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Guia de
laboratório
Franklin Cruzio
Apresentação
2
Sumário
Unidade 1 Circuitos lineares
1.1 Circuitos equivalentes.............................................06
1.1.1 Objetivo..................................................................06
1.1.2 Contexto.................................................................06
1.1.3 Informação adicional.............................................07
1.1.4 Atividade................................................................09
1.2 Circuitos de correntes alternadas..........................12
1.2.1Objetivo...................................................................17
1.2.2Contexto..................................................................17
1.2.3 Informação adicional............................................18
1.2.4 Atividade................................................................22
Unidade 2 Conversores AC - DC
2.1 Característica corrente-tensão para o diodo........ 30
2.1.1Objetivo...................................................................30
2.1.2 Contexto.................................................................30
2.1.3 Informação adicional.............................................31
2.1.4Atividade.................................................................33
2.2 Circuitos retificadores............................................ 38
2.2.1Objetivo...................................................................38
2.2.2 Contexto.................................................................38
2.2.3 Informação adicional.............................................39
2.2.4 Atividade................................................................42
3
Unidade 3 Reguladores de tensão
3.1 Característica I vs. V para o diodo Zener............ 47
3.1.1Objetivo...................................................................47
3.1.2 Contexto.................................................................47
3.1.3 Informação adicional.............................................48
3.1.4 Atividade................................................................51
3.2 Estabilização........................................................... 55
3.2.1Objetivo...................................................................55
3.2.2 Contexto.................................................................55
3.2.3 Informação adicional.............................................55
3.2.4 Atividade................................................................56
Unidade 4 Transistores de junção
4.1 Característica corrente-tensão para o transistor..59
4.1.1 Objetivos............................................................... 59
4.1.2 Contexto................................................................ 59
4.1.3 Atividade............................................................... 59
4.1.4 Informação adicional............................................ 59
4.2 Amplificador de pequenos sinais...........................74
4.2.1 Objetivo................................................................. 74
4.2.2 Contexto............................................................... 74
4.2.3 Informação adicional............................................ 75
4.2.4 Atividade.............................................................. 77
4
Unidade 5 Osciladores
5.1 Osciladores Hartley................................................84
5.1.1 Objetivo................................................................. 84
5.1.2 Contexto............................................................... 82
5.1.3 Informação adicional............................................ 86
5.2. Multivibrador astável...............................................90
5.2.1 Objetivo..................................................................90
5.2.2 Contexto................................................................90
5.2.3 Informação adicional............................................ 91
5.2.4 Atividade............................................................... 93
5
Unidade 1 Circuitos lineares
1.1.1 Objetivos
Verificar o teorema de Thévenin
1.1.2 Contexto
Teorema de Thévenin
6
Representado no diagrama da figura 1, este método aplicado ao circuito
divisor de tensão resulta em um circuito simplificado equivalente com uma
única fonte de tensão, Veq = Vin R2 / ( R1 + R2 ), em série com um resistor
Req = R1 R2 / (R1 + R2).
Resistência
Capacitância
Indutância
7
Equivalente Thévenin
A fem equivalente é o potencial nos terminais de saída Vout, quando a
corrente de carga é nula, ou seja, é a tensão de circuito-aberto. A resistência
equivalente é a razão entre Veq e a corrente de carga quando RL = 0, isto é, a
corrente de curto-circuito. A forma do circuito equivalente Thévenin mostra
que Req é a resistência vista dos terminais de saída do circuito, quando se
considera Vin substituída por um curto-circuito.
8
1.1.4 Atividade
Material e componentes
Nota prática: Todo dispositivo elétrico que tenha partes metálicas deve ser
aterrado quando em operação. Em circuitos elétricos o nome "terra" também
utilizado, tem significado diferente figura 2.
Vin = 6V.
9
c.Desligue a carga resistiva RL do circuito da figura 1. Com o resistor RL fora
do circuito, avalie a tensão equivalente.
Veq = __________________
Req = __________________
__________________________________________
Análise
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
10
Parte B Ajuste de impedância
Procedimento
Cálculo:
e complete a tabela.
Análise
PL vs. RL.
RL = __________________________
O que você pôde observar?
_________________________________________________________
11
1.2 Circuitos de corrente alternada
Sempre que uma diferença de potencial for aplicada subitamente a um
circuito que contenha um resistor e um capacitor ou um resistor e um indutor,
existirá uma corrente que varia exponencialmente com o tempo. Uma corrente
deste tipo, que não se repete, é denominada transiente.
1.2.1 Objetivo
Analisar circuitos alimentados por gerador de corrente alternada.
1.2.2 Contexto
Nesta unidade, nós descreveremos circuitos de corrente alternada. Nós
estudaremos circuitos com resistores, capacitores e indutores conectados em
várias combinações alimentados por uma tensão senoidal. Um circuito AC
consiste de elementos de circuito e um gerador que provê corrente alternada.
Em circuitos de corrente alternada aparecem dois novos conceitos
relacionados com a oposição a circulação da corrente elétrica. Trata-se da
reatância e a impedância. Um circuito apresentará reatância se inclui
condensadores ou bobinas ou ambos. O conceito de reatância é diferente do
conceito de resistência elétrica. A impedância é um conceito totalizador, é a
soma de ambos. É, portanto um conceito mais general que a simples
resistência ou reatância. Essa impedância depende da freqüência. Quando a
freqüência aumenta, a reatância indutiva aumenta e a reatância capacitiva
diminui; assim, existe sempre uma freqüência para a qual a reatância indutiva
é igual à reatância capacitiva. Para essa freqüência o circuito se comportará
como puramente resistivo, os efeitos capacitivos e indutivos se anulam
mutuamente. Esse efeito é chamado de ressonância.
12
1.2.3 Informação adicional
O gerador de corrente alternada é um dispositivo que converte a energia
mecânica em energia elétrica. Assim o gerador mais simples consta de uma
espira retangular que gira em um campo magnético uniforme, como se vê na
figura 1. O movimento de rotação da espira é produzido pelo movimento de
um elemento externo. Quando a espira de gira, o fluxo Ф = B ∙ A do
campo magnético B através da superfície da espira de área A varia com o
tempo. Produzem-se a f.e.m. Os terminais da espira se conectam a dois anéis
que giram com a espira. As conexões ao circuito externo se fazem mediante
escovas estacionarias em contacto com os anéis.
O princípio básico do gerador AC, é uma conseqüência da lei de indução de
Faraday.
Ф = B ∙ A = B∙A cos t
dФ/dt = - BAsint.
ε = - dФ/dt = BAsint
A espira em rotação é o protótipo do gerador de corrente alternada ou
alternador; dizemos que ela desenvolve uma f.e.m. alternada senoidal.
13
É basicamente uma espira de fio em rotação entre os pólos de um ímã. A
figura 2 também mostra o esboço gráfico da tensão v produzida pelo gerador,
em função do tempo t quando a espira gira de um círculo completo.
14
Para o capacitor, figura 3, submetido à
tensão AC, v = Vosin ( t ), a diferença
de potencial instantânea é: v = q / C
dv / dt = ( 1/C ) ∙ dq / dt
Com v = ( Vo sin t ); dq / dt = I,
Vo cos t = (1/C) ∙ I,
I = C Vo cos t
I = C Vo sin( t + /2 )
I = Io sin( t + /2 ), onde Io = CVo é o
valor de pico da corrente.
Observe que a corrente de pico chega
ao capacitor ¼ de período antes da
tensão, figura 3.
A relação entre a tensão de pico e a corrente de pico é: Vo = ( 1/C ) Io.
