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APRESENTAÇÃO
Plano de Estudo:
● Catalogação e Catálogos;
● Trajetória da Catalogação;
● Códigos: Evolução e Histórico.
Objetivos de Aprendizagem:
Você já ouviu falar que a catalogação costuma ser um trabalho bem complexo
dentro de uma biblioteca, pois se deve seguir processos e metodologias para se
registrar uma obra. Mas para que isso aconteça é necessário que o bibliotecário saiba
que catalogar vai além de uma prática.
Para se entender melhor o processo de catalogação imagine que uma pessoa
vá até uma biblioteca procurar um determinado assunto e a única maneira de se
localizar esse assunto seria folhear vários livros ou outros tipos de materiais que a
biblioteca disponibiliza. Quanto tempo ele iria demorar para localizar o que ele está
procurando?
Mesmo que esses materiais estivessem corretamente arrumados, os
bibliotecários tivessem elaborado a representação desses registros de maneira a
simplificar a busca, seria quase impossível localizar com rapidez. Pensando nisso,
são elaborados conjuntos de informações que são codificadas que representam cada
um dos itens da biblioteca.
Essas representações são chamados de representações bibliográficas, e elas
nos remetem ao processo de catalogação.
A catalogação permite que o usuário consiga a informação que está buscando
seja por título, autor, assunto, ano etc., possibilitando que essas representações
bibliográficas se relacionem ou se agrupem por semelhanças, possibilitando assim a
ampliação do campo de pesquisa do usuário.
Pois catalogar ou o processo de catalogação não se limita à criação de uma
lista ou de um catálogo, ele nos permite recuperar os registros bibliográficos.
A primeira Unidade deste material foi dividida em três tópicos para facilitar a
assimilação desses conhecimentos: 1 Catalogação e Catálogos; 2 Trajetória da
Catalogação e 3 Códigos: Evolução e Histórico.
No primeiro momento, serão apresentadas definições, funções e a história dos
catálogos no mundo.
Prosseguindo na Unidade I falaremos um panorama histórico dos códigos de
catalogação.
E finalizamos a unidade falando sobre as mudanças apresentadas nos
Códigos.
Nossa intenção é que você aproveite o potencial dessa disciplina e que
ela possa trazer grandes contribuições para a sua formação acadêmica, formação
profissional e para sua vida pessoal
Bons estudos!
1 CATALOGAÇÃO E CATÁLOGOS
Figura 2: Papiro
Séculos adiante, por volta de 250 a. C., está um dos registros mais conhecidos
da história dos catálogos, que são os pinakes de Callimachus. Callimachus trabalhava
na Biblioteca de Alexandria, e foi responsável pela catalogação da Biblioteca e onde
ele compilou uma bibliografia detalhada de toda a literatura grega existente nas
prateleiras da biblioteca. Essa listagem foi considerada como um esboço de um
catálogo metódico (OLIVEIRA, 2014, p. 2). Na literatura há relatos de que essa lista
não sobreviveu ao tempo.
1
Amarna é o nome árabe moderno para o local da antiga cidade egípcia de Akhetaton, capital do
país sob o reinado de Akhenaton (1353-1336 a.C). Wikipédia. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarna. Acesso em: 05 Fev. 2022.
2
Dístico final, em manuscritos medievais, relativo ao autor ou escriba, ao lugar onde se escreveu a
obra e à data dela. Bibliatodo Dicionário. Disponível em: https://www.bibliatodo.com/pt/dicionario-
biblico/colophon. Acesso em: 05 Fev. 2022.
Fonte: Toda Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/biblioteca-de-alexandria/.
Acesso em: 05 Fev. 2022.
Assim como na Antiguidade, a Idade Média também nos conta um pouco sobre
a história dos catálogos. Ela também não foi um período de grande desenvolvimento
em relação à organização do conhecimento.
Nessa época as bibliotecas eram quase que todas uma exclusividade dos
mosteiros e muito bem guardadas, deixando assim claro que o acesso era restrito e a
atenção com a organização dos acervos era praticamente inexistente. No século VI
os monges de Monte Cassino foram ensinados por São Bento a copiar os manuscritos
e por muitos séculos os mosteiros eram os únicos preservadores, copistas e
catalogadores de livros.
Figura 4: Copista
Essa catalogação também não foi muito sofisticada, mas mesmo sendo simples
muitos passos permanecem até hoje, e realmente foi um grande marco para a
catalogação moderna.
Catálogos no Século XIX
Cutter é famoso também por sua Tabela Cutter, que é organizada por
sobrenomes dos autores através da representação das iniciais de cada sobrenome
combinadas com um código numérico. Essa tabela ainda é muito utilizada até os dias
de hoje.
Em 1895, Paul Otlet e Henri La Fontaine (ambos belgas) criaram o Institut
International de Bibliographie (IIB), com o objetivo de fazer um levantamento de todas
as obras no mundo até então. A estimativa é que esse trabalho chegou a 16 milhões
de registros e foi criada uma nova catalogação baseada em Dewey, só que mais
especializada na Classificação Decimal Universal. A Primeira Guerra Mundial faz com
que esse trabalho seja interrompido, e retomado após a Segunda Guerra Mundial,
pela UNESCO.
Catalogação no Século XX
Os catálogos manuais são mais difíceis de serem mantidos, pois deverá ter um
catálogo para cada entrada diferente e também várias fichas que possam representar
os itens importantes para serem recuperados, já ou digital ou automatizado, só
precisará de uma ficha, agilizando, assim, também a colocação do item na estante
para que o usuário possa utilizar.
Fonte: Biblioteca Catálogo. Disponível em: https://pixaba y.com/. Acesso em: 05 fev. 2022.
Existem também dois tipos de catálogo manual: o público que serve para que
os usuários da biblioteca façam uso. E os internos ou auxiliares que são utilizados
pelos profissionais da biblioteca.
Ainda hoje ainda tem bibliotecas que possuem os três tipos de catálogos
mencionados acima: o de nome de autor ou onomástico, o de títulos ou didascálico e
de assunto ou ideográfico.
O catálogo oficial é uma réplica dos catálogos externos, mas tem apenas o
ponto de acesso principal. O catálogo de registro é utilizado para fins de controlar o
patrimônio da biblioteca. Antigamente existia também o livro tombo que era feito para
controlar o patrimônio da biblioteca.
Caro(a) Aluno(a),
Nesta unidade, buscamos mostrar um pouco sobre os catálogos, a catalogação
e os código através dos séculos, pois catalogar ou o processo de catalogação não se
limita à criação de uma lista ou de um catálogo, ele nos permite recuperar os registros
bibliográficos.
E o que começou de uma forma bem simples hoje são consideradas como
cartão de visitas das bibliotecas.
Foi visto também que os catálogos sofreram várias mudanças com o passar do
tempo. Afirma-se que a catalogação é uma atividade essencial para o
desenvolvimento das bibliotecas, elas são um elo entre os usuários e o acervo,
também passa uma visão geral da biblioteca.
Na Idade Média, observou-se que foi uma época de pouca evolução para as
bibliotecas e os catálogos. Os acervos eram pequenos e ainda não havia a
preocupação com a organização.
Foi visto também que uma das funções dos catálogos é permitir que o seu
usuário encontre um item específico dentro das bibliotecas.
Foi visto também sobre os tipos, sabe-se que temos o catálogo interno que
atende aos profissionais bibliotecários em seu serviço e o catálogo externo que atende
ao público em geral das bibliotecas.
Vimos também que eles podem ser de autor, de título e de assuntos que
auxiliam na busca e recuperação do item dentro da biblioteca.
Com o avanço da tecnologia hoje eles estão sendo substituídos por catálogos
automatizados.
SAIBA MAIS
Confira um vídeo sobre as 13 curiosidades da História da Biblioteca, está
disponível no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=kUIjFAUZ7cE.
#SAIBA MAIS#
REFLITA
Fonte: Biblioteca Pequeno Príncipe EMEF São Jacó – Novo Hamburgo/RS. Disponível em:
https://slideplayer.com.br/amp/40567/. Acesso em: 22 mar. 2022.
#REFLITA#
LEITURA COMPLEMENTAR
Prezado aluno, propomos algumas leituras sobre os assuntos estudados acima
para que você possa se aprofundar mais um pouco sobre os temas abordados, que
são de grande importância para o seu desenvolvimento profissional. Antes de
prosseguir para o próximo assunto, realize as leituras indicadas procurando assimilar
o conteúdo estudado.
MACHADO, Elisa Campos; HELDE, Rosangela Rocha von; COUTO, Sabrina Dias do.
Ensino de catalogação: da teoria à prática. Revista Brasileira de Biblioteconomia e
Documentação. São Paulo, v.3, n.2, p.100-106, jul-dez. 2007. Disponível em:
https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/43/52. Acesso em: 05 fev. 2022.
SOUSA, Brisa Pozzi de; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. Do catálogo impresso ao
on-line: algumas considerações e desafios para o bibliotecário. Revista ACB:
Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.17, n.1, p. 59-75, jan./jun., 2012.
Disponível em: https://revistaacb.emnuvens.com.br/racb/article/viewFile/822/pdf_71
Acesso em: 05 fev. 2022.
LIVRO
● Título. Catalogação: dos princípios e teorias ao RDA IFLA LRM
● Autor. MACHADO, Raildo de Souza; ZAFALON, Zaira Regina Zafalon.
● Editora. Editora UFPB.
● Ano. 2020.
