Você está na página 1de 68

....

, , ,, ,,,
,
,,,,,,,,:,,,,
,,',
,
, , , , ,,,,
,
, : , ,
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
,,,

ENGENHARIA ELETRICA

I
RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

ÍNDICE
Objetivos.................................................................................................................. 4

1 Princípios.................................................................................................................. 5
1.1 Lei de OHM.............................................................................................................................5

1.2 Circuitos com Elementos Lineares......................................................................6

1.2 Circuitos com Elementos Lineares......................................................................7

2 Circuitos em Corrente Contínua.................................................................... 9


2.1 Circuitos com elementos Resistivos...................................................................9

2.2 Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) – Lei dos Nós..............................9

2.3 Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) – Lei das Malhas......................... 10

3 Teoremas de Circuitos......................................................................................14
3.1 Teorema da Superposição....................................................................................... 14

3.2 Teorema da Transformação das Fontes........................................................ 16

3.3 Teorema de Thèvenin e Norton.......................................................................... 18

3.4 Teorema da Máxima Transferência de Potência.....................................24

3.5 Teorema de Millman....................................................................................................27

3.6 Teorema de Tellegen..................................................................................................28

4 Circuitos em Regime Transitório................................................................. 30


4.1 Capacitores e Indutores.............................................................................................30

4.2 Valores Iniciais..................................................................................................................31

4.3 Circuitos de Primeira Ordem.................................................................................34

4.4 Circuitos de Primeira Ordem RC.........................................................................35

4.5 Circuitos de Primeira Ordem RL..........................................................................37

4.6 Circuitos de Segunda Ordem...............................................................................39

4.7 A Transformada de Laplace....................................................................................42

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 2


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

5 Circuitos em Corrente Alternada – Regime Permanente................ 48


5.1 Funções Senoidais e Fasores.................................................................................48

5.2 Impedância Capacitiva e Indutiva......................................................................50

5.3 Análise de circuitos em regime permanente senoidal......................52

6 Potência Elétrica em termos gerais e em regime senoidal............ 54


6.1 A Definição de Fator de Potência........................................................................56

6.2 Potência Complexa......................................................................................................57

6.3 Triângulo de Potência.................................................................................................58

7 Circuitos Trifásicos............................................................................................. 59
7.1 Fontes em Δ (Delta ou triângulo) ou Y (Ípsilon ou estrela)...............59

7.2 Carga em Δ (Delta ou triângulo) ou Y (Ípsilon ou estrela).................62

7.3 Transformação Δ – Y.....................................................................................................63

7.4 Circuitos Y – Y....................................................................................................................64

7.5 Circuitos Δ – Δ....................................................................................................................65

7.6 Circuitos Y – Δ....................................................................................................................66

7.7 Potência elétrica em sistemas trifásicos.......................................................66

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 3


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

OBJETIVOS
Objetivos

Esse resumo objetiva cobrir os principais tópicos da disciplina de circuitos elétricos que
é assuntos para a prova do concurso CP-CEM engenharia elétrica. Este material não visa
substituir nenhum livro e nem cobrir todos os assuntos, mas ser uma fonte de consulta e
relembrar assuntos pontuais e facilitar o estudo e revisão para a prova de segunda fase.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 4


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

1
1. Princípios

PRINCÍPIOS
1. Princípios

1.1LEI
1.1 Lei DE
de OHM
OHM

Quando essa lei é respeitada por um determinado condutor mantido à


temperatura constante, este é denominado condutor ôhmico. A resistência de
um dispositivo condutor é dada pela equação:

𝑉𝑉
𝑅𝑅 =
𝐼𝐼

Nesta expressão, é a diferença de potencial elétrico, é a corrente elétrica e é


a resistência.

Essa expressão não depende da natureza do condutor: ela é válida para todos
os condutores. Para um dispositivo condutor que obedeça à lei de Ohm, a
diferença de potencial aplicada é proporcional à corrente elétrica, isto é, a
resistência é independente da diferença de potencial e da corrente. Um
exemplo de dispositivo que obedece à essa lei — muito utilizado em
aparelhos eletrônicos como rádios, televisores e amplificadores — é o
resistor. Sua função é controlar a intensidade de corrente elétrica que passa
pelo aparelho.

Entretanto, para alguns materiais como os semicondutores, a resistência


elétrica não é constante. Mesmo que a temperatura seja, ela depende da
diferença de potencial . Estes materiais são denominados condutores não
ôhmicos. Um exemplo de componente eletrônico que não obedece à lei de
Ohm é o diodo.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 5


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

1.2 Circuitos com Elementos Lineares


1.2
1.2CIRCUITOS COM
Circuitos com ELEMENTOS
Elementos LINEARES
Lineares
O termo linearidade é especialmente importante em circuitos. Pode-se
O termo
utilizar linearidade
uma é especialmente
série de propriedades importante
e ferramentas em circuitos.
em circuitos Pode-se
lineares.
utilizar uma série de propriedades e ferramentas em circuitos lineares.
Em circuitos elétricos, o que se entende por linearidade, são os parâmetros
Em circuitos
(fontes, elétricos,
resistor, o que
capacitor, se entende
indutor, porcorrente,
tensão, linearidade, são os parâmetros
frequência e forma de
(fontes,
onda) resistor,
serem capacitor,
constantes ao indutor,
longo detensão, corrente,
toda análise, ou frequência e forma de
seja, estes parâmetros
onda)
não seremem
mudam constantes
função daaocorrente
longo deoutoda análise, ou seja, estes parâmetros
da tensão.
não mudam em função da corrente ou da tensão.
Em resumo, um circuito com parâmetros lineares terá a resposta diretamente
Em resumo, um
proporcional circuito Em
a entrada. comresumo,
parâmetros lineareslinear
um circuito terá apode
resposta diretamente
ser representado
proporcional
pela seguinteafigura:
entrada. Em resumo, um circuito linear pode ser representado
pela seguinte figura:

São exemplos de elementos lineares:


São exemplos de elementos lineares:
• Resistores;
•• Resistores;
Capacitores;
•• Capacitores;
Indutores;
•• Indutores;
Fontes independentes; e
•• Fontes independentes;
Fontes dependentes e
(Homogêneas – multiplicado por uma constante).
• Fontes dependentes (Homogêneas – multiplicado por uma constante).

São exemplos de elementos não lineares:


São exemplos de elementos não lineares:
• Diodos;
•• Diodos;
Transistores; e
•• Transistores;
SCRs e
• SCRs

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 6


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Pontos Importante: A Potência é uma grandeza não linear, e por isso temos
que ter bastante cuidado em sua análise, principalmente ao utilizar os
teoremas de redes, pois aqueles teoremas não são válidos para a análise da
potência.

1.21.3CIRCUITOS COM ELEMENTOS


Circuitos Concentrados LINEARES
e Circuitos Distribuídos

A disciplina de circuitos elétricos visa estudar os circuitos concentrados, onde


as leis de Kirchhoff são válidas.

A definição de circuito concentrado é que podemos desprezar as dimensões


do circuito e dos elementos, em geral o comprimento de onda de operação
do circuito é muito maior que a dimensão característica do circuito.

Fisicamente falando, a variação de carga e de fluxo magnético em um circuito


concentrado é nula, além de podermos desprezar os atrasos das
propagações das ondas eletromagnéticas através do circuito, por isso
podemos utilizar as leis de Kirchhoff.

Uma analogia que se pode se fazer é com sistemas mecânicos:

Um circuito concentrado está para um corpo pontual assim como um circuito


distribuído está para um corpo extenso.

São exemplo clássicos de circuitos distribuídos:

• Linhas de Transmissão;
• Circuitos de Micro-ondas;
• Antenas

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 7


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

São Exemplos clássicos de circuitos concentrados:

• Circuitos Resistivos, capacitivos e indutivos;

Obs.: Entender os conceitos de Linearidade e circuitos concentrados é


importante para delimitar as fronteiras de uso das ferramentas existentes nos
circuitos elétricos. Vale ressaltar que o estudo dos circuitos elétricos é uma
particularidade das diversas nuances existentes nos eletromagnetismos, ou
seja, em circuitos elétricos, estudamos os elementos lineares, que não são
influenciados por campos magnéticos externos, que não possuem variação
de carga e que não tem atraso na propagação das ondas eletromagnéticas,
as quais é submetido.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 8


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

2
2.
2. Circuitos
Circuitos emCIRCUITOS
em Corrente
Corrente Contínua
Contínua

EM2. CORRENTE
Circuitos em Corrente
CONTÍNUA
2.12.1
CIRCUITOS COM
Circuitos com ELEMENTOS
elementos RESISTIVOS
Resistivos
2.1 Circuitos com elementos Resistivos

São circuitos compostos


São circuitos compostos apenas
apenas por
por resistores, e as
resistores, e as fontes
fontes de
de tensão dos
tensão dos
circuitos
circuitos são
são todas
todas de
de corrente
corrente contínua, ou seja,
contínua, ou seja, a
a corrente
corrente flui
flui apenas em
apenas em
um
um sentido.
sentido.

2.2 LEI DE KIRCHHOFF DAS CORRENTES (LKC) – LEI DOS NÓS


2.2
2.2 Lei
Lei de
de Kirchhoff
Kirchhoff das
das Correntes
Correntes (LKC) – Lei
(LKC) – Lei dos
dos Nós
Nós

É
É definida
definida por: A soma
por: A soma algébrica
algébrica das
das correntes
correntes em
em um
um nó
nó em
em determinado
determinado
instante
instante é
é sempre
sempre zero.
zero.

Pela
Pela LKC
LKC no
no nó
nó em
em destaque
destaque existem
existem três
três correntes: 7, −10
correntes: 7, −10 e 𝑖𝑖. Para
e 𝑖𝑖. Para descobrir
descobrir

o valor
o valor da corrente 𝑖𝑖,
da corrente 𝑖𝑖, basta
basta somar
somar as
as correntes
correntes que
que entram
entram menos
menos as
as que
que
saem
saem do
do nó.
nó.
Podemos
Podemos ver
ver que
que pelo
pelo sentido
sentido adotado,
adotado, todas
todas as
as correntes
correntes estão
estão saindo
saindo e
e
nenhum
nenhum está
está entrando,
entrando, logo:
logo:
7
7 +
+ (−10)
(−10) +
+ 𝑖𝑖𝑖𝑖 =
= 0
0

Dessa
Dessa forma,
forma, concluímos
concluímos que
que o
o valor
valor da corrente 𝑖𝑖𝑖𝑖 é
da corrente é 3𝐴𝐴.
3𝐴𝐴.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 9


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

2.3 LEI
2.3 LeiDE
deKIRCHHOFF
Kirchhoff dasDAS TENSÕES
Tensões (LKT) –(LKT)
Lei das–Malhas
LEI DAS MALHAS

É definida por: A soma algébrica das tensões em uma determinada malha é


sempre zero.

Pela LKT na malha em destaque existem três elementos: 𝐴𝐴, 𝐶𝐶 e 𝐷𝐷. Para
descobrir o valor da tensão 𝑣𝑣, basta somar as quedas de tensões em cada
elemento.

Obs.: A malha deve ser percorrida sempre em um sentido único, arbitrado,


pode ser tanto no sentido horário quanto no anti-horário.

Adotando o sentido horário, podemos ver que:

−𝑣𝑣 − (−4) − 6 = 0

Dessa forma, concluímos que o valor da corrente 𝑣𝑣 é −2𝑉𝑉 .

Indutores e Capacitores em Corrente Contínua

Em corrente contínua um capacitor atua como um circuito aberto e um


indutor como um curto-circuito.

A corrente que flui por um capacitor é nula, mas é possível calcular a tensão
em seus terminais.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 10


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Neste caso, podemos considerar a corrente que passa pelo capacitor nula,
Neste
e caso, podemos considerar
independentemente a correnteoque
da sua capacitância, passa
valor pelo capacitor
da tensão sobre os nula,
seus
e independentemente
terminais dadivisor
será dado pelo sua capacitância,
de tensão: o valor da tensão sobre os seus
terminais será dado pelo divisor de tensão:
25 + 15
𝑉𝑉𝑐𝑐 = ∙ 𝑉𝑉
25 25 + 10 𝑠𝑠
+ 15
+ 15
𝑉𝑉𝑐𝑐 = ∙ 𝑉𝑉
25 + 15 + 10 𝑠𝑠
A tensão em um indutor é nula, mas é possível calcular a corrente que flui por
ele.
A tensão em um indutor é nula, mas é possível calcular a corrente que flui por
ele.

Neste caso, podemos considerar a queda de tensão no indutor nula,


Neste caso, podemos
independentemente considerar
da sua a e
indutância, queda de tensão
para calcular no indutor
a corrente que fluinula,
por
independentemente
ele da sua de
basta aplicar um divisor indutância,
corrente.e para calcular a corrente que flui por
ele basta aplicar um divisor de corrente.
80
𝐼𝐼𝐿𝐿 = ∙ 10
80 80
+ 20
𝐼𝐼𝐿𝐿 = ∙ 10
80 + 20

Equivalente série e paralelo de resistores


Equivalente série e paralelo de resistores

Para encontrar o equivalente série de vários resistores, basta somá-los. No


Para da
caso encontrar o equivalente
figura acima, sérieequivalente
a resistência de vários resistores,
vista pela basta
fonte ésomá-los.
dada por:No
caso da figura acima, a resistência equivalente vista pela fonte é dada por:

𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = 6 + 3 + 5 + 4
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = 6 + 3 + 5 + 4

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 11


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = 18Ω
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = 18Ω

Para encontrar o equivalente de vários resistores em paralelo, basta somar


Para encontrar
seus inversos eo depois
equivalente de vários
inverter resistores
o resultado. No em paralelo,
caso basta
da figura somar
acima, a
seus inversos
resistência e depoisvista
equivalente inverter o resultado.
pela fonte No caso da figura acima, a
é dada por:
resistência equivalente vista pela fonte é dada por:
1 1 1 −1
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = ( + + )−1
𝑅𝑅11 𝑅𝑅12 𝑅𝑅13
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 = ( + + )
𝑅𝑅1 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3

Obs.: Uma forma muito prática de encontrar o equivalente de dois resistores


Obs.:paralelo
em Uma forma muito prática
é multiplicá-los de encontrar
e dividir o equivalente de dois resistores
pela soma:
em paralelo é multiplicá-los e dividir pela soma:
𝑅𝑅1 ∙ 𝑅𝑅2
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 =
𝑅𝑅𝑅𝑅11+∙ 𝑅𝑅𝑅𝑅22
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 =
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2

Divisor de Tensão e de Corrente


Divisor de Tensão e de Corrente
Existem métodos práticos para encontrar a corrente em um elemento que
Existem
está em métodos
paralelo práticos
com outroparaelemento,
encontraroa que
corrente em um elemento
é chamado de divisorque
de
está em paralelo com outro elemento, o que é chamado de divisor de
corrente.
corrente.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 12


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Para encontrarmos a corrente em 𝑅𝑅1 ou 𝑅𝑅2 de forma rápida basta aplicarmos


Para encontrarmos a corrente em 𝑅𝑅1 ou 𝑅𝑅2 de forma rápida basta aplicarmos
um divisor de corrente:
um divisor de corrente:
𝑅𝑅2
𝑖𝑖1 = 𝑅𝑅2 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠
𝑖𝑖1 = 𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2

𝑅𝑅1
𝑖𝑖2 = 𝑅𝑅1 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠
𝑖𝑖2 = 𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2

De forma semelhante, há uma forma prática para encontrar a tensão em


De forma semelhante, há uma forma prática para encontrar a tensão em
elementos que estão em série com outros elementos, o que é chamado de
elementos que estão em série com outros elementos, o que é chamado de
divisor de tensão.
divisor de tensão.

Para calcularmos os valores das tensões 𝑣𝑣1 , 𝑣𝑣2 e 𝑣𝑣3 devemos proceder da
Para calcularmos os valores das tensões 𝑣𝑣1 , 𝑣𝑣2 e 𝑣𝑣3 devemos proceder da
seguinte forma:
seguinte forma:
𝑅𝑅1
𝑣𝑣1 = 𝑅𝑅1 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑣𝑣1 = 𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3

𝑅𝑅2
𝑣𝑣2 = 𝑅𝑅2 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑣𝑣2 = 𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3

𝑅𝑅3
𝑣𝑣3 = 𝑅𝑅3 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑣𝑣3 = 𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3 ∙ 𝑉𝑉𝑠𝑠
𝑅𝑅1 + 𝑅𝑅2 + 𝑅𝑅3

Obs.: Vale lembrar que esses dois métodos são para facilitar (ganhar tempo
Obs.: Vale lembrar que esses dois métodos são para facilitar (ganhar tempo
durante a resolução), para aplicá-los de forma correta e prática é necessário
durante a resolução), para aplicá-los de forma correta e prática é necessário
treinamento, pois na maioria dos casos os circuitos não estão “prontos” para
treinamento, pois na maioria dos casos os circuitos não estão “prontos” para
aplicarmos os divisores de forma direta.
aplicarmos os divisores de forma direta.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 13


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

3 TEOREMAS DECircuitos
3. Teoremas de
3. Teoremas de Circuitos

CIRCUITOS
No estudo dos circuitos elétricos quase sempre o intuito é encontrar a tensão
em um nó, a corrente em uma malha etc. Para isso utilizamos as formas gerais
para encontrarmos esses valores, as leis de Kirchhoff, no entanto a depender
do circuito podemos utilizar mais técnicas para facilitar a análise, são os
chamado teoremas de circuitos ou teoremas de redes. Vale lembrar que
esses teoremas, com exceção do teorema de Tellegen, dependem que o
circuito seja linear.

3.13.1
TEOREMA DASuperposição
Teorema da SUPERPOSIÇÃO

O teorema da superposição é utilizado para os casos que no circuito tenha


duas ou mais fontes. Devido a linearidade do circuito, podemos calcular a
resposta do circuito individualmente para cada fonte e depois somá-las para
obter a resposta com as fontes combinadas.

