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Dependendo da forma como você vai fazer o processo de catalogação pode até ser que essa obra

ela seja encontrada durante o período de inventário.

Se você ainda não sabe o que que é a técnica de inventário é um processo em que geralmente
uma vez ao ano a equipe da biblioteca ela pega a sua lista do deu catálogo e vai conferir se a
obra que consta na lista permanece na estante daquela biblioteca.

● Ela vai verificar se a obra foi extraviada


● Se a obra permanece
● Se existe alguma obra que por algum motivo não foi lançada na lista de controle, né,
que nós temos o catálogo de registro que substitui o livro de tombo como na aula 2
falando sobre catálogo foi tratado

Então pode ser que durante o inventário a gente consiga verificar que aquela obra pelo seu título
ela não está muito batendo com aquele local específico que ela está, aí vai criar uma pulga na
cabeça do bibliotecário ou do auxiliar de biblioteca que está fazendo o inventário, vai levar
aquela obra, vão estudar e vão verificar que de fato aquela numeração não é a mais adequada.
Isso pode acontecer sim dependendo da obra, dependendo do seu título.

Mas Arildo eu vou te dar um exemplo que aconteceu com um aluno meu durante a minha prova
de classificação: a pessoa tinha que fazer a ficha catalográfica completa daquela obra e o nome
da obra era caminhos de Jesus. Automaticamente esse aluno ele pegou lá na pista na parte do
cabeçalho de assunto (...) uma vez que se baseou exclusivamente no título da obra Caminho de
Jesus ele automaticamente colocou como assunto principal religião e o número de classificação
200.

E isso significa que na hora de colocar essa obra no seu devido lugar ela iria lá para a classe 2,
lá para o assunto de religião, toda via se você folheasse o sumário daquela obra você ia ver que
na verdade apesar do título ser os caminhos de Jesus, o conteúdo da obra falava sobre a história
da educação no Brasil Então significa que nunca o número tinha que ser 200.

Isso significa que nunca o cabeçalho de assunto poderia ter sido religião, tinha que ser:

● História da educação brasileira


● Educação – história – Brasil
● Brasil - história da educação

Tudo isso menos religião! Nesse caso Arildo essa obra nunca mais vai ser recuperada mesmo
por quê? Se você for fazer um inventário você vai ver o caminho de Jesus e você vai estar lá na
classe 200 e você vai ver que a obra existe. Só vai ter um jeito dessa obra ser identificada que
está no lugar errado:

● Se alguém for exclusivamente procurar por ela!


● Se o usuário ou discente ou docente da área de pedagogia for até o catálogo, vai lá, eu
sei que o nome da obra vou pelo catálogo de título e eu vou colocar os caminhos de
Jesus. quando pegar o número de chamada vai ver que vai estar 200 mais a notação do
autor. se o aluno já está acostumado a ir até a biblioteca e fazer a pesquisa na área da
Educação ele vai ver que tem alguma coisa errada porque no mínimo essa obra tinha
que estar lá na 370 e não na 200.

Então pode ser que à medida que alguém for buscar especificamente essa obra ela vai até
conseguir localizar no meio do acervo o seu local errado, mas se não for isso no inventário
infelizmente não vai ser diagnosticado isso uma vez que o próprio título vai induzir a pessoa
que está preparando essa lista, esse diagnóstico vai induzir aquela pessoa de que aquela obra
está no lugar certo, por isso Arildo:

Se de fato um bibliotecário ou uma bibliotecária fizer o processo técnico, sobretudo o processo


da análise de conteúdo (...) se realmente a pessoa não teve o devido preparo e o cuidado de não
se basear apenas pelo título da obra, lamentavelmente a obra vai ser perdida.

Logo, se o bibliotecário fizer uma catalogação errada a recuperação da informação torna-se ou


muito difícil ou impossível!
Ora e você enquanto usuário você vaia uma biblioteca sem saber porque vai a biblioteca ou
você já vai à biblioteca com uma intenção específica e com objetivo de sanar a sua necessidade
informacional? Evidentemente que ninguém vai à biblioteca porque achou a porta bonitinha e
vai querer entrar, todo mundo chega naquele espaço informacional com o objetivo bem claro de
obter respostas e se eu quero obter resposta é sinal de que eu tenho na minha cabeça uma
necessidade, logo eu não chego lá no meu catálogo sem saber o que eu quero, no mínimo eu sei
o assunto que eu quero, portanto o catálogo ele não se presta para itens desconhecidos.
Então vamos recordar a nossa aula sobre catálogo interno especificamente o topográfico. O
catálogo topográfico é aquele que está relacionado com lugar: topografia é lugar, portanto esse
catálogo ele é todo arranjado, as cobras são todas arranjadas a partir do seu número de chamada
uma vez que é pelo número de chamada que eu tenho o local certo da obra específica. Isso
significa que eu não posso ter duas obras com o mesmo número de chamada porque o número
de chamada é como se fosse o CPF dessa obra.

Na vida real eu tenho duas pessoas com o mesmo CPF? Não, logo, na minha biblioteca, no meu
catálogo eu não vou ter duas obras com o mesmo número de chamada, não é? Lembra que nós
falamos que nós temos que ter o acréscimo que vai diferenciar os exemplares da mesma obra? É
por isso que na obra um eu só vou ter como número de chamada o número de classificação e a
notação do autor, mas a partir do segundo exemplar desta mesma obra eu vou teu o número de
chamada, eu vou ter a notação do autor e exemplar 2 e assim sucessivamente.

Isso significa que cada obra tem um registro específico, tem um registro único e esse registro
único ele é todo organizado no catálogo topográfico porque é ele que vai indicar a posição em
que a obra vai ficar arranjada na minha prateleira, na Minha estante. a partir desse conceito que
o catálogo topográfico ele se volta para o local, a localização da obra e que não pode ter duas
obras com a mesma localização, com o mesmo número de chamada qual seria a letra então que
mais se adéqua a utilidade do catálogo topográfico?
não porque quem determina o acesso direto a determinado assunto é qualquer catálogo externo e
o catálogo topográfico ele é um catálogo interno.

Não! Não tem nada a ver. o teu usuário se for no catálogo manual ou no catálogo automatizado
ele vai procurar o ponto principal pelo autor, pelo título e pelo assunto, não é.

Exatamente! Porque vai impedir a repetição de número de chamada? porque se eu tiver duas
obras com o mesmo número e eu vou colocar no seu lugar na estante vai dar conflito. Eu não
posso ter duas obras com o mesmo número de chamada, portanto, o correto desta questão é a
letra C. entendido? Belezura!