● Sinopse. Uma abordagem teórica de importância prática para bibliotecários
catalogadores e estudantes de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Com
destaque ao Resource Description and Access (RDA), um padrão de
internacional de catalogação, a obra contempla ainda os teóricos e suas obras
que construíram e fundamentaram a história da catalogação descritiva
moderna, relacionando tais teorias ao RDA.
FILME/VÍDEO
• Título.O nome da Rosa
• Ano. 1986
• Sinopse. O filme nos leva a uma imersão na Idade Média, fazendo-nos transitar por
diversos temas e fases de um mundo em transformação; A atmosfera sombria, a
aparência doentia dos monges, a rejeição a conceitos tidos como avançados pelos
monges frequentadores do mosteiro e a abordagem à Santa Inquisição que passa a
ser feita a partir da segunda metade do filme nos permitem compreender um pouco
do que foi a Idade Média.
Willian de Baskerville é o representante da ciência, usa métodos de pesquisa
sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade; busca pistas que
não são visíveis às demais pessoas; como as frases no pergaminho, apagadas com
suco de limão, que se revelam aos olhos do investigador sob a chama de uma vela.
É o Intelectual Renascentista, que com sua postura Humanista e Racional, consegue
desvendar a verdade por trás das mortes do Mosteiro.
REFERÊNCIA
ANDERSON, Dorothy. Controle bibliográfico universal. Revista de Biblioteconomia
de Brasília, v. 5, n. 1, 1977. Disponível em:
http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/78293. Acesso em: 05 fev. 2022.
FIUZA, M.M. A catalogação bibliográfica até o advento das novas tecnologias. Rev.
Esc. De Biblioteconomia da UFMG, v.16, n.1, p.43-53, mar.1987. Disponível em:
ttps://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/13735. Acesso em: 05 fev. 2022.
Plano de Estudo:
● A Catalogação no Brasil;
● Catalogação Automatizada;
● Formato MARC;
● Dublin Core.
Objetivos de Aprendizagem:
● Conhecer a evolução dos códigos de catalogação no Brasil;
● Estabelecer a importância da catalogação automatizada;
● Conhecer as técnicas de recuperação da informação.
INTRODUÇÃO
Prezado(a) Aluno(a),
Bons Estudos!
1 A CATALOGAÇÃO NO BRASIL
Figura - Biblioteca Nacional do Brasil
1
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Biblioteca_Nacional_guarda_mais_de_200_anos_de_mem
%C3%B3ria_do_Brasil_(48718611971).jpg. Acesso em 05 Fev. 2021.
conhecidas e transmitidas aos intelectuais brasileiras da época que foram articulando
uma nova forma da prática bibliotecária aqui no Brasil.
Em 1911 inicia-se o curso de Biblioteconomia o primeiro curso foi criado nas
dependências da biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, conforme (FONSECA,
1979), o curso foi criado através do Decreto nº 8.835, de 11 de julho de 1911 e como
alicerce a orientação erudita e humanista da escola francesa École Nationale des
Charles2 e com a sua implantação na Biblioteca Nacional o diretor que estava a frente
era Manoel Cícero Peregrino da Silva, considerado como um dos precursores no
planejamento da documentação bibliográfica, através da visão de Paul Otlet e Henri
La Fontaine (FONSECA, 1957 apud OLIVEIRA, CARVALHO e SOUZA, 2009).
O curso tinha como “objetivo suprir as necessidades internas da Biblioteca
Nacional “(SOUZA, 1990 apud OLIVEIRA, CARVALHO e SOUZA, 2009, p. 14). Os
estudantes do curso eram, “na sua maioria, funcionários da Biblioteca Nacional, os
docentes e os diretores da instituição”. Em 1922 “o curso foi extinto por ter um número
baixo de inscritos e reaberto em 1931”. (OLIVEIRA; CARVALHO; SOUZA, 2009, p.
15).
Foi criado em São Paulo um outro curso de Biblioteconomia, que também teve
uma duração bem curta, ele começou 1929 e foi encerrado em 1935, com o nome
de Curso Elementar de Biblioteconomia que era então patrocinado pelo Instituto
Mackenzie, e influenciado Columbia University, considera-se esse o segundo curso
no país e diferente do outro, esse já tinha uma visão mais técnica da profissão.
2
École Nationale des Chartes ( ENC ) é uma Grande École francesa fundada em 1821 e especializada
na formação em ciências auxiliares da história.
No Brasil a catalogação tem a sua primeira iniciativa em 1934 com a”Regras
Bibliográficas: ensaios de consolidação'', um trabalho desenvolvido por Jorge Duarte
Ribeiro. Nesse trabalho ele propõe a estabelecer normas de entradas de nomes
pessoais.
Em 1936 foi criado o primeiro curso regular de catalogação, que foi
coordenado por Rubens Barbosa Alves e Moura e Adelpha Silva Figueiredo.E foi
realizada a consolidação, a sistematização e a normalização das atividades
desenvolvidas desde 1929, na Biblioteca Municipal, pelo seu diretor. (CASTRO,
2000).
No Brasil a catalogação tem a sua primeira iniciativa em 1934 com as Regras
Bibliográficas: ensaios de consolidação'', um trabalho desenvolvido por Jorge Duarte
Ribeiro. Nesse trabalho ele tinha como principal meta criar normas para a entrada
dos nomes pessoais.
Em 1936 foi criado o primeiro curso regular de catalogação, que foi
coordenado por Rubens Barbosa Alves e Moura e Adelpha Silva Figueiredo, que
realizou a concretização, a sistematização e a normalização das atividades
desenvolvidas pela Biblioteca Municipal (CASTRO, 2000).
Nesse curso era ensinado as práticas da biblioteca baseado nos critérios
americanos, que possuía uma característica tecnicista e dava a educação um
aspecto mais acadêmico baseado nas teorias organizacionais (SOUZA; 1997).
É fundada também a Associação Paulista de Bibliotecários (APA), em 1938,
que tem um papel importante para a catalogação.
Infelizmente o ensino de Biblioteconomia aconteceu realmente na década de
1940, com a criação de vários cursos pelo Brasil. (ALMEIDA, 2012).
Em 1941 a APA persiste na busca de um código brasileiro e consegue publicar
as Regras gerais de catalogação e escrita de fichas. Também em 1941, o
Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) cria uma comissão que tem
a responsabilidade de desenvolver o projeto e um código nacional e normas para
organização de um catálogo dicionário de livros e periódicos, mas, infelizmente, não
houve muita reciprocidade pelos bibliotecários que utilizavam e eram acostumados
com a ALA e o Código Vaticana.
Outro nome importante para a catalogação brasileira é o da Maria Luiza
Monteiro da Cunha, que era pos-graduada pela Universidade de Columbia e publica
“Normas brasileiras: um problema na catalogação"
Segundo Modesto (2007, p. 3), nesse trabalho ela aponta que o problema da
descrição bibliográfica resulta em 3 aspectos, que são: 1 - a inexistência de um
código nacional de catalogação; 2 - tratamento inadequado de assuntos nos códigos
existente;3 - imprecisões e contradições das fontes bibliográficas e ausência de
bibliografias correntes ao assunto.
A década também é marcada pela inovação nos processos técnicos pela Lydia
de Queiroz Sambaquy, baseada na experiência americana, o DASP cria o Serviço
da Intercambio de Catalogação (SIC), que tinha a finalidade de introduzir a
catalogação cooperativa, mas com a falta de padrões, bibliotecas carentes, falta de
pessoal capacitado e também a falta de normas oficialmente estabelecidas, o projeto
conseguiu ser concluído somente na década de 50, quando foi incorporado ao ISBD.
A partir daí os catálogos começam a ser moldados, o Brasil passa a fazer uso
da ficha padrão 7,5 X 12,5 cm que já era utilizada nos Estados Unidos desde o
começo do século XX.
Com isso a ideia de um código nacional aos poucos foi deixado para depois e
acredita-se que isso tenha ocorrido pelo fato da publicação da ISBD de uma tradução
da Vaticana em 1962, e foi dado a ela ampla divulgação possibilitando assim o seu
uso por mais um tempo.
Em 1969 é realizada a tradução do AACR, e com isso começa a diminuir a
utilização do Código da Vaticana e se retorna a procura para a padronização dos
serviços técnicos.
A década de 70 foi marcada pela instabilidade da política nacional e também
pelo crescimento econômico, e para a área da biblioteconomia e trouxe grandes
mudanças.
Houve, então, um grande empenho por parte do grupo bibliotecário para a
área de processos técnicos, na busca da padronização nacional e nesse esforça se
destacam as Associações de Bibliotecários e seus grupos de trabalhos, e de
acadêmicos com a professora Cordélia Robalinho Cavalcanti, que edita o livro
Catalogação Simplificada (Brasília: Editora UnB, 1970), que vem corroborar com
essa padronização.
Nesse momento existe já um aumento dos projetos de automação e também
a divulgação do projeto MARC, o SIS automatiza as suas atividades e cria o Projeto
CALCO, baseado num projeto que a Library of Congress tinha desenvolvido.
Em 1973, temos a Rede Bibliodata/Calco que é a catalogação legível por
computador. Com a adesão da Biblioteca Nacional, o CALCO é utilizado como
formato nacional para o processamento e intercâmbio de registros bibliográficos,
mais isso exigiu que se fizesse a padronização das regras de catalogação na
definição de cabeçalho de assunto e uma adesão mais adequada do AACR.
Esses acontecimentos foram essenciais para a mudança no código de
catalogação que era dominante até então.
Em 1972, o ISBD cria um grupo responsável pela uniformização das normas
de catalogação produzidas pelo Instituto, a Biblioteca Nacional e INL, e também
movimenta junto com a Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
Documentação (ABEED) a uniformização do ensino da catalogação nos cursos.
