Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FISIOLOGIA GERAL
Fisiologia Vegetal
1) Relações hídricas nas plantas
2) Nutrição mineral e transporte de Solutos
3) Fotossíntese
4) Desenvolvimento e Crescimento
Briófitos - Devido à falta de vascularização, isto é, vasos condutores de seiva, as briófitas são plantas
pequenas e encontradas em locais húmidos. Um dos motivos de viverem nesse tipo de ambiente é
porque não possuem raízes profundas e necessitam absorver substâncias, como água, por contato
direto. O transporte de nutrientes das briófitas ocorre a partir do processo de difusão das células, ou
seja, transporte de substâncias pela membrana plasmática sem gasto de energia. Um exemplo de
briófitas são os musgos, muito encontrados no bioma tundra. A maior parte das briófitas são plantas
sexuadas com fase gametofítica, ou seja, que produzem gametas. Os gametófitos masculinos
(anterozóides) são liberados e, por meio de pequenos flagelos e com a ajuda da água, chegam até as
plantas femininas. Quando os anterozóides fecundam as oosferas, os gametas femininos, forma-se o
zigoto. Conforme o zigoto se desenvolve, surgem os esporófitos, que quando atingem certo nível de
maturidade, caem no chão, se fixam e dão origem a uma nova planta.
Pteridófitas - possuem pequenas folhas, dependem de locais húmidos e com sombra para sobreviver.
Um grande exemplo desse grupo são os fetos. Apesar de as pteridófitas já serem plantas vasculares,
ainda dependem da água para se reproduzir. Na parte inferior das folhas, em época reprodutiva,
formam-se pequenas bolinhas que contém os esporos, conhecidas como soros. Quando os esporos
estão maduros, os soros rompem-se, derrubando o material reprodutivo de dentro. Ao cair no solo fértil
e húmido, os esporos transformam-se em protalos, plantas que podem possuir gâmeta masculino
(anterozóides) ou feminino (oosferas). Com a ajuda da água, os dois gâmetas encontram-se, formam o
zigoto e uma nova planta se desenvolve.
Gimnospérmicas - são as primeiras plantas que não necessitam de água para se reproduzir. São
compostas por raiz, caule, folha, flores secas e sementes, sendo que os dois últimos surgiram justamente
nessa etapa evolutiva. Possuem diversos tamanhos e são muitos tipos de planta, desde arbustos até
grandes árvores. O que mais diferencia as gimnospérmicas do restante das plantas é a presença de
sementes secas. Vivem preferencialmente em ambientes de clima frio, como os pinheiros, as araucárias
ou as sequoias. Este tipo de planta necessita da ajuda de agentes polinizadores, como aves, insetos,
vento e chuva para se reproduzir. As gimnospérmicas possuem sexos separados, sendo que cada árvore
pode ser ao mesmo tempo masculina e feminina. Enquanto o estróbilo masculino produz pólen, o
feminino produz os óvulos. Quando os agentes polinizadores se alimentam do pólen e derrubam
fragmentos nos estróbilos femininos, ocorre a fecundação e o ciclo para uma nova planta.
Angiospérmicas - Possuem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto, são as primeiras plantas que
evoluíram ao ponto de ter frutos. São estruturas complexas compostas por diversos órgãos, sendo eles
de suporte, proteção e reprodução. Os frutos são uma ótima evolução, pois protegem as sementes e
ajudam na dispersão desse tipo de planta na natureza. A reprodução das angiospérmicas é parecida com
a do grupo anterior. As sementes presentes no interior do fruto necessitam de ser polinizadas. Também
dependem de agentes polinizadores para se reproduzir, porém, com maior sucesso devido às flores e aos
frutos, que atraem as abelhas e outros animais devido aos odores agradáveis, às cores vibrantes e
também ao néctar, que serve de alimento. As sementes podem variar entre monocotiledôneas e
dicotiledóneas.
- Um dos fatores que influenciou bastante esta evolução foi a presença de CO 2. Na terra existe uma
quantidade muito maior fazendo assim com que as plantas crescessem muito mais. Outro fator é a luz
para realizar a fotossíntese, a água pode ser turva, ter ondulação etc então a terra também é um local
onde existe maior quantidade de luz.
