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EDUCAÇÃO PROIBÍDA

Joaquim Paixão Mungongo

Resumo
O presente artigo tem como objectivo analisar o percurso da escola como um dos
agentes de educação e socialização de indivíduos, questionando as metodologias que do
ponto de vista evolutivo das sociedades actuais já não servem. O trabalho faz alusão a
uma educação activa, libertária, popular, cooperativa, ecológica, democrática no
verdadeiro sentido, holística, étnica, educação sem escola, educação em casa, uma
educação viva. Nunca devemos confundir escola e educação, porquanto numa visão
holística da História durante os últimos séculos, seguimos construindo nossas escolas a
imagem e semelhança das prisões e das fábricas, priorizando o cumprimento das regras
e do controle social. A escola foi pensada como uma fábrica de cidadãos obedientes
consumistas e eficazes onde aos poucos pessoas se convertem em números,
qualificações, e estatísticas, as exigências e pressões do sistema e acabam
desumanizando a todos.

Abstract

This article aims to analyze the school path as one of the agents of
socialization and education of individuals, questioning the methodologies that,
from the evolutionary point of view of current societies, no longer serve. The
work alludes to an active, libertarian, popular, cooperative, ecological,
democratic education in the true sense, holistic, ethnic, education without a
school, education at home, a living education. We must never confuse school
and education, because in a holistic view of history during the last centuries, we
continue to build our schools with the image and similarity of prisons and
factories, prioritizing compliance with rules and social control. The school was
conceived as a factory of obedient consumerist and effective citizens, where
little by little people become numbers, qualifications, and statistics, the
demands and pressures of the system and end up dehumanizing everyone.

INTRODUÇÃO

Certo professor de Filosofia contava o seguinte, numa caverna havia um grupo


de homens prisioneiros desde o seu nascimento, acorrentados de tal maneira que só
podiam olhar no fundo da gruta. Uma fogueira e figuras manipuladas por outros
homens, projectavam na parede todo tipo de sombras, para os prisioneiros as sombras
eram suas únicas ideias do mundo exterior, essas sombras eram o seu mundo sua
realidade. Um dos prisioneiros foi libertado e teve a permissão de ver a realidade inteira

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fora da caverna a questão que se coloca é, quanto tempo demoraria para acostumar – se
ao exterior depois de toda uma vida de confinamento? Possívelmente sua reação seria
de um profundo temor a realidade. Será que entenderia o que é uma árvor, o mar,o sol o
universo em si? Imaginemos que este homem tenha conseguido ver a realidade tal qual
ela é, e entender o grande engano que era a caverna. O professor explicou brevemente
as interpretações do mito em relação ao conhecimento, a ilusão, a realidade e como
possívelmente estamos dentro de uma caverna que por sua vez está dentro de outrem,
mas não há dúvidas que a necessidade deste homem livre precisa voltar e compartilhar
com o mundo o que viu.

Com esta alegoria de Platão, pretende – se de facto uma educação libertária e


criativa. Hoje em dia, vivemos atordoados pelo caos do barulho e da superficialidade,
numa sociedade que prioriza o periférico e o superficial. Há um permanente vazio de
valores nas relações sociais em grande medida resultante de clivagens existente no
modelo educativo vigente. O individualismo e o anonimato devoram o ser humano,
destroem seus melhores desejos e ao mesmo tempo marginalizam os valores mais
nobres da convivência. Numa situação como essa, torna – se urgente a reflexão, a
sensatez; é preciso pensar, analizar, compreender a vida dentro do horizonte que nos
coube viver, para orientá – la, com passos firmes e seguros rumo à plena vivência de
valores no plano pessoal, social e transcendental. A reflexão garante a cada um de nós a
percorrer o seu próprio caminho, construíndo uma vida com sentido. Para isso é preciso
perder o medo do confronto consigo mesmo e amar o silêncio no qual grandes seres
humanos, como Ghandi, Romero, Teresa de Calcutá, Luther King, Estiven Biko,
Cheik Anta Diop entre outras individualidades encontraram a mais firme sustentação
para as suas actividades. Ao longo deste artigo procuraremos responder questões
pertinentes como; Em que momento da história a escola foi concebida para que
objectivo? Qual foi a influência da Prussia para o modelo educativo? Em que
circunstâncias históricas concebe – se o conceito de escola Púbica? Estas e outras
quastões demarcam o desenvolvimento deste trabalho.

DESENVOLVIMENTO

AS REFORMAS EDUCACIONAIS.

“Se você quer resultados diferentes, não faça


sempre a mesma coisa”. Albert Einsten

Quando o aluno fracassa, significa que o sistema está mal projectado. As


reformas educacionais actuais em voga em muitos lugares estão mal focadas, são
arranjos cosméticos e ainda pensamos que deverão melhorar as escolas, o problema está
no modo como concebemos a escola paradigmáticamente, é um problema de concepção
básica. As escolas não passão de luares desitediantes e desinteressadas. Há de facto

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aqui, uma caricatura que deve ser descartada. Exemplo um professor em quadro negro
ditando a matéria, esta matéria é estática, não possui movimento em pleno século XXI.
Não se busca outro desenvolvimento a não ser o curricular, se não aprendem a ler, a
escrever e calcular será que teve aprendizado? É claro que não! Porque só se admite
méritos em algumas habilidades numas áreas só importam conhecimentos formais.

Ciência Humanidades Matemática Idioma História

Artes Visuais Natureza Desporto Artes cenicas Ofícios

O conhecimento actual está fragmentado porque simplesmente a visão é parcial,


nós dissemos que nas escolas convencionais a aprendizagem é preventiva, um aluno
pergunta, professora para que serve isto? E ela responde ah! Algum dia podes precisar.
Temos contemplado que estes conhecimentos não duram e nem são mantidos por muito
tempo. Hoje em dia os paradigmas estão numa constância mutacional, o conhecimento
muda permanentemente, o que aconteceu foi em que, os sistemas educacionais não têm
mudado tão rapidamente quanto o resto da sociedade, é aqui onde mora a raíz do
infortúnio. Nas escolas normais e nas faculdades educacionais dizem que um objectivo
é aquilo que é mensurável, quantificável e observável. Assim, começamos buscar regras
que nos permitem medir os objectivos e a isto chamaram de classificações, seja um A,
uma carinha feliz, triste mas a lógica sempre é a mesma comparar o sujeito sua
aprendizagem frente a uma escala padrã. Mas que mede o quê? Se cada pessoa é única,
singular e incomparável. Pense num número que defina inclusive a qualidade que você
é…

Cria – se conflito de nível cognitivo, veremos quem chega em primeiro lugar,


com isso são ganhadores e uns são perdedores, todas vezes que há perdedor há sempre
alguém sentindo – se inútil. É obvio as cerianças são bastantes estimuladas a competir
entre elas. Os melhores alunos recebem reconhecimentos e as que não vão bem nas
provas coitadas são chamadas a atenção ou até mesmo ao que eu chamo de apelidos
pedagógicos (mau, medioquer, suficiente), classificações estas forjadas em discursos
tais como necessidade educativa especial, insucesso escolar e em muitos casos nen
sequer são levadas em conta. Todo mundo fala de paz mas ninguém educa para tal, as
pessoas educam para competição e a competição é o princípio de guerras de várias
índoles. Teóricamente todas as leis de educação nos falam de objectivos de
desenvolvimento humano profundo; Valores humanos, cooperação, comunidade,
solidareidade, igualdade, liberdade, felicidade. E se enchem de palavras bonitas, mas
a realidade da estrutura básica do sistema promove justamente os valores opostos: A
concorrência, o individualismo, discriminação, condicionamento, materialismo,
violência emocional. Qualquer ideia que se promova a partir do discurso é incoerente
com que a estrutura privilegia.

