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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ -SEDUC


SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO - SUPEN
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL – UETEP
COORDENAÇÃO DE APOIO PEDAGÓGICO - CAP

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO (PPC)

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM SERVIÇOS JURÍDICOS NA FORMA CONCOMITANTE – VIA MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA

EIXO TECNOLÓGICO: GESTÃO E NEGÓCIOS

Teresina/PI

2022
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PIAUÍ
SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL

Maria Regina Sousa

Governador do Estado

Ellen Gera Brito Moura

Secretário de Estado da Educação

Carlos Alberto Pereira da Silva

Superintendente de Educação Básica

José Barros sobrinho

Superintendente de Educação Técnica e profissional

Adriana de Moura Silva

Diretora da Unidade de Educação Profissional

Leila Coelho Pinto Leite

Coordenadora de Apoio Pedagógico - Concomitante

Colaboradores

Gestores e Professores das Escolas de Educação Profissional

Assessoria Pedagógica de Atualização

Bruna Daniele Barbosa de Carvalho

Cristiane Maura Pereira de Abreu

Joanna Caroline Pontes Vilanova

Maria Aparecida Franco da Silva Rocha

Mariana Araújo de Oliveira Alencar

Virgínia Maria da Silva Freitas

Wilson Marciano Nery Nogueira

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 5

2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 5

2.1 Justificativa 5

2.2 Objetivos 12

2
2.2.1 Objetivo Geral 12

2.2.2 Objetivos Específicos 13

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 13

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO E PERFIL PROFISSIONAL DE SAÍDAS 14

INTERMEDIÁRIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES TÉCNICAS

4.1 Competências Gerais do curso 14

4.2 Competências Específicas do curso 15

4.3. Ocupações CBO (Código Brasileiro de Ocupações) Associadas 16

4.4. Campo de Atuação 16

4.5. Possibilidades de Formação Continuada em Cursos de Especialização Técnica no Itinerário Formativo 16


Possibilidades de Verticalização para Cursos de Graduação no Itinerário Formativo
4.6. 16

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 17

5.1 Matriz Curricular 19

5.2 Indicadores da Matriz Curricular 20

5.3 Orientações Metodológicas 20

5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo 22

6 COMPONENTES CURRICULARES/EMENTAS/ÁREA DO 23

CONHECIMENTO/COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/BASE TECNOLÓGICA

22
7.
VISITA TÉCNICA ORIENTADA–VTO/TRABALHO DE CURSO ORIENTADO /TCO

8 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 210

9 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 212

9.1 Registro de Rendimento 213

10 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNÓLOGICA (BIBLIOTECA INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS E 214

LABORATÓRIOS

11 PERFIL DOCENTE, INSTRUTORES E TÉCNICOS 220

12 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS 220

13 PRAZO MÁXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 220

3
14 IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTAGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 220

ANEXOS
222

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 236

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio Técnico em Serviços Jurídicos

Carga horária total 830 horas

Eixo tecnológico Gestão e negócios

Modalidade de oferta Presencial

Forma de oferta Concomitante via Mediação Tecnológica

Turnos de funcionamento Matutino/vespertino

Número de turmas matutino 37 turmas

Número de turmas vespertino 48 turmas

CBO 351430

4
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 Justificativa

O presente documento contém o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Técnico em Serviços Jurídicos, ofertado nas unidades de ensino

da rede Estadual de Educação na modalidade concomitante ao Ensino Médio – com Instrumentos de Mediação Tecnológica.

Para esta construção, partiremos de um apanhado histórico da EPT no Piauí, bem como das análises referentes aos indicadores que

mensuram a organização desta oferta no Estado, pautada em referenciais norteadores que demonstram a indicação da oferta do curso em

questão.

Indicadores como detalhamento da oferta por território de desenvolvimento, levando em consideração o potencial econômico de cada

região, número de matrículas realizadas, perfil dos (as) alunos (as) e professores (as) técnicos qualificados nas áreas dos eixos e cursos

indicados, perfil dos (as) cursos, desempenho acadêmico dos (as) alunos (as), sobretudo a conclusão e certificação e absorção pelo mundo do

trabalho dão direcionamento para a oferta dos cursos da EPT.

É importante destacar que no ano de 2017 a EPT na rede Estadual expandiu suas matrículas em todos os 224 municípios do Estado,

um grande avanço que veio se dando ao longo da história da EPT. (2018, Plano Estratégico e Operacional de Expansão da Ed. Profissional

do Piauí).

No Piauí a história da Educação Profissional se assemelha a da maioria dos estados brasileiros. A ruptura, na década de 90 com a

possibilidade de se fazer a Educação Profissional juntamente com a Educação Básica fez com que o Estado mergulhasse num sistema de

entropia dessa modalidade.

Ao reafirmar a necessidade uma política efetiva de formação profissional técnica de nível médio faz-se necessário um resgate histórico

das bases legais. A partir da Lei 5.692/71 o 2º grau tornou-se obrigatoriamente profissionalizante e os cursos técnicos foram implantados na rede

pública estadual de ensino, oferecido em parcerias com as escolas de 2º grau onde o aluno cursava as disciplinas do núcleo comum e as técnicas

eram ofertadas nas escolas que ministravam as profissionalizantes. Com a aprovação da Lei Nº. 7.044/82 na década de 80 desobrigou o caráter

de profissionalização no curso de 2º grau e os cursos profissionalizantes passaram a ser oferecidos por áreas em escolas especializadas, ou seja,

pelas Escolas Técnicas Estaduais implantadas na época.

Com a Lei 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Educação Profissional sofre uma profunda mudança. A

concepção da lei é de que: uma modalidade educacional deve complementar as etapas do Ensino Fundamental e Médio, e que para enfrentar os

desafios profissionais, é necessária uma base de formação geral e domínio de conhecimentos.

Com a legislação, as normas federais e estaduais vigentes como a Lei nº 9.394/96, o Decreto nº 2.208/97 e a Resolução CNE/CEB nº

04/99 a Secretaria Estadual de Educação elaborou em 1999, o Plano Estadual de Reordenamento da Educação Profissional – PEP/PI, que define

as diretrizes para implantação do novo modelo de Educação Profissional no Estado, reestruturação e organização dos cursos técnicos da rede de

um modo geral. Neste reordenamento as Escolas Técnicas Estaduais foram transformadas em Centros de Educação Profissional, mas ainda em

número insuficiente diante da demanda e ainda sem o enfoque da formação geral articulada com a educação profissional, no atendimento àqueles

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que já tinham concluído o ensino médio ou estavam cursando o último ano, apesar de ser necessário não contemplava satisfatoriamente a

necessidade do Estado.

Os Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEP’s) e Unidades Escolares ofertantes de educação profissional e técnica têm a

função de promover educação científica, tecnológica e humanística e formação do profissional cidadão numa visão crítico-reflexiva, ética e

comprometida com as transformações sociais, políticas e culturais, construindo condições para atuar no mundo do trabalho na perspectiva da

edificação de uma sociedade justa.

A educação profissional técnica de nível médio no Piauí passou por grandes

transformações ao longo da última década. As matrículas mais que triplicaram, saino de 14.900 em 2007 e chegando a quase 52 mil em 2017(201

8, Plano Estratégico e Operacional de Expansão da Ed. Profissional do Piauí).

» Gráfico 1. Evolução do nº de matrículas por tipo de rede ‐ Piauí

O Piauí também se destaca por ser um Estado onde as matrículas no ensino técnico tem aumentado, e permanece superior aos valores

do Nordeste e mais que o dobro do Brasil. Em 2017 o montante era de 4,1% antes 2,7% no Nordeste e 1,9% no Brasil. Igualmente a proporção de

matrículas técnicas por ocupados técnicos também obteve grande avanço no Estado de até 2012 até 2017, alcançando o valor de 84%, índice

bastante superior no Nordeste (35,5%) e no Brasil (23,6%), que pouco evoluíram no decorrer desses anos. Isso significa que a oferta de matrículas

consegue atender quase toda a demanda por ocupados técnicos do Estado.

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Neste contexto de mudanças associado à competitividade crescente no mundo do trabalho rompendo com os equilíbrios tradicionais, a

Educação Profissional surge como possibilidades frente às tendências mercadológicas para oferecer oportunidades capazes de responder às

novas perspectivas econômicas ou sociais transformando a evolução das competências cognitivas humanas

O Eixo Tecnológico de Gestão e Negócio definido no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) compreende tecnologias

associadas aos instrumentos, técnicas, estratégias e mecanismos de gestão utilizadas na busca da qualidade, produtividade e competitividade

das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e gestão de pessoas e de processos referentes a negócios e serviços presentes em

organizações e instituições públicas ou privadas de todos os portes e ramos de atuação; busca da qualidade, produtividade e competitividade;

utilização de tecnologias organizacionais; comercialização de produtos; e estratégias de marketing, logística e finanças.

Segundo o Plano estratégico e operacional de Expansão da Educação Profissional do Piauí, realizado em 2018:

“Tendo em conta os diversos programas e estímulos à ampliação da oferta e melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica no

Brasil, percebe-se que a EPT vem assumindo um papel mais relevante quando se considera o desenvolvimento do país, e, portanto, está

voltando-se a atender a diversos públicos, em diferentes áreas da produção”.

Portanto, a oferta de Educação Técnica Profissional se configura como um espaço de oportunidades aos jovens promovendo a sua

inserção social por meio da qualificação técnica e a partir desta formação recebida, absorvida pelos setores produtivos locais e não locais.

O Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio com a terminologia de Ensino Presencial Técnico com a utilização de

Instrumentos de Mediação Tecnológica, notadamente, o curso Técnico em Serviços Jurídicos ofertado pela Secretaria de Estado da Educação

do Estado do Piauí (SEDUC) constitui em uma alternativa pedagógica que objetiva superar os obstáculos logístico-estruturais inerentes à

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geografia física e à estrutura dos núcleos populacionais do Estado do Piauí, principalmente aqueles com baixo índice populacional, oportunizando

o acesso dos residentes dos centros urbanos de menor porte e distantes da capital do Estado o acesso à profissionalização de Nível Médio.

Todavia, a solução, ora posta, requer dedicação tendo em vista a eficácia e efetividade dos métodos de ensino-aprendizagem quanto à

realização dos objetivos específicos do curso e na formação do perfil dos egressos. Desse modo, esta oferta busca o desenvolvimento e

implantação de um método de ensino de curso técnico fundamentados no modelo de Ensino Presencial com a utilização das Tecnologias de

Informação e Comunicação - TIC (utilização de instrumentos de mediação tecnológica).

A técnica utilizada nesta oferta constitui na elaboração de roteiros de aulas da base técnica produzidos pelos professores técnicos

especializados do curso Técnico em Serviços Jurídicos.

A elaboração de planos e roteiros de aulas permite ampliar a utilização dos instrumentos pedagógicos e da mediação tecnológica no

processo de ensino e aprendizagem do curso Técnico de Nível Médio em Serviços Jurídicos presencial com interface de ambiente de

aprendizagem no formato audiovisual com recursos das ferramentas digitais ao vivo e em tempo real (Mediação Tecnológica).

A técnica é um instrumento que permite discutir as mensagens dos discursos, pois além de refletir sobre o conteúdo da própria

mensagem procura relacioná-lo com o contexto em que é produzido. Segundo Bardim (2011) toda forma de comunicação é suscetível à análise

de conteúdo, a qual só ganha sentido ao considerar a situação conjuntural em que está inserida tal produção.

Feitas essas considerações, o curso e conteúdo foram organizados fundamentados em momentos de reflexão:

a) expectativa do público alvo: alunos matriculados no Ensino Médio Regular da rede estadual de ensino;

b) capacidade financeira e operativa da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-PI);

c) pré-análise das matrizes curriculares;

d) estruturação dos componentes curriculares em módulos e decomposição em roteiros de aulas;

e) tratamento das aulas roteirizadas produzidas de forma a facilitar o acesso dos discentes aos conteúdos;

f) forma de aplicação e interação entre discentes e professores-técnicos presenciais;

g) contextualização dos conteúdos às múltiplas realidades mediante estimulo à interação entre professores-técnicos presenciais e

discentes;

h) aplicação de práticas dos conteúdos dos componentes curriculares.

É importante ressaltar, que como consequência da concomitância trata-se de projeto pedagógico que contempla a utilização da

proposta curricular do ensino médio, a qual associada à proposta curricular do ensino profissional técnico utilizando-se da Tecnologia de

Informação - TIC (instrumentos de mediação tecnológica), com duas matrículas distintas, uma no Ensino Médio e outra no Ensino Profissional de

Nível Médio, e obviamente, com o cumprimento simultâneo das finalidades estabelecidas para ambas.

A atualização deste plano de curso foi feita à luz da nova legislação educacional brasileira vigente:

 Lei nº 9.394/96(Atualizada): Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em especial, os dispositivos que

tratam da Educação Profissional e Tecnológica;

 Lei nº 13.005/2014: Aprovou o Plano Nacional de Educação, em especial as Metas e Estratégias vinculadas à Educação Profissional e

Tecnológica;

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 Lei Federal nº 11.741/2008 que altera dispositivos da Lei nº 9.394//96 para redimensionar, institucionalizar e integrar asa ações da Ed -

ucação Profissional Técnica de Nível Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Profissional e Tecnológica;

 Lei Federal nº 13.415/2017 que altera dispositivos da Lei º 9.394/96 para estabelecer regras de organização em módulos e adotar o

sistema de créditos com terminalidade específica e perfil do profissional com notório saber para ministrar conteúdos de áreas afins ou experiência

profissional;

 Lei Estadual nº 6.733/2015 que aprova o Plano Estadual de Educação (2015-2025);

 Decreto Estadual nº 14.628/2011 que dispõe sobre a implementação da Educação Presencial com Mediação Tecnológica nos 224 mu -

nicípios piauienses para atender alunos nas áreas urbanas e rurais;

 Resolução CNE/CEB nº 06/2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

 Resolução CNE/CEB nº 01/2014 que define a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio;

 Parecer CEE/PI nº 018/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) sobre as novas Diretrizes

Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Piauí;

 Parecer CNE/CEB nº 39/04 normatiza a oferta da Educação Profissional no sistema educacional brasileiro;

 Parecer CEE/PI nº 025/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), relativo às Diretrizes Téc-

nico-normativas para Sistematização da Avaliação da Aprendizagem Básica da Rede Pública Estadual de Ensino do Piauí;

 Resolução CEE/PI nº 247/2014, autorizam a substituição do Estágio Obrigatório por Visitas Técnicas Orientadas e/ou Trabalho de

Campo Orientado nos Planos dos Cursos Técnicos oferecidos pela Rede Estadual de Ensino do Estado do Piauí;

 Resolução CEE/PI nº 177/2015 dispõe sobre a oferta da Educação Profissional Técnica de nível médio no Sistema de Ensino do Es-

tado do Piauí e regulamenta os procedimentos do credenciamento institucional, de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento

de Cursos Técnicos;

 Instrução Normativa UETEP nº 001/2015, 27 de janeiro de 2015 dispõe com base no que estabelece a Lei nº 11.788/2008 e a Res -

olução CEE nº 247/2014 sobre a realização de Visita Técnica (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO) como requisito para conclusão e cer -

tificação dos alunos dos Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados nos Centros de Educação Profissional da Rede Estadual;

 Nota Informativa nº 001/2017 SUPEN/UETEP – que sistematiza a Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio concomitantes ofer-

tados através do Canal Educação – Programa de Mediação Tecnológica.

 Normativa para Sistematização da Avaliação da Aprendizagem da Educação Básica da Rede Pública Estadual - NOTA TÉCNICA SE-

DUC/ Nº 001/2016 e NOTA INFORMATIVA UETEP Nº 008/2016.

 Resolução CEE/PI Nº 111/2018 regulamenta os procedimentos de credenciamento de instituições de ensino, de autorização e de ren -

ovação da autorização de funcionamento de cursos da Educação Básica do Sistema Estadual de Ensino do Piauí.

 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profis -

sional e Tecnológica.

 Lei 13.415/2017: Reforma do Ensino Médio.

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 Currículo do Piauí – Cadernos I e II – 2021.

 Catálogo Nacional de Cursos Técnicos 2021.

2.2
Objetivos

2.2.1 Objetivo Geral:

Executar serviços de suporte e apoio técnico-administrativo a escritórios de advocacia, de auditoria jurídica, recursos humanos e

departamentos administrativos, bem como cumpre as determinações legais atribuídas a cartórios judiciais e extrajudiciais, executando

procedimentos e registros cabíveis. É responsável pelo gerenciamento e pelo arquivo de processos e de documentos técnicos. Presta

atendimento ao publico.

2.2.2 Objetivos Específicos:

● Capacitar o profissional para cumprir as determinações legais e judiciais.

Adicionalmente pretende-se capacitar para:

● Lavrar autos, autuar processos e proceder registros;

● Expedir mandados, traslados, cartas precatórias e certidões;

● Prestar atendimento ao público;

● Cuidar da integridade física dos autos e demais documentos, guardando segredos de justiça quando determinado.

● Formar técnicos conscientes de suas responsabilidades ética e social, que se comprometam com a aplicação de tecnologias

politicamente corretas,prezando a qualidade de vida e promovendo o bem estar da comunidade;

● Capacitar profissionais na área administrativa a fim de que possam atender a demanda do mercado de trabalho.

3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos técnicos na forma concomitante ao ensino médio obedecerá ao edital geral de matrícula da Secretaria de Estado

da Educação discutido e elaborado conjuntamente a cada ano, respeitando a demanda e especificidades advindas de cada município onde estão

situados (instalados) os pontos de mediação tecnológica.

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pelas unidades de ensino e centro de educação

profissional, atendidos os requisitos de acesso nos termos regimentais. A unidade poderá admitir processo de classificação para ingresso no

curso, quando julgar procedente, aplicando instrumentos que avaliem as competências essenciais ao desenvolvimento do curso, relativos aos

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental ou no mundo profissional. Desta forma, vale ressaltar o requisito:

 Devidamente matriculado no Ensino Médio, da rede estadual de ensino.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO E PERFIL PROFISSIONAL DE SAÍDAS INTERMEDIÁRIAS E DE ESPECIALIZAÇÕES

TÉCNICAS

10
De acordo com o CNCT, ao concluir o Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Serviços Jurídicos o professional

terá o seguinte perfil:

● Realizar atendimento ao público.

● Realizar apoio administrativo e de gestão de pessoas.

● Controlar procedimentos organizacionais.

● Organizar materiais.

● Executar operações decorrentes de programas e projetos de políticas públicas.

● Interpretar legislações pertinentes à gestão pública.

● Interpretar informações sobre cenários socioeconômico, político e jurídico da gestão pública.

Quanto as competências e habilidades que integrarão o perfil do profissional Técnico em Serviços Jurídicos após a conclusão do curso

são:

4.1 Competências Gerais do curso:

● Aplicar as regras de conduta social e comportamento ético;

● Adotar normas básicas de higiene e segurança no ambiente de trabalho, demonstrando responsabilidade para consigo e com o

coletivo;

● Apresentar-se de forma adequada, de modo a conciliar o respeito ao seu próprio estilo e a estética requerida pelo trabalho;

● Identificar ações que interferem no direito individual e no dever para com o coletivo, a partir de procedimentos que permitam entender

a saúde e a preservação do meio ambiente como resultado da qualidade de vida;

● Identificar a estrutura funcional, física e operacional da empresa, de modo a colaborar para a criação de ambientes de trabalho que

favoreçam a qualidade de vida e a convivência nas relações de trabalho;

● Colocar-se criticamente diante da realidade, em condições de analisá-la e julgá-la para orientar a sua ação;

● Estabelecer relações entre ética, cidadania, questões ambientais e legais de forma a favorecer a uma atuação profissional

responsável;

● Participar de equipes de trabalho, mantendo o espírito de cooperação e baseando-se em princípios éticos;

● Atender clientes mantendo padrões de qualidade e respeito às normas técnicas requeridas;

● Avaliar a qualidade dos serviços da organização.

4.2 Competências Específicas do curso

Como desdobramento das atividades previstas na Lei do Exercício Profissional, além das competências e habilidades gerais dos

profissionais de nível técnico do Eixo GESTÃO E NEGÓCIOS, o Técnico em Serviços Jurídicos deverá demonstrar as seguintes apropriações de

competências e habilidades específicas:

● Analisar objetivos e técnicas dos planejamentos estratégico, tático e plano diretor.

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● Desenvolver técnicas de atendimento ao cliente interno e externo (recepção, controle da agenda).

● Aplicar técnicas de comunicação escrita e oral.

● Identificar a importância do planejamento e organização de sistemas específicos de controles internos, compreendendo: delegações de

funções, segregações de trabalho, sistemas de classificação de documentos, calendários, eventos legais ou internos.

● Identificar características e aplicar procedimentos de metodologia de pesquisa técnica e científica.

● Aplicar e avaliar novas tecnologias em relação àquelas já utilizadas, levando em conta agilidade dos equipamentos e a diversidade das

funções.

● Identificar e avaliar as informações e as pretensões submetidas à tutela jurisdicional, de acordo com sua relevância constitucional.

● Identificar a origem e o destino de documentos e processos de acordo com a competência atribuída pela Constituição Federal e pelas

normas de Organização Judiciária do estado de atuação.

● Identificar e caracterizar pontos essenciais de uma política financeira e sua utilidade para executores e usuários.

● Interpretar diferentes tipos de ação judicial e recursos.

● Interpretar legislação e determinações judiciais relativas a processo civil e a processo penal, de acordo com sua natureza, finalidade e

exequibilidade, a fim de executar as determinações judiciais.

● Analisar métodos e instrumentos de propagação de atos processuais por meios convencionais e por meios eletrônicos.

● Analisar técnicas e processos de operacionalização dos fluxos de trabalho em instituições judiciárias: atendimento ao público,

cumprimento das determinações legais, expedição de documentos, registro de informações, arquivos de processos e de documentos judiciários

em geral.

● Identificar a importância e formas de organizar atividades em instituições judiciárias, participando da construção de metodologias

operacionais e da divulgação de normas.

● Identificar e avaliar a importância de documentos gerenciais e de informação técnico-administrativa, operacionalizando todo seu

trâmite, desde sua chegada até sua incorporação no arquivo.

● Analisar determinações judiciais relativas aos juizados especiais cíveis, criminais e de mediação, de acordo com sua natureza, sua

finalidade e sua exequibilidade.

4.3 Ocupações CBO (Código Brasileiro de Ocupações) Associadas:

351430 -Auxiliar de serviços jurídicos.

351405-Escrevente

4.4 Campo de Atuação:

Escritórios de advocacia, departamentos jurídicos, cartórios judiciais e extrajudiciais, departamento de recursos humanos, financeiro e

contábil e serviços de Atendimento ao Cliente (SAC).

4.5 Possibilidades de Formação Continuada em Cursos de Especialização Técnica no Itinerário Formativo:

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Especialização Técnica em Legislação Pública

4.6 Possibilidades de Verticalização para Cursos de Graduação no Itinerário Formativo:

Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas

- Bacharelado em Administração Pública

- Bacharelado em Direito

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular caracteriza-se tanto pelo aproveitamento de conhecimentos, competências e habilidades já

desenvolvidas, como pela flexibilidade de adaptação curricular às novas demandas resultantes do avanço tecnológico, da modernização e por

meio de um sistema de intercâmbio permanente entre a escola e alunos. Caberá a escola rever periodicamente a aplicabilidade regional do

currículo desenvolvido e, sempre que forem incorporadas novas propostas, torná-las conhecidas aos alunos egressos.

A Organização Curricular tem como fundamento às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional (Resolução

CEB/CNE nº06 de 20/09/2012), a Lei Federal n. 9.394/96 (LDB) alterada pela Lei Federal 13.415/2017, Reforma do Ensino Médio e demais

normas e regulamentos.

A Matriz Curricular deste curso está estruturada em 04 (quatro) módulos semestrais. Cada módulo terá carga horária de 200 horas,

totalizando 800 horas de aulas teóricas e práticas, acrescidas de 30 horas de Trabalho de Campo Orientado (TCO). Totalizando 830 horas. Os

componentes curriculares estão organizados em uma sequência lógica de forma que 2 (dois) componentes curriculares sejam desenvolvidos em

sua totalidade para que possa dar início aos componentes curriculares seguintes. Destaca-se que no primeiro módulo constam três componentes

curriculares

O conjunto dos componentes curriculares apresentados na matriz curricular serve de base para a construção das competências

requeridas para a formação profissional do Curso Técnico de Nível Médio em Serviços Jurídicos devendo estabelecer um diálogo permanente

entre teoria e prática, em toda a extensão do currículo na construção das aprendizagens, no âmbito da vida pessoal, social e produtiva. A relação

entre a teoria e a prática é parte fundamental na busca por profissionais cada vez mais qualificados.

