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BIBLIOTECA ESCOLAR

MODELO DE PESQUISA E AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Nome: _________________________________________Nº: _______Ano/Turma: ________

Seguindo este GUIÃO DE PESQUISA poderás realizar os teus trabalhos de pesquisa ou de


investigação de forma mais cuidada e consciente.

1ª Etapa: Planificar

Qual o tema que vou trabalhar? __________________________________________________

Quais os subtemas que irei desenvolver? ___________________________________________

Que tipo de trabalho vou realizar? Um trabalho escrito? Uma apresentação PowerPoint? Uma
página na Internet? Um cartaz?…__________________________

O que sei sobre este tema (“brainstorming”)? _______________________________________

O que quero saber? ___________________________________________________________

Como organizar as minhas ideias? Observo os resultados do “brainstorming” e penso como


os posso agrupar:
1._____________________ 2. _______________________ 3. ________________________

2ª Etapa:
a) Localizar a informação

Quais são as fontes de informação que tenho ao meu dispor? ___________________________

Quais são as melhores?


__________________________________________________________

Quais são os métodos alternativos de obter informação: fazer uma entrevista, um inquérito…
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Defino as palavras-chave (“braisnstorming”) que irei utilizar na minha pesquisa:


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Guião de pesquisa
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Podes encontrar informação e apoio na Biblioteca Escolar em:


Documentos livro: dicionários e enciclopédias, jornais e revistas;
Internet
A informação na Internet pode ser consultada a partir de um motor de busca, como por
exemplo:
www.google.pt
www.altavista.com Atenção:
Nem todos os sites têm a mesma qualidade.
www.yahoo.com Deves fazer a avaliação das páginas web.
www.sapo.pt

b) Como selecionar a informação?

Utilizo as palavras-chave que defini, consulto os índices dos livros ou faço pesquisa na
Internet.
►Analiso os documentos que encontrei, escolho os que considero úteis e registo informações
sobre os mesmos:
Autor Título Editora Tipo de documento Página(s)

Consulto os sites selecionados e anoto os que me interessam.


Título do site Endereço de URL Data e hora da consulta

b) Como recolher a informação?

►Depois de acederes às diversas fontes, analisa a informação disponível e retira a informação


que interessa para o teu trabalho. Podes:
tirar notas, registar as ideias principais de forma breve por palavras próprias (resumo, mapa de
ideias), transcrever citações importantes, recolher imagens adequadas, fazer um vídeo…

►O mais importante no registo da informação é não copiar (plágio- punível por lei). Lê o
texto, pensa no que acabaste de ler e regista apenas:

- O que constitui novidade para ti;


- Algo útil para o teu objetivo;
- O que possas transmitir a outras pessoas nas tuas próprias palavras.

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Põe de lado as fontes de informação que não


são relevantes para o teu trabalho.

c)Usar a informação

►Com a informação que selecionaste elabora o teu trabalho, procurando responder às questões
que definiste na primeira etapa, dando-lhe um cunho pessoal.

►Explica por palavras tuas o que aprendeste com a informação recolhida e não te esqueças
de indicar sempre a fonte das citações que fizeres. Estas devem vir entre aspas ou em itálico.

► Antes de começar a redigir o teu trabalho:


- Relê todas as tuas notas.
- Organiza-as de acordo com a sua importância.
- Transcreve as informações mais importantes.
- Faz o registo das conclusões (o tratamento dos inquéritos, elabora tabelas de dados, faz
gráficos).

►Elabora o teu trabalho com base em toda a informação recolhida e tratada, sem esquecer:
· Índice;
· Introdução;
· Desenvolvimento;
· Conclusão;
· Bibliografia;

4ª Etapa: Avaliar o trabalho?

Agora que finalizaste o teu trabalho, deves refletir sobre todo o processo e resultado. Preenche
o seguinte questionário:

1- Segui as etapas deste guião para fazer este trabalho? Sim +- Não
2- Encontrei resposta para as perguntas que levantei na etapa 1?
3- As fontes de informação a que recorri foram úteis para o meu trabalho?
4- Tirei notas durante a pesquisa de informação?
5- Encontrei imagens adequadas e suficientes para ilustrar o meu trabalho?
6- O meu trabalho está devidamente organizado?
7- Elaborei corretamente a lista da bibliografia que consultei?
8- Preparei a apresentação do meu trabalho com cuidado?
9- Estou satisfeito com o trabalho que realizei.

