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ENSAIO ACADÊMICO DIDÁTICA

Docente: Profª Drª Caroline Fanizzi


Discente: Daniele J Oliveira

Em qualquer sociedade por menor que seja seu grau de complexidade ou marco
“civilizatório”, a ideia e o ato de educar é condictio sine qua non, para seu pleno desenvolvimento,
tornando - a quase que algo natural a própria condição humana, mais que isso, ela passa a ser um
marcador social onde os que não a possuí têm seu destino manifesto selado, ao passo que aqueles
com suas credenciais têm livre trânsito para o devir.
Neste ínterim é importante observar que a educação, que a priori é um conceito/ideia, foi
transformado em algo concreto e sistematizado para servir a um propósito maior que o de
potencializar os sujeitos por meio do conhecimento livre. Um breve passeio pela epistemologia do
conhecimento já é suficiente para notar este afastamento daquele ideal de livre pensamento, a partir
da adoção do processo de ensino-aprendizagem, este último de caráter pragmático e sistêmico que
só se torna possível por meio da ação de educar.
Não se trata de apontar a preponderância desta ou daquela abordagem epistêmica, pois com
as transformações políticas, econômicas e culturais em movimento constante, as mudanças na
maneira de ver o conhecimento é um fato. A problemática vai além da questão do paradigma
conceitual, ela é sensível, pois envolve vidas; trajetórias de sujeitos reais que direta e indiretamente
estão envolvidos no ato de educar, seja como educador ou educando. “Ninguém liberta ninguém,
ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão. ” (FREIRE, Paulo. Rio de
Janeiro: 1987.).
O educar dá se por e através de intervenções puramente humanas, mesmo no auge do
desenvolvimento tecnológico com a inteligência virtual cada vez mais presente, a inteligência
humana é a que elabora e transmite o conhecimento. Todavia, com a excessiva sistematização
burocrática, interesses políticos e econômicos a frente, a educação, ou seja, o que deveria ser uma
ação emancipatória, passa a representar mais um dispositivo que opere na lógica produtiva
capitalista.
Isso fica notório, no lugar, e como a Educação é colocada nos discursos das agendas políticas,
sempre, ou, na melhor das hipóteses, quase sempre ligadas às teorias do crescimento econômico em
que pese, trata as pessoas como capital humano, isto é, o educar uma sociedade se resume a
prepará-la com um conjunto de saberes tecnicamente considerados científicos de tal forma que
corresponda a uma objetividade quanto mais técnica e racionalista possível para atender às
demandas da produtividade do mercado.
Embora, porém, as pessoas comuns não possam, em uma sociedade civilizada, ser
tão bem instruídas como as pessoas de alguma posição e fortuna, podem aprender
as matérias mais essenciais da educação – ler, escrever e calcular – em idade tão
jovem, que a maior parte, mesmo daqueles que precisam ser formados para as
ocupações mais humildes, têm tempo para aprendê-las antes de empregar-se em
tais ocupações. (SMITH, [1776] 1985, pág. 215).

Observe que o excerto acima é de 1776, do livro a Riqueza das Nações, de Adam Smith.
Considerada a Bíblia do liberalismo econômico, onde ao longo da obra o papel utilitarista da
educação, ou seja, única e puramente para o incremento da produtividade não é consequência, mas
causa. No entanto, o que deveria ser questionado, uma vez que se passaram três séculos desta ideia
de educação, observamos uma chancela e aprimoramento dessa visão.
Os chamados Think Tanks1, em ascensão no Brasil são exemplos disto, enquanto
proclamadores e mantenedores desta abordagem de educação; isso mesmo, mantenedores, pois são
grupos de empresários, politicos e estudantes ultraliberais que com recursos da iniciativa privada,
sobretudo estadunidense mantêm suas organizações. Nada passa ileso as tentativas de cooptação por
estes grupos e a crítica a Educação pública é um dos alvos prediletos de seus ataques.
Visando influenciar a opinião pública não hesitam em estabelecer relações entre a
manutenção da desigualdade, falta de competitividade econômica, regulação da vida/ameaça
“comunista” e valores morais atacados, ao papel da escola pública. Numa clara tentativa de
desqualificar a importância de uma escola libertária e coletiva em detrimento de um sistema
individualista e competitivo que vise o mercado, mobilizam “justificativas” infundadas de que o
modelo de escola pública com seus projetos pedagógicos não propiciam a criatividade, onde, leia-
se, empreendedorismo já que para eles são sinônimos.
É, portanto neste horizonte histórico que pode-se observar que embora tenhamos mundo
afora, alguns pensadores como, por exemplo, John Dewey nos EUA e Anísio Teixeira, Florestan
Fernandes e Paulo Freire no Brasil, que buscaram democratizar e humanizar cada vez mais o
processo educacional, muito dessa visão clientelista/utilitarista ainda persiste.
Nesse sentido, emergem algumas reflexões que vão da gênese educacional à sua maturação.
Mais precisamente da sua instrumentalização em diferentes tempos e contextos históricos para
finalidades que fogem ao seu princípio norteador, qual seja, de tornar os indivíduos agentes de sua
própria história a partir do conhecimento considerando suas idiossincrasias.
Antes, é preciso lembrar que neste contexto onde a educação vira campo de disputa entre
campos de poderes econômicos e políticos, dois elementos fundamentais são ignorados, exatamente