Obs.: Para usar esse teorema todas as fontes devem ser independentes.

Observe o circuito acima, podemos encontrar a tensão de saída, 𝑣𝑣𝑜𝑜 ,


compondo a resposta de cada fonte.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 14


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Para isso temos que curto-circuito as fontes de tensão e abrir as fontes de


corrente, com exceção de uma delas.

A tensão 𝑣𝑣𝑜𝑜1 é a parcela de 𝑣𝑣𝑜𝑜 devido apenas a fonte 𝑣𝑣1 . Observe que das três
fontes, anulamos duas delas, curto-circuitando as fontes de tensão e abrindo
as de corrente e deixamos apenas a fonte de tensão 𝑣𝑣1 .

A tensão 𝑣𝑣𝑜𝑜2 é a parcela de 𝑣𝑣𝑜𝑜 devido apenas a fonte 𝑖𝑖2 . Observe que das três
fontes, anulamos duas delas e deixamos apenas a fonte de corrente 𝑖𝑖2 .

A tensão 𝑣𝑣𝑜𝑜3 é a parcela de 𝑣𝑣𝑜𝑜 devido apenas a fonte 𝑣𝑣3 . Observe que das três
fontes, anulamos duas delas e deixamos apenas a fonte de tensão 𝑣𝑣3 .

Agora que calculamos as parcelas devido a cada fonte, basta somá-las, ou


seja:

𝑣𝑣𝑜𝑜 = 𝑣𝑣𝑜𝑜1 + 𝑣𝑣𝑜𝑜2 + 𝑣𝑣𝑜𝑜3

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 15


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

3.23.2
TEOREMA
Teorema DA TRANSFORMAÇÃO
da Transformação DAS FONTES
das Fontes
3.2 Teorema da Transformação das Fontes
O teorema da transformação de fontes permite converter fontes de tensão
O teorema
com da transformação
resistência de fontes
interna em fontes permite converterEsse
de corrente. fontesteorema
de tensãoé
com resistência útil
particularmente interna
para em fontes circuitos
simplificar de corrente.
e é Esse teoremapara
importante é
particularmente útil teoremas
entendermos outros para simplificar circuitos e é importante para
de circuitos.
entendermos outros teoremas de circuitos.
Observe os dois circuitos:
Observe os dois circuitos:

Do ponto de vista dos terminais 𝑎𝑎𝑎𝑎 os circuitos são equivalentes.


Do ponto de vista dos terminais 𝑎𝑎𝑎𝑎 os circuitos são equivalentes.

Partindo da fonte de tensão, 𝑣𝑣𝑠𝑠 , em série com a resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆 . Podemos


Partindo
encontrarda fonte
uma dede
fonte tensão, 𝑣𝑣𝑠𝑠 , 𝑖𝑖em
corrente, série com a resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆 . Podemos
𝑠𝑠 , em paralelo com a resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆 .
encontrar uma fonte de corrente, 𝑖𝑖𝑠𝑠 , em paralelo com a resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆 .
𝑣𝑣𝑠𝑠
𝑖𝑖𝑠𝑠 =
𝑣𝑣
𝑅𝑅𝑠𝑠
𝑖𝑖𝑠𝑠 = 𝑆𝑆
𝑅𝑅𝑆𝑆
A resistência continua exatamente da mesma, ou seja, 𝑅𝑅𝑆𝑆 .
A resistência continua exatamente da mesma, ou seja, 𝑅𝑅𝑆𝑆 .

De forma semelhante, partindo da fonte de corrente, 𝑖𝑖𝑠𝑠 , em paralelo com a


De forma semelhante,
resistência partindo
𝑅𝑅𝑆𝑆 . Podemos da fonte
encontrar de corrente,
uma fonte 𝑖𝑖𝑠𝑠 , em
de tensão, paralelo
𝑣𝑣𝑠𝑠 , em série com
com aa
resistência 𝑅𝑅
resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆𝑆𝑆.. Podemos encontrar uma fonte de tensão, 𝑣𝑣𝑠𝑠 , em série com a
resistência 𝑅𝑅𝑆𝑆 .

𝑣𝑣𝑠𝑠 = 𝑅𝑅𝑆𝑆 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠


𝑣𝑣𝑠𝑠 = 𝑅𝑅𝑆𝑆 ∙ 𝑖𝑖𝑠𝑠

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 16


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Um circuito conectado aos terminais 𝑎𝑎𝑎𝑎 não experimentará nenhuma


diferença.

Como exemplo, vamos transformar a seguinte fonte de tensão:

A resistência paralela é dada por:

𝑅𝑅𝑃𝑃 = 𝑅𝑅𝑆𝑆 = 6𝑘𝑘Ω

O valor da fonte de corrente, 𝑖𝑖𝑝𝑝 , é calculada da seguinte forma:

12𝑉𝑉
𝑖𝑖𝑃𝑃 = = 2𝑚𝑚𝐴𝐴
6𝑘𝑘Ω

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 17


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

3.3 Teorema de Thèvenin e Norton


3.3 Teorema de Thèvenin e Norton
3.3
3.3 Teorema de
TEOREMA DEThèvenin
THÈVENIN e Norton
E NORTON
O teorema de Thèvenin afirma que, do ponto de vista de quaisquer dois
O teorema de Thèvenin afirma que, do ponto de vista de quaisquer dois
pontos
O 𝑎𝑎𝑎𝑎 de
teorema deum circuito,afirma
Thèvenin sempre podemos
que, substituir
do ponto umde
de vista circuito, por mais
quaisquer dois
pontos 𝑎𝑎𝑎𝑎 de um circuito, sempre podemos substituir um circuito, por mais
complexo
pontos 𝑎𝑎𝑎𝑎 que
de umseja, por uma
circuito, fonte de
sempre tensão com
podemos impedância
substituir interna
um circuito, séria.
por mais
complexo que seja, por uma fonte de tensão com impedância interna séria.
complexo
O Teoremaque de seja, por em
Norton, umaconsequência
fonte de tensão
aocom impedância
teorema interna séria.de
da transformação
O Teorema de Norton, em consequência ao teorema da transformação de
fontes,
O podemos
Teorema substituir
de Norton, por uma fonteao
em consequência deteorema
correntedaem paralelo a uma
transformação de
fontes, podemos substituir por uma fonte de corrente em paralelo a uma
resistência
fontes, interna.substituir por uma fonte de corrente em paralelo a uma
podemos
resistência interna.
resistência
Há diversasinterna.
maneiras de encontrarmos o equivalente de Thèvenin ou de
Há diversas maneiras de encontrarmos o equivalente de Thèvenin ou de
Norton
Há de um
diversas circuito.de
maneiras O encontrarmos
tipo de fonte, oseequivalente
dependentedeouThèvenin
independente,
ou de
Norton de um circuito. O tipo de fonte, se dependente ou independente,
influencia
Norton deaum forma como O
circuito. podemos
tipo de proceder.
fonte, se dependente ou independente,
influencia a forma como podemos proceder.
influencia
É o caso amais formacomum,
como podemos
a maioria proceder.
das questões são dessa forma. Para
É o caso mais comum, a maioria das questões são dessa forma. Para
encontrar
É o caso amaistensão de Thèvenin
comum, bastardas
a maioria analisar a tensão
questões sãoentre
dessadois pontos
forma. de
Para
encontrar a tensão de Thèvenin bastar analisar a tensão entre dois pontos de
interesse. a tensão de Thèvenin bastar analisar a tensão entre dois pontos de
encontrar
interesse.
interesse.
Para encontrar a resistência de Thèvenin podemos proceder de três formas
Para encontrar a resistência de Thèvenin podemos proceder de três formas
distintas:
Para encontrar a resistência de Thèvenin podemos proceder de três formas
distintas:
distintas:
• Retirar todas as fontes de corrente e tensão e calcular a resistência
• Retirar todas as fontes de corrente e tensão e calcular a resistência
•equivalente
Retirarvista dosasterminais.
todas fontes de corrente e tensão e calcular a resistência
equivalente vista dos terminais.
Obs.: Esta forma
equivalente só pode
vista dos ser utilizada em circuito que só tenham fontes
terminais.
Obs.: Esta forma só pode ser utilizada em circuito que só tenham fontes
independentes.
Obs.: Esta forma só pode ser utilizada em circuito que só tenham fontes
independentes.
independentes.
• Podemos ainda encontrar a tensão de circuito aberto e a corrente de
• Podemos ainda encontrar a tensão de circuito aberto e a corrente de
•curto circuito
Podemos entre os terminais
ainda encontrarde referência,
a tensão isto só éaberto
de circuito possível
e ase o circuito
corrente de
curto circuito entre os terminais de referência, isto só é possível se o circuito
tiver pelo
curto menos
circuito uma
entre fonte independente.
os terminais A resistência
de referência, de Thèvenin
isto só é possível é dada
se o circuito
tiver pelo menos uma fonte independente. A resistência de Thèvenin é dada
pela razão
tiver entre auma
pelo menos tensão de independente.
fonte circuito aberto e
A aresistência
corrente de
de curto circuito.
Thèvenin é dada
pela razão entre a tensão de circuito aberto e a corrente de curto circuito.
pela razão entre a tensão de circuito aberto e a corrente de curto circuito.
• Por último, podemos utilizar fontes auxiliares, ou seja, conectar uma
• Por último, podemos utilizar fontes auxiliares, ou seja, conectar uma
•fonte de
Portensão
último,auxiliar
podemos externa ao fontes
utilizar circuitoauxiliares,
entre os pontos
ou seja,analisador. Esta
conectar uma
fonte de tensão auxiliar externa ao circuito entre os pontos analisador. Esta
formade
fonte pode ser auxiliar
tensão utilizada em todos
externa os tipos
ao circuito de circuito,
entre inclusive
os pontos aqueles
analisador. Esta
forma pode ser utilizada em todos os tipos de circuito, inclusive aqueles
com somente
forma pode serfontes dependentes.
utilizada em todos os tipos de circuito, inclusive aqueles
com somente fontes dependentes.
com somente fontes dependentes.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 18


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

a) Circuito apenas com fontes independentes:

a) Circuito
Quando sóapenas com fontes
temos fontes independentes:
independentes deve ficar claro que podemos usar
as váriassó
Quando técnicas descritas
temos fontes anteriormente.
independentes A tensão
deve de Thèvenin
ficar claro na maioria
que podemos usar
dosvárias
as casos é diferente
técnicas de anteriormente.
descritas zero, entretanto, raramente,
A tensão pode ser
de Thèvenin nula. A
na maioria
resistência
dos casos édediferente é sempre
Thèveninde positiva. raramente, pode ser nula. A
zero, entretanto,
resistência de Thèvenin é sempre positiva.
b) Circuito com fontes independentes e fontes dependentes

b) Circuito
Quando só com fontes
temos independentes
fontes independenteseefontes dependentes
dependentes, não podemos anular
as fontes
Quando só para
temosencontrar a resistênciaeequivalente
fontes independentes dependentes,temos que calcular
não podemos anulara
tensão
as depara
fontes circuito abertoa eresistência
encontrar corrente de curto-circuito
equivalente temosouque
utilizar fontes
calcular a
auxiliares.
tensão de Acircuito
resistência
abertogeralmente
e corrente édepositiva, mas pode
curto-circuito ser também
ou utilizar fontes
negativa. AAtensão
auxiliares. de Thèvenin
resistência é geralmente
geralmente diferente
é positiva, mas de zero.ser também
pode
negativa. A tensão de Thèvenin é geralmente diferente de zero.
c) Circuito com somente fontes dependentes

c) Circuito
Quando sócom somente
temos fontes fontes dependentes
dependentes, não podemos anular as fontes para
encontrar
Quando sóa temos
resistência equivalente
fontes nem é
dependentes, calcular
não a tensão
podemos de as
anular circuito
fontesaberto
para
0
e correnteade
encontrar curto-circuito,
resistência pois temos
equivalente nemuma indeterminação
é calcular docircuito
a tensão de tipo 0. Aaberto
única
0
eforma é através
corrente de fontes auxiliares.
de curto-circuito, A resistência
pois temos geralmentedo
uma indeterminação é negativa, mas
tipo 0. A única
pode ser
forma também
é através de positiva. A tensãoAde
fontes auxiliares. Thèveningeralmente
resistência é sempre zero.
é negativa, mas
pode ser também positiva. A tensão de Thèvenin é sempre zero.
Como exemplo, vamos encontrar o equivalente de Thèvenin do seguinte
circuitoexemplo,
Como de duas formas.
vamos Observe
encontrarque ele só tem fontes
o equivalente independentes:
de Thèvenin do seguinte
circuito de duas formas. Observe que ele só tem fontes independentes:

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 19


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Anulando das Fontes Tensão de Circuito Aberto e Corrente


Anulando das
Anulando das Fontes
Fontes Tensão de
Tensão de Circuito
Circuito Aberto
Aberto e
e Corrente
Corrente
de Curto
de
de Curto
Curto

A tensão de Circuito aberto é dada por:


A tensão
A tensão de
de Circuito
Circuito aberto
aberto é
é dada
dada por:
por:

𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂 125 − 𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂


𝑉𝑉
𝑉𝑉 + 2 = 125 −
− 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂
𝑂𝑂𝑂𝑂 + 2 = 125 50
200
𝑂𝑂𝑂𝑂 𝑂𝑂𝑂𝑂
200 + 2 = 50
200 50

𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂 = 20𝑉𝑉
𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂 = 20𝑉𝑉
𝑂𝑂𝑂𝑂 = 20𝑉𝑉

Obs.: A tensão de circuito aberto é a própria tensão de Thèvenin.


Obs.: A
Obs.: A tensão
tensão de
de circuito
circuito aberto
aberto é
éaa própria
própria tensão
tensão de
de Thèvenin.
Thèvenin.
A corrente de curto-circuito é dada por:
A
A corrente
corrente de
de curto-circuito é dada
curto-circuito é dada por:
por:

125
125
125 = 2 + 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆
50 =
=22++ 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆
50
50 𝑆𝑆𝑆𝑆

𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 = 0,5𝐴𝐴
𝐼𝐼𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑆𝑆𝑆𝑆 == 0,5𝐴𝐴
0,5𝐴𝐴

A resistência de Thèvenin então é dada por:


A resistência
A resistência de
de Thèvenin
Thèvenin então
então é
é dada
dada por:
por:

𝑉𝑉𝑂𝑂𝑂𝑂 20
𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 = 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝐼𝐼𝑂𝑂𝑂𝑂 = 20
20 = 40Ω
𝑅𝑅
𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 =
𝑇𝑇𝑇𝑇 =
𝑂𝑂𝑂𝑂
𝑆𝑆𝑆𝑆 = 0,5
= 0,5 = 40Ω
= 40Ω
𝐼𝐼𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑆𝑆𝑆𝑆 0,5

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 20


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Observe que através da outra técnica, anulando as fontes chegamos ao


Observe que através da outra técnica, anulando as fontes chegamos ao
mesmo valor:
mesmo valor:
50 ∙ 200
𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 = 50//200 = 50 ∙ 200 = 40Ω
𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 = 50//200 = 50 + 200 = 40Ω
50 + 200

Dessa forma, o equivalente de Thèvenin é dado por:


Dessa forma, o equivalente de Thèvenin é dado por:

Como um segundo exemplo, vamos analisar um circuito composto apenas


Como um segundo exemplo, vamos analisar um circuito composto apenas
por fontes dependentes. Vamos encontrar o equivalente de Thèvenin entre
por fontes dependentes. Vamos encontrar o equivalente de Thèvenin entre
os pontos 𝑎𝑎𝑎𝑎.
os pontos 𝑎𝑎𝑎𝑎.

Como o circuito só tem fontes dependente a tensão de Thévenin ou a


Como o circuito só tem fontes dependente a tensão de Thévenin ou a
corrente de Norton são sempre nulas, então temos que calcular apenas a
corrente de Norton são sempre nulas, então temos que calcular apenas a
resistência equivalente.
resistência equivalente.
Obs.: Quase sempre a resistência encontrada é negativa, isso é comum neste
Obs.: Quase sempre a resistência encontrada é negativa, isso é comum neste
tipo de circuito. Não existe um elemento com características intrínsecas com
tipo de circuito. Não existe um elemento com características intrínsecas com
resistência negativa, ela só indica que o circuito fornece potência, um
resistência negativa, ela só indica que o circuito fornece potência, um
exemplo deste tipo de circuito são os com amplificadores a TBJ ou
exemplo deste tipo de circuito são os com amplificadores a TBJ ou
Amplificadores Operacionais.
Amplificadores Operacionais.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 21


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

A única técnica que podemos utilizar é através de fontes auxiliares.


A única técnica que podemos utilizar é através de fontes auxiliares.

Obs.: A fonte auxiliar poderia ser tanto de tensão quanto de corrente, neste
Obs.: A fonte auxiliar poderia ser tanto de tensão quanto de corrente, neste
caso escolhemos uma de corrente.
caso escolhemos uma de corrente.
Obs.: A fonte auxiliar pode ter um valor numérico para facilitar, então
Obs.: A fonte auxiliar pode ter um valor numérico para facilitar, então
podemos dizer que 𝑖𝑖𝑡𝑡 = 1𝐴𝐴.
podemos dizer que 𝑖𝑖𝑡𝑡 = 1𝐴𝐴.

A corrente que passa pelo resistor de 10Ω pode ser calculada utilizando
A corrente que passa pelo resistor de 10Ω pode ser calculada utilizando
divisor de corrente, e é dada por:
divisor de corrente, e é dada por:
40
𝑖𝑖10 = 40 𝑖𝑖𝑎𝑎 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎
𝑖𝑖10 = 10 𝑖𝑖𝑎𝑎 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎
10

Aplicando a LKC temos:


Aplicando a LKC temos:
4,5𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑡𝑡 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑎𝑎
4,5𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑡𝑡 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑎𝑎

4,5𝑖𝑖𝑎𝑎 + 1 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑎𝑎


4,5𝑖𝑖𝑎𝑎 + 1 = 4𝑖𝑖𝑎𝑎 + 𝑖𝑖𝑎𝑎

0,5𝑖𝑖𝑎𝑎 = 1
0,5𝑖𝑖𝑎𝑎 = 1

𝑖𝑖𝑎𝑎 = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝑎𝑎 = 2𝐴𝐴

Isso indica que quando colocamos uma fonte auxiliar de 1𝐴𝐴, então uma
Isso indica que quando colocamos uma fonte auxiliar de 1𝐴𝐴, então uma
corrente de 2𝐴𝐴 surgirá no resistor de 40Ω.
corrente de 2𝐴𝐴 surgirá no resistor de 40Ω.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 22


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Agora precisamos calcular o valor da tensão 𝑉𝑉𝑡𝑡 , para isso devemos aplicar
LKT na malha destacada, vale lembrar o sentido da corrente no resistor de
5Ω.

