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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SUEB)


SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TECNICA E PROFISSIONAL E EJA
(SUETPEJA)
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL (UETEP)
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO (CAP)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)


TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ENFERMAGEM – TEMPO
PARCIAL

EIXO TECNOLÓGICO: AMBIENTE E SAÚDE

Teresina (PI)
2022

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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA (SUEB)
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO TECNICA E PROFISSIONAL EJA
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL (UETEP)
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO (CAP)
Maria Regina Sousa
Governadora do Estado

Ellen Gera de Brito Moura


Secretária de Estado da Educação

Carlos Alberto Pereira da Silva


Superintendente de Educação Básica

José Barros Sobrinho


Superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos

Adriana de Moura Silva


Diretora da Unidade de Educação Técnica e Profissional

Margareth Acelina Rodrigues de Sá


Coordenadora de Apoio Pedagógica

Colaboradores
Gestores e Professores das Escolas de Educação Profissional

Assessoria Pedagógica de Atualização

Alvina Rodrigues de Vasconcelos Maria do Socorro Campelo da Silva


Danielle Ilze Barbosa da Silva Maria Leidimar Alencar de Almeida
Diniz Lopes dos Santos Marisvanda Furtado da Silva
Neusenildes Sena de Oliveira
Dulce Cronemberger de Miranda Chaves
Hélio Tissianni Menezes Ramalho Nivaldo Vieira de Moura
Joselita M P Furtado Raimundo Nonato Lustosa Gomes
João Lopes da Silva Renato de Alencar Sampaio
Lêda Alves Coêlho Sílvia Almeida de Sousa
Maria Adelice Freitas Silva Tássio Henrique R R Silva
SUMÁRIO
1IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..........5
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 5
2.1. Justificativa 5
2.2 Objetivos 13
2.2.1 Objetivo Geral 13
2.2.2 Objetivos Específicos 13
3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 14
4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO E PERFIL PROFISSIONAL DE
SAIDAS INTERMEDIÁRIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES TECNICAS, QUANDO
PREVISTAS 15
4.1 Fio Condutor 15
4.2 Competências e Habilidades 17
5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 19
5.1 Matriz Curricular 21
5.2 Indicadores da Matriz Curricular 23
5.3 Orientações Metodológicas 23
5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo 25
5.5 Ementa 27
5.5.1 Formação Geral Básica 27
5.5.2 Itinerário de Formação Técnica Profissional 28
5.5.2.1 Formação Para o Mundo do Trabalho 28
5.5.2.2 Projeto de Vida 39
5.5.2.3 Eletivas 40
5.5.2.4 Trilha de Aprofundamento em EPT 40
5.6 Estágio Profissional Supervisionado 72
6 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES MEDIANTE AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTOS DE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS CONSTITUÍDAS 76
7 CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 77
8 INFRAESTRUTURA FISICA E TECNOLÓGICA, IDENTIFICANDO BIBLIOTECA,
LABORATÓRIOS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 79
9 PERFIL DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES, INSTRUTORES E
TECNICOS- ADMINISTRATIVOS. 80
10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS 80
11 PRAZO MAXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 80
12 IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTAGIO PROFISSIONAL
SUPERVISIONADO 81

4
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Enfermagem do eixo tecnológico de


Ambiente e Saúde – Tempo Parcial Presencial Diurno, Carga Horária Total – 1.200
Horas.

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1. Justificativa

A educação profissional no Brasil possui como finalidade formar os sujeitos


com vistas à atuação no mercado de trabalho. Para que possa haver reflexões sobre
sua importância bem como entender a influência no desencadeamento das atuais
políticas públicas, convém regressar ao processo de formação da identidade
educacional brasileira, perpassando pela Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra,
entre os séculos XVIII e XX, onde pela primeira vez foi descrito um quadro de
ocupações a ser estudado no exercício das profissões até os dias atuais com o
intuito de formar profissionais habilitados e especializados nos vários campos de
atuação.
Com relação às técnicas de formação profissional ocorrida no século XVII, às
mesmas passaram a ser sistematicamente difundidas pelas escolas de Artes e
Ofícios com a intenção de preparar gerações vindouras para a continuidade dos
ofícios, principalmente em face às exigências da Revolução Industrial inglesa.
De acordo com Manfredi (2002), a transferência do saber profissional através
de um método de ensino e de um sistema de educação construído por práticas de
observação e consolidado por uma metodologia de repetição era um meio de
repassar os conhecimentos e técnicas de manufatura de utensílios e também como
base de aprimoramento de ferramentais, e quaisquer outros artefatos que tinham
como objetivo a facilitação do dia a dia do indivíduo em uma sociedade.
Este novo cenário imposto exigiu alterações nas relações de produção e
capital, pois até então o cenário conhecido era basicamente o de comércio
mercantilista e de sistemas de agricultura, definidos nas Leis Orgânicas da década
de 40, perdurando até o advento da Lei nº 9.394/96, quando ainda estava reduzida a

5
oferta de cursos profissionalizantes de nível técnico com a finalidade de preparar a
mão de obra destinada às camadas da população menos favorecida.
Esta concepção equivocada de Educação Profissional deve ser
definitivamente anulada e tratada como uma modalidade de ensino imprescindível,
uma vez que as transformações tecnológicas seguem um ritmo acelerado e o
atendimento a essas mudanças exige mão de obra quantificada, qualificada e
especializada. Dessa forma, o Piauí busca firmação no desenvolvimento, atendendo
esta demanda exigida pelo mundo do trabalho.
No Piauí a história da Educação Profissional se assemelha a da maioria dos
estados brasileiros, a ruptura, na década de 90 com a possibilidade de se fazer a
Educação Profissional juntamente com a Educação Básica fez com que o Estado
mergulhasse num sistema de entropia dessa modalidade.
Ao reafirmar a necessidade de uma política efetiva de formação profissional
técnica de nível médio faz-se necessário um resgate histórico das bases legais. A
partir da Lei nº 5.692/71 o 2º grau tornou-se obrigatoriamente profissionalizante e os
cursos técnicos foram implantados na rede pública estadual de ensino, oferecido em
parcerias com as escolas de 2º grau onde o aluno cursava as disciplinas do núcleo
comum e as técnicas eram ofertadas nas escolas que ministravam as
profissionalizantes.
A partir da aprovação da Lei nº 7.044/82 na década de 80 desobrigou o
caráter de profissionalização no curso de 2º grau e os cursos profissionalizantes
passaram a ser oferecidos por áreas em escolas especializadas, ou seja, pelas
Escolas Técnicas Estaduais implantadas na época.
Com a Lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
Educação Profissional sofre uma profunda mudança. A concepção da lei é de que
uma modalidade educacional deve complementar as etapas do ensino fundamental
e médio, e que para enfrentar os desafios profissionais, é necessária uma base de
formação geral e domínio de conhecimentos.
De acordo com a legislação, as normas federais e estaduais vigentes como a
Lei nº 9.394/96, o Decreto nº 2.208/97 e a Resolução CNE/CEB nº 04/99 Secretaria
de Estado da Educação elaborou em 1999, o Plano Estadual de Reordenamento da
Educação Profissional – PEP/PI, que define as diretrizes para implantação do novo
modelo de Educação Profissional no Estado, e reestruturação e organização dos

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cursos técnicos e da rede de um modo geral. Neste reordenamento as Escolas
Técnicas Estaduais foram transformadas em Centros de Educação Profissional, mas
ainda em número insuficiente diante da demanda e ainda sem o enfoque da
formação geral articulada com a educação profissional no atendimento àqueles que
já tinham concluído o ensino médio ou estavam cursando o último ano, apesar de
ser necessário não contemplava satisfatoriamente a necessidade do Estado.
Nesse sentido, o Decreto nº 5.154/2004 passa a vislumbrar um modelo a ser
implementado. O Ensino Médio Integrado, assim concebido no I do Artigo 4º, do
referido decreto, constitui-se etapa de concretização e consolidação da articulação
entre educação profissional técnica de nível médio e ensino médio. Atendendo
assim, a finalidade precípua de formar sujeitos autônomos, protagonistas da
cidadania ativa, e tecnicamente capazes de responder às demandas da produção e
aptos a dar prosseguimento aos estudos.
A utilização desta forma integrada deverá assegurar simultaneamente o
cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de
preparação para o exercício de profissão técnica. Como consequência da
simultaneidade, trata-se de um único curso, com projeto pedagógico, proposta
curricular e matrícula única.
Os Centros Estaduais de Educação Profissional – CEEP’s e Unidades
Escolares ofertantes de educação profissional e técnica têm a função de promover
educação científica, tecnológica e humanística e formação do profissional cidadã
numa visão crítico-reflexiva, ética e comprometida com as transformações sociais,
políticas e culturais, construindo condições para atuar no mundo do trabalho na
perspectiva da edificação de uma sociedade justa.
Assim, a Secretaria de Estado da Educação visando formar profissionais
técnicos de nível médio Integrado em Enfermagem, atendendo à necessidade de
profissionalização de jovens e adultos ao mundo produtivo com trabalhadores
qualificados nos vários nichos de mercado com oportunidades para a atuação deste
profissional, justifica a oferta deste curso na rede estadual de ensino.
O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, instituído pela
Resolução CNE/CEB nº 3/2008, define uma nova organização para a Educação
Profissional, em eixos tecnológicos, isto é, segundo a lógica do conhecimento e
inovação tecnológica. Na atual versão do CNCT, atualizada pela Resolução

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CNE/CEB nº 02/2020, o Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde definido no Catálogo
Nacional de Cursos Técnico (CNCT) Contempla tecnologias consagradas à melhoria
da qualidade de vida e ao bem-estar físico, mental e social, à proteção e
preservação dos seres vivos e recursos naturais, e ao desenvolvimento e inovação
de aparatos tecnológicos de atenção e mitigação de riscos à saúde e ao ambiente,
com base em: políticas públicas em saúde, biossegurança, leitura e produção de
textos técnicos; ciência, tecnologia e inovação; investigação tecnológica; tecnologias
de comunicação e informação; desenvolvimento interpessoal e trabalho em equipe;
legislação e normas técnicas; saúde e segurança do trabalho; gestão da qualidade;
responsabilidade e sustentabilidade social e ambiental; qualidade de vida; e ética
profissional.
Em 2022, o Novo Ensino Médio começa a ser implementado em todo o país.
Com a nova proposta, embasada pela Lei nº 13.415/2017, a estrutura do Ensino
Médio é alterada para uma nova organização curricular, mais flexível, composta pela
Formação Geral Básica, alinhada à BNCC, e os Itinerários Formativos, que
correspondem ao espaço de escolha dos (as) estudantes do Ensino Médio.
Ao propor uma nova organização curricular, o Novo Ensino Médio viabiliza a
diversificação da oferta de unidades curriculares dentro da carga horária regular,
uma vez que as escolas poderão se organizar com oferta de diferentes percursos
formativos para os (as) estudantes. Além disso, ao permitir que o jovem tenha
espaço de escolha na construção do seu percurso formativo, as mudanças
fortalecem a formação integral e o protagonismo dos(as) estudantes, tendo em vista
que, além de desenvolver competências e habilidades essenciais previstas na
BNCC, eles(as) também podem se aprofundar, por meio da escolha do Itinerário
Formativo, em temas alinhados aos seus interesses pessoais e profissionais, saindo
mais preparado para a universidade ou para ingresso no mundo do trabalho.
O novo currículo da Educação Técnica e Profissional preserva uma base
sólida e articulada nas áreas do conhecimento, cujo processo de ensino e
aprendizagem tem foco na integração e contextualização, estimulando a aplicação
dos saberes na vida real e tornando a aprendizagem mais significativa.
No Estado do Piauí, o Itinerário de Formação Técnica e Profissional está
organizado em torno da seguinte estrutura: Formação para o Mundo do Trabalho,
Eletivas, Projeto de Vida e Trilha de Aprofundamento em EPT, que é composta

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pelas unidades curriculares específicas de cada curso técnico. Todos esses
componentes devem dialogar com quatro eixos estruturantes (Investigação
Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Processos Criativos e
Empreendedorismo) que tem como papel integrar e integralizar os diferentes
arranjos dos Itinerários Formativos e proporcionar experiências educativas
conectadas à realidade dos (as) estudantes, a vivência de experiências educativas
profundamente associadas à realidade contemporânea, tendentes a promover sua
formação pessoal, profissional e cidadã.
Considerando do Plano Estratégico de Expansão, dentre os eixos
tecnológicos, Ambiente e Saúde está entre os responsáveis por 80% das matrículas
de educação profissional no estado, até 2017, apresentando uma porção
significativa neste eixo, ficando atrás apenas do eixo de gestão e negócios.
A oferta do eixo tecnológico ambiente e saúde se justifica, dentre outros
fatores, porque na avaliação apresentou nota acima da média, considerando fatores
como a demanda por matrículas, índice de evasão, a facilidade em conseguir
estágios/visitas técnicas, a existência de laboratórios equipados, disponibilidades de
insumos para laboratórios e disponibilidade de materiais didáticos. Neste sentido,
Ambiente e Saúde do qual o Curso Técnico em Enfermagem faz parte, está entre
os que mais se destaca em empregabilidade, o que potencializa a permanência e
ampliação do mesmo na rede estadual.
Este plano de curso foi reelaborado em 2022 pela equipe técnica pedagógica
da Unidade de Educação Profissional da SEDUC em atendimento à Legislação e à
Política Educacional do governo, vigente:

● Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei nº. 9.394/96;

● Lei Nº 13.415/2017 Altera as leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e Lei nº 11.494, de 20 de


junho de 2017, que regulamenta o Fundo de manutenção e desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a consolidação
da Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga da Lei nº 11.161,
de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de fomento à Implementação de Escolas
de Ensino Médio em Tempo Integral.

9
● Lei Nº 13.005/2014 aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras

providências.

● Lei Federal nº 11.741/2008 que altera dispositivos da Lei nº 9.394//96 para

redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da Educação Profissional


Técnica de Nível Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação
Profissional e Tecnológica;

● Lei Federal nº 11.684/2008 que dispõe sobre a obrigatoriedade da Sociologia e da

Filosofia em todas as séries do Ensino Médio;

● Lei Estadual nº 6.733/2015 que aprova o Plano Estadual de Educação (2015-

2025);

● Lei Federal Nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a

redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro
de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências;

● Decreto Federal nº 5.154/04 institui o Ensino Médio Integrado;

● Decreto Federal nº 8.268/2014 altera o Decreto nº 5.154 que regulamenta o & 2º

do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9394;

● Parecer CNE/CEB nº 39/2004 normatiza a oferta da Educação Profissional no

sistema educacional brasileiro;

● Resolução CNE/CEB Nº 2/2020. Aprova a 4ª edição do Catálogo Nacional de

Cursos Técnicos - CNCT;

● Resolução CNE/CP Nº 1/2021. Define as diretrizes curriculares nacionais gerais

para a educação profissional e tecnológica, pelo art. 2º. A educação profissional


tecnológica é modalidade educacional que perpassa todos os níveis da educação
nacional, integrada às demais modalidades de educação e às dimensões do
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trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, organizada por eixos
tecnológicos, em consonância com a estrutura sócio ocupacional do trabalho e as
exigências da formação profissional nos diferentes níveis de desenvolvimento,
observadas as leis e normas vigentes;

● Resolução Nº 3/2018 atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Médio.