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Bem, apesar da escola teorizar e discutir sobre princípios e valores ela os discote
com o conteúdo. Se eu venho de um paradigma onde o que me interessa é ensinar
História, vejo quanto de História o aluno sabe depois que eu lhe falei de História assim
eu o fiz ler um livro de História e para mim o aluno acaba aí. Se sofre, é rico ou pobre a
sua proveniência as suas reais aspirações na sua vida pouco me importa, nada haver
comigo. Para o professor tradicional o mais fácil e imediato é continuando fazer o que
fez durante muitos anos ou o que aprendeu por tradição, então ensinar vira
simplesmente um processo de repetição simbólico. As vezes as crianças dizem: Que
chato, hoje é segunda-feira tenho de ir outra vez a escola, mas isto não é o pior de tudo,
uma imensa maioria docente existente também diz o memso. Acredito que os
professores actuais são filhotes do sistema, não é que ele nasça e quer ser professor para
ser bom ou mau é apenas o que o Estado lhe permite.

As vezes a questão que se coloca é a seguinte: Como os professores trabalharão


a educação emocional se na sua formação de docência nunca lhe falaram uma só palavra
sobre as emoções? Um menino de oito anos passa mais tempo na escola que um
universitário, não faz menor sentido, não há tanto conhecimento para aprender na
escola, a escola então, não é sequer um lugar de formação é uma grande creche ou
estcionamento de crianças, ou ainda são cárceres, é um horror pensar que as crianças
devem ficar confinadas ou de guarda – vigias para que não fujam, então cada vez mais
as confinamos construímos muros bem altos. Barreiras estas que no fundo só as isolam
e separam. O que se almeja é que as escolas sejam um arcabouço ideial para o
crescimento pessoal das crianças e não um lugar onde adestrem para um futuro no
Ensino Médio, Universidade, para o trabalho e depois para o quê? É muito mais fácil
nas escolas dizer agora abram os cadernos, manuais, comecem a escrever e calem as
matracas (as bocas), isto é adestramento para cães não é educação desculpem – me lá.

“Nosso problema na compreensão de escolaridade obrigatória


tem sua origem num facto importuno: O dano que faz desde
uma perspectiva humana, é um bem desde uma perspectiva do
sistema”. John Taylor Gatto.

EDUCAÇÃO PÚBLICA

O facto é que quase ninguém sabe disto, mas a educação pública, gratuíta e
obrigatória, foi inventada em algum momento da História, antes não havia isso. A
educação na Antiguidade se distanciava muito no que entendemos hoje por educação.
Exemplo na Atena clássica, não havias escolas, as primeiras academias de Platão eram
espaços de reflexão, conversação e experimentação livre. A instrução obrigatória era
coisa dos escravos. Por outro lado a educação em Esparta parecia mais do que uma
instrução militar. O Estado se desfazia daqueles que não alcansavam níveis desejáveis,
havia aulas obrigatórias fortes castigos e moldagem de conduta através da dor e o

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sofrimento. Quer isto dizer, que o antagonismo desses regimes políticos estava nas
concepções educacionais divirgentes de uma e de outra. Em Esparta por imposição de
uma disciplina de ferro a preparação para guerra, o ideiasl militarista, e a subordinação
do indivíduo ao Estado eram fomentadas bem cedo. Com frequência de uma escola
autoritária inteiramente controlada pelo Estado. A criança era propriedade do Estado,
poucos dias após ao nascimento, a criança era entregue a um conselho de anciãos para
examiná – la, e decidiam se podia viver ou morrer. As crianças doentes, fracas,
deficientes eram espostas até a morte. para as fortes eram devolvidas para as suas mães
afim de serem amamentadas até aos sete anos, idade propícia para entregá – las a uma
escola especial que devia prepará – las para se tornarem em bons soldados. Para os
meninos a escola era obrigatória, e obedecia a um currículo militar, que destinava – se a
formar pessoas destemidas, e capazes de dedicarem as suas vidas em defesa da cidade.
«ao ingressar a escola o menino recebia uma cama de palha, sem cobertor e devia andar
descalço, para acostumar – se a passar fome em tempo de guerra». Devia aprender a
roubar era o meio de desenvolver a astúcia. Só que se fosse apanhado em flagrante era
severamente punido por falta de habilidades. Eram estas condições educativas em as
crianças espartanas eram submetidas.

Durante a Idade Média a educação estava nas mãos da Igreja Católica, pelo
menos no Mundo cristão ocidental, foi recentemente no século XVIII, em uma época
da História que se chamou de Despotismo esclarecido onde se criou o conceito de
educação pública, gatuíta e obrigatória. A escola conforme conhecemos hoje nasceu
no fim do século XVIII e início do século XIX na Prússia, com objectivo de evitar as
Revoluções que ocorriam na França. Os monarcas incluíram alguns princípios do
iluminismo para sonegar o espírito crítico das massas mas mantendo o regime
absolutista. A escola prussiana se baseava na forte divisão de classes e castas sua
estrutura herdeira do modelo espartano, fomentava a disciplina a obediência e o
regime autoritário.

Afinal o que queriam estes déspotas esclarecidos? Um povo dócil, obediente e


que fossem preparados para as guerras muito comuns desta época entre todas as nações
que estavam nascendo. Por exemplo a Catarina a Grande da Rússia, chamou os
enciclopedistas franceses para preparar isto mesmo. Diderot, un dos mais famosos
esteve lá para montar este pacote formador não de cidadãos mas de súditos, robós
obedientes desses estados. Assim, as notícias do modelo educacional se espalharam
rapidamente em poucos anos. Educadores das américas e europa visitavam a Prússia
para se especializarem, com o passar do tempo o modelo se expandiu
internacionalmente, muitos países importaram a escola moderna com discurso de
acesso a educação para todos, elevando a bandeira da igualdade, quando
justamente a essência do próprio sistema provinha do despotismo buscando
prepectuar modelos elitistas e a divisão de classes. Essa é a origem da educação
pública, notem que Napoleão Bonaparte, um pouco depois inimigo jurado de todos estes
déspotas fez a mesmíssima coisa, dizia com todas as letras que queria formar um corpo
docente para poder formar a opinião dos franceses, ele sabia muito bem o que fazer e
isso funciona sabendo ou não até aos dias de hoje. A escola nasce num clima
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positivista regido por uma economia industrial, portanto busca obter maiores
resultados observáveis, com menores esforços e investimentos possíveis aplicando
formulas científicas e leis gerais a escola era a resposta ideial às necessidades dos
trabalhadores, foram os próprios empresários industriais do século XIX, que
financiaram a escolarização obrigatória através de suas fundações. As perguntas
retóricas que se colocavam eram as seguintes: Onde colocar os filhos dessa gente para
que possam trabalhar? Como educamos para que aprendam a ler? Como criamos
operários inteligentes? A educação continua ser a mesma, uma ferramenta para formar
trabalhadores úteis ao sistema e uma ferramenta útil para que a cultura permaneça
sempre igual e repetitiva, o que significa conservar a estrutura actual da sociedade. A
escola foi complementada por pesquisas sobre o controle da conduta propostas de
utopias sociais, e até teorias de superioridade racial. Não de estranhar que os
primeiros Estados do sistema prussiano ou similar, foram com o passar das
gerações focos de xenofobia e nacionalismo extremo.

