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PLANO DE CURSO

ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL - PROFISSIONAL

HABILITAÇÃO TÉCNICA EM INFORMÁTICA

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Superintendência de Políticas Pedagógicas
Coordenação Geral de Educação Integral e Profissional

Janeiro - 2023
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-governador do Estado de Minas Gerais


Mateus Simões de Almeida

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Izabella Cavalcante Martins

Superintendência de Políticas Pedagógicas


Danielle Fernandes Viana Monken

Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e Educação Profissional


Andréa Botelho de Abreu

Coordenação de Educação Profissional


Amanda Aparecida Barboza da Silva Santos

Coordenação do Ensino Médio em Tempo Integral


Cláudia Maria da Silva Lobo

Equipe Técnica da Educação Profissional Equipe Técnica do Ensino Médio em Tempo Integral
André Henrique Marques da Silva Cleuza Maria de Oliveira
Cristina Maria de Queiroz Dandara Ananda Leal Laia
Cynthia de Lima Rodrigues
Daniella Silva Ribeiro
Denísia Miranda Silvério V. de Oliveira
Juranice Sebe Albergaria Denise Ingrid Araújo

Keila Amarante de Melo Faria Fabiana de Sousa Araújo


Lucas Lima Brandão
Kátia Regina Bibiano
Michele Silva Pires
Márcia Maria da Silva Guerra
Nelson de Rezende Júnior
Silmeire Gonçalves Ferreira Regina Maria Arantes Jerônimo

Sônia Soares de Abreu Rodrigo Ferreira Gonçalves


Estagiários: Júlia Cristina de Souza Ferreira
Sinara Dias Machado Rocha
Rachel Adriano da Silva
Vagner Marcos Neves
Vinícius Cristiano de Azevedo
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 4

CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 5


2.1 - Justificativa 5
2.2 - Objetivo 7
2.2.1 - Objetivo Geral 7
2.2.2 - Objetivos Específicos 7

CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 8

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 8

CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 9

CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA 11


6.1 - Matrizes curriculares 12
6.2 - Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores 12

CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 13


7.1 - Da avaliação 13
7.2 - Avaliação dos Itinerários Formativos 13
7.3 - Da Distribuição de Pontos 14
7.4 – Da Aprovação 14
7.5 – Dos Estudos de Recuperação 14
7.6 – Da Reclassificação 14

CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 15


8.1 – Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório 15
8.2 - Referencial bibliográfico do curso 15

CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES 19


9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais: 19

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS 20


CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Aprovação Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais: 301/27-10-2020

CNPJ 18.715.599/0001-05
Razão Social: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Nome de Fantasia
Esfera Administrativa Estadual/Distrital
Cidade Administrativa Tancredo Neves Rodovia Papa João
Endereço (Rua, Nº)
Paulo II, 4143 - Edifício Minas 11º Andar - B.: Serra Verde

Belo Horizonte / Minas Gerais /CEP: - 31.630-900


Cidade/UF/CEP
Telefone/Fax 3915-3498
E-mail de contato educacaoprofissional@educacao.mg.gov.br
ensinomedio.integral@educacao.mg.gov.br

Eixo Tecnológico Informação e Comunicação

Habilitação, qualificações e especializações:


1 Habilitação : Ensino Médio Integral Técnico em Informática
Carga Horária: 4500:00 horas

O curso Técnico em Informática pertence ao Eixo Tecnológico Informação e Comunicação e será


ofertado na forma integrada nas escolas da rede estadual que participam do programa Ensino Médio de
Tempo Integral Profissional, com carga horária total de 4500:00 horas, integralizadas em 3 (três) anos.

O curso desenvolver-se-á conforme indicado no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e na Resolução


CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio; a Lei Nº 13.415/2017 que institui a Política de Fomento à
Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral a Portaria do MEC 727/2017 e o Decreto
Estadual Nº 47.227/2017 que dispõe sobre a Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do
Estado de Minas Gerais.

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CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 - Justificativa

O Ensino Médio em Tempo Integral na rede estadual de Minas Gerais é hoje realidade em 721 escolas,
nas quais são ofertadas o Ensino Médio Integral Propedêutico e o Ensino Médio Integral Profissional.
Esta caminhada começou em agosto de 2017 com a implantação do tempo integral em 49 escolas com
um Modelo Pedagógico e de Gestão que propunha inovações, e ainda em processo de expansão, que
atende a política de fomento incentivada pelo Ministério da Educação visando atender a diretriz
nacional, inscrita no Plano Nacional de Educação, de forma estratégica para estabelecer ações conjuntas
entre os entes federados, compatíveis com as perspectivas da sociedade contemporânea e com os
anseios dos jovens, em conformidade com a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.

Para 2023, as mudanças propostas para o Novo Ensino Médio refletem pequenas alterações nas matrizes
curriculares do EMTI Profissional, porém continuamos trabalhando com a carga horária de 9h/a diárias,
somando 45 h/a semanais, divididas entre a Formação Geral Básica (onde se contempla a BNCC) e os
Itinerários Formativos (parte composta pelos Itinerários Formativos das áreas de conhecimento e do
Mundo do Trabalho, Projeto de Vida, Eletivas, Pesquisa e Intervenção, Atividades Integradoras) e os
Componentes Curriculares dos Cursos Técnicos.