● Resolução Nº 4/2018 – institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do

Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do
artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental, com base na Resolução CNE/CP nº 2/2017,
fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017;

● Resolução CEE/PI nº 124/2020 institui as Diretrizes Curriculares e orientações

para a implementação do Ensino Médio, de acordo com o disposto na Lei nº


13.415/2017 e na LDB – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para as redes
e instituições públicas e privadas que integram o Sistema de Educação do Estado
do Piauí;

● Resolução CEE/PI nº 050/2021 aprova o Parecer CEE/PI nº 048/2021, que se

manifesta sobre o Currículo de Referência para implementação nas escolas de


Ensino Médio do Sistema Estadual de Ensino do Piauí;

● Parecer CEE/PI nº 018/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de

Estado da Educação – SEDUC sobre as novas Diretrizes Curriculares da Rede


Estadual de Ensino do Piauí;

● Parecer CEE/PI nº 025/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de

Estado da Educação – SEDUC, relativo às Diretrizes Técnico-normativas para


Sistematização da Avaliação da Aprendizagem Básica da Rede Pública Estadual
de Ensino do Piauí.

● Resolução CEE/PI nº 177/2015, que Dispõe sobre a oferta da Educação

Profissional Técnica de nível médio no Sistema de Ensino do Estado do Piauí e


regulamenta os procedimentos do credenciamento institucional, de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de Cursos Técnicos;
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● Portaria Nº 1.432/2018 estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários

formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.

● Portaria Nº 649/2018. Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio - Institui o

Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio e estabelece diretrizes, parâmetros e


critérios para participação. É instituído o Programa de Apoio ao Novo Ensino
Médio para apoiar as secretarias de educação estaduais e do Distrito Federal na
elaboração e na execução do Plano de Implementação de novo currículo que
contemple a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, os diferentes itinerários
formativos e a ampliação de carga horária para mil horas anuais.

● Portaria SEDUC/SUPEN Nº 001/2019, estabelece procedimentos operacionais

para efetivação do processo de avaliação do desempenho escolar da educação


básica e dá outras providências.

● Nota Informativa nº 001/2022/SUETPEJA/UETEP/SEDUC-PI;

● Normativa de Sistematização da Avaliação da Aprendizagem da Educação Básica

da Rede Pública Estadual – NOTA TÉCNICA SEDUC nº 001/2016 e NOTA


INFORMATIVA UETEP nº 008/2016.
Para o efetivo desenvolvimento do Curso Técnico de Nível Médio em
Enfermagem o CNCT define:

● INFRAESTRUTURA MÍNIMA REQUERIDA

Biblioteca com acervo específico, atualizado e ambiente para pesquisa e estudo com
acesso à internet Laboratório de anatomia e fisiologia Laboratório de habilidades
técnicas (LHT) de enfermagem com vistas a atender semiotécnica e semiologia e
outros componentes curriculares Laboratório de informática com acesso à internet

● OCUPAÇÕES CBO (CODIGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES) ASSOCIADAS:

3222-05 - Técnico de Enfermagem


3222-05 - Técnico em Hemotransfusão
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem
3222-15 - Técnico de Enfermagem do Trabalho
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3222-20 - Técnico de Enfermagem Psiquiátrica
3222-35 - Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
3222-15 - Técnico de Enfermagem em Saúde Ocupacional
3222-15 - Técnico de Enfermagem Ocupacional
3222-20 - Técnico de Enfermagem em Saúde Mental
3222-10 - Técnico de Enfermagem de Terapia Intensiva
3222-25 - Instrumentador Cirúrgico
3222-40 - Auxiliar de Saúde (navegação marítima)
3222-45 - Técnico de Enfermagem da Estratégia de Saúde da Família
3222-50 - Auxiliar de Enfermagem da Estratégia de Saúde da Família
3222-30 - Auxiliar de Ambulatório 3222-30 - Auxiliar de Enfermagem de Central de
Material Esterelizado (cme)
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem de Centro Cirúrgico
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem de Clínica Médica
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem de Hospital
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem de Saúde Pública
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem em Hemodiálise
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem em Home Care
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem em Nefrologia
3222-30 - Auxiliar de Enfermagem em Saúde Mental
3222-30 - Auxiliar de Ginecologia
3222-30 - Auxiliar de Hipodermia
3222-30 - Auxiliar de Obstetrícia
3222-30 - Auxiliar de Oftalmologia
3222-30 - Auxiliar de Parteira
3222-30 - Auxiliar em Hemotransfusão
3222-35 - Auxiliar de Enfermagem em Saúde Ocupacional
3222-35 - Auxiliar de Enfermagem Ocupacional

● CAMPO DE ATUAÇÃO:

Locais e ambientes de trabalho:


Ambulatórios
Centros de atenção psicossociais
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Centros de diagnóstico por imagem e análises clínicas
Clínicas Consultórios
Consultórios na rua
Cuidados domiciliares
Hospitais
Indústria e comércio em serviços de segurança do trabalho
Instituições de longa permanência
Organizações militares Serviços de urgências móveis
Unidades Básicas de Saúde
Unidades de Pronto Atendimento

● POSSIBILIDADES DE QUALIFICAÇAO PROFISSIONAL COM CERTIFICAÇÕES

INTERMEDIÁRIAS, DO CURSO TÉCNICO, CONSIDERANDO OCUPAÇÕES


PREVISTAS NO CBO

Auxiliar de Enfermagem

● POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM CURSOS DE

ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA NO ITINERÁRIO FORMATIVO:


- Especialização Técnica em Aleitamento Materno
- Especialização Técnica em Assistência a Portadores de Feridas
- Especialização Técnica em Assistência a Queimados
- Especialização Técnica em Assistência de Políticas de IST/S
- Especialização Técnica em Atendimento Domiciliar
- Especialização Técnica em Centro Cirúrgico
- Especialização Técnica em Centro de Material e Esterilização
- Especialização Técnica em Diagnóstico por Imagem
- Especialização Técnica em Diálise e Peritoneal
- Especialização Técnica em Hemodiálise
- Especialização Técnica em Hemoterapia e Hemoderivados
- Especialização Técnica em Imunização
- Especialização Técnica em Instrumentação Cirúrgica
- Especialização Técnica em Neonatologia
- Especialização Técnica em Nefrologia
- Especialização Técnica em Oncologia

14
- Especialização Técnica em Saúde Ambiental
- Especialização Técnica em Saúde Coletiva
- Especialização Técnica em Saúde da Criança e do Adolescente
- Especialização Técnica em Saúde da Mulher
- Especialização Técnica em Saúde do Homem
- Especialização Técnica em Saúde do Idoso
- Especialização Técnica em Saúde do Trabalhador
- Especialização Técnica em Saúde Indígena
- Especialização Técnica em Saúde Mental
- Especialização Técnica em Saúde Pública
- Especialização Técnica em Terapia Intensiva
- Especialização Técnica em Traumato-Ortopedia
- Especialização Técnica em Urgência e Emergência / APH
- Especialização Técnica em Vigilância
- Especialização Técnica em Obstetrícia e Neonatologia
- Especialização Técnica em UTI de forma segmentada (Adulto e Neo)

● POSSIBILIDADES DE VERTICALIZAÇÃO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO

NO ITINERÁRIO FORMATIVO:

- Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar


- Bacharelado em Enfermagem
- Bacharelado em Medicina
- Bacharelado em Saúde Pública

2.2 OBJETIVOS

2.2.1 Objetivo Geral:

● Formar Técnicos em Enfermagem, para que possam atuar em diferentes

contextos e situações, com iniciativa e postura empreendedora e com ética, com


visão integral do ser humano em todo seu ciclo vital, considerando a sua
integralidade.

15
2.2.2 Objetivos específicos:

● Habilitar profissionais Técnicos em Enfermagem para atuar em diversos níveis de

atenção a saúde - prevenção, promoção, apoio ao diagnóstico, assistencial,


proteção, recuperação e reabilitação;

● Contribuir com o aluno na apropriação de valores éticos e bioética na dimensão

da segurança do cliente, além de incorporar uma postura crítica que propiciam a


formação de um egresso participativo, criativo, reflexivo, capaz de relacionar os
fatos à teoria, e não apenas ser treinado para atuar nos serviços de saúde;

● Proporcionar um ensino que incorpore as mudanças advindas do

desenvolvimento técnico-científico, na perspectiva de intervir individualmente e no


seu conjunto, positivamente, nas necessidades de saúde de cada pessoa, grupo
ou comunidade;

● Instrumentalizar o aluno a intervir no processo de trabalho em saúde e explorar

seus elementos, história e relação com outras práticas sociais;

● Capacitar o aluno para desenvolver uma atuação segura e de qualidade no

cuidado de enfermagem.

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos integrados ao ensino médio obedecerá a edital geral de


matrícula da Secretaria de Estado da Educação discutido e elaborado
conjuntamente no segundo semestre de cada ano, respeitado a demanda e
especificidade advindas de cada região onde os Centros, Escolas ou Núcleo de
Educação Profissional estão situados.
As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma
estabelecido pelos Centros, Escolas ou Núcleo de Educação Profissional e as
matrículas on-line, atendidos aos requisitos de acesso nos termos regimentais. A
Unidade de Ensino poderá admitir processo de classificação para ingresso no curso,
quando julgar procedente, aplicando instrumentos que avaliem as competências

16
essenciais ao desenvolvimento relativo aos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental. Dessa forma, vale ressaltar os requisitos:

● Idade mínima de 14 anos;

● Ensino Fundamental completo;

● Não possuir certificado de Ensino Médio;

● Não estar matriculado no sistema público regular de ensino.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO E PERFIL PROFISSIONAL DE


SAIDAS INTERMEDIÁRIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES TECNICAS, QUANDO
PREVISTAS

De acordo com o CNCT, ao concluir o Curso de Educação Profissional


Técnica de Nível Médio em Enfermagem, o profissional terá o seguinte perfil:
- Realizar, sob a supervisão do enfermeiro, cuidados integrais de enfermagem a
indivíduos, família e grupos sociais vulneráveis ou não.
- Atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos saúde-
doença em todo o ciclo vital.
- Participar do planejamento e da execução das ações de saúde junto à equipe
multidisciplinar, considerando as normas de biossegurança, envolvendo curativos,
administração de medicamentos e vacinas, nebulizações, banho de leito, cuidados
pós-morte, mensuração antropométrica e verificação de sinais vitais.
- Preparar o paciente para os procedimentos de saúde. - Participar de comissões de
certificação de serviços de saúde, tais como núcleo de segurança do paciente,
serviço de controle de infecção hospitalar, gestão da qualidade dos serviços
prestados à população, gestão de riscos, de comissões de ética de enfermagem,
transplantes, óbitos e outros.
- Colaborar com o enfermeiro em ações de comissões de certificação de serviços de
saúde, tais como núcleo de segurança do paciente, serviço de controle de infecção
hospitalar, gestão da qualidade dos serviços prestados à população, gestão de
riscos, comissões de ética de enfermagem, transplantes, óbitos e outros.

17
4.1 Fio Condutor

Para alcance do perfil profissional ideal do Técnico de Enfermagem, propõe-


se uma organização curricular que promova gradativa complexidade de
competências, em estreita aproximação com atividade profissional, de forma
gradual. Assim, a formação técnica do estudante perpassa por componentes
curriculares que nortearão seu processo de atuação. Entre esses componentes, na
2a série, estão os componentes curriculares: Introdução à Enfermagem; Ética,
Bioética e Legislação em Saúde; Saúde Coletiva; Anatomia Humana; Semiologia e
Semiotécnica; e Saúde e Segurança do Trabalho.
Este conjunto de conceitos e fundamentos desenvolvem competências e
habilidades básicas para a área de enfermagem. Esta aborda, inicialmente, a origem
da profissão, deveres e direitos do profissional, órgãos que regulamentam a
profissão, código de ética dos profissionais de Enfermagem as áreas de atuação do
Técnico de Enfermagem. Inserem a Política Nacional de Promoção da Saúde como
elemento de contextualização política e profissional na estrutura da política, na
perspectiva de o estudante entender que foram e são determinantes para o acesso à
saúde da população. Incluem-se a Saúde Coletiva que apresenta o SUS e seus
princípios básicos, além da importância da Educação em Saúde para efetiva
informação aos usuários.
O estudante irá adquirir ainda conhecimentos básicos de anatomia humana,
técnicas e procedimentos de enfermagem e os cuidados em segurança do trabalho.
Na 3a série o estudante aprofundará o conhecimento por meio dos fundamentos,
conceitos e procedimentos técnicos nos seguintes componentes curriculares:
Cuidados de Enfermagem; Urgência e Emergência; Saúde Mental; Farmacologia
Básica; Cuidados ao Paciente Grave; Centro Cirúrgico; e Práticas de Enfermagem.
Este conjunto de aprendizagens capacitará o estudante nos cuidados aos pacientes
(criança, adulto e idoso), procedimentos de urgência e emergência, atenção à saúde
mental e conhecimentos básicos de farmacologia. Nesta etapa, há ênfase em
atividades práticas que permitirão ao estudante chegar bem próximo da atuação
profissional. Assim, serão estudadas e praticadas as técnicas de enfermagem
necessárias ao cuidado integral do cliente, além de cuidados específicos em centro
cirúrgico e ao paciente grave.

