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O erro é um conceito onde não há como medir um valor verdadeiro, ou seja, ele é
indeterminado e para isso precisaríamos de equipamentos perfeitos para uma
medição real, portanto o que medimos é uma estimativa próxima do real. Podemos
definir os tipos de erros como: erro sistemático, erro sistemático residual, erro
grosseiro e o aleatório.
O erro sistemático é um acúmulo dos erros que vem de equipamentos que estão
mal calibrados, que chamamos de erro sistemático residual, e processos errados de
medição do observador, que chamamos de erro grosseiro. Portanto o erro
sistemático é um erro que nunca será eliminado, apenas suavizado.
Já o erro aleatório, ele vem de imprevisões que podem ocorrer durante a medição
e que podem dar uma diferença entre as medidas. Para minimizar este erro, uma
possibilidade é fazer várias medições. Um exemplo é quando soltamos uma bolinha
do ar, várias medições precisam ser feitas, porque dependendo do procedimento
experimental nem sempre conseguimos garantir que a bolinha parta do mesmo
ponto ou, por exemplo,tenha sido afetada por uma corrente de ar durante a queda
em alguma das medições.
2) Calcule a incerteza a ser propagada (σ𝑦) para o valor da grandeza 𝑦 = 𝑓(𝑡), que
tem dependência funcional com a variável (𝑡 ±σ 𝑡) dada por:
(a)𝑦 = 𝐴. 𝑒𝑥𝑝(− 𝑡/𝐴)
σ𝑦 = 𝑒𝑥𝑝(− 𝑡/𝐴)σ𝑡
2
(b) 𝑦 = 𝐴𝑡 + 𝐵𝑡
σ𝑦 = (𝐴 + 𝐵𝑡)σ𝑡
𝐴 𝐵
(c) 𝑦 = 𝑡
+ 2
𝑡
−2 −3
σ𝑦 = (𝐴𝑡 + 2𝐵𝑡 )σ𝑡
(d) 𝑦 = 𝐴. 𝑠𝑖𝑛(𝐵𝑡)
σ𝑦 = |𝐴𝐵𝑐𝑜𝑠(𝐵𝑡)|σ𝑡
(33,1 ± 0,2) s
(6,9 ± 0,4) m
(18,94 ± 1,01) m
(1023 ± 10) ℃
(9,8 ± 0,1) g
(f) 𝐸 = 5,684 𝐽, ∆𝐸 = 0,621 J
(5,7 ± 0,6) J
Mediante aos gráficos apresentados a seguir, a relação entre a posição e tempo de dois
corpos distintos em queda, à primeira instância, aparentam ter comportamento semelhante
a um polinômio de grau dois, com um crescimento uniforme, ou seja, conforme o
deslocamento é maior a velocidade tende a aumentar. Com isso, nos apropriamos da
2
equação do movimento uniformemente acelerado: ∆𝑆 = 𝑉0𝑇 + (𝐺𝑇) /2
Onde S representa o eixo das ordenadas, e T o eixo das abscissas. Contudo, os
corpos foram lançados do repouso então a velocidade inicial é zero, então obtemos
2
a seguinte equação para o ajuste: ∆𝑦 = (𝐺𝑥 )/2. Logo, G (aceleração
gravitacional) se torna o parâmetro que devemos apurar.
Gráficos obtidos: SciDAVis
No entanto, é evidente que os pontos do segundo gráfico estão muito mais distantes
da curva de ajuste. A partir disso, podemos nos questionar sobre a interferência de
outras variáveis tendo em vista quais foram as diferenças entre os lançamentos
realizados.
Por ser plausível, vamos apenas discutir o formato do objeto como única
diferença no experimento.
A força de arrasto é a grandeza responsável por essa discrepância, pois ela atua
em sentido contrário a força gravitacional e tem dependência com a área do objeto,
logo se faz mais efetiva na placa, por conta da seção de sua área perpendicular
com a velocidade. Além disso, fica claro durante a experimentação, visto que a
placa cai por último.
Sendo D=(ρACV²)*1/2 , uma das equações que descreve o arrasto onde também
vale ressaltar que ρ é a densidade do fluído onde o corpo está imerso e C é o
coeficiente de arrasto determinado experimentalmente que pode variar também com
a velocidade.
Conclusão:
Por fim, de fato obtivemos resultados muito próximos do que era esperado para
esse experimento, levando em conta tudo o que abordamos.
Referências bibliográficas:
𝑑𝑓(𝑡)
σ𝑦 = || 𝑑𝑡 ||σ𝑡