Você está na página 1de 12

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Profa. Leny Medeiros e Prof. Sergio Escalante

Experiência 1 – Resistores e Multímetro


1- Objetivos:
- Utilização dos resistores fixos: Apresentação dos diferentes tipos, técnicas de fabricação e valores
comerciais.
- Uso do multímetro como ohmímetro, voltímetro e amperímetro.
- Comprovação das regras do divisor de tensão e de corrente, em associações de resistores.

2- Material Utilizado:
- Resistores de 100 Ω, 470 Ω, 1 KΩ, 3,3 KΩ, 5,6 KΩ, 10 KΩ.
- Fonte DC Digital Tripla
- Multímetro Digital

3- Introdução Teórica
3.1- Tipos de Resistores
Existem, na prática, resistores fixos e variáveis. Nesta experiência, utilizaremos resistores fixos;
neles, o valor da resistência vem especificado no componente. A Figura 1 apresenta um quadro
resumo dos tipos de resistores fixos existentes.

Resistores de carvão: Estes


resistores
são mostrados na Figura 2. O
processo
de fabricação destes resistores é o
mais antigo e consiste em inserir o
carvão granulado misturado a um
material aglutinante, no interior de
um
tubo. O valor da resistência depende
da quantidade do pó de carvão
utilizado e não é possível alcançar
uma precisão muito boa.
1
Por isso, normalmente, estes resistores possuem tolerância de 20%, o que significa dizer que
o valor de um componente específico poderá estar entre o valor especificado menos 20% e o
valor especificado mais 20%. O valor da resistência é indicado por meio de listas coloridas
impressas no corpo do componente (usando o código de cores para identificação de
resistores, que explicaremos mais tarde).

Resistores de fio:
A Figura 3 ilustra estes resistores. Neles, um fio (normalmente constituído por uma liga de
materiais de alta resistividade) é enrolado em torno de um núcleo de cerâmica ou vidro. O
valor da resistência depende do comprimento do fio e da área da seção reta do mesmo. Estes
resistores, em geral, são fabricados em menores valores de resistência e para maiores
potências. Normalmente, neles, o valor da resistência vem impresso no corpo do resistor.

Resistores de Filme de Carbono e de Filme Metálico:


A figura 4 resistores destes tipos. Em ambos os casos, o processo de fabricação é semelhante:
uma película (filme) é depositada sobre um corpo cerâmico. Esta película pode ser de
carbono ou de uma liga metálica de Níquel-Cromo (Nicromo). Depois de depositado o
material, é feito um corte helicoidal na película, fazendo com que pareça que uma fita do
material foi enrolada em torno do corpo cerâmico. O valor da resistência dependerá da
espessura desta “fita” e de seu comprimento. Os resistores de filme de carbono são mais
baratos, mas produzem mais ruído que os de filme metálico. O valor do componente também
é identificado pelo código de cores, que será explicado mais tarde. Neste caso, o processo de
fabricação permite alcançar maior precisão na determinação do valor do componente do que
aquele de carvão prensado e, por isso, tais resistores podem ter quatro, cinco ou até seis
faixas coloridas de identificação (mais dígitos significativos). A tolerância dos resistores de
filme metálico é tipicamente de 1% e é menor que aquelas dos de filme de carbono.