Na Educação Profissional, além dos conteúdos da Base Comum nas diferentes áreas do conhecimento,
há integração com os saberes específicos da área profissional em torno do Projeto de Vida dos
Estudantes. O que desenvolve e aprimora o repertório e a vivência dos estudantes em uma educação
que entende sua integralidade é a articulação entre as aulas dos Itinerários Formativos, das Atividades
Integradoras, do Itinerário técnico, e a formação geral básica, que favorecem a experimentação de
atividades contextualizadas, dinâmicas e significativas relacionadas com práticas sociais e produtivas
reais, possibilitando aos estudantes a investigação e a intervenção na realidade. Ou seja, trata-se de
colocar o conhecimento a serviço da vida dos jovens.

A Educação Profissional entende que a educação e trabalho são direitos constitucionais do jovem
brasileiro e bases para seu exercício pleno da cidadania e sua inserção produtiva, os quais lhe permitem
ter dignidade agora e na vida adulta. São princípios do Modelo da Escola EMTI: O Protagonismo dos
estudantes; os Quatro Pilares da Educação (conhecer, fazer, conviver e ser); a Pedagogia da Presença; e a
Educação Interdimensional.

A oferta do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio na rede estadual atende aos
programas e ações do governo de Minas Gerais com o objetivo de assegurar o acesso e a permanência
dos estudantes na educação básica, com a melhoria da qualidade do ensino e o respeito à diversidade,
garantindo-se as condições necessárias ao desenvolvimento dos diversos saberes e habilidades pelos
estudantes incluindo o acesso à educação profissional.

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O Curso procura responder à demanda por futuros Técnicos em Informática dadas as necessidades do
mercado de trabalho e o aprofundamento dos conhecimentos da Base Nacional Comum do Ensino
Médio, proporcionando a formação integral do estudante. Além disso, constitui-se em uma estratégia de
combate ao desemprego e à informalidade, ao focar o desenvolvimento de organizações fundamentadas
na solidariedade como forma de gerar alternativas de trabalho e emprego.

O Curso Técnico de Nível Médio em Informática do eixo tecnológico de Informação e Comunicação tem
como pressupostos promover uma educação científico-tecnológica e humanística visando à formação
integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, com competências éticas e técnicas e em condições de
atuar no mundo do trabalho. Sendo capaz de lidar com a rapidez da produção dos conhecimentos
científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na sociedade em geral.

O fenômeno da globalização apresenta um cenário de inúmeras transformações econômicas, sociais e


tecnológicas no mundo inteiro. A informatização, hoje, é questão fundamental que perpassa todas as
áreas do conhecimento. O crescimento do mercado de informática é um fenômeno global. O processo
emergente por qualificação profissional é notado pelo fato de diversas funções estarem passando por
transformações significativas. Portanto, o novo profissional da informática deverá ter competência
profissional ampla. Esses fatos apresentam novas oportunidades, também no campo de atividades
profissionais.

Em pesquisas realizadas recentemente pelo IBOPE e divulgada pela Agência Brasil (Publicado em
26/05/2020 - 16:59 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Brasília), três em cada quatro
brasileiros acessam a internet, o que equivale a 134 milhões de pessoas. As informações são da pesquisa
TIC Domicílios 2019, mais importante levantamento sobre acesso a tecnologias da informação e
comunicação, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da
Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Conforme o estudo, 74% dos brasileiros acessaram a internet pelo menos uma vez nos últimos três
meses. Outros 26% continuam desconectados. Deste então, o crescimento se deu em média de 3,3% ao
ano. O percentual: entre brancos (75%), pardos (76%), pretos (71%), amarelos (68%) e indígenas (65%).
No recorte por renda, o nível de acesso foi de 61% entre os que ganham menos de um salário mínimo,
86% entre os que recebem de três a cinco salários mínimos e 94% entre os usuários com remuneração
acima de 10 salários mínimos. O índice também é distinto entre os participantes da força de trabalho
(81%) e os fora das atividades laborais (64%).

Assim, surge a necessidade da oferta de cursos de qualidade, que preparem o profissional Técnico de
Informática para atuar de modo ético, proativo, eficaz, crítico, criativo e inovador no mundo do trabalho,
e também, que esteja preparado para exercer com consciência e responsabilidade seu papel como
cidadão.

A estrutura curricular do curso Técnico em Informática contempla componentes que oferecem as


condições técnicas necessárias às exigências do mundo do trabalho e as competências e habilidades
para desenvolvimento de capacidade crítica e analítica para a tomada de decisões com base em
princípios éticos, sustentáveis e inclusivos.
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2.2 - Objetivo

2.2.1 - Objetivo Geral

Como objetivo geral, o Ensino Médio Integral Profissional busca oferecer aos estudantes formação
integral que contemple todas as dimensões humanas, a partir de uma formação integral que o apoie na
construção seu Projeto de Vida, incluindo as vinculadas ao mundo do trabalho, compreendendo este
último como princípio educativo capaz de oferecer condições e ferramentas para que os sujeitos possam
compreender e transformar seus tempos e espaços de atuação, sua realidade social e material.

O curso Técnico em Informática do eixo tecnológico de Informação e Comunicação tem como objetivo,
formar profissionais habilitados a trabalhar com as diversas Tecnologias de Informação existentes no
mundo do trabalho. A partir da vivência do percurso formativo proposto, os egressos devem ser capazes
de desenvolver programas de computadores, integrado à tecnologia de Redes e de Banco de Dados,
administrar os diversos sistemas operacionais, de Redes e Utilitários, desenvolver aplicações para WEB e
detectar falhas e executar manutenção de computadores e redes oferecendo suporte aos usuários. Com
o curso deseja-se formar um profissional técnico capaz de realizar sua atividade demonstrando domínio
das ferramentas e tecnologias disponíveis no mercado, visualizando soluções otimizadas para a área.

