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INTEGRANTES​


CARLA ALEXANDRA ALVES DA
SILVA​

FERNANDA CRISTINA NICÁCIO DE
ALMEIDA FERREIRA​

RÚBIA ARAÚJO GOULART


O objetivo é que você se inspire nas
práticas do diário de campo ou diário
de bordo, e nos conte um pouco acerca
de como tem feito para trabalhar com
alunos autistas. Caso não tenha esta
vivência, pode nos falar das
contribuições que o curso desta
disciplina trouxe para que você possa
trabalhar com este público, em termos
das práticas pedagógicas.
RELATO DE CARLA

     O contato com o desconhecido é sempre muito desafiador, o autismo


sempre foi visto com maus olhos pela sociedade, então pensar em ter que
ensinar uma criança autista, no primeiro momento pode parecer bem
assustador, será que vou dar conta? será que estarei preparada para lidar
com isso? com as crises? será que serei capaz de agregar algum valor a
vida daquele aluno? são muitas perguntas que surgem na mente.
      Com essa optativa pude perceber que as respostas não são assim tão
complicadas quanto se imagina, cada texto lido contribuiu para a
compreensão de que o autismo é uma condição, e que o portador não deve
ser definido por ela. As pessoas do espectro sempre foram julgadas por sua
condição, e discriminadas por ela, mas o que é realmente necessário é que
se tenha empatia, e principalmente conhecimento do assunto antes de mais
nada.
RELATO DE CARLA

     Essa matéria teve seus desafios, uma matéria EAD, sobre um


assunto completamente novo, pois ainda não tive experiêcias diretas
com estágio, nem com alunos de inclusão, sem muito contato direto com
o professor, apenas um conteúdo a ser estudado de forma individual,
porém esse contúdo foi bem direcionado, e apesar de não ser ministrado
diretamente pelo professor, foi de fácil compreensão, e me ajudou a
desenvolver certa autonomia como discente, tanto quanto futura
docente. Foi uma realidade que contribuiu muito para minha formação
como futura profissional da educação, práticas pedagógicas que poderei
aplicar e desenvolver com meus alunos, aprimorá-las, como por exemplo
o uso das PECS, sistema de ensino por meio de imagens, que eu achei
fantástico.
RELATO DE CARLA

Claro que as experiências são únicas, e nem


mesmo toda teoria do mundo pode preparar
totalmente para as situações que podem ocorrer
em sala de aula, essa relação professor\aluno é
construída no dia a dia, mas ter algum
fundamento teorico é de extrema importância,
facilita e dá condições para que assuntos como o
autismo sejam discutidos e tenham sua devida
importância. Certamente agora tenho uma outra
visão sobre esse assunto e também sobre essas
pessoas, uma visão mais compreensiva,
esparançosa e respeitosa, que espero que todos
tenham a oportunidade de vivenciar um dia.
RELATO DE FERNANDA

     Ao iniciar a disciplina de autismo na modalidade EAD eu imaginava que seriam


aulas síncronas, pelo menos umas duas para um contato professor/aluno, e ao passar
do tempo eu fui vendo que não era a forma na qual eu imaginava. Textos
trabalhados  no decorrer da disciplina foram muito interessantes, muito fácil a
leitura, os vídeos instigadores, faziam a gente ter uma completa noção do conteúdo
que foi trabalhado e de fácil entendimento. 
     A produção do mapa mental foi um pouco no início que desafiador, por que
nunca havia imaginada que dentro da pedagogia eu estudaria conteúdo de medicina.
E confesso que gostei de produzir o mapa manualmente, me senti uma criança
novamente usando canetinhas e colagens,  abriu minha mente para descobrir e
entender o autista não como um doente, mas como um sujeito que deve ser inserido
em todos os ambientes da sociedade mesmo com suas singularidades e
especificidades. 
RELATO DE FERNANDA

