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Estudo Dirigido
1- O potencial hídrico (Ψw) é uma medida que descreve a energia com que a água se move
em um sistema e a combinação desses componentes descrevem diferentes formas de
energia associadas ao movimento da água, sendo elas:
2- Ψw = Ψs + Ψp
Para a célula A: Ψw(A) = Ψs(A) + Ψp(A) = -0,4 MPa + 0,1 MPa = -0,3 MPa
Para a célula B: Ψw(B) = Ψs(B) + Ψp(B) = -0,7 MPa + 0,5 MPa = -0,2 MPa
A água se move do local com um potencial hídrico mais negativo para o local com um
potencial hídrico menos negativo, ou seja, a água vai se mover da célula B para a célula A,
na direção oposta à diferença de potencial hídrico.
3- Ψw = Ψs + Ψp
4- Ψw = Ψs + Ψp
Para a célula A: Ψw(A) = Ψs(A) + Ψp(A) = -0,8 MPa + 0,3 MPa = -0,5 MPa
Para a célula B: Ψw(B) = Ψs(B) + Ψp(B) = -1,2 MPa + 0,4 MPa = -0,8 MPa
Ψp = Ψw - Ψs (Volume da célula)
Para a célula A: Ψp(A) = Ψw(A) - Ψs = -0,5 MPa - (-0,2 MPa) = -0,3 MPa
Para a célula B: Ψp(B) = Ψw(B) - Ψs = -0,8 MPa - (-0,2 MPa) = -0,6 MPa
O transporte de SO4 nas células de Pinus elliottii ,ocorre por difusão passiva.
6- A água é absorvida pelas raízes devido a diferenças de concentração entre o interior das
células da raiz e o solo. O solo contém água e substâncias dissolvidas, e quando a
concentração de água é maior no solo do que nas células da raiz, a água entra nas células
por osmose, ou seja, ela se move do local onde há maior concentração para onde há menor
concentração.
Quando dentro das células da raiz, a água é transportada de célula para célula em direção
ao xilema, um tecido condutor especializado responsável pelo transporte de água e
nutrientes pela planta. O movimento da água é ajudado por canais especiais chamados
aquaporinas, que permitem que a água passe pelas membranas celulares.
Ao chegar ao xilema radicular, a água continua a subir através do caule até as folhas. Esse
movimento é impulsionado por uma combinação de forças, incluindo a transpiração de água
pelas folhas e a adesão e coesão da água. A evaporação da água pelas folhas cria uma
pressão negativa que puxa a água para cima, enquanto a adesão da água às paredes dos
vasos do xilema e a coesão entre as moléculas de água ajudam a manter uma coluna
contínua de água.
Esse processo contínuo de absorção de água pelas raízes e transporte através do xilema
permite que as plantas obtenham a água necessária para suas funções vitais, como a
fotossíntese, e também ajuda a manter a planta hidratada e saudável.
8- Os estômatos são pequenas aberturas presentes nas folhas das plantas que
desempenham um papel importante na troca de gases e na regulação da perda de água. A
abertura e fechamento do estômato é controlado por células-guarda, que são células
especializadas localizadas ao redor do estômato. Essas células podem inchar ou encolher,
alterando assim o tamanho da abertura do estômato.
A estrutura do estômato consiste em duas células-guarda que cercam uma abertura central
chamada de poro estomático. Essas células têm formato de rim e estão ligadas entre si.
Quando as células-guarda se expandem ou murcham, elas alteram a forma do poro
estomático, controlando assim a abertura ou fechamento do estômato.
10- A transpiração é o processo pelo qual as plantas perdem água na forma de vapor
através das folhas, sendo uma função vital para planta.
A transpiração ocorre principalmente nas folhas das plantas, onde existem os estômatos
que são compostos por duas células-guarda que controlam a abertura e o fechamento dos
poros. Quando os estômatos estão abertos, o vapor de água é liberado para o ambiente.