2 CATALOGAÇÃO AUTOMATIZADA
A automação precisa ser pensada de uma forma ampla, pois usar a tecnologia
para que máquinas e programas de computador possam realizar tarefas que seriam
nossas.
Segundo o Merriam-Webster Dictionary (AUTOMATION, 2012), “operação
controlada automaticamente de um aparelho, processo ou sistema por meio de
dispositivos mecânicos ou eletrônicos que tomam o lugar do trabalho humano”, e é
isso que se deve ser feito, usar a tecnologia em nosso favor para realizar os serviços
básicos de uma biblioteca como a catalogação, busca e recuperação no catálogo,
aquisição e circulação, e focar a atenção para os serviços em que a máquina não
pode fazer como os serviços de atendimento ao usuários, para recuperação de
informações armazenadas localmente e em provedores remotos e para os processos
internos.
Segundo Ohira (1992, p. 234) “a partir de 1980, a automação começou a sair
do nível embrionário e experimental para aproximar-se do operacional”.
Nas décadas de 1960 e 1980 começou a se pensar nos projetos para
automação, em âmbito nacional, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), mas a Biblioteca Nacional, só começou esse estudo em 1973, por Manoel
Adolpho Wanderley que realizou um levantamento preliminar e geral das
probabilidades de se ter uma automação parcial ou total dos serviços da Biblioteca
Nacional, em que se mostram também as vantagens e desvantagens de cada caso.
(WANDERLEY, 1973).
Em 1981, Jaime Robredo realizou uma importante pesquisa, e o seu resultado
foi apresentado no “Simpósio Sobre Automação de Serviços Bibliotecários”,
realizado em Brasília. A pesquisa desenvolvida por ele se intitulava “Panorama dos
planos e projetos de automação das bibliotecas universitárias brasileiras” , em foi
destacado que existia moderada utilização de terminais nos sistemas e projetos
analisados, e a disposição majoritária em desenvolver o próprio software em vez se
utilizar os já existentes. (ROBREDO, 1981).
Robredo, 1981 apud Viana,(2016, p. 49 ), após avaliar os resultados da sua
pesquisa, conclui que:
a) o panorama da automação das bibliotecas acadêmicas no Brasil era
muito pouco encorajador, quando comparada com a situação da maioria dos
países industrializados;
b) apesar de a maioria das universidades possuírem computadores, a
automação de suas bibliotecas não parecia ser a prioridade na aplicação
das técnicas de processamento eletrônico de dados;
c) a baixa automação das bibliotecas era explicada pela baixa
representatividade na quantidade de projetos submetidos para as
autoridades;
d) poderia haver um maior número de sistemas em operação naquele
tempo. Apenas não existia porque não havia projetos suficientes que
mereciam ser aprovados. (ROBREDO, 1981 apud VIANA, 2016, p. 49 ).
A história dos sistemas para automação de bibliotecas não pode ser contada
sem abrir um amplo espaço ao CDS/ISIS (Computarized Documentation
System / Integrated Set for Information System), popularmente conhecido
como MicroISIS (versões MS/DOS) e Winisis (versões MS/Windows). O
sistema promovido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura) para apoiar projetos de informatização de
bibliotecas nos países em desenvolvimento tem, certamente, impactos
significativos nestes sistemas de informação. (MODESTO, 2006, s.p.)
O ISIS, foi lançado pela UNESCO em 1985, inicialmente para mainframes IBM
360-30, e teve uma versão para redes locais (LAN) e outra para Linux (ambas
lançadas em 1993) e também uma versão para MS-Windows (1997/1998), capaz de
rodar em um computador ou mesmo em uma rede local (MODESTO, 2006).
3
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, também conhecido pelo
seu nome original Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), é um centro especializado da
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), orientado à
cooperação técnica em informação científica em saúde. Disponível em:
saúdehttps://www.paho.org/pt/bireme#:~:text=O%20Centro%20Latino%2DAmericano%20e,coopera
%C3%A7%C3%A3o%20t%C3%A9cnica%20em%20informa%C3%A7%C3%A3o%20cient%C3%ADf
ica. Acesso em: 24 de mar. 2022.
c) a década de 1990 caracteriza-se como o período em que mais surgiram
empresas na área, e novas versões com atualizações e melhorias são
disponibilizadas com determinada frequência. (CORTE et al., 2002, p. 245).
De acordo com Ferreira, 2013 apud Dunner (2015, p. 29), os formatos MARC
21 se constituem hoje numa família de cinco formatos coordenados, sendo:
020 ISBN
Depois desses dois indicadores, o campo 082 trouxe os subcampos |a, cuja
função é informar o número de classificação do livro, seguido do subcampo |2, cuja
função é apontar a edição da CDD da qual a classificação foi retirada. Sendo assim,
observa-se que o campo 082 (Figura 2) aparece com os seguintes dados: 082 04 |a
025.3 |2 23.
Com isso, este campo pode ser interpretado da seguinte forma pelo
catalogador: campo da Classificação Decimal Dewey, cuja edição é a completa,
atribuído por Instituição diferente da LC, em que a notação escolhida para classificar
o assunto foi 025.3, e essa notação foi retirada da 23ª edição da CDD. Ainda
analisando a Figura 2, é possível observar que o campo 100, designado para a
descrição da entrada principal de nome pessoal contém em suas primeiras posições,
apenas o primeiro indicador preenchido com o número 1. Preencher este indicador
com ‘1’ significa apontar que a entrada principal ali descrita será feita primeiro pelo
sobrenome do autor, seguido do prenome. Nesse campo 100 o segundo indicador
fica em branco (em alguns sistemas pode conter #) por se tratar de indicador
indefinido. Depois dos indicadores, o campo 100, no exemplo da Figura 2, foi
cadastrado com os seguintes subcampos: |a para o nome do autor, e |d para datas
associadas ao nome, ou seja, as datas que compreendem os anos de nascimento-
morte do referido autor. Para a descrição do conteúdo e da ordem de cada campo e
subcampo dos registros no formato MARC 21, observam-se os padrões como a
International Standard Bibliographic Description (ISBD ou Descrição Bibliográfica
Internacional Normalizada), o Anglo-American Cataloguing Rules – (AACR2 ou
Código de Catalogação Anglo-Americano) ou outras, sendo que é a biblioteca
catalogadora ou a organização responsável pelos registros quem define o código de
catalogação a ser adotado (FERREIRA, 2013; MOURA; COSTA, 2016).
Com esses exemplos se procurou demonstrar que, no formato MARC 21, cada
campo, subcampo ou indicador possui uma função específica na confecção dos
registros bibliográficos. É possível realizar uma representação descritiva bastante
detalhada, tendo em vista a diversidade dos campos e subcampos disponíveis. Isso
não significa que o catalogador precisará decorar toda a estrutura do MARC ou
mesmo utilizar todos os campos disponíveis para fazer um registro.
Com o intuito de facilitar a inserção dos dados, os softwares gerenciadores de
bibliotecas que adotam o padrão MARC 21 costumam disponibilizar planilhas para
cadastro de materiais onde o bibliotecário, ao fazer a representação descritiva de um
item, pode visualizar o número dos campos com a respectiva informação do conteúdo
de cada campo, incluindo explicações sobre os indicadores e os subcampos. Dessa
forma, o catalogador preencherá apenas os campos e subcampos necessários de
acordo com o material informacional que está registrando no momento.
De acordo com Pereira, 2001 apud Pereira; Ribeiro Júnior e Neves ( 2005, p.
12), entre o uso dos metadados, podemos distinguir os mais significativos:
Ainda, segundo Pereira, 2001 apud Pereira, Ribeiro Júnior e Neves ( 2005, p.
12), os metadados desempenham quatro funções:
Como pode ser visto na apresentação dos elementos, segue a ordem inicial
de como ele foi desenvolvido, apesar de existir a possibilidade de que eles sejam
agrupados e exibidos de acordo com o conteúdo, a propriedade intelectual e a
instanciação.
Tabela 1: Conteúdo, propriedade intelectual e instanciação:
Tipo
Fonte Idioma
Contato Relação
Cobertura
[{
Dublin Core Metadata Element Set===
The original DCMES Version 1.1 consists of 15 metadata elements, defined
this way in the original specification:<ref
name="DCMES"/><ref>[http://www.dublincore.org/specifications/dublin-
core/dcmi-terms/#section-3 Section 3: Properties] of DCMI Metadata Terms
at dublincore.org</ref>
# Contributor – "An entity responsible for making contributions to the
resource".
# Coverage – "The spatial or temporal topic of the resource, the spatial
applicability of the resource, or the jurisdiction under which the
resource is relevant".
# Creator – "An entity primarily responsible for making the resource".
# Date – "A point or period of time associated with an event in the
lifecycle of the resource".
# Description – "An account of the resource".
# Format – "The file format, physical medium, or dimensions of the
resource".
# Identifier – "An unambiguous reference to the resource within a given
context".
# Language – "A language of the resource".
# Publisher – "An entity responsible for making the resource available".
# Relation – "A related resource".
# Rights – "Information about rights held in and over the resource".
# Source – "A related resource from which the described resource is
derived".
# Subject – "The topic of the resource".
# Title – "A name given to the resource".
# Type – "The nature or genre of the resource".
Each Dublin Core element is optional and may be repeated. The DCMI has
established standard ways to refine elements and encourage the use of
encoding and vocabulary schemes. There is no prescribed order in Dublin
Core for presenting or using the elements. The Dublin Core became a NISO
standards, Z39.85, and IETF RFC 5013 in 2007, ISO 15836 standard in 2009
and is used as a base-level data element set for the description of
learning resources in the [[ISO/IEC 19788]]-2 Metadata for learning
resources (MLR) – Part 2: Dublin Core elements, prepared by the [[ISO/IEC
JTC1/SC36|ISO/IEC JTC1 SC36]].