−5 ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡 + 𝑣𝑣𝑡𝑡 − 40 ∙ 𝑖𝑖𝑎𝑎 = 0

−5 ∙ 1 + 𝑣𝑣𝑡𝑡 − 40 ∙ 2 = 0

𝑣𝑣𝑡𝑡 = 75𝑉𝑉

Dessa forma, a resistência equivalente de Thèvinan é dada por:

𝑣𝑣𝑡𝑡 75
𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 = =
𝑖𝑖𝑡𝑡 1

𝑅𝑅𝑇𝑇𝑇𝑇 = 75Ω

Dessa forma, o equivalente de Thèvenin é o apresentado abaixo, e sem fonte


de tensão, pois ela é sempre nula.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 23


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

3.43.4 Teorema da
TEOREMA DAMáxima
MÁXIMATransferência de Potência
TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

Algumas questões exigem que calculemos a potência máxima disponível na


carga. A maioria das fontes têm uma impedância interna, a qual não temos
qualquer controle, entretanto podemos modificar a carga a fim de obter a
máxima transferência de potência sobre a carga, ou seja, esse tipo de questão
se resume a encontrarmos a carga para o qual a fonte terá sua máxima
eficiência, entregará a máxima potência.

Observe o circuito acima, a fonte de tensão, 𝑣𝑣𝑠𝑠 tem uma resistência interna 𝑅𝑅𝑡𝑡 ,
devemos calcular o valor da resistência de carga 𝑅𝑅𝐿𝐿 que fará com que a fonte
forneça a máxima potência para a carga.

Podemos ver que a corrente, 𝑖𝑖 é dada por:

𝑣𝑣𝑠𝑠
𝑖𝑖 =
𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿

Dessa forma, a potência entregue a carga:

𝑃𝑃𝐿𝐿 = 𝑖𝑖 2 ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿

𝑣𝑣𝑠𝑠 2
𝑃𝑃𝐿𝐿 = ( ) ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿
𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 24


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Para encontrar o valor de 𝑅𝑅𝐿𝐿 que torna máxima a transferência de potência


para a carga, temos que derivar a função acima em relação a 𝑅𝑅𝐿𝐿 e igualar a
zero.

𝑑𝑑𝑃𝑃𝐿𝐿 𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑠𝑠 2
= ( ) ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿 = 0
𝑑𝑑𝑅𝑅𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑅𝑅𝐿𝐿 𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿

𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑠𝑠 2 𝑣𝑣𝑠𝑠2
( ) ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿 = ∙ ((𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿 )2 − 𝑅𝑅𝐿𝐿 ∙ (2 ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿 + 2 ∙ 𝑅𝑅𝑡𝑡 ))
𝑑𝑑𝑅𝑅𝐿𝐿 𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿 ( 𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿 ) 4

𝑑𝑑 𝑣𝑣𝑠𝑠 2 𝑣𝑣𝑠𝑠2
( ) ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿 = ∙ (𝑅𝑅𝐿𝐿2 + 2𝑅𝑅𝑡𝑡 𝑅𝑅𝐿𝐿 + 𝑅𝑅𝑡𝑡2 − 𝑅𝑅𝐿𝐿 ∙ (2 ∙ 𝑅𝑅𝐿𝐿 + 2 ∙ 𝑅𝑅𝑡𝑡 )) = 0
𝑑𝑑𝑅𝑅𝐿𝐿 𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿 (𝑅𝑅𝑡𝑡 + 𝑅𝑅𝐿𝐿 ) 4

(𝑅𝑅𝐿𝐿2 + 2𝑅𝑅𝑡𝑡 𝑅𝑅𝐿𝐿 + 𝑅𝑅𝑡𝑡2 − 2𝑅𝑅𝐿𝐿2 − 2𝑅𝑅𝑡𝑡 𝑅𝑅𝐿𝐿 ) = 0

(𝑅𝑅𝐿𝐿2 + 𝑅𝑅𝑡𝑡2 − 2𝑅𝑅𝐿𝐿2 ) = 0

𝑅𝑅𝐿𝐿 = 𝑅𝑅𝑡𝑡

Ou seja, o valor da resistência da carga que torna a fonte mais eficiente é


quando ela é igual a resistência interna.

Obs.: Vale lembrar que essa técnica também é válida para impediências.

Obs.: A impedância da carga que torna a transferência de potência máxima


precisa ter o mesmo módulo, mas ser conjugada da impedância interna, ou
seja:

𝑍𝑍𝐿𝐿∗ = 𝑍𝑍𝑡𝑡

Obs.: Um caso mais raro de acontecer é quando a fonte tem uma impedância,
mas a carga é uma resistência pura, neste caso a resistência de carga deve
ter o mesmo módulo da impedância interna da fonte, ou seja:

𝑅𝑅𝐿𝐿 = |𝑍𝑍𝑡𝑡 |

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 25


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Vale lembrar que um circuito pode ser muito mais complexo que somente
uma fonte em série com uma impedância, neste caso, devemos encontrar o
equivalente de Thèvenin do circuito e a resistência da carga deve ser igual a
resistência equivalente.

Como exemplo, observe a figura abaixo, temos que encontrar o valor de 𝑍𝑍𝐿𝐿
para o qual ocorrerá a máxima transferência de potência para a carga.

Para encontrar o equivalente de Thèvenin vista pelos terminais da carga,


podemos utilizar qualquer um dos procedimentos do teorema de Thèvenin,
pois o circuito só tem fonte independentes, dessa forma, podemos ver que a
impedância equivalente é dada por:

𝑍𝑍𝑇𝑇𝑇𝑇 = (8 − 𝑗𝑗4 + 𝑗𝑗10)//5

𝑍𝑍𝑇𝑇𝑇𝑇 = (8 + 𝑗𝑗6)//5

(8 + 6𝑗𝑗) ∙ 5
𝑍𝑍𝑇𝑇𝑇𝑇 =
8 + 6𝑗𝑗 + 5

𝑍𝑍𝑇𝑇𝑇𝑇 = 3,41 + 𝑗𝑗0,73

Dessa forma, para termos a máxima transferência de potência:


𝑍𝑍𝐿𝐿 = 𝑍𝑍𝑇𝑇𝑇𝑇

𝑍𝑍𝐿𝐿 = 3,41 − 𝑗𝑗0,73

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 26


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Obs.: Se quisemos que a carga fosse uma resistência pura, ou seja, 𝑍𝑍𝐿𝐿 = 𝑅𝑅𝐿𝐿 ,
então:
𝑍𝑍𝐿𝐿 = 𝑅𝑅𝐿𝐿 = |3,41 + 𝑗𝑗0,73|

𝑅𝑅𝐿𝐿 = 3,49Ω

3.53.5 TeoremaDE
TEOREMA de Millman
MILLMAN

O teorema de Millman, também conhecido como teorema da fonte paralela


é em um método rápido para o cálculo da tensão elétrica nos terminais de
um circuito construído apenas com circuitos serie e paralelo.

Observe o seguinte circuito clássico para utilizar o teorema de Millman

O teorema de Millman diz que a tensão entre os pontos 𝑎𝑎𝑎𝑎 é dada por:

𝑉𝑉𝑖𝑖

𝑅𝑅𝑖𝑖
𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 =
1

𝑅𝑅𝑖𝑖

Como exemplo prático, vamos calcular a tensão sobre a carga, 𝑅𝑅𝐿𝐿 , do


seguinte circuito:

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 27


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Utilizando o teorema de Millman:

𝐸𝐸1 𝐸𝐸2 𝐸𝐸3 0


+ + +
𝑅𝑅1 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3 𝑅𝑅𝐿𝐿
𝑉𝑉𝐿𝐿 =
1 1 1 1
+ + +
𝑅𝑅1 𝑅𝑅2 𝑅𝑅3 𝑅𝑅𝐿𝐿

10 16 8 0
+ + +
𝑉𝑉𝐿𝐿 = 5 4 2 3
1 1 1 1
+ + +
5 4 2 3

2+4+4+0
𝑉𝑉𝐿𝐿 =
77
60

10 600
𝑉𝑉𝐿𝐿 = =
77 77
60

10 600
𝑉𝑉𝐿𝐿 = =
77 77
60

𝑉𝑉𝐿𝐿 ≈ 7,8𝑉𝑉

Obs.: O teorema de Millman é um procedimento rápido para calcularmos


tensão em circuito com fontes paralelas.

3.63.6
TEOREMA
Teorema DE TELLEGEN
de Tellegen

O teorema de Tellegen diz que a soma das potências absorvidas por todos
os componentes de um circuito elétrico é nula, também pode-se dizer que a
potência fornecida em um circuito elétrico é exatamente igual à potência
absorvida.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 28


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Obs.: Esse é o único teorema que não depende de linearidade do circuito, ou


Esse
Obs.:ele
seja, é o único
é válido teorema
para que
qualquer não depende
circuito, linear oudenão.
linearidade do circuito, ou
seja, ele é válido para qualquer circuito, linear ou não.
Esse teorema é muito útil para o estudo das potências nos elementos de um
Esse teorema
circuito. é muito
Podemos útil para
entender o estudo
esse teoremadas potências
como nos
uma lei deelementos de um
conservações do
circuito. Podemos entender esse teorema como uma lei de conservações do
circuito.
Como exemplo prático, vamos utilizar o teorema de Tellegen para analisar o
Como exemplo
seguinte circuito:prático, vamos utilizar o teorema de Tellegen para analisar o
seguinte circuito:

Dado que:
Dado que:
O resistor de 20Ω da fonte 𝑣𝑣1 está consumindo 500𝑊𝑊.
O resistor de 20Ω da fonte 𝑣𝑣1 está consumindo 500𝑊𝑊.
O resistor de 20Ω paralelo está consumindo 80𝑊𝑊.
O resistor de 20Ω paralelo está consumindo 80𝑊𝑊.
O resistor de 5Ω da fonte 𝑣𝑣2 está consumindo 45𝑊𝑊.
O resistor de 5Ω da fonte 𝑣𝑣2 está consumindo 45𝑊𝑊.
Qual a tensão da fonte 𝑣𝑣2 se a fonte 𝑣𝑣1 está fornecendo 625𝑊𝑊 para o circuito.
Qual a tensão da fonte 𝑣𝑣2 se a fonte 𝑣𝑣1 está fornecendo 625𝑊𝑊 para o circuito.
Pelo teorema de Telegen a soma das potências absorvidas e igual a soma
Pelopotências
das teorema fornecidas:
de Telegen a soma das potências absorvidas e igual a soma
das potências fornecidas:
∑ 𝑃𝑃𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = ∑ 𝑃𝑃𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓
∑ 𝑃𝑃𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = ∑ 𝑃𝑃𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓

500 + 80 + 25 = 625 + 𝑃𝑃𝑣𝑣2


500 + 80 + 25 = 625 + 𝑃𝑃𝑣𝑣2

𝑃𝑃𝑣𝑣2 = 0𝑊𝑊
𝑃𝑃𝑣𝑣2 = 0𝑊𝑊

Como a fonte está fornecendo 0𝑊𝑊, então a tensão da fonte 𝑣𝑣2 é nula.
Como a fonte está fornecendo 0𝑊𝑊, então a tensão da fonte 𝑣𝑣2 é nula.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 29


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

4
CIRCUITOS
EM4. REGIME
Circuitos em Regime
4. Circuitos em Regime Transitório

TRANSITÓRIO
Transitório

4.14.1
CAPACITORES E INDUTORES
Capacitores e Indutores

Em regime transitório, os capacitores e indutores têm comportamentos


diferentes.

A corrente que fluir através de um indutor não pode variar abruptamente,


matematicamente falando, não pode existir descontinuidade na corrente que
o, ou seja, sempre existirá uma função da corrente que é derivável. Já a tensão
sobre os seus terminais pode variar abruptamente. A tensão em um indutor é
dada por:
𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 )
𝑉𝑉𝐿𝐿 = 𝐿𝐿 ∙
𝑑𝑑𝑑𝑑

Obs.: Como a corrente no indutor não pode variar abruptamente, essa é a


razão da formação de arcos nas chaves que ligam e desligam cargas
indutivas.

A energia armazenada em um indutor é dada por:

𝑖𝑖(𝑡𝑡)
𝑊𝑊𝐿𝐿 = 𝐿𝐿 ∫ 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑖𝑖(𝑡𝑡𝑜𝑜 )

O resultado da integral acima para uma corrente constante é a conhecida


expressão:
1
𝑊𝑊𝐿𝐿 = ∙ 𝐿𝐿𝑖𝑖 2
2

Obs.: O indutor é incapaz de armazenar a energia quando a fonte de


alimentação é retirada.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 30


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

No capacitor, a diferença de potencial entre seus terminais não pode variar


No capacitor, a diferença de potencial entre seus terminais não pode variar
abruptamente, mesma situação da corrente em um indutor, mas a sua
abruptamente, mesma situação da corrente em um indutor, mas a sua
corrente sim, ela pode variar abruptamente.
corrente sim, ela pode variar abruptamente.

A corrente que flui por um capacitor é dada por:


A corrente que flui por um capacitor é dada por:

𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 )
𝑖𝑖𝐶𝐶 = 𝐶𝐶 ∙ 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 )
𝑖𝑖𝐶𝐶 = 𝐶𝐶 ∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑

A energia armazenada em um capacitor é dada por:


A energia armazenada em um capacitor é dada por:
𝑣𝑣(𝑡𝑡)
𝑊𝑊𝐶𝐶 = 𝐶𝐶 ∫𝑣𝑣(𝑡𝑡)𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣
𝑊𝑊𝐶𝐶 = 𝐶𝐶 ∫𝑣𝑣(𝑡𝑡𝑜𝑜 )𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣
𝑣𝑣(𝑡𝑡𝑜𝑜 )

O resultado da integral acima para uma tensão constante é a conhecida


O resultado da integral acima para uma tensão constante é a conhecida
expressão:
expressão:
1
𝑊𝑊𝐶𝐶 = 1 ∙ 𝐶𝐶𝑣𝑣 2
𝑊𝑊𝐶𝐶 = 2 ∙ 𝐶𝐶𝑣𝑣 2
2

Diferentemente do indutor, o capacitor mesmo após ser desligado da fonte


Diferentemente do indutor, o capacitor mesmo após ser desligado da fonte
de alimentação consegue manter a energia armazenada.
de alimentação consegue manter a energia armazenada.
Podemos ainda calcular a carga elétrica, 𝑄𝑄 armazena em um capacitor de
Podemos ainda calcular a carga elétrica, 𝑄𝑄 armazena em um capacitor de
capacitância 𝐶𝐶 submetido a uma diferença de potência 𝑣𝑣. Essa relação é dada
capacitância 𝐶𝐶 submetido a uma diferença de potência 𝑣𝑣. Essa relação é dada
por:
por:
𝑄𝑄 = 𝐶𝐶 ∙ 𝑣𝑣
𝑄𝑄 = 𝐶𝐶 ∙ 𝑣𝑣

4.24.2
VALORES INICIAIS
Valores Iniciais
4.2 Valores Iniciais
Em muitos casos é necessário conhecer o valor inicial da corrente em um
Em muitos casos é necessário conhecer o valor inicial da corrente em um
indutor ou da tensão em um capacitor. Nesse momento, temos que lembrar
indutor ou da tensão em um capacitor. Nesse momento, temos que lembrar
que a corrente no indutor e a tensão no capacitor não variam abruptamente,
que a corrente no indutor e a tensão no capacitor não variam abruptamente,

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 31


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

isso indica que no momento imediatamente após uma perturbação no


sistema (qualquer modificação no circuito) não causará mudança nesses dois
valores. Matematicamente falando:

Em um capacitor:
𝑣𝑣𝑐𝑐 (𝑡𝑡 = 0− ) = 𝑣𝑣𝑐𝑐 (𝑡𝑡 = 0+ )

Em um indutor:
𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 = 0− ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 = 0+ )

Obs.: Em muitos casos, só queremos encontrar o valor da corrente ou da


tensão em determinado ponto do circuito no momento 𝑡𝑡 = 0, quando isso
ocorrer, podemos, sem perda de generalidade substituir o indutor por uma
fonte de corrente e o capacitor por uma fonte de tensão.

No circuito acima, a abertura da chave simula a perturbação dos circuitos.

Obs.: A grande maioria das questões traz chaves como uma forma de simular
a perturbação em um circuito.

No momento anterior a abertura da chave, temos que calcular os valores


iniciais no capacitor e no indutor.

Vale lembrar que o capacitor, em regime permanente, funciona como um


circuito aberto e o indutor como um curto-circuito.

Dessa forma, a corrente no indutor é dada por:

10
𝑖𝑖𝐿𝐿 (0− ) =
2+3

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 32


Vale lembrar que o capacitor, em regime permanente, funciona como um
RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS
circuito aberto e o indutor como um curto-circuito.