O modelo de produção industrial em linha de montagem era perfeita para escola.


A educação de uma criança era comparada a manufactura de um produto, portanto
requeria a uma série de passos e por uma ordem específica, separando as crianças por
gerações em graus escolares. Em cada uma dessas etapas, determinados elementos
seriam trabalhados conteúdos que assegurassem o sucesso pensados minuciosamente
por um especialista. Nesta linha de montagem uma pessoa estaria a cargo de uma
pequena parte do processo insuficientemente tanto para conhecer o mecanismo na
totalidade quanto as pessoas em profundidade. Repare, um docente por ano, por matéria,
a cada 30/40 alunos chegando ao ponto em que o processo acaba sendo meramente
mecânico. A educação que estamos vendo hoje é administrava, alunos que chegam os
professores dão aulas, alunos que se vão de igual modo os professores e no dia seguinte
se repete o ciclo.

Imaginemos que o professor seja a figura encarregada de ensinar uma série de


conteúdos que condizem porque alguém determinou assim com uma idade específica.
Mas a educação não é preparada por Biólogos e curiosamente muitas vezes não
educadores que a preparam, são administradores, são pessoas que não dão aulas. O
professor estadual é um funcionário cuja a autoridade lhe diz o que leccionar e como
leccionar, professor com cargas horárias altas, e com poucas horas de atenção ao aluno
em particular e dirigir – se sempre ao grupo todo. É claro que se eu tiver 30 alunos, não
posso supor que todas as crianças farão a mesma coisa ao mesmo tempo. Este sistema
de linha de montagem, que nasce com o terrorismo foi aplicado em indústrias, escolas,
exércitos diferentes, países e culturas ocidentais. Até poucas décadas atrás, a escola
tinha essas semelhanças com um quartel ou um abrigo inclusive o recreio termina com
um sinal anónimo não humano, o que insinua as crianças que devem se adestrar pouco a
pouco para um determinado lugar atrás de determinada cabeça geralmente do maior ao
menor.

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Durante os últimos séculos, seguimos construindo nossas escolas a imagem e
semelhança das prisões e das fábricas, priorizando o cumprimento das regras e do
controle social. A escola foi pensada como uma fábrica de cidadãos obedientes
consumistas e eficazes onde aos poucos pessoas se convertem em números,
qualificações, e estatísticas, as exigências e pressões do sistema acabam
desumanizando a todos, porque vão além dos professores, directores e inspectores
escolares. São considerados grupos homogénios com conteúdos homogénios e têm de
ter resultados parecidos. Todos temos de saber as mesmas coisas, apesar de nós adultos
não nos dedicarmos as mesmas coisas, nas escolas todos são exigidos a fazer o mesmo e
fazê – lo igualmente bem. Então a escola, tem pouca capacidade de responder às
necessidades individuais, porque a escola instrui quem não aprende fracassa porque o
espetro social foi montado nesta objectiva, isto já implica de alguma maneira que o
sistema educacional é um sistema de exclusão social, ele selecciona o tipo de pessoas
que irão chegar a universidade para fazer de um tipo de elite que domina as empresas,
que domina o sistema de produção de economia de comunicação e etc… E o outro tipo
de pessoas para as quais a escola não é suficientemente adequada e estão destinados ao
outro tipo de trabalho mais precário, porque não vão possuir diploma.

O sistema e os Estados não se preocupam com isso, não mesmo, sinceramente


não estão preocupados com o ser humano enquanto indivíduo. E nesses termos a
educação que busque outra coisa deve ser proibida se não mesmo combatida. A
realidade é que a essência da escola prussiana está imersa na própria estrutura de
nossa escola os testes padronizados, a divisão de idades as aulas obrigatórias, os
curriculos desvinculados do real o sistema de qualificações as pressões sobre
professores e crianças o sistema de prémios e recompesas os horários rígidos o
cláustro e a separação da comunidade a estrutura vertical tudo isso continua
fazendo parte das escolas do século XXI. A escola está fechada ao mundo exterior, o
Dr. Carlos Calvo Munoz, explicava o título do seu livro do mapa escolar do território
educacional para indicar esta fábula do cartógrafo que começa a fazer um mapa de
umterritório qualquer e se esforça para fazê – lo o mais perfeito possível mas o mapa
acaba substituindo o território. Hoje em dia a escola se inclausurou se infiltrou dentro
do mapa o que se ensina? Verdades que estão no mapa e não no território.

Escola não sinónimo de educação, no entanto a escola pode ser representação de


um velho mapa da sabedoria, mas a educação é o terrotório onde todo o aprendizado se
processa. O que é uma boa educação, conseguir que a maior quantidade de crianças
atravessem os padrões de qualidades? Que obtenham ferramentas e conhecimentos que
não lhes interessam para superar barreiras que os outros lhes impõe? O objectivo da
educação não era de alcansar uma qualidade de vida? Esqueçamos por um instante o
que sabemos sobre educação, toda nossa forma de entender a escola, tudo que nos
disseram que deveriamos aprender navida e o que deviamos ensinar aos nossos filhos.
Começar a ver a cada coisa arevisá – la como nunca tivessemos visto, ou seja cada
atitude, acção, costume, se não estivessemos fazendo as coisas como temos vindo a

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fazer? Porque sempre as fizemos assim, e como as fariamos hoje? É como balançar a
cabeça e depois dizer vamos recomeçar.

“Não me sigam, sigam a criança”. Maria Montessori

Nós não queremos ensinadores, queremos educadores isto é fácil o que é difícil é
ajudar a produzir o desenvolvimento normal de uma pessoa. Se eu quiser fazer isto,
primeiro passo é conhecer o ser humano intrinseco, que potencialidades ele trás, em que
idade surgem tais potencialidades?

APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS

O professor não conhece a criança não segue a criança a cada homem


indivudualmente mas conhece muito bem a teoria. É como o adulto que sabe que
comportamento esperar da criança mas está um pouco cego sobre a realidade, o centro
desta educação deve ser a criança, assim, ela deve ser pensada de quais são as suas
necessidades e não de quais são as nossas necessidades enquanto adulto. As crianças já
nascem com esta capacidade de criar, são observadoras, criativas e curiosas e na escola
escola pode acontecer duas coisas em que esse processo pode ser respeitado e
propiciando actividades para o desenvolvimento dessas capacidades ou ser frustrados.
De facto poderiamos dizer que o ser humano tende a aprender, inclusive podemos dizer
mais ainda, não é mérito nenhum em o ser humano aprender porque ele não pode deixar
de aprender. Já basta que tenham órgãos sensoriais e percebam, basta que tenham
cérebros e pensem raciocinem, imaginem, criem e fantasiem mas a escola apenas
consegue silenciá- las. Se prestarmos atenção cada vez mais a medida que as crianças
vão crescendo, vão perdendo a curiosidade o desejo de aprender. Uma criança de 12
anos, difícilmente quando sai da escola pega um livro, só uma minoria faz isso, porque
ela está farta, exausta ela não quer que digam o que ela deve fazer ou aprender porque já
perdeu toda curiosidade do aprendizado. A mente de uma criança é muito fértil em
relação a um adulto, porque é naturalmente desenvolvida para aprender o que lhe é
apresentada e com isso cria sua identidade, constrói a si mesma. Em poucos anos
aprende a controlar o seu corpo, pode se comunicar em vários idiomas, compreender as
regras da natureza e as características da sua cultura. Todo esse complexo processo e
maravilhoso se dá de maneira inconsciente sem muito esforço porém por conta própria.

De tudo que apremdemos na escola, pouco precisamos na vida quotidiana. É


possível que a escola seja coveniete, eu não acredito que a escola seja necessária,
acredito que na melhor das hipóteses pode ser muito coveniente a sociedade, mas
podemos precentir dela porque podemos viver sem saber logarítimos ou podemos viver
sem saber como nos relacionarmos com outras pessoas, sem saber caminhar sem saber
usar ferramentas as crianças aprendem todas estas coisas brincando. As crianças têm
habilidade de construír a si mesma desde desde o nascimento aprendendo com que se
deparam a sua volta através de brincadeiras e exploração do nundo. As crianças
absorvem a cultura dos pais e me geral isso se vê na linguagem, isto está patente no

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contexto cultural humano. Os números, as letras, as palavras eles aprendem conforme
aprendem a andar porque há adultos que andam. É assim quando um ser humano nasce,
a sua biologia não a obriga ser humano, ela precisa nascer e crescer num ambiente
human. Tudo que nos rodeia foi bastante em nossa aprendizagem o ambiente, o tempo,
o comportamento de nossas famílias, as emoções, os gostos, as crenças tudo faz parte do
ambiente com qual construímos a nós mesmo. A pergunta é; que ambiente estamos
oferecendo as crianças para que se desenvolvam dessa maneira quando tornarem
adultos? A criança entra em meio dogmático senta – se sei, sete horas numa carteira
que horro! Se nos encontramos numa família onde esta rede de afecto é muito fraca, os
níveis de agressão serão muito altos de voilência a criança, poderá ser provávelmente
uma criança muito violenta, não é certo que ela vá ser violenta mas estou querendo dizer
que em ambientes de violência, ela se reproduz mais fácilmente. A criança vai dar o que
recebe, é por isso que temos que almejar relações muito mais amorosas, muito mais
profundas nas aulas.

Estudos indicam que actualmente na idade de cinco anos, 98℅ das crianças
poderiam ser consideradas génios são curiosas, criativas e têm a habilidade de pensar
diferente, resolver problemas ou seja têm mente aberta. O problema é que 15 anos
depois, só 10℅ dessas crianças mantêm essas capacidades ou seja de ponto de vista
mental e da consciência todos nós somos génios, o que o professor tem que aprender é
como fazer seus alunos abrirem estas portas da mente e transbordar todo esse
conhecimento, genialidade esta que está dento de nós. Se observarmos os grandes
homens e mulheres da humanidade foram sonhadores com uma imaginação muito forte
e fértil. Como seres humanos somos resultado de milhares de anos de adaptação natural
e evolução, trazemos dentro de nós as características que tem nos permitido viver, nos
transformar e crescer, desde a vontade de comer até a curiosidade interna de explorar o
mundo esse potencial fica esperando nossa permissão para se manifestar e brotar.

Nas crianças verifica – se isso nas brincadeiras espontâneas nos adolescentes de


hoje através da rebeldia e da necessidade de transformar a realidade. Por que razão
insistimos em matar sua espontaneadade e castigar sua rebeldia? Se são essas
características que manifestam as suas necessidades humanas intrinsecas de se
desenvolver. A criança tem um professor interior principalmente nos primeiros anos,
que a impulciona a aprendizagem aos novos descobrimentos, ao movimento, a
participar, trabalhar, repetir comportamentos que a impulsiona quando quer deixar de
repetir algo porque ela já passou daquela fase. Observando como agem as crianças
descobrimos que elas usam todos os critérios de um verdadeiro investigadores,
exactamente os mesmos, é claro que existem níveis distintos e de complexidade mas
não há criança que não seja sistemática na observação, não há uma criacinha sequer que
não traduza uma observação a uma experiência. O que podemos fazer mais para que
sejam mais criativas se elas já são? O que temos que fazer é oferecer a elas as
possibilidades para que possam se expressar de diferentes maneiras, se fizermos mesmo
isto, serão cientistas, artistas e acima de tudo humanos é só deixá – las.

“Estudar não é um acto de consumir ideias, mas de 9


criá –las e recriá- las”. Paulo Freire.
A educação nasce assi, colócamos mais informações porque acreditamos que as
mesma são necessárias. A pergunta que se colóca é; Quntos nos lembramos de tudo que
nos ensinaram nos níveis anteriores com maior reálce no ensino primário? É porque a
maneira pela qual é apresentada não estimula ninguém é efadonho, tédio e o aluno crê
que única coisa a fazer é repetir tantas vezes sem conta, até que tudo seja decorado na
cabeça. Quando repito é porque me dizem que sou apenas um repetidor se compreendo
ou não isso pouco importa. O mais importante é que diga do mesmo jeito que me foi
dito. Se exigirmos de uma criança, mais do que ela pode dar eu começo a gerar stress
para ela aprender se torna num processo cansativo e difícil e assim ela desliga – se para
a aprendizagem. Tudo que viemos aprender na escola no dia – a –dia passa de um
segundo plano se não partir de uma decisão sua, se não partir de uma opção sua, serão
conhecimentos frios, palavras que vão se perder no tempo. A informação ou o saber
pode ser armanezado no nosso cérebro num livro, num computador mas a compreensão
é uma ferramenta em constante crescimento com características únicas que variam de
acordo com cada pessoa, implica assim, resolver problemas e construír novos
conhecimentos.

As crinças não são robós que simplesmente copiam e repetem as mesmas coisas
realmente há uma consciência para explorar. Os conceitos que ela assimila vão
incorporá –la de uma maneira relacionada com sua experiência, se não houver prazer
em aprender não existe aprendizagem autêntica, e além disso, a genealidade que cada
um carrega dentro de si, não pode semanifestar nem enriquecer aos outros alunos e nem
ao próprio professor. A aprendizagem profunda só pode ser embassada no intersse, na
vontade, e na curiosidade ela se origina, além das fronteiras da rezão é muito mais que
analisar ou relacionar com o sexo, aprender subentende um processo profundo onde se
criam relações entre a pessoa e o seu ambiente. Existe um princípio que é utilizado pela
neurociência que o cérebro gosta mais é conhecer mas quando conhece com gosto,
prazer e alegria é um aspecto bastante útil. Nos passamos do cérebro emocional, do
cérebro lógico e essa lógica é válida, boa é mais completa. Existe algo maravilhoso ver
momento do descobrimento que é o momento da aprendizagem. Essa criança nunca se
esquece quando chega a entender o porquê.