2.2.2 - Objetivos Específicos

a) Oferecer a base de conhecimentos instrumentais, científicos e tecnológicos para atuação na área de


informática.

b) Proporcionar a formação de profissionais capazes de lidar com teorias, conceitos e métodos próprios
da área de informação e comunicação.

c) Contribuir para a produção em diferentes espaços profissionais que atuem de maneira ética e
segundo princípios de responsabilidade socioambiental.

d) Corroborar no desenvolvimento da cidadania, enfatizando a adequada postura profissional, o


conhecimento dos deveres, dos direitos e da responsabilidade social e ambiental.

e) Oportunizar condições para a construção de competências, habilidades e atitudes profissionais na


perspectiva do mundo da produção e do trabalho.

f) Incentivar o desenvolvimento do potencial criativo e inovador dos estudantes, privilegiando sua


capacidade de problematizar acerca dos diferentes momentos e demandas do mundo do trabalho.

g) Possibilitar a avaliação, reconhecimento e certificação de conhecimentos adquiridos na educação


profissional, inclusive no trabalho, para fins de prosseguimento ou conclusão de estudos.

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CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Informática, se desenvolverá na forma
integrada, com matrícula única na mesma instituição. Como requisito para matrícula no curso, os
candidatos deverão apresentar documentação comprobatória de conclusão do Ensino Fundamental,
respeitando-se as normas estabelecidas para a matrícula na rede pública de ensino de Minas Gerais para
o Ensino Médio Integral Profissional.

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Informática instala sistemas operacionais, aplicativos e periféricos para desktop e


servidores; desenvolve e documenta aplicações para desktop com acesso à web e a banco de dados;
realiza manutenção de computadores de uso geral; instala e configura redes de computadores locais de
pequeno porte.

Ao final do curso, cumpridos todos os componentes curriculares propostos para o Ensino Médio Integral
Profissional, o Técnico em Informática será capaz de:
- Desenvolver sistemas computacionais utilizando ambiente de desenvolvimento;
- Realizar modelagem, desenvolvimento, testes, implementação e manutenção de sistemas
computacionais;
- Modelar, construir e realizar manutenção de banco de dados;
- Executar montagem, instalação e configuração de equipamentos de informática;
- Instalar e configurar sistemas operacionais e aplicativos em equipamentos computacionais;
- Realizar manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática;
- Instalar e configurar dispositivos de acesso à rede e realizar testes de conectividade;
- Realizar atendimento help-desk;
- Operar, instalar, configurar e realizar manutenção em redes de computadores;
- Aplicar técnicas de instalação e configuração da rede física e lógica;
- Instalar, configurar e administrar sistemas operacionais em redes de computadores;
- Executar rotinas de monitoramento do ambiente operacional;
- Identificar e registrar os desvios e adotar os procedimentos de correção;
- Executar procedimentos de segurança, pré-definidos, para ambiente de rede.

Para atuação como Técnico em Informática, são fundamentais:


- Conhecimentos e saberes relacionados aos processos de planejamento e execução de projetos
computacionais de forma a garantir a entrega de produtos digitais, análise de softwares, testagem de
protótipos, de acordo com suas finalidades;
- Conhecimentos e saberes relacionados às normas técnicas, à liderança de equipes, à solução de
problemas técnicos e à assertividade na comunicação de laudos e análises;
- Habilidades relacionadas à construção de soluções em BI e integrações sistêmicas.

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CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Ensino Médio Integral Profissional prevê habilitação técnica de nível médio e deve ser considerado
como um curso único desde a sua concepção. As escolas da rede estadual com oferta do Ensino Médio
Integral Profissional não terão duas ofertas, mas um único curso, com matrícula única, proposta
pedagógica e matriz curricular integradas.

O Decreto nº 5.154/04 em seu artigo 4º, § 2º, define que, na hipótese de adoção da forma integrada, é
preciso “ampliar a carga horária total do curso, a fim de assegurar, simultaneamente, o cumprimento das
finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de preparação para o exercício das
profissões técnicas”. Assim, na composição da matriz curricular, os componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) atendem aos objetivos de consolidação da Educação Básica, em
termos de formação geral do educando, da preparação básica para o trabalho e do exercício da
cidadania. Os componentes técnicos habilitam, de forma específica, para as atividades profissionais
inerentes ao Técnico em Informática.

Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não será possível
concluir o Ensino Médio de forma independente da conclusão do ensino técnico de nível médio e, muito
menos, o inverso. Não são dois cursos em um, com certificações independentes. Trata-se, portanto, de
um único curso, cumprindo duas finalidades complementares, de forma simultânea e integrada. Assim
sendo, não cabe a concessão de certificado de conclusão do Ensino Médio de forma independente para
aqueles que não concluírem a habilitação profissional de técnico de nível médio prevista, com validade
nacional.