- Um dos “contras” e que fez com que as plantas tivessem raízes é para terem um melhor alcanço à água
que está no subsolo, visto que para criar 1g de matéria orgânica são precisas 500g de água e na água
também existe maior quantidade de nutrientes.
• Contra a gravidade
1) Propriedades da água:
- Pequenas dimensões, polaridade e pontes de hidrogénio: São pequenas, têm uma parte negativa e
uma positiva e o facto de se ligarem por pontes de H (+ liga-se com -) também ajuda na adesão e coesão.
- Excelente solvente: liga-se entre ela mas também com outras moléculas (ex: água com açúcar).
- Tensão superficial elevada: capilaridade: resulta de uma tensão superficial que é resultado da adesão
das moléculas (ex: beber água com uma palhinha).
- Transporte – osmose e aquaporinas: o facto de as células terem uma membrana fosfolipídica também
ajuda visto que os fosfolípidos têm polaridade e também têm aquaporinas que ajudam na passagem de
água.
2) Potencial hídrico:
- Mede tendência de água se deslocar de um local para o outro devido a osmose, pressão e gravidade.
- É utilizado para medir tendência para tomar água por parte de um tecido vegetal e explicar os
movimentos de água no continuum solo-planta-atmosfera.
- Principais componentes: potencial osmótico (há solutos ou não) e potencial de pressão (só há
pressão).
Ψw = ψs + ψp
• Quanto mais negativo for Ψw, maior a tendência para tomar água
- Quanto mais água a célula tiver maior vai ser a pressão exercida sobre a parede (célula túrgida/
plasmolisada).
3) Processos fisiológicos:
- Se a planta tiver uma boa quantidade de água o stress vai ser pequeno, logo, o gráfico vai estar perto
de 0;
• processos passivos:
• transpiração
• abertura estomática
Se o potencial hídrico das células da raiz for mais negativo do que do que o potencial hídrico da água do
solo, verifica-se uma entrada de água para as células da raiz. Muitas raízes apresentam ainda os
chamados pelos radiculares, ou seja, expansões das células da epiderme que aumentam a superfície de
contacto entre a raiz e o solo (rizosfera). À medida que a água entra na raiz forma-se um gradiente de
pressão hidrostática que faz com que a água se mova do solo para perto da raiz. O facto de as moléculas
de água se aderirem umas às outras faz com que haja um fluxo continuo de entrada de água para a raiz.
Nas plantas holófitas (plantas que vivem em meios de elevada salinidade) a quantidade de solutos no
solo é tão grande que o potencial hídrico da água do solo será mais negativo do que o potencial hídrico
da raiz de uma planta dita normal, provocando uma saída de água da raiz das plantas para o exterior.
Para contrariar esta situação, o potencial hídrico da raiz tem de ser mais negativo do que o do solo.
Assim, as plantas halófilas acumulam grandes quantidades de açúcares nas células das raízes,
conseguindo um potencial híbrido ainda mais negativo do que o solo.
• Apoplasto – Em que a água não entra nas células. A raiz é formada por células vegetais, como
tal, possuem parede celular. Estas células estão encostadas umas ás outras, possuindo uma
parede celular comum constituída por celulose (fibras longas), formando uma matriz amorfa
(sem forma), que origina um espaço completamente continuo que permite às moléculas de
água seguirem por esta matriz até ao centro da raiz sem entrarem nas células.
• Transmembranar – A água atravessa a membrana (processo bastante lento)
• Simplasto – água atravessa de célula em célula através de plasmodesmos (conexões
citoplasmáticas que atravessam a parede celular entre células contíguas
- Existem 2 elementos de células que são células de celulase alinhadas: os traqueídos e os elementos
traqueais que só existem nas angiospérmicas.
O xilema é o principal tecido de transporte de água e solutos verticalmente contra a gravidade que
acontece nas plantas. O xilema é formado por um tipo de células muito alongadas alinhadas topo a topo,
em constante continuidade (traqueídeos).
Quando estas células se desenvolvem formam paredes extremamente espessas, mas nos estados finais
da sua diferenciação, isto é, quando as células do xilema estão totalmente diferenciadas morrem e o
conteúdo desaparece ficando só as paredes. O facto de a célula ser vazia torna muito fácil a condução de
líquidos
Os elementos traqueais (angiospérmicas) são também células mortas e alinhadas também topo a topo.
