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Fisiologia Vegetal

Dia 07/11/2023

Equilíbrio hídrico de uma célula vegetal


-A perda de turgor nas plantas causam murcha que pode ser revertida quando a planta
é reidratada.
-Células túrgidas são cheias de água, por isso mantém sua forma ereta.
-Respeitam uma diferença de potencial de água.

Status Hídrico
-Influência da parede celular no status hídrico das células vegetais.
-A taxa de transporte de água para dentro de uma célula depende:

 Diferença de potencial hídrico (Yw) (de um maior para um menor).


 Condutividade hidráulica da membrana celular (Lp).

Potencial hídrico de plantas sob diferentes condições de crescimento:


0 a -1 bom.
-1 a -2 Médio Stress.
-2 a -4 Desértico.

Principais sinais químicos: Hormônios.

Respostas ao Déficit Hídrico

 Morfológicas: Profundidade e densidade das raízes, Cor e formato das folhas e


pelos/Tricomas.
 Fisiológicas: Eficiência do uso da água e Partição de carbono.
 Desenvolvimento: Maturação e Manutenção da área foliar.
Percepção de Stress, Expressão Gênica e Ajuste Osmótico.
Principais Substâncias de Capacidade de Ajuste osmótico

 Glicina Betaína.
 Colina.
 Betaína Aldeído.
 Trimetil-y-amino butirato.
 Dimetil glicina.
 Prolina.
 Prolina betaína.

Maior potencial para o menor

Do solo para as raízes, das raízes para o caule, do caule para as folhas e das folhas para a
atmosfera.

Principais formas da água voltar para o solo: Chuva ou irrigação.

Água gravitacional: capacidade máxima de água retida no solo.

Água capilar: capacidade de água passível de ser absorvida pela planta.

Água higroscópica: água não disponível para as plantas.

Coifa e Zona lisa de crescimento não temos absorção.

Maiores taxas de absorção estão na zona pilosa.

Fluxo em massa: muitas moléculas em mesma direção seguindo um potencial de pressão.

Evapotranspiração

 Perda de vapor de água para atmosfera.


 Evaporação na superfície das folhas.
 Evaporação do solo.
 Transporte de água pela planta.
 Captação de água pelas raízes.

A água sempre vai se mover através de um gradiente de potencial hídrico, de um maior


potencial para um de menor.
Água do Solo para a Planta

Dia 14/11/2023

O que acontece a noite?

- Não havendo uma força motriz relacionada a água, ela se comporta de forma
diferente.
- A noite, com os estômatos fechados o Potencial Hídrico da planta iguala-se com o
Potencial Hídrico do solo.
- Água se move através de um gradiente de potencial hídrico.
- Entrada de água dificultada ou até impedida a noite.
- Elevação Hidráulica: movimento noturno de água através das raízes das
profundidades do solo úmido para as regiões mais secas na superfície do solo.

- A água se move através de um gradiente de potencial Hídrico (ψw).

- Aproximação pela diferença de potencial, entrada e encaminhamento da água


também pela diferença de potencial.

Rotas para absorção de água pelas raízes

- Movimento radial de água até o xilema.


- Xilema a parte aérea, ascensão.
- Água e íons passam por entre as paredes celulares e espaços intercelulares – via
apoplasto. (Parte de fora da célula)
- Água e íons atravessam a membrana, seguindo a continuidade citoplasmática – via
simplasto. (Passa pelo meio das células.
Xilema
- Responsável pelo transporte de água e solutos a longa distância, armazenamento de
nutrientes e suporte mecânico.

Composição celular do Xilema


 Elementos Traqueais.
 Constituído de dois tipos de básicos:
 Traqueídes: que não são perfurados.
 Elementos de vaso: com placas de perfuração.

Traqueídes
- São típicos das gimnospermas, sendo também encontradas entre as famílias
primitivas das angiospermas.
- Elas se posicionam em fileira longitudinais, justapondo-se pelas extremidades não
perfuradas.
- Apenas pontuações laterais, são fusiformes e ficam em fileira longitudinais, e vão se
justapondo por suas extremidades.