A teoria possibilita a construção de conceitos que somente serão consubstanciados na prática. Quando submetida à realidade, a

teoria separada da prática social vira palavra vazia e sem significado, enquanto isso, a prática, se também for vista de forma isolada, sem relação

com a teoria, se transforma em mera atividade para execução de tarefas, reduzida a um fazer repetitivo destituído de reflexão.

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5.1 Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS –CONCOMITANTE COM INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA

UNIDADE DE ENSINO MUNICÍPIO

EIXO TECNOLÓGICO GESTÃO E NEGÓCIOS HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS

Lei Federal nº9496/96, Decreto Federal 5.154/2004; Res.CNE/CEB nº 02/2020; Res. CNE/CP nº 1/2021 e Res. CEE/PI nº 177/2015

MÓDULO I MÓDULO II MÓDULO III MÓDULO IV

Carga Horária Carga Horária Carga Horária Carga Horária

Semanal Componentes Curriculares Componentes Curriculares Semanal


Componentes Curriculares Módulo Semanal Módulo Componentes Curriculares Semanal Módulo Módulo

EDUCAÇÃ O TECNOLÓ GICA E MIDIÁ TICA COMUNICAÇÃ O E REDAÇÃ O JURIDICA NOÇÕ ES DE DIREITO DO TRABALHO
2 40 INTRODUÇÃ O AO DIREITO CIVIL 2 40 2 60 2 40

É TICA E RELAÇÕ ES INTERPESSOAIS INTRODUÇÃ O AO DIREITO PENAL TECNOLOGIA DIGITAL NA Á REA JURÍDICA
2 40 2 40 NOÇÕ ES DE PROCESSO CIVIL 2 40 2 40

PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: I PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: II PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: III PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: IV
2 40 2 40 2 40 2 40

NOÇÕ ES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕ ES DO DIREITO PENAL


2 40 2 40 NOÇÕ ES DE DIREITO REGISTRAL E NOTARIAL 2 40
INTRODUÇÃ O AO ESTUDO DIREITO 4 80
ATENDIMENTO AO PÚ BLICO TEORIA GERAL DO PROCESSO SOLUÇÃ O CONSENSUAL DE CONFLITOS
2 40 2 40 2 40

TOTAL

TOTAL 10 200 TOTAL 10 200 TOTAL 10 200 10 200

MÓDULOS I + II MÓDULOS I + II + III + IV


MÓDULO I MÓ DULOS I + II + III
SEMCERTIFICAÇÃOTÉCNICA Habilitação Profissional
SEMCERTIFICAÇÃOTÉCNICA SEMCERTIFICAÇÃOTÉCNICA TÉCNICA EM SERVIÇOS JURÍDICOS

Total Geral do Curso 830 NÚMERO DE SEMANAS DE CADA MÓDULO 20

CARGA HORÁRIA TEÓRICO/PRÁTICA: 800 HORAS VTO/TCO: 30 horas Horas-aula de 60 minutos

Data: / / Homologaçã o: / /

SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃ O TÉ CNICA PROFISSIONAL E EJA

DIRETORIA DA UETEP COORDENAÇAO DE APOIO PEDAGOGICO/ UETEP ________________________________________________

_____________________________________________ _____________________________________

(Assinatura e carimbo)

Assinatura e carimbo Assinatura e carimbo

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5.2 Indicadores da matriz curricular
Distribuição do cargo do curso

Carga Horária total do Curso: 830 horas

Teórico Prático: 800 horas.

Trabalho de Campo Orientado – 30 horas.

Distribuição das aulas:

Número de aulas dia - NAD: quarta-feira 5, quinta-feira 5

Número de dias letivos por semana - NDLS: 2

Número de aulas por semana - NAS: 10

Número de semanas letivas por Módulo semestral – NSLMS: 20

Duração da aula - DA: 60 minutos

5.3 Orientações Metodológicas


As orientações a serem utilizadas na metodologia do processo de ensino e aprendizagem voltadas ao aluno, uma vez que é o

sujeito da aprendizagem, visa desenvolver a sua capacidade de pesquisa, análise, síntese, avaliação, iniciativa, criatividade, planejamento e

tomada de decisão para resolução de problemas e vivência em grupo. Desenvolvendo assim, habilidades básicas e atitudes necessárias ao

exercício profissional e de integração social.

A prática pedagógica adotada contemplará a Pedagogia de Competências, que busca a formação de sujeitos com autonomia,

iniciativa, proatividade, capazes de solucionar problemas, alcançar a metacognição, realizar autoavaliação e por consequência, conduzir sua

autoformação e aperfeiçoamento. Sendo pautada em uma prática que tem a mediação pedagógica como possibilidade metodológica capaz

de apoiar uma aprendizagem significativa mediante estratégias de ensino centrada no sujeito que aprende, desencadeadas por situações–

problema, projetos, pesquisas, estudos de caso, dentre outros desafios.

O sistema dual de educação também empregado, especificamente nos cursos de aprendizagem, caracteriza-se pelo período de

vivência realizado na escola e pela prática na empresa, conforme Decreto Federal nº 5.598/05, favorecendo ao aluno o desenvolvimento de

autoconfiança, possibilitando um período de adaptação e, consequentemente, a aquisição de uma postura mais profissional.

Os componentes curriculares utilizarão no seu desenvolvimento os princípios básicos de flexibilidade, interdisciplinaridade e

contextualização, sendo também perpassados pela transversalidade, os quais conduzirão à formação integral do aluno.

No processo formativo o docente se posicionará como educador que desenvolverá a capacidade de reflexão do aluno frente a sua

profissão e a compreensão das relações sociais, políticas e econômicas a sua volta. O docente não apenas ensinará a fazer, mas despertará

para o “aprender a aprender”.

O aluno deve dominar a técnica em nível intelectual, compreendendo a realidade na qual vai atuar e a aplicabilidade do seu

conhecimento frente a esta realidade, garantindo uma formação mais abrangente que enriqueça a construção do saber, a partir da vivência

sociointelectual.

Esses posicionamentos serão operacionalizados nos seguintes procedimentos básicos:

15
1. Na atividade de recrutamento da clientela, preocupar-se em informar e esclarecer a abrangência do processo formativo, o

modelo adotado, e a necessidade do aluno adquirir competências profissionais duráveis;

2. Preparação, sensibilização, ambientação de docentes para atuação com bases conceituais da Pedagogia Crítica;

3. Caracterização do Planejamento docente como atividade de cooperação e assessoria à ação docente, reduzindo-se o sentido

de controle;

4. Os coordenadores pedagógicos e de articulação assumem postura participativa colaboradora e dinamizadora do processo

formativo;

5. Otimização do nível de qualidade do material instrucional, esteticamente e da forma de conteúdo, trabalhando o

desenvolvimento cognitivo, criando condição de abstração, percepção e reflexão sobre aspectos das relações sociais, políticas e econômicas;

6. Adoções de técnicas de ensino favorecedoras de processo cognitivo;

7. Desenvolvimento de competência de aspectos formativos: atitudes, valores éticos, hábitos, superando o adestramento;

8. Desenvolver atividades de recuperação paralela, visando trabalhar dificuldades de acompanhamento de programação;

9. Colocar o conteúdo na prática como forma de desenvolver nos alunos motivos mais fortes para aprender.

5.4 Prática Profissional Intrínseca ao Currículo


O mundo contemporâneo sofre transformações estruturais significativas, principalmente no que diz respeito ao trabalho. Com

essas mudanças a metodologia do trabalho escolar deve ser centrada no aluno e contribuir para que ele tenha capacidade de raciocínio,

autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa própria, espírito empreendedor, capacidade de visualização e resolução de problemas.

Neste sentido, a proposta deste curso é conduzir o processo ensino e aprendizagem oferecendo ao aluno:

● Prática profissional realizada nos laboratórios da escola com apresentação de problemas a serem resolvidos sob a forma de

experimentos contextualizados que simulam o cotidiano profissional;

● Análise e planejamento de casos concretos da prática profissional;

● Projeto de interesse prático no mercado profissional e/ou relevante para a integração homem/sociedade/meio ambiente;

● Seminários para apresentação e discussão de inovações técnicas e tecnológicas da área e outros assuntos de interesse;

● Aula expositiva com recursos áudio visual para demonstração de sequências técnicas, da arte do fazer e outros;

● Palestras;

● Trabalho de campo e visitas técnicas;

As Coordenações Pedagógicas e de Eixo acompanharão e motivarão os professores, avaliando e dinamizando as práticas pedagógicas no

laboratório da escola e no cotidiano escolar como forma de aprimorar o conhecimento.

16
6 COMPONENTES CURRICULARES/EMENTAS/ÁREA DO CONHECIMENTO/COMPETÊNCIAS/HABILIDADES/OBJETOS DO

CONHECIMENTO

MÓDULO I

COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E MIDIÁTICA

Carga Horária: 40h


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
● Realizar, de forma habitual, a análise crítica de textos de mídia em qualquer formato, desenvolvendo práticas de leitura reflexiva;

● Respeitar as regras de propriedade intelectual ao utilizar a informação;

● Mobilizar habilidades criativas e de resolução de problemas fazendo uso de recursos de mídia;

● Entender que todas as mídias têm linguagens próprias;

● Fazer uso adequado de imagens, textos e áudios;

● Combater a desinformação, o bullying e o discurso de ódio;

● Entender os mecanismos de segurança e privacidade;

● Utilizar mecanismos de checagem de informação;

● Demonstrar habilidades de produção de mídia em diversas linguagens e ser capaz de produzir e difundir conhecimento por meio

de conteúdo midiático;

● Desenvolver processos de imersão na cultura e no domínio dos diferentes códigos das diversas linguagens presentes na

sociedade em rede

EMENTA
Importância e o papel da tecnologia e da mídia na habilitação de cidadãos e profissionais críticos, autônomos e competentes. A

era da informação e do conhecimento. A evolução dos meios de comunicação. Cibercultura. Os impactos das Tecnologias da Informação e

Comunicação na Educação. Pensamento computacional. Comunidades de aprendizagem e comunidades de prática. Tipos de linguagens.

INTERSECÇÕES COM COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) EHABILIDADES DO ITINERÁRIO

TÉCNICO PROFISSIONAL

Intersecções

Este componente curricular apresenta possibilidades de intersecções com diferentes competências e habilidades da BNCC e

habilidades dos eixos estruturantes. Ressaltamos aqui algumas possibilidades. Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita

deste campo, em mais 2 possibilidades de intersecções, a partir da referência construída. Desta forma, o componente da FTP amplia as

competências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

Competências Gerais da BNCC


Habilidades das áreas do conhecimento - BNCC
Competência 4:Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem

como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e

sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

17
Competência 5:Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética

nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver

problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Competência 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e

decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,

regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EM13LGG101)

Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em

função de interesses pessoais e coletivos.

(EM13LP40)

Analisar o fenômeno da pós-verdade – discutindo as condições e os mecanismos de disseminação de fake news e também exemplos, causas

e consequências desse fenômeno e da prevalência de crenças e opiniões sobre fatos –, de forma a adotar atitude crítica em relação ao

fenômeno e desenvolver uma postura flexível que permita rever crenças e opiniões quando fatos apurados as contradisserem

.
Matemática e suas Tecnologias

(EM1MAT103) Interpretar e compreender textos científicos ou divulgados pelas mídias, que empregam unidades de medida de diferentes

grandeza se as conversões possíveis entre elas,adotadas ou não pelo Sistema Internacional(SI), como as de armazenamento e velocidadede

transferência de dados, ligadas aos avanços tecnológicos.

(EM13MAT301)

Resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas do conhecimento, que envolvem equações lineares

simultâneas, usando técnicas algébricas e gráficas, incluindo ou não tecnologias digitais.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT202)

Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais

favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade

virtual, entre outros).

(EM13CNT205)

Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas

noções de probabilidade e incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS101)

Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias

filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

18
(EM13CHS301)

Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas

e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a

sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

(EM13CHS202)

Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos

populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões

políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.

Habilidades Específicas do Itinerário de Formação Técnica Profissional associadas aos eixos estruturantes

Investigação Científica

(EMIFFTP01)

Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, considerando dados e informações disponíveis em

diferentes mídias, planejando, desenvolvendo e avaliando as atividades realizadas, compreendendo a proposição de soluções para o

problema identificado, a descrição de proposições lógicas por meio de fluxogramas, a aplicação de variáveis e constantes, a aplicação de

operadores lógicos, de operadores aritméticos, de laços de repetição, de decisão e de condição.

(EMIFFTP02)

Levantar e testar hipóteses para resolver problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, utilizando procedimentos e linguagens

adequados à investigação científica.

Processos Criativos

(EMIFFTP04)

Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as funcionalidades de

ferramentas de produtividade, colaboração e/ou comunicação.

(EMIFFTP05)

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação.

Mediação e intervenção sociocultural

(EMIFFTP07)

Identificar e explicar normas e valores sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho, considerando os seus próprios valores e crenças,

suas aspirações profissionais, avaliando o próprio comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do respeito às

diferenças individuais e a preservação do meio ambiente.

(EMIFFTP08)

19
Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre o mundo do trabalho, demonstrando comprometimento em suas atividades

pessoais e profissionais, realizando as atividades dentro dos prazos estabelecidos, o cumprimento de suas atribuições na equipe de forma

colaborativa, valorizando as diferenças socioculturais e a conservação ambiental.

Empreendedorismo

(EMIFFTP10)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do

estágio, do programa de aprendizagem profissional; do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo

profissional.

(EMIFFTP11)

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre o mundo do trabalho para desenvolver um projeto pessoal, profissional ou um

empreendimento produtivo, estabelecendo objetivos e metas, avaliando as condições e recursos necessários para seu alcance e definindo

um modelo de negócios.

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos pensando também no desenvolvimento da família, considerando o contexto local, regional, na -

cional e/ou global, o próprio potencial, as características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes

para o mundo do trabalho, identificando as oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das

oportunidades do projeto de vida.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

● Evolução tecnológica e inovações da contemporaneidade.

● Propriedade intelectual na era digital.

● Informação x conhecimento.

● Liberdade de expressão nos novos meios de comunicação.

● O papel das mídias digitais.

● Cultura Digital

● Poluição informacional e a era das Fake News.

● Segurança e privacidade.

● Fluência Digital

● Tecnologias socialmente integradoras e sustentáveis

● Sistemas de informação.

AVALIAÇÃO
Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as possibilidades

de melhoria do processo formativo.

20
Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma

integrada e nos diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do

Nosso Estado. Nessa direção, sugerimos: Construção de modelos experimentais ou protótipos, relatórios técnicos-científicos. Socialização

de produções provenientes de debates (orais, simbólicas, gestuais. Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo

estudante, tendo por parâmetro, as competências e habilidades descritas.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA MIDIÁTICA

Consegue Consegue com Consegue


Indicadores Não consegue
facilmente dificuldade com ajuda

Resolve problemas, por meio da aplicação de


ferramentas e métodos adequados para cada caso,
como Método Científico, de Engenharia, Design
Thinking e Canvas.

Identifica problemas e propõe soluções na escola e


seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos
de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações.

Avalia os impactos das tecnologias digitais da


informação e comunicação (TDIC) na formação do
sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso
crítico dessa mídia em práticas de seleção
compreensão e produção de discursos em ambientes
digital.

Utiliza diferentes linguagens, mídias e ferramentas


digitais em processos de produção coletiva,
colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.

Apropria-se criticamente de processos de pesquisa e


busca de informação, por meio de ferramentas e dos
novos formatos de produção e distribuição do
conhecimento na cultura de rede.

Resolve problemas, por meio da aplicação de ferramentas e métodos adequados para cada caso, como Método Científico, de

Engenharia, Design Thinking e Canvas.

Identifica problemas e propõe soluções na escola e seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos de diagnóstico, visitas

de campo e sistematização de informações.

21
Avalia os impactos das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas

sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de seleção compreensão e produção de discursos em ambientes digital.

Utiliza diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em

ambientes digitais.

Apropria-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de

produção e distribuição do conhecimento na cultura de rede.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA MIDIÁTICA

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Resolvo problemas, por meio da aplicação de


ferramentas e métodos adequados para cada caso,
como Método Científico, de Engenharia,
DesignThinking e Canvas.

Identifico problemas e proponho soluções na escola e


seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos
de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações.

Avalio os impactos das tecnologias digitais da


informação e comunicação (TDIC) na formação do
sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso
crítico dessa mídia em práticas de seleção
compreensão e produção de discursos em ambientes
digital.

Utilizo diferentes linguagens, mídias e ferramentas


digitais em processos de produção coletiva,
colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.

Aproprio-me criticamente de processos de pesquisa e


busca de informação, por meio de ferramentas e dos
novos formatos de produção e distribuição do
conhecimento na cultura de rede.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bi LEVY, Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2000.
LÉVY, P. A máquina universa: Criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: Artmed, 1995.
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o Novo Ritmo da Informação. Campinas-SP: Papirus, 2007.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Thompson, 2007.
TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Senac, 2010.
SANTAELLA. L. A. A crítica das mídias na entrada do século XXI. In: Prado, J. L. R. (Org). Críticas das práticas midiáticas. São Paulo:
Hacher, 2002.

22
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem (Understanding media). São Paulo: Cultrix, 1969.
OLIANI, G.; MOURA, R. A .de. (orgs) Educação a Distância: Gestão e Docência. Curitiba: CRV, 2012. SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A.
Educação on-line: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.
POSTMAN N. Tecnopólio: A rendição da cultura à tecnologia. Trad. A.W. Parra. São Paulo: Nobel, 1994.
CARR, N. A geração superficial – o que a Internet está fazendo com nossos cérebros. Trad. M.G.F. Friaça. Rio de Janeiro: Agir, 2011.
SETZER. V.W. Os Meios Eletrônicos e a Educação: uma visão alternativa. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2005.
NICOLELIS, M. Muito além do nosso eu: A nova neurociência que une cérebros e máquinas – e como ela pode mudar nossas vidas. São
Paulo: Companhia das Letras, 2011. MATTAR, J. Games em Educação: Como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2010.
DORIGO, Gianpaolo; VITIELLO, Márcio. Projetos Integradores - Caminhar e Construir. Saraiva, 2020.
FERRARI, A.C; MACHADO, Daniele; OCHS, Mariana. Guia da Educação Midiática. Disponível em:
https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2021/03/Guia-da-Educac%CC%A7a%CC%83o-Midia%CC%81tica-Single.pdf. Acessado em:
11/01/2022.
Educação Midiática. Disponível em: Educamídia, site: https://educamidia.org.br/. Acessado em 11/01/2022.

COMPONENTE CURRICULAR – ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Trabalhar a motivação para construir consensos;

● Considerar-se capaz, entender seu potencial e suas limitações, buscar sua permanente superação;

● Ver-se com respeito e amor próprio. Infundir respeito, construir a partir da autoridade decorrente do conhecimento, experiência em

valores;

● Perceber-se parte de um todo, reconhecer a contribuição de cada um. Combater qualquer tipo de discriminação, incluindo origi -

nadas em preconceitos de raça, credo, gênero e opção sexual;

● Utilizar o conhecimento para oferecer sempre a melhor solução, agir de forma imparcial na tomada de decisões e ser capaz de

decidir seu destino;

● Conhecer e utilizar conceitos sobre a dinâmica das relações interpessoais;

● Desenvolver habilidades de comunicação pessoal e interpessoal, adotar novas atitudes e comportamentos relacionados à ética

nas relações de trabalho, promovendo o comprometimento organizacional.

● Utilizar estratégias de negociação para o trabalho na equipe, objetivando a administração de conflitos e a viabilização de con -

senso. Utilizar o Código de Ética Profissional.

EMENTA

As relações interpessoais: conceitos e importância. A importância do diálogo nas relações interpessoais. As relações interpes -

23
soais: no ambiente de trabalho, no ambiente escolar, no ambiente familiar, no ambiente social. A importância da comunicação nas relações

interpessoais. Barreiras para uma comunicação eficaz. Motivação. Ambiente de trabalho: clima organizacional. Cultura organizacional. A

evolução do conceito de ética. Relação entre respeito e ética. Ética e sociedade. Ética profissional e ética empresarial. Códigos de ética: con -

ceitos e objetivos. Códigos de ética na área da Informática. Ética, pessoas e empresas. Ética e liderança.

INTERSECÇÕES COM COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E HABILIDADES DO ITINERÁRIO

TÉCNICO PROFISSIONAL

Intersecções

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes competências e habilidades da BNCC e habili -

dades dos eixos estruturantes. Ressaltamos aqui algumas possibilidades. Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste

este campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência construída. Desta forma, o componente da FTP amplia as com -

petências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

Competências Gerais da BNCC

Competência 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem

entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liber-

dade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Competência 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao

outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,

culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Competência 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões

com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Essa competência estabelece a necessidade de desen-

volver na criança e no jovem a consciência de que eles podem ser agentes transformadores na construção de uma sociedade mais

democrática, justa, solidária e sustentável.

Habilidades das áreas do conhecimento - BNCC

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EMIFGG07)

Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EM13LGG104)

24
Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para compreensão e produção de textos e discursos em diversos

campos de atuação social.

Matemática e suas Tecnologias

(EM1MAT510 – PI22)

Investigar conjuntos de dados relativos ao comportamento de duas variáveis numéricas, usando ou não tecnologias da informação, e, quando

apropriado, levar em conta a variação e utilizar uma reta para descrever a relação observada

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT208)

Aplicar os princípios da evolução biológica para analisar a história humana, considerando sua origem, diversificação, dispersão pelo planeta e

diferentes formas de interação com a natureza, valorizando e respeitando a diversidade étnica e cultural humana.

(EM13CNT305)

Investigar e discutir o uso indevido de conhecimentos das Ciências da Natureza na justificativa de processos de discriminação, segregação e

privação de direitos individuais e coletivos, em diferentes contextos sociais e históricos, para promover a equidade e o respeito à diversidade.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS301)

Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas

e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sus -

tentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

(EM13CHS202)

Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos popu -

lacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políti -

cas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.

Habilidades Específicas do Itinerário de Formação Técnica profissional associadas aos eixos estruturantes

Investigação Científica

25
(EMIFFTP01)

Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, considerando dados e informações disponíveis em

diferentes mídias, planejando, desenvolvendo e avaliando as atividades realizadas, compreendendo a proposição de soluções para o prob -

lema identificado, a descrição de proposições lógicas por meio de fluxogramas, a aplicação de variáveis e constantes, a aplicação de oper -

adores lógicos, de operadores aritméticos, de laços de repetição, de decisão e de condição.

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes con -

fiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-

se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o

uso de diferentes mídias.

Processos Criativos

(EMIFFTP04)

Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as funcionalidades de ferra -

mentas de produtividade, colaboração e/ou comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à co -

municação, observando a necessidade de seguir as boas práticas de segurança da informação no uso das ferramentas.

Mediação e intervenção sociocultural

(EMIFFTP07) Identificar e explicar normas e valores sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho, considerando os seus próprios val-

ores e crenças, suas aspirações profissionais, avaliando o próprio comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do re -

speito às diferenças individuais e a preservação do meio ambiente.

(EMIFFTP09)

Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para atuar em equipes de forma colaborativa, respeitando as diferenças individuais e

socioculturais, níveis hierárquicos, as ideias propostas para a discussão e a contribuição necessária para o alcance dos objetivos da equipe,

desenvolvendo uma avaliação crítica dos desempenhos individuais de acordo com critérios estabelecidos e o feedback aos seus pares, tendo

em vista a melhoria de desempenhos e a conservação ambiental.

26
Empreendedorismo

(EMIFFTP10)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do es -

tágio, do programa de aprendizagem profissional, do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo profis -

sional.

(EMIFFTP11)

Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre o mundo do trabalho para desenvolver um projeto pessoal, profissional ou um

empreendimento produtivo, estabelecendo objetivos e metas, avaliando as condições e recursos necessários para seu alcance e definindo

um modelo de negócios.

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos pensando também no desenvolvimento da família, considerando o contexto local, regional, na -

cional e/ou global, o próprio potencial, as características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes

para o mundo do trabalho, identificando as oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das

oportunidades do projeto de vida.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

● Motivação para construir consensos;

● Comportamento das pessoas e das organizações;

● Ética;

● Comunicação nas relações interpessoais;

● Administração de conflitos;

● Trabalho em equipe;

● Liderança;

● Colaboração;

● Cooperação.

AVALIAÇÃO

27
Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e

FTP, que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as possibili -

dades de melhoria do processo formativo.

Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma in-

tegrada e nos diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do

Nosso Estado. Nessa direção, sugerimos: Construção de modelos experimentais ou protótipos, relatórios técnicos-científicos. Socialização de

produções provenientes de debates (orais, simbólicas, gestuais. Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estu-

dante, tendo por parâmetro, as competências e habilidades descritas.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSSOAIS

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Propõe tomadas de decisões conscientes e


responsáveis nas organizações e na coletividade
acerca de mediação e intervenção sociocultural e
ambiental nas Ciências da Natureza.

Identifica problemas e propõe soluções na escola e


seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos
de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR ÉTICA E RELAÇÕES NTERPESSOAIS

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Propõe tomadas de decisões conscientes e


responsáveis nas organizações e na coletividade
acerca de mediação e intervenção sociocultural e
ambiental nas Ciências da Natureza.

28
Identifico problemas e proponho soluções na escola e
seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos
de diagnóstico, visitas de campo e sistematização de
informações.

Devolutiva do professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
ARAGÃO, A.M. Relações interpessoais: Semestre II. Fortaleza: UAB/IFCE. 2010. 2. ASHLEY, P.A. Ética e responsabilidade social nos negó -
cios. 2. ed. São Paulo: Saraiva. 2006. 3. BROWN, M. Ética nos negócios. Rio de Janeiro: Makron Books, 1968.
COMPLEMENTAR
BARRETO, M.F.M. Dinâmicas de grupo: história, prática e vivências. Campinas: Alínea, 2006.
BORDENAVE, J.E.D. O que é comunicação. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. 3. FRITZEN,
S.J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupo. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. 4. _____. Relações humanas interpessoais nas convivências
grupais e comunitárias. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais. Atlas, 1985.MARQUES, Márcia Turi. Relações Humanas
e Ética – Competências Básicas para o Trabalho. Governo de Minas Gerais. Gráfica SENAC. 1ª Edição.
1. PERRENOUD, Philippe. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão In. Dez novas competências para ensinar.Trad. Pa -
trícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000
(Câmara Brasileira do Livro, SP Brasil). Sá, Antônio Lopes de. Ética profissional / Antônio Lopes de Sá. —9. ed. — São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia

COMPONENTE CURRICULAR – PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR I

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Compreender a realidade por meio da pesquisa e da análise de dados;

● Identificar problemas e propor soluções na escola e seu entorno, por meio da elaboração de instrumentos de diagnóstico, visitas

de campo e sistematização de informações;

● Utilizar os princípios físicos e os fenômenos da natureza para o aperfeiçoamento e otimização de suas práticas profissionais, con-

siderando o necessário rigor científico e tecnológico, aplicando-os nas práticas dos componentes curriculares específicos da formação profis -

sional técnica;

● Resolver problemas por meio da aplicação de ferramentas e métodos adequados para cada caso, como Método Científico, de En -

genharia, Design Thinking e Canvas, aplicando-as, também, nas atividades em curso da formação profissional;

● Interpretar o organograma de uma escola, de uma instituição e de uma empresa, entendendo os diferentes papéis dos emprega -

dos, cargos, relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;

● Comunicar-se de forma escrita, produzindo relatórios, memorandos, ofícios e outros documentos típicos do mundo do trabalho e

documentos técnicos dos componentes curriculares específicos da formação profissional técnica;

29
● Estruturar o pensamento e comunicá-lo com clareza para diferentes públicos, utilizando diferentes meios e considerando, tam -

bém, as situações profissionais relacionadas às atividades práticas da formação técnica.

EMENTA

Desenvolvimento de habilidades de observação, de investigação científica, de trabalho em equipe, de resolução de problemas

reais. Apoia-se em princípios científicos e no uso de técnicas adequadas, de elaboração de protótipos e de comunicação dos resultados; pro-

move situações de interação dos estudantes com a escola em que estudam, para identificar e resolver problemas do cotidiano. A perspectiva

investigativa sobre o trabalho e as diferentes formas de inserção nos arranjos produtivos locais.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG01)

Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio

de tecnologias digitais.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFFTP01)

Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, considerando dados e informações disponíveis em

diferentes mídias, planejando, desenvolvendo e avaliando as atividades realizadas, compreendendo a proposição de soluções para o prob -

lema identificado, a descrição de proposições lógicas por meio de fluxogramas, a aplicação de variáveis e constantes, a aplicação de oper -

adores lógicos, de operadores aritméticos, de laços de repetição, de decisão e de condição.

(EMIFFTP02)

Levantar e testar hipóteses para resolver problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, utilizando procedimentos e linguagens ad -

equados à investigação científica.

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes con -

fiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-

se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o

30
uso de diferentes mídias.

Habilidades das Áreas de Conhecimento da BNCC

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes habilidades das áreas de conhecimento da BNCC.

Ressaltamos aqui algumas possibilidades.

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EM13LGG101)

Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em

função de interesses pessoais e coletivos.

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência con-

struída.

(EM13LGG301)

Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta

suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos.

Matemática e suas Tecnologias

(EM13MAT102)

Analisar gráficos e métodos de amostragem de pesquisas estatísticas apresentadas em relatórios divulgados por diferentes meios de comuni -

cação, identificando, quando for o caso, inadequações que possam induzir a erros de interpretação, como escalas e amostras não apropri -

adas.

(EM13MAT301)

Resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas do conhecimento, que envolvem equações lineares si -

multâneas, usando técnicas algébricas e gráficas, incluindo ou não tecnologias digitais.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT104)

Avaliar potenciais prejuízos de diferentes materiais e produtos à saúde e ao ambiente, considerando sua composição, toxicidade e reativi -

dade, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para o uso ade -

quado desses materiais e produtos.

(EM13CNT301)

Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos ex -

plicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob

uma perspectiva científica.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS101)

Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosófi-

31
cas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

(EM13CHS301)

Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas

e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sus -

tentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir do Documento Cur -

rículo do Piauí: Um Marco para a Educação de nosso Estado.

Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os estu -

dantes.

Esta é apenas uma sinalização de possibilidade de intersecção entre as habilidades do Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar I e as da

FGB, para ser ampliada e aprofundada por cada equipe escolar.

Orientamos que você, professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar, se dedique, especialmente, aos capítulos da Seção Itinerário

Formativo de Educação Técnica e Profissional do Caderno 2 Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do nosso Estado. Nele, você en -

contrará subsídios que apoiarão a sua atuação junto aos demais professores da escola, especialmente, os capítulos 4 e 8, que abordam ex -

atamente a organização e os fundamentos da articulação curricular dos demais itinerários formativos com o da Formação Técnica e Profis-

sional, numa perspectiva de currículo integrado e de formação integral. Será uma leitura fundamental para você.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

A escola como ambiente social e integrador do indivíduo na sociedade, como local de trabalho e como laboratório vivo de ensino e

de aprendizagem. Infraestrutura, funções a que se destinam, regras de uso, funcionamento e estética dos espaços da escola. Método Cientí-

fico e Método da Engenharia. Opiniões, críticas, atitudes e sentimentos dos usuários dos diferentes espaços. “Problemas” cujas soluções

passem pelo desenvolvimento de protótipos realizados com materiais de baixo custo e comunicação efetiva dos resultados para a comu -

nidade escolar.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Desenvolver projetos integrando componentes da Formação Geral Básica, da formação técnica e projeto de vida;

● Explorar temáticas e situações didáticas que favoreçam o diálogo com os diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia

e da cultura;

● Oportunizar a vivência de situações práticas de estudo e de trabalho na própria escola;

● Realizar intervenção em problemas da realidade da escola ou da comunidade escolar, a partir da realização de experiências in -

vestigativas e da escolha da ferramenta e método mais adequados para cada caso,

● Mapear situações cotidianas da escola, de logística, de processos ou de infraestrutura, que podem ser investigadas pelos estu -

dantes e que permitam realizar um ciclo de: identificação de situação-problema; análise das variáveis e coleta de dados; levantamento de

hipóteses e proposição de soluções viáveis; prototipação e comunicação de resultados a diferentes públicos;

● Realizar pesquisas sobre indicadores socioeconômicos, educacionais, culturais e ambientais envolvendo o contexto da escola;

32
● Promover situações didáticas de contato e de participação ativa dos estudantes em oficinas e eventos presenciais ou online volta -

dos para tecnologias sociais;

● Promover experiências de aprendizagem que oportunizem aos estudantes fazer escolhas diferentes e simultâneas do que dese -

jam investigar, socializando os critérios de escolha. (ver exemplos de sequências didáticas em Para Saber Mais, ao final deste plano;

● Explorar situações didáticas de levantamento e sistematização de dados, a partir da sondagem de questões e temas de interesse

e/ou de dúvida sobre a profissão técnica;

● Explorar situações didáticas de pesquisa sobre questões e temas de interesse e/ou dúvida dos estudantes sobre a área de for-

mação técnica;

● Explorar situações investigativas sobre a relação entre juventude e trabalho a partir da temática “A EPT como possibilidade de fu -

turo para o jovem” (https://bit.ly/3rObSIq), que permitam aos estudantes realizarem um ciclo de: identificação de situação-problema; análise

das variáveis e coleta de dados; levantamento de hipóteses e proposição de soluções viáveis; prototipação e comunicação de resultados a

diferentes públicos;

● Explorar situações didáticas que favoreçam o diálogo inicial dos estudantes com questões contextuais da área da formação téc-

nica, em fontes de pesquisa online, com sistematização das informações, análise e comunicação do resultado entre os pares e/ou entre estu -

dantes de outros itinerários.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as possibilidades

de melhoria do processo formativo.

Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma in -

tegrada e nos diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do

Nosso Estado. Nessa direção, sugerimos: socialização e compartilhamento de resultados do que aprendeu, pelo estudante para os demais

colegas, relatório técnico descritivo dos procedimentos adotados nos estudos de caso, rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de au -

toavaliação pelo estudante, tendo por parâmetro, as competências e habilidades descritas.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO INTERDISCIPLINAR DE APRENDIZAGEM: INVESTIGAÇÃO


CIENTÍFICA

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Resolve problemas, por meio da aplicação de


ferramentas e métodos adequados para cada
caso, como Método Científico, Engenharia,
Design Thinking e Canvas.

33
Identifica problemas e propõe soluções na escola
e seu entorno, por meio da elaboração de
instrumentos de diagnóstico, visitas de campo e
sistematização de informações.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO INTERDISCIPLINAR DE APRENDIZAGEM:


INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Resolvo problemas, por meio da aplicação de


ferramentas e métodos adequados para cada
caso, como Método Científico, Engenharia,
Design Thinking e Canvas.

Identifico problemas e proponho soluções na


escola e seu entorno, por meio da elaboração de
instrumentos de diagnóstico, visitas de campo e
sistematização de informações.

Devolutiva do professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
AFS INTERCULTURAL. Ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb. AFS Intercultural Programs, 2014. Disponível em: http://bit.ly/3eLDw0G.
Acesso em: 13 jun. 2020.
BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora
na rede estadual da Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A
União, 2018.
ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-profissional e projetos empreendedores. Disponível em: https://ob -
servatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-4a11-8a6d-
6a7389fc17ba. Acesso em 3 jan. 2021.
IZIQUE, C. O quadrante de Pasteur. Revista Pesquisa FAPESP, São Paulo, ed. 110, abr. 2005. Disponível em: https://revistapesquisa.fape -
sp.br/o-quadrante-de-pasteur/. Acesso em: 14 jun. 2020.
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018. Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/
ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
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SANTOS, R. G.; THORNBURG, D. D. HOLODECK EDUCACIONAL - Missão para Marte: em busca de vida. EM TEIA – Revista de Educação
Matemática e Tecnológica Iberoamericana, v. 3, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/2166. Acesso
em: 3 jun. 2020.
COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15
dez. 2021.

34
FREEMAN, S.; EDDY, S. L.; MCDONOUGH, M.; SMITH, M. K.; OKOROAFOR, N.; JORDT, H.; WENDEROTH, M. P. Active learning in -
creases student performance in science, engineering, and mathematics. PNAS, v. 111, n. 23, p. 8410-8415, jun. 2014. Disponível em:
https://www.pnas.org/content/111/23/8410. Acesso em: 3 jun. 2020.
HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space, place and the future of learning. Routledge: New York,
2013.
NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage 3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
PAMUNGKAS, S. F.; WIDIASTUTI, I.; SUHARNO. Adapting to student learning style: an active experiential learning models for vocational ed -
ucation in mechanical engineering. AIP Conference Proceedings, 2194:1, 020081. 2019. Disponível em: https://aip.scitation.org/doi/abs/
10.1063/1.5139813. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

Carga Horária: 80h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Conhecer os princípios e conceitos básicos e introdutórios do Direito;

● Entender o Direito como ciência: método, objeto e campo de pesquisa;

● Examinar a teoria da norma jurídica;

● Investigar relações entre fundamentos, fontes, princípios gerais do Direito e os meios de integração.

EMENTA

Positivismo, jusnaturalismo e pós-positivismo. Teoria da norma jurídica. Análise das fontes do Direito e sua aplicabilidade. Re -

flexão sobre os princípios gerais do Direito. Eficácia da lei no tempo e no espaço. Detalhamento dos ramos do Direito, com ênfase em seu

conceito, conteúdo e aplicação. Meios de integração do Direito.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, re -

gional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes componentes curriculares, entre eles: História e Sociolo -

35
gia. Ressaltamos, aqui, algumas possibilidades de interseções com um dos componentes listados.

História

(EM13CHS101); (EM13CHS102); (EM13CHS103).

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita neste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência con -

struída. A expectativa é a explicitar estes elementos de interseção, dando maior visibilidade ao currículo da Formação Técnica Específica

para que se constitua ponto de partida da organização do trabalho pedagógico de operacionalização do currículo por meio de práticas do -

centes integradas. Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, sem repetição ou reforço

desnecessário das habilidades desenvolvidas, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Positivismo: Direito público e Direito privado, teoria monista de hans Kelsen, teorias dualistas e crítica ao positivismo;

2. Jusnaturalismo: conceito de jusnaturalismo, jusnaturalismo teleológico, jusnaturalismo cosmológico, jusnaturalismo racionalista e

reflexões e críticas ao jusnaturalismo;

3. Pós-positivismo: conceito de pós-positivismo e reflexões e críticas ao pós-positivismo;

4. Teoria da norma jurídica: conceito de norma jurídica, conceito de norma jurídica de hans Kelsen, características da norma jurídica,

classificação da norma jurídica, vigência, efetividade, eficácia e legitimidade da norma jurídica e hierarquia das normas jurídicas;

5. Fontes do Direito: aspectos gerais, aspectos históricos, aspectos materiais e aspectos formais;

6. Princípios gerais do Direito;

7. Eficácia da lei no tempo e no espaço: vigência e revogação da lei, conflito da lei no tempo, irretroatividade da lei, conflito de lei no

tempo e conflito de leis no espaço;

8. Ramos do Direito: ramos do Direito público e ramos do Direito privado;

9. Meios de integração do Direito: lacunas na lei, analogia, equidade, costumes e interpretação extensiva;

10. Interpretação do Direito: elemento gramatical, elemento lógico, elemento sistemático, elemento histórico e elemento teleológico.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Realizar exposições do assunto “teoria da norma jurídica” através de slides;

● Promover debates acerca dos assuntos, sobretudo, em relação às diferenças entre o jusnaturalismo, positivismo e pós-posi -

tivismo, realizando críticas e reflexões a fim de promover a criticidade dos egressos;

● Realizar seminários baseados em pesquisas com exposição dos objetos curriculares;

36
● Indicar podcasts para estudo realizado em casa, com intuito de promover abordagens mais acessíveis e informais para o conheci-

mento do assunto abordado (exemplo: Saber Direito);

● Apontar filmes com o objetivo de promover conhecimento e desenvolvimento lógico-jurídico, bem como uma prática ética, a exem -

plo de: um sonho de liberdade, o advogado do diabo, as duas faces de um crime, carandiru, etc.;

● Designar livros paradidáticos, tais como: O caso dos exploradores de cavernas, Leviatã, Vigiar e punir, etc.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

e que permitam que os estudantes se reconheçam e se autoavaliem em seu processo formativo. Além disso, devem possibilitar que a equipe

escolar mapeie as possibilidades de melhoria do processo formativo.

Para responder a um dos desafios mais evidentes da avaliação relacionada à EPT, que é avaliar o "saber-fazer", entende-se que

o estudante egresso de um curso técnico seja capaz de executar de forma exitosa uma série de ações. Assim, ao considerar a formação inte -

gral deste estudante, espera-se que a execução destas ações não ocorra de forma mecânica, mas sim, de forma intencional, ética e respon -

sável. Para tanto, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos diferentes compo-

nentes curriculares, em consonância com Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

A seguir, propõem-se algumas sugestões de avaliação do saber fazer, a serem aperfeiçoadas com novas estratégias e instrumen-

tos, considerando a relação das competências e habilidades do curso e a partir do diálogo no âmbito de cada equipe escolar:

- Registro do desenvolvimento e progresso dos estudantes nas atividades descritas nas “Práticas e fazeres escolares” sugeridos,

com enfoque na criatividade e alinhados ao Referencial Curricular para o Ensino Médio do Piauí;

- Produção textual sobre a história e evolução do Direito;

- Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estudante, tendo por base, a relação das competências e

habilidades do perfil do egresso do curso. Sugestões:

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO AO CURSO DE DIREITO

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Possui conhecimento acerca dos princípios e


conceitos básicos e introdutórios do Direito.

-Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO SOBRE DROGAS

37
Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Possuo conhecimento acerca dos princípios e


conceitos básicos e introdutórios do Direito.

Devolutiva do professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do Direito. 36. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. Disponível em: <https://direitouniversitarioblog.files.-
wordpress.com/2016/07/introduc3a7c3a3o-ao-estudo-do-direito-paulo-nader.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2021.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. Disponível em: <https://www.a-
cademia.edu/9153470/Maria_Helena_Diniz_Comp%C3%AAndio_de_Introdu%C3%A7%C3%A3o_ao_Estudo_do_Direit>. Acesso em: 24 jan.
2022.
COMPLEMENTAR
Rádio Justiça. Saber Direito. Podcast. Disponível em: <https://open.spotify.com/show/3Q7NTub3onp9nh4WULc5Yr>. Acesso em 14 dez.
2021.

MÓDULO II

COMPONENTE CURRICULAR – INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

• Compreender e aplicar as normas básicas do Direito Brasileiro;

• Conceituar capacidade e personalidade jurídica;

• Distinguir fato e atos jurídicos válidos, nulos e anuláveis;

• Identificar os requisitos necessários para a validade e eficácia de um contrato e suas espécies;

• Analisar contratos;

• Analisar as hipóteses de defeitos do negócio jurídico.

EMENTA

LINDB. Pessoas. Bens. Fenômeno jurídico. Fatos jurídicos. Negócio jurídico. Planos da existência, validade e eficácia. Defeitos do

negócio jurídico. Ato ilícito. Prescrição e decadência. Contratos.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

38
Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assu-

mindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confi -

ança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o co-

letivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diál -

ogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

39
(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, re -

gional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos pensando também no desenvolvimento da família, considerando o contexto local, regional, na -

cional e/ou global, o próprio potencial, as características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes

para o mundo do trabalho, identificando as oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das

oportunidades do projeto de vida.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com Filosofia, Sociolo -

gia, Língua Portuguesa e Arte. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Filosofia:

(EM13CHS103).

Língua portuguesa:

(EMLP05); (EM1LP29); (EM13LGG303); (EM2LP53); (EMLP28).

Arte:

(EMLGG303); (EM13LP21).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes curricu-

lares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos pedagógicos

para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a Ed-

40
ucação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que desen -

volverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e estabeleci -

mento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o uni -

verso profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de todas as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem, ati -

tudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário forma -

tivo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma pro -

posta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura

declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o sentido de en -

sino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já desenvolvidas

41
pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar analise o

quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias embasadas

em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre estudantes e profes -

sores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período, propi -

ciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as ne -

cessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

42
● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da es -

cola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e Coorde -

nação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a equipe

escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de lança -

mento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o período e

para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como apro-

fundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às es -

colhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de es -

colha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

43
● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do próx -

imo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de pas -

sagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de pas -

sagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos es-

tudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do próx -

imo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de pas -

44
sagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Lei de introdução às normas do Direito brasileiro: lei, conceito, características, vigência, conflitos de lei no tempo, eficácia da lei no

tempo, integração e interpretação das normas jurídicas;

2. Personalidade e capacidade: conceito de pessoa natural e jurídica, início da personalidade natural, incapacidade, direitos de per -

sonalidade, extinção da personalidade jurídica, conceito, classificação, extinção e responsabilidade da pessoa jurídica;

3. Bens: conceito e classificações;

4. Fatos jurídicos e negócio jurídico: conceito, classificação, ato jurídico, requisitos de existência, validade e eficácia do negócio ju -

rídico e elementos acidentais (termo, encargo e condição);

5. Defeitos do negócio jurídico: conceito e espécies, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores;

6. Invalidade do negócio jurídico: diferença entre nulidade e anulabilidade e simulação;

7. Atos ilícitos: conceito, responsabilidade contratual e extracontratual, responsabilidade subjetiva e objetiva e excludentes de ilici -

tude (legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade);

8. Prescrição: conceito e causas de impedimento e suspensão;

9. Decadência: conceito e características;

10. Contratos: teoria geral dos contratos, espécies e princípios fundamentais do direito contractual.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

45
Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares ro -

bustos e focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente cur -

ricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de res -

olução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um exer -

cício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e apro -

funda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

46
10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com even -

tual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem ( https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Elaborar seminário sobre defeitos do negócio jurídico;

 Promover rodas de conversas sobre a importância do Direito Civil e a compreensão das normas básicas do Direito brasileiro;

Assistir a audiências judiciais cíveis e realizar relatórios;

 Realizar estudo de casos de situações cotidianas que envolvam defeitos do negócio jurídico;

47
 Realizar dinâmica: sugestão “batata quente” (coloque dentro de uma caixa problemas cotidianos voltados à área cível como

atraso de aluguel, solicite que os estudantes sentem em roda e passem a caixa no estilo “batata quente” para os demais até que a

música pare, quando a música parar, o estudante que estiver com a caixa deve ler um dos problemas e tentar responder. Caso

não consiga, outro estudante pode responder à questão);

 Analisar contratos (tais como: contrato de compra e venda e mútuo), anotando os requisitos legais estabelecidos;

 Utilização da sala de aula invertida sobre o assunto fatos e atos jurídicos;

 Assistir a filmes direcionados à área jurídica como “Fome de Poder” (Disponível na HBO MAX ou no link:

https://www.youtube.com/watch?v=M3n-EREET-I).

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes decidi -

rem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou organiza -

ção, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem erros de

percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é impre -

scindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de decisão do

percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as du -

rante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das com-

petências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em avaliar

porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante é mais

um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

48
Identifica os requisitos necessários para a validade
e eficácia de um contrato e suas espécies.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico os requisitos necessários para a validade

e eficácia de um contrato e suas espécies.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da For -

mação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da for -

mação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular, desde

o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os estudantes sobre

as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional, estruturado e inter -

disciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro: parte geral. V. 1,10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em: https://direitouninovest.files.-

wordpress.com/2016/03/direito-civil-brasileiro-2012-vol-1-parte-geral-carlos-roberto-gonc3a7alves.pdf. Acesso em: 11 nov. 2021.

GONÇALVES. C. R. Direito civil brasileiro: contratos e atos unilaterais. 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2020. Disponível em: https://forumtur -

bo.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34853/5026-Direito-Civil-Brasileiro-Contratos-e-Atos-Unilaterais-Carlos-Roberto-Gonalves-

2020.pdf. Acesso em: 15 jan. 2022.

COMPLEMENTAR

SANGUANINI, K. Direito civil do zero. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/3juvw4aAwEh9KzTxzdcsrw. Acesso em: 14 dez.

2021.

COMPONENTE CURRICULAR – INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

• Conceituar direito penal, estabelecendo relações com outras disciplinas e ramos de conhecimento;

• Definir norma, lei penal, sua interpretação e validade;

• Identificar os princípios fundamentais do Direito Penal;

• Analisar a teoria do crime e identificar os elementos da tipicidade penal;

• Analisar a aplicação da Lei Penal.

49
EMENTA

Noções de direito penal. Princípios. Lei penal do tempo e espaço. Teoria do crime. Prescrição. Penas. Ações penais públicas e

privadas.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

50
Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos pensando também no desenvolvimento da família, considerando o contexto local, regional, na -

cional e/ou global, o próprio potencial, as características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes

para o mundo do trabalho, identificando as oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das

oportunidades do projeto de vida.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe

escolar para apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com

História, Sociologia e Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

História:

(EMIFFTP01); (EMIFFTP02); (EMIFFTP03).

