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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Por essa razão existe a necessidade de abordar esse tema, por ser algo de
fundamental importância no desenvolvimento escolar do sujeito, pois sem estar
alfabetizada a criança não conseguirá ter sucesso nos seus estudos posteriores.
infantil, é muito importante que o professor considere esse contexto histórico, que
influência na sua aprendizagem.
Cada criança é única, cada uma possui suas próprias características e
aprende de forma particular, passando pelas diferentes fases de desenvolvimento
durante a sua infância.
Na escola, é através da mediação com o professor que o aluno adquire
conhecimentos, o professor precisa trabalhar um conjunto de significados, tendo em
mente sempre o objetivo a ser alcançado, precisa conhecer como são as fases e
como acontece o desenvolvimento infantil.
Para Piaget a inteligência se desenvolve a medida que a criança interage com
o mundo que a cerca, ou seja, com o meio, construindo e reconstruindo seu
pensamento, assimilando e acomodando suas estruturas.
De acordo com Lakomy (2014, p.23):
- Silábica: Começa a perceber que existe um valor sonoro para cada palavra,
que cada grafia corresponde a pronúncia de uma sílaba. Nessa fase a criança
entende que para escrever precisa utilizar uma letra para representar cada sílaba.
Silábica-alfabética: Nesse momento a criança entende que para escrever
precisa representar de forma progressiva todas as partes sonoras da palavra, porém
ainda não é capaz de o fazer corretamente.
- Alfabética: Nessa fase a criança já se torna capaz de compreender que cada
caracter da escrita representa um valor sonoro menor que a sílaba.
Outro conceito de fundamental importância e que sofreu alterações, é o do
erro, antes das pesquisas realizadas por Emília Ferreiro, as formas escritas que não
correspondiam a escrita convencional eram vistas como erradas, após seus estudos,
essa visão foi modificada e agora entende-se o erro como parte do processo para
aprender a escrever “certo”.
São diversos os motivos pelos quais uma criança chega ao final do terceiro
ano do ensino fundamental sem estar alfabetizada, cabe a escola ter a preocupação
em entender os motivos pelos quais cada criança passa ao enfrentar dificuldades na
sua alfabetização.
Muitas vezes, esse sujeito é rotulado como fracassado, ou então, apenas
justificam essa situação como sendo um problema mental ou algum outro tipo de
transtorno o que diminui da instituição, de forma mais fácil, a sua responsabilidade
pelo não aprendizado dos seus alunos.
Por todos esses motivos, quando um aluno, apesar de todo o esforço do seu
professor não consegue ser alfabetizado, existe então, a necessidade de ser feita
uma investigação detalhada das razões pelas quais levam essa criança possuir tais
dificuldades. De acordo com Leal e Nogueira (2012, p.54):
É necessário salientar que por mais que existam formas diversas de abordar
as dificuldades, exigem uma investigação diagnóstica clinica aprofundada,
realizada por uma equipe de especialistas que vai desde o pedagogo,
passando pelo psicólogo, o neurologista, o fonoaudiólogo, etc. Só a partir de
uma avaliação multidisciplinar será possível vislumbrar o não aprender de
maneira profissional e acertada para que não haja julgamentos precipitados
e preconceituosos.
É necessário considerar a história trazida pela criança para a escola, ela vai
expressar através de comportamentos e assim o professor deve saber trabalhar com
diferentes situações, que influenciam diretamente no seu desenvolvimento e
aprendizagem.
Sabemos que o emocional interfere de forma considerável na vida de uma
pessoa, por essa razão é de fundamental importância que a criança receba na sua
primeira instrução aspectos positivos, que tenha uma infância saudável e feliz, para
que ao chegar na escola, não carregue consigo problemas psicológicos que
atrapalharão o seu desempenho e com isso afete a sua aprendizagem.
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2.6 METODOLOGIA
O trabalho teve como base uma pesquisa qualitativa dos dados coletados,
buscando compreender as razões pelas quais tantas crianças enfrentam
dificuldades na sua alfabetização, comprometendo dessa forma os seus estudos
posteriores.
Segundo Minayo (1996, p.21):
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARTAXO, Simone Regina Manosso. Pressupostos da Educação Infantil.
Curitiba: Ibope, 2011.