Elementos de Vaso
- São características das angiospermas e das ordens mais evoluídas das gimnospermas.
- Também ocorrem em fileiras longitudinais, comunicando-se através das placas de
perfuração, constituindo os vasos.
- Possuem suas extremidades abertas.
Vasos: Fileiras longitudinais de elemento de vasos que se comunicam através das
placas de perfuração.

Composição celular do Xilema


- Tanto os traqueídes quanto os elementos de vaso, no curso de sua diferenciação,
perdem seus protoplastos, tornando-se aptos para o transporte de água e dos
nutrientes.
- Nos elementos de vaso, a parede terminal de cada extremidade sofre um processo de
dissolução, originando a placa de perfuração.
- Traqueídes não tem vasos de perfuração.

Transporte de água pelo Xilema


- Venação nas folhas, nervuras nas folhas, encaminhando água e nutrientes.
Induz e facilita a indução de substâncias.

Ascensão da seiva no xilema


- Capilaridade.

Pressão de Raiz
- Pressão positiva da raiz – acúmulo de solutos no xilema.
- Gutação – Hidatódios (pequenos furos nas margens das folhas, q sai na forma de área
líquida).

Teoria Da Coesão-tensão
- 1914 H. H. Dixon.
- Coluna contínua de água.
- Força Tênsil.

Dia 16/11/2023

Força Motriz da Ascenção Xilemática.

- Teoria de Dixon.
Desafio Físico no transporte de água no xilema

- Cavitação – Embolia.
Não permite que as bolhas de ar fiquem se movendo para evitar danos na planta.

Fatores que afetam a perda de vapor de água


Temperatura do ar.
Vento (ar em movimento).

Os Estômatos
- Em geral quanto mais estômato tiver na planta maior será sua capacidade de
regulação das perdas de água num curto tempo.
- Os cactos, estocam água em seus caules para manter um potencial hídrico elevado
como estoque.

Fisiologia dos Estômatos


- Válvulas ‘Foto-Turgo’-operadas.
- Pela luz ou turgescência.
- Frutos, flores, caules e folhas.
Complexo estomático.
- Poro estomático formado por 2 células-guardas, as quais controlam o diâmetro do
poro através da mudança de forma.

 Células-guardas: Forma de rim ou grão de feijão.


Forma de Haltere.
 Células Subsidiários: Com número e arranjo variados.
 Poro ou ostíolo.
Células-Guardas
Classificação em relação à forma:

 Elíptica (reniforme): Forme de rim ou feijão.


 Graminácea (haltere): forma de haltere.

Microfibrilas de celulose.

Funcionamento dos Estômatos


Válvulas FOTO-TURGO-OPERADAS

A orientação radial das microfibrilas de celulose nas paredes celulares das células-
guarda é necessária para a abertura do poro.

Funções

 Influxo de CO2 para a fotossíntese;


 Liberação de água para a transpiração e controle da temperatura.

Morfologia dos estômatos

 Número de 0 a 1000 mm²/folha.


 Tamanho: 5-15um largura, 20um comprimento, 1,2% área folia.
 Localização:
 Anfiestomática. Mesmo número de estômatos em cima e em baixo.
 Hipoestomática. Só na parte de baixo da folha.
 Epistomática. Só na parte de cima da folha.
 Anisoestomática. Mais embaixo do que em cima.

Fisiologia dos estômatos


- Variações na turgescência das células-guarda.
- 1856 – H. von Mohl: Movimentos estomáticos.
- 1908 – E. Lloyd: Hipótese amido-açúcar.
- 1943 – S. lamamura: Fluxo de K+.
Dia 28/11/2023

K+ Cl- e H²o (entra).


Células Guardas.
(Estômatos fecham).

A abertura estomática, abre de acordo com a luz solar.


No processo de indução de abertura estomática a luz azul é a principal responsável.
A luz azul ativa uma bomba de prótons, para fora das células guarda, tendo uma
acidificação do veio e entrando água na célula aumento o volume do protoplasto da
célula.