Registro bibliográfico único. Eu terminei de falar que cada obra ela tem o seu CPF, ela é única,
ela tem um registro só dela e esse registro ela vai ficar tanto na própria obra, na lombada para a
gente poder conseguir arranjar e localizar quanto no meu catálogo manual ou automatizado se
por Ventura o usuário me vem com um número de chamada, ou seja, com um registro
bibliográfico e eu bibliotecário estou com outro número de chamada, Um Outro registro
bibliográfico significa que nós estamos falando de obras diferentes.
Isso significa dizer então que o número de registro único, o CPF, o número de chamada Ele é o
único para aquela obra E essa parte que a gente chama que essa unicidade da obra ela vai ser
aplicada tanto para o bibliotecário quanto para o usuário.

Isso significa que essa questão ela está corretíssima, ok?

Vamos relembrar os nossos catálogos: falou em alfabético e sistemático significa que eu estou
falando de catálogo externo que é aquele destinado ao meu usuário. o catálogo externo ele se
divide em dois tipos: catálogo alfabético e catálogo sistemático. o catálogo alfabético ele por
sua vez tem duas ramificações que é o catálogo dicionário que aquele que em um único ficheiro
coloca todas as obras Então vai ter entrada ora por autor, ora por título, ora por assunto e tem o
segundo tipo de catálogo que é o catálogo dividido que como o nome diz dividido ele por sua
vez também se divide em três partes: catálogo de responsabilidade ou autoria mais conhecido
como catálogo de autor, catálogo de título e catálogo de assunto. isso no nosso catálogo manual
e o ladinho do catálogo sistemático? é aquele que as obras são arranjadas a partir do número de
classificação e esse tipo de catálogo ele tem um aspecto negativo. lembram qual é esse aspecto
negativo? É porque ele exige que o usuário antes de ir para o catálogo tem que ir até o índice
alfabético porque como o catálogo sistemático se volta só para o número de classificação só vai
aparecer lá 020, 025.5, 027.92 e eu enquanto usuário eu não sei o que que significa esse
número. então eu primeiro preciso ir para o índice alfabético para depois ir para o meu catálogo
propriamente dito. isso acontece quando nós temos catálogo manual. Lembram quando eu disse
que quando o catálogo é automatizado nós só fazemos o preenchimento uma única vez durante
o processo técnico? então nós temos a fichinha e nós iremos completando os campos daquela
ficha uma única vez e lanço no meu sistema. quando o usuário chega até o meu computador, o
meu terminal ele vai poder procurar o assunto que ele quer por Campos: Campos de autoria,
Campos de assunto, Campos de título E aí automaticamente ele já consegue recuperar todas as
obras, aí ele recebe tudo de uma vez só, isso significa, portanto que o catálogo automatizado ele
não trabalha no caráter sistemático porque nem índice alfabético ele tem porque ele não precisa
uma vez que a pessoa automaticamente quando digita já vem, recebe toda aquela lista de obras
que fala daquele autor, daquele assunto, daquela palavra, daquele termo chave ou palavra-chave
que eu coloco no meu sistema. Então esta questão quando está dizendo que o catálogo
automatizado ele passa a ser organizado segundo o critério alfabético ou sistemático está
totalmente errada, ok?

Bem, eu tenho que saber o que cada sigla significa e o tchã dessa questão é que ele fala que tem
que ser em linha para acesso público. Então eu tenho que ser catálogo automatizado. Então é um
catálogo online para acesso público. Então eu tenho que saber qual dessas siglas é que casa
esses termos

Então cada sigla dessa, vamos lá: a primeira OCLC na verdade é uma organização sem fins
lucrativos voltada para o contexto de cooperativa de bibliotecas. Então isso é uma organização,
não tem nada a ver com catálogo automatizado. Então a letra A já está totalmente descartada,
ok?
OLAP é o nome de um software. Então esse software ele tem a finalidade de analisar dados
corporativos. Então é nome de software, não tem também nada a ver com catálogo online para
acesso público do meu usuário. Então tem nada a ver.

OLTP é um sistema que algumas instituições utilizam que esse sistema ele trata de
processamento de transcrições a tempo real. Então são informações que na hora que estão sendo
processadas todo mundo da empresa está sabendo. Então é mais em nível cooperativo também,
mas isso daí é um sistema operacional. Então também não tem nada a ver com o nosso catálogo

OPAC. Quando a gente olha a sigla de OPAC eu já tenho jogando para cá para o português que
vai ser o quê? Olha só! Online Público Acesso Catálogo, portanto vai ser um catálogo online de
acesso público. Então lá no início catálogo automatizado tem que ser catálogo online para
acesso público. Então a minha orelha já começa a despertar para a letra D, uma que a sigla, a
própria definição do que significa o OPAC já está dizendo que é um catálogo online de acesso
público.

Mas para confirmar se realmente vai ser a letra D a gente vem para o OVERALL. O que que é
o OVERALL? Na verdade, isso é o nome de um catálogo da área da Medicina. Então isso é o
nome de um catálogo, não tem nada a ver com catálogo online de acesso público

Então fechou certinho, a nossa questão é a letra D.

Então quem são os catálogos automatizados disponíveis em linha para acesso público eles são
identificados pelo termo OPAC, ok?
Gente! Sistemas informatizados de catalogação é o meu catálogo automatizado. O que que é o
catálogo automatizado? É quando a gente vai alimentar na nossa base de dados as
informações dos documentos que chegam a nossa biblioteca, não é isso? E aí ele afirma que
esses sistemas não devem ser vistos como sendo responsável pelo registro. Onde já se viu?
Senão vai ser o sistema informatizado de catalogação o responsável pela alimentação desse
sistema quem vai ficar responsável por isso então? Logo a primeira questão a gente já descarta
justamente por conta dessa afirmativa, ok?

na letra B ele já diz que a integração e a interoperabilidade então eu vou integrar e operar de
forma integrada entre as diferentes bases de dados ela vai ser possível se os sistemas
utilizados na biblioteca utilizarem de forma correta as especificações dos padrões que são
descritos pelas regras bibliográficas. Esse uso correto vai facilitar uma eventual migração de
dados de uma eventual substituição desse sistema. A letra B está completamente correta. A
partir do momento que você tem um padrão e segue esse padrão quando você for migrar os
seus dados de um sistema para o outro o ideal é você não começar do zero. O ideal é você de
fato aproveitar o que já está. Assim como nós já falamos na nossa aula quando eu estava
falando do aacr2 lembra que o RDA é uma código de classificação que vem para substituir o
aacr2? Que historicamente falando o grupo que reuniu para atualizar o aacr2 eles acharam
melhor criar um novo código do que tentar adaptar o ambiente digital dentro do contexto do
aacr2 então por isso que na verdade nós não tivemos o aacr3 e sim o RDA e ele vai abraçar não
só os documentos que estão perpassando pelas outras áreas, pelos urls, pelos novos
ambientes, eles vão pegar o tradicional e o não tradicional, o analógico e o digital então eles
vão migrar tudo, não é? Então a letra B está completamente correta.