Língua Portuguesa:

(EM1LP06); (EM13LGG103); (EM1LP29); (EMLP28).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

51
g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

52
8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

53
● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

54
OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Noções de Direito Penal: conceito, bem jurídico tutelado, fontes, sujeitos do crime, concurso de crimes e concurso de pessoas;

2. Princípios fundamentais do Direito Penal: princípio da dignidade da pessoa humana, legalidade, culpabilidade, irretroatividade da

lei penal, insignificância, alteridade, ofensividade, exclusiva proteção de bens jurídicos, intervenção mínima, fragmentariedade, adequação

social e ne bis in idem;

3. Lei penal no tempo: conflito de leis penais no tempo, combinação de leis penais, sucessão de leis penais, crime permanente e

crime continuado, lei excepcional e temporária, retroatividade da lei penal benéfica e tempo do crime;

4. Lei penal no espaço: conceito de território, lugar do crime e extraterritorialidade;

5. Teoria geral do crime: conceito de crime, principais teorias (bipartida, tripartida e monista) e elementos do crime (fato típico, ilícito

e culpável);

6. Prescrição: conceito causas de interrupção e suspensão;

7. Penas: princípios fundamentais de limitação das penas e espécies (pena privativa de liberdade, restritiva de direito e multa);

8. Ação penal: conceito (ação penal pública, pública condicionada à representação do ofendido, pública condicionada à requisição

do Ministro da Justiça e privada), denúncia, queixa-crime e causas de extinção da punibilidade.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares

robustos e focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

55
exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem ( https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na escrita quanto na oralidade.

56
 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiátiáca no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Promover palestras com advogados, defensores e promotores, quanto aos desafios do dia a dia na atuação do Direito Penal;

 Elaborar mapas mentais sobre o tema “Teoria do crime”;

 Realizar júri simulado;

 Promover discussões a partir do episódio “Teorias bipartite, tripartite e quadripartite”, do podcast Direito Penal do Zero, disponível

no link: https://open.spotify.com/episode/2NdwHs4sgT6XEaSA0B1oCq;

 Assistir a audiências judiciais criminais e produzir relatórios discorrendo sobre as fases do processo penal e as garantias dadas ao

preso;

 Utilização da sala de aula invertida com o tema “Ação penal”;

 Assistir a filmes direcionados à área jurídica, tais como “The Firm” (disponível no link: https://tudohd.cc/watch/a-firma-1993-

assistir-online/).

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

57
Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Identifica norma, lei penal, sua interpretação e


validade.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico norma, lei penal, sua interpretação e

validade.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

CAPEZ, F. Curso de direito penal – parte geral. 24. ed. Saraiva, 2020.
GRECO, R. Curso de direito penal: parte geral. v.1, 23. ed. Niterói: Impetus, 2021.
COMPLEMENTAR

58
CAMPOS, J. E. B. Direito Penal do Zero. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/2pkyC2QTux13zTZa2f6hU1. Acesso em: 14
dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: II- (EIXO ESTRUTURANTE) PROCESSOS E

MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO CULTURAL

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

59
 Reconhecer e analisar a importância dos indicadores socioeconômicos, ambientais e culturais da comunidade no entorno da

escola e utilizá-los como referências para planejar ações pedagógicas;

 Compreender o contexto local e global em que está inserido, por meio da análise de dados estatísticos e indicadores

socioeconômicos;

 Apresentar e vivenciar etapas da unidade curricular, evidenciando a articulação da Formação Geral com a Formação Técnica e

aplicando os conhecimentos adquiridos nos componentes curriculares das duas partes;

 Identificar um problema real relacionado a um equipamento social (ES) da comunidade, propondo soluções com base na

concepção de inovação social;

● Interpretar o organograma de um ES, entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas e relações

interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;

● Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos de economia solidária;

● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para as intervenções planejadas.

EMENTA

Análise dos contextos locais e regionais nos quais a escola e a comunidade estão inseridas a partir de pesquisas de campo e do

levantamento de indicadores socioeconômicos, histórico-culturais e ambientais. Identificação de diferentes equipamentos públicos e

reconhecimento de locais, processos ou procedimentos que podem ser aprimorados a partir de intervenções planejadas. Estímulo ao diálogo

entre a escola e outros atores da comunidade, visando a formação integral dos estudantes. Análise dos contextos locais da escola e da

comunidade nas relações de trabalho no campo e nas cidades. Movimentos sociais de luta de direitos.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos Criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

(EMIFFTP04)

Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as funcionalidades de

ferramentas de produtividade, colaboração e/ou comunicação.

(EMIFFTP05)

60
Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação, observando a necessidade de seguir as boas práticas de segurança da informação no uso das ferramentas.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção

Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

(EMIFFTP07)

Identificar e explicar normas e valores sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho, considerando os seus próprios valores e crenças,

suas aspirações profissionais, avaliando o próprio comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do respeito às

diferenças individuais e a preservação do meio ambiente.

Habilidades das Áreas de Conhecimento da BNCC

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes habilidades das áreas de conhecimento da BNCC.

Ressaltamos aqui algumas possibilidades.

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EM13LGG102)

Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias,

ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.

(EM13LGG202)

Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e

verbais), compreendendo criticamente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias.

(EM13LGG304)

61
Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o

consumo responsável em âmbito local, regional e global.

Matemática e suas Tecnologias

(EM13MAT104)

Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os

processos de cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.

(EM13MAT201)

Propor ações comunitárias, como as voltadas aos locais de moradia dos estudantes dentre outras, envolvendo cálculos das medidas de área,

de volume, de capacidade ou de massa, adequados às demandas da região.

(EM13MAT202)

Planejar e executar pesquisa amostral usando dados coletados ou de diferentes fontes sobre questões relevantes atuais, incluindo ou não,

apoio de recursos tecnológicos, e comunicar os resultados por meio de relatório contendo gráficos e interpretação das medidas de tendência

central e das de dispersão.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT207)

Identificar e analisar vulnerabilidades vinculadas aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, considerando as

dimensões física, psicoemocional e social, a fim de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar.

(EM13CNT301)

Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos

explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob

uma perspectiva científica.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS103)

Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e

epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e

sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

Sugerimos que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir do Documento

Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação de nosso Estado.

Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os

estudantes.

Esta é apenas uma sinalização de possibilidade de intersecção entre as habilidades do Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar e

as da FGB, para ser ampliada e aprofundada por cada equipe escolar.

62
Orientamos que você, professor, se dedique, especialmente, aos capítulos da Seção Itinerário Formativo de Educação Técnica e

Profissional do Caderno 2 Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do nosso Estado. Neles você encontrará subsídios que apoiarão a

sua atuação junto aos demais professores da escola, especialmente, os capítulos 4 e 8, que abordam exatamente a organização e os

fundamentos da articulação curricular dos demais itinerários formativos com o da Formação Técnica e Profissional, numa perspectiva de

currículo integrado e de formação integral. Será uma leitura fundamental para você, professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Tecnologias sociais. A comunidade como parte do processo de integração do indivíduo na sociedade: local de lazer, de cuidados

com a saúde, de trabalho, de exercício da cidadania e como um laboratório vivo de ensino e de aprendizagem. Conceito de comunidade,

público e privado, população, município e cidade. Gestão da comunidade: poder executivo (prefeito e seus secretários), legislativo (câmara de

vereadores) e judiciário. Direitos e deveres dos cidadãos em relação a sua comunidade. Indicadores sociais, econômicos, ambientais e de

saúde em relação ao que significam e de que forma subsidiam a leitura do contexto social no âmbito do país, do estado e do município.

Relações existentes entre a comunidade e a escola; entre as instituições públicas, sem fins lucrativos e privadas e a escola. (sugestão para 1º

semestre).

Conceitos e definição de mundo do trabalho, conhecimento da Divisão Internacional do Trabalho, Direito e Legislação Trabalhista.

As relações de trabalho no campo, nas cidades e movimentos sociais de luta de direitos e economia solidária (sugestão para 2º semestre).

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Desenvolver projetos integrando componentes da Formação Geral Básica, da formação técnica específica e projeto de vida;

● Explorar temáticas e situações didáticas que favoreçam o diálogo com os diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia

e da cultura;

● Oportunizar a vivência de situações práticas de estudo e de trabalho na comunidade ou no município;

● Realizar intervenção em problemas da realidade da comunidade escolar ou do município, a partir da concepção de inovação

social;

● Mapear equipamentos públicos relacionados ao lazer, à saúde, à assistência, à cultura, ao meio ambiente e à educação, no

município ou no entorno da escola, que apresentem situações investigativas potenciais para os estudantes e que permitam a proposição de

soluções, a prototipagem, a discussão entre pares e entre diferentes atores, além da comunicação de resultados a diferentes públicos;

● Realizar pesquisas sobre os indicadores socioeconômicos, educacionais, culturais e ambientais envolvendo o município e a

comunidade;

● Fazer uso de metodologias de aprendizagem que consideram a centralidade dos estudantes e os objetos de conhecimento como

suporte para o desenvolvimento de habilidades e competências específicas do projeto;

● Promover o uso do Design Thinking para integrar habilidades e mentalidades inovadoras na escola e combinar empatia,

criatividade e racionalidade com vistas a atender às necessidades dos estudantes, criando soluções bem-sucedidas e de forma inovadora;

63
● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para estudos de caso de situações simuladas envolvendo os objetos de

conhecimento estudados.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as possibilidades

de melhoria do processo formativo.

Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma

integrada e nos diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do

Nosso Estado. Nessa direção, sugerimos: socialização e compartilhamento de resultados do que aprendeu, pelo estudante para os demais

colegas, relatório descritivo-propositivo dos procedimentos adotados nos estudos de caso, rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de

autoavaliação pelo estudante, tendo por parâmetro as competências e habilidades descritas neste componente curricular:

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR I

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Reconhece e analisa indicadores

socioeconômicos, ambientais e culturais da

comunidade no entorno da escola.

Constrói soluções criativas sustentáveis e

solidárias para as intervenções planejadas.

Apresenta e vivência etapas da unidade

curricular, evidenciando a articulação da

formação geral com a formação técnica e

aplicando os conhecimentos adquiridos nos

componentes curriculares das duas partes.

Questiona a realidade, refletindo, sob diferentes

perspectivas, situações ou problemas.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR I

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Reconheço e analiso indicadores

64
socioeconômicos, ambientais e culturais da

comunidade no entorno da escola.

Construo soluções criativas sustentáveis e

solidárias para as intervenções planejadas.

Vivencio etapas da unidade curricular,

evidenciando a articulação da formação geral

com a formação técnica e aplico os

conhecimentos adquiridos nos componentes

curriculares das duas partes.

Questiono a realidade, refletindo, sob diferentes

perspectivas, situações ou problemas.

Devolutiva do professor

65
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

AFS INTERCULTURAL. Ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb. AFS Intercultural Programs, 2014. Disponível em: http://bit.ly/3eLDw0G.
Acesso em: 13 jun. 2020.
ALVES, A. R.; BRANDENBURG, J. Cidades Educadoras: um olhar acerca da cidade que educa. Curitiba: Intersaberes, 2018.
BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora
na rede estadual da Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A
União, 2018. 98p.
CURRY, J. Pasteur’s quadrant. Climate Etc., 2013. Disponível em: https://judithcurry.com/2013/05/15/pasteurs-quadrant/. Acesso em: 14 jun.
2020.
ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-
4a11-8a6d-6a7389fc17ba. Acesso em 28 out. 2020.
LOCKE, M. Six spaces of social media. TEST, 2007. Disponível em: https://test.org.uk/2007/08/10/six-spaces-of-social-media/. Acesso em: 30
jul. 2020.
MCINTOSH, E. Edwan McIntosh’s edu.blogs.com, 2020. Disponível em: https://edu.blogs.com. Acesso em: 25 jun. 2020.
MENA, I. Verbete draft: o que é inovação social, 2015. Disponível em: https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-inovacao-social/.
Acesso em: 31 jul. 2020.
NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis:
Designshare, 2013.
NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage 3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15
dez. 2021.
HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space, place and the future of learning. New York: Routledge,
2013.
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018. Disponível em:
https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR – NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Carga Horária: 40h


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
• Compreender a Constituição Federal nas dimensões histórica, política e profissional do técnico em Serviços Jurídicos;

• Identificar os fundamentos e princípios gerais do Direito Constitucional;

• Analisar os direitos e garantias fundamentais referidos na Constituição, suas origens, teorias e espécies;

• Compreender a divisão da organização administrativa e judiciária do Estado.

EMENTA

66
Conceito de constituição. Direitos e garantias fundamentais: os direitos e deveres individuais e coletivos. Direitos sociais.

Nacionalidade. Direitos políticos e partidos políticos. Introdução aos estudos sobre a organização constitucional do Estado Brasileiro e as

atribuições dadas pela Constituição. Organização do Estado.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

67
Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos, considerando o contexto local, regional, nacional e/ou global, o próprio potencial, as

características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes para o mundo do trabalho, identificando as

oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das oportunidades ao projeto de vida.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com Filosofia,

Sociologia e Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Sociologia:

(EM13CHS102); (EM13CHS103); (EM13CHS201).

Língua Portuguesa:

(EMLP04); (EM13LGG103); (EM13LGG104); (EM1LP29); (EMG302); (EM13LGG303); (EMLP05); (EM13LP27); (EM13LP32); (EM2LP26).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades.

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

68
h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas- CONTINUAR LEITURA

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

69
9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

70
● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

71
OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Conceitos introdutório sobre Constituições: conceito de constituição, classificação das constituições, interpretação das

constituições e conceito de poder constituinte originário e derivado;

2. Direitos e garantias fundamentais: natureza jurídica, finalidade, classificação, direito à vida, princípio da igualdade, princípio da

legalidade, vedação à tortura, liberdade de pensamento, direito de resposta e responsabilidade por dano material, moral ou à imagem,

liberdade de consciência, crença religiosa, convicção filosófica ou política e escusa de consciência, liberdade religiosa e Estado laico ou leigo,

escusa de consciência e serviço militar obrigatório, limitações ao livre exercício do culto religioso, indenização por dano material, moral ou à

imagem, direito de resposta ou de réplica, expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação Inviolabilidade à

intimidade, vida privada, honra e imagem, inviolabilidade domiciliar, sigilo de correspondência e de comunicação, possibilidade de

interceptação telefônica e gravação clandestina, e inviolabilidade de dados (sigilos bancário e fiscal);

3. Direitos sociais: conceito, direito à segurança no emprego, rol dos direitos sociais, liberdade de associação profissional ou sindical

e direito de greve;

4. Nacionalidade: conceitos, espécies, tratamento diferenciado entre brasileiro nato ou naturalizado e hipóteses de perda do direito

de nacionalidade;

5. Direitos políticos: conceito, direito de voto e plebiscito e referendo;

6. Organização político-administrativa: regras de organização e repartição de competências administrativas da União, Estados,

Distrito Federal e Municípios.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e

focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

72
2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portfólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

73
 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Elaborar seminário analisando as dimensões dos direitos fundamentais, fazendo uma relação entre essas e o contexto histórico

ao qual estão inseridas;

 Promover pesquisa sobre a evolução dos direitos fundamentais estabelecidos na CF/88;

 Promover debates sobre as garantias constitucionais e a importância dessas na Constituição Federal;

 Assistir audiências judiciais fazendo relatório sobre os aspectos formais, bem como a postura das partes integrantes do processo

e dos profissionais do direito;

 Confeccionar mapas mentais sobre a organização e repartição de competências dos entes federados;

 Realizar dinâmica como o jogo dos erros sobre o assunto “brasileiro nato e naturalizado” (escreva o tópico brasileiro nato e

elenque os requisitos desse, contendo alguns erros, faça o mesmo com o tópico brasileiro naturalizado e peça para que os

estudantes apontem os erros e explique-os);

 Assistir filmes direcionados à área jurídica ou séries como “Olhos que condenam” a fim de promover debates;

 Realizar jogos educativos direcionados ao estudo dos direitos de cidadania e direitos humanos (para inspiração na confecção

verifique opções no seguinte site https://www.recimam.org/aquarela).

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

74
decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Identifica os fundamentos e princípios gerais do

Direito Constitucional.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico os fundamentos e princípios gerais do

Direito Constitucional.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

75
E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
MORAES, A. Direito constitucional. 37. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
SILVA, J. A. Curso de direito constitucional positivo. 43. ed. São Paulo: Malheiros, 2020. Disponível em:
https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/8905. Acesso em: 24 jan. 2022.
COMPLEMENTAR
GOULART, H. Direito Constitucional do Zero. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/4bYz0sr7hwmc9S4FGKXceP. Acesso
em: 14 dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Conhecer e executar as atribuições e atividades do técnico em serviços jurídicos de modo profissional;

● Gerenciar técnicas de recepção e atendimento ao público;

● Discutir o papel do técnico em serviços jurídicos no serviço público brasileiro;

● Planejar o ambiente de trabalho, garantindo eficiência aos processos administrativos tanto na esfera pública quanto na privada;

● Explorar técnicas de liderança no ambiente organizacional.

EMENTA

Análise e definição de público. Identificação e tipos de público. Caracterização das técnicas de atendimento ao público.

Compreensão dos aspectos básicos de gestão de relacionamento. Definição de trabalho em equipe. Situações críticas no atendimento e

saídas alternativas. Assertividade e iniciativa na comunicação. Comunicação interpessoal. Técnicas de relações interpessoais. Aspectos de

comportamento e personalidade. Relações humanas e interpessoais no trabalho. Aspectos relacionados às necessidades básicas do cliente.

Conceito de liderança. Técnicas de liderança. Liderança em contexto organizacional.

INTERSEÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Interseções

Habilidades do Eixo Estruturante: Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

76
Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante: Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes componentes curriculares, entre eles: História, Filosofia e

Sociologia. Ressaltamos, aqui, algumas possibilidades de interseções com um dos componentes listados.

História

(EM13CHS404)

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita neste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência

construída. A expectativa é a explicitar estes elementos de interseção, dando maior visibilidade ao currículo da Formação Técnica Específica

para que se constitua ponto de partida da organização do trabalho pedagógico de operacionalização do currículo por meio de práticas

docentes integradas. Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, sem repetição ou reforço

desnecessário das habilidades desenvolvidas, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Definição de público: tipos de público e técnicas de atendimento ao público;

2. Aspectos básicos de gestão de relacionamento: definição de trabalho em equipe e situações críticas no atendimento e saídas

alternativas;

3. Assertividade e iniciativa na comunicação: comunicação interpessoal, técnicas de relações interpessoais e aspectos de

comportamento e personalidade;

4. Relações humanas e interpessoais no trabalho: necessidades básicas do cliente, conceito de liderança, técnicas de liderança e

liderança no contexto organizacional.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Entrevistar profissionais da área sobre suas experiências com atendimento ao público;

● Promover debates acerca dos assuntos, sobretudo, em relação à necessidade de aplicação das técnicas de atendimento ao

público e de liderança;

● Pesquisar sobre os principais desafios do atendimento ao público no setor público;

● Realizar estudo de casos de situações em que os profissionais podem ser postos no trabalho promovendo saídas alternativas ao

conflito;

● Realizar seminários com exposição dos objetos curriculares.

AVALIAÇÃO

77
Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

e que permitam que os estudantes se reconheçam e se autoavaliem em seu processo formativo. Além disso, devem possibilitar que a equipe

escolar mapeie as possibilidades de melhoria do processo formativo.

Para responder a um dos desafios mais evidentes da avaliação relacionada à EPT, que é avaliar o "saber-fazer", entende-se que

o estudante egresso de um curso técnico seja capaz de executar de forma exitosa uma série de ações. Assim, ao considerar a formação

integral deste estudante, espera-se que a execução destas ações não ocorra de forma mecânica, mas sim, de forma intencional, ética e

responsável. Para tanto, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos diferentes

componentes curriculares, em consonância com Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

A seguir, propõem-se algumas sugestões de avaliação do saber fazer, a serem aperfeiçoadas com novas estratégias e

instrumentos, considerando a relação das competências e habilidades do curso e a partir do diálogo no âmbito de cada equipe escolar:

- Registro do desenvolvimento e progresso dos estudantes nas atividades descritas nas “Práticas e fazeres escolares” sugeridos,

com enfoque na criatividade e alinhados ao Referencial Curricular para o Ensino Médio do Piauí;

- Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estudante, tendo por base, a relação das competências e

habilidades do perfil do egresso do curso. Seguem sugestões.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

É capaz de executar técnicas de


recepção e atendimento ao público
de maneira profissional.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Sou capaz de executar técnicas de


recepção e atendimento ao público de
maneira profissional.

Devolutiva do professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

78
BÁSICA
DANTAS, Edmundo B. Atendimento ao público nas organizações. 7. ed. DF: SENAC. 2018.
DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. 1. ed. São Paulo: Objetiva, 2017.
COMPLEMENTAR
ALENCAR, T.; RODRIGUES, M.; FIGUEIREDO, F. A Qualidade do atendimento no serviço público. In: Encontro Nacional de Engenharia de
Produção, 36, 2016, João Pessoa. Anais. João Pessoa: ABEPRO. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_324_30026.pdf>. Acesso em 11 nov. 2021.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.

MÓDULO III

COMPONENTE CURRICULAR – COMUNICAÇÃO E REDAÇÃO JURÍDICA

Carga Horária: 60h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Conhecer a linguagem formal e informal e aplica-las adequadamente;

● Redigir textos técnicos, administrativos e comerciais da área de Serviços Jurídicos, através de indicadores linguísticos e

extralinguísticos;

● Desenvolver textos técnicos, comerciais e administrativos aplicados à área de Serviços Jurídicos, de acordo com normas e

convenções específicas;

● Comunicar-se, oralmente e por escrito, utilizando a terminologia técnico-científica da profissão.

EMENTA

A importância da linguagem na atividade jurídica. Vocabulário jurídico. Argumentação jurídica. Redação oficial. Redação jurídica.

79
INTERSEÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Interseções

Habilidades do Eixo Estruturante: Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante: Mediação e Intervenção Cultural (EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes componentes curriculares, entre eles: Língua Portuguesa.

Ressaltamos, aqui, algumas possibilidades de interseções com um dos componentes listados.

Língua Portuguesa

(EMLGG101); (EMLP01); (EM13LGG104).

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental, etc.) em fontes

confiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se de modo argumentativo, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar

conclusões com o uso de diferentes mídias.

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita neste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência

construída. A expectativa é a explicitar estes elementos de interseção, dando maior visibilidade ao currículo da Formação Técnica Específica,

para que se constitua ponto de partida da organização do trabalho pedagógico de operacionalização do currículo por meio de práticas

docentes integradas. Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, sem repetição ou reforço

desnecessário das habilidades desenvolvidas, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. A importância da linguagem na atividade jurídica: vocabulário jurídico e linguagem nos textos oficiais;

2. Linguagem jurídica: elementos normativos, pontuação, pronomes de tratamento, citações, referências e expressões;

3. Argumentação jurídica;

4. Redação oficial;

5. Redação jurídica.

80
PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Oficinas para elaborar textos argumentativos e técnicos, com produção e avaliação por pares, que possibilitem o enriquecimento

da capacidade de análise do grupo;

● Atividades pelo KAHOOT (https://kahoot.com/), aplicativo no estilo quizz, contemplando as questões abordadas em aula;

● Promover debates a fim de estimular a oratória técnica argumentativa;

● Assistir a júris populares e audiências judiciais para gerar estímulo e aprendizagem na elaboração de teses, e, sobretudo,

desenvolvimento da oratória;

● Realização de júri simulado a partir de casos reais ou hipotéticos em sala de aula para aproximação com o rigor e formalidade de

momento;

● Assistir a filmes direcionados à área jurídica.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

e que permitam que os estudantes se reconheçam e se autoavaliem em seu processo formativo. Além disso, devem possibilitar que a equipe

escolar mapeie as possibilidades de melhoria do processo formativo.

Para responder a um dos desafios mais evidentes da avaliação relacionada à EPT, que é avaliar o "saber-fazer", entende-se que

o estudante egresso de um curso técnico seja capaz de executar de forma exitosa uma série de ações. Assim, ao considerar a formação

integral deste estudante, espera-se que a execução destas ações não ocorra de forma mecânica, mas sim, de forma intencional, ética e

responsável. Para tanto, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos diferentes

componentes curriculares, em consonância com Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

A seguir, propõem-se algumas sugestões de avaliação do saber fazer, a serem aperfeiçoadas com novas estratégias e

instrumentos, considerando a relação das competências e habilidades do curso e a partir do diálogo no âmbito de cada equipe escolar:

- Registro do desenvolvimento e progresso dos estudantes nas atividades descritas nas “Práticas e fazeres escolares” sugeridos, com

enfoque na criatividade e alinhados ao Referencial Curricular para o Ensino Médio do Piauí;

- O professor deverá pactuar, juntamente aos professores da BNCC, especialmente os de Linguagens e suas tecnologias, a melhor forma de

abordar estes assuntos, para evitar sobreposição desnecessária. Caso estes objetos da área técnica ainda não tenham sido abordados nos

componentes da BNCC, serão abordados pela primeira vez neste componente e o professor de Linguagens e suas tecnologias deverá ser

informado, para uma melhor articulação e integração curricular, inclusive, com a realização de práticas conjuntas;

- Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estudante, tendo por base, a relação das competências e habilidades do

perfil do egresso do curso. Seguem sugestões.