Abertura X Fechamento estomáticos

 Fechamento hidro passivo: abre os estômatos de manhã cedo e fecha no fim da


tarde, devido a presença da luz e da turgescência.
 Fechamento hidro ativo: numa condição de estresse hídrico, um hormônio é
produzido pela planta avisando a parte aérea para fechar os estômatos. Ácido
abscísico.

Estômatos respondem a luminosidade e a turgescência.


Concentrações de sacarose conseguem manter a água na célula, quando o Cl- e o K+
saem da célula.

Fotorreceptores de luz azul


 Diferenças entre plantas de sol e de sombra.
 Diferenças entre C3 e MAC.
Controle do movimento estomático
 Concentração de CO² - Hipótese de Zeiger;
 Luz – Fotossíntese.
 Temperatura.
 Água.
 Concentração de CO²: menor no interior da planta – abertura.

Luz – aberturas estomáticas, fototurgoestomáticas.


Dia 30/11/2023

Prova dia 21/12

Nutrição Vegetal

Histórico da Nutrição Vegetal


Primeiras Ideias:

 Aristóteles (384-322 a.C) – Grécia;


Como as plantas se alimentavam:
“A planta é como se fosse um animal invertido, mantém a boca no chão; os
alimentos devem ser digeridos pela terra antes de serem absorvidos. As folhas têm
dupla função: utilitária e estética.”

Idade média: prevaleceram as ideias aristotélicas.


Renascença: ressurgiu o interesse pela natureza.
Van Helmont (1577-1664):

 1º experimento quantitativo em nutrição mineral de plantas.


Muda nos vasos, cuidando por 5 anos e somente colocando água.
Leonardo da Vinci, em trabalho semelhante e independente, também chegou à mesma
conclusão.

Palissy (1563), possuía ideia clara de contribuição do solo para a planta. Suas ideias,
porém, embora baseadas em observações concretas (cinza obtida da incineração da
planta) não tiveram influência sobre seus contemporâneos.

Malpigui (1671): anatomia do vegetal – as folhas faziam a integração de substâncias


nutritivas absorvidas pelas raízes.

Mariotte (1679): “princípios” da planta são uma combinação de “princípios” mais


simples retirados do solo.
Woodward (1665-1728): cultivou espécies em água de chuva, torneira, enxurrada e
esgoto diluído. “Água + suja” – maior crescimento (sujeira = terra em suspensão).
Conclusão: terra é material formador de plantas, pois a água seria transpirada.

Lavoisier (1776): bases da química moderna, permitiu uma série de trabalhos de


fotossíntese e nutrição mineral de plantas.

Priestley (1774): descobre O² e verifica que plantas purificavam ar “viciado” por


animais. Scheele mostrou que as plantas também podiam “viciar” o ar = contradição.

Ingenhousz (1776): “Experimentos com vegetais descobrindo seu poder de “purificar”


o ar à luz e prejudicá-lo à sombra e à noite”.
Apresentou noção de essencialidade dos nutrientes de plantas: “Maneira segura de
descobrir os verdadeiros nutrientes dos corpos organizados, parece ser procurar a
substância sem a qual morrerão inevitavelmente”.

Século XIX
Saussure (1804):
1) Planta obtém C do CO² atmosférico.
2) H e O são assimilados na proporção em que estão na água (2/1).
3) Aumento na matéria seca é devida ao C, H, e O absorvidos.
4) Solo é fornecedor de minerais indispensáveis à vida da planta.
5) Respiração funciona como fonte de energia para o vegetal.

Boussingault (1802-1887): cultivou plantas em substrato sólido inerte (areia) irrigaod


com solução nutritiva.