A constante de proporcionalidade 1/C é chamada reatância capacitiva, XC;
com XC = 1/C, Vo = Io ∙ XC
v = Vo ejt XC = ( Vo / Io ) e-j/2
I = Io ej( t + /2 ) XC = - j / C
15
Para o gerador de corrente alternada conectado a uma indutância, circuito
esquematizado na figura 4, I = Io sin( t ).
v = - vL , vL = - L∙ dI/dt, v = L∙ dI/dt.
dI/dt = Io cos t
v = L Io cos t
v = L Io sin ( t + 90° )
v = Vo sin( t + 90° )
16
Neste caso as tensões se somam da seguinte forma:
v1 = RI, v1 = Io Rsin t
v2 = LdI/dt , v2 = L Io cos t
As condições:
Zcos = R tg = ( L – 1/C ) / R
A amplitude da tensão AC é:
A constante Z de proporcionalidade
entre Vo e Io é chamada impedância
e é análoga a R na lei de Ohm:
Vo / Io = Z = R2 + ( L – 1/C )21/2
( L – 1/C ) = 0 = ( 1/LC ) ½.
o = ( 1 / L∙C ) 1/2 .
17
No caso de associação em paralelo, figura 6, as três ramificações têm a
tensão total v = Vo sint, a qual origina as correntes I1, I2 e I3, que estão
relacionadas, entre si, do modo seguinte:
v = RI1 , I1 = ( Vo / R ) sin t
I = I 1 + I 2 + I3
As condições:
1/Zcos = 1 / R, tg = R ( C – 1/L )
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
18
1.2.4 Atividade
Material e componentes
Osciloscópio
Gerador de sinais
Placa de protótipos
Conectores
Parte A
Procedimento
____________________________________
19
Parte B FILTRO RL
Procedimento
b. Ajuste a freqüência do
gerador de ondas para o menor
valor ( 18Hz ou próximo ).
Vo = __________________
20
Análise
21
Parte C FILTRO RC
Procedimento
b. Varie a freqüência em
intervalos de 2KHz, entre 1KHz
e 10KHz ou próximo.
c. Obtenha a amplitude de
corrente no circuito para cada
valor da freqüência e complete
a tabela correspondente.
Análise
______________________________________________________________
______________________________________________________________
22
Trace a curva de resposta de freqüência do filtro RC passa-altas,
figura 14.
23
Parte D Circuito RLC ( Ressonância serie )
Procedimento
c.Varie a freqüência em
intervalos de 2KHz, entre
1KHz e 10KHz ou
próximo. Calcule os
valores correspondentes
de Io e complete a
tabela correspondente.
d. Esboce em gráfico:
24
Análise
Procedimento
b. Ajuste os controles do
gerador e do osciloscópio
para obter uma onda
senoidal no “scope”.
c. Varie a freqüência em
intervalos de 2KHz, entre
1KHz e 10KHz ou
próximo. Calcule os
valores Io correspondentes
e complete a tabela da
figura 19.
25
Análise
26
Unidade 2 Conversores AC - DC
2.1.1 Objetivo
Obter a curva característica para o diodo
2.1.2 Contexto
Os resistores, os capacitores e os indutores
são denominados componentes lineares,
porque a corrente aumenta na proporção
direta da tensão aplicada, de acordo com a lei
de Ohm. Os componentes que não mantém
essa proporcionalidade são ditos componentes
não lineares e formam a base de todos os
circuitos eletrônicos práticos.
Esta pratica examina as propriedades de um importante dispositivo não
linear: o diodo retificador. O termo diodo provém do fato de os retificadores
possuírem dois terminais ativos ou eletrodos.
Um retificador é não linear porquanto permite a passagem de uma corrente
maior para uma determinada polaridade da tensão nele aplicada do que para
a polaridade inversa. A figura 1 representa o símbolo eletrônico para o diodo.
A circulação convencional da corrente é na direção da flecha. O diodo tem
dois terminais conhecidos como “anode and the cathode”.
O catodo é usualmente marcado com uma faixa preta, branca ou vermelha.
27
2.1.3 Informação adicional
Em um cristal semicondutor, a
eletricidade é conduzida por elétrons
ou por lacunas. O tipo de dopagem
determina o predominante tipo de
condução, figura 2.
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No equilíbrio, forma-se a barreira de
potencial eVd que impede a difusão
contínua dos portadores majoritários. A
junção entre as bandas de energia das
regiões p e n, ocorre de modo contínuo
determinado pela variação do potencial
dos portadores na direção perpendicular
Ef, seja o mesmo nos dois lados a
junção, de modo que o nível de Fermi
seja o mesmo nos dois lados.
Note que a polaridade da barreira de
potencial mostrada no modelo de
bandas de energia da junção pn tende
a manter os elétrons na região n e os
buracos ou lacunas na região p.
A região de transição, também
chamada de zona de depleção, figura 5,
é caracterizada pela existência em seu
interior de um forte campo elétrico. Este
campo é devido à existência de cargas
elétricas fixas na rede cristalina,
originadas pela depleção de portadores
livres que, durante a formação da
junção, se difundiram para o lado
oposto.
Os elétrons de condução em um material tipo n e as lacunas em um material
tipo p são chamados portadores majoritários de carga.
Considerações Praticas
A máxima corrente “maximum average forward current” permitida para o
diodo é publicada pelo fabricante do diodo. Na lista de característica para o
diodo, consta o valor de IF (av). Diodos da série 1N4000 , são projetados
para transportar 1A e são utilizados em circuitos retificadores.
29
2.1.4 Atividade
Material e componentes
Fonte de tensão
Multímetro
Resistor 1K / 5W
Diodo 1N4001
Lâmpadas 12V/ 10W
Tente isto!
Usando um multímetro analógico, você poderá facilmente descobrir que um
diodo não se comporta como um resistor ordinário.
Procedimento
30
Parte B Controle de circulação de corrente com diodo
Procedimento
O circuito da figura 7 mostra dois diodos
conectados “back to back”.
a.Faça a montagem do circuito esquematizado na
figura 7 e responda: a lâmpada do circuito brilha
quando o circuito é fechado?________________
b. Faça a montagem do circuito esquematizado na
figura 8 e responda:
– Qual das lâmpadas brilha quando o circuito é
fechado?________________
– Qual das lâmpadas brilha quando as conexões
da bateria são invertidas no circuito?__________
31
Procedimento:
a. Para isto, faça a montagem do
circuito esquematizado na figura 10.
Note que o diodo está diretamente
polarizado “forward-biased”.
b.Varie a tensão no diodo Vdiodo em
intervalos de 0.1volts.
c.Faça a leitura da tensão Vdiodo ( V ),
da corrente Idiodo( mA ) e complete a
tabela correspondente.
d.Ligue o circuito esquematizado na
figura 11. Note que o diodo está
reversamente polarizado.
e.Varie a tensão no diodo Vdiodo em
intervalos de 1V.
f. Faça a leitura da tensão Vdiodo ( V ),
da corrente Idiodo( mA ) e complete a
tabela correspondente.
Análise
Utilize o analisador gráfico e trace
a curva Idiodo vs. Vdiodo. O que
poderá ser obtido é representado no
gráfico da figura 9. Este é um
resultado típico obtido para um diodo
de silício.
O “slope” ou gradiente da curva em
um ponto particular é conhecido como
“dynamic resistence” do diodo.
Como a resistência do diodo “forward-bias” varia com a voltagem?
32
2.2 Circuitos retificadores
Existem alguns tipos de cargas que exigem que a corrente circule numa única
direção. Como definição, retificação é a conversão de corrente alternada AC
em corrente contínua DC. Nesta prática, examinaremos a mais popular
utilização do diodo: retificação.