     Através dos vídeos e de leituras trabalhadas na disciplina


fez eu ter uma visão diferenciada quanto as crianças e adultos
diagnosticados com TEA, eu nunca tive contato com crianças
autistas, porém tenho minha mãe que trabalha com adultos
autistas leves e moderados dentro da APAE de Ibirité. Pelo
fato nunca ter tido vivencia com nenhum autismo eu não tive
muito relato de experiências com eles mas tenho oitivas de
como é trabalhar com um autista.
     Através de relatos da minha mãe, e testificados com os
textos lidos percebe-se que as crianças diagnosticadas com
TEA não gostam de contato físico, não gostam de abraço e
não gostam de beijos, vivem em seu mundinho fechado, são
pessoas que necessitam totalmente de uma atenção voltada
para ela em todo o tempo.
RELATO DE FERNANDA

     Tivemos uma disciplina na qual a professora indicou ler um texto


que chamava "Eu não estou preparado" que dialogava muito com a
criança com deficiência sendo inserida no ensino regular e mostrava
claramente a resistência de professores que são impostos a trabalhar
com a inclusão dessas crianças.
      Seguindo o que a LDB 9394/96 a educação especial será oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, porém muitos professores
por falta de conhecimento, por falta de habilidade, por falta de querer
aprender acaba falando que não estar preparado. Todos podemos
trabalhar com esse criança autistas e não só trabalhar como incluir essas
crianças, querer fazer o nosso melhor para que ela se sinta confortável
dentro de sala de aula. 
RELATO DE RÚBIA

     Infelizmente ainda não possuo nenhum contato ou experiência com


crianças autistas. Teríamos iniciado o estágio obrigatório neste período
(2° período), mas devido o que nosso país, o mundo está vivendo, fomos
impossibilitados, mesmo com o modelo de estágio remoto, não optei por
realizar. Observo que este espaço teria sido de grande valia para poder
concretizar melhor nossos aprendizados desta disciplina.
      A disciplina em si foi desafiadora, um modelo EaD onde nunca tinha
passado ou realizado algo, foi de aprendizado, tanto do conteúdo, como
das ferramentas tecnológicas que utilizamos. Senti falta de momentos
mais juntos, alunos com alunos e professora com alunos, acho que
mesmo em modalidade a distância, alguns encontros síncronos poderiam
nos motivar e ampliar conhecimentos.
RELATO DE RÚBIA

Em relação ao conteúdo fiquei um pouco apreensiva


no início, por ser desconhecido, mas instigante, e ao
decorrer das unidades me apaixonei por essa
educação inclusiva, o mundo dos autistas. Os textos,
vídeos disponibilizados foram de fácil entendimento,
mesmo de um tema complexo, foram ganhos ao meu
conhecimento, aprendizagem que nos fazem refletir
em qual tipo de profissional eu quero ser, e um olhar
modificado para estas crianças autistas, nós temos
muito o que aprender com elas. Ao percurso todo
desta disciplina, retiro que a escola precisa se
ressignificar, possuímos demandas atualmente que a
escola tradicional não consegue abranger
suficientemente. 
RELATO DE RÚBIA

     A educação inclusiva precisa ser vista com mais importância e seriedade


por parte do nosso governo, como também pelas instituições, profissionais que
estão envolvidos direto ou indiretamente com esta inclusão. 
     O espectro autista possui um leque muito amplo, os estudos precisam ser
contínuos e sempre atualizados, em nossa sociedade vive centenas de
indivíduos diagnosticados e excluídos, impedidos de ter seus direitos reais, se
escondem nas sombras da sociedade, a escola deve possuir o objetivo de
retomá-los a vida social, as pessoas devem respeitar e compreender a
realidade e especificações de cada indivíduo. 
     Reflito que para alcançar métodos pedagógicos que serão importantes,
precisa da junção de todas as partes envolvidas no tratamento do autismo,
havendo uma troca de informações, de experiências para chegar em um
resultado que melhor atenda a criança e proporcione o desenvolvimento
esperado. 
RELATO DE RÚBIA

Não haverá um método pronto e acabado,


cada criança é diferente, as adaptações
serão necessárias e assim que a educação
irá seguindo, com muito trabalho e
motivações aos indivíduos que estão
inseridos nela. Portanto foi significante as
leituras e trabalhos realizados na disciplina,
me mostrou outro mundo e a importância
que devemos dar a eles, ainda precisamos
aprender muito e principalmente respeitar
estas pessoas.

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