Full information on element definitions and term relationships can be
found in the Dublin Core Metadata Registry.<ref name="registry">{{Cite
web |url=http://dcmi.kc.tsukuba.ac.jp/dcregistry/ |title=Dublin Core
Metadata Registry |access-date=18 March 2008 |archive-
url=https://web.archive.org/web/20170507045948/http://dcmi.kc.tsukuba.a
c.jp/dcregistry/ |archive-date=7 May 2017 |url-status=dead }}</ref>
====Encoding examples====
: {{code|2=html5|1=<meta name="DC.Format" content="video/mpeg; 10
minutes" />}}
: {{code|2=html5|1=<meta name="DC.Language" content="en" />}}
: {{code|2=html5|1=<meta name="DC.Publisher" content="publisher-name"
/>}}
: {{code|2=html5|1=<meta name="DC.Title" content="HYP" />}}
====Example of use [and mention] by WebCite====
On the "archive form" web page for [[WebCite]] it says,<ref name="WebCite
form">{{cite web |url=http://webcitation.org/archive |title= WebCite
archive form |website=[[WebCite]] |quote=These are Dublin Core elements.
Entering these will help you to correctly cite the URL.
[...]}}{{cbignore}}</ref> in part: "Metadata (optional): These are
Dublin Core elements. [...]".
No domínio das bibliotecas tradicionais, temos a ISO 2709 que assume, como
forma, o intercâmbio universal para registros bibliográficos.
a) embedded metadata pode ser garimpado (ou seja, pode ser rastreado na
internet por um motor de busca), o que aumenta sua visibilidade e pode
incentivar os criadores a implementar metadados em seu recurso;
b) associated metadata é mantido em arquivos associados ao recurso que
descrevem, eles podem ou não serem garimpados, a principal vantagem
desse tipo de metadado é que ele facilita o controle sem alterar o conteúdo
do recurso, mas esse benefício é pago ao custo da simplicidade, exigindo
co-gerenciamento dos arquivos de recursos e dos arquivos de metadados.
c) Nesta categoria, existe ainda o third-part metadata que é mantido em um
repositório separado do recurso, por uma organização que pode ou não ter
controle direto ou acesso ao conteúdo dos recursos, geralmente esse tipo
de metadado é mantido em um banco de dados inacessível aos motores de
busca. (DUVAL et al., 2002, p. 9, tradução nossa)
Nome Valor
O formato Dublin Core, apesar de ser simples, ele se mostra relevante nos
aspectos apontados anteriormente. Por isso, ele vem sendo bastante utilizado. Ainda
assim, o padrão Dublin Core está sendo muito discutido por especialistas de diversas
áreas, de modo que muitas alterações, com vistas a estabelecer a sua aceitação,
possam ocorrer. O Dublin Core pode ser utilizado em conjunto com outros padrões
de metadados, com semântica diferenciada, e pode ser usado como ponto de partida
para padrões de descrição mais complexa e personalizada, de acordo com a
necessidade. O Padrão Dublin Core não tem como objetivo a substituição de nenhum
padrão de metadados, e sim coexistir com outros padrões na descrição dos recursos.
Ele fornece a opção de outros padrões serem mapeados para o Dublin Core, para
que possam ser realizadas operações, como pesquisa entre sistemas diferentes.
SAIBA MAIS
#SAIBA MAIS#
REFLITA
Bi.bli.o.te.cá.ri.o
(s.m.) Pessoa encarregada da conservação, classificação e distribuição dos livros
numa biblioteca. Catalogador, classificador, gestor, indexador. Trabalha com web
semânticas, ontologias, vocabulários controlados, bibliotecas e arquivos digitais,
curadoria, dados abertos, bases de dados, dados conectados. Pode atuar onde
houver a necessidade, qualquer que seja, de organização, disseminação,
tratamento, reprodução ou mediação da informação.
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bons Estudos!
LEITURA COMPLEMENTAR
LIVRO
.
FILME/VÍDEO
● Título. No despertar da tormenta
● Ano. 1956.
● Sinopse. A bibliotecária Alicia Hull (Bette Davis) é demitida quando se recusa
a retirar do acervo da biblioteca o livro “O Sonho Comunista”. Após isso é
acusada de subversão, mas o juiz Robert Ellerbe pensa diferente. Acha que
ela foi injustiçada e convoca os moradores locais para uma reunião. Um
advogado ambicioso começa a pregar que ela na verdade é uma comunista,
e os moradores são influenciados por ele. A biblioteca logo é incendiada.
● Link do vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=NxlS-rTChrY
WEB
BAPTISTA, Ana Alice.; MACHADO, Altamiro Barbosa. Um gato preto num quarto
escuro: falando sobre metadados. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25,
n. 1, 2001. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/77994. Acesso
em: 20 mar. 2022.
MOURA, Milene Rosa de Almeida Moura; COSTA, Luzia Sigoli Fernandes. Estudo
comparativo do padrão de descrição de informação e Marc 21 em livro.
SEMINÁRIO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2016. Londrina. Anais [...].
Londrina: UEL,, 2016, v,1. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/16737/1/Arquivototal.pdf
Acesso em: 20 mar. 2022.
PEREIRA, Ana, Maria; CAMARGO, Priscila Câmara de; ZAFALON, Zaira Regina.
Estudo sobre o Formato MARC 21 em Bibliotecas das Universidades de Ensino
Superior no Brasil. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis,
v. 25, n. 3, p. 462-476, ago./dez., 2020. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/151813. Acesso em: 08 Fev. 2022.
Plano de Estudo:
● Resources Description and Acess (RDA);
● Functional Requirements For Bibliographic Record (Frbr.)
Objetivos de Aprendizagem:
Prezado(a) aluno(a)!
Bons estudos!
1 RESOURCES DESCRIPTION AND ACCESS - RDA
A partir daí começou-se a pensar em uma nova edição para o AACR2, essa
atualização começou em 2004 e visando regras mais simples e que conseguisse
atingir os novos formatos que estavam surgindo no mercado. Esse esboço foi
chamado de AACR3 que foi enviado para avaliação e nessa avaliação ficou evidente
que a Parte I do Código precisava ser ajustada. Em 2005 é criado um novo título para
o projeto, se preocupando mais com o ambiente digital, já se adequando mais aos
novos formatos e nos diversos modos de acesso.
Então, o Joint Steering Committee (JSC) cria o Resource Description and
Access (RDA para substituir o AACR3.
Esses encontros foram chamados de International Meetings of Experts for
International Cataloguing Code (IMEICC) (Encontro de Especialistas para um Código
de Catalogação Internacional). Entre 2003 e 2007, aconteceram 5 encontros. E
desses encontros o resultado obtido foi que a formação dos elaboradores
permaneceria o mesmo com o RDA.
Segundo Silva et al. (2012, p. 117), o grupo é constituído da seguinte forma:
…o termo resource (recurso) foi adotado para nomear o novo código por
expressar melhor os materiais presentes em coleções de bibliotecas ou “as
coisas que venham a ser parte do grande universo bibliográfico”. Afirma ainda
que “outra recomendação foi usar somente os termos dos FRBR quando eles
refletissem corretamente a intenção da regra”. (TILLETT, 2007, p. 91).
Dessa forma, o RDA recebeu esse nome por ser mais abrangente do que os
outros códigos de catalogação existentes e por propor um padrão inovador para
descrever recursos e por ser projetado para acesso e uso em ambientes digitais.
O RDA foi projetado com base no modelo conceitual dos FRBR para a
descrição de recursos no ambiente digital, cujo objetivo principal é a satisfação do
usuário.
No final de 2005, a Parte I do RDA é conduzida para uma nova revisão, ficando
pronto gradativamente, com a apresentação de alguns capítulos em 2006 e 2007.
Joint 2007 apud Jhatsek; Hillesheim ( [2019], p. 8), aponta como vantagens do
RDA:
Mey e Silveira (2009, p. 126), afirma que “o RDA não apresenta as pontuações
estabelecidas como precedentes e sucedentes a cada área da descrição bibliográfica,
como prescritas na ISBD”.
Registro de atributos
Seção 1 – Registro de Atributos para manifestação e item – Cap.1-4
Seção 2 – Registro de atributos para obra e expressão – Cap. 5-7
Seção 3 – Registro de atributos para pessoas e entidades – Cap. 8-11
Seção 4 – Registro de atributos para conceito, objeto, evento e lugar – Cap.
12-16
Registro de relações
Seção 5 – Registro básico para relações entre obra, expressão, manifestação
e item – Cap. 17
Seção 6 – Registro das relações para pessoas e entidades – Cap. 18-22 10
Seção 7 - Registro das relações para conceitos, objetos, eventos e lugares
associados com a obra – Cap. 23
Seção 8 – Registro das relações entre obras, expressões, manifestações e
itens – Cap. 24-28
Seção 9 - Registro das relações entre pessoas e entidades – Cap. 29-32
Seção
10 – Registro das relações entre conceitos, objetos, eventos e lugares – Cap.
33-37.
Apêndices
A - Uso de maiúsculas
B – Abreviaturas
C – Artigos iniciais
D – Sintaxe do registro para descrição do dado
E – Sintaxe do registro para controle do ponto de acesso
F – Cabeçalhos para pessoas
G – Títulos de nobreza, termos de classificação, etc.