Sprengel (1787-1859): Investigou compostos na zona radicular e considerou 15


elementos como importantes: O, C, C, S, P, Cl, K, Na, Ca, Mg, Al, Si, Fe e Mn.
Em 1838 definiu a lei do mínimo.
Liebig (1840): Teoria da nutrição mineral de plantas no livro “A química nas suas
aplicações à Agricultura e à Fisiologia”. Planta se nutria de elementos retirados do solo
+ CO² e H²O.
Cometeu erros: NH³ como fonte de N para a planta (C do CO²); adubos deveriam ser
silicatos insolúveis - perdas por lixiviação.

Lei do Mínimo
O crescimento das plantas é determinado pelo elemento presente no solo na mínima
quantidade adequada.
O crescimento da planta é limitado pelo nutriente em menor quantidade na planta.

Sachs (1860) e Knop (1865): Cultivaram plantas em meio líquido, solução nutritiva, “de
semente a semente”.

Hellriegel e Wilfarth (1888): Plantas leguminosas fixavam N necessário do ar (nódulos


bacterianos nas raízes).

Solução de Sachs: Nitrato de K (1000 mg/L); fosfato tricálcico (500mg/L); Sulfato de


cálcio (500 mg/L); Sulfato de magnésio (500 mg/L); cloreto de sódio (500 mg/L).
Solução de Knop: parecido...

As impurezas dos elementos usados, da água e do vasilhame provavelmente forneciam


outros elementos exigidos em pequenas proporções, além do contido na reserva da
semente.

Século XX
Mazé (1915): “micronutrientes”, exigidos pela planta em quantidades menores que os
demais (necessidade de Mn).

Arnon e Stout (1939): Critérios de essencialidade: elementos essenciais são os que


obedecem aos 3 critérios:
a) Elemento faz parte de molécula ou reação metabólica essencial.
b) Na sua ausência, a planta não completa seu ciclo de vida (semente –
planta – semente).
c) Elemento é insubstituível, sendo que sua deficiência somente é corrgida
mediante seu fornecimento.

Dia 05/12/2023

Nutrição de Plantas

Escola Hoagland (1844-1949)

 Contribuições iniciais – absorção de nutrientes, transporte e redistribuição e


funções.

Epstein (1972):

 Carregador de íons – enzima/substrato: Cinética enzimática.

Marschner (1991):
A película da rizosfera, exsudação, microrganismos, alterções de ph, redox e
disponibilidade de macronutrientes, micronutrientes e de elementos tóxicos.
Micorrizas ajudam a absorção de compostos fosfatados.

Stanley A. Barber (1995):


Mecanismos de absorção.

Graças a esses estudos conduzidos em diversos países, acumularam-se conhecimentos


que permitiram entender melhor como as raízes e as folhas absorvem nutrientes.

Brasil
Primeiros estudos no Instituto Agronômico de Campinas (sec. XVIII). Dafert e
colaboradores – cafeeiro principalmente.
Matéria era parte de Fertilidade do Solo, Adubos e Adubações ou botânica (Fisiologia
Vegetal), escolas de Agronomia e de Filosofia, Ciência e Letras (USP).
Pesquisa/ensino sistemático de nutrição de plantas na ‘Luiz de Queiroz’ (Piracicaba)
em 1953 – disciplina optativa ‘Nutrição da Planta Verde’, como se fazia nos EUA.
Ênfase em Piracicaba à nutrição mineral de plantas no Curso de Pós-graduação em
solos e Nutrição de Plantas.

Conceitos Gerais

 As plantas requerem certos elementos minerais para completarem seu ciclo de


vida.
 A maior parte da massa orgânica de uma planta é oriunda do CO² do ar, mas
também dependem da água e minereias que vem do solo.

Macronutrientes NPK.
Micronutrientes Ca, Mg e S.

Mais de 50 elementos químicos foram identificados entre as substâncias inorgânicas


nas plantas, mas nem todos estes são essenciais.
Essencial: sem ele a planta não vive.
Benéfico: aumenta o crescimento e a produção em situações particulares.
Tóxico: não pertence às categorias anteriores, diminui o crescimento e a produção,
podendo levar a morte.

