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CIRCUITOS ELÉTRICOS I
2- Material Utilizado:
- Resistores de 100 Ω, 470 Ω, 1 KΩ, 3,3 KΩ, 5,6 KΩ, 10 KΩ.
- Fonte DC Digital Tripla
- Multímetro Digital
3- Introdução Teórica
3.1- Tipos de Resistores
Existem, na prática, resistores fixos e variáveis. Nesta experiência, utilizaremos resistores fixos;
neles, o valor da resistência vem especificado no componente. A Figura 1 apresenta um quadro
resumo dos tipos de resistores fixos existentes.
Resistores de fio:
A Figura 3 ilustra estes resistores. Neles, um fio (normalmente constituído por uma liga de
materiais de alta resistividade) é enrolado em torno de um núcleo de cerâmica ou vidro. O
valor da resistência depende do comprimento do fio e da área da seção reta do mesmo. Estes
resistores, em geral, são fabricados em menores valores de resistência e para maiores
potências. Normalmente, neles, o valor da resistência vem impresso no corpo do resistor.
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Resistores SMD:
A necessidade cada vez maior de miniaturização de componentes eletrônicos levou ao
desenvolvimento da chamada Tecnologia de Montagem Em Superfície (SMT, ou “Surface
Mounting Technology”) que faz uso dos componentes SMD (“Surface Mounting Devices”). Na
verdade, usando esta mesma tecnologia fabricam-se outros tipos de componentes, além de
resistores, como capacitores, transistores etc. Na tecnologia SMD, os componentes eletrônicos são
montados sobre a superfície de uma PCB. Na tecnologia PHT (“Pin Trough Hole” ou pino através
de furo), que a antecedeu, os terminais dos componentes são encaixados em furos das placas de
circuito impresso (com trilhas de cobre previamente preparadas e furadas nas posições corretas) e,
então, soldados. Na tecnologia PHT pessoas fazem a montagem, posicionando os componentes,
enquanto na SMD, o processo é todo automatizado, desde o posicionamento à aplicação da pasta de
solda e posterior fusão desta pasta, pois os componentes são muito pequenos, muitas vezes não
sendo possível manipular seus terminais. Além disso, um componente SMD é, normalmente, menor
que seu equivalente “TH” porque possui terminais mais curtos, ou nem os possui, podendo ter
contatos achatados, ou terminações no próprio corpo do componente. A Figura 5 ilustra as duas
tecnologias. (Na figura, desenhamos apenas um terminal de um componente qualquer, apenas para
ilustrar a forma de fixação à placa).
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Obsevação: Quando houver a marcação 0,00 ou 000 significa que resistência é nula, isto é: é um
“jumper” (ou age como um fio) para ligar dois pontos diferentes da placa de circuito impresso,
pulando trilhas de cobre existentes.
Observação:
Nos resistores que só têm três faixas, a tabela anterior (Figura 8) é válida, sendo a tolerância de 20%.
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Código de Cores Para Resistores de Cinco e de Seis Faixas:
Exemplos:
Resistor de Cinco faixas: Suponha a sequência: Verde-Azul-Branco-Laranja-Prata: o valor
nominal será: 569x103 Ω; mas seu valor, com a tolerância de ±10%, pode estar entre 568,94 kΩ a
569,06 kΩ.
Resistor de seis faixas: Num resistor de seis faixas, seguimos a mesma forma de determinar usada
para aquele de cinco faixas, mas com mais uma informação, correspondente à sexta faixa, a qual
indica a variação do valor do componente com a temperatura, em PPM/°C (partes por milhão/°C).
Suponha a sequência: Amarelo-Verde-Cinza-Prata-Marrom: o valor nominal será: 458x10 -2 = 4,58
Ω; com a tolerância de ± 1% o valor poderá estar entre 4,53 Ω e 4,63 Ω, à temperatura ambiente.
Há, ainda a informação de que este valor aumentará, a cada aumento de 1°C na temperatura, de
100PPM ou, seja: 100 x10-6 Ω.
Obvservação: Nos resistores de cinco faixas, além de serem fabricados componentes com
variedade de valores muito maior do que os de quatro faixas, há ainda outros valores de tolerância
(mais precisão, podendo chegar até ±0,05%, enquanto os de quatro faixas vão até, apenas, ±5%).
Assim para um valor básico de 18, poderemos ter: 18 Ω, 180 Ω, 1,8 kΩ, 18 kΩ, 180 kΩ e 18 MΩ.
SÉRIE E24 -Tolerância de ± 5%
Possui 24 valores básicos e correspondem aos resistores com a quarta faixa dourada. Admite-se,
pois, uma variação de ±5% em torno de seu valor nominal. Seus valores básicos são:
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automática de escala, nunca ultrapasse os limites de tensão ou corrente de cada escala, pois poderá
danificar seriamente o multímetro.
3- Sempre conecte o pino banana preto da ponta de prova no borne “COM” do multímetro. 4- Ao
medir tensões alternadas acima de 30 V e contínuas acima de 60 V, seja extremamente cuidadoso,
pois essas tensões podem causar um forte choque elétrico. Correntes muito baixas são o suficiente
para provocar a desagradável sensação do choque elétrico. E acima de 20 mA pode ocorrer parada
cardio-respiratória.