H – Datas do calendário cristão
I-L – Designadores de relacionamentos
- Glossário
- Índice (MODESTO, 2014, s,p.)
O RDA foi projetado para o ambiente digital, que está de acordo com os
princípios internacionais de catalogação e, diferentemente do AACR2, ele é um código
de estrutura consistente e flexível, aplicável a qualquer tipo de conteúdo e suporte,
além também de se ajustar, para recursos analógicos ou digitais, quanto se adapta às
tecnologias de informação. O RDA se diferencia do AACR2, uma vez que incluiu
novos elementos.
26 CAPÍTULOS 37 CAPÍTULOS
Olivier (2011, p. 42) diz que “ao efetuarmos um registro de ISSN ou ISBN, está
se registrando um identificador para manifestação”. Ele salienta também que, ao
contrário de títulos uniformes, o RDA faz a diferença entre um ponto de acesso
autorizado que representa uma expressão”. O RDA abandonou também o termo
“cabeçalho” para adotar o termo ponto de acesso.
Usar abreviaturas s.l. quando o lugar ou s.n. Usa frases para indicar uma informação
quando o editor são desconhecidos desconhecida: [Lugar de publicação não
identificado]; [Editor não identificado
AACR2 RDA
AACR2 RDA
TIPOS DE MÍDIAS
Recurso eletrônico Computador
Microforma Microforma
TIPOS DE SUPORTE
Slide Slide
Transparência Transparência
TIPO DE CONTEÚDO
Texto Texto
Fonte: Traduzido e adaptado de Delsey (1997).
Outras pessoas com mais Usar o nome pelo qual a Nome do uso associado a
do que uma identidade pessoa passou a ser cada identidade como
identificada em edições preferido nome para que a
posteriores, obras críticas, identidade (usar relações de
ou outra referência (ver com identidades link)
referências de outros
nomes)
Este comitê é composto por membros (com e sem direito a voto) de unidades
ligadas ou não à ALA, mas que têm interesse comum nas questões relativas a padrões
de automação de bibliotecas. Em relação a essa questão, sobre as diferenças
ocorridas nos registros do formato MARC 21 em relação ao RDA, especificamente
para os campos 245 (título) e 260 (local de publicação).
AACR2 RDA
AACR2 RDA
25.8A - Use o título coletivo Obras para um 6.2.2.10.1 - Registre o título coletivo
item que consiste das obras completas de convencional Obras como o título preferido
uma pessoa, ou que é apresentado como para uma coletânea de obras que consista
tal, incluindo obras completas na época da ou pretenda ser as obras completas de uma
publicação. pessoa física, família, ou pessoa jurídica,
inclusive as que sejam completas no
momento da publicação
De tal modo, fica visível que, com a implementação dos modelos conceituais
FRBR e FRAD, houve a abrangência de novas regras e a reconstrução de outras,
buscando uma terminologia que se caracteriza pelo novo código. Ou seja, o RDA
utiliza muitos elementos reestruturados do AACR2, porém, de forma mais organizada,
melhor fundamentada e adaptadas para serem aplicadas no ambiente digital.
2 FUNCTIONAL REQUIREMENTS FOR BIBLIOGRAPHIC RECORD - FRBR
Entidades do Grupo 1
● Obra: entidade abstrata que se refere a uma criação intelectual ou
artística distinta. Ex.: Texto e ilustrações; composição de uma música.
● Expressão: entidade abstrata que se refere à realização intelectual ou
artística que uma obra assume ao ser elaborada. Qualquer mudança no
conteúdo intelectual da obra será uma nova expressão. Ex.: Idioma do texto
original; traduções para outras línguas; versões (para materiais não-livros).
● Manifestação: entidade concreta que se refere à representação física
da expressão de uma obra. Ex.: monografias, periódicos, vídeos, gravações
sonoras.
● Item: entidade concreta que se refere a um único objeto físico ou
exemplar de uma manifestação (exceções em casos de documentos com
mais de um volume, por exemplo, uma monografia em um ou mais volumes).
Ex.: único exemplar autografado. Documentos digitais também são
representados nesta entidade. Ex.: artigo em formato .pdf recuperado na
Web.
Entidades do Grupo 2
● Pessoa: indivíduo responsável pela criação ou realização de uma
obra, ou ele mesmo é assunto de uma obra. Ex.: autores, músicos,
intérpretes, artistas, editores.
● Entidade coletiva: grupo de indivíduos (inclusive grupos temporários).
Ex.: encontros, conferências, autoridades territoriais.
Entidades do Grupo 3
● Conceito: noção abstrata ou ideia que pode ser o assunto de uma
obra, como áreas do conhecimento, teorias, disciplinas, práticas, processos,
técnicas. Ex.: Economia; Teoria da Relatividade; hidroponia.
● Objeto: coisas materiais que podem ser o assunto de uma obra,
podendo ser animadas ou inanimadas, fixas ou móveis, e objetos feitos pelo
homem. Ex.: Cometa Halley; Torre Eiffel; Muralhas da China.
● Evento: ações e ocorrências que podem ser o assunto de uma obra,
como épocas, períodos do tempo, eventos históricos etc. Ex.: Século XIX; Era
Cenozoica; II Guerra Mundial; Idade da Pedra.
● Lugar: esta entidade refere-se a localizações, terrestres ou
extraterrestres, características geográficas, jurisdições políticas, etc. Ex.:
Canadá; Madrid; Ilha de Creta; Saturno; Triângulo Mineiro.(IFLA STUDY
GROUP, 2009, p. 43)
A) Relações do Grupo 1
Pode-se ver que no Relacionamento do Grupo 1, que uma obra pode ser
realizada por uma ou mais expressões, uma expressão também se materializa em
várias manifestações e uma manifestação também pode ser exemplificada através de
vários itens.
O modelo físico, como o próprio nome sugere, diz respeito à estrutura física e
real do banco de dados, como as condições de hardware, a capacidade de memória
necessária, dentre outros.
O relatório final dos FRBR (IFLA STUDY GROUP, 1998, p. 19), descreve que
“qualquer mudança na Obra, mesmo que mínima, cria uma nova Expressão''.
Na versão retificada consta que:
Se um texto for revisado ou modificado, a expressão resultante é considerada
uma nova expressão. Pequenas mudanças, como correções de ortografia e
pontuação, etc., podem ser consideradas como variações de uma mesma
expressão. (IFLA STUDY GROUP, 2009, p. 20, tradução nossa).
Os FRBR modelam o que nós fazemos, não o que deveríamos fazer. Se somos
contraditórios e incoerentes em nossa prática, a imagem espelhada de nossa prática
não pode ser consistente e lógica.
Desta forma, pode-se dizer que ainda existem muitas discussões acerca do
assunto e, sobretudo, pontos de vista a serem tratados para que um consenso seja
atingido.
Riva (2007, p. 9), afirma que desde que os FRBR foram publicados, em 1998,
vem sendo feita uma crescente reflexão na comunidade bibliográfica acerca das ideias
que o modelo apresenta. Desde então diversas pesquisas têm sido desenvolvidas a
respeito dos FRBR em diversos âmbitos: estudos sobre seus componentes (incluindo
estudos dedicados às suas entidades, relacionamentos e tarefas do usuário);
pesquisas voltadas a sua implementação, com base nos diversos tipos de materiais
que compõem o universo bibliográfico; estudos de especificação técnica, como estudo
de interfaces para usuários finais; design de sistemas; interoperabilidade, dentre
muitas outras. As pesquisas que estudam a aplicação dos FRBR em recursos
sonoros, imagéticos (tanto imagens estáticas como em movimento), documentos
digitais, materiais cartográficos, periódicos etc., bem como pesquisas sobre os outros
modelos conceituais FRAD e FRSAD, FRBRo.o (Object-Oriented) e conceitos FRBR
aplicados a metadados e Web Semântica.
Sobre os três modelos pode-se dizer que o modelo FRAD é mais palpável, já
que possui entidades, como, por exemplo, as “regras” que são normas
regulamentadoras dos pontos de acesso controlado e a entidade “agência” que é a
organização responsável pela aplicação dessas normas. Além disso, as entidades
ponto de acesso controlado, nome e identificador também tornam palpáveis em
relação às 11 entidades dos FRBR (entidades bibliográficas mais família), que por sua
vez, são a entidade thema nos FRSAD, já que nomeiam essas entidades, assim sendo
torna-se interessante utilizar-se indicações do modelo FRAD na geração de bases de
dados de autoridade, mesmo que sejam focadas em assunto.
Segundo Oliver (2011, p. 17) destaca que “estes modelos moldaram a estrutura
da RDA e influenciaram a linguagem empregada nas instruções”.
Deste modo, conclui-se que os modelos não são perfeitos e estão em constante
aprimoramento, podendo inclusive, de acordo com o relatório da IFLA (2010, p. 20),
“serem unificados, e a partir criando assim uma ampliação na criação e
desenvolvimento de um novo modelo”
Diante disso, para que o RDA seja utilizado faz-se necessário que os
bibliotecários tenham um conhecimento prévio dos conceitos como o FRBR e suas
extensões FRAD e FRSAD.
Criando assim um ambiente que permita a reestruturação dos registros e a
reorganização dos elementos através de uma análise mais profunda sobre as
entidades, os atributos e os relacionamentos, e com isso deixando o usuário mais
próximo dos documentos produzidos pelas bibliotecas.
REFLITA
Evolução do bibliotecário
#REFLITA#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi visto neste capítulo, novos códigos estão aparecendo e a catalogação
descritiva atravessa um período de transformações, de adaptações que exigem ainda
da classe bibliotecária muito estudo e esforço para que esta atividade primordial
continue exercendo seu imprescindível papel dentro da biblioteconomia.