3 critérios de Essencialidade
A planta não é capaz de completar seu ciclo de vida na ausência deste implemento.
A função de tal elemento não pode ser realizada por outro elemento.
O elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo vegetal (constituinte)
ou ser necessário para realizar ‘processo metabólico’

2 Critérios devem ser cumpridos:


O Elemento é parte de uma molécula que é um componente intrínseco da estrutura ou
do metabolismo da planta.
A carência excessiva do elemento provoca anormalidades no crescimento,
desenvolvimento ou reprodução das plantas, comparativamente a plantas menos
privadas neste elemento.

Estrutural:
O elemento faz parte da molécula de um ou mais compostos orgânicos:
Ex: N os aminoácidos e proteínas; Ca o pectato; Mg as clorofilas.

Ativadores Enzimáticos:
O elemento está presente na fase dissociável da fração proteica da enzima, é
necessário à atividade da mesma.

Constituintes de Enzimas:
Refere-se a elementos, geralmente metais ou elementos de transição (Mo), que fazem
parte do grupo prostético de enzimas e que são essenciais às atividades das mesmas; é
o caso de Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Ni.

C3: Plantas que evoluem em climas temperados


C4: ambientes tropicais.

Plantas MAC: plantas com o metabolismo ácido das crassuláceas.

Mais de 50 encontrados em plantas, mas:


19 Elementos essenciais para as plantas.

Encontrados com maior Frequência.

 Hidrogênio, Carbono e Oxigênio.


Macronutrientes:

 Nitrogênio, Potássio, Cálcio, Magnésio, Fósforo, Enxofre, Silício.


Micronutrientes:

 Cloro, Ferro, Boro, Manganês, Sódio, Zinco, Cobre, Níquel, Molibdênio.


Elementos Benéficos

 Função de compensar os efeitos tóxicos de outros elementos.


 Substituir outros elementos em algumas funções menos específicas.
 Podem contribuir para o crescimento, para o aumento da produção ou para a
resistência a condições desfavoráveis do meio.
Dia 07/12/2023

Elementos Benéficos

Relembrando...
20 considerados essenciais (respondem o critério de essencialidade).
3 tipos, essenciais estruturais, ativadores enzimáticos e constituintes de enzimas.

Elementos Benéficos

 Alumínio (Al).
 Cobalto (Co).
 Estrôncio (Sr).
 Iodo (I).
 Lítio (Li).
 Prata Ag+.
 Rubídio (Rb).
 Selênio.
 Silício (Si).
 Sódio (Na).
 Titânio (Ti³+).
 Vanádio (V).

Sequência de Eventos Biológicos em platas deccifientes de nutrientes.


 Redução da velocidade dos processos metabólicos.
 Paralisação/desarranjo dos processos biológicos.
Nível Molecular.
 Alteração de membranas, parede celular, organelas.
Nível Subcelular.
 Alteração/deformação das células.
Nível Celular.
 Alteração dos tecidos.
Nível de tecido = sintoma (clorose/necrose).
Resistência a doenças induzida pela nutrição de Plantas.

Modificações anatômicas: células da epiderme mais grossas, lignificadas e/ou


silificadas.
Propriedades fisiológicas e bioquímicas: produção de substâncias inibidoras e
repelentes.
Dia 12/12/2023

Classificação de acordo com a mobilidade

Também se refere a sua capacidade de translocação durante a deficiência nutricional


(migração do elemento para outras partes da planta).

Móveis: N, K, Mg, P, Cl, Na, Zn e Mo.


Imóveis: Ca, S, Fe, B e Cu, Mn.

Separados em micro e macronutrientes.

4 Grupos Funcionais
Elementos que fazem parte de compostos de carbono.

Absorvidos e permanecem nas suas formas iônicas

Elementos químicos essenciais


Pesquisas com culturas hidropônicas.
Para determinar se um elemento mineral é essencial ou não.

Usualmente as concentrações dos macros nutrientes vão apresentar-se em maiores


proporções do que a dos micronutrientes. Uma maior elevação, da quantidade do
mesmo já podem induzir o desenvolvimento de uma zona tóxica comprometendo ali
desenvolvimento das espécies.