Na letra C ele coloca o seguinte:


Por que ele fala isso: em teoria? Nós sabemos do catálogo bibliográfico universal. Nós quando
começamos a estabelecer o fluxo informacional as pessoas responsáveis por esse processo
começaram a querer ter um padrão universal, não é? Então nós já vimos nas nossas aulas que
a Biblioteca Nacional de cada país é responsável de receber todo o registro de biográfico.
Quando você vai solicitar o ISBN lá na sua Biblioteca Nacional você tem que deixar uma cópia
desse exemplar para que ela guarde e tenha o controle de tudo o que é produzido naquele
país. É por isso que teoricamente o controle bibliográfico universal ele faz com o que o órgão
que é escolhido que no caso é a nossa Biblioteca Nacional de cada país tenha o controle de
todos os registros que são produzidos pela aquela nação. Infelizmente nós sabemos que em
termos práticos tem editoras que seguem, tem editoras que não seguem e assim faz com que
esse controle não esteja do jeito efetivamente como a teoria mandava, não é? Por isso que na
letras C ele colocou que em teoria a Biblioteca Nacional possui o registro bibliográfico de todo
o acervo nacional e inclusive nós temos legislação que diz que cabe às editoras encaminharem
para a Biblioteca Nacional a cópia desses exemplares justamente para que ela tenha a guarda
e o controle bibliográfico daquele país não é, como está aqui

Não é? Só que o que ele coloca:

Quando a gente estuda a lei de Ranganathan o que que ele fala: a biblioteca é um organismo
vivo que está sempre em evolução, se você enquanto profissional vai estabelecer o processo
de catalogação, vai alimentar os teus catálogos no sentido de permitir que o teu usuário ele
consiga identificar as obras, recuperá-las mesmo antes de ir até o acervo, se você acha que a
forma como você arranjou as obras elas vão ser definitiva você está afirmando que não vai ter
mais aquisição do material e isso é errado! Quando ele coloca aqui que eu não tenho que me
preocupar, não compete a biblioteca a preocupação com o processo de migração de base de
dados entre novos sistemas eu estou deixando a biblioteca ficar atrasada em relação às outras.
Isso significa que quando novos sistemas, novos códigos vierem você vai ter que começar tudo
de novo e para que você vai inventar a roda se a roda já foi inventada? Então essa questão C
ela está pecando nisso: dizendo que eu não tenho que me preocupar, não compete a
Biblioteca essa preocupação com a imigração. Se não é a biblioteca que tem que se preocupar
com isso quem vai se preocupar com isso, uma vez que sou eu sou responsável pelo controle e
manutenção e alimentação do material bibliográfico do meu acervo que eu tenho para ser
disponibilizado pelos meus usuários hein?
Gente! Quando a gente fala que não é recomendado que a Biblioteca adote qualquer padrão
de descrição bibliográfica eu estou dizendo para ela faça o que você quiser da sua vila! Então
eu vou voltar lá para antiguidade onde cada biblioteca tinha um processo de arranjar o seu
acervo e controlar o seu material apenas por uma lista de assunto. Lembra que naquela época
não era nem chamado de catálogo porque não tinha característica de catálogo? Então se eu
falo que a letra D está correta eu estou dizendo que as pessoas têm que voltar para o perigo lá
da antiguidade, cada um faz o seu, cada um se vira e está tudo errado. Logo, a gente
confirmou que a letra correta dessa questão é a letra B.

catalogação na fonte para quem não lembra o que é ou para quem ainda não sabe o que que é
a ficha catalográfica que vem tem a folha de rosto. No verso da folha de rosto nós temos a
ficha catalográfica daquela obra. Lá vai ter todas as informações sobre aquela obra e o objetivo
disso é justamente ter o controle universal. É isso que está trabalhando a questão da
Biblioteca Nacional receber esse exemplar e com a catalogação na fonte ela já vai ter todo o
controle também de todo o material que ela está recebendo e que representa o material
biográfico daquele país. Assim sendo a catalogação na fonte ou a ficha catalográfica ela vai ser
o quê? Ela não será um instrumento de controle, ela não será um instrumento de informação,
ela não será um controle de editoração e muito menos um controle de processo. A ficha
catalográfica na fonte ela é um instrumento que está ligado ao controle bibliográfico universal
no sentido de fazer com que se tenha um controle de todo o registro biográfico daquele país,
ok? Tá. Essa questão eu acho que você acertou devido a explicação da primeira questão que a
gente já foi falando um pouquinho sobre essa questão do controle bibliográfico universal e da
Biblioteca Nacional e qual era o objetivo desse nosso CDU como a gente fala, a sigla né.

Então de acordo com a nossa ficha catalográfica que nós lá trabalhamos nós temos os nossos
campos, certo? E os nossos campos nós temos a entrada principal, nós temos a área 1 que é o
título e responsabilidade, depois vem a área da edição, depois vem área três que é aquela área
que ela é colocada em determinados materiais específicos como é o caso da microficha, do
material cartográfico lembram? Depois vem a área da imprenta, em seguida vem a descrição
física, em seguida vêm as notas e o nosso ISBN, ISSN ou ISNN e por fim vem a área da pista e
nós dependendo do tipo de material nós temos que nas notas colocar o conteúdo dessa obra
então se for gravação de som nós temos no conteúdo colocando lá quais são as músicas que
fazem parte daquela fita k7, daquele CD, daquele disco de vinil e assim sucessivamente. Se for
um filme cinematográfico nós temos que ter o conteúdo que é justamente o resumo do filme,
não é? Então vamos olhar aqui o que que nós temos que ter além da data de publicação:
A letra D e E eu já vou descartar logo porque está dizendo além da data então ele já disse que
tem que ter data então eu não vou precisar ter data, não é, mas vamos lá!

Eu tenho prefácio na ficha catalográfica? Não! O prefácio e o vai estar lá na tua obra onde você
convida alguém que vai elogiar o seu livro, o seu documento que você está publicando, tal,
mas isso não consta na ficha catalográfica

Na letra C onde está o erro? Aqui na resenha. Não tem a senha.

Se a letra B não tem prefácio automaticamente na letra D também eu já vou descartar o


prefácio.