APRECIAÇÃO GLOBAL

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Tendo em conta as respostas que acabaste de dar,


assinala na escala de 1 a 4, o número que melhor reflete
a tua opinião sobre o trabalho que realizaste
1- Fraco 2 – Satisfatório 3 – Bom 4- Muito Bom
O que mudarias para aperfeiçoar o teu trabalho?
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Exercício- tratamento da informação

Elabora um mapa de ideias a partir do texto

Renascimento
O desenvolvimento do comércio, das atividades industriais e das cidades relaciona-se com o
grande movimento que se designa pela palavra Renascimento em sentido lato. A velha cultura
clerical não consegue satisfazer as novas necessidades e aspirações culturais. E alguns grandes
acontecimentos, aparentemente súbitos, mas na realidade preparados por um longo processo,
transformam rapidamente o horizonte mental dos grupos sociais mais dinâmicos.
A descoberta da tipografia em meados do século XV é estimulada pela existência de um
público em crescimento, para o qual já não bastava a reprodução manuscrita do livro. Mas essa
invenção, de alcance a princípio insuspeito, além de mostrar à evidência as possibilidades da
técnica, acelerou prodigiosamente a difusão de ideias e das notícias, e constituiu-se em
poderoso fator de transformação ideológica.
O descobrimento do caminho marítimo para a Índia e o da América – ambos rapidamente
divulgados pela imprensa – assim como o encontro de civilizações desconhecidas, como a
chinesa, modificam as concessões multisseculares do Europeu acerca do planeta, dos costumes
a das crenças.
Outras invenções e aperfeiçoamentos técnicos, como a artilharia, os novos processos de
exploração de minas, etc., mostram de forma flagrante as possibilidades de domínio da
natureza, abrindo caminhos para a ciência conexamente matemática e experimental, que será
um facto no final do século XVI com os trabalhos de Galileu. (…)
É neste contexto que se torna possível uma assimilação muito mais ampla da cultura greco-
latina. (…) O desenvolvimento da sociedade mercantil e de toda uma cultura ligada à sua
experiência põe em causa a síntese doutrinária lentamente elaborada pelo clero das
universidades nos séculos imediatamente anteriores, e um dos efeitos desta situação é o
alargamento da curiosidade a outros aspetos do património cultural antigo em que,
contrariamente à Escolástica, se dignificassem as atividades civis, o saber prático ou
especulativo em diretrizes teológicas, o lucro e a operosidade mercantil, a inteligência e até o
corpo humano, a vida terrena. Pouco a pouco, o esquema teológico Criação, Queda e Redenção
serve de modelo a este outro: Luzes greco-romanas, Trevas “góticas” e monacais, Renascer da
cultura antiga. Daqui a designação de Renascimento (…).

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A.J. Saraiva, Óscar Lopes, História da Literatura


Portuguesa, porto editora, 1996

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Proposta de exercício de
tratamento da informação

●Se souberes os tópicos, organiza uma grelha de registo da informação partir dessa lista de
tópicos
● Ler o texto/ouvir o texto e tomar notas (ideias-chaves; palavras soltas; expressões mais
importantes);
● Organizar as notas;
● Fazer uma síntese;
● Reler o texto e corrigir ou completar as notas.

Lê o texto e segue os passos acima indicados.

Ficção científica
Sendo uma forma de expressão artística difícil de definir tanto na literatura como no cinema
e na televisão, a ficção científica pode referir-se a diversas coisas, tópicos e ideias.
As histórias de ficção científica podem incluir viagens a outros mundos, a exploração do
espaço, visitas a outros planetas e guerras interplanetárias, a invasão de extraterrestres, ou seja,
temas que alteram profundamente a realidade.
De uma forma geral, as histórias tratam de mudanças e desenvolvimentos tecnológicos, com
experiências científicas, variações ambientais e forças sobrenaturais.
Sendo frequentemente fantásticas. São concebidas para cultivar a imaginação do
leitor/espectador. Na literatura, o termo “ficção científica” foi usado pela primeira vez, em
1851, em A Little Earnest Book upon a Great Old Subject de William Wilson, havendo, no
entanto, quem date o seu nascimento das obras de Júlio Verne e H. G. Wells. Por outro lado,
obras como As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift (1726), Robinson Crusoe (de Daniel
Defoe, 1719) e Frankenstein (de Mary Shelley, 1818) – que já exploram ficcionalmente as
potencialidades e as ameaças do progresso técnico – tiveram um impacto muito forte, tendo
exercido uma influência que ainda se faz sentir atualmente na ficção em geral. (…)
Muitos destes romances foram adaptados para o cinema, onde também a expressão “ficção
científica” abrange um vasto conjunto de obras heterogéneas: (…) Encontros Imediatos do
Terceiro Grau (1977) E.T. (1982) de Steven Spielberg; Star Trek (1979) (…), entre muitas
outras. Todavia, parece não existirem dúvidas por parte dos historiadores quanto à data de
nascimento da ficção científica: Georges Méliès, que inventou o cinema como arte. Terá dado
início ao longo rol de filmes de ficção científica com a sua Voyage dans la Lune (Viagem à
Lua), logo em 1902.