O Ensino Médio Integral Profissional terá duração de 03 (três) anos, com carga horária total de 4.500
horas. Os tempos escolares apresentados na Matriz Curricular, estão assim distribuídos:

FORMAÇÃO GERAL BÁSICA


Componentes curriculares das áreas do conhecimento, organizados de modo a somar uma carga horária
total de 1800h, oferecendo ao percurso escolar espaço para novos saberes, essenciais a formação
humana e desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à atuação em um mundo em
constante transformação. Está subdividida nas seguintes áreas do conhecimento: Linguagens e suas
Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Os Itinerários Formativos compõem a parte flexível do currículo escolar e dialogam indissociavelmente
com a Formação Geral Básica. Traz estratégias importantes para a formação do estudante,dando luz ao
protagonismo juvenil. Sua organização permite várias possibilidades de trabalhos coletivos, interativos e
conectados com a realidade local, que são premissas do Novo Ensino Médio.

● Projeto de vida: O Projeto de Vida (PV) é a centralidade do Projeto Escolar. Uma Metodologia
de Êxito que objetiva despertar nos jovens os seus sonhos e ambições, o que desejam para as suas vidas
e que pessoas pretendem ser, mobilizando-os a pensar nos mecanismos necessários para essa
realização. É mais que reflexão sobre sonhos e planos. É sobre descobertas de potencialidades, de
limites, de desejos. Não é um processo simples e nem rápido, mas uma grande tarefa a ser realizada, é o
primeiro projeto para uma vida toda.

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● Eletivas: As Eletivas são componentes curriculares temáticos que contribuem para que o
estudante desenvolva seu repertório e contribua para a construção de seu próprio currículo. As Eletivas
têm abordagem interdisciplinar como forma de assegurar a formação da parte diversificada do
currículo. Estão subdivididas em: Eletiva 1 e Eletiva 2. A Eletiva da Formação Geral Básica será escolhida
no Catálogo de Eletivas. Para a Eletiva do Itinerário Formativo Técnico, não há Catálogo de escolha, o
tema será definido a partir de discussões da equipe escolar e deverá contemplar os conteúdos
específicos de cada curso técnico. Obs: Deve-se elaborar uma ementa com a proposta de plano de aula
e culminância.

● Atividades Integradoras: Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de


habilidades e competências relacionadas ao percurso escolar e nas suas interlocuções com o projeto de
vida de cada estudante, são eles:

1. Nivelamento: Componentes curriculares direcionados à retomada e ao


fortalecimento de habilidades e competências estruturantes, organizadas nos
componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática, de forma a possibilitar a
conclusão do percurso escolar, incluindo a formação técnica profissional, com
proficiência.

2. Práticas experimentais: Componentes curriculares desenvolvidos com o objetivo de


aproximar a teoria e a prática, em aulas realizadas nos mais diversos espaços da escola,
inclusive laboratórios, pois os diferentes espaços de aprendizagem proporcionam
oportunidades de suma importância para que o estudante seja construtor do próprio
conhecimento, descobrindo que a Ciência é mais do que a aprendizagem dos fatos.

3. Estudos orientados I e II: Nesses componentes, os estudantes aprendem a estudar


por meio de técnicas de estudo e do reconhecimento da importância de criar uma
rotina na escola que contribua para a melhoria da aprendizagem. O professor de
Estudos Orientados atua como mediador do processo de aprendizagem, desenvolvendo
o autodidatismo.

4. Tutoria: Tutoria é um método para realizar uma interação pedagógica em que o


Professor/Tutor acompanha e se comunica com os estudantes de forma sistemática. O
Professor/Tutor avalia a eficiência de suas orientações de modo a resolver problemas
que possam ocorrer durante o processo educativo, tendo em vista o desenvolvimento
do Projeto de Vida de seus tutorandos.

● Formação Técnica Profissional - Preparação para o mundo do Trabalho e Empreendedorismo:


Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de habilidades e competências gerais,
necessárias para atuação em um mundo/mundo do trabalho em constante transformação. Este eixo
formativo é transversal e extrapola os saberes específicos de cada eixo tecnológico e seus respectivos
cursos técnicos. A prática profissional empreendedora se refere ao tempo pedagógico direcionado a
práticas vivenciais articuladas ao mundo do trabalho, capazes de fortalecer os vínculos entre a educação
escolar e o contexto social e manter relação com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante
o curso. Será estruturada por meio de atividades como estudos de caso, visitas técnicas, conhecimento
de mercado e das empresas, pesquisas, trabalhos em grupo, assim como participação em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural, sendo inclusive, recomendáveis a
programação de visitas e outros contatos com empresas locais, buscando estabelecer aproximação com
o mundo do trabalho, além de prestação de serviços voluntários, assumindo a forma de atividade de
extensão, de caráter social. Seguem no documento em anexo, as Ementas de Preparação Básica para o
Trabalho e Empreendedorismo com os componentes:

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● Informática Básica (Pensamento Computacional);
● Inovação Social e Científica e Empreendedorismo;
● Intervenção Comunitária e Empreendedorismo;
● Empresa Pedagógica e Empreendedorismo;
● Prática Profissional Empreendedora.

● Formação Técnica Específica: Componentes curriculares voltados ao desenvolvimento de


saberes, habilidades e competências específicas do eixo tecnológico e do curso técnico em questão..

Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Informática estão organizados


na Matriz Curricular, disponibilizada via link no item 6.1.

CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, normatizadas
pela Resolução CNE/CEB 1/2021, estabelece que a proposta pedagógica deve primar pela relação e
articulação entre a formação geral e a preparação para o exercício da profissão técnica, visando à
formação integral do estudante.