Pensa-se que estes elementos traqueais sirvam para ajudar a contornar interrupções deste fluxo. Além
do transporte de água, uma vez que as paredes do xilema são tão espessas e tão rígidas, o xilema
fornece também o suporte que as plantas precisam para se manterem verticais.
Pressão radicular
Ao nível das células da raiz ocorre acumulação de iões e a consequente entrada de água por
osmose do exterior para o interior da raiz pelos vasos radiculares, o que provoca o aumento da
pressão exercida no xilema. Esta pressão força a ascensão das moléculas de água nos vasos
xilémicos. Por vezes, pode até observar-se a subida de água até às folhas e a sua libertação sob
a forma líquida – gutação.
A transpiração é a perda de água na forma de vapor ao nível das folhas. Esta perda de água
gera uma pressão hidrostática negativa que cria uma força de sucção que faz com que haja
absorção de água pela raiz. Nas folhas há a existência de um parênquima fotossintético (tecido
com células capazes de realizar a fotossíntese) e um mesófilo, onde há espaço intercelular.
Nestes espaços vai haver água sob a forma de vapor e na forma líquida, mas à medida que a
água é tomada pelas células vai-se criando uma pressão negativa. Uma vez que ao nível das
folhas, tal como acontece nas raízes, a água tende a ligar-se continuamente, o que faz com que
esta passagem de água ocorra de forma continua.
Estomas
As células de guarda são formadas por espessamento de celulose, logo quando estas células
tomam água aumentam de volume e quando há aumento de volume ocorre a abertura do
poro. Contrariamente, quando perdem água o estoma fecha.
As folhas têm tipicamente uma cutícula a cobrir a superfície da folha toda (zona de substâncias
hidrofóbicas -que repelem água) e tornam a superfície da folha impermeável, o que permite à
planta regular os fluxos de água, visto que o único sítio onde há entrada e saída de água é
através dos estomas.
Quando o estoma abre a pressão é maior no interior da folha do que no exterior, logo há saída
de vapor de água. A saída de vapor de água é importante porque permite a entrada de nova
água pelas raízes e consequentemente a entrada de sais minerais.
• CO2 é consumido
• estoma abre
• estoma fecha
Transpiração: camada-limite
A camada-limite é a zona de influência da superfície da folha. Numa zona onde haja muito
vento verifica-se um encurtamento da camada-limite.
Por outro lado, numa zona onde praticamente não haja vento a camada limite vai ser muito
mais espessa. Quando há vento, os gradientes temperatura e de humidade são muito mais
acentuados, o que vai aumentar a transpiração e fazer com que se facilite a perda de água (a
transpiração promove a abertura dos estomas).
Durante a noite, no escuro a planta normalmente fecha os estomas, uma vez que devido à falta
de luz a planta não realiza fotossíntese e, portanto, não necessita de tomar CO 2, o que evita a
perda de água. Quando há falta de luz as plantas têm os estomas fechados.
Elementos minerais
Podem ser:
Macronutrientes – nutrientes que são necessários em grandes quantidades, ex: N, K, Ca, Mg, P,
S, Si
Micronutrientes – nutrientes necessários em menores quantidades, ex: Cl, Fe, B, Mn, Na, Zn,
Cu, Ni, MO
Nutrientes que permanecem na forma iónica – presentes no tecido da planta na forma livre ou
como iões ligados a substituintes como ácidos pécticos e regulam o potencial osmótico (ex: K,
Ca, Mg, Cl, Mn, Na)
Nutrientes envolvidos em reações redox – papel importante nas reações que envolvem
transferÊncia de eletrões (ex: Fe, Zn, Cu, Ni, Mo)
Hidroponia e Aeroponia
Hidroponia – técnica em que as plantas crescem com as suas raízes imersas numa solução de
nutrientes que contém apenas sais inorgânicos. Esta técnica pressupõe a existência de um
sistema de arejamento.