2
Resistores SMD:
A necessidade cada vez maior de miniaturização de componentes eletrônicos levou ao
desenvolvimento da chamada Tecnologia de Montagem Em Superfície (SMT, ou “Surface
Mounting Technology”) que faz uso dos componentes SMD (“Surface Mounting Devices”). Na
verdade, usando esta mesma tecnologia fabricam-se outros tipos de componentes, além de
resistores, como capacitores, transistores etc. Na tecnologia SMD, os componentes eletrônicos são
montados sobre a superfície de uma PCB. Na tecnologia PHT (“Pin Trough Hole” ou pino através
de furo), que a antecedeu, os terminais dos componentes são encaixados em furos das placas de
circuito impresso (com trilhas de cobre previamente preparadas e furadas nas posições corretas) e,
então, soldados. Na tecnologia PHT pessoas fazem a montagem, posicionando os componentes,
enquanto na SMD, o processo é todo automatizado, desde o posicionamento à aplicação da pasta de
solda e posterior fusão desta pasta, pois os componentes são muito pequenos, muitas vezes não
sendo possível manipular seus terminais. Além disso, um componente SMD é, normalmente, menor
que seu equivalente “TH” porque possui terminais mais curtos, ou nem os possui, podendo ter
contatos achatados, ou terminações no próprio corpo do componente. A Figura 5 ilustra as duas
tecnologias. (Na figura, desenhamos apenas um terminal de um componente qualquer, apenas para
ilustrar a forma de fixação à placa).

No caso específico de resistores SMD, cabe ressaltar que a


identificação dos mesmos normalmente é feita por meio de uma
codificação numérica escrita em seu corpo, que tem cerca de
3mm
de comprimento e 1mm de largura, conforme ilustra a Figura 6.
Este código pode ter três ou quatro caracteres. Neste código, os
dois primeiros dígitos representam o valor da resistência e o
terceiro N é a potência de 10 que deve multiplicar o valor, por
exemplo: 303 indica 30x103 Ω , ou seja: 30 kΩ. Para resistências
menores que 10 Ω, a letra R pode ser usada, conforme os
exemplos: 10R ou 4R7 (neste caso, indicando a posição da vírgula: 4,7 Ω. Também ocorre, em
resistores de valores entre 10 Ω e 90 Ω, que o valor esteja escrito com apenas dois dígitos (exemplo
15 siginificando 15 Ω), ou, ainda, aparecerem as letras J, ou M no lugar da vírgula, para indicar o
valor, em Kilohms ou Megohms, respectivamente (exemplo: 2K7 = 2,7 KΩ). Se o terceiro
algarismo for zero, indica que não há zeros acrescentar, por exemplo: o código 220 indica o valor 22
Ω.

3
Obsevação: Quando houver a marcação 0,00 ou 000 significa que resistência é nula, isto é: é um
“jumper” (ou age como um fio) para ligar dois pontos diferentes da placa de circuito impresso,
pulando trilhas de cobre existentes.

3.2- Identificação de Resistores Por Código de Cores:


Vimos que resistores de carvão e de filmes têm seus valores indicados pelos fabricantes por meio
de um conjunto de faixas coloridas pintadas no corpo do componente. Inicialmente, os resistores de
carvão só possuíam três faixas, mas com o avanço das técnicas de fabricação, os de quatro faixas
tornaram-se comuns. Posteriormente, os de cinco e seis faixas tornaram-se também usuais, em
especial, em aplicações de circuitos de fontes chaveadas, nos quais resistores de baixo valor e alta
precisão são necessários. Esta forma de identificação, conhecida como Código de Cores, atribui um
significado a cada uma das faixas e cores. A Figura 7 mostra um resistor de quatro faixas; neste
caso, temos:

1ª Faixa (D1) – representa o 1º dígito significativo.


2ª faixa (D2) - representa o 2º dígito significativo.
3ª Faixa (D3) - representa o multiplicador (potência de 10). Assim, o valor do resistor será dado
pelo número formado pela sequência dos dois
primeiros dígitos significativos vezes o
multiplicador, ou R=D1 D2 x 10D3
seja:
4ª Faixa (T) - Representa a tolerância, em
relação
ao valor nominal. Por exemplo: um dado
resistor
de 100 Ω, com tolerância de ±10%, poderá ter
seu
valor entre 90 Ω e 110 Ω.