Posteriormente, a Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio, traz a possibilidade de oferta da formação técnica profissional como um
itinerário formativo integrado à formação básica comum. Este deve ser organizado considerando o
desenvolvimento de programas educacionais inovadores e atualizados que promovam efetivamente a
qualificação profissional dos estudantes para o mundo do trabalho, objetivando sua habilitação
profissional tanto para o desenvolvimento de vida e carreira, quanto para adaptar-se às novas condições
ocupacionais e às exigências do mundo do trabalho contemporâneo e suas contínuas transformações,
em condições de competitividade, produtividade e inovação, considerando o contexto local e as
possibilidades de oferta pelos sistemas de ensino. (Resolução CNE nº 3/2018, art 12, inciso V).

Dessa forma, o Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Informática, apoia-se em
fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático- pedagógicos como norteadores das práticas
educativas para o cumprimento de seus objetivos, buscando a inovação pedagógica, a valorização das
aprendizagens experienciais e a superação da dicotomia entre a teoria e a prática.

O impacto das novas tecnologias e das novas formas de produção e transmissão das informações e dos
conhecimentos requerer um novo comportamento dos professores que devem deixar de ser apenas
transmissores para serem mediadores, facilitadores dos processos de construção e estruturação de
conhecimento significativos, estimulando os estudantes a realizarem pesquisas e agir de forma
inovadora e protagonista em todos os espaços sociais. Deste modo serão formados sujeitos capazes de
identificar demandas e problemas individuais, locais e globais, e de mobilizar saberes, habilidades e
competências para a estruturação de soluções.

As metodologias estarão comprometidas com o desenvolvimento do espírito científico, com a integração


dos conhecimentos e com a formação do sujeito-cidadão conectado com a realidade do mundo do
trabalho. Nesse sentido, devem ser realizadas atividades contextualizadas e experienciais relacionadas à
prática profissional intrínseca à formação técnica. Para além do conhecimento e da utilização de
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equipamentos e materiais, as atividades buscarão propiciar aos estudantes condições para que, ao longo
da vida, saibam interpretar, analisar, criticar, refletir, buscar soluções e propor alternativas
potencializadas pela investigação.

Para o desenvolvimento das atividades de aprendizagem previstas em cada componente curricular é


necessário estimular a participação ativa dos estudantes na busca de soluções para os desafios do
mundo do trabalho. No planejamento dos professores, elaborado juntamente com a equipe pedagógica
da escola, além das pesquisas em diferentes fontes, podem compor o repertório de atividades o
trabalho por projeto, o estudo de casos, a proposição de problemas que estimulem o uso do raciocínio
lógico e da criatividade, simulações de contextos e vivências em laboratório, o contato com empresas e
especialistas da área, trabalho de campo, visitas técnicas, atividades comunitárias, etc.

No desenvolvimento dos planejamentos os docentes buscarão direcionar atenção especial para que as
ações pedagógicas específicas de cada componente curricular corroborem para uma formação integral
que garanta a excelência acadêmica alinhada ao desenvolvimento de habilidades para vida em todas as
suas dimensões, em especial as vinculadas ao mundo do trabalho.

6.1 - Matrizes curriculares

As matrizes curriculares estão organizadas conforme as singularidades de cada uma das ofertas, seus
respectivos componentes, unidades curriculares e cargas horárias. Clique no link abaixo para acessá-las.

https://docs.google.com/document/d/1dLbREwj-iflhlHrQPjO-st_kDOSTmr3y/edit

6.2 - Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

A educação profissional técnica integrada ao ensino médio, conforme definida no inciso I, do art. 36-B,
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a educação desenvolvida na forma articulada ao
ensino médio. Será ofertada a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na
mesma unidade de ensino, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível
médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica.

Para aproveitamento de Estudos orientamos consultar as legislações e orientações vigentes


encaminhadas pela SEE/MG. Devendo ser consideradas as especificidades dos Itinerários Formativos e
da Formação Geral Básica.

Quanto à habilitação técnica, não haverá aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

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CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

7.1 - Da avaliação

A avaliação é parte integrante do Currículo e do processo educativo. Possui caráter processual, formativo
e participativo, e deve permitir estratégias de intervenção pedagógica para atendimento aos estudantes
que não consolidaram competências e habilidades, utilizando todos os recursos disponíveis para que se
garanta a continuidade dos estudos com qualidade social. Nesse sentido, a avaliação deve ser realizada
pelos professores e toda a equipe pedagógica da escola, numa perspectiva redimensionadora da ação
pedagógica, fazendo prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado sobre os quantitativos,
assegurando tempos e espaços diversos para que todos tenham garantida a aprendizagem.

Serão considerados como critérios de avaliação a assiduidade, o interesse, a participação cooperativa, o


envolvimento nos temas e conteúdos propostos, na elaboração e discussões de trabalhos em grupo,
relatórios de atividades, autoavaliação, roteiros, pesquisas, portfólios, avaliações escritas e outros. A
avaliação constitui-se, portanto, num processo contínuo e permanente com a utilização de instrumentos
diversificados.

Sendo assim, o processo de avaliação da aprendizagem deve estar expresso no Projeto Político
Pedagógico da escola e deve ser discutido com a comunidade escolar, principalmente nas reuniões de
Conselho de Classe. Todos os conteúdos de aulas, frequências e atividades avaliativas (assim como a
recuperação) devem ser registradas no Diário Eletrônico Digital.