2.2.1 Objetivos
Estudar o funcionamento do retificador de meia onda
2.2.2 Contexto
Nesta prática, examinaremos a
mais popular utilização do
diodo: retificação. Como
definição, retificação é a
conversão de corrente
alternada AC em corrente
contínua DC. Isto quase
sempre envolve o uso de
alguns dispositivos que
permitem a circulação da
corrente eletrônica numa única
direção.
Isto é exatamente o que o diodo semicondutor faz. Um simples tipo de
circuito retificador é o retificador de meia-onda, figura 1, assim chamado
porque ele permite a passagem de somente um semiciclo da onda AC.
A mais popular utilização dos retificadores é em fontes de alimentação que
convertem a tensão AC da rede 220V/60Hz em potenciais DC adequados
para uso em circuitos transistorizados.
As fontes de alimentação, em geral chamadas de "fontes chaveadas", usam
a tecnologia do chaveamento para converter a tensão alternada AC
em tensão contínua DC de nível mais baixo.
33
Os circuitos digitais utilizam tensões DC de 3,3 e 5 volts, enquanto a tensão
de 12 volts é utilizada para fazer funcionar os motores dos drivers de disco e
coolers.
34
O diodo conduz corrente para o capacitor e para a carga. Esta corrente não
pode exceder IF( av ). Neste caso, a corrente no capacitor Imax= ( Vpico/XC );
XC = ( 1/2f∙C ); Imax = 2f ∙ C ∙ Vpico. Com Vpico = 12V; C = 100F; f = 60Hz
Imax 3mA. A este valor deve ser adicionada a corrente em RL. Para muitos
diodos, a potência máxima dissipada é fornecida, P = IF ( av ) ∙ VF
Retificador de onda-completa
O retificador de meia-onda permanece
inativo durante um semiciclo do sinal
de entrada. O arranjo de dois diodos
possibilita que cada diodo conduza,
alternadamente, durante um semiciclo,
resultando numa retificação de onda-
completa. Um tipo de retificador de
onda-completa é obtido usando-se um
transformador com derivação central,
como mostra a figura 3, “center-tape
design”.
A operação deste circuito é facilmente
entendida no intervalo de um
semiciclo. Considere o primeiro
semiciclo positivo, quando a fonte de
voltagem tem polaridade positiva no
topo, como mostra a figura 4. Nesta
configuração, somente um dos diodos
estará conduzindo; o outro diodo
estará bloqueando a corrente.
Durante o próximo semiciclo, figura 5
a polaridade AC é invertida, de modo
que a forma de onda tem valores
nulos apenas instantâneos.
35
A desvantagem deste retificador de onda é a necessidade de um
transformador com um “center-tap”. Frequentemente, o “center-tap retifier
design” é visto somente em aplicações de baixa potencia.
36
Se a reatância do capacitor na freqüência da rede for pequena, comparada
com a carga RL o componente AC será desviado, permanecendo apenas a
corrente DC no resistor.
Para saber mais acesse:
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
2.2.4 Atividade
Material e componentes
04 diodos 1N4001
03 capacitores 1F / 25 V, 100F / 25 V, 1000F / 25 V
02 resistores 2K2, 1K
01 transformador 220V / 12 + 12 / 1A
01 multímetro
01 osciloscópio
01 “prototip board” e conectores
Parte A
Procedimento:
a – Faça a montagem do circuito
esquematizado na figura 10,
utilizando a placa de protótipos de
modo que capacitores de
diferentes valores possam ser
conectados em paralelo com o
resistor de carga RL = 1K.
b – Com o capacitor C, fora do circuito, ajuste os controles do osciloscópio de
modo que um traço estável seja obtido.
Note a aparência do traço no “scope”.
c – Inverta o diodo. Que variação ocorre no traço?__________________
d – Conecte o fio link.
O que você pôde observar no “scope” ? _______________________
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Para aplicações de maiores potências, o retificador de meia-onda é
insuficiente. O conteúdo harmônico da saída do retificador é muito largo e
consequentemente dificulta a filtragem. Contudo, o retificador de meia-onda é
uma simples alternativa para reduzir a potencia entregue à carga resistiva.
38
Parte B
Procedimento:
39
b – Faça a montagem do circuito da figura 13 com C = 1000F; RL = 1K.
40
Unidade 3 Reguladores de tensão
3.1 Característica corrente-tensão para o diodo Zener
O diodo Zener é usado como regulador de tensão e como padrão de
referência de tensão. Nesta prática o Zener é operado na região de ruptura e
é usado para regular a tensão em uma carga resistiva quando há flutuações
da tensão de alimentação.
3.1.1 Objetivos
Analisar o funcionamento do diodo zener
Estudar o conceito de regulação de tensão.
3.1.2 Contexto
Quando operando na região de ruptura, o diodo zener é equivalente a uma
fonte de tensão DC, isto é, podemos considerá-lo como uma fonte DC com
uma pequena resistência interna.
Este é um tipo especial de diodo usado para
prover uma tensão de referência “standar or
reference voltage”. Por esta razão, o diodo
Zener é frequentemente citado como um
“reference diode”.
Sua principal vantagem é manter a tensão nos
seus terminais aproximadamente constante.
Seu símbolo eletrônico é mostrado na figura 1.
Em circuitos práticos, em razão da resistência interna, a voltagem terminal de
uma bateria varia com a corrente. O diodo Zener pode ser utilizado para
estabilizar a voltagem DC de modo que o circuito seja provido de uma fonte
estabilizada.
41
3.1.3 Informação adicional
A figura 2 mostra a curva
característica para o diodo zener
onde na região de polarização
direta, começa a conduzir em 0,7V
ou próximo.
Na região reversa, note que a
ruptura não é destrutiva, o “joelho”
VZ é severamente pronunciado,
seguido a um drástico aumento de
corrente. A tensão de joelho VZ é
praticamente constante, em quase
toda a região de ruptura . O valor
de VZ é geralmente especificado
para uma determinada corrente de
teste IZT.
A potência dissipada por um diodo zener é dada por:
PZ = VZ ∙ IZ
Por exemplo, com VZ = 6,2V; IZ = 12mA, PZ = 6,2V x 12mA = 74,4mW.
Desde que a potência não seja ultrapassada, o diodo zener pode operar
dentro da região de ruptura sem ser destruído.
Na especificação do fabricante, está incluída também a corrente máxima que
o diodo pode suportar, em função da máxima potência. Assim:
IZM é a máxima corrente de zener especificada;
PZM , a potência especificada;
VZ , a tensão de zener. IZM = PZM / VZ .
Por exemplo, a corrente especificada de um diodo zener de 6,2V com uma
especificação de potência de 500mW, é
IZM = 500mW / 6,2v = 80,6mA
42
Com uma resistência limitadora de corrente suficiente para manter a corrente
de zener abaixo de 80,6mA, o zener pode operar dentro da região de ruptura
sem ser danificado.
Quando um diodo zener está operando na região de ruptura, um aumento na
corrente produz um ligeiro aumento na tensão. O diodo zener tem
resistência, denominada impedância zener ZZT, associada a IZT e VZ.
Assim por exemplo, para um diodo com as especificações:
VZT = 12V; IZT = 20mA e ZZT = 5, indica que o diodo zener tem uma
resistência de 5 para uma corrente de 20mA e uma tensão de 12V.
Regulação de tensão
Para que ocorra o efeito regulador de
tensão é necessário que o diodo zener
opere dentro da região de ruptura,
observando-se as especificações da
corrente máxima.
O regulador de tensão a Zener é
analisado traçando-se a característica
tensão-corrente associada a RS.
