTADO


História

_______________________________________________________
Filosofia

Sociologia

Educação Tecnológica e Midiática

Ética e Relações Interpessoais

Projeto de Aprendizagem
Interdisciplinar
Projeto de Vida

Eletivas Optativas
Introdução Ao Agente Comunitário de Saúde

Ética E Legislação em Saúde

Cargas Horária
Saúde E Segurança do Trabalho
30

Sistemas De Informação em Saúde


CIDADE
CIDADE
CIDADE

xxx (PI), xx de xxxxxx de 20xx.


Cadastramento Familiar

Atendimento Social e Familiar

Vigilância Em Saúde - Ambiental, Sanitária e


Epidemiológica I
Vigilância Em Saúde - Ambiental, Sanitária e
Epidemiológica Ii

Saúde da Mulher

Saúde da Criança e do Adolescente

Saúde do Adulto e Idoso

Saúde do Trabalhador
ANO

Saúde Mental

Estratégias de Atenção à Saúde da Família


ESTADO
ESTADO
ESTADO

Primeiros Socorros
SECRETÁRIO (A)

Prevenção de Doenças

Promoção da Saúde de Pessoas com


Necessidades Especiais
ANO
ANO
ANO

Doenças Transmissíveis e Endêmicas

Doenças Crônicas Não Transmissíveis


104
________________________________________________________________

FREQUENCIA ANUAL %
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Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

CARTA DE APRESENTAÇÃO
(MODELO)

O (a) portador(a) _____________________________ RG ____________


aluno desta Unidade de Ensino _____________________, Estado do Piauí, Curso
Técnico de Nível Médio em _____________________________, Eixo Tecnológico
____________________, está pleiteando a concessão de Visita Técnica Orientada –
VTO a postos de trabalho nessa (e) instituição/órgão), carga horária de 20 horas,
distribuída conforme disponibilidade da (o) instituição/órgão, com a finalidade de
vivenciar situações reais de vida e trabalho, no contato com a experiência profissional.
No aguardo do atendimento a solução, esta instituição de ensino coloca-se à
disposição para prestar maiores esclarecimentos, se necessário.

Atenciosamente,

________________________________
Nome e Função

105
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Anexo II
FICHA PARA REGISTRO DAS ATIVIDADES VIVENCIADAS PELO ALUNO

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:
NOME:
CURSO: DISCIPLINA:
SÉRIE/MÓDULO: INÍCIO: / / TÉRMINO: / /
C/H: 20horas
LOCAL:
ATIVIDADE C/H ASSINATURA DO
DATA RESPONSÁVEL

Total de Horas

Observações:

ASSINATURA DO ALUNO (A)

PROFISSIONAL DESIGNADO PELA EMPRESA PARA ORIENTAR O ALUNO

106
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Anexo III

FICHA DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL


IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DA VISITA TÉCNICA
NOME:
ENDEREÇO:
CONTATO: CNPJ:
DADOS DO PROFISSIONAL DESIGNADO PELA EMPRESA PARA ORIENTAR O
ALUNO
NOME:
FORMAÇÃO: FUNÇÃO:
DADOS DO PROFESSOR DA ESCOLA/CENTRO RESPONSÁVEL PELA VISITA
NOME:
FORMAÇÃO: DISCIPLINA:
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:
NOME:
CURSO: DISCIPLINA:
SÉRIE/MÓDULO: DATA: / /
C/H:20horas
ITENS A SEREM
AVALIADOS
Nº DESCRI DESEMPENHO
ÇÃO 1 2 3 JUSTIFICATIVA
1 Comunicação Verbal
2 Comunicação não Verbal
3 Interação com os outros
4 Ética
5 Postura Profissional
6 Pontualidade
7 Resiliência
8 Domínio dos conhecimentos técnicos
sobre a prática profissional
9 Interesse pelas as atividades
demonstradas
10 Compreensão para agregar novos
saberes sobre a prática profissional
LEGENDA: 1 – Regular 2 – Bom 3 – Ótimo

, de de 201 .

PROFISSIONAL DESIGNADO PELA EMPRESA PARA ORIENTAR O ALUNO

107
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Anexo IV

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA ORIENTADA


DADOS DO
ALUNO
Nome: _ _ Contato: ( ) -
Curso:__________________________________________________Turma:
Professor responsável _____________________________________
DADOS DA
EMPRESA
Empresa: _ _ _
Cidade: _ _ __ Estado: _
Responsável pela recepção: _ _
DADOS DA VISITA
Data da Visita: _ _/ __/20__ Horário:
Comentar suas observações quanto aos processos, matérias-primas utilizadas, tecnologia,
equipamentos, normas, ambiente de trabalho, supervisão, mão-de-obra, meio ambiente e
segurança no trabalho, qualidade, etc.

108
_(PI), _/_ /20_ _

_
Assinatura do Aluno Assinatura do Professor
Obs: Este relatório, mediante aprovação do professor responsável pela
Visita Técnica, é o documento comprobatório para Avaliação das
Atividades.

109
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ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CAMPO ORIENTADO –TCO


(Roteiro)

Capa
Folha de rosto
Sumário
Tema e Título
Justificativa
Problema
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Revisão da literatura ou referencial teórico Metodologia
Análise dos resultados
Conclusão
Referências bibliográficas
Anexos e apêndices

110
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RELAÇÃO DE VISITANTES

N° do RG DATA NASC.
NOME
COMPLETO
1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

111
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REGISTRO DE INTERCORRÊNCIAS VTO / TCO

Observação: Sr. (a) Professor (a) este impresso é destinado para


quaisquer ocorrências nas dependências do campo de estágio.

Assinatura do Aluno Assinatura do Professor Responsável


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TERMO DE COMPROMISSO

Por ter sido orientado quanto aos aspectos abaixo, comprometo-me a


realizar o VTO ou TCO do Curso Técnico em , conforme o estabelecido
pela Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP/SEDUC-PI.

1. A VTO ou TCO compõe o Currículo do Curso, devendo ser cumprido


integralmente.

2. O não cumprimento das Atribuições e Compromisso da


VTO/TCO implica na sua reprovação.

, de de .

Nome do (a) aluno (a):


__________________________________________________.

Assinatura:
___________________________________________________________.

113

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