Na letra E eu já vou descartar resenha assim como eu descartei da letra C não é? Logo vai
sobrar quem? A letra A:

Além dada nós temos que ter na nossa ficha catalográfica o título, o autor e o assunto. Essa foi
fácil! Essa foi mamão com açúcar, essa daqui é impossível você ter errado. Com toda a certeza
essa daqui foi uma questão que as pessoas na hora do concurso elas acertaram de cara. De
olho fechado a gente acertou com toda certeza, não é mesmo?
A indexação ela trabalha casadinha com a classificação lembra? Porque ela anda casada com a
classificação? Porque o processo de indexar é o processo de definição dos termos que vão
representar o conteúdo de uma obra, correto? Nós vimos que eu só posso colocar como
cabeçalho ou um único termo ou uma expressão que é um conjunto de termos depois que eu
tiver certeza absoluta do que o documento trata, é por isso que aqui está falando além da
exaustividade então depois que eu tenho certeza absoluta do que aquela obra trata eu tenho
que seguir as regras do cabeçalho de assunto. Qual era a regra 1? Ela dizia o seguinte: você
sempre tem que optar pelo assunto mais específico em detrimento do assunto mais geral, ou
seja, eu não posso colocar matemática se a obra fala sobre geometria porque eu não posso
fazer isso? Porque se eu coloco matemática o teu usuário vai pensar que dentro dessa obra
tem vários focos da área de matemática e na verdade só tem um que é geometria então por
isso que quanto mais específico for o assunto mais preciso vai ser o processo de recuperação
da obra, assim sendo obrigatoriamente a letra que você tem que marcar vai ser qual letra?
letra E que é justamente especificidade.
Pode descartar a letra A porquê? Porque o cabeçalho de assunto é uma linguagem
documentária. A linguagem natural é justamente aquela que aparece igualzinho como está
feito pelo teu autor então se ele colocou ou no título ou no prefácio ou na introdução onde ele
colocou assunto geralzão da obra e eu copio exatamente da forma como ele escreveu na obra
eu estou dizendo que eu estou trabalhando com a linguagem natural. Lembra que o processo
de classificação ele tem que equilibrar a linguagem natural que é aquela que vem escrita na
obra, a linguagem do meu usuário que é a forma como ele conhece determinados termos,
determinados objetos e a linguagem da própria biblioteca então nós temos que fazer esse
casamento então por isso que a letra A ela peca quando fala linguagem natural e organizado
de modo conceitual. Eu não dou conceito, eu vou expor o que representa o conteúdo da obra.
Eu não dou conceito nenhum tá. Então por isso que a letra A está eliminada.

Lógico porque representação de descritor não é o processo de definição do termo. Isso vai ser
num outro processo que é quando a gente vai pegar aquele cabeçalho para transformar no seu
número de classificação. Aí, sim a gente combina os termos lá na CDD ou lá na CDU, mas aqui
no cabeçalho de assunto eu não vou fazer, por isso que ele se opõe a representação por
combinação de descritores e ele é usado na indexação então a princípio é a letra B que está
correta, mas vamos confirmar olhando as outras, ok?

Ok! É uma linguagem documentária sim.

Que podem ser empregados para representar um texto por meio de conceitos - Aí é que matou
a questão. Como eu já falei eu não conceituo nada, eu só expresso o que representa o
conteúdo da obra. Por exemplo: geometria: eu não vou conceituar o que é Geometria, ok?

O que que tem a ver esse vocábulo ser incluído na parte final da obra, uma vez que eu não
olho a parte final da obra para fazer isso, eu olho a obra como um todo para gerar o meu
cabeçalho de assunto.

Assim sendo de fato a letra correta é a letra B.


Ele quer saber cabeçalho de assunto, ele não quer saber aqui eu pegar o cabeçalho e já ir
localizar o seu número de classificação então por isso que a letra D:

Assim como a letra C:

Isso não tem nada a ver com o meu cabeçalho de assunto. cabeçalho de assunto eu vou
representar o conteúdo da obra independente do seu suporte físico. Não quero saber se ela
está no formato de periódico, de dicionário, de enciclopédia. Nós sabemos que nós temos o
assunto principal e o assunto auxiliar que são as subdivisões de forma, de local, de tempo né,
que é o cronológico, mas o assunto principal é o assunto principal independente do suporte
que a obra está. Assim sendo a letra correta passa a ser a letra A, ok? Belezura? Acertou?
Cada tipo de biblioteca tem que ter uma regra específica de cabeçalho? Se assim o fosse a
gente ainda ia continuar na antiguidade: cada um faz o que quer, não precisamos de
padronizar nada, não é verdade? Então ele sempre tem que apresentar sim a mesma regra.

Esta questão é 100 porcento verdadeira. Lembra do caso do meu aluno: o nome da obra era os
caminhos de Jesus. Automaticamente ele se baseou só no título e colocou lá no cabeçalho de
assunto Religião. Automaticamente no número de classificação foi 200. Se ele olhasse o
sumário (eu não falo nem a obra inteira) ele ia ver que a obra apesar de ser chamado os
caminhos de Jesus ela falava sobre a história da educação no Brasil. Ia lá para 370, não tinha
nada a ver com 200 então por isso que para eu fazer o meu cabeçalho lembra da primeira
questão: exaustão! Eu só posso começar a rascunhar depois que eu tiver certeza do que
aquela obra trata. Se eu não consigo pelos elementos básicos eu vou ter que ler a obra
mesmo. Eu só vou poder parar quando eu tiver certeza do que a obra trata, é por isso que o
processo de classificação não é um processo fácil de ser feito, ele é bem trabalhoso e a
experiência profissional conta muito na hora que você vai fazer o seu processo de classificação.
Logo no início, você, recém-formado você vai demorar um pouquinho mais em relação a uma
pessoa que já tem uma prática maior, mas não é difícil esse processo, ele só é trabalhoso e aí
que entra a parceria entre a equipe que trabalha na biblioteca: um vai ajudar o outro para
saber se está certo ou errado e aí que entra também o nosso catálogo interno de assunto que
é aquele que depois que você monta eu vou até o meu catálogo em termo de assunto e vou
verificar se a forma como eu atribui aquele termo ele vai estar de acordo como manda a
biblioteca: se eu coloquei no singular e a biblioteca diz que tem que ser no plural eu sou
obrigada a colocar no plural porque nós temos que padronizar a nossa linguagem para o nosso
catálogo, ok? Então essa também verdadeiríssima!

Esse não tem nem o que discutir né, gente. Verdadeiríssimo!