1
. Tink Tanks, grupos de empresários, políticos e entusiastas do neoliberalismo, que pregam o fim do Estado,
deixando à iniciativa privada o controle da sociedade. Exercem forte influência nos debates políticos e econômicos
sobre o papel da Educação, especialmente a públina. No Brasil são representantes SFL Brasil (Students for Liberty)
MBL( Movimento Brasil Livre), Instituto Misses Brasil ( IMB) e Instituto Rothbard.
o tônus vital do processo educacional que são os estudantes e os educadores. Em muitas
circunstâncias indivíduos sem relação e vivência com o ato de educar, se auto arrolam no direito de
falar por eles, usurpando-lhes não apenas seu lugar de fala, mas, decidindo rumos de políticas
públicas educacionais, cujo resultado afeta diretamente a vida de estudantes e professores.
Não se trata de inferir que todas as políticas públicas educacionais são elaboradas e
implementadas sem a anuência da comunidade escolar, pois, é sabido que um corpus especializado
participa da elaboração como foi o caso das Leis de Diretrizes e Base (LDB) 93/94 de 1996, a
BNCC (Base Nacional Comum Curricular) 2017. No entanto, entre o idealizado proposto e o
resultado, há uma lacuna, dado que a compreensão de educação como aparelho de emancipação é
substituída por um discurso cada vez mais técnico. Apesar de buscar uma interdisciplinaridade, a
fim de estabelecer pontes entre os conteúdos, o que num primeiro momento pode parecer profícuo
no final configura uma ilusão.
Como destaca Fanizzi apud Lajonquière (1997; 1998; 2009) esse fenômeno de ilusão
(psico)pedagógica dá pistas para tentar compreender o porquê de muitas angústias entre estudantes
e principalmente profissionais que se sentem alijados de uma liberdade em ensinar, visto que os
educadores acabam sendo reféns dos currículos implementados por estas políticas educacionais.
Postulado semelhante ao de Sacristan que ressalta a permaência desta polivalência polivalência
nos dias atuais.
Mas, diante deste imbróglio emerge a questão: É possível uma educação livre, um curriculo
que priorize mais os sujeitos da reflexão e ação, e menos técnico reprodutivista, dentro destes
modelos educacionais hodiernos?
Ainda, conforme Fanizzi, a partir do pensamento arenditeano e freudino, a condição humana
tem por prerrogativa o improvável, imprevisível, logo, presume-se que o processo de aprendizagem
também ocorra nessa direção, isto é, incompatibilidades entre planejado e resultado não significa
incompetência dos estudantes, tampouco dos docentes, pelo contrário, é aí que, talvez resida o real
conhecimento: o que fica no caminho do meio, o possível de ser abstraído.

Tal impossibilidade deve-se essencialmente ao fato de a educação constituir-se de


um laço estabelecido entre sujeitos — do desejo, do inconsciente — e habitar o
campo da palavra, campo estruturalmente equívoco. À palavra lançada não é
possível, mesmo sob a hegemonia do mais assertivo e adequado método, atingir
alvo preciso (Fanizzi, 2019)