Dessa forma, a corrente no indutor é dada por:

𝑖𝑖𝐿𝐿 (0− ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (010 +


+ ) = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑖𝑖0−
(

)
0 =
− ) 𝑖𝑖
=𝐿𝐿 + ) = 2𝐴𝐴
(0
𝑖𝑖𝐿𝐿 (0𝐿𝐿 ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0 2 +) 3= 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐿𝐿 (0− ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0+ ) = 2𝐴𝐴
A tensão sobre o capacitor,𝑖𝑖 por(0− )sua
= 𝑖𝑖vez, + pode ser calculada utilizando um
A tensão sobre o capacitor,𝐿𝐿por sua 𝐿𝐿 (0+ )
vez, = 2𝐴𝐴 calculada utilizando um
pode
A tensão sobre o 𝑖𝑖𝐿𝐿por
capacitor,

(0 )sua 𝐿𝐿 (0 )
= 𝑖𝑖vez, = 2𝐴𝐴ser
pode ser calculada utilizando um
divisor de tensão:
A tensão
divisor de sobre
tensão:o capacitor, por sua vez, pode ser calculada utilizando um
divisor
A tensãode sobre
tensão:o capacitor, por sua vez, pode ser calculada utilizando um
divisor de tensão:o capacitor, por −
A tensão sobre sua vez,3 pode ser calculada utilizando um
divisor de tensão: 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0− ) = 3 ∙ 10
divisor de tensão: 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0− ) = 2 +
3 3 ∙ 10
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0 ) = 2 +3 3 ∙ 10
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0− ) = 2 + 33 ∙ 10
𝑣𝑣 ( 0 − ) = 2 + 3

𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝐶𝐶0(− )−= ) =𝑣𝑣
(30+3) ∙=106𝑉𝑉
+
𝑣𝑣𝐶𝐶𝑣𝑣(𝐶𝐶0−0) = 𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶2(+0+ ) ∙=106𝑉𝑉
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0 ) = 𝑣𝑣𝐶𝐶2(+ 0 3) = 6𝑉𝑉
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0 ) = 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0+ ) = 6𝑉𝑉

− (0 +
Obs.: No momento 𝑡𝑡 = 0+ 𝐶𝐶 (0− ) =
𝑣𝑣surgirá uma 𝑣𝑣𝐶𝐶corrente
+)
) = 6𝑉𝑉
no capacitor e também uma
+ 𝑣𝑣 (
Obs.: No momento 𝑡𝑡 = 0+ surgirá
𝐶𝐶 0 ) =
uma 𝑣𝑣𝐶𝐶 ( 0
corrente= 6𝑉𝑉
no capacitor e também uma
Obs.:
tensão indutor. 𝑡𝑡
Nonomomento = 0 surgirá uma corrente no capacitor e também uma
Obs.:
tensão indutor. 𝑡𝑡
Nonomomento = 0+ surgirá uma corrente no capacitor e também uma
tensão
Obs.: Nonomomento
indutor. 𝑡𝑡 = 0+ surgirá uma corrente no capacitor e também uma
tensão no indutor. 𝑡𝑡
Obs.: No momento = 0+ surgirá uma corrente no capacitor e também uma
tensão no indutor.
tensão no indutor.

A corrente que surgirá no capacitor é igual a corrente no indutor, ou seja


A corrente que surgirá no capacitor é igual a corrente no indutor, ou seja
A
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0corrente
+ que
+ surgirá no capacitor é igual a corrente no indutor, ou seja
A + ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0
corrente + ), ou seja: no
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0 +
) = 𝑖𝑖 𝐿𝐿 + ), surgirá
que
(0 ou seja: capacitor é igual a corrente no indutor, ou seja
𝑖𝑖A𝐶𝐶 (0 ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0
corrente que ), surgirá
ou seja: no capacitor é igual a corrente no indutor, ou seja
+ +
𝑖𝑖A𝐶𝐶 (0 ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0
corrente que), surgirá
ou seja: no capacitor+ é igual a corrente no indutor, ou seja
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 𝑖𝑖 (0+
), 𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 2𝐴𝐴
ou seja:
𝐿𝐿 𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 𝑖𝑖𝐿𝐿 (0+ ), ou seja:
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0 ) = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+ ) = 2𝐴𝐴
𝑖𝑖𝐶𝐶 (0+utilizando
A tensão no indutor pode ser calcular ) = 2𝐴𝐴 a LKT, já que sabemos o valor
A tensão no indutor pode ser calcular utilizando a LKT, já que sabemos o valor
A tensão
inicial danotensão
indutorno
pode ser calcular
capacitor e a utilizando
queda dea LKT, já que
tensão no sabemos o valor
resistor de 3Ω.
A tensão
inicial danotensão
indutorno
pode ser calcular
capacitor e a utilizando
queda dea LKT, já que
tensão no sabemos o valor
resistor de 3Ω.
inicial
A tensãodanotensão
Percorrendo indutorno
a malha capacitor
pode
no e a utilizando
ser calcular
sentido horário: queda dea LKT, tensão no sabemos
já que resistor de 3Ω.
o valor
inicial danotensão
Percorrendo
A tensão no
a malha
indutor capacitor
no
pode sentido e a utilizando
horário:
ser calcular queda dea LKT, tensão no sabemos
já que resistor de 3Ω.
o valor
Percorrendo a malha
inicial da tensão no no sentido horário:
capacitor e a queda de tensão no resistor de 3Ω.
Percorrendo a malha
inicial da tensão no no sentido horário:
capacitor e a queda de tensão no resistor de 3Ω.
Percorrendo a malha 3no sentido
∙ 𝑖𝑖(0 +
+ ) +horário:
𝑣𝑣𝐿𝐿 (0+ +) – 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0+
+) = 0
Percorrendo a malha 3no ∙ 𝑖𝑖(0
sentido
+
) + 𝑣𝑣 ( )
𝐿𝐿 + – 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0+ ) = 0
horário: 0
𝑖𝑖(0 ) + 𝑣𝑣𝐿𝐿 (0 ) – 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0 ) =
3∙ 0
𝑖𝑖(0+ ) + 𝑣𝑣𝐿𝐿 (0++) – 𝑣𝑣𝐶𝐶 (0+ ) =
3∙ 0
3 +∙ )2 ++ 𝑣𝑣𝑣𝑣𝐿𝐿𝐿𝐿((00++))–– 𝑣𝑣6𝐶𝐶 (0
𝑖𝑖(0 3∙ =+ )0 = 0
3 +∙ 2 + 𝑣𝑣 ( 0
+ ) – 6 = +0
3 ∙ )2 ++ 𝑣𝑣𝑣𝑣𝐿𝐿𝐿𝐿((00+))–– 𝑣𝑣6𝐶𝐶 (0
𝑖𝑖(0 3∙ = )0 = 0
𝐿𝐿

3 ∙ 2 + 𝑣𝑣𝐿𝐿 +(0+ ) – 6 = 0
3∙ 2 + 𝑣𝑣𝐿𝐿 (𝑣𝑣0𝐿𝐿 +(0) +=) –0
3∙ 2 + 𝑣𝑣 ( 0 ( ) +=) 06 = 0
𝑣𝑣𝐿𝐿 (0𝐿𝐿 ) = 0 = 0
𝑣𝑣 0 – 6
𝐿𝐿 +
𝑣𝑣𝐿𝐿 (0+ ) = 0
𝑣𝑣𝐿𝐿 (0+
CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS ) = 0 33
𝑣𝑣𝐿𝐿 (0+ ) = 0
RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Nesse caso,
Obs.: Nesse
Obs.: caso, aa tensão
tensão no
no indutor
indutor éé nula,
nula,mas
masnormalmente
normalmentenãonãoééoocaso.
caso.
Obs.: Nesse caso, a tensão no indutor é nula, mas normalmente não é o caso.
Repare como
Obs.: Repare
Obs.: como houve
houve uma
uma grande
grandemudança
mudançana nacorrente
correnteno
nocapacitor
capacitorem
em

ttObs.:
= = 00−− a
= 00 -- 𝑡𝑡Repare
𝑡𝑡 = a corrente
corrente
como houveera
era nula
uma
nula ee em = 00++ valia
𝑡𝑡 =
em 𝑡𝑡mudança
grande valia 2𝐴𝐴.
na2𝐴𝐴.
corrente no capacitor em
t = 0 - 𝑡𝑡 = 0− a corrente era nula e em 𝑡𝑡 = 0+ valia 2𝐴𝐴.
Vale lembrar
Vale lembrar que
que os
os resistores
resistores podem
podemvariar
variartanto
tantoaacorrente
correntequanto
quantoaatensão,
tensão,
Vale lembrar que
diferentemente
diferentemente oscapacitores
dos
dos resistores podem
capacitores variar tanto a corrente quanto a tensão,
ee indutores.
indutores.
diferentemente dos capacitores e indutores.

4.34.3
CIRCUITOS
4.3 deDE
Circuitos de
Circuitos PRIMEIRA
Primeira
Primeira ORDEM
Ordem
Ordem
4.3 Circuitos de Primeira Ordem
Circuitos que
Circuitos que contém
contém um
um indutor
indutor ee nenhum
nenhum capacitor
capacitor ou
ou que
que contém
contém um
um
Circuitos e
capacitor
capacitor que contém
e nenhum
nenhum um indutor
indutor
indutor podemeser
podem nenhum
ser capacitorpor
representados
representados ouuma
por que equação
uma contém
equaçãoumde
de
capacitorordem
primeira
primeira e nenhum
ordem porindutor
ee por sãopodem
isso são
isso chamadas
chamadasser representados
de circuitos
de circuitosdedepor uma equação
primeira
primeira ordem. de
ordem.
primeira ordem e por isso são chamadas de circuitos de primeira ordem.
Obs.: Há
Obs.: Há casos
casos que
que dois
dois ou
ou mais
mais indutores
indutoresou
oudois
doisou
oumais
maiscapacitores
capacitorespodem
podem
Obs.:
ser Há casos que
entendidos como
comodois ou maisde
circuitos
circuitos indutores
de primeiraou
primeira dois ou
ordem,
ordem, mais
mas
mas capacitores
exercícios
exercícios podem
com
com essas
essas
ser entendidossão
possibilidades como
são circuitos
mais
mais raros. de
raros. A primeira
A regra
regra ordem,
geral
geral semas
é: se
é: exercícios
tiver
tiver com
um indutor
um indutor essas
ou
ou um
um
possibilidades
capacitor, entãosão mais raros.
oo circuito
circuito éé de A regraordem.
de primeira
primeira geral é:
ordem. Um
Um seexemplo
tiver umdessa
exemplo indutor
dessa ou um
afirmação
afirmação
écapacitor,
o seguinteentão o circuito é de primeira ordem. Um exemplo dessa afirmação
circuito:
circuito:
é o seguinte circuito:

Observe que
que mesmo
mesmotendo
tendoquatro capacitores
quatro capacitoreso circuito é deéprimeira
o circuito de primeira
Observepois
ordem, que mesmo encontrar
podemos tendo quatro
um capacitores
um capacitor
capacitor o circuito
equivalente
equivalente é de
entre
entre primeira
os nós
os nósem
em
ordem, pois
evidência. podemos
Podemos,
Podemos, encontrar um capacitor
semelhantemente,
semelhantemente, equivalente
encontrar
encontrar algo entre ospara
algo semelhante
semelhante nós um
para em
um
evidência.
circuito Podemos,
com com
mais semelhantemente,
de um mais
indutor. encontrar
de algo semelhante
um para um
indutor.
circuito com mais de um indutor.

Obs.: Como dito anteriormente,


anteriormente, esses
esses casos
casos são
sãomais
maisraros.
raros.
Obs.: Como dito anteriormente, esses casos são mais raros.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 34


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

4.4 Circuitos de Primeira Ordem RC


4.4 Circuitos
Circuitos de
4.4CIRCUITOS Primeira
deDE
Primeira Ordem
Ordem RC
RC
4.4 PRIMEIRA ORDEM RC
Em circuitos de primeira ordem, as respostas são sempre as mesmas, há uma
Em
Em circuitos
circuitos de
de primeira
primeira ordem,
ordem, as
as respostas
respostas são sempre
sempre as
sãolembrada. mesmas,
asTodo
mesmas, há
há uma
uma
forma pronta, relativamente simples de ser circuito de
forma pronta,
forma pronta, relativamente simples de ser lembrada. Todo circuito de
primeira ordemrelativamente simples adeuma
pode ser reduzido ser resistência
lembrada. Todo
e umcircuito
capacitor,de
primeira
primeira ordem
ordem pode ser
pode das reduzido
ser questões
reduzido nãoaa uma
uma resistência
resistência e umum capacitor,
obviamente a maioria são tão simples eassim, capacitor,
mas todo
obviamente
obviamente a maioria das questões não são tão simples assim, mas todo
circuito podeasermaioria das aquestões
reduzido um circuitonãoclássico,
são tãocomo
simples assim,omas
exemplo todo
da figura
circuito
circuito pode
pode ser
ser reduzido
reduzido aa um
um circuito
circuito clássico,
clássico, como
como exemplo
exemplo oo dada figura
figura
abaixo:
abaixo:
abaixo:

Para encontrar a tensão no capacitor em função do tempo, utilizamos a LKT:


Para
Para encontrar
encontrar aa tensão
tensão no
no capacitor
capacitor em
em função
função do
do tempo,
tempo, utilizamos
utilizamos aa LKT:
LKT:
𝑅𝑅 ∙ 𝑖𝑖 + 𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) − 𝑉𝑉𝑠𝑠 = 0
+ 𝑣𝑣𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶((𝑡𝑡𝑡𝑡)) −
𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖 + − 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠 =
= 00

Como a corrente que passa pelo capacitor é a mesma que passa pelo resistor,
Como
Como aacorrente que
quepassa
correnteutilizar
passa pelo
pelocapacitor
capacitorééaamesma
mesmaque
quepassa
passapelo
peloresistor,
resistor,
então podemos a relação:
então
então podemos
podemos utilizar
utilizar aa relação:
relação:
𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
𝑖𝑖 = 𝐶𝐶 ∙ 𝑑𝑑𝑣𝑣
𝑑𝑑𝑣𝑣
𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑐𝑐𝑐𝑐
= 𝐶𝐶𝐶𝐶 ∙∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑

Substituindo as equações, temos:


Substituindo
Substituindo as
as equações,
equações, temos:
temos:
𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
𝑅𝑅 ∙ 𝐶𝐶 ∙ 𝑑𝑑𝑣𝑣 + 𝑣𝑣 − 𝑉𝑉 = 0
𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙∙ 𝐶𝐶𝐶𝐶 ∙∙ 𝑑𝑑𝑣𝑣
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑠𝑠𝑠𝑠 = 0
+ 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑠𝑠 = 0
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑

Reorganizando a equação:
Reorganizando
Reorganizando aa equação:
equação:
1 𝑉𝑉𝑆𝑆 − 𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑅𝑅 ∙ 𝐶𝐶 ∙ 11 = 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑆𝑆 − −𝐶𝐶𝑣𝑣𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙∙ 𝐶𝐶𝐶𝐶 ∙∙ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑆𝑆𝑑𝑑𝑣𝑣
= 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑑𝑑𝑣𝑣
𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑉𝑉𝑆𝑆𝑑𝑑𝑣𝑣
𝑅𝑅𝑅𝑅 −𝑐𝑐𝑐𝑐𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑅𝑅𝑅𝑅 =
𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑆𝑆 −− 𝑣𝑣𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑆𝑆 𝐶𝐶

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 35


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Podemos ver que 𝑅𝑅𝑅𝑅 é o que é chamado constante de tempo do circuito, é


Podemos ver que 𝑅𝑅𝑅𝑅 é o que é chamado constante de tempo do circuito, é
um valor dado em segundos. Geralmente é representado pela letra grega 𝜏𝜏,
um valor dado em segundos. Geralmente é representado pela letra grega 𝜏𝜏,
vale lembrar que todo circuito tem uma constante de tempo, e que ele é dado
vale lembrar que todo circuito tem uma constante de tempo, e que ele é dado
pela resistência equivalente vista pelos terminais do capacitor.
pela resistência equivalente vista pelos terminais do capacitor.

𝑑𝑑𝑑𝑑 −𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
∫ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = ∫ −𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
∫ 𝑅𝑅𝑅𝑅 = ∫ 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑡𝑡
− 𝑡𝑡 + 𝐾𝐾1 = ln (𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆 )
− 𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝐾𝐾1 = ln (𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆 )
𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑡𝑡
𝑒𝑒 − +𝐾𝐾1
− +𝐾𝐾1 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑡𝑡
𝑒𝑒 𝑅𝑅𝑅𝑅 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑡𝑡
𝑒𝑒 −

𝑡𝑡 ∙ 𝑒𝑒 𝐾𝐾1 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑒𝑒 𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙ 𝑒𝑒 𝐾𝐾1 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑡𝑡
𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 − 𝑡𝑡 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑅𝑅𝑅𝑅
𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝑡𝑡
𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 − 𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑡𝑡
𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅

O valor de 𝐾𝐾 depende do valor inicial da tensão no capacitor, no exemplo,


O valor de 𝐾𝐾 depende do valor inicial da tensão no capacitor, no exemplo,
𝑣𝑣𝑐𝑐 (0+ ) = 𝑉𝑉𝑜𝑜 , então:
𝑣𝑣𝑐𝑐 (0+ ) = 𝑉𝑉𝑜𝑜 , então:
0
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 − 𝑅𝑅𝑅𝑅
0
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾 ∙ 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅

𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾
𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + 𝐾𝐾

𝐾𝐾 = 𝑉𝑉0 − 𝑉𝑉𝑆𝑆
𝐾𝐾 = 𝑉𝑉0 − 𝑉𝑉𝑆𝑆

Dessa forma, a resposta geral é dada por:


Dessa forma, a resposta geral é dada por:

𝑡𝑡
𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + (𝑉𝑉0 − 𝑉𝑉𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 − 𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑡𝑡
𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + (𝑉𝑉0 − 𝑉𝑉𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 36


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Em
Em boa
boa parte
parte das
das questões, 𝑉𝑉0 =
questões, 𝑉𝑉 = 0𝑉𝑉, e chegamos
0𝑉𝑉, e chegamos a
a clássica
clássica equação:
equação:
Em boa parte das questões, 𝑉𝑉00 = 0𝑉𝑉, e chegamos a clássica equação:
𝑡𝑡𝑡𝑡

𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶 ((𝑡𝑡𝑡𝑡 )) =
𝑣𝑣 = 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑆𝑆𝑆𝑆 (1
(1 −
− 𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑡𝑡 )
𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑅𝑅𝑅𝑅 )
𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡 ) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 (1 − 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅 )

Obs.: Recomendamos
Obs.: Recomendamos queque as
as duas
duas equações
equações anteriores
anteriores sejam
sejam aprendidas,
aprendidas,
Obs.: Recomendamos que as duas equações anteriores sejam aprendidas,
pois
pois aa maioria
maioria dos casos elas
dos casos elas resolvem
resolvem as
as principais
principais questões,
questões, embora
embora
pois a maioria dos casos elas resolvem as principais questões, embora
também
também recomendamos
recomendamos que
que aa dedução
dedução seja
seja aprendida
aprendida para
para questões
questões mais
mais
também recomendamos que a dedução seja aprendida para questões mais
complexas.
complexas.
complexas.