Vantagens:
Aeroponia – técnica na qual as plantas crescem com as suas raízes suspensas no ar enquanto
são borreifadas com uma solução de nutrientes → Requer níveis de nutrientes mais elevados
que a técnica de hidroponia
Elementos minerais
Conceito de biodisponibilidade – mesmo que esteja no solo, o nutriente pode não estar
disponível para ser tomado pela planta devido a fatores como o ph
N a superfície do solo, as cargas são negativas, logo atraem iões positivos que deixam de estar
disponíveis para serem
tomados pela planta. Isto é
controlado pelo ph.
A pH ácido, a maioria dos
nutrientes estão disponíveis
para a planta
Tratamento iónico de substituição – Em vez de Ca+, demos outro ião positivo ao solo,
para que se libertem alguns iões Ca+ que ficam, assim, disponíveis para a planta
(adição de K+)
Longe da raiz há
concentrações constantes de
nutrientes porque estão fora
da rizosfera
Próximo da raiz a
concentração de nutrientes é
menor, porque a planta toma
nutrientes
Zona de depleção – zona formada na região do solo adjacente à raiz da planta na qual a
velocidade de consumo de nutrientes pela planta excede a taxa de reposição dos
mesmos na solução do solo → baixa concentração de nutrientes perto da raiz
Micorrizas: simbiose planta-fungo
MICRORIZAS – fugo + raízes – compostas por filamentos tubulares finos (hifas)
Associação de fungos às raízes permite melhorar a absorção de nutrientes
83% Dicotiledóneas e 79% Monocotiledóneas apresentam estas associações
Micorrizas estão ausentes em raízes de zonas secas, salinar, solos inundados ou
onde a fertilidade do solo é extrema, quer seja alta ou baixa.
Simbiose – relação benéfica para ambas as espécies – fungo cresce dentro da
própria raiz, alimenta-se de produtos da fotossíntese. A raiz aumenta a sua zona
de contacto pela presença do fungo, aumento da rizosfera
Micorrizas ecto- e endotróficas
Ectotróficas – Entram nos espaços intracelulares da raiz
Endotróficas – Hifas crescem nos espaços de parede intercelulares e penetram em
células corticais. Não quebram a membrana plasmática ou o tonoplasto da célula. Hifas
são rodeadas pelas membranas e formam estruturas – os arbustos – que participam na
troca de nutrientes entre a planta e o fungo → MAIS EFICIENTES
NOTA: Nas microrrizas ectotróficas o fosfato inorgánico pode simplesmente difundir-se
pela hifa e ser absorvido pelas células corticais da raiz. Nas microrrizas endotróficas os
nutrientes difundem-se de arbustos para as células corticais da raiz. Alternativamente,
os arbustos em fase de degeneração podem libertar o seu conteúdo para as células
hospedeiras da raiz (há degeneração e regeneração de arbustos)
Remoção do floema:
• Sem efeitos na transpiração ao nível das folhas (conclui-se que o transporte de
H20 é vertical e no interior do caule)
• Transporte de açúcares no floema é interrompido
• Acumulação de açúcares na zona acima do anel removido
• Morte dos tecidos abaixo do anel removido
Solução concentrada -
ψ w <0 logo a água entra,
Água pura, ψ w =0
Este modelo pressão-fluxo seria a explicação mais imediata: gradiente de produtos (menos na
raiz mais nas folhas)
Quando num local da planta há muita produção de açúcar, estes são bombeados para o
floema, e ao receber a água do xilema, com o potencial osmótico muito negativo, vai exercer
uma pressão e vai ocorrer um fluxo de floema na planta
Translocação no floema
Experiência:
Ao adicionar reagente radioativo as folhas maduras, verifica-se que os açúcares
formados ficaram marcados (zona escura, carbono marcado).