Observação: se o resistor for de três faixas, não há


a faixa correspondente à tolerância e esta será de
20%.
Exemplo: Suponha um resistor com a seguinte
sequência de faixas de identificação: amarelo,
violeta,
vermelho, ouro seu valor será:
4,7 KΩ ±5%, o que significa que o valor do
componente pode ser:
(4,7 k – 0,05.4,7 k) < R < (4,7 k + 0,05. 4,7 k) ou seja,
aproximadamente: 4,47 kΩ <R <4,97 kΩ.

Observação:
Nos resistores que só têm três faixas, a tabela anterior (Figura 8) é válida, sendo a tolerância de 20%.

4
Código de Cores Para Resistores de Cinco e de Seis Faixas:

Exemplos:
Resistor de Cinco faixas: Suponha a sequência: Verde-Azul-Branco-Laranja-Prata: o valor
nominal será: 569x103 Ω; mas seu valor, com a tolerância de ±10%, pode estar entre 568,94 kΩ a
569,06 kΩ.

Resistor de seis faixas: Num resistor de seis faixas, seguimos a mesma forma de determinar usada
para aquele de cinco faixas, mas com mais uma informação, correspondente à sexta faixa, a qual
indica a variação do valor do componente com a temperatura, em PPM/°C (partes por milhão/°C).
Suponha a sequência: Amarelo-Verde-Cinza-Prata-Marrom: o valor nominal será: 458x10 -2 = 4,58
Ω; com a tolerância de ± 1% o valor poderá estar entre 4,53 Ω e 4,63 Ω, à temperatura ambiente.
Há, ainda a informação de que este valor aumentará, a cada aumento de 1°C na temperatura, de
100PPM ou, seja: 100 x10-6 Ω.
Obvservação: Nos resistores de cinco faixas, além de serem fabricados componentes com
variedade de valores muito maior do que os de quatro faixas, há ainda outros valores de tolerância
(mais precisão, podendo chegar até ±0,05%, enquanto os de quatro faixas vão até, apenas, ±5%).

3.3- Séries Comerciais de Valores Disponíveis Para Resistores:


Os resistores são fabricados com valores agrupados em série, as quais dependem da tolerância.
Assim, para cada tolerância, haverá uma quantidade padronizada de valores comerciais disponíveis
que constitui a série, indicada por E6, E12 etc. Os valores básicos podem ser multiplicados pelo
multiplicador. Existem as séries:

SÉRIE E6 – Tolerância de ± 20%


Possui 6 valores básicos, e correspondem aos resistores sem a quarta faixa colorida. Seus valores
básicos são: 0R22, 2R2, 22R, 220R, 2k2, 22k, 220k e 2M2.
5
SÉRIE E12 – Tolerância de ± 10%
Possui 12 valores básicos e correspondem aos resistores com a quarta faixa prateada. Admite-se
pois, uma variação de ±10% em torno de seu valor nominal. Seus valores básicos são:

Assim para um valor básico de 18, poderemos ter: 18 Ω, 180 Ω, 1,8 kΩ, 18 kΩ, 180 kΩ e 18 MΩ.
SÉRIE E24 -Tolerância de ± 5%

Possui 24 valores básicos e correspondem aos resistores com a quarta faixa dourada. Admite-se,
pois, uma variação de ±5% em torno de seu valor nominal. Seus valores básicos são:

Assim para um valor básico de 56 podemos ter os seguintes valores de resistência:

0,56 Ω; 5,6 Ω; 56 Ω; 560 Ω; 5,6 kΩ; 56 kΩ; 560 kΩ e 5,6 MΩ


Observação: Como nos casos anteriores o símbolo “Ω” pode ser substituído pela letra “R” para
designar resistores abaixo de 1,0 Ω. Idêntico procedimento pode ser adotado nos próximos casos.
Os valores disponibilizados pelos fabricantes, em cada série, são escolhidos de forma a cobrir todos
os valores de resistências, com o mínimo de superposição possível entre faixas adjacentes; por
exemplo: seja a série E12: um resitor de 100 Ω pode ter resitência entre 90 Ω e 110 Ω. O valor
seguinte de 120 Ω poderá ter valor entre 108 Ω e 132 Ω. A superposição foi de 2 Ω.
Há ainda, as séries E48 (com 48 valores básicos) para resistores com tolerâncias de ±2% que
possuem a quarta faixa vermelha, e as séries E96 (resistores de precisão com quinta faixa marrom,
ou seja: tolerância de ±1%) e E192 (também para resistores de precisão, com a quinta faixa verde,
isto é, com tolerâncias de 0,05%). Não transcrevemos, no presente texto os valores comerciais de
cada uma delas.

3.4- Multímetros Digitais:


Os multímetros são instrumentos que recebem esse nome por serem utilizados para múltiplas
medições em circuitos. Mesmo os modelos básicos podem ser usados para medição de correntes e de
tensões CA e CC, ou seja, alternadas e contínuas, e também de resistências. Os modelos mais
sofisticados podem realizar mais medições, como por exemplo, valores de capacitâncias,
indutâncias, testes de semicondutores etc. Em nossa experiência o multímetro empregado é um
modelo de bancada, fabricação ICEL modelo MD-6400, ou o modelo MINIPA ET-1649, que
possuem seleção automática de escalas. A Figura 10, a seguir, mostra o painel frontal destes
instrumentos. Alguns cuidados devem ser tomados ao manusear multímetros:
1- Selecione a grandeza que deseja medir, posicionando adequadamente a chave seletora de função.
Se estiver medindo resistência é fundamental que o resistor a ser medido esteja desligado do
circuito. Se não, não só o resultado de sua medição estará errado, como, também, poderá danificar o
aparelho.
2-Não tente medir tensões que ultrapassem a capacidade do multímetro; além de danificá-lo, poderá
se expor a risco de choque elétrico. Quando estiver usando um multímetro que não tenha seleção

6
automática de escala, nunca ultrapasse os limites de tensão ou corrente de cada escala, pois poderá
danificar seriamente o multímetro.

3- Sempre conecte o pino banana preto da ponta de prova no borne “COM” do multímetro. 4- Ao
medir tensões alternadas acima de 30 V e contínuas acima de 60 V, seja extremamente cuidadoso,
pois essas tensões podem causar um forte choque elétrico. Correntes muito baixas são o suficiente
para provocar a desagradável sensação do choque elétrico. E acima de 20 mA pode ocorrer parada
cardio-respiratória.
5- Identifique os sinais de advertência: o ponto de exclamação dentro do triângulo indica que o
usuário deve consultar o manual de fabricante para inteirar-se dos limites de operação do
instrumento. A seta zigue-zague indica a possibilidade de uma tensão de valor elevado aparecer entre
os bornes indicados, quando o multímetro for usado para medir tensões.
6- Ao usar as pontas de prova sempre mantenha os dedos atrás da saliência de proteção circular das
pontas de prova, evitando encostá-los, fazendo contato com o circuito.
7- Para medir tensão, a ponta de prova preta é conectada na posição indicada por COM e a
vermelha naquela indicada por VhzΩ; além disso, a chave seletora deve é posicionada para VDC,
ou VAC, dependendo do tipo de tensão que irá medir; (se o multímetro não tiver seleção
automática) de escalas, e não tiver ideia da ordem de grandeza da tensão que irá medir, comece pela
maior escala e vá diminuindo.
8- Para medir tensão: as pontas de prova são inseridas em paralelo com a tensão a ser medida. 9-
Para medir corrente: ligue a ponta de prova vermelha na posição indicada por mA ou 10A (à
esquerda do terminal COM) e preste atenção para mudar a seleção de função para corrente
AC, ou CD, dependendo do tipo de corrente que irá medir.
10- Para medir corrente o multímetro precisa ser inserido em série com a corrente a ser medida. 11-
Se o multímetro não tiver seleção automática de escalas e não souber a ordem de grandeza da
corrente que deseja medir, comece pela maior escala e vá diminuindo, para não ultrapassar o
máximo valor que pode ser medido em dada escala, evitando danificar o instrumento.