A avaliação é concebida como um instrumento de gestão do ensino e da aprendizagem


e deve demonstrar até que ponto as intenções educativas e os objetivos dos
professores, em todos os níveis, foram alcançados. Ela possibilita o ajuste do apoio
pedagógico adequado às características e necessidades de cada um dos estudantes e se
compromete com a melhoria contínua dos processos de aprendizagem e dos resultados.
Requer a elaboração cuidadosa do seu planejamento e implementação para apoiar o
controle e a revisão do Plano de Ação da escola e respectivos Programas de Ação da
Equipe Escolar. (Caderno 10. ICE).

7.2 - Avaliação dos Itinerários Formativos

Tanto o Componente Pesquisa e Intervenção quanto os Componentes dos Itinerários Formativos não
possuem caráter de classificação e promoção, a avaliação desses componentes deve ser formativa,
processual e contínua. Os professores devem observar o crescimento qualitativo dos estudantes frente
aos objetivos das atividades integradoras.

Para efeito de registros no sistema, os professores deverão lançar notas, porém, observando a
necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais.

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7.3 - Da Distribuição de Pontos

A distribuição de pontos deverá seguir os critérios estabelecidos no regimento escolar. Vale ressaltar que
para cursos semestrais anuais, as escolas estaduais organizarão o ano letivo em quatro bimestres, sendo
distribuídos 50 pontos por componente curricular em cada bimestre, conforme a Resolução 4.692.

7.4 – Da Aprovação

Será considerado aprovado o estudante que obtiver:

I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual;
II – Aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, por componente curricular.

Conforme prevê a Resolução SEE Nº 4.692, de 29 de dezembro de 2021, em seu Art. 98:

A promoção dos estudantes do ensino fundamental e do ensino médio deve ser


decidida, coletivamente, pelos professores no conselho de classe, levando-se em conta
o desempenho global do estudante, seu envolvimento no processo de aprender e não
apenas a avaliação de cada professor em seu componente curricular, de forma isolada,
considerando-se os princípios da continuidade da aprendizagem do estudante e da
interdisciplinaridade. (Resolução SEE Nº 4.692/2021).

7.5 – Dos Estudos de Recuperação

A escola deve oferecer aos estudantes diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu
Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo e no período de férias, a saber:

I. Estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino e aprendizagem;


II. Estudos periódicos de recuperação, aplicados ao final de cada bimestre, antes da realização do
Conselho de Classe;
III. Estudos independentes de recuperação, realizados após o último conselho de classe, com
atividades avaliativas a serem aplicadas antes do encerramento do ano escolar.

Em relação aos estudos independentes de recuperação, deverá ser elaborado pelo professor responsável
pelo componente curricular, um plano de estudos, com orientação e atividades que contemplem os
objetos do conhecimento e as habilidades (CRMG - Currículo Referência de Minas Gerais) que não foram
consolidadas pelo estudante.

7.6 – Da Reclassificação

Excepcionalmente, para o estudante que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a


75% (setenta e cinco por cento), no final do ano letivo, a escola deve usar o recurso da reclassificação
para posicioná-lo no ano seguinte de seu percurso escolar. Os documentos que fundamentam e
comprovam a reclassificação deverão ser arquivados na pasta individual do estudante, observada a
legislação vigente.

14
CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

8.1 – Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório


● Biblioteca contendo bibliografia específica e complementar atualizadas, para o curso.
● Laboratório de informática com computadores ligados em rede, com conexão à Internet,
equipados com kit multimídia e instalação de softwares indicados para o curso e complementares.
● Laboratório de montagem e reparação de computadores e periféricos.

8.2 - Referencial bibliográfico do curso

Os livros, normativas e demais textos apresentados abaixo configuram o referencial teórico que deve
subsidiar o planejamento e a prática docente.

ARAÚJO, Everton Coimbra de. HOFFMAN, Alessandra Bortoleto Garbeloti. Delphi: implementação de
algoritmos e técnicas para ambientes visuais. Florianópolis: Visual Books, 2006.

BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2007.

BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2006.

BORATTI, Isaias Camilo. Programação orientada a objetos em Java. Florianópolis: Visual Books, 2007.

BYRNE, John A. Empreendedores extraordinários: 25 celebridades do empreendedorismo moderno e


suas façanhas. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

CAPRON, H.L.; JOHNSON, J.A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson- Prentice Hall, 2004.

CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JÚNIOR, Roque. Construindo competências para gerenciar
projetos: teoria e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. 12. ed. São Paulo: Ática, 2006.

CORMEN, Thomas H. et al. Algoritmos: teoria e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

CROCKFORD, Douglas. O Melhor do javascript. Rio de Janeiro: Altabooks, 2008.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações: volume único. 3. ed. São Paulo: Editora Ática,
2012.

DATE, C. J. Bancos de dados: fundamentos, inclui SQL e QBE. Rio de Janeiro: Campus, 1985.

DEITEL, Paul J.; DEITEL, Harvey M. Ajax, rich internet applications e desenvolvimento web para
programadores. São Paulo: Pearson-Prentice Hal, 2008.

DENNIS, Alan; WIXOM, Barbara Haley; ROTH, Roberta M. Análise e Projeto de Sistemas. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.

15
DINTEL Filipe. Como escrever textos técnicos e profissionais. Editora Gutenberg.

ESTERAS, Santiago Remacha. Infotech english for computer users. 3. ed. Cambridge University, 2003.