Como
Como exemplo,
exemplo, para
para resolver
resolver o
o circuito
circuito da
da figura
figura acima,
acima, precisamos
precisamos seguir
seguir os
os
Como exemplo, para resolver o circuito da figura acima, precisamos seguir os
seguintes
seguintes passo:
passo:
seguintes passo:

1.
1. Encontrar
Encontrar o o valor
valor inicial
inicial da da tensão
tensão do do capacitor,
capacitor, ou ou seja,
seja, encontrar
encontrar o o valor
valor
1. Encontrar
𝑣𝑣(0+
); o valor inicial da tensão do capacitor, ou seja, encontrar o valor
𝑣𝑣(0+
+ );
𝑣𝑣(0 );
2.
2. Aplicar
Aplicar o o equivalente
equivalente de de Thèvenin
Thèvenin entre entre os pontos 𝑎𝑎
os pontos 𝑎𝑎 ee 𝑏𝑏.
𝑏𝑏. Devem
Devem ser
ser
2. Aplicar
encontradas a o equivalente
a resistência de
resistência equivalente Thèvenin entre os pontos 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏. Devem ser
encontradas equivalente e ea a tensão
tensão de de Thèvenin
Thèvenin vistos
vistos pelos
pelos
encontradas
terminais 𝑎𝑎 ea
𝑎𝑎 e 𝑏𝑏; resistência equivalente e a tensão de Thèvenin vistos pelos
terminais 𝑏𝑏;
terminais
3. 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏;constante de tempo do circuito; e
3. Encontrar
Encontrar a a constante de tempo do circuito; e
3. Encontrar a constante de tempo do circuito; 𝑡𝑡e
− 𝑡𝑡
4.
4. Aplicar
Aplicar a equação: 𝑣𝑣
a equação: 𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶 ((𝑡𝑡𝑡𝑡)) =
= 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑆𝑆𝑆𝑆 +
+ (𝑉𝑉
(𝑉𝑉00 −
− 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑆𝑆𝑆𝑆 )) ∙∙ 𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑡𝑡
𝑅𝑅𝑅𝑅
4. Aplicar a equação: 𝑣𝑣𝐶𝐶 (𝑡𝑡) = 𝑉𝑉𝑆𝑆 + (𝑉𝑉0 − 𝑉𝑉𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝑅𝑅

4.5
4.5 Circuitos
Circuitos de
de Primeira
Primeira Ordem
Ordem RL
RL
4.54.5
CIRCUITOS
Circuitos deDE PRIMEIRA
Primeira ORDEM
Ordem RL RL
Em
Em circuitos
circuitos de
de primeira ordem RL
primeira ordem as análises
RL as são exatamente
análises são as mesmas
exatamente as mesmas
Em circuitos de primeira ordem RL as análises são exatamente as mesmas
para
para o
o circuito
circuito RC.
RC.
para o circuito RC.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 37


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Devemos aplicar a LKC a essa malha:

𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 − 𝑖𝑖𝑅𝑅 − 𝑖𝑖 (𝑡𝑡 ) = 0

Vale lembrar que em um indutor:

𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑣𝑣𝐿𝐿 = 𝐿𝐿 ∙
𝑑𝑑𝑑𝑑

Ou seja:
𝑣𝑣𝐿𝐿
𝑖𝑖𝑅𝑅 =
𝑅𝑅

𝑣𝑣𝐿𝐿
𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 − − 𝑖𝑖(𝑡𝑡 ) = 0
𝑅𝑅

𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐿𝐿 ∙
𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 − 𝑑𝑑𝑑𝑑 − 𝑖𝑖 (𝑡𝑡 ) = 0
𝑅𝑅

𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 − ∙ − 𝑖𝑖 = 0
𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑

𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑
∙ = 𝑖𝑖 − 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑

𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑅𝑅
= − 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 − 𝑖𝑖 𝐿𝐿

𝐿𝐿
Observe que a constante de tempo do circuito é 𝑅𝑅, também representado

pela letra grega 𝜏𝜏 e unidade dimensional o segundo. A solução dessa EDO é


exatamente a mesma para o capacitor.

𝑅𝑅
𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 ) = 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 + (𝐼𝐼𝑂𝑂 − 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 − 𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 38


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Em boa parte das questões, 𝐼𝐼0 = 0𝐴𝐴, e chegamos a clássica equação:


Em boa parte das questões, 𝐼𝐼0 = 0𝐴𝐴, e chegamos a clássica equação:
𝑅𝑅
𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 ) = 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 (1 − 𝑒𝑒 −𝑅𝑅𝐿𝐿 ∙𝑡𝑡 )
𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡 ) = 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 (1 − 𝑒𝑒 − 𝐿𝐿 ∙𝑡𝑡 )

Como exemplo, para resolver o circuito da figura acima, precisamos seguir os


Como exemplo,
seguintes passo:para resolver o circuito da figura acima, precisamos seguir os
seguintes passo:
1. Encontrar o indutor equivalente;
1.
2. Encontrar
Encontrar oo indutor equivalente;
valor inicial da corrente no indutor equivalente
3. Aplicar o oequivalente
2. Encontrar valor inicial de
da corrente no indutor
Norton. Devem serequivalente
encontradas a resistência
3. Aplicar o equivalente
equivalente e a corrente dede
Norton.
NortonDevem
vistosser encontradas
pelos terminaisa do
resistência
indutor
equivalente e a corrente de Norton vistos pelos terminais do indutor
equivalente.
equivalente.
4. Encontrar a constante de tempo do circuito; e
4. Encontrar a constante de tempo do circuito;𝑅𝑅e
5. Aplicar a equação: 𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡) = 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 + (𝐼𝐼𝑂𝑂 − 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 − 𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑅𝑅
5. Aplicar a equação: 𝑖𝑖𝐿𝐿 (𝑡𝑡) = 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 + (𝐼𝐼𝑂𝑂 − 𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆 ) ∙ 𝑒𝑒 − 𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑

Obs.: Importante, deduzimos a regra geral para análise dos circuitos de


Obs.: Importante,
primeira ordem, é deduzimos a regraexistir
claro que podem geraldiversas
para análise
outrasdos circuitos
análises, masde
o
primeira ordem,
procedimento é claro que opodem
é exatamente mesmoexistir diversasaqui.
do deduzido outras análises, mas o
procedimento é exatamente o mesmo do deduzido aqui.
Obs.: Independentemente do circuito ser RL ou RC considera-se que o valor
Obs.: Independentemente
analisado do circuito
chegou no regime ser RL ou
permanente RC considera-se
depois que o cinco
de transcorrido valor
analisado
constanteschegou no5𝜏𝜏.
de tempo, regime permanente depois de transcorrido cinco
constantes de tempo, 5𝜏𝜏.

4.64.6 Circuitos deDE


CIRCUITOS Segunda Ordem
SEGUNDA ORDEM
4.6 Circuitos de Segunda Ordem
Um circuito de segunda ordem é representado por uma equação diferencial
Um circuito de
de segunda segunda
ordem, ordem éum
geralmente representado
circuito de por uma equação
segunda diferencial
ordem contém um
de segunda ordem, geralmente um circuito de segunda ordem contém um

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 39


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

indutor e um capacitor, entretanto é possível que exista circuitos de segunda


ordem com dois indutores ou dois capacitores.

Vale lembrar que aqui continuaremos utilizando:

Corrente no Capacitor:

𝑑𝑑𝑣𝑣𝑐𝑐
𝑖𝑖𝑐𝑐 = 𝐶𝐶 ∙
𝑑𝑑𝑑𝑑

Tensão no indutor:

𝑑𝑑𝐿𝐿
𝑣𝑣𝐿𝐿 = 𝐿𝐿 ∙
𝑑𝑑𝑑𝑑

Ambas as figuras são de sistemas de segunda ordem, chamados circuitos


RLC paralelo e RLC série. A forma de análise é muito semelhante ao do
circuito de primeira ordem, com a diferença de que o resultado é uma
equação diferencial de segunda ordem. Para escrever as equações usaremos
a LKC para o circuito paralelo e a LKT para o circuito série.

Circuito Paralelo - LKC Circuito Série - LKT

𝐼𝐼𝑆𝑆 = 𝑖𝑖𝑅𝑅 + 𝑖𝑖𝐿𝐿 + 𝑖𝑖𝐶𝐶 𝑣𝑣𝑆𝑆 = 𝑣𝑣𝐿𝐿 + 𝑣𝑣𝐶𝐶 + 𝑣𝑣𝑅𝑅

𝑣𝑣𝑅𝑅 = 𝑣𝑣𝐿𝐿 = 𝑣𝑣𝐶𝐶 = 𝑣𝑣 𝑖𝑖𝐿𝐿 = 𝑖𝑖𝐶𝐶 = 𝑖𝑖𝑅𝑅 = 𝑖𝑖


𝑣𝑣 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐼𝐼𝑆𝑆 = + 𝑖𝑖𝐿𝐿 + 𝐶𝐶 ∙ 𝑣𝑣𝑆𝑆 = 𝐿𝐿 ∙ + 𝑣𝑣𝐶𝐶 + 𝑅𝑅 ∙ 𝑖𝑖
𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 40


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Como queremos a corrente no Como queremos a tensão no


indutor, então: capacitor, então:
𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑣𝑣 = 𝑣𝑣𝐿𝐿 = 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖 = 𝑖𝑖𝐶𝐶 = 𝐶𝐶 ∙
𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶
𝑣𝑣𝑆𝑆 = 𝐿𝐿 ∙ (𝐶𝐶 ∙ ) + 𝑣𝑣𝐶𝐶 + 𝑅𝑅 ∙ 𝐶𝐶
𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐼𝐼𝑆𝑆 = ∙ + 𝑖𝑖𝐿𝐿 + 𝐶𝐶 ∙ (𝐿𝐿 ∙ )
𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶

𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑2 𝑖𝑖𝐿𝐿 𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 𝑑𝑑2 𝑣𝑣𝐶𝐶 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶
𝐿𝐿𝐿𝐿 ∙ + ∙ + 𝑖𝑖𝐿𝐿 = 𝐼𝐼𝑆𝑆 𝐿𝐿𝐿𝐿 ∙ + 𝑅𝑅 ∙ 𝐶𝐶 ∙ + 𝑣𝑣𝐶𝐶 = 𝑣𝑣𝑆𝑆
𝑑𝑑𝑡𝑡 2 𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑡𝑡 2 𝑑𝑑𝑑𝑑

𝑑𝑑2 𝑖𝑖𝐿𝐿 1 𝑑𝑑𝑖𝑖𝐿𝐿 1 1 𝑑𝑑2 𝑣𝑣𝐶𝐶 𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑣𝑣𝐶𝐶 1 1


+ ∙ + 𝑖𝑖𝐿𝐿 = 𝐼𝐼 + ∙ + 𝑣𝑣𝐶𝐶 = 𝑣𝑣
𝑑𝑑𝑡𝑡 2 𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝑆𝑆 𝑑𝑑𝑡𝑡 2 𝐿𝐿 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝑆𝑆

Em geral, a marinha não pede a solução direta de uma equação de segunda


ordem, ou seja, dificilmente nos será cobrado que encontremos a equação
dessa forma, entretanto vale como exercícios fazer essa análise com
diferentes circuitos.

Quando for necessário a solução de uma equação diferencial ordinário (EDO)


de segunda ordem ou até mesmo de primeira ordem, recomendados a
utilização da transformada de Laplace

Obs.: Vale lembrar que existem diferentes configurações somente com


indutores ou somente com capacitores que são circuitos de segunda ordem.

Observe o circuito da figura acima, independentemente do queiramos


calcular, 𝑖𝑖1 , 𝑖𝑖2 ou qualquer outro parâmetro no circuito sempre chegaremos
em uma EDO de segunda ordem, mesmo o circuito tendo apenas indutores.

Obs.: Repare que não conseguimos escrever um circuito equivalente,


independentemente dos pontos que tomarmos, que contenha uma

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 41


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

indutância equivalente e uma resistência equivalente, como fazíamos em


indutância equivalente e uma resistência equivalente, como fazíamos em
circuitos de primeira ordem. Em resumo, esta constatação para ao
circuitos de primeira ordem. Em resumo, esta constatação para ao
inspecionar rapidamente um circuito, já sabermos se ele é de primeira ou
inspecionar rapidamente um circuito, já sabermos se ele é de primeira ou
segunda ordem.
segunda ordem.

4.7 A Transformada de DE
4.7 Laplace
4.7AATRANSFORMADA LAPLACE
Transformada de Laplace

A transformada de Laplace é uma ferramenta matemática que nos ajuda a


A transformada de Laplace é uma ferramenta matemática que nos ajuda a
solucionar com menor grau de esforço EDOs, encontrar a função de
solucionar com menor grau de esforço EDOs, encontrar a função de
transferência de circuitos (muito comum nas provas da marinha) e também a
transferência de circuitos (muito comum nas provas da marinha) e também a
analisar o comportamento em frequência do circuito.
analisar o comportamento em frequência do circuito.
O custo dessa facilidade é termos o dever de lembrar as transformadas e
O custo dessa facilidade é termos o dever de lembrar as transformadas e
suas inversas das funções mais recorrentes para a análise de circuitos
suas inversas das funções mais recorrentes para a análise de circuitos
elétricos. Em geral, utilizamos uma tabela de funções e uma tabela de
elétricos. Em geral, utilizamos uma tabela de funções e uma tabela de
propriedades.
propriedades.
Na tabela a seguir estão marcadas em vermelho as principais funções e as
Na tabela a seguir estão marcadas em vermelho as principais funções e as
principais propriedades que devem ser aprendidas para a prova, o que
principais propriedades que devem ser aprendidas para a prova, o que
facilitará também para a disciplina de circuitos quanto a de controle e
facilitará também para a disciplina de circuitos quanto a de controle e
automação.
automação.
Os capacitores e indutores são da seguinte maneira em um circuito no
Os capacitores e indutores são da seguinte maneira em um circuito no
domínio da frequência:
domínio da frequência:
Indutor: 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿
Indutor: 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿
1
Capacitor: 1
Capacitor: 𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑆𝑆𝑆𝑆

Indutor Capacitor
Indutor Capacitor
1
𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿 1
𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿 𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑉𝑉 (𝑆𝑆) = 𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼 (𝑆𝑆) − 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖(0) 𝐼𝐼 (𝑠𝑠) = 𝐶𝐶 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝑉𝑉 (𝑆𝑆) − 𝐶𝐶 ∙ 𝑣𝑣(0)
𝑉𝑉𝐿𝐿𝐿𝐿(𝑆𝑆) = 𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼 (𝑆𝑆) − 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖(0) 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶(𝑠𝑠) = 𝐶𝐶 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝑉𝑉 (𝑆𝑆) − 𝐶𝐶 ∙ 𝑣𝑣(0)
1 𝑖𝑖 (0) 1 𝑣𝑣(0)
𝐼𝐼 (𝑆𝑆) = 1 𝑉𝑉𝐿𝐿 (𝑆𝑆) + 𝑖𝑖 (0) 𝑉𝑉 (𝑆𝑆) = 1 𝐼𝐼 (𝑆𝑆) + 𝑣𝑣(0)
𝐼𝐼 (𝑆𝑆) = 𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 𝑉𝑉𝐿𝐿 (𝑆𝑆) + 𝑆𝑆 𝑉𝑉 (𝑆𝑆) = 𝐶𝐶∙𝑆𝑆 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶(𝑆𝑆) + 𝑆𝑆
𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 𝑆𝑆 𝐶𝐶∙𝑆𝑆 𝑆𝑆

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 42


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Geralmente, a corrente inicial em um indutor ou a tensão no capacitor são nulas, o que


simplifica a análise. Principalmente quando queremos encontrar a função de
transferência ou fazer a análise da resposta em frequência do circuito.
Geralmente, a corrente inicial em um indutor ou a tensão no capacitor são
Como
nulas, exemplo, vamos encontrar
o que simplifica a análise.a Principalmente
corrente no indutor do seguinte
quando circuito:
queremos encontrar
a função de transferência ou fazer a análise da resposta em frequência do
circuito.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 43


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Como exemplo, vamos encontrar a corrente no indutor do seguinte circuito:

O primeiro passo é analisar, antes da perturbação, os valores iniciais da


corrente no indutor e a tensão no capacitor.

Obs.: Como a fonte é de corrente contínua, então o indutor pode ser


considerado como um curto-circuito e o capacitor um circuito aberto.

A corrente inicial no indutor é dada por:

16 4
𝑖𝑖𝐿𝐿 (0− ) = = 𝐴𝐴
3+9 3

A tensão inicial no capacitor é dada por:

3
𝑣𝑣𝐶𝐶 (0− ) = ∙ 16 = 4𝑉𝑉
9+3

Após a abertura da chave, o circuito se resume a figura abaixo:

1
Sabemos que o indutor deve ser substituído por 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿 e o capacitor por 𝑆𝑆∙𝐶𝐶
,

temos que lembrar também dos valores iniciais, pois nesse exemplo eles são
importantes.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 44


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Pela LKT podemos escrever a equação de malha:

𝑣𝑣𝑅𝑅 + 𝑣𝑣𝐿𝐿 − 𝑣𝑣 (𝑡𝑡 ) = 0

Podemos escrever agora a equação usando Laplace:

𝑉𝑉𝑅𝑅 (𝑆𝑆) + 𝑉𝑉𝐿𝐿 (𝑆𝑆) − 𝑉𝑉(𝑆𝑆) = 0

Vale lembrar que para o

indutor: 𝑉𝑉𝐿𝐿 (𝑆𝑆) = 𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) − 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖(0);

1 𝑣𝑣(0)
e para o capacitor: 𝑉𝑉(𝑆𝑆) = 𝐶𝐶∙𝑆𝑆 𝐼𝐼𝐶𝐶 (𝑆𝑆) + , então:
𝑆𝑆

1 𝑣𝑣(0)
𝑉𝑉𝑅𝑅 (𝑆𝑆) + (𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) − 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖(0)) − ( 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + )=0
𝐶𝐶 ∙ 𝑆𝑆 𝑆𝑆

1 𝑣𝑣(0)
𝑅𝑅 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + (𝐿𝐿 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) − 𝐿𝐿 ∙ 𝑖𝑖(0)) − ( 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + )=0
𝐶𝐶 ∙ 𝑆𝑆 𝑆𝑆

4 1 4
3 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + (1 ∙ 𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) − 1 ∙ ) − ( 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + ) = 0
3 0,5 ∙ 𝑆𝑆 𝑆𝑆

4𝑆𝑆
3𝑆𝑆 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + (𝑆𝑆 2 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) − 1 ∙ ) − (2 ∙ 𝐼𝐼(𝑆𝑆) + 4) = 0
3

4𝑆𝑆
𝐼𝐼(𝑆𝑆) ∙ (𝑆𝑆 2 + 3𝑆𝑆 − 2) = 4 +
3

4𝑆𝑆
4+ 3
𝐼𝐼(𝑆𝑆) = 2
𝑆𝑆 + 3𝑆𝑆 − 2

𝐴𝐴 𝐵𝐵
𝐼𝐼(𝑆𝑆) = +
𝑆𝑆 + 𝑅𝑅1 𝑆𝑆 + 𝑅𝑅2

𝑅𝑅1 e 𝑅𝑅2 são as raízes da equação característica do circuito (Denominador).

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 45


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

6 + √17
𝑅𝑅1 = ≈ 5,06
2

6 − √17
𝑅𝑅2 = ≈ 0,94
2

𝐴𝐴 𝐵𝐵
𝐼𝐼(𝑆𝑆) = +
𝑆𝑆 + 5,06 𝑆𝑆 + 0,94

Para o cálculo das constante 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵, fazemos:

𝐴𝐴 = 𝐼𝐼(𝑆𝑆) ∙ (𝑆𝑆 + 𝑅𝑅1 )|𝑆𝑆= −𝑅𝑅1 𝐵𝐵 = 𝐼𝐼(𝑆𝑆) ∙ (𝑆𝑆 + 𝑅𝑅2 )|𝑆𝑆= −𝑅𝑅2

4𝑆𝑆 4𝑆𝑆
4+ 3 4+ 3
𝐴𝐴 = 2 ∙ (𝑆𝑆 + 𝑅𝑅1 )|𝑆𝑆= −𝑅𝑅1 𝐵𝐵 = 2 ∙ (𝑆𝑆 + 𝑅𝑅2 )|𝑆𝑆= −𝑅𝑅2
𝑆𝑆 + 3𝑆𝑆 − 2 𝑆𝑆 + 3𝑆𝑆 − 2
4𝑆𝑆 4𝑆𝑆
4+ 4+
𝐴𝐴 = 3 ∙| 𝐵𝐵 = 3 ∙|
𝑆𝑆 + 𝑅𝑅2 𝑆𝑆= −𝑅𝑅1 𝑆𝑆 + 𝑅𝑅1 𝑆𝑆= −𝑅𝑅2
4(−5,06) 4(−0,94)
4+ 3 2 4+ 3 2
𝐴𝐴 = = 𝐴𝐴 = =
−5,06 + 0,94 3 −0,94 + 5,06 3

2 2
𝐼𝐼 (𝑆𝑆) = 3 + 3
𝑆𝑆 + 5,06 𝑆𝑆 + 0,94

Pela tabela de transformadas

2 2
3 3 ℒ −1 2 2
𝐼𝐼 (𝑆𝑆) = + → 𝑖𝑖 (𝑡𝑡 ) = ∙ 𝑒𝑒 −5,06 + ∙ 𝑒𝑒 −0,94
𝑆𝑆 + 5,06 𝑆𝑆 + 0,94 3 3

Obs.: Como dito anteriormente, geralmente a marinha não cobra a solução


de EDOs de segunda ordem, geralmente as questões pedem para
encontrarmos as funções de transferência.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 46


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Segue um exemplo de como geralmente é cobrado na marinha:

𝑉𝑉2
Temos que encontrar a função de transferência 𝑉𝑉1
, para procedermos, vale

lembrar que podemos utilizar todas as técnicas vistas até agora.

1
O indutor deve ser escrito como 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿 e o capacitor como 𝑆𝑆𝑆𝑆.

Podemos ver que 𝑅𝑅𝑋𝑋 está em série com 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿, então podemos fazer o
equivalente: 𝑅𝑅𝑋𝑋 + 𝑆𝑆 ∙ 𝐿𝐿

1
Observe que 𝑅𝑅 está em paralelo com 𝑆𝑆𝑆𝑆, então podemos fazer o equivalente:
1
𝑅𝑅∙ 𝑅𝑅
𝑆𝑆𝑆𝑆
1 = .
𝑅𝑅+ 1+𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆
𝑆𝑆𝑆𝑆

Podemos agora aplicar um divisor de tensão:

𝑅𝑅
𝑉𝑉2 (𝑆𝑆) = 1 + 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 ∙ 𝑉𝑉1 (𝑆𝑆)
𝑅𝑅
1 + 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑅𝑅𝑋𝑋 + 𝑆𝑆𝑆𝑆

Agora basta fazermos manipulações algébricas:

𝑉𝑉2 (𝑆𝑆) 𝑅𝑅
=
𝑉𝑉1 (𝑆𝑆) 𝑅𝑅 + (𝑅𝑅𝑋𝑋 + 𝑆𝑆𝑆𝑆) ∙ (1 + 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆)

𝑉𝑉2 (𝑆𝑆) 𝑅𝑅
=
𝑉𝑉1 (𝑆𝑆) 𝑅𝑅 + 𝑅𝑅𝑋𝑋 + 𝑆𝑆𝑅𝑅𝑋𝑋 𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑆𝑆 2 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅

𝑉𝑉2 (𝑆𝑆) 𝑅𝑅
= 2
𝑉𝑉1 (𝑆𝑆) 𝑆𝑆 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝑆𝑆(𝐿𝐿 + 𝑅𝑅𝑋𝑋 𝑅𝑅𝑅𝑅) + (𝑅𝑅 + 𝑅𝑅𝑋𝑋 )

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 47


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

5
CIRCUITOS EM
5. Circuitos em Corrente Al-
CORRENTE
ternada –ALTERNADA –
5. Circuitos em Corrente Alternada – Regime Permanente
Regime Perma-
REGIME
nentePERMANENTE
Um circuito composto apenas por fontes senoidais é considerado um circuito
em corrente alternada.

Obs.: Algumas questões podem trazer um sistema com fontes senoidais e


fontes não senoidais no mesmo circuito, neste caso, temos que analisar o
circuito utilizando o teorema da superposição.

Obs.: O mesmo caso se aplica para circuito com duas ou mais fontes
senoidais de frequências distintas.

5.15.FUNÇÕES SENOIDAIS
1 Funções Senoidais E FASORES
e Fasores

Uma onda senoidal ou cossenoidal é representada da seguinte maneira:

𝑣𝑣 (𝑡𝑡 ) = 𝐴𝐴 ∙ 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃)

𝑣𝑣 (𝑡𝑡 ) = 𝐴𝐴 ∙ cos (𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃)

Ambas as formas são usadas e aceitas, no entanto é comum utilizar a forma


cossenoidal, então se na questão não deixar explicito se é uma senoide ou
um cossenoide, prefira a cossenoide.

De qualquer forma podemos obter uma senoide de uma cossenoide e vice-


versa:

𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝜔𝜔𝜔𝜔 ) = cos (𝜔𝜔𝜔𝜔 − 90𝑜𝑜 )

𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐(𝜔𝜔𝜔𝜔 ) = cos (𝜔𝜔𝜔𝜔 + 90𝑜𝑜 )

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 48


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Uma grandeza senoidal possui três parâmetros importantes: Amplitude,


Frequência e Fase.

𝑣𝑣(𝑡𝑡) = 𝐴𝐴 ∙ cos (𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃)

Amplitude: O valor 𝐴𝐴 é o valor máximo da senoide, também chamado de


valor de pico. Vale lembrar que em uma senoide o valor eficaz é o valor de
𝐴𝐴
pico dividido pela raiz de 2: 𝑉𝑉𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 = .
√2

Frequência: O parâmetro 𝜔𝜔 é chamado de frequência angular. 𝜔𝜔 = 2𝜋𝜋𝜋𝜋 =


1
2𝜋𝜋 𝑇𝑇. É muito mais comum utilizarmos o parâmetro 𝜔𝜔 que a frequência

temporal, 𝑓𝑓.

Fase: O ângulo 𝜃𝜃 é chamado de fase, ele representa o deslocamento angula


de uma senoide.

Durante a análise de questões em circuitos senoidais, representamos uma


onda senoidal através de um fasor.

Fasor: Semelhante a um vetor, possui módulo e ângulo, mas representa uma


grandeza complexa. Um fasor é um número complexo representado na sua
forma polar, portante possui amplitude ou módulo e ângulo ou argumento.

Um fasor está relacionado com a senoide da seguinte maneira:

𝐴𝐴 ∙ cos(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃) ⟷ 𝐴𝐴∠𝜃𝜃

Obs.: O fasor não tem informação da frequência.

Obs.: O módulo do fasor pode representar tanto a amplitude (valor de pico)


quanto o valor eficaz. O mais comum é utilizar o valor eficaz, portanto:

𝐴𝐴
𝐴𝐴 ∙ cos(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃) ⟷ ∠𝜃𝜃
√2

É de suma importância se atentar a este fato.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 49


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Obs.: Não podemos somar fasores, pois cada fasor tem uma frequência
associada a ele, logo, não podemos somar fasores de frequências distintas.
Isto é particularmente importante quando a questão traz duas ou mais fontes
de diferentes frequências, o correto é encontrar a resposta no tempo de cada
fonte e só depois somá-las para encontrar a resposta completa.

5.25.2
IMPEDÂNCIA CAPACITIVA
Impedância Capacitiva E INDUTIVA
e Indutiva

Em um sistema senoidal todas as corrente e tensões no circuito são senoidais,


logo há uma forma simples de analisarmos circuitos com indutores e
capacitores, usando impedância. A impedância pode ser definida
matematicamente como:

𝑉𝑉 (𝜔𝜔)
𝒁𝒁(𝝎𝝎) =
𝐼𝐼(𝜔𝜔)

Uma impedância é definida como a razão entre o fasor tensão e o fasor


corrente. Vale observar que temos que estar cientes da frequência angula
que cada fasor está definido.

Uma impedância possui parte real e parte imaginária:

𝑍𝑍(𝜔𝜔) = 𝑅𝑅 ± 𝑗𝑗𝑗𝑗

O valor 𝑅𝑅 é sempre uma resistência, portanto a parte real da impedância é


também chamado de resistência e a parte imaginária, 𝑋𝑋, de reatância. Quando
a para imaginária é positiva é chamada de reatância indutiva e quando é
negativa de reatância capacitiva.

Vale lembrar que no capacitor a tensão não pode variar bruscamente, e no


indutor a corrente não pode varia bruscamente. Esta informação é
particularmente útil para entendermos o comportamento dos circuitos

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 50


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

elétricos
elétricos ee também
também motores elétricos, transformadores
motores elétricos, transformadores ee qualquer
qualquer outra
outra
parte
parte da
da engenharia elétrica que
engenharia elétrica que possa
possa ser
ser modelada
modelada por
por circuitos
circuitos elétricos.
elétricos.

O
O fasor
fasor de
de um
um capacitor
capacitor (reatância
(reatância capacitiva)
capacitiva) é
é definido
definido por:
por:

1
1
−𝑗𝑗𝑗𝑗 =
−𝑗𝑗𝑗𝑗𝑐𝑐 = 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗
𝑐𝑐
𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗

−𝑗𝑗𝑋𝑋𝐶𝐶𝐶𝐶 ⟷
−𝑗𝑗𝑋𝑋 𝑋𝑋𝐶𝐶 ∠
⟷ 𝑋𝑋 − 90𝑜𝑜𝑜𝑜
𝐶𝐶 ∠ − 90

O
O fasor
fasor de
de um
um indutor
indutor (reatância
(reatância indutiva)
indutiva) é
é definido
definido por:
por:

𝑗𝑗𝑗𝑗
𝑗𝑗𝑗𝑗𝐿𝐿𝐿𝐿 = 𝑗𝑗𝑗𝑗𝐿𝐿
= 𝑗𝑗𝑗𝑗𝐿𝐿

𝑗𝑗𝑋𝑋𝐿𝐿 ⟷
𝑗𝑗𝑋𝑋 𝑋𝑋𝐿𝐿 ∠90𝑜𝑜𝑜𝑜
𝐿𝐿 ⟷ 𝑋𝑋𝐿𝐿 ∠90

Pela
Pela definição
definição de
de impedância:
impedância:

𝑉𝑉∠𝜃𝜃 𝑉𝑉
𝑉𝑉∠𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 = 𝑉𝑉
𝒁𝒁
𝒁𝒁 = 𝐼𝐼∠𝜃𝜃 = 𝐼𝐼 ∠(𝜃𝜃
= ∠(𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 −
− 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 ))
𝐼𝐼∠𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 𝐼𝐼

Obs.: É comum
comum utilizarmos
utilizarmos o
o ângulo
ângulo da
da tensão
tensão como
como referência,
referência, ou
ou seja: 𝜃𝜃𝑉𝑉 =
seja: 𝜃𝜃
Obs.: É 𝑉𝑉 =
0
0oo que
que implica
implica em:
em:

Reatância
Reatância Capacitiva
Capacitiva Reatância
Reatância Indutiva
Indutiva
𝑜𝑜 𝑜𝑜
−𝑗𝑗𝑋𝑋
−𝑗𝑗𝑋𝑋𝐶𝐶 ⟷
⟷ 𝑋𝑋
𝑋𝑋𝐶𝐶 ∠
∠−− 90
90𝑜𝑜 𝑗𝑗𝑋𝑋
𝑗𝑗𝑋𝑋𝐿𝐿 ⟷
⟷ 𝑋𝑋
𝑋𝑋𝐿𝐿 ∠90
∠90𝑜𝑜
𝐶𝐶 𝐶𝐶 𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝑉𝑉 𝑜𝑜 𝑉𝑉 𝑜𝑜
𝑉𝑉 ∠ −
− 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 == 𝑋𝑋
𝑋𝑋𝐶𝐶𝐶𝐶 ∠
∠−− 90
𝑉𝑉 ∠ −
𝐼𝐼 ∠
𝐼𝐼
90𝑜𝑜 𝐼𝐼 ∠
𝐼𝐼
− 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 == 𝑋𝑋
𝑋𝑋𝐿𝐿𝐿𝐿 ∠90
∠90𝑜𝑜
No
No capacitor
capacitor a
a tensão
tensão estáestá sempre
sempre No
No indutor
indutor a
a tensão
tensão estáestá sempre
sempre
𝒐𝒐 𝒐𝒐
atrasada de 𝟗𝟗𝟗𝟗
atrasada de da corrente
𝟗𝟗𝟗𝟗𝒐𝒐 da corrente adiantada de 𝟗𝟗𝟗𝟗
adiantada de da corrente
𝟗𝟗𝟗𝟗𝒐𝒐 da corrente

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 51


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Generalizando para os casos em que a impedância tem parte real e parte


Generalizando
imaginária, para ossempre
podemos casos em que a impedância
a escrever da seguinte tem parte
maneira real e parte
𝒁𝒁∠𝜽𝜽.
imaginária, podemos sempre a escrever da seguinte maneira 𝒁𝒁∠𝜽𝜽.
Caso o ângulo 𝜽𝜽 for negativo podemos afirmar que a tensão está atrasada
Caso
da o ângulo
corrente 𝜽𝜽 for
e que negativo podemos
a impedância afirmar quecapacitiva.
tem característica a tensão está atrasada
da corrente e que a impedância tem característica capacitiva.
Caso o ângulo 𝜽𝜽 for positivo podemos afirmar que a tensão está adianta da
corrente e que𝜽𝜽afor
Caso o ângulo positivo podemos
impedância afirmar que
tem característica a tensão está adianta da
indutiva.
corrente e que a impedância tem característica indutiva.

5.3 Análise de circuitos em regime permanente senoidal


5.35.3
ANÁLISE DEcircuitos
Análise de CIRCUITOS EM REGIME
em regime PERMANENTE
permanente senoidal SENOIDAL
A análise de circuitos senoidais é exatamente a mesma de um circuito
A análise de
puramente circuitos
resistivo, senoidais
a única é exatamente
diferença a mesma
é que agora de umsão
os cálculos circuito
com
puramente
fasores. resistivo,
Como exemplo a única
vamosdiferença
calcular aécorrente
que agora os cálculos
do seguinte são com
circuito.
fasores. Como exemplo vamos calcular a corrente do seguinte circuito.

O primeiro passo é transformar todo os elementos do circuito em seus


O primeiro passo é transformar todo os elementos do circuito em seus
fasores.
fasores.
A fonte de tensão tem amplitude (valor de pico) de 7,4𝑉𝑉, frequência angular
A fonte
𝜔𝜔 de tensão
= 200𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠 tem
e fase −24𝑜𝑜 . (valor de pico) de 7,4𝑉𝑉, frequência angular
amplitude
𝜃𝜃 =
𝜔𝜔 = 200𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠 e fase 𝜃𝜃 = −24𝑜𝑜 .
Obs.: Se utilizarmos o valor de pico da fonte de tensão todos os outros valores
Obs.: Se utilizarmos
encontrados, tambémo valor
serãodeospico da fonte
valores de tensão
de pico, todos
entretanto seos outros valores
usarmos o valor
encontrados,
eficaz, também
todos os outrosserão ostambém
valores valores de pico,valores
serão entretanto se usarmos o valor
eficazes.
eficaz, todos os outros valores também serão valores eficazes.