Lembra do caso que o meu usuário conhece aquele objeto como macaxeira eu não posso
classificado como aipim porque senão ele não vai saber que o que eu estou falando é a mesma
coisa então por isso que essa alternativa é falsa! Lembra que a gente tem que evitar o conflito
entre a linguagem natural, a linguagem do usuário e a linguagem da biblioteca? Nós temos que
falar o mesmo processo linguístico do meu usuário, da minha clientela, assim sendo eu tenho
que fazer a representação da obra no sentido dessa representação ser compreendida pelo
meu usuário porque se não de nada adianta eu ter um catálogo se ele não vai ser útil para
minha comunidade, ok?

Sem querer eu já respondi essa última questão, não é, que realmente nós temos que fazer
com que ele se case: mesmo processo linguístico para que o meu usuário consiga entender,
decodificar o que está escrito no meu catálogo para conseguir localizar a obra que ele quer,
anotar o seu número de chamada e ir até a estante para recuperar aquela obra que ele tanto
deseja, ok?
Nós iremos fazer esse exercício, mas vocês sabem que eu não posso me basear somente pelo
título então o correto é a gente pegar a obra por inteiro, mas como nós queremos fazer
exercício então nós iremos trabalhar como se tivéssemos com uma obra na nossa mão, ok.
então vamos lá para nossa letra A:

Qual é antes de qualquer coisa o sujeito da tua oração? Lembra que quando a gente faz esse
processo eu tenho que ter o assunto principal e depois o que sobrar vão ser os assuntos
auxiliares ou eles só vão estar para completar para eu entender o que a obra significa, ok?
Então eu volto com a língua portuguesa: quem é o sujeito? O substantivo? O auxiliar é como se
fosse o meu adjetivo então o sujeito é aquele que não pode sair nunca da minha frase senão
ela perde o sentido. Se eu tiro a palavra revista, só deixo administração você entendeu o que
eu quis dizer? Sim né. Agora se eu tiro administração, só deixo revista você entendeu o que eu
quis dizer? Com toda a certeza você fez: revista de quê? Não é verdade? Assim sendo o
assunto principal vai ser administração, ok? Até aqui tudo tranquilo? Então:
Logo administração passa a ser o meu AP: o meu assunto principal. Lembra que nós tínhamos
as regras simplificadas do cabeçalho? Que nós tínhamos as subdivisões? Então subdivisão de
forma é como é o formato físico da obra mesmo. Essa minha obra qual é o formato físico?
Uma revista! Então é um periódico. Se for um dicionário? É um dicionário. Se for uma
enciclopédia automaticamente eu escrevo dicionário, não é? Então qual é a forma física?
Então está aqui:

Revista passa então a ser o meu assunto auxiliar de forma. Assim sendo meu o meu cabeçalho
de assunto lá na minha pista obrigatoriamente vai ter que aparecer assim

Ah, mas é revista, Guilhermina!

Mas toda vez que for revista nós somos obrigados a colocar sempre o termo periódico, ok,
meus amores?

Qual é o assunto principal da minha obra? O quê que pode sair que não vai me fazer nenhuma
diferença? Desenho e Pintura ou teoria e prática? Com toda a certeza você me respondeu o
quê? Desenho

e
Pintura.

Exatamente! Desenho e Pintura é o assunto principal da tua obra. Teoria e prática eu não vou
nem considerar como assunto auxiliar. Aqui está dizendo que esse livro ele tem tanto a teoria
quanto a prática então é um livro completão sobre desenho e pintura, ok? Então nesse caso
teoria e prática para mim não precisa aparecer no meu cabeçalho, subentende-se quando eu
coloco desenho e pintura é que está no geralzão então vai ter tanta a teoria quanto a prática.
Só que aqui Guilhermina eu tenho dois assuntos: eu tenho desenho e pintura, inclusive tem
até a letra ezinha. Lembra? Aí eu te falo, eu que te digo: lembras o que a regra fala quando nós
temos assuntos correlatos? Obrigatoriamente Nós temos que colocar no mesmo cabeçalho,
inclusive fazendo a ligação ou pela conjunção aditiva ou pela preposição. Nesse caso então o
meu assunto principal é Desenho e Pintura.

Eu não vou colocar: 1. Desenho, 2. Pintura. Eles são correlatos. Assim sendo no número um eu
vou ter que escrever Desenho e Pintura, ok? Entenderam? Certinho?

E qual é o principal de tudo aqui? O quê que eu te quero dizer? Essa obra vai estar falando de
todos os pintores do Renascimento então é uma obra, vamos dizer que vai ser uma biografia
coletiva, ele não está falando de um único pintor, ele vai falar de dois, três, quatro e assim
sucessivamente então se eu estou aqui falando de um conjunto de pintores eu passo a
considerar biografia coletiva. Vocês lembram a regra de biografia coletiva? A biografia
individual tu vais entrar pelo sobrenome (v), prenome (v), data de nascimento (hífen), data de
falecimento (tracinho) biografia e quando é biografia coletiva? O que que a gente faz?

A gente vai pegar a categoria! Lembra dos médicos brasileiros? Professores portugueses? É a
categoria que eu vou colocar. Eu não vou colocar aqui pintor traço renascimento tá. Por quê?
Porque aqui eu estou trabalhando como biografia coletiva, assim sendo:
Porque aqui é o coletivo, não é individual. Se eu estivesse falando de pintura do renascimento,
aí é diferente: o assunto principal seria pintura e renascimento seria o meu assunto auxiliar de
tempo que é o cronológico [...] então eu estou trabalhando como se fosse a categoria, ok?

E quem é o meu assunto principal? Quem é o que não pode sair da minha frase?

Auditoria brasileira do século 20. Tu viste que Fundamentos Brasileira do Século 20 (ficou sem
sentido). Fundamentos do Século 20 (também ficou um pouco sem sentido). Fundamentos
Brasileira (também ficou sem sentido), ou seja, nós temos aqui apalavra auditoria como sendo
a minha palavra, o meu sujeito, o meu assunto principal, o meu substantivo, só que eu tenho
Auditoria Brasileira do Século 20 - eu tenho dois auxiliares aí. Lá na revista de administração eu
tinha um auxiliar de forma. Brasileiro é o auxiliar de quê? Eu tenho Brasil: lugar. Do Século 20
eu tenho auxiliar de quê? Cronológico, que é o tempo então significa que Auditoria passa a ser
o meu assunto principal e o meu Brasil: assunto auxiliar de lugar é o geográfico e o Século 20:
auxiliar de tempo que é o cronológico.