A necessidade de explicação dos FRBR se justifica uma vez que cada seção e
cada capítulo do RDA tem uma ligação visível e essencial dos requisitos funcionais,
como fica evidente nos enunciados de cada seção do código. O que se procurou
demonstrar é o FRBR é requisito para se entender a importância do RDA e é
importante também ressaltar que frequentemente é que capítulos do RDA fazem
lembrar que a finalidade de suas códigos é fazer com que o usuário final confirme que
um determinado recurso corresponde ao que foi pesquisado, ou faça distinção entre
dois ou mais recursos recuperados aquele que mais lhe serve, deixando claro assim
que o novo código, assim como os FRBR, buscam facilitar a recuperação e acesso
das obras presentes nas bibliotecas e fora delas também.
O RDA apesar de pouco divulgado ainda já está sendo utilizado por algumas
bibliotecas, por exemplo, a Library of Congress (LC), vale a pena destacar que as
partes relacionadas sobre os conceitos, eventos, lugares e relacionamentos de
assuntos ainda estão em desenvolvimento. E mesmo ele não estando completo, pois
as seções relacionadas aos conceitos, objetos, eventos, lugares e relacionamentos
de assuntos ainda estão em desenvolvimento no RDA. Chegou o momento em que a
comunidade catalogadora brasileira, precisa começar a tomar medidas consistentes
para o estudo e aplicação deste importante código que é o RDA.
LOURENÇO, Cíntia Azevedo. FRBR: elucidações pertinentes. Inf. & Soc.:Est., João
Pessoa, v.29, n.3, p. 41-58, jul./set. 2019. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/download/33271/27365/120359.
Acesso em: 05 fev. 2022
.
• Título.RDA: perspectivas teóricas e práticas no Brasil
• Autor. ASSUMPÇÃO, Fabrício Silva; TEIXEIRA, Ana Maria Pereira Marcelo Votto.
• Editora. Editora Udesc, 2020
• Sinopse. Recentemente, foi publicado pela Editora da UDESC o e-book RDA:
Perspectivas teóricas e práticas no Brasil, que reúne textos dos palestrantes do I
Encontro de RDA no Brasil, realizado em Florianópolis, de 16 a 18 de abril de 2019
FILME/VÍDEO
MEY, Eliane Serrão Alves; GRAU, Isabel Arino; BIAR, Fernanda Salgado. Resource
description and access (RDA): prós e contras. RICI: R. Ibero-amer. Ci. Inf., Brasília,
v. 7, n. 1, p. 43-52, jan./jul. 2014. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/dowloand/1847/1627/3171. Acesso
em 05 fev. 2022.
MODESTO, Fernando. RDA em um breve panorama pessoal: parte III (III): FRAD:
requisitos funcionais para dados de autoridade, 2014. Disponível em:
https://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=819 Acesso em: 05 Fev. 2022.
TILLETT, Barbara. O admirável mundo novo do FRBR (versão 5). In: Reunião da
Ifla de Especialistas para um Código de Catalogação Internacional, Petrória,
2007.
UNIDADE IV
CATALOGAÇÃO
Professora Especialista Mara Regina Colafatti
Plano de Estudo:
● Monografias e Obras de Referência;
● Publicações Periódicas;
● Catalogações de Analíticos;
● Catalogação de Material Não-Livro.
Objetivos de Aprendizagem:
● Conhecer a evolução e as teorias que apoiam a representação descritiva e
seus reflexos no atual ambiente bibliotecário;
● Compreender a forma de descrição de recursos de informação e os cabeçalhos,
fundamentados no Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR), na
Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD), e com formato de
intercâmbio bibliográfico MARC (MAchine-Readable Cataloging Record);
● Aplicar os conhecimentos adquiridos, aumentando o senso crítico e a
competência de julgamento da aplicação das regras e normas de catalogação.
INTRODUÇÃO
Prezado(a) Aluno(a),
A intenção é que você aproveite o potencial dessa disciplina e que ela possa
trazer grandes contribuições para a sua formação acadêmica, formação profissional e
para a sua vida pessoal.
1 MONOGRAFIAS E OBRAS DE REFERÊNCIAS
O conteúdo do livro pode variar de acordo com cada autor, mas quando ele vai
para a edição, o projeto gráfico segue uma sequência que precisa seguir uma
sequência aplicada. E o modo que a publicação se organiza em elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais.
Fonte: Letra Capital Editora. Estrutura do livro: como a publicação deve ser organizada. 2018.
Disponível em:https://www.letracapital.com.br/estrutura-do-livro-como-a-publicacao-Deve-ser-
organizada/ . Acesso em: 22 mar. 2022.
Capa: a capa pode ser de diversos materiais, contém na parte central o nome
do autor, o título e o subtítulo.
Sobrecapa: normalmente encontrada em edições especiais, contém as
mesmas informações que a capa e serve como proteção.
Contracapa: é a capa de trás.
Orelhas: muitas pessoas usam as orelhas do livro como marcador de página,
mas para alguns leitores isso é a morte. Nas orelhas contêm informações
como dados biográficos do autor ou comentários sobre a obra.
Lombada ou dorso: é a parte que liga todas as folhas do livro. (ZUCCO, 2020,
s.p.).
Fonte: Quais são as partes de um livro impresso? Paco Editorial, 2018. Disponível em:
https://editorialpaco.com.br/quais-sao-as-partes-de-um-livro-impresso/. Acesso em: 22 mar.2022.
1
Colofão – Conjunto de dados sobre o impressor, o local e a data de impressão, e, eventualmente,
outras características tipográficas, que se encontram no final do livro.
Fonte: BIBLIOTECA UFPR LITORAL. Ainda sobre ficha catalográfica. 2018. Disponível em:
https://sibiufprcomunica.wordpress.com/2018/03/27/processamento-tecnico-parte-ii//. Acesso em 22
mar. 2022.
Notas – o campo de notas era utilizado para se colocar toda a informação sobre
o material que está sendo catalogado e que não tem um campo específico para ser
colocado, mas essa informação inserida no campo de notas facilita e ajuda a
esclarecer muito para o usuário.
Antropologia cultural
Dois tipos de remissivas são originárias dos catálogos manuais a ver e a ver
também.
V.
KANT, Immanuel
v. t.
Depois da automatização dos acervos, essas fichas não são mais tão usadas,
mas foi através delas que os catálogos automatizados foram criados, hoje não se tem
mais o desdobramento das fichas facilitando e muito, as funções dos bibliotecários
catalogadores, principalmente em relação ao tempo que se “gasta”para fazer uma
catalogação.
Permite também que os seus usuários solicitem serviços que vão além da
pesquisa como, a reserva para empréstimo domiciliar, ou entre bibliotecas, e cópias
de artigos. Em outras palavras, os catálogos on-line ampliaram as suas funções de
descrição dos materiais da biblioteca, hoje eles integram os dados bibliográficos da
biblioteca com serviços de atendimento ao público usuários da biblioteca.
Fonte: Fonte: Universidade Federal de Uberlândia: Biblioteca UFU. 2018. Disponível em:
https://acervo.bibliotecas.ufu.br/index.php?codigo_sophia=155642 . Acesso em: 24 mar. 2022.
Cada zona, onde se vão inscrever os elementos da descrição, tem uma fonte
determinada:
O Corpo da Entrada é constituído por sete zonas que se inscrevem numa área
demarcada da ficha :
Todos os dados que não têm cabimento nas outras zonas da descrição
Para além dos elementos das sete zonas do corpo da entrada, existem outros
que se inscrevem fora da área demarcada (MANATA, 2006, s.p.)
- A Sigla : da Instituição;
Se a obra é de um, dois, três ou quatro autores (coautor), todos os seus nomes
são referenciados no corpo da entrada, separados por vírgula ( , ) .
Exemplo : O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il.
Manuela Raimundo. - 3ª ed
Se não vier expresso na fonte principal da recolha de informação para esta zona
, coloca-se entre parênteses retos [ ].
Nota: Uma das raras exceções é, por exemplo, obras editadas pelas Edições 70, que
se colocam exatamente desta forma para evitar enganos.
Se não figurar o nome do editor e/ou dos distribuidores, regista-se entre parênteses
retos a abreviatura de "sine nomine" [s.n.] Data da Publicação precedida de vírgula ( ,
)
Se não houver data da publicação, esta pode ser substituída pela :
- do copyright
- da impressão
- do prefácio
- do depósito legal
Caso não exista qualquer data, deve-se registar entre parênteses retos a abreviatura
"sine data" [s.d.]
Exemplo : O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il.
Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984
É um elemento que nem sempre é registável, pois a obra pode não ser ilustrada.
O material que acompanha o livro é aquele que vem em separado da obra, mas
faz parte integrante dela. É precedido do sinal mais (+) e deve ser indicada a sua
natureza. Ex. : + 1 DVD
Exemplo : O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il.
Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm
Exemplo : O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il.
Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm. - (Horizonte juvenil
; 7)
Esta zona é precedida de parágrafo. Cada nota é separada entre si por ponto,
espaço, traço, espaço ( . _ )
Exemplo : O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il.
Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm. - (Horizonte juvenil
; 7) *Compra *Esta obra não tem ISBN, por isso inicia-se a zona com o modo de aquisição
sem os dois pontos ( :)
Indica-se:
Modelo de uma ficha bibliográfica completa com a numeração correspondente aos campos do
MARC 21 utilizados para se dar entrada no material
Colaboração - conjunto de artigos, por vários autores, sob uma direção, que
pode ser uma pessoa ou um corpo diretivo maior ou menor.