Parasitismo
São plantas que possuem haustórios que penetram no tecido vascular da planta
hospedeira para absorver água e nutrientes.
Epífitas: Bromélias e orquídeas.
Plantas Carnívoras
Vivem em regiões ácidas onde as condições do solo não são favoráveis.
Podem obter N e outros nutrientes minerais pela captura, morte e ingestão de insetos.

Como os minerais são absorvidos


Componentes do Solo com Médias Gerais.
Espaço Poroso: 40-60%.
Sólidos do Solo: 50%
Ar: 20-30%.
Água: 20-30%.
Minerais: 45%.
Orgânico: 5%.

Estrutura do Solo
O-A-B-C.

Principal porta de entrada tanto de água quanto de nutrientes.


Raízes
Fluxo de Massa: pressão hidrostática; Ca, Mg, N e S.
Difusão: gradiente de concentração; K, P e micronutrientes.
Interceptação radicular: sem movimento de nutrientes; disponíveis na rizosfera.

Absorção Iônica

Absorção Passiva

 Processo em sistema vivo ou não.


 Desligado da respiração e fosforilação.
 Não necessita de energia.
 Espontânea – a favor do gradiente de difusão.
 Aeróbio/anaeróbio.
 Inibidores não influem.
 Qualquer temperatura.
 Rápida.
 Reversível.

Absorção Ativa

 Processo metabólico.
 Ligado.
 Necessita energia.
 Contra o gradiente de concentração.
 Aeróbio.
 Influência de inibidores.
 Temperatura fisiológica.
 Irreversível.
 Lento.

Troca Catiônica
O volume no qual os cátions presos estão confinados é denominado de Espaço Livre de
Donnan.
ELA (Espaço livre aparente).
Íons podem entrar ou sair.
Corresponde à parede celular, espaços intercelulares e superfície externa do
plasmalema.
ELD (Espaço livre de Donnan)
Faz parte do ELA, onde os cátions estão confinados.
Trocáveis por cátions da solução externa.

Capacidade de Troca de Cátions

Ph de 5 a 6,5
Dia 19/12/2023

Transporte a Longa Distância


Significa o caminho da raiz para a parte aérea:
Apoplasto: conjunto não vivo de estruturas: cutículas, parede celulósicas dos vasos do
floema e xilema, tecidos suberificados e lignificados, esclerênquima, vacúolos e
espaços intercelulares.
Simplasto: sistema contínuo e vivo: compreende membranas plasmáticas, citoplasmas,
plasmodesmas, membranas nucleares, núcleo, cloroplasto e outros plastos,
mitocôndrias, retículo endoplasmático e floema. (atravessa a membrana celular)
Estrias de Caspary: camada suberificada e impermeável existente em células da
endoderme.
Plasmodesma: filamento plasmático delgado que, através de poros das paredes
celulares, põe em contato os protoplasmas de células contíguas.

Quando chega nas membranas plasmáticas, é cada um por si.

Transporte de íons Carregadores: Proteínas integrais que se ligam especificadamente a


uma determinada substância. (transporte passivo ou ativo).

Transporte ativo de íons primário: contra o gradiente.

 Gasto direto de energia.


 Íon M deve ser transportado contra seu gradiente de concentração.
 O ATP se liga a proteína transmembrana.
 O P de liga promovendo a energia necessária para a ligação do íon M.
 O íon M é transportado contra seu gradiente de concentração.
 O P é desligado da proteína de membrana. Cada vez que um íon M for
transportado contra seu gradiente, energia nova deve ser desprendida por
meio da hidrólise de ATP.
 Somente do tipo BOMBA, transporte ativo primário.
Dia 23/01/2024

1º Avaliação Quinta 08/02.


2º Avaliação Quinta 07/03.
3º Avaliação Quinta 14/03.

