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INTRODUÇÃO

Alfabetização com crianças autistas é uma questão bem comum no cotidiano


de uma escola, porém quando passamos pela busca de informação sobre assunto
encontramos uma restrição de informações, pois cada artigo que liamos, não se
aprofundava de uma forma coerente, o assunto de alfabetização da criança autista.
Nos poucos artigos encontrados sobre o tema, pode se perceber o quanto é falho a
formação de professores em relação a educação de crianças com transtorno de
espectro autista.

De acordo com Barbosa e França (2020) o processo de alfabetização pode


efetivamente contribuir para a vivência de novas experiencias capazes de levar a
criança diagnosticada com TEA a novas aprendizagem e a novos comportamentos.
Dessa forma importante ressaltar como as experiencias vividas pela criança autista
pode influenciar na sua alfabetização, porém muitos educadores barram essa linha de
aprendizagem da criança e rotulando como uma criança incapaz.

Muitos professores não compreendem que uma escola é um ambiente novo


para qualquer criança e quando se trata de uma criança com TEA o ambiente escolar
se intensifica para ela, pois o ingresso na escola é um processo que requer muita
atenção, pois para o autista apresenta mudança na rotina e na vida deles, dessa forma
é comum nas primeiras semanas a criança apresentar comportamentos agressivos
ou comportamentos de isolamento.

A escola, naquele momento, é uma experiência desconhecida e de difícil


apropriação de sentido e propósito pela criança. Por parte dos professores, a
vivência desses primeiros momentos pode ser paralisante, carregada de
sentimento de impotência, angústia e geradora de falsas convicções a
respeito da impossibilidade de que a escola e o saber/fazer dos professores
possam contribuir para o desenvolvimento daquela criança. Mediante as
dificuldades iniciais, as escolas recorrem a todo tipo de tentativa de
acolhimento ao aluno. Essa é uma atitude absolutamente compreensível,
embora sejam importantes alguns cuidados (BELIZÁRIO, 2010, p. 22).

A criança autista que entra em um ambiente novo que faz com que ela se sinta
insegura automaticamente ela vai apresentar resistência contra aquele ambiente, pois
para uma criança autista a sua mente é sua segurança, podemos rotular esse artifício
como bolha de segurança, no momento que a criança se encontra em uma situação
que faz com que ela saia dessa bolha, ela se desespera, por isso Belizário pontua que
a escola é uma experiencia difícil pois tudo para aquela criança os sentimentos vão
ser mais intenso.

Este trabalho vamos abordar conteúdos bibliográficos quem trabalhem a


alfabetização da criança autista, os principais pontos que serão ressaltados são as
práticas pedagógicas que os professores abordam em ralação a alfabetização e a
relação da criança autista com essas práticas

DESENVOLVIMENTO

Para iniciar o trabalho foram feitas pesquisas sobre o determinado assunto,


porém importante ressaltar que houve dificuldade para encontrar materiais sobre a
temática. A educação autista por ser comum nos ensinos é bastante restringida as
informações necessárias. No decorrer da montagem pude perceber que o ensino para
professores é fraco quando se trata de crianças autista, pois poucas das vezes os
educadores esquecem que o ensino deles vai influenciar na vivencias e experiencia
de vida daquele indivíduo.

Segundo Clarisse Andrioli e Rosana Rossit(2022) o objetivo de uma educação


mais inclusiva é fazer com os obstáculos daquela criança autista reduza para que ele
desempenhe as atividades completas e participação plena na sociedade. Portanto um
ensino de qualidade para uma criança com transtorno de espectro autista, vai além
das salas de aula e todo esse início vai ocorrer na sua alfabetização, pois é nessa
fase escolar que o aluno vai se deparar com os desafios e são esses desafios que
vão rotular essa criança.

Muito comum em salas de aula encontramos alunos autistas” livres” pois o


educador não estimula o aluno a participar da aula, sabemos que para uma criança
com TEA seu ensino vai ser um pouco diferente das outras crianças, porém o
professor deixa nítido em sua sala de aula que não há um suporte de ensino
pedagógico para trabalhar com a criança autista.

Na etapa de levantamento foi utilizada a plataforma scielo onde a pesquisa


era feita utilizando as palavras chaves, na qual foi autismo e educação, foram
encontrados 102 artigos onde o foi selecionado 7 artigos, quadro foram revistas, um
capítulo de livro, um evento/texto pulicado e um artigo. A partir desse processo foi
realizado as leituras dos textos selecionados, para a montagem da revisão
bibliográfica. Importante ressaltar que grande parte desses 102 artigos falam de
inclusão escolar do autista, porém não queremos trabalhar a inclusão pois a inclusão
deles já existe o que não existe ainda é a forma adequada do educador trabalhar as
formas certa com aquela criança

CONSIDERAÇAOS FINAIS

A finalidade deste trabalho é preparar um acervo de cunho científico que ajude


no embasamento teórico da pesquisa que será realizada. A importância desse
levantamento se mostra o quão é importante os assuntos que estão sendo buscado
no presente momento.

A qualidade de um ensino para criança autista é de suma importância, porém


para pode entregar essa qualidade para essas crianças é preciso uma qualidade de
formação para os professores reforçar as práticas pedagógicas que no momento é
considerada fraca, pois não apresenta uma didática forte em relação ao ensino da
criança com TEA.

Portanto, neste ponto será necessário conhecer como os educadores


excutam seus ensinamentos, pois lembrando que a alfabetização dessa criança vai
ser de grande valia, para a vida escolar e acadêmica desse indivíduo. E é exatamente
nesse intuído que este estudo se torna fundamental para o conhecimento científico
BIBLIOGRAFIA

BELIZÁRIO FILHO, José Ferreira. MEC- Coleção A Educação Especial na


Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento.
Fortaleza: UFC, 2010. (V.9).

BARBOSA, FRANÇA. PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS


DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: Caderno
Intersaberes - v. 9 n. 18 – 2020

Clariana Andrioli ROMEU Rosana Ap. Salvador ROSSIT. Trabalho em Equipe


Interprofissional no Atendimento à Criança com Transtorno do Espectro do
Autismo: Rev. Bras. Ed. Esp., Corumbá, v.28, e0114, p.639-641, Jan.-Dez., 2022

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