Antigamente o conhecimento só poderia ser encontrado em bibliotecas ou


Universidades, o acesso era vital para a aprendizagem, hoje o livre acesso às
informações, às bibliotecas virtuais, a construção colectiva de conhecimentos concede
não apenas que o cohecimento esteja ao alcance de todos de froma aberta e plural como
também que seja actualizado constantemente. O conteúdo que nós hoje aprendemos na
escola dentro de quatro anos quando a criança deixar a escola vai estar completamente
desactualizado a educação ao se escolarizar se infiltrou dentro da escola e nós perdemos
os critérios exteriores da natureza, hoje em dia lemos critérios que estão nos livros, o

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problema é que muitos deles são verdadeiros, para quem vou discuti – los e com isso,
desvirtuamos o que o processo educativo da descoberta e da aprendizagem da verdade.
Já não vão aceitar as coisas como verdades, vão apresentá – las e ao mesmo tempo vão
estar dispostas a duvidar delas e revisá – las juntas.

“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que deve


aprender a fazer”. Aristóteles.

Está comprovado que em todos níveis o ser humano aprende o que faz e se
esforça tanto em aprender o que não faz, primeiro a acção, depois a cognição e as vezes
olhamos a motricidade como algo pejorativo, acontece que a motricidade está muito
ligada a parte cognitiva. O jogo é um desafio ao desconhecido um desafio ao que pode
acontecer, porque quando uma criança brinca ou se dispõe a jogar, parte do princípio
que algo foi posto em movimento, sempre colocamos algo em movimento na educação.
Portanto de brinacdeira em brincadeira aprende – se muito. Estudamos quando
passeiamos pela natureza para procurar as coisas explorar, encontrar ter experiências
quando você trabalha e conecta as crianças à natureza tudo flui. Portanto ir a esta escola
é um prazer, porque todos os dias temos muitas coisas para experimentar, para
investigar, para agradecer por estarmos vivos. A tarefa do educador consiste a todo
momento em mostrar mistérios, situações naturais, mesmo qua já sejam descritas pela
ciência, ainda assim não estão claras para o educando de modos que ele se supreenda
diante de algo e tenta encontrar uma explicação.

Está se formando há década um movimento cahamado escola activa onde a


criança faz, sai da carteira, produz, mas isto não é novo porque Jean Piaget, já rebateu –
se bastante com este facto, mas não se põe em prática porque dá preguiça. No início do
século XX, surgiram diversos movimentos na pedagogia, pensadores de diferentes
partes do mundo desenvolveram experiências educativas concentradas na acção, na
liberdade da criança e na construção autónoma da aprendizagem. Repensamdo toda a
estrutura da escola tradicional. Porém no meio do século todas estas ideias
transformadoras começam a cair no esquecimento com o medo dos países totalitários. O
método deve ser centrado na criança, porque é ela quem aprende inegávelmente é
imprenscindível que haja objectos físicos concretos para que a criança manipule, que ela
experimente. Tudo no ensino primário é fundamental e funcional, ela a medida que erra,
vai se dando conta, porque o príprio material levá – la – á a correcçã. Assi, não seria o
adulto a corrigir a criança é a própria criança a corrigir – se , mas também existe
correcções vindas de outras crianças.

Acredito que do ponto de vista educativo, os erros e os equívocos são bem


vindos. Na verdade a própria ciência apresenta mais erros e equívocos do que assertos.
Também é real de que ela avança mas estamos completamente cônscios de que só
avança com assertos mas são os erros que permotem os avanços dos cientistas. É
orgulhoso ouvir as crianças dizendo não importa se eu errei porque eu estou

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aprendendo, porque ninguém tem que ganhar aqui pelo contrário estamos todos aqui
para melhorar. O inventor da lâmpada eléctrica falhou mais de mil vezes, antes de fazê
– la funcionar, quando um jornalista lhe perguntou como se sentia ao fracassar mil
vezes, ele audaciosamente respondeu, eu não fracassei acontece que a lâmpada electrica
é uma invensão de mil passos. Assim como descoberta científica, a educação informal é
resultado de um processo profundamente caótico onde o homem procura uma ordem
causal lógica, passaando do caos à ordem alternadamente. Mas esta aprendizagem nasce
da pergunta no caos não de uma resposta numa ordem. Quando nascemos, a sociedade
nos torna mais ignorantes porque nos dá respostas a estas perguntas, respostas pré
fabricadas, na Filosofia, na Política, Economia e até nas religiões. Assim, mata as
perguntas e a capacidade de aprender, de maneira sintética poderiamos dizer que a
escola está orientada para respostas, ao passo que os processos educacionais que
ocorrem fora do âmbito escolar ou dentro dela estão orientados para perguntas para
indagação nos quais as respostas vêm mas não é o cerne do processo. O que um
educador deve fazer é contribuir para revelação dos dotes das crianças e jamais impor
respostas. A importância da perginta aparece desde o começo na Filosofia na Antiga
Grécia onde a aprendizagem surge no repensar e voltar a questionar, mas se essa é a
natureza da aprendizagem então por que razão insistimos em estruturá – la, limitá – la,
condicioná – la e ordená – la?

O CURRÍCULO

É assim que todos os seres vivos aprendem através da interação com os outros e
com o ambiente e não através de um currículo préviamente estabelecido por alguém. O
período escolar é um tempo ilusório no sentido de nos fazer inserir numa programação,
a ideia de que o educando irá progredir a maneira como o currículo está projectado. É
por isso, que a escolarização é linear, passo 1,2,3,4… e o 10º passo, mas na
aprendizagem a situação é diferente pode ser que a pessoa avance progressivamente de
forma linear e pule para o déimo. O currículo é o guia ordenado para construir o
conhecimento baseado em experiências prévias mas se a aprendizagem se caracteriza
por processos tão diversos e individuais qual é a necessidade de forçar isto e alcansar
isto. Geralmente os objectivos educacionais do mundo são colocados de fora do aluno,
se espera que ele seja um bom cidadão, se espera que possa participar da sociedade
competitiva etc.. portanto a criança começa a entender que as acções do ser humano não
começam tanto de uma forma interna, de uma conexão com a natureza, de uma
percepção, de uma sensibilidade diante da vida, mas sim que são motivadas por alguma
coisa exterior. O aluno estuda para passar na prova, lê para aprender. Se não
dispertamos interesse e não desenvolvemos as partes criativas, estamos gereando robós
com objectivos, portanto na caminhada ficarão uns 60℅ ou 70℅ de crianças com
potenciais maravilhosos. Os alunos pensam que se agirem assim são
recompensados, se isso significa que tenho que especular ou passar por cima de
quem quer que seja ou que eu tenho de mentir eu piso quem está do meu lado dá
no mesmo. A que tipo de relação educacional isso nos leva? A uma relação educacional
que ponha ênfase no resultado. Ao crescer a escola e a sociedade nos levam a assumir
mmotivações externas para lacansar os objectivos e difícilmente entenderemos que
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alguém possa fazer alguma coisa sem qualquer outro interesse se não o próprio prazer
do processo. Mas uma crinça não tem lugar para onde ir simplismente desfruta do
conhecimento, caminha pelo simples prazer de caminhar e explorar, e isso, a faz que se
desenvolva, sua motivação não está no objetctivo nem no resultado está no caminho.