Deficiência de Nitrogênio
Elementos do grupo I
Todas as proteínas precisam da presença do nitrogênio.
Elemento móvel, portanto atinge as partes mais velhas da planta primeiro,
apresentando cloroses no meio da nervura e se espalha.

Deficiência de Fósforo
Elemento móvel, também apresentando sintomas nas partes mais velhas primeiro.
Elementos do Grupo II – Integridade das células e formador de moléculas de Energia.
Compromete tanto crescimento e desenvolvimento de raízes e parte aérea.
Milho: Manchas vermelhas arroxeadas nos ápices e no limbo foliar, e necrose do ápice
foliar.

Deficiência de Potássio
Elemento Móvel, com funções osmorreguladoras e ativação enzimática.
A deficiência do potássio se inicia por uma clorose marginal, podendo evoluir para uma
necrose.
Inicia-se nas folhas mais velhas pela mobilidade do elemento.

Deficiência de Magnésio
Constituição das moléculas de clorofila.
Elemento móvel, sintomas primeiramente em folhas mais velhas.
Clorose internerval, entre as nervuras apresenta clorótica.
Deficiência de Cálcio
Elementos do Grupo II.
Construção de paredes celulares, e auxilia os hormônios vegetais como mensageiro.
Aspecto quebradiço, cor de palha.

Deficiência de Boro
Imóvel, portanto apresenta sintomas nas folhas mais novas primeiro.
Clorose generalizada.

Deficiência de Cobre
Imóvel.
Proteína Blastocianina.
Plantas pouco desenvolvidas.

Deficiência de Zinco
Deformações das folhas, plantas anãs, cloroses.
Anidrasecarbônica
Dia 30/01/2024

Fisiologia Vegetal

Absorção de Luz e alteração do estado eletrônico:


Rotas de Liberação da energia, após excitação:
1- Reemitir um fóton, fluorescência.
2- Conversão direta da energia de excitação em calor.

3- Transferência da Energia para outra Molécula, Ressonância.

4- Processo Fotoquímico.

Complexo Antena:
Estrutura do meio: Centro de Reação.
Todas as outras substâncias em volta: pigmentos receptores comum.

Carotenoides  Clorofila b  Clorofila A  P680 (exemplo do fotosistema 2)

Fotossíntese ocorre no Limbo Foliar.


Estroma.
Membranas dos Tilacóides – Moedas.
Lume (Líquido do interior do tilacóide).

Reações Fotoquímicas da Fotossíntese

Reações que necessitam diretamente da presença da Luz.


Presença de 2 complexos fotoquímicos que operam em série.
Fotossistemas I e II.
Reações de Oxirredução.
Fotólise da água, Redução do NADPH+ e firmação do ATP.
Esquema em Z (zig-zag).
Fotosistema II: P680
Fotosistema I: P700
Dia 01/02/2024

Continuação do Conteúdo

Pela natureza o Fotosistema I é fraco oxidável, mas com o oxigênio ele fica mais forte.
Somente os comprimentos da faixa Azul e Vermelha.
Porém o excesso da luz pode ser danoso.
De toda a luz que chega na planta, somente um pouco é usada: Fótons utilizados para
a fotossíntese.
Grande parte é transformada em Calor.
O excesso desses Fótons, produzem alguns produtos fototóxicos.

1ª Etapa do Ciclo de Calvin


Carboxilação.

2ª Etapa
Redução.

3ª Etapa
Regeneração.

Eram 6 carbonos, mas instável, assim tornando 2 moléculas com 3 carbonos


(Fosfoglicerato).
Fosfoglicerato – primeiro produto estável com 3 carbono.
São chamadas de Plantas C3.

O ATP vem da fase fotoquímica.

5C+1C = 2 moléculas de 3C cada uma.


Uma das 3C irá ser direcionada para virar carboidrato CH²O.
É feito mais duas voltas, para regenerar os aceptores iniciais.
3x o ciclo.
5C + 1C= 3C 3C. (1 Vira CH²O)
5C + 1C= 3C 3C.
5C + 1C= 3C 3C.

Assim ficam 15C para a regeneração.