7
4- Procedimento Experimental
4.1 Preencha a tabela a seguir, identificando as faixas coloridas de cada uma das resistências de:
100 Ω, 470 Ω, 1 kΩ, 3,3 kΩ, 5,6 kΩ e 10 kΩ.

Tabela 1. Valores de resistências e código de cores

4.2 Divisor de Tensão: para resistências em série


4.2.1 Monte o circuito da Figura 11, com a fonte em corrente contínua e meça a tensão V1 no
resistor de 3,3 kΩ
4.2.2 Usando o circuito da Figura 11, inverter as pontas do voltímetro, tal como é mostrada na
Figura 12 e obtenha a medição da tensão V2.
1kΩ 10kΩ
PT
1kΩ 10kΩ VM

10V

1 v
3,3kΩ PT 2 v
3,3kΩ VM

10V
Figura 11. Medição de tensão – Voltímetro 1 Figura 12. Medição de tensão – Voltímetro 2
v2
v1

4.2.3 Meça as tensões nas outras resistências, 1 kΩ e 10 kΩ


v10 kΩ
v1 kΩ

4.2.4 Mude a tensão da fonte para 20 V e agora meça o novamente a tensão da resistência de 3,3
kΩ, tal como mostra a Figura 13

1kΩ 10kΩ VM
v1 PT
Figura 13. Medição de
tensão

20V 3,3kΩ1 v

8
4.3 Divisor de Corrente: para resistências em
paralelo 4.3.1 Monte o circuito da Figura 14,
com a fonte de 10 V.

4.3.2 Meça a corrente do circuito, para


isso, adicionar um amperímetro em
série entre a fonte e a resistência de 1
kΩ, tal como mostra a Figura 15.
i Figura 14. Medição de tensão

Figura 15. Medição da corrente

4.3.3 Inverta as pontas do amperímetro, tal como mostra a Figura 16 e meça novamente a corrente
do circuito.
Figura 16. Medição da corrente
iA

4.3.4 Meça a corrente i1 e i2, nos ramos paralelos do circuito da Figura 14.
5) No Relatório:
i3,3 kΩ i5,6 kΩ

5.1 Desenhe os circuitos elétricos, com os instrumentos de medida incluídos, referente ao item
anterior 4.2.3 e 4.3.4.
5.2 De acordo com as medições nos itens 4.2.1 e 4.2.3 comprove a lei de Kirchhoff das tensões.
5.3 De acordo com as medições nos itens 4.3.2 e 4.3.4 comprove a lei de Kirchhoff das correntes.

5.4 Resultados:
5.4.1 Resultados Analítico:
i. De acordo com o circuito da Figura 11 do item 4.3.1, alimente o circuito com a tensão
encontrada no laboratório (10 V). Logo, calcule as tensões tal como são solicitadas nos
itens 4.2.1 e 4.2.3. (pode usar a teoria de divisor de tensão)

9
ii. De acordo com o circuito da Figura 13 do item 4.2.4, calcule o valor esperado para a tensão
no resistor de 3,3 kΩ, comprovando o método da linearidade.
De acordo com o circuito da Figura 14 do item 4.3.1, calcule o valor das correntes tal como
são solicitadas nos itens 4.3.2 e 4.3.4. (pode usar a teoria de divisor de corrente).