O fasor da fonte de tensão é dado por: 𝑽𝑽̇ = 7,4∠ − 24𝑜𝑜 𝑉𝑉


O fasor da fonte de tensão é dado por: 𝑽𝑽̇ = 7,4∠ − 24𝑜𝑜 𝑉𝑉
Obs.: Geralmente uma grandeza fasorial tem um ponto, uma seta ou é escrita
Obs.:
em Geralmente
negrito uma grandeza
para diferenciar fasorial
de uma tem um
grandeza ponto, uma seta ou é escrita
escalar.
em negrito para diferenciar de uma grandeza escalar.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 52


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

O fasor do resistor é exatamente o mesmo, ou seja: 𝑅𝑅 = 250Ω

O fasor do indutor é dado por: 𝑗𝑗𝑋𝑋𝐿𝐿 = 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗 = 𝑗𝑗 ∙ 200 ∙ 480 ∙ 10−3 = 𝑗𝑗96Ω

1 1
O fasor do capacitor é dado por: −𝑗𝑗𝑋𝑋𝐶𝐶 = 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗 = 𝑗𝑗∙200∙16.10−6 = −𝑗𝑗312,5Ω

Dessa forma, o fasor corrente é dado por:

𝑽𝑽̇
𝑰𝑰̇ =
𝑅𝑅 + 𝑗𝑗𝑋𝑋𝐿𝐿 − 𝑗𝑗𝑋𝑋𝐶𝐶

7,4∠ − 24𝑜𝑜
𝑰𝑰̇ =
250 + 𝑗𝑗96 − 𝑗𝑗312,5

7,4∠ − 24𝑜𝑜
𝑰𝑰̇ =
250 − 𝑗𝑗216,5

Obs.: Cálculo matemáticos de multiplicação e divisão é mais prático fazermos


no modo polar, e soma e subtração no modo retangular.

Devido a facilidade, vamos escrever o denominador na sua forma polar:

7,4∠ − 24𝑜𝑜
𝑰𝑰̇ =
330,71∠ − 40,9𝑜𝑜

𝑰𝑰̇ = 0,02∠16,9𝑜𝑜 𝐴𝐴

Encontramos o fasor corrente elétrica, mas queremos escrevê-lo na sua


forma temporal, então:

𝑖𝑖 (𝑡𝑡 ) = 0,02 ∙ cos(200𝑡𝑡 + 16,9𝑜𝑜 ) 𝐴𝐴

Obs.: Podemos ver que o ângulo da corrente está a frente da tensão,


indicando que a carga tem característica capacitiva, e, portanto, que a
corrente está adiantada da tensão.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 53


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

6
6. Potência
POTÊNCIA Elétrica em ter-
ELÉTRICA
EMmos
6. Potência Elétrica TERMOS
em gerais
termos gerais e eme emsenoidal
GERAIS
regime regimeE se-
EMnoidalREGIME SENOIDAL

O termo potência elétrica é muito genérico para explicar as suas diversas


nuances, fato que causa muitas dúvidas. Muito provavelmente isso vem dos
circuitos com fontes de corrente contínua e de valor constante, pois as
diferentes formas de potência elétrica não existem em CC, mas em corrente
alternada, e até mesmo em outras formas de onda elas precisam ficar bem
entendidas.

A potência elétrica instantânea, 𝑝𝑝(𝑡𝑡), é definida pelo produto da tensão, 𝑣𝑣(𝑡𝑡),


pela corrente 𝑖𝑖(𝑡𝑡).

𝑝𝑝(𝑡𝑡 ) = 𝑣𝑣(𝑡𝑡 ) ∙ 𝑖𝑖(𝑡𝑡)

Ou seja, a potência elétrica instantânea também é uma função temporal. A


unidade dimensional da potência instantânea é dada em Watt.

Obs.: A potência elétrica instantânea pode ter forma bem complexas quando
não colocamos restrições na tensão nem na corrente, isto ocorre bastante em
eletrônica de potência, pois há diversas formas de onda que as representam,
entretanto em circuitos elétricos lineares, geralmente as formas de onda são
mais restritas, como por exemplo as funções senoidais.

A potência média ou, como também é chamada, potência ativa é definida


pelo valor médio da potência instantânea. A unidade dimensional da
potência média é o Watt.

1 𝑡𝑡𝑜𝑜 +𝑇𝑇
𝑃𝑃 = ∫ 𝑝𝑝(𝑡𝑡 )𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑇𝑇 𝑡𝑡𝑜𝑜

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 54


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Essa
Essa é
éaa definição
definição geral
geral e
eéé válida
válida para
para todos
todos os
os tipos
tipos de
de função,
função, inclusive
inclusive
muito
muito utilizada em eletrônica
utilizada em eletrônica de
de potência.
potência.

Em corrente
Em corrente alternada,
alternada, como
como já
já exposto,
exposto, todos
todos as
as correntes
correntes e
e tensões
tensões são
são
senoidais, logo
senoidais, logo podemos
podemos escrever
escrever a
a potência
potência instantânea
instantânea da
da seguinte
seguinte forma:
forma:

𝑝𝑝((𝑡𝑡𝑡𝑡 )) =
𝑝𝑝 𝑣𝑣 ((𝑡𝑡𝑡𝑡 )) ∙∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖 ((𝑡𝑡𝑡𝑡)) =
= 𝑣𝑣 = 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑚𝑚 cos(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝑉𝑉 )) ∙∙ 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚
𝑚𝑚 cos(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝑉𝑉
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃 )
𝑚𝑚 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 )

𝑝𝑝((𝑡𝑡𝑡𝑡 )) =
𝑝𝑝 𝑉𝑉𝑚𝑚
= 𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝑚𝑚
cos((𝜔𝜔𝜔𝜔
𝐼𝐼𝑚𝑚 cos 𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 )) 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐(𝜔𝜔𝜔𝜔
+ 𝜃𝜃 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐(𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 ))
+ 𝜃𝜃

1
1 1
1
𝑝𝑝((𝑡𝑡𝑡𝑡 )) =
𝑝𝑝 = 𝑉𝑉𝑉𝑉
𝑚𝑚 𝐼𝐼
𝐼𝐼𝑚𝑚 cos
cos (
( 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝑉𝑉 −
− 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼 )
) +
+ 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚 cos
cos (2𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃
(2𝜔𝜔𝜔𝜔 + 𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 +
+ 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 ))
2 𝑚𝑚 𝑚𝑚
2 𝑉𝑉 𝐼𝐼 2
2 𝑚𝑚 𝑚𝑚

𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑚𝑚 é o valor de pico da tensão e 𝐼𝐼𝑚𝑚 é
𝑚𝑚 é o valor de pico da tensão e 𝐼𝐼𝑚𝑚
éoo valor
valor de
de pico
pico da
da corrente.
corrente.

Observe que a
Observe que a potência
potência instantânea
instantânea tem
tem dois
dois termos
termos um
um constante
constante e
e outro
outro
com
com o
o dobro
dobro da
da frequência.
frequência. Ao
Ao aplicarmos
aplicarmos a
a definição
definição de potência ativa,
de potência ativa,
encontramos:
encontramos:

𝑡𝑡 +𝑇𝑇
1
1 𝑡𝑡𝑜𝑜𝑜𝑜 +𝑇𝑇 11 1
1
𝑃𝑃 =
𝑃𝑃 = ∫ ∫ 𝑉𝑉𝑚𝑚
𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝑚𝑚
cos((𝜃𝜃
𝐼𝐼𝑚𝑚 cos 𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 )) +
− 𝜃𝜃 + 𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚 cos
𝑉𝑉 cos (2𝜔𝜔𝜔𝜔
(2𝜔𝜔𝜔𝜔 +
+ 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 +
+ 𝜃𝜃
𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 )) 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑇𝑇
𝑇𝑇 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑜𝑜 2
2 2
2 𝑚𝑚 𝑚𝑚
𝑜𝑜

1
1
𝑃𝑃
𝑃𝑃 = 2 𝑉𝑉
= cos((𝜃𝜃
𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚 cos 𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 ))
− 𝜃𝜃
2 𝑚𝑚 𝑚𝑚

Nesse momento
Nesse momento podemos
podemos ver
ver que
que a
a potência
potência ativa
ativa em
em um
um circuito
circuito
puramente
puramente senoidal
senoidal depende
depende das
das fases
fases da
da tensão
tensão e
e da
da corrente.
corrente.

Obs.: Vale
Obs.: Vale lembrar
lembrar que
que a
a única
única potência
potência capaz
capaz de
de produzir
produzir trabalho
trabalho é
éaa
potência ativa.
potência Em um
ativa. Em um motor,
motor, por
por exemplo,
exemplo, a
a potência
potência que
que é
é capaz
capaz de
de
acionar
acionar a
a carga
carga no
no eixo
eixo sempre
sempre é
éaa potência
potência ativa
ativa ou
ou potência
potência média.
média.

Assim
Assim como
como calculamos
calculamos o
o valor
valor médio
médio podemos
podemos calcular
calcular o
o que
que é
é chamado
chamado
potência aparente.
potência A potência
aparente. A potência aparente, 𝑺𝑺, é
aparente, 𝑺𝑺, é definida
definida pelo
pelo produto
produto do
do valor
valor

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 55


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

eficaz da tensão, 𝑉𝑉𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 , pelo valor eficaz da corrente, 𝐼𝐼𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 . A unidade


dimensional da potência aparente é o Volt. Ampére.

𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙ 𝐼𝐼𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅

Obs.: Esta é a definição geral, muito utilizada não só em circuitos elétricos


lineares, como também em eletrônica de potência.

𝑉𝑉𝑚𝑚
Para um circuito puramente senoidal, a tensão eficaz é dada por: 𝑉𝑉𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 = .
√2
𝐼𝐼𝑚𝑚
A corrente eficaz, de modo semelhante é dada por: 𝐼𝐼𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 = . Dessa forma, a
√2

potência aparente é dada por:

𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝑚𝑚 𝑉𝑉𝑚𝑚 ∙ 𝐼𝐼𝑚𝑚


𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 ∙ 𝐼𝐼𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 = ∙ =
√2 √2 2

6.1
6.1AADEFINIÇÃO
Definição deDE FATOR
Fator DE POTÊNCIA
de Potência

O fator de potência é definido como a razão da potência ativa pela potência


aparente, matematicamente falando:

𝑃𝑃
𝑓𝑓𝑓𝑓 =
𝑆𝑆

Obs.: Essa é a definição geral de fator de potência, a qual pode ser utilizada
em qualquer forma de onda, e é muito utilizada em eletrônica de potência.

Em um circuito puramente senoidal, ao aplicarmos a definição de fator de


potência, temos:

𝑉𝑉𝑚𝑚 ∙ 𝐼𝐼𝑚𝑚
𝑃𝑃 cos(𝜃𝜃𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼 )
𝑓𝑓𝑓𝑓 = = 2 = cos (𝜃𝜃𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼 )
𝑆𝑆 𝑉𝑉𝑚𝑚 ∙ 𝐼𝐼𝑚𝑚
2

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 56


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Ao contrário
Obs.: Ao
Obs.: contrário do
do que
que se
se imagina,
imagina, o
o fator
fator de
de potência
potência não
não é
éoo cosseno
cosseno da
da
Obs.: Ao contrário do que se imagina, o fator de potência não é o cosseno da
diferença das
diferença das fases
fases da
da tensão
tensão ee da
da corrente,
corrente, esse
esse cosseno
cosseno é
éoo resultado
resultado da
da
diferença das fases da tensão e da corrente, esse cosseno é o resultado da
aplicação da
aplicação da definição
definição de
de fator
fator de
de potência.
potência.
aplicação da definição de fator de potência.

6.2 Potência Complexa


6.2POTÊNCIA
Potência Complexa
6.2 COMPLEXA
6.2 Potência Complexa

A Potência
A Potência Complexa
Complexa é é um
um fasor
fasor que
que representa
representa aa potência
potência elétrica,
elétrica, o
o
A Potência Complexa é um fasor que representa a potência elétrica, o
módulo da
módulo da potência
potência complexa
complexa é éaa potência
potência aparente,
aparente, matematicamente
matematicamente a a
módulo da potência ̇ complexa é a potência aparente, matematicamente a
potência complexa,
potência 𝑺𝑺̇ ,, é
complexa, 𝑺𝑺 é definida
definida como:
como:
potência complexa, 𝑺𝑺̇, é definida como:

𝑆𝑆𝑆𝑆̇ ̇ = 𝑉𝑉̇ ̇ ∙∙ 𝐼𝐼𝐼𝐼∗∗̇ ̇


= 𝑉𝑉
𝑆𝑆̇ = 𝑉𝑉̇ ∙ 𝐼𝐼 ∗̇

𝑉𝑉̇ ̇ é
𝑉𝑉 éoo fasor
fasor tensão e 𝐼𝐼𝐼𝐼∗∗̇ ̇ é
tensão e é conjugado
conjugado do
do fasor
fasor corrente.
corrente.
𝑉𝑉̇ é o fasor tensão e 𝐼𝐼 ∗̇ é conjugado do fasor corrente.

Podemos escrever
Podemos escrever a
a potência
potência complexa
complexa da
da forma
forma retangular:
retangular:
Podemos escrever a potência complexa da forma retangular:

𝑆𝑆𝑆𝑆̇ ̇ =
= 𝑃𝑃
𝑃𝑃 +
+ 𝑗𝑗𝑗𝑗
𝑗𝑗𝑗𝑗
̇𝑆𝑆 = 𝑃𝑃 + 𝑗𝑗𝑗𝑗

𝑃𝑃 é
𝑃𝑃 éaa potência
potência ativa,
ativa, e 𝑄𝑄 é
e 𝑄𝑄 éaa chamada
chamada potência
potência reativa. A potência
reativa. A potência reativa
reativa
𝑃𝑃 é a potência ativa, e 𝑄𝑄 é a chamada potência reativa. A potência reativa
está relacionada
está relacionada aos
aos campos
campos magnéticos
magnéticos e e elétricos
elétricos criados
criados pelos
pelos elementos
elementos
está relacionada aos campos magnéticos e elétricos criados pelos elementos
reativos de
reativos de um
um circuito,
circuito, ouou seja,
seja, indutores
indutores ee capacitores.
capacitores. Ela
Ela não
não produz
produz
reativos de um circuito, ou seja, indutores e capacitores. Ela não produz
trabalho mecânico.
trabalho Sua unidade
mecânico. Sua unidade dimensional
dimensional ééo o Volt.Amperè
Volt.Amperè reativo.
reativo.
trabalho mecânico. Sua unidade dimensional é o Volt.Amperè reativo.

Em um
Em um circuito
circuito senoidal
senoidal a
a potência
potência reativa
reativa é
é calculada
calculada da
da seguinte
seguinte forma:
forma:
Em um circuito senoidal a potência reativa é calculada da seguinte forma:
1
1
𝑄𝑄 =
𝑄𝑄 = 1 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑚𝑚
𝑚𝑚𝐼𝐼𝐼𝐼𝑚𝑚 sen((𝜃𝜃
𝑚𝑚 sen 𝜃𝜃𝑉𝑉𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼𝐼𝐼 ))
− 𝜃𝜃
2
2
𝑄𝑄 = 𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝑚𝑚 sen(𝜃𝜃𝑉𝑉 − 𝜃𝜃𝐼𝐼 )
2
A potência
Obs.: A
Obs.: potência reativa
reativa pode
pode ser
ser positiva
positiva ou
ou negativa.
negativa.
Obs.: A potência reativa pode ser positiva ou negativa.
Quando
Quando a a carga
carga é é indutiva
indutiva aa potência
potência reativa
reativa será
será O fator
positiva. O
positiva. fator de
de
Quando a carga é indutiva a potência reativa será positiva. O fator de
potência é
potência é dito
dito atrasado ou indutivo.
atrasado ou indutivo.
potência é dito atrasado ou indutivo.
Quando a
Quando a carga
carga é é capacitiva
capacitiva aa potência
potência reativa
reativa será
será O fator
negativa. O
negativa. fator de
de
Quando a carga é capacitiva a potência reativa será negativa. O fator de
potência é
potência é dito
dito adiantado ou capacitivo.
adiantado ou capacitivo.
potência é dito adiantado ou capacitivo.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 57


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

6.3
6.3 Triângulo deDE
TRIÂNGULO Potência
POTÊNCIA
6.3 Triângulo de Potência

Triângulo de potência é uma forma geométrica de representar o fasor


Triângulo de potência é uma forma geométrica de representar o fasor
potência elétrica, ele também está relacionado a impedância ao qual está
potência elétrica, ele também está relacionado a impedância ao qual está
relacionada.
relacionada.

Vale observar que a potência ativa só está relacionada com resistência, ou


Vale observar que a potência ativa só está relacionada com resistência, ou
seja, um indutor ou capacitor nunca produz potência ativa.
seja, um indutor ou capacitor nunca produz potência ativa.
A potência reativa sempre está associada a um indutor ou a um capacitor, ou
A potência reativa sempre está associada a um indutor ou a um capacitor, ou
seja, um resistor nunca é capaz de produzir potência reativa.
seja, um resistor nunca é capaz de produzir potência reativa.
Algumas relações importantes que podemos tirar dos triângulos de potência
Algumas relações importantes que podemos tirar dos triângulos de potência
e impedância que ajudam na resolução de questões:
e impedância que ajudam na resolução de questões:

𝑃𝑃 𝑅𝑅
𝑃𝑃 = 𝑅𝑅
|𝑆𝑆| = |𝑍𝑍|
|𝑆𝑆| |𝑍𝑍|
𝑄𝑄 𝑋𝑋
𝑄𝑄 = 𝑋𝑋
|𝑆𝑆| = |𝑍𝑍|
|𝑆𝑆| |𝑍𝑍|

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 58


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

7 CIRCUITOS
7. Circuitos Trifásicos
7. Circuitos Trifásicos
TRIFÁSICOS
Os circuitos trifásicos trazem vantagens sobre os sistemas monofásicos. A
principal vantagem dos sistemas trifásicos sobre os monofásicos reside sobre
a transmissão de potência desde a fonte até a carga, ela é constante, ao passo
que na transmissão monofásica, ela é pulsada. Outra grande vantagem está
no uso de motores elétricos, os trifásicos possuem operação e partidas
melhores que os monofásicos.