Em sendo assim nós vamos fazer como? O nosso cabeçalho. Aí eu lembro a regra 13 e a regra
14. A regra da 14 ela fala que quando a obra é de caráter científico, técnico ou artístico o meu
assunto vem na frente ou meu assunto vem atrás? A regra 13 fala: quando é do nível histórico
e todas as outras características o assunto vem na frente ou vem atrás? Então de acordo com o
que você vai olhar (eu não sei qual vai ser o nível dessa nossa obra) então ela vai poder ter:
primeira opção:

Não esquece que os meus auxiliares eles tem que aparecer, uma vez que esta obra se eu deixo
só como auditoria o teu usuário vai pensar que é do mundo inteiro e eu vou estar mentindo, é
só do Brasil. Se eu deixo só de Auditoria do Brasil ou Auditoria - Brasil ou Brasil - Auditoria eu
estou dizendo que essa auditoria é desde quando o Brasil foi descoberto até o dia de hoje e eu
também estou mentindo porque essa diretoria é fechada em um período determinado da
história que é só do século 20, por isso que os auxiliares não podem ser esquecidos, ok? Tá.
Então dependendo do foco da obra pode ser:
É aquilo que eu te falei: Guilhermina! Eu não quero nem a regra 13 nem a regra 14 porque
senão vou ficar perdido! O que que eu faço?

Aí você coloca:

Auditoria brasileira - Século XX

Só que não esquece que depois que você faz esse trabalho você tem que ir até o teu catálogo
interno de assunto e ver como é que a Biblioteca estabelece quando temos nome geográfico: o
assunto vem para o primeiro e o geográfico vem depois? Ou geográfico vem primeiro e o
assunto vem depois independente da regra 13 ou regra 14? Então eu vou lá no meu catálogo
interno de assunto e vou verificar que eles utilizam sempre desta forma: eles querem sempre
o assunto seguido da localidade, seguido do período histórico.

Assim sendo eu descarto as minhas alternativas e vou ficar só com a alternativa do meio, uma
vez que eu tenho que padronizar a forma como os termos vão ser alimentados no nosso
sistema: no nosso catálogo manual ou no nosso catálogo automatizado, ok, meus amores?

Então por isso que quando a gente faz o cabeçalho de assunto a gente não faz só um único
termo, a gente faz 1,2, às vezes 3 e aí vai lá para confirmar para saber. Às vezes você acerta
legal. Aqui dos 3 eu já acertei um, às vezes você viu e não é isso que está lá então você tem
que refazer o trabalho para poder casar a linguagem que você vai estabelecer aqui com a
linguagem padrão da tua biblioteca, ok? Estamos entendidos?

Tirando Dúvidas - Introdução à Catalogação


E aí? Qual foi a sua resposta? Lembra que dois anos antes da Conferência de Paris todos os
países receberão os princípios de catalogação. Por quê? Porque eles queriam que no ano de
1961 quando se reunissem em Paris cada representante de um país apresentasse as suas
sugestões no sentido de padronizar o processo de catalogação, é por isso que a história da
catalogação ela tem três variáveis importantes: a conferência de Paris, a reunião lá em
Copenhague e o nosso documento ISBD que é justamente foi pelo ISBD que apareceram as
áreas que antes as informações eram todas agrupadas, mas não separadas e aí quando nós
tínhamos um documento em japonês, por exemplo, eu não sabia onde era o autor, onde era a
responsabilidade, eu não sabia nada e pelo ISBD a gente conseguiu estabelecer os campos
então a olhômetro eu já sabia se aquilo é um título, aquilo é uma responsabilidade, aquilo é
imprenta e assim sucessivamente, ok?
Se você marcou a letra D você acertou o gol certíssimo, não foi nem na trave, já foi direto para
o gol. A Maria Luiza, meus amores, ela foi a pessoa extremamente importante para a história
da catalogação do Brasil e também Mundial porque no mesmo ano da conferência de Paris
ocorreu no Paraná o nosso CBBD, o terceiro CBBD, não é? E lá eles reuniram os documentos
que trabalhavam a questão de como é que vai entrar o cabeçalho de nomes brasileiros e
portugueses porque estava tendo muito conflito então a Maria Luíza ela pegou os dois
documentos que foram apresentados nesta reunião e ela apresentou um documento
unificando esses dois documentos né, e esse ponto de vista que a Maria Luiza apresentou para
a comissão de catalogação que provou e levou para Comissão da Conferência de Paris que
também aprovou ela fez com que esse documento que foi elaborado por esta brasileira fosse
incluído no aacr de 1969 da nossa versão portuguesa na Língua Portuguesa e ela ainda foi além
hein, gente! Ela não se contentando com esse documento ela revisou novamente e hoje a
forma de entrada, sobrenome, prenome que usamos mundialmente foi graças a Maria Luiza:
foi ela que estabeleceu essa forma de cabeçalho de autoria da pessoa física e da pessoa
jurídica então ela foi extremamente importante não só para a nossa catalogação aqui em nível
Brasil, mas também mundial, ok? Isso é questão de concurso.
Quando nós chegamos na reunião que ocorreu lá em Copenhague nós tivemos uma pessoa, é
um homem então tu já sabes que não vai ser a letra B essa pessoa ela apresentou um
documento que a sigla é ISBD (que é justamente a descrição bibliográfica) de forma
padronizada e de forma internacional então isso que é o ISBD. Foi através deixe rapaz, desse
documento que a descrição das fichas catalográficas ganharam as suas áreas, os seus campos:
campo de autoria, campo da edição, campo das informações especiais como mapa, campo da
imprenta, campo da nota e assim foi embora então por isso que na Conferência Internacional
dos especialistas em catalogação que ocorreu em Copenhague o nosso Gorman apresenta esse
documento dizendo que ia ser visualmente melhor para a gente entender quais eram os
campos da nossas fichas catalográficas e eles pegaram os princípios lá dá Conferência de Paris,
eles foram na reunião de Copenhague revistos e atualizados e juntou o nosso ISBD e aí nós
tínhamos lá na Conferência lá de Copenhague, na reunião dos especialistas de catalogação,
dos catalogadores eles trabalharam o AACR, a última versão que foi feita pela ALA, né, e o que
que aconteceu? eles uniram o AACR mais o ISBD e essa soma deu origem ao nosso AACR2 que
até hoje é utilizado e que está sendo progressivamente substituído pelo nosso RDA. Assim
sendo, meus amores a resposta correta vai ser a letra A. Foi o Micheal Gorman que apresentou
lá em Copenhague durante a reunião internacional de especialistas em catalogação um
documento onde foi incorporado ao AACR dando origem ao nosso AACR2, ok?

Tira Dúvida - Sistema de Classificação


Vamos então começar a relembrar: o que que é mesmo a classificação e o que que é mesmo o
cabeçalho de assunto?