No circuito da figura 3, a corrente IRS
que circula pelo resistor em série
RS = 500, é a própria corrente que
circula pelo diodo zener - pela lei de
Kirchhoff
IRS = ( Vin - VZ ) / RS
Para entender como funciona a regulação de tensão, suponha que a tensão
Vin varie entre 9 e 12V.
O ponto de saturação, interseção vertical, é obtido com VZ = 0.
Em q1 , I = 9/500 = 18mA ; q2, I = 12/500 = 24mA
43
Pelo esboço gráfico mostrado na figura 4,
mesmo tendo a tensão de entrada do
regulador variado de 9 a 12V, a tensão de
saída é mantida igual a 6V, aproximadamente.
Essa é a idéia de regulação de tensão.
No caso representado na figura 5, “diodo zener
ideal”, podemos considerar a região de ruptura
como uma linha vertical. Isto significa que a
tensão de saída é constante, embora ocorra
uma grande variação de corrente, o que
equivale ignorar a resistência zener.
“Isto sugere que um regulador a Zener poderia
ser substituído por uma fonte de tensão com
resistência interna nula”.
No caso da figura 6, “diodo Zener real”, isto não
ocorre, deve ser levada em consideração a
resistência zener. Na região de ruptura a linha é
ligeiramente inclinada, isto é, ao variar a
corrente, haverá certa variação, embora
negligenciável, da tensão de saída.
A resistência zener RZ em série com uma bateria ideal é um parâmetro
importante e deve ser levada em consideração. Quanto maior a corrente,
maior a queda de tensão.
Como representa o gráfico da figura 4, com as tensões em q1 e, em q2
dadas por V1 = I1 ∙ RZ + VZ e V2 = I2 ∙ RZ + VZ, produzem a variação
da tensão de saída V2 - V1 = ( I2 - I1 ) ∙ RZ ou VZ = IZRZ
Note que quanto menor for a resistência zener, menor será a flutuação da
tensão de saída.
44
Os diodos Zener encontrados, são frequentemente especificados pelo valor
da tensão de Zener VZ e pela potência máxima de trabalho PZmáx = VZ IZmáx.
Os parâmetros PZmáx e VZ, permitem determinar o valor de IZmáx, porém para
determinar IZmin, se faz necessário a característica dada pelo fabricante. Para
fins de projeto, em circuitos práticos utiliza-se IZmin = IZmáx / 10 que
representa a aproximação do parâmetro real, obtido da característica.
Consultar catálogo adequado*.
Para saber mais acesse:
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
3.1.4 Atividade
Material e componentes
Procedimento:
45
A relação entre estes valores em geral é de no mínimo 1000/1.
b - Faça a montagem do
circuito esquematizado na
figura 7, com RS = 500R.
c - Ajuste a tensão da fonte
VS, de tal forma, a obter no
diodo tensões em intervalos
de 0.1V. Faça a leitura da
voltagem Vdiodo( V ), da
corrente Idiodo( mA ).
Complete a tabela.
d - Inverta a polaridade do
diodo, conforme o esquema
da figura 8.
e -Varie a tensão da fonte, de
tal forma, a obter no circuito
valores de corrente em
intervalos de 5mA.
Faça a leitura da voltagem
Vdiodo ( V ), da corrente
Idiodo( mA ) e complete a
tabela correspondente.
Análise
- Com a equação: VZ = IZRZ
calcule a resistência zener
para Vin = 10V.
( Use as variações de tensão
e corrente entre 8V e 12V ).
Obtenha a curva característica
para o diodo zener.
*www.datasheetcatalog.com
46
3.2 Estabilização
A tensão DC disponível na saída do filtro do retificador pode não ser
suficiente, devido a ondulações remanescentes ou variar o seu valor em
certos tipos de distúrbios, tais como variações na tensão de entrada, carga ou
temperatura. Nestes casos, há necessidade de ajuste ou de circuitos de
estabilização.
3.2.1 Objetivo
Estabilizar a saída de uma fonte de tensão
Analisar resultados experimentais.
3.2.2 Contexto
47
3.2.3 Informação adicional
Para o circuito do esquema da figura 2 com Vin = 10 1V; VZ = 6,2V / 1 W;
RL = 180 , há dois conjunto de condições a considerar:
Comportamento do circuito na condição ( circuito aberto ), RL =
I Zmáx = ( P Zmáx / VZ ) = 1 / 6,2 160mA
Em circuitos práticos, IZmin = (1 / 10) I Zmáx I Zmin 16mA
RSmin = ( Vin máx - VZ ) / I Zmáx = ( 11 – 6,2 ) / 0.160 30
P = RS ∙ ( I Zmax ) 2 860mW
RSmáx = ( Vin min – VZ ) / I Zmin = ( 9 – 6,2 ) / 0.160 170
ILmáx = ( Vin min – VZ ) / RS - I Zmin 70mA
Comportamento do circuito na condição ( com carga resistiva ) RL = 180
IL = VZ / RL = 6,2 / 180 = 34mA Vin = RSI + VZ I = IZ + IL
Vin max = RS ( I Zmax + IL ) + VZ Vin max 13V
Vin min = RS ( I Zmin + IL ) + VZ Vin min 8V
O regulador de tensão a diodo zener é analisado da seguinte forma:
Como o zener está polarizado inversamente, ele conduzirá a partir da tensão
de 6,2V o que fará com que a tensão Vo = 6,2V, desde que Vin 6,2V.
Alterações na tensão de entrada Vin, ocasionadas por variações do valor de
RL são compensadas pela corrente de zener, entre IZmin e IZmáx.
Para saber mais acesse:
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
3.2.4 Atividade
Material e componentes
Transformador 220V/6 + 6/1A
Capacitor 1000F/35V
Diodo zener 5,1V/1W; 6,2V/1W
Resistores 82R/1W; 1K/0.5W; 3K3/0.5W; 4K7/0.5W; 8K2/0.5W; 10K/0.5W
Multímetro
Osciloscópio
48
Parte A
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito da figura1.
RS = 82R; RL = 1K; VZ = 6,2V / 1 W
b. Ajuste Vin do circuito para valores acima
da tensão VZ; para o valor igual a VZ; para
valores abaixo da tensão VZ.
Parte B
Procedimento
a.Faça a montagem do circuito esquematizado na figura 2, com:
C = 1000F/35V; Rs = 82R ou próximo; RL = 1K ; VZ = 6,2V / 1 W
b. Ajuste RL do circuito para valores acima de RL = 1K; para o valor igual a RL;
para valores abaixo de RL
49
Obtenha o valor mínimo de RL para que Vo seja ainda estabilizado pelo
zener. Considere que o zener não conduz abaixo da tensão reversa de 6,2V
Represente o que você pôde observar no scope. Dê detalhes que possam
esclarecer: nível de tensão contínua, ondulação remanescente e carga
resistiva, figura 3.
50
Unidade 4 Transistores de junção
4.1.1 Objetivos
Obter a curva característica para o transistor
4.1.2 Contexto
Apesar do grande uso de circuitos integrados, o componente discreto é
indispensável no projeto de circuitos. Nesta prática, consta o uso do transistor
tanto como amplificador quanto o uso do transistor como chave.
Desde que o transistor permite a amplificação de sinais, ele é dito ser um
componente ativo. Dispositivos tais como resistores, capacitores, indutores e
diodos não amplificam e, portanto são conhecidos como componentes
passivos.
Existem dois tipos de transistor em uso:
O bipolar ou transistor de junção
O unipolar ou transistor de efeito de campo, FET .