7.17.1
FONTES EM 𝚫𝚫Δ(Delta
Fontes em (DELTAouOU TRIÂNGULO)
triângulo) OU You
ou 𝒀𝒀 (Ípsilon (ÍPSILON
estrela) OU ESTRELA)

Nos circuitos trifásicos podemos ter duas formas de ligações, são elas a Δ
(Delta ou triângulo) e a 𝑌𝑌 (Ípsilon ou estrela). Vale lembrar que temos que
analisar as ligações tanto da fonte quanto da carga, pois elas podem estar
conectadas de forma distintas.

Uma fonte de tensão trifásica fornece três tensões de igual magnitude, igual
frequência, mas defasadas de 120𝑜𝑜 uma da outra. Há duas formas de
representar os fasores das tensões, a positiva, mais comum, e a negativa.

Sequência ABC ou Positiva Sequência ACB ou Negativa

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 59


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Obs.: Geralmente usamos a fase A como referência, ou seja 𝑉𝑉𝑎𝑎 tem fase 𝟎𝟎, as
fases dos outros dois fasores são relacionadas a essa referência. Apesar de
ser menos comum, também há casos que se arbitra a referência em −90𝑜𝑜 ,
30𝑜𝑜 ou 90𝑜𝑜 .

Na sequência positiva (ABC):

𝑉𝑉𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0𝑜𝑜

𝑉𝑉𝑏𝑏 = 𝑉𝑉∠−120𝑜𝑜

𝑉𝑉𝑐𝑐 = 𝑉𝑉∠120𝑜𝑜

Na sequência negativa (ACB):

𝑉𝑉𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0𝑜𝑜

𝑉𝑉𝑏𝑏 = 𝑉𝑉∠120𝑜𝑜

𝑉𝑉𝑐𝑐 = 𝑉𝑉∠−120𝑜𝑜

Obs.: Observe que ao somar as três tensões, sempre resultará em um valor


nulo, ou seja:

𝑉𝑉𝑎𝑎 + 𝑉𝑉𝑏𝑏 + 𝑉𝑉𝑐𝑐 = 𝑉𝑉∠0𝑜𝑜 + 𝑉𝑉∠ − 120𝑜𝑜 + 𝑉𝑉∠120𝑜𝑜 = 0

Do ponto de vista das conexões das fontes elas podem estar conectadas em
𝑌𝑌 ou em Δ.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 60


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Observe
Observe a
a seguinte
seguinte conexão:
conexão:
Observe
Observe a
a seguinte
seguinte conexão:
conexão:

Nela
Nela as
as três
três fases
fases estão
estão conectadas em 𝑌𝑌,
conectadas em 𝑌𝑌, a
a grande
grande vantagem
vantagem nesse
nesse tipo
tipo de
de
Nela
Nela as
as três
três fases
fases estão
estão conectadas em 𝑌𝑌,
conectadas em 𝑌𝑌, a
a grande
grande vantagem
vantagem nesse
nesse tipo
tipo de
de
fonte
fonte é
é que
que temos
temos o
o ponto
ponto de
de neutro
neutro acessível,
acessível, ou
ou seja,
seja, é
é possível
possível
fonte
fonte éé que
que temos
temos oo ponto
ponto de
de neutro
neutro acessível,
acessível, ou
ou seja,
seja, é
é possível
possível
acessarmos
acessarmos a
a tensão
tensão de
de fase
fase e
e também
também podemos
podemos acessar
acessar a
a tensão
tensão de
de linha.
linha.
acessarmos
acessarmos a a tensão
tensão de
de fase
fase e
e também
também podemos
podemos acessar
acessar aa tensão
tensão de
de linha.
linha.

Tensão
Tensão de fase é
de fase éa a diferença
diferença de de potencial
potencial entre
entre um
um terminal
terminal da
da fonte
fonte e
e o
o
Tensão
Tensão de fase é
de fase éa a diferença
diferença de de potencial
potencial entre
entre um
um terminal
terminal da
da fonte
fonte e
e o
o
ponto
ponto neutro, por
neutro, por exemplo: 𝑉𝑉
exemplo: 𝑉𝑉 𝑎𝑎 é
éaa tensão de
tensão de fase.
fase.
ponto
ponto neutro,
neutro, por exemplo: 𝑉𝑉
por exemplo: 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 é
𝑎𝑎éaa tensão
tensão de
de fase.
fase.
Tensão
Tensão de linha é
de linha éaa diferença
diferença de de potencial
potencial entre
entre dois
dois terminais
terminais da
da fonte,
fonte, por
por
Tensão
Tensão de linha é
de linha éaa diferença
diferença de de potencial
potencial entre
entre dois
dois terminais
terminais da
da fonte,
fonte, por
por
exemplo:
exemplo: 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑉𝑉
= 𝑉𝑉𝑎𝑎 − 𝑉𝑉
− 𝑉𝑉𝑏𝑏 é
éaa tensão de
tensão de linha.
linha.
exemplo: 𝑉𝑉
exemplo: 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 =
𝑎𝑎𝑎𝑎= 𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 −
𝑎𝑎 − 𝑉𝑉
𝑏𝑏 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 é
éaa tensão
tensão de
de linha.
linha.

Observe
Observe a
a seguinte
seguinte conexão:
conexão:
Observe
Observe a
a seguinte
seguinte conexão:
conexão:

Nela as
Nela as três
três fases
fases estão
estão conectadas
conectadas em Δ, não
em Δ, não há
há aa possibilidade
possibilidade de
de
Nela
Nela as
as três
três fases
fases estão
estão conectadas em Δ,
conectadas em Δ, não
não há
há aa possibilidade
possibilidade de
de
acessarmos diretamente
acessarmos diretamente a
a tensão
tensão de
de fase
fase em
em um circuito Δ,
um circuito Δ, somente
somente tensão
tensão
acessarmos
acessarmos diretamente
diretamente a
a tensão
tensão de
de fase
fase em
em um circuito Δ,
um circuito Δ, somente
somente tensão
tensão
de linha.
de linha.
de
de linha.
linha.
CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 61
RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Muitas vezes nos é informada as tensões de fase e queremos calcular as


Muitas vezes nos é informada as tensões de fase e queremos calcular as𝑜𝑜
Muitas
tensõesvezes nospara
de linha, é informada
isso bastaasmultiplicar
tensões de fase e queremos
a amplitude por √3 ecalcular
somar 30 as
tensões de linha, para isso basta𝑜𝑜multiplicar a amplitude 𝑜𝑜 por √3 e somar 𝑜𝑜 30𝑜𝑜𝑜𝑜
tensões deexemplo,
à fase. Por linha, para 𝑉𝑉𝑎𝑎 =basta
seisso 𝑉𝑉∠0 multiplicar
e 𝑉𝑉𝑏𝑏 = 𝑉𝑉∠ −
a 120
amplitude 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎√=3 𝑉𝑉∠0
, entãopor e somar 30−
− 𝑉𝑉∠
𝑜𝑜 𝑜𝑜 𝑜𝑜
à fase. Por exemplo, se 𝑉𝑉𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0𝑜𝑜 e 𝑉𝑉𝑏𝑏 = 𝑉𝑉∠ − 120 𝑜𝑜 , então 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0 𝑜𝑜 − 𝑉𝑉∠ −
à fase.
120 𝑜𝑜
= Por ∙ 𝑉𝑉∠30𝑜𝑜 . se 𝑉𝑉𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0 e 𝑉𝑉𝑏𝑏 = 𝑉𝑉∠ − 120 , então 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑉𝑉∠0 − 𝑉𝑉∠ −
√3 exemplo,
120𝑜𝑜 = √3 ∙ 𝑉𝑉∠30𝑜𝑜 .
120𝑜𝑜 = √3 ∙ 𝑉𝑉∠30𝑜𝑜 .
Podemos resolver ainda de forma vetorial, o que é recomendado, e fica da
Podemos resolver ainda de forma vetorial, o que é recomendado, e fica da
seguinte forma:
Podemos resolver ainda de forma vetorial, o que é recomendado, e fica da
seguinte forma:
seguinte forma:

Obs.: Geralmente a fonte é equilibrada, são raríssimas as questões que traz


Obs.: Geralmente a fonte é equilibrada, são raríssimas as questões que traz
fontesGeralmente
Obs.: desequilibradas,
a fonteoué seja, que não
equilibrada, atendem
são aosasrequisitos
raríssimas questõesdescritos
que traz
fontes desequilibradas, ou seja, que não atendem aos requisitos descritos
fontes
acima. desequilibradas, ou seja, que não atendem aos requisitos descritos
acima.
acima.

Carga em 𝚫𝚫 (Delta ou triângulo) ou 𝒀𝒀 (Ípsilon ou estrela)


7.27.2
CARGA EM Δ (DELTA OU TRIÂNGULO) OU Y (ÍPSILON OU ESTRELA)
7.2 Carga em 𝚫𝚫 (Delta ou triângulo) ou 𝒀𝒀 (Ípsilon ou estrela)
7.2 Carga em 𝚫𝚫 (Delta ou triângulo) ou 𝒀𝒀 (Ípsilon ou estrela)
Assim como a fonte, a carga também pode estar conectada em uma das duas
Assim como a fonte, a carga também pode estar conectada em uma das duas
Assim
formas.como a fonte, a carga também pode estar conectada em uma das duas
formas.
formas.
Observe o seguinte circuito:
Observe o seguinte circuito:
Observe o seguinte circuito:

A carga está conectada em 𝑌𝑌, e assim como a fonte, o neutro também está
A carga está conectada em 𝑌𝑌, e assim como a fonte, o neutro também está
A carga está conectada em 𝑌𝑌, e assim como a fonte, o neutro também está
acessível.
acessível.
acessível.
CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 62
RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

Observe o seguinte circuito:

A carga está conectada em Δ, e assim como a fonte, o neutro nesse caso não
está acessível.

Dizemos que a carga é equilibrada quando todas as impedâncias da carga


possuem a mesma amplitude e a mesma fase.

Obs.: Se houver a mínima variação em algum dos parâmetros da carga, então


o circuito é dito desequilibrado.

7.37.3
TRANSFORMAÇÃO
Transformação 𝚫𝚫 – Δ
𝒀𝒀 – Y

Em muitas análises é necessário transformarmos a carga conectada em Δ


para 𝑌𝑌 ou vice-versa.

Circuito Sistema Sistema


Desbalanceado Balanceado

𝑍𝑍1 𝑍𝑍3
𝑍𝑍𝐴𝐴 = 𝑍𝑍1 = 𝑍𝑍2 = 𝑍𝑍3 = 𝑍𝑍Δ
𝑍𝑍1 + 𝑍𝑍2 + 𝑍𝑍3

𝑍𝑍2 𝑍𝑍3 𝑍𝑍Δ


𝑍𝑍𝐵𝐵 = 𝑍𝑍𝐴𝐴 = 𝑍𝑍𝐵𝐵 = 𝑍𝑍𝐶𝐶 =
𝑍𝑍1 + 𝑍𝑍2 + 𝑍𝑍3 3

𝑍𝑍1 𝑍𝑍2
𝑍𝑍𝐶𝐶 =
𝑍𝑍1 + 𝑍𝑍2 + 𝑍𝑍3

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 63


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶


𝑍𝑍1 = 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶 𝑍𝑍𝐴𝐴 = 𝑍𝑍𝐵𝐵 = 𝑍𝑍𝐶𝐶 = 𝑍𝑍 𝑌𝑌
𝑍𝑍1 = 𝑍𝑍𝐵𝐵
𝑍𝑍𝐴𝐴 = 𝑍𝑍𝐵𝐵 = 𝑍𝑍𝐶𝐶 = 𝑍𝑍 𝑌𝑌
𝑍𝑍𝐵𝐵
𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶
𝑍𝑍2 = 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶
𝑍𝑍2 = 𝑍𝑍𝐴𝐴
𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍1 = 𝑍𝑍2 = 𝑍𝑍3 = 3𝑍𝑍 𝑌𝑌
𝑍𝑍1 = 𝑍𝑍2 = 𝑍𝑍3 = 3𝑍𝑍 𝑌𝑌
𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶
𝑍𝑍3 = 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 + 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶 + 𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐶𝐶
𝑍𝑍3 = 𝑍𝑍𝐶𝐶
𝑍𝑍𝐶𝐶

7.4 Circuitos 𝒀𝒀 – 𝒀𝒀
7.4
7.4CIRCUITOS
Circuitos 𝒀𝒀 –Y𝒀𝒀– Y

Um circuito 𝑌𝑌 – 𝑌𝑌 significa que a fonte está conectada em Y e a carga também.


Um circuito 𝑌𝑌 – 𝑌𝑌 significa que a fonte está conectada em Y e a carga também.
É uma das principais conexões, pois é a única configuração que podemos ter
É uma das principais conexões, pois é a única configuração que podemos ter
acesso ao neutro tanto na fonte, quanto na carga. Isso significa que podemos
acesso ao neutro tanto na fonte, quanto na carga. Isso significa que podemos
ter uma ligação trifásica a quatro fios, ou seja, com o neutro.
ter uma ligação trifásica a quatro fios, ou seja, com o neutro.
Observe o seguinte circuito:
Observe o seguinte circuito:

Observe que agora temos uma tensão entre os neutros, chamada 𝑉𝑉𝑁𝑁𝑁𝑁 . Essa
Observe que agora temos uma tensão entre os neutros, chamada 𝑉𝑉𝑁𝑁𝑁𝑁 . Essa
tensão só é diferente de zero quando o circuito é desequilibrado. Se o circuito
tensão só é diferente de zero quando o circuito é desequilibrado. Se o circuito
for equilibrado, então:
for equilibrado, então:
𝑉𝑉𝑁𝑁𝑁𝑁 = 0𝑉𝑉
𝑉𝑉𝑁𝑁𝑁𝑁 = 0𝑉𝑉

Obs.: Um circuito trifásico equilibrado pode ser estudado pelo seu


Obs.: Um circuito trifásico equilibrado pode ser estudado pelo seu
equivalente monofilar, ou seja, estudamos apenas uma fase, pois sendo o
equivalente monofilar, ou seja, estudamos apenas uma fase, pois sendo o
circuito equilibrado, os resultados podem ser replicados.
circuito equilibrado, os resultados podem ser replicados.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 64


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

A figura acima apresenta um diagrama monofilar de um circuito trifásico


equilibrado.

Podemos ter, também, um circuito a quatro fios:

Esse quarto fio serve como uma referência entre o neutro da fonte e da carga,
em uma carga desequilibrada, surgirá uma corrente de neutro, 𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁 . Caso o
circuito for equilibrado, então essa corrente será nula, inclusive o fio pode até
mesmo ser retirado.

7.5 CIRCUITOS
7.5 Δ 𝚫𝚫– Δ
Circuitos 𝚫𝚫 –

É o caso mais raro das conexões, e por isso raramente é usada na prática ou
mesmo em exercícios teóricos.

Vale lembrar que a tensão de fase não está acessível, somente a tensão de
linha.

Mas podemos calcular a corrente de linha e a corrente de fase.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 65


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

7.67.6 Circuitos 𝒀𝒀 Y
CIRCUITOS – 𝚫𝚫
–Δ

Nesse circuito, há um ponto de neutro na fase, mas não há na carga.

Podemos calcular a tensão de linha e de fase na fonte, mas somente


podemos obter a corrente de linha na fonte.

Na carga só está acessível a tensão de linha, mas podemos calcular a


corrente de fase e de linha.

7.77.7
POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência elétrica EM SISTEMAS
em sistemas TRIFÁSICOS
trifásicos

A Potência trifásica em um sistema trifásico é calculada semelhantemente ao


sistema monofásico. Vamos analisar uma carga conectada em 𝑌𝑌.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 66


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

A potência absorvida pela carga é dada por:

𝑉𝑉𝐴𝐴2 𝑉𝑉𝐵𝐵2 𝑉𝑉𝐶𝐶2


𝑆𝑆 = + +
𝑍𝑍𝐴𝐴 𝑍𝑍𝐵𝐵 𝑍𝑍𝐶𝐶

Observe que estamos utilizando a tensão de fase.

Em um circuito balanceado: 𝑍𝑍𝐴𝐴 = 𝑍𝑍𝐵𝐵 = 𝑍𝑍𝐶𝐶 = 𝑍𝑍 e a amplitude das tensões de


fase também são as mesmas, 𝑉𝑉𝜃𝜃 logo:

𝑉𝑉𝜃𝜃2 𝑉𝑉𝜃𝜃2 𝑉𝑉𝜃𝜃2 3𝑉𝑉𝜃𝜃2


𝑆𝑆 = + + =
𝑍𝑍 𝑍𝑍 𝑍𝑍 𝑍𝑍

Sabemos que a tensão de linha 𝑉𝑉𝑙𝑙 é dada por √3𝑉𝑉𝜃𝜃 , então se quisermos
calcular em função da tensão de linha, então:

√3𝑉𝑉𝑙𝑙2
𝑆𝑆 =
𝑍𝑍

Obs.: É muito mais comum nos referirmos a potência trifásica utilizando a


tensão de linha, por isso o mais comum é multiplicar por √3.

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 67


RESUMO DO ASSUNTO | CIRCUITOS ELÉTRICOS

CONHEÇA NOSSOS CURSOS PREPARATÓRIOS 68

Você também pode gostar