A classificação, meus amores, como nós já trabalhamos ela veio, a palavra classificação ela veio
do latim classes que era justamente divisão do povo romano pelas suas classes sociais
literalmente, não é? Somente a partir do século 18 é que é a palavra classes passou a ser
aplicada também para a ordem das ciências e de lá para cá passou a ser a divisão de classes.
Para nós da Biblioteconomia o sistema de classificação passa então a ser o quê?

A divisão dos documentos ou das informações ou do conhecimento em classes a partir da sua


semelhança.

Ok? Tá. E o cabeçalho de assunto é justamente o ato que você enquanto bibliotecário ou
bibliotecária vai estabelecer para representar o conteúdo da obra que está sendo processada.
Quando a gente fala representar o conteúdo da obra é que você vai estabelecer um termo ou
um conjunto de termos que irão representar o que aquela obra trata, ou seja, vai dizer o
conteúdo da obra. A partir do momento que você tem o cabeçalho de assunto bem
estabelecido nós vamos para o código de classificação onde o assunto que você colocou como
sendo o assunto principal daquela obra vai ser decodificada na forma de um número que é o
número de classificação, por isso, meus amores, que a função de classificar e a função de
estabelecer o cabeçalho de assunto eles estão sim, relacionados: um não vive sem o outro, eu
preciso cabeçalho de assunto para gerar o número de classificação e depois vai me gerar o
número de chamada que é formado pela soma da notação do autor mais o número de
classificação, aí a partir do momento que o número de chamada está pronto eu vou pegar
aquela obra e colocá-la no seu lugar certo dentro da minha prateleira, dentro da minha
estante, dentro da minha área de conhecimento ok?
Então vamos começar: o sistema de classificação ele trabalha com a linguagem de indexação,
não é. A linguagem de indexação ela se subdivide em dois tipos: a linguagem pré-coordenada e
a linguagem pós-coordenada. A linguagem pré-coordenada é aquela que é estabelecida pela
equipe da biblioteca, somos nós que vamos estabelecer os termos e a combinação desses
termos pelo processo de cooperação, de subordinação, de divisão né, então nós que iremos
estabelecer tanto termo quanto sua combinação, é por isso que a linguagem pré-coordenada
nós temos como exemplo o cabeçalho de assunto e o sistema de classificação, ok?

A linguagem pós-coordenada já fica sob a responsabilidade do usuário, é o usuário diante do


instrumento de busca que vai fazer a combinação dos termos para poder achar o conteúdo
desejado no sistema ou nas fichas se for catálogo manual ou catálogo automatizado e depois
vai até o nosso acervo para conseguir recuperar essa obra.

Então a linguagem pós-coordenada nós temos os sistemas unitermos e os tesauros. Deu para
sacar né. Então diante disso ele está querendo colocar CDD. CDD é sistema de classificação,
logo ele vai ser a linguagem pré-coordenada junto com o cabeçalho de assunto, não é. Então
CDD e o cabeçalho de assunto da biblioteca do congresso, esses dois fazem parte do sistema
pré-coordenada e não existe nenhuma alternativa:
Não são sistemas pós-coordenados

Quem vai ser o pós-coordenado?

O tesauro do Supremo Tribunal. Esse sim, ele é a linguagem pós-coordenada.

Se fosse só o tesauro seria a letra D.

Como o nós temos tanto a CDD, quanto o cabeçalho de assunto, quanto o tesauros então nós
vamos falar que esses três instrumentos eles trabalham com quê, meus amores? Eles
trabalham com termos, não é isso? E esses termos eles são padronizados: todo mundo
daquela biblioteca tem que estabelecer, alimentar o sistema da mesma forma, do mesmo
processo linguístico, por isso que tem o catálogo decisório tá, que vai dizer se tem que ser no
plural, se tem que ser no singular, se tem que ser só um termo, se tem que ser uma expressão,
mas eles trabalham com termos, eles trabalham com padrão de termos, padronização de
termos.

Assim sendo qual vai ser a letra correta? Vai Ser a letra C:

E o vocabulário controlado ele envolve tanto a linguagem pré-coordenada quanto a linguagem


pós-coordenada.
E aí? Qual foi a parte que você sublinhou?

>> Se eu faço a pergunta para: Enciclopédia!

Tu vais olhar para mim (...) e aí, Guilhermina?

Se eu chego para você e falo Você vai entender ou você


vai falar assim: e aí?

>> Tu vais entender ou tu vais ficar e aí?

Quando eu fiz a tu ficaste me olhando sem saber o que que eu


quero dizer.

Quando eu falei a mesma coisa: a primeira coisa que tu vais pensar


na tua cabeça é uma mulher: brasileira!
Agora quando eu falei você entendeu o que eu quis

dizer: não foi? Nessa perspectiva, meus amores, a

ela passa a ser o sujeito dessa minha oração se a gente

fosse jogar na língua portuguesa, ou seja, ela não pode


sair nunca da frase, por isso que ela recebe o nome de ASSUNTO PRINCIPAL.

Aí nós temos:

E nós temos:

Então nós temos três variáveis dentro dessa nossa oração.

Então nós temos:

Nós já vimos que o assunto principal é justamente a

então ela recebe o nome de AP:

Assunto principal, ok?

Logo, o restante vai receber o nome de assunto auxiliar, que é o nosso AA:
Fica representada da forma como ela está

Mas os assuntos auxiliares nós temos que relembrar das subdivisões que nós temos na
classificação, lembram?

Eu tenho subdivisão:

De lugar
De forma
De tempo

Então por isso que eu pergunto para você a palavra ela vai ser
que tipo de auxiliar? Ela vai ser o auxiliar:

De forma?
Geográfico?
Temporal?

: eu estou querendo te falar como é que esse assunto está:

Ele está no formato:

Enciclopédia
Revista
Dicionário

Está sacando? Então a palavra é o meu assunto auxiliar de


forma, ok, meus amores!

Eo ?

é lugar. Se é lugar ele é auxiliar:

De forma?
Geográfico?
Temporal?
Lugar: geo., geografia, logo, passa a ser o meu assunto auxiliar com a
subdivisão geográfica.

Até aqui tudo ok?

Vamos tomar como base a CDD, por exemplo, qual é a ordem de citação da CDD?

E - específico
GEO - geográfico
TEM - temporal
FOR - forma

Não entendi nada, Guilhermina!

Não tem problema, eu não entrei na CDD contigo ainda, mas é um macete para a gente saber
a ordem de citação.

Então a forma sempre é o último então quem é o meu específico daqui?

E - específico
GEO - geográfico
TEM - temporal
FOR - forma

GEO - geográfico

FOR - forma
Espera, Guilhermina! Aqui não está dizendo Dicionários, aqui está dizendo

Tu erraste!

Não, meu amor, eu não errei. Toda vez que a sua forma for enciclopédia a nossa regra de
cabeçalho exige você sempre colocar o termo dicionário no plural, belezinha?