A partir destas perspectivas teóricas, frente a uma realidade pedagógica cada vez mais
voltada para a demanda mercadológica, impondo aos educadores e estudantes componentes
curriculares ajustados à produtividade e com cargas horárias excessivas, é fácil compreender os
altos índices de doenças psicológicas entre os docentes que se sentem improdutivos, incompetentes
por não conseguirem desenvolver estratégias metodológicas “exemplares”, daí a Síndrome de
Burnout ser um diagnóstico constante 2.
Já, nos estudantes o sentimento de fracasso por não atingirem as notas necessárias, baixo
rendimento nos vestibulares etcs, levando muitas vezes à evasão escolar ao não conseguir conciliar
trabalho com estudo, situação esta que se repete diariamente entre aqueles estudantes de baixa
renda. É neste complexo cenário de idealizações e ilusões pedagógicas de um lado e de uma
realidade socioeconômica dura de outro que a educação, especialmente a pública se desenrola no
Brasil de norte a sul, com poucas perspectivas de mudança, ao menos, no que tange as diretrizes e
programas pedagógicos.
Uma clara demonstração deste fenômeno foi a Reforma do Ensino Médio, operacionalizada
pela Lei nº 13.415 de 12/06/2017, que fez alterações nos referenciais curriculares sem consultar a
comunidade escolar, com a justificativa de que o programa como estava era maçante e
desatualizado em relação à sociedade vigente. Assim, abruptamente estudantes e professores viram-
se obrigados a adaptar-se ás mudanças na carga horária com a introdução de temas (Trilhas
Pedagógicas) que poderiam permanecer no formato anterior.
Como uma medida a toque de caixa, os resultados negativos são inúmeros e cotidianamente
denunciados pelos estudantes. Entre eles, a falta de articulação com outros níveis de ensino, a
redução da carga horária de disciplinas3 básicas para a criação das chamadas trilhas, vinculadas aos
itinerários formativos. Deste modo, vê-se mais uma vez a busca por soluções políticas pedagógicas
enviesadas por uma abordagem de educação produtivista, desconsiderando um propósito
emancipatório.
Depreende-se deste e outros momentos na história da educação, que o ato de educar, cuja
essência é iminentemente coletiva, foi paulatinamente forçado a evadir-se deste princípio e
submeter-se à lógica do sistema econômico que a tomou de assalto, usando o método(s) como arma
quase que ameaçadora, de modo que aqueles que não se enquadram as suas regras e buscam
autonomia e liberdade de cátedra ficam sujeitos as sanções impostas pelas políticas educacionais.
Nessa esteira, é imprescindível não pensar na abordagem de Istvan Mészáros para quem a
educação tem papel preponderante na superação do processo alienante imposto pelo capital.

Se a emancipação perfaz a estrutura própria da educação, e esta se traduz na


possibilidade de equação da alienação , logo, o ato formador é essencialmente
libertação ; constitui-se na luta por um processo genuíno de subjetivação, derivado
de uma complexa dialética entre a alienação e autonomia, sendo uma categoria que,
com a ética, a política e o direito são capazes de subverter a lógica vigente.
2
. A Síndrome do Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional, refere-se à exaustão física, mental e emocional
relacionada ao contexto do trabalho. O nome da doença é uma analogia à expressão “burnout”, de origem inglesa, que significa
“queimar por completo.
3
. Com a Reforma, a carga -horária passou de 2400 horas para 3000, Sendo desse total 1200 horas destinadas
para os itinerários formativos.
(Mészáros, pág 04, 2006).

No entanto, essa relação entre educação e emancipação encontra certos obstáculos, a


princípio intransponíveis, justamente porque são gestados no próprio sistema educacional, e entre
elas as reformas educacionais com suas promessas de métodos salvacionistas configuram umas
destas barreiras, pois consistem em tramas estrategicamente amarradas que dão a esta ou aquela
metodologia uma roupagem sacralizada, de tal modo que os educadores ficam sentem -se presos a
elas, mesmo quando não são tão eficazes.

Inserido nessa lógica, o educar esvazia-se do que seria sua dimensão autoral,
singular, essencialmente subjetiva — decorrente de uma relação estabelecida entre
sujeitos —, e passa a alienar-se ao método e ao discurso então hegemônicos na
educação; quanto maiores a regulação e padronização do ato educativo pelo
método, proporcionalmente menores o efeito de mestria e a possibilidade daquele
que ensina e daquele que aprende falarem em nome próprio (Fanizzi, pág 10, 2019)

Mas uma vez que elas são institucionalmente definidas, em determinadas situações o
simples fato de questioná-las podem acarretar prejuízos ao docente, daí muitas vezes os professores,
insistirem nessas abordagens e quando não atingem seus objetivos, atribuírem a si a culpa, mesmo
cientes de que são problemas estruturais do método. Sentimento este que se estende aos estudantes e
geram sintomas e consequências já citadas.
Mas, isso tudo não ocorre ao acaso, pelo contrário, há uma base e intencionalidade por
detrás destas situações, e como já mencionado, é um processo que deita raízes na história da
educação, mais especificamente, na influência do liberalismo econômico estadunidense que criou e
disseminou essa visão sobre educar. Um aspecto muito em evidência atualmente é a ênfase no
conceito de meritocracia, no entanto, esta ideia está na base do pensamento liberal de Adam Smith e
sobretudo na escola austríaca de economia, cujos tentáculos se estenderam por todos os campos,
inclusive o da educação.
As frustrações em não atingir metas de aprovação, em sentir que seus alunos não obtiveram
sucesso em determinado conteúdo, as evasões escolares, o desinteresse dos alunos em sala de aula
etc. são só alguns dos motivos pelos quais os educadores encontram-se cada vez mais doentes, pois
se consideram os únicos responsáveis por estes fatos.
Assim, pensando na lógica do discurso da meritocracia, nota-se que estes profissionais e
estudantes acabam internalizando essa ideia, trazendo para si toda a culpa, sentindo-se educadores
ineficazes, que poderiam ter se dedicado mais, num movimento de autoflagelo. Fenômeno
semelhante entre os estudantes que não atingem as perspectivas impostas sobre eles, e acabam em
função das circunstâncias socioeconômicas impostas pela vida “fracassando” nos estudos; sim,
fracasso, é esta a palavra e sentimento que eles usam para descrever suas experiências.
Conclusão