Usualmente quando falamos transistor, é entendido o bipolar ou transistor de
junção por ser este tipo mais usado que o unipolar. Bipolar significa que o
funcionamento do transistor depende da circulação de elétrons e da
circulação de lacunas. Unipolar significa que a operação do transistor
depende da circulação de elétrons ou de lacunas, mas não de ambos.
51
4.1.3 Informação adicional
Cada transistor é identificado por um
código, figura1.
52
O símbolo eletrônico, estrutura e modelo de bandas de energia para o
transistor são mostrados na figura 2.
Desde que o transistor bipolar é composto de duas junções pn, é útil
imaginar o transistor como dois diodos conectados juntos, “diode model”,
como mostra a figura 2. Este modelo permite identificar um transistor
desconhecido. Os circuitos equivalentes dos transistores bipolares npn e
pnp estão compostos por diodos e se segue o mesmo procedimento para
testar diodos retificadores.
Bandas de energia
As propriedades de qualquer material sólido, inclusive semicondutores,
dependem da natureza dos átomos que os constituem e do modo pelo qual
são agrupados. As energias que os elétrons de um átomo podem apresentar
são representadas por linhas horizontais num diagrama de níveis de energia
figura 3.
Quando os átomos se agrupam
para formar um cristal sólido, os
elétrons dos neveis superiores dos
átomos adjacentes interagem para
ligá-los entre si.
53
Configurações básicas
Polarização adequada para um
ampliador classe A transistorizado,
não importa a configuração, consiste
de polarização direta para o circuito
emissor-base e polarização inversa
para o circuito coletor-base figura 4.
O circuito em emissor comum e
seguidor de emissor funcionam,
muito bem, nas freqüências baixas,
de audiofreqüência, mas à medida
que a freqüência sobe, o surgimento
de alguns efeitos compromete o
funcionamento do transistor como
amplificador.
Retas de carga
54
A voltagem da fonte, VDC, está dividida entre o transistor e o resistor de
carga Rc. Portanto:
Vce = VDC – Ic . Rc
55
Ponto de operação
O ponto de operação do transistor deve estar na interseção da linha de carga
com a curva característica do transistor. No caso, suponha que o ponto de
operação coincida com P na curva característica Ic vs. Vce mostrada na
figura 6. Neste ponto, note que Ic ≈ 5mA, Ib = 0.15mA e Vce ≈ 3.5V.
Agora suponha que em decorrência de uma variação de voltagem na junção
base-emissor Vbe a corrente de base aumente, Ib = 0.20mA. Desde que o
transistor deve sempre operar sobre a linha de carga como também sobre a
curva característica, o ponto de operação está agora em Q; e se a corrente
de base cair para 0.1mA, causada pelo declínio de voltagem na junção base-
emissor, Vbe, o ponto de operação é movido para R.
Note, novamente, que o transistor opera como um amplificador de corrente ;
uma pequena variação em Ib dá origem a uma larga variação de Ic. A corrente
de base é uma fração das correntes de coletor e emissor. Uma pequena
corrente de base, Ib, controla uma corrente maior, Ic, corrente de coletor. O
ganho em corrente hFE é a razão entre a variação de Ic e a variação de Ib.
Isto pode ser calculado da figura 6.
A variação da corrente de base entre os pontos Q e R é de 0.1mA; a
variação da corrente de coletor entre os pontos Q e R é de 3mA; portanto
hFE = 3 / 0.1 = 30
Compare este valor com ganho DC em corrente em P.
hFE = variação da corrente de coletor / variação da corrente de base
b ( ou hFE ) = corrente de coletor / corrente de base = 5 / .15
A = variação em Vce / variação em Vbe
O ganho em voltagem é a razão entre a variação da tensão de saída e a
variação da tensão de entrada.
É necessário conhecer a característica tanto de saída quanto de entrada do
transistor para achar o ganho em voltagem A. No caso, Vce varia de 2V
quando o ponto de operação varia entre R e Q. Assumindo que este
transistor tem a característica de entrada mostrada na figura 9, a uma
variação em Ib de 0.1mA corresponde a uma variação em V be em cerca de
0.04V. Assim, o ganho em voltagem A = 2V / 0.04 V = 50.
56
Valor para o resistor de base.
Estes resultados mostram que um amplificador com ganho de voltagem 50
pode ser construído usando um transistor com ganho de corrente 33.
Suponha que este transistor
seja usado no circuito
amplificador de áudio
mostrado na figura 7 . Rb
deve ser escolhido de modo
que Ib = 0.15mA. A queda
de tensão no resistor Rb, é
igual a ( 6 – 0.7 )V = 5.3V
desde que Vbe = 0.7 V.
Portanto o valor de Rb, é
( 5.3V / 0.15mA ) = 33KΩ,
aproximadamente.
O ponto P é escolhido de modo que, na ausência do sinal de entrada,
Vce = 3V (ou próximo), isto é a metade da tensão da fonte. Nesta condição,
a voltagem de saída pode variar por cerca de 2V para mais ou para menos
sem distorção.
Para saber mais acesse:
http://www.ngsir.netfirms.com/englishhtm/Amplifier.htm
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
57
4.1.4 Atividade
Material e componentes
Transistor 2N3053 ( ou outro de uso geral )
Lâmpada 12V/10W
Multímetro
Conectores
Fonte de tensão ( bateria) 12V
Resistor variável (VR) 100R/1W, 1K
Resistores 22R/15W, 1K, 2K7
Parte A
Teste para o transistor
58
Procedimento
a. Para isto, selecione no multímetro a escala ohms x 1 ou ohms x 10. Note
que o terminal vermelho tem polaridade negativa e o terminal preto tem
polaridade positiva quando o multímetro analógico é “switched” em ohms.
59
Parte B
Ganho de corrente DC para o transistor
O circuito da figura 9 mostra como
um amperímetro deve ser
conectado para medir a corrente
de base e a corrente de coletor.
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito
como esquematizado na figura 9.
b. Selecione no multímetro a
função corrente em 100mA ( ou
próximo ) e faça a conexão em
série com a lâmpada.
c. Com a bateria conectada no circuito, ajuste o potenciômetro até que a
lâmpada atinja seu brilho máximo. Faça a leitura da corrente de coletor, Ic.
Ic = __________________
d. Remova o miliamperímetro e religue a lâmpada no circuito.
e.Conecte o miliamperímetro na base do circuito como mostra a figura 9.
f. Ajuste o potenciômetro e observe o brilho da lâmpada. Assim que a
lâmpada atingir o brilho máximo, faça a leitura da corrente de base,
Ib = _____________________
Com o resultado de suas anotações determine o ganho de corrente d.c. do
transistor.
_____________________________________________________________
Nota – A corrente de base é muito menor que a corrente de coletor, assim, é
necessário selecionar uma escala de menor alcance ( 3mA ou próximo ).
Note que é importante medir a corrente de base logo que o transistor satura
“switches on” a máxima corrente de coletor, Ic. Se a corrente de base
continuar aumentando o brilho da lâmpada permanecerá inalterado. A
corrente de coletor é dita ser saturada.
60
Parte C
Característica tensão-corrente para o transistor bipolar.
As características de um transistor são gráficos que mostram as relações
entre as várias correntes e voltagens quando o transistor é usado como
chave ou amplificador. O gráfico permite ao “circuit designer” decidir qual o
melhor uso para o transistor.