5.4.2 Resultados Simulação:


i. Monte o circuito da Figura 11 num simulador (bancada virtual) com os valores encontrados
no laboratório para a fonte de tensão e para as resistências. Faça as medições solicitadas
nos itens 4.2.1 e 4.2.3.
ii. Logo, monte o circuito da Figura 12 e faça as medições do item 4.2.2.
iii.Monte o circuito da Figura 13 e faça as medições do item 4.2.4.
iv. Monte o circuito da Figura 14 num simulador (bancada virtual) com os valores
encontrados no laboratório para a fonte de tensão e para as resistências. Faça as medições
solicitadas nos itens 4.3.2 (Figura 15) e 4.3.4.
v. Logo, monte o circuito da Figura 16 e faça as medições do item 4.3.3.

5.4.3 Resultados de Programação:


i. Realize o script de acordo com o circuito da Figura 11 e com os valores encontrados no
laboratório de fonte de tensão e das resistências do item 4.2.1.
ii. Com o auxílio das equações do item i de 5.4.1, obtenha o solicitado no item 4.2.1 e 4.2.3,
o objetivo é preencher todo os quadros desses itens.
iii.Realize o script de acordo com o circuito da Figura 14 e com os valores encontrados no
laboratório de fonte de tensão e das resistências do item 4.3.1.
iv.Com o auxílio das equações do item ii de 5.4.1, obtenha o solicitado no item 4.3.2 (Figura
15) e 4.3.4, o objetivo é preencher todo os quadros desses itens.

5.5 Compare os resultados Experimentais, Analíticos, de Simulação e de programação do item


5.4, analise-los, mostre as diferenças (mediante tabelas e/ou gráficos) e ressalte os erros mais
grosseiros. Explique o porquê dessas diferenças.

5.6 Conclusões e comentários, procurando relacionar os valores obtidos com os valores teóricos
esperados, tudo em base ao item 5.5 (das comparações).

OBSERVAÇÃO COMPLEMENTAR: PROTOBOARD:


Em vários experimentos, nas aulas de laboratório presenciais, usamos o protoboard (Placa de
montagem de circuitos). É uma placa de conexões, construída conforme ilustra a Figura 16.
Constitui-se de furos, formando uma fila de conectores, situados sob placa de plástico, para encaixe
de terminais de componentes e fios. Cada furo possui um contato metálico, por baixo da superfície
plástica; os furos são agrupados uns aos outros, conforme é mostrado na Figura 17; cada grupo que
esteja ligado em conjunto, sob a placa de plástico, constitui um só ponto, eletricamente falando.

10

Figura 16- Fotografia de um protoboard (visto de cima)

A vantagem do uso de protoboards é que podemos montar circuitos, sem necessitar soldar os
componentes de forma definitiva. Assim, é possível desmontá-los e reutilizá-los em testes, tantas
vezes quantas necessárias. É adequado para conectar os componentes o uso de fios 22 AWG, rígidos;
resistores de 1/4W ou 1/8W; capacitores e indutores; componentes eletrônicos, tais como: diodos,
transistores e circuitos integrados tipo DIP (“dual in-line package”). Atenção à bitola dos terminais
dos componentes que pretende usar: caso esta seja maior do que o permitido para uso no protoboard,
solde os terminais em fio de bitola adequada, e então, faça as ligações. Em nenhuma hipótese, tente
forçar a entrada do terminal no furo de conexão, pois isso acabará por alargar o contato interno,
inutilizando aquele furo, daí para adiante.

CUIDADOS GERAIS ‐ No laboratório presencial de Circuitos Elétricos:


Verifique que os capacitores e bobinas se encontrem descarregados, evitando
choques elétricos (para descarregar, junte seus dois terminais).
Antes de ligar a energia e/ou equipamentos, verifique que as conexões estejam fixas
e seguras e lembre os cuidados de segurança num laboratório de circuitos elétricos.

Bibliografia

Tipos de Resistores – https://www.mundodaeletrica.com.br


http://www.labeletronica.com/eletronica-para-informatica/resistores---parte-2 Capuano, Francisco
G., Marino, Maria Aparecida M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica, Ed. Érika, 1988.

11

Você também pode gostar