Então por isso que ficou:

Mas eu estou achando muito quebrado, Guilhermina! Tem uma outra forma de eu colocar?

Tem! A gente pode colocar:

Ok? Lembrando que dicionários sempre vai ficar ao final porque eu estou tomando como base
a CDD que é EGEOTEMFOR.

Ok, meus amores, tá, então

vamos para a nossa segunda questão:

Antes de qualquer coisa quem é o sujeito da oração?

Tirou o sujeito da oração o que sobra é o teu adjetivo!

Então sujeito da oração: ASSUNTO PRINCIPAL

Os adjetivos passam a ser assunto auxiliar, ok?

Diante desse nosso aqui:


Quem é o meu assunto principal? Meus amores...

Vocês acham que é quem? Vocês acham que vai ser:

Não é mesmo? Porque vocês já sabem que dicionário...

Eu nem vou pensar, Guilhermina, dicionário é forma, logo o que sobra passa a ser o meu
assunto principal, assim sendo nós vamos ter três variáveis:

Se eu falei que é o meu sujeito eu estou dizendo


que:

Logo, o dicionário para a ser o meu assunto auxiliar:

Agora é que vem a regra quando nós temos dicionário bilingue. O que que a regra faz? Ela tira
aquela exceção do EGEOTEMFOR colocando a forma lá no finalzão. Toda vez que for dicionário
bilingue o termo dicionários vai sempre ficar no meio, entre as línguas e ainda tem a outra
regra: a primeira citada vem com a palavra língua, a segunda citada sem a palavra língua, ou
seja, vai ficar o quê:
Ok, meus amores. Todas as vezes que forem dicionário bilingue nós temos que fazer essa
estrutura e não a nossa EGEOTEMFOR, ok?

Tira Dúvida: Cabeçalho Pessoa Física - Parte 1

A entrada principal é como vai ser logo na minha ficha catalográfica o meu primeiro parágrafo,
a minha entrada, a minha autoria. Nós podemos utilizar a regra de 1 até a 7 que foi o que nós
estudamos até agora, ok?

 Nome literário

Utilizou-se a regra do nome literário ou o nome que ele é mais


conhecido (não é pseudônimo)
Acréscimo (ano de nascimento + tracinho (espaço), fecha
parênteses)

Obs.: a regra diz: quando você faz a opção pelo nome literário ou pelo nome mais conhecido
do autor ou da autora você tem que puxar a remissiva para o seu nome completo então eu
tenho que ter a minha entrada secundária, logo a minha entrada secundária já vai ser:

(...). Aí nós temos as regras, lembram? Toda vez que eu tiver que colocar no meu cabeçalho eu
tenho que ver:

 É nome espanhol?
 É nome oriental?

Se for espanhol ou oriental eles têm a regra específica.

Se for espanhol eu considero como sobrenome composto porque o nome do pai ou o nome do
marido fica na parte central do nome, fica no meio diferente do nosso.
Nome espanhol: o nome do pai ou do marido é o do meio

Então nesse caso como eu tenho o García Márquez eu já sei


que automaticamente é nome espanhol. Assim sendo eu tenho que considerar como se fosse
sobrenome composto então: García Márquez, Gabriel José.

Aí vamos aqui nos dados sobre o autor para ver se ele só tem esse nome, se ele tem um
apelido, se ele tem um pseudônimo, não é?

Então significa, meus amores, que o nome verdadeiro dele é o nome que ele entrava também
nas suas obras. Assim sendo a minha entrada principal vai ser:

Ele nasceu em 1922 e faleceu em 2014 por


isso que aqui no meu acréscimo ele está completo com o ano de nascimento e o ano de
falecimento, ok?

Eu vou ter entrada secundária?

Não porque aqui ele não tem nenhuma forma de se apresentada enquanto autor, belezinha?
Então nesse caso eu só vou ter mesmo a minha entrada principal tá.

É pseudônimo?
Não! Não é pseudônimo porque pseudônimo é quando eu crio um outro nome que não tem
nada a ver com o meu para ninguém me reconhecer.

É um nome literário?

Sim! A gente chama de nome literário ou nome como ele gosta de ser colocado. Ele resumiu o
nome dele que ele achava muito grande né, então nós temos no nosso primeiro exemplo nós
entramos justamente pelo nome literário.

Aqui eu vou querer usar a regra 1, beleza?

Então a regra 1 diz o seguinte: você sempre tem que colocar o nome verdadeiro ou o nome
completo do autor ou da autora.

Porque eu não fiz o acréscimo com a data de nascimento e a data de falecimento? Porque aqui
nos meus dados não apareceram.

Só que eu fiz isso de propósito porque você tem que saber que quando você for bibliotecário
ou bibliotecária ou se já é e já atua em uma biblioteca nós temos que padronizar sempre a
nossa entrada, por isso que nós temos o catálogo interno que é o catálogo decisório que vai
estabelecer a política da biblioteca.

Se na política da biblioteca ela fala que obrigatoriamente para pessoa física nós temos que
sempre colocar o acréscimo da data de nascimento e a data de falecimento significa que essa
minha forma de entrada está errada porque eu só coloquei o nome, eu não coloquei o
acréscimo.

Ah, mas Guilhermina, não tem aí!

Mas e qual é o seu papel enquanto profissional da informação?

Procurar quando foi que Dias Gomes nasceu


Verificar se ele ainda é vivo
Verificar se ele já morreu
E acrescentar aqui

Entenderam meus amores. tá.

Agora, se a tua política da tua biblioteca fala que para nome pessoa física não precisa do
acréscimo, só vou colocar quando houver nomes homônimo que são nomes iguais para
pessoas diferentes, aí nesse caso já está certo: eu só ia colocar o acréscimo se tivesse o
homônimo, ok, meus amores. Tá.

Então por isso que eu fiz questão de fazer isso para relembrar para você que não basta a gente
só colocar e já sair lançando no sistema se o teu catálogo é automático ou colocar já na
fichinha se é o teu catálogo ainda manual. Depois que a gente monta a ficha nós temos que ir
para o catálogo decisório que é o catálogo interno para verificar se a forma de entrada que eu
coloquei está correta e se o cabeçalho de assunto também está correto. Temos que padronizar
a linguagem, ok? Está bom?

Então aqui eu quis colocar regra 1 que é o nome completo da pessoa e a regra 1 fala o
seguinte: pega-se o nome completo do autor ou da autora e entra depois a remissiva com o seu
pseudônimo, com o seu nome literário, como seu apelido.

No nosso case é nome literário então a nossa entrada secundária:

Ok, meus amores.

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