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP, e que

permitam que os estudantes se reconheçam e se autoavaliem em seu processo formativo. Além disso, devem possibilitar que a equipe escolar

mapeie as possibilidades de melhoria do processo formativo.

Para responder a um dos desafios mais evidentes da avaliação relacionada à EPT, que é avaliar o "saber-fazer", entende-se que o estudante

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egresso de um curso técnico seja capaz de executar de forma exitosa uma série de ações. Assim, ao considerar a formação integral deste

estudante, espera-se que a execução destas ações não ocorra de forma mecânica, mas sim, de forma intencional, ética e responsável. Para

tanto, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos diferentes componentes curriculares,

em consonância com Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

A seguir, propõem-se algumas sugestões de avaliação do saber fazer, a serem aperfeiçoadas com novas estratégias e instrumentos,

considerando a relação das competências e habilidades do curso e a partir do diálogo no âmbito de cada equipe escolar:

- Registro do desenvolvimento e progresso dos estudantes nas atividades descritas nas “Práticas e fazeres escolares” sugeridos, com enfoque

na criatividade e alinhados ao Referencial Curricular para o Ensino Médio do Piauí;

- O professor deverá pactuar, juntamente aos professores da BNCC, especialmente os de Linguagens e suas tecnologias, a melhor forma de

abordar estes assuntos, para evitar sobreposição desnecessária. Caso estes objetos da área técnica ainda não tenham sido abordados nos

componentes da BNCC, serão abordados pela primeira vez neste componente e o professor de Linguagens e suas tecnologias deverá ser

informado, para uma melhor articulação e integração curricular, inclusive, com a realização de práticas conjuntas;

- Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estudante, tendo por base, a relação das competências e habilidades do

perfil do egresso do curso. Seguem sugestões.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR COMUNICAÇÃO E REDAÇÃO JURÍDICA

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

É capaz de elaborar textos técnicos,


comerciais e administrativos
aplicados à área de Serviços
Jurídicos.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR COMUNICAÇÃO E REDAÇÃO JURÍDICA

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Sou capaz de elaborar textos técnicos,


comerciais e administrativos aplicados
à área de Serviços Jurídicos.

Devolutiva do professor

82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA
PAIVA, Marcelo. Português jurídico. 8. ed. Brasília: Educere, 2012. Disponível em: <https://docero.com.br/doc/evevv8c>. Acesso em: 04 jan.
2022.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de português jurídico. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
COMPLEMENTAR
AGUIAR, Lorena. Redação Jurídica. Podcast. Disponível em: <https://open.spotify.com/show/5OGCiwzGro8Tw1C1fbLiVR>. Acesso em: 14
dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – NOÇÕES DE PROCESSO CIVIL

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

• Identificar as partes no processo, os atos processuais e os prazos;

• Compreender as fases do processo judicial;

• Aplicar métodos de peticionamento eletrônico com enfoque em pesquisa de jurisprudência.

EMENTA

Princípios. Sujeitos do processo. Atos processuais. Processo de conhecimento. Execução. Recursos. Processo judicial eletrônico.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes

confiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar

conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

83
(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFCG11)

Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar

apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e

oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,

profissional e cidadã.

(EMIFFTP10)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do

estágio, do programa de aprendizagem profissional, do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo

profissional.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes de 3ª série na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com

História e Sociologia. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Sociologia:

84
(EM13CHS102).

Língua Portuguesa:

(EMLP04); (EM13LGG104); (EM1LP29); (EMG302); (EM13LP27).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida da 3ª série: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de

aprendizagem, atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

85
O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

86
● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

87
● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Direito Processual Civil: lei processual civil no tempo e no espaço;

2. Princípios gerais do Direito Processual Civil: princípio do devido processo legal, do acesso à justiça, do contraditório, da duração

razoável do processo, da isonomia, da imparcialidade do juiz e do duplo grau de jurisdição;

3. Princípios do Direito Processual Civil: princípio do dispositivo, da oralidade, da persuasão racional, da boa-fé e da cooperação;

4. Sujeitos processuais: capacidade de ser parte e capacidade processual, representação e assistência, deveres das partes e

procuradores, sucessão das partes, litisconsórcio e denunciação à lide;

5. Atos processuais: conceito, classificação pronunciamentos do juiz, citação e intimação e contagem de prazos;

6. Processo de conhecimento: conceito de ação, petição inicial, tutelas provisórias, audiência de conciliação/mediação, resposta do

réu, revelia, fase instrutória e julgamento (requisitos essenciais da sentença, defeitos de sentença, coisa julgada formal e material);

7. Recursos: apelação (conceito e requisitos de admissibilidade), agravo de instrumento (cabimento e processamento), agravo

interno (hipóteses), embargos de declaração (cabimento e requisitos de admissibilidade), recurso ordinário (cabimento e requisitos de

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admissibilidade), recurso especial (cabimento e requisitos de admissibilidade), recurso extraordinário (cabimento e requisitos de

admissibilidade), recurso especial e extraordinário repetitivos (afetação e julgamento) e embargos de divergência em recurso especial e

extraordinário;

8. Cumprimento de sentença e execução: conceito e diferenças do cumprimento de sentença (provisório e execução), requisitos do

título executivo e procedimento;

9. Processo judicial eletrônico: comunicação eletrônica dos atos processuais e conceitos e características do processo eletrônico.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e

focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

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5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem ( https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na es¬crita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

90
 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Roda de conversa sobre: os princípios gerais e infraconstitucionais do Processo Civil, as noções de Direito Constitucional, e,

sobretudo, com relação aos princípios do processo civil;

 Produção textual de argumentação sobre a importância da informatização do processo judicial, relacionando-o com o contexto

pandêmico atual;

 Assistir a audiências judiciais cíveis e realizar seus relatórios, discorrendo sobre as fases do Processo Civil;

 Realizar estudo de casos de situações cotidianas que envolvam hipóteses de cabimento de recursos;

 Divisão da sala em grupos para elaboração de: petição inicial, resposta do réu e sentença;

 Realizar visita a um fórum judiciário a fim de conhecerem as instalações, bem como a estrutura de processos físicos comparando-

os com os processos digitais, podendo determinar que promovam um artigo científico sobre a facilitação e o acesso à justiça por

meio de tecnologias digitais, dialogando assim com o componente curricular Tecnologia Digital na Área Jurídica;

 Utilização da sala de aula invertida com o tema “As fases do Processo Civil”;

 Assistir a filmes direcionados à área jurídica, tal como “Civil Action” nome em português “A qualquer preço” (Disponível no Prime

Video).

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

91
Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE PROCESSO CIVIL

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Compreende as fases do processo judicial.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE PROCESSO CIVIL

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Compreendo as fases do processo judicial.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Lei Federal nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a informatização do processo judicial. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11419.htm. Acesso em: 15 jan. 2022.
GONÇALVES, M. V. R. Direito processual civil esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2021. Disponível em:
https://docero.com.br/doc/8n8cec1. Acesso em: 15 jan. 2022.

92
COMPLEMENTAR

BALEEIRO NETO, D. Direto ao assunto – Processo Civil. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/0uQR03IranoycMSlUYcTDs.
Acesso em: 14 dez. 2021.
MALTACA, L. Direito Processual Civil do Zero. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/6cSNkRsehnZJYhpusraQig. Acesso
em: 14 dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: III- EIXO ESTRUTURANTE) PROCESSOS E


MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO CULTURAL

93
Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Reconhecer e analisar a importância dos indicadores socioeconômicos, ambientais e culturais da comunidade no entorno da

escola e utilizá-los como referências para planejar ações pedagógicas;

● Compreender o contexto local e global em que está inserido, por meio da análise de dados estatísticos e indicadores

socioeconômicos;

● Apresentar e vivenciar etapas da unidade curricular, evidenciando a articulação da Formação Geral com a Formação Técnica e

aplicando os conhecimentos adquiridos nos componentes curriculares das duas partes;

● Identificar um problema real relacionado a um equipamento social (ES) da comunidade, propondo soluções com base na

concepção de inovação social;

● Interpretar o organograma de um ES, entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas e relações

interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;

● Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos de economia solidária;

● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para as intervenções planejadas.

EMENTA

Análise dos contextos locais e regionais nos quais a escola e a comunidade estão inseridas a partir de pesquisas de campo e do

levantamento de indicadores socioeconômicos, histórico-culturais e ambientais. Identificação de diferentes equipamentos públicos e

reconhecimento de locais, processos ou procedimentos que podem ser aprimorados a partir de intervenções planejadas. Estímulo ao diálogo

entre a escola e outros atores da comunidade, visando a formação integral dos estudantes. Análise dos contextos locais da escola e da

comunidade nas relações de trabalho no campo e nas cidades. Movimentos sociais de luta de direitos.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos Criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

(EMIFFTP04)

94
Reconhecer produtos, serviços e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre as funcionalidades de

ferramentas de produtividade, colaboração e/ou comunicação.

(EMIFFTP05)

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação, observando a necessidade de seguir as boas práticas de segurança da informação no uso das ferramentas.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção

Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

(EMIFFTP07)

Identificar e explicar normas e valores sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho, considerando os seus próprios valores e crenças,

suas aspirações profissionais, avaliando o próprio comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do respeito às

diferenças individuais e a preservação do meio ambiente.

Habilidades das Áreas de Conhecimento da BNCC

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes habilidades das áreas de conhecimento da BNCC.

Ressaltamos aqui algumas possibilidades.

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EM13LGG102)

Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias,

ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.

(EM13LGG202)

95
Analisar interesses, relações de poder e perspectivas de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e

verbais), compreendendo criticamente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias.

(EM13LGG304)

Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o

consumo responsável em âmbito local, regional e global.

Matemática e suas Tecnologias

(EM13MAT104)

Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os

processos de cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.

(EM13MAT201)

Propor ações comunitárias, como as voltadas aos locais de moradia dos estudantes dentre outras, envolvendo cálculos das medidas de área,

de volume, de capacidade ou de massa, adequados às demandas da região.

(EM13MAT202)

Planejar e executar pesquisa amostral usando dados coletados ou de diferentes fontes sobre questões relevantes atuais, incluindo ou não,

apoio de recursos tecnológicos, e comunicar os resultados por meio de relatório contendo gráficos e interpretação das medidas de tendência

central e das de dispersão.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT207)

Identificar e analisar vulnerabilidades vinculadas aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, considerando as

dimensões física, psicoemocional e social, a fim de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar.

(EM13CNT301)

Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos

explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob

uma perspectiva científica.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS103)

Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e

epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e

sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

Sugerimos que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste este campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir do Documento

Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação de nosso Estado.

96
Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os

estudantes.

Esta é apenas uma sinalização de possibilidade de intersecção entre as habilidades do Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar e

as da FGB, para ser ampliada e aprofundada por cada equipe escolar.

Orientamos que você, professor, se dedique, especialmente, aos capítulos da Seção Itinerário Formativo de Educação Técnica e

Profissional do Caderno 2 Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do nosso Estado. Neles você encontrará subsídios que apoiarão a

sua atuação junto aos demais professores da escola, especialmente, os capítulos 4 e 8, que abordam exatamente a organização e os

fundamentos da articulação curricular dos demais itinerários formativos com o da Formação Técnica e Profissional, numa perspectiva de

currículo integrado e de formação integral. Será uma leitura fundamental para você, professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Tecnologias sociais. A comunidade como parte do processo de integração do indivíduo na sociedade: local de lazer, de cuidados

com a saúde, de trabalho, de exercício da cidadania e como um laboratório vivo de ensino e de aprendizagem. Conceito de comunidade,

público e privado, população, município e cidade. Gestão da comunidade: poder executivo (prefeito e seus secretários), legislativo (câmara de

vereadores) e judiciário. Direitos e deveres dos cidadãos em relação a sua comunidade. Indicadores sociais, econômicos, ambientais e de

saúde em relação ao que significam e de que forma subsidiam a leitura do contexto social no âmbito do país, do estado e do município.

Relações existentes entre a comunidade e a escola; entre as instituições públicas, sem fins lucrativos e privadas e a escola. (sugestão para 1º

semestre).

Conceitos e definição de mundo do trabalho, conhecimento da Divisão Internacional do Trabalho, Direito e Legislação Trabalhista.

As relações de trabalho no campo, nas cidades e movimentos sociais de luta de direitos e economia solidária (sugestão para 2º semestre).

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Desenvolver projetos integrando componentes da Formação Geral Básica, da formação técnica específica e projeto de vida;

● Explorar temáticas e situações didáticas que favoreçam o diálogo com os diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia

e da cultura;

● Oportunizar a vivência de situações práticas de estudo e de trabalho na comunidade ou no município;

● Realizar intervenção em problemas da realidade da comunidade escolar ou do município, a partir da concepção de inovação

social;

● Mapear equipamentos públicos relacionados ao lazer, à saúde, à assistência, à cultura, ao meio ambiente e à educação, no

município ou no entorno da escola, que apresentem situações investigativas potenciais para os estudantes e que permitam a proposição de

soluções, a prototipagem, a discussão entre pares e entre diferentes atores, além da comunicação de resultados a diferentes públicos;

● Realizar pesquisas sobre os indicadores socioeconômicos, educacionais, culturais e ambientais envolvendo o município e a

comunidade;

97
● Fazer uso de metodologias de aprendizagem que consideram a centralidade dos estudantes e os objetos de conhecimento como

suporte para o desenvolvimento de habilidades e competências específicas do projeto;

● Promover o uso do Design Thinking para integrar habilidades e mentalidades inovadoras na escola e combinar empatia,

criatividade e racionalidade com vistas a atender às necessidades dos estudantes, criando soluções bem-sucedidas e de forma inovadora;

● Construir soluções criativas sustentáveis e solidárias para estudos de caso de situações simuladas envolvendo os objetos de

conhecimento estudados.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as possibilidades

de melhoria do processo formativo.

Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma

integrada e nos diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do

Nosso Estado. Nessa direção, sugerimos: socialização e compartilhamento de resultados do que aprendeu, pelo estudante para os demais

colegas, relatório descritivo-propositivo dos procedimentos adotados nos estudos de caso, rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de

autoavaliação pelo estudante, tendo por parâmetro as competências e habilidades descritas neste componente curricular:

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR I

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Reconhece e analisa indicadores

socioeconômicos, ambientais e culturais da

comunidade no entorno da escola.

Constrói soluções criativas sustentáveis e

solidárias para as intervenções planejadas.

Apresenta e vivência etapas da unidade

curricular, evidenciando a articulação da

formação geral com a formação técnica e

aplicando os conhecimentos adquiridos nos

componentes curriculares das duas partes.

Questiona a realidade, refletindo, sob diferentes

perspectivas, situações ou problemas.

98
- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR I

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Reconheço e analiso indicadores

socioeconômicos, ambientais e culturais da

comunidade no entorno da escola.

Construo soluções criativas sustentáveis e

solidárias para as intervenções planejadas.

Vivencio etapas da unidade curricular,

evidenciando a articulação da formação geral

com a formação técnica e aplico os

conhecimentos adquiridos nos componentes

curriculares das duas partes.

Questiono a realidade, refletindo, sob diferentes

perspectivas, situações ou problemas.

Devolutiva do professor

99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

AFS INTERCULTURAL. Ciclo de aprendizagem experiencial de Kolb. AFS Intercultural Programs, 2014. Disponível em: http://bit.ly/3eLDw0G.
Acesso em: 13 jun. 2020.
ALVES, A. R.; BRANDENBURG, J. Cidades Educadoras: um olhar acerca da cidade que educa. Curitiba: Intersaberes, 2018.
BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora
na rede estadual da Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A
União, 2018. 98p.
CURRY, J. Pasteur’s quadrant. Climate Etc., 2013. Disponível em: https://judithcurry.com/2013/05/15/pasteurs-quadrant/. Acesso em: 14 jun.
2020.
ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-
4a11-8a6d-6a7389fc17ba. Acesso em 28 out. 2020.
LOCKE, M. Six spaces of social media. TEST, 2007. Disponível em: https://test.org.uk/2007/08/10/six-spaces-of-social-media/. Acesso em: 30
jul. 2020.
MCINTOSH, E. Edwan McIntosh’s edu.blogs.com, 2020. Disponível em: https://edu.blogs.com. Acesso em: 25 jun. 2020.
MENA, I. Verbete draft: o que é inovação social, 2015. Disponível em: https://www.projetodraft.com/verbete-draft-o-que-e-inovacao-social/.
Acesso em: 31 jul. 2020.
NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis:
Designshare, 2013.
NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage 3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
COMPLEMENTAR
BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15
dez. 2021.
HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space, place and the future of learning. New York: Routledge,
2013.
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018. Disponível em:
https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.

COMPONENTE CURRICULAR – NOÇÕES DO DIREITO PENAL

Carga Horária: 40h

EMENTA:

Estudo dos princípios penais. Teoria do crime. Tipo penal. Ilicitude. Penas. Ação penal. Os principais institutos jurídicos da parte

geral e especial que compõem o Código Penal Brasileiro.

OBJETIVO GERAL:

Interpretar os princípios de Direito Penal e legislação referente e analisar os elementos do crime e a aplicação do Direito Penal.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Identificar os princípios de Direito Penal;

• Identificar os principais aspectos da Teoria Geral do Crime;

• Distinguir os sujeitos passivo e ativo e enumerar suas diferenças jurídicas;

100
• Distinguir os institutos do dolo, culpa, consumação e tentativa e concurso de agentes;

• Identificar os elementos do crime;

• Distinguir as diversas sanções penais e suas implicações;

• Aplicar a lei penal segundo o caso concreto;

• Identificar os elementos constitutivos do tipo a fim de aplicar a legislação penal;

• Analisar a legislação penal especial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL, Decreto Lei nº 2.848/1940, de 07 de dezembro de 1940. Institui o Código Penal. Presidência da República. Disponível em: . Acesso

em: 12 abr. 2015.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. São Paulo: Saraiva, 2015.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

COMPLEMENTAR
CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Direito Penal parte geral. Curitiba: Lumen Juris, 2012. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Rio de

Janeiro: Impetus, 2015.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. São Paulo: Atlas, 2015. V. 1.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

______. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

COMPONENTE CURRICULAR – TEORIA GERAL DO PROCESSO

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

● Estabelecer a distinção entre direito material e Direito Processual a partir de seus objetos;

● Discutir a norma processual, sua natureza, suas fontes, interpretação e eficácia espaço temporal;

● Descrever e identificar, na legislação, os princípios gerais do Direito Processual;

● Conceituar ação, jurisdição e processo, destacando-se os princípios, características e espécies;

● Demonstrar a organização do poder judiciário.

EMENTA

Teoria Geral do Processo. Ação, jurisdição e processo. Fontes do Direito Processual. Princípios gerais do Direito Processual. Interpretação e

integração da lei processual. Lei processual no tempo e no espaço. Organização judiciária.

INTERSEÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Interseções

101
Habilidades do Eixo Estruturante: Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Habilidades do Eixo Estruturante: Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes componentes curriculares, entre eles: Geografia e

Sociologia. Ressaltamos, aqui, algumas possibilidades de interseções com um dos componentes listados.

Sociologia

(EM13CHS101)

Sugere-se que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita neste campo, em mais 2 possibilidades de interseções, a partir da referência

construída. A expectativa é a explicitar estes elementos de interseção, dando maior visibilidade ao currículo da Formação Técnica Específica

para que se constitua ponto de partida da organização do trabalho pedagógico de operacionalização do currículo por meio de práticas

docentes integradas. Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, sem repetição ou reforço

desnecessário das habilidades desenvolvidas, ampliando o sentido da aprendizagem para os estudantes.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Teoria geral do processo e meios alternativos de resolução pacífica de conflitos: sociedade e Direito ação, jurisdição e processo,

conceito de jurisdição, poderes da jurisdição, limites da jurisdição, conceito e natureza jurídica da ação, conceito e natureza jurídica do

processo e autotutela Meios alternativos de solução de conflitos;

2. Processo e o Direito Processual: funções do Estado, Direito material e Direito processual e instrumentalidade do processo;

3. Fontes do Direito Processual: fontes gerais;

4. Princípios gerais do Direito Processual: princípio da imparcialidade do juiz, princípio da igualdade, princípio do contraditório e da

ampla defesa, princípio da ação, princípio da disponibilidade e indisponibilidade, princípio dispositivo, princípio do impulso oficial, princípio da

oralidade, princípio da persuasão racional do juiz, princípio da motivação, princípio da publicidade, princípio da economia e instrumentalidade

das formas, princípio do duplo grau de jurisdição e princípio da proporcionalidade;

5. Eficácia da lei processual no tempo e no espaço: eficácia da lei processual no tempo e eficácia da lei processual no espaço;

6. Interpretação da lei processual: Interpretação e meios de integração da lei processual;

7. Organização judiciária: conceito, competência legislativa e composição do judiciário brasileiro.

102
PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Entrevistar profissionais da área jurídica a fim de explicar acerca do andamento processual;

● Promover rodas de conversas sobre a importância e aplicação dos princípios gerais do direito;

● Realizar estudo de casos de situações que mereçam apreciação e encaminhamento de alternativas;

● Aulas invertidas em que os alunos possam realizar leituras e estudos antecipados, trazendo para debate e discussão as situações

encontradas;

● Visitar unidades judiciárias, extrajudiciais e escritórios de advocacia para familiarização com ambiente profissionais;

● Realizar seminários com exposição dos resultados das pesquisas realizadas acerca dos objetos curriculares.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP,

e que permitam que os estudantes se reconheçam e se autoavaliem em seu processo formativo. Além disso, devem possibilitar que a equipe

escolar mapeie as possibilidades de melhoria do processo formativo.

Para responder a um dos desafios mais evidentes da avaliação relacionada à EPT, que é avaliar o "saber-fazer", entende-se que

o estudante egresso de um curso técnico seja capaz de executar de forma exitosa uma série de ações. Assim, ao considerar a formação

integral deste estudante, espera-se que a execução destas ações não ocorra de forma mecânica, mas sim, de forma intencional, ética e

responsável. Para tanto, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos diferentes

componentes curriculares, em consonância com Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

A seguir, propõem-se algumas sugestões de avaliação do saber fazer, a serem aperfeiçoadas com novas estratégias e

instrumentos, considerando a relação das competências e habilidades do curso e a partir do diálogo no âmbito de cada equipe escolar:

- Registro do desenvolvimento e progresso dos estudantes nas atividades descritas nas “Práticas e fazeres escolares” sugeridos,

com enfoque na criatividade e alinhados ao Referencial Curricular para o Ensino Médio do Piauí;

- Rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo estudante, tendo por base, a relação das competências e

habilidades do perfil do egresso do curso. Seguem sugestões.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TEORIA GERAL DO PROCESSO

Consigo Consigo
Indicadores Consigo com dificuldade Não consigo
facilmente com ajuda

Distinção entre ação, jurisdição e


processo.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

103
RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TEORIA GERAL DO PROCESSO

Consegue Consegue
Indicadores Consegue com dificuldade Não consegue
facilmente com ajuda

Distinção entre ação, jurisdição e


processo.

Devolutiva do professor

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 31. ed. São Paulo:

Malheiros Editores, 2015. Disponível em: <https://forumturbo.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34777/1879-TEORIA-GERAL-DO-

PROCESSO-31a-ED-2015-1-Candido-Rangel-DINAMARCO.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2021.

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Teoria geral do processo. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2021.

COMPLEMENTAR

VITORELLI, Edilson; OSNA, Gustavo. Introdução ao processo civil e à resolução de conflitos. 1. ed. Salvador: Juspodivm, 2022.

MÓDULO IV

COMPONENTE CURRICULAR – NOÇÕES DE DIREITO TRABALHO

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Diferenciar relação de trabalho e relação de emprego;

● Destacar os aspectos relativos e importantes para o Direito do Trabalho;

● Diferenciar verbas trabalhistas e verbas rescisórias;

● Capacidade de negociar na resolução de conflitos sociais, sobretudo em relação às verbas trabalhistas.

EMENTA

Noções gerais do Direito do Trabalho. Relação de trabalho e relação de emprego. Direitos constitucionais do Direito do trabalho.

Princípios do Direito do Trabalho. Contrato de trabalho. Tipos de Trabalhadores.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

104
Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFFTP12)

105
Empreender projetos pessoais ou produtivos, considerando o contexto local, regional, nacional e/ou global, o próprio potencial, as

características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes para o mundo do trabalho, identificando as

oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das oportunidades ao projeto de vida

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com Filosofia,

Sociologia e Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Filosofia:

(EM13CHS401); (EM13CHS402); (EM13CHS403).

Língua Portuguesa:

(EMLP01); (EMLP04); (EMLP05); (EM1LP29); (EMG302); (EM13LGG303); (EMLP05); (EM13LP27); (EM13LP32); (EM13LP12);

(EM13LP30); (EM1LP12); (EM2LP53); (EM3LP45); (EMGG701); (EM2LP26); (EMLGG303); (EMLP53).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

106
i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

107
10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

108
● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido e

significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Noções gerais do Direito do Trabalho: flexibilização das relações de trabalho, fontes, diferenciação de relação de emprego e de

trabalho, conceito de empregado e empregador e vigência e aplicação das leis trabalhistas no tempo e no espaço;

109
2. Direitos constitucionais do Direito do Trabalho: seguro-desemprego, FGTS, salário-mínimo, piso salarial, décimo terceiro salário,

salário-família, licença maternidade e paternidade, adicionais, aposentadoria, proteção ao mercado de trabalho da mulher;

3. Princípios gerais do Direito do Trabalho: princípio da norma mais favorável ao trabalhador, da condição mais benéfica, da

irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, da continuidade do emprego, da primazia da realidade, da razoabilidade e da inalterabilidade

contratual lesiva;

4. Contrato de trabalho: natureza jurídica e características, classificação, rescisão, férias e terço constitucional e FGTS;

5. Tipos de trabalhadores: avulso, temporário, estagiário, voluntário, eventual e doméstico.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares robustos e

focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

110
5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

111
 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Promover palestras com advogados quanto aos desafios do dia a dia na prática trabalhista;

 Elaboração de mapas mentais sobre os tipos de trabalhadores e suas garantias;

 Promover discussões a partir do episódio “Relação de emprego e relação de trabalho”, do podcast Direito do Trabalho do Zero,

disponível no link: https://open.spotify.com/episode/47eDL0NjnSfDTIXmrjw1Vz;

 Assistir audiências judiciais trabalhistas e realizar relatório dessas discorrendo sobre as garantias oferecidas aos trabalhadores;

 Realizar roda de conversa a discutir sobre o atual cenário pandêmico, as rescisões contratuais ocorridas nesse período e relações

de trabalho a surgirem no período pós-pandemia;

 Discutir sobre as novas tendências no ramo do direito do trabalho;

 Apresentar aos estudantes profissões inovadoras na área jurídica pouco difundidas, as quais são conhecidas como “backoffice”,

como: “legal operations, legal account, engenharia jurídica, controller jurídico”, entre outras;

 Utilização da sala de aula invertida com o tema: contrato de trabalho;

 Assistir filmes direcionados à área jurídica como “Tempos Modernos”;

 Assistir ao filme brasileiro “Doméstica” o qual retrata os direitos trabalhistas das domésticas antes da aprovação da “PEC das

domésticas” fazendo um paralelo com os direitos trabalhistas atuais e as alterações durante a pandemia.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

112
Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Diferencia relação de trabalho e relação de


emprego.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Diferencio relação de trabalho e relação de

emprego.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

113
KOHLS, L. D. C. Diálogos sobre o Direito do Trabalho. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2022.
MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. 37. ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2021.

COMPLEMENTAR

MARTINS, S. Direito do Trabalho do Zero. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/1mDh7ey7hiBCwAtSG7AK1S. Acesso em:

14 dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – TECNOLOGIA DIGITAL NA ÁREA JURÍDICA

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Identificar e utilizar ferramentas de armazenamento de dados na nuvem;

● Conhecer as novas tecnologias de comunicação e informação, utilizando-as como aliadas na área jurídica;

● Identificar os sistemas de processos eletrônicos;

● Identificar sistemas operacionais, softwares e aplicativos úteis para a área.

EMENTA

Noções de informática. Sistemas operacionais. Nuvem. Pacote Microsoft Excel. Informatização do processo judicial.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes

confiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar

conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

114
(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFCG11)

Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar

apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e

oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,

profissional e cidadã.

(EMIFFTP10)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do

estágio, do programa de aprendizagem profissional, do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo

profissional.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com Geografia e

Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Geografia:

115
(EM13CHS504); (EM13CHS106).

Língua Portuguesa:

(EMLGG701); (EM13LGG702); (EM13LP32); (EM13LP12); (EMGG701); (EMGG702); (ELGG703); (EM13LGG701).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

116
O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

117
● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

118
● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Noções básicas de informática: hardware, software, era da informação e microinformática;

2. Redes;

3. Internet: navegação na WEB, utilização de buscador, navegadores, correio eletrônico, serviços disponíveis na internet

direcionados à área jurídica (ex. Jusbrasil), pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência em meios eletrônicos;

4. Segurança da informação: autenticação, criptografia, assinatura digital, firewall, documento eletrônico, direitos autorais em

ambiente eletrônico;

5. Nuvem: conceitos básicos de computação em nuvem, armazenamento e processamento em nuvem;

6. Sistemas operacionais: noções básicas do Windows, Pacote Microsoft Excel;

7. Informatização do processo judicial.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

119
Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares

robustos e focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

120
10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente

profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Promover palestras com servidores do judiciário e de escritórios de advocacia explicando sobre a utilização dos sistemas

jurídicos, tais como: PJe, SAJPG, CRETA, entre outros;

 Elaboração de artigo científico sobre a importância da tecnologia da informação no acesso e eficiência aos serviços públicos e

privados jurídicos;

 Realizar parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí a fim da realização da disponibilização de aulas práticas com

acesso aos sistemas informatizados postos à disposição do judiciário piauiense;

 Realizar aula em laboratório a fim de praticar a utilização do Microsoft Excel e utilização da nuvem;

121
 Propor discussões sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas analisando os episódios do podcast “Tecnocracia”

disponível no link https://open.spotify.com/show/2dK6bnbumjpnsnX8JMCxEH ;

 Utilização da sala de aula invertida com o tema “Direitos autorais em ambiente eletrônico e o direito à informação”.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIA DIGITAL NA ÁREA JURÍDICA

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Identifica ferramentas de armazenamento de dados


na nuvem.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIA DIGITAL NA ÁREA JURÍDICA

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico ferramentas de armazenamento de dados

122
na nuvem.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

MANZANO, J. A. N. G.; MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de Microsoft Excel 2019 avançado. São Paulo: Érica, 2019.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
ZENI, P. C. Fundamentos do Processo Judicial Eletrônico. Fórum, 2019.

COMPLEMENTAR

FELLICI, G. Tecnocracia. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/2dK6bnbumjpnsnX8JMCxEH. Acesso em: 25 jan. 2022.
SANTOS, C. Direito e Tecnologia. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/0qNlCwdjj6DnnHWBlmeFGv. Acesso em: 25 jan.
2022.

COMPONENTE CURRICULAR – PROJETO DE APRENNDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: IV- (EIXO ESTRUTURANTE)

EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Interpretar o organograma de empresa (EP) de outra área da formação e da área da formação técnica, entendendo os diferentes

papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho;

● Utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em benefício das atividades executadas no ambiente de

trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos componentes específicos da formação profissional

técnica;

● Aplicar conceitos da formação geral e da formação técnica específica nas atividades executadas no ambiente de trabalho e

empresarial;

● Relacionar as ocupações com as atribuições e com os perfis profissionais existentes no mundo do trabalho, considerando,

também, o contexto profissional do mercado da formação técnica da turma;

123
● Analisar o cenário macroeconômico atual, considerando, também, tendências do mercado da formação técnica da turma;

● Compreender quais as profissões relacionadas com o curso técnico escolhido e as possibilidades de atuação;

● Prospectar situações futuras e propor soluções e intervenções adequadas, em função do cenário empresarial, identificadas em

visitas de campo e nas atividades práticas da formação profissional;

● Compreender a cadeia produtiva de uma empresa e, especificamente, a cadeia produtiva de empresas afins à área de formação

técnica da turma;

● Propor e executar práticas empreendedoras com foco no empreendedorismo.

EMENTA

Identidade entre trabalho e educação. Análise dos modos de organização do trabalho, atrelados às escolhas profissionais e ao

projeto de vida do estudante. Pesquisa sobre empresas e arranjos produtivos locais e explora conceitos como trabalho, emprego,

empreendedorismo, profissões, tipos de contratação, setores da economia, diferentes formas de organização do trabalho, indicadores

socioambientais, micro e macroeconômicos. Aplicação dos conhecimentos - técnicos e da formação geral básica - para propor soluções a

problemas detectados durante a pesquisa. O mundo do trabalho na vivência da Empresa Pedagógica.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFCG10)

Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais,

agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.

(EMIFCG11)

Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar

apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e

oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,

profissional e cidadã.

(EMIFFTP10)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do

estágio, do programa de aprendizagem profissional, do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo

profissional.

(EMIFFTP11)

124
Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos sobre o mundo do trabalho para desenvolver um projeto pessoal, profissional ou um

empreendimento produtivo, estabelecendo objetivos e metas, avaliando as condições e recursos necessários para seu alcance e definindo

um modelo de negócios.

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos, considerando o contexto local, regional, nacional e/ou global, o próprio potencial, as

características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes para o mundo do trabalho, identificando as

oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das oportunidades ao projeto de vida.

Habilidades das Áreas de Conhecimento da BNCC

Este componente curricular apresenta possibilidades de interseções com diferentes habilidades das áreas de conhecimento da BNCC.

Ressaltamos aqui algumas possibilidades.

Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

(EM13LGG104)

Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos em diversos

campos de atuação social.

(EM13LGG701)

Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo

ético, criativo, responsável e adequado a práticas de linguagem em diferentes contextos.

(EM13LGG704)

Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e

distribuição do conhecimento na cultura de rede.

Matemática e suas Tecnologias

(EM13MAT101)

Interpretar situações econômicas, sociais e das Ciências da Natureza que envolvem a variação de duas grandezas, pela análise dos gráficos

das funções representadas e das taxas de variação com ou sem apoio de tecnologias digitais.

(EM13MAT104)

Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica, tais como índice de desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros,

investigando os processos de cálculo desses números.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

(EM13CNT301)

Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos

explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob

uma perspectiva científica.

(EM13CNT205)

125
Utilizar noções de probabilidade e incerteza para interpretar previsões sobre atividades experimentais, fenômenos naturais e processos

tecnológicos, reconhecendo os limites explicativos das ciências.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EM13CHS402)

Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de

estratificação e desigualdade socioeconômica.

(EM13CHS404)

Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos

sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e

informacionais.

Sugerimos que a Equipe Escolar dê continuidade à escrita deste este campo, com mais possibilidades de interseções, a partir do

Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação de nosso Estado.

Desta forma, o componente da FTP amplia as competências mobilizadas na BNCC, ampliando o sentido da aprendizagem para os

estudantes.

Esta é apenas uma sinalização de possibilidade de intersecção entre as habilidades do Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar e

as da FGB, para ser ampliada e aprofundada por cada equipe escolar.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

Relações entre trabalho e educação. Conceito de trabalho, emprego e empreendedorismo. Competências do fórum econômico

mundial para o mundo do trabalho. Trabalhos atuais e trabalhos do futuro. Networking e Comunicação no mundo do trabalho. Importância do

marketing digital e redes sociais para o novo profissional. Atuações profissionais possíveis após a conclusão do curso. Potencial econômico

do curso técnico escolhido na cidade, no Estado e no Brasil. Tipos de trabalho (profissional liberal, assalariado, empresário, agricultor familiar,

microempreendedor etc.). Tipos de empresas (privadas, públicas, organizações não governamentais, informais etc.). Arranjos produtivos

locais. Tendências e vocações econômicas na região. Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Conceitos relacionados às empresas: impostos recolhidos pelas iniciativas empreendedoras e pelos empregadores; juros, taxas e inflação;

legislação trabalhista; plano de carreira na empresa; cadeia produtiva das empresas; organogramas de empresas, cargos e funções;

desempenho da empresa no mercado. Empresa pedagógica: conceitos, inovações e criatividade; criação de processos, produtos e serviços

junto às empresas parceiras. Economia da solidariedade e a articulação interinstitucional através da constituição de parcerias.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

● Desenvolver situações didáticas que promovam o protagonismo social e profissional dos estudantes;

● Promover interação dos estudantes com os setores produtivos locais;

● Desenvolver projetos integrando componentes da formação geral básica, da formação técnica específica e projeto de vida;

126
● Explorar temáticas e situações didáticas que favoreçam o diálogo entre a escola, os setores produtivos locais e empresas no

entorno da escola;

● Oportunizar a vivência de situações práticas de estudo e de trabalho em empresas da região;

● Realizar pesquisa sobre os APLs locais e as empresas associadas, a partir de um estudo de campo e de um levantamento

bibliográfico;

● Estabelecer parcerias com empresas nas quais os estudantes possam realizar pesquisas de campo e mapear as rotinas, os

processos e procedimentos envolvendo a produção, a logística, a administração e a comercialização de produtos ou serviços;

● Mapear situações nas quais a aplicação de conhecimentos técnicos possa melhorar ou otimizar processos, envolvendo situações

investigativas potenciais para os estudantes e que permitam a proposição de soluções, a prototipagem, a discussão entre pares e entre

diferentes atores, além da comunicação de resultados a diferentes públicos;

● Realizar pesquisas sobre os indicadores socioeconômicos e ambientais envolvendo a empresa e o APL.

● Em articulação com o professor da Trilha de Aprendizagem em EPT, quais práticas acima podem ser integradas para ampliação,

enriquecimento e ampliação do repertório dos estudantes neste componente curricular.

● Em articulação com os professores de FGB, identificar quais práticas acima ou novas práticas podem ser integradas para

ampliação, enriquecimento e ampliação do repertório dos estudantes neste componente curricular.

AVALIAÇÃO

Os processos avaliativos devem contemplar estratégias e instrumentos que favoreçam o diálogo entre professores da FGB e FTP

e que permitam aos estudantes se reconhecerem e se autoavaliarem em seu processo formativo e à equipe escolar, mapear as

possibilidades de melhoria do processo formativo.

Na consideração da formação integral, será preciso avaliar estas diferentes dimensões da formação do estudante de forma integrada e nos

diferentes componentes curriculares, em consonância com o Documento Currículo do Piauí: Um Marco para a Educação do Nosso Estado.

Nessa direção, sugerimos: socialização e compartilhamento de resultados do que aprendeu, pelo estudante para os demais colegas, relatório

descritivo-propositivo dos procedimentos adotados nos estudos de caso, rubrica de avaliação pelo professor e rubrica de autoavaliação pelo

estudante, tendo por parâmetro as competências e habilidades descritas neste componente curricular:

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIA DIGITAL NA ÁREA JURÍDICA

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico ferramentas de armazenamento de dados

na nuvem.

Devolutiva do professor.

Interpreta o organograma de uma empresa (EP), entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas

e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho.

127
Utiliza ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em benefício das atividades executadas no ambiente de

trabalho e empresarial. Relaciona as ocupações com as atribuições e com os perfis profissionais existentes no mundo

do trabalho.

Prospecta situações futuras e propõe soluções e intervenções adequadas, em função do cenário empresarial, identificadas em visitas de

campo.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR TECNOLOGIA DIGITAL NA ÁREA JURÍDICA

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Identifico ferramentas de armazenamento de dados

na nuvem.

Devolutiva do professor.

Interpreto o organograma de uma empresa (EP), entendendo os diferentes papéis dos empregados, cargos, relações entre áreas

e relações interpessoais existentes, para atuar de modo eficaz no mundo do trabalho.

Utilizo ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em benefício das atividades executadas no ambiente de

trabalho e empresarial. Relaciono as ocupações com as atribuições e com os perfis profissionais existentes no mundo

do trabalho.

Prospecto situações futuras e proponho soluções e intervenções adequadas, em função do cenário empresarial, identificadas em visitas de

campo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

BRASIL. Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Educação. Articulação curricular e Projetos Empreendedores: uma prática inovadora
na rede estadual da Paraíba. Organização: BORGES, F. F.; CHIAMARELI, C. C.; CUNHA, P.; RIGOLINO, B.; TRINDADE, A. João Pessoa: A
União, 2018.
BUTZKE, M. A.; ALBERTON, A. Estilos de aprendizagem e jogos de empresa: a percepção discente sobre estratégia de ensino e ambiente
de aprendizagem. REGE - Revista de Gestão, v. 24, n. 1, p. 72-84, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.rege.2016.10.003. Acesso
em: 3 jun. 2020.
ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO. Articulação curricular no ensino técnico-profissional e projetos empreendedores. Disponível em:
https://observatorioept.org.br/conteudos/articulacao-curricular-no-ensino-tecnico-profissional-e-projetos-empreendedores-55004c8d-5310-
4a11-8a6d-6a7389fc17ba. Acesso em 28 out. 2020.
KAPUT, K. Evidence for Student-Centered Learning. Educationevolving.org: 2018. Disponível em:
https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED581111.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
NAIR, P.; FIELDING, R.; LACKNEY, J. The Language of School Design: Design Patterns for 21st Century Schools. 3. ed. Minneapolis:
Designshare, 2013.
NIC - NORTHERN IRELAND CURRICULUM. Active Learning Methods for Key Stage 3. Belfast: PMB Publication, 2007. Disponível em:
http://www.nicurriculum.org.uk/docs/key_stage_3/ALTM-KS3.pdf. Acesso em: 3 jun. 2020.
PEGORINI, D.G. Fundamentos da Educação Profissional: Política, legislação e história. Curitiba: Intersaberes, 2020.

128
COMPLEMENTAR

BRASIL. Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em: 15
dez. 2021.
CHAPMAN, A. Kolb's Learning Styles. Businessballs, 2013. Disponível em: https://www.businessballs.com/self-awareness/kolbs-learning-
styles. Acesso em: 13 jun. 2020.
CRAWFORD, J. Pasteur's quadrant. The Roots of Progress, 2020. Disponível em: https://rootsofprogress.org/pasteurs-quadrant. Acesso em:
14 jun. 2020.
HARRISON, A.; HUTTON, L. Design for the changing educational landscape: space, place and the future of learning. New York: Routledge,
2013.

COMPONENTE CURRICULAR – NOÇÕES DE DIREITO REGISTRAL E NOTARIAL

Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Conhecer as noções básicas do Direito Notarial e Registral;

● Compreender os atos praticados pelos Tabeliães e Registradores;

● Orientar sobre a eficácia do Serviço extrajudicial;

● Realizar averbações, registros etc.;

● Contribuir para a modernização da justiça, aplicando a eficácia e celeridade.

EMENTA

Princípios da atividade notarial. Classificação dos atos notariais. Função notarial e registral. Serviços notariais eletrônicos.

Reconhecimento de firma. Autenticação de documentos. Averbação. Suscitação de dúvida. Escrituras públicas. Livros obrigatórios.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG05)

129
Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades do Eixo Estruturante

Empreendedorismo

(EMIFFTP12)

Empreender projetos pessoais ou produtivos, considerando o contexto local, regional, nacional e/ou global, o próprio potencial, as

características dos cursos de qualificação e dos cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes para o mundo do trabalho, identificando as

oportunidades de formação profissional existentes no mundo do trabalho e o alinhamento das oportunidades ao projeto de vida.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com História,

Sociologia, e Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Sociologia

(EMIFFTP01); (EMIFFTP02); (EMIFFTP04); (EMIFFTP05).

Língua Portuguesa

(EM1LP29); (EM2LP37); (EM13LP27).

130
Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o sentido de

ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

131
Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar analise o

quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias embasadas

em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre estudantes e

professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidade que colabora-rem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componen-tes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

132
● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que de-sejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como se-rá o processo de

escolha das atividades “mão na mas-sa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garan-tindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desen-volvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios ado-tados nos ritos de

passagem.

133
Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curri-culares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passa-gem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de par-ticipação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Noções de direito registral e notarial

• Princípios da atividade notarial; classificação dos atos notariais;

• Função notarial e registral;

• Registro civil das pessoas naturais;

• Registro civil das pessoas jurídicas;

• Averbação;

• Serviços notariais eletrônicos;

• Suscitação de dúvida.

2. Organização da Serventia

• Organização e procedimentos registrais.

3. Atividades notariais

• Reconhecimento de firma;

• Autenticação de documentos;

• Escrituras públicas;

134
• Procurações;

• Testamentos;

• Protestos.

4. Livros obrigatórios

• Livros no Cartório de Títulos e Documentos – Livros C e D.

5. Noções de Registro de Imóveis

• Hipotecas, alienações, cláusulas especiais, arrestos e cédulas de crédito;

• Inalienabilidades, loteamentos e desmembramentos urbanos;

• Regularização fundiária e direito de moradia.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoava-liação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos com-ponentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares

robustos e focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressal-tamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendi-zagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

135
4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portfólio e todos os educadores celebram a con-quista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional. De-

vem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socio-emocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem ( https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na es¬crita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica. Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação

estruturada e vocabulário técnico.

136
 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Agregadas às metodologias recomendadas no Currículo do Ensino Médio do Piauí, seguem sugestões:

 Palestra com tabeliães explicando sobre a prática cartorária;

 Elaboração de artigo científico sobre a função social das serventias extrajudiciais;

 Aula expositiva dialogada com Atendimento ao Público utilizando técnicas de atendimento ao público na atividade cartorária;

 Realizar visita à Serventias Extrajudiciais a fim de conhecer a prática cartorária, se familiarizar com os livros obrigatórios e a forma

de armazenamento desses;

 Realizar roda de conversa a discutir sobre a importância das funções registrais e notariais nas relações humanas;

 Elaborar problemas que contextualizem situações do cotidiano do estudante e que exijam compreensão da legislação dos ramos

do direito registral e notarial;

 Realizar entrevista com Chefe de Cartório sobre a burocratização dos cartórios e pos-síveis práticas para tornar o serviço

extrajudicial mais acessível e menos oneroso à população.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

137
Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO REGISTRAL E NOTARIAL

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Possui conhecimento as noções básicas do Direito


Notarial e Registral.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR NOÇÕES DE DIREITO REGISTRAL E NOTARIAL

Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo


Indicadores facilmente ajuda

Possuo conhecimento as noções básicas do Direito

Notarial e Registral.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

RODRIGUES, Felipe Leonardo. Tabelionato de Notas. 4ª Ed. Indaiatuba: Editora Foco, 2021.
LOUREIRO, Luiz Guilherme. Registros Públicos: Teoria e Prática. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2014.
COMPLEMENTAR

SILVA, Marcos Raylan. Podcast: Introdução ao Direito Notarial e Registral. Disponível em:
https://open.spotify.com/show/2529EuIOvR5XxmR5jsYtq9. Acesso em 14 dez. 2021.

COMPONENTE CURRICULAR – SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS

138
Carga Horária: 40h

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

● Identificar as principais características dos métodos adequados de solução de conflitos;

● Analisar e problematizar as soluções consensuais de conflitos no direito brasileiro;

● Identificar as especificidades da mediação, da conciliação e da negociação como meios autocompositivos;

● Verificar como se dá a solução consensual de conflitos na era digital;

● Analisar os impactos trazidos pelas inovações tecnológicas nos métodos de solução consensual de conflitos.

EMENTA

Noções sobre a cultura da paz. Teoria do conflito. Sistema multiportas. Métodos de autocomposição e heterocomposição:

Conciliação, Mediação, Arbitragem. Uso e impacto das tecnologias nos métodos de resolução consensual de conflitos.

INTERSECÇÕES COM HABILIDADES DA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA (BNCC) E DO ITINERÁRIO

Intersecções

Habilidades do Eixo Estruturante

Investigação Científica

(EMIFFTP03)

Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes

confiáveis, informações sobre problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, identificando os diversos pontos de vista e

posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar

conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCG02)

Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e

argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade,

democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

(EMIFCG03)

Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades do Eixo Estruturante

Processos criativos

(EMIFCG04)

Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a

visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.

139
(EMIFCG05)

Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e

assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06)

Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com

confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

(EMIFFTP05)

Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação.

(EMIFFTP06)

Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à

comunicação, observando a necessidade de seguir as boas práticas de segurança da informação no uso das ferramentas.

Habilidades do Eixo Estruturante

Mediação e Intervenção Cultural

(EMIFCG07)

Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o

coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08)

Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o

diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09)

Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,

regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

(EMIFFTP07)

Identificar e explicar normas e valores sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho, considerando os seus próprios valores e crenças,

suas aspirações profissionais, avaliando o próprio comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do respeito às

diferenças individuais e a preservação do meio ambiente.

(EMIFFTP09)

Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para atuar em equipes de forma colaborativa, respeitando as diferenças individuais e

socioculturais, níveis hierárquicos, as ideias propostas para a discussão e a contribuição necessária para o alcance dos objetivos da equipe,

desenvolvendo uma avaliação crítica dos desempenhos individuais de acordo com critérios estabelecidos e o feedback aos seus pares, tendo

em vista a melhoria de desempenhos e a conservação ambiental.

Habilidades do Eixo Estruturante

140
Empreendedorismo

(EMIFCG10)

Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais,

agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.

(EMIFCG11)

Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar

apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12)

Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e

oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,

profissional e cidadã.

(EMIFCG12)

Avaliar as relações entre a formação escolar, geral e profissional, e a construção da carreira profissional, analisando as características do

estágio, do programa de aprendizagem profissional, do programa de trainee, para identificar os programas alinhados a cada objetivo

profissional.

Habilidades do Currículo do Estado do Piauí

Em continuidade ao movimento de articulação curricular já iniciado em sua escola, é hora de consolidar os esforços da equipe escolar para

apoiar os estudantes na consolidação das competências e habilidades. Este componente curricular possui intersecção com Geografia e

Língua Portuguesa. Apresentamos, aqui, algumas possibilidades de interseção com as habilidades da BNCC/FGB.

Geografia:

(EM13CHS106).

Língua Portuguesa:

(EMLP04); (EMLP05); (EMG302); (EMLP05); (EM13LP27); (EMLGG701); (EM13LP32); (EM13LP12); (EM13LP30).

Importante ressaltar que as intersecções apresentadas não contemplam todas as possibilidades de diálogo entre os componentes

curriculares, mas somente inspiram a conversa dialógica e interdisciplinar entre os professores. Para avançar em novos movimentos

pedagógicos para consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral dos estudantes, é bem importante os professores considerarem:

a) O arranjo curricular dos componentes curriculares de interseção, conforme o Documento Currículo do Piauí: um Marco para a

Educação de Nosso Estado.

b) As habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo. As habilidades deste Eixo devem ser contempladas com ênfase nesta

etapa de consolidação. Nesse sentido, a coordenação pedagógica da escola, com apoio, sobretudo, do Professor de FTP, Projeto de Vida,

Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV precisam planejar com muito cuidado e criatividade e de forma integrada, os meios que

desenvolverão as habilidades

141
c) As habilidades de interseção também dos demais Eixos Estruturantes deste componente curricular com os da FGB;

d) As habilidades comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada tanto na escrita quanto

na oralidade;

e) As habilidades relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto

da área técnica;

f) A autonomia cognitiva, social, física e afetiva dos estudantes, bem como o aprimoramento do pensamento crítico e

estabelecimento de metas e objetivos mais claros para o futuro;

g) A perspectiva da abordagem da língua inglesa voltada para a oralidade e para o seu uso, em aproximação, também, com o

universo profissional dos estudantes;

h) O caráter transversal do Projeto de Vida no desenvolvimento das competências e habilidades de to das as áreas do conhecimento

e respectivos componentes curriculares;

i) O tema de Projeto de Vida: Eu, profissional: planejamento (habilidades, objetos do conhecimento, objetivos de aprendizagem,

atitudes e valores, e estratégias pedagógicas);

j) As competências e habilidades de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV, com enfoque bastante voltado para a prática e

vivência profissional. (ex: uma das competências/habilidades é utilizar ferramentas digitais de comunicação (e-mail, chat, redes sociais) em

benefício das atividades executadas no ambiente de trabalho e empresarial, no contexto das temáticas, conceitos e atividades práticas dos

componentes específicos da formação profissional técnica;

k) As Eletivas, pela potência de aprofundar e enriquecer o aprendizado nas áreas da Formação Geral Básica e do Itinerário

formativo e ampliar repertório de conhecimentos e vivências dos estudantes. Para as Eletivas Orientadas, apresentamos, na sequência, uma

proposta de percurso metodológico, para análise que cada equipe escolar analise se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e

estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

O diálogo intencional, estruturado e interdisciplinar em torno da intersecção das habilidades possuem a potência de ampliar o

sentido de ensino e de aprendizagem para os professores. Evita a repetição de esforços desnecessários de habilidades e competências já

desenvolvidas pelos estudantes em um dos currículos.

Sobre Eletivas Orientadas, compartilhamos, na sequência, uma proposta de percurso metodológico para que cada equipe escolar

analise o quê e se faz sentido, se agrega, enfim, aos pressupostos e estrutura declarada no Caderno 2 do Documento Currículo do Piauí.

Abordagem metodológica pautada no dinamismo, ludicidade, interdisciplinaridade e contextualização, com objetivos e estratégias

embasadas em ações estimulantes e desafiadoras, que proporcionem a troca de vivências e identidades entre os estudantes e entre

estudantes e professores.

Premissas das Eletivas

1. Sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes, valorizando seus saberes e competências e habilidades;

2. Associação contínua entre aspectos teóricos e a prática;

3. Abertura para o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, propiciando espaços de busca ativa do conhecimento;

142
4. Mediação da tecnologia digital no processo de aprendizagem;

5. Práticas que proporcionem a experimentação e apoio ao estudante no seu desenvolvimento profissional, colaborando com as

vivências futuras do mercado produtivo;

6. Enriquecimento, aprofundamento e/ou diversificação das competências e habilidades da FGB na perspectiva dos componentes

curriculares específicos da FTP;

7. Construção coletiva de produtos dos estudos durante o semestre de acordo com as habilidades desenvolvidas no período,

propiciando o envolvimento de todos os estudantes no processo;

8. Estruturação de ritos de passagem conceituais entre os semestres, garantindo a presença de fio condutor que oriente e forneça

sequência lógica dos conhecimentos e atividades desenvolvidas nas Eletivas;

9. Construção de ritos de passagens que tenham caráter social, comunitário e/ou outros moldes que estejam de acordo com as

necessidades locais;

10. Desenho de culminância que proporcione o desenvolvimento de competências e habilidades que colaborarem com os fazeres e

conceitos do curso técnico;

11. Celebração das conquistas das culminâncias realizadas pelos estudantes com o apoio do professor, valorizando as mudanças de

status de cada envolvido no seio de sua comunidade.

Planejamento Docente

● Coordenação Pedagógica, Coordenação de Curso, Professor de Eletivas e Professor da Formação Técnica Específica convidam

os professores dos componentes da Formação Geral Básica que possuem objetos de conhecimento que se relacionam, a desenvolverem o

que se pretende ensinar, que práticas docentes podem ser integradas, lista de atividades “mão na massa” da Eletiva, os recursos didáticos

que serão necessários para desenvolvê-la, quais as propostas de produtos dos estudos para os ritos de passagens entre os semestres, ou

seja, proposta de culminância e como o trabalho será apresentado ao final da Eletiva;

● Apresentação do conceito da Eletiva e do objetivo de ampliar e aprofundar o Itinerário Formativo para todos os professores da

escola, sob liderança do Coordenador Pedagógico e Professor da Eletiva;

● Apresentação do conceito de Rotação por Estação de Aprendizagem à equipe escolar, pela Coordenação Pedagógica e

Coordenação do Curso Técnico e definição coletiva se faz sentido ser desenvolvida como estratégia das atividades “mão na massa” ou se a

equipe escolar define outra (s);

● Professor de Eletiva, apoiado pelo professor de Formação Técnica e Coordenação Pedagógica, desenvolve a estratégia de

lançamento da Eletiva para os estudantes, contendo a lista de atividades “mão na massa” a serem escolhidas pelos estudantes durante o

período e para cada rito de passagem da Eletiva EPT;

● Professor Eletiva, com apoio do professor da Formação Técnica e da Coordenação Pedagógica, organiza comunicação visual em

espaços de visibilidade da escola, tais como quadros no corredores e/ou flyers, cards digitais.

Desenvolvimento das Eletivas

143
● Professor da Eletiva prepara momento de apresentação da Eletiva para os estudantes, com detalhamento do conceito, objetivo,

estrutura e das competências e habilidades a serem desenvolvidas; explica o que são os ritos de passagem semestrais e a culminância final

da Eletiva;

● Professor apresenta as propostas de atividades “mão na massa” planejadas, explica que que há número de atividades por rito de

passagem e que os estudantes farão escolhas das atividades mão na massa que desejam participar. Professor ressalta que a escolha pelas

atividades “mão na massa” é excelente oportunidade de os estudantes desenvolverem novas competências e habilidades, bem como

aprofundar competências e habilidades que julgam já desenvolvidas. O professor relaciona as escolhas que os estudantes farão na Eletiva às

escolhas ao longo da vida na construção de seus Projetos de Vida;

● Estudantes opinam, validam e sugerem a inserção de novas atividades e, juntos, definem quando e como será o processo de

escolha das atividades “mão na massa” a partir do segundo rito de passagem;

● Professor inicia o desenvolvimento da Eletiva, garantindo a integração das práticas docentes dos objetos de conhecimento da

FTP e FGB relacionados;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores;

● Professor de Eletiva de cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva;

● Professores e estudantes avaliam a culminância final da Eletiva e se autoavaliam, conforme os critérios adotados nos ritos de

passagem.

Avaliação da Eletiva

● O professor da Eletiva (com apoio de outros professores) registra, consolida e apresenta os indicadores de aprendizagem dos

estudantes nos componentes curriculares relacionados à Eletiva, e juntos, analisam se houve progresso no engajamento dos estudantes em

sua formação escolar como um todo e desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a consecução do Projeto de Vida

dos estudantes;

● As aprendizagens desenvolvidas na Eletiva são consideradas no âmbito dos componentes curriculares da Formação Geral Básica

relacionados com os da FTP;

● Professor da Eletiva e estudantes realizam os ritos de passagem semestrais, com apresentação da produção dos estudantes para

a comunidade escolar;

144
● Professores e estudantes avaliam cada rito de passagem semestral da Eletiva e tomam decisões para o desenvolvimento do

próximo, com sugestão nas novas atividades e possíveis temas para a culminância de acordo com a proposta curricular;

● Estudantes se autoavaliam a partir de critérios de participação, de engajamento, de desenvolvimento de competências cognitivas,

pessoais, sociais, produtivas e de valores.

● Professor de Eletiva cria espaço e tempos de reflexão do resultado da autoavaliação dos estudantes;

● Professores e estudantes realizam a culminância final da Eletiva, por meio de um processo cronológico, do primeiro rito de

passagem até a culminância final. Por isso, a importância dos registros ao longo do desenvolvimento da Eletiva.

São possibilidades pedagógicas sugeridas para apoiar a equipe escolar no esforço coletivo de que os estudantes atribuam sentido

e significado à experiência escolar na construção de seus Projetos de Vida, na perspectiva da formação integral.

OBJETOS DO CONHECIMENTO

1. Introdução ao estudo da solução consensual de conflitos: aspectos culturais, históricos e sociológicos da temática, cultura do

conflito, cultura da paz, do conflito à paz e da sentença ao diálogo;

2. Processo e métodos adequados de solução de conflitos: justiça multiportas, ampliação do acesso à justiça, distinções

terminológicas (meios alternativos x equivalentes jurisdicionais), meios autocompositivos e heterocompositivos, e litígio, diálogo e

comunicação não violenta;

3. Solução consensual de conflitos no direito brasileiro: desenvolvimento dos meios adequados de solução de conflitos no Brasil,

poder judiciário e a doutrina da efetividade e papel das instituições;

4. Mediação, conciliação e arbitragem: conceitos, princípios e características, e problematização;

5. Solução consensual de conflitos na era digital: conflitos na era digital e Online Disput Resolution – ODR, incorporação de novas

tecnologias na resolução de conflitos, tecnologia como facilitadora da comunicação e plataformas de solução de conflitos;

6. Impacto das inovações tecnológicas nos métodos de solução consensual de conflitos: audiências online, uso de dados, de

inteligência artificial e outras tecnologias.

PRÁTICAS E FAZERES ESCOLARES

Considerando a finalização da primeira etapa da formação técnica, sugerimos que dentre as primeiras atividades, seja realizada

atividade de conversa dirigida e/ou leitura compartilhada do Perfil Profissional de Conclusão, como estratégia de mobilização e estímulo aos

estudantes para o ano letivo. Propomos que o professor realize:

 Atividade dinâmica (ex: tabuleiro, correspondência entre componentes curriculares X competências e habilidades do Perfil

Profissional, bem como a realização de autoavaliação dos estudantes, em rubrica de autoavaliação). Oportuniza a revisão crítica

das aprendizagens desenvolvidas e das competências e habilidades envolvidas nos componentes curriculares.

Dada a consolidação das competências e habilidades profissionais dos estudantes, apresentamos práticas e fazeres escolares

robustos e focados nesta etapa de terminalidade, sugerimos que todos os componentes curriculares tenham ênfase em:

145
 Resolução de estudos de caso e de elaboração de fluxogramas de processos. Ressaltamos que o processo de definição de

solução para os cases pelos estudantes, ganha, etapas estruturadas de desenvolvimento e acompanhamento. Para isso,

sugerimos as seguintes etapas dos Estudos de Caso:

1ª - Professor elabora estudos de caso que contemplem, pelo menos 1 Habilidade de cada Eixo Estruturante deste componente

curricular, com exceção do Eixo Empreendedorismo, cujas habilidades precisam estar mais presentes na intencionalidade do estudo de caso.

2ª - Professor organiza a sala de aula por grupos heterogêneos de interação (gênero, cultura, aprendizagem) em atividade de

resolução de estudo de casos relacionados aos objetos de conhecimento. Promove uma conversa com os estudantes de que esse será um

exercício muito importante de Aprender a Conviver em ambiente profissional simulado que contribuirá muito para a atuação profissional. (Usar

referências de pesquisas que indicam que os jovens são demitidos ou se demitem por dificuldades de atuar profissionalmente em equipe e de

lidar com estresse relativo à convivência com a diversidade).

3ª - Professor apresenta os estudantes ao conceito e à estrutura de Fluxograma de Processos, em prática docente articulada com o

Professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar IV. (Ex.: https://blog.zeev.it/5-passos-para-criacao-de-um-fluxograma)

4ª - Estudantes são apoiados em conhecimentos da tipologia textual Relatório, na aula de Língua Portuguesa, previamente acordado

entre os dois professores.

5ª - Estudantes são apoiados em fontes de pesquisa on-line ou outra, pelo professor de FTP para aprofundar, ampliar e diversificar

conhecimentos do componente curricular, na aula do componente técnico. Sugestão: criar um mural (digital ou impresso) das fontes de

pesquisas e os respectivos temas.

6ª - Nos subgrupos, estudantes discutem as soluções e o professor de FTP acompanha a solução encontrada, nos subgrupos e

aprofunda e/ou diversifica as possibilidades de outras soluções e/ou reposiciona eventual equívoco do grupo.

7ª - Estudantes elaboram o relatório, na aula de FTP e aperfeiçoam a escrita, na aula de Língua Portuguesa.

8ª - Estudantes fazem a leitura do relatório, na aula de FTP, e demais grupos apreciam e discutem aspectos técnicos, mediados pelo

professor de FTP.

9ª - Estudantes e professores fazem um portfólio dos estudos de caso da turma como conteúdo de consulta profissional futura.

10ª - Equipe Escolar dá visibilidade ao portifólio e todos os educadores celebram a conquista da produção dos estudantes, com

eventual realização de culminância.

 Análise coletiva e em pares, de estudos de caso já elaborados, como ponto de partida ou inspiração para os estudantes, visto que

as situações profissionais desejáveis nos estudos de caso devem aproximá-los de situações reais de exercício profissional.

Devem mostrar não apenas os acertos, mas também as falhas encontradas na busca por uma solução. Para a elaboração, o

professor deve incluir questões que transponham a dimensão técnica/cognitiva, incorporando questões de valores e competências

socioemocionais inerentes aos desafios, aos limites e possibilidades da atuação profissional.

146
 Práticas experimentais em laboratórios específicos de FTP e/ou multidisciplinar. Na ausência, buscar alternativas em Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (https://educando.org/pt/stem-brasil/ por exemplo) e, com apoio da Coordenação Pedagógica,

prospectar parceria com outras instituições de ensino e/ou setores produtivos.

 Práticas simuladas do ambiente profissional em atividades integradas com o professor de Projeto de Aprendizagem Interdisciplinar

IV. Sugerimos ênfase na comunicação de processos, de soluções e as inerentes às rotinas de trabalho que envolvem objetos de

conhecimento deste componente curricular.

 Práticas de situações públicas formais comunicativas relacionadas ao ambiente profissional nas quais a língua pode ser utilizada

tanto na escrita quanto na oralidade.

 Práticas relativas ao trato com a informação e opinião, as quais estão no centro da esfera jornalística/midiática no contexto da

área técnica.

 Apresentar fluxograma sobre processos (a serem definidos pelo professor e estudantes) com argumentação estruturada e

vocabulário técnico.

 Contemplar com intencionalidade, na atividade, as habilidades do Eixo Estruturante Empreendedorismo e sugerimos que dialogue

com os estudantes sobre a relação entre as habilidades específicas deste componente curricular com as habilidades do Eixo

Estruturante Empreendedorismo.

 Promover palestras com advogados quanto aos desafios do dia a dia na resolução de conflitos antes da judicialização do conflito;

 Elaboração de artigos científicos sobre o desenvolvimento dos meios adequados de solução de conflitos no Brasil e o papel das

instituições públicas e privadas nesse contexto;

 Fomentar discussões a partir do episódio “Mediação e conciliação”, do podcast “Prossiga Cast”, disponível no link:

https://open.spotify.com/episode/7vRSJyNWQyC7DtUPJ2X23D;

 Assistir a audiências judiciais e extrajudiciais de conciliação e mediação nos núcleos de práticas jurídicas, Defensorias Públicas,

Juizados Especiais, etc., realizando relatórios, sobretudo, acerca das técnicas utilizadas pelo conciliador/mediador;

 Promover rodas de conversa a discutir sobre a importância de resoluções alternativas de conflitos, sobretudo, no cenário

pandêmico;

 Realização de fórum online sobre “as vantagens da resolução consensual de conflitos e a importância do estímulo por todos os

sujeitos do processo e colaboradores da justiça” com a participação de estudantes do mesmo curso;

147
 Realização de pesquisa quantitativa junto ao Tribunal de Justiça do Piauí a fim de analisar o percentual de resolução de

demandas pelos meios de autocomposição e possível redução de judicialização das demandas, analisando também número de

entradas de processos ao ano e sua duração;

 Utilização da sala de aula invertida com o tema “Impactos das inovações tecnológicas nos métodos de solução consensual de

conflitos”.

AVALIAÇÃO

Na perspectiva de avaliação processual e dialógica e com ênfase na consolidação da formação escolar: sugerimos que Estudo de

Caso, Rubrica de Avaliação e Rubrica de Autoavaliação. Componham os instrumentos de avaliar o os processos de ensino e aprendizagem.

Nos estudos de caso, os estudantes têm a oportunidade de compreender e tomar decisões sobre processos profissionais a partir

de desafios postos para posicionar-se sobre passos a serem dados, quando o estudo de caso traz a problemática para os estudantes

decidirem sobre os procedimentos e percursos. Nos estudos de caso de análise de passos e soluções dados por outra pessoa, grupo ou

organização, os estudantes compreendem percurso adotado por terceiros, com a finalidade de fazer previsões e buscar soluções que evitem

erros de percurso e de resultado.

Considerando o compromisso com a integralidade da ação educativa com a formação integral dos estudantes piauienses, é

imprescindível que as questões dos estudos de caso contemplem valores e competências socioemocionais para análise de tomada de

decisão do percurso profissional posto em simulação no estudo de caso.

Por sua vez, a rubrica avaliação do professor/autoavaliação do estudante aproxima as práticas e fazeres escolares e a avaliação,

por desconstruir o paradigma da avaliação como momento estanque e por considerar como valiosa a observação dos/as professores/ as

durante o processo.

Ao explorar situações didáticas de simulação de desafios profissionais reais, os/as estudantes vivenciam o exercício das

competências e habilidades, demonstram as aprendizagens desenvolvidas e a expectativa é a de que o/a professor/a se sinta seguro/a em

avaliar porque tem evidências da evolução do desenvolvimento dos/as estudantes no saber-fazer. Além disso, a autoavaliação do/a estudante

é mais um elemento deste instrumento que corrobora com o processo de avaliação do/a professor/a.

- Rubrica de avaliação pelo professor:

RUBRICA DE AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS

Consegue Consegue com dificuldade Consegue com Não consegue


Indicadores facilmente ajuda

Identifica as especificidades da mediação, da


conciliação e da negociação como meios
autocompositivos.

- Rubrica de autoavaliação pelo estudante:

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS

148
Consigo Consigo com dificuldade Consigo com Não consigo
Indicadores facilmente ajuda

Identifico as especificidades da mediação, da

conciliação e da negociação como meios

autocompositivos.

Devolutiva do professor.

Ressaltamos a importância de manter vivo o diálogo intencional com as competências e habilidades do Perfil Profissional da

Formação Técnica, pois sendo o ponto de chegada do estudante, é coerente que esteja à vista do professor durante todo o percurso da

formação escolar. É um convite para estar atento ao ideal formativo e, assim, estabelecer as conexões com cada componente curricular,

desde o planejamento ao desenvolvimento das práticas e fazeres escolares, bem como para garantir o diálogo permanente com os

estudantes sobre as relações entre as aprendizagens desenvolvidas no componente da FTP, as da FGB de interseção com a FTP e o Perfil

Profissional.

E para alcance dessa perspectiva de avaliação, você, professor de FTP, é convidado a protagonizar o diálogo intencional,

estruturado e interdisciplinar com os demais professores, com apoio da coordenação pedagógica de sua escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÁSICA

CALMON, P. Fundamentos da mediação e da conciliação. Rio de Janeiro: Forense, 2019.


SCAVONE JÚNIOR, L. A. Manual de Arbitragem. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. Disponível em:
<https://www.camani.com.br/gallery/manual%20de%20arbitragem%20media%C3%A7%C3%A3o%20e%20concilia%C3%A7%C3%A3o%20-
%20luiz%20antonio%20scavone%20jr%20-%20ed%20forense%20-%202014.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2021.
TARTUCE, F. Mediação nos conflitos civis. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método, 2018.

COMPLEMENTAR

CONCILIAÇÃO, mediação, negociação e arbitragem. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/show/4Ty7U8wKULyB9U1ViUk6lu.

Acesso em: 19 jan. 2022.

7 VISITA TÉCNICA ORIENTADA- VTO/TRABALHO DE CURSO ORIENTADO (TCO)

As VTO ou TCO serão realizadas conforme resolução CCE- nº 247/2014 e instrução normativa GSE/PI nº 01/2015.

8 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A escola admite aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores ao curso desde que não exceda a 40% (quarenta por

cento) da carga horária mínima do curso, conforme a Resolução CEE/PI n°. 177/2015, e que estejam eles diretamente relacionados com o

perfil profissional de conclusão e tenham sido:

I – reconhecidos em processos formais de certificação profissional;

II – adquiridos em uma das seguintes situações:

a) no ensino médio;

149
b) em qualificação profissional e etapas (ou módulos) de nível médio técnico;

c) em outros cursos;

d) No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

Conforme orientação da Resolução CNE/CEB Nº 06/2012, em seu Art. 34, a avaliação da aprendizagem dos estudantes visa à sua

progressão para o alcance do perfil profissional de conclusão, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.

A avaliação da aprendizagem utilizada para fins de validação e aproveitamento de saberes profissionais desenvolvidos em experiências

de trabalho ou de estudos formais e não formais, deve ser propiciada pelos sistemas de ensino como uma forma de valorização da

experiência extraescolar dos educandos, objetivando a continuidade de estudos segundo itinerários formativos coerentes com os históricos

profissionais dos cidadãos (Art. 35).

§ 1º Os sistemas de ensino devem elaborar diretrizes metodológicas para avaliação e validação dos saberes profissionais desenvolvidos

pelos estudantes em seu itinerário profissional e de vida, para fins de prosseguimento de estudos ou de reconhecimento dos saberes

avaliados e validados, para fins de certificação profissional, de acordo com o correspondente perfil profissional de conclusão do respectivo

curso técnico de nível médio.

§ 2º Os sistemas de ensino devem, respeitadas as condições de cada instituição educacional, oferecer oportunidades de complementação de

estudos, visando a suprir eventuais insuficiências formativas constatadas na avaliação.

Ainda segundo a Resolução CNE/CEB Nº 06/2012 para prosseguimento de estudos, a instituição de ensino pode promover o aproveitamento

de conhecimentos e experiências anteriores do estudante, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da

respectiva qualificação ou habilitação profissional, que tenham sido desenvolvidos:

I - em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico regularmente concluídos em outros cursos de Educação Profissional

Técnica de Nível Médio;

II - em cursos destinados à formação inicial e continuados ou qualificação profissional de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante

avaliação do estudante;

III - em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho, por outros meios informais ou até mesmo em cursos

superiores de graduação, mediante avaliação do estudante;

IV - por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado em instituição devidamente credenciada pelo órgão

normativo do respectivo sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional.

O aluno deverá encaminhar solicitação à direção do centro/escola por meio de requerimento e esta decidirá pelo deferimento ou

não.

A avaliação para o aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas anteriormente será feita por uma comissão de

professores designada pela direção da escola, pelo coordenador (a) do curso por meio de avaliação escrita ou análise de documentos

apresentados pelo aluno. Após a realização da avaliação escrita, o aluno deverá, para ser dispensado dos estudos requeridos, atingir no

mínimo, aproveitamento de 60%.O resultado da avaliação deverá ser registrado em relatório que será arquivado no prontuário individual do

150
aluno, juntamente com os documentos e instrumentais utilizados na realização do processo, devendo este ser homologado pela Direção e

divulgado num prazo mínimo de 48 horas (quarenta e oito horas).

9 CRITÉRIOS DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A Avaliação da Aprendizagem proposta neste plano deve ser entendida como um diagnóstico de permanente indagação, norteador do

planejamento, com vistas a promover aprendizagem e avanços dos alunos.

A Sistemática de Avaliação do Estado do Piauí, definida pela Nota Técnica - SUPEN Nº 001 de 06 de abril de 2016 e Nota

Informativa UETEP nº 008 de 05 de maio de 2016 adotam como parâmetro temporal o bimestre letivo, estando o ano letivo dividido em 04

(quatro bimestres) para os Cursos Técnicos ofertados em série. Os Procedimentos de Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio

Integrado: (Regular, Pedagogia da Alternância e de Tempo Integral) serão adotados os seguintes instrumentos avaliativos:

Avaliação Qualitativa deve ser compreendida como uma prática processual, diagnóstica, contínua e cumulativa da aprendizagem, de forma

a garantir a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o redimensionamento da prática educativa. Nesta avaliação o

discente será avaliado no decorrer do bimestre segundo os critérios de: produção textual, oralidade e participação. (ver item 1.1da Nota

Informativa UETEP nº 008). Como critério geral de aprovação, nessa avaliação, o aluno terá que perfazer um total mínimo de 6,0(seis)

pontos, resultante do somatório dos três critérios.

A Avaliação Quantitativa complementará o aspecto qualitativo e será desenvolvida por meio de provas ou testes realizados pelos alunos na

Avaliação Específica (AE) por componente curricular, Avaliações Bimestrais (AB), Recuperação Semestral (RS) e Provas Finais.

Avaliação Específica (AE) por Componente Curricular: Engloba todo o conteúdo do bimestre e terá 60% de questões objetivas e 40% de

questões analítico-expositivas. Estas avaliações serão elaboradas pelo professor da disciplina e aplicadas pelo mesmo no horário de suas

aulas. (Ver Observações do item 1.2.1 da Nota Informativa UETEP nº 008)

9.1 Registro de Rendimento:

Para os Registros de Rendimento da Média Bimestral (MB), Média Semestral (MS), Média Semestral Fina (MSF), Recuperação

Semestral (RS), Média Anual (MA), Prova Final (PF), Média Anual Final (MAF), Total de Faltas (TF) e Total Geral de Faltas (TGF) seguir as

orientações descritas na Nota Técnica - SUPEN nº 001 de 06 de abril de 2016 e Nota Informativa UETEP nº 008 de 05 de maio de 2016,

alíneas a, b, c, d, e, f, g, h, i.

É considerado aprovado por média aritmética simples, no componente curricular, o aluno que, independentemente da média de

qualquer semestre, obtenha Média Anual (MA) igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar frequência mínima de 75% da carga horária total.

A PF (Prova Final) será ofertada ao aluno que apresentar frequência mínima de 75% da carga horária total mínima prevista para o ano letivo

e que tenha ou não, passado pelos processos de RS (Recuperação Semestral) tendo obtido, em qualquer componente curricular, Média

151
Anual (MA) inferior a 6,0 (seis) e igual ou superior a 4,0, conforme Parecer CNE/CEB nº 12/97.

É permitido ao aluno fazer a PF (Prova Final) em todos os componentes curriculares e recomenda-se que este tenha frequência mínima de 05

(cinco) dias letivos nas aulas de recuperação presencial que englobará conteúdos e habilidades trabalhadas no transcurso do ano letivo,

ficando a cargo do professor da disciplina a seleção dos conteúdos.

Acrescenta-se ainda que o tempo destinado aos estudos de recuperação não poderá ser computado no mínimo das oitocentas horas

anuais distribuídas por um mínimo de duzentos dias que a lei determina, por não se tratar de atividades a que todos os alunos estão

obrigados.

Conselho de Classe (CC)

Conforme Norma Regimental Básica para as Escolas da Pública Estadual do Piauí, em seu artigo 19, parágrafo segundo o “Conselho

de Classe deverá reunir-se, ordinariamente, uma vez por semestre, ou quando convocados pelo coordenador (a) pedagógico (a) para análise

e reflexão sobre os procedimentos de ensino adotados e os resultados de aprendizagem de alcançados pelos alunos (as).

O aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) depois de apurada a Média Anual Final (MAF) em, no máximo, dois componentes

curriculares, poderá ter sua situação submetida a análise do Conselho de Classe que deliberará pela sua aprovação ou reprovação para a

série subsequente.

O Total Geral de Faltas (TGF) é o somatório de todas as faltas dos 04 (quatro)) bimestres nos cursos ofertados em série Caso o aluno não

obtenha 75% do total de carga horária de todos os componentes curriculares, não será promovido.

10 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA- (BIBLIOTECA/INSTALAÇÕES/ EQUIPAMENTOS E LABORATÓRIOS)

A infraestrutura da escola para o adequado funcionamento de um Curso de Educação Profissional deve contar com uma biblioteca

com acervo específico e atualizado.

Vale ressaltar que as escolas da rede pública estadual, em sua maioria, oferecem as condições em relação à estrutura física para

o funcionamento do curso proposto. Em geral, são constituídas por uma área que consta de salas de aula, secretaria, sala para coordenação

de articulação escola-empresa, sala para coordenação pedagógica, diretoria, diretoria-adjunta, banheiros para professores, sala para

professores, salas equipadas com os laboratórios didáticos: Laboratório de Informática com programas específicos para o Curso; Laboratório

de Ciências Físicas e Biológicas e Laboratório específico para o Curso, além de salas para biblioteca, cantina, blocos de banheiros e

vestiários para alunos, salas equipadas com mesas e cadeiras para alunos e professores, condicionadores de ar e recursos didáticos

pedagógicos para a base comum.

Atualmente, todas as escolas contam com laboratórios específicos para cada curso.

11 PERFIL DOCENTE , INSTRUTORES E TÉCNICOS

O corpo docente será constituído por profissionais com graduação em licenciatura correspondente a cada área do conhecimento

da Base Comum e profissionais graduados na área específica do curso. Estes profissionais serão garantidos pela Secretaria de Estado da

Educação através da Unidade de Gestão de Pessoas com critérios estabelecidos em instrução normativa, respeitando as regras da

administração pública e os critérios definidos no Regimento Escolar.

152
12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS

O Diploma e Histórico Escolar serão concedidos ao aluno após o cumprimento da Matriz Curricular proposta neste Plano de Curso

e registrados pelo órgão competente da Secretaria de Estado de Educação – Gerência de Registro de Vida Escolar (GERVE) sempre que

seus dados estiverem inseridos no SISTEC.

O Diploma será validado no SISTEC pelo Gestor Responsável ou Gestor Registrador. O código de autenticação gerado pelo

sistema deverá ser registrado no verso do Diploma.

Os Diplomas de Técnico de Nível Médio devem explicitar o correspondente título de Técnico, a habilitação profissional, o Eixo

Tecnológico ao qual se vincula o curso, bem como, os Históricos Escolares de acordo com o perfil profissional de conclusão do curso e as

competências do técnico, constando ainda, as VTO, os TCO e/ou Estágio Profissional Supervisionado as respectivas cargas horárias,

frequências e aproveitamento obtido em cada um dos Componentes Curriculares.

13. PRAZO MÁXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

O prazo máximo de integralização curricular deste curso corresponde ao dobro do prazo mínimo estabelecido nesse PPC,

conforme definido pela PORTARIA SEDUC-PI/GSE Nº 434/2021 de 03 de maio de 2021.

14. IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

A Lei de Estágio N° 11.788/2008, Capítulo I, Art. 1° define Estágio como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,

na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

O Estágio Supervisionado é o elemento transformador do processo educativo indispensável na formação profissional do aluno,

sendo obrigatório pela lei do exercício profissional. A proposta curricular tem como objetivo proporcionar aos alunos uma forte interação entre

teoria e prática, trabalhando as disciplinas através de aulas teóricas, práticas e estágio supervisionado.

Nas aulas práticas, o aluno vivencia a inserção no mundo do trabalho através de situação de aprendizagem realística para o

desenvolvimento de habilidades técnicas da categoria em exercício. Em ambos há supervisão direta do professor para possibilitar uma

articulação constante dos conhecimentos trabalhados no curso.

153
ANEXOS

154
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria Estadual de Educação e Cultura
Centro Estadual de Educação Profissional ---------------------------------
Endereço ------------------------------------ nº ----- Bairro ----------------- Município ------------------ CEP ---------------------
CNPJ Nº
Decreto Nº
Resolução de Reconhecimento do CEE/PI Nº----------------, de---------de --------de 20----

O (A) Diretor (a) do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL -----------------------------------, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista a conclusão do Curso Técnico de Nível Médio em Serviços Jurídicos, na forma Integrada ao Ensino Médio –

Eixo Tecnológico Gestão e Negócio, em ---- de ------------ de -------- confere o título de TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS a ----------------------------, nascido em ---- de ---------- de ---------- no município de ----------------- estado do (a) ---------------------- de nacionalidade

DIPLOMA
brasileira, com CPF Nº.-----------------------, filho de ------------------------- e de --------------------------,e lhe outorga o presente Diploma a fim de que possa gozar de todos os direitos e prerrogativas legais . Decreto Federal 5.154/2004; Res.CNE/CEB nº 04/2012; Res. CNE/CEB nº

06/2012 e Res. CEE/PI nº 177/2015.

----------------------------------- (PI), ----- de ------------- de ------------------


_______________________________________________________________ ____________________________________________________________________

Diretor (a) Secretário (a)

________________________________________________________________________________________

Titular

155
CURSO: Técnico de Nível Médio em Serviço Jurídico na forma Integrada ao Ensino Médio Curso Anterior e Ano de Conclusão Secretaria de Estado da Educação do Piauí- SEDUC/PI

ÁREAS DO CONHECIMENTO E PROFISSIONAL CH Média


COMPONENTE CURRICULAR Final

Língua Portuguesa 272

Arte
34

Informática 68 Estabelecimento de Ensino e Endereço


Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Educação Física 68

Língua Inglesa 68

Língua Espanhola 68

Localidade e Unidade da Federação

Geografia 170

História 170

Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia 102

Sociologia 102 Perfil Profissional do Curso

Ensino Religioso 34

Matemática 204 Executa serviços de suporte e apoio administrativo às



Física 170 Órgão Fiscalizador
Ciências da Natureza, Matemática e suas
atividades de natureza jurídica. Coordena e executa o
Química 170
Tecnologias
arquivamento de processos e documentos técnicos.
Biologia
170 Presta atendimento ao público.

Introdução ao Direito 68

Teoria Geral do Processo 102

Técnicas de redação 68

Informática aplicada para a Área Jurídica 68

Qualidade no atendimento ao público 68

Noções de Direito Constitucional 68

Educação Profissional
Noções de Direito Empresarial 68 Observações:
Técnica
Noções de Direito Civil 136

Noções de Direito Penal 136

Noções de Direito Administrativo 68

Processos e procedimentos administrativos 102

Sistema Tributário Nacional 102

Fundamentos da Legislação trabalhista 102

Ética e Cidadania Organizacional 34

SUB-TOTAL 1.190

SISTEC N°__________________
Carga Horária Anual 3.060

Visita Técnica Orientada - VTO ou Trabalho de Campo Orientado - TCO 30

Carga Horária Total 3.090

AUTENTICAÇÃO:
156
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

DENOMINAÇÃO: Centro Estadual de Educação Profissional


__________________________
COMPONENTES CURRICULARES

ENDEREÇO:

Processos e Procedimentos Administrativos


Informática Aplicada para a Área Jurídica

Fundamentos da Legislação trabalhista


Qualidade no Atendimento ao Público

CARGA HORARIA ANUAL


________________________________________________________________

FREQUENCIA ANUAL%
Ética e Cidadania Organizacional
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Constitucional
ATO REGULATÓRIO:

Noções de Direito Empresarial

Sistema Tributário Nacional.


Teoria Geral do Processo

Noções de Direito Penal


RECONHECIMENTO DE FIRMA:

Noções de Direito Civil


Técnicas de Redação
Introdução ao Direito
Informática. Básica
Lingua Portuguesa

Língua Espanhola

Ensino Religioso
Educação Física

Língua Inglesa
RESULTADO

Matemática
Sociologia
Geografia

Filosofia

Química

Biologia
História
DA UNIDADE: Decreto Nº Resolução CEE/PI Nº

Física
Arte
DO CURSO:
AUTORIZAÇÃO: Resolução CEE/PI nº_______________________

CARGA HORÁRIA
RECONHECIMENTO: Resolução CEE/PI nº. _______________________
MÉDIA FINAL

HISTÓRICO ESCOLAR
FREQUENCIA

MÓDULO I RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR CIDADE ESTADO ANO

CARGA HORÁRIA
NOME DO CURSO: Curso Técnico de Nível Médio em Serviços Jurídicos na forma Integrada
MÉDIA FINAL
ao Ensino Médio
OBSERVAÇÕES:
FREQUENCIA

NOME DO ALUNO:
MÓDULO II CIDADE ESTADO ANO
RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR

CARGA HORÁRIA

MÉDIA FINAL DATA DE NASCIMENTO: NATURALIDADE: NACIONALIDADE:


FREQUENCIA
----de ------------ de
-------------
MÓDULO III CIDADE ESTADO ANO
RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR

CARGA HORÁRIA
FILIAÇÃO:
PAI: ----------------------------------------------------------------------------
MÃE: ------------------------------------------------------------------------
MÉDIA FINAL

FREQUENCIA

MÓDULO III CIDADE ESTADO ANO


RESULTADO FINAL UNIDADE ESCOLAR

VisitaTécnica Orientada - VTO ou Trabalho de Campo Orientado - TCO Carga Horária Ano

_______________________________________________________ ________________________________________________________________

DIRETOR (A) SECRETÁRIO (A)

Teresina (PI), _________ / _________ / ____________

157
FICHA DE DESEMPENHO
UNIDADE OFERTANTE:

ESTAGIÁRIO (A):

CURSO TÉCNICO: MODALIDADE:

CIDADE / UF: TELEFONE/CEL. CONTATO:

LOCAL DE ESTÁGIO: SETOR:

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA TOTAL:

INÍCIO: TERMINO:

DATA TURNO ATIVIDADES REALIZADAS ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

_____________________________________________________________________

PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A) DO ESTÁGIO

FICHA DE MONITORAMENTO

UNIDADE OFERTANTE:____________________________________________________________

CURSO: ________________________ DISCIPLINA: _______________________CH: ___________

PROFESSOR ARTICULADOR: ______________________________________________________

TURNO: ___________________________________________________PERÍODO: _____/_____/____

MUNÍCIPIO: ___________________________ LOCAL DE ESTÁGIO: _________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO


1 – DADOS DO ESTAGIÁRIO:

NOME DO ESTAGIÁRIO: CONTATO:

2 – DADOS DO CURSO

UNIDADE OFERTANTE:_____________________________________________________________________________________________________

CURSO TÉCNICO: ________________________________MODALIDADE: ( ) CONCOMITANTE

3 – DADOS GERAIS

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO:

SETOR:

PERÍODO DE REALLIZAÇÃO DO ESTÁGIO: INÍCIO _____ / _____ / ______ TÉRMINO _____ / _____ / ______

CONCEITO
4. AVALIAÇÃO (ASPECTOS GERAIS)

4.1. Conhecimento e domínio demonstrado nas atividades realizadas na instituição (0 a 2,0)

4.2. Aparência Pessoal: Uniforme, higiene, postura e linguagem (0 a 1,5)

4.3. Qualidade do Trabalho: Uniforme, higiene, postura e linguagem (0 a 1,5)

4.4. Assiduidade do Trabalho: Iniciativa, criatividade, interesse, responsabilidade, ética e cooperação (0 a 1,5)

4.5. Pontualidade nos horários (0 a 1,5)

5. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES (2,0)

NOTA FINAL: Aspectos Gerais + Relatório das Atividades (Roteiro em Anexos) NOTA FINAL

OBS.:

Assinatura e carimbo
Professor Orientador do Estágio

Os critérios de avaliação do Estágio Supervisionado são desenvolvidas em articulações entre as competências (saberes) profissionais, gerais, as habilidades (fazer), o compromisso do aluno (ser) e o perfil profissional de conclusão, que são registrados da

seguinte forma:

I – Competências Desenvolvida – CD – Bom 6,0 a 10,0

II – Competência Parcialmente Desenvolvidas – CDP – Regular 4,0 a 5,9

III – Competência Não Desenvolvidas – CND – Insuficiente 0,0 a 3,9

158
Coordenador(a) de Eixo

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

UNIDADE OFERTANTE:______________________________________________________________________________

CURSO: ________________________________DISCIPLINA: _______________________CH: _______

PROFESSOR ORIENTADOR: ____________________________________________________________

TURNO: _____________PERÍODO: ___/___/____A ___/___/_____ MUNICÍPIO:_________________

LOCAL DE ESTÁGIO:_____________________________SETOR:________________________________

COMPETÊNCIAS

HABILIDADES

ATIVIDADES A DESENVOLVER

AVALIAÇÃO

________________________________________________________________________

PROFESSOR(A) ORIENTADOR (A) DO ESTÁGIO

DATA/HORÁRIO OBSERVAÇÕES ASSINATURA ASSINATURA


(Prof. Orientador) (Responsável pelo setor)

159
_______________________________________________________

COORDENADOR(A) DE EIXO

FICHA DE FREQUÊNCIA

UNIDADE OFERTANTE:___________________________________________________________________

CURSO: ________________________ DISCIPLINA: _______________________CH: __________________

PROFESSOR ORIENTADOR: ________________________________________________________________

TURNO: ______________________________ LOCAL DO ESTÁGIO:________________________________

HORA PROF. ORIENTADOR(A) DO ESTÁGIO


DATA ASSINATURA DO ALUNO(A)
ENTRADA SAÍDA

_______________________________

Coordenador(a) de Eixo

160
TERMO DE COMPROMISSO

Por ter sido orientado quanto aos aspectos abaixo, comprometo-me a realizar o Estágio Supervisionado do Curso Técnico em

_________________, conforme o estabelecido no Plano de Estágio deste curso.

1. O Estágio Profissional Supervisionado compõe o Currículo do Curso, devendo ser cumprido integralmente.

2. O não cumprimento das Atribuições e Compromisso no Estágio Supervisionado implica na sua reprovação e, consequentemente no semestre.

3. Serão utilizados uniformes adequadamente na realização do Estágio, bem como material de bolso completo.

__________________, ______de ____________de________.

Nome do (a) aluno(a): _______________________________________________________

Assinatura: ______________________________________________________________

RELATÓRIO FINAL

(ROTEIRO PARA PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO)


1. CAPA

2. CONTRA CAPA

3. INTRODUÇÃO

4. DESENVOLVIMENTO

5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES

(ROTEIRO PARA O ALUNO)


1. CAPA

2. CONTRA CAPA

161
3. DEDICATÓRIA
4. AGRADECIMENTOS
5. SOBRE A EMPRESA
6. INTRODUÇÃO

7. DESENVOLVIMENTO

8. CONCLUSÃO

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

TERMO DE DESISTÊNCIA

Eu, ________________________________________________________________, inscrito(a) no CPF sob o nº ________________________ e

no RG nº _____________, residente e domiciliado (a) à _____________________________________, na cidade _________________________,

matriculado (a) no Curso Técnico em ____________, nas Unidade Escolar/Centro de Educação Profissional

________________________________, venho por meio deste formalizar a desistência do Estágio Profissional Supervisionado e

consequentemente do Curso no período letivo de______por tais motivos:_________________________________.

162
_________________________, __________ de ______________ de ___________.

_________________________________________

Assinatura do Aluno

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Conselho Estadual de Educação. Resolução CEE/PI nº 247/2014 autorizam a substituição do Estágio Obrigatório por Visitas Técni -
cas Orientadas e/ou Trabalho de Campo Orientado nos Planos dos Cursos Técnicos oferecidos pela Rede Estadual de Ensino do
Estado do Piauí;

Conselho Brasileiro de Educação. Resolução CNE/CEB nº 06/2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio;

BRASIL.Decreto Estadual nº 14.628/2011 que dispõe sobre a implementação da Educação Presencial com Mediação Tecnológica
nos 224 municípios piauienses para atender alunos nas áreas urbanas e rurais.

_______.RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021 Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Edu -
cação Profissional e Tecnológica.

_______.Resolução CNE/CEB nº 01/2014 que define a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio;

_______.Resolução CEE/PI nº 177/2015 dispõe sobre a oferta da Educação Profissional Técnica de nível médio no Sistema de En -
sino do Estado do Piauí e regulamenta os procedimentos do credenciamento institucional, de autorização, reconhecimento e reno -
vação de reconhecimento de Cursos Técnicos.

_______.Resolução CEE/PI Nº 111/2018 regulamenta os procedimentos de credenciamento de instituições de ensino, de autoriza -


ção e de renovação da autorização de funcionamento de cursos da Educação Básica do Sistema Estadual de Ensino do Piauí.

_______.Parecer CNE/CEB nº 39/04 normatiza a oferta da Educação Profissional no sistema educacional brasileiro;

_______.Parecer CEE/PI nº 025/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), relativo às Di-
retrizes Técnico-normativas para Sistematização da Avaliação da Aprendizagem Básica da Rede Pública Estadual de Ensino do Pi-
auí;

_______.Parecer CEE/PI nº 018/2014 que opina sobre a solicitação da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) sobre as novas
Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino do Piauí;

_______.Nota Informativa nº 001/2017 SUPEN/UETEP – que sistematiza a Avaliação dos Cursos Técnicos de Nível Médio concomi-
tantes ofertados através do Canal Educação – Programa de Mediação Tecnológica.

_______.Normativa para Sistematização da Avaliação da Aprendizagem da Educação Básica da Rede Pública Estadual - NOTA
TÉCNICA SEDUC/ Nº 001/2016 e NOTA INFORMATIVA UETEP Nº 008/2016.

_______.Lei nº 9.394/96(Atualizada) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em especial, os dispositivos que tratam
da Educação Profissional e Tecnológica;

163
_______.Lei nº 13.005/2014 Aprovou o Plano Nacional de Educação, em especial as Metas e Estratégias vinculadas à Educação
Profissional e Tecnológica;

_______.Lei Federal nº 13.415/2017 que altera dispositivos da Lei º 9.394/96 para estabelecer regras de organização em módulos e
adotar o sistema de créditos com terminalidade específica e perfil do profissional com notório saber para ministrar conteúdos de
áreas afins ou experiência profissional;

_______.Lei Federal nº 11.741/2008 que altera dispositivos da Lei nº 9.394//96 para redimensionar, institucionalizar e integrar asa
ações da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Profissional e Tecnológ -
ica;

_______.Lei Estadual nº 6.733/2015 que aprova o Plano Estadual de Educação (2015-2025);

_______.Lei 13.415/2017 Reforma do Ensino Médio.

_______.Instrução Normativa UETEP nº 001/2015.

_______.Currículo do Piauí – Cadernos I e II – 2021.

_______.Catálogo Nacional de Cursos Técnicos 2021.

_______.27 de janeiro de 2015 dispõe com base no que estabelece a Lei nº 11.788/2008 e a Resolução CEE nº 247/2014 sobre a
realização de Visita Técnica (VTO) ou Trabalho de Campo Orientado (TCO) como requisito para conclusão e certificação dos alunos
dos Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados nos Centros de Educação Profissional da Rede Estadual;

164

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