Durante o desenvolvimento da planta, verifica-se que as folhas jovens apresentam,
também (radioativo → Evidência de que as folhas jovens não produzem os seus
próprios açúcares (não são autossuficientes), mas sim importam açúcares das folhas
mais antigas (inicialmente marcados com C radioativo)
Outros exemplos:
T3 – Fotossíntese
Reações de “luz”:
Usam diretamente a luz
Oxidação de H2O – única ocorrência em que a água é partida ao meio
Produção de O2 – produto secundário (subproduto) para organismos
fotossintéticos – nocivo à célula – importante oara organismos heterotróficos
Reações de “escuridão”
Precisam de luz para ocorrer, não se dão no escuro
Redução de CO2
Produção de açucares
Reações de “luz”:
Captura de energia luminosa
Pigmentos fotossintéticos
Fotossistemas: complexos de antena e centros de reação
Esquema em Z
Regulação e fotoproteção (pq a luz danifica mecanismos fotosintético)
Reação geral:
Fotossíntese: 6H20 + 6CO2 → C6H12O6 + 602
Teoria endossimbiótica
Procariota ancestral → Invaginações membranares → Deram origem a retículos
endoplasmáticos, núcleo separado por envelope nuclear → Fagocitose de bactérias
aeróbicas (capazes de fazer respiração celular) que acabaram por viver em simbiose
com o hospedeiro. → Mitocôndrias → Eucariota heterotróico
↓
Radiação fotossinteticamente
inativa
Perda propositada
A luz detetada (transmitida) é a que não é absorvida pela planta, neste caso, verde,
amarelo e IV
A luz azul e vermelha são altamente absorvidas pela planta.
Para obter mapas da terra com as zonas de vegetação, quantifica-se a absorção da luz
vermelha e IV.
Zona sem vegetação – não há absorção do vermelho
Zona com vegetação – absorção da luz vermelha e emissão de IV
Pigmentos fotossintéticos
Existem vários pigmentos fotossintéticos com percentagens relativas de absorção
diferentes.
Clorofila a:
Importância funcional
Mais abundante
Existe em TODOS os organismos fotossintéticos
Vê-se como verde
Caratenoides:
Pigmento laranja
Absorve radiação do azul e início do verde
Ficocritrina
Pigmento avermelhado
Absorve azul, verde e amarelo
IMPORTANTE !
O magnésio é importante para a formação da clorofila a. Daí ter que ser obtido pelas
plantas.
Os pigmentos fotossintéticos são uma espécie de “assinatura de grupos”, em que cada
grupo tem o seu padrão de pigmentos fotossintéticos.
Experiência de Engelmann
A radiação altamente
absorvida pela planta é
azul e vermelha.
Nestas zonas verifica-se
uma maior concentração
de bactérias aerotáteis
A presença dessas
bactérias em zonas
específicas indicam a
presença de O2 – zonas de
elevada TAXA
FOTOSSINTÉTICA
Assim, os eletrões e H+ produzidos por PSII são transportados por uma distância
considerável antes de chegarem a PSI e ATP-sintase
Via fotoquímica em Z
ATP sintetase
Experiência de Jagendorf
Inibidores de fotossíntese
Herbicidas
Regulação, fotoproteção e
fotoinibição
Mecanismos de defesa:
Redução da absorção de luz
Dissipação térmica de energia, ciclo das xantofilas. Alternativas: fixação de CO2
Mecanismos antioxidantes
Reparação e nova síntese de D1
A proteína D1 está presente no PSII e é a mais afetada pela luz. É uma proteina
muito grande, com regiões hidrofóbicas. Se inativada – fotossíntese pára!
Funciona como fusível: avaria, mas se for trocada, volta tudo ao normal e não é
preciso trocar mais nada. É necessário grande gasto de ATP para mudar D1
Quando incide uma luz azul muito forte, os cloroplastos encostam-se à parede
células da célula em que se encontram – movimentos fotofóbicos -
macroscopicamente, em minutos, a folha fica mais branca
Conclui-se então, que a massa das plantas não vem do solo, MAS SIM DO CO2 FIXADO!