Não temos objectivos concretos sobre a vida das crianças. Elas têm que aprender
determinadas coisas, têm que ser de determinada maneira não tendo esses objectivos. O
currículo que se segue aqui, é um currículo que está voltado para o caminho e é a
criança que precorre o caminho então o caminho é dela. O professor não é o epicêntro é
tão somente um intermediário, assim, se respeita o ritmoda criança ou seja não existe
pressão de ter que chegar a este resultado em tal tempo. se o aluno concebe que ao
longo do percurso tem que aprender a escrever o seu nome, eu vou estar preocupado em
vez de ver a criança, eu vejo o objectivo, tento adaptar a criança ao objectivo mas o que
eu quero é que elas aprendam de maneira espontânea.

“Na verdade, só existe o acto de amar significa dar vida,


aumentar a sua vitalidade, é um processo que se desenvolve e
se intensifica a si memso” Enrich Fromm.

Agente se depara com dois viezes pedagógicos básicos um que deve adaptar a
crianças a culturas e outro que deve adaptar a cultura a criança, leia – se direita e
esquerda pedagógica, em algum lugar do meio termo deve estar a verdade. A escola
construíu suas bases sobre uma ideia fundamental que transcende toda sua
estrutura, a noção de que as crianças estão vazias e consequentemente sua
individualidade pode ser quebrada e reformada, tranformada de acordo com as
necessidades externas, a criança tem sido considerada como um objecto de estudo,
um rato dentro do maior laboratório de socialização da história, Cujo o principal
objectivo foi de modelar a conduta do ser humano. Será que isto é bem humano
pensar que se não cuidarmos da floresta ela se estraga, isto é uma mentira descabida
porque as floresta que ainda existem ao redor do mundo é porque o homem ainda não
interferiu, mas ele acredita que interferindo faz as coisas melhor.

Dentro da semente de uma árvor se encontra toda informação de que este ser
precisa para se desenvolver o ambiente que a rodeia contém tudo que essas árvor precisa
para se desenvolver, mais este desenvolvimento depende da estrutura interna desta
semente. Todas as reações as condições externas estão planejadas no interior de cada
ser, tanto de uma árvor quanto do ser humano. A formação dos órgãos vitais, a estrutura
ósseas, tecidos as características básicas de cada um de nós são resultado de um
processo interno autónomo que não requer a intervenção do ser humano, onde a mãe só
promove os recursos necessários mas não comanda. Qualquer célula tem uma estrutura
interna que lhe permite saber inconscientemente o que precisa a cada moment, também
como deve ser o ambiente ao seu redor para satisfazer as suas necessidades internas

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expressadas genéticamente para que esta célula possa chegar a ser o que já é
potencialmente. Assim, o objectivo da vida é viver e se realizar. Para isso, o
organismo precisa encontrar um ambiente que o respeite o satisfaça essas necessidades
internas. Havia um jardineiro, que tinha tanto amor pelas suas plantas e velava por elas,
que ia lá quando começavam a brotar esticava os caules, e de repente todas ficaram
deformadas. Crescer é inerente, não temos que esticar ninguém, não temos que fazer
que nada pareça temos que fazer com que ele chegue o necessário. Para a sobrivivência
de uma célula são necessárias algumas necessidades básicas alimento, segurança e
talvez o elemento mais importante que tronou possível toda a evolução biológica o
amor. Uma vez que a célula obtém estes recursos começa a desenvolver a se realizar o
amor é necessário durante todo desenvolvimento da vida e sua gestação acompanha – se
a companhia e protecção do útero, depois o contacto corporal, apoio emocional,
expressões gestos, até o entendimento a aceitação o respeito e a confiança no outro. Seu
amor é vital para o desenvolvimento e aprendizado. Porque realmente tentamos
tentammos educar com ameaças, castigos, tensões e esquecemos o amor e o que nós
adultos fazemos? Consequir que eles façam o que queremos e é aí que entram as
recompensas e os castigos. Os alunos são intimidados quando fracassam nas provas
ameaças dos ditos educadores em entregar os resultados aos pais com objectivos de
serem rectalhados. Nos falta a capacidade de amar, amamos de forma restritiva te amo
apenas se concoradres comigo. Quando a pessoa não se sente amada ou tem um
conflito cria uma representação em si mesma vai contar algo que não é dela,
quanto mais intença a dor mais distante é representação da pessoa real.

Quando se obrigaram os alunos a fazerem uma série de coisas, pelas quais eles
não estão nenhum pouco interessados, mesmo que os motivemos exteriormente através
de recompensas , notas, presentes etc… as suas necessidades podem ser outras, só que
elas estão sendo sufocadas com outras exigências. Assim começam a perder cada vez
mais a conexão com os próprios recursos, com a própria força vital. Recompensas e
castigos agem manipulando as necessidades básicas, quando não recebemos amor ou
protecção, fazemos de tudo para obtê – los gerando mecanismos de conduta e
comportamentos que nos permitem sobreviver nos condicionamentos, esta criança não
estuda para aprender, não trabalha por prazer nem para se realizar faz isso, porque se
não perde a segurança, o amor sente que morre, toadas as suasacções passama ser
controladas pelo medo, de certa forma o que se faz na escola hoje, é espalhar este medo,
colocam – se limites na pessoa em vez de fazer o contrário, impor limites é semear o
medo. Em nossa mente estruturada quando criamos nela uma crença, a forma que a
mente tem para não sair fora dessa crença e pular fora é o medo. Portanto quando nós
aproximamos de uma crença nós sentimos medo. É um mecanismo de controle um
mecanismo de manipulação ética se você se comportar bem eu te classifico bem.

MOTIVAÇÕES E RECOMPENSAS NO APRENDIZADO

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O modelo Behavourista, promovia uma psicologia cujo o objectivo era a
predição e o controle da conduta. Mediante as experiências com ratos e vários
animais e seu condicionamento desenvolveu – se uma ciência de controle social,
utilizadas para pensar as bases da escolarização moderna, a publicidade, a
propaganda política, o treinamento militar e os exercícios de tortura, a
manipulação das massas atavés do medo. Tudo o que vemos actualmente em nosso
mundo tem como base o medo. E o medo da mudança do progresso, o medo de ser
você mesmo, o medo de amar e principalmente o medo de revelar o seu eu ao
mundo. Então estamos a criar uma sociedade em que as pessoas trabalham em coisas
que detestam, para conseguir dinheiro, uma posição ou seja é a sociedade do auto
engano. Tenho um dipoma A,B,C, tenho um título de… é o ter que nos separa devés de
nossa identidade e o que nos leva denovo ao medo tenho que aparentar que eu sou. A
criança que tem ficado neste tipo de escola, nos dizem muito alegres que não sentem
essa pressão porque descobriram ao longo de sua infância e de sua adolescência que as
coisas devem ser feitas por um prazer pessoal, um rosto pessal, uma meta pessoal. O
importante é esta vontade de viver sem ela a vida não vale a penas, então as criamças
nos mostram esta vontade de viver que perdemos quanto adultos, logo a pergunta teria
que ser; estou cuidando da vontade de viver das crianças?