Variedade de conteúdo - uma publicação periódica pode ser geral, isto é, tratar
de uma variedade de assuntos (Veja, Superinteressante etc.) ou especializada,
dedicando-se a um só assunto (Revista de Medicina).
Indica-se o título próprio, o título paralelo e informação de outro título (se tiver)
seguido da menção de responsabilidade, ou seja, o responsável que participaram
intelectual ou artisticamente na produção da publicação como: diretor, redator, editor,
ilustrador, proprietário… (MANATA, 2006, s.p.).
Zona da Edição
Zona da Numeração
Esta zona deve ser sempre preenchida, mesmo que não conste da publicação
data ou numeração, devemos indicar data possível de publicação ou impressão ou
pesquisar essa informação na página do editor em linha. (MANATA, 2006, s.p.).
Zona do Pé de Imprensa
Zona da Colação
É constituída pelo conjunto de números ou volumes e menção de ilustração.
Esses dois elementos são facultativos.
Zona da Colecção
Compõe-se de dois grupos de quatro algarismos ligados por hífen. Ex.: 1570-
8667. (MANATA, 2006, s.p.)
Assim como já foi falado, utiliza-se outros elementos além das zonas do corpo
de entrada, para o processo de catalogação de monografias e obras de referência,
também para as publicações periódicas.
Fonte: Fotos: livros revistas. Disponível em: https://pxhere.com/es/photo/719171. Acesso em:23 mar.
2022.
Como foi visto até agora, temos dois momentos na catalogação, o primeiro que
tudo era manual e o trabalho muito mais difícil de se realizar e o que estamos vivendo
agora com os catálogos automatizados.
Essas eram as estradas para que fosse feito o registro dos recursos
bibliográficos.
Conforme se pode verificar, as fichas eram elaboradas a partir de elementos
predefinidos Com o desenvolvimento dos recursos informacionais as analíticas hoje
são mais fáceis e rápidas de serem produzidas, facilitando assim o trabalho do
bibliotecário e a sua busca no catálogo.
Existe uma divergência bem pequena entre a AACR e ISBO, quando a grafia
da palavra IN, as Guidelines indicam o uso de In: (assim, seguido de dois pontos e
espaço, sem itálico), já o AACR empregam In, em itálico, seguido de espaço, sem os
dois pontos. Aqui no Brasil a opção é pela utilização da AACR, mas nada impede o
uso da outra norma.
O capítulo 13 das AACR2, tradução brasileira, indica o início da nota por Em,
em vez de In. No entanto, a norma internacional, deixa em aberto o uso da língua, em
todos os exemplos emprega In, com forma latina. O código português indica In; as
normas brasileiras para referências bibliográficas usam In como forma aplicada.
Assim, para evitar confusões, seguindo as indicações da norma, é proposto o uso da
forma latina In, ressalvando-se que não há erro no uso de Em (até que a discrepância
seja corrigida em futura edição brasileira).
b) Elemento de ligação;
Para o AACR2:
Cadastro Kardex
Fonte: Biblioteca da Pucrs. Disponível em: http://www.pucrs.br. Acesso em 24 mar. 2022.
A quantidade de material existente uma biblioteca que não seja livro, é bem
grande e em consequência disso cada um dos tipos de materiais agrega problemas
diferentes e que podem ser resolvidos através de uma definição prévia dos elementos
que se escolhe para a catalogação, via de regra os sistemas existentes hoje já trazem
isso, cabendo a cada biblioteca definir os seus padrões.
As AACR2 englobam, por isso, os vários tipos de material não livro nos
seguintes capítulos:
Materiais cartográficos - cap. 3
Música - cap. 5
Registos sonoros - cap. 6
Filmes e Registos vídeo - cap. 7
Materiais gráficos - cap. 8
Produtos de computador - cap. 9
Artefactos a três dimensões - cap. 10
Microformas - cap. 11 (AACR2, 2004).
Filme
Holograma
Material gráfico
Microforma
Multimedia
Objecto Projecção visual
Registo sonoro
Registo vídeo
Música - Capítulo 5
Se a página de rosto incluir uma lista de títulos e nela consta o título do recurso
a ser catalogado, utilize como fonte principal de informação a página de rosto, a capa
ou o título de partida (dependendo de qual prover informações mais completas).
LÍDER *****cjm##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920705103300.0
007 sd#bsmennmplud
008 870703s1985####enkmun##################d - Música (MU)
028 02 $a DCA 535 $b ASV
028 00 $a ZC DCA 535 $b ASV
040 ## $a <código da instituição> $c <código da instituição>
043 ## $a e-uk-en
045 1# $b d1910 $b 1976 $b 1756 $b 1940 $b 1926
047 ## $a sn $a su
048 ## $b wd01 $a ka01
100 1# $a Smith, Daniel. $4prf
245 10 $a English music for bassoon and piano $h [gravação de som].
260 ## $a London : $b ASV ; $a Mitcham, Surrey : $b Distributed by P.R.T.
Records, $c p1985.
300 ## $a 1 disco sonoro :$b analógico, 33 1/3 rpm, estéreo. ; $c12 pol.
500 ## $a Acomp. da segunda obra originalmente para orquestra; quarta obra
originalmente para cravo; sexta
obra originalmente para violoncelo e piano; sétima originalmente para violino
e baixo contínuo.
500 ## $a Registro digital.
500 ## $a Também publicado como cassete: ZC DCA 535.
505 0# $a Sonata in F Hurlstone -- Romance, op. 62 Elgar -- Four sketches
Gordon Jacob -- Sonata no. 5
Arne ; arr. & ed. Craxton & Mather -- Lyric suite Dunhill -- Six studies in English
folk song Vaughan Williams --
Sonata in F Avison ; arr. Atkinson.
511 0# $a Daniel Smith, fagote ; Roger Vignoles, piano.
650 04 $a Fagote e piano $x Música.
650 04 $a Fagote e piano $x Música instrumental.
650 04 $a Música $z Inglaterra.
700 10 $a Vignoles, Roger. $4 prf
700 12 $a Hurlestone, William Yeates, $d 1876-1906. $t Sonatas, $m
bassoon, piano, $r F major. $f 1985.
700 12 $a Elgar, Edward, $d 1857-1934. $t Romances, $m bassoon,
orchestra, $n op. 62; $o arr. $f 1985.
700 12 $a Jacob, Gordon, $d 1985- $t Sketches. $f 1985.
700 12 $a Arne, Thomas Augustine, $d 1710-1778. $t Sonatas, $m
harpischord. $n No. 5; $o arr.$f 1985.
700 12 $a Dunhill, Thomas F. $q (Thomas Frederick), $d 1877-1946. $t Lyric
suite. $f 1985.
700 22 $a Vaughan Williams, Ralph, $d 1872-1958. $t Studies in English folk
song; $o arr. $f 1985.
700 12 $a Avison, Charles, $d 1710-1770. $t Sonata in F.$f 1985.
LÍDER *****ngm##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920626085055.4
007 vd#cgaizm
008 860626c19861978dcu---#e#####f####vleng#d - Material Visual (VM)
033 20 $a 1978----$a 1982----
040 ## $a <código da instituição> $c <código da instituição>
043 ## $a n-us-nv
082 04 $a 979.3 $2 11
245 04 $a The Ninety-Six, a cattle ranch in northern Nevada $h [gravação de
vídeo] / $c produced by the
American Folklife Center, Library of Congress ; producer, Carl Fleischhauer.
246 1# $a 96, a cattle ranch in northern Nevada
260 ## $a Washington, DC : $b The Center, $c 1986.
300 ## $a 1 videodisco (ótico laser) : $b son., color. ; $c 12 pol. + $e 1 folheto
explicativo (67 p.)
440 #0 $a Visual media from the American Folklife Center ; $v no. 1
500 ## $a Título da folha de dados.
500 ## $a Um lado CAV, um lado CLV.
508 ## $a Fotógrafos, Carl Fleischhauer, William H. Smock; editores do
filme, William H. Smock, Jonathan Davis.
518 ## $a Criado durante um projeto de pesquisa de 1978 até 1982.
520 ## $a Includes eighty minutes of motion picture highlights and 2,400 still
images which focus on the work
done by Leslie J. Stewart and his men on the Ninety-six Ranch, a cattle ranch
in Nevada.
521 ## $a Para universitários e adultos.
651 #4 $a Nevada $x Vida e costumes sociais.
700 1# $a Stewart, Leslie J.
710 2# $a American Folklife Center.
LDR *****cgm##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920513133548.3
007 mr#bf##dnnartnnac198607
007 mr#bf##dnnbdtnnac198607
007 mr#bf##dnnaetnnac198607
008 870505s1918####xxu055############ml####d
040 ## $a <código da instituição> $c <código da instituição> $eamim
245 00 $a =M'liss $h [filme cinematográfico] / $c Pickford Film Corp. ;
supervised and directed by Marshall A. Neilan ; photoplay by Frances Marion.
257 ## $a U.S.
260 ## $a United States :$b Artcraft Pictures Corporation, $c 1918.
300 ## $a 5 bobinas de 5 em 2 (1988 ft.) :$b mudo, p&b ; $c 16 mm $3 imp.
ref.
300 ## $a 5 bobinas de 5 em 2 (1988 ft.) :$b mudo, p&b ; $c 16 mm $3 dupe
neg.
300 ## $a 5 bobinas de 5 em 2 (1988 ft.) :$b mudo, p&b ; $c 16 mm $3 arch
pos.