Três gráficos mostrando estas características para um transistor npn podem
ser obtidos com o circuito esquematizado na figura 10. O circuito permite que
quatro quantidades sejam avaliadas:
Ib – corrente de base
Ic – corrente de coletor
Vbe – voltagem base-emissor
Vce – voltagem coletor-emissor
Três características que podem ser
obtidas com este circuito:
característica de entrada
caracteristica de saída
característica de transferência
61
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito da figura 10.
b. Ajuste o potenciômetro VR2 até obter a
tensão Vce = 3V ( ou próximo)
c. Com o potenciômetro VR1 varie a tensão
base-emissor Vbe em intervalos de 0.1V,
mantendo constante, Vce.
d. Faça a leitura dos valores da corrente de
base e complete a tabela 1.
e. Com o resultado de suas anotações
construa a característica de entrada do
transistor.
Um típico resultado para um transistor de
silício é mostrado na figura 11.
Parte D
Característica de saída ou de coletor
A “output characteristic”, figura 6 mostra a relação entre a corrente de coletor,
Ic, e a voltagem coletor - emissor, Vce. A característica de saída é obtida
sendo mantida constante a corrente de base, Ib e avaliando-se Ic para vários
valores de Vce.
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito da figura 10.
b. Ajuste o potenciômetro VR1 até obter a corrente de base Ib = 0.
c. Mantenha constante a corrente de base Ib. Com o potenciômetro VR2
varie a tensão Vce em intervalos de 1V e faça a leitura dos correspondentes
valores de Ic.
62
e. Ajuste o potenciômetro VR1 até obter outros valores da corrente de base
e complete a tabela 2.
Análise
Com o resultado de suas anotações construa a característica de saída do
transistor.
Um típico gráfico para um transistor de silício é mostrado na figura 6
Característica de transferência
63
Nota adicional
Modelo funcional para o transistor npn, figura 13.
A junção base-emissor comporta-se como um diodo
A corrente de base Ib circula somente quando a voltagem Vbe na junção
base-emissor é 0.7V ou mais.
A pequena corrente de base controla uma corrente maior, a corrente de
coletor Ic
Ic = hFE Ib ( exceto para o transistor “ful on” e saturado)
hFE é o ganho de corrente ( DC current gain ). Um típico valor para hFE
hFE = 100
A resistência coletor-emissor Rce é controlada pela corrente de base IB
Ib = 0 Rce é infinita transistor “off”
Ib pequeno Rce reduzida transistor parcialmente “on”
Ib aumentado Rce = 0 transistor "full on" ( saturado )
Frequentemente é necessário a conecção em
série com a base de um resistor para limitar a
corrente de base Ib.
Um transistor que está “full on” ( com Rce = 0 )
é dito está saturado.
Quando o transistor está saturado a
voltagem coletor-emissor Vce é reduzida a
próximo de 0V
Quando um transistor está saturado a
corrente de coletor Ic é determinada pela
voltagem da fonte e pela resistência externa
do circuito coletor, não mais pelo ganho de
corrente do transistor.
A corrente de emissor Ie = Ic + Ib , como Ic é
muito maior que Ib, Ie = Ic
64
4.2 Amplificador de pequenos sinais
Cada amplificador tem um circuito equivalente para corrente contínua e outro
para corrente alternada. No projeto de um circuito amplificador
transistorizado, há dois conjuntos de condições a considerar. Um deles é o
conjunto d.c. de condições, o outro, é o conjunto a c. ou rf. de condições.
4.2.1 Objetivo
Obter a curva de respostas do amplificador.
4.2.2 Contexto
A junção de emissor de um
transistor necessita ser polarizada
diretamente e, a de coletor,
inversamente.
Por exemplo, o amplificador de
emissor comum representado no
diagrama da figura 1, no qual a
corrente de polarização de base é
fornecida via resistor de base Rb é
dada por VDC / Rb, em virtude de a
resistência direta da junção do
emissor ser muito pequena. Como a
corrente de coletor é, ∙ Ib, o ponto
de operação fica completamente
determinado.
No entanto, o ganho de corrente
depende do ponto de operação. A
interseção da reta de carga com a
curva da corrente de base, calculada
de Ib = VDC / Rb, é o ponto de
operação.
65
O circuito de polarização esquematizado na figura 1 não é, em geral,
satisfatório, pois o ponto de operação varia drasticamente com a
temperatura.
Nota: - O circuito aplica-se igualmente ao tipo pnp se a polaridade de VDC for
invertida.
66
Com o amplificador classe A, isto é feito da seguinte forma:
No diagrama da figura 3, é utilizada a fonte habitual de alimentação, 12VDC.;
um resistor entre a fonte e a base e outro da base ao terra. Há também um
resistor da fonte ao coletor e outro do emissor ao terra.
67
No caso das condições a.c. são utilizados capacitores de acoplamento.
Estes são C1 e C3. A função de C1 e C3 é bloquear o componente d.c. de
modo que as tensões d.c. neste estágio não sejam transferidas aos
estágios adjacentes. Usualmente é adotada a mais baixa reatância XC na
freqüência de interesse de modo que o sinal não seja impedido de ser
transferido. Um capacitor de 0.82F tem uma reatância de aproximadamente
650 em 300hertz e de 65 em 3000hertz. Estes são os limites de
frequencias de áudio para finalidade de comunicações. Estes valores de C
são considerados baixos. Naturalmente, um valor mais elevado, tipo
eletrolítico, pode ser usado. Se este fosse um amplificador de alta fidelidade
certamente seriam adequados valores de C mais elevados. Para propósitos
a.c. ou r.f. o emissor deve ser aterrado. Na condição a.c. a existência do
resistor de emissor conectado ao terra causa uma queda no ganho por causa
da “degeneração do emissor”. O capacitor de desacoplamento C2 “by-pass”
o resistor de emissor R3 ( C2 desvia os sinais a.c do resistor R3 de
polarização de emissor ). Com C2 de mesmo valor C1 ou C3 o resistor de
emissor R3 fica invisível para propósitos a c. ou r.f.
Para saber mais acesse:
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
4.2.4 Atividade
Material e componentes
Multímetro
Conectores
Transistor de uso geral
Osciloscópio
Fonte de tensão 12VDC.
Gerador de áudio
Potenciômetro 1K linear 0.4W
Resistores 180/1W, 470R/1W, 1K/1W, 1K8/1W
Capacitores 0.1μF/500V, 0.47μF/160V, 100μF/35V, 4,7μF/400V,
10μF/250V.
68
Parte A
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito esquematizado na figura 4 de modo que
capacitores ( CE ) de diferentes valores possam ser conectados.
69
Análise
Utilize o “Graphical Analysis” ou um
analisador gráfico qualquer, faça o gráfico de
Vo vs. Vi para a tabela “com CE”,
superposto ao mesmo gráfico para a tabela
“Sem CE”. Um típico resultado para este
circuito é mostrado na figura 5. O que você
pôde observar?____
____________________________________
Com o resultado da análise do gráfico, determine para cada circuito o ganho
em tensão.
Parte B
Procedimento
a. Ligue o circuito esquematizado na figura 4.
b. Ajuste a tensão de entrada para Vi = 100mV e complete a tabela 2.
Análise
Obtenha a curva de resposta do circuito.
O que poderá ser obtido é mostrado na
figura 6. O que você pôde observar?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
70
Parte C
Procedimento
a. Ligue o circuito esquematizado na figura 4 de modo que capacitores Ci
de diferentes valores possam ser conectados.
b. Ajuste a tensão Vi para 100mV e complete a tabela 3.
Análise
Utilize o analisador gráfico, faça o gráfico
de Vo vs. f . O que poderá ser obtido é
representado na figura 7.
71
Unidade 5 Osciladores
5.1 Oscilador Hartley
Em geral, um circuito oscilador está composto por um circuito oscilante, um
amplificador e uma rede de realimentacão.