No entanto, a transpiração excessiva pode levar à perda excessiva de água, o que pode ser
prejudicial para a planta, especialmente em condições de seca. Para minimizar a perda de
água, as plantas têm mecanismos adaptativos, como o fechamento parcial ou completo dos
estômatos em situações de estresse hídrico.
12- O balanço de radiação em uma floresta varia ao longo do ano devido às mudanças
sazonais nas condições climáticas, com isso balanço de radiação em uma floresta varia ao
longo do ano devido à inclinação do Sol, à duração dos dias, à presença de nuvens e à
cobertura vegetal. Essas variações sazonais têm um impacto significativo na quantidade de
energia solar que a floresta recebe e, consequentemente, no aquecimento e no
funcionamento do ecossistema florestal.
14- A severidade do estresse é determinada por uma série de parâmetros que afetam a
intensidade e os efeitos negativos do estresse em um organismo.
15- Quando uma planta é submetida a estresse hídrico, seja por excesso ou falta de água, e
estresse térmico, ocorrem mudanças morfológicas e metabólicas importantes para a
sobrevivência da planta.
No estresse hídrico falando em morfologia, as raízes podem sofrer danos devido à falta de
oxigênio, levando ao encharcamento do solo. Já no estresse por falta de água, as plantas
podem apresentar murcha das folhas e crescimento mais profundo das raízes.
16- O ciclo da água é o processo contínuo em que a água se move entre a atmosfera, a
superfície da Terra e os organismos vivos, onde esse ciclo contínuo de evaporação,
condensação, precipitação, escoamento, infiltração, transpiração e evapotranspiração
mantém o equilíbrio do suprimento de água na Terra, garantindo a disponibilidade desse
recurso vital para os seres vivos.
Explicando cada ponto:
● Evaporação: O calor do sol faz com que a água dos oceanos, rios, lagos e solo se
transforme em vapor de água e se eleve para a atmosfera.
● Condensação: O vapor de água esfria na atmosfera e se transforma em pequenas
gotas de água, formando nuvens.
● Precipitação: As gotas de água nas nuvens se juntam e caem de volta à superfície
da Terra na forma de chuva, neve, granizo ou neblina.
● Escoamento superficial: A água da chuva que cai sobre a superfície da Terra pode
escorrer em rios, riachos e lagos.
● Infiltração: Parte da água da chuva penetra no solo e é absorvida pelas raízes das
plantas ou se acumula nos lençóis freáticos.
● Transpiração: As plantas absorvem água do solo por suas raízes, que é transportada
até as folhas e liberada na atmosfera na forma de vapor d'água.
● Evapotranspiração: É a soma da evaporação da água da superfície, como rios e
lagos, e da transpiração das plantas.
18- O nitrogênio é um elemento essencial para os seres vivos, mas não podemos
aproveitá-lo diretamente do ar que respiramos, pois está na forma de gás nitrogênio (N2),
que não é facilmente utilizado pelos organismos. O ciclo do nitrogênio é o processo em que
o nitrogênio é convertido em diferentes formas para ser utilizado pelos organismos e
retornar à atmosfera.
● Fixação: O ciclo começa com a fixação do nitrogênio atmosférico. Alguns tipos de
bactérias têm a capacidade de converter o nitrogênio gasoso em compostos
nitrogenados, como amônia (NH3) e nitratos (NO3-), que são mais facilmente
utilizados pelos organismos.
● Assimilação: As plantas absorvem os compostos nitrogenados do solo e os utilizam
para sintetizar proteínas e outros compostos necessários para seu crescimento e
desenvolvimento. Os animais obtêm nitrogênio ao consumir plantas ou outros
animais que se alimentam de plantas.
● Decomposição: Quando os organismos morrem, bactérias e fungos decompositores
decompõem seus restos, liberando amônia no processo. Essa amônia é convertida
em nitratos por outros tipos de bactérias, em um processo chamado nitrificação.
● Desnitrificação: Algumas bactérias realizam a desnitrificação, processo em que os
nitratos são convertidos novamente em nitrogênio gasoso e retornam à atmosfera.
Isso completa o ciclo, fechando o ciclo do nitrogênio.