→ É necessário haver luz para a produção de ATP e NADPH que são utilizados nas
reações de carbono em que há redução de CO2 a hidratos de carbono
→ Ciclo dividido em 3 fases: carboxilação, redução e regeneração
→ O ciclo de Calvin tem enzimas que são ativadas pela luz – ciclo não é completamente
“escuro”
→ Para que se dê o ciclo com taxa máxima é necessário que os intermediários estejam
presentes em certas concentrações – Autocatalítico – Taxa de operação aumenta com a
concentração de intermediários
• Depende de:
• propriedades da RUBISCO
• temperatura
• Respostas à fotorrespiração
• ”bomba” de CO2
• metabolismo C4
• metabolismo CAM
Bomba CO2
• Consome ATP
• Presente em “algas”
Matem risco num ambiente rico em CO2 para atenuar efeitos nocivos
Metabolismo em C4
As plantas em C4 fazem fotorrespiração MAS com taxas mais baixas porque o ciclo de Calvin
dá-se nas células da bainha em meio com elevada [CO2]
Metabolismo em C3 e C4
De noite (“parte C4”) Abertura dos De dia (“parte C3”) Fecho dos estomas,
estomas existe perda de H2O
↓ ↓
Mecanismo de função de CO2: fixo CO2 Ácido málico acumulado durante a noite
em ácido málico, pq a rubisco não é transformado em CO2 (descarboxilação)
funciona à noite
↓
↓
Rubisco é ativada pela luz e a [CO2] é
pH ácido à coite elevada
↓ ↓
O CO2 é consumido pela folha mas não Ciclo de Calvin
há fotossíntese
Podemos verificar que quando é aplicada luz far-red por último as sementes
não germinam.
Verificaram que havia duas conformações diferentes do fitocromo, o cis (pr) e o
trans (pfr) em que a luz vermelha converte o pr em pfr e a luz far-red converte o
pfr em pr.
Verificaram que havia duas conformações diferentes do fitocromo, o cis (pr) e o
trans (pfr) em que a luz vermelha converte o pr em pfr e a luz far-red converte o
pfr em pr
Fototropismo
Alteração da forma, relativamente ao crescimento, que é irreversível
Negativo ou positivo, sendo este o crescimento no sentido do estímulo. Em
relação ao caule eles têm um tropismo positivo pois crescem em direção à luz; as raízes
têm um tropismo negativo
O lado que leva com a radiação de luz cresce menos que o outro lado, por isso é
que há uma curvatura
Abertura estomática
Com luz vermelha abre até estabilizar
Com luz azul vai haver um aumento exponencial da abertura dos estomas
(induz uma abertura estomática superior ao da luz vermelha); Causa um
aumento do volume das células guarda, e isto porquê? Porque a luz azul induz
uma ATP sintase que induz o bombeamento de eletrões para a célula
A luz azul têm uma resposta na abertura estomática; a luz azul tem mais intensidade
de manha; induz a entrada de água e o transporte ativo de ioes k+ para dentro da
célula;
Há muita zexantina nas células de guarda; ela recebe a luz azul e ela é que faz com que
os estomas absorvam a luz azul e abram
A pressão dos estatólitos é o que afeta o virar da raiz. Ao produzir mais auxinas
de um lado (no que não tem estatólitos) do que no outro, este lado vai crescer
menos
Giberelinas
Tem como funções:
- Crescimento
- Iniciação floral
- Determinação sexual
- Formação de frutos após a polinização
- Promoção da germinação das sementes
Muitas células entram em mitose por causa da giberelina e esta diminui a fase
G1 e aumentam o ciclo célula
Acumulam-se nos meristemas e é a principal hormona de crescimento
Tornam a fase G1 mais curta e na fase S aceleram a muliplicação de células;
Ácido abcísico
Funções:
Maturação de sementes
Inibição de crescimento
Regulação da abertura estomática
Mudanças de fase
Fases de desenvolvimento:
• Juvenil
• Adulta vegetativa – sem órgãos reprodutores
• Adulta reprodutiva – com órgãos reprodutores (no caso das angiospérmicas são as
flores)
Há diferença de morfologia entre fases, por exemplo nas folhas.
A fase juvenil pode demorar muitos anos, dependendo da espécie.
Ao enxertar ramos de fase adulta numa planta em fase juvenil mantem-se
Fotoperiodismo
• Deteção da duração do dia
• Controlo de respostas sazonais( perder folhas ou florir – se estes processos
dependessem da T não seria fiável devido a veroes mais frios e invernos mais quentes
– Plantas regulam-se pela duração do dia)
• Resposta aos ciclos dia/noite
•Afeta diversas respostas biológicas
• Classificação das plantas em função da resposta ao fotoperíodo:
Designação plantas de dia longo e curto é enganadora! → O que conta são as horas de
noite → Fotoperiodismo: duração da noite
Controlo da floração pelo fitocromo com luz red e far red (FR)
Plantas de dia curto: flash R – não há floração
flash FR – há floração
Plantas de dia longo: flash R – há floração
flash FR – não há floração