5.1.1 Objetivo
Estudar o funcionamento do oscilador Hartley
5.1.2 Contexto
Este é um tipo de oscilador LC em que a freqüência do sinal produzido é
determinada por uma bobina e um capacitor ( circuito tanque LC ).
72
5.1.3 Informação adicional
A figura 2 ilustra a operação do circuito LC. A operação deste importante
circuito envolve o intercâmbio de energia cinética e potencial.
73
Somente um capacitor é usado. O circuito
Colpitts não requer “tapped inductor”, mas usa
dois capacitores como divisor capacitivo de
tensão. A oposição de fase nos dois terminais do
circuito sintonizador provém à necessária
realimentação positiva.
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
5.1.4 Atividade
Material e componentes
Indutor 10mH ( ou próximo )
Resistor 470R
Transistor Tip 31
Bateria 12V
Placa de protótipo
Fio rígido
Osciloscópio
74
Procedimento
a - Faça a montagem do circuito do esquema da figura 5, de modo que
capacitores de diferentes valores possam ser utilizados.
Análise
____________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
75
5.2 Multivibradores
Este circuito é um oscilador que gera uma forma de onda retangular, com
muitos harmônicos, por isso seu nome, multivibrador. A qualificação astável
significa que ele é instável para quaisquer de seus dois estados.
5.2.1 Objetivo
Estudar o funcionamento do multivibrador astável.
5.2.2 Contexto
Os circuitos realimentados com dois transistores, denominados
multivibradores, são osciladores de relaxação importantes. Este tipo de
oscilador eletrônico produz continuamente uma forma de onda retangular. O
termo multivibrador refere-se ao fato de que uma forma de onda retangular
tomada no coletor de qualquer dos transistores, consiste de um grande
número de diferentes frequências. É a combinação destes harmônicos que
produz a forma de onda retangular. Os multivibradores astáveis e de outros
tipos que veremos oportunamente consistem em circuitos importantes para
os computadores. Aos níveis alto e baixo correspondem a geração de bits,
ou seja, produção de zeros e uns com que os computadores operam.
Variações deste circuito são a base de todos os chips dos computadores.
Existem componentes que são mais apropriados que os transistores comuns
para o projeto dos chamados osciladores de relaxação, mas é importante
também este tipo de aplicação, pelo fato de que ela servirá de base para as
próximas lições. O multivibrador astável também pode ser implementado
usando o CI 555 e o amplificador operacional 741.
76
5.2.3 Informação adicional
Parâmetros elétricos
R C1 = R C2 = 1,5 k
C1 = C2 = 22F
Vcc = 18V
= 95
Vbe = 0,65V
Cálculo
T = t1 + t2 = 2 t1 = 2s; f = 0.5Hz
77
Formas de onda da tensão gerada pelo Multivibrador Astável Simétrico
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
78
5.2.3 Atividade
Material e componentes
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito
esquematizado na figura 3 de
modo que capacitores de
diferentes valores possam ser
conectados.
b. Determine, por inspeção, o
período e a amplitude do sinal
de saída do oscilador. Trace a
forma de onda da tensão de
saída, figura 4.
79
Análise
De que modo pode alterar o ciclo ativo de um multivibrador astável?
Descreva qualitativamente a operação do circuito, começando pelo instante
em que Q1 e Q2 estão cortados e Q1 inicia a condução.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
80
Unidade 6 Técnicas digitais
6.1 Gates básicos lógicos
Usando combinações de portas lógicas ou gates, operações complexas
podem ser executadas. Em teoria, não há limite para o número de gates que
podem ser postos juntos em um único dispositivo. Mas, na prática, há um
limite para o número de portas que podem ser acondicionados em um
determinado espaço físico. Matrizes de portas lógicas são encontradas em
circuitos integrados (CIs).
6.1.1 Objetivo
Estabelecer a tabela verdade para Gates lógicos básicos; verificar o
teorema de De Morgan
Implementar o inversor utilizando gates NAND ou OR
Implementar o gate OR utilizando um gate NAND e dois INVERSORES
Implementar o gate AND utilizando um gate NOR e dois INVERSORES
6.1.2 Contexto
Técnicas digitais
Todo circuito lógico executa uma expressão Booleana e, por mais complexo
que seja, é formado pela interligação de portas lógicas básicas. Em geral,
podemos obter a expressão Booleana que é executada por um circuito lógico
qualquer.
Todos os circuitos digitais funcionam ao conectar nas suas entradas sinais
digitais. As saídas são também sinais elétricos do mesmo tipo. Estes sinais
81
6.1.3 Informações adicionais
Gates lógicos básicos
A figura 1 mostra a tabela verdade para cada gate lógico básico. Esta tabela
também mostra a expressão Booleana para cada gate.
As várias operações executadas nos sinais lógicos são obtidas por meio de
circuitos denominados portas lógicas ou gates lógicos. A formulação lógica
OR " se A ou B existe, então T existe" é escrita da seguinte forma:
A + B = T.
82
Nota prática
Na série 74 figura 2, todos os pinos de entrada sem conexão funcionam com
nível 1. Os pinos 7 e 14 são os pinos de alimentação do integrados.
83
Teorema de De Morgan
O complemento de duas variáveis "ANDed" é equivalente ao OR do
complemento das variáveis individuais.
Este teorema pode ser expresso da seguinte forma:
Segundo teorema
O complemento de duas variáveis "ORed" é equivalente ao AND do
complemento destas variáveis individuais
Este teorema pode ser expresso da seguinte forma:
Somadores
Microcomputadores e calculadoras
executam operações com números
binários usando circuitos que
adicionam e, subtraem. No
microcomputador estes circuitos são
encontrados no microprocessador.
Isto é o “brain” não só do micro, mas
de muitas máquinas.
A “key part” do microcomputador é a
“arithmetic and logic unit” ALU.
Ela contém circuitos lógicos eletrônicos que adicionam, subtraem e
executam operações lógicas. A adição é uma operação aritmética básica à
computação numérica, ela é executada com gates lógicos. A multiplicação,
por exemplo, pode ser obtida por simples adição repetitiva. Analogamente, a
divisão pode ser executada pela subtração. As portas lógica “gates” são
utilizadas para a adição binária em dois passos: - Inicialmente os dígitos de
cada coluna são adicionados, e, então, os dígitos de transporte são
acrescentados às colunas representativas da mais alta potencia de dois
seguinte “next highest order digit”. A tabela- verdade para a adição de bits,
figura 4, mostra que a soma de dois deles é exatamente a lógica XOR,
enquanto o transporte “carry-in”é a lógica AND. Em conseqüência, a soma
84
do bit A com o bit B é estabelecida pela seguinte lógica: C ( carry ) = A.B; S
( sum ) = A B . O circuito que a realiza é denominado meio somador; uma
forma está ilustrada no circuito da figura 4. O meio-somador executa o
primeiro passo da adição, isto é, a soma de dois bits. Dois deles combinados
formam um somador-inteiro, figura 6, a fim de adicionar os bits de
transporte ao bit soma. É necessário o gate OR para incluir a possibilidade
de a adição do bit de transporte à soma gerar um novo transporte. Um
circuito que pode adicionar três dígitos binários é conhecido como somador
completo “full-adder”.
Flip-flops
Latch são circuitos simples construídos com duas portas NAND. O latch
memoriza qual a última entrada ativada. Memória digitais usam circuitos com
latch para armazenar dados binários. Latch também são utilizados para
eliminar ruído "de-bounce" em contatos elétricos.
Além de realizar lógica combinacional, os mais modernos sistemas digitais
também armazenam comandos e dados a ser processados ou que resulta
da computação. O circuito biestável ou flip-flop trabalha com várias etapas do
elemento básico de memória digital. Sua forma mais primitiva é chamada de
latch, que consiste de um par de portas lógicas com as suas entradas e
saídas interligadas em regime de "feedback" que permite que um único bit
seja armazenado.