FERREIRA, Silvio. Montagem de micros: para estudantes e técnicos de PC. Rio de Janeiro: Axcel Books,
2006.

GONICK, Larry. Introdução ilustrada a computação: (com muito humor). São Paulo: Harbra, 1986.

HAYDEN, Matt. Aprenda em 24 horas redes. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

HENNESSY, John; PATTERSON, David. Arquitetura de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2009.

IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel; DEGENSZAJN, David. Fundamentos de


Matemática elementar. 2. ed. São Paulo: Atual, 2013.

KERNIGHAN, Brian W; PIKE, Rob. A Prática da programação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C a linguagem de programação: padrão ansi. Rio de Janeiro:
Campus, 1989.

KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2006.

KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de bancos de dados. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1995.

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top- down. 3.
ed. São Paulo: Addison-Wesley, 2006.

LACERDA, Ivan Max de. Treinamento profissional em hardware. São Paulo: Digerati Books, 2006.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação com internet. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1999.

MANZANO, José Augusto N.G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento
de programação de computadores. 22. ed. São Paulo: Érica, 2009.

MARINOTTO, Demostene. Reading on info tech: inglês para informática. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2007.

MATURANA, Humberto R.; MAGRO, Cristina; PAREDES, Victor. Cognição, ciência e vida cotidiana. 2.ed.
Belo Horizonte: UFMG, 2014.

MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

MORIMOTO, Carlos E. Redes: guia prático. Porto Alegre: Sul Editores, 2008.

NASCIMENTO, Angela J.; HELLER, Jorge. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1990.

NIEDERST, Jennifer. Aprenda Web design: um guia para iniciantes sobre HTML, gráficos e muito mais. Rio
de Janeiro: Ciência moderna, 2002.

16
OLINTO, Antônio. Minidicionário: inglês-português, português-inglês. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter B; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 8.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2010.
SOARES, Walace. MySQL: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2001.

SOARES, Walace. PHP 5: conceitos, programação e integração com banco de dados. 4. ed. São Paulo:
Érica, 2007.

STALLINGS, Willian. Arquitetura e organização de computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson- Prentice
Hall, 2002.

TANEMBAUM, Andrew S. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus.

TANENBAUM, Andrew. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. Rio de Janeiro: Pearson- Prentice Hall,
2010.

TANENBAUM, Andrew S. Structured computer organization. 3. ed. Englewood Cliffs: Pearson- Prentice
Hall, 1990.

TORRES, Nelson. Gramática prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. 9. ed. São Paulo: Saraiva,
2007.

VARGAS, Ricardo Viana. Manual prático do plano de projeto: utilizando o PMBOK guide. 4. ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 2009.

VASCONCELLOS Ana Cristina de; FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 9. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

VASCONCELOS, Laércio. Hardware na prática: construindo e configurando micros de 32 e 64 bits single


core, dual core e quad core: para usuários, técnicos e estudantes. 3. ed. Rio de Janeiro: LVC, 2009.

VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. São Paulo: Campus-Elsevier, 2004. 424p.

WHITE, Ron. Como funciona o computador. São Paulo: Quark, 2004. W3C, Guia de referência rápida do
XHTML. Disponível em: http://www.w3c.br/divulgacao/guiasreferencia/xhtml1/. Acesso em: 15 de jun.
de 2016.

Referências bibliográficas complementares - TEMAS TRANSVERSAIS MUNDO DO TRABALHO

BEMFEITO, Natalia et al. Mulheres que inspiram.

D`ANNA, Stefano. Um sonho para o mundo: integridade em ação. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2011.

HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. [São Paulo]: Cia das Letras, 2018.

KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Cia das Letras, 2020.

MUTH, Jon J. As três perguntas: baseado numa história de Leon Tolstói. 2. ed São Paulo: Martins
Fontes, 2012.

ROVIRA CELMA, Alex; TRÍAS DE BES, Fernando. A boa sorte. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.
17
WAHL, Daniel Christian. Design de Culturas Regenerativas. [Rio de Janeiro]: Bambual, 2019.

Referências bibliográficas complementares - CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Use a cabeça!: redes de computadores. Rio de Janeiro: Alta Books,
2010.

BARNES, David J.; Kölling, Michael. Programação orientada a objetos com Java: uma introdução prática
usando o BlueJ. 4. ed. Pearson, 2008.

BRITO, Robison Cris. Hardware na prática. Ciência Moderna, 2017.

CARVALHO, André C. P. L. F. de; LORENA, Ana Carolina. Introdução à computação: hardware, software e
dados. Rio de Janeiro: LTC, 2017.

CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. 2. ed. Intersaberes, 2013.

CASTRO, Elizabeth; HYSLOP, Bruce. HTML5 e CSS3: guia prático e visual. 7. ed. Alta Books, 2013.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

DAVIS, Stephen R. Começando a programar em C para leigos. Alta books, 2016.

DUCKETT, Jon. Javascript e jquery: desenvolvimento de interfaces web interativas. Alta Books, 2016.

DUCKETT, Jon. HTML e CSS: projete e construa websites. Alta Books, 2016.

FURGERI, Sérgio. Programação orientada a objetos. Érica: Saraiva, 2014.

GAMMA, Erich et al. Padrões de projetos: soluções reutilizáveis de software orientados a objetos. Porto
Alegre: Bookman, 2017.