In https//www.infopedia.pt

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Grelha de Registo com lista de tópicos

Ficção Científica literatura

O que é: expressão artística ---- Cinema

televisão
mudanças tecnológicas

experiências científicas

Temas: situações que alteram completamente a realidade --------


variações ambientais

Forças sobrenaturais

Objetivo: cultivar a imaginação do leitor/espectador

Origem do termo:

_ 1851 (literatura), William Wilson ou obras de Júlio Verne e H. G. Wells?

Mas há outras obras anteriores de grande influência nesta temática.

_1902 (cinema), Georges Mèliès

Síntese
A ficção científica é uma expressão artística das áreas da literatura, cinema e televisão que
tem por objetivo cultivar a imaginação do leitor os temas que desenvolve incluem situações que
alteram completamente a realidade, como mudanças tecnológicas, experiências científicas,
variações ambientais, forças naturais, entre outras.
Na literatura, talvez o termo tenha surgido em 1851, em obras de William Wilson, mas há
quem aponte também as obras de Júlio Verne e H. G. Wells. Anteriormente também já havia
livros que exploravam esta temática e que foram de grande influência.
No cinema, o termo surgiu indubitavelmente 1m 1902, com Georges Méliès.

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*Exercício: faz uma breve pesquisa sobre o Plano Nacional de Cinema.

*Quando já se sabe quais são os tópicos a desenvolver

Síntese
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Síntese
O Plano Nacional de leitura foi criado em 2013 pelas secretarias de Estado da Cultura e o
Ensino Básico e Secundário, em parceria com o Instituto do Cinema e Audiovisual e
Cinemateca Portuguesa. O seu objetivo é promover, nas escolas, a literacia para o cinema,
permitindo o contacto com esta arte e com filmes fora do circuito comercial, através de sessões
e de aulas sobre a história do cinema e sobre a prática cinematográfica.
No que diz respeito ao balanço deste plano, este conta com a adesão de cerca de 190 escolas,
tendo existido um aumento do interesse destas últimas e estando todos os distritos
representados no projeto.

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O novo plano estratégico inclui listas de


filmes para diferentes idades e níveis
letivos, com diversos géneros, formatos e conteúdos.

Plano Nacional de Cinema

O Plano Nacional de Cinema, criado em 2013, está ainda em fase de progressão para
responder, durante os próximos anos, ao interesse das escolas em aderir ao projeto, revelou à
agência Lusa a coordenadora Elsa Mendes.
“O PNC está no terreno, tem um plano de progressão grande, estamos numa fase de
implementação e creio que dentro de um ano letivo ou dois vamos entrar numa nova fase”,
referiu a coordenadora (…).
O PNC foi criado pelo governo em 2013 para promover a “literacia para o cinema” junto
das escolas do ensino básico e secundário. Ao longo de um ano letivo, os alunos estão em
contacto com sessões de cinema e aulas sobre a história do cinema e a prática cinematográfica.
“O que é mais importante aqui é que os alunos, com a mediação das escolas e dos
professores, sejam confrontados com a obra de arte cinematográfica, com filmes que estão fora
do circuito mais vulgar ou comercial, digamos assim”, defendeu Elsa Mendes.
No ano letivo em curso, o PNC conta com a adesão de 190 escolas, com professores que
procuram “valorizar o cinema como expressão artística”, a partir de uma estratégia delineada
pela equipa do Plano nacional de Cinema (…)
Este ano o Plano Nacional de Cinema apresentou às escolas um novo plano estratégico com
listas de filmes para diferentes idades e níveis letivos, abrangendo vários géneros
cinematográficos, tanto em formato como em conteúdo. (…)
O Plano Nacional de Cinema é uma iniciativa conjunta das secretarias de Estado da Cultura
e do Ensino Básico e Secundário, com parceria do Instituto do Cinema e Audiovisual e
Cinemateca Portuguesa.
In http://observador.pt/2016 (consultado em 2017)

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