18
4.2 Competências e Habilidades

● Assistir ao Enfermeiro no planejamento, programação, orientação e


supervisão das atividades de assistência de Enfermagem;

● Realizar, sob a supervisão do enfermeiro, cuidados integrais de enfermagem


a indivíduos, família e grupos sociais vulneráveis ou não;

● Atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos


saúde-doença em todo o ciclo vital;

● Integrar a equipe de saúde, com desenvolvimento de competências;

● Colaborar com o enfermeiro em ações de comissões de certificação de


serviços de saúde, tais como núcleo de segurança do paciente, serviço de controle
de infecção hospitalar, gestão da qualidade dos serviços prestados à população,
gestão de riscos, comissões de ética de enfermagem, transplantes, óbitos e outros;

● Alimentar Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab);

● Realizar agendamento de consulta/atendimento; visita domiciliar; medidas


antropométricas; teste do pezinho; vacinas de acordo com recomendação técnica;
preenchimento de cartão de vacina e mapa diário de vacina;

● Aferir temperatura, realizar/auxiliar na limpeza da geladeira (sala de vacina);

● Realizar/participar de atividade de Educação em Saúde

● Auxiliar no controle de estoque de materiais, equipamentos e medicamentos;

● Lavar as mãos antes e depois de procedimentos realizados e contato entre


pacientes, conforme norma de biossegurança;

● Realizar/auxiliar cuidados à Gestante, Parturiente, Recém Nascido, Criança,


Adulto, e Idoso;

● Acompanhar/participar de grupos terapêuticos

● Realizar contenção de paciente em crise;

● Preparar de paciente para realização de exame médico;


19
● Auxiliar nas atividades de radiologia, e outros procedimentos diversos;

● Orientar/Realizar coleta de material para exames laboratoriais;

● Realizar/auxiliar procedimentos na Central de Material e Esterilização (CME);

● Realizar retirada de pontos e curativos simples;

● Verificar pressão arterial, temperatura corporal, pulso arterial, frequência


respiratória, sinais e intensidade da dor, glicemia capilar e saturação de oxigênio por
meio da oximetria;

● Preparar o leito (aberto, fechado, operado);

● Realizar higiene (oral, íntima e do couro cabeludo);

● Realizar cuidados de manutenção de sondas de alimentação/hidratação


(nasogástrica ou nasoentérica);

● Auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência;

● Realizar punção venosa periférica;

● Preparar e administrar medicação (oral, intramuscular, intradérmica,


subcutânea, inalatória e endovenosa);

● Realizar tricotomia;

● Auxiliar/acompanhar deambulação (paciente);

● Realizar nebulização;

● Calçar e retirar luvas de procedimentos e estéreis segundo técnica


recomendada;

● Realizar mudança de decúbito;

● Realizar banho no leito e por aspersão;

● Administrar gavagem/medicamentos para pacientes em uso de sonda


nasogástrica ou nasoentereal;

● Realizar cuidados de manutenção de cateterismo vesical;

20
● Realizar limpeza, descontaminação e desinfecção dos artigos e superfícies
contaminadas e encaminhar o material para esterilização;

● Registrar ocorrências e cuidados de enfermagem prestados ao cliente;

● Preparar o corpo pós-morte.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A Organização Curricular proposta neste Projeto Pedagógico do Curso (PPC)


visa articular os saberes que constituem a Formação Geral Básica com suas áreas
do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias,
Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
Itinerário de Formação Técnica Profissional com os saberes da Trilha de Formação
Profissional constituída pela Formação para o Mundo Trabalho, Projeto de Vida,
Eletivas e os componentes Curriculares da Trilha de Aprofundamento em EPT deste
curso do eixo Ambiente e Saúde. Para isso, o currículo contempla competências
básicas previstas no ensino médio, competências específicas relacionadas à
formação do Técnico de Nível Médio em Enfermagem.
A Organização Curricular tem como fundamento as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional (Resolução CEB/CP nº01 de 05/01/2021), a
Lei Federal n.º 9.394/96 (LDB) alterada pela Lei Federal 11.741/2008, o Decreto
Federal n.º 5.154/2004 e demais normas e regulamentos.
Com o Novo Ensino Médio, a nova proposta embasada pela Lei nº
13.415/2017, a estrutura do Ensino Médio é alterada para uma nova organização
curricular, mais flexível, composta por 1.800 horas para Formação Geral Básica,
alinhada à BNCC, e, no mínimo, 1.200 horas para os Itinerários Formativos, que
correspondem ao espaço de escolha dos (as) estudantes do Ensino Médio.
O Currículo deste curso está estruturado em 03 (três) séries anuais. Cada
série terá carga horária de 1.080 horas de aulas teóricas e práticas, acrescidas de
400 horas de Estágio Profissional Supervisionado, totalizando 3.640 horas ao final
do curso.

21
É oportuno ressaltar que ao estudante é assegurado o direito de mudar a
escolha de Itinerário Formativo na escola em que está matriculado, bem como a
transferência entre instituições ou redes de ensino que terão de observar as
determinações da Resolução nº 3/2018 (DCNEM), art. 12, parágrafos 12 e 13, como
também a Resolução nº 124/2020 do CEE-PI, art. 18, parágrafos 2º e 3º, que assim
aduz:
§ 2º O estudante pode mudar sua escolha de itinerário formativo ao longo de
seu curso, com aproveitamento da carga horária do Itinerário Formativo
cursado, resguardadas as possibilidades de oferta das instituições;
§ 3º As escolas deverão explicitar em seus programas, projetos pedagógicos
e regimentos, o regramento para o trânsito entre itinerários formativos.
O conjunto dos componentes curriculares apresentados na matriz curricular
serve de base para a construção das competências requeridas para a formação
geral e profissional do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Enfermagem
devendo estabelecer um diálogo permanente entre teoria e prática, em toda a
extensão do currículo, na construção das aprendizagens, no âmbito da vida pessoal,
social, cultural e produtiva. A relação entre a teoria e a prática é parte fundamental
na busca por profissionais cada vez mais qualificados.
A teoria possibilita a construção de conceitos que somente serão
consubstanciados na prática. Quando submetida à realidade, a teoria separada da
prática social vira palavra vazia e sem significado, enquanto isso, a prática, se
também for vista de forma isolada, sem relação com a teoria, se transforma em mera
atividade para execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo destituído de
reflexão.

22
23
5.1 Matriz Curricular

24
5.2 Indicadores da Matriz Curricular

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO


Carga Horária total do Curso: 3. 640 horas
Teórico-prático presencial: 3.000 horas
Teórico-prático EAD: 240 horas
Estágio Profissional Supervisionado: 400 horas
Distribuição das aulas:
Número de aulas dia – NAD: 5
Número de dias letivos por semana – NDLS: 5
Número de aulas por semana – NAS: 25
Número de semanas letivas por ano – NSLA: 40
Duração da aula – DA: 60 minutos

CÁLCULOS PARA TRANSFORMAÇÂO DA AULA DE 60MIN EM HORAS/ANO.


NSLA x DA: HR = CHA (Carga horária anual de cada disciplina)
40 semanas – 1 aula p/s = 40 aulas/ano x 60 min = 2.400 min: 60min = 40
horas/ano
40 semanas – 2 aulas p/s = 80 aulas/ano x 60 min = 4.800 min: 60min = 80
horas/ano
40 semanas – 3 aulas p/s = 120 aulas/ano x 60 min = 7.200 min: 60min = 120
horas/ano
40 semanas – 4 aulas p/s = 160 aulas/ano x 60 min = 9.600 min: 60min = 160
horas/ano

Estágio Profissional Supervisionado: 400 horas

Saúde Coletiva: 80 horas


Urgência e Emergência: 80 horas
Saúde Mental: 60 horas
Centro Cirúrgico: 60 horas
Práticas de Enfermagem: 120 horas

5.3 Orientações Metodológicas

As orientações a serem utilizadas na metodologia do processo de ensino e


aprendizagem voltadas ao aluno, uma vez que é o sujeito da aprendizagem, visa
25
desenvolver a sua capacidade de pesquisa, análise, síntese, avaliação, iniciativa,
criatividade, planejamento e tomada de decisão para resolução de problemas e
vivência em grupo. Desenvolvendo assim, habilidades básicas e atitudes
necessárias ao exercício profissional e de integração social.
A prática pedagógica adotada contemplará a Pedagogia de Competências,
que busca a formação de sujeitos com autonomia, iniciativa, proatividade, capazes
de solucionar problemas, alcançar a metacognição, realizar auto-avaliarão e por
consequência, conduzir sua autoformação e aperfeiçoamento. Sendo pautada em
uma prática que tem a mediação pedagógica como possibilidade metodológica
capaz de apoiar uma aprendizagem significativa mediante estratégias de ensino
centrada no sujeito que aprende, desencadeadas por situações–problema, projetos,
pesquisas, estudos de caso, dentre outros desafios.
O sistema dual de educação também empregado, especificamente nos cursos
de aprendizagem, caracteriza-se pelo período de vivência realizado na escola e pela
prática na empresa, conforme Decreto Federal nº 5.598/05, favorecendo ao aluno o
desenvolvimento de autoconfiança, possibilitando um período de adaptação e,
conseqüentemente, a aquisição de uma postura mais profissional.
Os componentes curriculares utilizarão no seu desenvolvimento os princípios
básicos de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, sendo também
perpassados pela transversalidade, os quais conduzirão à formação integral do
aluno.
No processo formativo o docente se posicionará como educador que
desenvolverá a capacidade de reflexão do aluno frente a sua profissão e a
compreensão das relações sociais, políticas e econômicas a sua volta. O docente
não apenas ensinará a fazer, mas despertará para o “aprender a aprender”.
O aluno deve dominar a técnica em nível intelectual, compreendendo a
realidade na qual vai atuar e a aplicabilidade do seu conhecimento frente a esta
realidade, garantindo uma formação mais abrangente que enriqueça a construção
do saber a partir da vivência sóciointelectual.
Estes posicionamentos serão operacionalizados nos seguintes procedimentos
básicos:

26
1. Na atividade de recrutamento da clientela, preocupar-se em informar e
esclarecer a abrangência do processo formativo, o modelo adotado, e a necessidade
do aluno adquirir competências profissionais duráveis;
2. Preparação, sensibilização, ambientação de docentes para atuação com
bases conceituais da Pedagogia Crítica;
3. Caracterização do Planejamento docente como atividade de cooperação e
assessoria à ação docente, reduzindo-se o sentido de controle;
4. Os coordenadores pedagógicos e de articulação assumem postura
participativa colaboradora e dinamizadora do processo formativo;
5. Otimização do nível de qualidade do material instrucional, esteticamente e
da forma de conteúdo, trabalhando o desenvolvimento cognitivo, criando condição
de abstração, percepção e reflexão sobre aspectos das relações sociais, políticas e
econômicas;
6. Adoções de técnicas de ensino favorecedoras de processo cognitivo;
7. Desenvolvimento de competência de aspectos formativos: atitudes, valores
éticos, hábitos, superando o adestramento;
8. Desenvolver atividades de recuperação paralela, visando trabalhar
dificuldades de acompanhamento de programação;
9. Colocar o conteúdo na prática como forma de desenvolver nos alunos
motivos mais fortes para aprender.

5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo

O mundo contemporâneo sofre transformações estruturais significativas,


principalmente no que diz respeito ao trabalho. Com essas mudanças a metodologia
do trabalho escolar deve ser centrada no aluno e contribuir para que ele tenha
capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa
própria, espírito empreendedor, capacidade de visualização e resolução de
problemas.
Neste sentido, a proposta deste curso é conduzir o processo ensino-
aprendizagem oferecendo ao aluno:
• Prática profissional realizada nos laboratórios da escola com apresentação de
problemas a serem resolvidos sob a forma de experimentos contextualizados
que simulam o cotidiano profissional;
27
• Análise e planejamento de casos concretos da prática profissional;
• Projeto de interesse prático no mercado profissional e/ou relevante para a
integração homem/sociedade/meio ambiente;
• Seminários para apresentação e discussão de inovações técnicas e
tecnológicas da área e outros assuntos de interesse;
• Aula expositiva com recursos áudio visual para demonstração de sequências
técnicas, da arte do fazer e outros;
• Palestras;
• Estágio Profissional Supervisionado.

A Coordenação Pedagógica e do Curso acompanharão e motivarão os


professores, avaliando e dinamizando as práticas pedagógicas, sejam elas
realizadas no laboratório da escola aprimorando o que foi ministrado nas aulas
teóricas.

28
5.5 Ementa

5.5.1 Formação Geral Básica

FORMAÇÃO GERAL BÁSICA

COMPONENTES CURRÍCULO DO PIAUÍ


AREAS DO CONHECIMENTO
CURRICULARES CADERNO I

Língua Portuguesa, Arte,


Novo Ensino Médio Caderno
Educação Física, Língua
1; páginas 137 a 191
Linguagem códigos e suas tecnologias Inglesa, Língua Espanhola

Novo Ensino Médio Caderno


1; páginas 211 a 228
Matemática e suas tecnologias Matemática

Novo Ensino Médio Caderno


Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia, Química, Física 1; páginas 245 a 270

Novo Ensino Médio Caderno


Geografia, História,
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 1; páginas 307 a 344
Sociologia, Filosofia

29
5.5.2 Itinerário de Formação Técnica Profissional

5.5.2.1 Formação Para o Mundo do Trabalho

COMPONENTE CURRICULAR - EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E MIDIÁTICA


CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Realizar, de forma habitual, a análise crítica de textos de mídia em qualquer
formato, desenvolvendo práticas de leitura reflexiva;
● Respeitar as regras de propriedade intelectual ao utilizar a informação;
● Mobilizar habilidades criativas e de resolução de problemas fazendo uso de
recursos de mídia;
● Entender que todas as mídias têm linguagens próprias;
● Fazer uso adequado de imagens, textos e áudios;
● Combater a desinformação, o bullying e o discurso de ódio;
● Entender os mecanismos de segurança e privacidade;
● Utilizar mecanismos de checagem de informação;
● Demonstrar habilidades de produção de mídia em diversas linguagens e ser capaz
de produzir e difundir conhecimento por meio de conteúdo midiático;
● Desenvolver processos de imersão na cultura e no domínio dos diferentes códigos
das diversas linguagens presentes na sociedade em rede.

EMENTA
Importância e o papel da tecnologia e da mídia na habilitação de cidadãos e
profissionais críticos, autônomos e competentes. A era da informação e do
conhecimento. A evolução dos meios de comunicação. Cibercultura. Os impactos
das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Pensamento
computacional. Comunidades de aprendizagem e comunidades de prática. Tipos de
linguagens Evolução tecnológica e inovações da contemporaneidade.

OBJETO DO CONHECIMENTO
● Propriedade intelectual na era digital.
● Informação x conhecimento.

30
● Liberdade de expressão nos novos meios de comunicação.
● O papel das mídias digitais.
● Cultura Digital
● Poluição informacional e a era das Fake News.
● Segurança e privacidade.
● Fluência Digital
● Tecnologias socialmente integradoras e sustentáveis
● Sistemas de informação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bi LEVY, Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3.ed. São
Paulo: Loyola, 2000.

LÉVY, P. A máquina universa: Criação, cognição e cultura informática. Porto


Alegre: Artmed, 1995.

KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o Novo Ritmo da Informação.


Campinas-SP: Papirus, 2007.

MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São


Paulo: Thompson, 2007.

TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de


distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Senac, 2010. SANTAELLA. L. A.

A crítica das mídias na entrada do século XXI. In: Prado, J. L. R. (Org). Críticas das
práticas midiáticas. São Paulo: Hacher, 2002.

MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem


(Understanding media). São Paulo: Cultrix, 1969.

OLIANI, G.; MOURA, R. A .de. (orgs) Educação a Distância: Gestão e Docência.


Curitiba: CRV, 2012. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. Educação on-line: cenário,
formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

POSTMAN N. Tecnopólio: A rendição da cultura à tecnologia. Trad. A.W. Parra.


São Paulo: Nobel, 1994.

CARR, N. A geração superficial – o que a Internet está fazendo com nossos


cérebros. Trad. M.G.F. Friaça. Rio de Janeiro: Agir, 2011.
SETZER. V.W. Os Meios Eletrônicos e a Educação: uma visão alternativa. 3ª ed.
São Paulo: Escrituras, 2005.

31
NICOLELIS, M. Muito além do nosso eu: A nova neurociência que une cérebros e
máquinas – e como ela pode mudar nossas vidas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011. MATTAR, J. Games em Educação: Como os nativos digitais
aprendem. São Paulo: Pearson, 2010.

DORIGO, Gianpaolo; VITIELLO, Márcio. Projetos Integradores - Caminhar e


Construir. Saraiva, 2020.

FERRARI, A.C; MACHADO, Daniele; OCHS, Mariana. Guia da Educação Midiática.


Disponível em: https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2021/03/Guia-da-
Educac%CC%A7a%CC%83o-Midia%CC%81tica-Single.pdf. Acesso em:
11/01/2022.

Educação Midiática. Disponível em: Educamídia, site: https://educamidia.org.br/.


Acesso em 11/01/2022.
Anexo III: ética e relações interpessoais.

COMPONENTE CURRICULAR - ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS


CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Trabalhar a motivação para construir consensos;
● Considerar-se capaz, entender seu potencial e suas limitações, buscar sua
permanente superação;
● Ver-se com respeito e amor próprio. Infundir respeito, construir a partir da
autoridade decorrente do conhecimento, experiência em valores;
● Perceber-se parte de um todo, reconhecer a contribuição de cada um.
Combater qualquer tipo de discriminação, incluindo originadas em preconceitos de
raça, credo, gênero e orientação sexual;
● Utilizar o conhecimento para oferecer sempre a melhor solução, agir de forma
imparcial na tomada de decisões e ser capaz de decidir seu destino;
● Conhecer e utilizar conceitos sobre a dinâmica das relações interpessoais;
● Desenvolver habilidades de comunicação pessoal e interpessoal, adotar novas
atitudes e comportamentos relacionados à ética nas relações de trabalho,
promovendo o comprometimento organizacional.
● Utilizar estratégias de negociação para o trabalho em equipe, objetivando a
administração de conflitos e a viabilização de consenso. Utilizar o Código de
Ética Profissional.

32
EMENTA
As relações interpessoais: conceitos e importância. A importância do diálogo
nas relações interpessoais. As relações interpessoais: no ambiente de trabalho, no
ambiente escolar, no ambiente familiar, no ambiente social. A importância da
comunicação nas relações interpessoais. Barreiras para uma comunicação eficaz.
Motivação. Ambiente de trabalho: clima organizacional. Cultura organizacional. A
evolução do conceito de ética. Relação entre respeito e ética. Ética e sociedade.
Ética profissional e ética empresarial. Códigos de ética: conceitos e objetivos.
Códigos de ética na área da Informática. Ética, pessoas e empresas. Ética e
liderança.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
● Motivação para construir consensos;
● Comportamento das pessoas e das organizações;
● Ética;
● Comunicação nas relações interpessoais;
● Administração de conflitos;
● Trabalho em equipe;
● Liderança;
● Colaboração;
● Cooperação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAGÃO, A.M. Relações interpessoais: Semestre II. Fortaleza: UAB/IFCE. 2010. 2.
ASHLEY, P.A. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo:
Saraiva. 2006. 3.

BROWN, M. Ética nos negócios. Rio de Janeiro: Makron Books, 1968.


BARRETO, M.F.M. Dinâmicas de grupo: história, prática e vivências. Campinas:
Alínea,2006.

BORDENAVE, J.E.D. O que é comunicação. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. 3.


FRITZEN, S.J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupo. 36. ed. Petrópolis: Vozes,
2006. 4.

33
_____. Relações humanas interpessoais nas convivências grupais e comunitárias.
16. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais.


Atlas, 1985.MARQUES, Márcia Turi. Relações Humanas e Ética – Competências
Básicas para o Trabalho. Governo de Minas Gerais. Gráfica SENAC. 1ª Edição.

PERRENOUD, Philippe. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão In.


Dez novas competências para ensinar.Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000 (Câmara Brasileira do Livro, SP Brasil). Sá, Antônio Lopes
de. Ética profissional / Antônio Lopes de Sá. —9. ed. — São Paulo: Atlas, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 40h/ano 1ª série1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Compreender a realidade por meio da pesquisa e da análise de dados;
● Identificar problemas e propor soluções na escola e seu entorno, por meio da
elaboração de instrumentos de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações;
● Utilizar os princípios físicos e os fenômenos da natureza para o aperfeiçoamento e
otimização de suas práticas profissionais, considerando o necessário rigor científico
e tecnológico, aplicando-os nas práticas dos componentes curriculares específicos
da formação profissional técnica;
● Resolver problemas por meio da aplicação de ferramentas e métodos adequados
paracada caso, como Método Científico, de Engenharia, Design Thinking e Canvas,
aplicando-as, também, nas atividades em curso da formação profissional;
● Interpretar o organograma de uma escola, de uma instituição e de uma empresa,
entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas
erelações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;
● Comunicar-se de forma escrita, produzindo relatórios, memorandos, ofícios e
outrosdocumentos típicos do mundo do trabalho e documentos técnicos dos
componentes curriculares específicos da formação profissional técnica;
● Estruturar o pensamento e comunicá-lo com clareza para diferentes públicos,
utilizando diferentes meios e considerando, também, as situações profissionais
relacionadas às atividades práticas da formação técnica.

34
EMENTA
Desenvolvimento de habilidades de observação, de investigação científica, de
trabalho em equipe, de resolução de problemas reais. Apoia-se em princípios
científicos e no uso de técnicas adequadas, de elaboração de protótipos e de
comunicação dos resultados; promove situações de interação dos estudantes com a
escola em que estudam, para identificar e resolver problemas do cotidiano. A
perspectiva investigativa sobre o trabalho e as diferentes formas de inserção nos
arranjos produtivos locais

OBJETOS DO CONHECIMENTO
A escola como ambiente social e integrador do indivíduo na sociedade, como
local de trabalho e como laboratório vivo de ensino e de aprendizagem.
Infraestrutura, funções a que se destinam, regras de uso, funcionamento e estética
dos espaços da escola. Método Científico e Método da Engenharia. Opiniões,
críticas, atitudes e sentimentos dos usuários dos diferentes espaços. “Problemas”
cujas soluções passem pelo desenvolvimento de protótipos realizados com materiais
de baixo custo e comunicação efetiva dos resultados para a comunidade escolar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICA


AFS INTERCULTURAL. Ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb. AFS
Intercultural Programs, 2014. Disponível em: http://bit.ly/3eLDw0G. Acesso em: 13
jun. 2020.

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação


curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.;
RIGOLINO, B.; TRINDADE,A. João Pessoa: A União, 2018.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-
profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-6a7389fc17ba.
Acesso em 3 jan.2021.

IZIQUE, C. O quadrante de Pasteur. Revista Pesquisa FAPESP, São Paulo, ed. 110,
abr.2005. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/o-quadrante-de-pasteur/.
Acesso em:14 jun. 2020.

35
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.
Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

SANTOS, R. G.; THORNBURG, D. D. HOLODECK EDUCACIONAL - Missão para


Marte: em busca de vida. EM TEIA – Revista de Educação Matemática e
Tecnológica Iberoamericana, v. 3, n. 1, 2012. Disponível em
https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/2166. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

FREEMAN, S.; EDDY, S. L.; MCDONOUGH, M.; SMITH, M. K.; OKOROAFOR, N.;
JORDT,H.; WENDEROTH, M. P. Active learning increases student performance in
science,engineering, and mathematics. PNAS, v. 111, n. 23, p. 8410-8415, jun.
2014. Disponível em:
https://www.pnas.org/content/111/23/8410. Acesso em: 3 jun. 2020.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape:


space,place and the future of learning. Routledge: New York, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

PAMUNGKAS, S. F.; WIDIASTUTI, I.; SUHARNO. Adapting to student learning style:


anactive experiential learning models for vocational education in mechanical
engineering. AIP Conference Proceedings, 2194:1, 020081. 2019. Disponível em:
https://aip.scitation.org/doi/abs/10.1063/1.5139813. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 80h/ano 2ª série 2h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
● Reconhecer e analisar a importância dos indicadores socioeconômicos,
ambientais e culturais da comunidade no entorno da escola e utilizá-los como
referências para planejar ações pedagógicas;

36
● Compreender o contexto local e global em que está inserido, por meio da análise
de
dados estatísticos e indicadores socioeconômicos;
● Apresentar e vivenciar etapas da unidade curricular, evidenciando a articulação da
Formação Geral com a Formação Técnica e aplicando os conhecimentos adquiridos
nos componentes curriculares das duas partes;
● Identificar um problema real relacionado a um equipamento social (ES) da
comunidade, propondo soluções com base na concepção de inovação social;
● Interpretar o organograma de um ES, entendendo os diferentes papéis dos
empregados, cargos, relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para
atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;
● Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos de economia solidária;
● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para as intervenções
planejadas.

EMENTA
Análise dos contextos locais e regionais nos quais a escola e a comunidade
estão inseridas a partir de pesquisas de campo e do levantamento de indicadores
socioeconômicos, histórico-culturais e ambientais. Identificação de diferentes
equipamentos públicos e reconhecimento de locais, processos ou procedimentos
que podem ser aprimorados a partir de intervenções planejadas. Estímulo ao diálogo
entre a escola e outros atores da comunidade, visando a formação integral dos
estudantes. Análise dos contextos locais da escola e da comunidade nas relações
de trabalho no campo e nas cidades. Movimentos sociais de luta de direitos.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Tecnologias sociais. A comunidade como parte do processo de integração do
indivíduo na sociedade: local de lazer, de cuidados com a saúde, de trabalho, de
exercício da cidadania e como um laboratório vivo de ensino e de aprendizagem.
Conceito de comunidade, público e privado, população, município e cidade. Gestão
da comunidade: poder executivo (prefeito e seus secretários), legislativo (câmara de
vereadores) e judiciário. Direitos e deveres dos cidadãos em relação a sua
comunidade. Indicadores sociais, econômicos, ambientais e de saúde em relação ao

37
que significam e de que forma subsidiam a leitura do contexto social no âmbito do
país, do estado e do município. Relações existentes entre a comunidade e a escola;
entre as instituições públicas, sem fins lucrativos e privadas e a escola. (sugestão
para 1º semestre).
Conceitos e definição de mundo do trabalho, conhecimento da Divisão Internacional
do Trabalho, Direito e Legislação Trabalhista. As relações de trabalho no campo,
nas cidades e movimentos sociais de luta de direitos e economia solidária (sugestão
para 2º semestre)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICA AFS INTERCULTURAL. Ciclo de


aprendizagem experiencial de Kolb. AFS Intercultural Programs, 2014. Disponível
em: http://bit.ly/3eLDw0G. Acesso em: 13 jun. 2020.

ALVES, A. R.; BRANDENBURG, J. Cidades Educadoras: um olhar acerca da cidade


queeduca. Curitiba: Intersaberes, 2018.

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação


curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.;
RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A União, 2018. 98p.

CURRY, J. Pasteur’s quadrant. Climate Etc., 2013. Disponível em:


https://judithcurry.com/2013/05/15/pasteurs-quadrant/. Acesso em: 14 jun. 2020.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores.
Disponível em: https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-
ensino-tecnico-profissionale-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-
6a7389fc17ba. Acesso em 28 out. 2020.

LOCKE, M. Six spaces of social media. TEST, 2007. Disponível em:


https://test.org.uk/2007/08/10/six-spaces-of-social-media/. Acesso em: 30 jul. 2020.

MCINTOSH, E. Edwan McIntosh’s edu.blogs.com, 2020. Disponível em:


https://edu.blogs.com. Acesso em: 25 jun. 2020.

MENA, I. Verbete draft: o que é inovação social, 2015. Disponível em:


https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-inovacao-social/. Acesso em: 31
jul. 2020.

NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3.Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:

38
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space,
place and the future of learning. New York: Routledge, 2013.

KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.


Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020

COMPONENTE CURRICULAR - PROJETO DE APRENDIZAGEM


INTERDISCIPLINAR
CARGA HORÁRIA - 40h/ano 3ª série 1h/semana

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
● Interpretar o organograma de empresa (EP) de outra área da formação e da área
da formação técnica, entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos,
relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz
no mundo do trabalho;
● Utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em
benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no
contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos componentes
específicos da formação profissional técnica;
● Aplicar conceitos da formação geral e da formação técnica específica nas
atividades
executadas no ambiente de trabalho e empresarial;
● Relacionar as ocupações com as atribuições e com os perfis profissionais
existentes no mundo do trabalho, considerando, também, o contexto profissional do
mercado da formação técnica da turma;
● Analisar o cenário macroeconômico atual, considerando, também, tendências do
mercado da formação técnica da turma;
● Compreender quais as profissões relacionadas com o curso técnico escolhido e as
possibilidades de atuação;

39
● Prospectar situações futuras e propor soluções e intervenções adequadas, em
função do cenário empresarial, identificadas em visitas de campo e nas atividades
práticas da formação profissional;
● Compreender a cadeia produtiva de uma empresa e, especificamente, a cadeia
produtiva de empresas afins à área de formação técnica da turma;
● Propor e executar práticas empreendedoras com foco no empreendedorismo.

EMENTA
Identidade entre trabalho e educação. Análise dos modos de organização do
trabalho, atrelados às escolhas profissionais e ao projeto de vida do estudante.
Pesquisa sobre empresas e arranjos produtivos locais e explora conceitos como
trabalho, emprego, empreendedorismo, profissões, tipos de contratação, setores da
economia, diferentes formas de organização do trabalho, indicadores
socioambientais, micro e macroeconômicos.
Aplicação dos conhecimentos - técnicos e da formação geral básica - para propor
soluções a problemas detectados durante a pesquisa. O mundo do trabalho na
vivência da Empresa Pedagógica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação
curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora na rede estadual da
Paraíba.

Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.;


TRINDADE, A. João Pessoa: A União, 2018.

BUTZKE, M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a


percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente de aprendizagem. REGE
- Revista de Gestão, v. 24, n. 1, p. 72-84, 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.1016/j.rege.2016.10.003. Acesso em: 3 jun. 2020.

ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-


profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no ensinotecnico-
profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d 6a7389fc17ba.
Acesso em 28 out. 2020.

40
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018.
Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design
Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis: Designshare, 2013.

NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage
3.Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun.
2020.

PEGORINI, D.G. Fundamentos da Educação Profissional: Política, legislação e


história.Curitiba: Intersaberes, 2020.

COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15 dez. 2021.

CHAPMAN, A. Kolb's Learning Styles. Businessballs, 2013. Disponível em:


https://www.businessballs.com/self-awareness/kolbs-learning-styles. Acesso em: 13
jun.2020.

CRAWFORD, J. Pasteur's quadrant. The Roots of Progress, 2020. Disponível em:


https://rootsofprogress.org/pasteurs-quadrant. Acesso em: 14 jun. 2020.

HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space,
place and the future of learning. New York: Routledge, 2013.

5.5.2.2 Projeto de Vida

CARGA HORÁRIA –160h

O Projeto de Vida de uma pessoa consiste basicamente em ter respostas


para duas perguntas centrais: “quem eu sou? ”e“ quem eu quero ser?”. Na vida dos
(as) estudantes, a construção dessas respostas só é possível com a ampliação do
autoconhecimento e com a construção de um planejamento para o futuro, que inclui
interesses, anseios e desafios.
No Piauí, com o intuito de respaldar o (a) estudante no processo de
autoconhecimento e planejamento do que se espera vir a ser, independente do
Itinerário Formativo escolhido, quer seja das áreas do conhecimento, quer seja da
formação técnica e profissional, o Projeto de Vida é componente curricular

41
obrigatório nas três séries do Ensino Médio. Por meio dele, os seguintes temas
devem ser trabalhados durante toda a etapa de ensino:
Eu no mundo: Autoconhecimento (identidade; autoconhecimento; autoconfiança;
autoconceito etc)
Eu, cidadão: Expansão e exploração (interações sociais, comunitárias, familiares;
projetos coletivos; direitos e deveres)
Eu, profissional: Planejamento (mundo do trabalho; redes profissionais;
continuidade dos estudos etc).

5.5.2.3 Eletivas
Optativas – 240h – 1ª, 2ª E 3ª Série

As eletivas optativas são unidades curriculares complementares ou


suplementares ao aprofundamento das aprendizagens, oferecidas com utilização ou
não de tecnologias da informação e que não necessitam estar vinculadas ao
Itinerário de Formação Técnica e Profissional, desde que tenham intencionalidade
pedagógica e sejam de interesse dos(as) estudantes. As eletivas optativas também
poderão ser propostas pelos(as) estudantes. As eletivas podem ser ofertadas em
diversos formatos, tais como: projetos, oficinas, laboratórios, observatórios,
incubadoras, clubes, núcleo de estudos, núcleos de criação artística, cursos,
módulos, dentre outros.

5.5.2.4 Trilha de Aprofundamento em EPT

Unidades Curriculares Específicas da Habilitação Técnica e Qualificação


Profissional do Curso

COMPONENTE CURRICULAR – INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM


CARGA HORÁRIA - 40h/1 aula semanal - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Conhecer o conceito de enfermagem, a partir de uma visão histórica;

42
● Conhecer a construção histórica da profissão de enfermagem no Brasil e no

mundo;

● Compreender o processo evolutivo do cuidado, das práticas de saúde e sua

relação com a Enfermagem até os dias atuais.

EMENTA

● Evolução histórica da enfermagem no mundo e no Brasil, contextualizada

com a história geral da humanidade.

● Formação da identidade profissional crítica-reflexiva envolvendo o

compromisso social, assistência humanizada, competência técnico-científica


e ética.

● Introdução ao Processo de Enfermagem e suas tendências atualmente.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

● A Evolução histórica da enfermagem no mundo e no Brasil. História da

Enfermagem.

● Enfermagem Moderna. Florence Nightingale. Escolas de Enfermagem no

mundo e no Brasil.

● Processo evolutivo do cuidado em saúde. ODS3 - Assegurar uma vida

saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

● O professor deverá pactuar, juntamente com os professores da BNCC, a

melhor forma de abordar estes assuntos, para evitar sobreposição


desnecessária. Caso estes objetos da técnica ainda não tenham sido
abordados nos componentes da FGB serão abordados pela primeira vez
neste componente e o professor de intersecção deverá ser informado, para
uma melhor articulação e integração curricular, inclusive com a realização de
práticas conjuntas.
43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
PADILHA, Maria Itayra; BORENSTEIN, Miriam Süsskind, SANTOS, Iraci dos,
Bellaguarda, Maria Lígia dos Reis (orgs.) Enfermagem: história de uma profissão. 3.
ed., 2020.
Porto, F; Amorim W. História da Enfermagem: identidade, profissionalização e
símbolos. São Paulo: Yendis, 2010.
COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento
sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br/. Acesso em: 15 dez. 2021.
FLORENCE: Quem é Essa Mulher? Direção: Stephen Frears. Filme 2016.
COMPONENTE CURRICULAR – ÉTICA, BIOÉTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE
CARGA HORÁRIA - 40h/1 aula semanal - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Conhecer as ações dos órgãos e associações de classe da Enfermagem e a

legislação profissional no processo coletivo de trabalho em saúde;

● Identificar os fundamentos da ética e da bioética e sua implicação no exercício da

Enfermagem;

● Desenvolver reflexão crítica e posicionamento profissional correto diante dos

aspectos históricos, legais e éticos e bioéticos no exercício de enfermagem;

● Identificar os direitos dos pacientes e a responsabilidade da Enfermagem no

processo do cuidar;

● Analisar as ações da equipe de Enfermagem com base no Código de Ética dos

Profissionais de Enfermagem e Lei do Exercício Profissional;

● Conhecer os conceitos de moral, valor, ética e bioética;

44
● Discutir dilemas ético-legais: Aborto, Eutanásia, Pena de Morte, Alimentos

Transgênicos, Transplante de Órgãos.

EMENTAS
Análise da legislação em Enfermagem, sua correlação sob o ponto de vista do
exercício profissional, legal e político. O exercício da Enfermagem nas diferentes
situações humanas conforme legislações e o papel do enfermeiro frente a estas
situações. Estudo conceitual da ética e da bioética, sua relação com o profissional de
Enfermagem. Análise de dilemas ético-legais: aborto, eutanásia, pena de morte,
alimentos transgênicos e transplante de órgãos. Direitos dos pacientes e
responsabilidade da Enfermagem no processo de cuidar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
A Legislação profissional da Enfermagem.
Código do exercício profissional de enfermagem, Lei orgânica da saúde, Resolução
COFEN 271/2002. Análise da legislação em Enfermagem, sua correlação sob o
ponto de vista do exercício profissional, legal e político. O exercício da Enfermagem
nas diferentes situações humanas conforme legislações e o papel do enfermeiro
frente a estas situações.
Ética relacionada às práticas de Enfermagem. Associações de classe e a relação
com a prática da Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e
Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. Sigilo Profissional. Respeito aos
direitos dos pacientes. COFEN/COREN/Sindicatos.
Ética e bioética. Conceitos: moral, valor, ética e bioética. Princípios que norteiam a
bioética. Dilemas ético-legais: Aborto, Eutanásia, Pena de Morte, Alimentos
Transgênicos, Transplante de Órgãos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

ALMEIDA, K. C. et al. Doação de órgãos e bioética: construindo uma interface.


Rev. Bras. Enferm, Brasília (DF), v. 56, n. 1, p. 18-23, jan./fev. 2003.
COFEN - Resolução COFEN nº. 311/2007: Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem. –Disponível em < http: // www.portalcofen.gov,>.

45
COMPLEMENTAR
BACKES, D. S.; BACKES, M. S.; ERDMANN, A. L. Promovendo a cidadania por
meio do cuidado de Enfermagem. Rev. Bras. Enferm, Brasília (DF), v. 62, n. 3,
maio/jun. 2009.
BELLATO, R.; GAIVA, M. A. M. A cidadania e a ética como eixos norteadores da
formação do enfermeiro. Rev. Bras. Enferm, Brasília (DF), v. 56, n. 4, p. 429-432,
jul./ago. 2003.

COMPONENTE CURRICULAR – ANATOMIA HUMANA


CARGA HORÁRIA - 80h/2 aulas semanais - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Compreender a estrutura do corpo humano para interferir no processo

saúde/doença;

● Identificar as alterações estruturais do organismo humano;

● Utilizar a terminologia anatômica adequadamente;

● Conhecer os sistemas que fazem parte do corpo humano, suas funções e as

principais patologias relacionadas a cada sistema.

EMENTA
Estruturas anatômicas. Posições anatômicas. Planos e eixos anatômicos. Conceitos
sobre a construção geral do corpo humano: respiratório, circulatório, muscular,
nervoso, digestório, sensorial, endócrino, excretor, urinário, esquelético, reprodutor,
imunológico e tegumentar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

● Estudo do corpo humano. Principais estruturas anatômicas. Nomenclatura e

posições anatômicas. Planos e eixos anatômicos.

46
● Sistemas do corpo humano e suas funções: respiratório, circulatório,

muscular, nervoso, digestório, sensorial, endócrino, excretor, urinário,


esquelético, reprodutor, neurológico e tegumentar. Patologias relacionadas a
cada sistema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier,
2019.
COMPLEMENTAR
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar.
3ªed., São Paulo, Atheneu, 2007.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5a. ed., Rio de
Janeiro, Guanabara-Koogan, 2007.

COMPONENTE CURRICULAR – FARMACOLOGIA BÁSICA


CARGA HORÁRIA – 80 h/2 aulas semanais - 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Compreender os mecanismos de movimentação do fármaco no organismo bem

como seus mecanismos de ação nos diversos locais para ação de fármacos;

● Discorrer sobre a absorção de drogas/Vias de administração, Distribuição,

Biotransformação e Excreção;

● Reconhecer seu papel na administração de medicamentos;

● Calcular dose e concentração de medicamentos;

● Aplicar as diretrizes do Programa Nacional de Imunização e identificar as vacinas

47
pertencentes ao calendário vacinal básico da criança, adolescente, adulto e
idoso;

● Realizar ações de educação em saúde sobre imunização e vacinas pertencentes

ao calendário vacinal básico da criança, adolescente, adulto e idoso;

● Identificar erros de medicação e descrever as medidas de segurança na

administração de medicamentos;

● Analisar e intervir em casos de reações adversas aos medicamentos.

EMENTA
Cinética e dinâmica dos fármacos e suas ações no sistema nervoso autônomo. Ação
dos fármacos nos vários sistemas orgânicos, usos terapêuticos, efeitos colaterais,
estocagem, preparo, cálculo de dosagem, administração, controle dos efeitos
terapêuticos de medicamentos e estudo da relação medicamento, paciente e família.
PNI- calendário vacinal da criança, adolescente, adulto e idoso. Erros de medicação.
Papel do Técnico de Enfermagem na administração de medicamentos.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Farmacocinética/Farmacodinâmica

● Conceitos em Farmacologia;

● Cinética e dinâmica dos fármacos e suas ações no sistema nervoso

autônomo;

● Ação dos fármacos no organismo humano.

Princípios gerais da farmacologia

● Vias de administração de medicamentos;

● Interação medicamentosa;

48
● Formas farmacêuticas e dosagem;

● Vacinas do calendário vacinal básico (criança, adolescente, adulto e idoso);

● Papel do técnico de enfermagem na administração de medicamentos;

● Erros e medidas de segurança na administração de medicamentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

MOTTA, A. L. C; SANTOS, N. C. M. Medicamentos na Enfermagem: Administração


e Cálculos. 4. ed. São Paulo: Editora Érica. 2017.

COMPLEMENTAR

ANVISA. O que devemos saber sobre medicamentos. Brasília, 2010.

GIOVANI, A. M. M. Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 14.


ed. rev. e ampl. São Paulo: Rideel, 2012.

COMPONENTE CURRICULAR – SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA


CARGA HORÁRIA – 40 h/ 1 aula semanal - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Desenvolver habilidades técnico-científicas para o cuidado de enfermagem;

● Exercer/atuar com compromisso ético e bioético no processo de atenção à

saúde;

● Reconhecer os instrumentos básicos necessários ao processo do cuidar em

enfermagem;

● Realizar procedimentos práticos que envolvam o cuidado integral ao paciente;

49
● Proporcionar conhecimento teórico-prático relacionado aos sinais vitais;

● Compreender o processo saúde/doença e desenvolver habilidades de

enfermagem necessárias à promoção, proteção e recuperação da saúde do


indivíduo, família e comunidade;

● Conhecer e executar procedimentos técnicos necessários ao cuidar,

considerando os aspectos de humanização e controle de infecção hospitalar;

● Intervir no processo de saúde-doença, nos diferentes níveis de atenção à

saúde buscando assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para


todos, em todas as idades (ODS3).

EMENTA

Introdução ao estudo da Semiologia em Enfermagem. Avaliação Clínica e técnicas


instrumentais para o exame físico. Sinais Vitais. Procedimentos teórico-práticos e
habilidades de enfermagem necessárias à promoção, proteção e recuperação da
saúde do indivíduo, família e comunidade. Técnicas/procedimentos e cuidados de
Enfermagem.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Semiologia e Semiotécnica. definição de semiologia e semiotécnica. Importância
do processo do cuidar.
Técnicas/procedimentos de enfermagem. Técnicas básicas para o exame físico.
Banho no leito, higiene oral, higiene íntima, higiene do couro cabeludo. Instrumentos
básicos de enfermagem. Posições terapêuticas. Cuidados de enfermagem na
mobilidade e locomoção – Medidas de suporte. Transporte do paciente. Restrição
de movimentos: indicações, tipos, cuidados de enfermagem, terminologia
específica, massagem de conforto. Sinais vitais e medidas antropométricas.
Administração de medicamentos. Cuidados com o corpo pós- morte.

50
Cuidados de enfermagem. Comportamento ético para tratamento das pessoas,
família e comunidade de forma integral. Cuidados de Enfermagem para a promoção
da saúde e prevenção de doenças.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
PORTO, C. C; PORTO, A. L. Semiologia Médica. 007. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
COMPLEMENTAR
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 008. Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
KAWAMOTO, E. E; FORTES, J. I.; TOBASE, L. (At.) Fundamentos de Enfermagem.
003. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BARE, B. G.; SMELTZER, S. C. Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgica. V.1. A. 10. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

COMPONENTE CURRICULAR – SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO


CARGA HORÁRIA - 40h/1 aula semanal - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Interpretar as legislações, normas de segurança, e doenças relacionadas ao

ambiente e processos de trabalho na Enfermagem;

● Desenvolver habilidades necessárias à prática de enfermagem fundamentada no

conhecimento técnico-científico em saúde ocupacional;

● Conhecer as ações/procedimentos necessários em casos de acidente

relacionado à prática na Enfermagem;

● Conhecer a Norma Regulamentar 32 (NR32) e sua importância para a segurança

do trabalho na Enfermagem;

51
● Aprender a forma correta da utilização de cada Equipamento de Proteção

Individual (EPI);

● Compreender as relações entre o processo de trabalho e o adoecimento dos

trabalhadores de saúde;

● Compreender a importância da saúde do trabalhador como forma de assegurar

uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades


(ODS3).

EMENTA
Normas de segurança e legislação relacionada ao trabalho na Enfermagem. NR32.
EPI. Habilidades necessárias à prática segura da Enfermagem. Ações necessárias
em casos de acidente ocupacional. Relação entre o processo de trabalho e
adoecimento dos trabalhadores de saúde.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Legislação. Aspectos históricos e legais da saúde e segurança no trabalho: Normas
e Resoluções específicas. Legislação relacionada à segurança do trabalhador em
serviços de saúde. NR32 e segurança do trabalhador em serviços de saúde. Saúde
do Trabalhador. Práticas seguras. Utilização de EPI. Descarte de material. Acidente
Ocupacional. Saúde e segurança do trabalhador em serviços de saúde. Relações
entre o processo de trabalho e o adoecimento dos trabalhadores de saúde.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 - Segurança e Saúde no


Trabalho em Serviços de Saúde. 2011.

COMPLEMENTAR

BRASIL, Decreto nº. 7.602, de 7 de Novembro de 2011. Dispõe sobre a Política


Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST. publicado no DOU de
8.11.2011.
52
BRASIL, Ministério da Saúde do Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual
de procedimentos para os serviços de saúde, organizado por Elizabeth Costa
Dias; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do
Brasil, 2015. 80 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n.114).
BRASIL, Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Programa de Formação em Saúde do
Trabalhador, 2011.

COMPONENTE CURRICULAR – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


CARGA HORÁRIA - 80h/2 aulas semanais – 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Realizar atividades de cuidado integral ao ser humano, no ciclo vital, com ênfase

nas técnicas fundamentais de enfermagem;

● Prestar primeiros socorros de maneira adequada conforme necessidades

imediatas;

● Aplicar conhecimentos e técnicas para assistência de enfermagem aos indivíduos

com problemas clínicos, cirúrgicos e traumáticos no suporte básico e avançado


de vida;

● Identificar e aplicar as técnicas necessárias a cada situação de urgência e

emergência;

● Realizar medidas de contenção em casos de urgência e emergência psiquiátrica;

53
● Analisar dados epidemiológicos e formas de prevenção de acidentes buscando

assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as


idades (ODS3).

EMENTA

Aspectos epidemiológicos da Enfermagem em Urgência e Emergência. Prevenção


de Acidentes. Conhecimento científico e técnico para assistência de enfermagem
aos indivíduos com problemas clínicos, cirúrgicos e traumáticos no suporte básico e
avançado de vida. Medidas de contenção em urgência e emergência psiquiátrica.
Cuidado aos indivíduos vítimas de agravos diversos que necessitem de ações
imediatas do profissional da saúde.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Importante: Os objetos de Conceitos e Aspectos éticos

● Conceituação de Serviços de Urgência e Emergência;

● Aspectos Éticos e Legais em Urgências.

2. Aspectos teóricos sobre urgência e emergência

● Dados epidemiológicos e urgência e emergência;

● Prevenção de Acidentes.

3. Cuidados em urgência e emergência

● Prevenção de Acidentes;

● Passos da Avaliação de Emergência;

● Escalada do Coma de Glasgow;

● Cuidados em urgências e emergências clínicas, cirúrgicas e psiquiátricas;

● Etapas para a manipulação de Ferimentos;

54
● Cuidados em queimaduras, intoxicações, convulsões, choques, acidentes

com animais;

● Manobras de Reanimação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

SANTOS, N. C. M. Urgência e Emergência para Enfermagem Do Atendimento


Pré-Hospitalar (APH) à Sala de Emergência. 7. ed. São Paulo: Editora Érica, 2018.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências. 3. ed.


ampl. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

COMPONENTE CURRICULAR – SAÚDE MENTAL


CARGA HORÁRIA – 40 h/1 aula semanal – 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Compreender o processo saúde-doença mental nos diversos eventos da vida e

os conceitos de neuroses, psicoses e psicopatias;

● Interpretar a legislação, o processo histórico e a evolução do atendimento ao

paciente portador de transtorno mental;

● Reconhecer e discorrer sobre relacionamento terapêutico, a comunicação

terapêutica e a escuta como instrumentos do cuidado em saúde mental;

● Realizar cuidados de enfermagem em saúde mental;

● Compreender o papel da família no tratamento de transtornos mentais buscando

assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as


idades (ODS 3).

55
EMENTA

Conceito de saúde e doença mental. Neuroses, psicoses e psicopatias Histórico do


atendimento aos doentes mentais. Reforma Psiquiátrica. Legislação em saúde
mental. Saúde mental e as alterações das funções mentais, com foco na atuação do
técnico de enfermagem. Relacionamento terapêutico e cuidados de enfermagem em
saúde mental. Saúde mental e família.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Conceitos

● Bases conceituais da Saúde Mental;

● Conceitos de neuroses, psicoses e psicopatias.

2. Histórico e Aspectos Legais

● Evolução e história da Saúde mental no Brasil e no mundo;

● Legislação e assistência à saúde mental no Brasil atual.

3. Atenção em saúde mental

● Princípios do Relacionamento Interpessoal no contexto da humanização da

assistência;

● Relacionamento terapêutico e cuidados de enfermagem em saúde mental;

● Comunicação, observação, criatividade, concepções do trabalho em

grupo/equipe;

● Atendimento à família.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental. Secretaria de Atenção à Saúde,


Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
56
______. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, Saúde Mental.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

COMPLEMENTAR

MALDONADO, M. T.; CANELLA, P. Recursos de relacionamento para


profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR – SAÚDE COLETIVA


CARGA HORÁRIA - 40h/1 aula semanal - 2ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Discutir os modelos assistenciais de saúde, a história da saúde pública brasileira

e as bases do Sistema Único de Saúde (SUS);

● Conceituar saúde e doença, prevenção e promoção da saúde, e determinantes

de saúde, com enfoque nas questões sociais, políticas e econômicas do contexto


de vida;

● Analisar o quadro sanitário brasileiro relacionando às políticas públicas sociais e

de saúde no Brasil;

● Conhecer o planejamento estrutural, organizacional das unidades de saúde e

processo de organização do trabalho;

● Conhecer as práticas/procedimentos/competências do Técnico de enfermagem

realizados no âmbito da Atenção Primária à Saúde;

● Desenvolver estratégias de Educação em Saúde buscando assegurar uma vida

saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades (ODS3).

EMENTA
Análise dos modelos assistenciais em saúde e a história da política pública no Brasil.
Sistema Único de Saúde. História Natural da Doença com seus condicionantes e

57
determinantes. Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Atenção Primária à Saúde.
Educação em Saúde.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Processo Saúde- Doença. Promoção à Saúde, prevenção de doenças e História
Natural da Saúde.
Modelos assistenciais em saúde. Modelo Médico-Assistencial Privatista; Modelo
Assistencial Sanitarista; Propostas alternativas.
Políticas Públicas de saúde no Brasil. Evolução histórica da saúde pública e
saúde coletiva.
Sistema Único de Saúde- SUS. Conceito, princípios e diretrizes do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Atenção Primária à Saúde. Conceitos. Competências correlatas ao Técnico de
Enfermagem na Atenção Básica. Educação em Saúde.

O professor deverá pactuar, juntamente com os professores da BNCC, a melhor


forma de abordar estes assuntos, para evitar sobreposição desnecessária. Caso
estes objetos da área técnica ainda não tenham sido abordados nos componentes
da FGB serão abordados pela primeira vez neste componente e o professor de
intersecção deverá ser informado, para uma melhor articulação e integração
curricular, inclusive com a realização de práticas conjuntas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA
CAMPOS, G. W. S. et al. (org). Tratado de Saúde Coletiva. 1a. reimp. Rio de
Janeiro: Hucitec/ Fiocruz. 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da
Saúde, 2010.
PAIM, J S. Modelos de atenção à saúde no Brasil. In: GIOVANELLA L. (org.).
Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008. p. 547-573.

COMPLEMENTAR
BUSS, P. Saúde e seus Determinantes Sociais. Physis: Rev. Saúde Col., Rio de
Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, Jan/Abr. 2007.

SCLIAR, M. História do Conceito de Saúde. Physis: Rev. Saúde Col., Rio de


Janeiro, v.17, n. 1, p. 29-41, Jan/Abr. 2007.
58
COMPONENTE CURRICULAR – CUIDADO AO PACIENTE GRAVE
CARGA HORÁRIA – 80 h/2 aulas semanais – 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Realizar atividades de cuidado integral ao ser humano, no ciclo vital, com ênfase

nas técnicas fundamentais de enfermagem;

● Cuidar da criança, do adulto e do idoso com doenças prevalentes nos cenários de

prática;

● Intervir no processo saúde/doença responsabilizando-se pela qualidade da

assistência prestada;

● Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

● Realizar cuidados de enfermagem para a promoção da saúde e prevenção de

doenças buscando assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para


todos, em todas as idades (ODS).

EMENTA
Técnicas/Procedimentos de Enfermagem. Cuidados à saúde da criança, adulto e
idoso. Procedimentos teórico-práticos e habilidades de enfermagem necessárias à
promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo, família e comunidade.
Trabalho em equipe multidisciplinar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Saúde da Criança e do Adolescente

● Apoio emocional à criança/adolescente doente/hospitalizado e à família;

● Técnicas/procedimentos de enfermagem realizados na criança/adolescente


59
hospitalizado;

● Atendimento de enfermagem à criança e ao adolescente vítima do trauma

Violência.
Saúde do Adulto e do Idoso

● Técnicas de Enfermagem de cuidado integral ao paciente adulto em

condições clínicas;

● Cuidados em Oncologia;

● Habilidades técnicas para a realização dos sinais vitais e procedimentos de

Enfermagem;

● Comportamento ético para tratamento das pessoas, família e comunidade

de forma integral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICA

POTTER, P. A.; PERRY, Anne G.; ELKIN, Matha Keene. Procedimentos e


intervenções de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

MAYOR, E. R. C.; MENDES, E. M. T.; OLIVEIRA, K. R. Manual de Procedimentos e


Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.

COMPLEMENTAR

BARE, B G.; SMELTZER, S C. BRUNNER & SUDDARTH, V. Tratado de


Enfermagem Médico Cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação


complementar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

_____. Ministério da Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília:


Ministério da Saúde, 2006.

POTTER, P. A; et al. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2013.

COMPONENTE CURRICULAR – CENTRO CIRÚRGICO


CARGA HORÁRIA - 40h/1 aula semanal – 3ª série
60
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Aplicar os pressupostos legais e éticos que regulamentam o exercício e o ensino

da Enfermagem brasileira, referentes aos aspectos clínicos e cirúrgicos do


paciente em período perioperatório;

● Compreender a estrutura, funcionamento e organização do Centro cirúrgico,

Central de Material Esterilizado (CME) e Sala de Recuperação Pós Anestésica


(SRPA);

● Utilizar as terminologias cirúrgicas;

● Posicionar o paciente de forma adequada para cada cirurgia, de acordo com os

tempos cirúrgicos;

● Realizar atividades de paramentação e instrumentação cirúrgica;

● Preparar o ambiente para a realização do procedimento cirúrgico;

● Aplicar habilidades instrumentais, cognitivas, afetivas, sociais e culturais no

processo de cuidar do paciente nas intercorrências cirúrgicas no contexto


hospitalar;

● Reconhecer e adotar atitudes para a tomada de decisões competentes para a

construção da relação terapêutica entre profissional e paciente, profissional e


família e equipe multiprofissional;

● Prestar cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico.

EMENTA

61
Aspectos éticos e legais no cuidado a pessoas em condição cirúrgica. Estrutura,
organização e funcionamento do Centro cirúrgico, Central de Material Esterilizado
(CME) e Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA). Terminologias cirúrgicas.
Paramentação e instrumentação cirúrgica. Tempos cirúrgicos. Posicionamento do
paciente cirúrgico. O cuidado de enfermagem a criança, adulto e idoso nas
intercorrências cirúrgicas, agudas e crônicas. Assistência de enfermagem em ações
de promoção, recuperação e reabilitação da saúde. Cuidados de enfermagem ao
paciente cirúrgico. Trabalho em equipe. Segurança do paciente.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
Aspectos éticos e legais

● Aspectos éticos e legais no cuidado a pessoas em condição cirúrgica.

Centro Cirúrgico, Central de Material e Sala de Recuperação Pós-


Anestésica

● Localização e Estrutura. Equipamentos e Materiais;

● Equipe de Enfermagem e Cirúrgica: Componentes e suas respectivas funções;

● Terminologia Cirúrgica;

● Tempos Cirúrgicos;

● Paramentação e instrumentação;

● Posicionamento para Cirurgia;

● Cuidados de Enfermagem ao paciente cirúrgico;

● Trabalho em equipe;

● Segurança do paciente

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

62
BÁSICA

CHEEVER, K. H.; HINKLE, J. L. Brunner & Suddarth: Manual de Enfermagem


Médico-Cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2015.

POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 5. ed. São


Paulo: Iátria, 2011.

COMPLEMENTAR

ROTHROCK, J. C. Alexander. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

BOGOSSIAN, L. Manual Prático de pré e pós-operatório. 3. ed. Rio de Janeiro


(RJ): Ed. Rubio, 2007.

CARVALHO, R.; BIANCHI, E. R. F. Enfermagem em centro cirúrgico e


recuperação. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007.

ROSA, M. T. L. Manual de Instrumentação Cirúrgica. 3. ed. São Paulo: Rideel,


2009.

COMPONENTE CURRICULAR – PRÁTICAS DE ENFERMAGEM


CARGA HORÁRIA -120h/3 aulas semanais – 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Praticar as técnicas e procedimentos de enfermagem aprendidas durante o curso;

● Simular o cuidado adequado, com ética e visando à melhora do paciente;

● Realizar as práticas/procedimentos de cuidado à criança, adolescente, adulto e

idoso em diversas circunstâncias (paciente grave, paciente cirúrgico, urgência e


emergência).

EMENTA

Ensino teórico-prático de técnicas/procedimentos de enfermagem. Relação teoria e


prática na Enfermagem. Assistência holística e de qualidade em simulações
63
laboratoriais. Revisão do conteúdo abordado durante o curso, reforçando as
atividades práticas em laboratório.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Práticas/Técnicas

● Procedimentos de Enfermagem no atendimento à criança, adolescente,

adulto e idoso;

● Sinais Vitais;

● Cálculo e Administração de Medicamentos;

● Cuidados em Urgência e Emergência;

● Cuidados ao Paciente Cirúrgico;

● Cuidados ao Paciente Grave.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

POSSO, M. B. S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora


Atheneu, 2010.

OLIVEIRA, R. G. Blackbook enfermagem. 1. ed. Belo Horizonte: Black Book, 2016.

COMPLEMENTAR

BARROS, A. B. L. (Org.). Anamnese e Exame Físico: avaliação diagnóstica na


saúde de adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed: 2010.

PERRY, A. G; POTTER, P. A. Guia completo de Procedimentos e Competências


de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2015.

HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8.


ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

64
LIMA, I. L.; MATÃO, M. E. L. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia:
AB, 2010.

COMPONENTE CURRICULAR – CUIDADOS DE ENFERMAGEM


CARGA HORÁRIA - 80h/2 aulas semanais – 3ª série
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Realizar atividades de cuidado integral ao ser humano, no ciclo vital, com ênfase
nas técnicas fundamentais de enfermagem;

● Cuidar da criança, do adulto e do idoso com doenças prevalentes nos cenários


de prática;

● Intervir no processo saúde/doença responsabilizando-se pela qualidade da


assistência prestada;

● Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;

● Realizar cuidados de enfermagem para a promoção da saúde e prevenção de


doenças buscando assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para
todos, em todas as idades (ODS).

EMENTA
Técnicas/Procedimentos de Enfermagem. Cuidados à saúde da criança, adulto e
idoso. Procedimentos teórico-práticos e habilidades de enfermagem necessárias à
promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo, família e comunidade.
Trabalho em equipe multidisciplinar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Saúde da Criança e do Adolescente

● Apoio emocional à criança/adolescente doente/hospitalizado e à família;

● Técnicas/procedimentos de enfermagem realizados na criança/adolescente


hospitalizado;

● Atendimento de enfermagem à criança e ao adolescente vítima do trauma


Violência.

65
0. Saúde do Adulto e do Idoso

● Técnicas de Enfermagem de cuidado integral ao paciente adulto em


condições clínicas;

● Cuidados em Oncologia;

● Habilidades técnicas para a realização dos sinais vitais e procedimentos de


Enfermagem;

● Comportamento ético para tratamento das pessoas, família e comunidade de


forma integral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

POTTER, P. A.; PERRY, Anne G.; ELKIN, Matha Keene. Procedimentos e intervenções
de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

MAYOR, E. R. C.; MENDES, E. M. T.; OLIVEIRA, K. R. Manual de Procedimentos e


Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001.

COMPLEMENTAR

BARE, B G.; SMELTZER, S C. BRUNNER & SUDDARTH, V. Tratado de Enfermagem


Médico Cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação


complementar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

_____. Ministério da Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília:


Ministério da Saúde, 2006.

POTTER, P. A; et al. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2013.

5.6 Estágio Profissional Supervisionado

5.6.1 Introdução

66
O estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos. (Art. 1º. Lei 11.788).

O estágio propicia a aprendizagem dos estudantes sobre o agir profissional


objetivando o seu desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho. Com esse
entendimento e baseada nas exigências decorrentes da própria natureza da
habilitação profissional, a Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, do Estado
do Piauí define o Estágio Obrigatório, para os cursos técnicos de nível médio
ofertados na rede estadual de educação profissional, realizado no ambiente real de
trabalho.

O estágio como ato educativo escolar supervisionado obrigatório, proposto


neste plano de curso, aplica-se aos estudantes dos cursos técnicos de nível médio,
com matrícula e frequência regular, sendo requisito para a conclusão e obtenção de
diploma do curso.

5.6.2 Objetivo
Propiciar ao estudante aprendizagem sobre o agir profissional, vivenciando
em ambiente real de trabalho, no contato com a experiência profissional, atividades
na área de formação específica do curso, para que possa compreender e
desenvolver de forma eficiente e eficaz as competências e habilidades próprias para
a vida profissional e cidadã.
5.6.3 Carga horária/ Jornada /Duração do curso
A Carga horária do estágio supervisionado obrigatório, definida na
matriz curricular deste curso é de 400 horas. A jornada de atividade em estágio
proposta no planejamento da Unidade de Ensino ofertante do estágio, definida pelo
professor orientador, coordenador pedagógico e coordenador do curso, observando
as condições do estudante e a capacidade de atendimento da concedente do
estágio, poderá ser de 4 (quatro) horas diárias, num total de 20 (vinte) horas
semanais ou 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.

67
5.6.4 Realização do Estágio
O estágio definido neste plano de curso, à luz do perfil profissional de
conclusão do curso, como requisito para aprovação e obtenção do diploma, deve ser
planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com a proposta
pedagógica curricular do curso e a legislação vigente.

O estágio nos termos da lei deverá ter acompanhamento efetivo pelo


professor orientador da instituição de ensino e de um supervisor da parte
concedente, asseguradas as condições para realização do mesmo, confirmadas
pelo professor articulador:

● avaliação das instalações quanto às condições de proporcionar ao educando


a realização das atividades de estágio e da capacidade de atendimento para
formação dos grupos;

● nome do profissional da instituição concedente do estágio que será


responsável pelo acompanhamento e orientação do estudante;

● indicação do professor orientador para orientar e supervisionar as atividades


de estágio;

● o plano de atividades elaborado;

● contrato de seguros contra acidentes pessoais;

● confirmação do cadastro dos estudantes junto à empresa de seguros.

O estágio poderá ser desenvolvido em locais de direito privado ou órgãos da


administração pública direta, autárquica e fundação de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados e dos municípios, observado os seguintes requisitos:

● matrícula e frequência regular do educando no curso, atestado pela instituição


de ensino;

● celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente


do estágio e a instituição de ensino;

● compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e as previstas


no plano de atividades, à luz do perfil profissional do curso.

68
● celebração de Termo de Convênio entre a Empresa e a Instituição de Ensino
ou SEDUC, o que não dispensa a celebração do termo de compromisso onde
serão acordadas todas as condições de realização do estágio;

● indicação de funcionário do quadro de pessoal da empresa concedente do


estágio, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento
específico do curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente, conforme a capacidade física da empresa;

● disponibilidade de instalações com condições de proporcionar ao educando


atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

● cobertura de seguro contra acidentes.

No caso de Estágio Supervisionado Obrigatório, a responsabilidade pela


contratação do seguro poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de
ensino ou pela concedente do estágio.

5.6.5 Supervisão
A orientação e o acompanhamento do estágio ficarão sob a responsabilidade
do professor orientador da instituição de ensino e do funcionário do quadro de
pessoal da concedente, com atribuições de orientar e acompanhar a frequência e o
desenvolvimento do Plano de Atividades do Estágio, auxiliando o aluno a superar as
dificuldades técnicas e metodológicas para a realização com êxito de todas as
atividades proposta no plano, bem como avaliar e assinar os relatórios apresentados
pelos alunos.

5.6.6 Avaliação

A avaliação do desempenho do aluno estagiário será no decorrer de todo o


Estágio, de forma processual e contínua, observando o desenvolvimento de cada
atividade. Após a conclusão do estágio, o aluno deverá entregar na coordenação da
escola, um relatório de estágio discriminando cada atividade desenvolvida e a
respectiva carga horária. Esse relatório deve ser assinado pelo professor orientador
e pelo supervisor do local do estágio. Os critérios de avaliação do Estágio serão
desenvolvidos em articulação entre as competências (saberes) e habilidades (fazer),
o comportamento do aluno (ser), que serão registrados da seguinte forma:
69
I – Competências desenvolvidas – CD = aproveitamento igual ou superior a 60%

II – Competências não desenvolvidas – CND = aproveitamento inferior a 60%

5.6.7 Frequência

O aluno ao final do estágio deverá ter frequência de 100% total da carga


horária prevista, caso não cumpra essa frequência deverá fazer a reposição de
ausências e recuperação das atividades não realizadas na data da falta.

5.6.8 Aprovação
Para efeito de aprovação, são consideradas como resultado as Competências
Desenvolvidas - CD. O professor ao avaliar a Ficha de Acompanhamento do Estágio
e o Relatório atribuirá uma nota na escala de 0 (zero) a 10 (dez), onde será
aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 60% de aproveitamento e
frequência de 100% (cem por cento) do total da carga horária do estágio
supervisionado.

5.6.9 Orientações Gerais:

● A realização do Estágio Curricular Obrigatório por parte do aluno não


acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza;

● O estágio deve ser realizado preferencialmente ao longo do curso,


permeando respeitando a compatibilidade com o horário escolar;

● O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em


que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40
(quarenta) horas semanais, (8 horas diária), conforme o previsto neste plano
de curso;

● O estágio deve ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em


conformidade com o currículo e programas definidos neste curso;

● Cumprir a carga horária total do estágio, de acordo com o previsto na matriz


curricular de cada plano de curso;

70
● O acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário caberão ao
professor orientador do grupo de estágio e ao funcionário do quadro de
pessoal da concedente;

● Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário


para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

● Garantir instalações que proporcione ao aluno estagiário condições para


realizar atividades de aprendizagem, observando o estabelecido na legislação
relacionada à saúde e segurança no trabalho;

● Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, conforme


fique estabelecido no termo de compromisso;

● Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do


estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, os períodos e
a avaliação de desempenho;

Os procedimentos em cada campo de estágio e para cada situação, serão


definidos pelos profissionais da escola levando em consideração as orientações
definidas para esse fim.

6 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS


ANTERIORES MEDIANTE AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTOS DE
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS CONSTITUÍDAS

A escola admite aproveitamento de conhecimentos e experiências


anteriores ao curso desde que não exceda a 40% (quarenta por cento) da carga
horária mínima do curso, conforme a Resolução CEE/PI n°. 075/2022, e que
estejam eles diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão e
tenham sido:
I – Reconhecidos em processos formais de certificação profissional;
II – Adquiridos em uma das seguintes situações:
a) no ensino médio;
b) em qualificação profissional e etapas (ou módulos) de nível médio técnico;
c) em outros cursos, mediante avaliação do estudante;

d) No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.


71
§ 1º - A avaliação, para fins do aproveitamento de estudos e experiências adquiridos
nas situações das alíneas “c” e “d”, será praticada de acordo com os critérios
estabelecidos no regimento da instituição de ensino e no plano de curso.

7 CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

A Avaliação da Aprendizagem proposta neste plano deve ser entendida


como um diagnóstico de permanente indagação, norteador do planejamento, com
vistas a promover aprendizagem e avanços dos alunos.
A Sistemática de Avaliação do Estado do Piauí, definida pela Nota Técnica -
SUPEN nº 001 de 06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de
maio de 2016 adotam como parâmetro temporal o bimestre letivo, estando o ano
letivo dividido em 04 (quatro) bimestres para os Cursos Técnicos ofertados em série.

Os Procedimentos de Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio


Integrado: (Regular, Pedagogia da Alternância e de Tempo Integral) serão
adotados os seguintes instrumentos avaliativos:

Avaliação Qualitativa deve ser compreendida como uma prática processual,


diagnóstica, contínua e cumulativa da aprendizagem, de forma a garantir a
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o redimensionamento
da prática educativa. Nesta avaliação o discente será avaliado no decorrer do
bimestre segundo os critérios de: produção textual, oralidade e participação. (ver
item 1.1 da Nota Informativa UETEP nº 008/2016)
Como critério geral de aprovação, nessa avaliação, o aluno terá que perfazer
um total mínimo de 6,0 (seis) pontos, resultante do somatório dos três critérios.
A Avaliação Quantitativa complementará o aspecto qualitativo e será
desenvolvida por meio de provas ou testes realizados pelos alunos na Avaliação
Específica (AE) por componente curricular, Avaliações Bimestrais (AB),
Recuperação Semestral (RS) e Provas Finais.
1.2.1 Avaliação Específica (AE) por Componente Curricular: engloba todo o
conteúdo do bimestre e terá 60% de questões objetivas e 40% de questões
analítico-expositivas. Estas avaliações serão elaboradas pelo professor da disciplina
e aplicadas pelo mesmo no horário de suas aulas. (Ver observações do item 1.2.1
da Nota Informativa UETEP nº 0082016)
72
Registros de Rendimento

Para os Registros de Rendimento da Média Bimestral (MB), Média


Semestral (MS), Média Semestral Fina (MSF), Recuperação Semestral (RS),
Média Anual (MA), Prova Final (PF), Média Anual Final (MAF), Total de
Faltas(TF) e Total Geral de Faltas(TGF) seguir as orientações descritas na Nota
Técnica - SUPEN Nº 001 de 06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008
de 05 de maio de 2016, alíneas a,b,c,d, e, f,g,h,i.
É considerado aprovado por média aritmética simples, no componente
curricular, o aluno que, independentemente da média de qualquer semestre,
obtenha Média Anual (MA) igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar frequência
mínima de 75% da carga horária total.
A PF (Prova Final) Será ofertada ao aluno que apresentar frequência mínima
de 75% da carga horária total mínima prevista para o ano letivo e que tenha ou não,
passado pelos processos de RS (Recuperação Semestral) tendo obtido, em
qualquer componente curricular, Média Anual (MA) inferior a 6,0(seis) e igual ou
superior a 4,0, conforme parecer CNE/CEB Nº 12/97.
É permitido ao aluno fazer a PF (Prova Final) em todos os componentes
curriculares e recomenda-se que o mesmo tenha frequência mínima de 05(cinco)
dias letivos nas aulas de recuperação presencial que englobará conteúdos e
habilidades trabalhadas no transcurso do ano letivo, ficando a cargo do professor da
disciplina a seleção dos conteúdos.
Acrescenta-se ainda que o tempo destinado aos estudos de recuperação não
poderá ser computado no mínimo das oitocentas horas anuais distribuídas por um
mínimo de duzentos dias que a lei determina, por não se tratar de atividades a que
todos os alunos estão obrigados.

Conselho de Classe (CC)


Conforme Norma Regimental Básica para as Escolas da Rede Pública
Estadual do Piauí, em seu artigo 19, parágrafo segundo o “Conselho de Classe
deverá reunir-se, ordinariamente, uma vez por semestre, ou quando convocados
pelo coordenador (a) pedagógico (a) para análise e reflexão sobre os procedimentos

73
de ensino adotados e os resultados de aprendizagem de alcançados pelos alunos
(as).
O aluno que obtiver nota igual ou superior a 4,0 (cinco) depois de apurada a
Média Anual Final (MAF) em, no máximo, três componentes curriculares, poderá ter
sua situação submetida a análise do Conselho de Classe que deliberará pela sua
aprovação ou reprovação para a série subsequente.

O Total Geral de Faltas (TGF) é o somatório de todas as faltas dos quatro


(04) bimestres nos cursos ofertados em série Caso o aluno não obtenha 75% do
total de carga horária de todos os componentes curriculares, não será promovido.

8 INFRAESTRUTURA FISICA E TECNOLÓGICA, IDENTIFICANDO BIBLIOTECA,


LABORATÓRIOS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A infraestrutura da escola para o adequado funcionamento de um Curso de


Educação Profissional deve contar com uma biblioteca com acervo específico e
atualizado.
Vale ressaltar que as escolas da rede pública estadual, em sua maioria,
oferecem as condições em relação à estrutura física para o funcionamento do curso
proposto. Em geral, são constituídas por uma área que consta de salas de aula,
secretaria, sala para coordenação de articulação escola-empresa, sala para
coordenação pedagógica, diretoria, diretoria-adjunta, banheiros para professores,
sala para professores, salas equipadas com os laboratórios didáticos: Laboratório de
Informática com programas específicos para o Curso; Laboratório de Ciências
Físicas e Biológicas e Laboratório específico para o Curso, além de salas para
biblioteca, cantina, blocos de banheiros e vestiários para alunos, salas equipadas
com mesas e cadeiras para alunos e professores, condicionadores de ar e recursos
didáticos pedagógicos para a base comum.

9 PERFIL DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES, INSTRUTORES E


TECNICOS- ADMINISTRATIVOS.

O corpo docente será constituído por profissionais com graduação em


licenciatura correspondente a cada área do conhecimento da Formação Geral

74
Básica e profissional graduados para itinerário de Formação Técnica Profissional
específica do curso.
Estes profissionais serão garantidos pela Secretaria de Estado da Educação
através da Unidade de Gestão de Pessoas com critérios estabelecidos em instrução
normativa, respeitando as regras da administração pública e os critérios definidos no
Regimento Escolar.

10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS

O Diploma e Histórico Escolar serão concedidos ao aluno após o


cumprimento da Matriz Curricular proposta neste plano de curso, e registrados pela
Gerência de Registro de Vida Escolar/GERVE da Secretaria de Estado da
Educação, desde que seus dados estejam inseridos no Sistema Nacional de
Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC).
O Diploma será validado no SISTEC pelo Gestor Responsável ou Gestor
Registrador. O código de autenticação gerado pelo sistema deverá ser registrado no
verso do Diploma.
Os Diplomas de Técnico de Nível Médio devem explicitar o correspondente
título de Técnico, a habilitação profissional, o Eixo Tecnológico ao qual se vincula o
curso, bem como, os Históricos Escolares de acordo com o perfil profissional de
conclusão do curso, constando ainda o Estágio Profissional Supervisionado, as
respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento obtido em cada um dos
Componentes Curriculares.