500 ## $a Copyright: Famous Players-Lasky Corp.; 18Apr18; LP12321.
500 ## $a Publicado originalmente em 35 mm
500 ## $a Baseado na estória de Bret Harte.
508 ## $a Fotografado por Walter Stradling ; diretor de arte, Wilfred Buckland.
510 4# $a New York times film reviews, $c 5-6-18.
510 4# $a Variety film reviews, $c 5-10-18.
510 4# $a Moving picture world, $c v. 36.l, p. 894, 897, 1043.
511 1# $a Mary Pickford (M'liss), Theodore Roberts (Bummer Smith), Thomas
Meighan (Charles Gray), Charles Ogle (Yuba Bill), Tully Marshall (Judge
Joshua McSnaggley), Monty Blue (Mexican Joe), Val Paul (Jim Peterson),
Winnifred Greenwood (Clara Peterson).
520 ## $a A western comedy-melodrama set in the mining town, Red Gulch,
Calif. about the untamed daughter (Mary Pickford) of the town drunk
(Theodore Roberts) who falls in love with the new schoolteacher (Thomas
Meighan) who is accused of murdering her father and the situations that occur
during his murder trial.
541 ## $3 ref print $d Recebido: 8-20-80 da LC film lab; $c doação; $a Pickford
(Mary) Collection.
541 ## $3 dupe neg $d Recebido: 11-20-79 da LC film lab; $c doação; $a
Pickford (Mary) Collection.
541 ## $3 arch pos $d Received: ca. 1958 from USDA film lab; $c doação, 35
mm de nitrato copiado à prestação; $a Pickford (Mary) Collection.
700 1# $a Neilan, Marshall A., $d 1891-1958, $e diretor.
700 1# $a Marion, Frances, $d 1888-1973, $e escritor.
700 1# $a Pickford, Mary, $d 1893- $e elenco.
700 1# $a Roberts, Theodore, $d 1861-1928, $e elenco.
700 1# $a Marshall, Tully, $d 1864-1943, $e elenco.
700 1# $a Meighan, Thomas, $d 1879-1936, $e elenco.
710 2# $a Artcraft Pictures Corporation.
710 2# $a Pickford Film Corp.
710 2# $a Famous Players-Lasky Corporation.
245 00 $a Chicago $h [filme cinematográfico] / $c Miramax Films ; directed by
Rob Marshall ; produced by Martin Richards ; screenplay, Bill Condon ; edition,
Martin Walsh.
260 ## $a [estados Unidos] : $b Miramax International, $p2002.
300 ## $a 7 bobinas cinematogr. (110 min) : $b son, color. : $c 35 mm.
500 ## $a Baseado no musical "Chicago", da peça de Maurine Dallas
Waltkins.
508 ## $a Trilha sonora original, Danny Elfman; coreografia, Rob Marshall;
direção de arte, John Myhre.
511 1# $a Catherine Zeta-Jones, Renée Zellweger, Richard Gere.
546 ## $a Legendado em português.
700 1# $a Waltkins, Maurine Dallas.
700 1# $a Marshall, Rob.
700 1# $a Richards, Martin.
700 1# $a Condon, Bill.
700 1# $a Walsh, Martin
700 1# $a Elfman, Danny.
710 2# $a Miramax International
LDR *****ckm##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920513143848.3
007 kh|bo|
008 870504 s1917#### xxunnn ####### #####kn eng#d
040 ## $a <código da instituição> $c <código da instituição> $e gihc
100 1# $a Gilpin, Laura, $e fotógrafo.
245 15 $a [The prelude] $h [gráfico].
260 ## $c c1917.
300 ## $a 1 fotograv. :$b platina ;$c 15 x 20 cm.
500 ## $a Informação no verso sobre o título de copirraite.
500 ## $a Montado em papelão.
520 0# $a Edith Rubel Trio (Edith Rubel, Brenda Putnam, and Maria Roemaet
Rosanoff) performing.
541 ## $c Depósito de copyright; $a Gilpin; $d 1917.
610 20 $a Edith Rubel Trio.
LDR *****crm##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920902031155.0
008 870119 q18601869 xxunnn ####### #####rn ####d
040 ## $a <código da instituição> $c <código da instituição>
043 ## $a n-us---
045 ## $a w6w6
245 00 $a [Cannon ball] $h [realia].
260 ## $c [186-] $e (United States : $f [s.n.])
300 ## $a 1 bala de canhão : $b chumbo, cinza ; $c 10 cm de diâm.
500 ## $a Título fornecido pelo catalogador.
520 ## $a "12-pounder" cannon ball used in the Civil War.
650 04 $a Artilharia.
651 #4 $a Estados Unidos $x História $y Guerra Civil, 1861-1865.
Microformas - Capítulo 11
LÍDER *****nas##22*****#a#4500
001 <número de controle>
003 <identificador do número de controle>
005 19920716101553.0
008 981214c19989999spbwr#p#######0###a1eng#d - Recurso Contínuo
(CR)
040 ## $a BlCuPUC $c BlCuPUC
245 00 $a Época
260 ## $a São Paulo : $b Globo
300 ## $a v. : $b il. ; $c 27 cm
310 ## $a Semanal
362 0# $a Vol. 1 (1998)-
590 ## $a Material disponível na Biblioteca Central.
590 ## $a Data de início da coleção na Biblioteca: 1998-
590 ## $a Assinatura
650 04 $a Generalidades
Fonte: Catálogo da Rede Pergamum. Disponível em: https://www.pergamum.pucpr.br/redepergamum/.
Acesso em 05 Fev. 2022.
#REFLITA#
SAIBA MAIS
#SAIBA MAIS#
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi visto, ao longo da história, a catalogação passou por muito progresso,
as mudanças ocorridas em suas teorias e práticas foram realizadas pelo
desenvolvimento tecnologias de informação e foram impulsionadas pela necessidade
de representar os diversos suportes de informação, cada vez mais recorrentes no
mundo informacional em que estamos inseridos. As modificações advindas no cenário
da catalogação ocorreram em virtude do trabalho intenso que a IFLA está realizando
por meio de seus encontros (meetings).
OLIVEIRA, Zita Prates de et al. O uso do campo MARC 9XX para controle
bibliográfico institucional. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 179-186,
maio/ago. 2004. Disponível em: 2-2004.pmd (scielo.br)2-2004.pmd (scielo.br).
Acesso em: 05 Fev. 2022.
•. Link:
https://biblioteconomiasemcensura.files.wordpress.com/2013/05/aacr2_completo1.pd
FILME/VÍDEO
.
• Título. A sociedade literária e a torta da casca de batata
• Ano. 2018
• Sinopse. Inspirado no romance escrito por Annie Barrows e Mary Ann Shaffer (esta
última, falecida em 2008), o filme “A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata”
(original The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society), um nome longo e
carregado de certa dose de humor, A história é simples: em meio a uma crise criativa,
a escritora Juliet Ashton (Lily James) recebe uma inesperada carta do fazendeiro
Dawsey (Michiel Huisman), relatando como um livro o ajudou a passar pelos tortuosos
dias de guerra. Intrigada com a missiva e com a existência de uma sociedade literária
que carrega o nome de um alimento, Juliet conta com a colaboração de seu editor
Sidney (vivido pelo excelente ator Matthew Goode, mas que ficou completamente
obliterado no longa) e do noivo diplomata Mark (Glen Powell) e parte para Guernsey,
uma das Ilhas do Canal tomada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial (Mara
Vanessa, Biblioo).
WEB
ASSUMPÇÃO, Fabrício. MARC 21: conceitos iniciais (parte 1). 2015. Disponível em :
https://www.youtube.com/watch?v=nX3sKCgRGSY. Acesso em: 24 .ar. 2022.
ASSUMPÇÃO, Fabrício. MARC 21: conceitos iniciais (parte 2). 2015. Disponível em :
https://www.youtube.com/watch?v=dNjTzRKdeAI. Acesso em: 24 .ar. 2022.
REFERÊNCIAS
TILLETT, Barbara. O admirável mundo novo do FRBR (versão 5). In: Reunião Da
IFLA2de Especialistas para um Código de Catalogação Internacional, Pretoria,
2007.
2
Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e Instituições(IFLA)
CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a) aluno(a),
Aproveito a oportunidade para parabenizá-lo por escolher essa profissão
que trata basicamente, talvez, do bem mais precioso da atualidade: "a
informação". E vocês como futuros profissionais da informação, vocês precisam
de algumas competências profissionais para realizar esse trabalho.
Neste material trouxe para você os principais conceitos sobre os
Processos de catalogação, que aparentemente pode parecer um tema
complicado, mas seu aprendizado é essencial para o seu desenvolvimento
profissional.
Como foi dito e você pode verificar ao longo dos estudos, as
particularidades que acompanham o processo de elaboração de registros
bibliográficos são temas de constante discussão entre os profissionais para que
cada vez se procure adaptar os assuntos e situações distintas.
Abordamos nesse material o processo de catalogação desde o seu
surgimento, ou seja, do ponto de vista da história, até os dias atuais, procurando
sempre identificar os principais padrões, ferramentas, formatos e modelos, que
somados formam as colunas que sustentam e dão suporte ao processo de
catalogação na atualidade.
Gostaria de deixar claro que não houve a intenção de esgotar o assunto,
mas sim dar a base necessária para que você aprofunde seu conhecimento
sobre o tema.
Resta, finalmente, desejar que você, aluno(a) e também um (a) futuro(a)
bibliotecário(a), aproveitem as reflexões aqui deixadas e tenha sucesso como
profissional.
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigado!