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PLANO DE CURSO

ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL - PROFISSIONAL

HABILITAÇÃO TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Superintendência de Políticas Pedagógicas
Coordenação Geral de Educação Integral e Profissional

Janeiro - 2023
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-governador do Estado de Minas Gerais


Mateus Simões de Almeida

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Izabella Cavalcante Martins

Superintendência de Políticas Pedagógicas


Danielle Fernandes Viana Monken

Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e Educação Profissional


Andréa Botelho de Abreu

Coordenação de Educação Profissional


Amanda Aparecida Barboza da Silva Santos

Coordenação do Ensino Médio em Tempo Integral


Cláudia Maria da Silva Lobo

Equipe Técnica da Educação Profissional Equipe Técnica do Ensino Médio em Tempo Integral

André Henrique Marques da Silva Cleuza Maria de Oliveira

Cristina Maria de Queiroz Dandara Ananda Leal Laia


Cynthia de Lima Rodrigues
Daniella Silva Ribeiro
Denísia Miranda Silvério V. de Oliveira
Denise Ingrid Araújo
Juranice Sebe Albergaria
Fabiana de Sousa Araújo
Keila Amarante de Melo Faria

Lucas Lima Brandão Kátia Regina Bibiano

Michele Silva Pires Márcia Maria da Silva Guerra

Nelson de Rezende Júnior Regina Maria Arantes Jerônimo


Silmeire Gonçalves Ferreira Rodrigo Ferreira Gonçalves
Sônia Soares de Abreu
Sinara Dias Machado Rocha
Estagiários: Júlia Cristina de Souza Ferreira
Vagner Marcos Neves
Rachel Adriano da Silva

Vinícius Cristiano de Azevedo


SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 4

CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 5


2.1 - Justificativa 5
2.2 - Objetivos 6
2.2.1 - Objetivo Geral 6
2.2.2 - Objetivos Específicos 6

CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 7

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO 7

CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 7

CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA 10


6.1 - Matrizes curriculares 11
6.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores 11

CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 11


7.1 - Da avaliação 11
7.2 - Avaliação dos Itinerários Formativos 12
7.3 - Da Distribuição de Pontos 12
7.4 – Da Aprovação 12
7.5 – Dos Estudos de Recuperação 13
7.6 – Da Reclassificação 13

CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 13


8.1 - Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório 13
8.2 - Referencial bibliográfico do curso 14

CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES 18


9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais: 18

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS 19


CAPÍTULO 1 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Aprovação Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais: 301/27-10-2020

CNPJ 18.715.599/0001-05
Razão Social: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Nome de Fantasia
Esfera Administrativa Estadual/Distrital
Endereço (Rua, Nº) Cidade Administrativa Tancredo Neves
Rodovia Papa João Paulo II, 4143 - Edifício Minas 11º
Andar - B.: Serra Verde

Belo Horizonte / Minas Gerais /CEP: - 31.630-900


Cidade/UF/CEP
Telefone/Fax 3915-3498
E-mail de contato educacaoprofissional@educacao.mg.gov.br
ensinomedio.integral@educacao.mg.gov.br

Eixo Tecnológico Informação e Comunicação

Habilitação, qualificações e especializações:


1 Habilitação: Ensino Médio Integral Técnico em Desenvolvimento de Sistemas
Carga Horária: 4500 horas

O curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas pertence ao Eixo Tecnológico Informação e


Comunicação e será ofertado na forma integrada nas escolas da rede estadual que participam do
programa Ensino Médio de Tempo Integral Profissional, com carga horária total de 4.500 horas,
integralizadas em 3 (três) anos.

O curso, autorizado pela Secretaria de Estado de Educação, desenvolver-se-á conforme indicado no


Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e na Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 de janeiro de 2021, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio; na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; na Lei Nº 13.415, de 16
de fevereiro de 2017, que institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em
Tempo Integral, na Portaria do MEC 727, de 13 de junho de 2017, e no Decreto Estadual Nº 47.227, de 02
de agosto de 2017, que dispõe sobre a Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do
Estado de Minas Gerais.

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CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 - Justificativa

O Ensino Médio em Tempo Integral na rede estadual de Minas Gerais é hoje realidade em 721 escolas,
nas quais são ofertadas o Ensino Médio Integral Propedêutico e o Ensino Médio Integral Profissional.
Esta caminhada começou em agosto de 2017 com a implantação do tempo integral em 49 escolas com
um Modelo Pedagógico e de Gestão que propunha inovações, e ainda em processo de expansão, que
atende a política de fomento incentivada pelo Ministério da Educação visando atender a diretriz
nacional, inscrita no Plano Nacional de Educação, de forma estratégica para estabelecer ações conjuntas
entre os entes federados, compatíveis com as perspectivas da sociedade contemporânea e com os
anseios dos jovens, em conformidade com a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017.

Para 2023, as mudanças propostas para o Novo Ensino Médio refletem pequenas alterações nas matrizes
curriculares do EMTI Profissional, porém continuamos trabalhando com a carga horária de 9h/a diárias,
somando 45 h/a semanais, divididas entre a Formação Geral Básica (onde se contempla a BNCC) e os
Itinerários Formativos (parte composta pelos Itinerários Formativos das áreas de conhecimento e do
Mundo do Trabalho, Projeto de Vida, Eletivas, Pesquisa e Intervenção, Atividades Integradoras) e os
Componentes Curriculares dos Cursos Técnicos.

Na Educação Profissional, além dos conteúdos da Base Comum nas diferentes áreas do conhecimento,
há integração com os saberes específicos da área profissional em torno do Projeto de Vida dos
Estudantes. O que desenvolve e aprimora o repertório e a vivência dos estudantes em uma educação
que entende sua integralidade é a articulação entre as aulas dos Itinerários Formativos, das Atividades
Integradoras, do Itinerário técnico, e a formação geral básica, que favorecem a experimentação de
atividades contextualizadas, dinâmicas e significativas relacionadas com práticas sociais e produtivas
reais, possibilitando aos estudantes a investigação e a intervenção na realidade. Ou seja, trata-se de
colocar o conhecimento a serviço da vida dos jovens.

A Educação Profissional entende que a educação e trabalho são direitos constitucionais do jovem
brasileiro e bases para seu exercício pleno da cidadania e sua inserção produtiva, os quais lhe permitem
ter dignidade agora e na vida adulta. São princípios do Modelo da Escola EMTI: O Protagonismo dos
estudantes; os Quatro Pilares da Educação (conhecer, fazer, conviver e ser); a Pedagogia da Presença; e a
Educação Interdimensional.

A estruturação Curricular do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas visa o aperfeiçoamento na


concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios
que sintetizem todo o processo formativo.

O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como
constituinte da integralidade do processo educativo. O Curso Técnico em Desenvolvimento de

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Sistemas visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Assim,
os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e
tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, introduziram-se disciplinas que ampliam
as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se compreenda como sujeito histórico que
produz sua existência pela interação consciente com a realidade, construindo valores, conhecimentos e
cultura.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e a prática possibilitam aos alunos
compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não têm fins em si mesmos.
Destaca-se o importante crescimento na área do comércio e indústria da alimentação e de consequência
o aumento da demanda para a formação na área.

Sabe-se que o capital humano é um fator fundamental em qualquer atividade econômica. E em se


tratando de atividades relacionadas ao desenvolvimento de software e prestação de serviços de TI,
profissionais qualificados são ainda mais relevantes, uma vez que o desenvolvimento tecnológico
depende dessas atividades.

Diante desse cenário, a oferta do curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas na rede estadual de
ensino integra os programas e ações do governo de Minas Gerais de investimento em educação
profissional voltados para o Ensino Médio. O curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas na rede
estadual de ensino procura responder à demanda por profissionais técnicos em Minas Gerais, em
empresas de desenvolvimento de sistemas, startups, departamento de desenvolvimento de sistemas em
organizações governamentais e não governamentais ou como profissional autônomo do setor de
tecnologia de informação.

2.2 - Objetivos

2.2.1 - Objetivo Geral

Como objetivo geral, o Ensino Médio Integral Profissional busca oferecer aos estudantes formação
integral que contemple todas as dimensões humanas, a partir de uma formação integral que o apoie na
construção seu Projeto de Vida, incluindo as vinculadas ao mundo do trabalho, compreendendo este
último como princípio educativo capaz de oferecer condições e ferramentas para que os sujeitos possam
compreender e transformar seus tempos e espaços de atuação, sua realidade social e material.

2.2.2 - Objetivos Específicos

Como objetivo específico, a habilitação técnica em Desenvolvimento de Sistemas busca a construção de


competências que permitam ao profissional técnico a atuação em sistemas computacionais utilizando
ambiente de desenvolvimento, o domínio de linguagem de programação específica, de princípios e
definição de análise de dados.

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CAPÍTULO 3 – REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Desenvolvimento de Sistemas, se


desenvolverá na forma integrada, com matrícula única na mesma instituição. Como requisito para
matrícula no curso, os candidatos deverão apresentar documentação comprobatória de conclusão do
Ensino Fundamental, respeitando-se as normas estabelecidas para a matrícula na rede pública de ensino
de Minas Gerais para o Ensino Médio Integral Profissional.

CAPÍTULO 4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Desenvolvimento de Sistemas atuará como desenvolvedor e programador de sistemas


computacionais, utilizando linguagem de programação a fim de realizar testes de programas de
computador, manter registros para análise e refinamento de resultados, elaborar documentação do
sistema, aplicar princípios e definição de análise de dados e executar manutenção de computadores,
atendendo normas e padrões de qualidade, usabilidade, integridade e segurança da informação.

Ao final do curso, cumpridos todos os componentes curriculares propostos para o EMTI Profissional, o
Técnico em Desenvolvimento de Sistemas será capaz de:

- Desenvolver sistemas computacionais utilizando ambiente de desenvolvimento.


- Dimensionar requisitos e funcionalidades do sistema.
- Realizar testes funcionais de programas de computador e aplicativos.
- Manter registros para análise e refinamento de resultados.
- Executar manutenção de programas de computador e suporte técnico.
- Realizar modelagem de aplicações computacionais.
- Codificar aplicações e rotinas utilizando linguagens de programação específicas.
- Executar alterações e manutenções em aplicações e rotinas de acordo com as definições estabelecidas.
- Prestar apoio técnico na elaboração da documentação de sistemas.
- Realizar prospecções, testes e avaliações de ferramentas e produtos de desenvolvimento de sistemas.

Para atuação como Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, são fundamentais:

- Conhecimentos e saberes relacionados aos processos de planejamento e execução de projetos


computacionais de forma a garantir a entrega de produtos digitais, análise de softwares, testagem de
protótipos, de acordo com suas finalidades.
- Conhecimentos e saberes relacionados às normas técnicas, à liderança de equipes, à solução de
problemas técnicos e à assertividade na comunicação de laudos e análises.

CAPÍTULO 5 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Ensino Médio Integral Profissional prevê habilitação técnica de nível médio e deve ser considerado
como um curso único desde a sua concepção. As escolas da rede estadual com oferta do Ensino Médio
Integral Profissional não terão duas ofertas, mas um único curso, com matrícula única, proposta
pedagógica e matriz curricular integradas.
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O Decreto nº 5.154/04 em seu artigo 4º, § 2º, define que, na hipótese de adoção da forma integrada, é
preciso “ampliar a carga horária total do curso, a fim de assegurar, simultaneamente, o cumprimento das
finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de preparação para o exercício das
profissões técnicas”. Assim, na composição da matriz curricular, os componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) atendem aos objetivos de consolidação da Educação Básica, em
termos de formação geral do educando, da preparação básica para o trabalho e do exercício da
cidadania. Os componentes técnicos habilitam, de forma específica, para as atividades profissionais
inerentes ao Técnico em Desenvolvimento de Sistemas.

Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não será possível
concluir o Ensino Médio de forma independente da conclusão do ensino técnico de nível médio e, muito
menos, o inverso. Não são dois cursos em um, com certificações independentes. Trata-se, portanto, de
um único curso, cumprindo duas finalidades complementares, de forma simultânea e integrada. Assim
sendo, não cabe a concessão de certificado de conclusão do Ensino Médio de forma independente para
aqueles que não concluírem a habilitação profissional de técnico de nível médio prevista, com validade
nacional.

O Ensino Médio Integral Profissional terá duração de 03 (três) anos, com carga horária total de 4.500
horas. Os tempos escolares apresentados na Matriz Curricular, estão assim distribuídos:

FORMAÇÃO GERAL BÁSICA


Componentes curriculares das áreas do conhecimento, organizados de modo a somar uma carga horária
total de 1800h, oferecendo ao percurso escolar espaço para novos saberes, essenciais a formação
humana e desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à atuação em um mundo em
constante transformação. Está subdividida nas seguintes áreas do conhecimento: Linguagens e suas
Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas.

ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Os Itinerários Formativos compõem a parte flexível do currículo escolar e dialogam indissociavelmente
com a Formação Geral Básica. Traz estratégias importantes para a formação do estudante,dando luz ao
protagonismo juvenil. Sua organização permite várias possibilidades de trabalhos coletivos, interativos e
conectados com a realidade local, que são premissas do Novo Ensino Médio.

● Projeto de vida: O Projeto de Vida (PV) é a centralidade do Projeto Escolar. Uma Metodologia de
Êxito que objetiva despertar nos jovens os seus sonhos e ambições, o que desejam para as suas vidas e
que pessoas pretendem ser, mobilizando-os a pensar nos mecanismos necessários para essa realização.
É mais que reflexão sobre sonhos e planos. É sobre descobertas de potencialidades, de limites, de
desejos. Não é um processo simples e nem rápido, mas uma grande tarefa a ser realizada, é o primeiro
projeto para uma vida toda.

● Eletivas: As Eletivas são componentes curriculares temáticos que contribuem para que o
estudante desenvolva seu repertório e contribua para a construção de seu próprio currículo. As Eletivas
têm abordagem interdisciplinar como forma de assegurar a formação da parte diversificada do currículo.
Estão subdivididas em: Eletiva 1 e Eletiva 2. A Eletiva da Formação Geral Básica será escolhida no
Catálogo de Eletivas. Para a Eletiva do Itinerário Formativo Técnico, não há Catálogo de escolha, o tema
será definido a partir de discussões da equipe escolar e deverá contemplar os conteúdos específicos de
cada curso técnico. Obs: Deve-se elaborar uma ementa com a proposta de plano de aula e culminância.

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● Atividades Integradoras: Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de
habilidades e competências relacionadas ao percurso escolar e nas suas interlocuções com o projeto de
vida de cada estudante, são eles:

1. Nivelamento: Componentes curriculares direcionados à retomada e ao


fortalecimento de habilidades e competências estruturantes, organizadas nos
componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática, de forma a possibilitar a
conclusão do percurso escolar, incluindo a formação técnica profissional, com
proficiência.

2. Práticas experimentais: Componentes curriculares desenvolvidos com o objetivo de


aproximar a teoria e a prática, em aulas realizadas nos mais diversos espaços da escola,
inclusive laboratórios, pois os diferentes espaços de aprendizagem proporcionam
oportunidades de suma importância para que o estudante seja construtor do próprio
conhecimento, descobrindo que a Ciência é mais do que a aprendizagem dos fatos.

3. Estudos orientados I e II: Nesses componentes, os estudantes aprendem a estudar


por meio de técnicas de estudo e do reconhecimento da importância de criar uma rotina
na escola que contribua para a melhoria da aprendizagem. O professor de Estudos
Orientados atua como mediador do processo de aprendizagem, desenvolvendo o
autodidatismo.

4. Tutoria: Tutoria é um método para realizar uma interação pedagógica em que o


Professor/Tutor acompanha e se comunica com os estudantes de forma sistemática. O
Professor/Tutor avalia a eficiência de suas orientações de modo a resolver problemas
que possam ocorrer durante o processo educativo, tendo em vista o desenvolvimento
do Projeto de Vida de seus tutorandos.

● Formação Técnica Profissional - Preparação para o mundo do Trabalho e Empreendedorismo:


Componentes curriculares direcionados ao desenvolvimento de habilidades e competências gerais,
necessárias para atuação em um mundo/mundo do trabalho em constante transformação. Este eixo
formativo é transversal e extrapola os saberes específicos de cada eixo tecnológico e seus respectivos
cursos técnicos. A prática profissional empreendedora se refere ao tempo pedagógico direcionado a
práticas vivenciais articuladas ao mundo do trabalho, capazes de fortalecer os vínculos entre a educação
escolar e o contexto social e manter relação com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante
o curso. Será estruturada por meio de atividades como estudos de caso, visitas técnicas, conhecimento
de mercado e das empresas, pesquisas, trabalhos em grupo, assim como participação em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural, sendo inclusive, recomendáveis a
programação de visitas e outros contatos com empresas locais, buscando estabelecer aproximação com
o mundo do trabalho, além de prestação de serviços voluntários, assumindo a forma de atividade de
extensão, de caráter social. Seguem no documento em anexo, as Ementas de Preparação Básica para o
Trabalho e Empreendedorismo com os componentes:

● Informática Básica (Pensamento Computacional).


● Inovação Social e Científica e Empreendedorismo.
● Intervenção Comunitária e Empreendedorismo.
● Empresa Pedagógica e Empreendedorismo.
● Prática Profissional Empreendedora.

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● Formação Técnica Específica: Componentes curriculares voltados ao desenvolvimento de
saberes, habilidades e competências específicas do eixo tecnológico e do curso técnico em questão..

Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Desenvolvimento de Sistemas


estão organizados na Matriz Curricular, disponibilizada via link no item 6.1.

CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, normatizadas
pela Resolução CNE/CEB 1/2021, estabelece que a proposta pedagógica deve primar pela relação e
articulação entre a formação geral e a preparação para o exercício da profissão técnica, visando à
formação integral do estudante.

Posteriormente, a Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio, traz a possibilidade de oferta da formação técnica profissional como um
itinerário formativo integrado à formação básica comum. Este deve ser organizado considerando

o desenvolvimento de programas educacionais inovadores e atualizados que promovam


efetivamente a qualificação profissional dos estudantes para o mundo do trabalho,
objetivando sua habilitação profissional tanto para o desenvolvimento de vida e carreira,
quanto para adaptar-se às novas condições ocupacionais e às exigências do mundo do
trabalho contemporâneo e suas contínuas transformações, em condições de
competitividade, produtividade e inovação, considerando o contexto local e as
possibilidades de oferta pelos sistemas de ensino. (Resolução CNE nº 3/2018, art 12,
inciso V).

Dessa forma, o Ensino Médio Integral Profissional, com habilitação técnica em Desenvolvimento de
Sistemas, apoia-se em fundamentos ético-políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos como
norteadores das práticas educativas para o cumprimento de seus objetivos, buscando a inovação
pedagógica, a valorização das aprendizagens experienciais e a superação da dicotomia entre a teoria e a
prática.

O impacto das novas tecnologias e das novas formas de produção e transmissão das informações e dos
conhecimentos requerer um novo comportamento dos professores que devem deixar de ser apenas
transmissores para serem mediadores, facilitadores dos processos de construção e estruturação de
conhecimento significativos, estimulando os estudantes a realizarem pesquisas e agir de forma
inovadora e protagonista em todos os espaços sociais. Deste modo serão formados sujeitos capazes de
identificar demandas e problemas individuais, locais e globais, e de mobilizar saberes, habilidades e
competências para a estruturação de soluções.

As metodologias estarão comprometidas com o desenvolvimento do espírito científico, com a integração


dos conhecimentos e com a formação do sujeito-cidadão conectado com a realidade do mundo do
trabalho. Nesse sentido, devem ser realizadas atividades contextualizadas e experiências relacionadas à
prática profissional intrínseca à formação técnica. Para além do conhecimento e da utilização de
equipamentos e materiais, as atividades buscarão propiciar aos estudantes condições para que, ao longo
da vida, saibam interpretar, analisar, criticar, refletir, buscar soluções e propor alternativas
potencializadas pela investigação.
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Para o desenvolvimento das atividades de aprendizagem previstas em cada componente curricular é
necessário estimular a participação ativa dos estudantes na busca de soluções para os desafios do
mundo do trabalho. No planejamento dos professores, elaborado juntamente com a equipe pedagógica
da escola, além das pesquisas em diferentes fontes, podem compor o repertório de atividades o trabalho
por projeto, o estudo de casos, a proposição de problemas que estimulem o uso do raciocínio lógico e da
criatividade, simulações de contextos e vivências em laboratório, o contato com empresas e especialistas
da área, trabalho de campo, visitas técnicas, atividades comunitárias, etc.

No desenvolvimento dos planejamentos os docentes buscarão direcionar atenção especial para que as
ações pedagógicas específicas de cada componente curricular corroborem para uma formação integral
que garanta a excelência acadêmica alinhada ao desenvolvimento de habilidades para vida em todas as
suas dimensões, em especial as vinculadas ao mundo do trabalho.

6.1 - Matrizes curriculares

As matrizes curriculares estão organizadas conforme as singularidades de cada uma das ofertas, seus
respectivos componentes, unidades curriculares e cargas horárias. Clique no link abaixo para acessá-las.
https://docs.google.com/document/d/1dLbREwj-iflhlHrQPjO-st_kDOSTmr3y/edit

6.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

A educação profissional técnica integrada ao ensino médio, conforme definida no inciso I, do art. 36-B,
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a educação desenvolvida na forma articulada ao
ensino médio. Será ofertada a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na
mesma unidade de ensino, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível
médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica.

Para aproveitamento de Estudos orientamos consultar as legislações e orientações vigentes


encaminhadas pela SEE/MG. Devendo ser consideradas as especificidades dos Itinerários Formativos e
da Formação Geral Básica.

Quanto à habilitação técnica, não haverá aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

7.1 - Da avaliação

A avaliação é parte integrante do Currículo e do processo educativo. Possui caráter processual, formativo
e participativo, e deve permitir estratégias de intervenção pedagógica para atendimento aos estudantes
que não consolidaram competências e habilidades, utilizando todos os recursos disponíveis para que se
garanta a continuidade dos estudos com qualidade social. Nesse sentido, a avaliação deve ser realizada
pelos professores e toda a equipe pedagógica da escola, numa perspectiva redimensionadora da ação
pedagógica, fazendo prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado sobre os quantitativos,
assegurando tempos e espaços diversos para que todos tenham garantida a aprendizagem.

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Serão considerados como critérios de avaliação a assiduidade, o interesse, a participação cooperativa, o
envolvimento nos temas e conteúdos propostos, na elaboração e discussões de trabalhos em grupo,
relatórios de atividades, autoavaliação, roteiros, pesquisas, portfólios, avaliações escritas e outros. A
avaliação constitui-se, portanto, num processo contínuo e permanente com a utilização de instrumentos
diversificados.

Sendo assim, o processo de avaliação da aprendizagem deve estar expresso no Projeto Político
Pedagógico da escola e deve ser discutido com a comunidade escolar, principalmente nas reuniões de
Conselho de Classe. Todos os conteúdos de aulas, frequências e atividades avaliativas (assim como a
recuperação) devem ser registradas no Diário Eletrônico Digital.

A avaliação é concebida como um instrumento de gestão do ensino e da aprendizagem


e deve demonstrar até que ponto as intenções educativas e os objetivos dos
professores, em todos os níveis, foram alcançados. Ela possibilita o ajuste do apoio
pedagógico adequado às características e necessidades de cada um dos estudantes e se
compromete com a melhoria contínua dos processos de aprendizagem e dos resultados.
Requer a elaboração cuidadosa do seu planejamento e implementação para apoiar o
controle e a revisão do Plano de Ação da escola e respectivos Programas de Ação da
Equipe Escolar. (Caderno 10. ICE).

7.2 - Avaliação dos Itinerários Formativos

Tanto o Componente Pesquisa e Intervenção quanto os Componentes dos Itinerários Formativos não
possuem caráter de classificação e promoção, a avaliação desses componentes deve ser formativa,
processual e contínua. Os professores devem observar o crescimento qualitativo dos estudantes frente
aos objetivos das atividades integradoras.

Para efeito de registros no sistema, os professores deverão lançar notas, porém, observando a
necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais.

7.3 - Da Distribuição de Pontos

A distribuição de pontos deverá seguir os critérios estabelecidos no regimento escolar. Vale ressaltar que
para cursos semestrais anuais, as escolas estaduais organizarão o ano letivo em quatro bimestres, sendo
distribuídos 50 pontos por componente curricular em cada bimestre, conforme a Resolução 4.692.

7.4 – Da Aprovação

Será considerado aprovado o estudante que obtiver:

I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual;
II – Aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, por componente curricular.

Conforme prevê a Resolução SEE Nº 4.692, de 29 de dezembro de 2021, em seu Art. 98:

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A promoção dos estudantes do ensino fundamental e do ensino médio deve ser
decidida, coletivamente, pelos professores no conselho de classe, levando-se em conta
o desempenho global do estudante, seu envolvimento no processo de aprender e não
apenas a avaliação de cada professor em seu componente curricular, de forma isolada,
considerando-se os princípios da continuidade da aprendizagem do estudante e da
interdisciplinaridade. (Resolução SEE Nº 4.692/2021)

7.5 – Dos Estudos de Recuperação

A escola deve oferecer aos estudantes diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu
Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo e no período de férias, a saber:

I. Estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino e aprendizagem;


II. Estudos periódicos de recuperação, aplicados ao final de cada bimestre, antes da realização do
Conselho de Classe;
III. Estudos independentes de recuperação, realizados após o último conselho de classe, com
atividades avaliativas a serem aplicadas antes do encerramento do ano escolar.

Em relação aos estudos independentes de recuperação, deverá ser elaborado pelo professor responsável
pelo componente curricular, um plano de estudos, com orientação e atividades que contemplem os
objetos do conhecimento e as habilidades (CRMG - Currículo Referência de Minas Gerais) que não foram
consolidadas pelo estudante.

7.6 – Da Reclassificação

Excepcionalmente, para o estudante que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a


75% (setenta e cinco por cento), no final do ano letivo, a escola deve usar o recurso da reclassificação
para posicioná-lo no ano seguinte de seu percurso escolar. Os documentos que fundamentam e
comprovam a reclassificação deverão ser arquivados na pasta individual do estudante, observada a
legislação vigente.

CAPÍTULO 8 – BIBLIOTECA, LABORATÓRIO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

8.1 - Biblioteca, instalações, equipamentos e laboratório

● Biblioteca contendo bibliografia específica e complementar atualizadas sobre o eixo tecnológico


e sobre curso técnico específico, direcionada para professores e estudantes;
● Laboratório de informática: com computadores ligados em rede, com conexão à Internet, e em
quantidade suficiente para a turma, equipados com kit multimídia e instalação de programas
específicos indicados para o curso.

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8.2 - Referencial bibliográfico do curso

Os livros, normativas e demais textos apresentados abaixo configuram o referencial teórico que deve
subsidiar o planejamento e a prática docente.

ARNES, D.; KOLLING, M. Programação Orientada a Objetos com Java. 4. ed. Pearson, 2009.

BEAL, Adriana. Segurança da informação: princípios e melhores práticas para proteção dos ativos de
informação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2005.

BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. UML: Guia do Usuário. 1. ed. Editora Câmpus, 2006.

BORGES, Klaibson Natal Ribeiro. LibreOffice para Leigos. Disponível em


http://www.brofficeparaleigos.org/

BURNETTE, E. Hello, Android. Introducing Google's Mobile Development Platform. Pragmatic Bookshelf,
2010.

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

CLARK, Richard. Introdução ao HTML5 e CSS3: a Evolução da Web. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2014.

CORNELL, G.; HORSTMANN, C. S. Core Java: Volume 1 - Fundamentos. 8. ed. Pearson Universidades,
2009.

DALL’OGLIO, P. PHP Programando com Orientação a Objetos. 4. ed. Novatec, 2018.

DATE, C.J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 1.Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; NIETO, T. R. Internet e World Wide Web: Como Programar. Porto Alegre:
Bookman, 2003.

DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey. Java: como programar. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

E-Book: MILOSHEVSKA, B. Windows Phone Toolkit In Depth. 2.Edição.

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17
CAPÍTULO 9 – PERFIL DE PROFESSORES

Espera-se que os professores dos componentes curriculares dos cursos do EMTI profissional,
compreendam o modelo pedagógico e de gestão implementado nas escolas de EMTI (Ensino Médio de
Tempo Integral), que efetivem ações e práticas educativas conforme premissas apresentadas no modelo.

Para a boa condução da prática docente é necessário que os professores dos componentes curriculares
específicos dos cursos técnicos participem ativamente de reuniões de fluxo, planejamento de práticas e
ações pedagógicas e alinhamento de currículos com professores da FGB (Formação Geral Básica) e
atividades integradoras a fim de tornar a aprendizagem dos estudantes mais significativa.

A Resolução CNE/CP nº 01 de 05 de Janeiro de 2021 em seu Art. 57, define que:

A formação do docente da Educação Profissional e Tecnológica, além do bom domínio


dos saberes pedagógicos necessários para conduzir o processo de aprendizagem dos
estudantes, requer o desenvolvimento de saberes e competências profissionais,
associados ao adequado domínio dos diferentes saberes disciplinares referentes ao
campo específico de sua área. (BRASIL, 2021).

A convocação dos docentes e técnicos que irão atuar no curso de Técnico em Desenvolvimento de
Sistemas será feita de acordo com a legislação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais -
SEE/MG que estabelece diretrizes e normas para a convocação e para organização do quadro de pessoal
das escolas. Estas deverão indicar o número de profissionais necessários, observando a habilitação
específica e técnica e a resolução de convocação para o exercício de função pública na rede estadual de
ensino.

9.1 - Os profissionais contratados devem apresentar as seguintes competências gerais:

1. Organizar e gerenciar programas de ensino, planos de aula e situações de aprendizagem,


considerando o perfil profissional a ser formado.

2. Gerenciar a progressão das aprendizagens dos alunos, concebendo e administrando


situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos e à natureza da formação
profissional, sabendo correlacionar as atividades com as teorias que lhes dão suporte.

3. Selecionar e utilizar metodologias, considerando a interdisciplinaridade e a contextualização dos


conteúdos.

4. Envolver os alunos nos processos de construção do conhecimento, suscitando o desejo de aprender e


favorecendo a estruturação de um projeto de vida.

5. Avaliar a aprendizagem dos alunos segundo uma perspectiva diagnóstica, formativa, contínua e
participativa.

6. Utilizar tecnologias de informação e comunicação para facilitar e potencializar os processos de


aprendizagem.

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7. Compreender os objetos do conhecimento e informações atualizadas referentes ao curso Técnico em
Desenvolvimento de Sistemas, sabendo aplicar metodologias de modo a construir e administrar
situações de aprendizagem coerentes com o perfil de egresso desejado.

8. Refletir sobre a realidade, com foco em identificar descobertas e construções, conduzindo os alunos a
atitudes criativas e inovadoras e à inventividade no campo profissional e social.

9. Identificar as demandas requeridas pela sociedade contemporânea relativas ao mundo do trabalho


quanto a conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e conduzir os programas de ensino para seu
atendimento.

10. Compreender a formação do trabalhador sob uma ótica de integralidade - unindo a técnica à ciência,
o saber fazer ao saber por que, a preocupação com resultados individuais ao fomento do
desenvolvimento social.

Deve apresentar também formação acadêmica que contemple saberes de uma ou mais áreas
relacionadas com o curso, de acordo com critérios apresentados nas normativas publicadas
periodicamente pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

CAPÍTULO 10 – MODELÁRIO DE HISTÓRICO E DIPLOMAS

Ao estudante que concluir, com proveito, o Ensino Médio Integral Profissional com habilitação técnica
em Desenvolvimento de Sistemas será conferido certificado de conclusão do Ensino Médio e de técnico,
acompanhado de Histórico Escolar, que deverá explicitar as competências definidas no perfil profissional
de conclusão. O diploma atestará tanto a conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de
estudos no nível da Educação Superior, quanto a correspondente habilitação profissional de técnico de
nível médio, e, quando registrado, terá validade nacional.

Os modelos do histórico escolar e diplomas estão disponibilizados nos links a seguir:

Diploma e Histórico

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SS59gMmUxrV_HD2NPC9QqpwN2zhcTmfu/edit?usp=sharing
&ouid=111819870585575524641&rtpof=true&sd=true

Orientação ASIE/VIDA ESCOLAR nº 06/2022

https://drive.google.com/file/d/1jRfO35igi0jKES7zHLJFblIqCvOct4wA/view?usp=share_link

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