Quando a criança é bem tratada, e bem tratada significa ser bem respeitada em
seus processos vitais acompanhadas por adultos atenciosos como uma série de limites
que a ajudam a se fortalecer, quando ela é bem tratada tem vontade de construir coisas
com os outros apartir do amor. Se uma criança sempre faz o que o adulto manda chega o
momento em se discinecta de si mesma. No entanto se ela está abituada a seguir os seus
próprios impulsos continuará relacionada com o seu interior, sabem o que querem,
sabem o que fazem. Uma descrição dos organismos vivos é que se regeneram são
sistemas com uma propriedade de se reproduzirem a si mesmo continuamente e as
relações que formam entre eles, nunca são instrutivas. Isto quer dizer que na natureza
não existem ordens externas, simplesmente organismos conscientes e conectados mas
em pleno desenvolvimento autónimo num aparente caos. Ora digamos que o estimulo
não é necessário, não temos que motivar a criança para nada, se quiserem fazer algo que
façam não temos que motivá – las para que façam porque nós achamos que se sairão
muito bem. Deixemos que elas escolham e se posicionem de forma instintiva naquilo
que realmente lhes chamará atenção e as estimula que descobram os dons que cada uma
tem. Que assumam total responsabilidade de um sistema, ou seja quem eu quiser ser é
responsabilidade minha, elas tomam consciência disto desde tenra idade. A célua gera
uma membrana que a separa do ambiente externo, esta membrana é semi permeável ou
seja , permite que entre o que ela precisa do ambiente. São necessários apenas que os
recursos que os recursos externos sejam desponíveis no ambiente mas sem forçar a sua
entrada no ser, sem violar sua segirança e bem estar. Dessa forma o organismo pode
criar a si mesmo, se realizar é assim que aprendemos cultura. O debate entre o inerente e
o adquirido não tem uma resposta porque ambos actuam numa interação complexa que
requer amor e respeito. Então aqui actividade é a maneira com que organismo se
expressa, expressa algo que construíu através do respeito às suas próprias necessidades.

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Com os conhecimetos básicos temos que tentar ver em que momento está o que precisa,
o que ela quer, o que é que vai dar mais impulso a ela, por que no fundo quem dá os
passos é a criança, porque ninguém consegue aprender de forma forçada, não existe
aprendizagem quando você é forçado a fazer algo. A infância é o que há de mais bela, é
a mais pura alegria sinceramete eu creio que qualquer educação é boa quando se cuida
da alegria ou da vontade de viver da criaça.
“Sinta sua alma, escute seu coração”. Rudolf Steiner.

Porquê é necessário que as crianças sejam agrupadas por idade? Porque há algo
implícito por trás disto. O implícito é que as crianças de mesma idade têm as mesma
afinidades, têm as mesmas capacidades são iguais. Se você pega uma crinça e a colócas
num ambiente para fazer a creditar que ela é igual aos demais, todos os esforços se
voltam para a sua socializaçã. Somos iguais como indivíduos tanto que ideológicamente
somos uma espécie mais social e culturalmente somos diferentes é isso que a escola não
consegue entender. Há ritmos de aprendizagem diferente, interesses e motivações
diferentes, há formas de relacionamentos diferentes. Um certo cientista afirmou que
uma pessoa não tem só uma inteligência linguística, verbal ou lógico-matemática mas
que existem inteligências muito diferentes, entre elas tudo que diz respeito ao
emocional, a diversidade está de alguma forma nos dizendo que somos originais, como
individuos, como cultura e somos originais como sociedade. É valorizar isto em cada
um e fazer com que cada criança sinta que as diferenças entre ela e os outros são
justamente o que torna a vida mais rica. Agora, como fazer que esta diversidade seja
valorizada se nem mesmo entendemos nós como adulto?

Ter igualdade de direitos não significa que significa fazer o mesmo. Hoje em dia
muitas crianças com interesses e comportamentos diferentes do esperado são
diagnosticadas com condições psiquiátricas. Quem nos ggarante que não estamos
confundindo a diversidade das crianças com doenças. Isto é uma verdadeira epidemia,
até já é moda em alguns lugares 10℅ de crianças nas escolas tomam remédios
psiquiátricos para uma suposta hiperatividade. Não está aprovado neorológicamente que
exista hiperatividade nem que seja sequer uma doença, como tu demostras alguns
critérios de diagnóstico, então alguém decide que tu és um hiperativo, que você é um
super dotado ou que estás dentro do limite da normalidade aceita para ser considerado
inteligênte. Das suas . uma ou as crianças agora são mais hiperativas de que antes ou
sempre foram que eu divido muito, mais se for o caso, temos que nos perguntar qual é a
causa deste problema e o que fazemos para que as crianças estejam assim. Ou as
crianças são conforme sempre foram, a questão agora e´o que fazer para mudar isto?

Quando rotulamos uma criança de hiperatividade todo ambiente se posiciona


com a criança tentando esfra – la, tentando acalmá – la, tentando tranquilizá – la, so
serve para deixar a criança mais nervosa. É aí que você se dá conta quando realmente
nos rotulam nos enquadram, nos nos cortam realmente as asas de ser pesoa de explorar
o nosso potencial máximo. Tradicionalmente o teste do coeficiente intelectual é

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utilizado para medir a inteligência de forma linear da mesma forma as provas medem o
rendimento em algumas condições, mas essas formas de avaliar não levam em
consideração as centenas de variáveis que influem, mais no desenvolvimento que são
vitais para educação, o ser humano é um todo e requer uma visão global uma educação
integral holística.

A inteligência holística levanta a possibilidade que é possível desenvolver um


tipo de inteligência unificadora, porque a holística não é se não a visão do todo, implica
ter um equilíbrio entre o que chamamos de cabeça, coração e mais isto para nós, é para
poder desenvolver um ser humano desiquilibrado. E por último continuamos na
mesmisse educação fragmentando os espaços, aqui ensinamos ciência alí estudo do
meio isto nunca foi educação integral. Imaginemos que os pais da Clara desejam que ela
tenha uma educação integral, então a colocam num colégio trilingo, onde há todo tipo
de desporto mais de dez disciplinas académicas, sala de Informática e laboratório
realizam passeios académicos todos os meses, oficina de xadrez, teatro, artes plásticas,
dança, música, natação, caráter, yoga e meditação. Tanto dentro da escola quanto fora
dela a educação integral não tem relação com a quantidade de recursos ou matérias mas
com o foque global, o que funciona também como áreas integradas não segmentadas
como na educação tradicional onde só pensam Português e Matemática sem perceber
que Matemática é História é Linguagem e é Geografia ao mesmo tempo.