Em face deste contexto em que há um imperativo do mercado sobre a educação, poder-se-ia


então, supôr que tudo está perdido e que resta a, nós, professores, aceitar essa situação e apenas
exercer sua função, numa postura resignada, vislumbrando na melhor das hipóteses algumas
intervenções pedagógicas que tornem a educação mais humanizada e crítica?
Suponho que tal resposta não exista, pois, tomando como pressuposto teórico a noção
arendetiana de que os sujeitos não nascem prontos, tampouco, são previsíveis, não se pode inferir
que modelos educacionais pedagógicos pautados e elaborados em pequenas ou medias amostragens
e levantamentos possam ser receitas perfeitas para aquilo que não se conhece, afinal, o ser humano
é um processo de devir sempre, logo, o ato educativo, só poderá ser potente e eficaz se considerar
este detalhe.
Daí a educação ser um constante processo de significações e ressignificações, sendo
exatamente nesse intervalo entre estes dois momentos que, talvez, aconteça a compreensão e no que
lhe concerne a acomodação reflexiva de um conhecimento, isto é, quando se apresenta algo novo a
um estudante esperando que ele assimile e corresponda literalmente ao que já foi previamente
definido e estipulado “cientificamente”, antecipadamente já se retira o sujeito deste processo,
desumaniza-se o ensino, esperando simplesmente um reprodutor, ao passo em que, quando lhe
deixam ser livre na interpretação e acomodação daquele conteúdo, respeitando suas origens,
contextos, tempo etc. de fato ocorre o conhecimento, afinal, nem conteúdo (palavra) e sujeito são
estáticos, mas, sim movimento como que numa espiral.
É fato que a Escola é um meio organizado intencionalmente e que os currículos e projetos
pedagógicos são necessários para orientar e otimizar o processo de ensino-aprendizagem, porém,
não se pode esquecer que esse meio é um espaço de dipsutas por poder, afinal, ela representa em
certa medida uma instância do controle dos corpos, numa alusão foucaultiana. E em maior ou
menor grau, teorias e metodologias pedagógicas contribuem para isso, vide exemplo da Reforma do
Ensino Médio, propostas recentes de colégios militares, a própria configuração espacial/ergonômica
das escolas e o famigerado homeschooling.
E é nesse ponto que é preciso estar atento, pois, ainda que não seja possível, ao menos no
horizonte próximo uma mudança radical na ação educativa, é possível suavizar o caminho e a forma
como se educa, ainda que a visão mercadológica tente eu tempo todo cooptar a escola para forjar
capital humano. Mas para isso é necessário que o educador seja astuto como uma coruja, não por
acaso esta é o símbolo da pedagogia, que saiba perscrutar o campo em que pisa, tomando ciência de
qual o melhor caminho seguir para ludibriar a ameaça.
Por fim, e nesse sentido, penso que nada mais apropriado que as palavras de Edgar Morin
para quem:
Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro
deve enfrentar o problema de dupla fece do erro e da ilusão. O maior erro seria
subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da
ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusãao é ainda mais difícil, porque o erro e
a ilusão não se reconhecem como tal." (Morin, 1921).

Referências Bibliográficas
ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rev. téc. Adriano Correia.
11ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

FANIZZI, Caroline. Formação de Profissionais da Educação a docência sob a hegemonia da


dimensão técnica e metodológica do discurso educacional. Educ. Soc., Campinas, v.40, 2019.

Ferreira, E.B.; Silva, M.R. Centralidade do Ensino Médio no contexto da nova “ordem e
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LIBÂNEO, José C. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos


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MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. Trad. Isa Tavares. 2ª ed. São Paulo:
Boitempo, 2008 (Mundo do Trabalho).

MORIN, Edgar, 1921- Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ;
tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de Assis
Carvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000.

SACRISTAN, G. J. Saberes e Incertezas sobre o Currículo. Revista Penso.

SMITH [1776] (1985), Adam. A riqueza das nações: investigações sobre sua natureza e suas
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