A Enzima Rubisco.

Cada Carbono vindo do ar, a planta vai gastar 3 ATP e 2 NADPH para fazer a fixação do
carbono.
Ciclo de Calvin
As plantas C3 só fazem o ciclo de Calvin.

Fotorespiração:

Quando a RuBisco utiliza uma molécula de O² (oxigênio).


Ocorre a Fotorespiração.
Diminuição do rendimento fotossintético.
Até 75% do carbono perdido pode ser recuperado.
Envolve 3 organelas distintas:

 Cloroplasto.
 Peroxissomo.
 Mitocôndria.

Em vez de formar 2 moléculas de 3C, faz 1 de 3C e outra de 2C.


Metabolismo das plantas C4
Mecanismo de Concentração de Carbono.
Anatomia Kranz (células da Bainha vascular).
Plantas de regiões tropicais.
Maior gasto energético por carbono fixado.
Fase fotoquímica: é retirado o carbono.
Células clorofiladas circulam, fazendo a fixação do CO².
Nunca irá fazer fotorrespiração, não vai ver um oxigênio.
Planta C4, apresenta 4 Carbonos.
Absorção no mesofilo.
Fixação na Bainha vascular.
Assim as plantas C4 só fazem o ciclo de Calvin.

Existem 3 tipos de Planta C4


Formadores de malato, que utilizam a enzima málica dependente de NADP+ (NADP-
ME) – dentro do Cloroplasto. Cana de açúcar, milho e sorgo.
Formadores de aspartato, utilizam a enzima málica dependente de NAD+ (NAD-ME) –
dentro da mitocôndria. Beldroega, caruru, capim chorão.
Formadores de aspartato, utilizam a enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEP) –
ocorre no Citoplasma – capim colonião.
Dia 06/02/2024

Fotossíntese
Fotoquímica – onde a luz é transformada em energia química.
NADPH e ATP.
Quem energiza o NAD – elétrons.
Fotólise da água, prótons elétrons e O².

Membrana dos tilacóides.


ATP – um monte de prótons.

Ciclo Redutivo das Pentoses Fosfato (RPP)


Uma molécula de 3C cada é chama de 3-fosfoglicerato.
6 moléculas de Gliceraldeiodo 3- fosfato.
1 delas vai ser mandado para o alimento da planta.
As outras 5 vão regenerar a molécula inicial.

C3, C4 e MAC fazem o ciclo de Calvin.


Primeira substância formada estável é a C3 (3-fosfoglicerato).

Fotorespiração:
Quando a RuBisco utiliza uma molécula de o².
Diminuição do rendimento Fotossintético.
Até 75% do Carbono ‘perdido’ pode ser recuperado.
Envolve 3 organelas distintas:

 Cloroplasto.
 Peroxissomo.
 Mitocôndrias.
Plantas C3: Locais temperado do globo.
Plantas C4: desenvolveram em locais Tropicais.
Plantas MAC: plantas de Deserto (Suculentas).

Metabolismo C4
Mecanismo de Concentração de carbono.
Anatomia de Kranz.
Plantas de regiões Tropicais.
Maior gasto energético por Carbono fixado.
Pode se dar ao luxo de gastar mais energia, mas com um rendimento energético
maior.

Plantas C3 – células do mesofilo.


Plantas C4 – Células da bainha vascular (Kranz) e células do mesofilo.

PEPC: Atua na célula do mesófilo.


ODC: atua na célula da bainha vascular.

Plantas MAC:
Mecanismo de concentração de Carbono.
Plantas de clima desértico.
Diferença temporal entre a absorção e a fixação.
Maior gasto de energia por Carbono fixado.
Durante a noite absorve
Produção de Amido ou Sacarose.
Após a fixação do carbono atmosférico, a produção do amido ou da sacarose
dependerá exclusivamente de Fósforo inorgânico no citosol.
Tudo depende da disponibilidade de fosfato inorgânico no citosol.
Cloroplasto: Amido.
Citosol: Sacarose.

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