É uma educação cósmica onde tudo se relaciona com tudo. Então se tudo tem
relação contudo eu posso fazer uma coisa simultâneamente estou aprendendo outra
coisa. O que tinhamos que fazer é permitir que as crinças tenham contactos com
experiências diferentes, a escola precisa ser uma base de experimentações, uma base de
aberturas de possibilidades totais, experiências ciêntíficas artísticas, humanas de tipos
diferentes. Concerteza que isto dispertaria interesse nelas, portanto não há um só
percurso assim como não existe uma criança igual a outra. Devemos permitir que criem,
priviligiemos actividades onde possam manisfestar as suas habilidades de forma
espontânea. Nesse caminho de criação e expressão a arte desenpenha um papel
fundamental já que é a maneira que temos de manifestar a nossa criatividade e
personalidade, esse lugar é imperativo que o nosso conceito de arte seja o mais aberto e
menos regulamentado possível. Assim, as artes estão colocadas aí, na lógica de
construção de comunidade de sentido não em termos daquilo que chamamos de
indústrias culturais que é a derivação das belas artes, nos concentramos nas artes
populares, pois tudo que surge espontâeamente na criança é criação. O interior de cada
pessoa se revela através da arte, não se usa arte como ferramenta ou instrumento de
aprendizado.

A arte por si só ela já basta, para ser utilizada como ferramenta de aprendizagem,
nesse sentido a arte é um direito, se você não concorda com a arte automáticamente não
concordas com a educação integral. Pois a arte meche com as nossas emoções
porquanto são os impulsos da vida, elas nos direccionam antes de tomarmos uma

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decisão, não é que temos que fazer uma escola de educação emocional es pecífica, mas
temos que ter em conta que o indivíduo é um ser emocional e que estas emoções são
complexas se relacionarmos os contextos de aprendizagens e levarmos em conta a
emoção que sugera aí, vamos desenvolver a emoção. Precisamos de amor, carinho,
aceitação de outros seres humanos, só haverá um adulto equilibrado e emocionalmente
estável e saudável se tiver sido tratado com o amor quando criança. Os mais importante
aqui é a atenção em todos sentidos sabendo que as suas emoções são respeitadas sem
intimidações de expressá – las, eles devem aprender a olhar para o interior de si mesmas
aprender a conheceras ferramentas que praticamente definam os seus destinos.

“…A Educação sem liberdade, dá como resultado uma vida


que não pode ser vivida plenamente” Alexander Neill.

A vida está cheia de opções e temos que aprender a fazer escolha. Assi, aprenderão a
gerenciar a liberdade, por isso é que muitos alunos não conseguem autodirigir – se
porque estam habituados ao comando de um ditador.

“Toda vivência humana acontece em conversas e é nesse


espaço que se cria a realidade em que vivemos”. Humberto
Maturana.

Sempre há um medo de que a liberdade é a falta de uma direcção autoritária e portanto


gera indisciplina ou desordem, o que ocorre é que as escolas têm encarado a disciplina
ordenando os meninos a um comportamento padrão, quando na verdade é a
aprendizagem de conduta. Assim, podemos destinguir três tipos de condutas:

1. Uma disciplina autritária;


2. Uma disciplina funcional, onde as regras nascem de experiências reais, são
modificadas e a escolha de todos;
3. Uma autodisciplina onde cada pessoa tem conciência de que constrói a sua
própria conduta.

CONCLUSÃO

Todavia pretende – se que cada pessoa consiga dar sentido à prórpria vida dentro
do seu contexto social. Quando um ser humano não é capaz de reconhecer a si próprio

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como pessoa, o projecto de formação no âmbito dos valores fica completamente
motilado. Em primeiro lugar, e antes de qualquer outra condição da dignidade pessoal, o
ser humano deve reconhecer – se como um ser capaz de desenvolver valores que
sustentarão em definitico sua própria condição de ser. A vocação educadora surge hoje
com mais beleza e ao mesmo tempo com mais incerteza do que nunca, sobretudo
porque nossa sociedade prefere homens – coisas a homens pessoas, indivíduos
consumidores em mansa e pacífica degustação de produtos e ideias que lhes são
servidos, do que cidadãos no comando de sua liberdade, decididos a escolher valores, a
protagonizar seu destino, a criar experiências e esperanças novas que possam saciar, não
os instintos primários de possuir, gostar e poder, mas aqueles outros, os verdadeiros:
Instinto de ser, de amar e de servir com sentido, neste mundo e na eternidade. Por isso,
é tão difícil educar hoje, quando se tem a noção que é algo além de transmitir
conhecimentos elaborados, convicções impostas, legitimações ideológicas, fórmulas
científicas, explicações de processos naturais. Assim, a verdade só nasce depois de
uma longa gestação e difícil parto, no qual o ser humano sofre por ela, busca por ela,
anseia por ela, persegue – a e no final prostra – se de joelhos diante dela para servi – la e
assim tornar – se, também, verdadeiro em seu serviço. Educar para paz fundamenta –
se em combater as chagas sociais da marginlização, da exclusão, da frustração, do
isolamento, buscando eliminar mecanismos sociais e económicos que criam o
desemprego e o subemprego e não deixam que os jovens encontrem um trabalho de
acordo com as suas aspeirações e sua preparação; elimiar as disfunções
institucionais que deixam os menos favorecidos e os mais fracos à margem da vida
social ou que não lhes permitem participar de maneira efectiva das decisões que os
afectam; eliminar todos estrangulamentos do sistema que agravam inutilmente o
peso da fadiga diária e que criam desgostos e frustrações.

Se enquanto seres humanos, não sabemos quem somos, como consequência não
podemos oferecer identidade, senido e esperança àqueles que recebem diariamente o
nosso olhar e a nossa palavra, o nosso silêncio e a nossa distância; somos então
totalmente incapazes de educar, mesmo que possamos, quem sabe, ajustar indivíduos
humanos como máquinas perfeitas. Se não sabemos quem somos e não temos
consciência desta tamanha ignorância, so projectaremos sombra e medo à nossa volta.
Se ao menos percebermos esse nosso “não – saber”, acolher esta dor da incerteza e
sentir como carência aquilo que é mesmo carência e não a glorificarmos como uma
nova riqueza, saberemos ao menos avaliar as ofertas que nos fizerem e teremos a
capacidade crítica de distinguir o pão daquilo que não é pão e a água do que não é água,
deixando – nos guiar pelo instinto para a fonte da água e para o celeiro do pão. Pouco a
pouco foram se despojando da falsa roupagem com as quais a escola normal as havia
vestido, adoçaram a sua voz e seu olhar e se sentaram entre as crianças para conversar
com elas e para escutá – las conversar. Temos uma empreitada pela frente tudo depende
dos esforços de cada um, tem de haver sinergias e uma corelação de forças.

Referências.

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DIEZ, J, Juan, Família – escola uma relação vital, Porto - Portugal, Porto
Editora, 2013.

MORENO, I. Ciriaco, Educar em valores, 4ª ed., São Paulo, Paulins


editora, 2010.

MARTÍNEZ, Baudilio, Os castigos na Educação, Porto - Portugal, Porto


Editora, 2013.

MARTÍNEZ, Baudilio, A Família e o insucesso escolar, Porto - Portugal,


Porto Editora, 2013.

SAMUELS, A, Michael. Educação ou Instrução: A História do Ensino em


Angola (1878 - 1914, 1ª ed., Luanda - Angola , Mayamba editora, 2011.

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