GUEDES, Gilleanes T. A. UML 2: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2018.

JUNIOR JANDL, Peter. Curso básico da linguagem C. São Paulo: Novatec, 2019.

JUNIOR JANDL, Peter. Java: guia do programador. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2013.

JUNIOR SARAIVA, Orlando. Introdução à orientação a objetos com C++ e python. São Paulo: Novatec,
2017.

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e
ao desenvolvimento iterativo. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.

MENEZES, Nilo Ney Coutinho. Introdução à programação com python: algoritmos e lógica de
programação para iniciantes. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2019.

MILANI, André. Construindo aplicações web com PHP e MySQL. São Paulo: Novatec, 2010.

18
MORAES, Alexandre Fernandes de. Rede de computadores: fundamentos. 8. ed. São Paulo: Érica, 2020.

NIEDERAUER, Juliano. Desenvolvendo Websites com PHP: aprenda a criar Websites dinâmicos e
interativos com PHP e bancos de dados. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2016.

NIELD, Thomas. Introdução à linguagem SQL: abordagem prática para iniciantes. São Paulo: Novatec,
2016.

OLIVEIRA, Rômulo S.. Sistemas operacionais. v. 11. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES

Espera-se que os professores dos componentes curriculares dos cursos do EMTI profissional,
compreendam o modelo pedagógico e de gestão implementado nas escolas de EMTI (Ensino Médio de
Tempo Integral), que efetivem ações e práticas educativas conforme premissas apresentadas no modelo.

Para a boa condução da prática docente é necessário que os professores dos componentes curriculares
específicos dos cursos técnicos participem ativamente de reuniões de fluxo, planejamento de práticas e
ações pedagógicas e alinhamento de currículos com professores da FGB (Formação Geral Básica) e
atividades integradoras a fim de tornar a aprendizagem dos estudantes mais significativa.

A Resolução CNE/CP nº 01 de 05 de Janeiro de 2021 em seu Art. 57, define que:

A formação do docente da Educação Profissional e Tecnológica, além do bom domínio dos saberes
pedagógicos necessários para conduzir o processo de aprendizagem dos estudantes, requer o
desenvolvimento de saberes e competências profissionais, associados ao adequado domínio dos
diferentes saberes disciplinares referentes ao campo específico de sua área. (BRASIL, 2021).

A convocação dos docentes e técnicos que irão atuar no curso de Técnico em Informática será feita de
acordo com a legislação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG que estabelece
diretrizes e normas para a convocação e para organização do quadro de pessoal das escolas. Estas
deverão indicar o número de profissionais necessários, observando a habilitação específica e técnica e a
resolução de convocação para o exercício de função pública na rede estadual de ensino.

9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais:

1. Organizar e gerenciar programas de ensino, planos de aula e situações de aprendizagem,


considerando o perfil profissional a ser formado.

2. Gerenciar a progressão das aprendizagens dos alunos, concebendo e administrando


situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos e à natureza da formação
profissional, sabendo correlacionar as atividades com as teorias que lhes dão suporte.

3. Selecionar e utilizar metodologias, considerando a interdisciplinaridade e a contextualização dos


conteúdos.

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4. Envolver os alunos nos processos de construção do conhecimento, suscitando o desejo de aprender e
favorecendo a estruturação de um projeto de vida.

5. Avaliar a aprendizagem dos alunos segundo uma perspectiva diagnóstica, formativa, contínua e
participativa.

6. Utilizar tecnologias de informação e comunicação para facilitar e potencializar os processos de


aprendizagem.

7. Compreender os objetos do conhecimento e informações atualizadas referentes ao curso Técnico em


Informática, sabendo aplicar metodologias de modo a construir e administrar situações de
aprendizagem coerentes com o perfil de egresso desejado.

8. Refletir sobre a realidade, com foco em identificar descobertas e construções, conduzindo os alunos a
atitudes criativas e inovadoras e à inventividade no campo profissional e social.

9. Identificar as demandas requeridas pela sociedade contemporânea relativas ao mundo do trabalho


quanto a conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e conduzir os programas de ensino para seu
atendimento.

10. Compreender a formação do trabalhador sob uma ótica de integralidade - unindo a técnica à ciência,
o saber fazer ao saber por que, a preocupação com resultados individuais ao fomento do
desenvolvimento social.

Deve apresentar também formação acadêmica que contemple saberes de uma ou mais áreas
relacionadas com o curso, de acordo com critérios apresentados nas normativas publicadas
periodicamente pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS

Ao estudante que concluir, com proveito, o Ensino Médio Integral Profissional com habilitação técnica
em Informática será conferido certificado de conclusão do Ensino Médio e de técnico, acompanhado de
Histórico Escolar que deverá explicitar as competências definidas no respectivo perfil profissional de
conclusão. O diploma atestará tanto a conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos
no nível da Educação Superior, quanto a correspondente habilitação profissional de técnico de nível
médio, e, quando registrado, terá validade nacional.

Os modelos do histórico escolar e diplomas estão disponibilizados nos links a seguir:

Diploma e Histórico

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SS59gMmUxrV_HD2NPC9QqpwN2zhcTmfu/edit?usp=sharing
&ouid=111819870585575524641&rtpof=true&sd=true

Orientação ASIE/VIDA ESCOLAR nº 06/2022

https://drive.google.com/file/d/1jRfO35igi0jKES7zHLJFblIqCvOct4wA/view?usp=share_link
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