5- Identifique os sinais de advertência: o ponto de exclamação dentro do triângulo indica que o
usuário deve consultar o manual de fabricante para inteirar-se dos limites de operação do
instrumento. A seta zigue-zague indica a possibilidade de uma tensão de valor elevado aparecer entre
os bornes indicados, quando o multímetro for usado para medir tensões.
6- Ao usar as pontas de prova sempre mantenha os dedos atrás da saliência de proteção circular das
pontas de prova, evitando encostá-los, fazendo contato com o circuito.
7- Para medir tensão, a ponta de prova preta é conectada na posição indicada por COM e a
vermelha naquela indicada por VhzΩ; além disso, a chave seletora deve é posicionada para VDC,
ou VAC, dependendo do tipo de tensão que irá medir; (se o multímetro não tiver seleção
automática) de escalas, e não tiver ideia da ordem de grandeza da tensão que irá medir, comece pela
maior escala e vá diminuindo.
8- Para medir tensão: as pontas de prova são inseridas em paralelo com a tensão a ser medida. 9-
Para medir corrente: ligue a ponta de prova vermelha na posição indicada por mA ou 10A (à
esquerda do terminal COM) e preste atenção para mudar a seleção de função para corrente
AC, ou CD, dependendo do tipo de corrente que irá medir.
10- Para medir corrente o multímetro precisa ser inserido em série com a corrente a ser medida. 11-
Se o multímetro não tiver seleção automática de escalas e não souber a ordem de grandeza da
corrente que deseja medir, comece pela maior escala e vá diminuindo, para não ultrapassar o
máximo valor que pode ser medido em dada escala, evitando danificar o instrumento.
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4- Procedimento Experimental
4.1 Preencha a tabela a seguir, identificando as faixas coloridas de cada uma das resistências de:
100 Ω, 470 Ω, 1 kΩ, 3,3 kΩ, 5,6 kΩ e 10 kΩ.
10V
1 v
3,3kΩ PT 2 v
3,3kΩ VM
10V
Figura 11. Medição de tensão – Voltímetro 1 Figura 12. Medição de tensão – Voltímetro 2
v2
v1
4.2.4 Mude a tensão da fonte para 20 V e agora meça o novamente a tensão da resistência de 3,3
kΩ, tal como mostra a Figura 13
1kΩ 10kΩ VM
v1 PT
Figura 13. Medição de
tensão
20V 3,3kΩ1 v
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4.3 Divisor de Corrente: para resistências em
paralelo 4.3.1 Monte o circuito da Figura 14,
com a fonte de 10 V.
4.3.3 Inverta as pontas do amperímetro, tal como mostra a Figura 16 e meça novamente a corrente
do circuito.
Figura 16. Medição da corrente
iA
4.3.4 Meça a corrente i1 e i2, nos ramos paralelos do circuito da Figura 14.
5) No Relatório:
i3,3 kΩ i5,6 kΩ
5.1 Desenhe os circuitos elétricos, com os instrumentos de medida incluídos, referente ao item
anterior 4.2.3 e 4.3.4.
5.2 De acordo com as medições nos itens 4.2.1 e 4.2.3 comprove a lei de Kirchhoff das tensões.
5.3 De acordo com as medições nos itens 4.3.2 e 4.3.4 comprove a lei de Kirchhoff das correntes.
5.4 Resultados:
5.4.1 Resultados Analítico:
i. De acordo com o circuito da Figura 11 do item 4.3.1, alimente o circuito com a tensão
encontrada no laboratório (10 V). Logo, calcule as tensões tal como são solicitadas nos
itens 4.2.1 e 4.2.3. (pode usar a teoria de divisor de tensão)
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ii. De acordo com o circuito da Figura 13 do item 4.2.4, calcule o valor esperado para a tensão
no resistor de 3,3 kΩ, comprovando o método da linearidade.
De acordo com o circuito da Figura 14 do item 4.3.1, calcule o valor das correntes tal como
são solicitadas nos itens 4.3.2 e 4.3.4. (pode usar a teoria de divisor de corrente).
5.6 Conclusões e comentários, procurando relacionar os valores obtidos com os valores teóricos
esperados, tudo em base ao item 5.5 (das comparações).
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A vantagem do uso de protoboards é que podemos montar circuitos, sem necessitar soldar os
componentes de forma definitiva. Assim, é possível desmontá-los e reutilizá-los em testes, tantas
vezes quantas necessárias. É adequado para conectar os componentes o uso de fios 22 AWG, rígidos;
resistores de 1/4W ou 1/8W; capacitores e indutores; componentes eletrônicos, tais como: diodos,
transistores e circuitos integrados tipo DIP (“dual in-line package”). Atenção à bitola dos terminais
dos componentes que pretende usar: caso esta seja maior do que o permitido para uso no protoboard,
solde os terminais em fio de bitola adequada, e então, faça as ligações. Em nenhuma hipótese, tente
forçar a entrada do terminal no furo de conexão, pois isso acabará por alargar o contato interno,
inutilizando aquele furo, daí para adiante.
Bibliografia
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