Para saber mais acesse:
http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
85
6.1.4 Atividade
Parte A Gate lógico básico
Material componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7408 CI 7400 CI7432
LED
Conectores
Placa de protótipos
86
Procedimento
Faça a montagem dos circuitos integrados: 1 x 7408; 1 x 7400; 1 x 7432;
1 x 7404, figura 5.
Ligue o pino 14 ao + Vcc e o pino 7 ao GND.
Nota: Lâmpada acesa vale 1
87
Parte B Teoremas de De Morgan
Material e componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7400; CI 7402; 7408; CI 7432
LED
Conectores
Placa de protótipos
Procedimento
Faça a montagem dos circuitos integrados 1 x 7400; 1 x 7432, figura 6.
Varie as entradas de cada circuito e verifique a saída para todas possíveis
combinações de entrada.
Com o resultado de suas observações, construa a tabela verdade para
cada circuito. Mostre que estes circuitos verificam o teorema de De
Morgan:
88
Faça a montagem dos circuitos integrados 1 x 7402; 1 x 7408, figura 7.
Varie as entradas de cada circuito e verifique a saída para todas possíveis
combinações de entrada.
Com o resultado de suas observações, construa a tabela verdade para
cada circuito. Mostre que estes circuitos verificam o teorema de D'Morgan:
.
Parte C INVERSOR
Material componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7400 CI 7402
LED
Conectores
Placa de protótipos
89
Procedimento
Faça a montagem dos circuitos integrados 1 x 7400; 1 x 7402, figura 8.
Para cada gate lógico varie a entrada e construa a tabela verdade.
Parte D Gate OR
Material e componentes
Fonte de alimentação 5V DC.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7404; CI 7400
LED
Conectores
Placa de protótipos
90
Procedimento
Faça a montagem dos circuitos integrados 1 x 7404; 1 x 7400, figura 9.
Varie as entradas de cada circuito e verifique a saída para todas possíveis
combinações de entrada.
Material e componentes
Fonte de alimentação 5VDC.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7400 CI 7404
LED
Conectores
Placa de protótipos
Procedimento
Faça a montagem dos integrados 1 x 7404; 1 x 7400, figura 10.
Varie as entradas de cada circuito e verifique a saída para todas possíveis
combinações de entrada.
91
Tente isto!
Faça a leitura do material didático em website 5, execute a simulação e
retorne a atividade.
Construa o Somador inteiro
Material e componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7486 CI 7408 CI7432
LED
Conectores
Placa de protótipos
92
Procedimento:
a.Faça a montagem do circuito esquematizado na figura 11.
c.Ligue o pino 14 de cada CI ao +Vcc e o pino 7 ao GND.
d.Desenvolva a tabela verdade para a lógica do circuito da figura 6 e mostre
que realmente ela é a lógica de um somador completo capaz de aceitar um
carry-in ( Cin ) de um “lower-order”digit e gerar um carry-out ( Co ) como
requerido pelo “next highest order digit”.
e.Efetue a adição binária 5 + 3 = 8. Verifique os resultados, formando os
números binários da soma decimal.
Tente isto!
Faça a leitura do material didático em website 5, execute a simulação e
retorne a atividade.
Construa um “latch” D a partir de um R-S NAND, figura 12.
93
Material e componentes
Fonte de alimentação 5VDC.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7400
LED
Conectores
Placa de protótipos
Procedimento
a.Faça a conexão do CI 7400 .
b.Ligue o pino 14 ao +Vcc e o pino 7 ao GND
c.Faça a montagem do circuito lógico representado na figura 12. Obtenha a
tabela verdade.
Tente isto!
Faça a leitura do material didático em website 3, execute a simulação e
retorne a atividade.
Implemente o biestável R-S “Master-Slave”, figura 13.
94
Material e componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuitos CI 7400; CI 7404
LED
Conectores
Placa de protótipos
Procedimento
a. Faça a conexão dos integrados 7400 e 7404 no “board”.
b. Faça a montagem do circuito lógico esquematizado na figura 13.
Desenvolva a tabela verdade do circuito combinatório necessário para
construir um biestavel D com um R-S NAND.
Tente isto!
Faça a leitura do material didático em website 5, execute a simulação e
retorne a atividade.
Utilize o circuito 7474, construa um contador de 0 a 9, figura 14.
95
Material e componentes
Fonte de alimentação 5V d.c.
Resistor 270R / 1/8W
Circuito CI 7474
LED
Conectores
Placa de protótipos
Procedimento
a. Faça a montagem do circuito lógico representado na figura.
b.Construa a tabela de transição e de controle.
( consultar o catálogo adequado ).
Referências:
1- Brophy J. Eletrônica básica, Guanabara Dois S.A., Rio de Janeiro - RJ
1978.
2- Plant, Macolm. Basic Eletronics, London, SCDC Publications
3- Harowitz P.; Hill W. The Art of Eletronics, USA, Cambridge University
Press, 1989
4- António J.;Padilla G.Sistemas digitais. Portugal, Mc Graw-Hill, 1993
5- Palmer J.;Perlman D.Introduction to Digital Systems. USA,Mc Graw-
Hill,1993
96
Outros textos
1- Young & Freedman, Física, São Paulo, Addison Wesley, 2009
2- Hesnick, Robert Halliday e Krane Kenneth, Física, Livros técnicos e
Científicos Editora S.A. Rio-RJ, 1996.
Websites
1-http://people.clarkson.edu/~jsvoboda/eta/ecsa.html
2-http://www.ngsir.netfirms.com/englishhtm/RLC.htm
3-http://www.falstad.com/circuit/e-index.html
4-http://informatica.hsw.uol.com.br/discos-rigidos.htm
5- http://www.d-project.com/simcir/simcir.html
6- http://www.acsu.buffalo.edu/~wie/applet/pnformation/pnformation.html
7-http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/47/37/
8-http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/HFrame.html
9-http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lamp_symbol,_old.svg
10-http://www.educypedia.be/education/chemistryjavalist.htm
11-http://phet.colorado.edu/sims/ohm-1d/ohm-1d_pt.jnlp
12-http://www.ie.unan.edu.ni/~erik/refe_fundamentos/Compuertas_
logicas.pdf
13-ttp://www.premiumorange.com/daniel.robert9/anglais/Semi_conducteurs3
_Suite.html
14-http://www.portalelectrozona.com/menuseccionplcomron/8-
categoriacursoautomata/93
15-http://www.universia.com.br/mit/6/6071/PDF/f02-lec22a_val.pdf
16-http://brahms.di.uminho.pt/discip/
17-http://gec.di.uminho.pt/discip/TextoAC/cap6.html
97
18-http://www.d-project.com/simcir/simcir.html
19-http://www.wainet.ne.jp/~yuasa/EngF2.htm
20-http://www.java.com/pt_BR/download/ie_manual.jsp?locale=pt_BR&host
= www.java.com
21- http://www.walter-fendt.de/ph14e/
22- http://www.allaboutcircuits.com/vol_1/chpt_10/8.html
23 - http://www.arauto.uminho.pt/pessoas/lanceros/EM-08-09/7-
Corrente%20Alternada.pdf
24 - http://www.ee.surrey.ac.uk/Projects/Labview/gatesfunc/index.html
Franklin Cruzio
É graduado em Física pela Universidade Federal da Bahia (UFBa),
especialista em Física Aplicada pelo Instituto de Física e Química de São
Carlos - SP. Professor adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
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