11 PRAZO MAXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

O prazo máximo de integralização curricular deste curso corresponde ao


dobro do prazo mínimo estabelecido nesse PPC, conforme definido pela PORTARIA
SEDUC-PI/GSE Nº 434/2021 de 03 de maio de 2021.

12 IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTAGIO PROFISSIONAL


SUPERVISIONADO

75
A Lei de Estágio N° 11.788/2008, Capítulo I, Art. 1° define Estágio como ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio,
da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.
O Estágio Supervisionado é o elemento transformador do processo educativo
indispensável na formação profissional do aluno, sendo obrigatório pela lei do exercício
profissional. A proposta curricular tem como objetivo proporcionar aos alunos uma forte
interação entre teoria e prática, trabalhando as disciplinas através de aulas teóricas,
práticas e estágio supervisionado.
Nas aulas práticas, o aluno vivencia a inserção no mundo do trabalho através de
situação de aprendizagem realística para o desenvolvimento de habilidades técnicas da
categoria em exercício. Em ambos há supervisão direta do professor para possibilitar uma
articulação constante dos conhecimentos trabalhados no curso.

76
ANEXOS: DIPLOMA E HISTÓRICO ESCOLAR DEVIDAMENTE PREENCHIDO
COM O ENSINO MÉDIO INTEGRADO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

77
78
79
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação
Centro/Unidade Escolar xxxxxxxx
Rua xxxxxxxxx nº xxx Bairro xxxxx Município xxxxx CEP xxxxxxx
CNPJ Nº
Decreto Nº

DIPLOMA
Resolução de Reconhecimento do CEE/PI Nº

O (A) Diretor (a) do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL _____________, no uso de suas atribuições legais e tendo em
vista a conclusão do TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ENFERMAGEM – Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, em _____ de
______e _________confere o título de TÉCNICO EM ENFERMAGEM, a ___________, nascido em ________ de ______ de ______, no
município de ________estado do ________ de nacionalidade brasileira, com CPF nº__________, filho de ______________ e de
_____________, e lhe outorga o presente Diploma a fim de que possa gozar de todos os direitos e prerrogativas legais. Decreto Federal nº
5.154/2004; Res. CNE/CEB nº 02/2020; Res. CNE/CP nº 01/2021 e Res. CEE/PI nº 177/2015.

__________________ (PI), ________ de _________ de ________

_______________________________________________________________ ____________________________________________________________________
Diretor(a) Secretário(a)

_______________________________________________________________________________________
Titular

80
CURRICULO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ENFERMAGEM Curso Anterior e Ano de Conclusão Secretaria de Estado da Educação -
SEDUC/PI
ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTE CURRICULAR CH MÉDIA Curso Anterior e Ano de Conclusão
PROFISSIONAL FINAL
L
e
i Língua Portuguesa 320 Estabelecimento de Ensino e Endereço

N Arte 40
FO Linguagens e suas Tecnologias
º RM Educação Física 80

1 ÃO Língua Inglesa 80
3 GE Língua Espanhola 40
. RA
Matemática 280 Localidade e Unidade da Federação
4 L Matemática e suas Tecnologias
1 BA
SIC Ciências da Natureza e suas Física 160
5 A Tecnologias Química 160
/
2 Biologia 160 Perfil Profissional Órgão Fiscalizador
0 Ciências Humanas e Sociais Geografia 160 - Realiza, sob a supervisão do enfermeiro, cuidados integrais

1 aplicadas História 160


de enfermagem a indivíduos, família e grupos sociais

7 vulneráveis ou não.
Filosofia 80 - Atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação
Sociologia 80 dos processos saúde-doença em todo o ciclo vital.
- Participa do planejamento e da execução das ações de
R ITIN Formação para o Mundo do Educação Tecnológica e Midiática 40
saúde junto à equipe multidisciplinar, considerando as
e ER Trabalho Ética e Relações Interpessoais 40
ARI normas de biossegurança, envolvendo curativos,
s Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar I-IV 160
O administração de medicamentos e vacinas, nebulizações,
o DE banho de leito, cuidados pós-morte, mensuração
l Projeto de Vida Projeto de Vida 160
FO antropométrica e verificação de sinais vitais.
u RM - Prepara o paciente para os procedimentos de saúde.
ç AÇ Eletivas Eletivas Optativas 240
- Participa de comissões de certificação de serviços de
ã ÃO Trilha de Aprofundamento em Introdução à Enfermagem 40 saúde, tais como núcleo de segurança do paciente, serviço
o TE EPT Ética, Bioética e Legislação em Saúde 40 de controle de infecção hospitalar, gestão da qualidade dos
CNI serviços prestados à população, gestão de riscos, de
CA Anatomia Humana 80
C E
comissões de ética de enfermagem, transplantes, óbitos e
Farmacologia Básica 80 SISTEC nº_______________________
N PR
outros.

E Semiologia e Semiotécnica 40 - Colabora com o enfermeiro em ações de comissões de


OFI
certificação de serviços de saúde, tais como núcleo de
/ SSI Saúde e Segurança do Trabalho 40
segurança do paciente, serviço de controle de infecção
C ON Cuidados de Enfermagem 80
AL hospitalar, gestão da qualidade dos serviços prestados à
P Saúde Coletiva 40 população, gestão de riscos, comissões de ética de
: enfermagem, transplantes, óbitos e outros.
0 Saúde Mental 40
1 Urgência e Emergência 80
2 Cuidado ao Paciente Grave 80
0
2 Centro Cirúrgico 40

81
1 Práticas de Enfermagem 120

Observações:
Carga Horária Total 3.240
Estágio Profissional Supervisionado 400
Total Geral 3.640

82
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM

REGISTRO SECRETARIA DE ESTADO DA GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ


EDUCAÇÃO– SEDUC/PI SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

DENOMINAÇÃO: Centro/ Unidade Escolar XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ENDEREÇO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

ATO REGULATÓRIO:
RECONHECIMENTO DE FIRMA: DA UNIDADE: Decreto Nº Resolução CEE/PI Nº
DO CURSO:
AUTORIZAÇÃO: Resolução CEE/PI nº XXXXXXXX
RECONHECIMENTO: Resolução CEE/PI nº XXXXXXXX

HISTÓRICO ESCOLAR

NOME DO CURSO: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ENFERMAGEM

OBSERVAÇÃO
NOME DO ALUNO (A)

DATA DE NASCIMENTO: NATURALIDADE: NACIONALIDADE:


XX de XXXXXX de XXXX XXXXXX - XX Brasileira

FILIAÇÃO:
PAI: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

MÃE: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 83
COMPONENTES CURRICULARES
E
d É CARGA
u ti HORARIA
c c C ANUAL
a a u
ç e E i F
In
ã R l d R
L P tr
E o e e Éti a E
L í r o
d T l Pro t ca, d Q
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u S e a jeto i Bio o U
n g M j u úd
c B G o c ç de v éti s Ur Far E
Lín g u a Q H F e ç An ee
a F i e c n õ Apr a ca Sa Semi gê Sa ma Ce N
gu u a t u i il t ã ato Se
ç í o o i o e end s e úd ologia d nci úd col Cuidado ntr Práticas C
a a E e í s o o o mi gur
ã s l g o l s iza Le e e e ae e ogi ao o de I
RESULTADO Por Arte I s m m t s à a an
o i o r l ó I ge O gis Co Semi Em Me a Paciente Cir Enfermag A
tug n p á i ó o d E Hu ça
F c g a o g n m p laç leti otécni E erg nta Bá Grave úrg em
ues g a ti c ri fi e nf ma do
í a i fi g i t Inte t ão va ca n ên l sic ico A
a l n c a a a er na Tra
s a a i c e rdis a em f cia a N
e h a V m bal
i a a r cipl t Sa e U
s o i a ho
c e p inar i úd r A
a l d g
a M e v e m L
a a e
i s a a
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d s s g %
i o e
á a m
ti i
c s
a
CARGA HORÁRIA

MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

1ª SÉRIE RESULTADO UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO


FINAL

CARGA HORÁRIA

MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

2ª SÉRIE RESULTADO UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO


FINAL

CARGA HORÁRIA

MÉDIA FINAL

84
FREQUENCIA

3ª SÉRIE RESULTADO UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO


FINAL

ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO Cargas Horária 400 ANO

xxx (PI), xx de xxxxxx de 20xx.


__________________________________________________________ ________________________________________________________________
DIRETOR (A) SECRETÁRIO (A)

85
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

FICHA DE DESEMPENHO (ANEXO I)


UNIDADE OFERTANTE:

ESTAGIÁRIO (A):

CURSO TÉCNICO:MODALIDADE:

CIDADE / UF:TELEFONE/CEL. CONTATO:

LOCAL DE ESTÁGIO: SETOR:

DISCIPLINA:CARGA HORÁRIA TOTAL:

INÍCIO: TERMINO:

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
DATA TURNO ATIVIDADES REALIZADAS

_____________________________________________________________________
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A) DO ESTÁGIO
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

(ANEXO II)

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO


1 – DADOS DO ESTAGIÁRIO:

NOME DO ESTAGIÁRIO: CONTATO:


2 – DADOS DO CURSO
UNIDADEOFERTANTE:____________________________________________________________________________________________________
_
CURSO TÉCNICO: ________________________________MODALIDADE: ( ) PROEJA ( ) SUBSEQUENTE ( ) MÉDIO INTEGRADO
3 – DADOS GERAIS

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO:


SETOR:

PERÍODO DE REALLIZAÇÃO DO ESTÁGIO: INÍCIO _____ / _____ / ______ TÉRMINO _____ / _____ / ______

4. AVALIAÇÃO (ASPECTOS GERAIS) CONCEITO

4.1. Conhecimento e domínio demonstrado nas atividades realizadas na instituição (0 a 2,0)

4.2. Aparência Pessoal: Uniforme, higiene, postura e linguagem (0 a 1,5)

4.3. Qualidade do Trabalho: Uniforme, higiene, postura e linguagem (0 a 1,5)

4.4. Assiduidade do Trabalho: Iniciativa, criatividade, interesse, responsabilidade, ética e cooperação (0 a 1,5)

4.5. Pontualidade nos horários (0 a 1,5)

5. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES (2,0)


NOTA FINAL: Aspectos Gerais + Relatório das Atividades (Roteiro em Anexos) NOTA FINAL
OBS.:

Professor Orientador do Estágio Assinatura e carimbo

Os critérios de avaliação do Estágio Supervisionado são desenvolvidas em articulações entre as competências (saberes) profissionais, gerais, as
habilidades (fazer), o compromisso do aluno (ser) e o perfil profissional de conclusão, que são registrados da seguinte forma:

I – Competências Desenvolvida – CD – Bom 6,0 a 10,0


II – Competência Parcialmente Desenvolvidas – CDP – Regular 4,0 a 5,9
III – Competência Não Desenvolvidas – CND – Insuficiente 0,0 a 3,9

Coordenador(a) de Eixo

87
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

(ANEXO III)
PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
UNIDADEOFERTANTE:___________________________________________________________________________
_
CURSO: ________________________________DISCIPLINA: _______________________CH
_______
PROFESSOR ORIENTADOR:
____________________________________________________________
TURNO: _____________PERÍODO: ___/___/____A ___/___/_____
MUNICÍPIO:_________________
LOCAL DE
ESTÁGIO:_____________________________SETOR:________________________________
COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

ATIVIDADES A DESENVOLVER

AVALIAÇÃO

88
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

________________________________________________________________________
PROFESSOR(A) ORIENTADOR (A) DO ESTÁGIO

(ANEXO IV)

FICHA DE MONITORAMENTO

UNIDADEOFERTANTE:__________________________________________________
__________________________
CURSO: ________________________ DISCIPLINA: _______________________CH:
__________________________
PROFESSOR ARTICULADOR:
_____________________________________________________________________
_
TURNO: _____________________________________________________PERÍODO:
_____/_____/____
MUNÍCIPIO: ___________________________ LOCAL DE ESTÁGIO:
______________________________________

ASSINATURA ASSINATURA
DATA/HORÁRIO OBSERVAÇÕES (Prof. Orientador) (Responsável pelo setor)

89
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP

_______________________________________________________

COORDENADOR(A) DE EIXO

(ANEXO V)

FICHA DE FREQUÊNCIA
UNIDADE
OFERTANTE:__________________________________________________________________
_
CURSO: ________________________ DISCIPLINA: _______________________CH:
__________________
PROFESSOR ORIENTADOR:
________________________________________________________________
TURNO: ______________________________ LOCAL DO
90
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP
ESTÁGIO:________________________________

HORA PROF.
ASSINATURA DO
DATA ENTRAD SAÍDA ORIENTADOR(A)
ALUNO(A)
A DO ESTÁGIO

______________________________
Coordenador(a) de Eixo

(ANEXO VI)
TERMO DE COMPROMISSO

91
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA Por ter sido
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP orientado quanto
aos aspectos abaixo,
comprometo-me a realizar o Estágio Supervisionado do Curso Técnico em
_________________, conforme o estabelecido no Plano de Estágio deste curso.
1. O Estágio Profissional Supervisionado compõe o Currículo do Curso, devendo ser
cumprido integralmente.
2. O não cumprimento das Atribuições e Compromisso no Estágio Supervisionado implica
na sua reprovação e, consequentemente no semestre.
3. Serão utilizados uniformes adequadamente na realização do Estágio, bem como
material de bolso completo.

__________________, ______de ____________de________.

Nome do(a) aluno(a):


_______________________________________________________

Assinatura:
________________________________________________________________

92
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC (ANEXO VII)
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
RELATÓRIO
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP FINAL
(ROTEIRO
PARA
PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO)

1. CAPA
2. CONTRA CAPA
3. INTRODUÇÃO
4. DESENVOLVIMENTO
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

93
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC
Superintendência de Educação Técnica Profissional e EJA
Unidade de Educação Técnica e Profissional – UETEP
Coordenação de Apoio Pedagógico - CAP
(ANEXO VIII)
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
(ROTEIRO PARA O ALUNO)
1. CAPA
2. CONTRA CAPA
3. DEDICATÓRIA
4. AGRADECIMENTOS
5. SOBRE A EMPRESA
6. INTRODUÇÃO
7. DESENVOLVIMENTO
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

94
(ANEXO IX)
TERMO DE DESISTÊNCIA
Eu,
___________________________________________________________________
__, inscrito(a) no CPF sob o nº ________________________ e no RG nº
_____________, residente e domiciliado (a) à
_____________________________________, na cidade
_________________________, matriculado (a) no Curso Técnico em
____________, nas Unidade Escolar/Centro de Educação Profissional
________________________________, venho por meio deste formalizar a
desistência do Estágio Profissional Supervisionado e consequentemente do Curso
no período letivo de_____________________________,por tais
motivos:________________________________________________.

_________________________, __________ de ______________ de ___________.

_________________________________________
Assinatura do Aluno

95

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